Manual do Kurumin

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Manual do Kurumin
Manual do TupiServer
Versão: 1.1
Manual TupiServer Linux
Versão: 1.0
Índice
ÍNDICE.......................................................................................................................................................................................2
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................................................3
USO DO TUPISERVER...........................................................................................................................................................4
OPÇÕES DE VÍDEO .......................................................................................................................................................................4
RODANDO O TUPISERVER COM O DRIVE DE CD LIVRE .....................................................................................................................5
MAIS OPÇÕES..............................................................................................................................................................................6
INSTALANDO TUPISERVER 1.1 NO SERVIDOR.............................................................................................................7
CONFIGURANDO VIDEO...................................................................................................................................................8
DEFININDO O LOCAL DE INSTALAÇÃO......................................................................................................................10
USANDO QTPARTED.............................................................................................................................................................11
Usando RESIZE...............................................................................................................................................................13
CRIANDO PARTIÇÃO.....................................................................................................................................................14
ATIVANDO SWAP.............................................................................................................................................................15
INDICANDO A PARTIÇÃO DO SISTEMA......................................................................................................................15
SELECIONAR PARTIÇÕES SEPARADAS......................................................................................................................17
INICIANDO A CÓPIA DOS ARQUIVOS..........................................................................................................................19
CONFIGURANDO A REDE...............................................................................................................................................21
DEFININDO SENHA...........................................................................................................................................................22
ATIVANDO LILO...............................................................................................................................................................23
ATIVANDO SERVIÇOS.....................................................................................................................................................25
INSTALANDO PROGRAMAS COM O APT-GET............................................................................................................26
RESOLVENDO PROBLEMAS COM O APT-GET.....................................................................................................................................28
SOLUÇÕES DE PROBLEMAS............................................................................................................................................29
MD5SUM.............................................................................................................................................................................30
ATIVANDO E DESATIVANDO SERVIÇOS .....................................................................................................................32
TUPISERVER COMO SERVIDOR ....................................................................................................................................32
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Introdução
O TupiServer é o meu projeto pessoal, uma distribuição baseada no Knoppix, que mantém o mesmo
sistema de detecção de hardware, mas é muito menor, com o objetivo de ter a funcionalidade e
recursos de um servidor.
O objetivo do TupiServer é ser uma distribuição destinada ao uso em servidores, fácil de usar e
instalar e que resolva problemas de detecção de hardware. A lei é simplificar ao máximo o uso e
configuração do sistema.
Seguindo esta filosofia o TupiServer já vem em Português do Brasil e tenta incluir apenas um
programa para cada tarefa, o melhor em cada categoria.
A instalação no HD é muito simples, já que o Hardware é detectado automaticamente durante o boot.
O instalador é gráfico e a cópia dos arquivos demora em média apenas 3 (três!!) minutos num
Celeron 600 com 128 MB e um CD-ROM de 40x. Em máquinas mais rápidas a cópia chega a
demorar menos de um minuto.
Em outras palavras, você precisa apenas dar boot através do CD-ROM para que ele detecte todo o
hardware da máquina e clicar num ícone para instalá-lo no HD em 3 minutos. Nunca instalar um
sistema operacional foi tão fácil... :-)
A instalação no HD consome aproximadamente 700 MB, permitindo instalar o TupiServer até mesmo
em micros antigos. Como é usado o Blanes , ele consome pouca memória, permitindo rodá-lo
aceitavelmente mesmo em máquinas relativamente antigas.
Para aqueles que tinham “receio” ou medo de usar o Linux como servidor, porque não sabiam
trabalhar em modo texto ou tinham dificuldade de configurar servidores ou serviços, o TupiServer é
uma ótima solução..
O TupiServer é baseado no Debian e mantém compatibilidade com os pacotes .deb que podem ser
encontrados no http://www.debian.org, nos CDs do Debian ou em vários outros lugares. Também é
possível instalar programas automaticamente via Internet usando o apt-get, basta digitar "apt-get
install programa", como em "apt-get install gimp" para que ele baixe e instale o programa desejado,
junto com todas as dependências necessárias.
O meu trabalho no TupiServer se concentra em aperfeiçoar uma plataforma que já existe (o Kurumin,
Knoppix e o projeto Debian), melhorando o que já existe ao invés de reinventar a roda desenvolvendo
um novo sistema de pacotes, novas ferramentas de configuração, etc. como em outras distribuições.
O TupiServer é uma opção ideal para quem está tendo seu primeiro contato com Servidores Linux e
também para usuários experientes que podem personalizar a distribuição, incluindo mais programas
e utilitários, alterando as configurações etc.
Assim como no Knoppix você pode montar partições existentes no HD, incluindo partições NTFS e
acessar os arquivos armazenados. Lembre-se que as partições NTFS são acessíveis em modo
somente leitura.
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Você pode encontrar os links para baixar o TupiServer na página oficial:
http://www.tupiserver.com.br
Eu sempre estou precisando de novos mirrors, se você tiver uma conexão disponível (uma linha
ADSL com IP fixo ou um domínio virtual já pode ser bastante útil) basta colocar o arquivo numa pasta
do seu servidor e me mandar um e-mail com o link.
