Projeto Pedagógico - Faculdade de Teologia de São Paulo

Transcrição

Projeto Pedagógico - Faculdade de Teologia de São Paulo
FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO
DA
IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE
DO
BRASIL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
1.
INTRODUÇÃO
Em fevereiro de 2010, foi instalado o Núcleo Docente Estruturante (NDE) da
Faculdade de Teologia de São Paulo da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil
(FATIPI), nomeado pela Diretoria da Faculdade, sendo coordenado pelo também
Coordenador do Curso, Prof. Dr. Marcos Paulo Monteiro da Cruz Bailão, e composto
também pelos docentes: Profs. Dr. Leonildo Silveira Campos, Ms. Paulo Sérgio de
Proença, Ms. Shirley Maria dos Santos Proença, Ms. Leontino Faria dos Santos, Ms.
Gerson Correia de Lacerda e Ms. Ronaldo Cardoso Alves. Nesta composição, foram
levadas em consideração a titulação, a atuação dos docentes na vida da faculdade e a
distribuição nas áreas de conhecimento do curso. É importante ressaltar que, durante
os trabalhos de reformulação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), os professores
Proença e Ronaldo alcançaram a titulação de Doutor.
A este órgão da FATIPI foram designadas duas ações, principalmente: acompanhar a
implementação e aplicação do PPC existente e, aproveitando a oportunidade do
processo de reconhecimento do Curso de Teologia da FATIPI pelo MEC, fazer uma
avaliação e reformulação, produzindo um novo PPC. No primeiro semestre, o NDE
trabalhou de modo informal, principalmente na implementação do PPC já existente. A
partir de setembro de 2010, ele passou a se reunir periodicamente a fim de avaliá-lo e
reformulá-lo, elaborando um novo.
Para essa reformulação, foram consideradas as sugestões feitas pela Comissão de
Avaliação do MEC por ocasião da autorização do curso e os anseios da Igreja
Presbiteriana Independente do Brasil (IPIB), ante as novas demandas da sociedade.
Um desafio particularmente significativo foi a reforma do currículo, necessária tendo
em vista que a última reforma significativa tinha acontecido há mais de quinze anos.
Para esse trabalho foram convidados todos os membros do corpo docente e não só os
membros do NDE. Deve-se destacar a ativa participação dos Profs. Ms. Eduardo
Galasso Faria e Ms. Reginaldo Von Zuben.
Cremos ter alcançado significativos avanços tanto no conjunto como em cada parte
reformulada.
Segue-se o resultado desse trabalho.
2.
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Curso: Teologia, Bacharelado
Turno: Noturno
Vagas: 50 (cinqüenta) vagas totais anuais
Regime de Matrícula: Semestral
Prazo para Integralização:
Mínimo: 08 semestres letivos
Máximo: 14 semestres letivos
PERFIL DO CURSO:
O Curso de Bacharel em Teologia da FATIPI pretende formar bacharéis em Teologia,
presencial, oferecendo 50 vagas anuis, para o turno noturno. Se não houver o
preenchimento das vagas na seleção para o início do ano letivo, novo processo
seletivo será realizado no segundo semestre. A duração do curso será de 8
semestres.
O curso de Bacharel em Teologia se fundamenta na articulação entre ensino, pesquisa
e extensão, priorizando, a partir desta articulação, a formação de bacharéis em
Teologia capazes de atuarem na área de assistência religiosa e nos processos de
transformação social, com o potencial de enfrentar as problemáticas do mundo
contemporâneo e com foco na construção de sociedade sustentável.
Esta articulação contribui para flexibilizar a rigidez dos conteúdos curriculares,
proporcionando ao aluno possibilidades de atuação no processo de ação-reflexão-
ação, na inter-relação entre teoria e prática, bem como no desenvolvimento de
sensibilidade ética e estética diante da sociedade.
A contextualização histórica dos conteúdos no campo do ensino deve estar articulada
com as questões de pesquisa e investigação dos temas educacionais, e também com
o comprometimento da Faculdade com a IPIB, com outras instituições religiosas e com
a sociedade, democratizando o conhecimento, favorecendo a interdisciplinaridade,
contribuindo para o processo pedagógico participativo-reflexivo e a sustentabilidade.
Neste sentido, a articulação proposta pelo curso de bacharel em Teologia visa:
proporcionar ao aluno a integração e integralização das dimensões teórico-práticas em
seu processo de formação profissional; estimular o trabalho coletivo e incentivar a
ampliação de redes, ou seja, do conjunto de ações de planejamento, capacitação e
trocas
entre
diferentes
sujeitos
e
espaços
sociais,
fundamentais
para
o
desenvolvimento de atitudes e valores.
ATIVIDADES DO CURSO
As atividades do curso de bacharel em Teologia atendem à orientações para
elaboração da estrutura curricular para o Curso de Graduação em Teologia, instituídas
pelo Parecer CNE/CES nº 51/10 e outros documentos legais emitidos por instâncias
competentes.
As atividades do curso serão compostas de aulas para os conteúdos curriculares de
natureza científico-cultural, trabalho de conclusão de curso (TCC), estágio
supervisionado obrigatório e atividades complementares.
As atividades de ensino para conteúdos curriculares de natureza científico-cultural
seguem fundamentalmente do Parecer CES/CNE nº 51/2010 para a formação de
bacharéis de Teologia e o Projeto de Educação Teológica da IPIB. O curso está
constituído por 3 núcleos: a) núcleo fundamental; b) núcleo interdisciplinar; e, c)
núcleo formativo teórico prático, estágio supervisionado obrigatório, atividades
complementares e Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.
O núcleo fundamental é composto de componentes curriculares que constituem
aulas de cunho teórico e prático, compondo a carga horária de 3.200 horas-aula (h/a),
correspondentes a 2.880 horas.
Os alunos desenvolverão atividades de estágio supervisionado obrigatório, com carga
horária de 150 horas.
O
aprofundamento
e
diversificação
das
atividades
teórico-práticas
de
complementação, para aprofundamento em áreas específicas de interesses dos
alunos, serão realizadas pela Iniciação Científica, Atividades de Extensão e de
Monitoria, e também de outras atividades complementares, com carga horária de 50
horas.
Para o TCC, serão computadas 100 horas.
O curso será integralizado com o total de 2.967 horas.
Seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais, as atividades complementares, que
envolvem atividades de monitoria, de iniciação científica e de extensão, são
diretamente orientadas por membro do corpo docente da instituição de educação
superior, decorrentes ou articuladas às disciplinas.
Estas atividades, integradas às áreas de conhecimento do curso, podem ser
desenvolvidas por meio de seminários, eventos científico-culturais e estudos
curriculares, de modo a propiciar o desenvolvimento de ações de aprofundamento de
interesses,
fomentando
a
pesquisa
e
o
intercâmbio
entre
faculdade
e
comunidade/sociedade, através da extensão.
No caso específico das atividades de extensão, uma ampliação do significado deste
conceito é necessária. Esta atividade envolverá não apenas projetos tipicamente
definidos como extensão, mas também outras atividades realizadas, tais como
participação em eventos científicos externos e internos e outras atividades promovidas
por instituições de ensino, de pesquisa, além de órgãos e instituições nãogovernamentais e de movimentos sociais, e podem ser de cunho religioso, científico,
cultural e artístico.
O curso atenderá às normas da Faculdade no que ela dispõe sobre definição e
gerenciamento das atividades complementares nos cursos de graduação e
procedimentos correspondentes.
Todas as atividades do curso têm como premissa a articulação entre ensino, pesquisa
e extensão. Esta articulação será estimulada na integralização e diversificação dos
estudos do aluno através da prática e gestão pastoral em igrejas e instituições não
religiosas.
As atividades também serão desenvolvidas na Faculdade em salas de aula teóricas,
biblioteca e laboratórios de informática durante todo o decorrer do curso.
3.
JUSTIFICATIVA DO CURSO
a. Um breve histórico da cidade de São Paulo
No contexto da ocupação e exploração das terras brasileiras pelos portugueses no
século XVI, foi fundada a cidade de São Paulo. Os colonizadores inicialmente
fundaram a Vila de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente
ameaçada pelos povos indígenas da região. De lá, alguns padres jesuítas – dentre os
quais José de Anchieta e Manoel da Nóbrega - chegaram ao planalto de Piratininga
onde encontraram um clima ameno e uma localização segura, numa colina alta e
plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú. Ali os padres fundaram
o Colégio dos Jesuítas, em 25 de janeiro de 1554. À sua volta foram construídas as
primeiras casas de taipa que deram origem ao povoado de São Paulo de Piratininga.
O povoado foi elevado à categoria de Vila em 1560, mas a barreira geográfica da
Serra do Mar que a isolava do litoral, o comércio escasso e o solo impróprio para a
cultura de exportação condenaram São Paulo a ocupar uma posição medíocre nos
séculos de Brasil Colônia. Por isso, ela ficou praticamente limitada até o século XIX ao
hoje chamado Centro Velho de São Paulo ou triângulo histórico, formado pelas ruas
Direita, XV de Novembro e São Bento.
O século XVIII vê São Paulo ser elevada à condição de Cidade, porém sua
importância restringia-se a ser o ponto de partida das bandeiras. No século XIX, São
Paulo inicia sua grande transformação. A cidade se expande, ganha novos aparelhos
urbanos e vê a sua vida cultural agitar-se com a chegada da Academia de Direito e da
Escola Normal e a publicação de jornais, revistas e livros. A independência do Brasil e
a expansão cafeeira no interior do estado mudaram de vez a paisagem da cidade na
segunda metade do século.
O crescimento vertiginoso aliado ao acúmulo de capital oriundo do café serviram de
base para a industrialização e a transformação urbana da primeira metade do século
XX.
Passou a ser também passagem obrigatória dos imigrantes – principalmente
espanhóis e italianos – que chegavam para o trabalho nas fazendas de café,
inicialmente, ou para o trabalho operário nas fábricas.
Em suas manifestações econômicas, culturais e artísticas, São Paulo passa a ser
sinônimo de progresso com trens, bondes, eletricidade, telefone, automóvel, etc. A
cidade cresce, agiganta-se e recebe melhoramentos como calçamento, praças,
viadutos, parques e os primeiros arranha-céus.
A industrialização se acelera após 1914, durante a Primeira Grande Guerra, mas o
aumento da população e das riquezas é acompanhado pela degradação das
condições de vida dos operários, que sofrem com salários baixos, jornadas de trabalho
longas e doenças. São Paulo assume o caráter de palco de disputas políticas e
trabalhistas. A cultura também mostra nova face no século XX com a inauguração do
Teatro Municipal e a promoção da Semana de Arte Moderna de 22.
A década de 30 foi especialmente marcante tanto pelas grandes realizações no campo
da cultura e educação quanto pelas mudanças políticas como o fim da República
Velha e a Revolução Constitucionalista. Embora derrotada, em São Paulo floresceram
instituições científicas e educacionais, das quais a maior foi, sem dúvida, a
Universidade de São Paulo, organizada em 1934.
As décadas seguintes viram a cidade crescer de forma desordenada em direção à
periferia, gerando graves crises de habitação, saúde, educação, saneamento,
transportes, violência, etc, problemas que até hoje não encontraram solução e que
expõem o abismo entre as classes ricas e privilegiadas e as pobres e desfavorecidas.
Nos anos 50, o parque industrial de São Paulo começa a se transferir para outros
municípios da Região Metropolitana (ABCD, Osasco, Guarulhos) e do interior do
Estado (Campinas, São José dos Campos, Sorocaba, Piracicaba). Tal transferência
altera o perfil econômico da capital e inicia também o processo de formação de novas
regiões metropolitanas e sua integração em uma macrometrópole.
b. A Macro São Paulo, uma área de atuação
Embora a IPIB esteja espalhada por todo o Brasil e a Faculdade de Teologia de São
Paulo vise à formação de pastores para todo o País, essa macrometrópole, composta
pela Grande São Paulo e ainda pelas regiões metropolitanas de Piracicaba,
Campinas, Sorocaba, Jundiaí, São José dos Campos e Baixada Santista, é uma de
suas principais áreas de atuação e recrutamento de estudantes.
Esta macrometrópole, formatada pelo governo do Estado de São Paulo, é a região de
maior concentração econômica e populacional do Brasil. Somente na cidade de São
Paulo, habita uma população de quase 11 milhões de pessoas e, na Grande São
Paulo, mais de 19 milhões. Incluindo as outras regiões metropolitanas, o número sobe
para cerca de 33 milhões, segundo dados do SEADE.
Concentra-se nessa região também uma grande parcela do ensino universitário do
País. Grande número de importantes universidades e faculdades está estabelecido na
região, sejam elas públicas (USP, UNESP, UNICAMP, UNIFESP e outras),
confessionais (PUCSP, PUC de Campinas, Mackenzie, Metodista, UNIMEP e outras)
e particulares (UNIP, UNIBAN e outras). Somente a cidade de São Paulo abriga 129
escolas de ensino superior, segundo dados do IBGE.
No campo religioso, São Paulo acolhe um grande número de entidades religiosas
como as igrejas cristãs, sejam elas protestantes, pentecostais, neo-pentecostais, a
Igreja Católica Romana e outras tradições cristãs. Conforme dados do IBGE, em 2002,
o Estado de São Paulo tinha 57.141 fundações e associações sem fins lucrativos que
empregavam 420.219 pessoas, sendo que, dessas, 20.559 eram entidades religiosas
que empregavam 26.191 pessoas. A maior parte desses números encontra-se na
macrometrópole. Há de se considerar ainda que esse número é muito maior, tendo em
vista que o relacionamento entre igreja e pastor não se configura como vínculo
empregatício formal.
No contexto da IPIB, a localização da Faculdade de Teologia não poderia ser mais
apropriada. A cidade de São Paulo foi o seu berço e nela estão a sua sede e seu
escritório central. Na Grande São Paulo e nas regiões metropolitanas assinaladas,
estão situados 07 de seus 15 Sínodos, 15 de seus 52 Presbitérios e 146 igrejas locais
(59 só na cidade de São Paulo), sem contar congregações e outros ministérios nãoautônomos.
A proposta do curso de Bacharel em Teologia da FATIPI se insere nesse contexto. Ela
dá o respaldo teórico e prático àqueles que desejam obter formação para o trabalho
em comunidades religiosas ou não, quer pastoralmente, quer social ou culturalmente.
c. A IPIB, outra área de atuação
A FATIPI tem a sua história ligada à IPIB desde antes da organização desta igreja,
como será descrito a seguir no histórico da instituição. Nas Assembleias Gerais desta
igreja, realizadas em janeiro de 2007, na cidade de Maringá, e em novembro do
mesmo ano, na cidade de São Paulo, foi decidido o fechamento de dois de seus três
seminários (Londrina e Fortaleza), que funcionavam como cursos livres de Teologia, e
a manutenção do processo de credenciamento junto ao MEC que o então Seminário
de São Paulo já desenvolvia. Esse processo resultou na autorização recebida em
15/1/2009. Essa resolução também tornou a FATIPI a única instituição de ensino
teológico da IPIB responsável pela formação acadêmica de seus futuros pastores.
Como consequência direta dessa decisão, a FATIPI já tem recebido alunos de todas
as regiões do Brasil.
Tal representação espelha a própria IPIB. Atualmente, ela é uma igreja com
aproximadamente 95.000 membros, organizada em 15 Sínodos, 58 Presbitérios, 524
igrejas locais, 324 congregações e um grande número de pontos de pregação e
projetos sociais. Embora a maior concentração de suas igrejas locais se dê nos
estados de São Paulo, Paraná e sul de Minas Gerais, ela está presente em todos os
estados da federação, seja com igrejas, congregações ou projetos missionários. Além
disso, possui parcerias com a Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e igrejas de tradição
reformada nos Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Bolívia, Gana, Irlanda, Coréia do
Sul e Taiwan.
O egresso da FATIPI tem na IPIB um campo com muitas oportunidades de atuação.
d. A tradição teológica presbiteriana
Uma das preocupações da Reforma Protestante do século XVI, e especialmente do
grupo calvinista, foi a formação teológica daqueles que apascentariam o povo de
Deus. Calvino pessoalmente empenhou-se nesta tarefa, promovendo constantes
reuniões com os pastores de Genebra para o estudo da Bíblia e de textos teológicos.
Esta preocupação acompanhou a difusão do calvinismo pelo mundo através dos
movimentos missionários. Até hoje as igrejas presbiterianas em todo o planeta
preocupam-se com a organização de instituições de ensino que providenciem a
formação acadêmica dos seus pastores.
Como parte essencial da vida das igrejas de tradição reformada, a preocupação com a
educação teológica na IPIB se expressa em diversos documentos e práticas adotadas
ao longo de sua história. Os documentos mais recentes que expressam essa posição
são o Projeto de Educação Teológica e a Constituição da IPIB.
É, portanto, parte vital de todas as igrejas reformadas e particularmente da IPIB a alta
formação acadêmica de seus pastores. Isso se evidencia na própria história da
instituição.
e. Um breve histórico da instituição
A FATIPI não é uma instituição totalmente nova. Ela é sucessora do Seminário
Teológico de São Paulo da IPIB, fundado em 21 de abril de 1905. Nesses mais de 100
anos de história, formou centenas de estudantes que se tornaram pastores desta e de
outras igrejas evangélicas. É uma instituição que tem, portanto, uma longa e rica
história.
A educação teológica na IPIB e do Seminário de São Paulo tem suas origens
juntamente com a própria denominação. O Rev. Eduardo Carlos Pereira, um dos
principais líderes da organização da igreja, ao escrever sobre o assunto, destacou que
foram os embates sobre a organização do Seminário que levaram ao cisma de 1903,
que dividiu o presbiterianismo brasileiro, gerando a IPIB.
Ao ser organizado em 1905, o Seminário de São Paulo era um ponto de honra da
igreja recém organizada. Daí, ser considerada a “menina dos olhos” da igreja. A
expressão correspondia à realidade. A IPIB consumiu suas primeiras energias no
estabelecimento do Seminário de São Paulo, que, em 1914, já possuía sua sede
própria.
Na década de 20, houve uma grande mudança nas posições históricas da IPIB a
respeito do Seminário. Desde suas origens, a igreja defendia a manutenção de um
seminário com um colégio preparatório anexo. Entretanto, na década de 20, alterou
seu posicionamento, passando a aceitar a idéia da utilização do Mackenzie College
(instituição ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil) como curso preparatório para
ingresso no Seminário.
Além disso, no espírito do Congresso do Panamá, promovido em 1916 pelas igrejas
protestantes do continente americano e que fortaleceu o espírito de colaboração entre
elas, a IPIB participou, junto com outras igrejas evangélicas, do projeto do Seminário
Unido no Rio de Janeiro, no começo da década de 30, abrindo mão da manutenção de
sua própria instituição de ensino teológico.
Após a experiência do Seminário Unido, que não foi bem sucedida, ainda na década
de 30, o Seminário de São Paulo voltou a funcionar e enfrentou uma das maiores
crises de toda a sua história, com a chamada Questão Doutrinária, na qual a igreja se
dividiu internamente entre dois grupos (liberais e conservadores). Os professores do
Seminário, considerados liberais, tornaram-se suspeitos aos olhos da igreja. O
resultado foi que o corpo docente da instituição veio a sofrer uma profunda
reformulação.
Nova crise tornou a ocorrer no final da década de 60. Diferentemente do que sucedera
no desenrolar da Questão Doutrinária, desta vez foi o corpo discente que se tornou
suspeito de adotar ideologia de esquerda. O Seminário chegou a ser fechado por um
breve período, com a expulsão de todos os seus alunos. Porém, foi reaberto um mês
depois, readmitindo os alunos expulsos.
