Receita líquida da Springs Global cresce 7,4% no 2T15 quando
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Receita líquida da Springs Global cresce 7,4% no 2T15 quando
Receita líquida da Springs Global cresce 7,4% no 2T15 quando comparado com 2T14. São Paulo, 12 de agosto de 2015 - A Springs Global apresenta os resultados do segundo trimestre de 2015 (2T15). As informações financeiras são apresentadas em Reais (R$) e estão consolidadas de acordo com as normas do IFRS. A Springs é líder em produtos de cama, mesa e banho nas Américas, detentora de marcas tradicionais e líderes em seus segmentos de atuação, estrategicamente posicionadas de forma a atender eficientemente a clientes de diferentes perfis socioeconômicos. A Springs conta com operações verticalmente integradas e unidades industriais em estado da arte localizadas no Brasil, Estados Unidos e Argentina. Bovespa: SGPS3 Cotação em 12/08/15: R$0,80 No. de ações: 200 milhões Valor de mercado: R$160 milhões Teleconferência em Português e Inglês 13 de agosto de 2015 14h30 (horário de Brasília) 13h30 (US ET) Tel: +55(11) 3193-1001 / +55(11) 2820-4001 (Brasil) Tel: +1 (888) 700-0802 (EUA) Tel: +1 (786) 924-6977 (EUA) Senha: Springs Global Webcast: A audioconferência será transmitida ao vivo pela internet no site www.springs.com/ri Relações com Investidores: Relações com Investidores: GustavoKawassaki Kawassaki Gustavo Diretor Diretorde deRelações Relaçõescom comInvestidores Investidores Tel.:+55(11) +55(11)2145-4476 2145-4476 Tel.: [email protected] [email protected] www.springs.com/ri www.springs.com/ri 1. Destaques do 2T15: • Receita líquida alcançou R$509 milhões no 2T15, crescimento de 7,4% em relação ao 2T14. • Aumento de 7,1% no lucro bruto consolidado quando comparado com 2T14, alcançando R$141 milhões. • Crescimento de 94,9% do resultado operacional no 2T15 versus 2T14. • Crescimento de 35,9% no EBITDA do atacado América do Sul e melhora de 8,0 pontos percentuais na margem bruta, alcançando 26,2% no 2T15. • A geração operacional de caixa medida pelo EBITDA cresceu 47,2% quando comparado com 2T14, tendo atingido R$70 milhões no 2T15. • Melhora de 370 pbs na margem EBITDA consolidada, alcançando 13,7%. • Durante o segundo trimestre, a empresa formou estoques de matéria-prima, o que garante a competitividade de nossa produção no segundo semestre do exercício mesmo com uma desvalorização mais acentuada do Real. • Resultado não recorrente de R$17,1 milhões no 2T15, impactando os indicadores consolidados do trimestre. • Durante o 3T15, a Companhia deu início às conversões de lojas próprias ARTEX para franquia. No mês de julho, a Companhia converteu 5 lojas ARTEX e 1 loja mmartan e já possui outras 6 lojas ARTEX e 1 loja mmartan negociadas para conversão até o final do 3T15. Informações Resumidas da Springs Global: Resumo dos resultados (R$ milhões) 2T15 2T14 % var 15-14 1S15 1S14 % var 15-14 Recei ta bruta Recei ta l íqui da Lucro bruto 622,0 508,5 141,0 586,6 473,5 131,6 6,0% 7,4% 7,1% 1.284,4 1.056,9 278,1 1.205,5 979,3 259,8 6,5% 7,9% 7,0% 27,7% 69,5 13,7% 27,8% 47,2 10,0% (0,1 p.p.) 47,2% 3,7 p.p. 26,3% 116,2 11,0% 26,5% 85,4 8,7% (0,2 p.p.) 36,1% 2,3 p.p. 2,4 (12,6) - 9,0 (34,4) - 2T15 324,0 2T14 342,2 % var 15-14 (5,3%) 1S15 686,4 1S14 695,5 % var 15-14 (1,3%) Margem % EBITDA Margem % Lucro (prejuízo) líquido Receita líquida (R$ milhões) América do Sul Ata ca do* 260,8 275,8 (5,4%) 559,9 562,1 (0,4%) Va rejo 63,2 66,4 (4,8%) 126,5 133,4 (5,2%) América do Norte 199,8 148,7 34,4% 400,0 319,4 25,2% Receita líquida total 508,5 473,5 7,4% 1.056,9 979,3 7,9% *Excluídas as vendas intercompany, a receita líquida das operações de atacado na América do Sul foi de R$246 no 2T15 e R$530 no 1S15. Receita líquida (R$ mihões) Linha de Produtos Ca ma , mes a e ba nho 2T15 242,8 2T14 % var 15-14 246,9 (1,7%) Utility bedding 152,0 103,9 46,3% 50,5 56,3 (10,3%) 63,2 66,4 (4,8%) 508,5 473,5 7,4% Produtos i ntermedi á rios Va rejo Total Volume (ton) 2T15 8.083 2T15 30,0 2T14 % var 15-14 26,9 11,5% 9.953 8.761 13,6% 15,3 11,9 28,6% 5.873 7.027 (16,4%) 8,6 8,0 7,5% 23.909 Receita líquida (R$ mihões) Linha de Produtos Ca ma , mes a e ba nho Utility bedding Produtos i ntermedi á ri os Va rejo Total 1S15 522,5 308,2 99,7 126,5 1.056,9 1S14 % var 15-14 507,2 3,0% 226,9 35,8% 111,9 (10,9%) 133,3 (5,1%) 979,3 7,9% Preço médio (R$)/Kg 2T14 % var 15-14 9.184 (12,0%) - - - (4,3%) 21,3 19,0 1S14 % var 15-14 20.045 (10,7%) 19.316 7,9% 14.140 (12,7%) 53.501 (4,5%) 1S15 29,2 14,8 8,1 20,7 24.972 - Volume (ton) 1S15 17.903 20.850 12.339 51.092 12,1% Preço médio (R$)/Kg 1S14 % var 15-14 25,3 15,4% 11,7 26,5% 7,9 2,5% 18,3 13,1% 2 2. Nosso Modelo de Negócio: A Springs está organizada em 3 segmentos de negócios: Atacado América do Sul, Atacado América do Norte e Varejo. A receita líquida por segmento de negócio e sua participação no total das vendas líquidas consolidadas são mostradas no diagrama abaixo: 2.1 NOSSAS OPERAÇÕES E NOSSAS MARCAS A Springs opera plantas industriais de produtos têxteis para o lar em estado da arte. São nove unidades de produção no Brasil, cinco nos Estados Unidos e uma na Argentina. No Brasil, a Springs opera unidades de produção verticalmente integradas desde a fiação, passando pela tecelagem, preparação, tinturaria, estamparia, acabamento e confecção de produtos têxteis para o lar. Suas atividades industriais são focadas em três linhas de produtos: cama, mesa e banho (CAMEBA), utility bedding e produtos intermediários. CAMEBA: A Companhia desenha, fabrica e comercializa uma linha completa de produtos coordenados com suas marcas e licenças, além de private label, que são distribuídos através dos grandes varejistas nos seus mercados de atuação e pelos canais monomarcas em lojas próprias e franqueadas. A linha de produtos inclui lençóis e fronhas avulsos, jogos de lençóis, toalhas de mesa, toalhas de banho, tapetes e acessórios para o banheiro. Utility bedding: Essa categoria de produtos está representada por travesseiros, protetores de colchão e colchas. As unidades fabris desses produtos estão baseadas nos Estados Unidos e no Brasil. Produtos intermediários: A Companhia fabrica e comercializa fios e tecidos para um mercado representado principalmente por pequenas e médias confecções, malharias e tecelagens. Os tecidos são vendidos no seu estado natural ou tintos e estampados. A Springs distribui seus produtos através dos canais de atacado e varejo conforme discutido a seguir. 3 2.1.1. ATACADO AMÉRICA DO SUL Os produtos de CAMEBA e Intermediários são vendidos nos mercados multimarcas sul-americanos sob marcas tradicionais, líderes nos seus segmentos de atuação, incluindo: Artex e Santista (Brasil), Arco Íris, Fantasia e Palette (Argentina). Os principais clientes da Springs no segmento multimarcas são lojas de departamento, grandes varejistas, além de lojas e redes especializadas em CAMEBA, de pequeno e médio porte. Nossas marcas constituem uma importante vantagem competitiva, sendo todas elas tradicionais e líderes nos seus segmentos de atuação. As marcas e seus produtos estão estrategicamente posicionados de forma a atender eficientemente a clientes de diferentes perfis socioeconômicos ao mesmo tempo em que o risco de sobreposição e competição entre as mesmas é reduzido. São elas: Artex (Brasil): produtos de qualidade seguindo o conceito de luxo acessível, atualizados com as mais novas tendências da moda. São quatro diferentes Home Life Styles: Atual, Relax, Tendência e Elegance. Santista (Brasil): marca tradicional de produtos de cama, mesa, banho e acessórios de cama com grande penetração nos mercados de consumo popular e institucional. Palette (Argentina): produtos de qualidade seguindo o conceito de luxo acessível. Marca líder de mercado com mais de 30 anos de presença junto ao mercado consumidor argentino. Arco-Íris (Argentina): marca de produtos com design e estilo tradicionais, com foco em diferentes gostos e tendências, e grande penetração de mercado. Fantasia (Argentina): produtos têxteis de cama e banho para os clientes dos canais de distribuição de consumo popular. 2.1.2. VAREJO No Brasil, a Companhia opera lojas monomarcas próprias e franqueadas com as marcas Artex, MMartan e Casa Moysés, que, em conjunto, lhe garantem presença e cobertura em todo o território nacional. Cada bandeira possui um formato operacional específico e bem definido, incluindo um portfolio de produtos próprios e um conjunto de estratégias de marketing e de merchandising voltadas ao atendimento de distintos grupos consumidores. Artex: A Artex está focada em servir clientes interessados em produtos de boa qualidade, na oferta de grande variedade (modelos e cores), além de preços competitivos e um atendimento eficiente na loja. Os produtos comercializados com a marca Artex são confeccionados pela Companhia. MMartan: Marca de desejo na categoria de cama, mesa e banho. É sinônimo de qualidade e de produtos sofisticados e atuais, representando uma importante grife no mercado de cama, mesa e banho nacional. Os produtos comercializados com a marca MMartan são confeccionados pela Companhia a partir de tecidos de elevada qualidade e produtos importados. Casas Moysés: Esta marca está focada em consumidores interessados em produtos de altíssima qualidade e com expectativa de atendimento diferenciado. É uma marca referência de alto luxo no mercado brasileiro, com presença e tradição desde 1930. Os produtos da marca Casas Moysés são fabricados a partir de tecidos de alto padrão, importados de terceiros e são comercializados exclusivamente através das lojas de bandeira MMartan e Casa Moysés. 2.1.3. AMÉRICA DO NORTE Os produtos de CAMEBA e Utility Bedding são vendidos nos mercados multimarcas norte-americanos sob marcas tradicionais, líderes nos seus segmentos de atuação, incluindo: Springmaid, Wabasso e Texmade. Os principais clientes da Springs no segmento multimarcas são lojas de departamento, grandes varejistas, além de lojas e redes especializadas em CAMEBA, de pequeno e médio porte. Springmaid (EUA e Canadá): marca de produtos voltados ao segmento de luxo acessível. Primordialmente comercializada através de redes de lojas de grande superfície na América do Norte. 4 Wabasso (Canadá): Estabelecida em 1907 como uma marca nacional de produtos têxteis no Canadá. Wabasso é sinônimo de qualidade, bom gosto, estilo e conforto. Texmade (Canadá): Marca tradicional de produtos de cama e banho voltada para clientes institucionais no Canadá. 3. Desempenho Econômico Financeiro A Springs apresenta seus resultados segregados entre Atacado América do Sul (Brasil e Argentina), Varejo (Brasil) e América do Norte (Estados Unidos e Canadá); seus segmentos de negócios. No 2T15, a receita líquida da América do Sul apresentou um decréscimo de 5,3%, passando de R$342 milhões no 2T14 para R$324 milhões no 2T15, representando 64% do total da receita da Companhia. 3.1 América do Sul - Atacado: 3.1.1 Receita Líquida A receita líquida das operações de atacado na América do Sul alcançou R$261 milhões no 2T15, um decréscimo de 5,4% quando comparado com 2T14. Esse decréscimo deve-se, principalmente, à queda de receita de produtos intermediários. A Companhia projeta redução gradual na participação dos produtos intermediários no seu faturamento total, em decorrência do crescimento da produção de artigos confeccionados, que possuem maior valor agregado. Receita Líquida Atacado América do Sul (R$ milhões) (1%) (5%) 276 261 2T14 2T15 562 560 1S14 1S15 3.1.2 Lucro Bruto O lucro bruto do atacado na América do Sul foi de R$78 milhões no 2T15. A margem bruta aumentou 0,3 ponto percentual, passando de 29,8% no 2T14 para 30,1% no 2T15. A venda de produtos de maior valor agregado contribuiu para esse resultado. Lucro Bruto (R$ milhões) e Margem % Atacado América do Sul 29,8% 30,1% 28,3% 28,6% 1% (5%) 82 78 2T14 2T15 159 160 1S14 1S15 3.1.3 SG&A O SG&A do atacado América do Sul foi de R$49 milhões no 2T15, praticamente estável em relação ao 2T14, quando alcançou R$48 milhões. 5 Despesas de SG&A - Atacado América do Sul (R$ milhões) 2% 2% 48 49 2T14 2T15 99 101 1S14 1S15 3.1.4 EBITDA O EBITDA do atacado na América do Sul foi de R$68 milhões no 2T15, representando um aumento de 35,9% em relação ao 2T14, quando totalizou R$50 milhões. A margem EBITDA aumentou 8,0 pontos percentuais, passando de 18,2% no 2T14 para 26,2% no 2T15. EBITDA (R$ milhões) e Margem % Atacado América do Sul 18,2% 26,2% 16,3% 20,6% 26% 36% 115 92 68 50 2T14 2T15 1S14 1S15 3.2 América do Sul – Varejo: 3.2.1 Receita Líquida A receita líquida das operações de varejo da Companhia alcançou R$63 milhões no 2T15, um decréscimo de 4,8% quando comparado com 2T14. A receita sell-out de todas as lojas da AMMO Varejo foi de R$108 milhões no 2T15, praticamente estável em relação ao 2T14. Receita Líquida Varejo (R$ milhões) (5%) (5%) Número de Loja s Própri a MMa rta n Fra nqui a Mma rta n Própri a Artex Recei ta l íqui da (R$ mi l hões ) Recei ta bruta sell-out (R$ mi l hões ) 66 63 2T14 2T15 2T15 233 45 128 60 63,2 107,5 133 127 1S14 1S15 2T14 238 51 121 66 66,4 108,1 % var 15-14 (4,8%) (0,6%) 6M15 233 45 128 60 126,5 218,3 6M14 238 51 121 66 133,3 223,1 % var 15-14 (5,1%) (2,2%) 6 Adequação do número de lojas da operação de varejo, encerrando atividades de algumas lojas e ampliando o número de lojas franqueadas versus lojas próprias. A Springs encerrou o 2T15 com 233 lojas entre franqueadas e próprias. Ao final do 2T15, a Companhia contava com 22% de lojas com idade entre 0 a 3 anos e 37% entre 3 a 5 anos. No decorrer do 3T15, a Companhia deu inicio às conversões de lojas próprias ARTEX para franquia. No mês de julho, a Companhia converteu 5 lojas ARTEX e 1 loja mmartan e já possui outras 6 lojas ARTEX e 1 mmartan negociadas para conversão até o final do 3T15. Número de Lojas - 2T15 Idade das Lojas - 2T15 242 239 233 54 67 65 60 128 124 127 128 47 49 51 47 45 2011 2012 2013 2014 2T15 231 Mais de 5 anos 41% 193 De 3 a 5 anos 31 137 De 2 a 3 anos 37% 103 De 1 a 2 anos 115 90 9% 9% 4% 58 Menos de 1 ano 45 47 2009 2010 MMartan Própria MMartan Franquia Artex 3.2.2 Lucro Bruto O lucro bruto do varejo na América do Sul alcançou R$31 milhões no 2T15. A margem bruta aumentou 0,5 ponto percentual no 2T15, passando de 48,2% no 2T14 para 48,7% no 2T15. O foco da operação de varejo continua na otimização do uso dos ativos atualmente existentes e na ampliação do número de lojas franqueadas versus lojas próprias. Lucro Bruto (R$ milhões) e Margem % Varejo 48,2% 48,7% 48,0% 47,9% (5%) (4%) 32 31 2T14 2T15 64 61 1S14 1S15 3.2.3 SG&A No varejo, houve um aumento de 5,7% das despesas de SG&A no 2T15 em comparação ao 2T14, passando de R$37 milhões no 2T14 para R$39 milhões no 2T15, devido aos custos decorrentes do encerramento de algumas lojas. 7 Despesas de SG&A - Varejo (R$ milhões) 6% 37 39 2T14 2T15 77 77 1S14 1S15 3.2.4 EBITDA O EBITDA do varejo foi de R$8 milhões negativo no 2T15, um decréscimo em relação ao 2T14, impactado, principalmente, pelos custos decorrentes do encerramento de lojas e conversão de lojas próprias para franquias. EBITDA (R$ milhões) e Margem % Varejo 2T14 2T15 1S14 (3) (8) (8) 1S15 (14) (3,8%) (13,1%) (5,6%) (10,8%) 3.3 América do Norte: 3.3.1 Receita Líquida A receita líquida na América do Norte cresceu 34,4% no 2T15 quando comparada com 2T14, alcançando R$200 milhões no 2T15, devido, principalmente, à tradução para Reais das receitas no exterior. Receita Líquida América do Norte (R$ milhões) 25% 34% 400 319 149 2T14 200 2T15 1S14 1S15 3.3.2 Lucro Bruto O lucro bruto na América do Norte foi de R$32 milhões no 2T15, representando um aumento de 82,3% em relação ao 2T14, quando totalizou R$18 milhões. A margem bruta no 2T15 foi de 16,0%, um aumento de 4,2 pontos percentuais em relação à margem do mesmo período do ano anterior. 8 Lucro Bruto (R$ milhões) e Margem % América do Norte 11,8% 16,0% 11,5% 14,3% 55% 82% 57 32 37 18 2T14 2T15 1S14 1S15 3.3.3 SG&A O SG&A do mercado norte-americano totalizou R$20 milhões no 2T15, um aumento de 23,6% em relação ao 2T14 devido, principalmente, ao impacto da desvalorização cambial na tradução para Reais das despesas apuradas no exterior. Despesas de SG&A - América do Norte (R$ milhões) 12% 24% 37 33 20 16 2T14 2T15 1S14 1S15 3.3.4 EBITDA O EBITDA na América do Norte cresceu de R$1 milhão no 2T14 para R$10 milhões no 2T15. A margem EBITDA cresceu 4,9 pontos percentuais, passando de 0,3% no 2T14 para 5,2% no 2T15. EBITDA (R$ milhões) e Margem % América do Norte 0,3% 5,2% 1,0% 4,2% 17 10 3 1 2T14 2T15 1S14 1S15 3.4 Consolidado: 3.4.1 Receita Líquida A receita bruta consolidada alcançou R$622 milhões no 2T15. A receita líquida consolidada aumentou 7,4% quando comparado com 2T14, alcançando R$509 milhões no 2T15. No 1S14, a receita líquida alcançou R$1.057 milhões. 9 Receita Líquida Consolidada (R$ milhões) 8% 7% 979 474 509 2T14 2T15 1S14 1.057 1S15 3.4.2 Custo dos Produtos Vendidos (CPV) O custo dos produtos vendidos (CPV) foi de R$367 milhões, representando um aumento de 7,5% em relação ao 2T14, quando totalizou R$342 milhões. Em relação à receita líquida, o CPV ficou praticamente estável em 72%. A tabela abaixo apresenta, para os períodos indicados, os custos de materiais, de conversão e outros, bem como a despesa de depreciação dos ativos de produção e distribuição: Custo dos produtos vendidos (R$ milhões) Ma teri a i s Cus to de convers ã o e Outros 2T15 224,7 124,7 % RL 44,2% 24,5% 2T14 208,2 113,7 % RL 44,0% 24,0% % var 15-14 7,9% 9,7% 1S15 481,2 260,6 % RL 45,5% 24,7% 1S14 442,0 238,0 % RL % var 15 -14 45,1% 8,9% 24,3% 9,5% Depreci a çã o Total 18,1 367,5 3,6% 72,3% 20,0 341,9 4,2% 72,2% (9,5%) 7,5% 37,0 778,8 3,5% 73,7% 39,5 719,5 4,1% 73,5% O CPV foi distribuído da seguinte forma: 2T15 2T14 Depreciação; 6% Depreciação; 5% Custo de Conversão e outros; 34% (6,3%) 8,2% Materiais; 61% Custo de Conversão e outros; 33% Materiais; 61% 3.4.2.1 Materiais: Os custos de materiais, que incluem principalmente matéria-prima (algodão e poliéster) e produtos químicos, aumentaram 7,9% no período, passando de R$208 milhões no 2T14 para R$225 milhões no 2T15. Em relação à receita líquida, os custos de materiais foram de 44,2% no 2T15. 