catálogo cine esquema novo

Transcrição

catálogo cine esquema novo
Locais de Realização
Usina do Gasômetro
Sala P. F. Gastal + Galeria Lunara
Av. João Goulart, 551 - 3º Andar
(51) 3289.8131
Santander Cultural
Cine Santander Cultural
Av. Sete de Setembro, 1028
Subsolo - Praça da Alfândega
(51) 3287.5718
Cine Bancários
Rua General Câmara, 424
(51) 3433.1204
Atelier Subterrânea
Av. Independência, n° 745 - Subsolo
Credenciamento
Usina do Gasômetro
3º Andar - Lounge
Avenida João Goulart, 551
51 3289 8131
Centro Cultural Usina
do Gasômetro
Coordenação de Cinema,
Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551,
3º andar
51 3289.8131
Ram
cura iro Azev
doria
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quem
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o.org
Morgana Rissinger
[email protected]
m
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Alisson [email protected]
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s
lis
a
Gustavo Spolidoro
Jaqueline Bel
[email protected]
tra
m
e
producao@ci
neesqueman
ovo.org
contato
durante
o festival
índice
04
Programação CEN 2011
16
CineEsquemaNovo 2011 - Festival de Cinema
de Porto Alegre
22
Por um cinema pós-industrial - Notas para um
debate
30
Filme de abertura
34
Mostra Competitiva de Curtas e Médias
Metragens
64
Mostra Competitiva
de Longas-Metragens
78
Instalação: Expiração 02
88
Exposição: Ficções
98
Mostra Panorama Festivais Internacionais
102 Semana de Cine Experimental de Madrid
114 Transmediale
124 Temps d’image Portugal
130 European Media Art Festival
140 BAFICI
148 Longas Internacionais Convidados
152 Mostra Retrospectiva CEN 2009
162 Debates do CEN 2011
contato
permanente
s, 810/104
Av. Getúlio Varga - RS
Porto Alegre
90150-002
164 Oficina de Crítica: Prêmio da Nova Crítica
Melhor Longa-metragem
166 Ciclo de Seminários - CEN 2011
170 Júri: Mostras Competitivas
172 Premiação
174 Expediente
178 Agradecimentos
180 Patrocinadores e Apoios
184 Índice de Autores
Em sintonia com as propostas do Cine Esquema Novo, os filmes relacionados neste catálogo tem formatos
e/ou técnicas de geração e captação das suas imagens, e não de exibição
186 Índice de Obras
6
7
Domingo 24/Abril
Programação CEN 2011
INSTALAÇÃO:
INSTALAÇÃO:
EXPIRAÇÃO
EXPIRAÇÃO
02 02
De 23De
a 30
23 de
a 30
abril
de abril
dia 23,
diadas
23,19h
dasàs
19h
2h;àsdia
2h;24dia
a 30,
24 adas
30,14h
dasàs
14h
20h
às 20h
AtelierAtelier
Subterrânea
Subterrânea
15h00
Retrospectiva CEN 2009
Loveless; Cláudio Gonçalves; SP (61min)
15h00
Retrospectiva CEN 2009
Muro; Tião; PE (18min)
Flash Happy Society; Guto Parente; CE (8min)
Sweet Karolynne; Ana Bárbara Ramos; PB (15min)
A Arquitetura do Corpo; Marcos Pimentel; MG (21min)
Passos no Silêncio; Guto Parente; CE (17min)
Perto de Casa; Sérgio Borges; MG (9min30seg)
Cine
Bancários
Cine
Bancários
Retrospectiva CEN 2009
A Casa de Sandro; Gustavo Beck; RJ (75min)
Cine Santander
Cultural
ABERTURA
Os Residentes; Tiago Mata Machado; MG (120min)
Sala P. F. Gastal
19h00
Retrospectiva CEN 2009
A Casa de Sandro; Gustavo Beck; RJ (75min)
Cine
Bancários
19h00
Retrospectiva CEN 2009
Loveless; Cláudio Gonçalves; SP (61min)
Cine Santander
Cultural
22h30
COQUETEL
Sala P. F. Gastal
19h00
15h00
Longa-Metragem Internacional 1
O Verão de Golias; Nicolás Pereda; MEX/CAN/HOL (76min)
Cine Santander
Cultural
17h00
Retrospectiva CEN 2009
A Casa de Sandro; Gustavo Beck; RJ (75min)
Cine
Bancários
17h00
Mostra Panorama Festivais Internacionais
Semana de Cine Experimental de Madrid
Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min)
Fábrica de Bonecas; Ainhoa Menéndez Goyoaga; ESP (11min)
Cristais; Patricia Gil Sanz; ESP (7min16seg)
ExLibris; María Trénor; ESP (14min)
Chegando ao Céu; María Silvia Esteve; ARG (9min24seg)
Catálogo do Vidente; Dave Griffiths; UK (8min)
Garota com espinho ao seu lado; Sidsel Dall; UK (3min36seg)
Mão Vazias; Rory Stewart; UK (6min)
Domingo; Jacques-Louw Pienaar; UK (4min38seg)
Tauri; Marcio Miranda Perez; BRA (7min)
Cine Santander
Cultural
17h30
RÁDIO CEN - Lounge
Sala P. F. Gastal
18h00
Mostra Competitiva de Longas 1
Baptista Virou Máquina; Carlos Downling; PB (60min10seg)
Sala P. F. Gastal
Mostra Competitiva de Curtas 1
As Corujas; Fred Benevides; CE (20min30seg)
1976 - Lugar Sagrado; Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze;
MG (5min35seg)
Permanências; Ricardo Alves Júnior; MG (34min)
Handebol; Anita Rocha da Silveira; RJ (19min)
Cine
Bancários
Cine Santander
Cultural
Retrospectiva CEN 2009
Muro; Tião; PE (18min)
Flash Happy Society; Guto Parente; CE (8min)
Sweet Karolynne; Ana Bárbara Ramos; PB (15min)
A Arquitetura do Corpo; Marcos Pimentel; MG (21min)
Passos no Silêncio; Guto Parente; CE (17min)
Perto de Casa; Sérgio Borges; MG (9min30seg)
17h00
Cine
Bancários
EXPOSIÇÃO:
EXPOSIÇÃO:
FICÇÕES
FICÇÕES
De 23De
a 30
23 de
a 30
abril
de abril
das 10h
dasàs
10h
22h
às 22h
Galeria
Galeria
Lunara
Lunara
- Usina
- Usina
do Gasômetro
do Gasômetro
Sábado 23/Abril
17h00
Retrospectiva CEN 2009
Muro; Tião; PE (18min)
Flash Happy Society; Guto Parente; CE (8min)
Sweet Karolynne; Ana Bárbara Ramos; PB (15min)
A Arquitetura do Corpo; Marcos Pimentel; MG (21min)
Passos no Silêncio; Guto Parente; CE (17min)
Perto de Casa; Sérgio Borges; MG (9min30seg)
15h00
19h00
19h00
Mostra Panorama Festivais Internacionais
Transmediale
Depois do Império; Elodie Pong ; SUI (14min)
Caro Conselheiro; Vincent Meessen; BEL (8min)
Não mais Heróis; Sun Xun; CHI (9min)
Bolha de Discurso; Adam Leech; BEL (5min)
O Novo OMIZA; Hörner & Antlfinger; ALE (6min)
→ CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA
As Corujas; Fred Benevides; CE (20min30seg)
1976 - Lugar Sagrado; Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze;
MG (5min35seg)
Permanências; Ricardo Alves Júnior; MG (34min)
Handebol; Anita Rocha da Silveira; RJ (19min)
8
19h00
20h30
21h30
Mostra Panorama Festivais Internacionais
Transmediale
Depois do Império; Elodie Pong ; SUI (14min)
Caro Conselheiro; Vincent Meessen; BEL (8min)
Não mais Heróis; Sun Xun; CHI (9min)
Bolha de Discurso; Adam Leech; BEL (5min)
O Novo OMIZA; Hörner & Antlfinger; ALE (6min)
Projeto
Doug Fishbone;
UK (13min)
Oficina de
Crítica –Hipnótico;
no Cine Bancários
– as 09h00
Murphy; Bjørn Melhus; ALE (4min)
Rip in Pieces America; Dominic Gagnon; CAN (21min)
Cine
Bancários
Cine Santander
Cultural
HORA EXTRA
Sala P. F. Gastal
Mostra Competitiva de Longas 2
Álbum de Família; Wallace Nogueira; BA (62min)
Sala P. F. Gastal
Segunda 25/Abril
Sala P. F. Gastal
16h30
Mostra Competitiva de Longas 1
Baptista Virou Máquina; Carlos Downling; PB (60min10seg)
Cine
Bancários
17h00
Mostra Panorama Festivais Internacionais
Temps D’Images
Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min)
O fim de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min)
Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg)
Curso de Silêncio; Miguel Gonçalves Mendes; POR (30min)
Cine Santander
Cultural
17h30
RÁDIO CEN - Lounge
Sala P. F. Gastal
18h00
Mostra Competitiva de Longas 3
Ex Isto; Cao Guimarães; MG/SP (86min)
Sala P. F. Gastal
Mostra Competitiva de Curtas 2
Náufragos; Gabriela Amaral Almeida e Matheus Rocha; BA/SP (15min)
Meu Avô, o Fagote; Tatiana Devos Gentile; RJ (26min)
Wannabe; Maurício Ramos Marques; PR (20min)
Quatorze; Leonardo Amaral; MG (10min)
My Way; Camilo Cavalcante; PE (06min45seg
Cine
Bancários
Mostra Panorama Festivais Internacionais
European Media Art Festival
Como desenhar animais tristes...; Pere Ginard
& Laura Gines; ESP (4min34seg)
Árvore do Esquecimento; Dan Boord
& Luis Valdovino; EUA (8min43seg)
Noite em Olympia; Timo Schierhorn; ALE (15min)
Tri-ger.; Eitan Efrat & Sirah Foighel Bruttmann; ISR (9min)
Red Herring; Nico Herbst; EUA (7min14seg)
5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown; Shelly Silver; EUA (10min)
Filme para Acima do Sofá; Daniel Kötter
& Hannes Seidl; ALE (11min37seg)
Subúrbio Interno; Pekka Sassi; FIN (11min20seg)
Cine Santander
Cultural
20h30
HORA EXTRA
Sala P. F. Gastal
21h30
Mostra Competitiva de Longas 4
Pacific; Marcelo Pedroso; PE (71min)
Sala P. F. Gastal
19h00
19h00
09h00
Oficina de Crítica
Cine Bancários
13h30
Seminário 1 - William Hinestrosa:
Política, cinema e relações humanas
Sala P. F. Gastal
14h00
Mostra Competitiva de Longas 2
Álbum de Família; Wallace Nogueira; BA (62min)
Cine
Bancários
14h00
Longa-Metragem Internacional 2
Martha; Marcelino Islas Hernández; MEX (76min)
Cine Santander
Cultural
Mostra Competitiva de Curtas 1
As Corujas; Fred Benevides; CE (20min30seg)
1976 - Lugar Sagrado; Carlosmagno Rodrigues
e Alonso Pafyeze; MG (5min35seg)
Permanências; Ricardo Alves Júnior; MG (34min)
Handebol; Anita Rocha da Silveira; RJ (19min)
Sala P. F. Gastal
16h30
Mostra Competitiva de Longas 1
Baptista Virou Máquina; Carlos Downling; PB (60min10seg)
Cine
Bancários
17h00
Mostra Panorama Festivais Internacionais
Temps D’Images
Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min)
O fim de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min)
Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg)
15h30
Permanências; Ricardo Alves Júnior; MG (34min)
Handebol; Anita Rocha da Silveira; RJ (19min)
→ CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA
Cine Santander
9
e Lucas Barbi; RJ/MG/FRA (8min)
Número Zero; Cláudia Nunes; GO (22min)
Último Retrato; Abelardo de Carvalho; RJ (9min)
Balanços e Milkshakes; Erik Ricco
e Fernando Mendes; MG (9min55seg)
Cine
Bancários
Mostra Panorama Festivais Internacionais
Semana de Cine Experimental de Madrid
Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min)
Fábrica de Bonecas; Ainhoa Menéndez Goyoaga; ESP (11min)
ExLibris; María Trénor; ESP (14min)
Chegando ao Céu; María Silvia Esteve; ARG (9min24seg)
Catálogo do Vidente; Dave Griffiths; UK (8min)
Garota com espinho ao seu lado; Sidsel Dall; UK (3min36seg)
Mão Vazias; Rory Stewart; UK (6min)
Domingo; Jacques-Louw Pienaar; UK (4min38seg)
Tauri; Marcio Miranda Perez; BRA (7min)
Cine Santander
Cultural
20h30
HORA EXTRA
Sala P. F. Gastal
21h30
Mostra Competitiva de Longas 6
O Céu Sobre os Ombros; Sérgio Borges; MG (71min)
Sala P. F. Gastal
10
Terça 26/Abril
09h00
Oficina de Crítica
Cine Bancários
13h30
Seminário 2 - Júlia Rebouças: Diálogos Possíveis
Sala P. F. Gastal
14h00
Mostra Competitiva de Longas 4
Pacific; Marcelo Pedroso; PE (71min)
Cine
Bancários
14h00
Longa da Abertura (debate com diretor e equipe)
Os Residentes; Tiago Mata Machado; MG (120min)
Cine Santander
Cultural
15h30
Mostra Competitiva de Curtas 2
Náufragos; Gabriela Amaral Almeida
e Matheus Rocha; BA/SP (15min)
Meu Avô, o Fagote; Tatiana Devos Gentile; RJ (26min)
Wannabe; Maurício Ramos Marques; PR (20min)
Quatorze; Leonardo Amaral; MG (10min)
My Way; Camilo Cavalcante; PE (06min45seg)
Sala P. F. Gastal
16h30
Mostra Competitiva de Longas 3
Ex Isto; Cao Guimarães; MG/SP (86min)
Cine
Bancários
17h00
Mostra Panorama Festivais Internacionais
BAFICI
Aires Solo Sería; Martín Morgenfeld; 19:00
Privado; Pablo Sigal; ARG (11min)
As Sujas; Bruno Gruppalli; ARG (9min)
Verão; Milton Secchi; ARG (14min)
Sábado Um; Ignacio Rogers; ARG (19min)
Cine Santander
Cultural
17h30
RÁDIO CEN - Lounge
Sala P. F. Gastal
18h00
Mostra Competitiva de Longas 5
Luzeiro Volante; Tavinho Teixeira; PB/CE (80min)
Sala P. F. Gastal
19h00
19h00
Mostra Competitiva de Curtas 3
A Felicidade dos Peixes; Arthur Lins; PB (23min35seg)
Como é Bonito o Elefante; Juruna Mallon
e Lucas Barbi; RJ/MG/FRA (8min)
Número Zero; Cláudia Nunes; GO (22min)
Último Retrato; Abelardo de Carvalho; RJ (9min)
Balanços e Milkshakes; Erik Ricco
e Fernando Mendes; MG (9min55seg)
Mostra Panorama Festivais Internacionais
Semana de Cine Experimental de Madrid
Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min)
Cine
Bancários
→ CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA
19h00
Quarta 27/Abril
09h00
Oficina de Crítica
Cine Bancários
13h30
Seminário 3 - António Câmara Manuel:
Algumas palavras sobre Irit Batsryv (com presença da artista)
Sala P. F. Gastal
14h00
Mostra Competitiva de Longas 6
O Céu Sobre os Ombros; Sérgio Borges; MG (71min)
Cine
Bancários
15h00
Mostra Panorama Festivais Internacionais
Transmediale
Depois do Império; Elodie Pong ; SUI (14min)
Caro Conselheiro; Vincent Meessen; BEL (8min)
Não mais Heróis; Sun Xun; CHI (9min)
Bolha de Discurso; Adam Leech; BEL (5min)
O Novo OMIZA; Hörner & Antlfinger; ALE (6min)
Projeto Hipnótico; Doug Fishbone; UK (13min)
Murphy; Bjørn Melhus; ALE (4min)
Rip in Pieces America; Dominic Gagnon; CAN (21min)
Cine Santander
Cultural
15h30
Mostra Competitiva de Curtas 3
A Felicidade dos Peixes; Arthur Lins; PB (23min35seg)
Como é Bonito o Elefante; Juruna Mallon
e Lucas Barbi; RJ/MG/FRA (8min)
Número Zero; Cláudia Nunes; GO (22min)
Último Retrato; Abelardo de Carvalho; RJ (9min)
→ CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA
11
Bolha de Discurso; Adam Leech; BEL (5min)
O Novo OMIZA; Hörner & Antlfinger; ALE (6min)
Projeto Hipnótico; Doug Fishbone; UK (13min)
Murphy; Bjørn Melhus; ALE (4min)
Rip in Pieces America; Dominic Gagnon; CAN (21min)
12
Quinta 28/Abril
Mostra Competitiva de Curtas 3
A Felicidade dos Peixes; Arthur Lins; PB (23min35seg)
Como é Bonito o Elefante; Juruna Mallon
e Lucas Barbi; RJ/MG/FRA (8min)
Número Zero; Cláudia Nunes; GO (22min)
Último Retrato; Abelardo de Carvalho; RJ (9min)
Balanços e Milkshakes; Erik Ricco
e Fernando Mendes; MG (9min55seg)
Sala P. F. Gastal
16h30
Mostra Competitiva de Longas 5
Luzeiro Volante; Tavinho Teixeira; PB/CE (80min)
Cine
Bancários
17h00
Mostra Panorama Festivais Internacionais
Temps d’Images
Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min)
O fim de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min)
Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg)
Curso de Silêncio; Miguel Gonçalves Mendes; POR (30min)
Cine Santander
Cultural
17h30
RÁDIO CEN - Lounge
Sala P. F. Gastal
18h00
Mostra Competitiva de Longas 7
Mulher à Tarde; Affonso Uchoa; MG (95min)
Sala P. F. Gastal
Mostra Competitiva de Curtas 4
Caos; Fábio Baldo; SP (15min)
Raimundo dos Queijos; Victor Furtado; CE (16min)
Walter; Pedro Henrique Ferreira; RJ (23min)
As Aventuras de Paulo Brusky; Gabriel Mascaro; PE (20min)
Cine
Bancários
19h00
Longa-Metragem Internacional 1
O Verão de Golias; Nicolás Pereda; MEX/CAN/HOL (76min)
Cine Santander
Cultural
20h30
HORA EXTRA
Sala P. F. Gastal
21h30
Mostra Competitiva de Longas 8
Desassossego (Filme das Maravilhas); Felipe Bragança
e Marina Meliande; RJ (63min)
Sala P. F. Gastal
15h30
19h00
13
Cine Santander
Cultural
13h30
Seminário 4 - Bruno Vianna: O Fim do Cinema
Sala P. F. Gastal
14h00
Mostra Competitiva de Longas 8
Desassossego (Filme das Maravilhas); Felipe Bragança
e Marina Meliande; RJ (63min)
Cine
Bancários
Mostra Panorama Festivais Internacionais
European Media Art Festival
Como desenhar animais tristes...; Pere Ginard
& Laura Gines; ESP (4min34seg)
Árvore do Esquecimento; Dan Boord
& Luis Valdovino; EUA (8min43seg)
Noite em Olympia; Timo Schierhorn; ALE (15min)
Tri-ger.; Eitan Efrat & Sirah Foighel Bruttmann; ISR (9min)
Red Herring; Nico Herbst; EUA (7min14seg)
5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown; Shelly Silver; EUA (10min)
Filme para Acima do Sofá; Daniel Kötter
& Hannes Seidl; ALE (11min37seg)
Subúrbio Interno; Pekka Sassi; FIN (11min20seg)
Cine Santander
Cultural
Mostra Competitiva de Curtas 4
Caos; Fábio Baldo; SP (15min)
Raimundo dos Queijos; Victor Furtado; CE (16min)
Walter; Pedro Henrique Ferreira; RJ (23min)
As Aventuras de Paulo Brusky; Gabriel Mascaro; PE (20min)
Sala P. F. Gastal
16h30
Mostra Competitiva de Longas 7
Mulher à Tarde; Affonso Uchoa; MG (95min)
Cine
Bancários
17h00
Mostra Panorama Festivais Internacionais
BAFICI
Aires Solo Sería; Martín Morgenfeld; 19:00
Privado; Pablo Sigal; ARG (11min)
As Sujas; Bruno Gruppalli; ARG (9min)
Verão; Milton Secchi; ARG (14min)
Sábado Um; Ignacio Rogers; ARG (19min)
Cine Santander
Cultural
17h30
RÁDIO CEN – Lounge
Sala P. F. Gastal
18h00
Mostra Competitiva de Longas 9
A Alegria; Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (106min)
Sala P. F. Gastal
15h00
15h30
19h00
Mostra Competitiva de Curtas 5
Cat Effekt; Gustavo Jahn e Melissa Dullius; RUS/BRA (40min)
→ CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA
As Sujas; Bruno Gruppalli; ARG (9min)
Verão; Milton Secchi; ARG (14min)
Sábado Um; Ignacio Rogers; ARG (19min)
Cine Santander
Cultural
17h30
RÁDIO CEN – Lounge
Sala P. F. Gastal
18h00
Mostra Competitiva de Longas 9
A Alegria; Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (106min)
Sala P. F. Gastal
Mostra Competitiva de Curtas 5
Cat Effekt; Gustavo Jahn e Melissa Dullius; RUS/BRA (40min)
Orawa; Felipe Barros; SP (3min41seg)
A Janela (ou Vesúvio); João Toledo; MG (8min50seg)
O Sarcófago; Daniel Lisboa; BA (19min45seg)
Cine
Bancários
19h00
Longa-Metragem Internacional 2
Martha; Marcelino Islas Hernández; MEX (76min)
Cine Santander
Cultural
20h30
HORA EXTRA
Sala P. F. Gastal
21h30
Mostra Competitiva de Longas 10
Chantal Akerman, de cá; Gustavo Beck
e Leonardo Luiz Ferreira; RJ/SP (62min)
14
19h00
14h00
14h00
Seminário 5 - Leo Felipe:
Search & Destroy - O rock na arte contemporânea
Mostra Competitiva de Longas 9
A Alegria; Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (106min)
Cine
Bancários
17h00
Mostra Panorama Festivais Internacionais
Semana de Cine Experimental de Madrid
Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min)
Fábrica de Bonecas; Ainhoa Menéndez Goyoaga; ESP (11min)
Cristais; Patricia Gil Sanz; ESP (7min16seg)
ExLibris; María Trénor; ESP (14min)
Chegando ao Céu; María Silvia Esteve; ARG (9min24seg)
Catálogo do Vidente; Dave Griffiths; UK (8min)
Garota com espinho ao seu lado; Sidsel Dall; UK (3min36seg)
Mão Vazias; Rory Stewart; UK (6min)
Domingo; Jacques-Louw Pienaar; UK (4min38seg)
Tauri; Marcio Miranda Perez; BRA (7min)
Cine
Santander
Cultural
17h30
RÁDIO CEN - Lounge
Sala P. F. Gastal
18h00
Mostra Competitiva de Longas 11
Os Monstros; Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes
e Ricardo Pretti; CE (81min)
Sala P. F. Gastal
Mostra Competitiva de Curtas 6
Cachoeira; Sérgio José de Andrade; AM (13min47seg)
Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo; Rodrigo John; RS (7min33seg)
Dia 1 p.m.; Aly Muritiba; BA (10min)
A Banda dos 7; Sara Ramo; MG (20min)
Mens Sana in Corpore Sano; Juliano Dornelles; PE (21min50seg)
Cine
Bancários
Mostra Panorama Festivais Internacionais
Temps D’Images
Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min)
O fim de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min)
Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg)
Curso de Silêncio; Miguel Gonçalves Mendes; POR (30min)
Cine
Santander
Cultural
20h30
HORA EXTRA
Sala P. F. Gastal
21h30
Mostra Competitiva de Longas 12
Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha;
Helena Ignez e Ícaro Martins; SP (83min)
Sala P. F. Gastal
19h00
Sala P. F. Gastal
19h00
Mostra Competitiva de Longas 10
Chantal Akerman, de cá; Gustavo Beck
e Leonardo Luiz Ferreira; RJ/SP (62min)
Cine
Bancários
DEBATE - Ficções e Expirações e CEN 2011
Com Pablo Lobato; Morgana Rissinger; Jaqueline Beltrame; Sofia Borges;
Cristiano Lenhardt; Luiz Roque; Clarissa Diniz. Mediação, Gabriela Motta.
Cine Santander
Cultural
Mostra Competitiva de Curtas 5
Cat Effekt; Gustavo Jahn e Melissa Dullius; RUS/BRA (40min)
Orawa; Felipe Barros; SP (3min41seg)
A Janela (ou Vesúvio); João Toledo; MG (8min50seg)
O Sarcófago; Daniel Lisboa; BA (19min45seg)
Sala P. F. Gastal
16h30
Mostra Competitiva de Longas 9
A Alegria; Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (106min)
Cine
Bancários
17h00
Mostra Panorama Festivais Internacionais
Semana de Cine Experimental de Madrid
Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min)
15h30
Sala P. F. Gastal
16h30
Sala P. F. Gastal
Sexta 29/Abril
13h30
A Janela (ou Vesúvio); João Toledo; MG (8min50seg)
O Sarcófago; Daniel Lisboa; BA (19min45seg)
→ CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA
15
16
17
Sábado 30/Abril
Domingo 1/Maio
13h30
Seminário 6 - Roger Lerina: A cinefilia ainda existe?
Sala P. F. Gastal
14h00
Mostra Competitiva de Longas 11
Os Monstros; Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes
e Ricardo Pretti; CE (81min)
Cine
Bancários
14h00
DEBATE Políticas Públicas
mediação de Cézar Migliorin e presença de realizadores do CEN 2011
Cine Santander
Cultural
15h30
Mostra Competitiva de Curtas 6
Cachoeira; Sérgio José de Andrade; AM (13min47seg)
Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo;
Rodrigo John; RS (7min33seg)
Dia 1 p.m.; Aly Muritiba; BA (10min)
A Banda dos 7; Sara Ramo; MG (20min)
Mens Sana in Corpore Sano; Juliano Dornelles; PE (21min50seg)
Sala P. F. Gastal
Mostra Competitiva de Longas 12
Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha;
Helena Ignez e Ícaro Martins; SP (83min)
Cine
Bancários
17h30
RÁDIO CEN - Lounge
Sala P. F. Gastal
19h00
FILME DE ENCERRAMENTO
Sala P. F. Gastal
19h00
Longa da Abertura
Os Residentes; Tiago Mata Machado; MG (120min)
Cine Santander
Cultural
19h00
Retrospectiva CEN 2009
Loveless; Cláudio Gonçalves; SP (61min)
Cine
Bancários
21h30
Cerimônia de Premiação
Sala P. F. Gastal
16h30
15h00
Mostra Premiados 2011
Cine Bancários
15h00
Mostra Premiados 2011
Sala P. F. Gastal
17h00
Mostra Premiados 2011
Cine Bancários
17h00
Mostra Premiados 2011
Sala P. F. Gastal
19h00
Mostra Premiados 2011
Cine Bancários
19h00
Mostra Premiados 2011
Sala P. F. Gastal
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CineEsquemaNovo 2011
Festival de Cinema de Porto Alegre
Em 1972, o escritor mexicano e prêmio Nobel de Literatura
Octavio Paz (1914-1998) fez uma série de conferências na
Universidade de Harvard dedicada, essencialmente, à dupla
e antagônica tentação que fascinava os poetas modernos:
do romantismo alemão às crises das vanguardas. Em seu
discurso havia uma profunda dedicação às contradições
geradas entre tradição e ruptura, origem e originalidade,
nostalgia e utopia, mito e história, religião e revolução, analogia e ironia, tradução e metáfora, a revolta do futuro, o
ocaso da vanguarda... Tudo isso fazia parte de sua “brincadeira” dialética, sustentada por uma visão de mundo repleta
de sincronias e descontinuidades simultâneas. Com isso, há
quase 40 anos (!!!), Paz trazia à tona uma expressão crucial,
que superou com folga sua análise restrita à poesia, para
ilustrar um estado de espírito transversal e incontornável a
todas as artes e expressões de hoje: a “tradição moderna”.
Esta ambivalência, e visão paradoxal da modernidade, pertence tanto à análise quanto ao objeto, e mesmo ao raciocínio, do poeta e crítico mexicano. E encaixa-se como uma
luva no CineEsquemaNovo 2011 - Festival de Cinema de
Porto Alegre (CEN) no seguinte sentido: como manter-se
fresco enquanto festival que promove o “novo”, estando em
uma sétima edição? Como não fazer de si mesmo, ou como
aceitar e aprender a viver sendo, uma tradição moderna?
Como administrar isso em dois níveis, o das obras que assim o são, e o do festival que assim as representa?
Há outras questões, vindas da análise literária de Octavio Paz,
que encontram paralelo fácil em todas as artes e também
no CEN 2011 - especialmente para nós, latino-americanos.
Uma delas é a relativização do conceito de universalidade,
o que durante séculos e séculos significou um pensamento
circunscrito às tradições canonizadas do mundo europeu.
“O poeta mexicano inseriu no concerto universal das vozes
poéticas da modernidade as vozes excluídas do paradigma
literário ocidental, sobretudo as advindas do universo híbrido das culturas latino-americanas, caracterizadas por ele
como ‘um prolongamento e uma transgressão’ do que se
define como ‘Ocidente’” (MACIEL, Maria Esther, 1998).
Não haveria comparação mais direta, na nossa visão, para
entender a construção do imaginário audiovisual dos dias
de hoje, exibido em toda a sua força e diversidade no CEN
2011. O Festival de Cinema de Porto Alegre recebe e amplifica uma produção audiovisual independente, brasileira,
latino-americana ou internacional que obriga a ordem estabelecida a ouvir novas vozes, criar novas unanimidades
e exceções, relativizar padrões, subverter sistemas industriais de produção de imagens (confira o ensaio de Cezar
Migliorin a seguir) e alterar raciocínios estabelecidos sobre
o que é cinema, ou o que são artes visuais.
Não se trata de “nova geração”, nem de “jovens realizadores”, porque o filtro não é geracional ou demográfico; tratase, sim, de visão de mundo. De uma produção que chega
aos mesmos, e a outros lugares, por novos caminhos. E que
ironicamente, na sua trajetória de legitimação acompanhada pelo CineEsquemaNovo desde 2003, cresce, amadurece
e, de repente, se flagra ao passar rapidamente diante de um
espelho enquanto derradeira “tradição moderna”.
