Projeto Político Pedagógico (PPP)

Transcrição

Projeto Político Pedagógico (PPP)
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
PPP
PROJETO POLÍTICO
PEDAGOGICO
FEVEREIRO/2013
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
“Realidade pode ser mudada
só porque e só na medida que
nós mesmos a produzimos, e
na medida que saibamos que
é produzida por nós”.
KOSIK, 1976.
SUMARIO
Apresentação
5
Dados de Identificação
6
Histórico do Estabelecimento
6
Biografia da Júlia Wanderley
11
Decretos e Resoluções
12
Modalidades de Ensino Ofertadas
14
Quadro de Profissionais Efetivos
15
Ambientes Pedagógicos Disponíveis
16
Organização Curricular utilizada
16
Matriz Curricular
16
Justificativa
17
Filosofia do Colégio
19
Proposta da Direção. Equipe Pedagógica e Equipe Administrativa
21
Estratégias da Escola para articulação da Família e Comunidade
32
Caracterização da Comunidade Escolar
33
Proposta dos Professores e Funcionários
37
Intervenções Pedagógicas para atendimento à alunos com necessidades
39
Especiais
Estudos sobre o Estado do Paraná
46
Agenda 21 Escolar
47
Diversidade Educacional
50
História e Cultura Afro-Brasileira Africana e Indígena
52
Desafios Educacionais Contemporâneos
60
Enfrentamento a Violência na Escola
62
Língua Estrangeira Moderna
67
Avaliação
68
Recuperação de Estudos
69
Gestão Democrática
71
Conselho Escolar
72
APMF
73
Conselho de Classe
75
Grêmio Estudantil
76
Conselho de Representantes de Turmas
77
Formação Continuada
78
Organização da Hora Atividade
81
Qualificação dos Espaços e Equipamentos
85
Rendimento Escolar
90
Fundamentação Teórica do Ensino Fundamental
91
Matriz Curricular – Ensino Fundamental (Anos Finais)
95
Fundamentação Teórica da Educação de Jovens e Adultos – EJA
96
Matriz Curricular da EJA – Ensino Fundamental – Fase II
104
Matriz Curricular da EJA – Ensino Médio
105
Apresentação do Ensino Médio por Blocos
106
Matriz Curricular do Ensino Médio Blocos
110
Plano de Estágio não Obrigatório
111
Projetos
116
English Show
117
Multidisciplinar
121
Gincana das Mães
124
Atividades Complementares – Língua Portuguesa
126
Atividades Complementares – Geografia
128
Xadrez na Escola
130
Voleibol para todos
132
Cia. de Dança e Arte Júlia Wanderley
136
Agenda 21 Escolar
143
Considerações Finais e Avaliação do PPP
147
Referências Bibliográficas
149
Ata de Aprovação
151
5
APRESENTAÇÃO
No contexto atual, marcado por sucessivas transformações, a educação, na
qualidade de uma prática social, contribui positivamente no processo de democratização
da sociedade brasileira. Deste modo, evidencia-se que a busca da qualidade na
educação representa o desejo de prestar um serviço eficiente, no sentido de contribuir
na formação de homens e mulheres capazes de compreender a sociedade em que
vivem.
Este Projeto Político Pedagógico elaborado no decorrer dos anos representa a
construção coletiva da identidade desta escola.
A construção deste Projeto Político Pedagógico partiu do diagnóstico dos
problemas, conceitos e contradições presentes no cotidiano da escola e das relações
com a realidade social. Busca respostas, alternativas, ações, para a organização dos
saberes
necessários
a
partir
do
compromisso
coletivo,
apresentando
ações
comprometidas com a transformação da realidade educacional e social.
Neste Projeto Político Pedagógico estão contidas as grandes linhas de ação que
norteiam o trabalho pedagógico que pressupõe uma compreensão crítica da realidade
histórico-social, compromisso com a transformação desta realidade com a participação
efetiva de todos os envolvidos neste processo.
Este Projeto Político Pedagógico também busca concretizar a autonomia da
escola, a valorização dos profissionais da educação, o compromisso do poder público
na oferta e manutenção da educação pública de qualidade e a construção coletiva do
currículo, da gestão democrática e da formação continuada dos educadores.
DEMO (l998), assim se refere ao Projeto Politico Pedagógico:
“Existindo projeto pedagógico próprio, torna-se bem mais fácil Planejar o ano
letivo, ou rever e aperfeiçoar a oferta curricular, aprimorar expedientes
avaliativos, demonstrando a capacidade de evolução positiva crescente. É
possível lançar desafios estratégicos, como: diminuir a repetência, introduzir
índices crescentes de
melhoria qualitativa,
experimentar didáticas
alternativas, atingir posição de excelência.” (p. 248)
6
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley – Ensino Fundamental e Médio
Rua Jorge Lacerda, 1420 - CEP: 85811-350.
Fone Fax: (45) 3226 – 8096
Fone Coordenação: (45) 3226 - 9622
Cascavel – Paraná
NRE: Cascavel
Entidade Mantenedora
Secretaria de Estado da Educação do Paraná
Histórico do Estabelecimento de Ensino
O Grupo Escolar Júlia Wanderley teve sua origem em 1965, numa Escola
Municipal, instalada em uma sala, sito à Rua Belém, 330.
A denominação do estabelecimento deve-se ao destaque da jovem Júlia
Wanderely em cursar o magistério, sendo a primeira mulher a ingressar no magistério
do Estado do Paraná.
Em 1965 o Senhor Carlos Cancelli, sentindo os problemas que a Escola
enfrentava para atender o crescente número de alunos, doou dois lotes à Prefeitura
Municipal, para que ali fosse construído um Grupo Escolar.
Neste local a Prefeitura mandou construir um prédio de madeira, composto de 06
(seis) salas de aula, gabinete e 01 (uma) cozinha, inaugurado em 11 de maio de 1965,
pelo Decreto 343/65.
Ao novo Estabelecimento de Ensino foi dado o nome de “ESCOLA JÚLIA
WANDERLEY” em homenagem à notável educadora paranaense do mesmo nome.
Para responder pela direção da escola foi nomeada a Professora Geroslava
Sdebeski.
No período de 1965 a julho de 1967, foi fundada a APM da escola e construídas
mais duas salas de aula.
De agosto de 1967 a dezembro do mesmo ano a direção esteve a cargo da
Professora Clorinda Galina.
No início de 1968 assumiu a Professora Angelina Lorenzini, que se afastou em
7
março do mesmo ano.
Em abril de 1968, assumiu a Professora Delaé Maira Webber, que respondeu
pela direção até dezembro de 1970. Durante esta gestão foram efetuadas algumas
melhorias, como:

A construção de uma casa para o guarda da escola;

A instalação e funcionamento do Clube Agrícola;

Convênio com o Estado e criação do Grupo Escolar (Decreto nº 21.064 de 15 de
setembro de 1970);

Construção de novos sanitários e instalações elétricas.
Em dezembro de 1970, assumiu a direção a Professora Marli Luiza Schnitzer,
que esteve à frente da administração até fevereiro de 1972.
Em março de 1972 a direção passou à Professora Iracema S. Scandorala que
contava com um corpo docente de 30 (trinta) professores e 562 (quinhentos e sessenta
e dois) alunos, distribuídos em 06 (seis) salas de aula e 03 (três) períodos.
Em 1973 o Grupo Escolar Júlia Wanderley, integrando-se à reforma de Ensino do
Estado do Paraná, passou a fazer parte do NROA como complexo III da Escola do 1º
grau..
Nesta época passou a responder pela direção da Escola a Professora Liete
Gomes Beuter, designada pela Portaria 261/73, Diário Oficial de 22/02/73.
Em agosto de 1973, passou a administração da Escola à Professora Maria de
Lourdes Batista pela Resolução nº 4138/73 indicada pela 45ª IRE (Inspetoria Regional
de Educação).
Como II Etapa da expansão da implantação da Reforma de Ensino do Estado do
Paraná, passou a partir de 1973 a fazer parte do complexo III, com previsão para
administrar Ensino até a 8ª série.
No período de 1974 à 1979 ainda estiveram na Direção as Professoras
Geroslava Sdebeski, novamente, e Ivone Maria de Oliveira Rojo. Dentre as diversas
realizações destas duas administrações destacam-se a reforma do prédio, com a
construção de mais salas de aula e da Cancha de Esportes, a criação de Centro Cívico,
em 1975 e a instalação da Cantina Comercial, com recursos da APM.
No ano de 1976, conforme Decreto nº 1695, a “Escola Integrada Estadual de 1º
Grau Júlia Wanderley – 02”, passou a denominar-se “Escola Estadual Professora Júlia
Wanderley – Ensino de 1º Grau”.
8
Em 1979 assume a direção a Professora Valdemira Bibiano da Silva.
Em 1980 a Escola muda de endereço, passando a situar-se na Rua Jorge
Lacerda, em prédio construído pelo município em parceria com a Fundepar.
Em 1981 deu-se o reconhecimento do Curso de 5ª a 8ª série, pela resolução
2841/81.
Em 1988, a Professora Marlene Gaspar assume a direção.
A partir de 1989, com a administração da Professora Helena Salete Malaquias,
foi realizada a pavimentação interna do prédio da escola, a instalação do Laboratório de
Química/ Física/ Matemática e a colocação de iluminação fluorescente e ventiladores
em todas as salas de aula.
Em 1993 foi implantado o Curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação
Universal, autorizado pela Resolução nº 4445/92, de 03/12/92.
No ano de 1993 a professora Helena foi a primeira diretora eleita do Colégio,
passando a exercer seu segundo mandato em janeiro de 1994.
Em 1995 devido à aposentadoria da professora Helena, a direção passa à
Professora Celina Cervi Kremer, tendo como vice-diretora no primeiro mandato a
pedagoga Elisa Amaral de Macedo Molli D’Agnoluzzo, e no segundo mandato a
pedagoga Maria Odete Rosa Rodrigues. Em sua gestão foi criado o Conselho Escolar,
foram construídas mais 02 (duas) salas de aula, a ampliação do pátio coberto e reforma
nos banheiros dos alunos. O Laboratório de Informática foi implementado, juntamente
com a informatização da secretaria, mecanografia e biblioteca. O acervo bibliográfico foi
ampliado. Construiu-se um pavilhão para abrigar a marcenaria para atendimento aos
alunos do ensino especial profissionalizante. A escola foi equipada com mais
televisores, videocassetes e aparelhos de som, com sistema de som integrado em todas
as salas de aula. Nesta gestão também foi construída a estrutura metálica do ginásio de
esportes, pelo governo do estado (estrutura e cobertura).
O Reconhecimento do Ensino Médio deu-se em 1999 pela Resolução 2303/99.
Ainda na gestão da Professora Celina, em 15/08/2003 foi autorizado o
funcionamento da Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental e Médio
parecer nº 0143/2001 - CEE.
Pela Deliberação 003/98, a partir do mesmo ano a escola passou a ter a
nomenclatura de Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley – Ensino Fundamental e
Médio, atendendo às exigências da nova Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96.
A partir de 2002 o Colégio passa a ser dirigido pela Professora eleita Tania
9
Regina Frizzo Gnoatto, tendo como Diretora Auxiliar a Professora Edilene Cerqueira
Leite.
Nesta gestão, mais precisamente em 2002, as séries iniciais do Ensino
Fundamental foram municipalizadas. A partir daí o colégio passou a dividir o espaço
com a então recém criada Escola Municipal Michalina K. Sochodollak.
Na gestão da Professora Tânia foi efetuada revitalização da quadra de esportes,
construção das paredes, sanitários, piso e arquibancadas do ginásio de esportes,
reforma da cozinha, reforma dos sanitários masculino e feminino, mudanças na
mecanografia e biblioteca, aquisição de vários equipamentos eletrônicos, reposição de
ventiladores e quadros das salas de aula, reposição do acervo bibliográfico da
Biblioteca e outras benfeitorias. Também foi implantada a Sala de Recursos para
atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais.
A partir de 2006 a direção foi confiada à Professora eleita Leonice Schwarz de
Oliveira juntamente com a Diretora Auxiliar Celina Cervi Kremer. Em 2007 a pedagoga
Celina aposentou-se passando o cargo para a professora Marli Simionato. Nesta gestão
a Sala de Apoio à Aprendizagem foi implantada pela SEED, para ofertar atendimento
aos alunos de 5ªs séries em contraturno.
Foram construídas calçadas em volta do colégio e melhorias nos muros. Também
foi construído o portão que mudou o acesso ao colégio pela Rua Nereu Ramos. Com a
participação da comunidade escolar foi feita a arborização nas calçadas externas do
colégio. Também foi implantada a sala de Recursos – Surdocegueira, para atendimento
especial a alunos portadores de deficiência auditiva e cegueira.
Nesta gestão o colégio recebeu novos equipamentos de informática do programa
Paraná Digital, da Secretaria de Estado da Educação e também aparelhos de tv
pendrive para todas as salas de aula.
No início de janeiro de 2009, tendo sido eleita no final de 2008, a bibliotecária
Elizabeth Aparecida Ribeiro assumiu a direção do Colégio Estadual Professora Júlia
Wanderley, juntamente com o professor Carlos Alberto de Vicente, porém, por motivos
de saúde precisou se afastar do cargo em abril de 2009.
A partir daí passou a
responder pela direção do Colégio o professor Carlos Alberto de Vicente, tendo o
Professor Célio Roberto Eing como Diretor Auxiliar, para ocupar cargo de quarenta
horas semanais, indicado por ele e aprovado pelo Conselho Escolar. Em abril de 2009 o
colégio ganhou mais espaço com a saída da Escola Municipal Michalina K. Sochodollak,
que passou a funcionar em prédio próprio no mesmo bairro.
10
Em 2010 foi implantada a nova proposta do Ensino Médio Organizado por Blocos
de Disciplinas em atendimento à resolução 5590/2008, e a Sala de Recursos – Altas
Habilidades. Neste ano também foi ampliado o número de turmas do período da tarde.
Também foram instalados na biblioteca os novos equipamentos do laboratório de
informática enviados pelo MEC em parceria com a SEED – Secretaria de Estado da
Educação, e câmeras de monitoramento espalhadas em pontos estratégicos do Colégio.
No início de 2010 o professor Célio pediu exoneração da Rede Estadual de
Ensino e para substituí-lo foi convidada a professora Reni Marta Facioni Marques com
40 horas semanais. Em fevereiro de 2010 o Professor Carlos se afastou da direção para
participar do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, e para substituí-lo foi
nomeada a Professora Reni Marta Facioni Marques.
A diretora Marta passou a contar com a colaboração das Diretoras Auxiliares
Leonice Schuarz de Oliveira e Keli Cristina Rosa.
Durante o ano de 2010 foram realizadas melhorias no espaço interno, como
pintura das paredes dos saguões e dos muros externos, este com a participação de
algumas professoras de Arte juntamente com seus alunos. Também foram substituídos
ventiladores e outros equipamentos necessários.
O Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley contava com aproximadamente
1.400 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de
Jovens e Adultos.
No dia 11 de agosto de 2011 o Professor Carlos Alberto de Vicente retomou a
função de Diretor tendo como Diretores Auxiliares as Professora Keli Cristina Rosa e
Leonice Schwarz de Oliveira.
No pleito eleitoral ocorrido no mês de novembro de 2011 foi eleito para o cargo
de Diretor, o Professor Rosimar Baú para a gestão 2012 – 2014 tendo como Diretora
Auxiliar a Professora Leonice Schwarz de Oliveira.
A nova equipe iniciou a gestão fazendo melhorias na organização do trabalho
educativo, administrativo, funcional e também no que se refere à pintura de alguns
ambientes e algumas salas de aula.
Atualmente o Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley conta
com
aproximadamente 1.140 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio
e Educação de Jovens e Adultos.
11
BIOGRAFIA “JULIA WANDERLEY”
Primeira Professora nomeada pelo Executivo do Paraná.
Nasceu em Ponta Grossa, em 26/08/1874. Dotada de inteligência ímpar, foi
educada com esmero por seu pai, Augusto Guilherme Wanderley, um dos decoradores
da Catedral de Curitibana.
Depois de estudar com alguns professores particulares, foi aluna do Colégio
Curitibano, Colégio Saldanha, Colégio Nossa Senhora da Glória e Colégio Santo Inácio.
Ingressou no curso secundário em 1889, concluindo-o no Ginásio Paranaense e
Escola Normal até então privilégio do sexo masculino.
Ao eminente mestre Justiano de Mello, deveu Júlia Wanderley, grande parte da
sua formação. Como aluna do Instituto Paranaense, foi para o estabelecimento um
motivo de envaidecimento.
Aos 18 anos já escrevia artigos sobre evolução das espécies, os quais seriam
hoje
assinados
por
qualquer
naturalista
renomado.
Vivia
encantada
pelos
conhecimentos que adquiria, sempre procurando saciar sua fome do saber.
Ela foi principalmente um espírito científico. Em 1892 foi nomeada professora da
9ª cadeira da capital. Foi 1ª Professora nomeada no Paraná. De formação socialista,
mas fervorosamente católica, escrevia artigos no “O Artista” e “Operário Livre” muitas
vezes assinados com pseudônimo de Augusta de Souza.
Foi Mestra acidentalmente, porque era o único campo de ação cultural para uma
mulher de Curitiba , de então. Deveria ter vivido hoje, para poder dar vazão ao seu
espírito superior.
Dedicou a maior parte de sua vida à Escola Tiradentes.
Faleceu em Curitiba, em 18/04/1918, aos quarenta e quatro anos.
12
DECRETOS E RESOLUÇÕES
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO:
•
Decreto 1695/76 de 15/03/76
RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO:
•
Res. 2841 – DOE 30/12/81
RECONHECIMENTO DOS CURSOS:
CURSO: 4000 - Ensino Regular Fundamental (Séries Finais)
•
Decreto 1695 – DOE. 15/03/76 (Autorização de Funcionamento)
•
Resolução 5164 – DOE. 01/02/08 (Renovação de Reconhecimento)
CURSO: 6406 - Sala Rec.S.FI.D.INTEL.TRAN. (Modalidade Especial / Fundamental)
•
Resolução 4403 – DOE. 11/12/2007 (Autorização de Funcionamento)
•
Resolução 1683 – DOE. 11/08/2009 (Prorrogação de Funcionamento)
CURSO: 6207 - Centro At. Esp. SURDOCEGUEIRA (Modalidade Especial/Fundamental)
•
Resolução 1131 – DOE. 22/06/2009 (Autorização de Funcionamento)
CURSO: 5242 – EJA (Educação de Jovens e Adultos)por Disciplina – Fase II/Fundamental
•
Resolução 178 – DOE 28/01/2008 (Autorização de Funcionamento)
•
Resolução 2287 – DOE. 20/07/2010 (Renovação de Reconhecimento)
CURSO: 5243 – EJA (Educação de Jovens e Adultos)por Disciplina – Ensino Médio
•
Resolução 178 – DOE 28/01/2008 (Autorização de Funcionamento)
•
Resolução 2287 – DOE. 20/07/2010 (Renovação de Reconhecimento)
CURSO: 0010 - Ensino Médio por Blocos (Regular)
•
Resolução 5185 – DOE. 01/02/08 (Renovação de Reconhecimento)
IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS:
•
Resolução nº 712.010 – CNE/CEB fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para
o ensino fundamental de 9 (nove) anos.
•
Deliberação 03/2006 – CEE/CEB
13
•
Instrução 008/2011 – SUED/SEED que trata da obrigatoriedade da oferta do 6º
ao 9º ano do Ensino Fundamental em 2011, sendo de forma simultânea.
APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: Parecer 16995 de 01/12/95
•
Adendo ao Regimento: Ato 215 de 08/06/2005
Distância do Estabelecimento ao NRE: Aproximadamente 8 km
14
MODALIDADES DE ENSINO - 2012
TURNO
MANHÃ
Nº
ALUNOS
Nº
Nº
TURMAS ALUNOS
ENS. FUND.
Nº
TURMAS
6º
7º
2
61
4
115
8º
3
98
2
48
9º
4
142
ENS. MEDIO
MODALIDADES
SERIES/
ANOS
TARDE
1º
4
109
2º
2
85
3º
2
69
Celem
1
29
2
57
C.A.E
1
10
Sala de Recurso
1
15
EJA
APED
5
97
NOITE
Nº
TURMAS
Nº
ALUNOS
1
17
Fundamental
112
Médio
138
Fundamental
2
60
Médio
2
87
TOTAL
20
618
13
317
414
Nota: EJA = Educação de Jovens e Adultos
APED = Ações Pedagógicas Descentralizadas
De acordo com a Instrução 008/2011 – SUED/SEED a correspondência das séries finais para o
ensino fundamental segue a tabela abaixo:
ENSINO FUNDAMENTAL 8 ANOS DE
DURAÇÃO SÉRIES FINAIS
ENSINO FUNDAMENTAL 9 ANOS DE DURAÇÃO
ANOS FINAIS
5ª série
6ª série
7ª série
8ª série
6º ano
7º ano
8º ano
9º ano
OBSERVAÇÕES:
•
As turmas de EJA são organizadas de forma coletiva e individual, ficando a critério do
educando escolher a maneira que melhor se adapte às suas condições e necessidades,
ou mesmo mesclar essas formas, ou seja, cursar algumas disciplinas organizadas
coletivamente e outras individualmente.
•
As turmas de APEDs são distribuídas na organização coletiva e funcionam em outros
bairros.
15
QUADRO DE PROFISSIONAIS EFETIVOS
NOME
FORMAÇÃO
FUNÇÃO
TURNO DE TRABALHO
Adecil Schirlei Silveira
Letras
Professora
Manhã e Noite
Amauri Raimundo de Souza
Administração
Agente Ed. II
Manhã e Tarde
Anacleto Ortigara
Matemática
Professor
Noite
Angela Glória Paiano Toigo
Educação Física
Professora
Manhã
Carla Andreia Favretto da Silva
Geografia
Professora
Manhã e Tarde
Carla Fernanda Alves
Matemática
Professora
Tarde e Noite
Carlos Alberto de Vicente
Ciências/ Matemática
Professor
Manhã, Tarde e Noite
Claudia Maria Mendes Adolfo
Geografia
Professora
Noite
Delci Cadini
Letras
Professora
Tarde
Edilene Cerqueira Leite
Ciências Biológicas Professora
Elisabete Martins Moura
Pedagogia
E. Pedagógica Manhã e Tarde
Elizabeth Aparecida Ribeiro
História
Agente Ed. II
Manhã e Noite
Erondina dos Santos Hann
1ª a 4ª
Agente Ed. I
Tarde e Noite
Estanislau Lacowicz Filho
História
Professor
Gisele Cristina Branco
Pedagogia
Pedagoga
Noite
Ilce Batista dos Santos Tiem
Pedagogia
Professora
Manhã
José Roberto Sbardelotto
Matematica/ Ciências
Professor
Manhã
Judite A. R. Queiroz Carneiro
Letras
Professora
Manhã
Juliana Ugolini
Matemática
Professora
Manhã
Keli Cristina Rosa
Letras
Professora
Manhã e Noite
Leanderson Chiquito
Tecnólogo Proc Dados
Agente Ed. II
Manhã e Tarde
Leocádia Zolnier
Ciências
Professora
Manhã
Leonice Schwarz de Oliveira
Letras
Diretora Aux.
Manhã, Tarde e Noite
Leonilda Lima dos Santos
Serviço Social
Agente Ed. II
Tarde e Noite
Luci Cássia Casagrande
Letras
Professora
Manhã, Tarde e Noite
Lucia Helena Rigonatti Bedin
Letras/ Direito
Professora
Manhã e Tarde
Luiza Rigo Ito
Ciências / Biologia
Professora
Noite
Maria Ana Bach de Souza
Letras
Professora
Manhã
Maria Aparecida P. Ferreira Ariza
Matemática
Professora
ManhãNoite
Maria Goretti Prestes Galvan
Matem./ Ciências
Profª Read.
Manhã e Noite
Maria Odete Rosa Rodrigues
Pedagogia
E. Pedagógica Tarde e Noite
Marilene Cordeiro Machado
Téc. Contabilidade
Secretária
Manhã e Tarde
Marinez Terezinha da Cruz Pereira Letras
Professora
Manhã e Tarde
Marli da Luz dos Santos
1ª a 4ª
Agente Ed. I
Tarde e Noite
Marli Simionatto
Letras
Professora
Manhã e Noite
Merice Ana Steffens
Letras
Agente Ed. II
Manhã e Noite
Nancy Justiano de Souza Caprioli
Direito
Agente Ed. II
Manhã e Tarde
Manhã, Tarde e Noite
16
Noeci Linke
Letras
Agente Ed. II
Manhã e Noite
Priscila Joelma Grigini
Letras
Agente Ed. II
Manhã e Tarde
Raquel Kloeckner Sbardelotto
Letras
Agente Ed. II
Manhã e Tarde
Reni Marta Facioni Marques
Pedagogia
Professora
Tarde
Rosimar Baú
História/ Sociologia
Diretor
Manhã e Tarde
Santa Terezinha Falcade Lavarda
Educação Especial
Professora
Surdocegueira
Sirlei Ferreira de Oliveira
História
Professora
Manhã
Suzamara Baldissera
Química
Professora
Manhã e Noite
Tania Regina Frizzo Gnoatto
História
Professora
Manhã, Tarde e Noite
Tomoko Ito
Educação Física
Professora
Manhã e Noite
AMBIENTES PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS
AMBIENTE
QUANTIDAD
E
AMBIENTE
QUANTIDADE
Sala de Direção
1
Salas Equipe Pedagógica
2
Secretaria Geral
1
Biblioteca
1
Secretaria Auxiliar
1
Salão Social
1
Sala de Professores
1
Mecanografia
1
Salas de Apoio
2
Salas de aula
17
Salas de Recurso
2
Salas de Jogos
1
Salas de Atendimento
1
Quadra Esportiva
1
Sala de Hora Atividade
1
Ginásio de Esportes
1
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR UTILIZADA: Por disciplina
MATRIZ CURRICULAR:
•
Base Nacional Comum 92%
•
Parte Diversificada: 08%
•
Ensino Fundamental: Inglês
•
Ensino Médio: Inglês
17
JUSTIFICATIVA
O Projeto Político Pedagógico torna-se fundamental para a escola por ser o
elemento norteador da organização
de
suas
ações,
visando
o
sucesso
na
aprendizagem dos alunos finalidade maior da escola como instituição social. Um
Projeto Político Pedagógico, assim como o próprio nome indica, pressupõe um caminho
para atingir uma meta que envolve dimensões que transcendem os limites da escola,
pois todo ato pedagógico gera implicações sociais, não sendo simplesmente um ato
isolado, neutro. É a organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em
suas especificidades, níveis e modalidades. Nesse sentido, o nosso Projeto Político
Pedagógico orientará o trabalho pedagógico e as ações da escola por meio de diversas
formas de planejamentos, todas integradas no diálogo e na busca de soluções dos
problemas, com base na ação coletiva.
A Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 trouxe profundas mudanças para o
Sistema Educacional Brasileiro, refletindo a realidade das grandes transformações pelas
quais toda a sociedade atravessa neste início de século, tornando mais evidente que a
ação pedagógica é determinante na formação do indivíduo autônomo e construtor de
um mundo em constante transformação.
De acordo com o capítulo I do artigo 12 da LDB a Proposta Pedagógica do
Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley que ora se apresenta, construída de forma
coletiva por todos os membros desta comunidade escolar, reflete a própria escola em
movimento, a discussão de seus problemas cotidianos e suas possibilidades de
resolução e justifica-se pelo anseio de todos nós em buscar caminhos que levem os
alunos a desenvolver valores e atitudes. Enfim, acreditamos que nossa prática
administrativa e pedagógica está norteada de acordo com princípios das Diretrizes
Curriculares, formando o cidadão com:
•
Os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do
Respeito comum;
•
Os Princípios Políticos dos Deveres de Cidadania, do exercício da criatividade e
do respeito à Ordem Democrática;
•
Os Princípios da Criatividade, e da diversidade de manifestações Artísticas e
Culturais, imprescindíveis para o exercício da cidadania, a tomar posturas
críticas, responsáveis e construtivas no seu meio social, a tornarem-se agentes
transformadores do ambiente em que vivem.
Esta proposta pedagógica articula a participação de todos os sujeitos do
18
processo educativo: professores, funcionários, direção, pais, alunos e outros, para
construir uma versão global da realidade e dos compromissos coletivos, assegurando a
liberdade e autonomia que constituem a própria natureza das ações pedagógicas.
Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não
tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa
em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que
apaixonadamente diz sim a vida”. Paulo Freire”
19
FILOSOFIA DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley tem em seu Projeto Político
Pedagógico a seguinte Filosofia: “Preparar o educando através de uma visão crítica,
participativa, responsável e criativa para lutar por uma sociedade justa, democrática,
comprometida e igualitária”.
Para tanto, as dimensões administrativas pedagógicas estão centradas na
permanência do aluno na escola e no rendimento do processo educativo, assegurando
a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento a arte e
o saber.
A elaboração do PPP evidencia a intencionalidade da escola pública, ou seja, a
de propiciar ao aluno (ser social), uma educação sustentada por um ensino e
aprendizagem de qualidade, garantindo seu acesso e permanência, visando contribuir
com seu desenvolvimento, sua formação de cidadão, uma vez que é norteado sob os
pressupostos da pedagogia histórico-critica que surgiu no fim dos anos 1970, em
contraposição à escola que reproduz o sistema e as desigualdades sociais e com
ênfase às relações interpessoais e ao crescimento que delas resulta, centrado no
desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em seus processos de construção e
organização pessoal da realidade e em sua capacidade de atuar como uma pessoa
integrada, associada à concepção materialista histórica e dialética elaborada por
Karl Marx e Friedrich Engels esta concepção filosófica, afirma: “As relações sociais são
inteiramente interligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os
homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida e modificam
todas as relações sociais.
Segundo
Gasparin
(2003-2004)
essa
teoria
apresenta
cinco
passos
metodológicos:
1 - PRÁTICA SOCIAL INICIAL: Saviani, Apud Gasparin (2005) afirma ser ele o ponto
de partida de todo o trabalho docente. Consiste este passo, no primeiro contato que o
aluno mantém com o conteúdo trabalhado pelo professor. Ao dialogar com seus alunos
sobre o tema a ser estudado mostrará a eles o quanto já conhecem sobre o assunto,
evidenciando, que a temática desenvolvida em sala de aula, está presente na prática
social, ou seja, em seu dia a dia.
2 – PROBLEMATIZAÇÃO:
Constitui o elo entre a prática e a instrumentalização.
“Trata-se de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da prática social
e, em consequência, que conhecimento é necessário dominar” (Saviani, 1999, p.80). A
20
problematização é o elemento-chave na transição entre prática e teoria, torna-se
fundamental para o encaminhamento de todo o processo de trabalho docente é o fio
condutor de todas as atividades que os alunos desenvolverão no processo de
construção do conhecimento.
3 – INSTRUMENTALIZAÇÃO: Consiste na apreensão, “dos instrumentos teóricos e
práticos necessários ao equacionamento dos problemas detectados na prática social
(...). Apud Gasparin (2003, p.54), trata-se da apropriação pelas camadas populares das
ferramentas culturais necessárias à luta que travam diuturnamente para se libertar das
condições de exploração em que vivem”. Segundo Saviani (1991, p.103) . É o momento
do método que passa da síncrese a síntese a visão do aluno sobre o conteúdo escolar
presente em sua vida social. A tarefa do professor e dos alunos, nesta fase, desenvolvese através de ações didático-pedagógicas necessárias à efetiva construção conjunta do
conhecimento nas dimensões científica, social e histórica.
4 – CARTASE:
Para Saviani (1999 p.80-81), “o momento cartático pode ser
considerado como o ponto culminante do processo educativo, já que é ai que se realiza
pela mediação da análise levada a cabo no processo de ensino, a passagem da
síncrese à síntese”. É a fase em que o educando mostra que de uma síncrese inicial
sobre a realidade social do conteúdo que foi trabalhado, chega agora à síntese, que é o
momento em que ele estrutura, em nova forma, seu pensamento sobre as questões que
o conduziram a construção do conhecimento.
5 - PRÁTICA SOCIAL FINAL: Professor e alunos se modificaram intelectualmente e
qualitativamente em relação as suas concepções sobre o conteúdo que reconstruíram,
passando de um estágio de menor compreensão científica, social e histórica a uma fase
de maior clareza e compreensão.
Diante do exposto, nossa concepção de homem é de um ser natural e social,
que age na natureza transformando-a segundo suas necessidades e para além delas. E
que no processo de transformação, envolve múltiplas relações em determinado
momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz
conhecimento, atua e interfere na sociedade e esta é o conjunto de pessoas que
compartilham propósitos, preocupações e costumes, e que interagem entre si
constituindo uma comunidade. Portanto é papel da escola formar sujeitos conscientes,
participativos, comprometidos, reflexivos, que busquem a transformação da sociedade
em que está inserido através de um olhar crítico, e por meio de sua criticidade, uma vez
que a educação é um ato político coletivo fruto da ação de todos os envolvidos na
21
dinâmica do processo ensino-aprendizagem, e para compreendê-la temos que vinculála às condições estruturais da sociedade, bem como ao conjunto das relações sociais
que se dão em cada contexto histórico. Sujeitos cientes de seus direitos e deveres, que
lute por uma sociedade justa, politizada, igualitária com cidadãos conscientes de seu
valor, e que possam garantir assim seu direito ao trabalho, uma vez que este em nossa
sociedade foi elevado a fator estruturante da organização econômica, política e social.
22
PROPOSTA DA DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA
PROPOSTA DA DIREÇÃO
A Direção do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, dentro das
perspectivas já apresentadas neste Projeto Político Pedagógico, deve participar das
questões referentes às propostas formuladas em relação à escola, sistematizando-as
em políticas educacionais desta unidade escolar, com sustentação nos princípios
teóricos e legais orientadores da SEED e NRE.
Para que esta escola prossiga sua caminhada no trabalho que vem
desenvolvendo, a Direção deve chamar à corresponsabilidade de todos os que atuam
na educação num trabalho coletivo, onde cada um exerça sua função específica e
fundamental neste processo. Cabe à Direção assegurar a qualidade deste processo,
tomar decisões baseadas em informações e dados, realizando um trabalho de liderança
voltado ao desenvolvimento cultural de nossa comunidade escolar. Também é função
da direção, gerir a aplicação racional dos recursos sempre visando a melhoria
pedagógica, partilhando as decisões tomadas com a comunidade e APMF cuja tarefa
deve ser realizada com objetividade e transparência.
Nesta dimensão de gestão escolar, a Direção estabelece a autonomia
pedagógica, em trabalho conjunto com todos os envolvidos no processo, visando
garantir com qualidade os conteúdos essenciais.
De acordo com a CGE – Coordenação de Gestão Escolar, compete ao diretor (a):
•
Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
•
Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
•
Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho
Escolar;
•
Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação
•
Implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
•
Coordenar a elaboração do plano de Ação do estabelecimento de ensino e
submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
•
Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente;
23
•
Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
•
Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho
Escolar e fixando-os em edital público;
•
Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do conselho escolar e, após,
encaminha-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida aprovação;
•
Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os
órgãos da administração estadual;
•
Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente
escolar, quando necessária, aprovadas pelo Conselho Escolar;
•
Deferir os requerimentos de matrícula;
•
Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo
com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-lo à
apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de
Educação para homologação;
•
Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o
cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo aos
discentes;
•
Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas/aula e horas/atividades
estabelecidos;
•
Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e
propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógicoadministrativa no âmbito escolar;
•
Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,
após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura
ou fechamento de cursos;
•
Participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los
ao Conselho Escolar para aprovação;
•
Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
•
Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
24
coletivamente;
•
Definir horário e escalas de trabalho dos funcionários que atuam nas áreas de
Administração Escolar e operação de Multimeios Escolares e equipe dos
funcionários que atuam nas áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e
preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o
educando;
•
Articular processos de integração da escola com a comunidade;
•
Solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento na
demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando as
instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
•
Organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores
em
Educação
-Profuncionário,
no
horário
de
trabalho,
correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática
Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretária de Estado de
Educação, contida no Plano de Curso;
•
Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem
inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino,
juntamente com a comunidade escolar;
•
Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e
epidemiológica;
•
Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular
plurilinguístico da língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de línguas
estrangeiras modernas – CELEM;
•
Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios
Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
•
Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento
de ensino;
•
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
•
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
•
Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo
25
Nacional de Desenvolvimento da Educação /MEC – FNDE;
•
Possibilitar a atuação da equipe Multidisciplinar no âmbito escolar referente a
educação das relações étnico-raciais;
•
Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
PROPOSTA DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Na escola de hoje, a presença do pedagogo, com formação sólida, se constitui na
condição necessária para se fazer cumprir o objetivo principal da escola pública que é a
formação básica do educando.
A Equipe Pedagógica deve ter comprometimento efetivo, mediando o professor, o
conhecimento elaborado e o aluno.
No processo atual da educação o pedagogo deve superar a visão corporativista
para uma visão de articulador político pedagógico na escola.
A Equipe Pedagógica necessita de cultura geral suficientemente ampla e a
consciência das necessidades do coletivo, possibilitando a elaboração e a difusão de
uma proposta pedagógica voltada aos interesses da comunidade escolar, entendendo a
relação que existe entre os problemas que a escola enfrenta e o contexto social político
e econômico que os condicionam.
É necessário que o Pedagogo articule o coletivo escolar propiciando ocasiões
para que, num processo de interação conjunta sejam discutidas as tomadas de
decisões, as estratégias, objetivos, etc., para que as necessidades dos alunos, na
medida do possível, sejam conscientemente atendidas.
O Pedagogo deve exercer sua função de articulador na medida em que trabalha
a organização cultural na escola, elevando a consciência fragmentada do aluno a uma
consciência mais clara e coerente através da apropriação do conhecimento científicofilosófico.
A concretização deste trabalho na escola acontece quando o Pedagogo assume
o papel de difusor desse conhecimento junto aos professores e aos alunos articulando
as áreas do conhecimento e envolvendo na discussão todos os professores,
funcionários, direção e a comunidade em geral, para que assumam uma proposta de
ação norteada pelos mesmos objetivos comuns.
O Pedagogo tem como norte a observação, análise, reflexão e a realimentação
das ações pedagógicas que acontecem no âmbito escolar, considerando os fatores
psicológicos, sociais e até econômicos, que interferem no processo, tendo como ponto
26
de referência o aluno como pessoa, ser humano que necessita de um atendimento
voltado à superação das dificuldades que possam surgir.
A Equipe Pedagógica tem a função de estimular e propiciar momentos de
expressão, opinião e crítica visando o crescimento do aluno, não apenas na
identificação de fatos, conteúdos, mas também na criação, na ponderação de conceitos,
visão da realidade e autoconceito. Ressaltar ainda a importância de desenvolver
atitudes favoráveis ao estudo, estimulando no aluno o prazer e o desejo de estudar e
aprender.
Em síntese, o trabalho da Equipe Pedagógica deve ser o assessoramento a
articulação e a mediação do processo ensino-aprendizagem, contribuindo para
fortalecer a relação aluno-professor-conhecimento, redirecionando a prática escolar
(conteúdos, metodologia, avaliação, prática docente, organização do trabalho
pedagógico, etc.), na perspectiva de que a escola responda às necessidades sociais e
históricas da comunidade escolar.
De acordo com a CGE - Coordenação de Gestão Escolar, a equipe pedagógica é
responsável pela coordenação, implantação e implementação, no estabelecimento de
ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no
Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações
emanadas da Secretaria de Estado da Educação. A equipe pedagógica é composta por
professores graduados em Pedagogia.
Compete à Equipe Pedagógica:
•
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político
pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
•
Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em
uma perspectiva democrática;
•
Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
•
Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica
Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da
Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais;
27
•
Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
•
Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração
de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
•
Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do
estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
•
Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação
sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
•
Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenções decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
•
Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiência, debates e oficinas pedagógicas;
•
Organizar a hora/atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
•
Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
•
Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
•
Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da
organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
•
Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e
demais materiais pedagógicos no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
•
Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do
Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;
•
Planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos
28
espaços da biblioteca;
•
Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e
Biologia e de Informática;
•
Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
•
Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
•
Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
Secretaria de Estado da Educação;
•
Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a
partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político Pedagógico
do estabelecimento de ensino;
•
Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a
serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
•
Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação - Profuncionário, tanto na organização do curso,
quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos
funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
•
Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
•
Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico
do estabelecimento de ensino;
•
Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
•
Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
•
Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,
reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,
conforme legislação em vigor;
•
Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias
letivos, horas e conteúdos aos discentes;
•
Orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de Classe e a
Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência, sendo esta específica para
Educação de Jovens e Adultos;
•
Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
29
•
Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do estabelecimento de ensino;
•
Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades
educacionais especiais;
•
Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto
Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se
necessário;
•
Acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral;
•
Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
•
Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
•
Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e
curriculares e no processo de inclusão na escola;
•
Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de
alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de
informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho
pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
•
Assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas e
acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o ensino
extracurricular plurilinguístico de Língua Estrangeira Moderna;
•
Acompanhar as Coordenações das Escolas Itinerantes, realizando visitas
regulares (somente para os estabelecimentos de ensino que servem de Escola
Base para as Escolas Itinerantes);
•
Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos alunos para cada
disciplina, na modalidade Educação de Jovens e Adultos;
•
Coordenar e acompanhar ações descentralizadas e Exames Supletivos, na
modalidade Educação de Jovens e Adultos (quando no estabelecimento de
30
ensino não houver coordenação específica dessa ação, com a devida
autorização);
•
Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento
de ensino;
•
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar;
•
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
•
Elaborar seu Plano de Ação;
•
Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
PROPOSTA DA EQUIPE ADMINISTRATIVA
A Equipe Administrativa é composta por profissionais, agentes educacionais II,
que atuam na Secretaria, responsáveis pela organização burocrática de toda a
documentação escolar, isto é, por todos os procedimentos inerentes ao registro escolar:
registro de documentação de alunos, matrícula, transferência e processo escolar
individual, organização e manutenção do arquivo ativo e inativo. São incumbidos de
diligenciar a correspondência do estabelecimento, pela guarda e expedição de toda a
documentação escolar, atendimento ao público, bem como serviços auxiliares relativos
à área financeira, contábil e patrimonial do estabelecimento, efetuar controle, cadastros
e prestação de contas de programas sociais em funcionamento na escola – Programa
Leite das Crianças – Bolsa Família. Biblioteca: A Biblioteca funciona segundo
regulamento próprio e está sob a responsabilidade de agentes educacionais II. A função
da biblioteca está vinculada ao empréstimo de livros, auxílio aos alunos nos trabalhos
de pesquisa, manutenção e recuperação de livros e demais obras literárias;
atendimento e apoio didático-pedagógico aos docentes; distribuição de livros didáticos
para os alunos; atendimento à comunidade escolar no que se refere a instruções para a
execução de pesquisas. Além de trabalhos realizados no cotidiano: carimbar e registrar
o acervo bibliográfico e
atendimento do laboratório de informática (ProInfo).
Mecanografia: No ambiente da mecanografia estão disponibilizados os materiais
audiovisuais que são utilizados por meio de empréstimos conforme a necessidade de
cada professor. Seguem elencadas outras atividades realizadas pelo
profissional
responsável, agente educacional II: reprodução de material didático através de
31
fotocópias ou arquivos de imagem, som e vídeos; controle de empréstimo de material;
digitação de avaliações, avisos, bilhetes e recados solicitados pela Direção Escolar e
Coordenação Pedagógica ; arquivar modelos e originais de materiais digitados no setor.
Laboratório de Informática: Tem como função prestar auxílio ao corpo discente e
docente no que se refere ao manuseio de materiais e equipamentos instalados neste
setor, zelar pela conservação e manutenção do ambiente como um todo. Laboratório
de Química, Física e Biologia: Tem com objetivo preparar e disponibilizar materiais de
consumo e equipamentos para realização de atividades práticas de ensino; receber,
controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do laboratório; utilizar as
normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos deste laboratório; zelar
pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo, instrumentos e
equipamentos utilizados no setor; manter atualizado o inventário de instrumentos,
ferramentas, equipamentos, solventes, reagentes e demais materiais de consumo.
Serviços Gerais: Compete aos agentes educacionais os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar. São responsáveis pelo
zelo do ambiente físico e de suas instalações, preservando o patrimônio escolar;
realizando a limpeza, a organização e a preservação do ambiente escolar em todas as
suas dependências. São responsáveis pela seleção dos alimentos e preparo da
merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene, além de zelar, com
esmero, pelo ambiente de preparo alimentar.
Todos atuam de forma integrada nas áreas administrativa e pedagógica,
buscando assegurar a qualidade de todo processo educativo dentro do ambiente
escolar. Esta integração é peça fundamental para o desenvolvimento das ações e
interação com docentes e discentes nas atividades administrativas e pedagógicas. As
atribuições dos Cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II estão
contempladas no Plano de Cargos e Salários do Quadro dos Funcionários da Educação
Básica da Rede Estadual do Estado do Paraná (Anexo I e II).
Enriquecendo o bom andamento das atividades previstas no Plano de Cargos e
Salários e consequentemente, promover a
educação
de forma
autêntica
e
comprometida para toda comunidade escolar, salientamos que todos os Profissionais
do cargo de Agente Educacional II possuem formação superior, alguns possuem Pósgraduação, quatro profissionais já concluíram o Curso ProFuncionário (Gestão Escolar,
Secretaria Escolar e Multimeios Didáticos) e cinco profissionais estão cursando os
referidos cursos, com provável conclusão em 2011. Os agentes Educacionais I estão
32
buscando formação de Ensino Médio e Profuncionário compatível com as funções que
exercem.
Os Agentes Educacionais fazem parte da ação coletiva do Estabelecimento de
Ensino na construção da gestão democrática escolar, fortalecendo, participando e
contribuindo com responsabilidade, compromisso e dedicação em todos os segmentos
envolvidos na vida da escola de forma democrática, seguindo e obedecendo às
legislações vigentes, buscando sempre o bem comum e a qualidade no ensino. Os
Agentes Educacionais têm um papel tão importante quanto o da Direção, Equipe
Pedagógica e Docente, o que aumenta a responsabilidade, produtividade, ajuda mútua
e comprometimento em desempenhar com segurança as atribuições e ações que lhes
são confiadas.
Para obtermos melhores resultados, maior organização, objetividade, qualidade,
eficiência, abrangência, motivação, valorização e satisfação são necessárias atitudes
que levem os funcionários a:
•
Agir com empatia e integridade, colocando-se na situação do colega, conhecendo
as causas, sendo justo e não obtendo vantagens em detrimento de outros.
•
Sendo a secretaria o setor mais procurado pelos pais, professores, alunos,
equipe pedagógica e comunidade escolar, pessoalmente e por via telefônica, é
indispensável que o setor seja sempre informado das reuniões de pais, passeios,
dispensas de aulas e outros eventos com antecedência, para que tenha
credibilidade com relação às informações que repassa.
•
Planejar, administrar e decidir objetivamente sobre alternativas viáveis acerca de
assuntos específicos por setor e/ou coletivamente, se for o caso.
•
Agir com determinação, responsabilidade, eficiência e competência em todos os
assuntos profissionais.
•
Procurar sempre pela inovação, aperfeiçoando-se constantemente.
•
Conhecer as normas legais que determinam as Diretrizes.
•
Comprometer-se com as ações, eventos e colegiados, de modo que os objetivos
propostos sejam alcançados satisfatoriamente.
•
Receber e demonstrar uma compreensão clara dos objetivos ou metas a serem
cumpridas.
•
Participar de cursos que qualifiquem seu desempenho profissional.
Além das atribuições de cada segmento ou cargo é necessário um elo de conexão e
33
comunicação entre os diversos setores, agindo em conjunto e seguindo uma mesma
linha de ação:
•
Assegurar um dia de estudos para os Agentes Educacionais I e II (mesmo dia da
reunião pedagógica) para ampliação da construção de conhecimento, abrindo
espaço para reflexão, debates, estudo de textos, legislações vigentes.
•
Padronização com o uso do jaleco para identificar e minimizar constrangimentos
com vestimentas.
•
Atendimento sem interrupção no horário do intervalo na secretaria, biblioteca, e
mecanografia para maior presteza e eficácia no atendimento à comunidade
escolar.
•
Para maior agilidade e eficiência em redigir, pesquisar, criar planilhas, digitar
provas, ou fornecer dados de alunos e/ou professores e funcionários, os
interessados devem, na medida do possível, efetuar suas solicitações
com
antecedência.
•
Sendo o Laboratório de Informática um espaço somente de pesquisas e estudos,
faz-se necessário um prévio agendamento para melhor atender os educandos.
Os professores deverão ter o planejamento de aula e autorização da equipe
pedagógica para ministrar aula no laboratório.
Enfim, a Equipe Administrativa trabalha de acordo com as perspectivas do Projeto
Político Pedagógico e, dentro dos princípios administrativos dispostos na Constituição
Estadual, objetivando atuar junto a Equipe Pedagógica e comunidade escolar, dentro
dos princípios pedagógicos e filosóficos que norteiam a ação educativa deste
estabelecimento
de
ensino
para
uma
efetiva
gestão
escolar
democrática,
desenvolvendo ações de cidadania em que é fundamental a participação de todos:
direção, equipe pedagógica, professores, funcionários, estudantes, pais e comunidade
escolar para que essa parceria beneficie, motive e valorize o ambiente escolar.
Portanto, para que a construção do Projeto Político Pedagógico efetive-se e seja
de conhecimento de todos os membros da comunidade escolar, são necessárias ações
que exijam envolvimento de todos no processo, desde a elaboração à execução do
proposto. Para haver qualidade na educação escolar, é imprescindível que alguns
princípios sejam extremamente respeitados e constantes, entre eles: responsabilidade,
comprometimento, respeito, competência e integração contínua entre direção, equipe
pedagógica, funcionários e comunidade escolar; harmoniosamente, na medida do
34
possível, a um ambiente escolar com estrutura e espaço físico adequado, material
didático eficaz e suficiente para todos os educandos, aliado a qualificação profissional.
ESTRATÉGIAS DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO
DA FAMILIA E COMUNIDADE
Assim como estabelece a LDB 9394/96 no seu artigo 1º: “A educação abrange os
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino, nos movimentos sociais e organizações civil e nas
manifestações culturais”.
Portanto, a educação sendo dever da família e do Estado implica participação
como relação mútua no processo de formação do indivíduo.
Conforme a legislação vigente a escola implementa várias ações, com muitas limitações
e dificuldades:

Falta de conscientização da família na necessidade da participação na vida
de seus filhos;

Falta de horário dos pais, devido sobrecarga de trabalho;

A baixa formação cultural da própria comunidade que impede a efetivação de
estratégias mais abrangentes.
Mesmo assim, colocamos todo o nosso empenho na articulação escola / família:

Reuniões periódicas;

Convocações via bilhetes e telefone;

Visitas na residência;

Promoção de eventos envolvendo as famílias (chá das mães, jantares);

Festa Junina;

Festivais;

Gincanas
Enfim, a escola está sempre aberta a toda comunidade escolar, bem como
através dos órgãos Conselho Escolar e APMF.
35
CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Diante da complexidade que é o campo educacional, percebemos a necessidade
de refletir e entender melhor nossa comunidade escolar como um processo de ensino e
aprendizagem
que
vão
além
da
produção
ou
reprodução
de
conteúdos.
Compreendemos que a ação do educador não se dá somente em sala de aula, mas em
todos os espaços da escola, inclusive com a comunidade externa.
Tais relações, pela sua ambiguidade, apresentadas por momentos de harmonia e
produtividade e/ou conflitos podem resultar em situações tensoras. Compreendemos,
no entanto, que somos agentes reflexivos diante de todas as ações que mediamos e
compomos enquanto processo voltado a democratização da escola.
Segundo Paro(1993) “a luta pela democratização da escola situa-se no bojo da
própria luta pela democratização da sociedade, que no seu limite, coincide com a
transformação social, ou seja, enquanto processo de transformação estrutural da
sociedade”. E como comunidade escolar se faz necessário mediar este processo no
viés da coletividade, isto é , na interdependência dos indivíduos.
Somos cientes de que fazemos parte de uma sociedade injusta e cruel. Também
somos cientes de que a escola sempre esteve voltada às classes dominantes e que
muitos são excluídos automaticamente do processo ensino-aprendizagem. Em nossa
comunidade escolar as dificuldades de aprendizagem, indisciplina, evasão e repetência
apesar de todos os esforços tem-se minimizado, mas, não a contento, pois são
consequência da atual situação sócio-econômica e familiar vivida em todo país. Muitas
vezes trazemos para nós, a responsabilidade da família que na maioria já não repassa
os valores e limites necessários à formação do aluno.
Diante da desestruturação social e familiar apresentada nas últimas décadas
estamos recebendo cada vez mais, alunos aparentemente descomprometidos com sua
própria construção de educação e denotam um certo comportamento indisciplinar e ou
indiferente ao compromisso escolar, no entanto estamos cientes de que nossa função
enquanto agentes da educação é voltar nosso olhar e entender esta clientela a que nos
propomos a trabalhar.
São na maioria filhos de trabalhadores, sendo a minoria filhos de pequenos empresários
que lutam com dificuldades para se manterem nessa nossa atual sociedade tão
fortemente capitalista e excludente.
Não é tarefa fácil ser este agente socializador do conhecimento pela mediação
dos conteúdos, mas contamos com um bom quandro de professores, sendo que , a
36
grande maioria pertence ao QPM com habilitação e especialização nas disciplinas
específicas, onde buscam através da capacitação permanente a melhoria por
um
ensino crítico e científico.
Com relação aos funcionários os que atuam na equipe administrativa possuem
ou estão cursando o Ensino Superior, já os que atuam na equipe de serviços gerais
possuem Ensino Fundamental e alguns cursaram o Ensino Médio.
Nosso colégio distribui seus horários de funcionamento em três períodos, com
média de 35 alunos por turma, sendo que no período da manhã são 19 turmas assim
distribuídas: duas sétimos anos, três oitavos anos, três nonos, quatro primeiras séries
do Ensino Médio, dois segundas séries do Ensino Médio e duas terceira série do Ensino
Médio.
No período da tarde são 11 turmas assim distribuídas: seis sextos anos, três
sétimos anos e dois oitavos anos.
No período noturno a partir de 2006 entrou em funcionamento apenas a
modalidade EJA – Educação de Jovens e Adultos.
A hora atividade dos professores é realizada no Colégio, distribuída durante o
período de aula dos mesmos e utilizada para troca de experiências, estudos,
preparação de alunos, ensaios, elaboração de projetos, etc. porém, falta espaço
adequado para que estas atividades sejam realizadas com tranquilidade e qualidade.
Em pesquisa feita junto às famílias dos nossos alunos concluímos que a maioria
dos pais são casados e muitos são separados, a maioria das famílias tem de três a
cinco filhos. Os responsáveis pelo sustento de grande parte das famílias são o pai e a
mãe juntos, mas um número significativo de famílias tem seu sustento vindo apenas do
pai ou da mãe e algumas são sustentados por parentes, padrasto ou madrasta.
O grau de escolaridade das mães e pais apresenta-se de forma muito variada,
pois vai das séries iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Superior completo,
especialização e outros. Mas também existem alguns pais e mães não alfabetizados.
As profissões mais exercidas pelos pais são: motorista, caminhoneiro, agricultor,
gerente, pedreiro, bancário, encanador, marceneiro, funcionário público, caseiro,
engenheiro e muitas outras.
A maioria dos pais tem registro em carteira de trabalho e um número significante
trabalha como autônomo.
As mães em sua maioria trabalham como empregada doméstica, costureira,
37
vendedora,
zeladora,
professora,
agricultora,
bancária,
secretária,
enfermeira,
massagista, produtora, funcionária pública, jornalista, comerciante e outras, mas um
grande número trabalham exclusivamente no lar.
A maioria das mães tem registro em carteira de trabalho e muitas são
autônomas.
As famílias da comunidade se mantém com renda de um a cinco salários
mínimos, algumas famílias têm renda maior mas muitas sobrevivem com menos de um
salário mínimo.
Normalmente os pais e filhos maiores de catorze anos trabalham, porém existem
muitos desempregados, por falta de oportunidades.
Algumas famílias são atendidas por programas sociais como: bolsa família, leite
da criança, vale gás, bolsa escola, agente jovem, peti, luz solidária e água baixa renda.
Muitas famílias moram em casa própria ou alugada mas algumas moram em
casa cedida por parentes ou amigos. A média de moradores é de três a cinco pessoas
por casa que possuem benefícios como: rede de esgoto, luz elétrica, água tratada,
telefone, asfalto, são poucas as casas que não possuem a maioria dos benefícios acima
exceto asfalto e rede de esgoto que ainda não existem em alguns bairros a que
pertencem nossos alunos.
As casas dos nossos alunos são equipadas na maioria com os eletrodomésticos
essenciais além de rádio, TV, aparelho de som, geladeira e máquina de lavar. Algumas
possuem computador com acesso à internet e aparelhos de vídeo e DVD, mas outros
não possuem nem os eletrodomésticos essenciais que ofereçam mais conforto e
praticidade para a família.
As atividades de lazer mais comuns das famílias são passeios, cinema, clube,
grupos de jovens, teatro, ver televisão, esportes, visitar parentes e amigos.
Estas famílias procuram assistência médica no SUS, algumas possuem
convênios de saúde e poucas buscam assistência particular.
Nossa comunidade escolar é formada por moradores do bairro, de bairros
vizinhos e zona rural. Os alunos que moram mais próximos, se locomovem até o
Colégio à pé, já os que moram mais distante usam meios de transportes diversos,
como: transporte coletivo, transporte escolar (público e particular), carro e bicicleta.
Nas famílias dos nossos alunos existe um grande número de pessoas com
habilidades artísticas como: desenho, pintura, música, dança, artesanato, culinária,
teatro, esportes etc., e também existem alguns alunos portadores de deficiências físicas,
38
mental, visual, auditiva. Estas deficiências são tratadas e acompanhadas em 60% dos
casos, por especialistas do SUS, como: psicólogos, psiquiatras, neurologistas,
cardiologistas e fisioterapeutas. Também há os que fazem acompanhamento em
centros auditivo. Mas 40% destes alunos que apresentam deficiências não buscam
acompanhamento e assistência especializados.
Muitos dos nossos alunos pretendem prosseguir seus estudos e cursar uma
Universidade, sendo que alguns já têm definido o curso e a profissão que pretendem
prosseguir.
Enfim, nossa comunidade é composta por uma diversidade sócio-econômica e
cultural que nos desafiam a estudar para melhor compreender os condicionantes
sociais, políticos, culturais, econômicos, complementando assim a função social da
escola, que é estruturada pela transmissão dos conteúdos científicos acumulados e
atualizados através do movimento processo histórico.
Com relação à estrutura física, nosso Colégio não apresenta boas condições,
necessita de reforma geral urgente, pois as instalações são muito antigas, não
condizendo com a realidade do nosso alunado.
39
PROPOSTA DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
Partindo da realidade da sociedade em que vivemos, torna-se necessário
assumir o compromisso de conscientização dos alunos, para incentivá-los a lutar por
uma busca de mudanças através de uma melhor distribuição de rendas, uso racional
dos recursos naturais, melhor planejamento na saúde, educação, projetos sociais etc..
Para que essas ambições ou utopias se transformem em realidade, são
necessárias condições básicas para a oferta de um ensino de qualidade, formação
continuada consistente e valorização profissional. Necessita-se também, melhor
integração entre toda a comunidade escolar, principalmente com a família, para o
desenvolvimento de uma prática pedagógica que articule os conteúdos e um processo
educativo que empregue recursos didático-pedagógicos que favoreçam e facilitem a
aprendizagem para:
Formar sujeitos críticos, conscientes, participativos, comprometidos, reflexivos,
que busquem a transformação da sociedade. Sujeitos com valores adquiridos, que
possam contar com o apoio da família e da escola para levá-los a inserção na
sociedade, cientes de seus direitos e deveres.
Discutir
saberes
elaborados,
culturais,
científicos,
sistematizados,
os
conhecimentos que o aluno traz para que possa compreender e questionar o mundo em
que vive e assim lutar para transformar a realidade.
Lutar por uma sociedade justa, politizada, igualitária com menos individualismo e
assistencialismo, com cidadãos conscientes de seu valor para que tenham, no mínimo,
suas necessidades básicas garantidas.
Buscar uma escola transformadora, onde a prática e as atitudes possam atender
o que é proposto. Onde haja comprometimento de todos: alunos, professores, pais,
funcionários e a comunidade em geral. Que trabalhe os conhecimentos científicos de
maneira sistematizada para formar cidadãos conscientes e críticos.
Priorizar uma educação voltada para o conhecimento e práticas sociais
interligados. Uma educação que torne o aluno participativo, crítico, transformador, que
valorize e respeite as diversidades pessoais, sociais, étnicas, culturais e religiosas.
Conceber uma avaliação que priorize o educando em seu crescimento intelectual,
social e emocional. Uma avaliação coerente, humana, diagnóstica, contínua e
formadora, utilizando metodologia que respeite o sujeito crítico, propiciando-lhe
condições de realizar o que lhe for proposto.
Valorizar a cultura do saber, do conhecimento, da diversidade científica, erudita,
40
popular.
Trabalhar conhecimentos científicos, pré-elaborados, associados ao cotidiano do
aluno que garantam a efetivação da aprendizagem e a qualidade do processo de
ensino.
Manter as relações do poder de busca pelo crescimento, conquista e superação
por meio da mediação do conhecimento.
Direcionar com respeito mútuo, propostas que priorizem a flexibilidade nas
decisões em consonância com seus pares, mantendo o poder de cooperação para que
a valorização profissional e pessoal seja conquistada.
Trabalhar todas as questões propostas, por meio da elaboração de um plano de
ação coletivo. Buscar uma transformação de comportamento tendo sempre como foco
principal de todas as ações a promoção e formação integral do aluno, através das
atitudes de todos os membros da comunidade escolar, utilizando o poder da palavra,
diálogo, discurso, argumentação, conscientização e momentos de discussões e
reflexões.
41
INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ATENDIMENTO A ALUNOS COM
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
A denominação "alunos com necessidades educacionais especiais", não se
restringe somente a educando com deficiência física, sensorial ou intelectual, os quais
em
seu
processo
ensino-aprendizagem
requeiram
recursos
pedagógicos
e
metodologias educacionais específicas, mas também refere-se a alunos com Altas
Habilidades/Superdotação e condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos,
neurológicos ou psiquiátricos, podendo ainda receber atendimento alunos que
apresentem outros distúrbios de aprendizagem, tais como, dislexia, disgrafia e
discalculia.
No que concerne ao processo educativo, buscamos respaldo no aporte teórico
metodológico Vigotskiano acerca do defeito orgânico, especificamente no que tange a
deficiência, mas que, todavia, pode ser utilizado como ferramenta de reflexão sobre o
aprendizado e desenvolvimento do alunado foco da educação especial. Nessa
perspectiva, Vigotski assinala:
"(...) crianças deficientes devem ser educadas de forma mais
semelhante
às
crianças
normais
(...)“Não
obstante,
é
imprescindível investigar e utilizar métodos, procedimentos e
técnicas específicas para alcançar esse desenvolvimento”
(VIGOTSKI, 1997, p. I-II).
Com base na abordagem Vigotskiana intitulada de sociopsicológica, a qual
afasta-se das concepções biologizantes e fatalistas acerca da deficiência, bem como
partindo do pressuposto de que a deficiência não é apenas uma debilidade, mas
também força motriz para o desenvolvimento do indivíduo, e que o professor não deve
se ater somente às limitações do aluno, mas percebê-lo enquanto um ser que também
tem capacidades, apoiamo-nos nas recomendações internacionais e diretrizes legais, a
exemplo da Deliberação 02/03 que dita as Normas para a Educação Especial,
modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades educacionais especiais
no sistema de ensino do Estado do Paraná, a fim de acenar para a inserção
educacional desses alunos preferencialmente na rede regular de ensino e, conforme
ART. 58 Parágrafo II da LDB 9.394/96, sempre que, em decorrência das especificidades
do aluno, não for possível sua inclusão escolar nas classes comuns, o atendimento
42
educacional será proporcionado em classes, escolas ou serviços especializados.
Nessa mesma direção, considerando o processo educacional sob uma ótica
dinâmica e flexível, os principais fatores, que na opinião dos participantes da
Conferência de Educação para Todos, de
Jontiem-Tailândia, 1990 sublinhou-se a
reafirmação de que "a educação é um direito, fundamental de todos: mulheres e
homens de todas as idades, no mundo inteiro", e que, "a educação pode contribuir para
conquistar um mundo mais seguro, mais sadio, mais próspero e ambientalmente mais
puro, e que, ao mesmo tempo favoreça o progresso social, econômico e cultural, a
tolerância e a cooperação internacional".
Encontra-se também nas Diretrizes Nacionais para a educação Especial na
Educação Básica do MEC, artigo 2º "os sistemas de ensino devem matricular todos os
alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com
necessidades especiais, assegurando condições necessárias para uma educação de
qualidade para todos", assim como o artigo 3º, parágrafo único, garante:"os sistemas
de ensino devem contribuir e fazer funcionar um setor responsável pela educação
especial, dotado de recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem e deem
sustentação ao processo de construção da educação inclusiva".
Com o objetivo de impulsionar o aprendizado e desenvolvimento do aluno com
necessidades educacionais especiais, a instituição educacional conta com o serviço da
sala de recursos, a qual refere-se a uma proposta calcada no respeito às diferenças,
para atender uma clientela diversificada, egressos da educação especial ou que
apresentem problemas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo, distúrbios
de aprendizagem e/ou que necessitem de atendimento individualizado e diferenciado
visando complementar o atendimento educacional realizado em classes comuns e
oportunizando um suporte técnico pedagógico mais efetivo à inclusão educacional.
Para esse fim, o trabalho desenvolvido na sala de recursos visa suprir as
necessidades de qualquer aluno que apresente dificuldade no processo de aquisição da
aprendizagem, objetivando a superação.
O atendimento se dá aos alunos de 6º ao 9º ano através de cronograma préestabelecido, organizados em grupos de no máximo 10 alunos, totalizando 30 alunos ao
todo, por faixa etária, série e/ou compartilharem dificuldades semelhantes na
aprendizagem, enfocando os conteúdos da língua portuguesa, matemática e áreas do
desenvolvimento (social, afetivo-emocional,motor e cognitivo).
Todos os alunos ingressados no atendimento da sala de recursos são
43
matriculados, frequentando o ensino fundamental de 6º ao 9º ano e são avaliados pelo
professor especializado e equipe técnica pedagógica, assessorada pela equipe do NRE.
Sendo assim, o trabalho proposto na sala de recursos é direcionado as
necessidades e dificuldades de aprendizagem específica de cada aluno, com
metodologias e estratégias diferenciadas, adequações e adaptações quando se faz
necessário.
Em relação a alunos com Altas Habilidades/Superdotação a proposta de
atendimento educacional especializado também implantada na escola, conta com a
participação da Equipe de Ensino-CRAPE do NRE e os professores do ensino comum,
que por sua vez, acompanham o desempenho dos alunos no dia a dia na sala de aula.
Os aspectos observados são: identificação e a avaliação. A identificação, passo
importante para o início dos trabalhos, tem como base fundamental os referenciais
teóricos consistentes e resultados de pesquisas sobre o tema. As estratégias de
identificação de alunos com Altas Habilidades/Superdotação mais utilizados no
programa de atendimento tem sido:
•
Testes psicométricos (realizados pelo CRAPE);
•
Escalas e características (realizados pelo CRAPE);
•
Questionários;
•
Observação de comportamento;
•
Entrevistas com as famílias, professores, entre outros;
•
Fatores ambientais e suas interações.
Todas essas ferramentas são importantes, pois fornecem dados objetivos úteis
para avaliação.
Neste processo, o aluno desenvolve atividades sugeridas a partir de inventários
de interesses e de estilos de aprendizagem nas quais a qualidade e a motivação na
realização de projetos de pesquisas ou suas produções são avaliadas, assim como sua
capacidade intelectual e criativa. Estes procedimentos contribuem na combinação entre
avaliação formal a observação estruturada no próprio contexto da escola, permitindo
avaliar seus conhecimentos, estilos de aprendizagem, área de interesse , habilidades e
de trabalho do aluno.
O atendimento aos alunos segue as orientações da Instrução 016/08, ou seja,
com alunos regularmente matriculados que frequentam o Ensino Fundamental e Ensino
Médio, através de cronograma, organizado em grupos , preferencialmente observando a
44
área de interesses e faixa etária, no total de 20 alunos ao todo.
O objetivo principal é o enriquecimento da aprendizagem, suplementando o
currículo e, oportunizando as intervenções dentro de sua área de interesse e
habilidades.
Em cumprimento a legislação o PPP deste Estabelecimento de Ensino contempla
algumas orientações e subsídios necessários às áreas da deficiência física, auditiva,
visual,
mental
e
múltiplas
deficiências,
bem
como
a
alunos
com
altas
habilidades/Superdotação e condutas típicas, conforme apresenta-se:
Deficiência Física: Em casos de alunos com deficiência física envolvendo membros
inferiores e superiores, ou ainda com deficiência física mais acentuada com
comprometimento da fala ou na capacidade de comunicação, devem-se utilizar recursos
tecnológicos de comunicação alternativa ou aumentativo-ampliada, tais como softwares
que permitam as pessoas se comunicar e também acessibilidade no espaço físico que
possibilite a locomoção independente do aluno.
Deficiência Auditiva: Nesse caso o acesso às informações e ao conhecimento deverá
ser feita através de recursos visuais e preferencialmente exercida pelo professor
intérprete de LIBRAS. Em todas as ocasiões são relevantes salientar também a
importância
das metodologias utilizadas em sala de aula para que a pessoa com
deficiência auditiva possa interagir no grupo onde está inserido.
Estas metodologias deverão vir acompanhadas de exemplos acessíveis aos
surdos, seja através de textos impressos, escrita no quadro-negro, TV multimídia,
cartazes, dentre outros.
Deficiência Mental e/ou Intelectual:
O indivíduo com déficit intelectual apresenta
diferentes manifestações e tem características peculiares, as quais se manifestam em
diferentes formas : talentos, capacidades, necessidades e algumas incapacidades.
Porém, a limitação na área intelectual e o reconhecimento do atraso nesta área
permitem a elaboração e desenvolvimento de trabalhos para atender suas
peculiaridades e limitações. A limitação na área intelectual interfere substancialmente a
aprendizagem como também nas atividades da vida diária, seja no contexto escolar,
social, cultural e familiar, porém, o que não se pode mais conceber é ver o sujeito como
um ser imutável , definitivo, sem perspectivas no campo do desenvolvimento.
O desenvolvimento do sujeito processa-se de maneira diferente no que se refere
à apropriação de conceitos mais elaborados comparando-se aos padrões de
normalidade, no entanto, faz-se necessário considerar o seu ritmo de aprendizagem, ou
45
seja, o desenvolvimento das estruturas cognitivas se dão mais lentamente e com isso o
tempo de aprender é maior.
Todas as informações relacionadas às atividades devem acontecer de forma
clara e objetiva para que o indivíduo com déficit intelectual organize seu pensamento
agindo de forma espontânea e autônoma.
Neste caso, sugere-se a elaboração de estratégias educacionais diversificadas,
(materiais concretos manipuláveis , uso de jogos, criações estimuladoras e
desafiadoras, incentivo à participação de eventos sociais na escola, com a família e a
comunidade) buscando novas maneiras para alcançar e/ou conhecer o estilo de
aprendizagem deste aluno e, que atendam à maneira de processar e construir suas
estruturas cognitivas.
Deficiência Visual: Refere-se a cegueira e a visão reduzida, devendo-se considerar
nos casos de cegueira os cegos congênitos e os que perderam a visão ao longo da
vida, sendo que, certos procedimentos devem passar por algumas adaptações para
atender suas necessidades. O material didático para dar suporte ao atendimento deverá
contemplar : livros e textos em Braille e/ou ampliados, gravados ou digitalizados para
serem lidos via sintetizadores de voz, equipamentos como máquina de datilografia
Braille, regletes, punções, lupas dentre outros.
Deficiência Múltipla: Quanto ao atendimento as pessoas com deficiência múltipla, ou
seja, mais que uma deficiência associada, se deve considerar a necessidade de
atendimento específico a cada caso ou pelo menos em duas áreas da deficiência.
O trabalho a ser desenvolvido compreende uma ação coletiva de todos os
envolvidos no contexto escolar e fora dele,ou seja: fisioterapeuta, terapeuta
ocupacional, psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social, neurologista, para fornecer
orientação e informações para cada deficiência.
Altas habilidades/Superdotação: A legislação referente a esse grupo diz respeito mais
a "aceleração" do que as modalidades de "enriquecimento" ou de "grupamentos
especiais", isto pressupõe a promoção e a colocação avançada nas séries e graus de
ensino indo ao encontro às necessidades maiores para legalização da superação de
barreiras que predomina no sistema educacional.
Neste caso específico devemos destacar o elevado nível de potencialidade dos
portadores de altas habilidades, talentosos e /ou superdotados, ou seja: capacidade
intelectual geral, aptidão acadêmica específica, por exemplo: linguagem, pensamento
criador produtivo, capacidade de liderança, talento especial para artes visuais, artes
46
dramáticas, músicas, capacidade psicomotora e outras.
Quanto ao atendimento sugerem-se principalmente os estímulos desafiadores,
criativos, variedades de conteúdos e, sobretudo, oportunidade de avanços naquilo que
desperta maior interesse e no desenvolvimento de suas potencialidades favorecendo o
perfil intelectual individual.
Nessa proposta sugere-se o processo de avaliação contínua, considerando o
sujeito como um todo, ou seja, sob o ponto de vista de todos os aspectos : intelectual,
social, afetivo-emocional, motor e suas condições ambientais, visando determinar o
nível de conhecimento e o progresso de sua aprendizagem acadêmica e o
desenvolvimento de suas potencialidades.
Condutas típicas: essa denominação refere-se a uma variedade muito grande de
indivíduos
que
apresentam
problemas
de
natureza
emocional,
social,
ou
comportamental que lhe acarrete atraso no desenvolvimento e prejuízos no
relacionamento social em grau que requeira atendimento educacional especializado.
Podendo-se destacar as psicoses, autismos, esquizofrenias, neuroses, transtorno por
déficit de atenção com ou sem hiperatividade e outros. Dependendo do grau de
comprometimento requer-se o apoio de equipe multidisciplinar e atendimento
individualizado.
No que tange ao atendimento escolar à todos os alunos com deficiência,
ingressados na rede regular de ensino, esse Estabelecimento de se dispõe a buscar
recursos sejam de ordem financeira, material e humana para poder oferecer uma
educação igualitária, assegurando as adaptações necessárias ao processo ensinoaprendizagem desse alunado em conformidade com a LDB 9.394/96, artigo 59, inciso
III, envolvendo concomitantemente os professores, na perspectiva da promoção de uma
educação de qualidade à todos.
Para tanto a SEED deve oferecer cursos de capacitação para que os professores
tenham condições de desenvolver um trabalho que venha ao encontro desta proposta.
Face ainda a heterogeneidade que constitui a demanda da educação especial,
conforme rege a Deliberação 02/03, quando necessário, a instituição educacional,
visando a qualidade do ensino ministrado ao educando com necessidades educacionais
especiais, tem direito a redução de número de alunos por turma; Professor de apoio
permanente em sala de aula-PAP; professor intérprete de LIBRAS e acesso a recursos
técnicos, pedagógicos e físicos que contribuam para a promoção educacional do aluno.
Sendo assim, o foco principal
é atender à premente necessidade de uma
47
educação para todos, buscando novos posicionamentos diante dos processos de ensino
e de aprendizagem orientados por concepções e práticas que atendam à diversidade
humana, contribuindo assim para o rompimento de velhos estigmas de inferioridade e
incapacidade que obstaculizam o desenvolvimento do educando.
Diante dessa perspectiva de inclusão, a visão que se tem é de que as diferenças
constituem os seres humanos em relação a cor de pele, dos olhos, de hábitos, religião,
origens, grupos sociais, enfim, convivem e desenvolvem-se em culturas também
diferentes. Neste sentido são diferentes de direito. “É o chamado direito à diferença: o
direito de ser, sendo diferente”. (Ferreira e Guimarães, 2003, p.37)
Entende-se desse modo que o termo inclusão não está se referindo apenas a um
único grupo de alunos no contexto escolar “o das pessoas com deficiência” mas
também aos alunos que apresentam problemas de aprendizagem por diferentes razões
e não somente limitação física, sensorial ou déficits intelectuais.
Tratando-se especificamente da sala de recursos, é uma proposta calcada no
respeito às diferenças, para atender uma clientela diversificada, egressos da educação
especial ou que apresentem problemas de aprendizagem, com atraso acadêmico
significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou que necessitem de atendimento
individualizado e diferenciado visando complementar o atendimento educacional
realizado em classes comuns e oportunizando um suporte técnico pedagógico mais
efetivo à inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais.
Neste sentido, foi implantada a sala de recursos para suprir as necessidades, de
qualquer aluno que apresente defasagem no processo de aquisição da aprendizagem e
que tem como objetivo superá-las.
Surdocegueira: em consonância com o que foi descrito acima, o atendimento é
realizado para alunos com deficiência visual e auditiva, concomitantes, desde que a
deficiência interfira na
vida da pessoa. O trabalho é realizado individualmente, de
acordo com as necessidades de cada um.
48
ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
De acordo com as diretrizes atuais o colégio vem adequando as ações
pedagógicas sobre o Estado do Paraná, incorporando conteúdos específicos nos
planejamentos do 6º ao 9º ano e Ensino Médio nas disciplinas de Ciências, História,
Geografia, Inglês, Artes, Biologia e Sociologia.
O Estado do Paraná apresenta um processo histórico riquíssimo, e para um
maior aproveitamento do tempo escolar os professores de História, Geografia, Ciências
e Biologia, desenvolvem atividades de forma integrada, tanto ao que compete ao meio
físico, quanto ao econômico, político, social, histórico, ecológico e ambientais.
Em forma de enriquecimento são trabalhados conceitos da botânica e as diversas
formações de vegetais encontrados no território paranaense.
Também, um pouco de fisiologia animal e as espécies que podemos encontrar no
nosso Estado.
Procura-se abordar da forma mais ampla e possível os fatos que contribuíram
para o progresso e prosperidade de nosso atual Paraná, objetivando:
•
Enfocar o Paraná em sua plenitude e acima de tudo, valorizar nossa terra, nossa
gente e nossa cultura;
•
Abordar a formação e evolução da população paranaense;
•
Enfatizar as transformações agroindustriais pelas quais nosso Estado passou e
perpassa pela atual Conjuntura socioeconômica e política;
•
Enfatizar a nova fase de imigração estrangeira iniciada nos fins do século XIX;
•
Ensinar para preservar, contribuir e preparar um futuro melhor;
Organizar excursão a lugares turísticos, a exemplo de Vila Velha, Foz do Iguaçu,
grupos indígenas, etc.
49
AGENDA 21 ESCOLAR
As atividades da agenda 21 foram amplamente discutidas em todos os segmentos
da escola desde 2005 quando da sua implantação. As ações vem sendo planejadas e
replanejadas com a participação da direção, equipe pedagógica, professores , alunos,
funcionários, pais, APMF, Conselho Escolar, e entidades representativas da comunidade
que poderão ajudar de alguma forma para
planejar as ações e implementação,
organização não governamental local, entre outros parceiros, simultaneamente envolvidos
na criação de um “Plano de Sustentabilidade”para a escola.
Cientes de que todos os elementos de uma microbacia estão interligados a um
único sistema hídrico, e que ações descuidadas em relação a qualquer componente da
bacia repercutirão em todo sistema, aspectos relacionados ao crescimento urbano
desordenado, a forma de manejo e
ocupação do solo, a
produção de recursos
energéticos, a geração de resíduos, bem como a deterioração e depreciação do
patrimônio são aspectos fundamentais no estudo do meio e, por conseguinte, para a
construção de um bom diagnóstico, foram realizadas reuniões de trabalho multidisciplinar
e, decidiu-se fazer divisão de tarefas por área de competências, trabalho de campo,
sensibilização, realização de questionários, diálogo permanente entre os vários grupos.
Apesar de ter iniciado em 2005 até hoje não chegamos no ideal desejado que é desenhar
o “Plano de Sustentabilidade”.
Continuamos ano a ano lutando para que a escola cumpra seu papel social e a
agenda 21 possa de fato ser desenvolvida para que estejam
todos os segmentos
envolvidos e empenhados na construção de um futuro melhor, onde possa haver mais
justiça, melhor ambiente para estudar e como consequência, formar um cidadão melhor e
mais atuante no local onde vive .
O coletivo educador tem consciência de que é fundamental compreender quais as
atribuições de cada integrante, para que se possa somar esforços e alcançar um
resultado cada vez mais favorável para a comunidade local e que para o exercício da
cidadania, que não é inato, deve ser aprendido e acredita-se que a escola tem a
funçãoA21 de relembrar aos adultos o seu papel e de ensinar às crianças e jovens que
podem ser ativos na comunidade. Neste momento a agenda está sendo repensada para
que se possa dinamizar e socializar uma verdadeira cultura participativa, o que implica
uma aprendizagem coletiva para que todos os envolvidos tenham um forte compromisso
na implementação das ações que foram elaboradas por todos numa ação continua de
todos para todos.
A nossa comunidade possui um perfil assim identificado através do levantamento
50
social, onde 40% das famílias de nossos educandos são proprietários do imóvel onde
vivem, mas algumas famílias pagam aluguel e uma minoria vivem em imóveis cedidos por
familiares ou amigos, em relação a renda a maioria ganha até 3 salários mínimos, uma
pequena parcela ganha até 5 salários. Quanto ao lazer de nossas famílias podemos
contar com o salão social do bairro, ginásio inclusive o da própria escola onde são
desenvolvidas algumas atividades entre elas podemos citar ginástica, capoeira,violão,
futsal, voleibol e futebol. Em relação às igrejas, existem muitas evangélicas, assembleias,
católicas e espíritas. Quanto a área industrial/comercial temos supermercados, bares,
frutarias, mecânicas, borracharias, salões de beleza, panificadoras, pets, auto-peças ,
fábrica de móveis, brinquedos, areia e pesqueiros, floriculturas, postos de combustíveis
entre outros. Como nossos alunos são oriundos na grande maioria de seis bairros
principais, Claudete, Cancelli, Novo Milênio, continental Parque, Canadá e Tropical
