Projeto Educativo - Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas

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Projeto Educativo - Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas
Projeto
Educativo
2014-2015
PARTE 1
MISSÃO e VALORES
PARTE 2
AÇÃO e PEDAGOGIA
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
Índice
PARTE I
MISSÃO e VALORES
1. Da liberdade de educar .......................................................................................................................................................... 5
2. Da Identidade e da História do Colégio ............................................................................................................................ 8
2.1. Binómio Colégio-região .............................................................................................................................................................................. 9
2.2. Etapas evolutivas de um paradigma escolar Semper Ascendens ..................................................................................... 11
2.3. Crescimento, renovação, afirmação ................................................................................................................................................. 18
2.4. Símbolo do Colégio .................................................................................................................................................................................... 18
3. Da Missão .................................................................................................................................................................................. 21
4. Dos valores ............................................................................................................................................................................... 30
4.1. Educar e formar para a vida sob o lema Semper Ascendens ............................................................................................... 31
4.2. Vertentes do ‘nosso’ paradigma formativo e axiológico ..................................................................................................... 33
PARTE II
AÇÃO E PEDAGOGIA
1. Organização Escolar ......................................................................................................................................... 39
1.1. Recursos Físicos ............................................................................................................................................................ 40
1.2. Recursos Humanos ...................................................................................................................................................... 41
1.2.1. Perfil sociológico da população estudantil ....................................................................................................................... 42
1.3. Estruturas de Orientação Educativa ...................................................................................................................... 47
1.3.1. Direção de Turma 2014/2015 .................................................................................................................................................... 47
1.3.2. Direção de Curso 2014/2015 ..................................................................................................................................................... 52
1.3.3 Educação Especial e Apoio Educativo................................................................................................................................... 54
1.3.4. Psicologia e Orientação Vocacional ....................................................................................................................................... 55
1.3.5. Gabinete GPSS .................................................................................................................................................................................... 55
1.4. Estruturas para Enriquecimento Curricular ........................................................................................................ 58
1.4.1. Apoios Pedagógicos e Salas de Estudo ............................................................................................................................... 58
1.4.2. Clubes temáticos e atividades desportivas ....................................................................................................................... 59
1.4.3. Biblioteca ................................................................................................................................................................................................ 60
1.4.4. Atividades de complemento curricular............................................................................................................................... 62
2. Ação Educativa................................................................................................................................................ 100
2.1. Calendário Escolar ..................................................................................................................................................... 100
2.2. Abordagem Metodológica ..................................................................................................................................... 101
2.3. Metas Curriculares para o Ensino Básico ........................................................................................................... 102
2.4. Competências para o Ensino Secundário .......................................................................................................... 103
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3. Oferta formativa............................................................................................................................................. 104
3.1. Ensino Básico ............................................................................................................................................................... 105
3.2. Ensino Secundário ..................................................................................................................................................... 106
3.2.1. Organização dos Cursos Científico-humanísticos ...................................................................................................... 106
3.2.2. Opções de reforço curricular ................................................................................................................................................... 108
3.3. Organização dos Cursos Profissionais ................................................................................................................ 109
4. Avaliação das aprendizagens ...................................................................................................................... 113
4.1. Modalidades de avaliação ...................................................................................................................................... 113
4.1.1. Momentos de avaliação ............................................................................................................................................................. 116
4.1.2. Níveis de desempenho para alunos do Ensino Básico ............................................................................................ 118
4.1.3. Níveis de desempenho para os alunos do Ensino Secundário .......................................................................... 120
5. Responsabilidade social: educação para os valores ............................................................................... 123
5.1. Colégio Amigo ............................................................................................................................................................ 123
6. Avaliação de desempenho docente ........................................................................................................... 127
6.1. Princípios e objeto ..................................................................................................................................................... 127
6.2. Sujeitos .......................................................................................................................................................................... 127
6.3. Procedimento de avaliação.................................................................................................................................... 127
6.4. Resultado da avaliação ............................................................................................................................................ 128
Fontes bibliográficas ......................................................................................................................................... 130
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PARTE I
MISSÃO e VALORES
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Anuário — registo fotográfico das turmas e alunos que frequentam o Colégio.
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1. Da liberdade de educar
A situação do Ensino Particular e Cooperativo, ou Ensino Livre, é um dos barómetros mais rigorosos do
nível de saúde das liberdades fundamentais numa sociedade democrática e do grau de maturidade das suas
instituições. A Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei nº. 46/86, considera as escolas do ensino particular
parte integrante da rede escolar e determina que o Estado deve ter em conta, no seu alargamento ou
ajustamento, as iniciativas particulares e as escolas não estatais já existentes (Artigo 55º, nºs. 1 e 2),
afirmando-se, desta forma, vontade de apoio e estímulo à legítima iniciativa de ensino livre.
No seu Artigo 2º, a mesma Lei consagra o princípio das liberdades de aprender e de ensinar,
reconhecendo o direito das famílias à livre opção pela Escola e pela Educação que desejam para os seus
filhos: “No acesso à educação e na sua prática, é garantido a todos os portugueses o respeito pelo princípio
da liberdade de aprender e de ensinar”. Nesta conceção político-educativa, é, então, legítimo afirmar-se que
uma sociedade verdadeiramente livre nunca o será, em plenitude, enquanto não se verificarem as condições
indispensáveis à livre manifestação e concretização plural de projetos educativos e à escolha, livremente
exercida pelas famílias, do modelo pedagógico que mais e melhor poderá servir os objetivos formativoeducativos dos seus filhos.
Fundamentalmente, o que se pode ler e interpretar do centrum da mensagem do referido Artigo é que a
liberdade de ensino radica na ideia de que o direito e a livre opção que as famílias possuem de elegerem o
tipo de ensino no qual desejam educar os seus filhos não pode limitar-se, exclusivamente, a formatos
pedagógicos, modelos de educação e estabelecimentos de ensino impostos por um sistema único.
Desta análise frui, de forma muito clara, o princípio da liberdade de ensino, cuja (con)firmação no terreno
estará sempre dependente do respeito pelos valores da justiça e da solidariedade social, pilares éticojurídicos, consolidadores da igualdade de oportunidades para todos os indivíduos que desejam aceder ao
ensino, livres de todo e qualquer tipo de discriminação nas suas escolhas. Este princípio da igualdade só será
efetivamente garantido quando as famílias, a quem compete eleger livremente a escola e o projeto
educativo que querem para os seus filhos, por exemplo, uma escola do ensino particular, deixarem de ser
penalizadas pela sua incapacidade económica ou outra e puderem usufruir, sem quaisquer confrangimentos
discriminatórios, de condições que deviam ser universais (iguais para todos), independentemente da escola.
Neste sentido, é ao Estado que compete estabelecer, com as escolas do ensino particular, contratos de
associação, assegurando, deste modo, às famílias e alunos que por elas optam a frequência gratuita,
em igualdade de oportunidades com aqueles que preferem uma escola estatal. O Colégio Liceal de
Santa Maria de Lamas tem vindo a celebrar com o Ministério da Educação, desde o início dos anos
80, Contrato de Associação, assegurando, assim, a todos os seus alunos o valor fundamental da
igualdade de oportunidades.
Neste contexto, nós, Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, somos uma instituição educativa sem
intuitos lucrativos, sempre fiel, ao longo dos quase cinquenta anos de existência, ao cumprimento da nossa
missão educativa, na qual, movidos pelos princípios da liberdade de ensinar e aprender, incluímos sempre,
por respeito àquele princípio da igualdade e sem qualquer tipo de discriminação ou separatismo, todas as
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famílias que escolheram a nossa Escola, modelo educativo e projeto pedagógico. O direito das famílias à
livre escolha, em igualdade de circunstâncias, da escola da sua eleição para a educação dos seus filhos é,
portanto, uma das nossas mais antigas e convictas pelejas de que muito nos orgulhamos e cuja importância,
sentido e significado o Decreto-Lei nº 152/2013 veio confirmar.
O nosso lema educativo Semper Ascendens, do qual fazemos emanar toda a nossa filosofia pedagógica, é
o símbolo holístico inspirador de todo o nosso dinamismo e criatividade e o sinal intermitente de alerta para
a nossa permanente atenção, adaptação e resposta eficiente às exigências da Nova Escola, a escola do
futuro. Somos uma escola do presente, mas também do futuro e, por isso, Semper Ascendens nas práticas
pedagógicas e valores que defendemos. Porque é esta a nossa postura face ao Projeto Educativo Nacional
visto em sentido lato, consideramos que o Decreto-Lei nº 152/2013, de 4 de novembro, que publica o novo
Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo, é também ele um Decreto-Lei Semper Ascendens no sentido em
que vem, finalmente, abrir novas frentes de ação na relação entre o Estado e o Ensino Particular, tendo
sempre como meta o respeito pelos princípios da liberdade de educação e da igualdade de oportunidades,
os quais, à medida que aumenta a heterogeneidade das
sociedades, o conflito de gerações e a dificuldade em
reunir consensos sobre os valores a transmitir às novas
gerações, ganham cada vez mais significado e
importância para as famílias que querem oferecer, sem
constrangimentos de ordem política, económico ou
religiosa, melhor opção para a educação dos seus filhos.
Não há dúvida de que este Decreto-Lei (só) terá efeitos
educativos Semper Ascendens se o Estado, tal como
esperamos e é seu dever, no âmbito da política de apoio
à família, ao contrário de assumir ser ele, e só ele, a
Espaço exterior, num dos intervalos de aulas.
educar os nossos filhos de acordo com as suas diretrizes,
sejam elas filosóficas, estéticas, ideológicas ou religiosas, instituir apoios financeiros destinados a custear as
despesas com o modelo ou projeto educativo livremente escolhido pelas famílias para o processo educativo
dos seus filhos, concretizando, deste modo e de forma plena, o princípio da liberdade de aprender e ensinar.
A liberdade de educação ou liberdade de escolha aumenta a qualidade da escola, aproximando-a das
famílias e das comunidades, gerando uma dinâmica que promove o impacto positivo do ensino na
sociedade. Aquilo de que precisamos verdadeiramente é de uma escola livre e responsabilizada, que seja
obrigada a concorrer pela qualidade. A escola “pública” de que Portugal necessita é uma escola que tanto
pode ser do Estado como de uma entidade privada, mas que promove a liberdade e a responsabilidade, e
em que a educação pode seguir livremente o seu caminho, sem constrangimentos monopolistas de
qualquer género.
Anuário — registo fotográfico anual das turmas e alunos que frequentam o Colégio.
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2. Da Identidade e da História do Colégio
Dr. António Vieira, fundador, com a primeira turma do Colégio.
Uma Instituição Educativa diz-se e afirma-se pelo seu genoma identitário: quem é, como é e por que é.
O Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas possui uma identidade específica (integra o Sistema Educativo
Nacional) e uma identidade individual, esta a que mais o caracteriza como Instituição Educativa implantada
na região e Concelho de pertença.
A história desta instituição, desde a sua conceção como projeto educativo, ajustado às necessidades da
região, expressa sobretudo dois tipos de dinâmicas complementares: a prospetiva e a projetiva. É, pois, neste
contínuum da história do Colégio que a sua identidade
Somos uma identidade institucional
se forja e afirma como um estabelecimento de ensino
educativa singular com uma visão e
de iniciativa privada que adotou, como princípio
ideário Semper Ascendens.
diretor de toda a sua ação pedagógico-formativa, o
lema Semper Ascendens, sempre presente no desenvolvimento da personalidade, da moral, do caráter e da
cidadania dos seus alunos.
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2.1. Binómio Colégio-região
"A educação não é apenas uma preocupação do sistema educativo, mas sim um instrumento
social e cultural imprescindível para a coesão comunitária e pessoal".
Sicinski, (1990, 235).
A dimensão relacional que caracteriza e qualifica todas as dinâmicas de desenvolvimento integral de uma
região pode definir-se como elemento nuclear do desenvolvimento económico, social, cívico, cultural e
educacional dessa região, traduzindo-se em propostas e ações concretas, que unam esforços e interesses
promotores de mudanças e transformações sociais
qualitativas, ao serviço das reais necessidades da
população.
O lançamento da primeira pedra alicerçadora do
projeto "Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas" foi
Emergimos como uma Instituição
Educativa da dimensão relacional social e
cultural da região de Santa Maria de
Lamas e do Concelho de Santa Maria da
Feira.
um acontecimento regional que, em 1963, emergiu
sobretudo da dimensão relacional social, económica e cultural da região em que se implantou. Tal dimensão
foi e continua a ser a força motriz consolidadora deste projeto socioeducativo e cultural da comunidade
local e regional.
Na mundividência contemporânea, os objetivos da educação e o processo educativo são de tal
complexidade que nenhuma instituição educativa é suficiente para cumprir totalmente os desígnios para
que foi criada. Todavia, acreditamos que ela pode ser parte fundamental na reestruturação,
desenvolvimento, projeção e coesão da comunidade em que se afirmou.
O Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas sintetiza, neste sentido, a dimensão relacional de uma
verdadeira polis educativa em que estão implícitos uma série de elementos convergentes (sistema
educativo, associativismo, desenvolvimento cultural, políticas sociais e culturais, participação e parceria,
recursos, sociedade civil, coordenação, descentralização, organização e intervenção comunitária) que lhe
atribuem sentido existencial.
Este quadro relacional (pre)supõe a contextualização histórica/geográfica/cultural da região e do
concelho em que o Colégio se afirma como uma instituição escolar de Valor e com Valores educativoformativos.
Situado em Santa Maria de Lamas, vila do Concelho de Santa Maria da Feira, o Colégio é um macroorganismo educativo regional, e também nacional, já que a excelência do seu paradigma normativoeducativo, pedagógico, axiológico e inventivo, Semper Ascendens, o transformou, no devir dos anos, numa
verdadeira urbe educativa que é opção de "residência" formativa para os filhos de uma grande faixa de
populações circunvizinhas (Santa Maria da Feira, Ovar, Espinho, Vila Nova de Gaia, Oliveira de Azeméis e S.
João da Madeira).
A afirmação, já quase cinquentenária, do Colégio na região e no concelho a que pertence prova de per si
que o ideário fundador da sua implementação não só respondeu no passado, como continua a responder
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no presente, rumo ao futuro, às necessidades locais, regionais e concelhias que o elegem como a melhor
solução educativo-formativa dos filhos das suas gentes.
Frabboni (1994,72) enuncia a equação “escola + território = uma equação possível”. O binómio Colégio-região
(geográfico e concelhio) não é apenas uma correlação possível, mas também indispensável, na e para a
afirmação e consolidação do seu projeto educativo. In facto, a lógica peculiar deste projeto requer que o
território em que está implantado o reconheça como parte integrante de si e como fermento de promoção
de ocasiões educativas articuladas, que contribuam para o desenvolvimento socioeconómico e cultural das
suas populações.
Neste binómio, o território ocupa um lugar fundamental, pois é nele e através dele que o Colégio
maximiza toda a práxis do seu Ideário educativo e,
assim, se revela, se mostra e se anuncia, todos os dias,
Somos um Projeto Pedagógico e
axiológico de excelência que serve uma
ao mundo exterior como sendo uma aposta educativa
grande faixa de populações regionais e
moderna e futurista Semper Ascendens. Há, portanto,
concelhias limítrofes.
entre o Colégio e a região geográfica e concelhia, em
que aquele inscreve toda a sua história diacrónica e sincrónica, um forte e necessário vínculo, uma vez que a
consolidação da visão e do Ideário do Colégio só podia ser validada na vida real do seu contexto histórico,
cultural, etnográfico e geográfico.
O protagonismo que o Colégio assume na sua relação geográfica e concelhia irrompe, por conseguinte,
da constante relação dialética entre eles, sendo que, no centro da mesma, estão as crianças e os jovens que,
no Colégio, aprendem a compreender e a interpretar o mundo, para nele atuar com conhecimento e
responsabilidade na resolução dos problemas e adaptar as suas próprias representações aos factos reais.
É a partir do seu enquadramento territorial que o Colégio se abre às mais variadas e plurais fontes de
experiências e de conhecimento exteriores, fomentando múltiplas redes de cooperação e de interesses e
assumindo a missão pedagógica de ensinar e educar as crianças e os jovens nos Valores cívicos, éticos,
morais, intelectuais, perfilando o equilíbrio entre o estável e o dinâmico, no processo de construção da sua
personalidade (Cfr. Tedesco, 1995).
A redefinição constante da articulação dialogada e comprometida entre todos os agentes que
reconhecem o seu importante papel na região (famílias, jovens, professores, associações, estruturas
produtivas locais e cidadãos em geral) tem sido, ao longo dos anos, uma mais-valia na relação intrínseca e
extrínseca deste binómio Colégio-região e, mais ainda, na concretização de programas (pluri)anuais de
utilização didática do meio. Compreende-se, deste modo, como a região geográfico-histórica e concelhia
adstrita ao Colégio não é, nem nunca foi, um elemento estranho à sua ação, mas, antes pelo contrário, um
campo exploratório de vastas possibilidades no quadro das práticas educativas, isto é, uma sala de aula
aberta onde se concretiza a aprendizagem direta e espontânea dos nossos alunos.
A compreensão desta asserção relativa ao território socioeconómico, cultural e educativo, identitário do
Colégio, requer, neste contexto, a caracterização que se segue.
Santa Maria de Lamas nasceu no dia 10 de fevereiro de 1514, data em que D. Manuel I concedeu foral a
esta freguesia que beneficiou do foral da Feira e Terras da Feira. "Lama" é a designação toponímica que esse
documento real refere, tendo esta, mais tarde, evoluído para a denominação Lamas da Feira, que foi comum
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até 19 de agosto do ano de 1592. A partir deste ano, a freguesia passou a chamar-se, por Decreto Lei, Santa
Maria de Lamas, em honra à sua Padroeira. Em 25 de setembro de 1985, Santa Maria de Lamas vê o seu
estatuto histórico, geográfico, cultural e económico elevado para a designação de vila. Nacional e
internacionalmente conhecida pela sua capacidade industrial ligada à cortiça e seus derivados, esta vila, hoje
Sede da Associação dos Industriais Exportadores de Cortiça e Centro Tecnológico da Cortiça, é
também (re)conhecida pelo Colégio, um projeto educativo quase cinquentenário de que muito
se orgulha, cujo nominal determinativo é Santa Maria de Lamas.
O perfil sociológico, económico e cultural desta vila retrata com nitidez o dinamismo das gentes do norte
do concelho, predominantemente dedicadas à indústria corticeira. Todavia, o comércio e serviços têm-se
afirmado como alternativas económicas na região, podendo-se, deste modo, observar que esta variedade
económica se faz corresponder a uma heterogeneidade social e (multi)cultural crescente, a qual se reflete,
por sua vez, no tecido social estudantil que frequenta o Colégio. Se esta influência exógena ao Colégio é
uma das suas marcas identitárias Semper Ascendens, o mesmo se pode dizer a respeito da sua influência
endógena na elevação do nível cultural da região e na sua afirmação socioeconómica.
A certificar esta influência está o último diagnóstico social realizado sobre o Concelho de Santa Maria
da Feira - Plano de desenvolvimento social/2008-2011 (vide, http://rede-social.inescporto.pt), uma autêntica
e ampla imagem radiográfica do concelho, na qual Educação, Emprego, Formação e Qualificação, Promoção
da Empregabilidade e do Empreendedorismo surgem como Eixos de Intervenção Prioritária.
Como informa este Plano, " a taxa de analfabetismo, embora bem abaixo da média nacional, regista ainda
valores acima da norma entre os municípios da AMP. Os esforços feitos na Educação possibilitaram um
decréscimo assinalável deste indicador, o que, aliado ao facto de cerca de 20% da população de Santa Maria
da Feira possuir habilitações literárias iguais ou superiores ao Ensino Secundário, permite afirmar que os
jovens de Santa Maria da Feira estão, cada vez mais, munidos de bases para vingarem no competitivo
mercado de trabalho".
Nesta constatação, estamos certos de que o Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, o maior do
concelho e do país, ocupa um lugar de influência estatística muito positiva e relevante.
2.2. Etapas evolutivas de um paradigma escolar Semper Ascendens
Só um projeto pedagógico original, fundamentado, estruturado, determinado, orientado, organizado e
coerente nos princípios que advoga, tem a capacidade de resistir à degenerescência histórica, superar os
limites do presente, refazer-se, autorreformar-se e readaptar-se a novos paradigmas socioeconómicos,
culturais, mentais e pedagógicos. O Colégio é essencialmente a história de um projeto pedagógico de
inspiração humanista que sempre se afirmou nestas valências e nunca se fechou no tempo, antes adotou e
fez sua a perspetiva pedagógica continuísta que ruma ao futuro.
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As principais etapas evolutivas deste paradigma educativo Semper Ascendens não devem ser
interpretadas como paragens ou resíduos estáticos do processo histórico do Colégio. Cada uma delas é tão
importante como a outra e todas formam uma mesma
unidade funcional, viva, ativa, dinâmica, em processo
Somos um Paradigma Educativo
confirmado pela História e com um
cosmomórfico. Para quem as apresenta, as conhece e
Ideário voltado para o futuro Semper
com as quais se identifica, a referência a cada uma
Ascendens.
delas é um regresso ao futuro, pois sabemos que o
peso do passado/presente do Colégio é o principal fundamento da sua marca Semper Ascendens futura.
1959
Criação da Casa do Povo de Santa Maria de Lamas, expressamente para servir de base à doação de um
conjunto de bens do benemérito Henrique Amorim, a qual reveste a natureza de um contrato cuja escritura
estipula condições e obrigações de ambas as partes. Um dos campos de ação da Casa do Povo é o da
Educação e Ensino, que se apresentava muitíssimo carenciado no Concelho da Feira.
1963
Implantação na Sede da Casa do Povo, em Santa Maria de Lamas, de um Posto de Receção do Curso
Unificado da Telescola, depois designado por Ciclo Preparatório TV, que se alargou a outras freguesias do
Concelho, chegando a totalizar dezanove salas de aula. O responsável pela criação deste Centro de Postos
de Receção da Telescola, e seu Diretor, foi o Dr. António Joaquim Vieira
1969
Criação do Externato Liceal de Santa Maria de Lamas, ministrando o “Ciclo Preparatório do Ensino
Secundário e o Curso Liceal (geral e complementar) ”, dando continuidade ao trabalho realizado com a
Telescola, a nível do ensino preparatório. O seu fundador e Diretor é o Dr. António Joaquim Vieira.
O Externato funciona em edifício cedido pela Casa do Povo e é, também, conhecido pela designação,
ainda que não oficial, de Colégio de Cristo Rei.
1973
Outorga do Alvará́ definitivo ao Externato Liceal de Santa Maria de Lamas, autorizado a funcionar com a
lotação de 312 alunos, em regime de coeducação.
1974
Alargamento das instalações do Externato ao edifício anexo ao Museu de Santa Maria de Lamas, sendo
que os Serviços Administrativos se mantêm em funcionamento na Casa do Povo. Por Despacho do
Ministério da Educação Nacional, é fixada a lotação do Externato em 460 alunos.
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1975
Autorização de funcionamento dos cursos noturnos do Ciclo Preparatório e do Ensino Liceal. O Ministério
da Educação Nacional fixa, por Decreto Lei, a lotação do Externato em 920 alunos.
1981
Celebração do Contrato de Associação entre o Estado e o Externato Liceal de Santa Maria de Lamas, ao
abrigo do Decreto-Lei nº 553/80, de 21 de novembro. O Externato integra a rede pública e os seus alunos
frequentam o Colégio em regime de gratuitidade, em igualdade de circunstâncias com os do ensino estatal.
1984
Passagem da designação oficial do Externato para COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS.
1985
Concessão da Autonomia Pedagógica. Até então, o Colégio funcionara em regime de Paralelismo
Pedagógico, na dependência do Liceu Nacional de Espinho.
1990
Lançamento da primeira pedra do primeiro edifício do Colégio construído de raiz, correspondendo à
primeira fase de um ciclo de obras que se prolongará até 2008. Estas construções só́ foram possíveis depois
de longas e dispendiosas negociações que resultaram na aquisição de terrenos que serviram os objetivos
arquitetónicos projetados.
1991
Ocupação do primeiro edifício do Colégio, constituído por vinte e oito salas de aula, dois laboratórios,
sala de professores, instalações sanitárias e gabinetes.
Fixação, por despacho ministerial, da lotação total do estabelecimento de ensino em 1933 alunos.
Início da construção do Pavilhão Polidesportivo (2a. fase).
1993
Conclusão da construção do Pavilhão Polidesportivo. Os alunos deixam de frequentar o Pavilhão afeto ao
Clube de Futebol União de Lamas, complexo este também integrado no espólio da Casa do Povo.
Início da construção de um segundo edifício destinado a salas de aula.
Autorização, por despacho ministerial, da reconversão das áreas A, B, C, D e E do Curso Complementar
nos Agrupamentos 1, 2, 3 e 4, dos cursos Científico-Humanísticos.
1994/1996
Construção do edifício dos Serviços Administrativos, Auditório e Biblioteca. Integram-no, ainda, um
pequeno auditório, camarins, sala de arquivo, sala de Diretores de Turma, gabinetes de Direção, gabinete de
Psicologia, sala do Conselho Pedagógico e sala de professores.
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Transferência dos Serviços Administrativos para as novas instalações em agosto de 1996.
Inauguração do Auditório com a realização de um sarau de fim do ano letivo 1995/96.
1997
Inauguração do edifício dos Serviços Administrativos, Auditório e Biblioteca. Início da construção de um
terceiro edifício destinado a salas de aula e laboratórios de Biologia, Química, Física e Informática.
1998
Concessão da Autonomia Pedagógica definitiva.
Entrada em exercício de funções da nova Direção Pedagógica.
Ocupação do terceiro edifício no início do ano letivo.
Início da construção do complexo das piscinas, com conclusão prevista para finais do ano 2001.
Frequentam o Colégio 3716 alunos. O corpo docente é formado por 229 professores.
1999
Início das comemorações dos 30 anos do Colégio, que se prolongarão até 5 de maio de 2000.
Descerramento da lápide comemorativa dos 30 anos do Colégio.
Homenagem ao fundador do Colégio, com a atribuição do seu nome ao Grande Auditório.
2000
Integração do Colégio, juntamente com cerca de meia centena de escolas privadas, no projeto “Melhorar
A Qualidade”, cujo consultor é a QUAL – Formação e Serviços em Gestão da Qualidade, realizando a sua
avaliação interna segundo um modelo de excelência baseado no modelo da Fundação Europeia para a
Gestão da Qualidade (EFQM). O projeto assenta numa metodologia de autoavaliação, permitindo ao Colégio
desencadear planos e ações de melhoria interna contínua.
2001
Constituição do Gabinete de Melhoria da Qualidade, no âmbito do “Projeto Melhorar a Qualidade”, com
vista à implementação de ações de melhoria, de entre as quais se destacam, como mais marcantes, a
informatização dos processos individuais dos alunos e constituição de uma base de dados geral, a ligação
em rede à Internet de todo o parque informático do Colégio, a criação de três laboratórios multimédia, a
execução de obras de manutenção e restauro dos edifícios, a criação de um espaço para papelaria e centro
de cópias e a adoção de uma Caderneta do Aluno especificamente criada para o Colégio.
2002
Entrada em funcionamento do Complexo das Piscinas, estando ao serviço de toda a comunidade
educativa. É constituído por uma piscina olímpica, uma piscina de aprendizagem, ginásios, balneários,
squash, gabinetes, receção, sala de máquinas e, ainda, por doze salas de aula.
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2003
Remodelação do rés-do-chão do primeiro edifício do Colégio, sendo projetados novos espaços, tais
como salas para Educação Musical, sala de vídeo em anfiteatro, atelier de gravura, atelier de fotografia,
ateliers de Educação Visual e Tecnológica, oficinas de Eletrónica, gabinetes e sala de convívio anexa ao bar.
Aprovação do projeto para montagem de um sistema de sauna e banho turco no Complexo das Piscinas,
tendo em vista a sua valorização.
Reestruturação e atualização da rede intranet do Colégio. Instalação do programa WINGA, que vai
permitir uma maior eficiência na gestão de alunos, quer no que respeita ao tratamento de questões
administrativas, quer no que respeita às questões de natureza pedagógica.
Entrada em funcionamento de um sistema de postos de venda que serve os bares e a papelaria e que
permite a alunos e professores, por meio de um cartão eletrónico, efetuar compras sem manuseamento de
dinheiro.
No ano letivo de 2002/03, frequentam o Colégio 3512 alunos e o corpo docente é constituído por 225
professores.
2004
Criação de um protocolo com a Universidade Católica, Centro Regional do Porto, no sentido de
desenvolver um Projeto de Recuperação do Museu que se estende até Julho de 2005.
Visita ao Colégio de Sua Excelência Reverendíssima, o Bispo da Diocese do Porto, D. Armindo Lopes
Coelho. Encontro com os Professores e alunos, no âmbito de Semana da EMRC e do Valor “A Família”.
Participação de uma delegação de alunos e professores na 1ª edição do Fórum Mundial das Culturas
Barcelona 2004, que teve como principais objetivos encorajar a participação de jovens como cidadãos de
pleno direito e incentivar a prática de uma educação para a cidadania ativa.
2005
Fundação do Clube Desportivo do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas. Inscrito na Associação de
Natação do Norte e federado na Federação Portuguesa de Natação, apresenta as modalidades de Natação
Pura, Pólo Aquático e Natação Sincronizada.
Realização, no Complexo Desportivo do Colégio, do Campeonato da Europa de Pólo Aquático, tendo a
organização deste evento estado a cargo da Federação Portuguesa de Natação e do Colégio, com a
colaboração da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.
Criação de um quadro técnico para dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos no Projeto de
Recuperação do Museu, em parceria com a Universidade Católica, formalizado em Janeiro de 2004. A
coleção de escultura religiosa continua a ser recuperada na Escola das Artes, no âmbito da licenciatura em
Conservação e Restauro, da Universidade Católica.
2006
Alargamento da oferta educativa do Colégio, entrando em vigor os Cursos Profissionais. Estes cursos,
caracterizados por uma forte ligação ao mundo do trabalho, têm em conta os interesses dos alunos não
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vocacionados para o prosseguimento de estudos, promovendo o desenvolvimento de competências para o
exercício de uma profissão.
2007
Entrada em funcionamento, nas instalações do Complexo Desportivo, de um refeitório com cozinha
certificada, lotação para 400 lugares e capacidade para servir seiscentas refeições diárias, no sentido de
garantir a permanência dos alunos no Colégio em horário misto, e dando resposta às solicitações de uma
escola a tempo inteiro.
Com o intuito de incentivar o prosseguimento de estudos e o desenvolvimento de competências
profissionais ajustadas aos interesses dos jovens e às necessidades regionais, entram em funcionamento os
Cursos de Educação e Formação de Jovens.
2008
Inauguração do último edifício do complexo escolar, oferecendo ao Colégio múltiplas funcionalidades de
complemento curricular. Destaca-se, neste edifício, o refeitório que serve diariamente toda a comunidade
escolar, otimizando não só as relações humanas entre todos os seus membros, mas também a organização e
o funcionamento das estruturas pedagógicas.
Comemoração, a 5 de maio, dos oitenta anos do Fundador do Colégio, Dr. António Joaquim Vieira, sendo
cunhada uma medalha comemorativa para assinalar a data. A comunidade escolar reúne-se em jantar
festivo, tendo como objetivo homenagear o homem e a obra.
Conclusão do primeiro ciclo do processo de Avaliação de Desempenho dos Trabalhadores com Funções
Pedagógicas, que decorreu no ano letivo de 2007/08.
No ano letivo de 2008/2009, o Colégio é frequentado por 2500 alunos e constituído por um corpo
docente de 225 professores.
