Requisitos - Portal Materiais.docx
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Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT S MATERIAL EARCH.PT TAREFAS 1, 2 Identificação dos Requisitos de Suporte Definição da Estrutura de Classificação 1 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 ÍNDICE 1. Introdução……………………………………………………………………………….……… 03 2. Objetivos………………………………………………………………………………………... 03 3. Estudo de Plataformas Similares……………………………………………………….….... 04 3.1. Plataforma RIBA ProductSelector - Reino Unido……………………………….... 05 3.2. Materia - Holanda…………………………………………………………………….. 31 3.3. Produtspec - Nova Zelândia……………………………………………………….... 40 3.4. Archiproduts - Itália ………………………………………………………………….. 53 4. Identificação dos Casos de Estudo ……………………………………………………….…. 62 4.1. Liceu Passos Manuel ………………………………………………………………... 62 4.2. Novas Instalações do ICBAS/FFUP .................................................................. 66 5. Requisitos de Informação………………………………………………………….………….. 70 5.1. Utilizadores………………………………………………………………...………... 71 5.2. Classificações……………………………………………………………...……..… 71 5.3. Fornecedores de materiais……………………………………………………..….. 72 5.4. Informação técnica sobre os produtos……………………………………….….. 73 6. Requisitos Funcionais……………………………………………………………………....…. 74 7. Quadros Síntese ……………………………………………………………………….…….... 78 2 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 1. INTRODUÇÃO O presente documento pretende dar resposta aos objetivos previstos nas tarefas 1 e 2, respectivamente “Identificação dos requisitos de suporte” e “Definição da estrutura base de classificação” referentes à 1ª fase do projeto de prestação de serviços - Plataforma de Materiais de Construção. São apresentados a metodologia de trabalho definido pelas duas equipas (Grupo 1 – IC_FEUP e Grupo 2 CIATD_MARQ), assim como os resultados do trabalho que em paralelo têm vindo a desenvolver em contato permanente e em reuniões com a entidade We Wow e com a APCMC. 2. OBJETIVOS O objetivos do projeto visam estruturar, desenvolver e operacionalizar numa única plataforma de acesso web, uma solução que permita a agilização na procura de soluções construtivas com enfoque nos materiais de construção e nas respectivas informações técnicas. Conforme referido, esta plataforma deverá servir as pretensões, quer dos profissionais envolvidos na actividade de projecto, obra e gestão, quer dos produtores e comerciantes de materiais de construção, assim como de outros agentes desta fileira que necessitem de informação sobre este tipo de materiais. Este objetivo contemplará a realização da definição dos requisitos técnicos e funcionais da plataforma: definição das exigências funcionais da organização da informação, estruturação e apresentação da informação / conteúdos técnicos e finalmente a criação de bases para visualização de toda a informação. Neste sentido, entendeu-se conveniente avaliar plataformas internacionais similares com o intuito de comparar os aspectos positivos e negativos que as mesmas oferecem aos seus utilizadores. Complementarmente, e de modo a melhor identificar o conjunto de materiais a prever nesta 3 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 fase, cada uma das entidades selecionou uma obra que pudesse servir como caso de estudo para análise sob a perspetiva dos materiais a considerar numa primeira sobretudo no domínio da reabilitação urbana. A estruturação desta abordagem, na componente relacionada com os materiais, deverá seguir em linhas gerais, as principais estruturas de classificação existentes. Este relatório identifica e explora alguns destes sistemas de classificação e avança justificações relativamente às opções neste domínio. 3. ESTUDO DE PLATAFORMAS SIMILARES Para a construção de uma plataforma com as características pedidas, sentiu-se, como já foi referido, a necessidade de avaliar numa primeira fase o que outros países, empresas e associações já tinham desenvolvido em semelhante propósito. Deste modo, elegemos 4 plataformas que pela sua estrutura nos pareceram as mais indicadas e estruturadas. As plataformas que se consideraram e que apresentam uma melhor estruturação a nível europeu são as seguintes: - RIBA Product Selector (RIBA - Royal Institute of British Architects) - Reino Unido - Materia - Holanda - Produtspec - Nova Zelândia - Archiproduts - Itália Relativamente ao processo de avaliação das plataformas, dividimos a mesma por 4 grupos nomeadamente: Grupo 1 – Directório Materiais Grupo 2 – Directório Empresas Grupo 3 – Informação Complementar Grupo 4 – Ligação a redes sociais. O resumo desta informação, relativa a cada plataforma, pode ser consultado nas conclusões das mesmas. 4 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Em seguida apresenta-se uma descrição da pesquisa elaborada. 3.1. PLATAFORMA - RIBA PRODUCT SELECTOR (RIBA - ROYAL INSTITUTE OF BRITISH ARCHITECTS) 3.1.1. Descrição geral A plataforma RIBA Product Selector pode ser acedida através do link: http://www.ribaproductselector.com. A RIBA Product Selector é uma plataforma desenvolvida no Reino Unido e articula-se com uma série de outras aplicações que podem ser acedidas através de uma barra de ferramentas existente no topo do site. A imagem seguinte ilustra as diferentes opções: Figura 1 - “Cabeçalho” da plataforma No que diz respeito à estrutura inicial da página, existem quatro grandes grupos de acesso à informação. A página inicial (Home) apresenta ainda notícias diversas de produtos de construção e fabricantes, assim como casos de estudo e publicações em destaque. Figura 2 - Páginas existentes nesta plataforma Segue-se a página nº 2 (Browse) que dá acesso aos materiais existentes, em conformidade com os princípios estabelecidos para o sistema de classificação CI/SfB - Construction Index/Samarbetskomittén för Byggnadsfrågor. 5 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 A 3ª página (Products in NBS) permite aceder aos materiais organizados de acordo com os princípios do sistema CAWS - Common Arrangement of Work Sections. Estas páginas constituem o objecto central da plataforma. As classificações utilizadas serão exploradas em detalhe mais à frente. Figura 3 – esquema das estruturas de classificação existente no RIBA: Sistemas CI/SfB e NBS_CAWS A 4ª página (Companies) dá acesso ao diretório de empresas, organizadas por ordem alfabética. A informação sobre cada entidade pode ser muito variável. Na 5ª página (About Riba) temos acesso a um resumo histórico do Riba “The Royal Institute of British Architects (RIBA) was established in 1834 for "the general enhancement of civil architecture and for promoting and facilitating the acquirement of knowledge". Today, the RIBA upholds the study and practice of architecture, improving the built environment and maintaining standards in architecture through its members and the wider community. The RIBA provides the training, support and recognition which allow architects to reach the top of their profession.(…)” seguindo-se o (Portfolio of resources, products and services). Este portfolio é constituido por ligações a outras páginas que se podem aceder no cabeçalho, nomeadamente : - RIBA Enterprises - ribaenterprises.com External link - RIBA Product Selector - Website link ribaproductselector.com Twitter link @RIBA_PS - NBS Plus - Website link nbsplus.co.uk Twitter link @TheNBS - NBS National BIM Library - nationalbimlibrary.com External link - RIBA CPD - Website link ribacpd.com Twitter link @RIBA_CPD 6 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 - RIBA Publishing - ribapublishing.com External link - RIBA Bookshops - Website link ribabookshops.com Twitter link @RIBABookshops - RIBA Journal - ribajournal.com External link Twitter link @RIBAJ - RIBA Appointments - Website link ribaappointments.com Twitter link @RIBAJobs - RIBA Insight - Website link riba-insight.com Twitter link @RIBAInsight. Verifica-se também a importante ligação às redes sociais nomeadamente o twitter. 7 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 4 – visualização da página sobre “About RIBA” É de referir que no fim desta e de todas as páginas do site RIBA, temos acesso aos outros sites eu também pertencem ao riba, assim como a todas as páginas desta plataforma. Figura 5 – Visualização do fim da página do site do RIBA. Ao clicarmos na 6ª página (BLOG) vamos abrir uma nova janela (outra página web) que nos vai dar acesso ao Blog do RIBA. Como podemos verificar na figura 6, o Blog apresenta-se 8 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT como a novidade de 2014 e esse deve ser um dos motivos pelo qual, todo o site teve uma alteração e melhoramento. Figura 6 – Visualização da página do Blog do RIBA O Blog, pensamos nós, foi criado para aproximar os utilizadores do site do RIBA. A grande inovação foi sem dúvida a criação de uma área de registo, em que os utilizadores podem de um modo mais fácil aceder a uma área privada, efetuando o registo. Após o registo, estes podem optar pelo que querem que o Riba lhes envie por email, que pode ser: Details of RIBA Enterprises products and services ou Related information from 3rd party manufacturers, que darão acesso a informações recebidas no email newsletter, como podemos ver na figura 7. 