Folha de estilos de Projeto ABNT

Transcrição

Folha de estilos de Projeto ABNT
ABNT/CB–02
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15575–3
JUL 2012
Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 3: Requisitos para os
sistemas de pisos
APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Desempenho de
Edificações (CE-02:136.01) do Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB–02), nas
reuniões de:
19.01.2012
02.02.2011
16.02.2011
02.03.2011
16.03.2011
06.04.2011
20.04.2011
04.05.2011
18.05.2011
01.06.2011
15.06.2011
06.07.2011
03.08.2011
24.08.2011
14.09.2011
28.09.2011
19.10.2011
26.10.2011
09.11.2011
23.11.2011
18.01.2012
01.02.2012
15.02.2012
29.02.2012
01.03.2012
13.03.2012
14.03.2012
2) Este Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior
(ABNT NBR 15575–3:2012), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma
continua em vigor;
3) Não tem valor normativo;
4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
5) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT
quando de sua publicação como Norma Brasileira.
6) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:
Participante
Representante
ABDI
Claudio Leite
ABECE
Augusto G. Pedreira de Freitas
ABILAJE
Daniel de Lucas
ABIPLAR
Carlos E. Mariotti
ABNT
Alvaro Almeida
ABNT
Claudio Guerreiro
ABNT/CB-02
Paulo Eduardo Fonseca de Campos
ABNT/CB-02
Rose de Lima
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
ABNT/CB–02
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15575–3
JUL 2012
ABNT/CB-18
Inês Battagin
ABILAJE
Daniel de Luccas
ABRAFATI
Gisele Bonfim
ABRAMAT
Melvyn Fox
ABRAMAT
Laura Marcelino
ABRAVIDRO
Silvio R. B. de Carvalho
AC&D
Antonio B. Cardoso
ACITAL
Rafel Schmitt
ACUSTICA
Schaia Akkermam
ADALUME
Domingos Cordeiro
ADEMI/BA
Luciano Muricy Fontes
ADEMI-DF
Eduardo Almeida
ADERIS
Roberto Cesar
AFEAÇO
Robson C. Souza
AFEAÇO
André Luis F. Silva
AFEAL
Fabiola Rago Beltrame
AGESC PETRA ARQUITETURA
Monserrat D. Peña
F H AIDAR ENGENHARIA
Fernando Henrique Aidar
ALCOA ALUMINIO S/A
Cíntia Figueiredo
ALFAGRES
Celio R. de Souza
ANAMACO
Rubens Morel N. Reis
ANFACER
Alaís Coluchi
ANFACER
Maria Luiza Salomé
ANFACER
Antonio Carlos Kieling
ANICER
ANICER
Osinis José de Lima Jr.
Cesar V. O. Gonçalves
ANPM
Ariel de Andrade
APEOP
Patricia Soares Barreto
APEOP
Carlos José Novaes
ASBEA
Luiz Frederico Rangel
ASPACER
Maria Fernanda dos Santos
ASPACER
Luis Fernando
ASSOCIAÇÃO DRYWALL
Carlos Roberto de Luca
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
ABNT/CB–02
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15575–3
JUL 2012
ASSOCIAÇÃO DRYWALL
Luiz Antonio Martins
ASTRA-SA
Alexandre Miranda
ASTRA-SA
Fernando Pacheco
ASTRA-SA
Lucas Padovan
ASULCER ELIANA S A
Juliano Constante
ASULCER ELIANA S A
Otmar Josef Muller
AUTÔNOMA
Ana Maria Onone Gialaino
AUTÔNOMA
Maria de Fátima Neto
AUTÔNOMO
AUTÔNOMO
Renato Ventura
Fernando Henrique Aidar
AUTÔNOMO
Mario Newton Leme
AUTÔNOMO
Paulo Grandiski
BAIRRO NOVO EMPREEND.
Rodrigo V. Mattiello
BASF S/A
André Luis Berioni
BETUMAT
Elton de Souza Góes
BETUMAT
Wanessa Nucali Vitor
BIOSPHERA
Mario Coelho
BKO CONSTRUTORA
Mauricio Bianchi
BKO CONSTRUTORA
Loreta Falck
BLOCO BRASIL
Carlos A. Tauil
BRASKEN S.A
Antonio Rodolfo Jr.
BRASKEN S.A
Ivan F. fontes
BRASKEN S.A
Marcelo Majonos
BRASKEN S.A
Rafael Segatto
BROOKFIELD INCORPORAÇÕES
Rafaela Vilela Machado
BUSCHINELLI
Ademilson A. Demorchi
BUSCHINELLI
Vinicius L.
CAIXA
Luiz Zigmantas
CAIXA
Celita Fernandes
CBIC
Geórgia G. Bernardes
CBIC
Maria Henriqueta A. F. Alves
CCB
Adriane P. de Matos
CCB
Ana Paula Menegazzo
CCB
André Giroto Milani
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
ABNT/CB–02
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CCB
Lilian Lima Dias
CCB
Marcelo Dias Caridade
CCDI
Marcelo Chiasso
CCDI
Lucimara Correia
CCDI
Ângela Son
CECAFI
Darci F. Junior
CECAFI
Junior Peruane
CECRISA S/A
Moacir de Souza
CECRISA
Roberto Basso
CEDASA MAJOPAR
Miguel Felippe
CEDASA MAJOPAR
Eraldo P. da Silva
CEF CERAMICA
Lucas Segalla
CERAMICA
F. Juarez Barbosa
CERÂMICA BATISTELLA
Fernando A. Camillo
CERAMICA PORTO FERREIRA
Mateus R. Fernandes
CERAMICA PORTO FERREIRA
Denilson Bonadia
CERAMICA ROCHA FORTE
Adriano da Silva Moreira
CLARIS P.J. PVC
Ana Paula Elias
CCDM/UFSCAR
Anna Elisa Barbosa Santos
CCDM/UFSCAR
Merilin C. S. Fernandes
CYRELA CONSTRUTORA
Domenico Bernardes
CYRELA CONSTRUTORA
Alexandre Britez
CYRELA CONSTRUTORA
Maria Livia Costa
CYRELA CONSTRUTORA
Luana Sato
CYRELA CONSTRUTORA
Alexandre Britez
CONCIMA
Fábio Ribeiro
CONCREMAT
José Lepoldo
CONSTUTORA RAMBO
Mário Luiz Rambo
CONSTRUTORA ÉPURA
Camila T. Veneziano
CONX
Yormi Estefan
CPS COLOR
Wagner Sander
CTE
DELTA CERÂMICA
Iara Santos
Celso G. A. Franchito
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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JUL 2012
DELTA CERÂMICA
Bruno G.
DENVER
Flávio de Camargo
DENVER
Camila C. Jacinavicius
DOCOL
Plinio Z. Grisolia
DOW CORNING
Luiz H. Mendes
DUPONT
Ricardo Abrahão
DURATEX S.A.
Anderson Patricio
DURATEX S.A
Regis Romera
DURATEX S.A
Eduardo Egidio Seabra
DURATEX S.A
Glauco Duran
DURATEX S.A
Luiz Otávio Vianna
ELIANE S/A REV. CERAMICOS
Daniel Duarte
ELIANE S/A REV. CERAMICOS
Mauricio César Borges
EMPRESAS RV
Renato Ventura
EMBRAMACO
Edmilson
EMBRAMACO
João Carlos Belem
ENGELUX
Claudio Salatiel
ESCOLA POLITÉCNICA DA USP
Mercia Bottura Barros
ETERNIT
Andre L. Q. Gomes
ETERNIT
Luciano R. Rocco
ETERNIT
Vivyan Chaves de Araújo
EUCATEX
Marcos Scarpelli
EUCATEX
Rafael Ricardo
EZTEC
Airton Nunes Oliveira
FALCAO BAUER
Luis A. B.
FA OLIVA
Gregory Lacerda
FERMAX
Patricia P. Stefanini
GAFISA S.A
Priscila de França Pinheiro
GAFISA S.A
Cynthia B. Diezel Munhoz
GAIL GUARULHOS
Amanda de A.
GAIL GUARULHOS
Rodrigo de O. do Vale
GAIL GUARULHOS
Roberto G. Dias
GERDAU
Daniel Castro
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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GERDAU
Fabio Domingos Pannoni
GERDAU
Fernando O. Filho
GINER AUDIO
José Carlos Giner
GRUPO CERAL
GRUPO CERAL
Claudinei Corte
Carlos Bruno
HERVY
Isabel C. Siqueira
HEXAGRAMA
João de Valentin
IABR
Fernando Matos
IFBQ
Antonio Carlos da Costa
IFBQ
Marcelo Luis
ICASA
Rowilson Alves Pereira
ICASA
Luciano Ribeiro
INCEPA ARTIGOS CERÂMICOS
Patricia Uchida
INCEPA ARTIGOS CERÂMICOS
Roberto O. Teixeira
INCEFRA
Antonio Carlos Fernandes
INCOPISOS
Edilson B. Falcão
INCOPISOS
Luiza Martini
IAB/r
Joel C. F. de Souza
IPT
Ercio Thomaz
IPT
Peter J. Barry
IPT
Claudio Mitidieri
ISOVER
Fernando Neves
INSTAL FLOOR
Aleksandro Alencar
INSTITUTO FALCÃO BAUER
Luis A. Borin
J. CABRAL PERÍCIAS DE ENGENHARIA
Jerônimo Cabral Neto
JRPF ARQUITETURA
José Roberto Pimenta Farah
JHSF
Rafael de Andrade
JOÃO FORTES ENG. S/A
Leila Magalhães de A. Santos
KNAUFF DO BRASIL
Omair Zorzi
LANZI CERÂMICA
LANZI CERÂMICA
Fabiana da Silva
Arnaldo Canavesi
LEP CERAMICA
Rafael Pereira da Silva
LEP CERAMICA
Jovani Paulo Sousa
LEF CERÂMICA
Rafael Pereira da Silva
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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JUL 2012
LENC
Silvia Barbosa
LENC
Rita Moura Fortes
LINEART
Paulo Cezar de C. Garcia
LIVING CONSTRUTORA
Sung A.
LIVING CONSTRUTORA
Rodrigo Nogueira
LIVING CONSTRUTORA
Marcelo Cristobal da Fontoura
LWART
Carlos Bacellar
MAJOPAR CERÂMICA
Eraldo da Silva
METODO
Renan Morettini
METRON ACÚSTICA
Krisdany Cavalcante
MG CONSULT
Marco Antonio Gullo
MELNICKEVEN-POA
Hugo A. F. Mogetti
MIRANDA CANTON ENGENHARIA
Mário Luiz de Miranda
MZT
Claudio Mazzetti
NGI
Maria Angelica Covelo Silva
NGK DO BRASIL
Antonio Carlos S. Prata
NGK DO BRASIL
Fábio Hirari Mion
NGK DO BRASIL
Rodrigo Ribeiro Rocha
OTSUKA
Cristina Barros
OTSUKA CHEMICAL
Francisco B.
PAREX BRASIL
Thiago Alvez
PAREX BRASIL
Jefferson Venhasque
PAREX BRASIL
Marcio da Silva Soares
PORTOBELLO S.A
Luis Morcelli
PROACUSTICA
Davi Akkerman
PURATEX S. A.
Regis de C. Romera
ROSSI RESIDENCIAL
Erica Borges da Silva
ROSSI RESIDENCIAL
Valcir Brunhari
ROCKWOOD BRASIL
Marta de Albuquerque Kimura
RVE
Regina Ribeiro
SAINT-GOBAIN
Fernando Neves
SENAI
Bianca Masumoto Costa
SENAI
Tatiana C de Almeida Ferraz
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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SEBRAE
Paulo Baciuk
SEBRAE-DF
Daniel Hunson Senna
SECOVI
Carlos Alberto de Moraes Borges
SECOVI
Ronaldo Sá
SIAMFESP
Roney Honda Marguthi
SINAPROCIM
Daniel de lucoas
SINAPROCIM
Anderson Oliveira
SINCER
Luis Fernando
SINCO ENGENHARIA
Paulo Rogério Luongo Sanchez
SINDICERAM
Angela Waterkemper Vieira
SINDUSCON-AM
Maria Livia Costa
SINDUSCON-BC
Mário Luiz Rambo
SINDUSCON-BA
Marcos Galindo Pereira Lopes
SINDUSCON-BA
Carlos Marden Passos
SINDUSCON CAXIAS
Oliver Chies Viezzer
SINDUSCON-CE
Aldo de Almeida da Oliveira
SINDUSCON-CE
Alexandre Araújo Bertini
SINDUSCON-CE
Antonio Eduardo Cabral
SINDUSCON-CE
José Ramalho Torres
SINDUSCON-CE
Eduardo B. Cabral
SINDUSCON-CE
Aldo de Almeida da Oliveira
SINDUSCON-DF
Dionyzio Klaydianos
SINDUSCON-DF
Cândida Maciel
SINDUSCON-GO
Renato de Sousa
SINDUSCON-MG
José Maria Paula
SINDUSCON-MG
Roberto Matozinhos
SINDUSCON-MT
Sheila R. Marcon Mesquita
SINDUSCON-NOR MARINGÁ
José Maria Soares
SINDUSCON-NORTE-PR
Mariana Martins Pedrão
SINDUSCON-PR
Renato C. Keinert Jr.
SINDUSCON-PR
Ivanor Fantin Junior
SINDUSCON-PR
Mariana Martins
SINDUSCON-PR
João Carlos Perussolo
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15575–3
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SINDUSCON-RIO
Lydio Bandeira de Mello
SINDUSCON-RIO
Roberto Lira
SINDUSCON-RS
Gabriel Rodrigues
SINDUSCON-SP
Ricardo S. Pina
SINDUSCON-SP
Sergio Watanabe
SINDUSCON-SP
Carlos P. Del Mar
SOBRAC
Dinara Paixão
SOBRAC
Gilberto de Jesus Fuchs
TAPETES SÃO CARLOS
Altair Francisco
TAPETES SÃO CARLOS
Claudio Henrique Geraldo
TARKETT
Aleksandro Alencar
TARKETT
Wallace Ortiz
TECNISA
Leandro Nakamura
TECNISA
Fabio Villas Bôas (coordenador)
TECNISA
Luiz H. Manetti
TECNUM
Jorge Batlouni Neto
TF QUÍMICA
Flavio Benozatti
TÉGULA
Eduardo Tavares Carneiro
TESIS
Vera Fernandes Hachich
TESIS
Maíse Vasques Ribeiro
TESIS
Marcelo G. Martins
TESIS
Maria Cristiana Guimaraes
TIGRE
Paulo Afonso Bertoldi
TRIE ARQUITETOS
Paulo Segall
TRIE ARQUITETOS
Lúcio Mauro Olivier
TRIUNFO / ROCHA
Adriano da Silva Moreira
TRIUNFO CERÂMICA
Marcio Roberto de Souza
UFSCAR
Anselmo O. Boschi
ULLIAN
Edvaldo Costa
UNICAMP
Stelamaris Rolla Bertoli
UNIGRÉS
Carlos Alberto Arthur
URBITEC
Grégory Lacerda
USP
João G. de A. Baring
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
ABNT/CB–02
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15575–3
JUL 2012
VEKA BRASIL
Rodrigo Fontana
VIBRASOM
Ailton Fernandes
VIAPOL
Elaneos Stonte
VIAPOL
Marcos Storte
VIAPOL
Cirene P. Tofanetto
VILLAGRES
Rafael L. M. Gama
VILLAGRES
Paulo C. C. Garcia
VILLAGRES
Erika Buschinelli Ferri
VILLAGRES
Valdinei Ap. da Silva
WEBER SAINT-GOBAN
Luiz Carlos B. Junior
W TORRE
Yolanda da R. Fernandes
WILSON MARCHI EGC ARQUITETURA
Ricardo Hariki
YKK AP
Flavio de Morais
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
ABNT/CB–02
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15575–3
JUL 2012
Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 3: Requisitos para os
sistemas de pisos
Residential buildings – Performance – Part 3: Requirements for floor systems
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
Esta Norma, sob o título geral "Edificações habitacionais – Desempenho", tem previsão de conter as
seguintes partes:

Parte 1: Requisitos gerais;

Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais;

Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos;

Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas – SVVIE;

Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas;

Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This part of ABNT NBR 15575 provides the requirements and performance criteria that are applied to
floor systems of residential buildings.
This part of ABNT NBR 15575 is not applicable to works in progress or to completed buildings up to the
date of entry into force of this Standard. Also, it is not applicable to repair works nor "retrofit" nor
temporary buildings.
This part of ABNT NBR 15575 is used as a procedure for performance evaluation of constructive
systems.
The requirements provided in this part of ABNT NBR 15575 (Clauses 4 to 17) are supplemented by the
requirements provided in ABNT NBR 15575-1 to ABNT NBR 15575-6.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
1/XX
ABNT/CB–02
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15575–3
JUL 2012
This part of ABNT NBR 15575 provides criteria for thermal, acoustic, luminous and fire safety
performance, that shall be met individually and alone by the conflicting nature itself of the measurements
criteria, e.g., acoustic performance (window closed) versus ventilation performance (open window).
Requirements applicable only for buildings up to five floors will be specified in their respective Clauses.
Introdução
A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes não são considerados em Normas
prescritivas específicas, por exemplo, a durabilidade dos sistemas, a manutenibilidade da edificação e o
conforto tátil e antropodinâmico dos usuários.
A interrrelação entre Normas de desempenho e Normas prescritivas deve possibilitar o atendimento aos
requisitos do usuário, com soluções tecnicamente adequadas e economicamente viáveis.
Todas as disposições contidas nesta Norma aplicam–se aos sistemas que compõem edificações
habitacionais projetados, construídos, operados e submetidos a intervenções de manutenção que
atendam às instruções específicas do respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção.
Requisitos e critérios particularmente aplicáveis a determinado sistema são tratados separadamente em
cada parte desta Norma.
Objetivamente, esta Norma visa alavancar tecnicamente a qualidade requerida e a oferta de moradias,
ao estabelecer regras para avaliação do desempenho de imóveis habitacionais, auxiliando nas análises
que definem o financiamento de imóveis e possibilitando adequações nos procedimentos de execução,
uso e manutenção dos imóveis.
Esta parte da ABNT NBR 15575 trata do desempenho do sistema de pisos, destinados para área de
uso privativo ou de uso comum, com a inclusão dos elementos e componentes, de acordo com os
critérios estabelecidos nesta Norma.
A segurança em uso de um sistema de piso é um requisito que cada vez mais tem atraído a atenção da
comunidade técnica relacionada à produção do ambiente construído.
As consequências de uma queda, principalmente para idosos, podem ser gravíssimas, resultando até
em morte ou imobilização permanente.
Estes acidentes são previsíveis e, portanto evitáveis, requerendo somente atenção a alguns requisitos
na especificação do sistema de piso da construção.
Esta parte da ABNT NBR 15575 deve ser utilizada, quando aplicável, em conjunto com a
ABNT NBR 15575-1.
Esta parte da ABNT NBR 15575 não contempla requisitos de limpeza ou manchamento devido a falta
de embasamentos técnicos aplicáveis a qualquer tipo de camada de acabamento.
Também complementam esta Norma e as Normas Brasileiras requeridas aplicáveis a diferentes
materiais utilizados na produção de sistema de pisos.
Requisitos aplicáveis somente para edificações de até cinco pavimentos são especificados em suas
respectivas seções.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
2/XX
ABNT/CB–02
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15575–3
JUL 2012
Requisitos e critérios particularmente aplicáveis a determinado sistema são tratados separadamente em
cada parte desta Norma.
1
Escopo
1.1 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos e critérios de desempenho que aplicamse ao sistema de pisos da edificação habitacional.
1.2 Esta parte da ABNT NBR 15575 não se aplica a obras em andamento ou a edificações concluídas
até a data da entrada em vigor desta Norma. Também não se aplica a obras de reformas, nem de
“retrofit”, nem de edificações provisórias.
1.3 Esta parte da ABNT NBR 15575 é utilizada como um procedimento de avaliação do desempenho
de sistemas construtivos.
1.4 Os requisitos estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 15575 (Seções 4 a 17) são
complementados pelos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 15575-1 a ABNT NBR 15575-6.
1.5 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece critérios relativos ao desempenho térmico, acústico,
lumínico e de segurança ao fogo, que são atendidos individual e isoladamente pela própria natureza
conflitante dos critérios de medições, por exemplo, desempenho acústico (janela fechada) versus
desempenho de ventilação (janela aberta).
1.6 Requisitos aplicáveis somente para edificações de até cinco pavimentos são especificados em
suas respectivas seções.
2
Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5628, Componentes construtivos estruturais – Determinação da resistência ao fogo
ABNT NBR 6479, Portas e vedadores – Determinação da resistência ao fogo
ABNT NBR 7374, Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes – Requisitos e
métodos de ensaio
ABNT NBR 7686, Revestimentos têxteis de piso
ABNT NBR 8660, Revestimento de piso – Determinação da densidade crítica de fluxo de energia
térmica – Método de ensaio
ABNT NBR 8810, Revestimentos têxteis de piso – Determinação da resistência à abrasão
ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos
ABNT NBR 9442, Materiais de construção – Determinação do índice de propagação superficial de
chama pelo método do painel radiante – Método de ensaio
ABNT NBR 9457, Ladrilho hidráulico – Especificação
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
3/XX
ABNT/CB–02
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15575–3
JUL 2012
ABNT NBR 9574, Execução de impermeabilização
ABNT NBR 9575, Impermeabilização – Seleção e projeto
ABNT NBR 10636, Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo –
Método de ensaio
ABNT NBR 13818, Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios
ABNT NBR 14323, Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio –
Procedimento
ABNT NBR 14833-1, Revestimento de pisos laminados melamínicos de alta resistência – Parte 1:
Requisitos, características, classes e métodos de ensaio
ABNT NBR 14851-1, Revestimentos de pisos – Mantas (rolos) e placas de linóleo – Parte 1:
Classificação e requisitos
ABNT NBR 14917-1, Revestimentos resilientes para pisos – Manta (rolo) ou placa (régua) vinílica
flexível heterogênea em PVC – Parte 1: Requisitos, características e classes
ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio
ABNT NBR 15575-1, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais
ABNT NBR 15575-2, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 2: Requisitos para os sistemas
estruturais
ABNT NBR 17240, Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento
e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos
ISO 140-4, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements –
Part 4: Field measurements of airborne sound insulation between rooms
ISO 140-7, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements –
Part 7: Field measurements of impact sound insulation of floors
ISO 6944-1, Fire containment – Elements of building construction – Part 1: Ventilation ducts
ISO 717-1, Acoustics – Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements – Part 1:
Airborne sound insulation
ISO 717-2, Acoustics – Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements – Part 2: Impact
sound insulation
ISO 1182, Reaction to fire tests for products – Non-combustibility test
ISO 3585, Borosilicate glass 3.3 – Properties
ISO 10052, Acoustics – Field measurements of airborne and impact sound insulation and of service
equipment sound – Survey method
ISO 11925-2, Reaction to fire tests – Ignitability of products subjected to direct impingement of flame –
Part 2: Single-flame source test
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
4/XX
ABNT/CB–02
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15575–3
JUL 2012
EN 13823, Reaction to fire tests for building products – Building products excluding floorings exposed to
the thermal attack by a single burning item
ASTM E662, Standard test method for specific optical density of smoke generated by solid materials
3
Termos e definições
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15575, aplicam-se os termos e definições da
ABNT NBR 15575–1 e os seguintes.
3.1
deformação
variação da distância entre pontos de um corpo, com modificação de sua forma e volume primitivos
3.2
propagação superficial de chamas
alastramento da combustão na superfície dos materiais
3.3
estanqueidade
propriedade de um elemento (ou de um conjunto de componentes) de impedir a penetração ou
passagem de fluidos através de si. A sua determinação está associada a uma pressão-limite de
utilização (relacionada com as condições de exposição do elemento ao fluido)
3.4
ruído de impacto
som produzido pela percussão sobre um corpo sólido e transmitido através do ar
3.5
ruído aéreo
som produzido e transmitido através do ar
3.6
áreas molhadas
áreas da edificação cuja condição de uso e exposição pode resultar na formação de lâmina d’água (por
exemplo, banheiro com chuveiro, área de serviço e áreas descobertas)
3.7
áreas molháveis
áreas da edificação que recebem respingos de água decorrentes da sua condição de uso e exposição e
que não resulte na formação de lâmina d’água (por exemplo, banheiro sem chuveiro, cozinhas e
sacadas cobertas)
3.8
áreas secas
áreas onde, em condições normais de uso e exposição, a utilização direta de água (por exemplo,
lavagem com mangueiras, baldes de água, etc.) não está prevista nem mesmo durante a operação de
limpeza
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
5/XX
ABNT/CB–02
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15575–3
JUL 2012
3.9
resistência ao fogo
propriedade de suportar ao fogo e proteger ambientes contíguos durante sua ação, caracterizada pela
capacidade de confinar o fogo (estanqueidade, gases quentes e isolamento térmico) e de manter a
estabilidade ou resistência mecânica por determinado período
3.10
falha
ocorrência que compromete o estado de utilização do elemento, por fissura, danos no elemento e nas
interfaces com outros elementos, deslocamentos acima de limites aceitáveis e outros
3.11
sistema de piso
sistema horizontal ou inclinado (ver Figura 1) composto por um conjunto parcial ou total de camadas
(por exemplo, camada estrutural, camada de contrapiso, camada de fixação, camada de acabamento)
destinado a atender a função de estrutura, vedação e tráfego, conforme os critérios definidos nesta
Norma
Figura 1 — Exemplo genérico de um sistema de pisos e seus elementos
3.12
impermeabilização do sistema de piso
conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas que tem
por finalidade proteger as construções contra a ação destrutiva por fluidos, vapores e umidade
3.13
isolamento térmico do sistema de piso
conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas que tem
por finalidade proteger as construções contra a ação dos efeitos de variações de temperatura