Como em outras distribuições basta baixar o ISO e grava-lo no CD. O arquivo é relativamente
pequeno, permitindo que você baixe mesmo num modem de 56k aproveitando o pulso único do final
de semana.
Uso do TupiServer
Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, detectar todo o Hardware de uma máquina atual e
configurar o sistema para trabalhar sobre ele sem ficar perguntando coisas ao usuário não é uma
tarefa nada fácil. Algumas placas mãe mal projetadas podem travar durante o processo de detecção
do ACPI ou da placa SCSI ou Raid, a placa de vídeo pode ser incompatível, o usuário pode possuir
um mouse com scrool ou outro recurso especial que não seja possível detectar e assim por diante.
Além disso, o sistema simplesmente não tem como adivinhar que resolução de tela e taxa de
atualização o usuário prefere usar, pode no máximo tentar "adivinhar" baseado nas características do
monitor.
Logo no início do boot você verá uma tela gráfica que apresenta algumas opções de boot. Estas
opções permitem alterar o comportamento padrão do sistema, permitindo que ele dê boot em placas
problemáticas ou que utilize a resolução de vídeo de sua preferência.
O TupiServer é capaz de dar boot diretamente em uns 90% dos micros, enquanto as opções
permitem que ele funcione na maior parte dos 10% restantes. É raro um PC em que o TupiServer
não consiga dar boot.
O TupiServer mantém as mesmas opções de boot do Knoppix. Você pode pressionar a tecla F2 na
tela de boot para ver todas as opções.
Basta digitar a opção desejada e dar Enter. Os parâmetros devem ser digitados EXATAMENTE
como descritos abaixo, sempre em minúsculas. Para apenas usar o boot automático, sem usar
nenhuma opção em especial, basta apenas pressionar Enter sem digitar nada ou aguardar alguns
segundos.
Opções de vídeo
As opções mais usadas são as referentes à resolução e taxa de atualização do monitor. Por default o
TupiServer tenta detectar automaticamente a sua placa de vídeo e utiliza uma resolução compatível
com o tamanho do seu monitor, 800x600 para um monitor de 14 ou 15" e 1024x768 para um monitor
de 17". As opções permitem alterar isso e resolver os casos em que o TupiServer não consegue abrir
o modo gráfico. Basta digitar a opção desejada e dar enter:
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fb800x600 : É uma variação da opção acima, que utiliza resolução de 800x600. Algumas placas de
vídeo onboard e algumas placas de vídeo antigas só funcionam usando esta opção.
expert : Esta opção ativa um modo de inicialização alternativa, que vai perguntando passo a passo o
que deve ser detectado ou não pelo sistema durante o boot. Esta opção permite detectar partes da
detecção automática que fazem o sistema travar em algumas placas mãe e também configurar
manualmente sua placa de vídeo, som, mouse, teclado e placa SCSI caso estas não tenham sido
detectadas automaticamente. Como o nome sugere, esta opção é recomendada para usuários
avançados.
knoppix xvrefresh=60 : Esta opção força o TupiServer a utilizar uma taxa de atualização de apenas
60 Hz para o monitor. Ela é necessária em alguns monitores de LCD que não suportam taxas de
atualização mais altas e em vários monitores antigos.
knoppix wheelmouse : Caso a rodinha do mouse não esteja funcionando este é o caminho a seguir.
Ela faz com que seja feita uma detecção mais rigorosa durante o boot. Esta opção é necessária para
ativar a rodinha em vários modelos de mouse PS/2. Em geral ela não é necessária em mouses USB.
knoppix screen=800x600 : Força resolução de 800x600
knoppix screen=640x480 : Resolução de 640x480. Algumas pessoas gostam de usar esta
resolução em apresentações, já que com uma resolução baixa a imagem do monitor fica "maior"
permitindo que mesmo quem está longe consiga enxergar.
Rodando o TupiServer com o drive de CD livre
No TupiServer está disponível duas novas opções de boot, vindas do Knoppix, que permitem
carregar o TupiServer inteiramente na memória RAM ou no espaço livre de uma partição do HD,
deixando o CD-ROM livre logo no início do boot. Ou seja, o TupiServer roda até sem o CD!
Digite "knoppix toram", na tela de boot para carregar o sistema na memória RAM. A cópia dos
arquivos demora pouco mais de 1 minuto num CD-ROM de 48x. Logo após terminar a cópia o boot
continua normalmente, com a excessão de que agora o drive fica livre para que você possa assistir
um VCD ou DVD por exemplo.
Esta opção não é tão usada no Knoppix pois como o sistema tem 700 MB, é preciso ter pelo menos 1
GB de RAM para copiar tudo para o ramdisk e ainda sobrar alguma coisa para rodar o sistema, mas
ela se ajusta perfeitamente ao TupiServer que é menor.
A cópia dos arquivos no TupiServer consome uma quantidade de memória equivalente ao tamanho
da imagem. O TupiServer que tem 184 MB por exemplo, consome 184 MB de memória RAM, de
modo que é possível usar esta opção em micros com a partir de 256 MB.
