Receita líquida da Springs Global cresce 7,4% no 2T15 quando

Transcrição

Receita líquida da Springs Global cresce 7,4% no 2T15 quando
Receita líquida da Springs Global cresce 7,4% no 2T15 quando
comparado com 2T14.
São Paulo, 12 de agosto de 2015 - A Springs Global apresenta os resultados do segundo trimestre de 2015 (2T15). As informações
financeiras são apresentadas em Reais (R$) e estão consolidadas de acordo com as normas do IFRS.
A Springs é líder em produtos de cama, mesa e banho nas Américas, detentora de marcas tradicionais e líderes em seus segmentos
de atuação, estrategicamente posicionadas de forma a atender eficientemente a clientes de diferentes perfis socioeconômicos. A
Springs conta com operações verticalmente integradas e unidades industriais em estado da arte localizadas no Brasil, Estados Unidos
e Argentina.
Bovespa: SGPS3
Cotação em 12/08/15: R$0,80
No. de ações: 200 milhões
Valor de mercado: R$160 milhões
Teleconferência
em Português e Inglês
13 de agosto de 2015
14h30 (horário de Brasília)
13h30 (US ET)
Tel: +55(11) 3193-1001 /
+55(11) 2820-4001 (Brasil)
Tel: +1 (888) 700-0802 (EUA)
Tel: +1 (786) 924-6977 (EUA)
Senha: Springs Global
Webcast: A audioconferência será
transmitida ao vivo pela internet no
site www.springs.com/ri
Relações com Investidores:
Relações com Investidores:
GustavoKawassaki
Kawassaki
Gustavo
Diretor
Diretorde
deRelações
Relaçõescom
comInvestidores
Investidores
Tel.:+55(11)
+55(11)2145-4476
2145-4476
Tel.:
[email protected]
[email protected]
www.springs.com/ri
www.springs.com/ri
1. Destaques do 2T15:
•
Receita líquida alcançou R$509 milhões no 2T15, crescimento de 7,4% em
relação ao 2T14.
•
Aumento de 7,1% no lucro bruto consolidado quando comparado com 2T14,
alcançando R$141 milhões.
•
Crescimento de 94,9% do resultado operacional no 2T15 versus 2T14.
•
Crescimento de 35,9% no EBITDA do atacado América do Sul e melhora de 8,0
pontos percentuais na margem bruta, alcançando 26,2% no 2T15.
•
A geração operacional de caixa medida pelo EBITDA cresceu 47,2% quando
comparado com 2T14, tendo atingido R$70 milhões no 2T15.
•
Melhora de 370 pbs na margem EBITDA consolidada, alcançando 13,7%.
•
Durante o segundo trimestre, a empresa formou estoques de matéria-prima, o que
garante a competitividade de nossa produção no segundo semestre do exercício
mesmo com uma desvalorização mais acentuada do Real.
•
Resultado não recorrente de R$17,1 milhões no 2T15, impactando os indicadores
consolidados do trimestre.
•
Durante o 3T15, a Companhia deu início às conversões de lojas próprias ARTEX
para franquia. No mês de julho, a Companhia converteu 5 lojas ARTEX e 1 loja
mmartan e já possui outras 6 lojas ARTEX e 1 loja mmartan negociadas para
conversão até o final do 3T15.
Informações Resumidas da Springs Global:
Resumo dos resultados (R$ milhões)
2T15
2T14
% var 15-14
1S15
1S14
% var 15-14
Recei ta bruta
Recei ta l íqui da
Lucro bruto
622,0
508,5
141,0
586,6
473,5
131,6
6,0%
7,4%
7,1%
1.284,4
1.056,9
278,1
1.205,5
979,3
259,8
6,5%
7,9%
7,0%
27,7%
69,5
13,7%
27,8%
47,2
10,0%
(0,1 p.p.)
47,2%
3,7 p.p.
26,3%
116,2
11,0%
26,5%
85,4
8,7%
(0,2 p.p.)
36,1%
2,3 p.p.
2,4
(12,6)
-
9,0
(34,4)
-
2T15
324,0
2T14
342,2
% var 15-14
(5,3%)
1S15
686,4
1S14
695,5
% var 15-14
(1,3%)
Margem %
EBITDA
Margem %
Lucro (prejuízo) líquido
Receita líquida (R$ milhões)
América do Sul
Ata ca do*
260,8
275,8
(5,4%)
559,9
562,1
(0,4%)
Va rejo
63,2
66,4
(4,8%)
126,5
133,4
(5,2%)
América do Norte
199,8
148,7
34,4%
400,0
319,4
25,2%
Receita líquida total
508,5
473,5
7,4%
1.056,9
979,3
7,9%
*Excluídas as vendas intercompany, a receita líquida das operações de atacado na América do Sul foi de R$246 no 2T15 e R$530 no 1S15.
Receita líquida (R$ mihões)
Linha de Produtos
Ca ma , mes a e ba nho
2T15
242,8
2T14 % var 15-14
246,9
(1,7%)
Utility bedding
152,0
103,9
46,3%
50,5
56,3
(10,3%)
63,2
66,4
(4,8%)
508,5
473,5
7,4%
Produtos i ntermedi á rios
Va rejo
Total
Volume (ton)
2T15
8.083
2T15
30,0
2T14 % var 15-14
26,9
11,5%
9.953
8.761
13,6%
15,3
11,9
28,6%
5.873
7.027
(16,4%)
8,6
8,0
7,5%
23.909
Receita líquida (R$ mihões)
Linha de Produtos
Ca ma , mes a e ba nho
Utility bedding
Produtos i ntermedi á ri os
Va rejo
Total
1S15
522,5
308,2
99,7
126,5
1.056,9
1S14 % var 15-14
507,2
3,0%
226,9
35,8%
111,9
(10,9%)
133,3
(5,1%)
979,3
7,9%
Preço médio (R$)/Kg
2T14 % var 15-14
9.184
(12,0%)
-
-
-
(4,3%)
21,3
19,0
1S14 % var 15-14
20.045
(10,7%)
19.316
7,9%
14.140
(12,7%)
53.501
(4,5%)
1S15
29,2
14,8
8,1
20,7
24.972
-
Volume (ton)
1S15
17.903
20.850
12.339
51.092
12,1%
Preço médio (R$)/Kg
1S14 % var 15-14
25,3
15,4%
11,7
26,5%
7,9
2,5%
18,3
13,1%
2
2. Nosso Modelo de Negócio:
A Springs está organizada em 3 segmentos de negócios: Atacado América do Sul, Atacado América do Norte e
Varejo. A receita líquida por segmento de negócio e sua participação no total das vendas líquidas consolidadas são
mostradas no diagrama abaixo:
2.1 NOSSAS OPERAÇÕES E NOSSAS MARCAS
A Springs opera plantas industriais de produtos têxteis para o lar em estado da arte. São nove unidades de
produção no Brasil, cinco nos Estados Unidos e uma na Argentina. No Brasil, a Springs opera unidades de
produção verticalmente integradas desde a fiação, passando pela tecelagem, preparação, tinturaria, estamparia,
acabamento e confecção de produtos têxteis para o lar. Suas atividades industriais são focadas em três linhas de
produtos: cama, mesa e banho (CAMEBA), utility bedding e produtos intermediários.
CAMEBA: A Companhia desenha, fabrica e comercializa uma linha completa de produtos coordenados com suas
marcas e licenças, além de private label, que são distribuídos através dos grandes varejistas nos seus mercados de
atuação e pelos canais monomarcas em lojas próprias e franqueadas. A linha de produtos inclui lençóis e fronhas
avulsos, jogos de lençóis, toalhas de mesa, toalhas de banho, tapetes e acessórios para o banheiro.
Utility bedding: Essa categoria de produtos está representada por travesseiros, protetores de colchão e colchas.
As unidades fabris desses produtos estão baseadas nos Estados Unidos e no Brasil.
Produtos intermediários: A Companhia fabrica e comercializa fios e tecidos para um mercado representado
principalmente por pequenas e médias confecções, malharias e tecelagens. Os tecidos são vendidos no seu estado
natural ou tintos e estampados.
A Springs distribui seus produtos através dos canais de atacado e varejo conforme discutido a seguir.
3
2.1.1. ATACADO AMÉRICA DO SUL
Os produtos de CAMEBA e Intermediários são vendidos nos mercados multimarcas sul-americanos sob marcas
tradicionais, líderes nos seus segmentos de atuação, incluindo: Artex e Santista (Brasil), Arco Íris, Fantasia e Palette
(Argentina). Os principais clientes da Springs no segmento multimarcas são lojas de departamento, grandes
varejistas, além de lojas e redes especializadas em CAMEBA, de pequeno e médio porte.
Nossas marcas constituem uma importante vantagem competitiva, sendo todas elas tradicionais e líderes nos seus
segmentos de atuação. As marcas e seus produtos estão estrategicamente posicionados de forma a atender
eficientemente a clientes de diferentes perfis socioeconômicos ao mesmo tempo em que o risco de sobreposição e
competição entre as mesmas é reduzido. São elas:
Artex (Brasil): produtos de qualidade seguindo o conceito de luxo acessível, atualizados com as mais novas
tendências da moda. São quatro diferentes Home Life Styles: Atual, Relax, Tendência e Elegance.
Santista (Brasil): marca tradicional de produtos de cama, mesa, banho e acessórios de cama com grande
penetração nos mercados de consumo popular e institucional.
Palette (Argentina): produtos de qualidade seguindo o conceito de luxo acessível. Marca líder de mercado com
mais de 30 anos de presença junto ao mercado consumidor argentino.
Arco-Íris (Argentina): marca de produtos com design e estilo tradicionais, com foco em diferentes gostos e
tendências, e grande penetração de mercado.
Fantasia (Argentina): produtos têxteis de cama e banho para os clientes dos canais de distribuição de consumo
popular.
2.1.2. VAREJO
No Brasil, a Companhia opera lojas monomarcas próprias e franqueadas com as marcas Artex, MMartan e Casa
Moysés, que, em conjunto, lhe garantem presença e cobertura em todo o território nacional. Cada bandeira possui
um formato operacional específico e bem definido, incluindo um portfolio de produtos próprios e um conjunto de
estratégias de marketing e de merchandising voltadas ao atendimento de distintos grupos consumidores.
Artex: A Artex está focada em servir clientes interessados em produtos de boa qualidade, na oferta de grande
variedade (modelos e cores), além de preços competitivos e um atendimento eficiente na loja. Os produtos
comercializados com a marca Artex são confeccionados pela Companhia.
MMartan: Marca de desejo na categoria de cama, mesa e banho. É sinônimo de qualidade e de produtos
sofisticados e atuais, representando uma importante grife no mercado de cama, mesa e banho nacional. Os
produtos comercializados com a marca MMartan são confeccionados pela Companhia a partir de tecidos de elevada
qualidade e produtos importados.
Casas Moysés: Esta marca está focada em consumidores interessados em produtos de altíssima qualidade e com
expectativa de atendimento diferenciado. É uma marca referência de alto luxo no mercado brasileiro, com presença
e tradição desde 1930. Os produtos da marca Casas Moysés são fabricados a partir de tecidos de alto padrão,
importados de terceiros e são comercializados exclusivamente através das lojas de bandeira MMartan e Casa
Moysés.
2.1.3. AMÉRICA DO NORTE
Os produtos de CAMEBA e Utility Bedding são vendidos nos mercados multimarcas norte-americanos sob marcas
tradicionais, líderes nos seus segmentos de atuação, incluindo: Springmaid, Wabasso e Texmade. Os principais
clientes da Springs no segmento multimarcas são lojas de departamento, grandes varejistas, além de lojas e redes
especializadas em CAMEBA, de pequeno e médio porte.
Springmaid (EUA e Canadá): marca de produtos voltados ao segmento de luxo acessível. Primordialmente
comercializada através de redes de lojas de grande superfície na América do Norte.
4
Wabasso (Canadá): Estabelecida em 1907 como uma marca nacional de produtos têxteis no Canadá. Wabasso é
sinônimo de qualidade, bom gosto, estilo e conforto.
Texmade (Canadá): Marca tradicional de produtos de cama e banho voltada para clientes institucionais no Canadá.
3. Desempenho Econômico Financeiro
A Springs apresenta seus resultados segregados entre Atacado América do Sul (Brasil e Argentina), Varejo (Brasil)
e América do Norte (Estados Unidos e Canadá); seus segmentos de negócios.
No 2T15, a receita líquida da América do Sul apresentou um decréscimo de 5,3%, passando de R$342 milhões no
2T14 para R$324 milhões no 2T15, representando 64% do total da receita da Companhia.
3.1 América do Sul - Atacado:
3.1.1 Receita Líquida
A receita líquida das operações de atacado na América do Sul alcançou R$261 milhões no 2T15, um decréscimo de
5,4% quando comparado com 2T14. Esse decréscimo deve-se, principalmente, à queda de receita de produtos
intermediários. A Companhia projeta redução gradual na participação dos produtos intermediários no seu
faturamento total, em decorrência do crescimento da produção de artigos confeccionados, que possuem maior valor
agregado.
Receita Líquida Atacado
América do Sul (R$ milhões)
(1%)
(5%)
276
261
2T14
2T15
562
560
1S14
1S15
3.1.2 Lucro Bruto
O lucro bruto do atacado na América do Sul foi de R$78 milhões no 2T15. A margem bruta aumentou 0,3 ponto
percentual, passando de 29,8% no 2T14 para 30,1% no 2T15. A venda de produtos de maior valor agregado
contribuiu para esse resultado.
Lucro Bruto (R$ milhões) e Margem %
Atacado América do Sul
29,8%
30,1%
28,3%
28,6%
1%
(5%)
82
78
2T14
2T15
159
160
1S14
1S15
3.1.3 SG&A
O SG&A do atacado América do Sul foi de R$49 milhões no 2T15, praticamente estável em relação ao 2T14,
quando alcançou R$48 milhões.
5
Despesas de SG&A - Atacado
América do Sul (R$ milhões)
2%
2%
48
49
2T14
2T15
99
101
1S14
1S15
3.1.4 EBITDA
O EBITDA do atacado na América do Sul foi de R$68 milhões no 2T15, representando um aumento de 35,9% em
relação ao 2T14, quando totalizou R$50 milhões. A margem EBITDA aumentou 8,0 pontos percentuais, passando
de 18,2% no 2T14 para 26,2% no 2T15.
EBITDA (R$ milhões) e Margem %
Atacado América do Sul
18,2%
26,2%
16,3% 20,6%
26%
36%
115
92
68
50
2T14
2T15
1S14
1S15
3.2 América do Sul – Varejo:
3.2.1 Receita Líquida
A receita líquida das operações de varejo da Companhia alcançou R$63 milhões no 2T15, um decréscimo de 4,8%
quando comparado com 2T14. A receita sell-out de todas as lojas da AMMO Varejo foi de R$108 milhões no 2T15,
praticamente estável em relação ao 2T14.
Receita Líquida Varejo
(R$ milhões)
(5%)
(5%)
Número de Loja s
Própri a MMa rta n
Fra nqui a Mma rta n
Própri a Artex
Recei ta l íqui da (R$ mi l hões )
Recei ta bruta sell-out (R$ mi l hões )
66
63
2T14
2T15
2T15
233
45
128
60
63,2
107,5
133
127
1S14
1S15
2T14
238
51
121
66
66,4
108,1
% var 15-14
(4,8%)
(0,6%)
6M15
233
45
128
60
126,5
218,3
6M14
238
51
121
66
133,3
223,1
% var 15-14
(5,1%)
(2,2%)
6
Adequação do número de lojas da operação de varejo, encerrando atividades de algumas lojas e ampliando o
número de lojas franqueadas versus lojas próprias. A Springs encerrou o 2T15 com 233 lojas entre franqueadas e
próprias. Ao final do 2T15, a Companhia contava com 22% de lojas com idade entre 0 a 3 anos e 37% entre 3 a 5
anos. No decorrer do 3T15, a Companhia deu inicio às conversões de lojas próprias ARTEX para franquia. No mês
de julho, a Companhia converteu 5 lojas ARTEX e 1 loja mmartan e já possui outras 6 lojas ARTEX e 1 mmartan
negociadas para conversão até o final do 3T15.
Número de Lojas - 2T15
Idade das Lojas - 2T15
242
239
233
54
67
65
60
128
124
127
128
47
49
51
47
45
2011
2012
2013
2014
2T15
231
Mais de 5 anos
41%
193
De 3 a 5 anos
31
137
De 2 a 3 anos
37%
103
De 1 a 2 anos
115
90
9%
9%
4%
58
Menos de 1 ano
45
47
2009
2010
MMartan Própria
MMartan Franquia
Artex
3.2.2 Lucro Bruto
O lucro bruto do varejo na América do Sul alcançou R$31 milhões no 2T15. A margem bruta aumentou 0,5 ponto
percentual no 2T15, passando de 48,2% no 2T14 para 48,7% no 2T15. O foco da operação de varejo continua na
otimização do uso dos ativos atualmente existentes e na ampliação do número de lojas franqueadas versus lojas
próprias.
Lucro Bruto (R$ milhões) e
Margem % Varejo
48,2% 48,7%
48,0% 47,9%
(5%)
(4%)
32
31
2T14
2T15
64
61
1S14
1S15
3.2.3 SG&A
No varejo, houve um aumento de 5,7% das despesas de SG&A no 2T15 em comparação ao 2T14, passando de
R$37 milhões no 2T14 para R$39 milhões no 2T15, devido aos custos decorrentes do encerramento de algumas
lojas.
7
Despesas de SG&A - Varejo
(R$ milhões)
6%
37
39
2T14
2T15
77
77
1S14
1S15
3.2.4 EBITDA
O EBITDA do varejo foi de R$8 milhões negativo no 2T15, um decréscimo em relação ao 2T14, impactado,
principalmente, pelos custos decorrentes do encerramento de lojas e conversão de lojas próprias para franquias.
EBITDA (R$ milhões) e Margem %
Varejo
2T14
2T15
1S14
(3)
(8)
(8)
1S15
(14)
(3,8%)
(13,1%)
(5,6%)
(10,8%)
3.3 América do Norte:
3.3.1 Receita Líquida
A receita líquida na América do Norte cresceu 34,4% no 2T15 quando comparada com 2T14, alcançando R$200
milhões no 2T15, devido, principalmente, à tradução para Reais das receitas no exterior.
Receita Líquida América do Norte
(R$ milhões)
25%
34%
400
319
149
2T14
200
2T15
1S14
1S15
3.3.2 Lucro Bruto
O lucro bruto na América do Norte foi de R$32 milhões no 2T15, representando um aumento de 82,3% em relação
ao 2T14, quando totalizou R$18 milhões. A margem bruta no 2T15 foi de 16,0%, um aumento de 4,2 pontos
percentuais em relação à margem do mesmo período do ano anterior.
8
Lucro Bruto (R$ milhões) e Margem %
América do Norte
11,8%
16,0%
11,5% 14,3%
55%
82%
57
32
37
18
2T14
2T15
1S14
1S15
3.3.3 SG&A
O SG&A do mercado norte-americano totalizou R$20 milhões no 2T15, um aumento de 23,6% em relação ao 2T14
devido, principalmente, ao impacto da desvalorização cambial na tradução para Reais das despesas apuradas no
exterior.
Despesas de SG&A - América do Norte
(R$ milhões)
12%
24%
37
33
20
16
2T14
2T15
1S14
1S15
3.3.4 EBITDA
O EBITDA na América do Norte cresceu de R$1 milhão no 2T14 para R$10 milhões no 2T15. A margem EBITDA
cresceu 4,9 pontos percentuais, passando de 0,3% no 2T14 para 5,2% no 2T15.