3.14
isolamento acústico do sistema de piso
conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas que tem
por finalidade atenuar a passagem de ruídos
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
6/XX
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3.15
camada de contrapiso
estrato com as funções de regularizar o substrato, proporcionando uma superfície uniforme de apoio,
coesa, aderida ou não e adequada à camada de acabamento, podendo eventualmente servir como
camada de embutimento, caimento ou declividade
3.16
camada de acabamento do sistema de piso
composta por um ou mais componentes (por exemplo, laminados, placas cerâmicas, vinílicos,
revestimentos têxteis, rochas ornamentais, madeiras, etc.) destinado a revestir a superfície do sistema
de piso e atender funções de proteção e acabamento estético e funcional
3.17
camada estrutural do sistema de piso
constitui o elemento resistente às diversas cargas do sistema de pisos
3.18
áreas de uso privativo
áreas cobertas ou descobertas que definem o conjunto de dependências e instalações de uma unidade
autônoma, cuja utilização é privativa dos respectivos titulares de direito
3.19
área de uso comum
área coberta e/ou descoberta situada nos diversos pavimentos da edificação e fora dos limites de uso
privativo, que pode ser utilizada em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades
autônomas
3.20
fresta
toda e qualquer fenda, planejada ou não, entre componentes do sistema de piso que não esteja
preenchida
4
Requisitos do usuário
Ver ABNT NBR 15575-1.
5
Incumbências dos intervenientes
Ver ABNT NBR 15575-1.
6
Avaliação de desempenho
Ver ABNT NBR 15575-1.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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7
Desempenho estrutural
7.1 Generalidades
7.1.1 A resistência estrutural e a estabilidade da camada estrutural do sistema de piso são analisadas
em função das combinações de ações possíveis de ocorrerem durante a vida útil de projeto da
edificação e se referem ao estado-limite último (ruína) do sistema de piso, conforme 7.2, bem como à
limitação dos deslocamentos verticais e ocorrência de falhas nos elementos que compõem o sistema de
pisos, referentes ao estado-limite de utilização, conforme 7.3.
7.1.2 A resistência aos impactos de corpo duro, os quais podem ser produzidos durante a vida útil de
projeto da edificação, traduz-se na energia de impacto a ser aplicada em sistemas de pisos. Os
impactos com maiores energias referem-se ao estado-limite último, sendo os de utilização aqueles com
menores energias. Estes impactos correspondem a choques acidentais gerados pela própria utilização
da edificação, conforme 7.4.
7.2 Requisito – Estabilidade e resistência estrutural
Não apresentar ruína, seja por ruptura ou perda de estabilidade, e nem falhas que coloquem em risco a
integridade física do usuário.
7.2.1
Critério
Para assegurar estabilidade e segurança estrutural, a camada estrutural do sistema de pisos da
edificação deve atender aos critérios especificados na ABNT NBR 15575-2.
7.2.1.1
Método de avaliação
Análise de projeto e métodos indicados na ABNT NBR 15575-2.
7.2.1.2
Premissas de projeto
Indicadas na ABNT NBR 15575-2.
7.2.1.3
Nível de desempenho
Indicado na ABNT NBR 15575-2.
7.3 Requisito – Limitação dos deslocamentos verticais
Limitar os deslocamentos verticais da camada estrutural do sistema de piso, bem como a ocorrência de
fissuras ou quaisquer falhas, de forma a atender aos requisitos dos usuários da edificação habitacional.
7.3.1
Critério
A camada estrutural do sistema de pisos da habitação deve atender aos critérios especificados na
ABNT NBR 15575-2.
7.3.1.1
Método de avaliação
Análise de projeto e métodos indicados na ABNT NBR 15575-2.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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7.3.1.2
Premissas de projeto
Indicadas na ABNT NBR 15575-2.
7.3.1.3
Nível de desempenho
Indicado na ABNT NBR 15575-2.
7.4 Requisito – Resistência a impactos de corpo duro
Resistir aos impactos de corpo duro previsíveis nas condições normais de serviço, sem apresentar ruína
no sistema de pisos.
NOTA
A resistência aos impactos de corpo duro, passíveis de ocorrerem durante a vida útil de projeto da
edificação, pode ser traduzida pela energia de impacto a ser aplicada em sistemas de pisos.
Os impactos com maiores energias referem-se ao estado-limite último, e os de menores energias
referem-se aos estados-limites de utilização.
7.4.1
Critérios e níveis de desempenho para resistência a impactos de corpo duro
Sob a ação de impactos de corpo duro, o sistema de pisos não pode sofrer ruptura ou traspassamento
sob qualquer energia de impacto, sendo tolerada a ocorrência de fissuras, lascamentos e outros danos
em impactos de segurança. A Tabela 1 apresenta os critérios de desempenho.
Tabela 1 — Critérios e níveis de desempenho para impacto de corpo duro em sistemas de pisos
Energia de impacto
de corpo duro
J
Critério de desempenho
5
Não ocorrência de ruptura total da camada de acabamento
Permitidas falhas superficiais como mossas, lascamentos, fissuras e
desagregações
30
Não ocorrência de ruína e traspassamento
Permitidas falhas superficiais como mossas, fissuras, lascamentos e
desagregações
Para avaliar a resistência ao impacto de corpo duro da camada de acabamento utilizar as normas
específicas do produto utilizado.
7.4.1.1
Método de avaliação
Verificação da resistência ao impacto de corpo duro, por meio de ensaios em laboratório executados em
protótipos ou na própria obra, devendo o corpo de prova representar fielmente as condições executivas
da obra, inclusive tipos de apoio/vinculações, e atender às normas de aplicação da camada de
acabamento.
O método de ensaio está apresentado no Anexo A.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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7.4.1.2
Nível de desempenho
Indicado na Tabela 1.
O atendimento dos requisitos estabelecidos corresponde ao nível de desempenho mínimo (M).
7.5 Requisitos – Cargas verticais concentradas
Resistir a cargas verticais concentradas previsíveis nas condições normais de serviço, sem apresentar
ruína ou danos localizados nem deslocamentos excessivos.
7.5.1
Critério
Os sistemas de pisos não podem apresentar ruptura ou qualquer outro dano quando submetido a
cargas verticais concentradas de 1 kN aplicadas no ponto mais desfavorável, não podendo, ainda,
apresentar deslocamentos superiores a L/500, se constituídos ou revestidos de material rígido, ou
L/300, se constituídos ou revestidos de material dúctil.
7.5.1.1
Método de avaliação
Realização do ensaio para verificação da resistência do sistema de piso, a cargas verticais
concentradas, de acordo com os procedimentos descritos no Anexo B.
7.5.1.2
Nível de desempenho
O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critérios descritos em
7.5.1, quando ensaiado conforme o Anexo B.
8
Segurança ao fogo – Sistema de pisos
8.1 Generalidades
Além dos requisitos e critérios listados a seguir, devem ser atendidos todos os requisitos pertinentes
constantes na ABNT NBR 15575-1.
8.2 Requisito – Dificultar a ocorrência da inflamação generalizada
Dificultar a ocorrência da inflamação generalizada no ambiente de origem do incêndio e não gerar
fumaça excessiva capaz de impedir a fuga dos ocupantes em situações de incêndio.
8.2.1
Critério – Avaliação da reação ao fogo da face inferior do sistema de piso
A face inferior do sistema de piso (camada estrutural) deve classificar-se como:
a)
I ou II A, quando estiverem associadas a espaços de cozinha;
b)
I, II A ou III A, quando estiverem associadas a outros locais internos da habitação, exceto cozinhas;
c)
I ou II A, quando estiverem associadas a locais de uso comum da edificação;
d)
I ou II A, quando estiverem associadas ao interior das escadas, de poços de elevadores e montacargas e de átrios, porém, com Dm (densidade específica óptica máxima de fumaça) inferior a 100.
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Os materiais empregados nas camadas do sistema de piso, desde que protegidos por barreiras
incombustíveis que não se desagreguem em situação de incêndio, ou que contenham juntas através
das quais o miolo possa ser afetado, devem classificar-se como I, II A ou III A.
Estas classificações constam na Tabela 2 ou Tabela 3, de acordo com o método de avaliação previsto.
Tabela 2 — Classificação dos materiais que compõem as camadas do sistema de piso (camada
estrutural) tendo como base o método ABNT NBR 9442
Método de ensaio
Classe
ISO 1182
ABNT NBR 9442
ASTM E662
Incombustível
ΔT ≤ 30 °C;
Δm ≤ 50 %;
tf ≤ 10 s
–
–
A
Combustível
Ip ≤ 25
Dm ≤ 450
B
Combustível
Ip ≤ 25
Dm > 450
A
Combustível
25 < Ip ≤ 75
Dm ≤ 450
B
Combustível
25 < Ip ≤ 75
Dm > 450
A
Combustível
75 < Ip ≤ 150
Dm ≤ 450
B
Combustível
75 < Ip ≤ 150
Dm > 450
A
Combustível
150 < Ip ≤ 400
Dm ≤ 450
B
Combustível
150 < Ip ≤ 400
Dm > 450
Combustível
Ip > 400
–
I
II
III
IV
V
VI
NOTAS
Ip – Índice de propagação superficial de chama.
Dm – Densidade específica óptica máxima de fumaça.
Δm – Variação da massa do corpo de prova.
tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.
ΔT – Variação da temperatura no interior do forno.
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Tabela 3 — Classificação do sistema de piso (camada estrutural)
tendo como base o método EN 13823
Método de ensaio
Classe
I
ISO 1182
EN 13823
ISO 11925-2
(exp. = 30 s)
Incombustível
ΔT ≤ 30 °C;
Δm ≤ 50 %;
tf ≤ 10 s
–
–
A
Combustível
B
Combustível
A
Combustível
B
Combustível
A
Combustível
B
Combustível
A
Combustível
B
Combustível
II
III
IV
V
VI
–
FIGRA ≤ 120 W/s
LSF < canto do corpo de prova
THR600s ≤ 7,5 MJ
2 2
2
SMOGRA ≤ 180 m /s e TSP600s ≤ 200 m
FIGRA ≤ 120 W/s
LSF < canto do corpo de prova
THR600s ≤ 7,5 MJ
2 2
2
SMOGRA > 180 m /s e TSP600s > 200 m
FIGRA ≤ 250 W/s
LSF < canto do corpo de prova
THR600s ≤ 15 MJ
2 2
2
SMOGRA ≤ 180 m /s e TSP600s ≤ 200 m
FIGRA ≤ 250 W/s
LSF < canto do corpo de prova
THR600s ≤ 15 MJ
2 2
2
SMOGRA > 180 m /s e TSP600s > 200 m
FIGRA ≤ 750 W/s
2 2
2
SMOGRA ≤ 180 m /s e TSP600s ≤ 200 m
FIGRA ≤ 750 W/s
2 2
2
SMOGRA > 180 m /s e TSP600s > 200 m
FIGRA > 750 W/s
2 2
2
SMOGRA ≤ 180 m /s e TSP600s ≤ 200 m
FIGRA > 750 W/s
2 2
2
SMOGRA > 180 m /s e TSP600s > 200 m
–
FS ≤ 150 mm em 60 s
FS ≤ 150 mm em 60 s
FS ≤ 150 mm em 60 s
FS ≤ 150 mm em 60 s
FS ≤ 150 mm em 60 s
FS ≤ 150 mm em 60 s
FS ≤ 150 mm em 20 s
FS ≤ 150 mm em 20 s
FS > 150 mm em 20 s
NOTAS
FIGRA – Índice da taxa de desenvolvimento de calor.
LFS – Propagação lateral da chama.
THR600s – Liberação total de calor do corpo de prova nos primeiros 600 s de exposição às chamas.
TSP600s – Produção total de fumaça do corpo de prova nos primeiros 600 s de exposição às chamas.
SMOGRA – Taxa de desenvolvimento de fumaça, correspondendo ao máximo do quociente de produção de fumaça do corpo de
prova e o tempo de sua ocorrência.
FS – Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado.
8.2.1.1
Método de avaliação
O enquadramento dos materiais na primeira categoria (I, incombustíveis) é feita com base no método de
ensaio ISO 1182 – , conforme classificação dos materiais de acordo com as Tabelas 2 ou 3.
O método de ensaio de reação ao fogo utilizado como base é a ABNT NBR 9442, conforme
classificação dos materiais de acordo com a Tabela 2.
Se na execução do ensaio pelo método especificado na ABNT NBR 9442 for verificada alguma das
situações a seguir relacionadas, considera-se o método não apropriado:
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12/XX
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quando ocorre derretimento ou o material sofre retração abrupta afastando-se da chama-piloto;

