Guia ONLINE de Budapeste - Versão antiga

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Conteúdo
Budapeste
Como chegar? Transportes
O aeroporto
O transporte publico
O Metropolitano
Tram
Ônibus
Trem Suburbano (HÉV)
o Funicular (Sikló)
o Teleférico (Libegő)
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O bonde de crianças (Gyermekvasút)
Rede nacional de caminhos de ferro
A rede de estradas
Passes (bérlet)
Táxis
Budapeste - Pontos principais “obrigatórios” para ver em Budapeste
Três cidades nos dois lados do Danúbio
As pontes
Origem de Budapeste
A historia da cidade
A Praça dos Heróis e por volta
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O Millenario
A Praça dos Heróis
O Jardim Zoológico
Avenida Andrássy
Museu Liszt Ferenc
Casa do Terror
A Grande Ópera
No lado de Peste
A Basílica Santo Estêvão
A Grande Sinagoga
O Parlamento
De Peste para Buda – atravessamos o Danúbio
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As pontes de Budapeste
A Ilha Margarida (ou Margitsziget em húngaro)
Buda Inesquecível
Colina do Castelo – Várhegy em húngaro
O Castelo Real
A Igreja Mathias
O Bastião dos Pescadores
Igreja Maria Madalena
Museu de História Militar (Hadtörténeti Muzeum)
O Labirinto (Budavári Labirintus)
Palácio Sándor (Sándor Palota)
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Monte São Gerardo (Gellért Hegy)
Comprinhas
Mercado Grande
Mercados de pulga
Na Rua Váci
A Cozinha Húngara
Cafés de Budapeste
Arredores movimentados com multidão de restaurantes
Liszt Ferenc tér (Praça Franz Liszt)
O bairro IX de Ferencváros: a Rua Ráday
O que fazer em Budapeste?
Os banhos termais de Budapeste
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Szécsenyi Fürdő
Gellért Fürdő
Rudas Fürdő
Aquincum (Óbuda)
Arredores
Szobor Park (Statue Park)
Mercado Público de Ecseri (Ecseri Piac)
Budapeste - Ver, visitar, conhecer Budapeste
Como chegar? Transportes
O aeroporto
O aeroporto Internacional de Budapeste chama-se Ferihegy. Ferihegy 1 é o aeroporto mais
antigo. Está mais perto do centro que Ferihegy 2, mas o jeito pra ir lá é o mesmo.
Existe um transporte partilhado de Ferihegy 1 e 2 para a grande Budapeste toda, o chamado
shuttle-bus. Podem utilizas mais pessoas junto. Oferece o serviço de levar cada um no seu
próprio hotel. O shuttle não é sempre cheio, o número das pessoas depende das necessidades
na altura. Como o shuttle assegura o transporte para diferentes hotéis, você tem que contar
com muito mais tempo para chegar.
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Além disso, existem também diferentes companhias de táxi com preço fixo. O táxi oficial do
aeroporto (Zona Táxi) leva as pessoas para a cidade com tarifas calculadas por zonas. A tarifa
calculada depende da zona onde está o seu hotel.
Também pode chegar no centro utilizando o transporte público. É só pegar o ônibus 200E que
sai do primeiro andar do aeroporto. Na parada Kispest, e lá pegar o M3 (metro linha azul). Esta
linha de metro transversa a cidade, para no centro, a Praça “Deák tér”. É onde se cruzam os
três metros:
- a linha 1 (ou metro amarelo chamado “Kisföldalatti”, este foi o metro numero um de
Europa continental, construído em 1896, ANTES DO METRO EM PARIS!),
- a linha 2, o vermelho (que leva baixo do Danúbio)
- a linha 3, o azul. Compram-se bilhetes na caixa do metro (é melhor comprar bloques de
10 bilhetes, é mais econômico) e valida-los ao pé da entrada do metro. Os mesmos bilhetes
podemos utilizar no bonde, ônibus ou trólebus, onde temos que validar os bilhetes imediatamente depois de entrarmos.
O transporte publico
Na capital húngara o transporte público (metro, ônibus, bonde ou trólebus) funciona muito bem.
Tem que comprar o ticket individual ou passe de vários dias antecipadamente (nas caixas do
metro, nas tabaqueiras, nas vendas de jornais ou nas bilheteiras automáticas. Em caso de
bilhetes pré-comprados, deve validar antes de entrar no metro ou no bonde, ônibus e trólebus
logo depois da entrada. No metro, um ticket é válido para viajar por uma linha. É possível
comprar bilhetes mais baratos que são validos só para 3 estações. Guarde o bilhete até a
saída, porque pode estar controlado. Os controladores normalmente estão fardados, mas
também quando não estiver, se exigido é sempre obrigatório apresentar o ticket validado ou o
passe. Em caso de não tiver título de viagem tem que pagar uma multa bastante alta.
Você pode contar com as seguintes possibilidades de transporte em Budapeste:
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O Metropolitano
Encontramos três linhas (a quarta está em construção)
A Linha Millenium (Amarela)
A Linha M2 (Vermelha)
A Linha M3 (Azul).
Todas as linhas se encontram na paragem principal, a Deak Ferenc tér. É nesta paragem onde
Você pode fazer a baldeação entre as linhas. O bilhete custa 300 HUF (Forints Húngaros), se
comprarem um por um, 280 HUF, se comprar em bloco de dez. A linha vermelha é a única que
atravessa o Danúbio (por baixo! – fato que era uma sensação na altura da sua construção nos
anos 70, ir ao outro lado do Danúbio, baixo do Rio com “pés secos”) e serve do lado de Buda,
as outras duas linhas só servem ao lado de Peste.
Tram
Nosso bonde tradicional, são os amarelinhos, que representa o melhor meio de deslocar-se em
Budapeste. Existem diversas linhas em Peste, Óbuda e Buda. Geralmente circulam nas
principais avenidas da cidade, e também pelo bordo do Rio Danúbio. Existe uma linha
“Sightseeing” no bordo do Rio, é o número 2, passa ao pé de monumentos mais bonitos de
Peste e vêem-se as vistas mais espetaculares de Buda. Tem que comprar o bilhete
antecipadamente, valida-lo no vagão do trem, que vale para uma viagem por todo o trajeto de
percurso da linha respectiva.
