Embale-se no ritmo da cultura afro-brasileira
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Embale-se no ritmo da cultura afro-brasileira
Olá. Tenho muitas novidades! Vou apresentar para vocês a minha irmã: a Fatebinha! Ela vai me ajudar a ensinar brincadeiras, jogos, palavras, músicas e muitas curiosidades sobre a cultura afrobrasileira. Olá! Junto com o Fatebinho vamos nos conhecer, divertir, brincar e aprender. Wilson José Tim Pontara diretor geral Paula Regina Pontara Demari diretora financeira Flavia Regina Pontara diretora administrativa/comunição Beatris Maria Teixeira Neitzel coordenadora pedagógica Andressa Karine Fiorucci secretária geral ProfªEstela Fátima Baptistuci Morbi editoração/correção/revisão Projeto Fatebinho para Crianças acadêmicos de Letras e Pedagogia Alex da Silva Danny Felipe de Melo arte Victor Miranda diagramação Tiragem: 10.000 exemplares Impressão: Midiograf Fatebinho para Crianças Ano II – nº 02 Publicação: Fateb - Faculdade de Telêmaco Borba. Av. Mal. Floriano Peixoto, 1181. Alto das Oliveiras - CEP 84 266 – 010 Telêmaco Borba – PR 2 AFRICANIDADES Ao dizermos africanidades estamos nos referindo à herança africana que mulheres e homens escravizados deixaram para nós, povo brasileiro. Os africanos, afastados de suas nações, separados de suas famílias, desligados de suas culturas, viram-se provocados a reagir. E reagir, neste caso, significou fugir, organizar os quilombos, inventar um jeito de ser africano no Brasil. Assim, herdamos da cultura africana a religiosidade, culinária, ritmos musicais e o gosto pela dança. O Fatebinho e a Fatebinha conquistaram novos amigos. Vamos dar nome a eles? Bolão do Fatebinho Jogue o bolão do Fatebinho e descubra: a África é um país ou um continente? Para descobrir, você deve riscar as garrafinhas que contêm as sílabas do nome da nossa revista. NHO FA BI AN NEN ÇAS TE TE CRI TI RA PA CON Pesquise no dicionário para aprender: Continentes são 3 Musicalizando Embale-se no ritmo da cultura afro-brasileira Você sabia que os nossos irmãos africanos influenciaram a música brasileira com seu ritmo? Podemos encontrar isso no samba, no pagode, no axé... Enfim, eles são muito importantes, pois fazem parte da nossa história! Berimbau Reco-reco 4 Instrumentos como o berimbau, o atabaque, o agogô e o reco-reco, que são de origem africana, são muito freqüentes em rodas de capoeira. Atabaque Agogô Brincando e Construindo O que você acha de criar seu próprio instrumento? É simples! Pegue uma latinha de achocolatado, retire o rótulo e decore de maneira criativa, usando colagens ou pinturas. Se quiser deixar seu tambor com um “toque” de África, use as cores: amarelo, vermelho, verde e preto. Para tocar utilize suas mãos e crie seu ritmo Música para Brincar A música “Pirulito que bate, bate” é de origem africana, mas muitos não sabem disso. Pegue seu tambor e aproveite a letra abaixo para cantar. Pirulito Cantiga de Roda Pirulito que bate, bate Pirulito que já bateu Quem gosta de mim é ela Quem gosta de mim sou eu Pirulito que bate, bate, Pirulito que já bateu A menina que eu amava, Coitadinha já morreu 5 África - um importante continente para nós A África é o segundo maior continente do planeta. Os diversos povos que o habitavam, muito antes da colonização feita pelos europeus, eram bambambãs em várias áreas. Eles dominavam técnicas da agricultura, mineração, ourivesaria e metalurgia; usavam sistemas matemáticos, tinham conhecimentos de astronomia que serviram de base para a ciência moderna. A idéia que se tem da África não é relacionada com a produção intelectual e tecnológica, mas sim de povos doentes, guerra, paisagem de safáris e mulheres com cangas coloridas, além