quando o material é composto por miolo combustível protegido por barreira incombustível que pode
desagregar-se em situação de incêndio ou que contenham juntas através das quais o miolo possa
ser afetado;

materiais compostos por diversas camadas de materiais combustíveis apresentando espessura
total superior a 25 mm;

materiais que na instalação conformam juntas através das quais, especialmente, o fogo pode
propagar ou penetrar.
Nos casos relacionados acima, a classificação das camadas do sistema de piso (camada estrutural)
deve ser feita de acordo com o padrão indicado na Tabela 3. Nestes casos o método de ensaio de
reação ao fogo utilizado como base é o especificado na EN 13823. Este método não se aplica à
avaliação da camada de acabamento.
8.2.2
Critério – Avaliação da reação ao fogo da face superior do sistema de piso
A face superior do sistema de piso, composto pela camada de acabamento incluindo todas as camadas
subsequentes que podem interferir no comportamento de reação ao fogo, deve classificar-se como I, II
A, III A ou IV A em todas as áreas da edificação, com exceção do interior das escadas onde deve
classificar-se como I ou II A, com Dm ≤ 100. Estas classificações constam na Tabela 4.
Tabela 4 — Classificação da camada de acabamento incluindo todas as camadas subsequentes
que podem interferir no comportamento de reação ao fogo da face superior do sistema de piso
Método de ensaio
Classe
ISO 1182
ABNT NBR 8660
ISO 11925-2
(exp. = 15s)
ASTM E662
I
Incombustível
ΔT ≤ 30 °C;
Δm ≤ 50 %;
tf ≤ 10 s
–
–
–
Combustível
Fluxo crítico ≥ 8,0 kW/m
2
FS ≤ 150 mm em 20 s
Dm ≤ 450
Fluxo crítico ≥ 8,0 kW/m
2
FS ≤ 150 mm em 20 s
Dm > 450
Fluxo crítico ≥ 4,5 kW/m
2
FS ≤ 150 mm em 20 s
Dm ≤ 450
Fluxo crítico ≥ 4,5 kW/m
2
FS ≤ 150 mm em 20 s
Dm > 450
Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m
2
FS ≤ 150 mm em 20 s
Dm ≤ 450
Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m
2
FS ≤ 150 mm em 20 s
Dm > 450
Fluxo crítico < 3,0 kW/m
2
FS ≤ 150 mm em 20 s
Dm ≤ 450
Combustível
Fluxo crítico < 3,0 kW/m
2
FS ≤ 150 mm em 20 s
Dm > 450
Combustível
–
FS > 150 mm em 20 s
–
A
II
B
A
III
B
A
IV
B
A
V
B
VI
8.2.2.1
Combustível
Combustível
Combustível
Combustível
Combustível
Combustível
Método de avaliação
O enquadramento da camada de acabamento incluindo todas as camadas subsequentes que podem
interferir no comportamento de reação ao fogo, na primeira categoria I (incombustíveis) é feita com base
no método de ensaio ISO 1182, conforme a Tabela 4.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
13/XX
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O método de ensaio de reação ao fogo utilizado como base da avaliação da camada de acabamento,
incluindo todas as camadas subsequentes que podem interferir no comportamento de reação ao fogo,
composta por materiais combustíveis é a ABNT NBR 8660, complementado pelos métodos
ISO 11925-2 e ASTM E662, conforme a Tabela 4.
8.3 Requisito – Dificultar a propagação do incêndio, da fumaça e preservar a
estabilidade estrutural da edificação
8.3.1 Critério – Resistência ao fogo de elementos de compartimentação entre pavimentos e
elementos estruturais associados
Os sistemas ou elementos de vedação entre pavimentos, compostos por entrepisos e elementos
estruturais associados, que integram as edifícações habitacionais, devem atender aos critérios de
resistência ao fogo visando controlar os riscos de propagação do incêndio e de fumaça, de
comprometimento da estabilidade estrutural da edificação como um todo ou de parte dela em situação
de incêndio.
Os valores de resistência ao fogo que devem ser atendidos são definidos em função da altura da
edificação, entendida como a medida em metros do piso mais baixo ocupado ao piso do último
pavimento. Para medição da altura da edificação, não são considerados: os subsolos destinados
exclusivamente a estacionamento de veículos, vestiários e instalações sanitárias, áreas técnicas sem
aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência humana; os pavimentos superiores
destinados, exclusivamente, a áticos, casas de máquinas, barriletes, reservatórios de água e
assemelhados; o pavimento superior da unidade duplex do último piso de edificação.
Os entrepisos propriamente ditos, bem como as vigas que lhe dão sustentação, devem atender aos
critérios de resistência ao fogo conforme definido a seguir, destacando-se que os tempos requeridos
referem-se à categoria corta-fogo, onde são considerados os critérios de isolamento térmico,
estanqueidade e estabilidade:
a)
unidades habitacionais assobradadas, isoladas ou geminadas: 20 min;
b)
edificações multifamiliares até 12 m de altura: 30 min;
c)
edificações multifamiliares com altura acima de 12 m e até 23 m: 60 min;
d)
edificações multifamiliares com altura acima de 23 m e até 30 m: 90 min;
e)
edificações multifamiliares com altura acima de 30 m e até 120 m: 120 min;
f)
edificações multifamiliares com altura acima de 120 m: 180 min;
g)
subsolos: no mínimo igual ao dos pisos elevados da edificação e não menos que 60 min para
alturas descendentes até 10 m e não menos que 90 min para alturas descendentes superiores a 10
m.
A altura da edificação é a medida em metros do piso mais baixo ocupado ao piso do último pavimento.
Para o subsolo, a altura descendente é a medida em metros do piso do pavimento térreo até o piso
mais baixo da edificação (piso do último subsolo).
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8.3.1.1
Método de avaliação
A resistência ao fogo de elementos de compartimentação entre pavimentos e elementos estruturais
associados deve ser comprovada por uma das seguintes maneiras:
a)
por meio de ensaios realizados conforme a ABNT NBR 5628;
b)
por meio de avaliação técnica, levando em consideração resultados de ensaios de tipo previamente
realizados;
c)
para elementos estruturais de concreto, por meio do método tabular estabelecido na ABNT NBR
15200;
d)
por meio de métodos analíticos segundo as ABNT NBR 15200 (para estruturas de concreto) ou
ABNT NBR 14323 (para estruturas de aço ou mistas de aço e concreto).
8.3.2
Critério – Selagem corta-fogo nas prumadas elétricas e hidráulicas
As aberturas existentes nos pisos para as transposições das instalações elétricas e hidráulicas, devem
ser dotadas de selagem corta-fogo, apresentando tempo de resistência ao fogo idêntico ao requerido
para o sistema de piso, levando em consideração a altura da edificação.
8.3.2.1
Método de avaliação
A resistência ao fogo da selagem corta-fogo, considerada como um tipo de vedador, deve ser
comprovada por meio de ensaios conforme a ABNT NBR 6479.
8.3.3
Critério – Selagem corta-fogo de tubulações de materiais poliméricos
As tubulações de materias poliméricos com diâmetro interno superior a 40 mm que passam através do
sistema de piso devem receber proteção especial representada por selagem capaz de fechar o buraco
deixado pelo tubo ao ser consumido pelo fogo abaixo do piso. Tais selos podem ser substituídos por
prumadas enclausuradas (critério 8.3.5).
8.3.3.1
Método de avaliação
A resistência ao fogo da selagem corta-fogo, considerada como um tipo de vedador, deve ser
comprovada por meio de ensaios conforme a ABNT NBR 6479.
8.3.4
Critério – Registros corta-fogo nas tubulações de ventilação
As tubulações de ventilação e ar condicionado que transpassarem os pisos devem ser dotadas de
registros corta-fogo, devidamente instalados no nível de cada piso, apresentando resistência ao fogo
igual à requerida para o sistema de piso.
Os registros corta-fogo devem ser dotados de acionamentos automáticos comandados por sistema de
detecção automática de fumaça que esteja de acordo com a ABNT NBR 17240. O status dos registros
deve ser indicado na central do sistema e o fechamento dos dispositivos deve ser efetuado por decisão
humana na central do sistema.
Caso o registro não posssa ser instalado em algum tipo de tubulação, como é o caso daquelas
destinadas à pressurização de escadas (quando a tubulação/duto não estiver protegido pelo próprio
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enclausuramento da escada), toda a tubulação deve apresentar tempo de resistência ao fogo de no
mínimo 120 min, porém não inferior ao tempo de resistência ao fogo requerido para a edificação.
8.3.4.1
Método de avaliação
A resistência ao fogo do registro corta-fogo, considerado como um tipo de vedador, deve ser
comprovada por meio de ensaios conforme a ABNT NBR 6479.
A resistência ao fogo da tubulação que não pode receber registros corta-fogo instalados no nível de
cada piso deve ser comprovada por meio de ensaios conforme a norma ISO 6944-1.
8.3.5
Critério – Prumadas enclausuradas
As prumadas totalmente enclausuradas por onde passam as instalações de serviço, tais como esgoto e
águas pluviais, não necessitam ser seladas desde que as paredes que as componham sejam corta-fogo
e apresentem resistência ao fogo, no mínimo idêntica àquela requerida para o piso.
As derivações das instalações localizadas nestas prumadas devem ser seladas atendendo ao critério
em 8.3.2.
8.3.5.1
Método de avaliação
A resistência ao fogo das paredes corta-fogo deve ser comprovada por meio de ensaios conforme a
ABNT NBR 10636.
8.3.6
Critério – Prumadas de ventilação permanente
Os dutos de ventilação/exaustão permanentes de banheiros, integralmente compostos por materiais
incombustíveis, ou seja, Classe I, conforme Tabela 2 e cujas paredes ou tubulações que as constituam
sejam corta-fogo, apresentando resistência ao fogo, no mínimo idêntica ao sistema de piso, devem ter
todas as suas derivações nos banheiros protegidas por grades de material intumescente, cuja
resistência ao fogo mínima seja idêntica à do sistema de piso.
Caso estas condições não sejam atendidas, as tomadas de ar em cada derivação devem ser protegidas
por registros corta-fogo atendendo ao critério em 8.3.4.
NOTA
Este critério não se aplica a tubulações de ventilação de esgoto.
8.3.6.1
Método de avaliação
O enquadramento dos materiais na primeira categoria I (incombustíveis) é feita com base no método de
ensaio ISO 1182.
A resistência ao fogo das paredes corta-fogo deve ser comprovada por meio de ensaios conforme a
ABNT NBR 10636.
A resistência ao fogo das grades, consideradas como um tipo de vedador, deve ser comprovada por
meio de ensaios conforme a ABNT NBR 6479.
8.3.7
Critério – Prumadas de lareiras, churrasqueiras, varandas gourmet e similares
Os dutos de exaustão de lareiras, churrasqueiras, varandas gourmet e similares devem ser
integralmente compostos por materiais incombustíveis, ou seja, Classe I, conforme Tabela 2, devem ser
dispostos de forma a não implicarem em risco de propagação de incêndio entre pavimentos, ou no
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próprio pavimento onde se originam, e devem atender somente uma lareira ou churrasqueira e/ou as
conexões com prumada coletiva.
8.3.7.1
Método de avaliação
O enquadramento dos materiais na primeira categoria I (incombustíveis) é feita com base no método de
ensaio ISO 1182.
Deve ser procedida a análise de projeto.
8.3.8
Critério – Escadas, elevadores e monta-cargas
Escadas, elevadores e monta-cargas devem ser considerados, para efeito de avaliação de desempenho
de segurança ao fogo, como interrupções na continuidade dos pisos, através das quais o fogo e a
fumaça podem se propagar. Por esta razão devem ser objeto de avaliação de desempenho de forma a
verificar se o sistema de piso como um todo apresenta a resistência ao fogo compatível com o
estabelecido no critério 8.3.1.
As escadas devem ser enclausuras com paredes e portas corta-fogo. A resistência ao fogo das paredes
deve ser de no mínimo 120 min, quando a altura da edificação não superar 120 m e 180 min para
edifícios mais altos. As portas corta-fogo, quando o hall de acesso à escada for isento de carga de
incêndio, devem apresentar resistência ao fogo de no mínimo 60 min e 90 min, respectivamente, para
escadas com antecâmara (duas portas empregadas) e sem antecâmara (uma porta empregada).
Quando o hall de acesso não for isento de carga de incêndio, as portas devem apresentar resistência
ao fogo de 120 min.
As paredes que conformam os poços de elevadores e monta-cargas devem apresentar resistência ao
fogo, na categoria corta-fogo, idêntica aos sistemas de pisos. As portas de andar de elevadores e
monta-cargas, caso localizadas em hall isento de carga de incêndio, devem apresentar resistência ao
fogo, na categoria para-chamas, de 30 min, no mínimo. Caso localizadas em halls não isentos de carga
de incêndio, devem ser corta-fogo com tempo de resistência ao fogo idêntico ao do sistema de piso.
8.3.8.1
Método de avaliação
Deve ser procedida análise de projeto e avaliações de resistência ao fogo de acordo com as
ABNT NBR 10636 e ABNT NBR 6479, respectivamente, para elementos fixos e móveis.
9
Segurança
9.1 Requisito – Coeficiente de atrito da camada de acabamento
Tornar segura a circulação dos usuários, evitando escorregamentos e quedas.
9.1.1
Critério – Coeficiente de atrito dinâmico
O escorregamento pode ser definido como sendo um decréscimo intenso no valor do coeficiente de
