Edição do dia 23 de março

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Edição do dia 23 de março
JORNAL DOMINGO - 23/03 A 06/04 DE 2013
1
JORNAL DOMINGO - 23/03 A 06/04 DE 2013
2
Range Rover Evoque aprende a contar até nove;
e nos surpreende novamente
AUTONOTÍCIAS
P
rimeiro por ser
peça
fundamental dentro
da estratégia
de sobrevivência da Land Rover no
mundo contemporâneo:
a marca precisava de
um carro atual, estiloso
e divertido de guiar o
bastante para atrair novos consumidores (avessos ao tradicionalismo
exagerado da gama de
jipões ingleses, considerados quadrados demais,
em todos os sentidos),
sem deixar de instigar os
clientes fieis.
Deu tão certo, que o
novo Range Rover Vogue,
o topo da linha, é inspirado no próprio Evoque.
Segundo porque sua
versão de produção deu
aula de design ao ganhar
as ruas sem dever nada
(pelo contrário, ficou até
melhor) ao conceito que
fez sucesso nos Salões
que antecederam seu
lançamento.
A marca confirmou o
caráter de sua cria com
uma nova primazia: o
Evoque vai estrear, no
Salão de Genebra (que
acontece entre 7 e 17 de mático de nove marchas.
março), um câmbio auto- Atenção: é automático,
de uma, movimentada
mecanicamente, e ainda
está na casa das sete marchas). Pois bem, ele será
o primeiro carro em série
do mundo a ter este tipo
de transmissão.
O sistema, para não variar, foi desenvolvido pela
empresa alemã ZF (especialista em transmissões
e que fornece tecnologia
para diversos fabricantes)
em sua unidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. É a mesma casa que
desenvolveu o câmbio de
oito marchas usado atualmente por Volkswagen
(Amarok), Chrysler (300
C), BMW (em praticamente todos os carros, desde
o Série 1) e pela própria
Land Rover (Freelander,
Discovery etc).
PRECISA DE TUDO
ISSO?
Olhe para o carro aí na
sua garagem. É automático? De quantas marchas?
Boa parte das marcas
presentes no Brasil ainda
só sabe contar até quatro. Mas o resto do munmesmo, com conversor tomatizado (que tem em- do sabe que quanto mais
de torque e tudo, não au- breagem, às vezes mais melhor: quanto mais alta
a marcha, menor é o regime de rotações em
que o motor trabalha e
maiores os benefícios.
Baixo consumo de combustível, baixos níveis de
emissão de poluentes,
menos ruídos, menor vibração… e maior disposição em saídas, retomadas e momentos de mais
uso de força.
Este é o apelo que a
Land Rover usa para promover o novo câmbio no
Evoque. “O carro terá
significante melhora no
consumo de combustível e redução de CO2″,
confirma o comunicado,
que avisa ainda que as
relações de marcha mais
curtas corresponderão a
melhores reacelerações
do SUV e maior força,
sem fazer mais barulho.
Até pouco tempo
atrás, muitos pensavam
que as seis marchas eram
o limite para os câmbios
automáticos. Mas isso
já foi desmentido por
três vezes. Até onde a
tecnologia pode chegar
e nos ajudar a derrubar
paradigmas, consumo e
emissões?(André Deliberato, Eugênio Augusto
Brito).
Volvo terá sete novos carros no Brasil até 2017
A
partir do segundo semestre a
Volvo dará início
a um plano de
reformulação de
sua linha de produtos oferecidos no mercado brasileiro. Até 2017, de acordo
com a fabricante sueca,
serão sete lançamentos no
País – entre novos produ-
tos e reestilizações de modelos já existentes.
Desse total, três vão ser
apresentados ainda neste
ano. O primeiro a chegar
às lojas será o V40, que foi
a principal atração da Volvo no Salão do Automóvel
de São Paulo de 2012.
O hatch recheado de
recursos de segurança –
com direito a air bag para
pedestres – deverá custar
cerca de R$ 100 mil para
concorrer com os alemães
BMW Série 1 e novos Audi
A3 e Mercedes-Benz Classe A, que estreiam até o
fim deste semestre.
Os outros dois lançamentos de 2013 prometidos pela
Volvo devem ser as versões
renovadas do sedã S60 e do
utilitário-esportivo XC60.
Ambos terão atualizações
no visual, com a adoção de
nova grade, para-choques e
conjunto óptico.
Por dentro haverá opções de bancos de couro
de dois tons e um novo
quadro de instrumentos,
com velocímetro digital.
Entre os demais modelos prometidos até 2017,
espera-se que esteja a
nova geração do XC90,
cuja estreia mundial já foi
confirmada para 2014. De
acordo com a marca pertencente à chinesa Geely,
a novidade terá motores
mais eficientes, será maior
que o utilitário-esportivo
atual – que tem 4,80 metros de comprimento –,
além de 150 quilos mais
leve e dotada dos mesmos
itens de segurança aplicados ao V40.
Outro cotado para rodar futuramente no Brasil é a versão com apelo
aventureiro do V40, batizada de XC40.
Indústria tem maior alta em Primeira foto do New
quase 3 anos impulsionada Fiesta nacional esconde
pela produção de veículos
mais do que revela
A
produção industrial brasileira
subiu 5,7% em
janeiro na comparação com o
mesmo período do ano
passado, segundo dados
divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) nesta
quinta-feira (7). O resultado mensal de janeiro é
o mais expressivo desde
março de 2010, quando a
atividade registrou avan-
ço de 3,4% na comparação
anual. Na comparação com
dezembro, a alta foi de 2,5%
(a maior expansão mensal
em quase três anos).
De acodo com o IBGE, a
produção de veículos teve
alta de 39,3% em um ano,
e exerceu a maior influência positiva no indicador,
com destaque para a maior
fabricação de carros, caminhões e ônibus.
Parte da alta pode ser
explicada pelos dados
ruins obtidos pelo setor
em janeiro do ano passado, quando teve uma queda de 26,8%, em virtude
das paralisações ocorridas
por conta da concessão de
férias coletivas em várias
empresas.
Com esse resultado, o
setor interrompe o comportamento negativo presente desde novembro
(na comparação mensal),
período em que acumulou
perda de 4,5%.
A
Ford do Brasil liberou a primeira
imagem oficial de
um New Fiesta fabricado no Brasil.
Diversas unidades de
teste do New Fiesta nacional, algumas praticamente
sem disfarces, vêm sendo
fotografadas nas ruas do
Brasil já há alguns meses.
O carro da imagem liberada pela Ford traz a
grande frontal cromada
na parte superior, luzes de
neblina com canhões redondos (aquele filete vertical de LEDs foi extinto)
e repetidores de seta nos
retrovisores. Deve corresponder a uma versão topo
da gama do compacto.
Cuja vida, aliás, não será
fácil. Dois compactos premium passaram a perna
no hatch da Ford, ao menos em termos de agenda:
o Citroën C3 de nova geração e o Peugeot 208, cuja
apresentação à imprensa
acontece já nesta semana
(vendas em abril). São carros que apostam em design diferenciado e muito
conteúdo; os preços começam na vizinhança dos
R$ 40 mil, e crescem até
perto dos R$ 55 mil. Completaço, com câmbio de
embreagem dupla Powershift de seis velocidades e
itens como o sistema de
infotainment Sync, o New
Fiesta brasileiro deve bater neste valor também.
