histórias - APICCAPS

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histórias - APICCAPS
JORNAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE CALÇADO, COMPONENTES E ARTIGOS DE PELE E SEUS SUCEDÂNEOS # Nº 169 # SETEMBRO 2010
oCde elogia
Calçado português
O sector de calçado é um caso de estudo na
economia portuguesa. Segundo a Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico (OCDE) “a indústria de calçado
é um excelente exemplo de modernização
da economia portuguesa”, tendo sido capaz
de “migrar para segmentos de elevado valor
acrescentado”.
portugal brilha
na miCam e gds
O calçado português, representado por 78
empresas, voltou a brilhar na MICAM.
A feira de Milão desenrolou-se a um bom ritmo e
acolheu a visita de mais de 42 mil profissionais.
Também a GDS, que contou com a presença de 51
expositores nacionais, decorreu a um bom ritmo.
gapi volta a premiar
inovação empresarial
O GAPI voltou a premiar as empresas
portuguesas que mais inovam. Na 8ª
edição, sete marcas foram distinguidas
pela ousadia e capacidade empreendedora.
Nos últimos anos, o GAPI já premiou
dezenas de diferentes empresas.
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Nº 169 # SETEMBRO 2010
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Nº 169 # SETEMBRO 2010
Exportações de calçado evoluem
favoravelmente
As exportações portuguesas de calçado aumenta-
do ano foram abordados pela primeira vez 17 novos
exterior – este ano o sector calçado está a realizar a
ram 4,3% no segundo trimestre deste ano. Segundo
mercados como Equador, Nigéria ou Tanzânia –
maior ofensiva de sempre, num investimento total
os dados do INE, desde Janeiro, o sector já ex-
sendo de realçar o crescimento das exportações em
na ordem dos 9 milhões de euros – tem sido deter-
portou calçado no valor de 623 milhões de euros,
países como o Japão (crescimento de 14,7%) ou os
minante para este desfecho.
sensivelmente 95% da produção, perfilando-se por
Emiratos Árabes Unidos (mais 35%).
essa via como o sector mais internacionalizado da
economia portuguesa.
Neste período, o sector do calçado registou mesSegundo dados do Gabinete de Estudos da APIC-
mo o maior saldo positivo da balança comercial
CAPS, este foi um dos melhores trimestres do
portuguesa (saldo de 380 milhões de euros), posto
No total, o calçado português chegou, na primeira
sector nos últimos anos, dado que vem confirmar
a que ascendeu em 2009 e que conseguiu manter
metade do ano, a sensivelmente 120 países. Fran-
o recente Boletim Trimestral de Conjuntura edita-
na primeira metade de 2010, num cenário em que
ça, Alemanha, Países Baixos, Espanha e Reino
do pelo Centro de Estudos de Gestão e Economia
o défice da balança comercial da economia portu-
Unido assumem-se como os mercados de maior
Aplicada da Universidade Católica do Porto para a
guesa cresceu 10%.
relevância.
APICCAPS que apontava no mesmo sentido.
A aposta em mercados de elevado potencial parece
Na óptica da APICCAPS, o reforço da aposta das
seja de recuperação e as exportações terminem
começar a surtir resultados – na primeira metade
empresas portuguesas em acções promocionais no
com balanço positivo no final de 2010.
A expectativa da APICCAPS é que o 2º semestre
Calçado cresce três vezes mais
do que economia portuguesa
As exportações totais portuguesas (to-
mento directo estrangeiro como iniciou
dos os sectores incluídos) cresceram
uma nova fase de desenvolvimento.
1,2 % desde 2005. No mesmo período,
exportava para “apenas” 112 países.
355 milhões de euros), o mercado mais
relevante para as empresas nacionais.
Portugal continua a exportar calça-
A Alemanha surge como segundo mer-
as exportações de calçado aumenta-
Outro dado relevante, consiste no facto de
do preferencialmente para a União
cado para as empresas portuguesas,
ram 6,1%, isto é mais do triplo do que
a indústria portuguesa de calçado estar,
Europeia (UE). Nesse período, as
com um acréscimo de 3,9% para 228
a generalidade dos sectores.
cada vez mais, internacional. Com efeito,
transacções para a UE27 aumentaram
milhões de euros. A Holanda perfila-
em 2009, o calçado português chegou a
mesmo 8,2% para 1.124 milhões de
-se no terceiro e último lugar do pódio,
Nos últimos cinco anos, o sector de
132 mercados distintos, nos cinco conti-
euros. De realçar o crescimento das
com um crescimento de 33,7% para
calçado não só assimilou o desinvesti-
nentes. Já em 2005, a indústria nacional
vendas para França (mais 20,3% para
161 milhões de euros.
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GDS em bom plano
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Cinquenta e uma empresas portuguesas (mais uma
que na mesma edição do ano anterior) participaram
na edição de Setembro deste ano da GDS. A feira
de Dusseldorf contou com cerca de 780 expositores
de 34 países, apresentando 1.800 colecções para a
época Primavera/Verão 2011.
De acordo com dados preliminares da organização,
a Messe de Dusseldorf, a GDS e a Global Shoes
atrairam cerca de 28.600 visitantes profissionais, metade dos quais estrangeiros. De destacar o número
crescente dos profissionais provenientes dos países
Benelux, da Escandinávia, do Reino Unido e da
região do Báltico.