da escravidão. Quando os primeiros africanos, cruzando o oceano Atlântico, vieram para o Brasil, viveram o medo de estarem numa terra estranha, desconhecida. Eles se sentiram separados de suas tradições. No Brasil, os africanos sofreram, mas preservaram uma cultura muito especial, importante e rica em conhecimentos e valores. A dominação dos negros pelos europeus aconteceu porque os africanos recebiam bem os estrangeiros, tanto que as famílias africanas costumavam ter em casa um quarto para receber viajantes, e com isso davam abrigo aos inimigos. Durante mais de 300 anos foram acaçambados milhões de mulheres e homens jovens, retirando do continente boa parte da força de trabalho e rompendo com séculos de cultura e de civilização. Foi da África, berço da humanidade e do conhecimento, que partiram pessoas que enriqueceram a cultura brasileira, com suas contribuições na música, dança, culinária, brincadeiras e jogos. A diversidade e riqueza cultural brasileira é, em parte, uma herança da cultura africana. (texto fundamentado na revista Nova Escola – novembro de 2005). África Brasil 6 Capoeira A Capoeira é uma mistura de luta, dança, arte marcial, cultura popular, música e brincadeira. Desenvolvida por escravos africanos trazidos ao Brasil e seus descendentes, é caracterizada por movimentos ágeis e complicados, feitos com freqüência junto ao chão ou de cabeça para baixo, tendo por vezes uma forte componente acrobática. Uma característica que a distingue de outras lutas é o fato de ser acompanhada por música. Todos os movimentos possíveis do corpo humano são admissíveis no jogo de capoeira, desde que sejam realizados a partir do gingado, em concordância com o toque do berimbau; enquadrados no ritual e não acarretem riscos ao parceiro. 7 Afro-brincadeiras Batata Quente Nessa brincadeira quanto mais gente melhor. As crianças devem sentar-se no chão formando uma grande roda. Uma bola ou qualquer outro objeto adequado (leve, que não machuque) vai passando rapidamente de mão em mão. Enquanto a “batata-quente” (ou seja, o objeto) muda de mãos, as crianças cantam em voz alta: - Passa, passa batatinha, batata quente já passou, quem ficar com a batata, pobrezinho se queimou. A musiquinha pára na palavra “queimou”. Nesse instante, quem estiver segurando a “batata” se queimou e tem que sair da roda. Repete-se a brincadeira até sobrar apenas o vencedor. Os escravos de Jó 8 Você cria o texto Título: RA CI SM O F RA ORA CIS MO 9 Zumbi, o Senhor da Guerra Em 1665, um recém-nascido foi um dos poucos sobreviventes a um ataque a um vilarejo no Quilombo dos Palmares. O bebê foi levado e dado a um padre chamado Antônio Melo. O padre batizou a criança como Francisco. Francisco era franzino e pequeno. Aprendeu a rezar e foi coroinha. Aos 15 anos, Francisco fugiu para o quilombo e mudou de nome: Zumbi - “o senhor da guerra”, no dialeto banto. Em Palmares, ele cresceu rápido. Aos 24 anos, já era o comandante de todo o quilombo. Com mão de ferro, Zumbi venceu, mandou matar seus rivais internos e preparou-se para a batalha final. Incorporou todos os homens às milícias. Multiplicou postos de vigilância. Despachou espiões para os povoados. Executou desertores. Por dezesseis anos venceu os ataques à sua terra. Nas senzalas, acreditava-se que Zumbi era imortal. Em 20 de novembro de 1695, um ano depois da derrota para os bandeirantes, o senhor da guerra morreu em uma emboscada. A data marca o Dia Nacional da Consciência Negra. Curiosidades - A África é três vezes maior do que o continente europeu. - O continente africano é formado por 53 países. - Leão, girafa, elefante são bichos encontrados na África. - Na África também encontramos desertos, grandes lagos e florestas tropicais, onde vivem chimpanzés e gorilas - habitantes famosos do continente africano. - O rio Nilo fica no nordeste africano. Às suas margens encontra-se uma das áreas mais férteis do mundo. - Embora sua cultura seja árabe, o Egito também fica no continente africano. 