adeus ao amigo e companheiro sérgio ávila
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adeus ao amigo e companheiro sérgio ávila
ANO 21 - Nº 212 - Julho 2016 CIRCULAÇÃO LATINO-AMERICANA www.paintshow.com.br ADEUS AO AMIGO E COMPANHEIRO SÉRGIO ÁVILA V ocê tem certeza de que não há nada errado com o seu produto? A Permeação pode causar alterações graduais em produtos envasados em embalagens industriais! Graças à barreira anti-permeação EVOH, o IBC ECOBULK MX-EX-EV não só oferece proteção eficiente e duradoura contra a perda de qualidade em tintas e vernizes como também atende aos mais altos padrões de segurança no transporte e estocagem. Você se beneficia com a integridade e maior durabilidade de seu produto além das muitas vantagens no manuseio e nos custos de um IBC ECOBULK – incluindo coleta gratuita e recondicionamento ecológico nos termos da SCHÜTZ VASITEX TICKET SERVICE. Aumente a vida útil de seus produtos e preserve sua qualidade! 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Samantha Barros LUCÉLIA MONFARDINI [email protected] EDITOR CHEFE Marcos Mila [email protected] EDITORA RESPONSÁVEL Lucélia Monfardini (MTb 35.140) [email protected] EDIÇÃO DE ARTE Geraldo de Oliveira [email protected] DIAGRAMAÇÃO Talita Correia [email protected] REVISÃO Marcello Bottini TRADUÇÃO ESPANHOL Maria Lucia de O. Marques TRADUÇÃO INGLÊS Marcio Mendonça EDITOR DE FOTOGRAFIA Yuri Zoubaref [email protected] PUBLICIDADE Luciana Melim Patrícia Géa Rosana Lima [email protected] DISTRIBUIÇÃO/ASSINATURAS Fernando Clarindo [email protected] CTP E IMPRESSÃO Gráfica Grass ASSESSORIA JURÍDICA PAINT & PINTURA é uma publicação mensal de AGNELO EDITORA. Circulação latino-americana. Dirigida às indústrias de tintas, revestimentos, vernizes, impermeabilizantes e tintas gráficas. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores. Rua José Tobias dos Santos, 37-A 05121-050, São Paulo, SP, Brasil. Tel (5511) 3832-7979 [email protected] www.agneloeditora.com.br PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 3 CONSELHO EDITORIAL Albio Calvete Rotta, diretor da Acrotta Consultoria Industrial; Luiz Martinho, consultor da LAPM Consulting; Luis Manuel Mota, consultor; Maria Cristina Kobal de Carvalho, diretora técnica da Renner Sayerlack; Carlos Roberto Tomassini, diretor da Tomas M&C Consulting; A edição de julho traz uma notícia que deixou a todos nós, da Agnelo Editora, muito tristes: o falecimento do nosso amigo e companheiro Sérgio Ávila, um dos fundadores da Revista Paint & Pintura, e que participou da criação da então chamada Ávila-Agnelo Editora, juntamente com Agnelo de Barros Neto, iniciando esta empresa direcionada à publicação de revistas segmentadas. Apesar de não fazer mais parte da editora, desde 2009, Sérgio deixou um reconhecido trabalho realizado, principalmente, no mercado de tintas, onde teve grandes ideias e projetos de sucesso. Com sua experiência e sabedoria, Sérgio conquistou uma legião de admiradores, incluindo todos da editora que tiveram o prazer de trabalhar com ele e que, como eu, lembram com carinho de seus inúmeros ‘bilhetinhos’ deixados em cima das mesas com suas solicitações. Seus ensinamentos foram a grande herança deixada para todos nós. O nosso muito obrigado, Sérgio Ávila, por ter iniciado e contribuído imensamente por muitos anos com esta editora e por ter ajudado a construir o que é hoje a Revista Paint & Pintura. Deixo aqui, neste editorial, e também numa página a seguir, nossa homenagem a esse profissional que, com certeza, cumpriu sua missão. Veja também nesta edição as importantes reportagens sobre contêineres, biocidas e aditivos minerais (cargas e slurry). Descubram o que existe de mais inovador nesses segmentos, o cenário mercadológico de cada um deles e o que as empresas estão fazendo para combater as possíveis perdas decorrentes da crise econômica. Já na entrevista do mês o destaque é a empresa Vencorex, onde Danilo Zanin, diretor de marketing e vendas para América Latina, anuncia investimentos globais, inclusive, a ampliação da capacidade de isocianatos alifáticos para promover e reforçar sua posição em todo o mundo. Zanin destaca que seus principais investimentos estão concentrados nos Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina, onde Brasil e México devem continuar ditando as mudanças na região. Dos eventos realizados no mês de junho, destaca-se o 25º Fórum Paint & Pintura de Gestão e Tecnologia em Tintas - Região Sudeste, realizado pela primeira vez em Campinas (SP), e que surpreendeu com 197 inscritos, contabilizando mais um grande evento de sucesso. O fórum contou com uma grade especial de palestras, com assuntos variados e grandes novidades do setor em desenvolvimento de mercado, formulação, legislação e sustentabilidade. Confiram a cobertura completa do evento nas páginas a seguir. EDITORIAL DIRETORA FINANCEIRA JULHO 2016 SUMÁRIO PAINT&PINTURA • Ano 21 • NO 212 ENTREVISTA 22 26 4 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 46 Vencorex, um dos principais fabricantes de isocianatos aromáticos (TDI), alifáticos (HDI, IPDI) e de seus derivados para o mercado de poliuretano, contando com representação comercial em todo o mundo, anunciou grandes investimentos nos EUA, Europa, Ásia e América Latina, onde Brasil e México devem continuar ditando as mudanças na região. ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY Produtos funcionais, de alto desempenho, aliados a bom custo benefício, são as principais exigências do mercado ao buscar um aditivo mineral BIOCIDAS Mercado busca constantemente por tecnologias mais avançadas, com menor custo, além de baixo odor e menor toxicidade MAIS: 03 Editorial 20 Artigo - Rácz, Yamaga & Associates 60 Contêineres 06 Clipping 40 Evento - Fórum Paint & Pintura - Campinas 65 Artigo Técnico – Dow 12 Reseña 45 Lançamento - Covestro 66 Tintas Automotivas – Skylack 18 Homenagem - Sérgio Ávila 58 Evento - Sitivesp 68 Latin America and World News 72 Guia de Produtos Agnelo Editora..................... 25.................. Metalgráfica Renner........... 49.................. Aromat................................ 41................... Mineração Itália.................. 35........................... Bandeirante Brazmo............ 7..................... Mineração Serra Branca..... 51........................ Braschemical...................... 63.......................... Minérios Ouro Branco......... 61.................. Carbomix............................. 43................. Netzsch............................... 29.................. Evonik.............................4ª capa............. Qualycert............................. 37.................. Intertank............................. 55......................... Rentank...............................53.................. Ipel...................................... 27............................. Rui Chem............................. 39.................... Lanxess........................... 3ª capa.............. Schutz Vasitex................. 2ª capa.............. Lonza................................... 31.................. Vincentz............................... 19.............................. PAINT&PINTURA | Julho 2016 |5 Mayercryl............................. 47.................. ANUNCIANTES Adexim-Comexim................ 33.................. CLIPPING 6 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 A SAD LOSS This July issue brings you a piece of news that has left us all grief-stricken at Agnelo Editora. We refer to the passing of our friend and companion Sérgio Ávila, one of the creators of Paint & Pntura Magazine, who had joined Agnelo de Barros Neto to start an industry magazine publishing business that was then named Ávila-Agnelo Editora. Even though he had no longer been part of the publishing company since 2009, Sérgio has left a recognized body of work behind him, especially in the paint market, where he came up with great ideas and successful projects. With his experience and wisdom, Sérgio drew to himself a legion of admirers, including all of us at the publishing house who have had the pleasure of working with him and who, like me, have fond memories of the numerous ‘small notes’ he would leave on our desks with his requests. His lessons are his great legacy to all of us. We hereby thank Sérgio Ávila greatly for having started Agnelo Editora and contributed an awful lot to us for many years, and also for having helped to build what is now Paint & Pintura Magazine. As I do in this editorial, we are using one of the following pages to pay our tribute to that professional, who has certainly accomplished his mission. Also in this issue are important reports on bulk containers, biocides and mineral additives (fillers and slurries). Learn about the most innovative developments in those segments, what the market situation is for each, and what companies are doing to cope with any losses that may arise from the economic crisis. This month’s interview features the company Vencorex, INTERVIEW - VENCOREX ANNOUNCES GLOBAL INVESTMENTS Vencorex, a major manufacturer of aromatic isocyanates (TDI), hexamethylene diisocyanate (HDI, IPDI) and its derivatives for the polyurethane industry with sales representations spread all over the world, has announced massive investments in the USA, Europe, Asia and Latin America, with Brazil and Mexico continuing to dictate changes in the latter region. Vencorex is expanding its aliphatic isocyanate capacity to promote and bolster its positions around the world. whose marketing and sales director for Latin America Danilo Zanin announces global investments, including in capacity expansion for aliphatic isocyanates to promote and bolster their position worldwide. Zanin points out that their main investments are concentrated in the United States, Europe, Asia and Latin America, with Brazil and Mexico continuing to dictate the changes in that region. Of the events held in the month of June, the highlight was the 25th Paint & Pintura Coatings Technology and Management Forum for the Southeast Region, which was held in Campinas, São Paulo for the first time and had a surprising 197 registered attendees, making for yet another very successful event. A special program was put together for the forum, comprising lectures on varied subjects and major new developments occurring in the industry in terms of market development, formulations, legislation and sustainability. Check out the following pages for our full coverage of the forum. Lucélia Monfardini “Our goal is to reinforce our global position with aliphatic isocyanates, including HDI, IPDI, Tolonate & Easaqua as well as new products. The first step involves a monomer capacity expansion at Pont de Claix, France, by more than 70,000 tons, and a new derivatives plant in Rayong, Thailand, with initial capacity in excess of 12,000 tons per year. The derivatives plant in Thailand and the monomer capacity expansion should be completed, up and running still in 2016. We are hard at work to ensure that those new production capacities will be available as early as the beginning of the second half,” says Danilo Zanin, marketing and sales director for Latin America. MINERAL ADDITIVES – FILLERS/SLURRIES MULTIFUNCTIONAL AND ULTRAFINE The latest news on the mineral fillers market concerns the development of micrometric products, which continue to be a major challenge facing suppliers of those materials. “Ultrafine products demand large amounts of energy and massive investments to be produced. Those demands eventually act as a barrier to their entry in the market. In addition, the industry’s main concerns today are assured supply and product quality. This is because many manufacturers of mineral fillers fail to keep up the quality of their products and to secure a regular supply. This is a problem to the paint and coatings industry because mineral fillers in short supply and varying in quality force formulators to introduce corrections in their production processes, thereby increasing operating costs. Any recurrence of that problem can cause a paint brand to lose its market share,” says Lamil technical sales director Kensley Alves de Oliveira. The nano-particle technology has been the main objective among suppliers of mineral fillers, but no practical result has been achieved so far due to the high cost of that technology, according to José Carlos Bartholi, sales director at Minérios Ouro Branco. “Likewise, the products CLIPPING The company is also investing in a new production line for their Easaqua polyisocyanates at the Freeport plant, Texas. In addition to their capacity expansions, Vencorex is also going to further reinforce their research and development efforts, while improving its global sales and marketing organization, according to Zanin. “We’re really glad to announce all of these expansions and investments that will allow us to better serve our customers worldwide. Our strategic goal is to not only improve our product availability, but also expand our sales networks on all continents.” In the full version of this interview, available in Portuguese only, director Danilo Zanin also talks about growth in the industry and the difficulties and challenges posed by Brazil’s current economic crisis, as well as what the Brazilian market represents to Vencorex’s business. PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 7 CLIPPING 8 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 on the market that are coated for improved dispersion performance have been significantly improved, and more successfully and effectively so.” The current requirements of paint manufacturers in choosing mineral fillers really need to be taken into account by their suppliers, so that they can improve their products and even come up with innovations to meet their customer needs. “Without a doubt, key requirements include high purity, which should be in excess of 99 percent whenever possible to avoid contamination by other materials, particularly abrasive ones, being free of contaminants and/or abrasive materials that rapidly wear out process equipment, leading to high maintenance costs, a degree of fineness for the finished product to avoid grinding (simply by dispersion), and the ability of being used as a highly effective pigment extender to save pigment costs with no apparent color loss,” says Adexim-Comexim technical director Carlos Russo. While suppliers of mineral fillers keep developing their products with a view to meeting all customer needs and requirements, the current economic crisis has been impacting the market. “There has been a decrease in sales volumes, as well as a downturn in new investments. However, the difficulties imposed by the economic environment require companies to optimize their processes and costs and to bring alternative products into the marketplace. Even in these uncertain times, several new developments are underway, and we expect them to contribute to expanding the market from today’s levels,” says Kymera Group director Paulo Tomedi. In spite of the economic difficulties the country has been experiencing, Okyta technical quality manager Mario Henrique Rebouças says that any company providing customers with quality products, while assuring their delivery and an effective after-sales service to handle any nonconformities, will have a promising future. “I realize the mineral fillers that are now known as ‘additives’ are increasingly technically improved. Formulators are realizing performance improvements in their paints when they use quality micronized mineral fillers featuring laboratory-proven uniform particle size and high brightness. That’s the future for this market segment, and those who can’t keep up will be left behind.” BIOCIDES - PROTECTION FROM PACKAGING TO DRY FILM New developments remain in high demand when it comes to biocides, notwithstanding the critical situation in which Brazil’s economy finds itself today. Among the main requirements of paint manufacturers in choosing a biocide, efficiency comes in first, followed by lower toxicity, to the extent possible, and low odor, according to Karina Zanetti, of Miracema-Nuodex’s technical support team. “We must always make it our business to recommend to each customer a biocide that acts against the microbiota inherent in their product. That’s the first item to check because if we use a poorly sized preservative, we can create critical microbiological problems that will often call for complex solutions. Our focus is on specifying biocides that will not leave any margin of error for contamination to occur because once that happens, studying the problem and coming up with a solution takes time. Microbiological tests don’t always provide quick results, and when you have a contamination problem, the longer test results take to come out, the worse it gets.” The paint and coatings industry also needs products that deliver greater value for money, without impacting the environment, according to Polystell quality assurance and technical coordinator Cecília Cavalcante. “Ideally, those factors will help to optimize the production process, while extending the range of applications for high value-added coatings.” Evolution in the biocide business will take place following on two paths at the same time: finding natural assets, and developing increasingly efficient formulations that provide excellent protection while posing lower risks to health and the environment, according to Luiz Wilson Pereira Leite, marketing and international business director at Ipel. “We’re quite advanced in this regard, having replaced in our formulations all compounds that are subject to any restrictions (despite being not prohibited), such as EPOs and solvents. Developing into being able to make efficient microencapsulated products at affordable costs is another form of evolution, lowering occupational and environmental risks and improving product efficiency. Over the past several years, our efforts have been focused on these topics, and we’re now starting to reap the rewards. We’ve managed to successfully introduce our products in new applications, imparting additional functionalities to the products of our customers.” BULK CONTAINERS - COST-EFFECTIVE, SAFE AND SUSTAINABLE SOLUTIONS Featuring advanced technologies, sustainable solutions and assured safety, bulk containers have been gaining ground in the paint and coatings industry for providing numerous benefits and advantages. PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 9 PAINT & PINTURA FORUM HAS MASSIVE TURNOUT IN CAMPINAS For the 25th Paint & Pintura Coatings Technology and Management Forum for the Southeast Region, which took place on June 09 at Royal Palm Plaza Resort, in Campinas, São Paulo, a special program was put together with lectures on varied subjects and major new developments occurring in the industry in terms of market development, formulations, legislation and sustainability. With 197 registered attendees, it was a surprising event from the outset due to the large crowd it had drawn. At the opening plenary session “Brazilian Coatings Market: Growth with Quality and Value”, conducted by Francisco Rácz, co-owner of consulting firm Consultoria Rácz, Yamaga & Consultores Associados, the recent evolution of the coatings market in Brazil, in its various segments, was presented and discussed, including a brief, overall projection of volumes for the next few years. On the theme “Properties of a Good Paint Dispersion and Applications of Different Titanium Dioxide Grades,” Priscila Lomas de Godoy Secomandi, a representative of The Chemours Company’s technical service group, presented a dispersion study providing guidance on key variables in the paint and coatings formulation process. At the lecture “Silicone Additives and Preservatives for Paint Manufacturers in Brazil”, Ricardo Matos, of Brenntag, Éverton Marion, of Dow Corning, and Fernando Mesquita, of Dow Microbial Control, demonstrated that, following the trends and needs in the market for architectural coatings, products are available which are key to developing unique formulations. “New Red Bayferrox Pigments: The Most Saturated Iron Oxide Reds Ever Produced” was the theme for the lecture delivered by Nitemar Vieira, of Lanxess’ business and product development group for Latin America. Another extremely important theme was addressed by the lecture “Comparison of Biopolymers and Synthetic Polymers in 1K and 2K Coatings,” presented by the Coim’s R&D chemist Paulo Perna. The themes discussed in the afternoon period included “Polyurethanes and Polyaspartics: Efficiency and Advantages of Low-VOC Systems”, addressed by Ana Paula Alonso Cardoso, assistant technician for paints and coatings at Covestro. “quantiQ Solutions for Specialty Chemicals” was the lecture given by quantiQ’s technical coordinator Sergio Rubio, who presented a pigment dispersion solutions package, including a line of hyperdispersants from Doxa and auxiliary solvents for dispersion and amino-alcohol from Angus. For decorative paints, he demonstrated a new neutralizer from quantiQ’s represented company Wacker, as well as products designed to produce formulations using the “skin coat” technology. To conclude, he introduced a range of metacrylic resins from Pioneer and vinyl resins from Wacker. Cabot participated with the lecture “Activated Coal – A Sustainable Profile”, delivered by Pedro Paixão, applications manager for South America, who discussed the CLIPPING Paint companies have been in the market for bulk containers because they are sustainable solutions, as they are made of reusable materials and therefore have a lesser impact on the environment, and can be produced to the specifications required for transporting flammable fluids, according to Rentank production supervisor Cristiano de Araújo. “Bulk containers are now made of noble materials, such as AISI 304 stainless steel, featuring torispherical heads for ease drainage and lower loss of material at filling, while being proven and certified for transportation of hazardous materials.” Plastic bulk containers for 1,000 liters are still incipient on the Brazilian market, according to Schütz Vasitex chief executive officer Luiz Francisco da Cunha. “Many businesses have yet to conduct an in-depth review of their supply chains, so that they can identify all of the advantages and benefits they can obtain. Plastic bulk containers reduce the complexity of operations, ensure greater safety, improve productivity and reduce costs, whether fixed, such as labor, inventories and overall infrastructure, or variable, such as freights and internal movements, while being more sustainable, as they enable the implementation of reverse logistics not only thanks to the savings secured by their reuse, but also in that they will either comply with environmental regulations or mitigate the environmental risks associated with improper disposal of empty containers.” Worldwide, however, plastic bulk containers are well established as the best for such industrial applications as those mentioned above, according to Cunha. “In Brazil, we believe the crisis is a factor that will actually foster critical analyses at businesses and lead to migration to using bulk containers, which in turn will bring about growth. We’ve noticed that phenomenon not only in our own results, but also in countless projects in progress that are implementing the use of bulk containers to replace other container types which have been historically used in segments that have never used bulk containers in their distribution activities.” CLIPPING 10 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 use of activated coal to treat process water, effluents and reuse water. The title of Carbono Química’s lecture was “Distributing Trust!”, featuring director Rodrigo João Gabriel, who made an introduction to Carbono as a distributor of aliphatic and aromatic solvents and other raw materials for the paint and coatings industry. Fabriciano Pinheiro, technical director at Intertox and also a biomedical engineer from IB-UNESP/Botucatu and Master of Toxicology and Toxicological Analyses from FCF/USP, presented the lecture “Scope, Legislation and Impact of GHS, FISPQ and Labeling”, emphasizing the scope of the UN’s (United Nations) Globally Harmonized System of Classification and Labeling of Chemicals (GHS). To close the forum, Ivan Rigoletto presented the lecture “What Sustainability Means in the Coatings Industry”. He is a chemical engineer from Unicamp specializing in occupational safety engineering, with a master’s degree in civil engineering, an MBA degree in business management and a doctorate in mechanical engineering. Rigoletto coordinated the Brazilian Association of Paint Manufacturers’ Coatings Care program between 2002 and 2015. LAUNCH - PASQUICK LAUNCHED BY COVESTRO In September of 2015, Bayer Material Science was renamed Covestro. Despite the change, none of the products that were either under development or being introduced have been affected. Those include Pasquick, a two-component aliphatic coating product recommended for surface protection. One of its points of difference is the fact that the painted area can be freed up rapidly, as it is a fast-drying product. In fact, the name “Pasquick” is a combination of the words “polyaspartic” and “quick”. Contrary to the three coats typically used in conventional, heavy-duty coating systems, with Pasquick all you need is a basecoat and a topcoat. This reduction, however, has no negative effects on the quality of the film: the total coating thickness is unchanged, providing excellent protection from water and other environmental influences. “Eliminating one of the coating steps saves time and labor costs. Consider a paint job on a surface that is hard to access, such as an offshore rig. The faster the application, the better,” remarks Covestro’s laboratory analyst Max Machado. When you compare the price for a pound of Pasquick to that of a directly or indirectly competing solvent, the latter can be cheaper, but Machado recommends considering not only the cost of that chemical, but also labor costs in doing the math. “With Pasquick, the job site is freed up much faster. Considering that additional advantage, Pasquick provides the best cost-benefit ratio. You also need to take into account the time that the painter spends on the job, which is significantly shorter to add productivity. The more productive, the more cost-effective the process is. One other benefit is the ability to turn out extremely low-VOC products, which reduces transportation and storage costs, while causing no damage to human health or the environment.” TRIBUTE - SÉRGIO ÁVILA: FAREWELL TO THE FRIEND AND COMPANION June 20, 2016 saw the industry lose a great professional and us, at Paint & Pintura Magazine, lose one of the creators of this publication that is strongly recognized and renowned in the paint and coatings industry: Sérgio Ávila. A co-worker and friend, Sérgio spent long years with us at Agnelo Editora —formerly Ávila-Agnelo Editora (until 2009). A devoted professional and a champion of successful ideas and projects, Sérgio left his brand on the various news outlets he served in the course of his career, such as the newspaper Diário Popular (currently Diário de São Paulo) and industry-specific publishing houses. In late 1994, he joined Agnelo de Barros Neto to establish Ávila-Agnelo Editora, which created the publications Jornal Show do Pintor and Paint & Pintura Magazine, projects that have revolutionized the paint and coatings market in Brazil with innovative ideas and eventually won over the industry, becoming leaders in the segments they cover. EVENTS - SITIVESP WITH NEW BOARD The board of directors appointed for the 2016-2019 period at Sitivesp (short for Union of São Paulo State Paint and Coating Manufacturers) was inaugurated on June 1st at the FIESP (São Paulo State Industries Federation) headquarters. FIESP president Paulo Skaf took an active part in the ceremony, personally interacting with all of those in attendance. According to Skaf, Sitivesp represents a very important sector of the economy, as it is part of the building and construction