3.4.2.2 Custos de conversão e Outros: Os custos de conversão e outros, que incluem principalmente mão-de-obra, energia elétrica e outras utilidades, aumentaram 9,7%, passando de R$114 milhões no 2T14 para R$125 milhões no 2T15. Os custos de conversão, percentualmente em relação às receitas líquidas, mantiveram-se constantes, alcançando 24.0% no 2T15. 3.4.2.3 Depreciação: Os custos de depreciação dos ativos de produção e distribuição totalizaram R$18 milhões no 2T15. 3.4.3 Lucro Bruto O lucro bruto no período aumentou 7,1%, passando de R$132 milhões no 2T14 para R$141 milhões no 2T15. A margem bruta se manteve praticamente estável, alcançando 27,7% no 2T15. 10 O gráfico abaixo apresenta o lucro bruto para os períodos indicados: Lucro Bruto (R$ milhões) e Margem % Consolidado 27,8% 27,7% 26,5% 26,3% 7% 7% 132 141 2T14 2T15 260 278 1S14 1S15 A tabela abaixo apresenta o lucro bruto para os períodos e segmentos indicados: América do Sul Lucro Bruto (R$ milhões) Receita líquida 2T15 260,8 América do Norte Atacado Varejo Atacado* 2T14 % var 15-14 275,8 (5,4%) 2T15 63,2 2T14 % var 15-14 66,4 (4,8%) 2T15 199,8 Total Consolidado 2T14 % var 15-14 148,7 34,4% 2T15 508,5 2T14 % var 15-14 473,5 7,4% (-) Cus to dos produtos vendidos Lucro bruto (182,4) 78,4 (193,7) 82,1 (5,8%) (4,5%) (32,4) 30,8 (34,4) 32,0 (5,8%) (3,7%) (167,9) 31,9 (131,2) 17,5 28,0% 82,3% (367,5) 141,0 (341,9) 131,6 7,5% 7,1% Margem % 30,1% 29,8% 0,3 p.p. 48,7% 48,2% 0,5 p.p. 16,0% 11,8% 4,2 p.p. 27,7% 27,8% (0,1 p.p.) *Excluídas as vendas intercompany, a receita líquida das operações de atacado na América do Sul foi de R$246 no 2T15. América do Sul Atacado* Lucro Bruto (R$ milhões) Receita líquida 1S15 559,9 América do Norte Atacado Varejo 1S14 % var 15-14 562,1 (0,4%) 1S15 126,5 1S14 % var 15-14 133,4 (5,2%) 1S15 400,0 Total Consolidado 1S14 % var 15-14 319,4 25,2% 1S15 1.056,9 1S14 % var 15-14 979,3 7,9% (-) Cus to dos produtos vendidos Lucro bruto (399,6) 160,3 (403,1) 159,0 (0,9%) 0,8% (65,9) 60,6 (69,4) 64,0 (5,0%) (5,3%) (342,8) 57,2 (282,6) 36,8 21,3% 55,4% (778,8) 278,1 (719,5) 259,8 8,2% 7,0% Margem % 28,6% 28,3% 0,3 p.p. 47,9% 48,0% (0,1 p.p.) 14,3% 11,5% 2,8 p.p. 26,3% 26,5% (0,2 p.p.) *Excluídas as vendas intercompany, a receita líquida das operações de atacado na América do Sul foi de R$530 no 1S15. 3.4.4 SG&A SG&A (R$ milhões) SG&A América do Sul 2T15 88,4 Venda s Ata ca do Venda s Va rejo Gera i s e Admi ni s tra tiva s SG&A América do Norte SG&A Total 32,4 33,4 22,6 19,9 108,3 2T14 85,6 32,3 31,6 21,7 16,1 101,7 % var 15-14 3,3% 1S15 179,8 1S14 178,4 0,3% 5,7% 4,1% 23,6% 6,5% 69,2 66,1 44,5 36,9 216,7 67,6 66,5 44,3 33,0 211,4 % var 15-14 0,8% 2,4% (0,6%) 0,5% 11,8% 2,5% As despesas de Vendas, Gerais e Administrativas aumentaram 6.5% no 2T15 quando comparado com 2T14, alcançando R$108 milhões no 2T15. Em relação à receita líquida, as despesas de Vendas, Gerais e Administrativas no 2T15 ficaram praticamente estáveis em relação ao 2T14, alcançando 21.3%. 11 Despesas de SG&A - Consolidado (R$ milhões) 3% 211 217 33 37 178 180 1S14 1S15 6% 102 108 16 86 20 88 2T14 2T15 América do Sul América do Norte 3.4.5 EBITDA O EBITDA do 2T15 foi de R$70 milhões, representando um aumento de 47,2% com relação ao 2T14. A margem EBITDA do 2T15 foi de 13,7%, um aumento de 3,7 pontos percentuais com relação à margem de 2T14. Excluindo o resultado não recorrente, o EBITDA no 2T15 alcançou R$53 milhões. EBITDA (R$ milhões) Lucro (Prejuízo) l íqui do do exercíci o 2T15 2,4 2T14 (12,6) % var 15-14 - 1S15 9,0 1S14 (34,4) % var 15-14 - (+) Imposto de renda e contri bui çã o soci a l (1,5) (0,4) 275,0% (2,7) (1,0) 170,0% (+) Res ul ta do fi na ncei ro 49,0 38,7 26,6% 69,8 77,2 (9,6%) (+) Depreci a çã o e a morti za çã o EBITDA 19,6 69,5 21,5 47,2 (8,8%) 47,2% 40,1 116,2 43,6 85,4 (8,0%) 36,1% 13,7% 10,0% 3,7 p.p. 11,0% 8,7% 2,3 p.p. Margem % O gráfico abaixo apresenta o EBITDA para os períodos indicados: EBITDA (R$ milhões) e Margem % Consolidado 10,0% 13,7% 8,7% 11,0% 36% 47% 116 70 85 47 2T14 2T15 1S14 1S15 3.5 Resultado Financeiro: O resultado financeiro líquido do 2T15 foi uma despesa de R$49 milhões, comparados aos R$39 milhões registrados no mesmo período do anterior. Os principais fatores que contribuíram para essa variação são discutidos abaixo. Resultado financeiro (R$ milhões) Recei ta s fi na ncei ra s Des pes a s fi na ncei ra s - juros e enca rgos Des pes a s ba ncá ri a s , i mpos tos , des contos e outros Va ri a ções ca mbi a i s l íqui da s Resultado financeiro 2T15 5,6 2T14 2,5 % var 15-14 124,0% 1S15 11,0 1S14 4,5 % var 15-14 144,4% (36,5) (14,3) (3,8) (49,0) (26,7) (10,2) (4,3) (38,7) 36,7% 40,2% (11,6%) 26,6% (68,9) (29,4) 17,5 (69,8) (49,5) (26,4) (5,8) (77,2) 39,2% 11,4% (9,6%) As receitas financeiras aumentaram de R$3 milhões no 2T14 para R$6 milhões no 2T15 e as despesas financeiras – juros e encargos aumentaram de R$27 milhões no 2T14 para R$37 milhões no 2T15, devido, principalmente, ao 12 aumento da taxa SELIC no 2T15, quando comparado com 2T14. As despesas bancárias, impostos, descontos e outros aumentaram de R$10 milhões para R$14 milhões entre os períodos. O saldo das variações cambiais alcançou uma despesa de R$4 milhões no 2T15 refletindo a posição atual de exposição em relação ao Dólar. 3.6 Lucro (Prejuízo) Líquido: Como resultado do que foi discutido anteriormente, a Companhia apresentou um lucro líquido de R$2,4 milhões no 2T15. 4. Investimentos de Capital: Os investimentos de capital foram de R$10 milhões no 2T15 e R$12 milhões no 2T14. Durante o período, os investimentos de capital da indústria refletiram, fundamentalmente, investimentos de modernização de ativos. Já no varejo, os investimentos estão associados a gastos com reformas e benfeitorias de lojas próprias. Investimento (R$ milhões) Indús tri a 2T15 8,6 2T14 8,8 % var 15-14 (2,3%) Varejo 1,2 3,0 (60,0%) Total 9,8 11,8 (16,9%) 5. Endividamento e Capital de Giro: Conforme demonstrado no gráfico abaixo, a Companhia renovou as operações de financiamento por novas operações em condições similares, por prazos que vão de 1 a 3 anos. Endividamento (R$ milhões) Emprés ti mos e fi na nci a mentos 2T15 622,9 1T15 584,7 % var 2T-1T 6,5% - Moeda na ci ona l - Moeda es tra ngei ra Debêntures 561,6 61,3 267,0 522,7 62,0 274,5 7,4% (1,1%) (2,7%) (110,2) 779,7 (132,2) 727,0 (16,6%) 7,2% Ca i xa e títul os e va l ores mobi l i á ri os Dívida líquida A variação da dívida líquida no 2T15 quando comparado com o 1T15 deve-se, principalmente, ao aumento de estoque de matéria-prima, o que garante a competitividade de nossa produção e que se reduzirá ao longo do segundo semestre. Indexadores da Dívida (2T14) TJLP; 1% Fixo; 4% Libor; 9% CDI; 86% Cronograma de Amortização da Dívida (R$ milhões) 389 328 120 193 1 2015 2016 63 2017 1T15 112 2 2018-23 2T15 13 Em termos financeiros, as necessidades de capital de giro foram de R$1.027 milhões no 2T15. Capital de giro (R$ milhões) Dupl i ca ta s a receber Es toques Adi a ntamento a fornecedores Fornecedores Capital de giro 2T15 516,5 675,3 1T15 517,6 624,7 % var 2T-1T (0,2%) 8,1% 37,0 (202,3) 1.026,5 49,7 (192,8) 999,2 (25,6%) 4,9% 2,7% 6. Relações com Investidores e Mercado de Capitais As ações da Springs Global, negociadas na BM&FBovespa sob o código SGPS3, apresentaram performance superior ao Ibovespa e ao Índice Small Cap no 2T15 conforme mostrado no gráfico abaixo. Em relação à liquidez, o volume financeiro médio diário negociado na BM&FBovespa atingiu R$178 mil no 2T15, um valor 13% superior aos R$157 mil observados no 2T14. Volume Financeiro Médio Diário (R$ milhões) 13% 178 157 2T14 2T15 7. Perspectivas Manteremos o foco na melhoria de rentabilidade dos nossos negócios, o que será obtido (1) pela maior utilização de capacidade das fábricas no Brasil, resultando em maior absorção de custos fixos, (2) pela maior conversão de produtos intermediários (fios e tecidos) em produtos confeccionados de maior valor agregado e (3) pela execução do plano de crescimento de vendas do varejo monomarca, com base no modelo de franquia, o que alavanca o crescimento com menor intensidade de capital. Por meio da tabela abaixo, fornecemos o guidance para o ano de 2015, em linha com o orçamento da Companhia. Unidade de negócios Atacado - Améri ca do Sul Varejo Atacado - Améri ca do Norte Receita Líquida Total Valor (R$ milhões) 1.150 - 1.260 260 - 300 740 - 790 2.150 - 2.350 EBIT EBITDA 110 - 140 200 - 230 CAPEX 40 - 50 A Springs segue, portanto, com seu compromisso de crescimento com melhoria de rentabilidade e disciplina de capital, a partir de uma sólida plataforma no Atacado da América do Sul e do potencial de expansão e consolidação das suas operações no varejo monomarcas. 14 Anexos I. Balanço Patrimonial II. Demonstrativo de Resultados III. Demonstrativo de Fluxo de Caixa: 15 I. Balanço Patrimonial Ativos (R$ milhões) Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Duplicatas a receber Estoques Adiantamento a fornecedores Impostos a recuperar Valores a receber - venda de imobilizado Outros créditos a receber Ativo não circulante Valores a receber - venda de imobilizado Partes relacionadas Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Imobilizado disponível para venda Depósitos judiciais Outros Permanente Outros investimentos Imobilizado Intangível Total dos ativos 2T15 1.391,2 108,6 1,6 516,5 675,3 37,0 28,5 1,9 21,8 214,9 43,7 28,8 4,3 65,7 46,7 19,2 6,5 936,6 2,2 811,7 122,7 2.542,7 1T15 1.390,3 130,5 1,6 517,6 624,7 49,7 43,4 22,8 161,2 17,4 4,5 65,1 48,5 18,0 7,7 972,4 2,3 844,6 125,5 2.523,9 Passivos e Patrimônio Líquido (R$ milhões) Passivo circulante Empréstimos e financiamentos Debênture Fornecedores Impostos e taxas Obrigações sociais e trabalhistas Concessões governamentais Arrendamentos não recuperáveis Outras contas a pagar Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos Debênture Arrendamentos não recuperáveis Concessões governamentais Planos de aposentadoria e benefícios Provisões diversas Outras obrigações Patrimônio líquido Capital realizado Reserva de capital Ajuste de avaliação patrimonial Ajuste acumulado de conversão Reservas de lucros Prejuízo acumulado Participação dos acionistas não-controladores Total dos passivos e do patrimônio líquido 2T15 876,1 402,8 134,4 202,3 10,4 55,9 17,3 4,3 48,7 575,3 220,1 132,6 16,9 48,0 113,5 23,3 20,9 1.091,3 1.860,3 79,4 (40,3) (213,7) 25,2 (628,3) 8,7 2.542,7 1T15 777,4 425,8 7,5 192,8 7,9 53,3 16,6 5,2 68,3 653,8 158,9 266,9 16,5 48,0 119,7 22,7 21,1 1.092,7 1.860,3 79,4 (40,3) (210,2) 25,2 (630,6) 8,9 2.523,9 16 II. Demonstrativo de Resultados: Demonstrativo de Resultado Consolidado (R$ milhões) Receita operacional bruta Receita operacional líquida Custo dos produtos vendidos % da RL Materiais Custos de conversão e outros Depreciação Lucro bruto % da RL Despesas com vendas, gerais e administrativas % da RL Despesas com vendas % da RL Despesas gerais e administrativas % da RL Outras, líquidas % da RL Resultado operacional % da RL Resultado financeiro Resultado antes dos impostos IR e CSSL Lucro (prejuízo) líquido do exercício 2T15 622,0 508,5 (367,5) 72,3% (224,7) (124,7) (18,1) 141,0 27,7% (108,3) 21,3% (72,9) 14,3% (35,4) 7,0% 17,2 3,4% 49,9 9,8% (49,0) 0,9 1,5 2,4 2T14 % var 15-14 586,6 6,0% 473,5 7,4% (341,9) 7,5% 72,2% 0,1 p.p. (208,2) 7,9% (113,7) 9,7% (20,0) (9,5%) 131,6 7,1% 27,8% (0,1 p.p.) (101,7) 6,5% 21,5% (0,2 p.p.) (70,3) 3,7% 14,8% (0,5 p.p.) (31,4) 12,7% 6,6% 0,4 p.p. (4,3) (0,9%) 4,3 p.p. 25,6 94,9% 5,4% 4,4 p.p. (38,6) 26,9% (13,0) 0,4 275,0% (12,6) 17 III. Demonstrativo de Fluxo de Caixa: Fluxo de Caixa Consolidado (R$ em milhões) Lucro (prejuízo) líquido do período Depreciação e amortização Imposto de renda e contribuição social Resultado na alienação do ativo permanente Provisão para (ganhos) perdas em ativos permanentes Variações cambiais Juros e encargos Fluxos de caixa das atividades operacionais 1S15 9,0 40,1 (2,7) (29,1) (13,3) 52,6 56,6 1S14 (34,4) 43,6 (1,0) 17,7 1,2 (3,5) 36,3 59,9 Variações nas contas de ativos e passivos Títulos e valores mobiliários Duplicatas a receber Estoques Adiantamento a fornecedores Fornecedores Outros (0,2) 6,0 (85,7) 9,7 35,2 29,3 55,3 (31,0) 1,0 (28,1) (26,2) 50,9 30,9 Juros pagos sobre empréstimos Imposto de renda e contribuição social pagos (62,9) (1,0) (31,2) (0,2) Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais após juros e impostos (I) (13,0) (0,5) Fluxos de caixa das atividades de investimento No imobilizado No intangível Alienação do imobilizado Empréstimos entre partes associadas (22,8) 6,7 (25,6) (26,7) (0,2) 25,5 (18,5) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (II) (41,7) (19,9) 386,7 (354,3) 67,9 (100,2) 32,4 (32,3) 1,3 (1,0) Diminuição no caixa e equivalentes de caixa (I+II+III+IV) (21,0) (53,7) Caixa e equivalentes de caixa: No início do período No fim do período 129,6 108,6 81,6 27,9 Diminuição no caixa e equivalentes de caixa (21,0) (53,7) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Ingresso de novos empréstimos Liquidação de empréstimos Caixa líquido gerado pelas (aplicados nas) atividades de financiamento (III) Efeito da variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa (IV) 18 Springs Global Participações S.A. Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas sobre Revisão Especial das Informações Trimestrais - ITR Segundo Trimestre - 2015 BDO RCS Auditores Independentes Tel.: +55 11 3848 5880 Fax: + 55 11 3045 7363 www.bdobrazil.com.br RELATÓRIO DE REVISÃO DOS AUDITORES INFORMAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS Rua Major Quedinho 90 Consolação – São Paulo, SP - Brasil 01050-030 INDEPENDENTES SOBRE AS Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Springs Global Participações S.A. Montes Claros - MG Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Springs Global Participações S.A. (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR referentes ao trimestre findo em 30 de junho de 2015, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para o período de três e seis meses findo naquela data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo naquela data, incluindo o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. A Administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações contábeis intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias executada pelo auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of interim financial information performed by the independent auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão sobre as informações consolidadas contábeis intermediárias individuais e Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas incluídas nas Informações Trimestrais - ITR acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e a IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Outros assuntos Informações Intermediárias do valor adicionado Revisamos, também, as informações intermediárias do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, referentes ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2015, , cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas IFRSs, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas, tomadas em conjunto. São Paulo, 11 de agosto de 2015. BDO RCS Auditores Independentes CRC 2SP 013846/O-1-S-MG Paulo Sérgio Tufani Contador CRC 1 SP 124504/O-9–S-MG SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de Reais) A T I V O S Nota explicativa CIRCULANTE: Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Duplicatas a receber Estoques Adiantamentos a fornecedores Impostos a recuperar Valores a receber – venda de imobilizado Outros créditos a receber 3 4 5 6 17.d 16 Total do ativo circulante NÃO CIRCULANTE: Realizável a longo prazo: Valores a receber – venda de imobilizado Partes relacionadas Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Imobilizado disponível para venda Depósitos judiciais Outros Investimentos em controladas Outros investimentos Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante Total dos ativos 16 15 17.d Controladora 30.06.2015 31.12.2014 Consolidado 30.06.2015 31.12.2014 118 1.263 1.030 -------------2.411 -------------- 136 8.076 992 -------------9.204 -------------- 108.605 1.589 516.537 675.288 36.955 28.499 1.959 21.799 -------------1.391.231 -------------- 129.570 1.360 522.489 589.566 46.667 47.355 23.248 -------------1.360.255 -------------- 43.729 28.808 4.277 7.535 4.595 - - 17.c 8.b 18 2.857 4.221 -------------7.078 1.905 4.221 -------------6.126 65.704 46.736 19.229 6.441 -------------214.924 62.512 40.527 17.495 6.850 -------------139.514 7.a 1.130.677 27.303 -------------1.165.058 -------------1.167.469 ======== 1.119.462 27.303 -------------1.152.891 -------------1.162.095 ======== 2.163 811.692 122.702 -------------1.151.481 -------------2.542.712 ======== 1.968 847.260 119.574 -------------1.108.316 -------------2.468.571 ======== 8.a 9 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias. SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de Reais) PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota explicativa PASSIVOS CIRCULANTE: Empréstimos e financiamentos Debênture Fornecedores Impostos e taxas Obrigações sociais e trabalhistas Concessões governamentais Arrendamentos não recuperáveis Outras contas a pagar 12 13 11 20 10 12 13 10 15 20 19 18 7.a Total do passivo não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Capital realizado Reserva de capital Ajuste de avaliação patrimonial Ajuste acumulado de conversão Reservas de lucros Prejuízo acumulado Total da participação dos acionistas controladores PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS NÃO-CONTROLADORES Total do patrimônio líquido Total dos passivos e do patrimônio líquido 30.06.2015 - 31.12.2014 - Consolidado 30.06.2015 31.12.2014 39 ------------46 ------------- 39 ------------42 ------------- 402.812 134.417 202.265 10.351 55.914 17.265 4.348 48.713 ------------876.085 ------------- 12.717 4.317 65.740 2.056 ------------84.830 ------------- 16.714 4.317 60.879 2.056 ------------83.966 ------------- 220.126 