Marilyn Monroe, reza a lenda, usava como “roupa

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Marilyn Monroe, reza a lenda, usava como “roupa
Marilyn Monroe, reza a
lenda, usava como “roupa
de dormir” apenas algumas
gotas de Chanel Nº 5. Você
não precisa chegar a esse
grau de sofisticação... mas
também não adianta ir
para a cama com aquele
moleton gasto e muito
menos com uma camiseta
da última campanha
eleitoral! É entre esses
extremos que se situa
a sleepwear, moda de
quem quer dormir
com elegância.
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DIVULGAÇÃO
Berço
esplêndido
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MODA
PRISCILLA FOGGIATO E RODRIGO APOLLONI
R
oberta Trombini, proprietária de cinco lojas da Seda
Pura em shoppings de Curitiba, é especialista em
sleepwear. Segundo ela, as curitibanas sabem a diferença entre o que é sexy e o que não é na hora de dormir,
mesmo no inverno. “Elas optam tanto por opções mais ousadas, quanto pelas mais confortáveis. É comum levarem uma
camisola mais sexy para usar sob um robe quentinho”, explica. Entre os tecidos usados pela Seda Pura em seus pijamas e
robes estão o moletinho, a flanela, o tule com elastano e o microsoft (isso mesmo!), um tipo de soft mais leve e delicado.
A moda de lingerie, explica Roberta Trombini, também sofre mudanças com a entrada do inverno. Enquanto no verão
as peças tendem ao básico e ao neutro – para não marcar sob
as roupas mais leves –, no inverno há espaço para cores fortes
e rendas.
“A moda noite está na moda”, garante Cláudia Pedroso,
proprietária das lojas Jogê do Shopping Mueller e do Park
Shopping Barigüi. Segundo ela, o excesso de cobertores não
afugenta a sensualidade, que está em alta. “As coleções de outono-inverno da Jogê têm como características o uso de rendas, fitas de veludo, golas altas e de tricô.” As estampas fortes
de animais também estão no mainstream, assim como tons de
roxo, cinza, bege, branco e azul.
Em casa
Na avaliação de Cláudia Pedroso,
as pessoas aprenderam que o pijama
deixou de ser uma peça apenas de
dormir e se tornou uma peça também
para dormir. “Eu tenho clientes que
pedem pijamas que possam ser usados
fora de casa, para deixar os filhos na
escola pela manhã, por exemplo. São
praticamente agasalhos.”
Anna Carolina Catenatti, proprietária da Miss Victtoria, diz que o frio
ajuda a difundir a homewear, moda
para quem vai passar o dia em casa
trabalhando, namorando ou tomando
sopa (ou tudo isso ao mesmo tempo!).
“São pijamas sem cara de pijama, roupas confortáveis, mas sem ser desarrumadas”, explica. Essa moda também
resolve um problema básico, por exemplo,
de quem tem empregados ou crianças em
casa. “Como sempre há um robe coordenado com a roupa de dormir, a mãe pode se
sentar para tomar café com as crianças
sem estar com aquela camisola sedutora”, diz Anna. Entre os materiais usados
na homewear estão o cotton, viscolight,
sandwash e tricoline com strech.
E, para que as roupas de dormir não fiquem com cara
de “pijamão”, as modelagens invernais possuem detalhes como babadinhos, veludo e tule, e a parte de cima
foi substituída por um camisete mais justo. Tudo sempre
seguindo as tendências, padronagens e cores da estação.
A novidade nos pijamas fica por conta da liganete flanelada, um tecido frio por fora e quentinho por dentro.
Nos tecidos, o mesmo cuidado: sandwash é uma malha com tratamento especial que a torna mais macia e
confortável, e o tricoline com strech deixa o pijama mais
encorpado. Nada daquela cara de moleton velho.
Luxo não pinica
Suponhamos, porém, que você queira dar uma atenção especial para a sensualidade. Pergunta-se: em nome
do luxo é preciso deixar o conforto de lado? “De jeito
nenhum”, diz Claudia Pedroso. Ela cita o caso das rendas, que já não torturam as mulheres como no tempo
de nossas avós. “As rendas, tanto as nacionais quanto as
importadas, foram trabalhadas para o contato com o corpo. Elas estão mais macias e não pinicam mais.” Outros
materiais, como o veludo, o soft, o tule, os atoalhados,
o algodão de fibras mais longas e os chamados “tecidos
tecnológicos” também tornam as peças mais sensuais da
Jogê mais confortáveis.
