Em Foco Lifestyle Estratégia de Investimentos Economia Avisos ao
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Um novo olhar, um novo tempo. Número 26 • Ano 5 • Fevereiro 2016 Em Foco Economia Estratégia de Investimentos Avisos ao Investidor Lifestyle EDITORIAL Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Avisos ao Investidor Caro leitor, a Private Vision está chegando à sua 26ª edição, com uma pauta bem ampla para você não perder nada em relação à diversificação de seu portfólio. Você vai ver que, mesmo em uma ciência como a Economia, os números e indicadores podem não ser suficientes para dar uma real dimensão do que se passa no País e que uma velha fórmula para ter sucesso no mercado de ações pode não ser a única e mais eficiente. localmente, mas também na América Latina. Ou seja, a agilidade dos empresários e investidores e a dinâmica do ajuste econômico mostram que a atual crise não durará eternamente e que sempre é possível encontrar boas histórias. Para o economista da Votorantim Corretora, Roberto Padovani, a análise dos dados e indicadores macroeconômicos é importante e traz, sim, uma visão detalhada do passado, mas podem não contar diversos casos interessantes de superação que estão ocorrendo enquanto estamos debruçados sobre estas informações. Segundo Padovani, mesmo com o atual período de recessão, a economia tem oferecido algumas oportunidades. Alguns setores que foram penalizados pela baixa competitividade da economia brasileira já vislumbram um renascimento proporcionado pela desvalorização cambial e pela redução do custo de produção. Com isso, pode-se projetar que alguns segmentos deverão recuperar mercado não apenas Do ponto de vista da alocação de recursos, o estrategista do Private Bank, Marcos de Callis, mostra na seção Estratégia de Investimento que a tradicional fórmula de “comprar na baixa e vender na alta”. Nesse texto, de Callis lista os três fatores EDITORIAL Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Avisos ao Investidor que determinam o “valor justo” de um ativo: os fluxos de caixa futuros a serem distribuídos, a curva de juros de mercado de ativos livre de risco e o prêmio de risco arbitrado pelo investidor em função das incertezas futuras. por uma região na qual dunas, lagoas cristalinas e um lindo mar esmeralda te esperam para que você O estrategista mostra que a maior parte das flutuações de preços dos ativos de risco é motivada pelas “oscilações de humor” do mercado, que refletem as mudanças de percepção em relação a esse prêmio pelo risco. Atualmente, o que parece ser mais fácil de analisar é o sentimento do investidor, que parece estar deprimido, mesmo quando comparado com a crise de 2008. Assim, a pergunta que fica é será que, no futuro, vamos olhar para 2016 e perceber que essa era a hora de comprar? Já na seção Lifestyle, você, que já conhece os restaurantes do East Village, vai se encantar com duas paisagens brasileiras de tirar o fôlego: a Amazônia e os Lençóis Maranhenses. Na primeira, indicamos um passeio de iate pelos rios Amazonas, Tapajós e Negro. A viagem começa e termina em Manaus e nela não faltam ótimas opções gastronômicas, além de um bom tempo para conhecer as ricas fauna e flora locais. Nos Lençóis, te convidamos a passear tenha a certeza de que conhecer as belezas do Brasil podem trazer muitas surpresas agradáveis. Esperamos que você goste desta edição e que entre em contato conosco, enviando comentários e opiniões. Eles são sempre muito bem-vindos e nos ajudam a aprimorar esta newsletter. Envie-os para [email protected] ESTRATégia em investimentos - Por Marcos De Callis, estrategista-chefe do Votorantim Private Bank Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Avisos ao Investidor A fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações Várias vezes ao longo dos últimos 30 anos perguntei a investidores de sucesso qual era a fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações. Para meu desapontamento, frequentemente ouvia a célebre frase: comprar na baixa e vender na alta. Depois de anos de investimento na minha formação