132.562 16.932 48.006 113.486 23.338 20.849 ------------575.299 ------------- 191.458 263.748 12.822 7.969 47.875 101.102 21.962 19.691 ------------666.627 ------------- 1.860.265 79.381 (40.286) (213.708) 25.170 (628.229) ------------- 1.860.265 79.381 (40.369) (209.176) 25.170 (637.184) ------------- 1.860.265 79.381 (40.286) (213.708) 25.170 (628.229) ------------- 1.860.265 79.381 (40.369) (209.176) 25.170 (637.184) ------------- 1.082.593 1.078.087 1.082.593 1.078.087 ------------1.082.593 ------------1.167.469 ======== ------------1.078.087 ------------1.162.095 ======== 8.735 ------------1.091.328 ------------2.542.712 ======== 7.684 ------------1.085.771 ------------2.468.571 ======== 7 - Total do passivo circulante NÃO CIRCULANTE: Empréstimos e financiamentos Debênture Arrendamentos não recuperáveis Partes relacionadas Concessões governamentais Planos de aposentadoria e benefícios Provisões diversas Obrigações de controladas Outras obrigações Controladora 3 - 403.748 1.685 167.095 12.089 51.559 16.556 4.286 59.155 ------------716.173 ------------- 14 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias. SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS TRIMESTRES E SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) Nota explicativa DESPESAS OPERACIONAIS: Gerais e administrativas Honorários da administração Equivalência patrimonial 7.a RESULTADO OPERACIONAL Despesas financeiras – juros e encargos Despesas bancárias, impostos, descontos e outros Receitas financeiras Variações cambiais líquidas RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS Provisão para imposto de renda e contribuição social: Corrente Diferido 17.b 17.b LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO — R$ 26 01.04.2015 a 30.06.2015 Controladora 01.01.2015 01.04.2014 a a 30.06.2015 30.06.2014 (765) (102) 3.184 ------------2.317 (1.612) (210) 10.803 ------------8.981 (803) (108) (10.248) ------------(11.159) (1.664) (216) (29.351) ------------(31.231) (481) (89) 81 ------------1.828 (1.052) (180) 255 ------------8.004 (392) (141) 1.033 (1.784) ------------(12.443) (476) (230) 1.948 (4.120) ------------(34.109) 460 -----------2.288 ======= 951 -----------8.955 ======= -----------(12.443) ======= -----------(34.109) ======= 0,0115 ====== 0,0448 ====== (0,0622) ====== (0,1705) ====== As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias. 01.01.2014 a 30.06.2014 SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS TRIMESTRES E SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) Consolidado 01.01.2015 01.04.2014 a a 30.06.2015 30.06.2014 Nota explicativa 01.04.2015 a 30.06.2015 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 25 508.542 1.056.868 473.498 979.303 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 24 (367.492) ------------141.050 (778.809) ------------278.059 (341.919) ------------131.579 (719.492) ------------259.811 24 24 24 21 (72.890) (33.765) (1.677) 17.140 ------------49.858 (148.181) (65.135) (3.426) 14.995 ------------76.312 (70.296) (29.577) (1.781) (4.299) ------------25.626 (147.035) (60.613) (3.751) (6.655) ------------41.757 (36.515) (14.302) 5.630 (3.803) ------------868 (68.910) (29.439) 10.967 17.462 ------------6.392 (26.669) (10.156) 2.452 (4.256) ------------(13.003) (49.496) (26.409) 4.470 (5.801) ------------(35.479) 567 969 -----------2.404 ======= 50 2.607 -----------9.049 ======= 414 -----------(12.589) ======= 1.033 -----------(34.446) ======= 2.288 116 -----------2.404 ======= 8.955 94 -----------9.049 ======= (12.443) (146) -----------(12.589) ======= (34.109) (337) -----------(34.446) ======= LUCRO BRUTO RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS: De vendas Gerais e administrativas Honorários da administração Outras, líquidas RESULTADO OPERACIONAL Despesas financeiras – juros e encargos Despesas bancárias, impostos, descontos e outros Receitas financeiras Variações cambiais líquidas RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS Provisão para imposto de renda e contribuição social: Corrente Diferido LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO ATRIBUÍDO A: Participação dos acionistas controladoresParticipação dos acionistas não-controladores 17.b 17.b As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias. 01.01.2014 a 30.06.2014 SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS TRIMESTRES E SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) 01.04.2015 a 30.06.2015 LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO Outros resultados abrangentes: Itens que impactarão o resultadoVariação cambial de investimentos no exterior Itens que não impactarão o resultadoGanho atuarial em planos de aposentadoria RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO Outros resultados abrangentes: Itens que impactarão o resultadoVariação cambial de investimentos no exterior Itens que não impactarão o resultadoGanho atuarial em planos de aposentadoria RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO ATRIBUÍDO A: Participação dos acionistas controladores Participação dos acionistas não-controladores Controladora 01.01.2015 01.04.2014 a a 30.06.2015 30.06.2014 01.01.2014 a 30.06.2014 2.288 8.955 (12.443) (34.109) (3.499) (4.532) 941 (19.591) 5 ------------(1.206) ======= 83 ------------4.506 ======= 497 ------------(11.005) ======= 1.009 ------------(52.691) ======= 01.04.2015 a 30.06.2015 Consolidado 01.01.2015 01.04.2014 a a 30.06.2015 30.06.2014 01.01.2014 a 30.06.2014 2.404 9.049 (12.589) (34.446) (3.790) (3.575) 911 (20.039) 5 ------------(1.381) ======= 83 ------------5.557 ======= 497 ------------(11.181) ======= 1.009 ------------(53.476) ======= (1.206) (175) -----------(1.381) ======= 4.506 1.051 -----------5.557 ======= (11.005) (176) -----------(11.181) ======= (52.691) (785) -----------(53.476) ======= As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias. SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2014 (Em milhares de Reais) Ajuste de Ajuste Nota Capital Reserva avaliação Acumulado explicativa realizado de capital patrimonial de conversão 79.381 (21.929) (190.005) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 1.860.265 Reservas de lucros Legal 1.842 Total da par- Participação ticipação dos dos acionistas Total do Retenção Prejuízo acionistas não patrimônio de lucros acumulado controladores controladores líquido 7.866 1.151.963 23.328 (608.785) 1.144.097 Resultado abrangente: Prejuízo líquido do período Variação cambial de investimentos no exterior 2.1.b Ganho atuarial em planos de aposentadoria - - - - - - - - 1.009 1.808 - - - (34.109) (34.109) (337) (34.446) - - - 1.808 (448) 1.360 - - - 1.009 - 1.009 Reflexo de controladasVariação cambial de investimentos no exterior 2.1.b ------------- Total do resultado abrangente SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 - - - ---------- ---------- -------------- 1.009 (19.591) - (21.399) - - - ------------ ------------ ------------ ------------- (21.399) ------------ - ------------- (21.399) - - (34.109) (52.691) (785) (53.476) ------------- ---------- ---------- -------------- ------------ ------------ ------------ ------------- ------------ ------------- 1.860.265 79.381 (20.920) (209.596) 1.842 23.328 (642.894) 1.091.406 7.081 1.098.487 ======== ====== ====== ======== ======= ======= ======= ======== ======== ======== As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias. SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O TRIMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015 (Em milhares de Reais) Ajuste de Ajuste Nota Capital Reserva avaliação acumulado explicativa realizado de capital patrimonial de conversão 79.381 (40.369) (209.176) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 1.860.265 Reservas de lucros Legal 1.842 Total da par- Participação ticipação dos dos acionistas Total do Retenção Prejuízo acionistas não patrimônio de lucros acumulado controladores controladores líquido 1.078.087 7.684 23.328 (637.184) 1.085.771 Resultado abrangente: Lucro líquido do período Variação cambial de investimentos no exterior 2.1.b Ganho atuarial em planos de aposentadoria - - - - - - 8.955 94 9.049 - - - (12.280) - - - (12.280) 957 (11.323) - - - - - - 83 83 8.955 - 83 Reflexo de controladasVariação cambial de investimentos no exterior Total do resultado abrangente SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 2.1.b - - - ------------- ---------- ---------- -------------- 83 (4.532) - - 7.748 - - - ------------ ------------ ------------ ------------- 7.748 ------------ - ------------- 7.748 - - 8.955 4.506 1.051 5.557 ------------- ---------- ---------- -------------- ------------ ------------ ------------ ------------- ------------ ------------- 1.860.265 79.381 (40.286) (213.708) 1.842 23.328 (628.229) 1.082.593 8.735 1.091.328 ======== ====== ====== ======== ======= ======= ======= ======== ======== ======== As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias. SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) Controladora 01.01.2015 01.01.2014 a a 30.06.2015 30.06.2014 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) líquido do período Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido do período ao caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais: Depreciação e amortização Equivalência patrimonial Imposto de renda e contribuição social Resultado na alienação do ativos permanentes Provisão para (ganhos) perdas em ativos permanentes Variações cambiais Juros e encargos Variações nas contas de ativos e passivos Títulos e valores mobiliários Duplicatas a receber Estoques Adiantamento a fornecedores Fornecedores Outros Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais após juros e impostos Fluxos de caixa das atividades de investimento No imobilizado No intangível Alienação do imobilizado Empréstimos entre empresas associadas Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento Consolidado 01.01.2015 01.01.2014 a a 30.06.2015 30.06.2014 8.955 (34.109) 9.049 (34.446) (10.803) (951) - 29.351 - 40.066 (2.657) (29.073) 43.550 (1.033) 17.701 1.052 -----------(1.747) ------------ (2.517) (1.175) -----------(8.450) ------------ (13.323) 52.532 -----------56.594 ------------ 1.250 (3.508) 36.433 -----------59.947 ------------ 4 6.774 ------------ (264) ------------ (229) 5.952 (85.722) 9.712 35.170 18.811 ------------ 55.322 (31.011) 1.013 (28.082) (26.298) ------------ 5.031 ------------ (8.714) ------------ 40.288 ------------ 30.891 ------------ ------------ (411) ------------ (80.474) (981) ------------ (31.181) (220) ------------ 5.031 ------------ (9.125) ------------ (41.167) ------------ (510) ------------ (5.049) -----------(5.049) ------------ (2.522) -----------(2.522) ------------ (22.766) 6.662 (14.706) -----------(30.810) ------------ (26.661) (202) 25.547 (18.603) -----------(19.919) ------------ - As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias. SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) Controladora 01.01.2015 01.01.2014 a a 30.06.2015 30.06.2014 Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Ingresso de novos empréstimos Liquidação de empréstimos Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento Efeito da variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa: No início do período No fim do período Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes de caixa Consolidado 01.01.2015 01.01.2014 a a 30.06.2015 30.06.2014 ------------ 11.813 ------------ 386.699 (336.932) ------------ 67.930 (100.230) ------------ ------------ 11.813 ------------ 49.767 ------------ (32.300) ------------ -----------(18) ------------ -----------166 ------------ 1.245 -----------(20.965) ------------ (937) -----------(53.666) ------------ 136 118 -----------(18) ======= 46 212 -----------166 ======= 129.570 108.605 -----------(20.965) ======= 81.591 27.925 -----------(53.666) ======= As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias. SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) Controladora 01.01.2015 01.01.2014 a a 30.06.2015 30.06.2014 RECEITAS Vendas de mercadorias, produtos e serviços Provisão para perdas com créditos de clientes Resultado na alienação do ativo permanente INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custos dos produtos, mercadorias e serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Provisão para perdas em ativos permanentes VALOR ADICIONADO BRUTO RETENÇÕES Depreciação Amortização VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA COMPANHIA VALOR ADICIONADO RECEBIDO POR TRANSFERÊNCIA Equivalência patrimonial Receitas financeiras Variação cambial ativa Royalties VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (RETER) DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Remuneração do trabalho Impostos, taxas e contribuições Remuneração de capitais de terceiros Remuneração de capitais próprios VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (RETIDO) Consolidado 01.01.2015 01.01.2014 a a 30.06.2015 30.06.2014 ----------- ----------- 1.192.690 (523) 29.073 -------------1.221.240 1.124.516 (998) (17.701) -------------1.105.817 (1.744) ----------(1.744) ----------(1.744) (1.850) ----------(1.850) ----------(1.850) (557.860) (182.448) ----------(740.308) ----------480.932 (519.313) (165.904) 7.916 ----------(677.301) ----------428.516 --------------------(1.744) --------------------(1.850) (39.624) (442) ----------(40.066) ----------440.866 (42.067) (1.483) ----------(43.550) ----------384.966 10.803 255 ----------11.058 ----------9.314 ====== (29.351) 1.948 2.517 ----------(24.886) ----------(26.736) ====== 10.967 19.725 6.249 ----------36.941 ----------477.807 ====== 4.470 11.840 6.328 ----------22.638 ----------407.604 ====== (693) 1.052 8.955 ----------9.314 ====== 260 7.113 (34.109) ----------(26.736) ====== 212.882 108.317 147.559 9.049 ----------477.807 ====== 202.269 110.181 129.600 (34.446) ----------407.604 ====== As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias. SPRINGS GLOBAL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS EM 30 DE JUNHO DE 2015 (Valores expressos em milhares de Reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Springs Global Participações S.A. (“Companhia”), que é domiciliada em Montes Claros - MG, foi constituída em 24 de novembro de 2005 e, em 24 de janeiro de 2006, recebeu, como contribuição de capital, 100% das ações da Coteminas S.A. (“CSA”) e da Springs Global US, Inc. (“SGUS”), empresas privadas sediadas no Brasil e nos EUA, respectivamente, e que tinham como acionistas a Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas (“CTNM”) e ex-acionistas da Springs Industries, Inc. (“SI”), respectivamente. Em 30 de abril de 2009, a Companhia adquiriu participação na empresa Springs e Rossini Participações S.A. (“SRPSA”), controladora da MMartan Têxtil Ltda (“MMartan”). A partir de 27 de julho de 2007, as ações da Companhia passaram a ser negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros sob o código de negociação “SGPS3”. A Companhia controla a CSA e a SGUS, companhias que concentram suas atividades industriais na área de artigos de cama e banho, anteriormente desenvolvidas pela CTNM e pela SI. Essa associação criou um complexo operacional de produtos têxteis de cama e banho, com unidades de produção no Brasil, na Argentina, nos Estados Unidos e no México. A Companhia também conta com fortes marcas, tais como MMartan, Casas Moysés, Artex, Santista, Paládio, Calfat, Garcia, Arco Íris, Magicolor, entre outras. A Companhia ocupa posição privilegiada, através de suas marcas e seus produtos, nas prateleiras dos mais exigentes e maiores varejistas do mundo. Os produtos são comercializados nos Estados Unidos e Canadá pela Springs Global US, Inc. através de sua extensa rede de distribuição e proximidade comercial com os maiores varejistas daqueles mercados. No Brasil e na Argentina, os produtos são comercializados pela Coteminas S.A. e sua controlada Coteminas Argentina S.A. Em abril de 2009, a Companhia iniciou as atividades de varejo de cama, mesa e banho, operando sob a marca MMartan e posteriormente, em agosto de 2011, com a marca Artex. As operações de varejo, com essas duas bandeiras são operadas pela controlada AMMO Varejo Ltda. (“AMMO”). 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS As demonstrações contábeis intermediárias foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em 11 de agosto de 2015. A Companhia apresenta suas demonstrações contábeis intermediárias individuais (“Controladora”) e consolidadas (“Consolidado”), elaboradas, simultaneamente, de acordo com o pronunciamento 1 técnico CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária e de acordo com a norma internacional IAS 34 - “Interim Financial Reporting”, emitida pelo “International Accounting Standards Board - IASB”. A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo IASB e pelo CPC que estavam em vigor em 30 de junho de 2015. 2.1 – Conversão de saldos em moeda estrangeira a) Moeda funcional e de apresentação As demonstrações contábeis de cada controlada incluída na consolidação da Companhia e aquelas utilizadas como base para avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial são preparadas usando-se a moeda funcional de cada entidade. A moeda funcional de uma entidade é a moeda do ambiente econômico primário em que ela opera. Ao definir a moeda funcional de cada uma de suas controladas a Administração considerou qual a moeda que influencia significativamente o preço de venda de seus produtos e serviços, e a moeda na qual a maior parte do custo dos seus insumos de produção é pago ou incorrido. As demonstrações contábeis intermediárias consolidadas são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia. b) Conversão dos saldos Os resultados e a posição financeira de todas as controladas incluídas no consolidado que têm a moeda funcional diferente da moeda de apresentação são convertidos pela moeda de apresentação, conforme abaixo: i) os saldos ativos e passivos são convertidos à taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demonstrações contábeis intermediárias consolidadas; ii) as contas de resultado são convertidas pela taxa mensal do câmbio; e iii) todas as diferenças resultantes de conversão de taxas de câmbio são reconhecidas no patrimônio líquido, na rubrica “Ajuste acumulado de conversão” e são apresentadas como outros resultados abrangentes na demonstração do resultado abrangente. 