Projeto educativo - Escola de Música Óscar da Silva

Transcrição

Projeto educativo - Escola de Música Óscar da Silva
Escola de Música Óscar da Silva
Projeto educativo
Triénio 2010|2013
Rua Álvaro Castelões, 332. 4450-038 MATOSINHOS. TLF/FAX 229376239.
[email protected]
sumário
1. Introdução ................................................................................................................... 5 2. Identificação da entidade titular .............................................................................. 5 3. Missão e Finalidades ................................................................................................ 5 4. Princípios e Valores .................................................................................................. 7 5. Objectivos ................................................................................................................... 8 6. Estratégias .................................................................................................................. 9 7. Parcerias ................................................................................................................... 10 8. Caracterização do meio envolvente da Escola .................................................. 11 8.1. Contexto geográfico social ............................................................................. 11 8.2. Densidade Populacional ................................................................................. 12 9. Rede escolar do concelho de Matosinhos .......................................................... 13 9.1. Estabelecimentos Escolares do Ensino Pré-Primário ................................ 13 9.2. Escolas Básicas do 1º, 2º E 3º CICLOS ...................................................... 13 9.3. Escolas Secundárias ....................................................................................... 13 9.4. Escolas do Ensino Superior ........................................................................... 13 9.5. Escolas Profissionais ....................................................................................... 13 10. A ESCOLA DE MÚSICA ÓSCAR DA SILVA, CRL.......................................... 14 10.1. Enquadramento Histórico ............................................................................. 14 10.2. Instalações e Equipamento .......................................................................... 14 11. Organização Curricular ........................................................................................ 16 projeto educativo
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11.1. Curso De Iniciação Musical .......................................................................... 16 11.1.1. Prática Orquestral ................................................................................... 17 11.1.2. Instrumento .............................................................................................. 18 11.2. Cursos Básico e Secundário ........................................................................ 19 11.2.1. Curso Básico em Regime Articulado ................................................... 19 11.2.2. Curso Básico em Regime Supletivo .................................................... 20 11.3. Curso Secundário em Regime Articulado .................................................. 20 11.3.1. Curso Secundário em Regime Supletivo ............................................ 20 11.4. Curso Livre ...................................................................................................... 21 12. Escolas do ensino básico e secundário com protocolo de regime de ensino
articulado com a Escola de Música Óscar da Silva, CRL ..................................... 22 13. Comunidade Educativa ........................................................................................ 23 13.1. Alunos .................................................................................................................. 23 13.2. Quadros estatísticos 2010 / 2011................................................................ 24 13.2.1. Número de alunos por regime de frequência..................................... 24 13.3. Qualidade e nível de sucesso escolar ........................................................ 29 13.4. Pessoal Docente ............................................................................................ 30 13.4.1. Qualificação dos Recursos Humanos que dirigem e ministram a
formação................................................................................................................ 30 13.5. Pessoal Não Docente.................................................................................... 31 13.6. Estruturação Organizacional ........................................................................ 31 projeto educativo
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13.6.1. Organigrama............................................................................................ 31 14. Avaliação do projeto educativo ........................................................................... 35 projeto educativo
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1. Introdução
O presente documento constitui o projeto educativo da Escola de Música Óscar
da Silva, para o triénio 2010|2013, tendo por base o interesse dos alunos, a sua
diversidade cultural e a necessidade de encontrar, permanentemente, respostas
educativas ajustadas e de acordo com as exigências da comunidade onde está
inserida, e é nele que são apresentados os princípios gerais e as estratégias para
alcançar as metas definidas previamente, tendo em vista o cumprimento da função
educativa.
2. Identificação da entidade titular
A Escola de Música Óscar da Silva, C.R.L., EMÓS, é um estabelecimento
cooperativo e privado do ensino do vocacional da música (art.º 8º do Decreto-Lei
nº310/83, de 1 de Julho), situado na Rua Álvaro Castelões, nº 332, freguesia de
Matosinhos, Concelho de Matosinhos.
Esta escola nasce a 8 de Outubro de 1986, perspetivando-se como a
continuidade do ensino da sua predecessora, a Academia de Música de Matosinhos,
sendo esta fundada pela Câmara Municipal de Matosinhos em deliberação camarária
de 29 de Agosto de 1969. A 12 de dezembro de 1986 obtém a autorização de
funcionamento nº 106, tendo sido os seus estatutos homologados no Diário da
República de 22 de Maio de 2003.
3. Missão e Finalidades
A Escola de Música Óscar da Silva como estabelecimento de ensino vocacional
de música, ministra os cursos básico e secundário em regimes de frequência supletivo
e articulado e a dinamização sociocultural no concelho.
No que diz respeito ao primeiro ponto, a sua ação desenvolve-se tendo como
foco a formação e prática artístico-musical de excelência, proporcionando: uma fruição
artística, informada e consciente, uma prática instrumental/vocal, individual e coletiva,
e uma formação para o exercício profissional.
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Quanto ao segundo eixo, a sua ação centra-se na concepção, realização e
promoção de uma diversidade de atividades artístico-culturais, nomeadamente,
recitais, conferências, concertos didáticos ou intercâmbio escolares, em que a escola,
como ator individual ou em parceria com as demais instituições culturais e públicas,
desempenha um papel de referência na dinamização sociocultural do concelho.