supply chain. “It’s a serious institution that has only provided quality services over so many years. There are great contributors in this house, and so I’m really happy to be able to be here and give a hug not only to Narciso, but also to all of those present.” The ceremony began with a speech from Paulo Henrique Schoueri, director of FIESP’s Union Department and Service PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 11 AUTOMOTIVE COATINGS - TRI-COAT REFINISHING PROCESS Using the tri-coat refinishing process is major market trend today. It involves a basecoat layer, an effect coat, and clearcoat layer, and has become a great point of difference at collision repair shops. Skylack assistant technician Rogério Melo, who trains professionals to use this refinishing process, believes that only 50 percent of all collision shops in São Paulo apply the tri-coat process, and that they are even fewer upstate. “There’s demand for refinish, and leading auto makers in Brazil paint some of their cars using the tri-coat technique, such as Ford, Fiat and Volkswagen, which requires the same process to be use where refinishing is needed.” The tri-coat process has been used in Brazil since 1991, according to Melo. “The tri-coat repair process has been around since the days of AutoLatina (a joint venture between the Brazilian subsidiaries of Ford and Volkswagen). For Volkswagen, it was the Nacre white, and for Ford, the same color was Nevada beige, but major problems would arise when it came to refinishing. They were on the market for only a short time, but that same process made a comeback a few years later on luxury vehicles, and those painters who were more skilled began to engage in the learning process.” Currently, most auto makers offer tri-coat paint jobs, and many cars use that painting process. Ford provides its Fusion and Edge models in Siberia white, the New Fiesta in Vermont red and California blue, and Ecosport in Savannah orange. The Fiat 500 is available in Gioioso white, while the Volkswagen Cross Fox is offered in Imola yellow. On the Fusion, for example, if refinishing is needed, then the tri-coat process has to be used instead of the conventional process, otherwise visible color difference defects will arise. The tinting system used is the same for the one-coat, two-coat and tri-coat processes, as no change is needed in terms of machine settings or additional equipment. The main concerns about using the tri-coat system are as follows: not being able to match the car’s color; applying the wrong number of coats; and having to redo the paint job, which leads to loss of time and waste of material. However, Skylack’s assistant technician assures that it is a simple painting process, demanding only patience and attention, and that with only about eight hours’ worth of training, any painter having experience with the traditional refinishing process will learn the new technique with ease. The tri-coat process needs a basecoat and two other paint coats to develop the color. The big secret lies in the process of identifying the colors, which, despite being a stringent task, is not really hard to do. “The painter will bring the car parts to be painted into the booth, along with a few plates for color matching. On the first plate, he’ll apply a coat of paint and allow for drying. On the second plate, he’ll apply two coats, and then three on the third plate, and so on until he finds the car’s exact color. It’s only a bit more of a painstaking process, but if the painter follows the directions, which are quite simple, he will find the right shade.” Melo says that he has been on the market for years now training professionals to use the system, and not one body shop that adhered to the process has ever dropped it. “Difficulties do exist, which is usual, but no one has ever given it up.” CLIPPING Center. After greeting the new board, he stressed the work that is being done by the federation and that he has been receiving full support from their member unions. “Sitivesp is one of the unions working alongside the federation, and Narciso has been contributing his great efforts and focus to its potentialities.” President Narciso Moreira Preto gave an objective and efficient speech. After thanking the new directors for their contribution, he underscored the work done by the previous board, especially the restatement of Sitivesp’s by-laws and the improvement of its strategic planning, which have been essential to making the entity more modern, streamlined and focused on its membership. “The first visible result was the hiring of an executive president, who’s coming to introduce a more professional culture in the entity’s day-to-day business.” Narciso also mentioned the importance of utilizing the structure offered by the trade learning institution Senai, stressing the painting courses that are part of the union’s more than 20-year partnership with it. “Sitivesp banks on professionalization, and for this new stage, we’re going to continue utilizing all of Senai’s structure to provide training courses. Besides the basic courses for painters, we’re now also offering a trade course specifically designed to train coatings laboratory technicians, which is the result of joint efforts undertaken by professionals of our industry and Senai’s spectacular structure, all not to mention the support we’ve received from FIESP president Paulo Skaf, who has always been ready to cooperate and cater to the demands of our industry.” RESEÑA 12 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 ¡TRISTE PARTIDA! La edición de julio noticia un hecho que no entristeció mucho a todos de Agnelo Editora: el fallecimiento de nuestro amigo y compañero Sérgio Ávila, uno de los fundadores de la Revista Paint & Pintura, y que participó en la creación de la entonces llamada Ávila-Agnelo Editora, al lado de Agnelo de Barros Neto. Sérgio inició esta empresa destinada a la publicación de revistas segmentadas y a pesar de ya no formar parte de la editorial, desde 2009, dejó un reconocido trabajo realizado, principalmente en el mercado de pinturas, donde tuvo grandes ideas y proyectos de éxito. Con su experiencia y sabiduría, Sérgio conquistó una legión de admiradores, incluyendo a todos los de la casa que tuvieron el placer de trabajar con él y que, como yo, recuerdan con cariño sus inúmeros ‘recaditos’ dejados encima de las mesas, con sus pedidos. Sus enseñanzas fueron la gran herencia que nos dejó a todos. Nuestro agradecimiento, Sérgio Ávila, por haber iniciado y contribuido inmensamente durante muchos años con esta Editorial, y por haber ayudado a construir lo que es ahora la Revista Paint & Pintura. Dejo aquí en este editorial - y también en una página posterior - nuestro homenaje a ese profesional, que seguramente cumplió su misión. Vea también en esta edición importantes reportajes sobre Contenedores, Biocidas y Aditivos Minerales (Cargas y Slurry). Descubra lo que existe de más innovador en estos segmentos, el escenario mercadológico de cada uno de ellos y lo que están haciendo las empresas para combatir las posibles pérdidas en consecuencia de la crisis económica. En la entrevista del mes, el destaque es la empresa Vencorex, ENTREVISTA - VENCOREX ANUNCIA INVERSIONES GLOBALES La empresa amplía su capacidad de producir isocianatos alifáticos para reforzar su posición en todo el mundo Vencorex, uno de los principales fabricantes de isocianatos aromáticos (TDI), alifáticos (HDI, IPDI) y de sus derivados del mercado de poliuretanos, contando con representaciones comerciales en todo el mundo, anunció grandes inversiones en EUA, Europa Asia y América Latina, donde Brasil y México deben continuar dictando los cambios en la región. donde Danilo Zanin, director de marketing y ventas para América Latina, anuncia inversiones globales, incluso la ampliación de la capacidad de isocianatos alifáticos para promover y reforzar su posición en todo el mundo. Zanin destaca que sus principales inversiones se concentran en los Estados Unidos, Europa, Asia y América Latina, donde Brasil y México deben continuar dictando los cambios en la región. De los eventos realizados en el mes de junio, destacamos el 25º Foro Paint & Pintura de Gestión y Tecnología en Pinturas - Región Sureste, que tuvo lugar por primera vez en Campinas (SP), y sorprendió con 197 inscritos, contabilizando un gran evento más de éxito. El foro contó con una programación especial de conferencias, asuntos variados y grandes novedades del sector en desarrollo de mercado, formulación, legislación y sustentabilidad. Vea la cobertura completa del evento en las páginas siguientes. Lucélia Monfardini La empresa está ampliando su capacidad de isocianatos alifáticos para reforzar la colocación de Vencorex en todo el mundo. “Nuestro objetivo es fortalecer la posición global de los isocianatos alifáticos, o sea el HDI, IPDI, Tolonate & Easaqua, además de los nuevos productos. El primer paso incluye una expansión de la capacidad de monómero en Pont de Claix, Francia, de más de 70 mil toneladas, y una nueva unidad de derivados en Tailandia, con 12 mil/toneladas más de capacidad inicial en Rayong. Esta unidad de derivados de Tailandia y la nueva capacidad de producción entran en marcha en 2016. Trabajamos con el objetivo de que ya a prin- PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 13 ADITIVOS MINERALES - CARGAS / SLURRY MULTIFUNCIONALES Y ULTRAFINOS Productos funcionales, de alto desempeño, aunados a una buena relación costo-beneficio, son las principales exigencias del mercado al buscar un aditivo mineral Una de las últimas novedades del mercado de cargas minerales es el desarrollo de productos micrométricos, y que sigue siendo un gran desafío para los proveedores de esta materia prima. “Los productos ultrafinos demandan gran cantidad de energía para producirlos y elevadas inversiones. En este caso, se convierte en una barrera de entrada al mercado. Además, actualmente, la preocupación del mercado es la garantía de suministro y la calidad del producto. Muchos fabricantes de cargas minerales no logran mantener la calidad de sus productos y tampoco mantener un suministro regular. Para la industria de pinturas eso es un problema crónico, pues con la variación de calidad de las cargas minerales y el desabastecimiento, el formulador de pinturas necesita efectuar correcciones en la producción, aumentando los costos operacionales. La repetición de este problema puede llevar a una marca de pintura a perder su market-share, porque su proveedor de carga mineral no mantiene un suministro reproductivo y repetitivo”, informa Kensley Alves de Oliveira, director técnico-comercial de Lamil. La tecnología de nanopartículas viene siendo el gran objetivo del mercado de minerales, pero todavía no se obtuvo un resultado práctico mayor por el alto costo de esa tecnología y su producción, recuerda José Carlos Bartholi, director comercial de Minérios Ouro Branco. “Asimismo, los productos recubiertos para optimizar el desempeño de la dispersión tampoco han sido muy mejorados, en este caso, con mayor éxito y efectividad en el mercado.” Las actuales exigencias de los fabricantes de pinturas al escoger una carga mineral necesitan ser muy consideradas por los proveedores, para mejorar sus productos y hasta para desarrollar innovaciones, atendiendo, así, las necesidades de sus clientes. “Sin duda, entre las grandes cuestiones están: alta pureza, siempre que sea posible superior al 99% del producto, evitando la contaminación de otros materiales, especialmente, los abrasivos; exención de contaminantes y/o abrasivos que desgastan rápidamente los equipos del proceso con alto costo de mantenimiento; finura según el producto terminado para evitar la molienda (simplemente por dispersión); suministro del producto con la finura hegman de la pintura acabada; utilización como extender de alto efecto con una gran economía de pigmentación sin perder la coloración aparente”, destaca Carlos Russo, director técnico de Adexim-Comexim. El mercado de cargas minerales no deja de desarrollarse ante tantas necesidades y exigencias, pero la actual crisis económica viene afectando al mercado. “Hubo una reducción del volumen de negocios y también una retracción en el volumen de nuevas inversiones. Las dificultades impuestas por el escenario económico obligan a las empresas a procurar optimizar sus procesos y costos y a presentar al mercado alternativas de producto. Incluso en este momento incierto, varios nuevos desarrollos están en marcha y la expectativa es que colaboren a la manutención y crecimiento del mercado actual”, afirma Paulo Tomedi, director del Grupo Kymera. A pesar de las dificultades económicas que el país está enfrentando, Mario Henrique Rebouças, gerente técnico y de calidad de Okyta, afirma que la empresa que ofrezca al mercado un producto de calidad, con garantía de entrega y servicio de postventa eficaz en el tratamiento RESEÑA cipios del segundo semestre podamos contar con la nueva capacidad de producción”, declara Danilo Zanin, director de marketing y ventas para América Latina. Vencorex también está invirtiendo en una nueva producción de poliisocianatos, Easaqua, en la unidad de Freeport, Texas. Además de esa expansión, Vencorex también reforzará todavía más su actuación en investigación y desarrollo, además de su organización de marketing y ventas globales, revela Zanin. “Estamos muy satisfechos por anunciar todas esas expansiones e inversiones que nos permitirán servir mejor a nuestros clientes globalmente. Nuestra intención estratégica es mejorar la disponibilidad de productos, así como expandir las redes comerciales en todos los continentes.” El director de marketing y ventas para América Latina también nos habla del crecimiento del sector y de las dificultades y desafíos frente a la crisis económica que vive el país en este momento, además de lo que representa el mercado brasileño para los negocios de Vencorex. Lea la entrevista completa a continuación. RESEÑA 14 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 de no conformidades, tendrá un futuro promisorio. “Las cargas minerales ahora llamadas ‘aditivos’ están cada vez más mejoradas técnicamente. Los formuladores están notando la ganancia de desempeño de una pintura cuando se usa una carga mineral de calidad, micronizada, con tamaño uniforme de partículas, albura elevada y probada en laboratorio. Este será el futuro del segmento, y quien no lo acompañe, saldrá del mercado.” BIOCIDAS - PROTECCIÓN DESDE EL EMBALAJE HASTA LA PELÍCULA SECA Mercado busca constantemente tecnologías más avanzadas, con menor costo, además de bajo olor y menor toxicidad La demanda de nuevos desarrollos continúa elevada en el área de biocidas, a pesar de la actual situación económica crítica de Brasil. Entre las principales exigencias de los fabricantes de pinturas al escoger un biocida, en primer lugar está la eficiencia, después, menor toxicidad y poco olor, destaca Karina Zanetti, asistencia técnica de Miracema-Nuodex. “Tenemos siempre que preocuparnos a recomendar al cliente un biocida que funcione contra la microbiota inherente de su producto: esta debe ser la primera cuestión. Quando usamos un conservante mal dimensionado podemos generar problemas microbiológicos críticos, que, muchas veces requieren soluciones complejas. Nuestro enfoque es recomendar un biocida que no permita la contaminación, una vez que después de ella, se necesita más tiempo para estudiar y presentar una solución. Las pruebas microbiológicas no siempre van a proporcionar resultados rápidos, dependiendo de la prueba que se necesite y, ese tiempo, cuando ya existe contaminación es otro problema.” El mercado de pinturas también tiene necesidad de buscar productos con una mejor relación costo-beneficio, sin impacto ambiental, afirma Cecília Cavalcante, coordinadora técnica y de calidad asegurada Polystell. “Factores que idealmente ayudan a optimizar el proceso productivo, además de propiciar la ampliación de la gama de aplicaciones de pinturas de alto valor agregado.” La evolución del negocio de biocidas seguirá dos caminos, la búsqueda de activos naturales y de formulaciones cada vez más eficientes que permitan una excelente protección con menor riesgo ambiental y a la salud, resalta Luiz Wilson Pereira Leite, director de marketing y negocios internacionales de Ipel. “Estamos bastante avanzados en este punto, hemos sustituido en nuestras formulaciones los compuestos que tienen alguna restricción (aunque no estén prohibidos), como, por ejemplo, los EPO y los solventes. La evolución que posibilita tener productos microencapsulados eficientes y a un costo accesible es otra evolución, pues reduce los riesgos ocupacionales y de medio ambiente y aumentan la eficiencia de los productos. Nuestros esfuerzos, en los últimos años, se han concentrado en esos tópicos y estamos comenzando a cosechar los frutos de esta actitud. Conseguimos introducir nuestros productos con éxito en muchas nuevas aplicaciones, confiriéndoles funcionalidades adicionales a los productos de nuestros clientes.” CONTENEDORES - SOLUCIONES ECONÓMICAS, SEGURAS Y SUSTENTABLES Con avanzada tecnología, soluciones sustentables y seguridad asegurada, los contenedores vienen conquistando espacio en el mercado de pinturas por ser un envase industrial con inúmeros beneficios y ventajas Las industrias de pinturas buscan, en el mercado de contenedores, soluciones sustentables, con materiales reutilizables y con menor impacto al medio ambiente, que tengan especificaciones para el transporte de líquidos inflamables, informa Cristiano de Araújo, supervisor de producción de Rentank. “Los contenedores se fabrican con materiales nobles como el acero inoxidable AISI 304, tapas torisféricas que facilitan el escurrimiento del material y disminuyen la pérdida de materia prima envasada en el contenedor. Además, son envases homologados y certificados para el transporte de productos peligrosos.” Los contenedores plásticos para 1000 litros todavía están empezando en el mercado brasileño, cuenta Luiz Francisco da Cunha, director ejecutivo de Schütz Vasitex. “Muchas empresas todavía no han analizado profundamente su cadena de suministro, para identificar todas las ventajas y beneficios que pueden proporcionar. Los contenedores plásticos reducen la complejidad operacional, garantizan una mayor seguridad, proporcionan mayor productividad con reducción de costos, ya sean fijos (mano de obra, stocks e infraestructura en general), o variables (fletes, movilización interna), además de ser más sustentables, pues viabilizan la implementación PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 15 EVENTO - FORO PAINT & PINTURA CAMPINAS TIENE PRESENCIA MASIVA DE PROFESIONALES DEL SECTOR El 25º Foro Paint & Pintura de Gestión y Tecnología en Pinturas - Región Sureste tuvo lugar el día 9 de junio, en el Royal Palm Plaza - Resort, Campinas (SP) y contó con una programación especial de conferencias de asuntos variados y grandes novedades del sector en desarrollo de mercado, formulación, legislación y sustentabilidad. El evento sorprendió desde el comienzo con casa llena y 197 inscritos. En la Plenaria de Apertura “Mercado brasileño de pinturas: crecimiento con calidad y valor”, proferida por Francisco Rácz, socio de la Consultoria Rácz, Yamaga & Consultores Associados, discutió la evolución reciente del mercado de pinturas en Brasil, en sus varios segmentos, así como una rápida proyección general de los volúmenes para los próximos años. Con el tema “Propiedades de una buena dispersión de la pintura y aplicaciones de diferentes dióxidos de titanio”, Priscila Lomas de Godoy Secomandi, representante de servicios técnicos de The Chemours Company, presentó un estudio de dispersión y orientaciones acerca de las importantes variables en el proceso de formulación de pinturas. En la conferencia “Aditivos de silicona y preservantes para la industria de pinturas en Brasil”, Ricardo Matos, de Brenntag, Éverton Marion, de Dow Corning, y Fernando Mesquita, de Dow Microbial Control, mostraron que existen productos esenciales para una formulación diferenciada, según las tendencias y necesidades del mercado arquitectónico. “Pigmentos New Red Bayferrox, los más saturados óxidos rojos de hierro que se han producido”, fue el tema de la conferencia de Nitemar Vieira, del área de desarrollo de negocios y productos para América Latina de Lanxess. Otro tema de extrema importancia abordado en el encuentro fue en la conferencia “Comparación de Biopolímeros y Polímeros Sintéticos para Revestimientos 1K y 2K”, proferida por Paulo Perna, químico I&D de Coim. Entre los asuntos discutidos por la tarde, estuvo el tema “Poliuretanos y Poliaspárticos - Eficiencia y ventajas de los sistemas de bajo COV”, abordado por Ana Paula Alonso Cardoso, asistente técnica para pinturas y revestimientos de Covestro. Enseguida, Sergio Rubio, coordinador técnico de quantiQ, presentó un paquete de soluciones para la dispersión de pigmentos, que incluye la línea de hiperdispersantes de Doxa y los solventes auxiliares de dispersión y amino-alcohol de Angus, en su conferencia “Soluciones quantiQ para la línea de especialidades”. Para la línea inmobiliaria, mostró un nuevo neutralizante de su representada Wacker, además de productos destinados a la producción de la tecnología Skin Coat. Presentó, para encerrar, su línea de resinas metacrílicas de Pioneer y vinílicas de Wacker. Cabot presentó la conferencia “Carbón activado - Perfil Sustentable” con Pedro Paixão, gerente de aplicaciones Sudamérica, que abordó el tema carbón activado para el tratamiento de aguas de proceso, efluentes y reuso. Carbono Química tuvo como tema “¡Distribuyendo confianza!” con su director Rodrigo João Gabriel, que habló de distribución de solventes alifáticos, aromáticos y materia prima para el segmento de pinturas y barnices. Fabriciano Pinheiro, director técnico de Intertox, Biomédico del IB-UNESP/Botucatu y Maestro en Toxicología y Análisis Toxicológicos, FCF/USP, habló de “Amplitud, Legislación e Impacto del GHS, FISPQ y Rotulado” dando énfasis a la amplitud del GHS (Sistema Globalmente Armonizado de Clasificación y Rotulado de Productos Químicos), de la ONU. Para cerrar el evento, Ivan Rigoletto abordó el tema “Qué es Sustentabilidad en el sector de pinturas”. Ingeniero Químico de la Unicamp, con especialización en Ingeniería de Seguridad del Trabajo, Maestro en Ingeniería Civil, MBA en Gestión Empresarial RESEÑA de una logística reversa, no solo porque proporcionan la obtención de economía en el reaprovechamiento del envase, sino también porque cumplen las legislaciones y/o mitigan los riesgos ambientales por un eventual desecho inadecuado, después de su uso.” Los contenedores plásticos se vienen consolidando globalmente como el mejor envase industrial en los aspectos mencionados, según Cunha, de Schütz Vasitex. “En Brasil, pensamos que la crisis es un factor que potencializará los análisis críticos de las empresas para cambiar al uso de contenedores, y eso acarreará un crecimiento. Hemos notado ese fenómeno no solo en nuestros resultados, sino también en inúmeros proyectos en marcha para la implementación de contenedores en lugar de otros embalajes históricamente utilizados en segmentos que nunca utilizaron contenedores en su distribución.” RESEÑA 16 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 y Doctor en Ingeniería Mecánica con post doctorado en Ingeniería Civil. Rigoletto coordinó entre 2002 y 2015 el programa Coatings Care de la Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas y representó a Brasil en el Consejo Mundial de Asociaciones de Pinturas de 2005 a 2014. LANZAMIENTO - PASQUICK ES EL LANZAMIENTO DE COVESTRO Desde septiembre de 2015, Bayer Material Science pasó a llamarse Covestro. Con el cambio, los productos que estaban en desarrollo o en divulgación no sufrieron ninguna alteración en su curso. Pasquick, un recubrimiento bicomponente alifático indicado para la protección de superficies es un ejemplo de ello. Una de las distinciones es la rápida liberación del ambiente, ya que este producto ofrece un secado rápido. El nombre del material es la unión de las palabras “poliaspártico” y “quick” (que, en inglés, significa “rápido”). Normalmente, una pintura con función anticorrosiva, se aplica en tres capas - primer pigmentado para retardar la corrosión; una capa intermedia para darle cuerpo, espesor y actuar como barrera; enseguida, un topcoat, como protección contra ataques químicos, radiación ultravioleta y embellecimiento. Sin embargo, con el Pasquick, este proceso puede ser más productivo. No se necesita aplicar la capa intermedia, solo el primer y el topcoat. “Esta tecnología puede aplicarse con capas altas, reduciendo el número de manos. ¿Ya pensó en pintar lugares de difícil acceso, como una plataforma marítima? Mientras más rápido se lleve a cabo el trabajo, mejor”, comenta Max Machado, analista de laboratorio de Covestro. Cuando se compara el precio del kilo del Pasquick al del solvente, competidor indirecto de este producto, el solvente puede ser más barato, pero Machado aconseja calcular los gastos solo de un componente químico, sino de toda la obra. “La liberación de la obra con el Pasquick es más rápida. Entonces, sumando todos los detalles, el Pasquick tiene el mejor costo beneficio. Es necesario contabilizar el tiempo de trabajo del pintor en la obra ya que impacta la producción. Entre mayor la productividad, más económico es el proceso. Otra ventaja es la posibilidad de obtener productos con bajísimo tenor de compuestos orgánicos volátiles, lo que disminuye el costo con transporte, almacenamiento, además de no causar daños a la salud y al medio ambiente.” HOMENAJE - SÉRGIO ÁVILA: ADIÓS A UN AMIGO Y COMPAÑERO El día 20 de junio de 2016, el sector perdió a un gran profesional, y nosotros de la Revista Paint & Pintura perdimos a uno de los creadores de esta publicación que es fuertemente reconocida y consagrada en el sector de pinturas: Sérgio Ávila. Amigo y compañero de trabajo, Sérgio nos acompañó por largos años en Agnelo Editora - hasta 2009, Ávila-Agnelo Editora. Profesional dedicado y mentor de ideas y proyectos de éxito, Sérgio dejó su marca en los varios vehículos donde hizo carrera, como el Diario Popular (actual Diario de São Paulo) y editoriales de distintos segmentos. A fines de 1995, se juntó a Agnelo de Barros Neto para la fundación de Ávila-Agnelo Editora, que instituyó las publicaciones Jornal Show do Pintor y Revista Paint & Pintura, proyectos que revolucionaron el mercado de pinturas en el País, con propuestas innovadoras y que conquistaron al sector, volviéndose líderes en su segmento. EVENTO - SITIVESP TIENE NUEVA DIRECTIVA La directiva elegida para el trienio 2016 - 2019 del Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), tomó posesión el día 1º de junio, en la sede de la Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). El presidente de la FIESP, Paulo Skaf, participó activamente en la ceremonia y nos premió al interactuar personalmente con todos los participantes presentes en el evento. Según Skaf, el Sitivesp representa a un sector muy importante de la economía por formar parte de la cadena de la industria de la construcción civil. “Es una institución seria que, a lo largo de tantos años, solo prestó buenos servicios. Aquí en la casa, son nuestros grandes colaboradores, entonces, estoy muy feliz por poder saludar no solo a Narciso, sino a todos los presentes.” La solemnidad comenzó con las palabras del director del Departamento Sindical y de la Central de Servicios de la FIESP, Paulo Henrique Schoueri, que tras felicitar a la nueva directiva, destacó el trabajo que viene haciendo la Federación y que ha recibido el apoyo total de los Sindicatos PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 17 PINTURAS AUTOMOTRICES - PINTURA TRICOAT SE HIZO UNA TENDENCIA DEL MERCADO Una gran tendencia en el mercado actualmente es la pintura tricoat: una pintura con tres capas, incluyendo a los productos base, perla y barniz, y que se convirtió en un gran diferencial en los talleres. Rogério Melo, asistente técnico de Skylack, que capacita a los profesionales a utilizar esa pintura, calcula que solo un 50% de