2.2 – Práticas contábeis Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações contábeis intermediárias são como segue: (a) Apuração do resultado--O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de período. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa quanto à sua realização. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva de juros como receitas e despesas financeiras no resultado. Os ganhos e perdas extraordinários e as transações e provisões que envolvem ativos permanentes são registradas em lucros e perdas como “Outras, líquidas”. (b) Instrumentos financeiros não derivativos--Os instrumentos financeiros não derivativos incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros recebíveis de curto e longo prazo, empréstimos e financiamentos, fornecedores, outras contas a pagar além de outros 2 instrumentos de dívida e patrimônio. Os instrumentos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados a cada data de balanço, de acordo com a sua classificação, que é definida no reconhecimento inicial com base nos propósitos para os quais foram adquiridos ou emitidos. Os instrumentos financeiros classificados no ativo se enquadram na categoria de “Empréstimos e recebíveis” e, juntamente com os passivos financeiros, após seu reconhecimento inicial pelo seu valor justo, são mensurados com base no custo amortizado com base no método da taxa efetiva de juros. Os juros, atualização monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado, como receitas ou despesas financeiras, quando incorridos. A Companhia não possui ativos financeiros não derivativos, classificados nas seguintes categorias: (i) mantidos para negociação; (ii) mantidos até o vencimento; e (iii) disponíveis para venda. Também não possui passivos financeiros não derivativos classificados na categoria “Valor justo por meio do resultado”. (c) Instrumentos financeiros derivativos--Os instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e, posteriormente, a variação de seu valor justo é registrada no resultado, exceto quando há designação do derivativo para hedge de fluxo de caixa, que deverá seguir o método de contabilização descrita para hedge de fluxo de caixa. O instrumento financeiro derivativo é classificado como hedge de fluxo de caixa quando objetiva proteger a exposição à variabilidade nos fluxos de caixa que sejam atribuíveis tanto a um risco particular associado a um ativo ou passivo reconhecido quanto a uma operação altamente provável de se realizar ou ao risco de taxa de câmbio de um compromisso firme não reconhecido. No início da contratação de um derivativo destinado para hedge, a Companhia designa e documenta formalmente o item objeto de hedge, assim como o objetivo da política de risco e a estratégia da transação de hedge. A documentação inclui a identificação do instrumento de cobertura, o item ou transação a ser protegida, a natureza do risco a ser protegido e como a entidade vai avaliar a efetividade do instrumento de hedge na compensação da exposição a variações no valor justo do item coberto ou dos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto. O objetivo é que tais instrumentos de hedge sejam efetivos para compensar as alterações no valor justo ou fluxos de caixa e são avaliados em uma base contínua para determinar se eles realmente têm sido efetivos durante todo o período para os quais foram designados. A parcela efetiva do ganho ou perda na variação do valor justo do instrumento de hedge é reconhecida diretamente no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial”, enquanto qualquer parcela inefetiva é imediatamente reconhecida como receita ou despesa financeira no resultado do período. Os montantes classificados no patrimônio líquido como ajuste de avaliação patrimonial são alocados ao resultado a cada período em que o item objeto do hedge afetar o resultado, retificando o valor da despesa objeto do hedge. 3 Se o compromisso firme não tiver mais expectativa de ocorrer, os montantes anteriormente reconhecidos no patrimônio líquido são alocados para o resultado. Se o instrumento de cobertura de hedge expira ou é vendido, finalizado ou exercido sem substituição ou rolagem, ou se a sua designação como um hedge é revogado, os montantes anteriormente reconhecidos no patrimônio líquido são alocados ao resultado. (d) Caixa e equivalentes de caixa--Incluem saldos em caixa, depósitos bancários à vista, numerários em trânsito e as aplicações financeiras. Possuem vencimentos inferiores a 90 dias (ou sem prazos fixados para resgate) com liquidez imediata, e estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. Caixa e equivalentes de caixa são classificados como ativos financeiros não derivativos mensurados ao custo amortizado e seus rendimentos são registrados no resultado do período. (e) Títulos e valores mobiliários--Representados por aplicações financeiras de liquidez imediata e com vencimento superior a 90 dias e estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. Os títulos e valores mobiliários são classificados como ativos financeiros não derivativos, mensurados ao custo amortizado e seus rendimentos são registrados no resultado do período. (f) Duplicatas a receber de clientes e provisão para devedores duvidosos--As duplicatas a receber de clientes são apresentadas líquidas da provisão para devedores duvidosos, a qual é constituída com base em análise dos riscos de realização dos créditos, em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. As duplicatas a receber decorrente de vendas do varejo são ajustadas a valor presente com base nas taxas de juros de mercado ou nas taxas de juros da transação e as de curto prazo quando os efeitos são relevantes. As duplicatas a receber de clientes são classificadas como ativos financeiros não derivativos mensurados ao custo amortizado. (g) Estoques--São avaliados ao custo médio de aquisição ou produção que são inferiores aos valores de realização líquida e estão demonstrados líquidos da provisão para perdas com itens descontinuados e/ou obsoletos. Os valores de realização líquida são os preços estimados de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão de fabricação e despesas de vendas diretamente relacionadas. (h) Imobilizado disponível para venda--Referem-se substancialmente a máquinas e equipamentos fora de uso. São mensurados pelo seu valor justo menos despesas de vendas, quando este for menor do que os valores residuais contábeis. (i) Investimentos--Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, com base em balanço patrimonial levantado pelas respectivas controladas na mesma data-base da controladora. O valor do patrimônio líquido de controladas sediadas no exterior é convertido para Reais com base na taxa corrente de sua moeda funcional e a variação cambial apurada é registrada na conta de “Ajuste acumulado de conversão” no patrimônio líquido e também apresentado como outros resultados abrangentes. (j) Combinação de negócios--O custo da entidade adquirida é alocado aos ativos adquiridos e passivos assumidos, baseado nos seus valores justos estimados na data 4 de aquisição. Qualquer diferença, entre o custo da entidade adquirida e o valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos, é registrada como ágio. (k) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos--São reconhecidos como despesas quando incorridos. (l) Arrendamento mercantil--Os arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa linearmente durante o prazo do contrato, exceto quando outra base sistemática é mais representativa do padrão de tempo no qual os benefícios econômicos do ativo arrendado são consumidos. Os aluguéis contingentes, tanto para os arrendamentos financeiros como para os operacionais, são reconhecidos no resultado quando incorridos. A controlada SGUS constitui provisão para custos de arrendamento não recuperáveis, que consiste na estimativa do valor presente das obrigações futuras de arrendamento mercantil (cujos contratos continuaram vigentes após o fechamento de unidades arrendadas), líquido dos subarrendamentos já contratados e de uma receita estimada de subarrendamento das demais unidades fechadas que ainda não foram subarrendadas. (m) Imobilizado--Registrado pelo custo de aquisição ou construção. As depreciações são computadas pelo método linear com base nas taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens. Os gastos incorridos que aumentam o valor ou estendem a vida útil estimada dos bens são incorporados ao seu custo; gastos relativos à manutenção e reparos são lançados para resultado quando incorridos. A vida útil estimada dos itens do imobilizado é conforme segue: Vida útil Edifícios Instalações Equipamentos UHE Porto Estrela Móveis e utensílios Veículos Computadores e periféricos 40 anos 15 anos 15 anos 35 anos 10 anos 5 anos 5 anos O valor residual e a vida útil dos ativos são avaliados pela Administração da Companhia pelo menos ao final de cada período. (n) Intangível--Refere-se a marcas adquiridas, fundos de comércio e ágios decorrentes da aquisição de empresas. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados linearmente durante o período de vida útil estimado. Os ativos intangíveis cuja vida útil não se pode determinar são avaliados pelo seu valor recuperável anualmente ou na ocorrência de fato que justifique sua avaliação. (o) Avaliação do valor recuperável dos ativos--Os bens do imobilizado, os intangíveis e outros ativos não circulantes são avaliados anualmente ou sempre que as circunstâncias indicarem que o valor contábil talvez não seja recuperável. Na ocorrência de uma perda decorrente desta avaliação a mesma será reconhecida ao resultado do período. As perdas com o ativo imobilizado reconhecidas em outros períodos poderão ser revertidas sempre que houver uma avaliação ou evidência 5 confiável de o valor do ativo tenha se recuperado. A reversão é reconhecida no resultado do período e não ultrapassa o valor reconhecido anteriormente como provável perda. (p) Imposto de renda e contribuição social--A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro é calculada à alíquota de aproximadamente 34% sobre o resultado tributável e registrada líquida da parcela relativa à redução do imposto de renda. O saldo da provisão no passivo é demonstrado líquido das antecipações efetuadas no período, se aplicável. Para as controladas sediadas no exterior, a alíquota de imposto varia de 35% a 38%, de acordo com a legislação vigente em cada país. (q) Imposto de renda e contribuição social diferidos--São registrados imposto de renda e contribuição social diferidos sobre os saldos do prejuízo fiscal e das diferenças temporárias decorrentes de provisões registradas contabilmente, que, de acordo com as regras fiscais existentes, serão dedutíveis ou tributáveis somente quando realizadas. Somente é reconhecido um ativo de imposto de renda e contribuição social diferidos quando há expectativa de lucro tributável futuro. (r) Provisões diversas--São constituídas em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir prováveis perdas. Os depósitos judiciais relativos às provisões estão apresentados no ativo não circulante. (s) Planos de aposentadoria complementar--Os custos associados aos planos são reconhecidos pelo regime de competência com base em cálculos atuariais. Os ganhos e perdas atuariais são reconhecidos no resultado quando incorridos. (t) Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação--O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo do período atribuído aos acionistas da Companhia pela média ponderada da quantidade de ações em circulação. O lucro diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações em circulação para presumir a conversão de ações potenciais a serem emitidas. A Companhia não apurou potencial de emissão de novas ações e, portanto, de diluição do lucro por ação. (u) Atualizações monetárias e cambiais--Os ativos e passivos sujeitos a atualizações monetárias ou cambiais estão atualizados monetariamente até a data do balanço, de acordo com as taxas publicadas pelo Banco Central do Brasil - BACEN ou pelos índices contratualmente estipulados. Os ganhos e as perdas cambiais e as variações monetárias são reconhecidos no resultado do período, exceto pelos ganhos e perdas cambiais sobre os investimentos em subsidiária no exterior, os quais são reconhecidos no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste acumulado de conversão”. (v) Reconhecimento de receita--A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações incondicionais concedidos ao comprador e outras deduções similares. A receita de vendas de produtos é reconhecida quando todas as seguintes condições forem satisfeitas: (i) a Companhia transferiu ao comprador os riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade dos produtos; (ii) a Companhia não mantém envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau normalmente associado à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos; (iii) o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; (iv) é provável que os benefícios econômicos associados à 6 transação fluam para a Companhia; e (v) os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade. (w) Demonstração do Valor Adicionado (“DVA”)--Essas demonstrações tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período. São apresentadas pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações contábeis intermediárias individuais e como informação suplementar às demonstrações contábeis intermediárias consolidadas, pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme as normas das IFRS. As DVAs foram preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações contábeis intermediárias. (x) Acionista controlador e não controlador--Nas demonstrações contábeis intermediárias, “acionista controlador” representa todos os acionistas da Companhia e “não-controlador” representa a participação dos acionistas minoritários das controladas da Companhia. 2.3 – Uso de estimativas Na elaboração das demonstrações contábeis intermediárias foram utilizadas estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, a Administração utilizou as melhores informações disponíveis na data da preparação das demonstrações contábeis intermediárias, bem como a experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostos relativos a eventos futuros. As demonstrações contábeis intermediárias incluem, portanto, estimativas referentes principalmente à seleção da vida útil do ativo imobilizado, estimativa do valor de recuperação de ativos de vida longa, provisões necessárias para passivos tributários, cíveis e trabalhistas, determinações de provisões para imposto de renda, determinação do valor justo de instrumentos financeiros (ativos e passivos) e outras similares, estimativas referentes a seleção da taxa de juros, retorno esperado dos ativos e escolha da tabela de mortalidade e expectativa de aumento dos salários aplicados aos cálculos atuariais. O resultado das transações e informações quando da efetiva realização podem divergir das estimativas. 2.4 – Critérios de consolidação As demonstrações contábeis intermediárias consolidadas abrangem as demonstrações contábeis intermediárias da controladora e de suas controladas CSA, AMMO e SGUS, das quais possui direta e indiretamente 100% do capital social. A controlada CSA, controladora da Coteminas Argentina S.A. com 100% de seu capital social, foi incluída no processo de consolidação a partir de suas demonstrações contábeis intermediárias já consolidadas. A controlada SGUS, controladora de: (i) Warbird Corporation (Delaware, EUA); (ii) Springs Home Textiles Reynosa, S.A. de C.V. (México); (iii) Casa Springs S.A. de C.V. (México); (iv) Charles D. Owen Mfg. Co. (Delaware, EUA); (v) Springmaid International, Inc. (Índia); (vi) Springs International Services, Inc. (Carolina do Sul, EUA); (vii) Sabre US, Inc. (Delaware, EUA), (viii) Espacio LLC (Delaware, EUA), todas com 100% de participação, e (ix) Springs Canada Holdings, LLC (Delaware, EUA), (x) Springs Canada, Inc. (Ontário, Canadá) (xi) Springs Brands, LLC (Delaware, EUA), (xii) Springs Cayman Holding Ltd. (Ilhas Caiman), (xiii) Springs Shanghai Trading Co., Ltd. (China) todas com participação de 87,5%, foi incluída no processo de consolidação a partir de suas demonstrações contábeis intermediárias já consolidadas. 