Ônibus
Budapeste tem um sistema muito extenso de ônibus. Circulam também por toda cidade, os
ônibus geralmente são da cor azul. Existem diversas linhas que geralmente partem das
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principais praças da Cidade, e há pão podem ser alcançadas pelo ônibus.
As linhas com o número com E são os rápidos, que correm no mesmo roteiro, mas há menos
paragens.
Há partes da cidade, por exemplo, as Colinas de Buda, que só podem ser alcançadas pelo
ônibus de linha.
Existem as linhas noturnas, que rodam até madrugada inteira nas principais ruas e avenidas.
Para gente de baladas noturnas estes ónibuses significam a salvação para voltar ao hotel). É
prático informar-se do horário desses na recepção do hotel.
Durante a noite Você pode comprar os bilhetes a partir do condutor, mas neste caso Você tem
que pagar um pouco mais.
Quando pretender de sair, Você tem que pressionar um botão em cima da porta para marcar a
próxima paragem.
As paragens estão afixadas no interior do ônibus, mas se não sinalizar a paragem o veículo
não irá parar e Você vai perder a paragem.
A melhor solução é a de pedir gente local viajando no ônibus, eles serão muito felizes lhe
indicar quando sair.
Trem Suburbano (HÉV)
Os trens suburbanos são muito práticos, na regra levam aos locais mais longínquos da capital
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e cruzam também as suas fronteiras. Em Budapeste há quatro linhas de HÉV, são vagões da
cor verde. Os destinos mais importantes para turistas são a para Szentendre (Santo Andrés) e
para a cidade do castelo da Sissi, a Gödöllő.
Preço: usa-se um ticket pré-comprado de metro dentro das fronteiras de Budapeste, fora dos
limites tem que comprar ticket especial na caixa do HÉV, o preço varia da distancia do Vosso
destino final.
Budapeste oferece únicos métodos de transporte também. Vale a pena de experimentar uns
destes meios:
o cog ferroviária (Fogaskerekű),
http://hu.wikipedia.org/w/index.php?title=F%C3%A1jl:A_fogaskerek%C5%B1_vas%C3%BAt_B
udapesten.jpg&filetimestamp=20071208141215
o Funicular (Sikló)
É um funicular histórico, foi construído no ano 1870, para facilitar a subida mais barata dos
funcionários do governo, trabalhando em cima, no palácio Sándor, na sede do governo. Hoje
em dia neste palácio está a residência do presidente da republica e o Funicular é mais que
nada está utilizado pelos turistas.
Kép:
http://hu.wikipedia.org/w/index.php?title=F%C3%A1jl:Budavari-siklo-P8230164.jpg&filetimestam
p=20070823172835
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o Teleférico (Libegő),
http://static.panoramio.com/photos/original/426763.jpg
Otra peculiaridade de Budapeste é o teleférico (Libegő) que funciona na zona do monte János.
Usa-se mais para excursões de fim de semana ou como elevador de ir esquiar durante o
inverno.
O bonde de crianças (Gyermekvasút)
No bonde são as crianças que fazem funciona-lo, são eles que trabalham de condutor, de
controlador de bilhetes e gozam muito da responsabilidade e são muito orgulhosos de estar
capazes de fazer este serviço.
KÉP: http://www.gyermekvasut.hu/image/014-012.jpg,
http://www.gyermekvasut.hu/img/016-589.jpg
Rede nacional de caminhos de ferro
A rede de caminhos de ferro é muito desenvolvida, há três estações grandes na nossa capital
(Keleti, Nyugati e Déli ), e todas as três têm contato com as redes de metro, bondes e com os
trolleys.
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http://en.wikipedia.org/wiki/File:BudapestKeletiStation.jpg
http://maps.pomocnik.com/photo/keleti-palyaudvar-eastern-railway-station-budapest-hungary/
http://www.panoramio.com/photo/6351695,
Nyugati-b-mt.jpg (113666 bytes), 01_023.jpg (190415 bytes), http://www.2747.com/2747/world/station/budapest/2009en/nyugati2a.html
A rede de estradas
é considerada uma das melhores da Europa Central. Se alugar um carro em qualquer país
dentro da União Européia, pode circular sem problema em todos os outros paises de Europa,
assim na Hungria também. Por entanto avisa a empresa do seu trajetório planificado! Na
Hungria é proibido conduzir sob o efeito de álcool e drogas (A regra chama-se tolerância zero).
Se conduzir fora de cidades e aldeias, os faróis do carro devem estar sempre acesos, mesmo
durante o dia. Para circular nas auto-estradas (M1, M3, M5 e M7), compra-se
ANTECIPADAMENTE uma vinheta, que se vende em todos os postos de gasolina. Também
pode comprar a vinheta na Internet com cartão de credito no site www.autopalyamatrica.hu em
inglês.
Passes (bérlet)
Passes para vários dias - transporte público em Budapeste e arredores (em vigor desde 1 de
Julho 2009) (HUF quer dizer Hungarian Forints, florines húngaros).
1 dia 1 550 HUF
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3 dias 3 850 HUF
7 dias 4 600 HUF
14 dias 6 200 HUF
30 dias 9 400 HUF
1 ticket 300 HUF
10 tickets (juntos) 2 700 HUF
Budapest Card 48h 6 300 HUF
Budapest Card 72h 7 500 HUF
Táxis:
Aproveito para deixar uma referência aos táxis: é melhor evitar chamar táxis na rua, mas sim
telefonar para uma das companhias: . Peça as companhias de táxi de confiança dos hotéis ou
dos restaurantes ou chame por telefone uma das companhias seguintes:
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6x6 taxi
Telefone: (+36-1) 666-6666
Budataxi
Telefone: (+36-1) 233-3333
City Taxi
Telefone: (+36-1) 211-1111
Főtaxi
Telefone: (+36-1) 222-2222
Rádió Taxi
Telefone: (+36-1) 777-7777
Taxi 2000
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Telefone: (+36-1) 200-0000
Tele5 taxi
Telefone: (+36-1) 555-5555
Zóna taxi
Telefone: (+36-1) 365-5555
Budapeste - Pontos principais “obrigatórios” para ver em Budapeste
Três cidades nos dois lados do Danúbio
Já um pequeno tour à Budapeste mostra-nos milagres da capital dos Magiares. Chega ir à
beira do Rio Danúbio, Buda, Óbuda ou Peste, nas três partes que se uniram durante a “Belle
Epoque da Monarquia Austro-Húngara, formando agora uma única cidade no nome. As três
antigas cidades são ligadas por nove pontes, e a história vê-se em cada canto, nota-se em
cada momento da vida da capital húngara.
