diagnóstico energético da fazenda água limpa da unb

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diagnóstico energético da fazenda água limpa da unb
Universidade de Brasília
Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO DA FAZENDA
ÁGUA LIMPA DA UNB
Por
Mateus Pádua Lopes
Orientador:
Prof. Dr. Marco Aurélio de Oliveira
Brasília/DF, Dezembro de 2007
AGRADECIMENTOS
Existem pessoas que de alguma forma, em algum momento, ou em vários momentos, são
determinantes nas escolhas que fazemos e que fazem a vida ser como é. Agradeço à minha família por, independentemente de minhas escolhas, sempre me apoiar. A Deus e a meus pais Reinaldo, exemplo de retidão de caráter, e Dóris, a melhor mãe do
mundo, pela oportunidade da vida e por deixá-la mais significante. Aos meus irmãos Reynaldo, sempre próximo para ajudar, Daniella, boa filósofa e Gustavo,
bom companheiro, por terem acreditado em mim e deixado tudo mais leve. Aos meus avós Divino e Lourdinha pelo carinho e dedicação e à vovó Martha pela
eternidade de seus ensinamentos.
À minha família, tios, tias, primos, primas, amigos e todos aqueles que tornaram este
momento realizável, que foram fontes de energia desde o projeto até o fim de mais esse
ciclo. Com a força de vocês foi mais fácil completar o circuito e vencer as resistências.
Ao professor orientador Dr. Marco Aurélio de Oliveira pela paciência, dedicação e
respeito.
À Engenheira Lilian Silva de Oliveira pela paciência, cordialidade e colaboração neste
projeto.
A todos os funcionários e técnicos da Fazenda Água Limpa e ao pessoal da prefeitura do
Campus da UnB pelo respeito e colaboração.
ii
ÍNDICE
LISTA DE TABELAS ..........................................................................................................ix LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS.....................................................................xi RESUMO .............................................................................................................................xii 1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 1 2 USO RACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................. 3 2.1 ENERGIA ................................................................................................................ 3 2.2 ENERGIA ELÉTRICA............................................................................................ 4 2.3 ENERGIA E MEIO AMBIENTE............................................................................ 4 2.4 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ................................................................................. 6 2.5 CONCEITOS DE ELETRICIDADE....................................................................... 7 2.5.1 CARGA INSTALADA .................................................................................... 7 2.5.2 CONCESSIONÁRIA OU PERMISSIONÁRIA.............................................. 7 2.5.3 CONSUMIDOR ............................................................................................... 7 2.5.4 CONTRATO DE ADESÃO............................................................................. 7 2.5.5 CONTRATO DE FORNECIMENTO.............................................................. 8 2.5.6 DEMANDA...................................................................................................... 8 2.5.7 DEMANDA CONTRATADA ......................................................................... 8 2.5.8 DEMANDA DE ULTRAPASSAGEM............................................................ 8 2.5.9 DEMANDA FATURADA ............................................................................... 8 2.5.10 DEMANDA MEDIDA..................................................................................... 8 2.5.11 ENERGIA ELÉTRICA ATIVA....................................................................... 9 2.5.12 ENERGIA ELÉTRICA REATIVA.................................................................. 9 2.5.13 ESTRUTURA TARIFÁRIA ............................................................................ 9 2.5.14 ESTRUTURA TARIFÁRIA CONVENCIONAL ........................................... 9 2.5.15 FATOR DE CARGA........................................................................................ 9 2.5.16 FATOR DE DEMANDA ............................................................................... 10 2.5.17 FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA ........................................................... 10 2.5.18 GRUPO “A” ................................................................................................... 10 iii
2.5.19 GRUPO “B” ................................................................................................... 11 2.5.20 POTÊNCIA .................................................................................................... 11 2.5.21 POTÊNCIA DISPONIBILIZADA................................................................. 11 2.5.22 TARIFA.......................................................................................................... 12 2.5.23 TARIFA DE ULTRAPASSAGEM................................................................ 12 2.5.24 TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO .......................................... 12 2.5.25 TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO ................................................ 12 2.5.26 UNIDADE CONSUMIDORA ....................................................................... 13 2.5.27 VALOR LÍQUIDO DA FATURA ................................................................. 13 2.6 FATOR DE POTÊNCIA ....................................................................................... 13 2.7 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA.......................................................... 14 2.8 CURVA DE CARGA DO SISTEMA ................................................................... 14 2.9 DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO .......................................................................... 15 2.10 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 16 MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................... 17 3.1 FAZENDA ÁGUA LIMPA (FAL)........................................................................ 17 3.2 IDENTIFICAÇÃO DA REDE ELÉTRICA DA FAL........................................... 21 3.3 IDENTIFICAÇÃO DE CABOS............................................................................ 22 3.4 LEVANTAMENTO
DA
CAPACIDADE
DOS
TRANSFORMADORES
INSTALADOS ................................................................................................................. 22 3.5 ANÁLISE DO HISTÓRICO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA DA
FAZENDA ÁGUA LIMPA ............................................................................................. 22 3.6 LEVANTAMENTO DE CARGAS DA FAL........................................................ 23 3.7 AVALIAÇÃO
DA
VIABILIDADE
DO
INVESTIMENTO
EM
EQUIPAMENTOS MAIS EFICIENTES......................................................................... 25 4 3.8 ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ........................................ 25 3.9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 25 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................. 26 4.1 IDENTIFICAÇÃO DA REDE ELÉTRICA .......................................................... 26 4.2 LEVANTAMENTO
DA
CAPACIDADE
DOS
TRANSFORMADORES
INSTALADOS ................................................................................................................. 34 iv
4.3 HISTÓRIO DO CONSUMO DA ENERGIA ELÉTRICA DA FAZENDA ÁGUA
LIMPA.............................................................................................................................. 35 4.3.1 ANÁLISE DA DEMANDA E DO CONSUMO REGISTRADOS ............... 35 4.3.2 ANÁLISE DO FATOR DE POTÊNCIA E OUTROS ASPECTOS DAS
FATURAS.................................................................................................................... 39 4.4 LEVANTAMENTO DE CARGAS....................................................................... 43 4.4.1 COMPOSIÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E DO CONSUMO TOTAL
DA FAL........................................................................................................................ 43 4.4.2 LEVANTAMENTO DE CARGAS NA FAL COM AGLUTINAÇÃO POR
SEGMENTOS .............................................................................................................. 50 4.4.3 ILUMINAÇÃO .............................................................................................. 53 4.4.4 RETORNO
DO
INVESTIMENTO
EM
LÂMPADAS
E
OUTROS
EQUIPAMENTOS MAIS EFICIENTES..................................................................... 55 4.5 5 ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ........................................ 61 4.5.1 VIVEIRO DA ENGENHARIA FLORESTAL .............................................. 62 4.5.2 GALPÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS ................................................... 63 4.5.3 TRANSFORMADORES................................................................................ 64 4.5.4 MAQUINÁRIO GERAL................................................................................ 65 4.5.5 PONTE ........................................................................................................... 65 4.6 SUGESTÕES GERAIS ......................................................................................... 68 4.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 71 CONCLUSÃO.............................................................................................................. 72 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 74 ANEXOS.............................................................................................................................. 77 A. REATIVO EXCEDENTE DA FAL............................................................................. 78 B. FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA DA FAL ............................................................. 80 C. HISTÓRICO DAS FATURAS DE ENERGIA ELÉTRICA DA FAL ........................... 81 D. LEVANTAMENTO DE CARGAS DA FAL ................................................................. 87 E. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NA FAL COM AGLUTINAÇÃO POR
SEGMENTOS .................................................................................................................... 114 v
F. CÁLCULOS DE RETORNO DE INVESTIMENTO EM TROCA DE LÂMPADAS
INCANDESCENTES POR FLUORESCENTES .............................................................. 134 vi
LISTA DE FIGURAS
Figura 3.1: Imagem de satélite da localização relativa da FAL. .......................................... 18 Figura 3.2: Fazenda Água Limpa, vista geral....................................................................... 20 Figura 3.3: Vista das plantações da FAL.............................................................................. 20 Figura 3.4: Aparelho GPS eTrex Vista – Garmin usado no estudo da rede elétrica. ........... 21 Figura 4.1: Imagem de satélite da FAL com identificação da rede elétrica. ........................ 27 Figura 4.2: Imagem de satélite da Portaria e Casas ao lado. ................................................ 28 Figura 4.3: Imagem de satélite da Ponte............................................................................... 28 Figura 4.4: Imagem de satélite da região da Primatologia. .................................................. 29 Figura 4.5: Imagem de satélite do trecho reto da rede elétrica que não termina em local
específico.............................................................................................................................. 29 Figura 4.6: Imagem de satélite do Alojamento, dos Galpões e do Depósito........................ 30 Figura 4.7: Imagem de satélite da Administração e do Laboratório da FAV....................... 30 Figura 4.8: Imagem de satélite do Viveiro da Eng. Florestal e Laboratório de Madeiras.... 31 Figura 4.9: Imagem de satélite do Laboratório Astronômico............................................... 31 Figura 4.10: Imagem de satélite das casas mais próximas ao curral indicando trecho
subterrâneo. .......................................................................................................................... 32 Figura 4.11: Imagem de satélite dos currais e início do trecho subterrâneo. ....................... 32 Figura 4.12: Esquema da rede Elétrica da FAL.................................................................... 33 Figura 4.13: Demanda registrada da fatura de energia elétrica da FAL, de agosto de 2004 a
outubro de 2007.................................................................................................................... 36 Figura 4.14: Consumo ativo de energia elétrica da FAL, de agosto de 2004 até outubro de
2007. ..................................................................................................................................... 37 Figura 4.15: Total cobrado pela CEB, de agosto de 2004 a outubro de 2007...................... 38 Figura 4.16: Demanda registrada de Potência Reativa da FAL de abril de 2005 a junho de
2007. ..................................................................................................................................... 39 Figura 4.17: Fator de Potência em porcentagem da FAL de abril de 2005 a junho de 2007.
.............................................................................................................................................. 40 Figura 4.18: Custo do Reativo excedente da FAL de abril de 2005 a junho de 2007. ......... 40 Figura 4.19: Potência instalada em cada divisão da FAL..................................................... 43 Figura 4.20: Consumo de cada divisão da FAL. .................................................................. 44 vii
Figura 4.21: Contribuição de cada divisão da FAL na potência total instalada. .................. 45 Figura 4.22: Contribuição de cada divisão da FAL no consumo total. ................................ 46 Figura 4.23: Galpão de Máquinas Agrícolas. ....................................................................... 47 Figura 4.24: Entrada da Administração................................................................................ 48 Figura 4.25: Viveiro da Engenharia Florestal. ..................................................................... 48 Figura 4.26: Alojamentos. .................................................................................................... 49 Figura 4.27:Laboratório de Nutrição Animal. ...................................................................... 50 Figura 4.28: Potência Instalada Total dos segmentos consumidores da FAL. ..................... 51 Figura 4.29: Consumo dos segmentos consumidores da FAL. ............................................ 51 Figura 4.30: Contribuição de cada segmento na potência instalada total da FAL. .............. 52 Figura 4.31: Contribuição de cada segmento no consumo da FAL. .................................... 52 Figura 4.32: Composição da iluminação da FAL................................................................. 53 Figura 4.33: Estabelecimento do Viveiro da Engenharia Florestal. ..................................... 62 Figura 4.34: Galpão das Máquinas Agrícolas. ..................................................................... 63 Figura 4.35: Transformador da FAL. ................................................................................... 64 Figura 4.36: Área dos Dormitórios....................................................................................... 65 Figura 4.37: Bomba de água da Ponte.................................................................................. 66 Figura 4.38: Bomba de água da Ponte.................................................................................. 66 Figura 4.39: Ruim estado de conservação na Ponte. ............................................................ 67 Figura 4.40: Próximo à Ponte............................................................................................... 68 viii
LISTA DE TABELAS
Tabela 3.1: Valores de potências nominais típicos de aparelhos elétricos........................... 24 Tabela 4.1: Capacidade dos transformadores da FAL.......................................................... 34 Tabela 4.2: Potência instalada e consumo com divisão por segmento................................ 44 Tabela 4.3: Potência total instalada e consumo do segmento de iluminação da FAL.......... 53 Tabela 4.4: Contribuição de cada parte da FAL no segmento de iluminação. ..................... 54 Tabela 4.5: Comparação entre as lâmpadas incandescente de 60 W e fluorescente de 15 W.
.............................................................................................................................................. 56 Tabela 4.6: Comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas incandescentes
por fluorescentes na FAL. .................................................................................................... 57 Tabela 4.7: Retorno do investimento para o período de um ano, dois meses e cinco dias... 58 Tabela 4.8: Comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas incandescentes
por fluorescentes em todas as casas dos moradores da FAL................................................ 59 Tabela D1 : Levantamento de carga instalada no Centro de Primatologia. ......................... 87 Tabela D2 : Levantamento de carga instalada na Administração. ....................................... 89 Tabela D3 : Levantamento de carga instalada nas salas de aula, de professores, salas
auxiliares da administração e banheiros. .............................................................................. 90 Tabela D4 : Levantamento de carga instalada na lanchonete............................................... 92 Tabela D5 : Levantamento de carga instalada na cozinha.................................................... 93 Tabela D6 : Levantamento de carga instalada no Laboratório de Nutrição Animal da
FAV/FAL e instrumentos do Laboratório de Reprodução. .................................................. 95 Tabela D7 : Levantamento de carga instalada no Viveiro da Engenharia Florestal............. 98 Tabela D8 : Levantamento de carga instalada na oficina................................................... 100 Tabela D9 : Levantamento de carga instalada no Galpão de Máquinas Agrícolas. ........... 101 Tabela D10 : Levantamento de carga instalada no Depósito de Adubos. .......................... 103 Tabela D11 : Levantamento de carga instalada nos alojamentos....................................... 104 Tabela D12 : Levantamento de carga instalada no Laboratório de Preservação de Madeiras.
............................................................................................................................................ 105 Tabela D13 : Levantamento de carga instalada no Observatório Astronômico. ................ 107 Tabela D14 : Levantamento de carga instalada nas casas dos moradores da FAL. ........... 108 ix
Tabela D15 : Levantamento de carga instalada na guarita da entrada e no Curral de Ovinos.
............................................................................................................................................ 112 Tabela D16 : Levantamento de carga instalada na guarita da entrada e no Curral de Ovinos.
............................................................................................................................................ 113 Tabela E1 : Levantamento de carga instalada no segmento de iluminação. ...................... 114 Tabela E2 : Levantamento de carga instalada no segmento de condicionamento de ar..... 119 Tabela E3 : Levantamento de carga instalada no segmento de refrigeração...................... 120 Tabela E4 : Levantamento de carga instalada no segmento de estufas e fornos. ............... 123 Tabela E5 : Levantamento de carga instalada no segmento tomadas gerais. ..................... 125 Tabela E6 : Levantamento de carga instalada no segmento de motores de uso específico.
............................................................................................................................................ 131 Tabela E7 : Levantamento de carga instalada no segmento de aquecimento de água. ...... 133 Tabela F1 : Cálculo da comparação entre as lâmpadas incandescente de 60 W e
fluorescente de 15 W. ......................................................................................................... 134 Tabela F.2: Cálculo da comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas
incandescentes por fluorescentes na FAL em quatro anos e meio. .................................... 135 Tabela F.3: Cálculo do retorno do investimento para o período de um ano, dois meses e
cinco dias. ........................................................................................................................... 136 Tabela F.4: Cálculo da comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas
incandescentes por fluorescentes em todas as casas dos moradores da FAL..................... 138 x
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica.
ARIE: Área de Relevante Interesse Ecológico.
CICE: Comissão Interna de Conservação de Energia.
DEC: horas, em média, que a região ficou sem energia elétrica.
DIC: tempo, em horas, que o cliente ficou sem energia elétrica.
DMIC, duração máxima de interrupção contínua.
EDP: Energias de Portugal
ELETROBRÁS: Centrais elétricas brasileiras S.A.
EUA: Estados Unidos da América.
FAL: Fazenda Água Limpa.
FAV: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária.
FC: Fator de Carga.
FEC: vezes, me média, que a região ficou sem energia elétrica.
FIC, número de vezes que o cliente ficou sem energia elétrica.
GEE: Gases de Efeito Estufa.
GPS: Sistema de Posicionamento Global.
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
IEEE: Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos.
INEE: Instituto Nacional de Eficiência Energética.
kV: Quilovolt.
kVA: Quilovolt-ampère.
kvar: Potência Reativa.
kW: Potência Ativa.
kWh: Energia ativa consumida no período de medição.
lm/W: Eficiência Luminosa em lúmem por Watt.
MG: Minas Gerais.
ONU: Organização das Nações Unidas.
PRC: Prefeitura do campus da UnB.
PROCEL: Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica.
UnB: Universidade de Brasília.
xi
RESUMO
DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO DA FAZENDA ÁGUA LIMPA
DA UNB
A Universidade de Brasília e, de forma geral, o planeta tem procurado diminuir o
consumo de energia com o objetivo de preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade
de vida. Nesse contexto, o presente projeto objetiva tornar o consumo de energia da
Fazenda Água Limpa (FAL), da Universidade de Brasília, mais racional e fornecer
documentação, até então inexistente, sobre sua rede elétrica.
Para alcançar os objetivos propostos, é primordial o pleno conhecimento da rede
elétrica, das instalações e dos hábitos de uso de energia da FAL. Nesse sentido, a
monografia ora apresentada realizou identificação da rede elétrica, análise do histórico do
consumo de energia, avaliando as alternativas propostas, levantamento das cargas e da
capacidade dos transformadores e análise da adequação das instalações quanto a aspectos
de segurança e eficiência energética.
O mapeamento da rede elétrica foi feito com o auxílio de um aparelho de GPS, que
fornecia a localização de cada ponto da rede. Transformadores e postes foram identificados
com razoável precisão e representados de forma distinta de acordo com a legenda
apresentada.
A análise do histórico do consumo de energia consistiu em se realizar um estudo
detalhado das faturas de energia elétrica fornecidas pela Companhia Energética de Brasília
(CEB) no período de agosto de 2004 a outubro de 2007. Com base nesse estudo, problemas
foram identificados e soluções foram propostas e analisadas.
O levantamento das cargas permitiu o conhecimento da potência instalada em cada
local e dos hábitos de uso. Este trabalho forneceu tabelas e gráficos muito importantes para
as análises e estudos de viabilidade de sugestões e investimentos propostos.
xii
Paralelamente, a análise da adequação das instalações tornou possível a
identificação de sérios problemas de segurança e a elaboração de sugestões visando não
somente à eficiência energética com também à eliminação de potenciais riscos de acidentes.
Todos esses estudos tornaram possível a elaboração de uma lista de propostas que
podem ser implementadas em curto prazo, de fácil aplicação, mas que podem ser muito
úteis. De qualquer forma, esses documentos podem servir de base para outros projetos que
visem combater o desperdício de energia na FAL.
xiii
1 INTRODUÇÃO
A Universidade de Brasília (UnB) está desenvolvendo uma série de ações para
racionalizar o consumo de energia nas unidades acadêmicas do campus. A idéia é diminuir
as contas e também contribuir para a conservação dos recursos naturais.
No início de 2006, foram implantadas comissões que estudam, monitoram, analisam
e desenvolvem ações para atingir a meta de redução em 20% o valor das contas da UnB. O
trabalho é baseado na adoção de tecnologias mais modernas, que visam a modernizar a
infra-estrutura da universidade. A UnB conta com a Comissão Interna de Conservação de
Energia (CICE) na busca da diminuição dos desperdícios de energia do Campus.