A segunda opção é a "knoppix tohd hda1" que faz a cópia para uma partição do HD. Você pode usar
qualquer partição com pelo menos 200 MB livres. A partição não é formatada, apenas é criado um
arquivo temporário usando o espaço livre. Basta indicar a partição que deseja usar no final do
comando, como em: knoppix tohd hda2 ou knoppix tohd hdb3 por exemplo.
A grande limitação é que por enquanto a imagem de boot do TupiServer suporta apenas partições
fat, ext2 e ext3. Se você só tiver partições reiserfs e nfts no HD, você pode usar o qtparted incluído
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no TupiServer para tentar redimensionar uma das partições, deixando 200 MB livres para criar uma
nova partição.
Estas duas opções servem apenas para deixar o drive livre e melhorar o desempenho (já que o
acesso à memória RAM ou mesmo ao HD é muito mais rápido do que ao CD-ROM). O sistema
continua se comportando exatamente da mesma forma que ao dar um boot "normal" a partir do CD.
Estas opções ainda são experimentais, provavelmente ainda faltam aparar algumas arestas, por isso
não se surpreenda se notar qualquer mudança no comportamento do sistema, como por exemplo um
determinado dispositivo que não é detectado ou algum travamento esporádico. O importante é que a
funcionalidade básica está aí. :-)
Mais opções
Estas são mais algumas opções diversas que são suportadas:
knoppix mem=32M : Esta é uma opção obsoleta, que permite especificar manualmente a quantidade
de memória RAM instalada, mas que parece ser necessária em algumas placas mães antigas. Tive
notícias de duas ou três placas para Pentium 1 e também casos de usuários de placas PC-Chips
M810 que travavam no boot caso esta opção não fosse usada.
O "32M" deve ser substituído pela quantidade de memória RAM presente no sistema, em megabytes
(64M, 128M, etc.). O "M" deve ser sempre maiúsculo.
Bem, não preciso comentar que a M810 é uma das placas mais problemáticas, produzida por um
fabricante com um histórico de problemas mais longa que os discursos do Fidel Castro. Se você é o
(in)feliz proprietário de uma, tenha paciência, pois apesar dos possíveis problemas iniciais o
TupiServer roda usando as opções que comentei. De qualquer forma, deixe-me lembrar que VOCÊ é
o culpado pelos problemas por comprar hardware de baixa qualidade, quem sai na chuva acaba se
molhando. Não dá para contrariar as leis da física.
knoppix noeject : Faz com que o sistema não ejete o CD-ROM depois de desligar.
knoppix nodhcp : Não tenta configurar a rede via DHCP durante o boot. A rede fica desabilitada até
que você configure manualmente usando o utilitário encontrado no menu de configuração do
sistema. Em alguns micros com placa de rede, mas sem um cabo plugado a busca pelo servidor
DHCP pode retardar o boot em um ou dois minutos.
knoppix vga=normal : Desabilita o frame-buffer durante a primeira parte da inicialização (onde é
detectado o hardware, etc.). Algumas placas de vídeo antigas não suportam o recurso, o que faz com
que elas exibam uma mensagem de erro durante o boot. Isso não é problema, pois basta pressionar
Enter ou esperar 30 segundos para que o boot prossiga normalmente. Mas, de qualquer forma a
opção permite desativar isso.
knoppix toram : Copia o sistema para a memória RAM, deixando o drive de CD livre.
knoppix tohd hda1 : Copia o sistema para a partição indicada (substitua o hda1 pela partição
desejada), deixando o drive livre. A partição deve estar formatada em fat32, ext2 ou ext3 e ter pelo
menos 200 MB livres.
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Instalando TupiServer 1.1 no servidor
A instalação do TupiServer 1.1 está mais fácil e com mais utilidades, como a partição separada para
instalação.
Após efetuar o boot pelo CD, será exibida a seguinte tela:
Para instalar o TupiServer, clique em INSTALAR. Caso queira conhecer mais o TupiServer ou rodar
somente pelo CD, clique em CD.
Em seguida será exibida a tela abaixo, clique em OK.
Na próxima janela, entra as informações das configurações de vídeo. Caso deseja alterar as
informações de vídeo clique em Yes e siga os passos abaixo, em "Configurando vídeo", caso
contrário, pule para o próximo item.
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CONFIGURANDO VIDEO
Neste passo vamos entrar nas configurações de vídeo. Clique em OK na tela abaixo e siga os
próximos passos:
Será aberto o arquivo XF86Config-4, responsável pela configuração de vídeo. Faça as alterações
desejadas, em seguida clique em SAVE e QUIT. Lembre-se que para alterar o driver da placa de
vídeo, vá a Section "Device", e na opção Driver altere para o driver utilizado.
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Após a alteração, será exibida a tela abaixo para conferir a alteração. Caso deseje confirmar tecle
CTRL + ALT + Backspace (Espaço). Esta opção ativa a nova configuração, mas será necessário
recomeçar a instalação.
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DEFININDO O LOCAL DE INSTALAÇÃO
No passo seguinte você deve definir onde será instalado o TupiServer. Selecione o HD desejado e
clique em OK.
Voce terá a opção de escolher entre o Qtparted e o Cfdisk para criar ou redimensionar as partições.
