A Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Oi apresentam:
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A Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Oi apresentam:
A Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Oi apresentam: Ficha técnica 8ª Edição do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos idealização e realização Tábata Films Entertaiments e Culture direção geral Josiane Osório produção executiva Milton Cintra coordenação de produção Sarah Pontes gestão administrativa e financeira Henrique Rocha coordenação de programação e direção de imagens Rodrigo Huagha produção da feira CurtaZine Dani Dumoulin secretária executiva Cristiane Martins Oliveira produção nas cidades Brasília produção Cristina Moysés Marcelle Lago Milton Cintra Paula Filho Tracie Shannon Houlihan assistente de produção Luma Le Roy Anay Albernaz estagiária de produção Julia Nogueira Andressa de Bessa produção cenográfica, multimídia e edição JM Projeções edição de imagens e vinheta JM Tecnologia em Eventos legendagem Casarini Produções registro videográfico Sergio Bites fotografia Estúdio Panorama - Michelle Rolim cobertura Coletivo Vídeocriatura web designer Vinícius Bermann programação visual Fábrica de Criação / Alex Lana assessoria de imprensa Agência Tales Rocha Panorama Comunicação edição de textos Josiane Osório Lavínia Aguilar Celso Araujo José Roberto da Silva revisão de textos Lavínia Aguilar apresentadores Sheila Campos Roberto Rowntree jurados Carlos Primati Eduardo Morotó Magali Wisterfelt OSILVA diretores convidados Ivan Cardoso Eduardo Morotó OSILVA ilustradores da feira CurtaZine Aerolito Annima de Mattos Bel Pacífico Dani Dumoulin Devana Babu Incoerente Coletivo Lovelove6 Mês Piqui Pirata Perna Curta Ricardo Caldeira SHOSH Tauan Gon Tic Perfeito criação de troféus Eli Braga Rio de Janeiro produção Cristina Moysés fotografia Tatiana Barthem registro videográfico Gabriel Sanna Curitiba produção Carla Pioli fotografia Guto Souza registro videográfico Pedro Merege São Paulo produção Dandara de Lima fotografia Guilherme Veloso registro videográfico Guilherme Veloso Belo Horizonte produção Ana Paula Valois fotografia Anna Castelo Branco registro videográfico Thiago Krautz Salvador produção Arlon Souza fotografia Fernando Naiberg registro videográfico Fernando Naiberg cobertura OI Kabum/Cipó - Comunicação Interativa etapa educativa e circulação supervisão pedagógica Tati Rabelo oficinas de audiovisual para estudantes da rede pública direção de produção Lorena Figueiredo coordenador pedagógico Marcelo Faria produtor Antônio Balbino professores Andréa Glória/produção Daniel Basil/direção de fotografia Marcelo Faria/direção Marco Lellis/animação Mike Peixoto/roteiro Olívia Hernandez/captação de som Tati Rabelo/comunicação acompanhamento técnico Murilo Resende/direção de fotografia Rogério Fonte Boa/som direto Bruno Santana/finalização de som fotografia/still Marcelo Dischinger pesquisadora voluntária Margarethe Ribeiro Moura técnico de áudio e vídeo Francisco Nonato Carneiro III encontro de experiências educativas no audiovisual convidados das mesas Ana Dilon Diane Maia Joel Pizzini Juana Nunes Pereira Maurício Eça Pola Ribeiro Vânia Lúcia Quintão Carneiro oficina de analise fílmica e crítica cinematográfica para professores da rede pública Ciro Marcondes oficina de maquiagem e efeitos especiais para cinema Juliana Welasco oficina: Ivan Cardoso e o terrir - experimentalismo no Udigrudi Carioca Carlos Primati escolas participantes das oficinas Centro de Ensino Médio Elefante Branco Centro de Ensino Médio Setor Leste Centro de Ensino Médio Setor Oeste Centro Educacional Asa Norte - CEAN Centro Educacional Gisno Jovens de Expressão intérprete de libras Eliana Marília Pinheiro catálogo edição Tábata Films Entertaiments e Culture coordenação executiva Josiane Osório assistência editorial Celso Araujo revisão Celso Araujo projeto gráfico Fábrica de Criação / Alex Lana / Téo Pini impressão Gráfica Cidade ISBN 978-85-62258-13-8 Sumário 1ª EDIÇÃO, 2008 | 11 Amor caliente | 14 Frestinha | 15 Arma, bola e Joe | 16 Ideias do povo | 17 Vim dizer que estou indo | 18 Seu Zezin - Lei Velho Cagado | 48 Looping | 49 A ditadura da especulação | 50 Tungortok | 51 2ª EDIÇÃO, 2009 | 19 Téo III | 22 Memória | 23 A enxaqueca | 24 6ª EDIÇÃO, 2013 | 53 3ª EDIÇÃO, 2010 | 29 7ª EDIÇÃO, 2014 | 61 68 passos | 64 Esquizofrenia - olhos da alma | 24 Vinte e oito e cinquenta e três | 25 Enigma sobre a terra | 26 Giro | 27 Quem trabalha muito não tem tempo de ficar rico | 32 Sala de montagem | 33 À