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DH 927 CI/SfB 171 Homologação de novos materiais e processos de construção UPONOR HISPANIA, S. A. U. Sede e fábrica: Calle C, 24 – Pol. Ind. Nº 1 28938 Móstoles (Madrid) – España tel.: (+34) 91 685 36 00 fax: (+34) 91 647 32 45 www.uponor.es Representante em Portugal: Uponor Portugal, Lda Rua Central do Olival, 1100 4415-726 Olival – V. N. Gaia – Portugal tel.: (+351) 22 786 02 00 fax: (+351) 22 782 96 44 [email protected] UPONOR SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO EM HABITAÇÕES COM FUNCIONALIDADES COMPLEMENTARES DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO (53) In6 (Ajs) CDU 691.175.742.2-462 ISSN 0870-2063 TUBOS DE POLIETILENO RETICULADO CROSSLINKED POLYETHYLENE PIPES TUYAUX EN POLYÉTHYLÈNE RETICULÉ Maio de 2013 O presente documento corresponde à confirmação do Documento de Idoneidad Técnica DIT 574/11 emitido pelo Instituto de Ciencias de la Construcción Eduardo Torroja (IETcc), de Madrid, em 22 de novembro de 2011. A situação de validade do DH pode ser verificada no portal do LNEC (www.lnec.pt). DECISÃO DE HOMOLOGAÇÃO O presente Documento de Homologação, que constitui a confirmação em Portugal do Documento de Idoneidad Técnica DIT 574/11 emitido pelo Instituto de Ciencias de la Construcción Eduardo Torroja (IETcc), de Madrid, foi elaborado em cumprimento do artigo 17.º do Regulamento Geral das Edificações Urbanas, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 50/2008, de 19 de março, e define as características e estabelece as condições de execução e montagem do sistema de distribuição de água para consumo humano em habitações com funcionalidades complementares de proteção contra incêndio UPONOR, produzido pela empresa espanhola UPONOR HISPANIA, S. A. U. Este sistema não deve ser considerado como uma instalação automática de extinção de incêndios por água, nos casos em que a referida instalação seja obrigatória em conformidade com o previsto na Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro. A homologação é concedida nas seguintes condições: • Os tubos e os acessórios do sistema são certificados, de modo a assegurar a conformidade com as exigências estabelecidas nas normas europeias aplicáveis, devendo essa certificação ser complementada com a verificação da ausência de potenciais efeitos nocivos na qualidade da água. • A certificação referida anteriormente é efetuada por um organismo acreditado pelo Instituto Português de Acreditação, sem prejuízo de que, caso sejam exibidos certificados de conformidade emitidos como resultado de ensaios e inspeções realizados noutro Estado-Membro da União Europeia ou em Estado subscritor do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, o respetivo reconhecimento seja efetuado de acordo com o disposto no Regulamento (CE) n.º 764/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho. • A empresa UPONOR HISPANIA, S. A. U. assegura a constância da qualidade da produção, nomeadamente através de um adequado controlo interno da produção, comprovado pela emissão, pelo IETcc, de um certificado anual, o qual deve acompanhar o DIT e lhe confere validade. A utilização deste sistema fica ainda condicionada pelas disposições aplicáveis da regulamentação e da documentação normativa em vigor. Este Documento de Homologação considera-se válido até 31 de maio de 2016, desde que o atual DIT 574/11 também se mantenha válido e que os tubos e os acessórios do sistema mantenham a certificação, podendo ser renovado mediante solicitação atempada ao LNEC. O LNEC reserva-se o direito de proceder à suspensão ou ao cancelamento deste Documento de Homologação caso ocorram situações que o justifiquem, nomeadamente perante qualquer facto que ponha em dúvida a constância da qualidade da produção do sistema ou dos seus constituintes. Lisboa e Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em maio de 2013. O CONSELHO DIRETIVO Carlos Pina Presidente LNEC Departamento de Materiais AV DO BRASIL 101 • 1700-066 LISBOA • PORTUGAL fax: (+ 351) 21 844 30 23 [email protected] www.lnec.pt DH 927 2 1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 1.1 Descrição geral O sistema UPONOR, que é fabricado pela empresa UPONOR HISPANIA, S.A.U., é constituído por tubos UPONOR de Polietileno Reticulado (PE-X) (método ENGEL do peróxido), por acessórios UPONOR Quick and Easy (UPONOR Q&E), de material plástico polifenilsulfona (PPSU RADEL R-5100 NT15) ou de latão, e por aspersores. a) O sistema UPONOR destina-se ao fornecimento de água para consumo humano em habitações, com funcionalidades complementares de proteção contra incêndios. Os diâmetros nominais dos tubos e acessórios são de DN16 a DN32. Os tubos e os acessórios são unidos com o sistema Q&E. Os DN25 e DN32 são utilizados na instalação de proteção contra incêndios, a qual depois deriva para o sistema de distribuição de água aos pontos de consumo, no qual se utilizam os DN16 e DN20. Os materiais utilizados tanto no tubo como nos acessórios não provocam corrosão evitando assim a possibilidade de obstrução dos aspersores. A classe de reação ao fogo para elementos lineares onde se incluem tubos de PE-X, acessórios de latão e acessórios de plástico, obtida após ensaio, é C-s1,d2, segundo o Relatório n.º 2165T10-2 da Asociación para el Fomento de la Investigación y la Tecnología de la Seguridad contra Incendios - Laboratorio de Resistencia al Fuego (AFITI-LICOF). Tendo em conta a referida classe de reação ao fogo, a instalação da rede de tubagens não deve ser efetuada à vista. b) Figura 1 – Aspeto dos tubos do sistema UPONOR: a) em rolo; b) em vara Apresenta-se na figura 2 o aspeto de uma união realizada com tubos e acessórios de plástico e de metal. O sistema permite a utilização de aspersores automáticos em habitações com fatores de descarga de 67, 72 e 82 l/min. bar 1, 2. A ativação dos mesmos é produzida através do sistema de fusível térmico ou de ampola com temperaturas de ativação de 68 ºC e de 74 ºC dependendo do modelo. ( ) No sistema UPONOR existem ligações da instalação de aspersores ao sistema de água destinada ao consumo humano da habitação e, portanto, qualquer válvula de corte que controle a tomada de água do tubo de alimentação ou coletor geral de abastecimento de água do sistema de aspersores para aquela instalação deve estar convenientemente etiquetada, como por exemplo: “Instalação de Aspersores”, “Abastecimento de água potável”, com letras em relevo ou gravadas, conforme indicado na secção 18.2.4 da Norma EN 12845:2004 + A2:2009. a) A alimentação do sistema UPONOR deve ser feita através da rede pública, que forneça as condições mínimas exigidas de pressão e caudal com a sua configuração habitual incluindo, quando necessário, sistemas auxiliares de grupos de bombagem automática ou depósitos de acumulação de água. Os tubos apresentam uma superfície interior e exterior lisa, de cor branca (figura 1). b) Figura 2 – Exemplo da união de tubos e acessórios do sistema UPONOR: a) de plástico (PPSU); b) de metal A descrição dos acessórios e dos aspersores do sistema UPONOR apresenta-se em 1.2.2.2. 1.2 Constituição e caraterísticas do sistema 1 Nos aspersores automáticos entende-se por fator de descarga K a relação entre o caudal Q do aspersor em l/min e a pressão P em bar, de acordo com a equação indicada na Norma EN 12845:2004+A2:2009: Q = K P . 