Para redimensionar, use o Qtparted... aliás, é recomendável usá-lo por ser mais fácil de trabalhar.
Caso contrário use o Cfdisk.
A partir desta versão do TupiServer, é possível dimensionar a instalação do Linux em várias
partições, caso queira por exemplo, separar o /boot ou o /usr da raiz principal. Para isto é necessário
você dimensionar as partições agora para depois indicar quais partições serão usadas e qual o
sistema de arquivos.
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Usando QTPARTED
Selecione a opção Qtparted. Você receberá a informação abaixo. Clique em OK:
Após esta opção será aberto o Qtparted. Na parte esquerda da janela serão exibidas as unidades
disponíveis em seu computador. Clique em cima da unidade desejada.
Na parte direita da tela, serão exibidas as partições do disco.
Clique com o botão direito do mouse em uma das partições. Nela você obtém as seguintes
informações:
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Property: Informações da partição
Create: Cria uma nova partição. Para isto você precisa clicar em uma partição free.
Resize: Redimensiona uma partição existente. Útil para quem tem já um sistema instalado e que
ocupa todo o HD.
Move: Move partições
Delete: Deleta a partição selecionada
Set Active: Ativa uma partição de inicialização. É essencial que uma partição (de preferência a
primeira) esteja ativa.
Usando RESIZE
Se você precisa usar o resize, clique na partição e selecione a opção resize.
Digite em New Size, o tamanho desejado para a partição já existente. Após isso será mostrado em
Free Space After o espaço que estará livre depois, para isso clique em OK.
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Após isto será exibida a partição livre.
CRIANDO PARTIÇÃO
Para criar uma partição, clique onde estiver Free e selecione Create.
As opções são as seguintes:
Create as: Tipo de partição desejada (Primária ou Estendida). Lembre-se que se for criar mais de
uma partição, crie uma primária e outra estendida, com o tamanho restante do HD. AsSIM, as
próximas partições serão unidades lógicas.
Partition Type: Tipo de sistema de arquivos utilizada (ext3, reiserfs, swap...)
Label: Deixe sempre em branco
Size: Tamanho da partição desejada.
Lembre-se!!!
Uma partição deve estar com a opção ACTIVE, senão terá problemas para inicializar!!
Crie uma partição SWAP com 2x o tamanho da memória RAM do servidor. Caso tenha mais
que 256MB RAM pode ser do mesmo tamanho.
Após criar todas as partições, é só fechar o Qtparted.
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ATIVANDO SWAP
Na próxima tela você deve concordar para formatar a partição swap, clique em YES.
Selecione a partição de SWAP e clique em OK. A próxima tela irá avisar que formatará a partição de
swap. Clique em YES.
INDICANDO A PARTIÇÃO DO SISTEMA
Na tela seguinte serão exibidas as partições existentes no sistema. Indique a partição onde a raiz
será instalada e clique em OK.
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Em seguida você deve indicar qual sistema de arquivos será utilizada. Indique o sistema desejado e
clique em OK.
Na próxima janela você tem a opção de escolher se deseja ativar o suporte a DMA. Recomendo não
ativar caso não saiba se o seu CD-ROM ou HD tem suporte.
Após esta opção, clique em YES na próxima janela para formatar a partição.
Será exibida a tela de definir partições separadas. Se você quis dividir a instalação do Linux em
partições separadas, clique em Yes, caso contrário, clique em NÃO.
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SELECIONAR PARTIÇÕES SEPARADAS
Na próxima tela indique o HD onde a partição se encontra e clique em OK.
A janela seguinte indica as partições que desejam instalar, ou selecione Outro para indicar outra
partição.
Após escolher uma partição, ela mostra algumas informações sobre a partição. Clique em OK
Indique a partição que será instalada e em seguida clique em OK.
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Na janela seguinte informa se a partição está formata. Clique em NÃO para formatar. Caso já esteja
formatado e existem arquivos, é só selecionar SIM e depois indicar as informações da partição.
Em seguida selecione o sistema que será formatado e clique em OK.
Após a formatação, aparecerá a janela informando se deseja indicar uma outra partição. Se SIM, é
só repetir os passos acima e indicar a partição deseja, ou clique em NÃO.
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INICIANDO A CÓPIA DOS ARQUIVOS
Na janela seguinte será informado o início da cópia dos arquivos. É só clicar em OK e aguardar...
Após o término será exibido o término da instalação, clique em OK para iniciar as configurações do
servidor.
Na tela de ativação do DMA, clique em SIM apenas se tiver certeza.
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Na janela seguinte digite o nome do servidor e clique em OK
Na tela seguinte você irá configurar a sua rede. Caso tenha mais de uma placa, selecione a placa
desejada e clique em OK.
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Selecione SIM se deseja ativar o DHCP. Caso contrário, clique em Não e defina as configurações de
rede.
CONFIGURANDO A REDE
Na janela seguinte, digite o IP da interface e clique em OK.
Em seguida digite a máscara de rede e clique em OK.
Em endereço de boradcast, clique em OK... Apenas altere se souber o que está fazendo.
Em endereço de Gateway, digite o IP do Gateway e clique em OK.