Para Kirstin Deutelmoser, Directora da GDS e GLOBAL SHOES, “o clima económico internacional tem
vindo a melhorar consideravelmente e isso foi perceptível durante os três dias da feira”, tendo sido perceptível um clima de optimismo. Já Werner Matthias
Dornscheidt, da Messe de Dusseldorf, considerou
que “a GDS voltou uma vez mais a afirmar-se como
a feira das feiras”.
De acordo com dados preliminares do Instituto Federal de Estatística, Portugal, forneceu à Alemanha no
1º semestre do ano em curso, 4,5 milhões de pares de
A GDS recuperou terreno e continua a marcar pontos no panorama
internacional de feiras e exposições
calçado no valor de 107,4 milhões de euros. Portugal
perfila-se na 5ª posição no ranking dos maiores fornecedores de calçado do mercado alemão, reunindo
4,6% do valor das importações.
Portugal brilha
na maior feira de calçado do mundo
Foi com uma proposta original
mais críticos, mas admito que
que a Felmini se apresentou
estes resultados superam as
na MICAM. As barras de ouro
nossas expectativas”, sublinhou
cautelosamente colocadas na
Vito Artioli, Presidente da ANCI
entrada do stand despertavam
(Associação Nacional da Indús-
o interesse de visitantes de todo
tria Italiana de Calçado).
o mundo e acabariam mesmo
por funcionar como uma espécie de premonição para todo o
Para a ANCI, entidade que
certame. O calçado português
organiza o certame, a alteração
brilhou, literalmente, na mais
das datas da feira foi determi-
prestigiada feira de calçado do
nante para este bom resultado,
mundo, através da apresenta-
na medida em que “contribuiu
ção de muitas soluções inova-
para um aumento significativo
doras que se aprestam, agora,
do número de compradores ita-
para vingar no mercado.
lianos”. “Esta provou ser uma
estratégia vencedora” subli-
A feira de Milão voltou a ser um
nhou Vito Artoili. Uma opinião,
ponto de encontro de profissio-
ainda assim, que não é consen-
nais de todo o mundo e acolheu
sual, já que várias empresas
mesmo 1.600 expositores, 585
expositoras lamentaram esta
dos quais estrangeiros, e 42.329
opção.
visitantes profissionais, metade
doa quais estrangeiros, mais
Vito Artioli sublinhou, ainda,
6,2% do que na mesma edição
que “são as empresas a força
do ano passado.
motriz do actual desenvolvimento económico”, destacando
“Tínhamos certeza de que os
“o clima muito positivo que
resultados seriam bons, pois a
se viveu na MICAM, com um
A MICAM é nesta altura o maior e mais prestigiado
MICAM sempre se afirmou
aumento do número de visitan-
fórum internacional da especialidade
como uma referência, mesmo
tes e uma clara afirmação das
durante os períodos económicos
marcas expositoras”.
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Inovar em Português
A inovação faz já parte do código genético das empresas
portuguesas de calçado. Só dessa forma tem sido possível descolar da concorrência e, por essa via, marcar
pontos num mercado altamente feroz e globalizado.
Nas
últimas semanas, várias empresas voltaram a
surpreender,
com
novas
propostas
e
uma
vulgar
capacidade empreendedora.
Conheça algumas dessas histórias.
Eject lança
calçado anfíbio
É uma espécie de calçado anfíbio aquele que a EJECT apresentou na
MICAM, que tanto pode ser utilizado em terra ou...no mar. Trata-se de um
modelo de calçado modelar, que tanto se adapta para uma situação formal
como a um espírito mais desportivo. Por fim, está preparado para funcionar
como sandálias de praia, numa espécie de kit 3 em 1 que promete surpreen-
Centenário aposta
em calçado de golfe
É um segmento de mercado de nicho e de elevadíssimo poder acrescentado. Por
esse motivo, a Centenário está a investir no calçado de golfe. Na MICAM apresentou já uma linha de 30 modelos distintos. A particularidade passa pela apresentação de calçado de golfe exclusivamente para senhoras.
der o mercado.
“A nossa proposta centra-se na transformação do produto através da aplicação de várias componentes que permitem novas funcionalidades de acordo
com o seu uso”, revelou Joaquim Carvalho.
O objectivo passa por comercializar 20.000 destes modelos em 22 mercados
distintos.
Esta nova aposta vem na linha de seguimento da estratégia delineada pela empresa em 2005, altura em que iniciou a produção de calçado Goodyear.
Numa outra linha, em parceria com a Skypro, a Centenário está a desenvolver calçado antiestático para tripulantes e passageiros frequentes de aviões.
“A Goldmud não é apenas uma marca
Goldmud investe
Nos acessórios
de calçado. É uma marca global”. A
explicação é de Miguel Abreu e ajuda
a perceber melhor a trajectória de uma
das novas insígnias portuguesas.
