apresentação da banda e do seu processo artístico

Transcrição

apresentação da banda e do seu processo artístico
Romain Quartier e a associação Et Hop apresentam
apresentação da banda e do seu processo artístico
associação ET HOP
63, bd de Strasbourg 31000 TOULOUSE
Contacto: Romain Quartier (+33 6 14 28 68 61) [email protected]
Objetivo
Et Hop: música e filmes Super 8.
Em verdadeiras pequenas histórias de cores saturadas, Et Hop restitui a granulação dos “anos Super 8”
em suas composições.
Urbana e cosmopolita, a música cruza os ritmos e as influências de diversos horizontes, na mesma
medida em que o Super 8 permitiu trazer para a nossa casa as imagens vindas de longe.
Da filmagem à finalização, o filme inspira diretamente a composição e se integra, como se fosse o 6°
membro do quinteto.
As melodias sutis e potentes nos transportam naturalmente a um sofá Chesterfield ou à pista de dança.
Et hop, 5 músicos e uma VJ que tocam jazz-groove com as cores do Super 8.
© Dani Bogenhagen
© Dani Bogenhagen
Para seu novo trabalho, a banda recebeu o apoio do Jazz Clube “Le Mandala”, de Toulouse.
Et Hop, assim, pôde gravar um álbum ao vivo, em setembro de 2011, que será lançado em novembro
deste ano.
Arte do álbum, em xilogravura de Romain Quartier, com tiragem de 1000 exemplares
A música
A música do Et Hop é um jazz atual, inspirado no nosso cotidiano e no nosso ambiente. É poética, mélodica, rítmica e reserva um espaço importante à improvisação.
Ainda que seja, sobretudo, inspirada no jazz funk dos anos 70, é possível identificar as “cores” da “guinguette” francesa, da música do Leste Europeu ou da América do Sul. Estas cores se conectam às imagens
dos filmes difundidos durante a apresentação.
A instrumentação mistura instrumentos acústicos e eletrônicos.
A música é composta e pré-arranjada por Romain Quartier. Em seguida, o conjunto da banda finaliza os
arranjos, favorecendo assim a troca entre músicos e a coesão do conjunto do grupo.
Integrantes do grupo:
- Romain Quartier : composição, direção, trompete, flugel e guitarra
- Nicolas Pujos: saxofones
- Pierre Bauzerand : Fender Rhodes, clavinete e moog
- Pierre Pollet : bateria
- Juan Favarel: baixo elétrico e monosinth Korg
- Claire Hugonnet: VJ
Para ver e ouvir Et Hop na Internet:
www.ethop.fr
soundcloud.com/ethop
www.myspace.com/romquart
Por que o super 8?
- Por sua poesia. O super 8 é um formato esquecido. É no entanto ainda possível encontrar películas
virgens, câmaras e projetores de segunda mão; e, sobretudo, filmes de família, testemunho de uma época
passada (entre 1960 e 1980), com tudo o que isso representa no plano estético.
- Porque o super 8 é filme e não vídeo! O autêntico irmão caçula do 35mm, utilizado no cinema, o super
8 utiliza exatamente a mesma técnica (a película é simplesmente mais estreita). A relação entre a luz e a
imagem é de uma simplicidade infantil: uma lâmpada projeta um feixe de luz através de um fotograma de
uma película e a objetiva amplifica a imagem. Uma série de imagens em movimento sob a projeção da luz,
em um ritmo de 24 imagens por segundo. O processo é palpável, tecnicamente claro e visível, o resultado
é mágico…
Processo artístico
Quando se ouve música, várias imagens nos vêm à mente. Com Et Hop, propomos uma ilustração da
música. Para o espectador, é como uma porta de entrada no universo deste quinteto. Em algumas faixas,
é a música que inspira as imagens, em outra, é o inverso.
É evidente que Et Hop é sobretudo um grupo musical. A imagem traz um caráter inovador: os videoclipes da banda fazem parte dos shows. A cenografia fica, assim, mais rica e os músicos permanecem o
foco principal do show.
Julien e Romain Quartier realizam os filmes de diferentes maneiras:
- reutilizando películas dos anos 60-70 (período no qual o super 8 era utilizado muito no âmbito doméstico
- realizando os seus próprios filmes,
- por último, desenhando diretamente sobre a película.
