67 OS PRINCÍPIOS DA GEOGRAFIA O caráter científico da

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67 OS PRINCÍPIOS DA GEOGRAFIA O caráter científico da
OS PRINCÍPIOS DA GEOGRAFIA
se uma ciência, torna-se
apresentarmos uma definição.
O caráter científico da Geografia decorre
da existência e aplicabilidade de seus
princípios, os quais constituem a sua
própria metodologia.
importante
CONCEITO MODERNO
“Geografia é a ciência que descreve,
interpreta e explica os diversos fenômenos
físicos, biológicos e humanos que se
processam na superfície da terra”. Procura
explicar também as causas e as relações
locais desses fenômenos.
EXTENSÃO: (Frederico Ratzel)
Princípio segundo o qual deve o
geográfico, ao estudar um fato ou área,
proceder a sua localização e delimitação,
utilizando para tanto os recursos da
cartografia.
O UNIVERSO
ANALOGIA OU GEOGRAFIA GERAL
(Karl Ritter e Vidal de La Blache)
Devemos entender que o universo significa
o conjunto de todos os astros e as
diferentes formas de energia existentes no
espaço.
Delimitada e observada a área, deve o
geográfico compará-la com outras áreas
buscando as semelhanças e diferenças
existentes.
Em termos de dimensões, consideramos o
universo infinito.
ESQUEMA DO UNIVERSO
CASUALIDADE
Humboldt)
(Alexandre
Von
LUMINOSOS
Estrelas
Cometas
Nebulosas
ILUMINADOS
Planetas
Satélites
Asteróides ou
Planetóides
Meteoros
Agrupamento
Deve o geográfico explicar as causas e
efeitos dos fenômenos observados.
UNIVERSO =
GALÁXIA=
ASTROS =
O todo
CONEXÃO
Brunhes)
ou
INTERAÇÃO
Corpos Celestes
(Jean
Princípio segundo o qual os fatores físicos
e humanos nunca agem isoladamente.
AS GALÁXIAS
São
grandes
grupos
de
astros
considerados como elementos básicos da
massa do universo.
ATIVIDADE (Jean Brunhes)
Este princípio estabelece que a paisagem
possui um caráter sempre dinâmico
São formadas por bilhões de astros.
Considerando que, a partir dos seus
princípios a Geografia efetivamente tornou-
Existem três tipos de galáxias: Espirais,
Elípticas e Irregulares.
67
Quanto ao brilho, tamanho e velocidade
dos movimentos, os astros são bastantes
variáveis.
AS GALÁXIAS SÃO SISTEMAS ESTELARES
A Via-láctea é a galáxia onde encontra-se o
sistema solar.
O ANO-LUZ
Os que possuem luz própria são chamados
de Astros Luminosos (Geralmente de
estrutura gasosa).
As distâncias no universo são tão grandes
que os astrônomos utilizam medidas
especiais. A principal delas é o ano-luz.
Os que não possuem luz própria são
denominados Astros Iluminados.
Ano-Luz
OS ASTROS LUMINOSOS
Distância percorrida pela luz no período de
um ano a uma velocidade de 300.000
km/seg. (aproximadamente). Esta distância
corresponde a 9,5 trilhões de km.
(aproximadamente).
AS ESTRELAS
Só para termos a ideia do que isso
representa, a nossa Via-láctea apresenta
100.000 anos-luz de diâmetro, na sua
maior espessura 12.000, estando o sistema
solar, distante 30.000 anos-luz do seu
centro.
São classificadas quanto ao brilho
seguindo a escala de grandeza ou
magnitude. A olho nu podemos observar
estrelas até 6a magnitude e, com o auxílio
de telescópios, como o do monte palomar,
na Califórnia, podemos observar estrelas
até de 23a grandeza.
São corpos gasosos, dotados de luz
própria e que apresentam elevadas
temperaturas e pressões.
Em Tempo
As estrelas formam-se a partir de nuvens
de gases e poeiras que, ao se contraírem
lentamente, se aquecem e começam a
irradiar calor. Quando o aquecimento
atinge um grau muito elevado, o hidrogênio
transforma-se em Hélio, e a estrela tornase estável, permanecendo assim a maior
parte de sua vida. É o caso do sol.
AS CONSTELAÇÕES
OS ASTROS
Corpos celestes que apresentam-se em
constantes movimentos no espaço.
São configurações de grupos de estrelas,
reunidas artificialmente pelo homem.
68
Atualmente,
existem
cerca
de
88
constelações, classificadas de acordo com
a localização em:
Obs: Os cometas realizam órbitas elípticas
alongadas em torno de Estrelas. O cometa
HALLEY é o mais importante para nós.
Boreais
OS ASTROS ILUMINADOS
Quando situadas no hemisfério norte (um
total de 28). Algumas delas: Ursa menor,
Ursa maior, Hércules, Perseu, Andrômeda,
Cisne, Delfim, Cefeu, Lira etc.
OS PLANETAS
Situadas na faixa do zodíaco, isto é, uma
faixa que envolve o equador celeste. São
em número de doze: Carneiro, Touro,
Gêmeos, Câncer, Virgem, Sagitário etc.
Astros iluminados que giram eclipticamente
em torno de uma estrela da qual recebe
energia.
Normalmente os planetas que estão mais
próximos da estrela apresentam maiores
temperaturas e maiores velocidades em
seus movimentos; os mais distantes são
mais frios e possuem menores velocidades
ao realizarem seus movimentos.
Austrais
São exemplos: Marte, mercúrio, Terra, etc.
Estão
situadas
no
hemisfério
sul
celeste(um total de 48). São exemplos:
Cruzeiro do Sul, Centauro, Cão Maior etc.
OS SATÉLITES
Zodiacais
Astros também iluminados que giram em
torno de planetas. Exemplo: A Lua.
OS COMETAS
Cometa
Órbitas elípticas
Corpos celestes cuja constituição é
semelhante à das estrelas, embora
apresente dimensões inferiores e um
núcleo sólido.
Planeta
Satélite
Apresentam três partes:
Núcleo:
parte central e sólida;
Coma:camada
núcleo central;
gasosa
que
envolve
OS PLANETÓIDES OU ASTERÓIDES
o
Pequenos “planetas” que gravitam entre as
órbitas de Marte e Júpiter.
Cauda:
também constituída de gases
que se desprendem da coma, devido ao
seu movimento em torno da Estrela.
Existem duas hipóteses atribuídas a origem
desses pequenos planetas: uma delas
afirma que seriam restos de um planeta
desintegrado (Aster), a outra considera-os
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como sendo matéria que nunca chegou a
formar um planeta.
Juntamente com estes corpos celestes, o
sol
forma
um
sistema
ao
qual
denominamos planetário ou solar.
Existem hoje já catalogados, cerca de
1.700 asteróides sendo ceres o maior de
todos, possuindo aproximadamente 770km
de diâmetro. Os menores planetóides
apresentam diâmetros da ordem de 50km.
SISTEMAS PLANETÁRIOS
Durante vários séculos, baseados na teoria
do astrônomo Cláudio Ptolomeu, que viveu
em Alexandria, acreditava-se que a Terra
estivesse imóvel no espaço, constituindo o
CENTRO DO UNIVERSO. A este sistema
deu-se o nome Geocêntrico.
OS METEOROS
Os meteoritos ou bólidos (bolsas de fogo)
são pequenas partículas que, atraídas pela
Terra, penetram em sua atmosfera com
grande velocidade e devido ao atrito
tornam-se incandescentes, recebendo o
nome de “Estrelas Cadentes”.
Treze séculos depois, mais precisamente
em 1543 quando vigorava a teoria
geocêntrica, o astrônomo polonês Nicolau
Copérnico demonstrou ser o sol, e não a
Terra, o centro do nosso sistema
planetário, ao redor do qual giram os
planetas e demais astros. Tendo como
centro o sol (Hélio), tal sistema ficou
conhecido como Heliocêntrico.
Para melhor entendimento apresentaremos
uma nova definição:
METEOROS OU METEORITOS
São corpos rochosos ou metálicos
normalmente de pequenas dimensões, que
podem atingir a superfície da Terra.
Obs.: Chama-se órbita o caminho seguido
por um astro para realizar um giro
(movimento) completo em torno de outro.
As órbitas dos astros são elípticas e variam
em função da massa, da velocidade e da
distância em relação ao outro.
Esporadicamente
grandes
meteoritos
atingem a superfície terrestre e a
velocidade do impacto pode originar
grandes crateras, como foi o caso da
cratera barringer (no Arizona), que mede
cerca de 1200m de diâmetro e 150m de
profundidade.
O SISTEMA SOLAR
O sol, em sua trajetória pelo espaço, leva
consigo uma série de outros astros, como
os planetas e seus satélites, os cometas,
os meteoros e os planetóides ou
asteróides.
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O SOL – CENTRO DO SISTEMA SOLAR
A FORMA DA TERRA
O astro-rei, como é conhecido o sol, apesar
de 1.301.200 vezes maior do que a Terra, é
uma estrela de média dimensão (5a
grandeza) que, por estar mais próxima de
nós (cerca de 150 milhões de km), parecenos maior do que as demais.
A
Terra
apresenta
um
pequeno
achatamento nas regiões polares e um
abaulamento ou alongamento na região
equatorial. A esta forma, toda própria da
terra damos o nome de GEÓIDE ou
ELIPSÓIDE DE ROTAÇÃO.
Sua importância é vital, pois, sendo a
principal fonte de energia para a Terra, é
também responsável pela origem e
manutenção da vida em nosso planeta. Do
exterior para o inferior, apresenta as
seguintes camadas: Coroa (parte mais
externa, Cromosfera (Esfera de calor),
Fotosfera (Esfera de Luz) e Núcleo
A TERRA E UM GEÓIDE
OS MOVIMENTOS DA TERRA
Na realidade a Terra apresenta quatorze
movimentos, porém, estudaremos apenas
dois; o de Rotação e o de Translação.
MOVIMENTO DE ROTAÇÃO
O SOL É O CENTRO DO SISTEMA SOLAR
O PLANETA TERRA
A Terra gira em torno de um eixo
imaginário que passa pelos seus pólos.
