Clique aqui para baixar o programa no formato PDF.

Transcrição

Clique aqui para baixar o programa no formato PDF.
PROGRAMA
XIX ERA
Encontro de Reumatologia
Avançada
14 a 16 março de 2013
Hotel Tivoli Mofarrej
São Paulo/SP
XIX ERA
Encontro de Reumatologia
Avançada
14 a 16 março de 2013
Hotel Tivoli Mofarrej
São Paulo/SP
PROMOÇÃO
APOIO
Caros colegas,
Sejam bem-vindos ao XIX Encontro de
Reumatologia Avançada.
É com muita honra que apresentamos os
resumos dos trabalhos submetidos ao ERA.
Aproveito a oportunidade para agradecer
aos serviços de Reumatologia do Estado
de São Paulo pela excelência dos trabalhos
enviados.
A programação científica foi elaborada
visando abordarmos os temas de maior
importância de nossa especialidade e
também temas clínicos do dia a dia.
Desejo a todos um ótimo evento.
Cordiais abraços,
Paulo Louzada Jr
Presidente SPR
COMISSÕES
SOCIEDADE PAULISTA DE REUMATOLOGIA
Gestão 2012/2013
DIRETORIA EXECUTIVA
COMISSÃO CIENTÍFICA
Presidente
Paulo Louzada Junior
Vice-Presidente
Silvio Figueira Antonio
Diretor Científico
Eduardo Ferreira Borba Neto
1° Secretário
Flávio Calil Petean
2° Secretário
José Alexandre Mendonça
1° Tesoureiro
Marcelo de Medeiros Pinheiro
2° Tesoureiro
Renê Donizeti Ribeiro de Oliveira
Presidente Eleito 2014/2015
Dawton Yukito Torigoe
Andrea B. V. Lomonte
Célio Roberto Gonçalves
Cristiano Barbosa Campanholo
Edgard Torres dos Reis Neto
Marcos Renato de Assis
Paulo Roberto Stocco Romanelli
Renata Ferreira Rosa
Renê Donizeti Ribeiro de Oliveira
Simone Appenzeller
Sônia Maria Alvarenga Anti Loduca Lima
Virgínia Fernandes Moça Trevisani
CONSELHO FISCAL E CONSULTIVO
Wiliam Habib Chahade
Rina Dalva Neubarth Giorgi
Jamil Natour
Manoel Barros Bértolo
Ari Stiel Radu Halpern
José Carlos Mansur Szajubok
Luiz Carlos Latorre
SECRETARIA EXECUTIVA
Eventus Planejamento e Organização
www.eventus.com.br
[email protected]
11- 3361 3056 / fax 11 3361 3089
SECRETARIA SPR
Márcia Girardi
14 MAR 2013 • QUINTA-FEIRA
14 MAR 2013 • QUINTA-FEIRA
08h00-13h00
CURSO PRÉ-EVENTO Exames de Imagem:
Ressonância Nuclear Magnética e SPECT/PET-CT
na Prática Reumatológica
Coordenação: Simone Appenzeller - UNICAMP, Campinas-SP
10h30-11h00
RNM nas Espondiloartrites
Marcelo Bordalo Rodrigues - HC FMUSP e Hospital Sírio
Libanês, São Paulo-SP
08h00-08h10
11h10-11h50
RNM nas Vasculites
Antonio Carlos dos Santos - HC-FMRP-USP
Abertura
08h10-08h40
RNM no Lúpus Neuropsiquiátrico
Simone Appenzeller - UNICAMP, Campinas-SP
08h40-09h10 SPECT/PET-CT no Lúpus Neuropsiquiátrico
Lauro Wichert-Ana - HC FMRP USP, Ribeirão Preto-SP
11h00-11h10 Debate
11h50-12h30
Diagnóstico Diferencial das Vasculites de SNC
Antonio Rocha-Fleury, São Paulo-SP
12h30-13h00 Debate
09h10-09h30 Debate
13h00
09h30-10h00
RNM na Artrite Reumatóide
Marcello Henrique Nogueira Barbosa - HC FMRP USP,
Ribeirão Preto-SP
10h00-10h10 Debate
10h10-10h30
Intervalo
14h00-14h10 Abertura Oficial do Evento
Presidente da SPR: Paulo Louzada Junior - FMRP - USP,
Ribeirão Preto-SP
Diretor Científico da SPR: Eduardo Ferreira Borba Neto FMUSP-SP
16h20-17h30 Prescrição de Exercícios Físicos
em Reumatologia
Presidente: Marcos Renato de Assis - Fac Medicina de
Marília - SP
Moderador: Sandra Hiroko Watanabe - UNIFESP São Paulo-SP
14h10-16h00 Reumatologia Pediátrica
Presidente: Claudia Saad Magalhães
FM-UNESP- Botucatu-SP
Moderador: Paulo Roberto Stocco Romanelli - MS de
São Paulo-SP
16h20-16h40 No Adulto
Martin Fabio Jennings Simões - UNIFESP-São Paulo-SP
14h10-14h40 Atualização das Vasculites Primárias na Infância
Maria Teresa de Sande e Lemos Ramos Ascensão Terreri UNIFESP, São Paulo-SP
16h40-16h55 Debate
16h55-17h15 Na Criança
Ana Lucia de Sá Pinto - HC FMUSP - São Paulo-SP
17h15-17h30 Debate
Encerramento
14h40-15h30 Apresentação de Casos Clínicos em
Reumatologia Pediátrica
14h40-15h00 Doença de Kawasaki –
Claudio Arnaldo Len - UNIFESP, São Paulo-SP
15h00-15h20 Púrpura de Henoch-Schoenlein
Virgínia Paes Leme Ferriani - FMRP USP, Ribeirão Preto-SP
15h20-15h30 Debate
15h30-16h00 Inflamação Ocular nas Doenças Autoimunes
(Adulto/Pediátrico)
Virgínia Fernandes Moça Trevisani - UNIFESP
e Univ. Santo Amaro -SP
16h00-16h20 Intervalo
17h30-18h00 Sono e Inflamação
Marco Tulio de Mello - UNIFESP, São Paulo-SP
18h00-20h00
Happy hour
15 MAR 2013 • SEXTA-FEIRA
08h00-9h15 Sessão – Osteo-Imunologia
Moderador: Charlles H. M. Castro - UNIFESP, São Paulo-SP
08h00-08h25
Osteoimunologia e Doenças Reumatológicas
Rosa Maria Rodrigues Pereira - USP, São Paulo-SP
08h25-8h50 Dinapenia x Sarcopenia no Envelhecimento
Vera Lúcia Szejnfeld - UNIFESP, São Paulo-SP
08h50 – 09h00 Debate
09h00-10h00
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
Presidente: Luiz Carlos Latorre - Hospital Heliópolis,
São Paulo-SP
Moderador: José Roberto Provenza - PUC, Campinas-SP
CO-1.1
FATORES DE RISCO PARA INSUFICIÊNCIA DE VITAMINA
D EM IDOSOS DA COMUNIDADE: SAO PAULO AGEING
& HEALTHY STUDY (SPAH). Lopes JB1, Fernandes GH1,
Figueiredo CP2, Caparbo VF2, Takayama L2, Pereira RMR2
- 1Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
- Disciplina de Reumatologia / Laboratório de Metabolismo
Ósseo, 2Faculdade de Medicina da USP - Disciplina de
Reumatologia / Laboratório de Metabolismo Ósseo
CO-1.2
LOW BONE MASS IN JUVENILE ONSET SYSTEMIC
LUPUS ERYTHEMATOUS (JOSLE): THE ROLE OF BONE
MICROARCHITECTURE AND VITAMIN D STATUS. Paupitz
JA, Lima G, Takayama L, Caparbo V, Couto JC, Seguro LPC,
Bonfá E, Pereira RMR
CO-1.3
PREMENOPAUSAL SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS
WOMEN: HIGH INCIDENCE OF ONE-YEAR BONE LOSS.
Seguro LPC, Casella CB, Caparbo V, Bonfa A, Bonfá E,
Pereira RMR
CO-1.4
BENEFÍCIOS DO FORTALECIMENTO MUSCULAR
PROGRESSIVO COM AUXÍLIO DA BOLA SUÍÇA EM
PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE. UM
ESTUDO CONTROLADO E RANDOMIZADO.
Souza MC1, Morimoto HC1, Jennings F1, Natour J1 1
UNIFESP – Reumatologia
15 MAR 2013 • SEXTA-FEIRA
CO-1.5
AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE A MÉDIO PRAZO DA
INFILTRAÇÃO INTRA-ARTICULAR COM HEXACETONIDE
DE TRIANCINOLONA EM INTERFALANGEANAS EM
PACIENTES COM OSTEOARTRITE DE MÃOS.
Spolidoro NO1, Natour J1, Oliveira HAV1, Machado FS1,
Furtado RNV1 - 1UNIFESP- Universidade Federal de
São Paulo - Reumatologia
CO-1.6
SINOVITE CRÔNICA INDOLOR VERSUS DOLOROSA:
COMPARAÇÃO CLÍNICA, RADIOGRÁFICA E
ULTRASSONOGRÁFICA EM ARTRITE REUMATOIDE
ESTABELECIDA. Pereira DF1, Natour J1, Buosi ALP,
Fernandes ARC2, Ferreira FBMD2, Furtado RNV1 - 1Unifesp Reumatologia, 2Unifesp – Radiologia
10h00-10h20 Intervalo
10h20-11h20
Sessão Interativa – Manejo Atual em Osteoporose
Presidente: Cristiano A. F. Zerbini - São Paulo-SP
Moderador: João Francisco Marques Neto - FCM-UNICAMP,
Campinas-SP
10h20-10h35 Quando Investigar?
Marcelo de Medeiros Pinheiro - UNIFESP, São Paulo-SP
10h35-10h50 Quando introduzir e interromper a medicação?
Charlles H. M. Castro - UNIFESP, São Paulo-SP
10h50-11h05 Manejo do Paciente com Insuficiência Renal Crônica
Rosa Maria Rodrigues Pereira - USP, São Paulo-SP
11h05-11h15 Debate
11h15-12h00
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
Presidente: Adil Samara-UNICAMP, Campinas-SP
Moderador: Rubens Bonfiglioli-PUC, Campinas-SP
12h00-13h00
SIMPÓSIO JANSSEN-CILAG
13h00-14h00
CO-2.1
PODOCYTE INJURY IN PURE MEMBRANOUS AND
PROLIFERATIVE LUPUS NEPHRITIS: DISTINCT
UNDERLYING MECHANISMS? Rezende GM1, Viana
VST1, Malheiros DMAC2, Borba EF1, Silva NAS2, Leon EP1,
Noronha IL3, Silva C3, Bonfá E1 - 1Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo - Reumatologia, 2Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo - Patologia,
3
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo –
Nefrologia
CO-2.2
ATROFIA HIPOCAMPAL NO LÚPUS ERITEMATOSO
SISTÊMICO JUVENIL. BARBOSA R1, LAPA AT1, Postal
M1, Sinicato NA1, Marini R2, CENDES F3, Appenzeller
S4 - 1Universidade Estadual de Campinas - Laboratório
de Reumatologia, 2Universidade Estadual de Campinas Departamento de Reumatologia Pediátrica, 3Universidade
Estadual de Campinas - Laboratório de Neuroimagem,
4
Universidade Estadual de Campinas - Departamento de
Reumatologia Pediátrica / Departamento de Reumatologia
CO-2.3
SENTIDO OLFATÓRIO E MANIFESTAÇÕES
NEUROPSIQUIÁTRICAS NO LÚPUS ERITEMATOSO
SISTÊMICO (LES). Peres FA1, Peliçari KO2, Sinicato NA2,
Postal M1, Costallat LTL1, Appenzeller S1 - 1UNICAMP CLÍNICA MÉDICA, 2UNICAMP – PEDIATRIA
CO-2.4
C1Q, C2, AND C4 DEFICIENCIES IN JUVENILE SYSTEMIC
LUPUS ERYTHEMATOSUS (JSLE). Liphaus BL1, Umetsu
N1, Bando SY1, Jesus AA1, Andrade LEC2, Silva CA1, CarneiroSampaio MMS1 - 1Instituto da Criança, Faculdade de
Medicina, Universidade de São Paulo, 2Universidade Federal
de São Paulo
CO-2.5
ASPECTS OF INNATE IMMUNITY IN BEHÇET´S DISEASE:
A MODEL OF AUTOINFLAMMATORY DISEASE?
Perazzio SF1, Pereira PVS2, de Souza AWS3, Condino-Neto
A2, Andrade LEV1 - 1UNIFESP; Fleury Medicina e Saúde Disciplina de Reumatologia, 2USP - Laboratório de
Imunologia Humana, 3UNIFESP - Disciplina de Reumatologia
Almoço
15 DE MARÇO DE 2013 • SEXTA-FEIRA
12h00 – 14h00 SESSÃO DE PÔSTERES
PT-01
TUBERCULOSIS AND TOFACITINIB THERAPY IN
PATIENTS FROM LATIN AMERICA WITH RHEUMATOID
ARTHRITIS. Radominski SC1, Zerbini CA2, Keiserman
MW3, Ximenes AC4, Xavier RM5, Lomonte ABV2, Suehiro
R6, Uehara R6, Mahgoub EY7, Riese R7, Kwok K7 - 1Division
of Rheumatology - Universidade Federal do Paraná,
2
Centro Paulista de Investigação Clinica & Department
of Rheumatology - Hospital Heliópolis, 3Department of
Rheumatology - Sao Lucas Hospital, 4Hospital Geral de
Goiania, 5Serviço de Reumatologia - Hospital de Clínicas de
Porto Alegre, 6Pfizer Brazil, 7Pfizer Inc
PT-02
TOFACITINIB, AN ORAL JANUS KINASE INHIBITOR, IN
PATIENTS FROM LATIN AMERICA WITH RHEUMATOID
ARTHRITIS: POOLED EFFICACY ANALYSES. Zerbini CA1,
Radominski SC2, Keiserman MW3, Ximenes AC4, Brenol C5,
Lomonte ABV6, Suehiro R7, Koncz T8, Mahgoub EY8, Rahman
MU8, Mebus C8, Kwok K8 - 1Hospital Heliopolis, 2Universidade
Federal do Paraná, 3Sao Lucas Hospital, 4Hospital Geral
de Goiania, 5Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
6
Hospital Heliópolis, 7Pfizer Brazil, 8Pfizer Inc
PT-03
ASSOCIAÇÃO DO EPSTEIN-BARR VÍRUS COM OS
ANTICORPOS ANTI-CCP, OS ALELOS DO EPÍTOPO
COMPARTILHADO E O TABAGISMO EM PACIENTES
BRASILEIROS COM ARTRITE REUMATOIDE . Yazbek MA1,
Bonon SH1, Londe AC1, Oliveira R1, Costallat LTL1, Bértolo
MB1 - 1UNICAMP
PT-04
GLOBAL DNA METHYLATION PATTERN AND
CORRELATIONS WITH LABORATORIAL PARAMETERS
IN BRAZILIAN PATIENTS WITH SYSTEMIC LUPUS
ERYTHEMATOSUS. Errante PR1, França NR2, Ebbing PCC2,
Frazão JB1, Perazzio SF2, Silva NP2, Andrade LEC2 - 1USP Imunologia, 2UNIFESP - Medicina/Reumatologia
PT-05
IMPACTO DO TESTE ERGOMÉTRICO EM PACIENTES
COM ARTRITE REUMATOIDE, ESPONDILITE
ANQUILOSANTE E LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO,
SEM SINTOMAS CARDIOVASCULARES, ANTES DE
INICIAR UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO.
Reis Neto ET1, Siqueira US1, Jennings F1, Sato EI1,
Szejnfeld VL1, Natour J1, Pinheiro MM1 - 1Universidade
Federal de São Paulo - Departamento de Medicina /
Disciplina de Reumatologia
15 MAR 2013 • SEXTA-FEIRA
PT-06
IMPAIRED AEROBIC EXERCISE CAPACITY AND CARDIAC
AUTONOMIC CONTROL IN PRIMARY ANTIPHOSPHOLIPID
SYNDROME. Perandini LA1, Garcia CB1, Seguro LP1,
Dassouki T1, Gualano B2, Roschel H2, Lima FR1, Bonfá E1,
Borba EF1, Sá-Pinto AL1 - 1School of Medicine, University
of Sao Paulo, Sao Paulo, Brazil - Rheumatology Division,
2
University of Sao Paulo, Sao Paulo, Brazil - School of
Physical Education and Sport
PT-12
OVERLAP SYNDROMES OF IDIOPATHIC INFLAMMATORY
MYOPATHIES WITH SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS,
SYSTEMIC SCLEROSIS OR RHEUMATOID ARTHRITIS
Aguila LA1, Ugolini MR1, Pretti FZ1, Bento RH1, Fernandes
GH1, Knop E1, Silva TCP1, Machado KLLL1, Dinis VG1,
Miranda SSC1, Barros PDS1, Borba EF1, Shinjo SK1 1
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Reumatologia do Hospital das Clínicas
PT-18
PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE
DE LONGA EVOLUÇÃO NÃO TÊM MAIOR
COMPROMETIMENTO MIOCÁRDICO – THE HEART IN
ANKYLOSING SPONDYLITIS STUDY (HAS STUDY) Soares
MRMP1, Rassi CHRE2, Rochitte CE2, Fernandes F2, Pinheiro
MM1, Ciconelli RM1 - 1Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp/ EPM) - Reumatologia, 2Instituto do Coração da
Universidade de São Paulo – Cardiologia
PT-07
CONCENTRAÇÃO SÉRICA DA VITAMINA D EM
INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS COM FAN POSITIVO. MARIZ
HA1, HORVATH DV1, Castro CH1, Sato EI1 - 1UNIFESP DISCIPLINA DE REUMATOLOGIA
PT-13
METHYLPREDNISOLONE PULSE AS A RISK FACTOR
FOR ENDEMIC INFECTIONS IN SYSTEMIC LUPUS
ERYTHEMATOSUS. Machado KLLL1, Dinis VG1, Silva TCP1,
Pretti FZ1, Ugolini MR1, Aguila LA1, Bento RH1, Knop E1,
Fernandes GH1, Miranda SSC1, Ramos JF2, Borba EF1, Shinjo
SK3 - 1Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo - Reumatologia, 2Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo - Infectologista, 3Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo – Reumatologia
PT-19
FATORES DE RISCO TRADICIONAIS PARA DOENÇAS
CARDIOVASCULARES PODEM EXPLICAR MELHOR AS
MEDIDAS DE ATEROSCLEROSE SUBCLÍNICA DO QUE
OS FATORES RELACIONADOS COM A ESPONDILITE
ANQUILOSANTE – THE HEART IN ANKYLOSING
SPONDYLITIS (HAS STUDY). Soares MRMP1, Hong V2,
Bortolotto L2, Ciconelli RM1, Pinheiro MM1 - 1Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp/ EPM) - Reumatologia,
2
Instituto do Coração da Universidade de São Paulo –
Cardiologia
PT-14
PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D
ENTRE PACIENTES AMBULATORIAIS ATENDIDOS EM
LABORATÓRIO CLÍNICO NA CIDADE DE SÃO PAULO.