A cada edição, o trabalho de curadoria dos cinco sócios do
CEN para as mostras competitivas, e para a programação
como um todo, se aprofunda e evolui em sintonia com
nossos princípios. As distâncias geográficas e cotidianas
aumentaram, tornando o processo ainda mais desafiador,
pois se na primeira edição em 2003 estávamos todos no
sul do Brasil, hoje nos espalhamos entre a capital gaúcha,
São Paulo, Belo Horizonte e Lisboa.
Buscar a renovação é da natureza humana. É da essência
da sempre perfeita ordem natural. Então como ficamos
nós, filmes, obras e festival, enquanto pseudo-baluartes
da criatividade, experimentação, inovação e surpresa modernas, pós-modernas, contemporâneas, neobarrocas?
Depois de seis edições, rumo a esta sétima, o CEN assiste ao
desenvolvimento das obras de realizadores e de um tipo de
produção que, em outro momento, foi considerada “menor”
pelo consciente coletivo de quem ainda se sente no papel de
determinar o que é ou não cinema no Brasil. Porém, é justamente este cinema pós-industrial brasileiro o que mais vem
sendo reconhecido, valorizado e premiado dentro e fora do
País, em detrimento dos “grandes filmes” nacionais que em
pouquíssimos casos têm encontrado eco junto às audiências
para além da fronteira. E mesmo dentro...
Para o CEN, o que importa é aceitar esta função-fim, este
beco sem saída delicioso e confortável, que é a situação
de pertencimento à tradição moderna enquanto festival
dedicado a esta causa. Abrimos assim um sorriso ao nos
confrontarmos com esta situação sarcástica: já é sim,
uma tradição, ver as novidades em pesquisa de linguagem selecionadas todos os anos no CineEsquemaNovo.
Muitos já o fizeram no passado; outros o farão no futuro;
e hoje somos nós, e muitos outros pelo mundo, a fazê-lo
no tempo presente.
É isso que veremos, após o recebimento de mais de 900
trabalhos para seleção, na mostra de curtas e médias metragens, com 27 obras que escancaram o hibridismo de
linguagens (e que, muitas vezes, não foram concebidas intencionalmente para as salas de cinema). E na mostra de
longas, com 12 filmes que passeiam por propostas de gênero, formato e método de produção com todo tipo de matiz.
Atualmente, a seleção do CineEsquemaNovo se baseia
muito mais no grau de identificação de cada obra com a
proposta essencial do festival: não há mais a necessidade
de fazer do espaço de exibição, em si, a nossa funçãofim, o que ainda era imperativo nas primeiras edições. Por
conta desta dinâmica, vários filmes estética e artisticamente alinhados com edições passadas já não se identificam tanto com seus princípios hoje, por motivos diversos
que vão desde o aumento do nível geral dos inscritos –
sobretudo entre os longas-metragens – até a repetição de
propostas que há alguns anos eram novidade e hoje soam
mais a repetição do que a um caminho próprio.
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Se é possível apontar uma característica geral da seleção
do CEN em 2011 - com certeza, também reflexo do que
se passa dentro de quem seleciona - seria o certo “peso”
presente em grande parte dos filmes. Tanto no tratamento
visual quanto nos temas ou personagens, são obras que
exigem um tempo diferenciado de fruição, e demandam
que o espectador dê algo em troca. São filmes “densos”
pelos seus silêncios, pelas demoras, pelos longos planos e
poucos cortes, que atribuem às obras um teor fortemente
contemplativo e reflexivo. Exigem mais, ao mesmo tempo
em que abrem mais possibilidades de apreciação.
Talvez seja possível falar de uma fase do cinema independente brasileiro marcada por um tom melancólico ou
de ressaca, reflexo da própria insatisfação dos cineastas e
artistas visuais com o cinema ou a percepção do cinema
no Brasil, uma vez que na maior parte das vezes – quiçá
mesmo em sua totalidade – as obras selecionadas para o
CEN refletem o modo dos realizadores de estar no mundo.
Alguns filmes deste ano apresentam uma tentativa de “tapa
na cara”. Talvez seja apenas um sintoma do “amadurecimento” destes realizadores, no melhor sentido possível.
De qualquer forma, este é um cinema de proposta aberta
e que traz muito mais perguntas do que respostas, inquieto e ensaístico em sua essência. São obras que indagam e
questionam a si próprias, os seus anseios, objetivos e razões de ser – e que, ao não se preocuparem com amarras
formais narrativas, ou formatos de captação e finalização,
guardam um frescor que traz consigo um necessário sabor de insubordinação.
Ao direcionar seu olhar a esta produção, o CEN se coloca
como um espaço destinado não só à exibição de filmes,
mas também (e tão importante quanto) ao pensamento
e ao debate sobre assuntos que gravitam em torno de
um tema único: o status da imagem na contemporaneidade - assunto colocado em cheque em diversos tipos
de manifestações artísticas, algumas delas contempladas
pelo festival.
Este “problema” é traduzido pelas mostras competitivas,
que apresentam um cinema híbrido e dotado de fortes
intersecções com as artes visuais, mas também pelas
outras atividades que compõem a programação do CineEsquemaNovo em sua sétima edição. Será possível saber
mais sobre todas estas atividades em textos e artigos a
elas exclusivamente dedicadas ao longo deste catálogo,
mas é obrigatório destacá-las desde já: juntas, e ao lado
das mostras competitivas, elas compõem o verdadeiro
mosaico que montamos para o festival em 2011.
Uma delas dá continuidade ao nosso relacionamento
com a produção audiovisual de fora do Brasil, projeto
estimulado pelo CEN há algumas edições. Depois de
longas convidados em 2008, e de mostras exclusivas
de trabalhos estrangeiros (Zona Livre e Cine en Construcción) em 2009, o Panorama de Festivais Internacionais traz a Porto Alegre uma amostra de obras vindas
de mais de 15 países, e que passaram por encontros
congêneres ao CEN no que diz respeito à dedicação à
produção audiovisual, às artes visuais e suas perguntas.
Com curadoria de seus respectivos organizadores, ao
lado dos sócios do CEN Ramiro Azevedo e Alisson Avila,
o Panorama exibe programas especiais de cinco festivais: Transmediale e EMAF-European Media Art Festival
(Alemanha); Temps D’Images Portugal; Semana de Cine
Experimental de Madrid (Espanha) e BAFICI (Argentina).
Estes festivais firmaram parceria com o CEN para apresentar no Brasil alguns dos melhores filmes em curtametragem exibidos em suas últimas edições, e entre
os quase 40 trabalhos torna-se uma injustiça destacar
nomes em especial. A título de informação, vale ressaltar entretanto a presença de “Silêncio”, de F.J. Ossang,
premiado em Cannes; “The End of a Love Affair”, projeto
de vídeo e performance co-dirigido por João Fiadeiro e
Pedro Costa – este, um dos grandes nomes do cinema
contemporâneo; “Curso de Silêncio”, de Miguel Gonçalves
Mendes (diretor do documentário “José e Pilar”); ”Rip in
Pieces America”, de Dominic Gagnon, uma coletânea de
vídeos banidos da internet em função do seu conteúdo;
e “After the Empire”, de Elodie Pong, uma sátira em que
diversos personagens da cultura pop aparecem em espécies de esquetes trágicos, cômicos e absurdos. São
alguns, entre muitos outros bons exemplos, que podem
ser vistos na semana do festival e lidos na íntegra ao longo
deste catálogo.
Além de manter o diálogo com a produção estrangeira,
entretanto, o CEN 2011 retoma práticas de anos anteriores que haviam ficado adormecidas, como a condução de obras visuais integrantes do festival para outras
janelas de exibição além da sala de cinema. Se todos os
anos esta convergência já acontece voltada para dentro
do espaço fechado e escuro de projeção, 2011 é o ano
do CEN retomar o uso extrapolado do cinema e das artes
visuais em ambientes mais voláteis. Isso ocorre desde as
intervenções em vídeo em pontos específicos de Porto
Alegre nas semanas que antecederam o festival, curadas
pelos integrantes do Atelier Subterrânea (um novo e efervescente parceiro do CineEsquemaNovo), até duas outras
programações paralelas.
Uma delas é a Instalação “Expiração 02”, de Pablo Lobato, e sediada na Subterrânea, que vem a Porto Alegre
enquanto um desdobramento da exposição “O Que Pode
a Expiração”, exibida em maio de 2010 no museu Inimá
de Paula em Belo Horizonte.
Pablo Lobato está conectado ao CineEsquemaNovo desde
sua primeira edição, em 2003, quando exibiu seu curta
“Cerrar a porta em filme”. Mais adiante, em 2008, integrou o júri oficial de premiação do festival. No projeto que
traz ao CEN 2011, apresenta monitores ligados à máquina
Expiração, que rodam ininterruptamente vídeos produzidos a partir de imagens de arquivo nunca utilizadas antes
e que também nunca foram reproduzidas. Ou seja, imagens das quais não existem cópias. Quando acionadas, no
dia da abertura da exposição, as máquinas determinarão
aleatoriamente o tempo de existência de cada vídeo por
meio de um software desenvolvido especialmente para o
projeto. Depois de determinado tempo, e até o momento
final do festival em 30 de abril, as imagens vistas naquele
momento único deixarão de existir, em uma inversão da
lógica que atualmente guia as práticas industriais de produção, armazenamento e circulação de imagens: o projeto cria a possibilidade de estarmos diante de imagens e
sons gravados que deixarão de existir, na contramão do
excesso.
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A segunda programação especial dedicada a esta extrapolação visual é a exposição “Ficções”, com curadoria das
sócias do CEN Jaqueline Beltrame e Morgana Rissinger,
que ocupa a Galeria Lunara da Usina do Gasômetro. Após
alguns anos fazendo a curadoria das mostras competitivas do festival, e assim tendo acesso a filmes de diretores
que dialogam e transitam entre o circuito de festivais de
cinema e exposições de artes visuais, a curadoria desta
exposição mostra trabalhos de artistas que apresentem
nas obras selecionadas uma forte carga ficcional – característica observada freqüentemente no cinema, mas que
aqui possui origem na lógica semântica da arte visual.
Dentro desta perspectiva, o trabalho de pesquisa dedicouse a buscar imagens, fotos ou vídeos que remetessem à
criação de ficções, utilizando conceitos que comumente
são desenvolvidos na prática cinematográfica: uma cena
representada, um still de um filme imaginário, a criação
de personagens e a relação entre eles, imagens de situações/fatos imaginários, etc. Foram escolhidos quatro
artistas que têm em suas produções algumas obras que
dialogam com as possibilidades de ficção levadas em
consideração por esta exposição. Sofia Borges (vive e
trabalha em São Paulo e Ibiúna – SP), Cinthia Marcelle
(vive e trabalha em Belo Horizonte – MG), Jonathas de
Andrade (vive e trabalha em Recife – PE), e Alessandra
Sanguinetti (vive e trabalha em Nova York – EUA) são os
nomes convidados.
Se todas as possibilidades da programação do CEN 2011
já lhe imergiram e confundiram em tradição moderna, seja
convidado a completar-se com ainda mais atividades – e
que, como em todas as outras edições do festival, também
têm entrada gratuita e contam com o seu envolvimento.
O ciclo de seminários da sétima edição do CineEsquemaNovo segue a bem-sucedida mudança de 2009, onde os
integrantes do júri proferem palestras diárias para estudantes, professores e público em geral. António Câmara
Manuel (Portugal), Bruno Vianna (RJ), Júlia Rebouças (MG),
Leo Felipe (RS), Roger Lerina (RS) e William Hinestrosa (SP)
são os nomes por trás de cada um dos encontros. E, além
de membros do júri e palestrantes, eles serão lembrados
por acompanharem este ano uma mudança nas regras
do festival: pela primeira vez, as mostras de longas e de
curtas e médias-metragens têm júris distintos.
Esta novidade não altera a lógica dos seminários, onde
todos terão liberdade para discorrer sobre assuntos como
“Política, Cinema e Relações Humanas” (William Hinestrosa); “Diálogos Possíveis”, a partir do acervo de Inhotim
(Julia Rebouças); “Algumas Palavras sobre Irit Batsry”, sobre o trabalho da prestigiada artista israelense e residente
nos Estados Unidos (António Câmara Manuel); “O Fim do
Cinema” (Bruno Vianna); “Search & Destroy - O Rock na
Arte Contemporânea” (Leo Felipe); e “A Cinefilia ainda
existe?” (Roger Lerina).
Os debates também têm lugar cativo no festival, tanto em
diversidade quanto em importância. O filme de abertura
do CEN 2011 (“Os Residentes”, de Tiago Mata Machado);
os “diálogos possíveis” sobre a inserção de exposições de
artes visuais no CineEsquemaNovo e os desdobramentos
possíveis desta união; e as políticas públicas do setor
audiovisual brasileiro, diante de uma lógica de produção
pós-industrial (termo recentemente defendido pelo pesquisador e júri do CEN 2009, Cezar Migliorin) são recebem destaque próprio em nosso catálogo e programação.
Isso, sem contar os tradicionais “debates e embates”, que
sempre acontecem entre realizadores e público, imediatamente após as projeções das mostras competitivas.
A Oficina de Crítica continua com espaço cativo na programação do CEN, e é feita pela primeira vez em parceria
com a Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do
Sul (ACCIRS). Parceiro do CEN de longa data, o programador da Sala P.F. Gastal, editor da revista Teorema e diretorexecutivo da associação, Marcus Mello, é o responsável
pela jornada que culmina com a escolha do Prêmio da
Nova Crítica para Melhor Longa-metragem.
Há ainda a Hora Extra, nos intervalos das sessões noturnas
no lounge CEN, na Usina do Gasômetro, com outros trabalhos e formas de expressão dos realizadores e equipe do
festival; a Rádio CEN, na happy hour do lounge do festival,
com tracklists selecionadas pelos diretores convidados; os
encontros de confraternização; as festas, pois é preciso
celebrar; e, sobretudo, o sentimento de ‘zona autônoma
temporária’ que toma conta daqueles que vivem intensamente esta semana, vindos de todos os lugares do Brasil
e também do exterior.
Porto Alegre torna-se, a cada edição do festival, um ponto
de encontro, um momento que reúne parte significativa
da comunidade brasileira de realizadores independentes,
sejam eles vindos de salas de cinema ou galerias de arte;
de cineclubes ou fóruns online; de autorias solitárias ou
coletivos criativos; de artesanatos analógicos ou interfaces tecnológicas.
Seja, como sempre, bem-vindo.
Alisson Avila, Gustavo Spolidoro, Jaqueline
Beltrame, Morgana Rissinger e Ramiro Azevedo.
O CineEsquemaNovo 2011 – Festival de Cinema de Porto
Alegre (CEN) acontece de 23 a 30 de abril no Centro Cultural Usina do Gasômetro, Cine Bancários, Cine Santander
Cultural e Atelier Subterrânea. Conta com o patrocínio da
Oi e da Petrobras, e é financiado pelas leis Federal (Rouanet) e Estadual (LIC-RS) de incentivo à cultura. A co-realização é da Coordenação de Cinema, Video e Fotografia da
Secretaria de Cultura – Prefeitura de Porto Alegre, com o
apoio cultural da Oi Futuro e Santander Cultural, apoio do
Cine Bancários e parceria do Atelier Subterrânea.
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Por um cinema pós-industrial:
Notas para um debate
por Cezar Migliorin*
Os últimos anos têm nos deixado claro que há algo importante acontecendo nesse cinema brasileiro que não
esconde mais o rótulo da cerveja nas cenas de bar. Em
festivais, as salas estão lotadas, debates longos com centenas de participantes, e há muitos e muitos filmes que
circulam no Brasil (e no mundo) em festivais, mostras,
dvds, cineclubes, camelôs, internet - e muito raramente
em shoppings. Ao mesmo tempo, quando o debate sobre
fomento e distribuição aparece, a questão gira em torno
de como implementar uma indústria, como fazer a passagem desse cinema apara o “verdadeiro” profissionalismo.
Por vezes, cineastas mais experientes dizem apenas: “Vocês podem fazer esses filmes colaborativos e à margem
da indústria agora, mas logo terão que entrar no sistema.”
Em Tiradentes, este ano, Cacá Diegues dizia: “A economia
no cinema é muito frágil, de repente tudo pode acabar.”
Algo parece estranho nesses dois momentos. Por uma
lado esse cinema existe, se renova ano a ano, circula, conta com centenas de técnicos, público, tem boas críticas
e reconhecimento em festivais nacionais e internacionais.
Por outro, há um discurso que atravessa o debate, para o
qual isso é insuficiente: eles precisam da indústria. Para
entender essa esquizofrenia que diz que o que existe deve
deixar de ser como é para existir, é preciso algumas palavras sobre o capitalismo, sobre o que foi a indústria no
século XX e o que significa falar em indústria hoje.
A ERA INDUSTRIAL
No final do século XX inicia-se uma mudança decisiva no
capitalismo. A indústria, que há dois séculos dominava a
geração de valor, deixa de ter o lugar hegemônico.
Lembremos de maneira rápida: a indústria trabalha dentro
de paradigmas claros para que transformação da matéria em produto funcione de forma ideal. É necessário
colocar os sujeitos em uma linha de montagem em que
suas capacidades subjetivas e criativas sejam deixadas de
lado - o que não significa dizer que na indústria não haja
criatividade (como em Tempos Modernos, de Charles Chaplin - foto). É preciso que, no limite, entre projeto e produto não haja alteração e que tudo funcione em absoluta
previsibilidade. Para a indústria, é necessária uma política
de escassez, em que as cópias são reguladas; um novo
produto significa mais matéria-prima e tempo de linha de
montagem em operação; logo, custo.
Dentro da lógica industrial, a organização dos sujeitos em
classe estava dada por uma posição econômica, claro,
mas também simbólica, ou seja: que lugar o sujeito tem
na ordem estética, que lugar ele tem na indústria? Em
outros termos: que direito e que possibilidades de experiências sensíveis e subjetivas o sujeito tem nesse processo
de transformação da matéria-prima em bens industriais,
em produtos? Assim, na indústria há dois lugares claros a
serem ocupados: aqueles que são proprietários dos meios
de produção e aqueles que operam sem os meios - os
trabalhadores. Enquanto, na ponta da cadeia produtiva, o
dono do capital opera mimetizando o próprio capital - desgarrado, em fluxo, sem lugar definido - o trabalhador vive
no espaço fechado, no salário definido, no gesto repetitivo, no cartão de ponto. Não é só a falta de dinheiro que
o afasta do capital, mas todo o campo simbólico. Assim,
mais do que um sistema de produção, a indústria é um
regime discursivo e estético que opera no sensível, no
dizível e no visível.
Resumindo: na era industrial o trabalhador não opera criativamente, está distante dos meios de produção e deve ser
colocado em uma linha marcada pela previsibilidade do
processo. Os meios de produção são marcados pela escassez e as classes são organizadas pelas possibilidades
econômicas e sensíveis.
A ERA PÓS-INDUSTRIAL
O que acontece na atual fase do capitalismo é um deslocamento do lugar do valor com fortes implicações nas
relações que os poderes estabelecerão com os vivos, com
a natureza da mercadoria, com a divisão de classes e
com os meios de produção. No capitalismo pós-industrial
(imaterial, cognitivo) não é mais no produto/matéria que
se encontra o centro do valor, mas no conhecimento, na
forma de se organizar e modular uma inteligência coletiva.
Para se produzir valor não se depende apenas da força de
trabalho física dos indivíduos, mas da força de invenção
(Lazzarato) das vidas. Ou como escreveu o Yann Moulier
Boutang “o centro de gravidade da acumulação capitalista
mudou” e a centralidade do valor é imaterial.
Nike, Facebook, Google, franquias comerciais; são exemplos desse novo capitalismo em que o problema é achar
meios de gerir e funcionalizar aquilo que escapa, o conhecimento, as potências de vida e criação. Mais do que
criar objetos, é preciso criar mundos que esses objetos
habitem. O problema do capitalismo passa a ser, então,
não mais como organizar a massa em uma linha previsível, mas como capitalizar a produção gratuita e infinita das
vidas mesmo; a inteligência e a criatividade da população
que, quanto mais conectada, mais matéria-prima imaterial
e gratuita produz.
Nesse caso, é preciso liberar para produzir valor. Desregrar para adiante regular. Na indústria, os sujeitos são
organizados no tempo e no espaço para trabalharem no
roteiro da linha de montagem; na era pós-industrial, tratase de gerir o descontrole (Agamben).
Neste estágio do capitalismo, as formas de vida e as
produções subjetivas ganharam um papel absolutamente diverso. André Gorz, em seu livro L’immateriel (2003),
explica essa mudança de vetor da seguinte maneira:
“Tornando-se a base de uma produção de valor fundada
na inovação, a comunicação e a improvisação contínua, o
trabalho imaterial tende finalmente a se confundir com um
trabalho de produção de si” (GORZ, 2003, p. 20). Trabalho
e invenção de si tornam-se um mesmo gesto a ser disputado pelos mais diversos poderes. Demandados em suas
forças de invenção, os sujeitos não podem estar mais
presos a uma linha de montagem em que suas potências
criativas são deixadas de lado, nem podem estar presos à
previsibilidade e à passagem ideal do projeto ao produto.
O valor na pós-indústria passa assim a se fazer na administração do excesso da criação, que é social.
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O Facebook é um ótimo exemplo. Quanto mais acesso,
quanto mais fluxo de pessoas, mais valor se produz. Mais
outdoors podem ser colocados, mais dados podem ser
negociados, mais a rede pode valer na bolsa. Na indústria,
o valor está no produto - se um possui, o outro não. O
valor está na restrição ao acesso. Na era pós-industrial,
o valor se multiplica por compartilhamento; quanto mais
circulação, quanto mais pessoas envolvidas e invenção,
mais conhecimento e mais valor.
O CINEMA PÓS-INDUSTRIAL
Se no mundo contemporâneo o valor e os sujeitos não
têm mais a indústria como paradigma, tal passagem, ou
sobreposição, de uma forma de criação de valor a outra faz com que o cinema contemporâneo estabeleça
fortes diálogos com essa configuração - que nem é tão
nova assim, mas que não deixa de nos surpreender em
seus desdobramentos, exigindo ainda que os agentes
sociais recoloquem os problemas de fomento, produção
e distribuição sob novas composições. A manutenção e
exclusividade do modelo industrial no campo do cinema,
mesmo que apenas no nível retórico, é fundamental para
excluir dos debates (e das políticas públicas) uma massa
de produtores, espectadores e criadores que operam em
um sistema pós-industrial. O trabalho que se confunde
com a vida pode ser estimulado em sua força dissensual
e democratizante ou apenas ser parasitado.
É certo que aqui não se trata de dizer que uma era é melhor
que outra, estamos, nos dois casos, no interior do capitalismo. Entretanto, se não atentarmos para a singularidade do
contemporâneo, não saberemos escolher as armas e as estratégias para que as possibilidades de criação e circulação
do cinema tenham a força e a diversidade que queremos.
1. ABUNDÂNCIA X ESCASSEZ
Ouvimos hoje, quase como um mantra, uma forte defesa da noção de indústrias culturais e indústrias criativas.
Tais perspectivas mantêm a ordem estética e política da
indústria e do produto. Uma organização excludente e proprietária. Nosso desafio é pensar em uma outra natureza
da mercadoria em um contexto pós-industrial. O cinema
industrial era pautado pela escassez, o pós-industrial pela
abundância. O que temos visto em todo o país é uma produção que vem fazendo uso de uma capacidade material
instalada em que a escassez não pauta mais as relações
de produção.
Assim, a declaração de Cacá Diegues na última Mostra de
Tiradentes, de que “a economia no cinema é muito frágil
e de repente tudo pode acabar” faz pleno sentido na era
industrial, mas não é uma verdade hoje. Na indústria, poucos detêm os meios, muitos se despem de suas potências
criativas e a massa consome. O que acontece hoje é que
essa multidão que é consumidora e produtora, dispersa e
incontrolável, não pode e não deve ter a indústria como
norte. Ou seja, o que ela produz e consome ganha valor
na circulação e no acesso abundante em um ambiente em
que os meios técnicos, criativos e de acesso estão disponíveis. Sem uma política de estado, ela pode diminuir,
mas não é destrutível, como o cinema foi um dia. Sem
uma política de estado, alguns serão levados à indústria
e funcionalizados, como se uma outra presença social do
cinema não fosse possível.
Em termos de produção, o que é novo é a relação do
cinema com o capitalismo. É essa nova relação que
estamos aqui pensando. Quando a discussão passa a
ser pautada pela indústria isso traz uma estética que
despreza a infinidade produtiva contemporânea e que
deseja novamente organizar uma cadeia hierarquizada,
do set aos meios de distribuição.
2. A DISTRIBUIÇÃO
Nesse novo cenário de abundância de meios, a distribuição
digital e acentrada ganha protagonismo, haja visto a importância que os festivais, cineclubes e mostras tem hoje.
A abundância está ainda na facilidade das trocas de arquivos e cópias. Os festivais de cinema e os cineclubes
hoje têm grande dificuldade em oficializar o número de
espectadores dos filmes, assim, a carreira de um filme
que foi visto em 500 cineclubes e 50 festivais, centenas
de Pontos de Cultura, salas de aula e baixado 10 mil vezes
é igual a zero. Nada melhor para aqueles que pregam que
as verbas públicas devem ir apenas para os filmes em
sala, frequentemente com menos público que aqueles que
passam ao largo das salas de shopping.
Não há como escapar a uma certa obviedade: a participação do estado na produção de cinema é historicamente
deficitária em termos financeiros. Se assumirmos que o
papel não passa pela tentativa de enquadrarmos certos
projetos a uma expectativa de retorno econômico, mas
cumprindo seu papel social e simbólico como princípio e
o lucro como um a mais, seria possível inverter o jogo. Ou
seja, fazer com que uma parte da produção tivesse os
espaços alternativos, como os acima citados, como foco,
e as salas de cinema como um eventual desdobramento
dessa política de distribuição. Essa proposta não retira a
necessidade de os agentes públicos e privados estarem
na briga pelos espaços institucionais e pelo mercado formal, certamente fundamentais. Entretanto, o foco na carreira comercial dos filmes tem desconsiderado as novas
formas de acesso, como se elas fossem, simplesmente,
periféricas, residuais. Não são; elas constituem hoje a
produção e a transformam por dentro. Na era industrial se
perguntava com quantas cópias um filme foi lançado. Hoje
essa pergunta serve apenas para uma parcela mínima da
produção, aquela que, justamente, faz todo esforço para
restringir o número de cópias.
3. A ESTÉTICA DAS EQUIPES
O cinema industrial é pautado pela lógica da linha de
montagem. Fotógrafo fotografa, diretor dirige, e assim
por diante. O cinema pós-industrial se constitui com uma
outra estética do set e das produtoras. Grupos e coletivos substituem as produtoras hierarquizadas, com pouca
ou nenhuma separação entre os que pensam e os que
executam.O que temos visto nos filmes reflete novas organizações de trabalho já distantes do modelo industrial.
Filmes realizados por 4 diretores, como é o caso dos dois últimos longas realizados por Guto Parente, Pedro Diógenes,
Ricardo e Luiz Pretti (Estrada Para Ythaca e Os Monstros,
na foto ao lado). Filmes realizados com um diretor e mais 3
diretores na equipe técnica, como é o caso de O céu sobre
os Ombros, de Sérgio Borges ou de Os Residentes, de Tiago
Mata Machado. Ou ainda, Desassossego - Filme das Maravilhas, coordenado por Felipe Bragança e Marina Meliande,
e dirigido por 14 pessoas de diversas partes do país, uma
experiência de produção colaborativa.
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29
O mesmo acontece com as produtoras que organizam seminários para discutir cinema, estética e política, fazendo
a pesquisa e a realização caminharem juntas. Em diversas
partes do país existem coletivos que estão constantemente inventando formas de desierarquizar a produção,
seja pelo embaralhamento das equipes, seja na relação
mesmo que estabelecem com atores e personagens, em
filmes como Os Monstros (Guto Parente, Pedro Diógenes,
Ricardo e Luiz Pretti), O Céu sobre os Ombros (Sérgio Borges), Os Residentes (Tiago Mata Machado), Avenida Brasilia Formosa (Gabriel Mascaro), Morro do Céu (Gustavo
Spolidoro), Pacific (Marcelo Pedroso), Estrada Para Ythaca
(Guto Parente, Pedro Diógenes, Ricardo e Luiz Pretti), entre muitos outros. Explicitando, nas escrituras cinematográficas, uma importante crise de um modelo.
O desconforto com o modelo industrial é algo que está nos
filmes, na organização dos sets, na dimensão processual
das obras que com frequência têm rejeitado a ideia de
continuidade entre projeto e produto, como na lógica industrial. Se pensarmos em alguns importantes cineastas
contemporâneos, como Pedro Costa, Abbas Kiarostami,
Eduardo Coutinho, Miguel Gomes, Apichatpong Weerasethakul, Jia-Zhange-ke, todos eles teriam sérios problemas para aprovar projetos e terem suas contas aceitas
na grande maioria dos editais brasileiros, uma vez que
trabalham o filme dentro de um processo de construção
em que o projeto é composto de intenções, encontros,
performances, compartilhamentos - e não de roteiro e
realização, como prevê a lógica industrial.
É certo que muitos desses realizadores são fortemente
vinculados à tradição do cinema moderno, assim como
grande parte do que temos visto no cinema contemporâneo brasileiro; entretanto, a produção atual parece não
ter a indústria ou o chamado cinema comercial como um
oponente. Trata-se, antes, de uma intensidade que atravessa todas as frentes - produção, distribuição e escrituras - e que se forja distante do modelo industrial. Todas
as tentativas de trazê-lo para dentro do modelo vigente
- aquele em que o filme deve ser uma realização do roteiro
e o diretor deve fazer, entre outras coisas, uma exposição
oral do projeto diante de uma banca para captar recursos
- são, antes de tudo, formas para se destruir uma parte da
potência do que existe hoje. Formas de aprisionar um sistema de invenção e criação adaptado às novas condições
materiais e simbólicas do mundo.