A Hungria, o país encontra-se no coração de Europa, tem aproximadamente 93.000 km² de
extensão e conta 10 milhões de habitantes. A cidade capital tem 1,7 milhões de habitantes
sobre um território de 525 quilômetros quadrados.
Buda é a cidade mais colinhosa, com selvas, zonas verdes e parques e Buda é muito mais residencial também, onde é agradável viver. Em Peste começa a Grande Planície Húngara, é
totalmente plano, tem edifícios espetaculares, construídos no século XVIII e XIX. de estilos da
monarquia (neo-barocco, neo-renessantista, e de secession que quer dizer modernismo), e ao
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longo das grandes ruas (rings ou circulares) das avenidas e bulevares (circulares) temos muita
oferta de lojas e centros comerciais. Nas noites de verão as esplanadas e avenidas enchem-se
com gente da vida noturna. Buda, Óbuda e Peste completam-se totalmente.
As pontes
O Danúbio é o rio mais importante de Europa, é o segundo maior depois do Rio Volga (na
fronteira de Ásia e Europa) Durante muito tempo não construíam pontes sobre o Danúbio. No século XIX foi construída a primera ponte, a Lánchíd, (Ponte das Correntes) para fazer o
contato entre Peste, Buda e Óbuda. Agora temos nove pontes, duas delas são dedicadas
exclusivo ao caminho de ferro e as demais sete para o tráfico de veículos e pedestres. Peste é
mais comercial, mais política, tem mais vida noturna, Buda é mais residencial. Muita gente
atravessa as pontes varias vezes durante o dia, assim o transite entre Buda e Peste nunca
pára.
Origem de Budapeste
O nome de Buda não tem nenhum contato com o deus Buda, ou Budismo, e o nome Peste não
tem ligação nenhuma com a epidemia, a peste. Ambos os nomes têm origem numa remota
língua eslava. Assim, o nome Buda foi um mal entendimento da palavra eslava vadá, que
significa água e Peste significa forno ardente para fabricar ladrilhos. Tudo isso tem a ver com
as fontes termais da cidade. Budapeste é uma cidade das fontes termais, isto significa que por
baixo da terra temos uma grande riqueza de fontes de águas quentes. E a base destas fontes,
foram construídas as termas, já durante o império romano. Estas termas têm água muito
quente, entre trinta e quarenta graus. Esta água é muito recomendável contra doenças como
reumatismo, de estômago e ajuda a circulação do corpo, e estas águas servem rejuvenescer
qualquer pessoa!.
A historia da cidade
Se quisermos conhecer a cidade, temos que saber alguns pormenores da história de Hungria.
A metade ocidental do território atual já foi habitada pelos romanos da antiguidade, é por isso
que até hoje encontramos vestígios romanos neste território. Depois da queda do Império
Romano eram povos bárbaros, por ex. os visigodos, avaros e os hunos que habitaram esta
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zona.
O povo Magiar (que quer dizer húngaro, em húngaro) tem as suas origens na Ásia.
Originalmente, vivíamos nas planícies asiáticas entre condições nômades e depois de larga
migração em vários países chegávamos às estepes da Hungria atual e no ano 896
conquistáramos a Bacia dos Cárpatos. Ficamos instalados nesse lugar, aceitamos o
cristianismo e Santo Estêvão, que originalmente era um chefe pagão, recebeu uma coroa do
Papa e foi coroado no ano 1000. Ele tem grande mérito a ter cristianizado o povo pagão, e
assim é que o povo húngaro conseguiu sobreviver tantos séculos, em contrário dos povos
nômades como os hunos de Attila que desapareceram totalmente.
Mas na altura, nem todos os húngaros ficaram contentes com a cristianização e levantaram-se
muitas vezes, e mataram os chefes católicos. A Colina de São Gerardo em Buda chama-se
assim, porque é este monte, onde o primeiro bispo dos Magiares, São Gerardo foi metido
numa pipa e atirado para o rio Danúbio pelos pagãos.
A Praça dos Heróis e por volta
O Millenario
O ano mais importante na história de Budapeste foi o 1896. Os Magiares chegaram para Bacia
dos Kárpatos no ano 896, mil anos mais tarde festejamos o ano milenar da chegada dos
húngaros, com festas, celebrações e muitíssimas construções, que deram um impulso para
evolução de Budapeste. Um exemplo das inaugurações para o Milionário é a Praça dos Heróis,
onde encontramos estátuas das mas destacadas figuras da história húngara.
A Praça dos Heróis
Hősök tere ( Praça dos Heróis) – É a maior praça de Budapeste, dentro do Parque Municipal,
no fim da Avenida Andrassy, destacando um monumento de 36 metros de uma coluna
rodeada pelos imponentes 7 chefes de tribos húngaras, encima o Arquanjo Gabriel, construído
em 1896 em comemoração aos mil anos do primeiro assentamento húngaro aqui. Arredor
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vê-se uma galeria semicircular de figuras de reis e chefes de revoluções durante mil anos de
historia húngara.
Os nossos antecedentes construíram uma praça bonita e completa para o milenário: a mão
esquerda encontra-se o Museu de Belas Artes, que contém uma coleção(a segunda maior na
Europa) de pintores espanhóis como El Greco, Velásquez, Murillo ou Goya. O museu tem
ainda exposições de pintura flamenca, italiana, de pintores impressionistas franceses, e uma
exposição de Egito.
A mão direita encontra-se o Műcsarnok – Sala das Exposições – com exposições temporais.