10 Diversidade Cultural Fatebinho e Fatebinha saíram patinar para encontrar novos amigos. Eles deslizavam e deixavam sinais por onde passavam. Ajude os dois irmãos a encontrar um amigo, seguindo as instruções: O Fatebinho patina em linha reta. A Fatebinha sabe patinar muito bem, faz piruetas e desliza fazendo curvas. 11 Lendas Africanas O Jabuti de Asas Rogério Andrade Barbosa Os jabutis, contam os mais velhos, sempre foram respeitados por sua sabedoria e prudência. Mas, por causa da ganância de um deles, todos os parentes passaram a ter o casco rachado. Há muito tempo, um jabuti soube que uma grande festa estava sendo organizada pelas aves que viviam voando entre os galhos das florestas. - Eu também quero ir – disse ele, pondo a cabecinha para fora do casco. - Mas a festa vai ser no céu – explicou um papagaio. – Como é que você vai voar até lá? O jabuti ficou com uma cara tão triste, que os pássaros, com dó dele, resolveram ajudá-lo. - Olhe, nós vamos emprestar algumas de nossas penas para você. E assim foi feito. A passarinhada, com pedacinhos de cordas, amarrou plumas coloridas nas patas dianteiras e traseiras do jabuti. - Pronto, agora você já pode voar – comemoram os pássaros. – Mas tem outra coisa. Nessa festa cada um tem de usar um nome diferente. Qual vai ser o seu? O jabuti, astucioso, depois de pensar um pouco, disse: -Pra Todos. Na manhã seguinte, quando os galos começaram a cantar, os convidados já estavam acordados, prontos para partir rumo à festança. Só que a viagem levou mais tempo do que pensavam, pois o jabuti não sabia voar direito e atrasou todo mundo. Para ele decolar foi um custo. Os céus da África nunca tinham visto um ser voador tão desajeitado como aquele jabuti de asas reluzentes. -Que lindo! - gritava o jabuti, deslumbrado com a visão dos cafezais e algodoais que ia desfrutando do alto. O ar era tão claro que dava para o jabuti avistar os picos das montanhas de longe, cobertos de neve. - Olhe o tamanho daquele rio! - exclamava, apontando para o majestoso Nilo Branco. Por isso, quando alcançaram o céu a festa já tinha começado. Uma enorme mesa para o café da manhã, cobertas de frutas, aguardava havia tempo pelos retardatários. 12 A passarada, de acordo com velhos costumes, perguntou: - Pra quem a comida vai ser servida primeiro? A dona da festa, uma águia imponente, foi quem respondeu: - Pra todos. - Então é para mim – disse o jabuti, avançando nas guloseimas, enquanto os pássaros observavam, sem poderem fazer nada. A festa continuou animada até a hora do almoço. E, novamente, a cena se repetiu. - Pra quem é o almoço? – tornaram a perguntar os pássaros. - Pra todos – disse a anfitriã. O jabuti, sem perder tempo, comeu tudo outra vez. Na hora do jantar, foi a mesma coisa. O bando de aves, esfomeado, resolveu ir embora. Mas, primeiro, exigiu que o jabuti devolvesse as penas que havia emprestado a ele. - Entregue tudo - disseram os passarinhos, arrancando as plumas em torno das patas do jabuti. Antes que os pássaros voassem de volta para floresta, o jabuti fez um pedido: - Por favor, passem na minha casa e peçam para minha mãe colocar um monte de capim em frente à nossa porta – implorou. - Pra quê? - Para eu não me machucar quando pular do céu – disse o espertalhão. Os pássaros, zangados, quando chegaram à terra deram o recado errado para a mãe do jabuti: - O seu filho pediu para a senhora colocar umas pedras bem grandes