Uma das maneiras de isolar a produção contemporânea
é associar o pós-industrial com o amador, sobretudo pela
força que os coletivos vêm assumindo e, também, pelos
frequentes falas de cineastas e produtores que fazem
questão de frisar os laços afetivos que atravessam as
obras e equipes. Pós-industrial não é nem amador nem
um passo para a industrialização; é o cinema brasileiro
contemporâneo que incorpora um tipo de trabalho diferente daquele da indústria. Quando o debate é pautado
pela lógica industrial, parece haver um claro interesse em
apontar para o cinema feito hoje como um cinema não
profissional, feito por jovens e novatos, não percebendo,
ou fechando os olhos, para uma maneira de operar a vida
e o trabalho como um processo de criação e não como
peça de uma engrenagem. No atual estágio do capitalismo, em que as vidas mesmo são as principais produtoras
de valor, a separação entre amador e profissional passou
a ser bastante tênue, interessando sobretudo àqueles que
pretendem gerir e organizar as forças da multidão.
4. O PAPEL DA UNIVERSIDADE
Os principais cursos de cinema do país possuem um currículo organizado em termos industriais. Pega-se o filme,
divide-o em várias partes - montagem, fotografia, roteiro,
direção de arte - e no final se coloca tudo junto para o
produto final, o filme. Quando um cinema pós-indústrial
ocupa o espaço que vem ocupando, também na universidade precisamos nos reinventar dando atenção às formas
como os cineastas estão trabalhando hoje. De certa maneira, cinema e pesquisa se tornaram coisas contíguas. A
Mostra de Tiradentes é um exemplo: pesquisadores, críticos e cineastas ocupam um mesmo espaço e frequentemente passam de uma função a outra. Parece ser um
desafio hoje da universidade a invenção de meios para dar
conta, pedagógica e politicamente, dessa forma de fazer
cinema para qual não estamos preparados ainda e que
vem transformando o cinema como um todo, das formas
de produção até as escrituras fílmicas.
5. MERCADO
A existência desse cinema pós-industrial significa que
ele estará sempre separado do mercado ou dos meios
convencionais de distribuição e produção? De forma alguma; toda a política de inserção dessas obras no mercado
nacional e internacional não pode ser deixada de lado.
Pós-industrial não é pós-mercado. Trata-se de uma outra
engenharia de produção. Um filme que ganha o Festival
de Brasília, como O Céu Sobre os Ombros (foto), de Sérgio
Borges, ou um filme que está no importante festival de
Rotterdam, ambos estão também no mercado. Mais do
que isso: não ser industrial não significa não ter possibilidades comercias, mesmo que no tradicional comércio das
salas de shopping.
É certo que muitos desses filmes não alcançam seus públicos por falta de uma política que democratize o acesso
às salas, uma briga histórica, importante e que continuará
a ser feita. Trata-se de uma tensão no interior do mercado
formal ao qual muitas dessas obras podem e devem ser
incorporadas. Entretanto, não são esses espaços tradicionais que trarão valor e legitimidade para as obras. É
evidente ainda que estamos diante da “obsolescência da
clivagem centro-periferia típica da era fordista” (Cocco,
p.73). Assim como, nesse cinema, Fortaleza, Recife, Rio
de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte são
partes de um mesmo processo, é o próprio país que tem
diante de si as condições dadas para uma presença internacional em que o Brasil não se coloca mais como mão de
obra ou fornecedor de matéria-prima apenas, mas como
potência da multidão que se materializa nessas obras.
30
31
6. A PRESENÇA DO ESTADO
Chegamos a um ponto crucial: a presença do estado
no incentivo da atividade cinematográfica. O incentivo
ao cinema pós-industrial deve ser deslocado de projetos
para processos.
Não estamos diante de filmes industriais, fechados ao
descontrole dos processos. Há uma velocidade de produção, uma garantia de meios já instalados e uma estética
mesmo, distante dos roteiros que a indústria exige, que
nos demanda novas formas de presença estatal se desejarmos potencializar essas produções, esses processos.
Se na era industrial os primeiros longas precisavam de
muito dinheiro para serem produzidos, hoje vemos cineastas partindo para o terceiro longa-metragem sem nunca
ter tido dinheiro público. Talvez devêssemos pensar em
sistemas de bolsas de produção para coletivos e grupos,
para produtoras que instauram processos. Bolsas que
sejam dadas a partir da produção já realizada e não da
apresentação de um projeto. Temos vários exemplos de
cineastas e produtoras com expressão nacional e internacional e grande circulação fora do circuito shopping. Não
seria isso o suficiente para que essas produtoras recebessem financiamentos com o compromisso de entregar pelo
menos um ou dois longas metragens para distribuição em
TV, Programadora Brasil, abertas para download e exibição em salas?
Muito mais do que apontar soluções, coisa que os cineastas e coletivos certamente saberão fazer com mais propriedade, o que pretendemos aqui é assinalar a existência
de uma produção cinematográfica, que continuará a existir independente das ações estatais, mas que pode ser
potencializada com esforços que diferem daqueles tradi-
cionalmente coerentes com as práticas industrias. A preocupação principal com esses processos é como potencializar o que existe sem que se ofereça mais do mesmo,
como potencializar uma produção que soube se inventar
em meio a condições novas, longe da lógica industrial. O
papel do estado hoje é potencializar o descontrole.
Agradeço o André Brasil, a Carla Maia, o Ricardo Targino,
o Fábio Andrade e o Giuseppe Cocco pelas contribuições
nas atentas leituras do texto.
Referências:
COCCO, Giuseppe. MundoBraz: O devir-mundo do Brasil e
o devir-Brasil do mundo. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2009.
BOLTANSKI, Luc e CHIAPELLO, Ève. Le nouvel esprit du
capitalisme. Paris: Éditions Gallimard, 1999.843p.
DELEUZE, G. Post-scriptum sobre as sociedades de controle.
In Conversações. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.
LAZZARATO, Maurizio. As Revoluções do Capitalismo.
Rio de Janeiro: Record. 2006.
SIMONDON Gilbert. L’individuation psychique et collective.
Paris: Aubier.
* Publicado na Revista Cinética em Fevereiro de 2011.
34
Filme de abertura
O filme de abertura do CEN 2011, “Os Residentes”, dirigido
por Tiago Mata Machado, é uma experiência cinematográfica essencialmente política, principalmente no que diz
respeito à forma, tornando-o algo raro no cinema brasileiro
contemporâneo. Premiado e polemizado em Brasília em
2010 e selecionado para a mostra paralela Forum no Festival de Berlim, o filme chega ao CineEsquemaNovo 2011
para acrescentar mais um elemento a uma história com
raízes que crescem desde a primeira edição do CEN.
Tiago Mata Machado exibiu seu primeiro longa, “O Quadrado de Joana”, na Mostra competitiva do festival em
2007, e integrou o primeiro júri do festival em 2003
- ano em que homenageamos Rogério Sganzerla e que
contamos com a presença do mestre e de sua musa,
Helena Inês, em Porto Alegre. Algumas referências ao
CEN 2011 // FILME DE ABERTURA
FILME ABERTURA
23 DE ABRIL, 19H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
26 DE ABRIL, 14H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
30 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Cinema Marginal que entrevemos em “Os Residentes”
nos lembram daquele encontro e nos tocam profundamente: é o caso da cena filmada no Estacionamento São
José, mesma locação utilizada por Andrea Tonacci (presente no festival em 2007) em “Bang Bang”.
Vale destacar ainda o trabalho colaborativo entre Tiago e
Cinthia Marcelle, artista que conduziu a direção de arte
do filme e que também assina o roteiro. As diversas citações a artistas e importantes obras da arte contemporânea presentes no filme atualizam o debate que tanto interessa ao CEN, aqui sob um viés político, muitas vezes
crítico e cínico, dando mais uma camada à discussão
que permeia todo o festival.
Filme: Os Residentes
Diretor: Tiago Mata Machado
Detalhes: Janeiro/2010, 120:00
Estado da Produção: MG
Formatos de Captação: HD
Sinopse: Instalados em uma nova zona autonoma
temporaria, os residentes passam os seus dias entre
pequenos complos lunaticos, farsas quixotescas e delirios
rimbaudianos.
Equipe: Empresa Produtora Katásia Filmes Diretor
de Fotografia Aloysio Raulino, Andréa C. Scansani
Som Bruno Vasconselos, Pedro Aspahan Montador/
35
Editor Joscélio Baptista, Tiago Mata Machado Diretor de
Arte Cinthia Marcelle Ator Principal Gustavo Jahn Atriz
Principal Melissa Dullius Produção Executiva João
Dumans, Tiago Mata Machado Produção Júnia Torres,
Carla Maia, Morgana Rissinger, Diana Gebrim Roteirista
Tiago Mata Machado, Cinthia Marcelle, Emílio Maciel
Trilha Sonora Original André Wakko, Juan Rojo, David
Lansky, Vanessa Michellis Elenco Jane Doucas, Simone
Sales de Alcântara, Dellani Lima, Roberto de Oliveira,
Geraldo Peninha, Cassiel Rodrigues, Paulo César Bicalho.
Filmografia: Plataforma (25min - 2010); Buraco Negro
(5min - 2009); O Quadrado de Joana (90min - 2006);
Curra Urbana (38min - 1998)
Festivais e Mostras: 43º Festival de Brasília de Cinema
Brasileiro, 61º Festival Internacional de Cinema de Berlim,
14º Mostra de Cinema de Tiradentes
Prêmios: 14º Mostra de Cinema de Tiradentes - Melhor
Filme - Prêmio Oficial do Júri, 14º Mostra de Cinema de
Tiradentes - Melhor Filme - Prêmio Oficial do Júri Jovem,
43º Festival de Brasília de Cinema Brasileiro - Melhor
Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante 43º Festival de Brasília
de Cinema Brasileiro - Melhor Fotografia 43º Festival de
Brasília de Cinema Brasileiro - Melhor Trilha Sonora
FILME DE ABERTURA // CEN 2011
38
MC1
24 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
25 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: As Corujas
Diretor: Fred Benevides
Detalhes: Janeiro/2009, 20:30
Estado da Produção: CE
Formatos de Captação: Sony Z1 HDV 1080i
E-mail: [email protected]
Site: alumbramento.com.br
Sinopse: Em qualquer parte, na noite, estarão as corujas.
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
39
MC1
24 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
25 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Transcriado do conto homônimo de Moreira Campos.
Equipe: Empresa Produtora Alumbramento Diretor
de Fotografia Ivo Lopes Araujo e Victor de Melo Som
Danilo Carvalho e Pedro Diógenes Montador/Editor Fred
Benevides e Guto Parente Diretor de Arte Lia Damasceno
e Thaís de Campos Ator Principal Manoel Osdemi
Personagem real principal Ludovico Produção Maíra
Bosi e Ythallo Rodrigues Roteirista Fred Benevides
Filmografia: pf2 (30min, 2010, HDV, vídeo-instalação);
pf (3min, 2009, cybershot); Kokoronoiro (20min, 2008,
DV); Estado de Sítio (48min, 2007, HDV)
Festivais e Mostras: Janela Internacional de Cinema
2010, Mostra de Tiradentes 2010, Curta Cinema 2009.
Prêmios: Melhor som - Janela Internacional de Cinema
2010, Melhor edição de som - CineMúsica 2010.
Filme: 1976 - Lugar Sagrado
Diretores: Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze
Detalhes: Novembro/2010, 05:34
Estado da Produção: MG
Formatos de Captação: Principal Formato OHCI HDV
60Hz 1440x1080 59.94i Segundo Formato HD 60Hz
1920x1080 59.94i Terceiro Formato D8
E-mail: [email protected]
Site: http://vimeo.com/channels/karniotorax
Sinopse: Três seres viventes são mantidos no fundo de uma
piscina. Filme de imersão física e emocional, onde não há
metafísica, não há sentimentos de espiritualidade, ou qualquer
de misticismo apenas o torpor da condição de estar vivo e
relutar. Versão estendida de após a perda do filme original.
Equipe: Diretor de Fotografia Carlosmagno Rodrigues
e Alonso Pafyeze Som Carlosmagno Rodrigues e Sara Br
(Alves Braga) Montador/Editor Carlosmagno Rodrigues
Diretor de Arte Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze
Ator Principal Fabríco Cruz Animador Carlosmagno Rodrigues Produção Alonso Pafyeze Roteirista Carlosmagno
Rodrigues Trilha Sonora Original Carlosmagno Rodrigues
- Sara Br (Alves Braga) - Lorena Ortiz Assistente de
Direção Cris Ventura Cenário Cecília Bizzotto Assistente
de Produção Rafael Conde Iluminação Lucas (Tião)
Câmera Lucas (Tião). Carlosmagno Apoio Feu - Cinevideo /
Conrado Almada / Prefeitura de Betim / Brocolis do Brasil
Filmografia: “Igrrev-Igreja Revolucionária dos Corações
Amargurados” (15min - 2007 - 35mm); “Sebastião, o
homem que bebia querosene” (10min - 2007- Mini-DV);
“Analogia do verme” (17min40 - 2008 - Mini-DV); “Doriangreen” (Mini-DV - 2008 - 17min). “Cristo72” (16min10 2008 - Mini-DV); “Alexandre Illich” (12min - 2008 - Mini-DV)
Festivais e Mostras: 1976 ( primeira versão duração 3min.): exibido no Videofomes 2010 | 1976 - Lugar Sagrado
(Duração - 5min.) Exibido com vaias e extremismos durante o
20º festival Int. Curta Cinema no dia 2 de novembro de 2010.
Comentários: Em 1976 o “lugar sagrado” não é subterrâneo
nem o que está sob a água e sim o espaço fílmico exibido na tela
de um cinema. Burlar uma curadoria é uma forma de dessacralizála reafirmando uma preferência individual de reformulação de proposta fílmica, mesmo este tendo sido exibido em outros festivais.
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
40
MC1
24 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
25 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
MC1
24 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
25 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: Permanências
Diretor: Ricardo Alves Júnior
Detalhes: Janeiro/2010, 34:00
Estado da Produção: MG
Formatos de Captação: Panasonic HVX 200
24fps – 1080PN – cartão P2 – 16:9
E-mail: [email protected]
Sinopse: Do lado de dentro o ar é mais denso.
Equipe: Empresa Produtora EntreFilmes Diretor
de Fotografia Tomas Perez Silva Som Pablo Lamar
Montador/Editor Ernesto Gougain, Alejandra Aguilar
Catalán Personagem real principal Alisson Machado de
Souza, Marcos Magalhães, Vinicius de Morais, Rosemary
Santos Cesário , Maria Aparecida, Normando Ferreira,
Celso Oliveira Roteirista Diego Hoefel, Pablo Lamar,
Ricardo Alves Júnior Trilha Sonora Original Alisson
Machado de Souza
Filme: Handebol
Diretor: Anita Rocha da Silveira
Detalhes: Janeiro/2010, 19:00
Estado da Produção: RJ
Formatos de Captação: Sony EX3 com adaptador
para lentes Nikon
E-mail: [email protected]
Sinopse: Bia é uma garota como muitas outras: gosta de
rock, handebol e sangue.
Equipe: Diretor de Fotografia João Atala Som Bernardo
Uzeda Montador/Editor Anita Rocha da Silveira Diretor
de Arte Constanza de Córdova Atriz Principal Lorena
Comparato Produção André Pereira, Bianca Tonini e
Victoria Visco Roteirista Anita Rocha da Silveira Elenco
Coadjuvante Marianna Pastori, Larissa Biondo, Lucia
Barros, Carol Lavigne, Maria Clara Contrucci, Victoria
Zanetti, Luiza Baccelli, Morgana Grindel, Daniela Dillan,
João Pedro Marinho, Anita Chaves e João Pedro Zappa.
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
Filmografia: Material Bruto (2006);
Convite Para Jantar com o Camarada Stalin (2008).
Festivais e Mostras: Janela Internacional
de Cinema do Recife 2010
Prêmios: Melhor Curta na Janela
Internacional de Cinema do Recife 2010.
41
Filmografia: O Vampiro do Meio-Dia (2008, 19min),
Handebol (2010, 19min)
Festivais e Mostras: Janela Internacional de Cinema
do Recife, Semana dos Realizadores, Curta Kinoforum Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo
Prêmios: Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas
do Rio de Janeiro: Prêmio Especial do Júri, Festival
Internacional de Curtas de BH: Melhor Curta, Panorama
Internacional Coisa de Cinema: Melhor Curta.
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
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MC2
MC2
25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: Náufragos
Diretores: Gabriela Amaral Almeida e Matheus Rocha
Detalhes: Janeiro/2010, 15:00
Estado da Produção: BA
Estado da Co-produção: SP
Formatos de Captação: Panasonic HVX 200
4fps – 1080PN – cartão P2 – 16:9
E-mail: [email protected]
Site: www.acere.com.br
Sinopse: Odete tenta adivinhar onde o marido teria
se escondido. Mas não há esconderijo possível.
Equipe: Diretor de Fotografia Matheus Rocha Som
Edson Secco Montador/Editor Marco Dutra Diretor
de Arte Luana Demange e Fernando Zuccolotto Atriz
Principal Haydil Linhares Produção Rodrigo Sarti
Werthein, Rune Tavares e Amadeu Alban Roteirista
Gabriela Amaral Almeida Trilha Sonora Original Rafael
Cavalcanti Elenco Athanel de Carvalho (como Dirceu) e
Patrícia Rammos (como Vânia)
Filme: Meu avô, o fagote
Diretor: Tatiana Devos Gentile
Detalhes: Janeiro/2010, 26:00
Estado da Produção: RJ
Formatos de Captação: PANASONIC HMC-150 - full hd
1920x1080 - 24ps Segundo Formato: Super 8
E-mail: [email protected]
Sinopse: Na infância, assisti muitas vezes Pedro e o
Lobo de Prokofiev, o avô era o fagote, o meu também era.
Qualquer imagem que eu tenha do meu avô é ligada ao
instrumento, à música. Dizem que um casal com muito
tempo de convivência fica parecido. Talvez seja o caso
do meu avô e o fagote. Um quarto de estudos, partituras,
palhetas, a música, um fagote, o fagotista e sua neta. Meu
avô, o fagote é um retrato afestivo de Noël Devos, fagotista
francês radicado no Brasil desde 1952.
Equipe: Edição de Som e Mixagem Ricardo Cutz
Montador/Editor Sofia Karam Finalização Titânio
Produções Personagem real principal documentário
com Noël Devos Animação Créditos Caos! Video&Design
Produção Tatiana Devos Gentile
25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
Festivais e Mostras: III Janela Internacional de Cinema
de Recife, 2010 (Recife - Brasil), 14º Mostra de Cinema
de Tiradentes, 2011 (Tiradentes - Brasil), 14º Festival de
Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira, 2010
(Santa Maria da Feira - Portugal)
Prêmios: Menção honrosa do júri no 14º Festival de
Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira, 2010
(Santa Maria da Feira - Portugal)
43
Filmografia: FF>> (2007), Baque Solto (2007)
Festivais e Mostras: Obs: o filme acabou de ser
finalizado em janeiro de 2011, Selecionado para 23º
Rencontres de Cinemas d’amerique Latine de Toulouse
(Março 2011).
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
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MC2
25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: Wannabe
Diretor: Maurício Ramos Marques
Detalhes: Setembro/2009, 20:06
Estado da Produção: PR
Formatos de Captação: Principal Formato .MOV
Segundo Formato Mini-DV Terceiro Formato DVD
E-mail: [email protected]
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
45
MC2
25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://www.youtube.com/watch?v=WIAolGSe-0c
Sinopse: Uma senhora, há muitos anos acostumada
a uma vida solitária e pacata é surpreendida com a
chegada de um estranho casal de vizinhos. A presença do
casal e os sons vindos do apartamento vizinho deixam a
senhora extremamente perturbada despertando nela uma
curiosidade obsessiva e doentia.
Equipe: Empresa Produtora Processo Filmes e Evolução
Filmes Diretor de Fotografia André Chesini Som
Alexandre Rogoski Montador/Editor Maurício Ramos
Marques Diretor de Arte Fábio Allon Ator Principal
Chico Nogueira Atriz Principal Claudete Pereira Jorge,
Michelle Pucci Produção Carolina Maia Roteirista
Maurício Ramos Marques Trilha Sonora Original
Maurício Ramos Marques
Comentários: Curta-metragem realizado de maneira
independente quase integralmente por alunos da FAP CINETVPR no Paraná.
Filme: Quatorze
Diretor: Leonardo Amaral
Detalhes: Junho/2010, 10:30
Estado da Produção: MG
Formatos de Captação: Canon hv30
24fps - hdv - 16:9
E-mail: [email protected]
Sinopse: 3 amigos fazem planos para descobrirem a
melhor maneira de fugir do temível décimo quarto andar.
Equipe: Diretor de Fotografia Leonardo Amaral
Som João Toledo Montador/Editor João Toledo Ator
Principal Leonardo Amaral, Samuel Marotta, João Toledo
Produção Leonardo Amaral Roteirista Leonardo Amaral
Atores Leo Pyrata, Flávio C.von Sperling
Filmografia: Minha avó comemora aniversário com suas
amigas de hidroginástica (16min -2009); A Janela (ou
Vesúvio) (8min - 2009); Retrato de Suzana (14min - 2010),
Estado de Sítio (94min - 2011)
Festivais e Mostras: FBCU 2010, NOIA 2010
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
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26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: My Way
Diretor: Camilo Cavalcante
Detalhes: Setembro/2010, 6:45
Estado da Produção: PE
Formatos de Captação: Canon Hv 20
24 fps - Mini-DV - 16:9
E-mail: [email protected]
Site: www.auroracinema.com.br
Sinopse: A alegoria da melancolia.
Equipe: Diretor de Fotografia Camilo Soares
Montador/Editor Caio Zatti Ator Principal Sílvio Pinto
Produção Camilo Cavalcante
Filmografia: Ave Maria ou Mãe dos Sertanejos (12min
- 2009); Rapsódia para Um Homem Comum (27min 2005); A História da Eternidade (10 min - 2003); O Velho,
O Mar e O Lago (20 min - 2000).
Festivais e Mostras: 43º Festival de Brasília do Cinema
Brasileiro, 12º Festival de Vídeo de Pernambuco, 14º
Mostra de Cinema de Tiradentes
Prêmios: 1º Lugar - Mostra Competitiva / 12º Festival
de Vídeo de Pernambuco
Comentários: Gravado no Galo da Madrugada de 2010.
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
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MC3
MC2
25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: A felicidade dos peixes
Diretor: Arthur Lins
Detalhes: Março/2011, 24:50
Estado da Produção: PB
Formatos de Captação:
Principal Formato Canon EOS 5d - 1080p - 16:9
E-mail: [email protected]
Site: www.filmesagranel.blogspot.com
Sinopse: O mar seria imenso para nós dois, mas neste
aquário não te cabe querida.
Equipe: Diretor de Fotografia Bruno de Sales Som
Guga S. Rocha Montador/Editor Arthur Lins e Sarayna
Martins Diretor de Arte Shiko e Gigabrow Ator Principal
Humberto Lopes Atriz Principal Gerliane Maria Produção
Arthur Lins e Vivian Maitê Roteirista Arthur Lins
Filmografia: Pálida Lua (2min - 2003); Um Fazedor de
Filmes (20min - 2006); O Plano do Cachorro (10min 2009); Um Detalhe Luzi (10min - 2009).
Comentários: O filme foi realizado dentro do projeto
filmes a granel, consórcio de 20 realizadores da Paraíba.
O orçamento total foi R$ 1.850,00. O filme foi todo
realizado usando a luz e os figurantes naturais encontrados
em cada locação, num esquema próximo ao cinema direto.
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
48
MC3
26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: Como é Bonito o Elefante
Diretores: Juruna Mallon & Lucas Barbi
Detalhes: Agosto/2010, 8:08
Estado da Produção: RJ
Estado da co-produção: MG
País da Produção: FR
Formatos de Captação: Aaton LTR - Fuji Reala 500D
8692 - Super 16mm
E-mail: [email protected]
Site: http://www.azucrina.org
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://www.vimeo.com/19947341
Sinopse: Um retorno não às origens, mas a um lugar
repleto de lembranças.
Equipe: Empresa Produtora Coletivo Azucrina!
Diretor de Fotografia Lucas Barbi Som Juruna Mallon
Montador/Editor Juruna Mallon & Lucas Barbi & Eva
Randolph Atriz Principal Cristina Fernandez Moreno
Roteirista Juruna Mallon & Lucas Barbi & Cristina
Fernandez Moreon Mixagem Sergio Scliar
Som Direto Rodrigo Maia
Festivais e Mostras: Curta Cinema Festival
do Juri Popular Mostra do Filme Livre
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
49
MC3
26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: Número Zero
Diretor: Cláudia Nunes
Detalhes: Janeiro/2010, 22:00
Estado da Produção: GO Formatos de Captação: AG 460 Panasonic - SuperVHS
E-mail: [email protected]
Sinopse: A ONU estima a população mundial de meninos
de rua em 150 milhões. 40% são sem teto, porcentagem
sem precedentes na história da civilização. Na América
Latina, eles são 40 milhões. Em Goiás, meninos e meninas
encantaram-se tanto por uma câmera que apropriaram-se
dela para contar suas estórias.
Equipe: Diretor de Fotografia meninos e meninas de
rua CFM Goiás Montador/Editor Claudia Nunes e Erico
Rassi Produção Cristiane Miotto (Rio Bravo Filmes)
Roteirista meninos e meninas de rua CFM Goiás
Filmografia: O Dono da Pena (10min - 2005),
Rapsódia do Absurdo (16min - 2006), A Bicicleta
e o Escuro (67min - 2007).
Festivais e Mostras: Ismailia International Film Festival
(Egito), 8º Festcine Amazônia, 10º Goiânia Mostra Curtas 2010
Prêmios: Grand Prize - 14º Ismailia International Festival
for Docs and Shorts (Egito), Melhor Documentário - 1º
Curtamazônia 2010, Prêmio Especial do Júri - 2º Curta
Neblina - Festival Latino Americano de Cinema 2010 (SP),
Melhor Documentário - 6º FestCine Goiânia 2010, Prêmio
Júri Popular - Festcine Ama
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
50
MC3
26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
MC3
26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: Último Retrato
Diretor: Abelardo de Carvalho
Detalhes: Janeiro/2010, 9:00
Estado da Produção: RJ
E-mail: [email protected]
Sinopse: Um fotografo, doze criancas e um único tema.
Equipe: Empresa Produtora Cavídeo Diretor de
Fotografia Juca Pereira Som Marcito Viana Montador/
Editor Gualter dos Santos Diretor de Arte Flávio Teixeira
Ator Principal Sadi Vieira Atriz Principal Maria Garcia
Produção Cavi Borges Roteirista Abelardo de Carvalho
Trilha Sonora Original Marco Lyrio Narrador Joe Bazilio
Filmografia: Amolador (10 min - 2008); Várias Vidas
de Joana (9 min - 2009); Olhodarrua (9 min - 2011).
Filme: Balanços e Milkshakes
Diretores: Erick Ricco e Fernando Mendes
Detalhes: Maio/2010, 09:55
Estado da Produção: MG
Formatos de Captação: Animação em rotoscopia,
com desenhos aquarelados sobre frames de vídeo
captado em DV.
E-mail: [email protected]
Site: www.balancosemilkshakes.com
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://vimeo.com/11032080
Sinopse: Um amor vivido por duas crianças é lembrado
por um narrador.
Equipe: Empresa Produtora Apiário Som Eocopo
Montador/Editor Erick Ricco e Fernando Mendes Ator
Principal Paulo Kayser Maia, Bruno Miglioli Cunha Atriz
Principal Ana Clara Moreira Animador Alessandro
Pessoa; Elisa Rodrigues; Emerson Duarte; Erick Ricco;
Fernando Mendes; Gulliver Vianei; Haron Gomes; Hozienne
Reis; João Andrade; Letícia Albuquerque Produção
Fernanda Salgado Roteirista Erick Ricco Trilha Sonora
Original Eocopo Direção de animação Fernando Mendes
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
Festivais e Mostras: Mostra do Filme Livre / Rio de
Janeiro - 2011 Festival Comunicurtas / Campina Grande 2010 Festival Iguacine / Rio de Janeiro - 2010
Prêmios: Prêmio de melhor curta documentário do Festival
Guaçuano 2010, Prêmio de melhor montagem no Festival
Iguacine 2010, Prêmio de melhor direção no Comunicurtas
da PB 2010, Prêmio Especial do Júri Oficial (curta de
linguagem mais inovadora) no Comunicurtas da PB 2010.
Comentários: Curta realizado todo com material de arquivo.
51
Filmografia: Erick Ricco: O Analista no Divã (2005, 5
min); Pirulito (2006, 2 min); Balanços e Milkshakes (2010,
10 min); Fiar (2011, 71 min). Fernando Mendes: O Analista
no Divã (2005, 5 min); Crisálidas (2006, 7 min); Balanços
e Milkshakes (2010, 10 min); O paradoxo do HomemCâmera (2010, 1 min).
Festivais e Mostras: 21º Festival Internacional
de Curtas de São Paulo; II Semana dos Realizadores;
26th Guadalajara International Film Festival.
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
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MC4
27 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
28 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: Caos
Diretor: Fábio Baldo
Detalhes: Julho/2010, 15:40
Estado da Produção: SP
Formatos de Captação: SONY EX1 - HD1080P
24fps - 16:9 - Transfer para 35mm negativo Kodak
E-mail: [email protected]
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://vimeo.com/11178519
Sinopse: Em meio à seca, dois homens se entregam
às forças da natureza e iniciam uma jornada sem volta
rumo à paranóia.
Equipe: Empresa Produtora ÍonCine Diretor
de Fotografia Ivan Rodrigues Som Fábio Baldo
Montador/Editor Fábio Baldo Diretor de Arte Gabriela
Cardoso Ator Principal Tico Dias Animador Guilherme
Albuk Produção Pedro Otávio Baldo Roteirista Fábio Baldo
Ator Allis Bezerra Assistente de Direção Tainá Bandeira
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
53
MC4
27 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
28 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Festivais e Mostras: 33º Festival Internacional de Curtasmetragens de Clermont-Ferrand, 34º Montreal World Film
Festival, 40º Festival Internacional de Cinema de Kiev, 26°
Festival Internacional de Cine en Guadalajara.
