Oficina Astrolábio Digital: navegação e pesquisa na Internet Manual

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Oficina Astrolábio Digital: navegação e pesquisa na Internet Manual
Oficina Astrolábio Digital: navegação e
pesquisa na Internet
Manual do Participante
1. Nome da Oficina e do(s) módulo(s)
Oficina Astrolábio Digital: navegação e pesquisa na Internet.
Módulos:
1. Pesquisa e busca de informações
2. Filtrando informações
3. Catalogando e compartilhando links
4. Pesquisa e a Wikipedia
2. Descrição
A oficina Atrolabio Digital cria um ambiente de vivência e experimentação
dos principais recursos de navegação e pesquisa na Internet. Apresenta
ferramentas, métodos de busca, organização, armazenamento e compartilhamento
da informação. Através de temas de interesse e relevância para os participantes,
organiza dinâmicas de vivência e interação com a rede.
3. Princípios
A oficina é baseada no princípio da experimentação por parte do público,
onde o mesmo irá utilizar as ferramentas de navegação com base em seus
interesses específicos, verificando e catalogando os resultados de suas pesquisas.
Dessa forma, a utilização do navegador de Internet e das ferramentas de busca da
informação fará parte de todo o processo experimental.
4. Atividades
Módulo 1 - Pesquisa e busca de informações
Figura 1 – A teia de relações – Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Hex_board.png
Busca e pesquisa na Internet: o que é isso?
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Figura 2 – Presença da Internet no Mundo – Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Internetanschl%C3%BCsse.PNG
Textos de apoio:
O que é um serviço de busca de informações?
Um serviço de busca é um programa feito para auxiliar a encontrar
informações armazenadas em um sistema de computadores como a World Wide
Web, dentro de uma rede corporativa ou um computador pessoal. Ele permite que
uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério específico (tipicamente
contendo uma dada palavra ou frase) e responde com uma lista de referências que
combinam com tal critério. Os serviços de busca usam regularmente índices
atualizados para operar de forma rápida e eficiente. Sem maior especificação, ele
normalmente refere-se ao serviço de busca Web, que procura informações na rede
pública da Internet. Outros tipos incluem serviços de busca para empresas
(Intranets), serviços de busca pessoais e serviços de busca móveis. De qualquer
forma, enquanto diferente seleção e relevância podem aplicar-se em diferentes
ambientes, o usuário provavelmente perceberá uma pequena diferença entre as
operações neles.
História dos serviços de busca de informações
A primeira ferramenta utilizada para busca na Internet foi o Archie (da
palavra em Inglês, "archive" sem a letra "v"). Foi criado em 1990 por Alan Emtage,
um estudante da McGill University em Montreal. O programa baixava as listas de
diretório de todos arquivos localizados em sites públicos de FTP (File Transfer
Protocol) anônimos, criando uma base de dados que permitia busca por nome de
arquivos.
Enquanto o Archie indexava arquivos de computador, o Gopher indexava
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documentos de texto. Ele foi criado em 1991 por Mark McCahill da University of
Minnesota, cujo nome veio do mascote da escola. Devido ao fato de serem arquivos
de texto, a maior parte dos sites Gopher tornaram-se sites Web sites após a criação
da World Wide Web.
Dois outros programas, Veronica e Jughead, buscavam os arquivos armazenados
nos sistemas de índice do Gopher. Veronica (Very Easy Rodent-Oriented Net-wide
Index to Computerized Archives) provia uma busca por palavras para a maioria dos
títulos de menu em todas listas do Gopher. Jughead (Jonzy's Universal Gopher
Hierarchy Excavation And Display) era uma ferramenta para obter informações de
menu de vários servidores Gopher.
O primeiro search engine Web foi o Wandex, um índice atualmente extinto
feito pela World Wide Web Wanderer, um web crawler (programa automatizado que
acessa e percorre os sites seguindo os links presentes nas páginas.) desenvolvido
por Matthew Gray no MIT em 1993. Outro sistema antigo, Aliweb, também apareceu
no mesmo ano e existe até hoje. O primeiro sistema "full text" baseado em crawler
foi o WebCrawler, que saiu em 1994. Ao contrário de seus predecessores, ele
permite aos usuários buscar por qualquer palavra em qualquer página, o que
tornou-se padrão para todos serviços de busca desde então. Também foi o
primeiro a ser conhecido pelo grande público. Ainda em 1994, o Lycos (que
começou na Carnegie Mellon University) foi lançado e tornou-se um grande sucesso
comercial.
Logo depois, muitos sistemas apareceram, incluindo Excite, Infoseek,
Inktomi, Northern Light, e AltaVista. De certa forma, eles competiram com
diretórios populares como o Yahoo!. Posteriormente, os diretórios integraram ou
adicionaram a tecnologia de search engine para maior funcionalidade.
Os sistemas de busca também eram conhecidos como a “mina de ouro” no
frenêsi de investimento na Internet que ocorreu no fim dos anos 1990s. Várias
empresas entraram no mercado de forma espetacular, com recorde em ganhos
durante seus primeiros anos de existência. Algumas fecharam seu sistema público,
e estão oferecendo versões corporativas somente, como a Northern Light.
Antes do advento da Web, haviam sistemas para outros protocolos ou usos,
como o Archie para sites FTP anônimos e o Veronica para o Gopher (protocolo de
redes de computadores que foi desenhado para indexar repositórios de
documentos na Internet, baseado-se em menus). Mais recentemente, os sistemas
de busca também estão utilizando XML ou RSS, permitindo indexar dados de sites
com eficácia, sem a necessidade de um crawler complexo. Os sites simplesmente
provêm um xml feed o qual é indexado pelo sistema de busca. Os XML feeds estão
sendo cada vez mais providos de forma automática por weblogs. Exemplos são o
feedster, que inclui o LjFind Search que provê serviços para os blogs do site
LiveJournal.
Como funciona um sistema de busca na Internet?
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Um search engine opera na seguinte ordem:
1. Robô de busca (percorrer por links)
2. Indexação
3. Busca
Os sistemas de busca trabalham armazenando informações sobre um grande
número de páginas, as quais eles obtém da própria WWW. Estas páginas são
recuperadas por um Robô de busca (também conhecido como spider) — um Web
browser automatizado que segue cada link que vê. As exclusões podem ser feitas
pelo uso do robots.txt. O conteúdo de cada página então é analizado para
determinar como deverá ser indexado (por exemplo, as palavras são extraídas de
títulos, cabeçalhos ou campos especiais chamados meta tags). Os dados sobre as
páginas são armazenados em um banco de dados indexado para uso nas pesquisas
futuras. Alguns sistemas, como o do Google, armazenam todo ou parte da página
de origem (referido como um cache) assim como informações sobre as páginas, no
qual alguns armazenam cada palavra de cada página encontrada, como o AltaVista.