EBITDA (R$ milhões) e Margem %
América do Norte
0,3%
5,2%
1,0%
4,2%
17
10
3
1
2T14
2T15
1S14
1S15
3.4 Consolidado:
3.4.1 Receita Líquida
A receita bruta consolidada alcançou R$622 milhões no 2T15. A receita líquida consolidada aumentou 7,4% quando
comparado com 2T14, alcançando R$509 milhões no 2T15. No 1S14, a receita líquida alcançou R$1.057 milhões.
9
Receita Líquida Consolidada
(R$ milhões)
8%
7%
979
474
509
2T14
2T15
1S14
1.057
1S15
3.4.2 Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
O custo dos produtos vendidos (CPV) foi de R$367 milhões, representando um aumento de 7,5% em relação ao
2T14, quando totalizou R$342 milhões. Em relação à receita líquida, o CPV ficou praticamente estável em 72%. A
tabela abaixo apresenta, para os períodos indicados, os custos de materiais, de conversão e outros, bem como a
despesa de depreciação dos ativos de produção e distribuição:
Custo dos produtos vendidos (R$ milhões)
Ma teri a i s
Cus to de convers ã o e Outros
2T15
224,7
124,7
% RL
44,2%
24,5%
2T14
208,2
113,7
% RL
44,0%
24,0%
% var 15-14
7,9%
9,7%
1S15
481,2
260,6
% RL
45,5%
24,7%
1S14
442,0
238,0
% RL % var 15 -14
45,1%
8,9%
24,3%
9,5%
Depreci a çã o
Total
18,1
367,5
3,6%
72,3%
20,0
341,9
4,2%
72,2%
(9,5%)
7,5%
37,0
778,8
3,5%
73,7%
39,5
719,5
4,1%
73,5%
O CPV foi distribuído da seguinte forma:
2T15
2T14
Depreciação;
6%
Depreciação;
5%
Custo de
Conversão e
outros; 34%
(6,3%)
8,2%
Materiais;
61%
Custo de
Conversão e
outros; 33%
Materiais;
61%
3.4.2.1 Materiais:
Os custos de materiais, que incluem principalmente matéria-prima (algodão e poliéster) e produtos químicos,
aumentaram 7,9% no período, passando de R$208 milhões no 2T14 para R$225 milhões no 2T15. Em relação à
receita líquida, os custos de materiais foram de 44,2% no 2T15.
3.4.2.2 Custos de conversão e Outros:
Os custos de conversão e outros, que incluem principalmente mão-de-obra, energia elétrica e outras utilidades,
aumentaram 9,7%, passando de R$114 milhões no 2T14 para R$125 milhões no 2T15. Os custos de conversão,
percentualmente em relação às receitas líquidas, mantiveram-se constantes, alcançando 24.0% no 2T15.
3.4.2.3 Depreciação:
Os custos de depreciação dos ativos de produção e distribuição totalizaram R$18 milhões no 2T15.
3.4.3 Lucro Bruto
O lucro bruto no período aumentou 7,1%, passando de R$132 milhões no 2T14 para R$141 milhões no 2T15. A
margem bruta se manteve praticamente estável, alcançando 27,7% no 2T15.
10
O gráfico abaixo apresenta o lucro bruto para os períodos indicados:
Lucro Bruto (R$ milhões) e Margem %
Consolidado
27,8%
27,7%
26,5%
26,3%
7%
7%
132
141
2T14
2T15
260
278
1S14
1S15
A tabela abaixo apresenta o lucro bruto para os períodos e segmentos indicados:
América do Sul
Lucro Bruto (R$ milhões)
Receita líquida
2T15
260,8
América do Norte
Atacado
Varejo
Atacado*
2T14 % var 15-14
275,8
(5,4%)
2T15
63,2
2T14 % var 15-14
66,4
(4,8%)
2T15
199,8
Total
Consolidado
2T14 % var 15-14
148,7
34,4%
2T15
508,5
2T14 % var 15-14
473,5
7,4%
(-) Cus to dos produtos vendidos
Lucro bruto
(182,4)
78,4
(193,7)
82,1
(5,8%)
(4,5%)
(32,4)
30,8
(34,4)
32,0
(5,8%)
(3,7%)
(167,9)
31,9
(131,2)
17,5
28,0%
82,3%
(367,5)
141,0
(341,9)
131,6
7,5%
7,1%
Margem %
30,1%
29,8%
0,3 p.p.
48,7%
48,2%
0,5 p.p.
16,0%
11,8%
4,2 p.p.
27,7%
27,8%
(0,1 p.p.)
*Excluídas as vendas intercompany, a receita líquida das operações de atacado na América do Sul foi de R$246 no 2T15.
América do Sul
Atacado*
Lucro Bruto (R$ milhões)
Receita líquida
1S15
559,9
América do Norte
Atacado
Varejo
1S14 % var 15-14
562,1
(0,4%)
1S15
126,5
1S14 % var 15-14
133,4
(5,2%)
1S15
400,0
Total
Consolidado
1S14 % var 15-14
319,4
25,2%
1S15
1.056,9
1S14 % var 15-14
979,3
7,9%
(-) Cus to dos produtos vendidos
Lucro bruto
(399,6)
160,3
(403,1)
159,0
(0,9%)
0,8%
(65,9)
60,6
(69,4)
64,0
(5,0%)
(5,3%)
(342,8)
57,2
(282,6)
36,8
21,3%
55,4%
(778,8)
278,1
(719,5)
259,8
8,2%
7,0%
Margem %
28,6%
28,3%
0,3 p.p.
47,9%
48,0%
(0,1 p.p.)
14,3%
11,5%
2,8 p.p.
26,3%
26,5%
(0,2 p.p.)
*Excluídas as vendas intercompany, a receita líquida das operações de atacado na América do Sul foi de R$530 no 1S15.
3.4.4 SG&A
SG&A (R$ milhões)
SG&A América do Sul
2T15
88,4
Venda s Ata ca do
Venda s Va rejo
Gera i s e Admi ni s tra tiva s
SG&A América do Norte
SG&A Total
32,4
33,4
22,6
19,9
108,3
2T14
85,6
32,3
31,6
21,7
16,1
101,7
% var 15-14
3,3%
1S15
179,8
1S14
178,4
0,3%
5,7%
4,1%
23,6%
6,5%
69,2
66,1
44,5
36,9
216,7
67,6
66,5
44,3
33,0
211,4
% var 15-14
0,8%
2,4%
(0,6%)
0,5%
11,8%
2,5%
As despesas de Vendas, Gerais e Administrativas aumentaram 6.5% no 2T15 quando comparado com 2T14,
alcançando R$108 milhões no 2T15. Em relação à receita líquida, as despesas de Vendas, Gerais e
Administrativas no 2T15 ficaram praticamente estáveis em relação ao 2T14, alcançando 21.3%.
11
Despesas de SG&A - Consolidado
(R$ milhões)
3%
211
217
33
37
178
180
1S14
1S15
6%
102
108
16
86
20
88
2T14
2T15
América do Sul
América do Norte
3.4.5 EBITDA
O EBITDA do 2T15 foi de R$70 milhões, representando um aumento de 47,2% com relação ao 2T14. A margem
EBITDA do 2T15 foi de 13,7%, um aumento de 3,7 pontos percentuais com relação à margem de 2T14. Excluindo o
resultado não recorrente, o EBITDA no 2T15 alcançou R$53 milhões.
EBITDA (R$ milhões)
Lucro (Prejuízo) l íqui do do exercíci o
2T15
2,4
2T14
(12,6)
% var 15-14
-
1S15
9,0
1S14
(34,4)
% var 15-14
-
(+) Imposto de renda e contri bui çã o soci a l
(1,5)
(0,4)
275,0%
(2,7)
(1,0)
170,0%
(+) Res ul ta do fi na ncei ro
49,0
38,7
26,6%
69,8
77,2
(9,6%)
(+) Depreci a çã o e a morti za çã o
EBITDA
19,6
69,5
21,5
47,2
(8,8%)
47,2%
40,1
116,2
43,6
85,4
(8,0%)
36,1%
13,7%
10,0%
3,7 p.p.
11,0%
8,7%
2,3 p.p.
Margem %
O gráfico abaixo apresenta o EBITDA para os períodos indicados:
EBITDA (R$ milhões) e Margem %
Consolidado
10,0% 13,7%
8,7%
11,0%
36%
47%
116
70
85
47
2T14
2T15
1S14
1S15
3.5 Resultado Financeiro:
O resultado financeiro líquido do 2T15 foi uma despesa de R$49 milhões, comparados aos R$39 milhões
registrados no mesmo período do anterior. Os principais fatores que contribuíram para essa variação são discutidos
abaixo.
Resultado financeiro (R$ milhões)
Recei ta s fi na ncei ra s
Des pes a s fi na ncei ra s - juros e enca rgos
Des pes a s ba ncá ri a s , i mpos tos , des contos e outros
Va ri a ções ca mbi a i s l íqui da s
Resultado financeiro
2T15
5,6
2T14
2,5
% var 15-14
124,0%
1S15
11,0
1S14
4,5
% var 15-14
144,4%
(36,5)
(14,3)
(3,8)
(49,0)
(26,7)
(10,2)
(4,3)
(38,7)
36,7%
40,2%
(11,6%)
26,6%
(68,9)
(29,4)
17,5
(69,8)
(49,5)
(26,4)
(5,8)
(77,2)
39,2%
11,4%
(9,6%)
As receitas financeiras aumentaram de R$3 milhões no 2T14 para R$6 milhões no 2T15 e as despesas financeiras
– juros e encargos aumentaram de R$27 milhões no 2T14 para R$37 milhões no 2T15, devido, principalmente, ao
12
aumento da taxa SELIC no 2T15, quando comparado com 2T14. As despesas bancárias, impostos, descontos e
outros aumentaram de R$10 milhões para R$14 milhões entre os períodos.
O saldo das variações cambiais alcançou uma despesa de R$4 milhões no 2T15 refletindo a posição atual de
exposição em relação ao Dólar.
3.6 Lucro (Prejuízo) Líquido:
Como resultado do que foi discutido anteriormente, a Companhia apresentou um lucro líquido de R$2,4 milhões no
2T15.
4. Investimentos de Capital:
Os investimentos de capital foram de R$10 milhões no 2T15 e R$12 milhões no 2T14. Durante o período, os
investimentos de capital da indústria refletiram, fundamentalmente, investimentos de modernização de ativos. Já no
varejo, os investimentos estão associados a gastos com reformas e benfeitorias de lojas próprias.
Investimento (R$ milhões)
Indús tri a
2T15
8,6
2T14
8,8
% var 15-14
(2,3%)
Varejo
1,2
3,0
(60,0%)
Total
9,8
11,8
(16,9%)
5. Endividamento e Capital de Giro:
Conforme demonstrado no gráfico abaixo, a Companhia renovou as operações de financiamento por novas
operações em condições similares, por prazos que vão de 1 a 3 anos.
Endividamento (R$ milhões)
Emprés ti mos e fi na nci a mentos
2T15
622,9
1T15
584,7
% var 2T-1T
6,5%
- Moeda na ci ona l
- Moeda es tra ngei ra
Debêntures
561,6
61,3
267,0
522,7
62,0
274,5
7,4%
(1,1%)
(2,7%)
(110,2)
779,7
(132,2)
727,0
(16,6%)
7,2%
Ca i xa e títul os e va l ores mobi l i á ri os
Dívida líquida
A variação da dívida líquida no 2T15 quando comparado com o 1T15 deve-se, principalmente, ao aumento de
estoque de matéria-prima, o que garante a competitividade de nossa produção e que se reduzirá ao longo do
segundo semestre.
Indexadores da Dívida (2T14)
TJLP;
1%
Fixo; 4%
Libor;
9%
CDI;
86%
Cronograma de Amortização da Dívida
(R$ milhões)
389
328
120
193
1
2015
2016
63
2017
1T15
112
2
2018-23
2T15
13
Em termos financeiros, as necessidades de capital de giro foram de R$1.027 milhões no 2T15.
Capital de giro (R$ milhões)
Dupl i ca ta s a receber
Es toques
Adi a ntamento a fornecedores
Fornecedores
Capital de giro
2T15
516,5
675,3
1T15
517,6
624,7
% var 2T-1T
(0,2%)
8,1%
37,0
(202,3)
1.026,5
49,7
(192,8)
999,2
(25,6%)
4,9%
2,7%
6. Relações com Investidores e Mercado de Capitais
As ações da Springs Global, negociadas na BM&FBovespa sob o código SGPS3, apresentaram performance
superior ao Ibovespa e ao Índice Small Cap no 2T15 conforme mostrado no gráfico abaixo. Em relação à liquidez, o
volume financeiro médio diário negociado na BM&FBovespa atingiu R$178 mil no 2T15, um valor 13% superior aos
R$157 mil observados no 2T14.
Volume Financeiro Médio Diário
(R$ milhões)
13%
178
157
2T14
2T15
7. Perspectivas
Manteremos o foco na melhoria de rentabilidade dos nossos negócios, o que será obtido (1) pela maior utilização de
capacidade das fábricas no Brasil, resultando em maior absorção de custos fixos, (2) pela maior conversão de
produtos intermediários (fios e tecidos) em produtos confeccionados de maior valor agregado e (3) pela execução
do plano de crescimento de vendas do varejo monomarca, com base no modelo de franquia, o que alavanca o
crescimento com menor intensidade de capital.
Por meio da tabela abaixo, fornecemos o guidance para o ano de 2015, em linha com o orçamento da Companhia.
Unidade de negócios
Atacado - Améri ca do Sul
Varejo
Atacado - Améri ca do Norte
Receita Líquida Total
Valor (R$ milhões)
1.150 - 1.260
260 - 300
740 - 790
2.150 - 2.350
EBIT
EBITDA
110 - 140
200 - 230
CAPEX
40 - 50
A Springs segue, portanto, com seu compromisso de crescimento com melhoria de rentabilidade e disciplina de
capital, a partir de uma sólida plataforma no Atacado da América do Sul e do potencial de expansão e consolidação
das suas operações no varejo monomarcas.
14
Anexos
I.
Balanço Patrimonial
II.
Demonstrativo de Resultados
III.
Demonstrativo de Fluxo de Caixa:
15
I. Balanço Patrimonial
Ativos (R$ milhões)
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Títulos e valores mobiliários
Duplicatas a receber
Estoques
Adiantamento a fornecedores
Impostos a recuperar
Valores a receber - venda de imobilizado
Outros créditos a receber
Ativo não circulante
Valores a receber - venda de imobilizado
Partes relacionadas
Impostos a recuperar
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Imobilizado disponível para venda
Depósitos judiciais
Outros
Permanente
Outros investimentos
Imobilizado
Intangível
Total dos ativos
2T15
1.391,2
108,6
1,6
516,5
675,3
37,0
28,5
1,9
21,8
214,9
43,7
28,8
4,3
65,7
46,7
19,2
6,5
936,6
2,2
811,7
122,7
2.542,7
1T15
1.390,3
130,5
1,6
517,6
624,7
49,7
43,4
22,8
161,2
17,4
4,5
65,1
48,5
18,0
7,7
972,4
2,3
844,6
125,5
2.523,9
Passivos e Patrimônio Líquido (R$ milhões)
Passivo circulante
Empréstimos e financiamentos
Debênture
Fornecedores
Impostos e taxas
Obrigações sociais e trabalhistas
Concessões governamentais
Arrendamentos não recuperáveis
Outras contas a pagar
Passivo não circulante
Empréstimos e financiamentos
Debênture
Arrendamentos não recuperáveis
Concessões governamentais
Planos de aposentadoria e benefícios
Provisões diversas
Outras obrigações
Patrimônio líquido
Capital realizado
Reserva de capital
Ajuste de avaliação patrimonial
Ajuste acumulado de conversão
Reservas de lucros
Prejuízo acumulado
Participação dos acionistas não-controladores
Total dos passivos e do patrimônio líquido
2T15
876,1
402,8
134,4
202,3
10,4
55,9
17,3
4,3
48,7
575,3
220,1
132,6
16,9
48,0
113,5
23,3
20,9
1.091,3
1.860,3
79,4
(40,3)
(213,7)
25,2
(628,3)
8,7
2.542,7
1T15
777,4
425,8
7,5
192,8
7,9
53,3
16,6
5,2
68,3
653,8
158,9
266,9
16,5
48,0
119,7
22,7
21,1
1.092,7
1.860,3
79,4
(40,3)
(210,2)
25,2
(630,6)
8,9
2.523,9
16
II. Demonstrativo de Resultados:
Demonstrativo de Resultado Consolidado (R$ milhões)
Receita operacional bruta
Receita operacional líquida
Custo dos produtos vendidos
% da RL
Materiais
Custos de conversão e outros
Depreciação
Lucro bruto
% da RL
Despesas com vendas, gerais e administrativas
% da RL
Despesas com vendas
% da RL
Despesas gerais e administrativas
% da RL
Outras, líquidas
% da RL
Resultado operacional
% da RL
Resultado financeiro
Resultado antes dos impostos
IR e CSSL
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
2T15
622,0
508,5
(367,5)
72,3%
(224,7)
(124,7)
(18,1)
141,0
27,7%
(108,3)
21,3%
(72,9)
14,3%
(35,4)
7,0%
17,2
3,4%
49,9
9,8%
(49,0)
0,9
1,5
2,4
2T14 % var 15-14
586,6
6,0%
473,5
7,4%
(341,9)
7,5%
72,2%
0,1 p.p.
(208,2)
7,9%
(113,7)
9,7%
(20,0)
(9,5%)
131,6
7,1%
27,8%
(0,1 p.p.)
(101,7)
6,5%
21,5%
(0,2 p.p.)
(70,3)
3,7%
14,8%
(0,5 p.p.)
(31,4)
12,7%
6,6%
0,4 p.p.
(4,3)
(0,9%)
4,3 p.p.
25,6
94,9%
5,4%
4,4 p.p.
(38,6)
26,9%
(13,0)
0,4
275,0%
(12,6)
17
III. Demonstrativo de Fluxo de Caixa:
Fluxo de Caixa Consolidado (R$ em milhões)
Lucro (prejuízo) líquido do período
Depreciação e amortização
Imposto de renda e contribuição social
Resultado na alienação do ativo permanente
Provisão para (ganhos) perdas em ativos permanentes
Variações cambiais
Juros e encargos
Fluxos de caixa das atividades operacionais
1S15
9,0
40,1
(2,7)
(29,1)
(13,3)
52,6
56,6
1S14
(34,4)
43,6
(1,0)
17,7
1,2
(3,5)
36,3
59,9
Variações nas contas de ativos e passivos
Títulos e valores mobiliários
Duplicatas a receber
Estoques
Adiantamento a fornecedores
Fornecedores
Outros
(0,2)
6,0
(85,7)
9,7
35,2
29,3
55,3
(31,0)
1,0
(28,1)
(26,2)
50,9
30,9
Juros pagos sobre empréstimos
Imposto de renda e contribuição social pagos
(62,9)
(1,0)
(31,2)
(0,2)
Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais após juros e impostos (I)
(13,0)
(0,5)
Fluxos de caixa das atividades de investimento
No imobilizado
No intangível
Alienação do imobilizado
Empréstimos entre partes associadas
(22,8)
6,7
(25,6)
(26,7)
(0,2)
25,5
(18,5)
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (II)
(41,7)
(19,9)
386,7
(354,3)
67,9
(100,2)
32,4
(32,3)
1,3
(1,0)
Diminuição no caixa e equivalentes de caixa (I+II+III+IV)
(21,0)
(53,7)
Caixa e equivalentes de caixa:
No início do período
No fim do período
129,6
108,6
81,6
27,9
Diminuição no caixa e equivalentes de caixa
(21,0)
(53,7)
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos
Ingresso de novos empréstimos
Liquidação de empréstimos
Caixa líquido gerado pelas (aplicados nas) atividades de financiamento (III)
Efeito da variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa (IV)
18
Springs Global
Participações S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais e
Consolidadas sobre Revisão Especial das
Informações Trimestrais - ITR
Segundo Trimestre - 2015
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Springs Global Participações S.A.