margem da memória | 33 Inexorável | 34 Civilizados! | 35 Iolovich - o azul de Brasília | 36 4ª EDIÇÃO, 2011 | 37 Dez bonequinhos pedreiros de 19,99 | 40 Olho no lance | 41 Breves instantes | 42 Domingo | 42 4 5ª EDIÇÃO, 2012 | 43 Coração de vingança | 46 Emboladas | 46 Peixe | 47 Festa no apartamento da Suzana | 56 Tá na hora... | 57 Suassuna, a peleja do sonho com a injustiça | 58 Corta-se cabelo | 59 O andar de baixo de Brasília - um olhar aos que vivem sob as pontes | 65 Palito’s story | 66 O assalto | 67 É mais que uma história de amor | 67 8ª EDIÇÃO, 2015 | 69 Circulação | 70 Projeto educativo | 71 Oficina de audiovisual - estudantes da rede pública | 72 II Oficina de audiovisual para professores da Rede Pública | 72 III Encontro de experiências educativas no audiovisual | 73 Oficina de maquiagem e efeitos especiais para o cinema | 73 Seios meus | 76 - 77 Bug | 78 Maquiagem | 79 Sinais | 80 Festival Internacional de Filmes Curtíssimos O Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, Assim, a imaginação e a inventividade consagram-se surgido em Paris com o nome de Très Court, na como o ponto forte das propostas anualmente apre- efervescência da descoberta de novas tecnologias sentadas e exibidas no Festival. do audiovisual, conta atualmente com a participa- No Brasil, o Festival chegou em 2008, através ção de 20 países e mais de 100 cidades no mundo. da iniciativa da diretora e professora de cinema De origem francesa, o Très Court adaptou-se e re- Josiane Osório, que presenciou o nascimento do novou-se entre as culturas mais diversas. Revelador festival na França, onde estudava linguagens do au- de um cinema em movimento, o Festival caminha diovisual. A partir de sua iniciativa articula-se, então, para sua 18ª. Edição Internacional, acompanhando a rede do país, ao receber filmes de diversos estados a emergência de uma criação audiovisual acessível brasileiros, selecionados para a Mostra Competitiva a todos, especialmente de uma parcela expressiva Nacional. da juventude, entre estudantes, experimentos em Novas gerações de realizadores e artistas já todas as classes sociais e uma temática tão abran- exibiram seus trabalhos no Festival, que sempre gente quanto a dos dias contemporâneos. teve inscrições gratuitas e de imediato recebeu tam- A única regra imposta, a princípio, é a realiza- bém a consagração do público, estimado em mais ção de um filme com até três minutos de duração, de 38 mil espectadores ao longo desses oito anos o que abriu campo imenso para todos os gêneros. no Brasil. 5 1, 2, 3 e já! O sonho e o cinema habitam o mesmo terri- trazer para o Brasil o festival de curtíssimos. Essa tório da psique humana, ambos necessários. So- estética “hai kai digital” só poderia acontecer com mos holísticos e mais cósmicos do que um mero o suporte da revolução da informática, da minia- sistema neurofisiológico que age/reage e mera- turização do mundo pela globalização, da nova mente consome. Como arte, o cinema opera com consciência ambiental e da liberdade absoluta de a vida - matéria prima da História - mesmo que em criação off mercado. apenas três minutos e também na sala escura que O mundo mudou, mas a crise permanece por ser inerente ao nosso habitat humano - desi- é similar ao nosso ego adormecido. Nós - hoje os “velhos” da geração 68 - amá- gualdades sociais e culturais, guerra (s), miséria, vamos os Beatles, os Rolling Stones e Godard. Na solidão urbana, apocalipses ambientais, paixão e época, o cinema tinha sua tarefa a cumprir no pro- saudades. Nesses anos, o festival de curtíssimos cesso revolucionário. No mínimo, épater les bour- em nossa versão tupiniquim abriu as portas para geois, sacudir o comodismo classe-média de nos- uma pedagogia lúdica dos jovens. Provou que o sos pais, tipo week-end à francesa. No entanto, 21 formato de 3” é, em si, um achado estético de anos de regime militar nos ensinaram o valor da vanguarda que tem permitido a formação de uma liberdade de expressão. A queda do muro de Ber- nova narrativa - tipo periscópio que busca horizon- lim nos desnudou os horrores do Gulag soviético e tes aos navegantes contemporâneos. do pensamento único. E agora? Algumas coisas novas acontecem quando Josiane Osório tem um clic em Paris e decide José Roberto da Silva jornalista e sociólogo 6 Um poder aglutinador Com aplausos dos espectadores e reconhecimento da crítica, a oitava edição do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos – sob o patrocínio da Oi e com apoio cultural do Oi Futuro –, reafirmou sua posição positiva no calendário audiovisual brasileiro. Ao