chera kimiko

Transcrição

chera kimiko
Nº 76
Fevereiro/2008
Chega de dor!
Há milênios estudiosos da medicina voltam-se para decifrar os grandes desafios da dor. Na Grécia antiga, Hipócrates já considerava o alívio da dor
como uma “obra divina”. Hoje, a dor é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o 5º sinal vital, ao lado da pressão arterial, pulso,
respiração e temperatura. No Brasil, houve muitos avanços nos últimos 20
anos e hoje existem importantes Centros de Terapia da Dor espalhados por
hospitais ou clínicas. Mas há ainda quem se queixe de que o assunto é pouco
valorizado em alguns setores da medicina, nas escolas e centros de estudo.
“Apesar de a dor ser responsável pela maior porcentagem
de procura dos indivíduos por
auxílio médico, ela ainda não é
valorizada e tratada da forma
que deveria”, testemunha a
Dra. Rioko Kimiko Sakata, do
Ambulatório de Dor do Hospital
São Paulo – Unifesp e da clínica
de Dor do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo,
credenciado da Cabesp.
Segundo dados da Sociedade Brasileira para Estudo da
Dor (SBED), entidade fundada
em 1984, filiada à International
Association for the Study of
Pain (IASP), mundialmente a
dor afeta pelo menos 30% dos
indivíduos durante algum momento da sua vida e, em 10%
a 40% deles, tem duração
superior a um dia. Constitui a
causa principal de sofrimento,
incapacitação para o trabalho e
ocasiona graves conseqüências
psicossociais e econômicas.
Não existem dados estatísticos sobre o assunto no Brasil,
mas sabe-se que a ocorrência
da dor, especialmente a crônica, tem aumentado muito nos
últimos anos. De acordo com o
neurocirurgião Prof. Dr. Manoel
Jacobsen Teixeira, da Faculdade
de Medicina da Universidade
de São Paulo, esse aumento é
crescente talvez em decorrência
de: novos hábitos de vida da
população; maior longevidade
do indivíduo; prolongamento
de sobrevida dos doentes com
afecções clínicas naturalmente
fatais; modificações do ambiente em que vivemos, e, provavelmente, do reconhecimento de
novos quadros dolorosos e da
aplicação de novos conceitos
que traduzam seu significado.
Na opinião do especialista,
ligado à SBED, além de gerar
estresses físicos e emocionais
para os doentes e para os seus
cuidadores, a dor é razão de
fardo econômico e social para
a sociedade. Estima-se que,
nos Estados Unidos, gastam-se,
anualmente, cerca de US$ 150
bilhões em custos médicos.
A importância devida –
Apesar de todos esses fatores,
não é só no Brasil que a dor
não é valorizada como deveria
por parte da classe médica,
como testemunhou Dra. Rioko.
Uma das maiores clínicas de
investigação do câncer dos
EUA, a Eastern Cooperative
Oncology Group (Ecog) fez um
amplo estudo em 1994, com
1308 pacientes, e verificou que:
85% dos médicos acreditavam
que os pacientes eram subtratados; 50% acreditavam oferecer
bom tratamento para dor; 35%
aguardavam o prognóstico de
sobrevida de seis meses, antes
de iniciar um esquema de analgesia máxima; 76% assinalaram
como barreiras mais importantes
para o alívio da dor, a avaliação
e registros deficientes das queixas e, os receios sobre o uso dos
opióides (todas as drogas, naturais e sintéticas, com propriedades semelhantes à morfina).
“Hoje está melhor do que há
20 anos, mas ainda são poucos
os cursos de medicina em que
o aluno tem alguma aula sobre
dor. Isso faz com que o profissional formado não tenha conhecimento básico sobre os quadros
de dor”, lembra Dra. Rioko.
Segundo ela, existe também “o mito” de que é melhor
“agüentar a dor” do que tomar
medicamento. “Isso não é verdade porque a manutenção da
dor causa alterações do sono,
do humor e complicações em
aniversário
Cabesp
comemora
40 anos em
2008
Este ano, a Cabesp tem
um motivo a mais para
comemorar seu aniversário: são 40 anos
de atividades, a serem
completados no dia 27
de junho.
Nestas quatro décadas,
a empresa manteve
crescimento constante e
firmou-se como uma das
maiores e melhores entidades de autogestão
de saúde do mercado.
Leia mais sobre este assunto nas próximas edições do jornal Cabesp
+Vida e no site
www.cabesp.com.br
diversos órgãos do corpo”, afirma a especialista da Unifesp.
“Há, ainda, o medo de
usar alguns analgésicos como
a morfina por parte do médico
e do paciente, acreditando que
esse tipo de medicação deve
ser receitado somente para
pacientes terminais. Quando se
receita antidepressivos, anticonvulsivantes entre outros, sempre
há um conhecido que diz para o
paciente que esses medicamentos são para outras doenças”,
conta Dra. Rioko (veja, na
página 2, entrevista completa
da médica sobre o assunto).