7 O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultados corresponde à soma dos saldos das contas do ativo, passivo, receitas e despesas, segundo suas respectivas naturezas, complementado com a eliminação dos investimentos nas empresas controladas, dos lucros ou prejuízos não realizados e dos saldos das contas entre as empresas incluídas na consolidação. O efeito da variação cambial sobre os investimentos no exterior está destacado na demonstração das mutações do patrimônio líquido na rubrica “Ajuste acumulado de conversão”. As práticas contábeis das controladas sediadas no exterior foram ajustadas para as mesmas práticas contábeis da controladora. Foi destacada, do patrimônio líquido e do resultado, a participação dos acionistas não-controladores. As demonstrações contábeis intermediárias das empresas controladas sediadas no exterior foram convertidas para Reais, com base na taxa corrente do Dólar vigente em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, para as contas do balanço patrimonial e pela taxa média mensal para as contas de resultado conforme segue: 2015 2014 Variação Taxa fechamento: 31 de dezembro 30 de junho 3,1026 2,6562 2,2025 40,9% Taxa média: 30 de junho (3 meses) 30 de junho (6 meses) 3,0917 3,0039 2,2258 2,2834 38,9% 31,6% 2.5 – Novas IFRS, revisões das IFRS e interpretações do IFRIC (Comitê de Interpretação das Normas Internacionais de Relatório Financeiro do IASB). a) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 1º de janeiro de 2015. Esses novos pronunciamentos não geraram efeitos nas demonstrações contábeis intermediárias. Norma Principais exigências Melhorias anuais às IFRSs: Ciclo 2010– 2012 (*) Alterações em diversas normas. Melhorias anuais às IFRSs: Ciclo 2011– 2013 (*) Alterações em diversas normas. Alterações à norma IAS 19 – Planos de Alteram os requerimentos para o reconhecimento das contribuições feitas benefício definido: contribuições dos pelos empregados ou terceiros que estão vinculadas aos serviços. empregados e Revisão de Pronunciamentos Técnicos n° 06 do CPC (Deliberação CVM n° 728/14) (*) 8 b) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 31 de dezembro de 2015. Todavia, não foi permitida a adoção antecipada dessas normas, interpretações e alterações de normas: Norma Principais exigências Data de entrada em vigor IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (emitida IFRS 9 (2014) foi emitido de forma Aplicável a exercícios ou em 24 de julho de 2014) (*) completa, incluindo os requerimentos períodos com início em ou anteriormente emitidos e alterações após 1º de janeiro de 2018. adicionais, que introduzem um novo modelo esperado de perdas com valor recuperável e mudanças limitadas nos requerimentos de classificação e mensuração de ativos financeiros. Com as referidas alterações, o IASB concluiu o projeto para instrumentos financeiros. Agricultura: Ativos Biológicos de Produção Alterações nas orientações para – Alterações às normas IAS 16 e 41 contabilização dos ativos biológicos de (emitidas em 30 de junho de 2014) (*) produção (bearer) que passam a ser incluídos no escopo da norma IAS 16 ao invés da norma IAS 41, em função da determinação pelo IASB de que “eles devem ser contabilizados da mesma forma que o imobilizado”. Aplicáveis a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016. IFRS 15 – Receitas de Contratos com Clientes (emitida em 28 de maio de 2014) (*) A norma determina um único modelo Aplicável a exercícios com abrangente para reconhecimento de início em ou após 1º de receitas resultantes de contratos com janeiro de 2018. clientes e substitui as orientações anteriores. A norma determina como e quando as entidades reconhecerão as receitas, através de um modelo simplificado baseado em cinco passos a ser aplicado a todos os contratos com clientes, e requer divulgações mais informativas e relevantes aos usuários das demonstrações contábeis intermediárias. Alterações às normas IAS 16 e 38 – esclarecimentos sobre os métodos aceitáveis para depreciação e amortização (emitidas em 12 de maio de 2014) (*) As alterações esclarecem que a Aplicáveis a exercícios com determinação da depreciação e amortização início em ou após 1º de com base nas receitas geradas pelas janeiro de 2016. atividades que incluem o uso dos ativos não é apropriada, exceto em circunstâncias limitadas para os ativos intangíveis. Alterações à norma IFRS 11 – Contabilização de aquisições de participações em operações em conjunto (emitidas em 6 de maio de 2014) (*) As alterações estabelecem que os Aplicáveis a exercícios com princípios relevantes da norma IFRS 3 início em ou após 1º de devem ser aplicados para a contabilização janeiro de 2016. de aquisição de participações em operações em conjunto que constituem-se em um negócio. 9 IFRS 14 – Ativos e Passivos Regulatórios (emitida em 30 de janeiro de 2014) (*) A norma permite que as entidades que adotarem as IFRSs pela primeira vez continuem a reconhecer os ativos e passivos regulatórios de acordo com as práticas contábeis anteriores à adoção, tanto na adoção inicial quanto em períodos subsequentes. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016. Melhorias anuais às IFRSs: Ciclo 20122014 (*) Alterações em diversas normas. Aplicáveis a exercícios ou períodos com início em ou após 1º de janeiro de 2016. Venda ou Contribuição de Ativos entre Investidor e Coligada ou Empreendimento Controlado em Conjunto — alterações à IFRS 10 e à IAS 28 (emitidas em 11 de setembro de 2014) (*) Alterações às normas IAS 28 e IFRS 10 para resolver uma inconsistência entre as orientações da IFRS 10 e da IAS 28 sobre a “venda ou contribuição de ativos entre investidor e coligada ou empreendimento controlado em conjunto”. De acordo com as alterações, uma entidade deve reconhecer um ganho ou uma perda integralmente “quando uma transação envolver um negócio” e parcialmente “quando uma transação envolver um ativo que não constitua um negócio”. Aplicáveis prospectivamente para as vendas ou contribuições de ativos ocorridas em exercícios ou períodos com início em ou após 1º de janeiro de 2016. Entidades de Investimento: Aplicando a Exceção à Consolidação – alterações às normas IFRS 10, 12 e IAS 28 (emitidas em 18 de dezembro de 2014) (*) Alterações às normas IFRS 10, 12 e IAS 28 Aplicáveis a exercícios com para confirmar que (1) a dispensa de início em ou após 1º de apresentar demonstrações contábeis janeiro de 2016. intermediárias consolidadas está disponível para controladas de entidades de investimento mesmo quando a entidade de investimento mensura todas as suas controladas ao valor justo; (2) as controladas que prestam serviços relacionados às atividades de investimento da controladora não devem ser consolidadas se a controlada for também uma entidade de investimento; (3) coligadas e empreendimentos controlados em conjunto contabilizados pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações contábeis intermediárias de investidora que não seja entidade de investimento poderão manter a mensuração ao valor justo em suas controladas quando qualificarem-se como entidades de investimento; e (4) entidades de investimento que mensuram suas investidas ao valor justo deve divulgar as informações requeridas pela norma IFRS 12. (*) O CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correspondentes às IFRS novas e revisadas e às IFRICs. Em decorrência do compromisso do CPC e da CVM de manter atualizado o conjunto de normas emitidas com base nas atualizações feitas pelo IASB, é 10 esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória. 3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Controladora 30.06.2015 31.12.2014 Operações compromissadas (*) Cambiais no exterior (US$) Depósitos no exterior Depósitos em contas correntes 118 ----------118 ====== 136 ----------136 ====== Consolidado 30.06.2015 31.12.2014 42.021 462 43.000 23.122 -----------108.605 ======= 67.158 954 46.914 14.544 -----------129.570 ======= (*) Os rendimentos das aplicações financeiras variam de 90% a 100% das taxas que remuneram os Certificados de Depósitos Bancários – CDI. 4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Consolidado 30.06.2015 31.12.2014 Depósito restrito (*) 1.589 --------1.589 ===== 1.360 --------1.360 ===== (*) Em 30 de junho de 2015, a controlada SGUS possuía depósitos restritos em instituições financeiras no valor total US$512 mil (US$512 mil em 31 de dezembro de 2014) na condição de “Compensating balance arrangement”. 11 5. DUPLICATAS A RECEBER Consolidado 30.06.2015 31.12.2014 Clientes no mercado interno Clientes no mercado externo Operadoras de cartão de crédito Partes relacionadas – mercado interno Partes relacionadas – mercado externo Provisão para devedores duvidosos 363.623 137.013 5.221 28.876 6.689 ----------541.422 (24.885) ----------516.537 ====== 405.139 103.193 18.221 12.745 7.272 ----------546.570 (24.081) ----------522.489 ====== As vendas a prazo realizadas pelas lojas MMartan e Artex são efetuadas diretamente ao consumidor e parceladas em até 10 pagamentos por meio de instrumentos de crédito cedidos pelas operadoras de cartões de crédito. Sobre esses valores são efetuados ajustes a valor presente considerando as taxas de juros de mercado, uma vez que os preços à vista não diferem dos preços parcelados. Em 30 de junho de 2015, os valores a receber parcelados sob essa modalidade de venda eram de R$7.855 (R$20.856 em 31 de dezembro de 2014), com um prazo médio de 90 dias, totalizando um ajuste no valor de R$2.635 (R$2.635 em 31 de dezembro de 2014) utilizando-se 100% do CDI como taxa de juros. As duplicatas a receber de clientes são compostas substancialmente por títulos cujo prazo médio de recebimento é de aproximadamente 77 dias (78 dias em 31 de dezembro de 2014). Os valores vencidos não são significativos e o saldo da provisão para devedores duvidosos é considerado pela Administração suficiente para cobrir as perdas esperadas com esses títulos. A Administração da Companhia considera que o risco relativo às duplicatas a receber de clientes é minimizado pelo fato da composição da carteira de clientes da companhia ser diluída. A Companhia possui mais de 10.000 clientes ativos em 30 de junho de 2015 e apenas um cliente concentra vendas de aproximadamente 10% das vendas líquidas. A composição das contas a receber consolidada por idade de vencimento foi apresentada nas demonstrações financeiras anuais para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Não houve mudança significativa na composição das contas a receber por idade de vencimento durante o trimestre findo em 30 de junho de 2015. 12 A movimentação da provisão para devedores duvidosos consolidada é como segue: 30.06.2015 31.12.2014 Saldo no início do período Adições Baixas Variação cambial Saldo no final do período (24.081) (523) (281) (18.375) (6.133) 543 (116) ------------- ------------- (24.885) ======= (24.081) ======= - 6. ESTOQUES Consolidado 30.06.2015 31.12.2014 Matéria-prima e secundários Produtos em elaboração Produtos acabados Peças de reposição 225.749 139.639 257.607 52.293 -----------675.288 ======= 175.357 125.709 235.499 53.001 -----------589.566 ======= Os estoques estão demonstrados líquidos dos saldos das provisões para perdas que, na avaliação da Administração, são consideradas suficientes para cobrir perdas na realização com estoques descontinuados e/ou obsoletos. A movimentação da provisão é como segue: Matéria-prima e secundários Produtos acabados Peças de reposição 31.12.2014 Adições Baixas Variação cambial 30.06.2015 (1.313) (1.101) (1.099) ------------(3.513) ======= (1.443) ------------(1.443) ======= 169 ------------169 ======= (71) (3) ------------(74) ====== (1.313) (2.446) (1.102) ------------(4.861) ====== 13 7. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS a) Investimentos diretos: Controladas Patrimônio líquido Participação -% Resultado do Período SGUS (1) CSA AMMO(2) (65.740) 1.048.143 116.789 100,00 100,00 70,67 7.335 21.137 (25.003) Total do investimento 30.06.2015 31.12.2014 1.048.143 82.534 ------------1.130.677 ======== 1.019.258 100.204 ------------1.119.462 ======== Resultado de equivalência patrimonial (Controladora) 30.06.2015 30.06.2014 7.335 21.137 (17.669) ------------10.803 ======== (4.231) (4.727) (20.393) ------------(29.351) ======= (1) O patrimônio líquido da controlada SGUS, em 30 de junho de 2015, apresentava saldo de R$65.740 credor (R$60.879 em 31 de dezembro de 2014) e está apresentado como “Obrigações de controladas” no passivo não circulante. (2) Em 31 de agosto de 2014, a CSA efetuou aporte de capital no valor de R$47.153, utilizando-se de parte dos créditos em aberto com a AMMO Varejo Ltda. (“AMMO”) naquela data, passando a deter 29,33% de seu capital social. A AMMO é controlada pela Companhia, a qual possui, em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, direta e indiretamente 100% de seu capital social. b) Investimentos indiretos: Investimento da SGUS Patrimônio líquido Warbird Corporation (Delaware, EUA) Springs Home Textiles Reynosa, S.A. de C.V. (México) (1) Casa Springs S.A. de C.V. (México) (1) Charles D. Owen Mfg. Co. (Delaware, EUA) Springmaid International, Inc. (Índia) Springs International Services Inc. (Carolina do Sul, EUA) Sabre US, Inc. (Delaware, EUA) Espacio LLC (Delaware, EUA) Springs Canada Holdings, LLC (Delaware, EUA) Springs Canada, Inc. (Ontário, Canadá) (2) Springs Brands, LLC (Delaware, EUA) (2) Springs Cayman Holding Ltd. (Ilhas Caiman) (2) Springs Shanghai Trading Co., Ltd. (China) (3) Participação-% Total do investimento 31.12.2014 30.06.2015 Resultado de equivalência patrimonial 30.06.2015 30.06.2014 20 100,0 20 44 (31) (19) 1.666 1.554 (809) 164 100,0 100,0 100,0 100,0 1.666 1.554 (809) 164 1.435 1.395 (693) 142 (9) (16) 1 - 160 (123) (112) - (881) 28.741 (710) 31.026 37.517 (1.398) 3.459 (771) 100,0 100,0 100,0 87,5 87,5 87,5 87,5 87,5 (881) 28.741 (710) 27.148 32.828 (1.223) 3.026 (675) (754) 25.281 (608) 23.242 30.483 (2.474) 2.599 (59) (766) (524) 1.666 (605) (566) (2.925) 1.126 (523) (1) Companhias subsidiárias integrais de Warbird Corporation (Delaware, EUA). (2) Companhias subsidiárias integrais de Springs Canada Holdings, LLC (Delaware, EUA). (3) Companhia subsidiária integral de Springs Cayman Holding Ltd. (Ilhas Caiman). 14 Investimentos da CSA Patrimônio líquido Controlada Coteminas Argentina S.A. Coligada AMMO Varejo Ltda. Participação -% Resultado do período Total dos investimentos 30.06.2015 31.12.2014 Resultado de equivalência patrimonial 30.06.2015 30.06.2014 94.287 100,00 9.196 94.287 ====== 77.344 ====== 9.196 ---------- (1.425) ---------- 116.789 29,33 (25.003) 34.254 ====== 41.588 ====== (7.334) ---------1.862 ====== ---------(1.425) ====== Total 8. IMOBILIZADO E DISPONÍVEL PARA VENDA a. Imobilizado Taxa (*) % Terrenos e benfeitorias Custo Consolidado 30.06.2015 Depreciação acumulada Líquido 31.12.2014 Líquido 10,5 63.653 (22.580) 41.073 46.833 Edifícios Instalações 2,3 5,2 416.793 230.246 (169.400) (141.527) 247.393 88.719 257.453 94.489 Máquinas e equipamentos UHE - Porto Estrela (**) 6,1 3,8 1.107.541 37.536 (790.512) (13.004) 317.029 24.532 333.111 25.247 Móveis e utensílios Veículos 9,8 19,3 47.073 16.270 (29.777) (13.857) 17.296 2.413 18.142 2.516 Computadores e periféricos Obras em andamento 16,5 - 53.357 60.140 (49.449) - 3.908 60.140 4.292 55.630 Outros 10,0 136.696 --------------- (127.507) --------------- 9.189 --------------- 9.547 --------------- 2.169.305 ========= (1.357.613) ========= 811.692 ========= 847.260 ========= (*) Taxa média ponderada anual de depreciação. (**) Vide nota explicativa n° 20 às demonstrações contábeis intermediárias. Tendo em vista sua rentabilidade operacional e geração de caixa, a Companhia e suas controladas não encontraram indícios de deterioração ou de não recuperação dos saldos mantidos como imobilizado. 15 A movimentação dos saldos de ativos imobilizados consolidados é conforme segue: Custo: 31.12.2014 Terrenos e benfeitorias Edifícios Adições Baixas Transferências para o disponível para venda Transferências Variação cambial 30.06.2015 69.228 420.969 1.511 5 (7.759) (11.317) - 2.637 673 4.499 63.653 416.793 233.539 1.094.065 2.573 4.568 (8.231) (7.138) - 1.820 2.392 545 13.654 230.246 1.107.541 UHE - Porto Estrela Móveis e utensílios 37.534 45.742 2 533 (871) - 344 1.325 37.536 47.073 Veículos Computadores e periféricos 15.456 49.286 374 617 (366) (693) 69 (977) - 737 5.124 16.270 53.357 55.630 119.022 --------------- 12.696 5 --------------- (1.439) (6) --------------- (65) --------------- (7.193) --------------- 446 17.740 --------------- 60.140 136.696 --------------- 2.140.471 ========= 22.884 ========= (37.820) ========= (973) ========= ========= 44.743 ========= 2.169.305 ========= Instalações Máquinas e equipamentos Obras em andamento Outros Depreciação acumulada: 31.12.2014 Terrenos e benfeitorias Adições Baixas Transferências para o disponível para venda (22.395) (4.066) 3.913 - Edifícios Instalações (163.516) (139.050) (5.174) (4.750) 3.221 2.860 - Máquinas e equipamentos UHE - Porto Estrela (760.954) (12.287) (21.164) (717) 3.457 - - (27.600) (12.940) (1.451) (514) 461 366 (69) (44.994) (109.475) --------------- (1.031) (757) ------------- 667 5 ------------- 977 65 --------------- (1.293.211) ========= (39.624) ======== 14.950 ========= 973 ========= Móveis e utensílios Veículos Computadores e periféricos Outros Transferências - Variação cambial 30.06.2015 (32) (22.580) (3.931) (222) (169.400) (141.527) - (11.851) - (790.512) (13.004) - (1.187) (700) (29.777) (13.857) 365 --------------- (5.068) (17.710) --------------- (49.449) (127.507) --------------- ========= (40.701) ========= (1.357.613) ========= (365) b. Imobilizado disponível para venda As subsidiárias da Companhia identificaram ativos que foram retirados das operações e segregados para venda. Esses ativos são formados basicamente pela atualização, no curso normal de suas operações, do parque industrial da subsidiária brasileira e por máquinas e equipamentos das unidades fabris da subsidiária americana que tiveram suas operações encerradas. Adicionalmente, os equipamentos disponibilizados para venda decorrentes da readequação das capacidades produtivas também foram incluídos nesta rubrica. Esses ativos foram avaliados pelo menor valor entre seu registro contábil e seu valor de mercado, resultando no reconhecimento de perdas prováveis em sua realização (redução ao valor recuperável). 