Na década de 70, teve início uma reformulação do corpo docente do Seminário, na
qual, pouco a pouco, alunos vítimas da suspeição na crise anterior passaram a
assumir a responsabilidade pelo ensino e pela direção da instituição. Nessa mesma
época, o Seminário voltou a funcionar nas dependências da 1ª IPI de São Paulo,
utilizando o Edifício Eduardo Carlos Pereira, que tinha sido inaugurado recentemente,
e seu curso passou a ser noturno.
A partir da década de 80, acentuou-se a preocupação e o interesse pela formação
acadêmica do corpo docente. Muito ajudou nisso a participação e o envolvimento da
IPIB com o Programa Ecumênico de Pós-Graduação em Ciências da Religião no,
então, Instituto Metodista de Ensino Superior (atual Universidade Metodista de São
Paulo - UMESP), em Rudge Ramos, São Bernardo do Campo, SP. Dessa maneira, o
seminário iniciou um processo de formação de docentes no contexto nacional.
No raiar do novo século, o Seminário mudou-se para sua sede própria situada à Rua
Genebra, 180, no bairro da Bela Vista, em edifício adquirido pela Fundação Eduardo
Carlos Pereira, instituição responsável pela manutenção do Seminário organizada pela
IPIB em 13/5/1963.
Com a decisão em 1999 do Ministério da Educação de credenciar os cursos
superiores de bacharelado em Teologia, a Assembleia Geral da IPIB decidiu, em
8/2/2003, envidar todos os esforços a fim de adequar o seu curso e buscar a
autorização e posterior reconhecimento do curso de Bacharel em Teologia.
O processo foi lento, devido a necessidades da igreja de reformular todo o seu
programa de educação teológica que, nessa altura dos acontecimentos, já envolvia a
existência de dois outros seminários, em Londrina e Fortaleza. Inicialmente, a decisão
foi a de buscar o credenciamento de todos os seminários. Porém, após longo debate
interno na denominação, concluiu-se pela decisão de encerramento das atividades dos
Seminários de Londrina e Fortaleza, dando-se continuidade somente a uma instituição
de ensino teológico em São Paulo, estabelecendo a FATIPI como única instituição de
ensino teológico oficial da IPIB, recebendo alunos procedentes de igrejas de todo o
país.
O processo de obtenção da autorização só foi concluído em 15/1/2009, quando o
Ministério da Educação publicou autorização para o funcionamento da FATIPI que,
imediatamente, iniciou oficialmente suas atividades, com uma proposta reformulada
para a educação teológica da IPIB. Um fato inovador e auspicioso foi que a Fundação
Eduardo Carlos Pereira promoveu concurso para seleção de docentes em cinco áreas
do ensino teológico (Antigo Testamento, Novo Testamento, Teologia Prática, Teologia
Sistemática e História). Não houve inscrições na área de História, mas, para as outras
quatro áreas, houve inscrições e seleção de docentes que, imediatamente, iniciaram
suas atividades.
Atualmente, a FATIPI está empenhada no processo de aperfeiçoamento constante de
seu corpo docente. Tanto é assim que, no primeiro semestre de 2011, dois de seus
integrantes concluíram curso de doutoramento pela Universidade de São Paulo (USP).
f. Princípio filosófico educacional do curso
O “dever-ser” da educação depende da concepção político-filosófica de cada
sociedade, uma vez que as políticas públicas, entre elas a da educação, da forma
como são definidas, implementadas ou mesmo extintas, têm como referência as
próprias representações sociais que cada sociedade desenvolve sobre si mesma, isto
é, são “construções informadas pelos valores, símbolos, normas, enfim, pelas
representações sociais que integram o universo cultural e simbólico de uma
determinada realidade”.
Diante do acima exposto e considerando que a educação teológica não está
desvinculada das representações sociais que integram o universo cultural e simbólico
da realidade social na qual estamos inseridos, entendemos que, embora essa
educação esteja a serviço da experiência religiosa de uma determinada igreja ou
denominação religiosa, nunca deverá deixar de incluir em sua teoria e prática o educar
para a socialização do conhecimento, para o exercício da cidadania, para o bem-estar
do ser humano, para a construção de uma sociedade mais igualitária, moral e
espiritualmente saudável.
Tem sido referência na discussão de princípios filosóficos da educação a questão da
cidadania numa sociedade em rápida e profunda transformação. É fundamental o que
consideramos como o critério de racionalidade e que agrupa as teorias educacionais
que podem ser vistas em três grandes concepções: a racionalidade técnica – descrita
como uma epistemologia da prática derivada do positivismo, baseada nos princípios
da “predição e do controle”, onde seu grande interesse é a dominação; a racionalidade
hermenêutica – que tem como pressuposto a Fenomenologia, cujo interesse é a
comunicação, ligada a “leitura de signos”, que seriam referências explicativas do
sentido dos fatos, e que lida com a lógica da ocultação, passando para todas as
classes sociais o ponto de vista de uma só classe, como se fosse o de todas; e a
racionalidade emancipatória, relacionada com a libertação do ser humano. Neste caso,
tem-se a superação da hermenêutica, com o avanço na crítica às relações sociais, nas
quais estão presentes relações de poder, normas, dentre outras formas de dominação.
A emancipação, neste caso, se dará pela dialética da crítica/ação na sociedade. Como
outros comprometidos com a educação, acreditamos que uma teoria educacional para
a cidadania e para a libertação humana terá que combinar crítica histórica, reflexão
crítica e ação social.
A educação teológica estabelecida pela Instituição está relacionada a uma das
representações sociais que se desenvolve numa sociedade com profundas e rápidas
transformações – a igreja/religião – e está comprometida com os ideais e práticas do
centenário Seminário Teológico da IPIB, antecessor da FATIPI. Durante as últimas
décadas, aquele Seminário vinha defendendo uma teologia voltada para a libertação
do ser humano, de maneira holística, das amarras das injustiças econômicas, políticas
e sociais, bem como de qualquer determinismo moral e espiritual vinculado à ortodoxia
da religião cristã, à luz de uma releitura bíblica, de caráter profético e determinante de
uma releitura teológica capaz de promover essa libertação.
Nessa linha do pensamento, a Instituição estabelece que a teoria da educação
teológica, deverá combinar a crítica histórica, reflexão crítica e ação social no contexto
da leitura e releitura das Escrituras Sagradas, tendo em vista mudanças significativas
que permitam ao ser humano viver mais e melhor como cidadão deste mundo e do
Reino de Deus porvir.
Faz parte do princípio aqui exposto, o reconhecimento da necessária relação com
outras áreas de conhecimento, com as ciências que sob ângulos diversos, estudam as
relações dos seres humanos entre si e contribuem para uma melhor compreensão da
realidade social e seus desafios. Mais do que isso, estamos conscientes de que
lidamos com indivíduos concretos inseridos em uma sociedade carente de justiça
econômica, política e social. Mais do que teoria, na prática, pretendemos que nossa
proposta provoque mudanças efetivas e significativas que estejam comprometidas
socialmente com os segmentos menos favorecidos, fazendo de cada indivíduo um ser
histórico, capaz de lidar com liberdade e maturidade com as ideologias, mesmo as
advindas do próprio contexto religioso.
Em atenção aos pressupostos básicos da educação nacional, buscamos atender o
que nos indicam as considerações procedentes da Comissão Internacional sobre
Educação para o século XXI, incorporadas nas determinações da Lei 9.394/96, que
afirma: 1) a educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural; 2)
a educação deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender
a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Este é o nosso grande desafio!
4.
CONCEPÇÃO DO CURSO
Na concepção do curso de Bacharel em Teologia da FATIPI são considerados os
seguintes documentos:
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9.394 de 20 de dezembro de
1996;
Plano Nacional de Educação;
Lei 11.788/08 que regula o estágio profissional
Parecer CES 241/99 do Conselho Nacional de Educação;
Parecer CES 756/99 do Conselho Nacional de Educação;
Parecer CES 67/03 do Conselho Nacional da Educação;
Parecer CES 51/10 do Conselho Nacional de Educação;
Constituição da IPIB;
Projeto de Educação Teológica aprovado pela Assembléia Geral da IPIB em
13/08/2005.
O Projeto de Educação Teológica da IPIB estabelece os princípios que devem nortear
a educação teológica através de quatro ênfases que permeiam toda a concepção do
curso, bem como o conteúdo das respectivas matérias. São essas ênfases:
 Ênfase na Herança Reformada
O estudo da herança da Reforma Protestante do século XVI se concretiza na FATIPI
em esforços concretos que vão além das aulas ministradas em classe. Projetos
extracurriculares, publicações e outros esforços são direcionados para a recuperação
desta rica herança. Porém, para fazer justiça ao próprio pensamento protestante, não
se pode simplesmente preservar a tradição sem um diálogo crítico com os desafios do
presente. É necessário buscar o equilíbrio entre o conhecimento dessa herança, por
um lado, e o conhecimento da realidade religiosa e cultural do mundo contemporâneo,
por outro. A identidade latino-americana e brasileira da nossa teologia deve também
fazer parte da nossa preocupação enquanto prática teológica no mundo atual.
 Ênfase nas Ciências Bíblicas
Uma das mais importantes ênfases da Reforma Protestante do século XVI foi a
doutrina do livre exame das Escrituras Sagradas pelo povo. O estudo individual e
comunitário e a proclamação da Palavra de Deus são importantes para o culto e a
vivência da fé protestante. Também pertencente à tradição protestante é a análise do
texto bíblico consoante métodos científicos, particularmente os sócio-históricos e
literários. Qualquer curso teológico que vise à preparação de ministros para a igreja
reformada deverá incentivar o estudo científico e criterioso da Bíblia em seu currículo e
a divulgação dos resultados de tal pesquisa por meios curriculares e extracurriculares.
 Ênfase nas Ciências Pastorais
A FATIPI deve oferecer um programa de estudos que proporcione oportunidades de
aprofundamento teológico-pastoral e fomente o debate em torno dos problemas
apresentados nas circunstâncias concretas do ministério pastoral tanto frente às
rápidas e contínuas transformações da conjuntura histórica e social do mundo pósmoderno, quanto nas situações tradicionais geradoras de crises na vida dos seres
humanos.
 Ênfase nas Ciências Missiológicas
O estudo teológico não finda em si mesmo, mas tem como objetivo a construção do
reino de Deus. Tem, portanto, uma finalidade missionária, entendendo-se por missão o
anúncio e a difusão do reino de Deus em todas as suas dimensões e não somente no
crescimento institucional da igreja. Mas a igreja, ao se estabelecer como canal para a
propagação do reino, assume a sua tarefa missionária. A FATIPI se constitui como
fomentadora do pensamento teológico de uma igreja que se reconhece como
chamada a ser missionária em terras brasileiras, respondendo aos apelos do ser
humano e da sociedade.
Duração, Carga Horária, Vertentes do Curso e Natureza das Disciplinas
Concebe-se o curso de Bacharel em Teologia como sendo um curso de graduação,
com duração regular de oito semestres no turno noturno em conjunto com 150 horas
de estágio curricular e 50 horas de atividades complementares. A conclusão do curso
– em período mínimo de 8 semestres e nunca superior a 14 semestres – dar-se-á com
o cumprimento das exigências curriculares, incluindo a apresentação e aprovação de
uma monografia versando sobre tema relevante da Teologia e exegese de um texto
bíblico.
As matérias do curso de Bacharel em Teologia dividem-se equilibradamente nas três
vertentes da Teologia: Teologia Sistemática, Teologia Bíblica e Teologia Prática.
Entende-se por Teologia Sistemática o estudo sobre Deus a partir da revelação que,
desde a Antiguidade, dialoga com as tradições filosóficas e científicas. A Teologia
Bíblica responde a um dos fundamentos do protestantismo histórico que considera as
Sagradas Escrituras como o testemunho mais importante da Palavra de Deus. E a
Teologia Prática visa refletir sobre as ações da igreja na evangelização, no cuidado
aos seus fiéis e na promoção do reino de Deus sobre a face da terra. Ao lado dessas
vertentes teológicas, em sua concepção, o curso abre espaço para o estudo de
Ciências Humanas com as quais a Teologia mantém um diálogo proveitoso.
A natureza das disciplinas pode ser teórica, teórico-prática ou prática. As disciplinas
teóricas são aquelas que trabalham predominantemente com os princípios básicos da
Teologia ou das ciências afins. As disciplinas teórico-práticas são aquelas que
combinam equilibradamente atividades tanto teóricas quanto práticas. As disciplinas
práticas são aquelas que desenvolvem a prática ou a ação profissional.
5.
OBJETIVOS DO CURSO
a. Objetivos gerais
 Promover o desenvolvimento científico que objetive a promoção da cidadania,
paz, justiça social e dignidade humana;
 Desenvolver a reflexão teológica à luz da Bíblia Sagrada, tendo em vista a
capacitação da igreja para responder aos desafios da fé cristã em um mundo
de rápidas e profundas transformações sociais;
 Desenvolver o espírito crítico em relação à realidade social, a capacidade de
julgar e agir sobre a mesma, em função do resgate da dignidade humana e a
salvação completa do indivíduo quando vítima de injustiças e ameaças de
morte neste mundo;
 Oferecer ao povo de Deus condições de explicar, testar e testemunhar a
verdade de sua fé em Deus no mundo;
 Capacitar os filhos da igreja ao exercício de seus múltiplos ministérios nas
circunstâncias próprias da realidade brasileira;
 Desenvolver a compreensão teológica da igreja enquanto missão de Deus no
mundo;
 Cultivar a reflexão teológica de tradição calvinista no contexto histórico e social
brasileiro.
b. Objetivos específicos
 Capacitar os alunos com as ferramentas teóricas e a experiência prática para o
exercício do ministério pastoral em igrejas evangélicas, especialmente aquelas
oriundas da tradição reformada e particularmente na IPIB;
 Levar os alunos a entender a IPIB como segmento da Igreja de Cristo e
vocação de Deus para a promoção de seu reino aqui e agora;
 Prover os alunos de domínio da base teórica e metodológica para a
interpretação bíblica e reflexão teológica;
 Desenvolver o estudo crítico da Bíblia Sagrada à luz da realidade histórica e
social, capacitando os filhos da igreja a darem as razões de sua fé, quando
desafiados a algum tipo de interferência nas lutas pela cidadania, paz, justiça e
dignidade;
 Capacitar os alunos a desenvolver estratégias missionárias e de evangelização
na promoção do reino de Deus na terra;
 Refletir com os alunos sobre os desafios éticos gerados pelas novas
descobertas científicas e pela realidade econômica, política e social de um
mundo globalizado;
 Realizar estudos e pesquisas nos vários domínios da cultura, particularmente
no campo da Teologia, à luz do que ocorre na sociedade brasileira e seus
desafios;
 Divulgar em todos os níveis o pensamento teológico reformado de modo a
contribuir para a evangelização nos mais diferentes campos da sociedade
contemporânea.
6.
PERFIL DO EGRESSO
Entende-se por perfil profissiográfico os espaços sociais nos quais o egresso do curso
de Bacharel em Teologia da FATIPI poderá atuar. O Bacharel em Teologia poderá
atuar como pastor numa visão ampla do trabalho pastoral, na qual comportam, entre
outros, as seguintes atuações:
 assessorar
ou dirigir igrejas ou outras instituições confessionais ou
interconfessionais, educacionais, assistenciais e promocionais em âmbito
teológico, tanto na perspectiva teórica, quanto na prática, em especial na
assistência pastoral a igrejas e comunidades de fé;
 trabalhar em projetos e organizações missionários visando à propagação do
reino de Deus, à construção da dignidade humana e deuma sociedade mais
justa e harmônica;
 atuar em serviços de capelania e cuidados pastorais a grupos definidos como
enfermos, encarcerados, escolares, militares e outros especiais;
 pregar o evangelho e instruir o povo de Deus no ensino bíblico e nas doutrinas
cristãs, assim como animá-lo na perseverança da fé e consolar os aflitos e
doentes;
 efetuar
pesquisa
teológica,
abordando
aspectos
filosóficos,
culturais,
psicológicos, sociais, políticos e econômicos como agente facilitador de
soluções a problemas relacionados à Teologia e às demais Ciências Humanas;
 participar de organizações não-governamentais de promoção humana ou que
operem em complexos aspectos humanos de uma região;
 orientar programas de educação religiosa, litúrgicos e culturais em geral;
 participar de ações de diálogo ecumênico ou intereclesiástico;
 desenvolver estudos em nível de pós-graduação visando o magistério em
instituições superiores de ensino teológico;
7.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
a. Competências
São consideradas competências as qualidades pessoais desenvolvidas pelo egresso
do curso de Bacharel em Teologia da FATIPI para que possa desempenhar bem o seu
papel profissional. Dente elas, destacamos:
 refletir teologicamente e divulgar esse saber;
 utilizar adequadamente conceitos teológicos aliados às situações do cotidiano,
desenvolvendo capacidade de transferir conhecimentos da vida e da
experiência cotidianas para o ambiente de trabalho, revelando-se profissional
participativo e criativo;
 utilizar o instrumental oferecido pela Teologia em conexão com outras áreas do
saber, tais como, a Filosofia, a Sociologia, a Psicologia, Direito, etc. para
analisar situações históricas concretas, formulando e propondo soluções a
problemas e dilemas humanos;
 elaborar e desenvolver projetos de pesquisa dentro das exigências do rigor
acadêmico e dos princípios éticos da confessionalidade;
 ter formação teórica e prática que o capacite para exercer presença pública,
interferindo construtivamente na sociedade na perspectiva da transformação da
realidade e na valorização e promoção do ser humano;
 estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico do
pensamento reflexivo;
 ler e compreender textos teológicos, demonstrando capacidade para crítica,
reflexão, análise, interpretação e comentário de textos teóricos, segundo os
mais rigorosos procedimentos hermenêuticos;
 analisar, descrever e explicar os fenômenos religiosos, articulando a religião e
outras manifestações culturais, apontando a diversidade dos fenômenos
religiosos em relação ao processo histórico-social;
 dominar técnicas de interpretação da Bíblia e de reflexão hermenêutica
concernentes à aplicação do conhecimento teológico;
 compreender os conceitos pertinentes ao campo específico do saber teológico
e ser capaz de estabelecer as devidas correlações entre estes e as situações
práticas da vida, podendo efetuar pesquisa teológica, abordando aspectos
filosóficos, psicológicos, sociais, políticos e econômicos com o fim de indicar
caminhos relacionados à Teologia e às demais Ciências Humanas;
 integrar várias áreas do conhecimento teológico para elaborar modelos,
analisar questões e interpretar dados em harmonia com o objeto teológico de
seu estudo;
 reconhecer e interpretar a dimensão teológica presente nas diversas
manifestações do conhecimento humano;
 compreender o processo histórico de constituição da igreja e das instituições
religiosas e de formação das doutrinas e idéias teológicas e suas relações com
a construção histórica e social da realidade e das idéias;
 identificar, descrever, compreender, analisar e representar os símbolos de fé e
suas expressões doutrinárias e litúrgicas;
 identificar, analisar e explicar, através da análise de dados e informações,
diferentes tradições religiosas, teológicas e suas variações históricas.
b. Habilidades
Consideramos habilidades as qualidades pessoais desenvolvidas pelo egresso do
curso de Bacharel em Teologia da FATIPI para que possa desempenhar bem o seu
papel na sociedade. Dentre elas, destacamos:
 compreender a construção do fenômeno humano sob a óptica da contribuição
teológica, considerando o ser humano como ente holístico, e refletir
criticamente sobre a questão do sentido da vida humana;
 desenvolver a transcendência como capacidade humana de ir além dos limites
que se experimentam na existência;
 desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício de seu
trabalho, inclusive nas comunicações interpessoais ou intergrupais;
 ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender e abertura para
compreender as transformações sociais e consciência da qualidade e das
implicações éticas do seu exercício profissional;
 desenvolver capacidade de relacionar o exercício da reflexão teológica com a
promoção integral da cidadania e com o respeito à pessoa;
 desenvolver capacidade para trabalhar em equipe, elaborar, implementar e
consolidar projetos em organizações;
 compreender e articular os componentes empíricos e conceituais concernentes
ao conhecimento científico dos processos religiosos;
 compreender a ocorrência e manifestação dos fatos, fenômenos e eventos da
análise teológica;
 dominar do idioma nacional em nível para compreender e divulgar os
conhecimentos teológicos;
 ter hábito pessoal de leitura, disciplina no estudo e motivação para prosseguir
em sua formação teológica, na perspectiva da formação continuada.
