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RELATÓRIO DEDESEMPENHO Senhores acionistas, A Forno de Minas Alimentos S/A, (“Forno” ou “Companhia”) apresenta, a seguir, seu relatório de desempenho e as demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de março de 2016, acompanhadas do parecer dos auditores independentes e as respectivas notas explicativas. Este Relatório da Administração foi elaborado com base nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. A Administração 1. Mensagem da Administração Dona Dalva sempre fez sucesso com a sua receita caseira de pão de queijo originária das fazendas do noroeste de Minas Gerais. Em julho de 1990, ela e seus filhos, Hélida e Helder Mendonça, deixaram o espírito empreendedor falar mais alto e decidiram iniciar o que se tornaria uma das maiores marcas do ramo alimentício no Brasil. Com o sucesso acontecendo em toda a cidade de Belo Horizonte, os pães de queijo vendidos em uma pequena loja em Belo Horizonte, passam a ser produzidos em larga escala com a construção da fábrica em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, em 1992. No mesmo ano, Vicente Camiloti, se une à sociedade trazendo novos investimentos, e a produção, que era de aproximadamente 90 kg de pães de queijo por dia, salta para 1.200 kg por dia. Em 1995, já presente no dia a dia de muitos brasileiros, a Forno de Minas adquire uma moderna indústria de laticínios em Conceição do Pará, interior de Minas. Para manter a excelência dos produtos, os queijos começam a ser fabricados na especificação ideal para as receitas, garantindo padronização e mais qualidade. Em 1999, o controle acionário da empresa é vendido a uma multinacional americana, gestora da Forno de Minas pelos 10 anos seguintes. Em 2009, todos os funcionários foram demitidos. Movidos pela paixão, a família Mendonça e Vicente Camiloti readquirem a empresa e reativam a fábrica, convidando todos os ex-funcionários para retornar ao trabalho. Dona Dalva reassume a produção e a Forno de Minas volta a oferecer o legítimo pão de queijo mineiro, com o tradicional sabor que conquistou o país. Em 2010, a Forno de Minas se torna uma sociedade anônima, recebendo como acionista o Fundo de Investimento Mercatto. Em 2013, o Grupo Bozano adquiriu a Mercatto Investimentos ficando com a participação da Mercato e passando a ser acionista da Forno de Minas. A Forno de Minas possui um mix de produtos que são oferecidos tanto para o mercado de varejo quanto para o foodservices: o waffle assado e congelado (nas versões light integral e tradicional), o pão de queijo assado congelado, as empadas (nos recheios frango e frango com requeijão), as empanadas (nos recheios carne, frango e quatro queijos), as tortinhas (nos recheios frango, frango com requeijão e carne), os folhados (nos recheios presunto e queijo, palmito, chocolate, banana com canela, frango e peru com queijo branco), além dos tradicionais pão de queijo e palito de queijo. Em 2015, no ano em que comemora 25 anos, a Forno de Minas, abre um escritório em Miami, Flórida, nos Estados Unidos. Com o objetivo de apresentar o pão de queijo ao consumidor americano, no mês de junho/2015, a Forno de Minas fecha uma importante parceria com a Cinemark nos Estados Unidos, colocando o pão de queijo disponível em 36 localidades distintas, nos mercados da Flórida, Mid-Atlantic, New England, Houston, Dallas, Los Angeles e San Francisco. Atualmente, a Forno de Minas já exporta pães de queijo para os Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Uruguai, Emirados Árabes e Peru. Para o ano de 2015, estão previstas parcerias com Itália e Suíça, além de Japão. Na América do Sul, os destinos mais visados são Colômbia e Equador. A Companhia acredita que até o final de 2020 estará exportando 15% da sua produção de pão de queijo. De acordo com a pesquisa Nielsen divulgada em 27 de março de 2016, categoria Pão de Queijo, participação por marcas, a Forno de Minas, em março/2016, foi considerada líder no Brasil, com uma participação de mercado em valor de 49,3%, sendo 45,3% da marca Forno de Minas e de 4,0% da marca São Geraldo. As duas marcas juntas cresceram 12,9% em volume e 18,2% em valor, sendo que o mercado de pão de queijo, no mesmo período, cresceu 7,3% e 14,0%, respectivamente. Além da marca “Forno de Minas”, a Companhia detém outras marcas, tais como “Mamma D’Alva”, “São Geraldo”, “Gran Condessa” e “Leiteria de Minas” que, no todo, são importantes à suas operações. A Companhia possui 30% de participação societária da controlada em conjunto Serya Alimentos S.A., sediada na cidade de Araxá, Estado de Minas Gerais, na Rua Agrihouse, nº 455, Bairro Santa Rira, CEP 38183-970, tem como objeto social a industrialização, a importação, a exportação e o comércio atacadista e varejista de produtos alimentícios em geral. 