Horvath DV1, Eloi M1, Szejnfeld VL1, Castro CH1 - 1UNIFESP Disciplina de REUMATOLOGIA
PT-20
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E LABORATORIAIS
ASSOCIADOS À INTERLEUCINA 17 NO LÚPUS
ERITEMATOSO SISTÊMICO JUVENIL (LESj) Peliçari KO1,
Postal M1, Sinicato NA1, Peres FA1, Costallat LTL1, Marini R1,
Appenzeller S1 - 1UNICAMP - FCM
PT-08
LATE-ONSET SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS:
FEATURES IN THE FIRST-YEAR OF DISEASE. Knop E1,
Fernandes GH1, Bento RH1, Silva TCP1, Dinis VG1, Machado
KLLL1, Pretti FZ1, Lopes MRU1, Miranda SSC1, Aguila LA1,
Pasoto SG1, Bonfá E1, Borba EF1, Shinjo SK1 - 1Hospital das
Clínicas da FMUSP - Departamento de Reumatologia
PT-09
QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE E
CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM
ARTRITE REUMATOIDE. Roma I1, Lourenço MA2, Mansano
M3, Viani G, Assis MR, Barbosa PMK1 - 1Faculdade de
Medicina de Marília - Mestrado Academico Saúde e
Envelhecimento, 2Faculdade de Medicina de Mar[ília Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento, 3Faculdade
de Medicina de Marília - Graduação Enfermagem
PT-10
ANTIPHOSPHOLIPID SYNDROME PATIENTS WITH
AND WITHOUT CONCOMITANT SYSTEMIC LUPUS
ERYTHEMATOSUS: CLINICAL AND LABORATORIAL
FEATURES. Fernandes GH1, Silva TCP1, Machado KLLL1,
Pretti FZ1, Knop E1, Lopes MRU1, Dinis VG1, Bento RH1,
Pasoto SG2, Borba EF2, Seguro LPC2, Andrade DCO2 1
Hospital das Clínicas da USP - Reumatologia, 2Faculdade
de medicina da USP – Reumatologia
PT-11
LIVEDO RETICULARIS: ASSOCIATION WITH
HYPERTENSION AND STROKE IN PATIENTS WITH
PRIMARY ANTIPHOSPHOLIPID SYNDROME. Dinis VG1,
Ugolini MR1, Machado KLLL1, Bento RH1, Silva TCP1, Pretti
FZ1, Knop E1, Pasoto SG1, Andrade DCO1, Seguro LPC1 1
Hospital das Clínicas – FMUSP
PT-15
QUEDAS EM ARTRITE REUMATOIDE: ASSOCIAÇÃO
ENTRE AVALIAÇÃO FÍSICA E FUNCIONAL. Lourenço
MA1, Roma I1, Assis MR2 - 1Faculdade de Medicina de
Marília - Discente do Mestrado Acadêmico Saúde e
Envelhecimento, 2Faculdade de Medicina de Marília Docente do Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento
PT-16
AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM PACIENTES
COM ARTRITE REUMATOIDE - COMPARAÇÃO DE
INSTRUMENTOS. Lourenço MA1, Roma I1, Assis MR2 1
Faculdade de Medicina de Marília - Discente do Mestrado
Acadêmico Saúde e Envelhecimento, 2Faculdade de
Medicina de Marília - Docente do Mestrado Acadêmico
Saúde e Envelhecimento
PT-17
TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO
DA STANFORD PRESENTEEISM SCALE E WORK
INSTABILITY SCALE FOR ANKYLOSING SPONDILITIS
PARA A LÍNGUA PORTUGUESA. Frauendorf R1, Pinheiro
M1, Ciconelli RM1 - 1Unifesp
15 DE MARÇO DE 2013 • SEXTA-FEIRA
14h00-15h15
Sessão Interativa – Urgências em Reumatologia
Presidente: Emilia Inoue Sato - UNIFESP, São Paulo-SP
Moderador: Manoel Barros Bértolo - UNICAMP, Campinas-SP
15h10-16h10
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
Presidente: Célio Roberto Gonçalves-SPR, São Paulo - SP
Moderador: Daniel Feldman – UNIFESP, São Paulo - SP
14h00-14h20 SAF Catastrófica
Simone Appenzeller - UNICAMP, Campinas-SP
CO-3.1
ATIVIDADE INFLAMATÓRIA DE DOENÇA DIMINUI
A RESPOSTA VACINAL NO LUPUS ERITEMATOSO
SISTÊMICO. Pasoto SG1, Borba EF1, Calich AL1, Saad
CG1, Viana VST1, Gonçalves CR1, Fuller R1, Vendramini
MBG1, Miraglia JL2, Ishida MA3, Bonfá E1 - 1Faculdade de
Medicina da USP - Disciplina de Reumatologia, 2Instituto
Butantan, 3Istituto Adolfo Lutz
17h00-18h00
LOMBALGIA
Presidente: Jamil Natour - UNIFESP-SP
Moderador: Ari Stiel Radu Halpern - HC FMUSP, São Paulo-SP
CO-3.2
PERIPHERAL NEUROPATHY DUE TO SYSTEMIC LUPUS
ERYTHEMATOSUS (SLE) ITSELF: INCIDENCE, DISEASE
RISK FACTORS AND OUTCOME. Fargetti S1, Shinjo SK1,
Pasoto SG1, Calich AL1, Bonfá E1, Borba EF1 - 1Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo - Serviço de
Reumatologia
17h25-17h45
Novos Procedimentos para tratamento
Luiza Ribeiro - FMRP USP, SP
14h20-14h40 Hemorragia Alveolar
Flávio Calil Petean - FMRP USP, Ribeirão Preto - SP
14h40-15h00
Síndrome de Ativação Macrofágica
Cássia Maria Passarelli L. Barbosa - Hospital Infantil Darcy
Vargas, São Paulo - SP
15h00-15h10 Debate
CO-3.3
ANTICORPO ANTI-PROTEÍNA P RIBOSSOMAL EM
PACIENTES COM HEPATITE AUTOIMUNE. Calich AL1,
Viana VST1, Cancado E1, Tustumi F1, Terrabuio DRB, Leon
EP, Silva CA, Borba EF1, Bonfá E1 - 1FMUSP
CO-3.4
DOENÇA DE BEHÇET EM ATIVIDADE: UM IMPORTANTE
FATOR DE IMUNOGENICIDADE NA VACINAÇÃO
CONTRA INFLUENZA /H1N1 Prado LL1, Saad CGS1,
Moraes JCB1, Ribeiro ACM1, Aikawa NE1, Silva CA1,
Schainberg CG1, Sampaio-Barros PD1, Precioso AR2,
Ishida MA3, Bonfá E1, Goncalves CR1 - 1Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo - Disciplina de
Reumatologia, 2Instituto Butantan, 3Instituto Adolfo Lutz
CO-3.5
EFICACIA DO RASTREAMENTO E TRATAMENTO
DE TUBERCULOSE LATENTE EM PACIENTES COM
ARTRITE REUMATOIDE, PROVENIENTES DE AREA
ENDEMICA, RECEBENDO ANTI TNF ALFA Bonfiglioli
KR1, Ribeiro AC1, Saad CG1, Moraes JCB1, Souza FH1,
Calich AL1, Waisberg MG1, Bonfá E1, Laurindo I1 - 1Hospital
das Clinicas Faculdade de Medicina USP - Disciplina de Reumatologia
CO-3.6
COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO DOS TESTES PARA
DETECÇÃO DE INFECÇÃO TUBERCULOSA LATENTE
EM PACIENTES COM ARTROPATIAS INFLAMATÓRIAS
CRÔNICAS EM USO DE TERAPIA ANTI-TNFα
Gomes CMF1, Terreri MT2, Pinto MI3, Oseki KT1, Spina F3,
Pinheiro MM1 - 1Disciplina de Reumatologia UNIFESP/
EPM, 2Disciplina de Reumatologia Pediátrica UNIFESP/
EPM, 3Disciplina de Infectologia Pediátrica UNIFESP/EPM
16h10-16h30 Intervalo
16h30-17h00
Comemoração dos 60 anos da Sociedade
Paulista de Reumatologia
17h00-17h25
Indicações de exames subsidiários Marcello Henrique Nogueira-Barbosa - FRMP-USP
17h45-18h00 Debate
18h00-19h00
SIMPÓSIO ROCHE
PCDT: Novas diretrizes para o tratamento
da artrite reumatoide
Otavio Clark
Moderador: Andre Hayata
COMUNICAÇÕES ORAIS
16 MAR 2013 • SÁBADO
08h45-10h00
Sessão – Novos Critérios
Presidente: Eloisa Dutra Bonfá - FMUSP, São Paulo - SP
Moderadores:José Alexandre Mendonça - PUC, Campinas-SP
Lilian Tereza Lavras Costalla t- UNICAMP, Campinas-SP
08h45-09h00 Lúpus Eritematoso Sistêmico
Edgard Torres dos Reis Neto - UNIFESP, São Paulo-SP
09h00-09h15 Vasculites
Maurício Levy Neto - HC FMUSP, São Paulo-SP
09h15-09h30 Síndrome de Sjogren
José Eduardo Martinez, PUC, Sorocaba-SP
09h30-09h45 Artrite Psoriásica
Cristiano Barbosa Campanholo - Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia de São Paulo - São Paulo-SP
10h20-11h00
Conferência Internacional:
Novos alvos terapêuticos no tratamento
da Artrite Reumatóide
Roy Fleischmann (EUA)
Presidente: César Emile Baaklini - Fac. de Medicina de
Marília, Marília-SP
Moderador: Rodrigo Lupino Assad - FMRP - USP,
Ribeirão Preto-SP
11h00-11h15 Debate
11h15-12h00 Espondiloartrites: O que há de novo?
Percival Degrava Sampaio Barros - USP, São Paulo-SP
12h00-13h00
SIMPÓSIO PFIZER
JAK pathways in rheumatoid arthritis
Chairman - Prof. Dr. Cristiano Augusto Zerbini
09h45-10h00 Debate
10h00-10h20 Intervalo
12h00 - 12h20
Mecanism of action of intracellular signaling pathways
Prof. Dr. Sebastião Cezar Radominski
12h20 - 12h50
The importance of JAK pathways in rheumatoid arthritis
Prof. Dr. Roy Fleischmann
12h50 - 13h00 Debate
13h00-13h30 Premiação dos melhores trabalhos
do ERA 2013
13h30
Encerramento do ERA 2013
CO-1.1 FATORES DE RISCO PARA INSUFICIÊNCIA DE
VITAMINA D EM IDOSOS DA COMUNIDADE: SAO PAULO
AGEING & HEALTHY STUDY (SPAH). Lopes JB1, Fernandes GH1,
Figueiredo CP2, Caparbo VF2, Takayama L2, Pereira RMR2 - 1Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP - Disciplina de
Reumatologia / Laboratório de Metabolismo Ósseo, 2Faculdade de
Medicina da USP - Disciplina de Reumatologia / Laboratório de
Metabolismo Ósseo.
Introdução: A insuficiência de 25 hidroxivitamina D (25OHD<20ng/
mL) é reconhecidamente uma das principais causas de alterações
no metabolismo ósseo. Ela é associada ao desenvolvimento de
osteoporose, perda de força muscular e consequentemente
aumento do risco de fraturas e quedas. A medida dos valores de
25OHD tem um custo elevado e pouco disponível no Brasil. A
identificação de fatores de risco para esta condição em populações
suscetíveis pode auxiliar no tratamento e em medidas preventivas de saúde pública.
Objetivo: Determinar os fatores de risco para 25OHD<20ng/mL em
idosos da comunidade residentes em São Paulo. População e Métodos: Realizou-se um estudo transversal com a
inclusão de 909 idosos ≥ 65 anos (527 mulheres e 381 homens),
de Junho/2005 a Julho/2007. Os critérios de exclusão foram uso
de bisfosfonatos, história prévia de câncer nos últimos cinco anos,
hiperparatireoidismo primário (cálcio sérico>10,5 mg/dL e PTH>65pg/
mL) e insuficiência renal moderada (clearence≤30ml/min). Dados
antropométricos e de estilo de vida foram coletados. A 25OHD foi
mensurada pela técnica de radioimunoensaio (DiaSorin, Stillwater,
MN,USA), com detecção mínima de 5 ng/mL. Análises univariadas
foram realizadas a partir dos testes de Spearman, Mann-Whitney,
Kruskal-wallis ou x2 quadrado. Modelos de regressão logística
multivariada foram utilizados para ajustes das variáveis.
Resultados: A média de 25OHD foi 19,4ng/mL e 58,04% da
população apresentaram valores insuficientes de 25OHD (<20ng/
mL). Os valores de 25OHD se relacionaram negativamente com a
idade (rs=−0,11; p<0,001), fosfatase alcalina (rs=−0,09; p=0,002)
e paratormonio (rs=−0,18; p< 0,001). Mulheres apresentaram maior
porcentagem de 25OHD<20ng/ml que os homens (62,3 vs. 51,8%;
p=0,002). Insuficiência de vitamina D foi mais observada no inverno/
primavera do que no verão/outono (71,5 vs. 42,2%, p<0,001). Idosos
com diabetes apresentaram maior frequência de 25OHD<20ng/ml
do que aqueles sem esta condição (66,8 vs. 55,7%; p=0,005). No
modelo de regressão final, as variáveis idade (OR=1,05; p=0,004),
valores de paratormonio (OR=1,02; p<0,001), presença de diabetes
(OR=1,64; p=0,008) e estações do ano inverno/primavera (OR=3,6,
p<0,001) permaneceram como fatores de risco independentes para
valores de 25OHD<20ng/ml.
Conclusão: Insuficiência de vitamina D é comum em idosos da
comunidade e dados como a idade, os valores de paratormonio,
a presença de diabetes e a estação do ano na qual seria realizada
a coleta, auxiliam na identificação de idosos com maior risco
e consequentemente influenciam na probabilidade de decisão
terapêutica e nas medidas de prevenção para saúde pública.
CO-1.2 LOW BONE MASS IN JUVENILE ONSET SYSTEMIC
LUPUS ERYTHEMATOUS (JOSLE): THE ROLE OF BONE
MICROARCHITECTURE AND VITAMIN D STATUS
Paupitz JA, Lima G, Takayama L, Caparbo V, Couto JC, Seguro LPC,
Bonfá E, Pereira RMR
Introduction: Young women with Systemic Lupus Erythematosus
(SLE) have high risk of low bone mass and fractures mainly associated
with reduced bone density. The influence of bone microarchitecture
alterations in this condition has not been investigated in these patients.
Objective: The objective of this study was to analyze in juvenile onset
SLE (JoSLE) patients with and without low bone mineral density (BMD)
the effect of bone microarchitecture, other clinical risk factors and
vitamin D concentration.
Patients and Methods: Forty two JoSLE female patients (age 10-25
years) were evaluated. Demographic, antropometric and clinical
data including disease duration, disease activity score (SLEDAI) and
glucocorticoid (GC) use were recorded by interview and chart review.
BMD at lumbar spine, hip and whole body were analyzed by DXA.
Bone microarchitecture and density at distal radius and tibia were
measured using High-Resolution Peripheral Quantitative Computed
Tomography (HR-pQCT). 25-hydroxyvitamin D levels were measured
by immunoassay. Patients were divided in two groups: 22 patients with
low lumbar spine BMD (Z-score≤-2.0) and 19 patients with normal
lumbar spine BMD for chronological age (Z-score>-2.0).
Results: No difference was found between groups regarding age,
body mass index, disease duration, previous year mean SLEDAI,
maximum and previous year cumulative GC dose (p>0.05). Patients
with low lumbar BMD presented lower vitamin D levels (21±5vs.
27±5ng/ml, p=0.004) and lower BMD in the other sites compared
to patients with normal BMD [femoral neck (0.683±0.084vs.
0.791±0.098g/cm2, p=0.001), total femur (0.75±0.08vs. 0.8±0.10g/
cm2,p<0.001) and whole body (0.94±0.08vs. 1.01±0.06g/
cm2,p=0.009)]. Regarding HR-pQCT, patients with low lumbar spine
BMD had lower values of bone microarchitecture parameters in distal
radius and tibia, as described below:
Table 1: Distal Radius HR-pQCT in JoSLE patients with and without
low lumbar spine BMD
Table 2: Tibia HR-pQCT in JoSLE patients with and without low
lumbar spine BMD
Data expressed in mean±SD. BV/TV: bone volume to total volume
ratio; TbSp: trabecular separation; Dtrab: trabecular volumetric
density; Dmeta: meta trabecular density; Dinn: inner trabecular
density; CtTh: cortical thickness
Conclusion: Low lumbar spine BMD in JoSLE patients was
associated with generalized bone alterations in trabecular and
cortical microarchitecture and hypovitaminosis D. Further studies
are necessary to assess the contribution of these factors to increased
fracture risk in these patients.
COMUNICAÇÕES ORAIS
CO-1.3 PREMENOPAUSAL SYSTEMIC LUPUS
ERYTHEMATOSUS WOMEN: HIGH INCIDENCE OF ONE-YEAR
BONE LOSS. Seguro LPC, Casella CB, Caparbo V, Bonfa A,
Bonfá E, Pereira RMR
Introduction: Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is associated
with high risk of low bone mass and fractures. Data on prospective
longitudinal bone loss is scarce in this disease and the only available
report evaluating solely pre-menopausal women has not taken into
account the least significant change of the method which may hamper
the interpretation of the finding.
Objective:The aim of this study was, therefore, to determine
prospectively the one year incidence of bone loss and fractures in
premenopausal lupus patients and the possible relevance of disease
related factors and bone markers [RANKL and osteoprotegerin (OPG)].
Methods: Sixty four premenopausal SLE patients were enrolled.
Exclusion criteria were renal impairment and ever use of bone active
drugs. Clinical, laboratorial and densitometric evaluations were
performed at baseline and after one year. Bone mass was assessed
by dual-energy x-ray absorptiometry (DXA) at lumbar spine (LS),
femur (F) and whole body (WB). Bone loss or gain were defined as
measured bone mass change above the least significant change (LSC)
in each site (LS: 3.3%, total F: 3.9%, WB: 3.0%). Vertebral fracture
assessment by DXA was analyzed by Genant method. RANKL and
OPG serum levels were determined by ELISA.
Results: Patients had mean age of 30.9±6.9y, disease duration
of 5.2±3.8y. At baseline, low bone mass for chronological age
(Z-score≤-2) was found in 25% and grade 1 vertebral fractures in
20% of patients. After one year, 40.6% of patients had bone mass loss
and 20.3% had gain. Higher maximum GC daily dose was observed
in patients with bone loss at LS (29±20vs. 7±10mg, p=0.008), total
F (39±18vs. 8±10mg, p=0.024) and WB (35±18vs. 10±11mg,
p=0.027) compared to patients with gain. Patients with LS bone loss
also had higher one-year cumulative (5.1±3.4vs. 0.9±1.6g, p=0.003)
and mean (12±8vs. 2±4mg, p=0.003) GC dose compared to patients
with gain. At baseline OPG and RANKL levels were alike in patients
with and without bone loss (p>0.05). The one-year evaluation revealed
lower OPG levels in patients with bone loss in LS (4.73±1.6vs.
6.48±2.24pmol/l, p=0.04) and WB (4.1±0.6vs. 6.23±0.95pmol/l,
p=0.01) compared to patients with gain. RANKL levels were higher in
patients with WB bone loss (0.42±0.32vs. 0.05±0.1pmol/l, p=0.046)
compared to patients with gain. In logistic analysis, patients with bone
loss in LS and WB had higher maximum GC daily dose (p<0.05), but
not lower OPG or higher RANKL levels compared to patients with gain.
One patient had a new grade 1 fracture. No difference was observed
concerning SLEDAI or SLICC.
Conclusion: This study provides clear evidence of high frequency
one-year bone loss affecting trabecular and cortical bone in
premenopausal lupus women associated with high GC daily dose.