los talleres en São Paulo lleven a cabo la pintura en tres capas y, en el interior del Estado, es todavía menor el porcentaje. “Existe una demanda de repintura, y las grandes armadoras en el país pintan algunos de sus modelos con esta técnica, como Ford, Fiat y Volkswagen, que fabrican automóviles cuya pintura es tricoat, siendo que la repintura, obligatoriamente, necesita el mismo proceso.” Esta técnica existe en Brasil desde 1991, como explica Melo. “Desde la época de la Autolatina ya existía el tricoat. En Volkswagen existía el blanco Nácar y el mismo color en Ford era el beige Nevada, pero los problemas eran grandes a la hora de hacer la repintura. Permaneció poco tiempo en el mercado, pero algunos años después el mismo proceso volvió en los carros de lujo, y los pintores más cualificados iniciaron el proceso de aprendizaje.” Actualmente, la mayoría de las armadoras tiene los colores tricoat, y muchos carros utilizan esa pintura. Ford ofrece el blanco Siberia en los carros Fusion y Edge; en el New Fiesta, el rojo Vermont y el azul California; la Ecosport tiene el naranja Savana. Fiat tiene el Fiat 500 en el blanco Gioioso; Volkswagen comercializa el Cross Fox amarillo Imola. En el Fusion, por ejemplo, la repintura será el tricoat. No se puede hacer el procedimiento de manera convencional, pues visiblemente tendrá varios defectos de tonalidad. En el sistema tintométrico corresponde al proceso monocapa, doble capa y tricoat, pues no es necesario alterar la máquina ni se necesita agregarle nada al aparato. Los principales recelos al utilizar el sistema de tres capas son: no igualar el color del coche, fallar en la cantidad de manos y necesitar rehacer la pintura, perdiendo tiempo y material. Pero el asistente técnico de Skylack asegura que la pintura es simple, exige solo paciencia y atención, y con un entrenamiento de aproximadamente 8 horas el pintor, que tenga experiencia en el proceso de repintura tradicional, aprende la nueva técnica rápidamente. El tricoat necesita un fondo y dos pinturas para formar el color. El gran secreto está en el proceso de identificación de los colores, que es riguroso, pero no complicado. “El pintor lleva la parte del coche que se pintará a la cabina con algunas placas de igualación del color. En la primera plaquita, se pasa una mano de pintura, se espera el tiempo de secado; en la segunda plaquita, se dan dos manos y así sucesivamente, hasta encontrar el color exacto del carro. El proceso es un poco más trabajoso, pero siguiendo las instrucciones, que son simples, el pintor encuentra el tono.” Melo está en el mercado hace años capacitando a los profesionales a usar el sistema y nunca hubo un taller que haya iniciado el proceso y después de un tiempo haya dejado de usarlo. “Dificultades existen, lo que es común, pero nunca hubo una desistencia.” RESEÑA afiliados. “El Sitivesp es uno de los Sindicatos que trabaja con la Federación, y Narciso le ha dado bastante fuerza y enfoque promoviendo sus potencialidades”. El discurso del presidente Narciso Moreira Preto fue objetivo y eficiente. Después de agradecer la colaboración de los nuevos directores, resaltó el trabajo efectuado en la primera gestión, subrayando la Reforma Estatutaria y la Planificación Estratégica del Sitivesp, esenciales para hacer la entidad más moderna, ágil y enfocada en el asociado. “El primer resultado visible fue la contratación de un presidente ejecutivo, que viene a instituir una cultura más profesional en nuestro día a día”. Sostuvo Narciso la importancia de aprovechar la estructura ofrecida por el Senai en sus cursos, destacando la alianza de más de 20 años en los cursos de pintura. “El Sitivesp apuesta por la profesionalización y, para esta nueva fase, continuaremos utilizando toda la estructura del Senai, en los cursos de capacitación. Además de los cursos básicos para pintores, ahora tendremos también un curso específico para la formación de técnicos laboratoristas de pinturas, resultado de la colaboración de profesionales del nuestro sector y de la espectacular estructura del Senai, sin olvidar el apoyo del presidente de la FIESP, Paulo Skaf, que estuvo y está siempre listo a colaborar y atender a las reivindicaciones de nuestro sector”. HOMENAGEM SÉRGIO ÁVILA: ADEUS AO AMIGO E COMPANHEIRO N o dia 20 de junho de 2016 o setor perdeu um grande profissional, e nós, da Revista Paint & Pintura, perdemos um dos criadores desta publicação que se tornou fortemente reconhecida e consagrada no setor de tintas: Sérgio Ávila. Amigo e companheiro de trabalho, Sérgio nos acompanhou por longos anos na Agnelo Editora, até 2009, Ávila-Agnelo Editora. Profissional dedicado e mentor de ideias e projetos de sucesso, Sérgio deixou sua marca nos vários veículos em que fez carreira, como Diário Popular (atual Diário de São Paulo) e editoras segmentadas. No final de 1995, juntou-se a Agnelo de Barros Neto na fundação da Ávila-Agnelo Editora, que instituiu as publicações Jornal Show do Pintor e Revista Paint & Pintura, projetos que revolucionaram o mercado de tintas no Brasil, com propostas inovadoras e que conquistaram o setor, tornando-se líderes em seus segmentos. 18 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 TRAJETÓRIA Tudo começou no 4º Congresso e Exposição da Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), quando Agnelo de Barros Neto e Sérgio Ávila foram desafiados pelos profissionais do mercado de tintas a lançar uma publicação direcionada ao setor, com abrangência em todo o Brasil e América Latina. Após lançado o desafio e com suas experiências adquiridas no setor de tintas, Agnelo e Sérgio decidem, em janeiro de 1996, seguir como empresários, fundando a Ávila-Agnelo Editora, uma empresa voltada integralmente ao setor de publicações dirigidas, primeiramente, no segmento de tintas, fomentando o crescimento e desenvolvimento tecnológico, com as revistas Paint & Pintura e jornal Show do Pintor (hoje, revista Lojas de Tintas). Com o passar dos anos, a Ávila-Agnelo Editora cresceu e multiplicou seus produtos. O sucesso prontamente reconhecido da Paint & Pintura fez nascer outras publicações em diferentes áreas mercadológicas, tornando a empresa especializada na publicação de revistas segmentadas e uma das maiores editoras do segmento business to business do país. Portanto, a Revista Paint & Pintura faz parte de sua história, e que história! Muito obrigado, Sérgio Ávila! NO VO bookshop >> Entendendo as matériasprimas dos revestimentos >> Também em eBook! Do que são compostas tintas e revestimentos? Este eficiente livro de consulta oferece o melhor resumo dos diferentes componentes usados nos diferentes tipos de tintas, explicando as químicas, os sistemas e os impactos das matérias-primas das tintas. Assim, os novatos na área de tintas obtêm uma rápida base de conhecimentos, enquanto os químicos e assistentes laboratoriais encontram valiosos esclarecimentos sobre as futuras tendências e desenvolvimentos na área de matérias-primas. Compre Agora! >> Understanding Coatings Raw Materials Vijay Mannari | Chintankumar J. Patel 2015, 287 pâginas, capa dura > US$ 195.00 www.agneloeditora-bookshop.com Vincentz Network in cooperation with Agnelo Editora T +55 (11)3832-7979 · [email protected] ARTIGO O SEGMENTO DE TINTAS INDUSTRIAIS É UMA OPORTUNIDADE PARA INOVAÇÃO POR FRANCISCO RÁCZ E WASHINGTON YAMAGA, DA RÁCZ, YAMAGA & ASSOCIATES A 20 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 indústria de tintas procura se reposicionar entendendo as oportunidades indicadas por segmentações onde os mercados têm mostrado um comportamento recente diferente dos patamares históricos, seja em atividades para servir os mercados locais, ou também para viabilizar escalas estratégicas de negócios globais. As tintas industriais, nesse particular, podem representar uma oportunidade por evolução de tecnologias ou reposicionamentos e retornarão a uma evolução em níveis similares aos históricos. EVOLUÇÃO DE TINTAS INDUSTRIAIS A indústria de tintas, tradicionalmente, se define com a macrossegmentação baseada nas tintas imobiliárias ou de construção, tintas de repintura automotiva, tintas automotivas originais e tintas industriais em geral. Nessa segmentação, as tintas industriais representam 25% do mercado e um valor de oportunidade crescente de cerca de 1 bilhão de dólares no Brasil. Estima-se para a América do Sul um mercado acima de 2 bilhões de dólares, dos quais 80% são representados por tintas especiais; 40% deste mercado são servidos por companhias globais, e 60%, por companhias regionais ou locais, muitas delas, líderes nas suas especialidades. Na sua destinação geral para proteção e embelezamento, as tintas atingem diversos subsegmentos com finalidades específicas, trazendo uma gama imensa de funcionalidades que amplificam e maximi- zam o desempenho dos objetos pintados de qualquer natureza. Dentro dessa macrossegmentação existe uma gama imensa de aplicações de recobrimentos para produtos manufaturados que apresentam características muito específicas de alto valor agregado, onde a inovação de tecnologias estruturais e a produtividade em seus processos aplicativos são essenciais ao produto final. As tintas industriais oferecem uma ampla gama de produtos e serviços para manutenção de instalações industriais, indústria naval, eletrodomésticos, máquinas agrícolas e de construção, eletrônicos de consumo, autopeças e acessórios, materiais de construção residencial e comercial, veículos de transporte, madeira, embalagens, aeroespacial, e inúmeros outros produtos acabados. O mix tradicional de tintas industriais no Brasil em 2015 pode ser observado na figura 1. Figura 1: Segmentação de Tintas Industriais no Brasil Washington Yamaga FATORES DE SUCESSO Para servir o mercado de maneira ampla, a indústria de tintas, além de tecnologias consolidadas, evolui continuamente oferecendo no gerenciamento tecnológico aprofundado em substratos diversos e funcionalidades onde o desempenho específico demandado vai além da proteção, durabilidade e embelezamento. Nesse particular, um dos fatores de sucesso é a capacidade da indústria para adequado de implementação numa retomada de negócios. O mercado brasileiro tem acesso a know-how interno ou externo e talentos especializados em processos de aplicação e formulação de tintas que se ajustam ao escalonamento de negócios industriais. A subutilização pode trazer, ao longo do tempo, o obsoletismo, com perda de capital investido. ARTIGO FUTURO A Rácz, Yamaga& Associates tem analisado sistematicamente a evolução dos diversos segmentos e novos nichos de tintas industriais com potencial de crescimento acima da média de mercado e várias oportunidades podem ser vislumbradas. Na segmentação clássica de tintas industriais, mesmo considerando que os segmentos mais maduros evoluirão de maneira conservadora, se poderá observar crescimentos de volumes, que gerarão um consumo acima de US$ 1,5 bilhão em 2020, no total de tintas industriais por meio da combinação de crescimento orgânico e alianças estratégicas (vide figuras 2 e 3). Figura2: Evoluções de volume de alguns segmentos de tintas industriais CAPACITAÇÃO E KNOW-HOW DISPONÍVEL No momento da reutilização da capacidade física instalada, sua adequação é essencial para a viabilização dos custos competitivos. Na mesma perspectiva, a capacitação de mão de obra especializada e a utilização do know-how acessível para servir os novos segmentos serão fatores essenciais na estratégia de escalonar os negócios rapidamente, a um custo Figura 3: Evolução de volume de segmentos de tintas industriais e do total PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 21 homologar aprovações globais e que, em muitos casos, tem que satisfazer regulações ambientais. Exemplos típicos são as tintas aeroespaciais, tintas para embalagens, eletrônicos, automotivas, entre muitas outras. O desenvolvimento de tintas industriais está mudando significativamente. Sua perspectiva é cada vez mais de curto prazo, Francisco Rácz movendo-se mais para perto dos clientes e polos de crescimento. As empresas estão operando com uma variedade de parceiros para compartilhar riscos desenvolvendo cada vez mais soluções de redução de custos de operações e deixando de ser um investimento apenas de longo prazo nas oportunidades de crescimento. Nesse sentido, o domínio do processo de aplicação e equipamentos do cliente e o gerenciamento da automação do processo são vitais à produtividade. No segmento de tintas industriais a cadeia de suprimentos desempenha um papel-chave na evolução inovadora e sustentável de novas tecnologias para aditivos funcionais, pigmentos específicos e resinas específicas representando oportunidade de alto valor agregado. Proteção contra umidade, oxidação, controle de aromas, estabilizadores de UV, permeabilidade a graxas, agentes de barreira, pigmentos anticorrosivos em vasta série de combinações com resinas são oportunidades para desenvolvimentos conjuntos ou alianças para infusões de tecnologias. Os canais de distribuição ou negociações diretas, tanto para insumos, como para os produtos acabados, estarão mais automatizados e dinâmicos, sendo fatores de sucesso na produtividade. ENTREVISTA 22 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 VENCOREX ANUNCIA INVESTIMENTOS GLOBAIS EMPRESA AMPLIA CAPACIDADE DE ISOCIANATOS ALIFÁTICOS PARA PROMOVER E REFORÇAR SUAS POSIÇÕES EM TODO O MUNDO LUCÉLIA MONFARDINI A Vencorex, um dos principais fabricantes de isocianatos aromáticos (TDI), alifáticos (HDI, IPDI) e de seus derivados para o mercado de poliuretano, contando com representação comercial em todo o mundo, anunciou grandes investimentos nos EUA, Europa, Ásia e América Latina, onde Brasil e México devem continuar ditando as mudanças na região. A empresa está ampliando sua capacidade de isocianatos alifáticos para promover e reforçar suas posições em todo o mundo. “Nosso objetivo é fortalecer a posição global em isocianatos alifáticos, sendo HDI, IPDI, Tolonate & Easaqua, além dos novos produtos. O primeiro passo inclui uma expansão da capacidade de monômero em Pont de Claix, França, em mais de 70 mil toneladas, e uma nova unidade de derivados na Tailândia, com mais 12 mil/toneladas de capacidade inicial em Rayong. A unidade de derivados da Tailândia e a nova capacidade de monômeros devem estar em operação ainda em 2016. Trabalhamos com o objetivo de ainda no início do segundo semestre contar com as novas capacidades de produção”, declara Danilo Zanin, diretor de marketing e vendas para América Latina. A Vencorex também está investindo em uma nova produção de poliisocianatos, Easaqua, na unidade em Freeport (EUA). Além das expansões de capacidade, a Vencorex também reforçará ainda mais a sua atuação em pesquisa e desenvolvimento, além de sua organização de marketing e vendas global, revela Zanin. “Estamos muito satisfeitos em anunciar todas essas expansões e investimentos que nos permitirão servir melhor os nossos clientes globalmente. Danilo Zanin, diretor de marketing e vendas para América Latina da Vencorex A nossa intenção estratégica é melhorar a disponibilidade de produtos, bem como expandir as redes comerciais em todos os continentes.” O diretor de marketing e vendas para América Latina ainda fala sobre o crescimento do setor e das dificuldades e desafios perante a crise econômica que o Brasil vivencia no momento, além do que representa o mercado brasileiro para os negócios das Vencorex. REVISTA PAINT & PINTURA: COMO ESTÁ O CRESCIMENTO DESSE MERCADO NO BRASIL E QUAIS SÃO AS ATUAIS DIFICULDADES E DESAFIOS QUE ESSE SETOR ESTÁ ENFRENTANDO? DANILO ZANIN: A Vencorex acredita que esse mercado deve continuar crescendo em um ritmo maior que as projeções do PIB REVISTA PAINT & PINTURA: QUAIS SÃO OS MERCADOS DE ATUAÇÃO DA VENCOREX E QUAIS SEUS PRINCIPAIS PRODUTOS PARA A ÁREA DE TINTAS? DANILO ZANIN: A Vencorex atua em vários mercados na América Latina, em especial, repintura automotiva, indústria e revestimento industrial, naval, transporte e aeroespacial, madeira, pisos e construção civil, além de adesivos e couro com as tecnologias de isocianatos alifáticos para base solvente e base água. REVISTA PAINT & PINTURA: QUANTO REPRESENTA O MERCADO BRASILEIRO PARA OS NEGÓCIOS DA VENCOREX? A COMPANHIA TEM PLANOS DE AUMENTAR ESSA PARTICIPAÇÃO? DANILO ZANIN: O Brasil e a América Latina são um dos principais pontos para a estratégia de crescimento da Vencorex no mundo. Reforçar nossa imagem em mercados consolidados, como Brasil e México, e nos grandes mercados consumidores dessa tecnologia é fundamental. Avançar em toda região, seja Cone Sul, Pacto Andino, Centro América e Caribe, sem esquecer Brasil e México é o nosso maior desafio. A Vencorex consolidou importante market share nos últimos anos, fruto de um intenso trabalho de presença, suporte ao desenvolvimento, além de parcerias duradouras. Vamos manter o foco e consolidar ainda mais nossa força e estratégia na região. Somos uma empresa mundial e de presença mundial. REVISTA PAINT & PINTURA: QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROJETOS E INVESTIMENTOS DA EMPRESA PARA OS PRÓXIMOS ANOS NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES? DANILO ZANIN: A Vencorex está ampliando sua capacidade de isocianatos PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 23 REVISTA PAINT & PINTURA: COMO O SENHOR AVALIA HOJE O SEGMENTO DE POLIURETANO NO BRASIL? D A N I L O Z A N I N: O segmento de poliuretano, não apenas no Brasil, mas em toda região da América Latina, vem sofrendo por consequência de um quadro de recessão na economia, quadro motivado, principalmente, por crise política, instabilidade cambial, desemprego, entre outros fatores. A visão de negócios passa a ser comprometida não mais no longo prazo, mas sim no dia a dia. Neste contexto cheio de desafios, nosso papel é encontrar um modelo que sustente todas as dificuldades. A Vencorex irá continuar crescendo. Acreditamos nisso e buscamos mudanças nesse sentido. REVISTA PAINT & PINTURA: COM O CENÁRIO ECONÔMICO PREOCUPANTE DO BRASIL, COMO A VENCOREX ENXERGA ESSE PERÍODO E O QUE EMPRESA ESTÁ FAZENDO PARA AMENIZAR AS DIFICULDADES DO MERCADO? DANILO ZANIN: A Vencorex sempre teve um relacionamento muito forte com nossos clientes entregando não apenas produto, mas eficiência em diversas frentes. Diante do cenário econômico atual, a Vencorex enxerga como um momento de oportunidade para estreitar ainda mais essa parceria. O nosso objetivo principal neste instante é apoiar o mercado e passar por este momento com soluções inovadoras. Apoio comercial, diferenciação, estratégia conjunta, entre outros modelos, têm sido para a Vencorex o nosso principal diferencial. ENTREVISTA para a região, quando falamos da tecnologia de isocianatos alifáticos. A principal razão para tal é o fato de que há ainda um crescimento sobre tecnologias antigas. A Vencorex aposta nisso, não apenas para a América Latina, mas também para um âmbito mundial. Um sinal disso são os grandes investimentos da Vencorex, seja nos EUA, Europa ou Ásia. Na América Latina, Brasil e México devem continuar ditando as mudanças na região. ENTREVISTA alifáticos para promover e reforçar suas posições em todo o mundo. Nosso objetivo é fortalecer a posição global em isocianatos alifáticos, sendo HDI, IPDI, Tolonate & Easaqua, além dos novos produtos. O primeiro passo inclui uma expansão da capacidade de monômero em Pont de Claix, França, em mais de 70 mil/toneladas, e uma nova unidade de derivados na Tailândia, com mais 12 mil/toneladas de capacidade inicial em Rayong. A unidade de derivados da Tailândia e a nova capacidade de monômeros devem estar em operação ainda 2016. Trabalhamos com o objetivo de ainda no início do segundo semestre contar com as novas capacidades de produção. A Vencorex também está investindo em uma nova produção de poliisocianatos, Easaqua, na unidade em Freeport (EUA). Essa é uma linha de produtos que atende o crescente mercado de isocianatos alifáticos para sistemas base água. Além das expansões de capacidade, a Vencorex também irá reforçar ainda mais a sua atuação em pesquisa e desenvolvimento, além de sua organização de marketing e vendas global. Estamos muito satisfeitos em anunciar todas essas expansões e investimentos que nos permitirão servir melhor os nossos clientes globalmente. A nossa intenção estratégica é melhorar a disponibilidade de produto, bem como expandir as redes comerciais em todos os continentes. 24 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 REVISTA PAINT & PINTURA: QUAIS AS PRINCIPAIS DIRETRIZES ESTABELECIDAS PARA A EMPRESA NO BRASIL? E AS PRINCIPAIS METAS E DESAFIOS? DANILO ZANIN: Uma das principais diretrizes da Vencorex no Brasil e na América Latina é garantir uma importante participação no crescimento mundial da empresa. Além disso, atuar como uma plataforma de negócios e de desenvolvimento para toda a região, e manter a imagem de fornecedor de referência nas tecnologias que atuamos e produzimos. Em resumo, a Vencorex no Brasil tem como missão apoiar e ser parte de toda ambição que nos trouxe até aqui e que fomentam todos esses investimentos. REVISTA PAINT & PINTURA: QUAIS SÃO AS ESTRATÉGIAS E AS EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO DA VENCOREX PARA 2016? DANILO ZANIN: A expectativa da Vencorex Brasil na América Latina é continuar crescendo na região e nos segmentos de mercado em que atuamos. Podemos observar diferentes porcentagens de crescimentos em todos os segmentos, mas de forma geral, sendo uma especialidade, os isocianatos continuam crescendo em um ritmo mais forte que a maioria das grandes commodities na região. Buscamos atender as principais exigências do mercado e características de cada segmento. Contamos com uma rede de pesquisadores e de projetos em várias frentes. Isso nos coloca de forma diferenciada junto aos nossos parceiros de negócios. REVISTA PAINT & PINTURA: COMO A EMPRESA INICIOU SUAS ATIVIDADES NO MERCADO BRASILEIRO E QUAL SUA ESTRUTURA ATUALMENTE? DANILO ZANIN: A Vencorex Brasil iniciou as operações com a nova joint venture no Brasil em setembro de 2013, depois de mais de 20 anos no mercado desenvolvendo as marcas Tolonate e Easaqua. Nesse tempo avançamos em toda a região. Estamos presentes em todos os países da América Latina por meio da nossa área comercial, técnica ou mesmo via nossos distribuidores, tendo o Brasil como ‘head quarter’ para região. Somos uma plataforma de negócios para a região. Com o apoio dos centros de pesquisas da Vencorex mundial desenvolvemos iniciativas conjuntas com nossos clientes e parceiros e, com isso, temos contribuído com as mudanças tecnológicas que são necessárias e requisitadas pelos mercados em que atuamos. A Vencorex Brasil orgulhase de ser uma empresa de referência em tecnologia e em inovação. Somos a Vencorex Brasil, uma empresa que acredita e aposta na América Latina e em todo seu potencial de desenvolvimento. FÓRUNS PAINT & PINTURA LEVANDO CONHECIMENTO ÀS DIFERENTES REGIÕES DO PAÍS Os eventos itinerantes acontecem em todo o território nacional e representam uma alternativa econômica para os fornecedores estarem com seus clientes fabricantes de tintas em encontros que reúnem profissionais das mais diversas áreas. Juntamente com as palestras técnicas, os eventos contam, também, com a participação dos mais renomados profissionais do setor de tintas no Brasil e na América do Sul, que abordam assuntos atuais, como novas oportunidades de negócios e sobre o futuro do setor nos próximos anos. PATROCINE OU APOIE OS FÓRUNS 2016 E MARQUE PONTOS IMPORTANTES NA ESTRATÉGIA DE REGIONALIZAÇÃO DE SUA MARCA EMPRESAS PATROCINADORAS DOS FÓRUNS 2016 Tel: 11 3832-7979 [email protected] www.agneloeditora.com.br ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY 26 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 MULTIFUNCIONAIS E ULTRAFINOS PRODUTOS FUNCIONAIS, DE ALTO DESEMPENHO, ALIADOS A BOM CUSTO BENEFÍCIO, SÃO AS PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DO MERCADO AO BUSCAR UM ADITIVO MINERAL LUCÉLIA MONFARDINI ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY A PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 27 s últimas novidades do mercado de cargas minerais é o desenvolvimento de produtos micrométricos e que ainda continuam sendo um grande desafio para os fornecedores dessa matéria-prima. “Os produtos ultrafinos demandam uma grande quantidade de energia para serem produzidos e altos investimentos. Nesse caso, torna-se uma barreira de entrada no mercado. Além disso, hoje, a preocupação do mercado é a garantia de fornecimento e qualidade do produto, porque muitos fabricantes de carga minerais não conseguem manter a qualidade de seus produtos, bem como manter regularmente o fornecimento. Isso para indústria de tintas é um problema crônico, pois com a variação na qualidade da carga mineral e o desabastecimento, o formulador de tinta necessita efetuar correções na produção, tornando os custos operacionais maiores. A recorrência desse problema pode levar a uma marca de tinta a perder seu market share. Tudo isso porque o seu fornecedor de carga mineral não consegue manter um fornecimento reprodutivo e repetitivo”, informa Kensley Alves de Oliveira, diretor técnico-comercial da Lamil. A tecnologia de nanopartículas tem sido o grande objetivo do mercado de minerais, mas ainda não tem um resultado prático maior por causa do alto custo dessa tecnologia e produção, lembra José Carlos Bartholi, diretor comercial da Minérios Ouro Branco. “Da mesma forma os produtos revestidos para melhorar performance em dispersão também têm sido muito aprimorados, nesse caso, com maior sucesso e efetividade no mercado.” As atuais exigências dos fabricantes de tintas ao escolher uma carga mineral precisam muito ser levadas em conta pelos fornecedores, para aperfeiçoarem seus produtos e até desenvolverem inovações, atendendo assim as necessidades de seus clientes. “Sem dúvida, os grandes itens estão em alta pureza, sempre que possível acima de 99% do produto procurado, evitando a contaminação de outros materiais, especialmente, os abrasivos; isenção de contaminantes e/ ou abrasivos que desgastam rapidamente os equipamentos de processo com alto custo de manutenção; fineza de acordo com o seu produto acabado para evitar a moagem (simplesmente por dispersão); fornecimento de produto na fineza ‘hegman’ da tinta acabada; poder ser utilizado como um extender de alto efeito com grande economia da pigmentação sem perda de coloração aparente”, destaca Carlos Russo, diretor técnico da Adexim-Comexim. O mercado de cargas minerais não para de se desenvolver perante todas essas necessidades e exigências, mas a atual crise econômica tem impactado no mercado. “Houve uma redução no volume de negócios e também uma retração no volume de investimentos novos. Mas as dificuldades impostas pelo cenário econômico impõem que as empresas busquem otimizar seus processos e custos e apresentem alternativas em termos de produto para o mercado. Mesmo neste momento incerto, vários novos desenvolvimentos estão em andamento e a expectativa é que os mesmos colaborem na manutenção e crescimento do mercado atual”, afirma Paulo Tomedi, diretor do Grupo Kymera. Apesar das dificuldades econômicas que o país está enfrentando, Mario Henrique Rebouças, gerente técnico e qualidade da Okyta, afirma que a empresa que oferecer ao mercado um produto de qualidade, com garantia de entrega e um serviço de pós-venda eficaz no tratamento de não conformidades terá um futuro promissor. “Vejo que as cargas minerais, agora chamadas de ‘aditivos’, estão cada vez mais sendo tecnicamente melhoradas. Os formuladores estão percebendo o ganho de desempenho de uma tinta quando se usa uma carga mineral de qualidade, micronizada, com tamanho de partículas uniforme, alvura elevada e testada em laboratório. Isso será o futuro desse segmento, e quem não acompanhar vai ficar de fora.” ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY 28 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 ADEXIM-COMEXIM A Adexim-Comexim fornece cargas minerais, como carbonatos de cálcio, caulins, baritas, talcos etc., sempre dentro da fineza hegman da tinta acabada do cliente, evitando assim o uso dos moinhos e possibilitando a produção em dispersores de alto nível, inclusive, com processamento contínuo, destaca Russo. “Em geral, todas as nossas cargas procuram atender as determinações e limitações das aplicações, assim temos: carbonato de cálcio naturais de pureza acima de 99,5%, manométricos, manométricos revestidos, moídos com fineza 3 a 6 hegman, moídos com fineza 1 a 3 hegman, moídos abaixo de 1 hegman; baritas de alta pureza acima de 99% - baixo índice de abrasivos, fineza manométricas, micronizadas, moídas acima de 1 hegman, com presença de abrasivos para indústria de baterias, disco de freios, embreagens etc.; talcos especiais de alto índice de lixabilidade, e talco de alta pureza como usados em tintas de impressa especiais; caulins naturais com partícula média abaixo de 2u e caulins calcinados em desenvolvimento.” A distribuição de granulometria dos produtos é o ponto de honra para a empresa, segundo Russo. “Nossos produtos são desenvolvidos e fornecidos de acordo com a fineza do produto acabado de nosso cliente em todas as linhas. Evitamos ao máximo que se tenha função de moagem de nossas cargas. Os produtos permitem que a indústria se utilize de dispersores, como da linha Kady, para a máxima produtividade sem moagem. Além disso, sempre que possível, desenvolvemos os processos de dispersão de nossas cargas para facilidade de desenvolvimento da produção, sem qualquer moagem de nossos produtos.” A Adexim-Comexim procura desenvolver uma linha de caulins calcinados de alto nível que o mercado solicita em condições técnicas de máxima qualidade, revela Russo. “Não esperamos crescimento, mas a manutenção de cada item, inclusive, para o caulim calcinado.” BRASILMINAS A Brasilminas fornece carbonatos, silicatos, dióxidos, óxidos, ou seja, todos os tipos de cargas minerais que os clientes deste segmento necessitam, segundo Marcelo Monaco da Cunha, diretor comercial. “Se não temos em linha, desenvolvemos. Nosso diferencial se resume a uma só palavra: confiabilidade. Trabalhamos com todos os tipos de distribuição granulométrica, por sermos beneficiadores, podemos produzir o material de acordo com a necessidade do cliente, desde brita até materiais ultrafinos. Além disso, disponibilizamos aos nossos clientes o serviço de desenvolvimento, com uma área exclusiva para atendê-los em seus desenvolvimentos, e também serviços de moagem e blendas.” No mercado há mais de 70 anos, a Brasilminas tem grande preocupação com a questão ambiental, salienta Cunha. “Como as cargas minerais são produtos naturais, a nossa maior preocupação é com o controle de metais pesados e, principalmente, com as questões Marcelo Monaco da Cunha, di- ligadas ao meio ambiente, por isso fazemos um acompanhamento junto aos nossos forretor comercial da Brasilminas necedores.” Quanto ao crescimento do mercado, como todos os setores econômicos no Brasil, o setor teve sua retração, mas Cunha acredita em um segundo semestre mais animador. “Já passamos por várias crises, claro que em todas, inclusive, nesta, agora. as perdas são inevitáveis, mas sempre saímos mais fortalecidos destas crises, e ainda mais estruturados para continuar atendendo nossos clientes. Estamos aperfeiçoando o nosso processo de fabricação, reduzindo as perdas e trabalhando na melhoria contínua dos processos e produtos. Não temos expectativa de crescimento para este ano, na verdade o que esperamos é que nossos governantes coloquem o quanto antes o Brasil nos trilhos novamente, para voltarmos a falar em crescimento; por enquanto, estamos fazendo a nossa parte, mantendo o negócio ativo e sempre primando pela qualidade de nossos materiais e atendimento. Vamos trabalhar duro e honestamente, como sempre fizemos, e acreditando em dias melhores.” CARBOMIX A Carbomix, pensando na realização de suas atividades com foco na sustentabilidade de forma a assegurar a preservação do meio ambiente para as gerações futuras, possui estabelecidas diversas práticas que contribuem com a preservação ambiental, informa Daniela Zanette Moreira, diretora executiva. “São realizadas coletas seletivas de lixo, e todos os resíduos gerados são classificados por categoria e encaminhados às empresas devidamente licenciadas e auditadas, que realizam sua correta destinação, o que é sempre fiscalizado pela empresa. Além disso, mantemos um canal direto com a comunidade na qual o parque industrial está instalado para que possamos monitorar todos Daniela Zanette Moreira, diretora executiva da Carbomix os possíveis impactos, sejam ambientais ou sociais.” Para o mercado de tintas, texturas e grafiatos, os principais produtos comercializados pela Carbomix são os carbonatos de cálcio D-MIX 40, CD-MIX 325 e CD-MIX 3000, produtos de alta alvura e baixa absorção, que garantem baixo custo no processo produtivo da tinta, destaca Daniela. “Dentre esses três produtos, destacamos o CD-MIX 325, que nas indústrias de tintas é incorporado às resinas PVA, resultando numa melhor resistência ao intemperismo e garantindo ótima lixabilidade de massas corridas. Vale destacar também que temos como padrão 18 granulometrias, partindo da malha 4, da linha de bitolados, seguido pelas malhas 8, 10, 12, 14, 16, 20, 25, 40, 50, 80, 100, 200, 325, 400, 700, 1000, até a malha 3000, da linha de ultrafinos. Nossos produtos atendem como matéria-prima os mais variados setores industriais.” PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 29 ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY 30 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 Atualmente, o foco da Carbomix é comercializar seus produtos com atendimento personalizado para cada nicho do consumidor de cargas minerais, e mais precisamente de carbonato de cálcio natural, afirma Daniela. “O nosso foco é o cliente. Apesar de toda essa situação pela qual todo o país está passando, acreditamos que devemos aproveitar o momento para reavaliar todos os setores da empresa, buscando aprimorar ainda mais os processos internos e nos aprofundar no conhecimento das necessidades do cliente a fim de garantir sua satisfação. Para isso, estamos aprimorando nossos processos internos, buscando celeridade e economia, sem abrir mão da qualidade. Acreditamos que este é o momento em que devemos ir de encontro às dificuldades, fazendo sempre o possível para superá-las. E se estivermos focados nas necessidades dos ramos atendidos pelo setor de cargas minerais, em busca de inovação, novas soluções e agregando valores, certamente o futuro será promissor.” GRUPO KYMERA O Grupo Kymera possui duas empresas que atuam no segmento de cargas minerais, a Kymera Minerals Beneficiamento e Comércio, e a Mineração Matheus Leme. “Para o mercado de tintas possuímos uma gama de produtos à base de silicatos de alumínio e magnésio, argilas, caulins, micas, agalmatolito, baritas, argilas bentoníticas, diatomitas e sílicas especiais. Temos desde cargas minerais típicas, sejam moídas ou micronizadas, utilizadas comumente nas mais diversas formulações de tintas, até produtos específicos com foco em resistência física, lavabilidade, poder de cobertura a úmido ou seco, poder de fosqueamento, alvura elevada ou manutenção do brilho. Cada material tem sua funcionalidade específica e é indicado para atender a necessidade do cliente, seja de otimização de custo ou melhoria de seu produto final. Dentro da linha de especialidades minerais, temos a possibilidade de customizar produtos aos nossos clientes, apresentando um diferencial em relação ao mercado fornecedor Paulo Tomedi, diretor do Grupo de cargas minerais”, ressalta Tomedi. Kymera Os produtos do Grupo Kymera destinados ao setor de cargas e especialidades minerais vêm apresentando uma evolução em seus processos produtivos, conta Tomedi. “Temos novas alternativas de produtos elaborados a partir de tecnologias de moagem e micronização mais eficientes, com controle adequado de tamanho de partícula. Esta maior eficiência de processo se traduz em produtos com características de uso específico com propriedades reológicas e funcionais adequadas e um custo otimizado. Outro fator importante é o tratamento térmico de alguns minerais, conferindo propriedades adicionais aos minerais naturais, como resistência elétrica, baixa abrasividade, alvura elevada e estabilidade química. Vale ressaltar que ainda fornecemos uma variedade de produtos em várias grades, desde produtos moídos abaixo de 44 micra, até produtos micronizados, atingindo tamanho médio de 1 mícron.” Uma importante preocupação da empresa é também com a questão ambiental. “Todos os nossos processos produtivos, desde a jazida até o beneficiamento final, primam pela preservação dos recursos naturais, minimizando o uso de água e com o mínimo possível de geração de poluentes, sejam atmosféricos ou ao solo. Ações de preservação de vegetação nativa, fauna e flora em nossas jazidas, recirculação de água, economia de combustível e energia elétrica e mínima geração de resíduos são diariamente executadas de forma a tornar o negócio sustentável em termos ambientais.” O Grupo Kymera está em fase final de readequação de seus processos produtivos. “Estamos ampliando nossa capacidade produtiva, verticalizando alguns processos e instalando novos equipamentos destinados à confecção de produtos da linha de especialidades minerais. Aliado a isso, estamos reestruturando a área comercial, ampliando nossa área de atuação, tanto geográfica como de segmentos de mercado. E também temos vários novos produtos em desenvolvimento que trarão um incremento na linha de especialidades minerais. Essas são ações para alavancar resultados neste momento de crise econômica”, conclui Tomedi. IMERYS Os principais tipos de cargas minerais da Imerys são diatomitas que agregam fosqueamento as propriedades das películas; caulins calcinados e Hydrous, que acompanham melhores propriedades de opacidade e resistência à abrasão; carbonatos de cálcio naturais micronizados; carbonatos de cálcio precipitados para opacidade; nanocarbonatos, que são extendedores de TiO2; talcos, que são promotores à barreira; wollastonitas e bentonitas, para agregar viscosidades tixotrópicas aos sistemas; além das soluções desenvolvidas para funcionalizar em diversas propriedades, com o emprego da tecAlexandre Lucato Custódio, gerente técnico FPA para nologia EMS (Engineered Mineral Solutions), revela Alexandre Lucato América do Sul da Imerys Custódio, gerente técnico FPA para América do Sul. “A Imerys está apoiando suas inovações com a plataforma de produtos EMS. Esses produtos vêm ao encontro das necessidades dos nossos clientes, entregando ganhos, desde o ponto de viabilidade técnica, logísticos e de EHS, já que são produtos que maximizam a substituição dos atuais minerais convencionais por uma nova plataforma de aditivos minerais ‘engenheirados’. Destacamos ainda a linha de PCCs (carbonato de cálcio precipitado) ultrafinos em escala nanométria e revestidos, que entregam propriedades únicas ao fabricante de tintas.” No amplo portfólio de produtos da Imerys, aliado a uma extensa expertise de processamento, há um leque enorme de distribuições granulométricas possíveis, incluindo produtos que trabalham em escala manométrica, com top cut PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 31 ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY 32 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 controlado, curvas específicas dependendo da aplicação e, principalmente, produtos desenvolvidos de acordo com cada necessidade específica dos clientes, informa Custódio. “O serviço ainda é um adicional constante no nosso pacote de soluções. Integramos à cadeia de fornecimento todo o conteúdo de engenharia de produção, R&D, logística, bem como EHS para ajudar nossos clientes a ter seus produtos cada vez mais competitivos e rentáveis. Além disso, a Imerys, por meio de um planejamento eficiente de nossas reservas, controle e gestão inteligente dos recursos minerais, tem conseguido entregar aos clientes não só a segurança de abastecimento com qualidade no longo prazo, mas também a certeza de respeito ao meio ambiente.” As soluções minerais da Imerys têm ainda auxiliado os clientes a manter a competitividade em suas matrizes de custo, conferindo funcionalidade, sem abrir mão de qualidade, conta Custódio. “Apesar da crise temos tido sucesso em desenvolver novos produtos que têm ajudado os nossos clientes a se manterem competitivos, o que por sua vez tem contribuído para aumentar a penetração das soluções minerais nas formulações de tintas. A Imerys continuará investindo em desenvolvimento de novos produtos, com visão de longo prazo e proximidade com os nossos clientes.” J.REMINAS A J.Reminas possui um amplo portfólio de cargas minerais. “Temos silicato de alumínio calcinado, malhas 325 e micronizados, material de baixa densidade, que ajuda na dispersão e na cobertura; sílica moída e micronizada, malhas 200 e 325 e 400, material bastante alvo, fosqueante e de alta resistência mecânica; sulfato de bário moído e micronizado, malhas 325, 400 e 635, material muito branco e de alta densidade; carbonado de cálcio precipitado, muito branco, de baixa densidade e que ajuda na cobertura; diopsídio moído e micronizado, malha 325 e 400 e 635, branco, usado em tintas automotivas; e talco industrial moído, malha 200, branco, de baixa densidade e alta cobertura. Fabricamos materiais britados, moído e micronizados, desde malha 2, até malha 3 mil”, destaca Elaine Luciano, técnica em laboratório e desenvolvimento. A empresa ainda está investindo em nanotecnologia, e ampliando essa tecnologia em outras cargas minerais, segundo Elaine. “Esse aprimoramento tem nos trazido bons resultados em rentabilidade e performance no segmento de tintas. Estamos contando Elaine Luciano, técnica em com alguns clientes parceiros que, nos últimos 10 anos, têm sido nosso grande aliado laboratório e desenvolvimento da no desenvolvimento de cargas minerais para esse segmento. Além dos produtos, a J.Reminas empresa fornece os serviços de micronização, misturas e moagem, conforme a necessidade de cada cliente.” A J.Reminas sempre busca, juntamente com seus clientes, melhorar a cada dia os minerais de sua fabricação, afirma Elaine. “Nossa principal preocupação é sempre na rentabilidade da tinta e no seu custo. Neste momento de crise, por exemplo, estamos viabilizando a troca de sacarias por big bag, pois tivemos aumentos incabíveis nas embalagens e para reduzir esse custo substituímos as embalagens por uma de menor custo, sem falar que big bag são retornáveis, e reduzem o descarte das embalagens de papel. Além disso, muitas empresas de tintas sempre exigiram ações ambientais para produção de minerais. Essa preocupação com o meio ambiente é antiga, e para nossos clientes sempre foi quesito obrigatório.” Elaine ainda conta que tem boas perspectivas para o futuro do mercado brasileiro, inclusive já sentiu melhora nos últimos três meses. “As cargas minerais são uma matéria primordial para muitos segmentos de mercado, são insubstituíveis, claro que isso é bom, mas não nos conforta ver a sua quantidade sendo diminuída pela instabilidade do mercado brasileiro. Falar em crescimento é ser muito otimista, mas para nós, produtores e investidores no Brasil, fizemos uma projeção de nos mantermos até dezembro de 2016, que já será de grande impacto manter os valores de faturamento em relação a 2013, um ano que foi muito bom.” I SH I Z U KA G A SS Co ., t . Advanced Glass Company Ionpure ® Made in Japan Antimicrobiano Atóxico Base de Íons de Prata Ação por sublimação (Não é prata nanométrica) Aplicação a baixa concentração Ação contínua por mais de 10 anos Disponível na linha Standard e aprovado pelo FDA Matérias Primas para Especialidades e Equipamentos para laboratório Tel: 55 (11) 3966-3155 [email protected] www.adexim-comexim.com.br Carbonato de Cálcio Naturalmente FDA Baixa absorção de óleo Baixa abrasão Fácil incorporação Total controle de partículas de #1200 a #5000 Extensores para dióxido de titânio e pigmentos coloridos PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 33 LAMIL A Lamil está vencendo o desafio de desenvolver produtos ultrafinos, com patenteamento de um produto (PI 1106045) em andamento, com grande potencial para substituir os extenders de dióxido de titânio, revela Oliveira. “Além disso, sempre trabalhou cumprindo toda a legislação mineral, respeitando o meio ambiente e incentivando a prática de atos seguro. Neste caso, adota uma gestão sustentável de seus recursos minerais, a qual inclui o investimento em tecnologia de exploração mineral, projeto ambientais, como os agentes ambientais mirins, monitoramento e preservação ambiental, controle de efluentes, otimização de ativos, desenvolvimento de processos mais eficientes e gestão da saúde e segurança no trabalho.” A Lamil também tem um amplo portfólio de cargas minerais. Kensley Alves de Oliveira, “Nossos principais produtos são: Agaltex (malha 325) - controla diretor técnico-comercial a tixotropia do meio e melhora a resistência à abrasão das tintas; da Lamil Reflex (malha 325) - agente opacificante natural; Reflex W (malha 325) - proporciona controle reológico tixotrópico da tinta e estabilidade do meio, além ser um agente opacificante natural; Reflex MS (malha 400) - proporciona um controle reológico tixotrópico da tinta e estabilidade do meio, bem como auxilia no nivelamento, além ser um ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY KYMBERLITO A Kymberlito disponibiliza para o mercado de tintas importantes cargas minerais. “Temos o quartzo micronizado. Sua principal característica é resistência à abrasão, porém por ser um produto com nanopartículas também ajuda na cobertura seca. Esse produto traz redução de custo na formulação, pois pode se diminuir a quantidade de resina e em algumas formulações pode se diminuir um pouco do TiO2. Também temos diatomitas com baixo peso específico, porém nosso produto experimenta uma ajuda considerável em cobertura seca e úmida nas tintas base água, e os extensores de TiO2, que trazem um ganho em custos Victor Sanches, comercial da ao diminuir a quantidade do TiO2. Temos produtos de Kymberlito alta tecnologia que já experimentaram redução de até 20% de TiO2 em volume na fórmula. Vale ressaltar que possuímos produtos com maior e menor granulometria”, destaca Victor Sanches, comercial. A empresa também oferece aos clientes uma venda técnica, ou seja, ajuda o cliente a implementar os produtos em suas formulações, conta Sanches. “Outro diferencial é que estamos tentando nos adequar às exigências da ISO 14000.” A Kymberlito também está buscando novos mercados e novas tecnologias. “Acreditamos que as cargas terão que trazer cada vez mais benefícios para a indústria em termos de qualidade e redução de custos”, finaliza Sanches. ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY 34 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 agente opacificante natural; ALM 5500 (malha 500) - antissedimentante, estabiliza o meio e melhora na dispersão de pigmentos, além ser um agente opacificante natural; ALM W (malha 635) - possui elevada alvura, substituto do PCC, além de ser um agente opacificante; Microex Ultra (malha 635) - antissedimentante natural; ALM 3252 (malha 325) - controla a tixotropia do meio e melhora a resistência à abrasão das tintas”, destaca Oliveira. Ainda fazem parte do portfólio outros importantes produtos para o setor de tintas. “Reflex Plus (malha 325) - proporciona um controle reológico tixotrópico da tinta e estabilidade do meio, além ser um agente opacificante natural; Agalsint MS (malha 400) - proporciona um controle reológico tixotrópico e estabilidade do meio, bem como auxilia no nivelamento, além ser um agente opacificante natural; Microex W (malha 500) - antissedimentante e agente opacificante natural; Agalsint Plus (malha 500) - antissedimentante, estabiliza o meio e melhora na dispersão de pigmentos, além ser um agente opacificante natural; Agalsint W (malha 635) - antissedimentante natural; ALM 6350 (produto ultrafino) - considerado um extender do dióxido de titânio; Lamox - óxido de ferro micáceo de alta pureza (> 95%); Mica Lamil - agalmatolito com alto teor de laminas de moscovitas; Mica Lamil 3250 - agalmatolito com alto teor de laminas de moscovitas, produzido na malha 325 com partículas finas; Ciamil MS (malha 325) - agente opacificante natura”, informa Oliveira. Outro grande diferencial é a distribuição de granulometria dos produtos da empresa, como 100, 200, 325, 400, 500, 635 e 800, anuncia Oliveira. “A Lamil também mantém à disposição de seus clientes um laboratório para desenvolvimento de tintas, bem como profissionais especializados. O laboratório utiliza em seus procedimentos a normatização em conformidade com a ABNT, ISO, ASTM e DIN.” A Lamil já vem otimizando suas operações há anos e atingiu uma estrutura forte e competente para enfrentar a crise econômica, segundo Oliveira. “Neste ano, a empresa reduziu significativamente seus investimentos, como forma de manter o caixa. O principal objetivo é manter o fôlego da empresa no momento. Porém as cargas minerais tendem a aumentar a sua participação nos negócios. Tudo depende da empresa fornecedora; quem tiver uma gestão sustentável, processos otimizados e excelência na gestão financeira se manterá no negócio e colherá os frutos de seu trabalho.” MARSSETTI A Marssetti tem como principal foco o fornecimento de dolomita para o mercado de revestimentos texturizados, informa Cristiano de Nunes, diretor comercial. “Disponibilizamos para o mercado dolomita nas seguintes granulometrias: 8, 9, 10, 12, 14, 22, 18/25, 20/50, 40 e 120. A grande variedade de malhas, controle granulométrico e alvura, juntamente com localização privilegiada, fazem a diferença e nos permitem realizar entregas mais rápidas, fazendo com que os fabricantes tenham estoques com menor volume, principalmente, para as capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde conseguimos entregar em 24 horas. Quanto a situação do mercado, segundo Nunes, é bastante complicada. “No momento, nossa maior preocupação é nos mantermos no mercado. Estávamos trabalhando com capacidade máxima de produção, com inflação aumentando, o volume de obras na construção civil diminuindo, assim a conta não fecha. Portanto, a maioria das empresas do setor está trabalhando Cristiano de Nunes, diretor comercial da Marssetti no vermelho, essa é a realidade.” MINÉRIOS GERAIS A Minérios Gerais disponibiliza para o mercado a sílica em pó, desde a malha 100 (TMP de 25 a 28 micra) até o micronizado (TMP de 3,5 a 5 micra), ressalta Luiz Gonzaga Pires Mathias, diretor. “Temos pronta entrega com constante qualidade assegurada, desde a matéria-prima até o pós-venda, com preços competitivos, transporte próprio (CIF) e embalagens sob medida. Também oferecemos aos clientes orientação no uso, manuseio e cuidados, e especialização na produção de pós-ultrafinos, além de termos amplos licenciamentos ambientais, incluindo área de produção de pós.” Luiz Gonzaga Pires Mathias, A empresa está investindo em qualidade total, programas diretor da Minérios Gerais José Carlos Bartholi, diretor comercial da Minérios Ouro Branco PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 35 MINÉRIOS OURO BRANCO A Minérios Ouro Branco tem um amplo portfólio de produtos. “Os principais produtos da nossa linha são: carbonato de cálcio natural e precipitado, caulim natural e calcinado, mica, talco, barita, sulfato de bário precipitado, dolomita, quartzo, agalmatolito. As características principais de nossos produtos são a alta qualidade e performance, sempre acompanhados de uma assistência técnica pré e pós-vendas, que proporciona um suporte único na escolha do mineral mais adequado à aplicação e resultados desejados. Já a distribuição de granulometria dos nossos produtos depende do mineral e aplicação desejada, mas sempre buscamos uma distribuição uniforme e constante à performance final. Como exemplo, um extensor de TiO2 deve ter uma granulometria muito baixa, área superficial maior e uma curva modal de tal forma que a refletância seja a maior possível. Isso dependo muito do aditivo mineral e aplicação na tinta”, divulga José Carlos Bartholi, diretor comercial. Uma grande preocupação da empresa é referente ao meio ambiente. “Temos como norte sempre buscar parceiros que respeitem as exigências ambientais e trabalhistas. Dentro e fora do Brasil trabalhamos somente com parceiros que rezam a cartilha da produção sustentável. Além disso, oferecemos aos nossos clientes suporte técnico de pré e pós-vendas. Temos 48 anos de experiência e esse know-how é nosso grande diferencial”, afirma Bartholi. Trabalhar mais e mais é o foco da empresa para esse atual momento de crise econômica, segundo Bartholi. “Já passamos por várias crises, talvez essa seja a mais severa, mas sempre saímos fortalecidos. As medidas para sobreviver a esse momento são buscar maior competitividade, custos menores e produtos e serviços que façam a diferença. Acreditamos num mercado cada vez mais profissionalizado, exigente, inovador e competitivo. Isso não muda, vem desde sempre, e assim será. Sobreviverá quem tiver esse balanço em questão. Quanto às nossas expectativas, é difícil falar em crescimento nesse atual momento econômico do país. Está mais para sobrevivência. Estamos encarando esse momento como propício às grandes oportunidades, haja vista que as empresas estão se mexendo para buscar melhores produtos e melhores custos. Aqui temos osso forte e estamos explorando esse caminho mais uma vez.” ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY de redução de custos em todos os processos, e nas pesquisas sobre novos aplicativos da sílica em pó. “Essas são nossas medidas para tentar combater as possíveis perdas decorrentes da crise, pois nossa visão para o futuro do negócio de cargas minerais é uma evolução dos riscos devido à manutenção dos altíssimos custos para produzir, inexistência de financiamentos a juros plausíveis e concorrência predatória. A tendência é de forte risco de substituição de produto de maior performance por outros mais baratos e, consequente, diminuição da qualidade”, alerta Mathias. ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY 36 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 MONTE PASCOAL A Monte Pascoal tem se esforçado para desenvolver cargas ajustadas para o mercado de tintas, conta Roberto Rocha, diretor. “Além dos já tradicionais Coat 70 e Coat 87, desenvolvemos outros produtos para o mercado de tintas. O Coat MPB01 - silicato de alumínio ultramicronizado, carga mineral inorgânica, de alta alvura, triplamente micronizada. O Coat MPB01 é ideal para formulações de tintas premium acetinadas, brilho e semibrilho, proporcionando grande resistência a lavabilidade e lixamento, excelente cobertura com significativa redução de custo e alta estabilidade durante a estocagem. Também temos o Coat MP22 - hidrossilicato de alumínio, e seu uso proporciona alta alvura, grande resistência a lavabilidade e excelente cobertura, sendo ideal para formulações de tintas base água e solvente, foscas, acetinadas e semibrilhantes. Também pode ser usado com muita eficácia como extender de TiO2. As partículas finas e lamelares do Coat MP22 permitem um espaçamento ótimo do TiO2.” Roberto Rocha, diretor da Monte Pascoal Outros destaques são o Coat MP 30, Coat MP 32 e Coat MP 33. “O Coat MP32 - silicato de alumínio de alta alvura, micronizado, proporciona grande cobertura, alta resistência a lavabilidade e excelente opção para extender de TiO2. Já o Coat MP33 - silicato de alumínio ultramicronizado, proporciona grande resistência a intempéries e lavabilidade e facilita no acabamento, dispensando o lixamento em função do efeito sedoso em primers, tintas industriais, tintas de impressão base óleo, água ou solvente e esmaltes acetinados”, destaca Rocha. A principal característica dos produtos e o grande diferencial da empresa é exatamente na granulometria das partículas, segundo Rocha. “Todos os nossos produtos possuem um D-50, entre 1,4 a 1,8 mícron, sendo sempre 100% abaixo de 10 micra. Além disso, sempre buscamos por cargas minerais mais eficientes e ajustadas, e temos um grande cuidado e preocupação com o meio ambiente, inclusive este é um dos princípios básicos de nossa política. Trabalhamos com um produto mineral, caulim, que é totalmente inerte e inofensivo ao meio ambiente. Em nenhuma de nossas formulações usamos qualquer produto químico que possa alterar esta situação. Também procuramos sempre atuar como parceiros e, dependendo de cada caso, estudamos adaptações específicas para cada cliente.” Com a conjuntura econômica, de maneira geral o mercado está enfrentando um encolhimento. “Neste ano, devido a todos os fatos que ocorreram e ainda estão ocorrendo, não acreditamos que exista um crescimento, porém a partir deste segundo semestre uma pequena melhora deve ocorrer e a partir de 2017 devemos voltar a crescer. Enquanto isso, para combater as possíveis perdas, estamos trabalhando mais em pesquisas que possam desenvolver produtos mais eficientes e econômicos para nossos clientes”, revela Rocha. OKYTA A última tecnologia desenvolvida para o mercado de cargas minerais é o melhoramento superficial das partículas, que está em alta atualmente e vem dando certo na Okyta, segundo Rebouças. “Além da linha de produtos dolomíticos grossos, que vai da malha 50 até a malha 325, estamos oferecendo ao mercado um carbonato dolomítico, micronizado, superfino, com top cut (D97) de no máximo 16µm, diâmetro médio (D50) de no máximo 4µm e uma alvura (CIELab) de 98 - 99%. Atualmente, estamos oferecendo ao mercado de tintas dolomita CaMg(CO3)2 micronizada de elevada alvura, que confere à tinta um alto poder de cobertura a seco, lavabilidade, redução na dosagem de TiO2 e melhor dispersão e interação com outras cargas minerais durante a formulação.” Rebouças também destaca a distribuição de granulometria dos produtos. “Na linha dos finos e micronizados temos: OKT D4 - diâmetro médio das partículas 3,0 - 4,0 micra e top cut menor ou igual à 16 micra; OKT D5 - diâmetro médio das partículas 4,0 - 5,0 micra e top cut menor ou igual a 20 micra; OKT D45 - diâmetro médio das partículas 45 micra; OKT D45/10 - carbonato de malha 325 com retido máximo de 10%. Já na linha dos grossos são: D 300 - diâmetro médio das partículas 300 micra; D150 - diâmetro médio das partículas 150 micra; D 90 - diâmetro médio das partículas 90 micra; e D 75 - diâmetro médio das Entre em contato para maiores informações através do [email protected] PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 37 OMYA A Omya, em sua busca constante por inovação e tecnologia, está promovendo o carbonato de cálcio precipitado ultrafino, revela Gabriella Martins, executiva de vendas. “Trata-se de nanopartículas (partículas primárias menores que 100 nm), utilizadas como modificador reológico para adesivos, selantes e tintas de impressão. Além disso, no nosso portfólio destacamos: Omyasmart - um produto que eleva a atividade do biocida, reduzindo a quantidade requerida desta matéria-prima presente nas formulações em geral; Omyacarb Extra - carbonato de cálcio natural ultrafino de alta pureza, pó de mármore branco com excelentes qualidades pigmentárias, que possui ótimas propriedades de dispersão em tintas base solvente e em outros sistemas de revestimento, resultando em excelente retenção de brilho e podendo substituir o sulfato de bário; e o Omyamatt 100-OM - agente de fosqueamento para tintas de emulsão, livre de sílica.” A linha de produtos da Omya tem praticamente todos os tamanhos de partículas utilizados no mer- ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY partículas 75 micra. Todas as granulometrias dos nossos produtos são analisadas por raio X a cada duas horas em nosso laboratório, utilizando o equipamento Sedigraph Versão III. Além disso, estamos disponíveis para desenvolvimentos de produtos em parceria com os clientes, caso tenham interesse.” A Okyta também possui uma política de saúde, segurança e meio ambiente -SSMA implantada desde 2012, revela Rebouças. “Cuidamos dos nossos resíduos como manda a lei, todas as licenças ambientais estaduais e federais estão dentro do prazo de validade e, por último, nossas áreas de mineração também estão todas legalizadas nos órgãos Semace, Ibama e DNPM.” Quanto à atual situação do mercado perante a crise econômica, Rebouças afirma que o setor está inseguro, ou seja, não se sabe o rumo que o país vai tomar com esse atual governo. “Todos estão em busca de redução de custos, descontos etc. Em contraparMario Henrique Rebouças, gerente tida, o aumento exorbitante da energia está tendo um grande impacto nas pequenas e técnico e qualidade da Okyta grandes empresas, e isso dificulta o alinhamento entre fornecedor e cliente quando se fala em reajustar o preço da carga mineral, lembrando que a carga mineral é o aditivo mais barato dos insumos usados em formulações (tintas e plásticos em geral), porém indispensável. Como medida, devido aos aumentos da energia, optamos por rodar a fábrica somente o necessário, ou seja, estoque de produto acabado quase zero. Da mesma forma, reduzimos também o estoque de matéria-prima e alguns insumos de produção, operando com uma produção just in time. Isto porque não vejo boas expectativas de crescimento para o mercado de cargas minerais este ano, nem para 2017. Precisamos sobreviver a essa crise, depois crescer.” ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY 38 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 cado de tintas, tanto não revestidas como revestidas, informa Gabriella. “Além disso, a Omya é mundialmente conhecida pela qualidade de seu suporte técnico pré e pós-vendas, oferecido por especialistas locais e estrangeiros que contam com laboratórios de última geração para análise dos pigmentos e produtos finais, bem como equipamentos que auxiliam no desenvolvimento técnico de novas tecnologias para aprimoramento constante. Somos certificados ISO 9001, 14001 e OHSAS 18001.” A empresa também está plenamente empenhada em realizar uma estrutura de governança que incorpora os princípios da sustentabilidade em todos os níveis, segundo Gabriella. “Qualidade, segurança e responsabilidade corporativa são os princípios sobre os quais a Omya desenvolve sua atividade em todos os países em que está presente, com certificação 14001. Parte dos nossos produtos em desenvolvimentos está focada em atender soluções de ordem regulatória e legislativa. Adicionalmente, nossas cargas Gabriella Martins, executiva de funcionais podem ajudar parcialmente a substituição de matérias-primas que podem vendas da Omya afetar negativamente o meio ambiente.” A Omya fornece cargas minerais e pigmentos para diversos segmentos. “Entendemos que quando um setor específico passa por um mau momento, os demais podem compensar a possível redução nos volumes, garantindo a sustentabilidade do negócio como um todo. Muitas vezes, os momentos de crise oferecem excelentes oportunidades de investimento, e a Omya está sempre atenta a essas oportunidades. Apesar de termos sentido uma leve redução nos volumes de compra nos últimos meses, acreditamos na recuperação do mercado de construção civil no médio prazo. Temos uma visão otimista do mercado de cargas minerais. Além de ser um produto largamente utilizado como ‘filler’ em diversas aplicações, o carbonato de cálcio em suas diversas formas pode ser também um produto de altíssima tecnologia para aplicações mais específicas, como em adesivos, selantes, tintas de impressão, extensor de titânio etc. Portanto, acreditamos na retomada do crescimento econômico em nosso país e esperamos ver os primeiros sinais de recuperação no último trimestre deste ano”, prevê Gabriella. SLURRY – IMERYS A demanda técnica de minerais funcionais tem aumentado consideravelmente nos últimos anos no mercado brasileiro, conferindo propriedades importantes, como rendimento, aumento de resistência mecânica, opacidade, fosqueamento. Dessa forma, a Imerys, por meio de um planejamento eficiente de suas reservas, controle e gestão inteligente dos recursos minerais, tem conseguido entregar aos clientes não só a segurança de abastecimento com qualidade no longo prazo, mas também a certeza de respeito ao meio ambiente, afirma Alexandre Lucato Custódio, gerente técnico FPA para América do Sul. “Fornecemos ao mercado produtos livre de compostos voláteis, bem como produtos que são considerados ecologicamente corretos por tender a zero sílica livre.” Custódio também destaca que os desenvolvimentos com produtos na escala nanométrica aumentaram significativamente após a aquisição do negócio de carbonatos especiais da Solvay, líder mundial no fornecimento de PCC para especialidades, o que trouxe novas tecnologias, como carbonatos de cálcio precipitados revestidos e nanométricos. “Além disso, a aplicabilidade dessas tecnologias em nossa plataforma de slurries minerais tem garantido desempenho superior dos produtos e as melhores soluções para nossos clientes.” Na atual conjuntura econômica, Custódio afirma que sua empresa está sendo desafiada pelos clientes na busca constante pelo aumento de eficiência e desempenho. “Dessa forma, por meio de um portfólio único em diversidade mineral, aliado à experiência de mais de 30 anos fabricando slurries no Brasil, temos conseguido entregar valor aos nossos clientes por intermédio de minerais funcionais e que normalmente substituem matérias-primas de maior custo na formulação de tintas. Os produtos funcionais aumentam o desempenho e a qualidade do produto final, além de potencializar as características das tintas, que são valores percebidos para o nosso mercado.” Custódio ainda ressalta que seguramente os desenvolvimentos mais sustentáveis são aqueles onde há a validação do cliente pelo trabalho tailor made. “Mais de 90% de nossos produtos são desenvolvidos sob a necessidade de performance desejada de MERCADO O setor tem reagido bem perante a situação macroeconômica e, primeiro, começa com a reflexão e a conclusão de que precisa mudar de alguma forma, se reinventar e buscar alternativas para ser mais eficiente, o que, via de regra, tem gerado oportunidades mesmo diante de um mercado em retração, informa Custódio. “Por vocação, as nossas soluções minerais têm auxiliado os nossos clientes a manter a competitividade em suas matrizes de custo, sem abrir mão de qualidade. A Imerys continuará investindo em desenvolvimento de novos produtos, com visão de longo prazo e proximidade com os nossos clientes.” Apesar do cenário esperado para este ano ser de crescimento muito baixo ou mesmo de recessão, Custódio espera um crescimento nos volumes de venda, com aumento da importância das soluções minerais na matriz de custo dos clientes e consequente potencialização da utilização dos seus produtos. “O negócio de aditivos minerais continuará crescendo por meio de promoção de funcionalidades, alinhada com as necessidades dos nossos clientes de ganhos de produtividade e redução dos custos energéticos e de manufatura. Com esta visão, estamos investindo em nossa plataforma Engineered Minerals Solutions (EMS), que entrega o melhor das soluções minerais em funcionalidade para o mercado de tintas.” ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY nossos clientes. Fazem parte de nosso portfólio produtos que são desenvolvidos e aplicados visando ganho de rendimento, aumento de opacidade, resistência à abrasão e redução de densidade, usando a expertise da Imerys e a variedade única de minerais funcionais em seu portfólio.” Além dos produtos, os serviços também são essenciais para atender todas as necessidades do mercado. “Acreditamos que serviço é um adicional aos nossos produtos. Integramos à cadeia de fornecimento todo o conteúdo de engenharia de produção, R&D, logística, bem como EHS. Com certeza, o fator operacional é um ‘driver’ de grande importância para a mudança de conceito de utilizar o processo via seco para o processo via slurry. Os benefícios são muitos e amplamente reconhecidos pelos nossos clientes, desde o recebimento e manipulação do produto até a facilidade de utilização e controle”, conta Custódio. Hoje, os sistemas de telemetria permitem monitorar os tanques de armazenamento remotamente. Isso proporciona avançar na cadeia de suprimento dos clientes, com atendimento ‘just-in-time’, diminuição do capital de trabalho, esforço logístico, quantidade de SKUs a serem solicitados, dados de entrega on time etc., ressalta Custódio. “Em outras palavras, o cliente não precisa mais obter os aditivos minerais de quatro Estados diferentes, com muito maior nível de complexidade. O sistema via slurry é uma solução vencedora para simplificar a operação dos nossos clientes, com maior nível de controle, garantia de abastecimento, qualidade e performance comparados ao sistema tradicional.” PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 39 EVENTO FÓRUM PAINT & PINTURA CAMPINAS TEM PRESENÇA MACIÇA DE PROFISSIONAIS DO SETOR AO TODO FORAM 197 INSCRITOS PARA OS DEBATES SOBRE OS RUMOS DO SETOR EM DESENVOLVIMENTO DE MERCADO, FORMULAÇÃO, LEGISLAÇÃO E SUSTENTABILIDADE O 25º Fórum Paint & Pintura de Gestão e Tecnologia em Tintas - Região Sudeste, realizado no dia 9 de junho, no Royal Palm Plaza - Resort, em Campinas (SP), contou com uma grade especial de palestras, com assuntos variados e grandes novidades do setor em desenvolvimento de mercado, formulação, legislação e sustentabilidade. O evento surpreendeu desde o começo com “casa cheia” e teve 197 inscritos. Na plenária de abertura, “Mercado Brasileiro de Tintas: crescimento com qualidade e valor”, proferida por Francisco Rácz, sócio da Rácz, Yamaga & Associates, foi apresentada e discutida a evolução recente do mercado de tintas no Brasil, em seus vários segmentos, bem como uma rápida projeção geral dos volumes para os próximos anos. Também foram discutidas as oportunidades de crescimento nos vários segmentos e suas estratégias preferenciais de produtos e serviços de qualidade com valor agregado mais elevado como contraponto à guerra de preços. Com o tema “Propriedades de uma boa dispersão de tinta e 40 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 PATROCÍNIO PLATINA APOIO PATROCÍNIO OURO EVENTO aplicações de diferentes dióxidos de titânio”, Priscila Lomas de Godoy Secomandi, representante de serviços técnicos da The Chemours Company, apresentou um estudo de dispersão e orientações sobre variáveis importantes no processo de formulação de tintas, incluindo informações sobre diferentes dióxidos de titânios (aplicações e propriedades). Na palestra “Aditivos de silicone e preservantes para indústrias de tintas no Brasil”, Ricardo Matos, da Brenntag, Éverton Marion, da Dow Corning, e Fernando Mesquita, da Dow Microbial Control, mostraram que, seguindo as tendências e necessidades do mercado arquitetônico, existem produtos essenciais para uma formulação diferenciada, bem como apresentaram algumas tendências no mercado de produ- Agnelo de Barros Neto, diretor-presidente da Agnelo Editora tos siliconados e de preservação, que vão ao encontro das necessidades dos usuários finais. “Pigmentos New Red Bayferrox, os mais saturados vermelhos óxidos de ferro já produzidos”, foi o tema da palestra de Nitemar Vieira, da área de desenvolvimento de negócios e produtos para a América Latina da Lanxess. Em um mundo cada vez mais competitivo, globalizado e regulamentado, a demanda por produtos de alta performance aumenta rapidamente. A Lanxess, utilizando de sua expertise na produção de óxidos de ferro associando pesquisas, inovações, alta tecnologia de processo e sustentabilidade, apresentou sua nova linha PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 41 EVENTO 42 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 de pigmentos vermelhos denominada New Red, com tonalidades saturadas e alto brilho, que possuem facilidade de umectação, alta dispersabilidade e baixa viscosidade, proporcionando otimizações nos processos de fabricação de tintas e Francisco Rácz, sócio Priscila Lomas de Ricardo Matos, da revestimentos. da Consultoria Rácz, Godoy Secomandi, Brenntag Outro tema de extrema importância Yamaga & Associates representante de abordado no encontro foi na palestra serviços técnicos da The “Comparação de biopolímeros e polímeChemours Company ros sintéticos em revestimentos 1K e 2K”, proferida por Paulo Perna, químico R&D da Coim. O objetivo da palestra foi apresentar a possibilidade da utilização da química “verde”, não com uma espécie de aspiração nobre, mas projetando polímeros para serem ambientalmente adequados e bem-sucedidos comercialmente. As empresas que estão desenvolvendo a química “verde” poderão usufruir das novas Fernando Mesquita, da Nitemar Vieira, da área tecnologias e oportunidades de novos ne- Éverton Marion, da Dow Corning Dow Microbial Control de desenvolvimento de gócios. Essa palestra específica comparou negócios e produtos as diferentes características de tintas base para a América Latina da solvente mono (1K) e bicomponentes (2K) formuladas Lanxess com polímeros acrílicos, poliésteres e alquídicos padrões em comparação com biopolímeros provenientes de fontes renováveis, apresentando um comparativo entre as características de uma película de tinta padrão e uma de base biopolímero. O estudo inclui sistemas bicomponentes de alto brilho e fosco aplicados em substratos de madeira e metal, a fim de permitir uma boa avaliação desses novos biopolímeros. Paulo Perna, químico Ana Paula Alonso Sergio Rubio, Entre os assuntos discutidos no período R&D da Coim Cardoso, assistente coordenador técnico da da tarde esteve o tema “Poliuretanos e técnica para tintas quantiQ Poliaspárticos - Eficiência e vantagens e revestimentos da dos sistemas de baixo VOC”, abordado Covestro por Ana Paula Alonso Cardoso, assistente técnica para tintas e revestimentos da Covestro. Que tal de alto sólidos com secagem em menos de duas horas? As oferecer ao mercado um revestimento onde não haja novas tecnologias amigáveis ao meio ambiente da Covestro contaminação de odor durante a aplicação? E lançar uma são alternativas de alta eficiência para cada substrato e seus nova linha de materiais base água de um ou dois comrequerimentos. Nessa palestra, o público conheceu mais ponentes de alto desempenho? Ou mesmo um sistema sobre acrílicas base água hidroxiladas e autorreticuláveis, EVENTO Pedro Paixão, gerente de aplicações América do Sul da Cabot Rodrigo João Gabriel, diretor da Carbono Química dispersões poliuretânicas e sistema poliaspártico de altíssimos sólidos. Na sequência, a quantiQ apresentou um pacote de soluções para a dispersão de pigmentos, o qual inclui sua linha de hiperdispersantes da Doxa e os produtos auxiliares de dispersão, nitroparafinas e amino-álcool da Angus. Dentro de seu portfólio de resinas, apresentou a linha de metacrílicas da Pioneer e vinílicas base água da Wacker. Para finalizar, levou para o evento suas alternativas para a linha de pigmentos inorgânicos, da DCC, com foco especial nas novas propostas de sua representada para o segmento de Vanadatos de Bismuto. A Cabot apresentou a palestra “Carvão Ativado - Perfil Sus- A Carbomix tem uma linha completa de carbonatos de cálcio com produtos de alta qualidade e garantia de fornecimento. Entre em contato e saiba tudo que podemos fazer por sua indústria, através de um atendimento especializado e personalização de pedidos. Ivan Rigoletto, especialista em sustentabilidade tentável”, com Pedro Paixão, gerente de aplicações América do Sul, que abordou o tema sobre carvão ativado para tratamento de águas de processo, efluentes e reúso. Mostrou também como o produto pode ser utilizado para tratamento de gases e ar (recuperação de solventes, tratamento de emissões atmosféricas e purificação de ar). A Carbono Química teve como tema “Distribuindo confiança!”, com seu diretor, Rodrigo João Gabriel, que realizou uma apresentação da Carbono como distribuidora de solventes alifáticos, aromáticos e matérias-primas para o segmento de tintas e vernizes, atuando em todo território brasileiro. PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 43 TODO MUNDO SABE A DIFERENÇA QUE UMA BOA TINTA FAZ. E VOCÊ SABE A DIFERENÇA QUE A CARBOMIX FAZ PARA SUA TINTA. Fabriciano Pinheiro, diretor técnico da Intertox www.carbomix.ind.br 28 3539-1058 EVENTO 44 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 Fabriciano Pinheiro, diretor técnico da Intertox, biomédico pelo IB-Unesp/Botucatu e mestre em toxicologia e análises toxicológicas, FCF/USP, fez a palestra “Abrangência, Legislação e Impacto do GHS, FISPQ e Rotulagem”, dando ênfase à Michel Moreli (Chroma Texturas e Tintas) abrangência do GHS (Sistema Dario Mendonça (Grupo MAST) à esquerda e Hamilton Marques (Tintas Solventex) Globalmente Harmonizado para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos), das Organização das Nações Unidas - ONU. Falou sobre a legislação brasileira que embasa a obrigatoriedade de adoção do GHS e alterações nas FISPQ (Ficha de Informações de Andrea Barutti (IMCD Brasil) Flávia Zangrandi (IMCD Brasil) Segurança de Produtos Químicos) e rótulo dos produtos químicos (Norma Regulamentadora 26 do Ministério do Trabalho Tintas de 2005 a 2014. e Emprego, e NBR 14725, da Associação BraTrabalhou na PPG por sileira de Normas Técnicas - ABNT). Debateu, 18 anos, dez deles em também, sobre os impactos e necessidades posições executivas, de adequações que o sistema traz às indúscinco dos quais como trias brasileiras. Coordenador da Comissão de diretor de sustentabiEstudos (CE-10:101.05) do Comitê Brasileiro de lidade, meio ambienQuímica (CB-10/ABNT) e coordenador do curso te, saúde e segurança Gustavo Barbosa de Moraes (Ibratin) de pós-graduação Ciências Toxicológicas, além para a América Latina. de professor de Toxicologia das Faculdades O profissional tem experiência em engenharia química e de seguOswaldo Cruz/SP, Pinheiro também é represenrança do trabalho, prevenção de perdas, engenharia ambiental, tante do Brasil no Subcomitê de Especialistas higiene ocupacional, sustentabilidade empresarial e sistemas de da ONU sobre o GHS. gestão. É formado em emergências e em due dilligence, fases I e Encerrando o evento, Ivan Rigoletto abordou II, pela Texas A&M University. o tema “O que é Sustentabilidade no setor de tintas”. Engenheiro químico pela Unicamp, com SORTEIO especialização em engenharia de segurança do Ao final das apresentações, o Grupo MAST, patrocinador do eventrabalho, mestre em engenharia civil, MBA em to, realizou o sorteio, entre os participantes, de três extensores gestão empresarial e doutor em engenharia tipo barra da BYK para aplicação de tinta em laboratório, além de mecânica com pós-doutorado em engenharia dois copos Ford de fabricação MAST para medição de viscosidacivil, Rigoletto coordenou, entre 2002 e 2015, de. Os ganhadores foram: Andrea Barutti (IMCD Brasil), Michel o programa Coatings Care da Associação BrasiMoreli (Chroma Texturas e Tintas), Hamilton Marques (Tintas leira dos Fabricantes de Tintas e representou o Solventex), Flávia Zangrandi (IMCD Brasil) e Gustavo Barbosa de Brasil no Conselho Mundial das Associações de Moraes (Ibratin). UM DOS DIFERENCIAIS É QUE O REVESTIMENTO PODE SER APLICADO EM ALTAS CAMADAS TALITA MOLINERO D toda a obra e não somente de um componente químico. “A liberação da obra com o Pasquick é mais rápida. Então, somando todo o contexto, o Pasquick tem o melhor custo benefício. É preciso contabilizar o tempo de trabalho do pintor na obra e, assim, se ganha na produtividade. Quanto maior a produtividade, mais econômico é o processo. Outra vantagem é a possibilidade de se obter produtos com baixíssimo teor de compostos orgânicos voláteis, o que diminui o custo com transporte, armazenagem, além de não causar danos à saúde e prejuízo ao meio ambiente.” NOVO DIRETOR PARA A ÁREA DE REVESTIMENTOS Para reforçar a equipe na América Latina, Moritz Winterstein, economista e engenheiro formado em Harvard (EUA), foi transferido da Alemanha, assumindo assim a área de revestimentos, adesivos e especialidades na região. Poucos meses antes de ser transferido de país, Winterstein esteve envolvido no processo de inserção da Covestro no mercado de capitais. “Estava fortemente empenhado em introduzir a Covestro na Bolsa de Valores na Alemanha. Foi muito interessante trabalhar com todos aqueles bancos e advogados, tanto que, em setembro, a empresa separou-se oficialmente e, logo em seguida, surgiu a oportunidade de trabalhar no Brasil, e estou muito feliz.” Winterstein está satisfeito com as recentes mudanças da empresa e revela que uma das razões positivas advindas da separação é que, dessa forma, a Covestro tem mais chances de enfrentar a competição global de forma mais eficiente e posicionar-se exclusivamente como fabricante de polímeros no mercado global. Winterstein garante que, no geral, não ocorreram grandes mudanças, pois a Covestro mantém suas três unidades de negócios: poliuretanos (PUR), policarbonatos (PCS) e revestimentos, adesivos e especialidades (CAS). Os princípios éticos que norteiam a companhia também permanecem inalterados. “Continuamos focados em desenvolver produtos e soluções para dar às pessoas uma melhor qualidade de vida, a fim de criar um mundo melhor, tendo sempre a sustentabilidade como um dos pilares centrais”, conclui. PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 45 esde setembro de 2015, a Bayer Material Science passou a se chamar Covestro. Com a mudança, os produtos que estavam em desenvolvimento ou em divulgação não tiveram o seu percurso alterado. Foi isso que aconteceu com o Pasquick, um revestimento bicomponente alifático indicado para proteção de superfícies. Um dos diferenciais é a rápida liberação do local, pois o produto tem secagem rápida, tanto que o nome do material é a junção das palavras “poliaspártico” e “quick” (que, em inglês, significa “rápido”). Pensando em uma pintura com função anticorrosiva, que frequentemente aplica-se de três camadas - primer pigmentado para retardar a corrosão; depois, uma camada intermediária para dar corpo, espessura e atuar como barreira; em seguida, um topcoat, para proteger contra ataques químicos, radiação ultravioleta e embelezar -, com o Pasquick o processo pode ser mais produtivo, pois não necessita aplicar a camada intermediária, somente o primer e topcoat. “A tecnologia pode ser aplicada em altas camadas, reduzindo o número de demãos. Pense em uma pintura de difícil acesso, como uma plataforma marítima? Quanto mais rápido for aquele trabalho, melhor”, comenta Max Machado, analista de laboratório da Covestro. Quando comparado o preço do quilograma do Pasquick com o do solvente, concorrente indireto do produto, o solvente pode ser mais barato, mas Moritz Winterstein , head CAS para Machado aconselha América Latina da Covestro a fazer as contas de LANÇAMENTO PASQUICK É O LANÇAMENTO DA COVESTRO 46 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 BIOCIDAS PROTEÇÃO DESDE A EMBALAGEM AO FILME SECO MERCADO BUSCA CONSTANTEMENTE POR TECNOLOGIAS MAIS AVANÇADAS, COM MENOR CUSTO, ALÉM DE BAIXO ODOR E MENOR TOXICIDADE LUCÉLIA MONFARDINI PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 47 AVANÇOS Ailton Ribeiro, gerente de Os trabalhos em biocidas têm apresentado excelentes vendas - Divisão Industrial da Alcolina novidades tecnológicas. “Hoje, de maneira geral, já BIOCIDAS A demanda por novos desenvolvimentos continua em alta na área de biocidas, mesmo com a situação econômica crítica que o Brasil está vivendo atualmente. Entre as principais exigências dos fabricantes de tintas ao escolher por um biocida, em primeiro lugar está a eficiência, depois, que dentro do possível, tenha uma toxicidade menor e com pouco odor, destaca Karina Zanetti, assistência técnica da Miracema-Nuodex. “Temos sempre que nos preocupar em indicar ao cliente um biocida que funcione contra a microbiota inerente ao seu produto. Esse é o primeiro item a ser atendido, pois quando usamos um preservante mal dimensionado podemos gerar problemas Carlos Russo, diretor técnico da microbiológicos críticos que, muitas vezes, requerem Adexim-Comexim soluções complexas. Nosso foco é indicar biocidas que não deixem margem para que a contaminação possa se instalar, pois depois que isso acontece é necessário um tempo para se estudar e apresentar uma solução. Os testes microbiológicos nem sempre irão fornecer resultados rápidos, dependendo do teste necessário, e esse tempo, quando se está com contaminação, é mais um problema.” O mercado de tintas também tem a necessidade de buscar produtos de melhor relação custo