contamos com o atendimento em duas UBS. Quanto ao estado civil, as famílias na sua
grande maioria são constituídas de uniões estáveis, quanto ao quesito escolaridade
possuem ensino médio incompleto, sendo que a maioria dos pais já estudaram nesta
escola e hoje são os filhos que estão aqui, mas em grande número ou seja em
praticamente todas as famílias existem um ou dois integrantes que, ou estão cursando o
terceiro grau ou já cursaram, quanto a empregabilidade se levarmos em consideração os
adolescentes que querem trabalhar e não conseguem devido a idade temos 30% da
população desempregada, entre os empregados além de trabalhos informais ou
autônomos, contamos com um grande número de costureira, pedreiro, fabricantes de
móveis, frentistas, doméstica sem carteira assinada, diaristas, caminhoneiros, zeladoras,
funcionários de postos de combustíveis, segurança, um grande número de menores
trabalham nas frente de caixas dos supermercados e de garçom nas pizzarias do centro.
O leite é entregue nesta escola para as famílias carentes que recebem também o bolsa
família e pagam a taxa mínima de água. Quanto ao saneamento ambiental o lixo é
coletado semanalmente e algumas famílias cerca de 30% reciclam o lixo, um caminhão
do eco-lixo recolhe em um dia da semana pré-estabelecido, o esgoto vai para rede de
esgoto, porém existem algumas famílias que não possuem rede e usam a fossa
construída pela própria família. Entre as doenças podemos destacar em maior número
diarreia, infecções e febre, principalmente em crianças e idosos. A maioria das famílias
possuem banheiros com sanitários apropriados e recebem água tratada da SANEPAR.
Existem também alguns poços artesianos geralmente em prédios ou firmas. Nos
arredores existem muitas fontes de água natural e que estão contaminadas, impróprias
para o consumo humano. A cidade de cascavel é abastecida pelo rio Cascavel,
51
responsável por 80 % do abastecimento e faz parte da bacia do rio Cascavel.
Ações da agenda 21 para o ano de 2012:
No ano de 2012 foram elencados algumas prioridades como o cultivo de plantas
medicinais, plantio de grama na parte externa da escola de frente para a rua Tuiuti,
coleta e destino do óleo de cozinha destino do lixo com a separação adequada, sendo a
parte orgânica usada após preparo para adubar as ervas medicinais e, o desenvolvimento
do projeto “o espelho tem duas faces” onde com fotos usadas no decorrer do projeto
pretende-se mostrar o antes e o depois de alguns ambientes da escola, inclusive a sala e
banheiro dos professores, para de posse dessas informações fazer um trabalho de
conscientização nos diferentes setores da escola.
Os projetos com as respectivas ações estão em anexo.
52
DIVERSIDADE EDUCACIONAL
Para melhor compreender a diversidade cultural faz- se necessário conhecer o
significado de cultura e educação. Perceber a importância de um trabalho efetivo sobre a
diversidade cultural para a construção da identidade social. Reconhecer a escola como
espaço de socialização cultural, que proporciona ao aluno a interação entre diversas
culturas. Perceber o papel da escola no combate ao preconceito, oferecendo informações
que contribuam para a superação de todas as formas de discriminação. Esclarecer o
papel do professor frente à diversidade cultural promovendo ações que valorizem as
diferenças entre raças e culturais. Oferecer e construir junto com os alunos um ambiente
de respeito pela aceitação e pela valorização das diferenças culturais. Em nosso
estabelecimento de ensino entendemos como de fundamental importância no trabalho
com a Diversidade Cultural:
Definir o que é comum a todos e o que é particular a cada aluno;
Criar diferentes ambientes de aprendizagem;
Conhecer as particularidades dos alunos para estimular o interesse de cada um;
Diversificar o material didático;
Acompanhar a aprendizagem de cada estudante; •
Trocar informações e opiniões com outros professores;
Dentro de uma comunidade onde existe uma diversidade cultural deve-se
considerar não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que o aluno dispõe,
mas também seus interesses e motivações. Respeitar e valorizar as diferenças
enriquecendo assim a ação educativa.
Educação do Campo
Um dos traços fundamentais que vêm desenhando a identidade do movimento por
uma Educação no Campo é a luta do povo do campo por políticas públicas que garantam
o seu direito a educação, e uma educação que seja no e do campo. No: o povo tem direito
a ser educado no lugar em que vive; Do: o povo tem direito a uma educação pensada
desde o seu lugar e com a sua participação, à sua cultura e as suas necessidades
humanas e sociais.
Somos herdeiros e continuadores da luta histórica pela constituição da educação
como direito universal: direito humano, de cada pessoa em vista de seu desenvolvimento
mais pleno, e direito social, de cidadania ou de participação mais crítica e ativa de todos
na dinâmica da sociedade. Como direito, não pode ser tratado como serviço nem como
53
política compensatória, muito menos como mercadoria.
A Educação do Campo vem se desenvolvendo em muitos lugares por meio de
programas de prática comunitária. Mas é preciso ter clareza de que isto não basta. A
educação somente se universaliza quando se torna um sistema necessário, público. Por
isso, a luta no campo ou na cidade deve ser de uma escola de qualidade para todos, por
que esta é a única maneira de universalizar o acesso de todo o povo do campo à
educação.
Tratar do direito universal à educação é mais do que tratar da presença de todas as
pessoas na escola; é passar a olhar para o jeito de educar quem é sujeito deste direito, de
modo a construir uma qualidade de educação que forma as pessoas como sujeitos de
direitos. Assim, a experiência dos movimentos sociais na formação da consciência do
direito precisa ser recuperada e valorizada pela educação do campo.
54
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
A lei nº 10.639, de 2003, alterou a LDB e a partir desse momento, as escolas
brasileiras de ensino fundamental e médio passaram a incluir no currículo o ensino da
história e cultura afro-brasileira. O fato foi considerado pelos movimentos de luta dos
negros em todo o país como um importante passo.
Sua aplicação prática, no entanto, ainda é desafio para toda a comunidade escolar,
especialmente para os professores: como sair da teoria? Como e onde buscar material?
A Cultura Afro Brasileira é uma oportunidade de se discutir o combate ao racismo e
as discriminações que atingem particularmente os negros no Brasil. Trata-se de uma
iniciativa de fundamental importância para a inversão de um quadro alarmante no sistema
de ensino brasileiro e no imaginário da população como um todo: o desconhecimento e os
preconceitos em torno da História e da cultura dos Afro-brasileiros e africanos.
Reconhecer é bem valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de
resistência negra desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus
descendentes, desde as formas individuais e coletivas.
É importante salientar que políticas tenham como metas o direito dos negros se
reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem
com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. Neste sentido é indispensável, a
boa formação de professores proporcionando uma educação de qualidade para todos.
Esta formação depende ainda do trabalho conjunto, de articulação entre processos
educativos escolares, políticas públicas, movimentos sociais, visto que as mudanças
étnicas, culturais, pedagógicos e políticas nas relações étnico – raciais não se limitam a
escola.
A consciência política e histórica da diversidade étnico-racial parte do princípio que:
•
a igualdade básica da pessoa humana como sujeito de direitos, compreendendo
que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnicos raciais
distintos, que possuem cultura e histórias próprias devendo ser igualmente
valorizadas.
•
superar a indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros e as classes
populares são comumente tratados.
•
romper com imagens negativas forjadas por diferentes meios de comunicação
contra os negros.
Assim sendo em nosso estabelecimento de ensino estabelecemos estratégias de
ensino e atividades, valorizando aprendizagens vinculados às suas relações com pessoas
negras, brancas, mestiças e em geral, fazendo com que os alunos professores e alunos
55
enfrentem e superem discordâncias, conflitos, contestações, valorizando os contrastes
das diferenças, valorizando a oralidade, a corporeidade e a arte.
Estes princípios mostram exigências de mudanças de mentalidades, de maneira de
pensar e de agir dos indivíduos em particular, assim como das instituições e de suas
tradições culturais. Isto pode ser feito por meio da realização de projetos ou trabalhos no
decorrer do ano letivo, visando a participação dos educandos de todas as raças a
valorizar a cultura e a história do povo afro-brasileiro.
Ações educativas de combate ao Racismo e discriminações Equipe Multidisciplinar.
PLANO DE AÇÃO
1. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
NOME
RG
ATUAÇÃO
Carla Andreia Fravetto da Silva 7.703.631-8/PR
Professora de Geografia
Carla Fernanda Alves
5.080.313-9/PR
Professora de Matemática
Edilene Cerqueira Leite
3.134.096-9/PR
Professora de Biologia
Elizabeth Aparecida Ribeiro
5.937.792-2/PR
Agente Educacional II
Keli Cristina Rosa
4.248.812-7/PR
Professora Inglês
Maria Goretti Prestes Galvan
4.134.541-1/PR
Professora de Matemática
Maria Odete Rosa Rodrigues
991.942-2/PR
Equipe Pedagógica
Marlene Oliveira dos Santos
6.042.9120-0/PR Agente Educ. II (Instância Colegiada)
2. OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS
• Diagnosticar o conhecimento dos profissionais da educação e promover seminários
acerca das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008.
•
Mobilizar, sensibilizar
e induzir a comunidade escolar sob um prisma de
reeducação das próprias histórias e culturas africanas, afrobrasileira e indígena;
•
Proporcionar condições para professores e alunos pensarem, decidirem, agirem,
assumindo responsabilidade positiva em relações étnico raciais, enfrentando e
superando discordâncias, conflitos, contestações, valorizando as diversidades
culturais;
•
Dar a devida valorização a oralidade, da corporeidade e da arte, por exemplo como
a dança, marcas de cultura de raiz Africana e Indígena ao lado da escrita e da
leitura;
•
Estudar a influência das religiões de matriz Africana
e crenças Indígenas
56
presentes na cultura do Brasil.
3. JUSTIFICATIVA DAS AÇÕES A SEREM REALIZADAS
A perspectiva da SEED (Secretaria de Educação), tem como uns dos princípios da
atual gestão o respeito à diversidade pautada nas Leis nº10.639/03 e 11.645./2008 e a
aprovação das Diretrizes Curriculares para as Relações Étnico -Raciais e para o ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira , Africana e Indígena, direcionando às escolas o
compromisso à um trabalho de enfrentamento relativo a temática, devendo estar
incorporados às diretrizes das diversas disciplinas como estudos contemporâneos.
A história deste novo século é marcado por mudanças de rumos nas políticas
públicas que trazem em seu bojo propostas de ações afirmativas de inclusão social ou
seja trabalhar com as diversidades culturais explorando as diferenças etnográficas.
As estratégias que ressaltam o cotidiano do aluno no caminho em busca da Cultura
da Paz é saber que as diferenças aparecem e com elas as feridas da diversidade e as
dificuldades da aceitação, porém também não se trata de pacifismo pedagógico de
resoluções imediatas, mas de enfrentamento à transformação da hipocrisia, do
preconceito que destrói e impede a construção da sociedade humanitária com sua
formação cultural, racial, religiosa e ética.
Portanto, nossa proposta enquanto escola é o trabalho de ação de reconhecimento
e valorização do patrimônio histórico cultural Afro-brasileiro, Africano e Indígena.
Nos voltamos, para tanto às ações de mudanças de raciocínio, a uma construção
de mitos que difunde a crença de que “se os negros não atingem os mesmos patamares
que as outras raças, é por falta de competência”.
Assim sendo, as ações pedagógicas estarão pautadas na educação das relações
étnico-raciais que propõe aprendizagem entre branco, negros e indígenas, na troca de
conhecimentos como um projeto conjunto da quebra de desconfiança e pelo fim do
racismo e da discriminação. Fatos estes indispensáveis na consolidação e concerto das
nações como espaços democráticos e igualitários.
4. AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
4.1- Diagnóstico Étnico-racial da Escola:
A cultura de um povo refere-se as crenças, comportamentos, valores, instituições,
regras morais que permeiam e identificam uma sociedade. Na atualidade a sociedade
brasileira encontra-se inserida em um mundo globalizado ou seja dinâmico onde limitam-
57
se fronteiras e massificam-se informações e é neste meio que a cultura de nosso povo,
determina as práticas e ações sociais que seguem um padrão em determinado espaço,
acaba se moldando aos novos padrões de vida que se insere, adquirindo novos traços e
perdendo outros, onde no decorrer da história levados pelo mundo global, caminha para
uma vivência social em um mundo de cultura cada vez mais homogênea.
É neste contexto, em que se insere o Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley,
uma escola situada na área urbana do Município de Cascavel, que portanto atende alunos
com diversas origens raciais e culturais, portanto uma grande pluralidade étinicorracial,
cada seio familiar contribui com experiências de forma distintas para a formação de um
grande caldeirão cultural entre nossos alunos.
Porém são famílias e alunos, que por estarem inseridos em uma comunidade
permeada de tecnologia e dinamicidade de informações, percebe-se um misto de
informações vindo da convivência na pluralidade cultural, como também uma resistência
em se manter o “velho” já que o “novo” é tão sedutor no mundo globalizado, ficando
despercebido que o novo é um aprimoramento do passado, do velho ou antigo.
Sendo assim, encontramos na realidade de nossa comunidade escolar alunos que
convivem e trocam experiências como: diferenças sociais, raciais, culturais. Portanto
contribuem com a valorização do passado e aprimoramento da cultura brasileira de forma
criativa e sadia e também nos deparamos com educandos que se encontram permeados
a um mundo em constantes transformações e que apresentam uma certa resistência em
aceitar essas diferenças, onde a valorização de heranças, conhecimentos e costumes se
perderam no avanço tecnológico em que se encontra a sociedade.
É nesta perspectiva que a Equipe Multidisciplinar deste Estabelecimento de Ensino
pretende trabalhar no resgate dos costumes, crenças, valores e culturas; proporcionando
à comunidade escolar uma releitura destes conceitos sob um novo prisma, no que se
refere a Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.
Resgatando assim, o respeito mútuo de todos envolvidos neste âmbito escolar,
respeito que certamente valorizará a formação destes educandos.
4.2- Conteúdos Formativos:
Estudo das Leis nº 10.639/03 e 11.645/08;
Cadernos Temáticos:
•
Educação para as relações étnico- raciais;
•
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
•
Educando para as relações étnico-raciais II
58
•
Artigo Cientifico “Racismo em Livros Didáticos Brasileiros e seu Combate”;
•
NEREA (Núcleo das Relações Etnorraciais e Afrodescendência);
•
CEEI (Coordenação Escolar e Indígena).
4.3- Com relação aos instrumentos internos da escola ( PPP, PPC):
O PPP( Projeto Político Pedagógico) do Colégio Estadual Professora Júlia
Wanderley, está passando por reestruturação no corrente ano, no qual inseriu-se as
ações educativas de combate ao racismo e discriminação e acompanhamento da Equipe
Multidisciplinar. Sendo a proposta enquanto escola inserir um trabalho de ação,
reconhecimento e valorização do Patrimônio Histórico Cultural Afro-brasileiro, Africano e
Indígena.
4.4- Análise do Plano de Trabalho Docente e inserção da ERER como relacionar as
temáticas nas disciplinas:
Trabalhados em todas as disciplinas de forma interdisciplinar, inclusive o colégio
inscreveu um projeto Viva a Escola com o título “Consciência Negra e Relações Afrobrasileiro e Africano” e também o projeto “Viajando pelo Brasil” no qual prestigia a
formação da população brasileira.
4.5- Análise e orientações às possíveis situações de discriminação étnico-racial:
A identificação da convivência como principal determinante de transformação da
representação estigmatizada, é de grande importância no trabalho de formação dos
educadores. Sob as perceptivas em que as diferenças culturais e fenotípicas poderão ser
vistas sem desigualdades e hierarquias , permitindo através do contato diário, do diálogo,
das experiências comuns cotidianas o reconhecimento do real concreto daqueles que
estigma transformou em desiguais.
4.6- Análise dos materiais didáticos utilizados pela escola:
As fontes de pesquisas existentes na biblioteca do Colégio Estadual Professora
Júlia Wanderley, são usadas de apoio no trabalho docente em sala de aula, estão
disponíveis os seguintes materiais:
•
Jornais;
•
Revistas
•
Livros de Literaturas;
59
•
Livros Didáticos;
•
Cadernos Temáticos;
•
Biblioteca do professor.
Em relação aos livros didáticos nota-se um comprometimento dos autores atuais
em respeitar a cultura Africana e Indígena, mas até chegarmos a esse patamar houve um
longo processo de cobranças dos profissionais comprometidos em reverter a
discriminação e apoio às diversidades, tendo como suporte temas abordados nestes
livros. Para alguns autores, os valores representados pela tradição intelectual africana,
pela contribuição cultural, tais como os hábitos, costumes, produção de riquezas, danças
e músicas, o candomblé e outras religiões Afro-Brasileiras, a capoeira, a espiritualidade, a
beleza e a inteligência do povo negro, contribuíram para a forma como representam hoje
o negro nos textos e ilustrações.
A partir do reconhecimento da sua própria origem étnicorracial, da construção da
sua identidade própria, determinada pela aceitação das suas características fenotípicas
negro-mestiça da identificação da invisibilidade e branqueamento do negro na mídia e da
necessidade de construção de modelos para os Afro-Brasileiros alguns ilustradores
passaram a representar o negro de uma forma mais concreta.
5. CRONOGRAMA
Capacitação
Início do 1º Semestre e 2º Semestre
Reuniões Ordinárias
01 Vez por mês
Reuniões Extraordinárias
Sempre que for necessário
6. REFERÊNCIAS:
BENTO. Maria Aparecida Silva. Cidadania em preto e branco. São Paulo: Atica, 1998.
Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e
africana nos currículos escolares/ Paraná. Secretaria de Estado da Educação.
Superintendência da Educação. Departamento do Ensino Fundamental. - Curitiba: SEEDPr.,2005.
Educação Escolar Indígena. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de
Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar
Indígena- Curitiba: SEED-PR, 2006.-88p.- (Cadernos Temáticos).
60
História e Cultura Afro-brasileira e Africana:educando para as relações étnicoraciais/Paraná. Secretária de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental.- Curitiba: SEED-PR,2006.- 110p.- (Cadernos
Temáticos).
LDB(Leis das Diretrizes e Bases).
ROSEMBERG. F. et al. Educação e Pesquisa, São Paulo, v29,n.1, p. 125 -146, jan/jun.
2003.
SILVA. Ana Celia da. Descontruindo a discriminação do negro no livro
didático.Salvador: EDUFBA,2001
Educação Escolar Indígena
A educação escolar indígena passa a ser reconhecida através da Constituição de
1988 e pela legislação específica relativa à educação como comunitária, intercultural,
bilíngue, específica e diferenciada. Tem o intuito de
promover o reconhecimento da
identidade, da história e da cultura da população indígena, assegurando a igualdade e
valorização das raízes, possibilitando desta forma que o ensino seja trabalhado
preservando os universos socioculturais, específicos de cada etnia.
A política para a educação escolar dos grupos étnicos foi (re)elaborada em todo o
continente latino-americano a partir dos anos de 1990. Este processo, no Brasil, teve
início por meio do Decreto n. 26/91 quando o MEC – Ministério da Educação, passou a
coordenar as ações referentes a esta modalidade de ensino formulando as Diretrizes para
a Política Nacional de Educação Escolar Indígena em 1992.
Entende-se que as culturas devem ser valorizadas e preservadas, e os
profissionais da educação devem desenvolver a capacidade do aluno em refletir sobre a
história e a cultura indígena, levando-os a analisar o contexto histórico produzido pela
humanidade e como isso é visto dentro e fora da escola. Oportunizar momentos de
debates e palestras para que possam participar efetivamente e criticamente. O professor
enquanto mediador do conhecimento deverá possibilitar a apropriação do conteúdo
cientificamente.
Inclusão Educacional
O paradigma de inclusão educacional orienta o processo de mudanças desde a
educação regular aos serviços de apoio especializados com vistas a promover o
desenvolvimento das escolas, constituindo práticas pedagógicos capazes de atender a
61
todos os alunos. O sistema educacional inclusivo está fundamentado na constituição
Federal/88, que garante a educação como um direito de todos, e no Decreto Nº
6.949/2009 que ratifica a convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
(ONU/2006), assegurando o direito de pleno acesso à educação em igualdade de
condições com as demais pessoas.
A ideia de inclusão surgiu para derrubar a prática da exclusão social a que foram
submetidas as pessoas com deficiências por vários séculos. A exclusão ocorria em
seu sentido total, ou seja, as pessoas com deficiências eram excluídas da
sociedade para qualquer atividade porque eram consideradas inválidas, sem
utilidades para a sociedade e incapazes de trabalhar, características estas
atribuídas indistintamente a todos os portadores ou que tiveram alguma
deficiência(p.309-31).Sassaki (1997).
O tema está tão presente no meio social e educacional que profissionais de
diversas áreas estão debatendo formas para a melhoria da qualidade de vida das
pessoas excluídas. Porém, a falta de informação pode impedir tal inclusão, excluindo-a
mais ainda, pois as pessoas de modo geral, mesmo com suas “diferenças” estão
inseridas em grupos que as aceitam ou não.
O princípio fundamental que rege as escolas inclusivas é de todas as crianças,
sempre que possível, devem aprender juntas, independentemente de suas dificuldades e
diferenças. As escolas inclusivas devem reconhecer as diferentes necessidades de seus
alunos e a elas atender; adaptar-se a diferentes estilos e ritmos de aprendizagem das
crianças e assegurar um ensino de qualidade por meio de um adequado programa de
estudos (p.23) Declaração de Salamanca (1994)
A inclusão do educando com necessidades especiais é um assunto que vem
fomentando iniciativas globais dos diversos setores da sociedade moderna. No artigo
“Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças” Mantoan (2005) define da seguinte
forma a inclusão:
É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio
de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva
acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física,
para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas a
minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo
dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula
com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o
outro. (Mantoan, 2005, s/página, online)
A partir da década de 90 as discussões referentes a educação das pessoas com
necessidades especiais começaram a adquirir alguma consistência, face às políticas
anteriores descaracterizadas pela descontinuidade e dimensão secundária. A nova LDB
62
9394/96 em seu capítulo V coloca que a educação dos portadores de necessidades
especiais deve se dar de preferência na rede regular de ensino, o que traz uma nova
concepção na forma de entender a educação e integração dessas pessoas.
Mas, o mero fato de constar em Lei, não significará muito se as ações ensejadas
para a inclusão das pessoas com necessidades especiais não forem planejadas e
estruturadas de modo que elas tenham seus direitos plenamente respeitados.
63
DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Educação Ambiental
A escola é o espaço ideal para a implementação de atividades que propiciem a
reflexão sobre a importância da temática ambiental, proporcionando meios efetivos para
que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e suas
consequências.
O aluno deve ser incentivado a desenvolver suas potencialidades e adotar posturas
pessoais e comportamentos sociais construtivos, para a construção de um ambiente
saudável, buscando valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o
ambiente e as demais espécies que habitam o planeta. Assim, o aluno será sensibilizado
para ações ambientais e fora do ambiente escolar será capaz de dar sequência ao
processo de socialização dos conceitos assimilados.
O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das
sociedades amplia-se ainda mais no despertar desse novo milênio e aponta para a
necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos. Vivemos
numa era marcada pela competição, pela excelência, em que progressos científicos e
avanços tecnológico definem exigências novas para os jovens que ingressarão no mundo
do trabalho.
A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a
formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade socioambiental de
um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e
global. Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola se
propõe a trabalhar com o ensino e aprendizagem de procedimentos. E esse é um grande
desafio para a educação.
Portanto a escola a partir de sua prática pedagógica dará condições para que os
alunos vivenciem o desenvolvimento de procedimentos elementares de pesquisa e,
construam na prática, formas de sistematização de informações, medidas, considerações
quantitativas, apresentação e discussão de resultados.
Entretanto, não se pode esquecer que a escola não é o único agente educativo e
que os padrões de comportamento da família e as informações veiculadas pela mídia
exercem especial influência sobre os adolescentes e jovens.
Assim, a grande tarefa da escola é proporcionar um ambiente escolar
saudável e coerente com aquilo que ela pretende que seus alunos apreendam, para que
possa, de fato, contribuir para a formação da identidade, como cidadãos conscientes de
suas responsabilidades com o meio ambiente e capazes de atitudes de proteção e
64
melhoria em relação ao meio em que vivem.
Educação Fiscal
A educação fiscal deve ser entendida como um instrumento de disseminação de
uma nova cultura cidadã, fundada nos seguintes pressupostos:
•
Conscientização da função socioeconômica dos tributos.
•
Gestão e controle democráticos dos recursos públicos.
•
Vinculação entre a educação, o trabalho e as práticas sociais.
•
Exercício efetivo da cidadania.
Esses conceitos alicerçam uma educação capaz de contribuir para a construção da
cidadania pautada pela solidariedade, ética, transparência e responsabilidade fiscal e
social, contemplando reflexões sobre o crescimento econômico, a distribuição de renda e
a relação homem-natureza.
A educação fiscal deve ser compreendida como uma abordagem didáticopedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos
públicos estimulando o cidadão a compreender o seu dever de contribuir e por outro lado
estar consciente da importância de sua participação no acompanhamento da aplicação
dos recursos arrecadados.
Cidadania e Direitos Humanos
A essência da Cidadania e Direitos Humanos está na busca pelos princípios da
dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de direito e fomentando maior
justiça social com o intuito de valorizar ações de cidadania norteadas pela legislação.
Uma educação escolar cidadã reflete diretamente na vida das pessoas e da
sociedade, pois leva ao conhecimento dos princípios
que fundamentam as práticas
sociais e o respeito às normas democráticas. Além disso, reafirma valores culturais e
artísticos e possibilita o resgate da dignidade humana por meio de novos saberes.
A vivência dos princípios ético, estético e político na educação escolar constitui
mecanismos de hábitos e atitudes coletivas que estimulam a participação em movimentos
sociais que buscam uma vida mais justa e solidária para o resgate da dignidade humana.
65
ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Pensando no enfrentamento da violência no espaço escolar pretende-se a principio
conceituar o que é violência. A partir destas fundamentações, desenvolver ações que
possibilitem um trabalho voltado com o intuito de minimizar a violência no âmbito escolar.
O docente deste estabelecimento de ensino deve implementar sua proposta de
trabalho com sondagem diagnóstica da realidade sobre o que acontece neste espaço
escolar, geradora de situações que muitas vezes culminam com violência, visto que a
violência tem gerado consequências na organização do trabalho pedagógico. Foi
realizado levantamento e percebe-se uma variação de agravantes no tocante ao tema,
afetando os adolescentes e jovens, submetidos às consequências desse fenômeno. O
resultado são alunos desmotivados, falta da presença dos pais no acompanhamento na
educação de seus filhos, gerando agressividades, além de outros problemas como o uso
de drogas entre jovens.
Diante deste desafio, percebe-se a necessidade de refletir formas de melhorar a
relação professor-aluno e, consequentemente, o cotidiano escolar. Assim é preciso contar
também com o apoio na construção de um consenso na sociedade, principalmente por
meio do envolvimento da sociedade civil na solução da violência, entendendo como
responsabilidade de todos.
Atualmente as escolas estão cercadas de meios físicos paliativos para amenizar a
violência, tais como a colocação de grades, policiamento mais efetivo, medidas paliativas,
que supostamente tem o objetivo de diminuir os índices de violência na escola. No
entanto, o que vive-se e sente-se, enquanto profissionais da área, é, sim, uma sensação
de vigília e insegurança permanente.
Diante do exposto percebe-se a necessidade de deixar de forma explícita diversos
conceitos de violência, a partir do texto produzido pela equipe da Coordenação de
desenvolvimento Socioeducacional,/ 2012/DPPE/SEED, que se segue:
Faz-se necessário compreender que a violência na escola ocorre em três
dimensões (Schmidt, 2002): em torno da escola, dentro da escola e violência da escola.
Em cada um desses tipos de conflitos específicos, com agressores e vítimas
diferenciados e, sugerem, portanto, distintas formas de intervenção.
Violência contra a escola
Em geral, o exemplo dado para caracterizar a violência contra a escola são as
pichações, depredações. Os agressores? Alunos ou ex-alunos.
66
Violência da escola
Está vinculada a violência contra a escola enquanto instituição que reproduz a
sociedade como ela é. Se a sociedade é desigual, reproduz sistematicamente a
desigualdade, e os conflitos que existem entre gerações, classes, gênero, raça e posição
social.
Revela-se na indiferença, na confusão entre o comportamento público versus
privado reproduzindo questões mais gerais da sociedade brasileira. Nesta dimensão, se
reproduz uma sociedade marcada pelo isolamento, pela falta de esperança, de projetos
comuns, pela pobreza, pela injustiça, pela vitimização e agressão.
Violência na escola
Como violência na escola, aparecem os reflexos da violência intrafamiliar, assim
como as violências derivadas da territorialidade. São múltiplas as dimensões que se
condensam no cotidiano escolar, e que refletem de formas próprias a violência contra a
escola, a violência da escola, além da violência familiar, urbana e estrutural. É a violência
entre alunos, entre alunos e professores, que aponta os reflexos da violência estrutural da
sociedade, sendo que como consequência surge os atos de bullying, de indisciplina e atos
infracionais.
BULLYING: violência entre os pares na escola
A etimologia da palavra bullying, vem de Bully que significa valentão, tirano, aquele
que brutaliza que amedronta seus pares. É um tipo de violência física e/ou psicológica de
vitimização entre os pares.
O problema é considerar os atos repetidos de violência moral, física, simbólica,
psicológica como normais entre crianças e jovens. Neste caso, a escola tem um papel
importante, de intervir em situações de humilhações, provocações discriminação e
exclusão entre os alunos. Estes garantidos os direitos pelo ECA(Lei 8069/90).
Indisciplina
A instituição escolar tem mostrado problemas crescentes de indisciplinas e
violência, contrapondo-se ao objetivo principal desta que seria a emancipação e
socialização do conhecimento. A indisciplina muitas vezes é confundida com
desinteresse, gerando conversas, desrespeito com os professores. O interesse e
disciplina são considerados como características positivas quando associadas à
67
aprendizagem.
Percebe-se a necessidade de uma intervenção direta com professores e alunos
desenvolvendo ações que possam vir a promover um ambiente escolar de forma mais
harmoniosa.
Educação para relações étnico-raciais
Os negros por muito tempo foram penalizados na educação por meio da exclusão
do sistema formal de ensino e da vida social. As escolas acabavam adotando práticas e
discursos que valorizavam determinada ordem social, tal valorização fez com que essas
culturas negadas ficassem relegadas a inferioridade e até em certos casos no abandono
total e exclusão.
Com as mudanças na legislação foram desenvolvidos indicativos para se trabalhar
nas escolas debates que afligem a sociedade, levando questões para que os profissionais
da educação possam subsidiar e lidar com menos preconceito, rompendo desta forma
esse paradigma de reprodução de inferioridade que a educação vem vinculando ao longo
do tempo.
O preconceito racial e a discriminação se proliferam nas escolas através de
mecanismos e instrumentos da prática pedagógica, vivenciadas em sala de aula, a qual
exclui dos currículos escolares a história de luta dos negros na sociedade brasileira.