Comentários: Um filme sensorial sobre a crise de um
indivíduo que não enxerga mais motivos para continuar
a fazer o que sempre fez. Suas ligações com a natureza
se tornam mais intimas e definem o rumo a ser tomado.
Homem e terra partilham a origem da vida.
Filme: Raimundo dos Queijos
Diretor: Victor Furtado
Detalhes: Janeiro/2011, 16:00
Estado da Produção: CE
Formatos de Captação: Sony HDV 24ps 1080i Mini-DV
E-mail: [email protected]
Site: alumbramento.com.br
Sinopse: Um oásis de gente nesse lugar revela outro lado
da vida na cidade.
Equipe: Diretor de Fotografia Victor de Melo Som
Pedro Diógenes / Danilo Carvalho Montador/Editor
Fred Benevides Produção Maíra Bosi Roteirista Victor
Furtado & Irmãos Pretti
Filmografia: Fulô de Kuroyama (11min - 2009);
Vista Mar (12min - 2008).
Festivais e Mostras: Mostra de Cinema
de Tiradentes, Mostra do Filme Livre.
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
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MC4
27 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
28 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
MC4
27 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
28 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: Walter
Diretor: Pedro Henrique Ferreira
Detalhes: Janeiro/2011, 24:00
Estado da Produção: RJ
Formatos de Captação: Canon 7D
Full HD - 24p - 1080 - 16:9
E-mail: [email protected]
Sinopse: Registros ficcionais dos últimos dias de vida
do filósofo Walter Benjamin, enquanto fugia do nazismo
na pequena cidade de Carapebus, no interior do Rio de
Janeiro. As imagens revelam suas crises íntimas e seu
caráter excepcional até em tempos de crise.
Equipe: Diretor de Fotografia Pedro Henrique Ferreira
e Thiago Brito Montador/Editor Pedro Henrique Ferreira
Ator Principal Luiz Alberto Rocha Melo Produção
Deborah Piller e Diogo Cavour Trilha Sonora Original
Tiago Rios Diretor Assistente Thiago Brito
Comentários: Projeto conjunto na cidade de
Carapebus - RJ com Luiz Alberto Rocha Melo
e Thiago Brito que resultou em três filmes diferentes.
Filme: As Aventuras de Paulo Bruscky
Diretor: Gabriel Mascaro
Detalhes: Janeiro/2010, 19:58
Estado da Produção: PE
Formatos de Captação: Recortes de vídeo digital
utilizando animação 3D em tempo real.
E-mail: [email protected]
Site: http://gabrielmascaro.com/blog/2010/07/31/
as-aventuras-de-paulo-bruscky-2/
Trailer para divulgação no site do festival
e redes sociais: http://vimeo.com/14656601
Sinopse: O artista Paulo Bruscky entra na plataforma
de relacionamento virtual Second Life e conhece um
ex-diretor de cinema, Gabriel Mascaro, que hoje vive, se
diverte e trabalha fazendo filmes na rede virtual. Paulo
encomenda a Gabriel um registro machinima de suas
aventuras no mundo virtual.
Equipe: Empresa Produtora Desvia Produções
Diretor de Fotografia Gabriel Mascaro
Som Sonoplastia Second Life e Tatiana Almeida
Montador/Editor Tatiana Almeida Diretor de Arte
Gabriel Mascaro e Tom Tom Ator principal Paulo Bruscky
Personagem Real Principal Paulo Bruscky Animador
Tom Tom e Janine Seus Produção Gabriel Mascaro
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
55
Roteirista Gabriel Mascaro
Filmografia: Avenida Brasil Formosa (85min - 2010);
Um Lugar ao Sol (71min - 2009); KFZ-1348
(81min - 2008).
Festivais e Mostras: É Tudo Verdade (Abril, 2010)
CurtaCinema (Outubro, 2010).
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
56
MC5
28 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
29 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: Cat Effekt
Diretores: Gustavo Jahn & Melissa Dullius
Detalhes: Março/2011, 40:00
País da Produção: RU
País da co-produção: BR
Formatos de Captação: 16mm - negativo
kodak 7229 - Camêra Krasnogorsk 3
E-mail: [email protected]
Site: www.distruktur.com
Sinopse: O mundo como percepção, sensação e cores:
Um corpo se move pelo espaço Moscovita perfazendo
uma trajetória por diferentes níveis da realidade. Durante
a noite, nas estações de metrô, passagens subterrâneas
ou em trens em movimento mulheres trocam olhares,
figuras formam-se, transmutam-se e se multiplicam. Uma
imagem em loop é projetada ao infinito, e tudo parece
caber nesse loop, todas as coisas sempre a repetirem-se.
Equipe: Empresa Produtora Distruktur Diretor de
Fotografia Vilius Machiulskis Som Gustavo Jahn &
Melissa Dullius, Martin Kleinmichel Montador/Editor
Gustavo Jahn & Melissa Dullius Diretor de Arte Gustavo
Jahn & Melissa Dullius, Vilius Machiulskis Atriz Principal
Tatyana Derbenyova Produção Gustavo Jahn & Melissa
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
57
MC5
28 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
29 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Dullius, Vilius Machiulskis Roteirista Gustavo Jahn &
Melissa Dullius Trilha Sonora Original Gustavo Jahn,
Ansgar Tappert, Erik Haegert Elenco Daria Gordeeva,
Julia Gushina, Dimitry Trofimov
Filmografia: Don’t Look Back (7min - 2009); Triangulum
(22min - 2008); Fluxus Et Refluxus (Work-In-Progress
desde 2006); Éternau (21min - 2006).
Festivais e Mostras: BAFICI 2011 - Buenos Aires
Festival Internacional de Cine Independiente, XXVIII Festival
Cinematográfico Internacional del Uruguay, Festival LusoBrasileiro de Santa Maria da Feira.
Filme: Orawa
Diretor: Felipe Barros
Detalhes: Janeiro/2010, 03:41
Estado da Produção: SP
Formatos de Captação: Canon HV30, Mini DV, 4:3
E-mail: [email protected]
Site: http://www.youtube.com/watch?v=pqvZ23FLXe4
Sinopse: Um ensaio abstrato sobre uma camisa suada.
Qual o papel do maestro?
Equipe: Diretor de Fotografia Felipe Barros Som Felipe
Barros Montador/Editor Felipe Barros Diretor de Arte
Felipe Barros Personagem Real Principal J.M. Florêncio
Produção Felipe Barros Roteirista Felipe Barros
Filmografia: E nada mais reclamo (5min15seg - 2010);
98001075056 (03min12seg - 2009); Arbanella (02min59seg
- 2009); Murmúrio da Vida (02min44seg - 2009)
Festivais e Mostras: Vivo Arte Mov 2010, 5a Cine Op,
Festival de Cinema de Ouro Preto, MG, Curta Cinema
2010, Mostra Experimenta, Rio de Janeiro, RJ
Prêmios: Vivo Arte Mov 2010, 1a Lugar na Mostra
Competitiva Nacional, Belo Horizonte, MG
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
58
MC5
28 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
29 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
MC5
28 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
29 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: A Janela (Ou Vesúvio)
Diretores: João Toledo e Leonardo Amaral
Detalhes: Janeiro/2010, 08:50
Estado da Produção: MG
Formatos de Captação: Canon HV30
24fps - 1920x1080 - fita HDV - 16:9
E-mail: [email protected]
Sinopse: Estranhos ruídos invadem a rotina
de um neto e de seu avô.
Equipe: Empresa Produtora Sorvete Filmes Diretor de
Fotografia Gabriel Martins Som João Toledo Montador/
Editor João Toledo Diretor de Arte João Toledo e
Leonardo Amaral Ator Principal Samuel Marotta e Gentil
Pinto de Souza Produção João Toledo e Leonardo Amaral
Roteirista João Toledo e Leonardo Amaral
Filmografia: Estado de Sítio (91min - 2011); Branco
(12min - 2011); Lembro-me ainda de quando comíamos
pão de mel toda manhã mas hoje acordei de ressaca
(3min - 2010); Minha avó comemora aniversário com suas
amigas de hidroginástica (15min - 2009)
Filme: O Sarcófago
Diretor: Daniel Lisboa
Detalhes: Janeiro/2010, 19:45
Estado da Produção: BA
Formatos de Captação: 35mm
E-mail: [email protected]
Site: http://www.curtaosarcofago.blogspot.com/
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://vimeo.com/12381764
Sinopse: Um homem e sua peleja contra o inevitável
processo de corrosão da carne e a tentativa de dominá-lo,
retardá-lo, ignorá-lo. Um pós-exú, um pré-cyborg que corta
a cidade como uma nota rebelde de rock’N roll.
Equipe: Diretor de Fotografia Fabio Rocha Som
Napoleão Cunha Montador/Editor Marcos Povoas
Diretor de Arte Jayme Fygura Personagem Real
Principal Jayme Fygura Produção Tanille Bezerra
Roteirista Daniel Lisboa Trilha Sonora Original O Grivo
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
Festivais e Mostras: 15 FBCU - Festival Internacional
de Curtas de Berlo Horizonte
Comentários: Um filme de guerra sem a imagem da
guerra. Sobre como a brutalidade e a banalidade nos
invade, e sobre as janelas por onde escolhemos ver.
59
Filmografia: O Fim do Homem Cordial (2004);
Frequência Hanoi (2006)
Festivais e Mostras: 12º Festival Internacional de Curtas
de Belo Horizonte, 21º Festival Internacional de Curtas de
SP, 20º Festival Internacional de Curtas do RJ
Prêmios: Melhor Filme no 12º Festival Internacional de
Curtas de Belo Horizonte, Menção Honrosa no 21º Festival
Internacional de Curtas de SP, Menção Honrosa “Júri
Jovem” no 20º Festival Internacional de Curtas do RJ Curta Cinema, Menção Honrosa no III Janela Internacional
de Cinema do Recife.
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
60
MC6
29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: Cachoeira
Diretor: Sérgio José de Andrade
Detalhes: Setembro/2010, 13:47
Estado da Produção: AM
Formatos de Captação: Canon 7 d - Cartão digital
E-mail: [email protected]
Site: www.umrioentrenos.blogspot.com
Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.youtube.com/
watch?v=J84LNWHPKzo
Sinopse: Inspirado em fatos reais. Um grupo de jovens
indígenas do alto Rio Negro, no Amazonas, participa
de rituais em que misturam bebidas e fazem um pacto
mortal e místico.
Equipe: Empresa Produtora Rio Taruma Filmes e VT
Quatro Comunicações Diretor de Fotografia Yure Cesar
Som Reldson de Paula/ Rob Filmes Montador/Editor
Roberto Araujo Diretor de Arte Eliana Andrade Ator
Principal Begê Muniz Atriz Principal Djuena Tikuna
Produção Sidney Medina e Warly Bentes Jr Roteirista
Sérgio Andrade Trilha sonora original Kataklisma e
Indios do Alto Rio Negro Assistente de Direção Carolina
Fernandes Diretor de Produção Sidney Medina
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
61
MC6
29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filmografia: Criminosos (2008 - 16;30);
Um Rio Entre Nós (2009 - 17:00).
Festivais e Mostras: 43º Festival de Brasilia do Cinema
Brasileiro, 14ª Mostra de Cinema Tiradentes - Mg, 23º
Festival Internacional de Curtas de Clermont-Ferrand França, 23º Festival Rencontres de Cinema Damerique
- Toulouse - França
Prêmios: 2 prêmios no 43º Festival de Cinema de Brasília:
Melhor Fotografia e Melhor Trilha Sonora.
Filme: Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo
Diretor: Rodrigo John
Detalhes: Janeiro/2011, 7:33
Estado da Produção: RS
Formatos de Captação: Digital
E-mail: [email protected]
Sinopse: Ele é um cachorro. Sua ex, uma cadela.
Sua vida, osso duro de roer.
Equipe: Empresa Produtora Osso Filmes Som Tiago
Bello Montador/Editor Rodrigo John Diretor de Arte
Fabio Zimbres Ator Principal (Voz) Felipe Monaco
Atriz principal (Voz) Sissi Venturin Animador Hermes
Lima e Charles Lima Produção Adriana Hiller Roteirista
Rodrigo John Trilha Sonora Original Vagner Cunha
Comentários: O filme foi feito com recursos do Minc,
com orçamento total de R$ 60.000,00. A narrativa,
num primeiro momento foi pensada como um filme de
horror, mas com o tempo, outros gêneros contaminaram
a história, que foi pendendo para o humor e mudou de
técnica, em busca de uma maior estilização.
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
62
MC6
29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: Dia 1p.m.
Diretor: Aly Muritiba
Detalhes: Julho/2010, 10:00
Estado da Produção: BA
Formatos de Captação: AVCCAM (HD)
E-mail: [email protected]
Site: www.grafoaudiovisual.com
Sinopse: Um recorte de uma tarde em família.
Equipe: Diretor de Fotografia Aly Muritiba Som Aly
Muritiba Montador/Editor Aly Muritiba Personagem
real principal Ailton Muritiba, Vera Lucia Muritiba, Alberto
Muritiba, Clayton Muritiba, Júlia Muritiba, Aly Muritiba
Produção Aly Muritiba
Filmografia: Circular (2011, 96); Reminiscências (2010,
19), A Revolta (2010, 52).
Festivais e Mostras: forumdoc.bh 2010, TV no Parque.
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
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MC6
29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: A Banda dos 7
Diretor: Sara Ramo
Detalhes: Setembro/2010, 20:00
Estado da Produção: MG
Formatos de Captação: Principal Formato HD
1920x1080 Segundo Formato Canon EOS 5D Mark II
E-mail: [email protected]
Site: www.oitooito.com
Sinopse: Um grupo de músicos circunda um muro,
desaparecendo e reaparecendo em combinações
aleatórias, alterando a composição da música tocada com
seus intrumentos. Seu movimento inebria pela atmosfera
fantasiosa e lúdica, deflagrando mundos imaginários onde
há desordem e dúvida.
Equipe: Empresa Produtora 88 Filmes Diretor
de Fotografia Sara Ramo Edição de Som e Finalização de Imagem Fernando Mendes Edição Joacélio
Batista Diretor de Arte Sara Ramo Músicos Graveola e
o Lixo Polifônico Produção Aline X Direção Musical e
Trilha Sonora Ivan Canteli Assistente de Fotografia
Bernard Machado Assistente de Arte Raquel Versieux e
Irene Andrade Cenotécnico Sotero Antunes
Filmografia: Bem-Vindo (4min - 2008); Traslado
(7min46seg - 2008); Hotel Paradise (6min07seg - 2004);
Oceano Possível (3min54seg - 2002)
Festivais e Mostras: 29ª Bienal de São Paulo
Prêmios: Trabalho Comissionado pela Fondation
d’Enterprise Hermés (FR).
Comentários: Originalmente concebido como uma
instalação, o vídeo A Banda dos 7 integrou o conjunto
de obras da 29a Bienal de São Paulo.
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011
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65
MC6
29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
Filme: Mens Sana In Corpore Sano
Diretor: Juliano Dornelles
Detalhes: Janeiro/2011, 21:50
Estado da Produção: PE
Formatos de Captação: Sony EX1 24p 1920x1080
E-mail: [email protected]
Trailer para divulgação no site do festival
e redes sociais: http://vimeo.com/18731746
Sinopse: Garra, disciplina, tenacidade, força física
e obediência. Estes são os tesouros guardados para
que tenhamos uma vida mais plena e saudável.
O seu corpo agradece!
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS
Equipe: Diretor de Fotografia Pedro Sotero Som
Carlos Montenegro e Thelmo Cristovam Montador/
Editor Daniel Bandeira Diretor de Arte Thales Junqueira
Ator Principal Flávio Danilo Animador Eduardo Padrão
Produção Juliano Dornelles Roteirista Juliano Dornelles,
Daniel Bandeira e Simone Jubert Trilha Sonora Original
Tomaz Alves Souza Preparadora de Ator Amanda Gabriel
Assistente de Direção Milena Times Efeitos Visuais
Ricardo Spencer, André Pinto, Henrique Spencer
Filmografia: Biodiversidade (2 min - 2004), Deixe-se
Acreditar (3 min - 2005)
Festivais e Mostras: 14ª Mostra de Cinema de Tiradentes
68
ML1
24 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
25 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS
ML2
24 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
25 DE ABRIL, 14H - CINE BANCÁRIOS
Filme: Baptista Virou Máquina
Diretor: Carlos Dowling
Detalhes: Março/2011, 60:10
Estado da Produção: PB
E-mail: [email protected]
Formato de Captação: Digital
Sinopse: Futuro pós-industrial, a cidade deserta, Baptista,
trabalha solitário incessantemente numa oficina de soldas.
Sonha com músicas, sons do prazer humano olvidado.
As máquinas sonham com os últimos devaneios da
humanidade. Trilha visual de disco homônimo da banda
Burro Morto.
Equipe: Empresa Produtora Basilisco Produçõe LTDA.
Diretor de Fotografia Bruno de Sales Som Irapuan
Sobral, Guga Rocha Montador/Editor Ely Marques
Diretor de Arte Shiko Ator Principal Tavinho Teixeira
Produção Carlos Dowling, Drica Soares Roteirista
Shiko, Bruno de Sales, Arthur Lins, Otto Cabral, Carlos
Dowling Trilha Sonora Original Burro Morto Argumento
Original Burro Morto
Filme: Álbum de Família
Diretor: Wallace Nogueira
Detalhes: Fevereiro/2010, 62:00
Estado da Produção: BA
Formatos de Captação: HDV - Sony FX1,
29,97, 1080, 16:9
E-mail: [email protected]
Site: www.vogalimagem.com
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://www.youtube.com/watch?v=BykxH8Uj0Qk
Sinopse: O documentário conta a história da viagem de
um filho, o diretor do filme, em busca das lembranças de
sua família. Depois da morte de sua mãe, sua inquietude o
leva a mergulhar em sua memória. Decide, então, convidar
seu pai, que não encontra a muito tempo, para ir com ele
buscar o álbum de família.
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
Filmografia: Lelê (4min - 2008), God.O.Tv (17min 2002); A Sintomática Narrativa de Constantino (23min
- 2000); Funesto - Farsa Irreparável em Três Tempos
(43min - 1999).
Festivais e Mostras: Fenart (João Pessoa/PB),
Janela Internacional de Cinema do Recife (PE)
69
Equipe: Empresa Produtora Vogal Imagem Diretor
de Fotografia Wallace Nogueira Som Simone Dourado
Montador/Editor Wallace Nogueira Diretor de Arte
Simone Dourado Ator Principal Heraldo Lima Silva
Personagem real principal (que interprete ele
mesmo) Heraldo Lima Silva Produção Marcelo Matos
de Oliveira Roteirista Wallace Nogueira e Diego Haase
Filmografia: Damião e Cosme (5min - 2006); Agosto
(5min - 2008); Urbanesas (5min - 2008); Bom Zezé
Contra Os Maus Políticos (1min - 2004).
MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011
70
ML3
25 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
26 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS
ML4
25 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
26 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS
Filme: Ex isto
Diretor: Cao Guimarães
Detalhes: Janeiro/2010, 86:00
Estado da Produção: MG
Estado da co-produção: SP
Formatos de Captação: Principal Formato Camera
Canon 5D / 30fps / 16:9 / 1080 PN Segundo Formato
Camera Sony EX1 / 30 fps / 16:9 / 1080 PN
E-mail: [email protected]
Site: http://www.caoguimaraes.com/
Sinopse: “Ex Isto” É um filme livremente inspirado na
obra “Catatau” de Paulo Leminski. O poeta imagina uma
hipótese histórica: “E se Rene Descartes tivesse vindo ao
Brasil com Maurício de Nassau?”. Acompanhamos o pai
da filosofia moderna em seu périplo pelos trópicos.
Equipe: Empresa Produtora Cinco em Ponto Diretor
de Fotografia Cao Guimarães Som Marcos M Marcos
Montador/Editor Cao Guimarães, Marcelo Gomes
Diretor de Arte Júlio Dui Ator Principal João Miguel
Produção Beto Magalhães Roteirista Cao Guimarães
Trilha Sonora Original O Grivo Figurino Ro Nascimento
Filme: Pacific
Diretor: Marcelo Pedroso
Detalhes: Janeiro/2009, 71:00
Estado da Produção: PE
Formatos de Captação: HDV e MiniDV
E-mail: [email protected]
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://www.youtube.com/watch?v=3Pu27lFIX7E
Sinopse: Uma viagem de sonho em um cruzeiro rumo a
Fernando de Noronha. As lentes dos passageiros captam
tudo a todo instante. E eles se divertem, brincam, vão a
noitadas. Desfrutam de seu ideal de conforto e bem-estar.
E, a cada dia, aproximam-se mais do tão sonhado paraíso
tropical...
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
Assistente de Direção e Produção Aline X Assistente
de Fotografia Alexandre Baxter Assistente de Edição
Lucas Sander Assistente de Figurino Gabriela Campos
Figurantes Rebeca Vieira Barros Mauricea Conceição
Filmografia: Longas Metragens - Andarilho (Drifter) (Brasil
- 80min - 35mm - Cor - Dolby Digital - 2007); Acidente
(Accident) (Brasil - 72min - 35mm - Cor - Dolby Digital
- 2006); A Alma Do Osso (The Soul Of The Bone) ( Brasil 74min - Dv - Cor - Stereo - 2004)
Festivais e Mostras: Festival de Mostra Tiradentes
71
Filmografia: KFZ-1348 (81min - 2008);
Balsa (48min - 2009)
Festivais e Mostras: Mostra de Tiradentes (MG),
Panorama Coisa de Cinema (BA), Mostra do Filme Livre (RJ)
Prêmios: Melhor Filme / Júri Jovem e Júri Oficial (Panorama
Coisa de Cinema - BA); Prêmio Caríssima Liberdade (Mostra
do Filme Livre - RJ); Melhor Filme (CachoeiraDoc - BA);
Melhor produção (Festival de Triunfo - PE).
MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011
72
ML5
26 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETR
27 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS
Filme: Luzeiro Volante
Diretor: Tavinho Teixeira
Detalhes: Janeiro/2011, 65:00
Estado da Produção: PB
Estado da Co-produção: CE
Formatos de Captação: Principal Formato Canon 5D
/ 24fps / 1920x1080 / 16:9 Segundo Formato MiniDV
/ 720x480
E-mail: [email protected]
Sinopse: Deixai o mais distraído dos homens mergulhar
em seus sonhos mais profundos:ponde-o de pé,
movimentai-lhe as pernas, e ele infalivelmente vos
conduzirá para a água.
Equipe: Empresa Produtora Vã Ventura Diretor de
Fotografia Érica Rocha e Rogério Che Som Danilo
Carvalho Montador/Editor Ely Marques, Danilo Carvalho,
Fred Benevides e Juliana Munhoz Ator Principal Tavinho
Teixeira Atriz Principal Mariah Teixeira Produção Tavinho
Teixeira Roteirista Tavinho Teixeira e Fred Teixeira Trilha
Sonora Original Danilo Carvalho
Comentários: Feito em 07 dias, (3 dias em Vinhedo Sp, 01 dia em São Paulo-Sp e mais 03 dias em Foz de
Iguaçu-Pr) esse filme, de baixíssimo orçamento, conta com
o apoio de cada um de seus integrantes que arcaram com
suas próprias despesas possibilitando assim a sua feitura.
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
73
ML6
26 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
27 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS
Filme: O Céu sobre os Ombros
Diretor: Sérgio Borges
Detalhes: Novembro/2010, 71:00
Estado da Produção: MG
Formatos de Captação: HDV - Sony Z1
E-mail: [email protected]
Site: ceu.teia.art.br
Sinopse: Alguns dias de alguns personagens anônimos,
comuns. São histórias inventadas pela vida, de pessoas
que convivem, com a marginalização. O filme é um gesto
para revelar o quanto somos todos tão humanos, e quão
semelhantes são nossos medos e desejos.
Equipe: Diretor de Fotografia Ivo lopes Araújo Som
Bruno Vasconcelos e Gustavo Fioravante Montador/
Editor Ricardo Pretti Diretor de Arte Sérgio Borges
e Ivo lopes Araújo Personagem real principal (que
interprete ele mesmo) Lwei Bakongo, Everlyn Barbin,
Murari Krishna Produção Helvécio Marins Jr., Luana
Melgaço, Felipe Duarte, Clarissa Campolina, Mariana
Freitas Roteirista Manuela Dias e Sérgio Borges
Parceria Artística Clarissa Campolina Pesquisa
de Personagens Izadora Fernandes
Filmografia: Perto de Casa (9min - 2009);
Silêncio (18min - 2006); Através (12min - 2002);
Mira (56min - 2001)
Festivais e Mostras: Festival de Brasília de Cinema
Brasileiro, Mostra de Tiradentes, Festival Internacional
de Cinema de Roterdã
Prêmios: Festival de Brasília: melhor filme,
direção, montagem, roteiro e prêmio especial
do júri (para o elenco).
MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011
74
ML7
27 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
28 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS
Filme: Mulher à Tarde
Diretor: Affonso Uchoa
Detalhes: Janeiro/2010, 74:00
Estado da Produção: MG
Formatos de Captação: Panasonic HVX 200
24fps - 720PN - cartão P2 - 16:9
E-mail: [email protected]
Sinopse: Três mulheres em uma casa. Por uma tarde.
Equipe: Empresa Produtora 88 Filmes Diretor de
Fotografia Luish Coelho Som Luiz Gabriel Lopes
Montador/Editor Affonso Uchoa e Luiz Gabriel Lopes
Diretor de Arte Priscila Amoni Atriz Principal Renata
Cabral, Luísa Horta e Ana Carolina Oliveira Produção
Aline X Roteirista Affonso Uchoa Trilha Sonora Original
Luiz Gabriel Lopes Assistência de Direção Alex Lindolfo
Câmera e Assistência de Fotografia Maurício Rezende
Direção de Produção Fernanda Salgado Assistência
de Arte Júlia D’Almeida
Filmografia: Desígnio: Caderno de notas e esboços
a respeito de um filme chamado Mulher à Tarde
(2009 - Curta), Mulher à tarde (2010 - Longa).
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
75
ML8
27 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
28 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS
Festivais e Mostras: 13ª Mostra de Tiradentes / 2ª
Semana dos Realizadores / 10ª Mostra do Filme Livre
Prêmios: Menção honrosa do júri jovem na 13ª Mostra
de Tiradentes / Melhor Longa-metragem 2010 - Prêmio
SESC/SATED - MG / Troféu Filme Livre - Mostra do Filme
Livre 2011.
Filme: Desassossego (Filme das Maravilhas)
Diretores: Felipe Bragança e Marina Meliande
Detalhes: Janeiro/2011, 63:00
Estado da Produção: RJ
Estado da Co-produção: SP
Formatos de Captação: Principal Formato Hdv
Segundo Formato 16mm Terceiro Formato S8
Outros Formatos Vhs
E-mail: [email protected]
Site: www.filmedesassossego.blogspot.com/
Sinopse: Baseado em uma carta escrita por um jovem
cineasta e uma adolescente de 16 anos, 14 cineastas do
Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Ceará dirigiram
10 fragmentos de filmes, que foram costurados como uma
carta-filme falando de amor, utopia, explosões e apocalipse.
Equipe: Empresa Produtora Duas Mariola em Coprodução com Teia, Blum Filmes, Alumbramento, Filmes do
Caixote, Arissas Multimídia Coordenação e Idealização
Helvécio Marins Jr, Clarissa Campolina, Carolina Durão,
Andrea Capella, Ivo Lopes Araújo, Marco Dutra, Juliana
Rojas, Caetano Gotardo, Raphael Mesquita, Leonardo Levis,
Gustavo Bragança, Karim Aïnouz Diretor de Fotografia
Andrea Capella, Ivo Lopes Araujo, Matheus Rocha, Flora
Dias Som Fernando Henna e Juliana Rojas Edição de Som
Daniel Turini (Mixagem) Montador/Editor Marina Meliande
Diretor de Arte Gustavo Bragança, Fernando Zuccolotto,
entre outros Ator Principal Marcio Vito, João Pedro Zappa,
Eduardo Gomes, Rômulo Braga, Nuno Gil, Eduardo Vieira Atriz
Principal Flora Dias, Carolina Lavigne, Morgana Bravo, Marina
D’Elia, Maria Clara Contrucci, Clarisse Zarvos, Thais de Campos,
Mila, Karla Kinzo, Virginia Primo Personagem real principal
Leciane, Zi, Daniel Mejias, Vinicius Levis, Tiago Marinho, Renan
Pereira, Pedro Valdetaro Produção Felipe Bragança, Lara Frigotto,
Marina Meliande Produção Executiva Lara Frigotto e Felipe
Bragança Roteirista Felipe Bragança Trilha Sonora Original
Lucas Marcier, musicas adicionais de Uirá dos Reis e Marco Dutra.
Filmografia: Filmografia de Felipe Bragança e Marina Meliande:
O Nome Dele (o clóvis) (2004 -15min); A Fuga
da Mulher Gorila (2009 - 82min); A Alegria (2010 - 100min);
Desassossego (2011- 63min).
Festivais e Mostras: International Film Festival Rotterdam 2011.
MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011
76
ML9
28 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
29 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS
Filme: A Alegria
Diretores: Felipe Bragança e Marina Meliande
Detalhes: Maio/2010, 100:00
Estado da Produção: RJ
Formatos de Captação: Principal Formato HDV
Segundo Formato 16mm
E-mail: [email protected]
Site: www.aalegriafilm.com
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: www.aalegriafilm.com
Sinopse: A Alegria é uma fábula sobre juventude e
coragem. Conta a história de Luiza, menina de 16 anos, que
não agüenta mais ouvir falar no fim do mundo... Em uma
noite de Natal, seu primo João é baleado misteriosamente
em uma rua na Baixada Fluminense e desaparece no meio
da madrugada. Semanas depois, enquanto Luiza passa dias
sozinha no apartamento onde vive com sua mãe no Rio de
Janeiro, um misterioso visitante vem bater à sua porta: João,
como um fantasma, pedindo para se esconder ali.