2. Descrição dos Negócios A Companhia tem por objeto social: (i) a fabricação e comercialização de derivados de leite, (ii) a participação e/ou investimentos em outras sociedades no país e/ou no exterior, na qualidade de sócia ou acionista, (iii) a locação de imóveis e construções; (iv) a prestação de serviços de armazenagem,(v) a prestação de serviços de representação comercial, (vi) a prestação de serviços de transporte rodoviário de carga própria e para terceiros, utilizando na atividade logística, frota de sua propriedade ou terceirizada, (vii) a fabricação de massas alimentícias, (viii) o comércio atacadista de laticínios, (ix) o comércio atacadista de pães, bolos, biscoitos e similares, e (x) o comércio atacadista de produtos alimentícios em geral. 3. Governança Corporativa A Forno de Minas possui uma estrutura de governança corporativa criada para aprimorar o processo de tomada de decisões da Companhia. Conta com o Conselho de Administração composto por 4 membros, sendo um deles conselheiro independente. A Companhia possui processos industriais e comerciais definidos e conta com um software de gestão empresarial integrada ERP da TOTVS que automatiza os processos empresariais e possibilita a Companhia a operacionalização de seus negócios com maior eficiência. 4. Desempenho operacional e financeiro Receita líquida de venda de produtos e serviços A receita líquida de venda de produtos e serviços da Companhia aumentou 27,73% no período de três meses findo em 31 de março de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015, passando de R$49.005 mil no período de três meses findoem 31 de março de 2015 para R$62.596 mil no mesmo período em 2016. Na opinião dos Diretores da Companhia, o desempenho positivo da receita no período de três meses findo em 31 de março de 2016 em relação ao mesmo período de 2015 decorreu principalmente: • No segmento de varejo, ocorreu uma redução da receita líquida de venda de produtos, passando de R$30.536 mil no período de três meses findoem 31 de março de 2015 para R$29.534 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2016, principalmente em decorrência da queda de volume de produtos vendidos. • No segmento foodservice, ocorreu um aumento da receita líquida de venda de produtos, passando de R$13.799 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2015 para R$26.682 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2016, principalmente em decorrência do aumento do volume de produtos vendidos no segmento de foodservice. • No segmento de laticínios, ocorreu um aumento da receita líquida de produtos vendidos e serviços prestados, passando de R$4.670 mil no período de três meses findo em 31 de dezembro de 2015 para R$6.381 mil no período de três meses findo em 31 de março 2016, principalmente em decorrência de uma redução gradual dos serviços de processamento de produtos de terceiros nas instalações industriais da Companhia. Custo dos produtos vendidos e serviços prestados O custo dos produtos vendidos e serviços prestados da Companhia aumentou 21,57% no período de três meses findo em 31 de março de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015, passando de R$25.676 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2015 para R$31.214 mil no mesmoperíodo de 2016. Na opinião dos Diretores da Companhia, o desempenho dos custos dos produtos vendidos e serviços prestados no exercício encerrado em 31 de março de 2016 em relação ao exercício de 2015 decorreu principalmente: • No segmento de varejo: o o • O custo dos produtos vendidos da Companhia, no período de três meses findo em 31 de março de 2016, correspondia a R$12.778 mil, representando 43,26% da receita líquida de venda de produtos, em comparação com o mesmo período de 2015, no valor de R$14.558 mil, representando 47,68% da receita líquida de venda de produtos. Essas alterações ocorreram uma vez que o custo dos insumos reduziu e o volume vendido permaneceu relativamente constante, com um relativo aumento de preço de venda, e a Companhia melhor utilizou sua capacidade produtiva. No segmento foodservice: o o O custo dos produtos vendidos da Companhia, no período de três meses findo em 31 de março de 2016, correspondia a R$11.942 mil, representando 44,76% da receita líquida de venda de produtos, em comparação com o mesmo período de 2015, no valor de R$6.901 mil representando 50,01% da receita líquida de venda de produtos. Essas alterações ocorreram uma vez que o custo dos insumos reduziu e o volume vendido aumentou e a Companhia melhor utilizou sua capacidade produtiva. • No segmento de laticínios: o O custo dos produtos vendidos e serviços prestados da Companhia, no período de três meses findo