A Praça dos Heróis fica ligada com o centro de Peste com uma avenida muito espetacular e
muito imponente com a sua extensão de 2,5 quilômetros: a Avenida Andrássy, onde
antigamente a aristocracia húngara tinha uma grande zona verde, foram montando a cavalo e
as damas em carruagem, para ir reunir-se no território do parque municipal, para elaborar as
condições da independência húngara de Áustria. A Avenida foi construída depois, passo a
passo, onde tinham os seus castelos e casas para passar o inverno. Quando os enervou o
trafico da nova moda, os automóveis, então iniciaram uma linha subterrânea, quer dizer a
primeira linha de metropolitano sobre o continente europeu, que foi construído para festejar o
milionário de Hungria em 1896. Os primeiros passageiros foram o Imperador Francisco Josef e
a sua esposa, a belíssima Sissi. Eles ficaram contentíssimos com este trem subterrâneo.
O Parque Municipal é ótimo para um passeio fresco dentro da cidade. Neste parque
encontra-se o parque zoológico, o banho termal Széchenyi, um castelo romântico que foi
construído para festejar o aniversário de mil anos da existência de Hungria,, um parque de
diversões chamado Vidámpark, tudo rodeado por um lago onde no inverno se pode patinar
sobre gelo.
O Jardim Zoológico
No século XIX já também existia o Jardim Zoológico (como um dos primeiros na Europa) com
diferentes animais exóticos. A nossa querida Rainha Sissi nos ofereceu duas girafas para a
inauguração da instalação. A fundação foi idéia dela também.
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Avenida Andrássy
Museu Liszt Ferenc
O Museu dedicado ao compositor e pianista Franz Liszt foi aberto em 1986 quando
comemoraram o aniversario da morte do famoso compositor Ferenc Liszt (1811-1886), que
habitou esta casa. O edifício que tem estilo neo-renascentista, e contem instrumentos, objetos
e documentos originais de Ferenc Liszt.
Casa do Terror
Terror Háza (que significa Museu do Terror) – A casa alberga um museu às vítimas do nazismo
(de 1944 e de 1945) e do comunismo (entre 1944 e 1945). Depois de terminar a guerra, entre
1945 e 1956, a mesma casa serviu de centro dos conselheiros secretas russos. Na exposição
temos imagens que nos relembram a altura preta que o pais sobreviveu durante o século XX.
A exposição é feita com métodos criativos, tendo na exibição um tanque da segunda guerra
mundial. Muitas vezes há mostras temporárias, vale a pena de lá ir.
A Grande Ópera
Chama-se Magyar Állami Operaház em húngaro. É um edifício neo-renascentista do século
XIX, pintado com murais do pintor Károly Lotz e Árpád Feszty. Organizam visitas guiadas todos
os dias às 3h e 4h da tarde. Na Ópera apresentam óperas, espetáculos de ballet clássico, concertos, e shows de dança.
No lado de Peste
A maior parte dos prédios em Peste foi construída no fim do século XIX. Conhecemos esta
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época com o nome do Império Áustro-Húngaro, ou a belle epoque.
Nesta época famosa e rica construíram muitos edifícios famosos, por ex. a Catedral do Santo
Estêvão, a Grande Sinagoga na Rua Dohány, que representa a maior sinagoga de Europa e
segunda maior do mundo inteiro, a Ópera, de que Francisco Josef, o imperador Habsburg tinha
medo lá encontrarem os húngaros rebeldes, por isso tinha que ser menor do que a Ópera de
Viena, só foi com essas condições que Francisco Josef deu o seu apoio para a construção.
Temos também a influência francesa – a da companhia Eiffel – que ficou célebre depois de ter
construído a torre Eiffel em Paris – em Budapeste construiu a estação de caminhos de ferro
Nyugati em Peste, e a ponte de Margarida.
A Basílica Santo Estêvão
A maior igreja de Budapeste, que tem capacidade para 8000 pessoas, junto com o Parlamento
forma o par de edifícios mais altos da capital (96 m). Foi batizada com o nome do primeiro rei
húngaro, que fundou o primeiro estado húngaro, obrigou-o cristianizar e depois da sua morte o
rei tornou-se santo. A igreja constrói-se no século XIX sob estilo neoclássico em forma de cruz
grega. Os restos mortais, a sagrada mão direita de Santo Estevão conserva-se na capela
detrás do santuário.
A Grande Sinagoga
Igualmente conhecida como a sinagoga da rua Dohány és a maior sinagoga de Europa. Pode
assentar 3000 fiéis. Foi construída em meados do século XIX em estilo romântico, combinando
elementos neomauriscos e neobizantinos, pelos arquitectos Lajos Förster e Frigyes Feszl. O
prédio deu muita polemica, foi determinado pelos neologos, ramo de judeus mais
modernizadores. Tem duas torres decoradas com ar mauresco, nove naves abobadadas,
decoradas com tijolos art deco, tem órgão de boa acústica e outros elementos da modernidade,
que o tornam num edifício único no seu estilo. No interior extende-se o Museu Judaico, com a
historia do povo judeu. A casa do nascimento de Theodor Herzl estava no lugar onde está o
Museu agora. Atrás do edifício ergue-se o Arvore dos Mártires Judeus de Budapeste.
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A Hungria considera-se um dos paises com uma das maiores comunidades judaicas de
Europa. Em Budapeste contam-se 20 sinagogas. A final de agosto organiza-se o Festival
Judaico de verão, com grande número de programas: óperas, concertos, filmes, exibições etc.
Atrás do edifício ergue-se o Monumento aos Mártires Judeus da Hungria.
O Parlamento
O prédio do Parlamento Húngaro é o prédio maior e mais bonito de Hungria. Está à ribeira do
Danúbio. Foi construído utilizando uma fusão de estilos arquitetônicos, (predomina o neogótico)
inspirado do Parlamento de Londres. O edifício considera-se um dos maiores parlamentos no
mundo, sobre a superfície de 18 000 metros quadrados tem 700 salas e gabinetes, 27
entradas, nos seus 2 lados simétricos erguem-se a Câmara Alta e a Câmara Baixa, hoje é o
lugar da assembléia nacional com 386 deputados. Tem uma sala central com cúpula, onde
guardam a coroa do primeiro rei húngaro, do Santo Estêvão. O edifício está muito bem
decorado, usavam muitíssimo ouro, as paredes são pintadas ou cobertas de mármore e
estátuas de pirogránito. A altura da cúpula é de 96 metros, a homenagem do aniversario da
fundação de Hungria no ano 896.