na entrada da casa. Resultado: o jabuti se esborrachou contra os pedregulhos. Por sorte, não morreu. A mãe dele é que teve um trabalho danado para remendar os pedaços do casco todo arrebentado. Por causa do tombo, os descendentes do jabuti, além de passarem a andar muito devagar, carregam essa couraça rachada até hoje. A festa no céu é uma história conhecida em muitos países. O conto já recebeu varias versões, com outros animais como estrelas principais, como o sapo. O jabuti de asas é uma delas e pertence à literatura oral de Uganda, um país da África, e responde o porquê de os jabutis terem casco rachado. O autor da adaptação, Rogério Andrade Barbosa, trabalhou como professor voluntário a serviço da Organização das Nações Unidas (ONU) durante dois anos na África. De lá, recolheu algumas histórias como esta publicada no livro Contos Africanos - para crianças brasileiras, da Paulinas Editora. Culinária A escravidão deixou muitas marcas na trajetória do Brasil. No que diz respeito ao aspecto cultural, uma das heranças mais importantes está na gastronomia, a cozinha afro-brasileira. A influência africana na dieta do brasileiro possui dois aspectos. O primeiro diz respeito ao modo de preparar e temperar os alimentos. O segundo, à introdução de ingredientes na culinária brasileira. Responsáveis pela alimentação dos senhores brancos e com a necessidade de suprir sua própria alimentação, os negros passaram a adaptar seus hábitos culinários aos ingredientes da colônia. O negro introduziu na cozinha o leite de coco-da-baía, o azeite de dendê, confirmou a excelência da pimenta malagueta sobre a do reino, deu ao Brasil o feijão preto, o quiabo, ensinou a fazer vatapá, caruru, mungunzá, acarajé, angu, pamonha. A cozinha africana, pequena mas forte, fez valer os seus temperos, os verdes, a sua maneira de cozinhar. Modificou os pratos portugueses, substituindo ingredientes; fez a mesma coisa com os pratos da terra; e finalmente mudou a cozinha brasileira, ensinando a fazer pratos com camarão seco e a utilizar as panelas de barro e a colher de pau. Receita afro-brasileira Pé-de-moleque Ingredientes: 500 g de rapadura 250 g de amendoim torrado sem sal ½ xícara (chá) de água Modo de preparo: Coloque os amendoins em uma fôrma e leve ao forno médio para torrar. Reserve. Unte uma fôrma ou refratário com manteiga e reserve. Corte a rapadura em pedaços. Junte ½ xícara de água e leve ao fogo para derreter. Quando estiver derretido, acrescente os amendoins e mexa até dar o ponto. Com a ajuda de uma colher, vá pingando pé-de-moleque na fôrma untada e espere esfriar. Vocábulos da culinária afro Cuscuz: é uma herança dos povos islamizados da África, composto de farinha de trigo ou de arroz e servida com carne e verdura. Já as nossas cozinheiras introduziram o leite-decoco mais carne-seca e o torresmo como complemento. Munguzá: esse alimento utiliza o milho debulhado e é preparado com o amido, cozido no leite de vaca ou no leite-de-coco. É adoçado em algumas regiões e temperadas com sal em outras. Acarajé: bolo de feijão-macaça temperado e moído com camarão seco, sal, cebola, frito em azeite de dendê. Bobó: pequeno bolo de massa de feijão mulatinho cozido em água, com sal e banana-daterra, a que se junta azeite-de-dendê, podendo ser comido com farinha de mandioca. Caruru: comida feita a base de quiabo cortado, fervido em temperado com camarões secos, azeite-de-dendê, cebola e pimenta. Quibebe: papa ou purê de abóbora (jerimum) com leite. Vatapá: papa de farinha de mandioca temperada com azeite-de-dendê e pimenta, servida com peixes e crustáceos. 