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Em endereço de DNS, digite o IP do servidor DNS. Se possuir mais de um, separe através de
espaço, como o exemplo abaixo:
DEFININDO SENHA
Na tela seguinte, digite a senha desejada para o ROOT e clique em OK.
Em seguida, digite a senha do usuário KNOPPIX, e clique em OK.
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ATIVANDO LILO
Na tela seguinte, clique em YES para instalar o LILO, responsável pela inicialização do Linux. Caso
contrário clique em NO.
Em seguida, caso deseja editar as configurações do LILO, clique em Yes. Caso contrário clique em
NO.
Caso tenha escolhido para editar, será exibido o arquivo /etc/lilo.conf. Edite e depois clique em
SAVE, em seguida QUIT.
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CRIANDO DISQUETE DE BOOT
Na janela seguinte, clique em YES para criar um disquete de boot. É recomendável criar para
resolver problemas de instalação do LILO. Caso contrário clique em NO
ATIVANDO SERVIÇOS
Na janela seguinte você tem a opção de ativar o SSH, usado para conexões remotas seguras. Clique
em ATIVAR caso utilize, ou DESATIVAR.
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Na janela seguinte você tem a opção de ativar o CUPS, usado para impressões no Linux. Clique em
ATIVAR caso utilize, ou DESATIVAR.
Após estas opções, é só clicar em OK para finalizar a instalação. Se desejar usar o servidor, é só
reiniciar o servidor, caso contrário continue a conhecer o TupiServer pelo CD.
Instalando programas com o apt-get
O apt-get é uma ferramenta extremamente poderosa e prática de usar depois que você aprende os
conceitos básicos. Ele pode ser encontrado não apenas no Debian e no TupiServer, mas em outras
distribuições baseadas no Debian, como o Lycoris, Libranet e até mesmo no Lindows. Ferramentas
como com o urpmi do Mandrake, o Synaptic do Conectiva e o up2date do Red Hat também são
baseados nele.
Em primeiro lugar, o apt-get utiliza um conceito de fontes de atualização. Ele pode obter pacotes de
praticamente qualquer lugar, incluindo CD-ROMs do Debian, unidades de rede, etc. Mas, o meio
mais usado é justamente baixar os pacotes dos servidores oficiais via Internet, o que permite obter
sempre as versões mais recentes dos programas.
O apt-get procura pacotes em todas as fontes listadas no arquivo /etc/apt/sources.list. Este é um
simples arquivo de texto, onde os endereços são colocados um por linha.
No TupiServer ele já vem configurado com os endereços dos repositórios do Debian e mais alguns
programas disponíveis nos ícones mágicos, mas você pode editar o arquivo clicando no Iniciar >
Instalar Novos Programas > Editar surces.list. Ele está comentado com explicações da função de
cada linha.
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Para ativar o apt-get e junto com ele os ícones mágicos o primeiro passo é rodar o comando (como
root)
# apt-get update
Isto faz com que o apt-get contate todos os servidores listados no arquivo e crie uma lista com os
pacotes disponíveis em cada um e a versão de cada pacote. Isto pode demorar um pouco,
dependendo da velocidade da sua conexão. Este mesmo comando é executado quando você clica
no Iniciar > Instalar Novos programas > Atualizar lista de pacotes do apt-get.
Lembre-se que para virar root, basta digitar "su" no terminal e fornecer a senha configurada durante
a instalação.
Terminado, você pode começar a instalar os programas. Os programas disponíveis nos ícones
mágicos já são testados e incluem também programas comerciais e softwares que ainda não está
disponíveis no apt-get mas você não precisa se contentar apenas com eles.
O apt-get tem mais de 17.000 programas disponíveis. Para instalar qualquer um deles basta digitar
"apt-get install" seguido do nome do pacote desejado, como em:
# apt-get install powermanga
O apt-get vai baixar automaticamente a versão mais atual do pacote, junto com todas as
dependências necessárias e já instala-lo. Em 95% dos casos vai aparecer até um ícone no iniciar.
O Powermanga é um joguinho de tiro, mas você pode tentar algo um pouco maior, como o abiword
(o famoso processador de textos):
# apt-get install abiword
Veja que o apt-get cuida de toda a parte chata. No meu caso por exemplo preciso de um monte de
bibliotecas para poder instalar o abiword, as famosas dependências. O apt-get simplesmente avisa
que junto com o abiword precisará instalar mais alguns pacotes que totalizam pouco mais de 4 MB e
pede sua confirmação. Respondendo "Y" a instalação é novamente feita automaticamente.
Terminada a instalação o Abiword já está pronto para usar. Você vai encontrar o ícone dentro do
menu de editores no iniciar:
Isto se repete para qualquer programa que possa ser encontrado nos endereços especificados no
arquivo /etc/apt/sources.list. Basta saber o nome do programa e você pode instalá-lo rapidamente a
qualquer momento.