9 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 7 – Visualização da página de registo de newsletter. 10 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 Inicia-se em seguida a apresentação do directório da empresas (companies) e das respectivas páginas e dos produtos/materiais que oferecem, usando para o efeito as apresentadas nas Figuras 8, 9, 10 e 11 que ilustram vários exemplos de informação com volume distintos: 11 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 8 - Exemplo 1_Saint Gobain, UK 12 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 9 - Exemplo 2_Corticeira Amorim, UK 13 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 10 - Exemplo 3_Aluminium Fabrication Products Figura 11 - Exemplo 4_Fatra UK Ltd 14 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 Tendo em consideração os exemplos apresentados, pode assumir-se que, de uma forma geral, a informação mínima presente nesta plataforma relativa às empresas é a seguinte: - Nome da empresa - Logotipo da empresa - Contactos (Morada, Telefone, Fax, site, mail) - Classificação da prestação de bens e serviços de acordo com os princípios do CI/SfB. Adicionalmente, podemos encontrar informações adicionais como: - Breve descrição da atividade da empresa - Imagens da atividade e/ou dos materiais - Designação comercial de produtos - Certificações, entre outros - Imagem do local da sede - link para google maps - Contactos alternativos (Morada, Telefone, Fax, site, mail) - Link específicos para determinados produtos A título de exemplo refere-se o “Tab CPD” que diz respeito a documentos reconhecidos pelo RIBA para efeito de atribuição de créditos de desenvolvimento curricular ao longo da vida Continuing Professional Development (CPD). Verifica-se assim a possibilidade de anexar catálogos de produtos, bem como proceder ao download de documentos ou cursos (webinars). Estes documentos surgem em tabs como se pode visualizar nos exemplos apresentados e seguem uma lógica de divisões que está relacionada com outras funcionalidades da plataforma. Embora a página anterior tenha muito interesse para o trabalho em desenvolvimento, o objeto maior de análise serão as páginas (Browse e Products in NBS) uma vez que é a partir destas que se materializam as formas de acesso e pesquisa de materiais que, como veremos, serão cruzadas nos níveis de detalhe, com a identificação dos fabricantes. Adicionalmente, e de um modo expedito, pode sempre iniciar-se a nossa pesquisa pelo (Search), que pensamos ser um modo acessível e intuitivo de procura de material. Na figura 12 15 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 podemos visualizar a área de pesquisa directa pelo “Search” apresentando “All Content” que direcciona novamente a pesquisa para algumas das páginas pré-definidas como literatura, Casos de estudo, Objectos BIM, Produtos in NBS, Companhias, Sumários Técnicos, etc. Figura 12 – área de pesquisa directa pelo “Search” Figura 13 – área de pesquisa directa pelo “Search” apresentando “All Content”. As imagens seguintes permitem visualizar o aspecto geral das páginas Browse e Products in NBS, assim como a forma de selecção nos primeiros níveis para cada uma das opções: 16 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 14 - Exemplo de pesquisa (1º e 2º níveis) na página Browse 17 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 18 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 15 - Exemplo de pesquisa (1º e 2º níveis) na página “Products in NBS” 19 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 Seleccionou-se para exemplo da pesquisa, um material específico (tijolo) produzido por um determinado fabricante. Nas páginas seguintes descrevem-se os vários passos que permitem chegar a esta opção, partindo de cada uma das páginas. Assim, tendo como ponto de partida a página Browse teremos: General products [3915] -> F Blocks and bricks [316] Figura 16 - Exemplo de página correspondente ao 2º nível de detalhe - Grupo de materiais 20 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Nesta página aparece do lado esquerdo um conjunto de opções que correspondem a um maior nível de detalhe da informação. A ocupar o resto da página surge uma descrição do grupo de materiais e vários catálogos com possibilidade de Download, casos de estudo, fabricantes em destaque e uma lista de fabricantes que têm produtos enquadrados neste grupo de materiais. É possível selecionar uma das empresas e consultar todas as opções disponíveis em “Blocks and bricks” ou avançar para outro nível de detalhe da estrutura de classificação dos materiais (nível de detalhe do tipo de material), por exemplo Clay bricks: -> Clay bricks (54) Figura 17 - Exemplo de página correspondente Clay bricks Como resultado surge uma página com aspecto idêntico à apresentada na figura 17. No entanto a informação disponível restringe-se à opção efectuada. Para avançar na seleção pode aceder-se às soluções fornecidas por um determinado fabricante. Clicando sobre o logotipo de um deles surge uma página conforme a que se apresenta na figura 18. 21 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 Figura 18 - Exemplo de página de um fabricante com as várias soluções disponíveis correspondentes ao tipo de material (3º nível de especificação (nível mais detalhado) Seleccionando um dos produtos disponíveis, acede-se à informação detalhada sobre o material específico. 22 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 Se a opção for a de seguir o caminho de selecção partindo directamente da página “Products in NBS” teremos: F Masonry [617] -> Brick/ block walling [64] Figura 19 - Exemplo de página com resultados de pesquisa de 2º nível, tendo como ponto de partida a página “Products in NBS” De forma semelhante, surge do lado esquerdo um conjunto de opções que permite aprofundar a especificação. No entanto, no resto da página surge uma listagem de materiais específicos com as suas designações comerciais e identificação dos fabricantes através do seu logótipo. Avançando na especificação: 23 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 -> CLAY FACING BRICKWORK (25) Temos acesso a uma página que é em tudo semelhante à anterior sem o selector de opções localizado do lado esquerdo. É constituída por uma listagem de materiais resultantes de uma pesquisa mais “refinada”. A figura seguinte ilustra o aspecto do que foi descrito: Figura 20 - Exemplo de página com resultados de pesquisa de 3º nível, tendo como ponto de partida a página “Products in NBS” Independentemente do caminho percorrido obtém-se a informação sobre o material específico. Seleccionando a opção pretendida, tem-se acesso à informação detalhada do produto. Nesta página encontram-se informações como: - Descrição detalhada - Imagem do material - Características de acordo com a normalização aplicável - Especificações técnicas de acordo com a NBS - National Building Specification 24 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 - Especificação do produto Existe também a hipótese de salvar a informação em formato.pdf e a hipótese de copiar a informação relativa à especificação. A seguinte Figura 21 permite visualizar a organização e os conteúdos: 25 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 21 - Exemplo de informação disponível para o material específico 26 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Verifica-se neste caso que a informação disponibilizada é muito abrangente e está de acordo com a normalização aplicável ao material. No que diz respeito aos caminhos de pesquisa que conduzem ao produto específico, verificamse duas lógicas distintas. Se o utilizador pretender ter um acesso expedito a um determinado material e às soluções existentes na base de dados, o caminho mais direto será por via da página “Products in NBS”. Se a intenção for a pesquisa de um fabricante e seus produtos, o acesso pela página “Browse” será o mais indicado. A imagem seguinte resume o caminho a partir de cada uma das páginas: Products in NBS Browse Figura 22 - Caminho percorrido para obter um material específico “red bricks” Conforme referido, a plataforma utiliza dois sistemas de classificação distintos (embora tenham pontos de contacto) que são função do critério de pesquisa. Estes sistemas de classificação da construção têm já vários anos estando por isso muito consolidados. O CAWS foi desenvolvido pela NBS em 1987, e destina-se à classificação de work sections ou especialidades/sistemas da construção (estrutura, alvenarias, isolamentos, tubagens de água). O CI/SfB é um sistema mais antigo que sofreu várias revisões, tendo sido adoptado pelo RIBA a partir de 1968. Está vocacionado para a classificação de trabalhos de construção de edifícios. 