OPG and RANKL levels do not seem to have a predictive value but
rather reflect the overall bone loss.
CO-1.4 ENEFÍCIOS DO FORTALECIMENTO MUSCULAR
PROGRESSIVO COM AUXÍLIO DA BOLA SUÍÇA EM PACIENTES
COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE. UM ESTUDO
CONTROLADO E RANDOMIZADO. Souza MC1, Morimoto HC1,
Jennings F1, Natour J1 - 1UNIFESP - Reumatologia
Introdução: A espondilite anquilosante (EA) é uma doença
inflamatória sistêmica que compromete a capacidade física global dos
pacientes. O exercício físico é parte fundamental na abordagem dos
pacientes com EA, embora os benefícios de programas de exercícios
específicos ainda não estejam bem definidos.
Objetivo: Avaliar a efetividade do fortalecimento muscular progressivo
com auxílio da bola Suíça na melhora da capacidade funcional, da
força muscular, da atividade da doença, da mobilidade e da qualidade
de vida de pacientes com EA.
Material e Métodos: Sessenta pacientes foram randomizados
para grupo-intervenção (GI) ou para grupo-controle (GC), com 30
pacientes em cada grupo. O GI realizou 8 exercícios de fortalecimento
muscular com pesos livres sobre a bola Suíça, 2 vezes por semana,
durante 16 semanas. As cargas foram reavaliadas e aumentadas
a cada 4 semanas. O GC continuou o tratamento medicamentoso
sem exercícios, em lista de espera. As avaliações foram feitas por
um avaliador cego imediatamente antes da randomização e em 4, 8,
12 e 16 semanas após o inicío do estudo. Para avaliar a capacidade
funcional foram utilizados: BASFI (The Bath Ankylosing Spondylitis
Functional Index), HAQ-S (Health Assessment Questionnaire para
espondiloartrites), teste da caminhada de 6 minutos e teste Time
Up and Go. A força muscular foi avaliada através do teste de uma
repetição máxima (1 RM). A atividade da doença foi mensurada pelo
BASDAI (The Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index) e
pela dosagem de VHS e proteína C reativa. Foi usado o BASMI (The
Bath Ankylosing Spondylitis Metrologyl Índex) para avaliar mobilidade
vertebral e o questionário SF-36 para avaliar qualidade de vida.
Os pacientes também foram avaliados pela escala tipo Likert para
satisfação. Também a quantidade de analgésicos e antiinflamatórios
utilizados foi controlada.
Resultados: Os grupos foram homogêneos na avaliação inicial,
quanto às características clínicas e demográficas. Houve diferença
estatisticamente significante entre os dois grupos, na melhora da força
no GI em comparação com o GC para a musculatura utilizada nos
exercícios: abdominal (p=0,003), exercícios de remada (p=0,02),
de agachamento (p=0,01), de tríceps (p=0,021) e de crucifixo
inverso (p=0,02). O GI também melhorou no teste de caminhada
de 6 minutos (p=0,005) na semana 16 em comparação com o GC.
Encontramos também diferença estatisticamente significante entre
os grupos na escala Likert em todos os tempos (p<0,001) com o GI
mostrando maior satisfação com o tratamento. Não encontramos
diferenças entre os grupos nas demais variáveis estudadas e não
houve piora da atividade de doença no GI.
Conclusão: O fortalecimento muscular progressivo com auxílio da
bola suíça é efetivo na melhora da força muscular e no desempenho
da caminhada em pacientes com EA. O programa de fortalecimento
demonstrou boa tolerância avaliada pela satisfação dos pacientes com
EA, sem efeitos deletérios na atividade de doença.
Este trabalho foi registrado em clinicaltrials.gov (NCT01351311).
CO-1.5 AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE A MÉDIO PRAZO DA
INFILTRAÇÃO INTRA-ARTICULAR COM HEXACETONIDE DE
TRIANCINOLONA EM INTERFALANGEANAS EM PACIENTES
COM OSTEOARTRITE DE MÃOS. Spolidoro NO1, Natour J1,
Oliveira HAV1, Machado FS1, Furtado RNV1 - 1UNIFESP- Universidade
Federal de São Paulo - Reumatologia
Introdução: Apesar de ser uma enfermidade articular muito
prevalente, faltam estudos que avaliem a efetividade da infiltração
intra-articular (IIA) com corticosteróide na osteoartrite (OA) de
interfalangeanas de mãos(IFs).
Objetivos: Avaliar a efetividade e tolerância a médio prazo da
IIA com hexacetonide de triancinolona (HT) em IFs de pacientes
com OA de mãos.
Material e métodos: Foi realizado um estudo controlado,
randomizado, duplo-cego, com 60 pacientes com OA de IFs
proximais(IFPs) ou distais(IFDs) de mãos, alocados em dois
grupos. No Grupo HT/LD (n=30) realizou-se uma IIA às cegas na
IF mais sintomática com 0,1ml de lidocaína a 2% e HT na dose de
4mg(0,2ml) ou 6mg(0,3ml), respectivamente para IFD e IFP. No
Grupo LD (n=30) realizou-se uma IIA apenas com 0,1ml de lidocaína
a 2%. Os pacientes foram avaliados no T0(antes do procedimento),
T1, T4, T8 e T12 semanas após o procedimento por avaliadores
“cegos”. Instrumentos de Avaliação Clínica: Escala visual analógica
(EVA, de 0-10cm) de dor da IF em repouso e em movimento; EVA
edema, goniometria; força de preensão palmar e força de pinça
digital; função da mão (questionários COCHIN e Índice AUSCAN).
Avaliação ultrassonográfica: mensuração quantitativa em “mm”
da hipertrofia sinovial no recesso articular palmar e dorsal da IF
estudada. Considerou-se uma significância de 5%.
Resultados: 96,67 % (58 pacientes) da amostra era composta de
mulheres, com média de idade de 60,7anos (DP: 8,2) e média de
tempo de doença de 5,0anos (DP:3,6). Foram infiltradas 29(48,3%)
IFPs e 31(51,7%) IFDs homogeneamente nos dois grupos. Exceto
para as variáveis força de preensão palmar e pinça-chave, houve
melhora estatística intra-grupo nos dois grupos (P<0,05). Houve
redução da EVA de dor em repouso e movimento a partir da primeira
semana de intervenção (p=0,000) em ambos os grupos. Para a
EVA edema, houve redução a partir de T4 até T12 no grupo HT/
LD (p=0,000), enquanto no grupo LD, pontualmente apenas em
T8(p=0,008). Em relação à goniometria, ambos apresentaram
melhora apenas no T8(p=0.02). A força pinça polpa-polpa e
trípode também apresentaram melhora a partir do T4(p=0,001)
e T8(p=0,000), respectivamente. A avaliação funcional da mão
(COCHIN e AUSCAN) apresentou melhora estatística a partir do
T4(p=0,047; p=0,000, respectivamente), a qual se manteve até
o final do estudo apenas em relação ao AUSCAN(p=0,001). Na
avaliação ultrassonográfica houve diminuição da medida quantitativa
de hipertrofia sinovial dorsal e palmar em ambos os grupos em
T4(p=0.024) e T8(p=0.005) respectivamente. Na avaliação intergrupo
a EVA dor em movimento e EVA edema apresentaram melhor resposta
no grupo HT/LD (p=0,014 e p=0,022, respectivamente). Não
houve diferença estatística entre os grupos nas 12 semanas para as
demais variáveis estudadas. Não foram observados efeitos adversos
importantes nas articulações infiltradas.
Conclusões: A IIA de IFPs e IFDs com HT foi efetiva na redução
do edema e da dor em movimento articular em pacientes com
OA de mãos.
1- DIEPPE,P.. – Osteoarthritis. In: KLIPPEL, J. H.; STONE,J.H.;
CROFFORD,L.J.; WHITE, P.H..- Primer on the rheumatic diseases. 13
th ed. Atlanta GA, Arthritis Foundation., 2008.p. 224-240.
2- HOCHBERG, M.C., et al. American CollegeofRheumatology2012 Recommendations for the Use of Nonpharmacology and
Pharmacologic Therapies in Osteoarthritis of the Hand, Hip and Knee
Arthritis Care & Research. 2012(64)4: 465-474.
CO-1.6 SINOVITE CRÔNICA INDOLOR VERSUS
DOLOROSA: COMPARAÇÃO CLÍNICA, RADIOGRÁFICA
E ULTRASSONOGRÁFICA EM ARTRITE REUMATOIDE
ESTABELECIDA. Pereira DF1, Natour J1, Buosi ALP, Fernandes
ARC2, Ferreira FBMD2, Furtado RNV1 - 1Unifesp - Reumatologia,
2
Unifesp – Radiologia
Introdução: O significado da sinovite crônica indolor em pacientes
com artrite reumatoide (AR) ainda é desconhecido, tanto em relação
a fatores associados durante a evolução pregressa de doença, quanto
a achados inflamatórios ultrassonográficos-US e, principalmente,
quanto à capacidade de causar dano (erosão) articular.
Objetivo: Comparar o edema articular indolor com o doloroso em
AR segundo achados sinoviais US (escala de cinza e Power DopplerPD), dano articular pregresso (US e radiografia), variáveis clínicas,
laboratoriais e demográficas, em pacientes com AR estabelecida.
Material e Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal,
com 60 pacientes com AR (ACR), divididos em grupo Sem Dor (30
pacientes com sinovite sem dor nas metacarpofalangicas-MCFs há
mais de 6 meses) e grupo Com Dor (30 pacientes com sinovite e
dor nas MCFs há mais de 6 meses). Esses pacientes tiveram suas
articulações radiocárpicas (RC), radioulnar distais (RUD) e 1ª a
5ª MCFs avaliadas bilateralmente por US (sinovite, PD, erosão e
cartilagem articular) e por radiografia simples. Outros instrumentos de
avaliação foram utilizados, tais como escala visual analógica para dor
e edema articular (0-10 cm); força de preensão palmar e pinça digital;
índices de atividade de doença (DAS 28, SDAI); avaliação funcional
(questionários HAQ e Cochin); e notificação de características clínicas
e sorológicas, tanto pregressas, como atuais. A reprodutibilidade
interobservador da avaliação US foi analisada em 20% da amostra.
Resultados: Para a maioria das variáveis analisadas, não houve
diferença estatística entre os grupos. Tabagismo e hipertensão
arterial sistêmica foram achados mais frequentes no grupo Com
Dor (p=0,042 e 0,032, respectivamente). Nas variáveis pregressas
de doença, somente o uso de imunobiológico e o tempo de início
dos sintomas até o diagnóstico de AR foi estatisticamente diferente
entre os grupos, com maiores valores no grupo Com Dor (p= 0,045
e 0,028, respectivamente). Na avaliação entre os grupos quanto à
atividade de doença, foram observados piores índices de DAS 28
e SDAI no grupo Com Dor (p<0,001). Na avaliação funcional, o
grupo Com Dor apresentou piores valores de HAQ, Cochin e forca de
pinça (p<0,001-0,039). Quando realizada regressão logística, o uso
de imunobiológico aumentou em três vezes a chance de pertencer
ao grupo Com Dor (p=0,049). Na avaliação dos pacientes pelo US,
foram avaliados 1560 recessos articulares, no total da amostra.
Desses, 498 (34,6%) recessos articulares apresentavam sinovite;
302 (21,0%) apresentavam captação ao PD; 1.156 (74,1%) tinham
erosão óssea e somente 10 recessos (5,5%) não tinham algum dano
cartilaginoso. Não houve diferença entre os grupos para a imensa
maioria das variáveis avaliadas pela radiografia e pelo US. No entanto,
houve piores escores no grupo Sem Dor, para as medidas de sinovite
em: RUD (p=0,027), PD na RC (p=0,032), erosão na 1° MCF volar,
2° MCF volar e lateral, 5° MCF dorsal e RUD (p=0,004-0,049) e
cartilagem na 2°, 3°, 4° MCF (p=0,007-0,047). Observou-se boa a
moderada reprodutibilidade interobservador (k=0,435-1). Conclusão:
Os pacientes com AR e edema articular crônico indolor apresentaram
variáveis de evolução pregressa de doença e de avaliação radiográfica
semelhantes àqueles com edema articular crônico doloroso. Apesar
de muito semelhante entre os grupos, a avaliação do US mostrou
piores escores de dano articular (erosão e cartilagem), nos pacientes
com edema articular sem dor.
COMUNICAÇÕES ORAIS
CO-2.1 PODOCYTE INJURY IN PURE MEMBRANOUS AND
PROLIFERATIVE LUPUS NEPHRITIS: DISTINCT UNDERLYING
MECHANISMS? Rezende GM1, Viana VST1, Malheiros DMAC2,
Borba EF1, Silva NAS2, Leon EP1, Noronha IL3, Silva C3, Bonfá
E1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Reumatologia, 2Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
- Patologia, 3Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
- Nefrologia
Introduction: Proteinuria is a major feature of lupus nephritis (LN)
and may reflect podocyte injury. Alteration in the expression of
podocyte biomarkers has been associated with cellular dysfunction in
some glomerulopathies. Analysis of podocyte-associated molecules
encompassing different subcellular compartments was performed
attempting to identify if podocyte phenotype is distinct in pure
membranous and proliferative LN.
Patients and Methods: Expression of nuclear Wilms´ tumor protein 1
(WT1), cytoplasmic synaptopodin (Synpo), membranous glomerular
epithelial protein 1 (GLEPP1) and slit diaphragm nephrin was
evaluated in 52 LN biopsies by immunohistochemistry. Demographic,
clinical and laboratorial data at the time of biopsy were analyzed.
Results: Thirty-nine (75%) biopsies were classified as proliferative
and thirteen (25%) as pure membranous LN. Normal kidney revealed
global and diffuse (preserved) staining of all four podocyte biomarkers.
Concomitant preserved WT1/Synpo expression was more often
observed in pure membranous than in proliferative LN (69.2 vs.
2.6%, p<0.0001) in spite of comparable proteinuria at biopsy in both
(4.21+3.07 vs. 4.03+3.71 g/24h, respectively, p=0.87). Likewise,
preserved expression of GLEPP1 (53.8 vs. 2.9%, p=0.0002) and
nephrin (60% vs. 9.4%, p=0.0025) was more frequent in the former.
In the mean follow-up period of four years, a tendency to lower
proteinuria levels was observed in patients with preserved WT1/Synpo
expression (0.26±0.23 and 0.84±0.90 g/24h, respectively, p=0.050). Conclusion: Our data suggests that proteinuria may have distinct
mechanisms in pure membranous and proliferative LN, with a
predominant preserved podocyte phenotypic pattern in the former and
a structural podocyte injury demonstrated in proliferative nephritis. CO-2.2 ATROFIA HIPOCAMPAL NO LÚPUS ERITEMATOSO
SISTÊMICO JUVENIL . BARBOSA R1, LAPA AT1, Postal M1,
Sinicato NA1, Marini R2, CENDES F3, Appenzeller S4 - 1Universidade
Estadual de Campinas - Laboratório de Reumatologia, 2Universidade
Estadual de Campinas - Departamento de Reumatologia Pediátrica,
3
Universidade Estadual de Campinas - Laboratório de Neuroimagem,
4
Universidade Estadual de Campinas - Departamento de Reumatologia
Pediátrica / Departamento de Reumatologia /
Introdução: A atrofia hipocampal no Lúpus Eritematoso Sistêmico
(LES) está associada com o uso de corticosteróides e pode ser
indicativo de comprometimento cognitivo.
Objetivo: Determinar a prevalência de atrofia hipocampal no LES
juvenil (LESj) e identificar manifestações clínicas, laboratoriais e de
tratamento associadas a sua ocorrência.
Métodos: Foram incluídos pacientes consecutivos seguidos no
ambulatório de Reumatologia Pediátrica com início da doença
até os 16 anos e controles pareados por sexo, idade e nível sócioeconômico. As manifestações neurológicas foram analisadas ​​de
acordo com os critérios do Colégio Americano de Reumatologia. A
avaliação cognitiva foi avaliada em todos os participantes utilizando a
Escala de Inteligência de Wechsler de acordo com a idade e validado
em Português. Transtornos de humor foram avaliados através do
Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e Inventário de Depressão
de Beck (BDI) em todos os participantes. No LESj, as manifestações
clínicas e laboratoriais foram avaliadas na data da inclusão do estudo.
Foram calculados os índices de atividade da doença (SLEDAI), dano
(SDI) para cada paciente. Dose atual e cumulativa de corticosteróides
e outros imunossupressores foram calculados. As ressonâncias
magnéticas (RM) foram realizadas em um scanner 3T e as imagens
sagitais T1 ponderadas foram utilizadas para análise. Volumes
hipocampais ≤2 desvios padrões da média dos controles foram
considerados atróficos. Testes não paramétricos e correlação foram
usados ​​para análise estatística.
Resultados: Foram incluídos 40 pacientes (39 mulheres, com média
de idade 16,8+-3,54 anos) com tempo de doença 4,84+-3,67 anos e
40 controles (31 mulheres, com média de idade 20,32+-4,99 anos).
No início do estudo, os volumes dos hipocampos direito (média do
volume 3,6cm3; DP+ -0,41) e esquerdo (média do volume 3,49cm3;
DP + -0,44) dos pacientes com LESj foram significativamente
menores quando comparados aos volumes dos hipocampos direito
(média do volume (4,4 cm3; DP + - 0,5; p ≤0,001) e esquerdo (média
do volume 4,43 cm3; DP + - 0,45, p ≤0,001) dos controles. Atrofia
hipocampal foi identificada no hipocampo direito em 18 pacientes
(45%) e em 1 controle (2,5%) (p≤0,05) e no hipocampo esquerdo
em 19 pacientes (47,5%) e em nenhum controle (p≤0,05). Atrofia
hipocampal bilateral foi identificada em 13 pacientes (32,5%) e
em nenhum controle (p≤0,05). Atrofia hipocampal foi associada
com a presença de anticorpo anticardiolipina (p=0,009), vasculite
(p = 0,042), tempo da doença (p=0,001), dose total de
corticosteróides (p=0,019), déficit cognitivo (p=0,005) e idade de
início da doença (p = 0,008).
Conclusão: Atrofia hipocampal é frequente no LESj e está
associada a presença de distúrbios cognitivos. Identificar fatores
associados à atrofia hipocampal permite elaborar estratégias para
prevenir a sua ocorrência.
Suporte: FAPESP/CNPQ
CO-2.3 SENTIDO OLFATÓRIO E MANIFESTAÇÕES
NEUROPSIQUIÁTRICAS NO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
(LES).Peres FA1, Peliçari KO2, Sinicato NA2, Postal M1, Costallat
LTL1, Appenzeller S1 - 1UNICAMP - CLÍNICA MÉDICA, 2UNICAMP PEDIATRIA
Introdução. Manifestações neuropsiquiátricas ocorrem em 12-95%
dos pacientes com LES. Nos últimos anos tem crescido as evidências
da inter-relação entre o sistema imunológico e o sistema nervoso
central, em especial o sistema olfativo.
Embora raramente relatadas pelos pacientes com doenças
autoimunes, o olfato é frequentemente prejudicado e pode ser
correlacionado com a gravidade do comprometimento neurológico,
com surgimento de sintomas de depressão e ansiedade e ao
declínio cognitivo.
Objetivo: Analisar a prevalência de distúrbios olfatórios nos pacientes
com LES e correlacionar a presença de alterações do humor
(depressão), ansiedade, e a atividade e dano da doença com a
presença de alterações olfativas.