Você pode ver uma lista dos pacotes disponíveis nos FTPs oficiais do Debian no:
http://www.debian.org/distrib/packages
Além de instalar, você pode usar o apt-get para atualizar qualquer pacote do sistema. Para isso
basta instala-lo novamente:
# apt-get install abiword
# apt-get install mozilla-firebird
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# apt-get install mplayer-686
E assim por diante. O comando faz com que ele verifique se existe uma versão nova do programa e,
em caso afirmativo já a baixa e instalada automaticamente. Caso contrário ele simplesmente avisa
que a versão mais recente já está instalada e não faz nada.
Quando você não se lembrar do nome completo do programa, digite apenas as primeiras letras e
pressione a tecla TAB duas vezes, assim você verá uma lista com as alternativas possíveis.
Um detalhe interessante é que mesmo ao atualizar um programa, as suas configurações são
mantidas. Ao atualizar o Mozilla-firebird ou o Konqueror por exemplo você não perde seus
bookmarks.
Lembre-se de rodar o "apt-get update" periodicamente, de preferência uma vez por semana, ou
antes de instalar qualquer programa importante, assim você terá certeza que o apt instalará sempre
as versões mais recentes.
O apt não apenas torna a instalação de novos programas extremamente simples, mas diminui a
necessidade de estar sempre instalando versões mais recentes da distribuição, já que você pode ir
atualizando os programas mais usados sempre que souber de uma versão mais nova.
Se por outro lado você quiser apenas instalar um pacote .deb a partir de uma pasta no HD, use o
comando "dpkg -i" como em "dpkg -i *.deb" (para instalar de uma vez todos os pacotes que estiverem
na pasta).
Se você receber erros de dependências mas quiser forçar a instalação (geralmente não é uma boa
idéia...) pode usar o comando "dpkg -i --force-all *.deb". Apenas tome cuidado com versões antigas,
pois este último comando não checa dependências nem conflitos, apenas instala tudo de uma vez.
O TupiServer é baseado quase que inteiramente nas versões instáveis dos pacotes Debian, uma
forma de manter a distribuição o mais atualizada possível. Ao contrário do que o nome pode sugerir,
os pacotes "instáveis" do Debian nada mais são do que compilações das últimas versões dos
programas, como usados em outras distros.
A além da árvore instável existe a árvore e testes e a estável (que forma a distribuição Debian
oficial). As novas versões dos programas começam na árvore instável e depois de alguns meses de
testes vão para árvore de testes. Só depois de um bom tempo é que eles chegam à árvore estável e
passam a integrar a próxima versão do Debian.
Este enorme período de testes naturalmente elimina muitos bugs, mas em compensação causa um
"lag" e mais de um ano! Seguir a árvore estável do Debian significa estar com o sistema um ano
desatualizado. Pode ser bom para servidores, onde a estabilidade é o mais importante, mas para um
usuário doméstico o remédio é muito pior que a doença.
Resolvendo problemas com o apt-get
O apt-get é uma ferramenta desenvolvida para ser usada em servidores e outras aplicações
importantes. Isto significa que ele foi desenvolvido para ser o mais confiável possível e nunca realizar
nenhuma modificação potencialmente perigosa para o sistema a menos que explicitamente
especificado pelo usuário.
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Versão: 1.1
Quando qualquer coisa inesperada acontece ele para e fica esperando sua confirmação antes de
fazer qualquer outra coisa.
O problema desta abordagem é que às vezes um defeito em algum pacote ou um download
corrompido pode fazer com que o apt fique "travado", sem concluir a instalação de um determinado
pacote por causa de um erro qualquer e sem aceitar instalar outros antes que o problema seja
resolvido.
Este tipo de problema é raro, mas pode acontecer esporádicamente. Veja um caso particularmente
feio que aconteceu certa vez ao tentar atualizar o k3b usando o comando "apt-get install k3b".
Neste caso ele precisou atualizar algumas bibliotecas do KDE antes de atualizar o programa, mas
uma delas estava com um defeito bobo que fazia ela tentar substituir duas associações de arquivos
do K3B. Isto passaria despercebido se o apt-get não entrasse em pânico:
Descompactando substituto kdelibs-data ...
dpkg: erro processando /var/cache/apt/archives/kdelibs-data_4%3a3.1.4-2_all.deb (--unpack):
tentando sobrescrever `/usr/share/mimelnk/application/x-cue.desktop', que também está no pacote
k3b
dpkg-deb: subprocesso paste morto por sinal (Broken pipe)
Erros foram encontrados durante processamento de:
/var/cache/apt/archives/kdelibs-data_4%3a3.1.4-2_all.deb
E: Sub-process /usr/bin/dpkg returned an error code (1)
A partir daí o apt-get se recusava a instalar qualquer outro pacote, pois sempre tentava terminar a
instalação do kdelibs-data o que sempre acabava no mesmo erro.
Como o tal arquivo a ser substituído não tem importância nenhuma, é apenas uma associação de
arquivos, a solução foi simplesmente forçar a instalação do pacote kdelibs usando o dpkg, mandando
ele ignorar qualquer erro:
dpkg --force all -i /var/cache/apt/archives/kdelibs-data*
Depois disso bastou usar o comando "apt-get -f install" que conclui a instalação de todos os pacotes
pendentes, incluindo a atualização do K3B que era meu objetivo inicial.
