catálogo cine esquema novo
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catálogo cine esquema novo
Locais de Realização Usina do Gasômetro Sala P. F. Gastal + Galeria Lunara Av. João Goulart, 551 - 3º Andar (51) 3289.8131 Santander Cultural Cine Santander Cultural Av. Sete de Setembro, 1028 Subsolo - Praça da Alfândega (51) 3287.5718 Cine Bancários Rua General Câmara, 424 (51) 3433.1204 Atelier Subterrânea Av. Independência, n° 745 - Subsolo Credenciamento Usina do Gasômetro 3º Andar - Lounge Avenida João Goulart, 551 51 3289 8131 Centro Cultural Usina do Gasômetro Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia Av. Pres. João Goulart, 551, 3º andar 51 3289.8131 Ram cura iro Azev doria e 2@c do inees quem anov o.org Morgana Rissinger [email protected] m Avila Alisson [email protected] .a n o s lis a Gustavo Spolidoro Jaqueline Bel [email protected] tra m e producao@ci neesqueman ovo.org contato durante o festival índice 04 Programação CEN 2011 16 CineEsquemaNovo 2011 - Festival de Cinema de Porto Alegre 22 Por um cinema pós-industrial - Notas para um debate 30 Filme de abertura 34 Mostra Competitiva de Curtas e Médias Metragens 64 Mostra Competitiva de Longas-Metragens 78 Instalação: Expiração 02 88 Exposição: Ficções 98 Mostra Panorama Festivais Internacionais 102 Semana de Cine Experimental de Madrid 114 Transmediale 124 Temps d’image Portugal 130 European Media Art Festival 140 BAFICI 148 Longas Internacionais Convidados 152 Mostra Retrospectiva CEN 2009 162 Debates do CEN 2011 contato permanente s, 810/104 Av. Getúlio Varga - RS Porto Alegre 90150-002 164 Oficina de Crítica: Prêmio da Nova Crítica Melhor Longa-metragem 166 Ciclo de Seminários - CEN 2011 170 Júri: Mostras Competitivas 172 Premiação 174 Expediente 178 Agradecimentos 180 Patrocinadores e Apoios 184 Índice de Autores Em sintonia com as propostas do Cine Esquema Novo, os filmes relacionados neste catálogo tem formatos e/ou técnicas de geração e captação das suas imagens, e não de exibição 186 Índice de Obras 6 7 Domingo 24/Abril Programação CEN 2011 INSTALAÇÃO: INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO 02 02 De 23De a 30 23 de a 30 abril de abril dia 23, diadas 23,19h dasàs 19h 2h;àsdia 2h;24dia a 30, 24 adas 30,14h dasàs 14h 20h às 20h AtelierAtelier Subterrânea Subterrânea 15h00 Retrospectiva CEN 2009 Loveless; Cláudio Gonçalves; SP (61min) 15h00 Retrospectiva CEN 2009 Muro; Tião; PE (18min) Flash Happy Society; Guto Parente; CE (8min) Sweet Karolynne; Ana Bárbara Ramos; PB (15min) A Arquitetura do Corpo; Marcos Pimentel; MG (21min) Passos no Silêncio; Guto Parente; CE (17min) Perto de Casa; Sérgio Borges; MG (9min30seg) Cine Bancários Cine Bancários Retrospectiva CEN 2009 A Casa de Sandro; Gustavo Beck; RJ (75min) Cine Santander Cultural ABERTURA Os Residentes; Tiago Mata Machado; MG (120min) Sala P. F. Gastal 19h00 Retrospectiva CEN 2009 A Casa de Sandro; Gustavo Beck; RJ (75min) Cine Bancários 19h00 Retrospectiva CEN 2009 Loveless; Cláudio Gonçalves; SP (61min) Cine Santander Cultural 22h30 COQUETEL Sala P. F. Gastal 19h00 15h00 Longa-Metragem Internacional 1 O Verão de Golias; Nicolás Pereda; MEX/CAN/HOL (76min) Cine Santander Cultural 17h00 Retrospectiva CEN 2009 A Casa de Sandro; Gustavo Beck; RJ (75min) Cine Bancários 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Semana de Cine Experimental de Madrid Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min) Fábrica de Bonecas; Ainhoa Menéndez Goyoaga; ESP (11min) Cristais; Patricia Gil Sanz; ESP (7min16seg) ExLibris; María Trénor; ESP (14min) Chegando ao Céu; María Silvia Esteve; ARG (9min24seg) Catálogo do Vidente; Dave Griffiths; UK (8min) Garota com espinho ao seu lado; Sidsel Dall; UK (3min36seg) Mão Vazias; Rory Stewart; UK (6min) Domingo; Jacques-Louw Pienaar; UK (4min38seg) Tauri; Marcio Miranda Perez; BRA (7min) Cine Santander Cultural 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal 18h00 Mostra Competitiva de Longas 1 Baptista Virou Máquina; Carlos Downling; PB (60min10seg) Sala P. F. Gastal Mostra Competitiva de Curtas 1 As Corujas; Fred Benevides; CE (20min30seg) 1976 - Lugar Sagrado; Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze; MG (5min35seg) Permanências; Ricardo Alves Júnior; MG (34min) Handebol; Anita Rocha da Silveira; RJ (19min) Cine Bancários Cine Santander Cultural Retrospectiva CEN 2009 Muro; Tião; PE (18min) Flash Happy Society; Guto Parente; CE (8min) Sweet Karolynne; Ana Bárbara Ramos; PB (15min) A Arquitetura do Corpo; Marcos Pimentel; MG (21min) Passos no Silêncio; Guto Parente; CE (17min) Perto de Casa; Sérgio Borges; MG (9min30seg) 17h00 Cine Bancários EXPOSIÇÃO: EXPOSIÇÃO: FICÇÕES FICÇÕES De 23De a 30 23 de a 30 abril de abril das 10h dasàs 10h 22h às 22h Galeria Galeria Lunara Lunara - Usina - Usina do Gasômetro do Gasômetro Sábado 23/Abril 17h00 Retrospectiva CEN 2009 Muro; Tião; PE (18min) Flash Happy Society; Guto Parente; CE (8min) Sweet Karolynne; Ana Bárbara Ramos; PB (15min) A Arquitetura do Corpo; Marcos Pimentel; MG (21min) Passos no Silêncio; Guto Parente; CE (17min) Perto de Casa; Sérgio Borges; MG (9min30seg) 15h00 19h00 19h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Transmediale Depois do Império; Elodie Pong ; SUI (14min) Caro Conselheiro; Vincent Meessen; BEL (8min) Não mais Heróis; Sun Xun; CHI (9min) Bolha de Discurso; Adam Leech; BEL (5min) O Novo OMIZA; Hörner & Antlfinger; ALE (6min) → CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA As Corujas; Fred Benevides; CE (20min30seg) 1976 - Lugar Sagrado; Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze; MG (5min35seg) Permanências; Ricardo Alves Júnior; MG (34min) Handebol; Anita Rocha da Silveira; RJ (19min) 8 19h00 20h30 21h30 Mostra Panorama Festivais Internacionais Transmediale Depois do Império; Elodie Pong ; SUI (14min) Caro Conselheiro; Vincent Meessen; BEL (8min) Não mais Heróis; Sun Xun; CHI (9min) Bolha de Discurso; Adam Leech; BEL (5min) O Novo OMIZA; Hörner & Antlfinger; ALE (6min) Projeto Doug Fishbone; UK (13min) Oficina de Crítica –Hipnótico; no Cine Bancários – as 09h00 Murphy; Bjørn Melhus; ALE (4min) Rip in Pieces America; Dominic Gagnon; CAN (21min) Cine Bancários Cine Santander Cultural HORA EXTRA Sala P. F. Gastal Mostra Competitiva de Longas 2 Álbum de Família; Wallace Nogueira; BA (62min) Sala P. F. Gastal Segunda 25/Abril Sala P. F. Gastal 16h30 Mostra Competitiva de Longas 1 Baptista Virou Máquina; Carlos Downling; PB (60min10seg) Cine Bancários 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Temps D’Images Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min) O fim de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min) Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg) Curso de Silêncio; Miguel Gonçalves Mendes; POR (30min) Cine Santander Cultural 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal 18h00 Mostra Competitiva de Longas 3 Ex Isto; Cao Guimarães; MG/SP (86min) Sala P. F. Gastal Mostra Competitiva de Curtas 2 Náufragos; Gabriela Amaral Almeida e Matheus Rocha; BA/SP (15min) Meu Avô, o Fagote; Tatiana Devos Gentile; RJ (26min) Wannabe; Maurício Ramos Marques; PR (20min) Quatorze; Leonardo Amaral; MG (10min) My Way; Camilo Cavalcante; PE (06min45seg Cine Bancários Mostra Panorama Festivais Internacionais European Media Art Festival Como desenhar animais tristes...; Pere Ginard & Laura Gines; ESP (4min34seg) Árvore do Esquecimento; Dan Boord & Luis Valdovino; EUA (8min43seg) Noite em Olympia; Timo Schierhorn; ALE (15min) Tri-ger.; Eitan Efrat & Sirah Foighel Bruttmann; ISR (9min) Red Herring; Nico Herbst; EUA (7min14seg) 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown; Shelly Silver; EUA (10min) Filme para Acima do Sofá; Daniel Kötter & Hannes Seidl; ALE (11min37seg) Subúrbio Interno; Pekka Sassi; FIN (11min20seg) Cine Santander Cultural 20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal 21h30 Mostra Competitiva de Longas 4 Pacific; Marcelo Pedroso; PE (71min) Sala P. F. Gastal 19h00 19h00 09h00 Oficina de Crítica Cine Bancários 13h30 Seminário 1 - William Hinestrosa: Política, cinema e relações humanas Sala P. F. Gastal 14h00 Mostra Competitiva de Longas 2 Álbum de Família; Wallace Nogueira; BA (62min) Cine Bancários 14h00 Longa-Metragem Internacional 2 Martha; Marcelino Islas Hernández; MEX (76min) Cine Santander Cultural Mostra Competitiva de Curtas 1 As Corujas; Fred Benevides; CE (20min30seg) 1976 - Lugar Sagrado; Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze; MG (5min35seg) Permanências; Ricardo Alves Júnior; MG (34min) Handebol; Anita Rocha da Silveira; RJ (19min) Sala P. F. Gastal 16h30 Mostra Competitiva de Longas 1 Baptista Virou Máquina; Carlos Downling; PB (60min10seg) Cine Bancários 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Temps D’Images Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min) O fim de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min) Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg) 15h30 Permanências; Ricardo Alves Júnior; MG (34min) Handebol; Anita Rocha da Silveira; RJ (19min) → CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA Cine Santander 9 e Lucas Barbi; RJ/MG/FRA (8min) Número Zero; Cláudia Nunes; GO (22min) Último Retrato; Abelardo de Carvalho; RJ (9min) Balanços e Milkshakes; Erik Ricco e Fernando Mendes; MG (9min55seg) Cine Bancários Mostra Panorama Festivais Internacionais Semana de Cine Experimental de Madrid Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min) Fábrica de Bonecas; Ainhoa Menéndez Goyoaga; ESP (11min) ExLibris; María Trénor; ESP (14min) Chegando ao Céu; María Silvia Esteve; ARG (9min24seg) Catálogo do Vidente; Dave Griffiths; UK (8min) Garota com espinho ao seu lado; Sidsel Dall; UK (3min36seg) Mão Vazias; Rory Stewart; UK (6min) Domingo; Jacques-Louw Pienaar; UK (4min38seg) Tauri; Marcio Miranda Perez; BRA (7min) Cine Santander Cultural 20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal 21h30 Mostra Competitiva de Longas 6 O Céu Sobre os Ombros; Sérgio Borges; MG (71min) Sala P. F. Gastal 10 Terça 26/Abril 09h00 Oficina de Crítica Cine Bancários 13h30 Seminário 2 - Júlia Rebouças: Diálogos Possíveis Sala P. F. Gastal 14h00 Mostra Competitiva de Longas 4 Pacific; Marcelo Pedroso; PE (71min) Cine Bancários 14h00 Longa da Abertura (debate com diretor e equipe) Os Residentes; Tiago Mata Machado; MG (120min) Cine Santander Cultural 15h30 Mostra Competitiva de Curtas 2 Náufragos; Gabriela Amaral Almeida e Matheus Rocha; BA/SP (15min) Meu Avô, o Fagote; Tatiana Devos Gentile; RJ (26min) Wannabe; Maurício Ramos Marques; PR (20min) Quatorze; Leonardo Amaral; MG (10min) My Way; Camilo Cavalcante; PE (06min45seg) Sala P. F. Gastal 16h30 Mostra Competitiva de Longas 3 Ex Isto; Cao Guimarães; MG/SP (86min) Cine Bancários 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais BAFICI Aires Solo Sería; Martín Morgenfeld; 19:00 Privado; Pablo Sigal; ARG (11min) As Sujas; Bruno Gruppalli; ARG (9min) Verão; Milton Secchi; ARG (14min) Sábado Um; Ignacio Rogers; ARG (19min) Cine Santander Cultural 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal 18h00 Mostra Competitiva de Longas 5 Luzeiro Volante; Tavinho Teixeira; PB/CE (80min) Sala P. F. Gastal 19h00 19h00 Mostra Competitiva de Curtas 3 A Felicidade dos Peixes; Arthur Lins; PB (23min35seg) Como é Bonito o Elefante; Juruna Mallon e Lucas Barbi; RJ/MG/FRA (8min) Número Zero; Cláudia Nunes; GO (22min) Último Retrato; Abelardo de Carvalho; RJ (9min) Balanços e Milkshakes; Erik Ricco e Fernando Mendes; MG (9min55seg) Mostra Panorama Festivais Internacionais Semana de Cine Experimental de Madrid Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min) Cine Bancários → CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA 19h00 Quarta 27/Abril 09h00 Oficina de Crítica Cine Bancários 13h30 Seminário 3 - António Câmara Manuel: Algumas palavras sobre Irit Batsryv (com presença da artista) Sala P. F. Gastal 14h00 Mostra Competitiva de Longas 6 O Céu Sobre os Ombros; Sérgio Borges; MG (71min) Cine Bancários 15h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Transmediale Depois do Império; Elodie Pong ; SUI (14min) Caro Conselheiro; Vincent Meessen; BEL (8min) Não mais Heróis; Sun Xun; CHI (9min) Bolha de Discurso; Adam Leech; BEL (5min) O Novo OMIZA; Hörner & Antlfinger; ALE (6min) Projeto Hipnótico; Doug Fishbone; UK (13min) Murphy; Bjørn Melhus; ALE (4min) Rip in Pieces America; Dominic Gagnon; CAN (21min) Cine Santander Cultural 15h30 Mostra Competitiva de Curtas 3 A Felicidade dos Peixes; Arthur Lins; PB (23min35seg) Como é Bonito o Elefante; Juruna Mallon e Lucas Barbi; RJ/MG/FRA (8min) Número Zero; Cláudia Nunes; GO (22min) Último Retrato; Abelardo de Carvalho; RJ (9min) → CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA 11 Bolha de Discurso; Adam Leech; BEL (5min) O Novo OMIZA; Hörner & Antlfinger; ALE (6min) Projeto Hipnótico; Doug Fishbone; UK (13min) Murphy; Bjørn Melhus; ALE (4min) Rip in Pieces America; Dominic Gagnon; CAN (21min) 12 Quinta 28/Abril Mostra Competitiva de Curtas 3 A Felicidade dos Peixes; Arthur Lins; PB (23min35seg) Como é Bonito o Elefante; Juruna Mallon e Lucas Barbi; RJ/MG/FRA (8min) Número Zero; Cláudia Nunes; GO (22min) Último Retrato; Abelardo de Carvalho; RJ (9min) Balanços e Milkshakes; Erik Ricco e Fernando Mendes; MG (9min55seg) Sala P. F. Gastal 16h30 Mostra Competitiva de Longas 5 Luzeiro Volante; Tavinho Teixeira; PB/CE (80min) Cine Bancários 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Temps d’Images Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min) O fim de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min) Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg) Curso de Silêncio; Miguel Gonçalves Mendes; POR (30min) Cine Santander Cultural 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal 18h00 Mostra Competitiva de Longas 7 Mulher à Tarde; Affonso Uchoa; MG (95min) Sala P. F. Gastal Mostra Competitiva de Curtas 4 Caos; Fábio Baldo; SP (15min) Raimundo dos Queijos; Victor Furtado; CE (16min) Walter; Pedro Henrique Ferreira; RJ (23min) As Aventuras de Paulo Brusky; Gabriel Mascaro; PE (20min) Cine Bancários 19h00 Longa-Metragem Internacional 1 O Verão de Golias; Nicolás Pereda; MEX/CAN/HOL (76min) Cine Santander Cultural 20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal 21h30 Mostra Competitiva de Longas 8 Desassossego (Filme das Maravilhas); Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (63min) Sala P. F. Gastal 15h30 19h00 13 Cine Santander Cultural 13h30 Seminário 4 - Bruno Vianna: O Fim do Cinema Sala P. F. Gastal 14h00 Mostra Competitiva de Longas 8 Desassossego (Filme das Maravilhas); Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (63min) Cine Bancários Mostra Panorama Festivais Internacionais European Media Art Festival Como desenhar animais tristes...; Pere Ginard & Laura Gines; ESP (4min34seg) Árvore do Esquecimento; Dan Boord & Luis Valdovino; EUA (8min43seg) Noite em Olympia; Timo Schierhorn; ALE (15min) Tri-ger.; Eitan Efrat & Sirah Foighel Bruttmann; ISR (9min) Red Herring; Nico Herbst; EUA (7min14seg) 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown; Shelly Silver; EUA (10min) Filme para Acima do Sofá; Daniel Kötter & Hannes Seidl; ALE (11min37seg) Subúrbio Interno; Pekka Sassi; FIN (11min20seg) Cine Santander Cultural Mostra Competitiva de Curtas 4 Caos; Fábio Baldo; SP (15min) Raimundo dos Queijos; Victor Furtado; CE (16min) Walter; Pedro Henrique Ferreira; RJ (23min) As Aventuras de Paulo Brusky; Gabriel Mascaro; PE (20min) Sala P. F. Gastal 16h30 Mostra Competitiva de Longas 7 Mulher à Tarde; Affonso Uchoa; MG (95min) Cine Bancários 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais BAFICI Aires Solo Sería; Martín Morgenfeld; 19:00 Privado; Pablo Sigal; ARG (11min) As Sujas; Bruno Gruppalli; ARG (9min) Verão; Milton Secchi; ARG (14min) Sábado Um; Ignacio Rogers; ARG (19min) Cine Santander Cultural 17h30 RÁDIO CEN – Lounge Sala P. F. Gastal 18h00 Mostra Competitiva de Longas 9 A Alegria; Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (106min) Sala P. F. Gastal 15h00 15h30 19h00 Mostra Competitiva de Curtas 5 Cat Effekt; Gustavo Jahn e Melissa Dullius; RUS/BRA (40min) → CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA As Sujas; Bruno Gruppalli; ARG (9min) Verão; Milton Secchi; ARG (14min) Sábado Um; Ignacio Rogers; ARG (19min) Cine Santander Cultural 17h30 RÁDIO CEN – Lounge Sala P. F. Gastal 18h00 Mostra Competitiva de Longas 9 A Alegria; Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (106min) Sala P. F. Gastal Mostra Competitiva de Curtas 5 Cat Effekt; Gustavo Jahn e Melissa Dullius; RUS/BRA (40min) Orawa; Felipe Barros; SP (3min41seg) A Janela (ou Vesúvio); João Toledo; MG (8min50seg) O Sarcófago; Daniel Lisboa; BA (19min45seg) Cine Bancários 19h00 Longa-Metragem Internacional 2 Martha; Marcelino Islas Hernández; MEX (76min) Cine Santander Cultural 20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal 21h30 Mostra Competitiva de Longas 10 Chantal Akerman, de cá; Gustavo Beck e Leonardo Luiz Ferreira; RJ/SP (62min) 14 19h00 14h00 14h00 Seminário 5 - Leo Felipe: Search & Destroy - O rock na arte contemporânea Mostra Competitiva de Longas 9 A Alegria; Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (106min) Cine Bancários 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Semana de Cine Experimental de Madrid Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min) Fábrica de Bonecas; Ainhoa Menéndez Goyoaga; ESP (11min) Cristais; Patricia Gil Sanz; ESP (7min16seg) ExLibris; María Trénor; ESP (14min) Chegando ao Céu; María Silvia Esteve; ARG (9min24seg) Catálogo do Vidente; Dave Griffiths; UK (8min) Garota com espinho ao seu lado; Sidsel Dall; UK (3min36seg) Mão Vazias; Rory Stewart; UK (6min) Domingo; Jacques-Louw Pienaar; UK (4min38seg) Tauri; Marcio Miranda Perez; BRA (7min) Cine Santander Cultural 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal 18h00 Mostra Competitiva de Longas 11 Os Monstros; Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti; CE (81min) Sala P. F. Gastal Mostra Competitiva de Curtas 6 Cachoeira; Sérgio José de Andrade; AM (13min47seg) Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo; Rodrigo John; RS (7min33seg) Dia 1 p.m.; Aly Muritiba; BA (10min) A Banda dos 7; Sara Ramo; MG (20min) Mens Sana in Corpore Sano; Juliano Dornelles; PE (21min50seg) Cine Bancários Mostra Panorama Festivais Internacionais Temps D’Images Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min) O fim de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min) Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg) Curso de Silêncio; Miguel Gonçalves Mendes; POR (30min) Cine Santander Cultural 20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal 21h30 Mostra Competitiva de Longas 12 Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha; Helena Ignez e Ícaro Martins; SP (83min) Sala P. F. Gastal 19h00 Sala P. F. Gastal 19h00 Mostra Competitiva de Longas 10 Chantal Akerman, de cá; Gustavo Beck e Leonardo Luiz Ferreira; RJ/SP (62min) Cine Bancários DEBATE - Ficções e Expirações e CEN 2011 Com Pablo Lobato; Morgana Rissinger; Jaqueline Beltrame; Sofia Borges; Cristiano Lenhardt; Luiz Roque; Clarissa Diniz. Mediação, Gabriela Motta. Cine Santander Cultural Mostra Competitiva de Curtas 5 Cat Effekt; Gustavo Jahn e Melissa Dullius; RUS/BRA (40min) Orawa; Felipe Barros; SP (3min41seg) A Janela (ou Vesúvio); João Toledo; MG (8min50seg) O Sarcófago; Daniel Lisboa; BA (19min45seg) Sala P. F. Gastal 16h30 Mostra Competitiva de Longas 9 A Alegria; Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (106min) Cine Bancários 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Semana de Cine Experimental de Madrid Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min) 15h30 Sala P. F. Gastal 16h30 Sala P. F. Gastal Sexta 29/Abril 13h30 A Janela (ou Vesúvio); João Toledo; MG (8min50seg) O Sarcófago; Daniel Lisboa; BA (19min45seg) → CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA 15 16 17 Sábado 30/Abril Domingo 1/Maio 13h30 Seminário 6 - Roger Lerina: A cinefilia ainda existe? Sala P. F. Gastal 14h00 Mostra Competitiva de Longas 11 Os Monstros; Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti; CE (81min) Cine Bancários 14h00 DEBATE Políticas Públicas mediação de Cézar Migliorin e presença de realizadores do CEN 2011 Cine Santander Cultural 15h30 Mostra Competitiva de Curtas 6 Cachoeira; Sérgio José de Andrade; AM (13min47seg) Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo; Rodrigo John; RS (7min33seg) Dia 1 p.m.; Aly Muritiba; BA (10min) A Banda dos 7; Sara Ramo; MG (20min) Mens Sana in Corpore Sano; Juliano Dornelles; PE (21min50seg) Sala P. F. Gastal Mostra Competitiva de Longas 12 Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha; Helena Ignez e Ícaro Martins; SP (83min) Cine Bancários 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal 19h00 FILME DE ENCERRAMENTO Sala P. F. Gastal 19h00 Longa da Abertura Os Residentes; Tiago Mata Machado; MG (120min) Cine Santander Cultural 19h00 Retrospectiva CEN 2009 Loveless; Cláudio Gonçalves; SP (61min) Cine Bancários 21h30 Cerimônia de Premiação Sala P. F. Gastal 16h30 15h00 Mostra Premiados 2011 Cine Bancários 15h00 Mostra Premiados 2011 Sala P. F. Gastal 17h00 Mostra Premiados 2011 Cine Bancários 17h00 Mostra Premiados 2011 Sala P. F. Gastal 19h00 Mostra Premiados 2011 Cine Bancários 19h00 Mostra Premiados 2011 Sala P. F. Gastal 18 19 CineEsquemaNovo 2011 Festival de Cinema de Porto Alegre Em 1972, o escritor mexicano e prêmio Nobel de Literatura Octavio Paz (1914-1998) fez uma série de conferências na Universidade de Harvard dedicada, essencialmente, à dupla e antagônica tentação que fascinava os poetas modernos: do romantismo alemão às crises das vanguardas. Em seu discurso havia uma profunda dedicação às contradições geradas entre tradição e ruptura, origem e originalidade, nostalgia e utopia, mito e história, religião e revolução, analogia e ironia, tradução e metáfora, a revolta do futuro, o ocaso da vanguarda... Tudo isso fazia parte de sua “brincadeira” dialética, sustentada por uma visão de mundo repleta de sincronias e descontinuidades simultâneas. Com isso, há quase 40 anos (!!!), Paz trazia à tona uma expressão crucial, que superou com folga sua análise restrita à poesia, para ilustrar um estado de espírito transversal e incontornável a todas as artes e expressões de hoje: a “tradição moderna”. Esta ambivalência, e visão paradoxal da modernidade, pertence tanto à análise quanto ao objeto, e mesmo ao raciocínio, do poeta e crítico mexicano. E encaixa-se como uma luva no CineEsquemaNovo 2011 - Festival de Cinema de Porto Alegre (CEN) no seguinte sentido: como manter-se fresco enquanto festival que promove o “novo”, estando em uma sétima edição? Como não fazer de si mesmo, ou como aceitar e aprender a viver sendo, uma tradição moderna? Como administrar isso em dois níveis, o das obras que assim o são, e o do festival que assim as representa? Há outras questões, vindas da análise literária de Octavio Paz, que encontram paralelo fácil em todas as artes e também no CEN 2011 - especialmente para nós, latino-americanos. Uma delas é a relativização do conceito de universalidade, o que durante séculos e séculos significou um pensamento circunscrito às tradições canonizadas do mundo europeu. “O poeta mexicano inseriu no concerto universal das vozes poéticas da modernidade as vozes excluídas do paradigma literário ocidental, sobretudo as advindas do universo híbrido das culturas latino-americanas, caracterizadas por ele como ‘um prolongamento e uma transgressão’ do que se define como ‘Ocidente’” (MACIEL, Maria Esther, 1998). Não haveria comparação mais direta, na nossa visão, para entender a construção do imaginário audiovisual dos dias de hoje, exibido em toda a sua força e diversidade no CEN 2011. O Festival de Cinema de Porto Alegre recebe e amplifica uma produção audiovisual independente, brasileira, latino-americana ou internacional que obriga a ordem estabelecida a ouvir novas vozes, criar novas unanimidades e exceções, relativizar padrões, subverter sistemas industriais de produção de imagens (confira o ensaio de Cezar Migliorin a seguir) e alterar raciocínios estabelecidos sobre o que é cinema, ou o que são artes visuais. Não se trata de “nova geração”, nem de “jovens realizadores”, porque o filtro não é geracional ou demográfico; tratase, sim, de visão de mundo. De uma produção que chega aos mesmos, e a outros lugares, por novos caminhos. E que ironicamente, na sua trajetória de legitimação acompanhada pelo CineEsquemaNovo desde 2003, cresce, amadurece e, de repente, se flagra ao passar rapidamente diante de um espelho enquanto derradeira “tradição moderna”. A cada edição, o trabalho de curadoria dos cinco sócios do CEN para as mostras competitivas, e para a programação como um todo, se aprofunda e evolui em sintonia com nossos princípios. As distâncias geográficas e cotidianas aumentaram, tornando o processo ainda mais desafiador, pois se na primeira edição em 2003 estávamos todos no sul do Brasil, hoje nos espalhamos entre a capital gaúcha, São Paulo, Belo Horizonte e Lisboa. Buscar a renovação é da natureza humana. É da essência da sempre perfeita ordem natural. Então como ficamos nós, filmes, obras e festival, enquanto pseudo-baluartes da criatividade, experimentação, inovação e surpresa modernas, pós-modernas, contemporâneas, neobarrocas? Depois de seis edições, rumo a esta sétima, o CEN assiste ao desenvolvimento das obras de realizadores e de um tipo de produção que, em outro momento, foi considerada “menor” pelo consciente coletivo de quem ainda se sente no papel de determinar o que é ou não cinema no Brasil. Porém, é justamente este cinema pós-industrial brasileiro o que mais vem sendo reconhecido, valorizado e premiado dentro e fora do País, em detrimento dos “grandes filmes” nacionais que em pouquíssimos casos têm encontrado eco junto às audiências para além da fronteira. E mesmo dentro... Para o CEN, o que importa é aceitar esta função-fim, este beco sem saída delicioso e confortável, que é a situação de pertencimento à tradição moderna enquanto festival dedicado a esta causa. Abrimos assim um sorriso ao nos confrontarmos com esta situação sarcástica: já é sim, uma tradição, ver as novidades em pesquisa de linguagem selecionadas todos os anos no CineEsquemaNovo. Muitos já o fizeram no passado; outros o farão no futuro; e hoje somos nós, e muitos outros pelo mundo, a fazê-lo no tempo presente. É isso que veremos, após o recebimento de mais de 900 trabalhos para seleção, na mostra de curtas e médias metragens, com 27 obras que escancaram o hibridismo de linguagens (e que, muitas vezes, não foram concebidas intencionalmente para as salas de cinema). E na mostra de longas, com 12 filmes que passeiam por propostas de gênero, formato e método de produção com todo tipo de matiz. Atualmente, a seleção do CineEsquemaNovo se baseia muito mais no grau de identificação de cada obra com a proposta essencial do festival: não há mais a necessidade de fazer do espaço de exibição, em si, a nossa funçãofim, o que ainda era imperativo nas primeiras edições. Por conta desta dinâmica, vários filmes estética e artisticamente alinhados com edições passadas já não se identificam tanto com seus princípios hoje, por motivos diversos que vão desde o aumento do nível geral dos inscritos – sobretudo entre os longas-metragens – até a repetição de propostas que há alguns anos eram novidade e hoje soam mais a repetição do que a um caminho próprio. 