A Fazenda Água Limpa (FAL), pertencente à Universidade de Brasília (UnB),
possui uma área de aproximadamente 4.500 hectares. Cerca de metade de sua área é
destinada à prática de ensino, pesquisa e extensão. A FAL, situada na área do Núcleo da
Biosfera do Cerrado, faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) das Bacias do Gama
e Cabeça do Veado e tem, no seu interior, a Área Relevante de Interesse Ecológico (ARIE)
Capetinga/Taquara, também denominada Estação Ecológica da Universidade de Brasília.
De novembro de 2006 a outubro de 2007, em um ano, a FAL consumiu 97.972,28
kWh, ao custo aproximado de R$ 55,6 mil. Apesar do valor significativo, não existe estudo
ou diagnóstico a respeito do uso da energia elétrica e outros insumos energéticos na FAL.
Do mesmo modo, não existe documentação sobre a rede elétrica, cargas instaladas, hábitos
de uso, adequação das instalações, etc. Isso dificulta qualquer ação no sentido de reduzir os
gastos com energia elétrica na FAL.
Este projeto tem como objetivo contribuir com a Universidade de Brasília e com a
FAL no esforço de combater o desperdício de energia. Este trabalho fornece, como
principais resultados, a documentação da rede elétrica, indicando a localização real de
postes e transformadores; a análise das faturas de energia do período de agosto de 2004 a
outubro de 2007; o censo das cargas instaladas em todas as edificações da FAL; as análises
de viabilidade de sugestões e investimentos propostos; o levantamento das características e
1
capacidade dos transformadores; o diagnóstico para eficiência energética e um estudo da
adequação das instalações do ponto de vista da segurança das pessoas e dos equipamentos.
Todos esses documentos são base para projetos de gestão energética e ações visando
eficiência energética na FAL.
O segundo capítulo apresenta uma breve introdução aos assuntos abordados no
texto. É uma revisão bibliográfica com vários conceitos em eletricidade fundamentais ao
correto entendimento do trabalho.
Em seguida, o capítulo 3 abrange os materiais e métodos utilizados. Apresenta a
Fazenda Água Limpa e os materiais e métodos necessários para a documentação e estudo
de transformadores, rede elétrica, cabos, cargas instaladas, hábitos de uso, adequação das
instalações e futuros investimentos.
O capítulo 4 aborda os dados coletados e sua análise. Inicialmente, são mostradas
algumas imagens obtidas da identificação da rede elétrica com um aparelho GPS, depois
tem-se o levantamento das características principais e capacidade dos transformadores
instalados, em seguida os gráficos, dados e análises com relação ao histórico do consumo
de energia elétrica, o levantamento das cargas e uma análise da adequação das instalações
da FAL. Ao longo do texto, são apresentadas sugestões visando à racionalização do uso de
energia.
O capítulo 5 é a conclusão. Nele são apresentadas mais algumas sugestões de ordem
prática. Neste capítulo ocorre também o fechamento das idéias desenvolvidas ao longo do
texto.
E, finalmente, são apresentados os anexos que contêm as tabelas com os detalhes
das faturas de energia elétrica da FAL, das cargas instaladas em cada edificação e com
divisão por segmentos e ainda outras mostrando as formas como foram avaliados os
investimentos em trocas de lâmpadas incandescentes por fluorescentes.
2
2
USO RACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA
Este capítulo trata da importância deste estudo e apresenta idéias fundamentais. Para
uma inicial familiarização com o trabalho desenvolvido, é necessário conhecer a instalação,
com os valores de demanda e consumo de energia, as cargas existentes e conceitos básicos
relacionados ao tema que contribuem para as tomadas de decisões. Apresentam-se as
principais definições, muitas obtidas da resolução 456 de 29 de novembro de 2000, da
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que estabelece as condições gerais de
fornecimento de energia elétrica. As idéias expostas são de grande utilidade para a correta
compreensão deste trabalho.
2.1
ENERGIA
De acordo com Atkins (1999), energia é definida como a capacidade de um sistema
efetuar trabalho. Normalmente, esse termo é melhor entendido do que definido. Entre as
classificações para energia, as principais são: a cinética, a potencial, e a elétrica. A primeira
é a energia relacionada ao movimento dos corpos; A segunda é a energia que está
armazenada em um corpo, como por exemplo, a energia de combustíveis encontrada em
petróleo, álcool, madeira, e outros; A última caracteriza-se por um fluxo constante de
elétrons.
Em qualquer de suas formas, a energia é indispensável à sobrevivência da espécie
humana. À medida que o ser humano evolui, a exaustão, a escassez ou a inconveniência de
recursos aumentam, o que faz surgir uma busca por novos suprimentos, em substituição aos
que estão próximos do esgotamento. Em termos de suprimento energético, a energia
elétrica se tornou uma das formas mais versáteis e convenientes de energia, passando a ser
insumo indispensável e estratégico para o desenvolvimento socioeconômico de muitos
países e regiões.
Os avanços tecnológicos em geração, transmissão e uso final de energia elétrica
permitem que ela chegue aos mais diversos lugares do planeta, transformando regiões
desocupadas ou pouco desenvolvidas em pólos industriais e grandes centros urbanos. Os
3
impactos dessas transformações socioeconômicas são facilmente observados em nosso
cotidiano. A humanidade vem necessitando cada vez mais de energia, seja para o próprio
consumo, na forma de alimentos, seja para proporcionar maior conforto ou facilidades de
trabalho.
2.2
ENERGIA ELÉTRICA
Formalmente, energia elétrica é a forma de energia baseada na geração de
diferenças de potencial elétrico entre dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente
elétrica entre ambos.
No Brasil, as hidroelétricas são as principais geradoras de energia elétrica. Neste
sistema, as energias potencial e cinética das correntes d’água são convertidas em energia
elétrica, em que água é forçada a cair sobre uma turbina que gira dando movimento a um
gerador, que é o responsável pela produção de energia elétrica (Atkins, 1999).
2.3
ENERGIA E MEIO AMBIENTE
A energia é essencial ao bem-estar, tanto econômico como social das populações.
As exigências cada vez maiores de consumo de energia, a nível mundial, impõem uma
utilização crescente dos recursos energéticos, com conseqüências nefastas para o ambiente
(Energias de Portugal – EDP - Programa de Eficiência Energética, 2006).
Uma das conseqüências mais graves é o aumento do efeito estufa, que tem origem
nas elevadas emissões de alguns gases para a atmosfera terrestre, resultantes da combustão
de recursos fósseis, como o petróleo ou o carvão. Mas, se por um lado o efeito estufa
mantém a superfície da Terra aquecida e com uma temperatura amena, por outro, a
excessiva concentração de dióxido de carbono e outros gases na atmosfera terrestre, reduz a
libertação de calor para o espaço, provocando um aumento médio desta temperatura e um
aquecimento do Planeta.
As conseqüências deste aquecimento tornam-se também cada vez mais evidentes ao
nível das alterações climáticas globais e regionais, verificadas ao longo das últimas
4
décadas. A menos que os comportamentos mudem, será difícil reverter a situação. Entre
várias medidas possíveis, ganha relevância a aposta de diversos países na redução das
emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE). Neste sentido, foi proposto em 1997
o Protocolo de Quioto, em que se propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos
têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em
relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro
período de compromisso.
Atualmente, a satisfação das necessidades energéticas do mundo assenta sobretudo
na exploração dos combustíveis fósseis. O problema é que estas necessidades têm
aumentado, ao passo que as reservas se esgotam a um ritmo acelerado. Aos Estados Unidos
da América (EUA), que consomem, por ano, um quarto de toda a energia produzida no
mundo, e ao Canadá, que detém o consumo per capita mais elevado, juntam-se agora as
potências econômicas emergentes, como a China, o Brasil e a Índia, cujo consumo de
energia tem aumentado a cada ano. Por outro lado, a instabilidade dos preços do gás e do
petróleo levou alguns países a apostarem novamente no carvão, que é a mais poluente das
tecnologias de aproveitamento energético. Neste contexto é imprescindível adotar uma
nova postura baseada na difusão de energias renováveis e na eficiência energética visando
evitar desperdícios.
Embora praticamente todos os tipos de geração de energia, de alguma forma tragam
impactos negativos ao meio ambiente, a energia precisa continuar sendo gerada para poder
atender ao crescimento da população e suas necessidades de desenvolvimento e
sobrevivência. O que precisa ser feito é a conscientização do ser humano para a exploração
e utilização de fontes de energia renováveis e de menor ou nenhum impacto sobre o meio
ambiente. E, também, uma mudança cultural da forma de utilização da energia para o
atendimento de suas necessidades, procurando utilizá-la de forma inteligente, racional e
responsável.
5
2.4
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Na sociedade moderna atual, a maioria das atividades que se faz só é possível com o
uso intensivo de uma ou mais formas de energia. Dentre as diversas formas de energia,
interessam, em particular, aquelas que são processadas pela sociedade e colocadas à
disposição dos consumidores onde e quando necessárias, tais como a eletricidade, a
gasolina, o álcool, óleo diesel, gás natural, etc (Instituto Nacional de Eficiência Energética INEE, 2007).
A energia elétrica é usada em aparelhos simples (lâmpadas e motores elétricos) ou
em sistemas mais complexos que encerram diversos outros equipamentos (geladeira,
automóvel ou uma fábrica). Estes equipamentos e sistemas transformam uma forma de
energia em outra, mas uma parte dela sempre é perdida para o meio ambiente durante esse
processo. Por exemplo: uma lâmpada transforma a eletricidade em luz e calor. Como o
objetivo da lâmpada é iluminar, uma medida da sua eficiência é obtida dividindo a energia
da luz pela energia elétrica usada pela lâmpada.
Outra fonte de perda de energia deriva do uso inadequado de aparelhos e sistemas.
Uma lâmpada acesa em uma sala sem ninguém também é um desperdício, pois a luz não
serve ao seu propósito de iluminação.
A utilização racional de energia consiste em um conjunto de ações e medidas, que
têm como objetivo a melhor utilização da energia. A racionalização do consumo de energia
é cada vez um fator mais importante de economia energética e redução de custos, tanto no
setor doméstico como nos setores industrial e de serviços. Cumprindo uma série de
recomendações e conselhos úteis, é possível reduzir os consumos energéticos mantendo o
conforto e a produtividade das atividades dependentes de energia.
6
2.5
CONCEITOS DE ELETRICIDADE
A seguir, são apresentadas várias definições relacionadas à eletricidade, que são
úteis no correto entendimento do projeto ora apresentado. Esses conceitos foram obtidos da
resolução 456 de 29 de novembro de 2000, da ANEEL, que estabelece as condições gerais
de fornecimento de energia elétrica.
2.5.1 CARGA INSTALADA
Carga instalada é a soma das potências nominais dos equipamentos elétricos
instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa
em quilowatts (kW).
2.5.2 CONCESSIONÁRIA OU PERMISSIONÁRIA
Concessionária ou permissionária é o agente titular de concessão ou permissão
federal para prestar o serviço público de energia elétrica, referenciado, doravante, apenas
pelo termo concessionária.
2.5.3 CONSUMIDOR
Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito,
legalmente representada, que solicitar à concessionária o fornecimento de energia elétrica e
assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas
em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento,
de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso.
2.5.4 CONTRATO DE ADESÃO
Contrato de adesão é um instrumento contratual com cláusulas vinculadas às normas
e regulamentos aprovados pela ANEEL, não podendo o conteúdo das mesmas ser
modificado pela concessionária ou consumidor, a ser aceito ou rejeitado de forma integral.
7
2.5.5 CONTRATO DE FORNECIMENTO
Contrato de fornecimento é um instrumento contratual em que a concessionária e o
consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo “A” ajustam as características
técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica.
2.5.6 DEMANDA
Demanda é a média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema
elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um
intervalo de tempo especificado.
2.5.7 DEMANDA CONTRATADA
Demanda contratada é a demanda de potência ativa a ser obrigatória e
continuamente disponibilizada pela concessionária, no ponto de entrega, conforme valor e
período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente
paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).
2.5.8 DEMANDA DE ULTRAPASSAGEM
Demanda de ultrapassagem é a parcela da demanda medida que excede o valor da
demanda contratada, expressa em quilowatts (kW).
2.5.9 DEMANDA FATURADA
Demanda faturável é o valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo
com os critérios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicação da
respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW).
2.5.10 DEMANDA MEDIDA
Demanda medida é a maior demanda de potência ativa, verificada por medição,
integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento,
expressa em quilowatts (kW).
8
2.5.11 ENERGIA ELÉTRICA ATIVA
Energia elétrica ativa é a energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de
energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).
2.5.12 ENERGIA ELÉTRICA REATIVA
Energia elétrica reativa é a energia elétrica que circula continuamente entre os
diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir
trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kvarh).
2.5.13 ESTRUTURA TARIFÁRIA
Estrutura tarifária é o conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de
energia elétrica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de
fornecimento.
2.5.14 ESTRUTURA TARIFÁRIA CONVENCIONAL
Estrutura tarifária convencional é a estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas
de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência independentemente das horas de
utilização do dia e dos períodos do ano.
2.5.15 FATOR DE CARGA
Fator de carga é a razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade
consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. Seu valor varia de 0 a
1. Em linhas gerais, esse indicador informa se o consumidor utiliza racionalmente a energia
elétrica que consome. O fator de carga possibilita ao administrador da instalação avaliar se
a energia elétrica está sendo bem utilizada.
9
Normalmente, quanto maior o fator de carga menor será a despesa com energia
elétrica e maior a vida útil de toda a instalação elétrica. Valores baixos de fator de carga são
ocasionados pela concentração de cargas em determinados períodos. Isto pode ocorrer
quando existem equipamentos de grande potência, operando a plena carga somente algumas
horas do período de utilização, funcionando com carga reduzida ou sendo desligados nos
demais períodos, no caso de cargas de grande porte ligadas simultaneamente e quando da
ocorrência de curtos-circuitos e fugas de corrente.
2.5.16 FATOR DE DEMANDA
Fator de demanda é a razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo
especificado e a carga instalada na unidade consumidora.
2.5.17 FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA
Fatura de energia elétrica é a nota fiscal que apresenta a quantia total que deve ser
paga pela prestação do serviço público de energia elétrica, referente a um período
especificado, discriminando as parcelas correspondentes.
2.5.18 GRUPO “A”
Grupo “A” é o grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento
em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a
partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo nos termos definidos
no art. 82, subdividido nos seguintes subgrupos:
a) Subgrupo A1 - tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;
b) Subgrupo A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
c) Subgrupo A3 - tensão de fornecimento de 69 kV;
d) Subgrupo A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
e) Subgrupo A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV;
10
f) Subgrupo AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a partir de sistema
subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo em caráter opcional.
2.5.19 GRUPO “B”
Grupo “B” é o grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento
em tensão inferior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2,3 kV e faturadas
neste Grupo nos termos definidos nos arts. 79 a 81, subdividido nos seguintes subgrupos:
a) Subgrupo B1 - residencial;
b) Subgrupo B1 - residencial baixa renda;
c) Subgrupo B2 - rural;
d) Subgrupo B2 - cooperativa de eletrificação rural;
e) Subgrupo B2 - serviço público de irrigação;
f) Subgrupo B3 - demais classes;
g) Subgrupo B4 - iluminação pública.
2.5.20 POTÊNCIA
Potência é a quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa
em quilowatts (kW).
2.5.21 POTÊNCIA DISPONIBILIZADA
Potência disponibilizada é a potência que o sistema elétrico da concessionária deve
dispor para atender às instalações elétricas da unidade consumidora, segundo os critérios
estabelecidos nesta Resolução e configurada nos seguintes parâmetros:
11
a) unidade consumidora do Grupo “A”: a demanda contratada, expressa em quilowatts
(kW);
b) unidade consumidora do Grupo “B”: a potência em kVA, resultante da multiplicação da
capacidade nominal ou regulada, de condução de corrente elétrica do equipamento de
proteção geral da unidade consumidora pela tensão nominal, observado no caso de
fornecimento trifásico, o fator específico referente ao número de fases.
2.5.22 TARIFA
Tarifa é o preço da unidade de energia elétrica e/ou da demanda de potência ativas.
As tarifas são classificadas em:
- Tarifa monômia: tarifa de fornecimento de energia elétrica constituída por preços
aplicáveis unicamente ao consumo de energia elétrica ativa.
- Tarifa binômia: conjunto de tarifas de fornecimento constituído por preços
aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável.
2.5.23 TARIFA DE ULTRAPASSAGEM
Tarifa de ultrapassagem é a tarifa aplicável sobre a diferença positiva entre a
demanda medida e a contratada, quando exceder os limites estabelecidos.
2.5.24 TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
Tensão secundária de distribuição é a tensão disponibilizada no sistema elétrico da
concessionária com valores padronizados inferiores a 2,3 kV.
2.5.25 TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
Tensão primária de distribuição é a tensão disponibilizada no sistema elétrico da
concessionária com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV.
12
2.5.26 UNIDADE CONSUMIDORA
Unidade consumidora é o conjunto de instalações e equipamentos elétricos
caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com
medição individualizada e correspondente a um único consumidor.
2.5.27 VALOR LÍQUIDO DA FATURA
Valor líquido da fatura é o valor em moeda corrente resultante da aplicação das
respectivas tarifas de fornecimento, sem incidência de imposto, sobre as componentes de
consumo de energia elétrica ativa, de demanda de potência ativa, de uso do sistema, de
consumo de energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes.
2.6
FATOR DE POTÊNCIA
De acordo com a resolução da ANEEL n. 456, de 29 de Novembro de 2000, fator de
potência é a razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados
das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado.
No Brasil, a ANEEL estabelece que o fator de potência nas unidades consumidoras
deve ser superior a 0,92 capacitivo durante 6 horas da madrugada e 0,92 indutivo durante as
outras 18 horas do dia. Esse limite é determinado pelo Artigo nº 64 da resolução nº456 de
2000 e quem descumpre está sujeito a uma penalidade que leva em conta o fator de
potência medido e a energia consumida ao longo de um mês. Esta resolução estabelece
também que a medição do fator de potência pelas concessionárias é obrigatória para
unidades consumidoras de média tensão (alimentadas com mais de 2.300 V) e facultativas
para unidades consumidoras de baixa tensão (abaixo dos 2.300 V, como residências em
geral).
Esse índice varia de 0 (zero) a 1 (um). Quanto mais próximo de 1, maior será a
eficiência do sistema em análise.
13
Baixos valores de fator de potência são decorrentes de quantidades elevadas de
energia reativa. Essa condição resulta em aumento na corrente total que circula na rede de
distribuição de energia elétrica da concessionária e das unidades consumidores, podendo
sobrecarregar as subestações, as linhas de transmissão e distribuição, prejudicando a
estabilidade e as condições de aproveitamento do sistema elétrico.
Como conseqüência de baixos valores de fatores de potência, as perdas de energia
elétrica aumentam. Elas ocorrem em forma de calor e são proporcionais ao quadrado da
corrente total. Como essa corrente cresce com o excesso de energia reativa, estabelece-se
uma relação direta entre o incremento das perdas e o baixo fator de potência, provocando o
aumento do aquecimento de condutores e equipamentos. Outro importante efeito é a queda
de tensão acentuada que ocorre devido ao aumento da corrente devido ao excesso de
reativo, podendo ocasionar a interrupção do fornecimento de energia elétrica e a sobrecarga
em certos elementos da rede. Esse risco é, sobretudo, acentuado durante períodos em que a
rede é fortemente solicitada. As quedas de tensão podem provocar, ainda, diminuição da
intensidade luminosa nas lâmpadas e aumento da corrente nos motores.