Nos últimos cinco anos, a Cubanas, marca da Butt Fashion
Sollutions, com sede na Benedita,
afirmou-se como uma das marcas
portuguesas que passos mais consistentes tem dado nos mercados
externos. Este ano, surpreendeu
com a apresentação de uma linha
de calçado masculina. Uma experiência bem sucedida, que vai ser
reforçada no futuro, asseguram os
responsáveis da empresa, António
e Mário Marques. As surpresas
não se esgotam, no entanto, nesse
capítulo, uma vez que, no próximo
ano, a Cubanas irá lançar uma
linha de acessórios e vestuário.
Franchisar a marca é outros dos
objectivos. Para já, a meta principal passa por comercializar
500.000 pares de calçado até 2013.
“Temos capacidade de a atingir”,
revelaram.
Cubanas lança
linha de vestuário
Em Milão, em plena MICAM, a
Goldmud apresentou a primeira linha de
malas e carteiras. “A receptividade foi
muito melhor do que estávamos à espera”, revelou o responsável da empresa.
Os projectos da Goldmud não se esgotam, no entanto por aqui. Em cima da
mesa está a possibilidade de alargar a
oferta ao sector de vestuário. “Estamos
a analisar essa possibilidade”, adiantou
Miguel Abreu.
Com apenas três anos de existência, a
Goldmud está presente actualmente em
oito mercados, tendo até Agosto duplicado a facturação de 2009, de 1,2 milhões
de euros.
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Fly London abre lojas
em Lisboa e Londres
A Fly London está a reforçar a presença no sector de retalho. Depois da experiência bem sucedida da loja piloto no Porto, a marca
que de Guimarães tem partido à conquista do mundo, acaba de
inaugurar uma loja em Lisboa, na Avenida da Liberdade, e outra
em Londres, em Convent Garden.
A loja de Lisboa está mesmo a despertar uma grande onda de
curiosidade. Em associação com a Creative Systems, o Instituto
de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC), o
Centro Tecnológico do Calçado de Portugal e a WOW, foi desenvolvida uma loja interactiva com componentes tecnológicos de
última geração. O espaço de dois pisos convida o cliente a interagir
digitalmente com toda a colecção Fly London (calçado, vestuário e
acessórios de moda).
Todos os artigos expostos na loja possuem uma etiqueta RFID
(Radio Frequency Identification) equipadas com um chip no qual
é armazenada toda a informação sobre o artigo. Esta tecnologia
permite que um cliente que experimente uma peça na loja, veja a
sua imagem projetada em tempo real num ecrã que o coloca de
imediato num cenário interativo das ruas de Londres, Tóquio ou
Nova Iorque.
Para que esta interacção seja possível, a loja possui uma plataforma com leitores RFID e computadores incorporados que transmitem toda a informação necessária aos meios audiovisuais instalados.
Esta abordagem tecnológica estende-se ainda ao ecrã colocado no
exterior da montra, com a projecção animada do logo (uma mosca)
da Fly London que ao interagir com o cliente no exterior apresenta
em português e inglês a marca e os produtos disponíveis na loja.
A loja da Fly London de Lisboa distingue-se
pela sua interactividade com o consumidor
Corrida ao retalho
As marcas portuguesas de calçado
Já Carlos Santos, que detém já uma
outro tipo de negócio com uma estru-
estão a investir, como nunca, no sector
loja em Bruxelas, poderá investir numa
tura económica muito distinta da que é
Assim, o retalho deve ser visto como
de retalho. Marcas como a Camport,
segunda loja em Bucareste, na Ro-
típica encontrar no tecido português do
“um negócio adicional”. Desde logo
Eject, Fly London, Made In, Philipe
ménia. Para já, está a ser estudada a
sector de calçado”. No referido estudo
porque é “um canal mais directo”,
Sousa, Ten Toes e Vírus Moda des-
possibilidade de franchisar o conceito
concluiu-se, mesmo, que “maiores
depois porque pode ser “uma ferra-
cobriram já as potencialidades deste
e a marca.
margens de comercialização não sig-
menta importante de transmissão dos
nificam forçosamente maior rentabili-
valores da marca”. Permite também
dade”. Há, pois, alguns cuidados a ter
um “acesso facilitado a informação
nesta abordagem.
acerca dos clientes finais e das ten-
investimento. Várias outras marcas
como Carlos Santos, Luis Onofre e
Miguel Vieira poderão seguir-lhe
caminho.
Luís Onofre poderá mesmo abrir nos
próximos meses lojas em Angola e em
Cuidados a ter
dências de moda”. Por fim, poderá ser
Segundo o estudo da APICCAPS
“Marcas Internacionais: Desenvol-
Uma cadeia de retalho pode ser obtida
uma “forma de potenciar a entrada em
novos mercados”.
vendo uma Orientação Estratégica
por aquisição, licenciamento de uma
Lisboa. Em Angola, em especial, as
para Empresas de Calçado Nacionais
já existente, ou criada de raiz, podendo
negociações com um investidor local
Suportada em Novos Modelos de
esta última ser realizada por agrega-
Acresce que os investimentos no
estão a decorrer “a um bom ritmo”.