27 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Ambos serviram de base ao desenvolvimento de um sistema de classificação mais abrangente publicado em 1997, o Uniclass, que engloba também o sistema EPIC. Figura 23 – Evolução dos sistemas de classificação – do CI/SFB até ao Uniclass. Este sistema contempla várias tabelas que visam a classificação de diferentes aspectos da construção. O CAWS pode ser encontrado na tabela J do referido sistema. Presentemente, o Uniclass encontra-se em atualização e existem já algumas tabelas publicadas daquele que será o novo referencial, o Uniclass 2. 3.1.2. CONCLUSÕES Pontos fortes Apresenta uma organização muito interessante, designadamente ao nível do diretório de fabricantes e organização da informação sobre os materiais. Contém um volume de informação muito substancial (muito por causa da envergadura da entidade de suporte e know-how adquirido). Estrutura de informação muito coerente e robusta. 28 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Pontos fracos o Mecanismos de pesquisa pouco intuitivos e pouco apelativos, nomeadamente a página Browse. o Os sistemas de classificação utilizados como entrada para as pesquisas estão um pouco desactualizados. o Pouco funcional do ponto de vista visual. Grupo 1 - Directorio Materiais Sistema de Classificação SIM Sistema (CI/SfB) Sistema (CAWS) Selecção e acesso aos materiais Acesso à informação Informação do material Download de catálogos 2 formas de acesso: via CAWS ou via CI/SfB É feita com 4 grandes grupos : Home; Browse;produts in NBS; Companies, Blog e Search. Descrição detalhada; fotografia; caracteristicas de acordo com a classificação, especificações de acordo com o NBS e especificações de produto. Nome; Logotipo; Contactos ( morada telefone, fax e mail); Classificação de acordo com o CI/SfB Grupo 2 - Directório Empresas selecção de empresas Riba produts sim, por ordem alfabetica área de registo de área de publicidade informação das empresas empresas de empresa - principal Na página dos produtos com informação principal/ facultativa sim Nome; Logotipo; Contactos ( morada telefone, fax e mail); Classificação de acordo com o CI/SfB informação das empresas facultativa Descrição da atividade da empresa, imagem da actividade e ou materiais, designação comercial, certificados, links especificios Grupo 3 - Informação complementar Área de Artigos Eventos Fóruns sim. Pequenos casos de estudo Eventos próprios, chama a atenção dos livros etc. NÃO Grupo 4 - ligações e redes sociais ligação a outras páginas Sim. Ligação à página principal da NBS ; do RIBA Journal; de aquisição de Livros; Emprego na área e BIM; BLOG Ligação a rede social Sim. desde Fevereiro 2014 facebook; twitter etc Quadro 1 - Quadro síntese da pesquisa na plataforma Riba Produts de acordo com os quatro grupos de pesquisa definidos 29 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT 3.2. PLATAFORMA - MATERIA 3.2.1. Descrição geral A plataforma Materia pode ser acedida através do link: http://materia.nl/. É uma plataforma desenvolvida na Holanda e vocacionada para a divulgação de materiais inovadores. Conta com um acervo de cerca de 2000 materiais. Figura 24 – Apresentação da primeira página “welcome” da plataforma Materia. É constituída por uma parte pública e outra reservada, cujo acesso é gratuito, mas mediante registo. A imagem seguinte mostra o formulário para solicitação de acesso (registo na plataforma). 30 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 25 - Página de registo do utilizador O seu aspecto foi recentemente alvo de modificações de forma a separar vários conteúdos. Na página de abertura é possível selecionar o tipo de informação que se pretende pesquisar. As hipóteses, como ilustra a imagem são, Artigos, Eventos, Materiais, Fabricantes. Figura 26 - Página inicial da plataforma materia (versão BETA) 31 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT No âmbito do presente trabalho, e conforme referido, pretende-se aprofundar o conhecimento sobre os materiais e informação sobre fabricantes, pelo que serão estes os pontos a abordar com mais detalhe. Figura 27 - Esquema das estruturas de classificação existente na plataforma matéria. A página dos materiais permite a realização de vários tipos de pesquisa. Pode realizar-se uma pesquisa pelo nome do material utilizando a barra de pesquisa localizada no canto superior direito, realizar uma pesquisa pelo código do material, pelo material de base ou uma pesquisa avançada tendo em consideração vários parâmetros. A imagem seguinte permite ilustrar o aspecto geral da página e três mecanismos de pesquisa. 32 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 28 - Identificação de 3 mecanismos de pesquisa de materiais O mecanismo avançado de pesquisa contém vários filtros que permitem caracterizar os materiais de acordo com parâmetros técnicos e sensoriais. A imagem permite visualizar os diferentes filtros e os parâmetros a que correspondem: Figura 29 - Pesquisa avançada - filtros 33 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Verifica-se que os filtros “Location” e “Theme” não produzem qualquer efeito na selecção dos materiais. Desta forma, apresentam-se apenas as opções aplicáveis aos filtros respeitantes à categorização dos materiais e parâmetros técnicos e sensoriais. Os quadros seguintes apresentam as opções em Inglês e Português previstas em cada um dos filtros: CATEGORIZAÇÃO Figura 30 - Opções de categorias de materiais PARÂMETROS TÉCNICOS Figura 31 - Opções dos filtros relacionados com parâmetros técnicos 34 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT PARÂMETROS SENSORIAIS Figura 32 - Opções dos filtros relacionados com parâmetros sensoriais A selecção de um ou mais filtros dá origem a uma listagem de materiais, de onde se destaca uma imagem dos mesmos, o código do material, a sua designação comercial, o nome do fabricante e a categoria. A imagem seguinte ilustra a situação descrita. 35 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 33 - Listagem, aspecto e informação sobre materiais de acordo com os critérios de selecção (neste caso categoria concrete) Seleccionando o material surge uma página com informação específica sobre mesmo. Na parte superior surgem os dados relativos a: - Categoria - Código de material - Cor - País de origem - Fabricante Segue-se um conjunto de imagens, uma breve descrição do material e as características técnicas e sensoriais. 36 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 34 - Aspecto da página com a descrição e as características do material Verifica-se que a categoria é o mecanismo principal de classificação dos materiais. Este, restringe-se a um único nível e apresenta uma estrutura muito simples. Embora não seja integralmente correspondente, apresenta algumas semelhanças com a tabela P - Materiais, do Uniclass. O código do material tem como base a sigla de cada categoria e um código numérico com 3 dígitos, provavelmente correspondente ao número de entrada na base de dados. Não parece existir nenhum parâmetro no código que estabeleça correlação com o fabricante. A página dos fabricantes apresenta um directório organizado por ordem numérica e alfabética. A imagem seguinte ilustra a forma de apresentação da informação. 37 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 Figura 35 - Página com o directório de entidades organizado por ordem alfabética Clicando sobre a entidade pretendida, é dado o acesso à informação desse fabricante. A informação fornecida é: a designação do fabricante, a morada, número de telefone e fax. Na página constam também os materiais produzidos pelo fabricante. A imagem seguinte permite visualizar a organização da informação. 38 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 Figura 36 - Informação sobre o fabricante e identificação dos produtos existentes na base de dados 3.2.2. CONCLUSÕES Pontos fortes As características desta plataforma (materiais inovadores) tornam-na muito apelativa do ponto de vista visual. A caracterização dos materiais de acordo com parâmetros técnicos e sensoriais é muito interessante, embora as opções dentro de cada parâmetro possam ser, por um lado questionáveis e por outro de difícil aplicação (grande subjectividade) aos materiais. O nível de classificação dos materiais, embora simples e desligado de qualquer sistema conhecido, é intuitivo e poderá ter interesse como parte de uma estrutura mais complexa. 