Esta página em cache sempre guarda o próprio texto de busca pois, como ele
mesmo foi indexado, pode ser útil quando o conteúdo da página atual foi
atualizado e os termos de pesquisa não mais estão contidos nela. Este problema
pode ser considerado uma forma moderada de linkrot (perda de links em
documentos da Internet, ou seja, quando os sites deixaram de existir ou mudaram
de endereço), e a maneira como o Google lida com isso aumenta a usabilidade ao
satisfazer as expectativas dos usuários pelo fato de o termo de busca estarão na
página retornada. Isto satisfaz o princípio de “menos surpresa”, pois o usuário
normalmente espera que os termos de pesquisa estejam nas páginas retornadas. A
relevância crescente das buscas torna muito útil estas páginas em cache, mesmo
com o fato de que podem manter dados que não mais estão disponíveis em outro
lugar.
Quando um usuário faz uma busca, tipicamente digitando palavras-chave, o
sistema procura o índice e provê uma lista das páginas que melhor combinam ao
critério, normalmente com um breve resumo contendo o título do documento e, às
vezes, partes do seu texto. A maior parte dos sistemas suportam o uso de termos
booleanos AND, OR e NOT para melhor especificar a busca. E uma funcionalidade
avançada é a busca aproximada, que permite definir a distância entre as palavraschave.
A utilidade de um sistema de busca depende na relevância do resultado que
retorna. Enquanto pode haver milhões de páginas que incluam uma palavra ou frase
em particular, alguns sites podem ser mais relevantes ou populares do que outros.
A maioria dos sistemas de busca usam métodos para criar um ranking dos
resultados para prover o “melhor” resultado primeiro. Como um sistema decide
quais páginas são melhores combinações, e qual ordem os resultados aparecerão,
varia muito de um sistema para outro. Os métodos também modificam-se ao longo
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do tempo, enquanto o uso da Internet muda e novas técnicas evoluem.
A maior parte dos sistemas de busca são iniciativas comerciais suportadas
por rendimentos de propaganda e, como resultado, alguns usam a prática
controversa de permitir aos anunciantes pagar para ter sua listagem mais alta no
ranking nos resultados da busca.
A vasta maioria dos serviços de pesquisa são rodados por empresas privadas
usando algoritmos proprietários e bancos de dados fechados, sendo os mais
populares o Google, MSN Search e Yahoo! Search. De qualquer forma, a tecnologia
de código-aberto para sistemas de busca existe, tal como ht://Dig, Nutch, Senas,
Egothor, OpenFTS, DataparkSearch e muitos outros.
Figura 3 – O GNU símbolo do Software Livre que ajudou a criar a Internet – Fonte:
http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Kafa_gnu.jpg
As ferramentas de busca: Yahoo
Busca na web: http://br.search.yahoo.com/
Realiza pesquisas gerais na Internet.
Busca de notícias: http://br.search.yahoo.com/news
Realiza pesquisas específicas de notícias relacionadas aos temas de consulta.
Busca de vídeos: http://br.search.yahoo.com/video
Realiza pesquisa específica de vídeos que possuem relação com as palavras
chave
pesquisadas.
Busca do diretório: http://br.search.yahoo.com/dir
Realiza pesquisa em sites cadastrados nos diretórios de temas do Yahoo!
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Busca de imagens: http://br.search.yahoo.com/images
Realiza pesquisa em imagens coletas pelo sistema de busca do Yahoo!
Perguntas e Respostas: http://br.answers.yahoo.com/
Serviço do Yahoo que permite encontrar perguntas e respostas clássicas.
Texto de apoio:
Quem é o Yahoo?
A Yahoo! Inc. é uma empresa norte-americana de serviços de Internet com a
missão de ser "o serviço de Internet global mais essencial para consumidores e
negócios". Opera um portal de Internet, um diretório web, e outros serviços,
incluindo o popular Yahoo! Mail. Foi fundado por David Filo e Jerry Yang, formandos
da Universidade de Stanford em janeiro de 1994 e incorporado no dia 2 de março
de 1995. A sede da empresa é em Sunnyvale, Califórnia.
De acordo com a Alexa Internet, uma empresa de tendências da web, o
Yahoo! é a segunda página mais visitada da Internet a seguir ao google. A rede
global de páginas do Yahoo! receberam 3 bilhões de page views por dia em outubro
de 2004.
Enquanto a popularidade do Yahoo! crescia, novos serviços iam surgindo,
tornando o Yahoo uma parada obrigatória para todas novas tendências da Internet.
Estes incluem: o Yahoo! Messenger, um mensageiro instantâneo, o Yahoo! Groups,
serviço muito popular de criação de mailing lists por assunto de interesse, batepapo e jogos online, vários portais de notícias e informação, compras online e
leilões. Muitos destes são baseados em serviços independentes, dos quais o Yahoo!
comprou, como o popular GeoCities para hospedagem de sites da web e o
Rocketmail. Muitas destas ações desagradaram os usuários que já usavam estes
serviços antes de serem comprados pelo Yahoo!, já que a empresa costumava
sempre alterar os termos de serviço.
O que é o Yahoo Respostas?
Yahoo! Respostas é um serviço criado pelo portal Yahoo!, que permite a todo
usuário cadastrado no portal a realizar perguntas ou responder aquelas feitas por
outros usuários, sobre qualquer tema. As perguntas são divididas em diversas
categorias, recebendo as mais diversas respostas de distintos usuários.
Posteriormente, a enquete é encerrada e as respostas são colocadas em votação,
para que se escolha a melhor delas.
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O Yahoo! Respostas foi introduzido nos portais Yahoo! de diversos países, e
em todos eles baseia-se num sistema de pontos. O usuário recebe dois pontos por
resposta dada, um ponto por escolha da melhor resposta numa enquete já
encerrada, e um ponto por avaliação da melhor resposta numa enquete também já
encerrada. Cada pergunta feita leva a perda imediata de cinco pontos, e quando sua
resposta é escolhida a melhor pela comunidade, ganha-se dez pontos.
Tal serviço introduzido pelo Yahoo! tem atraído muitos novos usuários ao
portal, a princípio, pela facilidade de uso e inovação, mas também pelo sistema de
pontos, que encoraja os usuários a participarem cada vez mais, para acumularem
os prêmios oferecidos pelo Yahoo!.
As ferramentas de busca: Google
Pesquise trabalhos acadêmicos: http://scholar.google.com/schhp?hl=pt-BR
Navegue pela web por tópicos: http://www.google.com.br/dirhp?hl=pt-BR
Pesquise imagens na Web: http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR
Encontre blogs:
http://www.google.com.br/blogsearch?hl=pt-BR
Figura 4 – Os tentáculos do Google – Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Maestro_e_as_cores_35047.jpg
Textos de apoio:
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Quem é o Google?
Google Inc. é o nome da empresa que criou e mantém o maior site de busca
da internet, o Google Search. O serviço foi criado a partir de um projeto de
doutorado dos então estudantes Larry Page e Sergey Brin da Universidade de
Stanford em 1996. Este projeto, chamado de Backrub, surgiu devido à frustração
dos seus criadores com os sites de busca da época e teve por objectivo construir
um site de busca mais avançado, rápido e com maior qualidade de links. Brin e
Page conseguiram seu objectivo e, além disso, apresentaram um sistema com
grande relevância às respostas e um ambiente extremamente simples.