acadêmica, sempre estudando as mais modernas e complexas teorias de precificação de ativos, não podia me conformar com uma visão tão simplória de investimentos em ações. A fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações - Por Marcos De Callis, estrategista-chefe do Votorantim Private Bank Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Peço paciência aos leitores para falar um pouco de teoria. O chamado valor justo de um ativo é função de basicamente três fatores: (1) os fluxos de caixa futuros a serem distribuídos (dividendos, aluguéis, juros sobre capital próprios, etc...), (2) a curva de juros de mercado de ativos livre de risco (as taxas dos papéis do tesouro), (3) um prêmio de risco arbitrado pelo investidor em função das incertezas futuras que podem vir a alterar o resultado líquido desse investimento. Vamos olhar cada uma dessas componentes. Avisos ao Investidor Gráfico 1 S&P500 e Recessões 10000 Recessões S&P500 (esc Log) 1000 100 10 mar-50 fev-53 jan-56 dez-58 nov-61 out-64 set-67 ago-70 jul-73 jun-76 mai-79 abr-82 mar-85 fev-88 jan-91 dez-93 nov-96 out-99 set-02 ago-05 jul-08 jun-11 mai-14 Em Foco Fonte: dados Bloomberg, elaboração Votorantim PB O grau de certeza do fluxo de caixa futuro a ser distribuído ao investidor depende da natureza do ativo. Pode ser muito bem definido quando se trata dos cupons semestrais de papéis do tesouro brasileiro, por exemplo, porém mais dependentes das condições econômicas no caso dos pagamentos mensais de fundos imobiliários e dividendos de ações. Quanto maior a previsão de crescimento econômico futuro, maior tende a ser a ocupação de imóveis e o valor dos aluguéis assim, como as distribuições de dividendos pagos aos investidores. Se, por outro lado, há previsão de crescimento baixo ou recessão à frente, as distribuições (aluguéis, dividendos) tendem a ser menores e, portanto, esse fator afeta negativamente o tal preço justo do ativo. Veja no gráfico abaixo (Gráfico 1) que o mercado de ações (por exemplo) tende a cair de preço em períodos de recessão, acompanhando o ciclo de lucros/dividendos das empresas. A fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações - Por Marcos De Callis, estrategista-chefe do Votorantim Private Bank Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Avisos ao Investidor O segundo fator é a taxa de juros. Quanto mais alta a taxa de juros dos papéis do governo (que geram retornos livres de risco para o investidor) menor é o preço dos ativos de uma economia (títulos de renda fixa pré-fixados, bolsa, fundos imobiliários, por exemplo) e vice versa. Essa relação inversa é talvez a mais simples de ser comprovada, pois quanto maior a taxa de juros livre de risco menor é o valor presente (valor de hoje) de fluxos futuros. Hum mil reais que o investidor receberá daqui um ano numa aplicação pré-fixada vale R$909,00 hoje se a taxa de juros for 10% a.a. ou então R$833,00 se a taxa for 20% a.a. Essa relação é bastante conhecida dos investidores. Os investidores também sabem que taxas de juros dos papéis do Governo já embutem as expectativas do mercado a respeito dos rumos da política monetária, isto é, se o BC irá aumentar ou diminuir os juros (Selic). Entretanto, o que os investidores nem sempre se dão conta é que o mercado é, frequentemente, surpreendido por mudanças inesperadas no rumo da política monetária, ou mesmo na velocidade dos cortes ou aumentos dos juros. Essas surpresas também acabam por impactar positiva ou negativamente os preços dos ativos. Vejam abaixo (Gráfico 2) o caso no ano passado (2015) entre julho e setembro, quando o mercado achava que o BC iria cortar os juros a partir do final do ano (julho-curva amarela) e passou a acreditar (pela alta da inflação e sinalização do próprio BC) que os juros seriam elevados (setembro - curva verde). Nessa janela, os títulos do Governo (no caso utilizei os indexados ao IPCA para eliminar o efeito da expectativa de alta da inflação no período) apresentaram uma queda expressiva de quase 8% nesses 40 dias, basicamente ajustando-se as novas expectativas de política monetária. Gráfico 