39 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Pontos fracos o Toda a informação encontra-se pouco ligada a normas e sistemas padronizados (provavelmente por serem materiais inovadores e, por isso, sem enquadramento). o A estrutura de informação é muito simples, o que, face a outros sistemas a torna bastante incompleta. o Os mecanismos de pesquisa são compatíveis com a dimensão e características dos materiais da base de dados, sendo de difícil aplicação a situações de “materiais convencionais”. Grupo 1 - Directorio Materiais Sistema de Classificação Selecção e acesso aos materiais Acesso à informação Informação do material Download de catálogos SIM, não identificado SIM Tipo de material Características sensoriais Características técnicas Artigos, Eventos, Materiais, Fabricantes Descrição resumida; fotografias; dados técnicos e sensoriais NÃO Grupo 2 - Directório Empresas selecção de empresas sim, por ordem alfabetica área de registo de área de publicidade informação das empresas empresas de empresa - principal sim. cada empresa pode registar-se sim Nome; Contactos (morada, telefone e fax) informação das empresas facultativa Nome; Contactos (morada, telefone e fax) MATERIA Grupo 3 - Informação complementar Área de Artigos Eventos Fóruns sim. Artigos sim. informação sobre eventos Futuros e sobre os anteriores NÃO Grupo 4 - ligações e redes sociais ligação a outras páginas Ligação a rede social Não facebook, twitter, etc Quadro 2 - Quadro Síntese da pesquisa na plataforma materia de acordo com os quatro grupos de pesquisa definidos. 40 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 3.3. PLATAFORMA - PRODUCTSPEC 3.3.1. Descrição geral A plataforma ProductSpec pode ser acedida através do link: http://www.productspec.net. É uma plataforma que começou a ser desenvolvida na Nova Zelândia com o intuito de auxiliar arquitetos, projetistas, empreiteiros e outros profissionais ligados ao sector da construção na identificação, escolha e especificação de produtos, assim como dar acesso a informações como especificações técnicas, dados ambientais e conteúdos CAD e BIM. Conta com várias aplicações adicionais que actualmente não se encontram disponíveis (MyProjects tool e Productspec CAD add-on) ou que carecem de aquisição (SmartSpec). A página de entrada (home) apresenta uma barra horizontal que permite o acesso à pesquisa de materiais, a pormenores CAD e BIM e à página da SmartSpec. Nessa barra existe ainda um motor de pesquisa por palavras. Contém também um atalho com um primeiro nível de classificação para pesquisa de materiais (idêntico à página Browse) ou a possibilidade de pesquisa de conteúdos CAD e BIM por extensão do ficheiro. No fundo da página surgem anúncios aos materiais em destaque. A imagem seguinte permite ilustrar a organização da informação descrita. 41 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 37 - Página de entrada da aplicação ProductSpec A página Browse apresenta do lado esquerdo um mecanismo de pesquisa que permite a seleção de uma categoria principal, uma categoria secundária e parâmetros adicionais que correspondem ao tipo de material (genérico). Alternativamente é possível a visualização e seleção direta de uma categoria principal ou secundária através do índice que surge ao longo da página. 42 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 38 - Esquema das estruturas de classificação existente na plataforma produtspec A imagem seguinte ilustra a organização da informação: Figura 39 - Aspecto geral da página Browse A seleção de uma categoria principal ou secundária permite avançar para páginas que apresentam os diferentes materiais existentes na base, e que respeitam a(s) opção(ões) 43 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT selecionadas. Conforme o nível de selecção aparecerá no topo da página e ao centro as categorias secundárias ou os tipos de materiais. Ao nível da classificação verifica-se desta forma a existência de 3 níveis de informação que precedem o material específico. Relativamente aos vários materiais apresentados, é possível a visualização por estes ou pelos fabricantes, através de um seletor (tab) localizado no topo da listagem. Os resultados surgem em caixas com imagem do material/logo do fabricante e informação sobre o material/fabricante. As imagens seguintes permitem ilustrar as diferenças de visualização dos resultados obtidos. A primeira mostra os resultados por materiais e a segunda por fabricantes: Figura 40 - Página de resultados da pesquisa - materiais 44 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 41 - Página de resultados da pesquisa - fabricantes O selector assume automaticamente as escolhas realizadas. No caso dos materiais, a listagem pode ser visualizada por ordem alfabética, data de inserção na base ou materiais em destaque. Seleccionando o material aparece uma página específica com informação detalhada. Entre estes elementos consta: - a identificação do fabricante (logo) - a designação comercial do material/produto - o código do material/produto - a imagem do material/produto - informações de contacto do fabricante (morada, mail e site) - dados técnicos sobre o material sob a forma de ficheiros para download (especificações técnicas, dados ambientais, pormenores construtivos, certificações) No canto superior direito surgem ícones com atalhos para esses elementos. 45 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT A imagem seguinte permite ilustrar a forma de apresentação da informação descrita: Figura 42 - Página de apresentação do material específico Seleccionando o fabricante apresenta-se uma lista dos materiais desse fabricante que correspondem à selecção realizada. É possível a visualização de todos os materiais desse fabricante, existentes na base de dados, assim como avançar clicando sobre o nome do fabricante. A imagem seguinte permite visualizar a informação descrita: 46 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 Figura 43 - Página do fabricante com materiais que satisfazem os critérios da pesquisa Conforme referido, se avançarmos para o nome do fabricante aparece uma página com uma descrição das atividades desse fabricante, assim como imagens da sede e os contactos (morada, mail e site). A imagem seguinte permite visualizar o aspecto da referida página: 47 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 44 - Página com informação sobre o fabricante. Voltando à barra horizontal e seleccionando “CAD & BIM” é dado acesso ao repositório de ficheiros com pormenores construtivos. Do lado esquerdo da página surge um mecanismo de selecção semelhante ao referido para a pesquisa de materiais. Conta com três níveis de informação que correspondem à extensão do ficheiro, primeiro nível de classificação dos materiais e empresa/fabricante. Alternativamente é possível selecionar diretamente ou tipo de extensão pretendida através dos ícones que surgem ao centro. Na parte de baixo surgem os conteúdos em destaque. 48 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT A imagem seguinte permite ilustrar a informação descrita: Figura 45 - Página de pormenores CAD & BIM Seleccionando um tipo de extensão surge uma página com a identificação das categorias de materiais que têm conteúdos e os resultados da pesquisa, com imagem do pormenor e indicação da entidade, bem como um ícone para proceder ao download. 49 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT A imagem ilustra a situação descrita: Figura 46 - Página de pormenores CAD & BIM (1 tipo de extensão) 3.3.2. CONCLUSÕES Pontos fortes Esta plataforma apresenta diversos aspectos com interesse. O motor de pesquisa é muito intuitivo, destacando-se as opções para “refinar” a pesquisa. A hipótese de visualização por produto ou por fabricante permite adequar a pesquisa aos possíveis perfis de utilizador (projectista, fabricante, empreiteiro). A plataforma destaca-se ao nível de organização da informação. Especificamente a apresentação dos materiais disponíveis antes da selecção (Figura 40). No que diz respeito à informação existente, não sendo extremamente completa apresenta uma organização que poderá ser considerada de referência para o que se pretende desenvolver. Pontos fracos o A classificação adoptada parece não seguir nenhum dos referenciais mais conhecidos. No entanto, aproxima-se de alguns, sendo por isso mais intuitiva. 