Slide 1 - Priscila Spiandorello

Transcrição

Slide 1 - Priscila Spiandorello
Slide 1
Nutrição Funcional e
Desordens da Pele
Psoríase -Dermatites -Acne
I JORNADA GOIANIENSE DE NUTRIÇÃO FUNCIONAL
Junho de 2012
DRA. PRISCILA SPIANDORELLO
PÓS - GRADUADA EM NUTRIÇÃO CLÍNICA FUNCIONAL.
DOCENTE CONVIDADA DOS CURSOS DE PÓS - GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
C L Í N I C A F U N C I O N A L D A V P C O N S U LT O R I A N U T R I C I O N A L / U N I C S U L .
AT U A E M C O N S U LT Ó R I O PA R T I C U L A R E N A C L I N I C A C A R L A A L B U Q U E R Q U E .
ASSOCIADA AO CENTRO BRASILEIRO DE NUTRIÇÃO FUNCIONAL
N U T R I C I O N I STA D A EQ U I PE T ÉC N I C A D A R ED E PER SO N AL T R AI N ER
HTTP://PRISCILASPIANDORELLO.WORDPRESS.COM
Slide 2
Nutrição Funcional e Desordens da Pele
 Incidência
 DA atinge de 1 a 2% da população adulta
60% dos casos
iniciam-se durante o primeiro ano de vida e evoluem com exacerbações
e remissões ao longo da vida; 85% nos primeiros 5 anos de vida;
Estima-se que 15% das crianças até aos 7 anos de idade sofram DA
 Psoríase 2 - 3% da população geral. Europa 1 • 5%, EUA 4 • 6%.
 Acne 56,4% da população brasileira sofre de acne.
Sociedade Brasileira de Dermatologia ;http://www.sbd.org.br/
Sittart J; Pires M. Dermatologia na Pratica Clinica – São Paulo Roca 2007
Slide 3
Nutrição Funcional e Desordens da Pele
 Desordens Emocionais
 Depressão
 Dificuldade na Sociabilização
 Ansiedade
 Irritabilidade
Fatores Internos
DOENÇA
Fatores externos
Slide 4
Slide 5
Nutrição Funcional e Desordens da Pele
 Funções Físicas
 Funções Mentais
Nutrição Celular Adequada
 Funções Emocionais
Excessos ou Carências Nutricionais
Desequilíbrio Corpo
Graham A.W. Rook Hygiene and Other Early Childhood Influences on the Subsequent Function
of the Immune System University College London (UCL), London , UK
L. Dye and J. Blundell Functional foods: psychological and behavioural functions British Journal of Nutrition (2002), 88, Suppl. 2, S187–
S211
Joseph et al Reversing the deleterious effects of aging on neuronal communication and behavior: beneficial properties of fruit
polyphenolic compounds Am J Clin Nutr 2005;81(suppl):313S–6S. Printed in USA. © 2005 American Society for Clinical Nutrition
Slide 6
A NUTRIÇÃO PODE AJUDAR?
Processos Inflamatórios
Carências Nutricionais
Dificuldade Sistema Detoxificação
(hepática)
Sistema Imune sobrecarregado
Estresse Oxidativo
Slide 7
DERMATITES
 Dermatites irritativas e alérgica de contato
 Dermatite fotoalergica ( medicamentos)
 Dermatite seborreica
 Dermatite atópica
 Dermatite por insuficiência venosa
 Eczema disdrotico
 Eczema numular
 Eczema é a reação inflamatória da pele caracterizada pela presença de
eritema, vesículas, descamações, prurido entre outros sinais que
dependem do estagio evolutivo.
 Ekzein palavra grega que significa EBULIÇÃO
Sittart J; Pires M. Dermatologia na Pratica Clinica – São Paulo Roca 2007
Slide 8
DERMATITES
Fatores Imunológicos e Não Imunológicos