2 A densidade mínima de descarga, em mm/min, para a qual é concebida uma instalação de aspersores, é determinada dividindo a descarga de um grupo específico de aspersores, em litros por minuto, pela superfície coberta, em metros quadrados (secção 3 da Norma EN 12845:2004+A2:2009). 1.2.1 Matérias-primas constituintes dos tubos O material constituinte dos tubos do sistema UPONOR é o polietileno reticulado (PE-X), o qual é formado durante a extrusão do tubo, a partir do polietileno de alta densidade de acordo com o método ENGEL do Peróxido (PE-Xa). A reticulação define-se como um processo que altera a estrutura química de DH 927 3 Quadro 1 tal forma que as cadeias de polímeros se unem umas às outras, através ligações químicas, formando uma rede tridimensional. Esta nova estrutura torna impossível fundir ou dissolver o polímero a não ser que a estrutura tridimensional seja previamente destruída. É possível avaliar o nível de ligação transversal alcançado medindo o grau de reticulação. Características dimensionais dos tubos UPONOR Tolerância do diâmetro exterior (mm) Série Espessura (mm) 16 + 0,3 Série 4 1,8 20 + 0,3 Série 5 1,9 25 + 0,3 Série 5 2,3 32 + 0,3 Série 5 2,9 As propriedades do material (PER) constituinte dos tubos UPONOR, que constam do DIT 574/11, indicam-se no anexo 1. 1.2.2 1.2.2.1 Componentes do sistema Gama dimensional (diâmetros e espessuras) dos tubos A gama de diâmetros nominais dos tubos do sistema UPONOR, coberta por este DH, é 16 mm, 20 mm, 25 mm e 32 mm. Características Diâmetro nominal, DN No Quadro 1 apresentam-se as características dimensionais dos tubos. Apresentam-se no Quadro 2 os diversos tipos de acessórios de material plástico (PPSU) usados nas uniões de tubos do sistema UPONOR. 1.2.2.2 b) Acessórios Q&E metálicos Acessórios a) Acessórios Q&E plásticos Os acessórios plásticos do sistema UPONOR são fabricados em polifenilsulfona (PPSU). As propriedades deste material, que constam do DIT 574/11, indicam-se no anexo 1. Os acessórios metálicos do sistema UPONOR são fabricados em latão. As propriedades deste material, que constam do DIT 574/11, indicam-se no anexo 1. Apresentam-se no Quadro 3 os diversos tipos de acessórios de material metálico (latão) usados nas uniões de tubos do sistema UPONOR. Quadro 2 Tipos de acessórios de PPSU do sistema UPONOR Joelho a 90º (16 × 16, 20 × 20, 25 × 25 e 32 × 32) Joelho fêmea (16/½”, 20 × ½”, 20 × ¾” e 25 × ¾”) Tê (16 × 16 × 16, 20 × 20 × 20, 25 × 25 × 25 e 32 × 32 × 32) Joelho base de fixação (16/½ e 20 × ½”) Tê de redução (Existem 18 combinações dos diâmetros 16, 20, 25 e 32) União fixa fêmea (16 × ½”, 20 × ½”, 20 × ¾”, 25 × ¾”, 25 × 1” e 32 × 1”) Casquilho de união (16 × 16, 20 × 20, 25 × 25 e 32 × 32) Tê saída fêmea (16 × ½”, 20 × ½”, 25 × ½”, 25 × ¾ e 32 × 1”) Casquilho de redução (20 × 16, 25 × 16, 25 × 20, 32 × 25) Joelho união móvel (16 × ½”, 20 × ½”, 20 × ¾”, 25 × ¾” e 25 × 1”) Joelho fixo macho (16 × ½”, 20 × ½”, 25 × ¾”) União móvel (16 × ½”, 20 × ½”, 20 × ¾”, 25 × ¾” e 25 × 1”) União fixa macho (16 × ½”, 20 × ½”, 20 × ¾”, 25 × ¾” e 25 × 1”) Coletor cónico (25/20 × 16 × 16, 25/20 × 16 × 16 × 16, 25/16 × 16 × 16 e 25/16 × 16 × 16 × 16) Coletor cónico roscado (¾”/16 × 16 × 16, ¾”/20 × 16 × 16, ¾”/16 × 16 × 16 × 16 e ¾”/20 × 16×16 × 16 × 16) Coletor de teto (20/20 × 16 × 16, 20/20 × 16 × 16×16, 25/20 × 16 × 16 e 25/20 × 16 × 16 × 16) DH 927 4 Quadro 3 Tipos de acessórios metálicos do sistema UPONOR Joelho a 90º (16 × 16, 20 × 20, 25 × 25 e 32 × 32) Tê saída fêmea (16 × ½”, 20 × ½”, 25 × ½”, 25 × ¾” e 32 × 1”) União fixa fêmea (16 × ½”, 20 × ½”, 20 × ¾”, 25 × ¾” e 25 × 1” e 32 × 1”) Tê (16 × 16 × 16, 20 × 20 × 20, 25 × 25 × 25 e 32 × 32 × 32) Joelho terminal (16 × 1½”, 20 × 1½”, 25 × 1½”, e 25 × ¾”) 16 × 1½”, 20 × 1½”, 25 × 1½” e 25 × ¾” União fixa macho (16 × ½”, 16 × ¾”, 20 × ½”, 20 × ¾”, 25 × ¾” e 25 × 1” e 32 × 1”) Tê de redução (13 combinações dos diâmetros 16, 20, 25 e 32) União em cobre (16 × Cu12, 16 × Cu15, 16 × Cu22 20 × Cu18, 20 × Cu22, 25Cu22, 25 × Cu28 e 32 × Cu28) Joelho porca móvel (16 × ½” e 20 × ½”) Casquilho de união (16 × 16, 20 × 20, 25 × 25, 32 × 32 e 20 × 16 × 16) Joelho base de fixação curto (16 × ½” e 20 × ½”) Coletor união móvel 3/4” saída 16 (16 × 2, 16 × 3, 16 × 4”) Casquilho de redução (20 × 16, 25 × 16, 25 × 20 e 32 × 25) Joelho fixo macho (16 × ½”, 20 × ½”, 20 × ¾” 25 × ¾” e 32 × 1”) Coletor fixo macho-fêmea (T-2 × 16, T-3 × 16, T-4 × 16, T-2 × 20, T-3 × 20, T-4 × 20, 1”-2 × 16, 2”-2 × 16 e 3”-2 × 16) c) Aspersores Os aspersores a utilizar devem ser aspersores para uso em habitações. Os aspersores residenciais não são cobertos por norma europeia harmonizada, pelo que não é obrigatório que disponham de marcação CE, mas devem ser certificados por organismo reconhecido (por exemplo, Underwriters Laboratories, Factory Mutual). Os aspersores devem contar com um sensor térmico de resposta rápida de fusível ou de ampola, neste último caso com diâmetro ≤ 3 mm. Os aspersores utilizados para a instalação do sistema UPONOR são de três tipos: aspersores ocultos, aspersores suspensos embutidos e aspersores horizontais embutidos na parede. c.1) Aspersores ocultos O aspersor oculto (figura 3) é totalmente embutido e coberto por uma tampa. Esta tampa solta-se do aspersor à temperatura de 57 °C. O aspersor é concebido para ser ativado quando deteta temperaturas superiores a 74 °C 3. 3 Tanto os aspersores como as tampas não devem ser pintados. A camada de tinta pode alterar a sensibilidade ao calor do aspersor. Figura 3 – Exemplo de aspersor oculto Os parâmetros da sua instalação são indicados no Quadro 4. Quadro 4 Parâmetros de instalação dos aspersores ocultos Área máxima de atuação (m × m) Distância máxima à parede (m) Distância mínima entre aspersores (m) Fluxo (l/min) Pressão (bar) 3,6 × 3,6 1,83 2,43 45 0,54 4,3 × 4,3 2,13 2,43 49 0,63 4,9 × 4,9 2,43 2,43 49 0,63 5,5 × 5,5 2,74 2,43 68 1,21 6,1 × 6,1 3,05 2,43 79 1,64 Descarga mínima por aspersor DH 927 5 Quadro 8 c.2) Aspersores suspensos embutidos O aspersor suspenso embutido (figura 4) não é ocultado por uma tampa. Defletor de teto de 100 mm a 203 mm Área máxima de atuação (m × m) Fluxo (l/min) Pressão (bar) 3,6 × 3,6 57 0,65 4,3 × 4,3 60,5 0,73 4,9 × 4,9 64,3 0,83 5,5 × 5,5 72 1,0 6,1 × 6,1 83,2 1,4 Figura 4 – Exemplo de aspersor suspenso embutido com defletor à vista Tal como no caso dos aspersores ocultos com uma tampa plana, os aspersores embutidos são ativados quando detetam temperaturas superiores a 68 °C. Um programa informático concebido pela UPONOR calcula o caudal necessário para o seu funcionamento. Os parâmetros de instalação são indicados nos Quadros 5, 6, 7 e 8. As medidas de ajuste e as cotas A e B indicadas nestes quadros estão representadas na figura 5. Quadro 5 Aspersores suspensos embutidos Comprimento do aspersor (bar) Temperatura ambiente máxima (ºC) 12 38 57 Temperatura do aspersor Pressão máxima (ºC) 68 (mm) Quadro 6 c.3) Aspersores horizontais embutidos na parede Defletor tipo F1 ou F2 Tipo Ajuste (mm) “A” (mm) Distância do acessório ao teto (“B”) (mm) F1 19 Min. = 19,1 Max. = 38,1 4,7 – 24,0 12,7 Min. = 23,8 Max. = 38,1 4,7 – 17,4 F2 Figura 5 – Cotas “A” e “B” dos aspersores suspensos embutidos com defletor tipo F1 ou F2 O aspersor horizontal embutido de parede e a boquilha dirigem a água horizontalmente (figura 6). É montado na parede do compartimento, normalmente entre 10 cm e 16 cm abaixo do teto. O aspersor é concebido para ser ativado quando deteta temperaturas superiores a 68 ºC. Os parâmetros de instalação são indicados nos Quadros 9, 10 e 11. As medidas de ajuste e a cota A