16 Como resultado dessa análise, o valor recuperável de R$46.736 (R$40.527 em 31 de dezembro de 2014) foi apresentado como “Imobilizado disponível para venda” no ativo não circulante e, consequentemente, eliminado da tabela acima pelo seu valor contábil. A movimentação do imobilizado disponível para a venda foi como segue: Variação 31.12.2014 Custo Depreciação Provisão para perda Adições Baixas cambial 30.06.2015 361.459 (283.066) 313 (467) (13.149) 10.430 56.927 (45.106) 405.550 (318.209) (37.866) ---------- (53) ---------- 2.613 ---------- (5.299) ---------- (40.605) ---------- 40.527 ====== (207) ====== (106) ====== 6.522 ====== 46.736 ====== 9. INTANGÍVEL Consolidado 31.12.2014 30.06.2015 Ágio na aquisição de empresas norte americanas Ágio na aquisição da AMMO (controladora) Marcas Pontos comerciais (luvas) Total 35.398 27.303 16.307 43.694 ----------122.702 ====== 30.616 27.303 16.307 45.348 ----------119.574 ====== Anualmente a Companhia avalia a recuperabilidade dos ágios decorrentes de investimentos em outras empresas, realizados pela Companhia ou por suas controladas, utilizando para tanto práticas consideradas de mercado, como o fluxo de caixa descontado de suas unidades que possuem ágio alocado. A recuperabilidade dos ágios é avaliada com base na análise e identificação de fatos ou circunstâncias que possam acarretar a necessidade de se antecipar o teste realizado anualmente. Caso algum fato ou circunstância indique o comprometimento da recuperabilidade dos ágios, o teste é antecipado. O período de projeção dos fluxos de caixa para dezembro de 2014 foi de três anos. As premissas utilizadas para determinar o valor justo pelo método do fluxo de caixa descontado incluem: projeções de fluxo de caixa com base nas estimativas da administração para fluxos de caixa futuros, taxas de desconto e taxas de crescimento para determinação da perpetuidade. Adicionalmente, a perpetuidade foi calculada considerando a estabilização das margens operacionais, níveis de capital de giro e investimentos. A taxa de desconto utilizada foi de 13,6% a.a. e a taxa de crescimento da perpetuidade considerada foi de 3% a.a., tanto para o ágio da controlada SGUS, na aquisição de empresas norte-americanas, quanto para o ágio da Companhia referente à aquisição da SRPSA. As taxas de desconto utilizadas foram elaboradas levando em consideração informações de mercado disponíveis na data do teste. 17 A movimentação dos saldos consolidados dos ativos intangíveis no período foi como segue: 31.12.2014 Ágio na aquisição de empresas norte americanas Ágio na aquisição da AMMO Marcas Pontos comerciais (luvas) Total 30.616 27.303 16.307 45.348 ----------119.574 ====== Baixas no Período Variação cambial 30.06.2015 (1.654) --------(1.654) ===== 4.782 --------4.782 ===== 35.398 27.303 16.307 43.694 ----------122.702 ====== Os ativos intangíveis descritos acima possuem vida útil indefinida, portanto não são amortizados, mas testados anualmente quanto ao seu valor recuperável. As marcas estão registradas ao custo de aquisição. Os valores referentes aos pontos comerciais estão registrados pelo custo de aquisição do respectivo ponto de venda. 10. ARRENDAMENTO MERCANTIL A controlada SGUS aluga imóveis e equipamentos sob a condição de “leasing” operacional. O total da despesa com o arrendamento mercantil no periodo de seis meses findo em 30 de junho de 2015 foi de R$18.782 (R$15.523 no periodo de seis meses findo em 30 de junho de 2014). A controlada SGUS concedeu a terceiros o subarrendamento mercantil (“sub-leasing”) de algumas localidades onde não havia mais o benefício econômico sobre o arrendamento pago. O total de receita com o subarrendamento mercantil no periodo de seis meses findo em 30 de junho de 2015 foi de R$6.156 (R$3.464 no periodo de seis meses findo em 30 de junho de 2014). Prestações previstas para os próximos anos são estimadas na tabela abaixo: Anos 2015 (*) 2016 2017 2018 2019 2015 15.677 30.129 27.989 27.747 24.371 (*) 6 meses A partir de 2019, as prestações continuam decrescentes até o final dos contratos que terminam em diversas datas até 2030, totalizando R$237.383. Para o período de 2015 a 2019, o total das prestações de subarrendamento mercantil a receber pela controlada SGUS é de R$51.103. A controlada SGUS possui provisão de curto e longo prazo que totalizam R$21.280 (R$17.108 em 31 de dezembro 2014), que consiste na estimativa do valor presente das obrigações futuras de arrendamento mercantil (cujos contratos continuaram vigentes após o fechamento de algumas unidades fabris nos EUA), líquido dos subarrendamentos já contratados e de uma receita estimada de subarrendamento das demais unidades fechadas que ainda não foram subarrendadas. Esse potencial de subarrendamento poderia resultar numa redução de R$182.977 nas obrigações demonstradas na tabela acima. 18 11. FORNECEDORES Consolidado 30.06.2015 31.12.2014 Mercado interno Mercado externo 86.428 115.837 ---------202.265 ====== 82.848 84.247 ---------167.095 ====== As contas a pagar a fornecedores são compostas substancialmente por títulos cujo prazo médio de pagamento é de aproximadamente 34 dias (27 dias em 31 de dezembro de 2014). Em fornecedores no mercado interno estão incluídos saldos de compras financiadas de matéria-prima (algodão) no valor de R$57.653 (R$54.011 em 31 de dezembro de 2014). 12. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Moeda nacional: Banco do Brasil S.A. (Revitaliza) BNDES (Revitaliza) BNDES (Finame) Banco Bradesco S.A. (Conta garantida) Banco do Brasil S.A. (Conta garantida) Banco do Brasil S.A. (Giroflex) Banco do Brasil S.A. (Nota de Crédito) Banco do Brasil S.A. (NCI) Banco Itaú BBA S.A. (a) Banco Santander S.A. Banco Votorantim S.A. Banco do Brasil S.A. (NCE) Outros Moeda estrangeira: Deutsche Bank (Securitização) Banco Patagonia Total Circulante Não circulante Consolidado 30.06.2015 31.12.2014 Moeda Taxa anual de juros - % Vencimento R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 4,5 a 9,0 4,5 a 9,0 3,0 a 7,0 128,0 do CDI 118,7 e 120,0 do CDI 116,6 do CDI 111,5 do CDI 113,6 do CDI 121,0 do CDI 120,0 e 123,5 do CDI TJLP+3,3 110,7 e 109,0 do CDI - 2016 2016 2023 2015 2015 2015 2016 2016 2016 2017 2015 2019 2023 8.986 8.986 4.809 13.326 37.129 25.057 46.465 112.222 55.117 4.351 245.124 65 ----------561.637 13.136 13.136 5.210 13.023 30.401 27.320 279.686 104.684 37.648 17.407 83 ----------541.734 US$ e CAD$ $ARG Libor+2,25 15,3 2016 2016 58.814 2.487 ----------61.301 ----------622.938 (402.812) ----------220.126 ======= 50.104 3.368 ----------53.472 ----------595.206 (403.748) ----------191.458 ======= (a) Empréstimo contratado originalmente em dólares mais 2,466% a.a. com swap para aproximadamente 121,0% do CDI com a mesma contraparte. Os empréstimos são garantidos por: (i) imóveis, máquinas e equipamentos, localizados na cidade de Montes Claros, gravados em 1º grau, além de fiança da CTNM para os financiamentos denominados “Revitaliza”; e (ii) por avais e garantias bancárias para os demais financiamentos. 19 Os vencimentos dos empréstimos são como segue: 2016 Moeda nacional: Banco do Brasil S.A. (Revitaliza) BNDES (Revitaliza) BNDES (Finame) Banco Bradesco S.A. (Conta garantida) Banco do Brasil S.A. (Conta garantida) Banco do Brasil S.A. (Nota de Crédito) Banco do Brasil S.A. (NCI) Banco Itaú BBA S.A. Banco Santander S.A. Banco Votorantim S.A. Banco do Brasil S.A. (NCE) Outros Moeda estrangeira: Deutsche Bank (Securitização) Banco Patagonia 2015 Curto prazo 4.164 4.164 515 13.326 37.129 45.556 10.480 4.351 602 31 ----------120.318 4.133 4.133 555 25.057 46.465 33.333 29.664 80.305 3 ----------223.648 58.814 ----------58.814 ----------282.462 ======= 32 ----------32 ----------120.350 ======= Longo prazo 2017 2018 a 2023 Total 33.333 7.485 5 ----------42.756 1.111 7.488 54.581 7 ----------63.187 2.073 109.636 19 ----------111.728 8.986 8.986 4.809 13.326 37.129 25.057 46.465 112.222 55.117 4.351 245.124 65 ----------561.637 2.455 ----------2.455 ----------45.211 ======= --------------------63.187 ======= --------------------111.728 ======= 58.814 2.487 ----------61.301 ----------622.938 ======= 689 689 555 13. DEBÊNTURE Por meio de contrato de negociação privada de debênture, em 30 de maio de 2014 a controlada CSA emitiu uma debênture não conversível em ações, com as características abaixo, a qual, em 7 de julho de 2014, foi integralmente subscrita pelo Banco Votorantim. Posteriormente, o banco alienou a Debênture à Gaia Agro Securitizadora S.A. (“Gaia”), a qual passou a fazer jus ao recebimento do valor total da dívida da controlada CSA representada pela Debênture, acrescido da remuneração da Debênture e dos encargos moratórios aplicáveis, bem como das demais obrigações pecuniárias previstas na Escritura de Emissão, que são as seguintes: Características da Debênture -----------------------------------------------------------------------------------------------Quantidade de debênture emitida 1 Valor unitário da debênture (valor em reais) R$270.000.000 Amortização 2 parcelas iguais Vencimento 1ª parcela 13/06/2016 Vencimento 2ª parcela 13/06/2017 Remuneração 110% do CDI Amortização dos juros Semestrais Garantias (1) Cláusulas de vencimento antecipado (covenant) (2) A Debênture foi objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476, sendo subscrita pelo Banco Votorantim. 20 Em 11 de junho de 2014, foi firmado com a Gaia Termo de Securitização de Direitos Creditórios do Agro Negócio da 1ª Série da 3ª Emissão de Certificados Recebíveis do Agronegócio (“CRA”), vinculando a Debenture à emissão dos CRA. Em 3 e 7 de julho de 2014, foram publicados anúncios de início e encerramento, respectivamente, de distribuição dos CRA, sendo emitidos e subscritos todos os 864 CRA de valor unitário de R$312,5, perfazendo o total da oferta no valor de R$270.000, com remuneração e garantias idênticas às da Debenture que lhe da lastro. Os recursos ingressaram na companhia na data da subscrição dos CRA. As despesas de emissão da Debênture e de emissão dos CRA, no valor de aproximadamente R$7.700, equivalentes a 2,85% do valor total de emissão, serão amortizados como custo da operação, juntamente com os encargos da Debênture, na proporção de seu saldo devedor. Os saldos, em 30 de junho de 2015, eram assim compostos. Circulante Não circulante Total Valor original Encargos antecipados Juros provisionados Saldos em 30.06.2015 Saldos em 31.12.2014 135.000 135.000 ----------270.000 ======= (2.549) (2.438) ----------(4.987) ======= 1.966 ----------1.966 ======= 134.417 132.562 ----------266.979 ======= 1.685 263.748 ----------265.433 ======= (1) Garantias: Garantia Real: Imóveis da controlada CSA cujo valor de avaliação é superior a 120% do valor de emissão dos CRA. A qualquer momento, poderão ser alienados um ou mais imóveis a critério da controlada CSA e sem anuência dos titulares dos CRA, desde que: (i) tal alienação não diminua a razão de 120% de garantia das obrigações garantidas junto aos titulares dos CRA; e (ii) a controlada CSA use o valor líquido dos imóveis alienados para amortização de financiamentos bancários. Garantia Fidejussória: Fiança prestada pela Companhia. (2) Cláusulas de vencimento antecipado (covenants): Além de cláusulas usuais de vencimento antecipado, a controlada CSA comprometeu-se a cumprir os seguintes índices financeiros: (i) razão entre Dívida Líquida e EBITDA Ajustado, igual ou inferior a 4,25 (quatro inteiros e vinte e cinco centésimos) durante o ano de 2014; (ii) razão entre Dívida Líquida e EBITDA Ajustado, igual ou inferior a 4,10 (quatro inteiros e dez centésimos) durante o ano de 2015; (iii) razão entre Dívida Líquida e EBITDA Ajustado, igual ou inferior a 4,00 (quatro inteiros) durante o ano de 2016; (iv) razão entre Dívida Líquida e Patrimônio Líquido, igual ou inferior a 0,7 (sete décimos); e (v) razão entre EBITDA Ajustado e Juros, igual ou superior a 2 (dois inteiros). Os índices previstos nos itens (iv) e (v) estão previstos para todo o período do contrato. Os termos utilizados para descrever os índices tem sua definição determinada em contrato e podem diferir das rubricas contábeis. Em 30 de junho de 2015, todos os índices acima foram atendidos pela controlada CSA. 21 14. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital realizado O capital social subscrito e realizado está representado por 200.000.000 de ações ordinárias com direito a voto. Não houve movimentação do número de ações subscritas e realizadas para o período entre 1º de janeiro de 2014 e 30 de junho de 2015. b. Dividendos e reserva de lucros a realizar Aos acionistas é assegurado um dividendo correspondente a 1/3 do lucro líquido do período, ajustado conforme o Estatuto e a Lei das Sociedades por Ações. c. Reserva de retenção de lucros A reserva de retenção de lucros é constituída nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76. 15. SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS A pagar A receber 31.12.2014 30.06.2015 ---------====== ---------====== 12.717 ---------12.717 ====== 28.696 12 7.451 11 78 22 ---------28.808 ====== 73 ---------7.535 ====== 30.06.2015 Controladora: Coteminas S.A. Consolidado: Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas Coteminas International Ltd. Companhia Tecidos Santanense Encorpar – Empresa Nacional de Comércio, Redito e Participações S.A. Sucursal Argentina ---------====== 31.12.2014 16.714 ---------16.714 ====== 7.969 ---------7.969 ====== Encargos financeiros Controladora: Coteminas S.A. Springs Global US., Inc. 30.06.2015 30.06.2014 (1.052) ---------(1.052) ====== 66 1.521 ---------1.587 ====== 22 Encargos financeiros 30.06.2015 30.06.2014 Consolidado: Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas Companhia de Tecidos Santanense Encorpar – Empresa Nacional de Comércio, Redito e Participações S.A. Coteminas International Ltd. 1.339 1 638 (18) 5 (5) ---------1.340 ====== (87) ---------533 ====== Os saldos mantidos com partes relacionadas possuem vencimento de longo prazo, e os encargos são calculados de acordo com as taxas equivalentes às praticadas pelo mercado financeiro, ou seja, de 115% à 120% da variação do Certificado de Depósito Interbancário – CDI e LIBOR mais 3% a.a. para empresas sediadas no exterior (de 115% à 120% da variação do Certificado de Depósito Interbancário – CDI e LIBOR mais 3% a.a. para empresas sediadas no exterior em 2014). Os saldos mantidos com a controlada direta SGUS representam contrato de empréstimo com limite de US$30 milhões, denominado “Revolving loan agreement”, que prevê vencimentos semestrais renováveis até janeiro de 2016. Os encargos são variação cambial mais juros calculados com base na LIBOR de 1 mês mais 3% a.a. Em 31 de agosto de 2014, esses empréstimos foram transferidos para a controlada CSA. Conforme previsto no acordo de acionistas da Companhia, a controlada SGUS deve pagar, a cada ano, a título de prestação de serviços, livre de despesas, o valor de US$1.429 mil ao acionista Heartland Industrial Partners, L.P. A controlada CSA deve pagar o valor equivalente a US$3.500 mil ao acionista controlador CTNM. No primeiro semestre de 2015, foram provisionados a esse título R$7.406 (R$5.673 no primeiro semestre de 2014), sendo que o saldo em aberto no valor de R$4.428 (R$8.445 em 31 de dezembro de 2014) está consignado na rubrica “Outras contas a pagar” no passivo circulante. No primeiro semestre de 2015, a CSA forneceu produtos intermediários para empresa do grupo, Companhia Tecidos Santanense, no valor de R$15.758 (R$24.188 no primeiro semestre de 2014). As transações são efetuadas a preços de mercado. A Rossini Administradora de Bens Ltda. e a controlada AMMO firmaram contrato de locação do imóvel onde se situam o parque fabril e os escritórios da controlada AMMO. No primeiro semestre de 2015, foram provisionados R$1.645 (R$1.645 no primeiro semestre de 2014) sob essa rubrica. As avaliações do imóvel e respectivo aluguel foram efetuadas por empresa especializada e estão à preços de mercado. Os valores pagos a diretores e pessoas chave da Administração estão destacados nas demonstrações do resultado, sob a rubrica “Honorários da administração” e incluem os benefícios de longo prazo e pós-emprego existentes. 23 16. VALORES A RECEBER – VENDA DE IMOBILIZADO Em maio de 2015, a Controlada CSA vendeu imóvel localizado na cidade de Montes Claros – MG, à prefeitura daquela cidade, pelo valor de R$48.000 à prazo, a ser recebido em 12 parcelas de R$1.000 cada, mais 24 parcelas de R$1.500 cada, corrigidas pelo IGPM desde a assinatura do contrato e com carência de 12 meses para o início dos pagamentos. A Controlada CSA possui garantia sobre as parcelas a receber, por vinculo das receitas e quotas do Fundo de Participação do Município – FPM. 17. IMPOSTO DE RENDA E OUTROS IMPOSTOS a. Incentivos fiscais Todas as unidades fabris da controlada CSA sediadas no Brasil, exceto as unidades de BlumenauSC e Acreúna-GO, estão localizadas na região da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, beneficiando-se de incentivos fiscais federais e estaduais. Os incentivos fiscais federais e estaduais da Companhia e de suas unidades fabris estão programados para expirar em diferentes datas, dependendo da instalação industrial em questão. Os incentivos federais têm validade até 31 de dezembro de 2016 e os incentivos estaduais têm validade até 31 de dezembro de 2021. Os incentivos federais são calculados a partir do imposto de renda devido sobre o resultado obtido nas operações comerciais e industriais, contabilizados como redução da provisão de imposto de renda, em contrapartida ao resultado do período. b. Conciliação dos impostos sobre o lucro (imposto de renda e contribuição social) Controladora 30.06.2015 30.06.2014 Resultado antes dos impostos Diferenças permanentes: Equivalência patrimonial Receitas não tributadas – RTT Diferenças permanentes de controlada no exterior Outros Base de cálculo dos impostos sobre o lucro Alíquota de 34% Créditos fiscais não constituídos Outros, líquidos Total dos impostos sobre o lucro Impostos sobre o lucro – corrente Impostos sobre o lucro – diferido Consolidado 30.06.2015 30.06.2014 8.004 (34.109) 6.392 (35.479) (10.803) ----------(2.799) 29.351 ----------(4.758) (13.451) (369) 896 ----------(6.532) (17.334) (110) 1.287 ----------(51.636) 951 ----------951 ====== 1.618 (1.618) ----------====== 2.221 (1.149) 1.585 ----------2.657 ====== 17.556 (16.582) 59 ----------1.033 ====== 951 ====== ====== 50 2.607 ====== 1.033 ====== 24 A Companhia, na condição de controladora, tem como resultado basicamente equivalência patrimonial e resultado de aplicações financeiras. Os lucros de controladas no exterior são tributados como adição ao lucro tributável e recebem créditos dos impostos pagos no país de origem até o limite de 25% de sua base de cálculo. Quando esses resultados são prejuízos, eles não se constituem em créditos tributários no Brasil, porém são compensados com os resultados futuros da controlada no exterior que o gerou. Portanto, na condição de controladora, são bem específicas as situações onde a Companhia poder vir a constituir créditos tributários. A