De Peste para Buda – atravessamos o Danúbio
O Rio Danúbio é o mais importante de Europa. Nasce na Selva Negra e desemboca no Mar
Negro. Existem enormes barcos-hoteis, cruzeiros, que atravessam uma boa parte de Europa e
mostram as cidades mais importantes aos seus visitantes, como Viena, Bratislava ou
Budapeste. Os passageiros podem sair nas cidades e fazer programas de concerto, city-tours e
passeios.
As pontes de Budapeste
Para ir de Buda ou de Óbuda para Peste temos que atravessar uma das nove pontes. A
primeira ponta, a Ponte das Correntes (em Húngaro Lánchíd) que foi construída em 1849, é a
mais bonita.
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http://en.wikipedia.org/wiki/File:Budapest_Chain_Bridge1.jpg
Junto com a estátua da Liberdade é o símbolo de Budapeste. A ponte de Margarida
(Margit-híd) foi construída como segunda permanente sobre o Danúbio. Esta ponte faz o
conexo entre as três cidades e a ilha do mesmo nome. A ilha é praticamente um enorme
parque, não vivem pessoas lá, há apenas piscinas, banhos termais, courts de tênis e campos
de desportes. Recebeu o nome da filha santa do rei Bela IV, que viveu nesta ilha.
A ponte da Elisabeth é a ponte mais elegante, mais fina, parecida à mulher de quem recebeu o
nome, a belíssima Sissi. No outro lado da ponte vê-se a ponte Liberdade, cujo nome original
era ponte de Francisco José. São as 4 pontes mais antigas de Budapeste, já existiam antes da
segunda guerra mundial. Foram todas explodidas e toda a cidade foi destruída também. No
pós-guerra fizeram as obras para reconstruir tudo.
A Ilha Margarida (ou Margitsziget em húngaro)
Esta ilha tem uma historia muito triste, mas os húngaros gostam muito da historia e da ilha
também...
Uma vez ... no passado distante e romântico ... foi uma vez um rei, o rei Béla IV, já o nome foi
esquisito para um latim, não e? O pais dele foi invadido pelos tártaros, (mongóis) e ele, mesmo
com grandes lutas, não podia vencê-los. Não teve outra possibilidade, que prometer: Se poder
vencer os tártaros, a filha dele que vai sacrificar-se como serviente de Deus. E foi assim que a
pequena foi viver com as monjas dominicanas. Ela foi canonizada pela Igreja Católica Romana
em 1943 em Budapeste, e a ilha onde Margarida viveu que foi testemunha da vida santa, em
sua homenagem, recebeu o nome dela. Hoje em dia é chamada Margitsziget – Ilha de
Margarida.
Com uma extensão de 2,5 km e uma largura de 500 metros, pode ser atravessado numa volta
em cerca de 2 horas em um ritmo calmo. Mas vale a pena gastar 4-5 horas aqui. Durante a
ocupação turca toda a ilha funcionava como um harém.
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Há mais de dez mil árvores na ilha, plátanos a maioria deles, cuidadosamente plantadas por
vários jardineiros Habsburg para neutralizar os estragos das inundações. Existem várias
amenidades na ilha: a Piscina Nacional, os Banhos termais Palatinus, dois hotéis, um Lido,
quadras de tênis, um teatro ao ar livre, um jardim de pássaros exóticos, e um jardim de rosas,
um japonês e um jardim de esculturas.
Buda Inesquecível
Colina do Castelo – Várhegy em húngaro
Kép: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Budai_V%C3%A1r_este.jpg
De Peste, podemos chegar atravessando a ponte das Correntes (ou Lánchíd) que foi
construída em 1849, como a primeira ponte entre as duas margens do rio. A ponte é decorada
por dois leões de cada lado. Desde a ponte a gente pode subir com o Teleférico(Bonde) da
Colina do Castelo (em húngaro Budavári Sikló)e ver encima umas vistas panorâmicas
espetaculares.
Chega-se perto do pássaro simbólico dos Magiares, aos pés do Turul. A lenda fala, que foi este
pássaro de fantasia que mostrou o caminho para ir às planícies com águas e pastos
abundantes no século nove. É assim, que os húngaros, chegando de Ásia, encontraram a nova
pátria para se estabelecer para sempre.
Na Colina do Castelo vê-se duas partes:
• o Castelo de Buda (em húngaro Budai Vár) é o castelo histórico dos reis húngaros,
construído na encosta sul da Colina do Castelo no século XIII pelo Rei Bela IV. Com o tempo,
os soberanos húngaros anexaram novas alas ao forte, incluindo um Palácio Real. Depois da
ocupação turca, no século XVIII. foi reconstruído em estilo barroco,, chamado de Castelo Real
(em húngaro Királyi Vár) e Palácio Real (em húngaro Királyi Palota).
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• o Bairro do Castelo (em húngaro Várnegyed) é a Cidade Medieval de Buda, famosa pelas
suas casas e edifícios medievais, barrocos e oitocentistas, no meio dela a praça da Santíssima
Trindade, a Igreja Matias e o Bastião dos Pescadores.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Buda_Schedel.jpg
A Colina do Castelo, com o Castelo de Buda e o Bairro do Castelo, junto com as Margens do
Danúbio, e a Avenida Andrássy foram classificados pela UNESCO, em 1987, como Património
da Humanidade.
O Castelo Real
No alto do morro, seguindo ao sul da praça central, fica o Castelo Real erguido na Idade Média,
com uma última grande reforma em 1790, em estilo barroco. Depois de ser destruído
totalmente na segunda guerra mundial, e renovado por fora no estilo original e dentro moderno,
atualmente abriga vários museus e atrações. O principal, ocupando a maior parte da estrutura
interna do palácio, é a
Galeria Nacional (Magyar Nemzeti Galeria), com uma coleção de arte que começa no século X e segue até os dias de hoje, somando mais de sem mil objetos de arte. Apresenta a maior e
melhor coleção de pinturas e esculturas de Hungria.