LEIA MAIS:
Febre Amarela, o susto continua
4
Os direitos dos portadores de câncer
6
Higiene bucal
7
Os mistérios do Lúpus 8
EVOLUÇÃO MÉDICA
Dor: a variação do desconforto
De acordo com a médica Rioko Kimiko Sakata, da Unifesp e do Hospital Beneficência Portuguesa, uma mesma dor pode provocar sensações de diferentes
intensidades de pessoa para pessoa, o que varia não somente de um indivíduo
para outro, mas também de acordo com as várias culturas, explica a Sociedade
Brasileira para Estudo da Dor (SBED).
Como a percepção da dor é um fenômeno individual, influenciado
por aspectos culturais, as sociedades podem ter maneiras
diferentes de encarar a dor. A formação social da pessoa
influencia a maneira como a dor é interpretada pelo cérebro.
Avaliar esse desconforto é justamente uma das principais tarefas
dos especialistas, lembra Dra. Rioko nesta entrevista ao jornal
Cabesp +Vida :
Cabesp +Vida – Cientificamente, como a senhora definiria a dor?
Dra. Rioko Kimiko Sakata – Dor é uma experiência
desagradável associada a uma lesão.
Cabesp +Vida – As mesmas dores podem ser variáveis de pessoa
para pessoa? Por quê?
Dra. Rioko – Uma mesma causa pode provocar dor de diferente
intensidade. Uma síndrome dolorosa pode manifestar-se por
meio de diferentes sinais e sintomas e a intensidade da dor
também pode variar. Isso porque a produção de analgésicos
no organismo é variável nos diferentes indivíduos. Além disso,
o que o paciente sente não depende somente da lesão que ele
apresenta, mas também da parte emocional, do que ocorreu no
passado (memória), além de alterações que ocorrem no sistema
nervoso central com a manutenção do quadro de dor durante
tempo prolongado.
Cabesp +Vida – Há quem se queixe de que a dor ainda é pouco
valorizada em alguns setores da medicina. Isso é verdade? Por quê?
Dra. Rioko – Apesar de a dor ser responsável pela maior
porcentagem de procura dos indivíduos por auxílio médico, ainda
não é valorizada e tratada da forma que deveria. Hoje está melhor
que há 20 anos, mas ainda são poucos os cursos de medicina em que
o aluno tem alguma aula sobre dor. Isso faz com que o profissional
formado não tenha conhecimento básico sobre os quadros de dor.
Existe também o mito de que é melhor “agüentar a dor” do que
tomar medicamento, o que não é verdade porque a manutenção da
dor causa alterações do sono, do humor e complicações em diversos
órgãos do corpo. Existe ainda o medo de usar alguns analgésicos
como a morfina por parte do médico e do paciente, acreditando que
esse tipo de medicação deve ser receitado somente para pacientes
terminais. Quando se receita antidepressivos, anticonvulsivantes,
entre outros, sempre há um conhecido que diz para o paciente que
esses medicamentos são para outras doenças.
Cabesp +Vida – A falsa idéia de que sentir dor, em alguns casos,
é normal, provoca uma situação desanimadora: o aumento no
número de pessoas que sofrem com a chamada dor crônica ou
persistente. Segundo dados da Sociedade Brasileira para Estudo da
Dor, a incidência de dor persistente no mundo já atinge quatro em
cada dez pessoas. Qual é a sua opinião a respeito?
Dra. Rioko – Mesmo quando a dor é aguda, como após uma
cirurgia ou trauma, não se deve manter o paciente sem alívio do
2
desconforto. A dor aguda, mantida sem tratamento, tem grande
possibilidade de se tornar crônica, além das complicações imediatas
como as cardíacas, pulmonares e em outros órgãos. A incidência de
dor crônica é realmente muito alta.
Cabesp +Vida – Qual a relação entre dor e depressão? Ou seja –
é possível definir o papel das emoções na sensação de dor?
Dra. Rioko – A dor, especialmente a crônica, provoca alterações
emocionais e a depressão é a mais comum. Por outro lado, a
depressão também piora o quadro de dor. É muito difícil obter
alívio da dor sem tratamento da depressão.
Cabesp +Vida – O surgimento de especialistas em dor é um
acontecimento relativamente recente no Brasil. Conte-nos um pouco
sobre esse histórico, dos motivos que levaram a esse surgimento e a
evolução desse campo da medicina até os dias de hoje.
Dra. Rioko – Fora do Brasil existem clínicas de dor há mais de
50 anos; no Brasil existem há cerca de 30 anos. Inicialmente eram
muito poucos profissionais que tratavam dor e as clínicas surgiram
da necessidade de se tratar paciente com câncer e dor intensa.