atrito entre o corpo em movimento e a superfície de apoio, ocorrido de maneira bastante rápida. O ato
de escorregar pode ser definido como sendo uma perda de equilíbrio causada por um escorregamento
inesperado, imprevisto e fora de controle, do pé. O coeficiente de atrito é definido como sendo uma
propriedade intrínseca da interface dos materiais que estão em contato; esta por sua vez depende das
micro e macro rugosidades destes materiais, das forças (inter e intramoleculares) de repulsão e atração,
e ainda de suas propriedades viscoelásticas. Portanto, fatores como área de contato, tempo de contato
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antes da ocorrência do movimento, velocidade do movimento, ou ainda pressão entre os materiais,
representam elementos de influência no coeficiente de atrito.
A resistência ao escorregamento não é uma característica intrínseca do material da superfície, além de
não ser uma constante em todas as condições de utilização, uma vez que esta depende de uma série
de fatores relacionados tais como: o material empregado, tipo de solado que caminha sobre o mesmo,
meio físico entre o solado e a superfície do produto e a forma como o usuário interage com a superfície
durante seu uso. Nenhuma destas variáveis pode ser responsabilizada isoladamente pela resistência ao
escorregamento.
As superfícies rugosas podem apresentar maior resistência ao escorregamento, porém, por serem mais
ásperas não são de fácil manutenção e limpeza.
A camada de acabamento dos sistemas de pisos da edificação habitacional deve apresentar coeficiente
de atrito dinâmico em conformidade aos valores apresentados no Anexo N da ABNT NBR 13818. São
considerados ambientes onde é requerida resistência ao escorregamento: áreas molhadas, rampas,
escadas em áreas de uso comum e terraços.
9.1.1.1
Método de avaliação
Realização de ensaios de acordo com o Anexo N da ABNT NBR 13818 na condição projetada de uso
(molhada ou seca).
9.1.1.2
Nível de desempenho
O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja apresenta índices em conformidade
com aqueles apresentados no Anexo N da ABNT NBR 13818.
9.2 Requisito – Segurança na circulação
Evitar lesões em seus usuários, provocadas por quedas decorrentes de irregularidades localizadas.
9.2.1
Critério – Desníveis abruptos
Para áreas privativas de um mesmo ambiente, eventuais desníveis abruptos no sistema de piso de até
5 mm não demandam tratamento especial. Desníveis abruptos superiores a 5 mm devem ter sinalização
que garanta a visibilidade do desnível, por exemplo, por mudanças de cor, testeiras, faixas de
sinalização.
Para as áreas comuns deve ser atendida a ABNT NBR 9050.
9.2.1.1
Método de avaliação
Análise de projeto ou de protótipo do sistema de piso que inclua as juntas entre seus componentes.
9.2.1.2
Premissas de projeto
O projeto deve recomendar cuidados específicos para as camadas de acabamento de sistemas de
pisos aplicadas em escadas ou rampas (acima de 5 % de inclinação) e nas áreas comuns.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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9.2.1.3
Nível de desempenho
O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende à análise do projeto, às
premissas de projeto ou à análise do protótipo.
9.2.2
Critério – Frestas
Os sistemas de pisos não podem apresentar abertura máxima de frestas (ou juntas sem
preenchimento), entre componentes do piso, maior que 4 mm, excetuando-se o caso de juntas de
movimentação em ambientes externos.
9.2.2.1
Método de avaliação
Análise de projeto ou de protótipo do sistema de piso que inclua as juntas entre seus componentes.
9.2.2.2
Nível de desempenho
O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende à análise do projeto ou à
análise do protótipo.
9.3 Requisito – Segurança no contato direto
Evitar lesões em seus usuários, provocadas pelo contato direto de partes do corpo com a superfície do
sistema de piso.
9.3.1
Critério – Arestas contundentes
A superfície do sistema de piso não pode apresentar arestas contundentes.
A superfície do sistema de piso também não pode liberar fragmentos perfurantes ou contundentes, em
condições normais de uso e manutenção, incluindo as atividades de limpeza.
9.3.1.1
Método de avaliação
Análise de projeto ou de protótipo do sistema de piso que inclua as juntas entre seus componentes.
9.3.1.2
Nível de desempenho
O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende à análise do projeto ou à
análise do protótipo.
10 Estanqueidade
10.1 Generalidades
A água é o principal agente de degradação de um amplo grupo de materiais de construção. Ela está
presente no solo, na atmosfera, nos sistemas e procedimentos de higiene da habitação e, portanto, em
contato permanente com alguns dos seus elementos ou sistemas.
O controle adequado da umidade em uma edificação habitacional ou sistema é a chave para o controle
de muitas manifestações patológicas que abreviam sua vida útil, reduzindo seu valor de uso e de troca
de uma habitação.
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10.2 Requisito – Estanqueidade de sistema de pisos em contato com a umidade
ascendente
Evitar condições de risco à saúde dos usuários e deterioração da camada de acabamento dos pisos e
áreas adjacentes.
10.2.1 Critério – Estanqueidade de sistema de pisos em contato com a umidade ascendente
Os sistemas de pisos devem ser estanques à umidade ascendente, considerando-se a altura máxima
do lençol freático prevista para o local da obra.
10.2.1.1 Método de avaliação
Análise de projeto, conforme as ABNT NBR 9575 e ABNT NBR 9574, ou inspeções in loco.
10.2.1.2 Premissas de projeto
O projeto deve indicar o sistema construtivo que impeça a ascensão para o sistema de piso da umidade
ascendente quanto a:
a)
estanqueidade à umidade;
b)
resistência mecânica contra danos durante a construção e utilização do imóvel;
c)
previsão eventual de um sistema de drenagem.
10.2.1.3 Nível de desempenho
O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende à análise do projeto e às
premissas de projeto, ou atende à análise in loco do protótipo.
10.3 Requisito – Estanqueidade de sistemas de pisos de áreas molháveis da habitação
Áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade não é aplicável. Esta
informação deve constar no Manual de Uso, Operação e Manutenção.
10.4 Requisito – Estanqueidade de sistemas de pisos de áreas molhadas
Impedir a passagem da umidade para outros elementos construtivos da habitação.
10.4.1 Critério – Estanqueidade de sistemas de pisos de áreas molhadas
Os sistemas de pisos de áreas molhadas não podem permitir o surgimento de umidade, permanecendo
a superfície inferior e os encontros com as paredes e pisos adjacentes que os delimitam secas, quando
submetidos a uma lâmina d’água de no mínimo 10 mm em seu ponto mais alto, durante 72 h.
Para todas as áreas molhadas comuns deve-se atender a ABNT NBR 9575.
Para as áreas privativas molhadas, caso sejam utilizados os tipos de sistema de impermeabilização
previstos na ABNT NBR 9575, deve-se atender a ABNT NBR 9574.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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10.4.1.1 Método de avaliação
A superfície da face inferior e os encontros com as paredes e pisos adjacentes, reproduzindo-se as
respectivas condições de utilização, devem permanecer secos, quando submetidos a uma lâmina
d’água de no mínimo 10 mm em seu ponto mais alto, durante 72 h.
Para todas as áreas molhadas comuns deve-se atender a ABNT NBR 9574.
Para as áreas privativas molhadas, caso sejam utilizados os tipos de sistema de impermeabilização
previstos na ABNT NBR 9575, deve-se atender a ABNT NBR 9574.
10.4.1.2 Nível de desempenho
O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critérios descritos em
10.4.1.
11 Desempenho térmico
Esta parte da ABNT NBR 15575 não estabelece requisitos isolados de desempenho térmico para
sistemas de pisos.
Os requisitos de análise global de desempenho térmico de edificações estão considerados na ABNT
NBR 15575-1.
12 Desempenho acústico
12.1 Generalidades
Esta parte da ABNT NBR 15575 apresenta os requisitos e critérios para a verificação do isolamento
acústico do sistema de piso entre unidades autônomas.
São considerados o isolamento de ruído de impacto no sistema de piso (caminhamento, queda de
objetos e outros) e o isolamento de ruído aéreo (conversas, som proveniente de TV e outros).
Os valores normativos são obtidos por meio de ensaios realizados em campo para o sistema
construtivo.
12.2 Métodos disponíveis para a avaliação
12.2.1 Descrição dos métodos
12.2.1.1 Método de engenharia, realizado em campo
Isolamento de ruído de impacto padrão em sistema de pisos: Determina, em campo, de forma rigorosa,
o nível de pressão sonora de impacto padrão em sistema de piso entre unidades autônomas,
caracterizando de forma direta o comportamento acústico do sistema. O método é descrito na ISO 1407.
Isolamento de ruído aéreo de sistema de pisos: Determina, em campo, de forma rigorosa, o isolamento
sonoro de ruído aéreo entre unidades autônomas e entre uma unidade e áreas comuns, caracterizando
de forma direta o comportamento acústico do sistema. O método é descrito na ISO 140-4.
Os resultados obtidos restringem somente ao sistema avaliado.
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12.2.1.2 Método simplificado de campo
Este método permite obter uma estimativa do isolamento sonoro de ruído aéreo e o nível de pressão
sonora de impacto padrão em sistema de piso, em situações onde não se dispõe de instrumentação
necessária para medir o tempo de reverberação, ou quando as condições de ruído ambiente não
permitem obter este parâmetro. O método simplificado é descrito na ISO 10052.
Os resultados obtidos restringem somente ao sistema verificado.
Entre os métodos de medição de campo, o método de engenharia é o mais preciso.
12.2.2 Parâmetros de avaliação
Os parâmetros de verificação utilizados nesta parte da ABNT NBR 15575 constam na Tabela 5.
Tabela 5 — Parâmetros acústicos de avaliação
Símbolo
Descrição
Norma
Aplicação
L’nT,w
Nível de pressão sonora de impacto padrão
ponderado
ISO 140-7
ISO 717-2
Sistema de piso
DnT,w
Diferença padronizada de nível ponderada
ISO 140-4
ISO 717-1
Vedações verticais e horizontais,
em edifícios (pisos, paredes, etc.)
12.3 Requisito – Níveis de ruído permitidos na habitação
12.3.1 Critério – Ruído de impacto em sistema de pisos
Avaliar o som resultante de ruídos de impacto (caminhamento, queda de objetos e outros) entre
unidades habitacionais.
12.3.1.1 Método de avaliação
Devem ser avaliados os dormitórios da unidade habitacional. Deve-se utilizar um dos métodos de 12.2.1
para a determinação dos valores do nível de pressão sonora padrão ponderado, L’nT,w.
As medições devem ser executadas com portas e janelas fechadas, tais como foram entregues pela
empresa construtora ou incorporadora.
A avaliação deve considerar o sistema de piso, conforme entregue pela empresa construtora.
12.3.1.2 Nível de desempenho mínimo
Os valores mínimos de desempenho são indicados na Tabela 6.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Tabela 6 — Critério e nível de pressão sonora de impacto padrão ponderado, L’nT,w
Elemento
L’nT,w
dB
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas posicionadas em
pavimentos distintos
d 80
Sistema de piso de áreas de uso coletivo (atividades de lazer e esportivas, tais como
home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e
vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas) sobre unidades habitacionais
autônomas
d 55
O Anexo E contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.
12.3.2 Requisito – Isolamento de ruído aéreo dos sistemas de pisos entre unidades
habitacionais
Avaliar o isolamento de som aéreo de ruídos de uso normal (fala, TV, conversas, música) e uso
eventual (áreas comuns, áreas de uso coletivo).
12.3.2.1 Método de avaliação
Devem ser avaliados os dormitórios da unidade habitacional. Utilizar um dos métodos de 12.2.1 para a
determinação dos valores da diferença padronizada de nível ponderada, DnT,w.
As medições devem ser executadas com portas e janelas dos ambientes fechadas, tais como foram
entregues pela empresa construtora ou incorporadora.
12.3.2.2 Nível de desempenho
O sistema de piso deve apresentar desempenho mínimo de diferença padronizada de nível ponderada,
DnT,w, conforme Tabela 7.
Tabela 7 — Critérios de diferença padronizada de nível ponderada, DnT,w
Elemento
DnT,w
dB
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas em que
um dos recintos seja dormitório
t 45
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas comuns
de trânsito eventual, tais como corredores e escadaria nos pavimentos, bem como
em pavimentos distintos
t 40
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas comuns
de uso coletivo, para atividades de lazer e esportivas, tais como home theater,
salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários
coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas
t 45
O Anexo E contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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13 Desempenho lumínico