Negócio e em Marcas”, da autoria
ção de lojas já existentes. Hoje em
sector do retalho são, por norma,
Angola é um mercado fantástico,
do Centro de Estudos de Economia
dia, diversas marcas de referência de
avultados e nem sempre o retorno é
com uma procura bastante grande”,
Aplicada da Universidade Católica do
produtos de moda, consideram como
imediato, para além do que, sendo
sublinhou. O investimento numa loja
Porto as lojas “são o canal de comer-
“requisito mínimo” dispor de algumas
as margens mais elevados do que na
na capital portuguesa poderá estar,
cialização mais directo”. O sector do
lojas de referência “para reforçar a
indústria, a rentabilidade é por vezes
também, para breve.
retalho apresenta, no entanto, “um
comunicação dos valores da marca”.
menor.

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OCDE aponta calçado português
como caso de estudo
O sector de calçado é um caso de estudo na eco-
© AlexRodavlas - Fotolia.com
nomia portuguesa. Segundo a Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Económico
(OCDE) “a indústria de calçado é um excelente exemplo de modernização da economia
portuguesa”, tendo sido capaz de “migrar para
segmentos de elevado valor acrescentado”.
Tratando-se de “um dos sectores mais expostos
à globalização e, apesar da saída de muitas
empresas multinacionais (em 2008 as empresas
de capital estrangeiro contribuíram com 11% do
total das exportações portuguesas, contra 39%
em 2000), a indústria portuguesa de calçado
conseguiu aumentar a sua capacidade de exportação”, recordou a OCDE.
O relatório anual da OCDE (Portugal 2010)
sublinha que “Portugal conseguiu reforçar a posição da indústria de calçado a nível internacional, evoluindo para os segmentos de mercado de
maior valor agregado, através da diferenciação
dos seus produtos”. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico salienta,
igualmente, “a clara estratégia de diversificação
de mercados”.
Na análise da Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Económico, conclui-se que
“a indústria portuguesa foi capaz de evoluir na
cadeira de valor, especializando-se na produção
de calçado de nicho e de luxo”, do mesmo modo
que investiu de forma particular na área comercial, tendo sido capaz de “criar com sucesso as
suas próprias marcas”. A OCDE destaca que,
entre 2002 e 2008, “o número de pedidos de
registo de marcas e logótipos cresceu de 6 para
32 e o número de pedidos de registo de modelos
aumentou de 8 para 229. Além disso, Portugal
está a tornar-se relativamente forte no segmento de calçado feminino. Esta nova abordagem
também reflecte a transição para segmentos
de mercado de maior valor”. Um dado que se
reflecte no crescimento significativo do preço
médio do calçado exportado por Portugal.
O papel da APICCAPS
e do PRIME
A organização, criada no pós-guerra, tem sede
em Paris e integra 31 membros, destaca ainda
o papel da APICCAPS e do Programa PRIME
(Programa de Incentivos à Modernização da
Economia) no processo de modernização do
sector. “A APICCAPS usou o PRIME para
ajudar as empresas a aumentar as qualificações
dos seus trabalhadores, a realização de projectos inovadores (I&D), a promoção de benchmarking, apoiando visitas a feiras e exposições
internacionais e incentivou as empresas a
desenvolverem uma estreita relação com clientes, fornecedores, concorrentes e instituições,
permitindo uma constante introdução de mudanças nos processos e produtos”, concluiu.
Segundo a OCDE o sector de calçado é um bom exemplo
de modernização da economia portuguesa
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chInA AmeAçA heGemonIA AmerIcAnA
A China é já a segunda maior eco-
Para que a China possa ascender ao
- em termos comparativos, o PIB per
Desde 2005, a China ultrapassou
nomia do mundo e, até 2030, poderá
primeiro posto terá de assegurar um
capita chinês é apenas um décimo do
países como a Alemanha, França,
ultrapassar os Estados Unidos e,
ritmo de crescimento próximo dos
japonês. Acresce um outro problema
Japão e Reino Unido. O Japão foi
dessa forma, assumir a liderança à
5% nos próximos anos. O cenário é
significativo: dificilmente a China
o último a ser ultrapassado pela
escala internacional, segundo dados
plausível, num mercado de enorme
conseguirá manter os actuais níveis
China. É que a economia nipóni-
do Fundo Monetário Internacional.
potencial.
de crescimento. Alguns especialistas,
ca cresceu apenas 0,4% (ou 1,005
atendendo até aos últimos aconteci-
biliões de euros), um valor abaixo
Desde 1978, fase de lançamento das
Nem tudo são, no entanto, boas
mentos, em particular os relacionados
do esperado. No mesmo período, o
principais reformas económicas na
notícias para Pequim, cujos grandes
com o aumento da tensão social,
produto interno bruto (PIB) chinês
China, que o país tem crescido a uma
números parecem esconder algumas
admitem que a China poderá sentir
avançou 1,05 biliões de euros, as-
impressionante média de 9,5% ao
debilidades de uma economia alta-
algumas das dificuldades que outras
sinalando um momento de viragem
ano.
mente dependente das exportações e
economias asiáticas pujantes experi-
que vale principalmente pela dimen-
sem uma procura interna consolidada
mentaram no passado.
são simbólica.
brAsIl Acolhe conGresso mundIAl de cAlçAdo
O Brasil acolherá a próxima edição
Segundo Vito Artioli, actual Presidente
a conclusão do acordo entre a União
do Congresso Mundial de Calçado
da CEC, “o grande objectivo deste evento
Europeia e Mercosul para a redução
que será, uma vez mais, organizado
passa por aprofundar os laços entre fa-
gradativa dos impostos de importação
O Congresso Mundial deverá ocorrer
pela CEC (Confederação Europeia de
bricantes europeus e latino-americanos”.
em vários segmentos, nomeadamente o
de 7 a 8 de Novembro de 2011, no Rio
Calçado).