indicadas nestes Quadros estão representadas na figura 5. Quadro 7 Defletor de teto de 25 mm a 100 mm Área máxima de atuação (m × m) Fluxo (l/min) Pressão (bar) 3,6 × 3,6 49 0,54 4,3 × 4,3 49 0,63 4,9 × 4,9 49 0,63 5,5 × 5,5 64,3 1,21 6,1 × 6,1 75,7 1,64 Figura 6 – Exemplo de um aspersor horizontal embutido na parede DH 927 6 Quadro 9 Aspersores horizontais embutidos na parede Temperatura do aspersor Pressão máxima (ºC) (bar) 68 Temperatura ambiente máxima (ºC) (mm) 38 12 79 Comprimento do aspersor 62 66 Quadro 10 Defletor tipo F2 Tipo Ajuste (mm) Distância do acessório à parede (mm) F2 13 4,7 – 17,4 Temperatura do aspersor (ºC) Fluxo (l/min) Pressão (bar) 3,6 × 3,6 45,4 0,52 4,3 × 4,3 53,0 0,71 60,6 0,92 68,1 1,16 5,5 × 5,5 72 1,29 4,9 × 6,1 87 1,89 3,6 × 3,6 53 0,71 4,3 × 4,3 60,6 0,92 64,4 1,04 4,9 × 5,5 75,7 1,43 4,9 × 6,1 87,1 1,89 4,9 × 4,9 4,9 × 5,5 4,9 × 4,9 (101-152) (152-305) 79 79 1.3 Principais características físicas, físico-químicas e mecânicas 1.3.1 Tubos, acessórios e sistema As características do tubo, dos acessórios e do sistema são objeto de um controlo interno do fabricante (anexo 2) e foram objeto de ensaios realizados no Laboratório do Instituto de Ciencias de la Construcción Eduardo Torroja, IETcc (Quadro 12). As amostras que foram objeto dos ensaios no IETcc foram recolhidas nos armazéns na visita de inspeção realizada a diferentes fábricas do Grupo UPONOR por um técnico do IETcc. O comportamento ao fogo foi avaliado através dos ensaios de fogo realizados no Laboratório AFITI LICOF (ver 1.3.2). 1.3.2 Potabilidade A potabilidade foi confirmada mediante resultados constantes nos seguintes relatórios: Defletor horizontal embutido na parede “A” do teto ao aspersor (mm) Os resultados do ensaio de fogo à escala real, realizado numa sala-tipo de habitação equipada com o sistema em avaliação, constam no relatório nº. 0019S11 do AFITI. Nesse ensaio, o mobiliário da sala foi selecionado (cortinas, tapete, sofá, cadeira, mesa, candeeiro e quadro) e disposto tendo em conta o previsto na norma NFPA 13-2010 (Standard for the Installation of Sprinkler Systems) da National Fire Protection Association (NFPA), tendo o fogo sido originado no sofá. O sistema atua de forma automática pela rotura da ampola do aspersor mais próximo do ponto de ignição, decorrido um minuto e quarenta segundos desde o início do incêndio; observou-se que o sistema de extinção, constituído por aspersores suspensos embutidos, confina o incêndio ao redor do ponto de ignição, evitando a sua propagação. 1.3.3 Quadro 11 Área máxima de atuação (m × m) relatório n.º 2165T10-2: Ensaio de classificação da reação ao fogo em conformidade com a Norma EN 13501-1: 2007 + A1:2010). De acordo com a classificação obtida no ensaio de reação ao fogo, o sistema não deve ser instalado com a rede de tubagens à vista. Comportamento ao fogo A reação ao fogo do sistema UPONOR é indicada em dois relatórios contendo os resultados dos ensaios realizados no Laboratório AFITI LICOF (relatório n.º 2165T10: Ensaio de reação ao fogo em conformidade com a Norma EN 11925-2:2002 e • Relatório de ensaios de migração para avaliação da compatibilidade de tubos de plástico utilizados para condução e transporte de água para consumo humano, emitido pela Associação para a Inovação Tecnológica e Qualidade (AEMITEQ), com as referências EM 2008003, EM 2008004, de 14 de janeiro de 2009, e EM 20011014, de 9 de setembro de 2011, relativo a tubos PE-X da UPONOR, fabricados com os diferentes tipos de resina de polietileno de alta densidade usados no processo de fabrico. • Relatório de ensaios de cheiro, sabor, cor, turvação e carbono orgânico total, emitido pela AEMITEQ, com a ref. EM 20011014, de 12 de agosto de 2011, relativo a tubos em PEX da UPONOR. 1.3.4 Outras características importantes na utilização O PE-X e o PPSU são materiais que não são afetados pela hidrólise, ou seja, são resistentes à ação da água. A resistência química dos tubos de PEX é elevada. O PEX é praticamente inerte perante a agressividade dos materiais que normalmente percorrem as canalizações de edifícios urbanos e de outros agentes externos. A resistência química dos acessórios de PPSU é também elevada, pois este material é resistente aos minerais ácidos, alcaloides e soluções salinas. A resistência aos detergentes e aos óleos hidrocarbonados é boa, inclusivamente a temperaturas elevadas sob níveis de pressão moderados. Os compostos orgânicos, exceto as cetonas, não afetam seriamente este material. Para ambos os polímeros (PEX e PPSU) deve evitar-se o contacto com ésteres (ex., etilacetato), acetona, metileno clorado, tricloroetilenos, ciclohexano, tetracloroetileno, toluenos, xileno e benzeno. Os materiais dos tubos e acessórios do sistema UPONOR são eletroquimicamente inertes e não produzem corrosão. As características dos materiais constituintes do sistema UPONOR, designadamente plásticos e latão de superfície especular e com ausência de corrosão (nutriente), não favorecem a formação e o desenvolvimento de germes patogénicos e não favorecem o desenvolvimento da biocamada (biofilme). DH 927 7 Quadro 12 Características do sistema UPONOR Ensaios do sistema e dos seus componentes Parâmetros de ensaio DN Tipos de ensaios Ensaios Pressão interna (σ = 12 MPa) 25 32 25 32 Ensaios do sistema (tubos e acessórios de latão ou de PPSU) 95 ºC – 9,8 bar 16 Pressão interna (σ = 4,6 MPa; t = 165 h) 25 32 3 por material e DN 95 ºC – 9,5 bar 16 Pressão interna (σ = 4,4 MPa; t = 1000 h) 20 25 25 32 16 20 Ensaios dos tubos Satisfatório (sem fugas) 1 EN ISO 2505:2005 Satisfatório (< 3 %) 22 22 95 ºC – 11,7 bar 165 95 ºC – 9,6 bar 95 ºC – 9,3 bar 95 ºC – 9,2 bar EN ISO 15875-2:2003 EN 1167-1:2006 1 1 95 ºC – 9,4 bar 20 32 95 ºC – 9,7 bar 95 ºC – 11,9 bar Pressão interna (σ = 4,7 MPa; t = 22 h) Resultado 1 95 ºC – 10,0 bar 95 ºC – 9,6 bar 32 25 3 por material e DN 95 ºC – 12,2 bar Pressão interna (σ = 4,8 MPa; t = 1 h) 20 25 20 ºC – 24,3 bar Normas de ensaio Tempo (horas) 1 20 ºC – 25 bar 20 ºC – 23,9 bar 16 20 Provetes 20 ºC – 30,4 bar 16 20 16 Temperatura e pressão 3 por material e DN 95 ºC – 11,2 bar 165 1000 95 ºC – 9,2 bar 95 ºC – 8,9 bar 1000 1 Retração longitudinal 120 ºC 3 provetes por diâmetro Aspeto das superfícies interior e exterior dos tubos (23 ± 2) ºC 1 por DN EN ISO 15875-2:2003 EN ISO 15875-2:2003 Satisfatório Caraterísticas geométricas (23 ± 2) ºC 1 por DN (10 medições) Quadro 1 EN ISO 15875-2:2003 EN ISO 3126 Satisfatório 3 por material e DN 1000 EN 1167-1:2006 Satisfatório (sem fugas) 1 EN 713.1993 EN 712:1994:1993 Satisfatório EN 12295:1999 Satisfatório (sem fugas) EN 12295:1999 Satisfatório (sem fugas) EN 12293:1999 Satisfatório (sem fugas) 16 20 25 32 16 Pressão interna 20 32 20 25 20 Curvatura Ensaios de acessórios de latão e PPSU 25 25 32 25 Ensaios de acessórios de latão 95ºC – 7,8 bar 95º C – 8,2 bar 20 ºC – 22,3 bar Rasgamento 23 ºC e 95 ºC 3 por material e DN 1 10.000 ciclos de pressão 20 ºC 9 bar – 0,5 bar 3 por material e DN 5 Estanquidade sob vácuo 23 ºC – 0,8 bar 3 por material e DN 1 1 Ciclos de temperatura 95 ºC – 20 ºC 5000 ciclos 6 bar 1 circuito 2666 1 5 DH 927 8 2 CAMPO DE APLICAÇÃO O sistema UPONOR de tubos e acessórios de DN16 a DN32 foi concebido para o fornecimento de água destinada ao consumo humano em habitações com funcionalidades complementares de proteção contra incêndios, através de aspersores automáticos. O sistema UPONOR não deve ser considerado como uma instalação automática de extinção de incêndios, nos casos em que a referida instalação seja obrigatória em conformidade com o previsto na Portaria 1532/2008 de 29 de dezembro, possuindo as seguintes limitações: • A utilização do sistema é limitada pela pressão de fornecimento (habitualmente para edifícios de habitação até 4 andares). • Só é admitido como sistema de abastecimento de água o da rede pública com a sua configuração habitual incluindo, quando necessário, sistemas auxiliares de pressão ou de caudal de água. • A instalação não pode ficar à vista devido ao seu comportamento de reação ao fogo. • O sistema UPONOR é especificamente designado para aplicação em edifícios de habitação, pelo que a classe de risco contemplada neste Documento de Homologação é de risco ligeiro (RL), de acordo com a Norma EN 12845:2004 + A2:2009. Assim, apenas inclui utilizações com baixa carga de incêndio e baixa combustibilidade e que não tenham nenhum compartimento com superfície superior a 126 m2 com resistência ao fogo inferior a 30 minutos. 