2.7
CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
Uma forma econômica e racional de se conseguir quantidades de energia reativa
necessárias para a operação adequada dos equipamentos é a instalação de capacitores
próximos a esses equipamentos. A instalação de capacitores, porém, deve ser precedida de
medidas operacionais que levem à diminuição da necessidade de energia reativa, como o
desligamento de motores e outras cargas indutivas ociosas ou superdimensionadas.
2.8
CURVA DE CARGA DO SISTEMA
De acordo com KRAUSE (2002), curva de carga de um sistema é o que representa o
perfil de comportamento das cargas solicitadas durante as 24 horas do dia, o que possibilita
14
encontrar os valores de pico e avaliar o consumo em determinados horários ou dias
diferentes.
Com os dados obtidos de uma curva de carga é possível identificar períodos de
maior consumo o que possibilita o controle de valores contratuais de demanda, evitando o
pagamento de multas por ultrapassagem. A estratificarão de cargas permite agrupar as
cargas por horário de funcionamento e verificar quais delas dão conformação à curva, o que
permite ver sistemas e equipamentos que podem oferecer ganhos de energia.
2.9
DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO
Segundo KRAUSE (2002), diagnóstico energético é um trabalho realizado por um
profissional ou por uma empresa especializada em uso eficiente de energia que discrimina
todos os sistemas consumidores de energia da unidade consumidora em estudo. São
avaliadas as condições de operação de motores, sistemas de iluminação, transformadores,
elevadores, sistemas de ar-condicionado, faturas de energia, medidas operacionais e o fator
de potência, entre outros. O fator de potência não deve estar abaixo do valor mínimo
estabelecido pelas concessionárias (0,92), se isto ocorrer, haverá o pagamento de energia e
demanda de reativos excedentes.
O diagnóstico energético visa à otimização de todo o sistema elétrico com o real
objetivo de se eliminar custos desnecessários. A otimização do sistema elétrico de uma
unidade consumidora depende do correto dimensionamento e utilização dos
equipamentos elétricos.
15
2.10
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para uma correta compreensão deste projeto, é necessário conhecer a instalação,
conceitos básicos de eletricidade e noções do regime tarifário, e outras definições básicas
relacionadas ao tema. Esse capítulo possui esses conceitos fundamentais e pretende
introduzir o assunto ao leitor.
16
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Neste capítulo, são apresentados os materiais e métodos utilizados no levantamento
de informações para a substanciação desse trabalho, cujo objeto é fazer o diagnóstico
energético e levantar as características do consumo energético FAL.
3.1
FAZENDA ÁGUA LIMPA (FAL)
A FAL é propriedade da Universidade de Brasília e está situada a 32 km de
distância do Campus Universitário Darcy Ribeiro. A FAL possui uma área de
aproximadamente 4.500 hectares que faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) das
Bacias do Gama e Cabeça do Veado e tem, no seu interior, a Área Relevante de Interesse
Ecológico (ARIE) Capetinga/Taquara, também denominada Estação Ecológica da
Universidade de Brasília, pertencente ao Núcleo da Biosfera do Cerrado. Limita-se ao norte
com o Ribeirão do Gama e o Núcleo Rural da Vargem Bonita, ao sul com a BR 251, que
liga Brasília a Unaí/MG, ao leste com o Córrego Taquara e o IBGE, e ao oeste com a
estrada de ferro e o Country Club de Brasília (Fazenda Água Limpa, 2007).
17
Figura 3.1: Imagem de satélite da localização relativa da FAL.
De toda a área da fazenda, 50% são destinados à preservação e o restante, à prática
de ensino, pesquisa e extensão. Diversos setores da UnB possuem atividades na fazenda,
entre os quais, destacam-se:
- Instituto de Biologia (IB);
- Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV);
- Engenharia Florestal – EFL;
- Instituto de Geologia e
- Departamento de Física.
A FAL oferece um potencial técnico-científico natural, possibilitando estudos
climáticos, da flora e fauna silvestres, pedológicos, limnológicos, geológicos, etc. Além
destes, são realizados, ainda, estudos nas áreas de:
18
- Zootecnia (com pequenos, médios e grandes animais);
- Fitotecnia (com culturas de ciclo curto, anual e perene);
- Silvicultura e manejo florestal;
- Irrigação;
- Drenagem;
- Armazenamento;
- Educação ambiental;
- Primatologia;
- Farmácia e
- Arquitetura.
A FAL tem infra-estrutura com salas de aula, laboratórios, equipamentos e
máquinas agrícolas, restaurante, lanchonete, alojamento, estradas em todo o perímetro,
serviços de segurança e proteção ambiental durante todo o dia, e transporte diário para o
campus universitário. Há muitos anos, a Fazenda vem lutando pela segurança e proteção
ambiental desta área e desenvolvendo trabalhos de ensino, pesquisa e extensão no que diz
respeito ao desenvolvimento sustentável, além de prestar relevantes serviços à comunidade
do Entorno de Brasília, assim como em nível Nacional e Internacional, através de Projetos e
Intercâmbios Técnicos/Científicos.
A FAL possui várias edificações, setores, que foram tratados, sempre que
necessário, separadamente. De acordo com o esquema da figura 4.12, no eixo principal,
tem-se a Administração, a Cozinha e a Lanchonete com salas de aula nas proximidades e
diversos equipamentos. Ao lado da Administração está o Laboratório de Nutrição Animal
da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, onde estão instalados equipamentos de
grande potência nominal, mas que não são usados com muita freqüência, como estufas. Do
outro lado está localizado o Viveiro da Engenharia Florestal, com bombas de água usadas
em irrigações. Acima, está o Laboratório de Preservação de Madeiras, com estufas e fornos.
Seguindo, tem-se o Observatório Astronômico, o Centro de Primatologia e os currais que
possuem pouca potência instalada.
19
Seguindo em outro sentido, está a Oficina com compressores de alta potência
nominal, o Galpão de Máquinas agrícolas, com a maior potência instalada observada, os
Alojamentos, com muitos chuveiros e o Depósito de Adubos com poucos equipamentos
instalados. Mas antes chegar nesses locais é preciso passar pela guarita da entrada, onde há
apenas lâmpadas, e pela ponte, onde está localizada a principal bomba de irrigação e três
bancos de capacitores. Em locais distintos, dentro da fazenda, estão as quatro casas dos
moradores da FAL, com equipamentos diversos.
Figura 3.2: Fazenda Água Limpa, vista geral.
Figura 3.3: Vista das plantações da FAL.
20
3.2
IDENTIFICAÇÃO DA REDE ELÉTRICA DA FAL
Não existe documentação alguma com a localização e a disposição da rede elétrica
da fazenda. No entanto, a existência de tais dados é de grande importância na elaboração
de um diagrama unifilar para a FAL, na identificação de localizações relativas em casos de
falhas e na hipótese da necessidade de novas ligações, pois permite que se obtenha uma
visão geral ou específica da localização dos postes. Assim é possível ver, por exemplo,
qual o melhor local de onde puxar novas ligações para atender a uma necessidade
específica em cada caso.
A identificação da rede elétrica da FAL foi feita com o auxílio de um aparelho de
GPS eTrex Vista – Garmin, como o da figura 3.4, um automóvel usado no deslocamento
pela fazenda, um caderno para anotações, lápis e borracha. O percurso da rede elétrica foi
marcado com aceitável precisão, em média o GPS indicava esta como sendo de 10 metros.
Os dados obtidos são mantidos em arquivo KMZ, do programa Google Earth, que fornece
imagens aéreas e de satélite em alta resolução de todo o Planeta, onde foram plotados os
pontos coletados e no próprio GPS da Fundação Universidade de Brasília para posteriores
pesquisas.
Figura 3.4: Aparelho GPS eTrex Vista – Garmin usado no estudo da rede elétrica.
21
3.3
IDENTIFICAÇÃO DE CABOS
Não foi possível identificar os cabos e suas bitolas. Para isso seria necessário o uso
de transporte específico e pessoal especializado, o que não foi possível conseguir durante a
realização deste trabalho.
3.4
LEVANTAMENTO
DA
CAPACIDADE
DOS
TRANSFORMADORES INSTALADOS
Como também não há qualquer registro da capacidade dos transformadores
instalados, tal trabalho torna-se necessário. Com a colaboração da Comissão Interna de
Conservação de Energia e da Prefeitura do Campus e um carro para o deslocamento na
fazenda, foi realizado o levantamento da capacidade dos transformadores instalados na
FAL.
3.5
ANÁLISE DO HISTÓRICO DO CONSUMO DE ENERGIA
ELÉTRICA DA FAZENDA ÁGUA LIMPA
A fatura de energia elétrica é um importante documento para o gerenciamento
energético, por isso é necessário conhecê-la e interpretá-la. A análise do histórico de
consumo de energia elétrica da Fazenda Água Limpa teve início com o levantamento das
faturas de energia elétrica emitidas pela Companhia Energética de Brasília (CEB) dos
meses de agosto de 2004 a outubro de 2007. Em seguida esses dados foram tabelados,
colocados em gráficos e estudados no sentido de se identificar eventuais problemas a
serem tratados ou outros tópicos a serem melhorados.
22
3.6
LEVANTAMENTO DE CARGAS DA FAL
No levantamento das cargas instaladas na FAL, foram utilizados um caderno, uma
planilha para orientação de medidas, lápis e borracha. Os dados foram organizados em
tabelas divididas por segmentos de cargas e pelas edificações e departamentos. Assim foi
possível identificar a contribuição de cada um desses agrupamentos principais e de cada
estabelecimento da FAL para o consumo e potência instalada totais observados.
As tabelas foram elaboradas de forma a obter o máximo de informações possível
sobre os equipamentos, tais como: descrição, origem, registro e como contribuem na
determinação do consumo total da fazenda, potência nominal, quantidade de aparelhos,
horas de funcionamento por dia e dias de funcionamento por mês. Assim, pode-se estimar
a contribuição de cada aparelho e o consumo total em um mês.
As potências nominais dos aparelhos devem ser obtidas, preferencialmente, neles
próprios. Quando isso não é possível por qualquer razão, como quando tais dados estão em
locais de difícil acesso, com má conservação ou mesmo se os próprios materiais não
possuem tais especificações, os valores são obtidos em tabelas específicas de fabricantes
ou entrando em contato com eles próprios. Quando esgotadas todas as alternativas
anteriores ou em caso de não se ter especificações detalhadas o suficiente dos aparelhos,
recorre-se a tabelas genéricas com valores de potências nominais típicas como a da tabela
3.1 (Niskier, 2005).
23
Tabela 3.1: Valores de potências nominais típicos de aparelhos elétricos.
FONTE: Niskier, pág. 33, 2005.
24
3.7
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DO INVESTIMENTO EM
EQUIPAMENTOS MAIS EFICIENTES
Para comparar alternativas de investimentos é fundamental que se escolha uma
referência comum de tempo. A forma de comparação utilizada neste projeto é a do Valor
Presente, em que todos os valores são comparados em função dos valores presentes. A taxa
de juros real, isto é, a taxa nominal descontada da inflação, considerada é de 10% a.a.
Para levar em conta taxas de juros reais, foram calculados os valores presentes de
todos os gastos com o auxilio do programa Microsoft Office Excel. Esse programa possui
todas as funções de matemática financeira pré-programadas e o cálculo do valor presente é
direto.
3.8
ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Para realizar este estudo cada instalação foi visitada e houve contato direto com
seus responsáveis. Algumas necessidades foram identificadas e alguns problemas nas
instalações foram analisados quanto à adequação às normas de segurança e quanto ao
objetivo maximizar a eficiência dos aparelhos e atividades em cada caso.
3.9
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse capítulo apresenta a Fazenda Água Limpa, os métodos e materiais utilizados
nas análises do histórico de consumo de energia elétrica e da adequação das instalações da
FAL. Também mostra os métodos e considerações utilizadas quando da realização do
levantamento de cargas. Dessa forma, o leitor toma conhecimento do que serviu de
instrumentos para a análise apresentada a seguir, no capítulo 4.
25
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Este capítulo aborda todos os resultados obtidos no diagnóstico do consumo de
energia elétrica, no levantamento de cargas, na identificação da rede elétrica e na
adequação das instalações da Fazenda Água Limpa. E ainda propõe medidas a serem
adotadas com o objetivo de corrigir problemas e maximizar a eficiência energética da
fazenda.
4.1
IDENTIFICAÇÃO DA REDE ELÉTRICA
A identificação da rede elétrica da FAL permitiu obter arquivos contendo
informações detalhadas da rede, sua localização, bem como a localização de postes e
transformadores. Essa documentação permite a elaboração de um diagrama unifilar e pode
ser usado para dar suporte a outros trabalhos a serem desenvolvidos na fazenda. As figuras
a seguir ilustram o que foi obtido em arquivo KMZ, do programa Google Earth.
É possível identificar várias ramificações da rede elétrica mapeada. Da entrada até
o Centro de Primatologia, a rede tem, aproximadamente 1.178 metros de comprimento,
figuras 4.2, 4.3 e 4.4. Seguindo a estrada, da ponte até o ponto 055, o trecho reto da rede
elétrica que não termina em local específico, figura 4.5, tem-se mais 748 metros de
comprimento, aproximadamente. Para atender a região do Galpão de Máquinas Agrícolas,
dos Alojamentos e do Depósito de Adubos, da figura 4.6, são necessários cerca de 402
metros de rede elétrica. Partindo dessa localidade, para cobrir a região da Administração e
salas de aula, da figura 4.7, são utilizados mais cerca de 208 metros de fiação. Para chegar
ao Observatório Astronômico, passando pelo Viveiro da Engenharia Florestal e pelo
Laboratório de Preservação de Madeiras, figuras 4.8 e 4.9, são requeridos mais 965 metros,
aproximadamente. E, finalmente, seguindo da Administração até alcançar as últimas casas
26
de moradores, passando pelos currais, tem-se cerca de 1.515 metros de rede elétrica,
incluindo, nesse valor, os 260 metros de comprimento de trecho subterrâneo, figuras 4.10 e
4.11. Dessa forma, conclui-se que a rede elétrica da FAL possui aproximadamente 5 km de
extensão. A figura 4.12 é um esquema dessa rede elétrica indicando a localização dos
postes, do medidor da CEB, dos bancos de capacitores e de cada edificação da FAL. No
esquema, as descontinuidades da linha representam trechos subterrâneos da rede.
A seguir há um quadro indicando a legenda a ser utilizada nas figuras de 4.1 a 4.12.
LEGENDA
Poste normal
Poste com transformador.
Figura 4.1: Imagem de satélite da FAL com identificação da rede elétrica.
27
Figura 4.2: Imagem de satélite da Portaria e Casas ao lado.
Figura 4.3: Imagem de satélite da Ponte.
28
Figura 4.4: Imagem de satélite da região da Primatologia.
Figura 4.5: Imagem de satélite do trecho reto da rede elétrica que não termina em local
específico.
29
Figura 4.6: Imagem de satélite do Alojamento, dos Galpões e do Depósito.
Figura 4.7: Imagem de satélite da Administração e do Laboratório da FAV.
30
Figura 4.8: Imagem de satélite do Viveiro da Eng. Florestal e Laboratório de Madeiras.
Figura 4.9: Imagem de satélite do Laboratório Astronômico.
31
Figura 4.10: Imagem de satélite das casas mais próximas ao curral indicando trecho
subterrâneo.
Figura 4.11: Imagem de satélite dos currais e início do trecho subterrâneo.
32
Figura 4.12: Esquema da rede Elétrica da FAL.
É interessante notar que o trecho subterrâneo identificado nas figuras 4.10 e 4.11
surgiu para evitar furtos de fios que já haviam ocorrido naquele local afastado da sede e de
outras edificações que apresentam movimento maior de pessoas. Existe também um
pequeno trecho subterrâneo, que liga o ponto 048 ao 092, na figura 4.5, mas nesse caso,
aparentemente, o motivo é a existência de árvores de grande porte na região, o que impede
que os fios passem normalmente pelo local pela via aérea.
33
4.2
LEVANTAMENTO
DA
CAPACIDADE
DOS
TRANSFORMADORES INSTALADOS
O levantamento da capacidade dos transformadores da FAL forneceu a tabela 4.1,
em que os pontos a que se referem na coluna Localização por GPS podem ser vistos entre
as figuras de 4.1 a 4.12.
Tabela 4.1: Capacidade dos transformadores da FAL.
Item
Localização
por GPS
Potência
[kVA]
1
18
75
2
28
45
3
43
45
4
50
75
5
57
45
6
59
45
7
65
45
8
68
65
Fabricante
Tipo do óleo
Fases
isolante
WEG B TRANSFORM. S.A. SAGEL ‐ SOCIEDADE PARAFÍNICO GOIANA DE ELETRICIDADE LTDA. BELIMA PARAFÍNICO EQUIPAMENTO
S ELÉTRICOS PARAFÍNICO S.A. CEMEC CONSTRUÇÕES AV/58 ELETROMEC. S.A. MEDRAL ÓLEO ENGENHARIA LTDA. TRANSFORM. ÓLEO UNIÃO S.A. HITACHI LINE ÓLEO INDÚSTRIA ELÉTRICA S.A. 34
Tensão
primária/
secundária [V]
3 13.800/380 3 13.800/380 3 13.800/380 3 13.800/380 3 13.800/380 3 13.800/380 3 13.800/380 3 13.800/380 4.3
HISTÓRIO DO CONSUMO DA ENERGIA ELÉTRICA DA
FAZENDA ÁGUA LIMPA
Em novembro de 2005 foi acordada a assinatura de contrato de adesão e de
fornecimento de energia elétrica da FUB junto à CEB. As unidades consumidoras da FUB
junto à CEB se constituem em 10 localidades, entre elas a FAL. O contrato acordado com a
CEB, cuja identificação é 466.793 – X, adota tarifas do Grupo A, subgrupo A4
convencional. As faturas de energia elétrica desse contrato permitiram o estudo do
histórico do consumo de energia elétrica da FAL. As informações principais obtidas são
relativas à demanda, ao consumo, ao fator de potência e ao valor cobrado pela CEB nas
faturas mensais do período em análise. Os valores tabelados com todos os dados que são
usados encontram-se em anexo.
4.3.1 ANÁLISE DA DEMANDA E DO CONSUMO REGISTRADOS
Com base nas faturas de energia elétrica da FAL, é possível fazer uma análise
quanto ao comportamento do consumo e da demanda ao longo dos meses. Nos meses de
seca em Brasília, de junho a outubro, o consumo é maior. Isso acontece devido à presença
de grande quantidade de plantações dependentes de grande quantidade de água na fazenda.
Quando as chuvas diminuem, a necessidade do uso das bombas de irrigação aumenta.
No entanto, fazendo uma análise geral, isso nem sempre pode ser verificado já que
no Laboratório de Nutrição Animal, onde estão localizados os aparelhos de maior potência
nominal e que podem ficar muitos dias ou semanas ligados ininterruptamente, não há um
comportamento relevante que se repita periodicamente. Nesse laboratório, as experiências
e estudos que requerem aparelhos de alta potência ligados por muito tempo podem
acontecer, ou não, em qualquer mês de qualquer época do ano, figuras 4.13 e 4.14.
35
Figura 4.13: Demanda registrada da fatura de energia elétrica da FAL, de agosto de 2004 a
outubro de 2007.
Atenção especial deve ser dada ao fato de que, desde junho de 2007, a demanda
registrada tem excedido a contratada de 30 kW, figura 4.13. Provavelmente isso está
relacionado ao fato de a CEB ter substituído a cabine e o conjunto de medição da FAL no
dia 25 de junho de 2007. Tal troca fez-se necessária, como é discutido adiante, devido a
erros de medição, especialmente com relação ao fator de potência.