A TERRA NO ESPAÇO
Sentido
A Terra do ponto de vista astronômica é tão
somente um dos bilhões de astros que
ocupa um lugar no universo.
de oeste para leste (contrário aos ponteiros
do relógio).
Duração
POSIÇÃO ASTRONÔMICA DA TERRA
Se o referencial for o sol, a duração será de
24 horas (dia solar). Se o referencial for um
astro fora do sistema solar, a duração será
de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos. (dia
sideral).
Em relação aos outros planetas do sistema
solar, a Terra está localizada na 3a órbita
na ordem de afastamento do sol, mais
precisamente entre as órbitas de Vênus e
Marte.
Velocidade
PEQUENA FICHA TÉCNICA DA TERRA
1.609km/h na altura do equador, reduzindose a zero nos pólos.
Equatorial = 12.774km
DIÂMETROS
Polar = 12.713km
CIRCUNSFERÊNCIAS
Equatorial = 40.110km
Polar = 40.009km
71
CONSEQÜÊNCIAS DO MOVIMENTO DE
ROTAÇÃO
CONSEQÜÊNCIAS DO MOVIMENTO DE
TRANSLAÇÃO
•
A sucessão dos dias e das noites;
•
O abaulamento da Terra na região
equatorial e o achatamento polar;
•
O nível oceânico no litoral leste dos
continentes tem alguns metros a mais em
relação ao nível oceânico no litoral oeste;
•
A circulação atmosférica e as
correntes marítimas, influenciadas pela
rotação terrestre, sofrem um desvio para
oeste.
Durante o seu movimento de translação, a
Terra apresenta posições diferentes em
relação ao sol, resultando as estações do
ano.
MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO
Sentido
de oeste para leste.
•
é desigual a duração dos dias e das
noites
•
é desigual a distribuição de luz e
calor na Terra conforme a época do ano;
•
as sucessões dos solstícios e
equinócios.
Duração
AS ESTAÇÕES DO ANO
A duração do movimento de translação da
Terra é de aproximadamente 365 dias (365
dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos).
Se considerarmos essa fração de horas,
minutos
e
segundos,
teremos
aproximadamente 6 horas, que serão
somadas durante quatro anos e então
teremos um ano Bissexto (Corresponde a
366 dias, esse dia será acrescentado no
mês de fevereiro).
Solstícios
Correspondem às épocas do ano em que
os
hemisférios
norte
e
sul
são
desigualmente iluminados. Ocorrem nas
seguintes datas:
O eixo terrestre (Norte-Sul) mantém-se
inclinado em relação ao plano de sua órbita
(Plano da eclítica solar), determinando,
juntamente
com
o
movimento
de
translação, as seguintes conseqüências:
A terra gira em torno do sol.
21 de dezembro – corresponde ao
solstício de verão no hemisfério sul e
coincide com a passagem do sol pelo
Obs:As datas dos solstícios e equinócios
variam de ano para ano, pois o movimento
de translação não se faz de modo
uniforme.
A trajetória descrita pela Terra no seu
movimento de translação chama-se órbita,
medindo cerca de 930 milhões de km,
sendo percorrida pelo planeta, em 1 ano, à
velocidade média de 29,7km/seg. ou
106.800km/h.
A figura a seguir mostra a translação da
Terra e suas respectivas distâncias em
relação ao sol.
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os períodos de ocorrência das estações do
ano.
HEMISFÉRIO
ESTAÇÃO
SUL
NORTE
Verão
21/12 a 20/03
21/06 a 22/09
Outono
21/03 a 20/06
23/09 a 20/12
Inverno
21/06 a 22/09
21/12 a 20/03
Obs: As datas dos solstícios e equinócios
variam de ano para ano, pois o movimento
de translação não se faz de modo
uniforme.
Primavera 23/09 a 20/12 21/03 a 20/06
trópico de capricórnio, quando os raios
solares ficam perpendiculares a esse
trópico. Em consequência, esse hemisfério
receberá maior quantidade de luz e calor e
terá os dias mais longos que as noites.
Essa data marca o início do verão no
hemisfério sul e do inverno no hemisfério
norte.
A figura a seguir mostra a translação da
Terra e suas respectivas distâncias em
relação ao sol.
21 de junho – corresponde ao solstício de
verão no hemisfério norte. Agora, é este
que receberá maior quantidade de luz e
calor, ficando com os dias longos e as
noites curtas. No hemisfério sul teremos o
oposto.
Observando o desenho, notamos que a
órbita da Terra é de forma elíptica e isso
faz com que existam distâncias diferentes
da Terra em relação ao sol. As distâncias
estão representadas da seguinte forma:
Equinócios
Correspondem às épocas do ano em que
os hemisférios norte e sul são igualmente
iluminados, coincidindo com a passagem
do sol pela linha do equador. Os raios solar
apresentam-se perpendiculares a essa
linha.
Os equinócios estabelecem igual duração
dos dias das noites para ambos os
hemisférios e ocorrem nas seguintes datas:
A – (Afélio) Maior distância = 151 milhões
de quilômetros. Ocorre no dia 8 de julho.
B – (Periélio) menor distância = 148
milhões de quilômetros, acontece no dia 31
de dezembro.
21 de março – no hemisfério sul teremos o
início do outono e da primavera no
hemisfério norte.
Como
complementação,
quando
mencionamos a distância da Terra em
relação ao sol, usamos sempre uma
medida padrão que corresponde a
149.500.000 km, medida esta que
chamamos de distância média e que na
23 de setembro – teremos no hemisfério
sul o início da primavera e do outono no
hemisfério norte. O quadro abaixo mostra
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figura anterior está representada pela letra
“C”.
ROSA DOS VENTOS
ORIENTAÇÃO
PONTOS DE ORIENTAÇÃO
O
homem,
para
facilitar
o
seu
deslocamento sobre a superfície terrestre
criou alguns pontos de orientação,
baseando-se, para tanto, no nascer e no
pôr do sol, (movimento aparente do sol).
PONTOS DE ORIENTAÇÃO
PRINCIPAIS PONTOS OU DIREÇÕES
PONTOS
CARDEAIS
Existem várias direções ou rumos, que são
chamados de pontos cardeais, pontos
colaterais e pontos subcolaterais. A rosados-ventos assinala todas essas direções.
PONTOS CARDEAIS
São as principais ou primordiais direções.
Baseiam-se no movimento aparente do sol.
O lugar onde ele nasce é chamado de leste
ou este ou ainda nascente. O lugar onde
ele se põe é chamado de Oeste ou West
ou ainda poente. Estendendo a mão direita
para leste e a esquerda para oeste,
encontramos mais dois pontos de
orientação – norte, à nossa frente, e o sul,
às nossas costas.
PONTOS
COLATERAIS
PONTOS
SUBCOLATERAIS
N
Norte
NE
Nordeste
NNE
NorteNordeste
S
Sul
SE
Sudeste
ENE
EsteNordeste
L ou Leste
E
ou
este
SO
Sudoeste
ESE
EsteSudeste
O
ou
W
NO
Noroeste
SSE
SulSudeste
SSO
SulSudoeste
OSO
OesteSudoeste
ONO
OesteNoroeste
NNO
NorteNoroeste
Oeste
ou
West
PONTOS COLATERAIS
MEIOS DE ORIENTAÇÕES
Estão situados entre os pontos cardeais
Existem diversos meios que permitem a um
indivíduo orientar-se para um determinado
rumo ou direção. Desde a antiguidade os
meios empregados pelo homem são os
astros (principalmente o Sol).
PONTOS SUBCOLATERAIS
Direções situadas entre os pontos cardeais
e colaterais.
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OUTROS MEIOS DE ORIENTAÇÃO
Devido à grande extensão do nosso
planeta, para facilitar a localização de
qualquer ponto da sua superfície foram
imaginadas algumas linhas em círculos.
Para se traçar essas linhas foi necessário
representar-se graficamente a Terra por
meio de uma figura semelhante a sua
forma – a Esfera.
Nos extremos da espera terrestre estão
situados os pólos norte e sul. A igual
distância dos pólos, foitaçado no centro da
esfera terrestre um círculo máximo – o
Equador.
O Equador divide a Terra horizontalmente
em duas partes iguais – os hemisférios
norte ou boreal e sul ou austral.
A Bússola (instrumento de orientação mais
utilizado).
As constelações (Cruzeiro do Sul como
exemplo)
A estrela polar
A lua
O radar
O rádio
O computador.
Em Tempo
A Bússola comum ainda é utilizada pelas
pequenas embarcações, enquanto as
embarcações maiores costumam utilizar a
agulha giroscópica, que indica diretamente
o norte geográfico e não o norte magnético.
Obs.: Hemisfério – meia esfera
A bússola é constituída por uma agulha
magnética convenientemente colocada
sobre uma haste no centro de uma caixa
cilíndrica.
PARALELOS
Paralelamente ao Equador, em ambos os
hemisférios, Foram traçadas outras linhas
ou círculos – os paralelos.
Portanto, paralelos são círculos imaginários
que atravessam a Terra paralelamente ao
Equador.
PRINCIPAIS PARALELOS
Hemisfério Norte
Hemisfério Sul
A agulha está ligada a um círculo graduado
e dividido com a rosa-dos-ventos. Este
círculo é geralmente constituído de talco ou
mica.
Trópico de câncer = 23º27’ do equador
Círculo polar ártico = 23027’ do pólo norte
Trópico de capricórnio = 23027’ do
equador
Círculo antártico = 23027’ do pólo sul
MERIDIANOS
Atravessando
perpendicularmente
o
Equador, temos também linhas ou círculos
AS LINHAS IMAGINÁRIAS DA TERRA
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que vão de um pólo a outro – os
meridianos.
A latitude e a longitude constituem as
coordenadas geográficas.
Portanto, as coordenadas geográficas são
um conjunto de linhas imaginárias
destinadas a auxiliar o homem na
determinação de pontos ou acidentes
geográficos na superfície terrestre.