3 FABRICO E CONTROLO DA QUALIDADE À data de emissão do presente DH, a UPONOR possui certificados AENOR e CERTIF para os tubos e para todos os acessórios incluídos neste DH. 3.4 Armazenagem, transporte e manuseamento A descrição da armazenagem, transporte e manuseamento realizados pela UPONOR apresenta-se no anexo 3. 4 APRESENTAÇÃO COMERCIAL DO PRODUTO 4.1 Generalidades Os tubos UPONOR são comercializados em rolos ou em varas com comprimento mínimo de 1 metro e máximo de 6 metros, salvo se de outro modo for estabelecido no contrato de fornecimento. Os tubos são fornecidos em paletes, com as quantidades indicadas no anexo 3. Os acessórios metálicos e plásticos são fornecidos em sacos de plástico dentro de caixas de cartão (anexo 3). 4.2 Embalagem Os tubos, os acessórios e os aspersores são embalados em caixas, conforme descrito no anexo 3. 4.3 Marcação 4.3.1 Tubos Os tubos são identificados através da marcação longitudinal dos mesmos, no mínimo a cada metro, de forma indelével com as seguintes indicações mínimas: 3.1 Instalações de fabrico • Número da norma EN ISO 15875-2 Os tubos UPONOR PE-X são produzidos na fábrica de Móstoles (Madrid) da UPONOR HISPANIA, S.A.U., que, segundo indicações do fabricante, tem uma superfície de 9000 m2. • Nome do fabricante e/ou marca comercial: UPONOR Os acessórios UPONOR Q&E de latão são produzidos na fábrica de Hassfurt (Alemanha) do Grupo UPONOR (UPONOR GmH), que, segundo indicações do fabricante, tem uma superfície de 5800 m2. • Classe de dimensão do tubo: A Os acessórios UPONOR Q&E de PPSU são produzidos na fábrica de Nástola (Finlândia) do Grupo UPONOR (UPONOR Suomi Oy) que, segundo indicações do fabricante, tem uma superfície de 10 000 m2. 3.2 Processo de fabrico O processo de fabrico dos tubos em PE-X é realizado por extrusão, usando-se o método ENGEL do Peróxido para efetuar a reticulação do polietileno. As condições de fabrico foram analisadas pelo IETcc aquando da concessão do DIT e provaram ser adequadas. • Diâmetro nominal e espessura nominal: por exemplo “16 × 1,8” • Material: PE-Xa • Classe de aplicação combinada com a pressão de projeto: Ex.: Classe 4 ou Classe 5 • Opacidade • Outra informação do fabricante (eventual) 4.3.2 Acessórios Os acessórios são identificados através da marcação dos mesmos, de forma indelével, com as seguintes indicações: • Nome do fabricante e/ou marca comercial • Diâmetro nominal e espessura da parede • Espessura(s) nominal(ais) do(s) tubo(s) correspondente(s) • Número da norma EN ISO 15875-3 3.3 Controlo da qualidade em diferentes estados de fabricação • Identificação do material e da classe de aplicação: PE-Xa combinada com a pressão de projeto O controlo da qualidade da UPONOR é efetuado em diferentes estados, nomeadamente na receção de matérias-primas, durante o processo de produção e aos produtos acabados. • Opacidade No anexo 2 descreve-se este controlo com mais detalhe. • Outra Informação do fabricante (eventual) Face às reduzidas dimensões dos acessórios, as últimas quatro indicações podem ficar apenas nos rótulos das embalagens. DH 927 9 Quadro 13 4.3.3 Aspersores Os aspersores devem ter aposta a marcação comprovando a sua aprovação pela Underwriters Laboratories (UL) ou pela Factory Mutuals (FM), para utilização como aspersor para uso habitacional. 5 APLICAÇÃO EM OBRA 5.1 Recomendações de caráter geral A instalação de tubos e acessórios deve respeitar as regras de instalação definidas pelo fabricante do tubo e dos acessórios. Deve ser dada especial atenção à execução das uniões de modo a não surgirem problemas de falta de estanquidade (ver 5.2). Porque o coeficiente de dilatação térmica linear do PE-X é elevado, torna-se indispensável ter, quando da instalação do tubo, os cuidados necessários para que as variações de comprimento daquele não afetem o bom funcionamento da canalização. Sempre que aplicável, recomenda-se que o tubo seja instalado encamisado dentro de tubo flexível. Durante a armazenagem em obra, devem respeitar-se as indicações apresentadas em 5.3. Durante o transporte e manuseamento dos tubos, devem respeitar-se as indicações apresentadas em 5.4. Raios de curvatura a aplicar nos tubos do sistema UPONOR Raios de curvatura DN Curvatura a quente (mm) Curvatura a frio (mm) 16 35 35 20 45 90 25 55 125 5.2 Instruções de montagem do sistema UPONOR Para que o sistema UPONOR funcione perfeitamente é necessário garantir o cumprimento das seguintes instruções de montagem e utilizar as ferramentas originais da UPONOR, as quais estão descritas no anexo 4: 1 Cortar o tubo em ângulo reto com um corta-tubos para plástico. A extremidade do tubo deve estar limpa e livre de gordura, para que o anel não deslize pelo tubo ao efetuar a dilatação (figura 7). Nas operações de desbobinagem, corte e curvatura dos tubos devem adotar-se as recomendações a seguir indicadas: a) Desbobinagem do tubo Durante a instalação do tubo devem manter-se as tampas antipoeira colocadas em cada extremidade do tubo para que a sujidade não se introduza no sistema. Os desbobinadores podem facilitar o desenrolamento dos tubos. b) Corte do tubo Os tubos podem ser cortados com um cortador de tubos de plástico. O corte deve ser realizado perpendicularmente à direção longitudinal do tubo. Não devem ser deixados excessos de material nem protuberâncias que possam afetar a ligação. c) Curvatura dos tubos A curvatura dos tubos é efetuada normalmente sem necessidade de ferramentas especiais. Porém, quando se pretenda um raio de curvatura pequeno e a frio pode ser necessário um curva-tubos. Figura 7 – Corte do tubo UPONOR para a montagem com acessórios Q&E 2 Montar o anel no tubo de forma que sobressaia ligeiramente (máximo 1 mm) da extremidade do tubo. Escolher o acessório, anel e cabeça corretos para as dimensões do tubo. Se o anel dispuser de batente e ângulo de entrada, estas duas propriedades facilitam tanto a utilização como a montagem do mesmo (figura 8). Os tubos podem ser curvados a quente. Para isso é necessário utilizar uma pistola de ar quente (decapador), se possível com difusor (máximo de 180 ºC). Não utilizar chama visto que o tubo pode ficar danificado. O tubo deve ser aquecido até o material, no ponto onde vai ser curvado, ficar quase translúcido (máximo 140 ºC). Deve ser curvado uma única vez até atingir a posição pretendida e, posteriormente, é necessário arrefecê-lo com água ou ao ar. Um aquecimento excessivo do tubo provoca a perda das dimensões calibradas de fábrica. Os raios de curvatura a quente e a frio em milímetros recomendados para os tubos são indicados no Quadro 13. Para um diâmetro nominal de 32 mm, o raio mínimo de curvatura a frio em milímetros é de 8 vezes o diâmetro, ou seja, 256 mm. O sistema UPONOR baseia-se na capacidade das tubagens UPONOR PE-X recuperarem a sua forma original depois de submetidas a uma dilatação. É uma técnica patenteada pela UPONOR e concebida exclusivamente para as tubagens UPONOR PE-X. Figura 8 – Seleção dos acessórios UPONOR Q&E corretos para as dimensões do tubo UPONOR a montar DH 927 10 3 Iniciar a união, abrindo totalmente os braços do dilatador, colocar a cabeça dentro do tubo e unir pouco a pouco os braços do dilatador até ao fim (figura 9). 