36
Figura 4.14: Consumo ativo de energia elétrica da FAL, de agosto de 2004 até outubro de
2007.
O novo conjunto de medição, aparentemente, está medindo valores de consumo
maiores do que os anteriormente registrados. Isso pode estar ocorrendo devido ao uso
simultâneo de equipamentos de alta potência nominal, como as bombas de irrigação,
trituradores de ração e estufas, caso isso esteja ocorrendo é importante que haja alteração
nos hábitos de uso desses equipamentos, de forma a evitar que eles sejam ligados ao
mesmo tempo. Se, mesmo assim, for verificado que a demanda registrada continua sendo
sistematicamente maior que a contratada, é importante que a FAL entre em contato com a
CEB e solicite alterações no contrato. Nesse sentido, tendo em mãos um maior número de
faturas de energia elétrica fornecidas pela CEB após a troca do conjunto de medição,
estudos devem ser feitos sobre a adequação do contrato, se ele deve continuar sendo
37
convencional com outro valor de demanda contratada ou se essa estrutura tarifária deve ser
alterada para horosazonal.
Na figura 4.15 é possível notar que, quando a demanda registrada excede a
contratada, a conta de energia aumenta consideravelmente. Essa figura também mostra
que, nos meses de junho a outubro, a conta de energia elétrica possui valores maiores com
relação aos meses vizinhos, apesar de a tarifa ser convencional. Isso deve-se ao fato já
discutido de que, nesses meses, as chuvas em Brasília são pouco freqüentes e,
conseqüentemente, o uso de bombas de água aumenta.
Figura 4.15: Total cobrado pela CEB, de agosto de 2004 a outubro de 2007.
38
4.3.2 ANÁLISE DO FATOR DE POTÊNCIA E OUTROS ASPECTOS DAS
FATURAS.
Ao descumprir legislação em vigor que estalece um valor mínimo para o fator de
potência, a unidade consumidora FAL é penalizada. Isso pode ser observado analisando a
relação entre os valores totais cobrados pelo serviço da CEB e os fatores de potência de
cada mês do período tomado para análise, em 2005, 2006 e 2007, tendo em vista que a
cobrança do reativo excedente ocorre desde maio de 2005 e que o problema foi
solucionado no final de junho de 2007.
Figura 4.16: Demanda registrada de Potência Reativa da FAL de abril de 2005 a junho de
2007.
39
Figura 4.17: Fator de Potência em porcentagem da FAL de abril de 2005 a junho de 2007.
Figura 4.18: Custo do Reativo excedente da FAL de abril de 2005 a junho de 2007.
40
Com o objetivo de reduzir esse reativo excedente registrado nas faturas da FAL,
em outubro de 2006 houve manutenção e foi colocado em operação os bancos de
capacitores atualmente instalados. Existem três bancos de capacitores instalados na FAL,
todos localizados próximos à bomba de irrigação da ponte. Os três são de 25 kvar, dois
fixos e um semi-automático conectado à bomba, isto é, esse banco de capacitores
funcionará sempre que solicitado pela bomba da ponte. Atualmente, todos estão em
funcionamento.
No entanto, nas faturas posteriores não houve alterações nos valores registrados
e, com isso, a empresa contratada para a instalação dos bancos de capacitores, foi acionada
para verificar o que poderia estar ocorrendo.
Foi constatado, pela empresa responsável, que os bancos de capacitores
operavam normalmente. Em seguida, foi solicitado à CEB a realização da vistoria na
cabine de medição.
A CEB detectou que o medidor estava com defeito, o que,
provavelmente, estaria causando a leitura errônea.
Em 25 de junho de 2007 a CEB substituiu a cabine e o conjunto de medição da
FAL. Na fatura de energia seguinte, de julho de 2007, foi constatado que o fator de
potência subiu para 95,7%, com os bancos de capacitores fixos funcionando. Desde o dia
três de dezembro de 2007, quando o semi-automático foi posto em funcionamento, todos
estão ligados.
De qualquer forma, foi verificado que a cobrança de reativo excedente pela falha
do medidor ocorre desde maio de 2005, desse modo a UnB está solicitando à CEB o
ressarcimento total desse valor que soma R$ 26.232,76.
Quanto aos outros aspectos das faturas, de acordo com o que foi fornecido pela
CEB, foi observado que os valores a seguir encontram-se dentro da normalidade, sem
números excessivamente grandes: o DEC, horas, em média, que a região ficou sem energia
41
elétrica; o FEC, vezes, me média, que a região ficou sem energia elétrica; DIC, tempo, em
horas, que o cliente ficou sem energia elétrica; o FIC, número de vezes que o cliente ficou
sem energia elétrica; DMIC, duração máxima de interrupção contínua; entre outros
indicadores. De qualquer forma, a FAL tem o direito de solicitar a apuração dos seus
indicadores DIC, FIC e DMIC, que, nos meses analisados, anexo C, apresentaram valores
apurados iguais a zero. Os valores apurados de DEC e FEC, cujos limites são 6:00 e 6,30,
respectivamente, deixaram de ser fornecidos pela CEB a partir de outubro de 2005, mas até
esse mês, a média dos valores apurados era de 0:16,5 para o DEC, com o menor valor
sendo 0:13 e o maior 0:21, e para o FEC, média de 0,1775, variando de 0,10 a 0,34.
42
4.4
LEVANTAMENTO DE CARGAS
O processo de levantamento das cargas da FAL permitiu a obtenção de dados
importantes utilizados nas análises realizadas. Esse censo das cargas permitiu o
conhecimento da potência instalada e dos hábitos de uso de cada local analisado.
4.4.1 COMPOSIÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E DO CONSUMO TOTAL
DA FAL
A seguir, nas figuras 4.19 e 4.20, é possível ver gráficos que mostram os valores de
potência instalada e consumo, estimado de acordo com os hábitos de uso fornecidos pelos
técnicos, em cada edificação da FAL. Já nas figuras 4.21 e 4.22, tem-se,
proporcionalmente, a contribuição de cada estabelecimento da FAL na determinação do
consumo e da potência total instalada na FAL.
Figura 4.19: Potência instalada em cada divisão da FAL.
43
Figura 4.20: Consumo de cada divisão da FAL.
Tabela 4.2: Potência instalada e consumo com divisão por segmento.
SEGMENTO
ILUMINAÇÃO
CONDICIONAMENTO
DE AR
AQUECIMENTO DE
ÁGUA
MOTORES DE USO
ESPECÍFICO
REFRIGERAÇÃO
ESTUFAS E FORNOS
TOMADAS GERAIS
POTÊNCIA INSTALADA
TOTAL (W)
18.271,50
CONSUMO (kWh)
2.197,69
6.650,00
7.486,00
44.400,00
485,60
157.301,00
5.035,52
6.061,00
41.813,00
77.009,00
5.458,32
12.558,52
8.742,22
44
Figura 4.21: Contribuição de cada divisão da FAL na potência total instalada.
45
Figura 4.22: Contribuição de cada divisão da FAL no consumo total.
46
Desses gráficos, é possível notar que no Galpão de Máquinas Agrícolas, figura
4.23, estão os equipamentos com maior potência nominal. No entanto, muitos desses
equipamentos não são usados ou raramente o são. Nesse galpão estão localizadas muitas
máquinas de ração, misturadores e separadoras, entre outras.
Figura 4.23: Galpão de Máquinas Agrícolas.
Quanto ao consumo, que foi calculado com base nos hábitos de consumo
informados pelos técnicos de cada local, é possível ver que a Administração, figura 4.24, e
o Viveiro da Engenharia Florestal, figura 4.25, são os maiores consumidores. Na primeira
é onde ficam mais pessoas por mais tempo e as luzes ficam acessas o tempo todo, de noite
por questões de segurança. Mas durante o dia tais luzes não precisam ficar ligadas o tempo
todo, já que lá existem boas janelas que além de contribuir com iluminação natural podem
também ajudar na climatização, diminuindo o uso do ar condicionado, também responsável
por grande consumo de energia.
Pertencem ao Viveiro da Engenharia Florestal as bombas responsáveis pela
irrigação das culturas da fazenda. Tais máquinas são solicitadas mais ou menos a depender
da época do ano, mais especificamente se o tempo está chuvoso ou não. Quanto menos
chove, mais as bombas de água são usadas. No entanto, de qualquer forma, dois aparelhos
47
de ar condicionado precisam ficar ligados vinte e quatro horas por dia, todos os dias,
enquanto houver vegetais a serem conservados a determinada temperatura.
Figura 4.24: Entrada da Administração.
Figura 4.25: Viveiro da Engenharia Florestal.
48
Nos alojamentos, figura 4.26, que possuem dez por cento da potência instalada total
da FAL, estão localizados considerável número de lâmpadas, ventiladores e chuveiros.
Entretanto, os doze quartos são utilizados com frequência muito baixa, por esse motivo, a
participação efetiva dos alojamentos no consumo total da fazenda é bem pouca.
Figura 4.26: Alojamentos.
Outra divisão que merece comentários é o conjunto formado pelo Laboratório de
Nutrição Animal da FAV/FAL, cujo consumo é bastante irregular, e instrumentos do
Laboratório de Reprodução. No Laboratório de Nutrição, figura 4.27, existem
equipamentos de potência nominal muito grande mas que são usados com baixa
frequência, como estufas. Não é possível ignorar esses equipamentos, portanto, os técnicos
responsáveis pela utilização desses equipamentos informam um consumo anual que nem se
quer se repete anualmente e, aqui, esse consumo é rateado. Assim é obtido um consumo
por dia, por mês para o preenchimento das tabelas, para os fins deste trabalho, essa análise
é fundamental, pois assim é possível observar o consumo dos setores da fazenda com os
mesmos critérios de estudo.
49
Figura 4.27: Laboratório de Nutrição Animal.
4.4.2 LEVANTAMENTO DE CARGAS NA FAL COM AGLUTINAÇÃO POR
SEGMENTOS
Gráficos mostrando as composições do consumo e da potência total instalada com
relação aos diferentes segmentos de cargas também foram obtidos. Em anexo estão as
tabelas mostrando a classificação de cada aparelho.
50
Figura 4.28: Potência Instalada Total dos segmentos consumidores da FAL.
Figura 4.29: Consumo dos segmentos consumidores da FAL.
51
Figura 4.30: Contribuição de cada segmento na potência instalada total da FAL.
Figura 4.31: Contribuição de cada segmento no consumo da FAL.
52
4.4.3 ILUMINAÇÃO
O segmento de Iluminação, por possuir bom potencial de eficientização é tratado
separadamente neste tópico. A tabela 4.3 e a figura 4.32
apresentam as parcelas
percentuais e os valores correspondentes das iluminações fluorescentes e incandescentes
quanto ao consumo e potência instalada total do segmento de iluminação.
Tabela 4.3: Potência total instalada e consumo do segmento de iluminação da FAL.
LÂMPADAS
FLUORESCENTES
LÂMPADAS
INCANDESCENTES
Potência Total (W) Consumo (kWh) 12.551,50
69%
1.431,17
65%
5.720,00
31%
766,52
35%
Figura 4.32: Composição da iluminação da FAL.
Além de serem de duas a quatro vezes mais eficientes em relação às lâmpadas
incandescentes, as fluorescentes chegam a ter vida útil acima de dez mil horas de uso,
normalmente esse tempo é de oito mil horas de uso, contra a durabilidade normal de mil
horas das incandescentes. Por esse motivo, a troca das lâmpadas incandescentes por
fluorescentes é fortemente aconselhada. Na FAL, as lâmpadas fluorescentes tubulares são
encontradas em número muito maior em relação às compactas que ficam restritas a
53
algumas casas e não possuem grande freqüência de consumo. A tabela 4.4 mostra a
contribuição de cada parte da FAL no segmento de iluminação, com separação da
iluminação incandescente da fluorescente, com o objetivo de facilitar a identificação de
locais com maiores potenciais de eficientização.
Tabela 4.4: Contribuição de cada parte da FAL no segmento de iluminação.
LOCAIS Centro de Primatologia Administração Salas de aula, de professores, salas auxiliares da administração e banheiros Lanchonete Cozinha Laboratório de Nutrição Animal da FAV/FAL e Instrumentos do Laboratório de Reprodução Viveiro da Engenharia Florestal Oficina Galpão de Máquinas Agrícolas Depósito de adubos Alojamentos Laboratório de Preservação de Madeiras Observatório Astronômico Casas Guarita da Entrada e Curral de Ovinos SEGMENTO DE ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO ‐ TOTAL INCANDESCENTE FLUORESCENTE POTÊNCIA POTÊNCIA POTÊNCIA CONSUMO CONSUMO CONSUMO INSTALADA INSTALADA INSTALADA [kWh] [kWh] [kWh] [W] [W] [W] 1.465,00 128,92 240,00 21,12 1.225,00 107,80 462,50 2.370,00 200,00 480,00 262,50 1.890,00 2.500,00 324,00 ‐ ‐ 2.500,00 324,00 87,50 332,50 114,84 58,52 ‐ ‐ ‐ ‐ 87,50 332,50 114,84 58,52 2.375,00 209,00 100,00 8,80 2.275,00 200,20 100,00 8,80 100,00 8,80 ‐ ‐ 1.652,50 361,06 340,00 109,72 1.312,50 251,34 322,50 125,04 60,00 15,84 262,50 109,20 712,50 2.295,00 89,90 21,24 100,00 720,00 36,00 8,64 612,50 1.575,00 53,90 12,60 1.022,50 102,96 60,00 10,56 962,50 92,40 160,00 1,52 ‐ ‐ 160,00 3.290,00 1.594,00 1,52 388,20 103,23 54
3.290,00 388,20 ‐ ‐ 450,00 94,08 1.144,00 9,15 4.4.4 RETORNO
DO
INVESTIMENTO
EM
LÂMPADAS
E
OUTROS
EQUIPAMENTOS MAIS EFICIENTES
Quando comparadas às incandescentes, as lâmpadas fluorescentes possuem como
características principais maior vida útil e menor consumo de energia elétrica. Em
contrapartida, são comercializadas por um preço mais elevado. Portanto, sua utilização só é
justificada se as características relacionadas a economia forem atendidas.
Entre as lâmpadas de descarga estão as fluorescentes que podem ser compactas ou
tubulares. Para os fins deste projeto, as lâmpadas compactas serão consideradas nas trocas,
já que estas são instaladas mais facilmente, pois usam os mesmos bocais que as
incandescentes, não se excluindo a importância de outros projetos mais completos.
Para analisar o investimento na substituição de lâmpadas incandescentes por
fluorescentes é fundamental que se escolha uma referência comum de tempo. Neste
trabalho, a forma de comparação utilizada é a do Valor Presente, em que todos os valores
são comparados em função dos valores presentes, considerando taxa real de juros,isto é, a
taxa nominal, descontada a inflação, de 10% a.a.
Como registrado, a potência instalada total de lâmpadas incandescentes é de
5.720,00 W e o consumo estimado, em média, em um mês é de 766,52 kWh. Enquanto que
a potência instalada total de lâmpadas fluorescentes é de 12.551,50 W e o consumo é de
1.431,17 kWh.
Como é possível ver da tabela 4.3, apesar de a potência instalada total de lâmpadas
incandescentes ser de 31% do total da iluminação, o consumo correspondente a essas
lâmpadas é de 35% do total estimado.
Propõe-se a substituição de todas as lâmpadas incandescentes, principalmente
aquelas de maior uso, por outras, fluorescentes. Com essa substituição, tem-se que a
potência instalada e o consumo têm o potencial de ser reduzidos em 80%, já que o uso de
luz fluorescente permite reduzir o consumo de energia, aproximadamente nesta quantidade.
55
Uma lâmpada incandescente comum, que dura 8 vezes menos que uma fluorescente, tem
uma eficiência de 8% (ou seja, 8% da energia elétrica usada é transformada em luz e o
restante aquece o meio ambiente). Enquanto que a eficiência de uma lâmpada fluorescente,
que produz a mesma iluminação, é da ordem de 32%.
A tabela 4.5 fornece uma comparação, em termos de custo, entre as lâmpadas
incandescente de 60 W e fluorescente de 15 W. A partir desse tipo de análise, o estudo
sobre a viabilidade da substituição das lâmpadas da FAL pode ser realizado.
Para levar em conta taxas de juros reais, foram calculados os valores atuais de todos
os gastos com o auxilio de planilhas eletrônicas Excel. Essas planilhas apresentam todas as
funções de matemática financeira pré-programadas e o cálculo do valor presente é direto.
Tabela 4.5: Comparação entre as lâmpadas incandescente de 60 W e fluorescente de 15 W.
Incandescente 60W
Vida útil da lâmpada
Preço da lâmpada(*)
Custo da energia gasta em 8.000h.(**)
Custo de lâmpadas substituídas em 8.000h
Custo total
Economia obtida
1000h
R$ 1,75
R$ 186,01
R$ 10,85
R$ 198,61
Fluorescente
Compacta 15W
8.000h
R$ 11,90
R$ 46,50
R$ 0
R$ 58,40
R$ 140,21
*Valores para lâmpada incandescente Osram de 715 lm e lâmpada fluorescente Keruma de 895
lm, correspondendo a uma iluminação de 75 W de lâmpada incandescente. Os preços foram obtidos do
hipermercado Extra de Brasília, no Setor de Indústrias e Abastecimento no dia 19 de novembro de 2007.
** Considerando o custo aproximado da energia para efeito de cálculo R$ 0,50/kWh, obtido da
análise das faturas de energia elétrica fornecidas pela CEB, Anexo C.
Como a lâmpada incandescente objeto de estudo do trabalho, de 60 W custa R$
1,75, estendendo a análise, a cada substituição de todas as lâmpadas incandescentes da
FAL, cuja potência instalada é de 5.720,00 W, são desembolsados R$ 167,00.
Considerando que o tempo de vida médio dessas lâmpadas é de 1.000 horas, em 8.000
56
horas, o gasto com a substituição delas seria de R$ 1.336,00, supondo que todas as
substituições ocorressem ao mesmo tempo. Nesse ponto, o cálculo do valor presente é
muito importante, ao fornecer valores em uma referência de tempo. As aproximações aqui
assumidas podem não fornecer valores muito precisos, mas para os fins deste trabalho, em
que o importante é manter a proporção entre os preços das lâmpadas, os dados encontrados
são suficientes.
Para efeito de cálculo, o custo da energia na FAL é considerado como sendo de R$
0,50/kWh, obtido de uma análise do histórico da relação entre o que é pago à CEB e o
consumo da FAL, o que fornece, para a potência instalada dada e o tempo de utilização
considerado, um custo de R$ 17.671,13, em valores atuais ou presentes. E, finalmente, ao
se somar todos os dispêndios, o custo total é encontrado.
Procedimento similar é feito para as lâmpadas fluorescentes. Todos os valores
obtidos encontram-se na tabela 4.6.
Tabela 4.6: Comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas
incandescentes por fluorescentes na FAL.
Lâmpadas
incandescentes a serem
substituídas
5.720,00 W
Lâmpadas fluorescentes a
substituir as
incandescentes
1.144,00 W
Vida útil de cada lâmpada
1000h
8.000h
Custo com lâmpadas novas
R$ 0
R$ 2.722,72
Custo da energia gasta em
8.000h
R$ 17.671,13
R$ 3.546,63
R$ 1.035,47
R$ 18.706,59
R$ 0
R$ 6.269,35
R$ 12.437,25
Potência total
Custo de lâmpadas
substituídas em 8.000h
Custo total
Economia obtida
57
Como, em média, a taxa de utilização das lâmpadas incandescentes é de 6 horas por
dia, 25 dias por mês, o que corresponde a 150 horas por mês, em 54 meses, isto é, após 4
anos e meio, o tempo de uso das lâmpadas alcançaria as 8.000 horas e a economia obtida
seria de 12.437,25 reais, com taxas de juros reais de 10% a.a.