Assim como o Equador é o paralelo inicial
ou de 00, os geógrafos convencionaram
adotar um meridiano inicial. Este meridiano
é conhecido também pelo nome de
Meridiano de Greenwich, pelo fato de
passar próximo de um observatório
astronômico situado na cidade do mesmo
nome, nas proximidades de Londres,
Inglaterra. Esse meridiano divide a Terra
verticalmente em dois hemisférios – o
oriental ou leste e o ocidental ou oeste.
LATITUDE
Distância em graus de qualquer ponto da
superfície terrestre em relação ao Equador.
A latitude varia de 00 a 900 (A partir do
Equador) tanto para o Norte quanto para o
Sul.
Tomando-se por base o Meridiano Inicial
ou de Greenwich, temos 180 meridiano no
hemisfério oriental e 180 hemisfério
ocidental.
Obs.: Qualquer ponto da superfície
terrestre que apresente a mesma latitude,
obrigatoriamente
estará
no
mesmo
paralelo.
A latitude é uma distância vertical
LONGITUDE
Corresponde à distâncias em graus que
existe entre um ponto da superfície da
Terra e o Meridiano de Greenwich.
A longitude varia a partir do Meridiano
Inicial = 00 até 1800 (antimeridiano) tanto
para o Leste quanto para o Oeste.
A longitude é uma distância horizontal.
As coordenadas geográficas do ponto p
são dadas pela sua distância até o Equador
(latitude) e até o meridiano de Greenwich
(longitude).
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Utilizando os paralelos e os meridianos
podemos, por meio da latitude e da
longitude determinar a posição exata de um
ponto qualquer da superfície terrestre.
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FUSOS HORÁRIOS
FUSOS HORÁRIOS DO BRASIL
Para se estabelecer esse sistema, o globo
terrestre foi dividido em 24 partes iguais as
quais chamamos de fusos.
Devido à distância longitudinal (oeste/leste)
e considerando-se as ilhas oceânicas, o
Brasil possui 4 Fusos Horários.
Portanto: 1 fuso = 1 hora = 150 = 15
meridianos
DESCRIÇÃO DOS FUSOS HORÁRIOS
DO BRASIL
Em seguida adotou-se o meridiano de
Greenwich (00) como meridiano de origem
ou de referência.
1º FUSO
Hora em relação a Greenwich (-2 horas)
(300 Long. Oeste)
Em Tempo
Abrange:
As ilhas oceânicas do leste.
São elas:
O
espaço
da
superfície
terrestre
compreendido entre 15 meridianos ou 150
recebe o nome de fuso horário.
A Terra possui, portanto, 24 fusos horários,
que representam às 24 horas do dia.
Trindade e Martim Vaz
Arquipélago de Fernando de Noronha
Penedos de São Paulo e São Pedro
Atol das Rocas
Abrolhos.
Obs: Dentro de um mesmo fuso horário,
todos
os
lugares
devem
possuir
oficialmente a mesma hora.
Como a Terra gira de Oeste para Leste,
devemos compreender que a hora aumenta
para Leste e diminui para Oeste.
2º FUSO
Hora em relação a Greenwich (-3 horas)
(450 Long. Oeste)
LINHA INTERNACIONAL DE MUDANÇA
DA DATA
Abrange:
Estabelecido o sistema de fusos horários,
tornava-se
necessário
determinar
o
meridiano a partir do qual deveríamos
começar a contagem de um novo dia.
Escolheu-se para tal fim o Meridiano de
1800 ou Linha Internacional da Data (Isso
em relação ao Meridiano de Greenwich),
onde ocorre a mudança de data.
Amapá, Pará, Tocantins, todos os estados
das regiões Nordeste, Sudeste e Sul e,
ainda, Goiás e Distrito Federal. Este é o
fuso oficial do Brasil.
3º FUSO
Hora em relação a Greenwich (-4 horas)
(600 Long. Oeste)
Abrange
77
Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Acre e Amazonas.
Isto significa que o objeto da representação
foi reduzido em duzentos mil vezes para
ser transportado para o Mapa.
CARTOGRAFIA
GRÁFICA, representada por uma linha
dividida em partes iguais na qual
encontramos diretamente os valores.
A representação gráfica da terra é uma
tarefa que cabe a um importante ramo da
ciência geográfica – a Cartografia.
0
O objetivo da Cartografia é estudar os
métodos científicos mais adequados para
uma melhor e mais segura representação
da Terra, ocupando-se, portanto, da
confecção e análise dos Mapas e Cartas
Geográficas.
5Km
10Km
15Km 20Km
25Km 30Km
1cm
No exemplo anterior, cada espaço
correspondente a 5km verdadeiramente do
terreno.
Um mapa é feito em grande escala quando
a redução ou o denominador da fração é
pequeno (1: 50.000; 1: 30.000). Um mapaé
elaborado em pequena escala quando a
redução ou o denominador da fração é
grande (1: 500.000; 1: 10.000.000).
Obs.:
Mapas – Representações cartográficas de
pequena escala.
Cartas – Representações gráficas de
grande escala.
Existem duas formas de representarmos
graficamente o nosso planeta: através dos
globos e dos mapas.
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
ESCALAS
A projeção é uma técnica que permite a
representação de umasuperfície esférica (a
Terra) numa superfície plana (o Mapa), ou
seja, consiste em se projetar a rede de
paralelos e meridianos da esfera terrestre
sobre um plano.
Para reproduzirmos a Terra ou parte dela,
em um mapa, precisamos diminuir o
tamanho da área a ser representada.
A escala é a maneira pela qual podemos
reduzir uma área com a finalidade de
reproduzi-la no mapa.
Neste trabalho vamos mostra apenas três
tipos de projeções.
TIPOS DE ESCALAS
PROJEÇÃO CILÍNDRICA
NUMÉRICA
ou
ARITMÉTICA,
representada por uma fração ordinária ou
sob a forma de uma razão – 1:200.000.
Esta projeção idealizada pelo cartografo
Mercator, consiste em projetar a superfície
terrestre, paralelos e meridianos sobre um
cilindro.
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Neste tipo de projeção, muito utilizada na
confecção dos planisférios, os paralelos e
meridianos são representados por linhas
retas que se cruzam em ângulos retos. Os
paralelos aparecem tanto mais separados à
medida que se aproximam dos pólos,
acarretando grandes distorções mas altas
latitudes.
2 – os meridianos são linhas retas,
partindo do pólo e os paralelos são
círculos concêntricos.
3 – as regiões polares e áreas
circunvizinhas são representadas com
pequenas distorções.
4 – essa projeção é bastante utilizada na
navegação aérea.
PROJEÇÕES CÔNICAS
Neste tipo, a superfície da Terra é
representada sobre um cone imaginário,
que está em contato com a esfera em
determinado paralelo.
Obs.: O globo terrestre é a única forma fiel
de representação da Terra.
A ESTRUTURA DA TERRA
Em termos globais, a estrutura da Terra
apresenta-se com características bem
distintas, cujos nomes derivam de seus
elementos formadores, que são:
Por essa projeção, obtemos mapas ou
cartas com meridianos formando uma rede
de linhas retas, que convergem para os
pólos, e paralelos constituindo círculos
concêntricos que têm o pólo como centro.
Na projeção cônica, as deformações são
pequenas próximas ao paralelo de contato,
mas tendem a aumentar à medida que as
zonas representadas estão mais distantes.
Devemos recorrer a este tipo de projeção
para representarmos mapas regionais,
onde são apresentadas apenas pequenas
partes da superfície terrestre.
Elementos gasosos
Elementos líquidos
Elementos sólidos
Elementos biológicos
Elementos tecnológicos
Por isso, as camadas da Terra são:
Atmosfera: camadas gasosas que envolve
a Terra;
Hidrosfera: camada líquida da Terra;
Litosfera:
camada sólida da Terra;
Biosfera:
corresponde
à
camada
biológica, isto é, aos seres vivos animais e
vegetais.
Tecnosfera: camada apoiada na superfície
da Terra, que corresponde a todos os
produtos tecnológicos criados pelo homem.
PROJEÇÃO AZIMUTAL
1 – o pólo é projetado no centro do
plano.
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A FORMAÇÃO DA TERRA A PARTIR DA
SUPERFÍCIE
2 – Magma Pastoso: esta camada está
subdividida em três:
LITOSFERA OU CROSTA TERRESTRE
Manto: camada situada logo abaixo do
‘Sima”. Tem uma espessura de 1.20km e
temperatura em tono de 3.400oC. O manto
é constituído de silicatos ferromagnesianos
e encontra-se em estado pastoso.
Todos os estudos realizados até o
momento levam a supor que a Terra seja
formada, da superfície para o interior,
porvárias camadas concêntricas, de
constituição e aspectos bem diferentes.
Camada intermediária ou núcleo externo
Situada entre o manto e o núcleo central,
encontra-se também em estado líquido.
Sua espessura é de aproximadamente
1.700m e a temperatura pode atingir
4000ºC.
Núcleo Interno ou Núcleo Central
Também chamada de Nife (Níquel e ferro a
temperatura é de 5000ºC).
1 – Litosfera ou Crosta Terrestre: Camada
externa e consolidada, com espessura
aproximada de 70km nas regiões
montanhosas e em torno de 10km nas
bacias oceânicas. É de 50km a espessura
média nos continentes.
CONSTITUIÇÃO DA LITOSFERA
A litosfera está constituída por rochas e
minerais. As rochas são formadas por
minerais e estes pelos elementos químicos.
A Litosfera está subdividida em outras duas
camadas. O Sial e o Sima.
OS MINERAIS
Sial
Mineral é um elemento ou composto
químico de composição química definida,
resultante de processos inorgânicos e
encontrado
naturalmente
na
crosta
terrestre.
porção superior da crosta, correspondendo
ao solo e subsolo, principal domínio das
rochas graníticas
e sedimentares.
Predominância de silicatos de alumínio.
Espessura: de 15 a 25km.
Composição química definida
Sima
Cada mineral apresenta sempre a mesma
composição. A hematita será sempre
Fe2O3.
porção inferior da litosfera, com predomínio
de rochas basálticas e dos minerais de
silício e magnésio. Espessura: de 30 a
35km.