Há, de resto, uma forte expectativa para
calçado, sendo este Congresso uma boa
de Janeiro.
oportunidade para aprofundar o tema.
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GAPI volta a premiar
empresas mais inovadoras
Pelo oitavo ano consecutivo e tendo a cidade de
voltaram a amealhar um novo «Óscar do calça-
prioridade para as empresas portuguesas de
Milão como pano de fundo, o Gabinete de Apoio
do». Já a recém-criada marca Carlos Santos ven-
calçado. Nesse sentido, as empresas têm in-
à Propriedade Industrial do Centro Tecnológico
ceria na categoria de calçado de homem. Ainda
vestido por um lado, e como nunca, em acções
de Calçado de Portugal (CTCP) voltou a premiar
no segmento de design, a proposta da EJECT (o
promocionais no exterior e, por outro, na criação
as empresas mais inovadoras.
desenvolvimento de um calçado multi-funções,
e desenvolvimento de novas marcas próprias.
uma espécie de calçado anfíbio) acabaria por
Nesta 8ª iniciativa do CTCP e INPI (Instituto
receber uma menção honrosa.
Nacional de Propriedade Industrial) foram pre-
Segundo dados do Centro de Estudos da
APICCAPS, estima-se que as vendas com marca
miadas seis empresas e atribuída uma menção
Pela primeira vez foi distinguida uma empresa
própria no sector de calçado ascendem já a 50%
honrosa.
na categoria “Calçado Ecológico”. A proposta
do volume de negócios global do sector. Acresce
da Softwaves assenta em almofadas e cápsulas
que há várias marcas que foram criadas e come-
A Too By Vírus, a recente aposta da AS – In-
de ar incorporadas na sola do sapato, de modo a
çam a despertar a curiosidade internacional.
dústria de Calçado foi distinguida como “Marca
ventilar o pé durante a marcha, e numa palmilha
Revelação”. Criada há menos de um ano, a Too
de massagem, capaz de estimular a circulação.
By Vírus é uma nova marca de calçado vocacio-
Nos últimos três anos, o sector criou sensivelmente 70 marcas. Só nos primeiros oito meses
nada para uma mulher moderna e urbana que
A atribuição dos Prémios Inovação na Fileira
de 2010, 17 novas marcas foram criadas através
privilegia o conforto. Chega agora ao mercado e
do Calçado foi decidida por um júri composto
do Gabinete de Apoio à Propriedade industrial
resulta de uma selecção de tendências interna-
por representantes do INPI (que presidiu ao
(GAPI), do Centro Tecnológico de Calçado.
cionais nas preferências femininas, designada-
júri), CTCP, AICEP e CFPIC. Recorde-se que,
mente nos mercados alemão, belga e francês.
nos últimos anos, o GAPI já premiou quase três
Outro dado importante prende-se com a aposta
dezenas de diferentes empresas e marcas portu-
na concepção e desenvolvimento. As empresas
guesas.
portuguesas querem ser, cada vez mais, dife-
Na categoria “Colecção Prestígio”, Luis Onofre
voltou a bater a concorrência. A colecção para
renciadoras na cena competitiva internacional e,
o Verão de 2011 distingue-se pela excelência,
P edidos
enriquecida por requintados pormenores.
disparam
de marca
por esse motivo, têm patenteado várias dessas
inovações. Desde o início do ano, foram assim
registados 114 modelos de calçado que apresen-
No segmento de design, a DKode e a Tel Yoh
A área comercial é cada vez mais, a grande
tam características inovadoras.
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Agenda de eventos
Outubro
Paris Fashion Week, Paris, de 2 a 7 de
Outubro
17
«Designers» portugueses
distinguidos em Espanha
Os jovens «designers» do Centro de Formação
ISF, Tóquio, de 12 a 6 a 8 de Outubro
Profissional da Indústria de Calçado (CFPIC)
Lineapelle, Bolonha, de 12 a 14 de Outubro
distinguidos na 19ª Edição do Lápiz de Oro,
Who´s Next Dubai, Dubai, de 19 a 21 de
de Calçado organizado pelo Instituto de
Outubro
Obuv Mir Kozhi, Moscovo, de 19 a 22 de
estão, uma vez mais, de parabéns e foram
Concurso Internacional de Jovens Designers
Enseñanza Secundaria de la Torreta situado
em Elda, Espanha.
Outubro
De um total de 73 trabalhos provenientes de
China Shoes, Dongguan, de 28 a 30 de
do CFPIC obtiveram o 2º Lugar na categoria de
Outubro
Espanha, Portugal, México e Estónia, os alunos
Design e o 3º Lugar na categoria de Protótipo
de Sapato de Senhora com um trabalho do
seu formando Pedro Marcelo dos Santos
Novembro
Helenic Shoe Fair, Atenas, de 30 de Outubro
a 1 de Novembro
Expoprotection, Paris, de 2 a 4 de Novembro
Lopes e o 4º Lugar na categoria de Protótipo
de Sapato Moda Jovem com uma bota do seu
formando Manuel José Correia de Almeida.
