Qatar é importador potencial de cavalos brasileiros da raça Árabe

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Qatar é importador potencial de cavalos brasileiros da raça Árabe
Qatar é importador potencial
de cavalos brasileiros da
raça Árabe
Por:
Vet. Thiago Reis Ribeiro da Luz
diretamente do Qatar
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O Brasil, celeiro de bons cavalos e craques da bola, possui talentos
de sobra em seus campos. A formação da dupla Brasil/Qatar pode
trazer benefícios mútuos na comercialização de cavalos. No futebol a
ousadia, a astúcia e a habilidade foram os diferencias que tornaram os
brasileiros craques desse esporte bretão. Uma pitada dessas mesmas
virtudes poderá fazer nossos habilidosos cavalos brilharem mais intensamente em campos internacionais.
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Governado por Emir, H.H. Sheik Hamad bin Khalifa Al Thani, e agraciado por generosas reservas
de petróleo e gás natural (3ª maior do mundo)
o Qatar possui um dos maiores PIB’s, a maior
renda per capita do mundo e se caracteriza por
ter uma economia dinâmica.
Geograficamente o Qatar é uma península árida
localizada no hemisfério norte, com 11.437 km²,
que equivale à metade de Sergipe, o menor estado brasileiro. Este Emirado está localizado na península Arábica do continente Asiático e tem quase todo seu entorno banhado pelo Golfo Pérsico;
a exceção é a fronteira com a Arábia Saudita.
Há provas arqueológicas de habitações no Qatar
de 50 mil anos atrás. Evidências recentes mencionam que há 7500 anos o Qatar era habitado
por nômades e pescadores mercantes. Evidências mais antigas sobre cavalos domesticados
encontram-se no Cazaquistão e datam de 3500
anos a.C. De alguma forma ainda não esclarecida, esses cavalos chegaram ao Egito e de lá se
espalharam, essencialmente através das tribos
nômades, pelos desertos da península arábica
há 1450 anos. A partir disso, a história equestre
do Qatar caminhou juntamente com as demais
áreas do Golfo Pérsico e se disseminou com a
difusão do islamismo. Vale lembrar que o profeta Mohammed insuflou no homem, segundo o
islamismo, os princípios de respeito e admiração
pelo cavalo, e associou aos princípios de cavalheirismo os valores islâmicos da honra, generosidade e bravura.
O cavalo árabe, de tão imprescindível, é indissociável da história da cultura árabe. Diz a tradição
oral que os cavalos eram mais valiosos do que
os camelos e tinham prioridade na hora da alimentação. Os suplementos da dieta como leite
dos camelos fêmeas e as tâmaras eram servidos
primeiramente aos cavalos e depois aos filhos e
demais integrantes da família tribal.
A raça Árabe é considerada a mais antiga de cavalo de sela do mundo. Nas escaldantes areias
dos desertos arábicos, por séculos, forjou-se
nesses cavalos a resistência, a velocidade, a beleza e o refinamento que são marcas dessa raça.
Na edição especial Cavalos do Brasil da revista
Animal Business Brasil pode-se encontrar mais
informações sobre o cavalo árabe.
Os cavalos influenciaram a independência do
Qatar. Em 1983 o Sheik Jassim Bin Mohammed
Al Thani, o segundo Emir do Qatar, na batalha
de Al Wajba, montado em um cavalo árabe, com
a ajuda da sua cavalaria, expulsou da península
qatari o império Turco-Otomano. Este fato é revivido nas tradicionais danças qataris em locais
populares como o Souk Waqif (mercado municipal) e corniche. O título de Xeque (em inglês
Sheikh) refere-se no Qatar de forma honorífica
àquelas pessoas relacionadas à família real ou
de famílias de grande importância deste emirado, e advém da cultura nômade tribal árabe.
A Messila, carreira de curta distância (500m), disputada no QREC por ocasião da comemoração
do Qatar National Day (18 de dezembro) é uma
expressão cultural qatari que reafirma a tradição
das corridas de cavalo no deserto. Hoje se conservam as típicas indumentárias árabes tanto do
cavalo, quanto do cavaleiro. Somente cavalos da
raça Árabe e cavaleiros qataris podem participar.