percorrer pela primeira vez cinco capitais – Rio, Curitiba, Belo Horizonte, São Paulo e Salvador –, deslocando-se de sua cidade de origem, Brasília, a mostra exibiu 123 filmes de três minutos, divididos em cinco eixos temáticos: animação, seleção internacional, seleção nacional, musical e destaques do Brasil e de outros países. Em todas as cidades incluídas no roteiro itinerante, as mostras foram competitivas, com a programação de filmes realizados nas próprias regiões. Outro destaque foi o terceiro Encontro Internacional de Experiências Educativas no Audiovisual - Teorias e Práticas Educacionais no Campo do Audiovisual, onde profissionais, estudiosos e personalidades do cinema participaram de intenso intercâmbio de ideias. A Oi tem sido, através de seu programa de patrocínio cultural incentivado, grande incentivadora de festivais de diversas linguagens e formatos, realizados em todas as regiões do país, acreditando no poder aglutinador de plateias diversas e na capacidade desse tipo de iniciativa em proporcionar um sempre produtivo diálogo entre artistas e o público. Aqui, nessa publicação, está mais um registro de uma dessas experiências bem sucedidas. Joseph Andrade Diretoria de Cultura Oi Futuro 7 8 Um legítimo impacto na cultura Diariamente, temos em nossas mãos a difícil – e ao mesmo tempo prazerosa – missão de decidir em quais projetos depositaremos por algumas semanas nossos esforços, dedicação, afeto (porque, sim, nos afeiçoamos a todos eles) e investimento financeiro. Ao decidirmos patrocinar a oitava edição do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, nos lembramos de que essa tarefa não é tão difícil. Pelo contrário. Basta atender a dois requisitos que nos moveram a iniciar lá atrás, há dez anos, essa bem-sucedida trajetória como patrocinadores culturais: nossos investimentos, em todo o tipo de arte, precisam realmente impactar culturalmente o público e atingir o maior número de pessoas em nosso país. Temos ainda uma terceira premissa que nos conduz em nossos projetos culturais. Nossa principal acionista, CNP Assurances, é a maior empresa de seguros de pessoas da França e compartilha conosco apreço infindável por divulgar e disseminar a cultura em seu país. Por isso, fazemos questão de incentivar, sempre que possível, o encontro entre os dois países, o intercâmbio cultural entre esses dois povos, que historicamente firmaram importantes parcerias nas artes. Nossa acionista brasileira, a CAIXA, também prioriza investimentos socioculturais e promove no Brasil o acesso a diversos movimentos culturais, assim como ao esporte, possibilitando que milhares de brasileiros exercitem sua cidadania. O Festival Internacional de Filmes Curtíssimos nasceu na França há dezessete anos e promove edições no Brasil desde 2007. Estamos orgulhosos, pois esta tem sido a primeira oportunidade de participar desse sólido evento francês em terras brasileiras. Saber que é aberto a todos os que apreciam o cinema, mesmo que em menos de três minutos, como propõe o festival, nos conforta. Mais que isso, este projeto contempla os princípios que seguimos e acreditamos. Ele se junta à nossa ainda jovem, mas robusta jornada na sétima arte. Ao longo desta última década, a Caixa Seguradora acreditou e investiu em filmes importantes, alguns premiados nacional e internacionalmente, como Made in China (2014), de Estevão Ciavatta; Faroeste Caboclo (2013), de René Sampaio; Gonzaga de Pai pra Filho (2012), de Breno Silveira e Eu, Tu, Eles (2000), de Andrucha Waddington. Graças a este importante legado, conquistamos um espaço sólido e promissor na cena cultural brasileira. Temos orgulho de sermos reconhecidos por segurar mais essa bandeira. E temos certeza de que este projeto chegou a nossas mãos para robustecer nossa trajetória e contribuir para outra década de nossa atuação cultural. Desejo a todos um excelente festival, Thierry Claudon presidente da Caixa Seguradora 9 Eu, exposta às luzes do cinema A efervescência cultural que ocorria em 2008 em Brasília teve como um dos seus principais momentos o Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, com filmes de até três minutos de duração. Conheci o Festival quando o projeto já era realizado há alguns anos no exterior e fazia sua estreia no Brasil. Reduto dos mais variados tipos de apreciadores de cinema, o Festival agrega produtores, cineastas, amantes, curiosos, além de contar com uma boa dose de boemia, claro! Ali, conheci pessoas, assisti a muitos filmes e vivi histórias memoráveis. Porta de entrada para muitos no mundo da sétima arte, o