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AUTONOTÍCIAS
Suzuki Jimny, agora
brasileiro, dá show longe
da estrada
T
alvez cansada de
ser mera coadjuvante no mercado automotivo
nacional, a Suzuki (0,2% de participação
em 2012, em 20º lugar)
vem fabricando carros no
Brasil desde o final do ano
passado, tomando emprestada a linha de produção da Mitsubishi em
Catalão (GO). Na verdade,
vem fabricando um carro:
o jipinho Jimny, outrora
conhecido como Samurai, que chega ao modelo
2013 com uma gama mais
completa e com públicos-alvo bem definidos.
São quatro versões, todas com tração 4x4 sob
demanda e reduzida (marcha de força), motor de 1,3
litro a gasolina em alumínio e transmissão manual
de cinco velocidades. Veja:
4All é o Jimny para
guiar na cidade -- R$
55.990
4Sun acrescenta teto
solar, parar atrair surfistas
e aventureiros leves -- R$
59.990
4Sport tem vocação
off-road e pode ir a trilhas
desafiadoras -- R$ 61.990
4Work é para o trabalho pesado, feito a partir
da Sport -- (preço sob consulta)
Não são valores acessíveis, e os preços não diminuíram com a produção
nacionalizada -- segundo a
Suzuki, o modelo importado recebia subsídios para
anular o efeito das idas e
vindas tributárias do Inovar-Auto. A produção do
Jimny nacional deve ficar
em torno de 7 mil carros
por ano -- se vender todos,
literalmente dobra seus
emplacamentos na comparação com 2012.
No caso da versão
4Sport, não há dúvida
quanto a isso. O Jimny com
para-choques dianteiro e
traseiro de ferro, mais altos e que podem receber
Aventura off-road
3
Marcas apostam em produtos diferenciados
e competições para trazer os trilheiros para o
mundo dos quadriciclos e side-by-sides
N
engates à frente e atrás, é
feito para andar na lama e
em
carro,
na buraqueira, ambientes
nem moto. Os
em que o conforto a boramantes
do
do fica mesmo em segunfora-de-estrada
do plano. Mas nas versões
estão pouco a
4All e 4Sun, um recheio pouco aderindo a uma nova
com mais mimos aos ocu- forma de encarar as trilhas:
pantes seria desejável.
ao guidão de um quadriciclo (ou simplesmente ATV,
All Terrain Vehicle) - ou a
DESCOMPLICADO
bordo de um side-by-side
O grande trunfo do Jimny – também chamado de
(que já está em seu 43º ano UTV, uma espécie de buggy
de vida) é manter a simpli- ultramoderno guiado por
cidade de projeto, adequan- volante e com assentos pado forma à função. A estru- ralelos semelhantes aos de
tura é de carroceria sobre um carro.
chassis, e todos os compoDesta forma, as marnentes da plataforma (mo- cas não poupam esforços
tor, transmissão, diferencial, e, além de rechear o mersuspensões) podem ser “de- cado com uma grande vasencaixados” separadamen- riedade de produtos do
te, facilitando eventual ma- gênero, investem em comnutenção de emergência.
petições e passeios para
difundir cada vez mais esse
novo conceito de off-road
em quatro rodas.
O outro lado da
aventura
Embora os ATVs ainda
sejam os mais lembrados
nas trilhas, os side-by-sides estão, aos poucos, galgando espaço e atraindo
“O Maverick foi lançado lá
fora em outubro passado
e será apresentado oficialmente no mês que vem. E
nós já pretendemos participar com ele da primeira etapa do Campeonato
Brasileiro de Rally Cross
Country, agora em março,
em Barretos (SP)”, revela
Gaspar.
Se você gostou da ideia
e está planejando ir para
a terra em um quadriciMercado aquecido clo, opções não faltam.
No entanto, escolher enCom diversos aven- tre um side-by-side e um
tureiros descobrindo os ATV é como ter que opquadriciclos, não é de se tar entre um carro e uma
estranhar que as vendas motocicleta. Um dos fatodo segmento estejam mo- res decisivos é o grau de
vimentadas. “O mercado afinidade do piloto com o
está em franco crescimen- guidão ou com o volante.
to” embora sem revelar os Todavia, se a sua opção for
números de venda empre- um side-by-side, as opções
sa. Outra arma dos fabri- do mercado também tem
cantes são os novos pro- preço salgado. Entre os
dutos. Para agradar pilotos modelos da Can-Am, por
como Murilo Serrano, a exemplo, os preços sugeriCan-Am trará ao Brasil já dos do Commander ficam
no mês que vem o Ma- entre R$ 47.169 para a ververick 1000R. Ainda sem são com motor de 800cc e
preço revelado, o novo as quatro versões do Comside-by-side é o primeiro mander 1000 variam entre
da marca no país com foco R$ 54.513 e R$ 69.415. E
exclusivamente esportivo. aí? Vai encarar?
tanto os pilotos de moto
quanto os de carro. Na visão de Paulo Brancaglion,
da Polaris, essa migração,
no caso dos motociclistas
também tem a ver com a
idade. “O piloto vai ficando
mais maduro e acaba indo
para o UTV pela segurança.
Alguns até chegam a dizer
que não têm mais idade
para fisioterapia”, brinca o
gerente.
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AUTONOTÍCIAS
E
Exclusivo! Antecipamos o visual do novo
Chevrolet Cruze 2015
mbora ainda seja
recente no Brasil, o Cruze é um
projeto que data
de 2008, quando
foi lançado na Coreia do
Sul como Daewoo Lacetti.
Por isso, a GM já começou
a trabalhar na próxima geração do modelo, flagrada
em testes no gelo (veja
fotos) primeiramente na
versão sedã – haverá ainda o hatch e a perua. A
expectativa é que a novidade seja apresentada
no segundo semestre de
2014, como linha 2015.
Sucesso de vendas em
diversos mercados, especialmente nos Estados Unidos, o Cruze ganhou importância dentro da estratégia
global da Chevrolet. Tan-
to que a próxima geração
terá o privilégio de estrear
a nova plataforma D2XX da
General Motors, que também dará origem a outros
modelos do grupo, como
o novo Opel Astra e o Chevrolet Volt. A GM já anun-
ciou, inclusive, que o Cruze
deixará de ser fabricado na
Coreia do Sul para ocupar as
fábricas da Opel na Europa,
atualmente com a demanda
baixa por conta da crise.
O carro flagrado estava
bastante camuflado, mas
Sobem as vendas de
implementos no 1º
bimestre
Vendas de reboques pesados crescem 27,5%
e leves recuam 15% em relação ao mesmo
período de 2012.
xo) mostrado pela Chevrolet no Salão de Detroit de
olhando mais atentamen- 2012. Daí a grade avante dá para perceber que çada e os faróis bastante
o Cruze vai ficar mais esti- angulosos, como você conloso, com um design mais fere em nossas projeções
agressivo. De acordo com exclusivas. Também havefontes ligadas à marca, a rá certa semelhança com o
inspiração visual veio do Sonic, dada pelas máscaras
conceito Tru 140 s (abai- redondas na parte interna
4
dos faróis. Na parte traseira, as colunas “C” ficarão
mais largas e as lanternas,
mais estreitas que as do
carro atual. Por dentro, é
esperado um acréscimo
no volume do porta-malas
e da cabine, notadamente
no espaço para os passageiros do banco de trás.