Os requisitos inerentes aos sistemas de pisos e que contribuem para o desempenho lumínico estão
considerados nas ABNT NBR 15575-1, ABNT NBR 15575-4 e ABNT NBR 15575-5.
14 Durabilidade e manutenibilidade
14.1 Generalidades
A durabilidade é um requisito fundamental de uma edificação habitacional ou sistema, decorrente do
seu elevado valor de uso e valor de troca.
As camadas de acabamento devem seguir as normas de aplicação, manutenção e orientações dos
fabricantes.
Os sistemas não podem apresentar sensibilidade excessiva às condições de serviço previsíveis,
alterando suas características funcionais ou estéticas além do esperado em função de seu
envelhecimento natural ao longo da vida útil, requerendo maior esforço e investimento dos usuários em
atividades de manutenção ou impondo restrições ao uso normal do ambiente construído.
Esta Norma traduz alguns requisitos julgados relevantes para avaliar a durabilidade.
14.2 Requisito – Resistência à umidade do sistema de pisos de áreas molhadas e
molháveis
Resistir à exposição à umidade, em condições normais de uso, sem apresentar alterações em suas
propriedades que comprometam seu uso.
14.2.1 Critério – Ausência de danos em sistema de pisos de áreas molhadas e molháveis pela
presença de umidade
O sistema de pisos de áreas molhadas e molháveis, seguindo corretamente as normas de instalação
dos mesmos e recomendações dos fabricantes, expostos a uma lâmina d’água de 10 mm na cota mais
alta, por um período de 72 h, não podem apresentar, após 24 h da retirada da água, danos como
bolhas, fissuras, empolamentos, destacamentos, descolamentos, delaminações, eflorescências e
desagregação superficial. A alteração de tonalidade, visível a olho nu, frente à umidade é permitida
desde que informada previamente pelo fabricante e, neste caso, deve constar no Manual de Uso,
Operação e Manutenção do usuário. Esta verificação pode ser feita in loco ou através da construção de
um protótipo.
14.2.1.1 Método de avaliação
Realização do ensaio descrito no Anexo C.
14.2.1.2 Nível de desempenho
O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critérios descritos em
14.2.1, quando ensaiado conforme o Anexo C.
14.3 Requisito – Resistência ao ataque químico dos sistemas de pisos
Resistir à exposição aos agentes químicos normalmente utilizados na edificação ou presentes nos
produtos de limpeza doméstica.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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14.3.1 Critério – Ausência de danos em sistemas de pisos pela presença de agentes químicos
A resistência química dos sistemas de pisos depende das solicitações de uso e do tipo de camada de
acabamento utilizada.
14.3.1.1 Método de avaliação
Todos os componentes utilizados na camada de acabamento devem resistir ao ataque químico de
agentes conforme estabelecido em normas específicas dos produtos.
Para os componentes utilizados na camada de acabamento que não possuem normas específicas de
resistência ao ataque químico, utilizar as metodologias de ensaio apresentadas no Anexo D, conforme a
área de aplicação: seca ou molhada/molhável.
14.3.1.2 Premissas de projeto
O projeto deve considerar para a seleção da camada de acabamento as principais características de
uso de cada ambiente.
14.3.1.3 Nível de desempenho
O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critérios descritos em
14.3.1.1, quando ensaiado conforme as normas específicas dos componentes ou o Anexo D.
14.4 Requisito – Resistência ao desgaste em uso
Resistir aos esforços mecânicos associados às condições normais de uso específicas para cada
ambiente.
14.4.1 Critério – Desgaste por abrasão
As camadas de acabamento da habitação devem apresentar resistência ao desgaste devido aos
esforços de uso, de forma a garantir a vida útil estabelecida em projeto conforme a ABNT NBR 15575-1.
14.4.1.1 Método de avaliação
O método de avaliação deste requisito depende da camada de acabamento especificada em projeto,
devendo desta forma ser atendidas as Normas prescritivas aplicáveis aos diferentes materiais: ABNT
NBR 7686, ABNT NBR 8810, ABNT NBR 9457, ABNT NBR 13818, ABNT NBR 14833-1,
ABNT NBR 14851-1, ABNT NBR 14917-1, ABNT NBR 7374, e outras, conforme o caso.
NOTA
A simulação do desgaste da camada de acabamento depende:
a)
das características superficiais específicas de cada material (revestimentos têxteis, vinílicos, linóleos,
madeiras, cerâmicas, cimentícios, pétreos, ladrilhos hidráulicos e outros);
b)
da natureza do esforço associado (permanente, cíclico, concentrado e outros);
c)
das condições de utilização (seco ou molhado, em ambiente contaminado com areia ou limpo, etc.).
14.4.1.2 Premissas de projeto
O projeto deve considerar para a seleção da camada de acabamento as principais características de
uso e condições de exposição de cada ambiente.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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14.4.1.3 Nível de desempenho
O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critérios descritos em
14.4.1 quando ensaiado conforme as Normas Brasileiras específicas, bem como às premissas de
projeto.
15 Saúde, higiene e qualidade do ar
Os requisitos inerentes aos sistemas de pisos e que contribuem para a saúde, higiene e qualidade do ar
estão considerados na ABNT NBR 15575-1.
16 Funcionalidade e acessibilidade
16.1 Requisito – Sistema de pisos para pessoas portadoras de deficiência física ou
pessoas com mobilidade reduzida (pmr)
Propiciar mobilidade e segurança em função das áreas de uso.
16.1.1 Critérios
16.1.1.1 Sistema de piso para área privativa
O sistema de piso deve estar adaptado à moradia de pessoas portadoras de deficiência física ou
pessoas com mobilidade reduzida (pmr).
16.1.1.2 Sistema de piso para área comum
O sistema de piso deve atender à ABNT NBR 9050.
16.1.1.3 Método de avaliação
Análise do projeto e atendimento à ABNT NBR 9050.
16.1.1.4 Premissas de projeto
O projeto deve especificar a sinalização e locais da sinalização, além de considerar a adequação da
camada de acabamento dos degraus das escadas e das rampas, bem como deve especificar desníveis
entre as alturas das soleiras.
16.1.1.5 Nível de desempenho
O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critérios descritos em
16.1.1, bem como às premissas de projeto.
17 Conforto tátil, visual e antropodinâmico
17.1 Generalidades
O valor atribuído pelos usuários de uma habitação ao ambiente construído não se limita a uma análise
puramente funcional, ou seja, ao atendimento de requisitos funcionais. Ele também é influenciado pela
percepção estética dos usuários.
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Embora o julgamento estético tenha um componente subjetivo acentuado, existem algumas
características que podem ser objetivamente controladas, tais como a regularidade e homogeneidade
das superfícies da camada de acabamento.
As camadas de acabamento totalizam uma parcela relevante das superfícies de uma habitação e
devem, na sua especificação, levar em consideração este aspecto.
17.2 Requisito – Homogeneidade quanto à planicidade da camada de acabamento do
sistema de piso
Não comprometer o efeito visual desejado ou a estética.
Neste requisito são estabelecidos limites para ondulações na camada de acabamento do sistema de
piso ou em superfícies regularizadas para a fixação de camada de acabamento, as quais podem
comprometer a estética projetada. Procura-se, deste modo, regular um aspecto relevante na percepção
dos usuários da habitação em relação ao produto construído e, consequentemente, no valor a ele
atribuído.
NOTA
piso.
Este requisito não se aplica nas regiões de mudança de plano (declividades diferentes) do sistema de
17.2.1 Critério – Planicidade
A planicidade da camada de acabamento ou superfícies regularizadas para a fixação de camada de
acabamento das áreas comuns e privativas deve apresentar valores iguais ou inferiores a 3 mm com
régua de 2 m em qualquer direção.
Este critério não se aplica a camadas de acabamento em relevo ou àquelas que, por motivos
arquitetônicos, assim foram projetadas.
17.2.1.1 Método de avaliação
As irregularidades graduais não podem superar 3 mm em relação a uma régua de 2 m de comprimento
em qualquer direção.
17.2.1.2 Nível de desempenho
O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critérios descritos em
17.2.1.
18 Adequação ambiental
Os requisitos inerentes aos sistemas de pisos e que contribuem para a adequação ambiental estão
considerados na ABNT NBR 15575-1.
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Anexo A
(normativo)
Ensaio de impacto de corpo duro
A.1 Princípio
Corpo com massa e forma conhecidas, liberado de altura estabelecida, em queda livre, que, ao atingir o
componente, provoca dano verificável.
A.2 Diretrizes
Verificar os danos provenientes do impacto de corpo duro sobre elementos estruturais ou componentes.
A.3 Aparelhagem
Para a realização deste ensaio deve ser empregada a seguinte aparelhagem:
a)
corpo percussor de impacto – esfera de aço maciça com massa de 1 kg ± 5 g;
b)
corpo percussor de impacto – esfera de aço maciça com massa de 0,5 kg ± 2 g.
A.4 Preparação dos corpos de prova
Confeccionar os elementos com os mesmos materiais, procedimentos e controles normais ao processo.
A.5 Procedimento
A.5.1 Antes de iniciar o ensaio, aplicar azul de metileno na superfície da camada de acabamento para
verificar a existência de danos preexistentes. Caso a superfície já esteja danificada, deve-se substituir
este corpo de prova.
A.5.2 Aplicar os impactos por meio de esferas de aço maciças, no centro de cinco corpos de prova,
liberadas em queda livre, registrando-se os eventuais danos ocorridos. Se necessário, aplicar azul de
metileno na região que sofreu impacto para facilitar a visualização do dano ocorrido.
A.5.3 As condições de ensaio relativas às massas do corpo duro (m), alturas de queda (h) e energias
de impacto (E) estão apresentadas na Tabela D.1.
Tabela A.1 – Massa de corpo duro, altura e energia do impacto
Impacto
m
kg
h
m
E
J
Aplicar impacto de corpo duro de grandes
dimensões (esfera de aço) em cinco corpos
de prova para cada energia
1
1
1
1,00
2,00
3,00
10
20
30
Aplicar impacto de corpo duro de pequenas
dimensões (esfera de aço) em cinco corpos
de prova para cada energia
0,5
0,5
0,5
0,50
0,75
1,00
2,5
3,75
5
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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A.6 Expressão dos resultados
Observação visual da ocorrência de ruptura total da camada de acabamento no caso das esferas de
pequenas dimensões, e das falhas, fissuras, destacamentos e ruínas nos sistema de piso para as
esferas de grandes dimensões.
A.7 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações:
a)
identificação do solicitante;
b)
identificação do fornecedor;
c)
identificação da amostra e de todos os corpos de prova;
d)
caracterização dos constituintes;
e)
data do recebimento da amostra;
f)
análise visual;
g)
registro fotográfico dos equipamentos e resultados obtidos;
h)
registro dos eventuais danos tais como ruptura, destacamentos, desagregação, fissuras;
i)
nível de desempenho;
j)
data do ensaio;
k)
referência a esta Norma;
l)
registro sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios.
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Anexo B
(normativo)
Verificação da resistência do sistema de pisos a cargas verticais
concentradas – Método de ensaio
B.1 Princípio
Este Anexo estabelece um método de ensaio para verificação da resistência de sistema de pisos a
cargas verticais concentradas.
B.2 Diretrizes
O ensaio consiste em submeter um protótipo do sistema de piso em laboratório ou um sistema de piso
real construído a uma carga vertical padronizada e avaliar a ocorrência de ruptura ou qualquer outro tipo
de dano no sistema de piso e, no caso de sistema de pisos suspensos, medir a flecha no centro do piso.
B.3 Aparelhagem
Para a realização deste ensaio, é necessária a aparelhagem descrita em B.3.1 a B.3.4.
B.3.1 Gabarito para posicionamento dos discos para aplicação da carga
Gabarito formado por um triângulo equilátero de 450 mm de lado, utilizado para posicionar o centro de
cada um dos discos de aplicação da carga sobre o sistema de piso. O gabarito deve possuir a
marcação da bissetriz de um de seus ângulos e nela a marcação do centro do triângulo, para permitir o
posicionamento do triângulo no centro do sistema de piso. O erro máximo admissível na construção do
gabarito é de ± 1 mm entre a distância real e a distância prevista de cada um dos vértices do gabarito e
o seu centro.
B.3.2 Discos para aplicação da carga
Discos com diâmetro máximo de 205 mm, com centro marcado para seu posicionamento, utilizando o
gabarito e ressalto com diâmetro de (25 ± 0,5) mm para aplicação da carga no sistema de piso (ver
Figura B.1). A espessura dos discos pode variar, limitando-se o peso de cada disco a um valor máximo
de 100 N.
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Dimensões em milímetros
máximo 205 mm
(26 r 0,5) mm
(25 r 0,5) mm
Figura B.1 – Discos para aplicação da carga
Outros dispositivos para aplicação da carga podem ser utilizados, desde que mantida a superfície de