8.
ESTRUTURA CURRICULAR
1º Semestre
Disciplina
História da Igreja I
Hebraico I
História de Israel I
Metodologia Científica
Sociologia I
Psicologia I
Filosofia I
Português Instrumental
TOTAL
Carga Horária
(H/A)
40
80
40
40
40
40
80
40
400
2º Semestre
Disciplina
História da Igreja II
Hebraico II
História de Israel II
Legislação Eclesiástica
Sociologia II
Psicologia II
Filosofia II
Administração Eclesiástica
TOTAL
Carga Horária
(H/A)
40
80
40
40
40
40
80
40
400
3º Semestre
Disciplina
História da Igreja III
Introdução ao Antigo Testamento I
Introdução ao Novo Testamento I
Igreja e Sociedade I
Homilética
Teologia da Missão I
Grego I
TOTAL
Carga Horária
(H/A)
40
40
40
40
80
80
80
400
4º Semestre
Disciplina
História da Igreja IV
Introdução ao Antigo Testamento II
Introdução ao Novo Testamento II
Igreja e Sociedade II
Liturgia
Teologia da Missão II
Grego II
TOTAL
Carga Horária
(H/A)
40
40
40
40
80
80
80
400
5º Semestre
Disciplina
História da Igreja na América Latina
Teologia Sistemática I
Exegese do Antigo Testamento I
Exegese do Novo Testamento I
Introdução ao Antigo Testamento III
Introdução ao Novo Testamento III
Teologia Pastoral I
Hermenêutica
SUBTOTAL
Estágio Curricular Supervisionado I
TOTAL
Carga Horária
(H/A)
40
80
40
40
40
40
80
40
400
50h = 60h/a
460h/a
6º Semestre
Disciplina
Diaconia e Cidadania
Teologia Sistemática II
Exegese do Antigo Testamento II
Exegese do Novo Testamento II
Teologia do Antigo Testamento I
Teologia do Novo Testamento I
Teologia Pastoral II
SUBTOTAL
Estágio Curricular Supervisionado II
TCC I
TOTAL
Carga Horária
(H/A)
40
80
40
40
80
80
40
400
50h = 60h/a
50h = 60h/a
520h/a
7º Semestre
Carga Horária
(H/A)
80
40
40
80
80
40
40
400
50h = 60h/a
50h = 60h/a
520h/a
Disciplina
Teologia Sistemática III
História do Presbiterianismo I
Educação Cristã
Teologia do Antigo Testamento II
Teologia do Novo Testamento II
Oficina de Pastoral I
Oficina de Missão I
SUBTOTAL
Estágio Curricular Supervisionado III
TCC II
TOTAL
8º Semestre
Carga Horária
(H/A)
80
40
40
80
40
40
40
40
400
Disciplina
Teologia Sistemática IV
História do Presbiterianismo II
Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
Ética Cristã
Temas Contemp. Em Teologia
Teologia Reformada
Oficina de Pastoral II
Oficina de Missão II
TOTAL
Atividades Complementares: 50h = 60h/a
RESUMO DA CARGA HORÁRIA
Carga Horária das Disciplinas
Estágio Curricular Supervisionado
Atividades Complementares
TCC
Total
Hora/aula
3.200
180
60
120
3.560
Hora
2.667
150
50
100
2.967
9.
CONTEÚDOS CURRICULARES
O currículo do curso de Bacharel em Teologia da FATIPI, composto por 60 disciplinas,
correspondendo a 3.200 horas-aula (2.667 horas), é formado por disciplinas
distribuídas em três núcleos: fundamental, interdisciplinar e teórico-prático.
Compreende-se
por
disciplinas
do
Núcleo
Fundamental
aquelas
que
são
características do curso de Teologia; por disciplinas do Núcleo Interdisciplinar aquelas
que provém um diálogo entre a Teologia e outros saberes; e por disciplinas do Núcleo
Formativo Teórico-Prático aquelas que colaboram na construção de competências,
habilidades e/ou atitudes pretendidas para que o egresso exerça o papel dele
esperado. É de se notar que, em alguns casos, disciplinas podem compreender mais
do que uma das dimensões descritas. Levando em consideração seu principal perfil,
as disciplinas estão assim distribuídas nesses núcleos:
Disciplinas do Núcleo Fundamental: Teologia Sistemática I, II, III e IV; Teologia do
Antigo Testamento I e II; Teologia do Novo Testamento I e II; Teologia Pastoral I e II;
Teologia da Missão I e II; Introdução ao Antigo Testamento I, II e III; Introdução ao
Novo Testamento I, II e III; Teologia Reformada.
Total – 1200 h/a, equivalente a 37,5% da carga horária do curso.
Disciplinas do Núcleo Interdisciplinar: Hermenêutica; História do Presbiterianismo I
e II; História da Igreja I, II, III e IV; História da Igreja na América Latina; História de
Israel I e II; Sociologia I e II; Filosofia I e II; Psicologia I e II; Igreja e Sociedade I e II;
Ética Cristã; Hebraico I e II; Grego I e II.
Total – 1200 h/a, equivalente a 37,5% da carga horária do curso.
Disciplinas
do
Núcleo
Teórico-Prático:
Metodologia
Científica;
Temas
Contemporâneos em Teologia; Exegese do Antigo Testamento I e II; Exegese do Novo
Testamento I e II; Educação Cristã; Homilética; Liturgia; Administração Eclesiástica;
Legislação Eclesiástica; Português Instrumental; Diaconia e Cidadania, Oficina de
Pastoral I e II; Oficina de Missão I e II; Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso.
Total – 800 h/a, equivalente a 25% da carga horária do curso.
Na seleção de matérias a serem cursadas, há uma sequência de disciplinas
consideradas como pré-requisito para o aprendizado de outras nos seguintes casos: a.
Grego I, Grego II, Exegese do Novo Testamento I e Exegese do Novo Testamento II;
b. Hebraico I, Hebraico II, Exegese do Antigo Testamento I e Exegese do Antigo
Testamento II.
A carga horária está assim dimensionada entre as áreas de estudo de formação
curricular:
Área de Teologia e História: História de Israel I e II; Hermenêutica; História da Igreja
I, II, III e IV; História do Presbiterianismo I e II; Ética Cristã; Teologia Sistemática I, II,
III e IV; História da Igreja na América Latina; Temas Contemporâneos em Teologia;
Teologia Reformada.
Total de 880 h/a (25%).
Área Bíblica: Hebraico I e II; Grego I e II; Introdução ao Antigo Testamento I, II e III;
Introdução ao Novo Testamento I, II e III; Exegese do Antigo Testamento I e II;
Exegese do Novo Testamento I e II; Teologia do Antigo Testamento I e II; Teologia do
Novo Testamento I e II.
Total de 1.040 h/a (29%).
Área Prática: Homilética; Teologia da Missão I e II; Administração Eclesiástica;
Liturgia; Legislação Eclesiástica; Educação Cristã; Teologia Pastoral I e II; Diaconia e
Cidadania; Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso; Oficina de Pastoral I e II; Oficina de
Missão I e II.
Total de 800 h/a (22%).
Área de Ciências Humanas: Português Instrumental; Metodologia Científica;
Sociologia I e II; Psicologia I e II; Filosofia I e II; Igreja e Sociedade I e II.
Total de 480 h/a (13%).
Estágio Curricular Supervisionado: 150h = 180h/a (5%)
Atividades Complementares: 50h = 60h/a (2%)
Trabalho de Conclusão de Curso: 100h = 120h/a (3%)
10.
EMENTAS E BIBLIOGRAFIA
1º Semestre
História da Igreja I
Ementa: A disciplina tem como objetivo possibilitar a construção de consciência
histórica a partir da compreensão do processo de surgimento, consolidação e
institucionalização do cristianismo na Antiguidade, bem como das principais
características da Igreja Medieval, relacionando-os à formação dos princípios do
pensamento cristão e às suas reminiscências na mentalidade da Igreja Cristã
Contemporânea.
Bibliografia Básica:
BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. 3ª ed. São Paulo, Aste/Simpósio,
1998.
DREHER, Martin N. A Igreja no Império Romano. São Leopoldo, Sinodal, 1993.
_______________ A Igreja no Mundo Medieval. São Leopoldo, Sinodal, 1994.
WALKER, W. História da Igreja Cristã. São Paulo e Rio de Janeiro, Aste/Juerp, 1980.
TILLICH, P. História do Pensamento Cristão. São Paulo, Aste, 1988.
Bibliografia Complementar:
DREHER, Martin N. (org.). História da Igreja em Debate. São Paulo, Aste, 1994.
GONZALEZ, J. Uma História ilustrada do Cristianismo, v.1: A era dos mártires. São
Paulo, Vida Nova, 1978.
____________ Uma História ilustrada do Cristianismo, v.2: A era dos gigantes. São
Paulo, Vida Nova, 1978.
____________ Uma História ilustrada do Cristianismo, v.3: A era das trevas. São
Paulo, Vida Nova, 1978.
____________ Uma História ilustrada do Cristianismo, v.4: A era dos altos ideais. São
Paulo, Vida Nova, 1978.
HAGGLUND, B. História da Teologia. Porto Alegre, Concórdia, 1973.
RÜSEN, JÖRN. Razão histórica - Teoria da história I: fundamentos da ciência
histórica. Tradução de Estevão de Rezende Martins.
Brasília, Editora
Universidade de Brasília, 2001.
Hebraico I
Ementa: Inicia os discentes no conhecimento da língua hebraica do período bíblico a
fim de prepará-los para a leitura e tradução de textos do Antigo Testamento,
habilitando-os parcialmente para a tarefa exegética. O primeiro semestre é
basicamente dedicado ao estudo fonético e morfológico, iniciando o estudo dos
verbos.
Bibliografia Básica:
GRUSSO, Antônio Renato. Gramática instrumental do hebraico. São Paulo, Vida
Nova, 2005.
HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo,
Vida Nova, 2010.
KELLEY, Page H. Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. São Leopoldo,
Sinodal, 1998.
KIRST, Nelson et alii. Dicionário Hebraico-Português & Aramaico-Português. São
Leopoldo / Petrópolis, Sinodal / Vozes, 1988.
Bibliografia Complementar:
HOLLENBERG, W. & BUDDE, K. Gramática Elementar da Língua Hebraica. São
Leopoldo, Sinodal, 1988.
KERR, G. Gramática Elementar da Língua Hebraica. Rio de Janeiro, JUERP, 1980.
LAMBDIN, Thomas O. Gramática do Hebraico Bíblico. São Paulo, Paulus, 2003.
MENDES, P. Noções de Hebraico Bíblico. São Paulo, Vida Nova, 1981.
História de Israel I
Ementa: Estuda a história de Israel no tempo do Antigo Testamento, no seu contexto
geográfico e social, desde as origens até o período da monarquia unificada.
Bibliografia Básica:
BRIGHT, John. História de Israel. 7ª edição revista e ampliada. São Paulo, Paulus,
2003.
DONNER, Herbert. História de Israel e dos povos vizinhos. Volume 1: Dos primórdios
até a formação do Estado. São Leopoldo/Petrópolis, Sinodal/Vozes, 1997.
GOTTWALD, Norman K. As Tribos de Iahweh. Uma sociologia da religião de Israel
liberto - 1250-1050 a. C. São Paulo, Paulinas, 1986.
KESSLER, Rainer. História social do antigo Israel. São Paulo, Paulinas, 2009.
VAUX, Roland de. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo, Teológica,
2003.
Bibliografia Complementar:
CAZELLES, Henri. História Política de Israel - desde as origens até Alexandre Magno.
São Paulo, Paulinas, 1986.
CLEMENTS, R. E. (Org.). O mundo do antigo Israel - perspectivas sociológicas,
antropológicas e políticas. São Paulo, Paulus, 1995.
FOHRER, Georg. História da Religião de Israel. São Paulo, Paulinas, 1983.
PIXLEY, Jorge. História de Israel a partir dos pobres. 2ª ed. Petrópolis, Vozes, 1990.
THIEL, Wilfred. A Sociedade de Israel na Época Pré-Estatal. São Leopoldo/ São
Paulo, Sinodal/ Paulinas, 1993.
Metodologia Científica
Ementa: Destaca os fundamentos e a visão crítica da construção do conhecimento,
assim como os procedimentos da pesquisa científica e capacitação para
desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, com conteúdo e atividades referentes às
Normas Metodológicas da FATIPI.
Bibliografia Básica:
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica. São Paulo, Hagnos, 2004.
GRESSLER, Lori Alice. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo,
Loyola, 2004.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São
Paulo, Atlas, 1998.
LIBANIO, João Batista. Introdução à vida intelectual. São Paulo, Loyola, 2001.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22º edição. São
Paulo, Cortez Editora, 2002.
Bibliografia Complementar:
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 5ª ed. São
Paulo, Brasiliense, 1984.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo, Atlas, 3ª. edição,
1995.
KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis, Vozes, 23ª.
edição, 2006
Sociologia I
Ementa: Utiliza a sociedade em seu “objeto” de investigação, tendo em vista que,
diante da sociedade transformada em “problema”, as escolas sociológicas assumiram
diferentes posicionamentos quanto aos métodos de investigação, resultados e
compromissos.
Bibliografia Básica:
BERGER, Peter. Perspectiva sociológica.31° edição, Petrópolis, Vozes, 2011.
BRYM, Robert J. et. alii. Sociologia sua bússola para um novo mundo, 1ª ed. São
Paulo, Thomson Pioneira, 2006.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª edição, Porto Alegre, Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar:
BERGER, P. e LUCKMANN, Th. A construção social da realidade. 33ª ed. Petrópolis,
Vozes, 2011.
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo, Martins Fontes,
1999.
DEMO, Pedro. Introdução à Sociologia, São Paulo, Atlas, 2002.
WEBER, Max. Economia e Sociedade, v. 1, Brasília, Editora UnB, 2003.
Psicologia I
Ementa: Como disciplina de natureza teórica e de formação geral, encontra-se dentro
da área das Ciências Humanas, com a qual a Teologia dialoga. Destaca a importância
do estudo da Psicologia na formação do bacharel em Teologia visando melhor
capacitá-lo para uma compreensão mais abrangente do ser humano. Busca
compreender o que é a Psicologia, a sua caminhada histórica, a sua construção como
ciência, bem como refletir sobre temas básicos do funcionamento psicológico humano.
Bibliografia Básica:
BOCK, Ana M. B., FURTADO, Odair, e TEIXEIRA Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. reform. e ampl. –
São Paulo, Saraiva, 1999.
MORRIS, Charles G., e MAISTO, Albert A. Introdução à Psicologia. São Paulo,
Prentice Hall, 2004.
MYERS, David G. Psicologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2006.
Bibliografia Complementar:
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo, Makron Books, 2001.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio M. Psicologia, uma introdução: uma visão histórica da
psicologia como ciência. São Paulo, EDUC/Editora da PUC-SP, 1995.
GOODWIN, C. James. História da Psicologia Moderna. São Paulo, Cultrix, 2005.
KAHHALE, Edna Maria P. (org). A Diversidade da Psicologia: uma construção teórica.
São Paulo, Cortez, 2002.
ROSENFELD, A. O pensamento psicológico. São Paulo, Perspectiva, 1984.
SCHULTZ, Duane P., e SCHULTZ, Sidney E. História da Psicologia Moderna. São
Paulo, Pioneira, 2005.
TELES, Maria Luiza S. O que é Psicologia. São Paulo, Brasiliense, 1989 (Coleção
primeiros passos).
Filosofia I
Ementa: Procura mostras como a Filosofia pode ajudar na formação dos interessados
para o ministério sagrado, na pregação da Palavra, a partir de reflexões sobre
conceitos e práticas que interferem na realidade social e na formação do bacharel em
teologia, tendo como objetivo demonstrar que não é possível entender a teologia sem
considerar a dinâmica das questões filosóficas que, ao longo da história, contribuíram
para a formação do pensamento ocidental. Busca, também a conscientização e
desenvolvimento do estudante no sentido de trabalhar a questão da racionalidade,
com o exame de problemas relacionados com a questão do conhecimento e da
cultura.
Bibliografia Básica:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando –
Introdução à Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 2000.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 2000.
DESCARTES, René. Discurso sobre o método. São Paulo, Hemus Editora, 1978.
HEGEL, G. W. Introdução à história da Filosofia. São Paulo, EPU, 1980.
ALLEN, Diógenes e SPRINGSTED, Eric O. Filosofia para entender teologia. São
Paulo, Paulus, 2010.
Bibliografia Complementar:
ALTHUSSER, Louis. Ideologia e aparelhos ideológicos de Estado. São Paulo, Graal,
s.d.
BRÉHIER, Émile. História da Filosofia. São Paulo, Mestre Jou, 1977.
GILSON, Etienne. O filósofo e a teologia. São Paulo, Paulus, 2008
JASPERS, Karl. Iniciação filosófica. 7ª. Ed. Lisboa, Guimarães & Cia, 1981.
PLATÃO. República. São Paulo, Edições de Ouro, s.d.
PRADO, Caio. O que é Filosofia? São Paulo, Brasiliense
Português Instrumental
Ementa: Motiva os alunos a produzirem textos, a partir dos quais serão feitas
observações sobre as qualidades de um texto bem escrito, sob o ponto de vista
segundo o qual a escrita caminha de mãos dadas com a leitura e com os fenômenos
da cultura em geral.
Bibliografia Básica:
SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luis. Para entender o texto. São Paulo,
Ática, 2008.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro, Fundação
Getúlio Vargas, 26ª edição, 2006.
FARACO, Carlos Alberto, e TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis, Vozes,
2009.
KOCH, Ingedore Villaça, e TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. São Paulo,
Cortez Editora, 13ª. edição, 2011.
Bibliografia Complementar:
ABREU, Antonio Suarez. O design da escrita. Cotia. Ateliê Editorial, 2008.
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo, Editora Ática, 1997.
FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis, Vozes,
2003.
KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo, Editora Contexto, 17ª. edição,
2002.
___________________ A coerência textual. São Paulo, Editora Contexto, 16ª. edição,
2004.
SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. Rio de Janeiro, Editora Globo, 8ª.
edição, 1997.
2º Semestre
História da Igreja II
Ementa: Tem como objetivo possibilitar a construção de consciência histórica por
meio da análise do processo de surgimento, consolidação, institucionalização e
expansão das vertentes protestantes na Modernidade, relacionando-as às
modificações estruturais que deram origem ao mundo contemporâneo, bem como à
diversidade do pensamento teológico originado desse processo e às suas
reminiscências na mentalidade da Igreja Cristã Contemporânea.
Bibliografia Básica:
BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. 3ª ed. São Paulo, Aste/Simpósio,
1998.
DREHER, Martin N. A Igreja na Reforma. São Leopoldo, Sinodal, 1996.
McKIM, Donald K. Grandes Temas da Tradição Reformada. São Paulo, Pendão Real,
1999.
WALKER, W. História da Igreja Cristã. São Paulo/Rio de Janeiro, Aste/Juerp, 1980.