em 31 de março de 2016, correspondia a R$6.495 mil, representando 101,78% da receita líquida de venda de produtos e serviços. Nomesmo período de 2015, no valor de R$4.217 mil, representando 90,30% da receita líquida de venda de produtos e serviços. Lucro bruto Em razão dos motivos acima expostos, o lucro bruto da Companhia aumentou 34,51% no período de três meses findo em 31 de março de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015, passando de R$23.329 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2015 para R$31.382 mil no mesmo período de 2016, sendo: • No segmento de varejo, o lucro bruto da Companhia aumentou 4,8758% no período de três meses findo em 31 de março de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015, passando de R$15.977 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2015 para R$16.756 mil no mesmo período de 2016. • No segmento de foodservice, o lucro bruto da Companhia aumentou 113,69% no período de três meses findo em 31 de março de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015, passando de R$6.898 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2015 para R$14.740 mil no mesmo período de 2016. • No segmento de laticínios, o lucro bruto da Companhia diminuiu125,13% no período de três meses findo em 31 de março de 2016 em comparação com o mesmo período em 2015, passando de R$453 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2015 para R$(113.859) mil no mesmo período de 2016. Despesas operacionais Despesas com vendas As despesas com vendas aumentaram 35,20% no período de três meses findo em 31 de março de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015, passando de R$14.450 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2015 para R$19.536 mil no mesmo período em 2016. Na opinião dos Diretores, esse aumento decorreu, principalmente, do aumento das despesas com frete, em função do maior volume vendido e a mudança na estrutura operacional, passando a ter uma equipe de colaboradores dedicada ao segmento de foodservice. Despesas gerais e administrativas As despesas gerais e administrativas aumentaram 30,50% no período de três meses findo em 31 de março de 2016 em comparação com o período de 2015, passando de R$2.574 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2015 para R$3.359 mil no mesmo período em 2016. Na opinião dos Diretores, esse aumento decorreu, principalmente, da contratação de consultoria para revisão de processos operacionais, aumento de salário de colaboradores. Resultado operacional antes do resultado financeiro O resultado operacional antes do resultado financeiro da Companhia aumentou no período de três meses findo em 31 de março de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015, passando de R$5.246 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2015 para R$7.470 mil no mesmo período em 2016, em decorrência dos assuntos anteriormente mencionados. Resultado financeiro líquido O resultado financeiro líquido da Companhia passou de uma despesa financeira líquida de R$3.977 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2015, para uma receita líquida de R$753 mil no mesmo período em 2016, representando um aumento de 118,93%. Na opinião dos Diretores da Companhia, esta variação ocorreu principalmente em decorrência da variação cambial e swap que afeta positivamente o saldo dos empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e contribuição social da Companhia correspondeu a um crédito de R$160 mil e a um débito de R$23 mil nos períodos de três meses findos em 31 de março de 2015 e 2016, em função da apuração do imposto de renda e da contribuição social nos referidos exercícios. Lucro líquido Em razão dos motivos acima expostos, a Companhia apresentou aumento do lucro líquido de 589,91%, passando de um lucro líquido de R$1.160 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2015, para um lucro líquido de R$8.003 mil no mesmo período em 31 de março de 2016. 5. Fluxo de Caixa A tabela a seguir apresenta os valores relativos aos fluxos de caixa consolidados da Companhia nas datas indicadas: Período de três meses findo em 31 de março de 2016 2015 AH 16-15 (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais (2.951) 2.895 (5.846) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (3.089) (1.694) (1.395) 5.274 (2.532) 7.806 Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de financiamento Fluxo de caixa das atividades operacionais O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais totalizou R$2.951 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2016 comparado a um fluxo de caixa líquido gerado pelas atividades operacionais de R$2.895 mil em 2015, substancialmente decorrente do aumento do volume de operações da Companhia