contato com o sistema de piso por meio de um disco não deformável com (25 ± 0,5) mm de diâmetro e
uma velocidade de carga semelhante à descrita em B.3.4.
B.3.3 Aparelho de medida de deslocamentos lineares
Aparelho de medida de deslocamentos lineares com sensibilidade mínima de 0,01 mm e erro máximo
de 1 %.
B.3.4 Dispositivo para posicionamento do aparelho de medição de deslocamentos
lineares
Qualquer tipo de dispositivo que permita posicionar vertical e firmemente, sob o sistema de piso
suspenso, o aparelho de medição de deslocamentos lineares para medir a flecha no centro do sistema
de piso submetido à carga vertical com cargas concentradas. Este dispositivo deve estar apoiado em
estrutura que não esteja submetida a deformações provocadas pela carga do ensaio.
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B.4 Preparação e preservação dos corpos de prova
B.4.1 Quando o ensaio for realizado em laboratório, o corpo de prova utilizado no ensaio deve ser um
protótipo do sistema de piso construído, reproduzindo o mais fielmente possível as características
especificadas para o sistema de piso, incluindo materiais e processos de construção.
B.4.2 O protótipo deve ser construído já no local do ensaio, protegido de cargas e impactos e mantido
nas condições e pelo prazo especificado pelo proponente da tecnologia do sistema de piso.
B.4.3 Quando o ensaio for realizado em campo, o corpo de prova utilizado no ensaio deve ser um
sistema de piso construído e mantido nas condições e pelo prazo especificado pelo proponente da
tecnologia do sistema de piso.
B.4.4 Tanto no ensaio realizado em laboratório quanto no ensaio realizado em campo devem ser
registradas as especificações de construção do sistema de piso ou protótipo e as condições e prazos
em que ele foi conservado desde sua produção até a realização do ensaio.
B.5 Procedimento
B.5.1 Marcar o centro do sistema de piso ou protótipo para orientar o posicionamento do gabarito,
utilizando uma estrutura independente que permita acessar o centro do sistema de piso sem nele ter
apoio.
B.5.2 Utilizar o gabarito orientando uma de suas bissetrizes na direção da maior dimensão do sistema
de piso e posicionar o primeiro disco para aplicação da carga em cada um dos seus vértices.
B.5.3 Carregar os três discos posicionados pelo gabarito, acrescentando mais discos sobre eles até
atingir a carga de 1 000 N em cada um deles. O procedimento de carga deve distribuir as cargas
uniformemente, não permitindo que nenhum dos pontos de carga em qualquer momento do ensaio
tenha uma diferença superior a 100 N em relação aos demais. O tempo total para o procedimento de
carga não pode ser inferior a 3 min nem superior a 5 min.
B.5.4 No máximo 2 min após a conclusão do procedimento de carga deve ser registrada a medida da
flecha no centro do sistema de piso, no caso de pisos suspensos. A seguir, observar e registrar todos os
danos existentes no sistema de piso ainda com carga. Retirar uniformemente a carga aplicada em um
intervalo de tempo não inferior a 3 min nem superior a 5 min e observar e registrar todos os danos
existentes no sistema de piso após a retirada da carga.
B.6 Expressão dos resultados
A flecha no centro do sistema de piso deve ser expressa em milímetros.
Os danos observados devem ser registrados fotograficamente e descritos no relatório de ensaio.
B.7 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações:
a)
identificação do solicitante;
b)
identificação do fornecedor;
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c)
fotos ou desenhos dos corpos de prova e sua descrição pormenorizada, incluindo dimensões,
materiais constituintes e processo de produção;
d)
descrição das condições e prazos de conservação dos corpos de prova, desde sua produção até a
realização do ensaio;
e)
descrição de danos observados nos corpos de prova, conforme descrito no ensaio;
f)
flecha medida no centro do sistema de piso durante a realização do ensaio, quando do ensaio de
pisos suspensos;
g)
data do ensaio;
h)
referência a esta Norma;
i)
registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios ou outras informações julgadas
pertinentes.
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Anexo C
(normativo)
Verificação da resistência à umidade do sistema de pisos de áreas
molhadas e molháveis – Método de ensaio
C.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio para verificação da resistência à umidade do sistema de
pisos de áreas molhadas e molháveis.
C.2 Diretrizes
O ensaio consiste em expor o sistema de piso aplicado em áreas molhadas e molháveis da edificação a
uma lâmina d’água de 10 mm na cota mais alta, por um período de 72 h, e avaliar visualmente, após 24
h da retirada da lâmina d’água, a existência de danos, tais como bolhas, fissuras, empolamentos,
destacamentos, descolamentos, delaminações, eflorescências, desagregação superficial e diferença de
tonalidade. A alteração de tonalidade, visível a olho nu, frente à umidade é permitida desde que
informada previamente pelo fabricante.
C.3 Aparelhagem
Não há necessidade de aparelhagem para a realização do ensaio.
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C.4 Preparação e preservação dos corpos de prova
C.4.1 Quando o ensaio for realizado em laboratório, o corpo de prova utilizado deve ser um protótipo
do sistema de piso construído, reproduzindo o mais fielmente possível as características especificadas
para o sistema de piso, incluindo materiais e processo de construção.
C.4.2 O protótipo deve ser construído já no local de ensaio e mantido protegido de cargas ou impactos
nas condições e pelo prazo especificado pelo proponente da tecnologia do sistema de piso.
C.4.3 Quando o ensaio for realizado em campo, o corpo de prova utilizado deve ser um sistema de
piso construído, mantido nas condições e pelo prazo especificado pelo proponente da tecnologia do
sistema de piso.
C.4.4 Tanto no ensaio realizado em laboratório quanto no ensaio realizado em campo devem ser
registradas as especificações de construção do sistema de piso ou protótipo e as condições e prazos
em que ele foi conservado desde sua produção até a realização do ensaio.
C.5 Procedimento
C.5.1 O ensaio se inicia com o tamponamento dos pontos de drenagem existentes nos sistemas de
pisos.
C.5.2 A seguir deve ser colocada água sobre a superfície do sistema de piso até formar uma lâmina
d’água de 10 mm na cota mais alta que cubra todo o piso.
C.5.3 A lâmina d’água deve ser mantida por um período de 72 h, repondo-se água, se necessário.
C.5.4 Decorridas 72 h do início do ensaio, a lâmina d’água deve ser retirada.
C.5.5 Após 24 h da retirada da lâmina d’água, o sistema de piso deve ser observado cuidadosamente,
identificando e registrando qualquer alteração existente.
C.6 Expressão dos resultados
Qualquer alteração no sistema de piso, tal como bolhas, fissuras, empolamentos, destacamentos,
descolamentos, delaminações, eflorescências, desagregação superficial e alteração de tonalidade, deve
ser registrada fotograficamente e descrita no relatório de ensaio.
C.7 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações:
a)
identificação do solicitante;
b)
identificação do fornecedor;
c)
identificação da amostra e de todos os corpos de prova;
d)
descrição das condições e prazos de conservação dos corpos de prova desde sua produção até a
realização do ensaio;
e)
descrição dos danos observados nos corpos de prova após a realização do ensaio;
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f)
data do ensaio;
g)
referência a esta Norma;
h)
fotos ou desenhos dos corpos de prova e sua descrição pormenorizada, incluindo dimensões,
materiais constituintes e processo de produção;
i)
registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios ou outras informações julgadas
pertinentes.
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Anexo D
(normativo)
Verificação da resistência ao ataque químico dos componentes da camada
de acabamento dos sistemas de pisos – Método de ensaio
D.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio para verificação da resistência ao ataque químico dos
componentes da camada de acabamento dos sistemas de pisos, frente aos agentes químicos
normalmente utilizados na edificação ou presentes nos produtos de limpeza domésticos.
NOTA
Este método de ensaio é destinado aos componentes da camada de acabamento que não possuem
normas específicas de avaliação de resistência ao ataque químico.
D.2 Diretrizes
O ensaio consiste em expor um corpo de prova representativo dos componentes da camada de
acabamento do sistema de piso a soluções padronizadas que simulem a ação de produtos domésticos
de limpeza e de agentes químicos normalmente utilizados na edificação e avaliar visualmente a
ocorrência de danos na superfície. As solicitações químicas sobre os componentes da camada de
acabamento variam conforme o ambiente de uso: área seca e áreas molháveis/molhadas.
D.3 Método de ensaio – Camada de acabamento de sistema de piso de áreas
secas
D.3.1 Materiais
a)
detergente doméstico;
b)
solventes, tais como etanol, acetona etc.;
c)
pano macio;
d)
pincel atômico.
D.3.2 Aparelhagem
a)
vidro de relógio com diâmetro de 60 mm, para evitar a evaporação do agente químico;
b)
termômetro de 0 °C a 100 °C;
c)
cronômetro;
d)
espátula de alumínio;
e)
frascos com conta-gotas;
f)
escova de náilon dura;
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g)
serra circular com guia;
h)
balança para a determinação de massa com resolução mínima de 0,1 g;
i)
superfície horizontal para inspeção, sob uma iluminação de lâmpadas brancas fluorescentes
posicionadas acima e paralelas à linha de visão, propiciando uma iluminação de 800 lux a 1 100
lux.
D.3.3 Preparação dos corpos de prova
Os corpos de prova devem ter dimensão de (100 x 100) mm ± 5 mm.
Os corpos de prova devem ser estabilizados em uma sala climatizada ou câmara climática durante no
mínimo 72 h em temperatura de (23 ± 2) °C e (50 ± 5) % de umidade relativa.
Os corpos de prova estabilizados à temperatura ambiente devem ser apoiados em uma superfície
plana, na posição horizontal.
D.3.4 Procedimento de ensaio
Cada amostra deve atender aos requisitos especificados quando ensaiada com cada um dos cinco
agentes químicos identificados na Tabela D.1.
Para os agentes químicos líquidos, aplicar duas a três gotas sobre o corpo de prova. Para os
sólidos/pastosos, aplicar com a espátula uma pequena quantidade do agente químico sobre o corpo de
prova, no entanto, evitando o atrito. Após a aplicação, cobrir a amostra com o vidro de relógio, com o
lado côncavo voltado na direção da amostra, a fim de evitar a evaporação.
No caso do grupo 2, onde a condição de ensaio define temperatura de 80 °C, esta é somente a
temperatura do agente químico no ato da aplicação.
A área onde se coloca o agente químico deve ser identificada com o produto aplicado.
Após o tempo de contato determinado conforme a Tabela D.1 de agentes químicos, remover o vidro de
relógio. Caso necessário, utilizar um solvente adequado para remover o agente químico e, na
sequência, lavar o corpo de prova com água e detergente doméstico. Finalmente, limpar a superfície do
corpo de prova com etanol ou outro solvente adequado para remover a mancha. No caso de superfícies
texturizadas, pode ser utilizada a escova com cerdas de náilon para remover a mancha.
Após 1 h da limpeza, sobre a superfície para inspeção, analisar a olho nu a superfície da amostra sob
diferentes ângulos de visão a uma distância de 400 mm, verificando se apresenta alterações de
aspecto.
D.3.5 Expressão dos resultados
O efeito dos agentes químicos sobre a amostra é expresso conforme a seguinte classificação,
considerando-se o pior resultado:
a)
nível 4 = nenhuma alteração visível;
b)
nível 3 = leve a moderada alteração de brilho e/ou cor, visível em qualquer ângulo de observação;
c)
nível 2 = severa alteração de brilho e/ou cor, porém sem ataque da superfície;
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d)
nível 1 = ataque da superfície na forma de rachaduras, fissuras, bolhas, delaminação, etc.
Tabela D.1 – Agentes químicos
Classe
Material de ensaio
Condição do ensaio
Tempo de contato
Grupo 1
Acetona (conforme D.3.4)
Temperatura
ambiente
16 h
Grupo 2
Café forte (conforme D.3.4)
(120 g pó de café por litro de água)
Temperatura 80 °C
16 h
Temperatura
ambiente
10 min
Hidróxido de sódio (solução 25 %)
(conforme D.3.4)
Grupo 3
Peróxido de hidrogênio (solução 30 %)
(conforme D.3.4)
Graxa de sapato pastosa preta
(conforme D.3.4)
D.3.6 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações:
a)
descrição da amostra ensaiada;
b)
descrição dos agentes químicos utilizados;
c)
resultados obtidos, ou seja, a classificação de resistência da amostra ensaiada;
d)
qualquer divergência do método de ensaio;
e)
apresentação dos limites normativos especificados para resistência ao ataque químico;
f)
data da realização do ensaio;
g)
referência a esta Norma.
D.4 Método de ensaio – Camada de acabamento de sistema de piso de áreas
molhadas e molháveis
D.4.1 Reagentes
Os reagentes devem ser os descritos a seguir:

produtos químicos domésticos – cloreto de amônia, 100 g/L;

produtos para tratamento de água de piscina – solução de hipoclorito de sódio, 20 mg/L, preparada
a partir do hipoclorito de sódio grau técnico, com aproximadamente 13 % de cloro ativo.
Ácidos de baixa concentração

solução de ácido clorídrico 3 % (V/V), partes em volume, preparada a partir de ácido clorídrico
concentrado, densidade igual a (1,19 ± 0,01) g/cm3;

solução de ácido cítrico 100 g/L.
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Álcalis de baixa concentração

solução de hidróxido de potássio, 30 g/L.
D.4.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para execução do ensaio é a seguinte (ver Figura D.1):

recipiente com tampa, fabricado de vidro de borosilicato 3.3 conforme ISO 3585, ou similar;

cilindro de vidro de borosilicato 3.3 conforme ISO 3585, ou similar, que tenha uma tampa ou
abertura para enchimento;

estufa capaz de operar a (110 ± 5) °C;

camurça;

tecido de algodão ou linho;

massa de vedação (cola plástica de vedação, massa de modelar ou cera de abelha) ou outro
sistema eficiente;

balança com resolução de 0,01 g;

lâmpada elétrica 40 W, com interior branco.
Figura D.1 – Esquema da aparelhagem
D.4.3 Preparação dos corpos de prova

cada componente da camada de acabamento, inteiro ou parte dele, isento de defeitos, se constitui
em um corpo de prova;

o ensaio deve ser realizado, no mínimo, em cinco corpos de prova para cada solução;

as dimensões dos corpos de prova são de aproximadamente (50 ± 2) mm com geometria
quadrada;

limpar totalmente a superfície a ser ensaiada com um solvente apropriado, por exemplo, álcool
etílico (etanol).
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D.4.4 Procedimento

limpar a superfície do corpo de prova com álcool etílico (etanol) ou outro solvente adequado;

fixar o cilindro de vidro, ou similar, sobre a superfície do corpo de prova com a massa de vedação,
de modo que não haja vazamento da solução pelas bordas do cilindro;

encher os cilindros com as soluções especificadas em D.4.1, mantendo a temperatura à (25±5) °C,
até um nível mínimo de (20 ± 5) mm. A seguir cobrir com uma placa de vidro;

manter as soluções em contato com a superfície dos corpos de prova durante os períodos de
tempo previstos de acordo com a Tabela D.2;

agitar levemente o conjunto submetido ao ensaio uma vez ao dia e se houver abaixamento do nível
da solução, reabastecê-la até o nível de início do ensaio (marcação inicial);

substituir a solução após dois dias, para repor eventual consumo de reagente pelo corpo de prova;
Tabela D.2 – Tempo previsto de ataque
Classes de reagentes
Agentes agressivos
Tempo de ataque
h
Produtos químicos domésticos
Cloreto de amônia,
produtos de limpeza
24
Produtos para tratamento de
água de piscina
Hipoclorito de sódio
24
Ácido cítrico
24
Ácido clorídrico e
Hidróxido de potássio
96
Ácido e álcalis de baixa
concentração

remover a solução de ataque, os cilindros e os resíduos da massa de vedação, limpando a
superfície com um solvente para gordura (por exemplo, thinner) e secando em seguida a superfície
do corpo de prova.
D.4.5 Avaliação visual
Examinar a superfície submetida ao ensaio sob vários ângulos, a uma distância fixa de (250 ± 10) mm,
a olho nu (ou com óculos, se utilizados habitualmente), procurando identificar alguma alteração de
brilho, cor ou reflexo, sob iluminação artificial ou sob a luz diurna, porém, evitando a luz direta do sol.
D.4.6 Resultados
O resultado deve ser apresentado como alteração visível ou não visível da superfície para cada
reagente químico ensaiado.
Este resultado deve servir de referência para informações sobre manutenção da camada de
acabamento do sistema de piso que devem constar no Manual de Uso, Operação e Manutenção.
D.4.7 Relatório
O relatório deve conter as seguintes informações:
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a)
descrição dos componentes da camada de acabamento ensaiado;
b)
marca ou nome do fabricante;
c)
as soluções de ensaio;
d)
a classificação da resistência química (alteração visível/alteração não visível) para cada solução e
para cada corpo de prova;
e)
registro fotográfico dos corpos de prova após o ensaio;
f)
registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios ou outras informações julgadas
pertinentes;
g)
data de realização do ensaio;
h)
referência a esta Norma.
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Anexo E
(informativo)
Níveis de desempenho
E.1 Generalidades
E.1.1 Esta Norma estabelece os níveis mínimos (M) de desempenho para cada requisito, que devem
ser atendidos.
E.1.2 Considerando a possibilidade de melhoria da qualidade da edificação, com uma análise de valor
da relação custo/benefício dos sistemas, neste Anexo são indicados os níveis de desempenho
intermediário (I) e superior (S) e repetido o nível M para facilitar a comparação.
E.1.3 Recomenda-se que o construtor ou incorporador informe o nível de desempenho dos sistemas
que compõem a edificação habitacional, quando exceder o nível mínimo (M).
E.2 Desempenho acústico
E.2.1 Níveis de desempenho para medições em campo
E.2.1.1 Ruído de impacto em sistema de pisos
A Tabela E.1 apresenta recomendações relativas a outros níveis de desempenho do nível de pressão
sonora de impacto padrão ponderado, L’nT,w, complementando o valor normalizado da Seção 12 desta
Norma.
Tabela E.1 – Critério e nível de pressão sonora de impacto padrão ponderado, L’nT,w
Elemento
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas
posicionadas em pavimentos distintos
Sistema de piso de áreas de uso coletivo (atividades de lazer e
esportivas, tais como home theater, salas de ginástica, salão de
festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e
lavanderias coletivas) sobre unidades habitacionais autônomas
L’nT,w
dB
Nível de
desempenho
66 a 80
M
56 a 65
I
d 55
S
51 a 55
M
46 a 50
I
d 45
S
E.2.1.2 Isolamento de ruído aéreo dos sistemas de pisos entre unidades habitacionais
A Tabela E.2 apresenta recomendações relativas a outros níveis de desempenho da diferença
padronizada de nível ponderada, DnT,w, complementando o valor normalizado da Seção 12 desta
Norma.
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Tabela E.2 – Critérios de diferença padronizada de nível ponderada, DnT,w
Elemento
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas
em que um dos recintos seja dormitório
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas
comuns de trânsito eventual, como corredores e escadaria nos
pavimentos, bem como em pavimentos distintos
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas
comuns de uso coletivo, para atividades de lazer e esportivas, tais como
home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos,
banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
DnT,w
dB
Nível de
desempenho
45 a 49
M
50 a 54
I
t 55
S
40 a 44
M
45 a 49
I
t 50
S
45 a 49
M
50 a 54
I
t 55
S
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Bibliografia
[1]
ABNT NBR 7334, Vidros de segurança – Determinação dos afastamentos quando submetidos à
verificação dimensional e suas tolerâncias – Método de ensaio
[2]
ABNT NBR 12721, Avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária e
outras disposições para condomínios edifícios – Procedimento
[3]
ABNT NBR 14833-2, Revestimento de pisos laminados melamínicos de alta resistência – Parte 2:
Procedimentos para aplicação e manutenção
[4]
ABNT NBR 14851-2, Revestimentos de pisos – Mantas (rolos) e placas de linóleo – Parte 2:
Procedimento para aplicação e manutenção
[5]
ABNT NBR 14917-2, Revestimentos resilientes para pisos – Manta (rolo) em placa (régua) vinílica
flexível homogênea ou heterogênea em PVC – Parte 2: Procedimentos para seleção, utilização,
instalação, conservação e limpeza
[6]
ABNT NBR 13753, Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com
utilização de argamassa colante – Procedimento
[7]
ISO 15686, Service Safety
[8]
CAMPANTE, E.F. O conceito de antiderrapante e o desempenho de pisos cerâmicos. Escola
Politécnica da USP, 1996, 296p. (Dissertação de Mestrado)
[9]
Li, K.W., Chang, W.R., Leamon, T.B., and Chen, C.J., “Floor Slipperiness Measurement: Friction
Coefficient, Roughness of Floors, and Subjective Perception Under Spillage Conditions,” Safety
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[10] LECLERQ, S. The prevention of slipping accidents: a review and discussion of work related to the
methodology of measuring slip resistance. Safety Science, 31 (1999) p.95-125
[11] CHANG, W.R. From research to reality on slips, trips and falls (Editorial) Safety Science, 40
(2002), p.557-558
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