A Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Oi apresentam:

Transcrição

A Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Oi apresentam:
A Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Oi apresentam:
Ficha técnica
8ª Edição do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos
idealização e realização
Tábata Films Entertaiments e Culture
direção geral
Josiane Osório
produção executiva
Milton Cintra
coordenação de produção
Sarah Pontes
gestão administrativa e financeira
Henrique Rocha
coordenação de programação e direção
de imagens
Rodrigo Huagha
produção da feira CurtaZine
Dani Dumoulin
secretária executiva
Cristiane Martins Oliveira
produção nas cidades
Brasília
produção
Cristina Moysés
Marcelle Lago
Milton Cintra Paula Filho
Tracie Shannon Houlihan
assistente de produção
Luma Le Roy
Anay Albernaz
estagiária de produção
Julia Nogueira
Andressa de Bessa
produção cenográfica, multimídia e edição
JM Projeções
edição de imagens e vinheta
JM Tecnologia em Eventos
legendagem
Casarini Produções
registro videográfico
Sergio Bites
fotografia
Estúdio Panorama - Michelle Rolim
cobertura
Coletivo Vídeocriatura
web designer
Vinícius Bermann
programação visual
Fábrica de Criação / Alex Lana
assessoria de imprensa
Agência Tales Rocha
Panorama Comunicação
edição de textos
Josiane Osório
Lavínia Aguilar
Celso Araujo
José Roberto da Silva
revisão de textos
Lavínia Aguilar
apresentadores
Sheila Campos
Roberto Rowntree
jurados
Carlos Primati
Eduardo Morotó
Magali Wisterfelt
OSILVA
diretores convidados
Ivan Cardoso
Eduardo Morotó
OSILVA
ilustradores da feira CurtaZine
Aerolito
Annima de Mattos
Bel Pacífico
Dani Dumoulin
Devana Babu
Incoerente Coletivo
Lovelove6
Mês
Piqui
Pirata Perna Curta
Ricardo Caldeira
SHOSH
Tauan Gon
Tic Perfeito
criação de troféus
Eli Braga
Rio de Janeiro
produção
Cristina Moysés
fotografia
Tatiana Barthem
registro videográfico
Gabriel Sanna
Curitiba
produção
Carla Pioli
fotografia
Guto Souza
registro videográfico
Pedro Merege
São Paulo
produção
Dandara de Lima
fotografia
Guilherme Veloso
registro videográfico
Guilherme Veloso
Belo Horizonte
produção
Ana Paula Valois
fotografia
Anna Castelo Branco
registro videográfico
Thiago Krautz
Salvador
produção
Arlon Souza
fotografia
Fernando Naiberg
registro videográfico
Fernando Naiberg
cobertura
OI Kabum/Cipó - Comunicação Interativa
etapa educativa e circulação
supervisão pedagógica
Tati Rabelo
oficinas de audiovisual para
estudantes da rede pública
direção de produção
Lorena Figueiredo
coordenador pedagógico
Marcelo Faria
produtor
Antônio Balbino
professores
Andréa Glória/produção
Daniel Basil/direção de fotografia
Marcelo Faria/direção
Marco Lellis/animação
Mike Peixoto/roteiro
Olívia Hernandez/captação de som
Tati Rabelo/comunicação
acompanhamento técnico
Murilo Resende/direção de fotografia
Rogério Fonte Boa/som direto
Bruno Santana/finalização de som
fotografia/still
Marcelo Dischinger
pesquisadora voluntária
Margarethe Ribeiro Moura
técnico de áudio e vídeo
Francisco Nonato Carneiro
III encontro de experiências
educativas no audiovisual
convidados das mesas
Ana Dilon
Diane Maia
Joel Pizzini
Juana Nunes Pereira
Maurício Eça
Pola Ribeiro
Vânia Lúcia Quintão Carneiro
oficina de analise fílmica e crítica cinematográfica para professores da rede pública
Ciro Marcondes
oficina de maquiagem e efeitos especiais
para cinema
Juliana Welasco
oficina: Ivan Cardoso e o terrir - experimentalismo no Udigrudi Carioca
Carlos Primati
escolas participantes das oficinas
Centro de Ensino Médio Elefante Branco
Centro de Ensino Médio Setor Leste
Centro de Ensino Médio Setor Oeste
Centro Educacional Asa Norte - CEAN
Centro Educacional Gisno
Jovens de Expressão
intérprete de libras
Eliana Marília Pinheiro
catálogo
edição
Tábata Films Entertaiments e Culture
coordenação executiva
Josiane Osório
assistência editorial
Celso Araujo
revisão
Celso Araujo
projeto gráfico
Fábrica de Criação / Alex Lana / Téo Pini
impressão
Gráfica Cidade
ISBN
978-85-62258-13-8
Sumário
1ª EDIÇÃO, 2008 | 11
Amor caliente | 14
Frestinha | 15
Arma, bola e Joe | 16
Ideias do povo | 17
Vim dizer que estou indo | 18
Seu Zezin - Lei Velho Cagado | 48
Looping | 49
A ditadura da especulação | 50
Tungortok | 51
2ª EDIÇÃO, 2009 | 19
Téo III | 22
Memória | 23
A enxaqueca | 24
6ª EDIÇÃO, 2013 | 53
3ª EDIÇÃO, 2010 | 29
7ª EDIÇÃO, 2014 | 61
68 passos | 64