2009
Comemoração dos quarenta anos de existência do Colégio de Lamas. Professores, alunos e Encarregados
de Educação mobilizam-se no sentido de assinalar esta importante data da vida da comunidade escolar.
Cunhagem de uma moeda comemorativa, após lançamento de concurso junto dos alunos. As
comemorações centram-se na semana de 5 de maio que, por tradição, é o Dia do Colégio.
2011
No âmbito do Projeto de Responsabilidade Social "Criar Laços", o Colégio envia para a Escola 3 de
Fevereiro, em Moçambique, fundos que permitem a aquisição de equipamento informático, de manuais
escolares e de livros para a biblioteca. Este projeto concretizou-se graças à mobilização de toda a
comunidade educativa do Colégio.
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2012
Revisão do Plano de Prevenção e Emergência do Colégio, que tem por objetivo a preparação e
organização de medidas de autoproteção, garantindo a salvaguarda dos seus utentes e instalações, em caso
de ocorrência de uma eventual situação de emergência.
2013
Reafirmação, com a publicação do Decreto-Lei nº152/3013, de 14 de Novembro, da importância do
Ensino Particular e Cooperativo e da liberdade de educação. É reconhecido aos pais o direito de escolherem
a escola e o projeto educativo que desejam para os seus filhos. O Contrato de Associação, celebrado com o
Colégio desde 1981/1982, ganha, nesse âmbito, uma nova dimensão.
2014
Celebração dos 45 anos de vida do Colégio com a organização de um evento festivo no dia 10 de maio,
para o qual é mobilizada toda a comunidade educativa, com especial ênfase para os alunos e suas famílias.
A Associação de Pais alia-se a esta comemoração, participando ativamente na organização da 3ª
Caminhada Solidária e no almoço de convívio servido no refeitório do Colégio.
O ano de 2014 representa um marco decisivo na reestruturação do Colégio, decorrente da conjuntura de
crise económica vivida pelo país e da consequente diminuição drástica do financiamento do Contrato de
Associação. As circunstâncias adversas observadas em nada alteraram os padrões de qualidade, rigor e
profissionalismo da Escola e não advém para as famílias que confiam no lema Semper Ascendens qualquer
prejuízo. No ano letivo de 2014/2015, frequentam o Colégio 2300 alunos e o corpo docente é constituído
por 130 professores.
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2.3. Crescimento, renovação, afirmação
Da síntese holística do devir histórico do Colégio resulta a triádica relação crescimento, renovação,
afirmação. O Colégio cresceu porque a sua conceção original, qual projeto objetivo e realista, já potenciava
dinâmicas renovadoras, pro-inovadoras, sempre que a sociedade e as demandas do mundo moderno as
exigissem. O seu progresso histórico, isto é, a sua afirmação regional e nacional, advém de um somatório
expressivo de esforços, virtualidades, intencionalidades, conquistas, ajustamentos e visões pedagógicas
progressivas sempre dinâmicos e ascendens. Só a
articulação coerente entre os polos "crescimento" e
Crescemos e desafiamos o futuro para
nos afirmarmos no presente.
"renovação" poderia ter atribuído ao Colégio o
estatuto de Autonomia Pedagógica e, por conseguinte, a projeção e afirmação que hoje lhe é reconhecida:
o maior Colégio a nível nacional.
2.4. Símbolo do Colégio
O Colégio de Lamas acolhe no presente uma evolução nos símbolos que já o representavam. Retiveramse particularmente dois elementos muito significativos para os valores lusos: a esfera armilar e a Cruz de
Cristo, ambos usados na atual marca. O novo desenho, adotado desde 2012, procura redimensionar e
reorganizar os elementos da marca anterior e recupera o elemento das mãos, presente no desenho original.
Simbologia das peças:
A Esfera Armilar, enquanto representação do mundo celeste, alude à origem
transcendente de todo o verdadeiro Saber. Enquanto representação do globo
terrestre relembra a universalidade do Conhecimento; enquanto elemento
presente na simbologia nacional desde El-Rei D. Manuel I, indica a elevada
missão que coube a Portugal, ao longo de toda a sua História, na ampliação
do conhecimento humano; e, por fim, caracteriza o Colégio de Lamas como
uma das atuais instituições que preservam tal espírito, através da divulgação
da cultura portuguesa.
O lema do Colégio “SEMPER ASCENDENS” é integrado na esfera armilar e
assume um maior protagonismo ao localizar-se numa posição central. No
lema está presente a ideia de caminhada que cada Aluno faz na sua passagem
por esta Escola, apoiado pelos seus Professores, no sentido de chegar mais
longe no seu aperfeiçoamento e crescimento pessoais, no respeito pela
dignidade da natureza humana e pelos valores da justiça, da solidariedade e
da tolerância para com os outros.
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Recuperamos, do desenho original, as mãos que envolvem e suportam a
esfera armilar.
A Cruz de Cristo alude à Ordem de Cavalaria, cuja criação se deve a El-Rei D.
Dinis, espírito esclarecido, poeta que sonhou o futuro de Portugal, lançando
os fundamentos da epopeia lusa dos descobrimentos. Estas simbolizam os
elevados valores morais que devem sempre nortear e acompanhar a busca
do Conhecimento.
Segundo Santo Agostinho, a Cruz de Cristo representa o esforço e o caminho
do Homem em direção à perfeição almejada, testemunho de espiritualidade
num mundo materializado, representado pela corrente.
A corrente, aqui unida à Cruz de Cristo, passa a ser representada por um elo.
Significado das Cores:
O Azul: a integridade moral da instituição e a perseverança na prossecução
dos seus altos objetivos.
A Prata: a humildade de reconhecer as limitações de cada um para melhor
poder ultrapassá-las, e a verdade que todos se devem esforçar por alcançar.
Significado da escolha tipográfica:
O tipo Myriad é um tipo de letra Humanista sem serifa. O termo Humanista
faz parte da nomenclatura que descreve a classificação de tipos e refere-se à
filosofia moral que coloca os humanos como principais, numa escala de
importância. É uma perspetiva comum a uma grande variedade de posturas
éticas que atribuem a maior importância à dignidade, aspirações e
capacidades humanas, particularmente a racionalidade.
Neste caso, a alargada família tipográfica que o tipo Myriad possui permite
uma aplicação adequada a um grande conjunto de suportes e situações.
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Semana dos afetos.
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3. Da Missão
“A educação exige os maiores cuidados porque influi sobre toda a vida”.
(Séneca)
O lema do Colégio, Semper Ascendens, reflete bem a missão e o compromisso de educar e preparar os
seus alunos para a vida. O Ideário do Colégio
contempla, em todas as ações pedagógicas que
postula, a promoção e o desenvolvimento de uma
Interpretamos a pedagogia da
aprendizagem humana como uma
pedagogia superior.
cultura educativa de excelência. Nestes termos, pode
afirmar-se que a máxima "Ensinar, Educando" constitui o maior e mais substantivo desafio que o nosso
Ideário propõe e oferece às famílias que optam pelo Colégio.
Nesta proposta educativo-formativa, ocupam lugar de relevo o aperfeiçoamento e o crescimento global
da pessoa, na busca do desenvolvimento articulado de todos os seus saberes e capacidades e na
potenciação das suas qualidades, talentos, competências e conhecimentos.
Os professores, enquanto agentes responsáveis pela condução do processo de ensino e aprendizagem,
trabalhando de forma competente, responsável, determinada e entusiástica, sob a fiel orientação dos
princípios que regem o nosso Ideário, constituem uma equipa coesa, organizada e dinâmica nas mais
variadas e inovadoras ações didático-pedagógicas, com um comum objetivo: promover o sucesso dos
nossos alunos na escola e na vida.
3.1. Pedagogia e aprendizagem humana
"Deve fazer-se notar que o Homem só pode ser educado por homens e por homens que, por sua
vez, foram educados".
Immanuel Kant
A dinâmica que move a sociedade contemporânea e todo o processo mutacional que ela implica exige
de todos nós múltiplas e variadas capacidades de
readaptação a novas regras e padrões sociais, culturais
e educativos. O Colégio, tendo consciência desta
Trabalhamos com metas pedagógicas
que ultrapassam a mera exposição dos
conteúdos.
dinâmica, integra no seu Ideário, e por conseguinte, no
seu Projeto Educativo, a formação do "novo" cidadão, para uma "nova" sociedade em permanente
desenvolvimento e transformação. Os nossos professores, cuja missão essencial é fazerem da pedagogia que
praticam uma ponte de passagem para a aprendizagem humana, sabem que a primeira e principal
estratégia do seu ensino-aprendizagem é contagiar os seus alunos com a sua humanidade. É nesta base
filosófica de ação pedagógica que o nosso ideário sustenta o princípio Semper Ascendens e que os nossos
professores devem definir e trabalhar continuamente, com metas pedagógicas que ultrapassem a mera
exposição de conteúdos.
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Ser professor, no nosso Colégio, significa, assim, compreender o alcance da famosa máxima de Graham
Greene (1987,87) que afirma que "ser humano é também um dever". Na verdade, o nosso Ideário é sobretudo
uma carta magna de princípios formativo-educativos que orientam a ação pedagógica de cada professor
para ensinar os nossos alunos a serem humanos e a cumprirem bem esse dever.
Este conceito de vasos comunicantes entre a pedagogia e a aprendizagem humana é de tal forma rico
de conteúdos que serve de fonte de inspiração e de motivação para todas as práticas de ensinoaprendizagem que implementamos. Não usamos a metodologia do magister dixit (o mestre diz). Em sua
alternativa, procuramos ser pedagogos estrategas, no sentido de planear, estudar, selecionar, organizar o
nosso trabalho, otimizando, o mais possível, a apropriação do conhecimento pelos nossos alunos.
A aprendizagem envolve o uso e o desenvolvimento de todas as capacidades e potencialidades do ser
humano, tanto físicas como mentais e afetivas, e, por isso, os nossos professores encontram, no Ideário que
os norteia, a melhor das orientações para delinearem o seu desempenho profissional em prol de tudo o que
respeita à aprendizagem humana da vida, nas suas
mais variadas vertentes, individual, familiar, social,
cultural e ética. Importa incluir, na magnitude deste
propósito formativo e educativo do nosso Ideário, a
Acompanhamos os nossos alunos no
desenvolvimento de todos os seus
processos metacognitivos e de
crescimento humano.
cultura da inter-relação social, cívica e ética entre os
alunos e os seus circunstantes, como forma de os preparar e sensibilizar para o respeito pelos outros, a maior
lição das aprendizagens humanas. Neste aspeto, ganha valor, em cada um dos itens do Regulamento
Interno do Colégio, a relação dialogal entre a Direção Pedagógica e cada um dos professores e os demais
funcionários e ainda as múltiplas oportunidades pedagógicas de interação Colégio-mundo, oferecidas aos
alunos ao longo de cada ano letivo. Este Regulamento constitui um importante bloco referencial da filosofia
pedagógica do Colégio, uma escola de valor e com valores humanos que valoriza e exponencia, a par dos
conteúdos programáticos disciplinares, a aprendizagem humana. No nosso Ideário, a pedagogia da
aprendizagem humana é por nós interpretada como uma pedagogia superior. É pela sua mediação que os
professores tornam visíveis os resultados do trabalho ao qual se dedicam, sem qualquer tipo de
diferenciação ou preferência relativa ao perfil dos seus discentes, acolhendo e tratando, com o mesmo
interesse, dedicação e profissionalismo ético, cada uma das suas histórias pessoais, familiares e sociais,
promovendo, através da pedagogia proximal, a superação dos seus problemas e a potenciação da sua
autoestima.
Uma aprendizagem de valor e com valor, como aquela que o Ideário do Colégio prefigura, deverá ser
interventiva, participativa e humanamente construtiva, pois deverá assumir como seu principal objetivo a
condução do aluno a uma representação positiva de si mesmo, como alguém que é capaz de superar
gradualmente as suas dificuldades de aprendiz e tornar-se num cidadão consciente e responsável.
O nosso Ideário insiste no conceito de “ensino eficaz”, articulado com o da aprendizagem humana global,
portanto, uma pedagogia explicitamente centrada no aluno, quer no contexto escolar, quer para além dele,
através das mais variadas interações pedagógicas, socioculturais e humanitárias que o Colégio estabelece
com o meio envolvente e o mundo. Neste enquadramento formativo, o diálogo e a participação da família
com o Colégio é também um importante fator Semper Ascendens da nossa pedagogia. Através dos Diretores
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de Turma, alunos, professores e famílias interagem de forma responsável, na busca das mais adequadas
estratégias e soluções das dificuldades detetadas nos alunos, visando, através dela, acompanhar o aluno em
todo o processo do seu desenvolvimento humano-cognitivo. A partir da sala de aula e da relação
pedagógico-humana que estabelecem com os alunos, os nossos professores assumem, desde o 5º até ao
12º ano de escolaridade, a mais exigente missão da profissão que abraçaram: acompanhar cada um dos seus
alunos no desenvolvimento de todos os seus processos metacognitivos e de crescimento humano.
Afirmamo-nos como uma escola de valor e, portanto, de qualidade. O nosso Ideário comprova-o ao
recomendar que cada professor deva ser um educador, também ele, de valor e de qualidade, com
competências científicas, pedagógicas e humanas certificadas e atualizadas.
Atualmente, advoga-se a abordagem pedagógica por metas curriculares, de forma a enfatizar a literacia e
a literacia científica, como uma exigência de mudança. O nosso Ideário, em perfeita sintonia com a OCDE,
requer aos nossos professores que acompanhem o progresso das ciências pedagógicas, (pre)ocupando-se
com a (re)atualização das suas competências científicas, didáticas e pedagógicas a fim de, desta forma,
prestarem o melhor serviço possível à formação integral dos seus alunos: "Considerando que estas Metas
Curriculares são as essenciais, é importante não esquecer que, uma vez alcançadas, e havendo condições
temporais para o efeito, é possível ir mais além, sendo o professor quem deve decidir por onde e como prosseguir".
(OCDE, 2002)
3.2. A disciplina no ato de ensinar e aprender
Sala de aula do bloco 5.
O Ideário do Colégio advoga a disciplina no ato de ensinar e de aprender como um atributo
indispensável dos principais agentes do ensino-aprendizagem, professor e aluno. Esta disciplina implica, na
nossa práxis pedagógica, um importante predicado: a
liberdade. Assim é porque entendemos que ser livre é
libertar-se do que é simplesmente obrigatório, ou
daquilo que tem que ser porque tem que ser, através
Assentamos toda a nossa estrutura
funcional numa espécie de decálogo de
direitos e de deveres inerentes à
disciplina no ato de ensinar e aprender.
da consciência e da responsabilidade ética do
cumprimento do dever. O Ideário do Colégio assenta toda a sua estrutura funcional numa espécie de
decálogo de direitos e deveres, inerentes à disciplina no ato de ensinar e de aprender, e no cumprimento de
todos os regulamentos estabelecidos pela Direção Pedagógica que os define. Professores, alunos e seus
Encarregados de Educação, quando optaram pelo Colégio, os primeiros como profissionais do ensino e os
demais como interessados na qualidade da oferta pedagógica do mesmo, fizeram-no por razões de vária
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ordem, de entre as quais a valência deste princípio no ato de ensinar. O Colégio é uma polis educativa com
uma filosofia e um modelo de prática educativa que mobiliza diariamente cerca de 2400 pessoas, não sob o
som de uma campainha automática, mas sob a égide de uma consciência coletiva de responsabilidades
individuais e comuns por todos assumida. Só uma sinergia organizativa, fundamentada no diálogo e na
liberdade responsável, permitiria alcançar, nesta cidade educativa, a ordem e a disciplina para o Colégio, um
bem já adquirido em todos os atos de ensino-aprendizagem. Noções como "respeito", "educação", "civismo",
"obediência", "confiança", "verdade", "liberdade", "tolerância", "justiça" são a nomenclatura desta disciplina
que define a natureza do ensino que praticamos.
Para apoiar este baluarte formativo-educativo, a disciplina no ato de aprender e garantir o sucesso dos
alunos nas suas aprendizagens, a visão pedagógica do
Seguimos uma pedagogia que forma e
Colégio concebeu a figura dos Assessores da Direção
humaniza o aluno. Os nosso professores
em cada ano e nível de escolaridade, que contribuem
combatem a indisciplina no ato de
com a sua presença e ação para assegurar, em
ensinar e aprender com talento
parceria com os professores, a melhor forma convivial,
comportamental e de crescimento dos nossos jovens
humanizador, recorrendo ao diálogo
construtivo e superador das dificuldades.
(cada aluno é conhecido e reconhecido como um e não mais um), quer dentro, quer fora do contexto sala
de aula.
O versus da disciplina no ato de aprender é a indisciplina à qual o nosso Ideário também dedica especial
atenção. Seguidores de uma pedagogia que forma e humaniza o aluno, os nossos professores, fiéis ao
Ideário que rege toda a sua atividade educadora na sala de aula e fora dela, combatem e resolvem os casos
de indisciplina com talento humanizador, recorrendo ao conhecimento das razões que fundamentam tal
indisciplina e ao diálogo construtivo e superador da mesma.
O descontentamento do aluno em relação a si próprio e, por consequência, em relação aos outros,
causado por múltiplas razões exteriores à escola (sociais, familiares e económicas), tem-se revelado no
Colégio o maior dos estigmas da indisciplina na sala de aula. Para a superação casuística deste problema, de
preferência sem a instauração de processos disciplinares burocráticos, o Ideário do Colégio reconhece a
importância do contributo do Diretor de Turma na conquista ou recuperação da estabilidade
comportamental destes alunos, através dos contactos diretos que estabelece com todos os agentes
formativos dos mesmos: Professores, Assessores e Encarregados de Educação.
É comum interligar-se o binómio disciplina/indisciplina e autoridade. O Ideário educativo do Colégio
reconhece esta interligação, mas esclarece que a autoridade dos professores e assessores não se deva
expressar nunca com agressividade, mas antes com assertividade, explanando, sempre pelo diálogo, as
razões de cada ação e as consequências de cada reação. Com esta filosofia pedagógica, o nosso Ideário visa
educar os nossos alunos para os valores do respeito e do bem-estar de todos e contribuir para a
desmotivação da indisciplina no ato de ensinar e aprender em contexto sala de aula ou noutros que a
continuam, concretamente nas atividades extracurriculares.
Disciplinar a indisciplina como ato pedagógico é, segundo Bruno Bettelelheim (1982,72), um dos papéis
do professor que, com a sua autoridade profissional, moral e técnica, deve saber manter na sala de aula um
ambiente disciplinado, indispensável à rentabilização das aprendizagens nos atos de ensinar e aprender.
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A disciplina, no ato de ensinar e aprender, engloba e recomenda, segundo o nosso Ideário:
•
apenas normas exequíveis;
•
o planeamento e aproveitamento de todo o tempo da aula;
•
a seriedade no cumprimento responsável de todas as atividades pedagógicas;
•
a motivação dos alunos para o gosto pelas aprendizagens;
•
o clima de respeito e educação entre alunos e professor;
•
a desmitificação de que o professor é contra o aluno e não a favor dele;
•
a capacidade de exercer autoridade sem ser autoritário, de controlar e superar a disciplina na sala de
aula e manter a turma atenta e interessada.
3.3. Ensinar é universalizar
"A educação é um dos motores fundamentais do desenvolvimento da sociedade. Um bom
sistema educativo é aquele que acompanha a evolução da sociedade e das suas políticas, um
sistema capaz de dar seguimento às necessidades educativas da população"
JohenMayer, (2005, 101)
Somos uma escola aberta ao mundo e inclusiva de todas as diferenças. A nossa visão pedagógica tem
como macrocontexto o mundo multicultural, a era da globalização económica, social, religiosa e cultural e,
por isso, cunhamos o nosso ensino com a marca Semper Ascendens da qual fizemos o nosso lema. Os nossos
professores assumem a sua missão, alicerçando-a nesta cosmovisão, pois sabem que todos os seus atos
pedagógicos, hoje exercidos no microcontexto sala de sala, se projetarão no futuro da vida dos seus
alunos, num mundo sem fronteiras.
Esta conceção educativa e formativa inspira os nossos professores a tomarem como postulado
pedagógico a máxima "Ensinar é Universalizar", na qual cabem todos os princípios pedagógico-filosóficos do
seu Ideário profissional. É neste sentido que
Somos uma escola aberta e inclusiva de
significamos a nossa prática pedagógica como
todas as diferenças. No postulado
universalizadora, na medida em que exponenciamos,
pedagógico "Ensinar é Universalizar"
no ato educativo, a formação integral e global dos
cabem todos os princípios pedagógico-
nossos alunos, para que venham a ser homens e
filosóficos no nosso Ideário.
mulheres respeitadores dos princípios morais, éticos e cívicos universais, seja qual for o contexto geográfico
ou cultural em que venham a construir as suas vidas.
Valorizamos metodologias e estratégias pedagógicas diversas, tendo em conta o perfil sociocultural e
familiar dos nossos alunos, alguns dos quais são provenientes de identidades culturais, geográficas e
linguísticas muito distintas. Acreditamos na força formativa adveniente da interceção comunicativa entre
escolas, alunos e professores de diferentes mundividências culturais. Refletimos, integramos, dinamizamos,
rentabilizamos e consolidamos, no nosso modelo pedagógico, todos os saberes e experiências que possam
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contribuir para a universalização da educação dos alunos. Acompanhamos, com reformulações de conceitos
e práticas, as tendências pedagógicas europeias e estamos atentos ainda a outras filosofias de ensino que
possam trazer mais-valias à nossa prática pedagógica que é, por definição, Semper Ascendens.
O nosso Ideário educativo não reconhece a conceção de educação que tenta favorecer um tipo de
homem, um modelo de cidadania, de maturação
psicológica, face a outros. Nós sabemos que o nosso
Ideário não é o único, mesmo que o qualifiquemos de
Pugnamos por produzir e aumentar a
humanidade compartilhada, semelhante
no fundamental.
excelente, mas conhecemos os valores do ideal
educativo pelo qual pugnamos: produzir e aumentar a humanidade compartilhada, semelhante no
fundamental; abrir e intercecionar tudo aquilo que ensinamos, teorias e práticas científicas,
comportamentos, valores cívicos, éticos e morais, ao mundo, hoje uma aldeia global, no qual os nossos
alunos realizarão as suas vidas como cidadãos.
Este ideal pedagógico, não podendo nem devendo ser interpretado como alienador dos programas
nacionais de educação, para nós prioritários, faz de nós também uma escola sem fronteiras, já com alguma
experiência no desenvolvimento de intercâmbios e parcerias educativas e culturais com outras escolas além
fronteiras e com alunos de outras etnias.
O nosso Ideário é também inovador neste aspeto, pois propõe que seja praticada uma pedagogia que
não só atinja as metas curriculares apontadas pelo Ministério da Educação, mas também que se aproxime de
políticas educativas internacionais, como o PISA - Programa Internacional de Avaliação de Aluno e o TIMSS Estudo das Tendências na Matemática e Ciências, entre outros, cuja excelência, no âmbito da práxis
pedagógica avaliativa, já foi devidamente comprovada.
O dever de universalizar a educação, genérico que foi alvo de um Fórum Mundial de Educação no Alto
Tietê no Brasil, 2007, entendemo-lo, não como uma utopia, mas como uma das atitudes mais nobres,
subjacentes à nossa prática educativa. Como refere Fernando Savater (1997,107), " universalizar a educação
significa pôr a ação humana - linguística, racional, artística ...- acima dos seus modismos, valorizá-los no seu
conjunto, antes de começar a ressaltar as suas peculiaridades locais e sobretudo não excluir ninguém à priori
do processo educativo que a potencia e desenvolve". Esta é também uma interpretação Semper Ascendens
da nossa expressão universalizadora da educação que nunca discriminou, como refere o citado autor (idem,
108) "nenhum berço biológico, racial, familiar, cultural, nacional, de classe social, etc", oferecendo a mesma
oportunidade de ingresso e de tratamento educativo-formativo, no nosso Colégio, a todas famílias que por
ele optem (Decreto-Lei 152/2013, de 4 de novembro).
Um qualquer observador independente e externo à nossa realidade educativa perceberia, sem
dificuldade, que as aulas e as atividades de complemento curricular que trabalhamos com os nossos alunos
não são homogeneizadoras de comportamentos e atitudes, mas respeitadoras da universalidade e diferença
entre os alunos, da sua origem sociocultural, étnica e religiosa. O nosso Ideário entende que cada cultura é
todas as culturas (Cfr. Salvador, Giner, 1996,74) e, por isso, nenhuma cultura, por muito regional que seja, é
insolúvel para as outras. Ensinar, para nós, assim, é universalizar.
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3.4. Modelos e práticas de ação educativa
Numa perspetiva Semper Ascendens, o Ideário do Colégio incentiva os professores a ensinar e a aprender,
munindo-se das teorias e práticas pedagógicas mais modernas que proporcionem aos alunos plurais
metodologias e oportunidades de aprendizagem, que contribuam para o esclarecimento e descoberta das
suas aptidões naturais.
Os conhecimentos científicos, didáticos e pedagógicos do professor, associados ao gosto e à alegria de
ensinar, devem atribuir-lhe as destrezas profissionais
Ensinamos com as teorias e práticas
mais eficazes para a consecução dos melhores
pedagógicas mais modernas que
resultados na área disciplinar da sua especialidade. Só
proporcionem aos alunos plurais
assim será possível, segundo o nosso Ideário, detetar e
metodologias e oportunidades de
planear corretamente estratégias adequadas ao
aprendizagem.
acompanhamento dos alunos no seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e social.
No domínio da promoção das aprendizagens, o nosso Ideário, para além da deteção das dificuldades de
aprendizagem de cada aluno, valoriza o apoio permanente que lhe deve ser prestado na remediação e
superação das mesmas. Neste processo, os professores têm um papel fundamental na motivação dos seus
alunos, essencial para a melhoria do seu desempenho e promoção da sua autoestima relativamente aos
seus deveres académicos.
A adoção de tarefas e procedimentos pedagogicamente diversificados, que contribuam para o
comprometimento dos alunos em novas situações e experiências de aprendizagem, é uma outra função
para a qual o nosso Ideário pedagógico chama a atenção dos professores, que devem assumir como seus os
desafios da escola atual cujo epicentro é o aluno como agente de mudança.
É no contexto destes desafios da nova escola que o nosso Ideário requer aos professores do Colégio o
conhecimento e a operacionalização correta das atuais metas curriculares, que permitirão ao aluno a
aquisição de várias e distintas competências essenciais, não só na melhoria, mas também na otimização
sistemática das suas aprendizagens. De entre elas, o nosso Ideário destaca as seguintes: ensinar o aluno a
intervir como cidadão, a utilizar apropriadamente as TIC, a aplicar adequadamente instrumentos e
estratégias de avaliação e a integrar a autoavaliação como regulação da aprendizagem.
A nova escola está cunhada com uma nova patente, a da mudança de modelos de ação e intervenção
pedagógica. Ensinar os alunos a refletir e a agir, dotando-os com novas formas de abordagem e aplicação do
já aprendido, são procedimentos cruciais, exigidos por esta nova patente de ensino-aprendizagem que,
como requer o nosso Ideário, tem como objetivo final promover e acompanhar, de forma maximizante, o
desenvolvimento cognitivo e técnico dos alunos, preparando-os para a autonomia e para o exercício da
cidadania.
Os nossos professores reconhecem a importância das modernas valências metodológicas, linguísticas,
cognitivas, teóricas, práticas e técnicas, resultantes da mudança paradigmática no ensino-aprendizagem
sofrida nos últimos anos na escola portuguesa. Assim, nas nossas aulas, muitas das quais já são lecionadas
com suportes pedagógicos de ponta, como computadores, quadros interativos e outros meios tecnológicos
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(salas multimédia) ou em atividades extracurriculares diversificadas, como a participação dos alunos em
conferências temáticas e debates ou em concursos científicos a nível nacional e internacional, temos sempre
presentes as mais avançadas visões pedagógicas que o nosso Ideário recomenda, nelas incluindo, no ato de
ensinar e aprender, os lados afetivo e emocional que o envolvem.
Nesta linha de ação pedagógica, o que mais nos importa é alcançarmos um ensino de excelência todos
os dias, tornado visível na real preparação dos nosso alunos, quer para aqueles que querem ingressar na vida
ativa, quer para os que prosseguirão estudos superiores.
Sobre a concretização efetiva deste objetivo, o Ideário do Colégio não esquece a importância que a
avaliação sumativa externa e o seu respetivo sucesso têm na construção dos objetivos de vida dos seus
alunos. A responsabilidade que, a propósito deste assunto, recai, em grande parte, sobre os professores
chama-os a concretizarem, em cada aula, um ensino-aprendizagem eficiente, orientado para metas
curriculares, constituídas por objetivos gerais e específicos, cuja avaliação comporta a análise de descritores
específicos, de disciplina e de língua portuguesa, que indicam os desempenhos e/ou competências que os
alunos deverão revelar.
Trabalhar por metas implica conhecer bem os conteúdos curriculares, saber planear e desenvolver
situações de ensino, valorizar o saber que os alunos produzem no seu quotidiano, dominar os princípios
científicos e tecnológicos que sustentam a evolução da sociedade, diferenciar estratégias, respeitando cada
aluno tal como ele é, dando-lhe espaço para o desenvolvimento da sua autoestima e da participação ativa
no processo de aprendizagem.
No Colégio, a avaliação das aprendizagens é entendida como um ato de comunicação, de interação
entre pessoas. Entendemos este conceito nos termos em que José Libânio (1991,196) o define : "avaliação
como uma componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados
obtidos, a determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões
em relação às atividades didáticas seguintes".
Dentro deste lato contexto de atuação pedagógica, seguimos os paradigmas pedagógicos mais
modernos, interpretando as funções da avaliação como sendo cada vez menos a seleção dos alunos e cada
vez mais uma dimensão pedagógica que encara tais funções como um elemento essencialmente regulador
do processo de ensino e de aprendizagem. Nesta
perspetiva, o nosso Ideário pedagógico considera a
avaliação formativa, que ocorre ao longo do ano letivo,
Entendemos a avaliação das
aprendizagens como um ato de
comunicação, de interação entre pessoas.
como a principal modalidade de avaliação, pois é
através dela que o professor identifica os principais obstáculos comprometedores da aprendizagem do
aluno e o passa a acompanhar sistematicamente na superação dos mesmos, ao mesmo tempo que o vai
informando sobre a sua progressão e ajudando a desenvolver as suas capacidades cognitivas.
O Ideário do Colégio recomenda, na base deste conjunto de asserções pedagógicas, concetuais e
práticas, que seja atribuída, nesta avaliação formativa, que se distingue do simples ato de medir, classificar ou
comparar resultados, menos ênfase ao produto final ou aos resultados e mais atenção ao processo contínuo
das aprendizagens.
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A nossa preferência por esta tipologia avaliativa fundamenta-se, então, no facto de a interpretarmos
como um instrumento com múltiplos usos e orientações que permite, no processo de ensino
aprendizagem, recolher e tratar dados relativos aos vários domínios da aprendizagem.
Mas este não é, na filosofia pedagógica de ensino-aprendizagem do Colégio, o único conceito de
avaliação que o nosso Ideário recomenda. Utilizamos ainda outras formas avaliativas das aprendizagens, tais
como a diagnóstica e a sumativa: a primeira (no início do ano letivo, de um novo período, de um novo tema)
que identifica e constata particularidades cognoscitivas e outras, sobre os alunos; e a segunda (no fim dos
períodos e do ano letivo) que operacionalizamos por meio de testes escritos, provas orais e provas práticas.
Importante é afirmar-se que ambas incidem sobre o que é mais relevante, em termos de resultados, nos
currículos formal e real.