Alterações metabólicas, fisiológicas e farmacológicas.
Fatores genéticos
Mastócitos com atividade de cinase aumentadas
Linfocitos T imaturos
Inflamação imune alergeno Tipo I ou Tipo IV
Alterações climáticas
Banhos quentes
Estresse emocional
Alimentos
Aumento da imonoglobulina IgG4
Reatividade a múltiplos alergenos em provas de leitura imediata ( aeroalergenos, fungos,
alimentos).
Sittart J; Pires M. Dermatologia na Pratica Clinica – São Paulo Roca 2007
Slide 9
DERMATITES
Sociedade Brasileira de Dermatologia http://www.sbd.org.br/
Slide 10
DERMATITE ATOPICA
 Atopia = fora do lugar
 1923; Coca e Cooke; termo dermatite atópica
 1933; Wise e Sulzberger definiram o quadro dermatite atópica:
o quadro cutâneo que surgia em pacientes em associação
com asma, febre de feno e rinite alérgica.
Definição Atual
A DA é dermatose inflamatória e crônica e frequentemente recidivante.
Caracterizada por lesões eczematosas e regiões variadas.
Dermatite Atópica tem aumentado nas últimas décadas e atualmente
afeta de 10 a 15% da população em geral, em alguma época da vida.
www.aada.org.br
Sittart J; Pires M. Dermatologia na Pratica Clinica – São Paulo Roca 2007
Slide 11
DERMATITE ATOPICA
 Ocorrer em todas as idades
maioria em crianças (1 a 3%) em
menores de dois anos de idade;
 tem forte associação familiar com outras doença atópicas –
56,6% DA apresentam alergias respiratórias associadas
80% DA tinham componente familiar.
 DIAGNÓSTICO
 Clinico,
 Elevação dos níveis de IgE,
 Reatividade a Alergenos comuns
 Doenças Metabólicas: def. zinco, def. niacina e piridoxina;
Sittart J; Pires M. Dermatologia na Pratica Clinica – São Paulo Roca 2007
Slide 12
DERMATITE ATOPICA
Aumento da liberação de
histaminas
Aumentos das IL- IL-4 IL-5
Redução do interferon gama
Os ceratinócitos representam 95% da céls das da epiderme
Pele entra em contato com agente agressor leva-se a liberação de IL-1alfa
estimulando a maior liberação de grandes quantidades de outras citocinas.
Atualmente são descritos mais de 4500 substâncias capazes de provocar alergias
de contato (livro De Groot)
Sittart J; Pires M. Dermatologia na Pratica Clinica – São Paulo Roca 2007
Slide 13
DERMATITE ATOPICA- INTERVENÇÃO
Tratamento
 Retirada do agente agressor
 Antiinflamatórios
 Hidratação da pele *um dos maiores objetivos no tratamento da
dermatite atópica
Intervenção Nutricional
 Evitar alimentos com corantes ou liberadores de histamina. Ex.
morangos, kiwi, ostras, mariscos, damascos, compostos iodados;
 Aumentar /Estimular o consumo de alimentos ricos em antioxidantes;
 Beber água(hidratação);
 Retirar os alimentos alergênicos
Sittart J; Pires M. Dermatologia na Pratica Clinica – São Paulo Roca 2007
Slide 14
DERMATITE ATOPICA

Novembre and Vierucci . Milk allergy/intolerance and atopic dermatitis in infancy and childhood
Allergy 2001: 56: Suppl: 67: 105–108
 Aproximadamente um terço das crianças AD diagnóstico da APLV de
acordo com a dieta de eliminação e testes de provocação;
 cerca de 40-50% das crianças <1 ano de idade com APVL tem AD;
 Muitos crianças com AD desenvolvem uma tolerância completa a
APLV em poucos anos. Grande intolerância alimentar múltipla e
doenças alérgicas.
 Muitas crianças que superam a AD desenvolvem outras doenças
alérgicas, como rinite ou asma.
 O desenvolvimento simultâneo da tolerância alérgica em um órgão e a
intolerância ou doença atópica em outro órgão sugerem que genética +
fatores imunológicos + ambientais desempenham um papel complexo.
Novembre and Vierucci . Milk allergy/intolerance and atopic dermatitis in infancy and childhood Allergy 2001: 56: Suppl: 67: 105–108
Printed in UK. All rights reserved
Slide 15
DERMATITE ATOPICA
 Os sintomas mais comuns em crianças com APLV foram
gastrointestinal (50% ), dermatológicas (31%) e respiratório (19%).
 Eczema foi encontrada 35% crianças.
 Hill et al. Em estudo de acompanhamento de 42 crianças com alergia
mediada por IgE ao leite de vaca = descobriu que 57% das crianças
tinham desenvolvido dermatite atópica em uma média idade de 3,7
anos.
Novembre and Vierucci . Milk allergy/intolerance and atopic dermatitis in infancy and childhood Allergy 2001: 56: Suppl: 67: 105–108
Printed in UK. All rights reserved
Slide 16
DERMATITES
Slide 17
Slide 18
DERMATITE ATOPICA

