Mancha-marrom-de-alternaria

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Mancha-marrom-de-alternaria
Mancha-marrom-de-alternaria: uma grave doença nos pomares
de tangerina da Paraíba
Edson Batista Lopes1, Ivanildo Cavalcanti de Albuquerque2 e Egberto Araújo3
1
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa/Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba S.A.- Emepa
([email protected])
2
Emepa ([email protected])
3
Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA/UFPB), Departamento de Fitotecnia
(egbertoaraú[email protected])
Resumo - A presente pesquisa teve como objetivo relatar a ocorrência da enfermidade Mancha-marrom-de-alternaria em
tangerina na Paraíba, bem como sugerir algumas medidas de controle. Para determinação da doença, abundante material de
tangerina 'Dancy', oriundo de Alagoa Nova e Lagoa de Roça, foi enviado ao Setor de Fitopatologia do Centro de Ciências
Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA/UFPB), Areia, PB, e à Clínica Fitossanitária da Universidade Federal de
Lavras - UFLA, Minas Gerais. Os resultados do exame laboratorial do CCA/UFPB revelaram estruturas de um fungo
(conidióforos e conídios) característicos do fungo Alternaria alternata identificando, assim, uma nova doença da
tangerineira na Paraíba, conhecida pela comunidade científica como Mancha-marrom-de-alternaria. O exame laboratorial
da Clínica Fitossanitária da Universidade Federal de Lavras (Laudo de Diagnóstico Fitossanitário Nº 286/2009 da UFLA)
evidenciou tratar-se do fungo Alternaria citri (= Alternaria alternata) confirmando os resultados obtidos pelo laboratório
do CCA/UFPB. Relata-se, pela primeira vez, a ocorrência da Mancha-marrom-de-alternaria, cujo patógeno foi identificado
como Alternaria alternata f. sp. citri atacando folhas, brotos e frutos da tangerineira 'Dancy', na Paraíba.
Palavras-chave: Dancy, Alternaria alternata, Alternaria citri
Alternaria-brown-spot: a serious disease in the tangerine orchards
of Paraiba State
Abstract - This research aimed to report the occurrence of the disease Alternaria-brown-spot on tangerine in Paraiba State
and to suggest some control measures. To determine the disease enough material of 'Dancy' tangerine from Alagoa Nova and
Lagoa de Roça plantation was sent to the Department of Plant Pathology, of the Agricultural Science Center, at Federal
University of Paraiba, Areia, Brazil and to the Plant Clinic at the Federal University of Lavras, in Lavras, Minas Gerais,
Brazil. The results of laboratory examination of the CCA/UFPB revealed structures of a fungus (conidiophores and conidia)
typical of the fungus Alternaria alternata identified thus as new disease of tangerine in Paraiba, known by the scientific
community as Alternaria-brown-spot. The laboratorial examination of the Plant Clinic of Federal University of Lavras
(Plant Diagnostic Report Nº 286/2009 of UFLA) showed that it was the fungus Alternaria citri (= Alternaria alternata), thus
confirming the results obtained by the laboratory of CCA/UFPB. The results obtained allow us to report first hand, the
occurrence of Alternaria-brown-spot in the State of Paraiba, and the pathogen was identified as Alternaria alternata f. sp.
citri attacking leaves, buds and fruits of 'Dancy' tangerine.
Keywords: Dancy, Alternaria alternata, Alternaria citri
Introdução
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas,
superado apenas pela China e Índia (Mello, 2005) e o maior
produtor mundial de citros com mais de 19 milhões de
toneladas (FAO, 2006), sendo o Estado de São Paulo o
principal pólo produtor, com quase 83% da produção
brasileira (AGRIANUAL, 2004). O cultivo de tangerinas e
seus híbridos cresceram, sendo o Brasil o terceiro maior
produtor mundial com 1.263.000 toneladas colhidas na safra
2003, em uma área plantada superior a 50 mil hectares, tendo
São Paulo com 59% da produção, o principal Estado
produtor (AGRIANUAL, 2004; FAO, 2006).
O cultivo da tangerina na Paraíba acha-se concentrado em
três municípios que representam mais de 91% da produção
do Estado, sendo eles: Matinhas (45,4%), Alagoa Nova
(27%) e Lagoa Seca (18,6%) (CODEVASF, 2001). Em 1990,
eram empregadas somente 28 pessoas por hectare/ano no
cultivo da tangerina e esse número cresceu em 2005, por
volta de 6.217,9%, em decorrência do crescimento da
procura pela fruta no País. Com isso, a tangerina assumiu
posição de destaque, sendo a fruta que mais empregou na
Paraíba (Cavalcanti & Queiroz, 2009). Recentemente,
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outros municípios como São Sebastião de Lagoa de Roça e
Esperança ingressaram na atividade em função do bom preço
do produto, bem como devido à batatinha ter perdido a
capacidade produtiva e preços baixos no mercado local.