20 21 Se é possível apontar uma característica geral da seleção do CEN em 2011 - com certeza, também reflexo do que se passa dentro de quem seleciona - seria o certo “peso” presente em grande parte dos filmes. Tanto no tratamento visual quanto nos temas ou personagens, são obras que exigem um tempo diferenciado de fruição, e demandam que o espectador dê algo em troca. São filmes “densos” pelos seus silêncios, pelas demoras, pelos longos planos e poucos cortes, que atribuem às obras um teor fortemente contemplativo e reflexivo. Exigem mais, ao mesmo tempo em que abrem mais possibilidades de apreciação. Talvez seja possível falar de uma fase do cinema independente brasileiro marcada por um tom melancólico ou de ressaca, reflexo da própria insatisfação dos cineastas e artistas visuais com o cinema ou a percepção do cinema no Brasil, uma vez que na maior parte das vezes – quiçá mesmo em sua totalidade – as obras selecionadas para o CEN refletem o modo dos realizadores de estar no mundo. Alguns filmes deste ano apresentam uma tentativa de “tapa na cara”. Talvez seja apenas um sintoma do “amadurecimento” destes realizadores, no melhor sentido possível. De qualquer forma, este é um cinema de proposta aberta e que traz muito mais perguntas do que respostas, inquieto e ensaístico em sua essência. São obras que indagam e questionam a si próprias, os seus anseios, objetivos e razões de ser – e que, ao não se preocuparem com amarras formais narrativas, ou formatos de captação e finalização, guardam um frescor que traz consigo um necessário sabor de insubordinação. Ao direcionar seu olhar a esta produção, o CEN se coloca como um espaço destinado não só à exibição de filmes, mas também (e tão importante quanto) ao pensamento e ao debate sobre assuntos que gravitam em torno de um tema único: o status da imagem na contemporaneidade - assunto colocado em cheque em diversos tipos de manifestações artísticas, algumas delas contempladas pelo festival. Este “problema” é traduzido pelas mostras competitivas, que apresentam um cinema híbrido e dotado de fortes intersecções com as artes visuais, mas também pelas outras atividades que compõem a programação do CineEsquemaNovo em sua sétima edição. Será possível saber mais sobre todas estas atividades em textos e artigos a elas exclusivamente dedicadas ao longo deste catálogo, mas é obrigatório destacá-las desde já: juntas, e ao lado das mostras competitivas, elas compõem o verdadeiro mosaico que montamos para o festival em 2011. Uma delas dá continuidade ao nosso relacionamento com a produção audiovisual de fora do Brasil, projeto estimulado pelo CEN há algumas edições. Depois de longas convidados em 2008, e de mostras exclusivas de trabalhos estrangeiros (Zona Livre e Cine en Construcción) em 2009, o Panorama de Festivais Internacionais traz a Porto Alegre uma amostra de obras vindas de mais de 15 países, e que passaram por encontros congêneres ao CEN no que diz respeito à dedicação à produção audiovisual, às artes visuais e suas perguntas. Com curadoria de seus respectivos organizadores, ao lado dos sócios do CEN Ramiro Azevedo e Alisson Avila, o Panorama exibe programas especiais de cinco festivais: Transmediale e EMAF-European Media Art Festival (Alemanha); Temps D’Images Portugal; Semana de Cine Experimental de Madrid (Espanha) e BAFICI (Argentina). Estes festivais firmaram parceria com o CEN para apresentar no Brasil alguns dos melhores filmes em curtametragem exibidos em suas últimas edições, e entre os quase 40 trabalhos torna-se uma injustiça destacar nomes em especial. A título de informação, vale ressaltar entretanto a presença de “Silêncio”, de F.J. Ossang, premiado em Cannes; “The End of a Love Affair”, projeto de vídeo e performance co-dirigido por João Fiadeiro e Pedro Costa – este, um dos grandes nomes do cinema contemporâneo; “Curso de Silêncio”, de Miguel Gonçalves Mendes (diretor do documentário “José e Pilar”); ”Rip in Pieces America”, de Dominic Gagnon, uma coletânea de vídeos banidos da internet em função do seu conteúdo; e “After the Empire”, de Elodie Pong, uma sátira em que diversos personagens da cultura pop aparecem em espécies de esquetes trágicos, cômicos e absurdos. São alguns, entre muitos outros bons exemplos, que podem ser vistos na semana do festival e lidos na íntegra ao longo deste catálogo. Além de manter o diálogo com a produção estrangeira, entretanto, o CEN 2011 retoma práticas de anos anteriores que haviam ficado adormecidas, como a condução de obras visuais integrantes do festival para outras janelas de exibição além da sala de cinema. Se todos os anos esta convergência já acontece voltada para dentro do espaço fechado e escuro de projeção, 2011 é o ano do CEN retomar o uso extrapolado do cinema e das artes visuais em ambientes mais voláteis. Isso ocorre desde as intervenções em vídeo em pontos específicos de Porto Alegre nas semanas que antecederam o festival, curadas pelos integrantes do Atelier Subterrânea (um novo e efervescente parceiro do CineEsquemaNovo), até duas outras programações paralelas. Uma delas é a Instalação “Expiração 02”, de Pablo Lobato, e sediada na Subterrânea, que vem a Porto Alegre enquanto um desdobramento da exposição “O Que Pode a Expiração”, exibida em maio de 2010 no museu Inimá de Paula em Belo Horizonte. Pablo Lobato está conectado ao CineEsquemaNovo desde sua primeira edição, em 2003, quando exibiu seu curta “Cerrar a porta em filme”. Mais adiante, em 2008, integrou o júri oficial de premiação do festival. No projeto que traz ao CEN 2011, apresenta monitores ligados à máquina Expiração, que rodam ininterruptamente vídeos produzidos a partir de imagens de arquivo nunca utilizadas antes e que também nunca foram reproduzidas. Ou seja, imagens das quais não existem cópias. Quando acionadas, no dia da abertura da exposição, as máquinas determinarão aleatoriamente o tempo de existência de cada vídeo por meio de um software desenvolvido especialmente para o projeto. Depois de determinado tempo, e até o momento final do festival em 30 de abril, as imagens vistas naquele momento único deixarão de existir, em uma inversão da lógica que atualmente guia as práticas industriais de produção, armazenamento e circulação de imagens: o projeto cria a possibilidade de estarmos diante de imagens e sons gravados que deixarão de existir, na contramão do excesso. 22 23 A segunda programação especial dedicada a esta extrapolação visual é a exposição “Ficções”, com curadoria das sócias do CEN Jaqueline Beltrame e Morgana Rissinger, que ocupa a Galeria Lunara da Usina do Gasômetro. Após alguns anos fazendo a curadoria das mostras competitivas do festival, e assim tendo acesso a filmes de diretores que dialogam e transitam entre o circuito de festivais de cinema e exposições de artes visuais, a curadoria desta exposição mostra trabalhos de artistas que apresentem nas obras selecionadas uma forte carga ficcional – característica observada freqüentemente no cinema, mas que aqui possui origem na lógica semântica da arte visual. Dentro desta perspectiva, o trabalho de pesquisa dedicouse a buscar imagens, fotos ou vídeos que remetessem à criação de ficções, utilizando conceitos que comumente são desenvolvidos na prática cinematográfica: uma cena representada, um still de um filme imaginário, a criação de personagens e a relação entre eles, imagens de situações/fatos imaginários, etc. Foram escolhidos quatro artistas que têm em suas produções algumas obras que dialogam com as possibilidades de ficção levadas em consideração por esta exposição. Sofia Borges (vive e trabalha em São Paulo e Ibiúna – SP), Cinthia Marcelle (vive e trabalha em Belo Horizonte – MG), Jonathas de Andrade (vive e trabalha em Recife – PE), e Alessandra Sanguinetti (vive e trabalha em Nova York – EUA) são os nomes convidados. Se todas as possibilidades da programação do CEN 2011 já lhe imergiram e confundiram em tradição moderna, seja convidado a completar-se com ainda mais atividades – e que, como em todas as outras edições do festival, também têm entrada gratuita e contam com o seu envolvimento. O ciclo de seminários da sétima edição do CineEsquemaNovo segue a bem-sucedida mudança de 2009, onde os integrantes do júri proferem palestras diárias para estudantes, professores e público em geral. António Câmara Manuel (Portugal), Bruno Vianna (RJ), Júlia Rebouças (MG), Leo Felipe (RS), Roger Lerina (RS) e William Hinestrosa (SP) são os nomes por trás de cada um dos encontros. E, além de membros do júri e palestrantes, eles serão lembrados por acompanharem este ano uma mudança nas regras do festival: pela primeira vez, as mostras de longas e de curtas e médias-metragens têm júris distintos. Esta novidade não altera a lógica dos seminários, onde todos terão liberdade para discorrer sobre assuntos como “Política, Cinema e Relações Humanas” (William Hinestrosa); “Diálogos Possíveis”, a partir do acervo de Inhotim (Julia Rebouças); “Algumas Palavras sobre Irit Batsry”, sobre o trabalho da prestigiada artista israelense e residente nos Estados Unidos (António Câmara Manuel); “O Fim do Cinema” (Bruno Vianna); “Search & Destroy - O Rock na Arte Contemporânea” (Leo Felipe); e “A Cinefilia ainda existe?” (Roger Lerina). Os debates também têm lugar cativo no festival, tanto em diversidade quanto em importância. O filme de abertura do CEN 2011 (“Os Residentes”, de Tiago Mata Machado); os “diálogos possíveis” sobre a inserção de exposições de artes visuais no CineEsquemaNovo e os desdobramentos possíveis desta união; e as políticas públicas do setor audiovisual brasileiro, diante de uma lógica de produção pós-industrial (termo recentemente defendido pelo pesquisador e júri do CEN 2009, Cezar Migliorin) são recebem destaque próprio em nosso catálogo e programação. Isso, sem contar os tradicionais “debates e embates”, que sempre acontecem entre realizadores e público, imediatamente após as projeções das mostras competitivas. A Oficina de Crítica continua com espaço cativo na programação do CEN, e é feita pela primeira vez em parceria com a Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS). Parceiro do CEN de longa data, o programador da Sala P.F. Gastal, editor da revista Teorema e diretorexecutivo da associação, Marcus Mello, é o responsável pela jornada que culmina com a escolha do Prêmio da Nova Crítica para Melhor Longa-metragem. Há ainda a Hora Extra, nos intervalos das sessões noturnas no lounge CEN, na Usina do Gasômetro, com outros trabalhos e formas de expressão dos realizadores e equipe do festival; a Rádio CEN, na happy hour do lounge do festival, com tracklists selecionadas pelos diretores convidados; os encontros de confraternização; as festas, pois é preciso celebrar; e, sobretudo, o sentimento de ‘zona autônoma temporária’ que toma conta daqueles que vivem intensamente esta semana, vindos de todos os lugares do Brasil e também do exterior. Porto Alegre torna-se, a cada edição do festival, um ponto de encontro, um momento que reúne parte significativa da comunidade brasileira de realizadores independentes, sejam eles vindos de salas de cinema ou galerias de arte; de cineclubes ou fóruns online; de autorias solitárias ou coletivos criativos; de artesanatos analógicos ou interfaces tecnológicas. Seja, como sempre, bem-vindo. Alisson Avila, Gustavo Spolidoro, Jaqueline Beltrame, Morgana Rissinger e Ramiro Azevedo. O CineEsquemaNovo 2011 – Festival de Cinema de Porto Alegre (CEN) acontece de 23 a 30 de abril no Centro Cultural Usina do Gasômetro, Cine Bancários, Cine Santander Cultural e Atelier Subterrânea. Conta com o patrocínio da Oi e da Petrobras, e é financiado pelas leis Federal (Rouanet) e Estadual (LIC-RS) de incentivo à cultura. A co-realização é da Coordenação de Cinema, Video e Fotografia da Secretaria de Cultura – Prefeitura de Porto Alegre, com o apoio cultural da Oi Futuro e Santander Cultural, apoio do Cine Bancários e parceria do Atelier Subterrânea. 24 25 Por um cinema pós-industrial: Notas para um debate por Cezar Migliorin* Os últimos anos têm nos deixado claro que há algo importante acontecendo nesse cinema brasileiro que não esconde mais o rótulo da cerveja nas cenas de bar. Em festivais, as salas estão lotadas, debates longos com centenas de participantes, e há muitos e muitos filmes que circulam no Brasil (e no mundo) em festivais, mostras, dvds, cineclubes, camelôs, internet - e muito raramente em shoppings. Ao mesmo tempo, quando o debate sobre fomento e distribuição aparece, a questão gira em torno de como implementar uma indústria, como fazer a passagem desse cinema apara o “verdadeiro” profissionalismo. Por vezes, cineastas mais experientes dizem apenas: “Vocês podem fazer esses filmes colaborativos e à margem da indústria agora, mas logo terão que entrar no sistema.” Em Tiradentes, este ano, Cacá Diegues dizia: “A economia no cinema é muito frágil, de repente tudo pode acabar.” Algo parece estranho nesses dois momentos. Por uma lado esse cinema existe, se renova ano a ano, circula, conta com centenas de técnicos, público, tem boas críticas e reconhecimento em festivais nacionais e internacionais. Por outro, há um discurso que atravessa o debate, para o qual isso é insuficiente: eles precisam da indústria. Para entender essa esquizofrenia que diz que o que existe deve deixar de ser como é para existir, é preciso algumas palavras sobre o capitalismo, sobre o que foi a indústria no século XX e o que significa falar em indústria hoje. A ERA INDUSTRIAL No final do século XX inicia-se uma mudança decisiva no capitalismo. A indústria, que há dois séculos dominava a geração de valor, deixa de ter o lugar hegemônico. Lembremos de maneira rápida: a indústria trabalha dentro de paradigmas claros para que transformação da matéria em produto funcione de forma ideal. É necessário colocar os sujeitos em uma linha de montagem em que suas capacidades subjetivas e criativas sejam deixadas de lado - o que não significa dizer que na indústria não haja criatividade (como em Tempos Modernos, de Charles Chaplin - foto). É preciso que, no limite, entre projeto e produto não haja alteração e que tudo funcione em absoluta previsibilidade. Para a indústria, é necessária uma política de escassez, em que as cópias são reguladas; um novo produto significa mais matéria-prima e tempo de linha de montagem em operação; logo, custo. Dentro da lógica industrial, a organização dos sujeitos em classe estava dada por uma posição econômica, claro, mas também simbólica, ou seja: que lugar o sujeito tem na ordem estética, que lugar ele tem na indústria? Em outros termos: que direito e que possibilidades de experiências sensíveis e subjetivas o sujeito tem nesse processo de transformação da matéria-prima em bens industriais, em produtos? Assim, na indústria há dois lugares claros a serem ocupados: aqueles que são proprietários dos meios de produção e aqueles que operam sem os meios - os trabalhadores. Enquanto, na ponta da cadeia produtiva, o dono do capital opera mimetizando o próprio capital - desgarrado, em fluxo, sem lugar definido - o trabalhador vive no espaço fechado, no salário definido, no gesto repetitivo, no cartão de ponto. Não é só a falta de dinheiro que o afasta do capital, mas todo o campo simbólico. Assim, mais do que um sistema de produção, a indústria é um regime discursivo e estético que opera no sensível, no dizível e no visível. Resumindo: na era industrial o trabalhador não opera criativamente, está distante dos meios de produção e deve ser colocado em uma linha marcada pela previsibilidade do processo. Os meios de produção são marcados pela escassez e as classes são organizadas pelas possibilidades econômicas e sensíveis. A ERA PÓS-INDUSTRIAL O que acontece na atual fase do capitalismo é um deslocamento do lugar do valor com fortes implicações nas relações que os poderes estabelecerão com os vivos, com a natureza da mercadoria, com a divisão de classes e com os meios de produção. No capitalismo pós-industrial (imaterial, cognitivo) não é mais no produto/matéria que se encontra o centro do valor, mas no conhecimento, na forma de se organizar e modular uma inteligência coletiva. Para se produzir valor não se depende apenas da força de trabalho física dos indivíduos, mas da força de invenção (Lazzarato) das vidas. Ou como escreveu o Yann Moulier Boutang “o centro de gravidade da acumulação capitalista mudou” e a centralidade do valor é imaterial. Nike, Facebook, Google, franquias comerciais; são exemplos desse novo capitalismo em que o problema é achar meios de gerir e funcionalizar aquilo que escapa, o conhecimento, as potências de vida e criação. Mais do que criar objetos, é preciso criar mundos que esses objetos habitem. O problema do capitalismo passa a ser, então, não mais como organizar a massa em uma linha previsível, mas como capitalizar a produção gratuita e infinita das vidas mesmo; a inteligência e a criatividade da população que, quanto mais conectada, mais matéria-prima imaterial e gratuita produz. Nesse caso, é preciso liberar para produzir valor. Desregrar para adiante regular. Na indústria, os sujeitos são organizados no tempo e no espaço para trabalharem no roteiro da linha de montagem; na era pós-industrial, tratase de gerir o descontrole (Agamben). Neste estágio do capitalismo, as formas de vida e as produções subjetivas ganharam um papel absolutamente diverso. André Gorz, em seu livro L’immateriel (2003), explica essa mudança de vetor da seguinte maneira: “Tornando-se a base de uma produção de valor fundada na inovação, a comunicação e a improvisação contínua, o trabalho imaterial tende finalmente a se confundir com um trabalho de produção de si” (GORZ, 2003, p. 20). Trabalho e invenção de si tornam-se um mesmo gesto a ser disputado pelos mais diversos poderes. Demandados em suas forças de invenção, os sujeitos não podem estar mais presos a uma linha de montagem em que suas potências criativas são deixadas de lado, nem podem estar presos à previsibilidade e à passagem ideal do projeto ao produto. O valor na pós-indústria passa assim a se fazer na administração do excesso da criação, que é social. 26 27 O Facebook é um ótimo exemplo. Quanto mais acesso, quanto mais fluxo de pessoas, mais valor se produz. Mais outdoors podem ser colocados, mais dados podem ser negociados, mais a rede pode valer na bolsa. Na indústria, o valor está no produto - se um possui, o outro não. O valor está na restrição ao acesso. Na era pós-industrial, o valor se multiplica por compartilhamento; quanto mais circulação, quanto mais pessoas envolvidas e invenção, mais conhecimento e mais valor. O CINEMA PÓS-INDUSTRIAL Se no mundo contemporâneo o valor e os sujeitos não têm mais a indústria como paradigma, tal passagem, ou sobreposição, de uma forma de criação de valor a outra faz com que o cinema contemporâneo estabeleça fortes diálogos com essa configuração - que nem é tão nova assim, mas que não deixa de nos surpreender em seus desdobramentos, exigindo ainda que os agentes sociais recoloquem os problemas de fomento, produção e distribuição sob novas composições. A manutenção e exclusividade do modelo industrial no campo do cinema, mesmo que apenas no nível retórico, é fundamental para excluir dos debates (e das políticas públicas) uma massa de produtores, espectadores e criadores que operam em um sistema pós-industrial. O trabalho que se confunde com a vida pode ser estimulado em sua força dissensual e democratizante ou apenas ser parasitado. É certo que aqui não se trata de dizer que uma era é melhor que outra, estamos, nos dois casos, no interior do capitalismo. Entretanto, se não atentarmos para a singularidade do contemporâneo, não saberemos escolher as armas e as estratégias para que as possibilidades de criação e circulação do cinema tenham a força e a diversidade que queremos. 1. ABUNDÂNCIA X ESCASSEZ Ouvimos hoje, quase como um mantra, uma forte defesa da noção de indústrias culturais e indústrias criativas. Tais perspectivas mantêm a ordem estética e política da indústria e do produto. Uma organização excludente e proprietária. Nosso desafio é pensar em uma outra natureza da mercadoria em um contexto pós-industrial. O cinema industrial era pautado pela escassez, o pós-industrial pela abundância. O que temos visto em todo o país é uma produção que vem fazendo uso de uma capacidade material instalada em que a escassez não pauta mais as relações de produção. Assim, a declaração de Cacá Diegues na última Mostra de Tiradentes, de que “a economia no cinema é muito frágil e de repente tudo pode acabar” faz pleno sentido na era industrial, mas não é uma verdade hoje. Na indústria, poucos detêm os meios, muitos se despem de suas potências criativas e a massa consome. O que acontece hoje é que essa multidão que é consumidora e produtora, dispersa e incontrolável, não pode e não deve ter a indústria como norte. Ou seja, o que ela produz e consome ganha valor na circulação e no acesso abundante em um ambiente em que os meios técnicos, criativos e de acesso estão disponíveis. Sem uma política de estado, ela pode diminuir, mas não é destrutível, como o cinema foi um dia. Sem uma política de estado, alguns serão levados à indústria e funcionalizados, como se uma outra presença social do cinema não fosse possível. Em termos de produção, o que é novo é a relação do cinema com o capitalismo. É essa nova relação que estamos aqui pensando. Quando a discussão passa a ser pautada pela indústria isso traz uma estética que despreza a infinidade produtiva contemporânea e que deseja novamente organizar uma cadeia hierarquizada, do set aos meios de distribuição. 2. A DISTRIBUIÇÃO Nesse novo cenário de abundância de meios, a distribuição digital e acentrada ganha protagonismo, haja visto a importância que os festivais, cineclubes e mostras tem hoje. A abundância está ainda na facilidade das trocas de arquivos e cópias. Os festivais de cinema e os cineclubes hoje têm grande dificuldade em oficializar o número de espectadores dos filmes, assim, a carreira de um filme que foi visto em 500 cineclubes e 50 festivais, centenas de Pontos de Cultura, salas de aula e baixado 10 mil vezes é igual a zero. Nada melhor para aqueles que pregam que as verbas públicas devem ir apenas para os filmes em sala, frequentemente com menos público que aqueles que passam ao largo das salas de shopping. Não há como escapar a uma certa obviedade: a participação do estado na produção de cinema é historicamente deficitária em termos financeiros. Se assumirmos que o papel não passa pela tentativa de enquadrarmos certos projetos a uma expectativa de retorno econômico, mas cumprindo seu papel social e simbólico como princípio e o lucro como um a mais, seria possível inverter o jogo. Ou seja, fazer com que uma parte da produção tivesse os espaços alternativos, como os acima citados, como foco, e as salas de cinema como um eventual desdobramento dessa política de distribuição. Essa proposta não retira a necessidade de os agentes públicos e privados estarem na briga pelos espaços institucionais e pelo mercado formal, certamente fundamentais. Entretanto, o foco na carreira comercial dos filmes tem desconsiderado as novas formas de acesso, como se elas fossem, simplesmente, periféricas, residuais. Não são; elas constituem hoje a produção e a transformam por dentro. Na era industrial se perguntava com quantas cópias um filme foi lançado. Hoje essa pergunta serve apenas para uma parcela mínima da produção, aquela que, justamente, faz todo esforço para restringir o número de cópias. 3. A ESTÉTICA DAS EQUIPES O cinema industrial é pautado pela lógica da linha de montagem. Fotógrafo fotografa, diretor dirige, e assim por diante. O cinema pós-industrial se constitui com uma outra estética do set e das produtoras. Grupos e coletivos substituem as produtoras hierarquizadas, com pouca ou nenhuma separação entre os que pensam e os que executam.O que temos visto nos filmes reflete novas organizações de trabalho já distantes do modelo industrial. Filmes realizados por 4 diretores, como é o caso dos dois últimos longas realizados por Guto Parente, Pedro Diógenes, Ricardo e Luiz Pretti (Estrada Para Ythaca e Os Monstros, na foto ao lado). Filmes realizados com um diretor e mais 3 diretores na equipe técnica, como é o caso de O céu sobre os Ombros, de Sérgio Borges ou de Os Residentes, de Tiago Mata Machado. Ou ainda, Desassossego - Filme das Maravilhas, coordenado por Felipe Bragança e Marina Meliande, e dirigido por 14 pessoas de diversas partes do país, uma experiência de produção colaborativa. 28 29 O mesmo acontece com as produtoras que organizam seminários para discutir cinema, estética e política, fazendo a pesquisa e a realização caminharem juntas. Em diversas partes do país existem coletivos que estão constantemente inventando formas de desierarquizar a produção, seja pelo embaralhamento das equipes, seja na relação mesmo que estabelecem com atores e personagens, em filmes como Os Monstros (Guto Parente, Pedro Diógenes, Ricardo e Luiz Pretti), O Céu sobre os Ombros (Sérgio Borges), Os Residentes (Tiago Mata Machado), Avenida Brasilia Formosa (Gabriel Mascaro), Morro do Céu (Gustavo Spolidoro), Pacific (Marcelo Pedroso), Estrada Para Ythaca (Guto Parente, Pedro Diógenes, Ricardo e Luiz Pretti), entre muitos outros. Explicitando, nas escrituras cinematográficas, uma importante crise de um modelo. O desconforto com o modelo industrial é algo que está nos filmes, na organização dos sets, na dimensão processual das obras que com frequência têm rejeitado a ideia de continuidade entre projeto e produto, como na lógica industrial. Se pensarmos em alguns importantes cineastas contemporâneos, como Pedro Costa, Abbas Kiarostami, Eduardo Coutinho, Miguel Gomes, Apichatpong Weerasethakul, Jia-Zhange-ke, todos eles teriam sérios problemas para aprovar projetos e terem suas contas aceitas na grande maioria dos editais brasileiros, uma vez que trabalham o filme dentro de um processo de construção em que o projeto é composto de intenções, encontros, performances, compartilhamentos - e não de roteiro e realização, como prevê a lógica industrial. É certo que muitos desses realizadores são fortemente vinculados à tradição do cinema moderno, assim como grande parte do que temos visto no cinema contemporâneo brasileiro; entretanto, a produção atual parece não ter a indústria ou o chamado cinema comercial como um oponente. Trata-se, antes, de uma intensidade que atravessa todas as frentes - produção, distribuição e escrituras - e que se forja distante do modelo industrial. Todas as tentativas de trazê-lo para dentro do modelo vigente - aquele em que o filme deve ser uma realização do roteiro e o diretor deve fazer, entre outras coisas, uma exposição oral do projeto diante de uma banca para captar recursos - são, antes de tudo, formas para se destruir uma parte da potência do que existe hoje. Formas de aprisionar um sistema de invenção e criação adaptado às novas condições materiais e simbólicas do mundo. Uma das maneiras de isolar a produção contemporânea é associar o pós-industrial com o amador, sobretudo pela força que os coletivos vêm assumindo e, também, pelos frequentes falas de cineastas e produtores que fazem questão de frisar os laços afetivos que atravessam as obras e equipes. Pós-industrial não é nem amador nem um passo para a industrialização; é o cinema brasileiro contemporâneo que incorpora um tipo de trabalho diferente daquele da indústria. Quando o debate é pautado pela lógica industrial, parece haver um claro interesse em apontar para o cinema feito hoje como um cinema não profissional, feito por jovens e novatos, não percebendo, ou fechando os olhos, para uma maneira de operar a vida e o trabalho como um processo de criação e não como peça de uma engrenagem. No atual estágio do capitalismo, em que as vidas mesmo são as principais produtoras de valor, a separação entre amador e profissional passou a ser bastante tênue, interessando sobretudo àqueles que pretendem gerir e organizar as forças da multidão. 