Portanto:
80
HEMATITA = Dias elementos químicos de
ferro (Fe2) + três elementos químicos de
oxigênio (O3) = Fe2O3.
ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS
São rochas bastante antigas e resistentes,
formadas através da solidificação do
magma.
As rochas magmáticas ou ígneas formamse a partir de dois processos;
ROCHAS MAGMÁTICAS INTRUSIVAS
OU PLUTÔNICAS
Resultante de processos inorgânicos
Os minerais não podem ser formados por
processos orgânicos.
Encontrado
terrestre
naturalmente
na
crosta
Formam-se através da lenta solidificação
do magma pastoso ainda no interior da
crosta terrestre. Os minerais formadores
desse tipo de rocha são macroscópicos.
(mais desenvolvidos).
Qualquer produto produzido artificialmente
pelo homem não pode ser considerado
mineral.
AS ROCHAS
ROCHA
Agregado natural formado de um ou mais
minerais (Inclusive material orgânico) e
constitui a camada sólida da Terra.
ROCHAS MAGMÁTICAS EXTRUSIVAS
OU VULCÂNICAS
A GÊNESE DAS ROCHAS
Originam-se a partir da rápida solidificação
do magma quando entra em contato com o
exterior (ar ou água). Os minerais que
formam essas rochas são microscópicos.
(Menos desenvolvidos).
Rochas magmáticas
GÊNESERochas sedimentares
Rochas metamórficas
Em Tempo:
Na litosfera, é a seguinte, a participação
das rochas.
Rochas magmáticas e metamórficas = 95%
Rochas sedimentares = 5%
Participação das rochas na superfície
terrestre.
ROCHAS SEDIMENTARES
Rochas sedimentares = 75%
Rochas ígneas e metamórficas = 25%
São formadas tanto pela destruição e
posterior acumulação de sedimentos de
81
outras
rochas
(Magmáticas
e
Metamórficas)
como
também
por
processos químicos e orgânicos ocorridos
na crosta terrestre. Após a acumulação, os
sedimentos entram num processo de
cimentação (União e solidificação), também
conhecido como diagênese.
Sedimentares Orgânicas:
calcário, dolomito, carvão mineral.
Químicas:
sal-gema, estalactite, estalagmite.
Metamórficas
A
PARTIR
DOS
MINERAIS
DEPOSITADOS,
AS
ROCHAS
SEDIMENTARES
OCORREM
DAS
SEGUINTES MANEIRAS:
Rocha inicial
Arenito
Argila
Siltito
Calcário
Granito
Detriticas
ou
Clásticas:
também
chamadas de mecânicas, formam-se
através de fragmentos de outras rochas.
Quartzito
Adósia
Filito
Mármore
Gnaisse
GEOMORFOLOGIA
Orgânicas: formadas pela decomposição
dos seres vivos (Animais e vegetais).
O MODELADO DA CROSTA TERRESTRE
Basicamente
o
modelado
terrestre
apresenta as seguintes configurações:
Montanhas,
Planaltos,
Planícies
e
Depressões (Absolutas e relativas).
Químicas: originam-se a partir de
processos
químicos,
tais
como
a
dissolução e posterior precipitação.
RELEVO
ROCHAS METAMÓRFICAS
É a existência de desníveis que se
processam na superfície. É na realidade as
diferentes configurações da superfície do
globo terrestre.
São resultantes de transformações sofridas
por
rochas
preexistentes
(antigas)
submetidas a novas condições de
temperatura e pressão (Magma pastoso).
Exemplos
das
rochas
anteriormente.
Magmáticas ou ígneas
Rocha metamórfica
citadas
Intrusivas:
granito, sienito, diorito, gabro.
A geomorfologia é a ciência que estuda as
diversas formas de relevo, observando a
origem, estrutura, natureza das rochas, a
ação do clima sobre a região.
Estas diferentes formas de relevo resultam
da ação de dois conjuntos de fatores
Extrusivas:
basalto, riólito, diabásio, obsidiana.
Clásticas:
argilito, arenito, tilito, varvito, areia.
82
denominados agentes do relevo. São os
seguintes:
Tectonismo (Diastrofismo)
São distorções provocadas por forças
oriundas do interior da crosta terrestre, que
atuam de maneira lenta e prolongada.
Internos ou endógenos
Atuam
do
interior
superfície.(Modeladores)
para
a
O tectonismo a partir das forças exercidas
na Terra, se apresenta de duas formas:
Subdividem-se em:
MOVIMENTOS OROGÊNICOS
Tectonismo
Vulcanismo
Abalos Sísmicos
Quando as forças ou pressões atuam
horizontalmente ou tangencialmente em
camadas rochosas de maior plasticidade
(menor
resistência),
provocando
dobramentos
ou
enrugamentos
na
superfície da Terra.
Externos ou Exógenos
Atuam
na
superfície
(Modificadores)
da
Terra
Em Tempo:
Subdividem-se em:
Estas rochas citadas como de maior
plasticidade são as sedimentares.
Intemperismo
Águas correntes
Ventos
Mares / oceanos
Geleiras
Seres vivos
ESTUDO DOS AGENTES ENDÓGENOS
OU INTERNOS
FORÇAS INTERNAS
ALGUNS
DOS
DOBRAMENTOS
DA
TERRESTRE
São causadas pelas contrações na crosta
terrestre, devido ao deslocamento das
placas tectônicas (massas continentais),
provocando forças laterais e pressão do
magma pastoso.
PRINCIPAIS
CROSTA
Cordilheira do himalaia
Montanhas rochosas
Alpes suícos
Cordilheira dos Andes
Alpes Escandinavos
Obs.: Estes dobramentos datam da era
cenozóica (período terciário).
83
MOVIMENTOS EPIROGÊNICOS
O RELEVO VULCÂNICO
Ocorrem através da ação de foças ou
pressões exercidas verticalmente em
camadas rochosas de maior resistência
(pouca
plasticidade)
provocando
o
levantamento
ou
rebaixamento
de
determinadas áreas da crosta terrestre.
As erupções vulcânicas originam duas
características predominantes de relevo:
Como consequência
fraturas.
disso,
temos
O postiço, desde que não tenha nenhuma
relação estrutural com a superfície
preexistente, e a rapidez com quese
constitui.
as
A forma mais comum desse tipo de relevo,
pelo que se observa, é o cone vulcânico.
As fraturas podem apresentar-se sob dois
diferentes aspectos.
Em certos casos, porém, quando o material
proveniente do manto não rompe a
superfície e se introduz entre as camadas
das rochas da crosta, temos a formação de
um lacólito.
Diáclase: Simples brecha que se abre,
sem provocar desnivelamento do terreno.
Paráclase ou Falha: quando as camadas
se desnivelam, ficando em posições
diferentes. Esse tipo de fratura apresenta
maiores deformações na superfície.
AS PARTES DE UM VULCÃO
DISTRIBUIÇÃO
VULCÕES
VULCANISMO
Fenômeno de expulsão, atividade pela qual
o material magmático oriundo do manto
chega à superfície terrestre.
Ocorre a erupção vulcânica, quando o
material atinge a superfície através de uma
fenda ou abertura.
84
GEOGRÁFICA
DOS
O Círculo de Fogo ou Cinturão de Fogo
Gases: São os gases e vapores produzidos
pela atividade vulcânica. Os mais comuns
são os vapores de água (80 a 95% do total)
e as fumarolas, verdadeiras nuvens
ardentes com temperaturas que podem
alcançar até 8000C.
É nas zonas de fraturas recentes, que
aparece a maior quantidade de vulcões
extintos ou ativos da crosta terrestre.
Existem duas extensas regiões do globo
em que os vulcões são mais frequentes:
são os chamados Círculo de fogo ou
Cinturão de Fogo.
O VULCANISMO NO BRASIL
Atualmente o Brasil não apresenta nenhum
vulcão ativo, porém, no passado geológico
ocorreram intensas atividades.
Círculo de Fogo do Atlântico
Abrange as crateras das Antilhas, de
Açores e de Cabo Verde, da Islândia, além
de alguns vulcões africanos.
Na realidade, a antiguidade geológica do
território brasileiro impede o aparecimento
de vulcões modernos.
A principal manifestação vulcânica ocorreu
no final da era mesozóica afetando grande
parte do sul do país (planalto meridional).
Círculo de Fogo do Pacífico
É representado por cerca de 80% dos
vulcões e forma um alinhamento que se
estende
ao
longo
das
cadeias
montanhosas mais novas da Terra
(Terciário), como por exemplo, o sistema
montanhoso da América Central, Japão e
Filipinas, e as montanhas rochosas
(América do Norte)
MATERIAIS
EXPELIDOS
ATIVIDADES VULCÂNICAS:
As principais áreas, do Brasil, afetadas no
passado por atividades vulcânicas são:
O sul do país e o planalto de poços de
caldas.
As ilhas oceânicas
A Bacia Amazônica.
Pequena área do interior do Nordeste
PELAS
Lavas: Material magmático em estado de
fusão derramado sobre a superfície
terrestre.
Material Piroclástico (Blocos e Bombas):
Material formado pela fragmentação das
rochas lançadas pelo vulcanismo.
Blocos: são matérias que já saem do
vulcão em estado sólido.
Bombas: são massas de lavas que se
consolidam na atmosfera durante a
trajetória.
85
ABALOS SÍSMICOS
Em relação à escala de medição da
intensidade dos tremores, atualmente a
mais usada é a Richter. Esta escala mede
a quantidade de energia liberada por cada
abalo.
No Brasil, por causa, de desmoronamentos
internos os Abalos Sísmicos ocorrem em
áreas bastante restritas como: Minas
Gerais, Rio de Janeiro e Ceará.
Os abalos sísmicos quando ocorrem nas
superfícies continentais são chamados de
Terremotos e de Maremotos, quando se
processam nos substratos oceânicos.
Portanto,
os
Abalos
Sísmicos,
correspondem a movimentos vibratórios
naturais em zonas internas da crosta
terrestre que se propagam através de
ondas denominadas sísmicas.