50 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT o A funcionalidade contrapõe com a organização gráfica que embora simples fica aquém de outros exemplos. o A informação sobre fabricantes e materiais fica um pouco aquém do mais indicado. Grupo 1 - Directorio Materiais Sistema de Classificação Selecção e acesso aos materiais SIM, não identificado SIM Categorias de produtos: Categoria principal e subcategorias (máximo 2) Acesso à informação Informação do material É feito na página principal : Home; Descrição detalhada; Browse; Cad e BIM e fotografia; dados técnicos Smarspec Download de catálogos Possibilidade de efectuar o download de documentos técnicos e pormenores Grupo 2 - Directório Empresas selecção de empresas Produtspec entrada na empresa pelo produto selecionado na categoria principal da página principal área de registo de área de publicidade informação das empresas empresas de empresa - principal Nome; Logotipo; Contactos (telefone e mail) não informação das empresas facultativa Descrição da atividade da empresa, imagem da actividade e ou materiais, designação comercial, certificados, links especificos Grupo 3 - Informação complementar Área de Artigos Eventos Fóruns Pequenos artigos relacionados com os materiais NÃO NÃO Grupo 4 - ligações e redes sociais ligação a outras páginas Ligação a rede social Sim! Blog, Facebook, Twitter, facebook, twitter, etc Quadro 3 - Quadro Síntese da pesquisa na plataforma Produtspec de acordo com os quatro grupos de pesquisa pré-definidos. 51 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 3.4. PLATAFORMA ARCHIPRODUTS 3.4.1. Descrição geral A plataforma Archiproduts pode ser acedida a partir de: http://www.archiproducts.com/pt/register/adv é uma plataforma universal com origem na página http://www.edilportale.com/news/. Como o nome indica é uma plataforma direcionada para arquitetos, designers, urbanistas etc. Apresenta-se de um modo atrativo e de fácil acesso. Esta plataforma pode ser acedida pelo site principal ou em aplicações para Android e Iphone. (A estas aplicações junta-se o Facebook, Twiter, Pinterest). Figura 47 – Esquema das estruturas de classificação existente na plataforma Archiproducts 52 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 48 – Página inicial da plataforma A página de entrada apresenta uma barra horizontal (Canto superior esquerdo) que permite o acesso à pesquisa de forma a: selecionar a língua em que a plataforma pode ser vista, publicar produtos de empresas e aceder aos meus produtos (produtos que com o registo pessoal se podem guardar num espaço próprio e pessoal) (+my produts). Nessa barra existe ainda a área de registo/ Login ou registo pelo facebook (canto superior direito). Esta página dá acesso à partilha da informação no facebbok, twiter entre outras redes sociais. Figura 49 – Página inicial da plataforma – segunda Barra horizontal de pesquisa. Mais abaixo, numa outra barra horizontal a pesquisa pode ser feita por: Produtos; Fabricantes; 53 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Designers; Notícias; Referências; Eventos. Existe também a hipótese de pesquisar diretamente por produtos (search). A parte de produtos conduz-nos para uma divisão em quatro barras verticais: - Casas, Casas de banho, cozinha, jardim; - Escritório, Contrat e iluminação; - Arquitectura, Construção de interiores; - Construção, termo hidráulica, software. Figura 50 – página de divisão da pesquisa página “produtos” 54 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 51 – segundo nível da página de produtos. A página de Fabricantes apresenta uma listagem por ordem alfabética de todos os fabricantes registados na plataforma. Deste modo podem ser pesquisados como: - Fabricantes; - Fabricantes + Detalhes; - Fabricantes + produtos. Figura 52 – Página de pesquisa de fabricantes – por ordem alfabética e por país de origem 55 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 A página de Designers apresenta uma listagem por ordem alfabética de todos os designers e arquitectos que se registaram na plataforma. Esta pesquisa pode ser filtrada pelo país de origem do projectista/designer. Figura 53 – página de pesquisa de Arquitectos e Designers – por ordem alfabética e por país de origem. A página de Noticias apresenta-se dividida em dois blocos verticais com o título, imagem e abstract do artigo. Quem se interessar pode clicar em LER ARTIGO e deixar um comentário ao interesse do artigo. 56 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 54 – Página de pesquisa de Noticias 57 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 55 – Visualização do interior da página de pesquisa de Noticias No âmbito do presente trabalho, e conforme ficou estabelecido, pretende-se aprofundar o conhecimento sobre os materiais e informação sobre fabricantes, o que não impede que não se aprofunde a parte de “casos de estudo” / projetos de referência, que o próprio fabricante pode inserir na plataforma. A página de REFERÊNCIAS não é mais que a apresentação de projectos / materiais. Se virmos a imagem que se segue podemos ver que se pode fazer um “TAG” ao material objecto de estudo. Esta página remete-nos para a página de “Archilovers”, onde se pode consultar mais informações sobre os projectistas. 58 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Figura 56 – Página de pesquisa Referencias com o “TAG” dos Materiais A página EVENTOS conduz a nossa pesquisa para todos os eventos da área de Arquitectura e Design. Esta página pode conduzir para as páginas gerais dos eventos. Figura 57 – Página de pesquisa de eventos 59 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 3.4.2. CONCLUSÕES Pontos fortes Apresenta uma organização interessante e muito expedita, no que diz respeito ao nível do diretório de fabricantes e organização da informação sobre os projectos de Arquitectura e Design. Contém algum volume de informação e o motor de pesquisa é apelativo e intuitivo. Estrutura de informação é coerente e organizada. Considera-se que a pesquisa pela localização geográfica é uma mais-valia uma vez que conseguimos dirigir a nossa pesquisa para o nossa área de necessidade. Pontos fracos o Apresenta um sistema de classificação de materiais. Apenas serve de repositório de Fabricantes, Arquitectos e Designers. o Como não tem um sistema de classificação de materiais, a pesquisa é feita por ordem alfabética o que é pouco funcional do ponto de vista técnico. A informação sobre fabricantes e materiais é escassa. o Por ser uma plataforma comum a vários países, a localização das empresas é feita por país e não por região, o que pode 60 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Grupo 1 - Directorio Materiais Sistema de Classificação Selecção e acesso aos materiais Acesso à informação Informação do material Download de catálogos Não há produtos especificos.Existe produtos; m marcas que Não há sistema de fabricantes; pdoem ser classificação. designers; noticias; selecionadas pelo referencias; eventos seu autor / país de origem ou ambas. Descrição resumida do material. Neste caso é mais direcionado para o mobiliário e projectos. fotografias, catalogos e área de pedido de informação directa ao fabricante. sim. download de catalogos em PDF e de alguns fornecedores em DWG. Grupo 2 - Directório Empresas selecção de empresas Archiproduts área de registo de área de publicidade informação das empresas empresas de empresa - principal podemos selecionar que por ordem produtos alfabética e por país gostamos e criar de origem uma lista com os produtos por nós escolhidos sim. cada empresa pode registar os seus produtos Nome; Contactos (morada, telefone e fax) informação das empresas facultativa Nome; Contactos, rede sociais, QRcode (morada, telefone e fax) Grupo 3 - Informação complementar Área de Artigos Eventos Fóruns não tem Relato de Eventos Mundiais como calendário respectivo NÃO Grupo 4 - ligações e redes sociais ligação a outras páginas Ligação a rede social Sim. tem ligação com a página que deu orihem a esta plataforma facebook, twitter, etc Quadro 4 – Quadro Síntese dos requisitos previamente previsto para a criação da plataforma Archiproduts. 