Administração da controlada CSA, em exercícios anteriores, com base em plano de negócios e projeções futuras, reconheceu parcialmente ativos fiscais diferidos decorrentes de prejuízos fiscais acumulados. Em 30 de junho de 2015, a CSA possuía R$531.916 em prejuízos fiscais (R$507.750 em 31 de dezembro de 2014) e R$537.516 de base de cálculo negativa de contribuição social sobre o lucro (R$513.281 em 31 de dezembro de 2014), cujos ativos fiscais não foram reconhecidos. Os ativos fiscais reconhecidos por aquela controlada são líquidos dos benefícios fiscais a ela concedidos. Suas projeções futuras consideram o maior foco para atendimento ao mercado nacional, cujas vendas possuem maior rentabilidade, incremento nas margens em decorrência da venda de produtos de maior valor agregado, entre outras. Com base nestas ações e nas premissas utilizadas na preparação do plano de negócios, a Administração da CSA possui expectativa de geração de lucros tributáveis futuros que permitirão a realização dos créditos tributários diferidos daquela controlada. c. Imposto de renda e contribuição social diferidos Os valores de imposto de renda e de contribuição social diferidos, registrados nas demonstrações contábeis intermediárias consolidadas, são provenientes de provisões temporariamente não dedutíveis, crédito fiscal incorporado e prejuízos fiscais das controladas. O imposto de renda e contribuição social diferidos são compostos como segue: Ativo: Provisões dedutíveis somente quando realizadas: Provisões diversas Prejuízo fiscal, líquido Créditos fiscais de controlada no exterior Ativo não circulante Saldos em 31.12.2014 Reconhecidos no resultado 19.466 30.720 12.326 ---------62.512 ====== (1.420) 2.878 1.149 ---------2.607 ====== Outros Saldos em 30.06.2015 446 139 ---------585 ====== 18.492 33.598 13.614 ---------65.704 ====== 25 A Administração, com base em orçamento e plano de negócios, estima que os créditos fiscais sejam realizados durante os próximos períodos, conforme demonstrado a seguir: Consolidado 30.06.2015 Ano 2015 2016 2017 2018 2019 em diante 5.353 6.506 9.736 13.373 30.736 ---------65.704 ====== d. Impostos a recuperar Controladora 30.06.2015 31.12.2014 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços – ICMS Imposto de renda e contribuição social antecipados PIS e COFINS a recuperar IVA – Argentina VAT – China e México IPI a recuperar Outros impostos a recuperar Circulante Não circulante - - 1.263 ----------1.263 (1.263) ----------======= 8.076 ----------8.076 (8.076) ----------======= Consolidado 30.06.2015 31.12.2014 5.003 4.428 16.092 1.062 2.355 1.411 1.443 5.410 ----------32.776 (28.499) ----------4.277 ======= 26.773 7.434 6.597 1.329 22 5.367 ----------51.950 (47.355) ----------4.595 ======= 18. PROVISÕES DIVERSAS A Companhia e suas controladas vêm discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos e reclamações trabalhistas. A provisão foi constituída de acordo com a avaliação do risco efetuada pela Administração e pelos seus assessores jurídicos, para as perdas consideradas prováveis. A Companhia e suas controladas possuem processos tributários e cíveis, cuja perda foi estimada como possível, no valor de R$16.261 e R$363 respectivamente. 26 Os processos judiciais cuja perda foi estimada como provável são assim resumidos: Controladora Processos fiscais: - CPMF - INSS - Reintegro - Outros Trabalhistas Cíveis e outras Consolidado 30.06.2015 31.12.2014 30.06.2015 31.12.2014 4.317 - 4.317 - 4.317 1.998 617 64 12.502 3.840 4.317 1.998 561 13 11.337 3.736 ----------- ----------- ----------- ----------- Total 4.317 ===== 4.317 ===== 23.338 ===== 21.962 ===== Depósitos judiciais 4.221 ===== 4.221 ===== 19.229 ===== 17.495 ===== CPMF – A Companhia é pólo ativo em ação de mandado de segurança para afastar a incidência da CPMF sobre as operações de câmbio simbólico realizadas na operação de conferência internacional de ações por investidor estrangeiro. INSS – A controlada CSA é pólo ativo em ação contra a Fazenda Nacional questionando a incidência da contribuição sobre verbas consideradas indenizatórias. Trabalhistas – A controlada CSA é pólo passivo em ações movidas por ex-funcionários e terceiros. Cíveis – A controlada CSA é pólo ativo em ação contra a União questionando a legalidade da cobrança da RTE – Recomposição Tarifária Extraordinária e COFURH – Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos. As movimentações do saldo da provisão consolidada são apresentadas a seguir: 31.12.2014 Processos fiscais: - CPMF - INSS - Reintegro - Outros Trabalhistas Cíveis e outras 4.317 1.998 561 13 11.337 3.736 ----------- 21.962 ===== Adições 56 51 1.724 135 --------1.966 ===== Baixas (559) (31) --------(590) ===== 30.06.2015 4.317 1.998 617 64 12.502 3.840 ----------- 23.338 ===== 27 19. PLANOS DE APOSENTADORIA E BENEFÍCIOS Substancialmente, os funcionários da controlada SGUS são cobertos por planos de contribuição definida. Alguns executivos da controlada SGUS são cobertos pelo plano de benefício definido. A controlada SGUS pode efetuar contribuições arbitrárias para o plano de contribuição definida e essas contribuições são consideradas através de um percentual da remuneração elegível de cada participante. Adicionalmente, no caso de participantes elegíveis contribuírem com um percentual de suas remunerações para alguns planos de contribuição definida, a controlada SGUS pode, arbitrariamente, efetuar uma contribuição na proporção dos valores contribuídos pelos participantes. A controlada SGUS patrocina um plano de pensão de benefício definido para alguns de seus funcionários, cujos custos esperados de pensão são provisionados em regime de competência com base em estudos atuariais e as contribuições dos funcionários aposentados e da controlada SGUS são ajustadas periodicamente. As contribuições da controlada SGUS aos planos de benefício definido são efetuadas de acordo com a lei de aposentadoria dos EUA (“Employee Retirement Income Security Act”) e os benefícios são geralmente baseados nos anos de serviço e níveis salariais (remuneração). Os ativos do plano de benefício definido são investidos em fundos de renda variável e fundos de renda fixa (incluindo dívidas do governo americano). A controlada SGUS também fornece benefícios de aposentadoria a executivos elegíveis de acordo com planos executivos suplementares não qualificados de aposentadoria. A tabela abaixo contém informações resumidas dos planos de pensão em 30 de junho de 2015 e 2014: Componentes do custo líquido do benefício: Custo do serviço Custo dos juros e outros, líquido Custo líquido do benefício 30.06.2015 30.06.2014 494 2.016 ----------2.510 ====== 434 2.382 ----------2.816 ====== A estratégia de investimento da controlada SGUS é de aplicar numa carteira diversificada com o objetivo de maximizar os retornos considerando um nível aceitável de risco. Os ativos do plano de pensão são investidos em um fundo balanceado que tem uma alocação estática de 45% a 54% em investimentos de renda variável e 55% a 46% em instrumentos financeiros de renda fixa. A expectativa de retorno sobre os ativos do plano foi desenvolvida em conjunto com os consultores externos e foram levadas em consideração as expectativas de longo prazo para retornos futuros, baseados na estratégia de investimentos atuais da controlada SGUS. 28 Os saldos dos benefícios provisionados e remuneração diferida estão demonstrados abaixo: Provisão para plano de pensão Provisão para plano de pensão (múltiplos empregadores) (a) Outras provisões de benefícios a funcionários Total do plano de aposentadoria e benefícios Circulante (b) Não circulante 30.06.2015 31.12.2014 116.412 157 7.118 -----------123.687 102.386 179 7.270 -----------109.835 (10.201) -----------113.486 ======= (8.733) -----------101.102 ======= (a) Até 30 de dezembro de 2010, a controlada SGUS era uma das empresas patrocinadoras do plano “South Jersey Labor and Management Pension Fund”, um plano de pensão de benefício definido de múltiplos empregadores. Em 30 de dezembro de 2010, a controlada SGUS retirou-se do plano. Essa provisão representa o valor estimado a pagar referente à saída do plano. (b) Incluída na rubrica “Obrigações sociais e trabalhistas”. 20. CONCESSÕES GOVERNAMENTAIS A controlada CSA participa em consórcio de concessão de geração de energia elétrica com as empresas CEMIG Geração e Transmissão S.A. e Vale (denominada anteriormente Companhia Vale do Rio Doce), em partes iguais de 33,33%, para cuja administração não foi constituída empresa com característica jurídica independente. São mantidos controles nos registros contábeis da Companhia, equivalentes à sua participação. Como retribuição pela outorga da concessão, a Companhia e as demais consorciadas pagarão à União parcelas ao longo do tempo de concessão, conforme demonstrado abaixo. Início do prazo de concessão: Prazo de concessão: Valor total da concessão: Atualização monetária: 10 de julho de 1997 35 anos R$333.310 IGPM Parcelas anuais demonstrando os valores totais da concessão: 5º ao 15º ano 2002 a 2012 -------------------Valores históricos: Parcela mínima Parcela adicional Parcela anual Parcelas totais Parcelas atualizadas 16º ao 25º ano 2013 a 2022 -------------------- 26º ao 35º ano 2023 a 2032 -------------------- 120 ---------120 120 12.510 ---------12.630 120 20.449 ---------20.569 1.320 5.413 ===== 126.300 517.950 ====== 205.690 843.515 ====== 29 Para fins contábeis, a CSA reconhece as despesas incorridas pelo regime de competência, em contrapartida ao passivo não circulante, de forma linear, tendo como base sua participação no valor total da outorga; 33,33%, a valor presente, considerando a taxa básica de juros, atualizada pelo IGPM. Em 30 de junho de 2015, esse valor representava R$65.271, sendo R$17.265 classificados no passivo circulante e R$48.006 classificados no passivo não circulante (R$64.431, sendo R$16.556 classificados no passivo circulante e R$47.875 classificados no passivo não circulante em 31 de dezembro de 2014). Os valores consignados no ativo imobilizado, objeto da presente concessão, em 30 de junho de 2015, somam R$24.532 (R$25.247 em 31 de dezembro de 2014) (vide nota explicativa n° 8 às demonstrações contábeis intermediárias) e consideram a participação da Companhia nos investimentos realizados para a construção da Usina Hidroelétrica de Porto Estrela, localizada no Rio Santo Antonio, a 270 km de Belo Horizonte, com potência instalada de 112MW. A referida Usina iniciou sua geração no final de 2001. 21. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS, LÍQUIDAS Consolidado Resultado na baixa de ativos, líquido de provisões para perdas (*) Outras, líquidas 30.06.2015 30.06.2014 21.746 (6.751) ---------14.995 ====== (9.782) 3.127 ---------(6.655) ====== (*) Vide nota explicativa nº 16 às demonstrações contábeis intermediárias. 22. INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Considerações gerais--A Companhia e suas controladas mantêm operações com instrumentos financeiros, derivativos e não derivativos, cujos riscos são administrados através de estratégias de posições financeiras e controles de limites de exposição aos mesmos. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e descritas no quadro abaixo. Os principais fatores de risco que a Companhia e suas controladas estão expostas refletem aspectos estratégico-operacionais e econômico-financeiros. Os riscos estratégico-operacionais (tais como, comportamento de demanda, concorrência, inovação tecnológica, mudanças relevantes na estrutura da indústria, entre outros) são inerentes a sua atividade e são endereçados pela administração da Companhia. Os riscos econômico-financeiros refletem, principalmente, a inadimplência de clientes, o comportamento de variáveis macroeconômicas, como taxas de câmbio e de juros, bem como as características dos instrumentos financeiros que a Companhia e suas controladas utilizam e as suas contrapartes. Esses riscos são administrados por meio de políticas de controle, estratégias específicas e determinação de limites. b) Valor justo--O valor justo dos instrumentos financeiros anteriormente citados, está demonstrado a seguir: 30 Consolidado Controladora 31.12.2014 Valor Valor contábil justo 30.06.2015 Valor Valor contábil justo ATIVOS -CIRCULANTE: Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Duplicatas a receber Valores a receber – venda de imobilizado Outros créditos a receber NÃO CIRCULANTE: Realizável a longo prazo: Partes relacionadas Valores a receber – venda de imobilizado 30.06.2015 Valor Valor contábil justo 31.12.2014 Valor Valor contábil justo 118 - 118 - 136 - 136 - 108.605 1.589 516.537 108.605 1.589 516.537 129.570 1.360 522.489 129.570 1.360 522.489 1.030 1.030 992 992 1.959 21.799 1.959 21.799 23.248 23.248 - - - - 28.808 28.808 7.535 7.535 - - - - 43.729 43.729 - - - - - - 402.812 134.417 202.265 17.265 4.348 48.713 403.748 1.685 167.095 16.556 4.286 59.155 403.748 1.685 167.095 16.556 4.286 59.155 220.126 132.562 16.932 48.006 20.849 191.458 263.748 12.822 7.969 47.875 19.691 191.458 263.748 12.822 7.969 47.875 19.691 PASSIVOS -CIRCULANTE: Empréstimos e financiamentos (*) Debênture (*) Fornecedores Concessões governamentais Arrendamentos não recuperáveis Outras contas a pagar - - - - 402.812 134.417 202.265 17.265 4.348 48.713 NÃO CIRCULANTE: Empréstimos e financiamentos (*) Debênture (*) Arrendamentos não recuperáveis Partes relacionadas Concessões governamentais Outras obrigações 12.717 2.056 12.717 2.056 16.714 2.056 16.714 2.056 220.126 132.562 16.932 48.006 20.849 7 7 3 3 (*) Os valores justos dos empréstimos e financiamentos e das debêntures aproximam-se aos valores do custo amortizado registrados nas demonstrações contábeis intermediárias em função de serem indexados por taxas flutuantes de juros (TJLP, CDI e LIBOR), as quais acompanham as taxas de mercado. Considerando que os vencimentos dos demais instrumentos financeiros são de curto prazo, a Companhia estima que seus valores justos aproximam-se aos valores contábeis. O valor justo dos instrumentos financeiros listados acima são determinados com base em dados não observáveis e, portanto, são classificados como nível III de informação. c) Classificação dos instrumentos financeiros--Com exceção dos instrumentos financeiros derivativos, todos os instrumentos financeiros listados acima são classificados como “Empréstimos e recebíveis”, no caso de ativos, ou “Outros passivos financeiros”, no caso de passivos, avaliados inicialmente ao valor justo e atualizados pelo custo amortizado. Os instrumentos financeiros 31 derivativos são avaliados como “Mensurados ao valor justo por meio do resultado” e a parcela referente ao hedge de fluxo de caixa, cuja efetividade possa ser mensurada, tem seus ganhos e perdas reconhecidos diretamente no patrimônio líquido como ajuste de avaliação patrimonial e apresentados na demonstração do resultado abrangente. d) Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros derivativos e não derivativos: d.1 - Objetivos e estratégias de gerenciamento de riscos--A Companhia acredita que o gerenciamento de riscos é importante na condução de sua estratégia de crescimento com rentabilidade. A Companhia está exposta a riscos de mercado, principalmente no que diz respeito a variações nas taxas de câmbio, preços de commodities (algodão) e volatilidade das taxas de juros. O objetivo de gerenciamento desses riscos é eliminar possíveis variações não esperadas nos resultados das empresas do grupo, advindas dessas variações. O objetivo das operações de derivativos está sempre relacionado à eliminação dos riscos de mercado, identificados em nossas políticas e diretrizes e, também, com o gerenciamento da volatilidade dos fluxos financeiros. A medição da eficiência e avaliação dos resultados ocorre ao longo dos contratos. O monitoramento do impacto destas transações é analisado trimestralmente pelo Comitê de Gerenciamento de Caixa e Dívida onde a marcação a mercado destas transações é discutida e validada. Todos os instrumentos financeiros derivativos estão reconhecidos pelo seu valor justo nas demonstrações contábeis intermediárias da Companhia. d.2 - Política de uso de derivativos--Conforme política interna, o resultado financeiro da Companhia deve ser oriundo da geração de caixa do seu negócio e não de ganhos no mercado financeiro. Portanto, considera que a utilização de derivativos deve ser apenas para proteger eventuais exposições que ela possa ter decorrentes dos riscos nos quais ela está exposta, sem fins especulativos. A contratação de um derivativo tem como objetivo a redução da exposição aos riscos de mercado da Companhia. d.3 - Risco de taxa de câmbio--Esse risco decorre da possibilidade da Companhia e suas controladas virem a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado. d.3.1) Riscos de taxa de câmbio nos investimentos no exterior: A Companhia possui investimentos no exterior que aumentam sua exposição cambial, a saber: Total dos investimentos no exterior 30.06.2015 31.12.2014 Investimentos Obrigações de controladas 94.287 (65.740) ----------28.547 ====== 77.344 (60.879) ----------16.465 ====== Em milhares de Dólares equivalentes 9.200 ====== 6.199 ====== 32 d.3.2) Riscos de taxa de câmbio nos instrumentos financeiros não derivativos na Companhia e na controlada CSA: Os valores referentes aos instrumentos financeiros não derivativos sujeitos à exposição cambial da Companhia e de suas controladas brasileiras, são como segue: Instrumentos financeiros Caixa e equivalentes de caixa Duplicatas a receber Fornecedores Partes relacionadas (SGUS) Total da exposição em Reais Total da exposição em milhares de dólares equivalentes 30.06.2015 31.12.2014 462 41.033 (2.060) 85.416 ----------124.851 ====== 40.240 ====== 954 40.457 (2.216) 80.654 ----------119.849 ====== 45.120 ====== A análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros não derivativos acima, considerando os fluxos de recebimentos e pagamentos em Dólares norte americanos já contratados em 30 de junho de 2015 é como segue: Vencimento 2015 2018 Risco Baixa do Dólar Baixa do Dólar Valor da exposição US$ mil Provável II III 12.710 27.530 ---------40.240 ====== 592 31.651 ---------32.243 ====== (9.414) 2.384 ---------(7.030) ====== (19.420) (26.883) ----------(46.303) ====== Cenários Os valores entre parênteses (negativos) demonstrados nos cenários acima, referem-se à variação cambial passiva, portanto despesa. Os valores positivos referem-se à receita. O cenário “Provável” representa o resultado da variação cambial provável considerando-se o fluxo de caixa dos ativos e passivos acima detalhados, aplicando-lhes as taxas futuras de Dólares e comparando com a taxa do Dólar no final do período atual. Para os cenários II e III, foi considerada uma deterioração das taxas futuras de Dólares em 25% e 50% respectivamente. As taxas futuras de Dólares foram obtidas na BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. 