Portugal e o CFPIC voltam a ser reconhecidos
internacionalmente pelo bom trabalho
desenvolvido.
Nº 169 # SETEMBRO 2010
19
Marta Ponti aborda novos mercados
Iniciou a actividade há mais de
melhor oferta em Espanha e com um
quarenta anos e é mesmo uma refe-
serviço melhor em termos de entre-
rência no sector de artigos de pele e
gas, reposições e assistência técnica,
marroquinaria. A Marta Ponti está,
sempre com um produto diferencia-
agora, a iniciar a abordagem a três
do”.
novos mercados: Angola, Espanha e
Em Angola, por sua vez, a Marta
Rússia.
Ponti “está a privilegiar uma abordaOrlando Soares, Director Geral da
gem com parceiros locais, conside-
empresa, revelou que “a presença na
rando que o mercado está totalmente
principal feira do sector na Rússia -
dominado por um núcleo restrito de
Obuv Mir Khozi – tem possibilitado o
canais de distribuição”.
início da abordagem a um importante
mercado”. Ainda que “o mercado
russo em geral apresente dificuldades em termos logísticos, trata-se de
um país com muita apetência para
produtos de qualidade, pois o consumidor tem uma percepção apurada
para a qualidade e prestígio dos
produtos”. A dimensão do mercado e
as taxas de crescimento combinadas
com o tipo de consumidor “fazem da
Rússia um mercado muito apetecível e talvez mesmo aquele que mais
potencial de crescimento apresenta
na Europa”.
Produção
em Portugal
Em termos estratégicos, Orlando
Soares considera que “a manutenção
da produção em Portugal é uma vantagem comparativa relevante”, uma
vez que “o estatuto de fabricante na
Europa ligado a uma percepção de
altos níveis de qualidade, e a flexibilidade para produzir pequenas séries
com rapidez é uma mais-valia que
nos diferencia no mercado internacional”.
Já Espanha “é um mercado natural
para as empresas portuguesas, pelo
que pretendemos fazer a distribuição directa, via agentes”. “A nossa
abordagem – continuou - passa por
vender um produto bom, ao nível da
A Marta Ponti tem uma forte presença em Portugal, mas é nos mercados
externos que vai dando cartas, através dos show rooms permanentes na
Bélgica, Espanha, França, Irlanda,
Reino Unido e Rússia.
A Marta Ponti assume a internacionalização
como uma estratégia clara
Avelar lança linha de calçado de cortiça
A procura de novos materiais é, cada vez mais,
“consiste em adaptar a cortiça a várias funcio-
uma prioridade para as empresas de calçado.
nalidades e sectores desde o têxtil, ao calçado,
Nesse espírito, a Ferreira & Avelar lançou em
passando também pelo mobiliário”. Depois de
Setembro, na MICAM, uma linha de calçado de
várias experiências, foi possível “encontrar o
cortiça. A reacção inicial foi excelente.
tratamento indicado para podermos produzir
calçado em cortiça com vários tipos de aca-
“Este projecto Cork&Style começou a ser deli-
bamento”, revelou o responsável pela área de
neado em Janeiro deste ano”, revelou Ruben
comunicação da Ferreira & Avelar.
Avelar, tendo-se baseado “na vontade de desenvolver calçado em materiais alternativos ao
Esta linha de cortiça é uma das novidades da nova
couro, devido à escassez e aumento constante
marca Avelar, lançada internacionalmente em
dos preços, que fosse ao mesmo tempo fiável,
Março, na MICAM e que “se posicionará no seg-
comercial, natural e, acima de tudo, portu-
mento luxo, tendo como mercados alvo, numa fase
guês”. A cortiça apareceu imediatamente como
inicial, a França, a Alemanha, o Japão e a China”.
alternativa mais viável.
“O feedback inicial foi extremamente positivo e
A Avelar está apostada
em surpreender os mercados internacionais
Os responsáveis da empresa contactaram
motivador”, sublinhou Ruben Avelar, “uma vez
empresas de cortiça da região de Santa Maria
que vários clientes se mostraram receptivos a
Feira e começaram a desenvolver o projecto
acolher esta nova proposta a efectuaram mes-
Dynamic Cork que, segundo Ruben Avelar,
mo encomendas-teste”.
DECSIS S.A. distinguida com a atribuição do estatuto "PME líder". Reconhecida pelas estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva.
Grupo DECSIS | decsis SA | expandiserve SA | decunify SA | deccare Lda
SOMOS O MAIOR GRUPO EMPRESARIAL PORTUGUÊS DE
SERVIÇOS DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO
O posto de trabalho
do futuro
A virtualização e o aparecimento
de novas tecnologias de software
e hardware prometem
revolucionar o tradicional posto
de trabalho, oferecendo custos
reduzidos de TCO, mais
segurança e um controlo total dos
activos informáticos.
O conceito de "thin client” chegou
ao mercado há vários anos e,
desde o seu aparecimento,
apresentou-se como uma
alternativa que, a médio prazo,
permitirá às empresas livrarem-se
dos custos e complexidade de
gestão associados ao tradicional
posto de trabalho informático. No
entanto, a sua utilização começou
a ser vista como bastante
limitada, por uma infinidade de
razões, e a ser tipicamente
dirigida para as grandes
empresas ou ambientes verticais.