Por que o “tanquinho”
ainda existe?
Como Civic 2.0, agora são apenas 6
modelos flex sem o reservatório
A
Anfir (Associação
Nacional
dos Fabricantes de
Implementos Rodoviários) divulgou um
saldo positivo dos
dois primeiros meses
do ano: com 9,4 mil
unidades emplacadas
do segmento de pesados (reboques e semirreboques), foi registrado um aumento
de 27,5% sobre igual
período do ano passado,
quando foram vendidas
7,3 mil unidades. Já o segmento leve, de carrocerias
sobre chassis, apresentou
retração de 15% na mesma
base de comparação, de
15,5 mil unidades contra
as 18,3 mil de 2012. Já no
acumulado de dois meses
(e somados os segmentos),
o setor apontou uma queda de 3,02% no primeiro
bimestre.
“O ambiente atual favorece a aquisição de implementos rodoviários do
segmento pesado, com
disponibilidade de crédito
e taxa de juros melhor. O
resultado é o crescimento
de 27,55% no primeiro bimestre”, explicou em nota o
presidente da Anfir, Alcides
Braga.
Braga ressaltou as razões
do desempenho negativo dos implementos leves:
“Esse segmento é majoritariamente formado por pequenas e médias empresas
que têm mais dificuldade de
acesso a linhas de financiamento com juros melhores.
Por isso o desempenho de
vendas de carrocerias sobre
chassi ainda segue negativo”. Segundo a entidade,
89% das associadas estão
entre micro, pequenas e
médias empresas.
A Anfir utiliza dados do
IBGE para projetar um cenário macroeconômico otimista, e um dos principais
índices é o que indica que
a produção industrial brasileira aumentou 2,5% em
janeiro na comparação com
dezembro. Ainda segundo
o IBGE, houve alta de 8,2%
na produção de bens de
capital, 0,9% de bens intermediários, 2,5% de bens de
consumo duráveis e 0,2%
de bens de consumo semi e
não duráveis.
A
o contrário do
que acontece
em outros países, onde existe o E85 (85%
de etanol e 15 % de gasolina), no Brasil o etanol
é 100%, ou seja: não tem
nada de gasolina, com
isso fica mais difícil ligar
o carro apenas com o
combustível vegetal com
o motor frio, especificamente abaixo dos 15 ºC.
Para solucionar esse problema é necessário ter o
famoso “tanquinho”, para
injetar pequena quantidade de gasolina na primeira partida, em baixa
temperatura.
Esse método foi largamente adotado, mas agora o sistema que dispensa
o reservatório está sendo
cada vez mais presente
nos modelos vendidos no
Brasil. A tecnologia consiste no aquecimento do etanol antes de ser injetado
no motor através de lanças
aquecedoras instaladas no
cavalete da injeção. Com
isso, o combustível fica
pulverizado, o que facilita a combustão. Segundo
Renato Romio, engenheiro mecânico do Instituto
Mauá de Tecnologia, o
processo de pré-aquecimento facilita a vida do
consumidor. “O sistema
está só no começo e é tecnicamente melhor que o
tanquinho, além de eliminar os problemas da gasolina, que pode ficar velha”,
disse Romio.
Motor flex celebra dez anos presente em 92% dos
carros novos do país
E
m 23 de março de
2003 surgiu o primeiro automóvel
fabricado no Brasil
cujo motor utilizava sistema flexível de etanol
e gasolina de forma viável.
Foi o Volkswagen Gol 1.6,
lançado simultaneamente
à comemoração de 50 anos
da empresa no Brasil, com a
presença de diretores mundiais do grupo alemão e do
presidente da República.
Alguns meses depois
de completar uma década
em produção, a Anfavea
projeta que, em meados
deste ano, 20 milhões de
veículos
popularmente
chamados de flex já terão
sido fabricados, marco relevante.
Nada menos de 92%
dos automóveis e comerciais leves com motores
de ciclo Otto, vendidos em
2012, tinham motores flex,
incluídos nacionais e importados. Ao acrescentar
os de ciclo Diesel, a parti-
O ENGASGO
cipação cai para
87%.
Nenhum
DO FLEX
mercado no mundo
apresenta
esse cenário.
Apelo
do
Na realidade,
motor flex dimiflexibilidade de
nuiu quando o
abastecer o mespreço dos dois
mo tanque com
combustíveis se
combustível de
aproximou. A
origem fóssil, de
opção pelo etaorigem vegetal
nol caiu drastiou de uma miscamente depois
tura entre os dois
de 2009 e o
remete ao início
governo ainda
do século pasbate
cabeças
sado, por volta Volkswagen Gol equipado com motor 1.6 Total Flex foi o pioneiro do sobre a estrade 1910. Ford T
tégia futura de
sistema bicombustível no Brasil
e alguns concorpreços relativos
rentes podiam usar um ou ga de 2 litros com a tecno- apostar na tecnologia. Mo- e carga fiscal diferenciada.
outro combustível juntos. logia flex, mas o sistema de tores de 1 litro representa- Só o apelo ambiental atraiNos EUA, em 1991, o me- reconhecimento de com- vam quase 70% das vendas rá poucos compradores.
tanol apareceu em peque- bustível era caro e lento. O à época e, assim, a fábrica
Por outro lado, as fábrinas frotas. O primeiro carro projeto só avançou depois escolheu o de 1.6 por pre- cas têm sido lentas na evoflex de série já com etanol de quatro anos, ao se des- caução. Como a Bosch for- lução técnica dos motores.
surgiu em 1996 -- um Ford cobrir que a sonda lambda necia sistemas de injeção Partida dos motores sem
Taurus.
(sensor de oxigênio) servia para os motores VW de auxílio de gasolina em dias
No Brasil, depois da cri- bem para identificar e ge- menor cilindrada, a Magne- frios, por exemplo, só surse de escassez de etanol renciar o tipo de combus- ti Marelli acabou por rece- giu em produção seriada
em 1989/90, a Bosch apre- tível.
ber a primazia.
no ano passado, e em alsentou um Chevrolet OmeA Volkswagen decidiu
guns modelos.
Graças ao novo regime
automotivo, Inovar-Auto,
e seus objetivos de menor
consumo de combustível,
haverá avanços até 2017.
Meta compulsória é de
cortar o consumo médio
da frota à venda de cada
fabricante em 12,5% sobre
2012. A meta incentivada
(até dois pontos percentuais a menos de IPI) chega a
quase 19%. Alcançar essa
referência, equivalente à da
Europa em 2015, obrigará
as montadores a investirem
além dos motores.
Grande passo, a injeção
direta de combustível em
motores flex apresenta potencial de corte de consumo em até 10%. Com uso
eventual de turbocompressor, ganho será maior com
etanol. Significa que mesmo que o combustível vegetal custe 75% (talvez até
80%) do preço da gasolina,
ainda será viável sua escolha na hora de abastecer.