VARJONEN E, E Vainio, Kalimo K. Antigliadina IgE Indicador de alergia ao trigo na dermatite
atópica. Alergia 2000, 55: 386-91.
 tem sido demonstrada um subgrupo de pacientes com dermatite
atópica pelo teste cutâneo positivo para proteínas do trigo antigliadina
e anticorpos positivos IgE;
 indivíduos com DA se beneficiam da dieta sem glúten
(Stromberg L. Precisão do
diagnóstico da atopia teste de remendo e o teste cutâneo para diagnóstico de alergia alimentar em crianças com eczema atópico /
dermatite síndrome. Acta Pediatric 2002, 91: 1044-9.35.
VARJONEN E, E Vainio, Kalimo K. Antigliadina IgE Indicador de alergia ao trigo na dermatite atópica. Alergia
2000, 55: 386-91.)
Slide 19
PSORIASE
Slide 20
PSORIASE
 É uma doença crônica
inflamatória mediada por cels T-helper
ativação de vários tipos de leucócitos que controlam a imunidade
celular.
 Determinada por herança poligênica combinada com fatores
ambientais.
 Apresenta-se placas eritemato-descamativas sobre as superfícies
extensoras do membros e couro cabeludo podendo afetar unhas e se
manifestar como artrite inflamatória.
Classificação
 Tipo I: hereditária fortemente associada com HLA (HLA-CW6) e mais
precose (16 a 22 anos de idade) e mais grave. portadores deste alelo têm um
maior risco de psoríase e da doença manifesta-se em idade precoce nestes pacientes
 Tipo II: forma esporádica, HLA (antigeno leucocito humano) não definido – surge
tardiamente entre 57 a 60 anos de idade e evolução moderada
Sittart J; Pires M. Dermatologia na Pratica Clinica – São Paulo Roca 2007
Slide 21
PSORIASE
 Incidência 60 indivíduos por 100 000 habitantes por ano em
qualquer idade sendo identificado em dois períodos: 16 e 22 anos e
outro entre 57 e 60 anos
 35% dos caso surgem antes dos 20 anos
 58% antes dos 30 anos
 75% antes dos 40 anos
Inicio mais precoce tem em geral o quadro clinico mais grave + chances
de possuir o um parentesco familiar de primeiro grau
Sittart J; Pires M. Dermatologia na Pratica Clinica – São Paulo Roca 2007
Slide 22
PSORIASE
 psoríase em placas: caracterizada pelo surgimento de lesões avermelhadas e
descamativas na pele, bem limitadas e de evolução crônica.
 Por serem lesões secas, as escamas da psoríase podem se tornar grossas e
esbranquiçadas