A linha sexy da Miss Victtoria inclui camisolas de
seda e chiffon que podem ser feitas sob medida. Tudo
muito vaporoso, com rendas e tules com lycra.
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Colchão dos
SONHOS
Você sabia que a rainha da Inglaterra e o ex-presidente do
Estados Unidos, Bill Clinton, dividem o mesmo colchão?
Roupa de cama
O pijama é bonito, confortável e quentinho. Mas,
e a roupa de cama? Se você costuma se preocupar
com os primeiros minutos “glaciais” em uma cama no
inverno curitibano, pode relaxar. Não é caso, mesmo,
de apelar para as meias e a bolsa de água quente. O
grande sucesso de vendas na moda de cama quando
chega o frio são os lençóis de flanela. “Ele faz uma
espécie de concha térmica. Então, quando você estica
a perna, não sente o gelado na outra parte da cama”,
explica Andréa Cordeiro, sócia da Passion.
A nova tecnologia está acabando com o preconceito que havia a respeito da flanela. Importado
da Itália, o tecido agora encolhe menos, não faz “bolinhas” e é extremamente macio. Os jogos de cama têm
acabamento requintado. “Mesmo os lençóis bordados
e com cristais Swarowsky podem ir tranqüilamente
para a máquina de lavar e de secar”, salienta Cynthia
Miró, sócia de Andréa.
Além dos lençóis, a flanela aparece no avesso dos edredons, junto com seda bordada, camurça
ou veludo. Aparece também nos plaids, edredons de
tamanho menor (1,80m x 1,80m) que ficam dobrados
aos pés da cama e que são ideais para aquecer os pés
naquela soneca rápida depois do almoço.
A Passion tem também mantas argentinas feitas
em tear e em moheir – um primo do cashmere, feito
de lã de cabra – importadas da Escócia. Normalmente, elas são usadas sobre os plaids, mas podem ser
carregadas para a frente da TV.
De olho nas siestas de inverno, a Seda Pura criou
uma linha de mantas de microsoft. Leves e de tamanho pequeno (1,20 por 1,40m), são ideais para carregar para frente da TV ou computador. Para completar,
botinhas forradas de pele com solado de borracha,
exclusividade da loja.
N
ão cheguemos a extremos: ambos dormem em colchões da marca
norte-americana Sealy. A empresa, que fabrica colchões de mola desde 1881, montou em Curitiba há cerca de dois meses uma loja em
parceria com o grupo Felicitá, dos empresários Carlos Simas e Arésio Siqueira
Machado. “Na Sealystore as pessoas podem encontrar os mesmos colchões
utilizados por rainhas e presidentes”, diz Carlos Simas.
O diferencial da marca, explica, está na qualidade dos materiais e, também, na forma como os produtos são desenvolvidos. “A Sealy possui uma
‘universidade do sono’ nos Estados Unidos. É o maior centro de pesquisa do
mundo no setor de colchões.”
As “jóias da coroa” da Sealy são – adivinhe - os modelos da linha Crown
Jewel (Royal Comfort, Royal Palace e Royal Posture). “No mercado local,
os colchões mais sofisticados chegam a custar R$ 15 mil. Como nossa loja é
representante da fábrica, podemos oferecer colchões top de linha por preços
muito competitivos, entre R$ 6 mil e R$ 7 mil.” Os modelos de maior tamanho adotam o padrão americano superking (ou kingsize), de 1,93 x 2,03 m.
No Brasil, o formato kingsize possui 1,58 x 1,98 m.
Além do esperado
O interesse dos curitibanos por colchões de qualidade superior, avalia
Carlos Simas, superou as expectativas do próprio fabricante. “A previsão inicial da matriz era de que esses conjuntos fossem vendidos uma vez ou outra,
por conta do valor mais alto. Mas, já no primeiro mês, nós vendemos várias
peças”, conta Simas.
Serviço: Sealystore – loja exclusiva dos colchões Sealy em Curitiba. - Endereço: Rua Tibagi, 800, esquina
com Visconde de Guarapuava. Horário: de segunda a sexta-feira das 9 às 21 horas, sábados das 9 às 20 horas
e domingos das 13 às 18 horas. Telefone: (41) 3078-2222
Serviço:Jogê (Shoppings Mueller e Barigüi): (41) 3322-2826 e (41) 3317-6035
Miss Victtoria (Bazaar Fashion, Av. 7 de Setembro, 5769): (41) 3342-0068
Passion (Bazaar Fashion, Av. 7 de Setembro, 5769): (41) 3015-7404
Seda Pura (Shoppings Mueller, Barigüi; Torriton Taunay): (41) 3014-7663
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