Hoje, referência é de 70%.
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AUTONOTÍCIAS
Mudança de geração
do Sentra é confirmada,
mas enfrenta obstáculos
M
ais uma
unidade
da nova
geração
d o
Nissan Sentra,
lançada globalmente
em 2012, foi
fotografada
por um leitor de UOL
Carros circulando
no Brasil. Desta
vez foi na rodovia Anhanguera, perto de Campinas
(SP). A imagem foi clicada
por Jefferson Moraes.
A Nissan não se preocupou em disfarçar o
carro além de ocultar os
emblemas com fitas isolantes. Não é segredo que
o sedã médio deve ser
lançado este ano no Bra-
sil, mas fica a dúvida sobre
o cronograma da marca,
que também vai colocar
no mercado o sedã grande
Altima, a ser tratado localmente como um modelo
de luxo. UOL Carrosapurou
que o melhor prognóstico
é que o Sentra chegará no
segundo semestre.
CURTAS
+
Abeiva deve revisar, no final deste
mês, sua previsão
de importação de
150.000 unidades
em 2013, provavelmente
para menos. Kia (grupo Gandini) continua a liderar entre
marcas sem produção local
associadas àquela entidade.
Grupo fez contas e decidiu
não aderir ao Inovar-Auto,
ao contrário dos demais. Cotas são baixas para seu volume de importação.
+
Caixas de câmbio
(transeixos) manuais de seis marchas
serão produzidas
na nova fábrica de
motores da GM, em Joinville (SC), mais voltada à
exportação, assim que mercado europeu se recuperar
da atual queda. Parte de
produção ficará aqui para o
Cruze e outros modelos. No
exterior, empresa desenvolve transmissão “híbrida”:
automática convencional e
de dupla embreagem.
O VELHO E O NOVO
O Sentra atual (acima),
a ser vendido no Brasil até
o final dos estoques, parece um carro jurássico na
comparação com as linhas
mais arrojadas e sinuosas
de seu substituto (abaixo)
+
Peugeot 208 chega ao
mercado com preços
que partem dos R$
39.990
A
Peugeot divulgou os preços
do hatch 208, a
aposta da marca para recuperar o prestígio da época
do 206. O modelo, produzido na planta da marca
em Porto Real (RJ), chega às lojas em 13 de abril
com a versão mais acessível, Active, oferecida por
R$ 39.990 (curiosamente
o mesmo preço pedido
pelo seu irmão, o Citröen
C3). Por esse valor, a versão já vem com direção
elétrica, ar-condicionado,
trio elétrico, computador
de bordo, freios com ABS e
airbag duplo.
O motor da versão de
entrada é um 1,5L flex,
que gera 89 cv com gasolina e 93 cv com etanol. A
Allure, que também utiliza este propulsor, será
oferecida por R$ 45.990.
Além dos equipamentos
básicos, esta variante traz
ainda sistema multimídia
com tela de sete polegadas touch screen e o teto
solar panorâmico.
Restou para a versão
topo de linha, Griffe, o
propulsor 1,6L 16V flex
- 115 cv (gasolina) e 122
cv (etanol). Entre os equipamentos exclusivos está
o ar-condicionado digital
bizone. Com câmbio manual, a variante sai por R$
50.690 e R$ 54.690 com
caixa automática.
Durango, novo SUV
da Dodge (de R$
179.900 a salgados
R$ 199.900), oferece sete lugares
e mais espaço interno que
Journey/Freemont. Mesmo
com os dois bancos da última fileira em posição normal, porta-malas é muito
bom: 490 litros (até o teto;
usáveis uns 35% menos).
Chassi é igual ao do Grand
Cherokee, com maior balanço traseiro. Motor V6 de 286
cv dá conta do recado.
+
Presidente da Magneti Marelli volta a
ser brasileiro. Lino
Duarte está à frente
do segundo maior
fabricante de autopeças aqui
instalado. Ele destacou que a
matriz italiana, além de fornecer motor elétrico para o
híbrido LaFerrari, desenvolveu o Superlift: atuadores
hidráulicos elevam em quatro cm o vão livre, ideal para
carros esportivos em rampas
e lombadas.
+
Tendência de desnacionalização em
autopeças parece
irreversível. Fabricantes de correias
e tensionadores Dayco, dos
EUA, com fábricas em São
Paulo e Minas Gerais, comprou a brasileira Nytron.
As marcas conviverão por
tempo indeterminado. Aumentará exportações para
Europa e América do Sul
com integração dos produtos.
Carro abastecido com energia
solar é divulgado na Índia
A
montadora
Mahindra apresentou, nesta semana, um
carro sem
emissão de poluentes, o
chamado e2o, em Nova
Delhi, Índia. O veículo,
que custa 596 mil rúpias
(R$ 21,8 mil, de acordo com a cotação do
Banco Central do Brasil
do dia 18 de março de
2013), pode ser carregado com energia solar
e não tem previsão para
chegar ao Brasil.
O carro é visto como uma
solução para a mobilidade
urbana, sem precisar se preocupar com a poluição do
meio ambiente. O e2o é automático e consegue rodar
100 km com uma carga de
energia de cinco horas.
Tecnologia
Segundo a montadora, o
motorista pode controlar o
carro com o smartphone. Por
exemplo, com um aplicativo
é possível bloquear o carro,
enviando um comando de
bloqueio, ou então
acionar o ar condicionado remotamente.
Além disso, 10 computadores de bordo
fornecem um feedback real de todas
as funções do carro,
com direito a uma
verificação diária
dos sistemas vitais
e envio de alertas
caso tenha algo
errado. O automóvel também conta com
um display de 6 polegadas
com GPS, rádio, DVD, Bluetooth e entrada para iPod,
além de retrovisores elétricos,
entrada sem chave e botão
start/stop.
JORNAL DOMINGO - 23/03 A 06/04 DE 2013
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SEU CARRO
Sete pecados capitais
S
Prolongue a vida do seu carro, fique
longe dos vícios
e no passado não eram poucos os carros que ferviam ao menor sinal de congestionamento, hoje eles rodam milhares
de quilômetros sem apresentar grandes problemas. Mas um fato não mudou: a forma de dirigir afeta diretamente a
durabilidade do veículo e os custos de manutenção. Conheça os sete pecados que você pode cometer ao volante sem
perceber e que causam desde um leve desperdício de combustível a uma quebra de câmbio automático.
Pegar no batente
A
o manobrar, é comum segurar a direção hidráulica
no fim do curso. Nesse momento, pode-se ouvir
a bomba da direção chiando e até mesmo a correia.
Não adianta ficar forçando o volante no batente, pois
as rodas já estão esterçadas ao máximo. Isso apenas
desgasta a bomba da direção e reduz sua vida útil. Ao
perceber que o volante está no fim do curso, alivie a
pressão e manobre normalmente. Seu bolso agradece.