2 Curva de juros e Preço das NTN-Bs 16 15 14 13 12 3M 6M 1Y 2Y 3Y I393 BRL Curva de soberanos do Brasil 07/21/15 4Y 5Y 6Y 8Y 10Y I393 BRL Curva de soberanos do Brasil 09/04/15 Fonte: Bloomberg A fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações - Por Marcos De Callis, estrategista-chefe do Votorantim Private Bank Em Foco Estratégia de Investimentos Gráfico 2 Gráfico 3 Curva de juros e Preço das NTN-Bs Prêmios de risco em função da classe de ativo 4100 Prêmio de Risco 4000 Lifestyle 3900 3800 3700 3600 Economia 3500 3400 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 Avisos ao Investidor IMA-B Fonte: Bloomberg O terceiro fator é o tal prêmio de risco. O prêmio pelo risco tende a ser maior quanto mais incerto forem os fluxos de caixa futuros do ativo em questão. Títulos do Governo que não apresentam risco de pagamento de cupom e principal tende a ter um prêmio baixo ou próximo de zero. Em contrapartida, à medida que o risco de recebimento do fluxo futuro aumenta, o prêmio exigido pelo investidor tende a aumentar. Veja o gráfico ilustrativo ao lado (Gráfico 3). Papéis do Tesouro Papéis RF Crédito Privado Fundos Imobiliários Ações Fonte: Votorantim PB Grande parte das flutuações de preços dos ativos de risco se dá por conta das “oscilações de humor” do mercado, que em última instância se devem as mudanças de percepção em relação a esse prêmio pelo risco. É claro que os preços dos ativos devem se mover por conta do crescimento econômico futuro e também por conta da política monetária, entretanto, grande parte das oscilações de curto prazo se devem a mudanças de “expectativas” em relação ao futuro da economia ou aos rumos da política monetária. A fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações - Por Marcos De Callis, estrategista-chefe do Votorantim Private Bank Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Quanto mais incerto o futuro maior é a oscilação dessas expectativas e, portanto, maior a flutuação desse prêmio exigido pelo risco. Essas oscilações de expectativas e, portanto de preços de ativos, são apelidadas de “volatilidade de mercado”. Quanto maior essa volatilidade, maior tende a ser o prêmio exigido pelo investidor, e, portanto, o preço dos ativos de risco tende a se deprimir. Vejam o gráfico abaixo (Gráfico 4) que mostra a coincidência entre os picos de volatilidade (VIX – verde) e as quedas de preços das ações (S&P500 – branco) Gráfico 4 Avisos ao Investidor Episódios de alta volatilidade (VIX) e S&P500 90 2.500 80 2.000 70 60 1.500 50 40 1.000 30 20 500 10 0 0 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Jan-09 Jan-10 Jan-11 Jan-12 Jan-13 Jan-14 Jan-15 Jan-16 SPX Index VIX Index Fonte: Bloomberg “Esse movimento pendular do “humor do investidor” é talvez individualmente o maior responsável pelas oscilações de preço no curto prazo.” À medida que os anos foram passando, fiquei mais atento ao comportamento dos investidores, principalmente em momentos de grande incerteza (volatilidade) ou de alta confiança no futuro (complacência). Sempre há algum grau de incerteza nas decisões de investimento, pois não há possibilidade de qualquer ser humano calcular com um mínimo de precisão as diversas combinações possíveis entre as dezenas de variáveis que afetam o valor dos ativos ao longo de seu horizonte de investimento. Quanto mais incerto parece o futuro, maior a chance de cometermos erros de avaliação, portanto o prêmio exigido fica maior. Inversamente, quanto maior é o crescimento econômico e a confiança em relação ao futuro, maior a complacência do investidor, pois ele enxerga riscos menores a frente, reduz o prêmio de risco exigido, e, A fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações - Por Marcos De Callis, estrategista-chefe do Votorantim Private Bank Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Avisos ao Investidor portanto aumenta o preço pago aos ativos de risco. Esse movimento pendular do “humor do investidor” é talvez individualmente o maior responsável pelas oscilações de preço no curto prazo. Tanto nos exageros para cima, quando o