Biblioteca Nacional Széchenyi, no interior do Castelo, fundada em Budapeste em 1802, tem
cerca de dois milhões e meio de volumes e mais de quatro milhões de outros documentos.
Museu Histórico de Budapeste (Budapesti Történeti Múzeum)
O Museu de História de Budapeste está localizado na Ala Sul do Castelo de Buda,
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estendendo-se por quatro andares. O museu apresenta a história de Budapeste desde as suas
origens até ao final da era comunista. Também é nesta área que está a parte restaurada do
Castelo Real Medieval, incluindo a Capela Real e a abobadada Galeria Gótica. A exposição
mais interessante é a das esculturas góticas do Palácio Real. As estatuas foram feitas ao
pedido do rei Segismundo de Luxemburgo, mais depois enterradas, e esquecidas. Nos anos 70
foram encontradas e agora figuram como partes duma exposição excelente. Nos pátios
exteriores podem ser vistos os jardins construídos nos medievais "zwingers" (vedações
muradas). Dos jardins podemos ver uma maravilhosa vista da área circundante, a cidade
medieval de Buda. Como parte do Castelo Real, existem ali varias escavações e ruínas da
época medieval. Muitas destas podem ser acedidas.
A Igreja Mathias,
A Praça da Santíssima Trindade (Szentháromság tér) é a praça central do morro, em frente
está um prédio gótico, construído no século XIII, como igreja consagrada á Nossa Santíssima
Senhora. Na época medieval serve como igreja principal de Buda, aqui se proclamam as
guerras. O famoso rei Mathias decide construir uma torre e casa-se nesta igreja – até duas
vezes! Por isso é que a igreja chama-se Mathias (a não confundir com São Mathias, o
apóstolo). No século XVI. os turcos ocupam o distrito e convertem a igreja numa mesquita.
Pintam as paredes brancas e evitam representar figuras humanas ou animais.
O templo foi lugar de importantes acontecimentos como a coroação de Franz Josef e Elisabeth
(Sissi) ou do último rei húngaro, Karl IV. Diz a lenda que em 1686 a Virgem apareceu aos
turcos, que estavam orando. Eles tomaram como um sinal de derrota e perderam a cidade de
Buda contra os Húngaros.
No final do século XIX. a igreja foi totalmente renovada, limpada dos diferentes estilos, e
mantendo a estrutura gótica das muralhas, foi repintada, lembrando-se das épocas principais
como templo cristão e mesquita turca.
O Bastião dos Pescadores
Foi edificado em 1895, em estilo neoromanico, para decorar ainda mais a já fantástica Igreja
Mathias e comemorar o aniversario da conquista Magiar. Constituído de sete torres, em
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homenagem às sete tribos magiares que se estabeleceram na bacia dos Cárpatos em 896 e
fundaram o país de Hungria, Magyarország. Das torres do Bastião podemos desfrutar das
vistas mais pitorescas de Peste, especialmente do Parlamento, da Ilha Margarida, da
maravilhosa Ponte das Correntes e dos palácios na beira do Rio Danúbio. O monumento
incorpora ainda uma linda estátua eqüestre do Rei Santo Estevão, fundador da nação. A
estátua representa Santo Estevão com a cruz apostólica na mão e recebendo a maquete da
Igreja Mathias.
Igreja Maria Madalena
Não longe do Bastão fica a ruína da na parte norte do distrito do castelo. Esta igreja foi a única
igraja cristá durante o período otomano. Só ficam uma torre e uma janela bonita dos tempos
medievais, o resto fica em ruínas. A torre tem 24 sinos que marcam o tempo, tocando a cada
meia hora.
Museu de História Militar (Hadtörténeti Muzeum),
O Instituto e Museu de História Militar está localizada no edifício do Quartel Nándor na Colina
do Castelo de Buda (Budai Vár) e reúne artefatos da história militar húngara. Além do arsenal,
a coleção de uniformes, bandeiras e numismática também são significativos.
Exposições permanentes:
• "Armas de Mão",
• "A História das Forcas de Defesa Húngara, (Honvédség) e
• “13 Dias da Revolução de 1956".
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O Labirinto (Budavári Labirintus)
O Labirinto é um sistema de túneis e cavernas formando um labirinto na área baixo do Castelo
Real de Buda. Nas grutas subterrâneas que figuram uma rede de cerca de 11 quilômetros de
comprimento, os primeiros vestígios do homem são de meio milhão de anos atrás. As cavernas
naturais feitas pelo movimento vulcânico da terra e das águas, foram pela primeira vez juntada
pelos turcos para fins militares. Na década de 1930 um abrigo antiaéreo para dez mil pessoas
foi criada, através da utilização de reforços de concreto. Hoje, uma secção de cerca de 1,5
quilômetros podem ser visitados.
A água sempre escorre nas cavernas calcárias e esta não é uma exceção. Após fortes chuvas
parece a um chuveiro em alguns lugares. A temperatura é de 14 graus Celsius, a umidade é de
cerca de 90 por cento. Apenas um sinal na parede lembra do tempo durante a II Guerra
Mundial, quando milhares de pessoas sobreviveram o cerco neste labirinto. Alguns dizem que
o carteiro ainda desceu para entregar as cartas aqui.
Palácio Sándor (Sándor Palota)
O palácio de estilo neoclássico, construído no início do século XIX, foi quase totalmente
destruído durante a Segunda Guerra Mundial. Located on Castle Hill, near the top of the
funicular railway (sikló), it was once the residence of the Prime Minister; renovated at the
beginning of this decade, it now houses the Presidential Offices. Localizado na Colina do
Castelo, perto do Teatro do Baile Húngaro, foi em tempos a residência do Primeiro-Ministro;
reformado no início deste século, agora abriga os gabinetes presidenciais.