TILLICH, P. História do Pensamento Cristão. São Paulo, Aste, 1988.
Bibliografia Complementar:
DREHER, Martin N. (org.). História da Igreja em Debate. São Paulo, Aste, 1994.
GONZALEZ, J. Uma História ilustrada do Cristianismo, v. 5: A era dos sonhos
frustrados. São Paulo, Vida Nova, 1978.
____________ Uma História ilustrada do Cristianismo, v. 6: A era dos reformadores.
São Paulo, Vida Nova, 1978.
____________ Uma História ilustrada do Cristianismo, v. 7: A era dos conquistadores.
São Paulo, Vida Nova, 1978.
HAGGLUND, B. História da Teologia. Porto Alegre, Concórdia, 1973.
MARTINA, G. História da Igreja: de Lutero a nossos dias. São Paulo, Edições Loyola,
1995.
PIERRARD, P. História da Igreja. São Paulo, Paulinas, 1998.
Hebraico II
Ementa: Aprofunda os conhecimentos da língua hebraica do período bíblico iniciados
no semestre anterior a fim de preparar os discentes para a leitura e tradução de textos
do Antigo Testamento, habilitando-os parcialmente para a tarefa exegética. O segundo
semestre é basicamente dedicado à continuidade no estudo dos verbos e à prática de
tradução.
Bibliografia Básica:
GRUSSO, Antônio Renato. Gramática instrumental do hebraico. São Paulo, Vida
Nova, 2005.
HOLLADAY, William. Léxico Hebraico e Aramaico do Antigo Testamento. São Paulo,
Vida Nova, 2010.
KELLEY, Page H. Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. São Leopoldo,
Sinodal, 1998.
KIRST, Nelson et alii. Dicionário Hebraico-Português & Aramaico-Português. São
Leopoldo / Petrópolis, Sinodal / Vozes, 1988.
Bibliografia Complementar
HOLLENBERG, W. & BUDDE, K. Gramática Elementar da Língua Hebraica. São
Leopoldo, Sinodal, 1988.
KERR, G. Gramática Elementar da Língua Hebraica. Rio de Janeiro, JUERP, 1980.
LAMBDIN, Thomas O. Gramática do Hebraico Bíblico. São Paulo, Paulus, 2003.
MENDES, P. Noções de Hebraico Bíblico. São Paulo, Vida Nova, 1981.
História de Israel II
Ementa: Estuda a história de Israel no tempo do Antigo Testamento, no seu contexto
geográfico e social, desde a divisão do Reino de Israel até o período da dominação
persa e grega.
Bibliografia Básica:
BRIGHT, John. História de Israel. 7ª edição revista e ampliada. São Paulo, Paulus,
2003.
CAZELLES, Henri. História Política de Israel. Desde as origens até Alexandre Magno.
2ª ed. São Paulo, Paulus, 1997.
DONNER, Herbert. História de Israel e dos povos vizinhos. Vol. 1 e 2. São
Leopoldo/Petrópolis, Sinodal/Vozes, 1997.
KESSLER, Rainer. História social do antigo Israel. São Paulo, Paulinas, 2009.
VAUX, Roland de. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo, Teológica,
2003.
Bibliografia Complementar:
CLEMENTS, R. E. (Org.). O mundo do antigo Israel - perspectivas sociológicas,
antropológicas e políticas. São Paulo, Paulus, 1995.
FOHRER, Georg. História da Religião de Israel. São Paulo, Paulinas, 1983.
PIXLEY, Jorge. História de Israel a partir dos pobres. 2ª ed. Petrópolis, Vozes, 1990.
Legislação Eclesiástica
Ementa: Desenvolve noções elementares do conhecimento jurídico. Demonstra a
importância da vida eclesiástica no exercício da cidadania e a pertinência da justiça e
da equidade na legislação eclesiástica, bem como papel da legislação eclesiástica no
processo de adaptação social, oferecendo a oportunidade de conhecimento do Livro
de Ordem da IPIB e suas formas procedimentais e regimentais de aplicação no
exercício do Ministério Pastoral e no governo da Igreja.
Bibliografia Básica:
IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIl. O Livro de Ordem. São
Paulo, Pendão Real, 2ª. edição, 2005.
BRASIL. Código Civil. Brasília, DF. 2002.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. DF. 1988.
Bibliografia Complementar:
BOBBIO, Norberto. Teoria da norma jurídica. São Paulo, EDIPRO, 5ª. edição, 2011.
IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL. Manual do Culto. S. Paulo:
Pendão Real, 2ª edição, 2011.
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. Rio de Janeiro. Editora Forense.
2010.
Sociologia II
Ementa: Como disciplina científica, transforma a sociedade em seu “objeto” de
investigação, tendo em vista que, diante da sociedade transformada em “problema”, as
escolas sociológicas assumiram diferentes posicionamentos quanto aos métodos de
investigação, resultados e compromissos. Estuda também as relações ético-raciais na
formação do campo religioso brasileiro.
Bibliografia Básica:
BERGER, Peter. Perspectiva sociológica.31° edição, Petrópolis, Vozes, 2011.
BRYM, Robert J. et. alii. Sociologia sua bússula para um novo mundo, 1ª ed. São
Paulo, Thomson Pioneira, 2006.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª edição, Porto Alegre, Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar:
CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa – Uma introdução à
fenomenologia da religião. São Paulo, Paulinas, 2001.
HERVIEU-LEGER, Danielle e WILLAIME, Jean-Paul. Sociologia e Religião. Aparecida,
Idéia & Letras, 2009.
WEBER, Max. Economia e Sociedade, v.2, Brasília, Editora UnB, 2003.
WEBER, Max. A ética protestante e o "espírito" do capitalismo, Edição de Antonio
Flávio Pierucci, São Paulo, Companhia Das Letras, 2003.
Psicologia II
Ementa: Sendo disciplina de natureza teórica e de formação geral que se encontra
dentro da área das Ciências Humanas, com a qual a Teologia dialoga, destaca a
importância do estudo da Psicologia na formação do bacharel em Teologia visando
melhor capacitá-lo para uma compreensão mais abrangente do ser humano, buscando
compreender, sob o ponto de vista de teorias psicológicas, o desenvolvimento
humano, a formação da personalidade, os transtornos psicológicos e a interação
social.
Bibliografia Básica:
BEE, H. O Ciclo Vital. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997.
BOCK, Ana M. B., FURTADO Odair, e TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. reform. e ampl.
São Paulo, Saraiva, 2002.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo, Makron Books, 3ª. edição,
2000.
LANE, Silvia T. M, e CODO, Wanderley (orgs.). Psicologia Social: o homem em
movimento. São Paulo, Brasiliense, 13ª. edição, 2006.
MYERS, David G. Psicologia. 7ª ed. Rio de Janeiro, LTC- Livros Técnicos e Científicos
Editora, 2006.
Bibliografia Complementar:
FADIMAN, J., e FRAZER, R. Teorias da Personalidade. São Paulo, Harbra, 1986.
GOODWIN, C. James. História da Psicologia Moderna. São Paulo, Cultrix, 2005.
HALL, Calvin S., LINDZEY, G., e CAMPBELL, John B. Teorias da Personalidade. São
Paulo, EPU, 4ª. edição, 2000.
MORRIS, Charles G., e MAISTO, Albert A. Introdução à Psicologia. São Paulo,
Prentice Hall, 2004.
RAPPAPORT, C. James. História da Psicologia Moderna. São Paulo, Cultrix, 2005.
SCHULTZ, Duane P., e SCHULTZ, Sidney E. História da Psicologia Moderna. São
Paulo, Pioneira, 2005.
Filosofia II
Ementa: Tem como objetivo o estudo dos principais temas e movimentos filosóficos
no período compreendido entre o século XIX e o nosso tempo, em uma sessão
semanal de quatro horas-aula, com a expectativa de que o estudante de teologia seja
beneficiado com o estudo desse período e problemas polêmicos da Filosofia e da
sociedade, amadurecendo a sua capacidade de pensar a vida humana, as crises da
razão e seus desafios, suas limitações e possibilidades em uma sociedade confusa,
complexa, enferma.
Bibliografia Básica:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando –
Introdução à Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 2005.
HEGEL, G. W. Introdução à História da Filosofia. São Paulo, Hemus, 2ª. edição, 2005.
KIERKEGAARD, Soren. O conceito de angústia. São Paulo, Hemus, 1968.
___________________ Temor e Tremor. São Paulo, Livraria Exposição do Livro,
1964.
MATOS, Olgária C. F. A Escola de Frankfurt. São Paulo, Editora Moderna, 1994.
Bibliografia Complementar:
BERTEN, André. Filosofia política. São Paulo, Paulus, 2004.
GILES, T. Ransom, História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo,
EPU/EDUSP, 1989.
PAULA, Márcio Gimenes de. Indivíduo e comunidade na Filosofia de Kierkgaard. São
Paulo, Paulus, 2009.
KIERKEGAARD, Soren. Diário de um Sedutor. São Paulo, Editora Martin Claret, 2002.
MARTON, Scarlett. Nietzsche – A transvaloração dos valores. São Paulo, Editora
Moderna, 1994.
PLATÃO, A República. São Paulo, São Paulo, Perspectiva, 2006.
Administração Eclesiástica
Ementa: Oferece aos alunos a oportunidade de conhecer as modernas teorias de
Administração Eclesiástica e as Práticas de Liderança e suas aplicações nas
comunidades locais, respeitadas as características regionais e locais, fornecendo
ferramentas práticas de liderança, planejamento e gestão de Entidades Eclesiásticas.
Bibliografia Básica:
CAMPANHÃ, Josué. O líder do amanhã. São Paulo, Hagnos, 2008.
MAXWELL, John C. O livro de ouro da liderança. Rio de Janeiro, Thomas Nelson, 2ª.
edição, 2011.
PIOVAN, Ricardo. O livro do líder completo – como inspirar, motivar e ampliar as
competências dos seus liderados. São Paulo, Reino Editorial, 2011.
WOOLFE, Lorin. Liderança na Bíblia, de Moisés a Mateus. São Paulo, M.Books, 2008.
Bibliografia Complementar:
BLANCHAD, Ken. Liderança de alto nível: como criar e liderar. Porto Alegre,
Bookman, 2011.
CAMPANHÃ, Josué. Metáforas de liderança: aprendendo com a natureza. São Paulo,
United Press, 2011
LEIGHTON, Allan. Sobre liderança. Rio de Janeiro, Best Seller, 2009.
3º Semestre
História da Igreja III
Ementa: Tem como objetivo possibilitar a construção de consciência histórica por
meio da reflexão a respeito das diferentes correntes do pensamento cristão originadas,
ao longo do século XIX, a partir da relação com a denominada ortodoxia protestante,
de forma a perceber as reminiscências desse processo na mentalidade do cristianismo
contemporâneo.
Bibliografia Básica:
DREHER, Martin N. A Igreja Latino-Americana no Contexto Mundial. São Leopoldo,
Sinodal, 1999.
McKIM, Donald K. Grandes Temas da Tradição Reformada. São Paulo, Pendão Real,
1999.
TILLICH, P. História do Pensamento Cristão. São Paulo, Aste, 1988.
___________. Perspectivas da Teologia Protestante nos Séculos XIX e XX. 2ª ed. São
Paulo, Aste, 1999.
Bibliografia Complementar:
BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. 3ª ed. São Paulo, Aste/Simpósio,
1998.
BIÉLER, André. O Pensamento Econômico e Social de Calvino. São Paulo, Casa
Editora Presbiteriana, 1990.
DREHER, Martin N. (org.). História da Igreja em Debate. São Paulo, Aste, 1994.
GONZALEZ, J. Uma História ilustrada do Cristianismo. v. 8: A era dos dogmas e das
dúvidas. São Paulo, Vida Nova, 1978.
HAGGLUND, B. História da Teologia. Porto Alegre, Concórdia, 1973.
HOORNAERT, E. História da Igreja na América Latina e no Caribe. Petrópolis, Vozes/
Cehila, 1995.
MACKINTOSH. H. R. Teologia Moderna. De Schleiermacher a Bultmann. São Paulo,
Novo Século, 2004.
WALKER, W. História da Igreja Cristã. São Paulo/Rio de Janeiro, Aste/ Juerp, 1980.
Introdução ao Antigo Testamento I
Ementa: Trata das questões introdutórias ao texto do Antigo Testamento no seu
contexto literário, histórico e social, como datação, composição, autoria e conteúdo
geral. Analisa especificamente a constituição do Cânon do Antigo Testamento, a
história de sua preservação como texto sagrado, os gêneros literários do AT e o
Pentateuco.
Bibliografia Básica:
GOTTWALD, N. K. Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. São Paulo: Paulinas,
1988.
SCHMIDT, W. H. Introdução ao Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 1994.
SICRE, J. L. Introdução ao Antigo Testamento, Petrópolis: Vozes, 1994.
ZENGER, E. et alii. Introdução ao Antigo Testamento, São Paulo: Loyola, 2003.
Bibliografia Complementar:
BARRERA, Júlio T. A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã. Petrópolis: Vozes, 1996.
BENTZEN, A. Introdução ao Antigo Testamento. 2 vol. São Paulo, ASTE, 1968.
LAFFEY, A. L. Introdução ao Antigo Testamento - Perspectiva Feminista. São Paulo,
Paulus, 1994.
PURY, A. de. O Pentateuco em Questão. Petrópolis, Vozes, 1996.
RENDTORFF, R. Antigo Testamento: uma introdução. Santo André, Academia Cristã,
2009.
WOLFF, H. W. Bíblia - Antigo Testamento: Introdução aos escritos e aos métodos de
estudo. São Paulo, Paulus, 2ª. edição, 2003.
Introdução ao Novo Testamento I
Ementa: Estuda os elementos formadores do Novo Testamento em seu ambiente
histórico e literário, dos problemas relacionados à composição dos evangelhos, das
epístolas paulinas e universais e do Apocalipse de João. Introdução ao conteúdo dos
livros do Novo Testamento.
Bibliografia Básica:
KOESTER, Helmut. Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião no
período helenístico. V.1. São Paulo: Paulus, 2005.
_________________ Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião no
período helenístico. V.2. São Paulo: Paulus, 2005.
EGGER, W. Metodologia do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1994
SCHREINER, Josef/DAUTZEMBERG, Gerhard. Formas e Exigências do Novo
Testamento. São Paulo: Hagnos, 2ª edição,2008
Bibliografia Complementar:
DUNN. James D. G. Unidade e diversidade no Novo Testamento. São Paulo:
Academia Cristã, 2009.
JEREMIAS, J. As parábolas de Jesus. São Paulo: Paulinas, 1978.
SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo, Loyola, 1999.
______. Paulo. Vida e pensamento. Santo André e São Paulo, Academia Cristã e
Paulus, 2010.
Igreja e Sociedade I
Ementa: Descreve os tipos de relacionamentos que as igrejas e denominações
cristãs, como instituições sociais e culturalmente organizadas de gestão do sagrado,
têm mantido historicamente com as sociedades e culturas; analisa criticamente as
suas estratégias de transformação e de acomodação social, à luz dos atuais
conhecimentos oriundos das ciências sociais e humanas, levando os participantes a
uma discussão de estratégias de intervenção pastoral nessa realidade social na qual a
Igreja cristã se insere, levando sempre em conta o contexto conflitivo e competitivo
suscitado pela modernidade, urbano-industrialização, secularização, globalização,
pós-modernidade e, finalmente, pela exclusão social de várias camadas de nossa
sociedade.
Bibliografia Básica:
MENDONÇA, Antonio Gouvea. Protestantes, pentecostais & ecumênicos - O campo
religioso e seus personagens, 2ª ed. São Bernardo do Campo, Editora da
Umesp, 2008.
PADEN, William E. Interpretando o sagrado - Modos de conceber a religião, São
Paulo, Paulinas, 2001.
SMITH, Wilfred Cantwell. O sentido e o fim da religião, São Leopoldo, Sinodal e EST,
2006.
TERRIN, Aldo Natale. Introdução ao estudo comparado das religiões, São Paulo,
Paulinas, 2003.
Bibliografia Complementar:
BERGER, Peter. Um rumor de anjos: A sociedade moderna e a redescoberta do
sobrenatural. 2ª edição, Petrópolis, 1997.
BERGER, Peter. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião.
São Paulo, Paulinas, 1985.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo, Perspectiva, 1974.
STEGEMANN, Ekkehard W. e STEGEMANN, Wolfgang. História social do
protocristianismo – os primórdios no judaísmo e as comunidades de Cristo no
mundo mediterrâneo. São Paulo-São Leopoldo, Paulus e Sinodal, 2004.
THEISSEN, G. A religião dos primeiros cristãos: Uma teoria do cristianismo primitivo,
São Paulo, Paulinas, 2009.
Homilética
Ementa: Estuda as bases bíblicas e teológicas da pregação, sua situação no contexto
presbiteriano brasileiro atual, preparando o aluno para o exercício do ministério
docente na igreja. Estuda também os diferentes tipos de prédica, as diferentes partes
que a compõem, a maneira de prepará-la e transmiti-la à igreja.
Bibliografia Básica:
BARTH, K. A proclamação do evangelho. São Paulo, Novo Século, 2000.
KIRST, N. Rudimentos de Homilética. São Paulo, Paulinas e Sinodal, 1985.
LACERDA, G. C. Seduzidos pela Palavra. São Paulo, Pendão Real, 2001.
SCHNEIDER-HARPPRECHT, Christoph. Teologia Prática no Contexto da América
Latina. São Leopoldo, Sinodal e Aste, 1998.
Bibliografia Complementar:
BLACKWOOD, A. W. A preparação de sermões. São Paulo, Aste, 1964
KNOX, J. A integridade da pregação. São Paulo, Aste, 1964
MORAES, Jilton. Homilética da pesquisa ao púlpito. São Paulo, Vida, 2005.
RICHARD, Ramesh. Curso Vida Nova de teologia Básica. V.5 - Homilética. São Paulo,
Vida Nova, 2005.
Teologia da Missão I
Ementa: Visa proporcionar bases para a compreensão da Missio Dei numa
perspectiva libertadora. Aborda os aspectos bíblicos, teológicos e históricos da Missio
Dei. Apresenta as referências teóricas para o estudo da missão e para a análise crítica
da prática missionária da igreja em diferentes períodos da história do cristianismo e
em contextos sociais diversos.
Bibliografia Básica:
BOSCH, David J. Missão Transformadora: mudanças de paradigma na teologia da
missão. São Leopoldo, RS: Sinodal, 2002.
GONZÁLEZ, Justo, ORLANDI, Carlos C. História do movimento missionário. São
Paulo: Hagnos, 2008.
ZWETSCH, Roberto E. Missão como com-paixão: por uma teologia da missão em
perspectiva latino-americana. São Leopoldo: Sinodal: Quito: CLAI, 2008.
Bibliografia Complementar:
ANTONIAZZI, Alberto e Caliman, Cleto. A Presença da Igreja na Cidade. Petrópolis:
Vozes, 1994.
BLAUW, Johannes. A natureza missionária da Igreja. São Paulo, ASTE, 1966.
CARRIKER, Timóteo. Visão Missionária na Bíblia. Viçosa: Ultimato, 2000.
SENIOR, D. Stuhlmueller. Os fundamentos bíblicos da missão. São Paulo: Paulinas,
1987.
VICEDOM, Georg. A missão como obra de Deus. São Leopoldo: IEPG/Sinodal, 1996.
VV.AA. Missão, unidade e identidade da Igreja. Quito: CLAI, 2000.
Grego I
Ementa: Visa à apresentação de conteúdos sob a concepção segundo a qual a língua
é estudada como veículo de cultura e não apenas como resultado de normas
codificadas na Gramática. Estuda a morfologia nominal e verbal.