O
TRABALHO
DOS
EXTERNOS
EXÓGENOS(Modificadores)
CAUSAS
AGENTES
OU
Desmoronamentos internos
Vulcanismo
Tectonismo
Atuam na superfície da Terra.
HIPOCENTRO
Conjunto de fenômenos físicos, químicos e
biológicos que opera na natureza,
provocando
a
desintegração
e
decomposição das rochas.
O produto final desse conjunto de
fenômenos é um material arenoso
chamado manto intemperismo ou regolito.
Intemperismo ou Meteorização
Local do interior da Terra onde se origina o
Sismo. O hipocentro também chamado de
Foco, pode estar situado desde a
proximidade da superfície terrestre até uma
profundidade
de
650km
(aproximadamente). Os focos situados
próximos à superfície denominam-se
Rasos, os situados a grande profundidade
são os profundos e os demais recebem o
nome de intermediários.
A Ação das Águas Correntes
Os
mais
importantes
modificadores do relevo: os
enxurradas e as torrentes.
agentes
rios, as
EPICENTRO
Obs.: São três, os destinos das águas das
chuvas ao caírem na superfície terrestre:
Área da superfície terrestre onde se
manifesta o tremor (a movimentação final).
Evaporação
Infiltração
Escoamento superficial
Em Tempo
Sismógrafo – Instrumento que registra
automaticamente os fenômenos sísmicos,
ainda no interior da litosfera.
Esta ação do escoamento superficial pode
acarretar, entre outras coisas, a formação
de ravinas e voçorocas (Incisões e sulcos
86
mais ou menos profundos e extensos no
solo).
As ravinas e voçorocas, são uma forma de
erosão do solo, devido à falta de coberturas
vegetais. O homem tem participação
indireta nesse processo.
Ex: delta do rio Nilo (o maior do mundo)
A Ação dos Ventos
Os ventos realizam trabalhos de destruição
e construção no relevo.
Trabalho dos Ventos
Destruição ou erosão eólica; transporte e
deposição Transporte.
Construção ou acumulação eólica: Dunas e
Loess (deposição)
O TRABALHO DO MAR OU DO OCEANO
A ação do oceano realiza-se principalmente
ao longo da orla marítima, no contato com
o continente, através das ondas. Ocorre um
trabalho constante, ora destruindo as
rochas através da erosão, ora acumulando
sedimentos
nos
locais
apropriados
(retirando as saliências e preenchendo as
reentrâncias).
O Trabalho dos Rios
Os rios executam os seguintes trabalhos no
modelado da terra:
Erosão fluvial
Transporte
Acumulação ou sedimentação fluvial
Erosão marinha ou abrasão
Ocorre geralmente em costas altas. A
abrasão é consequência do incessante
movimento das vagas (ondas) que
atingindo a base das costas elevadas, faz
com que haja desmoronamento da parte
superior. Desta forma, a costa sofre
contínuo recuo (transgressão marinha). As
costas altas e abruptas resultantes desse
trabalho chamam-se Falésias.
O trabalho final dos rios é a consequente
formação de Planícies Fluviais, Meandros e
Deltas.
87
A figura abaixo mostra uma abrasão
A AÇÃO DO HOMEM NO MODELADO
TERRESTRE
O homem através do seu processo
evolutivo, vem realizando profundas
transformações no modelado da Terra,
abrindo túneis, construindo estradas,
promovendo aterros e etc.
O homem vem constituindo-se num
poderoso agente modificador do quadro
natural e da paisagem geográfica.
As devastações de florestas, cortes de
barreiras
em
estradas
(talude),
a
construção de moradias nas encostas e
etc, constituem, num futuro não distante,
profundas alterações, conhecidas como
erosão
Antrópica.
(Antropogenética
acelerada, anormal ou biológica).
Obs: O trabalho final das águas oceânicas
e marítimas nos litorais, é a formação de
praias, restingas, tômbolos e recifes.
As Geleiras
ATMOSFERA
Como definição temos que a atmosfera é a
camada gasosa que envolve a Terra
acompanhando-a em todos os seus
movimentos.
As geleiras são enormes massas de gelo
que se acumulam nas regiões onde a
queda de neve é superior ao degelo. São
também, um importante agente modelador
do relevo terrestre.
A COMPOSIÇÃO DO AR
Em Tempo
As geleiras formam na superfície da terra,
os circos glaciais (que na atualidade
correspondem aos lagos de origens
glaciais) e os vales glaciais que hoje dão
uma ideia dos fjords.
78% - Nitrogênio (azoto)
21% – Oxigênio
1% - Gases raros
Deposição ou acumulação glacial – ao
descer pelas encostas montanhosas e
pelos vales, as geleiras transportam grande
quantidade de fragmentos de rochas.
Quando depositados, formam as chamadas
Marainas ou Morenas.
TROPOSFERA
CAMADAS DA ATMOSFERA
A partir do nível do mar, é a primeira
camada da atmosfera. É portanto, a
camada que está em contato com a
superfície do planeta.
Espessura de 11 a 16km;
88
ESTRATOSFERA
AS VARIAÇÕES DE TEMPERATURA
Apresenta-se acima da troposfera
Espessura de aproximadamente 50km;
Sabemos que a temperatura atmosférica
varia de lugar para lugar. Essas
variaçõesexistem em função de alguns
fatores, as quais se destacam:
MESOSOFERA
Aqui tem início a chamada atmosfera
superior. Vai da tropopausa até 80km de
altitude. Ao contrário da estratosfera, a
temperatura diminui com a altitude (o aré
muito rarefeito), podendo atingir – 900C no
limite superior.
LATITUDE
IONOSFERA
Quanto maior for a altitude, menor será a
temperatura.
O aumento da latitude
decréscimo da temperatura.
acarreta
o
ALTITUDE
Localiza-se acima da mesosfera. Apresenta
as seguintes características principais:
Prolonga-se até cerca de 600km de
altitude.
CONTINENTE
X
OCEANO
(continentalidade x maritimidade)
As água cuja absorção de calor é mais
demorada em relação aos continentes,
levam mais tempo para devolver o calor à
atmosfera.
Quando as superfícies continentais já se
resfriaram, os ventos quentes (Brisas
marinhas),
que
sopram
do
oceano,amenizam
os
rigores
da
temperatura.
Isto
explica
a
maior
regularidade térmica que geralmente as
regiões
litorâneas
apresentam,
comparadas com as áreas mais interiores.
EXOSFERA
Além da ionosfera, admite-se a existência
da exosfera, extremamente rarefeita,
chegando até 650 km de altitude.
A TEMPERATURA DA ATMOSFERA
A temperatura atmosférica é “o estado
térmico ar atmosférico”, isto é, o estado
quente ou frio da atmosfera.
É através dos raios refletidos que se dá
o aquecimento atmosférico.
MEDIDAS DA TEMPERATURA
MEDIAS TÉRMICAS
Obtemos a temperatura média diária
através de várias observações feitas
durante um dia, e por meio de uma média
aritmética resultando da soma das
temperaturas e sua divisão pelo número de
observações.
89
Temperatura Média = Soma das Temperaturas
Número de medições
durante, no mínimo oito meses e estações
do ano bem definidas.
É importante salientar que as médias, além
de diárias, podem ser mensais ou anuais.
FRIA
AMPLITUDES TÉRMICAS
Com apenas quatro meses de temperatura
acima de 100C e sem verão.
Correspondem à diferença entre as
máximas e as mínimas temperaturas de um
dia, mês ou ano. As linhas que unem mapa
pontos de mesma amplitude térmica
denominam-se isoamplitudes.
POLAR
Apresenta temperatura sempre inferior a
100C.
ISOTERMAS
São linhas que unem mapa unem pontos
de igual temperatura.
ZONAS TÉRMICAS OU CLIMÁTICAS DA
TERRA
A partir da variação térmica, podemos
dividir a Terra em várias zonas:
EQUATORIAL / TROPICAL
PRECIPITAÇÕES ATMOSFÉRICAS
SUPERFICIAIS
Apresenta pequenas amplitude térmica
anual e médias anuais normalmente acima
de 200C.
São representadas pelo nevoeiro
neblina, pelo orvalho e pela geada.
ou
Nevoeiro ou neblina
SUBTROPICAL
É a condensação do ar junto à superfície
(mais fria que o ar). O ar quente perde
calor para a superfície e se condensa,
formando gotículas suspensas no ar (é o
nevoeiro).
Faixa da Terra que apresenta temperatura
superior a 200C durante o período de um a
oito meses do ano. A amplitude térmica de
inverno e verão varia de 70 a 180C, de
acordo com a latitude e o afastamento do
mar.
Orvalho
TEMPERADA
Formam-se durante a noite devido ao
resfriamento do ar próximo à superfície
terrestre. Esse resfriamento do ar faz com
que o vapor de água irradiado da Terra se
Corresponde a região da Terra que
apresentam temperatura inferior a 200C
90
condense próximo à superfície, originando
gotas de água sobre as plantas e outros
objetos.
congelamento. A precipitação dogranizo
(chuva de pedra) ocorre durante o verão,
por ocasião das trovoadas ou em
momentos de tempestade. É uma forma
muito violenta de precipitação e, por isso
mesmo, capaz de provocar danos
consideráveis,
principalmente
na
agricultura.
Geada
Quando a temperatura da superfície atinge
o ponto de congelamento antes de ocorrer
a saturação. O vapor de água se
transforma diretamente em uma delgada
camada de gelo, que é a geada. Isto
acontece quando o céu está bastante
limpo, permitindo rápida dissipação do
calor irradiado pela Terra.
Chuva
É a mais comum das precipitações e a
mais benéfica para o homem e demais
seres vivos. Ela resulta do contato de uma
nuvem saturada de vapor de água com
uma camada de ar frio. Existem três tipos
de chuvas:
PRECIPITAÇÕES ATMOSFÉRICAS NÀOSUPERFICIAIS
São representadas pela neve, pelo granizo
e pela chuva, a mais importante de todas.