Uma das propostas dos criadores do Google era ter uma publicidade discreta
e bem dirigida para que o utilizador perca o menor tempo possível, sem distrações.
O nome Google foi escolhido por causa da expressão googol, que representa
o número 1 seguido de 100 zeros, para demonstrar assim a imensidão da Web.
A expressão googol surgiu de um fato um tanto curioso, o matemático
Edward Kasner questionou o seu sobrinho de 8 anos sobre a forma como ele
descreveria um número grande - um número realmente grande: o maior número
que ele imaginasse. O pequeno Milton Sirotta emitiu um som de resposta que
Kasner traduziu por "googol". Mais tarde Kasner definiu um número ainda maior: o
googolplex.
A quantidade de informações na Internet é tão grande e diversificada que é
praticamente impossível encontrar tudo o que se precisa sem o uso de um
mecanismo de busca. Existem ferramentas de busca muito boas na Internet, como
o Altavista, o AlltheWeb, o Yahoo e o MSN. No entanto, nenhum desses sites
consegue ter a amplitude do Google. Existem boas razões para isso.
O Google atualiza sua base de informações diariamente. Existe o crawler
Googlebot, um "robô" do Google que busca por informações novas em tudo o que
for site. Isso é realmente interessante porque cerca de aproximadamente 4 dias
depois de uma matéria ser publicada em um site já é possível encontrá-la no
Google. Outros mecanismos de busca também possuem crawlers, mas eles não são
tão eficientes em termos de atualização e de classificação de informações.
Outra razão para o sucesso do Google é o sistema PageRank. Trata-se de um
algoritmo desenvolvido pelos próprios fundadores do Google - Larry Page e Sergey
Brin - na Universidade de Stanford, que atribui uma pontuação (um PageRank) a
páginas web, de acordo com a quantidade e a qualidade dos links (externos ou
internos) que apontem para ela; o PageRank é um dos fatores de maior peso na
definição do ordenamento das páginas apresentadas pela Google. Em outras
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palavras, quanto mais links existirem apontando para uma página, maior é seu grau
de importância no Google. Como conseqüência, essa página tem maior
probabilidade de obter um bom posicionamento nas buscas, pois o PageRank indica
que a comunidade da Web (por meio de links) elegeu aquela página como de maior
relevância o assunto pesquisado. Além disso, o Google analisa os assuntos mais
pesquisados e verifica quais sites tratam aquele tema de maneira significativa. Para
isso, ele checa a quantidade de vezes que o termo pesquisado aparece na página,
por exemplo.
Google disponibiliza ainda um recurso extremamente útil: o de cache. O
Google armazena quase todas as páginas rastreadas pelo Googlebot e permite que
esse conteúdo seja acessado mesmo quando o site original não está no ar. Por
exemplo, suponha que você fez uma pesquisa e ao clicar em um link que aparece
na página de resultados você constatou que aquela página não existe mais. Se você
clicar em "Em cache", um link que fica junto a cada item disponibilizado na página
de resultados, você acessará uma cópia daquela página que está armazenada no
Google.
Outros dois fatores importantes são a simplicidade e clareza. A combinação
desses itens foi trabalhada desde a concepção do Google. Devido a isso, é possível
acessar um site leve, sem poluição visual e cujas opções são facilmente localizáveis.
o Google é capaz de realizar buscas em mais de 300 tipos de arquivos.
O Google oferece, além de seu tradicional mecanismo de busca, vários outros
serviços, como o Google News, o Orkut, o Froogle, o Gmail, o Google Talk, o
Google Earth, entre outros.
Para saber de algumas novidades que estão para vir ou para saber quais os
principais projetos em que o Google trabalha atualmente, basta visitar o Google
Labs
O que é um blog?
Um weblog ou blog é um página da Web cujas atualizações (chamadas posts)
são organizadas cronologicamente (como um histórico ou diário). Estes posts
podem ou não pertencer ao mesmo gênero de escrita, se referir ao mesmo assunto
ou à mesma pessoa. A maioria dos blogs são miscelâneas onde os blogueiros
escrevem com total liberdade.
O weblog conta com algumas ferramentas para classificar informações
técnicas a seu respeito, todas elas são disponibilizadas na internet por servidores
e/ou usuários comuns. As ferramentas abrangem: registro de informações relativas
a um site ou domínio da Internet quanto ao número de acessos, páginas visitadas,
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tempo gasto, de qual site ou página o visitante veio, para onde vai do site ou
página atual e uma série de outras informações.
Possíveis traduções de weblog:
blog (linguagem mundial), blogue (Português), diário (virtual), jornal (diário em
inglês)
Os serviços mais conhecidos em todo o mundo são o Blogger, Blog.com e o
WordPress. No Brasil são Blig, Blogger Brasil, Weblogger, UOL Blog e Blog-se. Em
Portugal são o Blog.pt, Blogs no Sapo, Weblog.com.pt e o BlogTok.
A Deutsche Welle premeia a cada ano os melhores weblogs internacionais em
onze categorias no evento The Bobs - Best of Blogs.
Os sistemas de criação e edição de blogs são muito atrativos pelas facilidades
que oferecem, pois dispensam o conhecimento de HTML, o que atrai pessoas a
criá-los, ao invés de sites pessoais mais elaborados.
Os blogs educativos são um grande atrativo na educação como ferramenta
educacional utilizada para o registro de idéias de professores e alunos.
Alguns sites tem inovado e usado o blog como um tipo de mídia, no qual
jornalistas colocam notícias e comentários da sua área (política, esportes, televisão,
etc.).
Módulo 2 - Filtrando informações
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Figura 4 – Garimpando informações – Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Morfar.gif
Texto de apoio:
Regras de filtragem de informação utilizando o sistema Google
Regra geral
Não digite palavras desnecessárias. Por exemplo, se o assunto de interesse é
"golpe de Estado", digite apenas "golpe Estado", caso contrário, sites que contêm a
palavra "de" também serão listados, o que tornará a pesquisa mais demorada. Aliás,
esta dica se aplica a qualquer site na Internet;
Use aspas
Quando digitar duas palavras ou mais na busca use aspas, quando se usa
aspas ele busca a frase exata.. Buscar "dicas de html" é diferente de buscar dicas de
html
Use o mais e o menos
Uma busca do tipo
dicas +html
fará uma busca de sites que contenham a palavra dicas, em seguida
vasculhara nas ocorrências os que tem a palavra html retornando o resultado final.
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borracha -escolar +amazônia
Buscará a palavra borracha excluindo as ocorrências de borracha escolar
filtrando por fim as páginas que contém a palavra amazônia
Usando alternativas
A busca
"(crossover | cross over)"
Retornará tanto crossover quanto cross over
Usando curingas
A busca
"Eu vou * hoje"
Retornará frases em que o asterisco pode ser uma palavra qualquer ou um
trecho com várias palavras que você não lembra ao certo. Os curingas podem ser
muito úteis quando a frase a ser buscada contém muitas variáveis. Por exemplo no
caso do (por que, por quê, porque, porquê). Exemplo:
"* a defesa de um time é um desastre"
Não importa qual dos porquês apareçam no site o curinga irá cuidar disso.