Neste sentido, o papel do professor é determinante no processo de apropriação do
conhecimento, o qual ocorre através da análise crítica dos textos, de questionamentos
das ilustrações, da comparação do que se lê e vê, suas experiências e sua cultura. Assim,
pode-se desconstruir estigmas relacionados a questões raciais e étnicas. Entretanto, é
primordial que esse educador tenha o entendimento de cultura, o qual possibilita o
processo de reflexão que possibilita uma ação criadora.
As questões relacionadas com as diferenças e seu tratamento no cotidiano escolar
são prioritárias para a formação do profissional da educação na perspectiva de defesa do
direito à diferença e combate a desigualdade social. Portanto, o multiculturalismo,
questões de gênero e religiosas, diversas formas de violência e exclusão social
configuram-se a novos cenários sociais, políticos e culturais que fazem parte da realidade
e seus impactos no cotidiano escolar. Sendo assim, a pluralidade cultural assume a tarefa
de avançar em direção à construção de uma proposta pedagógica efetivamente
multicultural.
Diante desta necessidade, propõe-se ações que sejam incorporadas por toda a
comunidade escolar com o intuito de construir um ambiente escolar que favoreça a
68
diversidade étnico-racial, estabelecendo canais de comunicação e troca de experiências
com grupos sociais e culturais. Desenvolver relações respeitosas entre os sujeitos do
processo educativo, contribuindo para a desconstrução de estereótipos e preconceitos,
valorizando as diferenças da sociedade brasileira. Valorizar a importância da diversidade
étnica e cultural na configuração de estilos de vida. Priorizar a formação do professor para
que este possa desenvolver novas metodologias para o ensino de estudos étnicos,
articulando cultura e identidade. E participar da implementação da Lei nº 10.639/2003.
Prevenção e uso indevido de álcool e drogas
A sociedade contemporânea desenvolve uma serie de desafios para o processo de
formação das crianças, jovens e adultos. A disseminação do uso das drogas no cotidiano
da vida social e escolar tem sido um dos maiores problemas a serem enfrentados tanto no
âmbito escolar como fora dele. Entendemos que a prevenção ao uso indevido de drogas é
compromisso coletivo, onde os profissionais da educação assumem um papel muito
importante como mediadores do conhecimento científico, os quais possibilitam o
envolvimento dos alunos e seu posterior comprometimento com a prevenção no uso
indevido de drogas.
Diante disso, percebemos que a prevenção ao uso indevido de drogas exige por
parte dos profissionais da educação um compromisso com o trabalho coletivo e a gestão
democrática em todas as circunstâncias do processo de ensino e de aprendizagem
escolar. A prevenção desenvolve-se por meio das abordagens disciplinares e contempla o
conhecimento científico acumulado e sistematizado sobre esse assunto, bem como o
envolvimento de todos os sujeitos que atuam no espaço escolar. Assim, a escola irá
subsidiar os educadores com uma educação preventiva onde a participação coletiva e
responsável é fundamental na definição de princípios e objetivos e decisões a serem
tomadas.
Dentre as ações com vistas à prevenção e uso indevido de álcool e drogas na
escola busca-se capacitar os profissionais da educação para atuar na prevenção da
violência associada ao uso indevido de álcool e outras drogas. Disponibiliza-se aos
estudantes, informações atualizadas acerca do consumo indevido de álcool e outras
drogas e sua interface com a temática violência, focalizando a prevenção numa
perspectiva de direitos humanos. Além de fornecer subsídios para que os educadores da
escola possam atuar como agentes multiplicadores na prevenção da violência relacionada
ao uso indevido de álcool e outras drogas.
69
Gênero e Diversidade Sexual
Gênero e Diversidade Sexual, entendidos como uma construção social, histórica e
cultural, precisam ser discutidos na escola, que é espaço privilegiado para o tratamento
pedagógico desse desafio educacional contemporâneo. Neste sentido a necessidade de
se trazer o tema para o interior das instituições de ensino se justifica pelo fato de
proporcionar a toda a comunidade escolar, o acesso a informações e interpretações
críticas acerca de diversos assuntos e situações que permeiam a sociedade
contemporânea. Assim, entende-se que a compreensão da realidade em que estamos
inseridos é fundamental, pois é por meio do conhecimento que nos emancipamos; é por
meio deste conhecimento que refletiremos sobre as questões relativas à sexualidade
humana e como são tratadas de forma diferenciada, de acordo com o momento histórico
em que se manifestam.
E ao trazer a discussão ao interior da escola, busca-se influenciar na construção
em relação ao conhecimento e à vivência da sexualidade para, consequentemente,
termos plenas condições de agir cotidianamente no sentido de construir uma sociedade
que saiba tratar com as diferenças.
Sendo na escola que se aprende a diferença, historicamente essa mesma escola
coloca para fora os sujeitos que resistem à normatização de suas identidades sexuais e
de gênero a partir de padrões hegemônicos, assim como também exclui quando tratam de
identidades raciais ou de classes desvalorizadas socialmente. Diante disso, a escola não
pode deixar de intervir no sentido de transformar essa realidade. Para tanto, assume um
posicionamento político pedagógico que se fundamenta numa concepção específica de
escola, de sujeito, de educação e de formação, que prioriza o direito civil de todas as
pessoas à educação, bem como o reconhecimento, respeito e apoio à presença da
diversidade sexual nas escolas.
Assim, as questões de Gênero e Diversidade Sexual serão tratadas pela escola
com o intuito de desnaturalizar as relações de poder nelas implicadas e a invisibilidade
das mulheres como sujeitos históricos. Busca-se tratar de temas como a exploração
sexual de crianças, jovens e mulheres e a violência sexual de forma articulada ao
conceito de gênero e
diversidade sexual, abordando os direitos civis e sociais, o
preconceito e discriminação por assunção de identidades sexuais não hegemônicas, a
construção social da sexualidade e as diferentes constituições familiares e os diferentes
discursos que incidem sobre os sujeitos, sejam eles religiosos, midiáticos ou científicos.
Coloca-se como desafio provocar os diferentes sujeitos da escola a perceber,
questionar e interpretar por meio de conhecimentos específicos as relações de
70
preconceitos existentes no seu interior e na sociedade, construindo coletivamente
encaminhamentos metodológicos para essas questões, visando à sensibilização e
orientação em relação à garantia do direito civil constitucional à educação para todos.
71
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
De acordo com a LDB lei nº9394/96 (artigo 26 § 5º) o ensino de uma língua
estrangeira moderna passou a ser obrigatório no Ensino Fundamental, na parte
diversificada, a partir do 6º ano, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar,
dentro das possibilidades da instituição. Quanto ao Ensino Médio, a lei determina que
“será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela
comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das possibilidades da
instituição” (Art. 36, Inciso III).
Em 2005, conforme a intenção do Brasil de se destacar no Mercosul e o
incremento das relações comerciais do Brasil com países de língua espanhola, foi criada
a lei 11161, de 05 de agosto de 2005, que decreta obrigatória a oferta da língua
espanhola nos estabelecimentos do Ensino Médio.
De acordo com as diretrizes curriculares um dos objetivos do ensino é a formação
de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo à sua volta. O ensinoaprendizagem da Língua Estrangeira Moderna deverá ultrapassar as questões técnicas e
instrumentais e se centrar na educação. O professor deverá passar aos alunos maneiras
de construir significados, elaborar procedimentos interpretativos e construir sentidos do
mundo, pois está na linguagem uma das possibilidades de se perceber, se entender e se
construir a realidade.
Outro objetivo é a preparação para o trabalho e continuidade nos estudos, por isso
neste Estabelecimento de Ensino, a língua estrangeira adotada é o Inglês, pois até o
momento é a língua estrangeira mais conhecida e mais usada em todo o país. É ofertada
do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental
em caráter obrigatório, com duas aulas
semanais. Para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas são ofertadas
quatro aulas semanais no Bloco I. A Língua Espanhola começou a ser ofertada neste
Estabelecimento de Ensino em 2009, em caráter facultativo para os alunos do 6º ao 9º
ano e Ensino Médio.
O atendimento realizado no CELEM busca a construção do conhecimento como
forma de interação e apropriação de uma segunda língua.
O discurso como prática social é o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira ,
englobando atividades que abordarão as questões linguísticas, sociopragmáticas,
culturais e discursivas, fazendo uso da leitura, oralidade e escrita, tendo como ponto de
partida o texto, verbal e não verbal.
Os alunos terão acesso a textos de vários gêneros, como: literários, poéticos,
informativos, jornalísticos, publicitários, textos de opinião e outros.
72
As atividades referentes à leitura, gramática e oralidade deverão proporcionar aos
alunos a oportunidade de ler, escrever, pesquisar, discutir, aprofundar e/ou confrontar
informações. Serão utilizados para esse fim, livros didáticos, dicionários, revistas, vídeos,
DVD, CD-Rom, Internet, TV Pendrive, textos variados, gravuras, cartazes, músicas, filmes
e etc.
73
AVALIAÇÃO
De acordo com o capítulo V do artigo 24 da lei nº 9394/96, a avaliação deve ser
contínua e cumulativa quanto ao desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do semestre sobre os de
eventuais provas finais.
Em conformidade com a Deliberação 07/99-CEE, a avaliação deve ser um subsídio
para revisão do processo ensino aprendizagem, serve para diagnosticar o nível de
aprendizagem do aluno, o trabalho do professor no sentido de redimensionar sua ação
pedagógica.
A avaliação da aprendizagem tem como objetivo principal o aperfeiçoamento do
ensino que está sendo desenvolvido na sala de aula e na escola, para identificar as
necessidades e prioridades para a retomada das ações. De acordo com o disposto nas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná:
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por
objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito
do processo educativo que envolve professores e alunos no acesso ao
conhecimento. (DCEs, p.31)
Partindo deste pressuposto, é necessário ter clareza e compreensão de para quê
avaliar, quais subsídios espera-se obter por meio da avaliação e quais decisões precisam
ser tomadas após o processo avaliativo. Essas questões possibilitam a reflexão sobre as
intenções da avaliação, sobre a atuação do professor na interferência da aprendizagem
dos alunos, para que os objetivos do ensino sejam alcançados.
Sendo assim a avaliação é uma atividade ampla e complexa, que exige do
professor e do aluno uma postura critica – reflexiva, diante dos resultados obtidos.
O ato de avaliar deve ser direcionado no sentido de:
•
Subsidiar o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua
prática, acerca da criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de
aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados
para o processo de aprendizagem individual ou em grupo.
•
Possibilitar ao aluno a tomada de consciência de suas conquistas e dificuldades
para reorganização de seus investimentos na tarefa de aprender.
•
Possibilitar à escola definir prioridades e localizar quais aspectos das ações
educativas que demandam maior apoio.
Instrumentos de Avaliação:
74
•
Provas escritas;
•
Provas objetivas e dissertativas;
•
Provas orais;
•
Relatórios individuais;
•
Pesquisas bibliográficas;
•
Debates
•
Apresentação de trabalhos;
•
Seminários;
•
Participação em atividades extra curriculares;
•
Produções individuais e/ou em grupos;
De acordo com o Art.143 do Regimento Interno do Colégio Estadual Professora
Júlia Wanderley “O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino e serão computadas semestralmente, no
ensino fundamental sendo que no ensino médio Organizado em Blocos de Disciplinas
serão computadas bimestralmente”.
Para esta forma de avaliação o professor deverá planejar com antecedência as
atividades avaliativas, atribuindo-lhes valores maiores ou menores, dependendo da
relevância ou complexidade dos conteúdos trabalhados.
A média final é resultado da média aritmética dos semestres em cada disciplina do
ensino Fundamental como segue:
1º semestre + 2º semestre = 60
2
Para o Ensino Médio organizado por Blocos de Disciplinas a média final será
resultado da média aritmética dos bimestres de cada disciplina.
1º bimestre + 2º bimestre = 60
2
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Para se realizar um ensino de qualidade para todos, em uma escola que garanta
acesso e, sobretudo a permanência do aluno, é necessário criar meios para que a
avaliação diagnóstica seja um instrumento investigativo da aprendizagem, com a
75
finalidade de redimensionar as ações educativas.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais:
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é exatamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdos. (DCEs, p.33)
Conforme o capítulo IV do artigo 12 da Lei 9394/96, “em casos de baixo rendimento
escolar, a escola e os professores tem como obrigatoriedade estabelecer estratégias de
recuperação de estudos, de preferência paralelos ao período letivo”.
Após diagnosticadas as defasagens de conteúdos a Recuperação de Estudos
seguirá os seguintes critérios:
A Recuperação de Estudos será planejada e imediata, constituindo-se num
conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificuldades
dos alunos;
Na Recuperação de Estudos o professor considera a aprendizagem do aluno, no decorrer
do processo e, para aferição do semestre no Ensino Fundamental ou bimestre nos Blocos
do Ensino Médio, entre a nota da avaliação e da recuperação, prevalecerá sempre a
maior;
As notas obtidas nas recuperações serão registradas na Folha de Registro de
Avaliações e complementadas no espaço para observações em forma de legenda das
atividades realizadas;
Também serão realizadas parcerias com algumas Universidades da cidade, que
desenvolvem oficinas e executam projetos, sempre buscando reforçar os conteúdos
trabalhados em sala, dando ênfase àqueles em que os alunos apresentam maior
defasagem.
Conforme estabelecido no Regimento Interno desta Instituição de Ensino -Art 146 a
148: A recuperação de estudos é direito dos educandos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
Da Progressão Parcial
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus educandos matrícula com
Progressão Parcial.
76
As transferências recebidas de educandos com dependência em até três
disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
77
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Em conformidade com a Constituição Federal de 1988, artigo 206, VI, o ensino
será ministrado com base no princípio da gestão democrática.
Nesse sentido, todos os integrantes do processo tem poder de interferência e
decisão, ou seja, em relação ao planejamento, na implementação das ações, no
acompanhamento e na avaliação, no campo administrativo, pedagógico e financeiro.
Seguindo esse propósito todas as discussões, planejamento e deliberações
pertinentes ao desenvolvimento e funcionamento da escola são realizadas em conjunto.
É fundamental a participação de toda comunidade escolar para definir os
caminhos a serem percorridos pela escola. Os interesses das partes, Conselho Escolar CE Grêmio Estudantil - GE e Associação de Pais Mestres e Funcionários – APMF devem
ser debatidos conjuntamente para auxiliar de forma significativa na construção da gestão
democrática e na organização da escola, assumindo com responsabilidade sobre o
destino das decisões.
Nesse sentido, as ações pedagógicas direcionarão os trabalhos por meio de:
•
Reuniões periódicas entre equipe pedagógica e direção;
•
Reuniões mensais, ou no momento em que houver necessidade real de planejar e
avaliar as práticas relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem;
•
Elaboração coletiva de um projeto de melhoria da estrutura física da escola, na
qual devem ser estabelecidas ações práticas que visem a execução de tais
projetos;
•
Reuniões de pais diferenciadas, abordando os seguintes temas: adolescência,
limites, drogas, auto-estima, e outras, realizando parcerias com diferentes
instituições;
•
Assegurar à sala de recursos, surdo cegueira - CAE e à sala de apoio, os recursos
materiais e pedagógicos necessários para o bom desempenho das atividades
pedagógicas;
•
Proporcionar e viabilizar aulas de contraturno para reforço de alunos com
dificuldade de aprendizagem, durante todo o ano letivo. Este projeto deve ser
acompanhado pela equipe pedagógica, de forma a garantir melhor aproveitamento
dos mesmos por parte dos alunos (Parceria com Universidades);
•
Implementar e incentivar atividades sócio-culturais para complementação do
currículo, como festa junina, comemorações cívicas, palestras, Festjulia, Noite
Cultural, gincanas Festival de Talentos, dentre outras.
78
A Gestão Democrática pressupõe participação de representantes de todos os
segmentos da escola nos processos de decisões. Prioriza a solidariedade, elimina a
exploração e o individualismo.
Para que aconteça uma gestão democrática efetiva se faz necessário o envolvimento
do Conselho Escolar, APMF, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e Conselho de
Representantes de turmas, para garantir a aprendizagem de qualidade para todos.
CONSELHO ESCOLAR
De acordo com a Constituição vigente, a Gestão Democrática é um princípio que
abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras e necessita de novos
encaminhamentos quanto às questões de exclusão, reprovação e não permanência do
aluno na escola, o que resulta na desigualdade dos menos favorecidos. Através das
decisões coletivas e do compromisso e corresponsabilidade do grupo, pretendemos
propiciar a estruturação de novas formas de trabalho para o fortalecimento da Gestão
Democrática.
O
Conselho
Escolar
constitui-se
como
órgão
máximo
de
direção
do
estabelecimento de ensino. Sua natureza é deliberativa, consultiva, avaliativa e
fiscalizadora referente a organização e trabalhos de cunho pedagógico, administrativo e
financeiro da instituição de ensino, respeitando os princípios da democracia, legitimidade
e coletividade, isto é, o respeito às leis vigentes do país e da própria instituição –
Constituição Federal – 1988, ECA, PPP – Projeto Político Pedagógico, Regimento
Escolar. Para que isso ocorra com transparência o Conselho Escolar está fundamentado
em alguns pressupostos básicos, que defendem que a educação é direito de todos, assim
como a permanência na escola, a gratuidade da educação, qualidade de ensino,
prevalência da igualdade, coletividade, democratização escolar, gestão democrática,
legitimidade, transparência, responsabilidade, diálogo, cooperação, responsabilidade
financeira e organização do trabalho escolar.
Conforme Regimento Interno deste Colégio, o Conselho Escolar tem como objetivo
estabelecer os critérios para o Projeto Político Pedagógico no que diz respeito a sua ação,
organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da
legislação, compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria
de Estado da Educação e tem por finalidade promover a articulação entre os vários
segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a
eficiência e a qualidade de seu funcionamento.
O Conselho Escolar tem seu próprio estatuto que está
contido no Regimento
79
Interno do Colégio.
As ações mais significantes do Conselho Escolar estão direcionadas a:
•
Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da Comunidade
Escolar, na discussão, na decisão, na construção, no acompanhamento na
avaliação do Projeto Político Pedagógico.
•
Coordenar, juntamente com a Equipe Pedagógica e Direção, o processo de
discussão, elaboração ou reformulação do Regimento Escolar.
•
Aprovar o plano de aplicação financeira da escola, bem como analisar a prestação
de contas da direção.
•
Analisar e apreciar as questões de interesse da escola e recorrer as instâncias
superiores sobre questões não regimentais ou que não se julgue apto a decidir.
Nessa perspectiva, o Conselho Escolar exerce papel fundamental atuando para
desenvolver uma nova forma de gestão e organização do trabalho pedagógico.
CONSTITUIÇÃO DA DIRETORIA – GESTÃO 2010/2012
FUNÇÕES
SEGMENTOS
CONSELHEIROS
Presidente / Diretor
Rosimar Baú
Representante dos Docentes - EF
Leonice Schwarz de Oliveira
Representante dos Docentes – EM
Edilene Cerqueira Leite
Representante da Equipe Pedagógica
Helena Batista de Oliveira
Representante dos Funcionários que atuam nas
Áreas de Administração Escolar e Operação de Priscila Joelma Grigini Lenzi Mendes
Multimeios
Representante dos Funcionários que atuam nas
Áreas de Manutenção e Infraestrutura Escolar e Luzia Aparecida Prestes
Preservação do Meio Ambiente, Alimentação
Escolar e Interação com o Educando
Representante da APMF
Janete Ribeiro da Silva Arceles
Representante do Grêmio Estudantil
Luciana Vieira do Nascimento
Representante dos Pais - EF
João Paulo Costa de Souza
Representante dos Pais – EM
keli Cristina Rosa
Representante
dos
Movimentos
Organizados da Comunidade
Sociais Clóvis Renato P. Dias
APMF
De acordo com o Art. 14, II da LDB, um dos princípios da Gestão Democrática é a
80
participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Portanto a Associação de Pais e Mestres e Funcionários estão organizada e estruturada
para atuar juntamente com as outras Instâncias Colegiadas: Conselho Escolar, e o
Grêmio Estudantil a partir de um compromisso coletivo que busca assegurar a liberdade
de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber e a
igualdade de condições para acesso e permanência na escola (Art. 3º I e II da LDB).
De acordo com o Art. 21 do Regimento Escolar em consonância com o Art II do
próprio Estatuto da APMF, mantém suas características: possui caráter de pessoa jurídica
de direito privado; é um órgão de representação dos pais e profissionais do
Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso e racial; é uma
instituição sem fins lucrativos; seus dirigentes e conselheiros não são remunerados; e
ainda se constitui por prazo indeterminado.
A APMF deste Colégio juntamente com a direção, professores e funcionários está
comprometida em atender aos desafios lançados no documento do Curso de Diretrizes
Pedagógicas e Administrativas para a Educação Básica, bem como no exercício da
democracia no ambiente escolar, pela transparência e pelas ações coletivas, e o zelo pelo
cumprimento dos preceitos legais presentes na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes
de Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente e de acordo
com o Estatuto da APMF.
O acesso ao conhecimento das bases pedagógicas e legais que garantam a
efetivação do processo educativo, a compreensão de quais são os aspectos
determinantes e condicionantes intrínsecos à relação de ensino e aprendizagem e o papel
da sociedade junto ao estado constituído (controle social, pressão social e efetivação de
direitos constitucionais).
Proposta da APMF
A participação dos membros da APMF constitui-se em fator de relevância para as
ações que modificam continuamente nosso cotidiano, por meio de ações que efetivem a
realização dos projetos desenvolvidos pelos docentes, educandos e demais Instâncias
Colegiadas.
Visando a busca da educação de qualidade que atenda ao aluno e suas
necessidades, vinculação e ampliação dos recursos para que a APMF não fique apenas
na função de arrecadar fundos numerários por intermédio dos eventos realizados pelo
colégio que são: festas, torneios esportivos, decisão de gastos das verbas do PDDE –
Programa Dinheiro Direto na Escola, prestação de contas entre outras decisões que se
fizerem necessárias de caráter urgente ou não e, passe a colaborar de forma efetiva em
81
todas as ações que buscam a melhoria da qualidade de ensino
que se insere ao
processo político pedagógico.
CONSTITUIÇÃO DA DIRETORIA – GESTÃO 2010/2012
FUNÇÕES
MEMBROS
PRESIDENTE
Janete Ribeiro da Silva Arceles
VICE-PRESIDENTE
Maria de Fátima da Silva
1º SECRETÁRIO
Elizabeth Aparecida Ribeiro
2º SECRETÁRIO
Maria Goretti Prestes Galvan
1º TESOUREIRO
Elio Gerhard
2º TESOUREIRO
Neiva Terezinha Stum
1º DIRETOR SOCIO CULTURAL
Elisabete Martins Moura
2º DIRETOR SOCIO CULTURAL
Tomoko Ito
CONSELHO DELIBERATIVO FISCAL
Claudia Maria M. Adolfo, Keli Cristina Rosa, Marli da Luz
dos Santos, Nelci Joaquim, Algacir Santos, Angelita da
Silva, Roseli Martins Teixeira, Eva Lucia Gonçalves
Monteiro
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe implantou-se como um órgão da instituição escolar, para
cumprir uma função avaliativa, na perspectiva de conseguir a visão integral do aluno, para
o atendimento de suas potencialidades e dificuldades. Sendo assim, o Conselho de
Classe tem como objetivo principal, diagnosticar os problemas e desafios do processo de
ensino e aprendizagem, mediante análises, discussões e reflexões por parte de seus
participantes, para uma reestruturação dos trabalhos pedagógicos norteados por decisões
coletivas.
No Regimento Interno do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, artigos 23
a 30 da Seção IV, o Conselho de Classe apresenta-se como um órgão colegiado, de
natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, tendo por objetivo
avaliar o processo ensino aprendizagem, com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino e aprendizagem.
De acordo com o Art. 24 do Regimento Interno desta Instituição de Ensino: “A
finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados
apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,
oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares
estabelecidos”.
Tendo como finalidade fornecer subsídios para uma retomada de ações para
intervir no processo de aprendizagem, o Conselho de Classe tem algumas atribuições
82
(Art. 31 do Regimento Interno):
I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo
de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar
os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
V. Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do
educando para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos
resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do
educando;
VI. Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas úteis
após sua divulgação em edital.
É importante ressaltar que as discussões no Conselho de Classe final, as quais são
mediadas pela equipe pedagógica, bem como respaldadas e presididas pela direção
escolar devem, por sua vez, se sustentar sobre alguns parâmetros (critérios qualitativos):
•
Avanços obtidos na aprendizagem;
•
Trabalho realizado para que o aluno melhore a aprendizagem;
•
Desempenho do aluno em todas as disciplinas;
•
Acompanhamento do aluno no ano seguinte;
•
Situações de inclusão;
•
Questões estruturais que prejudicam os alunos (ex. Falta de professores sem
reposição);
GREMIO ESTUDANTIL
Em 1985, por ato do Poder Legislativo, o funcionamento dos Grêmios Estudantis
ficou assegurado pela Lei 7398, como entidades autônomas de representação dos
estudantes.
A Lei Estadual nº 11.057/95, assegura nos Estabelecimentos de Ensino do Estado
do Paraná, a livre organização de Grêmios Estudantis.
O Grêmio Estudantil cumpre um importante papel na formação e no
83
desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da juventude, organizando debates,
atividades pedagógicas coordenadas, apresentações teatrais, festivais de música,
torneios esportivos e outras festividades. As atividades do Grêmio Estudantil representam
para muitos jovens, os primeiros passos na vida social, cultural e política.
PLANO DE AÇÃO – 2012
DIAGNÓSTICO
Tendo em vista o incentivo da propagação da cultura em toda sua amplitude no
ambiente escolar:
•
Incentivar ações que contribuam para fortalecer o interesse e a participação dos
alunos nos projetos e nas atividades de sala de aula e extraclasse. O Grêmio
Estudantil visa desenvolver projetos que darão maior ênfase
às atividades
culturais e esportivas. Atividades estas aprovadas e incentivadas pelos estudantes.
ÁREA DE AÇÃO
A partir dos problemas diagnosticados,
atuar nas áreas: Cultural, Esportiva e
Ambiental.
PROJETOS:
•
Festivais;
•
Torneios esportivos;
•
Gincanas
•
Reciclagem
•
Pintura temática do muro.
ENVOLVIDOS NOS PROJETOS:
•
Torneios esportivos e Festivais/ Ensino Fundamental e Ensino Médio.
•
Gincanas/pais e APMF.
•
Reciclagem – Ensino Fundamental e Ensino Médio
•
Pintura Temática / Ensino Médio e APMF.
AÇÕES PREVISTAS:
•
Coordenação – Grêmio Estudantil e Equipe Pedagógica;
•
Executores – alunos, professores, equipe pedagógica, direção e APMF;
84
•
Início – março de 2010
•
Término – dezembro de 2012
RESULTADOS ESPERADOS:
Espera-se despertar nos alunos o interesse em participar com os demais, formando
um intercâmbio entre salas ressaltando a cooperação de cada membro envolvido para
disseminar a cultura da paz, em detrimento à violência, com criatividade, criando espaços
de revitalização de ambientes despertando a responsabilidade e a satisfação de cuidar do
ambiente escolar.
AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá simultaneamente ao desenvolvimento do projeto através do
acompanhamento das atividades e reuniões entre o Grêmio e a Equipe Pedagógica para
decisões de continuidade ou redimensionamento das ações, aceitando sugestões dos
alunos de forma a melhorar as ações.
CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS
Quando falamos em Gestão Democrática, estamos nos referindo à participação
concreta e efetiva de todos os segmentos da Comunidade Escolar. Neste sentido
inserimos em nosso processo de ensino-aprendizagem a atuação dos representantes de
turmas.
Mesmo não estando regimentado e regulamentado, o Conselho de Representantes
de turmas atua há vários anos neste Colégio de maneira eficaz e compromissada.
O principal papel do representante de turma é a mediação entre seus colegas,
professores, equipe pedagógica, direção e outros setores administrativos. Ele exerce o
papel de organizador, colaborador e orientador dos colegas com esclarecimentos quanto
a reivindicações, reclamações, sugestões, participações e decisões que necessitam da
intervenção da turma.
O representante de turma é o elo de ligação entre o Grêmio Estudantil e seus
colegas.
A eleição dos representantes de turma é realizada impreterivelmente no 1º
Bimestre do ano letivo. Organizada e conduzida pelo(a) professor(a) Conselheiro(a) da
turma ou pela equipe pedagógica, elege um representante e um auxiliar que atuarão até
que os professores e a turma decidam pela substituição dos mesmos ou permanecerão
até o final do ano.
85
Enquanto representantes do segmento dos estudantes, os representantes dos
alunos tem participação efetiva nas discussões, encaminhamentos e decisões do
Conselho Escolar.
São características necessárias a um representante de turma:
•
Ser honesto e correto.
•
Ser responsável.
•
Ter facilidade de comunicação.
•
Estar aberto às necessidades da escola.
•
Ser criativo e animado.
•
Transmitir segurança à turma.
•
Saber posicionar-se diante da turma.
•
Ser aberto ao diálogo.
•
Ter bom relacionamento.
•
Ter boa vontade em querer representar a turma.
•
Ser educado, humilde e receptivo.
•
Ter iniciativa.
•
Saber admitir erros.
•
Agir de forma que proporcione um clima de compreensão, equilíbrio, entusiasmo,
interesse real.
•
Tratar a todos (alunos, professores, funcionários, etc) com respeito e educação.
•
Influenciar a turma com bons exemplos e atitudes corretas.
•
Saber escutar os colegas diante das necessidades.
FORMAÇÃO CONTINUADA
A valorização do magistério é um dos princípios centrais do Projeto Político
Pedagógico deste estabelecimento de ensino. A formação inicial e continuada dos
professores está relacionada à qualidade do ensino e ao objetivo de formar cidadãos
capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país.
Conforme o capítulo V do art. 67 da LDB, lei nº 9394/96 a formação continuada é
um direito de todos os profissionais da educação, pois propicia o desenvolvimento
profissional articulado com a escola e seus projetos.
Este Projeto Político Pedagógico pretende reforçar a valorização dos profissionais,
garantindo-lhes o direito ao aperfeiçoamento profissional permanente.
Neste sentido nosso projeto de Formação Continuada será voltado para o
86
aprimoramento teórico metodológico, na forma de trocas de experiências, estudos
sistemáticos e oficinas, abordando assuntos variados como: cidadania, gestão
democrática, avaliação, metodologias de pesquisa e ensino, novas tecnologias de ensino,
relacionamentos interpessoais, comportamento e muitos outros e complementará os
cursos e capacitação oferecida pela SEED e NRE.
O Projeto de Formação Continuada se desenvolverá da seguinte forma:
•
Levantamento das necessidades de formação dos profissionais.
•
Elaboração do programa coletivo de formação para o ano letivo, contando com o
apoio do NRE, as Universidades que mantém parcerias com o Colégio e outros
órgãos e instituições que de alguma forma possam colaborar com as ações
programadas.
•
Realização de pesquisas para fornecer subsídios para estudos e atender as
necessidades do trabalho pedagógico.
•
Organização de reuniões mensais de estudo para a reflexão e aprofundamento de
temas relativos ao trabalho pedagógico da escola, repasse de cursos, reuniões e
outros eventos, assim como para analisar os recursos didáticos, recursos físicos e
materiais e solicitando providências aos órgãos competentes.
•
Aproveitamento da hora-atividade para desenvolver uma prática de análise do
Plano de Trabalho Docente, Proposta Pedagógica Curricular, Projeto Político
Pedagógico e outros documentos relacionados ao currículo escolar e ao
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
•