Basicamente, quando encontrar este tipo de problema você deve:
a) Rodar o comando "apt-get -f install"
b) Caso ele não resolva, experimente usar o "dpkg -i --force-all" pra forçar a instalação do pacote
com problemas, como no meu exemplo ou use o "apt-get remove nome_do_pacote" caso prefira
desistir da instalação.
c) Rode novamente o "apt-get -f install"
Soluções de Problemas
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Manual TupiServer Linux
Versão: 1.1
Além das opções relacionadas ao vídeo, existem as opções que solucionam problemas durante a
detecção do Hardware, que é a principal causa de problemas durante o boot do TupiServer. Como
disse, muitas placas mãe problemáticas travam durante a detecção de alguns periféricos, como a
PC-Chips M810 (na detecção do ACPI) e algumas placas com RAID ou SCSI onboard.
Você pode simplesmente desativar estes recursos (sobretudo o suporte ACPI que é o mais
problemático) no setup da própria placa mãe. Mas, também é possível fazer isso na linha de boot do
TupiServer:
As opções disponíveis disponíveis são: noapic, noacpi, noagp, noscsi, noapm, nodma, nopcmcia e
nousb
As opções noapic e noapm desabilitam os recursos de economia de energia da placa mãe, enquanto
o nopcmcia desabilita as portas PCMCIA que podem causar problemas em alguns notebooks.
A opção noacpi é uma das mais importantes. Muitas placas mãe, especialmente as M810, M812 e
outros modelos da PC-Chips possuem bugs no BIOS que fazem o acpi funcionar de forma errática,
fazendo com que a placa trave durante o boot caso o recurso não seja explicitamente desabilitado no
setup ou nas opções de boot.
A opção noagp não desabilita placas de vídeo AGP, apenas o recurso de acesso à memória RAM
que é quem pode causar problemas em alguns casos. Mesmo usando-o sua placa de vídeo AGP
continuará sendo detectada normalmente. O mesmo se aplica à opção nousb, que faz com que
mouses e teclados USB sejam reconhecidos pelo sistema como periféricos PS/2.
Você pode combinar várias opções na mesma linha, começando sempre com "knoppix". Você pode
começar com a linha abaixo, que vai desativar a detecção de quase tudo e depois ir retirando
algumas opções até descobrir qual é exatamente o problema com a sua placa:
knoppix noapic noacpi noagp noscsi noapm nousb
Como disse, o TupiServer funciona direto em mais de 90% dos micros e esta opção fará com que ele
dê boot na maior parte dos restantes.
Importante: A maioria dos problemas de detecção de Hardware e travamentos durante o boot
com o TupiServer surge por causa da configuração das opções "PnP OS" e "ACPI Support"
(ou "ACPI Power Management") no Setup.
Se as opções acima não funcionarem, sua placa de som não for reconhecida, etc. Acesse o Setup do
seu micro (pressionando a tecla DEL durante a contagem de memória) e certifique-se que ambas as
opções estão desativadas.
Caso a sua placa mãe tenha uma controladora RAID ou SCSI onboard que você não esteja
utilizando, aproveite para desabilita-las também, o que evita problemas em alguns modelos de
placas.
MD5SUM
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Manual TupiServer Linux
Versão: 1.1
Outra fonte comum de problemas com o TupiServer é baixar um arquivo corrompido ou incompleto.
Muitos gerenciadores de download fazem múltiplas conexões no servidor a fim de baixar o arquivo
mais rápido e acabam se embananando na hora de juntar os pedaços.
Ao gravar um CD com um arquivo corrompido é quase certo que você terá problemas. O sistema vai
travar num ponto aleatório do boot, algum programa não vai abrir, o seu vídeo não vai funcionar (se o
sistema não conseguir ler o arquivo com o módulo correto no CD por exemplo) e assim por diante.
Você vai acabar me escrevendo dizendo que teve um problema aleatório com o TupiServer quando
na verdade o problema é com a sua conexão ou com a mídia de 40 centavos que usou pra gravar o
CD.
A melhor forma de ter certeza de que a imagem baixada está mesmo intacta é usar o MD5SUM para
checar a integridade do arquivo antes de gravar no CD.
O MD5SUM é um número de 32 dígitos como este, incluído na página de download do TupiServer
logo abaixo os links:
940761ea0be55e18f3ddc1d2c45f9408 TupiServer-1.1.iso
à esquerda temos o número de verificação e à direita o nome do arquivo. Tudo o que você precisa
fazer é, depois de baixar o arquivo, dar o comando
$ md5sum TupiServer-1.1.iso
... num terminal, naturalmente substituindo o "TupiServer-1.0.iso" pelo nome correto do arquivo, caso
diferente. O sistema verificará o arquivo que você baixou e devolverá outro número. Se os dois
números forem iguais, significa que o arquivo chegou intacto. Se por outro lado o número gerado for
diferente significa que o arquivo chegou corrompido ou alterado de alguma forma. Neste caso o mais
recomendável é baixa-lo novamente em outro mirror.
O md5sum é um comando padrão no Linux, disponível em qualquer distribuição (inclusive no
TupiServer).
