AGENDAMENTO JORNALISTICO: A GUERRA DO AFEGANISTÃO
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AGENDAMENTO JORNALISTICO: A GUERRA DO AFEGANISTÃO
AGENDAMENTO JORNALISTICO: A GUERRA DO AFEGANISTÃO MOSTRADA PELAS AGENCIAS REUTERS E AL JAZEERA Jordana Maria Franceschi Orientador Luiz Nelson de Oliveira Trentini Introdução: A presente pesquisa vai analisar agendamento jornalístico da Guerra do Afeganistão, dado pelas agências Reuters e Al Jazeera, mostrando o tendenciamento dos dois lados do conflito armado. Acontece que, em tempos de globalização, o conluio entre poder estatal e as grandes redes de comunicação de massa se estabelece, claramente, em níveis transnacionais. O surgimento do primeiro império mundial da Historia, com sede nos Estados Unidos, ampliou o acordo de que se acaba de falar para todo o espaço do orbe terrestre. Doravante, as políticas de dominação imperial exigem uma cobertura ideológica sem fronteiras, por parte dos grandes veículos de imprensa, radio, televisão e cinema. Carlos Dornelles faz um relato minucioso e completo da subordinação dos grandes órgãos da imprensa norteamericana e inglesa ao governo do presidente George W. Bush e de seu vassalo Tony Blair, no desencadear da guerra contra o Afeganistão, e na preparação da guerra contra o Iraque, ambas apresentadas como dirigidas, respectivamente, contra o Talibã e Saddam Hussein. É doloroso reconhecer que, entre nós, muitos poucos jornalistas souberam honrar a sua profissão. Nessa minoria digna e lúcida, é de justiça apontar, como faz Dornelles, a figura invulgar de Jânio de Freitas, da Folha de S. Paulo. Ele foi um caso raro de resistência crítica à formidável intoxicação ideológica desencadeada mundialmente pelos Estados Unidos, após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Objetivo: Pesquisa de mídia jornalística e impresa, acerca dos conflitos do Afeganistão contra os Estados Unidos, após uma leitura do livro de Carlos Dornelles “DEUS É INOCENTE; A IMPRENSA NÃO” este trabalho é por uma questão desafiadora e de mostrar outros campos de exploração da mídia jornalística. Material e Métodos: Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, seguindo e respeitando as regras da ABTN e suas Diretrizes e Bases. Resultados: Após uma pesquisa investigativa do noticiário mundial, tendo como fundamentação teórica a Escola de Frankfurt, Carlos Dornelles e José Arbex Jr. Com leitura da obra que leva o titulo Showrnalismo; inclusive as teorias de comunicação tais como o Newsmaking e Agenda-Setting, foi possível detectar a trama midiática do como os conglomerados de mídia querem demonstrar o fato de uma maneira caótica e inverossímel. Considerações Finais: A imprensa só revela fatos, não toma partido; não é responsável por acontecimentos, apenas os registra. Esse dogma jornalístico jamais soou tão irreal como depois do 11 de setembro. Muitos episódios, como a própria Guerra do Afeganistão, tiveram participação ativa da imprensa. É impossível, hoje, separar o que foi apenas a intenção pura e simples do governo Bush, e o que foi facilitado pela influência da mídia. Al Jazeera, “que se inclina ao emprego hiperbólico de termos como genocídio para descrever os métodos férreos de Israel que, com muita freqüência, mostra as perdas israelenses de passagem”. O trabalho da mídia depois do 11 de setembro só reforçou a sua capacidade de ditar rumos. Por cumplicidade ou por omissão, mas sem inocência. Palavras-chave: Agenda. Setting. Al Jazeera. Newsmaking.