Momentos de encontros com outras escolas para estudos sobre assuntos
pedagógicos e outros que forem de interesse dos profissionais.
•
Momentos de encontros com representantes sindicais para estudo de documentos,
propostas, reivindicações e maior valorização dos profissionais da educação.
•
Elaboração de Calendário dos Eventos do Colégio, para melhor distribuição e
organização dos projetos e ações desenvolvidos.
•
Realização de Reuniões Pedagógicas, por área, disciplina ou conforme a
necessidade dos professores.
Com isto, pretende-se que a Formação Continuada deste Estabelecimento de
Ensino não se limite ao estudo dos conteúdos curriculares, mas se estenda à reflexões
mais amplas e abrangentes de escola, profissionais e sociedade, como um todo.
87
ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
O trabalho do professor começa fora de sala de aula, pois o mesmo necessita
planejar suas aulas. E o tempo reservado ao Professor em exercício de docência, para
estudos, avaliação e planejamento, a hora atividade, é uma conquista dos profissionais
em educação, pois representa o reconhecimento do trabalho pedagógico realizado fora de
sala de aula.
A organização da hora atividade deve favorecer o trabalho coletivo dos
professores, priorizando-se:
•
Estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a elaboração e
implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade de ensino,
propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED.
•
Na busca da implementação do processo de elaboração das diretrizes curriculares
para a rede pública estadual de Educação Básica; possibilitar a concentração de
hora atividade de professores que atuam na mesma área do conhecimento.
•
Planejamento de ações para o desenvolvimento de atividades necessárias para
soluções de problemas encontrados no interior do estabelecimento.
•
Planejamento e correção de atividades realizadas com os alunos.
•
Atendimento de alunos, pais e outros assuntos de interesse da comunidade
escolar.
Sempre que possível, a equipe pedagógica deve estar a disposição dos
professores em sua hora atividade, dando subsídios para o seu planejamento e
auxiliando-o quando necessário. Quanto aos estudos e planejamento do pedagogo com o
professor, será realizado conforme a necessidade.
A Direção deve fazer a distribuição e verificar o cumprimento da hora atividade,
sistematizando o quadro da distribuição da hora atividade, que é flexível de acordo com o
horário de aula e necessidades/possibilidades da escola, em edital, permitindo o seu
acompanhamento e informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de
atendimento do professor aos alunos e pais.
88
PERÍODO MATUTINO - 2013
PROFESSOR(A)
Âdecil Shirley Silveira
DISCIPLINA
2ª FEIRA
3ª FEIRA
Inglês
Adriane Lemes Silvestres
Matemática
1ª aula
Ana Lucia Lopes Drawski
Geografia/Ens.R
el
2ª aula
André Recalde Caceres
Carla Andréia Favretto Silva
Matemática
5ª aula
5ª aula
2ª, 3ª aula
Filosofia
4ª aula
Geografia
3ª e 4ª aula
1ª, 2ª, 3ª
aula
2ª aula
Educação Física
3ª aula
História
4ª, 5ª aula
Graciella R Urnau
Educação Física
3ª aula
Gracielle Fachini
Matemática
3ª aula
Sala Recursos
1ª , 2ª aula
Jenifer Lima Jung Potolan
Arte
Josefina Pereira de Souza
Física
Jose Roberto Sbardelotto
Ciências
Juliana Eitel
Sociologia
Juliana Ugolini
Matemática
5ª aula
3ª aula
Estanislau Lacowicz Filho
Inglês
4ª aula
4ª, 5ª aula
Biologia
Ivanilde Apª Oliveira Rosa
4ª aula
5ª aula
Edilene Cerqueira Leite
Ilce Batista dos Santos
1ª, aula
4ª aula
Adolfo
Deliane Paula Effgen
5ª aula
Educação Física
Português
6ª FEIRA
2ª aula
1ª,2ª, aula
Carlos Alberto de Vicente
Delci Cadini
1ª aula
Geografia
3ª, 4ª e 5ª
aula
Claudia Maria Mendes
3ª aula
1ª aula
Matemática
Ciliane Aparecida Gomes
5ª FEIRA
Inglês
Carla Fernanda Alves
Célia Silvana Luneli
4ª FEIRA
1ª, aula
3ª aula
1ª , 2ª aula
1ª, aula
2ª aula
4ª, 5ª aula
5ª aula
5ª aula
1ª , 2ª aula
4ª, 5ª aula
2ª aula
4ª aula
5ª aula
2ª, 3ª, 5ª
aula
Judite A Queiroz Carneiro
Português
Liliane Apª Marqurdt Sales
História
Lucia Helena Rigonatti Bedin
Inglês
2ª, 3ª aula
1ª , 2ª aula
Português
1ª, 2ª, 3ª
aula
1ª aula
Luci Cássia Casagrande
4ª aula
3ª aula
2ª aula
2ª aula
2ª aula
2ª aula
89
Lurdes Maria Tussi
Geografia
Luiza Rigo Ito
Ciências
4ª aula
Inglês/Português
2ª, 3ª aula
Maria Ana Bach de Souza
PROFESSOR(A)
DISCIPLINA
Marcos André Stevens
Geografia
Marinez T. da Cruz Pereira
Espanhol
Marta Pereira de Paula
Michelly Johann
Rubia dos Santos Bonapaz
2ª aula
2ª FEIRA
1ª aula
5ª aula
1ª, 2ª aula
Silvana Luiza Cadore
Arte
4ª, 5ª aula
Química
Tânia Regina Frizzo
Historia
4ª e 5ª aula
4ª aula
4ª aula
5ª aula
5ª aula
5ª aula
1ª, 2ª aula
1ª aula
1ª, aula
1ª, aula
Educação Física
Valdeir Ricardo Lopes
Educação Física
1ª, aula
1ª, aula
1ª, aula
1ª, 2ª, 3ª,
4ª,5ª aula
Arte
Tomoko Ito
6ª FEIRA
1ª aula
Língua
Portuguesa
Suzamara Baldissera
Tânia Regina Bernardt
5ª FEIRA
3ª aula
CAE
Cavalheiro
4ª FEIRA
Biologia
Santa T. Falcade Lavarda
Silvia da Aparecida
2ª, 3ª aula
3ª aula
Física
Sala Recurso
3ª FEIRA
3ª, 4ª aula
4ª,5ª aula
3ª aula
3ª aula
2ª aula
Ferreira
PERÍODO VESPERTINO – 2013
PROFESSOR(A)
Aline Danielly Awadallck
Ana Paula dos Santos
DISCIPLINA
2ª FEIRA
3ª FEIRA
Arte
Português
3ª aula
Educação Física
2ªaula
4ª FEIRA
5ª FEIRA
1ªaula
5ªaula
4ª, 5ª aula
4ª, 5ª aula
2ª aula
Matemática
2ª, 3ª aula
2ª, 3ª aula
Carla Andréia Favretto
Geografia
1ª, 2ªaula
1ª, 2ªaula
Carla Fernanda Alves
Matemática
1ª aula
3ª aula
Ensino Religioso
4ª aula
Ângela Gloria Piano Toigo
Adriane Lemes Silvestre
Claudinei Tavares
6ª FEIRA
2ª aula
Cristiane de Carvalho
Matemática
3ª aula
Delci Cadini
Português
1ª, 4ª, 5ª
aula
1ª aula
90
Deliane Paula Effegen
Ed Física
Edilene Cerqueira Leite
Matemática
Felipe Alexandre da Silva
Gracielle Fachini
Hudicarla F. L de Matos
Karine Biassotto
PROFESSOR(A)
2ªaula
1ª aula
3ª aula
2ª, 5ª aula
Matemática
5ª aula
5ª aula
Arte
4ª aula
1ª aula
História
Keli Cristina Rosa
Inglês
Leocádia Zolnier
Ciências
5ª FEIRA
6ª FEIRA
2ª, 4ª aula
4ª aula
3ª aula
1ª, 2ª aula
1ª, 3ª aula
História
Lurdes Maria Tussi
Geografia
Luiza Rigo Ito
Ciências
Português
3ª FEIRA
5ª aula
3ª aula
Matemática
Marinez T. da Cruz Pereira
Espanhol
Neuza Maria Scopel
Matemática
3ªaula
4ª e 5ª aula
Paulo Catuzzo
História
5ª aula
1ª e 5ª aula
5ª aula
5ª aula
História/ Ens
Rel.
Tatiana Pereira de Oliveira
Geografia
1ªaula
1ª a 4ª aula
Maria Aparecida P. Ariza
Rosangela Gonçalves Silva
2ª aula
3ª aula
Português/Inglês
Educação
Especial
4ª FEIRA
1ª aula
Maria Ana Bach de Souza
Reni Marta Facioni Marques
3ª aula
4ª aula
2ª FEIRA
Lucia Helena Rigonatti
2ª aula
1ª aula
Geografia
DISCIPLINA
Liliane Apª Marqurdt Sales
2ª, 4ª aula
3ªaula
4ª aula
2ª e 3ª aula
1ªaula
1ª aula
1ª aula
1ª aula
5ª aula
5ª aula
1ª aula
1ª, 2ªaula
1ª, 2ªaula
PERÍODO NOTURNO - 2013
PROFESSOR(A)
DISCIPLINA
Âdecil Shirley Silveira
Inglês
Adelina V. Rohloff
Física
Aline Mello Sobutka
Anacleto Ortigara
Carla Fernanda Alves
3ª FEIRA
4ª FEIRA
5ª FEIRA
4/ha
(mensal)
4h/a
(semanal)
4h/a
(semanal)
4 h/a
(mensal)
Matemática /Aped
Matemática
Matemática/Ciênci
as
Ciliane Aparecida Gomes
Filosofia
Geografia
6ª FEIRA
4 h/a
(quinzenal)
Arte/ Aped
Carlos Alberto de Vicente
Claudia Maria Adolfo
2ª FEIRA
4 h/a
(semanal)
18h15
às 19h
18h15
às 19h
4 h/a
91
(semanal)
Edilene Cerqueira Leite
Biologia
Eliane Boscarioli Zibell
Inglês
4 h/a
(semanal)
4 h/a
(quinzenal)
4 h/a
(mensal)
Daniela Rogelin
História
Isabel Cristina Moreira
Parise
História
4 h/a
(quinzenal)
Educação Física
4 h/a
(semanal)
4 h/a
(semanal)
Jean Carlos Coelho
Jussara Aparecida Trigo
L. Portuguesa
Keli Cristina Rosa
PROFESSOR(A)
Luci Cássia Casagrande
Inglês
4 h/a
(quinzenal)
DISCIPLINA
2ª FEIRA
4ª FEIRA
5ª FEIRA
L. Portuguesa
Maria Aparecida P. P. Ariza
Matemática
Marina A. Santos Antonello
L. Portuguesa
Marinez T. da Cruz Pereira
L. Espanhola
Marlene dos Santos Adams
Sociologia
Silvana Luiza Cadore
Arte
Suzamara Baldissera
Química
Tania Frizzo Gnoatto
História
Tomoko Ito
3ª FEIRA
6ª FEIRA
4 h/a
(semanal)
4 h/a
(semanal)
4 h/a
(quinzenal)
3ª aula
(semanal)
4 h/a
(mensal)
4 h/a
(quinzenal)
Educação Física
4 h/a
(semanal)
4 h/a
(semanal)
4 h/a
(semanal)
QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS:
BIBLIOTECA:
A biblioteca funciona segundo regulamento próprio e está sob a responsabilidade
do agente educacional II.
A bibliotecária é responsável pelo empréstimo de livros, auxiliar os alunos nos
trabalhos de pesquisa, manutenção dos livros; aquisição de novos títulos; atendimento e
apoio didático-pedágogico aos professores; distribuição dos livros didáticos para os
alunos; atendimento a comunidade escolar para pesquisa; trabalho interno como carimbar
e registrar livros; atendimento do laboratório de informática (ProInfo).
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA:
92
O Laboratório de Informática possui vinte (20) computadores em funcionamento,
impressora e ar condicionado, funcionando três períodos, contando com profissionais
capacitados para atender professores e alunos. Esses profissionais são ADM LOCALAdministradores Locais.
A prioridade deste ambiente escolar é o aperfeiçoamento de professores e
pesquisas em geral (professor, alunos, funcionários e comunidade). Para o bom
funcionamento do mesmo adotou-se o sistema de agendamento dos alunos em
contraturno, sendo que
os professores deverão ter planejamento de aula para
encaminhar a turma e ministrar sua aula no laboratório. No laboratório Paraná Digital o
sistema operacional instalado é programa Linux, escolhido pela SEED- Secretaria de
Estado da Educação, sendo estes computadores uma ferramenta educacional. Alguns
sítios são bloqueados como Orkut, Msn, bate papo.
Contamos também com o laboratório do Programa Nacional de Informática na
Educação – PROINFO que devido a falta de espaço na escola foi instalado na biblioteca,
oportunizando aos alunos, funcionários, professores e comunidade em geral sua
utilização para pesquisa; acesso a Internet; digitação de trabalhos e impressão, sendo
prioritariamente para o atendimento dos alunos e educadores dessa escola.
O laboratório possui dezoito (18) computadores, porém dois (2) foram instalados
na sala de hora atividade para uso exclusivo de professores. O sistema operacional
instalado é o Programa Linux.
Atualmente o laboratório não conta com um profissional capacitado na área de
informática para o atendimento, ficando sob responsabilidade das educadoras do setor.
Para o bom andamento do trabalho ficou definido algumas regras:
•
Os alunos devem utilizar o laboratório em horário de contraturno;
•
Não há atendimento de turma em horário de aula, ficando esse atendimento como
prioridade do laboratório Paraná Digital;
Para que o trabalho seja bem organizado, os alunos devem comparecer com
autorização assinada pelo professor, pai ou responsável, não havendo a necessidade de
agendamento de horário, pois caso não haja computador disponível, o aluno terá a opção
de utilizar-se do material didático como complementação de sua pesquisa, bem como
realizar uma boa leitura que é um dos objetivos da biblioteca.
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
O laboratório de ciências, com seu funcionamento efetivado, representa um espaço
rico para complementação da aprendizagem dos conteúdos em sala de aula das
93
disciplinas de Ciências, Biologia, Física e Química.
As Ciências, como um conjunto de saberes, só serão, de fato, compreendidas
quando a teoria estiver aliada a prática de qualidade já que todas as ciências surgiram por
comprovações laboratoriais e pela repetição dos experimentos, portanto, sem um
laboratório digno de ensino e pessoas qualificadas que permaneçam nesse local o
aprendizado será permanentemente insatisfatório e incompleto. O laboratório, se bem
utilizado, comprova a teoria explicada em sala e estimula os alunos a buscarem novos
conhecimentos.
É imprescindível a presença permanente de um laboratorista qualificado
coordenando as atividades laboratoriais, para que juntamente com o professor da
disciplina planeje e prepare as atividades que serão desenvolvidas no laboratório. Aulas
práticas necessitam de tempo para o preparo dos materiais, tempo para a execução do
experimento, tempo para análise dos resultados e tempo para organizar o laboratório. O
professor deve utilizar a hora atividade para essa interação com o laboratorista.
Através da aliança correta “Teoria x Prática” o aluno terá condições, sendo auxiliado pelo professor, de construir seu próprio conhecimento científico. Segundo Hennig
(1994, p.111): “As Ciências estudam as coisas, os fenômenos e os seres que constituem
o mundo natural”, daí, a grande relevância de visualizar boa parte desses fenômenos em
laboratório, no microcosmo. Ainda, de acordo com Hennig (1994, p.46), o fazer ciências
deve levar o aluno para o conhecimento científico através da capacidade de aprender,
compreender e conhecer. Estas três habilidades que o professor de Ciências deve desen volver no aluno são explicadas da seguinte forma: o aprender implica em desenvolver o
pensamento lógico, compreender revela o conhecimento organizado da Natureza e o conhecer é a posse de informações e assimilação de novos conhecimentos. O professor trabalhando as Ciências através dessas três habilidades prepara o jovem para uma aprendizagem significativa dos conhecimentos científicos que auxiliarão nas decisões que nortea rão sua vida profissional, familiar e social.
É necessário continuar investindo em materiais de manipulação para experimentos,
bem como materiais de qualidade para pesquisa, as aulas práticas no laboratório de ciências contam com o laboratório de informática por meio do qual a teoria pode ser aliada à
prática usando as ferramentas disponíveis para acessar vídeos, imagens e textos sobre o
assunto do experimento realizado no laboratório de ciências, oportunizando a todos acesso a uma educação de qualidade.
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
94
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o Programa
Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às defasagens de
aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam o 6º ano do Ensino
Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as
dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como
as formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares. A partir de
2011 a oferta da Sala de Apoio à Aprendizagem foi ampliada para o atendimento do 6º ao
9º ano
A sala de apoio, por ser um complemento da aprendizagem em sala de aula, tem
relevante contribuição para a efetivação desta aprendizagem, principalmente para
aqueles alunos com dificuldades cognitivas, a quem se destina este atendimento.
Para efetivação desta ação, o Colégio conta com duas salas de apoio à
aprendizagem, sendo uma para a disciplina de Língua Portuguesa e outra para
Matemática. Em relação aos materiais e condições de trabalho para o atendimento a
estes alunos, podemos destacar:
•
Duas salas próprias e adequadas sendo uma para disciplina de Português e outra
para Matemática, equipadas com mesa do professor, carteiras para os alunos,
ventilador e armário para guardar material específico das salas de apoio.
•
Material didático (jogos educativos) para fixação dos conteúdos trabalhados.
Os alunos que frequentam as salas de apoio, quando necessário utilizam o
laboratório de informática e biblioteca para desenvolverem atividades.
Uma das características da S.A.A é a rotatividade dos alunos, pois de acordo com
os avanços apresentados, os mesmos são substituídos por outros que necessitam do
atendimento. Portanto, há um movimento durante todo o ano letivo com o objetivo de
auxiliar na superação das dificuldades verificadas em sala de aula.
SALA DE RECURSOS
Facilmente observamos em nossa realidade escolar que os alunos diferem-se entre
si, principalmente no que se refere a habilidades específicas, ritmos e estilos de
aprendizagem, interesse e motivação por uma determinada área do conhecimento. Os
educandos com necessidades educacionais especiais exigem atenção mais específica
por apresentarem dificuldades acentuadas de aprendizagem, ou mesmo, limitações no
desenvolvimento. Neste sentido, as Salas de Recursos, oportunizam, excelentes recursos
pedagógicos para seus alunos, pois oferecem atendimento individualizado ou em
95
pequenos grupos, onde o professor tem condições de aprofundar e enriquecer o processo
aprendizagem, partindo dos interesses e necessidades específicas de cada aluno,
oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na
Classe Comum.
O objetivo da Sala de Recursos é desenvolver no educando as funções
psicológicas superiores, por meio de estratégias e recursos externos. Oferecer
atendimento diferenciado e individualizado a alunos das classes regulares, pelo
enriquecimento de recursos e pela variedade de procedimentos.
Propor
medidas
educacionais que deem conta das especificidades de cada aluno, para que os processos
de aprendizagem e desenvolvimento humano ocorram com êxito em cada educando.
O professor da sala de recursos deve orientar o professor da
classe comum
quanto às adaptações de conteúdos, metodologia e métodos avaliativos, aplicados aos
alunos com necessidades educacionais especiais.
A sala de recursos dispõe para o trabalho com os alunos os seguintes materiais:
•
Jogos diversos como: dominó, trilha, dama, xadrez, ludo, resta um, quebra-cabeça,
jogo da memória, pega varetas, mesinha de sinuca, jogo da velha, banco
imobiliário, imagem/ação e uno.
•
Material concreto para o trabalho com os conteúdos da área de matemática como:
material dourado, escala cuisnaire, tangran, dominó de frações, multiplicação,
régua fracionária e frações em círculos.
•
Dois computadores, scaner e uma impressora.
Materiais necessários que poderão melhorar o trabalho pedagógico na Sala de
Recursos:
•
TV pen drive e som.
96
RENDIMENTO ESCOLAR
Taxas de Aprovação e Reprovação – 2011
Ensino Fundamental
SÉRIE / ANO
APROVADOS
REPROVADOS
5ª série / 6º ano
95%
5%
6ª série / 7º ano
85%
15%
7ª série / 8º ano
91%
9%
8ª série / 9º ano
79%
21%
APROVADOS
REPROVADOS
1ª série
91%
9%
2ª série
94%
6%
3ª série
98%
2%
Ensino Médio
SÉRIE / ANO
IDEB
2005
2007
2009
2011
3,5
4,0
4,4
4,3
PROVA BRASIL
2005
2007
2009
Matemática
Português
Matemática
Português
Matemática
Português
256,06
232,48
258,22
238,02
249,36
244,31
97
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
SÉRIES FINAIS
INTRODUÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB 9394/96 determina que o
Ensino Fundamental é prioridade no atendimento escolar, justificando o seu caráter
obrigatório e gratuito.
Atualmente, o Ensino Fundamental regular é de nove anos de duração,
organizados em dois segmentos – cinco anos iniciais e quatro anos finais, atendendo
crianças e jovens na faixa etária em torno de 6 a 14 anos.
A escola pública é um lugar privilegiado onde as crianças e jovens podem ampliar
os seus saberes, em face da complexidade da sociedade contemporânea, e assim
tornarem-se capazes de exercerem a sua condição de cidadãos num país marcado por
profundas desigualdades sociais.
Mediante esse quadro, “como desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores”? A escola deverá desdobrar-se criativamente,
buscando no âmbito da interdisciplinaridade e da contextualização, um espaço para se
trabalhar os conflitos e não apenas tentar passar por eles.
A Proposta Curricular do Ensino Fundamental deste Colégio se fundamenta no
conhecimento profundo de nosso alunado, suas necessidades e expectativas, sua
situação socioeconômica. A proposta tenta articular a garantia da aprendizagem
significativa dos conteúdos, com a realidade que se apresenta todos os dias, em cada
dificuldade encontrada dentro das salas de aula.
Fazer com que nossos alunos sejam capazes de exercer sua cidadania de forma
plena, tomar posturas críticas, responsáveis e construtivas no seu meio social,
transformam-se em agentes transformadores do ambiente em que vivem, são desafios a
que a escola se propõe.
Para tanto, a escola torna-se um espaço em constante mudança, pronta para
transformar em saber as ansiedades que os alunos trazem.
98
Não existem fórmulas prontas. Deve-se enxergar a escola de Ensino Fundamental
como uma preparação para a vida. As necessidades dos nossos alunos, suas relações
com o meio em que vivem é que norteiam o trabalho educativo dentro deste colégio, onde
o conhecimento é construído gradativamente porque é visto como um conjunto de
relações que aos poucos se tornam significativas para cada um deles.
Pressupostos Filosóficos
A proposta curricular do Ensino Fundamental apresentada neste projeto articula os
pressupostos filosóficos do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, expressos em
seu Projeto Político Pedagógico, aos fundamentos da Autonomia, da Interação e da
Cooperação, da Atenção à Diversidade, da Disponibilidade para a Aprendizagem e da
Organização do Trabalho Escolar.
Conforme o trabalho dentro da escola vai sendo organizado, desde seus aspectos
mais corriqueiros, quanto a utilização do tempo e do espaço da forma mais racional
possível até os aspectos pedagógicos mais significativos, vai-se delineando uma
educação voltada ao desenvolvimento da autonomia de cada aluno – à sua capacidade
de saber fazer escolhas, de posicionar-se, de elaborar projetos pessoais. Releva-se os
aspectos emocionais e afetivos tanto quanto os cognitivos e por meio da interação com os
colegas e professor o aluno vai construindo novos conhecimentos, habilidades e
significações, o que lhe garante adquirir a autonomia.
Considerando que o conhecimento é construído progressivamente, a escola deve
capacitar o aluno a elaborar o conhecimento que espera ser alcançado, portanto, deve
investir em aços que levem o aluno a desenvolver sua atenção voluntária, ou seja, a
disponibilidades para a aprendizagem. Dentro de um clima favorável de trabalho escolar,
no qual a observação de cada avanço é acompanhada pelo professor e a avaliação é feita
de maneira diagnóstica, continuada, processual, a interação em sala de aula leva à
construção partilhada de significados nas situações de aprendizagem, a disponibilidade
para a aprendizagem vai se tornando mais evidenciada.
Princípios Éticos, Políticos e Estéticos
Buscando uma educação diferenciada da padronização e da repetição, com ênfase
mecanicista, a estética da sensibilidade busca o estímulo à criatividade, a formação do
espírito inventivo, a inquietação da curiosidade, a ênfase à afetividade. Na busca da
formação do indivíduo integral, a exclusão, a intolerância e a intransigência não podem ter
espaço dentro da escola. As formas de expressão, de criação e produção devem ser
99
encaradas de forma positiva ante os princípios estéticos.
Não se admitindo mais uma escola descomprometida com a igualdade, com o
combate á todas as formas de preconceito e discriminação, com o reconhecimento dos
direitos humanos e com o exercício dos direitos e deveres da cidadania – a política da
igualdade é inspiradora de todos os conteúdos curriculares.
A ética da identidade se constitui a partir da estética e da política por desenvolver a
sensibilidade e reconhecer o direito à igualdade. A autonomia é alcançada através do
reconhecimento da própria identidade e da identidade do outro. Com a conquista da
autonomia, como já dissemos anteriormente, o indivíduo torna-se em condições de julgar
valores e fazer escolhas, comprometido com a busca da verdade.
Contextualização e Interdisciplinaridade
Recursos complementares para que se abram possibilidades de interação entre as
disciplinas e relacionamento do que é aprendido na escola com outras experiências fora
dela se apresentam como interdisciplinaridade e contextualização.
A interdisciplinaridade pressupõe interdependência entre a aprendizagem dos
diversos conteúdos curriculares, o diálogo permanente entre os conhecimentos, usando a
linguagem como mediação, como é visto nas teorias elaboradas por Vigotski. É a
multiplicidade de interações recíprocas entre as disciplinas, relacionando-as em áreas de
projetos de estudos, de pesquisas, de ação, etc.
A contextualização é a superação de visões restritivas, tornando a aprendizagem
significativa, associando-a com experiências de vida cotidiana ou com conhecimentos já
adquiridos. Pressupondo que todo conhecimento envolve uma relação entre o sujeito e o
objeto que será conhecido, deve-se permitir que o aluno estabeleça entre eles uma
relação recíproca, com a proposição de temas e desafios que considerem relevantes para
que sejam aprendidos. Aceitar como ponto de partida as preferências, experiências e
linguagens de vida dos alunos possibilita criar condições para uma melhor compreensão
dos conteúdos, diminuindo os obstáculos à construção do conhecimento.
Objetivos do Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental tem por objetivo a formação básica do educando, tornandoo um cidadão capaz de:
•
Adotar no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,
respeitando o outro e exigindo respeito para si, posicionando-se de maneira crítica,
responsável e construtiva nas diferentes situações, compreendendo a cidadania
100
como participação social e política.
•
Ampliar o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva,
ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com
perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.
•
Valorizar e adotar hábitos saudáveis para uma melhor qualidade de vida agindo
com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva.
•
Contribuir para a melhoria do meio ambiente, sentindo-se integrante, dependente e
agente transformador, identificando seus elementos e as interações existentes
entre os mesmos.
•
Fazer uso das diferentes linguagens: verbal, musical, matemática, gráfica, plástica
e corporal, como meio para produzir, comunicar e expressar suas ideias, interpretar
e usufruir das diversas produções culturais, utilizando-se das diferentes fontes de
informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.
•
Formular problemas e resolvê-los, utilizando o pensamento lógico, a criatividade, a
intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando técnicas e procedimentos.
•
Construir
sua
identidade
pessoal
e
nacional
conhecendo
características
fundamentais do Brasil nos aspectos sociais materiais, culturais e históricos,
valorizando a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, de outros povos e
outras nações.
101
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL (Anos Finais)
NRE: 06 Cascavel
MUNICÍPIO: 0480 Cascavel
ESTABELECIMENTO: 0282 Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley – EFM
ENDEREÇO: Rua Jorge Lacerda, 1420 – Bairro Claudete
CEP: 85810-350
FONE: (45)3226-8096
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4039– Ensino Fundamental
FORMA:
TURNO:
Simultânea
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013
MÓDULO:
ANOS:
Diurno
40 semanas
6º, 7º, 8º e 9º
ANOS
BASE NACIONAL COMUM - BNC
DISCIPLINAS
6º
7º
8º
9º
Arte
2
2
2
2
Ciências
3
3
3
3
Educação Física
2
2
2
2
Ensino Religioso *
1
1
Geografia
2
3
3
3
História
3
2
3
3
Língua Portuguesa
5
5
5
5
Matemática
5
5
5
5
Sub-Total
23
23
23
23
2
2
2
2
2
2
2
2
25
25
25
25
PARTE
L.E.M - Inglês
DIVERSIFICADA Sub-Total
TOTAL GERAL
* Não computado na Carga Horária da Matriz por ser facultativa para o aluno.
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
102
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Desde 1994 este estabelecimento de ensino com sua equipe de docentes equipe
pedagógica e administrativa, esteve presente nos estudos e reflexões sobre o processo
de amadurecimento das práticas adicionais junto a educação de Jovens e Adultos.
Passamos então a ofertar a uma camada populacional de nossa abrangência,
região oeste do município, a clientela que sofreu fortemente os processos de exclusão
educacionais, vinculados, muitas vezes, a questões econômicas e /ou culturais.
Essa demanda, a qual atendemos são educandos-trabalhadores que não tiveram
acesso ou continuidade da escolarização na denominada idade própria do ensino
fundamental fase II e ensino médio.
Desta forma, a Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade
educacional tem como finalidade e objetivos e compromisso com a formação humana e
com o acesso à cultura geral, de modo que os educandos venham a participar política e
produtivamente das relações sociais, com o comportamento ético, através do
desenvolvimento intelectual e moral.
Assim, coerente com tais finalidades e objetivos, o papel fundamental para a
formação dos educandos desta modalidade de ensino, é fornecer subsídios para que os
mesmos tornem-se ativos, críticos, criativos e democráticos.
Tendo em vista este papel, a educação que ofertamos é voltada para uma
formação na qual os educandos-trabalhadores, jovens, adultos, idosos possam aprender
permanentemente, refletir criticante, agir com responsabilidade individual ou coletiva,
participar do trabalho e da vida coletiva.
103
A FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS QUE A REGEM
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do
trabalho e à prática social. (1º art. LDBEN 9394/96)
A educação de jovens e adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que
atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso com a
formação humana e com o acesso a cultura geral, de modo que, os educandos venham a
participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e
compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
Por tratar-se de educandos que possuem diferentes experiências de vida e que em
algum momento afastaram-se da escola por fatores sociais, financeiros, políticos e ou
culturais, a EJA tem como princípio a garantia de acesso a esses educandos aos saberes
em suas diferentes linguagens, intimamente articulado com suas necessidades,
expectativas e trajetórias de vida, ofertando-lhes a oportunidade de continuidade da
escolarização.
É necessário nesta modalidade de ensino, compreender o educando como um
sujeito histórico e que busca constantemente mudanças. Portanto a EJA, deve propiciar
aos jovens e adultos a possibilidade de entender as relações sociais e solucionar
situações do seu cotidiano, dentro de uma perspectiva de que, há um tempo diferenciado
de aprendizagem, limites e possibilidades de cada educando devem ser respeitados.
Desde os Jesuítas, a escola no Brasil foi organizada como seletiva, discriminadora,
com a função social de legitimar as diferenças sociais, avaliando positivamente os de
origem letrada e negativamente os que tinham culturas diferenciadas dos setores
privilegiados da sociedade. Os excluídos que conseguiram sucesso dentro desse padrão
de escola foram sempre apresentados pelos sistemas educacionais e pela sociedade
como prova da possibilidade de aprendizagem para todos, desde que houvesse o esforço
do aluno e da família.
A escola não pode legitimar os diferentes tipos de exclusão social, e sim incluir o
aluno no mundo do conhecimento escolar.
A educação inscreve-se no campo dos direitos universais dos indivíduos. Dessa
forma, o educando, independente de sua idade, sexo, etnia e condições sociais, constituise cidadão portador dos direitos que he assegura a Carta Maior do País. Cabe pois, à
escola pública garantir que lhe seja assegurado o direito de acesso à escola, sua
104
permanência nela e sucesso na vida escolar. Cabe a escola compreender de que a
infância, a pré-adolescência, a adolescência, a juventude e a fase adulta não podem
receber da escola o mesmo tratamento, o que ocorre quando essa se organiza a partir
dos conteúdos a serem ensinados e não dos sujeitos com suas experiências. Assim, a
organização da escola a partir dos tempos da vida e do tempo de cada um é
consequência da ressignificação da escola como espaço de formação, não só de
aprendizagem. Para Lima (2002:8) “a constituição do sujeito é a preocupação inicial, e a
partir daí se concebe uma educação em que as aprendizagens serão definidas em função
deste objetivo mais amplo”. Assim, o conhecimento é concebido como integrante da
formação humana e não a única dimensão dessa formação, uma vez que tem por
finalidade a constituição de sujeitos autônomos, solidários, afetivos, ativos, criativos,
éticos, com sólida formação humanista e científica. Parte-se do pressuposto de que a
educação tem como função social, por meio do acesso crítico dos educandos ao conjunto
de conhecimentos construídos historicamente e da relação dialógica no espaço escolar,
contribuir para a construção de uma sociedade democrática na qual os sujeitos venham,
por meio de luta política, conquistar efetivamente o acesso aos bens produzidos pela
sociedade, sejam estes culturais ou materiais. A educação tem papel de disponibilizar à
maior parte possível da população tudo aquilo que as outras gerações produziram: os
saberes, os valores e tudo que compõe a cultura. Precisamos trabalhar numa concepção
de formação de sujeitos unilateral em sua relação com o mundo do trabalho.
A escola como fruto dessa instituição em crise, sempre recebeu propostas
pedagógicas que nem sempre atendiam às especificidades da comunidade escolar; no
entanto, o sonho e o desejo de transformação sempre existiam, por parte da mesma,
como sujeito do processo educativo.
Esta proposta pedagógica realça a participação e a descentralização como
fundamentais à autonomia. Participação e autonomia, completam-se e constituem-se um
dos sustentáculos da proposta estabelecida, entre elas, a qualidade de ensino.
As Diretrizes Curriculares do Paraná, construída coletivamente, exigem
mudanças numa perspectiva emancipadora. Mudanças de posturas pressupõe e exige
querer construir a autonomia da escola.
A concepção de conhecimento, a dimensão dos conteúdos na aprendizagem
escolar, a relação educador/educando, o conceito do currículo, o papel da escola... são
reflexões necessárias neste e noutros momentos.
A legitimidade não se alcança de modo espontâneo, ganha-se por meio da
seriedade no trabalho – que deve ser consistente.
105
Destaca-se também o valor educativo do diálogo e da participação, a consideração
do educando como sujeito portador de saberes, que devem ser reconhecidos. O educador
de jovens e adultos deve ter uma especial sensibilidade para trabalhar com a
sensibilidade, já que numa mesma turma poderá encontrar educandos com diferentes
bagagens culturais.