Bibliografia Básica:
REGA, L.S. & BERGMANN, J. Noções de grego bíblico – gramática fundamental. São
Paulo. Ed. Vida Nova, 2004.
SCHALKWIJK, F. L. Coine. Pequena gramática do grego neotestamentário. Patrocínio:
Ceibel, 1998.
TAYLOR, William Carey. Dicionário de Grego do Novo Testamento. São Paulo, Ed.
Batista Regular, 2001.
Bibliografia Complementar:
NESTLE, Eberhard et alii. Novum Testamentum Graece. 27ª ed. Stuttgar: Deutsche
Bibelgesellschaft.
MOULTON, Harold. K. Léxico grego analítico. São Paulo: Cultura cristã, 2007.
MOUNCE, William D. Fundamentos do grego bíblico. São Paulo, Vida, 2009
4º Semestre
História da Igreja IV
Ementa: Tem como objetivo possibilitar a construção de consciência histórica por
meio da reflexão a respeito da relação entre as modificações socioeconômicas,
políticas e culturais ocorridas ao longo do século XX e as diferentes escolas do
pensamento cristão originadas desse processo, de forma a perceber suas
reminiscências na mentalidade do cristianismo contemporâneo.
Bibliografia Básica:
DREHER, Martin N. A Igreja Latino-Americana no Contexto Mundial. São Leopoldo:
Sinodal, 1999.
GIBELLINI, Rosino. A Teologia do Século XX. S. Paulo: Loyola, 1998.
MONDIN, Battista. Os Grandes Teólogos do Século XX. São Paulo: Teológica, 2005.
TILLICH, P. História do Pensamento Cristão. São Paulo: Aste, 1988.
___________. Perspectivas da Teologia Protestante nos Séculos XIX e XX. 2ª ed. São
Paulo: Aste, 1999.
Bibliografia Complementar:
BARTH, Karl. Dádiva e Louvor. Artigos Selecionados. São Leopoldo: Sinodal, 1986.
BONHOEFFER, Dietrich. Resistência e Submissão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.
GONZALEZ, J. Uma história ilustrada do Cristianismo, v. 9: A era dos novos
horizontes. São Paulo: Vida Nova, 1978.
____________ Uma história ilustrada do Cristianismo, v. 10: A era inconclusa. São
Paulo: Vida Nova, 1978.
MACKINTOSH, H. R. Teologia Moderna – de Schleiermacher a Bultmann. São Paulo:
Novo Século, 2004.
MÍGUEZ BONINO, José. A fé em busca de eficácia. Uma interpretação da reflexão
teológica latino-americana sobre libertação. São Leopoldo: Sinodal, 1987.
SHAULL, Richard. De dentro do furacão. São Paulo: Sagarana Editora, 1985.
Introdução ao Antigo Testamento II
Ementa: Trata das questões introdutórias ao texto do Antigo Testamento no seu
contexto literário, histórico e social, como datação, composição, autoria e conteúdo
geral. O segundo semestre analisa especificamente os profetas.
Bibliografia Básica:
GOTTWALD, N. K. Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. São Paulo: Paulinas,
1988.
RÖMER, Thomas. A chamada história deuteronomista. Introdução sociológica,
histórica e literária. Petrópolis: Vozes, 2008.
SCHMIDT, W. H. Introdução ao Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 1994.
SICRE, J. L. Introdução ao Antigo Testamento. Petrópolis: Vozes, 1994.
ZENGER, E. et alii. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Loyola, 2003.
Bibliografia Complementar:
BENTZEN, A. Introdução ao Antigo Testamento. 2 vol. São Paulo: ASTE, 1968.
LAFFEY, A. L. Introdução ao Antigo Testamento - Perspectiva Feminista. São Paulo:
Paulus, 1994.
PURY, A. de. O Pentateuco em Questão. Petrópolis: Vozes, 1996.
RENDTORFF, R. A Formação do Antigo Testamento. São Leopoldo, Sinodal, 7ª
edição revista, 2009.
_______________ Antigo Testamento: uma introdução. Santo André, Academia
Cristã, 2009.
SICRE, J.L. Profetismo em Israel. Petrópolis: Vozes, 1996.
WOLFF, H. W. Bíblia - Antigo Testamento: Introdução aos escritos e aos métodos de
estudo. São Paulo, Paulus, 2ª. edição, 2003.
Introdução ao Novo Testamento II
Ementa: Estuda os elementos formadores do Novo Testamento em seu ambiente
histórico e literário, dos problemas relacionados à composição dos evangelhos, das
epístolas paulinas e universais e do Apocalipse de João. Introdução ao conteúdo dos
livros do Novo Testamento.
Bibliografia Básica:
KOESTER, Helmut. Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião no
período helenístico. V.1. São Paulo: Paulus, 2005.
_________________ Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião no
período helenístico. V.2. São Paulo: Paulus, 2005.
EGGER, W. Metodologia do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1994
SCHREINER, Josef/DAUTZEMBERG, Gerhard. Formas e Exigências do Novo
Testamento. São Paulo: Hagnos, 2ª edição,2008
Bibliografia Complementar:
DUNN. James D. G. Unidade e diversidade no Novo Testamento. São Paulo:
Academia Cristã, 2009.
JEREMIAS, J. As parábolas de Jesus. São Paulo: Paulinas, 1978.
SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo, Loyola, 1999.
______. Paulo. Vida e pensamento. Santo André e São Paulo, Academia Cristã e
Paulus, 2010.
Igreja e Sociedade II
Ementa: Descreve os tipos de relacionamentos que as igrejas e denominações
cristãs, como instituições sociais e culturalmente organizadas de gestão do sagrado,
têm mantido historicamente com as sociedades e culturas; analisa criticamente as
suas estratégias de transformação e de acomodação social, à luz dos atuais
conhecimentos oriundos das ciências sociais e humanas, levando os participantes a
uma discussão de estratégias de intervenção pastoral nessa realidade social na qual a
Igreja cristã se insere, levando sempre em conta o contexto conflitivo e competitivo
suscitado pela modernidade, urbano-industrialização, secularização, globalização,
pós-modernidade e, finalmente, pela exclusão social de várias camadas de nossa
sociedade.
Bibliografia Básica:
MENDONÇA, Antonio G. e VELASQUES FILHO,
protestantismo brasileiro. São Paulo, Loyola, 1990.
Prócoro.
Introdução
ao
SILVA, E.; BELLOTTI, K.; CAMPOS, Leonildo S. Religião e sociedade na América
Latina. Umesp, 2010.
STARK, Rodney. O crescimento do cristianismo - Um sociólogo reconsidera a história,
São Paulo, Paulinas, 2006.
Bibliografia Complementar:
BERGER, Peter. Um rumor de anjos: A sociedade moderna e a redescoberta do
sobrenatural. 2ª edição, Petrópolis, 1997.
BOURAU, José Luis Vazquez. Os novos movimentos religiosos (Nova Era, Ocultimo e
Satanismo), São Paulo, Paulos, 2008.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo, Perspectiva, 1974.
CARRANZA, Brenda. Catolicismo midiático. Aparecida, Idéias & Letras, 2010.
CUNHA, Magali Nascimento. Explosão gospel. Rio de Janeiro, 2009.
MENDONÇA, Antonio G. O celeste porvir. 2ª edição, São Paulo, Pendão Real,
Ciências da Religião, 1996.
NIEBUHR, R. As origens sociais das denominações cristãs. São Bernardo do Campo,
Ciências da Religião, 1990.
Liturgia
Ementa: Busca um diálogo criativo entre a prática litúrgica e a missão cristã
contextualizada na América Latina. Pesquisa as origens bíblico-teológicas do culto
assim como o seu desenvolvimento histórico desde o século XVI até sua expressão no
protestantismo brasileiro. Trata de questões básicas ligadas à forma, espaço e tempo
(Ano Litúrgico) bem como das ordenações litúrgicas.
Bibliografia Básica:
HAHN, Carl Joseph. História do Culto Protestante no Brasil. S. Paulo, Aste, 1989.
IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL. Manual do Culto. S. Paulo:
Pendão Real, 2ª edição, 2011.
VON ALLMEN, J.J. O Culto Cristão – Teoria e Prática. S. Paulo, Aste, 2ª edição, 2007.
WHITE, James F. Introdução ao Culto Cristão. S. Leopoldo, Sinodal, 1997.
Bibliografia Complementar:
BECKHÄUSER, Alberto. Os Fundamentos da Sagrada Liturgia. Petrópolis: Vozes,
2004.
DAVIES, J.G. Culto e Missão. S. Leopoldo. Sinodal/Concórdia, 1977.
KIRST, Nelson. Nossa Liturgia: das Origens até Hoje. Série Colméia, 1. S. Leopoldo,
Sinodal, 1993.
_____ , A Liturgia Toda: Parte por Parte. Série Colméia, 2. S. Leopoldo, Sinodal,
1993.
LEITH, John H. A Tradição Reformada. Uma maneira de ser a comunidade cristã.
Publicações João Calvino. S. Paulo: 2006.
McKIM, Donald K. (ed). Grandes Temas da Tradição Reformada. S. Paulo: Pendão
Real, 1999.
RAMOS, Luiz Carlos. Em Espírito e em Verdade. Curso prático de Liturgia. S.
Bernardo do Campo: Editeo 2008.
SARTORE e A Triacca (org). Dicionário de Liturgia. D. S. Paulo, Paulinas, 1992.
Teologia da Missão II
Ementa: Visa propiciar uma leitura crítica das várias formas de realização da missão e
dos desafios da igreja enquanto missão de Deus na sociedade, em favor da vida
integral. Procura analisar a missão em várias dimensões: missão junto aos excluídos;
missão e sustentabilidade planetária; missão e comunicação; missão transcultural,
missão e diálogo inter-religioso; entre outras. Aborda os fundamentos bíblicos e
teológicos da Evangelização e sua intrínseca relação com a missão.
Bibliografia Básica:
BOSCH, David J. Missão Transformadora: mudanças de paradigma na teologia da
missão. São Leopoldo, RS: Sinodal, 2002.
BRANDT, Hermann. O encanto da missão: ensaios de missiologia contemporânea.
São Leopoldo: Sinodal, 2006.
HOFFMANN, Arzemiro. A cidade na missão de Deus: o desafio que a cidade
representa para a Bíblia e à missão de Deus. Curitiba: Encontro, 2007.
ZWETSCH, Roberto E. Missão como com-paixão: por uma teologia da missão em
perspectiva latino-americana. São Leopoldo: Sinodal: Quito: CLAI, 2008.
Bibliografia Complementar:
COMBLIN, José. Teologia da cidade. São Paulo, Paulinas, 1991.
ESCOBAR, Samuel. Desafios da Igreja na América Latina. Viçosa, Ultimato, 1997.
FERNANDEZ, José Cobo. A presença da igreja na cidade. Petrópolis, Vozes, 1997.
LINTHICUM, Robert C. Cidade de Deus, Cidade de Satanás. Belo Horizonte, Missão
Editora, 1993.
MATEOS, Juan. A utopia de Jesus. São Paulo, Paulus, 1994.
_____________, e CAMACHO, F. Jesus e a sociedade de seu tempo. São Paulo,
Paulus, 1992.
SELLA, Adriano. Globalização neoliberal e exclusão social. São Paulo, Paulus, 2002.
VICEDOM, Georg. A missão como obra de Deus. São Leopoldo, IEPG/Sinodal, 1996.
V.V.A.A. Missão, unidade e identidade da Igreja. Quito: CLAI, 2000.
Grego II
Ementa: Bisa à apresentação de conteúdos sob a concepção segundo a qual a língua
é estudada como veículo de cultura e não apenas como resultado de normas
codificadas na gramática, apresentando particularidades sintáticas e traduz textos
originais.
Bibliografia Básica:
REGA, L.S. & BERGMANN, J. Noções de grego bíblico – gramática fundamental. São
Paulo: Ed. Vida Nova, 2004.
SCHALKWIJK, F. L. Coine. Pequena gramática do grego neotestamentário. Patrocínio:
Ceibel, 1998.
TAYLOR, William Carey. Dicionário de Grego do Novo Testamento. São Paulo: Ed.
Batista Regular, 2001.
Bibliografia Complementar:
NESTLE, Eberhard et alii. Novum Testamentum Graece. 27ª ed. Stuttgar: Deutsche
Bibelgesellschaft.
MOULTON, Harold. K. Léxico grego analítico. São Paulo: Cultura cristã, 2007.
MOUNCE, William D. Fundamentos do grego bíblico. São Paulo, Vida, 2009
5º Semestre
Teologia Sistemática I
Ementa: Estuda assuntos introdutórios referentes aos fundamentos e propósitos da
teologia cristã, assim como seu desenvolvimento histórico e sua relação com outras
ciências. Estuda também os temas Deus, Criação e Ser Humano, tendo como
característica o enfoque na teologia histórica, contemporânea e contextual. Capacita o
discente para elaboração de monografia teológica.
Bibliografia Básica:
AULÉN, Gustaf. A fé cristã. São Paulo, ASTE, 2002.
BRAATEN, C. E. e JENSON, R.W. (eds). Dogmática Cristã. v. 1. São Leopoldo,
Sinodal, 1990.
BRUNNER, Emil. Dogmática. Doutrina cristã de Deus. v. 1. São Paulo, Novo Século,
2004.
CALVINO, João. As Institutas. Vol 1. 2°. ed. São Paulo, Casa Editora Presbiteriana,
2006.
MOLTMANN, Jürgen. Trindade e Reino de Deus – uma contribuição para a teologia.
Petrópolis: Vozes, 2000.
Bibliografia Complementar:
BARTH, Karl. Introdução à Teologia Evangélica. São Leopoldo, Sinodal, 1977.
_____________ Dádiva e Louvor. Artigos Selecionados. São Leopoldo, Sinodal, 1986.
___________ A Palavra de Deus e a Palavra do Homem. São Paulo, Novo Século,
2004.
BOFF, Leonardo. A Santíssima Trindade é a Melhor Comunidade. Petrópolis, Vozes,
11ª edição, 2009.
LEITH, John H. A Tradição Reformada - uma maneira de ser a comunidade cristã.
Publicações João Calvino. São Paulo, Pendão Real, 1997.
McKIM, Donald K. Grandes Temas da Tradição Reformada. Publicações João Calvino.
São Paulo, Pendão Real, 1999.
McGRATH, Alister E. Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica. Uma Introdução à
Teologia Crisã. São Paulo: Shedd Publicações, 2005.
MOLTMANN, Jurgen. Doutrina Ecológica da Criação – Deus na Criação. Petrópolis:
Vozes, 1993.
TILLICH, Paul. Teologia Sistemática. São Leopoldo/São Paulo: Sinodal/Paulinas,
1984.
Introdução ao Antigo Testamento III
Ementa: Trata das questões introdutórias ao texto do Antigo Testamento no seu
contexto literário, histórico e social, como datação, composição, autoria e conteúdo
geral. O terceiro semestre analisa especificamente os escritos.
Bibliografia Básica:
GOTTWALD, N. K. Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. São Paulo: Paulinas,
1988.
SCHMIDT, W. H. Introdução ao Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 1994.
SICRE, J. L. Introdução ao Antigo Testamento. Petrópolis: Vozes, 1994.
ZENGER, E. et alii. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Loyola, 2003.
Bibliografia Complementar:
BENTZEN, A. Introdução ao Antigo Testamento. 2 vol. São Paulo: ASTE, 1968.
LAFFEY, A. L. Introdução ao Antigo Testamento - Perspectiva Feminista. São Paulo:
Paulus, 1994.
PURY, A. de. O Pentateuco em Questão. Petrópolis: Vozes, 1996.
RENDTORFF, R. A Formação do Antigo Testamento. São Leopoldo, Sinodal, 7ª
edição revista, 2009.
_______________ Antigo Testamento: uma introdução. Santo André, Academia
Cristã, 2009.
SICRE, J.L. Profetismo em Israel. Petrópolis: Vozes, 1996.
WOLFF, H. W. Bíblia - Antigo Testamento: Introdução aos escritos e aos métodos de
estudo. São Paulo, Paulus, 2ª. edição, 2003.
Introdução ao Novo Testamento III
Ementa: Estuda os elementos formadores do Novo Testamento em seu ambiente
histórico e literário, dos problemas relacionados à composição dos evangelhos, das
epístolas paulinas e universais e do Apocalipse de João. Introdução ao conteúdo dos
livros do Novo Testamento.
Bibliografia Básica:
KOESTER, Helmut. Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião no
período helenístico. V.1. São Paulo: Paulus, 2005.
_________________ Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião no
período helenístico. V.2. São Paulo: Paulus, 2005.
EGGER, W. Metodologia do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1994
SCHREINER, Josef/DAUTZEMBERG, Gerhard. Formas e Exigências do Novo
Testamento. São Paulo: Hagnos, 2ª edição,2008
Bibliografia Complementar:
DUNN. James D. G. Unidade e diversidade no Novo Testamento. São Paulo:
Academia Cristã, 2009.
JEREMIAS, J. As parábolas de Jesus. São Paulo: Paulinas, 1978.
SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo, Loyola, 1999.
______. Paulo. Vida e pensamento. Santo André e São Paulo, Academia Cristã e
Paulus, 2010.
Exegese do Antigo Testamento I
Ementa: Fornece a metodologia necessária para o desenvolvimento de um trabalho
de análise crítica de textos do Antigo Testamento a fim de que o discente seja capaz,
por ele mesmo, de extrair o sentido e o ensino da Bíblia. Utiliza para a análise do texto
bíblico o método histórico-crítico e sociológico. Os discentes escolhem uma perícope e
exercitam nela os primeiros passos da metodologia exegética apresentada.
Bibliografia Básica:
ELLIGER, K. e RUDOLPH, W. (ed.) Biblia Hebraica Stuttgartensia. 4ª. ed. Stuttgart:
Deutsche Bibelgesellschaft, 1990.
SILVA, Cássio M. D. da. Metodologia de Exegese Bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000.
SIMIAN-YOFRE, H. (coord.) Metodologia do Antigo Testamento. São Paulo: Loyola,
2000.
Bibliografia Complementar:
CROATTO, J. S. Hermenêutica bíblica. São Paulo: Paulinas, 1986.
HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo,
Vida Nova, 2010.
MESTERS, C. Por trás das palavras:um estudo sobre a porta de entrada no mundo da
Bíblia. Petrópolis: Vozes, 10ª edição, 2007.
SCHÖKEL, L. A. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. São Paulo: Paulus, 1997.
WOLFF, H. W. Bíblia - Antigo Testamento: Introdução aos escritos e aos métodos de
estudo. São Paulo, Paulus, 2ª. edição, 2003.
ZABATIERO, Júlio P. Manual de exegese. São Paulo, Hagnos, 2007.
Exegese do Novo Testamento I
Ementa: Visa apresentar o rico campo de estudo conhecido como Exegese, sob o
amparo do método histórico-crítico, no contexto de um curso teológico de nível
superior em que, supõe-se, já são conhecidas as estruturas gramaticais e vocabulário
mínimo da língua original do NT.
Bibliografia Básica:
BERGER, Klaus. As formas literárias do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1998.
366p.
NESTLE, Eberhard et alii. Novum Testamentum Graece. 27ª ed. Stuttgar: Deutsche
Bibelgesellschaft.
WEGNER, Uwe. Exegese do Novo Testamento. Manual de Metodologia. São
Leopoldo: Sinodal e São Paulo: Paulus, 1998. 407 p.
Bibliografia Complementar:
BITTENCOURT, B. P. O Novo Testamento: cânon, língua, texto. São Paulo: ASTE,
1965. Obra republicada: O Novo Testamento: cânon, língua, texto. Rio de
Janeiro: Juerp, 1993.
EGGER, Wilhelm. Metodologia do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1994. .