4. O PAPEL DA UNIVERSIDADE Os principais cursos de cinema do país possuem um currículo organizado em termos industriais. Pega-se o filme, divide-o em várias partes - montagem, fotografia, roteiro, direção de arte - e no final se coloca tudo junto para o produto final, o filme. Quando um cinema pós-indústrial ocupa o espaço que vem ocupando, também na universidade precisamos nos reinventar dando atenção às formas como os cineastas estão trabalhando hoje. De certa maneira, cinema e pesquisa se tornaram coisas contíguas. A Mostra de Tiradentes é um exemplo: pesquisadores, críticos e cineastas ocupam um mesmo espaço e frequentemente passam de uma função a outra. Parece ser um desafio hoje da universidade a invenção de meios para dar conta, pedagógica e politicamente, dessa forma de fazer cinema para qual não estamos preparados ainda e que vem transformando o cinema como um todo, das formas de produção até as escrituras fílmicas. 5. MERCADO A existência desse cinema pós-industrial significa que ele estará sempre separado do mercado ou dos meios convencionais de distribuição e produção? De forma alguma; toda a política de inserção dessas obras no mercado nacional e internacional não pode ser deixada de lado. Pós-industrial não é pós-mercado. Trata-se de uma outra engenharia de produção. Um filme que ganha o Festival de Brasília, como O Céu Sobre os Ombros (foto), de Sérgio Borges, ou um filme que está no importante festival de Rotterdam, ambos estão também no mercado. Mais do que isso: não ser industrial não significa não ter possibilidades comercias, mesmo que no tradicional comércio das salas de shopping. É certo que muitos desses filmes não alcançam seus públicos por falta de uma política que democratize o acesso às salas, uma briga histórica, importante e que continuará a ser feita. Trata-se de uma tensão no interior do mercado formal ao qual muitas dessas obras podem e devem ser incorporadas. Entretanto, não são esses espaços tradicionais que trarão valor e legitimidade para as obras. É evidente ainda que estamos diante da “obsolescência da clivagem centro-periferia típica da era fordista” (Cocco, p.73). Assim como, nesse cinema, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte são partes de um mesmo processo, é o próprio país que tem diante de si as condições dadas para uma presença internacional em que o Brasil não se coloca mais como mão de obra ou fornecedor de matéria-prima apenas, mas como potência da multidão que se materializa nessas obras. 30 31 6. A PRESENÇA DO ESTADO Chegamos a um ponto crucial: a presença do estado no incentivo da atividade cinematográfica. O incentivo ao cinema pós-industrial deve ser deslocado de projetos para processos. Não estamos diante de filmes industriais, fechados ao descontrole dos processos. Há uma velocidade de produção, uma garantia de meios já instalados e uma estética mesmo, distante dos roteiros que a indústria exige, que nos demanda novas formas de presença estatal se desejarmos potencializar essas produções, esses processos. Se na era industrial os primeiros longas precisavam de muito dinheiro para serem produzidos, hoje vemos cineastas partindo para o terceiro longa-metragem sem nunca ter tido dinheiro público. Talvez devêssemos pensar em sistemas de bolsas de produção para coletivos e grupos, para produtoras que instauram processos. Bolsas que sejam dadas a partir da produção já realizada e não da apresentação de um projeto. Temos vários exemplos de cineastas e produtoras com expressão nacional e internacional e grande circulação fora do circuito shopping. Não seria isso o suficiente para que essas produtoras recebessem financiamentos com o compromisso de entregar pelo menos um ou dois longas metragens para distribuição em TV, Programadora Brasil, abertas para download e exibição em salas? Muito mais do que apontar soluções, coisa que os cineastas e coletivos certamente saberão fazer com mais propriedade, o que pretendemos aqui é assinalar a existência de uma produção cinematográfica, que continuará a existir independente das ações estatais, mas que pode ser potencializada com esforços que diferem daqueles tradi- cionalmente coerentes com as práticas industrias. A preocupação principal com esses processos é como potencializar o que existe sem que se ofereça mais do mesmo, como potencializar uma produção que soube se inventar em meio a condições novas, longe da lógica industrial. O papel do estado hoje é potencializar o descontrole. Agradeço o André Brasil, a Carla Maia, o Ricardo Targino, o Fábio Andrade e o Giuseppe Cocco pelas contribuições nas atentas leituras do texto. Referências: COCCO, Giuseppe. MundoBraz: O devir-mundo do Brasil e o devir-Brasil do mundo. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2009. BOLTANSKI, Luc e CHIAPELLO, Ève. Le nouvel esprit du capitalisme. Paris: Éditions Gallimard, 1999.843p. DELEUZE, G. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. In Conversações. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992. LAZZARATO, Maurizio. As Revoluções do Capitalismo. Rio de Janeiro: Record. 2006. SIMONDON Gilbert. L’individuation psychique et collective. Paris: Aubier. * Publicado na Revista Cinética em Fevereiro de 2011. 34 Filme de abertura O filme de abertura do CEN 2011, “Os Residentes”, dirigido por Tiago Mata Machado, é uma experiência cinematográfica essencialmente política, principalmente no que diz respeito à forma, tornando-o algo raro no cinema brasileiro contemporâneo. Premiado e polemizado em Brasília em 2010 e selecionado para a mostra paralela Forum no Festival de Berlim, o filme chega ao CineEsquemaNovo 2011 para acrescentar mais um elemento a uma história com raízes que crescem desde a primeira edição do CEN. Tiago Mata Machado exibiu seu primeiro longa, “O Quadrado de Joana”, na Mostra competitiva do festival em 2007, e integrou o primeiro júri do festival em 2003 - ano em que homenageamos Rogério Sganzerla e que contamos com a presença do mestre e de sua musa, Helena Inês, em Porto Alegre. Algumas referências ao CEN 2011 // FILME DE ABERTURA FILME ABERTURA 23 DE ABRIL, 19H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 26 DE ABRIL, 14H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 30 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Cinema Marginal que entrevemos em “Os Residentes” nos lembram daquele encontro e nos tocam profundamente: é o caso da cena filmada no Estacionamento São José, mesma locação utilizada por Andrea Tonacci (presente no festival em 2007) em “Bang Bang”. Vale destacar ainda o trabalho colaborativo entre Tiago e Cinthia Marcelle, artista que conduziu a direção de arte do filme e que também assina o roteiro. As diversas citações a artistas e importantes obras da arte contemporânea presentes no filme atualizam o debate que tanto interessa ao CEN, aqui sob um viés político, muitas vezes crítico e cínico, dando mais uma camada à discussão que permeia todo o festival. Filme: Os Residentes Diretor: Tiago Mata Machado Detalhes: Janeiro/2010, 120:00 Estado da Produção: MG Formatos de Captação: HD Sinopse: Instalados em uma nova zona autonoma temporaria, os residentes passam os seus dias entre pequenos complos lunaticos, farsas quixotescas e delirios rimbaudianos. Equipe: Empresa Produtora Katásia Filmes Diretor de Fotografia Aloysio Raulino, Andréa C. Scansani Som Bruno Vasconselos, Pedro Aspahan Montador/ 35 Editor Joscélio Baptista, Tiago Mata Machado Diretor de Arte Cinthia Marcelle Ator Principal Gustavo Jahn Atriz Principal Melissa Dullius Produção Executiva João Dumans, Tiago Mata Machado Produção Júnia Torres, Carla Maia, Morgana Rissinger, Diana Gebrim Roteirista Tiago Mata Machado, Cinthia Marcelle, Emílio Maciel Trilha Sonora Original André Wakko, Juan Rojo, David Lansky, Vanessa Michellis Elenco Jane Doucas, Simone Sales de Alcântara, Dellani Lima, Roberto de Oliveira, Geraldo Peninha, Cassiel Rodrigues, Paulo César Bicalho. Filmografia: Plataforma (25min - 2010); Buraco Negro (5min - 2009); O Quadrado de Joana (90min - 2006); Curra Urbana (38min - 1998) Festivais e Mostras: 43º Festival de Brasília de Cinema Brasileiro, 61º Festival Internacional de Cinema de Berlim, 14º Mostra de Cinema de Tiradentes Prêmios: 14º Mostra de Cinema de Tiradentes - Melhor Filme - Prêmio Oficial do Júri, 14º Mostra de Cinema de Tiradentes - Melhor Filme - Prêmio Oficial do Júri Jovem, 43º Festival de Brasília de Cinema Brasileiro - Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante 43º Festival de Brasília de Cinema Brasileiro - Melhor Fotografia 43º Festival de Brasília de Cinema Brasileiro - Melhor Trilha Sonora FILME DE ABERTURA // CEN 2011 38 MC1 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 25 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: As Corujas Diretor: Fred Benevides Detalhes: Janeiro/2009, 20:30 Estado da Produção: CE Formatos de Captação: Sony Z1 HDV 1080i E-mail: [email protected] Site: alumbramento.com.br Sinopse: Em qualquer parte, na noite, estarão as corujas. CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS 39 MC1 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 25 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Transcriado do conto homônimo de Moreira Campos. Equipe: Empresa Produtora Alumbramento Diretor de Fotografia Ivo Lopes Araujo e Victor de Melo Som Danilo Carvalho e Pedro Diógenes Montador/Editor Fred Benevides e Guto Parente Diretor de Arte Lia Damasceno e Thaís de Campos Ator Principal Manoel Osdemi Personagem real principal Ludovico Produção Maíra Bosi e Ythallo Rodrigues Roteirista Fred Benevides Filmografia: pf2 (30min, 2010, HDV, vídeo-instalação); pf (3min, 2009, cybershot); Kokoronoiro (20min, 2008, DV); Estado de Sítio (48min, 2007, HDV) Festivais e Mostras: Janela Internacional de Cinema 2010, Mostra de Tiradentes 2010, Curta Cinema 2009. Prêmios: Melhor som - Janela Internacional de Cinema 2010, Melhor edição de som - CineMúsica 2010. Filme: 1976 - Lugar Sagrado Diretores: Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze Detalhes: Novembro/2010, 05:34 Estado da Produção: MG Formatos de Captação: Principal Formato OHCI HDV 60Hz 1440x1080 59.94i Segundo Formato HD 60Hz 1920x1080 59.94i Terceiro Formato D8 E-mail: [email protected] Site: http://vimeo.com/channels/karniotorax Sinopse: Três seres viventes são mantidos no fundo de uma piscina. Filme de imersão física e emocional, onde não há metafísica, não há sentimentos de espiritualidade, ou qualquer de misticismo apenas o torpor da condição de estar vivo e relutar. Versão estendida de após a perda do filme original. Equipe: Diretor de Fotografia Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze Som Carlosmagno Rodrigues e Sara Br (Alves Braga) Montador/Editor Carlosmagno Rodrigues Diretor de Arte Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze Ator Principal Fabríco Cruz Animador Carlosmagno Rodrigues Produção Alonso Pafyeze Roteirista Carlosmagno Rodrigues Trilha Sonora Original Carlosmagno Rodrigues - Sara Br (Alves Braga) - Lorena Ortiz Assistente de Direção Cris Ventura Cenário Cecília Bizzotto Assistente de Produção Rafael Conde Iluminação Lucas (Tião) Câmera Lucas (Tião). Carlosmagno Apoio Feu - Cinevideo / Conrado Almada / Prefeitura de Betim / Brocolis do Brasil Filmografia: “Igrrev-Igreja Revolucionária dos Corações Amargurados” (15min - 2007 - 35mm); “Sebastião, o homem que bebia querosene” (10min - 2007- Mini-DV); “Analogia do verme” (17min40 - 2008 - Mini-DV); “Doriangreen” (Mini-DV - 2008 - 17min). “Cristo72” (16min10 2008 - Mini-DV); “Alexandre Illich” (12min - 2008 - Mini-DV) Festivais e Mostras: 1976 ( primeira versão duração 3min.): exibido no Videofomes 2010 | 1976 - Lugar Sagrado (Duração - 5min.) Exibido com vaias e extremismos durante o 20º festival Int. Curta Cinema no dia 2 de novembro de 2010. Comentários: Em 1976 o “lugar sagrado” não é subterrâneo nem o que está sob a água e sim o espaço fílmico exibido na tela de um cinema. Burlar uma curadoria é uma forma de dessacralizála reafirmando uma preferência individual de reformulação de proposta fílmica, mesmo este tendo sido exibido em outros festivais. MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 40 MC1 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 25 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO MC1 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 25 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: Permanências Diretor: Ricardo Alves Júnior Detalhes: Janeiro/2010, 34:00 Estado da Produção: MG Formatos de Captação: Panasonic HVX 200 24fps – 1080PN – cartão P2 – 16:9 E-mail: [email protected] Sinopse: Do lado de dentro o ar é mais denso. Equipe: Empresa Produtora EntreFilmes Diretor de Fotografia Tomas Perez Silva Som Pablo Lamar Montador/Editor Ernesto Gougain, Alejandra Aguilar Catalán Personagem real principal Alisson Machado de Souza, Marcos Magalhães, Vinicius de Morais, Rosemary Santos Cesário , Maria Aparecida, Normando Ferreira, Celso Oliveira Roteirista Diego Hoefel, Pablo Lamar, Ricardo Alves Júnior Trilha Sonora Original Alisson Machado de Souza Filme: Handebol Diretor: Anita Rocha da Silveira Detalhes: Janeiro/2010, 19:00 Estado da Produção: RJ Formatos de Captação: Sony EX3 com adaptador para lentes Nikon E-mail: [email protected] Sinopse: Bia é uma garota como muitas outras: gosta de rock, handebol e sangue. Equipe: Diretor de Fotografia João Atala Som Bernardo Uzeda Montador/Editor Anita Rocha da Silveira Diretor de Arte Constanza de Córdova Atriz Principal Lorena Comparato Produção André Pereira, Bianca Tonini e Victoria Visco Roteirista Anita Rocha da Silveira Elenco Coadjuvante Marianna Pastori, Larissa Biondo, Lucia Barros, Carol Lavigne, Maria Clara Contrucci, Victoria Zanetti, Luiza Baccelli, Morgana Grindel, Daniela Dillan, João Pedro Marinho, Anita Chaves e João Pedro Zappa. CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS Filmografia: Material Bruto (2006); Convite Para Jantar com o Camarada Stalin (2008). Festivais e Mostras: Janela Internacional de Cinema do Recife 2010 Prêmios: Melhor Curta na Janela Internacional de Cinema do Recife 2010. 41 Filmografia: O Vampiro do Meio-Dia (2008, 19min), Handebol (2010, 19min) Festivais e Mostras: Janela Internacional de Cinema do Recife, Semana dos Realizadores, Curta Kinoforum Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo Prêmios: Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro: Prêmio Especial do Júri, Festival Internacional de Curtas de BH: Melhor Curta, Panorama Internacional Coisa de Cinema: Melhor Curta. MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 42 MC2 MC2 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: Náufragos Diretores: Gabriela Amaral Almeida e Matheus Rocha Detalhes: Janeiro/2010, 15:00 Estado da Produção: BA Estado da Co-produção: SP Formatos de Captação: Panasonic HVX 200 4fps – 1080PN – cartão P2 – 16:9 E-mail: [email protected] Site: www.acere.com.br Sinopse: Odete tenta adivinhar onde o marido teria se escondido. Mas não há esconderijo possível. Equipe: Diretor de Fotografia Matheus Rocha Som Edson Secco Montador/Editor Marco Dutra Diretor de Arte Luana Demange e Fernando Zuccolotto Atriz Principal Haydil Linhares Produção Rodrigo Sarti Werthein, Rune Tavares e Amadeu Alban Roteirista Gabriela Amaral Almeida Trilha Sonora Original Rafael Cavalcanti Elenco Athanel de Carvalho (como Dirceu) e Patrícia Rammos (como Vânia) Filme: Meu avô, o fagote Diretor: Tatiana Devos Gentile Detalhes: Janeiro/2010, 26:00 Estado da Produção: RJ Formatos de Captação: PANASONIC HMC-150 - full hd 1920x1080 - 24ps Segundo Formato: Super 8 E-mail: [email protected] Sinopse: Na infância, assisti muitas vezes Pedro e o Lobo de Prokofiev, o avô era o fagote, o meu também era. Qualquer imagem que eu tenha do meu avô é ligada ao instrumento, à música. Dizem que um casal com muito tempo de convivência fica parecido. Talvez seja o caso do meu avô e o fagote. Um quarto de estudos, partituras, palhetas, a música, um fagote, o fagotista e sua neta. Meu avô, o fagote é um retrato afestivo de Noël Devos, fagotista francês radicado no Brasil desde 1952. Equipe: Edição de Som e Mixagem Ricardo Cutz Montador/Editor Sofia Karam Finalização Titânio Produções Personagem real principal documentário com Noël Devos Animação Créditos Caos! Video&Design Produção Tatiana Devos Gentile 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS Festivais e Mostras: III Janela Internacional de Cinema de Recife, 2010 (Recife - Brasil), 14º Mostra de Cinema de Tiradentes, 2011 (Tiradentes - Brasil), 14º Festival de Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira, 2010 (Santa Maria da Feira - Portugal) Prêmios: Menção honrosa do júri no 14º Festival de Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira, 2010 (Santa Maria da Feira - Portugal) 43 Filmografia: FF>> (2007), Baque Solto (2007) Festivais e Mostras: Obs: o filme acabou de ser finalizado em janeiro de 2011, Selecionado para 23º Rencontres de Cinemas d’amerique Latine de Toulouse (Março 2011). MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 44 MC2 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: Wannabe Diretor: Maurício Ramos Marques Detalhes: Setembro/2009, 20:06 Estado da Produção: PR Formatos de Captação: Principal Formato .MOV Segundo Formato Mini-DV Terceiro Formato DVD E-mail: [email protected] CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS 45 MC2 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.youtube.com/watch?v=WIAolGSe-0c Sinopse: Uma senhora, há muitos anos acostumada a uma vida solitária e pacata é surpreendida com a chegada de um estranho casal de vizinhos. A presença do casal e os sons vindos do apartamento vizinho deixam a senhora extremamente perturbada despertando nela uma curiosidade obsessiva e doentia. Equipe: Empresa Produtora Processo Filmes e Evolução Filmes Diretor de Fotografia André Chesini Som Alexandre Rogoski Montador/Editor Maurício Ramos Marques Diretor de Arte Fábio Allon Ator Principal Chico Nogueira Atriz Principal Claudete Pereira Jorge, Michelle Pucci Produção Carolina Maia Roteirista Maurício Ramos Marques Trilha Sonora Original Maurício Ramos Marques Comentários: Curta-metragem realizado de maneira independente quase integralmente por alunos da FAP CINETVPR no Paraná. Filme: Quatorze Diretor: Leonardo Amaral Detalhes: Junho/2010, 10:30 Estado da Produção: MG Formatos de Captação: Canon hv30 24fps - hdv - 16:9 E-mail: [email protected] Sinopse: 3 amigos fazem planos para descobrirem a melhor maneira de fugir do temível décimo quarto andar. Equipe: Diretor de Fotografia Leonardo Amaral Som João Toledo Montador/Editor João Toledo Ator Principal Leonardo Amaral, Samuel Marotta, João Toledo Produção Leonardo Amaral Roteirista Leonardo Amaral Atores Leo Pyrata, Flávio C.von Sperling Filmografia: Minha avó comemora aniversário com suas amigas de hidroginástica (16min -2009); A Janela (ou Vesúvio) (8min - 2009); Retrato de Suzana (14min - 2010), Estado de Sítio (94min - 2011) Festivais e Mostras: FBCU 2010, NOIA 2010 MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 46 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: My Way Diretor: Camilo Cavalcante Detalhes: Setembro/2010, 6:45 Estado da Produção: PE Formatos de Captação: Canon Hv 20 24 fps - Mini-DV - 16:9 E-mail: [email protected] Site: www.auroracinema.com.br Sinopse: A alegoria da melancolia. Equipe: Diretor de Fotografia Camilo Soares Montador/Editor Caio Zatti Ator Principal Sílvio Pinto Produção Camilo Cavalcante Filmografia: Ave Maria ou Mãe dos Sertanejos (12min - 2009); Rapsódia para Um Homem Comum (27min 2005); A História da Eternidade (10 min - 2003); O Velho, O Mar e O Lago (20 min - 2000). Festivais e Mostras: 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, 12º Festival de Vídeo de Pernambuco, 14º Mostra de Cinema de Tiradentes Prêmios: 1º Lugar - Mostra Competitiva / 12º Festival de Vídeo de Pernambuco Comentários: Gravado no Galo da Madrugada de 2010. CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS 47 MC3 MC2 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: A felicidade dos peixes Diretor: Arthur Lins Detalhes: Março/2011, 24:50 Estado da Produção: PB Formatos de Captação: Principal Formato Canon EOS 5d - 1080p - 16:9 E-mail: [email protected] Site: www.filmesagranel.blogspot.com Sinopse: O mar seria imenso para nós dois, mas neste aquário não te cabe querida. Equipe: Diretor de Fotografia Bruno de Sales Som Guga S. Rocha Montador/Editor Arthur Lins e Sarayna Martins Diretor de Arte Shiko e Gigabrow Ator Principal Humberto Lopes Atriz Principal Gerliane Maria Produção Arthur Lins e Vivian Maitê Roteirista Arthur Lins Filmografia: Pálida Lua (2min - 2003); Um Fazedor de Filmes (20min - 2006); O Plano do Cachorro (10min 2009); Um Detalhe Luzi (10min - 2009). Comentários: O filme foi realizado dentro do projeto filmes a granel, consórcio de 20 realizadores da Paraíba. O orçamento total foi R$ 1.850,00. O filme foi todo realizado usando a luz e os figurantes naturais encontrados em cada locação, num esquema próximo ao cinema direto. MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 48 MC3 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: Como é Bonito o Elefante Diretores: Juruna Mallon & Lucas Barbi Detalhes: Agosto/2010, 8:08 Estado da Produção: RJ Estado da co-produção: MG País da Produção: FR Formatos de Captação: Aaton LTR - Fuji Reala 500D 8692 - Super 16mm E-mail: [email protected] Site: http://www.azucrina.org Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.vimeo.com/19947341 Sinopse: Um retorno não às origens, mas a um lugar repleto de lembranças. Equipe: Empresa Produtora Coletivo Azucrina! Diretor de Fotografia Lucas Barbi Som Juruna Mallon Montador/Editor Juruna Mallon & Lucas Barbi & Eva Randolph Atriz Principal Cristina Fernandez Moreno Roteirista Juruna Mallon & Lucas Barbi & Cristina Fernandez Moreon Mixagem Sergio Scliar Som Direto Rodrigo Maia Festivais e Mostras: Curta Cinema Festival do Juri Popular Mostra do Filme Livre CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS 49 MC3 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: Número Zero Diretor: Cláudia Nunes Detalhes: Janeiro/2010, 22:00 Estado da Produção: GO Formatos de Captação: AG 460 Panasonic - SuperVHS E-mail: [email protected] Sinopse: A ONU estima a população mundial de meninos de rua em 150 milhões. 40% são sem teto, porcentagem sem precedentes na história da civilização. Na América Latina, eles são 40 milhões. Em Goiás, meninos e meninas encantaram-se tanto por uma câmera que apropriaram-se dela para contar suas estórias. Equipe: Diretor de Fotografia meninos e meninas de rua CFM Goiás Montador/Editor Claudia Nunes e Erico Rassi Produção Cristiane Miotto (Rio Bravo Filmes) Roteirista meninos e meninas de rua CFM Goiás Filmografia: O Dono da Pena (10min - 2005), Rapsódia do Absurdo (16min - 2006), A Bicicleta e o Escuro (67min - 2007). Festivais e Mostras: Ismailia International Film Festival (Egito), 8º Festcine Amazônia, 10º Goiânia Mostra Curtas 2010 Prêmios: Grand Prize - 14º Ismailia International Festival for Docs and Shorts (Egito), Melhor Documentário - 1º Curtamazônia 2010, Prêmio Especial do Júri - 2º Curta Neblina - Festival Latino Americano de Cinema 2010 (SP), Melhor Documentário - 6º FestCine Goiânia 2010, Prêmio Júri Popular - Festcine Ama MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 50 MC3 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO MC3 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: Último Retrato Diretor: Abelardo de Carvalho Detalhes: Janeiro/2010, 9:00 Estado da Produção: RJ E-mail: [email protected] Sinopse: Um fotografo, doze criancas e um único tema. Equipe: Empresa Produtora Cavídeo Diretor de Fotografia Juca Pereira Som Marcito Viana Montador/ Editor Gualter dos Santos Diretor de Arte Flávio Teixeira Ator Principal Sadi Vieira Atriz Principal Maria Garcia Produção Cavi Borges Roteirista Abelardo de Carvalho Trilha Sonora Original Marco Lyrio Narrador Joe Bazilio Filmografia: Amolador (10 min - 2008); Várias Vidas de Joana (9 min - 2009); Olhodarrua (9 min - 2011). Filme: Balanços e Milkshakes Diretores: Erick Ricco e Fernando Mendes Detalhes: Maio/2010, 09:55 Estado da Produção: MG Formatos de Captação: Animação em rotoscopia, com desenhos aquarelados sobre frames de vídeo captado em DV. E-mail: [email protected] Site: www.balancosemilkshakes.com Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://vimeo.com/11032080 Sinopse: Um amor vivido por duas crianças é lembrado por um narrador. Equipe: Empresa Produtora Apiário Som Eocopo Montador/Editor Erick Ricco e Fernando Mendes Ator Principal Paulo Kayser Maia, Bruno Miglioli Cunha Atriz Principal Ana Clara Moreira Animador Alessandro Pessoa; Elisa Rodrigues; Emerson Duarte; Erick Ricco; Fernando Mendes; Gulliver Vianei; Haron Gomes; Hozienne Reis; João Andrade; Letícia Albuquerque Produção Fernanda Salgado Roteirista Erick Ricco Trilha Sonora Original Eocopo Direção de animação Fernando Mendes CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS Festivais e Mostras: Mostra do Filme Livre / Rio de Janeiro - 2011 Festival Comunicurtas / Campina Grande 2010 Festival Iguacine / Rio de Janeiro - 2010 Prêmios: Prêmio de melhor curta documentário do Festival Guaçuano 2010, Prêmio de melhor montagem no Festival Iguacine 2010, Prêmio de melhor direção no Comunicurtas da PB 2010, Prêmio Especial do Júri Oficial (curta de linguagem mais inovadora) no Comunicurtas da PB 2010. Comentários: Curta realizado todo com material de arquivo. 