benefício, sem impacto ambiental, afirma Cecília Cavalcante, coordenadora técnica e de qualidade assegurada da Polystell. “ Esses são fatores que idealmente auxiliam na otimização do processo produtivo, além de propiciar a ampliação da gama de aplicações de tintas de alto valor agregado.” A evolução do negócio de biocidas se dará por dois caminhos: a busca por ativos naturais e por formulações cada vez mais eficientes, que permitam uma excelente proteção com risco ambiental e de saúde reduzido, ressalta Luiz Wilson Pereira Leite, diretor de marketing e negócios internacionais da Ipel. “Estamos bastante avançados nesse ponto, tendo substituído em nossas formulações compostos que tenham alguma restrição, mesmo que não sejam proibidos, como, por exemplo, os EPOs e os solventes. A evolução para a possibilidade de ter produtos microencapsulados eficientes e a custo acessível é outra evolução, pois reduz os riscos ocupacionais e de meio ambiente e aumentam a eficiência dos produtos. Nossos esforços, nos últimos anos, têm sido concentrados nesses tópicos e estamos começando a colher os frutos dessa atitude. Conseguimos introduzir nossos produtos com sucesso em muitas novas aplicações, conferindo funcionalidades adicionais aos produtos de nossos clientes.” BIOCIDAS 48 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 Luiz Wilson Pereira Leite, diretor de marketing e negócios internacionais da Ipel temos um excepcional banco de dados com contaminantes e todos com plena segurança em preservação (biocidas que os controlam). Nossa disponibilidade e opção para preservação é certamente de plena segurança, isso pelas tecnologias já conhecidas em blend, com moléculas recentemente descobertas. Falando em Alcolina Química e da linha de biocidas encapsulados (linha BFA), podemos dizer que nossos clientes estão protegidos e muito bem assistidos tecnologicamente”, informa Ailton Ribeiro, gerente de vendas - Divisão Industrial da Alcolina. A área de Microbial da Dow é especializada em biocidas, soluções que preservam e desinfetam produtos variados, como tintas, cuidados pessoais, domésticos, entre outros, revela David Suarez, gerente de marketing da Dow Microbial Control para América Latina. “A companhia disponibiliza ao mercado a tecnologia Bio-Pruf, que controla o crescimento de microrganismos em produtos, como tintas, plásticos e materiais de construção. Bio-Pruf ainda protege superfícies, como pisos, paredes e telhados contra bactérias, fungos e algas, que podem causar doenças, odores fortes e deterioração estética prematura.” O alto custo envolvido no desenvolvimento de novos ativos, em grande parte devido às restrições regulatórias na Europa e Estados Unidos, tem diminuído o surgimento de novas moléculas microbicidas, entretanto, a busca por formulações com efeito sinergético e de melhor desempenho. E com melhor custo benefício, tem sido constante, conta Leite, da Ipel. “Nesse quesito, a Ipel possui grande expertise, pois é uma empresa focada apenas em soluções de controle microbiológico e possui em seu portfólio mais de 40 ingredientes ativos diferentes. Outra tendência é de oferecer formulações em que a liberação dos ingredientes ativos pode ser controlada por meio de microencapsulamento dos ativos, aumentando a vida útil e desempenho, e reduzindo a exposição das pessoas a concentrações altas de microbicidas. A Ipel desenvolveu processos de preparação de microcápsulas, que pode liberar o ativo por distintos mecanismos, como solubilidade, pressão ou mesmo variação de pH. Essa tecnologia tanto pode melhorar o desempenho dos microbicidas como permitir o lançamento de produtos com atributos diferenciados, como tintas com ação anti-fouling para pintura off-shore ou tintas com ação algicida, com garantia por períodos de tempo mais longo, agregando qualidade e valor aos revestimentos.” Já a linha Preventol Next, da Lanxess, foi desenvolvida para atender a crescente demanda da indústria por produtos de alta performance e com menor impacto ambiental, de acordo Luis Gustavo Ligere, head para América do Sul - Material Protection Products. “O Preventol Next A6 D é uma formulação algicida, com a tecnologia Lanxess de liberação gradual de princípio ativo, e que proporciona os seguintes benefícios: reduz a perda de atividade por meio da lixiviação causada pela água da chuva; menor impacto ambiental para as tintas; ativos altamente eficientes em quantidades reduzidas; e aumento do período de proteção do filme seco.” A Lonza trabalha para disponibilizar ao mercado alternativas de alto desempenho e boa relação custo benefício para controle microbiológico no mercado de tintas, segundo Alessandro Gonçalves Machado, gerente de vendas Brasil. “O controle de fungos e algas nas tintas para exterior é um dos maiores desafios dos fabricantes de tintas em todo o mundo. Nossos centros de tecnologia em Salto (SP) e em Alpharetta (EUA) trabalharam em sintonia para desenvolver fungicidas e algicidas para proteção do filme seco, o Densil ZOD e o Densil FAZ. São duas formulações fungicidas e algicidas de amplo espectro para proteção do filme seco, que combinam de uma forma sinérgica os ativos fungicidas e algicidas de alta performance e diDavid Suarez, gerente de marketing ferentes solubilidades em da Dow Microbial Control para água, que garantem maior América Latina proteção e durabilidade à tinta aplicada, com excelente relação custo benefício. Outra tecnologia para o mercado de biocidas é o Proxel LS, um preservante inovador desenvolvido para atender os mais rígidos requisitos regulatórios, com eficácia comprovada em uma ampla gama de aplicações industriais.” Os biocidas da Adexim-Comexim são baseados em tecnologia de atóxicos, até com aprovação FDA, destaca Carlos Russo, diretor BIOCIDAS Luis Gustavo Ligere, head para América do Sul - Material Protection Products da Lanxess técnico. “De início nossa linha é de inibidores de bactérias e nunca de bactericidas, pois de acordo com nossas informações essa função é proibida. Nossa linha é muito especial devido a suas características, inclusive, de FDA.” A Thor também é empenhada em atender as atuais demandas no que tange aos fatores de inovação e sustentabilidade, informa Adriana Batista, gerente de vendas. “É uma empresa de origem britânica, que conta com várias subsidiárias no mundo. Possuímos uma linha completa de biocidas sob a marca Acticide: bactericidas, fungicidas, algicidas e sanitizantes, para preservação de vários segmentos da indústria, dentre eles, um dos mais importantes, e no qual a empresa é líder na Europa e Ásia: a preservação de tintas e suas matérias-primas, como resinas, slurries, concentrados de pigmentos etc. No Brasil, contamos com um site que possibilita o fornecimento de produtos de produção local, produtos importados para revenda e serviços técnicos, atendendo Brasil e América do Sul. Continuamos apresentando ao mercado as soluções inovadoras em nossa linha, como bactericidas livres de formaldeído, e com ativos que PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 49 BIOCIDAS apresentam sinergia em sua composição, além de sanitizantes de ação rápida e que não interferem na formulação do cliente, fungicidas e algicidas, livres de carbendazina e diuron, que contam com a exclusiva tecnologia de microencapsulamento de moléculas (AMME).” Apesar de toda a situação econômica, a demanda por trabalhos na área de biocidas continua alta para a Miracema, segundo Karina. “Estamos trabalhando em vários desenvolvimentos e, em breve, teremos muitas novidades para apresentar ao mercado. Inclusive, sempre trabalhamos no estudo e desenvolvimento de opções de moléculas que não sejam tão agressivas do ponto de vista toxicológico e que sejam eficientes. A eficiência é algo que não pode falhar.” Os últimos desenvolvimentos no negócio biocidas é aplicar a tecnologia mais “inteligente” e em diversas combinações, segundo Fabiana Suizu, gerente de vendas regionais da Troy. “Na atualidade, não há novos ativos disponíveis, mesmo que haja algumas pequenas alterações em produtos químicos. A tendência é combinar os ativos disponíveis em um pacote que oferece todos os benefícios necessários e limitando os problemas inerentes, fraquezas associadas com os produtos químicos disponíveis, individuais. A Troy oferece combinações com BIT mais CMIT / MIT. Já para o filme seco temos os mais avançados produtos, tecnicamente, com combinação fungicida e algicida disponíveis com o ativo principal de IPBC (iodo propinil butil carbamato).” 50 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 TENDÊNCIAS O mercado de biocidas evoluiu muito nos últimos anos; as crescentes restrições ao uso de determinadas moléculas, o banimento de outras e a dificuldade em desenvolver um novo ativo biocida, obrigaram os fabricantes de biocidas a serem criativos e a mostrarem seu potencial de novos desen- Karina Zanetti, assistência técnica da Miracema-Nuodex volvimentos, conta Machado, da Lonza. “Nossa empresa usa tecnologia avançada e inovação, associadas ao entendimento das interações entre as formulações e seus biocidas para encontrar as associações sinérgicas de moléculas regulamentadas, com perfil toxicológico adequado a baixas dosagens na aplicação. São produtos como o Proxel TC, uma formulação bactericida de alto Alessandro Gonçalves Machado, desempenho e totalmente gerente de vendas Brasil da Lonza livre de formaldeído, que passaram a figurar em nosso portfólio.” Já a nova tendência de compostos em blend proporciona uma situação de menor dosagem para os biocidas, e sendo uma tecnologia encapsulada, tem dois fatores importantíssimos, falando-se de preservação do meio ambiente, segundo Ribeiro, da Alcolina. “Ao disponibilizar nosso departamento de microbiologia e com dosagem correta dos biocidas, usando matéria-prima mais amiga do meio ambiente, temos ao final um sistema de menor VOC.” A Ipel já possui em sua linha opções de microbicidas com baixíssimo nível de VOC, isento de compostos etoxilados, semiacetais que contribuem para produção de tintas que causem menos impacto ao meio ambiente e com menor risco ocupacional, revela Leite. “Além disso, a substituição de formulações base solvente por base aquosa, como dispersões e emulsões, também contribui para uma cadeia produtiva com impacto ambiental menor. Vale destacar que a Ipel possui a linha Olus de conservantes in-can baseados em ativos de origem natural, que são mais sustentáveis e cujos ativos são obtidos de fontes renováveis, representado uma alternativa com impacto ambiental muito menor.” A Dow também está empenhada em desenvolver soluções de controle microbiano avançado mais sustentável e os recentes lançamentos de biocidas para tintas são um exemplo, informa Suarez. “Desenvolvemos um novo ativo sem formaldeído e doador de formaldeído para ser usado em tintas com baixo VOC, que é uma tendência na América Latina. Também podemos citar a última geração de biocidas de dry-film com maior eficácia sob condições de maior temperatura ou alta umidade, que gera economia e reduz a quantidade de biocida utilizado.” “Em nossa linha de aditivos biocidas contamos com dois produtos livres de metais pesados, compostos fenólicos e baixo VOC.” Ao longo dos anos, a linha de biocidas da Thor vem sendo ampliada e modificada para atender às mais diversas demandas de clientes e de restrições regulatórias em várias regiões do mundo, com os bactericidas, fungicidas e algicidas, anuncia Adriana. “No Brasil, a aceitação desta linha diferenciada de produtos ainda tem baixa aceitação, mas cada vez mais nossos clientes buscam conhecer alternativas livres de ativos considerados críticos por terem, por exemplo, potencial carcinogênico, como o formaldeído. Cada região tem sua característica, mas todas avaliando ajuste para atendimento de legislação, melhor preservação por meio de formulações com efeito sinérgico de ativos, benefícios aos operadores que em grande maioria dosam Cecília Cavalcante, coordenadora técnica e qualidade assegurada os biocidas sem um sis- BIOCIDAS O uso de biocidas ambientalmente corretos é uma tendência e a Lanxess possui em seu portfólio produtos com VOC free (ausência de compostos orgânicos voláteis), como, por exemplo, o Sporgard WB, que possui um sistema patenteado de proteção contra mofos baseado em três ingredientes ativos e que garante proteção contra praticamente todas as espéAndré Rosa, diretor comercial da cies de mofo de ambiente Polystell interno, destaca Ligere. “As características do Sporgard WB são: isento de compostos orgânicos voláteis (VOC free); isento de odores; estável à luz; facilmente bombeável (sistemas automáticos de dosagem); uso interno em tintas base água; e seguro para os fabricantes, aplicadores e residentes.” A Polystell, sempre atenta às necessidades do mercado de tintas imobiliárias, desenvolveu aditivos biocidas de alto desempenho, com foco no aumento da durabilidade por meio do aumento do tempo de prateleira, e eficiência destas tintas, e resistência contra ataque de bactérias sobre o substrato (parede já pintada com tinta), salienta Gilvan Félix, especialista em tintas Polystell. Polystell PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 51 BIOCIDAS 52 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 tema automático de dosagem, e ao usuário final do produto, seja a indústria usando um intermediário ou consumidor final usando uma tinta. Atualmente, desenvolvemos soluções ‘tailor made’ sob a marca Acticide LPB, e esta tem sido nossa principal meta no Brasil e nos países da América do Sul: oferecer Gilvan Félix, especialista em soluções em preservação tintas da Polystell das tintas aliadas a necessidade de cada empresa e segmento.” A Wana Química investe continuamente no desenvolvimento de produtos com baixo odor, baixa toxicidade, e em sistemas que apresentam um sinergismo, quando comparados ao uso dos ativos separados, buscando assim maior eficiência em baixas dosagens, informa Antonio Matteucci, coordenador de negócios de biocidas da Wana Química. “As últimas tecnologias desenvolvidas são produtos de baixo VOC, de amplo espectro de atividade, de menor toxicidade, aprovados internacionalmente, e blends com diferentes ingredientes ativos, que apresentem sinergia em condições bastante difíceis de preservação.” Embora, a Adexim-Comexim tenha uma penetração na área de especialidades, a empresa concorre com produtos tóxicos e nunca FDA, de acordo com Russo. “Assim oferecemos ‘íons de prata’ inseridos em moléculas de vidro técnico que inibem a proliferação das bactérias sem a sua inutilização total, ou seja, não bactericidas nem prata nanométrica. As nossas aprovações atendem, inclusive, exportações para os Estados Unidos, Europa e Ásia, via nossos atuais usuários. Nossos produtos, além de atóxicos, operam simplesmente por sublimação em contato físico e por pelo menos 10 anos.” Alguns clientes querem uma abordagem totalmente ambiental. Assim, com base na química do produto, haverá uma lista limitada e finita de conservantes que pode ser usada com sucesso, conta Fabiana, da Troy Brazil. “Outra exigência do cliente se baseia, principalmente, em economia. Mais uma vez é uma lista dos conservantes que se encaixam nessa categoria. É nosso papel de fornecedor entender a necessidade dos clientes, conhecer as limitações, em seguida, propor uma solução para satisfazer essa necessidade. Se não for possível fazer isso, é o papel do fornecedor ajudar o cliente a modificar os requisitos para se obter sucesso. A Troy tem sido a líder em produtos ecológicos, oferecendo tais soluções muito antes de o mercado estar pronto para recebê-las. Temos o mais forte portfólio de produtos com baixo ou isento de VOC e livre de formaldeído.” SERVIÇOS Além dos produtos, as fornecedoras de biocidas também oferecem aos seus clientes serviços, para auxiliá-los em suas formulações. “Temos a maior satisfação em ser a empresa pioneira em análises ‘in loco’, portanto, além de nossos laboratórios de microbiologia e desenvolvimento para novos sistemas de preservação, nosso laboratório de microbiologia em trabalhos dentro do cliente tem sido um grande diferencial aos nossos novos negócios. No momento de dificuldade entramos na planta fabril do parceiro e normalmente conseguimos customizar um processo, apresentando um resultado melhor com um custo menor”, revela Ribeiro, da Alcolina. A Thor entende que a comercialização de agentes biocidas requer um forte suporte técnico, dada a natureza química dos produtos e respectivas aplicações, de acordo com Adriana. “Dispomos, em nossa subsidiária local, de laboratórios de microbiologia e físico-químico que nos permitem analisar os produtos de nossos clientes, testar, indicar e otimizar as melhores alternativas de biocidas específicas aos sistemas de nossos clientes, num trabalho bastante específico e customizado. Também disponibilizamos aos clientes o serviço técnico de desenvolvimento de produtos e pós-venda, capacitação e treinamento técnico para todos os níveis hierárquicos das empresas com as quais trabalhamos, além de monitoramento e sanitização de plantas no sentido de otimizar as aplicações de nossos biocidas. Focamos em boas práticas de manuseio e fatores ligados ao meio ambiente, segurança e saúde em nossos clientes.” A Dow também fornece apoio Wildon Lopes, diretor geral da completo a seus clientes em Polystell para acompanhamento e ação preventiva no controle de contaminação de matérias-primas e produtos acabados, além de diagnóstico microbiológico das unidades de produção dos clientes, auxiliando com sugestões de melhorias e indicação de procedimentos de sanitização; Siadi, programa que visa oferecer Adriana Batista, gerente de vendas da Thor sistemas de dosagem de microbicida, permitindo automatizar a dosagem do microbicida ao processo produtivo, assegurando qualidade, precisão e segurança; e o Prosseg, treinamento técnico visando promover o manuseio seguro dos produtos e boas práticas de fabricação ligadas ao controle microbiológico. Além dos programas de serviços, temos um departamento de assistência técnica muito atuante e à disposição de nossos clientes.” A Lanxess possui modernos laboratórios e um corpo técnico especializado em biocidas, divulga Ligere. “Oferecemos suporte técnico por meio do controle microbiológico, análise BIOCIDAS respeito ao controle microbiano avançado do processo, informa Suarez. “Realizamos auditorias microbiológicas com a exclusiva tecnologia OMD, que permite verificar pontos críticos de contaminação e atuar na eliminação dessa contaminação em tempo real. Com isso, o cliente ganha velocidade para combater os problemas e consegue validar ou ajustar o processo de sanitização no mesmo dia. Além disso, a Dow ministra palestras de boa prática de fabricação, uso correto e seguro de biocidas a seus clientes. É importante enfatizar que a nova geração de serviço de auditoria microbiana, liderada pela Dow, fornece dados em tempo real de atividade microbiana a partir de tecnologia de sensores de última geração, o que é completamente diferente do que o mercado entende hoje como auditoria, que é mais uma verificação de controle de qualidade que não fornece dados rápidos e precisa ser repetido algumas vezes para alcançar resultados. Basicamente, estamos propondo um ‘up grade’ na qualidade da auditoria, investindo menos tempo e recursos para fabricantes, tanto de tintas, quanto de biocidas.” A Ipel, por ser uma empresa focada em soluções de controle microbiológico, entende que tão importante quanto oferecer produtos com tecnologia e qualidade é oferecer serviços técnicos e de suporte ao cliente, sendo uma empresa pioneira e inovadora nesse sentido, segundo Leite. “A Ipel possui quatro programas de serviço técnico: Sidec, programa de customização de desenvolvimento de produtos de acordo com a necessidade específica do cliente; Biocontrole, serviço de monitoramento microbiológico PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 53 BIOCIDAS 54 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 laboratorial, auditoria de planta, e também no treinamento técnico dos usuários do nosso produto. Também estamos aptos a desenvolver soluções customizadas aos clientes.” Já a Lonza possui um centro de tecnologia em Salto (SP) e uma equipe técnica altamente qualificada para prestar aos clientes todo o suporte técnico, destaca Machado. “Oferecemos suporte desde as etapas preliminares do desenvolvimento de um sistema preservante até a aplicação final.” A Miracema-Nuodex é outra empresa que conta com um excelente laboratório de microbiologia preparado para fornecer aos clientes todo o suporte necessário com relação aos biocidas, anuncia Karina. “Realizamos todas as análises microbiológicas para avaliação de tintas, complementos e suas matérias-primas. Também contamos com uma equipe treinada para a realização dos testes e coleta de amostras nos clientes.” Segundo André Rosa, diretor comercial da Polystell, sua empresa conta com equipe de assistência técnica capacitada e especialista na utilização, formulação e aplicação de aditivos. A Troy adota uma filosofia de foco de venda com o cliente que adota uma abordagem de parceria, conta Fabiana. “O objetivo é proporcionar um programa de conservante melhor, mais econômico, adequado para o sistema de produção individual. O nome deste programa é Troy Microbial Management Advantage (TMMA). Parte dessa filosofia é aprender o sistema de destino, mecanicamente, quimicamente e operacionalmente, ou seja, combinar produtos e serviços para atender a necessidade. TMMA é muito mais do que uma auditoria; é a filosofia sobre como lidar com problemas microbianos proativamente e eliminar problemas de qualidade.” A Wana Química também fornece análises microbiológicas em matérias-primas, água e produtos acabados para monitorar a produção do cliente, divulga Matteucci. “Além disso, oferecemos auditorias de planta para Fabiana Suizu, gerente de vendas verificar os pontos críregionais da Troy Brazil ticos susceptíveis a contaminação e as recomendações para eliminar ou minimizar estes problemas.” REAÇÃO DO MERCADO A crise econômica tem causado uma redução da atividade do setor, afirma Leite, da Ipel. “O cancelamento de muitos novos projetos e o adiamento por parte dos proprietários de reformas em suas instalações prediais fizeram com que houvesse uma queda no segmento, Antonio Matteucci, coordenador e que sentimos mais forte- de negócios de biocidas da Wana mente a partir do final do Química ano passado. Por isso, temos trabalhado em promover nossos produtos e serviços em vários setores, onde temos ganhado mercado e compensando algumas reduções de consumo no setor de revestimentos. Outro ponto forte tem sido o aumento de nossa atuação internacional, que tem crescido a taxas de dois dígitos nos últimos cinco anos, e que hoje representa 15% do nosso faturamento. Com esse trabalho conseguimos reduzir o risco geográfico de nossa empresa com a entrada em outros mercados, que não estão em situação semelhante ao nosso.” Segundo, Ligere, da Lanxess, a produção industrial brasileira está vivenciando um baixo índice de crescimento e um menor consumo das famílias. “Isso acontece em virtude do aumento do endividamento, que contribuiu para uma retração no consumo de produtos do mercado de construção, afetando o mercado de tintas.” Para Machado, da Lonza, o mercado de preservantes reflete o desempenho dos mercados finais onde são aplicados, e a baixa demanda pelos produtos finais faz com que os fabricantes busquem por alternativa para reduzir seu custo de produção, como, por exemplo, reduzir o estoque de produtos acabados em toda a cadeia, desde o fabricante até o revendedor final. Ações como essa impactam diretamente nos insumos. “Líder mundial no controle microbiológico e presente nos maiores mercados do mundo, a Lonza acompanha de perto todas as mudanças que possam afetar seu portfólio de produtos e sempre busca estar BIOCIDAS PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 55 um passo à frente nos desenvolvimentos. Os momentos de crise exigem um esforço extra em ações de inovação como alternativa que possa trazer benefícios ao mercado, seja em aumento de performance, que possibilita uma redução no custo de aplicação ou até mesmo um novo produto ou aplicação que posso garantir um diferencial de mercado. A Lonza foi precursora no uso de ativos antimicrobianos em tintas antibactéria ou tintas higiênicas, com a linha Omadine. Nesse momento estamos trabalhando em uma linha de aditivos para tintas e pigmentos; são dispersantes, emulsionantes, umectantes, entre outros produtos de alta qualidade e desempenho, para atender as necessidades do mercado, focando sempre em inovações.” A Miracema-Nuodex acompanha as tendências do mercado de tintas, mas mesmo num momento como esse, tem trabalhado muito em novos desenvolvimentos, pois a demanda por novos produtos e projetos se mantém, de acordo com Karina. “Temos uma visão otimista com relação ao mercado. Estamos com vários projetos em andamento. Nos períodos mais difíceis podem surgir boas oportunidades. Estamos focados em nosso grande diferencial, que é oferecer ao cliente uma solução, e não simplesmente um biocida usando a expertise da Miracema em combinar ativos e atingir o potencial máximo daquela composição em termos de performance. Preservamos produtos extremamente complexos, e possuímos em nosso portfólio produtos exclusivos desenvolvidos pela Miracema. A qualidade e eficiência são fatores inflexíveis para nós.” Wildon Lopes, diretor geral da Polystell, acredita que o impacto no mercado de biocidas é o mesmo para toda a cadeia de fornecedores do mercado de tintas, o qual pode-se resumir com a estagnação da economia e, principalmente, a incerteza da retomada do crescimento sustentável da economia que impera na grande maioria dos clientes já há alguns meses. “Entretanto, a Polystell tem confiança no aquecimento e retorno da força do mercado brasileiro de tintas e, por isso, mantém os investimentos em novos produtos e crescimento profissional de seus colaboradores, preparando-nos adequadamente para melhor atender nossos clientes. Temos intensificado o desenvolvimento de novos produtos e ampliado nosso foco de atuação para outros mercados e aplicações. Inclusive, os novos aditivos biocidas Polyclean 6030 e Polyclean 6025 já fazem parte destes novos desenvolvimentos. Contamos ainda com apoio tecnológico de parceiros internacionais para trazer estas inovações ao mercado brasileiro.” Os fabricantes estão ajustando a produção à demanda do mercado, com paradas de produção, impactando em redução no consumo de todas as matérias-primas, como, por exemplo, o biocida, conta Adriana, da Thor. “Oferecemos todo suporte nos momentos de parada de produção, com produtos e serviços com foco preventivo de sanitização de planta, e possíveis matérias-primas, como resinas e slurries, entre outras, que possam ficar estocados por algum período. Observamos uma tendência no aumento de produtos para nichos de mercado, buscando diferenciação e aplicações novas para ampliação do portfólio de produtos. Suportamos nossos clientes nos desenvolvimentos de produtos diferenciados, como tintas antifouling e tintas retardantes de chama etc.” Além disso, a Thor conta com uma linha muito extensa de biocidas, flexibilidade e agilidade para acompanhar as mudanças do mercado, destaca Adriana. “Temos soluções para tintas e matérias-primas, como também para vários outros segmentos de mercado. Do Brasil exportamos para vários países, e isto nos possibilita trabalhar outros mercados e segmentos, buscando minimizar o efeito da crise atual.” BIOCIDAS O setor de tintas imobiliárias foi fortemente atingido pela crise econômica com queda em vendas, alerta Suarez, da Dow. “Vemos uma grande preocupação dos fabricantes, nesse momento, de defender seu mercado e reduzir custos para se manterem competitivos. Não há muito espaço para novos desenvolvimentos. No entanto, entendemos que a indústria de biocidas e aditivos é uma fonte de diferenciação e crescimento no curto prazo, e é por meio da inovação e evolução para novos padrões de qualidade que acreditamos que a indústria de tintas vai voltar a crescer no Brasil e na América Latina. Por isso, a Dow está constantemente investindo em inovação, para trazer ao mercado novos produtos de alta performance e alinhados, não somente com as necessidades do mercado, mas também com tendências globais.” A Troy, em parceria com os clientes, tem se adequado à situação econômica do país, renegociando, diminuindo os estoques, e avaliando as dosagens para redução de custos, informa Fabiana. “Além disso, nos preocupamos cada vez mais em prestar o melhor serviço e sugerir novas formulações. Fazemos isso por meio da compreensão do processo de fabricação mecânica e quimicamente melhor, para que a eficiência possa ser encontrada e posta em jogo. Fazemos isso fornecendo a química correta para a necessidade do cliente.” No atual momento de crise econômica a Wana Química sempre procura alternativas de melhor desempenho e menor custo para poder repassar aos seus clientes, conta Matteucci. “Intensificamos nosso trabalho em redução de custos e produtos diferenciados para atender as necessidades dos clientes.” FUTURO DO MERCADO REVISTA PAINT & PINTURA: QUAIS AS EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO PARA ESTE ANO E QUAL A VISÃO PARA O FUTURO DO NEGÓCIO DE BIOCIDAS? 