Esquizofrenia - olhos da alma | 24
Vinte e oito e cinquenta e três | 25
Enigma sobre a terra | 26
Giro | 27
Quem trabalha muito não tem tempo de ficar rico | 32
Sala de montagem | 33
À margem da memória | 33
Inexorável | 34
Civilizados! | 35
Iolovich - o azul de Brasília | 36
4ª EDIÇÃO, 2011 | 37
Dez bonequinhos pedreiros de 19,99 | 40
Olho no lance | 41
Breves instantes | 42
Domingo | 42
4
5ª EDIÇÃO, 2012 | 43
Coração de vingança | 46
Emboladas | 46
Peixe | 47
Festa no apartamento da Suzana | 56
Tá na hora... | 57
Suassuna, a peleja do sonho com a injustiça | 58
Corta-se cabelo | 59
O andar de baixo de Brasília - um olhar aos que vivem
sob as pontes | 65
Palito’s story | 66
O assalto | 67
É mais que uma história de amor | 67
8ª EDIÇÃO, 2015 | 69
Circulação | 70
Projeto educativo | 71
Oficina de audiovisual - estudantes da rede pública | 72
II Oficina de audiovisual para professores da Rede
Pública | 72
III Encontro de experiências educativas no audiovisual | 73
Oficina de maquiagem e efeitos especiais para o
cinema | 73
Seios meus | 76 - 77
Bug | 78
Maquiagem | 79
Sinais | 80
Festival Internacional de Filmes Curtíssimos
O Festival Internacional de Filmes Curtíssimos,
Assim, a imaginação e a inventividade consagram-se
surgido em Paris com o nome de Très Court, na
como o ponto forte das propostas anualmente apre-
efervescência da descoberta de novas tecnologias
sentadas e exibidas no Festival.
do audiovisual, conta atualmente com a participa-
No Brasil, o Festival chegou em 2008, através
ção de 20 países e mais de 100 cidades no mundo.
da iniciativa da diretora e professora de cinema
De origem francesa, o Très Court adaptou-se e re-
Josiane Osório, que presenciou o nascimento do
novou-se entre as culturas mais diversas. Revelador
festival na França, onde estudava linguagens do au-
de um cinema em movimento, o Festival caminha
diovisual. A partir de sua iniciativa articula-se, então,
para sua 18ª. Edição Internacional, acompanhando
a rede do país, ao receber filmes de diversos estados
a emergência de uma criação audiovisual acessível
brasileiros, selecionados para a Mostra Competitiva
a todos, especialmente de uma parcela expressiva
Nacional.
da juventude, entre estudantes, experimentos em
Novas gerações de realizadores e artistas já
todas as classes sociais e uma temática tão abran-
exibiram seus trabalhos no Festival, que sempre
gente quanto a dos dias contemporâneos.
teve inscrições gratuitas e de imediato recebeu tam-
A única regra imposta, a princípio, é a realiza-
bém a consagração do público, estimado em mais
ção de um filme com até três minutos de duração,
de 38 mil espectadores ao longo desses oito anos
o que abriu campo imenso para todos os gêneros.
no Brasil.
5
1, 2, 3 e já!
O sonho e o cinema habitam o mesmo terri-
trazer para o Brasil o festival de curtíssimos. Essa
tório da psique humana, ambos necessários. So-
estética “hai kai digital” só poderia acontecer com
mos holísticos e mais cósmicos do que um mero
o suporte da revolução da informática, da minia-
sistema neurofisiológico que age/reage e mera-
turização do mundo pela globalização, da nova
mente consome. Como arte, o cinema opera com
consciência ambiental e da liberdade absoluta de
a vida - matéria prima da História - mesmo que em
criação off mercado.
apenas três minutos e também na sala escura que
O mundo mudou, mas a crise permanece
por ser inerente ao nosso habitat humano - desi-
é similar ao nosso ego adormecido.
Nós - hoje os “velhos” da geração 68 - amá-
gualdades sociais e culturais, guerra (s), miséria,
vamos os Beatles, os Rolling Stones e Godard. Na
solidão urbana, apocalipses ambientais, paixão e
época, o cinema tinha sua tarefa a cumprir no pro-
saudades. Nesses anos, o festival de curtíssimos
cesso revolucionário. No mínimo, épater les bour-
em nossa versão tupiniquim abriu as portas para
geois, sacudir o comodismo classe-média de nos-
uma pedagogia lúdica dos jovens. Provou que o
sos pais, tipo week-end à francesa. No entanto, 21
formato de 3” é, em si, um achado estético de
anos de regime militar nos ensinaram o valor da
vanguarda que tem permitido a formação de uma
liberdade de expressão. A queda do muro de Ber-
nova narrativa - tipo periscópio que busca horizon-
lim nos desnudou os horrores do Gulag soviético e
tes aos navegantes contemporâneos.
do pensamento único. E agora?