A última palavra que o Ideário do Colégio reitera sobre a avaliação das aprendizagens é a de que as
informações recolhidas nos vários momentos do ano letivo (contexto da sala de aula, reuniões intermédias,
de final de período e de final de ano), sobre o
Seguimos os paradigmas pedagógicos
desempenho do aluno, reflitam, efetivamente, a
mais modernos, interpretando as funções
súmula dos saberes e competências adquiridas,
da avaliação como sendo cada vez menos
resultantes do seu empenho e responsabilidade.
a seleção dos alunos e cada vez mais uma
Considera-se, no seguimento desta visão pedagógica,
que a dupla professor e aluno realiza um trabalho
educativo em sintonia de interesses: ao primeiro não
dimensão pedagógica que a encara como
um elemento essencialmente regulador
do processo de ensino e de
aprendizagem.
cabe apenas transmitir conteúdos, mas sim, e
também, criar oportunidades ao segundo, para que este possa construir a sua própria autonomia de
pensamento e de ação pessoal e relacional e situar-se no mundo que o rodeia como sujeito plural dotado
de valores e crenças.
O Ideário do Colégio sintetiza toda a sua doutrina pedagógica no postulado de que a prática de ensinar
deve ser subsidiada pela reflexão-ação-reflexão, a fim de que o educador a possa reinventar, tendo em vista
a realidade na qual atua (heterogeneidade das turmas), de modo a adequar a sua práxis pedagógica a esta
conjunção. É desta forma que, no Colégio, o professor, comprometido com a sua constante preparação e
atualização de conhecimentos, orienta o aluno no seu processo de aprendizagem, aquisição e
reestruturação de conceitos aplicados à sua vida concreta, à formação da sua cidadania e à integração na
sociedade.
Eis, no seu todo, como o Ideário do Colégio se apresenta como uma opção de valor educativo, sendo
muitas as famílias que o fazem corresponder às suas expetativas de projetos educativos que procuravam
para os seus filhos.
Tal opção, que o Decreto-Lei nº152/2013, de 4 de novembro, sobre o Estatuto do Ensino Particular e
Cooperativo legalmente confirma, vem ao encontro daquela que é, desde sempre, a visão pedagógica do
Colégio, que sempre valorizou o papel e a ação dos pais na educação dos seus filhos.
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Semana dos afetos, foto da atividade do 11º B, 2014.
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4. Dos valores
"Tanto a virtude como o vício estão em nosso poder. Com efeito, sempre que está em nosso
poder fazer, está também não fazer, e sempre que está em nosso poder o não, está também o
sim, de maneira que, se está em nosso poder agir quando é belo fazê-lo, estará em nosso poder
não agir quando é vergonhoso".
Aristóteles, Ética a Nicómaco, (2009, 101).
O comportamento social constitui-se como um elemento integrante de um longo processo de
socialização e o indivíduo aprende a agir segundo determinados valores e normas que nascem de uma
complexa dinâmica de construção da consciência pessoal. Tais valores, quais marcos de referência
mobilizadores de toda a ação humana, são, por isso, o grande pressuposto da educabilidade do ser humano
que subjaz à formulação dos principais valores do humanismo pedagógico.
O ideário fundador do Colégio, tal como aquele que atualmente preside a todas as teorias e práticas
pedagógicas
que
desenvolve,
nunca
conheceu
qualquer rotura ou descontinuidade com aquele
pressuposto educativo; pelo contrário, tomaram-no
Somos uma Escola com Valores e com
Valor que se afirma pela sua excelência
pedagógica e ética.
sempre como parte fundamental do seu espólio
pedagógico e da sua visão do futuro. É neste alicerce histórico da nossa Instituição Educativa que o primeiro
e o último dos nossos alunos encontra consenso sobre o lema que regulou e continua a regular a sua
educação: o Colégio, uma Escola com valor e com valores.
A educação, promoção e transmissão dos valores humanistas e cristãos foi sempre uma alínea de ouro
do ideário do Colégio, viabilizada, cada ano letivo, através de constantes, múltiplas e diferentes atividades
pedagógicas.
4.1. Educar e formar para a vida sob o lema Semper Ascendens
Os valores enquadram a existência individual e coletiva do ser humano. No entanto, as sociedades
modernas caracterizam-se por uma notória diversidade axiológica que desencadeia divergências e conflitos
pessoais e relacionais.
Neste sentido, o Projeto Educativo do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, um projeto global de
Educação em Atitudes e Valores, consagra, de forma ativa e construtiva, o discernimento, a reflexão livre,
consciente e responsável sobre a vida, o ser humano e
Seguimos um Ideário Semper Ascendens,
a sociedade, à luz dos valores morais e espirituais
formativo em todas as vertentes
fundamentais do Cristianismo, que constituem a nossa
humanas.
identidade cultural e civilizacional.
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O princípio norteador da ação formativa e pedagógica do Colégio é, portanto, a Educação para os
Valores, substantivada na procura incessante da verdade, da sabedoria e do conhecimento e na formação
integral do aluno através do pleno e equilibrado desenvolvimento da sua personalidade e do seu caráter.
O lema do Colégio, Semper Ascendens, reflete bem a missão e o compromisso de educar e preparar os seus
alunos para a vida. Nestas duas palavras, impregnadas de movimento, o Colégio informa o mundo e as
famílias, cujos filhos educa, sobre a sua principal visão pedagógica: desenvolver uma cultura de excelência
educativa através da formação académica e ético-cívica dos alunos.
Educar semper ascendens é inovar, ensinar a interpretar os sinais do presente e viabilizar perspetivas de
futuro; é desenvolver o espírito de iniciativa, cultivar o
aperfeiçoamento e crescimento global do aluno, na
busca do desenvolvimento articulado de todos os
Educar e formar para a vida são os
dois principais verbos diretivos do nosso
ideário pedagógico.
seus saberes e capacidades, na potenciação das suas
qualidades, talentos, competências e conhecimentos, na participação mais ativa na transformação da
sociedade e na construção de um mundo mais humano, justo e fraterno.
Nesta ascensão educativa, os arquitetos da educação dos nossos alunos, os professores, conhecedores
do ideário pedagógico pelo qual orientam toda a sua ação profissional, promovem, de forma entusiástica e
determinada, as mais variadas e inovadoras dinâmicas de caráter ético e didático-pedagógico, em ordem a
estimularem e rentabilizarem o harmonioso desenvolvimento pessoal e social dos alunos e o seu sucesso na
escola e na vida.
Educar e formar para a vida sob o lema Semper Ascendens constituem os dois principais verbos diretivos
do ideário pedagógico do Colégio. Neles, sobressai sempre o aluno como sujeito enfático da sua própria
educação.
Os professores, conscientes e responsáveis da peculiaridade da sua missão educativa e formativa Semper
Ascendens, promovem e desenvolvem, em cada aula e em cada ação extracurricular, a inovadora pedagogia
do personal power (Vial,Jean, s/data, 220) através da qual o aluno do Colégio é conduzido à realização das
mais variadas atividades, individuais e de grupo, preparando-se, deste modo, para os desafios da vida
familiar, social e cívica.
O Ideário filosófico do Colégio é uma conceção de teor pedagógico-universalista, pois plasma uma
atitude pedagógica por excelência, a mesma que a sociedade contemporânea exige da Nova Escola, um
espaço de construção de vidas e realizações humanas.
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4.2. Vertentes do ‘nosso’ paradigma formativo e axiológico
Sala de aula, bloco 2.
O Homem é um ser moral e a propensão para o discernimento entre o bem e o mal é um elemento
indissociável da natureza humana.
O Ideário do Colégio sempre reconheceu e tomou como sua esta asserção, incluindo e enfatizando, no
seu projeto educativo, a pedagogia dos valores humanistas e cristãos.
A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica é um dos vários campus de ação pedagógica que,
trabalhando em interação formativa com as outras
disciplinas curriculares na formação do aluno como
Orientamos a nossa visão pedagógica
por cinco baluartes axiológicos: a justiça,
ser moral e na sua orientação existencial, pessoal e
o respeito pelo outro, a liberdade, a
comunitária, instala no Ideário do Colégio uma visão
equidade e a verdade.
atual da sociologia da educação e da moral humanista
e cristã que preconiza.
A escola nunca foi tão social e culturalmente global como hoje. O Colégio adaptou-se a esta realidade
multi(inter)cultural na qual a heterogeneidade de valores passou a constituir a base ética comum de todos
quantos dela fazem parte. A justiça, o respeito pelo outro, a liberdade, a equidade e a verdade (Cfr.
Declaração Universal dos Direitos do Homem) são os principais baluartes desta base axiológica, a partir da qual
a Filosofia das Ideias do Colégio formata toda a sua Filosofia Pedagógica.
Educar e Formar os nossos alunos, nos valores e para os valores universais, são duas vertentes epicêntricas
do paradigma axiológico e pedagógico do Colégio
que revê o seu Ideário, como nas palavras de João
Seguimos um ideário pedagógico
universalista. É nele que os professores se
XXIII: “A civilização do amor consiste no estabelecimento
inspiram para a concretização das suas
de relações fundadas na convivialidade, ou seja, na
ações pedagógicas.
convivência respeitosa, pacífica e alegre das diferenças,
em nome de um projeto conjunto, baseado em quatro pilares: o amor, a verdade, a liberdade e a justiça. A prática
destes pilares constitui a via segura e necessária para alcançar um aperfeiçoamento pessoal e uma convivência
social mais humana” (Cfr.PaceminTerris).
Como Escola de valores universalistas, o Colégio segue um Ideário com sentido pedagógico também ele
universalista. Na sua concretização, os professores, imbuídos por esta matriz axiológica, orientam as suas
ações pedagógicas nas seguintes direções:
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1. Na recuperação da autenticidade da natureza humana, desvirtuada e corrompida pelo materialismo,
pela coisificação do homem, pela mentira, pela injustiça, pela discriminação, pela corrupção, pelo
hegemonismo cultural.
Neste âmbito, o Colégio tem vindo a proporcionar aos seus alunos uma série de conferências e debates
temáticos, proferidos por personalidades de renome nacional e internacional (bispos, escritores, artistas,
políticos, professores, etc.), o que muito tem contribuído para a sua formação no conhecimento de si e no
respeito pelo outro.
2. No reconhecimento da autonomia individual, desde que ela não se subtraia à vivência dos valores e
das regras balizadoras da sua conduta intersubjetiva e intergrupal.
Neste âmbito, o Colégio oferece aos seus alunos condições conviviais ímpares (variadíssimas atividades
desportivas, visitas de estudo, eventos culturais, etc.), cada uma delas promotora do desenvolvimento
saudável das relações intersubjetivas e intergrupais.
3. Na viabilização de ações educativas e formativas que privilegiem a reflexão para os valores sociais e
morais da vida humana.
Neste âmbito, o Colégio tem vindo a trabalhar com os seus alunos, as suas famílias e a comunidade
envolvente os mais diversos enfoques temáticos: a felicidade; o valor da família; a paz; a tolerância; a
responsabilidade social; o altruísmo (ama o teu próximo como a ti mesmo); a honestidade; ‘a filosofia é
vida’; ser voluntário é ser mais responsável; Colégio Amigo…
4. Na criação da harmonia social, escolar, superadora de tensões, desequilíbrios, ruturas e instabilidade,
sem a qual não seria possível qualquer práxis verdadeiramente educativo-formativa do aluno.
Neste âmbito, o maior Colégio do país dispõe, para além da equipa pedagógica, de vários instrumentos
reguladores das condutas cívicas e morais dos alunos, concretamente, o seu Regulamento Interno, a
Caderneta Escolar do aluno e uma equipa de Assessores indigitados para cada ciclo, os quais muito
contribuem para o melhor e mais propício ambiente humano e escolar.
5. Na realização pessoal e humana dos nossos alunos e na resposta de excelência que é nosso dever
ético e profissional darmos às suas famílias, que elegeram o Colégio para a formação dos seus filhos.
É nesta sinalética axiológica que os professores educam e formam o seus alunos para o respeito universal
pelos direitos e deveres de cada um.
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4.2.1. Educação do caráter
A educação do caráter é outro princípio Semper Ascendens que atravessa transversalmente a formação
global dos nossos alunos. São corresponsáveis neste processo formativo todos os intervenientes no Projeto
Educativo do Colégio - pais, professores, alunos, agentes culturais e económicos. Cada aluno tem uma
personalidade individual a desenvolver e, por isso, o
Procuramos, enquanto Instituição
Ideário do Colégio advoga que todas as coordenadas
Educativa Semper Ascendens, contribuir
de ação pedagógica, inscritas no Projeto Educativo
para a realização pessoal dos alunos,
com o qual se articulam, devem concorrer para ajudar
através da plena e equilibrada formação
o aluno encontrar-se a si próprio, a construir-se e a
do seu caráter.
tornar-se livre e auto-responsável. Porque se identifica com a matriz cultural e religiosa cristã, o Projeto
Educativo do Colégio oferece aos seus alunos um espaço curricular semanal no qual os professores de
Educação Moral e Religiosa Católica promovem as mais diversas dinâmicas de aprendizagem das atitudes e
dos valores, proporcionando a cada um o desenvolvimento da sua personalidade ética, moral e cívica.
O Ideário do Colégio não reduz o espaço educativo à sala de aula e aos conteúdos programáticos. Não
segue, portanto, uma pedagogia uniforme que ignora as diferenças individuais dos alunos; antes dá especial
atenção à Educação para os afetos, já que a formação integral da pessoa pressupõe a vertente essencial dos
sentimentos. Procuramos, enquanto Instituição Educativa Semper Ascendens, contribuir para a realização
pessoal dos alunos, através da plena e equilibrada formação do seu caráter, pedagogia que concretizamos,
ao longo de todo o ano letivo, em colaboração com as Famílias.
4.2.2. Preocupação com os outros
O Paradigma Educativo do Colégio tem como macrocentro de todas as suas atividades e áreas de
intervenção e coordenação um beneficiário: o aluno. É nele que investimos todos os recursos económicos e
humanos, com o objetivo de o tornarmos num cidadão consciente e responsável. O nosso Ideário aponta
para uma visão pedagógica eminentemente socializadora que implica um forte sentido de cooperação e
interação de cada um com todos. A identificação de possíveis conflitos, a sua avaliação, a preocupação e
prevenção dos mesmos são aspetos relevantes do nosso Ideário que requerem dos professores atenção,
eficiência, eficácia e participação na educação dos nossos alunos para o valor do altruísmo. A afronta e a
imposição, pela força, de uns sobre outros, não faz parte do nosso ideário. O diálogo permanente e o debate
coletivo não são miragens no nosso Colégio, que é um
espaço de igualdade e harmonia para todos aqueles
que o frequentam. O seu órgão máximo, o Conselho
Pedagógico,
sendo
uma
estrutura
Temos uma visão pedagógica que
implica um forte sentido de cooperação e
interação de cada um com todos.
consensual,
participativa e detentora de uma mesma compreensão dos conceitos e práticas que aprova e promove, é a
garantia da transparência comunicativa entre todos os que escolheram ser Colégio connosco.
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O Ideário que arquitetamos como bússola orientadora da construção dos nossos projetos educativos é
um arquétipo Comtiano, isto é, de ação altruísta, solidária. Na práxis pedagógica que este Ideário inspira, o
aluno é a nossa maior circunstância diária, aquele com o qual decidimos trabalhar e ajudar a formar como
pessoa livre e respeitadora do seu semelhante. Neste sentido, o nosso Ideário integra também uma visão
projetista do aluno para uma dimensão essencial da sua realização humana, a vida social, oferecendo-lhe
uma formação semper ascendens nos princípios éticos da solidariedade, amizade, concórdia e preocupação
com os outros, através da potenciação dos valores da justiça, do voluntariado, da generosidade, da
disponibilidade e da participação.
4.2.3. Comunidade justa
Caminhada Solidária, 2014.
O Colégio é uma comunidade pedagógica. É um meio ambiente escolar e humano centrado na pessoa,
no aluno. O seu paradigma axiológico e educativo contempla e engloba, de forma harmoniosa, todas as
diferenças sociais, culturais, étnicas. Na nossa comunidade, alunos europeus, africanos, asiáticos, latinoamericanos ou de outras etnias são acolhidos com o
mesmo abraço, afeto e paixão. Somos para todos uma
comunidade aberta e justa, na vivência e partilha de
Contemplamos, no nosso Ideário
Formativo, o conceito "Comunidade
Justa" como um centro de interações
bens morais, culturais, civilizacionais, formativos e
pessoais e sociais no qual acionamos todo
educativos. O desenvolvimento pleno de cada aluno,
o nosso o Projeto Educativo.
como indivíduo, cidadão e pessoa, é o brasão que
melhor identifica o Colégio como Comunidade Justa latu sensu.
Interpretamos o conceito "Comunidade Justa" como um centro de interações pessoais e sociais onde
todo o nosso ideário e plano de ação educativo-formativo converge para a edificação do equilíbrio imparcial
entre os diferentes interesses, riquezas e oportunidades. Assim, a justiça que praticamos enquanto escola
com valor e com valores afirma-se, essencialmente, "na constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é
devido" (CIC, pt.wikipedia.org/wiki/Compêndio_do_Catecismo_da_Igreja_Católica n. 381).
Somos uma escola democrática e, por isso, uma Comunidade Justa, pois cumprir a lei significa, para nós,
a salvaguarda dos direitos de cada pessoa bem como o cumprimento dos deveres individuais e coletivos.
Uma das vertentes dorsais do nosso Ideário educativo é o princípio de que a vivência da nossa liberdade
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exige o respeito pelo bem comum e, como tal, educamos os nossos alunos para uma cultura de cidadania,
de ‘liberdade, igualdade e fraternidade’ e de respeito pela dignidade humana.
Num tempo em que os critérios da utilidade, do poder e da aparência ameaçam o valor da pessoa, da sua
dignidade e dos seus direitos, aprender o autêntico sentido da justiça revela-se particularmente importante.
Um outro vetor do Ideário educativo do Colégio é formar os nossos alunos para a vida em sociedade, no
diálogo e tolerância, no respeito pelo civismo e na consciência da verdadeira cidadania, princípios que
assumimos, não só na sala de aula ou no endogrupo Escola, mas também fora dela, através do
desenvolvimento de vários projetos de caráter social e humano, levados a cabo em todo o território
circunvizinho.
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PARTE II
AÇÃO E PEDAGOGIA
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Aula de desenho.
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1. Organização Escolar
1.1. Recursos Físicos
120 Salas de aula
2
Salas de Ensino Especial
4
Salas de E.V.T.
Sala de Diretores de Turma
2
Salas de Educação Musical
Salas de Professores
4
Laboratórios de Ciênc.Nat./Biol
Pavilhão Gimnodesportivo
17
Salas de Informática/Multimédia
Piscinas (de aprendizagem e olímpica) Ginásios
37
Quadros interativos
Campos de Jogos no exterior
70
projetores
2
Salões de Convívio
Laboratório de Matemática
2
Bares
3
2
Salas de Eletrónica
Refeitório / Cozinha
Atelier de Gravura/Fotografia
Centro de Cópias e Papelaria
Sala de Desenho
Serviços Administrativos
Oficina de artes
Acesso à Internet de Banda Larga
Auditórios para projeção multimédia e vídeo
Auditório (600 lugares)
Biblioteca/Mediateca
Gabinete de Psicologia
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Diretora Pedagógica
Diretora Pedagógica Adjunta
Professores
10 Assessores da Direção:
2 Assessoras Pedagógicas
6 Assessores Disciplinares
1 Assessor Financeiro
1 Assessor Jurídico
Concelho Pedagógico
Direção
1.2. Recursos Humanos
Diretora Pedagógica
16
Coordenadores de Grupo Disciplinar
Ensino Especial
Presidente da Associação de Pais
9 Artes Visuais
9 Física e Química
3 Educação Visual e Tecnológica
5 Geografia
7 Biologia e Geologia
9 História
4 Economia
4 Informática
11 Educação Física
9 Inglês
3 Eletrónica
7 Matemática e Ciências Naturais
2 Educação Musical
14 Matemática
4 Educação Moral
23 Português
6 Administrativos
4 Pedagógicos:
1 Biblioteca
1 Gabinete de Psicologia
2 Educação Especial
Instalações
Serviços
5 Filosofia
3 Bar
2 Portaria
2 Papelaria
5 Manutenção
14 Limpeza
Alunos 2316
14 Limpeza
521 2º ciclo
12 Cozinha
731 3º ciclo
5 Museu
794 Secundário
270 Profissional
10 Piscina/monitores
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1.2.1. Perfil sociológico da população estudantil
Distribuição dos alunos por freguesia de residência
114
Outros (menos de 10 alunos)
58
São Paio de Oleiros
85
São João de Ver
458
Santa Maria de Lamas
44
Sanguedo
100
Rio Meão
119
Paços de Brandão
312
Nogueira da Regedoura
536
Mozelos
169
Lourosa
18
Lobão
30
Grijó
46
Fiães
35
Feira
24
Esmoriz
Cortegaça
15
Canedo
16
150
Argoncilhe
0
100
200
300
400
500
600
Figura 1 - Distribuição dos alunos por freguesia de residência
Este estudo apresenta, em termos estatísticos, os índices caracterológicos da população estudantil do
Colégio no presente ano letivo, em vários vetores interpretativos, permitindo traçar o perfil sociológico
padrão do aluno que frequenta esta escola.
Do tratamento estatístico dos dados recolhidos sobressai, de forma clara e inequívoca, o valor e a
singularidade da filosofia pedagógica do Colégio, uma verdadeira cidade educativa integradora de todas as
diferenças que valoriza a igualdade de oportunidades e a igualdade de acesso de todos à educação.
Sobre a tipologia populacional inter-regional dos dois mil e trezentos alunos que frequentam o Colégio,
o estudo apresenta variáveis de ordem familiar, social, económica e cultural (vide figs. 1-5) que permitem
inferir como principais conclusões as seguintes:
O Colégio, mesmo em contexto de crise económica nacional, não deixou de continuar a afirmar-se na
região como um verdadeiro polo centrífugo de interesse educativo para as populações a ele adjacentes,
concretamente 18 subconjuntos geográficos.
O núcleo populacional mais representativo reside nas freguesias de Mozelos, Santa Maria de Lamas e
Nogueira da Regedoura, expressando cerca de 56% das inscrições no Colégio. Estas três freguesias
delimitavam a extinta zona de influência do Colégio que, ao abrigo do Contrato de Associação, determinava
os alunos que a escola poderia receber. A este núcleo segue-se um outro também ele com uma expressão
representativa de relevo, constituído pelas freguesias de Lourosa, Argoncilhe e Paços de Brandão, cada uma
das quais com uma participação para a frequência do Colégio acima dos cem alunos.
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Alunos beneficiários e não beneficiários de ASE
2500
2000
1378
1500
1000
500
572
447
934
359
223
Ensino Secundário
Ensino Profissional
269
161
0
0
281
2º Ciclo do Ensino Básico 3º Ciclo do Ensino Básico
Beneficiários ASE
Total
Não beneficiários ASE
Figura 2 - Distribuição dos alunos beneficiários e não beneficiários de ASE
O perfil socioeconómico dos alunos que frequentam o Colégio pode ser explicado por uma tríplice razão:
a percentagem de alunos que beneficiam de Ação Social Escolar (ASE), as habilitações escolares e as
atividades profissionais dos progenitores.
Tal como plasmam os dados, 40% dos alunos que frequentam o Colégio nos diferentes ciclos e tipos de
ensino beneficiam de ASE, como se pode constatar na figura 2. Saliente-se, ainda, que todos os alunos do
Ensino Profissional recebem apoio para aquisição de manuais escolares, para transporte e para alimentação.
Habilitações de pais e mães
800
693
700
571
600
514
517
506
500
400
369
367
309
300
279
189
200
128
70
100
25
0
Básico (1º
ciclo)
Básico (2º
ciclo)
Básico (3º
ciclo)
Secundário
38
2
Bacharelato Doutoramento Formação
Licenciatura
Desconhecida
pai
Figura 3 - Habilitações de pais e mães
14
2
mãe
15
Mestrado
3
2
Outra
2
1
Pós-graduação
18
17
Sem
Habilitações
44 de 131
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Nível de formação
1800
1577
1600
1364
1400
1200
1000
800
600
465
350
400
327
207
193
168
200
0
Básico
Secundário
Pós secundário
pai
Outros
mãe
Figura 4 - Formação principais níveis de qualificações
No que diz respeito às habilitações escolares dos pais e das mães, as figuras 3 e 4 mostram um padrão de
habilitações bastante baixo, com cerca de 68% dos pais e 59% das mães apenas detentores de algum dos
ciclos de escolaridade básica. No outro extremo da escala das habilitações, apenas cerca de 9% dos pais e
14% das mães completaram habilitações superiores (licenciatura, mestrado, doutoramento).
Situação de emprego dos progenitores
1600
1519
1388
1400
1200
1000
800
600
428
400
239
188
99
0
0
198
162
200
Desempregado
Doméstico
41
4
Outra
0
13
Estudante
23
Figura 5 - Situação de emprego dos progenitores
145
71
13
Reformado
pai
121
mãe
Situação
desconhecida
Trabalhador por
Trabalhador por
Trabalhador por
conta de outrem conta própria como conta própria como
isolado
empregador
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45 de 131
A situação profissional dos pais e das mães é em larga maioria (65% dos pais e 60% das mães) expressa
no trabalho por conta de outrem, sendo que apenas 14% dos pais e 8% das mães são trabalhadores por
contra própria. É de salientar que 10% dos pais e 18% das mães enfrentam uma situação de desemprego.
Desta abordagem analítica, é realista caracterizar o tecido populacional do Colégio como fazendo parte
de um contexto socioeconómico e cultural de classe média, sendo esta base sociológica inspiradora da ação
educativa desta escola.
Perante estas características, o Colégio, uma escola com valor e com valores, afirma-se no seu lema
Semper Ascendens, o qual prefigura a sua missão e cosmovisão educativa aberta a todas famílias, sem
qualquer tipo de discriminação ou separação.
Não somos uma escola de elite para elites mas um campus educativo que espera e acolhe todas as
famílias que nos elegem para educarmos, formarmos e acompanharmos o progresso de crescimento dos
seus filhos a partir do espólio sociocultural e económico que trazem, independentemente da sua
proveniência, situação familiar, social e económica.
46 de 131
Apresentação do curso de multimédia.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
47 de 131
1.3. Estruturas de Orientação Educativa
1.3.1. Direção de Turma 2014/2015
São muitas as qualidades que o Diretor de Turma deve evidenciar, de entre as quais se destacam:
•
A empatia, a maturidade, a sociabilidade, o sentido de responsabilidade e a capacidade de
aceitação-transformação.
•
A faculdade de comunicar e de se relacionar com as pessoas e agir e reagir, oportunamente,
com conhecimento de causa, responsabilidade e compreensão, como elemento conciliador
entre elas.
•
A aptidão para criar relações amistosas e cordiais entre todos os intervenientes no processo
educativo (professores, alunos, pais e encarregados de educação).
•
A maturidade intelectual e volitiva, interpretada como uma capacidade para assimilar ideias,
para querer, decidir e, porventura, alterar decisões, em ordem à busca permanente dos
interesses de cada um e de todos os elementos da comunidade escolar.
•
A maturidade afetiva que se deve manifestar no equilíbrio emocional que o afaste de
comportamentos de insegurança, de ansiedade, de dominação, de impulsividade.
•
A apetência própria de um agente de mudança que aceita a transformação de si próprio e das
circunstâncias que o rodeiam, assimilando e transformando o presente e projetando com os
alunos o futuro, vivendo e ajudando a viver, com sabedoria, o real concreto que se depara, dia a
dia, às crianças e jovens que partilham este espaço educativo que é o Colégio.
A relação professor-aluno implica uma situação de formação integral, sendo este o aspeto mais relevante
do papel que hoje é atribuído ao professor. O Diretor de Turma, no desempenho do seu papel de professor,
tem como funções:
•
Dar uma importância decisiva à orientação na relação com os seus alunos.
•
Exercer uma orientação ativa e dinâmica.
•
Coordenar orientações interdisciplinares entre todos os professores que integram a respetiva
turma.
•
Atuar em todas as dinâmicas do ato educativo (instrução, socialização e estimulação dos alunos)
que acompanham todo o processo de formação do aluno.
•
Conhecer a personalidade dos alunos, no seu relacionamento com o meio físico, pessoal e
social, fazendo apelo ao seu desenvolvimento integral e à sua participação em todo o seu
processo educativo-formativo.
•
Ser um professor que atende aos aspetos de desenvolvimento, de maturação, de orientação e
de aprendizagem, quer do aluno, quer do todo da turma.
•
Relacionar-se com os pais dos alunos e coordenar a ação dos professores da turma.