Mas não é unicamente de história e tradição que
se sustenta a atual conjuntura equestre deste país.
O Qatar possui um dos maiores e mais modernos centros equestres do mundo, o Al Shaqab.
É o mais novo grande investimento do turfe
europeu e vem obtendo significativo prestígio
com promessas de grandes resultados. Possui
grandiosos projetos equestres de ponta como o
futuro haras na região de Al Zubara, o novo centro de enduro e tem colecionado medalhas no
hipismo e prêmios com seus cavalos árabes de
show. Todos os eventos equestres no Qatar possibilitam que competidores estrangeiros venham
concorrer e mostrar suas qualidades como criadores, condicionadores e treinadores.
No Qatar há cerca de quatro mil cavalos, sendo
dois mil puros-sangues árabe. A taxa nacional
anual de nascimento desta raça é de cerca de
250. Para a temporada de corridas de cavalo de
2012/2013 há cerca de 400 cavalos Puro Sangue
de Corrida. Existem 26 estabelecimentos equestres no Qatar. Vale ressaltar que muitos qataris
criam cavalos de corrida e de halter fora do país,
sobretudo na Europa, EUA e na Arábia Saudita.
turfe
Desde 1975, as corridas de cavalo são oficialmente realizadas pelo Racing and Equestrian
Club do Qatar (QREC). A missão do QREC é
desenvolver as corridas além de estimular os
proprietários para a criação. O QREC é finan-
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“a raça Árabe é
considerada
a mais antiga de cavalo de
sela do mundo”
No hipódromo de Doha
ciado pelo governo, tendo como presidente,
Sheikh Mohamed Bin Faleh Al Thani e como
Diretor Geral, Sami Jassim Al Boenain. O Sr.
Sami é também o atual presidente e membro
do conselho executivo da IFAHR. O QREC é
também chamado de Al Rayyan Park, mas
nunca chamado de Jockey Clube como é costume da maioria dos hipódromos do mundo.
A organização qatari do QREC conta com profissionais estrangeiros como o experiente australiano Ian Patterson, chefe da comissão de
corridas, e o sul-africano Ryan Skelton, handicapper. Na clínica veterinária, trabalha o veterinário brasileiro Endrigo Pompermayer.
O QREC conta com uma moderna infraestrutura de estilo islâmico-arábico. Há cerca de 800
cavalos alojados em dois diferentes grupos de
estábulos com cerca de 400 baias cada, uma
raia de areia para treinamento e corrida e outra
de turfe exclusiva para as corridas e galopes de
apronte. A temporada de corridas vai de outubro a maio (outono/inverno) aproveitando o clima ameno desta época do ano. Para 2012 há
um total de 404 páreos, sendo as provas mais
importantes corridas nas distâncias clássicas
de 2000 e 2400m. A semana de trabalho no Qatar vai de domingo a quinta-feira e apostas não
são praticadas por questões religiosas.
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Foto: Julian
O elegante galope do cavalo Árabe
O QREC organiza corridas para cavalos puro
sangue árabe (PSA) e puro sangue árabe local
(PSAL), ou seja, nascidos no Qatar. Os potros
dessas raças estreiam com no mínimo de três
anos de idade. Também são preparados páreos
para cavalos puros-sangues de corrida (PSC)
criados no exterior e naturais do Qatar (PSCL).
Geralmente os cavalos PSC são mais rápidos
que os PSA em qualquer distância. Apesar da
conhecida história dos PSA, os PSC tiveram
maior pressão de seleção para a velocidade
enquanto os cavalos árabes são superiores
nas distâncias aplicadas ao enduro.