Algumas coisas novas acontecem quando Josiane Osório tem um clic em Paris e decide
José Roberto da Silva
jornalista e sociólogo
6
Um poder aglutinador
Com aplausos dos espectadores e reconhecimento da crítica, a oitava edição do
Festival Internacional de Filmes Curtíssimos –
sob o patrocínio da Oi e com apoio cultural do
Oi Futuro –, reafirmou sua posição positiva no
calendário audiovisual brasileiro. Ao percorrer
pela primeira vez cinco capitais – Rio, Curitiba,
Belo Horizonte, São Paulo e Salvador –, deslocando-se de sua cidade de origem, Brasília,
a mostra exibiu 123 filmes de três minutos, divididos em cinco eixos temáticos: animação,
seleção internacional, seleção nacional, musical
e destaques do Brasil e de outros países.
Em todas as cidades incluídas no roteiro itinerante, as mostras foram competitivas, com a
programação de filmes realizados nas próprias
regiões. Outro destaque foi o terceiro Encontro
Internacional de Experiências Educativas no
Audiovisual - Teorias e Práticas Educacionais
no Campo do Audiovisual, onde profissionais,
estudiosos e personalidades do cinema participaram de intenso intercâmbio de ideias.
A Oi tem sido, através de seu programa
de patrocínio cultural incentivado, grande incentivadora de festivais de diversas linguagens e
formatos, realizados em todas as regiões do
país, acreditando no poder aglutinador de plateias diversas e na capacidade desse tipo de
iniciativa em proporcionar um sempre produtivo
diálogo entre artistas e o público. Aqui, nessa
publicação, está mais um registro de uma dessas experiências bem sucedidas.
Joseph Andrade
Diretoria de Cultura
Oi Futuro
7
8
Um legítimo impacto na cultura
Diariamente, temos em nossas mãos a difícil – e ao mesmo tempo prazerosa – missão de decidir em
quais projetos depositaremos por algumas semanas nossos esforços, dedicação, afeto (porque, sim, nos
afeiçoamos a todos eles) e investimento financeiro. Ao decidirmos patrocinar a oitava edição do Festival
Internacional de Filmes Curtíssimos, nos lembramos de que essa tarefa não é tão difícil. Pelo contrário. Basta
atender a dois requisitos que nos moveram a iniciar lá atrás, há dez anos, essa bem-sucedida trajetória
como patrocinadores culturais: nossos investimentos, em todo o tipo de arte, precisam realmente impactar
culturalmente o público e atingir o maior número de pessoas em nosso país.
Temos ainda uma terceira premissa que nos conduz em nossos projetos culturais. Nossa principal
acionista, CNP Assurances, é a maior empresa de seguros de pessoas da França e compartilha conosco
apreço infindável por divulgar e disseminar a cultura em seu país. Por isso, fazemos questão de incentivar,
sempre que possível, o encontro entre os dois países, o intercâmbio cultural entre esses dois povos, que
historicamente firmaram importantes parcerias nas artes.
Nossa acionista brasileira, a CAIXA, também prioriza investimentos socioculturais e promove no Brasil
o acesso a diversos movimentos culturais, assim como ao esporte, possibilitando que milhares de brasileiros exercitem sua cidadania.
O Festival Internacional de Filmes Curtíssimos nasceu na França há dezessete anos e promove edições no
Brasil desde 2007. Estamos orgulhosos, pois esta tem sido a primeira oportunidade de participar desse sólido
evento francês em terras brasileiras. Saber que é aberto a todos os que apreciam o cinema, mesmo que em
menos de três minutos, como propõe o festival, nos conforta. Mais que isso, este projeto contempla os princípios
que seguimos e acreditamos. Ele se junta à nossa ainda jovem, mas robusta jornada na sétima arte. Ao longo
desta última década, a Caixa Seguradora acreditou e investiu em filmes importantes, alguns premiados nacional
e internacionalmente, como Made in China (2014), de Estevão Ciavatta; Faroeste Caboclo (2013), de René Sampaio; Gonzaga de Pai pra Filho (2012), de Breno Silveira e Eu, Tu, Eles (2000), de Andrucha Waddington.
Graças a este importante legado, conquistamos um espaço sólido e promissor na cena cultural brasileira.
Temos orgulho de sermos reconhecidos por segurar mais essa bandeira. E temos certeza de que este
projeto chegou a nossas mãos para robustecer nossa trajetória e contribuir para outra década de nossa
atuação cultural.
Desejo a todos um excelente festival,
Thierry Claudon
presidente da Caixa Seguradora
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Eu, exposta às luzes do cinema
A efervescência cultural que ocorria em 2008 em Brasília teve como um dos seus principais momentos
o Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, com filmes de até três minutos de duração.
Conheci o Festival quando o projeto já era realizado há alguns anos no exterior e fazia sua estreia no
Brasil. Reduto dos mais variados tipos de apreciadores de cinema, o Festival agrega produtores, cineastas,
amantes, curiosos, além de contar com uma boa dose de boemia, claro!
Ali, conheci pessoas, assisti a muitos filmes e vivi histórias memoráveis. Porta de entrada para muitos
no mundo da sétima arte, o Curtíssimos, como é carinhosamente chamado, desperta nos participantes e
espectadores as mais variadas sensações, que podem te levar do riso ao choro, literalmente. De 2008 pra
cá, muita coisa foi realizada ali e a partir dali na área cinematográfica da nossa cidade, país e mundo.