Buscando em um site
A busca
dicas site:www.wikimedia.org
Retornará as páginas com a palavra dicas, mas somente do site:
www.wikimedia.org
Buscando um tipo de arquivo
A busca
"dicas de busca" filetype:pdf
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Retornará os sites que contenham "dicas de busca" mas somente se o tipo de
arquivo for pdf.
Outro exemplo: Rechard Stevens tem um livro de TCP/IP com o tipo de
arquivo chm
Richard Stevens filetype:chm
Você pode procurar por fontes latex de livros diversos
Fazendo combinações
Buscando um tipo de arquivo em um site
filetype:pdf site:www.wikimedia.org
Buscando pelo nome do site
inurl:ezequiel goiania
site.
Procura os sites quem tem a palavra ezequiel na URL e a palavra goiania no
Buscar no conteúdo
intext:exploit filetype:c
intext:users filetype:mdb
Achar mp3
no caso abaixo, ele busca os mp3 que estão inadvertidamentes soltos nos
servidores por aí.
-inurl:htm -inurl:html intitle:"index of" "Last modified" mp3
-inurl:htm -inurl:html intitle:"index of" "Last modified" mp3 "Chico Buarque"
Procurando conceitos
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Basta você escrever "define:" e na frente com a primeira letra em maiusculo
(sem espaço) você escreve o nome do conceito que quer achar.
define:Google
define:Wikipédia
Free e-books
-inurl:htm -inurl:html intitle:"index of" +("/ebooks"|"/book") +(chm|pdf|zip)
-inurl:htm -inurl:html intitle:"index of" +("/ebooks"|"/book")
Módulo 3 - Catalogando e compartilhando links
Conhecendo o Del.icio.us
Acesse
http://del.icio.us/
Texto de apoio:
Recomendamos a leitura do seguinte tutorial:
http://wnews.com.br/site/noticias/materia_especial.php?id_secao=17&id_conteudo
=145
O que é o del.icio.us?
O del.icio.us é o nome de um site que foi desenvolvido por Joshua Schachter,
que mantém também o Memepool e entrou no ar no final de 2003.
Ele oferece um serviço on-line que permite que você adicione e pesquise
bookmarks sobre qualquer assunto. Mais do que um mecanismo de buscas para
encontrar o que quiser na web ele é uma ferramenta para arquivar e catalogar seus
sites preferidos para que você possa acessá-los de qualquer lugar.
Você também pode compartilhar seus bookmarks com os amigos e visualizar
os favoritos públicos de vários membros da comunidade. Além desse uso o
del.icio.us pode ser usado para criar listas de presentes, para acompanhar websites que tem conteúdo e links dinâmicos e para pesquisas sobre qualquer assunto.
O Mozilla Firefox possui uma extensão que facilita o uso do site. Após
instalada em seu navegador, aparecerão dois ícones: um, representado pelo ícone
do del.icio.us, é um link para a página oficial do serviço; o outro, uma etiqueta com
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o nome tag, deve ser usado para cadastrar seus favoritos. Ao usar a função TAG
THIS, surgirá uma pop-up pedindo que você descreva o site e crie tags para ele.
Praticando com o Del.icio.us
Figura 5 – Nós somos a rede – Fonte: http://twiki.softwarelivre.org/pub/Arte/Cibernos/rede.png
Textos de apoio:
A idéia de Linkania
Linkania é a expressão de cidadania na internet. Tem uma ligação direta com
as ideias de Cluetrain. O link é a forma de ligação social, relacionamento social, da
nossa "extensão tecno-natural da mente e corpo" na internet.
Do artigo Linkania e o Religare (http://www.nova-e.inf.br/estraviz/linkania.html):
"(...)
Então linkania é isso. É a cidadania sem cidades. É desterritorializado. A ação se dá
localmente, mas a conexão é global. É o link do amigo, do vizinho. É a dica. É o
negócio entre duas empresas de 2 continentes diferentes. É a ajuda que teu primo
te dá desde Madri por email. É a discussão que circula na lista pra visitar tal
exposição, e o link pra exposição, que imprimem e colocam no mural da creche.
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Tudo isso é link. É a matéria que um blogueiro comenta e que te faz pensar. É a
descoberta valiosa do desempregado que vai a um infocentro e se cadastra em um
programa de governo que lhe dará um emprego. E foi o vizinho que disse. Deu a
dica, o link. E aí, pouco a pouco, vamos descobrindo quais são nossos direitos,
porque a informação é pública. E vamos percebendo quais são nossos deveres,
porque quem está em volta sugere e a gente concorda. E é assim mesmo, meio
caótico, desestruturado. De acordo com o interesse de cada um e na
disponibilidade que o sujeito tem em linkar e ser linkado. Em receber e repassar
informação. Os herméticos irão perdendo terreno, ou se linkarão a outros
herméticos e então tudo bem. Os velhos irão perdendo o terreno. Ou se linkarão
com outros velhos, só por prazer. Tudo isso está fluindo e para que mude o
paradigma falta pouco. É uma revolução silenciosa e divertida. E é sub-corporativa,
deliciosamente caótica, enredada, sináptica, não linear, não metódica.
(...)"
THE CLUETRAIN MANIFESTO
http://www.cluetrain.com
Levine, Locke, Searls & Weinberger
95 Teses
1. Mercados são conversações.
2. Mercados consistem em seres humanos, não setores demográficos.
3. Conversações entre seres humanos parecem humanas. Elas são
conduzidas em uma voz humana.
4. Quer seja transmitindo informação, opiniões, perspectivas,
argumentos ou apartes, a voz humana é tipicamente aberta, natural,
sincera.
5. As pessoas se reconhecem como tal pelo som desta voz
6. A Internet está permitindo conversações entre seres humanos que
simplesmente não eram possíveis na era da mídia de massa.
7. Hyperlinks subvertem hierarquia.
8. Tanto nos mercados interconectados como entre funcionários
intraconectados, pessoas estão falando umas com as outras de uma forma
nova e poderosa.
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9. Estas conversações em rede estão permitindo formas novas e poderosas
de organização social e de troca de conhecimento.
10. Como resultado, os mercados estão ficando mais inteligentes, mais
informados, mais organizados.
A participação em um mercado em rede muda as pessoas fundamentalmente.
11. As pessoas nos mercados em rede perceberam que elas tem melhor
informação e suporte que a dos fornecedores. Já basta da retórica
corporativa sobre agregar valor nos produtos de consumo.
12. Não existem segredos. O mercado em rede sabe mais que as empresas
sobre seus próprios produtos. E tanto sendo a notícia boa ou ruim, eles
dizem para todo mundo.
13. O que está acontecendo aos mercados também está acontecendo entre
os funcionários. Uma construção metafísica chamada "A Empresa" é a
única coisa entre os dois.
14. As corporações não falam na mesma voz que as novas conversações em
rede. Para suas pretensas audiências online, as empresas parecem ocas,
lisas, literalmente inumanas.
15. Em apenas alguns anos, a atual homogenizada "voz" do negócio - o
som das missões corporativas e prospectos - parecerá tão rebuscada e
artificial quanto a linguagem da corte francesa do século 18.