61 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT 4. IDENTIFICAÇÃO DOS CASOS DE ESTUDO 4.1. Liceu Passos Manuel O grupo 2 tem como objeto de estudo o Liceu Passos Manuel. Neste sentido apresenta-se uma descrição da envergadura e entidades que se envolveram neste projecto. O Liceu foi requalificado na sequência da acção de reabilitação e readequação de escolas pelo programa do parque escolar. O Atelier Mestre e Aleixo recebeu recentemente o prémio pelo projeto que aqui desenvolveu. Por ter uma diversificação de trabalho onde se insere obra nova, requalificação, recuperação e restauro, quer interior quer exterior, este pareceu-nos ser um trabalho de amplo domínio. Assim, fez-se uma descrição das entidades envolvidas neste trabalho e que nos serão uteis para a boa concretização do nosso projecto. Figura 58 – Liceu Passos Manuel Figura 59 – Localização do Liceu Localização: Travessa do convento de Jesus, 1249 Lisboa Enquadramento Histórico: O Liceu Passos Manuel incorpora uma restrita lista de edifícios classificados do século XX, em parte pelo reconhecimento da sua arquitectura mas também por se lhe reconhecer um especial apreço por ter sido o primeiro Liceu português planeado de raiz 62 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 a partir dos conceitos inovadores defendidos e proclamados pelo fundador do ensino moderno em Portugal, precisamente o advogado Dr. Manuel da Silva Passos (1801-1862), conhecido por Passos Manuel. A visita do Rei D. Carlos à obra, ainda em fundações, é reveladora da importância deste empreendimento que se pretendia exemplar na reorganização e modernização do ensino em Portugal. Viria a ser o modelo que se pretendia implementar em todo o país. O atraso das obras e o regicídio com a consequente implantação da república terá condicionado o andamento das obras acabando por se verificar um faseamento ao longo de alguns anos acabando finalmente por ser inaugurado em 9 de Janeiro de 1911. O último projecto da responsabilidade de Rosendo Carvalheira resultará de uma simplificação do método construtivo e por consequência num "aligeiramento" da estrutura, recorrendo a tecnologias recentemente utilizadas, o que veio a conferir ao conjunto arquitectónico uma nova modernidade. Uma maior largura e altura entre elementos estruturais com recurso ao aço em vigas e ferro fundido em colunas, grandes superfícies envidraçadas, recurso ao tijolo industrial, ao beton, como se lê na memória descritiva, a mosaicos hidráulicos em pavimentos, são elementos inovadores à época e que caracterizam este edifício. A expressão arquitectónica procura corresponder com a mesma atitude espartana e de rigor funcional da estrutura. A sua modernidade, ainda que de inspiração clássica, é ainda hoje visível e um certo aspecto de edifício industrial mais requintado não deixará de transparecer. A própria organização hierárquica dos espaços e circulações denotará uma certa influência de edifícios funcionalistas onde ocorrem "funções produtivas". O átrio associado à zona administrativa e cultural, com a Biblioteca e o Auditório, as salas de aulas organizadas por temas e em redor dos pátios para descompressão nos intervalos e, finalmente os Laboratórios, autónomos por se tratar de lugares de experimentação em resultado das aulas teóricas, quase como que a linha final da longa cadeia de produção de uma fábrica. O Liceu Passos Manuel resulta assim num imenso edifício cuja escala o torna quase monumental em virtude do elevado pé-direito, resultado do ainda presente conceito higienista do século XIX que viria a revolucionar os edifícios públicos com especial relevância para os 63 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT hospitais e instituições de ensino. (Texto retirado do site do atelier Mestre e Aleixo em 4 de Novembro de 2013) Área de intervenção: Restauro, requalificação e ampliação [Imóvel de Interesse Público, 2003] Áreas: Área do lote: 16 353 m2 Área construção nova: 4 470m2 Área reabilitada: 11 623 m2 Dono de Obra: Parque Escolar, EPE [Programa de Modernização do Parque Escolar] Projectista: Arquitectos Vitor Mestre e Sofia Aleixo Colaboração: Projecto: Arq.ºs Nuno Gaspar; Carlos Graça. Arq.ºs Estagiários Alexandra Vieira, Francisco Tristão, Cláudia Almeida, Daniel Pires, João Silva, Raquel Canelas. Medições, Orçamento, Caderno de Encargos: Coopas. Visualização 3D: Arq.ºs. Estagiários João Silva e Daniel Pires Maqueta: Arq.ºs Estagiários Alexandra Vieira (existente), Joana Bastos e Carlos Campos (intervenção) Obra: Arq.ºs. Nuno Gaspar, Carlos Graça, Francisco Tristão; Arq.ºs Estagiários Daniel Pires e Carlos Campos Fotografia: José Manuel Secretariado: Carla Santos Estabilidade, Escavação e contenção periférica: A2P Consult: Eng.º João Appleton, Pedro Ribeiro Colaboração: Eng.ºs Rita Gonçalves, Rui Pombo, Marco Figueiredo Alimentação e distribuição de energia eléctrica; Instalações de redes estruturadas e telecomunicações; Instalações electromecânicas; Segurança passiva; Rede estruturada Informática _ Quanti, Lda.: Eng.º Luís Alegra Instalação, Equipamentos e Sistemas de Distribuição de Águas; Rede de Água de Serviço de Incêndio; Drenagem de Águas Residuais e Pluviais_Termifrio, Lda.: Eng.ºs Serafin Graña e Ana Casaca Instalação, Equipamentos e Sistemas de Ventilação e Exaustão de Fumos; Gás; Solar Térmico; Climatização; Gestão Técnica Centralizada; RCCTE – RSECE_ Termifrio – Projectos e Planeamento Industrial, Lda.: Eng.º Serafin Graña Estudo de Condicionamento Acústico_Engenharia de Acústica e Ambiente, Lda: Eng.º Pedro Martins da Silva 64 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Segurança Incêndio: Nuno Duarte - Arquitectos, Lda: Arq.º Nuno Duarte Fase 2: Arq.ª Sónia Silva Espaços Exteriores: Arpas, Lda: Arq.º Luís Cabral Plano de Segurança e Saúde: Eng.º Nuno Appleton Resíduos Sólidos_ Ecoserviços, Lda: Eng.º José Santiago Fiscalização e Coordenação da Segurança em Obra: Gesbau com a Cenor Construção, Manutenção e Conservação: Mota-Engil Engenharia em Consórcio com a HCI Acompanhamento Arqueológico: Neoépica Dimensão Económica: Investimento: 18 937 375,09€ (texto da equipa projectista) 65 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT 4.2 - Novas Instalações do ICBAS/FFUP O grupo 1 tem como objeto de estudo o complexo de edificações da Universidade do Porto que constitui as novas instalações do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e da Faculdade de Farmácia. Trata-se de uma intervenção de dimensão e complexidade consideráveis, atendendo ao local onde se insere e ao conjunto de edificações a manter, designadamente o edifício com frente para a Rua D. Manuel II, ao Palácio de Cristal, imóvel de valor patrimonial e que durante muitos anos serviu de sede da Reitoria da referida Universidade. Figura 60 – Aspeto geral do empreendimento “O projeto constitui-se pela construção de quatro volumes emergentes (edifícios A, B, C e D correspondentes aos laboratórios, gabinetes, salas de aula e entrada geral) paralelos à rua Jorge Viterbo e por um volume imergente perpendicular à mesma rua (edifício E/F correspondente à biblioteca e auditórios) que o liga entre eles e ao edifício do antigo Quartel do CICAP (edifício G), atuais instalações da Reitoria daquela Universidade. Para efeitos de faseamento o edifício B será expresso em duas partes: edif. B1 e B2. 66 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Está incluída nesta empreitada a remodelação daquelas instalações confrontantes com o gaveto da Rua de D. Manuel ll com a Rua de Jorge Viterbo Ferreira – designadas neste projeto como “edifício G” – e a respetiva interligação com as novas instalações. Um piso de estacionamento em cave constitui a cota inferior da maior parte do conjunto edificado. Aquelas novas construções serão implantadas após a execução de um desmonte de terras que irá formar duas plataformas de média dimensão nas cotas superiores, e uma outra, de grande dimensão e de cota inferior, extensiva a toda a largura do empreendimento. A cércea do conjunto dos quatro novos corpos emergentes é nivelada pelo beiral do edifício antigo.” (in Memória Descritiva de Arquitetura, José Manuel Soares, Arq.) A construção do conjunto de edifícios bem como a recuperação de outros foi orçada em 30 milhões de euros, correspondendo a uma área bruta de construção superior a 40 mil metros quadrados. As características da intervenção, com componentes muito significativas de obra nova de obra de reabilitação, permitem um contexto abrangente ao nível dos materiais, enquadrando-se desta forma nos objetivos do estudo e identificação que se pretende efetuar. Acresce o facto de ser uma intervenção interna da Universidade, sendo por isso um objeto de estudo privilegiado. Apresenta-se de seguida um resumo dos principais aspetos da intervenção. 