Foi então que, em 2015, vi um anúncio circulando na internet. Esse anúncio buscava atrizes ou não,
que quisessem participar de um filme onde não teriam seus rostos a mostra, mas apenas seus seios! E
depois de muito refletir, decidi fazer minha primeira participação cinematográfica, e embora muita gente me
pergunte se sou atriz, (pode ser devido à enorme quantidade de amigos na área): não, eu não sou atriz.
Decidi participar pois poderia ser ou não reconhecida na grande tela! Excelente oportunidade, pensei! E
fui! Diretor, câmera, cenário, produção, claquete e ação! Tirei a blusa, e de peito aberto também fiz cinema.
Para minha surpresa, o filme Seios Meus, de David Murad, foi o grande vencedor do prêmio em 2015,
na categoria de curta nacional, e agora vejo o filme a viajar, ser exibido por outros céus e mares! E fico feliz!
O Curtíssimos é a democratização do cinema, é a participação na realização de sonhos! Num país
como o nosso, onde há tantas desigualdades, o Festival Curtíssimos permite dar vida à célebre frase do
cineasta baiano Glauber Rocha: “Para se fazer cinema, basta uma ideia na cabeça e uma câmera na mão!
Parabéns ao Festival”.
Mariana Carvalho
admiradora do projeto e atriz do filme Seios Meus, de David Murad,
vencedor da categoria melhor curta na edição 2015 do Festival.
10
1ª EDIÇÃO
2008
Brasília
História inicial
Em 2008, o Festival Internacional de Filmes
Curtíssimos chega ao Brasil, realizando a sua primeira edição na capital federal e comprovando
que não tem fronteiras. O Cine Brasília, principal
sala pública de exibição do país e primeiro cinema inaugurado na cidade (1960), recebeu uma
programação nacional e internacional, durante
três dias, difundida simultaneamente em várias
cidades em todo o mundo. Uma oportunidade
única de observar diferentes culturas através do
cinema, de um formato audiovisual cada vez mais
presente na televisão e nas inesgotáveis possibilidades da internet.
A regra mundial adotada pelo Festival é não
ultrapassar três minutos (fora os créditos e título).
Na primeira edição, 300 filmes de diferentes estados brasileiros foram inscritos, nos gêneros ficção,
animação, documentário e experimental, e além de
concorrer aos prêmios locais, entraram na curadoria realizada em Paris, para a Mostra Internacional
de 2009.
O Prêmio Brasília 50 anos foi atribuído ao
melhor filme brasiliense, eleito por um júri composto por alunos do ensino médio da rede pública
do DF, participantes da oficina Formação do Olhar
para o Cinema.
20
08
EM
PR
EM
IA
DO
S
FIL
M
ES
JURADOS
Thiago Moysés
cineasta e professor de cinema
Marcelo Faria
cineasta e professor de cinema
Alex Leal
animador e professor de animação
Dácia Ibiapina
documentarista e professora de cinema
curtíssimo nacional
AMOR CALIENTE
de Rodrigo Diaz Diaz (São Paulo, 2008)
Quando se quer fumar, mas não restam fósforos...
14
prêmio originalidade
FRESTINHA
de Gustavo Cochlar (Brasília, 2007)
A ideia foi escolher um formato de tela improvável com o objetivo de fazer pensar que as
barras pretas na sobra são importantes para uma exibição.
15
júri popular
ARMA, BOLA E JOE!
de Fáuston da Silva (Brasília, 2007)
Para fazer parte do jogo de futebol garoto usa arma de seu pai como solução.
16
curtíssimo brasília
IDEIAS DO POVO
Adriana de Andrade (Brasília, 2008)
Fala povo: Que filme você faria em três minutos?
17
curtíssimo animação
VIM DIZER QUE ESTOU INDO
Fragmentos da passagem de uma gota.
18
de Yarnet Briggiler (Florianópolis/SC, 2007)
2ª EDIÇÃO
2009
Brasília
Rio de
Janeiro
Na segunda edição, realizada simultaneamente em 80 cidades de 17 países, exibimos uma
seleção de aproximadamente sete horas de filmes
curtíssimos, nos mais diferentes formatos e gêneros,
durante três dias de programação, contemplando as
cidades de Brasília e estreando na cidade do Rio de
Janeiro, na sala do MAM (Museu de Arte Moderna).
Outra novidade da edição foi a mostra Palavras de Mulheres, uma programação paralela de 21
filmes de diversos países, na sua maioria realizado
por mulheres, totalmente dedicada ao universo
feminino.
Em 2009, foram realizadas dua oficinas:
Formação do Olhar Crítico para o Cinema e Sensibilização do Olhar para as Artes, ambas gratuitas e voltadas para estudantes da rede pública do
ensino médio e fundamental do DF. Os alunos do
ensino médio também ajudaram a eleger o melhor Curtíssimo de Brasília e ainda produziram um
Curtíssimo que foi exibido no encerramento do
Festival.
A fim de dar voz aos espectadores foi atribuído o prêmio Júri Popular, por meio de votação
com cédulas distribuídas ao final de cada sessão.