56 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 ADEXIM-COMEXIM “Dependemos muito da consciência dos industriais. Temos grandes empresas que jamais usariam um produto tóxico e essas são as nossas parceiras. Portanto, o futuro do mercado deve ser cada vez mais controlado até que os tóxicos sejam eliminados e todos usem os atóxicos”, destaca Russo. ALCOLINA “No mercado de biocidas nosso projeto é crescer 15%, mas no total da companhia planejamos crescer 12%. Quanto ao futuro, temos muitas novas tecnologias, e de maneira geral acredito que terão que aguardar um momento mais favorável para saírem das incubadoras e tomarem conta do mercado, principalmente, falando-se de produtos mais amigos do meio ambiente. Como sabemos, o momento não é favorável, mas o desejo e vontade para o desenvolvimento falam mais altos”, revela Ribeiro. DOW “Acreditamos que os biocidas continuarão a ter um papel crítico na qualidade e segurança de tintas, e serão importantes nas novas regulamentações sobre sustentabilidade e segurança que irão, no final, manter e aumentar a reputação da indústria de tintas, como baixo VOC, formulações sem ou com pouco cloro e carbendazim. Além disso, trarão de volta à discussão questões como ciência e microbiologia, especialmente sobre o desempenho de pintura de teste, que terá uma grande oportunidade de aperfeiçoamento no Brasil”, informa Suarez. IPEL “Cremos que este ano o mercado, como um todo, não só o de biocidas, começará a se estabilizar e diminuirá a tendência de queda que vem demonstrando, e que a partir da segunda metade do próximo ano retomará o crescimento. Nossa empresa tem expectativas de crescimento acima do mercado em função de alguns novos produtos, que lançaremos ainda neste ano, e também pelo crescimento nos mercados externos”, informa Leite. LANXESS “Apesar da crise econômica brasileira vivida atualmente e da expectativa futura de baixos índices de crescimento da economia, a Lanxess enxerga o mercado de tintas como um mercado promissor e está sempre em busca de novas tecnologias por meio do seu corpo técnico especializado e do laboratório de desenvolvimento e aplicação”, anuncia Ligere. LONZA “As estimativas mais otimistas do mercado de tintas falam de repetir em 2016 o mesmo resultado de 2015, que já não teve um bom desempenho em relação a 2014. A nossa estratégia continua a mesma: trabalhar incessantemente em novos desenvolvimentos que possam garantir um crescimento superior ao estimado MIRACEMA-NUODEX “Com a situação econômica instável, não temos como estimar crescimento. Estamos trabalhando para mantermos nossos números”, conta Karina. POLYSTELL “Nossa visão é promissora e otimista, visto que a crise é passageira e temos totais condições de reverter este atual cenário. Temos intensificado o desenvolvimento de novos produtos e ampliando nosso foco de atuação para outros mercados e aplicações, justamente para nos prepararmos para a retomada do aquecimento da economia. O mercado brasileiro de tintas já passou por diversas crises e momentos de dificuldade com variação de câmbio, aumento no custo de energia, restrição hídrica em algumas regiões, etc., e pôde superá-las e continuar a crescer, pois conta com profissionais altamente qualificados que buscam a excelência nos produtos, levando em consideração as limitações econômicas de grande parte dos consumidores brasileiros. Nosso papel, como um dos importantes fornecedores de aditivos, é auxiliá-los nesta desafiadora tarefa”, informa Lopes. TROY “A Troy continua otimista no crescimento, mesmo em uma situação econômica não favorável, pois atualmente atendemos vários segmentos (tintas, adesivo, personal care e plásticos), e ainda temos uma linha variada de produtos, não somente biocidas com aditivos de performance e secantes. A ideia é combinar várias necessidades dos clientes com um portfólio variado. O mercado de biocida cada vez mais vai ser exigente, pois com a redução de custos nos processos e dosagem, o sistema de conservação é colocado à prova. Por isso, serviços mais técnicos serão requeridos. Estamos nos adequando para as novas necessidades dos clientes, com mais serviços técnicos”, revela Fabiana. WANA QUÍMICA “O negócio de biocidas vem crescendo significativamente na empresa, pois complementa toda a linha de produtos da Wana Química, que vai desde os polímeros acrílicos, dispersantes, resinas especiais a modificadores de reologia e aditivos minerais. Assim o cliente tem a oportunidade de ter em um fornecedor toda a gama de produtos para tintas, com custo e performance muito competitivos. Quanto ao futuro, teremos um número pequeno de ingrediente ativos para serem usados como biocidas devido à forte pressão, principalmente, da Europa, com relação a procura por produtos de baixa toxicidade e não persistentes na natureza. Com isso, cada vez mais as empresas de tintas deverão melhorar as suas condições de produção para minimizar as fontes de contaminação. Com a conscientização do cliente final sobre a qualidade dos produtos, os biocidas serão cada vez mais solicitados, pois preservam o produto dentro da embalagem e na película, diminuindo a disseminação de enfermidades causadas por bactérias e fungos. Hoje, já existe um mercado muito específico para tintas antimicrobianas, utilizadas em hospitais, frigoríficos etc., que combatem o crescimento de bactérias e diminuem as infecções causadas por esses microorganismos na superfície aplicada”, conclui Matteucci. PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 57 THOR “Apesar da crise, seguimos crescendo nossa participação no mercado de tintas e suas matérias-primas, no Brasil e na América do Sul por meio de produtos e serviços voltados para nossa região, suportados pelos investimentos constantes em nossa planta em Barueri (SP), onde possuímos laboratório microbiologia e físico-químico, além de profissionais capacitados para todos os segmentos em que atuamos. Para o futuro, já temos a Thor como líder em biocidas em vários mercados no mundo; somos focados em biocidas e contamos com o diferencial de sintetizar nossas principais matérias-primas, em plantas próprias na Alemanha, Espanha, Inglaterra e México. Atendemos o mundo todo, com formulações globais e também customizadas para cada mercado. O portfólio de produtos vai se atualizando em cada região, em função das demandas regulatórias de cada mercado, mas a demanda aumenta em função de mudanças das tintas e outros materiais, por exemplo, produtos formulados em base aquosa, cada vez mais presente. Cada vez mais teremos produtos baseados em mesclas de ativos, com efeito sinérgico entre as moléculas, permitindo menores dosagens, maior estabilidade, menor perda para o meio ambiente. Seu uso é indispensável para preservação às características das tintas, seja na embalagem ou no filme seco”, destaca Adriana. BIOCIDAS pelo mercado. Além disso, o mercado de biocidas está em constante evolução, com restrições ao uso de algumas moléculas, redução no nível máximo de concentração em outras, por isso, vai exigir cada vez mais criatividade e inovação dos fabricantes na hora de desenvolver um novo sistema preservante. As empresas que estiverem preparadas para atender esta nova demanda podem esperar um futuro promissor”, garante Machado. EVENTO SITIVESP TEM NOVA DIRETORIA ENTIDADE ELEGE SUA NOVA DIRETORIA PARA O TRIÊNIO 2016 - 2019, QUE TOMOU POSSE NO DIA 1º DE JUNHO, NA SEDE DA FIESP, EM SÃO PAULO A 58 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 diretoria eleita para o triênio 2016 - 2019 do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp) tomou posse no dia 1º de junho, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, participou ativamente da cerimônia, interagindo pessoalmente com todos os participantes presentes ao evento. Segundo Skaf, o Sitivesp representa um setor muito importante da economia por fazer parte da cadeia da indústria da construção civil. “É uma instituição séria que, ao longo de tantos anos, só prestou bons serviços. São grandes colaboradores, então, fico muito feliz em poder estar aqui, Narciso Moreira Preto, presidente do Sitivesp EVENTO COMPOSIÇÃO DA NOVA DIRETORIA: Presidente Narciso Moreira Preto - Arpol Red Spot Vice-Presidente Marcelo Lopes de Almeida Cenacchi – Renner Sayerlack Secretário Helio Antonio Moreira - Indutil Tesoureiro Douver Gomes Martinho – Universo Tintas Suplentes Freddy Carrillo – Sherwin-Williams do Brasil Andreas Gaudenz de Salis - Montana Química Carlos Paulo Kroschinsky - Inds. Químicas Irajá Marcio Grossmann - PPG Industrial do Brasil Conselho Fiscal Mariana Chohfi de Miguel Vaz Toste - Basf S/A Luiz Fernando Fruet - Skylack Celso Donizete Ferreira - Tintas Real Suplentes Elaine Cristina Eiras Poço - Akzo Nobel Alexandre Sako – Maxi Rubber Américo Shunloku Ishizaki - Natrielli Delegados à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Titulares Suplentes Narciso Moreira Preto e Helio Antonio Moreira Antonio Carlos de Oliveira - Sitivesp PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 59 dar um abraço não só no Narciso, mas em todos que estão aqui presentes.” A solenidade começou com a palavra do diretor do departamento sindical e da central de serviços da Fiesp, Paulo Henrique Schoueri. Após cumprimentar a nova diretoria, destacou o trabalho que vem sendo feito pela Fiesp e que tem recebido total apoio dos sindicatos filiados. “O Sitivesp é um dos sindicatos que trabalham junto com a Fiesp e o Narciso vem dando bastante força e enfoque, promovendo as suas potencialidades.” O discurso do presidente Narciso Moreira Preto foi objetivo e eficiente. Após agradecer a colaboração dos novos diretores, ressaltou o trabalho feito na primeira gestão, salientando a reforma estatutária e o planejamento estratégico do Sitivesp, essenciais para tornar a entidade mais moderna, ágil e focada no associado. “O primeiro resultado visível foi a contratação de um presidente executivo, que vem instituir uma cultura mais profissional ao dia a dia da entidade.” Narciso também ressaltou a importância de usufruir da estrutura oferecida pelo Senai nos seus cursos, destacando a parceria de mais de 20 anos nos cursos de pintura. “O Sitivesp aposta na profissionalização e, para esta nova fase, continuaremos a utilizar toda a estrutura do Senai para a realização de cursos de capacitação. Mais que os cursos bá- sicos para pintores, agora teremos também um curso profissionalizante específico para a formação de técnicos laboratoristas de tintas, curso este que é resultado da colaboração de profissionais do nosso setor e da espetacular estrutura do Senai, sem esquecermos do apoio do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que esteve e está sempre pronto a colaborar e atender as reivindicações do nosso setor.” Finalizando, o presidente lembrou dos 75 anos completados pela entidade e do legado deixado pelo presidente emérito, Roberto Ferraiuolo, falecido recentemente. “Perdemos um amigo, um entusiasta, um parceiro, mas ganhamos os conceitos deixados por um trabalho norteado pela transparência e impessoalidade, sempre focado na busca de benefícios aos nossos associados.” A noite terminou com um coquetel de confraternização. CONTÊINERES 60 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 SOLUÇÕES ECONÔMICAS, SEGURAS E SUSTENTÁVEIS COM AVANÇADAS TECNOLOGIAS, SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS E SEGURANÇA ASSEGURADA, OS CONTÊINERES VÊM GANHANDO ESPAÇO NO MERCADO DE TINTAS POR SEREM UMA EMBALAGEM INDUSTRIAL COM INÚMEROS BENEFÍCIOS E VANTAGENS LUCÉLIA MONFARDINI Fibras moídas e aeroseparadas para aplicação em eletrodos, materiais de fricção, filtração, agentes tixotrópicos para tintas, reforçante estrutural para plásticos e asfalto. Fonte de fibra alimentar para dieta e tratamento de animais registrada no Ministério da Agricultura (SIF). Carboximetilcelulose (CMC) Dióxido de Silício Ourosil 210 (carga p/ borracha e agroquímicos) Estearato de Alumínio Estearato de Cálcio Estearato de Magnésio Estearato de Zinco Óxido de Magnésio Óxido de Zinco Silica Precipitada Silico Aluminato de Sódio Ourotix® (agente tixotrópico p/ tintas) Dióxido de Titânio (anatase e rutilo) Óxido de Ferro Pigmentos de Alumínio Pigmentos Perolados - Ouropearl® Linha Atmer – Anti-estáticos Linha Crodamide – Slip & anti-block Linha Incromold – Desmoldantes PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 61 Intertank Agalmatolito Barita Calcita (carbonato de cálcio) Carbonato de Cálcio Precipitado Carbonato de Cálcio Revestido Caulim (natural e calcinado) Dolomita Mica Óxido de Magnésio Quartzo Silica Ventilada Silicato de Alumínio Silicato de Magnésio Sulfato de Bário Talco CONTÊINERES A s indústrias de tintas têm buscado no mercado de contêineres soluções sustentáveis, com materiais reutilizáveis e com menor impacto ao meio ambiente, que atendam as especificações para transporte de líquidos inflamáveis, informa Cristiano de Araújo, supervisor de produção da Rentank. “Os contentores têm sido fabricados em materiais nobres, como inox AISI 304, tampos torisféricos, facilitando o escoamento do material e diminuindo perdas de matéria-prima envasada no contentor, além de serem embalagens homologadas e certificadas para transporte de produtos perigosos.” Os contêineres plásticos para mil litros ainda são incipientes no mercado brasileiro, conta Henri Gonçalves, gerente Divisão Luiz Francisco da Cunha, diretor executivo da Onshore da Intertank Schütz Vasitex. “Muita empresa ainda não fez profunda análise de sua cadeia de fornecimento para identificar todas as vantagens e benefícios que podem ser proporcionados. Os contêineres plásticos reduzem a complexidade operacional, garantem maior segurança, proporcionam maior produtividade com reduções de custos, desde fixos, como mão-de-obra, estoques e infraestrutura em geral, até variáveis, como fretes e movimentações internas, além de serem mais sustentáveis, pois viabilizam implementação de logística reversa, não apenas por obtenção de economias no reaproveitamento da embalagem, como também no atendimento às legislações ou mitigação de riscos ambientais por eventual descarte inadequado pós-uso.” Mas no mundo, os contêineres plásticos vêm se consolidando como a melhor embalagem industrial nos aspectos já informados, segundo Cunha. “No Brasil, acreditamos que a crise é um fator que potencializará as análises críticas das empresas pela mudança para uso dos contêineres, e isso acarretará crescimento. Temos notado esse fenômeno não apenas em nossos resultados, como também em inúmeros projetos em andamento de implementação do uso de contêineres no lugar de outras embalagens historicamente utilizadas em segmentos que nunca utilizaram contêineres em suas distribuições”, informa. Matriz: Rua da Ventura, 165 - São Paulo/SP Brasil - CEP: 02614-100 Tel: + 55 11 3986-6101 - Fax: + 55 11 3859-0354 e-mail: [email protected] www.ourobranco.com.br Filial SP: Rua 9 de Novembro - São Paulo/SP Brasil - CEP: 02615-060 Filial SC: Rua Francisco Reis, 505 - galpão 09 - Itajai/SC Brasil - CEP: 88311-710 - Tel: + 55 47 3348-3051 e-mail: [email protected] CONTÊINERES TECNOLOGIAS Existe uma constante atualização na tecnologia voltada ao Intermediate Bulk Conteiner (IBC), segundo Henri Gonçalves, gerente Divisão Onshore da Intertank. “A Resolução 420 da ANTT é atualizada periodicamente de acordo com as recomendações da ONU. As informações e mudanças são inseridas por meio da cooperação mundial de técnicos, engenheiros e usuários do sistema. No Brasil, seguimos estritamente o que é exigido pela Resolução 420 da ANTT e suas atualizações.” Até a entrada da Schütz Vasitex no mercado brasileiro, que ocorreu em 2009, havia no Brasil apenas a produção de contêineres plásticos monocamada, conta Cunha. “Inovamos ao instalar em nossa unidade de Guarulhos (SP) uma linha de produção com tecnologia exclusiva no hemisfério sul do planeta para produção de contêineres plásticos multicamadas, onde é possível produzi-los com três camadas de propriedade antiestática e condutividade, aptos ao envase e transporte de produtos químicos com ponto de fulgor abaixo de 60 graus centígrados, como é o caso das tintas e vernizes para linha automobilística. Também se pode produzir contêineres com seis camadas, sendo uma delas feita de EVOH, que atua como uma barreira contra permeação, para maior preservação dos produtos envasados, eliminando o contato com o ambiente externo, aumentando assim sua vida útil e conservação de suas propriedades.” 62 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 CONTÊINERES Para atender as necessidades do mercado de tintas, as fornecedoras de contêineres investem em tecnologia segura e com qualidade. A Intertank, por exemplo, trabalha com locação e venda de IBCs fabricados em aço inox. “São tanques de 500 litros, 1000 litros e 1500 litros, e outras capacidades, até 3000 litros, que possuem muitas Cristiano de Araújo, supervisor de produção da Rentank Rentank alternativas técnicas e são fabricados conforme a legislação brasileira. São compatíveis com a maioria dos produtos utilizados pela indústria de tintas, vernizes, solventes, aditivos, resinas, selantes, plastificantes, biocidas etc. Vale ressaltar que trabalhamos com cargas intermediárias. São cargas grandes, para tambores e bombonas, e pequenas, para granel”, destaca Gonçalves. Já a Rentank oferece ao mercado contentores fabricados em inox, formato cilíndrico ou cúbico, com um diferenciado escoamento de produto pela qualidade de superfície, homologados e certificados para transporte de produtos perigosos, capacidade volumétrica variável entre 500 e 1500 litros e ainda garantia de bom atendimento e qualidade nos serviços prestados, com acompanhamento técnico em qualquer situação, garante Araújo. “As empresas buscam serviços completos para o transporte seguro em grandes volumes, além de alta autonomia em linhas de produção, qualidade e segurança com relação ao processo de descontaminação. Somos responsáveis pelo processo completo e usamos uma embalagem ecologicamente correta em ciclos de reutilização.” Araújo ainda explica que a empresa investe no processo de descontaminação interna realizada por um equipamento automatizado e lavagem por spray ball. “A manutenção é realizada por profissionais qualificados no processo e, em 2015, iniciamos as atividades em uma área especializada que traz o Sistema de Gestão Integrado (SGI), garantindo procedimentos e confiança ao processo, além de disponibilizarmos treinamentos e capacitação técnica aos nossos profissionais.” Para o mercado de tintas, a Schütz Vasitex fornece IBCs com três ou seis camadas, dotados de tecnologia antiestética, para produtos com baixo ponto de fulgor, divulga Cunha. “Se o produto a ser envasado tem alta volatilidade ou requer maior tempo no estoque, somamos à tecnologia EX mais três camadas, totalizando seis camadas, dotado também de EVOH. São tecnologias exclusivas e inovadoras, com opções de serviços de gerenciamento logístico, como também logística reversa após o uso, para a correta reciclagem e tratamento dos resídu- SERVIÇOS Além das embalagens, as empresa disponibilizam também importantes serviços para o mercado de tintas. “Nossa empresa oferece serviços de manutenção e descontaminação de contentores direcionados para a linha de tintas automotivas, com laboratório de análise, garantindo qualidade e segurança ao processo. Após a descontaminação realizada, os contentores passam por um rigoroso processo de análise de qualidade, onde avaliamos sujidade, ou presença de outros corpos que possam gerar a perda do produto do cliente”, destaca Araújo, da Rentank. A Schütz Vasitex também provê serviços alternativos para uso de seus contêineres, possibilitando o fechamento de seu ciclo de vida por meio de um sistema de gerenciamento logístico, informa Cunha. “Contamos com o rastreamento de todos os contêineres em software on-line, logística reversa pós-uso nas principais regiões, para reaproveitamento ou reciclagem de suas partes usadas, evitando descartes indesejados que possam contaminar o meio ambiente ou causar riscos à saúde pública.” A Intertank também dispõe de importantes serviços aos seus clientes. “Dispomos de tecnologia de transferência, agitação, aquecimento, resfriamento, tratamento e destinação de resíduos, logística reversa, liner interno e gerenciamento de operações”, destaca Gonçalves. CONTÊINERES os, além de consultoria especializada para implementação de equipamentos e sistemas para mistura das tintas.” No Brasil, a unidade fabril da Schütz Vasitex conta com um sistema de gestão integrado, composto pelas normas ISO 9001, ISO 14001 e OSHAS 18001, ressalta Cunha. “Além de o Grupo Schütz ser pioneiro no desenvolvimento de fabricação de contêineres plásticos no mundo e ser desenvolvedor de sua própria tecnologia de produção, tem 43 unidades fabris pelo mundo, que mantêm o mesmo sistema produtivo, assim como suas embalagens têm a mesma especificação e fabricação. Contamos com um completo sistema de gestão integrado e, em 2012, buscando reconhecer os processos como os mais avançados e seguros; fomos a primeira empresa de embalagens do Brasil a obter a certificação FSSC 22000, de fabricação com segurança para alimentos.” NORMAS EXIGIDAS As normas exigidas estão relacionadas com o tipo de utilização, ou seja, com os produtos que serão envasados e o método de transporte da origem até o destino. “O grau de periculosidade do produto que será envasado é um dos fatores que determinam a certificação e homologação que os contêineres devem ter. Caso os produtos envasados sejam classificados como perigosos, haverá necessidade de as embalagens passarem por processo de testes em laboratório acreditado pela Marinha e Inmetro. Os testes são de empilhamento em alta e baixa temperatura, queda e pressão interna (estanqueidade). Dependendo da densidade do produto envasado, o cálculo determinará a altura na queda e a carga no empilhamento que os contentores PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 63 CONTÊINERES 64 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 devem suportar”, explica Cunha, da Schütz Vasitex. Os modais mais utilizados são terrestre e marítimo, completa Cunha. “Para o transporte terrestre, os contêineres devem obter certificação do Inmetro, atendendo aos requisitos estabelecidos na Portaria ANTT 420/04 e ao disposto na Portaria 250 de 16 de outubro de 2006. Já ao transporte marítimo devem obter certificação da Marinha, atendendo aos dispositivos do código IMDG e 05/ DPC (código internacional marítimo para transporte de mercadorias perigosas).” ANÁLISE MERCADOLÓGICA O atual momento do mercado tem sido difícil por causa da crise econômica, segundo Gonçalves. “O mercado brasileiro é muito reduzido, mas temos esperanças de que com novas estratégias governamentais possamos ter mais investidores no país e, com isso, novas oportunidades de negócios. Não temos expectativa de crescimento este ano, porém esperamos um 2017 um pouco melhor do que 2016. Neste momento, temos trabalhado muito, cliente a cliente, levando nossas ideias e implantando novas soluções mais econômicas. Estamos lutando para levar aos nossos clientes e parceiros soluções mais econômicas, com criatividade. Isso tem nos permitido manter nossas carteiras de serviços. A locação de IBCs, nesse período de transição é uma importante aliada econômica e prática, pois elimina custos fixos.” Diante da crise, as empresas têm reduzido os volumes de produção, redução de jornadas de trabalho e realizando fortes reduções de custos internos no processo, informa Araújo, da Rentank. “O mercado ainda está muito instável e não temos como prever nosso crescimento real em relação ao ano passado. Estamos colaborando com nossos clientes, oferecendo soluções completas em embalagens e serviços. A locação de embalagens especiais vai ao encontro das demandas atuais das empresas que buscam economia sustentável. Entre os principais benefícios Schütz Vasitex temos redução de custos, controle de todos os processos internos, mão de obra enxuta ao processo e aumento de qualidade nos serviços prestados.” Araújo ainda ressalta que futuramente haverá um nível de exigência do mercado cada vez maior, com maiores preocupaLuiz Francisco da Cunha, diretor ções com a segurança executivo da Schütz Vasitex do processo e com as pessoas. “Temos boas perspectivas de mercado em relação à utilização de contentores metálicos. Temos um produto homologado, certificado e seguro, para qualquer processo que envolva transporte de produtos perigosos.” Como os contêineres plásticos são embalagens industriais e têm capacidade para mil litros, sua utilização ocorre em operações de médio e grande volume, e tendo como principal setor usuário de tintas distribuídas em contêineres o automobilístico, um dos setores mais afetados na atual crise econômica e que representa 21% do PIB industrial e 5% do PIB do país, anuncia Cunha, da Schütz Vasitex. “De 2014 para 2015, a produção de veículos teve queda de 21,5%, e a de caminhões, 47%. Na carona, literalmente falando, o setor de tintas enfrenta a mesma queda de vendas. Por consequência, o uso de embalagens também.” Para combater essa difícil situação, a empresa sempre busca inovação. “Procuramos entender todas as dificuldades e desafios enfrentados por nossos clientes nos seus distintos segmentos de atuação, identificando as oportunidades de implementar serviços agregados às nossas embalagens, de forma a proporcionar maior competitividade, mediante redução de custos ou otimização de seus processos logísticos”, revela Cunha. Cunha também conta que a empresa vem de um crescimento vertiginoso, desde que instalou sua fábrica no Brasil. “Depois de conquistar cerca de 60% de market share, estamos focados em novos projetos de mudança de modal, ou seja, de convencer as empresas de que utilizar contêineres plásticos é melhor do que outras embalagens geralmente utilizadas. Dependemos da iniciativa e proatividade do mercado nesses projetos. Acreditamos que obteremos 10% de crescimento no volume de contêineres produzidos e fornecidos em 2016, mas não ficaríamos surpreendidos com crescimento maior devido ao potencial dos projetos em andamento com expectativa positiva de realização.” POR JUAN CARLOS JUÁREZ, PH.D EM BIOLOGIA MOLECULAR E GENÉTICA E ESPECIALISTA TÉCNICO DE APLICAÇÕES DA DOW MICROBIAL CONTROL NA AMÉRICA LATINA A Com base nesse novo ativo, a Dow Microbial Control desenvolveu o Bioban 551S, uma mescla otimizada de MBIT e MIT (2-metil-4-isotiazolin-3-ona). Esse produto oferece proteção de amplo espectro contra todos os tipos de microrganismos, principalmente bactérias – a causa mais comum de contaminação na lata, além de uma eficácia excepcional contra fungos e leveduras Juan Carlos Juárez, Ph.D em biologia molecular e genética e – que se tornaram um problema recorrente à medida especialista técnico de aplicações da Dow Microbial Control na que o setor vem utilizando América Latina cada vez mais tintas com baixos níveis de VOC. O MBIT oferece rendimento superior graças à sua nova química capaz de lidar com os mais complexos desafios microbianos e, ao mesmo tempo, conformidade com os requisitos mundiais relativos