16. Atualmente, empresas que falam na linguagem do charlatão, não estão
falando para ninguém.
17. As empresas que assumem que mercados online são os mesmos mercados
que costumavam assistir seus anúncios na televisão se enganam a si
mesmas.
18. As empresas que não perceberam que seus mercados agora são redes
pessoa-a-pessoa, e como resultado ficando mais inteligentes e
profundamente unidos nas conversações estão perdendo sua melhor
oportunidade.
19. As empresas podem agora comunicar-se diretamente com seus mercados.
Esta pode ser sua última chance.
20. As empresas precisam perceber que seus mercados estão rindo. Delas.
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21. As empresas precisam ser mais leves e encarar-se menos seriamente.
Elas precisam ter um senso de humor.
22. Ter um senso de humor não significa colocar algumas piadas no web
site corporativo. Ao contrário, isto requer grandes valores, um pouco
de humildade, honestidade, e um ponto de vista genuíno.
23. As empresas que tentam se "posicionar" devem ter uma posição.
Idealmente, isto deve relacionar com algo que realmente é importante ao
seu mercado.
24. Declarações bombásticas - "Nós estamos posicionados para ser o
principal provedor de XYZ" - não constituem uma posição.
25. As empresas necessitam descer de suas torres de marfim e falar com
as pessoas quem eles esperam criar relacionamentos.
26. Relações Públicas não se relacionam com o público. As empresas
estão com um profundo temor de seus mercados.
27. Falando em uma linguagem que é distante, pouco atrativa, arrogante,
eles criam paredes para manter os mercados na baía.
28. A maioria dos planos de marketing são baseados no medo de que o
mercado pode ver o que realmente está acontecendo dentro da empresa.
29. Elvis disse: "Nós não podemos seguir juntos com mentes suspeitas."
30. A lealdade a marca é a versão corporativa de uma relação estável,
mas a separação é inevitável - e está vindo rápido. Porque eles estão
em rede, mercados inteligentes estão prontos para renegociar
relacionamentos em uma velocidade incrível.
31. Mercados em rede podem mudar de fornecedores da noite para o dia.
Os trabalhadores em rede podem mudar de funcionários durante o almoço.
Suas próprias "iniciativas de downsizing" nos obrigaram a fazer a
pergunta: "Lealdade? O que é isto?"
32. Mercados inteligentes irão achar fornecedores que falam sua própria
língua.
33. Aprendendo a falar com uma voz humana não é um truque de magia.
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Isto não pode ser "pego" em alguma conferência.
34. Para falar em uma voz humana, as empresas devem compartilhar as
preocupações das suas comunidades.
35. Mas primeiro, elas devem pertencer a uma comunidade.
36. As empresas devem perguntar a si mesmas onde as suas culturas
corporativas terminam.
37. Se suas culturas terminam antes de onde começam as da comunidade,
então elas não tem mercado.
38. Comunidades humanas são baseadas no diálogo - em linguagem humana
sobre preocupações humanas.
39. A comunidade do diálogo é o mercado.
40. Empresas que não pertencem a uma comunidade de diálogo irão morrer.
41. Empresas fazem de sua segurança uma religião, mas isto não serve de
nada. A maioria esta se protegendo menos contra os concorrente do que
contra seu próprio mercado e força de trabalho.
42. Como nos mercados em rede, as pessoas estão também conversando
entre si diretamente dentro da empresa - e não apenas sobre regras e
regulamentos, diretivas oficiais, lucros.
43. Tais conversações estão tomando lugar hoje nas Intranets
corporativas. Mas apenas quando as condições são favoráveis.
44. As empresas tipicamente instalam intranets de cima para baixo para
distribuir políticas de RH e outras informações corporativas que os
trabalhandores estão dando o melhor de si para ignorá-las.
45. Intranets naturalmente tendem a ser chatas. As melhores são feitas
de baixo para cima por indivíduos participativos cooperando para
construir alguma coisa muito mais valiosa: uma conversação corporativa
intraconectada.
46. Uma intranet sadia organiza trabalhadores nos vários sentidos da
palavra. Seu efeito é mais radical que os objetivos de qualquer
sindicato.
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47. Enquanto isto assusta as empresas, elas também dependem enormemente
de intranets abertas para gerar e compartilhar conhecimento crítico.
Elas necessitam resistir a tentação de "melhorar" ou controlar estas
conversações em rede.
48. Quando intranets corporativas não são limitadas pelo medo e regras,
o tipo de conversação que elas encorajam parecem como conversações de
mercados em rede.
Figura 6 – Liberdade da inclusão digital – Fonte: http://twiki.softwarelivre.org/pub/Arte/Cibernos/horizonte.png
49. Os organogramas funcionaram em uma economia velha onde os planos
podiam ser completamente entendidos desde o topo das empinadas
pirâmides administrativas e se podiam passar ordens detalhadas desde o
topo.
50. Hoje, o organograma é hyperlinkado, não hierárquico. O respeito por
conhecimento prático ganha sobre o respeito por autoridade abstrata.
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51. Os estilos de gerenciamento "comandar-e-controlar" derivam de, e
reforçam a burocracia, lutas de poder e toda a cultura da paranóia.
52. A paranóia mata a conversação. Este é o ponto. Mas a falta de
conversação aberta mata as empresas.
53. Existem duas conversações acontecendo. Uma dentro da empresa. Outra
com o mercado.
54. Na maioria dos cados, nenhuma conversação vai muito bem. Quase
invariavelmente, a causa da falha pode ser traçada nas noções obsoletas
de comando e controle.
55. Como política, estas noções são venenosas. Como ferramentas, elas
estão quebradas. Comandar e controlar são encaradas com hostilidade
pelos trabalhadores intraconectados e geram desconfiança nos mercados
interconectados.
56. Estas duas conversações querem se falar entre elas. Elas estão
falando a mesma língua. Elas reconhecem suas vozes mutuamente.
57. Empresas inteligentes irão cair fora do caminho e fazer com que o
inevitável aconteça o quanto antes.
58. Se a disposição de cair fora for encarada como uma medida de QI,
então muito poucas empresas são sensatas.
59. Embora subliminarmente no momento, milhões de pessoas agora online
percebem as empresas como um pouco mais que curiosas ficções legais que
estão ativamente impedindo que estas conversações se cruzem.
60. Isto é suiçídio. Os mercados querem falar com as empresas.
61. Infelizmente, a parte da empresa que o mercado em rede quer falar é
normalmente escondida atrás de uma cortina de fumaça, de uma linguagem
que soa falsa - e muitas vezes é.
62. Os mercados não querem conversar com charlatões e vendedores
ambulantes. Eles querem participar nas conversações que estão
acontecendo atrás do firewall corporativo.
63. Coloque-se em um nível mais pessoal: nós somos estes mercados. Nós
queremos falar com você.
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64. Nós queremos acesso as suas informações corporativas, aos seus
planos e estratégias, seus melhores pensamentos, seu conhecimento
genuíno. Nós não vamos nos conformar com o panfleto de 4-cores, ou com
web sites cheio de frescuras visuais mas sem nenhum conteúdo.