O público-alvo da escola, preferencialmente, são as crianças e os jovens em
idade escolar, entre os 5 e os 18 anos de idade, residentes nas diversas freguesias do
concelho de Matosinhos. No entanto, nos últimos cinco anos, a Escola de Música
Óscar da Silva tem vindo a desenvolver e a criar espaços próprios de formação, de
novas oportunidades, para indivíduos em idade adulta, com ou sem qualquer
formação.
Ao longo dos anos, a Escola de Música Óscar da Silva, tem usufruído de
paralelismo pedagógico para os cursos elementar artístico, básico de música e
secundários de instrumento (piano, instrumentos de corda, instrumentos de sopro e
percussão), canto e formação musical. No ano letivo de 2008/2009, tendo em
consideração o corpo docente, devidamente habilitado, o seu projeto educativo e as
novas instalações, requereu ao Ministério da Educação a autonomia pedagógica, a
qual lhe foi concedida no último ano letivo. Foi atribuído à Escola de Música Óscar da
Silva o estatuto de Instituição de Utilidade Pública desde 1991 e de Instituição de
Manifesto Interesse Cultural desde 1990.
A escola compromete-se ao cumprimento de um conjunto de orientações
curriculares e programáticas, explícitas no projeto educativo da escola. Estando
também explanado o enquadramento socioeducativo da organização escolar e as
lógicas de formação e promoção dos atores envolvidos.
Os seus alunos beneficiarão duma educação artística tendo como base legal o
Decreto-Lei nº 344/90, de 2 de Novembro:
“… o ensino especializado visa a formação de músicos e se insere nos diversos
níveis de ensino, acrescendo aos objetivos próprios de cada um destes uma
preparação específica que constitui sucessivamente uma opção vocacional precoce,
um ensino profissionalizante e uma formação profissional aprofundada”.
Além da atividade letiva, a Escola de Música Óscar da Silva promove outras
iniciativas como cursos de aperfeiçoamento, concursos de composição para
estudantes, edições de obras musicais, audições escolares e interescolares, ateliers,
recitais, conferências e oficinas de instrumentos.
Destacam-se:
.
“Um Olhar Musical sobre a Poesia de Florbela Espanca”, projeto editorial;
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.
“Breve Olhar sobre a História da Música Portuguesa”, ciclo de
conferências sobre música portuguesa;
.
concurso interno da escola para todos os instrumentos;
.
“Concurso de Composição Óscar da Silva”, concurso de composição;
.
“Concurso de Flauta de Bisel para alunos do 2.º Ciclo do Ensino Básico”;
.
“Contos Musicais”, recitais didáticos;
.
“I Concurso Interno de Cordas – Violino, Violoncelo e Contrabaixo,
Workshop de Flauta transversal”;
.
“Estágio de Ensemble de Flautas”;
.
“Concertos de Intercâmbio”;
.
“Oficina em Concerto”, ateliers artísticos em tempos de férias.
4. Princípios e Valores
Os princípios orientadores da Escola de Música Óscar da Silva prendem-se
essencialmente com a aquisição e o desenvolvimento da sensibilidade e de uma
prática musical, numa perspetiva da formação integral do aluno.
A formação especializada no ensino/aprendizagem da Música deve procurar
uma formação musical sólida, premiando o rigor, a competência, o profissionalismo, a
busca da perfeição, a responsabilização, o empenho, necessários para o sucesso na
aprendizagem musical. O ensino musical contribuirá, desta forma, para desenvolver o
sentido estético e a sensibilidade artística, para valorizar a prática artística e para
formar intérpretes/performances, compositores e ouvintes mais esclarecidos.
A aprendizagem e a prática musical fomentarão igualmente a valorização e o
usufruto do património cultural e artístico.
Por outro lado, ao promover o contacto com a variedade dos estilos musicais, a
procura da individualidade, o respeito por cada aluno nos momentos de aprendizagem
e de performance, a experimentação, a procura, a partilha de saberes, a prática
individual e também coletiva, este ensino cultiva ainda outros valores previstos na Lei
de Bases do Sistema Educativo, tais como a individualidade, o respeito pela diferença,
a tolerância, a abertura, o sentido de colaboração com os outros.
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Do mesmo modo, e tendo em conta as especificidades deste tipo de ensino,
promoverá também a autonomia, a capacidade de aplicar competências adquiridas, o
espírito de iniciativa e de inovação, a criatividade, a capacidade crítica.
A prática feita na escola de música, apesar de especializada, contribuirá assim
para a formação integral do aluno, numa perspetiva de complementaridade e
interdisciplinaridade.
Finalmente, através dos recitais e audições realizados dentro e fora da escola,
da abertura a todos aqueles que queiram aprender Música (em regime oficial ou livre)
ou de cursos, concursos, palestras e de outras estratégias, a escola terá também um
papel ativo no meio sociocultural em que se insere e colaborará para o estreitamento
das relações entre todos os membros da comunidade.