Depois os tratamentos foram estendidos para outras causas e
tipos de dor (pós-operatória, neuropatia, lesão medular, trauma,
cefaléia, tendinite, lombalgia, etc.). É importante ressaltar que
a dor é hoje considerada o quinto sinal vital; ou seja, que a dor
deveria ser avaliada juntamente com a pressão arterial, freqüência
cardíaca, freqüência respiratória e temperatura em todos os
pacientes internados.
Cabesp +Vida – Qual é o maior problema quando o assunto é o
tratamento da dor?
Dra. Rioko – A dor deveria ser tratada por todos os médicos.
Mas como não existe o ensino, não ocorre essa prática de forma
extensiva. Os quadros mais difíceis deveriam ser tratados por
especialistas em dor. Outro problema é a pequena quantidade de
clínicas especializadas que existem. Além disso, existe o problema
social dos pacientes que não conseguem comprar os analgésicos.
Existe a dificuldade na compra de alguns medicamentos, vendidos
somente em algumas farmácias.
Cabesp +Vida – A automedicação é sempre condenável. Mas
como ela age em situações de dor?
Dra. Rioko – Nunca se deve fazer automedicação, pois cada
doença é tratada com determinados medicamentos de forma
individualizada. Os pacientes diferem entre si; dependendo das
alterações clínicas que o mesmo apresenta, ele não poderá utilizar
certos medicamentos. Existem drogas mais adequadas para os mais
idosos. Os efeitos colaterais devem ser previstos e tratados.
Cabesp +Vida – A dor é tratável quando ocorre em função de
doenças graves, como câncer? Quais são os tratamentos mais usuais
hoje em dia?
Dra. Rioko – Toda dor deve ser tratada; ela pode ser aliviada de
forma completa ou parcial. A dor causada por câncer geralmente é
controlada de forma completa com uso de medicamentos. Grande
parte da dor do câncer pode ser tratada com analgésicos via
oral. A morfina é ainda o analgésico mais usado. Existem vários
outros: dipirona, paracetamol, amitriptilina, tramadol, codeína,
carbamazepina, corticosteróide, anestésico local, gabapentina,
nortriptilina, etc. Além dos medicamentos, existem bloqueios
nervosos, radioterapia, órtese, cirurgia, entre outros.
Cabesp +Vida – Há estatísticas sobre as dores mais comuns
entre os brasileiros?
Dra. Rioko – A síndrome dolorosa mais comum é a síndrome
miofascial, que é a dor localizada acompanhada de contratura
muscular e presença de ponto que, comprimido, provoca dor
intensa. Outras síndromes comuns são: tendinite, bursite,
lombalgia, fibromialgia, osteoartrose, neuropatia, enxaqueca,
cervicalgia, etc.
Enxaqueca
Cefaléia
Cervicalgia
Bursite e Tendinite do ombro
Lesões por esforços repetitivos
Tenosinovite do punho
Dor Torácica
Cotovelo de tenista
Lombalgia
Dor abdominal
Dor pélvica
Lesões do menisco
Reumatismo
Como é a classificação
Existem muitas maneiras de se classificar a dor.
Considerando a duração da sua manifestação, ela
pode ser de três tipos, de acordo com a SBED:
Aguda – Aquela que se
manifesta transitoriamente
durante um período
relativamente curto, de minutos
a algumas semanas, associada
a lesões em tecidos ou órgãos,
ocasionadas por inflamação,
infecção, traumatismo ou
outras causas. Normalmente
desaparece quando a causa é
corretamente diagnosticada
e quando o tratamento
recomendado pelo especialista
é seguido corretamente.
Crônica – Tem duração
prolongada, pode se estender
de vários meses a vários anos.
Está quase sempre associada
a um processo de doença
crônica. Pode também ser
conseqüência de uma lesão já
previamente tratada, a exemplo
da ocasionada pela artrite
reumatóide (inflamação das
articulações), dor do paciente
com câncer, dor relacionada a
esforços repetitivos durante o
trabalho, dor nas costas, etc.
Recorrente – Apresenta períodos de curta duração que, no
entanto, se repetem com freqüência, podendo ocorrer durante
toda a vida do indivíduo. Exemplo clássico deste tipo de dor é a
enxaqueca.
Cefaléia
Torcicolo
Dor nas costas
Dor muscular
Lombalgia
Hernia de disco
Dor ciática
Cãibras
Inflamação ou ruptura do
tendão de Aquiles
Entorce do tornozelo
Fontes:
Dra. Rioko Kimiko Sakata, do Ambulatório de Dor do Hospital São Paulo –
Unifesp e da clínica de Dor do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo,
credenciado da Cabesp;
Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED);
Eastern Cooperative Oncology Group (Ecog).