Nas cidades participantes, incluindo Brasília e Rio
de Janeiro, foi atribuído o Grande Prêmio do Júri
Popular para a Seleção Internacional e foi aí que
o público de cada cidade teve a oportunidade de
votar no que considerou o melhor filme do mundo.
20
09
EM
PR
EM
IA
DO
S
FIL
M
ES
JURADOS
Adriana de Andrade
Marcelo Faria
Dácia Ibiapina
Márcio Moraes
melhor curtíssimo
TÉO III
de Alex Sorlino (São Paulo, 2009)
Pai (Alex Sorlino) filma a trajetória de gravidez e nascimento do filho. Durante o parto,
acontece um “prolapso do cordão umbilical”, uma rara complicação que ocorre em um a
cada 1000 partos.
22
prêmio originalidade
MEMÓRIA
de Felipe Barros (São Paulo, 2008)
Memória...
23
curtíssimo brasília
A ENXAQUECA
(empate)
de Tude Oswald (Brasília, 2009)
E essa dor de cabeça que não passa.
curtíssimo brasília
ESQUIZOFRENIA - OLHOS DA ALMA
O filme aborda as nuances da mente esquizofrênica.
(empate)
de Ricardo Feliciano (Brasília, 2009)
júri popular
VINTE OITO E CINQUENTA E TRÊS
de Cristiana Augusto (Brasília, 2009)
Marlene é uma caixa de supermercado neurótica e complexada. Durante sua rotina, sob
bips de caixa registradora, vive em constante conflito.
25
prêmio originalidade
ENIGMA SOBRE A TERRA
Os seres imperceptíveis.
26
de Bárbara de Azevedo (São Paulo, 2008)
animação
GIRO
de Raquel Piantino (Brasília, 2009)
Na galáxia “Abell 1835 IR1916”...
27
3ª EDIÇÃO
2010
Brasília
Na 3ª edição Nacional e 12ª Internacional do
Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, foram
inscritas 420 produções brasileiras, das quais foram
selecionadas 48 obras. O Festival foi exibido em
100 cidades de 20 países.
Também compuseram o Festival as mostras idealizadas para a programação especial:
Mostra-te Brasília, uma mostra competitiva nacional que homenageou o aniversário de 50 anos
da jovem capital e a mostra Projeto Nome, que
exibiu oito filmes curtos, realizado com um único
personagem que transitava em todas as histórias,
produzidos de forma coletiva e independente, que
resultou em um longa digital com o mesmo título
da mostra.
Projeto Nome
Trata-se de um projeto de filmes de jovens
realizadores da cidade de Brasília que produziram
de forma coletiva 8 filmes curtos que resultaram em
uma produção audiovisual de 80 minutos. A narrativa transita e se estrutura em pequenas conexões
em 8 episódios. A ideia central do filme baseou-se
na transgressão a uma narrativa linear.
Realizadores: Ale Alberto, Allex Medrado,
Armando Fonseca, Filipe Fernandes, Felipe Frazão,
Juliana Gregoratto, Luísa Lafetá, Raquel Piantino,
Rodrigo Luiz Martins, Nina Orthof, Patricia Dantas,
Mateus Araújo e Tiago Belotti.
20
10
EM
PR
EM
IA
DO
S
FIL
M
ES
JURADOS
Erik de Castro
Raquel Piantino
Pablo Martins
Berê Bahia
Erika Bauer
curtíssimo brasília
QUEM TRABALHA MUITO NÃO TEM TEMPO DE FICAR RICO
Coletivo Caliandra (Brasília, 2010)
Imagens e entrevistas com trabalhadores de Brasília e agrega elementos de performance
e videoarte.
32
melhor curtíssimo
SALA DE MONTAGEM
(empate)
de Umberto Martins (São Paulo, 2009)
Sala de montagem plano fechado, pan nas latas de negativo. Tilt numa pilha de latas.
Mãos abrem lata, rolo de filme sendo desenrolado...
melhor curtíssimo
(empate)
À MARGEM DA MEMÓRIA
de João Pácifer - Documentário (Brasília, 2010)
O depoimento de Odair da Silva Barbosa revela o Brasil daqueles que são atingidos
pelas construções de barragens.
melhor animação
INEXORÁVEL
de Juliano Coacci (Brasília, 2009)
Concreto, concreto, concreto. Sementes racham o concreto.
34
júri popular
CIVILIZADOS!
de Bruno Estrela e Sílvia Mello (Brasília, 2009)
Os caminhos da sensibilidade humana da pré-história à pós-modernidade.
35
menção honrosa
I0LOVICH - O AZUL DE BRASÍLIA
de Adriana de Andrade (Brasília, 2009)
Artista plástico profissional desde os 15 anos, Paulo Iolovitch veio para Brasília na construção da capital; é um dos pioneiros desta cidade.
36
4ª EDIÇÃO
2011
Brasília
O Museu Nacional, integrante do Conjunto
Cultural da República, recebeu pela primeira vez o
Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, em sua
4ª. edição no Brasil e a sua 13ª. edição internacional.
Durante três dias, 75 cidades de 18 países conferiram uma programação de aproximadamente sete
horas de filmes com até três minutos de duração.