5. Objetivos
Definimos como objetivos deste projeto:
.
criar condições facilitadoras para a formação integral do aluno e do seu
sucesso, desenvolvendo planos que o impliquem na sua própria
aprendizagem;
.
manter e reforçar um bom relacionamento pedagógico e sensibilizar o
encarregado de educação para participar ativamente no processo de
aprendizagem do seu educando;
.
incentivar o empenho e o trabalho do aluno, consciencializando-o e ao
encarregado de educação das especificidades do ensino artístico e das
suas exigências, e ainda da importância da qualidade e da regularidade
do estudo fora da aula, enquanto condição para o sucesso da
aprendizagem;
.
desenvolver musical e culturalmente o aluno, incrementando um espírito
de escola e um envolvimento do indivíduo no coletivo;
.
preparar o aluno para o prosseguimento de estudos e para uma eventual
entrada no mercado de trabalho;
.
promover o bom ambiente de trabalho entre os órgãos de direção da
escola com os restantes elementos da comunidade escolar e destes
entre si;
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.
preparar a comunidade escolar para a construção e a vivência da
autonomia da escola;
.
divulgar a atividade pedagógica, artística e cultural junto da comunidade.
6. Estratégias
No sentido de atingir os objetivos atrás enumerados, serão implementadas as
seguintes estratégias:
.
audições escolares| integração de todos os alunos sob a forma de
audições mensais, de classe e/ou finais. Estas iniciativas pretendem
fomentar a integração dos alunos na vida da escola e facilitar a
divulgação, junto da comunidade envolvente, do trabalho aí realizado;
.
recitais
de
alunos|
momentos
claramente
marcantes
no
desenvolvimento das capacidades performativas dos discentes e se
corretamente
planeados,
que
funcionam
como
catalisadores
da
motivação e do desempenho, pelo que devem ser incentivados;
.
apresentações das classes de conjunto| maior envolvimento dos
alunos, um melhor relacionamento interpessoal e de grupo, incentivando
à igualdade de troca de conhecimentos musicais;
.
concertos de intercâmbio entre escolas de música| partilha de
experiências musicais, extremamente enriquecedoras e incentivadoras
para os alunos;
.
masterclasses,
workshops,
ateliers
e
conferências|
momentos
complementares da formação dos alunos. Realizados por professores da
escola ou por personalidades externas à mesma;
.
concertos temáticos| execução de obras de vários estilos e épocas e
alargamento das perspetivas dos alunos e da comunidade envolvente,
bem como formar novos públicos nas salas de concerto e de desenvolver
uma maior sensibilidade relativamente à música erudita;
.
recitais de professores e outros profissionais| acesso a performances
musicais de elevada qualidade;
.
concursos|
intercâmbio
de
experiências
desenvolvimento de um espírito crítico.
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e
conhecimentos
e
.
expressão
potenciando
plástica
deste
e
dramática| disciplinas
modo
experiências
aliadas à
holísticas
música,
claramente
enriquecedoras para as crianças abrangidas;
.
publicação de um jornal| divulgação das atividades da escola,
estimulando os alunos a descobrirem a sua escola e a música de uma
forma lúdica.
Serão ainda desenvolvidas estratégias no sentido de melhorar as condições de
trabalho da escola e de a divulgar junto da comunidade, nomeadamente:
.
aquisição de material informático adequado ao trabalho específico da
Escola;
.
atualização da catalogação da Biblioteca/Mediateca;
.
revitalização dos espaços físicos da escola (interiores e exteriores).
.
equipamento gradual da escola com infraestruturas em domínios
diversificados, nomeadamente com uma página na Web, projetando
assim a imagem da escola na comunidade.
7. Parcerias
A Escola de Música Óscar da Silva tem relações e parcerias de colaboração
firmadas e próximas com diversas entidades do concelho de Matosinhos,
nomeadamente, com a Câmara Municipal de Matosinhos, a Casa-Museu Quinta de
Santiago, o Teatro Constantino Nery e a Biblioteca Florbela Espanca, e com diferentes
escolas, públicas e particulares, de ensino básico e secundário, e estabelecimentos de
solidariedade social.
Tem colaborado com outras instituições de ensino vocacional de música, sejam
estas de níveis básico e secundário - Escola de Música de Espinho, Escola de Música
S. Pio X, Conservatórios de Música do Porto e de Braga - ou de nível superior - Escola
Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto e Escola Superior de
Educação do Porto - na apresentação de alunos em recitais.
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8. Caracterização do meio envolvente da Escola
8.1. Contexto geográfico social
O concelho de Matosinhos localiza-se na Região Norte de Portugal, faz parte da
NUT III do Grande Porto, pertence ao distrito do Porto e está integrado na nova
Grande Área Metropolitana do Porto (AMP).
Ao nível populacional é o terceiro aglomerado da AMP, com mais de 150 mil
habitantes, concretamente 167 026 indivíduos em 2001 (Instituto Nacional de
Estatística (INE)). Confronta geograficamente a Sul com o Concelho do Porto, a Norte
com o Concelho de Vila do Conde e a Nascente com o Concelho da Maia.
Com uma área total de 62,3 Km2, integra dez freguesias, Matosinhos, Senhora
da Hora, S. Mamede de Infesta, Leça do Balio, Custóias, Guifões, Leça da Palmeira,
Perafita, Santa Cruz do Bispo e Lavra, sendo as mais densamente povoadas as que
são contíguas ou mais próximas da cidade do Porto.