a meio ambiente, saúde e segurança. O MBIT foi especificamente projetado como uma solução sustentável para os desafios de controle microbiológico atuais e futuros. Fabricantes de tintas podem contar com uma proteção confiável, de longa duração e sustentável, que atende aos requisitos do século 21. PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 65 contaminação microbiana é um problema enfrentado por fabricantes de tintas e revestimentos de todo o mundo. Além das bactérias, principal ameaça para a qualidade dos produtos, alguns tipos de leveduras e fungos também podem causar deterioração em tintas e revestimentos que não contam com um pacote eficiente de preservação. A contaminação microbiana afeta o desempenho dos produtos, causando odores desagradáveis, inchamento das latas e alterações na viscosidade, cor e, de forma menos visível, no pH. A maior parte dos ingredientes ativos utilizados nos biocidas atuais foi desenvolvida há mais de 40 anos. Desde então, as tintas evoluíram muito. Na década de 1970, por exemplo, as formulações à base de chumbo foram substituídas por formulações à base de solventes e água. Atualmente, uma das tendências é a redução dos níveis de compostos orgânicos voláteis (VOC), o que tem impactado cada vez mais esses produtos, transformando as tintas em um ambiente extremamente propício para o desenvolvimento microbiano. Sendo assim, fabricantes de tintas necessitam de um sistema de conservação de longa duração capaz de proteger os produtos contra microrganismos comuns, principalmente linhagens de bactérias de difícil eliminação presentes nas instalações produtivas. O processo de desenvolvimento, comprovação e registro de um novo ingrediente ativo para um biocida é, no entanto, muito complexo e demorado, podendo levar vários anos, além da necessidade de altos investimentos, por vezes montantes que chegam a milhões de dólares. Diante desse cenário, em 2014, a Dow registrou uma nova molécula, a MBIT (N-Metil 1-2- benzilisotizolin-3(2H)-ona). Trata-se de um ativo único para a conservação na lata descoberto no século 21. A MBIT garante um excelente controle microbiano durante o processo de envase e, além de sustentável, também atende aos exigentes requisitos de proteção ambiental. ARTIGO TÉCNICO MBIT: UM NOVO ATIVO BIOCIDA TINTAS AUTOMOTIVAS 66 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 PINTURA TRICOAT VIROU TENDÊNCIA NO MERCADO UM DIFERENCIAL NAS OFICINAS, A PINTURA TRICOAT É SIMPLES, PORÉM EXIGE PACIÊNCIA E ATENÇÃO AO SER APLICADA NOS AUTOMÓVEIS LUCÉLIA MONFARDINI E TALITA MOLINERO U ma grande tendência no mercado atualmente é a pintura tricoat, ou seja, pintura com três camadas, envolvendo os produtos base, pérola e verniz, e que se tornou um grande diferencial nas oficinas. Rogério Melo, assistente técnico da Skylack, que capacita profissionais para utilizarem essa pintura, acredita que apenas 50% das oficinas em São Paulo realizem pintura em três camadas e, no interior do Estado, a adesão é ainda menor. “Existe demanda de repintura, e as grandes montadoras no país pintam alguns dos seus modelos com a técnica, como Ford, Fiat e Volkswagen, que fabricam carros cuja pintura é tricoat, sendo que a repintura, obrigatoriamente, precisa ser feita com o mesmo processo.” A técnica existe no Brasil desde 1991, como explica Melo. “Desde a época da Autolatina já existia o tricoat. Na Volkswagen havia o branco Nácar e a mesma cor na Ford era o bege Nevada, mas os problemas eram grandes na hora de fazer a repintura. Elas ficaram pouco tempo Rogério Melo, assistente técnico da no mercado, mas Skylack alguns anos depois o mesmo processo voltou nos carros de luxo, e os pintores mais qualificados iniciaram o processo de aprendizado.” Atualmente, a maioria das montadoras tem as cores tricoat, e muitos carros utilizam essa pintura. A Ford disponibiliza o branco Sibéria nos carros Fusion e Edge; no New Fiesta, o vermelho Vermont e o azul Califórnia; a Ecosport tem o laranja Savana. A Fiat tem o Fiat 500 no branco Gioioso; já a Volkswa- Fiat 500 - Branco Gioioso New Fiesta - Vermelho Vermont PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 67 New Fiesta - Azul Califórnia TINTAS AUTOMOTIVAS gen comercializa o Cross Fox amarelo Imola. No Fusion, por exemplo, se precisar de repintura será utilizado o tricoat. Não pode receber o processo da maCross Fox - Amarelo Imola Ecosport - Laranja Savana neira convencional, pois visivelmente terá diversos defeitos de tonalidades. Já sionais a usarem o sistema e nunca houve uma oficina o sistema tintométrico é o mesmo no processo monocamada, que iniciou o processo e com o tempo parou de usar. dupla camada e tricoat, pois não é preciso alterar a máquina “Dificuldades existem, o que é comum, mas desistência nem necessário acrescentar nada no aparelho. não houve nenhuma.” Os principais receios em utilizar o sistema de três camadas são: não alcançar a cor do carro, errar a quantidade de demãos e VALOR AGREGADO precisar refazer a pintura, tendo prejuízo de tempo e material Atualmente, o material do tricoat é mais caro, mas como desperdiçado. Mas o assistente técnico da Skylack garante que o processo é igualmente trabalhoso, exige mais demãos a pintura é simples, exige apenas paciência e atenção, e com de tinta e técnica. “Em horas, o trabalho demora 20% a treinamento de aproximadamente 8 horas o pintor, que já tem mais que o convencional; em produto, sai 40% mais caro. experiência com o processo de repintura tradicional, aprende Quando o pintor cobra por hora e não por trabalho, optar a nova técnica rapidamente. O tricoat precisa do fundo e duas pelo sistema tricoat pode ser vantajoso. Por exemplo, ao tintas para formar a cor. O grande segredo está no processo da pintar quatro portas de um carro prata e quatro de um identificação das cores, que é rigoroso, mas não complicado. carro tricoat, o ideal não é calcular somente o valor a mais “O pintor leva a peça do carro que será pintada na cabine com de tinta, e sim as horas trabalhadas; o profissional fica algumas chapinhas de acerto de cor. Na primeira chapinha, mais tempo na cabine de pintura. Se o pintor colocou no passa uma demão de tinta, espera o tempo de secagem; na orçamento que leva 30 horas para pintar o carro, o ideal segunda chapinha, passa duas demãos e assim sucessivamené que ele gaste menos de 30 horas, digamos, 25 horas, a te, até encontrar a cor exata do carro. O processo é apenas fim de não ter prejuízo. O dono da oficina deve avisar: ‘eu um pouco mais trabalhoso, mas seguindo as instruções, que cobrei 30 horas do carro, então você tem esse prazo para são simples, o pintor encontra o tom.” terminar, o ideal é menos’. Quem faz o trabalho rápido e Melo conta que está no mercado há anos capacitando profiscom qualidade é valorizado”, informa Melo. LATIN AMERICA AND WORLD NEWS CHEMOURS INICIA OPERAÇÃO COMERCIAL DA NOVA LINHA DE DIÓXIDO DE TITÂNIO EM ALTAMIRA A Chemours, empresa química global, anuncia o início da operação comercial de sua nova linha de dióxido de titânio (TiO2) na planta de Altamira, no México. A Chemours encerrou as obras da parte mecânica em dezembro de 2015 e já começou a operar a nova linha de processo cloreto da empresa, produzindo o pigmento TiO2 da marca Ti-Pure para qualificação nos clientes. A produção deverá aumentar de forma constante, com a capacidade total de 200 mil toneladas por ano sendo alcançada em alguns anos. Ao longo deste período, a Chemours irá equilibrar a produção em todas as suas outras instalações, de acordo com as necessidades dos seus clientes. “O início da operação em Altamira vai nos ajudar a alcançar os objetivos de redução de custos, em curto prazo, e de crescimento futuro previsto em nosso plano de transformação”, afirma Mark Vergnano, presidente e CEO. “Vamos aproveitar o baixo custo da nova capacidade instalada para fornecer os produtos de alta qualidade que nossos clientes esperam da nossa rede de produção global.” Segundo Vergnano, a Chemours tem o menor e mais sustentável custo de produção de TiO2 no mundo devido a sua escala de produção, processo proprietário e know-how, além de uma capacidade de empregar uma grande variedade de minério. A empresa espera com isso uma redução anual nos custos totais da fabricação de TiO2 de cerca de US$ 20 milhões. Além da planta de Altamira, a Chemours também fabrica produtos de TiO2 no Mississippi, Tennessee, ambos nos Estados Unidos, e Taiwan. “Nosso investimento em Altamira mostra que a Chemours tem o compromisso de ser um fornecedor de TiO2 de alta qualidade, confiável e de longo prazo”, ressalta Bryan Snell, presidente da Chemours Titanium Technologies. “Ao melhorar a nossa posição de baixo custo, a nova linha de Altamira consolida a nossa capacidade de continuar fornecendo os nossos produtos de alto valor agregado para a nossa base de clientes globais durante muitos anos.” 68 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 RHODIA INICIA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE SIPOMER BEM PARA O SEGMENTO DE COATINGS A Rhodia, empresa do Grupo Solvay, está iniciando a produção no Brasil do monômero funcional Sipomer BEM para aplicação na preparação de espessantes associativos utilizados na fabricação de tintas decorativas. A produção será realizada na unidade industrial da Rhodia em Itatiba (SP), onde a empresa já fabrica outras especialidades químicas para o setor de tintas, vernizes e revestimentos. “Nacionalizar a produção do Sipomer BEM reforça nosso compromisso em oferecer maior flexibilidade e mais agilidade no abastecimento dos nossos clientes”, diz Katia Braga, diretora Katia Braga, diretora regional do regional do mercado coatings da unidade global de negócios Novecare do Grupo Solvay. mercado coatings da unidade A empresa tem realizado investimentos em produção e no laboratório de desenvolvimento global de negócios Novecare, do de aplicações para coatings, visando reforçar sua participação nesse segmento de mercado. Grupo Solvay “Nossos produtos permitem desenvolver soluções que atendem às necessidades de nossos clientes. Temos uma forte pegada sustentável ao desenvolver soluções de baixo VOC (compostos orgânicos voláteis) e livres de alquilfenóis”, acrescenta Kátia. Com presença mundial, a unidade global de negócios Novecare possui um amplo portfólio de produtos na área de coatings, que inclui os monômeros funcionais da linha Sipomer, aplicados na produção de resinas, emulsões e de espessantes associativos do tipo HASE (emulsão álcali solúvel modificada hidrofobicamente). Outros destaques dessa área da empresa são a linha de surfactantes ABEX e os aditivos para tintas aquosas de baixo VOC e APE free (livres de alquifenol etoxilado), da linha Rhodoline para revestimentos à base de água. SINPROQUIM ANUNCIA NOVA DIRETORIA LATIN AMERICA AND WORLD NEWS Com o objetivo de impulsionar a indústria química paulista, com ênfase na pequena e média empresa, toma posse a nova diretoria do Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins Industriais e da Petroquímica no Estado de São Paulo (Sinproquim), com mandato de 2016 a 2020. Além dos temas tradicionais do sindicato, tais como as pautas trabalhistas, acompanhamentos de assuntos de interesse da indústria no Legislativo e no Executivo, principalmente dos temas relevantes às pequenas e médias empresas, o Sinproquim lança um olhar mais apurado para a pequena e média empresa do segmento químico, com vistas a agregar valor a este segmento. Segundo Nelson Pereira dos Reis – que também é vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e diretor-titular do Departamento de Meio Ambiente (DMA) da entidade, e que segue à frente do Sinproquim, na rota para apoiar o desenvolvimento da Nelson Pereira dos Reis, indústria paulista –, o Sinproquim segue dando suporte às ações junto a órgãos como o BNDES presidente do Sinproquim e o Desenvolve SP para o fomento à pesquisa e inovação. “Esse tipo de apoio é fundamental para o fomento de uma indústria mais eficiente e competitiva, com soluções que possam ser indicadas para grandes e importantes mercados”, afirma o executivo. O Sinproquim também irá lançar, no segundo semestre, o Guia da Indústria de Produtos Químicos do Estado de São Paulo, que reunirá cerca de 700 indústrias de São Paulo. O Guia vai mostrar que o estado de São Paulo está dando um salto significativo no campo da tecnologia, da eficiência energética e das soluções sustentáveis da indústria química e que há espaço para crescer. O impulso à indústria química proporciona avanços para setores em que ela participa ativamente, tais como o de alimentos, farmacêutico, cosmético, tintas e vernizes, automotivo, agricultura, saúde, têxtil, entre outros. “Independentemente da situação política e econômica, entendemos nosso segmento como uma fonte em que vários outros setores se apoiam para buscar competitividade e desenvolvimento”, afirma o presidente do Sinproquim. Dessa forma, a nova diretoria firma o compromisso de seguir com as atividades do sindicato, apoiando o fortalecimento do setor, contribuir na divulgação dos avanços tecnológicos, atuar junto aos órgãos do governo, defender a preservação do meio ambiente e orientar as empresas sobre a legislação em vigor, sempre com foco nos benefícios dos associados. MARCOS DE MARCHI É O NOVO PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR DA ABIQUIM PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 69 O novo presidente do conselho diretor da Abiquim, Marcos Antonio De Marchi, também é diretor-presidente da Elekeiroz, e irá sucede o executivo Carlos Fadigas. Engenheiro mecânico, De Marchi é formado pela FEI-SP, tendo realizado cursos como Marcos Antonio De Marchi, presidente do programa de gestão avançada da Fundação Dom Cabral e do Insead (Fontainebleau), conselho diretor da Abiquim e diretor- além de diversos outros em renomadas instituições internacionais, como Columbia presidente da Elekeiroz University e IMD-Lausanne. Entre 2005 e 2012 foi presidente da Rhodia América Latina, empresa na qual trabalhou por 32 anos. Na Abiquim, coordena a comissão de economia e participa da vida associativa também como vice-presidente da Fundação Nacional da Qualidade e como membro do conselho superior de economia da Fiesp. “Assumo a presidência do conselho desta conceituada associação convicto do papel determinante da indústria química para nossa sociedade, como motor de diversas cadeias produtivas, geradora de empregos de alta qualidade, promotora de soluções para os desafios da sustentabilidade e comprometida com a ética, a segurança das pessoas e do meio ambiente. Vejo com entusiasmo e determinação a missão de sensibilizar o poder público e os demais ‘takeholders’ para, a exemplo dos países líderes da economia mundial, promover políticas e ações que melhorem a competitividade dos ativos existentes e fomentem novos investimentos na indústria química brasileira, a sexta na classificação mundial, revertendo assim a tendência que estamos vivendo nos últimos anos”, declarou De Marchi. 70 | PAINT&PINTURA | Julho 2016 LATIN AMERICA AND WORLD NEWS TINTAS SHERWIN-WILLIAMS RENOVA VELEIRO DE TRAVESSIAS CURUMIM Pelo quinto ano consecutivo a Tintas Sherwin-Williams fornece tintas para a manutenção, renovação e conservação do veleiro Curumim Pamatojari, embarcação que fez a travessia de todo o Oceano Atlântico, navegando 5 mil milhas em três continentes e fretamentos marítimos em Paraty, no Brasil, e viagens pelo Mediterrâneo. Escolhida pela qualidade dos produtos da linha naval, a Tintas Sherwin-Williams se orgulha com a parceria junto ao navegador Wlademir Juliano Treis. “Um bom barco, companheiro de aventuras, é merecedor da melhor manutenção e dos melhores produtos disponíveis no mercado brasileiro, como resinas e tintas de ótima qualidade para maior proteção e durabilidade”, afirma Treis. Dentre aventuras, palestras, encontros nacionais de velejadores, promoções culturais, projetos audiovisuais e, até mesmo a realização do documentário ‘Gosto de Sal’, que ganhou o Prêmio Menção Honrosa no XI Festival de Cinema de Aventura, o veleiro Curumim Pamatojari foi renovado com tintas da Sherwin-Williams, referência nacional em tintas e revestimentos para os segmentos industrial e naval. A embarcação recebeu o revestimento antifouling SeaVoyage AF21. “Um produto anti-incrustante que permite o deslizamento da embarcação com maior facilidade na água, impedindo a aderência de cracas e algas no casco. Além disso, o veleiro Curumim também recebeu a tinta Sher-tar 400, que tem alta resistência à água doce e salgada, soluções ácidas e alcalinas, sendo uma tinha epóxi, de alta espessura, bicomponente, que pode ser aplicada com 400 micrômetros em uma única demão e que atende à norma AWWA C210-03”, destaca Marcel Picheli, gerente de serviços de produtos para a América Latina da Tintas Sherwin-Williams. A Sherwin-Williams também forneceu o Sea Voyage Tie Coat, recomendado para aplicações marítimas. “É um selante monocomponente indicado como selante antes da aplicação de anti-incrustantes, formulado a partir de copolímeros vinílicos, cargas e pigmentos selecionados, podendo ser aplicado sobre primers epóxi. Já a tinta Sumatane 355 possui boa flexibilidade e dureza para resistir às mais severas condições de trabalho. O produto é facilmente aplicável por pulverização, tem ótimo alastramento e ótima aparência final”, divulga Picheli. “A Tinta Sherwin-Williams tem o projeto de Wlademir Juliano Treis como uma grande inspiração para continuar investindo em tecnologia. O reconhecimento de quem faz o uso das nossas tintas e percebe o diferencial de cada uma delas é muito gratificante para a empresa. Os nossos produtos são essenciais contra a corrosão e desgastes, favorecendo o desempenho, a economia e a segurança das embarcações, como o veleiro Curumim Pamatojari”, afirma Picheli. CARBONO RECEBE AUTORIZAÇÃO DA ANP A Carbono foi autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a operar como terminal terrestre para o armazenamento e movimentação de líquidos inflamáveis e matérias-primas em granel necessárias para fabricação do seu produto final. A empresa está localizada em São Bernardo do Campo (SP), e o volume disponível de tancagem para essa operação chega a 1.800 metros cúbicos. Armazenando o produto no terminal Carbono, a entrega pode seguir diretamente ao cliente final. A Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) produziu quatro vídeos sobre pintura imobiliária para oferecer conteúdo técnico aos profissionais que lidam com as tintas. Disponíveis no YouTube, os vídeos mostram, de forma bastante didática e em linguagem simples, os procedimentos corretos para a pintura de alvenaria, peças de madeira e metal, envolvendo todos os aspectos dessa atividade: a escolha de produtos com qualidade reconhecida e com características adequadas a cada aplicação; a recomendação das ferramentas e acessórios necessários; a preparação da superfície a ser pintada; e a aplicação da tinta. Gisele Bonfim, gerente técnica Os vídeos informam ainda o que fazer com eventuais sobras de tintas e como dar a destie de Assuntos Ambientais da nação correta às embalagens pós-consumo, além de destacar a importância de contratar Abrafati um profissional capacitado para fazer a pintura. O objetivo é divulgar informações essenciais para quem pretende pintar seu imóvel e para os públicos envolvidos com a escolha, aplicação, compra e revenda das tintas, reforçando o papel desempenhado no mercado pelo Programa Setorial da Qualidade - Tintas Imobiliárias. “Com esses vídeos, nosso objetivo é disseminar informações úteis para consumidores finais e para pintores, assim como para todos os demais públicos que compram, revendem e especificam tintas imobiliárias, como revendedores, arquitetos, decoradores, engenheiros, mestres de obras, compradores de construtoras etc. Queremos que eles conheçam as práticas recomendadas em cada etapa da pintura, para que possam obter os melhores resultados. Ao mesmo tempo, buscamos conscientizar os usuários sobre a importância de utilizar tintas com qualidade reconhecida, que cumprem aquilo que prometem”, afirma Gisele Bonfim, gerente técnica e de assuntos ambientais da Abrafati. Conheça os quatro vídeos: “Primeira pintura de ambiente”; “Repintura de ambiente interno”; “Pintura de materiais ferrosos e não ferrosos”; “Envernizamento de madeiras”. Para assistir aos vídeos, basta acessar o canal da Abrafati no YouTube: www.youtube.com/user/abrafati. LATIN AMERICA AND WORLD NEWS ABRAFATI DISPONIBILIZA NO YOUTUBE VÍDEOS SOBRE PINTURA IMOBILIÁRIA EVONIK APRESENTA NOVO ADITIVO PARA TINTAS PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 71 Um novo tipo de aditivo de dispersão do segmento Resource Efficiency da Evonik foi desenvolvido especialmente para sistemas de tinta de baixa polaridade, com foco especial nas tintas cerâmicas. Mesmo com altas concentrações de pigmento, Tego Dispers 1010 proporciona baixos índices de viscosidade, contribuindo de modo importante para a fabricação eficiente de tintas cerâmicas. O aditivo dispersante, líquido, sem solvente e com teor de 100% de substâncias ativas, é fácil de manusear e dosar. O Tego Dispers 1010 permite a produção de tintas de baixa viscosidade, com características de fluido newtoniano. Tamanhos de partículas pequenos, obtidos por meio de moagem eficiente, resultam em máxima intensidade de cor, enquanto tamanhos de partículas pequenos asseguram tintas de fácil filtração. A sedimentação de todos os tipos de pigmentos é suprimida apesar da baixa viscosidade e permite que os sistemas de tintas tenham uma vida útil mais longa. “O produto apresenta ampla compatibilidade e pode ser combinado com facilidade com co-aditivos, como o Tego Dispers 656, para obter o ponto de escorrimento desejado”, afirma Anna-Maria Hofmann, diretora global de marketing para Tintas & Novas Aplicações. “A combinação com outros aditivos de dispersão também permite que a compatibilidade de solventes não polares, como os hidrocarbonetos, seja ajustada para se igualar à dos solventes polares. É um verdadeiro ‘faz-tudo’, também adequado para uso com pigmentos orgânicos e negros de fumo.” Outros aditivos de umectação e dispersão Tego Dispers podem ser usados em combinação a fim de aumentar o desempenho do Tego Dispers 1010. Guia Fornecedores de Produtos e Serviços Fabricantes, distribuidores e revendedores de insumos e serviços para indústrias de tintas, revestimentos e adesivos ABSORVEDORES UV Tel.:+55 11 5683 7611 [email protected] ÁCIDOS GRAXOS ESPECIAIS ADITIVOS NIVELANTES Tel +55 (12) 2127-0027 Fax +55 (12) 2127-0020 [email protected] www.wanaquimica.com.br CARBONATOS DE CÁLCIO SAC 11 2133-3991 / 3992 [email protected] www.imerys-carbonates.com DISPERSANTES Rua Santa Mônica, 675 Pq. Ind. San José 06715-865 – Cotia – SP Tel. (11) 4148-4656 AGALMATOLITO Tel: 55 (19) 3728-1000 Fax: 55 (19) 3227-3821 SAC: 0800 - 16 70 90 www.miracema-nuodex.com.br ADITIVOS Tel.: +55 (37) 3231-8700 Fax.: +55 (37) 3231-8720 [email protected] www.lamil.com.br Tel/Fax: +55 11 3728-8000/4055-2000 Telefone: +55.11.4196.5522 Ramais 5512 e 5517 [email protected] www.polystell.com.br Fax: +55.11.4196.5522 Ramal 5516 [email protected] www.sibelcosam.com CERAS Tel +55 (12) 2127-0027 Fax +55 (12) 2127-0020 [email protected] www.wanaquimica.com.br ANTIESPUMANTES Tel.:+55 11 5683 7653 / 5683 7611 [email protected] [email protected] Tel/Fax: +55 11 3073-1269 [email protected] www.clariquimica.com Tel: 55 (19) 3728-1000 Fax: 55 (19) 3227-3821 SAC: 0800 - 16 70 90 www.miracema-nuodex.com.br Tel.:+55 11 5683 7653 [email protected] Tel.:+55 11 5683 7611 [email protected] CORANTES Tel/Fax: +55 11 3728-8000/4055-2000 [email protected] www.polystell.com.br Tel +55 (12) 2127-0027 Fax +55 (12) 2127-0020 [email protected] www.wanaquimica.com.br Tel: +55 (11) 5183-8323 Fax: +55 (11) 5183-2548 [email protected] www.colornet.com.br DIÓXIDO DE TITÂNIO BIOCIDAS Tel +55 (11) 3177-6102 Fax +55 (11) 3285-2842 [email protected] www.oxiteno.com.br Tel/Fax: +55 11 3728-8000/4055-2000 [email protected] www.polystell.com.br Cel: +55 11 99601-2226 Tel: +55 11 3741-3607 / 7505 [email protected] www.rhodia.com.br ADITIVOS NIVELANTES Tel/Fax: +55 11 3728-8000/4055-2000 [email protected] www.polystell.com.br 72 Julho 2016 PAINT & PINTURA DISPERSÕES PIGMENTÁRIAS Tel: +55 (11) 4463-9158/9046/9163 [email protected] http://www.akzonobel.com/wood/br Tel.:+55 11 5683 7655 [email protected] Tel +55 (11) 4028-8119 Fax +55 (11) 4028-8109 [email protected] www.lonza.com Fone 55 11 4133-4177 Fax 55 11 4133-4165 [email protected] www.thor.com CARBONATOS DE CÁLCIO Tel.: +55 28 3539-1058 [email protected] www.carbomix.ind.br Tel: (41) 3156-8500 [email protected] www.interbrasilsa.com Tel: +86 0571 28828106 Fax: +86 0571 88930225 [email protected] www.ruitio2.com Tel. +55 16 3713 4900 [email protected] www.atonal.com.br Phone: (011) 2078-0707 Email: [email protected] Al. Juarí, 549 Cep: 06460-090 – Barueri São Paulo – Brazil www.chromaflo.com Tel.:+55 11 5683 7298 [email protected] Tel/Fax: +55 11 3073-1269 [email protected] www.clariquimica.com Fone: +55 (11) 4605-7777 Fax: +55 (11) 4605-7766 [email protected] www.sintequimica.com.br DISPERSANTES Tel.:+55 11 5683 7653 [email protected] Tel: 55 11 4053-4666 Fax: 55 11 4056-1116 [email protected] www.transcor.com.br www.paintshow.com.br DOLOMITA www.marssetti.com.br Tel +55 (32) 3276-1245 Fax +55 (32) 3276-1501 [email protected] [email protected] ISOCIANATOS Tel: +5511 2659-1861 [email protected] www.vencorex.com MODIFICADORES REOLÓGICOS PIGMENTOS DE EFEITO Tel: +55 (11) 5183-8323 Fax: +55 (11) 5183-2548 [email protected] www.colornet.com.br PIGMENTOS ORGÂNICOS Tel: +55 (11) 5183-8323 Fax: +55 (11) 5183-2548 [email protected] www.colornet.com.br PIGMENTOS INORGÂNICOS EMBALAGENS PLÁSTICAS Tel Matriz: +55 (71) 3215-8600 Tel Filial SP: +55 (11) 4523-0100 Tel Filial CE: +55 (85) 3459-8441 Tel Filial RJ: +55 (21) 3629-0996 [email protected] www.bomix.com.br Tel +55 (12) 2127-0027 Fax +55 (12) 2127-0020 [email protected] www.wanaquimica.com.br NEGRO-DE-FUMO Website:www.birlacarbon.com Email:[email protected] Fone: (011) 3598-3800 Fax: (011) 3598-3844 Rua Santa Mônica, 675 Pq. Ind. San José 06715-865 – Cotia – SP Tel. (11) 4148-4656 Tel +55 (11) 2144-6400 Fax +55 (11) 3253-0051 SAC 0800-195959 www.cabotcorp.com [email protected] PIGMENTOS ESPESSANTES ACRÍLICOS PIGMENTOS ÓXIDOS DE FERRO Tel/Fax: +55 11 3073-1269 [email protected] www.clariquimica.com Tel: 55 11 4053-4666 Fax: 55 11 4056-1116 [email protected] www.transcor.com.br PIGMENTOS METÁLICOS FOTOINICIADORES Tel: +55 (11) 5183-8323 Fax: +55 (11) 5183-2548 [email protected] www.colornet.com.br Tel/Fax: +55 11 3728-8000/4055-2000 [email protected] www.polystell.com.br Tel Phone: 55 11 3562-2780 Fax: 55 11 3562-2783 [email protected] Tel: (11) 2283-6282 Fax: (11) 2959-3043 Fábrica: (19) 3834-4955 [email protected] Tel: 55 11 4053-4666 Fax: 55 11 4056-1116 [email protected] www.transcor.com.br Tel: (41) 3156-8500 [email protected] www.interbrasilsa.com Tel +55 (11) 3744-1616 Fax +55 (11) 3772-5894 [email protected] www.forscher.com.br PIGMENTOS DE EFEITO Tel +55 (12) 2127-0027 Fax +55 (12) 2127-0020 [email protected] www.wanaquimica.com.br RESINAS ALQUÍDICAS PIGMENTOS ORGÂNICOS Tel: +55 (11) 4463-9158/9046/9163 [email protected] http://www.akzonobel.com/wood/br Tel +55 (11) 5683-7298 Fax +55 (11) 5641-7697 [email protected] Rua Santa Mônica, 675 Pq. Ind. San José 06715-865 – Cotia – SP Tel. (11) 4148-4656 Repres. SAVER Resinas Tel. 0800 774 6400 www.paintshow.com.br Tel: 55 11 3741-2615 Fax: 55 11 3741-3933 [email protected] www.bayferrox.com.br POLÍMEROS ESPECIAIS Tel/Fax: +55 11 3073-1269 [email protected] www.clariquimica.com Tel +55 (12) 2127-0027 Fax +55 (12) 2127-0020 [email protected] www.wanaquimica.com.br Tel: 55 11 4053-4666 Fax: 55 11 4056-1116 [email protected] www.transcor.com.br Tel: 55 11 3741-2615 Fax: 55 11 3741-3933 [email protected] www.bayferrox.com.br ESPECIALIDADES QUÍMICAS Tel/Fax: +55 11 3728-8000/4055-2000 [email protected] www.polystell.com.br Tel: +55 (11) 5183-8323 Fax: +55 (11) 5183-2548 [email protected] www.colornet.com.br Tel/Fax: +55 11 3073-1269 [email protected] www.clariquimica.com RICIERI REPR. 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