Ter ligações perigosas
Q
uando a carga da bateria acaba, o normal é fazer
a popular “chupeta”, ou seja, transferir energia de
outro veículo por meio de cabos auxiliares. No entanto,
se o seu automóvel tiver chaves codificadas, como a
maioria dos veículos atuais, tome cuidado. Você deve
retirá-la da ignição antes de conectar os cabos, pois há
risco de queimar o chip eletrônico da chave. Esse perigo
é muito maior nas que não usam a haste metálica
para dar a partida, como Renault Mégane, Mercedes,
Volvo e importados premium, pois são mais sensíveis à
sobrecarga. Nessa situação, o custo de uma nova chave
pode passar de 2 000 reais.
Forçar a barra
N
Acelerar, não frear
Q
uando estão em um congestionamento ou semáforo
em uma ladeira, muitos motoristas acabam
mantendo o carro automático parado usando apenas
a força do câmbio, acelerando aos poucos. Isso jamais
deve ser feito, pois aumenta a temperatura da caixa e
acelera o desgaste dos materiais internos, provocando
problemas nas válvulas solenoides e nos discos de
acoplamento. No futuro, a transmissão pode começar a
patinar ou dar trancos nas trocas de marcha. Por causa
desse mau hábito, você pode ter de mandar abrir o
câmbio para fazer um conserto. Não vai sair por menos
de 1 000 reais (para trocar as válvulas) e pode passar dos
15 000 reais (se a caixa for substituída). A dica também
vale para a transmissão manual. Segurar o carro em
aclives só com a aceleração aumenta o desgaste do disco
de embreagem. O correto nas duas situações é sempre
inda tem gente que costuma dar uma última
deixar o pé no freio ou manter o freio de mão acionad
acelerada antes de desligar o motor. É um mito
enquanto o veículo estiver parado.
que vem da época do motor de dois-tempos, no qual
o óleo era misturado ao combustível. Acreditava-se
que assim as paredes dos cilindros estariam mais
lubrificadas e facilitariam a partida no futuro. Outros
ão deixe um carro automático estacionado na acreditavam que no motor de quatro tempos o
posição P sem o freio de mão acionado. Isso força a excesso de combustível ficaria na câmara e ajudaria na
trava do câmbio, pois todo o peso estará apoiado nela – combustão no próximo uso. Com a injeção eletrônica,
não projetada para o esforço –, provocando dificuldades nada disso faz sentido. O procedimento só desperdiça
de engate pos- teriormente. O ideal é colocar a alavanca combustível. Em alguns modelos com motores turbo,
na posição N, puxar o freio de mão, soltar o pedal de freio ainda há o risco de a última acelerada interromper
para se certificar de que o automóvel está totalmente a lubrificação da turbina antes de ela parar de girar.
imobilizado e só depois pôr a alavanca em P. O mesmo A lógica vale também para o hábito que muitos têm
vale para a transmissão manual, a fim de evitar danos na de manobrar o veículo dando várias aceleradas. Puro
engrenagem da marcha engatada.
desperdício.
Acelerar ao
desligar
A
Parar sem freio
N
unca suba em calçadas sem rebaixamento do meiofio. É um hábito que destrói ou abrevia a vida útil
dos pneus, ainda mais se estiverem com baixa pressão.
Dependendo do ângulo de entrada e da velocidade,
os danos se estendem à direção e à suspensão. Se por
uma emergência tiver de subir na calçada (para fugir
de um alagamento ou acidente), faça-o sempre em
baixa velocidade e entre perpendicularmente, tocando
ão deixe um carro automático estacionado na posição P sem o freio de mão acionado. Isso força a trava do
ao mesmo tempo as duas rodas no meio-fio. Por falar
câmbio, pois todo o peso estará apoiado nela – não projetada para o esforço –, provocando dificuldades
em pneus, vale lembrar que mantê-los calibrados é o
de
engate
pos- teriormente. O ideal é colocar a alavanca na posição N, puxar o freio de mão, soltar o pedal
melhor recurso para fazê-los durar mais e economizar
de
freio
para
se certificar de que o automóvel está totalmente imobilizado e só depois pôr a alavanca em P. O
dinheiro. Pneus murchos aumentam o consumo de
mesmo
vale
para
a transmissão manual, a fim de evitar danos na engrenagem da marcha engatada.
combustível em até 20%, além de acelerar seu desgaste.
Relaxar no câmbio
N
D
Manutenção, higienização
e recarga de gás do ar
condicionado
icas simples e
eficientes para a
utilização e manutenção do ar
condicionado de
seu veículo.
- Verifique o filtro do ar
condicionado (filtro de pólen,
filtro de ar de cabine) periodicamente
- Estando muito quente
dentro do veículo, é recomendável abrir todos os vidros e
deixar o aparelho ligado na
temperatura mais baixa e com
o máximo de ventilação por
aproximadamente um minuto, antes de sair com os vidros
fechados.
- Mesmo durante o inverno e nos períodos em que o
aparelho não é muito utilizado, deve-se acioná-lo algumas
vezes durante a semana, para
evitar danos no compressor e
lubrificar o sistema.
- A melhor maneira de prevenir doenças causadas pelos
sistemas de ar condicionado
automotivo é a manutenção
constante, com a limpeza dos
dutos, substituição dos filtros,
higienização e recarga com
gás ecológico, se necessário.
CURIOSIDADE
Apelidos, a sabedoria popular aplicada ao automóvel
Carinhosos ou depreciativos, os apelidos podem identificar o carro, expressar sua aceitação ou decretar seu fracasso
Q
uando chegou
o momento de
substituir o veterano 147, na
década de 1980,
a Fiat brasileira pensou grande: trouxe da Itália em 1984
— apenas um ano e meio
após o lançamento europeu
— o projeto do moderno
Uno, que de repente mostrou
como estavam envelhecidos
os concorrentes Chevette e
Gol. O bom humor do brasileiro, contudo, não demorou
a apelidar o carrinho com
uma alusão a seu formato:
“botinha ortopédica”. Hoje se
sabe que — para alívio da Fiat
— a alcunha não impediu o
sucesso do Uno, ainda um de
nossos carros mais vendidos,
quase 30 anos depois.
Aqui ou no exterior, tudo é
motivo para apelidar um automóvel. Pode ser o desenho,
uma característica técnica ou
mesmo a falta de potência.
Que o diga o Simca Chambord, lançado em 1959 com
um motor V8 de apenas 84 cv
e desempenho insuficiente:
logo ficou conhecido como
“Belo Antônio”, personagem
de Marcello Mastroianni no
filme homônimo ítalo-francês
de 1960 que — como o sedã
— era elegante, mas impotente. Mais tarde, nos anos
70, a própria denominação do
carro esporte Volkswagen SP2,
que significava sport prototype, virou “sem potência” na
boca do povo.
O Fusca, no alto, foi apelido
adotado como nome; o Uno
virou “botinha ortopédica”
no começo; o baixo desempenho rendeu alcunhas
ao Simca Chambord e ao VW
SP2
Outro caso famoso é o do
Volkswagen 1965 com um
funcional teto solar de aço,
alemão. Consta que um gerente de marketing da Ford
foi quem espalhou o vexatório apelido de “cornowagen”,
criando a imagem de que o
equipamento serviria para
maridos traídos. Ao ilustre
marqueteiro pode ser atribuída a rejeição que os brasileiros tiveram por tanto tempo
ao teto solar — até que, por
ironia do destino, o Escort XR3
da própria Ford o tornasse um
item desejado nos anos 80.