entre os períodos comparados. Fluxo de caixa das atividades de investimentos O caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos totalizou R$3.089 mil no período de três meses findo em 31 de marçode 2016, comparado a R$1.694 mil em 2015, substancialmente decorrente da aquisição de máquinas e equipamentos para automação de fim de linha e de novas linhas de produtos e aplicação em títulos e valores mobiliários em 2015. Fluxo de caixa das atividades de financiamento O caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento totalizou R$5.274 mil no período de três meses findo em 31 de março de 2016, comparado a um caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento de R$2.532 mil em 2015, substancialmente em função da amortização de principal sobre empréstimos ter sido superior à captação de novos empréstimos em 2016, enquanto que em 2015 a amortização e a captação de empréstimos foi equivalente. 6. Conjuntura econômica geral O mercado de pão de queijo vem crescendo após o retorno da Forno de Minas em 2009 e a Forno de Minas também cresce retomando seu posicionamento de líder no mercado varejo medido pela Nielsen com 49,3% de share de valor (dados de março/2016). Onde seu principal concorrente hoje tem um share de 7,4%. 7. Investimentos A Companhia opera duas unidades industriais e sua receita depende da venda dos produtos fabricados nessas instalações. As operações da Companhia podem estar sujeitas a significativas interrupções caso qualquer de suas instalações sofram um acidente de maior relevância, ou seja afetada pelo clima inclemente ou por outras catástrofes naturais, como inundações. Adicionalmente, as instalações da Companhia em Contagem (MG) e Conceição do Pará (MG) foram dadas em garantia em contratos de financiamento celebrados pela Companhia. Além disso, as operações da Companhia podem estar sujeitas a paralisações não programadas ou outros problemas operacionais inerentes ao setor, como falha nos equipamentos, incêndios, explosões, pressão anormal, ruptura de dutos, acidentes de transportes, dentre outros. Alguns desses riscos operacionais podem causar danos pessoais ou perda de vidas, danos severos a propriedades ou sua destruição e danos ambientais, que podem resultar na suspensão das operações da Companhia e na imposição de penalidades administrativas e criminais, independente da obrigação de reparar os danos. Os seguros da Companhia podem não ser adequados para cobrir integralmente os riscos operacionais acima descritos e a Companhia pode não conseguir renovar seus seguros em condições comercialmente razoáveis ou simplesmente não conseguir renová-los. A Forno de Minas manteve forte atuação nos investimentos no ano de 2015 principalmente com gastos com obras civis para instalação de linha de produção e aquisição de máquinas e equipamentos de embalagem visando melhorias de apresentação, qualidade e conservação dos produtos. 8. Pesquisa e Desenvolvimento A Forno de Minas se preocupa com o desenvolvimento e valorização do capital humano, nesse sentido, investe de forma contínua e crescente na capacitação e valorização de seus mais de 900 colaboradores. Além disso, adota ferramentas de gestão que estimulam seu time em todas as unidades a realizar um esforço coletivo para o alcance dos resultados, com programa de desenvolvimento de lideranças. A Forno de Minas vêm mantendo e ampliando convênios com universidades e concedendo bolsas de estudos para aperfeiçoamento técnicos de seus colaboradores, além dos treinamentos técnicos e gerenciais. Foram realizados diversos eventos voltados para o desenvolvimento de competências técnicas, ministrados pela equipe interna da Companhia. A Forno de Minas busca a melhoria da performance dos colaboradores através de programas de gestão de desempenho e com a prática de feedback de forma estruturada, contribuindo para o desenvolvimento de competências, fortalecimento de pontos fortes e identificação de oportunidades de melhoria. Foi implantado o Programa de Pesquisa de Clima objetivando a melhoria contínua do ambiente de trabalho, tomando por base os resultados da pesquisa de clima organizacional, de forma a potencializar um ambiente saudável e produtivo. Ações conjuntas de Recursos Humanos, Saúde e Segurança do Trabalho demonstram o comprometimento da Forno de Minas com a qualidade de vida dos seus colaboradores. Merecem destaque os eventos comemorativos que homenageiam e valorizam os profissionais, as campanhas preventivas que estimulam hábitos saudáveis e atitudes seguras no ambiente de trabalho, o acompanhamento nutricional e a ampliação das áreas de lazer, com áreas de descanso e área de jogos. Por meio de veículos internos de comunicação continuamente atualizados, a Companhia mantém seus