Em 2007, a área colhida com tangerina na Paraíba foi
1.812 hectares, quantidade produzida de 13.974 toneladas,
rendimento médio de 7.711 kg/hectare e valor da produção
de 2.830.000,00 (IBGE, 2007). O município de Matinhas é
considerado o principal pólo produtor de tangerina da
Paraíba. A área plantada em 2005 passou de 939,50 ha para
1.131,91 ha em 2008, configurando assim um aumento de
20,48%. Já, o número de produtores, passou de 421 em 2005
para 611 em 2008, tendo um aumento de 45,13%. Esses
dados conferem a Paraíba, o primeiro lugar como maior
produtor de tangerina da Região Nordeste em área cultivada
(Lopes et al., 2008).
Em 2008, os agricultores de Matinhas ficaram eufóricos
com a melhoria no preço do produto. Na safra de 2009 a caixa
de tangerinas já foi comercializada por R$ 13,00, valor este
que excede as expectativas de mercado e demonstra como o
produto tem se valorizado ao longo dos três últimos anos,
onde no sítio, em 2005, atingiu valor médio de R$ 7,00 por
caixa (Lopes et al., 2008). Estes evidenciaram uma
estimativa de redução na produção por problemas
fitossanitários da ordem de 15% (gomose, cochonilha e
moscas frugívoras).
A euforia com a produção de tangerina da safra passada
(2008) foi assunto até pouco tempo pelos produtores de
Matinhas. No entanto, um desvio dessa expectativa
favorável ocorreu, ao ser verificado o surgimento repentino
de uma doença até então desconhecida nos pomares da fruta
da Paraíba. Trata-se da Mancha-marrom-de-alternaria que
vem causando pânico aos agricultores de Matinhas, Alagoa
Nova, Lagoa Seca, São Sebastião de Lagoa de Roça e
Esperança. Pelo exposto a esta pesquisa teve como objetivo
relatar a ocorrência dessa nova enfermidade na Paraíba e
algumas medidas de controle.
Material e Métodos
Para determinação da doença abundante material de
tangerina 'Dancy' oriundo de Alagoa Nova foi enviado pela
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba
- EMATER-PB ao Setor de Fitopatologia do Centro de
Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, em
Areia, PB. No laboratório de fitopatologia, foi examinado a
'fresco' fragmentos de lesões em folhas e frutos doentes sob
microscópio ótico.
O MAPA-SFA-UTRA-CGE também enviou material de
tangerina doente dos municípios de Alagoa Nova e Lagoa de
Roça à Clínica Fitossanitária da Universidade Federal de
Lavras - UFLA, Minas Gerais, para exame, visto que é
norma do Ministério da Agricultura Pecuária e
Abastecimento – MAPA só reconhecer uma nova praga no
País ou Estado quando identificada por laboratório
credenciado.
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Resultados e Discussão
Os resultados do exame laboratorial do Centro de
Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba CCA/UFPB revelaram estruturas de um fungo (conidióforos
e conídios) característicos do fungo Alternaria alternata
identificando uma nova doença da tangerineira na Paraíba,
conhecida pela comunidade científica como Manchamarrom-de-alternaria. O exame laboratorial da Clínica
Fitossanitária da Universidade Federal de Lavras (Laudo de
Diagnóstico Fitossanitário Nº 286/2009 da UFLA)
evidenciou tratar-se do fungo Alternaria citri (= Alternaria
alternata) confirmando os resultados obtidos pelo
laboratório do CCA/UFPB e os relatados por Peres et al.
(2003).
O primeiro relato dessa doença no País foi publicado em
2001, pelo Prof. Antônio de Góes da UNESP/Jaboticabal,
afetando tangerineiras 'Dancy' no Estado do Rio de Janeiro,
corroborando os resultados obtidos na presente pesquisa. A
Mancha-marrom-de-alternaria (Alternaria-brown-spot),
causada pelo fungo Alternaria alternata Fr. (Keissler) f. sp.
citri, foi constatada na safra 2002/2003 pelos pesquisadores
Eduardo Feichtenberger da Unidade de Pesquisa e
Desenvolvimento de Sorocaba/APTA e Marcel Spósito do
Fundecitrus, em frutos de tangerineiras variedades 'Ponkan'
e 'África do Sul' e de tangor 'Murcott', no município de
Campanha, em Minas Gerais, no município de Montenegro,
no Rio Grande do Sul e em sete municípios do Estado de São
Paulo (Spósito et al., 2003).