3
febre amarela
Febre Amarela: Susto a
Os brasileiros têm estado em sobressalto desde o início de janeiro, quando
surgiu o primeiro caso de morte por Febre Amarela. Até meados de
fevereiro, quando esta edição foi fechada, foram detectados 26 casos da
doença, 13 deles com mortes.
O medo e a falta de
confiança nas informações
oficiais, de que não há riscos
de epidemia, provocaram
uma grande corrida aos
postos de vacinação. A
recomendação oficial é
de que devem se vacinar
apenas as pessoas residentes
em locais de risco ou que
pretendam viajar para essas
regiões, caso não tenham
recebido sua imunização
desde 1999.
A vacina contra a Febre
Amarela tem validade de dez
anos. Quem toma mais de
uma dose num curto intervalo
de tempo pode sofrer efeitos
colaterais. O Ministério da
Saúde anunciou dezenas
de casos de pessoas que já
sofreram efeitos adversos
causados pela superdosagem
da vacina.
Em nota oficial, o
Ministério informou que
foram registrados pelo
menos três casos de morte
de pessoas que receberam a
vacina da Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz). Segundo
informações da própria bula
do produto, até 5% dos
vacinados também podem
ter reações como febre e dor
de cabeça. A vigilância sobre
efeitos adversos da vacina
começou a ser feita em 1998.
Os casos de reações graves
acabaram por suspender uma
estratégia de vacinar toda
a população contra a Febre
Amarela no País.
O transmissor
foto: divulgação
4
ou em determinados
períodos a uma região) em
áreas próximas às florestas.
Os surtos acontecem em
intervalos que variam entre
cinco e oito anos. Os últimos
surtos ocorreram em 1993
(83 casos) e 2000 (85 casos).
O maior receio é que as
pessoas transmitam a doença
a outras, por meio do Aedes
aegypti (também transmissor
da dengue) e infecte as
cidades. O Ministério da
Saúde descartou essa
hipótese.
foto: divulgação
Em áreas próximas às
florestas, a Febre Amarela
é transmitida por mosquitos
do gênero Haemagogus e
Sabethes. Eles preservam
os vírus da doença entre os
macacos. Alguns macacos
são resistentes aos vírus.
A Febre Amarela foi
erradicada das cidades, no
Brasil, no início da década de
40, mas continua endêmica
(doenças infecciosas que
afetam de forma permanente
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o ainda não passou
Dúvidas mais freqüentes
Respostas do Ministério da Saúde às perguntas mais
freqüentes sobre a Febre Amarela.
Uma pessoa sabe que há oito
anos ela tomou algumas vacinas, mas não se lembra se
entre elas está a de Febre Amarela. Ela pode se vacinar novamente?
Na dúvida, a recomendação é
para se vacinar.
Que tipo de reação a vacina
pode provocar? Dor de cabeça,
mal estar, ou outras?
Pode haver reações no local da
injeção, com febre e mal estar.
Mas esses efeitos são raros.
A vacina não pode ser tomada
por pessoas com baixa imunidade. Isso quer dizer que quem
esteve doente há pouco tempo
não pode tomar?
A vacina não é recomendável
para pessoas que estão com baixa imunidade. Para quem esteve
doente, depende de avaliação
médica.
Os sintomas
Os primeiros sintomas da Febre
Amarela aparecem de três a seis
dias após a pessoa ser picada
por um mosquito infectado.
•Febre alta, supera os 40 graus;
•Olhos e pele amarelos;
•Dores fortes na cabeça e
no corpo;
•Vômito intenso;
•Em fase mais grave,
sangramentos na gengiva,
no nariz, no intestino e no
estômago;
•Insuficiência renal e hepática.
Obs: No Brasil, 46% dos casos
de febre amarela são fatais.
E como avaliar quem tem ou
não baixa imunidade?
Geralmente as pessoas que estão com a imunidade baixa têm
diagnóstico dado pelos médicos que as acompanham. São
aquelas pessoas que estão em
tratamento de câncer, por exemplo, que estão tomando drogas
imunosupressoras como corticóides com dosagens elevadas,
algumas situações de portadores de HIV em que estejam com
imunosupressão.
Gestante pode tomar a vacina?
Não. Há contra indicação para a
vacinação em gestante.
Existe algum cuidado específico
que uma pessoa imunizada há
menos de dez dias precisa tomar para não se contaminar?
Não. A vacina assegura 100%
de imunização, após o décimo
dia de aplicação. E essa proteção dura dez anos.
Além do Aedes aegypti, outro
mosquito transmite a Febre
Amarela? Ele também se reproduz da mesma forma que o da
Dengue, ou seja, em água parada? Como podemos prevenir a
reprodução do mosquito?
O Aedes aegypti é o transmissor
da Febre Amarela nas cidades.