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ANO
5º
ANO
6º
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
TURMA
DIRETOR DE TURMA
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
ALBANO SILVA GONÇALVES
QUARTA
09:10
B
MARIA DA CONCEIÇÃO RUA PEREIRA
TERÇA
11:30
C
SANDRA MARIA SILVA TAVARES
QUINTA
09:10
D
ISABEL MARIA OSÓRIO A. ALMEIDA
TERÇA
09:10
E
JOAQUIM REIS SILVA DIAS
TERÇA
11:30
F
PEDRO MIGUEL FERREIRA ALMEIDA
TERÇA
14:10
G
SARA SALOMÉ GABRIEL MOTA
SEGUNDA
11:30
H
CLEMENTINA PINTO LEITE DE SOUSA
SEXTA
14:10
I
ANABELA CONCEIÇÃO ANJOS MORAIS
SEXTA
10:20
J
VASCO NUNO FERREIRA REBELO SILVA
QUINTA
11:30
L
MARIA FÁTIMA FERREIRA OLIVEIRA NEVES
QUINTA
16:30
TURMA
DIRETOR DE TURMA
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
MARIA MANUELA J. F. COIMBRA
TERÇA
16:30
B
MARIA ALICE FERREIRA S. REIS DA SILVA
QUINTA
10:20
C
MARIA DA CONCEIÇÃO P. PINHO COUTO
SEGUNDA
15:20
D
JOAQUIM FERREIRA FONTES
SEGUNDA
14:10
E
TERESA MARIA CORREIA RODRIGUES
QUARTA
09:10
F
MARIA ISABEL PINTO RODRIGUES
SEXTA
13:00
G
JORGE MANUEL SANTIAGO ALVES
TERÇA
11:30
H
ROSA COELHO FERREIRA
TERÇA
14:10
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
ANO
7º
ANO
8º
ANO
9º
TURMA
DIRETOR DE TURMA
49 de 131
ATENDIMENTO
DIA
HORA
A
MARIA FÁTIMA FERREIRA OLIVEIRA NEVES
QUARTA
10:20
B
MARIA JOÃO BARROCA M. M. SANTOS
SEGUNDA
11:30
C
JOAQUIM PEDRO OLIVEIRA C. BARBOSA
TERÇA
11:30
D
ALEXANDRA SALOMÉ OLIVEIRA MONTEIRO
SEXTA
14:10
E
MARIA MADALENA AMORIM FIGUEIREDO
TERÇA
11:30
F
SUSANA MARIA RIBEIRO BARROS
SEGUNDA
14:10
G
MANUEL JASMIM SILVA PINHO
SEXTA
09:10
H
ISABEL ALEXANDRA ALMEIDA PINTO
QUINTA
10:20
I
MARIA JOSÉ COELHO FERREIRA BASTOS
SEXTA
10:20
TURMA
DIRETOR DE TURMA
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
FILIPE NELSON C. AMARAL MESQUITA
terça
10:20
B
LUCÍLIA LOS ANGELES OLIVEIRA REIS
Sexta
10:20
C
JOSÉ JOAQUIM DA ROCHA FERREIRA
Quinta
15:20
D
JOSÉ HENRIQUE MARTINS PAIVA
Sexta
15:20
E
LITA MARIA SOARES CORREIA
Sexta
10:20
F
MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO COUTO
Terça
10:20
G
MÁRIO CÉSAR LUDGERO CORREIA
Terça
09:10
H
MARIA ANTÓNIA MARQUES SILVA
terça
10:20
TURMA
DIRETOR DE TURMA
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
CARLOS FERNANDO ROSA CANCELINHA
QUARTA
11:30
B
ABEL NUNO DUARTE SILVA
SEXTA
14:10
C
MARIA JOÃO NUNES CARDOSO
SEGUNDA
11:30
D
MARIA DA GRAÇA PEREIRA REIS
SEXTA
15:20
E
RAQUEL SOFIA MINGOTE RIBEIRO
TERÇA
10:20
F
FERNANDO ANTÓNIO SALGADO CORREIA
QUINTA
09:10
G
RUI MANUEL SOUSA GUEDES SILVA
QUINTA
14:10
H
TERESA MARIA TROCADO F. P. COSTA
SEGUNDA
10:20
I
MARIA ANTÓNIA PINTO SOUSA
TERÇA
09:10
J
ANA MARIA SILVA MOREIRA
SEGUNDA
11:30
50 de 131
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
ANO
TURMA
DIRETOR DE TURMA
10º
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
OFÉLIA FIGUEIREDO MOREIRA SILVA
SEGUNDA
09:10
A1
FERNANDO VICENTE NEVES FERREIRA
SEGUNDA
11:30
A2
ELISABETE ROSA QUEIROZ MARINHO
SEGUNDA
10:20
A3
CORINA FLORBELA DIAS SÁ ALVES
QUINTA
11:30
A4
SANDRA MARIA SANTOS RIBEIRO
QUINTA
11:30
B
TERESA MARGARIDA C. CUNHA VIEIRA
TERÇA
09:10
C
MÁRCIA FONTES DA SILVA
SEXTA
09:10
D
MABILDE SOFIA COELHO MELO
SEXTA
10:20
D1
MARIANA ALVES OLIVEIRA
TERÇA
10:20
D2
ANABELA MARQUES ARAÚJO
QUINTA
10:20
ANO
TURMA
DIRETOR DE TURMA
11º
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
MARGARIDA CRISTINA SILVA AMORIM
SEXTA
11:30
A1
ELISA MARIA M. S. COSTA FERREIRA
QUARTA
14:10
A2
MARIA FERNANDA SILVA CORREIA
SEGUNDA
14:10
A3
ANA MARGARIDA OLIVEIRA F. MARQUES
TERÇA
11:30
A4
ROSA DE FÁTIMA SILVA GARCIA
QUARTA
13:00
B
MARIA MARGARIDA S. PINTO COELHO
SEXTA
09:10
CD
MARIA DO CÉU PAUPÉRIO GUIMARÃES
SEXTA
11:30
C1
ANA MARIA SANTOS CARVALHO CASTRO
QUARTA
14:10
D1
JERÓNIMO JOSÉ FERREIRA COSTA
QUINTA
09:10
D2
DAVID MANUEL LIMA ALVES
QUINTA
09:10
ANO
TURMA
DIRETOR DE TURMA
12º
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
MARIA DA LUZ PINHO SILVA COSTA
SEGUNDA
11:30
A1
JOSÉ MARIA EDUARDO SAMUCO
SEXTA
14:10
A2
MANUEL ANTÓNIO BARROS MONTEIRO
SEGUNDA
14:10
A3
ANTÓNIO LÚCIO MARTINS GOMES
TERÇA
11:30
A4
LUÍS FILIPE AGUIAR SÁ FERREIRA
QUARTA
13:00
B
MARIA SOFIA VEIGA LOPES COSTA
SEXTA
09:10
CD
ISOLINA DANIELA DA SILVA RODRIGUES
QUINTA
11:30
C1
JOÃO OLIVEIRA SOUSA
SEGUNDA
14:10
D1
FILIPE NELSON C. AMARAL MESQUITA
SEXTA
09:10
D2
FRANCISCO JOSÉ LOPES FERNANDES
QUINTA
09:10
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
51 de 131
CURSOS PROFISSIONAIS
ANO
TURMA
DIRETOR DE TURMA
10º
ELETRÓNICA 14
ATENDIMENTO
DIA
HORA
AUGUSTO SILVA COSTA
QUINTA
10:20
INFORMÁTICA 14
ARLINDO JOSÉ ANJOS SILVA
SEGUNDA
10:20
MULTIMÉDIA 14
MARIA DE FÁTIMA SANTOS OLIVEIRA
QUINTA
10:20
PCQA 14
CRISTINA MARIA MILHEIRO G. OLIVEIRA
TERÇA
10:20
ANO
TURMA
DIRETOR DE TURMA
11º
DESIGN 13
ATENDIMENTO
DIA
HORA
ANTÓNIO JOSÉ SILVA SÁ COUTO
SEXTA
11:30
ELETRÓNICA 13
ANTÓNIO JOSÉ PINHO DOS SANTOS
QUARTA
09:10
INFORMÁTICA 13
ARMINDA MANUELA ALUAI ARAÚJO
SEGUNDA
17:00
ANO
TURMA
DIRETOR DE TURMA
12º
INFORMÁTICA 12
ATENDIMENTO
DIA
HORA
VÍTOR MANUEL FONTES FOLGADO
SEGUNDA
15:20
INFORMÁTICA A_IE 12
ISABEL NUNES MONTEIRO
QUARTA
10:20
MULTIMÉDIA 12
MANUEL COSTA E SILVA
QUARTA
08:00
TUR 12
MARIA MARGARIDA S. CARVALHO CASTRO
QUARTA
09:10
52 de 131
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
1.3.2. Direção de Curso 2014/2015
O Diretor de Curso é um professor com grande responsabilidade nos cursos profissionais. É o
dinamizador que congrega todas as sinergias necessárias para o sucesso do curso. É, também, o apoio de
todos os elementos envolvidos no curso e o interlocutor entre a escola e o mundo do trabalho.
Os deveres do Diretor de Curso:
a.
Reunir condições para acompanhar o funcionamento do curso desde o seu início;
b. Evidenciar capacidades de coordenar a equipa pedagógica, com especial relevo para a gestão
integrada das três componentes curriculares;
c.
Demonstrar facilidade de fazer a ligação entre a escola e o mundo do trabalho;
d. Mostrar capacidade de comunicação e relacionamento;
e. Ser capaz de organizar trabalho em equipa;
f.
Evidenciar espírito criativo e inovador;
g. Revelar um espírito de tutor tecnológico, comprometido com o sucesso formativo do curso de que
é diretor;
h. Ser capaz de transmitir uma identidade clara e objetiva ao curso de que é diretor.
O mandato do Diretor de Curso:
i.
a) O Diretor de Curso é nomeado pela Diretora Pedagógica, ouvido o Conselho Pedagógico,
preferencialmente de entre os professores que lecionam as disciplinas da componente de formação
técnica do curso correspondente;
j.
b) O mandato do Diretor de Curso é de três anos, ou até à extinção do curso, se ela ocorrer antes do
fim do mandato.
k.
c) No caso de ausência prolongada do designado, deve a Diretora Pedagógica proceder à
designação do suplente, cujo mandato terminará quando o primeiro titular do cargo retomar o
serviço, ou no tempo previsto para o fim do mandato deste;
l.
d) O mandato do Diretor de Curso pode cessar a pedido do interessado, ou a pedido de um terço
dos diretores de turma do respetivo curso mais os professores da respetiva área técnica, carecendo
sempre da apreciação do conselho pedagógico;
m. e) O Diretor de Curso tem direito a um crédito na componente não letiva ou letiva, em função do
número de turmas do curso e a definir em Conselho Pedagógico. Da(s) hora(s) de crédito da
componente não letiva, 50% com o mínimo de uma será marcada no horário semanal do Diretor de
Curso.
As competências do Diretor de Curso:
a.
Presidir ao conselho de curso e às reuniões das equipas pedagógicas;
b. Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do
curso;
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
c.
53 de 131
Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação técnica;
d. Participar, quando necessário, em reuniões de conselho de turma de articulação curricular ou outras,
no âmbito das suas funções. Nas reuniões de avaliação, presididas pelo Diretor de Turma, o Diretor
de Curso, nessa função, não tem direito a voto;
e. Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de estágio, identificá-las, fazendo a respetiva
seleção, preparar protocolos, proceder à distribuição dos formandos por cada entidade,
coordenando o acompanhamento dos mesmos em estreita relação com o professor acompanhante
da FCT e o tutor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos.
f.
Articular com os órgãos de gestão da escola, bem como com as estruturas intermédias de
articulação e coordenação pedagógica, no que respeita aos procedimentos necessários à realização
da prova de aptidão profissional (PAP).
g. Propor à Diretora Pedagógica os procedimentos necessários à realização da PAP, nomeadamente a
calendarização das provas, e a constituição dos júris de avaliação;
h. Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso;
i.
Fazer, junto das instituições, em articulação com os SPO, um levantamento das necessidades de
emprego para manutenção ou criação dos novos cursos;
j.
Assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo;
k.
Inteirar-se e acompanhar o percurso dos diplomados nos dois anos posteriores à conclusão do
curso;
l.
Proceder à avaliação da formação, através de inquéritos aos alunos e tratar os dados;
m. Manter atualizado o dossiê de curso, que poderá ser apresentado em formato digital e o qual deverá
conter, entre outros, os seguintes documentos:
•
Cronogramas das disciplinas;
•
Planificações modulares;
•
Plano de atividades;
•
Evidências de avaliação;
•
Instrumentos de avaliação;
•
Contratos de estágio;
•
Protocolos / parcerias celebrados com as entidades enquadradoras de estágio;
•
Planificação /planos de estágio;
•
Planificação / planos da PAP.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
1.3.3 Educação Especial e Apoio Educativo
A Equipa de Educação Especial e Apoio Educativo é constituída pelos Serviços de Psicologia e Orientação
Vocacional, orientação e acompanhamento psicológico dos alunos com necessidades educativas especiais,
Apoio Educativo e Educação Especial.
Os Serviços de Psicologia e Apoio Educativo desenvolvem a sua ação nos domínios do apoio
Psicopedagógico a alunos e professores, na orientação escolar e profissional, na conceção/implementação
de medidas educativas que visem a melhoria do ensino, em colaboração com os órgãos de gestão e
estruturas de orientação educativa.
As competências da equipa:
•
Colaborar com os órgãos de gestão e estruturas de orientação educativa do Colégio na deteção de
alunos com necessidades educativas especiais, na planificação e implementação dos apoios
educativos adequados à integração desses alunos.
•
Colaborar com os professores na implementação das medidas educativas que integram a
adequações do processo ensino aprendizagem, ao abrigo do artigo 16º do decreto-lei nº 3/2008, de
7 de janeiro.
•
Apoiar e acompanhar os alunos com N.E.E. na realização das tarefas escolares ou de estudo com o
objetivo de contribuir para a superação das dificuldades de aprendizagem.
•
Colaborar com o Diretor de Turma na elaboração dos Programas Educativos Individuais e do Plano
Individual de Transição para a vida ativa, os quais devem constar do processo individual do aluno.
•
Colaborar com serviços/instituições exteriores à escola que possam contribuir para a formação
pessoal, social ou profissional dos alunos com N.E.E.
•
Promover a articulação entre a escola e a família dos alunos com N.E.E., nomeadamente através da
realização de reuniões periódicas; promover a articulação entre os alunos com N.E.E. e os auxiliares
da ação educativa.
A acção pedagógica para 2014-2015:
Serão apoiados pela equipa de educação especial 80 alunos:
•
2º ciclo, 27 (2 com CEI, 2 com dislexia, 2 com hiperatividade, 2 baixa visão e 19 com ACI).
•
3º ciclo, 43 (8 com CEI, 1 com Síndrome de Asperger, 2 com dislexia, 1 com hiperatividade e 31 com
ACI).
•
Secundário, 10 alunos (2 com dislexia, 1 com Síndrome de Asperger e 7 com Adequações no
Processo de Avaliação).
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
55 de 131
1.3.4. Psicologia e Orientação Vocacional
O Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional desenvolve a sua ação nos domínios do apoio
psicológico e educativo, da orientação e aconselhamento a alunos e professores, da implementação de
medidas educativas que visem a melhoria do ensino, e da colaboração com os órgãos e estruturas de
orientação educativa. Este serviço é constituído por duas psicólogas.
As competências do Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional:
•
Colaborar com os professores na definição de estratégias, na orientação e integração dos alunos na
escola, bem como na definição de medidas adequadas à resolução de problemas detetados.
•
Analisar e dar resposta aos pedidos de intervenção/avaliação dos diretores de turma.
•
Colaborar com as professoras de Ensino Especial na orientação e acompanhamento dos alunos com
N.E.E. e colaborar na realização dos Planos Educativos Individuais, assim como na aplicação de
determinados instrumentos.
•
Colaborar com serviços/instituições exteriores à escola, que possam contribuir para a formação
pessoal, social ou profissional dos alunos com N.E.E. e outras necessidades.
•
Avaliar e acompanhar os alunos com dificuldades socioafetivas e comportamentais, individualmente
ou em grupo.
•
Realizar reuniões com os encarregados de educação no sentido de promover a adequação de
práticas educativas e de atitudes mais eficazes no desenvolvimento psicoafectivo dos educandos.
•
Desenvolver programas e ações de orientação pessoal e vocacional com os alunos do 9º e do 10º
ano, a nível individual ou em grupo, de modo a promover uma boa integração no ensino
secundário.
•
Desenvolver programas e ações de aconselhamento e orientação dirigidas a alunos do 12º ano
sobre prosseguimento de estudos a nível superior ou integração no mundo do trabalho.
1.3.5. Gabinete GPSS
O Espaço GPSS (Gabinete Por 1 Sexualidade Saudável) pretende ser uma oportunidade à disposição dos
alunos, no âmbito da Educação Sexual e segundo os valores assumidos pelo Projeto Educativo do Colégio. É
um espaço onde se pode dialogar, esclarecer dúvidas e ouvir alguns conselhos, pistas e orientações para
uma vida mais feliz e realizada e com opções mais conscientes, livres e responsáveis. Este gabinete conta
com a presença de quatro professores de EMRC.
Meta final global: Assumir a sexualidade e a afetividade num autêntico processo de realização humana.
Subdomínio: Compreensão da componente biológica do ser humano.
Meta final 1. Reconhecer a importância:
•
do respeito e valorização do seu sexo e do seu corpo.
56 de 131
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
•
do sexo oposto e do corpo do outro.
•
da capacidade de ser pai e de ser mãe.
•
da vida humana.
Subdomínio: Compreensão da componente psicoafectiva do ser humano.
Meta final 2. Reconhecer:
•
a integração da componente psicológica e afectiva no desenvolvimento da sua pessoa.
•
construir a sua identidade pessoal.
•
estruturar as relações interpessoais.
•
construir um conceito de paridade.
Subdomínio: Compreensão da componente projeto de vida do ser humano.
Meta final 3. Tomar consciência:
•
da importância de respeitar-se a si próprio (autonomia nas decisões).
•
respeitar o outro (honestidade para com o par).
•
compromisso face ao projeto de vida.
•
Responsabilidade; capacidade de tomar decisões assertivas.
Horário: Segunda-feira: 11:30 - 12:30 (Jorge Alves); segunda-feira: 13:00 – 14:00 (Joaquim Rocha); terça-feira:
09:10 – 10:10 (Paulo Costa); terça-feira: 11:30 - 12:30 (Paulo Costa); quinta-feira: 11.30 – 12.30 (Jorge Alves);
quinta-feira: 15:20 - 16:20 (Daniela Rodrigues); sexta-feira: 9:10 - 10:10 (Daniela Rodrigues); sexta-feira: 15:20 –
16:20 (Joaquim Rocha).
Para além do Gabinete GPSS, o Colégio desenvolve o Projeto de Educação Sexual que conta com os
professores responsáveis do Grupo disciplinar de EMRC:
Coordenador Paulo Costa.
Professores 6ºano: Jorge Alves; 8ºano: Joaquim Rocha; 10ºano: Paulo Costa; 12ºano: Daniela Rodrigues
Tempo 13 aulas de 60 minutos no 6º, 8º, 10º e 12º anos, durante o 1º Período; No 5º, 7º, 9º e 11º anos:
integrado no programa de EMRC durante o ano letivo.
Lemas:
6ºano: “Conhecer para crescer!”
8ºano: “Aprender para ser!”
10ºano: “Refletir para optar!”
12ºano: “Discernir para viver”
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ATIVIDADE
EDUCAÇÃO SEXUAL PARA VIVER COM A SABEDORIA DO CORAÇÃO
Desafio criativo
Cada turma (6º, 8º, 10º e 12ºanos) deve criar um coração (3d) de grandes dimensões (1 metro)
como símbolo dos Afetos. Fazer uma exposição na modalidade de concurso onde se apela à
criatividade relativamente aos materiais usados. Os alunos de todas as turmas do Colégio devem
criar corações de diferentes cores e tamanhos para decorar as janelas das salas de aulas. As turmas
poderão dinamizar atividades relacionadas com o símbolo do Coração.
ATIVIDADE
SEMANA DOS AFETOS II: ‘A CONSTRUÇÃO DA CASA DA VIDA’ (01 – 05 de dezembro)
ATIVIDADE
‘EDUCAÇÃO SEXUAL PARA UMA VIDA COM ALICERCES SÓLIDOS’
Desafio criativo
Escolher uma ou mais pedras e criar uma obra de arte relativa à temática da Educação Sexual. A
ideia é criar uma escultura e/ou decorar criativamente a(s) pedras(s) com símbolos, frases, imagens
que sugiram a vida e a sexualidade saudável. Trabalho a desenvolver individualmente. A temática
natalícia (presépios, etc.) também pode ser explorada criativamente.
Conteúdos emanados do Ministério da Educação: Conteúdos programáticos previstos na Portaria n.º 196A/2010 de 9 de Abril: Regulamenta a Lei n.º 60/2009, sobre a Educação Sexual em meio escolar. Projeto
elaborado pelo grupo de EMRC, aprovado pela Direção Pedagógica do Colégio e pela Associação de Pais. Os
Encarregados de Educação são informados no início do ano letivo sobre a dinâmica e as ações a
desenvolver.
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1.4. Estruturas para Enriquecimento Curricular
1.4.1. Apoios Pedagógicos e Salas de Estudo
Objetivos:
•
Promover a consolidação de saberes apreendidos em contexto de sala de aula;
•
Planear atividades que se dirijam ao esclarecimento de dúvidas e dificuldades;
•
Contribuir para uma melhoria do desempenho nas provas de avaliação externa;
•
Fomentar o sentido de responsabilidade e a capacidade de trabalho organizativo;
•
Favorecer o domínio de diferentes metodologias de estudo;
•
Proporcionar atividades de aprendizagem que privilegiem a construção do saber pelo aluno.
HORÁRIO SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
14.10h às
15.10h
Biologia – 10º
Geom.Desc. – 11º
Português – 12º
15.20h às
16.20h
Matemática – 6º
Geom.Desc. – 11º
Português – 5º
Matemática – 10º
Matemática – 5º
Matemática – 11º
Matemática – 12º
16.30h às
17.30h
F. Química – 10º
Inglês – 5º
Matemática – 6º
Sala de Estudo
Geom.Desc. – 11º
Inglês – 6º
Sala de Estudo
Português – 6º
Matemática – 7º
Sala de Estudo
Biologia – 11º
Geom.Desc. – 11º
F. Química – 11º
Matemática – 11º
Matemática – 12º
Português – 7º
Sala de Estudo
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1.4.2. Clubes temáticos e atividades desportivas
Objetivos:
•
Favorecer, de forma lúdica, a mobilização de conhecimentos e saberes;
•
Despertar a curiosidade para os fenómenos da Ciência;
•
Favorecer o desenvolvimento do sentido estético e criativo;
•
Aperfeiçoar técnicas de execução instrumental e vocal;
•
Proporcionar experiências gratificantes no âmbito da expressão musical;
•
Estimular o gosto pela arte de representar e pelo jogo dramático;
•
Desenvolver conhecimentos na área da fotografia, analógica e digital;
•
Sensibilizar os alunos para a potencialidade expressiva da técnica de gravura;
•
Promover o gosto pela prática regular de atividade física;
•
Fomentar hábitos de leitura;
•
Proporcionar atividades promotoras da defesa do ambiente e de melhoria da qualidade de vida;
•
Promover, em diferentes contextos, a utilização das tecnologias de informação e comunicação.
HORÁRIO SEGUNDA
TERÇA
11.30h às
12.15h
Ritmare
14.00h às
17.00h
Atelier de Gravura
15.20h às
16.20h
Tag Rugby
Multiatividades
Desportivas
Clube Ambiente
Clube Estórias
Atelier Artes
Ténis
Basquetebol
17.30h às
19.30h
Dança Moderna
Clube de Teatro
QUARTA
QUINTA
SEXTA
Ritmare
Atelier de Gravura
Orquestra
Clube Ambiente
Atelier Artes
Basquetebol
Dança Urbana
Danças Urbanas
Clube de Teatro
Ritmare
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1.4.3. Biblioteca
A biblioteca tem como principal objetivo prestar um serviço de informação e formação aos alunos e aos
professores do Colégio. Por conseguinte, é preocupação dos bibliotecários promover a leitura, motivar a
participação dos alunos em atividades de cooperação com outras bibliotecas e escolas, promover a sua
participação em concursos, proporcionar o contacto dos alunos com poetas e escritores.
ATIVIDADE
CRIAÇÃO DE UM CARTAZ DE SENSIBILIZAÇÃO AO SILÊNCIO NA BIBLIOTECA
Descrição
Parceria com o grupo de Artes Visuais que coordenará a participação dos alunos.
Público-alvo
Ensino secundário.
ATIVIDADE
APRESENTAÇÃO DA BIBLIOTECA
Descrição
Visita guiada e explicação do funcionamento da biblioteca.
Público-alvo
Alunos dos 5º e 10º anos.
ATIVIDADE
COMEMORAÇÃO DO DIA DO PROFESSOR (PARCERIA COM O GRUPO DE ARTES VISUAIS)
Descrição
Oferta de um marcador de livro que assinala este dia.
Público-alvo
Corpo docente.
ATIVIDADE
COMEMORAÇÃO DO MÊS DA BIBLIOTECA ESCOLAR
Descrição
Diversos discentes serão selecionados para uma leitura expressiva a realizar, ao longo do mês, em
turmas pertencentes a um ano de escolaridade que não o deles.
Público-alvo
Alunos do 3º ciclo e do Ensino Secundário.
ATIVIDADE
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
Descrição
Divulgação junto de cada turma deste evento no colégio.
Público-alvo
Alunos do 3º ciclo e do Ensino Secundário.
Calendarização
Novembro
ATIVIDADE
VAMOS CONTRIBUIR PARA A NOSSA BIBLIOTECA!
Descrição
Sensibilização dos alunos para a importância de aquisição de novos livros. Os discentes são
convidados a interagir no sentido de obter meios para enriquecer o espólio da biblioteca, através
da venda de rifas. Os alunos são também convidados a sugerir títulos do seu agrado.
Público-alvo
Alunos do 2º ciclo.
Calendarização
Dezembro
ATIVIDADE
FEIRA DO LIVRO
Descrição
Realização de uma feira do livro para sensibilizar para a importância da leitura, permitindo um
contacto mais próximo com obras de índole diversificada.
Público-alvo
Alunos dos Ensinos Básico e Secundário e restante comunidade educativa.
Calendarização
Dezembro
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ATIVIDADE
SORTEIO DAS RIFAS
Descrição
Sorteio das rifas e divulgação dos vencedores.
Público-alvo
Comunidade em geral.
Calendarização
Janeiro
ATIVIDADE
OFERTA DE LIVROS
Descrição
Entrega de livros aos alunos que se destacaram na venda de rifas a favor da biblioteca.
Público-alvo
Alunos do 2ºciclo.
Calendarização
Janeiro
ATIVIDADE
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA – 1ª FASE
Descrição
Realização online do teste para seleção dos três melhores alunos de cada ciclo.
Público-alvo
Alunos do 3º ciclo e do Ensino Secundário
Calendarização
Janeiro
ATIVIDADE
SEMANA DA LEITURA
Descrição
Concurso de leitura em voz alta.
Público-alvo
Comunidade
Calendarização
Março
ATIVIDADE
LEITURA PARTILHADA
Descrição
Os alunos são convidados a descobrir algumas obras da literatura clássica em leituras conjuntas
(professores/alunos).
Público-alvo
Alunos do 2º ciclo.
Calendarização
Abril
ATIVIDADE
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
Descrição
Realização dos testes da segunda fase do concurso, a realizar a nível distrital.
Público-alvo
Alunos apurados na 1ªfase.
Calendarização
Maio
ATIVIDADE
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
Descrição
Realização dos testes da terceira fase do concurso, a realizar a nível nacional, com direito a
transmissão televisiva pela RTP1.
Público-alvo
Alunos apurados na 2ª fase
Calendarização
Maio
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1.4.4. Atividades de complemento curricular
1.4.4.1. PORTUGUÊS
PROJETO
A HORA DO CONTO
Dinamizadores
Professores de Português do 2º e 3º ciclos.
Intervenientes
Professores de Português do 2º e 3º ciclos e alunos do 2ºciclo.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses e estrangeiros.
Desenvolver o gosto pela leitura.
Concretização
Os professores, na biblioteca da escola, dinamizarão sessões de leitura, procurando que os
alunos tenham também uma participação ativa.
Calendarização
2º e 3º período, em datas oportunas.
PROJETO
ENCONTROS COM O POETA
Dinamizadores
Professores de Português do 2º ciclo.
Intervenientes
Professores de Português e alunos do 2º ciclo.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses.
Desenvolver o gosto pela leitura.
Fomentar o gosto pela expressão escrita.
Promover a criatividade e a troca de ideias
Concretização
O poeta Anthero Monteiro dialogará com os alunos e realizará, na biblioteca, sessões de leitura, a
partir de textos seus e de outros autores portugueses.
Calendarização
2º período, em data oportuna.
PROJETO
O 6ºANO VAI AO TEATRO
Dinamizadores
Professores de Português do 6º ano.
Intervenientes
Professores de Português do 6º ano e respetivos alunos.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses e estrangeiros.
Contactar com outras linguagens artísticas para contextualizar e conhecer as obras literárias.
Motivar para a leitura, criação de textos e sua representação.
Concretização
Os alunos deslocar-se-ão ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, onde assistirão ao espetáculo
multimédia A aventura de Ulisses, de Maria Alberta Menéres.
Calendarização
Março de 2015
PROJETO
NOS BASTIDORES DO ESPETÁCULO
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Dinamizadores
Professores de Português do 6º ano.
Intervenientes
Professores de Português do 6º ano e alguns alunos do mesmo ano de escolaridade.
Objetivos
Desenvolver o gosto pelo estudo do texto dramático.
Motivar para a leitura, criação de textos e sua representação.
Concretização
Os alunos deslocar-se-ão ao Teatro Nacional São João, no Porto, para conhecerem os espaço e
contactarem com tudo o que implica a produção de um espetáculo teatral.
Calendarização
3º período, depois da realização da prova final.
PROJETO
O TEXTO E A ILUSTRAÇÃO
Dinamizadores
Professores de Português e de Educação Visual do 2º ciclo.
Intervenientes
Professores de Português e de Educação Visual e alguns alunos do 2º ciclo.
Objetivos
Contactar com diferentes linguagens artísticas.
Promover a interdisciplinaridade.
Fomentar o espírito crítico.
Concretização
Os professores, na biblioteca da escola, dinamizarão sessões de leitura, procurando que os
alunos tenham também uma participação ativa.
Calendarização
2º período, em data oportuna.
PROJETO
O 7º ANO VAI AO TEATRO
Dinamizadores
Professores de Português do 7 º ano.
Intervenientes
Professores de Português do 7º ano e respetivos alunos.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses.
Contactar com outras linguagens artísticas para contextualizar e conhecer as obras literárias.
Motivar para a leitura, criação de textos e sua representação.
Concretização
Os alunos deslocar-se-ão ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, onde assistirão ao espetáculo
Leandro, rei da Helíria, de Alice Vieira.
Calendarização
Maio de 2015.
PROJETO
MIGUEL TORGA – UM ROTEIRO DE LUGARES E DE AFETOS
Dinamizadores
Professores de Português do 7º ano.
Intervenientes
Professores de Português e alunos do 7º ano.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses.
Desenvolver o interesse pelo conhecimento, preservação e divulgação do património histórico e
cultural.
Fomentar as relações interpessoais e o espírito de grupo.
Concretização
Os alunos das várias turmas do 7º ano deslocar-se-ão a Coimbra e visitarão alguns dos lugares
associadas à vida e obra de Miguel Torga.
Calendarização
2º e 3º período, em datas oportunas.
PROJETO
O TEATRO VEM À ESCOLA
Dinamizadores
Professores de Português do 9º ano.
Intervenientes
Professores de Português e alunos do 9º ano.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses.
Contactar com outras linguagens artísticas para contextualizar e conhecer as obras literárias.
Motivar para a leitura, criação de textos e sua representação.
Concretização
A Companhia de teatro O Sonho deslocar-se-á ao Colégio para a apresentação, no Grande
Auditório, do espetáculo Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente.
Calendarização
2º período, em data oportuna.
PROJETO
CICLO DE CINEMA – O TEXTO EM IMAGENS
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Dinamizadores
Professores de Português do 3º ciclo e do Secundário.
Intervenientes
Professores de Português e alunos do 3º ciclo e do Secundário.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses e estrangeiros.
Desenvolver o gosto por diferentes expressões artísticas e culturais.
Facilitar o conhecimento das obras incluídas nas metas curriculares.
Concretização
Em diferentes momentos do ano letivo, os alunos terão a oportunidade de visualizar a adaptação
cinematográfica de obras literárias indicadas nas metas curriculares para os diferentes anos letivos.
Calendarização
Todo o ano letivo, em datas oportunas.
PROJETO
CONCURSO LITERÁRIO
Dinamizadores
Todos os professores de Português.
Intervenientes
Todos os professores de Português e os alunos dos vários anos de escolaridade que se inscrevam.
Objetivos
§
Motivar para a leitura e a escrita, através da criação de textos originais.
Desenvolver o gosto pela competitividade e estimular novas aprendizagens.
Concretização
Os alunos, numa data a definir, participarão na elaboração de textos escritos de diferentes
modalidades e a partir de um tema definido pelos professores. No final do ano, após avaliação dos
vários textos, serão entregues os prémios relativos às diferentes categorias.
Calendarização
2º período, em data oportuna.
PROJETO
TEXTOS REUNIDOS
Dinamizadores
Professores de Português do 2º e 3º ciclos.
Intervenientes
Professores de Português e alunos do 2º e 3º ciclos.
Objetivos
§
Promover o gosto pela leitura e pela escrita.
Desenvolver o gosto pela competitividade e estimular novas aprendizagens.
Concretização
Os professores, a partir de diferentes atividades de escrita, selecionarão os melhores textos
produzidos pelos alunos, para que sejam incluídos num dossiê virtual que estará disponível no site
do Colégio.
Calendarização
Todo o ano letivo.
PROJETO
MEMORIAL DO CONVENTO – VISITA AO PALÁCIO DE MAFRA
Dinamizadores
Professores de Português do 12º ano.
Intervenientes
Professores de Português e alunos do 12º ano.
Objetivos
§
§
Conhecer a envolvência geográfica que serviu de pano de fundo à criação da obra Memorial do
Convento, de José Saramago.