Montes Claros - MG
Introdução
Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da
Springs Global Participações S.A. (“Companhia”), contidas no Formulário de
Informações Trimestrais - ITR referentes ao trimestre findo em 30 de junho de
2015, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as
respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para o período
de três e seis meses findo naquela data e das mutações do patrimônio líquido e dos
fluxos de caixa para o período de seis meses findo naquela data, incluindo o
resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.
A Administração é responsável pela elaboração das informações contábeis
intermediárias individuais de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial
Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim
como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis à elaboração das
Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma
conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa
revisão.
Alcance da revisão
Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
revisão de informações contábeis intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de
Informações Intermediárias executada pelo auditor da Entidade e ISRE 2410 –
Review of interim financial information performed by the independent auditor of
the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste
na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos
financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros
procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do
que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e,
consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos
conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em
uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.
Conclusão sobre as informações
consolidadas
contábeis intermediárias
individuais e
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve
a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas
incluídas nas Informações Trimestrais - ITR acima referidas não foram elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e a IAS 34 aplicáveis
à elaboração de Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente
com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Outros assuntos
Informações Intermediárias do valor adicionado
Revisamos, também, as informações intermediárias do valor adicionado (DVA),
individuais e consolidadas, elaboradas sob a responsabilidade da administração da
Companhia, referentes ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2015, ,
cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as
normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicáveis à
elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar
pelas IFRSs, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram
submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com
base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a
acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de
acordo as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas, tomadas
em conjunto.
São Paulo, 11 de agosto de 2015.
BDO RCS Auditores Independentes
CRC 2SP 013846/O-1-S-MG
Paulo Sérgio Tufani
Contador CRC 1 SP 124504/O-9–S-MG
SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A.
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Em milhares de Reais)
A T I V O S
Nota
explicativa
CIRCULANTE:
Caixa e equivalentes de caixa
Títulos e valores mobiliários
Duplicatas a receber
Estoques
Adiantamentos a fornecedores
Impostos a recuperar
Valores a receber – venda de imobilizado
Outros créditos a receber
3
4
5
6
17.d
16
Total do ativo circulante
NÃO CIRCULANTE:
Realizável a longo prazo:
Valores a receber – venda de imobilizado
Partes relacionadas
Impostos a recuperar
Imposto de renda e contribuição
social diferidos
Imobilizado disponível para venda
Depósitos judiciais
Outros
Investimentos em controladas
Outros investimentos
Imobilizado
Intangível
Total do ativo não circulante
Total dos ativos
16
15
17.d
Controladora
30.06.2015
31.12.2014
Consolidado
30.06.2015
31.12.2014
118
1.263
1.030
-------------2.411
--------------
136
8.076
992
-------------9.204
--------------
108.605
1.589
516.537
675.288
36.955
28.499
1.959
21.799
-------------1.391.231
--------------
129.570
1.360
522.489
589.566
46.667
47.355
23.248
-------------1.360.255
--------------
43.729
28.808
4.277
7.535
4.595
-
-
17.c
8.b
18
2.857
4.221
-------------7.078
1.905
4.221
-------------6.126
65.704
46.736
19.229
6.441
-------------214.924
62.512
40.527
17.495
6.850
-------------139.514
7.a
1.130.677
27.303
-------------1.165.058
-------------1.167.469
========
1.119.462
27.303
-------------1.152.891
-------------1.162.095
========
2.163
811.692
122.702
-------------1.151.481
-------------2.542.712
========
1.968
847.260
119.574
-------------1.108.316
-------------2.468.571
========
8.a
9
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias.
SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A.
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Em milhares de Reais)
PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Nota
explicativa
PASSIVOS
CIRCULANTE:
Empréstimos e financiamentos
Debênture
Fornecedores
Impostos e taxas
Obrigações sociais e trabalhistas
Concessões governamentais
Arrendamentos não recuperáveis
Outras contas a pagar
12
13
11
20
10
12
13
10
15
20
19
18
7.a
Total do passivo não circulante
PATRIMÔNIO LÍQUIDO:
Capital realizado
Reserva de capital
Ajuste de avaliação patrimonial
Ajuste acumulado de conversão
Reservas de lucros
Prejuízo acumulado
Total da participação dos acionistas
controladores
PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS NÃO-CONTROLADORES
Total do patrimônio líquido
Total dos passivos e do patrimônio líquido
30.06.2015
-
31.12.2014
-
Consolidado
30.06.2015
31.12.2014
39
------------46
-------------
39
------------42
-------------
402.812
134.417
202.265
10.351
55.914
17.265
4.348
48.713
------------876.085
-------------
12.717
4.317
65.740
2.056
------------84.830
-------------
16.714
4.317
60.879
2.056
------------83.966
-------------
220.126
132.562
16.932
48.006
113.486
23.338
20.849
------------575.299
-------------
191.458
263.748
12.822
7.969
47.875
101.102
21.962
19.691
------------666.627
-------------
1.860.265
79.381
(40.286)
(213.708)
25.170
(628.229)
-------------
1.860.265
79.381
(40.369)
(209.176)
25.170
(637.184)
-------------
1.860.265
79.381
(40.286)
(213.708)
25.170
(628.229)
-------------
1.860.265
79.381
(40.369)
(209.176)
25.170
(637.184)
-------------
1.082.593
1.078.087
1.082.593
1.078.087
------------1.082.593
------------1.167.469
========
------------1.078.087
------------1.162.095
========
8.735
------------1.091.328
------------2.542.712
========
7.684
------------1.085.771
------------2.468.571
========
7
-
Total do passivo circulante
NÃO CIRCULANTE:
Empréstimos e financiamentos
Debênture
Arrendamentos não recuperáveis
Partes relacionadas
Concessões governamentais
Planos de aposentadoria e benefícios
Provisões diversas
Obrigações de controladas
Outras obrigações
Controladora
3
-
403.748
1.685
167.095
12.089
51.559
16.556
4.286
59.155
------------716.173
-------------
14
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias.
SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A.
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
PARA OS TRIMESTRES E SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014
(Em milhares de Reais)
Nota
explicativa
DESPESAS OPERACIONAIS:
Gerais e administrativas
Honorários da administração
Equivalência patrimonial
7.a
RESULTADO OPERACIONAL
Despesas financeiras – juros e encargos
Despesas bancárias, impostos, descontos e outros
Receitas financeiras
Variações cambiais líquidas
RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS
Provisão para imposto de renda e contribuição social:
Corrente
Diferido
17.b
17.b
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO
LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO
POR AÇÃO — R$
26
01.04.2015
a
30.06.2015
Controladora
01.01.2015
01.04.2014
a
a
30.06.2015
30.06.2014
(765)
(102)
3.184
------------2.317
(1.612)
(210)
10.803
------------8.981
(803)
(108)
(10.248)
------------(11.159)
(1.664)
(216)
(29.351)
------------(31.231)
(481)
(89)
81
------------1.828
(1.052)
(180)
255
------------8.004
(392)
(141)
1.033
(1.784)
------------(12.443)
(476)
(230)
1.948
(4.120)
------------(34.109)
460
-----------2.288
=======
951
-----------8.955
=======
-----------(12.443)
=======
-----------(34.109)
=======
0,0115
======
0,0448
======
(0,0622)
======
(0,1705)
======
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias.
01.01.2014
a
30.06.2014
SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A.
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
PARA OS TRIMESTRES E SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014
(Em milhares de Reais)
Consolidado
01.01.2015
01.04.2014
a
a
30.06.2015
30.06.2014
Nota
explicativa
01.04.2015
a
30.06.2015
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
25
508.542
1.056.868
473.498
979.303
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
24
(367.492)
------------141.050
(778.809)
------------278.059
(341.919)
------------131.579
(719.492)
------------259.811
24
24
24
21
(72.890)
(33.765)
(1.677)
17.140
------------49.858
(148.181)
(65.135)
(3.426)
14.995
------------76.312
(70.296)
(29.577)
(1.781)
(4.299)
------------25.626
(147.035)
(60.613)
(3.751)
(6.655)
------------41.757
(36.515)
(14.302)
5.630
(3.803)
------------868
(68.910)
(29.439)
10.967
17.462
------------6.392
(26.669)
(10.156)
2.452
(4.256)
------------(13.003)
(49.496)
(26.409)
4.470
(5.801)
------------(35.479)
567
969
-----------2.404
=======
50
2.607
-----------9.049
=======
414
-----------(12.589)
=======
1.033
-----------(34.446)
=======
2.288
116
-----------2.404
=======
8.955
94
-----------9.049
=======
(12.443)
(146)
-----------(12.589)
=======
(34.109)
(337)
-----------(34.446)
=======
LUCRO BRUTO
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS:
De vendas
Gerais e administrativas
Honorários da administração
Outras, líquidas
RESULTADO OPERACIONAL
Despesas financeiras – juros e encargos
Despesas bancárias, impostos, descontos e outros
Receitas financeiras
Variações cambiais líquidas
RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS
Provisão para imposto de renda e contribuição social:
Corrente
Diferido
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO
ATRIBUÍDO A:
Participação dos acionistas controladoresParticipação dos acionistas não-controladores
17.b
17.b
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias.
01.01.2014
a
30.06.2014
SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A.
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE
PARA OS TRIMESTRES E SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014
(Em milhares de Reais)
01.04.2015
a
30.06.2015
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO
Outros resultados abrangentes:
Itens que impactarão o resultadoVariação cambial de investimentos no exterior
Itens que não impactarão o resultadoGanho atuarial em planos de aposentadoria
RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO
Outros resultados abrangentes:
Itens que impactarão o resultadoVariação cambial de investimentos no exterior
Itens que não impactarão o resultadoGanho atuarial em planos de aposentadoria
RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO
ATRIBUÍDO A:
Participação dos acionistas controladores
Participação dos acionistas não-controladores
Controladora
01.01.2015
01.04.2014
a
a
30.06.2015
30.06.2014
01.01.2014
a
30.06.2014
2.288
8.955
(12.443)
(34.109)
(3.499)
(4.532)
941
(19.591)
5
------------(1.206)
=======
83
------------4.506
=======
497
------------(11.005)
=======
1.009
------------(52.691)
=======
01.04.2015
a
30.06.2015
Consolidado
01.01.2015
01.04.2014
a
a
30.06.2015
30.06.2014
01.01.2014
a
30.06.2014
2.404
9.049
(12.589)
(34.446)
(3.790)
(3.575)
911
(20.039)
5
------------(1.381)
=======
83
------------5.557
=======
497
------------(11.181)
=======
1.009
------------(53.476)
=======
(1.206)
(175)
-----------(1.381)
=======
4.506
1.051
-----------5.557
=======
(11.005)
(176)
-----------(11.181)
=======
(52.691)
(785)
-----------(53.476)
=======
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias.
SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2014
(Em milhares de Reais)
Ajuste de
Ajuste
Nota
Capital
Reserva
avaliação
Acumulado
explicativa
realizado
de capital
patrimonial
de conversão
79.381
(21.929)
(190.005)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
1.860.265
Reservas de lucros
Legal
1.842
Total da par-
Participação
ticipação dos
dos acionistas
Total do
Retenção
Prejuízo
acionistas
não
patrimônio
de lucros
acumulado
controladores
controladores
líquido
7.866
1.151.963
23.328
(608.785)
1.144.097
Resultado abrangente:
Prejuízo líquido do período
Variação cambial de investimentos no exterior
2.1.b
Ganho atuarial em planos de aposentadoria
-
-
-
-
-
-
-
-
1.009
1.808
-
-
-
(34.109)
(34.109)
(337)
(34.446)
-
-
-
1.808
(448)
1.360
-
-
-
1.009
-
1.009
Reflexo de controladasVariação cambial de investimentos no exterior
2.1.b
-------------
Total do resultado abrangente
SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014
-
-
-
----------
----------
--------------
1.009
(19.591)
-
(21.399)
-
-
-
------------
------------
------------
-------------
(21.399)
------------
-
-------------
(21.399)
-
-
(34.109)
(52.691)
(785)
(53.476)
-------------
----------
----------
--------------
------------
------------
------------
-------------
------------
-------------
1.860.265
79.381
(20.920)
(209.596)
1.842
23.328
(642.894)
1.091.406
7.081
1.098.487
========
======
======
========
=======
=======
=======
========
========
========
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias.
SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PARA O TRIMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015
(Em milhares de Reais)
Ajuste de
Ajuste
Nota
Capital
Reserva
avaliação
acumulado
explicativa
realizado
de capital
patrimonial
de conversão
79.381
(40.369)
(209.176)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
1.860.265
Reservas de lucros
Legal
1.842
Total da par-
Participação
ticipação dos
dos acionistas
Total do
Retenção
Prejuízo
acionistas
não
patrimônio
de lucros
acumulado
controladores
controladores
líquido
1.078.087
7.684
23.328
(637.184)
1.085.771
Resultado abrangente:
Lucro líquido do período
Variação cambial de investimentos no exterior
2.1.b
Ganho atuarial em planos de aposentadoria
-
-
-
-
-
-
8.955
94
9.049
-
-
-
(12.280)
-
-
-
(12.280)
957
(11.323)
-
-
-
-
-
-
83
83
8.955
-
83
Reflexo de controladasVariação cambial de investimentos no exterior
Total do resultado abrangente
SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015
2.1.b
-
-
-
-------------
----------
----------
--------------
83
(4.532)
-
-
7.748
-
-
-
------------
------------
------------
-------------
7.748
------------
-
-------------
7.748
-
-
8.955
4.506
1.051
5.557
-------------
----------
----------
--------------
------------
------------
------------
-------------
------------
-------------
1.860.265
79.381
(40.286)
(213.708)
1.842
23.328
(628.229)
1.082.593
8.735
1.091.328
========
======
======
========
=======
=======
=======
========
========
========
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias.
SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014
(Em milhares de Reais)
Controladora
01.01.2015
01.01.2014
a
a
30.06.2015
30.06.2014
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Lucro (prejuízo) líquido do período
Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido
do período ao caixa líquido gerado pelas
(aplicado nas) atividades operacionais:
Depreciação e amortização
Equivalência patrimonial
Imposto de renda e contribuição social
Resultado na alienação do ativos permanentes
Provisão para (ganhos) perdas em ativos
permanentes
Variações cambiais
Juros e encargos
Variações nas contas de ativos e passivos
Títulos e valores mobiliários
Duplicatas a receber
Estoques
Adiantamento a fornecedores
Fornecedores
Outros
Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades
operacionais
Juros pagos
Imposto de renda e contribuição social pagos
Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades
operacionais após juros e impostos
Fluxos de caixa das atividades de investimento
No imobilizado
No intangível
Alienação do imobilizado
Empréstimos entre empresas associadas
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento
Consolidado
01.01.2015
01.01.2014
a
a
30.06.2015
30.06.2014
8.955
(34.109)
9.049
(34.446)
(10.803)
(951)
-
29.351
-
40.066
(2.657)
(29.073)
43.550
(1.033)
17.701
1.052
-----------(1.747)
------------
(2.517)
(1.175)
-----------(8.450)
------------
(13.323)
52.532
-----------56.594
------------
1.250
(3.508)
36.433
-----------59.947
------------
4
6.774
------------
(264)
------------
(229)
5.952
(85.722)
9.712
35.170
18.811
------------
55.322
(31.011)
1.013
(28.082)
(26.298)
------------
5.031
------------
(8.714)
------------
40.288
------------
30.891
------------
------------
(411)
------------
(80.474)
(981)
------------
(31.181)
(220)
------------
5.031
------------
(9.125)
------------
(41.167)
------------
(510)
------------
(5.049)
-----------(5.049)
------------
(2.522)
-----------(2.522)
------------
(22.766)
6.662
(14.706)
-----------(30.810)
------------
(26.661)
(202)
25.547
(18.603)
-----------(19.919)
------------
-
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias.
SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014
(Em milhares de Reais)
Controladora
01.01.2015
01.01.2014
a
a
30.06.2015
30.06.2014
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos
Ingresso de novos empréstimos
Liquidação de empréstimos
Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades
de financiamento
Efeito da variação cambial sobre o caixa e
equivalentes de caixa
Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa:
No início do período
No fim do período
Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes de caixa
Consolidado
01.01.2015
01.01.2014
a
a
30.06.2015
30.06.2014
------------
11.813
------------
386.699
(336.932)
------------
67.930
(100.230)
------------
------------
11.813
------------
49.767
------------
(32.300)
------------
-----------(18)
------------
-----------166
------------
1.245
-----------(20.965)
------------
(937)
-----------(53.666)
------------
136
118
-----------(18)
=======
46
212
-----------166
=======
129.570
108.605
-----------(20.965)
=======
81.591
27.925
-----------(53.666)
=======
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias.
SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A.
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO
PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014
(Em milhares de Reais)
Controladora
01.01.2015
01.01.2014
a
a
30.06.2015
30.06.2014
RECEITAS
Vendas de mercadorias, produtos e serviços
Provisão para perdas com créditos de clientes
Resultado na alienação do ativo permanente
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custos dos produtos, mercadorias e serviços vendidos
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
Provisão para perdas em ativos permanentes
VALOR ADICIONADO BRUTO
RETENÇÕES
Depreciação
Amortização
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA COMPANHIA
VALOR ADICIONADO RECEBIDO POR TRANSFERÊNCIA
Equivalência patrimonial
Receitas financeiras
Variação cambial ativa
Royalties
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (RETER)
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Remuneração do trabalho
Impostos, taxas e contribuições
Remuneração de capitais de terceiros
Remuneração de capitais próprios
VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (RETIDO)
Consolidado
01.01.2015
01.01.2014
a
a
30.06.2015
30.06.2014
-----------
-----------
1.192.690
(523)
29.073
-------------1.221.240
1.124.516
(998)
(17.701)
-------------1.105.817
(1.744)
----------(1.744)
----------(1.744)
(1.850)
----------(1.850)
----------(1.850)
(557.860)
(182.448)
----------(740.308)
----------480.932
(519.313)
(165.904)
7.916
----------(677.301)
----------428.516
--------------------(1.744)
--------------------(1.850)
(39.624)
(442)
----------(40.066)
----------440.866
(42.067)
(1.483)
----------(43.550)
----------384.966
10.803
255
----------11.058
----------9.314
======
(29.351)
1.948
2.517
----------(24.886)
----------(26.736)
======
10.967
19.725
6.249
----------36.941
----------477.807
======
4.470
11.840
6.328
----------22.638
----------407.604
======
(693)
1.052
8.955
----------9.314
======
260
7.113
(34.109)
----------(26.736)
======
212.882
108.317
147.559
9.049
----------477.807
======
202.269
110.181
129.600
(34.446)
----------407.604
======
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias.
SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS
EM 30 DE JUNHO DE 2015
(Valores expressos em milhares de Reais)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Springs Global Participações S.A. (“Companhia”), que é domiciliada em Montes Claros - MG, foi
constituída em 24 de novembro de 2005 e, em 24 de janeiro de 2006, recebeu, como contribuição
de capital, 100% das ações da Coteminas S.A. (“CSA”) e da Springs Global US, Inc. (“SGUS”),
empresas privadas sediadas no Brasil e nos EUA, respectivamente, e que tinham como acionistas
a Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas (“CTNM”) e ex-acionistas da Springs
Industries, Inc. (“SI”), respectivamente. Em 30 de abril de 2009, a Companhia adquiriu participação
na empresa Springs e Rossini Participações S.A. (“SRPSA”), controladora da MMartan Têxtil Ltda
(“MMartan”).
A partir de 27 de julho de 2007, as ações da Companhia passaram a ser negociadas no segmento
do Novo Mercado da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros sob o
código de negociação “SGPS3”.
A Companhia controla a CSA e a SGUS, companhias que concentram suas atividades industriais
na área de artigos de cama e banho, anteriormente desenvolvidas pela CTNM e pela SI. Essa
associação criou um complexo operacional de produtos têxteis de cama e banho, com unidades de
produção no Brasil, na Argentina, nos Estados Unidos e no México.
A Companhia também conta com fortes marcas, tais como MMartan, Casas Moysés, Artex,
Santista, Paládio, Calfat, Garcia, Arco Íris, Magicolor, entre outras. A Companhia ocupa posição
privilegiada, através de suas marcas e seus produtos, nas prateleiras dos mais exigentes e
maiores varejistas do mundo.
Os produtos são comercializados nos Estados Unidos e Canadá pela Springs Global US, Inc.
através de sua extensa rede de distribuição e proximidade comercial com os maiores varejistas
daqueles mercados. No Brasil e na Argentina, os produtos são comercializados pela Coteminas
S.A. e sua controlada Coteminas Argentina S.A.
Em abril de 2009, a Companhia iniciou as atividades de varejo de cama, mesa e banho, operando
sob a marca MMartan e posteriormente, em agosto de 2011, com a marca Artex. As operações de
varejo, com essas duas bandeiras são operadas pela controlada AMMO Varejo Ltda. (“AMMO”).
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS
As demonstrações contábeis intermediárias foram aprovadas pelo Conselho de Administração da
Companhia em 11 de agosto de 2015.
A Companhia apresenta suas demonstrações contábeis intermediárias individuais (“Controladora”)
e consolidadas (“Consolidado”), elaboradas, simultaneamente, de acordo com o pronunciamento
1
técnico CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária e de acordo com a norma internacional IAS 34
- “Interim Financial Reporting”, emitida pelo “International Accounting Standards Board - IASB”.
A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo IASB e
pelo CPC que estavam em vigor em 30 de junho de 2015.
2.1 – Conversão de saldos em moeda estrangeira
a) Moeda funcional e de apresentação
As demonstrações contábeis de cada controlada incluída na consolidação da Companhia e
aquelas utilizadas como base para avaliação dos investimentos pelo método de equivalência
patrimonial são preparadas usando-se a moeda funcional de cada entidade. A moeda funcional de
uma entidade é a moeda do ambiente econômico primário em que ela opera. Ao definir a moeda
funcional de cada uma de suas controladas a Administração considerou qual a moeda que
influencia significativamente o preço de venda de seus produtos e serviços, e a moeda na qual a
maior parte do custo dos seus insumos de produção é pago ou incorrido.
As demonstrações contábeis intermediárias consolidadas são apresentadas em Reais (R$), que é
a moeda funcional e de apresentação da Companhia.
b) Conversão dos saldos
Os resultados e a posição financeira de todas as controladas incluídas no consolidado que têm a
moeda funcional diferente da moeda de apresentação são convertidos pela moeda de
apresentação, conforme abaixo:
i) os saldos ativos e passivos são convertidos à taxa de câmbio vigente na data de encerramento
das demonstrações contábeis intermediárias consolidadas;
ii) as contas de resultado são convertidas pela taxa mensal do câmbio; e
iii) todas as diferenças resultantes de conversão de taxas de câmbio são reconhecidas no
patrimônio líquido, na rubrica “Ajuste acumulado de conversão” e são apresentadas como outros
resultados abrangentes na demonstração do resultado abrangente.
2.2 – Práticas contábeis
Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações contábeis intermediárias são
como segue:
(a) Apuração do resultado--O resultado das operações é apurado em conformidade com o
regime contábil de competência de período. Uma receita não é reconhecida se há uma
incerteza significativa quanto à sua realização. As receitas e despesas de juros são
reconhecidas pelo método da taxa efetiva de juros como receitas e despesas financeiras no
resultado. Os ganhos e perdas extraordinários e as transações e provisões que envolvem
ativos permanentes são registradas em lucros e perdas como “Outras, líquidas”.
(b) Instrumentos financeiros não derivativos--Os instrumentos financeiros não derivativos
incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros recebíveis de curto e longo
prazo, empréstimos e financiamentos, fornecedores, outras contas a pagar além de outros
2
instrumentos de dívida e patrimônio. Os instrumentos financeiros não derivativos são
reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos custos diretamente atribuíveis à
sua aquisição ou emissão. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos
financeiros não derivativos são mensurados a cada data de balanço, de acordo com a sua
classificação, que é definida no reconhecimento inicial com base nos propósitos para os
quais foram adquiridos ou emitidos.
Os instrumentos financeiros classificados no ativo se enquadram na categoria de
“Empréstimos e recebíveis” e, juntamente com os passivos financeiros, após seu
reconhecimento inicial pelo seu valor justo, são mensurados com base no custo amortizado
com base no método da taxa efetiva de juros. Os juros, atualização monetária, variação
cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no
resultado, como receitas ou despesas financeiras, quando incorridos.
A Companhia não possui ativos financeiros não derivativos, classificados nas seguintes
categorias: (i) mantidos para negociação; (ii) mantidos até o vencimento; e (iii) disponíveis
para venda. Também não possui passivos financeiros não derivativos classificados na
categoria “Valor justo por meio do resultado”.
(c) Instrumentos financeiros derivativos--Os instrumentos financeiros derivativos são
reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e, posteriormente, a variação de seu valor
justo é registrada no resultado, exceto quando há designação do derivativo para hedge de
fluxo de caixa, que deverá seguir o método de contabilização descrita para hedge de fluxo de
caixa.
O instrumento financeiro derivativo é classificado como hedge de fluxo de caixa quando
objetiva proteger a exposição à variabilidade nos fluxos de caixa que sejam atribuíveis tanto
a um risco particular associado a um ativo ou passivo reconhecido quanto a uma operação
altamente provável de se realizar ou ao risco de taxa de câmbio de um compromisso firme
não reconhecido.
No início da contratação de um derivativo destinado para hedge, a Companhia designa e
documenta formalmente o item objeto de hedge, assim como o objetivo da política de risco e
a estratégia da transação de hedge. A documentação inclui a identificação do instrumento de
cobertura, o item ou transação a ser protegida, a natureza do risco a ser protegido e como a
entidade vai avaliar a efetividade do instrumento de hedge na compensação da exposição a
variações no valor justo do item coberto ou dos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto. O
objetivo é que tais instrumentos de hedge sejam efetivos para compensar as alterações no
valor justo ou fluxos de caixa e são avaliados em uma base contínua para determinar se eles
realmente têm sido efetivos durante todo o período para os quais foram designados.
A parcela efetiva do ganho ou perda na variação do valor justo do instrumento de hedge é
reconhecida diretamente no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial”,
enquanto qualquer parcela inefetiva é imediatamente reconhecida como receita ou despesa
financeira no resultado do período.
Os montantes classificados no patrimônio líquido como ajuste de avaliação patrimonial são
alocados ao resultado a cada período em que o item objeto do hedge afetar o resultado,
retificando o valor da despesa objeto do hedge.
3
Se o compromisso firme não tiver mais expectativa de ocorrer, os montantes anteriormente
reconhecidos no patrimônio líquido são alocados para o resultado. Se o instrumento de
cobertura de hedge expira ou é vendido, finalizado ou exercido sem substituição ou rolagem,
ou se a sua designação como um hedge é revogado, os montantes anteriormente
reconhecidos no patrimônio líquido são alocados ao resultado.
(d) Caixa e equivalentes de caixa--Incluem saldos em caixa, depósitos bancários à vista,
numerários em trânsito e as aplicações financeiras. Possuem vencimentos inferiores a 90
dias (ou sem prazos fixados para resgate) com liquidez imediata, e estão sujeitos a um risco
insignificante de mudança de valor. Caixa e equivalentes de caixa são classificados como
ativos financeiros não derivativos mensurados ao custo amortizado e seus rendimentos são
registrados no resultado do período.
(e) Títulos e valores mobiliários--Representados por aplicações financeiras de liquidez
imediata e com vencimento superior a 90 dias e estão sujeitos a um risco insignificante de
mudança de valor. Os títulos e valores mobiliários são classificados como ativos financeiros
não derivativos, mensurados ao custo amortizado e seus rendimentos são registrados no
resultado do período.
(f) Duplicatas a receber de clientes e provisão para devedores duvidosos--As
duplicatas a receber de clientes são apresentadas líquidas da provisão para devedores
duvidosos, a qual é constituída com base em análise dos riscos de realização dos
créditos, em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais
perdas sobre os valores a receber. As duplicatas a receber decorrente de vendas do
varejo são ajustadas a valor presente com base nas taxas de juros de mercado ou nas
taxas de juros da transação e as de curto prazo quando os efeitos são relevantes. As
duplicatas a receber de clientes são classificadas como ativos financeiros não
derivativos mensurados ao custo amortizado.
(g) Estoques--São avaliados ao custo médio de aquisição ou produção que são
inferiores aos valores de realização líquida e estão demonstrados líquidos da provisão
para perdas com itens descontinuados e/ou obsoletos. Os valores de realização líquida
são os preços estimados de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos
estimados de conclusão de fabricação e despesas de vendas diretamente
relacionadas.
(h) Imobilizado disponível para venda--Referem-se substancialmente a máquinas e
equipamentos fora de uso. São mensurados pelo seu valor justo menos despesas de
vendas, quando este for menor do que os valores residuais contábeis.
(i) Investimentos--Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de
equivalência patrimonial, com base em balanço patrimonial levantado pelas respectivas
controladas na mesma data-base da controladora. O valor do patrimônio líquido de
controladas sediadas no exterior é convertido para Reais com base na taxa corrente de
sua moeda funcional e a variação cambial apurada é registrada na conta de “Ajuste
acumulado de conversão” no patrimônio líquido e também apresentado como outros
resultados abrangentes.
(j) Combinação de negócios--O custo da entidade adquirida é alocado aos ativos
adquiridos e passivos assumidos, baseado nos seus valores justos estimados na data
4
de aquisição. Qualquer diferença, entre o custo da entidade adquirida e o valor justo
dos ativos adquiridos e passivos assumidos, é registrada como ágio.
(k) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos--São reconhecidos como
despesas quando incorridos.
(l) Arrendamento mercantil--Os arrendamentos operacionais são reconhecidos como
despesa linearmente durante o prazo do contrato, exceto quando outra base
sistemática é mais representativa do padrão de tempo no qual os benefícios
econômicos do ativo arrendado são consumidos. Os aluguéis contingentes, tanto para
os arrendamentos financeiros como para os operacionais, são reconhecidos no
resultado quando incorridos. A controlada SGUS constitui provisão para custos de
arrendamento não recuperáveis, que consiste na estimativa do valor presente das
obrigações futuras de arrendamento mercantil (cujos contratos continuaram vigentes
após o fechamento de unidades arrendadas), líquido dos subarrendamentos já
contratados e de uma receita estimada de subarrendamento das demais unidades
fechadas que ainda não foram subarrendadas.
(m) Imobilizado--Registrado pelo custo de aquisição ou construção. As depreciações
são computadas pelo método linear com base nas taxas que levam em consideração a
vida útil estimada dos bens. Os gastos incorridos que aumentam o valor ou estendem a
vida útil estimada dos bens são incorporados ao seu custo; gastos relativos à
manutenção e reparos são lançados para resultado quando incorridos.
A vida útil estimada dos itens do imobilizado é conforme segue:
Vida útil
Edifícios
Instalações
Equipamentos
UHE Porto Estrela
Móveis e utensílios
Veículos
Computadores e periféricos
40 anos
15 anos
15 anos
35 anos
10 anos
5 anos
5 anos
O valor residual e a vida útil dos ativos são avaliados pela Administração da
Companhia pelo menos ao final de cada período.
(n) Intangível--Refere-se a marcas adquiridas, fundos de comércio e ágios decorrentes
da aquisição de empresas. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados
linearmente durante o período de vida útil estimado. Os ativos intangíveis cuja vida útil
não se pode determinar são avaliados pelo seu valor recuperável anualmente ou na
ocorrência de fato que justifique sua avaliação.
(o) Avaliação do valor recuperável dos ativos--Os bens do imobilizado, os intangíveis e
outros ativos não circulantes são avaliados anualmente ou sempre que as
circunstâncias indicarem que o valor contábil talvez não seja recuperável. Na
ocorrência de uma perda decorrente desta avaliação a mesma será reconhecida ao
resultado do período. As perdas com o ativo imobilizado reconhecidas em outros
períodos poderão ser revertidas sempre que houver uma avaliação ou evidência
5
confiável de o valor do ativo tenha se recuperado. A reversão é reconhecida no
resultado do período e não ultrapassa o valor reconhecido anteriormente como
provável perda.
(p) Imposto de renda e contribuição social--A provisão para imposto de renda e
contribuição social sobre o lucro é calculada à alíquota de aproximadamente 34%
sobre o resultado tributável e registrada líquida da parcela relativa à redução do
imposto de renda. O saldo da provisão no passivo é demonstrado líquido das
antecipações efetuadas no período, se aplicável. Para as controladas sediadas no
exterior, a alíquota de imposto varia de 35% a 38%, de acordo com a legislação
vigente em cada país.
(q) Imposto de renda e contribuição social diferidos--São registrados imposto de renda e
contribuição social diferidos sobre os saldos do prejuízo fiscal e das diferenças temporárias
decorrentes de provisões registradas contabilmente, que, de acordo com as regras fiscais
existentes, serão dedutíveis ou tributáveis somente quando realizadas. Somente é
reconhecido um ativo de imposto de renda e contribuição social diferidos quando há
expectativa de lucro tributável futuro.
(r) Provisões diversas--São constituídas em montante julgado suficiente pela Administração
para cobrir prováveis perdas. Os depósitos judiciais relativos às provisões estão
apresentados no ativo não circulante.
(s) Planos de aposentadoria complementar--Os custos associados aos planos são
reconhecidos pelo regime de competência com base em cálculos atuariais. Os ganhos e
perdas atuariais são reconhecidos no resultado quando incorridos.
(t) Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação--O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado
dividindo-se o lucro ou prejuízo do período atribuído aos acionistas da Companhia pela
média ponderada da quantidade de ações em circulação. O lucro diluído por ação é
calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações em circulação para
presumir a conversão de ações potenciais a serem emitidas. A Companhia não apurou
potencial de emissão de novas ações e, portanto, de diluição do lucro por ação.
(u) Atualizações monetárias e cambiais--Os ativos e passivos sujeitos a atualizações
monetárias ou cambiais estão atualizados monetariamente até a data do balanço, de acordo
com as taxas publicadas pelo Banco Central do Brasil - BACEN ou pelos índices
contratualmente estipulados. Os ganhos e as perdas cambiais e as variações monetárias
são reconhecidos no resultado do período, exceto pelos ganhos e perdas cambiais sobre os
investimentos em subsidiária no exterior, os quais são reconhecidos no patrimônio líquido na
rubrica “Ajuste acumulado de conversão”.
(v) Reconhecimento de receita--A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida
recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos
comerciais e/ou bonificações incondicionais concedidos ao comprador e outras deduções
similares. A receita de vendas de produtos é reconhecida quando todas as seguintes
condições forem satisfeitas: (i) a Companhia transferiu ao comprador os riscos e benefícios
significativos relacionados à propriedade dos produtos; (ii) a Companhia não mantém
envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau normalmente associado
à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos; (iii) o valor da receita pode ser
mensurado com confiabilidade; (iv) é provável que os benefícios econômicos associados à
6
transação fluam para a Companhia; e (v) os custos incorridos ou a serem incorridos
relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade.
(w) Demonstração do Valor Adicionado (“DVA”)--Essas demonstrações tem por finalidade
evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período.
São apresentadas pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira,
como parte de suas demonstrações contábeis intermediárias individuais e como informação
suplementar às demonstrações contábeis intermediárias consolidadas, pois não é uma
demonstração prevista e nem obrigatória conforme as normas das IFRS. As DVAs foram
preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de
preparação das demonstrações contábeis intermediárias.
(x) Acionista controlador e não controlador--Nas demonstrações contábeis intermediárias,
“acionista controlador” representa todos os acionistas da Companhia e “não-controlador”
representa a participação dos acionistas minoritários das controladas da Companhia.
2.3 – Uso de estimativas
Na elaboração das demonstrações contábeis intermediárias foram utilizadas estimativas para
contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, a
Administração utilizou as melhores informações disponíveis na data da preparação das
demonstrações contábeis intermediárias, bem como a experiência de eventos passados e/ou
correntes, considerando ainda pressupostos relativos a eventos futuros. As demonstrações
contábeis intermediárias incluem, portanto, estimativas referentes principalmente à seleção da vida
útil do ativo imobilizado, estimativa do valor de recuperação de ativos de vida longa, provisões
necessárias para passivos tributários, cíveis e trabalhistas, determinações de provisões para
imposto de renda, determinação do valor justo de instrumentos financeiros (ativos e passivos) e
outras similares, estimativas referentes a seleção da taxa de juros, retorno esperado dos ativos e
escolha da tabela de mortalidade e expectativa de aumento dos salários aplicados aos cálculos
atuariais. O resultado das transações e informações quando da efetiva realização podem divergir
das estimativas.
2.4 – Critérios de consolidação
As demonstrações contábeis intermediárias consolidadas abrangem as demonstrações contábeis
intermediárias da controladora e de suas controladas CSA, AMMO e SGUS, das quais possui
direta e indiretamente 100% do capital social.
A controlada CSA, controladora da Coteminas Argentina S.A. com 100% de seu capital social, foi
incluída no processo de consolidação a partir de suas demonstrações contábeis intermediárias já
consolidadas.
A controlada SGUS, controladora de: (i) Warbird Corporation (Delaware, EUA); (ii) Springs Home
Textiles Reynosa, S.A. de C.V. (México); (iii) Casa Springs S.A. de C.V. (México); (iv) Charles D.
Owen Mfg. Co. (Delaware, EUA); (v) Springmaid International, Inc. (Índia); (vi) Springs International
Services, Inc. (Carolina do Sul, EUA); (vii) Sabre US, Inc. (Delaware, EUA), (viii) Espacio LLC
(Delaware, EUA), todas com 100% de participação, e (ix) Springs Canada Holdings, LLC
(Delaware, EUA), (x) Springs Canada, Inc. (Ontário, Canadá) (xi) Springs Brands, LLC (Delaware,
EUA), (xii) Springs Cayman Holding Ltd. (Ilhas Caiman), (xiii) Springs Shanghai Trading Co., Ltd.
(China) todas com participação de 87,5%, foi incluída no processo de consolidação a partir de
suas demonstrações contábeis intermediárias já consolidadas.
7
O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultados corresponde à soma dos
saldos das contas do ativo, passivo, receitas e despesas, segundo suas respectivas naturezas,
complementado com a eliminação dos investimentos nas empresas controladas, dos lucros ou
prejuízos não realizados e dos saldos das contas entre as empresas incluídas na consolidação.
