João Albino Silva

Transcrição

João Albino Silva
Faculdade de Economia
Economia, Universidade do Algarve
A Sustentabilidade dos Destinos
Turísticos – dos modelos à sua
gestão
Peniche,
P
i h 20 d
de N
Novembro
b d
de 2008
João Albino Silva
Adão Flores
Apresentação
1. A sustentabilidade, moda ou
paradigma?
2. Que modelos de Gestão dos Destinos
T í ti
Turísticos
(GDT) ?
3. Sustentabilidade e gestão do Turismo
em Portugal – reflexão sobre a gestão
das áreas -destino
2. A Sustentabilidade,, moda ou paradigma?
p
g
“Sustainable
“S
t i bl ttourism
i
d
development
l
t meets
t th
the needs
d off
present tourists and host regions while protecting and
enhancing opportunity for the future
future. It is envisaged as
leading to the management of all resources in such a
way that economic,
economic social
social, and aesthetic needs can be
fulfilled while maintaining cultural integrity, essential
ecological processes
processes, biological diversity and life support
systems” (WTO 1995)
18-12-2008
3
3. A Sustentabilidade, moda ou paradigma?
A sustentabilidade como factor organizacional
básico dos recursos e produtos do turismo
- Sustentabilidade ambiental
- Sustentabilidade económica
- Sustentabilidade social e cultural
. Sustentabilidade
S t t bilid d política
líti e empowermentt
. Interconexão com os outros sectores de actividade
. Relatividade evolutiva
evolutiva, geográfica e social do
conceito
4. A Sustentabilidade, moda ou paradigma?
Paradoxos e desafios da aplicação da
sustentabilidade
t t bilid d
• Responsabilidade – o turismo partilha com a comunidade residente a
preservação para o futuro do ambiente e cultura
• Envolvimento e liderança
ç – destinos necessitam a todos os níveis
de um empenhamento e espírito forte de liderança a todos os níveis,
empresas, comunidade, organismos públicos
• Cooperação – compreensão da necessidade absoluta de cooperação e
compromisso entre instituições privadas, públicas e comunidades
• Educação – destinos e turismo necessitam de programas de educação
e formação para a comunidade, para os trabalhadores e empresários
• Criatividade social e Liberdade – um destino sustentável
necessita que os vários STH partilhem uma visão sobre as especificidades
e imperativos contemplando as dimensões económica, social e ambiental
5. Apresentação
1. A sustentabilidade, moda ou
paradigma?
2. Que modelos de Gestão dos Destinos
T í ti
Turísticos
(GDT) ?
3. Sustentabilidade e gestão do Turismo
em Portugal – reflexão sobre a gestão
das áreas-destino
6. O conceito de destino turístico (Organização
Mundial de Turismo)
“Um destino turístico local é um espaço físico no qual
um visitante permanece pelo menos uma noite
noite. Inclui
produtos turísticos incluindo infra-estruturas de
suporte e atracções, e recursos turísticos à distancia
d um di
de
dia d
de viagem
i
d
de id
ida e volta.
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Possuii delimitação
d li it ã
física e administrativa que circunscreva a sua gestão, e
uma
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a imagem
age e pe
percepção
cepção de
definindo
do a sua
competitividade de mercado. Os destinos locais
incorporam vários stakeholders habitualmente uma
comunidade de acolhimento
acolhimento, e podem associar
associar-se
se em
redes para constituir destinos de maior dimensão"
7. A GDT como condição e resposta à Sustentabilidade
• Porquê gerir?
• recursos turísticos, bens públicos e bens livres
• efeitos do turismo múltiplos e variados
• aproveitamento dos recursos e exploração dos
produtos turísticos requer coordenação e
regulação
• procura turística exige um produto integrado
necessidade de se gerir articuladamente esse
produto/destino
8. Modelos de referência
Modelos globais
Ritchie e Crouch
Desenvolvido como modelo
de referencia global
Modelos de Países em
Desenvolvimento
Jamieson
Desenvolvido para os países
do sueste asiático
(Tailândia/Cambodja)
Modelos de articulação
local
Tourism Management
Institute (UK Tourism)
Desenvolvido para os
destinos locais e
subregionais/regionais
g
g
Modelo ecológico
Stenius
Países nórdicos
Modelo para sistemas
“f h d ”
“fechados”
TOMM (Tourism
O i i i Model)
Optimization
M d l)
Austrália, Ilha do Kanguru
Modelo básico da WTO
Organização Mundial de
Turismo
Aplicação global
Outros sistemas
(Modelo dos Stakeholders, modelo de desenvolvimento de
competências, modelo empresarial de St Gallen, modelo de
Laws,, Modelo de Marketingg de Kotler,, Modelo de
informação de Schucan, modelo SLOT, modelo de empresa
virtual de Bieger, …)
9. Um
modelo global assente na Sustentabilidade e
Competitividade (Ritchie e Crouch)
10. Um Modelo para países em desenvolvimento
(Jamieson)
11. Um modelo ecológico de gestão adaptativa (Stenius)
12. O modelo de articulação local/regional (UK Tourism)
13. O Modelo TOMM da Ilha do Kanguru (Australia)
14. O modelo da OMT (WTO)
15. Ilações:
• Diversidade conceptual e de escalas de
aplicação
• Necessidade de definir o contexto geográfico e
institucional que contemple as especificidades
do país ou zona
• Adequação de cada sistema de gestão às
especificidades de cada país ou zona
• Ter em atenção a fase do ciclo de vida
• Imperativo da gestão/pilotagem dos destinos
16. Apresentação
1. A sustentabilidade, moda ou
paradigma?