67 MATERIALSEARCH.PT Figura 61 – Local da obra – antes da intervenção Fevereiro 2014 Figura 62 – Local da obra – depois da intervenção Figura 63 – Aspeto geral do empreendimento Localização: Rua D. Manuel II, 4200 Porto Área de intervenção: Superiror a 35 000 m2 68 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 Dono de Obra: Universidade do Porto Projectista de Arquitectura: Arquiteto José Manuel Soares Projetos de Especialidade: Projeto de Arquitetura – José Soares – Arquitecto, Lda.; Coordenação – José Manuel Soares; Projecto Geral – José Manuel Soares, Pedro Moura Martins, João Fernando Soares, João Pedro Carneiro, Ana Sofia Silva; Fundações e Estruturas – Afassociados – Projectos de Engenharia, SA.; Engº Rui Ramalhete Moutinho Furtado; Inst. Equip. Eléctricos, Telecomunicações E Rede Estruturada De Informática – Ohm-E.; Engº Fernando Silva; Inst. Equip. Mecânicos – Afassociados – Projectos de Engenharia, SA., Engª Isabel Sarmento; Inst. De Águas e Esgotos – Afassociados – Projectos de Engenharia, SA., Engª Maria Elisa Parente; Inst. Equip. Gás – Afassociados – Projectos de Engenharia, SA., Engª Isabel Sarmento; acústica – Afassociados – Projectos de Engenharia, SA., Engª Isabel Sarmento; Segurança Integrada/Intrusão e Planeamento de Emergência - Ohm-E., Engº Fernando Silva; Segurança Contra Incêndio - Ohm-E., Engº Fernando Silva. Acompanhamento Arqueológico: archec/estudos Dimensão Económica: 30 000 000,00 € 69 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 5. REQUISITOS DE INFORMAÇÃO O presente ponto destina-se à definição dos requisitos de informação da plataforma em estudo, designadamente ao nível do directório. Os exemplos abordados no ponto 1 são um contributo muito positivo para o estabelecimento de alguns destes requisitos. Estes apresentam, dentro do mesmo objectivo, características distintas que permitem a realização de uma análise de espectro mais alargado. Não obstante, no fim de cada exemplo foram apontados os pontos fortes e pontos fracos, sob o ponto de vista do desenvolvimento que se pretende realizar. Essa informação encontra-se sistematizada no quadro síntese que se apresenta no ponto 7. No referido w, além da informação contida em cada uma das células, as diferentes cores permitem sistematizar as linhas gerais a seguir. Desta forma, as células a amarelo significam os aspetos que foram vistos e que não serão para ser seguidos. As células a azul significam aspectos com interesse que deverão constituir-se como uma base de raciocínio para proceder a evoluções. As células a verde abordam aspectos que se encontram muito próximos do que se pretende implementar. 5.1. Utilizadores Esta plataforma terá que chegar aos seguintes utilizadores: - Arquitetos (Arquitetos de interiores, Arquitetos Paisagistas, Designers, etc.), - Engenheiros projetistas, - Empresas de construção, - Empresas de fiscalização, - Empresas de materiais, - Utilizadores ocasionais (pequenas bricolage do cidadão comum). Para que a plataforma possa chegar ao maior número de pessoas é necessário que a pesquisa possa ser feita de acordo com a sua necessidade. Deste modo, os diferentes perfis 70 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 anteriormente referidos terão necessidades imediatas de procura que serão obrigatoriamente distintas. 5.2. Classificações A identificação e estruturação dos materiais de construção pode ser “arrumada” seguindo diferentes lógicas, algumas delas inerentes às organizações ou funções dos agentes. Conforme foi possível visualizar através da plataforma do RIBA, existem sistemas vocacionados para a construção que permitem a definição de esquemas de “arrumação” não só dos materiais de construção, como de muitos outros aspetos da construção ou mais comumente designados como facetas. No entanto, estes sistemas são por vezes escassos em determinados aspetos e, o seu âmbito de aplicação tende a ser local e adaptado/vocacionado para as particularidades do setor a esse nível. As tendências apontam para a criação de sistemas cada vez mais abrangentes ao nível dos temas, mas também do âmbito e domínio de aplicação. Um dos exemplos mais recentes e ainda em desenvolvimento é o já referido Uniclass 2. A proliferação dos sistemas de informação e a automatização de processos constitui-se também como um forte impulsionador que conduz a esta realidade. Os sistemas de classificação são instrumentos que não são exclusivos da construção, e existem vários domínios de atividade onde a sua utilização se encontra muito avançada. Uma das áreas emergentes na utilização de sistemas de classificação é a do comércio eletrónico. A nível europeu, foi adotado em 2006 um sistema que serve de referência para todos os contratos sob domínio comunitário. Esse referencial é o CPV – Common Procurement Vocabulary. Este sistema é uma classificação hierárquica com 5 níveis, composta por 9454 códigos abrangendo um leque alargado de produtos e serviços, entre estes os materiais de construção. Embora a sua aplicação seja obrigatória, a forma de pesquisa não é muito amigável e a metodologia de seleção pode conduzir a ambiguidades/erros de interpretação e classificação. Acresce ainda o fato de a última versão datar de 2008 e de não existir um sistema estruturado de atualizações. 71 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Um sistema com o mesmo âmbito que tem vindo a ganhar protagonismo é o UNSPSC – United Nations Standard Products and Services Code. Ésta convenção desenvolvida no seio das Nações Unidas tem um propósito semelhante ao CPV. A sua dinâmica de atualizações e a sua disponibilização em aplicações informáticas para transações eletrónicas, assim como a parceria com a entidade GS1 têm sido fatores para o seu fortalecimento. Conforme referido, estes sistemas não são exclusivos do setor da construção e serão desconhecidos de uma grande parte dos intervenientes, nomeadamente dos que não estão diretamente ligados à aquisição/comércio dos materiais de construção. Não obstante, interessa que a classificação base a adotar seja abrangente e internacionalmente reconhecida, sendo possível a efetivação de correlações com outros sistemas que se aproximem da realidade de trabalho dos diferentes intervenientes. Deste modo, e tendo também em consideração a organização dos sistemas, foi definido que a estrutura de classificação base a adotar para identificação dos materiais seria o UNSPSC, estabelecendo-se desde já uma correlação com o sistema de utilização obrigatória, o CPV. No relatório relativo à tarefa T4 estes aspetos serão apresentados em maior detalhe. 5.3. Fornecedores de materiais Do levantamento de informação realizado através da consulta das plataformas anteriormente apresentadas e da informação constante da base de dados da APCMC, identificam-se os campos a prever relativos aos fornecedores/fabricantes de materiais: - Nome da empresa (registo comercial) - Comerciante; Fornecedor ou Comerciante /Fornecedor - Logótipo - NIF - site - Morada (sub coluna para a cidade e distrito) - Moradas alternativas - Coordenadas “Google Maps” - Telefone - Telemóvel 72 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 - Mail - Fax - CAE (eventualmente) - Certificados (logos, imagens, documentos) 5.4. Informação técnica sobre os produtos No que diz respeito à informação técnica sobre os produtos, e não obstante de posteriores alterações decorrentes da consulta de catálogos de materiais, a informação a apresentar deverá ser a seguinte: - Classificações - Código do produto - Designação comercial - Informação sobre o fabricante - Descrição do produto - Enquadramento normativo - Imagem do produto - Imagem de exemplo de aplicação do produto - Características principais - sub-produto, designação, modelo, variantes - Opções de fornecimento (saco, granel, etc.) - Marcação CE - Qr Code - Documentos em anexo: - Catálogo - Especificações técnicas do produto e da aplicação - Opções de fornecimento - Certificados - Declaração de desempenho - Declaração ambiental - Detalhes CAD e ou BIM - Casos de estudo 73 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 6. REQUISITOS FUNCIONAIS O ponto “requisitos funcionais” destina-se à identificação inicial das características funcionais da plataforma, designadamente ao nível da forma e do modo de apresentação de produtos e empresas. Conforme referido anteriormente, a plataforma irá utilizar como base classificações abrangentes, tais com a UNSPSC e a CPV, estabelecendo-se a partir destas, outras classificações que potenciem uma procura mais intuitiva e próxima da lógica de pesquisa de cada um dos grupos de utilizadores. Desta forma, a pesquisa poderá ser efetuada por modos vários, permitindo que tanto profissionais como utilizadores ocasionais possam ter acesso rápido à informação. A página deverá ter ligação fácil às redes sociais uma vez que hoje em dia, estas são uma ferramenta extraordinária importante para o marketing e publicidade, tanto para as empresas, como para os fornecedores, assim como para a divulgação dos eventos organizados pela APCMC e da própria plataforma. Destacam-se 4 grupos de informação que a plataforma (Figura 64) deverá contemplar, nomeadamente: 1- Diretório Materiais - Babel List 2- Directório Empresas – Templates 3- Informação complementar 4- Interacção entre plataformas - Connections No directório Materiais, a que chamámos inicialmente de Babel LIST, a procura deverá ser feita segundo a busca directa numa gaveta designada por Search, que irá parar a uma listagem de todos os materiais aí contidos. Além disso, a página apresentará como alternativa de pesquisa um seletor que permitirá aceder aos sistemas de classificação UNSPSC e o CPV pela qual poderá ser realizada a busca. 