Curtíssimos, como é carinhosamente chamado, desperta nos participantes e espectadores as mais variadas sensações, que podem te levar do riso ao choro, literalmente. De 2008 pra cá, muita coisa foi realizada ali e a partir dali na área cinematográfica da nossa cidade, país e mundo. Foi então que, em 2015, vi um anúncio circulando na internet. Esse anúncio buscava atrizes ou não, que quisessem participar de um filme onde não teriam seus rostos a mostra, mas apenas seus seios! E depois de muito refletir, decidi fazer minha primeira participação cinematográfica, e embora muita gente me pergunte se sou atriz, (pode ser devido à enorme quantidade de amigos na área): não, eu não sou atriz. Decidi participar pois poderia ser ou não reconhecida na grande tela! Excelente oportunidade, pensei! E fui! Diretor, câmera, cenário, produção, claquete e ação! Tirei a blusa, e de peito aberto também fiz cinema. Para minha surpresa, o filme Seios Meus, de David Murad, foi o grande vencedor do prêmio em 2015, na categoria de curta nacional, e agora vejo o filme a viajar, ser exibido por outros céus e mares! E fico feliz! O Curtíssimos é a democratização do cinema, é a participação na realização de sonhos! Num país como o nosso, onde há tantas desigualdades, o Festival Curtíssimos permite dar vida à célebre frase do cineasta baiano Glauber Rocha: “Para se fazer cinema, basta uma ideia na cabeça e uma câmera na mão! Parabéns ao Festival”. Mariana Carvalho admiradora do projeto e atriz do filme Seios Meus, de David Murad, vencedor da categoria melhor curta na edição 2015 do Festival. 10 1ª EDIÇÃO 2008 Brasília História inicial Em 2008, o Festival Internacional de Filmes Curtíssimos chega ao Brasil, realizando a sua primeira edição na capital federal e comprovando que não tem fronteiras. O Cine Brasília, principal sala pública de exibição do país e primeiro cinema inaugurado na cidade (1960), recebeu uma programação nacional e internacional, durante três dias, difundida simultaneamente em várias cidades em todo o mundo. Uma oportunidade única de observar diferentes culturas através do cinema, de um formato audiovisual cada vez mais presente na televisão e nas inesgotáveis possibilidades da internet. A regra mundial adotada pelo Festival é não ultrapassar três minutos (fora os créditos e título). Na primeira edição, 300 filmes de diferentes estados brasileiros foram inscritos, nos gêneros ficção, animação, documentário e experimental, e além de concorrer aos prêmios locais, entraram na curadoria realizada em Paris, para a Mostra Internacional de 2009. O Prêmio Brasília 50 anos foi atribuído ao melhor filme brasiliense, eleito por um júri composto por alunos do ensino médio da rede pública do DF, participantes da oficina Formação do Olhar para o Cinema. 20 08 EM PR EM IA DO S FIL M ES JURADOS Thiago Moysés cineasta e professor de cinema Marcelo Faria cineasta e professor de cinema Alex Leal animador e professor de animação Dácia Ibiapina documentarista e professora de cinema curtíssimo nacional AMOR CALIENTE de Rodrigo Diaz Diaz (São Paulo, 2008) Quando se quer fumar, mas não restam fósforos... 14 prêmio originalidade FRESTINHA de Gustavo Cochlar (Brasília, 2007) A ideia foi escolher um formato de tela improvável com o objetivo de fazer pensar que as barras pretas na sobra são importantes para uma exibição. 15 júri popular ARMA, BOLA E JOE! de Fáuston da Silva (Brasília, 2007) Para fazer parte do jogo de futebol garoto usa arma de seu pai como solução. 16 curtíssimo brasília IDEIAS DO POVO Adriana de Andrade (Brasília, 2008) Fala povo: Que filme você faria em três minutos? 17 curtíssimo animação VIM DIZER QUE ESTOU INDO Fragmentos da passagem de uma gota. 18 de Yarnet Briggiler (Florianópolis/SC, 2007) 2ª EDIÇÃO 2009 Brasília Rio de Janeiro Na segunda edição, realizada simultaneamente em 80 cidades de 17 países, exibimos uma seleção de aproximadamente sete horas de filmes curtíssimos, nos mais diferentes formatos e gêneros, durante três dias de programação, contemplando as cidades de Brasília e estreando na cidade do Rio de Janeiro, na sala do MAM (Museu de Arte Moderna). Outra novidade da edição foi a mostra Palavras de Mulheres, uma programação paralela de 21 filmes de diversos países, na sua maioria realizado por mulheres, totalmente dedicada ao universo feminino. Em 2009, foram realizadas dua oficinas: Formação do Olhar Crítico para o Cinema e Sensibilização do Olhar para as Artes, ambas gratuitas e voltadas para estudantes da rede pública do ensino médio e fundamental do DF. Os alunos do ensino médio também ajudaram a eleger o melhor Curtíssimo de Brasília e ainda produziram um Curtíssimo que foi exibido no encerramento do Festival. A fim de dar voz aos espectadores foi atribuído o prêmio Júri Popular, por meio de votação com cédulas distribuídas ao final de cada sessão. Nas cidades participantes, incluindo Brasília e Rio de Janeiro, foi atribuído o Grande Prêmio do Júri Popular para a Seleção Internacional e foi aí que o público de cada cidade teve a oportunidade de votar no que considerou o melhor filme do mundo. 