5.3 Armazenagem na obra A obra deve dispor de um local onde os tubos possam estar sempre apoiados horizontalmente a todo o seu comprimento. Os raios ultravioletas exercem sempre alguma influência sobre os materiais plásticos. Por isso, é preciso evitar uma armazenagem prolongada, desprotegida e ao ar livre. O tempo máximo de armazenagem ao ar livre é de 6 meses. 5.4 Transporte e manuseamento No transporte e manuseamento dos tubos devem ser cumpridos os seguintes requisitos: • Os tubos não devem ser colocados sobre superfícies irregulares. Figura 9 – Início da união do tubo UPONOR com acessórios Q&E 4 Girar o dilatador (máximo 1/8 de volta): entre dilatações, girar de forma que a cabeça se desloque livremente sem tocar nas paredes do tubo. 5 Efetuar a última dilatação. Quando o tubo tocar na cabeça, é o momento de realizar a última dilatação. Se a montagem for efetuada num local de difícil acesso, é necessário esperar no máximo 3 segundos depois da última dilatação antes de abrir os braços do dilatador e de o retirar (figura 10). • O material não deve ser sujeito a choques violentos nem a esforços que o possam deformar permanentemente. • Durante o transporte e manuseamento, devem evitar-se contactos com arestas vivas de corpos duros (metais, tijolos, pedras, etc.) e outras operações que possam danificar os tubos, especialmente se a temperatura ambiente estiver muito baixa. • Durante o transporte é necessário um especial cuidado com o arrastamento pela caixa do camião visto que podem existir objetos que possam danificar os tubos. O compartimento de carga dos veículos deve ser um plano horizontal, livre de pregos, correntes e outros elementos que possam danificar os tubos. Os tubos fornecidos em vara devem ser colocados na posição horizontal e acondicionam-se sobre o veículo sem utilizar cabos metálicos ou correntes. Para que não se produzam deformações durante o transporte não se devem colocar outras cargas por cima dos tubos. • A carga e descarga devem realizar-se com cuidado para evitar danos. Não devem ser usadas correntes metálicas para carga e descarga de tubos, quando estes já não estão na embalagem original. Os tubos devem ser movimentados, após elevação com um empilhador, por intermédio de cabos ou cintas de nylon. Figura 10 – Última dilatação do tubo UPONOR 6 Retirar o dilatador e efetuar a união. Manter o tubo no sítio (contra o batente do acessório) durante 3 segundos. Decorrido esse tempo, a tubagem contraiu-se sobre o acessório, e é possível iniciar outra união (figura 11). • Os tubos não devem ser arrastados sobre pavimentos rugosos, nem deixados cair sobre superfícies duras. Não devem arrastar-se os tubos e os acessórios ou largá-los sobre o terreno, durante o transporte de um local para outro. • Os tubos e os acessórios devem ser inspecionados no momento da entrega a fim de se assegurar que a marcação está em conformidade com os requisitos de aplicação pretendida. 5.5 Regras de dimensionamento da instalação Para efeito de dimensionamento da instalação, para além do Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais, deve considerar-se, nos casos em que este regulamento é omisso, o disposto nas seguintes normas: • EN 806-2:2005 – Specification for installations inside buildings conveying water for human consumption – Part 2: Design; Figura 11 – União Q&E montada, já contraída sobre o acessório do tubo após dilatação • EN 806-3:2006 – Specifications for installations inside buildings conveying water for human consumption – Part 3: Pipe sizing – Simplified method; DH 927 11 • ISO 10508:2006 – Plastics piping systems for hot and cold water installations – Guidance for classification and design. Por sua vez, no dimensionamento e no projeto da instalação dos aspersores, deve ter-se em atenção que, de acordo com a norma NFPA 13D, os aspersores automáticos residenciais devem ser dispostos de forma a que: • a área máxima de atuação de cada aspersor não exceda 13 m2; • a distância máxima entre aspersores não seja superior a 3,7 m; • a distância mínima entre aspersores no mesmo compartimento não ultrapasse os 2,4 m; • a distância máxima de uma parede ou divisão a um aspersor não exceda os 1,8 m; • a pressão mínima de funcionamento de qualquer aspersor seja superior ao valor especificado na documentação técnica do aspersor; • a distância entre o defletor do aspersor suspenso e o teto esteja compreendida entre 2,5 cm e 10 cm. No Quadro 14 são indicadas as distâncias mínimas entre os aspersores e as fontes de calor. 5.6.2 Instalação da rede de tubagem A instalação do sistema UPONOR deve ser feita por pessoal qualificado. Para poderem realizar a instalação do sistema, os instaladores devem obter aprovação em curso específico do sistema ministrado nas instalações de formação do fabricante. O sistema UPONOR combina duas configurações: a de fornecimento de água destinada ao consumo humano e a de proteção contra incêndios, ambas completamente integradas. A última é composta por um circuito de tubagens que alimenta os aspersores, que são distribuídos por todos os compartimentos da habitação. Em cada compartimento húmido existe uma derivação para o coletor de água fria. Na figura 12 é apresentado um esquema da distribuição geral. Quadro 14 Distâncias mínimas entre os aspersores e as fontes de calor Distância mínima da fonte de calor ao aspersor (temperatura de ativação até 79ºC) (mm) Distância mínima da fonte de calor ao aspersor (temperatura de ativação superior a 79ºC) (mm) Lateral de chaminé 900 300 5.6.3 Sistema de controlo Frente de chaminé 1520 900 Forno de cozinha 450 200 Convetor de ar 450 200 Para disponibilizar informação sobre a pressão do sistema é instalado um medidor de pressão num ponto visível que permita medir a mesma de forma constante. Condução de água quente (sem isolamento) 300 150 Lateral saída aquecedor Os aspersores são ligados ao sistema UPONOR através de uniões roscadas com Tês com rosca fêmea do sistema UPONOR. 