51 Filmografia: Erick Ricco: O Analista no Divã (2005, 5 min); Pirulito (2006, 2 min); Balanços e Milkshakes (2010, 10 min); Fiar (2011, 71 min). Fernando Mendes: O Analista no Divã (2005, 5 min); Crisálidas (2006, 7 min); Balanços e Milkshakes (2010, 10 min); O paradoxo do HomemCâmera (2010, 1 min). Festivais e Mostras: 21º Festival Internacional de Curtas de São Paulo; II Semana dos Realizadores; 26th Guadalajara International Film Festival. MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 52 MC4 27 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 28 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: Caos Diretor: Fábio Baldo Detalhes: Julho/2010, 15:40 Estado da Produção: SP Formatos de Captação: SONY EX1 - HD1080P 24fps - 16:9 - Transfer para 35mm negativo Kodak E-mail: [email protected] Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://vimeo.com/11178519 Sinopse: Em meio à seca, dois homens se entregam às forças da natureza e iniciam uma jornada sem volta rumo à paranóia. Equipe: Empresa Produtora ÍonCine Diretor de Fotografia Ivan Rodrigues Som Fábio Baldo Montador/Editor Fábio Baldo Diretor de Arte Gabriela Cardoso Ator Principal Tico Dias Animador Guilherme Albuk Produção Pedro Otávio Baldo Roteirista Fábio Baldo Ator Allis Bezerra Assistente de Direção Tainá Bandeira CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS 53 MC4 27 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 28 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Festivais e Mostras: 33º Festival Internacional de Curtasmetragens de Clermont-Ferrand, 34º Montreal World Film Festival, 40º Festival Internacional de Cinema de Kiev, 26° Festival Internacional de Cine en Guadalajara. Comentários: Um filme sensorial sobre a crise de um indivíduo que não enxerga mais motivos para continuar a fazer o que sempre fez. Suas ligações com a natureza se tornam mais intimas e definem o rumo a ser tomado. Homem e terra partilham a origem da vida. Filme: Raimundo dos Queijos Diretor: Victor Furtado Detalhes: Janeiro/2011, 16:00 Estado da Produção: CE Formatos de Captação: Sony HDV 24ps 1080i Mini-DV E-mail: [email protected] Site: alumbramento.com.br Sinopse: Um oásis de gente nesse lugar revela outro lado da vida na cidade. Equipe: Diretor de Fotografia Victor de Melo Som Pedro Diógenes / Danilo Carvalho Montador/Editor Fred Benevides Produção Maíra Bosi Roteirista Victor Furtado & Irmãos Pretti Filmografia: Fulô de Kuroyama (11min - 2009); Vista Mar (12min - 2008). Festivais e Mostras: Mostra de Cinema de Tiradentes, Mostra do Filme Livre. MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 54 MC4 27 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 28 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO MC4 27 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 28 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: Walter Diretor: Pedro Henrique Ferreira Detalhes: Janeiro/2011, 24:00 Estado da Produção: RJ Formatos de Captação: Canon 7D Full HD - 24p - 1080 - 16:9 E-mail: [email protected] Sinopse: Registros ficcionais dos últimos dias de vida do filósofo Walter Benjamin, enquanto fugia do nazismo na pequena cidade de Carapebus, no interior do Rio de Janeiro. As imagens revelam suas crises íntimas e seu caráter excepcional até em tempos de crise. Equipe: Diretor de Fotografia Pedro Henrique Ferreira e Thiago Brito Montador/Editor Pedro Henrique Ferreira Ator Principal Luiz Alberto Rocha Melo Produção Deborah Piller e Diogo Cavour Trilha Sonora Original Tiago Rios Diretor Assistente Thiago Brito Comentários: Projeto conjunto na cidade de Carapebus - RJ com Luiz Alberto Rocha Melo e Thiago Brito que resultou em três filmes diferentes. Filme: As Aventuras de Paulo Bruscky Diretor: Gabriel Mascaro Detalhes: Janeiro/2010, 19:58 Estado da Produção: PE Formatos de Captação: Recortes de vídeo digital utilizando animação 3D em tempo real. E-mail: [email protected] Site: http://gabrielmascaro.com/blog/2010/07/31/ as-aventuras-de-paulo-bruscky-2/ Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://vimeo.com/14656601 Sinopse: O artista Paulo Bruscky entra na plataforma de relacionamento virtual Second Life e conhece um ex-diretor de cinema, Gabriel Mascaro, que hoje vive, se diverte e trabalha fazendo filmes na rede virtual. Paulo encomenda a Gabriel um registro machinima de suas aventuras no mundo virtual. Equipe: Empresa Produtora Desvia Produções Diretor de Fotografia Gabriel Mascaro Som Sonoplastia Second Life e Tatiana Almeida Montador/Editor Tatiana Almeida Diretor de Arte Gabriel Mascaro e Tom Tom Ator principal Paulo Bruscky Personagem Real Principal Paulo Bruscky Animador Tom Tom e Janine Seus Produção Gabriel Mascaro CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS 55 Roteirista Gabriel Mascaro Filmografia: Avenida Brasil Formosa (85min - 2010); Um Lugar ao Sol (71min - 2009); KFZ-1348 (81min - 2008). Festivais e Mostras: É Tudo Verdade (Abril, 2010) CurtaCinema (Outubro, 2010). MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 56 MC5 28 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 29 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: Cat Effekt Diretores: Gustavo Jahn & Melissa Dullius Detalhes: Março/2011, 40:00 País da Produção: RU País da co-produção: BR Formatos de Captação: 16mm - negativo kodak 7229 - Camêra Krasnogorsk 3 E-mail: [email protected] Site: www.distruktur.com Sinopse: O mundo como percepção, sensação e cores: Um corpo se move pelo espaço Moscovita perfazendo uma trajetória por diferentes níveis da realidade. Durante a noite, nas estações de metrô, passagens subterrâneas ou em trens em movimento mulheres trocam olhares, figuras formam-se, transmutam-se e se multiplicam. Uma imagem em loop é projetada ao infinito, e tudo parece caber nesse loop, todas as coisas sempre a repetirem-se. Equipe: Empresa Produtora Distruktur Diretor de Fotografia Vilius Machiulskis Som Gustavo Jahn & Melissa Dullius, Martin Kleinmichel Montador/Editor Gustavo Jahn & Melissa Dullius Diretor de Arte Gustavo Jahn & Melissa Dullius, Vilius Machiulskis Atriz Principal Tatyana Derbenyova Produção Gustavo Jahn & Melissa CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS 57 MC5 28 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 29 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Dullius, Vilius Machiulskis Roteirista Gustavo Jahn & Melissa Dullius Trilha Sonora Original Gustavo Jahn, Ansgar Tappert, Erik Haegert Elenco Daria Gordeeva, Julia Gushina, Dimitry Trofimov Filmografia: Don’t Look Back (7min - 2009); Triangulum (22min - 2008); Fluxus Et Refluxus (Work-In-Progress desde 2006); Éternau (21min - 2006). Festivais e Mostras: BAFICI 2011 - Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente, XXVIII Festival Cinematográfico Internacional del Uruguay, Festival LusoBrasileiro de Santa Maria da Feira. Filme: Orawa Diretor: Felipe Barros Detalhes: Janeiro/2010, 03:41 Estado da Produção: SP Formatos de Captação: Canon HV30, Mini DV, 4:3 E-mail: [email protected] Site: http://www.youtube.com/watch?v=pqvZ23FLXe4 Sinopse: Um ensaio abstrato sobre uma camisa suada. Qual o papel do maestro? Equipe: Diretor de Fotografia Felipe Barros Som Felipe Barros Montador/Editor Felipe Barros Diretor de Arte Felipe Barros Personagem Real Principal J.M. Florêncio Produção Felipe Barros Roteirista Felipe Barros Filmografia: E nada mais reclamo (5min15seg - 2010); 98001075056 (03min12seg - 2009); Arbanella (02min59seg - 2009); Murmúrio da Vida (02min44seg - 2009) Festivais e Mostras: Vivo Arte Mov 2010, 5a Cine Op, Festival de Cinema de Ouro Preto, MG, Curta Cinema 2010, Mostra Experimenta, Rio de Janeiro, RJ Prêmios: Vivo Arte Mov 2010, 1a Lugar na Mostra Competitiva Nacional, Belo Horizonte, MG MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 58 MC5 28 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 29 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO MC5 28 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 29 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: A Janela (Ou Vesúvio) Diretores: João Toledo e Leonardo Amaral Detalhes: Janeiro/2010, 08:50 Estado da Produção: MG Formatos de Captação: Canon HV30 24fps - 1920x1080 - fita HDV - 16:9 E-mail: [email protected] Sinopse: Estranhos ruídos invadem a rotina de um neto e de seu avô. Equipe: Empresa Produtora Sorvete Filmes Diretor de Fotografia Gabriel Martins Som João Toledo Montador/ Editor João Toledo Diretor de Arte João Toledo e Leonardo Amaral Ator Principal Samuel Marotta e Gentil Pinto de Souza Produção João Toledo e Leonardo Amaral Roteirista João Toledo e Leonardo Amaral Filmografia: Estado de Sítio (91min - 2011); Branco (12min - 2011); Lembro-me ainda de quando comíamos pão de mel toda manhã mas hoje acordei de ressaca (3min - 2010); Minha avó comemora aniversário com suas amigas de hidroginástica (15min - 2009) Filme: O Sarcófago Diretor: Daniel Lisboa Detalhes: Janeiro/2010, 19:45 Estado da Produção: BA Formatos de Captação: 35mm E-mail: [email protected] Site: http://www.curtaosarcofago.blogspot.com/ Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://vimeo.com/12381764 Sinopse: Um homem e sua peleja contra o inevitável processo de corrosão da carne e a tentativa de dominá-lo, retardá-lo, ignorá-lo. Um pós-exú, um pré-cyborg que corta a cidade como uma nota rebelde de rock’N roll. Equipe: Diretor de Fotografia Fabio Rocha Som Napoleão Cunha Montador/Editor Marcos Povoas Diretor de Arte Jayme Fygura Personagem Real Principal Jayme Fygura Produção Tanille Bezerra Roteirista Daniel Lisboa Trilha Sonora Original O Grivo CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS Festivais e Mostras: 15 FBCU - Festival Internacional de Curtas de Berlo Horizonte Comentários: Um filme de guerra sem a imagem da guerra. Sobre como a brutalidade e a banalidade nos invade, e sobre as janelas por onde escolhemos ver. 59 Filmografia: O Fim do Homem Cordial (2004); Frequência Hanoi (2006) Festivais e Mostras: 12º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, 21º Festival Internacional de Curtas de SP, 20º Festival Internacional de Curtas do RJ Prêmios: Melhor Filme no 12º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, Menção Honrosa no 21º Festival Internacional de Curtas de SP, Menção Honrosa “Júri Jovem” no 20º Festival Internacional de Curtas do RJ Curta Cinema, Menção Honrosa no III Janela Internacional de Cinema do Recife. MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 60 MC6 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: Cachoeira Diretor: Sérgio José de Andrade Detalhes: Setembro/2010, 13:47 Estado da Produção: AM Formatos de Captação: Canon 7 d - Cartão digital E-mail: [email protected] Site: www.umrioentrenos.blogspot.com Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.youtube.com/ watch?v=J84LNWHPKzo Sinopse: Inspirado em fatos reais. Um grupo de jovens indígenas do alto Rio Negro, no Amazonas, participa de rituais em que misturam bebidas e fazem um pacto mortal e místico. Equipe: Empresa Produtora Rio Taruma Filmes e VT Quatro Comunicações Diretor de Fotografia Yure Cesar Som Reldson de Paula/ Rob Filmes Montador/Editor Roberto Araujo Diretor de Arte Eliana Andrade Ator Principal Begê Muniz Atriz Principal Djuena Tikuna Produção Sidney Medina e Warly Bentes Jr Roteirista Sérgio Andrade Trilha sonora original Kataklisma e Indios do Alto Rio Negro Assistente de Direção Carolina Fernandes Diretor de Produção Sidney Medina CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS 61 MC6 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filmografia: Criminosos (2008 - 16;30); Um Rio Entre Nós (2009 - 17:00). Festivais e Mostras: 43º Festival de Brasilia do Cinema Brasileiro, 14ª Mostra de Cinema Tiradentes - Mg, 23º Festival Internacional de Curtas de Clermont-Ferrand França, 23º Festival Rencontres de Cinema Damerique - Toulouse - França Prêmios: 2 prêmios no 43º Festival de Cinema de Brasília: Melhor Fotografia e Melhor Trilha Sonora. Filme: Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo Diretor: Rodrigo John Detalhes: Janeiro/2011, 7:33 Estado da Produção: RS Formatos de Captação: Digital E-mail: [email protected] Sinopse: Ele é um cachorro. Sua ex, uma cadela. Sua vida, osso duro de roer. Equipe: Empresa Produtora Osso Filmes Som Tiago Bello Montador/Editor Rodrigo John Diretor de Arte Fabio Zimbres Ator Principal (Voz) Felipe Monaco Atriz principal (Voz) Sissi Venturin Animador Hermes Lima e Charles Lima Produção Adriana Hiller Roteirista Rodrigo John Trilha Sonora Original Vagner Cunha Comentários: O filme foi feito com recursos do Minc, com orçamento total de R$ 60.000,00. A narrativa, num primeiro momento foi pensada como um filme de horror, mas com o tempo, outros gêneros contaminaram a história, que foi pendendo para o humor e mudou de técnica, em busca de uma maior estilização. MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 62 MC6 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: Dia 1p.m. Diretor: Aly Muritiba Detalhes: Julho/2010, 10:00 Estado da Produção: BA Formatos de Captação: AVCCAM (HD) E-mail: [email protected] Site: www.grafoaudiovisual.com Sinopse: Um recorte de uma tarde em família. Equipe: Diretor de Fotografia Aly Muritiba Som Aly Muritiba Montador/Editor Aly Muritiba Personagem real principal Ailton Muritiba, Vera Lucia Muritiba, Alberto Muritiba, Clayton Muritiba, Júlia Muritiba, Aly Muritiba Produção Aly Muritiba Filmografia: Circular (2011, 96); Reminiscências (2010, 19), A Revolta (2010, 52). Festivais e Mostras: forumdoc.bh 2010, TV no Parque. CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS 63 MC6 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: A Banda dos 7 Diretor: Sara Ramo Detalhes: Setembro/2010, 20:00 Estado da Produção: MG Formatos de Captação: Principal Formato HD 1920x1080 Segundo Formato Canon EOS 5D Mark II E-mail: [email protected] Site: www.oitooito.com Sinopse: Um grupo de músicos circunda um muro, desaparecendo e reaparecendo em combinações aleatórias, alterando a composição da música tocada com seus intrumentos. Seu movimento inebria pela atmosfera fantasiosa e lúdica, deflagrando mundos imaginários onde há desordem e dúvida. Equipe: Empresa Produtora 88 Filmes Diretor de Fotografia Sara Ramo Edição de Som e Finalização de Imagem Fernando Mendes Edição Joacélio Batista Diretor de Arte Sara Ramo Músicos Graveola e o Lixo Polifônico Produção Aline X Direção Musical e Trilha Sonora Ivan Canteli Assistente de Fotografia Bernard Machado Assistente de Arte Raquel Versieux e Irene Andrade Cenotécnico Sotero Antunes Filmografia: Bem-Vindo (4min - 2008); Traslado (7min46seg - 2008); Hotel Paradise (6min07seg - 2004); Oceano Possível (3min54seg - 2002) Festivais e Mostras: 29ª Bienal de São Paulo Prêmios: Trabalho Comissionado pela Fondation d’Enterprise Hermés (FR). Comentários: Originalmente concebido como uma instalação, o vídeo A Banda dos 7 integrou o conjunto de obras da 29a Bienal de São Paulo. MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 64 65 MC6 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO Filme: Mens Sana In Corpore Sano Diretor: Juliano Dornelles Detalhes: Janeiro/2011, 21:50 Estado da Produção: PE Formatos de Captação: Sony EX1 24p 1920x1080 E-mail: [email protected] Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://vimeo.com/18731746 Sinopse: Garra, disciplina, tenacidade, força física e obediência. Estes são os tesouros guardados para que tenhamos uma vida mais plena e saudável. O seu corpo agradece! CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS Equipe: Diretor de Fotografia Pedro Sotero Som Carlos Montenegro e Thelmo Cristovam Montador/ Editor Daniel Bandeira Diretor de Arte Thales Junqueira Ator Principal Flávio Danilo Animador Eduardo Padrão Produção Juliano Dornelles Roteirista Juliano Dornelles, Daniel Bandeira e Simone Jubert Trilha Sonora Original Tomaz Alves Souza Preparadora de Ator Amanda Gabriel Assistente de Direção Milena Times Efeitos Visuais Ricardo Spencer, André Pinto, Henrique Spencer Filmografia: Biodiversidade (2 min - 2004), Deixe-se Acreditar (3 min - 2005) Festivais e Mostras: 14ª Mostra de Cinema de Tiradentes 68 ML1 24 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 25 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS ML2 24 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 25 DE ABRIL, 14H - CINE BANCÁRIOS Filme: Baptista Virou Máquina Diretor: Carlos Dowling Detalhes: Março/2011, 60:10 Estado da Produção: PB E-mail: [email protected] Formato de Captação: Digital Sinopse: Futuro pós-industrial, a cidade deserta, Baptista, trabalha solitário incessantemente numa oficina de soldas. Sonha com músicas, sons do prazer humano olvidado. As máquinas sonham com os últimos devaneios da humanidade. Trilha visual de disco homônimo da banda Burro Morto. Equipe: Empresa Produtora Basilisco Produçõe LTDA. Diretor de Fotografia Bruno de Sales Som Irapuan Sobral, Guga Rocha Montador/Editor Ely Marques Diretor de Arte Shiko Ator Principal Tavinho Teixeira Produção Carlos Dowling, Drica Soares Roteirista Shiko, Bruno de Sales, Arthur Lins, Otto Cabral, Carlos Dowling Trilha Sonora Original Burro Morto Argumento Original Burro Morto Filme: Álbum de Família Diretor: Wallace Nogueira Detalhes: Fevereiro/2010, 62:00 Estado da Produção: BA Formatos de Captação: HDV - Sony FX1, 29,97, 1080, 16:9 E-mail: [email protected] Site: www.vogalimagem.com Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.youtube.com/watch?v=BykxH8Uj0Qk Sinopse: O documentário conta a história da viagem de um filho, o diretor do filme, em busca das lembranças de sua família. Depois da morte de sua mãe, sua inquietude o leva a mergulhar em sua memória. Decide, então, convidar seu pai, que não encontra a muito tempo, para ir com ele buscar o álbum de família. CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS Filmografia: Lelê (4min - 2008), God.O.Tv (17min 2002); A Sintomática Narrativa de Constantino (23min - 2000); Funesto - Farsa Irreparável em Três Tempos (43min - 1999). Festivais e Mostras: Fenart (João Pessoa/PB), Janela Internacional de Cinema do Recife (PE) 69 Equipe: Empresa Produtora Vogal Imagem Diretor de Fotografia Wallace Nogueira Som Simone Dourado Montador/Editor Wallace Nogueira Diretor de Arte Simone Dourado Ator Principal Heraldo Lima Silva Personagem real principal (que interprete ele mesmo) Heraldo Lima Silva Produção Marcelo Matos de Oliveira Roteirista Wallace Nogueira e Diego Haase Filmografia: Damião e Cosme (5min - 2006); Agosto (5min - 2008); Urbanesas (5min - 2008); Bom Zezé Contra Os Maus Políticos (1min - 2004). MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011 70 ML3 25 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 26 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS ML4 25 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 26 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS Filme: Ex isto Diretor: Cao Guimarães Detalhes: Janeiro/2010, 86:00 Estado da Produção: MG Estado da co-produção: SP Formatos de Captação: Principal Formato Camera Canon 5D / 30fps / 16:9 / 1080 PN Segundo Formato Camera Sony EX1 / 30 fps / 16:9 / 1080 PN E-mail: [email protected] Site: http://www.caoguimaraes.com/ Sinopse: “Ex Isto” É um filme livremente inspirado na obra “Catatau” de Paulo Leminski. O poeta imagina uma hipótese histórica: “E se Rene Descartes tivesse vindo ao Brasil com Maurício de Nassau?”. Acompanhamos o pai da filosofia moderna em seu périplo pelos trópicos. Equipe: Empresa Produtora Cinco em Ponto Diretor de Fotografia Cao Guimarães Som Marcos M Marcos Montador/Editor Cao Guimarães, Marcelo Gomes Diretor de Arte Júlio Dui Ator Principal João Miguel Produção Beto Magalhães Roteirista Cao Guimarães Trilha Sonora Original O Grivo Figurino Ro Nascimento Filme: Pacific Diretor: Marcelo Pedroso Detalhes: Janeiro/2009, 71:00 Estado da Produção: PE Formatos de Captação: HDV e MiniDV E-mail: [email protected] Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.youtube.com/watch?v=3Pu27lFIX7E Sinopse: Uma viagem de sonho em um cruzeiro rumo a Fernando de Noronha. As lentes dos passageiros captam tudo a todo instante. E eles se divertem, brincam, vão a noitadas. Desfrutam de seu ideal de conforto e bem-estar. E, a cada dia, aproximam-se mais do tão sonhado paraíso tropical... CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS Assistente de Direção e Produção Aline X Assistente de Fotografia Alexandre Baxter Assistente de Edição Lucas Sander Assistente de Figurino Gabriela Campos Figurantes Rebeca Vieira Barros Mauricea Conceição Filmografia: Longas Metragens - Andarilho (Drifter) (Brasil - 80min - 35mm - Cor - Dolby Digital - 2007); Acidente (Accident) (Brasil - 72min - 35mm - Cor - Dolby Digital - 2006); A Alma Do Osso (The Soul Of The Bone) ( Brasil 74min - Dv - Cor - Stereo - 2004) Festivais e Mostras: Festival de Mostra Tiradentes 71 Filmografia: KFZ-1348 (81min - 2008); Balsa (48min - 2009) Festivais e Mostras: Mostra de Tiradentes (MG), Panorama Coisa de Cinema (BA), Mostra do Filme Livre (RJ) Prêmios: Melhor Filme / Júri Jovem e Júri Oficial (Panorama Coisa de Cinema - BA); Prêmio Caríssima Liberdade (Mostra do Filme Livre - RJ); Melhor Filme (CachoeiraDoc - BA); Melhor produção (Festival de Triunfo - PE). MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011 72 ML5 26 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETR 27 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS Filme: Luzeiro Volante Diretor: Tavinho Teixeira Detalhes: Janeiro/2011, 65:00 Estado da Produção: PB Estado da Co-produção: CE Formatos de Captação: Principal Formato Canon 5D / 24fps / 1920x1080 / 16:9 Segundo Formato MiniDV / 720x480 E-mail: [email protected] Sinopse: Deixai o mais distraído dos homens mergulhar em seus sonhos mais profundos:ponde-o de pé, movimentai-lhe as pernas, e ele infalivelmente vos conduzirá para a água. Equipe: Empresa Produtora Vã Ventura Diretor de Fotografia Érica Rocha e Rogério Che Som Danilo Carvalho Montador/Editor Ely Marques, Danilo Carvalho, Fred Benevides e Juliana Munhoz Ator Principal Tavinho Teixeira Atriz Principal Mariah Teixeira Produção Tavinho Teixeira Roteirista Tavinho Teixeira e Fred Teixeira Trilha Sonora Original Danilo Carvalho Comentários: Feito em 07 dias, (3 dias em Vinhedo Sp, 01 dia em São Paulo-Sp e mais 03 dias em Foz de Iguaçu-Pr) esse filme, de baixíssimo orçamento, conta com o apoio de cada um de seus integrantes que arcaram com suas próprias despesas possibilitando assim a sua feitura. CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS 73 ML6 26 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 27 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS Filme: O Céu sobre os Ombros Diretor: Sérgio Borges Detalhes: Novembro/2010, 71:00 Estado da Produção: MG Formatos de Captação: HDV - Sony Z1 E-mail: [email protected] Site: ceu.teia.art.br Sinopse: Alguns dias de alguns personagens anônimos, comuns. São histórias inventadas pela vida, de pessoas que convivem, com a marginalização. O filme é um gesto para revelar o quanto somos todos tão humanos, e quão semelhantes são nossos medos e desejos. Equipe: Diretor de Fotografia Ivo lopes Araújo Som Bruno Vasconcelos e Gustavo Fioravante Montador/ Editor Ricardo Pretti Diretor de Arte Sérgio Borges e Ivo lopes Araújo Personagem real principal (que interprete ele mesmo) Lwei Bakongo, Everlyn Barbin, Murari Krishna Produção Helvécio Marins Jr., Luana Melgaço, Felipe Duarte, Clarissa Campolina, Mariana Freitas Roteirista Manuela Dias e Sérgio Borges Parceria Artística Clarissa Campolina Pesquisa de Personagens Izadora Fernandes Filmografia: Perto de Casa (9min - 2009); Silêncio (18min - 2006); Através (12min - 2002); Mira (56min - 2001) Festivais e Mostras: Festival de Brasília de Cinema Brasileiro, Mostra de Tiradentes, Festival Internacional de Cinema de Roterdã Prêmios: Festival de Brasília: melhor filme, direção, montagem, roteiro e prêmio especial do júri (para o elenco). MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011 74 ML7 27 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 28 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS Filme: Mulher à Tarde Diretor: Affonso Uchoa Detalhes: Janeiro/2010, 74:00 Estado da Produção: MG Formatos de Captação: Panasonic HVX 200 24fps - 720PN - cartão P2 - 16:9 E-mail: [email protected] Sinopse: Três mulheres em uma casa. Por uma tarde. Equipe: Empresa Produtora 88 Filmes Diretor de Fotografia Luish Coelho Som Luiz Gabriel Lopes Montador/Editor Affonso Uchoa e Luiz Gabriel Lopes Diretor de Arte Priscila Amoni Atriz Principal Renata Cabral, Luísa Horta e Ana Carolina Oliveira Produção Aline X Roteirista Affonso Uchoa Trilha Sonora Original Luiz Gabriel Lopes Assistência de Direção Alex Lindolfo Câmera e Assistência de Fotografia Maurício Rezende Direção de Produção Fernanda Salgado Assistência de Arte Júlia D’Almeida Filmografia: Desígnio: Caderno de notas e esboços a respeito de um filme chamado Mulher à Tarde (2009 - Curta), Mulher à tarde (2010 - Longa). CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS 75 ML8 27 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 28 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS Festivais e Mostras: 13ª Mostra de Tiradentes / 2ª Semana dos Realizadores / 10ª Mostra do Filme Livre Prêmios: Menção honrosa do júri jovem na 13ª Mostra de Tiradentes / Melhor Longa-metragem 2010 - Prêmio SESC/SATED - MG / Troféu Filme Livre - Mostra do Filme Livre 2011. Filme: Desassossego (Filme das Maravilhas) Diretores: Felipe Bragança e Marina Meliande Detalhes: Janeiro/2011, 63:00 Estado da Produção: RJ Estado da Co-produção: SP Formatos de Captação: Principal Formato Hdv Segundo Formato 16mm Terceiro Formato S8 Outros Formatos Vhs E-mail: [email protected] Site: www.filmedesassossego.blogspot.com/ Sinopse: Baseado em uma carta escrita por um jovem cineasta e uma adolescente de 16 anos, 14 cineastas do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Ceará dirigiram 10 fragmentos de filmes, que foram costurados como uma carta-filme falando de amor, utopia, explosões e apocalipse. Equipe: Empresa Produtora Duas Mariola em Coprodução com Teia, Blum Filmes, Alumbramento, Filmes do Caixote, Arissas Multimídia Coordenação e Idealização Helvécio Marins Jr, Clarissa Campolina, Carolina Durão, Andrea Capella, Ivo Lopes Araújo, Marco Dutra, Juliana Rojas, Caetano Gotardo, Raphael Mesquita, Leonardo Levis, Gustavo Bragança, Karim Aïnouz Diretor de Fotografia Andrea Capella, Ivo Lopes Araujo, Matheus Rocha, Flora Dias Som Fernando Henna e Juliana Rojas Edição de Som Daniel Turini (Mixagem) Montador/Editor Marina Meliande Diretor de Arte Gustavo Bragança, Fernando Zuccolotto, entre outros Ator Principal Marcio Vito, João Pedro Zappa, Eduardo Gomes, Rômulo Braga, Nuno Gil, Eduardo Vieira Atriz Principal Flora Dias, Carolina Lavigne, Morgana Bravo, Marina D’Elia, Maria Clara Contrucci, Clarisse Zarvos, Thais de Campos, Mila, Karla Kinzo, Virginia Primo Personagem real principal Leciane, Zi, Daniel Mejias, Vinicius Levis, Tiago Marinho, Renan Pereira, Pedro Valdetaro Produção Felipe Bragança, Lara Frigotto, Marina Meliande Produção Executiva Lara Frigotto e Felipe Bragança Roteirista Felipe Bragança Trilha Sonora Original Lucas Marcier, musicas adicionais de Uirá dos Reis e Marco Dutra. Filmografia: Filmografia de Felipe Bragança e Marina Meliande: O Nome Dele (o clóvis) (2004 -15min); A Fuga da Mulher Gorila (2009 - 82min); A Alegria (2010 - 100min); Desassossego (2011- 63min). Festivais e Mostras: International Film Festival Rotterdam 2011. MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011 76 ML9 28 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 29 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS Filme: A Alegria Diretores: Felipe Bragança e Marina Meliande Detalhes: Maio/2010, 100:00 Estado da Produção: RJ Formatos de Captação: Principal Formato HDV Segundo Formato 16mm E-mail: [email protected] Site: www.aalegriafilm.com Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: www.aalegriafilm.com Sinopse: A Alegria é uma fábula sobre juventude e coragem. Conta a história de Luiza, menina de 16 anos, que não agüenta mais ouvir falar no fim do mundo... Em uma noite de Natal, seu primo João é baleado misteriosamente em uma rua na Baixada Fluminense e desaparece no meio da madrugada. Semanas depois, enquanto Luiza passa dias sozinha no apartamento onde vive com sua mãe no Rio de Janeiro, um misterioso visitante vem bater à sua porta: João, como um fantasma, pedindo para se esconder ali. Equipe: Empresa Produtora Duas Mariola Som Virginia Flores, Marina Meliande, Ricardo Kutz Montador/Editor Marina Meliande Diretor de Arte Gustavo Bragança