O efeito da variação cambial sobre os investimentos no exterior está destacado na demonstração
das mutações do patrimônio líquido na rubrica “Ajuste acumulado de conversão”. As práticas
contábeis das controladas sediadas no exterior foram ajustadas para as mesmas práticas
contábeis da controladora. Foi destacada, do patrimônio líquido e do resultado, a participação dos
acionistas não-controladores.
As demonstrações contábeis intermediárias das empresas controladas sediadas no exterior foram
convertidas para Reais, com base na taxa corrente do Dólar vigente em 30 de junho de 2015 e 31
de dezembro de 2014, para as contas do balanço patrimonial e pela taxa média mensal para as
contas de resultado conforme segue:
2015
2014
Variação
Taxa fechamento:
31 de dezembro
30 de junho
3,1026
2,6562
2,2025
40,9%
Taxa média:
30 de junho (3 meses)
30 de junho (6 meses)
3,0917
3,0039
2,2258
2,2834
38,9%
31,6%
2.5 – Novas IFRS, revisões das IFRS e interpretações do IFRIC (Comitê de Interpretação das
Normas Internacionais de Relatório Financeiro do IASB).
a) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados
e/ou revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 1º de janeiro de
2015. Esses novos pronunciamentos não geraram efeitos nas demonstrações contábeis
intermediárias.
Norma
Principais exigências
Melhorias anuais às IFRSs: Ciclo 2010–
2012 (*)
Alterações em diversas normas.
Melhorias anuais às IFRSs: Ciclo 2011–
2013 (*)
Alterações em diversas normas.
Alterações à norma IAS 19 – Planos de Alteram os requerimentos para o reconhecimento das contribuições feitas
benefício definido: contribuições dos
pelos empregados ou terceiros que estão vinculadas aos serviços.
empregados e Revisão de
Pronunciamentos Técnicos n° 06 do CPC
(Deliberação CVM n° 728/14) (*)
8
b) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados
e/ou revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 31 de dezembro de
2015. Todavia, não foi permitida a adoção antecipada dessas normas, interpretações e alterações
de normas:
Norma
Principais exigências
Data de entrada em vigor
IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (emitida IFRS 9 (2014) foi emitido de forma
Aplicável a exercícios ou
em 24 de julho de 2014) (*)
completa, incluindo os requerimentos
períodos com início em ou
anteriormente emitidos e alterações
após 1º de janeiro de 2018.
adicionais, que introduzem um novo modelo
esperado de perdas com valor recuperável
e mudanças limitadas nos requerimentos de
classificação e mensuração de ativos
financeiros. Com as referidas alterações, o
IASB concluiu o projeto para instrumentos
financeiros.
Agricultura: Ativos Biológicos de Produção Alterações nas orientações para
– Alterações às normas IAS 16 e 41
contabilização dos ativos biológicos de
(emitidas em 30 de junho de 2014) (*)
produção (bearer) que passam a ser
incluídos no escopo da norma IAS 16 ao
invés da norma IAS 41, em função da
determinação pelo IASB de que “eles
devem ser contabilizados da mesma forma
que o imobilizado”.
Aplicáveis a exercícios com
início em ou após 1º de
janeiro de 2016.
IFRS 15 – Receitas de Contratos com
Clientes (emitida em 28 de maio de 2014)
(*)
A norma determina um único modelo
Aplicável a exercícios com
abrangente para reconhecimento de
início em ou após 1º de
receitas resultantes de contratos com
janeiro de 2018.
clientes e substitui as orientações
anteriores. A norma determina como e
quando as entidades reconhecerão as
receitas, através de um modelo simplificado
baseado em cinco passos a ser aplicado a
todos os contratos com clientes, e requer
divulgações mais informativas e relevantes
aos usuários das demonstrações contábeis
intermediárias.
Alterações às normas IAS 16 e 38 –
esclarecimentos sobre os métodos
aceitáveis para depreciação e amortização
(emitidas em 12 de maio de 2014) (*)
As alterações esclarecem que a
Aplicáveis a exercícios com
determinação da depreciação e amortização início em ou após 1º de
com base nas receitas geradas pelas
janeiro de 2016.
atividades que incluem o uso dos ativos não
é apropriada, exceto em circunstâncias
limitadas para os ativos intangíveis.
Alterações à norma IFRS 11 –
Contabilização de aquisições de
participações em operações em conjunto
(emitidas em 6 de maio de 2014) (*)
As alterações estabelecem que os
Aplicáveis a exercícios com
princípios relevantes da norma IFRS 3
início em ou após 1º de
devem ser aplicados para a contabilização
janeiro de 2016.
de aquisição de participações em operações
em conjunto que constituem-se em um
negócio.
9
IFRS 14 – Ativos e Passivos Regulatórios
(emitida em 30 de janeiro de 2014) (*)
A norma permite que as entidades que
adotarem as IFRSs pela primeira vez
continuem a reconhecer os ativos e
passivos regulatórios de acordo com as
práticas contábeis anteriores à adoção,
tanto na adoção inicial quanto em períodos
subsequentes.
Aplicável a exercícios com
início em ou após 1º de
janeiro de 2016.
Melhorias anuais às IFRSs: Ciclo 20122014 (*)
Alterações em diversas normas.
Aplicáveis a exercícios ou
períodos com início em ou
após 1º de janeiro de 2016.
Venda ou Contribuição de Ativos entre
Investidor e Coligada ou Empreendimento
Controlado em Conjunto — alterações à
IFRS 10 e à IAS 28 (emitidas em 11 de
setembro de 2014) (*)
Alterações às normas IAS 28 e IFRS 10
para resolver uma inconsistência entre as
orientações da IFRS 10 e da IAS 28 sobre a
“venda ou contribuição de ativos entre
investidor e coligada ou empreendimento
controlado em conjunto”. De acordo com as
alterações, uma entidade deve reconhecer
um ganho ou uma perda integralmente
“quando uma transação envolver um
negócio” e parcialmente “quando uma
transação envolver um ativo que não
constitua um negócio”.
Aplicáveis prospectivamente
para as vendas ou
contribuições de ativos
ocorridas em exercícios ou
períodos com início em ou
após 1º de janeiro de 2016.
Entidades de Investimento: Aplicando a
Exceção à Consolidação – alterações às
normas IFRS 10, 12 e IAS 28 (emitidas em
18 de dezembro de 2014) (*)
Alterações às normas IFRS 10, 12 e IAS 28 Aplicáveis a exercícios com
para confirmar que (1) a dispensa de
início em ou após 1º de
apresentar demonstrações contábeis
janeiro de 2016.
intermediárias consolidadas está disponível
para controladas de entidades de
investimento mesmo quando a entidade de
investimento mensura todas as suas
controladas ao valor justo; (2) as
controladas que prestam serviços
relacionados às atividades de investimento
da controladora não devem ser
consolidadas se a controlada for também
uma entidade de investimento; (3) coligadas
e empreendimentos controlados em
conjunto contabilizados pelo método de
equivalência patrimonial nas demonstrações
contábeis intermediárias de investidora que
não seja entidade de investimento poderão
manter a mensuração ao valor justo em
suas controladas quando qualificarem-se
como entidades de investimento; e (4)
entidades de investimento que mensuram
suas investidas ao valor justo deve divulgar
as informações requeridas pela norma IFRS
12.
(*) O CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correspondentes às
IFRS novas e revisadas e às IFRICs. Em decorrência do compromisso do CPC e da CVM de
manter atualizado o conjunto de normas emitidas com base nas atualizações feitas pelo IASB, é
10
esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela
CVM até a data de sua aplicação obrigatória.
3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Controladora
30.06.2015 31.12.2014
Operações compromissadas (*)
Cambiais no exterior (US$)
Depósitos no exterior
Depósitos em contas correntes
118
----------118
======
136
----------136
======
Consolidado
30.06.2015 31.12.2014
42.021
462
43.000
23.122
-----------108.605
=======
67.158
954
46.914
14.544
-----------129.570
=======
(*) Os rendimentos das aplicações financeiras variam de 90% a 100% das taxas que remuneram
os Certificados de Depósitos Bancários – CDI.
4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Consolidado
30.06.2015
31.12.2014
Depósito restrito (*)
1.589
--------1.589
=====
1.360
--------1.360
=====
(*) Em 30 de junho de 2015, a controlada SGUS possuía depósitos restritos em instituições
financeiras no valor total US$512 mil (US$512 mil em 31 de dezembro de 2014) na condição de
“Compensating balance arrangement”.
11
5. DUPLICATAS A RECEBER
Consolidado
30.06.2015
31.12.2014
Clientes no mercado interno
Clientes no mercado externo
Operadoras de cartão de crédito
Partes relacionadas – mercado interno
Partes relacionadas – mercado externo
Provisão para devedores duvidosos
363.623
137.013
5.221
28.876
6.689
----------541.422
(24.885)
----------516.537
======
405.139
103.193
18.221
12.745
7.272
----------546.570
(24.081)
----------522.489
======
As vendas a prazo realizadas pelas lojas MMartan e Artex são efetuadas diretamente ao
consumidor e parceladas em até 10 pagamentos por meio de instrumentos de crédito cedidos
pelas operadoras de cartões de crédito. Sobre esses valores são efetuados ajustes a valor
presente considerando as taxas de juros de mercado, uma vez que os preços à vista não diferem
dos preços parcelados. Em 30 de junho de 2015, os valores a receber parcelados sob essa
modalidade de venda eram de R$7.855 (R$20.856 em 31 de dezembro de 2014), com um prazo
médio de 90 dias, totalizando um ajuste no valor de R$2.635 (R$2.635 em 31 de dezembro de
2014) utilizando-se 100% do CDI como taxa de juros.
As duplicatas a receber de clientes são compostas substancialmente por títulos cujo prazo médio
de recebimento é de aproximadamente 77 dias (78 dias em 31 de dezembro de 2014). Os valores
vencidos não são significativos e o saldo da provisão para devedores duvidosos é considerado
pela Administração suficiente para cobrir as perdas esperadas com esses títulos.
A Administração da Companhia considera que o risco relativo às duplicatas a receber de clientes é
minimizado pelo fato da composição da carteira de clientes da companhia ser diluída. A
Companhia possui mais de 10.000 clientes ativos em 30 de junho de 2015 e apenas um cliente
concentra vendas de aproximadamente 10% das vendas líquidas.
A composição das contas a receber consolidada por idade de vencimento foi apresentada nas
demonstrações financeiras anuais para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Não houve
mudança significativa na composição das contas a receber por idade de vencimento durante o
trimestre findo em 30 de junho de 2015.
12
A movimentação da provisão para devedores duvidosos consolidada é como segue:
30.06.2015 31.12.2014
Saldo no início do período
Adições
Baixas
Variação cambial
Saldo no final do período
(24.081)
(523)
(281)
(18.375)
(6.133)
543
(116)
-------------
-------------
(24.885)
=======
(24.081)
=======
-
6. ESTOQUES
Consolidado
30.06.2015
31.12.2014
Matéria-prima e secundários
Produtos em elaboração
Produtos acabados
Peças de reposição
225.749
139.639
257.607
52.293
-----------675.288
=======
175.357
125.709
235.499
53.001
-----------589.566
=======
Os estoques estão demonstrados líquidos dos saldos das provisões para perdas que, na avaliação
da Administração, são consideradas suficientes para cobrir perdas na realização com estoques
descontinuados e/ou obsoletos.
A movimentação da provisão é como segue:
Matéria-prima e secundários
Produtos acabados
Peças de reposição
31.12.2014
Adições
Baixas
Variação
cambial
30.06.2015
(1.313)
(1.101)
(1.099)
------------(3.513)
=======
(1.443)
------------(1.443)
=======
169
------------169
=======
(71)
(3)
------------(74)
======
(1.313)
(2.446)
(1.102)
------------(4.861)
======
13
7. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS
a) Investimentos diretos:
Controladas
Patrimônio
líquido
Participação
-%
Resultado do
Período
SGUS (1)
CSA
AMMO(2)
(65.740)
1.048.143
116.789
100,00
100,00
70,67
7.335
21.137
(25.003)
Total do investimento
30.06.2015
31.12.2014
1.048.143
82.534
------------1.130.677
========
1.019.258
100.204
------------1.119.462
========
Resultado de equivalência
patrimonial (Controladora)
30.06.2015
30.06.2014
7.335
21.137
(17.669)
------------10.803
========
(4.231)
(4.727)
(20.393)
------------(29.351)
=======
(1) O patrimônio líquido da controlada SGUS, em 30 de junho de 2015, apresentava saldo de
R$65.740 credor (R$60.879 em 31 de dezembro de 2014) e está apresentado como “Obrigações
de controladas” no passivo não circulante.
(2) Em 31 de agosto de 2014, a CSA efetuou aporte de capital no valor de R$47.153, utilizando-se
de parte dos créditos em aberto com a AMMO Varejo Ltda. (“AMMO”) naquela data, passando a
deter 29,33% de seu capital social.
A AMMO é controlada pela Companhia, a qual possui, em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro
de 2014, direta e indiretamente 100% de seu capital social.
b) Investimentos indiretos:
Investimento da SGUS
Patrimônio
líquido
Warbird Corporation (Delaware, EUA)
Springs Home Textiles Reynosa, S.A. de C.V.
(México) (1)
Casa Springs S.A. de C.V. (México) (1)
Charles D. Owen Mfg. Co. (Delaware, EUA)
Springmaid International, Inc. (Índia)
Springs International Services Inc.
(Carolina do Sul, EUA)
Sabre US, Inc. (Delaware, EUA)
Espacio LLC (Delaware, EUA)
Springs Canada Holdings, LLC (Delaware, EUA)
Springs Canada, Inc. (Ontário, Canadá) (2)
Springs Brands, LLC (Delaware, EUA) (2)
Springs Cayman Holding Ltd. (Ilhas Caiman) (2)
Springs Shanghai Trading Co., Ltd. (China) (3)
Participação-%
Total do investimento
31.12.2014
30.06.2015
Resultado de equivalência
patrimonial
30.06.2015
30.06.2014
20
100,0
20
44
(31)
(19)
1.666
1.554
(809)
164
100,0
100,0
100,0
100,0
1.666
1.554
(809)
164
1.435
1.395
(693)
142
(9)
(16)
1
-
160
(123)
(112)
-
(881)
28.741
(710)
31.026
37.517
(1.398)
3.459
(771)
100,0
100,0
100,0
87,5
87,5
87,5
87,5
87,5
(881)
28.741
(710)
27.148
32.828
(1.223)
3.026
(675)
(754)
25.281
(608)
23.242
30.483
(2.474)
2.599
(59)
(766)
(524)
1.666
(605)
(566)
(2.925)
1.126
(523)
(1) Companhias subsidiárias integrais de Warbird Corporation (Delaware, EUA).
(2) Companhias subsidiárias integrais de Springs Canada Holdings, LLC (Delaware, EUA).
(3) Companhia subsidiária integral de Springs Cayman Holding Ltd. (Ilhas Caiman).
14
Investimentos da CSA
Patrimônio
líquido
Controlada Coteminas
Argentina S.A.
Coligada AMMO Varejo
Ltda.
Participação
-%
Resultado do
período
Total dos investimentos
30.06.2015
31.12.2014
Resultado de equivalência patrimonial
30.06.2015
30.06.2014
94.287
100,00
9.196
94.287
======
77.344
======
9.196
----------
(1.425)
----------
116.789
29,33
(25.003)
34.254
======
41.588
======
(7.334)
---------1.862
======
---------(1.425)
======
Total
8. IMOBILIZADO E DISPONÍVEL PARA VENDA
a. Imobilizado
Taxa (*)
%
Terrenos e benfeitorias
Custo
Consolidado
30.06.2015
Depreciação
acumulada
Líquido
31.12.2014
Líquido
10,5
63.653
(22.580)
41.073
46.833
Edifícios
Instalações
2,3
5,2
416.793
230.246
(169.400)
(141.527)
247.393
88.719
257.453
94.489
Máquinas e equipamentos
UHE - Porto Estrela (**)
6,1
3,8
1.107.541
37.536
(790.512)
(13.004)
317.029
24.532
333.111
25.247
Móveis e utensílios
Veículos
9,8
19,3
47.073
16.270
(29.777)
(13.857)
17.296
2.413
18.142
2.516
Computadores e periféricos
Obras em andamento
16,5
-
53.357
60.140
(49.449)
-
3.908
60.140
4.292
55.630
Outros
10,0
136.696
---------------
(127.507)
---------------
9.189
---------------
9.547
---------------
2.169.305
=========
(1.357.613)
=========
811.692
=========
847.260
=========
(*) Taxa média ponderada anual de depreciação.
(**) Vide nota explicativa n° 20 às demonstrações contábeis intermediárias.
Tendo em vista sua rentabilidade operacional e geração de caixa, a Companhia e suas
controladas não encontraram indícios de deterioração ou de não recuperação dos saldos mantidos
como imobilizado.
15
A movimentação dos saldos de ativos imobilizados consolidados é conforme segue:
Custo:
31.12.2014
Terrenos e benfeitorias
Edifícios
Adições
Baixas
Transferências
para o
disponível para
venda
Transferências
Variação
cambial
30.06.2015
69.228
420.969
1.511
5
(7.759)
(11.317)
-
2.637
673
4.499
63.653
416.793
233.539
1.094.065
2.573
4.568
(8.231)
(7.138)
-
1.820
2.392
545
13.654
230.246
1.107.541
UHE - Porto Estrela
Móveis e utensílios
37.534
45.742
2
533
(871)
-
344
1.325
37.536
47.073
Veículos
Computadores e periféricos
15.456
49.286
374
617
(366)
(693)
69
(977)
-
737
5.124
16.270
53.357
55.630
119.022
---------------
12.696
5
---------------
(1.439)
(6)
---------------
(65)
---------------
(7.193)
---------------
446
17.740
---------------
60.140
136.696
---------------
2.140.471
=========
22.884
=========
(37.820)
=========
(973)
=========
=========
44.743
=========
2.169.305
=========
Instalações
Máquinas e equipamentos
Obras em andamento
Outros
Depreciação acumulada:
31.12.2014
Terrenos e benfeitorias
Adições
Baixas
Transferências
para o
disponível para
venda
(22.395)
(4.066)
3.913
-
Edifícios
Instalações
(163.516)
(139.050)
(5.174)
(4.750)
3.221
2.860
-
Máquinas e equipamentos
UHE - Porto Estrela
(760.954)
(12.287)
(21.164)
(717)
3.457
-
-
(27.600)
(12.940)
(1.451)
(514)
461
366
(69)
(44.994)
(109.475)
---------------
(1.031)
(757)
-------------
667
5
-------------
977
65
---------------
(1.293.211)
=========
(39.624)
========
14.950
=========
973
=========
Móveis e utensílios
Veículos
Computadores e periféricos
Outros
Transferências
-
Variação
cambial
30.06.2015
(32)
(22.580)
(3.931)
(222)
(169.400)
(141.527)
-
(11.851)
-
(790.512)
(13.004)
-
(1.187)
(700)
(29.777)
(13.857)
365
---------------
(5.068)
(17.710)
---------------
(49.449)
(127.507)
---------------
=========
(40.701)
=========
(1.357.613)
=========
(365)
b. Imobilizado disponível para venda
As subsidiárias da Companhia identificaram ativos que foram retirados das operações e
segregados para venda. Esses ativos são formados basicamente pela atualização, no curso
normal de suas operações, do parque industrial da subsidiária brasileira e por máquinas e
equipamentos das unidades fabris da subsidiária americana que tiveram suas operações
encerradas. Adicionalmente, os equipamentos disponibilizados para venda decorrentes da
readequação das capacidades produtivas também foram incluídos nesta rubrica. Esses ativos
foram avaliados pelo menor valor entre seu registro contábil e seu valor de mercado, resultando no
reconhecimento de perdas prováveis em sua realização (redução ao valor recuperável).