colaboradores contextualizados e engajados na estratégia do negócio. Adotamos jornal mural, informativo impresso, mensagens de texto via e-mail com notícias dirigidas para as lideranças, todos com linguagem adaptada para os respectivos públicos. Canais específicos asseguram o diálogo com os colaboradores: o programa Bate Papo com a Diretoria que promove reuniões com todos os colaboradores. Para assegurar o alinhamento de todas as áreas para o alcance das estratégias do negócio, a Companhia adota indicadores e metas corporativas e setoriais, realiza reuniões mensais de acompanhamento dos resultados e define planos de ação para melhoria contínua da performance, envolvendo todos os níveis hierárquicos. Por meio do Programa de Participação nos Resultados (PLR), todos os colaboradores podem ser recompensados pelo alcance das metas de suas áreas e da Companhia como um todo. A Forno de Minas também se preocupa com o desenvolvimento sustentável, estruturado nas três dimensões do negócio: econômica, social e ambiental. Com o objetivo de promover a geração de renda e a capacitação profissional, a Companhia investe em projetos de formação de Jovens Aprendizes e de qualificação de colaboradores. Com o objetivo de promover ações sustentáveis em relação ao meio ambiente, a Companhia desenvolve um conjunto de atividades voltadas para a gestão ambiental inerente ao negócio, para evitar possíveis impactos ambientais de suas unidades fabris. 9. Gestão de Pessoas Indicamos a seguir o número de colaboradores da Companhia em 31 de março de 2016 por localidade: Colaboradores Bahia Contagem Distrito Federal Conceição do Pará 12/2015 6 556 17 129 Manaus 1 Paraná 27 Rio de Janeiro 57 Rio Grande do Sul São Paulo Santa Catarina São Paulo – Interior Uberlândia Total Geral 11 110 5 30 4 953 10. Política de Reinvestimento de Lucros e Distribuição de Dividendos Os acionistas da Companhia terão direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, quantia equivalente a, no mínimo, 5% do lucro líquido anual. O lucro líquido, após as deduções legais e distribuições previstas no estatuto social da Companhia, terá a destinação determinada pela Assembleia Geral, de acordo com os termos do acordo de acionistas arquivado na sede da Companhia. Nos termos do acordo de acionistas da Companhia, a MK Empreendimentos e Participações Ltda., Helder Couto de Mendonça, HélidaStael Mendonça, Maria Dalva Couto Mendonça, Vicente Camiloti e Mercatto Alimentos Fundo Mútuo de Investimento em Empresas Emergentes (“Acionistas”) realizarão reunião prévia para discussão sobre a proposta de destinação do resultado em valores superiores a 25% do lucro líquido do exercício, incluindo eventual retenção dos lucros para constituição de reserva de qualquer natureza. Após a reunião prévia, tal matéria será submetida à Assembleia Geral e só será objeto de aprovação pelos Acionistas na mesma Assembleia Geral se, na reunião prévia e na respectiva Assembleia Geral, contarem também com o voto favorável das ações ordinárias detidas pelo Mercatto Alimentos Fundo Mútuo de Investimento em Empresas Emergentes. 11. Relacionamento com os auditores independentes Os procedimentos da Administração da Companhia para a contratação de serviços de auditores independentes visam assegurar que não haja conflito de interesses e perda de independência ou objetividade, e se substanciam nos princípios que preservam a independência do auditor. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de março de 2016 e 2015, foram auditadas e revisadas pela EY Auditores Independentes. A Administração da Companhia avalia de forma criteriosa e aprova de forma prévia a contratação de eventuais serviços adicionais prestados pelos auditores independentes, sendo observada a eventual existência de conflito de interesse, perda de independência ou objetividade dos auditores, em observação à Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 381, de 14 de janeiro de 2013. A Administração da Companhia observará também os requerimentos de rodízio de auditores independentes determinados pela CVM após a obtenção de registro de companhia aberta. 12. Estratégias e perspectivas A Companhia procura continuamente fortalecer seus pilares estratégicos de atuação: marcas, verticalização, distribuição, expansão de seu portfólio de produtos e eficiência operacional. Esses atributos são permanentemente trabalhados internamente no sentido de aumentar as vantagens competitivas da Companhia. No que tange às aquisições, a Forno de Minas prossegue com seus trabalhos em busca de oportunidades para expansão da sua atuação nos mercados atuais e em mercados potenciais de atuação da Companhia, focando em aspectos relevantes, a distribuição e o potencial de obtenção de sinergias. A Administração