Métodos: Avaliamos a função olfativa pelos três estágios do teste
Sniffin’Sticks kit (Burghart Medizintechnik, Wedel, Germany). São
avaliados o limiar olfatório, a capacidade de discriminação entre dois
odores diferentes e a capacidade de identificação de odores. O escore
máximo em cada estágio é de 16 pontos, totalizando um escore
total de 48 pontos. Indivíduos com escore >30 são considerados
normais, escores entre 15-30 hiposminia e com escore <15 anosmia.
A depressão foi analisada pela escala de depressão de Beck (BDI),
ansiedade pelo inventário de ansiedade de Beck (BAI), atividade da
doença pelo Disease Activity Index (SLEDAI) e a avaliação de danos
permanentes pelo índice SLICC/ ACR-DI (Systemic Lupus International
Collaborating Clinics/ACR Damage Index). Foram excluídos os
pacientes com lesões na cabeça, operações nasofacial, nasosinusal
ou com doenças alérgicas. p <0,05 foi considerado significativo.
Resultados: Foram incluídos 200 pacientes com LES (92%
mulheres), com média de idade de 38,96 ± 12,06 anos e 139
controles pareados por sexo e idade. A diminuição do sentido
olfatório (hiposmia) foi observada em 112 pacientes (56,0%) e em
41 controles (29,49%) (p<0,001). Perda severa do sentido olfatório
(anosmia) foi observada em 5 pacientes (2,5%) e em 1 controle
(0,72%) (p<0.001). A média total de pontos das três fases do Sniffin’
Sticks test foi de 28,94 ± 5,42 pontos nos pacientes e de 32,39
± 5,53 pontos nos controles (p<0.001). No grupo de pacientes,
19 (9,5%) fumavam, enquanto que no grupo controle 9 (6,43%)
fumavam, no entanto, não observamos diferença significativa
entre alteração do olfato em fumantes e não-fumantes (p=0,790.
A presença de alteração do olfato foi correlacionada com
depressão (r=0,231 ; p<0,001) ansiedade (r=0,175 ; p=0.001)
e SLICC (r=0,035 ; p<0,05).
Agradecimentos: FAPESP 2011/15422-2
CNPq (300447/2009-4)
CO-2.4 C1Q, C2, AND C4 DEFICIENCIES IN JUVENILE
SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS (JSLE). Liphaus BL1,
Umetsu N1, Bando SY1, Jesus AA1, Andrade LEC2, Silva CA1, CarneiroSampaio MMS1 - 1Instituto da Criança, Faculdade de Medicina,
Universidade de São Paulo, 2Universidade Federal de São Paulo
Introduction: Complement deficiencies are related to lupus
development, although it has not been already stated whether serum
dosage and gene copy number are sufficient to evaluate primary
deficiency in JSLE patients1-3.
Objectives: C1q, C2 and C4 genes evaluation in patients with JSLE
with at least one complement component deficiency.
Materials and Methods: JSLE patients were screened for C1q,
C2 and C4 deficiencies2 and were selected one patient with serum
C1q equal zero and normal C2, C3 and C4 levels; one with C4
deficiency that had 2 copies of C4A and 1 copy of C4B and also had
heterozygous C2 deficiency type I (28 bp deletion); one patient with
decreased C2 serum levels, recurrent infections and heterozygous C2
deficiency type I and one patient with repeated decreased C4 levels
with normal C1q, C2 and C3 levels and 2 copies of C4A and 3 copies
of C4B. C1q and C2 genes were completely sequenced. Primers
for C1q, C4 and C2 genes were designed according to GenBank
nucleotide sequence (NG_007282.1, NG_011730 and NG_011638,
respectively). Peripheral mononuclear cells from patients and healthy
controls were cultivated, stimulated with interferon gama, incubated
for 36 hours and quantitative RT-PCR was performed to evaluate C1q,
C2 and C4 gene mRNA expression.
Results: C1q gene characterization showed heterozygous silent
mutations in A chain (c.276 A>G Gly) and in C chain (c.126 C>T Pro);
homozygous single-base exchange in no coding regions 5´UTR (c.
-159 T>G) and 3’UTR (c*78 A>G) in B chain. Quantitative RT-PCR
showed that C1q A gene mRNA expression without stimulation was
1.3 times decreased compared with controls and with interferon
gama was 1.6 times more expressed. C1q B gene mRNA expression
without stimulation was 2.2 times decreased and stimulated was 1.5
times increased and C1qC gene with and without stimulation was low
expressed. C2 gene sequencing showed that all 18 exons, splicing
sites, 5’UTR and 3’UTR presented 100% match with reference
sequence, with exception the 28bp deletion. Patients’ mRNA
expression without stimulation was 23 times decreased compared
with controls and with interferon was 1.5 times more expressed. C4B
expression was 14 times decreased without stimulation compared with
controls and with interferon was 1.1 times more expressed. The C4A
gene expression was not performed.
Conclusion: We believe that homozygous single-base exchanges in
5’UTR in B chain, that correspond to promoter region, and in 3’UTR,
that correspond to stabilization mRNA region may have modified
mRNA transcription, as mRNA expression increased when stimulated
with interferon; that C2 deficiency type I may be associated to JSLE
development as mRNA expression was decreased and as C4B gene
mRNA expression was reduced, serum dosage and gene copy number
may not be sufficient to evaluated C4 primary deficiency in JSLE.
References: 1-Carneiro-Sampaio M, et al. J Clin Immunol.
2008;28:S34-S41; 2-Jesus AA, et al. Lupus 2011; 20:1275-84;
3-Boeckler P, et al. Clin Immunol. 2006; 121:198-202.
Financial support: FAPESP grant 2008/58238-4. COMUNICAÇÕES ORAIS
CO-2.5 ASPECTS OF INNATE IMMUNITY IN BEHÇET´S
DISEASE: A MODEL OF AUTOINFLAMMATORY DISEASE?
Perazzio SF1, Pereira PVS2, de Souza AWS3, Condino-Neto A2,
Andrade LEV1 - 1UNIFESP; Fleury Medicina e Saúde - Disciplina de
Reumatologia, 2USP - Laboratório de Imunologia Humana, 3UNIFESP
- Disciplina de Reumatologia
Background: Increased neutrophil activation has been previously
shown in Behçet´s Disease (BD) patients and it is unclear whether
neutrophil activation occurs constitutively or if it is secondary to a
yet unknown stimulus or some serum or tissue soluble factor. The
hypersensitivity to Streptococcus sanguinis antigens suggests that
infectious agents may play a role in BD pathogenesis. It has been
postulated that BD may be a form of autoinflammatory disease.
The present study investigated several aspects of cellular activation
in neutrophils and peripheral blood mononuclear cells (PBMC) of
patients with active and inactive BD.
Materials and methods: four study groups were analyzed: active
BD (aBD; n=30), inactive BD (iBD; n=31); septic patients (SP;
n=30); healthy controls (HC; n=30). BD activity was established
as Behçet’s Disease Current Activity Form simplified (BDCAFs)
score>2. Flow cytometry analysis evaluated phagocytosis (zymosan
particles, Stretococcus sanguinis, Streptococcus pneumoniae and
Candida albicans) and the oxidative metabolism before and after
stimulation with phorbol myristate acetate (PMA) or a pool constituted
of active Behçet patients plasma or of healthy control plasma. The
shedding of CD62L was determined after stimulation of TLR-2, -3,
-4, -5, -7, plasma of active Behçet patients and plasma of healthy
controls. Microbicidal activity against Streptococcus and Candida
was determined by means of 3-(4,5-Dimethylthiazol-2-yl)-2,5diphenyltetrazolium bromide (MTT) reduction and absorbance read
by ELISA. The supernatant of PBMC cultures under TLR or microbial
stimuli were used for determination of TNFa, IFNg, IL-12p70, IL-23,
IL-6 and IL-10 by ELISA. The supernatant of neutrophil cultures under
PMA, LPS or microbial stimuli were used for determination of IL1β and IL-8.
Results: There was no statistical difference in immunosuppressant
use between aBD and iBD. The CD62L shedding assay showed no
difference between the four groups. However, there was clearly a
lower variance of the mean of fluorescence intensity in BD groups
and the activated monocyte index of the shedding assay showed
higher activation by TLR3 in iBD (31±28%, p=0.022) and aBD
(27±20%, p=0.029) than in SP (3.4±25%). In contrast, the activation
by TLR7 was lower in iBD (27±23%, p=0.022) and aBD (32±27%,
p=0.029) than in SP (74±39%). PBMC from iBD produced more
IL-23 after stimulus of TLR7 (median=4522.32 pg/mL; min: 4314.04/
max: 4647.79) than HC (median=820.57 pg/mL; min: 328.54/max:
3836.51, p=0.041), SP (median=293.42 pg/mL; min: 99.98/max:
3886.88, p=0.038) and aDB (median=848.97 pg/mL; min: 328.54/
max: 3036.51, p=0.042). Additionally, PBMC from iBD produced
more IL-10 after stimulus of TLR3 (median=824.60 pg/mL; min:
795.35/max: 1395.72) than SP (median=214.22 pg/mL; min: 5.35/
max: 423.11, p=0.020) and aDB (median=276.21 pg/mL; min: 30.04/
max: 323.61, p=0.018). There was no difference in the production
rate of other cytokines. Phagocytosis, microbial killing activity, oxidative
burst assays and plasma experiments in PMN and monocytes showed
no difference among the four groups.
Conclusions: These results showed that phagocytes in BD are not
constitutively activated. This negative evidence suggests that the
marked involvement of neutrophils in BD pathophysiology may be
caused by stimuli produced by other cells at or close to the target
tissues. Thence, further studies should address proteomic analyses
of the serum and samples from target tissues in BD in an attempt
to identify possible metabolic pathways involved in neutrophil
activation in BD.
CO-3.1 ATIVIDADE INFLAMATÓRIA DE DOENÇA DIMINUI A
RESPOSTA VACINAL NO LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
Pasoto SG1, Borba EF1, Calich AL1, Saad CG1, Viana VST1, Gonçalves
CR1, Fuller R1, Vendramini MBG1, Miraglia JL2, Ishida MA3, Bonfá
E1 - 1Faculdade de Medicina da USP - Disciplina de Reumatologia,
2
Instituto Butantan, 3Istituto Adolfo Lutz
Objetivo: Avaliar a influência da atividade de doença sobre
a resposta à vacina influenza A/H1N1 em pacientes com Lupus
Eritematoso Sistêmico (LES) sem nenhuma terapêutica atual.
Métodos: Pacientes com LES sem nenhuma terapia [n= 75] e
controles saudáveis [n= 170] foram vacinados com uma única dose
da vacina A/California/7/2009/H1N1 sem adjuvante. Dados clínicos
e laboratoriais, incluindo o escore de SLEDAI, foram monitorizados
antes e 21 dias após a vacinação. Títulos de anti-H1N1, porcentagens
de soroproteção (SP) e de soroconversão (SC) foram avaliados, bem
como os efeitos colaterais.
Resultados: Após a imunização, os pacientes com LES sem
terapêutica e sem atividade (SLEDAI= 0) [n= 22] tiveram taxas
de SP [86,4% (95%CI 72,0-100); p= 1,0] e SC [86,4% (95%CI
72,0-100); p= 0,57] similares as dos controles. Por outro lado, os
pacientes com LES sem terapêutica e com algum grau de atividade
(SLEDAI> 0) [n= 53] apresentaram uma menor taxa de SP [69,8%
(95%CI 57,4-84,4) vs. 84,1% (95%CI 78,6-89,6); p= 0,028] e de SC
[66,0% (95%CI 53,2-78,7) vs. 80,0% (95%CI 74,0-86,0); p= 0,041]
comparada a dos controles. Reforçando este achado, uma menor taxa
de SP [37,5% (95%CI 13,8-61,2) vs. 79,6% (95%CI 69,3-89,9); p=
0,008] e de SC [37,5% (95%CI 13,8-61,2) vs. 77,9% (95%CI 67,388,5); p= 0,016] foi observada em pacientes LES com SLEDAI> 6 [n=
16] quando da comparação com aqueles com SLEDAI< 6 [n= 59],
independentemente dos valores de linfócitos, que foram semelhantes
nos dois grupos (1.260 ± 625 vs. 1.480 ± 840/mm3; p= 0,33). Os
pacientes com LES com menores valores de linfócitos (< 1.000/
mm3) [n= 21] apresentaram taxas de SP [61,9% (95%CI 41,1-82,4)
vs. 72,2% (95%CI 60,2-84,1); p= 0,41] e de SC [57,1% (95%CI
35,9-78,3) vs. 72,2% (95%CI 60,2-84,1); p= 0,27] semelhantes a
dos pacientes LES com valores normais de linfócitos (> 1.000/mm3)
[n= 54]. Pacientes LES com anti-dsDNA+ [n= 42] tiveram menor taxa
de SP [59,5% (95% CI 44,6-74,3) vs. 81,8% (95% CI 68,6-94,9);
p= 0,046] e de SC [57,1% (95% CI 42,1-72,1) vs. 81,8% (95% CI
68,6-94,9); p= 0,027] do que pacientes LES sem este anticorpo (antidsDNA-) [n= 33].
Conclusão: Este estudo demonstra pela primeira vez que a atividade
inflamatória do LES promove importante diminuição da resposta
vacinal, independentemente do uso de drogas imunossupressoras e
dos valores de linfócitos.
Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São
Paulo (FAPESP #2010/10749-0 para EB), Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ #306963/20116 para EFB, #301411/2009-3 para EB) e Federico Foundation
(EFB e EB).
CO-3.2 PERIPHERAL NEUROPATHY DUE TO SYSTEMIC
LUPUS ERYTHEMATOSUS (SLE) ITSELF: INCIDENCE, DISEASE
RISK FACTORS AND OUTCOME. Fargetti S1, Shinjo SK1, Pasoto
SG1, Calich AL1, Bonfá E1, Borba EF1 - 1Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo - Serviço de Reumatologia
Background: Peripheral neuropathy (PN) solely attributable to SLE
itself is difficult to define since most of these patients are exposed to
several other conditions that may cause this manifestation1,2.
Objective: The aim is to determine characteristics and outcome of PN
attributed exclusively to SLE and its possible association with clinical/
laboratorial features in a large cohort.
Methods: SLE patients (ACR 1997) with PN were identified from our
Lupus Outpatient Clinic computerized database of 1038 patients. Only
patients with definitive PN proved by electroneuromyography were
included. Exclusion criteria were conditions related to PN: diabetes
mellitus, alcohol consumption, use of any drug related to neuropathy
(thalidomide, statins, etc.), thyroid disease, infection, cancer, vitamin
B12 deficiency, renal or hepatic failure, and other autoimmune
disease (antiphospholipid syndrome, Sjogren’s syndrome, etc.).
Medical records were extensively reviewed and included clinical/
laboratorial data, treatment, and evolution. Each SLE patient with
PN [n=22] was compared with 2 SLE patients without PN
(controls) [n=44] that were age- and sex-matched and had similar
disease duration.
Results: PN exclusively attributed to SLE was identified in 22 patients
(2.1%). The mean age (34.4±11.6 vs. 33.9±9.6 years,p=0.85) and
disease duration (9.2±7.7 vs. 9.9±6.8 years,p=0.73) of PN were
similar to controls. The interval between SLE onset and PN diagnosis
was 4.9±5.7 years and the mean SLEDAI score was higher in PN
patients (5.4±7.6 vs. 1.8±2.9,p=0.001). The most common pattern
on electroneuromyography was sensorimotor polyneuropathy of
lower limbs (50%), followed by mononeuropathy (26.9%), and
polyradiculoneuropathy (15.3%). PN was associated to hematological
involvement (72.7% vs. 43.2%,p=0.036), leukopenia (50% vs.
20.5%,p=0.022), lymphopenia (68.2% vs. 29.5%,p=0.004),
cutaneous vasculitis (54.5% vs. 22.7%,p=0.014), and anti-Sm (50%
vs. 15.9%,p=0.007). Multivariate analysis revealed that PN was
related to anti-Sm (OR=5.36; 95%CI 1.37-20.99) and cutaneous
vasculitis (OR=4.97; 95%CI 1.23-20.08). All SLE patients received
corticosteroids, most of them associated with immunosuppressive
drug (59% cyclophosphamide; 31.8% azathioprine). After
immunosuppressive therapy, 63.6% improved of neurological
symptoms and 31.8% remained stable.
Conclusion: Our study suggested that PN attributed to SLE itself
is rare in the absence of other conditions and seems to be strongly
associated to anti-Sm antibodies and cutaneous vasculitis. A favorable
outcome with immunosuppressive therapy is observed in most of
SLE patients with this neurological manifestation3. Further studies
are needed to a better understanding and clinical management of
peripheral neuropathy in SLE patients.
References:
Hanly J.G., Arthritis Rheum, vol 59, p 721, 2008
Florica B., Semin Arthritis Rheum, vol 41, p 203, 2011
Bertsias G.K., Ann Rheum Dis, vol 69, p 2074
This study was supported by grants from Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ #301411/2009-3 to
EB and #306963/2011-6 to EFB) and Federico Foundation
(to EB and EFB).
CO-3.3 ANTICORPO ANTI-PROTEÍNA P RIBOSSOMAL EM
PACIENTES COM HEPATITE AUTOIMUNE. Calich AL1, Viana VST1,
Cancado E1, Tustumi F1, Terrabuio DRB, Leon EP, Silva CA, Borba EF1,
Bonfá E1 - 1FMUSP
Introdução: Os anticorpos anti-proteína P ribossomal (anti- P)
são considerados marcadores sorológicos específicos do Lúpus
Eritematoso Sistêmico (LES) e estão associados a acometimento
hepático nesta doença. As semelhanças entre a hepatite autoimune
(HAI) e a hepatite associada ao LES levou ao questionamento se o
anticorpo anti-P também estaria presente na HAI. Objetivo: Avaliar
a frequência e significância clínica do anticorpo anti- P em uma
grande coorte de pacientes com HAI.
Métodos: Foram analisados os soros de 96 pacientes com HAI,
coletados no diagnóstico e comparados com 82 soros de indivíduos
saudáveis. Todos os soros foram testados para a presença do
anticorpo anti-P pelo método de ELISA, do anticorpo anti-DNA
de dupla fita pelo método de imunofluorescência indireta usando
Crithidia luciliae e do anticorpo anti-Sm pelo método de ELISA. Os
critérios de exclusão adotados foram a presença de outros anticorpos
específicos de LES como o anti- DNA de dupla fita (n=1) e o anti-Sm
(n=2) ou se o paciente apresentasse o diagnóstico de LES definido
pelo Colégio Americano de Reumatologia (n=0). Os prontuários
médicos foram revisados para dados demográficos, clínicos e
resultados de exames laboratoriais relacionados a hepatopatia e
anticorpos específicos de HAI. Resultado: Títulos moderados ou alto ( > 40 U) de anti-P foram
encontrados em 9,7% (9/93) dos pacientes com HAI e em nenhum
dos controles (p = 0,003). No diagnóstico, os pacientes com anti- P
positivo ou negativo apresentavam características demográficas/
clínicas semelhantes, como a frequência de cirrose (44,4% vs.
28,5%, p = 0,44) e exames laboratoriais relacionados a hepatite (p
> 0,05). Entretanto, ao final do seguimento destes pacientes (média
de 10,2 ± 4,9 anos), os pacientes positivos para anticorpos anti-P
apresentaram uma maior frequência de cirrose quando comparados a
pacientes negativos para anti-P (100% vs. 60%, p = 0,04).