Mas a Febre Amarela que temos
hoje no Brasil é a de transmissão
silvestre, transmitidas pelos vetores silvestres chamados Haemagogus e Sabethes. Prevenir esse
mosquito é impossível porque
faz parte da natureza e são seres
silvestres. A reprodução desses
mosquitos está mais ligada ao
ambiente silvestre.
5
Qual é a chance, em porcentagem, de uma pessoa contaminada morrer?
Se for considerado que a Febre
Amarela tem várias formas de
apresentação clínica, o índice de
letalidade fica em torno de uns
10% das pessoas infectadas.
Nos últimos dez anos, a letalidade foi de 46%. Se considerarmos
as formas mais graves da doença
a chance é muito elevada, pode
chegar até 100%.
Como se caracteriza uma
epidemia de Febre Amarela?
Quantas pessoas com a doen­
ça precisam ser identificadas?
A epidemia não se restringe a
uma área. Considera-se epidemia quando a doença atinge uma grande parte de municípios, de um estado, outras
áreas territoriais e às vezes até
de outros estados.
13º salário
Financiamento da primeira
parcela está disponível
Está disponível, até o dia 15 de abril, a linha de Financiamento
para a 1ª parcela do 13º Salário. Poderá ser antecipado ao interessado até 80% da parcela, arredondando-se para cima a fração
de R$ 50,00 e respeitando-se os valores mínimo de R$ 200,00 e
máximo de R$ 9.000,00. A quitação do financiamento será em
20/05/2008.
Não terão acesso à 1ª parcela, além daqueles já descritos no
Regulamento da Assistência Financeira:
• os funcionários que a receberam ou receberão nas férias;
• os aposentados que não recebem complementação, e
• os aposentados do Banesprev que recebem o 13º salário
integral no final do ano (exceto os que são Pré-75).
Para utilização desse empréstimo, consulte o regulamento disponível na Internet (www.cabesp.com.br). Em caso de dúvida
contate o Disque Cabesp, telefones 4004-2636 (capitais e re­
giões metropolitanas) e 0800 722-2636 (demais localidades).
seus direitos
Portador de câncer tem benefícios especiais
A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que o número estimado de novos
casos de câncer em todo o mundo chegará a 15 milhões em 2020. A Constituição
Federal brasileira assegura aos portadores de neoplasia maligna (câncer) alguns
direitos especiais, mas a falta de informação é grande e muitos portadores deixam de desfrutar desses benefícios por desconhecerem seus direitos.
O câncer pode ser controlado e, se diagnosticado precocemente, a
cura é possível em muitos casos. Entretanto, o tratamento da doença pode ter um custo elevado, além de causar complicações físicas
e psicológicas ao paciente. Por isso, foi instituído o direito constitucional aos portadores de câncer. Muitas entidades editam cartilhas
e diversos materiais informativos sobre esses benefícios, a exemplo
do Instituto Nacional do Câncer (INCa), da Associação Brasileira
de Combate ao Câncer Infantil e Adulto (Abraccia), da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), etc, mas a falta de informação ainda é
um dos maiores inimigos dos portadores de câncer.
Os direitos garantidos aos doentes de câncer são extensivos
Acesso aos dados do serviço
médico se dá pelo requerimento
à instituição de saúde que detenha os dados do prontuário.
Benefício auxílio-doença será
devido ao segurado da Previdência Social que ficar incapacitado para o seu trabalho ou
para a sua atividade habitual,
nos termos da C.L.T. É devido
ao segurado empregado a
contar do décimo-sexto dia do
afastamento da atividade.
Aposentadoria por invalidez –
devida ao segurado que, estando ou não em gozo do auxíliodoença, for considerado incapaz
e insusceptível de reabilitação
para o exercício da atividade
que lhe garanta a subsistência e
será paga enquanto permanecer
nessa condição. Se o segurado
do INSS necessitar de assistência permanente de outra pessoa, a critério da perícia médica,
o valor da aposentadoria por
invalidez será aumentado em
25% a partir da data de sua
solicitação.
Isenção do imposto de renda
na aposentadoria – poderá ser
requerida junto ao órgão competente, ou seja, aquele que
paga a aposentadoria (INSS,
Prefeitura, etc).
6
Benefício de prestação continua­
da (LOAS) – devido àquelas
pessoas que não têm acesso aos
benefícios previdenciários. Garante um salário mínimo mensal
à pessoa portadora de deficiência
e/ou idoso com 67 anos ou mais,
que comprove não possuir meios
de promover a própria manutenção e nem tê-la promovida por
sua família. Esse benefício pode
ser solicitado nas Agências da Previdência Social mediante o cumprimento das exigências legais.
Isenção da contribuição previdenciária – sobre a parcela de
até três mil reais dos proventos
dos servidores públicos federais
aposentados por invalidez.