SOMOS RESPONSÁVEIS POR MAIS DE 170 POSTOS DE
TRABALHO DIRECTOS
Formação Contínua
O mérito desta revolução pode
ser atribuído à empresa VMware,
pois o seu hypervisor de
máquinas virtuais converteu-se
no standard do mercado, tanto
para a consolidação de servidores
como para a virtualização de
escritório.
HP nomeia ex-CEO da
SAP como novo
presidente
O Serviço de Outsourcing de Formação tem como
objectivo Acrescentar Valor ao Negócio das
Empresas/Organizações, convertendo o seu centro de
custos interno num serviço externo, através da subcontratação, permitindo-lhes enfocar a sua atenção nas
Estratégias de Negócio.
Desta forma, as Empresas/ Organizações asseguram a
concentração de processos num único ponto de
contacto, que faz toda a Gestão Especializada do
serviço pretendido, assegurando a sua máxima
qualidade e eficácia.
Leo Apotheker assume,
hoje, a posição de CEO
na Hewlett-Packard.
Junta-se também à
equipa Ray Lane, sócio da
Kleiner Perkins Caufield &
Byers, para o cargo de
presidente não-executivo.
Channel Partner
No âmbito do Serviço de Outsourcing de Formação, a DECSIS SI disponibiliza,
através da sua Direcção de Formação;
5
5
5
5
5
5
Apoio Pedagógico Especializado ao Plano de Formação,
Diagnóstico e Levantamento de Necessidades de Formação,
Elaboração do Plano de Formação,
Desenvolvimento, Acompanhamento e Avaliação da Eficácia da Formação,
Apoio Técnico-Pedagógico,
Candidaturas ao POPH/QREN
Direcção de Formação | Academia DECSIS
Estágios Curriculares
A Escola Secundária João de Barros
apresentou uma candidatura ao Projecto
“Mobilidade Leonardo da Vinci”, com o
objectivo de proporcionar aos alunos do Curso
Profissional de Técnico de Gestão de
Equipamentos Informáticos um estágio na
área da Informática, em contexto real de
trabalho num país da União Europeia.
Ao nível das pequenas e médias
empresas, até há pouco tempo,
não era habitual implementar thin
clients que recorriam a serviços
como o RDP da Microsoft ou ICA
da Citrix, devido ao elevado custo
dos potentes servidores
necessários e às licenças de
software exigidas.
Actualmente, a história parece ser
diferente graças às actuais
tecnologias de virtualização que
tornaram mais simples e
económico centralizar um
determinado número de máquinas
virtuais em um ou vários
servidores, criando assim os
chamados escritórios virtuais
(Virtual Desktop Infrastructure)
ou VDI.
DEIXE-NOS AJUDAR A RESOLVER OS SEUS
PROBLEMAS, CONTACTE-NOS
Após estágio curricular na DECSIS os alunos, desenvolvem esta fase de
estágio na ACER | Barcelona com a duração de 3 meses.
Escola Secundária João de Barros | www.secundariajbarros.net
Estágios | Educação
Serviços de Formação
estágios curriculares | estágios profissionais
garantir competências | melhorar desempenho
A DECSIS SI é uma Entidade Formadora Acreditada pela Direcção-Geral do
Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), nos domínios: Concepção de
intervenções, programas, instrumentos e suportes formativos; organização e
promoção das intervenções ou actividades formativas e desenvolvimento,
execução de intervenções ou actividades formativas.
Channel Partner | Laboratório
Soluções Globais | Grupo DECSIS
academia decsis | Grupo DECSIS | formação de profissionais para profissionais
DECSIS ExpandiServe DECUNIFY DECCARE Porto
Porto
Porto
Porto
Lisboa
Lisboa
Rua das Artes Gráficas, 162
4100-091 Porto
Centro Autorizado de
Assistência Técnica
Rua Alfredo da Silva
Lotes 16 e 17
Alfragide
2614-509 Amadora
Rua das Artes Gráficas, 162
4100-091 Porto
Rua Alfredo da Silva
Lotes 16 e 17
Alfragide
2614-509 Amadora
Funchal
Funchal
Rua Antero de Quental, 8
9000-375 Funchal
Rua Antero de Quental, 8
9000-375 Funchal
www.decsis.pt
www.expandiserve.pt
Zona Industrial da Maia I
Sector IV - Via Carlos Mota
Pinto
4470-034 Moreira da Maia
Lisboa
Praceta António Bravo, 127 r/c sala 1B
2785-521 São Domingos de
Rana
Funchal
Rua Antero de Quental, 8
9000-375 Funchal
www.decunify.com
Rua das Artes Gráficas, 162
4100-091 Porto
Lisboa
Rua Alfredo da Silva
Lotes 16 e 17
Alfragide
2614-509 Amadora
Funchal
Rua Antero de Quental, 8
9000-375 Funchal
www.deccare.pt
Microsoft processa
Motorola por causa do
Android
De acordo com a Wired, a
Microsoft está a
processar a Motorola por
causa do uso de
determinadas tecnologias
nos smartphones
baseados em Android. O
processo argumenta que
a empresa infringiu
patentes relacionadas
com "sincronização de email, calendários e
contactos, marcação de
reuniões e notificação de
mudanças na força do
sinal e carga da bateria".