as localizações mais frequentes são os cotovelos, joelhos, couro cabeludo e
tronco.
 artrite psoriática, mais comum nos dedos das mãos, caracteriza-se por
inflamação articular que pode causar até a destruição da articulação.
Sittart J; Pires M. Dermatologia na Pratica Clinica – São Paulo Roca 2007
Slide 23
Slide 24
PSORIASE
PSORIASE
Slide 25
PSORIASE
Intervenção
 medicações tópicas nos casos mais brandos até tratamentos mais
complexos para os casos mais graves.
 resposta ao tratamento também varia muito de um paciente para outro
e o componente emocional não deve ser menosprezado;
 vida saudável, evitando-se o estresse;
 exposição solar moderada;
 manter a pele bem hidratada também auxilia o tratamento.
Não existe uma forma de se acabar definitivamente com a psoríase, mas é
possível se conseguir a remissão total da doença, obtendo-se a cura
clínica. Ainda não é possível, no entanto, afirmar que a doença não vai
voltar após o desaparecimento dos sintomas.
Sittart J; Pires M. Dermatologia na Pratica Clinica – São Paulo Roca 2007
Slide 26
PSORIASE X INFLUÊNCIA ALIMENTAR

A dieta tem sido sugerido para desempenhar um papel na etiologia e patogênese da
psoríase.
DIETAS HIPOCALÓRICAS
DIETAS VEGETARIANAS
DIETAS RICAS EM W-3 ÁCIDOS GRAXOS
 DIETAS ISENTAS DO GLÚTEN
----------------------------------------------------------------------------------------------


Wolters M Diet and Psoriasis: Experimental Data and Clinical Evidence Br J Dermatol;153(4):706-14, 2005
Slide 27
PSORIASE


Durante DIETA DE BAIXA CALORIAS redução dos marcadores inflamatórios; redução
do estresse oxidativo;
a psoríase está positivamente relacionada com (IMC) a redução de peso é recomendada
para pacientes obesos.

DIETA VEGETARIANA pode ser benéfica, pois está associada a uma ingestão reduzida
AA. Rica em magnésio def.
leva a uma pele desidratada

DIETA EPA e DHA além das suas funções em fosfolípideos da membrana, eles são
necessários para a formação de eicosanóides que são reguladores do metabolismo:
sistema imunológico, sistemas cardiovascular e reguladoras com ação inflamatória

DIETA ISENTA GLÚTEN Alguns pacientes com psoríase apresentam uma elevada
sensibilidade ao glúten. Em pacientes com IgA e / ou anticorpos IgG antigliadina os
sintomas melhoram com uma dieta restrita
Wolters M Diet and Psoriasis: Experimental Data and Clinical Evidence Br J Dermatol;153(4):706-14, 2005
Slide 28
PSORIASE
 Fumo : mulheres que fumam têm um risco de até 3,3 vezes maior de
desenvolver psoríase (Behnam, SM. Behnam, SE. Koo, JY. Smoking and Psoriasis. Skinmed, 4(3):174176, 2005.),
 Álcool: uso abusivo do bebidas alcoólicas e a obesidade podem piorar a
psoríase.
 Muitos estudos observam o alto consumo de álcool x em pacientes com
psoríase.
 Como o álcool estimula a liberação de histamina, lesões de pele podem se
agravar como conseqüência;
 alta ingestão de álcool pode ser acompanhado por um consumo excessivo de

Slide 29
alimentos ricos em gordura e gorduras saturadas ;
baixa ingestão de legumes e frutas frescas.
PSORIASE
Em estudo Croata com 82 pacientes com psoríase vulgar com terapia habitual
tópica: 42 pacientes receberam uma dieta de baixa energia enquanto os 40
restantes foram fornecidos com a comida do hospital regular.
 Após 4 semanas os pacientes na dieta de baixa energia diminuiu
significativamente desordens da pele clínicos em relação ao grupo de controle.
 Conclusão:Os autores concluíram que uma dieta pobre em energia pode ser
um fator de adjuvante importante na prevenção e no tratamento da psoríase
moderada.
----------------------------------------------------------------------------------------------- Em outro estudo, 20 pacientes com artrite e várias doenças de pele foram
estudados durante um período de 2 semanas de restrição calórica seguido por
um período de três semanas de dieta vegetariana. Durante a restrição de
energia(dieta hipocalórica) , alguns pacientes com psoríase experimentaram
uma melhoria, que persistiu durante a dieta vegetariana.
Conclusão: A causa direta desses efeitos positivos não está suficientemente
explicado e vários mecanismos são discutidos. A razão mais importante é
desequilíbrio dos ômegas da dieta