investidor paga “caro” pelos ativos por conta de seu otimismo injustificado, quanto nos crashes de mercado, quando esse mesmo investidor vende “barato” os ativos de risco por estar exageradamente pessimista com relação ao futuro, ocorrem às oportunidades das grandes tacadas. Os investidores de sucesso aprenderam ao longo de suas carreiras a aproveitarem a seu favor esses momentos de exagero, tendo sangue frio para comprar quando o mercado esta “barato” (prêmio de risco muito elevado) e saindo de suas posições quando o mercado está “caro” (prêmio de risco muito baixo). Bom, então como medimos o humor do investidor? Alguns investidores que possuem grande sensibilidade prestam atenção às opiniões de investimento das pessoas leigas e agem ao contrário. Acho que a frase é do JP Morgan (banqueiro) “se o seu engraxate esta comprando ações é hora de vender”. Ou ao contrário, a hora de comprar é quando rufam os canhões ou corre sangue nas ruas. Para aqueles que não têm essa sensibilidade, existem alguns indicadores de sentimento que são bastante úteis para esse fim. Gráfico 5 Indice de Sentimento do Investidor Fonte: Citigroup - GEMs Equity Strategy Vejam acima (gráfico 5) o indicador de sentimento que um banco de investimento internacional produz. Quanto maior o “grau de desespero” do investidor, maior a chance de ser uma boa hora de comprar ativos de risco. A fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações - Por Marcos De Callis, estrategista-chefe do Votorantim Private Bank Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Aqui no Brasil podemos utilizar pesquisas de sentimento (da indústria ou consumidor) para aferir quão otimistas ou pessimistas os investidores estão (que são empresários ou consumidores afinal). Vejam abaixo os indicadores de sentimento da indústria e do consumidor (gráfico 6). Gráfico 6 Confiança da Indústria e Consumidor no Brasil Economia Confiança do Consumidor set - 15 jan - 16 mai - 15 set - 14 jan - 15 mai - 14 set - 13 jan - 14 mai - 13 set - 12 jan - 13 set - 11 jan - 12 mai - 12 mai - 11 set - 10 jan - 11 set - 09 jan - 10 mai - 10 70,0 mai - 09 60 set - 08 80,0 jan - 09 70 mai - 08 90,0 set - 07 80 jan - 08 100,0 mai - 07 110,0 90 set - 06 100 jan - 07 120,0 mai - 06 110 set - 05 130,0 jan - 06 Avisos ao Investidor 120 Soldagem Industrial Fonte: Citigroup - GEMs Equity Strategy Conclusão: há ainda muita incerteza sobre o futuro da economia mundial e também da brasileira em relação ao crescimento e níveis de inflação. Há também incerteza em relação aos rumos da política monetária (juros). Hoje o mercado acredita que o BC deve cortar os juros, o que seria positivo para os ativos de risco, mas pode ser que ele tenha que subir se a inflação não ceder. A única coisa que parece um pouco mais fácil de analisar é o sentimento do investidor brasileiro que parece estar bastante deprimido, mesmo comparado a 2008 quando parecia que o mundo iria acabar. Se a história se repetir, daqui alguns anos olharemos para 2016 com certa distância e talvez cheguemos a conclusão que essa era a hora de comprar. O tempo vai dizer. Até a próxima! Lifestyle - Por Juliana A. Saad | Fotos: Divulgação Em Foco Estratégia de Investimentos Aventure-se pelo Brasil em experiências raras Viagens luxuosas em meio à natureza bruta em dois destinos de pura beleza selvagem Lifestyle Economia Avisos ao Investidor O texto e as sugestões apresentadas nesta seção foram elaborados pelos signatários do artigo, sem nenhuma responsabilidade ou revisão do Votorantim Private Bank. aventure-se pelo brasil em experiência raras - Por Juliana A. Saad | Fotos: Divulgação Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Avisos ao Investidor Quantas vezes você planejou explorar a Amazônia ou os Lençóis Maranhenses? E quantas teve vergonha de admitir ao amigo gringo que ainda não conhecia essas facetas cobiçadas do seu próprio país? Ouvir o canto das aves amazônicas ao amanhecer, passear de canoa por igarapés, desbravar dunas e se refrescar nas azuladas lagoas maranhenses são alguns dos prazeres que encantam o viajante que se aventura