33 d.3.3) Riscos de taxa de câmbio nos instrumentos financeiros derivativos na Companhia e em suas controladas: As principais informações consolidadas sobre os instrumentos derivativos com risco de taxas de câmbio estão assim demonstradas: Descrição Valor de referência (Nocional) US$mil 30.06.2015 31.12.2014 Valor justo – Ativo (Passivo) 30.06.2015 31.12.2014 Contratos a termo (NDF) (1) -Posição: Comprada Moeda: US$ Dólar de liquidação: R$2,9946 Contraparte: Itaú BBA Outras informações: 1 contrato de US$1.300 mil, com vencimento em 31.07.2015 1.300 - 131 - Contratos a termo (NDF) (1) -Posição: Comprada Moeda: US$ Dólar de liquidação: R$3,0131 Contraparte: Itaú BBA Outras informações: 1 contrato de US$1.300 mil, com vencimento em 31.08.2015 1.300 - 101 - Contratos a termo (NDF) (1) -Posição: Comprada Moeda: US$ Dólar de liquidação: R$3,0300 Contraparte: Itaú BBA Outras informações: 1 contrato de US$1.300 mil, com vencimento em 30.09.2015 1.300 - 72 - Contratos a termo (NDF) (1) -Posição: Comprada Moeda: US$ Dólar de liquidação: R$3,0448 Contraparte: Itaú BBA Outras informações: 1 contrato de US$1.300 mil, com vencimento em 30.10.2015 1.300 - 44 - Contratos a termo (NDF) (1) -Posição: Comprada Moeda: US$ Dólar de liquidação: R$3,0583 Contraparte: Itaú BBA Outras informações: 1 contrato de US$1.300 mil, com vencimento em 30.11.2015 1.300 - 20 - Contratos a termo (NDF) (1) -Posição: Comprada Moeda: US$ Dólar de liquidação: R$3,0726 Contraparte: Itaú BBA Outras informações: 1 contrato de US$1.300 mil, com vencimento em 30.12.2015 Total ativo circulante 1.300 ----------7.800 ======= ----------======= (11) ----------357 ======= ----------======= 34 (1) Contratos a termo (NDF – “Non Deliverable Forward”) matérias primas --são classificados e registrados pelo seu valor justo por meio do resultado e visam proteger o risco de variação cambial nas compras de matérias primas previstas para as datas de vencimento dos contratos. Embora a Companhia utilize estes derivativos com o objetivo de proteção (“hedge”), não foi adotada a prática contábil de contabilização de instrumentos de proteção (“hedge accounting”) para estas transações. Os valores provisionados correspondem ao valor justo dos NDFs e foram calculados a partir dos dados obtidos na BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros como a taxa do Dólar futuro nas datas de vencimento, taxas de juros e algoritmos próprios, e comparados com as informações obtidas diretamente da instituição financeira contraparte que avalia esses instrumentos financeiros. Os derivativos são negociados em mercado de balcão, registrados na CETIP e não estão sujeitos a depósitos de margem. Nos semestre findo em 30 de junho de 2014, não foram registrados resultados com derivativos relacionados ao risco de câmbio. Exceto pelo swap contratado conforme mencionado na nota 9.a, e pelos contratos a termo acima, não houve outra aplicação em derivativos envolvendo taxas de câmbio em 2015 e 2014. A análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos acima, considerando os fluxos de recebimentos e pagamentos em Dólares norte americanos já contratados em 30 de junho de 2015 é como segue: Vencimento 2015 Risco Baixa do Dólar Valor da exposição US$ mil Provável II III 7.800 ====== 357 ====== (5.651) ====== (11.660) ====== Cenários Os valores entre parênteses (negativos), demonstrados nos cenários acima, referem-se à variação cambial passiva, portanto despesa. Os valores positivos referem-se à receita. O cenário “Provável” representa o resultado da variação cambial provável considerando-se o fluxo de caixa dos ativos e passivos acima detalhados, aplicando-lhes as taxas futuras de Dólares e comparando com a taxa do Dólar no final do período atual. Para os cenários II e III, foi considerada uma deterioração das taxas futuras de Dólares em 25% e 50% respectivamente. As taxas futuras de Dólares foram obtidas na BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. d.4 - Risco de preços de commodities (algodão)--Esse risco decorre da possibilidade de a Companhia e suas controladas virem a incorrer em perdas por conta de flutuações no preço do algodão, sua principal matéria-prima. O aumento do preço do algodão, de forma significativa pode acarretar aumento no custo de seu produto em prazo e montantes que a Companhia não consiga repassar ao mercado consumidor, fazendo reduzir suas margens. Em 2015 e 2014, não houve resultado com derivativos desta natureza. d.5 - Risco de taxa de juros--O caixa e equivalentes de caixa e os títulos e valores mobiliários rendem aproximadamente o equivalente às taxas dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI. Os passivos (exceto os descritos em d.5.1 e d.5.2 abaixo) sobre os quais incidem juros 35 equivalentes à LIBOR, TR e a IRP estão demonstrados nas notas explicativas nº 12 e 15. Considerando-se os fluxos de caixa desses passivos e as taxas contratadas, a Administração da Companhia considera não relevante o efeito da exposição às variações de mercado nas taxas de juros contratadas. Portanto, não está apresentando a análise de sensibilidade. d.5.1) Riscos de taxa de juros variáveis nos instrumentos financeiros derivativos: Contratos de swap de taxa de juros – são classificados e registrados pelo seu valor justo e se baseiam no fluxo de caixa dos financiamentos denominados em moeda estrangeira. Tem seus ganhos e perdas realizados registrados no resultado, na rubrica “Despesas financeiras – juros sobre empréstimos”. Exceto pelo swap contratado conforme mencionado na nota 12.a, não houve aplicação em derivativos envolvendo taxas de juros em 2015 e 2014. d.5.2) Riscos de taxa de juros variáveis nos instrumentos financeiros não derivativos: Os valores referentes aos instrumentos financeiros não derivativos sujeitos à exposição de juros variáveis da Companhia e suas controladas, são como segue: 30.06.2015 Descrição Valor do principal R$ mil Debênture-Juros: 110,0% do CDI Contraparte: Gaia Agro Sec. S.A. Vencimento: junho/2017 270.000 Contrato de empréstimo -Juros: 108,5% do CDI Contraparte: Banco do Brasil S.A. Vencimento: maio/2015 - Contrato de empréstimo -Juros: 113,6% do CDI Contraparte: Banco do Brasil S.A.-NCI Vencimento: abril/2016 Juros Encargos provisionados antecipados 1.966 - Saldo contábil a pagar 31.12.2014 Saldo contábil a pagar (4.987) 266.979 265.433 - - 236.157 40.000 6.465 - 46.465 43.529 100.000 12.222 - 112.222 104.684 Contrato de empréstimo -Juros: 120,0% do CDI Contraparte: Banco Santander S.A. Vencimento: maio/2017 30.000 455 (259) 30.196 30.055 Contrato de empréstimo -Juros: 123,5% do CDI Contraparte: Banco Santander S.A. Vencimento: abril/2016 5.000 151 (67) 5.084 7.593 Contrato de empréstimo -Juros: 120,0% do CDI Contraparte: Banco Santander S.A. Vencimento: maio/2016 20.000 315 (478) 19.837 - 220.000 743 (1.063) 219.680 - Contrato de empréstimo e swap -Juros: 121,0% do CDI Contraparte: Banco Itaú BBA S.A. Vencimento: agosto/2016 Contrato de empréstimo e swap -Juros: 110,7% do CDI Contraparte: Banco Brasil S.A. - NCE Vencimento: abril/2019 36 30.06.2015 Valor do principal R$ mil Descrição Contrato de empréstimo -Juros: 109,0% do CDI Contraparte: Banco Brasil S.A. – NCE Vencimento: junho/2016 Contrato de empréstimo -Juros: 116,6% do CDI Contraparte: Banco do Brasil S.A. Vencimento: abril/2015 Contrato de empréstimo -Juros: 111,5% do CDI Contraparte: Banco Brasil S.A. – NC Vencimento: março/2016 Juros Encargos provisionados antecipados 25.000 - 25.000 -----------735.000 ======= 466 (22) - - 57 ----------22.840 ======= -----------(6.876) ======= Saldo contábil a pagar 31.12.2014 Saldo contábil a pagar 25.444 - - 27.320 25.057 -----------750.964 ======= -----------714.771 ======= A análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros não derivativos acima, considerando os fluxos de pagamentos do principal e juros em 30 de junho de 2015, é como segue: Vencimento 2015 2016 2017 2018 2019 Risco Alta do CDI Alta do CDI Alta do CDI Alta do CDI Alta do CDI Saldo médio 739.299 584.421 276.654 74.250 55.647 Cenários Provável II III 52.533 69.319 28.300 10.358 2.827 ====== 68.990 89.976 32.865 11.585 3.211 ====== 83.561 109.075 39.660 13.959 3.869 ====== Os valores demonstrados nos cenários acima, referem-se à projeção da despesa de juros em seus respectivos anos e cenários, considerando-se os saldos médios dos empréstimos em cada ano. O cenário “Provável” representa o resultado da evolução da taxa de juros dos Certificados de Depósitos Bancários provável, considerando-se os vencimentos do principal e do juros. Para os cenários II e III, foi considerada uma majoração das taxas futuras do CDI em 25% e 50% respectivamente. As taxas de juros futuras do CDI foram obtidas na BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. d.6 - Risco de crédito--A Companhia está sujeita ao risco de crédito com respeito ao caixa e equivalentes de caixa, aos títulos e valores mobiliários e aos instrumentos derivativos. Esse risco é mitigado pela política de efetuar transações financeiras somente em instituições financeiras de grande porte. O risco de crédito em duplicatas a receber é reduzido devido à seletividade dos clientes e a política de concessão de créditos. A Companhia possui um sistema de gestão de crédito baseado na combinação das informações oriundas de diversos departamentos da empresa, principalmente as áreas comercial, financeira, contábil, jurídica e fontes externas que abastecem o departamento de 37 crédito e cobrança visando à estipulação de limites de crédito para os seus clientes que são aprovados por órgão colegiado. d.7 – Gestão de liquidez-- A Companhia apresentou os valores dos ativos e passivos financeiros consolidados de acordo com os vencimentos de seus fluxos de caixa, com base na data mais próxima de liquidação dos mesmos, e utilizando as taxas de juros nominais contratadas em suas demonstrações financeiras anuais para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Em 30 de junho de 2015, não houve alteração significativa em relação ao divulgado nas demonstrações financeiras anuais. d.8 – Gestão de capital--A Companhia administra sua estrutura de capital para assegurar a continuidade de suas atividades operacionais e ao mesmo tempo maximizar o retorno aos seus acionistas. A estratégia da Companhia permaneceu inalterada no período coberto por estas demonstrações contábeis intermediárias. A dívida líquida da Companhia pode ser assim composta: Consolidado Empréstimos e financiamentos Debênture Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Total da dívida líquida Total do patrimônio líquido Total da dívida líquida e patrimônio líquido 30.06.2015 31.12.2014 622.938 266.979 (108.605) (1.589) ------------779.723 ------------1.091.328 ------------- 595.206 265.433 (129.570) (1.360) ------------729.709 ------------1.085.771 ------------- 1.871.051 ======== 1.815.480 ======== 23. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO Segmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para os quais informações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de forma regular pelo principal tomador de decisões operacionais, com o objetivo de alocar recursos para um segmento individual e avaliar seu desempenho. As decisões relativas a planejamento estratégico, financeiro, compras, investimentos e aplicação de recursos, bem como a avaliação de desempenho dos investimentos e dos principais executivos da Companhia são feitas em base consolidada. A Companhia e suas controladas possuem dois segmentos operacionais distintos: “Atacado” e “Varejo”. O segmento de Atacado se subdivide em dois subsegmentos: América do Sul, que inclui as operações no Brasil e Argentina e América do Norte, que inclui as operações nos Estados Unidos da América e Canadá. A Companhia possui diversas fábricas que se suprem entre si de forma que, em seu conjunto, formam uma indústria integrada de fiação, tecelagem, acabamento e confecção de produtos têxteis para o lar. Não há na Companhia a segmentação operacional entre as categorias de vendas, sendo os relatórios suportes à tomada de decisões estratégicas e operacionais sempre consolidados. Não há unidades operacionais específicas para cada categoria de produtos 38 vendidos e portanto essas operações estão sob a denominação de segmento de “Atacado”, pois seus produtos são vendidos para clientes que não são os consumidores finais. A controlada AMMO, possui um conjunto de informações isoladas e decisões de investimentos, preços, expansão de lojas, entre outros, que são tomadas à parte e se constituem no segmento “Varejo”, pois suas vendas são realizadas aos consumidores finais dos produtos. As informações financeiras separadas pelos segmentos de negócios acima explicados são como seguem (em milhões de reais): 30.06.2015 América América do Sul do Norte Atacado Varejo Total Atacado Vendas líquidas Custo dos produtos vendidos Lucro bruto Despesas de vendas, gerais e administrativas Outros Resultado operacional Resultado financeiro Resultado antes dos impostos Depreciação e amortização Vendas líquidas Custo dos produtos vendidos Lucro bruto Despesas de vendas, gerais e administrativas Outros Resultado operacional Resultado financeiro Resultado antes dos impostos Depreciação e amortização Outros não alocáveis Total 559,9 (399,6) ---------160,3 126,5 (65,9) ---------60,6 686,4 (465,5) ---------220,9 400,0 (342,8) ---------57,2 (29,5) 29,5 ---------- 1.056,9 (778,8) ---------278,1 (101,0) 24,1 ---------83,4 ---------83,4 ====== (77,0) (3,3) ---------(19,7) ---------(19,7) ====== (178,0) 20,8 ---------63,7 ---------63,7 ====== (36,9) (5,9) ---------14,4 ---------14,4 ====== (1,8) ---------(1,8) (69,9) ---------(71,7) ====== (216,7) 14,9 ---------76,3 (69,9) ---------6,4 ====== 31,8 ====== 6,0 ====== 37,8 ====== 2,3 ====== ====== 40,1 ====== 30.06.2014 América América do Sul do Norte Varejo Total Atacado Atacado Outros não alocáveis Total 562,1 (403,1) ---------159,0 133,4 (69,4) ---------64,0 695,5 (472,5) ---------223,0 319,4 (282,6) ---------36,8 (35,6) 35,6 ---------- 979,3 (719,5) ---------259,8 (99,2) (1,8) ---------58,0 ---------58,0 ====== (77,3) (1,0) ---------(14,3) ---------(14,3) ====== (176,5) (2,8) ---------43,7 ---------43,7 ====== (33,0) (3,9) ---------(0,1) ---------(0,1) ====== (1,9) ---------(1,9) (77,2) ---------(79,1) ====== (211,4) (6,7) ---------41,7 (77,2) ---------(35,5) ====== 33,6 ====== 6,8 ====== 40,4 ====== 3,2 ====== ====== 43,6 ====== A Companhia em suas análises sobre o desempenho de vendas, classifica seus produtos de acordo com as categorias de venda (ou linhas de produtos) como: cama, mesa e banho, utility bedding, produtos intermediários e varejo. 39 As informações de venda por categoria ou linha de produtos são como segue: Consolidado 30.06.2015 30.06.2014 Vendas líquidas (em milhões de Reais): Cama, mesa e banho Utility bedding Produtos intermediários Varejo Volumes (toneladas mil): Cama, mesa e banho Utility bedding Produtos intermediários 522.6 308.2 99.6 126.5 ------------1.056.9 ======== 507,2 226,9 111,9 133,3 ------------979,3 ======== 17,9 20,9 12,3 ------------51,1 ======== 20,0 19,3 14,2 ------------53,5 ======== A Companhia possui mais de 10.000 clientes ativos em 30 de junho de 2015 e apenas um cliente concentra vendas de aproximadamente 10% das vendas líquidas. 24. DESPESAS POR NATUREZA A Companhia apresenta a demonstração do resultado consolidado por função. A seguir apresenta as despesas por natureza e sua classificação por função. Por natureza: Consolidado 30.06.2015 30.06.2014 Custos das matérias primas, mercadorias e serviços adquiridos de terceiros Benefícios a empregados INSS Depreciação e amortização Variação dos estoques de produtos acabados e em processo Variação cambial nos estoques de controlada no exterior Outros custos e despesas Total por natureza (702.838) (212.883) (17.985) (40.066) 37.383 (4.339) (54.823) -------------(995.551) ======== (643.036) (202.270) (15.208) (43.550) 29.689 (10.284) (46.232) -------------(930.891) ======== Por função: Consolidado 30.06.2015 30.06.2014 Custo dos produtos vendidos Vendas Gerais e administrativas Honorários da administração Total por função (778.809) (148.181) (65.135) (3.426) ------------(995.551) ======== (719.492) (147.035) (60.613) (3.751) ------------(930.891) ======== 40 25. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Segue, abaixo, a conciliação entre a receita bruta e a receita operacional líquida apresentada na demonstração de resultado: Consolidado 30.06.2015 30.06.2014 RECEITA OPERACIONAL: Vendas brutas Deduções das vendas RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 1.284.374 (227.506) ------------1.056.868 ======= 1.205.529 (226.226) ------------979.303 ======= 26. LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO O lucro (prejuízo) básico por ação foi calculado como segue: 30.06.2015 LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO Número médio ponderado das ações ordinárias: 30.06.2014 8.955 (34.109) 200.000.000 200.000.000 0,0448 ====== (0,1705) ====== LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO (R$): A Companhia não possui ações com potencial efeito dilutivo. Portanto, o lucro (prejuízo) básico por ação é igual ao lucro (prejuízo) diluído por ação. ************** 41