Nossos primeiros automóveis, é verdade, facilitavam
a criação dos apelidos. Sem
primar pela resistência, os
pioneiros Renaults Dauphine e Gordini eram chamados
de “leite Glória” em alusão
ao mote desse leite em pó,
“desmancha sem bater”. Pela
precária estabilidade, a sus-
pensão adotada por eles em
1960 — a Aerostable — virou
“aerocapotable” na boca do
povo. No concorrente DKW-Vemag Belcar, as portas dianteiras com abertura inversa
(chamadas aqui e no exterior
de “suicidas”) transformaram
a pronúncia da marca de “decavê” (DKW) para “dechavê”,
pois “deixavam ver” algo mais
quando as moças de saia entravam e saíam do carro…
Há apelidos que descrevem
a simplicidade de um automóvel, como Tin Lizzie para o Ford
Modelo T — algo como criada
de lata, já que Lizzie era a gíria para uma criada eficiente
e confiável, atributos que o
popular automóvel também
tinha — ou “guarda-chuva sobre rodas” para o espartano
Citroën 2CV. Não faltam aqueles relacionados à forma de
carrocerias e detalhes, como
o citado do Uno. Caso bem conhecido é o do VW 1600 sedã
de quatro portas de 1968,
que teve o azar de nascer sem
nome, deixando a deixa para o
público. As formas quadradas
e as quatro maçanetas cromadas foram a inspiração e o
sedã virou o “Zé do Caixão”,
nome de guerra do ator e cineasta José Mojica Marins.
O próprio Fusca ganhou
inúmeros apelidos mundo afora, a maioria por causa da semelhança de formas com um
inseto: besouro no Brasil, carocha em Portugal, maggiolino
na Itália, Käfer na Alemanha,
beetle ou bug nos Estados Unidos, escarabajo na Espanha,
coccinelle na França e na Bélgica… A fábrica chegou a brincar com o fato na publicidade
da versão 1600 S nacional, de
1974, chamada de “bizorrão”.
Ao lançar sua última interpretação, em 2011, a VW alemã
permitiu que cada filial adotasse o nome ou apelido usual
no país, o que fez renascer o
Fusca entre nós.
Quando o Fusca ganhou
lanternas traseiras grandes e
circulares, em 1979, não demorou a ser apelidado de Fafá,
alusão aos seios fartos da cantora Fafá de Belém (em Portugal, contudo, era o Fusca “pata
de elefante”). Esse tipo de “homenagem” não era inédito:
nos anos 50 as protuberâncias
do para-choque dianteiro de
Cadillacs como o Eldorado, nos
Estados Unidos, eram chamadas de dagmars em referência
ao busto de Dagmar, uma atriz
e modelo norte-americana,
enquanto nos anos 60 o Lancia Fulvia com grandes faróis
auxiliares circulares se tornou
Fanalone, que em italiano servia tanto para os elementos de
iluminação quanto como gíria
para seios fartos.
Mesmo automóveis que
estrearam com grande sucesso, como o Corsa em 1994, foram rebatizados pelo público.
Todo arredondado, rompendo
os padrões de estilo retilíneos
de então, o pequeno Chevrolet foi chamado por alguns
de Kinderovo, marca de um
pequeno ovo de chocolate.
Pela mesma razão o Gol de
segunda geração, lançado
poucos meses depois, tornou-se conhecido como “bola” ou
“bolinha” para se diferenciar
do antigo “quadrado” ou “caixa”. Na França dos anos 30, o
alongado Talbot-Lago ganhou
os apelidos de goutte d’eau
(gota d’água) em francês e teardrop (lágrima) em inglês.
Tal como o Fusca, a Kombi
foi apelidada em diversos países. Aqui virou “pão de forma” pelo formato, a exemplo
dos EUA (breadloaf) e da Dinamarca (rugbrød), enquanto
na Alemanha era Bulli — um
diminutivo para bulldog, a
raça de cachorros que, como o
utilitário da VW, tem uma cara
achatada. O BMW 501/502
dos anos 50 ficou conhecido
como Barockengel ou anjo
barroco, pois suas linhas sinuosas lembravam as esculturas
de igrejas alemãs do período
barroco. Na mesma década a
Ford americana lançava o Edsel, cuja grade vertical foi motivo de piadas e apelidos — de
um carro chupando limão até
alguns chulos demais para publicarmos aqui…
JORNAL DOMINGO - 23/03 A 06/04 DE 2013
7
Chinesa Qoros mal nasceu e já está de olho no Brasil
MARCAS & MERCADO
A
Qoros
Auto,
marca chinesa
que apresenta
no Salão de Genebra seu primeiro modelo, o 3 Sedan,
já está de olho no Brasil.
Foi o que UOL Carros apurou nesta terça-feira (5)
com um executivo de vendas que falava inglês, mas
que em seguida emendou
um italiano fluente com
outro jornalista. Pouco
antes, o vice-presidente
mundial da Qoros havia
discursado; ele é alemão,
se chama Volker Steinwascher e fez carreira na indústria automotiva europeia (o italiano é italiano
mesmo e atende por Stefano Villanti).
Esse internacionalismo
da Qoros (a despeito dos
hilariantes erros de inglês
em seu site mundial) já
seria sinal certo de que
mirar o mercado brasileiro é quase uma obrigação para ela. Ainda mais
Qoros 3 Sedan, exposto em Genebra: é derivativo, mas aposta em
porte e preço
porque 50% de suas ações
estão nas mãos da Chery,
marca independente (não-estatal) chinesa bem estabelecida em nosso país,
onde já ergue uma fábrica.
Não há prazo para que
a Qoros chegue ao Brasil
porque, antes, sua missão
é penetrar no mercado
europeu, mais refratário a
carros vindos da Ásia e especialmente da China, que
já teve modelos reprovados em testes de segurança. A proposta da Qoros é
prudente: ela quer entrar
no continente via países
do leste, ex-comunistas e
mais pobres (e talvez mais
Nissan desenvolve aço
mais leve que ajuda
na economia de
combustível
Primeiro modelo a receber nova liga será
o sedã de luxo Infiniti Q50. Já os veículos da
marca Nissan vão adotar o material a partir
de 2017.
A
Nissan começa
a adotar uma
nova liga metálica em seus veículos. A montadora japonesa anunciou,
nesta quarta-feira (13),
que o “Advanced High Tensile Strength Steel” (aço
avançado de alta resistência), conhecido como
AHSS, foi desenvolvido
dentro da estratégia de
buscar a redução do peso
de seus modelos e melho-
rar os níveis de consumo de
combustível. A Nissan estima que a novidade irá diminuir em até 17% o peso
final dos veículos.
O primeiro modelo a receber esse aço de alta resistência será o sedã esportivo
de luxo Infiniti Q50, lançado
este ano em Detroit e que
será vendido no Brasil a partir
do fim de 2014. Os veículos
Nissan começam a ser produzidos com a inovadora liga
metálica a partir de 2017.