Ator Principal Alberto Moura Jr. Atriz Principal Tainá Medina Animador Jansen Raveira Produção Lara Frigotto, Felipe CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS 77 ML10 28 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 29 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS Bragança, Marina Meliande Roteirista Felipe Bragança Trilha Sonora Original Lucas Marcier Figurino Gabriela Campos, 1ª Assistencia de Direção e Casting Carolina Durão Filmografia: O Nome Dele (o clóvis), (15min - 35mm - 2004); Jonas e a Baleia (20min - 35mm - 2006); A Fuga da Mulher Gorila (82min - HDV - 2009); Desassossego (Filme das Maravilhas) (63min - HDCAM - 2011) Festivais e Mostras: CANNES Directors Fortnight 2010, 43º Festival de Brasília - 2010, International Film Festival ROTTERDAM 2011 - Bright Future Section Prêmios: CANDANGO de Melhor Direção de Arte (Gustavo Bragança) no 43º Festival de Brasília - 2010. CANDANGO de Melhor Ator Coadjuvante (Rikle Miranda) no 43º Festival de Brasília - 2010. Filme: Chantal Akerman, de cá Diretores: Gustavo Beck e Leonardo Luiz Ferreira Detalhes: Janeiro/2010, 62:10 Estado da Produção: RJ Estado da Co-produção: SP Formatos de Captação: HD - 16:9 E-mail: [email protected] Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.youtube.com/watch?v=-B6vz8vODtw Sinopse: Um vídeo de entrevista. Equipe: Empresa Produtora Filmes do Beck & Enquadramento Produções Diretor de Fotografia João Atala Som Eduardo Psilva Montador/Editor André Mielnik Personagem real principal (que interprete ele mesmo) Chantal Akerman Produção Gustavo Beck, Leonardo Luiz Ferreira e Leonardo Mecchi Filmografia: Estreia na direção de Leonardo Luiz Ferreira. Filmografia Gustavo Beck: “A Casa de Sandro” (HD 75min - 2009); “Ismar” (12min - 2007 - 35mm); “Hera” (12 min - 2005 - 35mm). Festivais e Mostras: FidMarseille, Viennale e BAFICI Prêmios: Prêmio do Júri e da Crítica no Festival de Santa Maria da Feira (Portugal). MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011 78 ML11 29 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 30 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS Filme: Os Monstros Diretores: Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes, Ricardo Pretti Detalhes: Janeiro/2011, 81:00 Estado da Produção: CE Formatos de Captação: Sony HDV - 24PS 1080i - Mini-DV - 16:9 - 16/9 - 21db E-mail: [email protected] Site: www.alumbramento.com.br Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.youtube.com/watch?v=53Ydoy-uxeM CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS 79 ML12 29 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 30 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS Sinopse: Nenhum homem é um fracasso quando tem amigos. Equipe: Empresa Produtora Alumbramento Diretor de Fotografia Ivo Lopes Araujo, Victor de Melo Som Eduardo Escarpinelli Montador/Editor Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes, Ricardo Pretti Diretor de Arte Lia Damasceno, Themis Memória Ator Principal Luiz Pretti Atriz Principal Natasha Faria Produção Carol Louise Roteirista Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes, Ricardo Pretti Trilha Sonora Original Luiz Pretti, Ricardo Pretti Atrizes Ana Luiza Rios, Aline Silva Atores Ythallo Rodrigues, Pedro Diógenes, Guto Parente, Ricardo Pretti Dupla Musical Victor Furtado, Igor Grazianno Assistente de Produção Ticiana Lima Correção de Cor Fred Benevides Mixagem Érico Sapão Projeto Gráfico Fernanda Porto, Filipe Acácio Filmografia: Estrada para Ythaca (70min - 2010) Festivais e Mostras: 14ª Mostra de Cinema de Tiradentes, 10ª Mostra do Filme Livre, 13º BAFICI Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires (Competição Oficial). Filme: Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha Diretores: Helena Ignez, Ícaro Martins Detalhes: Junho/2010, 83 minutos Estado da Produção: SP Formatos de Captação: Super 16mm E-mail: [email protected] Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.youtube.com/watch?v=9Eqt8spU_UA Sinopse: Luz nas Trevas,narra a história de dois dos mais famosos marginais de São Paulo.Seu filho o bandido Tudo-ou-Nada é o fio condutor que atravessa essa história política e existencial. Tudo-ou-Nada segue a “carreira” de seu pai a fim de desfrutar de uma ampla variedade de prazeres mundanos. Equipe: Empresa Produtora Mercúrio Produções Diretor de Fotografia José Roberto Eliezer Som Tide Borges, Lia Camargo Montador/Editor Rodrigo Lima Diretor de Arte Fábio Delduque Ator Principal Ney Matogrosso, André Guerreiro Lopes Atriz Principal Djin Sganzerla Produção Sinai Sganzerla Roteirista Rogério Sganzerla, adaptado por Helena Ignez Trilha Sonora Original Sinai Sganzerla, Rodrigo Lima, Helena Ignez e Lúcio Branco Elenco Ney Matogrosso, André Guerreiro Lopes, Djin Sganzerla, Bruna Lombardi, Maria Luisa Mendonça, Sandra Coverloni, Simone Spoladore, Arrigo Barnabé, Sérgio Mamberti, Paulo Goulart, Mário Bortolloto, José Mojica Marins, Cacá Carvalho, Duda Mamberti. Filmografia: Helena Ignez: Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha (83min - 2010); Canção de Baal (77min - 2008); A Miss e o Dinossauro - Bastidores da Belair (19min - 2005); Reinvenção da Rua (27min - 2003); Ícaro Martins: O Olho Mágico do Amor (84 min - 1982); Onda Nova (102 min - 1984); Estrela Nua (1985). Festivais e Mostras: 63º Festival de Cinema de Locarno, Competição Oficial, Suíça, 2010 - Prêmio Boccalino D’Ouro como Melhor Filme pela Critica Independente; 7º Amazonas Film Festival, Competição Oficial, Menção Honrosa; 26º Festival Internacional de Cinema de Santa Barbara, USA, 2011. MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011 82 83 INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 De 23 a 30 de abril: dia 23, das 19h às 2h dia 24 a 30, das 14h às 20h Atelier Subterrânea (Independência, n° 745/Subsolo) Frames restantes do Expiração 01, que aconteceu no Museu Inimá de Paula, Belo Horizonte. Os seis vídeos foram disparados-criados no dia 13 de maio de 2010. Durante mais de 10 anos, Pablo Lobato constituiu um arquivo audiovisual, com centenas de horas de material nunca utilizado, nunca reproduzido. Desse arquivo, entende que “em meio a fitas e cartões certas imagensons vibram de forma autônoma. Editá-los e ou nomeá-los me parece um mau caminho, visto que é nessa brutalidade que algo acontece”. Cria, então, a máquina Expiração, que funciona a partir de um software que define tempos de existência para as imagensons que passam a integrá-la. Para Expiração 02, outros trechos de vídeos do arquivo de Pablo Lobato foram selecionados, copiados para computadores e tiveram suas respectivas matrizes apagadas. Como num lance de dados, no dia 23 de abril, o software definiu aleatoriamente o período durante o qual cada vídeo seria exibido – entre 1 e 7 dias –, após os quais todos terão sido apagados definitivamente, restando apenas seus primeiros frames, que permanecem sob um frame branco, em baixa opacidade. A primeira atuação do Expiração se deu em maio e junho de 2010, no Museu Inimá de Paula (Belo Horizonte), período durante o qual seis vídeos foram expirados. Expiração 02 é entendido como um composto formado por esta exposição; pela mesa de debates realizada no dia 29 de abril, às 14h, no Cine Santander Cultural; pelo texto de Clarissa Diniz, publicado no catálogo e site do CineEsquemaNovo; e pelo site www.expiracao.net CEN 2011 // INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 1. Criado: 20h01 Tempo de expiração: 5 dias 2. Criado: 20h04 Tempo de expiração: 24 dias INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 // CEN 2011 84 85 3. Criado: 20h07 Tempo de expiração: 3 dias CEN 2011 // INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 4. Criado: 20h10 Tempo de expiração: 13 dias 5. Criado: 20h13 Tempo de expiração: 3 dias 6. Criado: 20h16 Tempo de expiração: 11 dias INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 // CEN 2011 86 87 Vazio é vento por Clarissa Diniz 3 Por desejo de aproximação às estratégias de Expiração, trabalho de Pablo Lobato, questionei minhas expectativas de, ao aqui escrever sobre a obra, começar por um “ainda que”. A expressão, problematizadora, nos põe em movimento. Por sua ambivalência, “ainda que” projeta-nos de um lugar a outro do pensamento sem, contudo, afirmarnos confortavelmente em algum deles. Inclusivamente, as ideias que nesse movimento se afirmam mantêm-se articuladas à necessidade de diferenciação que o impulsionara, procedimento dialógico que se dá sem a necessidade do uso de um vocabulário do negar ou do afirmar, mas pela instauração de um deslocamento. Abarcando – espacial e simultaneamente – negação e afirmação, “ainda que” evidencia diferenças por uma lógica que não é a da exclusão. Por agir também temporalmente, na contínua duração do ainda, a expressão dá conta de vincular lugares distintos de modo a sugerir uma forma de pensamento e de linguagem que pode, sim, vislumbrar a ocupação do mesmo espaço por dois (ou mais) corpos. Assim, tomando partido da complexidade e da ambivalência dessa discreta expressão, este texto iria começar dizendo que, ainda que Expiração aparentemente seja da ordem do esquecimento, é CEN 2011 // INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 2 igualmente um trabalho da ordem da memória. Sua ambivalência remete à experiência do cinema como presença, ainda que o “propriamente” cinematográfico se dê para além da soma das partes do cinema (fotogramas, sons, durações, montagem etc), presentificando-se (fazendose) em sua projeção para fora de si mesmo: num espaço que é, portanto, também o de sua própria ausência. Iria. Mas, diante da imagem do que viria a ser, este texto quis ser outra coisa. Quis produzir-se outro impondo o fim de seu próprio começo e, assim, recomeçando. Por sua vez, este recomeço, na intenção de não alienar seu esforço de reinvenção através de uma possível construção da imagem de um novo começo, pede a tomada de consciência de sua condição de coisa recriada. É na explicitação de seu fim que se intensifica seu recomeço. Estando outro, este texto não pretende eximir-se de carregar também o que viria a ser, encarando a experiência de estar sendo, portanto, dois corpos num mesmo espaço-tempo. O texto ausentado pelo corte de seu “ainda que” inicial aqui também se projeta e está presente. Porém, deixando de ser o que seria, está livre da clausura de uma única existência. “Expiração é esse corte”, nos diz Pablo Lobato. “Desgravar não para apagar, mas para liberar gravidades”. Como bastante discutido acerca das primeiras experiências do cinema em seu impacto sobre a construção dos regimes de percepção modernos, a obra de Pablo Lobato igualmente atua, hoje, na transformação dos modos de perceber. Se a modernidade revelara a falência da distinção cartesiana entre corpo e espírito, demonstrando, portanto, através de experimentos como os da pintura ou do cinema, que não existe a plena objetividade, senão uma construção retroativa – exercida através da percepção – entre subjetividades, a ponto de concluirmos que o ver é o exercício mesmo de estar visível, a condição pós-moderna de aceleração do tempo parece dificultar a vivência cotidiana dessa consciência. Expostos a correntezas multidirecionais de apelos de todas as ordens, criamos estratégias de “sobrevivência” que, muitas vezes, passam por uma tentativa de “prorrogação” da experiência sensível do presente através do armazenamento desses apelos (informações, objetos, imagens, etc), aos quais talvez atribuamos o potencial de ressuscitar, num futuro, a experiência sensível outrora “adiada”. Afogados em excessos que não temos condições de sustentar cognitivamente, exploramos tecnolo- gias de armazenamento que terminam por operar uma espécie de dissociação da subjetividade (como se objetos independessem das relações perceptivas com eles travadas), tornando a percepção do presente uma experiência crescentemente esquizofrênica, visto que constantemente projetada para fora de si mesma na ânsia de minimizar, tal qual a lógica econômica, suas inevitáveis “perdas”. Na contramão dessas “prorrogações do sensível” e, portanto, como ato de caráter antieconômico e contracultural, Expiração cria uma situação que interrompe a lógica de arquivamento do presente, obstruindo o processo de sublimação da brutalidade da experiência do agora que, através da cultura (e indústria) do registro, se vai se realizando por meio do arquivamento da vida. Ao impor um prazo de existência para arquivos digitais de imagensons e, assim, aniquilar sua permanência material futura, Expiração concentra as forças da percepção no agora, potencializando, por meio de uma máquina do apagamento que explicita sua própria ação, a consciência e a memória dessa percepção que, ao se realizar, não se dilui junto à materialidade dos arquivos pela impossibilidade de ser prorrogada. Ao estabelecer a extinção de determinados objetosimagensons, a máquina Expiração INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 // CEN 2011 88 89 radicalmente remonta-os à esfera das relações de percepção, assumindo toda a interdependência sabida entre subjetividades. Na ausência de uma possibilidade de re-presentação no futuro, a percepção das imagensons do trabalho de Pablo Lobato não sublima sua vinculação à experiência do presente, acontecendo de fato na duração do agora, contínuo e intensificado. Não permitindo que depois testemunhemo-nos, senão que tragamos novamente à presença a memória da cumplicidade experimentada (recriando-nos mutuamente, nós e imagensons), Expiração adensa o apelo feito pelo artista Antoni Muntadas – “atenção: percepção requer envolvimento!”. CEN 2011 // INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 1 0 É por envolvê-la na duração da presença que Expiração libera a percepção do compromisso de se conservar representável. (As imagensons, que nos olham enquanto se extinguem, não nos pedem que continuemos reconhecíveis a elas. O branco da expiração é a explicitação do fim que intensifica um recomeço.) Não podendo, então, volver a ser o que fora ou seria, a percepção envolve-se no que é. E, no contínuo do sendo, pode vir a ser qualquer coisa. A expiração é pulsão libertária, ainda que. “Expiração é um modo de adensar o vento”, transborda Pablo Lobato. Pablo Lobato faz parte de uma geração de jovens realizadores brasileiros que têm produzido obras híbridas, que promovem um forte diálogo do cinema e do vídeo com as artes plásticas, tencionando as fronteiras estéticas e narrativas do cinema tradicional. É um dos criadores da Teia, um centro de pesquisa e produção audiovisual do qual fazem parte também outros realizadores bastante premiados nacional e internacionalmente: Clarissa Campolina, Helvécio Marins Jr., Leonardo Barcelos, Marília Rocha e Sérgio Borges. Ele participou ainda de várias exposições coletivas e festivais internacionais de arte contemporânea e de cinema, como Sundance (2007), Locarno (2007), Documentary Fortnight (MoMa, Nova Iorque, 2009), In and Out of Context - New Museum, New York (2010) e O Desejo da Forma - Neoconcretismo and Contemporary Art from Brazil - Akademie der Kunst, Berlim (2010). Seu último filme, o curta-metragem “Queda”, ganhou os prêmios de Melhor Direção e Melhor Som no festival de Brasília em 2010. Já com “Acidente”, realizado em codireção com Cao Guimarães, ganhou o prêmio de melhor Doc Ibero-Americano no Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, no México (2007). INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 // CEN 2011 92 93 EXPOSIÇÃO: FICÇÕES De 23 a 30 de abril, das 10h às 22h Galeria Lunara - Usina do Gasômetro (Av. João Goulart, 551) O CineEsquemaNovo sempre esteve em conexão com as artes visuais. Através de parcerias com curadores e realizadores desenvolvemos mostras de “filmes de artistas”, exibimos em competição obras que circulavam por galerias e exposições, além de promovermos debates e conversas sobre o tema. Se em outras edições estabelecemos estas ligações sob a ótica do cinema, em 2011 procuramos olhar do outro lado: onde mais podemos encontrar os elementos que estamos habituados a ver na sala de projeção? Como artistas que focam sua produção em outros formatos, que não o cinematográfico, trabalham com estes elementos? Como exibir uma produção de artes visuais em um festival “de cinema”, e por quê? Buscando uma aproximação ainda mais efetiva com as artes visuais, a sétima edição do CEN apresenta FICÇÕES, exposição de fotos e vídeos que reúne quatro artistas contemporâneos com projeção nas cenas nacional e internacional: Alessandra Sanguinetti, Cinthia Marcelle, Jonathas de Andrade e Sofia Borges. Após alguns anos participando da curadoria das mostras competitivas do festival e assim tendo acesso a uma parte CEN 2011 // EXPOSIÇÃO FICÇÕES considerável da jovem produção audiovisual brasileira, podemos identificar algumas características ou tendências específicas nesta cinematografia. Uma delas diz respeito ao documentário e suas práticas. Assistimos ao crescimento deste gênero no Brasil e logo em seguida vimos surgir filmes construídos através de práticas documentais, mas cujo resultado e forma são híbridos de ficção e documentário. Caminhando em um sentido oposto - não com o intuito de enfrentamento, mas sim de dar a ver outros lados -, a curadoria desta exposição escolheu a FICÇÃO. Partimos da idéia de cinema para guiar esta curadoria e nos propomos a mostrar trabalhos de artistas visuais que apresentem nas obras selecionadas uma forte carga ficcional. Caminhamos em direção à ficção pura, aos personagens inventados, às ações ensaiadas, às cenas caprichosamente montadas com cenário e luz artificiais. No início de nossa busca, utilizamos conceitos que comumente são desenvolvidos na prática cinematográfica (criação de personagens, construção de cenas/cenários, foto still e assim por diante) para desenvolver a exposição que agora chega ao público. O contato com os artistas e suas obras, entretanto, nos permitiu ampliar esse horizonte e criar nossa própria história. ALESSANDRA SANGUINETTI, artista norte-americana que viveu por muitos anos na Argentina e que atualmente mora em Nova Iorque, registrou ao longo de vários anos as aventuras de duas meninas do campo. “As aventuras e Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños” é uma série fotográfica que retrata o infinito universo criativo infantil e a passagem para a vida adulta. O resultado daquilo que parece ser construído através de uma brincadeira entre a artista e as crianças é a invenção de dezenas de cenas, histórias e ficções que nos fazem adentrar o mundo dos contos infantis. A série tem muitas situações que compõem esta história, e as que mais nos interessam em FICÇÕES são aquelas construídas na primeira fase do trabalho, na qual vemos Guille e Belinda ainda crianças encenando um fantástico teatro: elas choram, travestemse de homens ou de velhas senhoras, empunham armas de brinquedo, tornam-se outras pessoas através dos personagens que criam. A dedicação às histórias encenadas é total – as crianças levam a sério suas brincadeiras –, de forma que os traços documentais da série aos poucos se diluem na ficção (ou sonho) infantil. Alessandra Sanguinetti participou da 29a Bienal de São Paulo (2010) e da 5a Bienal do Mercosul (2006). Realizou as exposições individuais “Te life that came”, na Yossi Milo Gallery, em NY (2008) e “The sixth Day”, na The Italian Academy da Columbia University (NY, 2007), dentre outras. JONATHAS DE ANDRADE experimenta um caminho oposto ao de Sanguinetti em seus trabalhos. Seu processo muitas vezes consiste em criar fatos que supostamente vêm da “vida real” e são levados ao público como documentos. Um antigo manual para o bom casamento ou cartazes educacionais levam o artista a criar um universo completo que preenche ficcionalmente essas “histórias reais”. Vemos surgir então uma narrativa cheia de detalhes e composta por imagens produzidas pelo próprio artista, que utiliza luz, cenários, figurinos e atores para produzir os documentos que registram sua história. Em FICÇÕES Jonathas apresenta “Pacífico”, um falso documentário no qual um terremoto provoca o descolamento do Chile do continente latinoamericano. Para o artista, o interesse está nas “idéias de construção de verdade e de sentimentos históricos”. Jonathas de Andrade trabalha com instalações, ações e fotopesquisas. Participou da 29a Bienal de São Paulo, Sharjah Biennal 10 (Emirados Árabes Unidos), 7a Bienal do Mercosul e realizou exposições individuais na Galeria Vermelho, Itaú Cultural (São Paulo) e Instituto Banco Real (Recife). Em 2009, desenvolveu o projeto Documento Latinamerica – Condução à Deriva, com pesquisa de imersão em países da America do Sul, com bolsas da Funarte (Rio de Janeiro) e do Salão de Artes Plásticas de Pernambuco. Recebeu o prêmio concurso de videoarte da Fundação Joaquim Nabuco. Recentemente, foi selecionado para residência em Gasworks, Londres. Já nas fotografias de SOFIA BORGES vemos um interesse pela narrativa - mesmo que esta não seja clara apresentada por personagens, objetos e situações que não contam necessariamente uma história, mas portam uma carga ficcional, assim como podemos ver no cinema. A narrativa das fotos que aqui apresentamos, das séries “Retratos e auto-retratos” e “Sedimentos”, parecem pertencer a algum momento impreciso, sem antes nem depois, contando uma história em uma única imagem. As cenas construídas no trabalho da artista e o modo como utiliza a luz nos remetem ao imaginário cinematográfico EXPOSIÇÃO FICÇÕES // CEN 2011 94 95 (podemos perceber a influência de David Lynch na série “Sedimentos”), mas não devemos esperar alguma linearidade ou realidade nas imagens que vemos. Pelo contrário: tanto a imagem finalizada nos remete muitas vezes a uma situação onírica, como o próprio processo adotado em algumas de suas fotos trata de lidar com a imagem de forma a criar o oposto do documental. A luz é trabalhada, as imagens sobrepostas, personagens aparecem em um cenário onde antes não existiam; estabelencendo a ficção não somente na imagem que vemos, enigmática, mas também durante o seu processo de criação. Sofia Borges é artista visual formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Em 2008 foi quatro vezes premiada e ganhou uma bolsa de Incentivo à Pesquisa e Produção pelo Governo de Pernambuco. Entre 2009 e 2010, realizou individuais em São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e Londrina, foi selecionada pelo Rumos Itaú Cultural, recebeu destaque pela Bolsa Iberê Camargo, ganhou o Prêmio Porto Seguro de Fotografia e foi uma das indicações brasileiras ao Paul Huf Award 2010, em Amsterdam. Nos filmes de CINTHIA MARCELLE, a influência da arte concreta e neoconcreta brasileiras se faz notar no uso de cores marcantes e nos desenhos geométricos que se formam a partir das ações desenvolvidas por seus personagens, bem como na carga política que os filmes apresentam de maneira sutil, e que ao mesmo tempo refrescam as idéias tão marcantes deixadas pela arte brasileira dos anos 1950/60/70. A forma “concretista” de enquadrar a ação é também muito cinematográfica. Nos filmes de Cinthia Marcelle vemos as ações acontecerem de forma ensaiada, em planos fixos, cuja câmera na maioria das vezes encontra-se CEN 2011 // EXPOSIÇÃO FICÇÕES distante da ação. A ficção aparece em sua obra de maneira muito discreta e só podemos enxergá-la na estranheza de algumas ações (uma série de kombis brancas que contornam uma praça, como em um balé ensaiado; um caminhão de bombeiros que anda em círculos, etc). As cenas e personagens criados por Cinthia existem não necessariamente para contar uma história, mas sim para formar um quadro, um desenho em movimento, uma ação política. Cinthia Marcelle é formada em Belas Artes pela UFMG. Em 2003 foi contemplada com a Bolsa Pampulha em Belo Horizonte, e no mesmo ano foi indicada para o programa de residência Very Real Time, Cidade do Cabo, África do Sul. Em 2005 recebeu o prêmio da V Mostra do Programa de Exposições, Centro Cultural São Paulo, e participou da Bienal de Performance M:ST – Mountain Standard Time, Calgary, Canadá. Em 2006 foi indicada para representar o Brasil na Bienal de Havana e recebeu o primeiro lugar no International Prize for Performance, Trento, Itália. Em 2007 foi convidada para participar da Bienal de Lyon, França e do Panorama das Artes no Brasil, além de receber o prêmio MAMAM no Pátio, Recife, Brasil. Em 2009 ganhou a bolsa de residência Gasworks/ TrAIN, Londres e desenvolveu duas mostras individuais: to come to, Sprovieri Gallery e This Same World Over, Camberwell College of Arts. Em 2010 foi convidada para a 29ª Bienal de São Paulo, ficou como finalista do Prêmio Pipa, Rio de Janeiro e foi premiada com o Future Generation Art Prize, Kiev, Ucrânia. FICÇÕES ocupa a galeria Lunara durante o período do festival. Você é nosso convidado a fazer parte desta história. Sofia Borges Série retratos e auto-retratos, 2007 fotografia digital, C-print (lambda) s/ papel fotográfico 83x125cm Cortesia Galeria Virgílio Sofia Borges Série Sedimentos, 2009 fotografia digital, C-print (lambda) s/ papel fotográfico 125x240cm Coleção da artista Sofia Borges Série Sedimentos, 2009 fotografia digital, C-print (lambda) s/ papel fotográfico 125x190cm Coleção da artista Jaqueline Beltrame e Morgana Rissinger Curadoras EXPOSIÇÃO FICÇÕES // CEN 2011 96 97 CEN 2011 // EXPOSIÇÃO FICÇÕES Jonathas de Andrade Alessandra Sanguinetti Pacífico, 2010 animação em super8 digitalizado 12 minutos Cortesia Galeria Vermelho Madres, 1999 Série As Aventuras de Guille e Belinda e o Enigmático Significado de seus Sonhos. copia giclée 60 x 60 Cortesia Galeria Ruth Benzacar Alessandra Sanguinetti Alessandra Sanguinetti O funeral, 1999 Série As Aventuras de Guille e Belinda e o Enigmático Significado de seus Sonhos. copia giclée 60 x 60 Cortesia Galeria Ruth Benzacar O casal, 1999 Série As Aventuras de Guille e Belinda e o Enigmático Significado de seus Sonhos. copia giclée 60 x 60 Cortesia Galeria Ruth Benzacar Alessandra Sanguinetti Cinthia Marcelle Hortênsias, 1999 Série As Aventuras de Guille e Belinda e o Enigmático Significado de seus Sonhos. copia giclée 60 x 60 Cortesia Galeria Ruth Benzacar Cruzada 2010 video 8’35’’ em loop Cortesia Box4, Galeria Vermelho, Sprovieri Gallery EXPOSIÇÃO FICÇÕES // CEN 2011 98 99 FICHA TÉCNICA - CRUZADA Apoio Construtora INPAR Valores de Minas Escola Municipal Anísio Teixeira Assistente de produção Arnaldo Fabbri, Fabrício Marotta, Laura Berbert, Hortência Abreu, Túlio Batitucci. Stills André Machado Gabriel Batista Campos Thássia Alves Realização Katásia Filmes Operador de Patrol Antônio Helio Direção musical Fernando Santos Direção cinemata Pipeiro Walter Santos Pesquisa musical Vilson Rodrigues de Oliveira Câmera Maurício Rezende Som direto Daniel Quintela Steadicam Bernard Machado Assistente de som direto Rodrigo Assistente de câmera e operador de plataforma André Machado Desenho sonoro Milagros Vazquez Músicos [prato] Celso Viana Leandro Cruz Najar Marcelo Ricardo dos Anjos Wesley Silva Moura [tarol] Herli Preira da Silva Ricardo Patrício Pereira [bumbo] Eli Mossat Geraldo Rodrigues do Bom Conselho Produção Clarice Lacerda CEN 2011 // EXPOSIÇÃO FICÇÕES Edição, tratamento de imagem e finalização Maurício Rezende [trompete] Claudio Starlino de Oliveira Geraldo Manoel Pereira [trombone] Dácio Souza Fabiano Andrade Oliveira [bombardino] Bruno Dutra do Amaral Elias Antonio da Costa [tuba] Isaque Edson Macedo Vilson Rodrigues de Oliveira