CLIMATOLOGIA
A climatologia se encarrega de estudar os
diversos tipos de climas da Terra.
Antes de iniciarmos o estudo propriamente
dito, torna-se extremamente importante
apresentarmos a diferença entre Clima e
Tempo.
Neve
Resulta da cristalização do vapor de água
no interior ou um pouco abaixo das nuvens,
(os cristais de neve possuem formas
bastante curiosas e variadas, apesar de
sempre
apresentarem
estrutura
hexagonal). A precipitação da neve ocorre
em regiões onde a temperatura atmosférica
é suficientemente baixa para evitar que os
cristais entrem em fusão. O acúmulo da
neve nas regiões frias, polares de altas
montanhas é responsável pela formação
das geleiras.
Tempo
O tempo é algo momentâneo, isto é, ele
pode mudar diariamente ou mesmo de uma
hora para outra. Ele reflete as condições
atmosféricas do momento.
Portanto, tempo é o estado momentâneo
da atmosfera.
Granizo
Clima
É constituído pelo gelo. Sua formação
deve-se às fortes correntes conectivas, que
realizam o transporte das gotas de água
condensadas para as camadas mais
elevadas e mais frias, onde se dá o
O clima é dinâmico e ao mesmo tempo
duradouro. É definido pela sucessão
habitual de tipos de tempo durante um
longo período.
91
O ESTUDO DO CLIMA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DE
KÖPPEN
O estudo do clima de uma região dever ser
precedido da análise de todos os
elementos e fatores que nele interferem.
Uma das mais tradicionais e mais
utilizadas, essa classificação considera
separadamente cada um dos elementos do
clima, tomando por base a temperatura e
as
precipitações
atmosféricas,
e
representa-os com letras maiúsculas e
minúsculas: a primeira é maiúscula e indica
a característica geral do clima; a Segunda
é normalmente minúscula e representa o
regime pluviométrico, porém com algumas
exceções; a terceira é também minúscula e
indica a temperatura da região.
OS ELEMENTOS CLIMÁTICOS
Os elementos do clima são originários da
própria atmosfera. Observe o esquema:
Elementos do Clima
Temperatura
Massas de ar
Ventos
Pressão atmosférica
Umidade do ar
Nuvens
Orvalho
Geada
Dessa maneira temos:
1a LETRA (Característica geral do clima)
A – Climas quentes e úmidos (Equatoriais e
tropicais chuvosos)
B – Climas secos (pouca umidade)
C – Climas mesotérmicos úmidos
(subtropicais e temperados).
D – Climas microtérmicos úmidos
(temperados continentais frios).
E – Climas polares.
F – Climas de montanhas.
Precipitações
Líquidas: Garoa e Chuva
Sólidas: Nuvem e Granizo
OS FATORES CLIMÁTICOS
Os fatores climáticos têm a particularidade
de modificar os elementos climáticos, pois
eles atuam indiretamente nos climas. São
eles:
2a LETRA (Intensidade e distribuição das
chuvas)
Fatores do Clima
f – Sempre úmido (ausência de estação
seca)
m – Monçônico (com uma estação seca)
s – Chuvas de inverno e outono
w – Chuvas de verão
w’- Chuvas de verão e outono
Latitude
Altitude
Continentalidade
Maritimidade
Correntes marítimas
Coberturas vegetais.
Aglomerados urbanos
3a LETRA (temperatura da região)
a – Verão quente
92
b – Verão moderadamente quente (brando)
c – Verão moderadamente frio
d – Inverno muito frio
h – Quente ou sempre quente (árido e
semi-árido).
k – Moderadamente frio (árido e semiárido).
Índico
Ocupa uma área aproximada de 73 milhões
de km2. Devido a sua localização, é o
oceano que apresenta maiores médias
térmicas.
Oceano Glacial Ártico
Obs:
Com uma área de aproximadamente 14
milhões de km2, é o menor dos oceanos.
Durante quase todo o ano grande parte de
suas águas se apresenta congelada.
Há determinadas classificações em que a
2a letra é maiúscula. São elas:
S – Estepes
W – Deserto
F – Gelo perpétuo
T – Tundra.
OS MARES
Mares são grandes extensões de águas
salgadas, situadas nas margens dos
oceanos ou no interior dos continentes.
Apresentam características físico-químicas
próprias como; profundidade, salinidade,
cor das águas e temperatura.
OS OCEANOS ATUAIS
Pacífico
O mais extenso dos oceanos, abrangendo
uma área de aproximadamente 165
milhões de km2, portanto maior do que a
área de todos os continentes e ilhas juntos.
No pacífico, estão as maiores
profundidades oceânicas, como por
exemplo: Fossa de Mindanau com
11.033m.
Classificação dos Mares
Abertos ou Costeiros
Se comunicam amplamente com os
oceanos ou outros mares.
Exemplo: Mar do Norte e Mar das Antilhas
Atlântico
Interiores ou Mediterrâneos
É o mais importante de todos os oceanos,
devido a intenso comércio, as
comunicações e ao turismo entre a
América do Norte e a Europa.
É o segundo oceano mais extenso, com
uma superfície de 82 milhões de km2.
São aqueles que comunicam-se com os
oceanos ou outros mares através de
estreitos ou canais.
Exemplo: Mar Negro e Mar de Mármara
93
Débito, descarga ou vazão – é o volume
de água que passa pela secção
transversal de um determinado ponto do
rio;
Isolados ou Fechados
Não apresentam nenhuma comunicação
com oceanos ou outros mares. Estão
inteiramente no inteiro dos continentes.
Esses mares são muito influenciados pelas
características da região onde estão
situados.
Margem – é a parte de terras marginal
às águas do rio;
Bacia fluvial – é o conjunto de terras
drenadas por um rio principal e seus
afluentes;
OS RIOS
Drenagem exorréia – são os rios que
direta ou indiretamente (caso dos
afluentes) deságuam no mar;
Rios são correntes de água que
movimentam-se pelas massas sólidas.
Podem se originar de fontes ou nascentes,
água das chuvas e fusão da neve.
Drenagem endorréica – são os rios que
direta ou indiretamente deságuam
dentro dos continentes.
A RESPEITO DOS RIOS, SAIBA QUE:
Drenagem arréica – quando as águas
desaparecem
por
infiltração
ou
evaporação.
Nascente ou cabeceira – é o local onde
o rio nasce;
Foz ou desembocadura – é o local onde
o rio desemboca. Pode ser no mar, num
lago ou em outro rio. Os tipos de foz
são : estuário, delta e mista;
PRINCIPAIS RIOS E BACIAS FLUVIAIS
DO MUNDO
AMÉRICA DO NORTE
Alto curso ou curso superior – é a parte
do rio próxima a nascente ou cabeceira;
Mississipi-Missouri
São Lourenço
Colorado
Tenessi
Ohio
Grande
Mackienze
Hudson
Curso médio – é a porção intermediária
do rio;
Baixo curso ou curso – é a parte do rio
próximo a foz;
Montante – é a parte do rio em direção
a nascente a partir de um determinado
ponto;
Jusante – é a parte do rio em direção a
foz a partir de um determinado ponto;
AMÉRICA DO SUL
Leito – é a superfície banhada pelas
águas;
Amazônica
Platina
São Francisco
Magdalena
Orinoco
Talvegue – é a parte mais profunda do
leito fluvial;
94
Tocantins – Araguaia
Xingu
Uruguai
Paraguai
Obs: As bacias hidrográficas brasileiras são
divididas em dois grupos:
1 – Bacias Secundárias – menores e
menos importantes.
Exemplos: Bacia do Norte-Nordeste
Bacia do Leste
Bacia do Sul-Sudeste
EUROPA
Sena
Reno
Tibre
Rio Pó
Tâmiza
Volga
Dinieper
Danúbio
Ródano
Teju
Elba
Vístula
2- Bacias Principais – maiores e mais
importantes
Exemplos: Amazônica (a maior do mundo)
São Franciscana (Bacia da Integração
Nacional)
Tocantins Araguaia
Bacia Platina (formada pelos rios Paraguai,
Uruguai e Paraná).
ÁSIA
Lena
Ienissei
Tigre
Eufrates
Mecongue
Huang-ho
Yang-Tse-kyang
Cikiangue
Indo
Brahmaputra
Ural
Conceito
Conjunto de terras, banhadas ou drenadas
por um rio principal, seus afluentes e
subafluentes.
GEOGRAFIA HUMANA
ÁFRICA
Estudo das Relações Homem / Natureza.
É o estudo do espaço geográfico
(Humanizado).
Nilo Branco
Nilo Azul
Niger
Zambeze
Congo
Okavango
DEMOGRAFIA
É o estudo da população humana.
95
Termos normalmente empregados no
estudo demográfico.
1º China – 1,35 bilhão de habitantes
2º Índia – 1,2 bilhão de habitantes
3º E.U.A – 314 milhões de habitantes
4º Indonésia – 203 milhões de habitantes
5º Brasil 240 milhões de habitantes
• População Absoluta (P.A.)
São todos os habitantes de uma região.
• País povoado
Obs.: Região – Sentido de espaço, de
continente, país, região de um país, estado,
etc.
Como exemplo temos:
Aquele que apresenta elevada densidade
demográfica.
Exemplos:
P.A. – Mundo – mais de 6,5 bilhões de
habitantes.
P.A. – Brasil – 203 milhões de habitantes
(2008)
P.A. – Pernambuco – aproximadamente 8,2
milhões de habitantes.
Mônaco – 17,5 mil H / Km²
Cingapura – 5,6 mil H / Km²
Vaticano – 2,3 mil H / Km²
Malta – 1,2 mil H / Km²
Bangladesh – 1000 H / Km²
•
RECENSEAMENTO OU CENSO
População Relativa ou densidade
demográfica (P.R ou D.D)
Estatística da população. Refere-se ao
levantamento ou à coleta periódica de
dados estatísticos dos habitantes de um
determinado lugar (país, estado, região de
um país, cidade, etc).
É o número de habitantes por quilômetros
quadrado (Km²).