Desenvolver o interesse pelo conhecimento, preservação e divulgação do património histórico e
cultural.
Fomentar as relações interpessoais e o espírito de grupo.
Concretização
Os alunos das várias turmas do 12º ano deslocar-se-ão a Mafra, farão uma visita guiada ao palácio e
assistirão à representação teatral de Memorial do Convento, de José Saramago.
Calendarização
3º período, em data oportuna.
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PROJETO
FELIZMENTE HÁ LUAR! – UMA TARDE NO TEATRO
Dinamizadores
Professores de Português do 12º ano.
Intervenientes
Professores de Português e alunos do 12º ano.
Objetivos
§
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Contactar com outras linguagens artísticas para contextualizar e conhecer a obra Felizmente Há
Luar!, de Luís de Sttau Monteiro.
Motivar para a leitura, criação de textos e sua representação.
Concretização
Os alunos das várias turmas do 12º ano deslocar-se-ão ao Centro Cultural e Recreativo do Olival,
onde assistirão à representação teatral de Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro.
Calendarização
2º período, em data oportuna.
PROJETO
VISITA AO MUSEU DA IMPRENSA
Dinamizadores
Professores de Português do 10º ano dos Cursos Profissionais.
Intervenientes
Professores de Português e alunos do 10º ano dos Cursos Profissionais.
Objetivos
Conhecer a evolução da imprensa.
Concretização
Os alunos das várias turmas do 10º ano dos Cursos Profissionais visitarão o Museu da Imprensa, no
Porto, no âmbito do estudo do texto jornalístico.
Calendarização
2º período, em data oportuna.
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1.4.4.2. LITERATURA PORTUGUESA
PROJETO
CASA MUSEU CAMILO DE CASTELO BRANCO
Dinamizadores
Professores de Literatura Portuguesa.
Intervenientes
Professores e alunos de Literatura Portuguesa de 10º e 11º anos.
Objetivos
Promover o conhecimento de obras e autores representativos da tradição literária portuguesa.
Concretização
Visita de estudo à Casa Museu de Camilo Castelo Branco e ao Centro de Estudos Camilianos, em
São Miguel de Seide.
Calendarização
1º período letivo, numa quarta-feira à tarde, mediante disponibilidade da instituição a
visitar.
PROJETO
PORTO ROMÂNTICO/REALISTA
Dinamizadores
Professores de Literatura Portuguesa.
Intervenientes
Professores e alunos de Literatura Portuguesa de 10º e 11º anos.
Objetivos
Promover o conhecimento de obras e autores representativos da tradição literária portuguesa.
Concretização
Visita de estudo ao Museu Romântico e à Casa Museu Guerra Junqueiro, no Porto.
Calendarização
1º período letivo, numa quarta-feira à tarde, mediante disponibilidade da instituição a
visitar.
PROJETO
DIA MUNDIAL DA POESIA
Dinamizadores
Professores de Literatura Portuguesa.
Intervenientes
Professores e alunos de Literatura Portuguesa de 10º e 11º anos.
Objetivos
Apreciar a Literatura, reconhecendo-lhe a sua função de valorização social, cultural, pessoal e ética.
Concretização
Exposição temática temporária de trabalhos elaborados pelos alunos.
Calendarização
De 16 a 20 de Março de 2015.
PROJETO
AUTORES PORTUGUESES – VIDA E OBRA
Dinamizadores
Professores de Literatura Portuguesa.
Intervenientes
Professores e alunos de Literatura Portuguesa de 10º e 11º anos.
Objetivos
Apreciar a Literatura, reconhecendo-lhe a sua função de valorização social, cultural, pessoal e ética.
Concretização
Exposições temporárias de trabalhos elaborados pelos alunos.
Calendarização
Todo o ano letivo.
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1.4.4.3. INGLÊS
PROJETO
HALLOWEEN
Dinamizadores
Professoras de Inglês do 2º ciclo.
Intervenientes
Professoras e alunos de Inglês do 2º ciclo.
Objetivos
Consciencializar os alunos para a diversidade cultural.
Conhecer alguns aspetos culturais de países de expressão inglesa.
Concretização
Exposição em sala de aula de trabalhos realizados pelos alunos.
Calendarização
De 27 a 31 de outubro.
PROJETO
CHRISTMAS IN BRITAIN
Dinamizadores
Professoras de Inglês do 2º ciclo.
Intervenientes
Professoras e alunos de Inglês do 2º ciclo.
Objetivos
Consciencializar os alunos para a diversidade cultural.
Conhecer alguns aspetos culturais de países de expressão inglesa.
Concretização
Exposição em sala de aula de trabalhos realizados pelos alunos.
Calendarização
De 10 a 16 de dezembro.
PROJETO
EASTER
Dinamizadores
Professoras de Inglês do 2º ciclo.
Intervenientes
Professoras e alunos de Inglês do 2º ciclo.
Objetivos
Consciencializar os alunos para a diversidade cultural.
Conhecer alguns aspetos culturais de países de expressão inglesa.
Concretização
Exposição em sala de aula de trabalhos realizados pelos alunos.
Calendarização
De 16 a 20 de março.
PROJETO
DIA DO COLÉGIO
Dinamizadores
Professoras de Inglês do 2º ciclo.
Intervenientes
Professoras e alunos de Inglês do 2º ciclo.
Objetivos
Consciencializar os alunos para a diversidade cultural.
Conhecer alguns aspetos culturais de países de expressão inglesa.
Concretização
Exposição de trabalhos realizados pelos alunos “bases para copos”.
Calendarização
9 de maio.
PROJETO
DIA DO INGLÊS
Dinamizadores
Professoras de Inglês e a Avalon Theatre Company.
Intervenientes
Professoras e alunos de Inglês do 3º ciclo e secundário.
Objetivos
Possibilitar aos alunos o contato direto com falantes nativos e favorecer a aprendizagem da língua,
duma forma lúdica.
Concretização
Os alunos assistem a uma peça teatral e interagem com os atores.
Calendarização
3º período.
PROJETO
DIA DO INGLÊS
Dinamizadores
Professoras de Inglês do 3º ciclo.
Intervenientes
Professoras e alunos de Inglês do 3º ciclo.
Objetivos
Dar a conhecer a cultura anglo-saxónica, assim como vocabulário pertinente referente aos temas
em exposição.
Concretização
Exposições de trabalhos elaborados pelos alunos e supervisionados pelos professores.
Calendarização
3º período.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
PROJETO
DIA DO INGLÊS
Dinamizadores
As professoras de Inglês de todos os ciclos de aprendizagem.
Intervenientes
Professoras e alunos de Inglês dos 2º e 3º ciclos e secundário.
Objetivos
Dar a conhecer aspetos da gastronomia e cultura britânicas.
Concretização
Será solicitada, na cantina, a confeção dum almoço de cariz eminentemente britânico.
Calendarização
3º período.
PROJETO
VISITA DE ESTUDO A UM PAÍS DE LÍNGUA INGLESA
Dinamizadores
As professoras de Inglês.
Intervenientes
Alunos do 3º ciclo e secundário interessados em participar.
Objetivos
Promover o contato com a língua e cultura inglesa, em contexto real com visita a monumentos e
locais históricos.
Concretização
Será solicitada, na cantina, a confeção dum almoço de cariz eminentemente britânico.
Calendarização
Interrupção letiva da Páscoa e / ou no final do ano letivo.
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1.4.4.4. FRANCÊS
PROJETO
CONHECER AS REGIÕES DA FRANÇA
Dinamizadores
Professores de Francês do 8º ano.
Intervenientes
Professores de Francês e alunos do 8º ano.
Objetivos
Consolidar conhecimentos sobre a cultura e a geografia francesas.
Comparar as realidades do país de língua materna e o de língua francesa.
Concretização
As turmas do 8º ano assistirão a documentários sobre algumas cidades e regiões francesas.
Calendarização
2º período, numa data oportuna.
PROJETO
A MÚSICA FRANCESA
Dinamizadores
Professores de Francês do 3º ciclo.
Intervenientes
Professores de Francês e alguns alunos do 3º ciclo.
Objetivos
Desenvolver a compreensão e a expressão oral.
Fomentar o gosto pela cultura francesa.
Fomentar as relações interpessoais e o espírito de grupo.
Concretização
Os professores selecionarão algumas canções francesas e ensaiá-las-ão com um pequeno grupo de
alunos, para posterior apresentação no sarau de final do ano.
Calendarização
Todo o ano letivo.
PROJETO
DOSSIÊ VIRTUAL DE CULTURA FRANCESA
Dinamizadores
Todos os professores de Francês.
Intervenientes
Todos os professores e alunos de Francês.
Objetivos
Consolidar conhecimentos adquiridos nas aulas.
Desenvolver o interesse pelo conhecimento, preservação e divulgação da cultura e da História de
França.
Divulgar a língua francesa.
Desenvolver a compreensão e a expressão escrita.
Concretização
Os alunos, utilizando diferentes fontes de informação e sob a orientação dos docentes, selecionarão
e organizarão textos sobre as regiões, as festas, as tradições e os factos históricos mais marcantes de
França, para que sejam incluídos num dossiê virtual que estará disponível no site do Colégio.
Calendarização
Todo o ano letivo.
PROJETO
VIAGEM DE ESTUDO A FRANÇA
Dinamizadores
Professores de Francês do 8º ano.
Intervenientes
Professores de Francês do 8º ano e alunos que manifestarem interesse pela atividade.
Objetivos
Desenvolver a compreensão e a expressão oral.
Fomentar o gosto pela cultura francesa.
Fomentar as relações interpessoais e o espírito de grupo.
Concretização
Um grupo de alunos, sob a orientação dos docentes, preparará uma visita de estudo a Paris. A
viagem decorrerá na interrupção letiva das férias da Páscoa.
Calendarização
1º e 3º períodos (organização) e férias da Páscoa (viagem).
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PROJETO
CONCURSO DE KARAOKE
Dinamizadores
Todos os professores de Francês, em parceria com os professores de Francês do Colégio dos
Carvalhos.
Intervenientes
Todos os professores de Francês e alguns alunos do 3ºciclo.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento da cultura francesa.
Desenvolver a compreensão e a expressão oral.
Promover a criatividade e a troca de experiências.
Concretização
Os professores de Francês dos dois estabelecimentos de ensino selecionarão e orientarão alguns
alunos que demonstrem mais competências no domínio da língua francesa, com o objetivo de
participarem num desafio musical.
Calendarização
Todo o ano letivo. A sessão final será realizada em local e em data a definir.
PROJETO
FEIRA GASTRONÓMICA
Dinamizadores
Todos os professores de Francês.
Intervenientes
Todos os professores de Francês e os alunos que manifestarem interesse pela atividade.
Objetivos
Fomentar as relações interpessoais e o espírito de grupo.
Divulgar a gastronomia francesa.
Concretização
No dia do Colégio, os professores e alguns alunos venderão produtos representativos das várias
regiões francesas, nomeadamente bolos, queijos e comportas.
Calendarização
Dia do Colégio.
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1.4.4.5. FILOSOFIA/PSICOLOGIA
PROJETO
FILOSOFIA UNIVERSAL
Dinamizadores
Professores de Filosofia/Psicologia.
Intervenientes
Professores e alunos de Filosofia, Psicologia e Profissionais, 10º,11º,12º anos.
Objetivos
Consciencializar os alunos para a importância da FILOSOFIA na construção de um mundo melhor.
Concretização
Os alunos de Filosofia e Psicologia e dos cursos Profissionais apresentarão à comunidade escolar o
mundo da Filosofia e a filosofia do mundo em múltiplos e variados sketches.
Calendarização
Dia da Mundial da Filosofia, 20 de novembro.
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1.4.4.6. HISTÓRIA
PROJETO
PARTICIPAÇÃO NO JORNAL ENTRELINHAS
Dinamizadores
Professores de História.
Intervenientes
Professores de História.
Objetivos
Despertar, na comunidade escolar, a curiosidade histórica.
Atualizar o conhecimento histórico.
Concretização
Elaboração de artigos sobre a história nacional, europeia ou universal.
Calendarização
Publicação trimestral.
PROJETO
A HISTÓRIA DO MEU PAÍS
Dinamizadores
Professores do grupo de H.G. P. e História.
Intervenientes
Professores do grupo de História, professores do grupo de H.G. P. e alunos.
Objetivos
Estimular a aprendizagem através do recurso a atividades lúdicas.
Promover a aprendizagem dos alunos em contextos diversificados.
Concretização
Atividade lúdica sobre a História de Portugal.
Calendarização
Maio 2015
PROJETO
COMEMORAÇÃO DE EFEMÉRIDES
Dinamizadores
Professores do grupo de H.G. P. o 5º ano.
Intervenientes
Professores de HGP e alunos do 5º ano.
Objetivos
Sensibilização dos alunos para a importância histórica de algumas datas.
Concretização
Os alunos realizarão desdobráveis comemorativos de datas importantes para a nossa História.
Calendarização
Ao longo do ano letivo.
PROJETO
VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DE SANTA MARIA DE LAMAS
Dinamizadores
Professores de HGP do 6º ano e pessoal técnico do Museu.
Intervenientes
Professores de HGP do 6º ano e alunos.
Objetivos
Sensibilização dos alunos para a preservação do património local.
Concretização
As visitas de estudo no âmbito do estudo do Barroco durante o reinado D. João V.
Calendarização
1º período.
PROJETO
VISITA AO WORLD OF DISCOVERIES
Dinamizadores
Professores de História do 8º ano.
Intervenientes
Professores de História do 8º ano e alunos.
Objetivos
Conhecer as condições técnicas e científicas que possibilitaram o arranque da expansão
portuguesa.
Reconhecer os locais mais marcante no processo da expansão portuguesa.
Sensibilizar para a preservação do património histórico-cultural.
Concretização
Visita ao museu interativo e parque temático que reconstrói a fantástica odisseia dos navegadores
portugueses.
Calendarização
1º período.
PROJETO
VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DE SANTA MARIA DE LAMAS
Dinamizadores
Professores de História do 8º ano.
Intervenientes
Professores de História do 8º ano e alunos.
Objetivos
Despertar nos alunos a curiosidade histórica.
Conhecer a arte e a mentalidade barrocas.
Concretização
Visita de estudo à capela barroca, seguida de uma apresentação em PowerPoint das caraterísticas da
arte barroca.
Calendarização
2º período.
PROJETO
I GUERRA MUNDIAL EM IMAGENS
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Dinamizadores
Professores de História do 9º ano.
Intervenientes
Professores de História do 9º ano.
Clube de História
Objetivos
Divulgar um conjunto de imagens referentes a múltiplos aspetos do primeiro conflito mundial.
Concretização
Exposição de imagens relacionadas com a vida nas trincheiras, o tipo de armamento, os combates
no mar e no ar.
Calendarização
1º período.
PROJETO
MUSEU MILITAR DO PORTO
Dinamizadores
Professores de História do 9º ano.
Intervenientes
Professores de História do 9º ano e alunos.
Objetivos
Conhecer o espólio do Museu Militar.
Proporcionar aos alunos novas experiências de aprendizagem.
Concretização
Visita guiada ao Museu Militar.
Calendarização
Final do 1º período.
PROJETO
DA SÉ À RIBEIRA
Dinamizadores
Professores de História do 10º ano.
Intervenientes
Professores de História do 10º ano e alunos.
Objetivos
Conhecer o Porto medieval.
Sensibilizar os alunos para a preservação do património histórico, artístico e cultural.
Concretização
Visita guiada à zona medieval da cidade do Porto. O percurso pedestre realizar-se-á desde a Sé até à
Ribeira, passando, pelas ruas do Centro Histórico.
Calendarização
2º período
PROJETO
PERCURSO DO LIBERALISMO PORTUENSE
Dinamizadores
Professores de História do 11º ano.
Intervenientes
Professores de História do 11º ano e alunos de Línguas e Humanidades.
Objetivos
Consolidar os conhecimentos sobre a época liberal portuguesa.
Estimular a fruição estética do património arquitetónico e urbanístico.
Concretização
Os professores do 11º ano farão uma visita guiada à cidade do Porto, privilegiando o critério
topográfico, da zona mais alta para a margem ribeirinha, realçando, no percurso, a toponímia liberal
portuense e a localização dos sítios nevrálgicos do cerco do Porto.
Calendarização
3º período.
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PROJETO
VISITA DE ESTUDO AO CENTRO HISTÓRICO DO PORTO
Dinamizadores
Professores de HCA do 10º e 11º anos.
Intervenientes
Professores de História e alunos.
Objetivos
Aproximar os alunos do contexto cultural e artístico português, na perspetiva de um edifício que
regista intervenções em épocas históricas e estilísticas diversificadas.
Observar e analisar manifestações relevantes do neoclassicismo nas suas diversas expressões
(arquitetura, escultura e pintura).
Relacionar o desenvolvimento industrial com a aplicação do ferro em diferentes tipologias.
Promover o conhecimento do Património Histórico, artístico e cultural português e sensibilizar para
a sua salvaguarda e preservação.
Concretização
A primeira parte da visita destina-se a visitar a Sé do Porto, sendo o público – alvo os alunos do 10º
ano.
A segunda parte da visita, dirigida aos alunos do 11º ano, destina-se a visualizar os edifícios barrocos
e neoclássicos mais emblemáticos da cidade do Porto.
Calendarização
2º período
PROJETO
VISITA DE ESTUDO AO MUSEU SOARES DOS REIS
Dinamizadores
Professora de História da Cultura e das Artes, turma 11º B.
Intervenientes
Professores e alunos do 11º B.
Objetivos
Permitir ao aluno observar e analisar obras de arte – pintura e escultura portuguesas da segunda
metade do século XIX- que integram o espólio do Museu e exemplificam criações artísticas
contextualizadas no estudo do Módulo 8.
Fomentar o gosto e interesse pela visita museológica, como forma de promover a informação e a
formação artística e cultural.
Concretização
Visita guiada ao Museu Soares dos Reis.
Elaboração de um relatório crítico sobre a visita de estudo.
Calendarização
2º período.
PROJETO
VISITA DE ESTUDO À BASE NATO DE MACEDA
Dinamizadores
Professor de História do 12º ano.
Intervenientes
Professores de História e turmas do 12º ano do curso de línguas e humanidades.
Objetivos
Contextualizar o papel da NATO no período da Guerra Fria.
Relacionar a criação de bases militares com a corrida a áreas de influência.
Conhecer a reconversão do papel da NATO após o colapso do bloco soviético.
Compreender o papel atual das bases militares no contributo para a proteção dos respetivos
territórios nacionais e na cooperação para a resolução de problemas transnacionais.
Concretização
Visita às instalações da base militar de Maceda.
Contacto, troca de impressões e esclarecimento de dúvidas com o staff técnico e militar da base.
Calendarização
2º ou 3º período.
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1.4.4.7. GEOGRAFIA
PROJETO
CONCURSO DA ROSA-DOS-VENTOS
Dinamizadores
Professores de Geografia.
Intervenientes
Professores e alunos do 7º ano.
Objetivos
Incutir nos alunos o gosto pela geografia através da aplicação de técnicas geográficas.
Concretização
Exposição no Colégio.
Calendarização
2º período.
PROJETO
EXPOSIÇÃO–DIVERSIDADE CULTURAL
Dinamizadores
Professores de Geografia.
Intervenientes
Professores e alunos do 8º Ano.
Objetivos
Incentivar o gosto pela pesquisa, seleção e criatividade na realização de trabalhos e desenvolver a
aplicação de técnicas geográficas.
Concretização
Sala de aula.
Calendarização
2º período.
PROJETO
PALESTRAS “COMUNICAR EM SEGURANÇA"
Dinamizadores
Professores de Geografia e Fundação PT.
Intervenientes
Professores e alunos do 9º e 11º ano.
Objetivos
Dar a conhecer regras para comunicar em segurança.
Concretização
Palestras no anfiteatro pequeno do Colégio.
Calendarização
1º período.
PROJETO
VISITA DE ESTUDO AO CENTRO HISTÓRICO DO PORTO:
MINICRUZEIRO FLUVIAL NO RIO DOURO E CAVES DO VINHO DO PORTO.
Dinamizadores
Professores de Geografia.
Intervenientes
Professores e alunos do 9º Ano.
Objetivos
Dar a conhecer o dinamismo demográfico, funcional e social da cidade do Porto.
Conhecer a rede de transportes da cidade do Porto.
Perceber os principais problemas urbanos da cidade do Porto.
Concretização
Visita de estudo.
Calendarização
1º período.
PROJETO
VISITA DE ESTUDO À DOCA PESCA - MATOSINHOS
Dinamizadores
Professores de Geografia.
Intervenientes
Professores e alunos do 10º Ano.
Objetivos
Conhecer as características da atividade piscatória: embarcações, técnicas e equipamentos de
pesca, de desembarque e de conservação.
Acompanhar o percurso do pescado desde que é descarregado no cais até à sua comercialização,
com participação no leilão do pescado.
Concretização
Visita de estudo à Doca pesca - Matosinhos.
Calendarização
2º período.
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PROJETO
VISITA DE ESTUDO AO CENTRO HISTÓRICO DO PORTO:
MINICRUZEIRO FLUVIAL NO RIO DOURO E CAVES DO VINHO DO PORTO
Dinamizadores
Professores de Geografia.
Intervenientes
Professores e alunos do 11º Ano.
Objetivos
Conhecer os principais monumentos e arruamentos do centro histórico da cidade do Porto.
Reconhecer as funções terciárias predominantes na “baixa” da cidade.
Observar o Porto a partir de Gaia, (viagem no teleférico) e a partir do rio Douro (minicruzeiro fluvial).
Concretização
Visita de estudo.
Calendarização
3º período.
PROJETO
TASQUINHA REGIONAL "À DESCOBERTA DA GASTRONOMIA REGIONAL DE PORTUGAL"
Dinamizadores
Professores de Geografia.
Intervenientes
Comunidade escolar (professores, alunos, funcionários e encarregados de educação).
Objetivos
Dinamizar, junto da comunidade escolar, a 3ª edição da “Tasquinha Regional”, com iguarias típicas
de cada região de Portugal. A tasquinha irá ser complementada com informação de cariz
geográfico sobre cada região, em painéis temáticos ou projeção multimédia. Os alunos do curso
profissional de Turismo Rural e Ambiental poderão colaborar na dinamização deste evento e dar
apoio em toda a logística necessária à preparação deste evento.
Concretização
Venda de produtos regionais.
Calendarização
Dia do Colégio.
PROJETO
ATIVIDADES DO CLUBE DO AMBIENTE
Dinamizadores
Responsáveis do Clube do Ambiente.
Intervenientes
Alunos do Clube do Ambiente e Comunidade escolar.
Objetivos
Realizar uma campanha de reciclagem de papel.
Concretização
Ações de sensibilização dinamizadas pelos elementos do Clube destinadas a alunos dos 2º e 3º
ciclos; Ação de formação sobre a temática ambiental dinamizada pela Câmara da Feira; Dossiê com
recortes de notícias dos jornais diários sobre o ambiente; Colaboração no jornal do Colégio
“EntreLinhas”; Visualização de filmes relativos à temática do ambiente; Visita de Estudo: Suldouro –
Janeiro.
Calendarização
Todo o ano letivo.
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1.4.4.8. MATEMÁTICA
PROJETO
DIAS DA MATEMÁTICA
Dinamizadores
Professores Maria João Cardoso, Rosalina Sá e Mário César.
Intervenientes
Professores e alunos do 2º e 3º ciclos.
Objetivos
Consolidar, de uma forma lúdica, conhecimentos adquiridos na sala de aula.
Fomentar o espírito de grupo.
Concretização
Serão propostos diferentes temas matemáticos aos alunos. Estes deverão explorá-los, e procurar
uma forma divertida e lúdica de os apresentar à comunidade escolar na semana calendarizada.
Calendarização
De 11 a 18 de março.
PROJETO
EQUAMAT
Dinamizadores
Professoras Raquel Ribeiro e Lita Correia.
Intervenientes
Professores e alunos do 3º ciclo.
Objetivos
Consolidar, de uma forma lúdica, conhecimentos adquiridos na sala de aula.
Fomentar o espírito de grupo.
Concretização
Competição online entre alunos do Colégio e alunos de outros estabelecimentos de ensino da rede
nacional.
Calendarização
A definir pelo Projeto Matemática Ensino da Universidade de Aveiro.
PROJETO
SALA MATVIVA
Dinamizadores
Professores do 2º e 3º ciclos.
Intervenientes
Professores e alunos do 2º e 3º ciclos.
Objetivos
Promover um espaço onde os alunos possam participar em jogos matemáticos, resolver desafios,
manusear materiais e tomar conhecimento de curiosidades relacionadas com a Matemática.
Concretização
Organização de uma sala do Colégio para que os alunos tenham acesso a todos os jogos
matemáticos disponíveis na nossa escola.
Calendarização
Dia do Colégio.
PROJETO
OLIMPÍADAS DA MATEMÁTICA
Dinamizadores
Professor Orlando Couto.
Intervenientes
Professores e alunos do 2º e 3º ciclos.
Objetivos
Desenvolver o gosto pela resolução de problemas e raciocínio matemático.
Concretização
Resolução de uma prova com problemas matemáticos, fornecida pela Sociedade Portuguesa de
Matemática (SPM).
Calendarização
12 de novembro de 2014.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
PROJETO
OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA – 1ª ELIMINATÓRIA
Dinamizadores
Professores de Matemática.
Intervenientes
Alunos do 10º, 11º e 12º anos.
Objetivos
Desenvolver o gosto pela disciplina.
Concretização
Os alunos interessados participarão nas Olimpíadas de Matemática – 1ª eliminatória
Calendarização
A definir.
PROJETO
MAT 10 – 11 – 12
Dinamizadores
Professores de Matemática.
Intervenientes
Alunos do 10º, 11º e 12º anos.
Objetivos
Consolidar os conteúdos dos programas de Matemática A.
Concretização
Os alunos dos diferentes níveis do secundário selecionados, deslocar-se-ão à Universidade de
Aveiro para participarem no respetivo concurso.
Calendarização
A definir.
PROJETO
PÁGINA DE MATEMÁTICA NO JORNAL – ‘ENTRELINHAS’
Dinamizadores
Professores de Matemática.
Intervenientes
Professores do grupo, tendo como coordenador o professor Mário César Ludgero Correia.
Objetivos
Desenvolver o gosto pela disciplina.
Concretização
As notícias/novidades serão devidamente no Jornal do Colégio.
Calendarização
De acordo com a publicação do Entrelinhas.
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1.4.4.9. CIÊNCIAS NATURAIS / BIOLOGIA E GEOLOGIA
PROJETO
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA ‘UM ANIMAL E EU...
Dinamizadores
Professores do 5º ano de Ciências Naturais.
Intervenientes
Alunos do 5º ano.
Objetivos
Dar a conhecer a biodiversidade animal.
Promover a proteção e respeito pelos animais.
Desenvolver gosto pela disciplina.
Promover interação escola-família.
Concretização
Recolha e organização de exposição de fotos cedidas pelos alunos.
Calendarização
Final do 2º período.
PROJETO
RASTREIO VISUAL
Dinamizadores
Professora Alexandra Salomé e instituição parceira ÓTICA DE LAMAS.
Intervenientes
Alunos do 5ºano.
Objetivos
Verificar eventuais desvios na acuidade visual dos alunos importante para a aprendizagem.
Concretização
Rastreio aos alunos recorrendo a máquina da Ótica.
Calendarização
Início do 2º período.
PROJETO
COMEMORAÇÃO DO DIA DA ALIMENTAÇÃO
Dinamizadores
Professoras Alexandra Salomé, Isabel Rodrigues e Isabel Osório.
Intervenientes
Alunos do 6º ano.
Objetivos
Sensibilizar os alunos e famílias para bons hábitos alimentares.
Motivar os alunos para a disciplina e seus conteúdos.
Concretização
Exposição de fotos “selfies e o meu prato colorido à refeição“.
Calendarização
2ª quinzena de outubro.
PROJETO
AQUÁRIO DE TARTARUGAS
Dinamizadores
Professor Joaquim Fontes.
Intervenientes
Alunos do 5º ano.
Objetivos
Motivar os alunos para a disciplina.
Promover a responsabilização dos alunos por tarefas rotineiras de cuidados a animais.
Concretização
Criação e manutenção de um habitat /aquário para tartarugas.
Calendarização
Todo o ano letivo.
PROJETO
CIÊNCIAS NA PAREDE
Dinamizadores
Professor titular da turma.
Intervenientes
Alunos do 5º e 6º anos.
Objetivos
Incentivar à pesquisa de assuntos relacionados com Sociedade, Ciência e Tecnologia.
Desenvolver capacidade de organização e comunicação visual.
Concretização
Divulgação de trabalhos de pesquisa dos alunos no quadro da sala de aula.
Calendarização
Todo o ano letivo.
PROJETO
CIÊNCIAS NO JORNAL ENTRELINHAS
Dinamizadores
Professora Alexandra Salomé.
Intervenientes
Alunos do 5º e 6º anos.
Objetivos
Fomentar a divulgação científica.
Desenvolver o gosto pela escrita com abordagem de temas ligados à ciência.
Concretização
Concretização da página da ciência do jornal escolar trimestral.
Calendarização
Final de cada período.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
PROJETO
APADRINHAMENTO DA AANIFEIRA
Dinamizadores
Professores do 5º e 6º ano de Ciências Naturais.
Intervenientes
Alunos do 5º e 6º anos.
Objetivos
Dar a conhecer a existência da «Aanifeira».
Sensibilizar para a ação de associações de proteção aos animais.
Promover a responsabilidade social para com a vida animal.
Concretização
Recolha de fundos (20 cêntimos mínimo por aluno). Posterior divulgação de fotos dos cães
apadrinhados.
Calendarização
2º período.
PROJETO
EXPOSIÇÃO COMEMORATIVA DO ‘DIA DA TERRA’
Dinamizadores
Professores do 7º ano de Ciências Naturais.
Intervenientes
Alunos do 7º ano.
Objetivos
Elaborar de modelos/maquetes que materializem fenómenos associados à história da terra.
Reconhecer a aplicação prática e importância dos conteúdos lecionados na disciplina de Ciências
Naturais.
Expor à comunidade escolar os trabalhos efetuados no âmbito da disciplina de Ciências Naturais.
Concretização
Exposição de trabalhos realizados pelos alunos versando conteúdos programáticos associados ao
tema “Dia da Terra”.
Calendarização
Abril/maio de 2015.
PROJETO
EXPOSIÇÃO ALUSIVA AO DIA NACIONAL DA ENERGIA
Dinamizadores
Professores do 8º ano de Ciências Naturais.
Intervenientes
Professores e alunos de Ciências Naturais do 8º ano.
Objetivos
Inferir os impactos da exploração e da transformação dos recursos naturais energéticos, a curto, a
médio e a longo prazo.
Propor medidas que visem diminuir os impactos da exploração e da transformação dos recursos
naturais energéticos.
Referir medidas que estão a ser implementadas em Portugal para promover a sustentabilidade dos
recursos naturais energéticos
Sensibilizar a comunidade escolar para a necessidade de gerir de forma racional os recursos
naturais energéticos.
Concretização
Exposição dos trabalhos (maquetes e posters) elaborados pelos alunos em local a definir.
Calendarização
Dia 29 de maio de 2015 – Dia Nacional da Energia.
PROJETO
MEDIDAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Dinamizadores
Professores do 9º ano de Ciências Naturais conjuntamente com o laboratório Moderno.
Intervenientes
Alunos de 9º ano.
Objetivos
Aprender a aplicar medidas de suporte básico de vida.
Concretização
Monitores do Laboratório Moderno exemplificam aos alunos de 9º ano os procedimentos corretos
a ter numa situação de emergência médica.