Sendo assim, de acordo com as DCE para a concretização de uma prática
administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada para o cidadão, é necessário que o
processo de ensino – aprendizagem na educação da EJA, seja coerente com os três
eixos articuladores propostos pelas DCE: Cultura, Trabalho e Tempo, os quais deverão
estar intrinsecamente, ligados.
A cultura que abarca toda produção humana inclui, também, o trabalho e todas as
relações que ele perpassa. É o elemento de mediação da formação humana, torna-se
objeto da educação que se traduz, na escola, em atividade curricular. Desse modo,
podemos compreender também o currículo.
O trabalho que compreende, assim, uma forma de produção da vida material a
partir do qual se produzem distintos sistemas de significação. É a ação pela qual o
homem transforma a natureza e, nesse processo, transforma-se a si mesmo. É, portanto,
produção histórico-cultural que atribui à formação de cada novo indivíduo, também essa
dimensão histórica.
O tempo que compreende a quantidade de meses definido pelo período de
escolarização e um tempo singular de aprendizagem, tendo em vista a especificidade da
modalidade – EJA – que busca atender, ainda, o tempo de que o educando dispõe para
se dedicar aos estudos.
E ainda conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais devemos considerar:
•
A relevância dos saberes escolares frente à experiência social construída
historicamente. A escola necessita perguntar para si mesma sobre procedência e
importância dos saberes por ela mediatizados e, ao mesmo tempo, avaliar sobre as
possibilidades dos saberes transpostos didaticamente, para as situações escolares
repercutirem no contexto social mais amplo, uma vez que é próprio do processo
educativo re-elaborar de modo singular, o saber já constituído.
•
A seleção dos saberes e das práticas pedagógicas tem a ver com os processos de
ensino e aprendizagem, mediados pela ação docente junto aos educandos. Tais
processos necessitam enfatizar o pensar e promover a interação entre os saberes
docentes e discentes na busca de conteúdos significativos. A atividade escolar
106
possui maior valor pedagógico se estiver associada ao pensamento reflexivo. O
educador deve perceber o que o educando sabe e o que precisa saber,
conhecendo-o no conjunto: profissão, religião, desejos, anseios, características e
ideologias, por meio do diálogo e da observação permanente.
•
A organização do processo ensino aprendizagem, dando ênfase às atividades que
permitem a integração entre os diferentes saberes. Estas devem estar
fundamentadas em valores éticos, favorecer o acesso a diversas manifestações
culturais, articular as situações relacionadas na prática escolar com a prática
social, alem de privilegiar uma diversidade de ações (experiências, projetos, etc)
integradas entre as disciplinas escolares, a partir de um quadro conceitual
(categorias, ideias, etc) e um quadro instrumental (aula expositiva, pesquisa, etc) a
fim de tornar vivos e significativos os conteúdos selecionados.
A seleção dos
conteúdos e práticas que se refere às possibilidades dos mesmos articularem
singularidade e totalidade no processo de conhecimento experienciado na escola.
Nesse sentido, os conteúdos selecionados devem refletir os amplos aspectos da
cultura, tanto do passado quanto do presente, assim como as possibilidades
futuras, identificando as mudanças permanentes e inerentes ao processo de
conhecimento na sua relação com o contexto social. Considera-se que tais
conteúdos são essenciais porque transcendem o contexto particular dos
educandos garantindo o acesso ao conhecimento nas suas múltiplas naturezas –
política, econômica, cientifica, ético-social, dentre outras – contribuindo para a
formação da consciência histórica e política dos educandos.
Desta forma, a educação de jovens e adultos deve ser pensada como um modelo
pedagógico próprio, com o objetivo de criar situações de ensino-aprendizagem
adequadas as necessidades educacionais desta modalidade.
107
FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento
do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo
educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o
direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a
igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que
regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente
diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a
reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que
atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso com a
formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham
a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e
compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual
os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir criticamente;
agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva;
comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais;
enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir
da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e
sócio-históricos. (KUENZER, 2000, p. 40)
Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica
verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo ensinoaprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com:
a) o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os
levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;
b) o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico
e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e
justiça;
c) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos –
cultura, trabalho e tempo;
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre cultura,
conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e estabelecida
a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais próxima da realidade e
garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao conhecimento capaz de
ampliar o universo cultural do educando – e, sua função antropológica - que considera e
valoriza a produção humana ao longo da história.
108
A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do trabalho
e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos bens
produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as reflexões
sobre a função do trabalho na vida humana.
É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos
diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA, considerando os
saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à
diversidade de suas características.
E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens e
Adultos no Estado do Paraná:
I. A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo diferenciado
de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem como os
mesmos possuem diferentes possibilidades e condições de reinserção nos
processos educativos formais;
II. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo
educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe superar um
ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de informações do
que na relação qualitativa com o conhecimento;
III. Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à realidade,
considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do trabalho, à
ciência, às novas tecnologias, dentre outros;
IV. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de
pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva. A
ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma a que o
mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos de transformação de sua
realidade social;
V. O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional, que
fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares,
mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos
culturais relevantes, estão articulados à realidade na qual o educando se encontra,
viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição
das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento.
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o
desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem
chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:
109
I. Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu
processo
de
formação,
mas
são
sujeitos
sócio-histórico-culturais,
com
conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e
aprendizagem;
II. Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios
educandos;
III. O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a objetividade
das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes linguagens
desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar conhecimentos
científicos, tecnológicos e sócio-históricos;
IV. Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos
interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania e
do trabalho;
V. Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos e
democráticos;
Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não referese exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta modalidade com a
diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros, por populações do
campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas,
que demandam uma proposta pedagógica curricular que considere o tempo/espaço e a
cultura desses grupos.
110
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley - EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO:
Cascavel
NRE: Cascavel
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011
FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 HORAS ou 1920 /1932 H/A
DISCIPLINAS
Total de
Horas
Total de
horas/aula
LÍNGUA PORTUGUESA
ARTE
LEM - INGLÊS
EDUCAÇÃO FÍSICA
MATEMÁTICA
CIÊNCIAS NATURAIS
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
ENSINO RELIGIOSO*
280
94
213
94
280
213
213
213
10
336
112
256
112
336
256
256
256
12
TOTAL DE CARGA
HORÁRIA DO CURSO
1600/1610 H
1920/1932 H/A
* DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E
DE MATRICULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
111
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley - EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: CASCAVEL
NRE: CASCAVEL
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2007
FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS
Total de
horas
Total de
horas/aula
174
208
106
54
54
54
54
174
106
106
106
106
106
106
128
64
64
64
64
208
128
128
128
128
128
128
1200/1306
1440/1568
DISCIPLINAS
LÍNGUA PORTUGUESA
E LITERATURA
LEM – INGLÊS
ARTE
FILOSOFIA
SOCIOLOGIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
FÍSICA
BIOLOGIA
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
LINGUA ESPANHOLA*
TOTAL
* LINGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E MATRICULA
FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
112
APRESENTAÇÃO EMPBDS
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS
APRESENTAÇÃO
As políticas sociais, econômicas e educacionais brasileiras continuam se
desenvolvendo de acordo com as exigências do mercado mundial.
Por outro lado a escola continua sendo um espaço com grande potencial de reflexão
crítica da realidade com influência sobre a formação cultural das pessoas, fazendo do ato
educativo um acúmulo de forças contra a exploração e exclusão.
Num contexto em que os cursos de ensino médio profissionalizante se mostram
preocupados com a qualificação de mão de obra mais voltada ao técnico que ao humano,
a proposta do Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais tem como
princípios norteadores a formação da consciência crítica, o direito do aluno à continuidade
dos estudos e o aproveitamento dos estudos parciais. Representa a tentativa para
superar ou tentar amenizar o problema do elevado índice de reprovação e evasão que,
em muitos casos, está relacionado ao ponto central da ação educativa, que é a avaliação
da aprendizagem.
Essa nova proposta começou a ser implantada no Paraná em 2009 pela Resolução
no 5590/2008, levando em consideração os altos índices de evasão e reprovação no
Ensino Médio regular na rede pública do Estado do Paraná e a necessidade de garantir a
permanência do aluno na escola, por meio de ações pedagógicas efetivas que garantam
a qualidade do ensino.
O sistema de avaliação atende as normas vigentes no Sistema Estadual de Ensino
pela deliberação no 07/99-CEE, que trata das Normas Gerais para Avaliação do
Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção dos Alunos. No Ensino
Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais a avaliação tem por objetivo
diagnosticar as dificuldades e problemas apresentados durante o processo ensino e
aprendizagem. Utilizando os objetivos, as finalidades, os critérios e os instrumentos de
avaliação para uma tomada de decisão sobre o que deve ser melhorado e o que deve ser
113
mudado ou retomado no processo de recuperação paralela, considerando os vários
aspectos relacionados às diversas disciplinas.
O objetivo da avaliação da aprendizagem no Ensino Médio Organizado por Blocos
de Disciplinas será acompanhar o desempenho do processo educativo para apontar as
possíveis falhas e orientar as possibilidades de mudanças ou adequações, acenando para
novas tentativas na busca da superação das dificuldades e problemas encontrados na
implantação da nova proposta. A avaliação da aprendizagem do conteúdo é a expressão
prática do que o aluno apropriou, de um conhecimento que se tornou um novo
instrumento de compreensão da realidade, que pode estabelecer relação com a
transformação social.
No desenvolvimento dessa nova proposta a recuperação de estudos tem um papel
fundamental dando aos estudantes a oportunidade de expressar seu conhecimento,
oportunizando ao professor o acompanhamento de todo o processo. De acordo com as
Diretrizes Curriculares Estaduais.
A organização curricular e didática da escola deverá ser adequada de forma que
favoreça o bom desempenho do aluno, com métodos adequados e atividades
diversificadas que respeitem o desenvolvimento cognitivo, social, cultural e humano,
prevendo a flexibilidade necessária que contemple as especificidades de cada um.
“O papel da escola deve ser o de assumir a responsabilidade de atuar na
transformação e na busca do desenvolvimento social, cujos sujeitos que dela participam,
devem empenhar-se na construção de uma proposta para a realização desse objetivo”.
(Yvelise F. Arco-Verde)
Não podemos negar que a escola é uma das principais formas de acesso ao
conhecimento. A escola pública, gratuita e universal é a alternativa que assegura esse
acesso, à maioria da população, o contato com a cultura formal e o conhecimento
científico, oriundo da produção intelectual dos homens, e que possibilita o conhecimento
amplo, elaborado nas relações sociais que levam à reflexões e elaborações teóricas.
Portanto, a escola pública tem por função socializar os conceitos elaborados sobre a
realidade para proporcionar a todos os cidadãos o acesso aos conhecimentos já
produzidos.
É a partir do currículo escolar que se faz a seleção dos conhecimentos dos
diversos campos, organizados nas disciplinas.
A ênfase da Proposta Curricular do Ensino Médio Organizado por Blocos de
Disciplinas deste Estabelecimento de Ensino se dará nos conteúdos científicos, nos
saberes escolares das disciplinas que compõem a matriz curricular.
114
De acordo com a resolução n o
a nova proposta para o Ensino Médio tem como
objetivo principal combater os altos índices de evasão e reprovação, garantindo a
permanência do aluno do Ensino Médio na escola, proporcionando e desenvolvendo
ações pedagógicas que garantam a qualidade do ensino.
Esta proposta curricular inovadora procura definir o Ensino Médio como o espaço
de formação dos jovens, no qual analisam e discutem os princípios da maneira de viver,
pensar, julgar, agir e de superação. Um espaço de articulação de mudanças importantes
para a sociedade.
Os conteúdos selecionados são de grande amplitude e relevância, devendo ser
elaborados de forma responsável, competente e eficaz pelos professores, de acordo com
a Proposta Pedagógica Curricular de cada disciplina atendendo ao disposto nas
DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ENSINO MÉDIO
•
Contemplar em sua Proposta Curricular, conteúdos de reflexão que possibilitem a
formação humanista, garantindo questões como: direito à cidadania e valores
culturais, voltado ao comprometimento e capacidade de analisar e interpretar
situações cotidianas, entendendo-se como sujeitos do processo histórico e agentes
de transformação.
•
Possibilitar ao professor e aluno, interpretar o mundo do trabalho que os cerca, a
partir de uma análise dialética da sociedade e da cultura, que possa fundamentar
uma reflexão e ação política e social do educando como sujeito histórico.
•
Atingir os anseios do aluno para atuar na sociedade como sujeito crítico e
transformador da sua realidade.
•
Superar a dualidade entre a formação específica e formação geral, deslocando o
foco de seus objetivos para a formação humana.
•
Conhecer os sujeitos do Ensino Médio, suas formas e estilos de vida, como se
relacionam com os saberes. Partindo dessa premícia, pensar em alterações nas
práticas pedagógicas a fim de torná-las significativas para esses mesmos sujeitos.
•
Desenvolver possibilidades formativas que contemplem as múltiplas necessidades
socioculturais e econômicas dos sujeitos que o constituem reconhecendo-os não
como cidadãos e trabalhadores de um futuro indefinido, mas como sujeitos de
direitos no momento que cursam o Ensino Médio. (Ramos, 2004)
De acordo com o Art. 63 do Regimento Interno do Colégio Estadual Professora
115
Júlia Wanderley o Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem como finalidade:
•
A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
•
A formação que possibilite ao educando, no final do curso, compreender o mundo
em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua
transformação;
•
O aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,
autonomia intelectual e pensamento crítico;
•
A compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas dimensões
filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas diferentes disciplinas.
Ao final do Ensino Médio espera-se que o aluno demonstre:
•
Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico da
sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico-social da
mesma;
•
Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
•
Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos
processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos
processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das
formas de exclusão;
•
Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,
reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação
homem-mundo.
Contrariar os padrões estabelecidos pela própria história de uma sociedade elitista
e desigual, alterar práticas habituais, romper paradigmas, mudar nossas concepções, é
caminhar para a construção de uma nova escola. Esse é o desafio da nova proposta
para o Ensino Médio.
116
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO BLOCOS
NRE: 06 Cascavel
MUNICÍPIO: 0480 Cascavel
ESTABELECIMENTO: 0282 Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley – EFM
ENDEREÇO: Rua Jorge Lacerda, 1420 – Bairro Claudete
CEP: 85810-350
FONE: (45)3226-8096
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 0010 – Ensino Médio Blocos
FORMA:
TURNO:
Simultânea
BLOCO
DISCIPLINAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
MÓDULO:
SÉRIES:
Manhã
40 semanas
1ª, 2ª e 3ª
BLOCO 2
1
H.A
DISCIPLINAS
H.A
Biologia
4
Arte
4
Educação Física
4
Física
4
Filosofia
3
Geografia
4
História
4
Matemática
6
LEM Espanhol *
4
Sociologia
3
LEM Inglês
4
Química
4
Língua Portuguesa
6
Total Semanal
29
Total Semanal
25
* Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno diferente
117
PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
1. IDENTIFICAÇÃO: Colégio estadual Professora Júlia Wanderley – Ensino Fundamental,
Médio e EJA
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: Ensino Médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos)
3. PEDAGOGO RESPONSÁVEL Elisabete Martins Moura
4. JUSTIFICATIVA:
Sendo um dos objetivos da escola, promover o aluno para que este se torne um
cidadão crítico e participativo, todas as ações desenvolvidas devem estar focadas para
esta finalidade. Sendo assim, a escola deve tomar o trabalho como princípio educativo na
perspectiva de promoção do homem.
Sabemos que o ser humano depende do trabalho para satisfazer suas
necessidades básicas, porém a escola deve preparar seus alunos por meio de
conhecimentos científicos, para que, não apenas participem da produção de bens, mas
também tenham o direito de usufruir destes bens produzidos pela sociedade.
Partindo deste princípio a escola tem como função dar subsídios para que o
cidadão tenha conhecimento e argumentos para questionar as injustiças sociais, o
trabalho escravo, o trabalho infantil e as relações de trabalho existentes no sistema
capitalista, indo além da formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário
para se compreender o processo de produção em sua totalidade. Sendo assim, o estágio
configura-se
em
ato
educativo
quando
as
atividades
forem
adequadas
ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando.
5. OBJETIVOS DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
As ações desenvolvidas na escola devem permitir que o aluno estagiário consiga
fazer a relação entre a teoria contemplada nos conhecimentos universais acadêmicos e
as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho.
O estágio não obrigatório também tem como objetivo o aprendizado de
competências próprias da atividade profissional, buscando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
6. LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
O estágio poderá ser realizado em empresas e/o instituições públicas ou privadas
118
desde que respeitadas as exigências legais e preservado o horário de estudo do
estagiário.
7. CARGA HORÁRIA
Seis (06) horas diárias e trinta (30) horas semanais.
OBS.: A carga horária do estagiário não pode comprometer a frequência às aulas e
o cumprimento dos demais compromissos escolares.
8. PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO:
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá
exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.
9. ATIVIDADES DE ESTÁGIO:
Os alunos matriculados no Ensino Médio e EJA podem realizar no Estágio Não
Obrigatório atividades que possibilitem:
•
A integração social;
•
O uso das novas tecnologias;
•
Produção de textos;
•
Aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
•
Aperfeiçoamento da oralidade;
•
Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realização de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
10. ATRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
•
Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;
•
Regimentar o estágio não-obrigatório;
•
Indicar professor orientador (pedagogo), responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades de estágio;
•
Zelar pelo Plano de Estágio;
•
Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o
Termo de Convênio, autorizado pelo Senhor Governador.
11. ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR (Pedagogo):
•
Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;
•
Organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno;
119
•
Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio
obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;
•
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de
atividades a serem realizadas pelo estagiário;
•
Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante
relatório;
•
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
•
Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
•
Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;
•
Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
•
Orientar previamente o estagiário quanto:
* às exigências da empresa;
* às normas de estágio;
* aos relatórios que fará durante o estágio;
* aos direitos e deveres do estagiário.
OBS.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para elaborar o
relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.
12. ATRIBUIÇÕES DA PARTE CONCEDENTE:
•
Celebração do termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando,
zelando por seu cumprimento;
•
A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao educando
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
•
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para
orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
•
Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar do Termo de
Compromisso de Estágio;
•
Por ocasião do desligamento do estagiário, entrega do termo de realização do
estágio, à instituição de ensino, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
120
•
Manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de
estágio;
•
Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,
relatório de atividades, elaborado pela supervisão do estágio, com prévia e
obrigatória vista do estagiário;
•
A remuneração pelos serviços prestados do agente integrador, se houver, é de
responsabilidade do ente concedente.
13. ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA PARTE
CONCEDENTE:
•
Tomar conhecimento do Termo de Compromisso;
•
Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de
estágio;
•
Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
•
Manter contato com o Professor orientador da escola;
•
Propiciar instalações e ambientes favoráveis à aprendizagem social, profissional e
cultural dos alunos;
•
Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à
instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
14. ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO:
Considerando a Concepção de Estágio:
•
Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como na instituição de ensino;
•
Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de
ensino;
•
Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
•
Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
•
Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;
•
Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.
15. FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO:
Através da ficha de avaliação – anexo III
121
16. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio nãoobrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o
desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a
três documentos do aluno:
•
rendimento e aproveitamento escolar;
•
relatório elaborado pelo aluno. (anexo II);
•
relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente
(Anexo III).
No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante análise dos
relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio,
recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do
Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e
do Adolescente.
Este Plano de Estágio Não-Obrigatório segue as orientações da Deliberação nº
02/2009 – CEE e a Instrução nº 006/2009 – SUED/SEED em consonância com a Lei nº
11.788/2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes.
Cascavel, outubro de 2009.
122
PROJETOS
123
ENGLISH SHOW
REGULAMENTO
Art. 1º - DOS OBJETIVOS - Serão objetivos do “Sixth English Show”:
I. Despertar nos alunos do Ensino Médio, deste Estabelecimento de Ensino, a
importância da aquisição de competências no uso da língua estrangeira moderna,
na preparação de seu ingresso na vida profissional neste mundo globalizado.
II.
Propiciar ao docente a possibilidade de atingir um nível de competência
lingüística capaz de permitir-lhe ter acesso a informações de vários tipos, ao
mesmo tempo em que contribuímos para a sua formação geral enquanto cidadão
crítico.
Art. 2º - DA REALIZAÇÃO - O “English Show” será realizado em uma etapa apenas.
A competição acontecerá por modalidades, sendo que a apresentação de cada
uma não poderá ultrapassar o número de oito (8) participantes.
Desta forma não haverá denominação de turma, podendo existir, no mesmo grupo,
alunos de 1ª, 2ª ou 3ª séries.
PARÁGRAFO ÚNICO – Os apresentadores de cada modalidade serão escolhidos pelas
professoras da disciplina de inglês do ensino médio, se necessário.
Art. 3º - DA PARTICIPAÇÃO – Participarão os alunos regularmente matriculados no
Ensino Médio do período matutino deste Estabelecimento Educacional.
Art. 4º - DA INSCRIÇÃO – Os pedidos de inscrição deverão ser feitos, unicamente,
através de formulários fornecidos pelas professoras de inglês do ensino médio, no
período a ser estipulado. (Após esta data não serão aceitas mais inscrições em hipótese
nenhuma).
PARÁGRAFO ÚNICO – As equipes inscritas de cada modalidade receberão a ficha,
mencionada anteriormente no parágrafo 5º, na qual será relacionado número de
chamada, nome completo e série de cada participante. Deverá constar, no espaço
reservado, a descrição do conteúdo da atividade em português.
entrega dessa ficha a inscrição tornar-se-á nula).
(Importante:
Sem
124
Art. 5º - DO JULGAMENTO – Professores do próprio estabelecimento, alunos escolhidos
e/ou representantes de outras Instituições de Ensino e da Equipe NRE/Cascavel
comporão a comissão julgadora.
PARÁGRAFO ÚNICO – As equipes que se envolverem em brigas, ou qualquer outro fato
que venha a denegrir a imagem da escola ou prejudicar o andamento do evento, serão
sumariamente desclassificadas sem direito a contestação.
Art. 6º - DA AVALIAÇÃO – Serão avaliadas as equipes sob os seguintes itens com os
respectivos valores:
a) Tarefas cumpridas (10)
b) Pontualidade (10)
c) Clareza na apresentação (20)
d) Criatividade (20)
e) Desenvolvimento geral (40)
PARÁGRAFO ÚNICO – A equipe que obtiver a maior pontuação será declarada a
vencedora daquela modalidade conforme inscrição. Havendo empate, vencerá quem
alcançar maior soma no quesito “desenvolvimento geral”. Ainda persistindo o empate, o
de maior valoração na criatividade.
Art. 7º - DO TEMPO – As atividades iniciar-se-ão no período da manhã, às 8h, com
probabilidade de encerramento até às 11 horas, nas datas a serem agendadas. Na
referida data, todas as turmas do Ensino Médio estarão reunidas no auditório para a
competição. Poderá haver a presença de turmas convidadas do Ensino Fundamental para
assistir ao Show.
PARÁGRAFO ÚNICO – Cada equipe deverá observar o seguinte:
•
Depois de anunciada a tarefa, não ultrapassar 4 minutos para se apresentar;
•
Colaborar, fazendo silêncio, principalmente no corredor, durante as apresentações;
•
A apresentação da tarefa não deverá ultrapassar o tempo de 8 minutos.
Art. 8º - DAS MODALIDADES – Os alunos, após organizarem-se em equipes, poderão
se inscrever nas seguintes modalidades:
•
Dramatização muda: escolher uma música em inglês e dramatizá-la apenas
através de gestos.
125
•
Dublagem: dublar um cantor, uma cantora ou grupo que cante em inglês. O(s)
dublador(es) deve(m) estar caracterizados).
•
Teatro falado e criativo: dramatizar uma cena de um filme ou um outro texto, em
inglês. Se quiser, pode usar fantoche para a respectiva encenação.
•
Música: cantar, de viva voz, uma canção em inglês, podendo ser em grupo ou
individual, acompanhado ou não de instrumento musical.
•
Dança: apresentar uma dança com coreografia criativa ao som de uma música em
inglês.
PARÁGRAFO ÚNICO – Durante a apresentação, a equipe não poderá usar mais de 50%
da língua portuguesa em sua oralidade.
Art. 9º - DA PREMIAÇÃO – O resultado será aproveitado como nota de prova para cada
aluno participante. Também será estudada, pela direção da escola, outra forma de
premiação.
PARAGRAFO ÚNICO – As equipes classificadas em 1º lugar de cada modalidade terão a
nota dada pela comissão julgadora, desprezada e substituída pela nota máxima (10,0
pontos), portanto, os alunos das demais equipes permanecerão com o resultado atribuído
pela comissão julgadora.
Art. 10 – DA RESPONSABILIDADE DA MESA DE SOM – Será escolhido, previamente,
o aluno que cuidará do som no dia das apresentações. Se possível, também será
convidado alguém da comunidade que possa vir auxiliar a escola e que seja de inteira
confiança.
Art. 11 – DA ORGANIZAÇÃO E DECORAÇÃO DO AMBIENTE – A responsabilidade de
organizar e decorar o salão ficará a cargo dos alunos que não estarão participando de
nenhum número artístico, desde que se inscrevam até a data marcada, para que sejam
acompanhados e também avaliados.
As tarefas serão distribuídas conforme o desenvolvimento das atividades.
Art. 12 – DOS ENSAIOS – O acesso de alunos nas dependências da escola, durante ou
fora do período de aula, onde poderão ocorrer os ensaios, somente será permitido com
autorização por escrito do professor, de um orientador ou da direção, para que possam
usufruir o espaço reservado.
A responsabilidade pelos objetos ou similares necessários para os ensaios e para a
126
efetivação das apresentações será exclusiva da equipe e de cada componente da
mesma; afastada, portanto, qualquer responsabilidade da escola.
Art. 13 – DAS ALTERAÇÕES – Caso haja mudanças em alguns dos itens desse
regulamento, as equipes serão previamente avisadas.
FICHA DE INSCRIÇÃO
_____ ENGLISH SHOW / _____
Modalidade:_____________________________________________________________
Tempo de Duração: ______________________________________________________
Título __________________________________________________________________
Música: ________________________________________________________________
Resumo: (descrição do conteúdo da atividade em português):
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Componentes da Equipe:
Nº
Nome completo
Série
____
_________________________________________
____________
____
_________________________________________
____________
____
_________________________________________
____________
____
_________________________________________
____________
____
_________________________________________
____________
____
_________________________________________
____________
____
_________________________________________
____________
___
_________________________________________
____________
OBS: Entregar esta ficha até a data estipulada, sem a qual a inscrição não será
considerada, perdendo o direito da participação da equipe.
127
EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR
COMPONENTES:

Carla Andreia F. da Silva

Carla Fernanda Alves

Edilene Cerqueira Leite

Elisabeth Aparecida Ribeiro

Keli Cristina Rosa

Maria Goretti P. Galvan

Maria Odete Rosa Rodrigues (Coordenadora)

Marlene Oliveira dos Santos
PLANO DE AÇÃO
1.IDENTIFICAÇAO DA EQUIPE
Colégio Estadual professora Julia wanderley
Cascavel - PR
2-Objetivos a serem alcançados
Mobilizar grupos de professores e funcionários a fim de refletir no sentido de
superação sobre atitudes de preconceito e discriminação racial assim como outras
situações que envolvam sujeitos discriminados.
3-Justificativas das Ações a serem realizadas
Considerando a necessidade de aprofundarmos sobre os temas de inclusão social,
decidimos por constituir em nosso estabelecimento um grupo de estudos operativo, isto é,
estabelecermos momentos de estudos diante de temas emergentes da escola
contemporânea, sobre ações pedagógicas que venham a contribuir para o fortalecimento
da Educação das Relações Etnicorraciais , promovendo a conscientização dos envolvidos
e favorecendo atividades com vistas a angariar mudanças de atitudes no que diz respeito
128
a socialização dos educandos visando a desconstrução de práticas preconceituosas.
4-AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDA
Estudos sobre as Leis 10.639/03 3 11.645/08;
Analizar a naturalização e manipulação que a mídia veicula como reforço e reprodução
da matriz eurocêntrica em relação aos Brancos e outros grupos etnicorraciais;
Problematizar os conhecimentos universalmente cristalizados que determinaram a
manutenção e naturalização da exclusão de diferentes grupos sociais;
Problematizar os conhecimentos na prática pedagógica cotidiana atividades, projetos e
comemorações
que
deem
visibilidade
aos
diferentes
sujeitos
historicamente
discriminados pela sociedade;
Positivar os sujeitos negros e indígenas sobre a importância da autodeterminação de seu
pertencimento etnicorracial, o qual viabiliza a valorização de suas especificidades
históricas no processo de desenvolvimento da nação brasileira;
Valorizar as ações de políticas públicas afirmativas que objetivam a promoção da
igualdade de oportunidades reconhecendo os diferentes nas relações religiosas,
sexualidades e raciais;
Apresentação de Filmes e recortes fílmicos, Textos, Documentários, palestras e Sites
para a socialização sobre as temáticas dos estudos em questão;
Incluir a temática sobre a história da cruel violência contra mulher bem como a exploração
sexual de meninas;
Garantir nos documentos próprios dos estabelecimentos de Ensino(PPp,PPC,PTD,
Regimento Escolar, Plano de Ação da
Direção) práticas pedagógicas concretas e
aplicáveis que possibilite a operacionalização das ações políticas afirmativas que
integrem os diferentes sujeitos históricos e o direito de oportunidade que deve ser
estendido a todos, indiscriminalmente.
5-Referências
129
Cadernos temáticos:
•
Educando para as relações étnico-racial)
•
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
•
Educação Escolar Indígena
Diretrizes Curriculares Estaduais/Pr
130
GINCANA DAS
MÃES
JUSTIFICATIVA:
O convívio escolar refere-se a todas as relações e situações vividas na escola,
dentro e fora da sala de aula, em que estão envolvidos direta ou indiretamente todos os
sujeitos da comunidade escolar: alunos, professores, funcionários e pais. Para favorecer
tal envolvimento será realizada uma gincana que contará com a participação das mães
dos alunos do Ensino Fundamental
e Médio do Colégio Estadual Professora Júlia
Wanderley.
OBJETIVOS
•
Buscar um maior envolvimento das mães nas atividades desenvolvidas na escola.
•
Proporcionar um momento de descontração, dando às mães a oportunidade de
apresentar suas habilidades na dança, interpretação, instrumentos musicais,
declamação de poesias e a participação nas diversas atividades e brincadeiras
incluídas na gincana.
•
Valorizar a figura da mãe, mostrando que o relacionamento entre a escola e os
responsáveis pelos alunos podem ser amigável, formando nos mesmos valores
significativos.
•
Diversificar as homenagens prestadas às mães pela passagem do seu dia.
CRONOGRAMA - Datas a serem definidas:

Organização da gincana e seleção das atividades pela equipe pedagógica;

Divulgação da gincana para os alunos;

Período de Organização e preparação das atividades pelos alunos e mães.

Realização da Gincana.
ATIVIDADES – (Sugestões)
* Trazer uma mãe que:
•
Toque um instrumento musical (violão, teclado, etc.)
131
•
Mantenha o bambolê girando por mais tempo na cintura.
•
Apresente uma interpretação musical.
•
Apresente uma dublagem musical.
•
Apresente uma dança cigana.
•
Declare uma poesia sobre as mães.
•
Traga seu vestido de noiva e uma foto de casamento.
•
Traga uma foto de quando tinha 15 anos.
•
Traga sua mãe e sua avó.
•
Vista o maior número de roupas em dois minutos.
CLASSIFICAÇÃO DAS MÃES
•
A mãe mais nova – (trazer documento)
•
A mãe mais velha (trazer documento)
•
A mãe com maior número de filhos no Colégio.
REGULAMENTO
•
As mães participantes representarão as respectivas turmas de seus filhos.
•
A turma marca ponto, se a tarefa for cumprida, independente do número de
representantes por tarefa.
•
Se a mãe tem filhos em turmas diferentes, poderá participar de atividades
diferentes para cada turma.
•
As atividades de classificação das mães não contam pontos para as turmas, mas
serão premiadas.
•
As atividades somente serão válidas acompanhadas de uma prenda para a festa
junina.
•
Haverá premiação para as mães da turma vencedora.
•
A gincana será realizada em data a ser definida.
AVALIAÇÃO
Serão avaliados o envolvimento a participação e o desempenho das mães nas
atividades propostas e o interesse e motivação dos alunos.
132
ATIVIDADES COMPLEMENTARES - L. PORTUGUESA
* Conteúdos
Os conteúdos a serem trabalhados serão: ortografia, acentuação – separação de
sílabas, pontuação, paragrafação, figuras de linguagem, relação entre discurso de texto,
formação ideológica e discursiva, elementos de conexão, recursos de argumentação,
todos os gêneros textuais, texto e contexto, explicitação dos implícitos.
* Objetivos
•
Desenvolver no aluno o gosto pela leitura;
•
Dar condições para que o aluno faça suas produções de forma espontânea;
•
Aperfeiçoar quanto à produção de textos em geral;
•
Ser capaz de proceder autocorreção dos textos;
•
Compreender as leituras produzidas;
•
Demonstrar segurança em sua escrita e raciocínio lógico;
•
Priorizar a leitura, interpretação e a escrita como fonte de formação e informação;
* Encaminhamentos Metodológicos:
As atividades serão desenvolvidas em 04 horas aulas semanais, em contra turno,
com os alunos do Ensino Médio, no período vespertino (intermediário). No primeiro
momento será feita uma reunião com os pais para explicar a intenção do projeto. Logo no
primeiro encontro com os alunos será passado o cronograma e conteúdos a serem
trabalhados durante o ano, deixando bem claro que o objetivo principal deste projeto é
desenvolver o hábito da leitura e posteriormente a produção de textos, sendo este
(produção de textos) através da produção de poesias, cartas, paródias, histórias em
quadrinhos, entre outros. Após a produção deste material, será desenvolvido seminários,
debates, dramatizações, exposições, confecção e ilustração de livros.
Será utilizado como material pedagógico:
•
•
•
•
•
•
•
•
Computadores;
Internet;
Impressora;
Pen drive;
Câmara digital;
Livros de literatura.
Recursos humanos
Revistas
133
• Jornais
* Avaliação
A avaliação será continua no processo de aprendizagem, pois a mesma representa
um importante momento enquanto norteadora de rumos e decisões a serem tomadas
durante a execução do projeto leitura e produção de texto e também de modo abrangente
considerando a variedades de habilidades condizentes a fim de que todos os alunos
possam desenvolver uma aprendizagem satisfatória.
* Referências Bibliográficas
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo:
Contexto, 1997.
TERRA, Ernani. Português para todos. São Paulo: Scipione, 2002.
GESTAR - Programa Gestão da Aprendizagem Escolar. Gestar II. Língua Portuguesa.
Caderno de Teoria e Prática 1 e 2. Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação
Física para a Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.
134
ATIVIDADES COMPLEMENTARES - GEOGRAFIA
*Conteúdos:
As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social do/no
espaço geográfico; história das migrações mundiais e sua influência sobre a formação
cultural, distribuição espacial e configuração dos países; formação étnico religiosa:
distribuição e organização espacial e conflitos; consumo, consumismo e cultura: influência
dos meios de comunicação nas manifestações culturais e na (re) organização social do
espaço geográfico; população brasileira e miscigenação dos povos; contribuição do negro
na construção da nação brasileira; colonização da África pelos europeus; práticas de
segregação racial, entre outros.
*Objetivos:
•
Reconhecer e valorizar o patrimônio histórico cultural Afro Brasileiro e Africano;
•
Redescobrir a cultura negra, esquecida e embranquecida pelo tempo;
•
Valorizar e viabilizar um resgate da cultura étnico-racial;
•
Desmistificar o preconceito relativo aos costumes religiosos provindos da Cultura
Africana;
•
Trazer a tona, discussões acerca dos direitos individuais do ser humano, por meio
das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente a realidade
social em que vivemos/prática da tolerância.
*Encaminhamentos Metodológicos:
As atividades serão desenvolvidas em 04 horas aulas semanais, em contraturno
com os alunos do Ensino Fundamental de 6º ao 8º ano. No primeiro momento será feita
uma reunião com os alunos e pais para explicar a intenção do projeto. Logo no primeiro
encontro com os alunos será passado o cronograma sendo que o livro: Declaração
Universal dos Direitos Humanos - adaptação Ruth Rocha e Otavio Roth, 2003 será o
primeiro a ser trabalhado. A segunda atividade será assistir ao filme documentário Família
Alcântara, sob direção de Daniel e Lilian Santiago, (Brasil, 2006). Pretende-se fazer uma
reflexão sobre o documentário e mesa redonda com os alunos. Pretende-se também
estudar alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos; exibir o vídeo
(clipes): Missa dos quilombos - música de Milton Nascimento, com o intuito de promover
reflexões positivas de reportagens jornalísticas e textos da atualidade que tratam sobre o
135
tema; pretende-se nesse projeto trabalhar através da audição, análise e ilustração da
música de Milton Nascimento: Uakti - lágrimas do sul - valores, direitos dos cidadãos afro
descendentes, na sequencia fazer ilustrações dos trabalhos de Cândido Portinari - Menina
com tranças e laços - estar em contato com músicas da cultura africana como o samba,
abatucada, assim como produzir artes com sucatas e finalmente fazer um dia de atividade
para mostrar o resultado do trabalho, nessa oportunidade trazer para a escola uma
apresentação de capoeira com o grupo que já existe no bairro.
Local de Realização:
Sala de aula no colégio
*Resultados Esperados
Para o Aluno
Ter um convívio harmonioso na comunidade escolar.
Para a Escola
O crescimento do conhecimento no Ensino Aprendizagem no que se refere a Evolução
Cultural.
Para a Comunidade
Refletir uma nova postura da ética social bem como um cidadão integrante e ativo
socialmente.
*Referências Bibliográficas
- Lei n° 7437/85;
- Resolução 01/04 do Conselho Nacional de Educação;
- TEIXEIRA, Jorge. Porque tanta diferença. In: Revista Mundo Jovem. Setembro. Porto
Alegre. PUCRS, 2005;
- PAGOTO, Lucia Borges Ferreira. Relações Interpessoais. In: Revista Mundo Jovem.
Abril. Porto Alegre. PUCRS, 2006
*Avaliação
O aluno será avaliado pela atitude social e participação.
136
XADREZ NA ESCOLA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
O presente projeto será desenvolvido no Colégio Estadual Professora Júlia
Wanderley pela professora (readaptada) de Educação Física Isabete Dolores Pagnoncelli
com alunos das séries iniciais do ensino fundamental – 6º e 7º anos do período
vespertino.
JUSTIFICATIVA
O xadrez é algo mais que um simples jogo, é uma diversão intelectual que tem algo
de arte e muito de ciência. É um meio de aproximação social e intelectual. Sendo assim, o
xadrez deveria fazer parte do programa escolar de todos os países.
No século XXI, a educação está baseada na formação de cidadãos criativos,
capazes de solucionar os problemas e preparados para tomada de decisões. É de
extrema importância que líderes comunitários, políticos e, principalmente, os pedagogos
tenham a visão que o potencial humano deve ser considerado o recurso principal de uma
sociedade.
Diante disso, o xadrez apresenta-se como uma poderosa ferramenta de suporte
pedagógico. Portanto quando praticado sistematicamente, da infância a fase adulta,
estimula os processos e operações do cérebro que favorecem uma formação acadêmica
melhor e preparam apropriadamente o individuo para enfrentar os desafios da vida que a
sociedade atual apresenta.
Durante a prática do xadrez, o individuo é colocado em situações onde se depara
com um processo de observação e análise das relações que se apresentam no tabuleiro
de xadrez, como por exemplo: o quantitativo ou o qualitativo; o permanente ou o
temporário; o incidental ou o definitivo; o espaço ou a falta dele componentes estes
determinados em uma posição.
A maioria dos especialistas fala, e a ciência comprova que uma das funções
pedagógicas mais importantes no xadrez é a de organizar e estimular a manifestação do
pensamento lógico-matemático e a criação de um pensamento crítico e criativo.
O educando através do xadrez se porá defronte a situações que vão exigir dele
profunda análise e tomada de decisões, sobre as quais arcarão consequências que
deverão ser assumidas pelo mesmo. O que não se diferencia do nosso cotidiano na
137
sociedade atual.
No jogo de xadrez não existe status, poder ou posição social. Pode-se ver um
plebeu derrotar um rei, porque o jogo não distingue raça, cor, credo e nem condição
social.
O xadrez é um jogo pela forma, uma arte pelo conteúdo e uma ciência pela
dificuldade.
OBJETIVOS
Adquirir e fortalecer qualidades valiosas da mente através da prática do xadrez.
METODOLOGIA
Será ensino através de aulas práticas e teóricas: as peças, o tabuleiro, a
movimentação das peças, capturas, roque maior e menor, xeque, xeque mate, xeque
descoberto, rei afogado e anotação.
PÚBLICO ALVO
As aulas acontecerão em uma sala do Colégio Estadual Professora Júlia
Wanderley, nos períodos matutinos, nas segundas e quartas feiras, das 10h30m as
11h30m, para alunos do 6º e 7º anos do período vespertino.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
•
apresentar os projetos aos alunos do 6º e 7º anos;
•
enviar bilhete de autorização aos pais para efetivar inscrição;
•
aulas teóricas;
•
aulas práticas;
•
campeonatos – Sesc, escolares, OPEN municipal;
CRONOGRAMA
Março de 2012 a novembro de 2012.
138
VOLEIBOL PARA TODOS
1. INTRODUÇÃO
Durante muito tempo, nossa sociedade foi condicionada a viver em constante
competição, almejando muitas vezes, as mesmas oportunidades. Fato esse, que acabou
contribuindo com a desvalorização de alguns valores como união, amor, cooperação,
bondade, paz, solidariedade e amizade. Segundo Brotto (2001), a competição se
apresenta de forma que, para que um dos membros possa alcançar o seu objetivo, outros
serão incapazes de atingir os seus.
Sob esse aspecto, entendemos a prática da atividade esportiva como fator
fundamental para a integração social, permitindo de forma democrática, o acesso a todas
as pessoas, independentemente de condição social, política, econômica ou racial. O
fenômeno esporte pode ser trabalhado como um forte agente educacional e cultural,
visando o exercício pleno da cidadania.
No presente projeto, utilizaremos como ferramenta de trabalho o Voleibol, desporto
este que foi criado em 1895 nos Estados Unidos, tendo sido amplamente difundido por
diversos países entre estes, o Brasil. Interessante enfatizar que o Voleibol foi criado no
intuito de oferecer uma atividade física de menor contato físico para o público mais idoso,
fator que também contribuiu para a escolha da modalidade, além da ampla aceitação por
parte desse desporto.
Sob esse viés, o Voleibol, assim como todos os outros esportes são amplamente
reconhecidos como valiosos e indispensáveis agentes promotores no processo educativo
integral, além de contribuir fortemente para a melhora da qualidade de vida das pessoas,
tanto no sentido de prevenção, quanto para a reabilitação de diversas doenças, tais
como: a diabetes mellitus, as doenças cardiovasculares e respiratórias, doenças neurodegenerativas, entre outras.
Além de melhoras significativas na qualidade de vida das pessoas, o esporte
também é uma ferramenta eficaz para a formação do cidadão; auxiliando no
desenvolvimento de importantes características como: sociabilização, melhora da autoestima, autocontrole, respeito e companheirismo. Pedote (2004) assevera que, os Jogos
cooperativos nos convidam a compartilhar a alegria da união e da diversão, onde todos
139
podem aproveitar momentos em que a alegria é compartilhada e potencializada por
todos. Nas palavras de Vila (2003) entendemos que os Jogos Cooperativos têm como
premissas básicas tanto a participação coletiva quanto a melhoria do relacionamento.
Soler (2003) ainda acrescenta que os mesmos têm várias características libertadoras que
são muito coerentes com o trabalho em grupo.
Segundo as Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica
(DCEs) “o esporte individual e coletivo é uma atividade teórico-prática e um fenômeno
social. Em suas várias manifestações e abordagens, pode contribuir para aprimorar a
saúde, bem como integrar os sujeitos em suas relações sociais.” (DCEs, 2006, p. 33).
Infelizmente, é fato que nem sempre a escola é vista com interesse pela
sociedade. Nesse sentido, pretende-se também oferecer aos alunos, ex-alunos, pais,
professores e demais membros da comunidade, um momento de lazer sem desvinculá-lo
da educação, transcendendo os muros da escola e promovendo a inclusão.
1.1OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
Oferecer a comunidade em geral, a oportunidade de aprender o Voleibol, tanto
como ferramenta educacional, quanto para a melhoria da qualidade de vida.
1.1.2 Objetivos Específicos
•
Oportunizar a prática lúdica do Voleibol;
•
Melhorar os aspectos educacionais, psicológicos e morais;
•
•
Promover a integração social;
Auxiliar no desenvolvimento das capacidades físicas e perceptuais envolvidas na
execução dos fundamentos, tais como: a coordenação, o ritmo, o equilíbrio, a
agilidade, a força, a velocidade, a flexibilidade, a resistência cardiorrespiratória, a
percepção espacial, a seleção imagem-campo, a precisão de gestos, a orientação
de respostas, o tempo de reação e a destreza de movimentos.
•
Promover a inclusão
1.2 JUSTIFICATIVA
140
O Projeto “Voleibol para todos” possibilita um elo entre escola e a comunidade em
geral. Oportuniza também, além de maior contato entre essas partes, a possibilidade de
uma aderência ao exercício físico.
A educação é base para integração e socialização de todos os segmentos da
sociedade, sendo assim, o projeto de voleibol poderá contribuir para potencializar a
formação e a integração entre a comunidade em geral.
Entendemos os voleibol como ferramenta fundamental para que a comunidade
possa compreender o esporte transcendendo a prática, mas como um parâmetro
fundamental para educação e cidadania. Sendo assim, acreditamos que, os envolvidos
possam entendê-lo como primordial na busca constante pela qualidade de vida e
integração social.
Outro fato de grande importância, é que o projeto vem ao encontro das
necessidades da escola, pois, não podemos esquecer que a mesma está inserida em um
local de risco social, o que pode contribuir para que crianças, jovens e adultos saiam das
ruas e ocupem seu tempo livre com um projeto que pode contribuir para sua formação
social e política, rumo a emancipação social.
É fato também, que o sedentarismo abarca a grande maioria das pessoas e é
primordial que a escola também seja um ambiente que possa colaborar com a melhoria
da qualidade de vida da população.
Sendo assim, acreditamos que o projeto possa contribuir grandemente na
qualidade de vida da população, na formação social, educacional e política, além de ser
um elo para melhoria da integração da escola com a comunidade.
2. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O projeto será ofertado no Ginásio do Colégio Estadual Professora Júlia
Wanderley, todas as segundas e sextas-feiras, sendo realizado no período das 19h às
22h.
A proposta tem como metodologia o desenvolvimento do hábito e prazer nas
atividades físicas, independentemente do enfoque competitivo. Pretendemos tornar o
esporte parte do dia-a-dia da comunidade como forma de manutenção da saúde e
colaborador disciplinar. As linhas dos desenvolvimentos: afetivo, social, motor e cognitivo
são elementos estruturantes presentes nesta proposta.
Como base de sustentação do projeto, será enfocada a importância do trabalho em
grupo, o qual está em valorizar a interação entre todos os participantes como fonte de
141
desenvolvimento social, pessoal e intelectual. Situações de grupo exigem dos educandos
a consideração das diferenças individuais, limitações, respeito, cooperação, entre outros.
Nesse sentido, o professor responsável pelo projeto deverá propor e desenvolver
um planejamento envolvente e coerente com os objetivos do seu trabalho, buscando a
participação ativa da comunidade em geral.
2.1 Recursos físicos e materiais
Entre os recursos físicos utilizados estão:
•
Ginásio poliesportivo
•
Quadra poliesportiva
•
Quadra de voleibol
Entre os recursos materiais estão:

Bolas de voleibol

Redes

Cones, entre outros.
3. RESULTADOS ESPERADOS
Acreditamos que o que difere a educação pelo esporte de outras expressões é o
encaminhamento metodológico das atividades. Ou seja, embora as atividades esportivas,
como o voleibol tenha um valor intrínseco, na educação pelo esporte vamos além.
Essas atividades serão utilizadas como meio para educar e integrar, ou seja, para
desenvolver
competências
pessoais,
sociais,
produtivas
e
cognitivas,
atitudes,
comportamentos e valores. Sendo assim, acreditamos que o projeto poderá contribuir
com a formação crítica dos participantes, assim como contribuir tanto na melhoria da
qualidade de vida dos mesmos, quanto como uma ponte que liga a escola à comunidade.
142
CIA. DE DANÇA E ARTE
JULIA WANDERLEY
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Grupo de trabalho em rede.
O presente projeto será desenvolvido pelo Colégio Estadual Professora Júlia
Wanderley representada pelo Núcleo Regional de Educação, com a coordenação da
professora de Arte e bailarina Jenifer Lima.
TEMÁTICA
O Projeto da Cia. De Dança e Arte Júlia Wanderley tem como base temática a
Dança Contemporânea, a Dança de Rua e o Folclore e suas vertentes nas Artes
Cênicas, Plásticas e Visuais.
Desta forma, o tema Dança, na Arte na Cultura e no Ensino são (re) pensados e
difundidos, contribuindo para a reflexão acerca de nossa identidade brasileira e o
resgate de nossas tradições e da nossa história.
TITULO
Cia. De Dança Júlia Wanderley.
JUSTIFICATIVA
Desde o princípio da civilização, a humanidade já tinha na expressão corporal,
através da dança, uma forma de se comunicar e manter contato com os outros seres
humanos. E nesse processo de desenvolvimento se solidifica a cultura onde
encontramos influências de vários países tendo como base a sua dança e de onde são
originários os ritmos que transportam seus conteúdos às mais diferentes áreas, e nessa
continuidade da aprendizagem as danças absorvem grande parte desta transferência
cultural.
Assim percebemos a grande importância da dança nas sociedades através dos
tempos, seja como uma forma de expressão artística, como objeto de culto aos deuses
em ritos religiosos, como simples entretenimento e na atualidade como ferramenta para
a aprendizagem, trabalho em grupo, qualidade de vida, respeito às diversas culturas e
um alicerce na construção do cidadão e da dignidade humana.
143
O apogeu da arte e consequentemente da dança aconteceram no Renascimento
cultural dos séculos XV- XVI trazendo diversas mudanças, e uma mudança muito
importante dessa época se insere na conotação da dança com um sentido social, isto é,
agora a nobreza se apoderava da dança apenas como entretenimento e como
recreação. Assim a dança social foi se transformando e aos poucos se tornou acessível
às camadas menos privilegiadas da sociedade que já desenvolviam outro tipo de
dança: as danças populares; que inevitavelmente, com estas alterações de
comportamento foram se unindo às danças sociais, dando origem assim a muitos
estilos de dança, e dentre estes um dançado por casais, que mais tarde seria
denominado “Dança de Salão”, mas ainda a “Dança de Rua” e as “Danças
Contemporâneas”. E realmente aí começamos a inserir o nosso projeto onde atinge no
seu escopo as camadas sociais menos privilegiadas fazendo com que a inclusão social
seja à nossa base. E vamos muito além, tendo em vista que em 1997, a Dança foi
incluída nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e ganhou reconhecimento
nacional como forma de conhecimento a ser trabalhado na Escola, sendo assim a
Dança passa a configurar um real e importante papel na Escola, tendo um aparato legal
como suporte.
Chegamos então à realidade Cultural e Artística do nosso Estado passando por
um breve resumo histórico, no entanto percebemos que a Arte, tendo em tela a Arte da
Dança nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Secretaria de Estado de
Educação do Paraná, vislumbramos a importância dessa máxima:
“A arte, em sentido lato, está presente desde os primórdios da humanidade, é
uma forma de trabalho criador. Pelo trabalho o ser humano transforma a natureza
e a si, pois, ao produzir a própria existência retirando da natureza o seu sustento,
gradativamente transforma os objetos naturais em ferramentas que lhe
possibilitam acelerar o processo de transformação do natural em humano.
(FISCHER, 2002, p.23).” (p. 54).
Nesse mesmo teor acima mencionado o Estado do Paraná, se preocupa com o
ensino da Dança na Escola não meramente como uma aula de relaxamento, mas sim:
“A Dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos
que, uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor
compreensão estética da Arte.” (p. 73).
A capacidade de se expressar por meio do corpo é intrínseca ao ser humano, é
144
uma característica que se aprimora continuamente, desde as civilizações mais antigas.
E tendo essa base Cultural que faz com que esse projeto tenha como fim a Dança
como processo de aprendizagem na inclusão e busca da Arte e da Dança
Contemporânea e do Folclore como fonte de humanização na Escola.
OBJETIVO GERAL

Formar e dar continuidade à educação de estudantes e todos aqueles que
admiram e incentivam a Arte e a Dança e a almejam como suporte na Educação
Fundamental e no Ensino Médio, contribuindo de maneira significativa para a
consolidação da Dança e da Arte no currículo das escolas públicas jurisdicionadas pelo
Núcleo Regional de Educação (NRE) de Cascavel.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver os aspectos: físico, cognitivo, social e afetivo;

Estimular o trabalho das funções psicomotoras, tais como: esquema e imagem
corporal, tônus, equilíbrio, lateralidade, dissociação do movimento, estruturação
espaço-temporal, praxia global e fina, ritmo e relaxamento;

Desenvolver as possibilidades musicais e rítmicas;

Auxiliar no contato com os fatores do movimento (espaço, tempo e intensidade);

Desenvolver a expressividade corporal e dramatização;

Prevenir deficiências físicas e posturais;

Auxiliar na percepção visual e auditiva;

Socializar, possibilitando conviver harmoniosamente em grupo;

Ampliar a linguagem corporal do aluno e a capacidade motora;

Desenvolver a criatividade como elemento de auto-expressão;

Conduzir o aluno a aguçar o gosto pela arte;

Proporcionar a aquisição de um corpo ágil, alongado e sadio;

Desenvolver a disciplina;

Possibilitar uma opção de profissão.
METODOLOGIA
A metodologia do projeto utilizada será a pesquisa bibliográfica, cursos de Dança
e de Arte com o auxílio da Musicalização, ensaios, elaboração de espetáculos com
apresentações nos Colégios, espaços públicos, eventos em festivais de Dança no
145
Paraná, com a pretensão de participarmos também em eventos com abrangência
Nacional e também no exterior, além de elaboração do I Festival de Dança e Folclore
do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley.
As aulas de Dança ocorrerão no Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley,
duas vezes por semana, nas terças-feiras e quintas-feiras (3ª e 5ª), das 16h30 ás 17h40
em um grupo com 30 componentes.
PÚBLICO-ALVO
A Cia. De Dança e Arte Júlia Wanderley – Cascavel tem como preocupação
primordial a inclusão social e o trabalho com os alunos do Ensino Fundamental e Médio
do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley.
Tendo em vista as propostas coreográficas que serão abordadas, a Cia. Terá o
número de 30 (trinta) alunos, podendo ser trabalhados diversos aspectos da dança.
Envolvendo a escola, as famílias e toda a comunidade em geral, inclusive
empresas ou pessoas físicas interessadas em apadrinhar cada aluno fornecendo
uniforme, ou mesmo qualquer outro material necessário.
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
•
Desenvolver a elaboração do projeto;
•
Fazer reuniões para a discussão, ajuste e apresentação da proposta da Cia. De
Dança e Arte Júlia Wanderley;
•
Apresentação do Projeto à direção e coordenação pedagógica;
•
Divulgação na mídia em geral;
•
Buscar possíveis parceiros ligados à Dança e a Arte ou que estejam interessados
em apoiar o projeto com este público-alvo, tanto da própria comunidade, como da
sociedade civil – pessoa física e/ou jurídica;
•
Padrinhos do projeto como captação de recursos e materiais para cada aluno;
•
Reunião com pais ou responsáveis para o bom andamento da Cia. no projeto;
•
Elaboração de apostilas teóricas para o conteúdo a ser aplicado;
•
Aulas de dança teórica e prática para o grupo;
•
Elaboração do repertório de Dança e Arte para serem apresentados ao públicoalvo e parceiros;
•
Danças Contemporâneas, Danças Modernas, Danças de Rua e Dança Teatro são
uma das modalidades que farão parte do repertório;
146
•
Ensaios das coreografias que compõem o repertório após aquecimento,
alongamento e preparação técnica;
•
Formação do cenário para todas as apresentações;
•
Locação de som e iluminação para cada evento;
•
Apresentações em praças, bancos, escolas aproveitando o local sem nenhuma
transformação como espaço cênico, utilizando apenas a locação de caixa de som;
•
Apresentações em outras cidades de abrangência do NRE – Cascavel, e mesmo
de abrangência de outros núcleos, numa perspectiva de alcançar outros festivais
no Estado, na nação e em outros países que envolvam o MERCOSUL.
CRONOGRAMA - 2012
MARÇO
•
•
ABRIL
•
Concepção, discussões e
elaboração do pré-projeto e do
regulamento para a Cia. de Dança e
Arte Júlia Wanderley.
Elaboração do projeto.
•
MAIO
•
AGOSTO
•
Lançamento do projeto para o
diretor, a escola, alunos, pais e
comunidade em geral.
•
•
•
SETEMBRO
•
Aulas técnicas e preparação do
espetáculo;
•
Estreia da Cia. de Dança e Arte
Júlia Wanderley.
Aulas técnicas, ensaios e
apresentações
Dia 09: Aula inaugural da Cia. de
Dança e Arte do NRE-Cascavel.
Continuidade das aulas técnicas
para preparo físico.
Dia 16: Aula aberta para a
divulgação da Cia. de Dança e
Arte Júlia Wanderley.
Aulas técnicas e preparação do
espetáculo;
OUTUBRO
•
NOVEMBRO
•
Aula inaugural da Cia. de Dança e
Arte do NRE-Cascavel.
Aulas técnicas para preparo físico.
Aulas técnicas, ensaios e
apresentações.
DEZEMBRO
•
•
Aulas
técnicas,
apresentações.
•
Apresentação da Cia. de Dança e
Arte do Júlia Wanderley a
comunidade
no
Ginásio
de
Esportes Sérgio Mauro Festugato
ensaios
e
147
num Festival de Dança que
envolverá toda a escola e escolas
convidadas.
RECURSOS HUMANOS
•
Núcleo Regional de Educação – NRE de Cascavel;
•
Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley;
•
Equipe Técnico pedagógica;
•
Alunos do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Júlia Wanderley.
RECURSOS FÍSICOS
•
Empréstimos de salas (Teatros) para as apresentações do projeto em parceria com
as Prefeituras e Secretarias de Esporte, Lazer e Cultura;
•
Sonorização;

Iluminação;

Cenário para cada apresentação, tendo em vista que dependendo do local e do
jogo coreográfico não será necessário a utilização de cenário.
RECURSOS FINANCEIROS
 Cenário para cada apresentação, tendo em vista que dependendo do local e do
jogo coreográfico não será necessário a utilização de cenário;
 Confecção de cartazes e folders para a divulgação do projeto;
 Figurino para cada jogo coreográfico;
 Uniforme e acessórios de dança para cada aluno;
 Espelhos e linóleo para as aulas no Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley;
 Figurinos para a apresentação dos repertórios da Cia. de Dança e Arte do Júlia
Wanderley;
 Produção de cartazes, folders e panfletos para divulgação e manutenção do grupo;
 Uniforme para a Cia. de Dança e Arte juntamente com bolsa e acessórios;
 Transporte, alimentação e hospedagem para viagens.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1989.
KOSIK, K. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
MARQUES, Isabel A. Ensino de Dança Hoje: textos e contextos. São Paulo, Cortez,
148
1999.
MARQUES, Isabel A. Parâmetros Curriculares Nacionais e a Dança: Trabalhando
com os Temas Transversais. Revista Ensino de Arte, nº 2, ano I, 11-21,1998.
MARQUES, Isabel A. A Dança Criativa e o Mito da Criança Feliz. Revista Mineira de
Educação Física, 5 (1), 28-39, 1997.
MARQUES, Isabel A. Dançando na Escola/ Isabel A. Marques – 2. Ed. - São Paulo:
Cortez, 2005.
Paraná. Secretaria do Estado da Educação do Departamento do Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
149
AGENDA 21 ESCOLAR
SE RECONHECER ATRAVÉS DO CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS
JUSTIFICATIVA: O uso de plantas que apresentam atividades medicinais é conhecido e
propagado através da cultura e da tradição popular. Observando o cotidiano escolar, entendemos a necessidade de que a escola se perceba no ambiente de aprendizagem efetiva, de construção do conhecimento, valores que socializados na escola serão levados às
famílias e comunidade capaz de gerar mudanças na cultura alimentar, ambiental, cultural
ético e educacional.
CONTEÚDOS: Através da prática no manuseio de plantas medicinais e pesquisa no laboratório de informática, abordar alguns conteúdos, entre eles a formação do solo, características físico-químicas, plantas presentes no espaço, fotossíntese, importância das
plantas medicinais e extração de essências, benefícios e malefícios para a saúde, conservação do meio ambiente, sustentabilidade, e nas ciências exatas, poderão ser traba lhados formas geométricas, área, perímetro, números, as quatro operações, porcenta gem, frações, razão, proporção, leitura e escrita, confecção de um livreto contando o an damento do cultivo dessas plantas nas quatro estações do ano e a influência do sol e da
lua nas plantas.
OBJETIVO: A partir do plantio de plantas medicinais no ambiente escolar, através de
uma abordagem participativa e integrada, construir elementos que ressaltem a cultura
popular adaptando-os à prática pedagógica, e possibilitando aos alunos uma
aprendizagem significativa com o intuito de formar um cidadão com princípios de
responsabilidade com o meio ambiente e nas atitudes em relação com a sua e outras
espécies. Estimular um trabalho pedagógico dinâmico, participativo e prazeroso.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
As atividades serão desenvolvidas na turma do 7ª ano acompanhados do professor Roberto e o experimento de extração de essências das plantas, utilizando-se de materiais alternativos amplamente disponíveis, na turma do 3 ª série do Ensino Médio acompanhados pela professora Suzamara concomitante às horas aula semanais, acompanha-
150
do sempre que necessário da professora Maria Goretti, para que recebam as informações
e conheçam o que se pretende desenvolver com o projeto “Educando com Plantas Medicinais”. Aliando a pesquisa à prática do cultivo e técnicas de preparação das plantas para
o consumo assim como seu cultivo, manuseio, manutenção, colheita, destino do produto
produzido, registro e confecção do livreto sempre sob orientação dos professores idealizadores do projeto(Jośe Robereto, Suzamara e Maria Goretti) juntamente com equipe pedagógica, direção e sempre que possível por representantes da comunidade escolar sen do que esta última formada pelas famílias, sociedade, universidades, APMF, grêmio estudantil e Conselho Escolar.
INFRAESTRUTURA:
As atividades práticas serão desenvolvidas no espaço reservado para jardim localizado na parte da frente para a Rua Jorge Lacerda nas dependências do colégio; as pes quisas serão feitas no laboratório de informática e na biblioteca da escola e a extração de
essências das plantas será feita no laboratório de ciências. Assim como a confecção do
livreto on-line que será disponibilizado no site da escola para que todos os alunos, famílias e comunidade tenham acesso, cada aluno do projeto terá uma pasta para anotar semanalmente as atividades e anotações de acompanhamento do desenvolvimento prático
e teórico das atividades, assim como o registro fotográfico será disponibilizado no site do
colégio sob a responsabilidade do funcionário Chiquito.
RESULTADOS ESPERADOS:
Promover a socialização, a assimilação de conceitos ambientais e de preservação
e uso responsável dos recursos naturais observados no desenvolvimento das ações, procedimentos e atitudes.
Fazer com que os alunos da 3 ª série do Ensino Médio conheçam uma técnica de
destilação e possam avaliar o seu emprego, comparar as essências obtidas no experimento com essências comerciais, e verificar a importância dos aromas no seu dia-a-dia,
bem como vivenciar as etapas iniciais da produção de um perfume ou aromatizante.
Aumentar a conhecimento e confiança de si e do outro, valorizar o trabalho
individual e em grupo melhorando a educação integral dos educandos.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO:
Alunos do Ensino Fundamental primeiramente com os alunos do sétimo ano A.
PROFESSORES PARTICIPANTES : JOSÉ ROBERTO SBARDELOTO, SUZAMARA E MARIA
151
e-mail:[email protected] ou
GORETTI PRESTES GALVAN
[email protected]
SABÃO ECOLIMPO
JUSTIFICATIVA:
O óleo vegetal é uma gordura obtida através das plantas,
predominantemente das sementes e são insolúveis em água, porém são solúveis em
solventes orgânicos. Em relação ao fato de ser uma fonte de energia e por ser renovável,
o óleo vegetal apresenta enormes vantagens nos aspectos ambientais, sociais e
econômicos, podendo ser considerado como um importante fator de viabilização do
desenvolvimento sustentável. Sabe-se que apenas 1 litro de óleo jogado na pia contamina
até um milhão de litros de água, este volume equivale ao que um ser humano utiliza em
quatorze anos de sua vida. Tendo em vista a preocupação com o meio ambiente e a
quantidade de óleo que a escola utiliza, entendemos a necessidade em promover a
consciência ambiental dos professores, alunos e agentes educacionais, até aqueles que,
de alguma maneira possam contribuir, para que o óleo de cozinha tenha uma destinação,
ecologicamente, correta. Pois, ao jogarmos o óleo usado na pia, inconscientemente,
estamos causando um enorme impacto ao meio ambiente.
CONTEÚDOS: Os professores de química, biologia, ciências e geografia estarão
trabalhando algumas ações de Educação Ambiental sobre as consequências que o óleo
de cozinha jogado indistintamente no meio ambiente pode trazer para o nosso planeta e,
nas aulas de química os alunos da terceira série do ensino médio receberão informações
referentes a produção do sabão e as reações químicas envolvidas nesse processo.
OBJETIVOS:
•
Armazenar todo o óleo de cozinha utilizado na escola e fazer a destinação correta,
através da produção de sabão e seus derivados;
•
Envolver os alunos da terceira série do ensino médio, professores e agentes
educacionais na fabricação do sabão;
•
Divulgar a importância em realizar a reciclagem;
•
Mostrar como o meio ambiente reage ao receber este resíduo;
•
Utilizar o sabão e seus derivados na limpeza da própria escola e/ou vender os
152
produtos para a comunidade escolar.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
As atividades serão desenvolvidas pelos professores do coletivo educador EcoJúlia e a professora Suzamara estará trabalhando com os alunos da terceira série do
ensino médio, concomitante às horas aulas semanais.
O óleo utilizado na cozinha do colégio, será armazenado em galões de 20 litros e a
cada dois meses os professores acima citados, estarão se organizando para utilizá-lo
como matéria-prima na fabricação sabão em barra e sabão líquido.
INFRAESTRUTURA:
As atividades práticas serão desenvolvidas no laboratório de ciências.
RESULTADOS ESPERADOS:
Promover através de uma ação prática, feita com simplicidade e poucos recursos o
respeito e a conscientização das pessoas com relação às mudanças de atitude perante o
meio ambiente, e que devemos agir localmente, mas pensar globalmente, pois somente
assim poderemos mudar este quadro de degradação ambiental. Despertar nos educandos
a consciência ecológica com vistas à sustentabilidade. Além, ainda, da possibilidade de
ser esta uma forma de adquirir renda extra para o auxílio das despesas da escola.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO:
Quanto a participação, além dos professores serão convidados agentes
educacionais que trabalham na limpeza e na cozinha da escola.
153
NOCHE HISPANOAMERICANA
INTRODUÇÃO
A escola é um espaço social importante em nossas vidas e é nela que construímos
a nossa história de vida, a nossa individualidade e nossas relações sociais. Há
necessidade de o homem demonstrar por meio de estudo seu conhecimento, através de
leitura, escrita e produção. Desse modo, é importante vivenciar no âmbito escolar as mais
diversas possibilidades de gêneros, tais como a dança, teatro, canto, poesia e exposição
de trabalhos na Língua Espanhola.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A sensibilidade, as percepções desenvolvem-se de forma mais aberta e intensa,
quanto maior for o grau e as oportunidades de vida, vivências e experiências com
atividades constituídas por um movimentar-se espontâneo, autônomo e livre. Portanto,
acredita-se que educar é proporcionar espaço e apoio para revelar o que já existe dentro
de cada ser.
A noite hispano-americana é a oportunidade que os alunos têm de demonstrar,
através da dança, teatro, música, poesia, etc., o que há de mais íntimo na essência do
seu ser, utilizando da imaginação e da criatividade como meios de vivenciar, participar,
expressar, comunicar e transformar seus sentimentos, preparando os caminhos pelos
quais podem perceber a beleza de tudo que os cerca.
OBJETIVOS GERAIS
•
Possibilitar a interação entre os alunos do curso de Espanhol/CELEM com a
comunidade escolar;
•
Desenvolver o gosto pela música, dança, teatro, poesia em consequência de
adquirir o conhecimento da língua alvo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
•
Expressar sentimentos, através da dança, canto, teatro, poesia, etc.;
•
Vivenciar as diferentes manifestações culturais através da dança, canto, teatro,
poesia, etc.;
•
Valorizar as diferentes culturas
154
•
Demonstrar o aprendizado
METODOLOGIA
A metodologia terá como ponto de partida atividades através dos gêneros textuais
como a dança, teatro poesia, música, trabalhados nas diferentes áreas do conhecimento
e consolidadas ao longo do ano letivo. O aluno irá escolher a atividade que se identifique,
para que a partir desse ponto possa definir sua apresentação.
As danças deverão ser escolhidas e ensaiadas pelos alunos junto ao professor
orientador, de acordo com a cultura típica dos países hispanos.
No teatro os alunos deverão escolher um tema relacionado a algum assunto
interessante e atual, ou que demonstre um hábito vivido pela cultura citada.
As poesias serão escritas pelos alunos e analisadas pelo professor ou poderão
declamar poesias de escritores como Pablo Neruda entre outros.
A partir do momento que estas atividades estejam bem planejadas e
compreendidas serão apresentadas em uma noite específica com o nome “Noche
Hispanoamericana”. Serão convidados familiares e amigos dos alunos e comunidade
escolar.
AVALIAÇÃO
A avaliação será verificada de forma abrangente e contextualizada tanto pelo aluno
quanto pelo professor em todos os momentos do processo ensino-aprendizagem. Será
realizado um diagnóstico inicial previsto nas atividades realizadas e o encaminhamento
posterior, deve estar também caraterizado pelo diagnóstico de sua participação, porém
em outra perspectiva baseado nos objetivos do projeto.
CRONOGRAMA
As atividades do presente projeto serão realizadas durante o ano letivo, sendo que,
será destinada uma noite do mês de outubro para a apresentação da “Noche
Hispanoamericana”.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira
Moderna.
Curitiba:
2008.
Disponível
em:
.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/2_edica
155
o/lem.pdf.
SEDYCIAS, João. Por que os brasileiros devem aprender espanhol? In: SEDYCIAS,
João (org.). O ensino do espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. São Paulo:
Parábola, 2005, p. 35-44.
156
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
Ao realizarmos as considerações finais deste documento, ressaltamos mais uma
vez que o conceito do Projeto Político Pedagógico indica um trabalho em constante
construção e reflexão, sendo necessário, a partir deste conceito, mobilizar todos que
compõem a comunidade escolar no sentido de perceber a importância de sua atuação
como um verdadeiro exercício de cidadania.
Realizar os diversos planos e planejamentos escolares, organizando a educação,
significa exercer uma atividade engajada, intelectual, científica, de caráter político e
ideológico e isento de neutralidade.
Tendo em mente que a construção de um Projeto Político Pedagógico procura
estabelecer meios que apontem para a superação de problemas, pensando e prevendo o
futuro, temos que levar em consideração as condições do presente. Hoje vivemos uma
realidade complexa. Ao mesmo tempo em que professores e equipe pedagógica tentam
se organizar e refletir coletivamente em busca de alternativas que respondam à qualidade
social da educação, esbarram em fatores como a ausência de espaço no calendário
escolar para tais momentos.
A deficiência no âmbito dos recursos materiais – necessidade de maior número e
diversidade de material didático, equipamentos e material de expediente – e físicos , no
que diz respeito à tão necessária e urgente reforma estrutural, elétrica, hidráulica e
arquitetônica do prédio, decorre da falta dos recursos financeiros. Entendemos que o
Estado é o agente que deveria garantir as verbas destinadas aos equipamentos,
materiais, reformas, manutenção e construção do que se fizer necessário. As parcerias
com a comunidade são feitas sempre que possível, mas, sendo esta formada de uma
população carente em todos os sentidos, como já retratado, mostra-se sem condições de
atender aos diversos problemas que a escola enfrenta.
Diante deste quadro que se apresenta, construir e reconstruir coletivamente a cada
dia o Projeto Político Pedagógico significa encarar os problemas desta instituição e do
sistema educacional como um todo, tentando superar a fragmentação, o imediatismo e o
casuísmo. Significa pensar constantemente um Projeto que possibilite atender às
necessidades e superar os desafios que o educador enfrenta, assumir a escola como
espaço de contradições que promovem o debate construtivo, como entidade que tem
como principal objetivo propiciar aprendizagens e formar cidadãos.
157
Para
um
melhor
acompanhamento,
os
diversos
segmentos
avaliam
o
desenvolvimento do PPP revendo em forma de autocrítica, não só os pontos positivos,
mas também localizando os pontos que precisam ser melhorados, os aspectos nos quais
precisamos investir nossas energias para corrigir rotas e avançar na direção desejada.
DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA
Este segmento deve realizar suas avaliações de forma mais ampla por meio das
ações do dia-a-dia, observando as necessidades e demandas que exigem determinadas
retomadas do PPP, intervindo sempre onde se faz necessário.
CONSELHO ESCOLAR E APMF
Sendo que a maioria dos componentes destes segmentos atua no colégio, a
avaliação necessita ser realizada no decorrer das atividades e é discutida em reuniões
sistematizadas.
PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
Para elaboração e avaliação do PPP os docentes e funcionários devem fazê-lo de
forma bem mais criteriosa, pois o produto final, de toda produção escolar depende da
forma de organização do Colégio com seus projetos curriculares e extracurriculares.
Sendo, portanto, uma avaliação ampla em momentos interligados: O do colégio
como um todo e os resultados da sala de aula em sua relação de ensino e aprendizagem.
GRÊMIO ESTUDANTIL E CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS
Estes segmentos devem cumprir sempre um importante papel na formação e no
desenvolvimento educacional, cultural e esportivo dos alunos; Desta forma, a avaliação
acontece de maneira organizada durante os debates e discussões, nas reuniões
eventuais ou periódicas.
158
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BARTINIK, L.S. Helena. As Relações de Poder e a Organização do Trabalho
Pedagógico.
CAPELO, M. R. C. Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais: Primeiras
Aproximações.
Conferência Mundial sobre Educação para Todos – Jomtien, Tailândia, 1990
Declaração de Salamanca e Linha de Ação – sobre necessidade de Educação Especial
– Ministério da Justiça (Espanha/94 2ª ed. Brasília 97)
Deliberação nº 02/09 – CEE
Deliberação 07/99 – CEE
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – MEC-CNE /01
Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8069, de 13 de julho de 1990.
FALKEMBACH, Elza M. Fonseca. Planejamento Participativo: Uma maneira de pensá-lo
e encaminhá-lo com base na escola.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa – Ensinar
não é transferir conhecimento.
História do Paraná – Das Origens à Atualidade – Volume III – 2002
Instrução nº 05/04 – SEED
Instrução nº 006/09 – SUED/SEED
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96
Lei nº 10.639 de 09/0403. Inserção dos Conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira
nos Currículos escolares: O que diz a lei.
Lei nº 11.788/09
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar.
MEC – SEPPIR – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
MEC – Inovando nas Escolas do Paraná
MONLEVADE, J. Funcionários das Escolas Públicas: Educadores Profissionais ou
Servidores Descartáveis? Um pouco de História: Como surgiram os funcionários de
escola?
159
MONTEIRO, Evelcy M. E Iolanda, Maria F. O Papel do Pedagogo na Escola.
Paraná: Construindo a Escola Cidadã.
PINSKY, Jaime. A Escravidão no Brasil Colonial. Contexto.
PORTO, Glória. A Escravidão no Brasil Colonial. Saraiva.
Regimento Interno do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley.
Resolução 5590/08 – CEE.
SEED – CAADI, Grêmio Estudantil na Rede Estadual de Ensino do Paraná.
SEED/SUED/DEE – Inclusão e Diversidade: Reflexões para a Construção do Projeto
Político Pedagógico.
SEED/SUED/DEF – Educação Escolar Indígena: A Diferença na Diversidade.
SEED/SUED – Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica
no Estado do Paraná.
SEED/DEM – Orientações Curriculares do Ensino Médio.
SEED – Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.
SEED – Estatuto do Conselho Escolar.
SCHMIDT, M. A . Histórias do Cotidiano Paranaense. Editora Letraviva.
SILVA, M. A Educadores e Educandos: tempos históricos – Identidade Profissional e
Projeto Político Pedagógico.
SILVANEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática.
UFPR/Educação?DEPLAE – Planejamento: Por quê, para que, com quem? Maria
Madselva Ferreira Feiges.
VASCONCELOS, Celso S. Coordenação do trabalho pedagógico.
VASQUEZ, A. S. Ética.
VEIGA, Ilma A. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma construção possível.
VEIGA, Ilma A.P. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma construção coletiva.
VEIGA, Ilma P. A. Ensino e Avaliação: Uma relação intrínseca à organização do
trabalho pedagógico. Bartnik, Helena L. S e Maria Madselva Ferreira Feiges.Projeto
Politico Pedagógico.
160
ATA DE APROVAÇÃO
Aos quatro dias do mês de fevereiro de dois mil e treze, reuniram-se na sala de
reuniões do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, os membros do Conselho
Escolar, juntamente com a Direção e a Equipe Pedagógica para análise do Projeto
Político Pedagógico do Colégio que foi reformulado, conforme orientações do Núcleo
Regional de Educação. A Equipe Pedagógica apresentou o P.P.P. que é resultado de
todas as discussões e estudos realizados durante os encontros dos vários segmentos do
colégio e, em seguida, colocou o mesmo para apreciação do Conselho Escolar. Após
análise e discussão, os membros do Conselho Escolar concluíram que o Projeto Político
Pedagógico do Colégio Professora Júlia Wanderley retrata a realidade e os anseios da
direção, equipe pedagógica, professores, funcionários e todos os demais segmentos que
compõem esta escola. Concluíram também que todos devem trabalhar em conjunto para
que os objetivos propostos sejam alcançados e os obstáculos sejam ultrapassados com
esforço e retomadas das ações desenvolvidas. Assim, o P.P.P. foi aprovado por
unanimidade. Nada mais havendo a constar, lavrou-se esta ata que será assinada por
todos os presentes.

Documentos relacionados