13 Para criar e colorir 14 afro-história Bumba-meu-boi autor: Joel Rufino dos Santos Esta é uma história de vontade. Numa fazenda de gado à beira do rio São Francisco trabalhava um casal de escravos: Francisco e Catirina. Vai que um dia Catirina ficou grávida. Numa noite em que a lua prateava o pasto, Catirina gemeu para o marido: - Estou com desejo de língua de boi. - Vontade de grávida é ordem – disse Francisco. – Mas os bois não são nossos. Você sabe, mulher. Naquela mesma hora, não é que apareceu um boi enorme, branco e gordo? De quem é, de quem não é... Francisco entrou para dormir, mas Catirina foi atrás. Tinha um olhar comprido que dava pena: - Quem me dera uma língua de boi... Francisco saiu e matou o coitado. Cozinhou a língua e pôs fim ao desejo da mulher. Chamou depois os vizinhos e repartiu o resto: - A pá é pro Itamá. A peitaça pro seu Vilaça. Pro meu sobrinho Antonil, o costaço. Pro seu Dodato, o pernil... Só sobraram os chifres e o rabo, que ninguém quis. Daí a dias, o dono da fazenda cismou de ver o rebanho: - Cadê o boizão, aquele que eu trouxe do Egito? O feitor procurou pela fazenda inteira. Deu a notícia: - Sumiu. - Sumiu, como?! Um escravo que tinha visto Francisco fazer a repartição, e não tinha ganhado nada, contou: - Vi o Chico matando ele. O amo caiu no choro. Era um homem feroz, mas triste. Socava a parede: - O meu boi Barroso que veio do Egito em caravela!... Dava dó. - Vou consolar o amo – disse Francisco, quando soube. - Está louco? – falou Catirina. – É melhor fugir. O pobre do amo olhava comprido o que restava do boi: o esqueleto com o rabo e os chifres. Mandou buscar curandeiros em todas as partes. O primeiro olhou, olhou. – Tá morto. E deixou uma lista de remédios. – Com três dias arriba. De fato. No terceiro dia o boi deu um pum. Foi só. Rezaram, recitaram mantras, cumpriram penitências. Nada. Dessa vez nem um traque. Alguém se lembrou de um pajé. Chegou com ervas e uma coleção de sapos secos. Acendeu um cachimbo e baforou os restos do boi. Também, nada. - O meu boi morreu!... – chorava o amo. – Que será de mim? - Manda buscar outro – sugeria o feitor -, lá no Piauí. Ninguém queria entender o sofrimento dum homem tão rico. Enquanto isso, Francisco e Catirina estavam escondidos no município de Ão. Fica pra lá de Montes Claros e acabaram sabendo que um fazendeiro assim assim morria de paixão por boi assassinado etc. - Se eu soubesse – suspirou Catirina -, não te pedia língua de boi aquela noite. - E se eu soubesse – falou Francisco -, não te fazia a vontade. O menino, que tinha nascido e já era grandinho, chamado Mateus, estava ouvindo a conversa. - Meu pai, minha mãe, eu resolvo o caso. Chegaram na fazenda. Francisco e Catirina ainda com medo do castigo. O amo, porém, só tinha olhos pra chorar. Os escravos há muito tempo não faziam mais nada. As porteiras estavam escancaradas e um vento frio fazia redemoinho na própria sala da casa-grande. Lá estavam os restos do boi no terreiro: o esqueleto com o rabo e os chifres. Mateus levantou o rabo do boi e espiou lá dentro. Ninguém sabe o que ele viu. Assoprou três vezes. O boi viveu. Saiu chifrando quem estava perto. O amo não cabia em si de alegre. Pulava e abraçava os escravos. Perdoou Francisco e Catirina. 15 Missão Oferecer qualidade de ensino para a formação humana e profissional, atendendo às necessidades de mercado. Visão Transformar Telêmaco Borba em um pólo de excelência em educação. Cursos Ofertados Ensino Médio Graduação Administração Ciências Contábeis Direito Engenharia Química Letras Português/ Inglês Letras Português/ Espanhol Pedagogia Turismo Pós-graduação Gestão Empresarial com ênfase em Plano de Negócios Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Cursos Técnicos Enfermagem Informática Meio Ambiente Segurança do Trabalho