Conclusão: a demonstração da presença do anticorpo anti-P em
pacientes com HAI sem evidência de LES sugere um mecanismo
comum de acometimento hepático nestas duas doenças. Além disso,
a presença deste anticorpo parece predizer um pior prognóstico nos
pacientes com HAI.
COMUNICAÇÕES ORAIS
CO-3.4 DOENÇA DE BEHÇET EM ATIVIDADE: UM
IMPORTANTE FATOR DE IMUNOGENICIDADE NA VACINAÇÃO
CONTRA INFLUENZA A/H1N1. Prado LL1, Saad CGS1, Moraes JCB1,
Ribeiro ACM1, Aikawa NE1, Silva CA1, Schainberg CG1, SampaioBarros PD1, Precioso AR2, Ishida MA3, Bonfá E1, Goncalves CR1 1
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Disciplina de
Reumatologia, 2Instituto Butantan, 3Instituto Adolfo Lutz
Introdução: Apesar das recomendações da OMS sobre a vacinação
contra o vírus influenza A/California/7/2009/H1N1, não há estudos
avaliando sua possível influência nas manifestações clínicas da
doença de Behçet (DB).
Objetivos: Avaliar a segurança e eficácia em curto prazo da vacinação
em dose única contra o vírus influenza A/California/7/2009/H1N1
e o potencial efeito deletério da vacina em portadores de DB em
comparação aos controles saudáveis.
Métodos: Oitenta e cinco pacientes com DB e 85 controles saudáveis
pareados por sexo e idade foram
​​
avaliados antes e 21 dias após
aplicação da vacina sem adjuvante contra o vírus influenza A/H1N1,
considerando soroprotecção / soroconversão, fator de crescimento
médio geométrico (FI-GMT), níveis de proteína C-reativa (PCR) e
efeitos colaterais. O Brazilian Behçet’s Disease Current Activity
Form (BR-BDCAF) foi utilizado para avaliar a atividade da doença.
Resultados: A taxa de soroconversão foi significativamente menor
nos pacientes comparados aos controles (69 versus 83%, p =
0,04). As taxas de soroproteção (71 vs 83%, p = 0,06) e FIGMT (p = 0,96) foram semelhantes. Interessantemente, entre
os pacientes que não apresentaram soroconversão, havia maior
média de BR-BDCAF (6,0 ± 4,1 vs 3,8 ± 4,3, p = 0,009), com uma
predominância significativa de DB ativa nesse grupo após a vacinação
(73 vs 50%, p = 0,003). Duração da doença e terapêutica com
glicocorticóides, imunossupressores ou antagonistas do TNF não
afetaram a soroconversão (p > 0,05). Considerando efeitos colaterais,
os pacientes apresentaram maior incidência de reações leves e
transitórias, tais como febre (7 vs 0%, p = 0,02), dor de cabeça,
(27 versus 12%, p = 0,02), artralgia (24 vs 0.2%, p < 0,001) e
mialgia (25 vs 9%, p = 0,004). Efeitos adversos moderados e
graves não foram relatados.
Conclusões: Este estudo é o primeiro a avaliar apropriadamente
a segurança e eficácia da vacina contra influenza H1N1 em DB,
reforçando a sua recomendação. A atividade da doença prejudicou
a resposta humoral à vacinação. Estudos posteriores são necessários
para determinar se uma segunda dose poderia aumentar as taxas
de soroconversão nestes pacientes.
CO-3.5 EFICACIA DO RASTREAMENTO E TRATAMENTO
DE TUBERCULOSE LATENTE EM PACIENTES COM ARTRITE
REUMATOIDE, PROVENIENTES DE AREA ENDEMICA,
RECEBENDO ANTI TNF ALFA. Bonfiglioli KR1, Ribeiro AC1, Saad
CG1, Moraes JCB1, Souza FH1, Calich AL1, Waisberg MG1, Bonfá E1,
Laurindo I1 - 1Hospital das Clinicas - Faculdade de Medicina USP Disciplina de Reumatologia
Introdução: As recomendações atuais para rastramento e
profilaxia de tuberculose latente (TBL) em pacientes candidatos a
tratamento com agentes antagonistas do TNF- alfa ainda não são
bem estabelecidas em regiões endemicas para Tuberculose (TB). Objetivo: Avaliar a eficácia a longo prazo do rastreamento e
tratamento da TBL atualmente preconizados em pacientes
portadores de Artrite Reumatóide (AR) recebendo anti TNFs,
em região endêmica.
Métodos: Duzentos e dois (n= 202) pacientes diagnosticados
com AR no periodo de janeiro de 2007 a dezembro de 2011 foram
investigados para TBL segundo as recomendações brasileiras atuais
(teste tuberculínico cutâneo –PPD, radiografia de tórax e história
de contato com tuberculose) antes do início do tratamento com
anti TNF, e seguidos regularmente em intervalos de 1 a 3 meses.
Os pacientes com rastreamento positivo receberam quimioprofilaxia
com Isoniazida 300mg/dia por seis meses, iniciada um mês antes do
anti TNF. Durante o estudo, o teste de PPD foi repetido apenas em
pacientes com suspeita clinica de TB ou após periodo prolongado
(maior que 12 meses) de suspensão e reintrodução do anti TNF.
Resultados: 85 (42%) pacientes foram tratados com apenas um anti
TNF, 117 (58%) receberam dois ou mais, totalizando 181 tratamentos
com infliximab, 93 com adalimumab e 75 com etanercept. O
rastreamento para TBL antes do primeiro anti TNF foi positivo em
66 (33%) pacientes, com uma ou mais das tres possiveis variaveis,
totalizando: 65% com PPD positivo, 36% com história de contato
positiva e 21% com alterações radiográficas sequelares. Nos 22
pacientes com PPD negativo, a historia de contato com TB esteve
presente em 16 (67%) dos casos.O tratamento com Isoniazida foi
administrado para todos os pacientes com screening positivo, e
nenhum deles desenvolveu tuberculose durante o seguimento. Nos primeiros 12 meses de seguimento, nenhum dos 136 pacientes
com rastreamento negativo desenvolveu TB. O PPD foi repetido
em 51 destes 136 pacientes (37,5%) em função de interrupção/
reintrodução do anti TNF (n=41) ou suspeita clínica de TB (n=10).
A conversão do PPD foi observada em cinco pacientes, sendo
dois deles diagnosticados como TB ativa (após 14 e 36 meses de
tratamento com anti TNF) e três considerados como TBL.
Conclusão: O presente estudo apresenta evidências de que as
recomendações estabelecidas para rastreamento e tratamento da TBL
em pacientes com Artrite Reumatóide que recebem anti –TNFs são
efetivas em área endêmica, com ênfase para a importância da história
de contato em pacientes com PPD negativo. O diagnóstico de TB
durante o tratamento com anti TNF não parece relacionado a falência
de rastreamento, reforçando a importância da constante vigilância
clínica. CO-3.6 COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO DOS TESTES
PARA DETECÇÃO DE INFECÇÃO TUBERCULOSA LATENTE EM
PACIENTES COM ARTROPATIAS INFLAMATÓRIAS CRÔNICAS
EM USO DE TERAPIA ANTI-TNF. Gomes CMF1, Terreri MT2, Pinto
MI3, Oseki KT1, Spina F3, Pinheiro MM1 - 1Disciplina de Reumatologia
UNIFESP/EPM, 2Disciplina de Reumatologia Pediátrica UNIFESP/
EPM, 3Disciplina de Infectologia Pediátrica UNIFESP/EPM
Introdução: O Brasil tem elevada incidência anual de tuberculose e
o uso de bloqueadores do TNFa (BloqTNF) pode aumentar ainda
mais esse número se medidas eficazes de identificação de pacientes
com infecção tuberculosa latente (ITbL) não forem implementadas,
especialmente para pacientes com investigação negativa.
Objetivos: Determinar a incidência de novos casos de ITbL e
comparar o desempenho de quatro métodos (PPD, quantiferon-test,
Elispot e PPD-Booster) para detecção de ITbL em pacientes com
artropatias inflamatórias crônicas (AIC) em uso atual de BloqTNF.
Métodos: Um total de 87 pacientes com AIC foram incluídos nesse
estudo, dos quais 35 com artrite reumatóide (AR), 35 com espondilite
anquilosante (EA), 7 com artrite psoriásica (AP) e 10 com artrite
idiopática juvenil (AIJ). Foram excluídos pacientes em pulsoterapia
com metilprednisolona e aqueles com tuberculose ativa ou infecção
pelo HBV, HCV e HIV. Todos eles responderam um questionário
específico, incluindo detalhes sobre epidemiologia pessoal, familiar
e profissional e sintomas por infecção por micobactérias, bem como
passado vacinal de BCG e classificação socioeconômica. Além disso,
realizaram radiografia de tórax e o teste cutâneo tuberculínico (PPD),
conforme padronização nacional. Em caso de induração de 0 a 4
mm, o teste foi repetido em até três semanas após a primeira leitura,
no antebraço contralateral, e com a mesma metodologia. Os ensaios
de liberação de interferon g específico (IGRAs) para Mycobacterium
tuberculosis foram realizados por meio do Elispot (T-SPOT.TB®) e
Quantiferon (QTF) (QuantiFERON-TB Gold®).
Resultados: Catorze novos casos de ITbL (18,2%) foram
diagnosticados em pacientes com AIC após o uso de BloqTNF,
especialmente naqueles com AR (50%) (Tabela 1). A concordância
entre os quatro testes foi superior a 75% (Tabela 2). No entanto,
a positividade desses testes não se associou com tuberculose
ativa, exceto em um paciente com EA. Todas as crianças com AIJ
apresentaram avaliação negativa para ITbL nos 4 testes.
Conclusões: Aproximadamente 20% dos pacientes com AIC podem
apresentar, pelo menos, um teste positivo para o rastreamento da
ITbL após o uso de BloqTNF e, portanto, a vigilância dessa importante
infecção deve ser monitorada ao longo do tempo e, não somente,
na avaliação inicial para a introdução dessa medicação. No entanto,
parece haver perda da correlação entre a positividade dos testes e o
desfecho clínico ao longo do tempo.
Tabela 1. Positividade dos métodos de avaliação de ITbL em usuários
de bloqueadores do TNFa, de acordo com o cenário clínico
Tabela 2. Concordância entre o PPD, PPD-Booster,
Quantiferon e Elispot
PÔSTERES
PT-01 TUBERCULOSIS AND TOFACITINIB THERAPY
IN PATIENTS FROM LATIN AMERICA WITH RHEUMATOID
ARTHRITIS. Radominski SC1, Zerbini CA2, Keiserman MW3, Ximenes
AC4, Xavier RM5, Lomonte ABV2, Suehiro R6, Uehara R6, Mahgoub
EY7, Riese R7, Kwok K7 - 1Division of Rheumatology - Universidade
Federal do Paraná, 2Centro Paulista de Investigação Clinica &
Department of Rheumatology - Hospital Heliópolis, 3Department
of Rheumatology - Sao Lucas Hospital, 4Hospital Geral de Goiania,
5
Serviço de Reumatologia - Hospital de Clínicas de Porto Alegre,
6
Pfizer Brazil, 7Pfizer Inc
Introduction: The risk of tuberculosis (TB) is increased with tumor
necrosis factor-alpha (TNF) inhibitors; screening for latent tuberculosis
infection (LTBI) before treatment can prevent progression to active
disease. Tofacitinib is a novel, oral Janus kinase inhibitor for the
treatment of rheumatoid arthritis (RA). Tofacitinib partially and
reversibly inhibits cytokine signaling involved in the TB immune
response. Global incidence rates for TB in tofacitinibtreated patients
(pts) with RA are consistent with those of TNF inhibitors.1,2
Objectives: To describe the occurrence of LTBI and active TB
in global and Latin American (LA) tofacitinib study populations in
pts with RA.
Methods: Phase 3 (P3) clinical trial data from LA pts in the tofacitinib
RA program were reviewed; pts received tofacitinib 5 or 10 mg twice
daily (BID), placebo (PBO) or adalimumab (ADA) 40 mg every other
week. Before P3 study entry, potential participants were screened for
TB per protocol with Quantiferon-TB (QFT) Gold® or, if unavailable, a
tuberculin skin test (TST; Mantoux PPD skin test; 5 mm cutoff), and
chest radiography performed ≤3 months of screening. Pts diagnosed
with LTBI were allowed trial entry after completing 1 month of a
9-month isoniazid (INH) treatment regimen for LTBI. Active TB cases
were reported by study investigators.
Results: 496 pts from LA were enrolled in P3 studies: most pts were
female; median age range 49.0-52.0 years; mean RA duration range
7.7-10.2 years. For the global population across P2, P3 and longterm extension studies (up to September 29, 2011; N=4791), 12 pts
with active TB were identified; of these, 1 pt was from LA (Mexico;
occurred during long-term extension study) and 1 pt had a history of
adequately treated active TB and a positive laboratory screening test.2
Assessment of medical history in the LA subpopulation identified 17
pts with LTBI (8, 4 and 5 pts in the 5 mg BID, 10 mg BID and PBO
groups, respectively); 1 pt with TB (5 mg BID); 1 pt with bladder TB
(PBO); and 4 pts with pulmonary TB (2 each in 5 and 10 mg BID).
For the global P3 randomized population, baseline TB screening test
results identified 165 pts with a QFT+ result and 2862 with a QFTresult; 26 pts with a TST+ result and 232 with a TST- result. Within
the LA subpopulation, baseline TB screening test results identified 21
pts with a QFT+ result and 458 with a QFT- result; 0 pts with a TST+
result and 11 with a TST- result. For the global P3 population, 224 pts
received INH for treatment of LTBI, of which 18 were from LA (1 LA pt
with a TST- and an indeterminate QFT received INH). None of these
INH-treated pts developed active TB.2
Conclusion: The incidence of TB was low in pts with RA from LA
treated with tofacitinib, and similar to that of the tofacitinib global
population.1,2 Prior to tofacitinib treatment, pts should be screened for
TB with either QFT Gold® or TST. In line with global data, initial data
indicate that LA pts diagnosed with LTBI can be successfully treated
with INH while receiving tofacitinib.
References: 1. Cohen S et al. Arthritis Rheum 2011; 63
(Suppl 10): S153. 2. Winthrop KL et al. Arthritis Rheum 2012;
64(Suppl 10): S547.
Funding: Pfizer Inc.
PT-02 TOFACITINIB, AN ORAL JANUS KINASE INHIBITOR,
IN PATIENTS FROM LATIN AMERICA WITH RHEUMATOID
ARTHRITIS: POOLED EFFICACY ANALYSES. Zerbini CA1,
Radominski SC2, Keiserman MW3, Ximenes AC4, Brenol C5, Lomonte
ABV6, Suehiro R7, Koncz T8, Mahgoub EY8, Rahman MU8, Mebus C8,
Kwok K8 - 1Hospital Heliopolis, 2Universidade Federal do Paraná, 3Sao
Lucas Hospital, 4Hospital Geral de Goiania, 5Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, 6Hospital Heliópolis, 7Pfizer Brazil, 8Pfizer Inc
Introduction: Tofacitinib is a novel, oral Janus kinase inhibitor for the
treatment of rheumatoid arthritis (RA).
Objective: Assess efficacy of tofacitinib across Phase 2 (P2) and
3 (P3) RA studies in the Latin American (LA) subpopulation of
global studies.
Materials and Methods: Data from LA patients (pts) (from Argentina,
Brazil, Chile, Colombia, Costa Rica, Dominican Republic, Mexico,
Venezuela) across two P2 and five P3 studies in the tofacitinib RA
development program were pooled. Pts received tofacitinib 5 or 10
mg twice daily (BID), placebo (PBO) or adalimumab 40 mg every
other week, as monotherapy or in combination with methotrexate or
other nonbiologic disease-modifying anti-rheumatic drugs. Changes in
signs and symptoms, and functional status were assessed. Results at
3 months were expressed as probability ratios for achieving American
College of Rheumatology (ACR) 20, 50, 70 responses and health
assessment questionnaire - disability index (HAQ-DI) change
≥0.22 (minimal clinically important difference); tofacitinib vs PBO
reported here.
Results: 610 pts from LA were enrolled in P2 and P3 studies: most
pts were female; median age range 49-52 years. P2 and P3 pooled
probability ratios for tofacitinib 5 and 10 mg BID combined were Conclusion: Tofacitinib has demonstrated efficacy in reducing
signs and symptoms and improving physical function in the LA
subpopulation of RA pts in P2 and P3 studies; these results are
consistent with those of the global population. The safety profile of
tofacitinib in this LA subpopulation will be assessed.
Funding: Pfizer Inc.
Conclusion: Tofacitinib has demonstrated efficacy in reducing
signs and symptoms and improving physical function in the LA
subpopulation of RA pts in P2 and P3 studies; these results are
consistent with those of the global population. The safety profile of
tofacitinib in this LA subpopulation will be assessed.
Funding: Pfizer Inc.
PT-03
ASSOCIAÇÃO DO EPSTEIN-BARR VÍRUS COM
OS ANTICORPOS ANTI-CCP, OS ALELOS DO EPÍTOPO
COMPARTILHADO E O TABAGISMO EM PACIENTES
BRASILEIROS COM ARTRITE REUMATOIDE. Yazbek MA1, Bonon
SH1, Londe AC1, Oliveira R1, Costallat LTL1, Bértolo MB1 - 1UNICAMP
Introdução: A etiopatogenia da artrite reumatoide envolve a interação
entre fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Nos últimos anos,
o epítopo compartilhado e os anticorpos anti-CCP mostraram ser
fatores de risco importantes para AR. Dentre os fatores ambientais,
o tabagismo pareceu interagir com os demais na susceptibilidade
para AR. Há também evidências de que o Epstein-barr vírus (EBV)
participe deste processo, mas seu exato papel e a sua associação com
outros os fatores de risco ainda não foram totalmente compreendidos.
Objetivos: Estabelecer se detecção sérica do EBV através reação em
cadeia polimerase (PCR) representa um fator de risco para a AR e se
está associada com a presença dos alelos do epítopo compartilhado,
dos anticorpos anti-CCP e o tabagismo em pacientes com AR.
Materiais e Métodos: Foram incluídos 138 pacientes com diagnóstico
de AR estabelecida e 136 indivíduos saudáveis, pareados em relação
ao sexo, idade e etnia. A detecção do DNA do EBV foi realizada
através da técnica de PCR qualitativo, usando “nested-primers”. Os anticorpos anti-CCP foram medidos através da técnica ELISA e
os alelos do epítopo compartilhado foram identificados através da
genotipagem dos alelos HLA DRB1. Foram também coletados dados
demográficos, clínicos e história de tabagismo de todos os sujeitos
da pesquisa. Uma análise comparativa foi feita entre a detecção do
EBV e a presença dos anticorpos anti-CCP, dos alelos do epítopo
compartilhado e o tabagismo.
Resultados: Os resultados de PCR foram positivos em 25,4%
dos pacientes com AR, mas apenas em 7,4% do grupo controle
(OR=4.28; p< 0.0001). No grupo dos pacientes; a presença do
EBV não foi correlacionada com o sexo, a idade, o DAS-28, os
alelos do epítopo compartilhado, os anticorpos anti-CCP e o status
de tabagismo.
Conclusões: A detecção do EBV foi significantemente maior no grupo
dos pacientes com AR do que no grupo controle saudável. Porém,
ainda é discutível se podemos considerá-lo um fator de risco da
doença, já que os pacientes são mais susceptíveis à exposição do
EBV pela maior imunossupressão pelos medicamentos e pela própria
doença. No nosso estudo, a detecção do EBV não foi correlacionada
com os outros fatores de risco estudados.