Devido a questões pluviométricas, a raia de
areia é leve e a de grama, macia. O tempo re-
corde para a distância de 2400m para cavalos
PSC é de 02:25:04 obtido por Lancelot (FR).
o Árabe de corrida
O Qatar possui os melhores cavalos árabes de
corrida do mundo. Este fato confirma-se nos resultados de corridas internacionais realizadas no
Qatar e nas de mais alta categoria realizadas na
França, na Inglaterra e nos EUA. Atualmente o
Qatar domina o ranking da IFHAR (International
Federation of Arabian Horse Racing Authorities)
em todos os critérios de premiação, incluindo
cavalo, proprietário, treinador e jóquei.
A maioria dos cavalos PSA de corrida comprados
no exterior vem da França (leilões da Arqana),
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Foto: Julian
“o Qatar possui
um dos maiores e
mais modernos
centros equestres
do mundo”
que lidera o ranking de qualidade e quantidade
seguido dos cavalos criados no Reino Unido e
nos Estados Unidos.
De acordo com a regulamentação da raça PSA,
é autorizada utilização da técnica reprodutiva de
inseminação artificial, o que não é possível em
cavalos PSC.
No purebred arabian sales de 2012 da Arqana foi
movimentada a quantia aproximada de 800 mil euros, a um preço médio de 17mil euros por cavalo
com quase 60% dos cavalos vendidos.
cavalos Puro Sangue de corrida
A grande maioria dos cavalos Puro Sangue de
Corrida (PSC) pertencentes a qataris são comprados em leilões na Europa. Os mais visados
são os da Tattersall na Inglaterra e os da Arqana na França. O mais comum são as compras
feitas por treinadores ou proprietários do Qatar
de cavalos de três anos ou mais já corridos. Os
estreados geralmente obtêm melhores resultados e são preferidos por não precisarem ser domados no Qatar, o que implicaria na contratação
de mão de obra qualificada. Os PSC do Qatar
procedem de linhagens europeias, seguida em
menor volume de linhagens norte-americanas
estabelecidas no mercado do cavalo europeu.
No leilão da Tattersalls (Autum sales) foi comercializado um filho de Sadler’s Wells, Hydrogen,
pela quantia recorde de 2,5 milhões de libras.
Ele é irmão materno de Authorized (Montjeu e
Funsie (FR)), vencedor do G1 Epsom Derby de
2007 e defenderá as sedas do Sh. Fahad Bin Abdullah Al Thani (Pearl Bloodstock).
O melhor potro europeu de dois anos de idade de
2012, Olympic Glory (IRE) (Choisir (AUS) e Acidanthera (GB)(Alzao (USA)), pertence ao Sh.Joaan Bin
Hamad Al Thani. Esse potro irlandês, xará de outro
cavalo brasileiro com campanha na Europa, venceu três provas de grupo incluindo o G1 Prix Jean-Luc Lagardère conquistado em outubro de 2012
na reunião do Arco do Triunfo em Paris.
O cavalo What A Name (Mr Greeley (USA) e Bonnie Byerly (USA) por Dayjur (USA)), segundo colocado nessa mesma prova, é de propriedade do
Sh. Mohammed Bin Khalifa Al Thani, titular do Al
Shahania Stud. Também defende a farda deste
Stud, o cavalo Flotilla (FR), dois anos, filho de Mizzen Mast (USA) e Louvain (IRE). Esta última uma
filha de Sinndar (IRE), excepcional garanhão de
linhagem Europeia levado ao Brasil em 2009, pela
Associação Paulista de Fomento ao Turfe (APFT),
que nesta temporada arrendou da Coolmore Ireland o garanhão Holy Roman Emperor (Danehill e
L´On Vite) em regime de shuttle.
cavalo Puro Sangue de corrida local
O cavalo PSCL é, dentre as diferentes categorias
de cavalos de corrida do Qatar, a que apresenta
o menor número de animais, cerca de 70. Uns
dos melhores exemplares PSCL eh Qadir (QA),
7 anos, (Fraam (GB) e Carina Clare (GB)). Esse
cavalo detém o recorde da temporada 2011/12
para a distância de 1700m na areia com o tempo de 01:46:83, três segundos atrás do recorde para a distância para cavalos PSC (01:43:83,
Vetvey (IRE)).