20 09 EM PR EM IA DO S FIL M ES JURADOS Adriana de Andrade Marcelo Faria Dácia Ibiapina Márcio Moraes melhor curtíssimo TÉO III de Alex Sorlino (São Paulo, 2009) Pai (Alex Sorlino) filma a trajetória de gravidez e nascimento do filho. Durante o parto, acontece um “prolapso do cordão umbilical”, uma rara complicação que ocorre em um a cada 1000 partos. 22 prêmio originalidade MEMÓRIA de Felipe Barros (São Paulo, 2008) Memória... 23 curtíssimo brasília A ENXAQUECA (empate) de Tude Oswald (Brasília, 2009) E essa dor de cabeça que não passa. curtíssimo brasília ESQUIZOFRENIA - OLHOS DA ALMA O filme aborda as nuances da mente esquizofrênica. (empate) de Ricardo Feliciano (Brasília, 2009) júri popular VINTE OITO E CINQUENTA E TRÊS de Cristiana Augusto (Brasília, 2009) Marlene é uma caixa de supermercado neurótica e complexada. Durante sua rotina, sob bips de caixa registradora, vive em constante conflito. 25 prêmio originalidade ENIGMA SOBRE A TERRA Os seres imperceptíveis. 26 de Bárbara de Azevedo (São Paulo, 2008) animação GIRO de Raquel Piantino (Brasília, 2009) Na galáxia “Abell 1835 IR1916”... 27 3ª EDIÇÃO 2010 Brasília Na 3ª edição Nacional e 12ª Internacional do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, foram inscritas 420 produções brasileiras, das quais foram selecionadas 48 obras. O Festival foi exibido em 100 cidades de 20 países. Também compuseram o Festival as mostras idealizadas para a programação especial: Mostra-te Brasília, uma mostra competitiva nacional que homenageou o aniversário de 50 anos da jovem capital e a mostra Projeto Nome, que exibiu oito filmes curtos, realizado com um único personagem que transitava em todas as histórias, produzidos de forma coletiva e independente, que resultou em um longa digital com o mesmo título da mostra. Projeto Nome Trata-se de um projeto de filmes de jovens realizadores da cidade de Brasília que produziram de forma coletiva 8 filmes curtos que resultaram em uma produção audiovisual de 80 minutos. A narrativa transita e se estrutura em pequenas conexões em 8 episódios. A ideia central do filme baseou-se na transgressão a uma narrativa linear. Realizadores: Ale Alberto, Allex Medrado, Armando Fonseca, Filipe Fernandes, Felipe Frazão, Juliana Gregoratto, Luísa Lafetá, Raquel Piantino, Rodrigo Luiz Martins, Nina Orthof, Patricia Dantas, Mateus Araújo e Tiago Belotti. 20 10 EM PR EM IA DO S FIL M ES JURADOS Erik de Castro Raquel Piantino Pablo Martins Berê Bahia Erika Bauer curtíssimo brasília QUEM TRABALHA MUITO NÃO TEM TEMPO DE FICAR RICO Coletivo Caliandra (Brasília, 2010) Imagens e entrevistas com trabalhadores de Brasília e agrega elementos de performance e videoarte. 32 melhor curtíssimo SALA DE MONTAGEM (empate) de Umberto Martins (São Paulo, 2009) Sala de montagem plano fechado, pan nas latas de negativo. Tilt numa pilha de latas. Mãos abrem lata, rolo de filme sendo desenrolado... melhor curtíssimo (empate) À MARGEM DA MEMÓRIA de João Pácifer - Documentário (Brasília, 2010) O depoimento de Odair da Silva Barbosa revela o Brasil daqueles que são atingidos pelas construções de barragens. melhor animação INEXORÁVEL de Juliano Coacci (Brasília, 2009) Concreto, concreto, concreto. Sementes racham o concreto. 34 júri popular CIVILIZADOS! de Bruno Estrela e Sílvia Mello (Brasília, 2009) Os caminhos da sensibilidade humana da pré-história à pós-modernidade. 35 menção honrosa I0LOVICH - O AZUL DE BRASÍLIA de Adriana de Andrade (Brasília, 2009) Artista plástico profissional desde os 15 anos, Paulo Iolovitch veio para Brasília na construção da capital; é um dos pioneiros desta cidade. 