Wolters M Diet and Psoriasis: Experimental Data and Clinical Evidence Br J Dermatol;153(4):706-14, 2005
Slide 30
FREQÜÊNCIA DE DOENÇA CELÍACA ENTRE OS
PACIENTES COM PSORÍASE

ESTUDIO DE ENFERMEDAD CELÍACA EN PACIENTES CON PSORIASIS - P Calderón et al Rev Méd Chile 2007;
135: 1296-1303)

Objetivo: investigar a presença de marcadores clínicos e sorológicos para doença celíaca doença em
um grupo de chilenos pacientes com psoríase

Conclusões:
Apenas um dos 80 pacientes com psoríase teve a doença celíaca (1,2%). Outros quatro pacientes com
sorologia positivas marcadores tiveram uma biópsia normal duodenal.
 Este grupo de pacientes pode ter doença celíaca latente e que um subgrupo de pacientes com
psoríase com CD associada, pode beneficiar de dieta isenta de glúten,.
Observações
 Sintomas gastrointestinais. (28,7%) relataram inchaço freqüente; diarréia freqüente e (6,25%);perda
de peso não quantificada no último ano.



Os primeiros estudos sobre a relação entre psoríase sistema digestivo começou há 30 anos
considerando uma "enteropatia psoriática” . Estudos mais recentes têm demonstrado a presença do
aumento da infiltração de linfócitos em duodenal pacientes com psoríase.
Slide 31
PSORIASE
 Outro estudo envolvendo exame endoscopia em 32 pacientes com
psoríase mostro um aumento de mastócitos, eosinófilos e linfócitos
duodenal intra-epitelial
 Poderia o glúten atuar por outro mecanismos na gênese e manutenção
das lesões psoriática, em alguns pacientes?
 “Acreditamos que existem outros mecanismos possíveis na psoríase e
inter-relação glúten com reações alérgicas a essa proteína, o que
poderia manter quadro cutâneo ativo. Isso poderia ajudar a explicar
porque alguns pacientes com psoríase que não têm elementos de
diagnóstico de CE, beneficiariam com a utilização de dieta isenta de
glúten, que foi clinicamente observado por nós em outro casos.”
ESTUDIO DE ENFERMEDAD CELÍACA EN PACIENTES CON PSORIASIS - P Calderón et alRev Méd Chile 2007; 135: 1296-1303)
Slide 32
PSORIASE