Destas 3 técnicas de trabalho decorrem 3 universos musicais:
- Memória coletiva: uma segunda vida é oferecida a estes velhos filmes esquecidos. Estas imagens testemunham o tempo passado, os hábitos dos nossos pais e avós, o contexto que os cercava. Por exemplo,
uma música intitulada “Toulouse 1960/2010” põe em paralelo imagens de Toulouse em 1960 e imagens
realizadas em 2010. A música, que é composta para este filme, passará de um estilo “valsa antiga” sobre as
imagens de 1960, para um estilo electro jazz sobre as imagens contemporâneas, guardando uma mesma
trama melódica e harmônica.
- Uma série de composições do repertório são mais dançantes, e são acompanhadas de filmes realizados pela banda. Na projeção, dançarinos em meios incomuns, como por exemplo um homem de negócio
de terno, dançando na praia. Mais percussiva, a música apresenta rifs simples e eficazes, facilmente assimiláveis.
- Os filmes, desenhados diretamente sobre a película, oferecem uma abordagem mais contemporânea
entre a animação e a música. Esta última influencia o filme que propõe encadeamentos de cores, matérias, imagens raspadas, furadas, desenhos simples. A importância será dada claramente aos músicos, aos
temas e às improvisações.
Apresentação dos músicos:
Romain Quartier:
Trompetista, guitarrista, compositor
Guitarrista e trompetista profissional desde 1999, Romain Quartier produz trilhas sonoras para suas
produções e também para as criações de outros artistas. Duas escolas de jazz influenciaram o seu registo
musical (o CIM, Paris ; e Music’Halle, Toulouse). Há mais de 10 anos, encadeou turnês e gravações com
numerosos tipos de formações e artistas, entre os quais Arthur Ferrari (Nino Ferrer Prod), Loungetude46
(São Paulo), Mempamal, Curcuma, Ska war, Begin do I, Quartier Libre (Et Hop/ turnê na Rússia ), ...
Munido de um microfone e um DAT, parte igualmente à “pesca aos sons”, a fim de obter diferentes
matérias para alimentar as suas criações, trazendo assim elementos do real para o mundo do imaginário.
Compôs também músicas e universos sonoros para Tatiana Stepanchenko (Le Phénix/ cena nacional de
Valenciennes), Le Groupe Go, Kalage Production, France Filmavision; para diferentes pequenas companhias locais, e realizou a ilustração sonora e o ambiente musical do DVD biográfico sobre Nino Ferrer (Nino
Ferrer Productions/ Universal).
Cria, monta e trabalha com super 8, produzindo samples de película com os seus projetores, que utiliza
em cena ou em instalações, e realiza clipes com essas composições. Anima igualmente oficinas de criação
com este formato, em centros culturais e escolas.
Fundador do projeto Et Hop (compositor e diretor), a banda partiu, em 2007, em turnê na Rússia com
o espetáculo “Quartier Libre”.
Pierre POLLET
bateria
Aluno da escola Agostini, e depois do Conservatório de Toulouse, onde obteve um D.E.M de Jazz,
Pierre Pollet aprofunda o seu ensino no Conservatório de Montpellier com Pierre de Bethmann, François
Theberge, Stéphane Fouché e Peter Giron, e no curso livre dirigido pelo saxofonista John Tchicaï. Já tocou
com os músicos Hermeto Pascoal, Emmanuel Bex e Michael Attias.
Muito presente na cena toulousana, trabalha atualmente com Magali Pietri Quartet, Philippe Laudet
Jazz Odyssée («Para saber onde vais, olha de onde vens » do selo « Le chant du monde » 2010), Jean-marc
Padovani et Enzo Cormann (« Films (noirs) », jazzpoem Janeiro de 2010), Hancock en stock (Homenagem
ao Headhunters, com Ferdinand Doumerc, Pierre Bauzerand, Matthieu Royer e Paul Vernheres), DavidHQuartet (com David Haudrechy, Joël Trolonge, Florent Hortal), GUSTAVE (com Loïc Laporte, Greg aguilar)
…
Paralelamente, participa na criação dos espectáculos de dança da companhia MMCC, « Fu Bu Chu » e «Il
est formellement interdit de jouer au ballon ».
Juan Favarel:
baixista
Nascido numa família de músicos, começou seus estudos de música erudita em 1994, no Conservatório
de Montauban, onde estudou violino e solfejo até 2005.