74 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 A ficha de produto deverá ser organizada à posteriori, decorrente das informações que as empresas fornecerem e das necessidades de informação identificadas. Para isso será criado um Template-Materiais que poderá ser preenchido pelas empresas na altura do seu registo. Este template poderá ter 2 níveis para uma apresentação imediata dos materiais e/ou a apresentação detalhada e técnica da informação. É essencial em cada um a identificação do material em função das classificações. No diretório Templates; Template-Empresas pretende-se ter um nível de informação mínimo sobre as empresas, a definir em função dos campos anteriormente apresentados. Figura 64 - Esquemas do desenvolvimento de conteúdos funcionais da plataforma. Relativamente à informação complementar, a mesma deverá estar relacionada com os eventos, novidades, publicidade que possamos ter para tornar a plataforma mais sustentável, no que diz respeito ao acesso pelos utilizadores. A página principal deverá apresentar ainda uma gaveta/janela direccionada para as páginas 75 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 de publicidade, eventos, newsletters e contatos. Na acelerada época em que vivemos, onde a informação tem necessidade de ser optimizada e partilhada, é quase obrigatório a divulgação e partilha de todos os eventos (a que designámos de Fórum), nas redes sociais. Deverá ser transversal a toda a plataforma, permitindo que todas as páginas possam ser partilhadas pelos utilizadores nas suas páginas de rede social. A página principal da plataforma deverá ser de leitura simples e acessível, com informação actualizada e de interesse, remetendo para as páginas (ou das empresas ou para os produtos). Os materiais, conforme referido, deverão ter uma ficha de apresentação / Template simples e de fácil leitura contendo os requisitos referidos no ponto 5.4 - Informação técnica sobre os produtos. Verifica-se que, para além dos pontos obrigatoriamente a adotar, a plataforma a ser criada, a que damos o nome provisórios de materialSearch.pt deverá considerar: A possibilidade de os utilizadores darem feedback do êxito das suas pesquisas, (fórum de utilizadores), quer no que diz respeito à estrutura da mesma, quer sobre a forma como gostariam que as páginas das empresas estivessem organizadas. (mensagens privadas) Outro ponto que poderia ser considerado era o da existência de uma espécie de correio dos utilizadores com a plataforma materialSearch que possibilitasse que os gestores da plataforma funcionassem como um "consultório" para algumas questões ligadas, não só a outros aspectos cujo conteúdo se pudesse vir a incluir nas funcionalidades da plataforma. A plataforma MaterialSearch.pt deveria estabelecer também ligações formais com outras plataformas com idênticos objectivos, bem como com outras ligadas a diferentes sectores da fileira da construção. 76 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT Estes requisitos constituem uma etapa introdutória para a definição do âmbito e funcionalidades da plataforma. As reuniões e desenvolvimento do trabalho permitirão a estruturação evolutiva dos requisitos apresentados e de outros a prever. O quadro que se apresenta sintetiza o que atrás foi descrito. Grupo 1 - Directorio Materiais Sistema de Classificação Selecção e acesso aos materiais Acesso à informação elencagem de materiais acesso via browse ; acesso via browse search ou por ; search ou por empresa empresa Informação do material Download de catálogos fotografias; especificações de produto; catalogos; informaçãpo do fabricante download dos documentos da empresa, materiais. Grupo 2 - Directório Empresas selecção de empresas empresas selecionadas por ordem alfabética área de registo de empresas área de registo da empresa selecionar os produtos preferidos área de publicidade de empresa A definir pela APCMC informação das empresas - principal informação das empresas - facultativa Descrição da atividade da empresa, Nome; Logotipo; imagem da actividade Contactos; e ou materiais, Classificação UNSPSC designação e CPV comercial, certificados, links especificios materialsearch.pt Grupo 3 - Informação complementar Área de Artigos A definir pela APCMC Eventos Fóruns A definir pela APCMC - Sugere-se A definir pela uma página de APCMC - sugereeventos da área da se a criação de construção. Feiras, um fórum de conferências, utilizadores seminários, concursos etc Grupo 4 - ligações e redes sociais ligação a outras páginas Ligação a rede social Ligação à página da APCMC e partilha facebook, twitter, na rede social youtube, instragram sugere-se ligação etc às plataformas internacionais Quadro 5 – Quadro Síntese dos requisitos previamente previsto para a criação da plataforma MATERIALSEARCH.PT. 77 Fevereiro 2014 MATERIALSEARCH.PT 7. QUADRO SINTESE Este quadro destina-se a apresentar uma síntese dos referidos no ponto 5, procurando-se “desenhar” de forma objectiva e directa todos os parâmetros que devem ser considerados na plataforma e também da sua interligação com os grupos que estruturaram a análise efectuada. caracteristicas dos sites grupos de Importância Riba produts ProdutsSpec Materia Origem Reino Unido Nova Zelandia Holanda Italia site http://www.ribaproductselector. com/ http://www.productspec.net/ http://materia.nl/ http://www.archiproducts.com /pt Sistema de Classificação SIM Sistema (CI/SfB) Sistema (CAWS) SIM, não identificado SIM, não identificado Não há sistema de classificação. Selecção de materiais 2 formas de acesso: via CAWS ou via CI/SfB SIM Categorias de produtos: Categoria principal e sub-categorias (máximo 2) SIM Tipo de material Características sensoriais Características técnicas Não há produtos especificos.Existem marcas que pdoem ser selecionadas pelo seu autor / país de origem ou ambas. Acesso à informação É feita com 4 grandes grupos : Home; Browse;produts in NBS; Companies. É feito na página principal : Home; Browse; Cad e BIM e Smarspec Artigos, Eventos, Materiais, Fabricantes produtos; fabricantes; designers; noticias; referencias; eventos Informação do material Descrição detalhada; fotografia; caracteristicas de acordo com a classificação, especificações de acordo com o NBS e especificações de produto. Descrição detalhada; fotografia; dados técnicos Descrição resumida; fotografias; dados técnicos e sensoriais Descrição resumida do material. Neste caso é mais direcionado para o mobiliário e projectos. fotografias, catalogos e área de pedido de informação directa ao fabricante. Download de catálogos Possibilidade de efectuar o download de documentos técnicos, especificações, pormenores, cursos (webinars) e de anexar tarefas Possibilidade de efectuar o download de documentos técnicos e pormenores NÃO sim. download de catalogos em PDF e de alguns fornecedores em DWG. selecção de empresas sim, por ordem alfabetica entrada na empresa pelo produto selecionado na categoria principal da página principal sim, por ordem alfabetica por ordem alfabética e por país de origem área de registo de empresas sim não sim podemos selecionar que produtos gostamos e criar uma lista com os produtos por nós escolhidos área de publicidade de empresa Na página dos produtos com informação principal/ facultativa sim. cada empresa pode registar-se sim. cada empresa pode registar os seus produtos GRUPO 1 GRUPO 2 informação das empresas principal informação das empresas facultativa Archiproduts Nome; Logotipo; Contactos ( morada telefone, fax e mail); Nome; Logotipo; Contactos (telefone Nome; Contactos (morada, Nome; Contactos (morada, telefone e fax) Classificação de acordo com o e mail) telefone e fax) CI/SfB Descrição da atividade da Descrição da atividade da empresa, empresa, imagem da actividade e Nome; Contactos, rede sociais, imagem da actividade e ou materiais, ou materiais, designação Nome; Contactos (morada, telefone e fax) QRcode (morada, telefone e designação comercial, certificados, comercial, certificados, links fax) links especificos especificios Área de Artigos sim. Pequenos casos de estudo Pequenos artigos relacionados com os materiais Eventos Eventos próprios, chama a atenção dos livros etc. NÃO ligação a outra página Sim. Ligação à página principal da NBS ; do RIBA Journal; de aquisição de Livros; Emprego na área e BIM Sim! Blog, Facebook, Twitter, não Sim. tem ligação com a página que deu orihem a esta plataforma: http://www.edilportale.com/news / Ligação a rede social não facebook, twitter, etc facebook, twitter, etc facebook, twitter, etc LEGENDA: A ADOPTAR A PONDERAR NÃO SATISFAZ A PONDERAR PELA APCMC sim. Artigos não tem GRUPO 3 GRUPO 4 sim. informação sobre eventos Futuros e Relato de Eventos Mundiais com sobre os anteriores datas Quadro 6 - Análise das Características dos sites em estudo. 78 MATERIALSEARCH.PT Fevereiro 2014 U. Lusíada – CITAD IC-FEUP – GEQUALTEC Fevereiro, 2014 79