A distribuição da nova doença já atinge vários pomares e
municípios: sítio Jurema, sítio Geraldo e sítio Cosme da
Rocha em Matinhas; sítio Cassunga, sítio Caracol, sítio Imbé
e sítio Canta Galo em São Sebastião de Lagoa de Roça; sítio
Geraldo em Alagoa Nova; sitio Amaragi, sítio Cumbe e sítio
Gravatá do Cumbe, em Lagoa Seca. Segundo a
EMATER/PB apesar do fungo estar presente na maioria das
plantações de laranja do brejo, ainda não é possível se avaliar
os prejuízos causados pela nova doença tendo em vista que a
safra na região só ocorrerá a partir de setembro a dezembro
do corrente ano.
Alternaria alternata f. sp. citri é um fungo saprofítico,
que sobrevive nos tecidos da planta cítrica. Os esporos
assexuais do fungo (conídios) são produzidos tanto em
folhas e ramos na planta, como em folhas em decomposição
no solo, mas não são produzidos nos frutos. Os conídios
possuem uma parede espessa e são resistentes ao
ressecamento e outras condições adversas. Esses conídios
são liberados pela ação da chuva ou do molhamento dos
tecidos por orvalho e são disseminados a longas distâncias
pelo vento. Na germinação, os conídios de Alternaria
alternata f. sp. citri liberam toxinas específicas para os
hospedeiros. Estas toxinas matam as células vegetais para
permitir a infecção e a colonização dos tecidos pelo fungo,
possuindo papel fundamental na expressão dos sintomas e na
ocorrência da doença na planta hospedeira (Spósito et al.,
2003).
Foto: Edson Batista Lopes
Foto: Edson Batista Lopes
Figura 1. Sintomas da Mancha-marron-de-alternaria em
folhas de tangerina.
Figura 2. Sintomas da Mancha-marron-de-alternaria em
brotos de tangerina.
Foto: Ivanildo Cavalcanti de Albuquerque
O fungo Alternaria alternata f. sp. citri possui duas
formas: o “patótipo limão rugoso”, que é específico para o
limão rugoso (Citrus jambhiri Lush) e limão 'Cravo' (Citrus
limonia Osbeck), e causa lesões em folhas destas duas
espécies, e o “patótipo tangerina”, que causa doença em
tangerineiras e em seus híbridos (tangores e tangelos).
Os sintomas observados em pomares no Brasil são
semelhantes aos descritos para "Alternaria-brown-spot-ofmandarins" ou "Alternaria-brown-spot-of-Minneolatangelo" em pomares da África do Sul, Austrália, Espanha,
Israel, Turquia e Estados Unidos e Itália (Herrera-Isla, 1992;
Vicent et al., 1999; Timmer et al., 2000; Bella et al., 2001;
Vicent et al., 2003; Peres et al., 2003).
Os sintomas do “patótipo tangerina” vêm sendo
observados há tempos em folhas e ramos em pomares
brasileiros, entretanto, até então, nunca tinham sido
observados em frutos. As variedades mais seriamente
afetadas pelo “patótipo tangerina” deste fungo são a
tangerina 'Dancy' (Citrus tangerina Hort.); os tangelos
'Orlando', 'Nova' e 'Minneola'; e o tangor 'Murcott'. O fungo
também causa lesões em tangerina 'Ponkan', entretanto,
aparentemente, a doença é menos severa nesta variedade. O
fungo causa lesões em folhas novas, frutos e ramos. O
período de susceptibilidade varia de acordo com o tecido.
Em folhas, o tecido fica susceptível até a folha atingir sua
expansão máxima. A Mancha-marron-de-alternaria ocorre,
geralmente, depois de períodos chuvosos. Instala-se na parte
aérea das plantas, que perdem as folhas e têm seus frutos
comprometidos por lesões em tons de marrom escuro que
comprometem a comercialização (Spósito et al., 2003).