O AHSS é um aço avançado ultra resistente, de
1,2 GPa (Gigapascal - unidade padrão de medição
da resistência à tensão),
com alta capacidade de
moldagem. Foi desenvolvido pela Nissan em parceria
com a Nippon Steel & Sumitomo Metal Corporation
e a Kobe Steel, Ltd., e traz
como principais diferenciais o alto índice de elasticidade e maiores resistência e maleabilidade.
condescendentes) que os
ocidentais. O Oriente Médio é a meta seguinte.
O 3 Sedan, embora concebido por um ex-designer
da Mini (como se vê, a
“sacada” da marca para
ter mais sucesso que as
compatriotas é contratar
ocidentais), passa uma pri-
meira impressão genérica,
como se tivesse sido projetado numa máquina de
xerox, e não em CAD.
Pela frente, lembra carros da Kia de uma geração
atrás (por exemplo, o sedã
grande Magentis). Os faróis parecem exagerados,
assim como a barra cromada sobre a grade. Rodas de
18 polegadas (opcionais)
bastante chamativas e lanternas traseiras com filetes
de LED que parecem citar
de propósito a BMW completam uma receita derivativa -- como previsível,
o interior tem duas cores,
uma escura, outra clara.
O Qoros 3 Sedan mede
4,61 metros, com entre-eixos de 2,7 metros. No
Brasil, seria considerado
um modelo médio bem
parrudo. Na cabine, o destaque vai para uma tela
de 8 polegadas navegável
como em smartphones
(multitouch). Sob o capô,
o carro terá duas opções
de motorização, um 1.6
turbocomprimido e outro
1.6, este aspirado e com
comando variável nas válvulas. A transmissão pode
ser manual ou automatizada de dupla embreagem
(DCT), sempre com seis
velocidades.
Em tempo: você pode
ter lido por aí que a Qoros é a marca de luxo da
Chery, ou simplesmente
que é uma marca de luxo.
Nada disso. Ela apenas
quer ser melhor que as
atuais chinesas. “Muito
melhor”, disse Villanti a
UOL Carros. Mas ele mesmo admitiu que não há
sequer a pretensão igualar
uma Volkswagen. Ou seja,
é uma marca premium
para os padrões chineses.
E seus carros (também
foram mostrados aqui os
conceitos de um crossover
e uma station wagon, ambos da gama 3) vão todos
custar menos de 20 mil euros na Europa (R$ 52 mil).
Novo Cayman chega
em abril no Brasil em
duas versões
A
Stuttgart Sportcar, empresa
que importa a
marca Porsche
para o Brasil,
anunciou que o Novo Cayman estará disponível em
nosso mercado já em abril.
O modelo chegará disponível em duas versões.
A de entrada, que custará
319 mil reais, é equipada
com motor 2.7 que entrega 275 cavalos, acelerando
de 0 a 100 km/h em 5,4
segundos e chegando a
velocidade máxima de 266
km/h.
Já a versão top de linha,
a S, sairá por 399 mil reais
e terá sob o capô o motor
3.4 que gera potência máxima de 325 cavalos. Nessa
configuração, o esportivo
alemão acelera de 0 a 100
km/h em 4,7 segundos. Em
ambas as versões, a transmissão é de sete velocidades PDK, que permite trocas a partir de borboletas
no volante.
Entre os itens de série,
em ambas as versões,
estão
ar-condicionado
automática dual zone, faróis dianteiros bi-xenon,
Bluetooth, sensores de
estacionamento,
entre
outros.
LocatorOne lança nova
Volkswagen UP! usa poucos geração de rastreadores
O novo Super conta com menu de voz e
disfarces, previsão para
controle remoto para facilitar o manuseio
chegar no 2º semestre
C
O
Up! brasileiro
não chega antes por uma
série de fatores.
Um deles está
no fato de o modelo nacional ter de ser maior que a
opção europeia. Os motivos
são justificados pela inclusão de um local para o alojamento do estepe e pela
necessidade de um porta-malas de maior capacidade.
Outra questão tem
nome e liderança de mercado, trata-se do “Gol”.
Com dimensões e motorizações semelhantes, Up! e
Gol poderiam disputar um
espaço no mercado que a
Volkswagen domina e, obviamente, não tem intenção de perder. Logo, uma
das possibilidades seria
introduzir o Up! na mesma
faixa de entrada ocupada
pelo Gol G4.
A Volkswagen não re-
vela nenhuma informação
sobre o futuro popular
“alemão”. Porém, uma fonte ligada a fábrica do ABC
contou ao WebMotors que
o modelo compacto chega
no segundo semestre de
2013.
om o aumento da
violência
nas ruas,
uma boa
saída para proteção do seu veículo é a instalação
de rastreadores.
Pensando nisso, a
LocatorOne investe pesado na nova
linha de rastreadores sem mensalidades no Brasil, o
novo Super.
Alta tecnologia
e facilidade são palavras
de ordem para a nova
geração de rastreadores
do Super. O equipamento
inclui alarme, bloqueador
e rastreador (ABR) para
localização de veículos
furtados. A instalação é
simples e rápida.
Outro destaque é na
adoção de controle remoto, agora o condutor
não precisa embarcar e
levar o controle remoto
para o acionamento, mas
apenas realizar a operação pelo telefone. Preço
sugerido para o produto é de R$ R$ 1220,00
(à vista) ou em 12 X de
R$115,00.
JORNAL DOMINGO - 23/03 A 06/04 DE 2013
8
Kawasaki Ninja ZX-6R 636 Nova geração da BMW
chega ao Brasil a partir
R 1200 GS chega ao
de R$ 49.990
Brasil em abril
ACELERANDO
A
Moto mais vendida da empresa no mundo ganhou novo
motor de 125 cv. Com visual revisto, modelo recebeu
suspensão eletrônica semiativa.
Kawasaki anunciou a chegada
de sua superesportiva média,
a Ninja ZX-6R
636 ao Brasil. As novidades do modelo incluem o
novo motor, que continua
tendo quatro cilindros em
linha, mas passa a ser de
636 cm³ e gerar 137 cv a
13.500 rpm já com a atuação do sistema Ram Air. O
design também foi reestilizado, o que a deixou mais
agressiva e parecida com a
sua irmã maior, a ZX-10R.
A nova Ninja também recebeu diversos itens eletrônicos como o controle
de tração regulável em
até três níveis, os dois
modos de mapeamento
do motor e uma versão
equipada com freios ABS.
A Kawasaki ZX-6R 636
já está em
produção
na
fábrica
da
marca
em Manaus
(AM) e estará nas concessionárias
em abril disponível nas
cores
verde e branca
para versão
Standard por
R$ 49.990
e
apenas
na cor verde para a
versão com
ABS por R$
52.990.
P
rincipal moto da
BMW, a R 1200
GS terá sua nova
geração no Brasil
a partir de abril.
O modelo mais vendido da
fabricante alemã no mundo passou por profundas
mudanças em seu conjunto, que fez estreia no Salão
de Colônia 2012, na Alemanha. A empresa ainda não
divulgou dados de preço
da moto aventureira, nem
com quais configurações a
moto será vendida no país,
mas a rede de concessionárias já está passando por
treinamentos para atender
aos clientes.