MOULTON, Harold. K. Léxico grego analítico. São Paulo: Cultura cristã, 2007.
OMANSON, Roger L. Variantes textuais do Novo Testamento. São Paulo: Sociedade
Bíbilica do Brasil, 2010.
PAROSCHI, Wilson. Crítica Textual do Novo Testamento. São Paulo: Ed. Vida Nova,
1993. .
SEMINÁRIO TEOLÓGICO DE SÃO PAULO. Caderno de estudos bíblicos: exercícios
exegéticos do Novo Testamento. São Paulo, 2003.
SILVA, Murilo Dias da. Metodologia de exegese bíblica. São Paulo: Paulinas,
2000,515p.
Teologia Pastoral I
Ementa: Estuda os fundamentos bíblico-teológicos da pastoral e suas implicações
para a prática pastoral. São abordados os aspectos históricos e metodológicos da
disciplina no campo da Teologia Prática. Faz-se uma reflexão crítica das diversas
linhas pastorais contemporâneas e sua relevância para a sociedade. Apresenta a
diversidade de campos de atuação para a pastoral.
Bibliografia Básica:
KONINGS, John (org.). Teologia e Pastoral. São Paulo, Loyola, 2002.
SATHER-ROSA, Ronaldo. Cuidado pastoral em tempos de insegurança: Uma
hermenêutica teológico-pastoral. São Paulo: ASTE, 2004.
SCHNEIDER-HARPPRECHT, Cristoph (org). Teologia Prática no contexto da América
Latina. São Leopoldo: Sinodal/ ASTE, 1998.
Bibliografia Complementar:
BOSSETTI, Elena & PANIMOLLE, Salvatore. Deus-Pastor na Bíblia – solidariedade de
Deus com o seu povo. São Paulo: Paulinas, 1986.
CASTRO, Clóvis Pinto. A cidade é minha paróquia. São Bernardo do Campo: Editeo,
1996.
JOSUTTIS, Manfred. Prática do evangelho entre política e religião. São Leopoldo:
Sinodal, 1982.
LIBANIO, João Batista. O que é pastoral. (Coleção Primeiros Passos) São Paulo:
Brasiliense, 1982.
_____________________ Pastoral numa sociedade de conflitos. Petrópolis: Vozes,
1982.
SANTA ANA, Júlio de. Pelas trilhas do mundo a caminho do Reino. São Paulo:
Metodista, 1985.
Hermenêutica
Ementa: Procura entender os mecanismos da compreensão humana em busca de
sentido. Analisa as principais escolas interpretativas desde o judaísmo até o método
histórico-crítico, assim como as modernas teorias de interpretação (nova
hermenêutica). Dedica especial atenção à Bíblia, sua autoridade e interpretação,
conforme a tradição reformada (Calvino) até sua leitura na atualidade. Aproxima-se de
uma leitura bíblica segundo a perspectiva libertadora latino-americana.
Bibliografia Básica:
DREHER, Martin. Bíblia, suas Leituras e Interpretações na História do Cristianismo.
São Leopoldo: Cebi/Sinoldal, 2006.
GIBELLINI, Rosino. A Teologia do Século XX. S. Paulo: Loyola, 1998.
MESTERS, C. Por trás das palavras:um estudo sobre a porta de entrada no mundo da
Bíblia. Petrópolis: Vozes, 10ª edição, 2007.
MOSCONI, Luis. Para uma Leitura Fiel da Bíblia. S. Paulo, Loyola, 1997.
RICOEUR, Paul. Ensaios sobre Interpretação Bíblica. S. Paulo, Novo Século, 2004.
Bibliografia Complementar:
LIBÂNIO, J. B. Introdução à Teologia. Perfil, Enfoques, Tarefas. S. Paulo: Loyola,
1996.
McKIM, Donald K. (ed). Grandes Temas da Tradição Reformada. S. Paulo:
Publicações João Calvino. Pendão Real, 1999.
PELLETIER, Anne-Marie. Bíblia e Hermenêutica Hoje. S. Paulo: Loyola, 2006.
SCHLEIERMACHER, F. D. E. Hermenêutica. Arte e Técnica de Interpretação.
Petrópolis: Vozes, 1999.
VOLKMAN, M. e outros. Método Histórico-Crítico. S. Paulo: Cedi, 1992.
História da Igreja na América Latina
Ementa: Faz um levantamento histórico-crítico do ensino da teologia cristã na América
Latina, em suas vertentes católica e protestante, desde o período colonial. Analisa a
ruptura com a teologia européia e sua ênfase transcendental para se concentrar na
proposta histórica e contextual terceiromundista da Teologia da Libertação e seus
principais temas.
Bibliografia Básica:
DREHER, Martin N. A Igreja Latino-americana no Contexto Mundial. Coleção História
da Igreja, v. 4. S. Leopoldo: Sinodal, 1999.
DUSSEL, Enrique D. Teologia da Libertação. Um panorama de seu desenvolvimento.
Petrópolis: Vozes, 1999.
GIBELLINI, Rosino. A Teologia do Século XX. S. Paulo, Loyola, 1998.
SUSIN, Luiz Carlos (org.). O Mar se Abriu. Trinta Anos de Teologia na América Latina.
S. Paulo: Soter/Loyola, 2000.
Bibliografia Complementar:
COMBLIN, José. Teologia da Libertação, Teologia Neoconservadora e Teologia
Liberal. Teologia Orgânica, 14. Petrópolis: Vozes, 1985.
GOTAY, Samuel Silva. O Pensamento Cristão Revolucionário na América Latina e no
Caribe. S. Paulo: Paulinas, 1985.
KOINONIA. Por uma Nova Teologia Latino-americana. A Teologia da Proscrição.
Cláudio de Oliveira Ribeiro, José Bittencourt Filho (ogs.). S. Paulo: Paulinas,
1996.
LONGUINI NETO, Luiz. O Novo Rosto da Missão. Os movimentos ecumênico e
evangelical no protestantismo latino-americano. Viçosa: Ultimato, 2002.
MENDONÇA, Antonio Gouvêa e VELASQUES FILHO, Prócoro. Introdução ao
Protestantismo no Brasil. S. Paulo/ S. Bernardo: Loyola, C. da Religião, 1990.
ROLDÁN, Alberto F. Para Que Serve a Teologia? Método, História, Pós-modernidade.
Londrina/ Curitiba: Descoberta Editora, 2000.
6º Semestre
Teologia Sistemática II
Ementa: Estuda os temas da teologia cristã relacionados ao Pecado e à Cristologia,
atentando para a natureza e conseqüências do pecado, para teodiceia e para a fé em
Jesus como o Cristo e suas principais abordagens histórico-teológicas. O enfoque dos
assuntos a serem estudados se encontra na perspectiva da teologia histórica,
contemporânea e contextual. Elaboração de monografia teológica.
Bibliografia Básica:
BOFF, Leonardo. Jesus Cristo libertador. 18ª ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
BRAKEMEIER, G. O ser humano em busca de identidade. São Leopoldo/Sinodal:
Sinodal/Paulus, 2002.
CALVINO, João. As Institutas. Vol 2. 2° ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana,
2006.
MOLTMANN, Jürgen. O Caminho de Jesus Cristo. Petrópolis: Vozes, 1997.
RUBIO, Alfonso García. Unidade na pluralidade. O ser humano à luz da fé e da
reflexão cristã. São Paulo: Paulus, 2001.
CULLMANN, Oscar. Cristologia do Novo Testamento. São Paulo, Editora Liber, 2001.
Bibliografia Complementar:
AULÉN, Gustaf. A Fé Cristã. São Paulo: Aste, 1965.
BAILLIE, D. Deus Estava em Cristo. São Paulo: Aste, 1964.
BRAATEN, C. E. e JENSON, R.W. (eds.). Dogmática Cristã. V.1. São Leopoldo:
Sinodal, 1990.
_____________________________________ Dogmática Cristã. V.2. São Leopoldo:
Sinodal, 1995.
BRUNNER, Emil. Dogmática II - Doutrina Cristã da Criação e Redenção. São Paulo:
Fonte Editorial, 2006.
BULTMANN, Rudolf. Jesus Cristo e Mitologia. São Paulo, Novo Século: 2000.
PIKAZA, Xabier. A Figura de Jesus. 2 ª ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
Teologia do Antigo Testamento I
Ementa: Trata da análise dos blocos literários dos livros da Bíblia Hebraica atendo-se
principalmente à Teologia expressa tanto nas perícopes isoladamente quanto no
conjunto formado por essas unidades literárias menores. A disciplina enfoca esta
análise nos livros do Pentateuco e dos Profetas Anteriores.
Bibliografia Básica:
CRÜSEMANN, Frank. Preservação da liberdade. O decálogo numa perspectiva
histórico-social. São Leopoldo: Sinodal, 1995.
_________________ A Torá. Teologia e história social da lei do Antigo Testamento.
Petrópolis: Vozes, 2002.
RAD, Gerhard von. Teologia do Antigo Testamento. Vol. 1. São Paulo: Aste.
WESTERMANN, Claus. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1987.
Bibliografia Complementar:
CROATTO, José Severino. Êxodo: uma hermenêutica da liberdade. São Paulo:
Paulinas, 1981.
CRÜSEMANN, Cânon e história social: ensaios sobre o Antigo Testamento. São
Paulo, Loyola, 2009.
FOHRER, Georg. História da Religião de Israel. São Paulo, Paulinas, 1983.
SCHMIDT, Werner H. A fé do Antigo Testamento. São Leopoldo, Sinodal/EST, 2004.
SCHWANTES, Milton. Sofrimento e esperança no Exílio. História e Teologia do povo
de Deus no século VI A.C. São Leopoldo/ São Paulo: Sinodal/ Paulinas, 1987.
Teologia do Novo Testamento I
Ementa: Estuda a descoberta das linhas teológicas essenciais existentes nos escritos
do Novo Testamento, como fundamento para a posterior consideração sistemática da
Teologia, e a Teologia dos Evangelhos Sinóticos, como fonte privilegiada para o
estudo do ensino de Jesus.
Bibliografia Básica:
CULLMANN, O. Cristologia do Novo Testamento. São Paulo: Liber, 2001.
JEREMIAS, J. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1977.
KÜMMEL, W. G. Síntese Teológica do Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Paulus/
Teológica, 2003.
Bibliografia Complementar:
BORNKAMM, G. Bíblia – Novo Testamento. São Paulo: Paulus/ Teológica, 2003.
BULTMANN, R. Demitologização – Coletânea de Ensaios. São Leopoldo: Sinodal,
1999.
GOPPELT, L. Teologia do Novo Testamento. Petrópolis/ São Leopoldo: Vozes/
Sinodal, 1983.
JEREMIAS, J. A Mensagem Central do Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1977.
____________ As Parábolas de Jesus. São Paulo: Paulinas, 1983.
MANSON, T. W. Ética e o Evangelho. São Paulo: Novo Século, 2000.
______________ O Ensino de Jesus. São Paulo: ASTE, 1965.
Exegese do Antigo Testamento II
Ementa: Fornece a metodologia necessária para o desenvolvimento de um trabalho
de análise crítica de textos do Antigo Testamento a fim de que o discente seja capaz,
por ele mesmo, de extrair o sentido e o ensino da Bíblia. Utiliza para a análise do texto
bíblico o método histórico-crítico e sociológico. Os discentes exercitam os passos
metodológicos seguintes na perícope que escolheram no semestre anterior.
Bibliografia Básica:
ELLIGER, K. e RUDOLPH, W. (ed.) Biblia Hebraica Stuttgartensia. 4ª. ed. Stuttgart:
Deutsche Bibelgesellschaft, 1990.
SILVA, Cássio M. D. da. Metodologia de Exegese Bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000.
SIMIAN-YOFRE, H. (coord.) Metodologia do Antigo Testamento. São Paulo: Loyola,
2000.
Bibliografia Complementar:
CROATTO, J. S. Hermenêutica bíblica. São Paulo: Paulinas, 1986.
HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo,
Vida Nova, 2010.
MESTERS, C. Por trás das palavras:um estudo sobre a porta de entrada no mundo da
Bíblia. Petrópolis: Vozes, 10ª edição, 2007.
SCHÖKEL, L. A. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. São Paulo: Paulus, 1997.
WOLFF, H. W. Bíblia - Antigo Testamento: Introdução aos escritos e aos métodos de
estudo. São Paulo, Paulus, 2ª. edição, 2003.
ZABATIERO, Júlio P. Manual de exegese. São Paulo, Hagnos, 2007.
Exegese do Novo Testamento II
Ementa: Visa a apresentar o rico campo de estudo conhecido como Exegese, sob o
amparo do método histórico-crítico, no contexto de um curso teológico de nível
superior em que, supõe-se, já são conhecidas as estruturas gramaticais e vocabulário
mínimo da língua original do NT.
Bibliografia Básica:
EGGER, Wilhelm. Metodologia do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1994.
NESTLE, Eberhard et alii. Novum Testamentum Graece. 27ª ed. Stuttgar: Deutsche
Bibelgesellschaft.
WEGNER, Uwe. Exegese do Novo Testamento. Manual de Metodologia. São
Leopoldo: Sinodal e São Paulo: Paulus, 1998.
Bibliografia Complementar:
MOULTON, Harold. K. Léxico grego analítico. São Paulo: Cultura cristã, 2007.
OMANSON, Roger L. Variantes textuais do Novo Testamento. São Paulo: Sociedade
Bíblica do Brasil, 2010.
PAROSCHI, Wilson. Crítica Textual do Novo Testamento. São Paulo: Ed. Vida Nova,
1993. 248p.
SEMINÁRIO TEOLÓGICO DE SÃO PAULO. Caderno de estudos bíblicos: exercícios
exegéticos do Novo Testamento. São Paulo, 2003.
SILVA, Murilo Dias da. Metodologia de exegese bíblica. São Paulo: Paulinas,
2000,515p.
Teologia Pastoral II
Ementa: Estuda os fundamentos teóricos da prática comunitária e do pastor. Enfatiz
as diversas pastorais e o envolvimento das igrejas nas mesmas. É realizada uma
reflexão sobre as pastorais de diversas comunidades. A Teologia Pastoral faz uma
reflexão crítica das ações pastorais desenvolvidas pelas igrejas históricas,
pentecostais e neo-pentecostais. Ainda analisa criticamente a prática do
Aconselhamento Pastoral e solidariedade em situação de crise aguda e discriminação
e seus desdobramentos, levando em conta, principalmente, a necessidade de uma
palavra amiga e solidária ao ser humano em situação de luto, de alegria, de
desespero, de paz, de perda ou de reconstrução.
Bibliografia Básica:
CASTRO, Clóvis Pinto. A cidade é minha paróquia. São Bernardo do Campo: Editeo,
1996.
SATHLER-ROSA, Ronaldo. Cuidado pastoral em tempos de insegurança. São Paulo:
ASTE, 2004.
SCHNEIDER-HARPPRECHT, Cristoph (org). Teologia Prática no contexto da América
Latina. São Leopoldo: Sinodal/ ASTE, 1998.
Bibliografia Complementar:
BOSSETTI, Elena & PANIMOLLE, Salvatore. Deus-Pastor na Bíblia – solidariedade de
Deus com o seu povo. São Paulo: Paulinas, 1986.
JOSUTTIS, Manfred. Prática do evangelho entre política e religião. São Leopoldo:
Sinodal, 1982.
LIBANIO, João Batista. O que é pastoral. (Coleção Primeiros Passos) São Paulo:
Brasiliense, 1982.
_____________________ Pastoral numa sociedade de conflitos. Petrópolis: Vozes,
1982.
SANTA ANA, Júlio de. Pelas trilhas do mundo a caminho do Reino. São Paulo:
Metodista, 1985.
Diaconia e Cidadania
Ementa: Estuda os fundamentos bíblico-teológicos e históricos da ação diaconal. A
abordagem privilegia o estudo da diaconia e seu desenvolvimento como prestação de
serviço da igreja na sociedade. A reflexão sobre a ação diaconal tem como referencia
o paradigma ecumênico e prioriza o cuidado com as pessoas e com toda a criação em
suas inter-relações.
Bibliografia Básica:
BOFF, Leonardo. Cuidar da terra, proteger a vida: como evitar o fim do mundo. Rio de
Janeiro, Record, 2010.
GAEDE NETO, Rodolfo. A diaconia de Jesus. São Paulo, Paulus, 2001.
NORDSTOKKE, Kjell. (org.). A diaconia em perspectiva bíblica e histórica. São
Leopoldo, Sinodal, 2003.
Bibliografia Complementar:
BIÉLER, André. O humanismo social de Calvino. Caderno de O Estandarte no. 11,
São Paulo: Editora Pendão Real, 2009.
BIGO, Pierre; ÁVILA, Fernando Bastos de. Fé cristã e compromisso social: elementos
para uma reflexão sobre a América Latina à luz da doutrina social da igreja.
São Paulo: Edições Paulinas, 1982.
FIGUEIREDO, Adiel Tito de. Diaconia ou promoção humana. São Paulo: Editora
Pendão Real, 1997.
GAEDE NETO, Rodolfo; PLETSCH, Rosane; WEGNER, Uwe (orgs). Práticas
diaconais: subsídios bíblicos. São Leopoldo: Sinodal; EST; CEBI,
KAPPAUN, Marciano. A práxis social da igreja: inserção pública transformadora.
Campinas, SP: Editora Batista Independente, 2008.
OSOWSKI, Cecília (org). Teologia e humanismo social cristão. São Leopoldo: Ed.
UNISINOS, 2000.
7º Semestre
Teologia Sistemática III
Ementa: Estuda os temas relacionados à Pneumatologia e Soteriologia, atentando
para a pessoa e obra do Espírito Santo e para as principais perspectivas soteriológicas
relacionadas à compreensão da vida cristã. O enfoque dos assuntos a serem
estudados se encontra na perspectiva da teologia histórica, contemporânea e
contextual. Elaboração de monografia teológica.
Bibliografia Básica:
BRAATEN, C. E. & JENSON, R. W. Dogmática Cristã. v. 2. São Leopoldo: Loyola,
1988.
BRUNNER, Emil. Dogmática. Doutrina cristã de Deus. v. 2. São Paulo: Novo Século,
2006.
MCGRATH, Alister E. Teologia sistemática, histórica e filosófica. São Paulo: Shedd
Publicações, 2005.
MOLTMANN, J. O espírito da vida: uma pneumatologia integral. Petrópolis, Vozes,
1999.
ZABATIERO, J. P. T. (org.) Curso Vida Nova de Teologia Básica. V.7 – Teologia
Sistemática. São Paulo, Vida Nova, 2006.
Bibliografia Complementar:
BRANDT, H. O Espírito Santo. São Leopoldo: Sinodal, 1985.
CAMPOS, B. Da Reforma Protestante à Pentecostalidade da Igreja.
Leopoldo/Quito: Sinodal/CLAI, 2002.
São
GUTIÉRREZ, B. F. & CAMPOS, L. S. (ed.) Na Força do Espírito. São Paulo/
São Bernardo do Campo: Pendão Real/Ciências da Religião, 1996.
HACKMANN, G. L. B. (org.) O Espírito Santo e a Teologia Hoje. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 1998.
MAGALHÃES, A. C. de Melo. Teologia do Espírito Santo: Conflitos, perspectivas,
desafios. EPISTÊMÊ. Feira de Santana: STBNe, v.2, n.1, 2000.
MOLTMANN, J. Trindade e Reino de Deus. Petrópolis: Vozes, 2000.
PIXLEY, Jorge V. Vida no Espírito. Petrópolis: Vozes, 1997.
Teologia do Antigo Testamento II
Ementa: Trata da análise dos blocos literários dos livros da Bíblia Hebraica, atendo-se
principalmente à Teologia expressa tanto nas perícopes isoladamente quanto no
conjunto formado por essas unidades literárias menores. A disciplina enfoca esta
análise nos livros dos Profetas e dos Escritos.