Entidade financiadora: FAPESP
PT-04 GLOBAL DNA METHYLATION PATTERN AND
CORRELATIONS WITH LABORATORIAL PARAMETERS
IN BRAZILIAN PATIENTS WITH SYSTEMIC LUPUS
ERYTHEMATOSUS. Errante PR1, França NR2, Ebbing PCC2, Frazão
JB1, Perazzio SF2, Silva NP2, Andrade LEC2 - 1USP - Imunologia,
2
UNIFESP - Medicina/Reumatologia
Introduction: Epigenetic imprinted by methylation can exert effects
on normal and abnormal immune response, influencing disease
susceptibility and severity. Nucleic acid methylation may have
major effects on gene expression patterns and by consequence on
the development of autoimmunity. Based on these concepts, we
investigated the pattern of global DNA methylation in Systemic Lupus
Erythematosus (SLE) patients with active and non-active disease and
made comparative analysis with laboratorial parameters and with
healthy individuals.
Material and Methods: Genomic DNA was isolated from 50 SLE
patients with non-active disease (SLEDAI<6), 46 SLE patients with
active disease (SLEDAI>6), and 50 healthy individuals matched by
gender and age. Global DNA methylation was evaluated by digestion
of genomic DNA with HpaII and MspI. Two µg of genomic DNA were
incubated with 2 µl of each enzyme in separate reactions at 37oC for
16 hours and after this period 1 µl of each enzyme was added and
the tubes were kept at 37oC for one more hour. Samples were then
resolved onto 0.8% agarose gel stained with ethidium bromide (?).
The intensity of the band corresponding to intact genomic DNA in
different samples was determined using ImageJ software. Percentage
of methylation was calculated using the formula: relative global
methylation content = (HpaII-MspI)x100/genomic DNA. For statistical
analysis, non-parametric One-way Anova test followed by post-hoc
Dunn´s test was used using GraphPad Prisma version 5 for Windows.
Laboratory parameters (CRP, ESR, CH100, C4, C3, C2) were evaluated
at the Central Laboratory of UNIFESP. For correlation analyses, r and
p values were calculated using Spearman’s correlation test; p values
were considered significant when p<0,05.
Results: A statistical difference of DNA global methylation was
observed when SLE patients with active and inactive disease were
compared to healthy individuals, however, no difference between
SLE patients with active and inactive disease was found regarding
DNA methylation. A positive correlation was observed between the
frequency of global methylation and C4 (r=0,6218, p=0,0088) and
C3 (r=0,320, p=0,0165) serum levels for SLE patients with non active
disease (SLEDAI<6).
Conclusions: Using this approach, we observed that the relative
amount of DNA methylation is increased in SLE patients when
compared to healthy individuals regardless of disease activity.
Correlation analysis suggests differential methylated genes on the
Complement pathway that possibly could alter gene expression and
thus contribute to the pathogenesis of SLE.
PÔSTERES
PT-05
IMPACTO DO TESTE ERGOMÉTRICO EM PACIENTES
COM ARTRITE REUMATOIDE, ESPONDILITE ANQUILOSANTE
E LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, SEM SINTOMAS
CARDIOVASCULARES, ANTES DE INICIAR UM PROGRAMA DE
EXERCÍCIO FÍSIC . Reis Neto ET1, Siqueira US1, Jennings F1, Sato
EI1, Szejnfeld VL1, Natour J1, Pinheiro MM1 - 1Universidade Federal de
São Paulo - Departamento de Medicina / Disciplina de Reumatologia
Introdução: as doenças cardiovasculares (DCV) são importante
causa de morbimortalidade em pacientes com doenças reumáticas
autoimunes (DRAI), incluindo artrite reumatoide (AR), espondilite
anquilosante (EA) e lúpus eritematoso sistêmico (LES). Por sua vez,
o exercício físico supervisionado (EFS) representa uma estratégia não
farmacológica útil no manejo clínico desses pacientes, particularmente
em relação à síndrome metabólica e outras comorbidades.
Objetivos: avaliar o impacto e relevância da realização do teste
ergométrico (TE) em pacientes com DRAI antes de iniciar um
programa de EFS.
Métodos: Um total de 264 exames de 133 pacientes sedentários
com AR, 84 com EA e 47 com LES, assintomáticos do ponto de vista
cardiovascular (CV) e sem DCV conhecida foram analisados. Todos
realizaram TE antes de iniciar um programa de EFS, a fim de serem
incluídos em três ensaios clínicos. Pacientes com sintomas ou eventos
CV prévios, hipertensão arterial sistêmica não controlada, diabetes
mellitus e aqueles com mais de 60 anos de idade não foram incluídos.
Resultados: dentre 264 TE, 34 (12,9%) apresentaram alterações.
As principais características destes pacientes, bem como os
resultados podem ser vistos na Tabela 1. Estes pacientes não foram
incluídos nos estudos com EFS e foram encaminhados para uma
avaliação cardiológica. Após realização da mesma, a maioria das
alterações encontradas no TE foram consideradas clinicamente
relevantes, uma vez que houve mudanças no diagnóstico e conduta
terapêutica, incluindo procedimentos invasivos (cateterismo cardíaco)
e medicamentos específicos. Um paciente com AR faleceu após
dois meses do TE por infarto do miocárdio. Caso o TE não tivesse
sido realizado, outros pacientes correriam risco de apresentarem
manifestação de DCV não previamente diagnosticada, inclusive
durante a prática do EFS.
Conclusões: alterações clinicamente relevantes são frequentes no
TE de pacientes com DRAI assintomáticos do ponto de vista CV,
particularmente em pacientes com AR, incluindo hipertensão arterial
sistêmica e pulmonar, arritmia cardíaca e insuficiência coronariana.
Nossos dados sugerem que pacientes assintomáticos e sedentários
com AR, EA e LES devam ser avaliados para DCV antes de iniciar
programas de exercícios físicos de intensidade moderada a intensa,
tendo o TE papel crucial, independentemente da idade, risco
cardiovascular e doenças concomitantes.
Tabela 1. Dados clínicos e alterações no teste ergométrico dos
274 pacientes com DRAI avaliados
AR: artrite reumatoide; EA: espondilite anquilosante; LES: lupus eritematoso sistêmico; TE: teste ergométrico; ICO: insuficiência coronariana; AV: arritmia ventricular; HAP: hipertensão arterial pulmonar.
PT-06
IMPAIRED AEROBIC EXERCISE CAPACITY
AND CARDIAC AUTONOMIC CONTROL IN PRIMARY
ANTIPHOSPHOLIPID SYNDROME. Perandini LA1, Garcia CB1,
Seguro LP1, Dassouki T1, Gualano B2, Roschel H2, Lima FR1, Bonfá
E1, Borba EF1, Sá-Pinto AL1 - 1School of Medicine, University of Sao
Paulo, Sao Paulo, Brazil - Rheumatology Division, 2University of Sao
Paulo, Sao Paulo, Brazil - School of Physical Education and Sport
Primary antiphospholipid syndrome (PAPS) is associated with
increased risk of cardiovascular disease and mortality. Aerobic
capacity and cardiac autonomic control are also associated with these
risks. The aim of our study was to assess aerobic capacity and cardiac
autonomic control in PAPS patients. Thirteen women with PAPS and
13 healthy controls matched for age, gender, and body mass index
were enrolled for the study. Both groups were sedentary and were
not under chronotropic, antidepressants and hypolipemiant drugs.
All subjects performed a treadmill graded maximal exercise. Aerobic
capacity was assessed by peak oxygen uptake (VO2peak), time at
anaerobic ventilatory threshold (VAT) and respiratory compensation
point (RCP), and time-to-exhaustion, whereas cardiac autonomic
control by chronotropic reserve (CR) and heart rate recovery of the first
and second minutes after graded exercise (HRR1min and HRR2min,
respectively). All aerobic capacity indexes were reduced in PAPS
patients than healthy subjects: VO2peak (30.2±4.7 vs 34.6±4.3ml.
kg-1.min-1,P=0.021), time at LAV (3.0±1.5 vs 5.0±2.0min,P=0.016),
time at RCP (6.5±2.0 vs 8.0±2.0min,P=0.050), timeto-exhaustion (8.5±2.0 vs 11.0±2.5min, P=0.010).
HRR1min (22±9 vs 30±7bpm,P=0.032) and HRR2min
(33±9 vs 46±8bpm,P=0.002) were delayed in PAPS patients
compared to healthy controls but CR was not significantly different
(P=0.272). In conclusion, an impaired aerobic capacity and cardiac
autonomic control was identified in PAPS.
Funding: EF Borba and E Bonfa were supported by grants from
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPQ #306963/2011-6 and #301411/2009-3) and Federico
Foundation. LA Perandini is supported by Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES).
PT-07
CONCENTRAÇÃO SÉRICA DA VITAMINA D EM
INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS COM FAN POSITIVO.
MARIZ HA1, HORVATH DV1, Castro CH1, Sato EI1 - 1UNIFESP DISCIPLINA DE REUMATOLOGIA
A vitamina D desempenha reconhecidamente papel importante
na homeostasia musculoesquelética. Estudos recentes apontam
para funções diversas em múltiplos órgãos e tecidos sugerindo
que a vitamina D atua como um poli-hormônio. Estudos em
modelos animais e alguns estudos epidemiológicos sugerem
uma função imunomoduladora para a vitamina D. No presente
estudo investigamos os níveis séricos da vitamina D em indivíduos
saudáveis que apresentavam fator anti-nuclear (FAN) positivo
por imunofluorescência indireta e comparamos com valores em
indivíduos saudáveis com FAN negativo. Um total de 93 indivíduos
com FAN positivo (65 mulheres, 28 homens) com média de idade
de 31,04±10,87 anos foram comparados com outros 106 indivíduos
saudáveis com FAN negativo (83 mulheres e 23 homens), pareados
para idade e gênero. As concentrações séricas da vitamina D
(25hidroxivitamina D) em indivíduos FAN positivo e seus controles
foram realizadas por eletroquimioluminescência automatizada com
coeficiente de variação de 0,64% (e411, Roche Diagnosis). Os
indivíduos com FAN+ por imunofluorescência indireta apresentaram
valores séricos de vitamina D significativamente maiores que
seus respectivos controles com FAN negativo (31,46±11,48 ng/
mL versus 26,79±7,71 ng/mL; p=0,001). Quando analisamos a
prevalência de deficiência de vitamina D (concentrações séricas
de vitamina D inferiores a 30 ou 20 ng/mL), observamos que os
indivíduos com FAN+ apresentaram menor prevalência de valores
de vitamina D inferiores a 30 ou 20 ng/mL, quando comparado
com indivíduos saudáveis com FAN negativo pareados para gênero,
idade e IMC (p<0,01). Esses achados contradizem estudo anterior
onde concentrações mais baixas de vitamina D foram observadas
em indivíduos saudáveis com FAN positivo quando comparado a
controles FAN negativos e questionam o papel da concentração sérica
da vitamina D como fator permissivo para o aparecimento de autoanticorpos e para o fenômeno da auto-imunidade.
PT-08 LATE-ONSET SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS:
FEATURES IN THE FIRST-YEAR OF DISEASE
Knop E1, Fernandes GH1, Bento RH1, Silva TCP1, Dinis VG1, Machado
KLLL1, Pretti FZ1, Lopes MRU1, Miranda SSC1, Aguila LA1, Pasoto SG1,
Bonfá E1, Borba EF1, Shinjo SK1 - 1Hospital das Clínicas da FMUSP Departamento de Reumatologia
Background: Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic
autoimmune disease that most often affects reproductive age but its
onset can be delayed in a substantial number of patients. Late-onset
SLE seems to define a specific subgroup that begins after 50 years-old
with an estimate frequency of 3-18%. Some studies have compared
differences between late and early onset of this disease but did not
focus clinical and laboratory features in the first year of SLE. The aim
of this study was to describe these characteristics in late and early
SLE onset.
Patients and Methods: This is a single center retrospective cohort
study from 2001 to 2009 that included 21 patients with late onset SLE
(ACR criteria), who were gender-matched to 42 randomly selected
SLE patients with onset at the age of 20-24. The following data related
to the first year of the disease were analyzed: gender, clinical and
laboratory features, number of relapses and therapy.
Results: Late onset SLE group was identified in 18 women and 3
men, with median age of 56 [54-61] years-old. The most frequent
manifestations were arthritis (76.2%), lymphopenia (57.1%), and
malar rash (57.1%). Moreover, this group of patients had a higher
occurrence of lymphopenia (57.1% vs. 31.0%; P=0.045), sicca
syndrome (19.0% vs. 2.4%; P=0.042) and Sjogren’s syndrome
(19.0% vs. 0%; P=0.003) compared to younger group. Anti-Ro
antibody was more frequently identified in late onset SLE (38.1% vs.
11.9%; P=0.015). In the first year of the disease, number of relapses
and type of immunossupressive used were comparable between the
groups. However, lower one-year cumulative (6.7±3.8 g vs. 10.9±4.5
g, P=0.004) and lower median current [0 (0-7.5)mg vs. 20.0 (10.025.0)mg, P<0.001)] corticosteroid doses were more observed in the
late onset SLE group.
Conclusion: This study suggests that late onset SLE patients had
indeed a less severe disease and had a milder course in the first year
of disease. In addition, our data raised the possibility that Sjogren’s
syndrome is an early manifestation of late onset SLE, which may be
related to aging and the higher frequency of anti-Ro antibody.
PÔSTERES
PT-09
QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE E
CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM ARTRITE
REUMATOIDE. Roma I1, Lourenço MA2, Mansano M3, Viani G, Assis
MR, Barbosa PMK1 - 1Faculdade de Medicina de Marília - Mestrado
Academico Saúde e Envelhecimento, 2Faculdade de Medicina de
Mar[ília - Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento, 3Faculdade
de Medicina de Marília - Graduação Enfermagem
Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória,
sistêmica, crônica e progressiva, podendo levar a deformidades,
destruição óssea e cartilaginosa que causa dano articular irreversível,
perda da capacidade funcional e diminuição da qualidade de vida.
Objetivo: Analisar possíveis fatores que podem influenciar a
qualidade de vida e capacidade funcional dos pacientes com artrite
reumatoide. Materiais e Métodos: Estudo analítico transversal que
incluiu pacientes com diagnóstico de AR há mais de 1 ano e sob
tratamento. Os instrumentos utilizados para avaliação da qualidade
de vida e capacidade funcional foram o Medical Outcomes Study 36Short Form (SF-36), Health Assessment Questionnaire (HAQ) e Teste
de caminhada de 6 minutos (TC6). Na análise estatística fatores como
sexo, idade (> ou <= 55 anos), IMC ( > ou <= 30), Peso (> ou <=
80 Kg), VHS (> ou <= 20), tempo de diagnóstico ( < ou >= 15 anos)
e o número de drogas modificadoras do curso da doença (DMCD)
foram testadas para avaliar a sua relação com os scores do SF-36,
HAQ e o teste de caminhada. Para tal os testes t student e ANOVA
foram utilizados para comparar a média dos scores nos diferentes
grupos, com nível de significância p<0,05 considerados significativos.
Resultados: Uma amostra de 81 pacientes foi incluída no estudo. A
idade média dos pacientes foi de 55 (+-12) anos, com 86,5% sendo
do sexo feminino, com um tempo médio de diagnóstico da doença de
13 (+- 8) anos. A média do índice de atividade da doença, calculada
pelo DAS-28 (disease activity score-28) foi de 3,21, o que significa
baixa atividade. O peso médio e o IMC foram de 68 (+-15) e 27 (+-5),
respectivamente. Os pacientes estavam usando em média 2 DMCD.
Na análise dos possíveis fatores que influenciaram a qualidade de vida
e a capacidade funcional, o sexo feminino e o tempo de diagnóstico
>= 15 anos foram correlacionados com pior desempenho no TC6
(p=0.039 e p=0.021, respectivamente) e no domínio mental do SF
36 (p=0.049 e p=0.048, respectivamente). A idade > 55 anos foi
associada com pior desempenho no domínio do estado geral do SF 36
(p=0.045). O uso de mais de 2 DMCD foi associada com um melhor
desempenho no TC6 (p=0.001) e com os domínios mental (p=0.03) e
físico do SF-36 (p=0.004). O valor de VHS > 20 foi associado com pior
desempenho domínio funcional do SF-36 (p=0.038), TC6 (p=0.025)
e com o HAQ (p=0.043). Já o peso > 80 Kg foi associado com pior
desempenho no TC6 (p=0.002).
Conclusão: A qualidade de vida dos pacientes com AR é influenciada
por fatores clínicos associados com a atividade e tempo da doença,
tratamento e por fatores do próprio paciente. Nossos dados ressaltam
a importância do sexo, peso, tempo da doença, uso de DMCD e
VHS sobre a qualidade de vida e o TC6. Consequentemente, estes
dados sugerem que este grupo de pacientes requer maior atenção no
manejo clínico da doença, para manterem uma capacidade funcional
e qualidade de vida adequadas.
PT-10
ANTIPHOSPHOLIPID SYNDROME PATIENTS
WITH AND WITHOUT CONCOMITANT SYSTEMIC LUPUS
ERYTHEMATOSUS: CLINICAL AND LABORATORIAL FEATURES.
Fernandes GH1, Silva TCP1, Machado KLLL1, Pretti FZ1, Knop E1,
Lopes MRU1, Dinis VG1, Bento RH1, Pasoto SG2, Borba EF2, Seguro
LPC2, Andrade DCO2 - 1Hospital das Clínicas da USP - Reumatologia,
2
Faculdade de medicina da USP - Reumatologia
Introduction: Antiphospholipid syndrome (APS) can be classified
as primary (PAPS) or secondary (SAPS), according to the presence
of an autoimmune disease, mainly systemic lupus erythematosus
(SLE). However, few studies have compared the features of these
two APS groups. The aim of this study was to analyze the clinical
and laboratorial characteristics of APS patients with and without
concomitant SLE.
Patients and Methods: One hundred and seventy consecutive
patients who fulfilled APS Sydney criteria, followed in a single APS
outpatient clinic, were enrolled. Data were obtained from an ongoing
electronic database protocol, established in January 2000, that was
carried out for all patients at 1- to 6-month intervals and consisted of
an extensive clinical and laboratory evaluation including those relevant
for this study. Lupus anticoagulant (LA), anticardiolipin (aCL), antibeta-2 glycoprotein 1 (aB2GP1), antiprothrombin (aPT), anti-annexin
(aA) and anti-phosphatidylserine (aPS) were measured by standards
techniques, with cut-off values according to Sydney criteria.
Results: Of 170 APS patients, 43% were SAPS (n=73) and 57%
were PAPS (n=97). SAPS and PAPS patients had similar age (41±10
vs. 43±13, p=0.44), age at diagnosis (29±10 vs. 32±12, p=0.11),
disease duration (10±7 vs. 11±7, p=0.40) and frequency of female
gender (87 vs. 78%, p=0.15). The frequency of LA was similar in
both groups (76 vs. 76%, p=1.0), but the frequency of any positive
APS related antibody was higher in SAPS than in PAPS patients (83
vs. 68%, p=0.03). The frequencies of autoantibodies in SAPS and
PAPS patients were respectively: aCL (72 vs. 53%, p=0.01), aB2GP1
(50 vs. 39%, p=0.16), aPT (23 vs. 18%, p=0.56), aA (7 vs. 11%,
p=0.57) and aPS (45 vs. 32%, p=0.31). The frequencies of clinical
manifestations in SAPS and PAPS patients were respectively: any
thrombotic event (82 vs. 91%, p=0.10), venous thrombosis (68 vs.