Mapa do distrito do Porto
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8.2. Densidade Populacional
As freguesias que apresentam valores de densidade populacional mais elevados
são as da Senhora da Hora, Matosinhos e São Mamede de Infesta comparadas com
as restantes freguesias, como está representado no seguinte mapa.
Mapa da densidade populacional por freguesias, entre 1981 e 2001
A partir de 2005, Matosinhos passou a integrar a nova Grande Área
Metropolitana do Porto, área esta que se estende desde Póvoa de Varzim até
Espinho, Santa Maria da Feira e Arouca. O seu acentuado crescimento demográfico
está também associado à sua proximidade com a cidade do Porto, grande centro
urbano, e que constitui o polo de atração de toda a AMP.
É um concelho densamente urbanizado e industrializado, desenvolvendo-se
atividades de vários sectores, do piscatório, da indústria petrolífera e derivados, dos
têxteis e maquinarias.
A sua extensa relação com o mar, a Ocidente, marcou definitivamente o
Concelho de Matosinhos: Porto de Leixões, o Terminal TIR do Freixieiro, a Exponor.
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9. Rede escolar do concelho de Matosinhos
9.1. Estabelecimentos Escolares do Ensino Pré-Primário
O grau de cobertura territorial da rede de estabelecimentos pré-primários no
concelho de Matosinhos é total. Existem 8 estabelecimentos de ensino pré-primário e
21 estabelecimentos do 1º Ciclo com Jardim-de-infância.
9.2. Escolas Básicas do 1º, 2º E 3º CICLOS
No 1° Ciclo o grau de cobertura da rede escolar deste nível de ensino é total no
concelho, com 23 escolas a funcionar e no 2º e 3º Ciclo existem 10 escolas.
9.3. Escolas Secundárias
Este nível de ensino em 5 escolas é associado com o 3º Ciclo e existe apenas
uma escola que funciona apenas com o ensino secundário, a Escola Abel Salazar.
9.4. Escolas do Ensino Superior
Em Matosinhos existem 4 escolas de ensino superior: ESAD - Escola Superior
de Artes e Design; IPAM - Instituto Português de Administração e Marketing; ISCAP Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto e ISSS - Instituto
Superior de Serviço Social do Porto.
9.5. Escolas Profissionais
As Escolas Profissionais que existem no Concelho de Matosinhos, abrangendo
as áreas de formação em informática, hotelaria e pescas, são: Escola Profissional Ruiz
Costa; EPROMAT – Escola Profissional de Matosinhos; Escola Profissional Novos
Horizontes LDA; CICCOPN – Centro de Formação da Indústria da Construção; EPA Escola Profissional Alternância; Centro de Formação FORPESCAS e INFORCITYInformática.
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10. A ESCOLA DE MÚSICA ÓSCAR DA SILVA, CRL
10.1. Enquadramento Histórico
A Escola de Música Óscar da Silva é também conhecida como “a antiga escola
dos sinos”, edifício escolar com residência, datado do início do século XX, e é um
exemplar da arquitetura civil educativa dispersa pelo país, obedecendo ao Projeto-tipo
Adães Bermudes na sua configuração simétrica, adequada ao ensino separado dos
dois sexos. Nos últimos anos sofreu profundas obras de remodelação, sem desvirtuar
a respetiva imagem, num investimento da Autarquia convertendo-se assim numa
moderna escola de música. Foi dotada de equipamentos funcionais e adequados às
diferentes valências do ensino da música. Entre outros aspetos, foi particularmente
tido em conta um elevado grau de exigência do ponto de vista da otimização dos
padrões técnicos de isolamento acústico, de climatização e arejamento. Todos os
espaços dispõem de iluminação exterior direta.
O espaço foi totalmente reconstruído e requalificado no ano de 2008, tendo sido
inaugurada no dia 26 de Fevereiro de 2008 pela então Ministra da Educação, Prof.
Doutora Maria de Lurdes Rodrigues, e o Presidente da Câmara Municipal de
Matosinhos, Dr. Guilherme Pinto e o Diretor da Escola de Música Óscar da Silva, Dr.
Jorge Alexandre Costa.
Atualmente, com novas e modernas instalações, assume um papel mais
importante e relevante na formação musical no Concelho de Matosinhos.
10.2. Instalações e Equipamento
Como é referido anteriormente a Escola de Música Óscar da Silva funciona num
edifício de propriedade da Câmara Municipal de Matosinhos, cedido à instituição por
um período vitalício.
A escola possui oito salas de ensino individual, cinco salas de ensino coletivo,
uma biblioteca e um auditório para cinquenta lugares sentados. Tanto o auditório como
as salas individuais e coletivas de ensino são insonorizadas e estão providas de
instrumentos musicais e sistemas de som de apoio.
Do ponto de vista da arquitetura, o edifício da escola está dotado de
infraestruturas e de equipamentos funcionais, rampas e elevador/cadeira para acesso
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aos diferentes espaços superiores, que permitem o acesso, de forma facilitada, a
todas as pessoas. Para além de áreas de recepção e jardim interior, áreas sociais,
sanitários para professores e alunos e sala de reuniões/convívio, e espaços de
arrecadação, o edifício está dotado dos seguintes equipamentos:
.
6 salas para o ensino de ensino do instrumento individual e/ou coletivo,
com capacidade máxima de cinco alunos;
.