Paralelamente, descubriu o Jazz e participou do Master Class (Didier labbé, Frederic Favarel, Philippe
Renaut...). Aos 14 anos, motivado por um desejo de mudança, começou a aprender baixo, seguindo ao
mesmo tempo os seus estudos de jazz (acompanhador do DEM) e de música clássica. Com alguns amigos
músicos, monto o seu primeiro grupo, Tektonik Chamber (dub électro) que participa de dois concursos
e ganha. A Banda toma rapidamente contato com a cena profissional (numerosos festivais: Albas, Skabazac..), ao lado de bandas reconhecidas (Cosmic connexion, Brain Damage, Raoul Petite...).
O primeiro álbum do grupo sai em 2006, quando encontra T. M. Stevens durante um Master Class. Este
encontro será decisivo. Entra no 3° ano da Music Halle (Escola Toulousana de música viva) e estuda com
Pierre Dayraud, Ton Ton Salut, Denis Badaud.
Em 2007, conhece Stéphane Gratteau e passa integrar a banda Curcuma. Funda o coletivo das Elegantes
Máquinas com Francis Lassus e produz em junho de 2009 uma criação para a noite de encerramento do
Festival Rio Loco, em Toulouse, com a banda H-KAYNE. Atualmente desenvolve um projeto solo com suas
máquinas, além de tocar regularmente com vários grupos de estilos muito variados: Brassens Not Dead
(Punk), La Tune (Jazz Electro), La caña Brava (Merengue), Impro Electro, Les 2 shés (Hip Hop Electro), Paikan and the Sadhus (Indian Rare Groove) e Et Hop.
Nicolas Pujos:
saxofonista
Atraído pela improvisação, é pelo funk e depois pelo jazz que faz a sua cultura musical. Na Radio Campus
Toulouse de 2000 a 2004, descobre o universo das músicas eletrônicas e outras músicas atuais por meio
dos DJs. Participa de vários discos, um em homenagem à Bernard Lubat (ODE), além de várias auto produções de hip hop.
A partir de 2002 toca com Kocka Neba, banda de músicas dos Balcãs, rica em improvisação. Em 1996,
forma a fanfarra P4 com amigos apaixonados pela música búlgara, turca e grega.
Desejando aprofundar os seus conhecimentos em harmonia e músicas ditas ímpares, voltou-se naturalmente para Serge Lazarevitch, no Conservatório de Perpignan, de 2008 a 2010, para aprofundar esta
aprendizagem.
Através do Conservatório, encontra jovens músicos apaixonados pelas mesmas músicas e participa do
projeto Carol, que se deu no festival Jazz in Marciac, em agosto de 2010, abrindo a apresentação de Goran Bregovic. Tocou também com Oncle Strongle, de 2007 a 2009, no primeiro álbum “Sweet and destroy”.
Em paralelo e sempre com a preocupação de cruzar os universos artísticos, juntou o mundo do circo e do
teatro de rua com a Companhia Pipototal, de 2003 a 2009. Participa, há 3 anos, da aventura cinés cirques
com a companhia Boustrophédon and Co e acaba de se juntar ao grupo Et Hop para seu novo trabalho.
Pierre Bauzerand:
Pianista
Começa a tocar piano com 12 anos, com a sua entrada no « collège-jazz » de Marciac, onde descobre
esta música, cercado de músicos profissionais como Pierre Boussaguet, Jean-Pierre Peyrebelle e Tonton
Salut. Após ter passado um baccalauréat «opção música», aprofunda o seu ensino de jazz inscrevendo-se
no Conservatório de Toulouse, onde estuda mais profundamente a sua história e as suas técnicas.
Em 2004, segue em Toulouse a formação da escola Music’Halle: uma formação musical completa de
elevado nível (cultura musical, escrita, arranjo, improvisação, prática de orquestra, técnica instrumental),
onde conhece e toca com Denis BADAULT, Pierre DAYRAUD, Eric LAREINE, David PAUTRIC, Jean-Paul
RAFFIT, Jean-Denis RIVALEAU, Joël TROLONGE, Laurent PARIS, Ali ALAOUI e vários outros, com os quais
adquire uma experiência sólida de palco. Durante estes anos, tem também a possibilidade de estar lado a
lado com personalidades como Julian Babou, Ferdinand Doumerc, que lhes dão a oportunidade de tocar
junto, como no festival de Marciac, por exemplo.