A novidade desta edição foi a realização do
1º. Encontro de Experiências Educativas no Audiovisual - Teorias e práticas educacionais no campo
do audiovisual, evento realizado em parceria com a
Organização dos Estados Ibero-Americanos para
Educação, Cultura e Cidadania (OEI). O Encontro
foi criado com o objetivo de contribuir para a ampliação, a divulgação e o conhecimento de teorias
e ações educativas no campo do audiovisual brasileiro, da América Latina e da França.
O Encontro - que se enquadrou no programa
das Metas Educativas 2021 no âmbito dos projetos
de Arte/Educação, Cultura e Cidadania - recebeu
grandes nomes do cinema nacional como a cineasta e roteirista Laís Bodanzky, diretora do premiado
filme Bicho de sete cabeças e do documentário
Cine Mambembe - O cinema descobre o Brasil e
do documentarista Silvio Tendler, responsável pelas três maiores bilheterias de documentários na
história do cinema brasileiro: O Mundo Mágico dos
Trapalhões, Jango e Anos JK.
Neste evento, aconteceu também uma oficina de capacitação destinada a 25 professores
da rede pública de ensino do DF, promovida pela
TAL – Televisão da América Latina - em parceria
com o Instituto Latino de Linguagens Audiovisuais – ILLA -, objetivando apresentar aos educadores a utilização de conteúdos audiovisuais em
sala de aula. As atividades foram ministradas pela
produtora e educadora Malu Viana Batista e pelo
roteirista e cineasta Orlando Senna, com material
de apoio pedagógico produzido em parceria com
o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura.
20
11
EM
PR
EM
IA
DO
S
FIL
M
ES
JURADOS
Adirley Queiroz
Leonardo Crescenti
Érica Bauer
Ana Arruda
Emerson Luiz Rodrigues
prêmio curtíssimo brasília e júri popular
DEZ BONEQUINHOS PEDREIROS DE 19,99
de Gui Campos e André Miranda (Brasília, 2011)
Tudo começou com um grupo de dez bonequinhos pedreiros de dezenove e noventa e
nove que toma conta da maquete.
40
originalidade e júri popular df
OLHO NO LANCE
de Marcio Mota (Brasília, 2011)
Futebol, olhos e bisturi.
41
melhor curtíssimo
BREVES INSTANTES
(empate)
de Camila Rolim (Minas Gerais, 2011)
Animação inspirada na efemeridade dos tapetes de serragem, típicos da Semana
Santa em Ouro Preto.
melhor curtíssimo
DOMINGO
de Camila Battistetti e Danilo Carvalho (Ceará, 2011)
Família em casa num domingo.
(empate)
5ª EDIÇÃO
2012
Brasília
A 5ª Edição Nacional do Festival Internacional
de Filmes Curtíssimos e a 14ª Edição Internacional
agitou a capital federal com cinco dias de programação, simultaneamente exibida em 80 cidades
de 15 países.
Além das Mostra Competitiva Nacional, com
44 produções brasileiras e da Mostra Competitiva
Internacional, com 147 filmes inéditos, o público
conferiu cinco mostras paralelas temáticas e um
panorama dos filmes internacionais premiados nas
últimas quatro edições.
Destaques entre as novidades de 2012 foram: a seleção inédita Mundo de Ontem, Mundo
de Amanhã, que testemunha, entre documentários
e ficções, as grandes mudanças de um mundo em
plena mutação e a Mostra Internacional Familiar,
exibindo curtíssimos dedicados às crianças de todas as idades, além da Mostra Animação, que
reuniu uma série de curtas oriundos de diversos
países, em 2D, 3D ou em Stop Motion.
20
12
EM
PR
EM
IA
DO
S
FIL
M
ES
JURADOS
R. C. Ballerini
Gustavo Serrate
Marcelo Faria
Marcelo Fabri Mourão
Solange Lima
Júlia Libânio
melhor curtíssimo
(empate)
CORAÇÃO DE VINGANÇA
de Guilherme Zannella e Tiago Rezende (Rio Grande do Sul, 2012)
Um trailer do filme de ação mais quente do próximo verão se torna uma estranha
divagação de seu narrador.
melhor curtíssimo
EMBOLADAS
de Felipe Peres Calheiros (Pernambuco, 2012)
Via Mangueiral: o futuro passa por aqui.
(empate)
melhor animação
PEIXE
de Rogério Nunes (São Paulo, 2011)
Memórias de um velhinho e o rio da sua infância.
47
prêmio originalidade
SEU ZEZIN - LEI VELHO CAGADO
de Raul Chequer (Espírito Santo, 2009)
A Lei Velho Cagado de Incentivo à Cultura é um projeto do Instituto Quase de Desenvolvimento Sustentável com o objetivo de democratizar a produção artística do nosso país.
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curtíssimo brasília
LOOPING
de Ramon Navarro (Brasília, 2010)
Uma ligação.
49
júri popular
A DITADURA DA ESPECULAÇÃO
de Zé Furtado (Brasília, 2012)
Apoiadores, manifestantes e indígenas tentaram impedir que as máquinas derrubassem
vegetação local para construção de edifícios do Setor Noroeste.
50
menção honrosa
TUNGORTOK
de Rafael Toscano (Brasília, 2012)
Um pianista ébrio pelo tabaco performa a dança do universo ausente como forma de ressignificar sua música.