Passe livre em transporte
coletivo interestadual para
pessoas carentes portadoras
de deficiência.
a pacientes com outras doenças graves, como tuberculose ativa,
hanseníase, alienação mental, cegueira, paralisia irreversível ou incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondilartrose
anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget
(osteíte deformante), Aids e contaminação por radiação.
Esses benefícios vão da isenção de pagamento do Imposto
de Renda que incide na aposentadoria, andamento prioritário de
processos judiciais, levantamento do FGTS, quitação de imóvel,
levantamento de seguro de vida e previdência privada, saque do
PIS, auxílio transporte, isenção de IPI, ICMS e IPVA na aquisição de
veículos especiais, entre outros. Conheça alguns desses direitos:
Liberação do Fundo de Garantia e do PIS/Pasep – deve
ser requerido junto à Caixa
Econômica Federal. É devido
ao trabalhador com neoplasia
maligna (câncer) ou o trabalhador que possuir dependentes,
registrados no INSS, acometidos
de câncer.
Cirurgia plástica reparadora de
mama pela rede de unidades
integrantes do Sistema Único
de Saúde (SUS), nos casos de
mutilação decorrente de tratamento de câncer.
Quitação do financiamento de
imóvel junto à Caixa Econômica
Federal sujeito à verificação e
composição de renda familiar
no contrato de financiamento.
Isenção de ICMS, IPI e IPVA,
caso a doença ocasione defi­
ciên­cia nos membros, superiores ou inferiores, que a impossibilite de dirigir automóveis
comuns.
Isenção do ICMS – Deverá
ser requerida junto à Secretaria da Fazenda do Estado,
na aquisição de veículos
especiais. Cada Estado tem
uma regulamentação própria
para a isenção. Em São Paulo,
por exemplo, estão isentos
os veículos de até 127 HP de
potência bruta, adaptados ao
uso de pessoas portadoras de
deficiência física (caso de
mulheres submetidas a
mastectomia decorrente de
neoplasia maligna).
Isenção do IPI – A ser requerida junto à Secretaria da
Receita Federal, na aquisição
de veículos por portadores de
deficiência Física.
Isenção de IPVA – A ser requerida junto à Secretaria da
Fazenda do Estado.
Dica: O portador de
câncer deve guardar
todos os laudos,
receitas, exames,
radioterapias,
tomografias, entre
outros documentos,
além de seus pessoais,
que comprovem o
problema de saúde.
Estes são documentos
importantes em
qualquer processo
judicial.
Fontes:
Abraccia – www.abraccia.org.br/
INCa – www.inca.gov.br/
ABCâncer – www.abcancer.org.br/
Associação Pró-Vita – www.provita.org.br/
saúde bucal
Melhor prevenir e sorrir
“Ao notar que tu sorris, todo mundo irá supor que és feliz.”
Bem que diz a música cantada
por Djavan. O sorriso é o sinal
mais evidente da felicidade humana e, embora o Brasil ainda
tenha fama de ser um “país de
desdentados”, a realidade é que
cresce a consciência de que um
sorriso só pode ser bonito se
aliar bons hábitos de higiene e
saúde bucal.
Um dado otimista que leva
a essa conclusão é a pesquisa
realizada, há três anos, pelo
instituto norte-americano Icon &
Landis em oito países. No estudo, o Brasil aparece com uma
das médias mundiais mais altas
de escovação diária: 3,2 vezes
ao dia. Apresenta-se à frente
dos Estados Unidos, Alemanha,
Grã-Bretanha, Japão, Espanha e
Filipinas. Só perde para os me-
Cabesp +Vida – Sabe-se que, atualmente, a população tem acesso
a diversos benefícios como a fluoretação da água, dentifrícios com
flúor etc. Essas medidas tiveram algum impacto na saúde bucal da
população?
Dra. Dea-Mara – Evidentemente. Podemos observar que antes de
termos acesso a esses benefícios, era comum vermos criança com baixo poder aquisitivo (e sem possibilidade de freqüentar um consultório
odontológico), apresentando o sorriso com enormes cáries. Apresentavam-se em alguns dentes de cor preta, em outros de cor marrom. Era
comum nos depararmos com esse quadro nos semáforos. Felizmente,
nos dias de hoje, isso não ocorre mais em parte da população que tem
acesso à água fluoretada e acompanhamento odontológico desde a
primeira infância.
Cabesp +Vida – Quanto aos métodos preventivos tradicionais de higiene bucal, escova e fio dental, há novidades na área preventiva que
devem ser adotadas?
Dra. Dea-Mara – Os métodos preventivos tradicionais de higiene bucal, como escova e fio dental, continuam sendo os principais e os mais
eficientes no combate à cárie e às doenças relacionadas à gengiva.