600 300 Os passos da instalação são os seguintes: Frontal saída aquecedor 900 450 Aquecedor de água 150 80 Iluminação: 0-249 W 250-499 W 150 80 300 150 Fonte de calor 5.6 Regras de instalação 5.6.1 Generalidades Para a instalação do sistema UPONOR, para além do Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais, deve considerar-se, nos casos em que este regulamento é omisso, o previsto no Technical Report CEN/TR 12108:2012 “Plastics piping systems – Guidance for the installation inside buildings of pressure piping systems for hot and cold water intended for human consumption” e na Norma EN 806-4:2010 “Specifications for installations inside buildings conveying water for human consumption – Part 4: Installation”. Figura 12 – Representação esquemática da rede de distribuição do sistema UPONOR 5.6.4 Instalação dos aspersores • O aspersor é roscado ao Tê com saída fêmea UPONOR Quick & Easy (existe a possibilidade de utilizar tanto acessórios de latão como de PPSU). • Durante o projeto e a montagem do sistema devem ser evitadas obstruções que possam enfraquecer a descarga do aspersor pelo que convém prever o uso de ventiladores, elementos de iluminação, vigas ou inclinações que fiquem na zona do aspersor e que possam limitar ou até impedir a sua ação. Os tetos em abóbada, ou outros elementos que se acrescentem depois de concluído o projeto da instalação, podem enfraquecer o funcionamento do aspersor. • Para fornecer água aos elementos da canalização é necessário instalar no sistema UPONOR um Tê Quick & Easy. Deste Tê sai uma tubagem UPONOR PE-X que alimentará o coletor UPONOR que, por sua vez, vai fornecer água a cada ponto de consumo. • Também devem ser considerados os parâmetros de montagem indicados em 1.2.2.2c) para os vários tipos de aspersores previstos no sistema. DH 927 12 5.6.5 Ensaio de receção da instalação A empresa instaladora deve efetuar um ensaio de estanquidade de todas as tubagens, elementos e acessórios que integram a instalação, com todos os seus componentes à vista e acessíveis para o controlo. Para as tubagens termoplásticas são considerados os ensaios indicados no Technical Report CEN/TR 12108:2012 (Plastics piping systems – Guidance for the installation inside buildings of pressure piping systems for hot and cold water intended for human consumption), o qual preconiza a aplicação de uma pressão inicial igual a 1,5 vezes a pressão de serviço, conforme referido nas secções 10.2.2 e 10.2.3 do referido CEN/TR. 5.6.6 Ensaio de verificação do caudal O ensaio de verificação do caudal tem por objetivo verificar se o sistema fornece um caudal de água suficiente para o correto funcionamento dos aspersores, utilizando para o efeito um caudalímetro. O ensaio deve ser realizado com todos os dispositivos de limitação de caudal (descalcificador, filtros, etc.) instalados. a) Passos do ensaio Os passos a realizar são os seguintes: 1 Comprovar que a água está cortada. Desaparafusar o aspersor do Tê UPONOR Quick&Easy e colocar o aspersor em local seguro para evitar que se danifique. 2 Montar a tubagem UPONOR PE-X e os acessórios UPONOR Quick & Easy garantindo que o caudalímetro é instalado no ponto mais desfavorável hidraulicamente. 3 Montar o orifício de ensaio de aspersores apropriado na parte inferior do kit de verificação de caudal. 4 Ligar o kit de verificação de caudal ao Tê UPONOR Quick&Easy e verificar se a válvula está fechada4. 5 Comprovar que o adaptador adequado do orifício do aspersor está instalado na parte inferior do kit de verificação de caudal (figura 14). Na figura 13, identificam-se os diferentes componentes que intervêm na tomada de caudal. 1 “T” Uponor Quick & Easy 25 × 1/2’’ × 25 sem aspersor 2 União fixa macho Uponor Quick & Easy 20 × 1/2’’ 3 Tubagem Uponor PEX 20 × 1,9 e com um comprimento de cerca de 60 cm 4 União móvel Uponor Quick & Easy 20 × 3/4’’ 5 Caudalímetro 6 Válvula de esfera 7 União fixa macho Uponor Quick & Easy 20 × 3/4’’ 8 Tubagem Uponor PEX 20 × 1,9 e com um comprimento de cerca de 60 cm 9 União móvel Uponor Quick & Easy 20 × 1/2’’ 10 Orifício de teste do aspersor (vários, incluídos no kit) Figura 14 – Representação esquemática do caudalímetro para verificação de caudal do sistema UPONOR 6 Pressurizar o sistema até à pressão de funcionamento definida no projeto. 7 Abrir a válvula e purgar o ar do sistema. 8 Fechar completamente a válvula. 9 Registar a leitura da pressão estática do manómetro. 10 Abrir a válvula até que o êmbolo do caudalímetro estabilize, o que pode demorar menos de um minuto. Através dos indicadores do caudalímetro é determinado o caudal que passa pelo dispositivo de teste. Regista-se a leitura da pressão residual do manómetro. 11 Comparar os resultados com o caudal em litros por minuto na ficha de dados do aspersor e que é o necessário para que o sistema funcione corretamente e seja coberto pela garantia. Esse resultado deve ser igual ou superior a este último valor. 12 Retirar toda a fita de teflon do aspersor desmontado. 13 Colocar uma fita de teflon nova nas roscas do aspersor (duas ou três voltas). 14 Voltar a enroscar o aspersor no Tê UPONOR Quick&Easy. Figura 13 – Representação esquemática dos componentes que intervêm na tomada de caudal do sistema UPONOR 4 É colocado um manómetro no início da instalação e deve fazer-se uma leitura da pressão no mesmo durante o ensaio de caudal. DH 927 13 b) Resolução de problemas de caudal Se o caudal do aspersor durante um ensaio for inferior ao exigido pelo fabricante, são necessárias as seguintes verificações: 1 Verificar a pressão disponível de água. 2 Comprovar que o sistema está disposto de acordo com o projeto. 3 Verificar se foi utilizado o orifício apropriado para o ensaio de caudal. 4 Comprovar que todas as válvulas de fornecimento do sistema estão abertas. 5 Comprovar que não foram adicionados dispositivos de limitação de caudal para além dos previstos no projeto. 6 Verificar se o contador da água da instalação tem as dimensões indicadas no projeto. 6 MANUTENÇÃO Para operações de manutenção e reparação aplica-se o previsto na norma EN 806-5:2012 – “Specifications for installations inside buildings conveying water for human consumption – Part 5: Operation and maintenance”. A responsabilidade de uma manutenção adequada recai sobre o proprietário da habitação ou o utilizador da mesma. Os aspersores ou tampas não devem ser armazenados em áreas onde se possam atingir temperaturas superiores a 37,7 ºC. O programa mínimo mensal deverá ser registado e compreende: • Inspeção de todas as válvulas para verificar se estão abertas. • Verificação da pressão do sistema de aspersores. • Inspeção visual dos aspersores, para prevenir uma possível obstrução. 7 REPARAÇÃO OU RENOVAÇÃO É sempre possível corrigir problemas após a conclusão da obra, mediante substituição de componentes. Porém, o sistema UPONOR apresenta uma durabilidade adequada para as aplicações previstas e não deverá exigir manutenção corretiva, desde que tenha sido objeto de uma instalação correta. 8 MODALIDADES DE COMERCIALIZAÇÃO E DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA 8.1 Modalidades de comercialização As amostras que foram objeto dos ensaios foram recolhidas nos armazéns na visita de inspeção realizada a diferentes fábricas por um técnico do IETcc. Os requisitos dos ensaios dos tubos, dos acessórios e do sistema são os constantes na norma EN ISO 15875 e foram avaliados pelo IETcc, conforme indicado no Quadro 12. Os ensaios de fogo foram realizados no Laboratório AFITI LICOF. 9.2 Resultados dos ensaios Os resultados dos ensaios anteriormente referidos foram globalmente satisfatórios (Quadro 12). O fabricante apresentou o certificado de potabilidade comprovativo da inexistência de efeitos nocivos na qualidade da água, designadamente cor, cheiro, sabor, turvação, carbono orgânico total e pesquisa de parâmetros com origem na migração, determinados de acordo com a norma EN 12873, abrangendo os parâmetros definidos no Decreto-Lei nº 306/2007, de 27 de agosto, relativo à qualidade da água em contacto com a tubagem e com os acessórios de PPSU. Assim, com base na documentação normativa europeia, internacional e americana existente, e na sua vasta experiência na homologação de tubagem de material plástico, o LNEC considerou suficiente a análise experimental realizada previamente para efetuar a apreciação positiva do sistema. Os resultados dos ensaios de fogo são os apresentados em 1.3.2. 