Calendarização
2º período.
PROJETO
PÓSTERS ALUSIVOS A MEDIDAS PROMOTORAS DE SAÚDE INDIVIDUAL E COMUNITÁRIA
Dinamizadores
Professores do 9º ano de Ciências Naturais.
Intervenientes
Alunos de 9º ano.
Objetivos
Sensibilizar a comunidade escolar para a importância de hábitos de vida saudáveis.
Assinalar o Dia Mundial da Alimentação.
Concretização
Exposição de posters elaborados pelos alunos de 9º ano relativos a diversas medidas promotoras de
saúde individual e comunitária.
Calendarização
Outubro de 2014.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
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PROJETO
VISITA DE ESTUDO À PEDREIRA DO GALINHA E GRUTAS DE MIRA D’AIRE
Dinamizadores
Professores do 10º ano de Biologia e Geologia.
Intervenientes
Professores e alunos de Biologia e Geologia do 10º ano.
Objetivos
Caracterizar a Geologia através da identificação dos métodos de investigação próprios e dos seus
princípios básicos de raciocínio.
Identificar aspetos geomorfológicos da paisagem cársica.
Usar conceitos de estratigrafia e de fossilização para reconstituir a história da terra.
Desenvolver a capacidade de observação e de registo.
Cultivar o espírito científico e o respeito pela natureza.
Concretização
As turmas do 10º ano através da visualização de paisagens calcárias nas Grutas de Mira d’Aire e da
observação das pegadas de dinossauros na jazida da Pedreira do Galinha identificarão aspetos
litológicos e geomorfológicos tratados nas aulas. Os alunos efetuarão registos escritos e
fotográficos das visitas para posterior memória descritiva.
Calendarização
22 de outubro de 2014.
PROJETO
AULA DE CAMPO – ESTUDO DE UM ECOSSISTEMA
Dinamizadores
Professores do 10º ano de Biologia e Geologia.
Intervenientes
Professores e alunos de Biologia e Geologia do 10º ano.
Objetivos
Caracterizar o ecossistema em estudo.
Aplicar técnicas de amostragem, análise e classificação.
Desenvolver a capacidade de observação e de registo.
Cultivar o espírito científico e o respeito pela natureza.
Concretização
Cada turma do 10º ano desenvolverá um trabalho de campo ao nível de um ecossistema diferente.
Os alunos, acompanhados pelo respetivo professor, efetuarão a saída de campo e procederão à
caracterização do ecossistema em estudo, sob o ponto de vista biológico, e físico-químico.
Calendarização
Fevereiro de 2015.
PROJETO
EXPOSIÇÃO: AS GRANDES DESCOBERTAS DA CIÊNCIA
Dinamizadores
Professores de Biologia e Geologia do 11º ano.
Intervenientes
Alunos de Biologia e Geologia do 11º ano.
Objetivos
Elencar cronologicamente as grandes descobertas científicas que marcaram a história da ciência.
Sensibilizar os alunos e a comunidade escolar para o processo de construção do conhecimento
científico.
Diversificar as atividades escolares realizadas no âmbito da disciplina.
Expor à comunidade escolar os trabalhos efetuados no âmbito da disciplina de biologia e geologia.
Concretização
Exposição de trabalhos realizados pelos alunos (formato A4 com imagem do cientista associada à
respetiva descoberta).
Calendarização
2º período.
PROJETO
VISITA DE ESTUDO – ILHA DE SÃO MIGUEL – AÇORES
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
Dinamizadores
Professores do 10º e 11º ano de Biologia e Geologia.
Intervenientes
Professores e alunos de Biologia e Geologia do 10º e 11ºano.
Objetivos
Compreender a estrutura e a dinâmica da geosfera.
Desenvolver a capacidade de observação e de registo.
Cultivar o espírito científico.
Desenvolver o respeito pela natureza.
Concretização
As turmas do 10º e 11ºano através da visualização de paisagens da Ilha de São Miguel, da visita ao
Centro de Interpretação Geológica e ao Departamento de Sismologia da Universidade de Ponta
Delgada, identificarão aspetos relativos à geodinâmica interna tratados nas aulas. Os alunos,
acompanhados pelo respetivo professor, efetuarão registos escritos e fotográficos das visitas.
Posteriormente, nas aulas, os alunos elaborarão artigos para o jornal “Entrelinhas”.
Calendarização
Férias da Páscoa de 2015.
PROJETO
BACTÉRIAS FLUORESCENTES
Dinamizadores
Monitores do IPATIMUP e docentes do 12º ano de Biologia.
Intervenientes
Alunos das turmas de Biologia do 12º ano.
Objetivos
Compreender a técnica do DNA recombinante.
Conhecer a metodologia associada à técnica de Gram.
Concretização
Produção de bactérias fluorescentes através da introdução de um plasmídeo (pGLO).
Aplicação da técnica de Gram.
Após a realização de cada uma das atividades será efetuada a análise e discussão orientada dos
resultados obtidos.
Calendarização
23, 24 e 30 de abril de 2015.
PROJETO
VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DE ANATOMIA DO HOSPITAL DE S. JOÃO
Dinamizadores
Monitores do Museu de Anatomia e docentes do 12º ano de Biologia.
Intervenientes
Alunos das turmas de Biologia do 12º ano.
Objetivos
Observar peças da anatomia humana.
Desenvolver o espírito científico na área da morfologia humana.
Conhecer a metodologia associada à conservação de peças anatómicas.
Concretização
Na visita ao museu de anatomia os alunos irão observar documentos de natureza diversa alusivos à
carreira médica, numerosas peças anatómicas e elementos relativos à Teratologia e à Anatomia
Comparada.
Calendarização
2º período.
PROJETO
COMPETIÇÃO NACIONAL DE BIOLOGIA — PROJETO PMATE
Dinamizadores
Professores Ensino Secundário de Biologia e Geologia.
Intervenientes
Alunos do 10º/11º e 11º/12º anos.
Objetivos
Desenvolver nos alunos o gosto pelos temas versados no programa das disciplinas.
Capacitar os alunos para o trabalho em equipa.
Concretização
Participação na Competição Nacional de Biologia a realizar na Universidade de Aveiro.
Calendarização
Abril de 2015.
PROJETO
FEIRA DOS MINERAIS
Dinamizadores
Professores do grupo de Biologia e Geologia.
Intervenientes
Toda a comunidade escolar.
Objetivos
Proporcionar à comunidade escolar e respetivos familiares um contacto direto com o mundo das
Ciências da Terra.
Sensibilizar para a importância da preservação dos recursos geológicos.
Concretização
Mostra e feira de minerais.
Calendarização
Dia do Colégio.
PROJETO
RASTREIOS DE SAÚDE
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
Dinamizadores
Professores do grupo de Biologia e Geologia e de Ciências Naturais.
Intervenientes
Toda a comunidade escolar.
Objetivos
Avaliar alguns parâmetros biológicos.
Promover a saúde.
Educar para a saúde.
Concretização
Rastreios visuais, de glicémia, tensão arterial, orais e IMC.
Calendarização
Dia do Colégio.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
1.4.4.10. FÍSICA E QUÍMICA
PROJETO
FQ EXPO’15
Dinamizadores
Professores do ensino básico de Ciências Físico-Químicas.
Intervenientes
Professores de Ciências Físico-Químicas e alunos do 7º ao 9º anos.
Objetivos
Promover nos alunos, o desenvolvimento de competências procedimentais e o gosto pela Física e
Química.
Concretização
Para cada nível do 3º ciclo será estipulado, atendendo ao programa da disciplina, um tema
segundo o qual os alunos deverão, em grupo, desenvolver um projeto.
Os melhores projetos, de cada turma, serão expostos, no âmbito das Jornadas da Física & Química.
Calendarização
Outubro 2014 - fevereiro 2015.
PROJETO
FQ SHOW
Dinamizadores
Professores de Física e Química.
Intervenientes
Professores e alunos de Física e Química do 12.º ano.
Objetivos
Organizar um espetáculo de Física e Química conduzido por alunos do 12.º ano e destinado aos
alunos do 3.º ciclo e secundário;
Demonstrar com pequenas experiências a ligação permanente entre a Física e Química e o
quotidiano.
Motivar os alunos para a Física e Química.
Desenvolver competências de comunicação.
Concretização
FQ Show é um show de ciência que procura fazer a ligação constante com a Física e a Química que
nos rodeia no quotidiano. Consiste numa sequência de experiências curiosas e surpreendentes,
onde são explorados vários conceitos formais. As alterações de cor e de estado físico proporcionam
efeitos visuais apelativos que irão estimular a participação do público.
Calendarização
O espetáculo decorrerá no âmbito das Jornadas da Física & Química, em fevereiro.
PROJETO
JORNADAS DA FÍSICA & QUÍMICA
Dinamizadores
Professores e alunos de Física e Química dos ensinos básico e secundário.
Intervenientes
Professores e alunos dos ensinos básico e secundário de Física e Química.
Objetivos
Organizar e implementar diversas atividades de divulgação da Física e Química.
Promover o desenvolvimento de competências procedimentais e o gosto pela Física e Química nos
alunos.
Demonstrar com pequenas experiências a ligação permanente entre a Física e Química e o
quotidiano.
Difundir as atividades realizadas pelos intervenientes, nomeadamente, os trabalhos realizados no
projeto "FQ Expo’15" e o projeto “FQ SHOW".
Concretização
Exposição dos trabalhos realizados no âmbito do projeto "FQ Expo’15".
Física e Química divertida – laboratório aberto com atividades experimentais de caráter lúdicodidático a apresentar aos alunos do 9.º ano.
Apresentação do FQ Show.
Calendarização
23 a 27 de fevereiro (atividades a calendarizar ao longo de todo o dia).
PROJETO
FÍSICA E QUÍMICA NO DIA DO COLÉGIO
Dinamizadores
Professores do ensino básico, secundário e do clube da Física e Química; alunos do 3º ciclo e do
secundário.
Intervenientes
Toda a comunidade escolar.
Objetivos
Induzir nos alunos curiosidade/interesse pela componente científica através de uma ciência
divertida.
Concretização
Os alunos e professores de Física e Química apresentarão, no espaço da Física e Química, atividades
experimentais com caráter lúdico-didático.
Calendarização
Dia do Colégio.
PROJETO
SESSÃO COM NUCLIO ON THE ROAD
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
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Dinamizadores
Especialistas (Professores Universitários, Investigadores Doutorados e Mestres) em áreas tão diversas
como o Sistema Solar, Meio Interestelar e Formação de Estrelas, Buracos Negros, Relatividade Geral
e Cosmologia, Estrutura Galáctica, Núcleos Galácticos Ativos e Astrofísica Nuclear.
Astrónomos amadores, com larga experiência de campo.
Intervenientes
Toda a comunidade escolar e local.
Objetivos
Motivar a comunidade escolar e local para a Astronomia e Astrofísica;
Conhecer as propostas do NUCLIO;
Implementar exemplos de atividades com os estudantes;
Promover uma conversa interativa sobre um tópico à escolha da Astronomia Moderna.
Concretização
Sessão dinamizada pelos especialistas do NUCLIO.
Calendarização
A agendar de acordo com a disponibilidade do NUCLIO e do Colégio.
PROJETO
À DESCOBERTA DO CERN
Dinamizadores
Professores de Física e Química.
Intervenientes
Professores de Física e Química e alunos do ensino secundário.
Objetivos
Proporcionar aos alunos de Física e Química uma visita ao CERN, European Organization for Nuclear
Research, em Genebra (Suíça).
Conhecer como se desenvolvem investigações científicas de topo.
Visitar a sede da Organização das Nações Unidas e outros monumentos de interesse.
Promover o desenvolvimento de um ambiente fraterno e de convivência salutar entre professores
e alunos.
Concretização
A visita será organizada pelo grupo de professores de física e química obedecendo a todos os
requisitos constantes do Regulamento Interno relativo às visitas de estudo.
Calendarização
A visita desenrolar-se-á na interrupção letiva da Páscoa.
PROJETO
VISITAS DE ESTUDO
Dinamizadores
Professores de Física e Química, astrónomos do Centro Multimeios de Espinho, engenheiros da EDP
do aproveitamento hidroelétrico do Carrapatelo, professores, investigadores e estudantes dos
departamentos de física e química da Universidade de Aveiro, monitores da Fundação de Serralves,
professores, investigadores e estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Intervenientes
Professores de Física e Química, professores acompanhantes, alunos dos diversos anos letivos e os
dinamizadores das atividades dos diversos locais a visitar.
Objetivos
Proporcionar aos alunos de Física e Química visitas de estudo a empresas, universidades e centros
de divulgação científica.
Contextualizar os conteúdos programáticos das disciplinas em atividades diversificadas que
permitam aos alunos experimentar ambientes de aprendizagem diferenciados.
Contactar de perto com a realidade do ensino superior de forma a poder permitir uma melhor
tomada de decisão, no prosseguimento de estudos, para a formação académica dos alunos.
Promover o desenvolvimento de um ambiente fraterno e de convivência salutar entre professores
e alunos.
Concretização
As visitas serão organizadas pelo grupo de professores de Física e Química, obedecendo a todos os
requisitos constantes do Regulamento Interno relativo às visitas de estudo.
As visitas de estudo serão:
Centro Multimeios de Espinho – sessão no planetário designada por “Viagem a um Buraco Negro” e
realização de uma astroatividade denominada construção de um espectroscópio: alunos do
10.ºano de Física e Química A.
Aproveitamento hidroelétrico do Carrapatelo – Peso da Régua – contacto direto com a produção
da energia elétrica por indução eletromagnética: alunos do 11.º ano de Física e Química A.
Semana Aberta da Ciência e Tecnologia 2014 – Universidade de Aveiro – contacto de perto com o
mundo do saber e do conhecimento, experimentando, intervindo e explorando o gigantesco
laboratório científico construído para o efeito no Campus Universitário da UA: alunos do 11.º ano de
Física e Química A e alunos do 12.º ano de Física e de Química.
“Semana Profissão: Engenheiro” (SPE) – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto –
oportunidade de conhecer a Engenharia por dentro, contactando com a realidade dos estudantes
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
universitários, conhecendo os diversos departamentos da faculdade, nomeadamente laboratórios,
oficinas, biblioteca, entre outros.
Cozinhar com o Sol – Fundação de Serralves – construção de fornos solares de diferente tipologia,
despertando os alunos para a possibilidade da utilização de energias renováveis no dia a dia, numa
perspetiva de adoção de modos de vida mais saudáveis: alunos do 10.º ano de Física e Química A.
Calendarização
Centro Multimeios de Espinho – outubro de 2014
Aproveitamento hidroelétrico do Carrapatelo – 22 e 24 de outubro de 2014
Semana Aberta da Ciência e Tecnologia 2014 da UA – semana de 24 a 28 de novembro
Semana Profissão: Engenheiro – FEUP – março de 2015
Fundação de Serralves – entre abril e junho de 2015.
PROJETO
OLIMPÍADAS DE QUÍMICA
Dinamizadores
Sociedade Portuguesa de Química e professores de Física e Química.
Intervenientes
Olimpíadas de Química Júnior - Podem concorrer todos os alunos que frequentem os 8º e 9º
anos de escolaridade em Portugal. O número de equipas por escola é decidido em cada ano pela
Comissão Organizadora Local, dependendo do número de escolas inscritas e da capacidade de
acolhimento.
Olimpíadas de Química Mais - Podem concorrer todos os alunos que frequentem os 10º e 11º
anos de escolaridade em Portugal. Cada Escola poderá inscrever para as semifinais apenas uma
equipa (3 elementos, no máximo). As semifinais são realizadas em Universidades selecionadas para
o efeito. O número de equipas apuradas em cada semifinal será definido pelo Organizador Nacional
das Olimpíadas e pela direção da SPQ em função do número de equipas concorrentes. Na final, os
alunos apurados concorrerão individualmente.
Objetivos
Dinamizar o estudo e ensino da Química nas Escolas Básicas e Secundárias;
Proporcionar a aproximação entre as Escolas Básicas e Secundárias, Universidades e Institutos
Superiores;
Despertar o interesse pela Química, divulgar a Química como ciência e cativar vocações para
carreiras científico-tecnológicas entre os estudantes.
Concretização
Olimpíadas de Química Júnior
A equipa deverá resolver uma prova que deverá conter um conjunto maioritário de questões com
base em observações em laboratório, aqui designadas por perguntas de “observar e mexer”.
Adicionalmente, podem ser consideradas questões apresentadas sob a forma de charadas, puzzles,
concursos, jogos de pistas e demonstrações. As provas serão realizadas em equipa (3 elementos, no
máximo).
Olimpíadas de Química Mais
Cada aluno/equipa realizará uma prova escrita teórica e uma prova laboratorial.
Calendarização
Datas a definir pela Sociedade Portuguesa de Química.
PROJETO
OLIMPÍADAS DE FÍSICA
Dinamizadores
Sociedade Portuguesa de Física e professores de Física e Química.
Intervenientes
Escalão A - Alunos do 9º ano de escolaridade (equipa com um máximo de três alunos)
Escalão B - Alunos do 11º ano: até três alunos com representação individual.
Objetivos
Incentivar e desenvolver o gosto pela Física nos alunos dos Ensinos Básico e Secundário,
considerando a sua importância na educação básica dos jovens e o seu crescente impacto em
todos os ramos da Ciência e Tecnologia.
Concretização
Os alunos selecionados realizam uma prova com componentes teórica e experimental. No escalão
A prova (individual) é realizada em equipa e no escalão B.
Calendarização
Data a definir pela Sociedade Portuguesa de Física.
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PROJETO
COMPETIÇÕES NACIONAIS DE FÍSICA (FISQ, FQUEST E FIS12)
Dinamizadores
Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro e professores de Física e Química.
Intervenientes
FISQ (alunos que frequentam o 9º ano de escolaridade).
FQUEST (alunos que frequentam o 10º e 11º anos de escolaridade).
FIS12 (alunos que frequentam o 12º ano de escolaridade de Física).
Em cada uma das competições, a escola pode participar com um total de 15 equipas, cada uma
constituída por dois elementos.
Objetivos
Incentivar e desenvolver o gosto pela Física e Química nos alunos dos Ensinos Básico e Secundário.
Proporcionar o contacto com alunos de várias escolas.
Conhecer as instalações e a dinâmica de uma Universidade.
Testar conhecimentos na área da Física e Química.
Competir, enquanto equipa e enquanto escola, representando o Colégio.
Concretização
Os alunos realizam uma prova, cujo objetivo é responder a um maior número de questões num
menor intervalo de tempo.
Calendarização
Data a definir pela Universidade de Aveiro.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
1.4.4.11. ECONOMIA
PROJETO
DIA DA EUROPA
Dinamizadores
Professores de Economia A.
Intervenientes
Alunos de Economia dos 12º e 11º anos.
Objetivos
Celebrar com a Comunidade Educativa o Dia da Europa.
Concretização
Os alunos organizam atividades relativas à comemoração do Dia da Europa que apresentarão à
comunidade educativa.
Calendarização
9 de maio.
PROJETO
YOUNG BUSINESS TALENTS
Dinamizadores
Professores de Economia A.
Intervenientes
Alunos de Economia dos 12º e 11º anos.
Objetivos
Simular decisões de gestão.
Utilizar ferramentas práticas de tomada de decisões.
Concretização
Os alunos organizam-se em equipas de até 4 elementos e competem com equipas de todo o país
até serem apuradas as 75 melhores equipas.
Calendarização
1º e 2º períodos.
PROJETO
PARLAMENTO DOS JOVENS E EUROSCOLA
Dinamizadores
Professores de Economia A.
Intervenientes
Alunos de Economia dos 12º e 11º anos.
Objetivos
Dar a conhecer o funcionamento dos órgãos de soberania.
Conhecer as funções e atividades de um deputado.
Concretização
Os alunos representarão o Colégio na sessão distrital do Parlamento dos Jovens.
Calendarização
2º e 3º períodos.
PROJETO
JUNIOR ACHIEVEMENT PORTUGAL – A EMPRESA
Dinamizadores
Professores de Economia A.
Intervenientes
Alunos de Economia do 10º ano.
Objetivos
Organizar uma miniempresa.
Desenvolver um plano de negócios.
Gerir uma miniempresa.
Liquidar uma miniempresa.
Concretização
Os alunos organizam-se em equipas e apresentam uma ideia de negócio.
Calendarização
Todo o ano letivo.
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PROJETO
DIA MUNDIAL DA POUPANÇA
Dinamizadores
Professores de Economia A.
Intervenientes
Alunos de Economia do 10º ano.
Objetivos
Promover a literacia financeira junto da comunidade educativa.
Concretização
Os alunos desenvolvem atividades junto dos alunos do 2º ciclo que estimulem a educação
financeira.
Calendarização
31 de outubro.
PROJETO
JUSTIÇA PARA TODOS
Dinamizadores
Professor de Direito.
Intervenientes
Alunos de Direito.
Objetivos
Formar uma consciência cívica de respeito pela Lei e de confiança na justiça.
Promover a participação ativa, informada e responsável na vida cívica.
Reforçar o respeito pela dignidade humana e pelos direitos humanos fundamentais.
Concretização
Os alunos preparam a simulação de um julgamento.
Calendarização
1º e 2º períodos.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
1.4.4.12. INFORMÁTICA
PROJETO
PORTAL DE APOIO À DISCIPLINA
Dinamizadores
Professores de Informática.
Intervenientes
Professores e alunos do Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos.
Objetivos
Apoio à disciplina e ao estudo.
Concretização
http://gpsi.ritacris.com/index.html
Calendarização
De 15 de setembro de 2014 a 12 de junho de 2015.
PROJETO
FORMAÇÃO FOLHA DE CÁLCULO
Dinamizadores
Professores de Informática.
Intervenientes
Funcionários do Hospital de São Sebastião — Santa Maria da Feira.
Objetivos
Parceria de cooperação com o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV).
Concretização
Instalações do Hospital de São Sebastião — Santa Maria da Feira.
Calendarização
De 15 de outubro de 2014 a 12 de novembro de 2014.
PROJETO
SALA ABERTA
Dinamizadores
Professores de Informática.
Intervenientes
Professores do Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos.
Objetivos
Mostrar à comunidade escolar os projetos desenvolvidos no âmbito da Prova de Aptidão
Profissional (PAP).
Concretização
Laboratório de Informática (Bloco IV).
Calendarização
Maio e junho de 2015.
PROJETO
VISITAS DE ESTUDO
Dinamizadores
Professores de Informática.
Intervenientes
Professores e alunos do Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos.
Objetivos
Promover a interligação entre teoria e prática, a escola e a realidade.
Concretizar e aplicar conhecimentos adquiridos.
Concretização
Visitas ao departamento DETI da Universidade de Aveiro (12.º ano), ao Visionarium Europarque e a
outras instituições de quem se aguarda a confirmação.
Calendarização
1º, 2º e 3º períodos.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
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1.4.4.13. ARTES VISUAIS
PROJETO
POSTAIS DE NATAL
Dinamizadores
Professores do Secundário (Subgrupo Artes).
Intervenientes
Professores e alunos (Subgrupo Artes).
Objetivos
Vivenciar o Natal de forma criativa.
Concretização
Os alunos de Artes criarão e produzirão postais alusivos à época de Natal, onde deve estar
evidenciada a criatividade, através do desenho e pintura; Será selecionado o trabalho com maior
criatividade, sentido estético e qualidades expressivas. O 1º lugar será impresso numa edição
limitada e o produto da venda reverterá para um fundo de apoio a alunos carenciados do Colégio.
Calendarização
De novembro a dezembro.
PROJETO
OBESIDADE+SEDENTARISMO=DIABETES
Dinamizadores
Centro Hospitalar entre Douro e Minho/Associação de Diabéticos da Feira.
Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.
Colégio Liceal da Santa Maria de Lamas.
Intervenientes
Alunos e professores — 3º Ciclo e Secundário.
Objetivos
Promover a expressão artística e espírito criativo.
Sensibilizar os alunos para a importância da comunicação visual.
Comunicar pela imagem a importância de uma alimentação correta e da importância da prática
desportiva, para a prevenção da diabetes.
Concretização
Produção de cartazes inéditos de carater objetivo e educacional, alusivos à temática da diabetes,
onde deve estar evidenciada a criatividade e a capacidade expressiva, através de várias técnicas
(desenho, pintura, colagens…).
Seleção dos trabalhos com maior criatividade, sentido estético e qualidades expressivas.
Atribuição de prémios (1º lugar): para o 3º ciclo - um cheque de 30€; para o secundário, um cheque
de 50€, ambos oferta FNAC. Poderão ainda ser atribuídas menções honrosas aos 2º e 3º
classificados.
Calendarização
Novembro e dezembro de 2014.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
PROJETO
EXPOSIÇÃO E VENDA DE GRAVURAS
Dinamizadores
Professores do Atelier de Gravura (Margarida Coelho/Carlos Cancelinha).
Intervenientes
Professores e alunos dos ateliers de Gravura do 10º, 11º e 12º anos.
Objetivos
Mostrar projetos realizados, atuando desta forma como um catalisador de estímulos entre alunos.
Promover as valências do atelier de gravura e o trabalho realizado pelos alunos.
Concretização
Mostra de projetos realizados, no atelier; promoção do atelier de gravura, através da venda de
gravuras de pequeno formato. Os valores angariados reverterão para fundo de recursos, para fazer
faces aos custos de material a adquirir, pelos alunos, na sua área de estudos.
Calendarização
Dezembro (fim do 1º período)
PROJETO
DECORAÇÕES DE NATAL
Dinamizadores
Professores do 2º e 3º ciclo e professores de Desenho do Curso de Artes.
Intervenientes
Professores e alunos do 2º e 3º ciclo e Secundário (10º e 11º de Artes Visuais).
Objetivos
Vivenciar o espírito de Natal, animando vários espaços do Colégio.
Concretização
Os alunos animarão os principais espaços de circulação do Colégio, com elementos decorativos e
painéis alusivos à época de Natal
Calendarização
Mês de dezembro.
PROJETO
MÁSCARAS E MASCARILHAS DE CARNAVAL
Dinamizadores
Professores do 2º e 3º ciclo.
Intervenientes
Professores e alunos do Básico.
Objetivos
Consciencializar os alunos para os valores culturais genuínos e cultura portuguesa – património.
Concretização
Os alunos produzirão máscaras e mascarilhas diversas, moldadas em materiais diversos,
reaproveitando materiais (jornais, cartões), entre outras técnicas, como o desenho a pintura
expressiva, colagens.
Calendarização
Janeiro e fevereiro.
PROJETO
MAIO, MÊS DO COLÉGIO
Dinamizadores
Professores do 5º Grupo.
Intervenientes
Professores e alunos do 5º Grupo.
Presença, por convite da COOPERATIVA 3+ARTE – COOPERATIVA ARTÍSTICA E CULTURAL
Objetivos
Motivar e valorizar a participação na vida do Colégio.
Animação dos mais pequenos, mas não só... Interação social.
Valorizar a reciclagem parar proteger o ambiente.
Concretização
Animação dos mais pequenos, mas não só…, com participação direta em atividades ludo criativas,
partindo de materiais já usados, recriando outros e novos produtos. Dinamização de tarefas com o
Clube do Ambiente, na recolha, prévia, de materiais que serão utilizados nas atividades e
autossustentabilidade da cooperativa.
Calendarização
A definir (1ª quinzena de maio)
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
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1.4.4.14. EDUCAÇÃO MUSICAL/MÚSICA
PROJETO
DIA MUNDIAL DA MÚSICA
Dinamizadores
Professores de Educação Musical.
Intervenientes
Professores da disciplina e alunos do 5º, 6º e 7º anos.
Objetivos
Sensibilizar os alunos para a importância da música como elemento de construção cultural e social.
Concretização
Atividades de comemoração (canções, atividades com instrumentos musicais da sala de aula, DVD
musicais e outras).
Calendarização
1 de outubro.
PROJETO
CONCURSO DE FLAUTA DE BISEL
Dinamizadores
Professores.
Intervenientes
Professores e alunos.
Objetivos
Fomentar nos alunos o gosto pelo instrumento.
Incutir nos alunos a importância da competitividade no âmbito instrumental.
Concretização
Seleção por eliminatórias, que conduzirão ao concurso final (no auditório), cumprindo o
Regulamento elaborado.
Calendarização
No final do 3º período.
PROJETO
GRUPO DE FLAUTAS
Dinamizadores
Professor Pedro Almeida.
Intervenientes
Professor e alunos.
Objetivos
Fomentar nos alunos o gosto pelo instrumento;
Incutir nos alunos a importância da competitividade de caráter instrumental.
Concretização
Grupo de Flautas de bisel constituído por cerca de 50 alunos que realiza ensaios e participa em
atividades de âmbito musical.
Calendarização
Todo o ano letivo.
PROJETO
RITMARE
Dinamizadores
Professor Pedro Almeida.
Intervenientes
Sensibilizar os alunos para a importância da música como elemento de construção cultural e social.
Permitir aos alunos a criação rítmica e o intercâmbio de diversidade multicultural.
Objetivos
Grupo de percussão constituído por cerca de 50 alunos que realiza ensaios e participa em
atividades diversificadas, dentro e fora do Colégio. Os trabalhos realizados são originais, fruto da
criatividade conjunta dos seus elementos, e inspiram-se nos sons e ritmos do quotidiano.
Concretização
Todo o ano letivo.
Calendarização
Sensibilizar os alunos para a importância da música como elemento de construção cultural e social.
Permitir aos alunos a criação rítmica e o intercâmbio de diversidade multicultural.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
PROJETO
ORQUESTRA JUVENIL
Dinamizadores
Professor Albano Gonçalves.
Intervenientes
Alunos do 2º e 3º ciclo, do Secundário e antigos alunos.
Objetivos
Desenvolver aptidões técnico-artísticas, no âmbito da música instrumental.
Promover o intercâmbio entre de jovens músicos de diferentes culturas.
Desenvolver a capacidade de trabalhar em grupo para um fim comum.
Colaborar em atividades pedagógicas, lúdicas e formativas, dentro e fora do Colégio,
Fomentar a execução instrumental em acompanhamento de outros grupos de âmbito musical.
Experienciar estilos, formas, géneros e culturas musicais diversificadas.
Desenvolver processos de interação, colaboração e cooperação com os outros colegas do grupo.
Promover o desenvolvimento da capacidade de análise musical e do espírito crítico.
Desenvolvimento da capacidade de análise musical individual e em grupo.
Concretização
Orquestra Juvenil constituída por cerca de 60 elementos.
Calendarização
Todo o ano letivo.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
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1.4.4.15. EDUCAÇÃO FÍSICA
PROJETO
CORTA-MATO
Dinamizadores
Professores de Educação Física.
Intervenientes
Professores de Educação Física e comunidade escolar.
Objetivos
Sensibilizar para a importância da prática desportiva.
Apurar os 5 primeiros classificados por escalão e sexo para o Corta Mato Escolar do Centro de Área
Educativa Entre Douro e Vouga (CAE Entre Douro e Vouga).
Concretização
Organização, promoção e divulgação da prova.
Calendarização
Último dia do 1º período, 17 de dezembro de 2014.
PROJETO
LIVRO DE RECORDES
Dinamizadores
Professores de Educação Física.
Intervenientes
Professores de Educação Física e alunos.
Objetivos
Destacar os alunos com melhores performances físicas e desportivas.
Promover o espírito competitivo e de superação física e desportiva.
Concretização
Organização, promoção e divulgação dos resultados registados
Realização nas aulas de Educação Física de um conjunto de testes e habilidades motoras.
Calendarização
Durante o ano letivo.
Publicação dos resultados no mês de junho.
PROJETO
GLOW RUN
Dinamizadores
Professores de Educação Física.