Bibliografia Básica:
GUNNEWEG, Antonius H.J. Teologia bíblica do Antigo Testamento: uma história da
religião de Israel na perspectiva bíblico-teológica. São Paulo: Teológica/
Loyola, 2005.
RAD, Gerhard von. Teologia do Antigo Testamento. Vol. 2. São Paulo: Aste.
SCHMIDT, Werner. A fé do Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal e Escola
Superior de Teologia, 2004.
WESTERMANN, Claus. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1987.
Bibliografia Complementar:
CRÜSEMANN, Cânon e história social: ensaios sobre o Antigo Testamento. São
Paulo, Loyola, 2009.
FOHRER, Georg. História da Religião de Israel. São Paulo, Paulinas, 1983.
SCHWANTES, Milton. Sofrimento e esperança no Exílio. História e Teologia do povo
de Deus no século VI A.C. São Leopoldo/ São Paulo: Sinodal/ Paulinas, 1987.
SICRE, José L. A Justiça Social nos Profetas. Nova Coleção Bíblica. São Paulo,
Paulinas, 1990.
Teologia do Novo Testamento II
Ementa: Estuda a descoberta das linhas teológicas essenciais existentes nos escritos
do Novo Testamento, como fundamento para a posterior consideração sistemática da
Teologia. A teologia dos escritos paulinos. Até a chegada a esse assunto principal,
considera o nascimento das comunidades cristãs primitivas e a recepção do
evangelho em ambiente helenístico. Já dentro do campo da teologia paulina, busca o
esboço de uma cristologia e soteriologia.
Bibliografia Básica:
BULTMANN, R. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Teológica, 2004.
DUNN, James D. G. A Teologia do Apóstolo Paulo. São Paulo: Paulus, 2003.
SCHNELLE, U. A Evolução do Pensamento Paulino. São Paulo: Loyola, 1999.
Bibliografia Complementar:
CERFAUX, L. Cristo na Teologia de Paulo. São Paulo: Paulus/Teológica, 2003.
___________ O Cristão na Teologia de Paulo. São Paulo: Paulus/Teológica, 2003.
GOPPELT, L. Teologia do Novo Testamento. Petrópolis/São Leopoldo: Vozes/Sinodal,
1983.
JEREMIAS, J. A Mensagem Central do Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1977.
KÄSEMANN, E. Perspectivas Paulinas. 2ª ed. São Paulo: Paulus/ Teológica, 2003.
KÜMMEL, W. G. Síntese Teológica do Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Paulus/
Teológica, 2003.
SCHREINER, J. & DAUTZENGERG, G. Formas e Exigências do Novo Testamento. 2ª
ed. São Paulo, Paulus/ Teológica: 2004.
História do Presbiterianismo I
Ementa: Estuda a evolução histórica do presbiterianismo, desde suas raízes com
João Calvino, em Genebra, no século XVI, até o presbiterianismo dos Estados Unidos,
no século XIX.
Bibliografia Básica:
FERREIRA, Júlio Andrade. História da Igreja Presbiteriana do Brasil. v.1. 2ª ed. São
Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 2006.
LEITH, John H. A Tradição Reformada – uma maneira de ser a comunidade cristã.
São Paulo: Associação Evangélica Literária Pendão Real, 1996.
LÉONARD, Émile G. O Protestantismo Brasileiro. São Paulo: Aste, 1963.
MENDONÇA, Antonio Gouvêa. O Celeste Porvir. São Paulo: Paulinas, 1984.
Bibliografia Complementar:
ALVES, R. Dogmatismo e Tolerância. São Paulo: Paulinas, 1982.
ARAÚJO, João Dias. Inquisição sem Fogueiras. Rio de Janeiro: ISER, 1982
HAHN, Carl J. História do Culto Protestante no Brasil. São Paulo: ASTE, 1963.
LESSA, Vicente Themudo. Annaes da 1ª Egreja Presbyteriana de São Paulo. São
Paulo: Edição da 1ª Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, 1938.
MENDONÇA, Antonio Gouvêa e VELASQUES FILHO, Prócoro. Introdução ao
Protestantismo no Brasil. São Paulo: Loyola, 1990.
Educação Cristã
Ementa: Propõe uma reflexão sobre o processo educativo da igreja e como os
espaços para que se efetive a educação cristã têm sido utilizados. Apresenta as bases
bíblicas e teológicas da educação cristã e estabelece um diálogo com a pedagogia
para compreender os processos de ensino-aprendizagem com a finalidade de
aperfeiçoar o processo educativo na igreja, para a igreja e para o meio social onde a
igreja se insere.
Bibliografia Básica:
GEORGE, Sherron K. Igreja ensinadora: fundamentos bíblico-teológicos
pedagógicos da educação cristã. Campinas: Ed. Luz para o Caminho, 2003.
e
LOPES, Edson. Fundamentos da Teologia da Educação Cristã. São Paulo, Mundo
Cristão, 2010.
ZABATIERO, Júlio. Novos caminhos para a educação cristã. São Paulo: Hagnos,
2009.
Bibliografia Complementar:
ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1981.
_____________ A alegria de ensinar. 1ª ed. São Paulo: Ars Poética, 1994.
BRANDÃO, Carlos R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1981.
__________________ O que é método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 1992.
FOWLER, James W. Estágios da Fé: a psicologia do desenvolvimento humano e a
busca de sentido. São Leopoldo: Sinodal/ IPG /EST, 1992.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
RAMALHO, Jether Pereira. Prática Educativa e sociedade: um estudo de Sociologia
da Educação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.
Oficina de Pastoral I
Ementa: Oferece ferramentas para a ação pastoral da igreja na inter-relação com os
aportes teóricos pertinentes. Propõe a elaboração de projeto pastoral nas áreas do
aconselhamento cristão e da visitação.
Bibliografia Básica:
CLINEBELL, Howard J., Aconselhamento Pastoral: modelo centrado em libertação e
crescimento. São Leopoldo: Sinodal, 1987.
SANTOS, Hugo N. (ed.). Dimensões do cuidado e aconselhamento pastoral:
contribuições a partir da América Latina e do Caribe. São Paulo: ASTE; São
Leopoldo, RS: CETELA, 2008.
NOÉ, Sidnei Vilmar (org). Espiritualidade e saúde: da cura d’almas ao cuidado integral.
São Leopoldo: Sinodal, 2004.
Bibliografia Complementar:
HOCH, Lothar Carlos; HEIMANN, Thomas (orgs.). Aconselhamento pastoral e
espiritualidade. São Leopoldo: EST, Sinodal, 2008.
JAGNOW, Dieter Joel. O diálogo pastoral: princípios de comunicação no
aconselhamento cristão. Porto Alegre: Concórdia, 2003.
KOHL, Manfred Waldemar; BARRO, Antonio Carlos (orgs.). Aconselhamento cristão
transformador. Londrina: Descoberta, 2006.
MOLOCHENCO, Silas. Curso vida nova de teologia básica: aconselhamento. São
Paulo: Vida Nova, 2008.
SCHNEIDER-HARPPRECHT, Cristoph (org). Fundamentos
aconselhamento pastoral. São Leopoldo: Sinodal, 1998.
teológicos
do
SCHIPANI, Daniel S. O caminho da sabedoria no aconselhamento pastoral. São
Leopoldo, RS: Sinodal, 2003.
Oficina de Missão I
Ementa: Visa estabelecer a dialética entre os aportes teóricos e a elaboração de
projetos missionários e oferecer instrumentos que capacitem à realização dos
mesmos.
Bibliografia Básica:
GEORGE, Sherron Kay. Participantes da graça: parceria na missão de Deus. São
Leopoldo: Sinodal; Quito: CLAI, 2006
HOCH, Lothar Carlos; NOÈ, Sidnei Vilmar (orgs.). Comunidade terapêutica: cuidando
do ser através de relações de ajuda. São Leopoldo, RS: Escola Superior de
Teologia, Editora Sinodal, 2003
SINNER, Rudolf von (org.) Missão e Ecumenismo na América Latina. S.
Leopoldo/Quito: Sinodal Clai, 2009.
Bibliografia Complementar:
RAMALHO, Jether Pereira (org.). Unidade e missão da igreja na América Latina. São
Leopoldo, RS: CEBI, 2004.
SILVA, Geoval Jacinto (org.). Itinerário para uma pastoral urbana: ação do povo de
Deus na cidade. São Bernanrdo do Campo: Universidade Metodista de São
Paulo, 2008.
V.V.A.A. Situações missionárias na Bíblia. São Bernardo do Campo, SP: Imprensa
Metodista, 1991.
8º Semestre
Teologia Sistemática IV
Ementa: Estuda os temas relacionados à Eclesiologia e Escatologia, atentando para a
compreensão dos fundamentos, atuação e missão referentes à Igreja, assim como
para as correntes e perspectivas voltadas à esperança cristã. O enfoque dos assuntos
a serem estudados se encontra na perspectiva da teologia histórica, contemporânea e
contextual.
Bibliografia Básica:
CONSELHO MUNDIAL DE IGREJAS. Igreja e Mundo. São Paulo: ASTE, 1993.
CALVINO, João. As Institutas. Vol 3. 2° ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana,
2006.
______________ As Institutas. Vol 4. 2° ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana,
2006.
MOLTMANN, Jürgen. A vinda de Deus. Escatologia cristã. São Leopoldo: Unissinos,
2003.
ROLDÁN, A. F. Do terror à esperança. Londrina: Descoberta, 2001.
Bibliografia Complementar:
AULÉN, G. A Fé Cristã. 2ª ed. São Paulo: ASTE, 2003.
BRAATEN, C. E. e JENSON, R.W. (eds.). Dogmática Cristã. v. 1. São Leopoldo:
Sinodal, 1990.
_____________________________________ Dogmática Cristã. v. 2. São Leopoldo:
Sinodal, 1995.
BRAKEMAEIER, G. Preservando a Unidade do Espírito no Vínculo da Paz. São Paulo:
ASTE, 2004.
BRUNNER, E. O Equívoco Sobre a Igreja. São Paulo: Novo Século, 2000.
TILLICH, P. História do Pensamento Cristão. 3ª ed. São Paulo: ASTE, 2004.
_________ Teologia Sistemática. São Paulo: Paulinas, 1984.
Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
Ementa: Faz um levantamento bíblico e teológico sobre a unidade da Igreja, assim
bem como um histórico do movimento ecumênico, com ênfase na América Latina.
Analisa as incompreensões e desafios do ecumenismo na atualidade, em busca do
diálogo com o pentecostalismo e os movimentos transconfessionais. Trata também da
relação com outras expressões religiosas, como as afro-brasileiras.
Bibliografia Básica:
BRAKEMEIER, Gottfried. Preservando a Unidade do Espírito no Vínculo da Paz. Um
Curso de Ecumenismo. S. Paulo: Aste, 2004.
MENDONÇA, Antonio Gouvêa Mendonça. Protestantes, Pentecostais e Ecumênicos.
O campo religioso e seus personagens. S. Bernardo do Campo: Umesp, 1997.
SINNER, Rudolf von (org.) Missão e Ecumenismo na América Latina. S.
Leopoldo/Quito: Sinodal Clai, 2009.
Bibliografia Complementar:
LONGUINI NETO, Luiz. O Novo Rosto da Missão. Os movimentos ecumênico e
evangelical no protestantismo latino-americano. Viçosa: Ultimato, 2002.
McKIM, Donald K. (ed.) Grandes Temas da Tradição Reformada. S. Paulo: Pendão
Real, 1999.
PLOU, Dafne Sabanes. Caminhos de Unidade: Itinerário do Diálogo Ecumênico na
América Latina. S. Leopoldo: Sinodal, 2002.
SILVA, José Ariovaldo e SIVINSKI, Marcelino (orgs.) Liturgia: Um Direito do Povo.
Petrópolis: Vozes, 2001.
TEIXEIRA, Faustino. Teologia das Religiões – uma visão panorâmica. S.Paulo:
Paulinas, 1995.
WOLF, Elias. Caminhos do Ecumenismo no Brasil. História – Teologia – Pastoral. S.
Paulo: Paulus, 2002.
Ética Cristã
Ementa: Destaca a importância do estudo da Ética Cristã, a fim de capacitar a
entender melhor o comportamento humano à luz da Filosofia Moral e principalmente
da Teologia Cristã. No final do semestre o aluno deverá ser capaz de refletir com certa
maturidade sobre os fundamentos da ética cristã, seus desafios, limites e
possibilidades.
Bibliografia Básica:
GARDNER, E. C. Fé bíblica e ética social. São Paulo, ASTE, 1995.
HEINZ, Dietrich W. Ética do Novo Testamento. São Leopoldo, Sinodal, 1994.
MEEKS, Wayne A. As origens da moralidade cristã – os dois primeiros séculos. São
Paulo, Paulus, 1997.
TEIXEIRA, Lívio. Ensaio sobre a moral de Descartes. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense,
1990.
VASQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 30ª edição,
2008.
Bibliografia Complementar:
BONHOEFFER, Dietrich. Ética. São Leopoldo: Sinodal, 9a edição 2009.
FERREIRA, Amauri Carlos. Ensino Religioso nas Fronteiras da Ética. Petrópolis:
Editora Vozes, 2001.
MANSON, T. W. Ética e o Evangelho. São Paulo: Editora Novo Século, 2000
MATEOS, Juan. A Utopia de Jesus. São Paulo: Paulus, 1994
MEEKS, Wayne A. O mundo moral dos primeiros séculos. São Paulo: Paulus, 1996.
Paulo: Paulus, 1997.
RUSS, Jacqueline. Pensamento Ético Contemporâneo. São Paulo: Paulus, 1999.
VIDAL, Marciano. Ética Teológica. Petrópolis: Vozes, 1999.
Temas Contemporâneos em Teologia
Ementa: Estuda diversos temas da atualidade pertinentes à reflexão crítica e
contribuições da teologia cristã, com prioridade para a Ecologia e Meio Ambiente,
Gênero, Economia, Globalização, Etnicidade e outros. A análise destes temas leva em
consideração o contexto latino-americano e seus desafios missiológicos. Elaboração
de monografia teológica.
Bibliografia Básica:
ALTMANN, W. & ALTMANN, L. (eds.) Globalização e religião: desafios à fé. São
Leopoldo: CLAI, 2000.
GIBELLINI, Rosino. Teologia do século XX. São Paulo: Loyola, 1998.
OLIVEIRA, P. A. R. de & SOUZA, J. C. A. de. Consciência planetária e religião.
Desafios para o século XXI. São Paulo: Paulinas, 2009.
VVAA. Gênero e teologia. São Paulo: Loyola/Paulinas/Soter, 2003.
Bibliografia Complementar:
COMBLIN, José. Quais os desafios dos temas teológicos atuais? São Paulo, Paulus,
2ª. edição, 2005.
HIGUET, Etienne A. (org.) Teologia e modernidade. São Paulo, Fonte Editorial, 2005.
OLIVEIRA, Kathelen Luana, & REBLIN, Iuri Andeas, & SCHAPER, Valério Guilherme
(org.) Teologia contemporânea na América Latina e no Caribe. São Leopoldo,
Oikos, 2008.
SUNG, Jung Mo. Se Deus exista, por que há pobreza? São Paulo, Reflexão, 2009.
TILLICH, Paul. Teologia da Cultura. São Paulo, Fonte Editorial, 2009
História do Presbiterianismo II
Ementa: Estuda a evolução histórica do presbiterianismo, desde sua inserção no
Brasil, a organização e a trajetória da IPI do Brasil e até os dias atuais.
Bibliografia Básica:
FERREIRA, Júlio Andrade. História da Igreja Presbiteriana do Brasil. v.2. São Paulo:
Casa Editora Presbiteriana, 2006.
LEITH, John H. A Tradição Reformada – uma maneira de ser a comunidade cristã.
São Paulo: Associação Evangélica Literária Pendão Real, 1996.
LÉONARD, Émile G. O Protestantismo Brasileiro. São Paulo: Aste, 1963.
MENDONÇA, Antônio Gouvêa. O Celeste Porvir. São Paulo: Paulinas, 1984.
Bibliografia Complementar:
ALVES, R. Dogmatismo e Tolerância. São Paulo: Paulinas, 1982.
ARAÚJO, João Dias. Inquisição sem Fogueiras. Rio de Janeiro: ISER, 1982
HAHN, Carl J. História do Culto Protestante no Brasil. São Paulo: ASTE, 1963.
LESSA, Vicente Themudo. Annaes da 1ª Egreja Presbyteriana de São Paulo. São
Paulo: Edição da 1a Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, 1938.
MENDONÇA, Antonio Gouvêa e VELASQUES FILHO, Prócoro. Introdução ao
Protestantismo no Brasil. São Paulo: Loyola, 1990.
PEREIRA, Eduardo Carlos. As Origens da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.
São Paulo: Almenara, 1965.
Teologia Reformada
Ementa: A teologia reformada tem seus fundamentos no ensino bíblico e, de maneira
especial, no pensamento e obra de Ulrico Zuínglio e João Calvino, no escopo da
Reforma do século XVI. A disciplina dedica-se a uma análise histórica da diversidade
de pensamentos desenvolvidos após João Calvino para se deter na contribuição do
teólogo Karl Barth, no século XX. Como ciência prática, está voltada para a vida
comunitária em busca do Reino de Deus, por meio de uma ação transformadora.
Como teologia da Palavra destaca, entre outras ênfases, a soberania de Deus na
natureza e história, a distinção entre criatura e criador, lei e evangelho e outros tópicos
como a eleição/predestinação, justificação, santificação.
Bibliografia Básica:
GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. S. Paulo: Vida Nova, 1994.
GONZALEZ, Justo L. Uma História do Pensamento Cristão. Da Reforma Protestante
ao Século XX. Vol. 3. S. Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.
LEITH, John. A Tradição Reformada – uma maneira de ser a Comunidade Cristã.
Publicações João Calvino. S. Paulo: Pendão Real, 1997.
McKIM, Donald (ed.) Grandes Temas da Tradição Reformada. Publicações João
Calvino. S. Paulo: Pendão Real, 1999.
STROHL, Henri. O Pensamento da Reforma. S. Paulo: Aste, 2004.
Bibliografia Complementar:
BIÉLER, André. O Humanismo Social de Calvino. S. Paulo: Oikoumene, 1970. 2a.
edição in Caderno de O Estandarte 11, 2009.
__________. O Pensamento Econômico e Social de Calvino. S. Paulo: Casa Editora
Presbiteriana, 1990.
FARIA, Eduardo Galasso. Reformados pela Palavra. Estudos sobre a Fé Reformada.
S. Paulo: Pendão Real, 2002.
_____________(ed.). João Calvino – Textos Escolhidos.
2008.
S. Paulo: Pendão Real,
LINDBERG, Carter. As Reformas na Europa. S. Leopoldo: Sinodal, 2001.
WALKER, W. História da Igreja Cristã. 3ª ed. S. Paulo: Aste, 2005.
WALLACE, Ronald S. Calvino, Genebra e a Reforma. Um Estudo sobre Calvino como
um Reformador Social, Clérigo, Pastor e Teólogo. S. Paulo: Cultura Cristã,
2003.
Oficina de Pastoral II
Ementa: Oferece ferramentas para a ação pastoral da igreja na inter-relação com os
aportes teóricos pertinentes. Propõe a elaboração de projeto pastoral nas áreas de
capelanias,
Bibliografia Básica:
CASTRO, Clovis Pinto de, CUNHA, Magali do Nascimento, LOPES, Nicanor (orgs).
Pastoral urbana: presença pública da igreja em áreas urbanas. São Bernardo
do Campo, EDITEO/Universidade Metodista de São Paulo, 2006.