16
Como resultado dessa análise, o valor recuperável de R$46.736 (R$40.527 em 31 de dezembro de
2014) foi apresentado como “Imobilizado disponível para venda” no ativo não circulante e,
consequentemente, eliminado da tabela acima pelo seu valor contábil.
A movimentação do imobilizado disponível para a venda foi como segue:
Variação
31.12.2014
Custo
Depreciação
Provisão para perda
Adições
Baixas
cambial
30.06.2015
361.459
(283.066)
313
(467)
(13.149)
10.430
56.927
(45.106)
405.550
(318.209)
(37.866)
----------
(53)
----------
2.613
----------
(5.299)
----------
(40.605)
----------
40.527
======
(207)
======
(106)
======
6.522
======
46.736
======
9. INTANGÍVEL
Consolidado
31.12.2014
30.06.2015
Ágio na aquisição de empresas
norte americanas
Ágio na aquisição da AMMO (controladora)
Marcas
Pontos comerciais (luvas)
Total
35.398
27.303
16.307
43.694
----------122.702
======
30.616
27.303
16.307
45.348
----------119.574
======
Anualmente a Companhia avalia a recuperabilidade dos ágios decorrentes de investimentos em
outras empresas, realizados pela Companhia ou por suas controladas, utilizando para tanto
práticas consideradas de mercado, como o fluxo de caixa descontado de suas unidades que
possuem ágio alocado. A recuperabilidade dos ágios é avaliada com base na análise e
identificação de fatos ou circunstâncias que possam acarretar a necessidade de se antecipar o
teste realizado anualmente. Caso algum fato ou circunstância indique o comprometimento da
recuperabilidade dos ágios, o teste é antecipado.
O período de projeção dos fluxos de caixa para dezembro de 2014 foi de três anos. As premissas
utilizadas para determinar o valor justo pelo método do fluxo de caixa descontado incluem:
projeções de fluxo de caixa com base nas estimativas da administração para fluxos de caixa
futuros, taxas de desconto e taxas de crescimento para determinação da perpetuidade.
Adicionalmente, a perpetuidade foi calculada considerando a estabilização das margens
operacionais, níveis de capital de giro e investimentos.
A taxa de desconto utilizada foi de 13,6% a.a. e a taxa de crescimento da perpetuidade
considerada foi de 3% a.a., tanto para o ágio da controlada SGUS, na aquisição de empresas
norte-americanas, quanto para o ágio da Companhia referente à aquisição da SRPSA. As taxas de
desconto utilizadas foram elaboradas levando em consideração informações de mercado
disponíveis na data do teste.
17
A movimentação dos saldos consolidados dos ativos intangíveis no período foi como segue:
31.12.2014
Ágio na aquisição de empresas
norte americanas
Ágio na aquisição da AMMO
Marcas
Pontos comerciais (luvas)
Total
30.616
27.303
16.307
45.348
----------119.574
======
Baixas no
Período
Variação
cambial
30.06.2015
(1.654)
--------(1.654)
=====
4.782
--------4.782
=====
35.398
27.303
16.307
43.694
----------122.702
======
Os ativos intangíveis descritos acima possuem vida útil indefinida, portanto não são amortizados,
mas testados anualmente quanto ao seu valor recuperável. As marcas estão registradas ao custo
de aquisição. Os valores referentes aos pontos comerciais estão registrados pelo custo de
aquisição do respectivo ponto de venda.
10. ARRENDAMENTO MERCANTIL
A controlada SGUS aluga imóveis e equipamentos sob a condição de “leasing” operacional. O total
da despesa com o arrendamento mercantil no periodo de seis meses findo em 30 de junho de
2015 foi de R$18.782 (R$15.523 no periodo de seis meses findo em 30 de junho de 2014). A
controlada SGUS concedeu a terceiros o subarrendamento mercantil (“sub-leasing”) de algumas
localidades onde não havia mais o benefício econômico sobre o arrendamento pago. O total de
receita com o subarrendamento mercantil no periodo de seis meses findo em 30 de junho de 2015
foi de R$6.156 (R$3.464 no periodo de seis meses findo em 30 de junho de 2014). Prestações
previstas para os próximos anos são estimadas na tabela abaixo:
Anos
2015 (*)
2016
2017
2018
2019
2015
15.677
30.129
27.989
27.747
24.371
(*) 6 meses
A partir de 2019, as prestações continuam decrescentes até o final dos contratos que terminam em
diversas datas até 2030, totalizando R$237.383.
Para o período de 2015 a 2019, o total das prestações de subarrendamento mercantil a receber
pela controlada SGUS é de R$51.103.
A controlada SGUS possui provisão de curto e longo prazo que totalizam R$21.280 (R$17.108 em
31 de dezembro 2014), que consiste na estimativa do valor presente das obrigações futuras de
arrendamento mercantil (cujos contratos continuaram vigentes após o fechamento de algumas
unidades fabris nos EUA), líquido dos subarrendamentos já contratados e de uma receita estimada
de subarrendamento das demais unidades fechadas que ainda não foram subarrendadas. Esse
potencial de subarrendamento poderia resultar numa redução de R$182.977 nas obrigações
demonstradas na tabela acima.
18
11. FORNECEDORES
Consolidado
30.06.2015
31.12.2014
Mercado interno
Mercado externo
86.428
115.837
---------202.265
======
82.848
84.247
---------167.095
======
As contas a pagar a fornecedores são compostas substancialmente por títulos cujo prazo médio de
pagamento é de aproximadamente 34 dias (27 dias em 31 de dezembro de 2014). Em
fornecedores no mercado interno estão incluídos saldos de compras financiadas de matéria-prima
(algodão) no valor de R$57.653 (R$54.011 em 31 de dezembro de 2014).
12. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Moeda nacional:
Banco do Brasil S.A. (Revitaliza)
BNDES (Revitaliza)
BNDES (Finame)
Banco Bradesco S.A. (Conta garantida)
Banco do Brasil S.A. (Conta garantida)
Banco do Brasil S.A. (Giroflex)
Banco do Brasil S.A. (Nota de Crédito)
Banco do Brasil S.A. (NCI)
Banco Itaú BBA S.A. (a)
Banco Santander S.A.
Banco Votorantim S.A.
Banco do Brasil S.A. (NCE)
Outros
Moeda estrangeira:
Deutsche Bank (Securitização)
Banco Patagonia
Total
Circulante
Não circulante
Consolidado
30.06.2015
31.12.2014
Moeda
Taxa anual de
juros - %
Vencimento
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
4,5 a 9,0
4,5 a 9,0
3,0 a 7,0
128,0 do CDI
118,7 e 120,0 do CDI
116,6 do CDI
111,5 do CDI
113,6 do CDI
121,0 do CDI
120,0 e 123,5 do CDI
TJLP+3,3
110,7 e 109,0 do CDI
-
2016
2016
2023
2015
2015
2015
2016
2016
2016
2017
2015
2019
2023
8.986
8.986
4.809
13.326
37.129
25.057
46.465
112.222
55.117
4.351
245.124
65
----------561.637
13.136
13.136
5.210
13.023
30.401
27.320
279.686
104.684
37.648
17.407
83
----------541.734
US$ e CAD$
$ARG
Libor+2,25
15,3
2016
2016
58.814
2.487
----------61.301
----------622.938
(402.812)
----------220.126
=======
50.104
3.368
----------53.472
----------595.206
(403.748)
----------191.458
=======
(a) Empréstimo contratado originalmente em dólares mais 2,466% a.a. com swap para
aproximadamente 121,0% do CDI com a mesma contraparte.
Os empréstimos são garantidos por: (i) imóveis, máquinas e equipamentos, localizados na cidade
de Montes Claros, gravados em 1º grau, além de fiança da CTNM para os financiamentos
denominados “Revitaliza”; e (ii) por avais e garantias bancárias para os demais financiamentos.
19
Os vencimentos dos empréstimos são como segue:
2016
Moeda nacional:
Banco do Brasil S.A. (Revitaliza)
BNDES (Revitaliza)
BNDES (Finame)
Banco Bradesco S.A. (Conta garantida)
Banco do Brasil S.A. (Conta garantida)
Banco do Brasil S.A. (Nota de Crédito)
Banco do Brasil S.A. (NCI)
Banco Itaú BBA S.A.
Banco Santander S.A.
Banco Votorantim S.A.
Banco do Brasil S.A. (NCE)
Outros
Moeda estrangeira:
Deutsche Bank (Securitização)
Banco Patagonia
2015
Curto
prazo
4.164
4.164
515
13.326
37.129
45.556
10.480
4.351
602
31
----------120.318
4.133
4.133
555
25.057
46.465
33.333
29.664
80.305
3
----------223.648
58.814
----------58.814
----------282.462
=======
32
----------32
----------120.350
=======
Longo
prazo
2017
2018 a
2023
Total
33.333
7.485
5
----------42.756
1.111
7.488
54.581
7
----------63.187
2.073
109.636
19
----------111.728
8.986
8.986
4.809
13.326
37.129
25.057
46.465
112.222
55.117
4.351
245.124
65
----------561.637
2.455
----------2.455
----------45.211
=======
--------------------63.187
=======
--------------------111.728
=======
58.814
2.487
----------61.301
----------622.938
=======
689
689
555
13. DEBÊNTURE
Por meio de contrato de negociação privada de debênture, em 30 de maio de 2014 a controlada
CSA emitiu uma debênture não conversível em ações, com as características abaixo, a qual, em 7
de julho de 2014, foi integralmente subscrita pelo Banco Votorantim. Posteriormente, o banco
alienou a Debênture à Gaia Agro Securitizadora S.A. (“Gaia”), a qual passou a fazer jus ao
recebimento do valor total da dívida da controlada CSA representada pela Debênture, acrescido da
remuneração da Debênture e dos encargos moratórios aplicáveis, bem como das demais
obrigações pecuniárias previstas na Escritura de Emissão, que são as seguintes:
Características da Debênture
-----------------------------------------------------------------------------------------------Quantidade de debênture emitida
1
Valor unitário da debênture (valor em reais)
R$270.000.000
Amortização
2 parcelas iguais
Vencimento 1ª parcela
13/06/2016
Vencimento 2ª parcela
13/06/2017
Remuneração
110% do CDI
Amortização dos juros
Semestrais
Garantias
(1)
Cláusulas de vencimento antecipado (covenant)
(2)
A Debênture foi objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da
Instrução CVM 476, sendo subscrita pelo Banco Votorantim.
20
Em 11 de junho de 2014, foi firmado com a Gaia Termo de Securitização de Direitos Creditórios do
Agro Negócio da 1ª Série da 3ª Emissão de Certificados Recebíveis do Agronegócio (“CRA”),
vinculando a Debenture à emissão dos CRA.
Em 3 e 7 de julho de 2014, foram publicados anúncios de início e encerramento, respectivamente,
de distribuição dos CRA, sendo emitidos e subscritos todos os 864 CRA de valor unitário de
R$312,5, perfazendo o total da oferta no valor de R$270.000, com remuneração e garantias
idênticas às da Debenture que lhe da lastro.
Os recursos ingressaram na companhia na data da subscrição dos CRA. As despesas de emissão
da Debênture e de emissão dos CRA, no valor de aproximadamente R$7.700, equivalentes a
2,85% do valor total de emissão, serão amortizados como custo da operação, juntamente com os
encargos da Debênture, na proporção de seu saldo devedor.
Os saldos, em 30 de junho de 2015, eram assim compostos.
Circulante
Não circulante
Total
Valor original
Encargos
antecipados
Juros
provisionados
Saldos em
30.06.2015
Saldos em
31.12.2014
135.000
135.000
----------270.000
=======
(2.549)
(2.438)
----------(4.987)
=======
1.966
----------1.966
=======
134.417
132.562
----------266.979
=======
1.685
263.748
----------265.433
=======
(1) Garantias:
Garantia Real: Imóveis da controlada CSA cujo valor de avaliação é superior a 120% do valor de
emissão dos CRA. A qualquer momento, poderão ser alienados um ou mais imóveis a critério da
controlada CSA e sem anuência dos titulares dos CRA, desde que: (i) tal alienação não diminua a
razão de 120% de garantia das obrigações garantidas junto aos titulares dos CRA; e (ii) a
controlada CSA use o valor líquido dos imóveis alienados para amortização de financiamentos
bancários.
Garantia Fidejussória: Fiança prestada pela Companhia.
(2) Cláusulas de vencimento antecipado (covenants):
Além de cláusulas usuais de vencimento antecipado, a controlada CSA comprometeu-se a cumprir
os seguintes índices financeiros: (i) razão entre Dívida Líquida e EBITDA Ajustado, igual ou inferior
a 4,25 (quatro inteiros e vinte e cinco centésimos) durante o ano de 2014; (ii) razão entre Dívida
Líquida e EBITDA Ajustado, igual ou inferior a 4,10 (quatro inteiros e dez centésimos) durante o
ano de 2015; (iii) razão entre Dívida Líquida e EBITDA Ajustado, igual ou inferior a 4,00 (quatro
inteiros) durante o ano de 2016; (iv) razão entre Dívida Líquida e Patrimônio Líquido, igual ou
inferior a 0,7 (sete décimos); e (v) razão entre EBITDA Ajustado e Juros, igual ou superior a 2
(dois inteiros). Os índices previstos nos itens (iv) e (v) estão previstos para todo o período do
contrato. Os termos utilizados para descrever os índices tem sua definição determinada em
contrato e podem diferir das rubricas contábeis. Em 30 de junho de 2015, todos os índices acima
foram atendidos pela controlada CSA.
21
14. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a. Capital realizado
O capital social subscrito e realizado está representado por 200.000.000 de ações ordinárias com
direito a voto. Não houve movimentação do número de ações subscritas e realizadas para o
período entre 1º de janeiro de 2014 e 30 de junho de 2015.
b. Dividendos e reserva de lucros a realizar
Aos acionistas é assegurado um dividendo correspondente a 1/3 do lucro líquido do período,
ajustado conforme o Estatuto e a Lei das Sociedades por Ações.
c. Reserva de retenção de lucros
A reserva de retenção de lucros é constituída nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76.
15. SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
A pagar
A receber
31.12.2014
30.06.2015
---------======
---------======
12.717
---------12.717
======
28.696
12
7.451
11
78
22
---------28.808
======
73
---------7.535
======
30.06.2015
Controladora:
Coteminas S.A.
Consolidado:
Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas
Coteminas International Ltd.
Companhia Tecidos Santanense
Encorpar – Empresa Nacional de
Comércio, Redito e Participações S.A.
Sucursal Argentina
---------======
31.12.2014
16.714
---------16.714
======
7.969
---------7.969
======
Encargos financeiros
Controladora:
Coteminas S.A.
Springs Global US., Inc.
30.06.2015
30.06.2014
(1.052)
---------(1.052)
======
66
1.521
---------1.587
======
22
Encargos financeiros
30.06.2015 30.06.2014
Consolidado:
Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas
Companhia de Tecidos Santanense
Encorpar – Empresa Nacional de
Comércio, Redito e Participações S.A.
Coteminas International Ltd.
1.339
1
638
(18)
5
(5)
---------1.340
======
(87)
---------533
======
Os saldos mantidos com partes relacionadas possuem vencimento de longo prazo, e os encargos
são calculados de acordo com as taxas equivalentes às praticadas pelo mercado financeiro, ou
seja, de 115% à 120% da variação do Certificado de Depósito Interbancário – CDI e LIBOR mais
3% a.a. para empresas sediadas no exterior (de 115% à 120% da variação do Certificado de
Depósito Interbancário – CDI e LIBOR mais 3% a.a. para empresas sediadas no exterior em
2014).
Os saldos mantidos com a controlada direta SGUS representam contrato de empréstimo com
limite de US$30 milhões, denominado “Revolving loan agreement”, que prevê vencimentos
semestrais renováveis até janeiro de 2016. Os encargos são variação cambial mais juros
calculados com base na LIBOR de 1 mês mais 3% a.a. Em 31 de agosto de 2014, esses
empréstimos foram transferidos para a controlada CSA.
Conforme previsto no acordo de acionistas da Companhia, a controlada SGUS deve pagar, a cada
ano, a título de prestação de serviços, livre de despesas, o valor de US$1.429 mil ao acionista
Heartland Industrial Partners, L.P. A controlada CSA deve pagar o valor equivalente a US$3.500
mil ao acionista controlador CTNM. No primeiro semestre de 2015, foram provisionados a esse
título R$7.406 (R$5.673 no primeiro semestre de 2014), sendo que o saldo em aberto no valor de
R$4.428 (R$8.445 em 31 de dezembro de 2014) está consignado na rubrica “Outras contas a
pagar” no passivo circulante.
No primeiro semestre de 2015, a CSA forneceu produtos intermediários para empresa do grupo,
Companhia Tecidos Santanense, no valor de R$15.758 (R$24.188 no primeiro semestre de 2014).
As transações são efetuadas a preços de mercado.
A Rossini Administradora de Bens Ltda. e a controlada AMMO firmaram contrato de locação do
imóvel onde se situam o parque fabril e os escritórios da controlada AMMO. No primeiro semestre
de 2015, foram provisionados R$1.645 (R$1.645 no primeiro semestre de 2014) sob essa rubrica.
As avaliações do imóvel e respectivo aluguel foram efetuadas por empresa especializada e estão à
preços de mercado.
Os valores pagos a diretores e pessoas chave da Administração estão destacados nas
demonstrações do resultado, sob a rubrica “Honorários da administração” e incluem os benefícios
de longo prazo e pós-emprego existentes.
23
16. VALORES A RECEBER – VENDA DE IMOBILIZADO
Em maio de 2015, a Controlada CSA vendeu imóvel localizado na cidade de Montes Claros – MG,
à prefeitura daquela cidade, pelo valor de R$48.000 à prazo, a ser recebido em 12 parcelas de
R$1.000 cada, mais 24 parcelas de R$1.500 cada, corrigidas pelo IGPM desde a assinatura do
contrato e com carência de 12 meses para o início dos pagamentos. A Controlada CSA possui
garantia sobre as parcelas a receber, por vinculo das receitas e quotas do Fundo de Participação
do Município – FPM.
17. IMPOSTO DE RENDA E OUTROS IMPOSTOS
a. Incentivos fiscais
Todas as unidades fabris da controlada CSA sediadas no Brasil, exceto as unidades de BlumenauSC e Acreúna-GO, estão localizadas na região da Superintendência do Desenvolvimento do
Nordeste - SUDENE, beneficiando-se de incentivos fiscais federais e estaduais.
Os incentivos fiscais federais e estaduais da Companhia e de suas unidades fabris estão
programados para expirar em diferentes datas, dependendo da instalação industrial em questão.
Os incentivos federais têm validade até 31 de dezembro de 2016 e os incentivos estaduais têm
validade até 31 de dezembro de 2021.