Intervenientes
Professores de Educação Física, comunidade escolar e comunidade local.
Objetivos
Sensibilizar a comunidade escolar para a importância da prática regular de atividade física a
qualquer hora do dia.
Concretização
O projeto “Glow Run” consiste numa caminhada/marcha noturna, com um percurso de 5 km onde
todos os participantes terão acesso a um stick luminoso (stick glow).
Organização, promoção e divulgação do evento.
Encontrar parcerias públicas e privadas para a sua realização.
Calendarização
Na véspera ou no próprio dia das comemorações do Dia do Colégio.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
PROJETO
GALA GÍMNICA DE FIM DE ANO
Dinamizadores
Professores de Educação Física.
Intervenientes
Professores de Educação Física, comunidade escolar, comunidade local e grupos de
Clubes/Seleções de diferentes modalidades gímnicas.
Objetivos
Apresentação pública do trabalho desenvolvido ao longo do ano pelos grupos de Desporto
Escolar.
Proporcionar um espetáculo gímnico de grande qualidade à comunidade escolar.
Concretização
Organização, promoção e divulgação do evento.
Encontrar parcerias públicas e privadas para a sua realização.
Calendarização
Maio.
PROJETO
DEFICIENTE POR UM DIA
Dinamizadores
Professores de Educação Física.
Intervenientes
Professores de Educação Física e comunidade escolar.
Objetivos
Sensibilizar a comunidade escolar para as dificuldades que sentem as pessoas com mobilidade
reduzida ou outros tipos de limitações.
Concretização
Organização, promoção e divulgação do evento.
Vivenciar/experimentar um conjunto de dificuldades que sentem diariamente as pessoas com
mobilidade reduzida ou outro tipo de limitações.
Calendarização
3 de dezembro (Dia Internacional das pessoas com deficiência - ONU).
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
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1.4.4.16. EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA
PROJETO
SEMANA NACIONAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ/FAMÍLIA
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Todas as turmas do 5º ao 12ºano.
Objetivos
Sensibilizar para os valores que constituem o alicerce da educação cristã e para os princípios
fundamentais da Família.
Concretização
Todas as turmas elaboram um projeto fotográfico que aborda as temáticas dos essenciais valores
do cristianismo e a temática sinodal da Família, através de símbolos, palavras, construções,
desenhos, cartazes, etc. As fotografias são publicadas no blogue de EMRC.
Calendarização
De 29 de setembro a 03 de outubro.
PROJETO
SEMANAS DOS AFETOS
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Alunos do 6º, 8º, 10º e 12ºanos.
Objetivos
Sensibilizar para a relevância da afetividade e da sexualidade na construção de um projeto de vida
saudável.
Concretização
Semana I dos Afetos: ‘A Sabedoria do Coração’: Dinâmica ‘educação sexual para viver com a
sabedoria do coração’ – Corações Gigantes. Exposição/Concurso.
Semana II dos Afetos: ‘A construção da casa da Vida’: Dinâmica ‘educação sexual para uma vida com
alicerces sólidos’ – Escultura em Pedra. Trabalhos individuais.
Calendarização
Semana I: 27-31 de outubro / Semana II: 01-05 de dezembro.
PROJETO
VISITAS DE ESTUDO
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Alunos do 6º, 8º e 10º anos.
Objetivos
Conhecer o património cultural/religioso de Portugal para tomar consciência da importância da
monumentalidade e herança histórica, popular e eclesial do nosso país.
Concretização
Visita de Estudo a Aveiro (Santa Joana, Princesa); Visita de Estudo a Coimbra (Santa Clara;
Visita de Estudo a Lamego (Nossa Senhora dos Remédios).
Calendarização
Sábados de janeiro e fevereiro.
PROJETO
CAMINHO DE SANTIAGO
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Alunos do 12ºano.
Objetivos
Descobrir a importância da experiência humana e religiosa do ‘peregrinar’ pelos caminhos da
natureza rumo a Santiago de Compostela.
Concretização
O grupo de alunos que deseje fazer o Caminho de Santiago e é selecionado segue o ‘caminho
francês’. O grupo vai para Espanha de autocarro, passa as noites em albergues e ruma a pé até à
Catedral de Santiago de Compostela onde se venera o apóstolo de Jesus Cristo.
Calendarização
Por ocasião do feriado do 1º de maio.
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PROJETO
PAINÉIS DE ADVENTO E QUARESMA
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Alunos do 7º e 11ºano.
Objetivos
Sensibilizar para as temáticas semanais dos tempos litúrgicos de preparação do Natal e da Páscoa.
Concretização
Os alunos do 7ºano desenvolvem trabalhos para a Exposição ‘Ecos da Via-Sacra’.
Os alunos do 11ºano elaboram painéis com imagens e palavras que sintetizem os temas da liturgia
eclesial em cada domingo do Advento e da Quaresma.
Calendarização
‘Ecos da Via-Sacra’: Final do 2ºperíodo; Painéis de Advento e Quaresma: último mês de aulas do 1º e
2ºperíodo.
PROJETO
ENCONTROS.COM / RETIRO PASCAL
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Encontros. Com: Comunidade escolar / Retiro Pascal: alunos do 2ºciclo.
Objetivos
Refletir nos valores que o Cristianismo propõe para uma vida nova e para a construção de um
mundo melhor.
Concretização
O grupo de alunos que queira participar encontra-se no local a designar para um tempo de oração
e dinâmicas de reflexão e partilha.
Calendarização
Encontros.Com: semanalmente, à quinta-feira, às 12.35 / Retiro Pascal: alunos do 2ºciclo. 3ºPeríodo
(por ocasião do feriado do 25 de abril).
PROJETO
CAFÉ-CONCERTO-TERTÚLIA ‘UMA VIDA COM VALORES’
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Alunos do Ensino Secundário.
Objetivos
Tomar consciência da importância de uma vida pautada por valores e ideais que façam a existência
valer a pena e ter sentido.
Concretização
Num espaço público fora da escola a designar, os alunos interessados participam numa dinâmica
de convívio e reflexão com o apoio de interpretações musicais que interpelem e suscitem o diálogo
e a partilha.
Calendarização
Última semana de maio.
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Aula de expressão musical
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2. Ação Educativa
2.1. Calendário Escolar
Setembro
Outubro
Novembro
Sábado
1
Domingo
2
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
1
1
Abril
Maio
Junho
Julho
2ª f
1
3
1
2
2
1
3ª f
2
4
2
3
3
2
4ª f
3
1
5
3
4
4
1
3
1
5ª f
4
2
6
4
Ano Novo
5
5
2
4
2
6ª f
5
3
7
5
2
6
6
6ªf Santa
Trabalhador
6º 9º 11º 12º
Sábado
6
4
8
6
3
7
7
4
2
6
4
Domingo
7
5
9
7
4
8
8
Páscoa
3
7
5
2ª f
8
6
10
Imaculada C.
Inicio 2ºp
9
9
6
4
8
6
3ª f
9
7
11
9
6
10
10
Inicio 3ºp
5
9
7
4ª f
10
8
12
10
7
11
11
8
6
Portugal
8
5ª f
11
9
13
11
8
12
12
9
7
11
9
6ª f
12
10
14
12
9
13
13
10
8
Fim 3ºp
10
Sábado
13
11
15
13
10
14
14
11
9 Dia Colégio
13
11
Domingo
14
12
16
14
11
15
15
12
10
14
12
2ª f
Inicio 1ºp
13
17
15
12
16
16
13
11
15
13
3ª f
16
14
18
Fim 1ºp
13
Carnaval
17
14
12
16
14
4ª f
17
15
19
17
14
18
18
15
13
17
15
5ª f
18
16
20
18
15
19
19
16
Espiga
18
16
6ª f
19
17
21
19
16
20
Fim 2ºp
17
15
19
17
Sábado
20
18
22
20
17
21
21
18
16
20
18
Domingo
21
19
23
21
18
22
22
19
17
21
19
2ª f
22
20
24
22
19
23
23
20
18
22
20
3ª f
23
21
25
23
Fogaceiras
24
24
21
19
23
21
4ª f
24
22
26
24
21
25
25
22
20
24
22
5ª f
25
23
27
25
22
26
26
23
21
25
23
6ª f
26
24
28
26
23
27
27
24
22
26
24
Sábado
27
25
29
27
24
28
28
Liberdade
23
27
25
Domingo
28
26
30
28
25
29
26
24
28
26
2ª f
29
27
29
26
30
27
25
29
27
3ª f
30
28
30
27
31
28
26
30
28
4ª f
29
31
28
29
27
31
29
5ª f
30
29
30
28
30
6ª f
31
30
29
31
31
30
Sábado
31
Domingo
Total Aulas
Total Aulas
12 aulas
23 aulas
20 aulas
1º período=12+23+20+11= 66 aulas
11 aulas
19 aulas
22 aulas
15 aulas
2º período=19+22+15= 56 aulas
18 aulas
19 aulas
9 aulas
3º período=18+19+9= 46 aulas
0 aulas
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2.2. Abordagem Metodológica
A metodologia a aplicar pela Escola vai procurar desenvolver a autonomia intelectual do aluno, levandoo a aprender por si próprio. Na prática pedagógica, os professores ensinarão a aprender:
•
não conhecimentos, mas a conhecer
•
não objetos de aprendizagem, mas como aprender
•
não reflexões, mas como pensar
•
não soluções, mas como resolver
•
não investigações, mas como investigar
•
não o ser, mas a ser
Metodologias a aplicar:
•
programação orientada para o desenvolvimento de conhecimento e capacidades
•
processos ativos, investigativos, reflexivos, colaborativos
•
atividades em grupo
•
metodologia de projeto
•
trabalho independente
•
avaliação formativa centrada no processo e nos resultados
•
materiais didáticos e novas tecnologias
•
troca de experiências de aprendizagem
•
aluno como centro da aprendizagem
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2.3. Metas Curriculares para o Ensino Básico
Uma tendência curricular internacional é a explicitação e especificação dos conhecimentos que os alunos
devem alcançar e das capacidades que devem desenvolver em cada disciplina. A especificação destas duas
componentes – conhecimentos e capacidades – tem adotado a designação de standards, ou, no caso de
Portugal, de metas, antes designadas por metas de aprendizagem e agora designadas por metas
curriculares. Trata-se de documentos relativos aos diversos níveis de escolaridade, mas com anualização das
aquisições pretendidas.
As metas curriculares constituem, pois, a par dos programas disciplinares, os documentos orientadores
do ensino e da avaliação, sendo que os segundos enquadram a aprendizagem, enquanto as primeiras a
concretizam. A uniformização curricular, subjacente à construção das metas, é, assim, uma opção estratégica
que se fundamenta no facto de se facultar a todos os alunos, por via da escolaridade, o que é essencial
aprender em cada disciplina. É, ainda, admitido que à escola cabe um papel fundamental no
desenvolvimento dos alunos, pelo que se preconiza que o currículo deva ser construído de modo a que
possa promover as capacidades cognitivas de todos. A elaboração das metas curriculares em cada disciplina
está em acordo com teorias de aprendizagem e instrução que ressalvam aspetos fundamentais como o
conhecimento, a memória, a compreensão e a resolução de problemas. Pretende-se, por um lado, investir na
aquisição e desenvolvimento do conhecimento, seja ele factual, concetual, procedimental ou
metacognitivo; por outro lado, dar ênfase a que a memória e a compreensão constituem processos
fundamentais na aquisição, integração e recuperação do conhecimento. A memorização e compreensão
suportam, em grande parte, o recurso a estratégias necessárias à resolução de problemas. Do mesmo modo,
seguindo um dos princípios essenciais das teorias da instrução, com a aplicação das metas fica clara a
relação entre o que se pretende que o aluno aprenda – conhecimento ou capacidade – e os processos
envolvidos nessa aprendizagem.
Em suma, as atuais metas curriculares identificam e operacionalizam os desempenhos que traduzem os
conhecimentos a adquirir e as capacidades a desenvolver pelos alunos, respeitando a sua ordem de
progressão e tendo em consideração os processos necessários a essa mesma aquisição e desenvolvimento.
(adaptado da fonte www do site http://www.dgidc.min-edu.pt/)
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2.4. Competências para o Ensino Secundário
1. Mobilizar saberes científicos tecnológicos e culturais que permitam interpretar dados,
compreender teorias e modelos, utilizáveis na resolução de problemas do quotidiano;
2. Diagnosticar, planificar e realizar trabalhos de pesquisa com vista à resolução de situações
problemáticas;
3. Aplicar metodologias de pesquisa, de forma autónoma, pragmática e criativa;
4. Usar corretamente a língua portuguesa, oralmente e por escrito, para comunicar de forma
adequada e estruturar pensamento próprio;
5. Usar adequadamente as linguagens específicas das diferentes disciplinas;
6. Utilizar as línguas estrangeiras para comunicar e consultar informação;
7. Revelar iniciativa, empenhamento e responsabilidade nas tarefas e projetos comuns;
8. Desenvolver o pensamento crítico e flexível e a autonomia intelectual;
9. Adotar atitudes e valores que promovam a consciencialização pessoal e social, visando uma
educação para a cidadania.
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3. Oferta formativa
Ensino Básico
2º ciclo
3º ciclo
Ensino Secundário
Cursos Científico-Humanísticos
Ciências e Tecnologias
Artes Visuais
Ciências Socioeconómicas
Línguas e Humanidades
Cursos Profissionais
Técnico de Turismo Ambiental e Rural
Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
Técnico de Instalações Elétricas
Técnico de Multimédia
Técnico de Design
Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Técnico de Eletrónica, Automação e Comando
Técnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar
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3.1. Ensino Básico
A oferta para o Ensino Básico tem como referência o Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de Julho, que define a
estrutura curricular do ensino básico, dos cursos científico-humanísticos e profissionais do ensino secundário
e estabelece os princípios orientadores da organização, da gestão e do desenvolvimento do currículo, bem
como da avaliação e certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelos
alunos.
A oferta formativa do Colégio para o ensino básico e secundário enquadra-se num plano de
desenvolvimento do currículo nacional e as opções feitas foram concebidas de acordo com a especificidade
das turmas, a otimização de recursos físicos e humanos, tendo sido previamente aprovadas em Conselho
Pedagógico.
3º CICLO
2º CICLO
DISCIPLINAS
Carga horária
semanal (60 minutos)
5º
6º
Português
5
6
Inglês
2
História e Geografia de Portugal
DISCIPLINAS
Carga horária
semanal (60 minutos)
7º
8º
9º
Português
4
4
5
2
Inglês
2
2
2
2
2
Francês
2
2
2
Matemática
5
6
História
2
2
2
Ciências Naturais
2
2
Geografia
2
2
2
Educação Visual
2
2
Matemática
4
4
5
Educação Tecnológica
2
2
Ciências Naturais
2
2
3
Educação Musical
2
2
Físico-Química
3
2
3
Educação Física
2
2
Educação Visual
2
2
2
Educação Moral e Religiosa
1
1
1
1
—
TOTAL
25
27
Tecnologias de Informação e
Comunicação/Oferta de Escola
APOIO AO ESTUDO
4
4
Educação Física
2
2
2
Educação Moral e Religiosa
1
1
1
TOTAL
27
26
29
a) Educação Musical ou Introdução às Técnicas de Expressão Plástica
b) Educação para a Cidadania
c) Em 2012/2013
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3.2. Ensino Secundário
A oferta educativa para o ensino secundário está em consonância e articulação com o Projeto Educativo,
o Regulamento Interno e a legislação publicada até à data. Sofrerá alterações à medida que forem sendo
alterados ou revogados os normativos legais ou haja outras sugestões/indicações do Conselho Pedagógico
e da Direção Pedagógica.
O regime de organização e funcionamento, bem como os princípios e procedimentos a observar na
avaliação e certificação das diversas ofertas formativas dos cursos científico-humanísticos encontra-se
regulamentada pela Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto, que concretiza uma oferta privilegiadamente
orientada para o prosseguimento de estudos de nível superior.
O enquadramento legal dos cursos profissionais resulta do estipulado na Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de
fevereiro, e no Decreto-Lei nº 91/2013, de 10 de julho, 1ª alteração ao Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho,
que definem as regras de organização, funcionamento e avaliação dos mesmos.
A Portaria n.º 199/2011, de 19 de maio, aprova o modelo de diploma dos cursos profissionais e as
qualificações são as constantes do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ), nos termos da portaria n.º
782/2009, de 23 de julho, e do despacho n.º978/2011, de 12 de janeiro.
O despacho normativo n.º 36/2007, de 8 de outubro, alterado pelo despacho normativo n.º29/2008, 5 de
junho, regulamenta o processo de reorientação do percurso formativo dos alunos, através dos regimes de
permeabilidade e equivalência entre disciplinas.
Os cursos científico-humanísticos e profissionais destinam-se aos alunos que concluíram o 9º ano de
escolaridade ou que têm formação equivalente.
A conclusão com aproveitamento de qualquer um destes cursos:
a) Confere o diploma e certificado de nível III de qualificação para os cursos científico-humanísticos e um
nível de qualificação e a respetiva certificação profissional de nível IV – UE para os cursos profissionais.
b) Permite, seguindo os requisitos exigidos, a reorientação do percurso formativo no ensino secundário, nos
termos do Despacho Normativo nº 36/2007, de 8 de outubro.
3.2.1. Organização dos Cursos Científico-humanísticos
Estrutura curricular
Estes cursos têm uma estrutura curricular organizada por tempos letivos de 60 minutos, com uma
duração total de 3 anos.
O plano de estudos inclui duas componentes de formação:
•
Geral
•
Específica
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A matriz curricular destes cursos é a seguinte:
LÍNGUAS E HUMANIDADES
CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
Componente
de formação
Disciplinas
Carga horária
semanal (60m)
Componente Disciplinas
de formação
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
4
Inglês ou Francês
3
2
Filosofia
2
Educação Física
Carga horária
semanal (60m)
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
4
—
Inglês ou Francês
3
2
—
3
—
Filosofia
2
3
—
3
3
3
Educação Física
3
3
3
5
5
6
5
5
5
6
7
—
Latim A
5
5
—
Biologia e Geologia
6
7
—
Literatura Portuguesa
5
5
—
Geometria Descritiva A
6
6
—
Geografia A
5
5
—
Língua Estrangeira
5
5
—
Mat. Apl. às Ciên. Sociais
5
5
—
—
—
3
—
—
3
1
1
1
27
27
19
ESPECÍFICA Matemática A
a) Física e Química A
ESPECÍFICA História A
a)
b) Biologia
Física
Química
—
—
3
b)
Geologia
c) Psicologia B
Ap. Informáticas B
Geografia C
Psicologia B
—
—
3
1
1
1
29
31
20
Inglês
c)
Direito
Inglês
Educação Moral e Religiosa
TOTAL
Educação Moral e Religiosa
TOTAL
a) No 10º ano escolher duas disciplinas bienais.
b e c) No 12º ano escolher duas disciplinas anuais, sendo uma delas
obrigatoriamente do conjunto de opções b).
a) No 10º ano escolher duas disciplinas bienais.
b e c) No 12º ano escolher duas disciplinas anuais, sendo uma delas
obrigatoriamente do conjunto de opções b).
ARTES VISUAIS
CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS
Componente
de formação
Disciplinas
Carga horária
semanal (60m)
Componente Disciplinas
de formação
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
4
Inglês ou Francês
3
2
Filosofia
2
Educação Física
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
4
—
Inglês ou Francês
3
2
—
3
—
Filosofia
2
3
—
3
3
3
Educação Física
3
3
3
6
6
6
ESPECÍFICA Matemática A
5
5
6
5
5
—
a)
Economia A
5
5
—
Hist. e Cultura das Artes
5
5
—
Geografia A
5
—
—
Geometria Descritiva A
6
6
—
História B
5
5
—
—
—
3
—
—
3
c) Psicologia B
—
—
3
Educação Moral e Religiosa
1
1
1
1
1
1
29
29
20
27
27
20
ESPECÍFICA Desenho A
a) Matemática B
b) Oficina de Artes
Oficina Multimédia B
TOTAL
Carga horária
semanal (60m)
a) No 10º ano escolher duas disciplinas bienais.
b e c) No 12º ano escolher duas disciplinas anuais, sendo uma delas
obrigatoriamente do conjunto de opções b).
b)
Economia C
Geografia C
Educação Moral e Religiosa
TOTAL
a) No 10º ano escolher duas disciplinas bienais.
b e c) No 12º ano escolher duas disciplinas anuais, sendo uma delas
obrigatoriamente do conjunto de opções b).
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3.2.2. Opções de reforço curricular
No ano letivo 2014/4015, as aulas passam a ter a duração de 60 minutos. A conversão dos tempos letivos
de 45 minutos em 60 minutos traduz-se num acréscimo de tempo de aula.
Para além desse acréscimo, nas disciplinas sujeitas a exames nacionais, foi aumentada, em média 1 hora à
carga horária semanal estabelecida nas matrizes curriculares, para reforço das aprendizagens dos alunos.
Assim:
6º ANO
Português - mais 1h30 m
Matemática - mais 1h30 m
7º ANO
Física- Química - mais 45 m *
9º ANO
Português - mais 1h15 m
Matemática - mais 1h15 m
Físico-Química - mais 45m *
Ciências Naturais - mais 45m *
11º ANO
Biologia e Geologia - mais 1h45m
Físico e Química - mais 1h45m
Geometria Descritiva A - mais 1h30m
Desenho - mais 45m *
12º ANO
Matemática - mais 1h30m
Desenho A - mais 1h30m
* Disciplinas não sujeitas a exame nacional mas com vertente prática
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3.3. Organização dos Cursos Profissionais
Estrutura curricular
Estes cursos têm uma estrutura curricular organizada por módulos/horas de formação, organizada em
tempos letivos de 45 minutos, com uma duração de 3 anos e um total de 3.100 / 3.200 horas de formação.
Componentes de formação
O plano de estudos inclui três componentes de formação:
• Sociocultural;
• Científica;
• Técnica, que inclui uma Formação em Contexto de Trabalho (FCT) de 420/600 horas.
Prova de aptidão profissional (PAP)
Para conclusão do curso, os alunos/formandos têm que desenvolver, apresentar e defender perante um
júri, um projeto, designado por Prova de Aptidão Profissional (PAP), no qual devem demonstrar
conhecimentos e aptidões que desenvolveram ao longo do curso.
MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS PROFISSIONAIS
COMPONENTES DE FORMAÇÃO
DISCIPLINAS
SOCIOCULTURAL
Português
320
Língua Estrangeira
220
Área de Integração
220
Tecnologias de Informação e Comunicação
100
Educação Física
140
Subtotal
TOTAL DE HORAS
1000
CIENTÍFICA
2 a 3 disciplinas
500
TÉCNICA
3 a 4 disciplinas
1180/1100
Formação em Contexto de Trabalho
420/600
Subtotal
1600/1700
TOTAL DE HORAS/CURSO
3100/3200
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3.3.1. Triénio 2014/2017
TÉCNICO DE ELETRÓNICA,
AUTOMAÇÃO E COMANDO
TÉC. GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE
SISTEMAS INFORMÁTICOS
Componente
de formação
Componente Disciplinas
de formação
Disciplinas
Carga horária
semanal (60m)
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
3
Inglês ou Francês
2
2
Área de Integração
2
Téc. Inf. e Comunicação
Educação Física
GERAL
3
3
3
2
Inglês ou Francês
2
2
2
2
2
Área de Integração
2
2
2
3
—
—
Téc. Inf. e Comunicação
3
—
—
2
1
1
Educação Física
2
1
1
3
3
3
3
3
3
Física e Química
3
3
—
Física e Química
3
3
—
Eletricidade e Eletrónica
4
3
2
Sistemas Operativos
3
1
—
Tecnologias Aplicadas
4
4
—
Arq. de Computadores
—
2
2
Sistemas Digitais
2
1
2
Redes de Comunicação
3
3
1
Automação e Comando
3
2
6
Prog. Sistemas Informáticos
7
4
7
FCT
—
7
10
FCT
—
7
10
31
31
31
31
31
31
TOTAL
Disciplinas
CIENTÍFICA Matemática
TÉCNICA
TOTAL
TÉCNICO DE PROC. E CONTROLO DE
QUALIDADE ALIMENTAR
TÉCNICO DE MULTIMÉDIA
Componente
de formação
10º 11º 12º
Português
CIENTÍFICA Matemática
TÉCNICA
Carga horária
semanal (60m)
Componente Disciplinas
de formação
10º 11º 12º
GERAL
Carga horária
semanal (60m)
3
3
Inglês ou Francês
2
2
Área de Integração
2
Téc. Inf. e Comunicação
Educação Física
GERAL
3
3
3
2
Inglês ou Francês
2
2
2
2
2
Área de Integração
2
2
2
3
—
—
Téc. Inf. e Comunicação
3
—
—
2
1
1
Educação Física
2
1
1
CIENTÍFICA História e Cultura das Artes
3
3
—
3
3
—
Matemática
3
3
—
Química
2
1
1
Física
3
—
—
Biologia
1
1
2
Sistemas de Informação
—
3
3
Microbiologia
3
2
3
Design, Com. e Audiovisuais
4
3
3
Higiene e Seg. Ind. Alimentar
2
2
—
Técnicas de Multimédia
6
3
4
Proces. Geral de Alimentos
3
3
2
Proj. E Produção Multimédia
—
2
2
Controlo de Qual. Alimentar
4
4
4
FCT
—
7
10
FCT
—
7
10
30
31
30
TOTAL
3
10º 11º 12º
Português
TÉCNICA
Português
Carga horária
semanal (60m)
31 32 30
CIENTÍFICA Matemática
TÉCNICA
TOTAL
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
111 de 131
3.3.2. Triénio 2013/2016
TÉCNICO DE ELETRÓNICA,
AUTOMAÇÃO E COMANDO
TÉC. GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE
SISTEMAS INFORMÁTICOS
Componente
de formação
Componente Disciplinas
de formação
Disciplinas
Carga horária
semanal (60m)
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
Inglês ou Francês
2
Área de Integração
3
2
Inglês ou Francês
2
2
3
—
Área de Integração
3
—
Téc. Inf. e Comunicação
—
—
Téc. Inf. e Comunicação
—
—
Educação Física
2
1
Educação Física
2
1
3
3
3
3
Física e Química
3
—
Física e Química
3
—
Eletricidade e Eletrónica
2
2
Sistemas Operativos
1
—
Tecnologias Aplicadas
2
—
Arq. de Computadores
2
2
Sistemas Digitais
3
3
Redes de Comunicação
3
1
Automação e Comando
8
10
Prog. Sistemas Informáticos
4
8
FCT
8
10
FCT
8
10
34
30
34 29
TÉCNICO DE DESIGN
(INTERIORES E EXTERIORES)
Disciplinas
Carga horária
semanal (60m)
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
Inglês ou Francês
2
2
Área de Integração
3
—
Téc. Inf. e Comunicação
—
—
Educação Física
2
1
CIENTÍFICA História e Cultura das Artes
3
—
Matemática
3
—
Física
—
—
Sistemas de Informação
2
3
Design, Com. e Audiovisuais
2
3
Técnicas de Multimédia
3
2
Proj. E Produção Multimédia
3
5
FCT
8
10
TÉCNICA
TOTAL
GERAL
3
TOTAL
Componente
de formação
10º 11º 12º
Português
CIENTÍFICA Matemática
TÉCNICA
Carga horária
semanal (60m)
34 29
CIENTÍFICA Matemática
TÉCNICA
TOTAL
112 de 131
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
3.3.3. Triénio 2012/2015
TÉCNICO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
Componente
de formação
Disciplinas
TÉC. GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE
SISTEMAS INFORMÁTICOS
Carga horária
semanal (60m)
Componente Disciplinas
de formação
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
Inglês ou Francês
GERAL
3
2
Inglês ou Francês
2
Área de Integração
—
Área de Integração
—
Téc. Inf. e Comunicação
—
Téc. Inf. e Comunicação
—
Educação Física
1
Educação Física
1
3
Física e Química
—
Eletricidade e Eletrónica
5
Tecnologias Aplicadas
CIENTÍFICA Matemática
—
Sistemas Operativos
—
2
Arq. de Computadores
2
Desenho Esquemático
—
Redes de Comunicação
1
Práticas Oficinais
4
Prog. Sistemas Informáticos
8
FCT
9
FCT
9
29
Disciplinas
TÉCNICA
TOTAL
29
TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E
RURAL
TÉCNICO DE MULTIMÉDIA
Carga horária
semanal (60m)
Componente Disciplinas
de formação
10º 11º 12º
GERAL
3
Física e Química
TOTAL
Componente
de formação
10º 11º 12º
Português
CIENTÍFICA Matemática
TÉCNICA
Carga horária
semanal (60m)
Português
3
Inglês ou Francês
Carga horária
semanal (60m)
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
2
Inglês ou Francês
2
Área de Integração
—
Área de Integração
—
Téc. Inf. e Comunicação
—
Téc. Inf. e Comunicação
—
Educação Física
1
Educação Física
1
CIENTÍFICA História e Cultura das Artes
—
Matemática
—
Geografia
—
Física
3
Matemática
—
Sistemas de Informação
—
Ambiente e Desenvolv. Rural
5
Design, Com. e Audiovisuais
5
Turismo e Téc. de Gestão
6
Técnicas de Multimédia
5
Técn. de Acolh. e Animação
3
Proj. e Produção Multimédia
4
Comunicar em Ing. ou Fra.
—
FCT
6
FCT
9
TÉCNICA
TOTAL
29
CIENTÍFICA História e Cultura das Artes
TÉCNICA
TOTAL
—
29
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
113 de 131
4. Avaliação das aprendizagens
4.1. Modalidades de avaliação
A avaliação diagnóstica é a uma modalidade de avaliação que consiste na recolha de informações
sobre os conhecimentos, aptidões, capacidades e até conceções alternativas, colocando em evidência os
pontos fortes e fracos de cada aluno. É ainda fundamental para permitir a deteção precoce de dificuldades
de aprendizagem dos alunos, de forma a, desde logo, trabalhar em prol da sua superação. Assim, o professor
poderá organizar os processos de ensino e aprendizagem, de acordo com as situações identificadas. Esta
avaliação não se restringirá apenas ao início do ano letivo, mas será aplicada ao longo de todo o processo de
ensino-aprendizagem. É muito importante, na medida em que permitirá o reencaminhar e a intervenção de
especialistas como psicólogos, terapeutas, etc., em casos que assim o justifiquem. Os dados recolhidos, não
serão alvo de qualquer classificação; os resultados obtidos, servirão apenas para explorar, identificar, adaptar
e até predizer acerca das aprendizagens dos alunos.
A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação e consiste na recolha e tratamento, com
caráter sistemático e contínuo, dos dados relativos aos vários domínios de aprendizagem que revelam os
conhecimentos e competências adquiridos pelos alunos, as capacidades e atitudes desenvolvidas, bem
como as destrezas dominadas.
Os domínios sobre os quais deve incidir a avaliação formativa são, portanto, três:
a) Domínio Cognitivo
Visa a verificação dos conteúdos do ensino – aprendizagem (saberes), devendo ser utilizados
instrumentos objetivos como os testes escritos, traduzindo-se o resultado de forma qualitativa e quantitativa
(com indicação da percentagem), para o Ensino Básico. Para o Ensino Secundário, o resultado é traduzido de
forma quantitativa.
b) Domínio Procedimental
Visa a verificação das destrezas ou habilidades (saber – fazer) específicas de cada disciplina (oralidade,
expressão escrita, desenvolvimento temático, destrezas técnicas e físicas, habilidades artísticas, tarefa
individual, trabalho de grupo, trabalho de investigação, outras práticas), devendo ser utilizados instrumentos
de medição como escalas de níveis, hierarquizadas segundo os objetivos pretendidos e posteriormente
ajustadas (segundo percentagem proposta).
c) Domínio Atitudinal
Visa a verificação das atitudes e dos comportamentos adquiridos ao longo do processo educativo,
através da observação diária dos alunos e utilizando escalas de níveis que, depois, serão ajustadas (segundo
a percentagem proposta).