65. Nós também somos os trabalhadores que fazem sua empresa caminhar.
Nós queremos falar diretamente com os clientes em nossas próprias
vozes, não em frases escritas em um roteiro.
66. Como mercados, como trabalhadores, ambos estamos cheios de obter
nossa informação por controle remoto. Porque nós necessitamos de
relatórios anuais impessoais e estudos de mercado de terceira-mão para
nos apresentarmos uns aos outros?
67. Como mercados, como trabalhadores nós perguntamos por que você não
está ouvindo. Você parece estar falando uma língua diferente.
68. O jargão inflado e pomposo que você utiliza por aí - na imprensa,
nas suas conferências - o que tem a ver conosco?
69. Talvez você impressione seus investidores. Talvez você impressione
Wall Street. Você não está nos impressionando.
70. Se você não nos impressiona, seus investidores estarão caindo fora.
Eles não entendem isto? Se eles entendessem, eles não deixariam você
falar desta forma.
71. Suas noções antigas sobre "o mercado" fazem nossos olhos revirarem.
Nós não reconhecemos a nós mesmos em suas projeções - talvez porque nós
sabemos que estamos em outro lugar.
72. Nós gostamos muito mais deste novo mercado. De fato, nós estamos
criando-o.
73. Você está convidado, mas é o nosso mundo. Jogue seus sapatos pela
janela. Se você quiser negociar conosco, desça do pedestal!
74. Nós somos imunes a publicidade. Esqueça.
75. Se você quiser que falamos com você, fale alguma coisa. Que seja
interessante para variar.
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76. Nós temos algumas idéias para você também: algumas novas
ferramentas que precisamos, alguns serviços melhores. Coisas que
estamos dispostos a pagar. Tem um minuto?
77. Você está tão ocupado "fazendo negócios" para responder nosso
email? Oh, desculpe, nós voltaremos mais tarde. Talvez.
78. Você quer nosso dinheiro? Nós queremos sua atenção.
79. Nós queremos que você largue sua viagem, caia fora do seu autoinvolvimento neurótico, junte-se a festa.
80. Nào se preocupe, você ainda pode fazer dinheiro. Isto é, desde que
isto não seja a única coisa na sua mente.
81. Você percebeu que, por si só, o dinheiro é unidimensional e chato?
Sobre o que mais podemos falar?
82. Seu produto quebrou. Por que? Nós gostaríamos de perguntar ao cara
que o fez. Sua estratégia corporativa não faz sentido. Nós gostaríamos
de falar com o seu CEO. Como assim ele não está?
83. Nós queremos que você trate os 50 milhões de nós tão seriamente
quanto você trata um reporter do Wall Street Journal.
84. Nós conhecemos algumas pessoas da sua empresa. Eles são legais
online. Você tem mais destes escondidos por aí? Eles podem sair e
jogar?
85. Quando nós temos perguntas, nós nos apoiamos em nós mesmos para
obter respostas. Se você não tivesse um controle tão restrito sobre o
"seu pessoal" talvez eles poderiam estar entre as pessoas em que nós
nos apoiamos.
86. Quando nós não estamos ocupados sendo seu "target de mercado",
muitos de nós somos seu pessoal. Nós preferiríamos falar com amigos
online do que olhar o relógio. Isto poderia transmitir seu nome melhor
que seu web site de um milhão de dólares. Mas você diz para nós que
falar com o mercado é trabalho do Marketing.
87. Nós gostaríamos de saber o que está acontecendo aqui. Isto serial
muito bom. Mas seria um grande erro pensar que estamos esperando de
braços cruzados.
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88. Nós temos coisas melhores para fazer do que esperar você mudar para
fazer negócio conosco. Negócio é apenas uma parte de nossas vidas.
Parece ser tudo na sua. Pense nisto: quem precisa de quem?
89. Nós temos o poder real e sabemos disto. Se você não consegue ver a
luz, algum outro verá e será mais atencioso, mais interessante, mais
divertido para jogar.
90. Na pior das hipóteses, nossa nova conversação é mais interessante
que aquelas feiras comerciais, mais engraçada que qualquer sitcom da
TV, e certamente mais realista que os web sites corporativos que
estávamos vendo.
91. Nossa lealdade é para com nós mesmos - nossos amigos, nossos novos
alidados e conhecidos, mesmo nossos companheiros de batalha. As
empresas que não tomam um partido neste mundo, também não tem futuro.
92. As empresas estão gastando bilhões de dólares no Y2K. Como é que
eles não podem ouvir o tic-tac desta bomba-relógio do mercado? Algo
mais importante está em risco.
93. Ambos estamos dentro das empresas e fora delas. Os limites que
separam nossas conversações parecem o Muro de Berlim hoje, mas eles
realmente são apenas uma amargura. Nós sabemos que eles cairão. Nós
iremos trabalhar de ambos os lados para derrubá-los.
94. Para as corporações tradicionais, conversações em rede podem
parecer confusas, podem soar confusas. Mas nós estamos nos organizando
mais rápido que eles. Nós temos ferramentas melhores, novas idéias,
nada de regras para nos fazer mais lentos.
95. Nós estamos acordando e nos linkando. Nós estamos observando. Mas
nós não estamos esperando.
Neste encontro, iremos trabalhar o conceito de criação de rede entre os
participantes da oficina através do uso do Del.icio.us.
Trabalharemos os princípios do trabalho em equipe:
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Figura 6 – Trabalho em equipe - Fonte: http://www.radiomuda.hpg.ig.com.br/trabalho.htm
Módulo 4 – Pesquisa e a Wikipedia
Conhecendo a Wikipedia
Acesse: : http://pt.wikipedia.org
Textos de apoio:
O que é a Wikipedia?
A Wikipédia é uma enciclopédia multilíngüe online livre, colaborativa, ou seja,
escrita internacionalmente por várias pessoas comuns de diversas regiões do
mundo e todas elas voluntárias. Por ser livre, entende-se que qualquer artigo dessa
obra pode ser transcrito, modificado e ampliado, desde que os direitos de cópia e
modificações sejam preservados, visto que o conteúdo da Wikipédia está sob a
licença GNU/FDL.
Foi criada em Janeiro de 2001 baseada no sistema wiki (do havaiano wikiwiki, significando "rápido", "veloz", "célere").
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O modelo wiki é uma rede de páginas web contendo informações das mais
diversas que podem ser modificadas e ampliadas por qualquer pessoa através de
navegadores comuns, tais como o Mozilla Firefox, Internet Explorer, Opera,
Netscape ou qualquer outro programa capaz de ler páginas em HTML e imagens.
Este é o fator que distingue a Wikipédia de todas as outras enciclopédias: qualquer
pessoa com acesso à Internet pode modificar qualquer artigo, e cada leitor é um
potencial colaborador do projecto.