2. Que modelos de Gestão dos Destinos
T í ti
Turísticos
(GDT) ?
3. Sustentabilidade e gestão do Turismo
em Portugal – reflexão sobre a gestão
das áreas-destino
17. Da Lei quadro das áreas do Turismo
“…O turismo não se desenvolve por si, necessita de envolvimento, da
mobilização e da responsabilização de todos os agentes públicos e privados,
i
impondo-se
d
a coexistência
i tê i d
de organismos
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que o qualifiquem,
lifi
iincentivem
ti
e
promovam…”
18. Desafios para as áreas-destino
Áreas-destino como espaço organizador por excelência
Áreasdo sistema turístico:
-como garantir a sustentabilidade dos destinos/regiões, que
novos recursos
recursos, que portfolio de velhos e novos produtos e
que impactos?
-como articular um sistema de oferta turística pulverizado
num sistema/produto integrado, coerente e de qualidade?
-como acompanhar a evolução dos mercados,
comportamentos dinâmicas da concorrência e boas
comportamentos,
práticas?
19. Desafios para as áreas-destino
Areas-destino como espaço organizador por excelência
Areasdo sistema turístico:
- como monitorizar o desempenho da região/destino, com
um sistema de informação como base para a decisão e a
gestão estratégica da região?
-como suscitar o envolvimento dos stakeholders locais e
regionais e a articulação com os organismos centrais?
-como fazer evoluir organismos com um quadro ainda
p
uma gestão
g
mais
marcadamente administrativo,, para
profissionalizada e proactiva?
20. Que sistema de gestão para as áreas/destino em
Portugal: uma proposta
21. Questões críticas:
- Delimitação geográfica e institucional para gerir o destino?
As áreas-destino surgem como espaços de sinergia nem sempre com uma
unidade natural
natural, mas podendo incorporar dentro de si vários destinos turísticos
(locais, subregionais, regionais)
- A necessidade de conceber o próprio sistema de gestão (conceito de
gestão, envolvimento dos STH, missão, funções e instrumentos de
gestão, papel da DMO)
A lei quadro por tão aberta em termos de atribuições e competências deixa
margem de manobra para uma definição mais ampla e rigorosa do sistema de
gestão
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22. Questões críticas:
- Que
Q estrutura
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organizativa
i ti para as Entidades
E tid d R
Regionais
i
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de T
Turismo
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(ERT)?
A estrutura de organismo publico deixa em aberto a estruturação e
organização interna que alie o envolvimento dos STH públicos e
privados com o grau de estruturação organizativa que cada área
precisa
- o desafio do ajustamento organizacional entre a ERT/DMO e a
área/destino
As funções internas de gestão da DMO não são as mesmas daquelas
que se devem estruturar para a acção sobre o destino, mas a
que for a agencia/DMO
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área/destino será o q
23. Questões críticas:
- o desafio de articulação entre o local, o subregional e o regional como
pilar da coerência sustentabilidade/competitividade/qualidade/integridade
da área/ destino turístico
Inúmeras iniciativas locais e subregionais de dinamização de destinos
locais e subregionais, dinâmicas de parceria público-privadas estão no
terreno; como criar essa articulação intra e inter destinos
- a necessidade de dotar a agencia/DMO com novos perfis e
competências
tê i profissionais
fi i
i
A especificidade da missão e funções necessárias perante os desafios
que se colocam ao Turismo exige conhecimento especifico que vem
sendo progressivamente construído no quadro da interface
universidade/organismos internacionais/agentes do sector e que deveria
permear as agencias/DMOs
Muito obrigado pela vossa atenção.