51
6ª EDIÇÃO
2013
Rio de
Janeiro
Em 2013, o Rio de Janeiro foi a cidade escolhida para sediar a 6ª. edição brasileira do Festival,
que completou 15 anos na França. No Centro
Cultural Banco do Brasil, apresentamos mostras
competitivas e debates, que compuseram uma programação brasileira de incentivo e valorização da
produção nacional e uma programação internacional
reveladora de culturas de diversos países que participam do projeto.
O melhor curtíssimo carioca foi eleito pelo júri
especial, concorrendo com títulos dos mais diversos
formatos e gêneros produzidos num dos grandes
polos do cinema brasileiro ee caixa de ressonância
cultural ate hoje em evidência.
20
13
EM
PR
EM
IA
DO
S
FIL
M
ES
JURADOS
Henry Preston
Carlo Mossy
Sergio Mota
Ricardo Rabelo
Paula Bezerra
Thiago Moysés
Roberto Birindelli
melhor curtíssimo e júri popular
FESTA NO APARTAMENTO DA SUZANA
de Christopher Faust (Curitiba, 2011)
Augusto é convidado para uma festa no apartamento de uma colega de faculdade.
56
melhor curtíssimo do rio de janeiro
TÁ NA HORA...
de Carolina Bradilli e Evandro Manchini (Rio de Janeiro, 2011)
Uma festa surpresa.
57
melhor animação
SUASSUNA, A PELEJA DO SONHO COM A INJUSTIÇA
de Filipe Gontijo e O. Silva (Brasília, 2013)
A transformação da amargura pelo assassinato do pai, João Suassuna, em força para seguir o exemplo paterno e se tornar um defensor do povo nordestino e de seus direitos.
58
menção honrosa
CORTA-SE CABELO
de Renato Ogata (Curitiba, 2012)
O valor do cabelo.
59
60
7ª EDIÇÃO
2014
Brasília
Depois de um intervalo de um ano da sede
oficial do Festival no Brasil, o evento voltou à capital federal, na sua 7ª. Edição nacional e 16ª. Edição
internacional, simultaneamente em 100 cidades de
29 países.
A curadoria central em Paris recebeu para
esta edição da mostra internacional cerca de dois
mil filmes, dos quais foram selecionados mais de
100 trabalhos oriundos de realizadores de nacões
tão diversas quanto a Costa Rica, Palestina, China,
México, França, Nova Caledônia e até Moldávia.
No Cine Brasília, 140 filmes inéditos de até 3
minutos, produzidos em diversos países e regiões
brasileiras compuseram a programação dos três
dias do Festival.
Além das Mostras Competitivas Nacional e
Internacional, o público participou de bate-papos
com diretores e prestigiou as mostras paralelas, como a Filmes Musicais, que teve a música como fio condutor das narrativas e a mostra
Eles Ousaram, que trouxe uma seleção de filmes
“trash’n glam” com pitadas de erotismo picante e
humor não convencional.
20
14
EM
PR
EM
IA
DO
S
FIL
M
ES
JURADOS
Daniel Zukko
Adriana de Andrade
José de Campos
José Roberto da Silva
Gustavo Macedo Freitas
melhor curtíssimo
68 PASSOS
de Bic Rafagnin e Rodrigo Forbeck (Paraná, 2014)
Quantos passos te separam do seu maior sonho?
64
curtíssimo brasília
O ANDAR DE BAIXO DE BRASÍLIA - UM OLHAR AOS
QUE VIVEM SOB AS PONTES de Heron de Andrade (Brasília, 2014)
Várias pontes, várias vidas.
65
animação
PALITO’S STORY
de Leandro Ponciano (Paraíba, 2013)
Em uma caixa de fósforos, um casal de palitos tenta fugir do inevitável destino.
66
menção honrosa
O ASSALTO
de Robson Freitas Quara (Amazonas, 2014)
Não é um assalto é um sequestro.
menção honrosa
É MAIS QUE UMA HISTÓRIA DE AMOR
de Beto Zamberlan (São Paulo, 2014)
Priscila e Bruno decidem se casar e viver juntos.
8ª EDIÇÃO
2015
Brasília
Rio de
Janeiro
Salvador
Curitiba
Belo
Horizonte
São Paulo
Circulação
A oitava edição do Festival no Brasil foi
marcada por uma circulação nacional, que além
da tradicional mostra que acontece em Brasília,
percorreu cinco capitais: Salvador, Rio de Janeiro,
Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo, com grande sucesso de público e repercussão em toda a
Brasília
mídia especializada. Na programação, 123 filmes,
exibidos em dois dias de programação em cada
cidade. Por onde passou, o Festival também promoveu bate-papos com realizadores locais e ações
educativas que reafirmaram o compromisso social
do projeto.
O Festival Internacional de Filmes Curtíssimos
Curitiba
chega à sua oitava edição porque os espectadores brasilienses, desde o princípio, aderiram à
inventividade do seu formato e dos filmes exibidos,
em diversão e inteligência, e compreenderam seu
conceito e desdobramentos ao longo destes recentes e agitados anos. Um festival bom é sempre
um espelho daqueles filmes que o público está
Belo Horizonte
ansioso, curioso ou na expectativa criativa de ver.