A enciclopédia sem fins lucrativos, gerida e operada pela Wikimedia
Foundation que organiza 3,5 milhões de artigos e mais de 720 milhões de palavras
em 205 idiomas e dialetos, contém mais de um milhão de artigos na versão em
língua inglesa, segundo dados de Fevereiro de 2006, e 194 355 artigos em língua
portuguesa. Juntando-se todas versões, soma-se um valor de cerca de 4.600.000
artigos. A maioria das entradas tratam-se de artigos, mas o número total de
entradas inclui imagens, páginas de usuários, páginas de discussão, etc. A versão
alemã é distribuída também em DVD-ROM, a idéia também é proposta na versão
anglófona, além de uma edição impressa.
Screenshot da página inicial (http://wikipedia.org/) com ligações para as dez
maiores versões do projeto.
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Desde seu início, a Wikipédia tem aumentado firmemente sua popularidade, e
seu sucesso tem feito surgir outros projetos irmãos. Segundo o Alexa, a wikipédia
está entre os vinte websites mais visitados no mundo. A popularidade também
soma-se ao fato de muitas das páginas terem sido copiadas ou terem sido
"forkiadas". Nas palavras do co-fundador Jimmy Wales, a Wikipédia é "um esforço
para criar e distribuir uma enciclopédia livre multilingual da mais elevada qualidade
possível a cada pessoa única no planeta em sua própria língua".
Contudo, o fato de qualquer um poder editar o conteúdo gera controvérsias
A Wikipédia é um aperfeiçoamento do projecto Nupedia elaborado por Jimmy
Wales e Larry Sanger, de modo que ambos os projectos são iniciativas
independentes dessas personalidades, que inclusive financiaram com o capital
próprio de Jimmy Wales e a participação como editor em tempo integral de Larry
Sanger, que durante vários meses organizou os dois projectos.
A palavra "Wikipédia" é uma adequação lusófona da forma original aglófona
sobre a fusão dos dois nomes que escrevem Wiki" + "pedia. Tem-se que, quando
traduzido, o prefixo "Wiki" palavra, somado ao sufixo terminal de "enciclopédia"
deve atender a expressão "enciclopédia veloz" com acento no e para atender a
gramática lusófona.
A Wikipédia foi originada do projeto Nupedia. Os projectos Nupedia e
Wikipédia têm modelos diferentes de funcionamento. A Nupedia primava por
rígidos critérios de revisão e aprovação. Os artigos eram revistos e aprovados por
reputados académicos, muitos deles com Ph.D., e apenas em uma fase posterior
eram publicados. A Nupedia deixou de operar em setembro de 2003, com 24
artigos prontos e 74 ainda sendo revisados.
Na Wikipédia, os artigos são redigidos de forma colaborativa. Ela é ancorada
por um software próprio, o MediaWiki, desenvolvido por voluntários e sob a licença
GNU/GPL. Assim, vários autores podem trabalhar em conjunto, editando
sucessivamente a mesma página. Um colaborador pode assumir vários níveis de
colaboração, em atividades tais como: escrever e revisar artigos, corrigir falhas e
erros ortográficos, colaborar esporadicamente com o projeto também em outras
atividades, a saber, produzir softwares, traduzir artigos, e igualmente divulgar
idéias ou participar de discussões pertinentes.
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Figura 7 – Liberdade da Wikipedia – Fonte: http://twiki.softwarelivre.org/pub/Arte/Cibernos/escola.jpg
Colaborando na Wikipedia
Textos de apoio:
Eu gostaria de contribuir para a Wikipédia. O que eu devo fazer?
Primeiro, faça uma lista de tudo o que você sabe. Então, escreva um artigo
para cada coisa na lista. Se, por alguma razão, isto não for prático, aqui estão
outras dicas para ajudá-lo a iniciar:
Escolha um tópico de seu interesse. Descubra o que já foi escrito sobre esse
tópico. Melhore os artigos que já foram escritos. Preencha as lacunas criando novos
artigos sobre aspectos do tópico que não foram cobertos ainda.
Visite uma Página Aleatória. Encontre nesta página uma ligação para um
artigo que ainda não foi escrito (representado por uma palavra sublinhada e de cor
encarnada, ou seguida de um ponto de interrogação azul). Clique na palavra
sublinhada (ou no ponto de interrogação), e adicione algo sobre esse tópico.
Escreva sobre algo que você não conhece. Use isso como uma desculpa para
pesquisar um novo tópico. Enquanto você aprende sobre isso, vá escrevendo o que
descobre, aqui na Wikipédia. Na realidade, isso é uma boa ajuda aos estudos,
porque o força a tomar notas, a organizar a informação e a expor o que você
aprendeu em suas próprias palavras.
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pesquisa na Internet
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Faça um projeto! Pegue num livro e escreva um sumário, capítulo por
capítulo. Faça páginas para todas as personagens. Ou faça isso com o seu universo
fictício favorito (por exemplo a Guerra das estrelas ou a Terra-média). Escolha seu
ator favorito e faça resenhas de todos os seus filmes. Escolha sua cidade favorita e
construa páginas para todas as suas atrações favoritas. Ou crie artigos sobre as
suas bandas favoritas, seus membros e seus álbuns.
Encontre um grande tópico como a Segunda Guerra Mundial ou a História da
China e crie uma página principal, e todas as páginas de subcategorias. Liste todos
os tópicos, que devam ser cobertos para um tratamento completo. Você não precisa
escrever artigos para todos esses tópicos. Mas se você construir um índice para
tudo o que precisa ser escrito, algumas pessoas vão começar a escrever!
Você não tem que criar artigos do zero para contribuir. Edite páginas
corrigindo gramática e grafia. Remova ou reescreva o que não fizer sentido. Corrija
textos falsos ou incorrectos. Transforme palavras em links Wiki. Encontre páginas
redundantes e combine-as. Faça uma visita ao Estaleiro e descubra artigos que
estão a necessitar da sua colaboração.
Fale da Wikipédia aos seus amigos, seus inimigos ou a estranhos na rua.
Contrate aviadores para escrever "pt.wikipedia.org" no céu. Espalhe a palavra.
Divulgue em seu blog ou site pessoal. Inclua o link para http://pt.wikipedia.org na
sua assinatura de email.
A saber antes de criar
Certifique-se que não existe nenhum artigo sobre o tema que quer
desenvolver. Para isso faça uma busca (pesquisa). Por vezes são criados artigos em
duplicado (por exemplo "Lista de países" e "Listagem de países"), e mais tarde
alguém terá de fundir esses dois artigos, o que pode ser uma tarefa árdua se
ambos estiverem bastante desenvolvidos.
Consulte as convenções de nomenclatura para saber como formatar o título
do artigo, e o livro de estilo que contém um conjunto de referências para formatar
o conteúdo do artigo.
Lembre-se que a Wikipédia é uma enciclopédia. Consulte O que a Wikipédia
não é, Coisas a não fazer e Erros comuns na Wikipédia, para não criar artigos que
mais tarde serão eliminados por não obedecerem a esses princípios. Apesar da
Wikipédia abordar temas invulgares em enciclopédias tradicionais, não deixa de ser
uma enciclopédia.
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Se quiser fazer apenas experiências, edite à vontade na página de testes.