Os incentivos federais são calculados a partir do imposto de renda devido sobre o resultado obtido
nas operações comerciais e industriais, contabilizados como redução da provisão de imposto de
renda, em contrapartida ao resultado do período.
b. Conciliação dos impostos sobre o lucro (imposto de renda e contribuição social)
Controladora
30.06.2015 30.06.2014
Resultado antes dos impostos
Diferenças permanentes:
Equivalência patrimonial
Receitas não tributadas – RTT
Diferenças permanentes de controlada no exterior
Outros
Base de cálculo dos impostos sobre o lucro
Alíquota de 34%
Créditos fiscais não constituídos
Outros, líquidos
Total dos impostos sobre o lucro
Impostos sobre o lucro – corrente
Impostos sobre o lucro – diferido
Consolidado
30.06.2015 30.06.2014
8.004
(34.109)
6.392
(35.479)
(10.803)
----------(2.799)
29.351
----------(4.758)
(13.451)
(369)
896
----------(6.532)
(17.334)
(110)
1.287
----------(51.636)
951
----------951
======
1.618
(1.618)
----------======
2.221
(1.149)
1.585
----------2.657
======
17.556
(16.582)
59
----------1.033
======
951
======
======
50
2.607
======
1.033
======
24
A Companhia, na condição de controladora, tem como resultado basicamente equivalência
patrimonial e resultado de aplicações financeiras. Os lucros de controladas no exterior são
tributados como adição ao lucro tributável e recebem créditos dos impostos pagos no país de
origem até o limite de 25% de sua base de cálculo. Quando esses resultados são prejuízos, eles
não se constituem em créditos tributários no Brasil, porém são compensados com os resultados
futuros da controlada no exterior que o gerou. Portanto, na condição de controladora, são bem
específicas as situações onde a Companhia poder vir a constituir créditos tributários.
A Administração da controlada CSA, em exercícios anteriores, com base em plano de negócios e
projeções futuras, reconheceu parcialmente ativos fiscais diferidos decorrentes de prejuízos fiscais
acumulados. Em 30 de junho de 2015, a CSA possuía R$531.916 em prejuízos fiscais (R$507.750
em 31 de dezembro de 2014) e R$537.516 de base de cálculo negativa de contribuição social
sobre o lucro (R$513.281 em 31 de dezembro de 2014), cujos ativos fiscais não foram
reconhecidos. Os ativos fiscais reconhecidos por aquela controlada são líquidos dos benefícios
fiscais a ela concedidos. Suas projeções futuras consideram o maior foco para atendimento ao
mercado nacional, cujas vendas possuem maior rentabilidade, incremento nas margens em
decorrência da venda de produtos de maior valor agregado, entre outras. Com base nestas ações
e nas premissas utilizadas na preparação do plano de negócios, a Administração da CSA possui
expectativa de geração de lucros tributáveis futuros que permitirão a realização dos créditos
tributários diferidos daquela controlada.
c. Imposto de renda e contribuição social diferidos
Os valores de imposto de renda e de contribuição social diferidos, registrados nas demonstrações
contábeis intermediárias consolidadas, são provenientes de provisões temporariamente não
dedutíveis, crédito fiscal incorporado e prejuízos fiscais das controladas. O imposto de renda e
contribuição social diferidos são compostos como segue:
Ativo:
Provisões dedutíveis somente quando realizadas:
Provisões diversas
Prejuízo fiscal, líquido
Créditos fiscais de controlada no exterior
Ativo não circulante
Saldos
em
31.12.2014
Reconhecidos no
resultado
19.466
30.720
12.326
---------62.512
======
(1.420)
2.878
1.149
---------2.607
======
Outros
Saldos
em
30.06.2015
446
139
---------585
======
18.492
33.598
13.614
---------65.704
======
25
A Administração, com base em orçamento e plano de negócios, estima que os créditos fiscais
sejam realizados durante os próximos períodos, conforme demonstrado a seguir:
Consolidado
30.06.2015
Ano
2015
2016
2017
2018
2019 em diante
5.353
6.506
9.736
13.373
30.736
---------65.704
======
d. Impostos a recuperar
Controladora
30.06.2015
31.12.2014
Imposto sobre circulação de
mercadorias e serviços – ICMS
Imposto de renda e contribuição
social antecipados
PIS e COFINS a recuperar
IVA – Argentina
VAT – China e México
IPI a recuperar
Outros impostos a recuperar
Circulante
Não circulante
-
-
1.263
----------1.263
(1.263)
----------=======
8.076
----------8.076
(8.076)
----------=======
Consolidado
30.06.2015
31.12.2014
5.003
4.428
16.092
1.062
2.355
1.411
1.443
5.410
----------32.776
(28.499)
----------4.277
=======
26.773
7.434
6.597
1.329
22
5.367
----------51.950
(47.355)
----------4.595
=======
18. PROVISÕES DIVERSAS
A Companhia e suas controladas vêm discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos e
reclamações trabalhistas. A provisão foi constituída de acordo com a avaliação do risco efetuada
pela Administração e pelos seus assessores jurídicos, para as perdas consideradas prováveis.
A Companhia e suas controladas possuem processos tributários e cíveis, cuja perda foi estimada
como possível, no valor de R$16.261 e R$363 respectivamente.
26
Os processos judiciais cuja perda foi estimada como provável são assim resumidos:
Controladora
Processos fiscais:
- CPMF
- INSS
- Reintegro
- Outros
Trabalhistas
Cíveis e outras
Consolidado
30.06.2015
31.12.2014
30.06.2015
31.12.2014
4.317
-
4.317
-
4.317
1.998
617
64
12.502
3.840
4.317
1.998
561
13
11.337
3.736
-----------
-----------
-----------
-----------
Total
4.317
=====
4.317
=====
23.338
=====
21.962
=====
Depósitos judiciais
4.221
=====
4.221
=====
19.229
=====
17.495
=====
CPMF – A Companhia é pólo ativo em ação de mandado de segurança para afastar a incidência
da CPMF sobre as operações de câmbio simbólico realizadas na operação de conferência
internacional de ações por investidor estrangeiro.
INSS – A controlada CSA é pólo ativo em ação contra a Fazenda Nacional questionando a
incidência da contribuição sobre verbas consideradas indenizatórias.
Trabalhistas – A controlada CSA é pólo passivo em ações movidas por ex-funcionários e terceiros.
Cíveis – A controlada CSA é pólo ativo em ação contra a União questionando a legalidade da
cobrança da RTE – Recomposição Tarifária Extraordinária e COFURH – Compensação Financeira
pela Utilização de Recursos Hídricos.
As movimentações do saldo da provisão consolidada são apresentadas a seguir:
31.12.2014
Processos fiscais:
- CPMF
- INSS
- Reintegro
- Outros
Trabalhistas
Cíveis e outras
4.317
1.998
561
13
11.337
3.736
-----------
21.962
=====
Adições
56
51
1.724
135
--------1.966
=====
Baixas
(559)
(31)
--------(590)
=====
30.06.2015
4.317
1.998
617
64
12.502
3.840
-----------
23.338
=====
27
19. PLANOS DE APOSENTADORIA E BENEFÍCIOS
Substancialmente, os funcionários da controlada SGUS são cobertos por planos de contribuição
definida. Alguns executivos da controlada SGUS são cobertos pelo plano de benefício definido. A
controlada SGUS pode efetuar contribuições arbitrárias para o plano de contribuição definida e
essas contribuições são consideradas através de um percentual da remuneração elegível de cada
participante. Adicionalmente, no caso de participantes elegíveis contribuírem com um percentual
de suas remunerações para alguns planos de contribuição definida, a controlada SGUS pode,
arbitrariamente, efetuar uma contribuição na proporção dos valores contribuídos pelos
participantes.
A controlada SGUS patrocina um plano de pensão de benefício definido para alguns de seus
funcionários, cujos custos esperados de pensão são provisionados em regime de competência
com base em estudos atuariais e as contribuições dos funcionários aposentados e da controlada
SGUS são ajustadas periodicamente. As contribuições da controlada SGUS aos planos de
benefício definido são efetuadas de acordo com a lei de aposentadoria dos EUA (“Employee
Retirement Income Security Act”) e os benefícios são geralmente baseados nos anos de serviço e
níveis salariais (remuneração).
Os ativos do plano de benefício definido são investidos em fundos de renda variável e fundos de
renda fixa (incluindo dívidas do governo americano). A controlada SGUS também fornece
benefícios de aposentadoria a executivos elegíveis de acordo com planos executivos
suplementares não qualificados de aposentadoria.
A tabela abaixo contém informações resumidas dos planos de pensão em 30 de junho de 2015 e
2014:
Componentes do custo líquido do benefício:
Custo do serviço
Custo dos juros e outros, líquido
Custo líquido do benefício
30.06.2015
30.06.2014
494
2.016
----------2.510
======
434
2.382
----------2.816
======
A estratégia de investimento da controlada SGUS é de aplicar numa carteira diversificada com o
objetivo de maximizar os retornos considerando um nível aceitável de risco. Os ativos do plano de
pensão são investidos em um fundo balanceado que tem uma alocação estática de 45% a 54% em
investimentos de renda variável e 55% a 46% em instrumentos financeiros de renda fixa. A
expectativa de retorno sobre os ativos do plano foi desenvolvida em conjunto com os consultores
externos e foram levadas em consideração as expectativas de longo prazo para retornos futuros,
baseados na estratégia de investimentos atuais da controlada SGUS.
28
Os saldos dos benefícios provisionados e remuneração diferida estão demonstrados abaixo:
Provisão para plano de pensão
Provisão para plano de pensão (múltiplos empregadores) (a)
Outras provisões de benefícios a funcionários
Total do plano de aposentadoria e benefícios
Circulante (b)
Não circulante
30.06.2015
31.12.2014
116.412
157
7.118
-----------123.687
102.386
179
7.270
-----------109.835
(10.201)
-----------113.486
=======
(8.733)
-----------101.102
=======
(a) Até 30 de dezembro de 2010, a controlada SGUS era uma das empresas patrocinadoras do plano “South Jersey
Labor and Management Pension Fund”, um plano de pensão de benefício definido de múltiplos empregadores.
Em 30 de dezembro de 2010, a controlada SGUS retirou-se do plano. Essa provisão representa o valor
estimado a pagar referente à saída do plano.
(b) Incluída na rubrica “Obrigações sociais e trabalhistas”.
20. CONCESSÕES GOVERNAMENTAIS
A controlada CSA participa em consórcio de concessão de geração de energia elétrica com as
empresas CEMIG Geração e Transmissão S.A. e Vale (denominada anteriormente Companhia
Vale do Rio Doce), em partes iguais de 33,33%, para cuja administração não foi constituída
empresa com característica jurídica independente. São mantidos controles nos registros contábeis
da Companhia, equivalentes à sua participação.
Como retribuição pela outorga da concessão, a Companhia e as demais consorciadas pagarão à
União parcelas ao longo do tempo de concessão, conforme demonstrado abaixo.
Início do prazo de concessão:
Prazo de concessão:
Valor total da concessão:
Atualização monetária:
10 de julho de 1997
35 anos
R$333.310
IGPM
Parcelas anuais demonstrando os valores totais da concessão:
5º ao 15º ano
2002 a 2012
-------------------Valores históricos:
Parcela mínima
Parcela adicional
Parcela anual
Parcelas totais
Parcelas atualizadas
16º ao 25º ano
2013 a 2022
--------------------
26º ao 35º ano
2023 a 2032
--------------------
120
---------120
120
12.510
---------12.630
120
20.449
---------20.569
1.320
5.413
=====
126.300
517.950
======
205.690
843.515
======
29
Para fins contábeis, a CSA reconhece as despesas incorridas pelo regime de competência, em
contrapartida ao passivo não circulante, de forma linear, tendo como base sua participação no
valor total da outorga; 33,33%, a valor presente, considerando a taxa básica de juros, atualizada
pelo IGPM. Em 30 de junho de 2015, esse valor representava R$65.271, sendo R$17.265
classificados no passivo circulante e R$48.006 classificados no passivo não circulante (R$64.431,
sendo R$16.556 classificados no passivo circulante e R$47.875 classificados no passivo não
circulante em 31 de dezembro de 2014).
Os valores consignados no ativo imobilizado, objeto da presente concessão, em 30 de junho de
2015, somam R$24.532 (R$25.247 em 31 de dezembro de 2014) (vide nota explicativa n° 8 às
demonstrações contábeis intermediárias) e consideram a participação da Companhia nos
investimentos realizados para a construção da Usina Hidroelétrica de Porto Estrela, localizada no
Rio Santo Antonio, a 270 km de Belo Horizonte, com potência instalada de 112MW. A referida
Usina iniciou sua geração no final de 2001.
21. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS, LÍQUIDAS
Consolidado
Resultado na baixa de ativos, líquido de
provisões para perdas (*)
Outras, líquidas
30.06.2015
30.06.2014
21.746
(6.751)
---------14.995
======
(9.782)
3.127
---------(6.655)
======
(*) Vide nota explicativa nº 16 às demonstrações contábeis intermediárias.
22. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
a) Considerações gerais--A Companhia e suas controladas mantêm operações com instrumentos
financeiros, derivativos e não derivativos, cujos riscos são administrados através de estratégias de
posições financeiras e controles de limites de exposição aos mesmos. Todas as operações estão
integralmente reconhecidas na contabilidade e descritas no quadro abaixo.
Os principais fatores de risco que a Companhia e suas controladas estão expostas refletem
aspectos estratégico-operacionais e econômico-financeiros. Os riscos estratégico-operacionais
(tais como, comportamento de demanda, concorrência, inovação tecnológica, mudanças
relevantes na estrutura da indústria, entre outros) são inerentes a sua atividade e são endereçados
pela administração da Companhia. Os riscos econômico-financeiros refletem, principalmente, a
inadimplência de clientes, o comportamento de variáveis macroeconômicas, como taxas de
câmbio e de juros, bem como as características dos instrumentos financeiros que a Companhia e
suas controladas utilizam e as suas contrapartes. Esses riscos são administrados por meio de
políticas de controle, estratégias específicas e determinação de limites.
b) Valor justo--O valor justo dos instrumentos financeiros anteriormente citados, está demonstrado
a seguir:
30
Consolidado
Controladora
31.12.2014
Valor
Valor
contábil
justo
30.06.2015
Valor
Valor
contábil
justo
ATIVOS -CIRCULANTE:
Caixa e equivalentes de caixa
Títulos e valores mobiliários
Duplicatas a receber
Valores a receber – venda de
imobilizado
Outros créditos a receber
NÃO CIRCULANTE:
Realizável a longo prazo:
Partes relacionadas
Valores a receber – venda de
imobilizado
30.06.2015
Valor
Valor
contábil
justo
31.12.2014
Valor
Valor
contábil
justo
118
-
118
-
136
-
136
-
108.605
1.589
516.537
108.605
1.589
516.537
129.570
1.360
522.489
129.570
1.360
522.489
1.030
1.030
992
992
1.959
21.799
1.959
21.799
23.248
23.248
-
-
-
-
28.808
28.808
7.535
7.535
-
-
-
-
43.729
43.729
-
-
-
-
-
-
402.812
134.417
202.265
17.265
4.348
48.713
403.748
1.685
167.095
16.556
4.286
59.155
403.748
1.685
167.095
16.556
4.286
59.155
220.126
132.562
16.932
48.006
20.849
191.458
263.748
12.822
7.969
47.875
19.691
191.458
263.748
12.822
7.969
47.875
19.691
PASSIVOS -CIRCULANTE:
Empréstimos e financiamentos (*)
Debênture (*)
Fornecedores
Concessões governamentais
Arrendamentos não recuperáveis
Outras contas a pagar
-
-
-
-
402.812
134.417
202.265
17.265
4.348
48.713
NÃO CIRCULANTE:
Empréstimos e financiamentos (*)
Debênture (*)
Arrendamentos não recuperáveis
Partes relacionadas
Concessões governamentais
Outras obrigações
12.717
2.056
12.717
2.056
16.714
2.056
16.714
2.056
220.126
132.562
16.932
48.006
20.849
7
7
3
3
(*) Os valores justos dos empréstimos e financiamentos e das debêntures aproximam-se aos
valores do custo amortizado registrados nas demonstrações contábeis intermediárias em função
de serem indexados por taxas flutuantes de juros (TJLP, CDI e LIBOR), as quais acompanham as
taxas de mercado.
Considerando que os vencimentos dos demais instrumentos financeiros são de curto prazo, a
Companhia estima que seus valores justos aproximam-se aos valores contábeis.
O valor justo dos instrumentos financeiros listados acima são determinados com base em dados
não observáveis e, portanto, são classificados como nível III de informação.
c) Classificação dos instrumentos financeiros--Com exceção dos instrumentos financeiros
derivativos, todos os instrumentos financeiros listados acima são classificados como “Empréstimos
e recebíveis”, no caso de ativos, ou “Outros passivos financeiros”, no caso de passivos, avaliados
inicialmente ao valor justo e atualizados pelo custo amortizado. Os instrumentos financeiros
31
derivativos são avaliados como “Mensurados ao valor justo por meio do resultado” e a parcela
referente ao hedge de fluxo de caixa, cuja efetividade possa ser mensurada, tem seus ganhos e
perdas reconhecidos diretamente no patrimônio líquido como ajuste de avaliação patrimonial e
apresentados na demonstração do resultado abrangente.
d) Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros derivativos e não derivativos:
d.1 - Objetivos e estratégias de gerenciamento de riscos--A Companhia acredita que o
gerenciamento de riscos é importante na condução de sua estratégia de crescimento com
rentabilidade. A Companhia está exposta a riscos de mercado, principalmente no que diz respeito
a variações nas taxas de câmbio, preços de commodities (algodão) e volatilidade das taxas de
juros. O objetivo de gerenciamento desses riscos é eliminar possíveis variações não esperadas
nos resultados das empresas do grupo, advindas dessas variações.
O objetivo das operações de derivativos está sempre relacionado à eliminação dos riscos de
mercado, identificados em nossas políticas e diretrizes e, também, com o gerenciamento da
volatilidade dos fluxos financeiros. A medição da eficiência e avaliação dos resultados ocorre ao
longo dos contratos. O monitoramento do impacto destas transações é analisado trimestralmente
pelo Comitê de Gerenciamento de Caixa e Dívida onde a marcação a mercado destas transações
é discutida e validada. Todos os instrumentos financeiros derivativos estão reconhecidos pelo seu
valor justo nas demonstrações contábeis intermediárias da Companhia.
d.2 - Política de uso de derivativos--Conforme política interna, o resultado financeiro da
Companhia deve ser oriundo da geração de caixa do seu negócio e não de ganhos no mercado
financeiro. Portanto, considera que a utilização de derivativos deve ser apenas para proteger
eventuais exposições que ela possa ter decorrentes dos riscos nos quais ela está exposta, sem
fins especulativos. A contratação de um derivativo tem como objetivo a redução da exposição aos
riscos de mercado da Companhia.
d.3 - Risco de taxa de câmbio--Esse risco decorre da possibilidade da Companhia e suas
controladas virem a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam
valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado.
d.3.1)
Riscos de taxa de câmbio nos investimentos no exterior:
A Companhia possui investimentos no exterior que aumentam sua exposição cambial, a saber:
Total dos investimentos no exterior
30.06.2015
31.12.2014
Investimentos
Obrigações de controladas
94.287
(65.740)
----------28.547
======
77.344
(60.879)
----------16.465
======
Em milhares de Dólares equivalentes
9.200
======
6.199
======
32
d.3.2) Riscos de taxa de câmbio nos instrumentos financeiros não derivativos na
Companhia e na controlada CSA:
Os valores referentes aos instrumentos financeiros não derivativos sujeitos à exposição cambial da
Companhia e de suas controladas brasileiras, são como segue:
Instrumentos financeiros
Caixa e equivalentes de caixa
Duplicatas a receber
Fornecedores
Partes relacionadas (SGUS)
Total da exposição em Reais
Total da exposição em milhares de dólares equivalentes
30.06.2015
31.12.2014
462
41.033
(2.060)
85.416
----------124.851
======
40.240
======
954
40.457
(2.216)
80.654
----------119.849
======
45.120
======
A análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros não derivativos acima, considerando os
fluxos de recebimentos e pagamentos em Dólares norte americanos já contratados em 30 de junho
de 2015 é como segue:
Vencimento
2015
2018
Risco
Baixa do Dólar
Baixa do Dólar
Valor da
exposição
US$ mil
Provável
II
III
12.710
27.530
---------40.240
======
592
31.651
---------32.243
======
(9.414)
2.384
---------(7.030)
======
(19.420)
(26.883)
----------(46.303)
======
Cenários
Os valores entre parênteses (negativos) demonstrados nos cenários acima, referem-se à variação
cambial passiva, portanto despesa. Os valores positivos referem-se à receita.