Também há medidas que podem ser adotadas, como a aplicação de
flúor durante o período de maturação do esmalte (até início da adolescência) que viabiliza uma alta porcentagem de prevenção de cáries nas
faces lisas dos dentes, sendo que essa porcentagem varia de acordo
com os cuidados bucais de cada paciente. A partir da década de 70,
uma outra forma de prevenção começou a ser exercida: a aplicação de
selantes. Esses selantes (com aparência de verniz) são aplicados nas
faces rugosas dos dentes molares. Os resíduos alimentares ficam em
contato com o selante, ao invés de se instalarem diretamente sobre os
dentes, que devem se apresentar isentos de cáries e restaurações para
a aplicação do produto. Por este motivo é denominada prevenção. Este
método também é indicado até o término da maturação do esmalte
dos dentes, por volta da adolescência, 13 anos, pois é neste período
que há maior risco do desenvolvimento da cárie dental.
Cabesp +Vida – Qual o grau de conscientização dos pacientes nos
dias atuais?
Dra. Dea-Mara – Atualmente é maior. Os órgãos de comunicação
constantemente divulgam os cuidados e produtos indicados à saúde
bucal. A cada visita ao dentista, os pacientes devem ser orientados
com referência aos cuidados dentários.
xicanos, que escovam 3,7 vezes
ao dia.
Os dados mostram que o
brasileiro está entendendo que
a manutenção de um bonito
sorriso é fácil e barata – exceto
quando os problemas já estão
instalados. Os cuidados diários
preventivos, tais como uma boa
escovação e o uso correto do fio
dental, ajudam a evitar que os
problemas dentários se tornem
mais graves.
Veja, nesta reportagem,
as recomendações da doutora
Dea-Mara Franco M C Abolins,
cirurgiã-dentista credenciada da
Cabesp especializada em dentística restauradora que atua na
cidade de Campinas, interior de
São Paulo.
Dra. Dea-Mara – Realmente podemos ter pessoas livres de cáries.
No entanto, nem sempre é suficiente contar com a evolução das técnicas odontológicas, dos materiais e dos procedimentos preventivos.
Existem vários fatores que interferem no surgimento das cáries: maus
hábitos alimentares, higienização precária, problemas sistêmicos, etc.
Cabesp +Vida – Na necessidade de uma restauração, quais os materiais existentes e quais suas indicações?
Dra. Dea-Mara – Há uma grande variedade de materiais restauradores. As indicações variam desde o estado que os dentes se apresentam
até os hábitos (ex: palitar os dentes, morder substâncias duras como
caroço de azeitona, balas duras) e cuidados (ex: visitas regulares ao
dentista) que os pacientes possuem.
Cabesp +Vida – Quando é indicada a troca de uma restauração?
Qual o prazo para a troca de uma restauração?
Dra. Dea-Mara – A troca de uma restauração tem indicação, por
exemplo, quando o dente apresenta infiltração, quando o paciente
relata dor, quando a restauração quebrou, etc. É bom ter consciência
de que cada vez que o profissional interfere com a broca no dente,
parte dele é removido. A preservação do dente consiste também no
menor número de interferências. Não há prazo para troca de uma restauração. Desde que ela se apresente em perfeitas condições, não há
necessidade de troca.
Cabesp +Vida – Para finalizar, o que a senhora recomendaria como
uma forma indicada de higiene bucal e de hábitos alimentares?
Dra. Dea-Mara – Recomendaria que cada vez que se ingerir um alimento tenha-se o cuidado de escovar os dentes. Quando proceder a
escovação, conscientizar-se de que cada dente apresenta 5 faces e
cada uma deve ser devidamente
limpa. É importante usar o fio
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dental após cada refeição. Escovar toda a cavidade oral: bochechas, dentes e língua. Fazer uso
sempre de um enxaguatório bucal, principalmente os isentos de
álcool. Retornar ao consultório
odontológico para uma revisão
a cada seis meses. Quanto aos
hábitos alimentares, ingerir mais
fibras do que açúcares.
Cabesp +Vida – Com a evolução das técnicas e materiais de prevenção
odontológicos, é uma realidade termos pessoas livres de cáries?
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fique por dentro
perigo no mar
Saiba mais
sobre Lúpus
Águas-Vivas
assustam
banhistas
em todo Litoral
Doença crônica e rara, mais freqüente nas
mulheres do que nos homens, o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), ou simplesmente Lúpus, não tem causa conhecida. É provocada
por um desequilíbrio do sistema imunológico
– rede complexa de órgãos, células, tecidos e
substâncias existentes na circulação sangüínea, que agem em conjunto para proteger
o organismo de agentes estranhos. Ou seja:
uma pessoa que tem LES desenvolve anticorpos que reagem contra as suas células
normais. Conseqüentemente, pode afetar a
pele, as articulações, os rins e outros órgãos.