36 4ª EDIÇÃO 2011 Brasília O Museu Nacional, integrante do Conjunto Cultural da República, recebeu pela primeira vez o Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, em sua 4ª. edição no Brasil e a sua 13ª. edição internacional. Durante três dias, 75 cidades de 18 países conferiram uma programação de aproximadamente sete horas de filmes com até três minutos de duração. A novidade desta edição foi a realização do 1º. Encontro de Experiências Educativas no Audiovisual - Teorias e práticas educacionais no campo do audiovisual, evento realizado em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Cultura e Cidadania (OEI). O Encontro foi criado com o objetivo de contribuir para a ampliação, a divulgação e o conhecimento de teorias e ações educativas no campo do audiovisual brasileiro, da América Latina e da França. O Encontro - que se enquadrou no programa das Metas Educativas 2021 no âmbito dos projetos de Arte/Educação, Cultura e Cidadania - recebeu grandes nomes do cinema nacional como a cineasta e roteirista Laís Bodanzky, diretora do premiado filme Bicho de sete cabeças e do documentário Cine Mambembe - O cinema descobre o Brasil e do documentarista Silvio Tendler, responsável pelas três maiores bilheterias de documentários na história do cinema brasileiro: O Mundo Mágico dos Trapalhões, Jango e Anos JK. Neste evento, aconteceu também uma oficina de capacitação destinada a 25 professores da rede pública de ensino do DF, promovida pela TAL – Televisão da América Latina - em parceria com o Instituto Latino de Linguagens Audiovisuais – ILLA -, objetivando apresentar aos educadores a utilização de conteúdos audiovisuais em sala de aula. As atividades foram ministradas pela produtora e educadora Malu Viana Batista e pelo roteirista e cineasta Orlando Senna, com material de apoio pedagógico produzido em parceria com o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura. 20 11 EM PR EM IA DO S FIL M ES JURADOS Adirley Queiroz Leonardo Crescenti Érica Bauer Ana Arruda Emerson Luiz Rodrigues prêmio curtíssimo brasília e júri popular DEZ BONEQUINHOS PEDREIROS DE 19,99 de Gui Campos e André Miranda (Brasília, 2011) Tudo começou com um grupo de dez bonequinhos pedreiros de dezenove e noventa e nove que toma conta da maquete. 40 originalidade e júri popular df OLHO NO LANCE de Marcio Mota (Brasília, 2011) Futebol, olhos e bisturi. 41 melhor curtíssimo BREVES INSTANTES (empate) de Camila Rolim (Minas Gerais, 2011) Animação inspirada na efemeridade dos tapetes de serragem, típicos da Semana Santa em Ouro Preto. melhor curtíssimo DOMINGO de Camila Battistetti e Danilo Carvalho (Ceará, 2011) Família em casa num domingo. (empate) 5ª EDIÇÃO 2012 Brasília A 5ª Edição Nacional do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos e a 14ª Edição Internacional agitou a capital federal com cinco dias de programação, simultaneamente exibida em 80 cidades de 15 países. Além das Mostra Competitiva Nacional, com 44 produções brasileiras e da Mostra Competitiva Internacional, com 147 filmes inéditos, o público conferiu cinco mostras paralelas temáticas e um panorama dos filmes internacionais premiados nas últimas quatro edições. Destaques entre as novidades de 2012 foram: a seleção inédita Mundo de Ontem, Mundo de Amanhã, que testemunha, entre documentários e ficções, as grandes mudanças de um mundo em plena mutação e a Mostra Internacional Familiar, exibindo curtíssimos dedicados às crianças de todas as idades, além da Mostra Animação, que reuniu uma série de curtas oriundos de diversos países, em 2D, 3D ou em Stop Motion. 20 12 EM PR EM IA DO S FIL M ES JURADOS R. C. Ballerini Gustavo Serrate Marcelo Faria Marcelo Fabri Mourão Solange Lima Júlia Libânio melhor curtíssimo (empate) CORAÇÃO DE VINGANÇA de Guilherme Zannella e Tiago Rezende (Rio Grande do Sul, 2012) Um trailer do filme de ação mais quente do próximo verão se torna uma estranha divagação de seu narrador. melhor curtíssimo EMBOLADAS de Felipe Peres Calheiros (Pernambuco, 2012) Via Mangueiral: o futuro passa por aqui. (empate) melhor animação PEIXE de Rogério Nunes (São Paulo, 2011) Memórias de um velhinho e o rio da sua infância. 47 prêmio originalidade SEU ZEZIN - LEI VELHO CAGADO de Raul Chequer (Espírito Santo, 2009) A Lei Velho Cagado de Incentivo à Cultura é um projeto do Instituto Quase de Desenvolvimento Sustentável com o objetivo de democratizar a produção artística do nosso país. 48 curtíssimo brasília LOOPING de Ramon Navarro (Brasília, 2010) Uma ligação. 49 júri popular A DITADURA DA ESPECULAÇÃO de Zé Furtado (Brasília, 2012) Apoiadores, manifestantes e indígenas tentaram impedir que as máquinas derrubassem vegetação local para construção de edifícios do Setor Noroeste. 50 menção honrosa TUNGORTOK de Rafael Toscano (Brasília, 2012) Um pianista ébrio pelo tabaco performa a dança do universo ausente como forma de ressignificar sua música. 