3 salas para o ensino de formação teórica, com capacidade máxima de
vinte e cinco alunos;
.
1 sala para o ensino do instrumento individual e/ou coletivo, percussão,
com capacidade máxima para dez alunos;
.
1 sala para o ensino da disciplina de composição musical,
com
capacidade máxima para oito alunos;
.
1 auditório com a capacidade máxima de 50 lugares sentados e equipado
com dispositivos de projeção multimédia;
.
biblioteca | mediateca;
.
secretaria;
.
reprografia;
.
gabinete da direção.
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11. Organização Curricular
11.1. Curso De Iniciação Musical
O curso de iniciação musical é destinado a alunos com idades entre os 6 e os 9
anos. Assenta em quatro pilares estruturantes para uma educação artística singular:
.
aprender a conhecer, desenvolvendo novas práticas de educação e
para a educação, através da exploração da criatividade, da imaginação,
do saber fazer e da interação de saberes;
.
aprender a fazer, promovendo e facultando o contacto experiencial com
as diversas formas de expressão artística;
.
aprender a viver juntos, promovendo uma prática instrumental individual
e em conjunto, colaborando em projetos artísticos instrumentais
alargados;
.
aprender a ser, propiciando a descoberta de novas aptidões e
competências.
Este curso estrutura-se a partir de duas orientações curriculares independentes Curso de Iniciação Musical: Prática Orquestral e o Curso de Iniciação Musical:
Instrumento. Esta diferenciação visa uma prossecução de práticas instrumentais
diferenciadas. Ambas orientações têm por base uma formação artística pluridisciplinar,
nas áreas da expressão musical, expressão plástica e expressão dramática
(lecionadas por três professores especialistas) e uma prática instrumental, tanto
individual como coletiva.
No caso do Curso de Iniciação Musical: Prática Orquestral o foco da abordagem
pedagógica privilegia a prática musical instrumental coletiva e a utilização da paleta
instrumental da orquestra clássica.
Em relação ao Curso de Iniciação Musical: Instrumento o foco da abordagem
pedagógica privilegia a prática musical instrumental individual com um reforço ao nível
da formação musical no último ano.
A diferença na abordagem da prática instrumental, coletiva ou individual,
condiciona a distribuição desigual do número de alunos por professor/instrumento.
Esta opção prende-se apenas, com o facto de cada turma se constituir como uma
célula orquestral, respeitando-se assim uma certa proporcionalidade como aquela que
se verifica numa orquestral profissional.
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11.1.1. Prática Orquestral
O plano curricular do Curso de Iniciação Musical - Prática Orquestral estrutura-se
articuladamente por três áreas disciplinares, com uma duração total semanal de 195
minutos, e desenvolve-se ao longo de quatro anos/níveis: nível I - 6 anos | nível II - 7
anos | nível III - 8 anos | nível IV - 9 anos.
Gestão para os níveis I, II e III:
DURAÇÃO
(minutos)
DISCIPLINA
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS
Expressão Musical
Expressão Dramática
Expressão Plástica
PRÁTICA ORQUESTRAL
Violino I
Violino II
Violoncelo
Contrabaixo
Flauta transversal
Oboé
Clarinete
PROJECTO EDUCATIVO
projeto educativo
45’
20
(cada expressão)
(por cada expressão)
60’
(cada instrumento)
(gestão flexível)
17
ALUNOS
(nº por turma/grupo)
5
5
4
2
2
2
2
20
11.1.2. Instrumento
O plano curricular do Curso de Iniciação Musical – Instrumento estrutura-se
articuladamente por três áreas disciplinares, e desenvolve-se ao longo de quatro anos.
Nos primeiros três anos/níveis (nível I - 6 anos | nível II - 7 anos | nível III - 8 anos),
com uma duração total semanal de 195 minutos, e no último ano/nível (nível IV – 9
anos) com uma duração total de 240 minutos.
Gestão para os níveis I, II e III:
DURAÇÃO
(minutos)
DISCIPLINA
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS
Expressão Musical
Expressão Dramática
Expressão Plástica
PRÁTICA INSTRUMENTAL
Violino
Violoncelo
Contrabaixo
Flauta transversal
Oboé
Clarinete
Saxofone
Guitarra
Piano
Percussão
PROJECTO EDUCATIVO
projeto educativo
ALUNOS
(nº por turma/grupo)
45’
20
(cada expressão)
(por expressão)
60’
(para cada um dos
grupos
instrumentais)
2 (por instrumento)
(gestão flexível)
20
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Gestão para o nível IV:
DISCIPLINA
DURAÇÃO
(minutos)
ALUNOS
(nº por turma/grupo)
FORMAÇÃO MUSICAL
90’
20
PRÁTICA INSTRUMENTAL
Violino
Violoncelo
Contrabaixo
Flauta transversal
Oboé
Clarinete
Saxofone
Guitarra
Piano
Percussão
60’
(para cada um dos
2 (por instrumento)
grupos instrumentais)
CLASSES DE CONJUNTO
90’
20
11.2. Cursos Básico e Secundário
O curso básico e secundários são cursos subsidiados destinados a alunos que
frequentem os 2º e 3º ciclos do ensino básico e o ensino secundário. Estes cursos
dividem-se em dois regimes de matrícula: articulado e supletivo.