De maneira similar é possível obter a tabela 4.7 que mostra o tempo do retorno do
investimento. Pode-se ver que o tempo necessário para se ter o retorno do investimento
inicial da substituição da iluminação incandescente por fluorescente é de 14,14 meses. Isto
é, pouco depois de um ano e dois meses, o valor investido na troca das lâmpadas já terá se
revertido em forma de economia na conta de luz e, a partir daí, toda a economia
proveniente de tal troca será realmente sentida apesar de a quantidade de energia
demandada diminuir a partir do momento em que, feita a troca, as lâmpadas forem
solicitadas.
Tabela 4.7: Retorno do investimento para o período de um ano, dois meses e cinco dias.
Lâmpadas
incandescentes a serem
substituídas
5.720,00 W
Lâmpadas fluorescentes a
substituir as
incandescentes
1.144,00 W
Vida útil de cada lâmpada
1000h
8.000h
Custo com lâmpadas novas
R$ 0
R$ 2.722,72
Custo da energia gasta em
8.000h
R$ 3.175,28
R$ 635,06
R$ 183,12
R$ 3.358,40
R$ 0
R$ 3.357,78
R$ 0,63
Potência total
Custo de lâmpadas
substituídas em 8.000h
Custo total
Economia obtida
58
Essa é uma análise geral, feita para justificar a troca ou não das lâmpadas
incandescentes por outras, fluorescentes, ao final da qual chega-se à conclusão de que tal
troca é viável energética e economicamente. É oportuno registrar que não necessariamente
todas as lâmpadas devem ser trocadas, por exemplo, a lâmpada incandescente vermelha do
Observatório Astronômico que possui uso específico e baixa potência não precisa ser
trocada.
Como mais da metade da potênca instalada (56%) e boa parte do consumo (33%)
devido à iluminação incandescente da FAL encontram-se nas casas das pessoas que moram
no perímetro da fazenda, tabela 4.4, aqui é feita uma análise similar à anterior para esses
locais que mais influenciam na quantidade de iluminação incandescente utilizada na FAL.
A tabela 4.8 mostra os dados obtidos.
Tabela 4.8: Comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas
incandescentes por fluorescentes em todas as casas dos moradores da FAL.
Lâmpadas
incandescentes a serem
substituídas
3.290,00 W
Potência total
1000h
Vida útil de cada lâmpada
Custo com lâmpadas
novas
Custo da energia gasta em
8.000h
Custo de lâmpadas
substituídas em 8.000h
Custo total
Economia obtida
Lâmpadas fluorescentes a
substituir as
incandescentes
658,00 W
8.000h
R$ 0
R$ 522,00
R$ 12.862,70
R$ 2.536,13
R$ 741,38
R$ 13.604,08
R$ 0
R$ 3.058,13
R$ 10.545,95
Portanto, realizadas somente as substituições das lâmpadas dos moradores da FAL,
após 4 anos e meio, a economia obtida seria de, aproximadamente, R$ 10.546.
59
Diante de tais análises, reitera-se que a substituição da iluminação incandescente
por fluorescente, mais eficiente, é muito importante e quanto antes for feita, melhor, pois
assim existirá economia em termos financeiros e de recursos naturais.
No segmento de refrigeração, existem equipamentos muito antigos que consomem
muita energia , inclusive devido ao estado das borrachas das portas, apesar de não ser
possível identificar a potência nominal de tais geladeiras (do Depósito de Adubos e do
Viveiro da Engenharia Florestal). Mesmo não sendo possível fazer uma análise mais
detalhada devido à falta dessas informações, existe um potencial de melhoria de tal
situação com a troca desses equipamentos tendo em vista a grande evolução da tecnologia
nessa área, onde é possível encontrar equipamentos muito eficientes e com preço bastante
acessível.
O segmento de aquecimento de água, composto por chuveiros, como é possível ver
no anexo E, apesar de apresentar muita potência instalada, figura 4.30, não possui grande
participação no consumo total da FAL, figura 4.31, isso ocorre devido ao fato de estarem
instalados nos alojamentos muitos chuveiros, que são usados com pouca freqüência. Por
esse motivo, quanto ao segmento de aquecimento de água, em princípio, não há nenhuma
recomendação.
Os motores de uso específico, importante segmento, em geral, apresentam-se em
bom estado, muitos deles são novos. Já existem no mercado motores mais eficientes do que
os que são usados na FAL, porém, tal troca ainda não é recomendada, pois, apesar de os
motores da FAL não serem tão eficientes, eles funcionam bem e estão em bom estado de
conservação, o suficiente para que ainda possam funcionar por certo tempo.
60
4.5
ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Muitas instalações não obedecem a normas de segurança, o que coloca em risco a
segurança das pessoas que trabalham nesses locais e das próprias instalações. Nestes casos,
esses trabalhadores eram informados da irregularidade e orientados no sentido de tomar
certas medidas que visariam diminuir os riscos. Foram encontradas infrações às seguintes
Normas Regulamentadoras (NR’s):
NR8: Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas
edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham;
NR10: Estabelece as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos
empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas;
NR12: Estabelece as medidas preventivas de segurança e higiene do trabalho a
serem adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de
máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho;
61
4.5.1 VIVEIRO DA ENGENHARIA FLORESTAL
Em um pequeno local de uso pessoal dos trabalhadores, localizado na parte superior
do Viveiro da Engenharia Florestal, o sistema de iluminação é impróprio, usa-se uma
extensão para ligar a lâmpada que usa como isolante um saco plástico, como se pode
observar na figura 4.33. Essa instalação é claramente improvisada e sem estrutura ou
motivo algum que justifique sua existência sob tal condição precária.
Nesse caso, são diretamente descumpridas a NR8, o galpão é mal estruturado; a
NR10, a instalação elétrica é precária, oferecendo diversos riscos, desde choques até
incêndios;
Figura 4.33: Estabelecimento do Viveiro da Engenharia Florestal.
62
4.5.2 GALPÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
No galpão das máquinas agrícolas, as instalações também precisam ser revistas,
fios ficam soltos pelas paredes e com proteção ruim. Um animal ou pessoa poderia ter
sérios problemas nestas instalações, e estas também poderiam ser prejudicadas. Nesse local
a NR10 é diretamente desobedecida. A figura 4.34 mostra parte do problema.
Figura 4.34: Galpão das Máquinas Agrícolas.
63
4.5.3 TRANSFORMADORES
Alguns transformadores apresentam estados de conservação ruim, com fiação solta,
o que se constitui sério problema de segurança. Tal situação é possível ver na figura 4.35.
Esse é outro caso de infração direta da NR10, relativa à manutenção da estrutura elétrica.
Figura 4.35: Transformador da FAL.
64
4.5.4 MAQUINÁRIO GERAL
Algumas máquinas não estão em bons estados de conservação, deixando, assim,
pessoas em risco e acelerando o processo de desgaste dos aparelhos. Como o freezer da
área de dormitórios, na figura 4.36, que fica exposto aos efeitos de sol e chuva. Nesse caso
não é seguida a NR12, há equipamentos em péssimas condições.
Figura 4.36: Área dos Dormitórios.
4.5.5
PONTE
Na ponte, a NR12 é descumprida, pois quando da passagem de carros ou chuvas
torrenciais, barro ou qualquer outra coisa pode cair na bomba devido à sua má localização,
muito próxima à estrada e sem proteção adicional. Sua proteção contra animais também
não é suficiente e o estado de conservação também é inadequado, em que se observam fios
de alta tensão em locais de fácil acesso e úmidos. A sugestão seria reconstruir a casa de
proteção com a porta virada para o outro lado, contra a estrada, fechá-la com grade e
65
cadeado e revisar todo o estado de conservação da máquina e seus acessórios. As fotos
4.37, 38 e 39 ilustram a situação.
Figura 4.37: Bomba de água da Ponte.
Figura 4.38: Bomba de água da Ponte.
66
Figura 4.39: Ruim estado de conservação na Ponte.
Ainda na ponte, observa-se, na foto abaixo, a falta de um cadeado, objeto que
garantiria maior dificuldade de acesso ao local que deveria estar protegido, na figura 4.40.
67
Figura 4.40: Próximo à Ponte.
4.6
SUGESTÕES GERAIS
Para reduzir o consumo específico de energia elétrica deve se ter em vista o fato de
que ele é dado pela relação: Potência x Tempo (Wh), portanto, existem 2 opções. A
primeira é diminuir a potência e a outra é diminuir o tempo de funcionamento.
Para diminuir a potência, equipamentos mais eficientes devem ser utilizados e a
possibilidade da redução da simultaneidade da operação das diversas cargas que compõem
a instalação deve ser verificada. Para diminuir o tempo de funcionamento deve-se atuar na
mudança de hábitos e processos e uma alternativa pode ser utilizar o recurso da automação,
mas para os fins deste trabalho, essa última opção não será analisada ou sugerida.
Para cada setor da fazenda, existem algumas medidas que podem ser tomadas de
imediato, com baixo custo e fácil aplicação, mas que podem produzir bons efeitos na
redução do consumo de energia elétrica da fazenda:
68
• Substituição das lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes que, como já
trabalhado em tópico específico, dão aproximadamente a mesma luminância, mas
poupam 80% da energia elétrica utilizada e duram 8 vezes mais;
• Conscientizar os moradores das casas que estão dentro do perímetro da FAL sobre
a importância do uso racional de seus aparelhos eletrodomésticos, como chuveiros,
máquinas e ferro de passar roupas. Essas pessoas não pagam pela energia que
consomem, a FAL é a responsável por esse pagamento, daí a importância dessa
conscientização;
• Usar, sempre que possível, luz e ventilação natural, principalmente no Laboratório
de Nutrição Animal da FAV/FAL onde existe grande quantidade de lâmpadas e
aparelhos de ar condicionado, porém, lá também existem muitas janelas e paredes
de vidro;
• Evitar abrir desnecessariamente as portas de refrigeradores, geladeiras, salas de
refrigeração e fornos das cozinhas e, quando o fizer, ser o mais rápido possível.
Verificar periodicamente o estado das borrachas das portas;
• Antes de comprar equipamentos novos, verificar se há nele a etiqueta do PROCEL,
optar por aqueles que apresentam menor consumo de energia;
• Desligar qualquer equipamento elétrico que não estiver em uso. Evitar o modo
stand-by;
• Optar por ar-condicionado Classe A, mais econômicos;
• Trocar equipamentos elétricos muito antigos por outros mais novos, como as
geladeiras do Depósito de Adubos e do Viveiro da Engenharia Florestal, ou realizar
corretas manutenções quando a relação custo-benefício assim o permitir;
• Limpar os filtros dos aparelhos de ar condicionado e evitar que suas partes externas
estejam em locais fechados ou quentes;
• Vistoriar periodicamente o eixo do motor-bomba de água, em caso de vazamento,
provavelmente é caso de desgaste da gaxeta e
• Na administração, desligar a copiadora e as impressoras quando não estiverem
sendo utilizadas.
69
Tendo em vista que quanto maior for o fator de carga menor será o preço médio da
energia elétrica e que o que ocasiona valores baixos de fator de carga é a concentração de
cargas em determinados períodos, a seguir, são apresentadas algumas medidas a serem
adotadas para aumentar o fator de carga da FAL:
• Selecionar e reprogramar os equipamentos e sistemas que possam operar fora do
horário de maior demanda da fazenda, como as bombas de irrigação, que não
precisam ser ligadas ao mesmo tempo nem em horários determinados, isto é, é
possível que essas bombas sejam ligadas um pouco antes ou depois dos horários de
maior demanda da fazenda, ao escurecer, por exemplo. É importante fazer um
cronograma de utilização desses equipamentos, anotando a capacidade e o regime
de trabalho de cada um, através de seus horários de funcionamento;
• Diminuir, sempre que possível, a operação simultânea dos equipamentos, como
com as bombas de água do Viveiro da Florestal, em que é possível irrigar diferentes
locais em horários diferentes, não todos no fim da tarde, simultaneamente e
• Verificar periodicamente se a manutenção e a proteção da instalação elétrica e dos
equipamentos estão adequadas, de modo a se evitar a ocorrência de curtos-circuitos
e fugas de corrente.
As causas mais comuns da ocorrência de baixo fator de potência são:
•
Motores e transformadores operando a “vazio” ou com pequenas cargas;
•
Motores e transformadores superdimensionados;
•
Grande quantidade de motores de pequena potência;
•
Máquinas de solda, presente na oficina e
•
Lâmpadas de descarga: fluorescentes, vapor de mercúrio, vapor de sódio – sem
reatores de alto fator de potência.
70
Os benefícios de um alto fator de potência são grandes. Com objetivo de diminuir o
excesso de potência reativa solicitado pela FAL, devem ser evitadas as situações acima e,
caso seja necessário, o banco de capacitores presente na fazenda deve ser revisado.
A economia de energia é vantajosa a todos os envolvidos. Ganha a FAL, que paga
menos pela energia, o setor elétrico, que posterga investimentos necessários ao
atendimento de novos clientes, e a sociedade como um todo, pois, além dos recursos
economizados, as atividades de eficiência energética geram empregos através do próprio
serviço e da utilização de equipamentos, em sua quase totalidade fabricada no país, e
contribuem para conservação do meio ambiente e melhoria da qualidade de vida da
população, evitando as agressões ambientais inerentes à construção de usinas hidrelétricas
ou ao funcionamento de usinas térmicas.
4.7
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este capítulo mostra todos os resultados obtidos na análise do consumo de energia
elétrica, no levantamento de cargas, na identificação da rede elétrica e na adequação das
instalações da Fazenda Água Limpa.
As análises e informações apresentadas nesse capítulo podem ser de grande
importância para futuros trabalhos na área de eletricidade da fazenda, além permitirem que
sugestões imediatas sejam dadas visando à eficiência energética da FAL.
71
5 CONCLUSÃO
Este projeto forneceu o mapeamento da rede elétrica da Fazenda Água Limpa; os
registros das características dos transformadores; a análise do histórico do consumo de
energia elétrica, em que problemas foram identificados e soluções foram propostas; o
levantamento das cargas, que permitiu o registro da potência instalada em cada local e dos
hábitos de uso, o que serviu de base para estudos de viabilidade de investimentos em trocas
de equipamentos; e a análise da adequação das instalações que tornou possível a
identificação de problemas de segurança.
O fato de inexistir documentação alguma a respeito de tais assuntos torna este
trabalho algo de grande utilidade, pois além das análises aqui apresentadas, outras podem
ser feitas e futuros estudos de eficiência energética podem ser realizados na FAL tomando
como referência os registros apresentados.
Esses trabalhos tornaram possível a elaboração de uma lista de sugestões entre as
quais, sanar riscos em questões de segurança e trocar lâmpadas incandescentes por
fluorescentes, com uma análise da viabilidade e tempo de retorno do investimento inicial
de tal troca. De qualquer forma, esses documentos podem servir de base para outros
projetos visando ao aumento da eficiência energética da FAL.
Para que o presente documento possa atingir seu objetivo principal, o de diminuir o
consumo de energia elétrica da FAL, é muito importante a colaboração dos principais
envolvidos em cada setor da fazenda, visando à atribuição de responsabilidades e ao
comprometimento com as medidas a serem adotadas. As pessoas geralmente têm
resistências às mudanças quando estas não possuem influências diretas nos seus trabalhos,
por isso é importante a existência de programas de educação dos trabalhadores nesse
sentido.
Os estudos, análises e documentos apresentados podem contribuir muito no
aumento da eficiência energética da FAL. As sugestões aqui apresentadas já são um
72
importante passo nesse sentido. É importante haver continuidade nesse trabalho e educação
das pessoas envolvidas, moradores, pesquisadores, técnicos e funcionários para que eles
possam colaborar atendendo ao que for sugerido nesse e em futuros projetos no sentido de
mudar alguns hábitos de uso de equipamentos.
73
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Elaborado por Efficientia/Fupai. Os direitos de impressão deste trabalho são reservados à
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75
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Elétrica) - Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2005.
76
ANEXOS
77
A. REATIVO EXCEDENTE DA FAL
DATA
REATIVO EXCEDENTE NA FAL
FATOR DE
POTÊNCIA
CONSUMO REATIVO (kvarh)
CUSTO
(R$)
04/2005
5.520,00
100,00
-
05/2005
4.920,00
12,10
3.102,48
06/2005
5.880,00
59,20
763,99
07/2005
7.920,00
59,61
928,84
08/2005
6.960,00
56,77
945,09
09/2005
6.720,00
50,76
1.192,96
10/2005
1.320,00
98,36
-
11/2005
1.440,00
96,89
-
12/2005
3.840,00
82,00
147,50
01/2006
6.240,00
44,72
952,99
02/2006
6.000,00
51,44
622,80
03/2006
6.240,00
38,96
901,53
04/2006
6.840,00
37,41
932,01
05/2006
6.120,00
45,41
780,63
06/2006
7.440,00
48,08
1.146,42
07/2006
9.120,00
45,65
1.264,15
08/2006
8.520,00
46,21
1.442,57
09/2006
9.000,00
47,05
1.469,91
10/2006
6.600,00
41,38
968,82
11/2006
6.120,00
42,57
874,48
12/2006
7.200,00
43,66
1.138,81
01/2007
5.160,00
26,87
1.032,94
78
02/2007
6.600,00
37,13
787,95
03/2007
6.240,00
46,08
827,79
04/2007
6.120,00
36,69
1.172,69
05/2007
7.083,00
46,51
1.482,13
06/2007
6.840,00
56,46
1.353,28
95,70
26.232,76
07/2007
6.360,00
TOTAL GERAL (R$)
*A partir de julho de 2007, resolvido o problema do suposto reativo excedente, este parou de ser cobrado pela CEB.