AD.D do Brasil é obtida da seguinte forma:
203 milhões de habitantes – P.A.
8,2 milhões de km² - área territorial.
Os
dados
estatísticos
de
recenseamento
dizem
respeito
diversos aspectos populacionais,
como:
D.D ou P.R (Brasil) = 203 milhões de Hab.
8,2 milhões de km²
um
aos
tais
D.D (Brasil) = 24 H/Km² (aproximadamente)
- População absoluta
- População rural
- Movimentos migratórios internos
externos
- População urbana.
- Crescimento demográfico.
- Taxas de natalidade e de mortalidade.
- Casamentos.
- Faixas etárias
- População ativa e inativa
- Sexo, cor, etc.
Obs: A D.D não reflete a real distribuição
da população de uma região.
• País populoso
Quando apresenta elevada população
absoluta, independentemente do espaço
territorial.
Exemplos:
96
e
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
Obs.:
Países desenvolvidos velhos
(industrializados
da
Europa
Ocidental) – foram os primeiros
a
atingir
essa
fase,
principalmente durante o século
XIX.
A população mundial tem crescido de modo
contínuo ao longo do termo, porém com
intensidade e proporções diferentes.
Observe a tabela, cujos dados abrangem
um período aproximadamente de 10.000
anos.
Países desenvolvidos novos
(E.U.A.,
Canadá,
Japão,
Rússia), essa fase ocorre na
primeira metade do século XX.
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
Ano
8000 a.C
1d.C
1.650
1.800
1.850
1.900
1.950
2.000
2.025
2.050
População em milhões
5
250
500
900
1.200
1.600
2.500
6.100
8.200
9.500
FASES
DE
POPULACIONAL
•
Países subdesenvolvidos – a
partir da segunda metade do
século XX (após a segunda
guerra mundial).
Fase rápida = alta natalidade –
baixa mortalidade
•
CRESCIMENTO
Primeira fase – fase do crescimento
lento. Dos primórdios da humanidade
até o final do século
XVIII,
aproximadamente. Elevada taxa de
natalidade
e
elevada
taxa
de
mortalidade, o que explica o baixo
índice de crescimento demográfico.
Estagnação = baixa natalidade e baixa
mortalidade – transição demográfica
Fase lenta = alta natalidade – alta
natalidade
TAXAS
INDICATIVAS
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
Obs: A média de vida da população era
baixa.
•
Terceira fase – Estagnação ou
baixíssimo crescimento. Típica dos
países
desenvolvidos
velhos.
Caracteriza-se pela ocorrência de
baixas taxas de natalidade e de
mortalidade, resultando em baixíssimo
crescimento e até mesmo em
estagnação
do
crescimento
populacional. A transição demográfica
encontra-se concluída.
DO
• Natalidade – TN = Nº de nasc x 1000
P.A
Elevada
nos
P.S.
(Países
subdesenvolvidos)
Segunda fase– fase de crescimento
rápido. Elevadas taxas de natalidade e
baixas taxas de mortalidade. Nesta
fase ocorre grande crescimento da
população.
No Brasil – 16%ou
1,6% (atualmente)
0
97
Obs.: para grupos de (1000) mil pessoas
(%)
Para grupos de (100) cem pessoas (%)
E elevada nos países desenvolvidos
(P.D.)
É um importante indicador social.
No Brasil – 71 anos (estimativa 2000)
• Mortalidade– TM = Nº de óbitos x 1000
P.A
Elevada nos P.S.
• Taxa de fecundidade ou de fertilidade
É a média de filhos por mulher com
idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos).
Para crianças até 5 anos de idade. Essa
taxa é elevada nos P.S.
No Brasil – 1,9 filhos por mulher.
(estimativa 2005).
No Brasil – 6,1%(estimativas
0
2000)
0
Ex: TM – 12 %morreram 12 pessoas
para cada grupo de 1.000
Obs.:
Taxa de mortalidade infantil: é o número
de crianças que morrem antes de
completar o primeiro ano de vida. É
elevada nos P.S.
A T.M.I.: é um importante indicador do
nível
de
desenvolvimento
socioeconômico de um país.
DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL
A distribuição da população mundial é
bastante desigual.
Observando-se um planisfério de
distribuição
populacional,
podemos
perceber que existem áreas de grandes
concentrações ao lado de vazios
demográficos.
No Brasil – 35% (estimativa 2000)
FATORES DETERMINANTES
1. Físicos ou naturais
• Taxa de crescimento vegetativo ou
natural
Determinam
áreas
ecúmenas
(favoráveis
à
ocupação
e
permanências do ser humano) e
áreas anecúmenas (desfavoráveis à
concentração populacional)
É a diferença entre a T.N. e a T. M.
CV = TN – TM – é elevada nos P.S.
No Brasil – 11% ou 1,1% (estimativa
2003)
Obs.:
A taxa de crescimento real da
população é indicada da seguinte forma:
CR = CV – emigrantes + Imigrantes
• Expectativa de vida, esperança de
vida ou longevidade
•
É a duração média de vida da população
98
Áreas
ecúmenas
Áreas anecúmenas
- Planícies
interiores
- Planícies
litorâneas
- Planícies
fluviais
- Planaltos
- Deltas
- Regiões polares
- Regiões
desérticas (frias e
quentes)
- Regiões
montanhosas
- Regiões de
florestas densas
2. Históricos
ESTRUTURA DA POPULAÇÃO
As regiões de origem populacional
que
transformaram-se
em
colonizadoras, estabelecendo novos
espaços de ocupação demográfica.
Fundamental para o funcionamento
econômico de um país e de importância
vital
no
traçado
das
metas
governamentais, o estudo da estrutura
populacional se faz através do
conhecimento da sua composição por
sexo, idade e atividades setoriais.
3. Econômicos
Os
mais
responsáveis
por
adensamento populacionais, criando
áreas atrativas e determinados graus
de ocupação de acordo com a
atividade ocupacional do espaço.
Estrutura por sexo
Normalmente, na maioria dos países, a
população apresenta um equilíbrio entre
os sexos. Há, no entanto, exceções a
regra:
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
Áreas densamente
ocupadas
- Ásia das monções
ou sul, sudeste e
leste
da
Ásia
(formigueiro
humano).
- Europa centroocidental
e
meridional.
Nordeste
dos
E.U.A
Sudeste
da
América do Sul.
- Vale inferior do
Rio Nilo.
- A grande México.
R.M da cidade do
México
- Oriente Médio ou
Oriente próximo.
Áreas fracamente
ocupadas (vazias)
- Norte da América
do Norte (Canadá)
- Centro-Norte da
América do Sul
(Floresta
amazônica)
Norte
do
Continente africano
(deserto do Saara)
- Região da Sibéria
(Rússia)
- Porção centroocidental
da
Austrália (deserto)
- Extremo sul da
América do Sul
(Patagôniadeserto)
- Países que sofreram emigração
masculina;
-Países que participaram de guerras.
Obs.: apresentam predomínio feminino
- Países de imigração (por atrativos
econômicos)
Obs.: predomínio masculino
- Países discriminadores de mulheres
(alimentação e saúde deficientes)
Obs.: maior mortalidade feminina –
predomínio masculino.
Estrutura etária
É a distribuição da população através
das idades.
A população é dividida em três faixas:
jovens, adultos e velhos, sendo que a
delimitação de cada uma das faixas
varia muito entre os países.
Jovens – 0 a 14 ou 0 a 19 anos
99
Adultos – 15 a 59, 15 a 64 ou 20 a 59
anos
Velhos – a partir dos 60 ou dos 65 anos
Para efeito didático, os países são
agrupados em quatro tipos principais.
Brasil: Distribuição regional da população
por sexo (estimativa)
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Centro-Oeste
Sul
Brasil
PIRÂMIDES ETÁRIAS
São gráficos representativos da população
de acordo com a idade e o sexo.
Analisando
as
pirâmides
etárias
observamos as seguintes configurações:
Mulheres %
51,0
51,3
51,2
50,3
50,7
50,9
Homem %
49,0
48,7
48,8
49,7
49,3
49,1
Estrutura Ocupacional ou econômica
Do ponto de vista da composição
profissional, a população de um país pode
ser dividida em dois grandes grupos.
• PEA – população economicamente ativa
Pessoas empregadas (com remuneração)
ou à procura de emprego com 10 ou mais
anos de idade.
Nos países desenvolvidos a base para o
cálculo da PEA é 15 anos de idade ou mais,
devido as atividades escolares.
Características:
A constituição brasileira impõe 16 anos
como idade mínima para que a criança
ingresse no mercado de trabalho, salvo na
condição de aprendiz.
Base: indica a população jovem;
Corpo ou parte central: corresponde à
população adulta;
• PEI – População Economicamente inativa
Ápice: representa a população senil;
Lado direito:
mulheres;
estão
representadas
as
Pessoas que não exercem atividades
remuneradas
(crianças,
estudantes,
aposentados, inválidos, damas do lar, etc).
Lado esquerdo: o continente masculino;
Na
coluna
vertical
representadas as idades;
central:
DISTRIBUIÇÃO DA PEA ATRAVÉS DOS
SETORES DA ATIVIDADE ECONÔMICA
estão
No eixo horizontal da base: o número de
habitantes.
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR
SEXO NO BRASIL
Obs.: Em todas as macrorregiões do Brasil
predominam as mulheres.
Observe o quadro.
100
Setor
Atividade
Características
Primário
Agricultura,
Pecuária,
Silvicultura,
Extrativismo e
vegetal
Todas
as
atividades
ligadas à terra.
Setor
diretamente
produtivo,
de
fundamental
importância,
já
que todos os
povos
vivem
direta
ou
indiretamente da
Secundário
Terciário
Quaternário
Compreende
as atividades
indústrias
(indústria
de
transformação,
indústria
mineradora e
construção
civil)
É
o
setor
prestador
de
serviços, tais
como:
comércio,
transportes,
comunicações,
administração
pública,
educação,
hotelaria,
bancos,
seguradoras,
turismo, etc.