O cenário “Provável” representa o resultado da variação cambial provável considerando-se o fluxo
de caixa dos ativos e passivos acima detalhados, aplicando-lhes as taxas futuras de Dólares e
comparando com a taxa do Dólar no final do período atual. Para os cenários II e III, foi considerada
uma deterioração das taxas futuras de Dólares em 25% e 50% respectivamente.
As taxas futuras de Dólares foram obtidas na BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e
Futuros.
33
d.3.3) Riscos de taxa de câmbio nos instrumentos financeiros derivativos na Companhia e
em suas controladas:
As principais informações consolidadas sobre os instrumentos derivativos com risco de taxas de
câmbio estão assim demonstradas:
Descrição
Valor de referência
(Nocional) US$mil
30.06.2015
31.12.2014
Valor justo – Ativo
(Passivo)
30.06.2015
31.12.2014
Contratos a termo (NDF) (1) -Posição: Comprada
Moeda: US$
Dólar de liquidação: R$2,9946
Contraparte: Itaú BBA
Outras informações:
1 contrato de US$1.300 mil, com
vencimento em 31.07.2015
1.300
-
131
-
Contratos a termo (NDF) (1) -Posição: Comprada
Moeda: US$
Dólar de liquidação: R$3,0131
Contraparte: Itaú BBA
Outras informações:
1 contrato de US$1.300 mil, com
vencimento em 31.08.2015
1.300
-
101
-
Contratos a termo (NDF) (1) -Posição: Comprada
Moeda: US$
Dólar de liquidação: R$3,0300
Contraparte: Itaú BBA
Outras informações:
1 contrato de US$1.300 mil, com
vencimento em 30.09.2015
1.300
-
72
-
Contratos a termo (NDF) (1) -Posição: Comprada
Moeda: US$
Dólar de liquidação: R$3,0448
Contraparte: Itaú BBA
Outras informações:
1 contrato de US$1.300 mil, com
vencimento em 30.10.2015
1.300
-
44
-
Contratos a termo (NDF) (1) -Posição: Comprada
Moeda: US$
Dólar de liquidação: R$3,0583
Contraparte: Itaú BBA
Outras informações:
1 contrato de US$1.300 mil, com
vencimento em 30.11.2015
1.300
-
20
-
Contratos a termo (NDF) (1) -Posição: Comprada
Moeda: US$
Dólar de liquidação: R$3,0726
Contraparte: Itaú BBA
Outras informações:
1 contrato de US$1.300 mil, com
vencimento em 30.12.2015
Total ativo circulante
1.300
----------7.800
=======
----------=======
(11)
----------357
=======
----------=======
34
(1) Contratos a termo (NDF – “Non Deliverable Forward”) matérias primas --são classificados e
registrados pelo seu valor justo por meio do resultado e visam proteger o risco de variação cambial
nas compras de matérias primas previstas para as datas de vencimento dos contratos. Embora a
Companhia utilize estes derivativos com o objetivo de proteção (“hedge”), não foi adotada a prática
contábil de contabilização de instrumentos de proteção (“hedge accounting”) para estas
transações.
Os valores provisionados correspondem ao valor justo dos NDFs e foram calculados a partir dos
dados obtidos na BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros como a taxa do
Dólar futuro nas datas de vencimento, taxas de juros e algoritmos próprios, e comparados com as
informações obtidas diretamente da instituição financeira contraparte que avalia esses
instrumentos financeiros.
Os derivativos são negociados em mercado de balcão, registrados na CETIP e não estão sujeitos
a depósitos de margem. Nos semestre findo em 30 de junho de 2014, não foram registrados
resultados com derivativos relacionados ao risco de câmbio.
Exceto pelo swap contratado conforme mencionado na nota 9.a, e pelos contratos a termo acima,
não houve outra aplicação em derivativos envolvendo taxas de câmbio em 2015 e 2014.
A análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos acima, considerando os fluxos
de recebimentos e pagamentos em Dólares norte americanos já contratados em 30 de junho de
2015 é como segue:
Vencimento
2015
Risco
Baixa do Dólar
Valor da
exposição
US$ mil
Provável
II
III
7.800
======
357
======
(5.651)
======
(11.660)
======
Cenários
Os valores entre parênteses (negativos), demonstrados nos cenários acima, referem-se à variação
cambial passiva, portanto despesa. Os valores positivos referem-se à receita.
O cenário “Provável” representa o resultado da variação cambial provável considerando-se o
fluxo de caixa dos ativos e passivos acima detalhados, aplicando-lhes as taxas futuras de Dólares
e comparando com a taxa do Dólar no final do período atual. Para os cenários II e III, foi
considerada uma deterioração das taxas futuras de Dólares em 25% e 50% respectivamente. As
taxas futuras de Dólares foram obtidas na BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e
Futuros.
d.4 - Risco de preços de commodities (algodão)--Esse risco decorre da possibilidade de a
Companhia e suas controladas virem a incorrer em perdas por conta de flutuações no preço do
algodão, sua principal matéria-prima. O aumento do preço do algodão, de forma significativa pode
acarretar aumento no custo de seu produto em prazo e montantes que a Companhia não consiga
repassar ao mercado consumidor, fazendo reduzir suas margens. Em 2015 e 2014, não houve
resultado com derivativos desta natureza.
d.5 - Risco de taxa de juros--O caixa e equivalentes de caixa e os títulos e valores mobiliários
rendem aproximadamente o equivalente às taxas dos Certificados de Depósitos Interbancários –
CDI. Os passivos (exceto os descritos em d.5.1 e d.5.2 abaixo) sobre os quais incidem juros
35
equivalentes à LIBOR, TR e a IRP estão demonstrados nas notas explicativas nº 12 e 15.
Considerando-se os fluxos de caixa desses passivos e as taxas contratadas, a Administração da
Companhia considera não relevante o efeito da exposição às variações de mercado nas taxas de
juros contratadas. Portanto, não está apresentando a análise de sensibilidade.
d.5.1) Riscos de taxa de juros variáveis nos instrumentos financeiros derivativos:
Contratos de swap de taxa de juros – são classificados e registrados pelo seu valor justo e se
baseiam no fluxo de caixa dos financiamentos denominados em moeda estrangeira. Tem seus
ganhos e perdas realizados registrados no resultado, na rubrica “Despesas financeiras – juros
sobre empréstimos”. Exceto pelo swap contratado conforme mencionado na nota 12.a, não houve
aplicação em derivativos envolvendo taxas de juros em 2015 e 2014.
d.5.2) Riscos de taxa de juros variáveis nos instrumentos financeiros não derivativos:
Os valores referentes aos instrumentos financeiros não derivativos sujeitos à exposição de juros
variáveis da Companhia e suas controladas, são como segue:
30.06.2015
Descrição
Valor do
principal
R$ mil
Debênture-Juros: 110,0% do CDI
Contraparte: Gaia Agro Sec. S.A.
Vencimento: junho/2017
270.000
Contrato de empréstimo -Juros: 108,5% do CDI
Contraparte: Banco do Brasil S.A.
Vencimento: maio/2015
-
Contrato de empréstimo -Juros: 113,6% do CDI
Contraparte: Banco do Brasil S.A.-NCI
Vencimento: abril/2016
Juros
Encargos
provisionados antecipados
1.966
-
Saldo
contábil
a pagar
31.12.2014
Saldo
contábil
a pagar
(4.987)
266.979
265.433
-
-
236.157
40.000
6.465
-
46.465
43.529
100.000
12.222
-
112.222
104.684
Contrato de empréstimo -Juros: 120,0% do CDI
Contraparte: Banco Santander S.A.
Vencimento: maio/2017
30.000
455
(259)
30.196
30.055
Contrato de empréstimo -Juros: 123,5% do CDI
Contraparte: Banco Santander S.A.
Vencimento: abril/2016
5.000
151
(67)
5.084
7.593
Contrato de empréstimo -Juros: 120,0% do CDI
Contraparte: Banco Santander S.A.
Vencimento: maio/2016
20.000
315
(478)
19.837
-
220.000
743
(1.063)
219.680
-
Contrato de empréstimo e swap -Juros: 121,0% do CDI
Contraparte: Banco Itaú BBA S.A.
Vencimento: agosto/2016
Contrato de empréstimo e swap -Juros: 110,7% do CDI
Contraparte: Banco Brasil S.A. - NCE
Vencimento: abril/2019
36
30.06.2015
Valor do
principal
R$ mil
Descrição
Contrato de empréstimo -Juros: 109,0% do CDI
Contraparte: Banco Brasil S.A. – NCE
Vencimento: junho/2016
Contrato de empréstimo -Juros: 116,6% do CDI
Contraparte: Banco do Brasil S.A.
Vencimento: abril/2015
Contrato de empréstimo -Juros: 111,5% do CDI
Contraparte: Banco Brasil S.A. – NC
Vencimento: março/2016
Juros
Encargos
provisionados antecipados
25.000
-
25.000
-----------735.000
=======
466
(22)
-
-
57
----------22.840
=======
-----------(6.876)
=======
Saldo
contábil
a pagar
31.12.2014
Saldo
contábil
a pagar
25.444
-
-
27.320
25.057
-----------750.964
=======
-----------714.771
=======
A análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros não derivativos acima, considerando os
fluxos de pagamentos do principal e juros em 30 de junho de 2015, é como segue:
Vencimento
2015
2016
2017
2018
2019
Risco
Alta do CDI
Alta do CDI
Alta do CDI
Alta do CDI
Alta do CDI
Saldo
médio
739.299
584.421
276.654
74.250
55.647
Cenários
Provável
II
III
52.533
69.319
28.300
10.358
2.827
======
68.990
89.976
32.865
11.585
3.211
======
83.561
109.075
39.660
13.959
3.869
======
Os valores demonstrados nos cenários acima, referem-se à projeção da despesa de juros em seus
respectivos anos e cenários, considerando-se os saldos médios dos empréstimos em cada ano.
O cenário “Provável” representa o resultado da evolução da taxa de juros dos Certificados de
Depósitos Bancários provável, considerando-se os vencimentos do principal e do juros. Para os
cenários II e III, foi considerada uma majoração das taxas futuras do CDI em 25% e 50%
respectivamente.
As taxas de juros futuras do CDI foram obtidas na BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores,
Mercadorias e Futuros.
d.6 - Risco de crédito--A Companhia está sujeita ao risco de crédito com respeito ao caixa e
equivalentes de caixa, aos títulos e valores mobiliários e aos instrumentos derivativos. Esse risco é
mitigado pela política de efetuar transações financeiras somente em instituições financeiras de
grande porte.
O risco de crédito em duplicatas a receber é reduzido devido à seletividade dos clientes e a política
de concessão de créditos. A Companhia possui um sistema de gestão de crédito baseado na
combinação das informações oriundas de diversos departamentos da empresa, principalmente as
áreas comercial, financeira, contábil, jurídica e fontes externas que abastecem o departamento de
37
crédito e cobrança visando à estipulação de limites de crédito para os seus clientes que são
aprovados por órgão colegiado.
d.7 – Gestão de liquidez-- A Companhia apresentou os valores dos ativos e passivos financeiros
consolidados de acordo com os vencimentos de seus fluxos de caixa, com base na data mais
próxima de liquidação dos mesmos, e utilizando as taxas de juros nominais contratadas em suas
demonstrações financeiras anuais para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Em 30 de
junho de 2015, não houve alteração significativa em relação ao divulgado nas demonstrações
financeiras anuais.
d.8 – Gestão de capital--A Companhia administra sua estrutura de capital para assegurar a
continuidade de suas atividades operacionais e ao mesmo tempo maximizar o retorno aos seus
acionistas. A estratégia da Companhia permaneceu inalterada no período coberto por estas
demonstrações contábeis intermediárias. A dívida líquida da Companhia pode ser assim
composta:
Consolidado
Empréstimos e financiamentos
Debênture
Caixa e equivalentes de caixa
Títulos e valores mobiliários
Total da dívida líquida
Total do patrimônio líquido
Total da dívida líquida
e patrimônio líquido
30.06.2015
31.12.2014
622.938
266.979
(108.605)
(1.589)
------------779.723
------------1.091.328
-------------
595.206
265.433
(129.570)
(1.360)
------------729.709
------------1.085.771
-------------
1.871.051
========
1.815.480
========
23. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO
Segmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para os quais
informações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de forma regular pelo
principal tomador de decisões operacionais, com o objetivo de alocar recursos para um segmento
individual e avaliar seu desempenho. As decisões relativas a planejamento estratégico, financeiro,
compras, investimentos e aplicação de recursos, bem como a avaliação de desempenho dos
investimentos e dos principais executivos da Companhia são feitas em base consolidada. A
Companhia e suas controladas possuem dois segmentos operacionais distintos: “Atacado” e
“Varejo”. O segmento de Atacado se subdivide em dois subsegmentos: América do Sul, que inclui
as operações no Brasil e Argentina e América do Norte, que inclui as operações nos Estados
Unidos da América e Canadá.
A Companhia possui diversas fábricas que se suprem entre si de forma que, em seu conjunto,
formam uma indústria integrada de fiação, tecelagem, acabamento e confecção de produtos
têxteis para o lar. Não há na Companhia a segmentação operacional entre as categorias de
vendas, sendo os relatórios suportes à tomada de decisões estratégicas e operacionais sempre
consolidados. Não há unidades operacionais específicas para cada categoria de produtos
38
vendidos e portanto essas operações estão sob a denominação de segmento de “Atacado”, pois
seus produtos são vendidos para clientes que não são os consumidores finais.
A controlada AMMO, possui um conjunto de informações isoladas e decisões de investimentos,
preços, expansão de lojas, entre outros, que são tomadas à parte e se constituem no segmento
“Varejo”, pois suas vendas são realizadas aos consumidores finais dos produtos.
As informações financeiras separadas pelos segmentos de negócios acima explicados são como
seguem (em milhões de reais):
30.06.2015
América
América do Sul
do Norte
Atacado
Varejo
Total
Atacado
Vendas líquidas
Custo dos produtos vendidos
Lucro bruto
Despesas de vendas, gerais
e administrativas
Outros
Resultado operacional
Resultado financeiro
Resultado antes dos impostos
Depreciação e amortização
Vendas líquidas
Custo dos produtos vendidos
Lucro bruto
Despesas de vendas, gerais
e administrativas
Outros
Resultado operacional
Resultado financeiro
Resultado antes dos impostos
Depreciação e amortização
Outros
não
alocáveis
Total
559,9
(399,6)
---------160,3
126,5
(65,9)
---------60,6
686,4
(465,5)
---------220,9
400,0
(342,8)
---------57,2
(29,5)
29,5
----------
1.056,9
(778,8)
---------278,1
(101,0)
24,1
---------83,4
---------83,4
======
(77,0)
(3,3)
---------(19,7)
---------(19,7)
======
(178,0)
20,8
---------63,7
---------63,7
======
(36,9)
(5,9)
---------14,4
---------14,4
======
(1,8)
---------(1,8)
(69,9)
---------(71,7)
======
(216,7)
14,9
---------76,3
(69,9)
---------6,4
======
31,8
======
6,0
======
37,8
======
2,3
======
======
40,1
======
30.06.2014
América
América do Sul
do Norte
Varejo
Total
Atacado
Atacado
Outros
não
alocáveis
Total
562,1
(403,1)
---------159,0
133,4
(69,4)
---------64,0
695,5
(472,5)
---------223,0
319,4
(282,6)
---------36,8
(35,6)
35,6
----------
979,3
(719,5)
---------259,8
(99,2)
(1,8)
---------58,0
---------58,0
======
(77,3)
(1,0)
---------(14,3)
---------(14,3)
======
(176,5)
(2,8)
---------43,7
---------43,7
======
(33,0)
(3,9)
---------(0,1)
---------(0,1)
======
(1,9)
---------(1,9)
(77,2)
---------(79,1)
======
(211,4)
(6,7)
---------41,7
(77,2)
---------(35,5)
======
33,6
======
6,8
======
40,4
======
3,2
======
======
43,6
======
A Companhia em suas análises sobre o desempenho de vendas, classifica seus produtos de
acordo com as categorias de venda (ou linhas de produtos) como: cama, mesa e banho, utility
bedding, produtos intermediários e varejo.
39
As informações de venda por categoria ou linha de produtos são como segue:
Consolidado
30.06.2015 30.06.2014
Vendas líquidas (em milhões de Reais):
Cama, mesa e banho
Utility bedding
Produtos intermediários
Varejo
Volumes (toneladas mil):
Cama, mesa e banho
Utility bedding
Produtos intermediários
522.6
308.2
99.6
126.5
------------1.056.9
========
507,2
226,9
111,9
133,3
------------979,3
========
17,9
20,9
12,3
------------51,1
========
20,0
19,3
14,2
------------53,5
========
A Companhia possui mais de 10.000 clientes ativos em 30 de junho de 2015 e apenas um cliente
concentra vendas de aproximadamente 10% das vendas líquidas.
24. DESPESAS POR NATUREZA
A Companhia apresenta a demonstração do resultado consolidado por função. A seguir apresenta
as despesas por natureza e sua classificação por função.
Por natureza:
Consolidado
30.06.2015
30.06.2014
Custos das matérias primas, mercadorias e serviços
adquiridos de terceiros
Benefícios a empregados
INSS
Depreciação e amortização
Variação dos estoques de produtos acabados e em processo
Variação cambial nos estoques de controlada no exterior
Outros custos e despesas
Total por natureza
(702.838)
(212.883)
(17.985)
(40.066)
37.383
(4.339)
(54.823)
-------------(995.551)
========
(643.036)
(202.270)
(15.208)
(43.550)
29.689
(10.284)
(46.232)
-------------(930.891)
========
Por função:
Consolidado
30.06.2015
30.06.2014
Custo dos produtos vendidos
Vendas
Gerais e administrativas
Honorários da administração
Total por função
(778.809)
(148.181)
(65.135)
(3.426)
------------(995.551)
========
(719.492)
(147.035)
(60.613)
(3.751)
------------(930.891)
========
40
25. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
Segue, abaixo, a conciliação entre a receita bruta e a receita operacional líquida apresentada na
demonstração de resultado:
Consolidado
30.06.2015
30.06.2014
RECEITA OPERACIONAL:
Vendas brutas
Deduções das vendas
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
1.284.374
(227.506)
------------1.056.868
=======
1.205.529
(226.226)
------------979.303
=======
26. LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO
O lucro (prejuízo) básico por ação foi calculado como segue:
30.06.2015
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO
Número médio ponderado das ações ordinárias:
30.06.2014
8.955
(34.109)
200.000.000
200.000.000
0,0448
======
(0,1705)
======
LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO
POR AÇÃO (R$):
A Companhia não possui ações com potencial efeito dilutivo. Portanto, o lucro (prejuízo) básico por
ação é igual ao lucro (prejuízo) diluído por ação.
**************
41

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