Monte São Gerardo (Gellért Hegy)
Em cima do Monte São Gerardo (Gellért) encontramos a Cidadela, uma fortaleza construída
dos Habsburg no século XIX para vigiar os Húngaros rebeldes, assim como a Estátua da
Liberdade, uma figura femenina com uma folha de palmeira nas mãos. Passeando até a
estátua de cima vê-se todas as partes de Budapeste.
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Comprinhas
Mercado Grande
É o maior mercado da cidade, num belíssimo prédio construído em 1897, fica na praça Fővám
tér 1-3. Está aberto de ter/sex 6h-18h e segundas até as 17h. A gente encontra tudo de que
precisa: verduras, frutas, carnes para cada gosto, mesmo pescado na cave (não façam
esperança demais, Hungria não é um pais de bom peixe!) e inúmeras lojas de souvenir no
primeiro andar! E... bom ambiente!
Mercados de pulga
A ”Feira da Ladra” budapestense chama-se Ecseri. Encontra-se na Nagykőrösi utca 156, de
seg/sex 8h-1, mas o grande dia é no sábadő. Se quiser participar no leilão, tem que ir por volta
das 6 de manhã!
Na Rua Váci
Para fazer compras podemos passear pela rua Váci, onde encontramos também lojas com
produtos típicos da Hungria, mas também souvenires, têxteis lar, malhas, roupa, cristais,
porcelana etc, mas para conhecer como fazem as compras de dia a dia os húngaros, é melhor
ir ao Mercado Central. Um dos produtos mais típicos da Hungria é a paprika, uma especiaria
feita à base de pimentão vermelho, tem cor vermelha forte. Existe versão doce e também
picante. A paprika usa-se pra várias comidas típicas húngaras, assim como por ex. a sopa de
goulash, guisado de frango “paprikáscsirke”, pörkölt ou paprikás. No nível da rua encontramos
o verdadeiro mercado de verduras, frutas e carnes, as mercadorias pra turistas vendem-se no
primeiro andar: há diferentes bordados, (de Kalocsa, de Matyóföld, de Transilvania etc.),
porcelana e cerâmica pintadas, cristal, produtos de madeira. Os vinhos merecem um estudo
mais aprofundado. O vinho mais famoso do país vem da região de Tokaj. É um vinho doce,
porque é feito de um tipo especial de uvas tardias (com botritis) e os húngaros bebem como
sobremesa. O que é o mais cotidiano, é a pálinka – aguardente, que pode ser feita de uvas,
pêssego, pêra, cereja etc. Outra bebida famosa chama-se Unicum, que é um licor amargo,
como é feito de 42 ervas medicinais. Foi inventado por o médico Dr. Zwack, para o imperador
austríaco Josef II, como licor digestivo, mas os Magiares costumam bebe-lo cada hora do dia,
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mesmo sem problemas de estômago.
A Cozinha Húngara
O pais tem uma vasta cultura culinária. O mais tradicional parece - ao menos aos olhos dos
turistas – a sopa de goulash, um grosso caldo com carne, batatas e cebolas, e naturalmente
temperado com páprica. O que conhecemos do nome goulash, chama-se pörkölt, que pode ser
feito de porco, de ternera, mesmo de ovelha ou frango. Se for feito com um bocado de creme
azedo de leite, já o nome é paprikás.
A famosa panqueca húngara chama-se Palacsinta. Há recheada de varias coisas: com
requeijão, damasco, cerejas, e a Palacsinta mais típica é a com ginja e cimentas de papoula.
Há Palacsinta pra gosto masculino: a Hortobagyi Palacsinta, é com galinha.
Hungria era um país tradicional de vinho. Hoje em dia bebe-se mais cerveja, ainda que o Vinho
seja também uma bebida muito apreciada. Temos 22 regioes de vinho e temos bons vinhos pra
cada gosto. Cervejas húngaras como Borsodi, Dreher e Kőbányai são bastante populares. A
comida não é cara; vale então experimentar, e tentar muitas coisas, investir na arte da gastronomia húngara.
Quando estiver na Rua Váci, parece boa opção um lugar chamado Fatal (a palavra quer dizer
prato de madeira em húngaro!) na rua Váci 67, lá pode ter comida húngara por 2.000HUF a
3.000HUF por uma porção, que é capaz de ser suficiente para duas pessoas. Na Rua Váci
encontra-se um barzinho/restaurante Verne, no número 60, no subsolo, que tem a decoração
a base na história de Jule Verne 20.000 Léguas Submarina. O restaurante imita um submarino
e serve pratos a partir de 1.500HUF. Há ainda muitas opções, e comer no primeiro andar do
Mercado Central é um verdadeiro achado. É boa idéia ir no subsolo do Mercado Central, no
supermercado aproveitar dos queijos, salsichas e salames da região. Para gente com mais
exigências e mais dinheiro: no outro lado da Ponte de Liberdade está já o restaurante fino, o
Gellért. Antes aconselho ir banhar-se nos Banhos Termais Gellért no mesmo prédio!
Cafés de Budapeste
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Para descansar depois do City Tour à tarde em Budapeste podemos sentar-nos num café, num
barzinho ou pastelaria. Café New York é o nome mais conhecido, o que nos promete um
prédio, melhor dito um palácio do século XIX, reconstruído a poucos meses, combinando o
estilo original romântico com a rafineria do ultimo grito do design italiano.
Outra idéia é a pastelaria Gerbeaud, no outro lado da Rua Váci. É uma das mais antigas da
cidade, leva o nome da família suíça dos fundadores e também tem um bolo com este nome
(bolo zserbó, zserbó szelet em húngaro).
Arredores movimentados com multidão de restaurantes:
Liszt Ferenc tér (Praça Franz Liszt)
é uma zona pedestre no centro da cidade, um dos pontos mais populares da cidade com
grande variedade de restaurantes interior e exterior, e cafés de cada tipo. No meio da praça
ergue-se uma estátua de bronze deste famoso compositor húngaro e muito perto da praça está
o prédio (estilo secession) da Academia de Música Ferenc Liszt.
Os cafés e restaurantes na Liszt Ferenc tér são populares tanto entre húngaros como turistas.