Show & beleza
O Qatar possui excelente reputação no que tange a cavalos árabes de show. Os haras de PSA
do Qatar se dedicam à criação de linhagens do
PSA e puro sangue árabe egípcio (PSAE). Na
criação de cavalos árabes de halter, destacam-se o Al Shaqab (Membro do Qatar Foundation),
o tradicional Al Nasser Stud, com seus cavalos de
corrida e halter, o Al Naif Stud e recentemente o
promissor Al Shahania Stud.
O Al Shaqab é o maior expoente de cavalos de
show do Qatar e um dos maiores do mundo.
Exportação brasileira
Como exemplo de exportação da criação brasileira, existe a égua Marwan Cristal RCA, de Rodrigo
Lorenzi, campeã brasileira égua jovem em 2009,
integrada ao plantel de cavalos do Al Shahania
Stud.
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O preço da cobertura (sêmen) de um dos melhores e mais influentes garanhões da atualidade,
Marwan Al Shaqab, é de aproximadamente 30 mil
dólares. Pertencente ao Al Shaqab, esse cavalo
está alojado em um centro de reprodução dos
EUA com possibilidade de despacho de sêmen
para o Brasil. Os acordos de cobertura dos cavalos PSA de halter podem incluir garantia de prenhes e de vida do potro até alguns dias de vida.
cavalos de enduro
As provas de enduro são realizadas no Qatar
pelo Endurance Committee. Atualmente são
realizadas no Qatar Endurance Village, em Mesiaeed, cerca de 60 quilômetros de Doha. Existem também provas de incentivo para mulheres
e crianças. Os principais centros equestres para
cavalos de enduro são o Al Shaqab e o Qatar
Equestrian Federation.
A grande maioria dos cavalos de enduro de alta
classe é comprada pronta para competir no exterior. A maioria dos melhores cavalos vem da França, Brasil, Argentina e Uruguai, com preços que
variam de 100 mil a alguns milhões de dólares.
comércio
O comércio desses cavalos (geralmente de raça
árabe ou mestiço árabe) é caracterizado pela
compra direta pelo proprietário junto ao criador
ou treinador. A maioria das provas de enduro garante acesso a cavalos mesmo sem raça definida.
cavalos de hipismo
O cavaleiro brasileiro Álvaro de Miranda, medalha de bronze nas Olimpíadas de Atlanta em
1996, esteve no Qatar em 2011 e 2012, ano em
que ficou em primeiro lugar no Global Champions Tour de Doha e em terceiro no ranking geral desta competição.
Além do Al Shaqab é possível praticar e aprender
modalidades de esportes equestres como hipismo, dressage e enduro na Al Samariyah Farm. A
fazenda conta com cerca de 350 alunos e alguns
dos animais utilizados são ex-cavalos de corrida.
investidores
Um importante ponto na evolução equestre do
Qatar é o interesse do governo em investir na
equinocultura do país. Em nota oficial o Emir de-
monstrou o desejo que todo qatari fosse proprietário de cavalos. O objetivo é divulgar o país por
meio da qualidade de seus cavalos. Aumentando a estrutura para criar e treinar cavalos, o natural é que se aumente o número de proprietários
e de cavalos. A intenção é que o Qatar intensifique o comércio internacional de cavalos.
Mercado a ser explorado pelo Brasil
O agronegócio equestre é responsável pela geração de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil. A criação de cavalos movimenta
7 bilhões de reais e as exportações de cavalos
vivos mais de 4 milhões de dólares.
O Brasil possui o 3º maior rebanho de cavalos
e é o segundo maior criador de cavalos da raça
árabe do mundo. Possui destaque na criação de
cavalos PSC, enduro, árabes de show e cavalos
de hipismo.
No Brasil existem 4 mil éguas e 3 mil nascimentos de cavalos PSC por ano, porém o potencial
brasileiro é de ao menos seis mil éguas na cria.