Equipe: Empresa Produtora Duas Mariola Som Virginia
Flores, Marina Meliande, Ricardo Kutz Montador/Editor
Marina Meliande Diretor de Arte Gustavo Bragança Ator
Principal Alberto Moura Jr. Atriz Principal Tainá Medina
Animador Jansen Raveira Produção Lara Frigotto, Felipe
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
77
ML10
28 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
29 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS
Bragança, Marina Meliande Roteirista Felipe Bragança Trilha
Sonora Original Lucas Marcier Figurino Gabriela Campos,
1ª Assistencia de Direção e Casting Carolina Durão
Filmografia: O Nome Dele (o clóvis), (15min - 35mm - 2004);
Jonas e a Baleia (20min - 35mm - 2006); A Fuga da Mulher
Gorila (82min - HDV - 2009); Desassossego (Filme das
Maravilhas) (63min - HDCAM - 2011)
Festivais e Mostras: CANNES Directors Fortnight 2010,
43º Festival de Brasília - 2010, International Film Festival
ROTTERDAM 2011 - Bright Future Section
Prêmios: CANDANGO de Melhor Direção de Arte (Gustavo
Bragança) no 43º Festival de Brasília - 2010. CANDANGO
de Melhor Ator Coadjuvante (Rikle Miranda) no 43º Festival
de Brasília - 2010.
Filme: Chantal Akerman, de cá
Diretores: Gustavo Beck e Leonardo Luiz Ferreira
Detalhes: Janeiro/2010, 62:10
Estado da Produção: RJ
Estado da Co-produção: SP
Formatos de Captação: HD - 16:9
E-mail: [email protected]
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://www.youtube.com/watch?v=-B6vz8vODtw
Sinopse: Um vídeo de entrevista.
Equipe: Empresa Produtora Filmes do Beck &
Enquadramento Produções Diretor de Fotografia João
Atala Som Eduardo Psilva Montador/Editor André
Mielnik Personagem real principal (que interprete
ele mesmo) Chantal Akerman Produção Gustavo Beck,
Leonardo Luiz Ferreira e Leonardo Mecchi
Filmografia: Estreia na direção de Leonardo Luiz Ferreira.
Filmografia Gustavo Beck: “A Casa de Sandro” (HD 75min - 2009); “Ismar” (12min - 2007 - 35mm); “Hera”
(12 min - 2005 - 35mm).
Festivais e Mostras: FidMarseille, Viennale e BAFICI
Prêmios: Prêmio do Júri e da Crítica no Festival de Santa
Maria da Feira (Portugal).
MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011
78
ML11
29 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
30 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS
Filme: Os Monstros
Diretores: Guto Parente, Luiz Pretti,
Pedro Diógenes, Ricardo Pretti
Detalhes: Janeiro/2011, 81:00
Estado da Produção: CE
Formatos de Captação: Sony HDV - 24PS
1080i - Mini-DV - 16:9 - 16/9 - 21db
E-mail: [email protected]
Site: www.alumbramento.com.br
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://www.youtube.com/watch?v=53Ydoy-uxeM
CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
79
ML12
29 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO
30 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS
Sinopse: Nenhum homem é um fracasso
quando tem amigos.
Equipe: Empresa Produtora Alumbramento Diretor
de Fotografia Ivo Lopes Araujo, Victor de Melo Som
Eduardo Escarpinelli Montador/Editor Guto Parente, Luiz
Pretti, Pedro Diógenes, Ricardo Pretti Diretor de Arte Lia
Damasceno, Themis Memória Ator Principal Luiz Pretti
Atriz Principal Natasha Faria Produção Carol Louise
Roteirista Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes,
Ricardo Pretti Trilha Sonora Original Luiz Pretti, Ricardo
Pretti Atrizes Ana Luiza Rios, Aline Silva Atores Ythallo
Rodrigues, Pedro Diógenes, Guto Parente, Ricardo Pretti
Dupla Musical Victor Furtado, Igor Grazianno Assistente
de Produção Ticiana Lima Correção de Cor Fred
Benevides Mixagem Érico Sapão Projeto Gráfico
Fernanda Porto, Filipe Acácio
Filmografia: Estrada para Ythaca (70min - 2010)
Festivais e Mostras: 14ª Mostra de Cinema de
Tiradentes, 10ª Mostra do Filme Livre, 13º BAFICI Festival Internacional de Cinema Independente
de Buenos Aires (Competição Oficial).
Filme: Luz nas Trevas - A Volta
do Bandido da Luz Vermelha
Diretores: Helena Ignez, Ícaro Martins
Detalhes: Junho/2010, 83 minutos
Estado da Produção: SP
Formatos de Captação: Super 16mm
E-mail: [email protected]
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://www.youtube.com/watch?v=9Eqt8spU_UA
Sinopse: Luz nas Trevas,narra a história de dois dos
mais famosos marginais de São Paulo.Seu filho o bandido
Tudo-ou-Nada é o fio condutor que atravessa essa história
política e existencial. Tudo-ou-Nada segue a “carreira”
de seu pai a fim de desfrutar de uma ampla variedade
de prazeres mundanos.
Equipe: Empresa Produtora Mercúrio Produções
Diretor de Fotografia José Roberto Eliezer Som Tide
Borges, Lia Camargo Montador/Editor Rodrigo Lima
Diretor de Arte Fábio Delduque Ator Principal Ney
Matogrosso, André Guerreiro Lopes Atriz Principal Djin
Sganzerla Produção Sinai Sganzerla Roteirista Rogério
Sganzerla, adaptado por Helena Ignez Trilha Sonora
Original Sinai Sganzerla, Rodrigo Lima, Helena Ignez e
Lúcio Branco Elenco Ney Matogrosso, André Guerreiro
Lopes, Djin Sganzerla, Bruna Lombardi, Maria Luisa
Mendonça, Sandra Coverloni, Simone Spoladore, Arrigo
Barnabé, Sérgio Mamberti, Paulo Goulart, Mário Bortolloto,
José Mojica Marins, Cacá Carvalho, Duda Mamberti.
Filmografia: Helena Ignez: Luz nas Trevas - A Volta do
Bandido da Luz Vermelha (83min - 2010); Canção de Baal
(77min - 2008); A Miss e o Dinossauro - Bastidores da
Belair (19min - 2005); Reinvenção da Rua (27min - 2003);
Ícaro Martins: O Olho Mágico do Amor (84 min - 1982);
Onda Nova (102 min - 1984); Estrela Nua (1985).
Festivais e Mostras: 63º Festival de Cinema de Locarno,
Competição Oficial, Suíça, 2010 - Prêmio Boccalino
D’Ouro como Melhor Filme pela Critica Independente;
7º Amazonas Film Festival, Competição Oficial, Menção
Honrosa; 26º Festival Internacional de Cinema de Santa
Barbara, USA, 2011.
MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011
82
83
INSTALAÇÃO:
EXPIRAÇÃO 02
De 23 a 30 de abril:
dia 23, das 19h às 2h
dia 24 a 30, das 14h às 20h
Atelier Subterrânea
(Independência, n° 745/Subsolo)
Frames restantes do Expiração 01, que aconteceu no Museu Inimá de Paula, Belo Horizonte.
Os seis vídeos foram disparados-criados no dia 13 de maio de 2010.
Durante mais de 10 anos, Pablo Lobato constituiu um
arquivo audiovisual, com centenas de horas de material
nunca utilizado, nunca reproduzido. Desse arquivo, entende que “em meio a fitas e cartões certas imagensons
vibram de forma autônoma. Editá-los e ou nomeá-los me
parece um mau caminho, visto que é nessa brutalidade
que algo acontece”. Cria, então, a máquina Expiração, que
funciona a partir de um software que define tempos de
existência para as imagensons que passam a integrá-la.
Para Expiração 02, outros trechos de vídeos do arquivo
de Pablo Lobato foram selecionados, copiados para computadores e tiveram suas respectivas matrizes apagadas.
Como num lance de dados, no dia 23 de abril, o software
definiu aleatoriamente o período durante o qual cada vídeo
seria exibido – entre 1 e 7 dias –, após os quais todos terão sido apagados definitivamente, restando apenas seus
primeiros frames, que permanecem sob um frame branco,
em baixa opacidade.
A primeira atuação do Expiração se deu em maio e junho
de 2010, no Museu Inimá de Paula (Belo Horizonte), período durante o qual seis vídeos foram expirados.
Expiração 02 é entendido como um composto formado
por esta exposição; pela mesa de debates realizada no dia
29 de abril, às 14h, no Cine Santander Cultural; pelo texto
de Clarissa Diniz, publicado no catálogo e site do CineEsquemaNovo; e pelo site www.expiracao.net
CEN 2011 // INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02
1. Criado: 20h01
Tempo de expiração: 5 dias
2. Criado: 20h04
Tempo de expiração: 24 dias
INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 // CEN 2011
84
85
3. Criado: 20h07
Tempo de expiração: 3 dias
CEN 2011 // INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02
4. Criado: 20h10
Tempo de expiração: 13 dias
5. Criado: 20h13
Tempo de expiração: 3 dias
6. Criado: 20h16
Tempo de expiração: 11 dias
INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 // CEN 2011
86
87
Vazio é vento
por Clarissa Diniz
3
Por desejo de aproximação às estratégias de Expiração, trabalho de Pablo Lobato, questionei minhas expectativas de, ao
aqui escrever sobre a obra, começar por um “ainda que”.
A expressão, problematizadora, nos põe em movimento.
Por sua ambivalência, “ainda que” projeta-nos de um
lugar a outro do pensamento sem, contudo, afirmarnos confortavelmente em algum deles. Inclusivamente,
as ideias que nesse movimento se afirmam mantêm-se
articuladas à necessidade de diferenciação que o impulsionara, procedimento dialógico que se dá sem a necessidade do uso de um vocabulário do negar ou do afirmar,
mas pela instauração de um deslocamento. Abarcando
– espacial e simultaneamente – negação e afirmação,
“ainda que” evidencia diferenças por uma lógica que não
é a da exclusão.
Por agir também temporalmente, na contínua duração do
ainda, a expressão dá conta de vincular lugares distintos
de modo a sugerir uma forma de pensamento e de linguagem que pode, sim, vislumbrar a ocupação do mesmo espaço por dois (ou mais) corpos. Assim, tomando partido da
complexidade e da ambivalência dessa discreta expressão, este texto iria começar dizendo que, ainda que Expiração aparentemente seja da ordem do esquecimento, é
CEN 2011 // INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02
2
igualmente um trabalho da ordem da memória. Sua ambivalência remete à experiência do cinema como presença,
ainda que o “propriamente” cinematográfico se dê para
além da soma das partes do cinema (fotogramas, sons,
durações, montagem etc), presentificando-se (fazendose) em sua projeção para fora de si mesmo: num espaço
que é, portanto, também o de sua própria ausência.
Iria. Mas, diante da imagem do que viria a ser, este texto
quis ser outra coisa. Quis produzir-se outro impondo o fim
de seu próprio começo e, assim, recomeçando.
Por sua vez, este recomeço, na intenção de não alienar seu
esforço de reinvenção através de uma possível construção
da imagem de um novo começo, pede a tomada de consciência de sua condição de coisa recriada. É na explicitação
de seu fim que se intensifica seu recomeço. Estando outro,
este texto não pretende eximir-se de carregar também o
que viria a ser, encarando a experiência de estar sendo,
portanto, dois corpos num mesmo espaço-tempo. O texto
ausentado pelo corte de seu “ainda que” inicial aqui também se projeta e está presente. Porém, deixando de ser o
que seria, está livre da clausura de uma única existência.
“Expiração é esse corte”, nos diz Pablo Lobato. “Desgravar
não para apagar, mas para liberar gravidades”.
Como bastante discutido acerca das primeiras experiências do cinema em seu impacto sobre a construção dos
regimes de percepção modernos, a obra de Pablo Lobato
igualmente atua, hoje, na transformação dos modos de
perceber.
Se a modernidade revelara a falência da distinção cartesiana entre corpo e espírito, demonstrando, portanto, através de experimentos como os da pintura ou do cinema,
que não existe a plena objetividade, senão uma construção retroativa – exercida através da percepção – entre
subjetividades, a ponto de concluirmos que o ver é o exercício mesmo de estar visível, a condição pós-moderna de
aceleração do tempo parece dificultar a vivência cotidiana
dessa consciência.
Expostos a correntezas multidirecionais de apelos de
todas as ordens, criamos estratégias de “sobrevivência”
que, muitas vezes, passam por uma tentativa de “prorrogação” da experiência sensível do presente através do
armazenamento desses apelos (informações, objetos,
imagens, etc), aos quais talvez atribuamos o potencial
de ressuscitar, num futuro, a experiência sensível outrora
“adiada”. Afogados em excessos que não temos condições de sustentar cognitivamente, exploramos tecnolo-
gias de armazenamento que terminam por operar uma
espécie de dissociação da subjetividade (como se objetos
independessem das relações perceptivas com eles travadas), tornando a percepção do presente uma experiência
crescentemente esquizofrênica, visto que constantemente
projetada para fora de si mesma na ânsia de minimizar, tal
qual a lógica econômica, suas inevitáveis “perdas”.
Na contramão dessas “prorrogações do sensível” e, portanto, como ato de caráter antieconômico e contracultural, Expiração cria uma situação que interrompe a lógica
de arquivamento do presente, obstruindo o processo de
sublimação da brutalidade da experiência do agora que,
através da cultura (e indústria) do registro, se vai se realizando por meio do arquivamento da vida.
Ao impor um prazo de existência para arquivos digitais
de imagensons e, assim, aniquilar sua permanência material futura, Expiração concentra as forças da percepção
no agora, potencializando, por meio de uma máquina do
apagamento que explicita sua própria ação, a consciência e a memória dessa percepção que, ao se realizar, não
se dilui junto à materialidade dos arquivos pela impossibilidade de ser prorrogada. Ao estabelecer a extinção de
determinados objetosimagensons, a máquina Expiração
INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 // CEN 2011
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radicalmente remonta-os à esfera das relações de percepção, assumindo toda a interdependência sabida entre
subjetividades.
Na ausência de uma possibilidade de re-presentação no
futuro, a percepção das imagensons do trabalho de Pablo
Lobato não sublima sua vinculação à experiência do presente, acontecendo de fato na duração do agora, contínuo
e intensificado. Não permitindo que depois testemunhemo-nos, senão que tragamos novamente à presença a
memória da cumplicidade experimentada (recriando-nos
mutuamente, nós e imagensons), Expiração adensa o
apelo feito pelo artista Antoni Muntadas – “atenção: percepção requer envolvimento!”.
CEN 2011 // INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02
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0
É por envolvê-la na duração da presença que Expiração
libera a percepção do compromisso de se conservar representável. (As imagensons, que nos olham enquanto se
extinguem, não nos pedem que continuemos reconhecíveis a elas. O branco da expiração é a explicitação do fim
que intensifica um recomeço.) Não podendo, então, volver
a ser o que fora ou seria, a percepção envolve-se no que
é. E, no contínuo do sendo, pode vir a ser qualquer coisa.
A expiração é pulsão libertária, ainda que.
“Expiração é um modo de adensar o vento”,
transborda Pablo Lobato.
Pablo Lobato faz parte de uma geração de jovens realizadores brasileiros que têm produzido obras híbridas, que
promovem um forte diálogo do cinema e do vídeo com as
artes plásticas, tencionando as fronteiras estéticas e narrativas do cinema tradicional. É um dos criadores da Teia,
um centro de pesquisa e produção audiovisual do qual
fazem parte também outros realizadores bastante premiados nacional e internacionalmente: Clarissa Campolina,
Helvécio Marins Jr., Leonardo Barcelos, Marília Rocha e
Sérgio Borges. Ele participou ainda de várias exposições
coletivas e festivais internacionais de arte contemporânea
e de cinema, como Sundance (2007), Locarno (2007),
Documentary Fortnight (MoMa, Nova Iorque, 2009), In
and Out of Context - New Museum, New York (2010) e
O Desejo da Forma - Neoconcretismo and Contemporary Art from Brazil - Akademie der Kunst, Berlim (2010).
Seu último filme, o curta-metragem “Queda”, ganhou os
prêmios de Melhor Direção e Melhor Som no festival de
Brasília em 2010. Já com “Acidente”, realizado em codireção com Cao Guimarães, ganhou o prêmio de melhor
Doc Ibero-Americano no Festival Internacional de Cinema
de Guadalajara, no México (2007).
INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 // CEN 2011
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EXPOSIÇÃO:
FICÇÕES
De 23 a 30 de abril, das 10h às 22h
Galeria Lunara - Usina do Gasômetro
(Av. João Goulart, 551)
O CineEsquemaNovo sempre esteve em conexão com
as artes visuais. Através de parcerias com curadores e
realizadores desenvolvemos mostras de “filmes de artistas”, exibimos em competição obras que circulavam por
galerias e exposições, além de promovermos debates e
conversas sobre o tema.
Se em outras edições estabelecemos estas ligações sob
a ótica do cinema, em 2011 procuramos olhar do outro
lado: onde mais podemos encontrar os elementos que
estamos habituados a ver na sala de projeção? Como artistas que focam sua produção em outros formatos, que
não o cinematográfico, trabalham com estes elementos?
Como exibir uma produção de artes visuais em um festival
“de cinema”, e por quê?
Buscando uma aproximação ainda mais efetiva com as artes visuais, a sétima edição do CEN apresenta FICÇÕES,
exposição de fotos e vídeos que reúne quatro artistas contemporâneos com projeção nas cenas nacional e internacional: Alessandra Sanguinetti, Cinthia Marcelle, Jonathas
de Andrade e Sofia Borges.
Após alguns anos participando da curadoria das mostras
competitivas do festival e assim tendo acesso a uma parte
CEN 2011 // EXPOSIÇÃO FICÇÕES
considerável da jovem produção audiovisual brasileira, podemos identificar algumas características ou tendências
específicas nesta cinematografia. Uma delas diz respeito
ao documentário e suas práticas. Assistimos ao crescimento deste gênero no Brasil e logo em seguida vimos
surgir filmes construídos através de práticas documentais,
mas cujo resultado e forma são híbridos de ficção e documentário. Caminhando em um sentido oposto - não com
o intuito de enfrentamento, mas sim de dar a ver outros
lados -, a curadoria desta exposição escolheu a FICÇÃO.
Partimos da idéia de cinema para guiar esta curadoria
e nos propomos a mostrar trabalhos de artistas visuais
que apresentem nas obras selecionadas uma forte carga ficcional. Caminhamos em direção à ficção pura, aos
personagens inventados, às ações ensaiadas, às cenas
caprichosamente montadas com cenário e luz artificiais.
No início de nossa busca, utilizamos conceitos que comumente são desenvolvidos na prática cinematográfica (criação de personagens, construção de cenas/cenários, foto
still e assim por diante) para desenvolver a exposição que
agora chega ao público. O contato com os artistas e suas
obras, entretanto, nos permitiu ampliar esse horizonte e
criar nossa própria história.
ALESSANDRA SANGUINETTI, artista norte-americana
que viveu por muitos anos na Argentina e que atualmente
mora em Nova Iorque, registrou ao longo de vários anos
as aventuras de duas meninas do campo. “As aventuras e
Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños”
é uma série fotográfica que retrata o infinito universo criativo infantil e a passagem para a vida adulta. O resultado
daquilo que parece ser construído através de uma brincadeira entre a artista e as crianças é a invenção de dezenas
de cenas, histórias e ficções que nos fazem adentrar o
mundo dos contos infantis. A série tem muitas situações
que compõem esta história, e as que mais nos interessam
em FICÇÕES são aquelas construídas na primeira fase do
trabalho, na qual vemos Guille e Belinda ainda crianças
encenando um fantástico teatro: elas choram, travestemse de homens ou de velhas senhoras, empunham armas
de brinquedo, tornam-se outras pessoas através dos personagens que criam. A dedicação às histórias encenadas
é total – as crianças levam a sério suas brincadeiras –, de
forma que os traços documentais da série aos poucos se
diluem na ficção (ou sonho) infantil.
Alessandra Sanguinetti participou da 29a Bienal de São
Paulo (2010) e da 5a Bienal do Mercosul (2006). Realizou
as exposições individuais “Te life that came”, na Yossi Milo
Gallery, em NY (2008) e “The sixth Day”, na The Italian Academy da Columbia University (NY, 2007), dentre outras.
JONATHAS DE ANDRADE experimenta um caminho
oposto ao de Sanguinetti em seus trabalhos. Seu processo muitas vezes consiste em criar fatos que supostamente
vêm da “vida real” e são levados ao público como documentos. Um antigo manual para o bom casamento ou cartazes
educacionais levam o artista a criar um universo completo
que preenche ficcionalmente essas “histórias reais”. Vemos
surgir então uma narrativa cheia de detalhes e composta
por imagens produzidas pelo próprio artista, que utiliza luz,
cenários, figurinos e atores para produzir os documentos
que registram sua história. Em FICÇÕES Jonathas apresenta “Pacífico”, um falso documentário no qual um terremoto provoca o descolamento do Chile do continente latinoamericano. Para o artista, o interesse está nas “idéias de
construção de verdade e de sentimentos históricos”.
Jonathas de Andrade trabalha com instalações, ações
e fotopesquisas. Participou da 29a Bienal de São Paulo,
Sharjah Biennal 10 (Emirados Árabes Unidos), 7a Bienal
do Mercosul e realizou exposições individuais na Galeria
Vermelho, Itaú Cultural (São Paulo) e Instituto Banco Real
(Recife). Em 2009, desenvolveu o projeto Documento Latinamerica – Condução à Deriva, com pesquisa de imersão
em países da America do Sul, com bolsas da Funarte (Rio
de Janeiro) e do Salão de Artes Plásticas de Pernambuco.
Recebeu o prêmio concurso de videoarte da Fundação
Joaquim Nabuco. Recentemente, foi selecionado para residência em Gasworks, Londres.
Já nas fotografias de SOFIA BORGES vemos um interesse pela narrativa - mesmo que esta não seja clara apresentada por personagens, objetos e situações que
não contam necessariamente uma história, mas portam
uma carga ficcional, assim como podemos ver no cinema.
A narrativa das fotos que aqui apresentamos, das séries
“Retratos e auto-retratos” e “Sedimentos”, parecem pertencer a algum momento impreciso, sem antes nem depois, contando uma história em uma única imagem. As
cenas construídas no trabalho da artista e o modo como
utiliza a luz nos remetem ao imaginário cinematográfico
EXPOSIÇÃO FICÇÕES // CEN 2011
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(podemos perceber a influência de David Lynch na série
“Sedimentos”), mas não devemos esperar alguma linearidade ou realidade nas imagens que vemos. Pelo contrário:
tanto a imagem finalizada nos remete muitas vezes a uma
situação onírica, como o próprio processo adotado em
algumas de suas fotos trata de lidar com a imagem de
forma a criar o oposto do documental. A luz é trabalhada,
as imagens sobrepostas, personagens aparecem em um
cenário onde antes não existiam; estabelencendo a ficção
não somente na imagem que vemos, enigmática, mas
também durante o seu processo de criação.
Sofia Borges é artista visual formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Em
2008 foi quatro vezes premiada e ganhou uma bolsa de
Incentivo à Pesquisa e Produção pelo Governo de Pernambuco. Entre 2009 e 2010, realizou individuais em
São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e Londrina, foi
selecionada pelo Rumos Itaú Cultural, recebeu destaque
pela Bolsa Iberê Camargo, ganhou o Prêmio Porto Seguro
de Fotografia e foi uma das indicações brasileiras ao Paul
Huf Award 2010, em Amsterdam.
Nos filmes de CINTHIA MARCELLE, a influência da arte
concreta e neoconcreta brasileiras se faz notar no uso de
cores marcantes e nos desenhos geométricos que se formam a partir das ações desenvolvidas por seus personagens, bem como na carga política que os filmes apresentam de maneira sutil, e que ao mesmo tempo refrescam as
idéias tão marcantes deixadas pela arte brasileira dos anos
1950/60/70. A forma “concretista” de enquadrar a ação é
também muito cinematográfica. Nos filmes de Cinthia Marcelle vemos as ações acontecerem de forma ensaiada, em
planos fixos, cuja câmera na maioria das vezes encontra-se
CEN 2011 // EXPOSIÇÃO FICÇÕES
distante da ação. A ficção aparece em sua obra de maneira
muito discreta e só podemos enxergá-la na estranheza de
algumas ações (uma série de kombis brancas que contornam uma praça, como em um balé ensaiado; um caminhão
de bombeiros que anda em círculos, etc). As cenas e personagens criados por Cinthia existem não necessariamente
para contar uma história, mas sim para formar um quadro,
um desenho em movimento, uma ação política.
Cinthia Marcelle é formada em Belas Artes pela UFMG.
Em 2003 foi contemplada com a Bolsa Pampulha em Belo
Horizonte, e no mesmo ano foi indicada para o programa
de residência Very Real Time, Cidade do Cabo, África do
Sul. Em 2005 recebeu o prêmio da V Mostra do Programa
de Exposições, Centro Cultural São Paulo, e participou da
Bienal de Performance M:ST – Mountain Standard Time,
Calgary, Canadá. Em 2006 foi indicada para representar o
Brasil na Bienal de Havana e recebeu o primeiro lugar no
International Prize for Performance, Trento, Itália. Em 2007
foi convidada para participar da Bienal de Lyon, França e do
Panorama das Artes no Brasil, além de receber o prêmio
MAMAM no Pátio, Recife, Brasil. Em 2009 ganhou a bolsa de residência Gasworks/ TrAIN, Londres e desenvolveu
duas mostras individuais: to come to, Sprovieri Gallery e This
Same World Over, Camberwell College of Arts. Em 2010 foi
convidada para a 29ª Bienal de São Paulo, ficou como finalista do Prêmio Pipa, Rio de Janeiro e foi premiada com o
Future Generation Art Prize, Kiev, Ucrânia.
FICÇÕES ocupa a galeria Lunara durante o período do festival. Você é nosso convidado a fazer parte desta história.
Sofia Borges
Série retratos e auto-retratos, 2007
fotografia digital, C-print (lambda) s/ papel fotográfico
83x125cm
Cortesia Galeria Virgílio
Sofia Borges
Série Sedimentos, 2009
fotografia digital, C-print (lambda) s/ papel fotográfico
125x240cm
Coleção da artista
Sofia Borges
Série Sedimentos, 2009
fotografia digital, C-print (lambda) s/ papel fotográfico
125x190cm
Coleção da artista
Jaqueline Beltrame e Morgana Rissinger
Curadoras
EXPOSIÇÃO FICÇÕES // CEN 2011
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CEN 2011 // EXPOSIÇÃO FICÇÕES
Jonathas de Andrade
Alessandra Sanguinetti
Pacífico, 2010
animação em super8 digitalizado
12 minutos
Cortesia Galeria Vermelho
Madres, 1999
Série As Aventuras de Guille e Belinda
e o Enigmático Significado de seus Sonhos.
copia giclée
60 x 60
Cortesia Galeria Ruth Benzacar
Alessandra Sanguinetti
Alessandra Sanguinetti
O funeral, 1999
Série As Aventuras de Guille e Belinda
e o Enigmático Significado de seus Sonhos.
copia giclée
60 x 60
Cortesia Galeria Ruth Benzacar
O casal, 1999
Série As Aventuras de Guille e Belinda
e o Enigmático Significado de seus Sonhos.
copia giclée
60 x 60
Cortesia Galeria Ruth Benzacar
Alessandra Sanguinetti
Cinthia Marcelle
Hortênsias, 1999
Série As Aventuras de Guille e Belinda
e o Enigmático Significado de seus Sonhos.
copia giclée
60 x 60
Cortesia Galeria Ruth Benzacar
Cruzada
2010
video
8’35’’ em loop
Cortesia Box4, Galeria Vermelho, Sprovieri Gallery
EXPOSIÇÃO FICÇÕES // CEN 2011
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FICHA TÉCNICA - CRUZADA
Apoio
Construtora INPAR
Valores de Minas
Escola Municipal Anísio Teixeira
Assistente de produção
Arnaldo Fabbri, Fabrício Marotta,
Laura Berbert, Hortência Abreu,
Túlio Batitucci.
Stills
André Machado
Gabriel Batista Campos
Thássia Alves
Realização
Katásia Filmes
Operador de Patrol
Antônio Helio
Direção musical
Fernando Santos
Direção
cinemata
Pipeiro
Walter Santos
Pesquisa musical
Vilson Rodrigues de Oliveira
Câmera
Maurício Rezende
Som direto
Daniel Quintela
Steadicam
Bernard Machado
Assistente de som direto
Rodrigo
Assistente de câmera
e operador de plataforma
André Machado
Desenho sonoro
Milagros Vazquez
Músicos
[prato]
Celso Viana
Leandro Cruz Najar
Marcelo Ricardo dos Anjos
Wesley Silva Moura
[tarol]
Herli Preira da Silva
Ricardo Patrício Pereira
[bumbo]
Eli Mossat
Geraldo Rodrigues
do Bom Conselho
Produção
Clarice Lacerda
CEN 2011 // EXPOSIÇÃO FICÇÕES
Edição, tratamento
de imagem e finalização
Maurício Rezende
[trompete]
Claudio Starlino de Oliveira
Geraldo Manoel Pereira
[trombone]
Dácio Souza
Fabiano Andrade Oliveira
[bombardino]
Bruno Dutra do Amaral
Elias Antonio da Costa
[tuba]
Isaque Edson Macedo
Vilson Rodrigues de Oliveira
Agradecimentos
Manoel Geraldo Pereira (Banda Carlos Gomes), José
Lima Costa (Filarmônica Primeiro de Maio), Victor
(INPAR), Tiago Teixeira (INPAR), Lúcio (INPAR), Tiago Mata
Machado, João Dumans, Ava Miranda, Márcia Miranda,
Mauro Santos, Sara Ramo, Letícia Araújo Gontijo, Diego
Lacerda, Eid Ribeiro, Samira Ávila (Valores de Minas),
Marina Arthuzzi (Valores de Minas), Eloá Mata (Valores de
Minas), Leda Quadros (SESC), Carla Honorato (Prefeitura
de Sabará), Marney, Daniel Queiroz, Elisa (Secretaria de
Cultura de Minas Gerais), Árvore em Preto e Branco.
EXPOSIÇÃO FICÇÕES // CEN 2011
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Mostra Panorama
Festivais Internacionais
Enquanto tantas questões audiovisuais são discutidas no
Brasil, nosso sempre lembrado “país continental”, o que
acontecerá neste exato momento por todos os outros cantos do mundo?