Não variam de preços (em geral acima da média), mas em interiores e cozinhas. Alguns deles
aberto para café da manhã, enquanto as outros são mais animados da noite. Mais um detalhe
para brasileiros: Na esquina Avenida Andrássy-Praca Franz Liszt está a livreria Irók Boltja,
famoso site do filme “Budapeste” de Walter Carvalho baseado no livro de Chico Buarque. Foi
aqui, onde Jose Costa, alter-ego do Chico Buarque se encontraram... A must-see for Brasiliens!
No outro lado da Andrássy, 3, na praça Jókay está o barzinho Kiadó Kocsma – onde as idéias
sobre o filme foram formadas – barzinho querido durante as filmagens.
O bairro IX de Ferencváros: a Rua Ráday
é uma rua pedestre famosa em toda a Europa pela sua vida noturna, bares, restaurantes. Perto
do Mercado Central, em direccao a Kálvin ter, podemos aproveitar para nos lançar a direita
desafio alternativo da Rua Ráday, a que os budapestenses chamam de Soho de Budapeste.
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Esta rua tornou-se trendy, muito popular ao sol de verão e ao frio do inverno também. Há
muitos bares, restaurantes, galerias de arte contemporânea, a todo estilo, na hora alta e fora
de horas. Lá está o incomparável Café Costes, que usa muito a fama da casa-mãe parisiense,
o Hotel Costes e a música rítmica chique.
O que fazer em Budapeste?
Os banhos termais de Budapeste
Budapest é famosa por sua origem vulcânica, e suas fontes e banhos termais. Não temos que
aquecer as águas para os banhos, como temos grande número de fontes de águas termais e
medicinais -há cerca de 50 espalhados pela cidade. A tradição data de mais de 2 mil anos
atrás. Temos fontes com temperaturas de 60-70, até 76 graus Celsius, piscinas que mantêm
suas temperaturas todo o ano – mesmo ao ar livre - acima de 30° ou mesmo 40°. Em muitos
banhos você nada do jeito que veio ao mundo, neste caso – como temos vergonha - separando homens e mulheres.
Além de banhos turcos, há piscinas ao ar livre, há mesmo hospitais e hotéis que oferecem
águas para tratar reumatismo, problemas de metabolismo, e outras doenças.
Szécsenyi Fürdő
O maior e mais popular banho termal da cidade é o Széchényi Fürdő, no Parque Municipal
chamado Városliget em húngaro. A água nasce da fonte baixo da Praça dos Heróis. A fonte é
tão abundante, que da não somente para o Szécsényi, mas também para os animais do
Parque Zoológico. O Szécsényi tem um circulo constante de clientes e pacientes (uma terça
parte do seu edifício é hospital onde curam só com água) que nadam todo o ano ao ar livre e
fazem partidas de xadrez sobre água mesmo quando tiver temperaturas de ar baixo zero. A
temperatura de ar neste clima normalmente pode baixar até 12-15 graus negativos, e cada
8-10 anos mesmo até vinte tantos graus baixo zero. Dos turistas não esperamos tanta
coragem, que saiam a nadar fora naquela altura!
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Gellért Fürdő
O Banho Gellért em Buda, é o mais bonito e tem a maior fama no estrangeiro. Foi aberto em
1918, funciona dentro de um prédio de estilo Secession. As piscinas para nadar são mistas,
uma grande com bolhas de ar cada hora, esta com opção de abrir o telhado se fazer muito
calor em verão.
No Banho Gellért há uma outra piscina ao ar livre, cada hora imitando o movimento do mar, foi
inventado a substituir o mar perdido no tratado de Trianon em 1920, para os húngaros que
choram sobre esta grande perca... Há piscinas separadas por sexo, esta última com opção de
entrar pelado.
Rudas Fürdő
Muito mais antigo é o RUDAS, em Buda, próxima à ponte Elisabeth, ocupando um edifício com
cúpola.
O mais antigo dos banhos é o KIRÁLY, na Rua Fő utca, foi construído pelos turcos no século
XVI. É separado por sexos, três dias por semana são os homens que têm direito de utilizar, e
três dias as senhoras. O ambiente é medieval, a gente pode utilizar os mesmos pormenores,
que os turcos na altura. Pensamos estar alucinando!
Aquincum (Óbuda)
Aquincum é o nome da capital da colônia romana Pannonia, cidade construída pelos romanos
no primeiro século. Em Aquincum estão as ruínas de fortificação e cidade dos romanos que
ocuparam a região durante 400 anos. Depois da caída do império diferentes povos ocuparam
Aquincum durante a grande migração dos povos, Os Húngaros, chegando da Ásia, ocuparam o
território no nono século. Hoje em dia lá há um museu, o Aquincumi Múzeum, reunindo
vestígios da presença dos romanos e uma maquete da então colônia de Roma. Para visitar
precisam-se umas três horas. A gente também pode combinar com a visita da cidade barroca
Fő ter e os museus do escultor Imre Varga e do pintor Paul Vasarely.
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Arredores
Szobor Park (Statue Park)
Parque das Estátuas Comunistas está bastante distante do centro, mas pode ser alcançado
por táxi ou de transporte público. Estabeleceram o parque para dar a possibilidade das futuras
gerações de chegar conhecer o sistema totalitarista, o comunismo,ver as estátuas dos maiores
líderes comunistas, em tamanho real e outras em tamanho político, ter uma idéia real de
ilustres revolucionários. As gerações – mesmo as, que viveram na sociedade comunista, têm
grandes dificuldades de explicar porque foi desta maneira, e porque não foi possível opor
resistência, como é que a gente não podia lutar contra. As estátuas, que durante o regime
soviético estavam dispersas por todos lados de Budapeste, oferecem esta polemica e
explicação. Temos grande honra e satisfação, que as testemunhas em pedra não
desapareceram no alçapão da historia, que todas foram removidas com a queda do
comunismo. Se tiver tempo, aconselho para todas as gerações, é uma experiência imperdível!
Mercado Público de Ecseri (Ecseri Piac)
A Feira de antiguidades Ecseri é um tipo de Feira da Ladra do bloco soviético. Está bem longe
do centro histórico, então a tentativa de descobrir as relíquias do Mercado Público de Ecseri
precisa bastante energia do turista, mas vale a pena porque é uma experiência inesquecível.
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