51 6ª EDIÇÃO 2013 Rio de Janeiro Em 2013, o Rio de Janeiro foi a cidade escolhida para sediar a 6ª. edição brasileira do Festival, que completou 15 anos na França. No Centro Cultural Banco do Brasil, apresentamos mostras competitivas e debates, que compuseram uma programação brasileira de incentivo e valorização da produção nacional e uma programação internacional reveladora de culturas de diversos países que participam do projeto. O melhor curtíssimo carioca foi eleito pelo júri especial, concorrendo com títulos dos mais diversos formatos e gêneros produzidos num dos grandes polos do cinema brasileiro ee caixa de ressonância cultural ate hoje em evidência. 20 13 EM PR EM IA DO S FIL M ES JURADOS Henry Preston Carlo Mossy Sergio Mota Ricardo Rabelo Paula Bezerra Thiago Moysés Roberto Birindelli melhor curtíssimo e júri popular FESTA NO APARTAMENTO DA SUZANA de Christopher Faust (Curitiba, 2011) Augusto é convidado para uma festa no apartamento de uma colega de faculdade. 56 melhor curtíssimo do rio de janeiro TÁ NA HORA... de Carolina Bradilli e Evandro Manchini (Rio de Janeiro, 2011) Uma festa surpresa. 57 melhor animação SUASSUNA, A PELEJA DO SONHO COM A INJUSTIÇA de Filipe Gontijo e O. Silva (Brasília, 2013) A transformação da amargura pelo assassinato do pai, João Suassuna, em força para seguir o exemplo paterno e se tornar um defensor do povo nordestino e de seus direitos. 58 menção honrosa CORTA-SE CABELO de Renato Ogata (Curitiba, 2012) O valor do cabelo. 59 60 7ª EDIÇÃO 2014 Brasília Depois de um intervalo de um ano da sede oficial do Festival no Brasil, o evento voltou à capital federal, na sua 7ª. Edição nacional e 16ª. Edição internacional, simultaneamente em 100 cidades de 29 países. A curadoria central em Paris recebeu para esta edição da mostra internacional cerca de dois mil filmes, dos quais foram selecionados mais de 100 trabalhos oriundos de realizadores de nacões tão diversas quanto a Costa Rica, Palestina, China, México, França, Nova Caledônia e até Moldávia. No Cine Brasília, 140 filmes inéditos de até 3 minutos, produzidos em diversos países e regiões brasileiras compuseram a programação dos três dias do Festival. Além das Mostras Competitivas Nacional e Internacional, o público participou de bate-papos com diretores e prestigiou as mostras paralelas, como a Filmes Musicais, que teve a música como fio condutor das narrativas e a mostra Eles Ousaram, que trouxe uma seleção de filmes “trash’n glam” com pitadas de erotismo picante e humor não convencional. 20 14 EM PR EM IA DO S FIL M ES JURADOS Daniel Zukko Adriana de Andrade José de Campos José Roberto da Silva Gustavo Macedo Freitas melhor curtíssimo 68 PASSOS de Bic Rafagnin e Rodrigo Forbeck (Paraná, 2014) Quantos passos te separam do seu maior sonho? 64 curtíssimo brasília O ANDAR DE BAIXO DE BRASÍLIA - UM OLHAR AOS QUE VIVEM SOB AS PONTES de Heron de Andrade (Brasília, 2014) Várias pontes, várias vidas. 65 animação PALITO’S STORY de Leandro Ponciano (Paraíba, 2013) Em uma caixa de fósforos, um casal de palitos tenta fugir do inevitável destino. 66 menção honrosa O ASSALTO de Robson Freitas Quara (Amazonas, 2014) Não é um assalto é um sequestro. menção honrosa É MAIS QUE UMA HISTÓRIA DE AMOR de Beto Zamberlan (São Paulo, 2014) Priscila e Bruno decidem se casar e viver juntos. 8ª EDIÇÃO 2015 Brasília Rio de Janeiro Salvador Curitiba Belo Horizonte São Paulo Circulação A oitava edição do Festival no Brasil foi marcada por uma circulação nacional, que além da tradicional mostra que acontece em Brasília, percorreu cinco capitais: Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo, com grande sucesso de público e repercussão em toda a Brasília mídia especializada. Na programação, 123 filmes, exibidos em dois dias de programação em cada cidade. Por onde passou, o Festival também promoveu bate-papos com realizadores locais e ações educativas que reafirmaram o compromisso social do projeto. O Festival Internacional de Filmes Curtíssimos Curitiba chega à sua oitava edição porque os espectadores brasilienses, desde o princípio, aderiram à inventividade do seu formato e dos filmes exibidos, em diversão e inteligência, e compreenderam seu conceito e desdobramentos ao longo destes recentes e agitados anos. Um festival bom é sempre um espelho daqueles filmes que o público está Belo Horizonte ansioso, curioso ou na expectativa criativa de ver. E há que se ressaltar a diversidade das temáticas. No âmbito internacional, assuntos, paisagens, situações inusitadas. No âmbito brasileiro, sua mais recente história, contradições e apelos sociais. Rio de Janeiro Salvador 70 São Paulo Projeto Educativo A 8ª. edição também foi marcada pela ampliação do Projeto Educativo, que tem como principais objetivos os de incentivar o debate, a troca de experiências e o fortalecimento das práticas educativas aliadas ao audiovisual, contribuindo para viabilizar o acesso à cultura cinematográfica por meio de ações pedagógicas que sensibilizam o olhar e estimulam a formação de plateias. 