SANTOS, Hugo N. (ed.). Dimensões do cuidado e aconselhamento pastoral:
contribuições a partir da América Latina e do Caribe. São Paulo: ASTE; São
Leopoldo: CETELA, 2008.
SAVIANO, Brigitte, Pastoral nas megacidades: um desafio para a igreja da América
Latina. São Paulo: Edições Loyola, 2008.
NOÉ, Sidnei Vilmar (org). Espiritualidade e saúde: da cura d’almas ao cuidado integral.
São Leopoldo: Sinodal, 2004.
Bibliografia Complementar:
COMBLIN, José, Viver na cidade: pistas para a pastoral urbana, São Paulo, Paulus,
1996
FENANDEZ, José Cobo (org.). A Presença da Igreja na cidade II: novos desafios,
novas abordagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
LIBANIO, João Batista, Pastoral numa sociedade de conflitos, Petrópolis (RJ), Vozes,
1982
_________, As lógicas da cidade: o impacto sobre a fé e sob o impacto da fé.
São Paulo: Edições Loyola, 2001.
SANTA ANA, Júlio de, Pelas trilhas do mundo a caminho do Reino, São Paulo,
Imprensa Metodista, 1985
Oficina de Missão II
Ementa: Visa estabelecer a dialética entre os aportes teóricos e a elaboração de
projetos missionários com ênfase na evangelização e no discipulado.
Bibliografia Básica:
COMBLIN, José. Evangelizar. São Paulo, Paulus, 2010.
GEORGE, Sherron Kay. Participantes da graça: parceria na missão de Deus. São
Leopoldo: Sinodal; Quito: CLAI, 2006
HOCH, Lothar Carlos; NOÉ, Sidnei Vilmar (orgs.). Comunidade terapêutica: cuidando
do ser através de relações de ajuda. São Leopoldo, RS: Escola Superior de
Teologia, Editora Sinodal, 2003
Bibliografia Complementar:
CABRIAL, Silvanio Silas R., Missio Dei: a missão de Deus e o crescimento das igrejas
históricas. Londrina. Descoberta editora. 2004.
CARRIKER, C. Timóteo (org). Proclamando Boas novas: bases sólidas para o
evangelismo. Brasilia: Editora palavra, 2008.
COMBLIN, José. Pastoral urbana: o dinamismo na evangelização. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1999.
KNITTER, Paul F. Jesus e os outros nomes: missão cristã e responsabilidade global.
São Bernardo do Campo: Nhanduti Editora, 2010.
11.
ESTÁGIO CURRICULAR
O estágio tem por objetivo o desenvolvimento do educando e visa ao aprendizado de
competências próprias da atividade profissional.
O estágio será cumprido no 2º e 3º anos do curso, com a carga horária de 150 horas
em tarefas afins à formação acadêmica.
Ele será cumprido em igrejas, instituições não governamentais, em capelania
hospitalar, escolar ou carcerária, e em outras instituições e associações nas quais se
faça presente o trabalho pastoral.
O estágio contempla duas modalidades:
a)
Observação: Acompanhar um profissional da área em suas atividades,
tendo por finalidade comparar os ensinos teóricos recebidos com as ações
desenvolvidas por profissionais da área.
b)
Prático: Exercício de alguma atividade compatível com a formação
acadêmica sob a supervisão de um profissional da área, tendo por finalidade
vivenciar a execução das tarefas próprias da sua área de atuação.
O Coordenador do Estágio supervisionará a execução dos estágios e avaliará os
relatórios.
As especificações sobre a prática de estágio constam em regulamentação própria
aprovada pelo Colegiado do Curso.
REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR
CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA
MANUAL DO ESTAGIÁRIO
Apresentação
O presente Manual tem por objetivo orientar os alunos e as alunas
quanto às ações a serem desenvolvidas para o cumprimento do Estágio
Supervisionado Curricular Obrigatório.
Os estágios do curso de graduação fundamentam-se na Lei no. 11.788,
de 25 de setembro de 2008; na Resolução CNE/CEB no. 01/04, de 21 de
janeiro de 2004; na Lei de Diretrizes e Bases (LDB), no Plano Pedagógico
Institucional (PPI) e no Projeto Pedagógico do Curso.
O que você precisa saber sobre o Estágio Supervisionado Curricular
Estágio é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de
educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional
da educação de jovens e adultos (Art. 1º. da lei 11.788/2008).
O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o
itinerário formativo do educando.
O projeto pedagógico do curso prevê a realização de estágio curricular
obrigatório nos 3º e 4º anos do curso.
A carga horária a ser integralizada no estágio supervisionado curricular é
de 200 (duzentas horas) de trabalho efetivo, sendo 100 (cem horas) de estágio
de observação e 100 (cem horas) de estágio prático.
Estágio de Observação
É aquele no qual o aluno acompanha o desempenho de um profissional
da área em suas atividades e tem por finalidade comparar os ensinamentos
teóricos recebidos com o desempenho de profissionais da área, para o qual
serão computadas as seguintes horas por evento (observação realizada
acompanhada de relatório):
Culto (liturgia, pregação) e relatório
Escola bíblica (organização, aula) e relatório
Palestra (igreja, acampamento) e relatório
Reunião conciliar (conselho, presbitério, sínodo, assembléia
Geral) e relatório
Visitação (domiciliar, hospitalar) e relatório
Devocionais (igreja, faculdade, acampamento) e relatório
Reunião (departamento diaconia, educação, adultos, jovens
etc) e relatório
Visita a projetos pastorais (saúde, educação, diaconia) e
relatório
Outros (avaliada a pertinência pelo coordenador do estágio)
03 horas
03 horas
03 horas
04 horas
03 horas
02 horas
03 horas
04 horas
02 horas
Estágio prático
É aquele no qual o aluno exerce alguma atividade compatível com sua
formação acadêmica sob o acompanhamento de um profissional da área e tem
por finalidade vivenciar a execução das tarefas próprias de sua área de
atuação, para o qual serão computadas as seguintes horas por evento
(atividade prática acompanhada de relatório):
Culto (liturgia) e relatório
Culto (pregação) e relatório
Escola bíblica (aula) e relatório
Palestra (igreja, acampamento) e relatório
Visitação (domiciliar, hospitalar) e relatório
Devocionais (igreja, faculdade, acampamento) e relatório
Atuação em projetos pastorais (saúde, educação, diaconia) e
relatório
Reunião planejamento (departamento diaconia, educação,
adultos, jovens etc) e relatório
02 horas
04 horas
03 horas
04 horas
03 horas
03 horas
04 horas
04 horas
Outros (avaliada a pertinência pelo coordenador do estágio)
02 horas
Observação: Recomenda-se ao estagiário contemplar a maior diversidade
possível, tanto na observação quanto na prática.
O estágio não poderá ser cumprido durante o horário das aulas.
O estágio é sempre uma atividade individual e não em grupo.
O estágio supervisionado curricular obrigatório não é remunerado.
A avaliação do relatório será considerada satisfatória quando o aluno:
a) preencher a ficha de relatório adequadamente, sem rasuras;
b) recolher as assinaturas exigidas;
c) completar o relatório com as atividades especificadas;
d) anexar cópia das atividades exercidas ou observadas (ex. boletins,
anotações etc);
e) cumprir os prazos estabelecidos.
A avaliação do relatório será considerada insatisfatória quando o aluno
não cumprir uma das exigências contidas nas letras a, b, c, d, e, devendo
realizar novamente as atividades para completar o estágio.
A entrega dos relatórios terá como data limite: estágio de junho a
setembro entrega em 30 de outubro de 2011 (50 horas – 25h observação; 25h
prática) e estágio de outubro a dezembro entrega em 28 de fevereiro de 2012
(50 horas – 25h observação; 25h prática). O aluno poderá entregar o relatório a
qualquer tempo antes das datas acima, assim que tiver cumprido o número de
horas exigido.
O final de cada período de estágio ocorrerá com a entrega do Termo de
Compromisso de Estágio e do Relatório das atividades mensais com seus
anexos.
Em caso de mudança do responsável ou do local da realização do
estágio, o estagiário deverá apresentar uma declaração por escrito, a fim de
ser elaborado novo contrato de compromisso entre as partes envolvidas.
Sem o cumprimento do estágio supervisionado curricular obrigatório, o
aluno não poderá concluir o curso de bacharel em teologia, conforme consta no
projeto pedagógico da Faculdade de Teologia de São Paulo.
Qualquer dúvida poderá ser esclarecida com o coordenador de estágio.
12.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares têm por objetivo possibilitar “o aproveitamento, por
avaliação, de atividades, habilidades, conhecimentos e competências do aluno,
incluindo estudos e práticas independentes, realizadas sob formas distintas como
monitorias, programas de iniciação científica, programas de extensão, estudos
complementares, congressos, seminários e cursos” (Diretrizes Curriculares Nacionais).
As atividades complementares, integralizadas em 50 horas, não se confundem com o
estágio curricular obrigatório.
Os critérios para avaliação e aproveitamento das atividades complementares estão
definidos em regulamentação própria aprovada pelo Colegiado do Curso.
REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA
Apresentação
A presente regulamentação tem por objetivo orientar os alunos e as
alunas quanto às ações a serem desenvolvidas para o cumprimento das
Atividades Complementares.
Sobre as Atividades Complementares
As atividades complementares possibilitam o aproveitamento, por
avaliação, de atividades, habilidades, conhecimentos e competências do aluno,
incluindo estudos e práticas independentes, realizadas sob formas distintas
como monitorias, programas de iniciação científica, programas de extensão,
estudos complementares, congressos, seminários e cursos.
As atividades complementares podem ser desenvolvidas no ambiente
acadêmico ou fora deste, especialmente em meios científicos e profissionais e
no mundo do trabalho.
As atividades complementares não se confundem com o estágio
curricular obrigatório.
As Atividades Complementares são obrigatórias para a obtenção de
grau, devendo ser cumpridas, no decorrer do Curso, perfazendo o numero de
50 horas, conforme fixado no Projeto Pedagógico.
A natureza das Atividades Complementares
As atividades complementares receberão registro de carga horária, por
atividade, conforme tabela abaixo:
A coordenação poderá aceitar atividades não previstas na tabela abaixo,
mediante requerimento acompanhado de prova documental, após análise e
autorização prévia, com pontuação compatível com o evento.
Atividade
Participação em seminários
Apresentação
trabalhos
científicos
Encontros e
conferências
promovidos pela Faculdade ou
outras instituições, na área do
conhecimento
Organização
de
eventos
acadêmicos
Monitoria
Comprovação exigida
Certificado de participação
Certificado de participação
Certificado de participação
Declaração
assinada
pelo
responsável
acadêmico
Declaração
assinada
pelo
responsável
acadêmico
Visitas culturais
Declaração
assinada
pelo
responsável
acadêmico
Voluntariado
em
projetos Declaração assinada pelo responsável pelo
humanitários
projeto
Representar a Faculdade em Certificado ou declaração responsável pelo
eventos culturais
evento
Publicações
Cópia da publicação
Iniciação científica
Declaração
assinada
pelo
responsável
acadêmico
Obs. Nos certificados de participação deve constar o número de horas do
evento. Quando não constar o número de horas, o coordenador pedagógico da
Faculdade, mediante relatório de participação, emitirá declaração assinada
validando as horas.
13.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Além das disciplinas do curso, para a colação de grau é exigida do aluno a elaboração
de: uma monografia versando sobre um tema teológico e uma exegese de um texto
bíblico, correspondendo a 50h cada trabalho, perfazendo um total de 100h. Para a
apresentação dos trabalhos de conclusão de curso, procede-se do seguinte modo:
 No 5º semestre, em data previamente marcada, o aluno entregará um
projeto de monografia e um projeto de exegese ao Coordenador, que
designará os orientadores para cada trabalho;
 Durante os 6º e 7º semestres, o aluno elaborará os trabalhos sob a
supervisão dos orientadores;
 No início do 8º semestre, o aluno ou aluna entregará os trabalhos na
secretaria da faculdade;
 No final do 8º semestre, o aluno comparecerá perante uma banca para
a defesa de seus trabalhos;
 Os orientadores obrigatoriamente farão parte da banca designada pelo
Coordenador;
 A banca entregará ao Coordenador uma ata com os pareceres e
atribuição de aprovação ou reprovação;
Este processo está normatizado em regulamento próprio aprovado pelo Colegiado do
Curso.
Regulamentação para Defesa e Aprovação de TCC da
Faculdade de Teologia de São Paulo
A Faculdade de Teologia de São Paulo (FATIPI) estabelece os seguintes
critérios para elaboração, defesa e aprovação dos Trabalhos de Conclusão de
Curso (TCC), tidos como exigências obrigatórias a serem observadas pelos
discentes, professores e coordenador de curso.
I. Da Elaboração
1) No início do penúltimo ano de curso, em data a ser definida pelo
coordenador, os discentes devem elaborar e entregar dois projetos para o
TCC;
2) O TCC é composto de dois trabalhos: exegese de um texto bíblico e
monografia sobre um tema teológico.
3) Os Projetos de TCC devem conter informações básicas da exegese e da
monografia. Sobre a exegese, o/a discente deve indicar o texto bíblico a ser
pesquisado, justificativa para a escolha do texto, objetivos, método exegético a
ser utilizado e bibliografia básica. Sobre a monografia, o/a discente deve optar
por um tema da teologia e indicar: tema, título, problema, hipótese, justificativa,
objetivos, um esboço dos capítulos e bibliografia básica. Tanto a escolha do
texto bíblico para exegese como o tema da teologia reformada ficam sob
critério de cada discente.
4) Durante o período de preparação dos projetos o coordenador do curso
estará á disposição dos(as) alunos(as) para orientá-los(as).
5) A partir da entrega dos Projetos de TCC, o coordenador estabelecerá os/a s
orientadores/as (sendo um(a) orientador(a) para monografia e outro(a) para
exegese) para acompanhar e auxiliar o/a discente no desenvolvimento da
pesquisa e elaboração dos trabalhos. É importante ressaltar que o conteúdo do
TCC é de inteira responsabilidade do/a discente, o/a qual decide acatar ou não
as sugestões e indicações do orientador.
6) As orientações, prazos, entrega de textos e outras exigências que implicam
no desenvolvimento dos TCCs devem ser acordadas entre orientador(a) e
orientando(a), não havendo limites ou normas específicas para tais finalidades.
7) O(A) discente deve atentar e cumprir com o calendário a ser divulgado pela
Coordenação do curso referente a todos os critérios que envolvem a defesa
dos trabalhos.
II. Da Defesa
8) No calendário escolar constará em cada semestre uma semana chamada de
Semana de Defesa. Os(as) discentes que pretenderem concluir o curso
deverão passar pelo processo de defesa de suas monografias e exegeses.
9) Uma banca será nomeada pela coordenadoria, tendo o consentimento dos
orientadores
e
do(a)
discente.
Essa
banca
será
formada
por
três
professores(as), sendo que os orientadores são membros obrigatórios. Um(a)
suplente será indicado(a). É possível a participação de professores(as) de
outras instituições teológicas, mediante a aprovação do coordenador do curso.
Nesses casos, as despesas ficam sob responsabilidade do(a) discente.
10) O discente fica responsável por entregar as quantidades de cópias do TCC
necessárias para a realização da defesa no prazo determinado, atentando para
as normas vigentes na FATIPI e demais exigências que forem indicadas.
11) Um edital deve ser emitido e publicado pelo coordenador do curso com o
dia, a hora e a sala da defesa, sendo a mesma realizada somente nas
dependências da FATIPI. Essa publicação deve ser feita com, no mínimo, 14
dias de antecedência à defesa.
12) A defesa tem o caráter público, ou seja, outras pessoas poderão assistir a
mesma, seguindo e respeitando os critérios impostos pela FATIPI.
13) Na defesa, o(a) discente terá no máximo 20 minutos para expor seus
trabalhos, exegese e monografia. Após a apresentação do(a) discente, cada
professor(a) terá no máximo 20 minutos para fazer suas considerações e
perguntas.
14) Em caso de não comparecimento do(a) discente no local, no dia e no
horário definidos no edital, isso implicará na reprovação do(a) mesmo(a),
podendo ser marcada outra data mediante a apresentação de justificativa,
seguida da aprovação do coordenador e orientadores(as) em questão.
III. Da Aprovação ou Reprovação
15) Finalizada a defesa, o(a) discente e demais presentes se retirarão da sala,
ficando somente os membros da banca, os quais decidirão sobre a aprovação
ou não do TCC.
16) Cada membro da banca terá direto a voz e voto na decisão, podendo optar
pela aprovação ou reprovação dos trabalhos.
17) Após a decisão da banca, obrigatoriamente o(a) discente entrará na sala e
a mesma será comunicada por meio da leitura de uma ata, a qual formulada e
entregue pelo coordenador do curso. Se desejarem, os demais convidados
também poderão adentrar à sala para ouvir a decisão.
18) A ata da decisão deverá ser entregue pelos(as) orientadores(as) do(a)
discente ao coordenador do curso.
IV. Recurso da Decisão
19) Não é permitida qualquer justificativa ou pedido por parte do(a) discente
após a comunicação da decisão da Banca.
20) Havendo interesse, o(a) discente pode entrar com recurso junto à
coordenadoria solicitando revisão da decisão tomada pela banca num prazo de
quinze dias. Esse recurso deve ser acompanhado de justificativa.
21) O coordenador jamais poderá contrariar a decisão da banca. Em
consentimento com os(as) orientadores(as) do(a) discente em questão outra
defesa poderá ser marcada, sendo a sua banca composta pelo coordenador do
curso e outros(as) docentes que não sejam os(as) orientadores(as).
22) Em caso de reprovação, em nenhuma hipótese será marcada outra defesa
no mesmo semestre letivo.
23) Em caso de reprovação a banca recomendará ou a re-elaboração do
mesmo trabalho ou a elaboração de outro totalmente novo.
14.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a freqüência
e o aproveitamento.
Para aprovação são exigidas do aluno:
 Freqüência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas previstas,
sendo vedado o abono de faltas;
 Média semestral de, no mínimo, 6,0 (seis) correspondente à média aritmética
simples das notas obtidas nas verificações de aproveitamento semestral por
disciplina.
Para obtenção da média semestral serão aplicados, a critério do docente, dois ou três
instrumentos de avaliação, sempre escritos.
Na última semana do semestre letivo, será aplicado um instrumento substitutivo de
avaliação.
O instrumento substitutivo ocupará, na avaliação semestral, o lugar de qualquer
instrumento porventura perdido – voluntária ou involuntariamente - pelo aluno;
 Caso o aluno não tenha perdido nenhuma avaliação, a nota do instrumento
substitutivo poderá, a seu critério, ocupar o lugar da nota de qualquer outro
instrumento aplicado no respectivo semestre para o cálculo da média;
 Não é obrigatória aos alunos a participação no instrumento substitutivo, se já
tiverem alcançado a média mínima semestral de aprovação.
As notas serão graduadas de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, em intervalos de 0,5 (meio
ponto).
O aluno reprovado por não ter alcançado seja a frequência ou as notas mínimas
exigidas repetirá a disciplina em regime de dependência.
Ao aluno que tiver alcançado frequência mínima, mas for reprovado por nota, será
oferecida a oportunidade de dispensa da frequência ao cursar a dependência.
O aluno que ultrapassar 2 (duas) dependências por período, mesmo que seja da série
anterior, ficará retido no semestre em que estiver matriculado até cumprir as
dependências.
O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e
dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares e nos instrumentos de
avaliação.
Os alunos com baixo aproveitamento terão direito a acompanhamento diferenciado,
individual ou em grupo, oferecido pela Faculdade, seja na forma de monitoria, oficinas
extra-classe ou atendimento especial pelos docentes.

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