Exame Informática
As ferramentas
desenvolvidas para
garantir a preservação
digital permanente da
informação estão
disponíveis em fonte
aberta e foram
financiadas pela União
Europeia
Estão já disponíveis sob a
forma de software de
fonte aberta as
ferramentas
desenvolvidas graças a
fundos da União Europeia
que visam garantir que
os dados armazenados
digitalmente possam ser
indefinidamente
preservados,
disponibilizados e
compreendidos.
Semana Informática
Nº 169 # SETEMBRO 2010
21
Mercado espanhol cada vez mais
H&M
Os lucros da Hennes e Mauritz (H&M)
cresceram 29% nos primeiros nove
atractivo
meses do ano, para 1,4 mil milhões
de euros, anunciou recentemente o
fabricante têxtil sueco.
© Ruta Saulyte - Fotolia.com
Passo a passo, o mercado espanhol vai-se perfilando
A facturação da multinacional, atingiu
como um dos mais importantes a nível europeu. Com
os 8,5 mil milhões de euros, o que re-
efeito, as importações aumentam em catadupa e
presentou uma subida de 7%, compa-
ascenderam mesmo a 218 milhões de pares, no valor
rativamente a idêntico período do ano
de 981 milhões de euros, na primeira metade do ano.
anterior.
Relativamente a 2009, as importações espanholas
de calçado aumentaram 21% em volume e 10% em
A multinacional H&M reduziu a previ-
valor. Destaque natural para a China, que detém
são de abertura de novas lojas de 240
uma quota superior a 70%, tendo colocado no mer-
para 220 até ao final deste ano.
cado espanhol 162 milhões de pares, no valor de 368
milhões de euros. Países como o Vietname, Brasil e
Índia também se vão afirmando como fornecedores
de excelência para o público espanhol. Portugal no
Farfetch
6º lugar, logo a seguir a Itália, tendo registado uma
subida de 7% para 46 milhões de euros nos primeiros
seis meses de 2010 (dados do INE espanhol).
A empresa britânica de vendas na
Internet Farfetch, que está instalada
A importância
da Modacalzado
no parque tecnológico AvePark de
Guimarães, prevê duplicar o número
de trabalhadores nos próximos 18
meses.
Foi, assim, à procura de um mercado em alta que
19 empresas portuguesas participaram, no final de
Setembro, em mais uma edição do salão Modacalza-
Com postos de trabalho qualificados
do e Iberpiel, o certame de calçado de referência da
em fotografia, webdesign e desenvol-
Península Ibérica. No total, a feira de Madrid aco-
vimento de software, a Farfetch, loja
lheu mais de 700 marcas e cerca de 305 expositores,
electrónica que comercializa produtos
51 das quais estrangeirais, e sensivelmente nove mil
visitantes profissionais.
A feira de Madrid apostou numa linha de continuida-
Espanha é um mercado natural
para as empresas poortuguesas
de luxo nas áreas dos têxteis, calçado e acessórios, tem actualmente 60
funcionários em Portugal.
de relativamente ao passado recente, com destaque
Por outro lado, inclui uma nova área, com um design atrac-
para os recentemente criados espaços “Chique” e
tivo que chama a atenção dos compradores, com espaços
Instalada desde junho no Avepark -
“Criança”. Segundo o director comercial da IFEMA,
muito interessantes do ponto de vista visual, proporcionando
Parque de Ciência e Tecnologia de
entidade organizador, Fèlix Pèrez, “a criação de
às empresas uma participação com baixos custos, já que não
Guimarães, a Farfetech está a planear
dois espaços teve um duplo objectivo. Por um lado,
terão que se preocupar com a montagem dos seus próprios
construir instalações definitivas.
oferecer alguma novidade às empresas deste sector.
stands”.
Presidente da APICCAPS distinguido
Ficha Técnica
Propriedade:
APICCAPS - Associação
Portuguesa dos Industriais de
Calçado, Componentes, Artigos
de Pele e Seus Sucedâneos
Rua Alves Redol, 372 - Apartado
4643 - 4011-001 PORTO
Telef. 225 074 150
Fax 225 074 179
[email protected]
http://www.apiccaps.pt
Director:
Presidente da APICCAPS
Edição: Gabinete de Imprensa
da APICCAPS
[email protected]
Participação especial: Manuel
Correia (Fotos)
Distribuição gratuita aos sócios
Tiragem: 2000 exemplares
COM O APOIO
O Presidente da APICCAPS, Fortunato Frederico, foi homenageado em Agosto
último pela Câmara Municipal e Bombeiros de Paredes de Coura
Nº 169 # SETEMBRO 2010
23
Cerimónia de tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da APICCAPS
Fortunato Frederico
Pedro Castro
Joaquim Moreira
Américo Santos
Ana Maria Vasconcelos
António Abreu
Avelino Fonseca
Carlos Santos
Domingos José
Fernando Lima
Joaquim Carvalho
Jorge Fernandes
José Pinto
Manuel Silva
Reinaldo Teixeira
Vasco Sampaio

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