Wolters M Diet and Psoriasis: Experimental Data and Clinical Evidence Br J Dermatol;153(4):706-14, 2005
Resultados:
 Aumento das concentrações de malondialdeído (MDA ), marcador de
peroxidação lipídica, foram medidos no plasma e glóbulos vermelhos
do sangue,;
 níveis plasmáticos reduzidos de β-caroteno e α-tocoferol;
 diminuição das concentrações séricas de selênio foram encontrados.
Conclusão:
 o consumo de frutas e legumes pode ser benéfica no tratamento da
psoríase, devido ao seu elevado teor de vários antioxidantes tais como
carotenóides, flavonóides e vitamina C
 Dieta antioxidante evita o desequilíbrio do stress oxidativo e defesa
antioxidante na psoríase.
Wolters M Diet and Psoriasis: Experimental Data and Clinical Evidence Br J Dermatol;153(4):706-14, 2005
Slide 33
PSORIASE
 Estresse Oxidativo e a geração RL têm sido associados a inflamação da
pele na psoríase.
 Os pacientes com psoríase exibem vários marcadores de stress oxidativo
e mostram o estado antioxidante prejudicado;
 Psoríase grave tem sido associada com deficiências nutricionais por
causa de uma perda acelerada de nutrientes a partir da hiperproliferação
e descamação da camada epidérmica da pele.
 Além disso, um requisito elevada de alguns nutrientes, tais como
antioxidantes podem ocorrer. Entre 50 pacientes internados com
psoríase, 18% relataram diminuição da proteína total, 16% tinham
diminuído de albumina de soro, 38% havia elevado volume corpuscular
médio e 39% relataram diminuição do hematócrito.
Wolters M Diet and Psoriasis: Experimental Data and Clinical Evidence Br J Dermatol;153(4):706-14, 2005
Slide 34
PSORIASE
 Vários estudos demonstraram os efeitos anti-inflamatórios no tratamento da
psoríase de óleos de peixes que são ricos em n-3 ácidos graxos poliinsaturados.
diminuição significativa do eritema, prurido e descamação foi observado após 8
semanas, com uma tendência para uma diminuição global na área de superfície
corporal afetada. Grimble RF, Tappia PS. Modulation of pro-inflammatory cytokine biology by
unsaturated fatty acids. Z Ernahrungswiss 1998; 37 (Suppl. 1): 57–65.
 Os sintomas, como diarréia e distensão abdominal ficam normais após a uma
dieta livre de glúten. E que há uma associação entre glúten latente, sensibilidade
e psoríase.
Slide 35
Ômega 3 x Inflamação
Vários trabalhos com modelos animais e com
pacientes (pós-cirurgia, Artrite Reumatóide,
Nefropatia IgA, Psoríase) mostraram que ômega 3
(ALA, EPA e DHA) diminuem:
– IL1-ß, IL6, IL-8 e de TNF-
Jones D. Textbook of Functional Medicine. The Institute for Functional Medicine, 2005
Calder PC. Braz J Med Biol Res 2003;36(4)
Calder PC. Prostaglandins, Leukotrienes and Essential Fattty Acids 2006;75:197–202
Slide 36
Ômega 3 x Inflamação
 Espécies que contêm mais Omega-3 e, portanto, fazem a proteção:
Alimentos = 100g