71 Oficina de Audiovisual – Estudantes da Rede Pública Durantes três meses, estudantes do ensino médio, matriculados na rede pública do Distrito Federal, tiveram a oportunidade de vivenciar diversas etapas da produção cinematográfica, através das aulas de roteiro, animação, som, direção de fotografia, produção, comunicação, direção, edição, além da etapa da pré-produção, filmagem e realização de três curtas-metragens, que tiveram finalização em DCP, na empresa DOT e serão exibidos na próxima edição do Festival, em 2016. Ministraram a oficina nomes expressivos de formação e realização das áreas do cinema como: Mike Peixoto, Olívia Hernandez, Daniel Basil, Andréa Glória, Tati Rabêllo e Marcelo Faria. II Oficina de Audiovisual para Professores da Rede Pública Em sua segunda realização em Brasília, integrando a 48ª. edição do consagrado Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, professores da rede pública participaram de dois dias de oficina, ministrada pelo professor Ciro Marcondes, professor da Universidade de Brasília, abordou conceitos de linguagem cinematográfica, narrativa e estética do cinema moderno, explorando os propósitos, constituição e prática da análise crítica. 72 III Encontro de Experiências Educativas no Audiovisual O Museu Nacional recebeu, por dois dias, grandes nomes do cinema e da educação que participaram de um intenso intercâmbio de ideias com o público mediado pelo tema: Experiências Educativas no Audiovisual - Teorias e práticas educacionais no campo do audiovisual. Participaram do encontro nomes como o cineasta Joel Pizzini, o secretário do audiovisual – SAV/Minc Pola Ribeiro; a diretora do projeto Imagens em Movimento, Ana Dillon, o cineasta Mauricio Eça, a produtora Diane Maia, a professora da UnB Vania Lucia Quintão, o coordenador da Cinemateca Santa Dica, Anderson Melo e a Coordenadora Geral de Cultura e Territórios Educativos – SEFAC/MINC, Vanessa Louise Batista. Oficina de maquiagem e efeitos especiais para o cinema Ministrada por Juliana Welasco durante a mostra de Brasília, a oficina ofereceu uma breve história da maquiagem e dos efeitos especiais no cinema e possibilitou aos participantes o entendimento de efeitos como os hematomas, a manipulação de pigmentação e cores, a confecção de prótese de látex e a finalização de maquiagem para filmes. 73 20 15 EM PR EM IA DO S FIL M ES JURADOS Magali Wistefelt Eduardo Morotó O. Silva Carlos Primati melhor curta nacional SEIOS MEUS de David Murad (Brasília, 2015) Em Seios Meus, a lente da câmera é o olhar do personagem viajando freneticamente pelas memórias de todos os seios que viu. 76 melhor curta brasília SEIOS MEUS de David Murad (Brasília, 2015) 77 melhor animação BUG de Luciano Irrthum (Minas Gerais, 2015) Um ser animado. 78 prêmio originalidade MAQUIAGEM de Evandro Manchini (Rio de Janeiro, 2014) Através da metáfora que a palavra “maquiagem” traz consigo, o filme retrata o universo da violência contra a mulher. 79 menção honrosa SINAIS de Emílio Capital e Caio Fiúza (Brasília, 2015) Pintinhas que se conectam. 80 Com certeza vivemos a sensação de uma época na qual tudo parece acelerado e os eventos ocorrem em tempo reduzido. O que acontece nas várias partes do mundo e suas consequências nos afeta quase que instantaneamente onde quer que estejamos. Os espaços se reduzem, as temporalidades se multiplicam e as novas percepções diferem cada vez mais rapidamente daquelas que procuramos consolidar no nosso cotidiano. Nunca estivemos tão expostos a tal vertigem de imagens e informações em tempo supostamente real, e as referências para compreender estas novas realidades revelam-se cada vez mais difíceis de apreender. Hoje, mais que nunca, é necessário saber selecionar, sintetizar e classificar as ideias, para evitar o atordoamento e não perder de vista os sentidos fundamentais. Nesse cenário, realizam-se todas as edições do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, sempre estimulando a produção de filmes de até três minutos para destacar os mais significativos e exibi-los ao redor do mundo, simultaneamente. Aguardamos você nos próximos anos! Sucintamente, Très Court Curtíssimos A Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Oi apresentam:
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