10 CONCLUSÕES DAS VISITAS A OBRAS EM CURSO E INSTALAÇÕES ANTERIORES O sistema completo que se insere no âmbito da presente homologação é de aplicação recente na Península Ibérica, onde apenas foi aplicado em duas habitações localizadas em Espanha (Maiorca e Madrid). Porém, o Grupo UPONOR produz e comercializa o sistema de tubagem UPONOR com funcionalidades complementares de proteção contra incêndios há cerca de 10 anos, durante os quais o sistema foi aplicado nos Estados Unidos da América e nos Países Nórdicos. Considerando o histórico do sistema, bem como os certificados de qualidade emitidos por entidades credenciadas, e considerando que o sistema de tubagem é colocado no interior das paredes e que apenas são visíveis as cabeças dos aspersores, não se considerou necessário realizar visitas a obras, uma vez que estas também se encontram localizadas fora de Portugal, para comprovar a aptidão do sistema UPONOR no seu campo de aplicação. A empresa produtora comercializa os produtos através de venda direta ao revendedor e ao aplicador. 11 CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO 8.2 Assistência técnica A produção e o manuseamento da tubagem durante a produção devem ser efetuados utilizando equipamento individual de proteção adequado. Durante a instalação do sistema deve ser respeitada a legislação em vigor em matéria de higiene e segurança. Deve ainda evitar-se a utilização de equipamento ou materiais com arestas cortantes ou pontiagudas durante o transporte, manuseamento e instalação. A água da instalação deve cumprir o previsto na legislação em vigor em matéria de água para consumo humano. Os resultados dos ensaios referidos em 1.3.3 comprovaram a inexistência de efeitos nocivos (organoléticos e de higiene) do A empresa UPONOR HISPANIA está em condições de prestar assistência técnica em obra ou em fase de projeto, sempre que para tal for solicitada. A assistência técnica inclui a apresentação de soluções técnicas adequadas para cada caso específico. 9 ANÁLISE EXPERIMENTAL 9.1 Condições dos ensaios Os tubos, os acessórios e o sistema foram ensaiados de acordo com os requisitos da norma EN 15875-2:2003 no Laboratório do Instituto de Ciencias de la Construcción Eduardo Torroja (IETcc). 11.1 Higiene e segurança DH 927 14 sistema na qualidade da água destinada ao consumo humano, designadamente cor, cheiro e sabor, turvação e carbono orgânico total, bem como pesquisa de parâmetros com origem na migração, de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 306/2007. 11.2 Constância da qualidade A entidade produtora deve garantir condições de fabrico que assegurem a constância das características de qualidade dos tubos, definidas no presente Documento de Homologação, devendo as instalações de fabrico dos produtos ser dirigidas por técnico de engenharia, devidamente habilitado e responsável pela qualidade do material produzido. O sistema deve ter capacidade de funcionar eficazmente nas condições de serviço previstas, pelo que a constância da qualidade deve ser assegurada pelo controlo interno do fabricante, confirmado pelas auditorias periódicas de acompanhamento da certificação. O Laboratório Nacional de Engenharia Civil reserva-se o direito de suspender o presente Documento de Homologação se constatar por esse controlo externo que as condições de fabrico não asseguram a indispensável constância da qualidade ou que a empresa não efetua o controlo interno nos moldes aprovados pelo LNEC. 11.3 Durabilidade A entidade produtora deve garantir condições de fabrico que assegurem uma adequada durabilidade dos produtos fabricados. De acordo com o referido no DIT, o dimensionamento destes tubos e acessórios é efetuado para uma vida útil de funcionamento de 50 anos. 12 REFERÊNCIAS O Grupo UPONOR produz e comercializa o sistema de tubagem UPONOR há mais de 20 anos e produz e comercializa o sistema de tubagem UPONOR com funcionalidades complementares de proteção contra incêndios há cerca de 10 anos, durante os quais o sistema foi aplicado nos Estados Unidos da América e nos Países Nórdicos. O fabricante forneceu uma lista de referências de instalações efetuadas na Finlândia, Noruega e Suécia durante os anos 2008, 2009, 2010 e 2011, as quais foram objeto de inspeção por entidade credenciada. DH 927 15 ANEXO 1 Propriedades e caraterísticas dos materiais constituintes dos tubos e acessórios do sistema UPONOR Nos Quadros A1.1, A1.2 e A1.3 são apresentadas as especificações dos tubos do sistema UPONOR, bem como do seu material constituinte (PER), conforme indicado no DIT 574/11. Quadro A1.3 Propriedades elétricas do material constituinte dos tubos Propriedade Valor Unidade 1015 – Constante dielétrica (20ºC) 2,3 farad/m Fator de perdas dielétricas (20ºC/50Hz) 103 – 60-90 kV/mm Quadro A1.1 Propriedades gerais do material constituinte dos tubos Propriedade Densidade Unidade Norma 938 kg/m3 EN ISO 1183 N/mm2 DIN 53455 N/mm2 DIN 53457 20 ºC: 20-26 Tensão de estrangulamento 100 ºC: 9-13 20 ºC: 1180 Módulo de elasticidade em tração Alongamento até à rotura em tração Valor Campo elétrico de disrupção do dielétrico (20ºC) Nos Quadros A1.4, A1.5, A1.6 e A1.7 são apresentadas as especificações da polifenilsulfona PPSU RADEL R-5100 NT15, constituinte dos acessórios plásticos do sistema UPONOR, conforme indicado no DIT 574/11. 80 ºC: 560 Quadro A1.4 20 ºC: 300-450 % DIN 53455 Propriedades gerais do material constituinte dos acessórios plásticos 100 ºC: 500-700 Resistência ao impacto Absorção de água (22ºC) Propriedade 20ºC Sem rotura kJ/m2 – 140 ºC Sem rotura DIN 53453 0,01 mg/4 dias DIN 53472 Coeficiente de atrito 0,08-0,1 – – Tensão superficial 34 × 10–3 N/m – Condutividade térmica Densidade 1,30 kg/dm3 ISO 1183A Absorção de água 0,37 % (24h) ISO 62 17 g/10 min ASTM D 1238 Índice de fluidez Propriedade Valor Unidade Norma Unidade Tensão de cedência em tração 70 MPa ISO 527 0,35 W/m K Módulo de elasticidade em tração 2,3 GPa ISO 527 60-120 % ISO 527 Resistência à flexão 91 MPa ASTM D 790 Coeficiente de dilatação térmica linear Alongamento até à rotura m/m K 100 ºC: 2,0 × 10–4 Gama de temperatura de trabalho Norma Valor 20 ºC: 1,4 × 10–4 Temperatura de amolecimento Vicat Unidade Quadro A1.5 Propriedades térmicas do material constituinte dos tubos Propriedade Valor Propriedades mecânicas do material constituinte dos acessórios plásticos Quadro A1.2 Calor específico Resistência específica interna (20ºC) 133 ºC Módulo de elasticidade em flexão 2,4 GPa ASTM D 790 – 100 a 110 ºC Resistência ao impacto Izod 690 J/m ASTM D 256 2,3 kJ/kg K Resistência ao impacto-tração a 40ºC 400 kJ/m2 ASTM D 1822 DH 927 16 Quadro A1.6 Quadro A1.8 Propriedades térmicas do material constituinte dos acessórios plásticos Propriedades físicas do material constituinte dos acessórios metálicos Propriedade Valor Unidade Norma Temperatura de deflexão sob carga de 1,8 MPa 207 ºC ISO 75 Coeficiente de dilatação térmica linear (– 30ºC a + 30 ºC) 56 ppm/ºC ASTM D 696 Temperatura de transição vítrea 220 ºC Procedimento/ / especificação do fabricante Valor Unidade Norma ASTM 8,5 g/cm3 875-890 ºC 0,38 kJ/(kg ºC) 62 nwm 0,0017 ºC –1 16 MS/m 28 % IACS 120 W/m K 21 × 10–6 ºC –1 Módulo de elasticidade 96.000 N/mm2 Módulo de corte 35.000 N/mm2 Massa volúmica Capacidade calorífica a 20º Resistividade a 20 ºC Coef. de temperatura para resistência a 