pelos rincões do Brasil. Talvez tenha chegado o momento de planejar essa descoberta nacional e voltar renovado e cheio de alegria por viver em um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza*. viajantes. Há barcos e canoas a bordo para explorar braços de rios, ilhotas, comunidades indígenas e parques ecológicos (como Anavilhanas, o segundo maior arquipélago fluvial do mundo). No programa, jantares à luz de velas (com peixes regionais frescos saltitando na brasa) servidos sob o céu estrelado da floresta, pescarias, mergulhos e piqueniques em praias inexploradas, além da observação da flora e fauna locais – macacos, bichos-preguiça, botos cor-de-rosa e uma formidável quantidade de aves coloridas. Viagens fluviais - Rio Amazonas/Tapajós e Amazonas/Negro Após um dia explorando igarapés, ilhas e praias amazônicas, um belo happy hour o espera a bordo. Navegar em um iate exclusivo e bem equipado, que leva apenas nove passageiros em uma viagem pelo Rio Negro, é uma experiência luxuosa em uma das regiões mais remotas do planeta. O roteiro personalizado inclui hospedagem, gastronomia e atividades customizadas para os Como o leque de opções é extenso e totalmente personalizado, a pedida é viajar em família / amigos O texto e as sugestões apresentadas nesta seção foram elaborados pelos signatários do artigo, sem nenhuma responsabilidade ou revisão do Votorantim Private Bank. aventure-se pelo brasil em experiência raras - Por Juliana A. Saad | Fotos: Divulgação Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle contemplando as opções exclusivas que agradam ao grupo. A viagem começa e termina em Manaus, onde após visitas e passeios pela cidade (Teatro Amazonas, Mercado) é feito o embarque. O retorno à capital amazônica pode ser feito por um hidroplano (um anfíbio Grand Caravan monomotor) que pega os passageiros no iate, sobrevoa a impressionante paisagem e os deixa direto no aeroporto. cristalinas, jangadas e barcos a vela o aguardam. Em Paulino Neves, os viajantes conhecerão os Pequenos Lençóis e seu ecossistema; em Barreirinhas, um suave passeio pelo Rio Alegre exibe as nuances da paisagem que transmuta conforme se aproxima do mar. Os espetaculares poentes são regados a piqueniques ao ar livre. A melhor época para visitar a Amazônia é de agosto a fevereiro. Economia Avisos ao Investidor De Lençóis Maranhenses a Jericoacoara A paisagem ondulante das dunas, pontuada por lagoas em tons de verde e azul, parece saída de um filme estrangeiro... mas não, os Lençóis são nossos e muito belos. A imensa brancura das dunas, as lagoas cristalinas, os rios, praias e manguezais parecem miragens em um cenário serenamente esculpido pelos ventos fortes. Comunidades nômades de pescadores e uma diversidade de aves migratórias são atraídas pela riqueza da fauna aquática da região. A aventura tem início em São Luís, com opção de pernoites para conhecer a capital maranhense. Dali, continua para Santo Amaro onde dunas, lagoas O texto e as sugestões apresentadas nesta seção foram elaborados pelos signatários do artigo, sem nenhuma responsabilidade ou revisão do Votorantim Private Bank. aventure-se pelo brasil em experiência raras - Por Juliana A. Saad | Fotos: Divulgação Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Avisos ao Investidor Entre as opções de passeios constam caminhadas e cavalgadas nas dunas, mergulhos em lagoas e explorações que passam longe das rotas mais comuns, graças a uma logística incluindo quadriciclos, canoas, jangadas, jipes e pequenos aviões, que dão mais emoção e personalidade aos roteiros inteiramente artesanais. A sugestão é fazer roteiros combinados a uma visita à pequena vila de Jericoacoara, no litoral cearense. A programação e os passeios incluem programação, logística, hospedagem, transporte e gastronomia. E a agência escolhe e equipa as acomodações com amenities pensadas para trazer mais conforto aos viajantes. Os Lençóis Maranhenses são mais bacanas de maio a agosto. Matueté: os roteiros são organizados por essa agência especializada em criar roteiros artesanais customizados pelo mundo e é também