Na Associação dos Criadores de Cavalos Brasileiros de Hipismo há cerca de 20 mil cavalos
e 1000 nascimentos de potros registrados por
ano. As medalhas de bronze conquistadas pela
equipe brasileira nas Olimpíadas (1996 e 2000) e
as três medalhas de ouro conquistadas no Pan-americano credenciam esta raça nacional a ser
mais divulgada ao mundo, entretanto não há registro atual de cavalos BH no Qatar.
Cavalos PSC criados no Brasil estão bem representados principalmente no turfe da Argentina,
Uruguai e USA. Potros de sobreano são comercializados com estes países e a África do Sul,
mas o Brasil não possui representatividade na
Europa e Ásia, um mercado em potencial a ser
explorado.
Um fator importante para o comércio internacional de cavalos é o estabelecimento de relação
comercial bilateral entre países. Entre o Brasil e
o Qatar, por exemplo, não existe nenhuma relação até o presente momento. Uma vez estabelecida, ela irá facilitar enormemente o comércio
de cavalos entre esses dois países eliminando a
necessidade de quarentena na Europa, que implica no custo de cerca de 10 mil dólares. Isso
só será possível se as medidas sanitárias instituídas pelo Programa Nacional de Sanidade dos
Equídeos – PNSE forem seguidas.
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“o Qatar é parceiro comercial atraente
para os negócios de cavalos de
corrida brasileiros”
O primeiro passo para um acordo bilateral entre
o governo dos dois países foi dado recentemente. Isto foi possível graças ao incentivo de turfistas, criadores e associações como a APFT, Câmera de Equideocultura do Brasil e Haras Bagé
do Sul.
Uma maior participação brasileira em eventos
equestres internacionais, incluindo os realizados
no Qatar, promoveria a qualidade do excelente
cavalo nacional. Para exportar é preciso provar
em âmbito internacional a qualidade dos cavalos
brasileiros como fez Leroidesanimaux (BRZ) nos
EUA, considerado o melhor corredor na grama
daquele turfe no ano de 2005 e Glória de Campeão (BRZ), em 2010, na mais rica corrida de
cavalos do mundo, Dubai World Cup.
O Qatar pode servir como ponte para exportações de cavalos para países onde atualmente
o Brasil não é significativo. Cavalos de show,
enduro e hipismo são também de importância
econômica em outros países do Oriente Médio.
Somando-se ao Golfo Pérsico os demais países
asiáticos que proporcionam corridas de cavalos
PSC, há hipódromos que necessitam comprar
cavalos de corrida. A entrada da China no turfe, que planeja no futuro correr cavalos em seu
país, também é impactante.
O Qatar é parceiro comercial atraente para os
negócios de cavalo de corrida brasileiro. As
maiores corridas de cavalo em Dubai ocorrem
logo após as da temporada qatari, e durante o
recesso da temporada europeia, permitindo que
turfistas venham ao Golfo para conhecer de perto essas competições.
Na área dos cavalos árabes de show, a quantidade e qualidade da genética brasileira unida
aos bons resultados em competições nos EUA
explicam o grande interesse árabe nesses cavalos. Nos eventos de enduro e hipismo, conta
a favor o fato deste país ser criador de cavalos
para esses esportes, o que não ocorre com o
Qatar de forma significativa atualmente.
Lista de contato de
criadores e entidades
equestres do Qatar
al Shaqab (Membro da Qatar Foundation)
www.alshaqab.com
umm Qarn
www.ummqarn.com
al Shahania Stud
www.alshahaniastud.com
al Zobara Stud
http://www.alzobairstud.com
al Samariyah farm e Museo
www.sheikhfaisalmuseum.com
Qatar racing and Equestrian club
www.qrec.gov.qa
Qatar Endurance committee
www.qatarendurance.com.qa
Qatar Equestrian Federation
www.qatarequestrian.blogspot.com
Qatar Breeding and owners association
e al asail Equestrian center
[email protected]
Pearl Bloodstock
www.pearlbloodstock.com
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