60%, p=0.30), arterial thrombosis (35 vs. 47%, p=0.13), stroke
(31 vs. 35%, p=0.74), obstetric morbidity (39 vs. 43%, p=0.75).
The frequency of patients with multiple events was similar in both
groups (45 vs. 44%, p=1.0). SAPS patients had higher frequency of
thrombocytopenia (42 vs. 24%, p=0.01) and lower frequency of livedo
reticularis (4 vs. 27%, p<0.01).
Conclusion: In our cohort, patients with concomitant SLE presented
higher frequency of APS related antibodies without a concomitant
increase in the frequency of thrombotic or obstetric events, probably
due to similar frequency of LA. However, thrombocytopenia was a
more important concern in SAPS.
PT-11
LIVEDO RETICULARIS: ASSOCIATION WITH
HYPERTENSION AND STROKE IN PATIENTS WITH PRIMARY
ANTIPHOSPHOLIPID SYNDROME. Dinis VG1, Ugolini MR1,
Machado KLLL1, Bento RH1, Silva TCP1, Pretti FZ1, Knop E1, Pasoto
SG1, Andrade DCO1, Seguro LPC1 - 1Hospital das Clínicas - FMUSP
Introduction: Livedo reticularis is the most common cutaneous
manifestation in patients with Antiphospholipid Syndrome (APS) and
its presence is associated with recurrent arterial events and central
nervous system manifestations. However, previous studies did not
evaluate associated cardiovascular risk factors. The aim of this study
was to evaluate the association of livedo reticularis, cardiovascular risk
factors and thrombotic events in patients with primary APS (PAPS).
Patients and Methods: Twenty six PAPS patients with livedo and 39
PAPS patients without livedo, matched for age, gender and disease
duration, were enrolled. All patents fulfilled APS Sydney criteria and
were followed in a single APS outpatient clinic. Data were obtained
from an ongoing electronic database protocol, established in January
2000, which was carried out for all patients at 1- to 6-month intervals
and consisted of an extensive clinical and laboratory evaluation.
The variables analyzed were: thrombotic events and obstetric
morbidity, APS related autoantibodies anticardiolipin (aCL), anti-b2
glycoprotein 1 (aB2GP1) and lupus anticoagulant (LA) and the
traditional cardiovascular risk factors including hypertension, diabetes,
dyslipidemia, obesity and smoking.
Results: PAPS patients with and without livedo had similar mean
age (48±11 vs. 47±11 years, p=0.868), age at diagnosis (35±12
vs. 37±13 years, p=0.468), disease duration (13±6 vs. 10 years,
p=0.137) and frequency of female gender (88 vs. 87%, p=1.0). Both
groups had similar frequency of positive aCL (58 vs. 54%, p=0.804),
aB2GP1 (57 vs. 38%, p=0.612) and LA (76 vs. 69%, p=0.579).
Patients with and without livedo also had comparable frequencies
of venous thrombosis (46 vs. 61%, p=0.309), non-stroke arterial
thrombosis (23 vs. 18%, p=0.754), obstetric morbidity (42 vs. 56%,
p=0.317) and thrombocytopenia (15 vs. 26%, p=0.373). PAPS
patients with livedo had higher frequency of stroke (65 vs. 26%,
p=0.002) than patients without livedo. Regarding cardiovascular risk
factors, patients with livedo had higher frequency of hypertension
(57 vs. 26%, p=0.018), but not diabetes (3 vs. 10%, p=0.640),
dyslipidemia (23 vs. 26%, p=1.0), obesity (11 vs. 12%, p=1.0) or
smoking (19 vs. 20%, p=1.0). In addition, a subanalysis of patients
with and without stroke confirmed statistic significant association with
livedo and hypertension (p<0.05).
PT-12
OVERLAP SYNDROMES OF IDIOPATHIC
INFLAMMATORY MYOPATHIES WITH SYSTEMIC LUPUS
ERYTHEMATOSUS, SYSTEMIC SCLEROSIS OR RHEUMATOID
ARTHRITIS. Aguila LA1, Ugolini MR1, Pretti FZ1, Bento RH1,
Fernandes GH1, Knop E1, Silva TCP1, Machado KLLL1, Dinis VG1,
Miranda SSC1, Barros PDS1, Borba EF1, Shinjo SK1 - 1Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo - Reumatologia do Hospital
das Clínicas
Background: Since OS is rarely described in literature, we analyzed
patients with dermatomyositis (DM)/polymyositis (PM) with systemic
lupus erythematosus (SLE), systemic sclerosis (SSc) or rheumatoid
arthritis (RA).
Patients and Methods: This is a single center retrospective cohort
study from 1992 to 2012 that included 31 DM/PM (Bohan & Peter’s
criteria, 1975) associated to well-defined SLE (ACR criteria, 1997),
SSc (ACR criteria, 1990), or RA (ACR/EULAR criteria, 2010).
Objective: The objective was to analyze the profile of patients with
overlap syndromes.
Results and Conclusions: The 31 patients (9DM and 22PM) had
44.6±15.4 years-old, 83.9% female, and 58.1% Caucasian. Overlap
was observed with SLE, SSc and RA in 29.0%, 48.4% and 22.6%,
respectively. Gender, ethnicity, and type of inflammatory myopathies
were comparable among these overlap groups (P>0.05). Clinical
and laboratory manifestations of DM/PM onset in SSc occurred
prior, simultaneously or after this disease in 6.7%, 66.7% and
26.6%, respectively, whereas in RA was observed in 0%, 71.4%,
and 28.6%. In the overlap with SLE, DM/PM features was mostly
identified prior lupus clinical manifestations in 44.4% (34.7 months),
11.1% simultaneously, and 44.4% after (34.7 months) (P=0.03).
Interestingly, a male patient with SLE (mucutaneous, joint and
renal involvements, positive ANA) after 11 months manifested DM
symptoms (Gottron’s signal, muscle weakness, elevated sera level
of the muscle enzymes, muscle biopsy with fiber necrosis and
lymphomononuclear cell infiltrations) and, subsequently, in 2 months,
RA was also diagnosed [hands x-ray showed erosive lesions in addition
to positive anti-cyclic citrullinated peptide (anti-CCP) and rheumatoid
factor (RF)]. Concerning to autoantibodies, all patients demonstrated
positive ANA. SLE group had anti-Ro (77.8%), anti-P ribosomal
(55.6%), anti-Sm (55.6%), anti-dsDNA (33.3%), anticardiolipin
(11.1%). The SSc group had anti-Scl70 (20%), anti-PM/Scl (6.7%),
and anti-Ku (6.7%) whereas in the RA group, anti-CCP (85.7%) and
RF (28.6%). Comparing the three overlap groups, the skin ulcers and
Raynaud’s phenomenon were higher observed in SSc group (P=0.05).
However, these data may be due to overlap or inherent characteristics
of SSc. Moreover, pulmonary involvement (P=0.005) and the presence
of ground glass on computed tomography (P=0.01) were also more
frequent in SSc group. Regarding follow-up, there was a trend of
DM/PM relapsing and also deaths in SSc group when compared to
other groups.
In OS, clinical manifestations of DM/PM were identified simultaneously
with SSc and RA in majority of the cases, whereas in the SLE overlap
they were observed mainly prior or after SLE diagnosis. A higher
prevalence of OS was observed in Caucasian women and PM was the
most frequent clinical form. Cutaneous and pulmonary involvement
were more prevalent in the SSc group that demonstrated a trend of
more DM/PM relapsing and deaths.
PÔSTERES
PT-13
METHYLPREDNISOLONE PULSE AS A RISK
FACTOR FOR ENDEMIC INFECTIONS IN SYSTEMIC LUPUS
ERYTHEMATOSUS. Machado KLLL1,
Dinis VG1, Silva TCP1, Pretti FZ1, Ugolini MR1, Aguila LA1, Bento RH1,
Knop E1, Fernandes GH1, Miranda SSC1, Ramos JF2, Borba EF1,
Shinjo SK3 - 1Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo - Reumatologia, 2Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Infectologista,
3
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo - Reumatologia
Background: Infections are commonly identified in the course
of systemic lupus erythematosus (SLE). However, endemic and
opportunistic infections in these immunocompromised lupus patients
are poor analyzed, despite case reports or small series. Therefore,
the aim of the present study was to assess endemic infections and
possible risk factors associated to these infections in SLE patients.
Patients and Methods: This is a single center retrospective cohort
study from 2001 to 2012 that evaluated 1,364 SLE patients (ACR
criteria, 1997) regularly followed. The main inclusion criteria were the
identification of one of these infections: toxoplasmosis, cryptococcosis,
atipic mycobacterium, pneumocystis, aspergilosis, actinomycosis,
leishmaniasis, phyeoifomycosis, listeriosis, cytomegalovirus and
hanseniasis. SLE patients with infections were age-, gender-, age
at SLE onset-, interval time between infections and SLE diagnosismatched to SLE patients without infections (ratio 1:2), in the same
period. Data were obtained from the ongoing electronic database
protocol carried out for all SLE patients at 1-3 month intervals,
including those relevant for this study. Cumulative clinical and
laboratorial features of SLE patients were recorded for analysis.
Results: Twenty SLE patients with infections (1.5%) patients were
identified in our cohort. Groups with and without infections had
similar mean age at SLE onset (25.0±9.0 years) and comparable
predominance of female gender (75%). Infections were observed
3.5 years (interquartile: 2.0-11.5) after SLE diagnosis. Clinical SLE
manifestations and SLEDAI were similar among groups (P>0.05).
SLE patients with infections had higher frequency of anti-dsDNA (45%
vs. 20%, P=0.043) and anti-P ribosomal (30% vs. 10%, P=0.05)
compared to control group. Regarding therapy, immunosuppressive
and prednisolone doses at the time of infection, immunosuppressive
used 3 months prior to infection, and cumulative prednisolone doses 3
months prior to infections were also comparable between both groups
(P>0.05). On the other hand, use of methylprednisolone pulse (1g/
day for 3 consecutive days) 6 months prior was strongly associated to
infections (30% vs. 2.5%, P<0.001).
Conclusions: Methylprednisolone pulse seems to increase the risk
of endemic infections in SLE which emphasize the importance of
epidemiological history and monitoring infections in patients after
this therapy.
PT-14
PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA
D ENTRE PACIENTES AMBULATORIAIS ATENDIDOS EM
LABORATÓRIO CLÍNICO NA CIDADE DE SÃO PAULO. Horvath
DV1, Eloi M1, Szejnfeld VL1, Castro CH1 - 1UNIFESP - Disciplina de
REUMATOLOGIA
A vitamina D desempenha função primordial na homeostasia
osteomineral, além de funções extra-esqueléticas. Apesar de alguma
controvérsia acerca dos valores normativos para definir insuficiência
ou deficiência de vitamina D, a prevalência de distúrbios do
metabolismo da vitamina D parece crescer nas diferentes populações.
No presente estudo, avaliamos a prevalência de deficiência de
vitamina D entre pacientes submetidos a exames laboratoriais em
laboratório clínico de referência na cidade de São Paulo. No período
entre 01.01.2011 e 31.12.2011 cerca de 112208 pacientes foram
submetidos a exames laboratoriais na unidade central de laboratório
clínico da cidade de São Paulo. Cerca de 6,25% destes indivíduos
(7018 pacientes) tiveram dosagens de vitamina D (25hidroxivitamina
D) realizadas por técnica de eletroquimioluminescência (e411,
Roche Diagnosis, CV% 0,24%). Para definirmos a prevalência da
deficiência de vitamina D, selecionamos no banco de dados todos
os indivíduos com dosagens de 25hidroxivitaminaD, cálcio e PTH
realizadas simultaneamente na mesma amostra e que apresentassem
valores normais de creatinina (2000 indivíduos). Pacientes com
cálcio elevado (cálcio total >10,2, n= 106) foram excluídos da análise
final, resultando um total de 1894 amostras. Para amostras com
função renal normal e excluídos aqueles com hipercalcemia (idade
53,32±14,33 anos), a concentração média de 25hidroxivitamina D foi 22,35±12,34 ng/mL. Deficiência de vitamina D com concentrações
inferiores a 30, 20 e 10 ng/mL foi observada entre 1548 (81,73%),
950 (50,15%) e 170 (8,95%) amostras avaliadas. Indivíduos com
valores de cálcio sérico inferior a 8,8 mg/dL tenderam a apresentar
valores mais baixos de vitamina D (17,61±6,73 ng/mL). Por outro
lado, os valores da concentração sérica da vitamina D não diferiu
significativamente entre amostras com cálcio total baixo (<8,8 mg/
dL), normal (8,8 a 10,2 mg/dL) ou alto (>10,2 mg/dL). Observou-se
pobre correlação negativa (r=-0,15) entre as concentrações séricas de
vitamina D e os valores de PTH nesses pacientes. Nossos resultados
demonstram elevada prevalência de deficiência de vitamina D em
amostra não controlada de pacientes ambulatoriais e corroboram a
fraca correlação entre os níveis séricos de vitamina D e PTH.
PT-15 QUEDAS EM ARTRITE REUMATOIDE: ASSOCIAÇÃO
ENTRE AVALIAÇÃO FÍSICA E FUNCIONAL. Lourenço MA1,
Roma I1, Assis MR2 - 1Faculdade de Medicina de Marília - Discente
do Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento, 2Faculdade de
Medicina de Marília - Docente do Mestrado Acadêmico Saúde e
Envelhecimento
Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune
inflamatória sistêmica, crônica, que causa danos articulares, limitação
funcional, perda de capacidade laboral e qualidade de vida. A dor
articular e a redução de mobilidade, força e atividade física levam
a alterações de propriocepção, equilíbrio postural e marcha que
aumentam o risco de queda nesses pacientes ao longo da vida. A
avaliação de risco de quedas é fundamental para identificar potenciais
caidores e atuar amplamente na prevenção de futuras quedas.
Objetivo: avaliar a correlação entre medidas de risco de quedas e
parâmetros de atividade da doença e função em pacientes com AR.
Materiais e métodos: corte transversal com a amostra composta por
pacientes com diagnóstico de AR. A atividade da doença foi avaliada
pelo Disease Activity Score (DAS-28), impacto funcional pelo Health
Assessment Questionnaire (HAQ), questionário estruturado sobre
quedas e os seguintes testes físicos: Escala de Equilíbrio de Berg
(Berg), Timed Up and Go (TUG), Teste de Caminhada de 6 Minutos
(TC6M) e Short Physical Performance Battery (SPPB). Foi feita
correlação pelo teste de Spearman, com nível de significância
de p<0,05.
Resultados:Foram avaliados 82 pacientes com AR, sendo 86,6%
do sexo feminino, com idade média de 56,4 (±12,2) anos e tempo
médio de doença de 13 (± 8,9) anos. Durante os últimos 12 meses
35,4% dos pacientes caíram pelo menos uma vez e 73,17% relataram
medo de cair. De 41 quedas, 56,1% ocorreram dentro de casa e
80,5% ocorreram durante o dia. Do total quedas, 36,6% foram por
escorregamento 39% por tropeço, sendo o andar a principal atividade
desenvolvida no momento da queda (58,5%). Vinte e seis quedas
(63,4% do total) resultaram em dor ou algum ferimento e 31,7%
levaram os pacientes a procurar atendimento médico. As associações
mais importantes entre o impacto funcional da doença (HAQ) foram
com Berg (-0,607), TC6M (-0,589), TUG (0,633) e SPPB (-0,697).
Foi encontrada associação significativa (p≤0,01), porém fraca, entre
a atividade da doença (DAS28) e o desempenho físico (Berg= -0,335,
TC6M= -0,248, TUG= 0,327 e SPPB= -0,308).
Conclusão: Observou-se que a diminuição da funcionalidade
causada pela AR está associada a piores desempenhos no teste de
caminhada de 6 minutos e nos instrumentos de avaliação do risco
de quedas. Destaque para o SPPB, instrumento que avalia equilíbrio
estático, habilidade de caminhar e força de membros inferiores e que
se mostrou fortemente associado aos instrumentos mais comumente
usados na literatura (Berg e TUG), com vantagem de ser mais simples
e fácil de se aplicar. A avaliação do risco de quedas em pacientes com
AR é particularmente importante naqueles com alterações físicofuncionais, pois dão subsídio à prevenção primária de quedas nesse
grupo de pacientes.
PT-16 AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM PACIENTES
COM ARTRITE REUMATOIDE - COMPARAÇÃO DE
INSTRUMENTOS. Lourenço MA1, Roma I1, Assis MR2 - 1Faculdade
de Medicina de Marília - Discente do Mestrado Acadêmico Saúde
e Envelhecimento, 2Faculdade de Medicina de Marília - Docente do
Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento
Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença que causa
danos articulares e limitações funcionais, com dor articular e redução
de mobilidade, força e atividade física que levam a alterações de
propriocepção, equilíbrio postural e marcha que aumentam o risco
de queda nesses pacientes ao longo da vida. Vários instrumentos são
propostos para avaliar o risco de quedas, para que se possa identificar
possíveis caidores e atuar na prevenção de quedas.
Objetivo: avaliar a correlação entre os testes físicos preditores de
quedas em pacientes com AR.
Materiais e métodos: corte transversal com a amostra composta por
pacientes com diagnóstico de AR. Os pacientes foram submetidos aos
seguintes instrumentos: Escala de Equilíbrio de Berg (Berg), Timed
Up and Go (TUG), Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6M) e Short
Physical Performance Battery (SPPB). Foi feita correlação pelo teste
de Spearman, com nível de significância de p<0,01.
Resultados: Foram avaliados 82 pacientes com AR, sendo 86,6%
do sexo feminino, com idade média de 56,4 (±12,2) anos e tempo
médio de doença de 13 (± 8,9) anos. A média dos resultados
encontrados nos testes foram: Berg 49,5 (± 8,9), TUG 11,24 (±
5,7) segundos, TC6M 377,5 (± 113,5) metros e SPPB 9,3 (± 2,8). Foram encontradas as seguintes associações significativas entre os
testes físicos: SPPB (Berg= 0,773, TC6M= 0,740 e TUG -0,840),
TUG (Berg= -0,763 e TC6M= -0,804) e Berg (TC6M= -0,804).
Conclusão: Foi encontrada associação significativa e forte entre todos
os instrumentos avaliados. As médias dos testes não enquadram
esses pacientes como possíveis caidores segundo a literatura. O SPPB
mostrou fortemente associado aos instrumentos mais comumente
usados na literatura e na prática clínica (TUG e Berg), porém ele é
um teste que engloba três capacidades (equilíbrio estático, caminhada
e força de membros inferiores) e leva apenas de 2 a 3 minutos para
ser feito. São necessários mais estudos para avaliar a capacidade
preditiva destes testes em pacientes com AR. PÔSTERES
PT-17 TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO
DA STANFORD PRESENTEEISM SCALE E WORK INSTABILITY
SCALE FOR ANKYLOSING SPONDILITIS PARA A LÍNGUA
PORTUGUESA. Frauendorf R1, Pinheiro M1, Ciconelli RM1 - 1Unifesp
Introdução: A perda de produtividade no trabalho, como resultado
de problemas de saúde, tem se tornado tema de interesse para
a sociedade dado o seu impacto socioeconômico. A mensuração
desse fenômeno pode ser realizada por meio de escalas genéricas
e específicas para determinadas doenças, como a Stanford
Presenteeism Scale (SPS-6) e o Work Instability Scale for A
nkylosing Spondilitis (AS-WIS), para pacientes com Espondilite
Anquilosante (EA).