referência na produção de viagens diferentes pelo Brasil. www.matuete.com Em ambos os roteiros, pode-se adicionar, (além dos guias normais), guias especializados em visitas às aldeias, reservas ecológicas, passeios de canoa,explorações de 4x4, pescarias, jantares nas capitais, etc. O texto e as sugestões apresentadas nesta seção foram elaborados pelos signatários do artigo, sem nenhuma responsabilidade ou revisão do Votorantim Private Bank. ECONOMIA - Por Roberto Padovani, economista-chefe do Banco Votorantim Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Avisos ao Investidor A história que os números ainda não contam As estatísticas falam sobre o passado e confirmam uma longa e profunda recessão. Mas já se começa a construir lentamente uma narrativa de retomada em diversos segmentos. Passados vários anos de crise, muita coisa já é conhecida. Nossa recessão é longa e profunda, talvez uma das maiores da história, as exportações de produtos agrícolas têm sido beneficiadas e a economia tem oferecido algumas oportunidades. Mas vasculhando setores como serviços, agricultura e indústria, há muitas histórias ainda não contadas pelos números. Começando pelo conhecido, estamos todos pessimistas no curto prazo. A crise política limita o ajuste das contas do governo, o que explica um aumento da dívida pública e gera, dentre outros fatores, desvalorização cambial, mais incertezas e menos crescimento. Como resultado, a crise financeira se aprofunda e o desemprego aumenta, o que acaba realimentando a crise política e econômica. Estamos ainda em meio a uma longa digestão dos excessos de investimento dos últimos anos, como mostram os setores de bens duráveis, construção, óleo e gás. Dificilmente este quadro poderá ser alterado rapidamente. A questão é saber se há sinais de retomada no médio prazo, ou em que momento, e com quais motores, esta dinâmica poderá ser revertida. Para os A história que os números ainda não contam - Por Roberto Padovani, economista-chefe do Banco Votorantim Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Avisos ao Investidor otimistas, a crise política se resolve e a expectativa de controle da dívida pública lidera a retomada da confiança, investimentos e crescimento. Em particular, a desvalorização cambial favorece os exportadores, principalmente o agronegócio. Para os pessimistas, a crise política se arrasta e inviabiliza qualquer melhoria significativa ao longo dos próximos anos. Sem indicadores ainda muito claros, o que a lógica econômica e a movimentação dos empresários dizem sobre os próximos passos da economia brasileira? Devemos ser otimistas ou pessimistas? No setor industrial, muita coisa tem acontecido. Todos os segmentos que vinham sendo penalizados pela baixa competitividade local já ensaiam um renascimento com a desvalorização cambial e a redução dos custos de produção. A recessão gera um menor congestionamento no uso de nossa infraestrutura, reduzindo os custos de logística. Ao mesmo tempo, o esfriamento do mercado de trabalho, ruim para consumo, favorece a recuperação dos lucros empresariais e eleva a produtividade da economia. Não menos importante, a queda nas receitas são um poderoso incentivo para que as distorções e ineficiências normalmente acumuladas e toleradas em períodos de forte expansão sejam revistas, com os empresários repensando seus planos de negócios e buscando maior eficiência. “Estamos ainda em meio a uma longa digestão dos excessos de investimento dos últimos anos, como mostram os setores de bens duráveis, construção, óleo e gás.” Com isso, gradualmente a participação de mercado de fornecedores brasileiros vai se ampliando, mesmo em um ambiente recessivo. Setores industriais como têxtil, calçados e vestuário, duramente atingidos nos últimos anos, começam a se preparar para alguma retomada. Interessante que estes setores devem recuperar mercado não apenas local, mas também na América Latina. O Brasil pode voltar a ser o grande exportador de manufaturados e, não por outro motivo, a indústria de bens de capital já nota um aumento das A história que os números