79
B. FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA DA FAL
80
C. HISTÓRICO DAS FATURAS DE ENERGIA ELÉTRICA DA FAL
DADOS DETALHADOS DAS FATURAS NOS ANOS DE 2005 E 2006
Data
01/2005
02/2005
03/2005
04/2005
05/2005
06/2005
07/2005
08/2005
09/2005
10/2005
11/2005
12/2005
01/2006
02/2006
03/2006
04/2006
05/2006
06/2006
07/2006
08/2006
09/2006
10/2006
11/2006
12/2006
Demanda
Contratada
(kw)
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
Demanda
Registrada
(kw)
22,00
14,00
11,00
14,00
17,00
23,00
23,00
25,00
22,00
25,00
19,00
22,00
19,00
17,00
14,00
13,00
16,00
22,00
19,00
24,00
30,00
17,00
17,00
20,00
Demanda
Faturada
(kw)
22,00
14,00
11,00
14,00
17,00
23,00
23,00
25,00
22,00
25,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
Consumo
Ativo
(kwh)
9.840,00
600,00
4.320,00
5.880,00
4.800,00
3.960,00
7.200,00
5.640,00
5.520,00
3.120,00
3.600,00
2.640,00
2.760,00
3.120,00
4.080,00
4.680,00
4.440,00
4.800,00
3.000,00
2.880,00
3.480,00
Consumo
Reativo
(kvarh)
3.000,00
4.800,00
6.000,00
5.520,00
4.920,00
5.880,00
7.920,00
6.960,00
6.720,00
1.320,00
1.440,00
3.840,00
6.240,00
6.000,00
6.240,00
6.840,00
6.120,00
7.440,00
9.120,00
8.520,00
9.000,00
6.600,00
6.120,00
7.200,00
81
Fator de
Potência
95,65
100,00
100,00
100,00
12,10
59,20
59,61
56,77
50,76
98,36
96,89
82,00
44,72
51,44
38,96
37,41
45,41
48,08
45,65
46,21
47,05
41,38
42,57
43,66
FP
0,9565
1
1
1
0,121
0,592
0,5961
0,5677
0,5076
0,9836
0,9689
0,82
0,4472
0,5144
0,3896
0,3741
0,4541
0,4808
0,4565
0,4621
0,4705
0,4138
0,4257
0,4366
EREX
0
0
0
0
3.102,48
763,99
928,84
945,09
1.192,96
0
0
147,5
952,99
622,8
901,53
932,01
780,63
1.146,42
1.264,15
1.442,57
1.469,91
968,82
874,48
1.138,81
Média
Média
Média
Diária
Trimestral
Anual
(kwh)
Dias (kwh)
(kwh)
10740
6720
34 289.4
10930
7400
29
0
10250
6160
28
0
9350
3280
29
0
8270
0
29
20,6
7250
200
33
130,9
6530
1640
29
202,7
5880
3600
31
154,8
5020
5000
32
123,7
4130
4880
29
248,2
4080
5320
29
194,4
4240
5600
33
167,2
3980
6120
30
104
3420
4760
55
65,4
3720
4080
29
91
3940
3120
30
92
4170
3000
33
94,5
4380
2840
29
140,6
4360
3320
30
156
4260
3960
32
138,7
4230
4400
30
160
4300
4640
33
90,9
3950
4080
31
92,9
3720
3560
30
116
Data
DIC Limite
ENCARGO
CONTRIBUIÇÃO LOC. DE CAPACIDADE
DIC, FIC
e DMIC - FIC - ALÍQUOTA DE I. PÚBLICA TRANSF. EMERGENCIAL COFINS
(R$)
(R$)
(R$) 3%
(R$)
Apurados Limites
ICMS
IRRF CSLL PIS
(R$)
(R$)
(R$)
1% 0,65% Valor(R$)
1,2%
01/2005
10,00
0
8,00
25%
359,78
140,16
87,9
4.003,16
02/2005
10,00
0
8,00
12%
359,78
140,16
0
1.221,57
03/2005
10,00
0
7,00
12%
359,78
140,16
0
1.066,94
04/2005
10,00
0
7,00
12%
359,78
140,16
0
1.221,57
05/2005
10,00
0
7,00
25%
359,78
140,16
4,79
4.762,48
06/2005
10,00
0
7,00
25%
359,78
140,16
34,55
3.604,78
07/2005
10,00
0
7,00
25%
359,78
140,16
42,3
108,23 43,29
36,07
23,45 3.896,84
08/2005
10,00
0
7,00
25%
359,78
140,16
22,39
105,17 42,07
35,05
22,78 3.800,75
09/2005
10,00
0
7,00
25%
359,78
140,16
18,47
116,22 46,48
38,74
25,18 4.147,43
10/2005
10,00
0
7,00
25%
359,78
140,16
33,59
109,6 43,84
36,53
23,74 3.939,59
11/2005
10,00
0
7,00
25%
359,78
140,16
26,31
62,44 24,97
20,81
13,52 2.459,60
12/2005
10,00
0
7,00
25%
359,78
0
0
65,81 26,32
21,93
14,26 2.425,43
01/2006
10,00
0
7,00
25%
302,07
280,32
0
72,71 29,08
24,23
15,75 2.864,44
02/2006
10,00
0
7,00
25%
302,07
140,16
0
65,91 26,36
21,97
14,28 2.510,84
82
03/2006
04/2006
10,00
10,00
0
0
7,00
7,00
25%
25%
302,07
302,07
140,16
140,16
0
0
70,26
70,26
28,1
28,1
23,42
23,42
15,22 2.647,28
15,22 2.647,40
05/2006
10,00
0
7,00
25%
302,07
277,85
0
69,07 27,62
23,02
14,96 2.747,71
06/2006
10,00
0
7,00
25%
302,07
0
0
85,66 34,26
28,55
18,56 2.990,61
07/2006
10,00
0
7,00
25%
302,07
555,7
0
92,96 37,18
30,98
20,14 3.796,18
08/2006
10,00
0
7,00
25%
302,07
277,85
0
96,71 38,68
32,23
20,95 3.615,13
09/2006
10,00
0
7,00
25%
302,07
277,85
0
99,07 39,62
33,02
21,46 3.689,13
10/2006
10,00
0
7,00
25%
302,07
277,85
0
73,47 29,39
24,49
15,92 2.909,74
11/2006
10,00
0
7,00
25%
302,07
277,85
0
70,03 28,01
23,34
15,17 2.777,87
0
81,75
32,7 27,25
IDENTIFICAÇÃO
17,71 2.867,70
12/2006
10,00
0
7,00
25%
302,07
0
LIGAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
TENSÃO DE FORNECIMENTO
GRUPO
LIMITE
LIMITE
A
SUPERIOR
P. PÚBLICO
NOMINAL INFERIOR
7967
7568
8206
13800
13110
14214
DIC: Tempo, em horas, que o cliente ficou sem energia elétrica.
FIC: Número de vezes que o cliente ficou sem energia elétrica.
DMIC: duração máxima de interrupção contínua.
O cliente tem o direito de solicitar a apuração dos seus indicadores DIC, FIC e DMIC.
83
466.793 – X
FATURAS DE ABRIL DE 2004 A OUTUBRO DE 2007:
Data
Demanda
Contratada (kw)
Demanda
Registrada (kw)
Consumo Ativo
(kwh)
Consumo
Reativo (kvarh)
Fator de
Potência
FP
Valor (r$)
08/2004
-
64,00
15.120,00
8.160,00
88,00
0,880
7.317,86
09/2004
-
56,00
14.640,00
7.800,00
88,25
0,883
7.278,03
10/2004
-
55,00
7.800,00
8.160,00
69,09
0,691
6.461,20
11/2004
-
14,00
3.720,00
5.040,00
59,38
0,594
2.736,89
12/2004
-
42,00
8.640,00
8.280,00
72,24
0,722
5.658,39
01/2005
-
22,00
9.840,00
3.000,00
95,65
0,957
4.003,16
02/2005
-
14,00
-
4.800,00
100,00
1,000
1.221,57
03/2005
-
11,00
-
6.000,00
100,00
1,000
1.066,94
04/2005
-
14,00
-
5.520,00
100,00
1,000
1.221,57
05/2005
-
17,00
600,00
4.920,00
12,10
0,121
4.762,48
06/2005
-
23,00
4.320,00
5.880,00
59,20
0,592
3.604,78
07/2005
-
23,00
5.880,00
7.920,00
59,61
0,596
3.896,84
08/2005
-
25,00
4.800,00
6.960,00
56,77
0,568
3.800,75
09/2005
-
22,00
3.960,00
6.720,00
50,76
0,508
4.147,43
10/2005
-
25,00
7.200,00
1.320,00
98,36
0,984
3.939,59
11/2005
30,00
19,00
5.640,00
1.440,00
96,89
0,969
2.459,60
84
12/2005
30,00
22,00
5.520,00
3.840,00
82,00
0,820
2.425,43
01/2006
30,00
19,00
3.120,00
6.240,00
44,72
0,447
2.864,44
02/2006
30,00
17,00
3.600,00
6.000,00
51,44
0,514
2.510,84
03/2006
30,00
14,00
2.640,00
6.240,00
38,96
0,390
2.647,28
04/2006
30,00
13,00
2.760,00
6.840,00
37,41
0,374
2.647,40
05/2006
30,00
16,00
3.120,00
6.120,00
45,41
0,454
2.747,71
06/2006
30,00
22,00
4.080,00
7.440,00
48,08
0,481
2.990,61
07/2006
30,00
19,00
4.680,00
9.120,00
45,65
0,457
3.796,18
08/2006
30,00
24,00
4.440,00
8.520,00
46,21
0,462
3.615,13
09/2006
30,00
30,00
4.800,00
9.000,00
47,05
0,471
3.689,13
10/2006
30,00
17,00
3.000,00
6.600,00
41,38
0,414
2.909,74
11/2006
30,00
17,00
2.880,00
6.120,00
42,57
0,426
2.777,87
12/2006
30,00
20,00
3.480,00
7.200,00
43,52
0,435
2.867,70
01/2007
30,00
12,00
292,28
878,02
26,87
0,269
2.514,57
02/2007
30,00
12,00
2.640,00
6.600,00
37,13
0,371
2.506,66
03/2007
30,00
18,00
3.240,00
6.240,00
46,08
0,461
2.699,23
04/2007
05/2007
30,00
30,00
18,00
28,00
2.400,00
3.720,00
6.120,00
7.080,00
36,69
46,51
0,367
0,465
2.824,56
3.373,86
85
06/2007
30,00
41,00
4.680,00
6.840,00
56,46
0,565
4.344,65
07/2007
30,00
60,00
21.000,00
6.360,00
95,70
0,957
7.813,76
08/2007
30,00
68,00
18.000,00
12.600,00
81,92
0,819
8.520,68
09/2007
30,00
68,00
17.640,00
13.200,00
80,06
0,801
8.852,26
10/2007
65,00
70,00
18.000,00
13.560,00
79,87
0,799
6.514,64
13.120,00
80,62
MÉDIA
86
D. LEVANTAMENTO DE CARGAS DA FAL
Tabela D1 : Levantamento de carga instalada no Centro de Primatologia.
LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO CENTRO DE PRIMATOLOGIA
DESCRIÇÃO
Origem
Registro
Funcionamento
Potência
Pot Total
(W)
Quantidade
(W)
Horas/dia Dias/mês
Consumo
(kWh)
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
28
1.120,00
4
22
98,56
7,50
14
105,00
4
22
9,24
Lâmpada incandescente
60,00
4
240,00
4
22
21,12
Televisão Philips 14''
60,00
1
60,00
2
22
2,64
Aparelho de som Sony
150,00
1
150,00
2
22
6,60
Computador
Freezer Consul 310, modelo
HA3CO
600,00
2
1.200,00
4
22
105,60
FUB
148126
213,00
1
213,00
24
30
153,36
Estufa Retilinea
FUB
47034
100,00
1
100,00
NÃO É USADO
-
Ar condicionado
FUB
236345
950,00
1
950,00
87
24
30
684,00
Geladeira Consul biplex
modelo RD41AO
FUB
147696
131,00
1
131,00
24
30
94,32
Refrigerador R360 Electrolux
FUB
234170
102,00
1
102,00
24
30
73,44
Bebedouro IBBL BAG40
FUB
256965
174,00
1
174,00
24
22
91,87
Geladeira Consul biplex 450
FUB
204044
133,00
1
133,00
24
30
95,76
TOTAL
4.678,00
88
1.436,51
Tabela D2 : Levantamento de carga instalada na Administração. DESCRIÇÃO
LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NA ADMINISTRAÇÃO
Funcionamento
Potência
Pot Total
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
Horas/dia Dias/mês
Consumo
(kWh)
Televisão Sony 21''
110,00
1
110,00
1
22
24,20
Lâmpada fluorescente
Reator de lâmpada
fluorescente
40,00
6
240,00
24
30
1.728,00
7,50
3
22,50
24
30
162,00
Lâmpada incandescente ext.
100,00
2
200,00
8
30
480,00
Computador
600,00
1
600,00
8
22
1.056,00
1.000,00
1
1.000,00
6
22
1.320,00
Computador e Impressora
Ar condicionado Consul
FUB
236345
950,00
1
950,00
2
22
418,00
Refrigerador Consul compacto
FUB
120604
90,00
1
90,00
24
30
648,00
Bebedouro Belliere Juninho
FUB
167977
170,00
1
170,00
24
22
897,60
TOTAL
3.382,50
89
6.733,80
Tabela D3 : Levantamento de carga instalada nas salas de aula, de professores, salas auxiliares da administração e banheiros. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NAS SALAS DE AULA, DE PROFESSORES, SALAS AUXILIARES DA
ADMINISTRAÇÃO E BANHEIROS
Funcionamento
Potência
Pot Total
Consumo
DESCRIÇÃO
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
(kWh)
Horas/dia Dias/mês
Lâmpada fluorescente
40,00
34
1.360,00
8
12
130,56
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
Ar condicionado Consul 6th
sense
40,00
24
960,00
8
22
168,96
7,50
17
90,00
8
12
8,64
7,50
12
90,00
8
22
15,84
950,00
1
950,00
3
4
11,40
600,00
9
5.400,00
8
22
950,40
FUB
239767
Computador
Ventilador de teto
FUB
164155
130,00
1
130,00
8
12
130,56
Ventilador de teto
FUB
164159
130,00
1
130,00
8
12
12,48
Ventilador de teto
FUB
164153
130,00
1
130,00
8
12
12,48
Ventilador de teto
FUB
164152
130,00
1
130,00
8
12
12,48
90
Ventilador de teto
FUB
164156
130,00
1
130,00
8
12
12,48
Ventilador de teto
TOTAL
FUB
164154
130,00
1
130,00
9.630,00
8
12
12,48
1.478,76
91
Tabela D4 : Levantamento de carga instalada na lanchonete. DESCRIÇÃO
LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NA LANCHONETE
Funcionamento
Potência
Pot Total
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
Horas/dia Dias/mês
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
Refresqueira Juice Dispenser
FUB
174383
Consumo
(kWh)
40,00
2
80,00
12
22
21,12
7,50
1
7,50
12
22
1,98
100,00
1
100,00
12
22
26,40
150,00
1
150,00
6
22
19,80
Depurador de ar SUGGAR
Expositor de salgados Veneza
ciec
FUB
147696
130,00
1
130,00
12
22
34,32
Refrigerador Electrolux
FUB
199970
120,00
1
120,00
24
30
86,40
TOTAL
587,50
92
190,02
Tabela D5 : Levantamento de carga instalada na cozinha. DESCRIÇÃO
LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NA COZINHA
Funcionamento
Potência
Pot Total
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
Horas/dia Dias/mês
Consumo
(kWh)
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
20,00
14
280,00
8
22
49,28
7,50
7
52,50
8
22
9,24
Televisão DAEWOO
75,00
1
75,00
3
22
4,95
24
30
158,40
Freezer Consul horizontal
FUB
181082
220,00
1
220,00
Ventilador de teto
FUB
164151
130,00
1
130,00
Freezer Metalfrio
350,00
1
350,00
24
30
252,00
Freezer Metalfrio
Freezer Consul horizontal
pequeno
Geladeira Electrolux
Prosdócimo double D44
Forno Elétrico LAYR Crystal
1.75
350,00
1
350,00
24
30
252,00
NÃO É USADO
-
FUB
104687
130,00
1
130,00
24
30
93,60
FUB
157400
210,00
1
210,00
24
30
151,20
FUB
174380
1.750,00
1
1.750,00
2
22
77,00
Ventilador de teto
FUB
164158
130,00
1
130,00
4
22
11,44
Ventilador de teto
FUB
186470
130,00
1
130,00
4
22
11,44
93
Aquecedor de alimentos
Anamonte 624853
Forno Elétrico Progás
Cilindro para massa de
salgados G.PANIZ
FUB
167981
130,00
1
130,00
4
22
11,44
3.500,00
1
3.500,00
3
12
126,00
1.750,00
1
1.750,00
1
12
21,00
TOTAL
9.187,50
1.228,99
94
Tabela D6 : Levantamento de carga instalada no Laboratório de Nutrição Animal da FAV/FAL e instrumentos do Laboratório de
Reprodução. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO ANIMAL DA FAV/FAL E
INSTRUMENTOS DO LABORATÓRIO DE REPRODUÇÃO
Funcionamento
Potência
Pot Total
Consumo
DESCRIÇÃO
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
(kWh)
Horas/dia Dias/mês
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
flurescente
40,00
52
2.080,00
4
22
183,04
7,50
26
195,00
4
22
17,16
Lâmpada incandescente
100,00
1
100,00
4
22
8,80
24
4
78,72
Estufa FANEM modelo 330
Estufa de Secagem e
Esterilização modelo 315 SE
Destilador de água GFL Gesellschaft fur
Labortechnick mbk
Estufa de Cultura modelo 002
CB FANEM
Agitador de peneiras
magnético para análises
granulométricas
Moinho TE - 631 TECNAL
FUB
223069
820,00
1
820,00
FUB
93364
1.012,00
1
1.012,00
NÃO É USADO
-
FUB
221698
9.000,00
1
9.000,00
NÃO É USADO
-
FUB
91075
130,00
1
130,00
NÃO É USADO
-
FUB
214949
130,00
1
130,00
-
FUB
214875
500,00
1
500,00
NÃO É USADO
RARAMENTE É
USADO
95
-
Estufa para Secagem e
esterilização MARCONI
Estufa com circulação e
renovação de ar TECNAL
Estufa Nova Ética modelo
DA420
Freezer Metalfrio modelo
DA420
FUB
214951
1.200,00
1
1.200,00
24
25
720,00
1.500,00
1
1.500,00
24
15
540,00
FUB
221196
3.100,00
1
3.100,00
24
15
1.116,00
FUB
243506
350,00
1
350,00
24
30
252,00
Freezer Consul horizontal 530
Geladeira Brastemp 440
duplex
FUB
214223
184,00
1
184,00
24
30
132,48
FUB
101235
200,00
1
200,00
24
30
144,00
Geladeira Consul
FUB
214224
133,00
1
133,00
24
30
95,76
Freezer Consul 300
Centrífuga Excelsa II mod.