Note que essa página é apagada regularmente. Se gravar informações na página de
testes que precise posteriormente, por exemplo, para criar um artigo na Wikipédia,
é aconselhável copiar para um processador de texto.
Nunca copie textos ou imagens protegidas por direitos de autor. É um erro
comum copiarem textos e imagens de outros sites, que acabarão por ser
eliminadas. Mesmo que os sites não indiquem a licença, não significa que estejam
em domínio público. Se o fizer poderá ser alvo de acções judiciais, assim como a
própria Fundação Wikimedia que gere a Wikipédia, comprometendo este projecto.
Não tenha receio de cometer erros, evite-os na medida do possível e seja
audaz. Todas as edições na Wikipédia podem ser corrigidas posteriormente. Caso
não consiga corrigir algo, consulte a documentação de ajuda ou peça ajuda a
alguém no Café dos novatos.
Como criar
Existem vários métodos para criar uma página:
A partir de uma ligação (link) a vermelho. Existem artigos na Wikipédia em
que o texto contém algumas ligações a vermelho, indicando que o artigo não
existe, e são semelhantes a Exemplo de título de artigo (note que este exemplo não
é uma ligação funcional, para que não criem acidentalmente um artigo com este
título). Ao clicar numa ligação a vermelho, irá ter a uma nova página, na qual pode
começar a editar, mas confirme antes se o título está correcto.
A partir de uma pesquisa. Escreva no campo "busca" (lado esquerdo da
página) o título do artigo e clique no botão Artigo. Se aparecer um artigo já
existente, edite-o. Se aparecer uma listagem de artigos, verifique se não existe um
semelhante para editar, caso contrário clique na ligação a vermelho onde diz: Não
existe uma página com o título "nome do artigo". Pode criar esta página.
A partir da barra de endereço do seu navegador (browser) . Digite na barra de
endereço:
http://pt.wikipedia.org/wiki/nome do artigo
substituíndo nome do artigo pelo título do artigo a criar. Se o endereço que
introduziu o conduzir a um artigo já existente, pode editar esse mesmo artigo.
Caso contrário, aparece a seguinte mensagem: "A Wikipédia não tem um artigo com
este nome". Clique então na aba "editar" para introduzir dados no artigo.
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A partir do campo de criação de artigo. Introduza o título do artigo no campo que
se segue e clique no botão "criar artigo". Se já existir um artigo com esse nome, irá
ter a esse artigo em modo de edição.
Ao editar o artigo
Ao utilizar um dos métodos anteriores e caso o artigo não exista, surge uma
página com o texto: "Seguiu uma hiperligação para um artigo que ainda não existe.
Para criá-lo, escreva o seu conteúdo na caixa de edição abaixo:"
Introduza o texto na caixa de edição.
Quando acabar, clique no botão "mostrar previsão" para verificar se a página
aparece correctamente. Note que é apenas uma previsão e a informação ainda não
está gravada, permitindo corrigir ou acrescentar mais informação, na caixa de
edição abaixo da previsão. Utilize o botão "mostrar previsão" quantas vezes forem
necessárias. Caso contrário, se fizer muitas edições e gravá-las, aparecerão todas
no histórico, o que não é prático. Se possível, coloque também categorias no artigo
e ligações interlinguísticas.
Por fim, clique em "salvar página". O artigo está criado e visível a outras
pessoas.
Se tiver dúvidas sobre os botões presentes na caixa de edição consulte
Funções disponíveis ao editar uma página.
Depois de criar o artigo
Verifique se o artigo tem afluentes. Se criar um artigo através do primeiro
método (a partir de uma ligação a vermelho), não precisa necessariamente de
verificar, pois esse artigo terá pelo menos um afluente, ou seja, uma ligação para
ele. Se for com outros métodos, o artigo criado poderá não ter nenhum outro que
aponte para esse. Chama-se a isso um artigo órfão. Para verificar, aceda ao artigo
criado e clique na barra lateral esquerda, em Artigos afluentes. Se não existir
nenhum afluente, pode criá-los. Exemplo: cria o artigo "Reciclagem" e ao verificar
os "Artigos afluentes" para esse artigo, não aparece nenhum. Pode então ir ao
artigo "Ecologia" em que refira a palavra reciclagem, editar, e fazer uma ligação na
palavra assim: [[reciclagem]] para que apareça uma ligação assim: reciclagem.
Depois disso o artigo "reciclagem" terá o afluente "Ecologia". Veja também Ligação
interna.
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Problemas e soluções
As indicações seguintes poderão não ser a solução ideal para todos os casos.
Já existe um artigo com determinado título, como faço para criar um com
esse título, mas sobre outro assunto? É necessário fazer uma desambiguação. Veja
por exemplo, o artigo Apollo com vários significados descritos nessa página e com
ligações para as páginas específicas de cada um.
Criei uma página com o título errado. Caso seja um título com erros
ortográficos ou um título com caracteres estranhos (por exemplo "A%C3úcar" ou
"Assucar"), mova a página para o título correcto. Dessa forma, toda a informação é
movida para o novo artigo com o título correcto, e a que tem o título errado ficará
automaticamente com um redireccionamento para a correcta. De seguida, coloque
a página com o título errado para eliminação rápida. Note que, caso seja errado,
mas um erro comum (por exemplo Açucar), em que seja provável as pessoas
procurarem o artigo com esse nome errado, não precisa de propor esse artigo para
eliminação.
Criei um artigo e descobri que existe outro sobre o mesmo assunto.
Identifique qual o nome dos artigos obedece à convenção de nomenclatura. De
seguida elabore um texto com base em ambos, para que o artigo final tenha a
informação completa. Não deve simplesmente copiar de um, colar no outro e gravar
(salvar) sem tratar do texto, pois dessa forma o artigo final poderá não fazer
sentido. Por fim grave a informação no artigo correcto e faça um redireccionamento
no artigo que tem o nome errado, ou menos comum, para o primeiro. Caso tenha
dúvidas se ambos os artigos devem ser "unidos" ou não, recorra à fusão para saber
a opinião da comunidade.
Criei um artigo e ao fazer uma pesquisa ele não aparece. O motor de busca
da Wikipédia utiliza uma base de dados indexada dos artigos que é actualizada
regularmente mas não em tempo real (por questões de desempenho dos
servidores). Por essa razão, pode demorar algum tempo a aparecer nas pesquisas.
Se quiser ver o artigo escreva na barra de endereço do navegador:
http://pt.wikipedia.org/wiki/nome do artigo
substituíndo nome do artigo pelo título exacto do artigo que criou. Caso seja um
utilizador registado, clique no botão "minhas contribuições" (lado superior das
páginas) e encontrará uma lista com as suas edições, incluindo o artigo criado.
Se
tiver
outras
dúvidas
pergunte
no
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Café_dos_novatos.
Café
dos
novatos:
Concluindo o projeto de pesquisa
32
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Hoje é o dia de encerramento de nossas atividades.
Fontes dos textos: http://pt.wikipedia.org
Esta oficina está licenciada em Creative Commons Atribuição ­ Não Comercial ­ Compartilhamento Pela mesma Licença 2.5 Brasil, para conteúdos Iguais ou Modificados .
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