ainda não contam - Por Roberto Padovani, economista-chefe do Banco Votorantim Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Avisos ao Investidor encomendas de máquinas e equipamentos. Portanto, não apenas as exportações são um bom sinal, mas a forte contração das importações implica espaço para renascimento da industrial nacional. Os investimentos também tendem a ser favorecidos pelo início da retomada da indústria. O Brasil está se tornando cada vez mais barato em um momento em que a crise financeira gera dificuldades de liquidez para empresas com bons planos de negócio, ampliando as oportunidades de aquisição e expansão. A consolidação de setores, deste modo, não apenas torna a economia mais atrativa a investimentos, mas permite aumento da produtividade no médio prazo. Mesmo na construção civil, a atual crise gera espaço para pequenas e médias empresas avançarem em infraestrutura ao longo dos próximos anos. Sem saída, espera-se que o governo seja cada vez mais pragmático na criação de regras para as concessões. Serviços e consumo continuam com dinâmicas ruins. Mas mesmo aqui há segmentos onde há maior resistência às fases ruins do ciclo econômico, como farmacêutico, saúde e higiene. Da mesma forma, como uma das táticas em momentos de retração é aumentar a eficiência e reduzir custos, o setor de tecnologia pode ser beneficiado. A recessão, portanto, não atinge todos os setores de forma homogênea. Há narrativas de sucesso não apenas na agricultura exportadora, mas em setores industriais que tradicionalmente sofreram a concorrência asiática. Mais que as estatísticas, a dinâmica do ajuste econômico e a agilidade de empresários e investidores indicam que esta crise não é para sempre e que boas histórias podem ser encontradas. AVISOS AO INVESTIDOR Em Foco Estratégia de Investimentos Lifestyle Economia Avisos ao Wealth Investidor Management ESTA PUBLICIDADE E/OU MATERIAL TÉCNICO SEGUE O CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA A ATIVIDADE DE PRIVATE BANKING. A VINCULAÇÃO DO SELO NÃO IMPLICA POR PARTE DA ANBIMA GARANTIA DE VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. Private Vision é uma publicação bimestral editada e produzida pelo Marketing (VWM&S), objetivando oferecer aos clientes uma visão ampliada da gestão de produtos e serviços do Votorantim Private Bank. Os textos constantes neste material foram escritos com base em informações obtidas até o dia 23/09/2015, sendo que eventuais mudanças na legislação podem implicar em alterações significativas nas informações ora fornecidas. Este material tem caráter meramente informativo e as informações aqui contidas são, igualmente, baseadas nas condições atuais do mercado, obtidas por meio de comunicação de acesso público, tais como jornais, revistas, internet, entre outros, de forma aleatória. Tais informações estão sujeitas a alterações, a qualquer momento, sem que haja necessidade de comunicação nesse sentido. Os dados aqui contidos foram obtidos de fontes consideradas confiáveis, porém o Votorantim Private Bank não pode garantir a sua precisão e a veracidade. O Votorantim Private Bank e suas áreas de negócio não se responsabilizam por decisões de investimento tomadas com base nos dados divulgados, nem por perdas diretas, indiretas ou lucros cessantes decorrentes da utilização deste material para quaisquer finalidades, incluindo, mas não se limitando, a realização de negócios, investimentos ou transações baseadas nestas informações. Consulte sempre seu Private Banker. Dúvidas, sugestões e reclamações, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800 728 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 – 24 horas por dia, 7 dias por semana, ou e-mail [email protected]. br Deficientes Auditivos e de Fala: 0800 701 8661. Se desejar entrar em contato com a Ouvidoria, ligue para 0800 707 0083 (Deficientes Auditivos e de Fala: 0800 701 8661). A presente Instituição aderiu ao Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para a Atividade de Private Banking no Mercado Doméstico.
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