Abrange
a
pesquisa
de
auto
nível
(Biotecnologia,
Robótica,
Aeroespacial,
etc.)
deslocamentos de pessoas. É essa
dinâmica que chamamos de migração.
terra.
É o setor da
economia
cujo
crescimento
implica
no
desenvolvimento
econômico.
O
desenvolvimento
está diretamente
ligado
a
industrialização.
Setor
só
indiretamente
produtivo, visto
que diz respeito
à circulação das
riquezas e os
serviços
indispensáveis
ao
funcionamento
dos
setores
verdadeiramente
produtivos. Seu
crescimento deve
estar na razão
direta
do
aumento
da
riqueza de um
país, isto é, do
desenvolvimento
dos
setores
secundário
e
primários. Hoje
nos
países
desenvolvidos é
o setor que mais
cresce
e
diversifica-se.
Atualmente com
a
revolução
tecnocientífica,
existe
uma
tendência
em
dividir os setores
de
atividade
econômica
em
quatro, incluindo,
além dos citados,
este
último
apresentado.
Migração
Emigração (saída)
Imigração (entrada)
Causas das Migrações
Politicas
Religiosas
Catástrofes naturais
Econômica (as mais fortes)
Estudos
Étnico-raciais
Profissionais
Obs.: Todo ato migratório apresenta áreas
repulsivas e atrativas.
Tipos de Migração
Internas
Externas
a) Internas ou Nacionais
1. Sazonal ligada à agricultura em
determinadas épocas do ano: para
plantar ou colher
Obs.: Esta migração também é chamada
de Transumância.
2. Pendular ou Diária (cria as cidadesdormitórios nas regiões metropolitanas).
Pela manhã o trabalhador desloca-se
para trabalhar na grande cidade,
retornando à sua cidade de origem no
final da jornada de trabalho.
DINÂMICA DA POPULAÇÃO
Olinda
Conforme foi afirmado em assunto anterior,
a população aumenta tanto através do
crescimento vegetativo (já estudado), como
por meio de movimentos horizontais ou
Início da manhã
Recife
Final da jornada de trabalho
101
3. Êxodo Rural
Consequências:
Transferência, de forma definitiva, do
homem do campo para a cidade.
Surgimento
de
problemas
políticos/ideológicos/social.
Povoamento e distribuição geográfica da
população.
Vantagens econômicas para o país
hospedeiro e o imigrante.
Contribuição
nos
processos
de
miscigenação étnica e cultural.
Obs.: Nomadismo (não é vista como
migração)
Causas:
Pressões no campo. Causadas pela
miséria, desemprego, marginalidade,
etc.
Industrialização e crescimento das
cidades. Determinando pólos atrativos.
É o deslocamento de um povo que
não tem ponto fixo de partida nem de
chegada. Movimento atualmente raro, mas,
ainda encontrado em tribos indígenas
primitivas do Brasil, Boxquímanes no
continente africano, lapões na Lapônia, etc.
Consequências:
Crescimento desordenado das cidades
pólos.
Aumento do desempregado, ampliando
a
população
econômica
informal
(trabalhador informal).
Aumento da prostituição.
Crescimento do tráfico de drogas.
Aumento da população marginal da
sociedade.
Favelização das áreas periféricas das
grandes cidades.
Aumento da violência física.
ETNIA
Grupamento humano homogêneo quanto
às características linguísticas, biológicas e
culturais.
Brasil – Distribuição
segundo a cor (2005)
da
população,
Brancos – 53%
Pardos – 41% (miscigenados) O futuro da
nossa população
Negros – 5,2%
Amarelos – 0,6%
Outros – 0,2%
4. Êxodo Urbano
Saída do homem (famílias) das grandes
metrópoles para cidade mais pacatas
(tranquilas e menores), do interior.
Grupos étnicos formadores da população
brasileira.
Causas
Pressão socioeconômica.
Violência.
Drogas.
Dificuldades no atendimento médico.
Menores deslocamentos nas atividades
diárias.
5. Migrações Externas ou Internacionais
(entre países)
102
URBANIZAÇÃO
ENTENDENDO OS TERMOS
É a superação da população rural pela
urbana.
Urbanização é um processo ou movimento
resultante da transferência de pessoas do
meio rural (campo) para o meio urbano
(cidade).
Cidade – Toda área urbana (habitada que
abriga a sede de um municipio (Prefeitura),
independentemente
do
número
de
habitantes. A cidade é uma área urbana
para
a
qual
convergem
pessoas,
mercadorias, capitais, tecnologias, etc.
Causas
Conurbação – Superposição ou unificação
de duas ou mais cidades próximas, devido
ao grande crescimento de seus sítios
urbanos.
Industrialização e capitalismo.
Êxodo rural (provocado pelas pressões no
campo).
Ex.:
- Juazeiro e Petrolina, no rio São Francisco,
ligadas pela ponte.
- ABCD, em São Paulo (Santo André, São
Bernardo do Campo, São Caetano e
Diadema).
A urbanização no mundo desenvolvido
De maneira mais organizada, mais lenta.
Sem grandes problemas socioeconômicos.
Obs.: A urbanização teve
Inglaterra, em função da
industrial (a 250 anos).
início na
revolução
R.M. – Região Metropolitana – conjunto de
cidades
contíguas
e
integradas
socioeconomicamente a uma cidade
principal (metrópole), com serviços públicos
de infra-estrutura comuns. São munícipios
intimamente ligados, entre si e a uma
metrópole.
Países Urbanizados
Bélgica (98%) e Reino Unido (92%), são
países, dos mais urbanizados do mundo.
A
Urbanização
subdesenvolvido
no
mundo
Ex.: RMR – Região Metropolitana do Recife
(14 municípios).
Obs.: O Brasil tem hoje 17 R.M.
Processo
com
caracteriticas
muito
diferentes
daquelas
do
mundo
desenvolvido. Fenômeno mais recente e de
tal modo rápido que acabou resultando
cidades com impressionantes contrastes
sociais e espaciais, alternando áreas com
muitos equipamentos urbanos e de muita
opulência econômica com áreas de
extrema miséria. São países pobres com
focos de riqueza.
REGIÕES METROPOLITANAS NO BRASIL
REGIÕES METROPOLITANAS
TOTAL
DE
MUNICÍPIOS
Belém (PA)
5
Fortaleza (CE)
9
Natal (RN)
6
Recife (PE)
14
Salvador (BA)
10
Belo Horizonte (MG)
24
Vitória (ES)
5
Rio de Janeiro (RJ)
19
São Paulo (SP)
39
Baixada Santista (SP)
10
Curitiba (PR)
24
Londrina (PR)
6
Maringá (PR)
8
Para entendermos o processo de
urbanização, necessária
se faz a
explicação de alguns termos técnicos.
103
Norte – Nordeste catarinense
(SC)
Vale do Itajaí (SC)
Florianópolis (SC)
Porto Alegre (RS)
em boa parte da importância dos serviços
que se inserem no interior de uma
hierarquia relacionada com o volume e com
as características da clientela a ser
atendida.
Sabe-se que as cidades, principalmente as
metrópoles, possuem diversas atividades.
Entretanto, cada cidade, geralmente,
apresenta uma atividade básica, a qual se
denomina Função da cidade.
18
15
10
23
Polarização – Influência ou dominação que
uma cidade estabelece em relação a uma
outra.
Ex.:
Recife – polariza uma vasta área do
Nordeste, envolvendo várias cidades e
capitais.
Alguns exemplos de funções:
- Comercial: Campina Grande, Hong Kong
- Industrial: Volta Redonda, Detroit
- Administrativa: Brasília, Washington
- Portuária: Santos, Nova Iorque
- Universitária: Campinas, Viçosa, Coimbra
- Militar: Natal, Gibraltar, Rezende
- Turística: Ouro Preto, Olinda, Miami
- Religiosa: Aparecida do Norte, Vaticano,
Meca
Metrópole– Cidade que possui os
melhores equipamentos urbanos do país
ou de uma região. Corresponde à cidade
principal, “cidade-mãe”.
Megalópole (mega cidade) – É a
conturbação ou união de várias metrópoles
(nacionais + R.M.) formando uma extensa e
gigantesca área urbanizada.
Hierarquia das Cidades
Ex.:
Boswash (Boston atéWashigton) – 900 Km.
(E.U.A)
Tóquio – Osaka – 600 Km (Japão)
Londres – Birmingham – Manchester.
Renana – Oeste da Alemanha (Rio Reno)
Obs.: Encontra-se em formação a primeira
megalópole da América Latina, o eixo de
cornubações, em grande parte no Vale do
Paraíba do Sul, Rio de Janeiro – São
Paulo.
Na
sua
gênese
terá
aproximadamente 500 Km.
Brasil – Metrópoles Globais, Nacionais e
Regionais.
Globais:
Função das Cidades
Rio de Janeiro / São Paulo
A cidade proporciona uma série de serviços
destinados não somente a seus habitantes,
como também aos das cidades vizinhas. O
papel desempenhado pela cidade depende
Nacionais:
Fortaleza / Recife / Salvador (Nordeste)
Belo Horizonte (Sudeste)
104
Curitiba / Porto Alegre (Sul)
Brasília (Centro-Oeste)
Blocos Econômicos – São grupos de
países que se juntam para promoverem o
desenvolvimento econômico e social entre
eles.
São eles:
EU – União Europeia
NAFTA – Acordo de livre comércio da
América do Norte (liderado pelo E.U.A)
MERCOSUL – Acordo de livre comércio da
América do Sul
APEC – Área de livre comércio da Ásia –
Pacífico
Obs.: Países desenvolvidos – São ricos,
apresentam
elevado
grau
de
industrialização, educação e qualidade de
vida.
Ex.:
- Todos os países da Europa Ocidental
- Japão
- Austrália
- E.U.A
- Canadá
Países Subdesenvolvidos – São pobres.
Fraca
Industrialização,
educação
e
qualidade de vida.
Países Emergentes – (Em vias de
desenvolvimento)
São
Países
subdesenvolvidos, porém, industrializados.
Ex.: Brasil, México, Argentina, China.
Boa Sorte!
105
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ANOTAÇÕES:
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