Sardinha - 21,10g de ω-3
Caviar - 3,71g
Anchova - 2,10g
Truta - 1,60g
Salmão - 1,20g
Ostra -1,05g
Camarão - 0,30g
Atum Enlatado - 0,20g
Fonte: Sociedade Brasileira de Nutrição Clínica e American Dietetic Association
Slide 37
ACNE
Slide 38
ACNE
 Acne vulgar ou acne vulgaris é uma dermatose crônica. Ocorre por
uma disfunção das glândulas sebáceas da pele que resulta no
tamponamento dos poros e o começo das lesões inflamatórias.
 Afeta 79 a 95% população adolescente ocidental – 40 a 50 milhões de
pessoas EUA.
Slide 39
ACNE - CAUSAS
 Fatores Genéticos
 Fatores Hormonais
 Doença Andrógeno-dependente
 Fatores Ambientais desempenham papel fundamental na
etiopatogenicidade da doença (alergias alimentares, carências nutricionais
e disbiose intestinal)
 Queixo e laterais: Flutuações Hormonais
 Costas e Glúteo: Disbiose Intestinal
 Face (buchecha): Metabolismo Hepático
 Testa e lateral da face: Processo Intestinal/ Disbiose
Slide 40
ACNE X INFLUÊNCIA ALIMENTAR
 Leite e derivados
 Gorduras Trans e saturadas aumentam a conc. IGF-1
 Dieta controlada em alimentos com alto indice glicemico e insulinemica
 Corrigir processos alergênicos alimentares e alterações hormonais,
disbiose intestinal e estresse.
 Estresse: o excesso de cortisol altera o sistema endócrino
deficiência do ácido pantotênico
levando a
ao aparecimento da acne
 Def. ácido pantotênico = desequilíbrio dos ácidos graxos e hormônios
sexuais = acne
 Curiosidade: Após a puberdade
síntese de hormônios sexuais o acido
pantotênico fica mais disponível para o metabolismo dos AG reduzindo
a acne
. Acne Vulgaris A Disease of Western Civilization Loren Cordain, PhD; Staffan Lindeberg, MD, PhD; Magdalena Hurtado, PhD;
Kim Hill, PhD; S. Boyd Eaton, MD; Jennie Brand-Miller, PhD Arch Dermatol. 2002;138:1584-1590
Slide 41
HIGH SCHOOL DIETARY DAIRY INTAKE
AND TEENAGE ACNE
Clement A. Adebamowo, MD, ScD,a,g Donna Spiegelman, ScD,b,c F. William Danby, MD,fA. Lindsay Frazier, MD,d,e Walter
C. Willett, MD, DrPH,a,c,e and Michelle D. Holmes, MD, DrPHe
Boston, Massachusetts; Hanover, New Hampshire; and Ibadan, Nigeria
Background: Previous studies suggest possible associations between Western diet and acne.
We examined data from the Nurses Health Study II to retrospectively evaluate whether
intakes of dairy foods during high school were associated with physician-diagnosed severe
teenage acne.
Methods: We studied 47,355 women who completed questionnaires on high school diet in
1998 and physician-diagnosed severe teenage acne in 1989. We estimated the prevalence
ratios and 95% confidence intervals of acne history across categories of intakes.
Results: After accounting for age, age at menarche, body mass index, and energy intake, the
multivariate prevalence ratio (95% confidence intervals; P value for test of trend) of acne,
comparing extreme categories of intake, were: 1.22 (1.03, 1.44; .002) for total milk; 1.12
(1.00, 1.25; .56) for whole milk; 1.16 (1.01, 1.34;.25) for low-fat milk; and 1.44 (1.21, 1.72;
.003) for skim milk. Instant breakfast drink, sherbet, cottage cheese, and cream cheese
were also positively associated with acne.
Conclusion: We found a positive association with acne for intake of total milk and skim
milk. We hypothesize that the association with milk may be because of the presence of
hormones and bioactive molecules in milk. ( J Am Acad Dermatol 2005;52:207-14.)
Slide 42
ACNE
Hábitos alimentares Ocidentais : alto consumo de leite, carnes, CHO alto
indice glicêmico, AGS, Trans e Xenobióticos
Resistência Insulinica
citocinas inflamatórias
EROS
Disfunção Mitocondrial
Estresse Oxidativo/ Inflamação
 **O consumo de leite pode provocar uma hipoglicemia reativa
semelhante aos carboidratos de alto índice glicêmico
 Pode ocorrer aumento da secreção ou resistência insulínica
Slide 43
ACNE X ZINCO
 Acelera o tempo de cicatrização de ferimentos internos, externos e das
queimaduras;
 Elimina das unhas as manchas brancas;
 O Zn é colocado nas formulações indicadas para melhorar a hidratação
da pele e nos tratamentos de acne (excelente cicatrizante) Tem função
antioxidante;
 Necessário para a absorção e atividade das vitaminas, principalmente
as do complexo B;
 Sinais de Carência: cabelos quebradiços, caspa e ressecamento da
pele e proliferação da acne.
 Fontes alimentares: açafrão, gengibre, oleaginosas, semente de abóbora
e girassol, folhas escuras, sardinha, gérmen de trigo
Slide 44
ACNE
 Conduta nutricional
 Tratar a disbiose
 Alimentos fontes de zinco, selênio
 Aumentar consumo de ômega 3
 Aumentar consumo de prebióticos e probióticos e fibras
 Aumentar consumo de vitamina A e complexo B
 Excluir os alimentos alergênicos
Whitney P Bowe1*, Alan C Logan2 Acne vulgaris, probiotics and the gut-brain-skinaxis - back to the future?Bowe and Logan Gut
Pathogens 2011, 3:1 http://www.gutpathogens.com/content/3/1/1
Slide 45
ALIMENTOS X NUTRIENTES
Nas últimas décadas:






aumento da ingestão de gorduras;
aumento ingestão de carboidratos simples;
diminuição da ingestão de fibras;
aumento da ingestão de alimentos com alta densidade energética;
diminuição da ingestão de alimentos ricos em nutrientes;
aumento da ingestão de alimentos pobres em nutrientes.
Pesquisa do (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição – INAN,1996
Pesquisa do Orçamento Familiar (POF) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
(1997)
Slide 46
Nutrição Funcional e Desordens da Pele
???????????????
Slide 47
Slide 48
“Dietas de Detoxificação”
Mais Congestionantes
Menos
Congestionantes
Medicamentos
Alimentos
Gorduras
Doces
Nozes
Laticínios
Arroz
Carnes de
Farinha
Ovos
Sementes Trigo
Feijões
Órgãos
Refinada
Produtos
Aveia
Gorduras
Carnes
de Padaria Trigo
Alergênicos Frituras
Raízes
Abóboras
Mourisco
Hidrogenadas
Potencialmente Mais Tóxicos
Elson M. Haas , The Detox Diet, 1996
Massa
Batatas
Outros
Vegetais
Frutas
Ervas
Água
Folhas
Verdes
Mais Detoxificantes
Slide 49
É possível reverter o quadro?
 Detectar os distúrbios existentes que impedem a biodisponibilidade
dos nutrientes.
*alergias
*alterações intestinais e digestivas
*mastigação incorreta
 Otimizar o processo de nutrição funcional através da dieta equilibrada
adequada e individualizada:
*alimentação
*suplementação.
Elizabeth Lipski, MS, CCN. Digestive Wellness. Keats Publishing, Inc. 1996, p. 778. Wendy Marson. “Gut Reactions”. Newsweed.
November, 17, 1997, p. 95-99
Slide 50
Nutrição Funcional e Desordens da Pele
 Óleo de prímula: usado no tratamento de doenças auto imunes, psoríase,
vitiligo, eczema
 Oleaginosas: fonte de selênio, silício, cálcio, manganês, magnésio e boro.
 Arroz integral: fonte do complexo B, magnésio, fibras, selênio
 Aveia: rica em silício e complexo B - o silício é fundamental para o tratamento
da pele - é o elemento estruturado da matriz celular.
 Brássicas: presente no repolho, couve, brócolis, alho. antioxidante e
varredores dos RL - melhora a textura da pele e circulação linfática
 Frutas: todas e (lima da pérsia e melancia), limpam o sistema linfático e
aumentam detoxificação hepática; antioxidantes.
 Óleo de macadâmia: promove a hidratação cutânea por impedir a perda de
água.
 Broto de Alfafa: ação antifúngica, antiinflamatória. Fonte de flavonoides,
enzimas digestivas, betacaroteno, proteínas.
Clorofila: fonte de vitamina A,B,C, E e K. Ajuda o organismo a eliminar as
toxinas , inibe a expressão de mediadores inflamatórios
Slide 51
Nutrição Funcional e Desordens da Pele
 Biotina: def. relacionado com dermatites fontes: ovos, aveia, peixes,
oleaginoas, carnes
 Vitamina C: def. perda de colágeno, pele áspera, seca e escamosa.
 Vitamina E: efeito antiinflamatório, revitalização da pele, acne
 Selênio: antiinflamatória e potencializa a ação antioxidante da vitamina E em
nível das membranas celulares diminuindo a peroxidação lipídica
 Unha de gato: desintoxicante, reduz inflamações , reduz acne, usada em
artrite
 Cavalinha: estimula diurese, desintoxica, rica em silicio, pele mais hidratada,
unhas fortes e redução de rugas
 Salsão: desintoxicante, auxilia na eliminação de gordura
 Açaí e Frutas Vermelhas; Suco de uva (resveratrol)
 Cramberry, Romã
 Omega 3
 Cúrcuma
 Probióticos e Prebioticos
Slide 52
Slide 53
Nutrição Funcional e Desordens da Pele
A NUTRIÇÃO PODE AJUDAR?
Processos Inflamatórios
Carências Nutricionais
Dificuldade Sistema Detoxificação
(hepática)
Sistema Imune sobrecarregado
Estresse Oxidativo
Slide 54
O Semeador de Estrelas
Slide 55
O Semeador de Estrelas
Que possamos ver sempre além daquilo que
está diante de nossos olhos...
http://priscilaspiandorello.wordpress.com