206BL
Determinador de extrato etério
TECNAL TE - 044
Agitador magnético MA085
MARCONI
Centrífuga microhematócito
Quimes
FUB
214226
115,00
1
115,00
24
30
82,80
FUB
214954
600,00
1
600,00
1
1
0,60
FUB
214876
1.600,00
1
1.600,00
6
8
76,80
FUB
215511
500,00
1
500,00
8
7
28,00
FUB
227543
200,00
1
200,00
12
14
33,60
Destilador de água
FUB
185919
4.000,00
1
4.000,00
6
22
528,00
Mufla MARCONI
FUB
214952
4.400,00
1
4.400,00
8
8
281,60
Chapa Aquecedora Nova Ética
FUB
214334
1.500,00
1
1.500,00
8
8
96,00
96
Controlador de Temperatura
Bloco Digestor de Proteína
FUB
214871
2.200,00
2.200,00
1
1
2.200,00
2.200,00
8
8
8
8
140,80
140,80
Balança AG200
FUB
214331
85,00
1
85,00
8
22
14,96
Balança BG2000
FUB
214333
85,00
1
85,00
8
22
14,96
Balança BG8000
FUB
214332
85,00
1
85,00
8
22
14,96
Mufla Linn Elextro Therm
Destilador de Proteína
TECNAL TE - 873
FUB
20951
1.000,00
1
1.000,00
12
4
48,00
FUB
214873
1.500,00
1
1.500,00
6
8
72,00
Ar Condicionado Tempstar
FUB
231407
950,00
1
950,00
8
22
167,20
Ar Condicionado Hitachi
FUB
255191
950,00
1
950,00
8
22
167,20
Refrigerador Bosch Style 36
FUB
241029
300,00
1
300,00
NÃO É USADO
-
Balança Digimed KN 300
FUB
221910
80,00
1
80,00
NÃO É USADO
-
Microscópio Olympus
FUB
223067
15,00
1
15,00
NÃO É USADO
-
100,00
1
100,00
NÃO É USADO
-
130,00
1
130,00
Balança Ainsworth Type 10 N
Agitador de Tubos A56
PHOENIX
FUB
214376
TOTAL
8
5
5,20
43.229,00
97
5.201,44
Tabela D7 : Levantamento de carga instalada no Viveiro da Engenharia Florestal. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO VIVEIRO DA ENGENHARIA FLORESTAL
Funcionamento
Potência
Pot Total
DESCRIÇÃO
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
Horas/dia Dias/mês
Lâmpada incandescente
Rotor Alumínio weq schneider
Hydro's sistemas de irrigação
Hidrobloc C 2000T
Motor de Indução Trifásico
schneider B 10
Bomba schneider mod: BC
92SHA 2 CVTRIF
Eletrobomba weq MARK
1
100,00
4
22
8,80
NÃO É USADO
-
FUB
224387
1119,00
1
1.119,00
FUB
180979
1492,00
1
1.492,00
4
30
179,04
FUB
119469
7460,00
1
7.460,00
4
30
895,20
FUB
235071
1119,00
1
1.119,00
4
30
134,28
FUB
95944
1120,00
1
1.120,00
4
30
134,40
750,00
1
750,00
1
20
15,00
Schneider Motobombas weq
Bomba da Ponte: Albrizzi
Ar Condicionado Springer
slentic 250
100,00
Consumo
(kWh)
FUB
906391
29840,00
1
29.840,00
4
30
3.580,80
FUB
244669
950,00
1
950,00
24
30
684,00
98
Ar Condicionado Mcquay
heateraft do Brasil
Geladeira Brastemp Maison
440
Destilador de Água
MARCONI MA225
FUB
Bebedouro IBBL BAG40
112142
FUB
241811
950,00
1
950,00
24
30
684,00
120,00
1
120,00
24
30
86,40
4000,00
1
4.000,00
4
8
128,00
145,00
1
145,00
24
22
76,56
TOTAL
49.165,00
99
6.606,48
Tabela D8 : Levantamento de carga instalada na oficina. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NA OFICINA
DESCRIÇÃO
Origem
Registro
Funcionamento
Potência
Pot Total
(W)
Quantidade
(W)
Horas/dia Dias/mês
Consumo
(kWh)
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
16
640,00
2
22
28,16
7,50
8
60,00
2
22
2,64
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
14
560,00
12
30
201,60
7,50
7
52,50
12
30
18,90
Lâmpada incandescente
100,00
3
300,00
12
30
108,00
Lâmpada incandescente
40,00
1
40,00
2
22
1,76
3.680,00
1
3.680,00
24
22
1.943,04
Compressor de Ar SCHULZ
FUNAT
314
Compressor de Ar SCHULZ
FUB
75990
210,00
1
210,00
Soldador Bambozzi
FUB
32858
13.248,00
1
13.248,00
TOTAL
18.790,50
100
NÃO É USADO
1
22
291,46
2.595,56
Tabela D9 : Levantamento de carga instalada no Galpão de Máquinas Agrícolas. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO GALPÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Funcionamento
Potência
Pot Total
DESCRIÇÃO
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
Horas/dia Dias/mês
Consumo
(kWh)
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
2
80,00
24
30
57,60
7,50
1
7,50
24
30
5,40
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
4
160,00
12
22
42,24
7,50
2
15,00
12
22
3,96
Lâmpada incandescente
Misturador de ração Irmãos
Osório
Máquina de ração Irmãos
Osório
Selecionadora de grãos Máquinas Vitória
Separador em espiral Metalúrgica Rota
Bomba Hidráulica Ziober Martch
Separadora Densimétrica
D'Andréa
60,00
1
60,00
12
22
15,84
Máquina de grãos D'Andréa
FUB
259564
2.200,00
1
2.200,00
NÃO É USADO
-
FUB
259565
11.000,00
1
11.000,00
NÃO É USADO
-
FUB
909730
22.000,00
1
22.000,00
NÃO É USADO
-
FUB/CNPQ
909730
22.000,00
1
22.000,00
NÃO É USADO
-
1.120,00
1
1.120,00
NÃO É USADO
-
FUB
95514
22.000,00
1
22.000,00
NÃO É USADO
-
FUB
95513
22.000,00
1
22.000,00
NÃO É USADO
-
101
Misturador de ração MN - 500
Incomagri Nogueira
FUB
Triturador JF10
FUB
187028
2.200,00
1
2.200,00
1
4
8,80
11.000,00
1
11.000,00
2
4
88,00
TOTAL
115.842,50
102
221,84
Tabela D10 : Levantamento de carga instalada no Depósito de Adubos. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO DEPÓSITO DE ADUBOS
Funcionamento
Potência
Pot Total
DESCRIÇÃO
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
Horas/dia Dias/mês
Consumo
(kWh)
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
14
560,00
4
22
49,28
7,50
7
52,50
4
22
4,62
Lâmpada incandescente
100,00
1
100,00
12
30
36,00
Freezer
220,00
2
440,00
24
30
316,80
200,00
1
200,00
24
30
144,00
Geladeira antiga
FUB
108405
TOTAL
1.352,50
103
550,70
Tabela D11 : Levantamento de carga instalada nos alojamentos. DESCRIÇÃO
LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NOS ALOJAMENTOS
Funcionamento
Potência
Pot Total
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
Horas/dia Dias/mês
Lâmpada fluorescente
40,00
36
1.440,00
4
2
11,52
Lâmpada incandescente
Reator para lâmpada
fluorescente
60,00
12
720,00
6
2
8,64
7,50
18
135,00
4
2
1,08
5.200,00
6
31.200,00
2
2
124,80
130,00
12
1.560,00
6
2
17,28
600,00
1
600,00
NÃO É USADO
-
350,00
1
350,00
NÃO É USADO
-
170,00
1
170,00
NÃO É USADO
-
Chuveiro Gorducha
Ventilador de teto
Lavadora Brastemp - super
capacidade
FUB
186821
Freezer Metalfrio
Bebedouro
FUB
110188
TOTAL
Consumo
(kWh)
36.175,00
104
163,32
Tabela D12 : Levantamento de carga instalada no Laboratório de Preservação de Madeiras. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO LABORATÓRIO DE PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS
Funcionamento
Potência
Pot Total
Consumo
DESCRIÇÃO
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
(kWh)
Horas/dia Dias/mês
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
flurescente
40,00
22
880,00
8
12
84,48
7,50
11
82,50
8
12
7,92
Lâmpada incandescente
Estufa FANEM de secagem e
esterilização - 320 SE
60,00
1
60,00
8
22
10,56
FUB
119698
4.600,00
1
4.600,00
2
22
202,40
Destilador BIOMATIC
FUB
119932
4.000,00
1
4.000,00
2
22
176,00
Estufa Nova Túnica NT 515
FUB
23244
130,00
1
130,00
2
22
5,72
Estufa Nova Túnica NT 516
FUBRA
394
130,00
1
130,00
2
22
5,72
Forno Quimis
FUB
140171
4.000,00
1
4.000,00
3
22
264,00
Forno Quimis
FUB
120291
4.000,00
1
4.000,00
3
22
264,00
4.400,00
1
4.400,00
1
22
96,80
3.100,00
1
3.100,00
24
15
1.116,00
85,00
1
85,00
8
1
0,68
Chuveiro Lorenzetti
Estufa Nova Ética modelo
DA420
FUB
221196
Balança MARCONI AS2000C
FUBRA
404
105
Balança Bioprecisa FA 2104N
FUBRA
405
Balança Micronal B 1600
85,00
1
85,00
8
1
0,68
85,00
1
85,00
8
1
0,68
TOTAL
25.637,50
2.235,64
106
Tabela D13 : Levantamento de carga instalada no Observatório Astronômico. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO
Funcionamento
Potência
Pot Total
DESCRIÇÃO
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
Horas/dia Dias/mês
Consumo
(kWh)
Lâmpada incandescente
60,00
2
120,00
3
4
1,44
Cafeteira Mondial
Lâmpada incandescente
vermelha
800,00
1
800,00
1
2
1,60
40,00
1
40,00
1
2
0,08
600,00
1
600,00
2
4
4,80
Computador
FUB
245944
TOTAL
1.560,00
107
7,92
Tabela D14 : Levantamento de carga instalada nas casas dos moradores da FAL. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NAS 4 CASAS DOS MORADORES DA FAZENDA
Funcionamento
Potência
Pot Total
Consumo
DESCRIÇÃO
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
(kWh)
Horas/dia Dias/mês
Lâmpada incandescente
100,00
1
100,00
12
30
36,00
Lâmpada incandescente
150,00
1
150,00
12
30
54,00
Lâmpada incandescente
100,00
6
600,00
2
30
36,00
4.400,00
2
8.800,00
1
30
264,00
850,00
1
850,00
2
8
13,60
185,00
1
185,00
2
8
2,96
Freezer Consul Slim
220,00
1
220,00
24
30
158,40
Televisão LG 29''
100,00
1
100,00
3
30
9,00
Refrigerador 340 Consul
120,00
1
120,00
24
30
86,40
Televisão LG cinemaster 14''
70,00
1
70,00
2
30
4,20
Televisão LG 14''
70,00
1
70,00
3
30
6,30
Computador
600,00
1
600,00
3
8
14,40
Chuveiro Fame super ducha
Lavadoura de roupas
Brastemp Linea-Venezia
Lavadoura taquinho Colormaq
pioneer
108
Lâmpada incandescente
60,00
4
240,00
2
30
14,40
Lâmpada incandescente
Aparelho de som philips C
270 3CD
60,00
8
480,00
4
30
57,60
150,00
1
150,00
2
20
6,00
Aparelho de DVD Philco
25,00
1
25,00
3
5
0,38
Geladeira Consul Contest
120,00
1
120,00
24
30
86,40
Freezer Electrolux F210
Chuveiro Lorenzetti maxi
ducha
200,00
1
200,00
24
30
144,00
4.400,00
1
4.400,00
1
30
132,00
70,00
1
70,00
1
30
2,10
1.200,00
1
1.200,00
1
4
4,80
70,00
1
70,00
1
30
2,10
1.150,00
1
1.150,00
2
8
18,40
80,00
1
80,00
4
30
9,60
Lâmpada incandescente
100,00
8
800,00
3
30
72,00
Lâmpada incandescente
60,00
5
300,00
3
30
27,00
Lâmpada incandescente
40,00
1
40,00
2
30
2,40
Televisão Sharp 14''
Ferro de passar roupas Black e
Decker Easy 315
Televisão 14'' Gradiente FM
Máquina de lavar roupas
Consul
Aparelho de som philips AR
150
109
Lâmpada incandescente
Lâmpada incandescente
Aparelho de som Aiwa CD3
superT-bash
25,00
100,00
2
2
50,00
200,00
2
8
30
30
3,00
48,00
150,00
1
150,00
1
30
4,50
Geladeira Consul Contest 28
120,00
1
120,00
24
30
86,40
Freezer Slim
200,00
1
200,00
24
30
144,00
Geladeira Consul 280
120,00
1
120,00
24
30
86,40
Freezer Brastemp 270
Máquina de lavar roupas
ATLAS Super 5
Máquina de lavar roupas
tanquinho Mak plus
200,00
1
200,00
24
30
144,00
500,00
1
500,00
2
8
8,00
180,00
1
180,00
1
4
0,72
1.050,00
1
1.050,00
1
12
6,30
462,00
1
462,00
1
4
1,85
Lâmpada incandescente
100,00
1
100,00
8
30
24,00
Lâmpada incandescente
50,00
1
50,00
2
30
3,00
Lâmpada incandescente
60,00
1
60,00
2
30
3,60
Lâmpada incandescente
Geladeira Consul 330
40,00
120,00
3
1
120,00
120,00
2
24
30
30
7,20
86,40
Microondas LG Multiondas
Máquina de lavar roupas
enxuta 5.0
110
Máquina de lavar roupas
tanquinho Fioreta
Máquina de lavar roupas
Consul super jato
Microondas Instant Action
Sharp
180,00
1
180,00
1
8
1,44
1.150,00
1
1.150,00
1
4
4,60
1.000,00
1
1.000,00
1
8
4,00
Televisão Sharp 14''
70,00
1
70,00
6
30
12,60
Televisão Panasonic 14''
Aparelho de som CCE stereo
A-850
Ferro de passar roupas Black e
Decker Xpress 500
Geladeira antiga General
Electric
70,00
1
70,00
3
30
6,30
110,00
1
110,00
2
4
0,88
1.200,00
1
1.200,00
1
4
2,40
200,00
1
200,00
24
30
72,00
TOTAL
28.852,00
2.026,02
111
Tabela D15 : Levantamento de carga instalada na guarita da entrada e no Curral de Ovinos. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADANA GUARITA DA ENTRADA E NO CURRAL DE OVINOS
Funcionamento
Potência
Pot Total
Consumo
DESCRIÇÃO
Origem
Registro
(W)
Quantidade
(W)
(kWh)
Horas/dia Dias/mês
Lâmpada incandescente
60,00
4
240,00
8
30
57,60
Lâmpada incandescente
150,00
1
150,00
8
30
36,00
Lâmpada fluoresecente
Reator para lâmpada
fluorescente
32,00
32
1.024,00
2
4
8,19
7,50
16
120,00
2
4
0,96
Lâmpada incandescente
Geladeira Prosdócimo super
luxo
60,00
1
60,00
2
4
0,48
120,00
1
120,00
24
30
86,40
TOTAL
TOTAL GERAL
112
1.714,00
189,63
349.783,50
30.866,63
Tabela D16 : Levantamento de carga instalada na guarita da entrada e no Curral de Ovinos.
LOCAIS
Primatologia
Administração
Salas de aula, de professores, salas auxiliares da administração e
banheiros
Lanchonete
Cozinha
Laboratório de Nutrição Animal da FAV/FAL e Instrumentos do
Laboratório de Reprodução
Viveiro da Engenharia Florestal
Oficina
Galpão de Máquinas Agrícolas
Depósito de Adubos
Alojamentos
Laboratório de Preservação de Madeiras
Observatório Astronômico
Casas
Guarita da Entrada e Curral de Ovinos
113
Potência Instalada (W)
4678
3383
Consumo (kWh)
1436,51
6733,8
9630
1478,76
587,5
9187,5
190,02
1228,99
43229
5201,44
49165
18790,5
115842,5
1352,5
36175
25637,5
1560
28852
1714
6606,48
2595,56
221,84
550,7
163,32
2235,64
7,92
2026,02
189,63
E. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NA FAL COM AGLUTINAÇÃO POR
SEGMENTOS
Tabela E1 : Levantamento de carga instalada no segmento de iluminação. SEGMENTO DE
ILUMINAÇÃO
Potência (W)
Quantidade
Funcionamento
Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês
Consumo
(kWh)
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
28
1.120,00
4
22
98,56
7,50
14
105,00
4
22
9,24
Lâmpada incandescente
60,00
4
240,00
4
22
21,12
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
Lâmpada incandescente
externa
40,00
6
240,00
24
30
172,80
7,50
3
22,50
24
30
16,20
100,00
2
200,00
12
30
72,00
Lâmpada fluorescente
40,00
34
1.360,00
8
12
130,56
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
24
960,00
8
22
168,96
7,50
17
90,00
8
12
8,64
7,50
12
90,00
8
22
15,84
114
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
2
80,00
12
22
21,12
7,50
1
7,50
12
22
1,98
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
20,00
14
280,00
8
22
49,28
7,50
7
52,50
8
22
9,24
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
flurescente
40,00
52
2.080,00
4
22
183,04
7,50
26
195,00
4
22
17,16
Lâmpada incandescente
100,00
1
100,00
4
22
8,80
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
16
640,00
2
22
28,16
7,50
8
60,00
2
22
2,64
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
14
560,00
12
30
201,60
7,50
7
52,50
12
30
18,90
Lâmpada incandescente
100,00
3
300,00
12
30
108,00
Lâmpada incandescente
40,00
1
40,00
2
22
1,76
Lâmpada fluorescente
40,00
2
80,00
24
30
57,60
115
Reator para lâmpada
fluorescente
7,50
1
7,50
24
30
5,40
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
4
160,00
12
22
42,24
7,50
2
15,00
12
22
3,96
Lâmpada incandescente
60,00
1
60,00
12
22
15,84
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
fluorescente
40,00
14
560,00
4
22
49,28
7,50
7
52,50
4
22
4,62
Lâmpada incandescente
100,00
1
100,00
12
30
36,00
Lâmpada fluorescente
40,00
36
1.440,00
4
2
11,52
Lâmpada incandescente
Reator para lâmpada
fluorescente
60,00
12
720,00
6
2
8,64
7,50
18
135,00
4
2
1,08
Lâmpada fluorescente
Reator para lâmpada
flurescente
40,00
22
880,00
8
12
84,48
7,50
11
82,50
8
12
7,92
Lâmpada incandescente
60,00
1
60,00
8
22
10,56
Lâmpada incandescente
Lâmpada incandescente
vermelha
60,00
2
120,00
3
4
1,44
40,00
1
40,00
1
2
0,08
116
Lâmpada incandescente
100,00
1
100,00
12
30
36,00
Lâmpada incandescente
150,00
1
150,00
12
30
54,00
Lâmpada incandescente
100,00
6
600,00
2
30
36,00
Lâmpada incandescente
60,00
4
240,00
2
30
14,40
Lâmpada incandescente
60,00
8
480,00
4
30
57,60
Lâmpada incandescente
100,00
8
800,00
3
30
72,00
Lâmpada incandescente
60,00
5
300,00
3
30
27,00
Lâmpada incandescente
40,00
1
40,00
2
30
2,40
Lâmpada incandescente
25,00
2
50,00
2
30
3,00
Lâmpada incandescente
100,00
3
300,00
8
30
72,00
Lâmpada incandescente
50,00
1
50,00
2
30
3,00
Lâmpada incandescente
60,00
1
60,00
2
30
3,60
Lâmpada incandescente
40,00
3
120,00
2
30
7,20
Lâmpada incandescente
60,00
4
240,00
8
30
57,60
Lâmpada incandescente
Lâmpada fluorescente
150,00
32,00
1
32
150,00
1.024,00
8
2
30
4
36,00
8,19
117
Reator para lâmpada
fluorescente
7,50
16
120,00
2
4
0,96
Lâmpada incandescente
60,00
1
60,00
2
4
0,48
TOTAL
18.271,50
LÂMPADAS
FLUORESCENTES
LÂMPADAS
INCANDESCENTES
12.551,50
1.431,17
5.720,00
766,52
TOTAL NAS CASAS
2.197,69
3.734,00
118
350,55
Tabela E2 : Levantamento de carga instalada no segmento de condicionamento de ar. SEGMENTO DE
CONDICIONAMENTO DE
AR
Funcionamento
Potência (W)
Quantidade
Pot Total (W) Horas/dia
Dias/mês
Ar condicionado
950,00
3
2.850,00
24
30
2.052,00
Ar condicionado
950,00
4
3.800,00
7
22
5.434,00
TOTAL
Consumo
(kWh)
6.650,00
119
7.486,00
Tabela E3 : Levantamento de carga instalada no segmento de refrigeração. SEGMENTO DE
REFRIGERAÇÃO
Freezer Consul 310, modelo
HA3CO
Geladeira Consul biplex
modelo RD41AO
Potência (W)
Quantidade
Funcionamento
Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês
Consumo
(kWh)
213,00
1
213,00
24
30
153,36
131,00
1
131,00
24
30
94,32
Refrigerador R360 Electrolux
102,00
1
102,00
24
30
73,44
Geladeira Consul biplex 450
133,00
1
133,00
24
30
95,76
Refrigerador Consul compacto
90,00
1
90,00
24
30
648,00
Refrigerador Electrolux
120,00
1
120,00
24
30
86,40
Freezer Consul horizontal
220,00
1
220,00
24
30
158,40
Freezer Metalfrio
350,00
1
350,00
24
30
252,00
Freezer Metalfrio
Freezer Consul horizontal
pequeno
Geladeira Electrolux
Prosdócimo double D44
350,00
1
350,00
24
30
252,00
130,00
1
130,00
24
30
93,60
210,00
1
210,00
24
30
151,20
Geladeira Brastemp 440 duplex
200,00
1
200,00
24
30
144,00
Geladeira Consul
133,00
1
133,00
24
30
95,76
120
Freezer Consul 300
Freezer Metalfrio modelo
DA420
115,00
1
115,00
24
30
82,80
350,00
1
350,00
24
30
252,00
Freezer Consul horizontal 530
184,00
1
184,00
24
30
132,48
Refrigerador Bosch Style 36
Geladeira Brastemp Maison
440
300,00
1
300,00
120,00
1
120,00
24
30
86,40
Freezer
220,00
2
440,00
24
30
316,80
Geladeira antiga
200,00
1
200,00
24
30
144,00
Freezer Metalfrio
350,00
1
350,00
Freezer Consul Slim
220,00
1
220,00
24
30
158,40
Refrigerador 340 Consul
120,00
1
120,00
24
30
86,40
Geladeira Consul Contest
120,00
1
120,00
24
30
86,40
Freezer Electrolux F210
200,00
1
200,00
24
30
144,00
Geladeira Consul Contest 28
120,00
1
120,00
24
30
86,40
Freezer Slim
200,00
1
200,00
24
30
144,00
Geladeira Consul 280
Freezer Brastemp 270
120,00
200,00
1
1
120,00
200,00
24
24
30
30
86,40
144,00
121
NÃO É USADO
-
NÃO É USADO
-
Geladeira antiga General
Electric
Geladeira Prosdócimo super
luxo
200,00
1
200,00
24
30
1.123,20
120,00
1
120,00
24
30
86,40
TOTAL
6.061,00
122
5.458,32
Tabela E4 : Levantamento de carga instalada no segmento de estufas e fornos.