Nosso gigantismo geográfico, cultural e demográfico, bem
como o boom desenvolvimentista das últimas décadas,
somam-se hoje a outros fatores que contribuem para uma
muitas vezes esquecida falta de diálogo e troca com outras culturas. O isolamento linguístico; a baixa média de
formação educacional; algumas questões internacionalizantes que foram erroneamente vistas como superadas
ou resolvidas nas últimas décadas (da semana de 1922
ao Tropicalismo); e mesmo o brutal esforço de criação de
uma “identidade cultural nacional”, empreendido de Getúlio Vargas aos militares, nos levam a uma conclusão mais
ou menos desconfortável e que tende a ser imediatamente
rechaçada: o Brasil é muitas vezes um país fechado sobre
si próprio em inúmeras esferas do seu dia-a-dia. “Com
tanto aqui dentro, por que deveríamos nos preocupar com
o que se passa lá fora?”
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS
Tendemos a depreciar este pensamento, considerando que
estamos na “aldeia global”, que a internet resolve tudo e
que “todo mundo fala inglês”. Mas, dando a outra face, qual
a voz ativa do Brasil fora da internet verde-amarela? Qual
nossa expressão nos debates globais online e offline? Qual a
contribuição do Brasil para entendimentos contemporâneos
além do clichê de “potência em desenvolvimento”? Nossa
antropofagia segue sendo estudada como merece? O percentual de expressões culturais brasileiras que são levadas
ao exterior enquanto diálogo, e não enquanto curiosidade
ou deslumbramento tropical, é representativa? A identidade
e diversidade cultural do Brasil encontra reflexo no olhar estrangeiro? Falar portunhol com um turista é intercâmbio? A
troca de experiências acontece de forma transversal dentro
do país? As respostas para todas estas perguntas tendem
a ser negativas, se vamos além do adereço e partimos para
um entendimento mais antropológico. Somos um “country
in progress and process”.
O CineEsquemaNovo jamais se atreveria a posicionarse como o dono das respostas, mas podemos sim fazer
parte dos agentes da mudança que nos lembram destas
perguntas. Sendo assim, a sedutora, e acima de tudo assombrosa ideia de simultaneidade no tempo e no espaço,
para muito além do umbigo brasileiro, é o pano de fundo
para determinar a criação do Panorama de Festivais Internacionais no CineEsquemaNovo 2011.
Detalhe micro e visão macro fundem-se nesta mostra,
que opera com um sistema de curadoria dupla. Em um
momento inicial, através dos festivais selecionados; posteriormente, através das obras selecionadas por estes
festivais. O resultado são duas camadas de significados, a
primeira por alinhamento de visão artística, a segunda por
alinhamento de proposta estética.
Porém, por mais que alguém tente generalizar esta produção sob um decadente viés de “globalização”, cogitar
um pensamento único quando se refere a arte, sobretudo
festivais que se debruçam sobre a valorização da pesquisa
de linguagens, sempre será uma quimera. É justamente a
fragmentação que caracteriza o tempo presente, diante da
derrocada da lógica estruturada de ciclos e movimentos
artísticos estanques.
Este Panorama exibe uma profunda diversidade de obras
e olhares, influenciados pelas intenções de seus autores;
pelo meio onde vivem; pela agenda sobre a qual refletem;
pelos fatores (técnicos, políticos, estéticos) que compõem
suas escolhas; pela dinâmica social e moral por onde seus
autores passaram; e assim por diante. São tantos fatores
objetivos e subjetivos que aquilo que poderia ser problema
torna-se, aqui, solução. Trata-se de uma mostra trespassada pela multiplicidade: uma tradição moderna ao mais
puro pé da letra.
A iniciativa de trazer para o Brasil estes programas especiais, de diferentes festivais, é mais um passo na consolidação do caminho trilhado pelo CineEsquemaNovo desde
o seu princípio e até esta sétima edição. Em sintonia com
encontros fora do Brasil, o CEN reafirma com este Panorama Internacional o seu foco de interesse: valorizar
a pesquisa e o manejo da linguagem audiovisual. Estes
princípios são pontos comuns entre diversos festivais de
cinema, vídeo e artes visuais em todo o mundo, e vêm
inclusive se tornando atraentes também para eventos de
cinema voltados à cinematografia mais “tradicional” – que
parecem notar, aos poucos, que a experimentação e as
vanguardas se situam cada vez menos no plano da utopia
e do virtual e estão efetivamente materializadas na arte
contemporânea.
Alisson Avila e Ramiro Azevedo
Curadores e produtores
MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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Saiba mais sobre os festivais convidados
e os filmes que serão exibidos de cada um deles:
PROGRAMA #1
Semana de Cine Experimental de Madrid (Espanha)
Realizada há 20 anos, a Semana de Cine Experimental de Madrid surgiu do desejo dos seus realizadores de organizar um
festival que exibisse filmes clássicos e contemporâneos na
linha de artistas vanguardistas como Marcel Duchamp, Man
Ray, Fernand Léger, Guy Maddin e Richard Newton: obras que
apresentassem rasgos criativos como marca distintiva, que fossem desconcertantes e sugestivas. Bem-recebida por pesquisadores e historiadores e ignorada pela grande mídia em suas
primeiras edições, a Semana de Cine Experimental de Madrid
floresceu em um contexto de interesse por parte do público,
além destes pesquisadores e historiadores, por produções audiovisuais de vanguarda. Um dos objetivos do festival em seus
primórdios era exibir obras que circulavam apenas em videotecas e cineclubes, e também abrir espaço para a expressão
de cineastas que questionavam seu próprio cinema e assim
realizavam obras transgressoras e radicais. Do crescimento e
da consolidação da Semana de Cine Experimental de Madrid
resultou a ampliação da sua programação, que com os anos
passou a ter novas mostras e se abrir a áreas como a publicidade e os filmes baseados em efeitos visuais, bem como a incluir
publicações de livros, seminários, oficinas e outras atividades
educativas e de formação de público.
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS
PROGRAMA #2
Transmediale (Alemanha)
Festival de arte e cultura digital sediado em Berlim, o Transmediale já teve 25 edições. Além de janela para exibição de
obras audiovisuais, o Transmediale se apresenta também como
um fórum de comunicação para artistas, profissionais de mídia
e um amplo público interessado nas artes. Sua programação
inclui exibições, conferências, performances ao vivo, apresentações artísticas e uma variedade de eventos por toda a
capital alemã. Apesar de ter começado como um festival de
videoarte, aos poucos o Transmediale passou a abarcar um
amplo espectro de formas artísticas multimídia. Ao tratar a cultura digital não mais como um terreno avant-garde, o festival
passou a focar os seus programas não nas últimas novidades
tecnológicas, mas no uso real que as pessoas fazem desta tecnologia. Como festival de arte e cultura digital, o Transmediale
apresenta posições artísticas avançadas, refletindo o impacto
sociocultural das novas tecnologias. Busca práticas artísticas
que não apenas respondam aos desenvolvimentos científicos
ou técnicos, mas que tentem moldar a forma como pensamos
e experimentamos estas tecnologias. O Transmediale entende
as tecnologias midiáticas como técnicas culturais que precisam ser abraçadas de forma a compreender, criticar e formar a
nossa sociedade contemporânea, e por isso busca colocar em
crise a identidade do “futuro”. Em 2010, apresentou trabalhos
produzidos em várias mídias, reafirmando a sua proposta de se
voltar ao avanço e ao desenvolvimento experimental da prática
artística, com foco no vídeo como meio de expressão artística e cultural. Nesta sua última edição, o Transmediale buscou
examinar 2010 como um ano que foi sinônimo de “imagens
passadas do futuro”. Assim, todos os oito vídeos selecionados
para o programa competitivo – e que ganharão exibição no CineEsquemaNovo 2011 – se valem de um vasto repertório de
narrativas performativas e técnicas de sampling para investigar
que noções de futuro seriam essas.
PROGRAMA #3
Temps D’Images Portugal
Temps D´Images é um festival pan-europeu que promove o cruzamento entre a performance e as imagens em movimento. O
projeto teve início em 2002 na Bélgica, Itália e Alemanha. Hoje,
além destes países e de Portugal, fazem parte de suas edições
anuais programações na Hungria, Estônia, Polônia, Romênia,
Turquia e, na América, o Canadá. Tornou-se assim o único festival anual transdisciplinar de Portugal, reunindo trabalhos que
foram concebidos para interagir e promover o diálogo artístico entre a imagem e as artes performativas (teatro, dança ou
performance em tempo real). Seu objetivo maior é promover a
reciclagem de todas as vertentes artísticas e abrir espaço para
jovens criadores nacionais e internacionais, sobretudo estreantes. Para isso, apresenta uma programação ampla e diversificada que inclui espetáculos, ciclos de cinema, exposições e uma
mostra competitiva internacional. Trata-se de um festival marcado pela aproximação entre artistas de diferentes expressões,
por encontros e discussões criativas, pela troca, visibilidade e
circulação dos trabalhos que ganham exibição a cada edição
que é realizada. Um exemplo do crescimento e do prestígio que
o Temps D’Images Portugal tem ganhado principalmente na
Europa é o reconhecimento obtido com o filme “Silêncio”, de
François-Jacques Ossang, que foi viabilizado e produzido pelo
próprio festival e recebeu o Prêmio Jean Vigo 2007, o que rendeu ao filme a exibição no Festival de Cannes do mesmo ano.
Todos os filmes desta mostra foram produzidos pelo festival e
concebidos para a interação simultânea com performances no
palco, e ganham vida própria no contexto do CEN 2011.
PROGRAMA #4
EMAF - European Media Art Festival (Alemanha)
O European Media Art Festival (EMAF) acontece anualmente na
cidade alemã de Osnabrück desde 1991, e tem como proposta
ser um fórum internacional de media art e um laboratório aberto
para experimentos artísticos e criativos. Espaço vibrante de encontro entre artistas, curadores, emprestadores de obras, donos
de galerias e do público especializado, o EMAF tem desempenhado papel fundamental no estabelecimento de temas, estéticas e de uma “agenda” da media art. Em sua última edição, o
festival voltou suas atenções às obras híbridas, que avançam no
delicado e lúdico jogo que envolve a reutilização de material de
arquivo. No fim das contas, remixar imagens midiáticas evoluiu
para uma cultura digital mundializada de adaptação criativa e
para o princípio fundamental da cultura na arte digital. Na edição
de 2010, European Media Art Festival teve como tema “Histórias Pessoais”. O programa que será exibido no CineEsquemaNovo tem 80 minutos e apresenta obras que lidam com temas
como história, narrativas e memórias individuais. São oito filmes,
incluindo alguns dos premiados da última edição do EMAF.
PROGRAMA #5
BAFICI - Buenos Aires (Argentina)
O Buenos Aires Festival Internacional de Cinema Independente
(BAFICI) nasceu em 1999, e ano a ano consolidou-se como
um dos festivais de cinema mais importantes do mundo,
com um reconhecimento e um lugar privilegiado na agenda
cinematográfica internacional. É reconhecido como um veículo
fundamental de promoção da produção independente, exibindo os filmes mais inovadores, arriscados e comprometidos. O
BAFICI integra, através de sua ampla programação, diversas
expressões culturais e reúne diretores consagrados a novos
talentos em um ambiente dinâmico. Com uma grande variedade de filmes, incluindo premières mundiais, argentinas e
latino-americanas, além de merecidas retrospectivas, é um dos
maiores e mais prestigioso evento para o cinema independente
na América Latina. Mais de 200 mil ingressos foram vendidos
na edição 2010 do festival, que contou com mais de 400 filmes
de quase 50 países.
MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
106
PFI1
24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
PFI1
24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Primeira e Última (Prvni a Posledni)
Diretor: Leigh Anthony Dehaney
Detalhes: Janeiro/2010, 10:00
País da Produção: República Tcheca
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://www.facebook.com/video/video.php?v=34
7671676211&oid=16261109279&comments
Sinopse: Tophat se sente atraído por um lugar
conhecido, ou assim parece, e podera novas memórias.
Esquadrinhando entre artefatos de vidas passadas,
um rolo de película.
Equipe: Diretor de Fotografia Boris Frumkin
Produção Leigh Anthony Dehaney Trilha Sonora
Original Corey Dolen
Festivais e Mostras: Semana de Cine
Experimental de Madri.
Prêmios: Prêmio Comunidad de Madrid - Melhor Filme
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI
107
Filme: Fábrica de Bonecas (Fábrica de Muñecas)
Diretor: Ainhoa Menéndez Goyoaga
Detalhes: Janeiro/2010, 11:00
País da Produção: Espanha
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://vimeo.com/11230543
Sinopse: Ana trabalha em uma fábrica de bonecas.
Toda sua vida gira em torno dos movimentos mecânicos
que realiza ao colocar os olhos nas bonecas. Mas uma
pequena mudança em seu trabalho modificará toda
a sua vida para sempre.
Equipe: Diretor de Fotografia Aitor Uribarri Som Julio
Cuspinera Montador/Editor Ángel Jonás Ojeda Diretor
de Arte María Parés Ator Principal Iván Lamas Atriz
Principal Leticia Dolera Produção Javier Blázquez
Ceballos Trilha Sonora Original Ignacio Pérez Marín
Produção Executiva Ainhoa Menéndez Goyoaga
e Pablo Erusalimsky Elenco Paco Maestre
Prêmios: Prêmio especial do júri, Câmara Municipal
de Madrid.
SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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PFI1
24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Cristais (Cristales)
Diretor: Patricia Gil Sanz
Detalhes: Janeiro/2009, 07:16
País da Produção: Espanha
Sinopse: O olhar obsesivo de uma menina sobre seus
parceiros a leva a deformar seus arredores e criar um
mundo onde as sensações são somente o que existe.
Equipe: Empresa Produtora ECAM Diretor de
Fotografia Adrián Hernández Ator Principal Iñaky Salas
Atriz Principal Laura Orduña Trilha Sonora Original
Rubén Cacho y Pater Memmer
Prêmios: Prêmio del Instituto de la Cinematografía y de
las Artes Audiovisuales (ICAA) ao diretor do melhor filme
produzido por uma escola de cinema.
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI
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24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
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Filme: ExLibris
Diretor: María Trénor
Detalhes: Janeiro/2009, 14:00
País da Produção: Espanha
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://www.youtube.com/watch?v=Epap8mqbVvU
Sinopse: ExLibris é um poema visual que presta
homenagem aos livros e ao prazer da leitura através de
um livro de segunda mão.
Equipe: Diretor de Fotografia Jordi Pla, Antonio Marín,
Yolanga Gª Palomares, Javier Castañeda, Patricia Jiménez
Ator Principal Tomàs Serra Atriz Principal Ariadna
González Animador Javier Alamán, Patricia Pons, Eduardo
Martínez-Mora, Clara Trénor, Marc Martínez, La MeriendaCena Produção Clara Trénor Trilha Sonora Original
Paco Casted, María Trénor, David Alarcón Elenco Gerard
Miquel, Yolanda Lluch, Vicente Gisbert.
Festivais e Mostras: Mostra de Madrid
Prêmios: Prêmio Telson para o filme espanhol com
os melhores efeitos audiovisuais - Mostra de Madrid.
SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
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29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Chegando ao céu (Llegando al cielo)
Diretor: María Silvia Esteve
Detalhes: Janeiro/2009, 09:24
País da Produção: Argentina
Sinopse: Sol,uma menina de 8 anos,joga amarelinha
junto de três amigos sobre a condição de decidir por
algum deles quando chegar na caixa CÉU.No entanto,ao
chegar,dá meia volta e começa a correr, nascendo assim
uma inocente perseguição que derivará na tentativa dos
três homens de sua vida alcançar seu amor.
Equipe: Produção Ezequiel Rossi
Festivais e Mostras: Mostra de Madrid
Prêmios: Premio AEC - Associação Espanhola
de Diretores de Fotografia Cinematográfica,
para a melhor fotografia.
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI
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Filme: Catálogo do Vidente (Seer´s Catalogue)
Diretor: Dave Griffiths
Detalhes: Janeiro/2009, 08:00
País da Produção: Reino Unido
Trailer para divulgação no site do festival e redes
sociais: http://vimeo.com/10576802
Sinopse: Um investigador decifra o universo com a ajuda
de ardentes estranhas do filme, recontar um mito de
origem primária, mundana corrupção e destino final.
Equipe: Ator Principal Philip Davenport Animador Dave
Griffiths e Andrea Hall Produção Dave Griffiths Trilha
Sonora Original Ben Gwilliam
Festivais e Mostras: Mostra de Madrid
Prêmios: Prêmio Pablo del Amo para melhor montagem.
SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
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26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Garota com espinho ao seu lado
(Girl with a thorn in her side)
Diretor: Sidsel Dall
Detalhes: Janeiro/2009, 03:36
País da Produção: Reino Unido
Sinopse: Inspirado em um trágico acontecimento familiar,
o filme Girl with a Thorn in her Side capta o sentimento de
maltrato e de estar presa de uma jovem empregada de
uma granja no norte da Dinamarca nos anos de 1920.
Equipe: Ator Principal Robert Fisher-Hall
Atriz Principal Yulia Mishchenko Produção
Olivia Brittain Elenco Lois Mcmillan
Festivais e Mostras: Mostra de Madrid
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI
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Filme: Mãos Vazias (Barren Hands)
Diretor: Rory Stewart
Detalhes: Janeiro/2010, 06:00
País da Produção: Reino Unido
Sinopse: Em uma casa jundo do mar, um pai
e um filho choram a morte da esposa e mãe.
As diferentes formas que adota sua dor, em
ocasiões contraditórias e misteriosas, causam atrito.
Equipe: Diretor de Fotografia Angus Johnstone
Ator Principal Peter Allen Atriz Principal Sally Whyte
Produção Nahyan Al-Muhaymeen Trilha Sonora
Original Zara Carnegie Elenco Robert Luther Smith
Filmografia: Douglas Moncreiff (2009), Doggerland
(2009), Barren Hands (2009), Donald Purdie (2010)
Festivais e Mostras: Mostra de Madrid
SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Domingo (Sunday)
Diretor: Jacques-Louw Pienaar
Detalhes: Janeiro/2009, 04:38
País da Produção: Reino Unido
Sinopse: Um grupo de homens invade a granja de uma
família e tira a roupa das mulheres,uma a uma.Dois dos
homens saem com a família,deixando a mulher sozinha
com outro homem.Durante o tempo que passa com
ele,toma conciência de si mesma e o que a rodeia em um
estado interior similiar a um sonho.
Equipe: Diretor de Fotografia Yozo Iwamoto Produção
Haakon Oyaas Wuttudal Trilha Sonora Original Max
Richter
Festivais e Mostras: Mostra de Madrid
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI
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Filme: Tauri
Diretor: Marcio Miranda Perez
Detalhes: Janeiro/2010, 07:00
País da Produção: Brasil
Sinopse: Quando foi teu primeiro contato com o universo
masculino?
Equipe: Diretor de Fotografia Rodrigo Reis Ator
Principal Pedro Gonella Ateyeh Produção Thalita Ateyeh
Elenco Rodrigo Pasquali, Michel Ateyeh
Festivais e Mostras: Mostra de Madrid, Mostra de
Cinema de Tiradentes, Festival Internacional del Nuevo
Cine Latinoamericano de La Habanarn.
SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Depois do Império (After the Empire)
Diretor: Elodie Pong
Detalhes: Janeiro/2008, 14:00
País da Produção: Suiça
Sinopse: Rodeado por um conjutno pos-apocaliptico, os
atores encarnam o individual e o simbólico extremo de seu
personagem, anseios e ideais de foma simultaneamente
humoristica e elegíaco.
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TRANSMEDIALE
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24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
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Filme: Caro Conselheiro (Dear Adviser)
Diretor: Vincent Meessen
Detalhes: Janeiro/2009, 08:00
País da Produção: Bélgica
Sinopse: “Caro conselheiro é um endereço poético de
Le Corbusier em Chandigarh supersticiosamente como
“conselheiro” legislador disfarçado.”
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Filme: Não mais Heróis (Heroes No Longer)
Diretor: Sun Xun
Detalhes: Janeiro/2006, 09:00
País da Produção: China
Sinopse: Sun Xun sobre Não mais Heróis: O “herói”
é um tipo de histórico complexo, um complexo que leva
à transição de nossa história. Mas eles são geralmente
ridiculas. “História” nos parece mais como um espécie
de imagem mental, ou de uma realidade virtual.
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TRANSMEDIALE
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27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Bolha de Discurso (Speech Bubble)
Diretor: Adam Leech
Detalhes: Janeiro/2008, 05:00
País da Produção: Bélgica
Sinopse: Bolha de Discurso, começa como um inquérito
sobre a falência da empresa Belga de alta tecnologia
de reconhecimento de fala. Lernout & Hauspiee foi uma
empresa visionária onde o dinheiro, tecno-utopias e o culto
da personalidade empreendedora ajudou a criar uma bolha
no mercado agora onipresente.
TRANSMEDIALE MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: O Novo OMIZA (Le nouveau OMIZA)
Diretor: Horner & Antlfinger
Detalhes: Janeiro/2007, 06:00
País da Produção: Alemanha
Sinopse: Em O Novo OMIZA as primeiras
tentativas de reconciliar os seres humanos
e não humanos são estabelecidas, e uma nova
forma de comunicação é testada.
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TRANSMEDIALE
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Filme: Projeto Hipnótico (Hypno Project)
Diretor: Doug Fishbone
Detalhes: Janeiro/2009, 13:00
País da Produção: Reino Unido
Sinopse: Projeto Hipnótico (Hypno Project) analisa
como as pessoas reagem aos estímulos sob
a influência da hipnose.
TRANSMEDIALE MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Murphy
Diretor: Bjorn Melhus
Detalhes: Janeiro/2008, 04:00
País da Produção: Alemanha
Sinopse: Murphy é um som puro e projeção
sincronizada de luz em que o artista conscientemente
retira a sua própria figura.
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TRANSMEDIALE
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24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: RIP in Pieces America
Diretor: Dominic Gagnon
Detalhes: Janeiro/2009, 21:00
País da Produção: Canadá
Sinopse: RIP in Pieces America é uma proclamação de
uma censura de um invisível Estados Unidos.
TRANSMEDIALE MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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25 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
27 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
29 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
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25 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
27 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
29 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Silêncio
Diretor: F.J. Ossang
Detalhes: Janeiro/2006, 23:00
País da Produção: França
País da Co-produção: Portugal
Sinopse: Árvores, o mar, megalitos, uma ponte de ferro e
uma mulher, filmado durante a primeira e última hora do dia.
Equipe: Diretor de Fotografia Denis Gaubert
Montador/Editor F.J. Ossang, Jean-Christophe Sanchez
Ator Principal Antonio Camara Atriz Principal Elvire
Trilha Sonora Original Throbbing Gristle
Festivais e Mostras: Festival Temps D´Images
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TEMPS d’IMAGE PORTUGAL
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Filme: O fim de um caso de amor (The end of a love affair)
Diretores: Pedro Costa e João Fiadeiro
Detalhes: Janeiro/2006, 16:00
País da Produção: França
Sinopse: O filme é a experiencia de um encontro
entre dois criadores que gostam de trabalhar sobre
os limites da representação e da percepçãoo.Fiéis às
suas exigências,eles dão a ver uma realidade sem a ilustrar
nem a decorar arriscando precipta-la num território onde
se confunde o ficcional e o documental.
Equipe: Som Philippe Morel Montador/Editor Patricia
Saramago Co-Produção Festival Temps d’images.
TEMPS d’IMAGE PORTUGAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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25 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
27 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
29 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Uma Paisagem de Fracasso
(A Landscape of Failure)
Diretor: Miguel Bonneville
Detalhes: Janeiro/2006, 04:13
País da Produção: Portugal
Sinopse: Inevitavelmente ligado a uma sensação de
liberade e a um sentimento de desespero. Inevitavelmente
ligado a ti. A obrigatoriedade. A impossibilidade. Haverá
sempre esta ligação entre ela, tu e eu. Haverá sempre um
trauma que me ligará a ti.
Equipe: Empresa Produtora Produção DuplaCena
Festivais e Mostras: Festival Temps D´Images
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TEMPS d’IMAGE PORTUGAL
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25 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
27 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
29 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
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Filme: Curso de Silêncio
Diretor: Miguel Gonçalves Mendes
Detalhes: Janeiro/2007, 30:00
País da Produção: Portugal
Sinopse: O filme debruça-se sobre o universo criado
pela escritora Maria Gabriela Llansol e teve como ponto
de partida imagens, discursos, sons, noções, objectos,
estruturas de construção e outros materiais encontrados
na obra da escritora.
Equipe: Empresa Produtora O Rumo do Fumo e
JumpCut Diretor de Fotografia Edmundo Diaz Som
Filipe Tavares Montador/Editor Cláudia Rita Oliveira
Diretor de Arte Paulo Reis Atriz Principal Vera Mantero
Produção Ana Jordão e Patrícia Romão Co-Produção
Festival Temps d’Images e Circular - Festival de Artes
Performativas Argumento e Realização Miguel
Gonçalves Mendes e Vera Mantero
Festivais e Mostras: Festival Temps D´Images
TEMPS d’IMAGE PORTUGAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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PFI4
25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Como desenhar animais tristes ou Caderno
de todas as coisas vivas e mortas que imaginei na noite
em que você partiu para sempre (Cómo dibujar animales
tristes o cuaderno de todas las cosas vivas y muertas
que imaginé la noche que te fuiste para siempre)
Diretores: Pere Ginard & Laura Gines
Detalhes: Janeiro/2008, 04:34
País da Produção: Espanha
Sinopse: Como desenhar animais ou notebooks de todas
as coisas vivas e mortas que eu imaginei na noite em que
você foi embora.
Festivais e Mostras: European Media Art Festival
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL
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25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Árvore do Esquecimento (Tree of Forgetting)
Diretor: Dan Boord & Luis Valdovino
Detalhes: Janeiro/2009, 08:43
País da Produção: Estados Unidos
Sinopse: A menor história do mundo faz um desvio para
um lugar onde o tempo é um caminho de possibilidades
de bifurcação para a mesma eventualidade - o passado.
Festivais e Mostras: European Media Art Festival
EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Noite em Olympia (Nacht um Olympia)
Diretor: Timo Schierhorn
Detalhes: Janeiro/2006, 15:00
País da Produção: Alemanha
Sinopse: Nacht um Olympia é uma abordagem ensaística
da pessoa ao próprio pai, que só existe na forma
de imagens e filmes antigos. A análise das imagens
encontradas leva a re-decretos, como as celebrações de
Natal e treinos para torneios esportivos.
Festivais e Mostras: European Media Art Festival
Prêmios: Best German Experimental 2010
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL
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PFI4
25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Tri-ger.
Diretores: Eitan Efrat & Sirah Foighel Bruttmann
Detalhes: Janeiro/2009, 09:00
País da Produção: Israel, Holanda e Bélgica
Sinopse: Nesta trilogia, o cineasta esboça sua história
familiar turbulenta - fortemente influenciada pelas suas
próprias experiências nos campos de batalha.
Festivais e Mostras: European Media Art Festival
EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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PFI4
25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
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25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Red Herring
Diretor: Nico Herbst
Detalhes: Janeiro/2009, 07:14
País da Produção: Estados Unidos
Sinopse: Parte de uma série de obras com base em um
método peculiar do retrato ou até mesmo uma forma de
anti-retrato específico para a porosidade do vídeo.
Festivais e Mostras: European Media Art Festival
Filme: 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown (5 lessons
and 9 questions about Chinatown)
Diretor: Shelly Silver
Detalhes: Janeiro/2010, 10:00
País da Produção: Estados Unidos
Sinopse: 10 quarteirões, passado, presente, tempo futuro,
luz, movimento, a imigração, a exclusão, a gentrificação, o
racismo, a história, a China, América, 3 idiomas, 13 vozes,
152 anos, 17.820 quadros, 9 minutos, 54 segundos, 9
perguntas , 5 aulas, Chinatown.
Festivais e Mostras: European Media Art Festival
Prêmios: Dialogue Award 2010
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL
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EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Filme para acima do sofá (Film for Above the Sofa)
Diretores: Daniel Kötter & Hannes Seidl
Detalhes: Janeiro/2009, 11:37
País da Produção: Alemanha
Sinopse: Katharina Frank Kellermann e Max Müller
acumulam objetos. Eles organizam e re-organizam o
conjunto, eles empurram, se acumulam e rasgam.
Eles produzem movimento, som, ruído, cinema, música.
Festivais e Mostras: European Media Art Festival
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL
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25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Subúrbio Interno (Sisäinen lähiö)
Diretor: Pekka Sassi
Detalhe: Janeiro/2009, 11:20
País da Produção: Finlândia
Sinopse: Um filme sobre a narração de comunicação, e
presença. Ontem é história, amanhã é um mistério, mas
hoje é uma dádiva. É por isso que é chamado presente.
Festivais e Mostras: European Media Art Festival.
Prêmios: EMAF-Award 2010.
EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Aires Solo Sería
Diretor: Martín Morgenfeld
Detalhes: Janeiro/2010, 19:00
País da Produção: Argentina
Sinopse: Alejo escreve uma história sobre um jovem que
pretende ganhar a vida com um negócio de flores de lótus.
Ou, um jovem tenta ganhar a vida com um negócio de
flores de lótus enquanto escreve uma hitória. A história de
Alejo tem um duplo sentido: o que escreve e o que é.
Equipe: Diretor de Fotografia Joaquín Neira Montador/
Editor Felipe Gálvez Haberle Produção Andrea Sarno
Elenco Ignacio Rogers, Moro Anghileri, Martina Juncadella,
Fernando Llosa, Martín Morgenfeld
Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Internacional
de Cine Independente.
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS BAFICI
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26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Privado
Diretor: Pablo Sigal
Detalhes: Janeiro/2010, 11:00
País da Produção: Argentina
Sinopse: Lucas, um jovem de 21 anos que passa por
um momento emocional delicado, reflete sobre sí mesmo.
Lucas não tem muita comunicação real com os outros.
Sua tentaiva de alterar essa situação atravessará uma
multidão e a um homeopata.
Equipe: Diretor de Fotografia Joaquín Neira Som
Frederico Gáspari Montador/Editor Manuel Salomón,
Pablo Sigal Diretor de Arte Abril Bellati, Sebatián Sigal
Ator Principal Pablo Sigal Produção Iván Granovsky,
Laura Huberman, Melanie Schapiro Trilha Sonora
Original Pablo Sigal Elenco Pablo Flores Maini, Denise
Groesman, Júián Kartun
Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Internacional
de Cine Independente, Festival Curta Cinema de Rio de
Janeiro (Panorama Latinoamericano) Octubre 2010.