E há que se ressaltar a diversidade das
temáticas. No âmbito internacional, assuntos,
paisagens, situações inusitadas. No âmbito brasileiro, sua mais recente história, contradições e
apelos sociais.
Rio de Janeiro
Salvador
70
São Paulo
Projeto Educativo
A 8ª. edição também foi marcada pela
ampliação do Projeto Educativo, que tem como
principais objetivos os de incentivar o debate, a
troca de experiências e o fortalecimento das práticas educativas aliadas ao audiovisual, contribuindo
para viabilizar o acesso à cultura cinematográfica
por meio de ações pedagógicas que sensibilizam
o olhar e estimulam a formação de plateias.
71
Oficina de Audiovisual –
Estudantes da Rede Pública
Durantes três meses, estudantes do ensino
médio, matriculados na rede pública do Distrito
Federal, tiveram a oportunidade de vivenciar
diversas etapas da produção cinematográfica,
através das aulas de roteiro, animação, som,
direção de fotografia, produção, comunicação,
direção, edição, além da etapa da pré-produção,
filmagem e realização de três curtas-metragens,
que tiveram finalização em DCP, na empresa
DOT e serão exibidos na próxima edição do
Festival, em 2016.
Ministraram a oficina nomes expressivos
de formação e realização das áreas do cinema
como: Mike Peixoto, Olívia Hernandez, Daniel Basil,
Andréa Glória, Tati Rabêllo e Marcelo Faria.
II Oficina de Audiovisual para
Professores da Rede Pública
Em sua segunda realização em Brasília, integrando a 48ª. edição do consagrado Festival
de Brasília do Cinema Brasileiro, professores da
rede pública participaram de dois dias de oficina,
ministrada pelo professor Ciro Marcondes, professor da Universidade de Brasília, abordou conceitos
de linguagem cinematográfica, narrativa e estética
do cinema moderno, explorando os propósitos,
constituição e prática da análise crítica.
72
III Encontro de Experiências
Educativas no Audiovisual
O Museu Nacional recebeu, por dois dias,
grandes nomes do cinema e da educação que
participaram de um intenso intercâmbio de ideias
com o público mediado pelo tema: Experiências
Educativas no Audiovisual - Teorias e práticas
educacionais no campo do audiovisual.
Participaram do encontro nomes como o
cineasta Joel Pizzini, o secretário do audiovisual – SAV/Minc Pola Ribeiro; a diretora do projeto
Imagens em Movimento, Ana Dillon, o cineasta
Mauricio Eça, a produtora Diane Maia, a professora da UnB Vania Lucia Quintão, o coordenador
da Cinemateca Santa Dica, Anderson Melo e a
Coordenadora Geral de Cultura e Territórios Educativos – SEFAC/MINC, Vanessa Louise Batista.
Oficina de maquiagem e
efeitos especiais para o
cinema
Ministrada por Juliana Welasco durante a
mostra de Brasília, a oficina ofereceu uma breve
história da maquiagem e dos efeitos especiais
no cinema e possibilitou aos participantes o entendimento de efeitos como os hematomas, a
manipulação de pigmentação e cores, a confecção
de prótese de látex e a finalização de maquiagem
para filmes.
73
20
15
EM
PR
EM
IA
DO
S
FIL
M
ES
JURADOS
Magali Wistefelt
Eduardo Morotó
O. Silva
Carlos Primati
melhor curta nacional
SEIOS MEUS
de David Murad (Brasília, 2015)
Em Seios Meus, a lente da câmera é o olhar do personagem viajando freneticamente pelas
memórias de todos os seios que viu.
76
melhor curta brasília
SEIOS MEUS
de David Murad (Brasília, 2015)
77
melhor animação
BUG
de Luciano Irrthum (Minas Gerais, 2015)
Um ser animado.
78
prêmio originalidade
MAQUIAGEM
de Evandro Manchini (Rio de Janeiro, 2014)
Através da metáfora que a palavra “maquiagem” traz consigo, o filme retrata o universo da
violência contra a mulher.
79
menção honrosa
SINAIS
de Emílio Capital e Caio Fiúza (Brasília, 2015)
Pintinhas que se conectam.
80
Com certeza vivemos a sensação de uma época na qual tudo
parece acelerado e os eventos ocorrem em tempo reduzido. O que
acontece nas várias partes do mundo e suas consequências nos
afeta quase que instantaneamente onde quer que estejamos.
Os espaços se reduzem, as temporalidades se multiplicam
e as novas percepções diferem cada vez mais rapidamente daquelas que procuramos consolidar no nosso cotidiano.
Nunca estivemos tão expostos a tal vertigem de imagens e
informações em tempo supostamente real, e as referências para
compreender estas novas realidades revelam-se cada vez mais
difíceis de apreender.
Hoje, mais que nunca, é necessário saber selecionar, sintetizar e classificar as ideias, para evitar o atordoamento e não
perder de vista os sentidos fundamentais.
Nesse cenário, realizam-se todas as edições do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, sempre estimulando a
produção de filmes de até três minutos para destacar os mais
significativos e exibi-los ao redor do mundo, simultaneamente.
Aguardamos você nos próximos anos!
Sucintamente,
Très Court
Curtíssimos
A Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Oi apresentam:

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