SEGMENTO DE ESTUFAS
E FORNOS
Forno Elétrico Progás
Potência (W)
Quantidade
Funcionamento
Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês
Consumo
(kWh)
3.500,00
1
3.500,00
3
12
126,00
820,00
1
820,00
24
22
432,96
1.012,00
1
1.012,00
NÃO É USADO
-
NÃO É USADO
-
Estufa FANEM modelo 330
Estufa de Secagem e
Esterilização modelo 315 SE
Estufa de Cultura modelo 002
CB FANEM
Estufa para Secagem e
esterilização MARCONI
Estufa com circulação e
renovação de ar TECNAL
Estufa Nova Ética modelo
DA420
Forno Elétrico LAYR Crystal
1.75
130,00
1
130,00
1.200,00
1
1.200,00
24
25
720,00
1.500,00
1
1.500,00
24
15
540,00
3.100,00
1
3.100,00
24
15
1.116,00
1.750,00
1
1.750,00
2
22
77,00
Estufa Retilinea
Mufla MARCONI
100,00
4.400,00
1
1
100,00
4.400,00
8
281,60
Mufla Linn Elextro Therm
1.000,00
1
1.000,00
4
48,00
123
NÃO É USADO
8
12
Estufa Nova Ética modelo
DA420
Estufa FANEM de secagem e
esterilização - 320 SE
3.100,00
1
3.100,00
24
15
1.116,00
4.600,00
1
4.600,00
2
22
202,40
Estufa Nova Túnica NT 515
130,00
1
130,00
2
22
5,72
Estufa Nova Túnica NT 516
130,00
1
130,00
2
22
5,72
Forno Quimis
4.000,00
1
4.000,00
3
22
264,00
Forno Quimis
4.000,00
1
4.000,00
3
22
264,00
TOTAL
41.813,00
124
12.558,52
Tabela E5 : Levantamento de carga instalada no segmento tomadas gerais.
SEGMENTO DE
TOMADAS GERAIS
Potência (W)
Quantidade
Funcionamento
Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês
Consumo
(kWh)
Televisão Philips 14''
60,00
1
60,00
2
22
2,64
Aparelho de som Sony
150,00
1
150,00
2
22
6,60
Computador
600,00
2
1.200,00
4
22
105,60
Bebedouro IBBL BAG40
174,00
1
174,00
24
22
91,87
Televisão Sony 21''
110,00
1
110,00
1
22
24,20
Computador
600,00
1
600,00
8
22
1.056,00
1.000,00
1
1.000,00
6
22
1.320,00
Bebedouro Belliere Juninho
170,00
1
170,00
24
22
897,60
Computador
600,00
9
5.400,00
8
22
950,40
Ventilador de teto
130,00
1
130,00
8
12
57,60
Ventilador de teto
130,00
1
130,00
8
12
12,48
Ventilador de teto
130,00
1
130,00
8
12
12,48
Ventilador de teto
130,00
1
130,00
8
12
12,48
Computador e Impressora
125
Ventilador de teto
130,00
1
130,00
8
12
12,48
Ventilador de teto
130,00
1
130,00
8
12
12,48
Refresqueira Juice Dispenser
100,00
1
100,00
12
22
26,40
Depurador de ar SUGGAR
Expositor de salgados Veneza
ciec
Televisão DAEWOO
Ventilador de teto
150,00
1
150,00
6
22
19,80
130,00
75,00
130,00
1
1
1
130,00
75,00
130,00
12
22
3
22
NÃO É USADO
34,32
4,95
-
Ventilador de teto
130,00
1
130,00
4
22
11,44
Ventilador de teto
Aquecedor de alimentos
Anamonte 624853
130,00
1
130,00
4
22
11,44
130,00
1
130,00
4
22
11,44
1.750,00
1
1.750,00
1
12
21,00
9.000,00
1
9.000,00
Cilindro para massa de
salgados G.PANIZ
Destilador de água GFL Gesellschaft fur Labortechnick
mbk
Agitador de peneiras
magnético para análises
granulométricas
NÃO É USADO
-
NÃO É USADO
130,00
1
130,00
126
-
Moinho TE - 631 TECNAL
500,00
1
500,00
600,00
1
600,00
1
1
0,60
1.600,00
1
1.600,00
6
8
76,80
500,00
1
500,00
8
7
28,00
200,00
1
200,00
12
14
33,60
Destilador de água
4.000,00
1
4.000,00
6
22
528,00
Chapa Aquecedora Nova Ética
1.500,00
1
1.500,00
8
8
96,00
Controlador de Temperatura
2.200,00
1
2.200,00
8
8
140,80
Bloco Digestor de Proteína
2.200,00
1
2.200,00
8
8
140,80
Balança AG200
85,00
1
85,00
8
22
14,96
Balança BG2000
85,00
1
85,00
8
22
14,96
Balança BG8000
Destilador de Proteína
TECNAL TE - 873
85,00
1
85,00
8
22
14,96
1.500,00
1
1.500,00
6
8
72,00
80,00
1
80,00
Centrífuga Excelsa II mod.
206BL
Determinador de extrato etério
TECNAL TE - 044
Agitador magnético MA085
MARCONI
Centrífuga microhematócito
Quimes
Balança Digimed KN 300
127
RARAMENTE É
USADO
NÃO É USADO
-
-
Microscópio Olympus
15,00
1
15,00
NÃO É USADO
-
Balança Ainsworth Type 10 N
Agitador de Tubos A56
PHOENIX
Destilador de Água
MARCONI MA225
100,00
1
100,00
NÃO É USADO
-
130,00
1
130,00
8
5
5,20
4000,00
1
4.000,00
4
8
128,00
Bebedouro IBBL BAG40
145,00
1
145,00
24
22
76,56
Compressor de Ar SCHULZ
3.680,00
1
3.680,00
24
22
1.943,04
Compressor de Ar SCHULZ
210,00
1
210,00
13.248,00
1
13.248,00
1
22
291,46
6
2
2,52
Soldador Bambozzi
NÃO É USADO
-
Ventilador de teto
Lavadora Brastemp - super
capacidade
130,00
12
1.560,00
600,00
1
600,00
NÃO É USADO
-
Bebedouro
170,00
1
170,00
NÃO É USADO
-
Balança MARCONI AS2000C
85,00
1
85,00
8
1
0,68
Balança Bioprecisa FA 2104N
85,00
1
85,00
8
1
0,68
Balança Micronal B 1600
85,00
1
85,00
8
1
0,68
4.000,00
1
4.000,00
2
22
176,00
Destilador BIOMATIC
128
Cafeteira Mondial
800,00
1
800,00
1
2
1,60
Computador
600,00
1
600,00
2
4
4,80
Lavadoura de roupas Brastemp
Linea-Venezia
Lavadoura taquinho Colormaq
pioneer
850,00
1
850,00
2
8
13,60
185,00
1
185,00
2
8
2,96
Televisão LG 29''
100,00
1
100,00
3
30
9,00
Televisão LG cinemaster 14''
70,00
1
70,00
2
30
4,20
Televisão LG 14''
70,00
1
70,00
3
30
6,30
Computador
600,00
1
600,00
3
8
14,40
Aparelho de som philips C 270
3CD
150,00
1
150,00
2
20
6,00
Aparelho de DVD Philco
25,00
1
25,00
3
5
0,38
Televisão Sharp 14''
Ferro de passar roupas Black e
Decker Easy 315
70,00
1
70,00
1
30
2,10
1.200,00
1
1.200,00
1
4
4,80
70,00
1
70,00
1
30
2,10
1.150,00
1
1.150,00
2
8
18,40
Televisão 14'' Gradiente FM
Máquina de lavar roupas
Consul
129
Aparelho de som philips AR
150
Aparelho de som Aiwa CD3
superT-bash
Máquina de lavar roupas
ATLAS Super 5
Máquina de lavar roupas
tanquinho Mak plus
Microondas LG Multiondas
Máquina de lavar roupas
enxuta 5.0
80,00
1
80,00
4
30
9,60
150,00
1
150,00
1
30
4,50
500,00
1
500,00
2
8
8,00
180,00
1
180,00
1
4
0,72
1.050,00
1
1.050,00
1
12
6,30
462,00
1
462,00
1
4
1,85
120,00
1
120,00
24
30
86,40
Geladeira Consul 330
Máquina de lavar roupas
tanquinho Fioreta
Máquina de lavar roupas
Consul super jato
180,00
1
180,00
1
8
1,44
1.150,00
1
1.150,00
1
4
4,60
Microondas Instant Action
Sharp
1.000,00
1
1.000,00
1
8
4,00
Televisão Sharp 14''
70,00
1
70,00
6
30
12,60
Televisão Panasonic 14''
Aparelho de som CCE stereo
A-850
Ferro de passar roupas Black e
Decker Xpress 500
TOTAL
70,00
1
70,00
3
30
6,30
110,00
1
110,00
2
4
0,88
1.200,00
1
1.200,00
77.009,00
1
4
2,40
8.742,22
130
Tabela E6 : Levantamento de carga instalada no segmento de motores de uso específico.
SEGMENTO DE
MOTORES DE USO
ESPECÍFICO
Misturador de ração Irmãos
Osório
Máquina de ração Irmãos
Osório
Selecionadora de grãos Máquinas Vitória
Separador em espiral Metalúrgica Rota
Bomba Hidráulica Ziober Martch
Separadora Densimétrica
D'Andréa
Máquina de grãos D'Andréa
Misturador de ração MN - 500
Incomagri Nogueira
Triturador JF10
Hydro's sistemas de irrigação
Hidrobloc C 2000T
Motor de Indução Trifásico
schneider B 10
Bomba schneider mod: BC
92SHA 2 CVTRIF
Funcionamento
Potência (W)
Quantidade
Pot Total (W) Horas/dia
Consumo (kWh)
Dias/mês
2.200,00
1
2.200,00
NÃO É USADO
-
11.000,00
1
11.000,00
NÃO É USADO
-
22.000,00
1
22.000,00
NÃO É USADO
-
22.000,00
1
22.000,00
NÃO É USADO
-
1.120,00
1
1.120,00
NÃO É USADO
-
22.000,00
22.000,00
1
1
22.000,00
22.000,00
NÃO É USADO
NÃO É USADO
-
2.200,00
11.000,00
1
1
2.200,00
11.000,00
1
2
4
4
8,80
88,00
1492,00
1
1.492,00
4
30
179,04
7460,00
1
7.460,00
4
30
895,20
1119,00
1
1.119,00
4
30
134,28
131
Eletrobomba weq MARK
Schneider Motobombas weq
Bomba da Ponte: Albrizzi
TOTAL
1120,00
750,00
29840,00
1
1
1
1.120,00
750,00
29.840,00
157.301,00
132
4
1
4
30
20
30
134,40
15,00
3.580,80
5.035,52
Tabela E7 : Levantamento de carga instalada no segmento de aquecimento de água.
Funcionamento
SEGMENTO DE
AQUECIMENTO DE ÁGUA Potência (W) Quantidade Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês
Consumo (kWh)
Chuveiro Lorenzetti
4.400,00
1
4.400,00
1
22
96,80
Chuveiro Gorducha
5.200,00
6
31.200,00
2
2
124,80
Chuveiro Fame super ducha
4.400,00
2
8.800,00
1
30
264,00
TOTAL
44.400,00
485,60
133
F. CÁLCULOS DE RETORNO DE INVESTIMENTO EM
TROCA DE
LÂMPADAS
INCANDESCENTES
POR
FLUORESCENTES
Tabela F1 : Cálculo da comparação entre as lâmpadas incandescente de 60 W e
fluorescente de 15 W.
SEM CONSIDERAR JUROS 1000h
R$ 1,75
Fluorescente
Compacta 15W
8.000h
R$ 11,90
R$ 240,00
R$ 60,00
R$ 14,00
R$ 0
R$ 255,75
R$ 71,90
R$ 183,85
Incandescente 60W
Vida útil da lâmpada
Preço da lâmpada(*)
Custo da energia gasta em
8.000h.(*)
Custo de lâmpadas substituídas em
8.000h
Custo total
Economia obtida
POR ANO R$ 53,33 Custo da energia
R$ 3,11 Custo de substituição
VALOR PRESENTE R$ 186,01 Custo da energia
R$ 10,85 Custo de substituição
CONSIDERANDO JUROS DE 10% a.a. 1000h
R$ 1,75
Fluorescente
Compacta 15W
8.000h
R$ 11,90
R$ 186,01
R$ 46,50
R$ 10,85
R$ 0
R$ 198,61
R$ 58,40
R$ 140,21
Incandescente 60W
Vida útil da lâmpada
Preço da lâmpada(*)
Custo da energia gasta em
8.000h.(*)
Custo de lâmpadas substituídas em
8.000h
Custo total
Economia obtida
POR ANO R$ 13,33 R$ 0,00 VALOR PRESENTE R$ 46,50 R$ 0,00 134
Tabela F.2: Cálculo da comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas
incandescentes por fluorescentes na FAL em quatro anos e meio.
SEM CONSIDERAR JUROS Lâmpadas
incandescentes a serem
substituídas
Lâmpadas fluorescentes a
substituir as
incandescentes
5.720,00 W
1.144,00 W
1000h
8.000h
Custo com lâmpadas
novas
R$ 0
R$ 2.722,72
Custo da energia gasta
em 8.000h
R$ 22.800,00
R$ 4.576,00
R$ 1.336,00
R$ 0
R$ 24.136,00
R$ 7.298,72
R$ 16.837,28
Potência total
Vida útil de cada
lâmpada
Custo de lâmpadas
substituídas em 8.000h
Custo total
Economia obtida
POR ANO POR ANO R$ 5.066,67 R$ 1.016,89 Custo da energia
R$ 296,89 R$ 0,00 Custo de substituição
VALOR PRESENTE VALOR PRESENTE R$ 17.671,13 R$ 3.546,63 Custo da energia
R$ 1.035,47 R$ 0,00 Custo de substituição
CONSIDERANDO JUROS DE 10% a.a. Lâmpadas
incandescentes a serem
substituídas
5.720,00 W
Lâmpadas fluorescentes a
substituir as
incandescentes
1.144,00 W
1000h
8.000h
Custo com lâmpadas
novas
R$ 0
R$ 2.722,72
Custo da energia gasta
em 8.000h
R$ 17.671,13
R$ 3.546,63
R$ 1.035,47
R$ 0
R$ 18.706,59
R$ 6.269,35
R$ 12.437,25
Potência total
Vida útil de cada
lâmpada
Custo de lâmpadas
substituídas em 8.000h
Custo total
Economia obtida
135
Tabela F.3: Cálculo do retorno do investimento para o período de um ano, dois meses e
cinco dias.
SEM CONSIDERAR JUROS Lâmpadas
incandescentes a serem
substituídas
Lâmpadas fluorescentes a
substituir as
incandescentes
5.720,00
1.144,00
1000h
8.000h
Custo com lâmpadas
novas
R$ 0
R$ 2.722,72
Custo da energia gasta
R$ 6.066,06
R$ 1.213,21
R$ 349,83
R$ 0
R$ 6.415,89
R$ 3.935,93
R$ 2.479,96
POR MÊS R$ 429,00 R$ 24,74 VALOR PRESENTE R$ 3.175,28 R$ 183,12 POR MÊS R$ 85,80 R$ 0,00 VALOR PRESENTE R$ 635,06 R$ 0,00 Potência total (W)
Vida útil de cada
lâmpada
Custo de lâmpadas
substituídas
Custo total
Economia obtida
Custo da energia
Custo de substituição
Custo da energia
Custo de substituição
136
CONSIDERANDO JUROS DE 10% a.a. Lâmpadas
Lâmpadas fluorescentes a
incandescentes a serem
substituir as
substituídas
incandescentes
Potência total
5.720,00 W
1.144,00 W
Vida útil de cada lâmpada
1000h
8.000h
Custo com lâmpadas
novas
R$ 0
R$ 2.722,72
Custo da energia gasta em
8.000h
R$ 3.175,28
R$ 635,06
Custo de lâmpadas
substituídas em 8.000h
R$ 183,12
R$ 0
R$ 3.358,40
R$ 3.357,78
R$ 0,63
Custo total
Economia obtida
TEMPO(MESES)
14,14 137
Tabela F.4: Cálculo da comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas
incandescentes por fluorescentes em todas as casas dos moradores da FAL.
SEM CONSIDERAR JUROS Lâmpadas
Lâmpadas fluorescentes a
incandescentes a serem
substituir as incandescentes
substituídas
Potência total
Vida útil de cada lâmpada
3.290,00 W
1000h
658,00 W
8.000h
Custo com lâmpadas novas
R$ 0
R$ 522,00
R$ 16.595,97
R$ 3.272,22
R$ 956,56
R$ 0
Custo total
R$ 17.552,53
R$ 3.794,22
Economia obtida
R$ 13.758,31
Custo da energia gasta em
8.000h
Custo de lâmpadas
substituídas em 8.000h
POR ANO R$ 3.687,99 Custo da energia
R$ 212,57 Custo de substituição
VALOR PRESENTE R$ 12.862,70 Custo da energia
R$ 741,38 Custo de substituição
CONSIDERANDO JUROS DE 10% a.a. POR ANO R$ 727,16 R$ 0,00 VALOR PRESENTE R$ 2.536,13 R$ 0,00 Lâmpadas
Lâmpadas fluorescentes a
incandescentes a serem
substituir as incandescentes
substituídas
Potência total
Vida útil de cada lâmpada
3.290,00 W
1000h
658,00 W
8.000h
Custo com lâmpadas novas
R$ 0
R$ 522,00
Custo da energia gasta em
8.000h
R$ 12.862,70
R$ 2.536,13
Custo de lâmpadas
substituídas em 8.000h
R$ 741,38
R$ 0
R$ 13.604,08
R$ 3.058,13
R$ 10.545,95
Custo total
Economia obtida
138