Em 2005, descobre as composições de Brahim Dhour e entra no quartet «Amazir», onde dá, graças
ao piano, um carácter jazzístico a esta música, que prima pela improvisação. Ultrapassando os limites do
concreto, atinge, graças à cumplicidade dos músicos que o cercam, uma expressão muito pessoal e resolutamente moderna. Entra, em seguida, nas bandas Dounshaq e Matayo, mais voltadas para o funk, onde,
graças ao seu Rhodes, traz uma cor dos anos setenta.
Em 2007, integra o grupo Et Hop com quem partiu em turnê na Rússia para o espetáculo «Quartier
Libre».
Ele conhece em Marciac o baterista Francis Lassus, que lhe chama para tocar no seu trio (com Thibeau
Soulas ao contrabaixo), o que faz sem hesitar. Este lhe apresenta a Jean-Marie Ecay, com quem faz um
concerto no Jazz club L’Atelier, durante o festival de Marciac.
Claire HUGONNET
Photographe et vidéaste plasticienne
«Claire Hugonnet prend les images au pied de la lettre comme d’autres prennent les dires au mot.
Par de subtils jeux de mise en abîme, de détournements mineurs, de contournements majeurs, elle met le réel
en porte à faux (tographe). Se jouant du propre comme du figuré par contre-(tré)-pied elle met en boite (noire)
situations et objets qu’elle confronte avec humour à leurs us et coutumes jusqu’à l’absurde.
Mi Narcisse (aux charmes indéniables) mi clown (aux expressions savoureuses) c’est avec une délectation
de petite fille perverse (double moderne d’Alice de Lewis Carroll) qu’elle créait un véritable désordre amoureux
dans l’ordre « immuable » des choses.
Et Claire d’éclater de rire à l’œil et au nez de nos certitudes !»
Dominique ROUX
Dans Et Hop, Claire s’empare des films super 8 pour les mixer en live avec les musiciens.
Parceria entre LE MANDALA e ET HOP
A parceria entre as associações “Le Mandala” e “Et Hop” está no centro deste projeto.
Le Mandala é um lugar de divulgação de música viva, reconhecido em Toulouse. A sua notoriedade
deve-se ao seu tempo de existência e à qualidade da sua programação. É também uma equipe dinâmica
nos aspectos administrativos e de comunicação. A sala dispõe de todo o material necessário para acolher
um grupo em residência (som e iluminação).
A associação Et Hop já possui várias produções em seu currículo, com divulgações regionais e uma
turnê na Rússia. Dispõe do material necessário para a produção dos filmes super 8 (filmagem, montagem, digitalização …).
Associando os seus pontos fortes, estas duas associações são complementares e asseguram um terreno
favorável a uma criação de qualidade com uma boa divulgação.
Atividades do Et Hop:
Parceria entra Et Hop e a Aliança Francesa na Rússia:
Em 2007, ET Hop partiu em turnê na Rússia com a produção «Quartier
Libre». Durante 15 dias, o grupo tocou nas cidades de Moscou, Samara,
Togliatti e Orenbourg, onde tiveram um verdadeiro sucesso, tanto no
plano musical como pela originalidade da relação entre os filmes super 8 e
as composições originais.
Esta turnê foi organizada pela Alliance Francesa da Rússia com quem
mantemos bons contatos. Assim, eles nos apoiam em nossa nova produção
e estão prontos para reorganizar uma nova turnê do grupo em 2012.
Parceria entre Et Hop e a banda brasileira Loungetude46:
Desde 2005, Et Hop mantém um contato próximo com a banda brasileira Loungetude46. Vários membros do Et Hop participaram, em São Paulo, de seus shows e gravações.
A associação Et Hop organizou 2 turnês do Loungetude46 na França e na Inglaterra em 2011 e 2012.
O produtor do Loungetude46, Manoela Wright, organiza a turnê e hop no Brasil em setembro de 2012.
Esta parceria tem três vantagens evidentes para a banda ET Hop:
- Desenvolver a sua rede de divulgação na França e na Inglaterra
- Consolidar a sua parceria artística com Loungetude46 para futuros projetos no Brasil
- Favorecer a troca cultural entre os 2 países.

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