De acordo com a literatura (Spósito et al., 2003) e
resultado da presente pesquisa, o fungo causa lesões em
folhas novas, frutos e ramos. O período de susceptibilidade
varia de acordo com o tecido. Em folhas, o tecido fica
susceptível até a folha atingir sua expansão máxima. Os
sintomas nas folhas são observados em 48 horas na forma de
pequenas manchas necróticas, marrons a negras, rodeadas
por um halo amarelado (Figura 1) que se expandem,
tornando-se circulares ou irregulares de tamanho variável,
podendo ocupar grandes áreas da superfície foliar e atingir as
nervuras. Em ramos jovens (Figura 2), os sintomas são
semelhantes aos observados em folhas, com lesões de 1 a 10
mm de diâmetro. Nos frutos, a infecção pode ocorrer desde a
queda das pétalas até o seu desenvolvimento, estando estes
susceptíveis até quatro meses após a florada. As lesões nos
frutos, nos estágios inicial (Figura 3) e final (Figura 4), são
pequenas manchas necróticas escuras, podendo variar de
tamanho conforme a idade do fruto. Em alguns casos, podem
ser observadas lesões cujo centro torna-se corticoso e
saliente, formando uma pústula. Dependendo da intensidade
da doença, as lesões podem causar a desfolha da planta,
morte de ramos e queda prematura de frutos e, aqueles que se
mantêm fixos à planta perdem seu valor para o mercado in
natura devido às lesões causadas pelo fungo, que denotam
uma péssima aparência comercial.
Figura 3. Sintomas da Mancha-marron-de-alternaria em
frutos de tangerina, no estágio inicial.
Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.3, n.3, p.23-27, set. 2009
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Foto: Ivanildo Cavalcanti de Albuquerque
necessárias várias aplicações para reduzir a severidade da
doença, podendo chegar a 15 aplicações (Almeida et al.,
2008), o que aumenta bastante os custos de produção. Dos
fungicidas registrados no MAPA para citros somente três são
indicados para o controle da Alternaria citri (Tabela 1).
Tabela 1. Fungicidas registrados (produtos formulados) no
MAPA para controle de Alternaria citri em citros.
Produto comercial
Cobre Atar BR
Cobre Atar MZ
Nativo
Ingrediente ativo
Oxido Cuproso
Oxido Cuproso
Triazol + Estrobilurina
Dose/100 litros
150 g
150 g
30 - 40 mL
Fonte: Agrofit (2009)
Figura3. Sintomas da Mancha-marron-de-alternaria em
fruto de tangerina, no estágio final.
O controle da Mancha-marrom-de-alternaria requer uma
ou mais táticas empregadas no Manejo Integrado de
Doenças. Práticas culturais, como: plantio de variedades
susceptíveis em locais altos e arejados; formação de pomares
em áreas com bastante circulação de ar, maior espaçamento
entre as plantas, cuidados com a adubação, principalmente a
nitrogenada, que induz um grande crescimento vegetativo da
planta, são recomendadas para diminuir a severidade da
doença; plantio ou cultivo de leguminosas entre as plantas
para evitar ou suprimir os esporos (potencial de inóculo) de
folhas caídas; evitar podas severas em períodos em que o
fungo seja favorecido pelas condições climáticas e pelo
fluxo vegetativo; cultivo de variedades copa (grupo
Satsuma) resistentes e/ou tolerantes à doença.
Almeida et al. (2008) avaliaram a influência da poda de
limpeza em 'Tangor Murcott', com a retirada de ramos secos
e doentes da planta, sobre a ocorrência da Mancha-marronde-alternaria e observaram grande diminuição na incidência
e severidade da doença nas plantas onde se realizou a poda de
limpeza. Observaram-se reduções na ordem de 50% do
número de frutos sem a doença em relação às plantas
testemunhas; mostrando que essa prática cultural auxilia no
manejo da Mancha-marron-de-alternaria.
No município de Matinhas, onde o cultivo da tangerina é
conduzido sem aplicação de qualquer agrotóxico, uma
virada na página da citricultura daquele município vai
ocorrer radicalmente, uma vez que um dos métodos de
controle mais eficientes dessa enfermidade consistem em
práticas culturais associadas à aplicação de fungicidas. Com
a chegada da Mancha-marron-de-alternariao agricultor vai
ter que fazer uso de fungicidas se quiser produzir
satisfatoriamente a partir de agora. Os fungicidas à base de
cobre são os mais recomendados para o controle da doença
no pomar, entretanto, como a disseminação do fungo está
altamente condicionada às condições ambientais, sendo
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Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.3, n.3, p.23-27, set. 2009
Conclusão
A Mancha-marrom-de-alternaria, cujo patógeno foi
identificado como Alternaria alternata f. sp. Citri, ocorre,
pela primeira vez, atacando folhas, brotos e frutos da
tangerineira 'Dancy', na Paraíba.
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