Existe também uma versão for Windows, com interface gráfica e tudo mais, que pode ser baixada no:
http://www.md5summer.org/download.html
Basta abrir o programa e apontar o arquivo a ser checado.
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Manual TupiServer Linux
Versão: 1.1
Ativando e desativando serviços
O TupiServer segue o padrão do Debian, os executáveis que iniciam os serviços de sistema ficam
todos dentro da pasta /etc/init.d. Para parar, iniciar ou reiniciar o serviço ssh por exemplo, use os
comandos:
service ssh start
service ssh stop
service ssh restart
Para fazer com que o serviço pare de inicializar automaticamente durante o boot, basta retirar sua
permissão usando o comando "chmod -x" como em:
chmod -x /etc/init.d/ssh
Para desfazer a alteração basta usar o comando "chmod +x /etc/init.d/ssh".
TupiServer como servidor
Os scripts dos TupiServer tentam facilitar ao máximo a instalação, explicando passo a passo o que
precisa ser feito e ajudando a criar uma configuração que já funcione imediatamente depois da
instalação. A idéia básica é permitir que você consiga configurar pequenos servidores em alguns
minutos, mesmo sem ter muita informação técnica sobre os programas específicos.
Ao instalar o Samba ele já instalará junto o Webalizer para que você possa acompanhar as
estatísticas de acesso, além de um tutorial de configuração. Ao instalar o Squid você terá à
disposição também o Sarg, que gera um relatório com todas as páginas acessadas e assim por
diante.
Os scripts para instalar e configurar servidores estão no Iniciar > Configurações> Servidores >
Instalar/Configurar Servidores.
No caso do Apache por exemplo, além do servidor básico o script oferece também as opções de
instalar o suporte a PhP, um servidor MySQL e, usando a combinação das três coisas, instalar e
rodar o PhPbb que é um dos scripts de fórum mais usados atualmente.
O seu servidor é ativado automaticamente no final da instalação, basta colocar os arquivos da página
dentro da pasta /var/www e seu site já está no ar. Os arquivos de configuração vão na pasta /
etc/apache.
Para gerar as estatísticas de acesso ao site user a opção "Webalizer" do script.
Se você precisar também de um servidor FTP, use o script do Proftpd. Ele tem menos opções pois o
funcionamento do FTP é bem mais simples. O servidor aceita conexões remotas usando os logins
dos usuários cadastrados na máquina. Lembre-se que para adicionar novos usuários você pode usar
o comando adduser ou instalar o kuser.
Durante a instalação serão feitas algumas perguntas. A primeira é se você deseja deixar o servidor
FTP ativo em modo standalone ou em modo inetd. O standalone é mais seguro e mais rápido,
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Versão: 1.1
enquanto o inetd faz com que ele fique ativo apenas quando acessado, economizando cerca de 400
KB de memória RAM (que fazem pouca diferença hoje em dia). Recomendo o modo standalone.
Você terá também a opção de ativar o acesso anônimo, que permite acessos anônimos (somente
leitura) na pasta /home/ftp, onde você pode disponibilizar alguns arquivos para acesso público. Neste
caso os usuários se logan no seu servidor usando a conta "anonymous" e um endereço de mail como
senha. Caso prefira desativar o acesso anônimo, apenas usuários com login na sua máquina
poderão acessar o FTP.
Uma última opção dada durante a instalação é a de restringir o acesso dos usuários (com excessão
dos anônimos que já são restritos) a seus diretórios home. Assim o knoppix ficará preso na pasta /
home/knoppix por exemplo, sem ter como ver nem alterar outros arquivos do sistema. Esta opção é
bastante útil para melhorar a segurança do servidor.
Depois de concluída a instalação o servidor fica ativo por default e é inicializado automaticamente
durante o boot. Para parar isso basta usar a opção "Parar: Parar o servidor Proftpd". Isso desabilita
também a inicialização automática durante o boot.
Você pode acessar outras máquinas da rede com servidores FTP ativos usando o Gftp incluído no
TupiServer. O FTP é uma boa opção para transferência de arquivos na rede local, é mais prático e
fácil do que ficar compartilhando arquivos através do Samba. Você pode baixar um servidor e cliente
de FTP for Windows no:
http://sourceforge.net/project/showfiles.php?group_id=21558&release_id=126385
Outro servidor muito usado é o Squid. O Squid é um servidor proxy que permite compartilhar a
conexão web impondo restrições de acesso, ao contrário do compartilhamento feito via NAT, onde os
terminais tem acesso quase completo. Outro recurso útil é que ele loga todos os acessos, que
podem ser acompanhados através do Sarg (use a opção disponível no script), assim você sabe
quem acessou quais páginas e em que horário.
Uma garantia de que os usuários realmente vão usar o proxy é o recurso de proxy transparente. Ele
configura o Squid e o firewall de forma que o servidor proxy fique escutando todas as conexões na
porta 80. Mesmo que alguém tente desabilitar o proxy manualmente nas configurações do
navegador, ele continuará sendo usado.
Outra vantagem é que este recurso permite usar o proxy sem precisar configurar manualmente o
endereço em cada estação. Basta usar o endereço IP do servidor rodando o proxy como gateway da
rede.
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