Prêmios: Fundo Metropolitano da Cidade de Buenos Aires.
BAFICI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: As Sujas (Las Sucias)
Diretor: Bruno Gruppalli
Detalhes: Janeiro/2009, 09:00
País da Produção: Argentina
Sinopse: Uma fábula onde o amor, a morte
e as visões do futuro se misturam aos olhos de uma
menina, e aos olhos de outra menina sobre ela.
Equipe: Empresa Produtora Monaco Films,
Caravana Films Diretor de Fotografia Hernán Bento
Gago Montador/Editor Pablo Aparo Produção
Javier Asplanatti
Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival
Internacional de Cine Independente.
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS BAFICI
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26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Verão (Verano)
Diretor: Milton Secchi
Detalhes: Janeiro/2006, 14:00
País da Produção: Argentina
Sinopse: Cinco jovens desafiantes se juntam em um pátio
fechado. Do silêncio que emana na sesta se desprendem
os acordes de uma banda de rock. Imutáveis tocam
enquanto o tempo se desdobra e perde a estabilidade
do presente.
Equipe: Diretor de Fotografia Eduardo Crespo Som
Federico Vitor Diretor de Arte Federico Lastra
Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Internacional
de Cine Independente
Prêmios: Melhor obra de autor de Santa Fé, no XVII
Festival de Cinema e Vídeo de Santa Fé. Competência
Oficial BAFICI 2010, Panorama Latinoamericano nio XX
Curta Cinema de Rio de Janeiro.
BAFICI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011
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26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Sábado Um (Sábado Uno)
Diretor: Ignacio Rogers
Detalhe: Janeiro/2010, 20:00
País da Produção: Argentina
Sinopse: Uma tarde de sábado em um clube esportivo.
Todos competem, menos Gonzalo.
Equipe: Diretor de Fotografia A. Gómez Nieto Som
Martin Galimany Montador/Editor Ignacio Rogers Diretor
de Arte Lula Ator Principal Esteban Lamothe Atriz
Principal Lucila Mangone Produção Johana Elfenbaum,
Ignacio Rogers, Daniela Mendolichi Produção Executiva
Ignacio Rogers Elenco Maitina De Marco, Laura Paredes,
Dante Kaplanski, Lola Kaplanski, María Ahmed, Mateo
Ahmed, Matias Umpierrez.
Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival
Internacional de Cine Independente.
CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS BAFICI
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24 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
27 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Verão de Golias (Verano de Goliat)
Diretor: Nicolás Pereda
Detalhes: Janeiro/2010 ,76:00
País da Produção: MX
País da Co-produção:CA
Formatos de Captação: HDV
Trailer para divulgação no site do festival
e redes sociais: http://vimeo.com/14412918
Sinopse: Chocada com o partida repentina de seu marido,
Teresa embarca em uma missão para descobrir o que
aconteceu.Em vez de encontrar respostas, sua missão
torna-se uma jornada pelas ruas e residências
das pessoas que ela conhece.
Equipe: Diretor de Fotografia Alejandro Coronado
Som Alejandro de Icaza Montador/Editor Nicolás
Pereda Ator Principal Gabino Rodríguez Atriz Principal
Teresa Sánchez Produção Nicolás Pereda Roteirista
Nicolás Pereda Elenco Juana Rodríguez, Harold Torres,
Oscar Saavedra Miranda, Nico Saavedra Miranda, Amalio
Saavedra Miranda
CEN 2011 // LONGAS INTERNACIONAIS CONVIDADOS
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LIC2
25 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
28 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
Filme: Martha
Diretor: Marcelino Islas Hernández
Detalhes: Janeiro/2010, 76:00
País da Produção: MX
Formatos de Captação: Super 16 - transfer to 35mm
Trailer para divulgação no site do festival
e redes sociais: http://www.youtube.com/watch?v=rhAm
jyakiSw&feature=related
Sinopse: Depois de 30 anos como arquivista em uma
empresa de seguros na Cidade do México, a vida de
repente virou de cabeça para baixo para Martha (Magda
Vizaino), 75 anos de idade, quando um computador é
comprado para substituí-la.
Equipe: Empresa Produtora Zamora Films/Centro de
Diseño/Cine y TV Diretor de Fotografia Rodrigo Sandoval
Som Adolfo Hernández Santisteban Montador/Editor
Rodrigo Téllez Atriz Principal Magda Vizcaino Produção
Jorge Bolado & Gerardo Morán - Produtor executivo / Ivan
Lowenberg & Ulises Contreras Roteirista Marcelino Islas
Hernández Trilha Sonora Original Adolfo Hernández
Santisteban & Jerónimo Gorraez Belmar Elenco Leticia
Gómez, Penélope Hernández, Raúl Adalidrn Equipe
Costume - Natalia Patiño
Festivais e Mostras: Guadalajara Construye 2009, 67th
Venice International Film Festival World - Premiere
Prêmios: Guadalajara Construye 2009 - Official Selection
LONGAS INTERNACIONAIS CONVIDADOS // CEN 2011
156
MR1
MR1
23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS
24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS
23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS
24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS
MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS
JÚRI DE PREMIAÇÃO - MELHOR MONTAGEM
“Muro”, de Tião (CE/2008 - 18:00)
Comentário do Júri: “Montagem através da qual o filme efetiva
uma forma potente de evocação de sentidos.”
CEN 2011 // MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009
Filme: Muro
Diretores: Tião
Detalhes: Mai/2008, 18 min, PE
Captação: Principal Formato Super 16mm
Segundo Formato Bolex 16mm
E-mail: [email protected]
Sinopse: Alma no vácuo, deserto em expansão.
Equipe: Empresa Produtora Trincheira Filmes Diretor
de Fotografia Pedro Urano Captação de Som Nicolas
Hallet Som Adicional e Design Emilie Lesclaux, Kleber
Mendonça Filho Montador/Editor João Maria Diretor
de Arte Diogo Balbino, Rita Carelli, Leonardo Lacca Ator
Principal Antônio Edson, José Humberto Atriz Principal
Renata Lima, Inaê Veríssimo Produção Executiva
Stella Zimmerman Direção de Produção Lívia De Melo,
Tathianne Quesado Roteirista Tião
Filmografia: Eiseenstein (19min - 2006)
Festivais e Mostras: Quinzena dos Realizadores,
Cannes 2008, Festival Internacional de Curtas de
Clermont Ferrand, Festival Internacional de Oberhausen
157
Filme: Flash Happy Society
Diretores: Guto Parente
Detalhes: Jun/2009, 8 min, CE
Captação: Nikon D90 - 24fps - 720p - 16:9
E-mail: [email protected]
Sinopse: Ficção científica baseada em fatos reais.
Equipe: Empresa Produtora Alumbramento Diretor de
Fotografia Guto Parente Som Guto Parente Montador/
Editor Guto Parente Produção Guto Parente Roteirista
Guto Parente
Filmografia: Cruzamento (17min - 2007); Espuma e
Osso (20min - 2007); Passos no Silêncio (17min - 2008);
Flash Happy Society (8min - 2009)
MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS - JÚRI DE PREMIAÇÃO MELHOR ARGUMENTO EXPERIMENTAL
“Flash Happy Society”, de Guto Parente (CE/2009 - 08:00)
Comentário do Júri: “Pela construção de uma narrativa
imagético-sonora e pela experiência com imagens do cotidiano”.
MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 // CEN 2011
158
MR1
23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS
24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS
MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS
JÚRI POPULAR - 2º LUGAR
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM
JÚRI DE PREMIAÇÃO
“Sweet Karolynne”, de Ana Bárbara Ramos
(PB/2009 - 15:00)
Comentário do Júri: “Pelo modo como o filme se aproxima com
delicadeza e inteligência de seu personagem e tema. Destaca-se
a maneira como o filme dessacraliza a morte e elogia a vida”.
MR1
23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS
24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS
Filme: Sweet Karolynne
Diretor: Ana Bárbara Ramos
Detalhes: Abr/2009, 15 min, PB
Captação: Principal Formato hi-8
E-mail: [email protected]
Sinopse: Nem Elvis, nem Jarbas morreram.
É tudo uma grande invenção!
Equipe: Empresa Produtora Las Luzineides Coletivo
Audiovisual Psicotrônico Diretor de Fotografia Igor
Cabral Som Bruno José De Sales Montador/Editor Ely
Marques Personagem Real Principal (Que Interprete
Ele Mesmo) Karolynne Produção Ana Bárbara Ramos E
Gabriela Dowling Roteirista Ana Bárbara Ramos e Bruno
José Assistente de Produção Cristhine Lucena
Filmografia: Cabaceiras (15min - 2007);
Desejo Citrullus (1min - 2003)
Festivais e Mostras: 4ª Cineop, 19ª Cine Ceará,
4 Comunicurtas
Prêmios: Menção honrosa no 19ª Cine Ceará;
Prêmio Odycine no 4 Comunicurtas
Filme: A Arquitetura do Corpo
Diretor: Marcos Pimentel
Detalhes: Nov/2008, 21 min, MG
Captação: Panasonic HVX 200 - 24fps - 720PN
- cartão P2 - 16:9
E-mail: [email protected]
Sinopse: Os bailarinos e suas formas. Suas dores.
Seus sonhos...
Equipe: Diretor de Fotografia Matheus Rocha Som O
Grivo Montador/Editor Ivan Morales Jr. Personagem
Real Principal (Que Interprete Ele Mesmo) Maria Clara
Salles, Luana Alves e Cássia Marques Produção Luana
Melgaço Roteirista Marcos Pimentel e Ivan Morales Jr.
Trilha Sonora Original O Grivo
MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS
JÚRI DE PREMIAÇÃO - MENÇÃO HONROSA
Para Matheus Rocha, Diretor de Fotografia de “A arquitetura
do Corpo”, de Marcos Pimentel (MG/2008 - 21:00)
Comentário do Júri: “Pela precisão e expressividade
da fotografia”.
CEN 2011 // MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009
159
Filmografia: O maior espetáculo da Terra (15min - 2005);
Biografia do tempo (8min - 2004); Nada com ninguém
(14min - 2003); Cemitério da memória (10min - 2003).
Festivais e Mostras: 41º Festival de Brasília do Cinema
Brasileiro (Brasil, novembro 2008), 14º É tudo verdade Festival Internacional de Documentários (Brasil, abril de
2009), 37º Festival Internacional de Cinema de Huesca
(Espanha, junho de 2009).
Prêmios: 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro Melhor Montagem, 12º Festival de Cinema Luso-Brasileiro
de Santa Maria da Feira (Portugal): Menção honrosa
da crítica, 13º Festival LA FILA de Curta-metragens de
Valladolid (Espanha) - Melhor Fotografia, Prêmio SESC/
SATED 2009 (MG) - Melhor Direção
MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 // CEN 2011
160
MR1
23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS
24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS
MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS
JÚRI DE PREMIAÇÃO - MELHOR DIREÇÃO
“Passos No Silêncio”, de Guto Parente
(CE/2008 - 17:00)
Comentário do Júri: “Pela construção da narrativa
em seu mergulho no intraduzível da poesia”.
CEN 2011 // MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009
MR1
23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS
24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS
Filme: Passos no Silêncio
Diretor: Guto Parente
Detalhes: Set/2008, 17 min, CE
Captação: Sony Z1 - 29.97fps - HDV 1080i - 16:9
E-mail: [email protected]
Sinopse: Uma professora de alemão obstinada na
tradução de um poema de Goethe.
Equipe: Empresa Produtora Alumbramento Diretor
de Fotografia Victor De Melo Som Pedro Diógenes
Montador/Editor Guto Parente Diretor de Arte Thaís De
Campos Atriz Principal Thaïs Dahas Produção Ythallo
Rodrigues Roteirista Guto Parente Diretor Assistente
Fred Benevides
Filmografia: Cruzamento (17min - 2007); Espuma e
Osso (20min - 2007); Passos no Silêncio (17min - 2008);
Flash Happy Society (08min - 2009).
Festivais e Mostras: 12ª Mostra de Cinema de
Tiradentes, 19º Cine Ceará - Festival Ibero Americano
de Cinema, Mostra Cinema de Garagem - Indie 2009.
MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS
JÚRI POPULAR - 1º LUGAR
MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS
JÚRI DE PREMIAÇÃO - MENÇÃO HONROSA
“Perto de Casa”, de Sérgio Borges (MG /2009 - 09:30)
Comentário do Júri: “Pela atenção à picardia e pela felicidade
na relação cinema, família e mundo”.
161
Filme: Perto de Casa
Diretor: Sérgio Borges
Detalhes: Jan/2009, 9 min 30 seg, MG
Captação: DV | 3CCDs | 30fps | TRV - 900 Sony | 4:3
E-mail: [email protected]
Sinopse: Um passeio perto de casa entre irmãos e o pai.
Um passeio da casa para o mundo.
Equipe: Empresa Produtora Teia Filmes Diretor de
Fotografia Sérgio Borges Som O Grivo Montador/
Editor Sérgio Borges Personagem Real Principal
(Que Interprete Ele Mesmo) Ravi Queiroz e Iel Queiroz
Animador Anna Gobel Produção Helvécio Marins Jr.
E Sérgio Borges Roteirista Sérgio Borges Finalização
Bruno Pacheco
Filmografia: Sonhos (12min - 1998); Mira (56min
- 2001); Através (12min - 2002); O Caminho (12min 2003); Joãos (81min - 2004); Silêncio (18 min - 2006);
Hai-Kai (140 min - 2008); Paraisópolis (5min - 2008);
Perto de Casa (9min30seg - 2008)
Festivais e Mostras: Mostra do Filme
Livre - 2009, Iguacine - 2009
MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 // CEN 2011
162
MR2
MR3
23 DE ABRIL, 17H - CINE SANTANDER CULTURAL
23 DE ABRIL, 17H - CINE BANCÁRIOS
24 DE ABRIL, 17H - CINE BANCÁRIOS
MOSTRA DE LONGAS-METRAGENS
JÚRI DE PREMIAÇÃO - MELHOR DIRETOR
Gustavo Beck, diretor de “A Casa de Sandro”
(RJ/2009 - 75:00)
Comentário do Júri: “Pelo rigor narrativo e pelas composições
temporais e pictóricas. Existe no filme uma investigação em torno
da distância entre personagem e narrador”.
CEN 2011 // MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009
163
23 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS
23 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL
30 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS
Filme: A Casa de Sandro
Diretor: Gustavo Beck
Detalhes: Jan/2009, 75 min, RJ
Captação: Panasonic HVX 200 - 24fps
1080PN - cartão P2 - 16:9
E-mail: [email protected]
Sinopse: Um vídeo de visita
Equipe: Empresa Produtora Yes Filmes, Filmes
do Departamento Diretor Gustavo Beck Diretor de
Fotografia Haroldo Borges Som Eduardo Psilva, Daniel
Turini, Fernando Henna Montador/Editor Fernanda
Teixeira, Gustavo Beck Personagem Real Principal
(Que Interprete Ele Mesmo) Sandro Donatello
Teixeira Produção Alexandre Mancen, Gustavo Beck
Roteirista Gustavo Beck, Plateau Bira Dantas, Still Álvaro
Riveros Assistente de Direção Vasco Almeida e Costa
Assistente de Produção Jéssica Ossola
Festivais e Mostras: Mostra de Cinema de Tiradentes
2009, Mostra do Filme Livre 2009.
Prêmios: Menção Honrosa do Júri da Crítica, na Mostra
de Cinema de Tiradentes 2009.
MOSTRA DE LONGAS-METRAGENS
JÚRI DE PREMIAÇÃO - MENÇÃO HONROSA
“Loveless”, de Cláudio Gonçalves (SP/2009 - 61:00)
Comentário do Júri: “Pela composição dos planos e o
tratamento rigoroso de enquadramento e decupagem”.
Filme: Loveless
Diretor: Cláudio Gonçalves
Detalhes: Mai/2009, 61 min 09 seg, SP
Captação: Panasonic DVX 100A - 24fps 720 x 480 - 16:9
E-mail: [email protected]
Sinopse: Dois homens são mortos violentamente numa
emboscada. Deles é tirado um envelope lacrado contendo
um valor não revelado. O crime, encomendado por um
homem misterioso e sem nome, dará início a uma trama
de vingança envolvendo outros dois homens, Álvaro e
Paulo, apaixonados pela mesma mulher, Sônia.
Equipe: Diretor de Fotografia André Fancio Som
Valter Guerra e Hugo Américo Montador/Editor Cláudio
Gonçalves Diretor de Arte Bruna Fuscaldo e Carolina
Junqueira Ator Principal Victor Hugo Carrizo Atriz
Principal Flávia Couto Produção Cláudio Gonçalves
e Gabriele Stein Roteirista Cláudio Gonçalves Atores
Antônio Januzzeli, Daniel Ribeiro e Fábio Fonseca
Filmografia: El Estado de La Fabrica (1999, 8 min.), Entre
Cuatro Paredes (2000, 10 min.), A Separação (2001, 50
min.), Um Sequestro (2004, 20 min.)
MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 // CEN 2011
164
165
Debates
do CEN 2011
Os debates têm lugar cativo no festival, tanto em diversidade quanto em importância. Além das conversas entre
realizadores e público, que sempre ocorrem após as projeções das mostras competitivas, três debates especiais
marcam a programação do festival este ano:
DEBATE: “OS RESIDENTES”,
DE TIAGO MATA MACHADO
Projeção seguida de debate
Terça, 26/04, às 14h
Cine Santander Cultural
O filme de abertura do CEN 2011, “Os Residentes”, de Tiago
Mata Machado, será objeto de conversa aberta ao público
no dia 26 ao lado do diretor, de parte da equipe do filme e da
produtora (e sócia do CEN) Morgana Rissinger. Premiado e
polemizado em Brasília, selecionado para a mostra paralela
Forum, de Berlim 2010, “Os Residentes” é uma experiência
mista e fluida de linguagens artísticas, e essencialmente
política no que diz respeito à forma, que vale ser descoberta.
Leia mais sobre o filme na página 32.
CEN 2011 // DEBATES
DEBATE: EXPIRAÇÕES, FICÇÕES
E O CINEESQUEMANOVO
Sexta, 29/04, às 14h
Cine Santander Cultural
DEBATE: POLÍTICAS PÚBLICAS
PÓS-INDUSTRIAIS
Sábado, 30/04, às 14h
Cine Santander Cultural
Os “diálogos possíveis” voltam à tona na forma de um
debate que reúne criadores, curadores e participantes da
Instalação Expiração 02 e da Exposição Ficções. Na tarde
do dia 29, com mediação de Gabriela Motta, será possível
discutir não somente as motivações e sentidos dos trabalhos relacionados a estes projetos, mas também como
e porquê eles se inserem em nosso festival de cinema
- e quais os desdobramentos possíveis desta união. Com
as participações dos artistas Pablo Lobato, Sofia Borges,
Cristiano Lenhardt e Luiz Roque e das curadorias Clarissa
Diniz, Jaqueline Beltrame e Morgana Rissinger.
As políticas públicas do setor audiovisual e, sobretudo, a
falta de incentivos formais para uma lógica de produção
pós-industrial de fazer cinema (termo recentemente defendido pelo pesquisador e júri do CEN 2009, Cezar Migliorin) também serão pauta de um debate na tarde do dia
30. Ao lado de convidados da área política, de realizadores
e da imprensa, Migliorin será o mediador de um encontro
que usará este contexto como ponto de partida para uma
pauta ampla, que vem sendo articulada de forma organizada há meses por centenas de realizadores independentes e que representa, em Porto Alegre, uma continuação
dos questionamentos levantados a partir da Carta de Tiradentes, lançada em janeiro de 2011 durante o Festival de
Cinema de Tiradentes (MG), sobre os rumos deste cinema
que não precisa de burocracias para funcionar.
DEBATES // CEN 2011
166
167
Oficina de Crítica:
Prêmio da Nova Crítica
Melhor Longa-metragem
A Oficina de Crítica do CEN 2011, que pela primeira vez é
feita em parceria com a Associação de Críticos de Cinema
do Rio Grande do Sul (ACCIRS), acontece de 25 a 27 de
abril, sempre das 9h às 12h, no Auditório 1 do Sindicato
dos Bancários – Cine Bancários, no centro de Porto Alegre
(R. General Câmara, 424).
O encontro final da oficina, para avaliação e premiação
dos longas-metragens do festival acontece dia 30, sábado, em horário a ser definido entre os participantes, no
mesmo local. Assim como nos seminários, será fornecido
certificado de participação, para abonos acadêmicos e
profissionais.
A Oficina será ministrada pelo programador da Sala P.F.
Gastal e diretor-executivo da associação, Marcus Mello.
Aos participantes, é fundamental assistir durante a semana do festival aos 12 longas em competição no CEN
este ano, que serão exibidos em diferentes dias e horários
(tarde e noite) na Usina do Gasômetro, Cine Santander
Cultural e Cine Bancários.
CEN 2011 // OFICINA DE CRÍTICA
1º Dia - 25 de abril
Uma história da crítica cinematográfica
A crítica de cinema no Brasil
A prática da cinefilia
2º Dia - 26 de abril
A formação de um crítico cinematográfico
Os princípios da análise fílmica
A estrutura do texto crítico
3º Dia - 27 de abril
Exercícios de produção de textos
Análise de textos produzidos pelos alunos
4º dia - 30 de abril
(em horário a ser definido entre os participantes)
Encontro Final de Avaliação dos filmes
Sobre o ministrante da Oficina:
Marcus Mello
Formado em Letras, é Mestre em Literatura Brasileira pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde defendeu a dissertação O Cinema, a Cidade e o Poema: Uma
Leitura de Drummond, que investiga a influência do cinema na obra de Carlos Drummond de Andrade. Em 2002,
este trabalho venceu o Concurso Nacional de Ensaios do
Ministério da Cultura/Prêmio Nestlé.
Atualmente trabalha na Coordenação de Cinema, Vídeo e
Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, onde exerce a função de assessor técnico e responde
pela programação da Sala P. F. Gastal, referência do circuito
cinematográfico alternativo no Rio Grande do Sul.
Crítico de cinema, é um dos editores da revista Teorema e
colaborador da revista Aplauso. Membro da SOCINE – Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual e da
diretoria da ACCIRS – Associação de Críticos de Cinema do
Rio Grande do Sul. Tem artigos publicados nos livros Cinema dos Anos 90 (Editora Argos, 2005) e Cinema Mundial
Contemporâneo (Papirus Editora, 2008). Ainda como crítico
de cinema, já contribuiu para publicações como os jornais
Zero Hora e Jornal do Brasil, as revistas Porto & Vírgula,
Cinética, Reserva Cultural e Filme Cultura.
Já atuou como jurado em eventos como a Mostra de Cinema de Tiradentes, o Festival CineEsquemaNovo, o Cine
Ceará, o For Rainbow – Festival de Cinema da Diversidade
Sexual de Fortaleza e o Festival de Cinema de Santa Maria, além de ter participado de comissões de seleção em
concursos públicos como o Programa Petrobras Cultural,
o Curta nas Telas e o Fumproarte – Fundo Municipal de
Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre.
Em 2009, idealizou o I Encontro Nacional de Programadores de Salas de Cinema Alternativas, realizado na Fundação Joaquim Nabuco, em Recife, que deu origem ao
Fórum Nacional de Programadores do Circuito Alternativo
de Cinema.
OFICINA DE CRÍTICA // CEN 2011
168
169
Ciclo de Seminários
CEN 2011
O ciclo de seminários do CineEsquemaNovo 2011 tem
início dia 25 de abril (segunda-feira) e se estende até o
sábado, dia 30, sempre das 13h30 às 15h, na Sala P.F.
Gastal da Usina do Gasômetro.
Os seminários do CEN 2011 são compostos por seis palestras diferentes, proferidas pelos integrantes dos júris
das mostras competitivas do festival - e que, a exemplo
do próprio CEN, vão refletir sobre as diversas áreas do
pensamento cinematográfico e das artes visuais. António
Câmara Manuel (Portugal), Bruno Vianna (RJ), Júlia Rebouças (MG), Leo Felipe (RS), Roger Lerina (RS) e William
Hinestrosa (SP) são os nomes por trás de cada um dos
encontros.
CEN 2011 // CICLO DE SEMINÁRIOS
25/04, segunda-feira
POLÍTICA, CINEMA E RELAÇÕES HUMANAS,
com William Hinestrosa (SP)
26/04, terça-feira
DIÁLOGOS POSSÍVEIS,
com Julia Rebouças (MG)
Há espaço para um cinema político? Qual o sentido/significado do termo “político”? Quando o cinema encontra
a política? É necessário esse encontro? A política é um
assunto com variadas nuances para discussão e análise,
e o seu encontro com o cinema foi inevitável ao longo dos
anos. Com o objetivo de debater elementos políticos que
podem estar presentes numa narrativa cinematográfica,
o seminário buscará trazer à tona reflexões sobre alguns
aspectos que se estabelecem nas relações humanas sob
a luz destes dois universos.
A partir do acervo audiovisual de Inhotim, a curadora Júlia
Rebouças apresenta uma pequena seleção de obras que
serve de mote para discutir questões colocadas pela arte
contemporânea em um contexto museológico – a exemplo do que acontece no Instituto Inhotim, em Minas Gerais,
uma referência internacional para esta produção. Fazem
parte desta curadoria os filmes Word/World (2001), de Rivane Neuenschwander e Cao Guimarães; 0778, da série
Vídeo-Rizomas (2004) de Marcellvs L., e os vídeos Mixed
Behaviour (2003), de Anri Sala e Confronto, da série Unus
Mundus (2005), de Cinthia Marcelle.
CICLO DE SEMINÁRIOS // CEN 2011
170
171
27/04, quarta-feira
ALGUMAS PALAVRAS SOBRE IRIT BATSRY
(COM A PRESENÇA DA ARTISTA EM PORTO ALEGRE),
com António Câmara Manuel (Portugal)
O responsável pelo festival Temps D´Images em Portugal
e também pelo FUSO - Anual de Vídeo Arte Internacional
de Lisboa, António Câmara Manuel, conheceu o trabalho
de Irit Batsry enquanto diretor de produção das atividades
do Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura. Desde então, mantém uma relação próxima com esta artista que,
ao longo de sua trajetória, vem lidando com elementos
de diferentes gêneros como o documentário, o ensaio,
o experimental e a ficção. Próxima do Brasil a partir de
1991, quando estreou no País a instalação “...of Absence
of Persistence...” no Museu de Arte Moderna do Rio de
Janeiro, Irit Batsry tem desde então filmado as rodagens
de alguns filmes brasileiros, como “Madame Satã” e “O
Céu de Suely”, de Karim Aïnouz, criando instalações que
usam o mundo fechado das rodagens como base para
uma interrogação sobre a criação de imagens, ou um
ponto de partida para questionar a relação entre ficção e
documentário, tecnologia e processo criativo. A obra de Irit
Batsry e a sua relação com o Brasil serão o fio condutor do
seminário, que contará com a presença da artista, e onde
será possível saber mais sobre seu processo criativo, suas
futuras obras e os work in progress que atualmente vivencia no Brasil: “Caution/Danger” e “Beach at Nightfall”.
CEN 2011 // CICLO DE SEMINÁRIOS
28/04, quinta-feira
O FIM DO CINEMA,
com Bruno Vianna (RJ)
29/04, sexta-feira
SEARCH & DESTROY: O ROCK NA ARTE
CONTEMPORÂNEA, com Leo Felipe (RS)
30/04, sábado
A CINEFILIA AINDA EXISTE?,
com Roger Lerina (RS)
Apesar do título provocativo, o seminário O Fim do Cinema
não pretende discutir um futuro onde o cinema como conhecemos deixa de existir, e sim obras audiovisuais – presentes, passadas e futuras – que se situam no limiar do
que consideramos cinema. Há muitas décadas, realizadores e artistas vêm explorando esse limiar, criando ambientes e obras que desafiam o formato estabelecido para o
cinema – a sala escura, a tela, a poltrona, o ritual coletivo.
Essas obras são vistas em museus, galerias, bienais e, às
vezes, até mesmo em salas do cinema. Num momento
em que todos os formatos são repensados – o curta, o
documentário, a série – qual o lugar da reflexão sobre
o ambiente da exibição e da interatividade com o público? Vamos fazer um percurso histórico de experiências
demolidoras do cinema como conhecemos, e estimular
a geração de novas obras que ocupem essa fronteira ou
abram novas sendas audiovisuais e narrativas.
Ainda que, cada vez mais, o rock seja um produto para
consumo (como tantos outros da chamada indústria cultural), a sua imagem está fortemente ligada à idéia de
rebeldia, contestação, contracultura. Na arte contemporânea, abordagens sobre aspectos da vida e da sociedade,
que vão do corpo ao consumo, podem muitas vezes incluir
elementos do universo do rock. É um canal de via dupla.
Roqueiros buscam inspiração e referências nas artes, e
artistas se utilizam do imaginário do rock para realização
de trabalhos que parecem ter uma característica em comum: um diálogo mais direto com o público. Ou ao menos
com um determinado público, aquele para qual o rock é a
expressão (artística, poética?) mais familiar. E não é apenas a música dos três acordes que se faz presente nas
obras, mas toda uma iconografia ligada a ela: as jaquetas
de couro e os jeans rasgados, as minissaias e as botas de
couro, os rebites, topetes, franjas e moicanos, as guitarras
incendiadas, as agulhas hipodérmicas, os heróis mortos
de overdose, as celebridades no holofote.
Prática cultural que atingiu seu auge entre o começo da
década de 1950 e o final da de 1970, a cinefilia é mais do
que o prazer de ver os filmes: inclui também sua discussão, sua interpretação, sua localização na história do cinema, na história das outras artes, das ideias, da política,
da sociedade. A cinefilia inventou um olhar capaz de criar
genealogias, descobrir autores, erigir mitologias e destruir
outras. No limite, está na origem de um dos mais importantes movimentos do cinema moderno: a nouvelle vague. A
realidade atual do cinema, convivendo intimamente outras
expressões audiovisuais e disseminado para além da sala
de projeção graças às novas tecnologias e à internet, torna pertinente a indagação: podemos falar de cinefilia hoje
em dia? Cotejando alguns temas significativos debatidos
pela crítica francesa no auge de sua influência (a partir
do livro Cinefilia, do crítico francês Antoine de Baecque),
com episódios similares ocorridos entre a crítica gaúcha
na época (tendo por base o livro A Crítica de Cinema de
Porto Alegre na Década de 1960), podemos vislumbrar o
alcance que a cinefilia já teve - e nos questionarmos se
esse olhar inventado ainda é capaz nos iluminar.