11.2.1. Curso Básico em Regime Articulado
A frequência do regime de ensino Articulado de música no Ensino Básico está
regulamentada pela Portaria nº691/2009 de 25 de Junho, rectificada pela Declaração
de Rectificação nº59/2009 de 7 de Agosto, com as alterações introduzidas pela
Portaria nº36/2011 de 13 de Janeiro, na redação que lhe é conferida pela Portaria n.º
267/2011, de 15 de Setembro.
No Regime de Ensino Articulado, as disciplinas de formação vocacional da
música integram o plano de estudos do ensino básico (2º e 3º Ciclo) na escola do
ensino regular.
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11.2.2. Curso Básico em Regime Supletivo
O curso básico em regime supletivo é regulado pela Portaria n.º 691/2009. D.R.
n.º 121, Série I de 2009-06-25. Podem ser admitidos ao Curso Básico de Música em
Regime Supletivo os alunos que se encontrem matriculados no ensino básico ou, num
curso do ensino secundário desde que o desfasamento entre o ano de escolaridade
que frequentam na escola de ensino regular e qualquer das disciplinas constantes do
plano de estudos do curso do ensino especializado da Música não seja superior a dois
anos.
Os alunos que se matriculem no curso básico de música em regime supletivo
frequentam obrigatoriamente todas as disciplinas da área do ensino especializado da
música do plano de estudos aplicável.
11.3. Curso Secundário em Regime Articulado
Este curso está regulamentado pela Portaria n.º 691/2009. D.R. n.º 121, Série I
de 2009-06-25 e pelo Decreto-Lei nº 74/2004, DR 73, Série I-A, de 2004-03-26.
O acesso ao Curso Secundário/Complementar de Música em Regime Articulado
faz-se mediante a realização de uma prova de acesso, tendo o aluno de estar inscrito
numa escola com protocolo com Escola de Música Óscar da Silva. Podem realizar
estas provas os alunos em idade escolar obrigatória.
11.3.1. Curso Secundário em Regime Supletivo
O curso secundário de música em regime supletivo é regulado pela Portaria n.º
691/2009. D.R. n.º 121, Série I de 2009-06-25 e pelo Decreto-Lei nº 74/2004, DR 73,
Série I-A, de 2004-03-2
Podem ser admitidos no curso secundário de Música em regime supletivo, os
alunos com idade não superior a 18 anos que se encontrem matriculados noutro curso
do ensino secundário desde que o desfasamento entre o ano de escolaridade que
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frequentam na escola de ensino regular e qualquer das disciplinas constantes do plano
de estudos do curso do ensino especializado da Música não seja superior a dois anos.
Os alunos que se matriculem no curso secundário de música em regime
supletivo frequentam obrigatoriamente todas as disciplinas da área do ensino
especializado da música do plano de estudos aplicável.
11.4. Curso Livre
O curso livre não é subsidiado e não confere grau nem diploma, é adequado a
quem quer aprender música livremente. Em regime de Curso Livre é possível
frequentar qualquer disciplina ministrada, a inscrição está condicionada à existência de
vaga.
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12. Escolas do ensino básico e secundário com protocolo de
regime de ensino articulado com a Escola de Música Óscar da
Silva, CRL
Conforme despacho nº 17932/2008, a Escola de Música Óscar da Silva
estabeleceu protocolos com as seguintes escolas:
. Ensino Básico:
.
Agrupamento de Escolas da Sra. da Hora Nº2;
.
Escola EB2/3 de Matosinhos;
.
Escola EB2/3 de Leça da Palmeira;
.
Escola EB2/3 Passos José – Guifões;
.
Escola EB2/3 Francisco Torrinha;
. Ensino secundário:
.
Escola Secundária Augusto Gomes;
. Ensino básico e secundário:
.
Escola Secundária João Gonçalves Zarco.
projeto educativo
22
13. Comunidade Educativa
13.1. Alunos
Como se pode constatar no gráfico abaixo apresentado, o número de alunos
inscritos na escola tem vindo a aumentar significativamente. Este aumento deve-se a
um conjunto de variadas razões e necessidades da população do concelho de
Matosinhos, comportamento sociais, procura de novas aprendizagens por partes das
famílias, gestão da mudança e a adaptação a novos contextos de vida e de
empregabilidade, a abertura intelectual, a sensibilidade artística e cultural, entre
outros.