20ºC, 0-100ºC Condutividade térmica a 20º Coeficiente de dilatação térmica linear 20-300 ºC 15 kV/mm D 149 Resistência dielétrica (0,02 mm) > 200 Resistividade elétrica 9,1015 ohm.cm D 257 3,44 farad/m D 150 Constante dielétrica a 60 Hz Unidade Condutividade elétrica a 20º C Quadro A1.7 Resistência dielétrica (3,2 mm) Valor Temperatura de fusão Propriedades elétricas do material constituinte dos acessórios plásticos Propriedade Propriedade Nos Quadros A1.8 e A1.9 são apresentadas as especificações do latão constituinte dos acessórios metálicos do sistema UPONOR, conforme indicado no DIT 574/11. Quadro A1.9 Composição do material constituinte dos acessórios metálicos % Cu % Pb % Zn 57-59 1,6-2,5 39-40 Impurezas Ao Fe Ni Sn Outras 0,05 0,3 0,3 0,3 0,2 DH 927 17 ANEXO 2 Descrição do controlo interno da qualidade A2.1 Receção de matérias-primas Quadro A2.3 As matérias-primas rececionadas devem apresentar os certificados de controlo da qualidade do fornecedor, sendo verificadas as condições em que se encontra o produto fornecido e se cumpre os requisitos estabelecidos. A receção inclui a realização de ensaio das matérias-primas fornecidas, conforme indicado nos Quadros A2.1, A2.2 e A2.3. Peróxido Análise Exigência Frequência Certificado do fornecedor Interna Cada receção Aspeto visual Interna Cada receção Densidade Interna Cada receção Quadro A2.1 Polietileno Análise A2.2 Controlo do processo Exigência Frequência Certificado do fornecedor Interna Cada camião Granulometria Interna Cada camião Densidade Interna Cada novo lote Índice de fluidez Interna Cada novo lote Humidade Interna Cada novo lote Teste em linha de mistura de matéria-prima de 3 silos Interna Cada camião Durante a produção são controladas as condições de temperatura da extrusora e do sistema de arrefecimento, a pressão, o caudal de alimentação e a velocidade do puxo do sistema de extrusão. As características dos tubos fabricados que são controladas apresentam-se no Quadro A2.4. Quadro A2.4 Tubos Análise Antioxidante Análise Frequência Aspeto Cada hora Marcação Cada hora Diâmetro exterior Quadro A2.2 Exigência EN ISO 15875-2 Cada hora Espessura da parede Cada hora Grau de reticulação No início e final de cada bobina de tubo Exigência Frequência Certificado do fornecedor Interna Cada receção Granulometria Interna Cada receção Aspeto do material fundido Interna Cada receção Em caso de se verificar uma anomalia, os produtos não conformes são identificados e rejeitados, tentando-se corrigir os parâmetros da máquina. Caso não se consiga resolver o problema de imediato, a produção é interrompida. Os produtos rejeitados podem ser eventualmente reprocessados. Os parâmetros de fabrico encontram-se otimizados para cada tipo de produto fabricado. Temperatura de fusão por DSC Interna Cada receção A2.3Controlo dos produtos acabados, após a produção Ao nível do produto acabado, são controladas e registadas as caraterísticas e parâmetros indicados nos Quadros A2.5 (tubos) e A2.6 (sistema). DH 927 18 Análise Quadro A2.5 Quadro A2.6 Tubos Sistema (união tubo-acessórios) Exigência Frequência Parâmetros de ensaio (EN 15875-5) Norma EN Frequência Pressão interna Secção 4.2 1167-1:2006 Uma vez por cada 4 meses 1 rolo/palete Pressão com curvatura Secção 4.3 713:1994 Uma vez por ano 2 vezes/semana Resistência ao rasgamento Secção 4.4 712:1994 Uma vez por ano Ciclos de temperatura Secção 4.5 12293:2000 Uma vez por ano 2 vezes/semana Ciclos de pressão Secção 4.6 12295:2000 Uma vez por ano Por alteração de corante Ensaio em vazio Secção 4.7 12294:2000 Uma vez por ano Ensaio da união Aspeto Cada 1h ou se há mudança de ferramenta ou de dimensão e cada camião Marcação Diâmetro exterior Espessura da parede Norma EN 15875-2 Grau de reticulação Pressão Envelhecimento Contração Opacidade Cada bobina Interna Norma EN 15875-2 Abocardo Interna Espessura das camadas Interna 2 amostras por semana No arranque e no início e final da bobina DH 927 19 ANEXO 3 Recomendações para a armazenagem Durante a armazenagem, transporte e manuseamento devem conservar-se as embalagens de origem. A3.1 Tubos Os tubos UPONOR PEX são fornecidos de fábrica em rolos ou varas. Estes tubos são embalados em caixas de cartão ou envolvidos em folhas de plástico preto. Conjuntamente com os tubos são fornecidas instruções de instalação. O número de metros por unidade de embalagem tanto em rolo como em vara dependerá do diâmetro nominal da tubagem. A armazenagem deve obedecer às seguintes condições: • Os tubos devem ser armazenados de modo a estarem ao abrigo de focos de calor e do contacto com objetos cortantes. • Deve evitar-se que produtos químicos à base de óleo, combustíveis, dissolventes, tintas e fitas entrem em contacto com os tubos, uma vez que a composição desses produtos pode danificar os mesmos. • Os tubos devem ser armazenados de modo a minimizar a possibilidade de danificação por esmagamento ou perfuração. Deve evitar-se também o contacto com condutas de vapor ou água quente e, ainda, com quaisquer superfícies de temperatura superior a 50 ºC. • Os tubos em vara devem ser armazenados, sempre que possível, empilhados em posição horizontal sobre paletes de madeira ou outra superfície não abrasiva, sem ultrapassar 1,5 metros de altura. • Os suportes devem ser nivelados, ter apoio lateral e ficar espaçados entre si com uma distância máxima de 2 m. • Devem ser tomadas precauções, durante a armazenagem e instalação dos tubos, para evitar a exposição à luz solar direta e à radiação ultravioleta, pelo que devem ser armazenados na embalagem original. A3.1.1 Tubo UPONOR PEX em rolo O tubo UPONOR PEX em rolo é armazenado em caixas nas quantidades indicadas no Quadro A3.1. Quadro A3.1 Quantidades de tubo em rolo admissíveis por caixa Diâmetro e espessura (mm) Anéis por caixa Metros de tubo por caixa 20 25 60 100 16 × 1,8 100 200 20 × 1,9 20 25 20 × 1,9 80 120 120 200 25 × 2,3 60 100 32 × 2,9 20 50 Série 16 × 1,8 16 × 1,8 20 × 1,9 4 5 A3.1.2 Tubo UPONOR PEX em vara O tubo UPONOR PEX em vara é armazenado em caixas nas quantidades indicadas no Quadro A3.2. Quadro A3.2 Características das quantidades de tubo em vara admissíveis por caixa Diâmetro e espessura (mm) Série Anéis por caixa Metros de tubo por caixa 16 × 1,8 4 60 125 60 80 40 50 20 35 20 × 1,9 25 × 2,3 32 × 2,9 5 A3.2Acessórios Os acessórios plásticos e metálicos UPONOR Quick&Easy são fornecidos em sacos de plástico dentro de caixas de cartão. O número de acessórios por saco de plástico e caixa de cartão depende do diâmetro nominal da tubagem com a qual vão ser utilizados. As caixas podem levar de 2 a 100 unidades. A3.3Aspersores Os aspersores são fornecidos em caixas seladas. ANEXO 4 Ferramentas de instalação do sistema UPONOR Na figura A4.1 apresentam-se as ferramentas que devem ser usadas3 para a instalação do sistema UPONOR. a) b) c) d) Figura A4.1 – Ferramentas de instalação do sistema UPONOR: a) Dilatador manual (para diâmetros nominais 16, 20, 25 e 32); b) Dilatador de bateria M12 (para diâmetros nominais 16, 20, 25 e 32); c) Dilatador de bateria M18 (para diâmetros nominais 16, 20, 25, 32 e 40); d) Dilatador hidráulico (para diâmetros nominais 16, 20, 25, 32, 40, 50 e 63) Descritores: Tubo de polietileno / Conduta de distribuição de água / Instalação de edifício / Edifício de habitação / Proteção contra o fogo Descriptors: Polyethylene pipe / Water distribution system / Building installation / Residential building / Fire protection Divisão de Divulgação Científica e Técnica