Objetivo geral: realizar a tradução e a adaptação cultural da SPS-6
e da AS-WIS para a língua portuguesa e também verificar as suas
propriedades psicométricas. Objetivos específicos: avaliar a relação
existente entre os escores gerais das escalas e os principais dados
sociodemográficos, clínicos, hábitos de vida e absenteísmo dos
pacientes com EA, bem como correlacionar a SPS-6 e a AS-WIS.
Materiais e Métodos: foram avaliados 80 funcionários do Hospital
São Paulo, órgão da Universidade Federal de São Paulo - Escola
Paulista de Medicina (Unifesp - EPM) e 120 pacientes do Ambulatório
de Espondiloartrites, do Serviço de Reumatologia dessa mesma
Instituição. Os processos de tradução e adaptação cultural dos
instrumentos seguiram os passos e normas pré-estabelecidas
na literatura. Para a avaliação das propriedades de medida e as
correlações entre as escalas foram utilizados o coeficiente de
correlação intraclasse (para a análise da reprodutibilidade), alfa de
Cronbach (consistência interna) e o coeficiente de correlação de
Pearson (validade).
Resultados: na análise da reprodutibilidade do AS-WIS, os
valores encontrados para o coeficiente de correlação de Pearson
e o coeficiente de correlação intraclasse foram os mesmos para a
reprodutibilidade interobservador (0,986) e intraobservador (0,992). A
consistência interna, para o total de itens da AS-WIS, medida pelo alfa
de Cronbach foi de 0,995. Quanto à escala SPS-6, a confiabilidade
intraobservador foi de 0,675 (coeficiente de correlação de Pearson)
e 0,656 (coeficiente de correlação intraclasse). A confiabilidade
interobservador foi de 0,890 (coeficiente de correlação de Pearson) e
0,890 (coeficiente de correlação intraclasse). A consistência interna,
para o total de itens, medida pelo alfa de Cronbach foi de 0,889.
A validade das escalas foi avaliada com base na comparação dos
escores obtidos com os resultados dos instrumentos WLQ, SF-36,
ASQoL, BASFI, BASDAI, HAQ-S e SRQ-20. As correlações entre perda
da produtividade no trabalho, pior qualidade de vida, presença de
transtornos emocionais e piores condições de saúde foram positivas.
Conclusões: o processo de tradução, adaptação cultural e validação
das escalas SPS-6, como medida genérica de perda de produtividade
no trabalho e a escala AS-WIS, específica para pacientes com EA são
instrumentos válidos, reprodutíveis e específicos para a utilização no
Brasil. Em ambas as escalas a produtividade no trabalho foi associada
à idade avançada, maior taxa de falta ao trabalho no último mês e
ano, presença de artrite periférica e maior número de comorbidades
em pacientes com EA. As escalas AS-WIS e SPS-6 apresentaram boa
correlação entre si.
PT-18 PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE DE
LONGA EVOLUÇÃO NÃO TÊM MAIOR COMPROMETIMENTO
MIOCÁRDICO – THE HEART IN ANKYLOSING SPONDYLITIS
STUDY (HAS STUDY). Soares MRMP1, Rassi CHRE2, Rochitte CE2,
Fernandes F2, Pinheiro MM1, Ciconelli RM1 - 1Universidade Federal
de São Paulo (Unifesp/ EPM) - Reumatologia, 2Instituto do Coração da
Universidade de São Paulo - Cardiologia
Introdução: A doença cardíaca é uma das manifestações extraarticulares da espondilite anquilosante (EA) e pode acometer os três
compartimentos do coração, bem como os vasos da base. Em geral, é
mais observada em pacientes com longo tempo de doença e decorre
do processo inflamatório crônico e esclerosante. A detecção precoce
da disfunção cardíaca pode minimizar o impacto das doenças
cardiovasculares sobre a mortalidade de pacientes com EA.
Objetivos: Avaliar a freqüência do comprometimento miocárdico em
pacientes com EA por meio da ressonância cardíaca (RMC).
Pacientes e métodos: Um total de 33 pacientes com EA, de acordo
com os critérios modificados de Nova York (1984), e 30 controles
saudáveis pareados para idade, sexo, IMC e critérios para síndrome
metabólica foram incluídos no estudo. Diabéticos e pacientes com
coronariopatia prévia ou outras doenças inflamatórias crônicas foram
excluídos. A presença de edema e fibrose do miocárdio, bem como
a perfusão em repouso e outros aspectos morfológicos e funcionais
foram avaliadas por meio da RMC (equipamento Philips, 1.5 Tesla).
Resultados: O tempo de doença e de diagnóstico foi de 16.5±9.4
anos e 10.7±6.8 anos, respectivamente. Os pacientes apresentavam
moderada atividade da doença (BASDAI=2±2.1 e ASDASPCR=2±1.2), com comprometimento da função (BASFI=3.8±2.7)
e da mobilidade (BASMI=4.1±2). Aproximadamente 50% dos
pacientes estavam usando bloqueadores do TNF há, pelo menos, seis
meses. Apesar de não estatisticamente significante, pacientes com
EA apresentaram alterações relevantes na RMC: dois com edema
miocárdico (p=0.49) e cinco com insuficiência aórtica leve (p=0.2).
A ectasia do arco aórtico foi duas vezes mais freqüente em pacientes
com EA (n=8) do que em CS (n=4), mas não significante (p=0,27).
Por outro lado, um paciente apresentou extenso edema miocárdico,
sugerindo miocardite, embora assintomático. Não foi verificado
nenhum caso com fibrose do miocárdio nem outras alterações
morfológico-funcionais.
Conclusão: Nossos resultados sugerem que pacientes com EA de
longa evolução não apresentam maior comprometimento miocárdico
do que controles saudáveis. Outros marcadores de acometimento
cardíaco precisam sem melhor explorados, a fim de explicar a maior
mortalidade cardiovascular observada nesses pacientes.
Entidade financiadora: FAPESP
PT-19
FATORES DE RISCO TRADICIONAIS PARA DOENÇAS
CARDIOVASCULARES PODEM EXPLICAR MELHOR AS MEDIDAS
DE ATEROSCLEROSE SUBCLÍNICA DO QUE OS FATORES
RELACIONADOS COM A ESPONDILITE ANQUILOSANTE – THE
HEART IN ANKYLOSING SPONDYLITIS (HAS STUDY). Soares
MRMP1, Hong V2, Bortolotto L2, Ciconelli RM1, Pinheiro MM1 1
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/ EPM) - Reumatologia,
2
Instituto do Coração da Universidade de São Paulo - Cardiologia
Introdução: Estudos recentes têm mostrado aumento do risco
cardiovascular em diversas doenças reumáticas inflamatórias
crônicas, tais como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatóide.
No entanto, pouco se sabe sobre o papel da inflamação,
aterosclerose subclínica e síndrome metabólica (SMet) em pacientes
com espondilite anquilosante (EA), embora tenham mortalidade
cardiovascular (CV) 1,5 vez maior do que a população geral.
Objetivos: Estudar os tradicionais fatores de risco e parâmetros de
avaliação de aterosclerose subclínica em pacientes com EA.
Pacientes e métodos: Foram incluídos 50 pacientes com diagnóstico
de EA (Critérios modificados de Nova York, 1984) e 35 controles
saudáveis pareados para idade, sexo, IMC, tabagismo e critérios
para SMet, de acordo com ambos os critérios IDF. Indivíduos com
diabete melito, coronariopatia prévia, em uso de estatinas ou com
outras doenças inflamatórias crônicas foram excluídos. A espessura
mediointimal (EMI) foi medida por meio do ultrassom de carótidas
(método echo-tracking), bem como o diâmetro da artéria e a
percentagem de distensão batimento a batimento. O espessamento
da aorta foi avaliado pela velocidade de onda de pulso (VOP)
(Complior device, Gonesse, France). O índice de incremento (AIx) foi
avaliado por tonometria de aplanação. Além disso, foram coletados
lipidograma, perfil glicídico e de ácido úrico.
Resultados: O tempo de doença e de diagnóstico foi de 17.5±9.7
anos e 10.2±6.3 anos, respectivamente. Os pacientes apresentavam
moderada atividade da doença (BASDAI=2±2.2 e ASDASPCR=2±1.3), com comprometimento da função (BASFI=3.9±2,6) e
da mobilidade (BASMI=4.6±2.2). Pouco mais de 50% dos pacientes
estavam usando bloqueadores do TNF há, pelo menos, seis meses.
Nenhum dos parâmetros de aterosclerose subclínica foi diferente
entre os pacientes e controles [VOP (p=0.18); EIM (p=0.8); AIx
(0,758); diâmetro (p=0.13) e distensão da carótida (p=0.16)]. Da
mesma forma, o perfil lipídico foi semelhante entre os grupos. Mas na
análise de regressão múltipla, o valor do VOP relacionou-se com os
níveis de pressão arterial sistólica, idade e HDL-colesterol, e a EMI da
carótida com os níveis de glicemia.
Conclusão: Os pacientes com EA não têm maior prevalência
de aterosclerose subclínica do que controles saudáveis. Fatores
de risco tradicionais, como idade, pressão arterial sistólica e as
concentrações séricas do colesterol e da glicose, mas não os
relacionados com a EA, estão significativamente associados
com medidas de aterosclerose subclínica.
Entidade financiadora: FAPESP
PT-20 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E LABORATORIAIS
ASSOCIADOS À INTERLEUCINA 17 NO LÚPUS ERITEMATOSO
SISTÊMICO JUVENIL (LESj).Peliçari KO1, Postal M1, Sinicato
NA1, Peres FA1, Costallat LTL1, Marini R1, Appenzeller S1 1
UNICAMP - FCM
Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESj) é uma
doença multissistêmica que acomete vários tecidos, caracterizada
por períodos de exacerbação e remissão e com intensa participação
do sistema imunológico. Embora não seja comum, de 15-20% dos
casos com LES começam no período da infância e é geralmente
diagnosticado na adolescência e raramente ocorre antes dos cinco
anos de idade sendo que mulheres são afetadas cinco vezes mais
que os homens. Evidências recentes mostram um nível mais
elevado de interleucina 17 (IL-17) em pacientes com LES do que
em controles saudáveis, porém, não existem estudos específicos em
acientes com LESj.
Objetivos: Determinar o nível de IL-17 em pacientes com LESj e
elucidar a associação entre a IL-17 e atividade da doença achados
laboratoriais e tratamento em pacientes com LESj.
Métodos: Foram incluídos 67 pacientes consecutivos com LESj
seguidos no ambulatório de reumatologia pediátrica, com média de
idade de 18,19 anos (DP = 4,04),55 familiares de primeiro grau, com
média de idade de 39,70 anos (DP= 5,58), 47 controles saudáveis
pareados por idade e sexo. Pacientes com LESj foram avaliados
quanto à atividade da [SLE Disease Activity Index (SLEDAI)], dano
cumulativo [Lupus International Collaborating Clinics/American College
of Rheumatology Damage Index (SDI)] e medicação em uso na data
da coleta de sangue. Transtornos de humor foram determinados pelos
Inventários de depressão e Ansiedade de Beck (BDI e BAI). Níveis
séricos de IL-17 foram dosados por ELISA, utilizando kits comerciais.
Resultados: A média dos níveis séricos de IL-17 foi de 36,8 ± 16,9
pg/ml no LESj, sendo significativamente maior comparado com
controles 29,6 ± 12,8 pg / ml (p = 0,009). Não houve diferença
significativa entre pacientes e familiares de primeiro grau 34,6 ±
15,4 pg/ml (p = 0,41). Não observamos diferença significativa entre
controles saudáveis e familiares de primeiro grau (p=0,11) . Os níveis
séricos de IL-17 não estavam associado com atividade da doença (p=
0,3), dano cumulativo (p=0,3), uso de medicação (p=0,6), ansiedade
(p=0,4) e depressão (p=0,4). Observamos uma associação da IL-17
com cefaléia (p=0,03) e nefrite (p=0,01). Conclusão: O nível de
IL-17 foi significantemente maior em pacientes com LESj quando
comparados a controles e familiares, porém não existem outros
estudos específicos relacionando IL-17 ao LESj, portanto estudos
longitudinais são necessários para determinar o papel da IL-17
no LESj.
Apoio FAPESP 2010/ 13636-2
LISTA DE AUTORES
Aguila LA
PT-08, PT-12, PT-13
Aikawa NE
CO-3.4
Andrade DCO
PT-10, PT-11
Andrade LEC
CO-2.4, PT-04
Andrade LEV
CO-2.5
Appenzeller S
CO-2.2, CO-2.3, PT-20
Assis MR
PT-09, PT-15, PT-16
Bando SY CO-2.4
Barbosa PMK
PT-09
BARBOSA R
CO-2.2
Barros PDS
PT-12
Bento RH PT-08, PT-10, PT-11, PT-12, PT-13
Bértolo MB
PT-03
Bonfa A
CO-1.3
Bonfá E
CO-1.2, CO-1.3, CO-2.1, CO-3.1, CO-3.2, CO-3.3, CO-3.4, CO-3.5, PT-06, PT-08
Bonfiglioli KR
CO-3.5
PT-03
Bonon SH
Borba EF
CO-2.1, CO-3.1, CO-3.2, CO-3.3, PT-06, PT-08, PT-10, PT-12, PT-13
Bortolotto L
PT-19
Brenol C
PT-02
Buosi ALP
CO-1.6
Calich AL
CO-3.1, CO-3.2,
CO-3.3, CO-3.5
Cancado E
CO-3.3
Caparbo V
CO-1.2, CO-1.3
Caparbo VF
CO-1.1
Carneiro-Sampaio CO-2.4CO-2.4
MMS
Casella CB
CO-1.3
Castro CH
PT-07, PT-14
CENDES F
CO-2.2
Ciconelli RM
PT-17, PT-18, PT-19
Condino-Neto A
CO-2.5
Costallat LTL
CO-2.3, PT-03, PT-20
Couto JC
CO-1.2
Dassouki T
PT-06
de Souza AWS
CO-2.5
Dinis VG
PT-08, PT-10, PT-11,
PT-12, PT-13
Ebbing PCC
PT-04
Eloi M
PT-14
Errante PR
PT-04
Fargetti S
CO-3.2
Fernandes ARC
CO-1.6
Fernandes F
PT-18
Fernandes GH
CO-1.1, PT-08, PT-10, PT-12, PT-13
Ferreira FBMD
CO-1.6
Figueiredo CP
CO-1.1
França NR
PT-04
Frauendorf R
PT-17
Frazão JB
PT-04
Fuller R
CO-3.1
Furtado RNV
CO-1.5, CO-1.6
Garcia CB
PT-06
Gomes CMF
CO-3.6
Goncalves CR
CO-3.4
Gonçalves CR
CO-3.1
Gualano B
PT-06
Hong V
PT-19
Horvath DV
PT-07, PT-14
Ishida MA
CO-3.1, CO-3.4
Jennings F
CO-1.4, PT-05
Jesus AA
CO-2.4
Keiserman MW
PT-01, PT-02
Knop E
PT-08, PT-10, PT-11, PT-12, PT-13
Koncz T
PT-02
Kwok K
PT-01, PT-02
LAPA AT
CO-2.2
Laurindo I
CO-3.5
Leon EP
CO-2.1, CO-3.3
Lima FR
PT-06
Lima G
CO-1.2
CO-2.4
Liphaus BL
Lomonte ABV
PT-01, PT-02
Londe AC
PT-03
Lopes JB
CO-1.1
Lopes MRU
PT-08, PT-10
Lourenço MA
PT-09, PT-15, PT-16
Machado FS
CO-1.5
Machado KLLL
PT-08, PT-10, PT-11, PT-12, PT-13
Mahgoub EY
PT-01, PT-02
Malheiros DMAC
CO-2.1
Mansano M
PT-09
Marini R
CO-2.2, PT-20
MARIZ HA
PT-07
Mebus C
PT-02
Miraglia JL
CO-3.1
Miranda SSC
PT-08, PT-12, PT-13
Moraes JCB
CO-3.4, CO-3.5
Morimoto HC
CO-1.4
Natour J
CO-1.4, CO-1.5,
CO-1.6, PT-05
Noronha IL
CO-2.1
Oliveira HAV
CO-1.5
Oliveira R
PT-03
Oseki KT
CO-3.6
Pasoto SG
CO-3.1, CO-3.2, PT-08, PT-10, PT-11
Paupitz JA
CO-1.2
Peliçari KO
CO-2.3, PT-20
Perandini LA
PT-06
Perazzio SF
CO-2.5, PT-04
Pereira DF
CO-1.6
Pereira PVS
CO-2.5
Pereira RMR
CO-1.1, CO-1.2,
CO-1.3
Peres FA
CO-2.3, PT-20
Pinheiro M
PT-17
Pinheiro MM
CO-3.6, PT-05, PT-18, PT-19
Pinto MI
CO-3.6
Postal M
CO-2.2, CO-2.3, PT-20
Prado LL
CO-3.4
Precioso AR
CO-3.4
Pretti FZ
PT-08, PT-10, PT-11, PT-12, PT-13
Radominski SC
PT-01, PT-02
Rahman MU
PT-02
Ramos JF
PT-13
Rassi CHRE
PT-18
Reis Neto ET
PT-05
Rezende GM
CO-2.1
Ribeiro AC
CO-3.5
Ribeiro ACM
CO-3.4
Riese R
PT-01
Rochitte CE
PT-18
Roma I
PT-09, PT-15, PT-16
Roschel H
PT-06
Saad CG
CO-3.1, CO-3.5
Saad CGS
CO-3.4
Sampaio-Barros PD CO-3.4
Sá-Pinto AL
PT-06
Sato EI
PT-05, PT-07
CO-3.4
Schainberg CG
Seguro LP
PT-06
Seguro LPC
CO-1.2, CO-1.3,
PT-10, PT-11
Shinjo SK CO-3.2, PT-08, PT-12, PT-13
Silva C
CO-2.1
Silva CA
CO-2.4, CO-3.3,
CO-3.4
Silva NAS
CO-2.1
Silva NP
PT-04
Silva TCP
PT-08, PT-10, PT-11, PT-12, PT-13
Sinicato NA
CO-2.2, CO-2.3, PT-20
Siqueira US
PT-05
Soares MRMP
PT-18, PT-19
Souza FH
CO-3.5
Souza MC
CO-1.4
Spina F
CO-3.6
Spolidoro NO
CO-1.5
Suehiro R PT-01, PT-02
Szejnfeld VL
PT-05, PT-14
Takayama L
CO-1.1, CO-1.2
Terrabuio DRB
CO-3.3
Terreri MT
CO-3.6
Tustumi F
CO-3.3
Uehara R
PT-01
Ugolini MR
PT-11, PT-12, PT-13
Umetsu N
CO-2.4
Vendramini MBG
CO-3.1
Viana VST
CO-2.1, CO-3.1,
CO-3.3
Viani G
PT-09
Waisberg MG
CO-3.5
Xavier RM
PT-01
Ximenes AC
PT-01, PT-02
Yazbek MA
PT-03
Zerbini CA
PT-01, PT-02
www.eventus.com.br/ ERA2013

Documentos relacionados

Baixe o livro em formato PDF.

Baixe o livro em formato PDF. FRACTURES IN A COMMUNITY-DWELLING ELDERLY: SAO PAULO AGEING HEALTHY STUDY (SPAH). Pereira RMR1, Caparbo FV1, Matamouros SE1, Cha C C1, Lopes JB1, Figueiredo CP1, Castro I2, Oliveira RM3,

Leia mais