ANO LETIVO
1969 / 70
ALUNOS
INSCRITOS
30
1970 / 71
90
1975 / 76
176
1978 / 79
205
1979 / 80
300
1980 / 81
330
1981 / 82
261
1984 / 85
180
1987 / 88
205
1990 / 91
167
1995 / 96
239
1996 / 97
464
1997 / 98
508
1998 / 99
213
1999 / 00
202
2000 / 01
188
2001 / 02
194
2002 / 03
205
2003 / 04
169
2004 / 05
147
2005 / 06
141
2006 / 07
138
projeto educativo
23
2007 / 08
146
2008 / 09
370
2009 / 10
450
2010 / 11
536
Quadro - Número de Alunos por Ano Letivo
13.2. Quadros estatísticos 2010 / 2011
13.2.1. Número de alunos por regime de frequência
Curso e Instrumento
INICIAÇÃO
332 alunos
Turma A - 4 e 5 anos
total: 16 alunos
Turma B - 6 e 7 anos
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
nº de alunos
7
1
7
0
0
0
1
0
0
0
total:
Turma C - 8 anos
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
Pré-1º Grau - 9 anos
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
nº de alunos
10
1
1
0
0
3
0
0
0
0
total:
16 alunos
total:
15 alunos
projeto educativo
nº de alunos
24
7
4
2
0
0
0
0
0
0
1
16 alunos
EFANOR - Pré-escolar
EFANOR - 1º ciclo
total: 120 alunos
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
nº de alunos
0
0
75
32
20
0
0
11
11
0
total:
149 alunos
REGIME DE ENSINO ARTICULADO – ENSINO BÁSICO
131 alunos
1º Grau
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
2º Grau
nº de alunos
total:
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
13
10
12
10
10
1
10
0
12
1
85 alunos
total:
3º Grau
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
2
2
12
4
4
2
2
0
4
0
32 alunos
4º Grau
nº de alunos
total:
nº de alunos
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
4
1
2
0
0
0
0
0
0
0
7 alunos
projeto educativo
nº de alunos
total:
25
3
1
3
0
0
0
1
0
0
0
8 alunos
5º Grau
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
nº de alunos
total:
0
1
2
0
0
0
0
0
1
0
1 aluno
REGIME DE ENSINO SUPLETIVO – ENSINO BÁSICO
54 alunos
1º Grau
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
2º Grau
nº de alunos
total:
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
6
7
0
0
0
1
2
0
0
1
17 alunos
total:
3º Grau
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
3
8
2
0
0
2
0
0
0
1
16 alunos
4º Grau
nº de alunos
total:
nº de alunos
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
3
3
3
0
0
0
0
0
0
0
9 alunos
projeto educativo
nº de alunos
total:
26
3
0
1
0
0
0
1
0
0
2
7 alunos
5º Grau
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
nº de alunos
total:
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
5 alunos
REGIME DE ENSINO SUPLETIVO – ENSINO SECUNDÁRIO
19 alunos
6º Grau
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
Canto (1º ano)
7º Grau
nº de alunos
total:
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
Canto (2º ano)
0
5
1
0
0
0
1
0
0
0
1
8 alunos
total:
8º Grau
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
Canto (3º ano)
nº de alunos
total:
projeto educativo
nº de alunos
27
2
1
0
0
0
0
1
0
0
0
1
5 alunos
2
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
6 alunos
CURSO LIVRE
7 alunos
Instrumento
Piano
Guitarra
Violino
Violoncelo
Contrabaix o
Sax ofone
Flauta
Oboé
Clarinete
Percussão
Canto
nº de alunos
total:
projeto educativo
28
3
1
0
0
0
0
0
0
0
0
3
7 alunos
13.3. Qualidade e nível de sucesso escolar
Ano Lectivo 2009/2010
Disciplina
N¼ Alunos Inscritos
N¼ Alunos Aprovados
Taxa de conclus‹o
Taxa de
Prosseguimento de
estudos
10
9
90%
100%
Classes de Conjunto
10
9
90%
100%
Intrumento
10
9
90%
100%
Taxa de conclus‹o
Taxa de
Prosseguimento de
estudos
B‡sico
Disciplina
N¼ Alunos Inscritos
N¼ Alunos Aprovados
9
9
100%
56%
Classes de Conjunto - 5¼ Grau
11
10
91%
60%
Intrumento - 5¼ Grau
12
9
75%
89%
Taxa de conclus‹o
Taxa de
Prosseguimento de
estudos
Disciplina
N¼ Alunos Inscritos
N¼ Alunos Aprovados
2
2
100%
Coro / Conj. Instrumentais - 3¼ Ano
6
5
83%
Intrumento - 8¼ Grau
8
5
63%
Pr‡tica ao Teclado - 3¼ Ano
3
2
67%
Hist—ria da Mœsica - 3¼ Ano
4
4
100%
Acœstica - 1¼ Ano
7
6
86%
1
1
100%
projeto educativo
29
inscreveu-se um aluno no ensino
superior
Secund‡rio
13.4. Pessoal Docente
13.4.1. Qualificação dos Recursos Humanos que dirigem e
ministram a formação
Atualmente o corpo docente da Escola de Música Óscar da Silva é constituído
por 27 docentes e uma acompanhadora/pianista, todos detentores de habilitação
superior.
Apesar da escola possuir um corpo docente progressivamente mais estável,
sempre que as necessidades específicas de formação assim o justifiquem, a seleção
de eventuais cooperadores formadores tem sido empreendida com base em dois
critérios fundamentais, a saber, i) a análise curricular, que contempla, entre outros
aspetos, a avaliação das habilitações académica e profissional e da experiência
profissional e artística; ii) a entrevista.