Agradecimentos Manoel Geraldo Pereira (Banda Carlos Gomes), José Lima Costa (Filarmônica Primeiro de Maio), Victor (INPAR), Tiago Teixeira (INPAR), Lúcio (INPAR), Tiago Mata Machado, João Dumans, Ava Miranda, Márcia Miranda, Mauro Santos, Sara Ramo, Letícia Araújo Gontijo, Diego Lacerda, Eid Ribeiro, Samira Ávila (Valores de Minas), Marina Arthuzzi (Valores de Minas), Eloá Mata (Valores de Minas), Leda Quadros (SESC), Carla Honorato (Prefeitura de Sabará), Marney, Daniel Queiroz, Elisa (Secretaria de Cultura de Minas Gerais), Árvore em Preto e Branco. EXPOSIÇÃO FICÇÕES // CEN 2011 100 101 Mostra Panorama Festivais Internacionais Enquanto tantas questões audiovisuais são discutidas no Brasil, nosso sempre lembrado “país continental”, o que acontecerá neste exato momento por todos os outros cantos do mundo? Nosso gigantismo geográfico, cultural e demográfico, bem como o boom desenvolvimentista das últimas décadas, somam-se hoje a outros fatores que contribuem para uma muitas vezes esquecida falta de diálogo e troca com outras culturas. O isolamento linguístico; a baixa média de formação educacional; algumas questões internacionalizantes que foram erroneamente vistas como superadas ou resolvidas nas últimas décadas (da semana de 1922 ao Tropicalismo); e mesmo o brutal esforço de criação de uma “identidade cultural nacional”, empreendido de Getúlio Vargas aos militares, nos levam a uma conclusão mais ou menos desconfortável e que tende a ser imediatamente rechaçada: o Brasil é muitas vezes um país fechado sobre si próprio em inúmeras esferas do seu dia-a-dia. “Com tanto aqui dentro, por que deveríamos nos preocupar com o que se passa lá fora?” CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS Tendemos a depreciar este pensamento, considerando que estamos na “aldeia global”, que a internet resolve tudo e que “todo mundo fala inglês”. Mas, dando a outra face, qual a voz ativa do Brasil fora da internet verde-amarela? Qual nossa expressão nos debates globais online e offline? Qual a contribuição do Brasil para entendimentos contemporâneos além do clichê de “potência em desenvolvimento”? Nossa antropofagia segue sendo estudada como merece? O percentual de expressões culturais brasileiras que são levadas ao exterior enquanto diálogo, e não enquanto curiosidade ou deslumbramento tropical, é representativa? A identidade e diversidade cultural do Brasil encontra reflexo no olhar estrangeiro? Falar portunhol com um turista é intercâmbio? A troca de experiências acontece de forma transversal dentro do país? As respostas para todas estas perguntas tendem a ser negativas, se vamos além do adereço e partimos para um entendimento mais antropológico. Somos um “country in progress and process”. O CineEsquemaNovo jamais se atreveria a posicionarse como o dono das respostas, mas podemos sim fazer parte dos agentes da mudança que nos lembram destas perguntas. Sendo assim, a sedutora, e acima de tudo assombrosa ideia de simultaneidade no tempo e no espaço, para muito além do umbigo brasileiro, é o pano de fundo para determinar a criação do Panorama de Festivais Internacionais no CineEsquemaNovo 2011. Detalhe micro e visão macro fundem-se nesta mostra, que opera com um sistema de curadoria dupla. Em um momento inicial, através dos festivais selecionados; posteriormente, através das obras selecionadas por estes festivais. O resultado são duas camadas de significados, a primeira por alinhamento de visão artística, a segunda por alinhamento de proposta estética. Porém, por mais que alguém tente generalizar esta produção sob um decadente viés de “globalização”, cogitar um pensamento único quando se refere a arte, sobretudo festivais que se debruçam sobre a valorização da pesquisa de linguagens, sempre será uma quimera. É justamente a fragmentação que caracteriza o tempo presente, diante da derrocada da lógica estruturada de ciclos e movimentos artísticos estanques. Este Panorama exibe uma profunda diversidade de obras e olhares, influenciados pelas intenções de seus autores; pelo meio onde vivem; pela agenda sobre a qual refletem; pelos fatores (técnicos, políticos, estéticos) que compõem suas escolhas; pela dinâmica social e moral por onde seus autores passaram; e assim por diante. São tantos fatores objetivos e subjetivos que aquilo que poderia ser problema torna-se, aqui, solução. Trata-se de uma mostra trespassada pela multiplicidade: uma tradição moderna ao mais puro pé da letra. A iniciativa de trazer para o Brasil estes programas especiais, de diferentes festivais, é mais um passo na consolidação do caminho trilhado pelo CineEsquemaNovo desde o seu princípio e até esta sétima edição. Em sintonia com encontros fora do Brasil, o CEN reafirma com este Panorama Internacional o seu foco de interesse: valorizar a pesquisa e o manejo da linguagem audiovisual. Estes princípios são pontos comuns entre diversos festivais de cinema, vídeo e artes visuais em todo o mundo, e vêm inclusive se tornando atraentes também para eventos de cinema voltados à cinematografia mais “tradicional” – que parecem notar, aos poucos, que a experimentação e as vanguardas se situam cada vez menos no plano da utopia e do virtual e estão efetivamente materializadas na arte contemporânea. Alisson Avila e Ramiro Azevedo Curadores e produtores MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 102 103 Saiba mais sobre os festivais convidados e os filmes que serão exibidos de cada um deles: PROGRAMA #1 Semana de Cine Experimental de Madrid (Espanha) Realizada há 20 anos, a Semana de Cine Experimental de Madrid surgiu do desejo dos seus realizadores de organizar um festival que exibisse filmes clássicos e contemporâneos na linha de artistas vanguardistas como Marcel Duchamp, Man Ray, Fernand Léger, Guy Maddin e Richard Newton: obras que apresentassem rasgos criativos como marca distintiva, que fossem desconcertantes e sugestivas. Bem-recebida por pesquisadores e historiadores e ignorada pela grande mídia em suas primeiras edições, a Semana de Cine Experimental de Madrid floresceu em um contexto de interesse por parte do público, além destes pesquisadores e historiadores, por produções audiovisuais de vanguarda. Um dos objetivos do festival em seus primórdios era exibir obras que circulavam apenas em videotecas e cineclubes, e também abrir espaço para a expressão de cineastas que questionavam seu próprio cinema e assim realizavam obras transgressoras e radicais. Do crescimento e da consolidação da Semana de Cine Experimental de Madrid resultou a ampliação da sua programação, que com os anos passou a ter novas mostras e se abrir a áreas como a publicidade e os filmes baseados em efeitos visuais, bem como a incluir publicações de livros, seminários, oficinas e outras atividades educativas e de formação de público. CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS PROGRAMA #2 Transmediale (Alemanha) Festival de arte e cultura digital sediado em Berlim, o Transmediale já teve 25 edições. Além de janela para exibição de obras audiovisuais, o Transmediale se apresenta também como um fórum de comunicação para artistas, profissionais de mídia e um amplo público interessado nas artes. Sua programação inclui exibições, conferências, performances ao vivo, apresentações artísticas e uma variedade de eventos por toda a capital alemã. Apesar de ter começado como um festival de videoarte, aos poucos o Transmediale passou a abarcar um amplo espectro de formas artísticas multimídia. Ao tratar a cultura digital não mais como um terreno avant-garde, o festival passou a focar os seus programas não nas últimas novidades tecnológicas, mas no uso real que as pessoas fazem desta tecnologia. Como festival de arte e cultura digital, o Transmediale apresenta posições artísticas avançadas, refletindo o impacto sociocultural das novas tecnologias. Busca práticas artísticas que não apenas respondam aos desenvolvimentos científicos ou técnicos, mas que tentem moldar a forma como pensamos e experimentamos estas tecnologias. O Transmediale entende as tecnologias midiáticas como técnicas culturais que precisam ser abraçadas de forma a compreender, criticar e formar a nossa sociedade contemporânea, e por isso busca colocar em crise a identidade do “futuro”. Em 2010, apresentou trabalhos produzidos em várias mídias, reafirmando a sua proposta de se voltar ao avanço e ao desenvolvimento experimental da prática artística, com foco no vídeo como meio de expressão artística e cultural. Nesta sua última edição, o Transmediale buscou examinar 2010 como um ano que foi sinônimo de “imagens passadas do futuro”. Assim, todos os oito vídeos selecionados para o programa competitivo – e que ganharão exibição no CineEsquemaNovo 2011 – se valem de um vasto repertório de narrativas performativas e técnicas de sampling para investigar que noções de futuro seriam essas. PROGRAMA #3 Temps D’Images Portugal Temps D´Images é um festival pan-europeu que promove o cruzamento entre a performance e as imagens em movimento. O projeto teve início em 2002 na Bélgica, Itália e Alemanha. Hoje, além destes países e de Portugal, fazem parte de suas edições anuais programações na Hungria, Estônia, Polônia, Romênia, Turquia e, na América, o Canadá. Tornou-se assim o único festival anual transdisciplinar de Portugal, reunindo trabalhos que foram concebidos para interagir e promover o diálogo artístico entre a imagem e as artes performativas (teatro, dança ou performance em tempo real). Seu objetivo maior é promover a reciclagem de todas as vertentes artísticas e abrir espaço para jovens criadores nacionais e internacionais, sobretudo estreantes. Para isso, apresenta uma programação ampla e diversificada que inclui espetáculos, ciclos de cinema, exposições e uma mostra competitiva internacional. Trata-se de um festival marcado pela aproximação entre artistas de diferentes expressões, por encontros e discussões criativas, pela troca, visibilidade e circulação dos trabalhos que ganham exibição a cada edição que é realizada. Um exemplo do crescimento e do prestígio que o Temps D’Images Portugal tem ganhado principalmente na Europa é o reconhecimento obtido com o filme “Silêncio”, de François-Jacques Ossang, que foi viabilizado e produzido pelo próprio festival e recebeu o Prêmio Jean Vigo 2007, o que rendeu ao filme a exibição no Festival de Cannes do mesmo ano. Todos os filmes desta mostra foram produzidos pelo festival e concebidos para a interação simultânea com performances no palco, e ganham vida própria no contexto do CEN 2011. PROGRAMA #4 EMAF - European Media Art Festival (Alemanha) O European Media Art Festival (EMAF) acontece anualmente na cidade alemã de Osnabrück desde 1991, e tem como proposta ser um fórum internacional de media art e um laboratório aberto para experimentos artísticos e criativos. Espaço vibrante de encontro entre artistas, curadores, emprestadores de obras, donos de galerias e do público especializado, o EMAF tem desempenhado papel fundamental no estabelecimento de temas, estéticas e de uma “agenda” da media art. Em sua última edição, o festival voltou suas atenções às obras híbridas, que avançam no delicado e lúdico jogo que envolve a reutilização de material de arquivo. No fim das contas, remixar imagens midiáticas evoluiu para uma cultura digital mundializada de adaptação criativa e para o princípio fundamental da cultura na arte digital. Na edição de 2010, European Media Art Festival teve como tema “Histórias Pessoais”. O programa que será exibido no CineEsquemaNovo tem 80 minutos e apresenta obras que lidam com temas como história, narrativas e memórias individuais. São oito filmes, incluindo alguns dos premiados da última edição do EMAF. PROGRAMA #5 BAFICI - Buenos Aires (Argentina) O Buenos Aires Festival Internacional de Cinema Independente (BAFICI) nasceu em 1999, e ano a ano consolidou-se como um dos festivais de cinema mais importantes do mundo, com um reconhecimento e um lugar privilegiado na agenda cinematográfica internacional. É reconhecido como um veículo fundamental de promoção da produção independente, exibindo os filmes mais inovadores, arriscados e comprometidos. O BAFICI integra, através de sua ampla programação, diversas expressões culturais e reúne diretores consagrados a novos talentos em um ambiente dinâmico. Com uma grande variedade de filmes, incluindo premières mundiais, argentinas e latino-americanas, além de merecidas retrospectivas, é um dos maiores e mais prestigioso evento para o cinema independente na América Latina. Mais de 200 mil ingressos foram vendidos na edição 2010 do festival, que contou com mais de 400 filmes de quase 50 países. MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 106 PFI1 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL PFI1 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Primeira e Última (Prvni a Posledni) Diretor: Leigh Anthony Dehaney Detalhes: Janeiro/2010, 10:00 País da Produção: República Tcheca Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.facebook.com/video/video.php?v=34 7671676211&oid=16261109279&comments Sinopse: Tophat se sente atraído por um lugar conhecido, ou assim parece, e podera novas memórias. Esquadrinhando entre artefatos de vidas passadas, um rolo de película. Equipe: Diretor de Fotografia Boris Frumkin Produção Leigh Anthony Dehaney Trilha Sonora Original Corey Dolen Festivais e Mostras: Semana de Cine Experimental de Madri. Prêmios: Prêmio Comunidad de Madrid - Melhor Filme CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI 107 Filme: Fábrica de Bonecas (Fábrica de Muñecas) Diretor: Ainhoa Menéndez Goyoaga Detalhes: Janeiro/2010, 11:00 País da Produção: Espanha Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://vimeo.com/11230543 Sinopse: Ana trabalha em uma fábrica de bonecas. Toda sua vida gira em torno dos movimentos mecânicos que realiza ao colocar os olhos nas bonecas. Mas uma pequena mudança em seu trabalho modificará toda a sua vida para sempre. Equipe: Diretor de Fotografia Aitor Uribarri Som Julio Cuspinera Montador/Editor Ángel Jonás Ojeda Diretor de Arte María Parés Ator Principal Iván Lamas Atriz Principal Leticia Dolera Produção Javier Blázquez Ceballos Trilha Sonora Original Ignacio Pérez Marín Produção Executiva Ainhoa Menéndez Goyoaga e Pablo Erusalimsky Elenco Paco Maestre Prêmios: Prêmio especial do júri, Câmara Municipal de Madrid. SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 108 PFI1 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Cristais (Cristales) Diretor: Patricia Gil Sanz Detalhes: Janeiro/2009, 07:16 País da Produção: Espanha Sinopse: O olhar obsesivo de uma menina sobre seus parceiros a leva a deformar seus arredores e criar um mundo onde as sensações são somente o que existe. Equipe: Empresa Produtora ECAM Diretor de Fotografia Adrián Hernández Ator Principal Iñaky Salas Atriz Principal Laura Orduña Trilha Sonora Original Rubén Cacho y Pater Memmer Prêmios: Prêmio del Instituto de la Cinematografía y de las Artes Audiovisuales (ICAA) ao diretor do melhor filme produzido por uma escola de cinema. CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI PFI1 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 109 Filme: ExLibris Diretor: María Trénor Detalhes: Janeiro/2009, 14:00 País da Produção: Espanha Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.youtube.com/watch?v=Epap8mqbVvU Sinopse: ExLibris é um poema visual que presta homenagem aos livros e ao prazer da leitura através de um livro de segunda mão. Equipe: Diretor de Fotografia Jordi Pla, Antonio Marín, Yolanga Gª Palomares, Javier Castañeda, Patricia Jiménez Ator Principal Tomàs Serra Atriz Principal Ariadna González Animador Javier Alamán, Patricia Pons, Eduardo Martínez-Mora, Clara Trénor, Marc Martínez, La MeriendaCena Produção Clara Trénor Trilha Sonora Original Paco Casted, María Trénor, David Alarcón Elenco Gerard Miquel, Yolanda Lluch, Vicente Gisbert. Festivais e Mostras: Mostra de Madrid Prêmios: Prêmio Telson para o filme espanhol com os melhores efeitos audiovisuais - Mostra de Madrid. SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 110 PFI1 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL PFI1 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Chegando ao céu (Llegando al cielo) Diretor: María Silvia Esteve Detalhes: Janeiro/2009, 09:24 País da Produção: Argentina Sinopse: Sol,uma menina de 8 anos,joga amarelinha junto de três amigos sobre a condição de decidir por algum deles quando chegar na caixa CÉU.No entanto,ao chegar,dá meia volta e começa a correr, nascendo assim uma inocente perseguição que derivará na tentativa dos três homens de sua vida alcançar seu amor. Equipe: Produção Ezequiel Rossi Festivais e Mostras: Mostra de Madrid Prêmios: Premio AEC - Associação Espanhola de Diretores de Fotografia Cinematográfica, para a melhor fotografia. CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI 111 Filme: Catálogo do Vidente (Seer´s Catalogue) Diretor: Dave Griffiths Detalhes: Janeiro/2009, 08:00 País da Produção: Reino Unido Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://vimeo.com/10576802 Sinopse: Um investigador decifra o universo com a ajuda de ardentes estranhas do filme, recontar um mito de origem primária, mundana corrupção e destino final. Equipe: Ator Principal Philip Davenport Animador Dave Griffiths e Andrea Hall Produção Dave Griffiths Trilha Sonora Original Ben Gwilliam Festivais e Mostras: Mostra de Madrid Prêmios: Prêmio Pablo del Amo para melhor montagem. SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 112 PFI1 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL PFI1 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Garota com espinho ao seu lado (Girl with a thorn in her side) Diretor: Sidsel Dall Detalhes: Janeiro/2009, 03:36 País da Produção: Reino Unido Sinopse: Inspirado em um trágico acontecimento familiar, o filme Girl with a Thorn in her Side capta o sentimento de maltrato e de estar presa de uma jovem empregada de uma granja no norte da Dinamarca nos anos de 1920. Equipe: Ator Principal Robert Fisher-Hall Atriz Principal Yulia Mishchenko Produção Olivia Brittain Elenco Lois Mcmillan Festivais e Mostras: Mostra de Madrid CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI 113 Filme: Mãos Vazias (Barren Hands) Diretor: Rory Stewart Detalhes: Janeiro/2010, 06:00 País da Produção: Reino Unido Sinopse: Em uma casa jundo do mar, um pai e um filho choram a morte da esposa e mãe. As diferentes formas que adota sua dor, em ocasiões contraditórias e misteriosas, causam atrito. Equipe: Diretor de Fotografia Angus Johnstone Ator Principal Peter Allen Atriz Principal Sally Whyte Produção Nahyan Al-Muhaymeen Trilha Sonora Original Zara Carnegie Elenco Robert Luther Smith Filmografia: Douglas Moncreiff (2009), Doggerland (2009), Barren Hands (2009), Donald Purdie (2010) Festivais e Mostras: Mostra de Madrid SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 114 PFI1 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL PFI1 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Domingo (Sunday) Diretor: Jacques-Louw Pienaar Detalhes: Janeiro/2009, 04:38 País da Produção: Reino Unido Sinopse: Um grupo de homens invade a granja de uma família e tira a roupa das mulheres,uma a uma.Dois dos homens saem com a família,deixando a mulher sozinha com outro homem.Durante o tempo que passa com ele,toma conciência de si mesma e o que a rodeia em um estado interior similiar a um sonho. Equipe: Diretor de Fotografia Yozo Iwamoto Produção Haakon Oyaas Wuttudal Trilha Sonora Original Max Richter Festivais e Mostras: Mostra de Madrid CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI 115 Filme: Tauri Diretor: Marcio Miranda Perez Detalhes: Janeiro/2010, 07:00 País da Produção: Brasil Sinopse: Quando foi teu primeiro contato com o universo masculino? Equipe: Diretor de Fotografia Rodrigo Reis Ator Principal Pedro Gonella Ateyeh Produção Thalita Ateyeh Elenco Rodrigo Pasquali, Michel Ateyeh Festivais e Mostras: Mostra de Madrid, Mostra de Cinema de Tiradentes, Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habanarn. SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 118 PFI2 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Depois do Império (After the Empire) Diretor: Elodie Pong Detalhes: Janeiro/2008, 14:00 País da Produção: Suiça Sinopse: Rodeado por um conjutno pos-apocaliptico, os atores encarnam o individual e o simbólico extremo de seu personagem, anseios e ideais de foma simultaneamente humoristica e elegíaco. CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TRANSMEDIALE 119 PFI2 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Caro Conselheiro (Dear Adviser) Diretor: Vincent Meessen Detalhes: Janeiro/2009, 08:00 País da Produção: Bélgica Sinopse: “Caro conselheiro é um endereço poético de Le Corbusier em Chandigarh supersticiosamente como “conselheiro” legislador disfarçado.” TRANSMEDIALE MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 120 PFI2 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Não mais Heróis (Heroes No Longer) Diretor: Sun Xun Detalhes: Janeiro/2006, 09:00 País da Produção: China Sinopse: Sun Xun sobre Não mais Heróis: O “herói” é um tipo de histórico complexo, um complexo que leva à transição de nossa história. Mas eles são geralmente ridiculas. “História” nos parece mais como um espécie de imagem mental, ou de uma realidade virtual. CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TRANSMEDIALE 121 PFI2 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Bolha de Discurso (Speech Bubble) Diretor: Adam Leech Detalhes: Janeiro/2008, 05:00 País da Produção: Bélgica Sinopse: Bolha de Discurso, começa como um inquérito sobre a falência da empresa Belga de alta tecnologia de reconhecimento de fala. Lernout & Hauspiee foi uma empresa visionária onde o dinheiro, tecno-utopias e o culto da personalidade empreendedora ajudou a criar uma bolha no mercado agora onipresente. TRANSMEDIALE MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 122 PFI2 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: O Novo OMIZA (Le nouveau OMIZA) Diretor: Horner & Antlfinger Detalhes: Janeiro/2007, 06:00 País da Produção: Alemanha Sinopse: Em O Novo OMIZA as primeiras tentativas de reconciliar os seres humanos e não humanos são estabelecidas, e uma nova forma de comunicação é testada. CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TRANSMEDIALE 123 PFI2 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Projeto Hipnótico (Hypno Project) Diretor: Doug Fishbone Detalhes: Janeiro/2009, 13:00 País da Produção: Reino Unido Sinopse: Projeto Hipnótico (Hypno Project) analisa como as pessoas reagem aos estímulos sob a influência da hipnose. TRANSMEDIALE MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 124 PFI2 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Murphy Diretor: Bjorn Melhus Detalhes: Janeiro/2008, 04:00 País da Produção: Alemanha Sinopse: Murphy é um som puro e projeção sincronizada de luz em que o artista conscientemente retira a sua própria figura. CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TRANSMEDIALE 125 PFI2 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: RIP in Pieces America Diretor: Dominic Gagnon Detalhes: Janeiro/2009, 21:00 País da Produção: Canadá Sinopse: RIP in Pieces America é uma proclamação de uma censura de um invisível Estados Unidos. TRANSMEDIALE MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 128 PFI3 25 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL PFI3 25 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Silêncio Diretor: F.J. Ossang Detalhes: Janeiro/2006, 23:00 País da Produção: França País da Co-produção: Portugal Sinopse: Árvores, o mar, megalitos, uma ponte de ferro e uma mulher, filmado durante a primeira e última hora do dia. Equipe: Diretor de Fotografia Denis Gaubert Montador/Editor F.J. Ossang, Jean-Christophe Sanchez Ator Principal Antonio Camara Atriz Principal Elvire Trilha Sonora Original Throbbing Gristle Festivais e Mostras: Festival Temps D´Images CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TEMPS d’IMAGE PORTUGAL 129 Filme: O fim de um caso de amor (The end of a love affair) Diretores: Pedro Costa e João Fiadeiro Detalhes: Janeiro/2006, 16:00 País da Produção: França Sinopse: O filme é a experiencia de um encontro entre dois criadores que gostam de trabalhar sobre os limites da representação e da percepçãoo.Fiéis às suas exigências,eles dão a ver uma realidade sem a ilustrar nem a decorar arriscando precipta-la num território onde se confunde o ficcional e o documental. Equipe: Som Philippe Morel Montador/Editor Patricia Saramago Co-Produção Festival Temps d’images. TEMPS d’IMAGE PORTUGAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 130 PFI3 25 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Uma Paisagem de Fracasso (A Landscape of Failure) Diretor: Miguel Bonneville Detalhes: Janeiro/2006, 04:13 País da Produção: Portugal Sinopse: Inevitavelmente ligado a uma sensação de liberade e a um sentimento de desespero. Inevitavelmente ligado a ti. A obrigatoriedade. A impossibilidade. Haverá sempre esta ligação entre ela, tu e eu. Haverá sempre um trauma que me ligará a ti. Equipe: Empresa Produtora Produção DuplaCena Festivais e Mostras: Festival Temps D´Images CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TEMPS d’IMAGE PORTUGAL PFI3 25 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 131 Filme: Curso de Silêncio Diretor: Miguel Gonçalves Mendes Detalhes: Janeiro/2007, 30:00 País da Produção: Portugal Sinopse: O filme debruça-se sobre o universo criado pela escritora Maria Gabriela Llansol e teve como ponto de partida imagens, discursos, sons, noções, objectos, estruturas de construção e outros materiais encontrados na obra da escritora. Equipe: Empresa Produtora O Rumo do Fumo e JumpCut Diretor de Fotografia Edmundo Diaz Som Filipe Tavares Montador/Editor Cláudia Rita Oliveira Diretor de Arte Paulo Reis Atriz Principal Vera Mantero Produção Ana Jordão e Patrícia Romão Co-Produção Festival Temps d’Images e Circular - Festival de Artes Performativas Argumento e Realização Miguel Gonçalves Mendes e Vera Mantero Festivais e Mostras: Festival Temps D´Images TEMPS d’IMAGE PORTUGAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 134 PFI4 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Como desenhar animais tristes ou Caderno de todas as coisas vivas e mortas que imaginei na noite em que você partiu para sempre (Cómo dibujar animales tristes o cuaderno de todas las cosas vivas y muertas que imaginé la noche que te fuiste para siempre) Diretores: Pere Ginard & Laura Gines Detalhes: Janeiro/2008, 04:34 País da Produção: Espanha Sinopse: Como desenhar animais ou notebooks de todas as coisas vivas e mortas que eu imaginei na noite em que você foi embora. Festivais e Mostras: European Media Art Festival CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL 135 PFI4 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Árvore do Esquecimento (Tree of Forgetting) Diretor: Dan Boord & Luis Valdovino Detalhes: Janeiro/2009, 08:43 País da Produção: Estados Unidos Sinopse: A menor história do mundo faz um desvio para um lugar onde o tempo é um caminho de possibilidades de bifurcação para a mesma eventualidade - o passado. Festivais e Mostras: European Media Art Festival EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 136 PFI4 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Noite em Olympia (Nacht um Olympia) Diretor: Timo Schierhorn Detalhes: Janeiro/2006, 15:00 País da Produção: Alemanha Sinopse: Nacht um Olympia é uma abordagem ensaística da pessoa ao próprio pai, que só existe na forma de imagens e filmes antigos. A análise das imagens encontradas leva a re-decretos, como as celebrações de Natal e treinos para torneios esportivos. Festivais e Mostras: European Media Art Festival Prêmios: Best German Experimental 2010 CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL 137 PFI4 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Tri-ger. Diretores: Eitan Efrat & Sirah Foighel Bruttmann Detalhes: Janeiro/2009, 09:00 País da Produção: Israel, Holanda e Bélgica Sinopse: Nesta trilogia, o cineasta esboça sua história familiar turbulenta - fortemente influenciada pelas suas próprias experiências nos campos de batalha. Festivais e Mostras: European Media Art Festival EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 138 PFI4 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL PFI4 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Red Herring Diretor: Nico Herbst Detalhes: Janeiro/2009, 07:14 País da Produção: Estados Unidos Sinopse: Parte de uma série de obras com base em um método peculiar do retrato ou até mesmo uma forma de anti-retrato específico para a porosidade do vídeo. Festivais e Mostras: European Media Art Festival Filme: 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown (5 lessons and 9 questions about Chinatown) Diretor: Shelly Silver Detalhes: Janeiro/2010, 10:00 País da Produção: Estados Unidos Sinopse: 10 quarteirões, passado, presente, tempo futuro, luz, movimento, a imigração, a exclusão, a gentrificação, o racismo, a história, a China, América, 3 idiomas, 13 vozes, 152 anos, 17.820 quadros, 9 minutos, 54 segundos, 9 perguntas , 5 aulas, Chinatown. Festivais e Mostras: European Media Art Festival Prêmios: Dialogue Award 2010 CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL 139 EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 140 PFI4 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Filme para acima do sofá (Film for Above the Sofa) Diretores: Daniel Kötter & Hannes Seidl Detalhes: Janeiro/2009, 11:37 País da Produção: Alemanha Sinopse: Katharina Frank Kellermann e Max Müller acumulam objetos. Eles organizam e re-organizam o conjunto, eles empurram, se acumulam e rasgam. Eles produzem movimento, som, ruído, cinema, música. Festivais e Mostras: European Media Art Festival CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL 141 PFI4 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Subúrbio Interno (Sisäinen lähiö) Diretor: Pekka Sassi Detalhe: Janeiro/2009, 11:20 País da Produção: Finlândia Sinopse: Um filme sobre a narração de comunicação, e presença. Ontem é história, amanhã é um mistério, mas hoje é uma dádiva. É por isso que é chamado presente. Festivais e Mostras: European Media Art Festival. Prêmios: EMAF-Award 2010. EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 144 PFI5 26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Aires Solo Sería Diretor: Martín Morgenfeld Detalhes: Janeiro/2010, 19:00 País da Produção: Argentina Sinopse: Alejo escreve uma história sobre um jovem que pretende ganhar a vida com um negócio de flores de lótus. Ou, um jovem tenta ganhar a vida com um negócio de flores de lótus enquanto escreve uma hitória. A história de Alejo tem um duplo sentido: o que escreve e o que é. Equipe: Diretor de Fotografia Joaquín Neira Montador/ Editor Felipe Gálvez Haberle Produção Andrea Sarno Elenco Ignacio Rogers, Moro Anghileri, Martina Juncadella, Fernando Llosa, Martín Morgenfeld Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independente. CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS BAFICI 145 PFI5 26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Privado Diretor: Pablo Sigal Detalhes: Janeiro/2010, 11:00 País da Produção: Argentina Sinopse: Lucas, um jovem de 21 anos que passa por um momento emocional delicado, reflete sobre sí mesmo. Lucas não tem muita comunicação real com os outros. Sua tentaiva de alterar essa situação atravessará uma multidão e a um homeopata. Equipe: Diretor de Fotografia Joaquín Neira Som Frederico Gáspari Montador/Editor Manuel Salomón, Pablo Sigal Diretor de Arte Abril Bellati, Sebatián Sigal Ator Principal Pablo Sigal Produção Iván Granovsky, Laura Huberman, Melanie Schapiro Trilha Sonora Original Pablo Sigal Elenco Pablo Flores Maini, Denise Groesman, Júián Kartun Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independente, Festival Curta Cinema de Rio de Janeiro (Panorama Latinoamericano) Octubre 2010. Prêmios: Fundo Metropolitano da Cidade de Buenos Aires. BAFICI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 146 PFI5 26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: As Sujas (Las Sucias) Diretor: Bruno Gruppalli Detalhes: Janeiro/2009, 09:00 País da Produção: Argentina Sinopse: Uma fábula onde o amor, a morte e as visões do futuro se misturam aos olhos de uma menina, e aos olhos de outra menina sobre ela. Equipe: Empresa Produtora Monaco Films, Caravana Films Diretor de Fotografia Hernán Bento Gago Montador/Editor Pablo Aparo Produção Javier Asplanatti Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independente. CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS BAFICI 147 PFI5 26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Verão (Verano) Diretor: Milton Secchi Detalhes: Janeiro/2006, 14:00 País da Produção: Argentina Sinopse: Cinco jovens desafiantes se juntam em um pátio fechado. Do silêncio que emana na sesta se desprendem os acordes de uma banda de rock. Imutáveis tocam enquanto o tempo se desdobra e perde a estabilidade do presente. Equipe: Diretor de Fotografia Eduardo Crespo Som Federico Vitor Diretor de Arte Federico Lastra Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independente Prêmios: Melhor obra de autor de Santa Fé, no XVII Festival de Cinema e Vídeo de Santa Fé. Competência Oficial BAFICI 2010, Panorama Latinoamericano nio XX Curta Cinema de Rio de Janeiro. BAFICI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 148 149 PFI5 26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Sábado Um (Sábado Uno) Diretor: Ignacio Rogers Detalhe: Janeiro/2010, 20:00 País da Produção: Argentina Sinopse: Uma tarde de sábado em um clube esportivo. Todos competem, menos Gonzalo. Equipe: Diretor de Fotografia A. Gómez Nieto Som Martin Galimany Montador/Editor Ignacio Rogers Diretor de Arte Lula Ator Principal Esteban Lamothe Atriz Principal Lucila Mangone Produção Johana Elfenbaum, Ignacio Rogers, Daniela Mendolichi Produção Executiva Ignacio Rogers Elenco Maitina De Marco, Laura Paredes, Dante Kaplanski, Lola Kaplanski, María Ahmed, Mateo Ahmed, Matias Umpierrez. Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independente. CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS BAFICI 152 LIC1 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Verão de Golias (Verano de Goliat) Diretor: Nicolás Pereda Detalhes: Janeiro/2010 ,76:00 País da Produção: MX País da Co-produção:CA Formatos de Captação: HDV Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://vimeo.com/14412918 Sinopse: Chocada com o partida repentina de seu marido, Teresa embarca em uma missão para descobrir o que aconteceu.Em vez de encontrar respostas, sua missão torna-se uma jornada pelas ruas e residências das pessoas que ela conhece. Equipe: Diretor de Fotografia Alejandro Coronado Som Alejandro de Icaza Montador/Editor Nicolás Pereda Ator Principal Gabino Rodríguez Atriz Principal Teresa Sánchez Produção Nicolás Pereda Roteirista Nicolás Pereda Elenco Juana Rodríguez, Harold Torres, Oscar Saavedra Miranda, Nico Saavedra Miranda, Amalio Saavedra Miranda CEN 2011 // LONGAS INTERNACIONAIS CONVIDADOS 153 LIC2 25 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme: Martha Diretor: Marcelino Islas Hernández Detalhes: Janeiro/2010, 76:00 País da Produção: MX Formatos de Captação: Super 16 - transfer to 35mm Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.youtube.com/watch?v=rhAm jyakiSw&feature=related Sinopse: Depois de 30 anos como arquivista em uma empresa de seguros na Cidade do México, a vida de repente virou de cabeça para baixo para Martha (Magda Vizaino), 75 anos de idade, quando um computador é comprado para substituí-la. Equipe: Empresa Produtora Zamora Films/Centro de Diseño/Cine y TV Diretor de Fotografia Rodrigo Sandoval Som Adolfo Hernández Santisteban Montador/Editor Rodrigo Téllez Atriz Principal Magda Vizcaino Produção Jorge Bolado & Gerardo Morán - Produtor executivo / Ivan Lowenberg & Ulises Contreras Roteirista Marcelino Islas Hernández Trilha Sonora Original Adolfo Hernández Santisteban & Jerónimo Gorraez Belmar Elenco Leticia Gómez, Penélope Hernández, Raúl Adalidrn Equipe Costume - Natalia Patiño Festivais e Mostras: Guadalajara Construye 2009, 67th Venice International Film Festival World - Premiere Prêmios: Guadalajara Construye 2009 - Official Selection LONGAS INTERNACIONAIS CONVIDADOS // CEN 2011 156 MR1 MR1 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS JÚRI DE PREMIAÇÃO - MELHOR MONTAGEM “Muro”, de Tião (CE/2008 - 18:00) Comentário do Júri: “Montagem através da qual o filme efetiva uma forma potente de evocação de sentidos.” CEN 2011 // MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 Filme: Muro Diretores: Tião Detalhes: Mai/2008, 18 min, PE Captação: Principal Formato Super 16mm Segundo Formato Bolex 16mm E-mail: [email protected] Sinopse: Alma no vácuo, deserto em expansão. Equipe: Empresa Produtora Trincheira Filmes Diretor de Fotografia Pedro Urano Captação de Som Nicolas Hallet Som Adicional e Design Emilie Lesclaux, Kleber Mendonça Filho Montador/Editor João Maria Diretor de Arte Diogo Balbino, Rita Carelli, Leonardo Lacca Ator Principal Antônio Edson, José Humberto Atriz Principal Renata Lima, Inaê Veríssimo Produção Executiva Stella Zimmerman Direção de Produção Lívia De Melo, Tathianne Quesado Roteirista Tião Filmografia: Eiseenstein (19min - 2006) Festivais e Mostras: Quinzena dos Realizadores, Cannes 2008, Festival Internacional de Curtas de Clermont Ferrand, Festival Internacional de Oberhausen 157 Filme: Flash Happy Society Diretores: Guto Parente Detalhes: Jun/2009, 8 min, CE Captação: Nikon D90 - 24fps - 720p - 16:9 E-mail: [email protected] Sinopse: Ficção científica baseada em fatos reais. Equipe: Empresa Produtora Alumbramento Diretor de Fotografia Guto Parente Som Guto Parente Montador/ Editor Guto Parente Produção Guto Parente Roteirista Guto Parente Filmografia: Cruzamento (17min - 2007); Espuma e Osso (20min - 2007); Passos no Silêncio (17min - 2008); Flash Happy Society (8min - 2009) MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS - JÚRI DE PREMIAÇÃO MELHOR ARGUMENTO EXPERIMENTAL “Flash Happy Society”, de Guto Parente (CE/2009 - 08:00) Comentário do Júri: “Pela construção de uma narrativa imagético-sonora e pela experiência com imagens do cotidiano”. MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 // CEN 2011 158 MR1 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS JÚRI POPULAR - 2º LUGAR MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM JÚRI DE PREMIAÇÃO “Sweet Karolynne”, de Ana Bárbara Ramos (PB/2009 - 15:00) Comentário do Júri: “Pelo modo como o filme se aproxima com delicadeza e inteligência de seu personagem e tema. Destaca-se a maneira como o filme dessacraliza a morte e elogia a vida”. MR1 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS Filme: Sweet Karolynne Diretor: Ana Bárbara Ramos Detalhes: Abr/2009, 15 min, PB Captação: Principal Formato hi-8 E-mail: [email protected] Sinopse: Nem Elvis, nem Jarbas morreram. É tudo uma grande invenção! Equipe: Empresa Produtora Las Luzineides Coletivo Audiovisual Psicotrônico Diretor de Fotografia Igor Cabral Som Bruno José De Sales Montador/Editor Ely Marques Personagem Real Principal (Que Interprete Ele Mesmo) Karolynne Produção Ana Bárbara Ramos E Gabriela Dowling Roteirista Ana Bárbara Ramos e Bruno José Assistente de Produção Cristhine Lucena Filmografia: Cabaceiras (15min - 2007); Desejo Citrullus (1min - 2003) Festivais e Mostras: 4ª Cineop, 19ª Cine Ceará, 4 Comunicurtas Prêmios: Menção honrosa no 19ª Cine Ceará; Prêmio Odycine no 4 Comunicurtas Filme: A Arquitetura do Corpo Diretor: Marcos Pimentel Detalhes: Nov/2008, 21 min, MG Captação: Panasonic HVX 200 - 24fps - 720PN - cartão P2 - 16:9 E-mail: [email protected] Sinopse: Os bailarinos e suas formas. Suas dores. Seus sonhos... Equipe: Diretor de Fotografia Matheus Rocha Som O Grivo Montador/Editor Ivan Morales Jr. Personagem Real Principal (Que Interprete Ele Mesmo) Maria Clara Salles, Luana Alves e Cássia Marques Produção Luana Melgaço Roteirista Marcos Pimentel e Ivan Morales Jr. Trilha Sonora Original O Grivo MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS JÚRI DE PREMIAÇÃO - MENÇÃO HONROSA Para Matheus Rocha, Diretor de Fotografia de “A arquitetura do Corpo”, de Marcos Pimentel (MG/2008 - 21:00) Comentário do Júri: “Pela precisão e expressividade da fotografia”. CEN 2011 // MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 159 Filmografia: O maior espetáculo da Terra (15min - 2005); Biografia do tempo (8min - 2004); Nada com ninguém (14min - 2003); Cemitério da memória (10min - 2003). Festivais e Mostras: 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (Brasil, novembro 2008), 14º É tudo verdade Festival Internacional de Documentários (Brasil, abril de 2009), 37º Festival Internacional de Cinema de Huesca (Espanha, junho de 2009). Prêmios: 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro Melhor Montagem, 12º Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira (Portugal): Menção honrosa da crítica, 13º Festival LA FILA de Curta-metragens de Valladolid (Espanha) - Melhor Fotografia, Prêmio SESC/ SATED 2009 (MG) - Melhor Direção MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 // CEN 2011 160 MR1 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS JÚRI DE PREMIAÇÃO - MELHOR DIREÇÃO “Passos No Silêncio”, de Guto Parente (CE/2008 - 17:00) Comentário do Júri: “Pela construção da narrativa em seu mergulho no intraduzível da poesia”. CEN 2011 // MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 MR1 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS Filme: Passos no Silêncio Diretor: Guto Parente Detalhes: Set/2008, 17 min, CE Captação: Sony Z1 - 29.97fps - HDV 1080i - 16:9 E-mail: [email protected] Sinopse: Uma professora de alemão obstinada na tradução de um poema de Goethe. Equipe: Empresa Produtora Alumbramento Diretor de Fotografia Victor De Melo Som Pedro Diógenes Montador/Editor Guto Parente Diretor de Arte Thaís De Campos Atriz Principal Thaïs Dahas Produção Ythallo Rodrigues Roteirista Guto Parente Diretor Assistente Fred Benevides Filmografia: Cruzamento (17min - 2007); Espuma e Osso (20min - 2007); Passos no Silêncio (17min - 2008); Flash Happy Society (08min - 2009). Festivais e Mostras: 12ª Mostra de Cinema de Tiradentes, 19º Cine Ceará - Festival Ibero Americano de Cinema, Mostra Cinema de Garagem - Indie 2009. MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS JÚRI POPULAR - 1º LUGAR MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS JÚRI DE PREMIAÇÃO - MENÇÃO HONROSA “Perto de Casa”, de Sérgio Borges (MG /2009 - 09:30) Comentário do Júri: “Pela atenção à picardia e pela felicidade na relação cinema, família e mundo”. 161 Filme: Perto de Casa Diretor: Sérgio Borges Detalhes: Jan/2009, 9 min 30 seg, MG Captação: DV | 3CCDs | 30fps | TRV - 900 Sony | 4:3 E-mail: [email protected] Sinopse: Um passeio perto de casa entre irmãos e o pai. Um passeio da casa para o mundo. Equipe: Empresa Produtora Teia Filmes Diretor de Fotografia Sérgio Borges Som O Grivo Montador/ Editor Sérgio Borges Personagem Real Principal (Que Interprete Ele Mesmo) Ravi Queiroz e Iel Queiroz Animador Anna Gobel Produção Helvécio Marins Jr. E Sérgio Borges Roteirista Sérgio Borges Finalização Bruno Pacheco Filmografia: Sonhos (12min - 1998); Mira (56min - 2001); Através (12min - 2002); O Caminho (12min 2003); Joãos (81min - 2004); Silêncio (18 min - 2006); Hai-Kai (140 min - 2008); Paraisópolis (5min - 2008); Perto de Casa (9min30seg - 2008) Festivais e Mostras: Mostra do Filme Livre - 2009, Iguacine - 2009 MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 // CEN 2011 162 MR2 MR3 23 DE ABRIL, 17H - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 17H - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 17H - CINE BANCÁRIOS MOSTRA DE LONGAS-METRAGENS JÚRI DE PREMIAÇÃO - MELHOR DIRETOR Gustavo Beck, diretor de “A Casa de Sandro” (RJ/2009 - 75:00) Comentário do Júri: “Pelo rigor narrativo e pelas composições temporais e pictóricas. Existe no filme uma investigação em torno da distância entre personagem e narrador”. CEN 2011 // MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 163 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS 23 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 30 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS Filme: A Casa de Sandro Diretor: Gustavo Beck Detalhes: Jan/2009, 75 min, RJ Captação: Panasonic HVX 200 - 24fps 1080PN - cartão P2 - 16:9 E-mail: [email protected] Sinopse: Um vídeo de visita Equipe: Empresa Produtora Yes Filmes, Filmes do Departamento Diretor Gustavo Beck Diretor de Fotografia Haroldo Borges Som Eduardo Psilva, Daniel Turini, Fernando Henna Montador/Editor Fernanda Teixeira, Gustavo Beck Personagem Real Principal (Que Interprete Ele Mesmo) Sandro Donatello Teixeira Produção Alexandre Mancen, Gustavo Beck Roteirista Gustavo Beck, Plateau Bira Dantas, Still Álvaro Riveros Assistente de Direção Vasco Almeida e Costa Assistente de Produção Jéssica Ossola Festivais e Mostras: Mostra de Cinema de Tiradentes 2009, Mostra do Filme Livre 2009. Prêmios: Menção Honrosa do Júri da Crítica, na Mostra de Cinema de Tiradentes 2009. MOSTRA DE LONGAS-METRAGENS JÚRI DE PREMIAÇÃO - MENÇÃO HONROSA “Loveless”, de Cláudio Gonçalves (SP/2009 - 61:00) Comentário do Júri: “Pela composição dos planos e o tratamento rigoroso de enquadramento e decupagem”. Filme: Loveless Diretor: Cláudio Gonçalves Detalhes: Mai/2009, 61 min 09 seg, SP Captação: Panasonic DVX 100A - 24fps 720 x 480 - 16:9 E-mail: [email protected] Sinopse: Dois homens são mortos violentamente numa emboscada. Deles é tirado um envelope lacrado contendo um valor não revelado. O crime, encomendado por um homem misterioso e sem nome, dará início a uma trama de vingança envolvendo outros dois homens, Álvaro e Paulo, apaixonados pela mesma mulher, Sônia. Equipe: Diretor de Fotografia André Fancio Som Valter Guerra e Hugo Américo Montador/Editor Cláudio Gonçalves Diretor de Arte Bruna Fuscaldo e Carolina Junqueira Ator Principal Victor Hugo Carrizo Atriz Principal Flávia Couto Produção Cláudio Gonçalves e Gabriele Stein Roteirista Cláudio Gonçalves Atores Antônio Januzzeli, Daniel Ribeiro e Fábio Fonseca Filmografia: El Estado de La Fabrica (1999, 8 min.), Entre Cuatro Paredes (2000, 10 min.), A Separação (2001, 50 min.), Um Sequestro (2004, 20 min.) MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 // CEN 2011 164 165 Debates do CEN 2011 Os debates têm lugar cativo no festival, tanto em diversidade quanto em importância. Além das conversas entre realizadores e público, que sempre ocorrem após as projeções das mostras competitivas, três debates especiais marcam a programação do festival este ano: DEBATE: “OS RESIDENTES”, DE TIAGO MATA MACHADO Projeção seguida de debate Terça, 26/04, às 14h Cine Santander Cultural O filme de abertura do CEN 2011, “Os Residentes”, de Tiago Mata Machado, será objeto de conversa aberta ao público no dia 26 ao lado do diretor, de parte da equipe do filme e da produtora (e sócia do CEN) Morgana Rissinger. Premiado e polemizado em Brasília, selecionado para a mostra paralela Forum, de Berlim 2010, “Os Residentes” é uma experiência mista e fluida de linguagens artísticas, e essencialmente política no que diz respeito à forma, que vale ser descoberta. Leia mais sobre o filme na página 32. CEN 2011 // DEBATES DEBATE: EXPIRAÇÕES, FICÇÕES E O CINEESQUEMANOVO Sexta, 29/04, às 14h Cine Santander Cultural DEBATE: POLÍTICAS PÚBLICAS PÓS-INDUSTRIAIS Sábado, 30/04, às 14h Cine Santander Cultural Os “diálogos possíveis” voltam à tona na forma de um debate que reúne criadores, curadores e participantes da Instalação Expiração 02 e da Exposição Ficções. Na tarde do dia 29, com mediação de Gabriela Motta, será possível discutir não somente as motivações e sentidos dos trabalhos relacionados a estes projetos, mas também como e porquê eles se inserem em nosso festival de cinema - e quais os desdobramentos possíveis desta união. Com as participações dos artistas Pablo Lobato, Sofia Borges, Cristiano Lenhardt e Luiz Roque e das curadorias Clarissa Diniz, Jaqueline Beltrame e Morgana Rissinger. As políticas públicas do setor audiovisual e, sobretudo, a falta de incentivos formais para uma lógica de produção pós-industrial de fazer cinema (termo recentemente defendido pelo pesquisador e júri do CEN 2009, Cezar Migliorin) também serão pauta de um debate na tarde do dia 30. Ao lado de convidados da área política, de realizadores e da imprensa, Migliorin será o mediador de um encontro que usará este contexto como ponto de partida para uma pauta ampla, que vem sendo articulada de forma organizada há meses por centenas de realizadores independentes e que representa, em Porto Alegre, uma continuação dos questionamentos levantados a partir da Carta de Tiradentes, lançada em janeiro de 2011 durante o Festival de Cinema de Tiradentes (MG), sobre os rumos deste cinema que não precisa de burocracias para funcionar. DEBATES // CEN 2011 166 167 Oficina de Crítica: Prêmio da Nova Crítica Melhor Longa-metragem A Oficina de Crítica do CEN 2011, que pela primeira vez é feita em parceria com a Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS), acontece de 25 a 27 de abril, sempre das 9h às 12h, no Auditório 1 do Sindicato dos Bancários – Cine Bancários, no centro de Porto Alegre (R. General Câmara, 424). O encontro final da oficina, para avaliação e premiação dos longas-metragens do festival acontece dia 30, sábado, em horário a ser definido entre os participantes, no mesmo local. Assim como nos seminários, será fornecido certificado de participação, para abonos acadêmicos e profissionais. A Oficina será ministrada pelo programador da Sala P.F. Gastal e diretor-executivo da associação, Marcus Mello. Aos participantes, é fundamental assistir durante a semana do festival aos 12 longas em competição no CEN este ano, que serão exibidos em diferentes dias e horários (tarde e noite) na Usina do Gasômetro, Cine Santander Cultural e Cine Bancários. CEN 2011 // OFICINA DE CRÍTICA 1º Dia - 25 de abril Uma história da crítica cinematográfica A crítica de cinema no Brasil A prática da cinefilia 2º Dia - 26 de abril A formação de um crítico cinematográfico Os princípios da análise fílmica A estrutura do texto crítico 3º Dia - 27 de abril Exercícios de produção de textos Análise de textos produzidos pelos alunos 4º dia - 30 de abril (em horário a ser definido entre os participantes) Encontro Final de Avaliação dos filmes Sobre o ministrante da Oficina: Marcus Mello Formado em Letras, é Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde defendeu a dissertação O Cinema, a Cidade e o Poema: Uma Leitura de Drummond, que investiga a influência do cinema na obra de Carlos Drummond de Andrade. Em 2002, este trabalho venceu o Concurso Nacional de Ensaios do Ministério da Cultura/Prêmio Nestlé. Atualmente trabalha na Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, onde exerce a função de assessor técnico e responde pela programação da Sala P. F. Gastal, referência do circuito cinematográfico alternativo no Rio Grande do Sul. Crítico de cinema, é um dos editores da revista Teorema e colaborador da revista Aplauso. Membro da SOCINE – Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual e da diretoria da ACCIRS – Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul. Tem artigos publicados nos livros Cinema dos Anos 90 (Editora Argos, 2005) e Cinema Mundial Contemporâneo (Papirus Editora, 2008). Ainda como crítico de cinema, já contribuiu para publicações como os jornais Zero Hora e Jornal do Brasil, as revistas Porto & Vírgula, Cinética, Reserva Cultural e Filme Cultura. Já atuou como jurado em eventos como a Mostra de Cinema de Tiradentes, o Festival CineEsquemaNovo, o Cine Ceará, o For Rainbow – Festival de Cinema da Diversidade Sexual de Fortaleza e o Festival de Cinema de Santa Maria, além de ter participado de comissões de seleção em concursos públicos como o Programa Petrobras Cultural, o Curta nas Telas e o Fumproarte – Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre. Em 2009, idealizou o I Encontro Nacional de Programadores de Salas de Cinema Alternativas, realizado na Fundação Joaquim Nabuco, em Recife, que deu origem ao Fórum Nacional de Programadores do Circuito Alternativo de Cinema. OFICINA DE CRÍTICA // CEN 2011 168 169 Ciclo de Seminários CEN 2011 O ciclo de seminários do CineEsquemaNovo 2011 tem início dia 25 de abril (segunda-feira) e se estende até o sábado, dia 30, sempre das 13h30 às 15h, na Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro. Os seminários do CEN 2011 são compostos por seis palestras diferentes, proferidas pelos integrantes dos júris das mostras competitivas do festival - e que, a exemplo do próprio CEN, vão refletir sobre as diversas áreas do pensamento cinematográfico e das artes visuais. António Câmara Manuel (Portugal), Bruno Vianna (RJ), Júlia Rebouças (MG), Leo Felipe (RS), Roger Lerina (RS) e William Hinestrosa (SP) são os nomes por trás de cada um dos encontros. CEN 2011 // CICLO DE SEMINÁRIOS 25/04, segunda-feira POLÍTICA, CINEMA E RELAÇÕES HUMANAS, com William Hinestrosa (SP) 26/04, terça-feira DIÁLOGOS POSSÍVEIS, com Julia Rebouças (MG) Há espaço para um cinema político? Qual o sentido/significado do termo “político”? Quando o cinema encontra a política? É necessário esse encontro? A política é um assunto com variadas nuances para discussão e análise, e o seu encontro com o cinema foi inevitável ao longo dos anos. Com o objetivo de debater elementos políticos que podem estar presentes numa narrativa cinematográfica, o seminário buscará trazer à tona reflexões sobre alguns aspectos que se estabelecem nas relações humanas sob a luz destes dois universos. A partir do acervo audiovisual de Inhotim, a curadora Júlia Rebouças apresenta uma pequena seleção de obras que serve de mote para discutir questões colocadas pela arte contemporânea em um contexto museológico – a exemplo do que acontece no Instituto Inhotim, em Minas Gerais, uma referência internacional para esta produção. Fazem parte desta curadoria os filmes Word/World (2001), de Rivane Neuenschwander e Cao Guimarães; 0778, da série Vídeo-Rizomas (2004) de Marcellvs L., e os vídeos Mixed Behaviour (2003), de Anri Sala e Confronto, da série Unus Mundus (2005), de Cinthia Marcelle. CICLO DE SEMINÁRIOS // CEN 2011 170 171 27/04, quarta-feira ALGUMAS PALAVRAS SOBRE IRIT BATSRY (COM A PRESENÇA DA ARTISTA EM PORTO ALEGRE), com António Câmara Manuel (Portugal) O responsável pelo festival Temps D´Images em Portugal e também pelo FUSO - Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa, António Câmara Manuel, conheceu o trabalho de Irit Batsry enquanto diretor de produção das atividades do Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura. Desde então, mantém uma relação próxima com esta artista que, ao longo de sua trajetória, vem lidando com elementos de diferentes gêneros como o documentário, o ensaio, o experimental e a ficção. Próxima do Brasil a partir de 1991, quando estreou no País a instalação “...of Absence of Persistence...” no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Irit Batsry tem desde então filmado as rodagens de alguns filmes brasileiros, como “Madame Satã” e “O Céu de Suely”, de Karim Aïnouz, criando instalações que usam o mundo fechado das rodagens como base para uma interrogação sobre a criação de imagens, ou um ponto de partida para questionar a relação entre ficção e documentário, tecnologia e processo criativo. A obra de Irit Batsry e a sua relação com o Brasil serão o fio condutor do seminário, que contará com a presença da artista, e onde será possível saber mais sobre seu processo criativo, suas futuras obras e os work in progress que atualmente vivencia no Brasil: “Caution/Danger” e “Beach at Nightfall”. CEN 2011 // CICLO DE SEMINÁRIOS 28/04, quinta-feira O FIM DO CINEMA, com Bruno Vianna (RJ) 29/04, sexta-feira SEARCH & DESTROY: O ROCK NA ARTE CONTEMPORÂNEA, com Leo Felipe (RS) 30/04, sábado A CINEFILIA AINDA EXISTE?, com Roger Lerina (RS) Apesar do título provocativo, o seminário O Fim do Cinema não pretende discutir um futuro onde o cinema como conhecemos deixa de existir, e sim obras audiovisuais – presentes, passadas e futuras – que se situam no limiar do que consideramos cinema. Há muitas décadas, realizadores e artistas vêm explorando esse limiar, criando ambientes e obras que desafiam o formato estabelecido para o cinema – a sala escura, a tela, a poltrona, o ritual coletivo. Essas obras são vistas em museus, galerias, bienais e, às vezes, até mesmo em salas do cinema. Num momento em que todos os formatos são repensados – o curta, o documentário, a série – qual o lugar da reflexão sobre o ambiente da exibição e da interatividade com o público? Vamos fazer um percurso histórico de experiências demolidoras do cinema como conhecemos, e estimular a geração de novas obras que ocupem essa fronteira ou abram novas sendas audiovisuais e narrativas. Ainda que, cada vez mais, o rock seja um produto para consumo (como tantos outros da chamada indústria cultural), a sua imagem está fortemente ligada à idéia de rebeldia, contestação, contracultura. Na arte contemporânea, abordagens sobre aspectos da vida e da sociedade, que vão do corpo ao consumo, podem muitas vezes incluir elementos do universo do rock. É um canal de via dupla. Roqueiros buscam inspiração e referências nas artes, e artistas se utilizam do imaginário do rock para realização de trabalhos que parecem ter uma característica em comum: um diálogo mais direto com o público. Ou ao menos com um determinado público, aquele para qual o rock é a expressão (artística, poética?) mais familiar. E não é apenas a música dos três acordes que se faz presente nas obras, mas toda uma iconografia ligada a ela: as jaquetas de couro e os jeans rasgados, as minissaias e as botas de couro, os rebites, topetes, franjas e moicanos, as guitarras incendiadas, as agulhas hipodérmicas, os heróis mortos de overdose, as celebridades no holofote. Prática cultural que atingiu seu auge entre o começo da década de 1950 e o final da de 1970, a cinefilia é mais do que o prazer de ver os filmes: inclui também sua discussão, sua interpretação, sua localização na história do cinema, na história das outras artes, das ideias, da política, da sociedade. A cinefilia inventou um olhar capaz de criar genealogias, descobrir autores, erigir mitologias e destruir outras. No limite, está na origem de um dos mais importantes movimentos do cinema moderno: a nouvelle vague. A realidade atual do cinema, convivendo intimamente outras expressões audiovisuais e disseminado para além da sala de projeção graças às novas tecnologias e à internet, torna pertinente a indagação: podemos falar de cinefilia hoje em dia? Cotejando alguns temas significativos debatidos pela crítica francesa no auge de sua influência (a partir do livro Cinefilia, do crítico francês Antoine de Baecque), com episódios similares ocorridos entre a crítica gaúcha na época (tendo por base o livro A Crítica de Cinema de Porto Alegre na Década de 1960), podemos vislumbrar o alcance que a cinefilia já teve - e nos questionarmos se esse olhar inventado ainda é capaz nos iluminar. CICLO DE SEMINÁRIOS // CEN 2011 172 173 Júri: Mostras Competitivas O CineEsquemaNovo 2011 – Festival de Cinema de Porto Alegre recebeu 909 inscrições de filmes e obras audiovisuais para “avaliação”. No total, 82 longas e 827 curtas e médias-metragens foram considerados pelo Júri de Seleção, composto pelos sócios do CEN: Alisson Avila, Gustavo Spolidoro, Jaqueline Beltrame, Morgana Rissinger e Ramiro Azevedo. O resultado de 12 longas e 27 curtas e médias será agora experimentado pelo Júri Oficial: Júri: Mostras Competitivas Curtas, Médias e Longas-metragens António Câmara Manuel Licenciado em Realização de Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, também é bacharel em Arquitetura de Interiores pela Fundação Ricardo Espírito Santo. Concluiu, em 2010, o primeiro ano do mestrado em Narrativas Cinematográficas pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Co-fundador da Eira, produtora portuguesa de dança contemporânea, foi também Coordenador de Produção do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura. Tem trabalhado como produtor de cinema, teatro, televisão e dança, o que em 2003 o leva a assumir a direção artística do Festival Temps d´Images Portugal. A partir de 2004 cria a produtora DuplaCena, onde produz projetos como “Silêncio”, de F.J. Ossang, que obteve o prémio CEN 2011 // JÚRI Jean Vigo 2007 e foi selecionado para a Quinzena dos realizadores no Festival de Cannes do mesmo ano. Além deste filme, projetos como o primeiro e segundo aniversários do Museu Colecção Berardo (Centro Cultural Belém, 2008-2009), a ópera de Câmara “Jerusalém” (2009) e o FUSO – Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa (2009) entram para o rol de realizações. Bruno Vianna Bruno Vianna trabalha com cinema, meios portáteis e instalações. Dirigiu 4 curtas entre 1994 e 2003, e lançou seu primeiro longa, “Cafuné”, em 2006. Em 2008 lançou um longa editado ao vivo, “Ressaca”, que usa uma interface desenvolvida especialmente para o projeto. Tem trabalhos em suportes portáteis, como “Palm Poetry” e “Invisíveis”. Recentemente recebeu o prêmio Vida 13.0, da Fundación Telefonica da Espanha, e lançou o documentário “Satélite Bolinha”, financiado pelo Itaú Cultural. É formado em cinema e tem um master pelo ITP-NYU. Júlia Rebouças Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Minas Gerais e graduada em Jornalismo, Júlia atua desde agosto de 2008 como Curadora Assistente do Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG), onde foi bolsista residente de maio a novembro de 2007 e assistente editorial do livro “Através: Inhotim Cen- tro de Arte contemporânea” (2008). Foi curadora em fevereiro deste ano da exposição Ano Novo, que apresentou os artistas Amanda Melo, Cristiano Lenhardt, Fábio Tremonte, Jonathas de Andrade, Luiz Roque, Patrícia Leite e Pedro Veneroso na Galeria Silvia Cintra + Box 4, no Rio de Janeiro. Mediadora, comentadora e palestrante em encontros como o projeto Arte e Novas Espacialidades: Relações Contemporâneas, I Simpósio Internacional de Museus e Arquitetura: Novas Tendências, e Paralela 08 // de Perto e de Longe, também foi integrante do júri do 16º Salão UNAMA de Pequenos Formatos, na Universidade da Amazônia (2010), da comissão de seleção internacional do 12º Festival de Curtas de Belo Horizonte e assistente curatorial na Coordenadoria de Artes Plásticas da Fundação Joaquim Nabuco, em Recife (2005-2006). Participou da edição das revistas da Semana de Artes Visuais do Recife em 2006 e 2007 e, desde abril de 2010, é colaboradora da Revista ArtNexus (Bogotá – Colômbia). Em agosto de 2009, envolveu-se na pesquisadora do projeto “Artur Barrio, Belo Horizonte, 1970 – Estratégias de reativação poético-política de Situação T/T,1” na Universidade Federal de Minas Gerais. Leo Felipe O jornalista Leo Felipe vem atuando na vida cultural de Porto Alegre há quase duas décadas. Nos anos 1990 foi proprietário do bar Garagem Hermética, reduto da cena roqueira alternativa. Durante boa parte dos anos 2000, comandou, na TVE/RS, o programa Radar, tradicional espaço da cultura jovem e independente. Neste período também lançou dois livros de ficção (Auto, de 2004, e O Vampiro, de 2006); criou a festa Pulp Friction, uma das mais animadas da cidade; editou a revista Cidade B; curou o projeto de música República do Rock e apresentou e produziu programas de TV e rádio (atualmente faz o Pulp, na Oi FM). É gerente artístico da Galeria de Arte da Fundação Ecarta, onde curou a mostra de arte contemporânea Objeto: Som. Roger Lerina Roger Lerina é jornalista, editor desde maio de 1999 da coluna Contracapa (artes, cultura e entretenimento), publicada diariamente no Segundo Caderno do jornal Zero Hora. Repórter cultural do caderno de variedades de ZH, é crítico de cinema e atual presidente da Associação dos Críticos de Cinema do RS (ACCIRS). Integrou o Júri da Fipresci (Federação Internacional dos Críticos de Cinema) do 13º Festival Internacional de Cine de Punta del Este (Uruguai), em 2010. Apresenta na TVCOM o Programa do Roger. William Hinestrosa Formado em Filisofia, é coordenador dos programas brasileiros do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo desde 2005, organizado pela Associação Cultural Kinoforum. Trabalha também como coordenador da pesquisa de conteúdo para o Guia Kinoforum de Festivais de Cinema e Vídeo, publicação anual da Associação Cultural Kinoforum. Iniciou sua carreira cinematográfica no Núcleo de Cinema Tela em Transe, onde realizou curtas em Super-8 e foi o organizador do Festival de Cinema em Super 8 de São Paulo, realizado no Espaço Unibanco de Cinema no período de 1999 a 2002. É sócio da produtora Vidioás. Através dessa produtora dirigiu curtas e organizou entre 2003 e 2004 o Curta Aliança, projeto de exibição mensal de curtas-metragens na Aliança Francesa de São Paulo. JÚRI // CEN 2011 174 175 Premiação Algumas categorias apresentam, além do Troféu CineEsquemaNovo e de premiações em dinheiro, prêmios em serviços e produtos, cortesia dos apoiadores Bunker Studio, Link Digital, Makumba e Pond5. Todos os prêmios são acompanhados de uma justificativa que explicite e valorize os motivos da premiação. CEN 2011 // PREMIAÇÃO JÚRI OFICIAL LONGA-METRAGEM (Bruno Vianna, Júlia Rebouças e Roger Lerina) JÚRI OFICIAL CURTA E MÉDIA-METRAGEM (António Câmara Manuel, Leo Felipe e William Hinestrosa) Melhor Longa-Metragem Prêmio de R$ 12.000,00 (doze mil reais) Melhor Curta ou Média-Metragem Prêmio de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) Prêmios Especiais para Longa-metragem Escolhidos de forma livre dentre todos os filmes exibidos na mostra de Longas-metragens: Prêmios Especiais para Curta e Média-metragem Escolhidos de forma livre dentre todos os filmes exibidos na mostra de Curtas e Médias-metragens: • Prêmio 1 Prêmio 2 • Prêmio 3 • • • Prêmio 1 Prêmio 2 • Prêmio 3 JÚRI POPULAR (público de todas as sessões competitivas do festival) Melhor Longa-metragem Melhor Curta Ou Média-metragem JÚRI NOVA CRÍTICA (alunos da oficina de crítica) Melhor Longa-metragem PREMIAÇÃO // CEN 2011 176 177 Expediente Realização, coordenação e curadoria mostras competitivas Alisson Avila Gustavo Spolidoro Jaqueline Beltrame Morgana Rissinger Ramiro Azevedo Produção executiva Paula Krause Daniela Mazzilli Assessoria de comunicação Bebê Baumgarten, Gabriela Almeida e Kellen Hoehr - BD Divulgação Assistentes curadoria, produção e comunicação Daniel Petry Isadora Victora Jandora Alvim Patricia Barbieri CEN 2011 // EXPEDIENTE CineEsquemaNovo 2011 Festival de Cinema de Porto Alegre Logística Ana Carolina Moreno Fotografia Pedro Mattos - The Powww Eventos Marco Mafra Produção gráfica Marcos Secco - S2C Plataforma de Comunicação Webdesign e programação Ednei Aresço Gabriel Bullit Cobertura jornalística Jamer Mello (texto) Gabriela Almeida (texto) Bruno Maya (texto) Francine Nunes (texto) Roberto Vinícius (Fotos) Betânia Dutra (Fotos) Matheus Mombelli (direção Minuto CEN) Tiago Carnevale (edição Minuto CEN) Daniel Bacchieri – (produção Minuto CEN) Trilha Sonora e Spots de Rádio Márcio Biriato Pós-produção Zeppelin Filmes Relações públicas - Redes sociais Jeferson Kozenieski Couto Concepção gráfica Pedro Mattos - The Powww Tauana Fernandes - The Powww Redação catálogo Alisson Avila Cezar Migliorin Clarissa Diniz Gabriela Almeida Jamer Mello Jaqueline Beltrame Morgana Rissinger Pablo Lobato Edição de textos e conteúdo Alisson Avila Concepção visual, vinheta e comerciais Cristiano Lenhardt Luiz Roque Design gráfico Pedro Mattos - The Powww Tauana Fernandes - The Powww Juliano Cabral Lounge CEN Ana Claudia Vettoretti (projeto e execução) Mateus Grimm (execução) Simmlab, Mario Guidoux, Pablo Resende e Priscilla Mezzomo (execução do banco) Claudia de Bem (iluminação) EXPEDIENTE // CEN 2011 178 179 Troféu CineEsquemaNovo Luiz Roque Júri de Premiação e Seminários António Câmara Manuel Bruno Vianna Júlia Rebouças Leo Felipe Roger Lerina William Hinestrosa Exposição “Ficções” Alessandra Sanguinetti (artista convidada) Cinthia Marcelle (artista convidada) Jonathas Andrade (artista convidado) Sofia Borges (artista convidada) Jaqueline Beltrame (curadoria) Morgana Rissinger (curadoria) agradecemos às galerias Ruth Benzacar (Buenos Aires), Vermelho (São Paulo) e Virgílio (São Paulo). Cristian Verardi Maria Angélica dos Santos Maria de Lurdes Krás Sílvia Regina da Rosa Marcos Vaz Osório Rocha Paulo Mário Costa Liége Ferreira César Augusto da Costa Cláudio Hunter Curadoria e Produção Mostra Panorama Festivais Internacionais Ramiro Azevedo Alisson Avila Equipamentos audiovisuais Sala P. F. Gastal e Exposições Images SP - Images Soluções Audiovisuais Ltda. Traduções e Legendagens de Filmes Fantaspoa Produções Nicolas Tonsho João Pedro Fleck Prefeitura de Porto Alegre – Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia Bernando José de Souza Marcus Mello Beti Tomasi Cine Santander Cultural Ana Luiza Azevedo Glênio Póvoas Helana Oliveira (Casa de Cinema de Porto Alegre) Instalação “Expiração 02” Pablo Lobato (criação) Clarissa Diniz (curadoria) CEN 2011 // EXPEDIENTE Santander Cultural Maria Luiza Sacknies da Silva (Coord. Comunicação - Poart Gerenciamento Cultural) Cine Bancários Bia Barcellos Fábio Girotto Caldas Daniela Távora Fernando Costa João de Deus Pedro Paulo Atelier Subterrânea Adauany Zimovski Gabriel Netto Guilherme Dable James Zortéa Lilian Maus Túlio Pinto Oficineiro Marcus Mello EXPEDIENTE // CEN 2011 180 181 Agradecimentos Agradecimento especial a João Pedro Fleck - Fantaspoa Adilar Biasibetti - Via Imperatore Adriane Ossani - Rádio e TV Unisinos Ale - Saborale Alejandra Narvoish Alex Garcia Aline Bergmann - Pueblo Ana Cristina Ribeiro de Moraes - Panchos Antonio Carlos Puchalski - Le Bistrot Ari Anselmini - Vida e Saúde Augusto Stern - Bunker Studio Bárbara Viseu - Duplacena Brenda Spindula - Secretaria de Turismo RS Bruna Pinheiro Bruno e Caroline - Revista Aplauso Bruno Gruppalli Cesar Ballester Charles - Imperial Denise Miller - Link Digital Diogo Teixeira - Couture Douglas Flor - Ulbra TV Eduardo Zanelli - MTV Brasil Eleonora Rizzo - Moeda Bar Eloísa Solaas CEN 2011 // AGRADECIMENTOS Everson - Casa de Teatro Família Fontes Beltrame Família Perufo de Avila Família Rissinger Felipe Mosmann - Oi FM Fernanda Oliveira - TVE e FM Cultura Fernando Basso - Som de Cinema Fernando Chiappussi Fernando Efron - Bunker Studio Fórum dos Festivais Gabriela Silva Gelson Radaelli - Atelier das Massas Gisa - Ocidente Giuseppe Zani - Petrobras Gustavo Werner - Makumba Ignacio Rogers Irit Batsry Isabel de Luca Coimbra - MINC Jaime Junior - Rede Master de Hotéis Jaqueline Schmidt - Fnac João Baptista - Pony Tale Jorge Lopes - Secretaria de Turismo Porto Alegre José Maria Peyroteo - Duplacena Kerstin Kollmeyer Leticia Ritta Duque - Oi Liane Priscila Rodrigues - Secretaria e Turismo RS Lilian Chwartzmann - MTV Brasil Lizziê - Calamares Lucia Helena Nascimento - Oi Luciano - Rádio e TV Unisinos Luis Stone - Pony Tale Marcel Schwierin Marcelino Islas Fernández Marcelo Ferla - Oi FM Marcelo Santos Marcelo, Ariane e Regina - Café da Oca Márcio - Bar do Beto Márcio - Casa do Lado Marco e Carolina Costa - Marco’s Marcos Gallon Maria Olinda Aita - Santo Antonio Marlise Aúde - TV COM Martín Morgenfeld Melissa Sanzi Giacobo - Copacabana Micael Eckert - Coruja Cerveja Viva Michele Fatturi - Oi FM Milton Secchi Miriã - La Photo Nátalia Medeiros - Secretaria de Turismo Porto Alegre Natasha Molina Pablo Sigal Patricia Missau e Michel Vallandro - Umberto Paula Cordeiro Pedro Morais Rafael Balle - LIC/RS Rafaela Zang - Ipanema Ralf Sausmikat Revista Cinética Ricardo Silveira - Ativa Rodrigo Savastano Sabrina de Oliveira e Candido - Oi Sandro Fiorin Shirley Fioretti Costa - Oi Simone Lewis Carvalho - LIC Solana Molina Viamonte Solange- Varietá Bistrô Susanne Bernstein Vanessa Engster - Secretaria de Turismo Porto Alegre Victor D’Almeida Oliveira - Oi Futuro Vinicius Stein Vitor Faccioni - Vit Music Vitor Ortiz - MINC AGRADECIMENTOS // CEN 2011 182 183 Patrocinadores e Apoios PATROCÍNIO CO-REALIZAÇÃO APOIO CULTURAL FINANCIAMENTO APOIO PARCERIA CEN 2011 // PATROCINADORES E APOIOS PATROCINADORES E APOIOS // CEN 2011 184 185 APOIOS DE MÍDIA APOIOS DE PRODUÇÃO OI FM A RÁDIO OFICIAL DO CEN APOIOS DE PREMIAÇÃO APOIOS DE PRODUÇÃO CEN 2011 // PATROCINADORES E APOIOS PATROCINADORES E APOIOS // CEN 2011 186 187 Índice de Autores A Abelardo de Carvalho Último Retrato p.48 Adam Leech Bolha de discurso (Speech Bubble) p.119 Affonso Uchoa Mulher á Tarde p.72 Alessandra Sanguinetti Hortências p.94 Alessandra Sanguinetti Madres p.95 Alessandra Sanguinetti O casal p.95 Alessandra Sanguinetti O funeral p.94 Alonso Pafyeze 1976 - Lugar Sagrado p.37 Aly Muritiba Dia 1p.m. p.60 Ainhoa Menéndez Goyoaga Fábrica de Bonecas (Fábrica de Muñecas) p.105 Ana Bárbara Ramos Sweet Karolynne p.156 Anita Rocha da Silveira Handebol p.39 Antlfinger O novo OMIZA (Le nouveau OMIZA) p.120 Arthur Lins A Felicidade dos Peixes p.45 B Bruno Gruppalli As Sujas (Las Sucias) p.144 Bjørn Melhus Murphy p.122 C Camilo Cavalcante My Way p.44 Cao Guimarães Ex Isto p.68 Carlos Dowling Baptista Virou Máquina p.66 Carlosmagno Rodrigues 1976 – Lugar Sagrado p.37 Cinthia Marcelle Cruzada p.95 Cláudia Nunes Número Zero p.47 Cláudio Gonçalves Loveless p.161 D Dan Boord Árvore do esquecimento (Tree of Forgetting) p.133 Daniel Kötter Filme para acima do sofá (Film for Above the Sofa) p.138 Daniel Lisboa O Sarcófago p.57 Dave Griffiths Catálogo do vidente (Seer’s catalogue) p.109 Dominic Gagnon RIP in pieces America p.123 Doug Fishbone Projeto Hipnótico (Hypno Project) p.121 CEN 2011 // ÍNDICE DE AUTORES E Eitan Efrat Tri-ger. p.135 Elodie Pong Depois do Império (After the Empire) p.116 Erik Ricco Balanços e Milkshakes p.49 F Fábio Baldo Caos p.50 Felipe Barros Orawa p.55 Felipe Bragança A Alegria p.74 Felipe Bragança Desassossego (Filme das maravilhas) p.73 Fernando Mendes Balanços e Milkshakes p.49 Fred Benevides As Corujas p.36 G Gabriel Mascaro As Aventuras de Paulo Bruscky p.53 Gabriela Amaral Almeida Náufragos p.40 Gustavo Beck A casa de Sandro p.160 Gustavo Beck Chantal Akerman p.75 Gustavo Jahn Cat Effekt p.54 Guto Parente Flash Happy Society p.155 Guto Parente Os Monstros p.76 Guto Parente Passos no silêncio p.158 H Hannes Seidl Filme para acima do sofá (Film for Above the Sofa) p.138 Helena Ignez Luz nas Trevas p.77 Hörner O novo OMIZA (Le nouveau OMIZA) p.120 I Ícaro Martins Luz nas Trevas p.77 Ignacio Rogers Sábado um (Sábado uno) p.146 J Jacques-Louw Pienaar Domingo (Sunday) p.112 João Fiadeiro O fim de um caso de amor (The end of a love Affair) p.127 João Toledo A Janela (ou Vesúvio) p.56 Jonathas de Andrade Pacífico p.94 Juliano Dornelles Mens Sana in Corpore Sano p.62 Juruna Mallon Como é Bonito o Elefante p.46 L Laura Gines Como desenhar animais tristes... (Cómo dibujar animales tristes...) p.132 Leigh Anthony Dehaney - Primeira e última (Prvni a Posledni) p.104 Leonardo Amaral A Janela (ou Vesúvio) p.56 Leonardo Amaral Quatorze p.43 Leonardo Luiz Ferreira Chantal Akerman, de cá p.75 Lucas Barbi Como é Bonito o Elefante p.46 Luis Valdovino Árvore do esquecimento (Tree of Forgetting) p.133 Luiz Pretti Os Monstros p.76 Pedro Diógenes Os Monstros p.76 Pedro Henrique Ferreira Walter p.52 Pekka Sassi Subúrbio interno (Sisäinen lähiö) p.139 Pere Ginard Como desenhar animais tristes... (Cómo dibujar animales tristes...) p.132 M Marcelino Islas Hernández Martha p.151 Marcelo Pedroso Pacific p.69 Marcio Miranda Perez Tauri p.113 Marcos Pimentel A arquitetura do corpo p.157 María Trénor ExLibris p.107 María Silvia Esteve – Chegando ao céu (Llegando al cielo) p.108 Marina Meliande A Alegria p.74 Marina Meliande Desassossego (Filme das maravilhas) p.73 Martín Morgenfeld Aires Solo Sería p.142 Matheus Rocha Náufragos p.40 Mauricio Ramos Marques Wannabe p.42 Melissa Dullius Cat Effekt p.54 Miguel Bonneville Uma paisagem de fracasso (A Landscape of Failure) p.128 Miguel Gonçalves Mendes Curso de silêncio p.129 Milton Secchi Verão (Verano) p.145 S Sara Ramo A Banda dos 7 p.61 Sérgio Borges O Céu Sobre os Ombros p.71 Sérgio Borges Perto de casa p.159 Sérgio José de Andrade Cachoeira p.58 Shelly Silver 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown (5 lessons and 9 questions about Chinatown) p.137 Sidsel Dall Garota com espinho ao seu lado (Girl with a thorn in her side) p.110 Sirah Foighel Bruttmann Tri-ger. p.135 Sofia Borges Série Sendimentos p.93 Sofia Borges Série Retratos e Auto-retratos p.93 Sun Xun Não mais heróis (Heroes No Longer) p.118 N Nico Herbst Red Herring p.136 Nicolás Pereda Verão de Golias (Verano de Goliat) p.150 P Pablo Lobato Expiração 02 p.78 Pablo Sigal Privado p.143 Patricia Gil Sanz Cristais (Cristales) p.106 Pedro Costa O fim de um caso de amor (The end of a love Affair) p.127 R Ricardo Alves Júnior Permanências p.38 Ricardo Pretti Os Monstros p.76 Rodrigo John Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo p.59 Rory Stewart Mãos vazias (Barren hands) p.111 T Tatiana Devos Gentile Meu Avô, o Fagote p.41 Tavinho Teixeira Estrada Elétrica p.70 Tiago Mata Machado Os Residentes p.32 Tião Muro p.154 Timo Schierhorn Noite em Olympia (Nacht um Olympia) p.134 V Victor Furtado Raimundo dos Queijos p.51 Vincent Meessen Caro Conselheiro (Dear Adviser) p.117 W Wallace Nogueira Santos Silva Álbum de Família p.67 ÍNDICE DE AUTORES // CEN 2011 188 189 Índice de Obras 1976 – Lugar Sagrado Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze p.37 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown (5 lessons and 9 questions about Chinatown) Shelly Silver p.137 A A Alegria Felipe Bragança e Marina Meliande p.74 A Arquitetura do corpo Marcos Pimentel p.157 A Banda dos 7 Sara Ramo p.61 A casa de Sandro Gustavo Beck p.160 A Felicidade dos Peixes Arthur Lins p.45 A Janela (ou Vesúvio) João Toledo p.56 Aires Solo Sería Martín Morgenfeld p.142 A Alegria Felipe Bragança e Marina Meliande p.74 Álbum de Família Wallace Nogueira Santos Silva p.67 Árvore do esquecimento (Tree of Forgetting) Dan Boord e Luis Valdovino p.133 As Aventuras de Paulo Bruscky Gabriel Mascaro MC4 p.53 As Corujas Fred Bevenides p.36 As Sujas (Las Sucias) Bruno Gruppalli p.144 B Balanços e Milkshakes Erik Ricco e Fernando Mendes p.49 Baptista Virou Máquina Wallace Nogueira Santos Silva p.66 Bolha de discurso (Speech Bubble) Adam Leech p.119 C Cachoeira Sérgio José de Andrade p.58 Caos Fábio Baldo p.50 Caro Conselheiro (Dear Adviser) Vincent Meessen p.117 Cat Effekt Gustavo Jahn e Melissa Dullius p.54 Catálogo do vidente (Seer’s Catalogue) Dave Griffiths p.109 Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo Rodrigo John p.59 CEN 2011 // ÍNDICE DE OBRAS Chantal Akerman, de cá Gustavo Beck e Leonardo Luiz Ferreira p.75 Chegando ao céu (Llegando al cielo) María Silvia Esteve p.108 Como desenhar animais tristes... (Cómo dibujar animales tristes...) Laura Gines e Pere Ginard p.132 Como é Bonito o Elefante Juruna Mallon e Lucas Barbi p.46 Cristais (Cristales) Patricia Gil Sanz p.106 Cruzada Cinthia Marcelle FICÇÕES p.95 Curso de Silêncio Miguel Gonçalves Mendes p.129 D Depois do Império (After the Empire) Elodie Pong p.116 Desassossego (Filme das maravilhas) Felipe Bragança e Marina Meliande p.73 Dia 1p.m. Aly Muritiba p.60 Domingo (Sunday) Jacques-Louw Pienaar p.112 E Ex Isto Cao Guimarães p.68 ExLibris María Trénor p.107 Expiração 02 Pablo Lobato p.78 F Fábrica de Bonecas (Fábrica de Muñecas) Ainhoa Menéndez Goyoaga p.105 Filme para acima do sofá (Film for Above the Sofa) Daniel Kötter, Hannes Seidl p.138 Flash happy society Guto Parente p.155 G Garota com espinho ao seu lado (Girl with a thorn in her side) Sidsel Dall p.110 H Handebol Anita Rocha da Silveira p.39 Hortências Alessandra Sanguinetti p.94 L Loveless Cláudio Gonçalves p.161 Luz nas Trevas – A volta do bandido da luz vermelha Helena Ignez e Ícaro Martins p.77 Luzeiro Volante Tavinho Teixeira p.70 M Madres Alessandra Sanguinetti p.95 Mãos vazias (Barren hands) Rory Stewart p.111 Martha Marcelino Islas Hernández p.151 Mens Sana in Corpore Sano Juliano Dornelles p.62 Meu Avô, o Fagote Tatiana Devos Gentile p.41 Mulher à Tarde Affonso Uchoa p.72 Muro Tião p.154 Murphy Bjørn Melhus p.122 My Way Camilo Cavalcante p.44 N Não mais heróis (Heroes No Longer) Sun Xun p.118 Náufragos Gabriela Amaral Almeida e Matheus Rocha p.40 Noite em Olympia (Nacht um Olympia) Timo Schierhorn p.134 Número Zero Cláudia Nunes p.47 O O casal Alessandra Sanguinetti FICÇÕES p.95 O Céu Sobre os Ombros Sérgio Borges p.71 O fim de um caso de amor (The end of a love Affair) João Fiadeiro e Pedro Costa p.127 O funeral Alessandra Sanguinetti p.94 O novo OMIZA (Le nouveau OMIZA) Antlfinger, Hörner p.120 O Sarcófago Daniel Lisboa p.57 Orawa Felipe Barros p.55 Os Monstros Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti p.76 Os Residentes Tiago Mata Machado p.32 P Pacific Marcelo Pedroso p.69 Pacífico Jonathas Andrade p.94 Passos no silêncio Guto Parente p.158 Permanências Ricardo Alves Júnior p.38 Perto de casa Sérgio Borges p.159 Primeira e última (Prvni a Posledni) Leigh Anthony Dehaney p.104 Privado Pablo Sigal p.143 Projeto Hipnótico (Hypno Project) Doug Fishbone p.121 Q Quatorze Leonardo Amaral p.43 R Raimundo dos Queijos Victor Furtado p.51 Red Herring Nico Herbst p.136 RIP in pieces America Dominic Gagnon p.123 S Sábado um (Sábado uno) Ignacio Rogers p.146 Silêncio F.J. Ossang p.126 Série retratos e auto-retratos Sofia Borges p.93 Série sendimentos Sofia Borges p.93 Subúrbio interno (Sisäinen lähiö) Pekka Sassi p.139 Sweet Karolynne Ana Bárbara Ramos p.156 T Tauri - Marcio Miranda Perez p.113 Tri-ger. Eitan Efrat, Sirah Foighel Bruttmann p.135 U Último Retrato Abelardo de Carvalho p.48 Uma paisagem de fracasso (A Landscape of Failure) Miguel Bonneville p.128 V Verão (Verano) Milton Secchi p.145 Verão de Golias (Verano de Goliat) Nicolás Pereda p.150 W Walter Pedro Henrique Ferreira p.52 Wannabe Mauricio Ramos Marques p.42 ÍNDICE DE OBRAS // CEN 2011 patrocínio financiamento co-realização apoio cultural apoio parceria