V3PN Voice, Video and Integrated Data IP

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V3PN Voice, Video and Integrated Data IP
V3PN Voice, Video and Integrated Data IP
Palestra V3PN
V3PN Voice, Video and Integrated Data
Palestrante
André Gustavo Lomônaco
Diretor de Tecnologia da IPPLUS Tecnologia
Mestre em Engenharia Elétrica
Certificado Cisco CCIE e Microsoft MCSE
[email protected]
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Qualidade de Serviço em VPN
Telefonia IP Utilizando Link Dedicado
Telefonia IP Utilizando Link Público
Componentes de uma solução V3PN
Telefonia IP
Virtual Private Network
Qualidade de Serviço
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Telefonia IP Utilizando Link Dedicado
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Telefonia IP Utilizando Link Público
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Componentes de Uma Solução V3PN
Telefonia IP
Qualidade de Serviço (QoS)
Virtual Private Network
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Telefonia IP
Telefonia IP pode ser implementada utilizando
diferentes tipos de CODEC e taxas de amostragem.
Cada uma oferece vantagens e desvantagens em
termos de qualidade de voz, atraso adicionado,
consumo de largura de banda e consumo de
recursos do roteador
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Cenário : Chamada com sinalização H.323
Na chamada entre dois telefones analógicos, o
roteador coleta a voz analógica, digitaliza a voz,
codifica a voz utilizando um codec de voz e coloca
esta voz no campo payload de voz, conforme figura
abaixo. O roteador que receber o pacote reverte
todo o processo para que possa executar a forma de
onda analógica para o telefone analógico.
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Protocolos de Sinalização e Payload
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Definição de Codecs
Codecs processam os sinais analógicos de entrada e
convertem em um sinal digital (binário). Os valores
binários reais utilizados para representar a voz
variam de acordo com o Codec utilizado.
Cada Codec apresenta suas próprias características,
sendo as duas características mais importantes a
qualidade da voz que o Codec consegue gerar e a
quantidade de largura de banda que ele exige que o
cliente tenha para cada chamada.
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Codecs de Voz Populares
Exemplo do cálculo da taxa de acesso necessária para o
payload do Codec G.711:
160 bytes equivale a 160*8 = 1280 bits. Como são necessários
1280 bits para transmitir 20ms de voz, são necessários 1280
bits*50 = 64000 bits para transmitir 1 segundo de voz
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Exigências de Bandwidth incluindo camada 2
Exemplo do cálculo da taxa de acesso necessária para uma
chamada utilizando o Codec G.711 (50 pps) na Ethernet 802.1Q:
160 bytes (Payload) + 40 bytes (L3/L4) + 32 bytes (L2) equivale a
232*8 = 1856 bits. Como são necessários 1856 bits para transmitir
20 ms de voz, são necessários 1856 bits*50
= 92800 para
transmitir 1 segundo de voz
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Exigência de Qos para Sinalização e Payload
Bandwidth
Delay
Jitter
Perda
Payload de Baixo
Voz
Baixo
Baixo
Baixo
Sinalização Baixo
de Voz
Baixo
Médio
Médio
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Exigências de Delay One-Way (Somente Ida)
É importante destacar que um pacote de voz
não pode ter um delay maior do 200ms para
que o usuário tenha o mesmo grau de
satisfação no uso da tecnologia VoIP do que
teria na utilização da Telefonia Convencional.
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VPN (Virtual Private Network)
Como o próprio nome sugere, a VPN pode ser
definida como um serviço de rede privado a partir
de uma infra-estrutura fornecida por uma rede
pública.
Uma ligação telefônica entre dois assinantes é o
exemplo mais simples de uma conexão privada
virtual através de uma rede de telefonia pública.
Dois características
Virtual e Privada.
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importantes
de
uma
VPN:
Motivações
Redução de Custos
É mais econômico se utilizar uma rede pública
(como exemplo a Internet) para se conectar vários
sites do que se utilizar links dedicados.
Quanto maior a distância entre os sites, maior a
redução de custos ao se utilizar VPNs.
Se há a necessidade de todos os sites se
conectarem a todos os sites (Full Mesh), a utilização
de links dedicados se torna extremamente cara.
Acesso Remoto Seguro.
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Motivações
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Tecnologias VPN
Layer 2 VPNs : Frame Relay e ATM
Operam na camada 2 do modelo OSI através de
conexões
ponto
a
ponto
e
estabelecem
conectividade entre os sites através de um circuito
virtual, geralmente permanente (Permanent Virtual
Circuit) embora este circuito também possa ser
dinâmico (Switched Virtual Circuit).
Tem como vantagens não dependerem do protocolo
utilizado na camada 3 (IP, IPX, AppleTalk, IP
Multicast) e fornecerem bons recursos para se
aplicar Qualidade de Serviço para tráfegos
diferenciados (exemplo: VoFR e VoATM)
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Tecnologias VPN
Layer 3 VPNs : GRE, MPLS, IPSec
Generic Routing Encapsulation (GRE) definido
originalmente pela Cisco e padronizado pela RFC
1701 fornece o tunelamento entre sites, porém a
falta de mecanismos de segurança fazem com que
ele raramente sejam utilizado como VPN.
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Tecnologias VPN
Layer 3 VPNs : GRE, MPLS, IPSec
Multiprotocol Label Switching (MPLS) têm como
principal vantagem não necessitar de túneis ponto a
ponto para se conectar sites, podendo todos os sites
se conectarem entre si através de um devido
roteamento, não exigindo uma Full Mesh para isso.