CICLO DE SEMINÁRIOS // CEN 2011
172
173
Júri:
Mostras
Competitivas
O CineEsquemaNovo 2011 – Festival de Cinema de Porto
Alegre recebeu 909 inscrições de filmes e obras audiovisuais para “avaliação”. No total, 82 longas e 827 curtas
e médias-metragens foram considerados pelo Júri de Seleção, composto pelos sócios do CEN: Alisson Avila, Gustavo Spolidoro, Jaqueline Beltrame, Morgana Rissinger e
Ramiro Azevedo. O resultado de 12 longas e 27 curtas e
médias será agora experimentado pelo Júri Oficial:
Júri: Mostras Competitivas
Curtas, Médias e Longas-metragens
António Câmara Manuel
Licenciado em Realização de Cinema pela Escola Superior
de Teatro e Cinema de Lisboa, também é bacharel em
Arquitetura de Interiores pela Fundação Ricardo Espírito
Santo. Concluiu, em 2010, o primeiro ano do mestrado
em Narrativas Cinematográficas pela Escola Superior de
Teatro e Cinema. Co-fundador da Eira, produtora portuguesa de dança contemporânea, foi também Coordenador
de Produção do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura.
Tem trabalhado como produtor de cinema, teatro, televisão e dança, o que em 2003 o leva a assumir a direção
artística do Festival Temps d´Images Portugal. A partir de
2004 cria a produtora DuplaCena, onde produz projetos
como “Silêncio”, de F.J. Ossang, que obteve o prémio
CEN 2011 // JÚRI
Jean Vigo 2007 e foi selecionado para a Quinzena dos
realizadores no Festival de Cannes do mesmo ano. Além
deste filme, projetos como o primeiro e segundo aniversários do Museu Colecção Berardo (Centro Cultural Belém,
2008-2009), a ópera de Câmara “Jerusalém” (2009) e
o FUSO – Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa
(2009) entram para o rol de realizações.
Bruno Vianna
Bruno Vianna trabalha com cinema, meios portáteis e instalações. Dirigiu 4 curtas entre 1994 e 2003, e lançou seu
primeiro longa, “Cafuné”, em 2006. Em 2008 lançou um
longa editado ao vivo, “Ressaca”, que usa uma interface
desenvolvida especialmente para o projeto. Tem trabalhos
em suportes portáteis, como “Palm Poetry” e “Invisíveis”.
Recentemente recebeu o prêmio Vida 13.0, da Fundación
Telefonica da Espanha, e lançou o documentário “Satélite
Bolinha”, financiado pelo Itaú Cultural. É formado em cinema e tem um master pelo ITP-NYU.
Júlia Rebouças
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Minas Gerais e graduada
em Jornalismo, Júlia atua desde agosto de 2008 como
Curadora Assistente do Instituto Inhotim, em Brumadinho
(MG), onde foi bolsista residente de maio a novembro de
2007 e assistente editorial do livro “Através: Inhotim Cen-
tro de Arte contemporânea” (2008). Foi curadora em fevereiro deste ano da exposição Ano Novo, que apresentou os
artistas Amanda Melo, Cristiano Lenhardt, Fábio Tremonte,
Jonathas de Andrade, Luiz Roque, Patrícia Leite e Pedro
Veneroso na Galeria Silvia Cintra + Box 4, no Rio de Janeiro. Mediadora, comentadora e palestrante em encontros
como o projeto Arte e Novas Espacialidades: Relações
Contemporâneas, I Simpósio Internacional de Museus e
Arquitetura: Novas Tendências, e Paralela 08 // de Perto
e de Longe, também foi integrante do júri do 16º Salão
UNAMA de Pequenos Formatos, na Universidade da Amazônia (2010), da comissão de seleção internacional do 12º
Festival de Curtas de Belo Horizonte e assistente curatorial na Coordenadoria de Artes Plásticas da Fundação
Joaquim Nabuco, em Recife (2005-2006). Participou da
edição das revistas da Semana de Artes Visuais do Recife
em 2006 e 2007 e, desde abril de 2010, é colaboradora da Revista ArtNexus (Bogotá – Colômbia). Em agosto
de 2009, envolveu-se na pesquisadora do projeto “Artur
Barrio, Belo Horizonte, 1970 – Estratégias de reativação
poético-política de Situação T/T,1” na Universidade Federal de Minas Gerais.
Leo Felipe
O jornalista Leo Felipe vem atuando na vida cultural de
Porto Alegre há quase duas décadas. Nos anos 1990 foi
proprietário do bar Garagem Hermética, reduto da cena
roqueira alternativa. Durante boa parte dos anos 2000,
comandou, na TVE/RS, o programa Radar, tradicional
espaço da cultura jovem e independente. Neste período
também lançou dois livros de ficção (Auto, de 2004, e O
Vampiro, de 2006); criou a festa Pulp Friction, uma das
mais animadas da cidade; editou a revista Cidade B; curou
o projeto de música República do Rock e apresentou e
produziu programas de TV e rádio (atualmente faz o Pulp,
na Oi FM). É gerente artístico da Galeria de Arte da Fundação Ecarta, onde curou a mostra de arte contemporânea
Objeto: Som.
Roger Lerina
Roger Lerina é jornalista, editor desde maio de 1999 da
coluna Contracapa (artes, cultura e entretenimento), publicada diariamente no Segundo Caderno do jornal Zero Hora.
Repórter cultural do caderno de variedades de ZH, é crítico
de cinema e atual presidente da Associação dos Críticos de
Cinema do RS (ACCIRS). Integrou o Júri da Fipresci (Federação Internacional dos Críticos de Cinema) do 13º Festival
Internacional de Cine de Punta del Este (Uruguai), em 2010.
Apresenta na TVCOM o Programa do Roger.
William Hinestrosa
Formado em Filisofia, é coordenador dos programas brasileiros do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São
Paulo desde 2005, organizado pela Associação Cultural Kinoforum. Trabalha também como coordenador da pesquisa
de conteúdo para o Guia Kinoforum de Festivais de Cinema
e Vídeo, publicação anual da Associação Cultural Kinoforum.
Iniciou sua carreira cinematográfica no Núcleo de Cinema
Tela em Transe, onde realizou curtas em Super-8 e foi o
organizador do Festival de Cinema em Super 8 de São Paulo, realizado no Espaço Unibanco de Cinema no período de
1999 a 2002. É sócio da produtora Vidioás. Através dessa
produtora dirigiu curtas e organizou entre 2003 e 2004 o
Curta Aliança, projeto de exibição mensal de curtas-metragens na Aliança Francesa de São Paulo.
JÚRI // CEN 2011
174
175
Premiação
Algumas categorias apresentam, além do Troféu CineEsquemaNovo e de premiações em dinheiro, prêmios
em serviços e produtos, cortesia dos apoiadores Bunker
Studio, Link Digital, Makumba e Pond5.
Todos os prêmios são acompanhados de uma justificativa
que explicite e valorize os motivos da premiação.
CEN 2011 // PREMIAÇÃO
JÚRI OFICIAL
LONGA-METRAGEM
(Bruno Vianna, Júlia Rebouças e Roger Lerina)
JÚRI OFICIAL
CURTA E MÉDIA-METRAGEM
(António Câmara Manuel, Leo Felipe e William Hinestrosa)
Melhor Longa-Metragem
Prêmio de R$ 12.000,00 (doze mil reais)
Melhor Curta ou Média-Metragem
Prêmio de R$ 5.000,00 (cinco mil reais)
Prêmios Especiais para Longa-metragem
Escolhidos de forma livre dentre todos os filmes exibidos
na mostra de Longas-metragens:
Prêmios Especiais para Curta e Média-metragem
Escolhidos de forma livre dentre todos os filmes exibidos
na mostra de Curtas e Médias-metragens:
•
Prêmio 1
Prêmio 2
• Prêmio 3
•
•
•
Prêmio 1
Prêmio 2
• Prêmio 3
JÚRI POPULAR
(público de todas as sessões competitivas do festival)
Melhor Longa-metragem
Melhor Curta Ou Média-metragem
JÚRI NOVA CRÍTICA
(alunos da oficina de crítica)
Melhor Longa-metragem
PREMIAÇÃO // CEN 2011
176
177
Expediente
Realização, coordenação
e curadoria mostras competitivas
Alisson Avila
Gustavo Spolidoro
Jaqueline Beltrame
Morgana Rissinger
Ramiro Azevedo
Produção executiva
Paula Krause
Daniela Mazzilli
Assessoria de comunicação
Bebê Baumgarten, Gabriela Almeida
e Kellen Hoehr - BD Divulgação
Assistentes curadoria,
produção e comunicação
Daniel Petry
Isadora Victora
Jandora Alvim
Patricia Barbieri
CEN 2011 // EXPEDIENTE
CineEsquemaNovo 2011
Festival de Cinema de Porto Alegre
Logística
Ana Carolina Moreno
Fotografia
Pedro Mattos - The Powww
Eventos
Marco Mafra
Produção gráfica
Marcos Secco - S2C
Plataforma de Comunicação
Webdesign e programação
Ednei Aresço
Gabriel Bullit
Cobertura jornalística
Jamer Mello (texto)
Gabriela Almeida (texto)
Bruno Maya (texto)
Francine Nunes (texto)
Roberto Vinícius (Fotos)
Betânia Dutra (Fotos)
Matheus Mombelli (direção Minuto CEN)
Tiago Carnevale (edição Minuto CEN)
Daniel Bacchieri – (produção Minuto CEN)
Trilha Sonora e Spots de Rádio
Márcio Biriato
Pós-produção
Zeppelin Filmes
Relações públicas - Redes sociais
Jeferson Kozenieski Couto
Concepção gráfica
Pedro Mattos - The Powww
Tauana Fernandes - The Powww
Redação catálogo
Alisson Avila
Cezar Migliorin
Clarissa Diniz
Gabriela Almeida
Jamer Mello
Jaqueline Beltrame
Morgana Rissinger
Pablo Lobato
Edição de textos e conteúdo
Alisson Avila
Concepção visual,
vinheta e comerciais
Cristiano Lenhardt
Luiz Roque
Design gráfico
Pedro Mattos - The Powww
Tauana Fernandes - The Powww
Juliano Cabral
Lounge CEN
Ana Claudia Vettoretti (projeto e execução)
Mateus Grimm (execução)
Simmlab, Mario Guidoux, Pablo Resende e
Priscilla Mezzomo (execução do banco)
Claudia de Bem (iluminação)
EXPEDIENTE // CEN 2011
178
179
Troféu CineEsquemaNovo
Luiz Roque
Júri de Premiação e Seminários
António Câmara Manuel
Bruno Vianna
Júlia Rebouças
Leo Felipe
Roger Lerina
William Hinestrosa
Exposição “Ficções”
Alessandra Sanguinetti (artista convidada)
Cinthia Marcelle (artista convidada)
Jonathas Andrade (artista convidado)
Sofia Borges (artista convidada)
Jaqueline Beltrame (curadoria)
Morgana Rissinger (curadoria)
agradecemos às galerias Ruth Benzacar
(Buenos Aires), Vermelho (São Paulo)
e Virgílio (São Paulo).
Cristian Verardi
Maria Angélica dos Santos
Maria de Lurdes Krás
Sílvia Regina da Rosa
Marcos Vaz
Osório Rocha
Paulo Mário Costa
Liége Ferreira
César Augusto da Costa
Cláudio Hunter
Curadoria e Produção Mostra
Panorama Festivais Internacionais
Ramiro Azevedo
Alisson Avila
Equipamentos audiovisuais
Sala P. F. Gastal e Exposições
Images SP - Images Soluções
Audiovisuais Ltda.
Traduções e Legendagens de Filmes
Fantaspoa Produções
Nicolas Tonsho
João Pedro Fleck
Prefeitura de Porto Alegre –
Coordenação de Cinema,
Vídeo e Fotografia
Bernando José de Souza
Marcus Mello
Beti Tomasi
Cine Santander Cultural
Ana Luiza Azevedo
Glênio Póvoas
Helana Oliveira
(Casa de Cinema de Porto Alegre)
Instalação “Expiração 02”
Pablo Lobato (criação)
Clarissa Diniz (curadoria)
CEN 2011 // EXPEDIENTE
Santander Cultural
Maria Luiza Sacknies da Silva
(Coord. Comunicação - Poart
Gerenciamento Cultural)
Cine Bancários
Bia Barcellos
Fábio Girotto Caldas
Daniela Távora
Fernando Costa
João de Deus
Pedro Paulo
Atelier Subterrânea
Adauany Zimovski
Gabriel Netto
Guilherme Dable
James Zortéa
Lilian Maus
Túlio Pinto
Oficineiro
Marcus Mello
EXPEDIENTE // CEN 2011
180
181
Agradecimentos
Agradecimento especial a
João Pedro Fleck - Fantaspoa
Adilar Biasibetti - Via Imperatore
Adriane Ossani - Rádio e TV Unisinos
Ale - Saborale
Alejandra Narvoish
Alex Garcia
Aline Bergmann - Pueblo
Ana Cristina Ribeiro de Moraes - Panchos
Antonio Carlos Puchalski - Le Bistrot
Ari Anselmini - Vida e Saúde
Augusto Stern - Bunker Studio
Bárbara Viseu - Duplacena
Brenda Spindula - Secretaria de Turismo RS
Bruna Pinheiro
Bruno e Caroline - Revista Aplauso
Bruno Gruppalli
Cesar Ballester
Charles - Imperial
Denise Miller - Link Digital
Diogo Teixeira - Couture
Douglas Flor - Ulbra TV
Eduardo Zanelli - MTV Brasil
Eleonora Rizzo - Moeda Bar
Eloísa Solaas
CEN 2011 // AGRADECIMENTOS
Everson - Casa de Teatro
Família Fontes Beltrame
Família Perufo de Avila
Família Rissinger
Felipe Mosmann - Oi FM
Fernanda Oliveira - TVE e FM Cultura
Fernando Basso - Som de Cinema
Fernando Chiappussi
Fernando Efron - Bunker Studio
Fórum dos Festivais
Gabriela Silva
Gelson Radaelli - Atelier das Massas
Gisa - Ocidente
Giuseppe Zani - Petrobras
Gustavo Werner - Makumba
Ignacio Rogers
Irit Batsry
Isabel de Luca Coimbra - MINC
Jaime Junior - Rede Master de Hotéis
Jaqueline Schmidt - Fnac
João Baptista - Pony Tale
Jorge Lopes - Secretaria de
Turismo Porto Alegre
José Maria Peyroteo - Duplacena
Kerstin Kollmeyer
Leticia Ritta Duque - Oi
Liane Priscila Rodrigues - Secretaria
e Turismo RS
Lilian Chwartzmann - MTV Brasil
Lizziê - Calamares
Lucia Helena Nascimento - Oi
Luciano - Rádio e TV Unisinos
Luis Stone - Pony Tale
Marcel Schwierin
Marcelino Islas Fernández
Marcelo Ferla - Oi FM
Marcelo Santos
Marcelo, Ariane e Regina - Café da Oca
Márcio - Bar do Beto
Márcio - Casa do Lado
Marco e Carolina Costa - Marco’s
Marcos Gallon
Maria Olinda Aita - Santo Antonio
Marlise Aúde - TV COM
Martín Morgenfeld
Melissa Sanzi Giacobo - Copacabana
Micael Eckert - Coruja Cerveja Viva
Michele Fatturi - Oi FM
Milton Secchi
Miriã - La Photo
Nátalia Medeiros - Secretaria de Turismo
Porto Alegre
Natasha Molina
Pablo Sigal
Patricia Missau e Michel
Vallandro - Umberto
Paula Cordeiro
Pedro Morais
Rafael Balle - LIC/RS
Rafaela Zang - Ipanema
Ralf Sausmikat
Revista Cinética
Ricardo Silveira - Ativa
Rodrigo Savastano
Sabrina de Oliveira e Candido - Oi
Sandro Fiorin
Shirley Fioretti Costa - Oi
Simone Lewis Carvalho - LIC
Solana Molina Viamonte
Solange- Varietá Bistrô
Susanne Bernstein
Vanessa Engster - Secretaria
de Turismo Porto Alegre
Victor D’Almeida Oliveira - Oi Futuro
Vinicius Stein
Vitor Faccioni - Vit Music
Vitor Ortiz - MINC
AGRADECIMENTOS // CEN 2011
182
183
Patrocinadores e Apoios
PATROCÍNIO
CO-REALIZAÇÃO
APOIO CULTURAL
FINANCIAMENTO
APOIO
PARCERIA
CEN 2011 // PATROCINADORES E APOIOS
PATROCINADORES E APOIOS // CEN 2011
184
185
APOIOS DE MÍDIA
APOIOS DE PRODUÇÃO
OI FM
A RÁDIO
OFICIAL
DO CEN
APOIOS DE PREMIAÇÃO
APOIOS DE PRODUÇÃO
CEN 2011 // PATROCINADORES E APOIOS
PATROCINADORES E APOIOS // CEN 2011
186
187
Índice de Autores
A
Abelardo de Carvalho Último Retrato p.48
Adam Leech Bolha de discurso (Speech Bubble) p.119
Affonso Uchoa Mulher á Tarde p.72
Alessandra Sanguinetti Hortências p.94
Alessandra Sanguinetti Madres p.95
Alessandra Sanguinetti O casal p.95
Alessandra Sanguinetti O funeral p.94
Alonso Pafyeze 1976 - Lugar Sagrado p.37
Aly Muritiba Dia 1p.m. p.60
Ainhoa Menéndez Goyoaga Fábrica de Bonecas
(Fábrica de Muñecas) p.105
Ana Bárbara Ramos Sweet Karolynne p.156
Anita Rocha da Silveira Handebol p.39
Antlfinger O novo OMIZA (Le nouveau OMIZA) p.120
Arthur Lins A Felicidade dos Peixes p.45
B
Bruno Gruppalli As Sujas (Las Sucias) p.144
Bjørn Melhus Murphy p.122
C
Camilo Cavalcante My Way p.44
Cao Guimarães Ex Isto p.68
Carlos Dowling Baptista Virou Máquina p.66
Carlosmagno Rodrigues 1976 – Lugar Sagrado p.37
Cinthia Marcelle Cruzada p.95
Cláudia Nunes Número Zero p.47
Cláudio Gonçalves Loveless p.161
D
Dan Boord Árvore do esquecimento
(Tree of Forgetting) p.133
Daniel Kötter Filme para acima do sofá
(Film for Above the Sofa) p.138
Daniel Lisboa O Sarcófago p.57
Dave Griffiths Catálogo do vidente
(Seer’s catalogue) p.109
Dominic Gagnon RIP in pieces America p.123
Doug Fishbone Projeto Hipnótico (Hypno Project) p.121
CEN 2011 // ÍNDICE DE AUTORES
E
Eitan Efrat Tri-ger. p.135
Elodie Pong Depois do Império (After the Empire) p.116
Erik Ricco Balanços e Milkshakes p.49
F
Fábio Baldo Caos p.50
Felipe Barros Orawa p.55
Felipe Bragança A Alegria p.74
Felipe Bragança Desassossego
(Filme das maravilhas) p.73
Fernando Mendes Balanços e Milkshakes p.49
Fred Benevides As Corujas p.36
G
Gabriel Mascaro As Aventuras de Paulo Bruscky p.53
Gabriela Amaral Almeida Náufragos p.40
Gustavo Beck A casa de Sandro p.160
Gustavo Beck Chantal Akerman p.75
Gustavo Jahn Cat Effekt p.54
Guto Parente Flash Happy Society p.155
Guto Parente Os Monstros p.76
Guto Parente Passos no silêncio p.158
H
Hannes Seidl Filme para acima do sofá (Film for Above
the Sofa) p.138
Helena Ignez Luz nas Trevas p.77
Hörner O novo OMIZA (Le nouveau OMIZA) p.120
I
Ícaro Martins Luz nas Trevas p.77
Ignacio Rogers Sábado um (Sábado uno) p.146
J
Jacques-Louw Pienaar Domingo (Sunday) p.112
João Fiadeiro O fim de um caso de amor
(The end of a love Affair) p.127
João Toledo A Janela (ou Vesúvio) p.56
Jonathas de Andrade Pacífico p.94
Juliano Dornelles Mens Sana in Corpore Sano p.62
Juruna Mallon Como é Bonito o Elefante p.46
L
Laura Gines Como desenhar animais tristes...
(Cómo dibujar animales tristes...) p.132
Leigh Anthony Dehaney - Primeira e última
(Prvni a Posledni) p.104
Leonardo Amaral A Janela (ou Vesúvio) p.56
Leonardo Amaral Quatorze p.43
Leonardo Luiz Ferreira Chantal Akerman, de cá p.75
Lucas Barbi Como é Bonito o Elefante p.46
Luis Valdovino Árvore do esquecimento
(Tree of Forgetting) p.133
Luiz Pretti Os Monstros p.76
Pedro Diógenes Os Monstros p.76
Pedro Henrique Ferreira Walter p.52
Pekka Sassi Subúrbio interno (Sisäinen lähiö) p.139
Pere Ginard Como desenhar animais tristes... (Cómo
dibujar animales tristes...) p.132
M
Marcelino Islas Hernández Martha p.151
Marcelo Pedroso Pacific p.69
Marcio Miranda Perez Tauri p.113
Marcos Pimentel A arquitetura do corpo p.157
María Trénor ExLibris p.107
María Silvia Esteve – Chegando ao céu
(Llegando al cielo) p.108
Marina Meliande A Alegria p.74
Marina Meliande Desassossego
(Filme das maravilhas) p.73
Martín Morgenfeld Aires Solo Sería p.142
Matheus Rocha Náufragos p.40
Mauricio Ramos Marques Wannabe p.42
Melissa Dullius Cat Effekt p.54
Miguel Bonneville Uma paisagem de fracasso
(A Landscape of Failure) p.128
Miguel Gonçalves Mendes Curso de silêncio p.129
Milton Secchi Verão (Verano) p.145
S
Sara Ramo A Banda dos 7 p.61
Sérgio Borges O Céu Sobre os Ombros p.71
Sérgio Borges Perto de casa p.159
Sérgio José de Andrade Cachoeira p.58
Shelly Silver 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown (5
lessons and 9 questions about Chinatown) p.137
Sidsel Dall Garota com espinho ao seu lado (Girl with a
thorn in her side) p.110
Sirah Foighel Bruttmann Tri-ger. p.135
Sofia Borges Série Sendimentos p.93
Sofia Borges Série Retratos e Auto-retratos p.93
Sun Xun Não mais heróis (Heroes No Longer) p.118
N
Nico Herbst Red Herring p.136
Nicolás Pereda Verão de Golias (Verano de Goliat) p.150
P
Pablo Lobato Expiração 02 p.78
Pablo Sigal Privado p.143
Patricia Gil Sanz Cristais (Cristales) p.106
Pedro Costa O fim de um caso de amor
(The end of a love Affair) p.127
R
Ricardo Alves Júnior Permanências p.38
Ricardo Pretti Os Monstros p.76
Rodrigo John Céu, Inferno e Outras
Partes do Corpo p.59
Rory Stewart Mãos vazias (Barren hands) p.111
T
Tatiana Devos Gentile Meu Avô, o Fagote p.41
Tavinho Teixeira Estrada Elétrica p.70
Tiago Mata Machado Os Residentes p.32
Tião Muro p.154
Timo Schierhorn Noite em Olympia
(Nacht um Olympia) p.134
V
Victor Furtado Raimundo dos Queijos p.51
Vincent Meessen Caro Conselheiro (Dear Adviser) p.117
W
Wallace Nogueira Santos Silva Álbum de Família p.67
ÍNDICE DE AUTORES // CEN 2011
188
189
Índice de Obras
1976 – Lugar Sagrado Carlosmagno Rodrigues e
Alonso Pafyeze p.37
5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown (5 lessons
and 9 questions about Chinatown) Shelly Silver p.137
A
A Alegria Felipe Bragança e Marina Meliande p.74
A Arquitetura do corpo Marcos Pimentel p.157
A Banda dos 7 Sara Ramo p.61
A casa de Sandro Gustavo Beck p.160
A Felicidade dos Peixes Arthur Lins p.45
A Janela (ou Vesúvio) João Toledo p.56
Aires Solo Sería Martín Morgenfeld p.142
A Alegria Felipe Bragança e Marina Meliande p.74
Álbum de Família Wallace Nogueira Santos Silva p.67
Árvore do esquecimento (Tree of Forgetting) Dan Boord
e Luis Valdovino p.133
As Aventuras de Paulo Bruscky Gabriel
Mascaro MC4 p.53
As Corujas Fred Bevenides p.36
As Sujas (Las Sucias) Bruno Gruppalli p.144
B
Balanços e Milkshakes Erik Ricco
e Fernando Mendes p.49
Baptista Virou Máquina Wallace Nogueira
Santos Silva p.66
Bolha de discurso (Speech Bubble)
Adam Leech p.119
C
Cachoeira Sérgio José de Andrade p.58
Caos Fábio Baldo p.50
Caro Conselheiro (Dear Adviser)
Vincent Meessen p.117
Cat Effekt Gustavo Jahn e Melissa Dullius p.54
Catálogo do vidente (Seer’s Catalogue)
Dave Griffiths p.109
Céu, Inferno e Outras Partes
do Corpo Rodrigo John p.59
CEN 2011 // ÍNDICE DE OBRAS
Chantal Akerman, de cá Gustavo Beck
e Leonardo Luiz Ferreira p.75
Chegando ao céu (Llegando al cielo) María
Silvia Esteve p.108
Como desenhar animais tristes... (Cómo dibujar
animales tristes...) Laura Gines e Pere Ginard p.132
Como é Bonito o Elefante Juruna Mallon
e Lucas Barbi p.46
Cristais (Cristales) Patricia Gil Sanz p.106
Cruzada Cinthia Marcelle FICÇÕES p.95
Curso de Silêncio Miguel Gonçalves Mendes p.129
D
Depois do Império (After the Empire) Elodie Pong
p.116
Desassossego (Filme das maravilhas) Felipe
Bragança e Marina Meliande p.73
Dia 1p.m. Aly Muritiba p.60
Domingo (Sunday) Jacques-Louw Pienaar p.112
E
Ex Isto Cao Guimarães p.68
ExLibris María Trénor p.107
Expiração 02 Pablo Lobato p.78
F
Fábrica de Bonecas (Fábrica de Muñecas) Ainhoa
Menéndez Goyoaga p.105
Filme para acima do sofá (Film for Above the Sofa)
Daniel Kötter, Hannes Seidl p.138
Flash happy society Guto Parente p.155
G
Garota com espinho ao seu lado (Girl with a thorn in
her side) Sidsel Dall p.110
H
Handebol Anita Rocha da Silveira p.39
Hortências Alessandra Sanguinetti p.94
L
Loveless Cláudio Gonçalves p.161
Luz nas Trevas – A volta do bandido
da luz vermelha Helena Ignez e Ícaro Martins p.77
Luzeiro Volante Tavinho Teixeira p.70
M
Madres Alessandra Sanguinetti p.95
Mãos vazias (Barren hands) Rory Stewart p.111
Martha Marcelino Islas Hernández p.151
Mens Sana in Corpore Sano Juliano Dornelles p.62
Meu Avô, o Fagote Tatiana Devos Gentile p.41
Mulher à Tarde Affonso Uchoa p.72
Muro Tião p.154
Murphy Bjørn Melhus p.122
My Way Camilo Cavalcante p.44
N
Não mais heróis (Heroes No Longer) Sun Xun p.118
Náufragos Gabriela Amaral Almeida
e Matheus Rocha p.40
Noite em Olympia (Nacht um Olympia) Timo
Schierhorn p.134
Número Zero Cláudia Nunes p.47
O
O casal Alessandra Sanguinetti FICÇÕES p.95
O Céu Sobre os Ombros Sérgio Borges p.71
O fim de um caso de amor (The end of a love Affair)
João Fiadeiro e Pedro Costa p.127
O funeral Alessandra Sanguinetti p.94
O novo OMIZA (Le nouveau OMIZA)
Antlfinger, Hörner p.120
O Sarcófago Daniel Lisboa p.57
Orawa Felipe Barros p.55
Os Monstros Guto Parente, Luiz Pretti,
Pedro Diógenes e Ricardo Pretti p.76
Os Residentes Tiago Mata Machado p.32
P
Pacific Marcelo Pedroso p.69
Pacífico Jonathas Andrade p.94
Passos no silêncio Guto Parente p.158
Permanências Ricardo Alves Júnior p.38
Perto de casa Sérgio Borges p.159
Primeira e última (Prvni a Posledni) Leigh
Anthony Dehaney p.104
Privado Pablo Sigal p.143
Projeto Hipnótico (Hypno Project) Doug
Fishbone p.121
Q
Quatorze Leonardo Amaral p.43
R
Raimundo dos Queijos Victor Furtado p.51
Red Herring Nico Herbst p.136
RIP in pieces America Dominic Gagnon p.123
S
Sábado um (Sábado uno) Ignacio Rogers p.146
Silêncio F.J. Ossang p.126
Série retratos e auto-retratos Sofia Borges p.93
Série sendimentos Sofia Borges p.93
Subúrbio interno (Sisäinen lähiö) Pekka Sassi p.139
Sweet Karolynne Ana Bárbara Ramos p.156
T
Tauri - Marcio Miranda Perez p.113
Tri-ger. Eitan Efrat, Sirah Foighel Bruttmann p.135
U
Último Retrato Abelardo de Carvalho p.48
Uma paisagem de fracasso (A Landscape of
Failure) Miguel Bonneville p.128
V
Verão (Verano) Milton Secchi p.145
Verão de Golias (Verano de Goliat)
Nicolás Pereda p.150
W
Walter Pedro Henrique Ferreira p.52
Wannabe Mauricio Ramos Marques p.42
ÍNDICE DE OBRAS // CEN 2011
patrocínio
financiamento
co-realização
apoio cultural
apoio
parceria

Documentos relacionados