É como se a pessoa se tornasse alérgica a si
mesma, o que caracteriza o Lúpus como uma
doença auto-imune.
É considerada praticamente uma doença feminina porque ocorre nove vezes mais
entre mulheres do que no sexo masculino,
sobretudo, na idade reprodutiva, entre 20 e
40 anos. Estima-se que surja um caso novo
a cada dez mil pessoas. Nos EUA, estatísticas
mostram que a mulher negra tem evolução
da doença pior do que a branca. Especialistas
do Hospital das Clínicas, entretanto, testemunham que, no Brasil, há uma equivalência da
doença entre mulheres brancas e negras.
Existem três tipos de Lúpus: o Discóide, o
Sistêmico e o Induzido por Drogas. O Lúpus
Discóide é sempre limitado à pele. É identificado por inflamações cutâneas que aparecem
na face, nuca e couro cabeludo. Aproximadamente 10% dos casos podem evoluir para o
Lúpus Sistêmico, o qual pode afetar quase
todos os órgãos ou sistemas do corpo. Em
algumas pessoas predominam lesões apenas
na pele e nas juntas, em outras podem predominar as juntas, rins, pulmões, sangue. Em
outras, ainda, outros órgãos e tecidos podem
ser afetados. Já o Lúpus Induzido por Drogas ocorre como conseqüência do uso de
certas drogas ou medicamentos. Os sintomas
são muito parecidos com os do Lúpus Sistêmico. Algumas drogas já foram detectadas
como facilitadoras do desenvolvimento da
doença, como a hidralazina, para tratamento da hipertensão, ou da procainamida, para
tratamento de algumas arritmias cardíacas.
O verão dos brasileiros este ano quase foi
prejudicado pela incômoda aparição de
Águas-Vivas em partes do Litoral onde sua
presença não é comum. Foram registrados
mais de mil casos de feridos só no Litoral de
São Paulo.
As inversões térmicas, fenômenos que
os brasileiros parecem estar se familiarizando, são apontadas como as causas das
invasões das Águas-Vivas. As férias já acabaram, mas há ainda muito a aproveitar de
sol e mar (e oscilações de temperaturas) até
chegarem os dias mais frios. Saiba, portanto, como agir se você tiver algum contato
com Água-Viva.
Quase transparente e de consistência
gelatinosa, a Água-Viva parece, à primeira
vista, um animal inofensivo. Em contato
com a pele humana, porém, provoca desde
queimaduras leves até graves irritações que,
em casos extremos, podem matar uma pessoa. Na Costa do Brasil não se encontram
espécies que podem levar à morte como
ocorre na Austrália, onde foram registrados
inúmeros casos fatais nos últimos anos.
Das espécies de Água-Viva que têm
ação tóxica e que habitam a costa nacional,
as mais importantes são a Chiropsalmus
quadrumanus (de pequeno porte e encontrada no Litoral Nordeste) e Tamoya
haplonema (animais maiores, normalmente
encontrados em mar-aberto). As Caravelas,
comumente confundidas com as ÁguasVivas, também produzem queimaduras pela
liberação de substância tóxica. Possuem
tentáculos que chegam a medir até 3 metros e vivem normalmente em mar-aberto.
O contato desses animais com a pela
humana causa inchaço, vermelhidão e
vergões, além de dor, ardor e coceira. Normalmente esses sintomas são restritos às
áreas de contato, porém podem ser mais
Não compre um
automóvel maior
do que as suas
necessidades. Carros
mais pesados utilizam
até 50% mais
combustível do que os
modelos mais leves.
extensos, dependendo da sensibilidade
individual. Havendo contato com Água-Viva
ou Caravela, deve-se manter a calma e
seguir as seguintes orientações básicas:
Inicialmente lavar a região afetada com a
própria água do mar (não usar água doce);
Não se deve friccionar a área afetada, pois
os cistos remanescentes podem estourar e
agravar os sintomas;
Se a região for tocada com as mãos, evitar
contato com a face;
Retirar os restos do animal que porventura
estejam grudados na pele (a retirada deve ser
feita com pinças ou luvas);
A utilização de banhos com soluções à base
de vinagre ou bicarbonato de sódio pode ser
benéfica para neutralizar o veneno, porém
tem resultados variáveis, devido à grande
variedade de espécies.
Não é indicado o uso de anestésicos, antihistamínicos e antibióticos tópicos. Vaselina,
pomadas oleosas e curativos fechados
também devem ser evitados, pois acabam
obstruindo a região afetada, aumentando,
desta forma, o efeito do veneno.
Os sintomas costumam desaparecer
espontaneamente em poucas horas. Se
houver comprometimento de grande extensão
da pele, deve-se procurar socorro médico.
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