O pacote top de linha,
que inclui nova suspensão semiativa com ajuste
eletrônico e controle de
estabilidade, custa 16.100
euros - os freios ABS são
de série. O novo motor
passa a contar com misto
de refrigeração líquida e a
ar; agora tem 125 cavalos
de potência e 12,74 kgfm
de torque. A versão anterior tinha 110 cavalos de
potência e 12,23 kgfm de
torque, com preço a partir
de R$ 70.900.
Este aumento de potência leva a GS a ficar mais
próxima, neste quesito,
em relação às rivais mais
novas: Ducati Multistrada
e KTM 1190 Adventure ainda não presentes no
BEST TRUCK
Rely chega ao Brasil com
Pick-Up, por R$ 29.990
A
Rely, divisão da
chinesa Chery
Automobile
voltada a veículos comerciais,
acaba de fazer sua estreia
no mercado brasileiro. O
primeiro modelo a chegar
é o Pick-Up, com cabine
simples e caçamba de 2,5
metros para até 800 kg
de carga, tabelado a R$
29.990.
O motor, um quatro-cilindros de 1,0 litro e 64
cavalos, também irá equipar outros três lançamentos da marca: as configurações CD (cabine dupla)
e EX (caçamba estendida
para 3 metros) do Pick-Up, ambas com previsão
de lançamento no segundo semestre, e o modelo
Van, para 7 passageiros,
que chega em março.
Em abril, será lançado
o utilitário Link, também
com 7 lugares, mas equipado com motor de 1,3
litro que gera 84 cv. Com
ar-condicionado de dupla
zona, vem para disputar
mercado com Renault
Kangoo e Fiat Doblò. Completa a linha Rely o H13,
uma van para 14 passageiros, com motor 2.0 de 170
cv, também prevista para
o segundo semestre.
A ambição da Rely é
conquistar 30% de market
share do segmento, algo
próximo a 4 mil unidades
vendidas por ano. Para se
diferenciar da concorrência, ela aposta em ar-condicionado e direção hidráulica como itens de série,
além do motor de 1 litro – o
mais potente da categoria,
segundo a marca. A garan-
A
Rely
tia, porém,
é de apenas
1 ano, ou
30 mil km
rodados.
As revisões
são feitas a
cada 5 mil
km.
A rede
de concessionários será independente da Chery. Serão 30
revendas no início das operações, 60 até o final deste
ano, 100 lojas em 2014 e
120 até o fim de 2015. A
marca promete que os consumidores não enfrentarão
problemas de disponibilidade de peças de reposição: as autorizadas farão
os pedidos pela internet e
serão atendidas em até 12
horas pelo centro de distribuição, que fica em Salto,
no interior de São Paulo.
Inicialmente, os modelos Rely serão trazidos da
China, usando a cota de
4.800 unidades/ano assegurada ao grupo importador Venko Motors pelo programa Inovar-Auto. Num
segundo momento, existe
Honda Gear
a possibilidade de montar
parte da linha no Uruguai,
onde a Chery já fabrica os
modelos Face e Tiggo.
Se nos EUA a atração automotiva do momento é o
Salão de Detroit, no Canadá o destaque é a mostra
de Montreal. Por lá, um dos
principais lançamentos revelados nesta sexta-feira (18)
foi o conceito da Honda.
Batizado de GEAR, o
subcompacto é um estudo para o público jovem.
Simples e utilitário, mas
ao mesmo tempo personalizável, de acordo com a
fabricante japonesa.
Um possível concorrente do GEAR, que não teve
qualquer informação técnica revelada, seria o Ford
New Fiesta.
país. Outras concorrentes
são Triumph Tiger Explorer, Yamaha Super Ténéré,
Kawasaki Versys 1000 e
Honda VFR 1200X Crosstourer - todas já disponíveis no país.
De acordo com a marca, a R 1200 GS possui dois
pequenos radiadores, que
estão integrados às carenagens, juntando-se ao sistema que já tinha injeção
eletrônica. Apesar de manter a tradicional disposição
boxer - com cilindros opostos - e mesma cilindrada
(1.170 cm³), o propulsor
foi redesenhado. O câmbio
é de seis marchas.
co - no modelo anterior
a suspensão era somente
eletrônica. Segundo a empresa, sensores captam o
tipo de terreno e modo de
utilização da motocicleta
e automaticamente adaptam os amortecedores
para o melhor tipo de uso.
A regulagem é feita por
meio de válvulas controladas eletronicamente.
Seu chassi também é
totalmente novo e conta
com nova estrutura tubular de aço, que deixou
o conjunto mais rígido,
informa a BMW. O peso
seco total da moto (com
ABS) é 238 kg e a distância
do solo aumentou 8 mm.
A transmissão secundáSuspensões
ria continua feita por eixo
semi-ativas
cardã, transmitindo robusO sistema de amorte- tez, porém, ele agora está
cimento foi recalibrado e fixado do lado esquerdo
passam a contar com sis- da moto - antes ficava do
tema semiativo eletrôni- lado direito.
Caminhões Cargo
ganham freios ABS
opcional
Ford introduziu
este ano a opção de freio
ABS
para
toda a
linha de caminhões Cargo.
O sistema antitravamento
(do inglês Anti-lock Braking
System) garante
o controle do veículo durante frenagens de emergência ou caso
uma das rodas
escorregue
ao passar por
uma superfície
de baixo atrito,
como ruas de
paralelepípedo
ou
com manchas de
óleo, aumentando a
segurança.
“A grande vantagem
do ABS é permitir que o
motorista freie e desvie o
veículo ao mesmo tempo.
É um recurso importante,
que pode reduzir a quantidade de acidentes e aumentar significativamente
a segurança dos ocupantes, ainda mais num país
como o Brasil, com regiões
de grande volume de chuvas”, explica Silvia Iombriller, supervisora de Freios
da Ford e coordenadora
do Comitê de Freios da
ABNT, que está revisando
a norma para caminhões,
carros, ônibus e carretas.
Segundo ela, nos mercados mais avançados o
ABS já é item obrigatório
nos caminhões há cerca
de 20 anos, mas no Brasil
ainda existem alguns mitos
em torno do sistema, por
falta de conhecimento. Entre eles estão a falsa ideia
de que o ABS tem uma
eletrônica complexa, exige
manutenção frequente ou
pode comprometer a eficiência do freio caso haja
alguma falha.
A Ford desenvolveu e
testou o sistema de freio
ABS para toda a linha Cargo, que é composta dos
modelos leves, médios
e pesados e com tração
4×2, 6×2 e 6×4. O processo envolveu simulações
virtuais, testes de bancada e testes de rodagem
simulando as diferentes
aplicações dos veículos,
no Campo de Provas de
Tatuí, em São Paulo, o único do gênero na América
do Sul com estrutura para o
desenvolvimento de caminhões. Houve também testes realizados na Europa.
O sistema ABS é formado basicamente por
uma central eletrônica,
sensores de roda e válvulas moduladoras. Os
sensores fazem a leitura
individual da velocidade
de cada roda e, usando
como parâmetro uma
roda dentada, informam
à central eletrônica se
uma das rodas travar. O
sistema então aciona as
válvulas
moduladoras,
que controlam a pressão
das câmaras de freio para
evitar o travamento, de
forma pulsante.

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