A desvantagem é a necessidade de um ponto de
presença da operadora para se conectar a uma rede
MPLS.
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Tecnologias VPN
Layer 3 VPNs : GRE, MPLS, IPSec
Serviços IPSec permitem autenticação, integridade,
controle de acesso e confidencialidade.
Com o IPSec, a informação trocada entre sites
remotos podem ser criptografadas e verificadas.
Ambos as VPNs de acesso remoto e VPNs Site-toSite podem ser projetadas e desenvolvidas através
da suíte de protocolos IPSec.
Para VPNs de acesso remoto temos também os
protocolos PPTP e L2TP
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Visão Geral do IPSec
Um comum engano sobre o IPSec é defini-lo como
um único protocolo para fornecer serviços para o
tráfego IP.
Na realidade, IPSec é realmente uma coleção de
protocolos definidos pelo grupo de trabalho do IPSec
no IETF.
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Arquitetura Básica
A arquitetura básica do
componentes básicos são:
IPSec
e
os
seus
Protocolos de Segurança
Authentication Header (AH)
Encapsulation Security Payload (ESP)
Gerenciamento de Chave
ISAKMP
IKE
SKEME
Algoritmos para Criptografia e Autenticação
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Modos IPSec
O
O tráfego
tráfego éé
criptografado
criptografado pelo
pelo ESP
ESP
ee assinado
assinado digitalmente
digitalmente
pelo
pelo AH
AH
ESP
ESP
Modo
Modo Túnel
Túnel fornece
fornece
segurança
segurança para
para oo
tráfego
tráfego entre
entre duas
duas
redes
redes
AH
AH
Modo
Modo Túnel
Túnel
Roteador
Roteador
Router
Router
Modo
Modo Transporte
Transporte
fornece
fornece segurança
segurança para
para
oo tráfego
tráfego entre
entre dois
dois
hosts
hosts
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Roteador
Roteador
Modo
Modo Transporte
Transporte
Modo IPSec Transporte
No modo de transporte, o cabeçalho IPSec (AH ou
ESP) é introduzido entre o cabeçalho IP e o
cabeçalho do protocolo da camada superior
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Modo IPSec Transporte
O cabeçalho IP é o mesmo, somente alterando o
campo do protocolo IP para ESP (50) ou AH (51).
O fato de que tanto o endereço IP da origem quanto
do destino não é alterado leva as seguintes
considerações:
1. As terminações IP e terminações IPSec devem ser as
mesmas
2. Utilizado para fornecer segurança para o tráfego entre
dois hosts
3. Não pode ser utilizado quando há NAT entre os dois
parceiros IPSec
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Modo IPSec Túnel
No modo de túnel, o cabeçalho IPSec (AH ou ESP) é
introduzido entre os cabeçalhos externos e internos
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Modo IPSec Túnel
O fato de que tanto o endereço IP da origem quanto
do destino são alterados leva as seguintes
considerações:
1. As terminações IP e terminações IPSec não precisam
ser as mesmas
2. Utilizado para fornecer segurança para o tráfego entre
dois sites
3. Também utilizado para fornecer VPN de acesso
remoto
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Encapsulation Security Payload
ESP pode
Fornecer confidencialidade através da criptografia
do payload do pacote com um algoritmo de
criptografia simétrico
Opcionalmente pode fornecer autenticação e
integridade para o payload (HMACs: keyed SHA
or MD5)
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Aumento do Overhead do Cabeçalho do Pacote
A adição de uma cabeçalho IPSec /ESP e também de
um cabeçalho IP GRE e IPSec /AH aumenta o
tamanho do pacote de vídeo ou voz original
Igualmente ao caso de não se utilizar criptografia,
para links WAN com pouca velocidade se recomenda
o CODEC G.729 para se otimizar o uso da largura de
banda
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Overhead do Cabeçalho do Pacote G.711
Exemplo do cálculo da taxa de acesso necessária para uma
chamada utilizando o Codec G.711 (50 pps):
160 bytes (Payload) + 40 bytes (L3/L4) + 80 bytes (Criptografia)
equivale a 280*8 = 2240 bits. Como são necessários 2240 bits para
transmitir 20 ms de voz, são necessários 2240 bits*50 = 112000
bits para transmitir 1s de voz
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Overhead do Cabeçalho do Pacote G.729
Exemplo do cálculo da taxa de acesso necessária para uma
chamada utilizando o Codec G.729 (50 pps):
20 bytes (Payload) + 40 bytes (L3/L4) + 76 bytes (Criptografia)
equivale a 136*8 = 1088 bits. Como são necessários 1088 bits para
transmitir 20 ms de voz, são necessários 1088 bits*50 = 54400
bits para transmitir 1s de voz
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QoS Categorias de Tráfego
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QoS Pre-Classify
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IP Precedence é Mantido
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Alocação de Banda por Link
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Alocação de Banda por Link
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Atraso Fim a Fim
Um aspecto vital em um projeto de Telefonia IP
envolve o cálculo do atraso fim a fim.
Idealmente o atraso total fim a fim considerando
somente um caminho deve ser menor do que
100msec, embora o padrão ITU G.114 aceite um
atraso de até 150 msec para uma rede com
qualidade para trafegar voz.
Na prática limites de até 200msec e 250msec são
aceitáveis.
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Atraso Fim a Fim
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Qualidade de Serviço QoS
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Qualidade de Serviço QoS
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V3PN Voice, Video and Integrated Data
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Telefonia IP Utilizando Link Público
Componentes de uma solução V3PN
Telefonia IP
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Qualidade de Serviço
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