Constituição do corpo docente:
NOME
DISCIPLINA
Agostinha Maria Gomes Jacinto
Violino
Ana Paula Carvalho Fernandes
Piano
Anabela Braga Lourinha dos Santos
Piano
Ana Filipa Ribeiro Assunção
Oboé
Deolinda Maria Brandão Andrade
Canto
Resende
Fernando Bessa Valente
Análise e Técnicas de Composição
Filipe André Barbosa Costa Ribeiro
Guitarra
Filipe José Cardoso da Silva Pereira
Clarinete
Hélder José Batista Sá
Violino
Igor Mauro Reina Silva
Análise e Técnicas de Composição
Joana Filipa Duarte Tavares
Expressão Artística – Plástica
João Luís Meireles Santos Leitão da Silva
História da Música
Acústica
José Manuel Costa Santos
Violino
Lécio Fernando Dos Santos Ribeiro
Formação Musical
Maria de Fátima Dias Carreira
Formação Musical
Maria Francisca Navarro Fernandes
Maria Margarida Tomé Dias Reis
projeto educativo
Piano – Acompanhamento
Coro – Canto
30
Maria Paula Brandão Airão Marques
Guitarra
Paulo Jorge Rodrigues Costa Ramos
Guitarra
Rui André Felgueiras da Cunha Pereira
Contrabaixo
Rui Paulo Vasconcelos Ferreira de Sousa
Flauta transversal
Rui Sérgio Pereira Rodrigues
Percussão
Sara Simões Rego
Saxofone
Sílvia Celeste Azevedo Correia
Expressão Artística – Dramática
Tatiana Mafalda Estêvão Leonor
Violoncelo
Vasco Manuel Pereira Pontes Figueiras
Vera Lúcia Monteiro Silva
Piano
Expressão Artística – Musical
Classes de Conjunto Orff
13.5. Pessoal Não Docente
Constituição do corpo de funcionários:
NOME
Maria
da
Conceição
FUNÇÃO
Magalhães
Assistente
Pereira Crista
Administrativa
Susana Maria Moreira Reis
Contínua
13.6. Estruturação Organizacional
13.6.1. Organigrama
Os órgãos sociais constituintes da cooperativa são a Assembleia Geral, a
Direção e o Conselho Fiscal, sendo os seus membros eleitos entre os cooperadores,
por um período de dois anos.
projeto educativo
31
Para dar cumprimento aos requisitos legais e à necessidade de organização
jurídica-fiscal a escola tem contratos de prestação de serviços com um Técnico Oficial
de Contas e com um jurista.
Assembleia Geral Conselho Fiscal Direcção Administra7va Conselho Pedagógico Serviços Administra7vos Direcção Pedagógica Funcionários Corpo Docente Alunos 13.6.1. a. Assembleia Geral
Constituem a Assembleia Geral:
NOME
FUNÇÃO
Rui Paulo Vasconcelos Ferreira de Sousa
Presidente
Maria Paula Brandão Airão Marques
projeto educativo
32
Vice-Presidente
13.6.1. b. Direção Administrativa
A gestão administrativo-financeira da escola é exercida pela direção
administrativa, a qual é composta por 3 elementos docentes, com atividade letiva, e
com vínculo laboral à Escola, eleitos por sufrágio em Assembleia Geral. Atualmente
fazem parte da Direção Administrativa:
NOME
FUNÇÃO
Paulo Jorge Rodrigues Costa Ramos
Presidente
Anabela Braga Lourinha dos Santos
Vogal
Vasco Manuel Pereira Pontes Figueiras
Vogal
13.6.1. c. Conselho Fiscal
Constituem o Conselho Fiscal:
NOME
FUNÇÃO
Jorge Alexandre Cardoso Marques da Costa
Presidente
Agostinha Maria Gomes Jacinto
Vogal
Hélder José Batista Sá
Vogal
13.6.1. d. Direção Pedagógica
A Direção Pedagógica, enquanto órgão de gestão técnico-pedagógico, é
exercida de forma colegial por professores eleitos pela Assembleia Geral da
Cooperativa, por períodos de dois anos.
Os professores eleitos para o exercício do cargo pedagógico beneficiam de uma
redução no horário letivo.
projeto educativo
33
Constituem a Direção Pedagógica:
NOME
FUNÇÃO
Paulo Jorge Rodrigues Costa Ramos
Direção
Anabela Braga Lourinha dos Santos
pedagógica
Vasco Manuel Pereira Pontes Figueiras
13.6.1. e. Conselho Pedagógico
O Conselho Pedagógico é constituído pelos membros da Direção Pedagógica e
por Coordenadores de Departamento nomeados pela mesma.
13.6.1. f. Serviços Administrativos
Os serviços de Secretaria funcionarão com o número de elementos considerado
necessário. Atualmente fazem parte dos Serviços Administrativos:
NOME
FUNÇÃO
Maria da Conceição Magalhães Pereira Crista
Assistente Administrativa
13.6.1. g. Funcionários
Constituem os funcionários:
NOME
FUNÇÃO
Susana Maria Moreira Reis
projeto educativo
34
Contínua
14. Avaliação do projeto educativo
É da competência do Conselho Pedagógico da Escola a elaboração, aprovação,
acompanhamento e avaliação da execução deste documento. A avaliação do Projeto
Educativo será anual, elaborando-se um relatório que, tendo em consideração os
princípios e valores, reflita o grau de consecução dos objetivos e estratégias definidos
permitindo, caso seja pertinente, a sua reformulação.
A Direção Pedagógica
Matosinhos, 4 de Outubro de 2011
projeto educativo
35