114 de 131
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
Atitudes a considerar:
•
respeito pela comunidade educativa;
•
cooperação, solidariedade, tolerância;
•
empenho e persistência;
•
sentido de responsabilidade;
•
autonomia.
A avaliação sumativa realiza-se na reunião do Conselho de Turma que formaliza a avaliação formativa e
deve traduzir um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos: conhecimentos
adquiridos, capacidades e destrezas dominadas, assim como atitudes demonstradas.
A avaliação final de cada período (sumativa) deve, portanto, ter em conta os resultados alcançados nos
domínios da aprendizagem, atendendo aos critérios de ponderação estabelecidos.
As avaliações formativa e sumativa estão interligadas. Os resultados obtidos serão divulgados de
acordo com as seguintes escalas:
AVALIAÇÃO FORMATIVA
AVALIAÇÃO SUMATIVA
EM PERCENTAGEM
NÍVEL
QUALITATIVA
100 - 98
Excelente
97 - 90
Muito Bom
89 - 85
Bom mais
84 - 75
Bom
74 - 70
Bom menos
69 - 65
Suficiente mais
64 - 55
Suficiente
54 - 50
Suficiente menos
49 - 45
Insuficiente mais
44 - 20
Insuficiente
0 - 19
Mau
5
4
3
2
1
Determina-se que sejam observados, a nível da Escola, os seguintes aspetos:
1. 2º ciclo do ensino básico
i. critério de ponderação de 80 % para domínios cognitivo e procedimental.
ii. critério de ponderação de 20 % para domínio das atitudes.
2. 3º ciclo do ensino básico
i. critério de ponderação de 85 % para domínios cognitivo e procedimental.
ii. critério de ponderação de 15 % para domínio das atitudes.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
115 de 131
3. Ensino secundário
i. critério de ponderação de 90 % para domínios cognitivo e prodecimental.
ii. critério de ponderação de 10 % para domínio das atitudes.
4. Nos Cursos Profissionais, de acordo com as especificidades das disciplinas, poderá ser atribuída uma
ponderação de 80% aos domínios cognitivos e procedimentais e de 20% aos domínios atitudinais.
5. Ressalvam-se estes valores nas disciplinas em que são determinantes, para a avaliação dos alunos, as
destrezas tecnológicas, artísticas e físicas (domínio procedimental).
6. Igualmente se ressalva, para o domínio pessoal e social, a percentagem a atribuir na disciplina de
Educação Moral e Religiosa Católica, em que é determinante a medição de atitudes e
comportamentos para a avaliação dos alunos.
7. Atendendo ao facto de que a progressão dos resultados obtidos pelos alunos deve ser contemplada
no cálculo das classificações finais de 2º e 3ºperíodos letivos, devem os professores aplicar o
seguinte normativo:
a.
A valorização da progressão dos resultados dos alunos faz-se em dois momentos: do 1º período
para o 2º período e do 2º período para o 3º período.
b. Do 1º período para o 2º período: aplica-se ponderação de 40% - 60%.
c.
Do 2º período para o 3º período: aplica-se a ponderação de 60% - 40%, contando para este
cálculo a média dos períodos anteriores sem arredondamentos.
d. Não havendo progressão nos resultados, aplica-se a ponderação já em vigor, ou seja:
⎯ Do 1º período para o 2º período: 50% - 50%;
⎯ Do 2º período para o 3º período: 66,6% - 33,3%.
8. Concluído o processo de avaliação sumativa de todas as turmas do Colégio, no final do 3º período, é
constituído um Quadro de Honra, e atribuída a distinção de Aluno de Mérito em cada ano
disciplinar, segundo os seguintes critérios:
8.1. Quadro de honra
a.
Todos os alunos do ensino básico classificados, no 3º período, com nível 5 a todas as
disciplinas, incluindo disciplinas artísticas, no caso dos alunos de ensino articulado.
b. Todos os alunos do ensino secundário cuja média aritmética das classificações nas
diferentes disciplinas, incluindo EMRC, seja igual ou superior a 18,0 valores, no 3º período.
c.
Todos os alunos do ensino profissional cuja média aritmética das classificações nas
diferentes disciplinas, incluindo EMRC, seja igual ou superior a 16,0 valores, no 3ºperíodo.
116 de 131
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
8.2. Distinção Aluno de Mérito
a) No ensino básico, de todos os alunos integrados no Quadro de Honra será distinguido
aquele(s) que apresente(m) resultados de excelência mais cedo no decurso do ano letivo,
ou seja, nível máximo nas diferentes disciplinas já no 2º período. Havendo vários alunos
nesta situação, recuar-se-á até ao 1º período, em cada ano de escolaridade. Poderão ocorrer
situações de Ex aequo se mais do que um aluno revelar essa excelência logo no 1º período.
b) No ensino secundário, de todos os alunos integrados no Quadro de Honra, será distinguido
aquele(s) que apresente(m) resultados de excelência mais cedo ao decurso do ano letivo, ou
seja, média aritmética igual ou superior a 18,0 valores já no 2º período. Havendo vários
alunos nesta situação, recuar-se-á até ao 1º período, em cada ano de escolaridade. Poderão
ocorrer situações de Ex aequo se mais do que um aluno revelar essa excelência logo no 1º
período.
c) No ensino profissional, de todos os alunos integrados no quadro de honra será distinguido
aquele(s) que apresente(m) resultados de excelência mais cedo no decurso do ano letivo,
ou seja, média aritmética igual ou superior a 16,0 valores já no 2º período. Havendo vários
alunos nesta situação, recuar-se-á até ao 1º período, em cada ano de escolaridade. Poderão
ocorrer situações de Ex aequo se mais do que um aluno revelar essa excelência logo no 1º
período.
4.1.1. Momentos de avaliação
a) Critérios
As atividades de avaliação devem ser entendidas como parte integrante dos processos educativos e,
nesse sentido, perfeitamente articuladas com as estratégias didáticas e pedagógicas, pois ensinar, aprender
e avaliar são, na realidade, três processos interdependentes e inseparáveis. A avaliação é uma prática
pedagógica sistematizada e contínua, integrada no processo de ensino-aprendizagem, e que incide não só
sobre os produtos, mas igualmente sobre os processos, com intenção formativa.
A avaliação é um processo dinâmico, reflexo de todas as prestações do aluno no contexto da sala de aula.
No conjunto dos instrumentos de avaliação, aplicados pelos professores, os testes escritos convencionais
devem continuar a estar presentes.
Considerando que os alunos:
a) Necessitam de organizar o seu estudo para as várias disciplinas;
b) Devem consolidar e sistematizar o estudo para cada disciplina;
c) Necessitam de programar as suas atividades de acordo com os prazos que lhe são exigidos;
d) Devem ter conhecimento de quais vão ser os conteúdos a testar em determinado momento de
avaliação;
e) Devem ser preparados para a situação de exame.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
117 de 131
O Conselho Pedagógico determina:
•
Que se proceda à indicação das datas ou marcação de prazos para a sua concretização;
•
Que não se proceda à marcação de dois testes escritos para o mesmo dia.
O Conselho Pedagógico recomenda, ainda, que:
•
Os professores diversifiquem os instrumentos de avaliação;
•
Definam quais os instrumentos de avaliação a aplicar para testar o desenvolvimento de
capacidades e conhecimentos;
•
Definam ponderações tendo por referência os objetivos de cada disciplina;
•
Os grupos disciplinares uniformizem critérios no âmbito da avaliação das aprendizagens,
concertando práticas e procedimentos;
•
Seja introduzida a prática da prova de aferição para todos os anos de escolaridade.
b) Provas de aferição internas
O desenvolvimento do currículo nacional, bem como a avaliação dos conhecimentos adquiridos e das
capacidades desenvolvidas pelos alunos, nos 2º e 3ºciclos do ensino básico e no ensino secundário, é objeto
de avaliação, recorrendo-se, para isso, a uma diversidade de técnicas e instrumentos.
As provas de aferição internas, adotadas pelo Colégio, constituem um desses instrumentos de avaliação e
destinam-se a fornecer informação relevante aos alunos, aos professores e à escola, no sentido da melhoria
dos resultados.
Constituem principais objetivos destas provas:
•
Melhorar a eficiência na produção de instrumentos de avaliação;
•
Recolher dados relevantes, sobre os níveis de desempenho dos alunos, no que respeita às
aprendizagens adquiridas e às capacidades desenvolvidas;
•
Avaliar o modo como os objetivos e conhecimentos/capacidades estão a ser alcançados;
•
Possibilitar uma reflexão coletiva e individual sobre a adequação das práticas letivas;
•
Ajudar os alunos a uma melhor consciencialização da progressão da sua aprendizagem;
•
Contribuir para uma progressiva familiarização com instrumentos de avaliação externa;
•
Constituir um suporte à tomada de decisões sobre orientação das práticas pedagógicas.
c) Critérios gerais para a elaboração e correção das provas de aferição internas
Cada grupo disciplinar define a matriz com os objetivos/conteúdos e conhecimentos adquiridos a serem
testados. A elaboração das provas, critérios de correção e de classificação, está a cargo de uma equipa de
dois professores que não lecionem o ano de escolaridade a que a prova se destina, sempre que possível. A
correção das provas é feita por um professor do ano de escolaridade em causa que não o titular da turma.
A matriz das provas é divulgada aos alunos com o mínimo de quinze dias de antecedência,
preferencialmente no site do Colégio.
118 de 131
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
4.1.2. Níveis de desempenho para alunos do Ensino Básico
NÍVEL 5
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Lê com expressividade e fluência.
Interpreta e sintetiza informação proveniente de várias fontes.
Exprime-se por escrito e oralmente, usando vocabulário muito abrangente, discurso fluente e bem articulado.
Escreve criativamente, com correção ortográfica e gramatical.
Apresenta estratégias inovadoras e criativas para a resolução de problemas.
É metódico e gere autonomamente o tempo para a realização das tarefas.
É responsável com as tarefas, ações e compromissos escolares.
Relaciona os assuntos analisados nas aulas com factos reais e da atualidade.
Utiliza as TIC com facilidade e de forma criativa à situação proposta.
Pesquisa, seleciona, interpreta e organiza e a informação de forma autónoma.
Utiliza, com facilidade, os métodos de trabalho explorados nas aulas.
Recorre a formas diversificadas e inovadoras de comunicação para exprimir as suas ideias.
Intervém oralmente na aula, levantando questões e problemáticas para a reflexão aprofundada dos assuntos
abordados.
Mostra muito interesse pela aprendizagem.
Realiza as tarefas com rigor e toma iniciativa.
Participa em qualquer grupo de trabalho, incentivando os colegas na procura de soluções para os problemas que
vão surgindo.
Promove sempre atitudes de respeito perante a Escola e a aprendizagem.
Argumenta de forma crítica em prol de hábitos de vida saudáveis/equilíbrio ambiental/opções estéticas/aspetos da
vida cultural e social.
NÍVEL 4
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Lê com expressividade.
Interpreta informação proveniente de várias fontes.
Exprime-se por escrito e oralmente, usando vocabulário específico.
Escreve com correção ortográfica e gramatical.
Seleciona estratégias para a resolução de novas situações problemáticas.
É metódico na realização das tarefas, revelando alguma autonomia.
É responsável com tarefas e ações escolares.
Interpreta novas situações recorrendo a aprendizagens feitas.
Utiliza as TIC com facilidade e de forma adequada à situação proposta.
Recolhe, organiza e seleciona informação, distinguindo o essencial do acessório.
Utiliza, os métodos de trabalho explorados nas aulas.
Recorre a formas diversificadas de comunicação para exprimir as suas ideias.
Intervém oralmente de forma oportuna e de acordo com os assuntos abordados.
Mostra interesse e vontade para melhorar a sua aprendizagem.
Realiza as tarefas com rigor.
Coopera ativamente com os colegas de grupo.
Promove atitudes de respeito perante a escola e a aprendizagem.
Propõe alterações de hábitos de vida, tendo em conta a melhoria da saúde e do meio ambiente.
NÍVEL 3
•
•
•
•
•
•
Lê com correção.
Interpreta informação com auxílio.
Exprime-se por escrito e oralmente, usando algum vocabulário específico.
Escreve com alguma correção ortográfica e gramatical.
Utiliza estratégias semelhantes às abordadas nas aulas para a resolução de problemas análogos.
É metódico na realização das tarefas, revelando falta de autonomia.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
119 de 131
É responsável com as suas tarefas escolares.
Interpreta situações do quotidiano semelhantes às abordadas nas aulas.
Utiliza as TIC de forma adequada à situação proposta.
Recolhe, organiza e seleciona informação adequada, mas não distingue o essencial do acessório.
Utiliza, com alguma dificuldade, os métodos de trabalho explorados nas aulas.
Recorre às mesmas formas de comunicação usadas na aula para exprimir as suas ideias.
Intervém oralmente na aula, mas nem sempre de forma enriquecedora, aos assuntos abordados.
Mostra algum interesse e vontade para melhorar a sua aprendizagem.
Realiza as tarefas com pouco rigor.
Participa no trabalho de grupo de acordo com as normas estabelecidas.
Adota uma atitude de respeito perante a escola e a aprendizagem.
Manifesta interesse por questões relacionadas com a saúde pública e o meio ambiente.
NÍVEL 2
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Lê de forma pouco correta.
Interpreta mensagens orais.
Exprime-se com dificuldades a nível da expressão escrita e oral, usando raramente vocabulário específico.
Escreve, não respeitando a sua estrutura lógica e gramatical.
Utiliza com dificuldade estratégias semelhantes às abordadas nas aulas para a resolução de problemas análogos.
Inicia mas não termina as tarefas escolares.
É pouco responsável.
Interpreta algumas situações do quotidiano com auxílio.
Utiliza as TIC com auxílio.
Recolhe, eventualmente, informação que nem sempre é adequada à situação em estudo.
Não utiliza métodos de trabalho.
Não recorre a qualquer forma de comunicação para exprimir as suas ideias.
Intervém oralmente com opiniões pouco estruturadas e sem pensamento lógico.
Não demonstra interesse em melhorar a sua aprendizagem.
Não realiza algumas tarefas.
Revela dificuldades em integrar-se no grupo.
Raramente adota uma atitude de respeito perante a escola e a aprendizagem.
Manifesta pouco interesse por questões relacionadas com a saúde pública e o meio ambiente.
NÍVEL 1
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Lê com dificuldades e hesitações.
Não interpreta mensagens orais e escritas.
Exprime-se com dificuldades a nível da expressão escrita e oral, não usando vocabulário específico.
Escreve com erros e sem estrutura gramatical correta.
Não utiliza qualquer estratégia de resolução de problemas.
Não inicia as tarefas.
Não é responsável.
Não interpreta situações do quotidiano.
Não utiliza as TIC.
Não recolhe informação.
Não tem método de estudo e de trabalho.
Não recorre a qualquer forma de comunicação para exprimir as suas ideias.
Não intervém oralmente na aula.
Não demonstra interesse pela aprendizagem.
Não realiza qualquer tarefa.
Não se integra no grupo.
É indiferente a regras de boa conduta no meio envolvente.
Apresenta uma atitude passiva perante factos relacionados com o equilíbrio ambiental e a saúde.
120 de 131
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2014-2015
4.1.3. Níveis de desempenho para os alunos do Ensino Secundário
NÍVEL 20 a 18 valores
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Compreende, relaciona e aplica os conceitos a situações novas.
Identifica e resolve com facilidade problemas complexos.
Concebe, autonomamente, com critérios de rigor e qualidade, trabalhos de pesquisa.
Seleciona fontes de informação relevantes, credíveis e atuais.
Aplica metodologias de pesquisa de forma autónoma, pragmática e criativa.
Produz textos/informação fundamentada e bem estruturada linguística e cientificamente.
Redige com correção linguística, exprimindo corretamente, ideias, opiniões e pontos de vista de forma autónoma.
Comunica de forma estruturada e criativa, o seu pensamento.
Reconhece, domina e expressa-se com correção, recorrendo a vocabulário específico da disciplina, das diferentes
áreas do saber.
Interpreta textos complexos.
Revela empenho na execução das tarefas, de forma ativa e entusiasta.
Revela autonomia e rigor intelectual.
Mobiliza conhecimentos, e propõe com facilidade, soluções para a resolução de problemas do quotidiano.
Participa ativa e oportunamente, respeitando a intervenção dos colegas.
Aceita e concilia as opiniões dos outros.
Critica, fundamentando com pertinência e sentido de oportunidade.
Adota e defende valores que promovem uma cidadania ativa.
NÍVEL 17 a 14 valores
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Compreende e relaciona os conceitos. Revela alguma dificuldade na aplicação dos conceitos a situações novas.
Identifica e resolve problemas complexos, com alguma dificuldade.
Concebe, autonomamente, com critérios de qualidade, trabalhos de pesquisa.
Seleciona fontes de informação relevantes e credíveis.
Aplica metodologias de pesquisa, de forma autónoma e pragmática.
Produz textos/informação bem estruturada linguística e cientificamente.
Redige com correção linguística, exprimindo corretamente, ideias e opiniões.
Comunica de forma fluente e articulada, o seu pensamento.
Reconhece e expressa-se com correção, recorrendo a vocabulário específico da disciplina das diferentes áreas do saber.
Interpreta textos com facilidade.
Revela empenho na execução das tarefas, de forma ativa.
Revela autonomia intelectual.
Mobiliza conhecimentos, e propõe soluções para a resolução de problemas do quotidiano.
Participa ativamente, respeitando a intervenção dos colegas.
Aceita facilmente a diversidade de opiniões.
Critica, usando argumentos válidos.
Adota valores que promovem a integração pessoal e social.
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NÍVEL 13 a 10 valores
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Compreende os conceitos. Revela dificuldade em relacionar os conceitos.
Identifica e resolve problemas simples.
Concebe, com dificuldade, trabalhos de pesquisa.
Seleciona informação relevante.
Aplica metodologias de pesquisa com ajuda do professor.
Produz textos/informação com algumas incorreções linguísticas e científicas.
Redige com algumas incorreções linguísticas, exprimindo com dificuldade, ideias e opiniões.
Comunica, apresentando um discurso coeso.
Reconhece e expressa-se, recorrendo a algum vocabulário específico da disciplina das diferentes áreas do saber.
Interpreta textos simples.
Revela algum empenho na execução das tarefas.
Revela alguma autonomia intelectual.
Mobiliza conhecimentos, para a resolução de problemas do quotidiano. Propõe com dificuldade, soluções para a
resolução de problemas do quotidiano.
Participa pouco.
Aceita com alguma dificuldade a opinião dos outros.
Critica sem fundamentar.
Adota valores que promovem apenas a sua integração pessoal
NÍVEL 9 a 7 valores
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Compreende conceitos básicos.
Não relaciona conceitos.
Identifica, mas não resolve problemas.
Concebe, com auxílio do professor, trabalhos de pesquisa.
Seleciona informação não relevante.
Aplica metodologias de pesquisa, pouco adequadas.
Produz textos/informações com muitas incorreções linguísticas e científicas.
Redige com muitas incorreções linguísticas, exprimindo com muita dificuldade, ideias e opiniões.
Comunica, apresentando um discurso pouco coeso.
Reconhece algum vocabulário específico da disciplina das diferentes áreas do saber.
Interpreta textos com dificuldade.
Não revela empenho na execução das tarefas. Apenas executa, se solicitado.
Não revela autonomia intelectual.
Mobiliza conhecimentos, para a resolução de problemas do quotidiano.
Não propõe soluções para a resolução dos problemas do quotidiano.
Participa muito pouco. Por vezes, perturba o desempenho dos colegas.
Aceita com dificuldade a opinião dos outros.
Não tem espírito crítico.
Não adota valores. Apenas os reconhece.
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NÍVEL 6 a 0 valores
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Não compreende conceitos.
Não identifica problemas.
Não concebe trabalhos de pesquisa.
Não seleciona informação.
Não apresenta qualquer estratégia de trabalho.
Não produz textos/informação.
Redige com muitas incorreções, não conseguindo exprimir ideias e opiniões.
Não apresenta um discurso estruturado.
Não reconhece o vocabulário específico da disciplina das diferentes áreas do saber.
Não interpreta textos.
Não executa as tarefas.
Não revela autonomia intelectual.
Não mobiliza conhecimentos, para a resolução de problemas do quotidiano.
Não propõe soluções para a resolução de problemas do quotidiano.
Não participa. Perturba o desempenho dos colegas.
Não aceita a opinião dos outros.
Não tem espírito crítico.
Não adota, nem reconhece valores.
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5. Responsabilidade social: educação para os valores
5.1. Colégio Amigo
PROJETO
UM LIVRO, UM AMIGO
Dinamizadores
Grupos de Português e Francês.
Intervenientes
Professores e alunos de Português e Francês.
Objetivos
Sensibilizar os alunos para os valores do altruísmo e da solidariedade; consciencializar a
comunidade escolar para as desigualdades sociais; fomentar o interesse pela leitura; promover as
relações interpessoais.
Concretização
Os professores de Português e de Francês, nos dois primeiros períodos, sensibilizarão os alunos dos
diferentes anos de escolaridade para que, no dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro, doem material
escolar (cadernos, canetas…) e alguns dos seus livros a uma instituição de apoio a crianças
carenciadas. A principal intenção será reunir um conjunto de obras representativas da literatura
infantojuvenil que possam enriquecer a biblioteca da instituição. Posteriormente, um grupo de
professores e de alunos deslocar-se-á até à instituição designada para entregar o material recolhido
e para passar algum tempo com as crianças.
Locais
Colégio, Centro Maranatha - Grijó.
PROJETO
ATITUDE JOVEM
Dinamizadores
Grupo de EMRC e Núcleo da Educação Especial.
Intervenientes
Grupo de alunos apoiados pelo Núcleo da Educação Especial.
Objetivos
Desenvolver atividades lúdicas, culturais, educativas e solidárias que promovam a autoestima e a
integração na comunidade escolar e na sociedade.
Concretização
Serão desenvolvidas iniciativas junto a um grupo de alunos acompanhados pelo Núcleo da
Educação Especial. Os professores responsáveis organizarão atividades direcionadas para a partilha
de experiências e reflexão de valores, na promoção da convivência mútua e da formação de
cidadãos livres e responsáveis.
Locais
Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas.
Calendarização
Ao longo do ano letivo.
PROJETO
WORKSHOPS ‘ROSTO SOLIDÁRIO’
Dinamizadores
ONGD ‘Rosto Solidário’.
Intervenientes
ONGD ‘Rosto Solidário’, Professores de EMRC e alunos do 8ºe 9ºano.
Objetivos
Sensibilizar e educar para o desenvolvimento promovendo uma cidadania global e solidária.
Concretização
Workshops nas aulas de Educação para a Cidadania (8ºano) e EMRC (9ºano).
Locais
Sala 10 (pequeno auditório) Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas.
Calendarização
Ao longo do ano letivo.
PROJETO
PARCERIA COM A ESCOLA 3 DE FEVEREIRO EM MOÇAMBIQUE
Dinamizadores
Grupo de Inglês.
Intervenientes
Professoras de Inglês.
Objetivos
Partilha de material didático relacionado com a língua e cultura inglesa e troca de experiências
culturais e linguísticas, contribuindo para a promoção do ensino da língua a partir da experiência
pedagógica desenvolvida no Colégio.
Concretização
Através da dinamização ativa de contatos online entre as duas Escolas com o intuito de desenvolver
os objetivos acima mencionados.
Locais
Colégio de Lamas e Escola 3 de Fevereiro.
Calendarização
Ao longo do ano letivo.
PROJETO
AMIGOS DOS DOENTES/DESPERTAR UM SORRISO
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Dinamizadores
Grupos de Filosofia/Psicologia, EMRC e EV/ET (2º ciclo).
Intervenientes
Professoras de Inglês.
Objetivos
Sensibilizar os alunos para os valores do altruísmo e da solidariedade para com os que sofrem.
Concretização
Durante 4 semanas consecutivas, 2 equipas distintas, cada 1 das quais, constituída por 15 alunos de
Filosofia/Psicologia e por outros 15 de EMRC e EMRC e EV/ET (2º ciclo) deslocar-se-ão ao Hospital de
S. Sebastião em Santa Maria da Feira, onde partilharão afetos com os doentes, desenvolvendo junto
deles, várias atividades.
Locais
Hospital de S. Sebastião.
Calendarização
7, 14, 21 e 28 de janeiro
PROJETO
UM GESTO + UM AMIGO
Dinamizadores
Grupo de Física e Química.
Intervenientes
Professores e alunos de Física e Química.
Objetivos
Sensibilizar os alunos para os valores do altruísmo e da solidariedade para com os que apresentam
necessidades e vivem ou são apoiados por instituições de solidariedade social.
Concretização
Uma vez por mês, será eleita uma Instituição do concelho a ajudar e proceder-se-á à recolha do
bem alimentar/higiene que mais falta lhe faz, apelando à solidariedade dos alunos.
Locais
Instituições particulares de solidariedade social carenciadas do concelho de Santa Maria da Feira.
Calendarização
Janeiro 2015
PROJETO
SOLIDARIEDADE SOCIAL/ANIMAÇÃO – “BONECOS ARTICULADOS”
Dinamizadores
Professora do 2º ciclo e os alunos do 6ºF e 6º D.
Intervenientes
Professores e alunos de Ev/ do 2º ciclo em parceria com os grupos de Filosofia e EMRC.
Objetivos
Consciencializar os alunos para a importância da solidariedade, através de atividades lúdico afetivas,
valorizando a máxima que diz "do pouco, se pode fazer muito"; Valorizar a forma do corpo e suas
partes (membros), dando a aprender a mais adequada proporcionalidade entre elas, para conferir o
todo global.
Concretização
Os alunos produzirão bonecos diversos, com cariz subjacente à BD, reaproveitando embalagens
diversas de produtos alimentares (em cartão), recortando-as e pintando-as, conferindo-lhes
movimento e animando-os de “vida” aparente.
Locais
Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas (outubro e novembro) e Hospital de S. Sebastião (janeiro).
Calendarização
Outubro — janeiro 2015
PROJETO
SENSIBLIZAR PARA REUTILIZAR
Dinamizadores
Grupo de História.
Intervenientes
Professores e alunos.
Objetivos
Desenvolver os valores da partilha e da solidariedade com os mais carenciados.
Concretização
Numa primeira fase, ao longo das aulas e durante o ano letivo, os professores sensibilizarão os
alunos a preservar os seus manuais, mantendo-os em bom estado de conservação; posteriormente,
por livre iniciativa, os alunos poderão disponibilizar os seus manuais para serem reutilizados por
alunos com dificuldades financeiras. Será, ainda, feita uma recolha de rolhas de cortiça, cuja venda
do material recolhido reverterá para o Projeto MEU (manuais escolares usados).
Locais
Sala de aula e junto da comunidade escolar.
Calendarização
Ao longo do ano letivo
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PROJETO
CAMPANHA BANCO DE LEITE DE S.TOMÉ E PRÍNCIPE
Dinamizadores
Grupo de EMRC.
Intervenientes
Professores e alunos.
Objetivos
Sensibilizar para a fraternidade em relação às crianças mais carenciadas do mundo.
Concretização
Como forma de celebrar a conclusão do projeto da ONU ‘Objetivos de Desenvolvimento do
Milénio’, o grupo de EMRC propõe que os alunos apadrinhem uma causa solidária – Campanha
para o Banco de Leite de S.Tomé e Príncipe (leite em pó e produtos lácteos para 2000 crianças);
Palestra de Frei Fernando Ventura. Apadrinhamento dos atores televisivos Sandra Santos e João
Catarré.
Locais
Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas.
Calendarização
18 de fevereiro — 20 de março
PROJETO
VENDA DE NATAL
Dinamizadores
Grupo de Biologia e Geologia, Ciências Naturais, Geografia.
Intervenientes
Comunidade escolar.
Objetivos
Contribuir para a melhoria da qualidade de vida escolar dos alunos mais carenciados.
Concretização
4 Momentos: Sensibilização da comunidade escolar (28 outubro -1 novembro); recolha de bens
materiais (4-15 novembro); venda de natal aos alunos (17 dezembro); venda de natal à comunidade
escolar (dia da entrega das avaliações do 1º período).
Locais
Sala de convívio.
Calendarização
Outubro — dezembro
PROJETO
DIA DOS AVÓS
Dinamizadores
Grupos de Biologia e Geologia, Ciências Naturais, Educação Física, Educação Musical e Artes Visuais,
2º ciclo.
Intervenientes
Professores, alunos de 5º ano e respetivos avós.
Objetivos
Reforçar os laços afetivos entre avós e netos; consciencializar os alunos para o convívio e o respeito
entre gerações; valorizar a capacidade e o conhecimento dos mais velhos.
Concretização
Um dia de convivência intergeracional, passado no Colégio, onde avós e netos participarão em
várias atividades lúdicas e culturais. Os alunos de Artes Visuais realizarão uma pequena
prenda/lembrança em diversos materiais e técnicas, para doar aos avós, assinalando a sua presença.
Os professores de Educação Física organizarão um conjunto de atividades direcionadas para
crianças e avós, nomeadamente coreografias de expressão corporal/dança e jogos tradicionais.
Locais
Salas de aula, pavilhão, cantina.
Calendarização
Último dia de aulas do 2º período
PROJETO
EXPOSIÇÃO DE CARTAZES ALUSIVOS AO TEMA DA SOLIDARIEDADE
Dinamizadores
Grupo de Inglês
Intervenientes
Professoras e alunos de Inglês.
Objetivos
Dar a conhecer as instituições inglesas de defesa dos direitos humanos e sensibilizar a comunidade
escolar para problemas sociais.
Concretização
Durante o Dia do Inglês decorrerá uma exposição de cartazes com o objetivo de sensibilizar a
comunidade escolar para os problemas sociais.
Locais
Entrada do Bloco 1.
Calendarização
10 de abril.
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PROJETO
PARTILHAR CIÊNCIA É DIVERTIDO
Dinamizadores
Grupo de Biologia e Geologia, Ciências Naturais e Físico-Química.
Intervenientes
Professores de Biologia e Geologia, de Ciências Naturais, de Física e Química e alunos do 11º e
12º anos.
Objetivos
Estimular os mais novos, para o gosto pelas ciências, abrindo o Colégio aos alunos do pré-escolar
da área; sensibilizar os alunos mais velhos, para a solidariedade e partilha de conhecimentos, com
os alunos mais novos.
Concretização
Atividades laboratoriais simples, orientadas pelos professores do grupo de Biologia e Geologia,
Ciências Naturais e Física e Química, com a colaboração dos alunos do 11º/ 12º anos.
Locais
Laboratórios de Biologia e de Química.
Calendarização
3º período.
PROJETO
PROJETO MEU
Dinamizadores
Professoras Manuela Coimbra e equipa.
Intervenientes
Professores, Encarregados de Educação, alunos.
Objetivos
Contribuir para o sucesso escolar dos alunos mais carenciados.
Concretização
Receção, seleção e distribuição de Manuais Escolares usados pelos alunos mais carenciados.
Locais
Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas.
Calendarização
Junho, julho e setembro.
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6. Avaliação de desempenho docente
6.1. Princípios e objeto
A avaliação de desempenho tem como referência o Projeto Educativo do estabelecimento de ensino e
desenvolve-se de acordo com os princípios constantes do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo e da
Lei de Bases do Sistema Educativo. A aplicação dos procedimentos da avaliação de desempenho docente
decorre do CCT. A avaliação do desempenho dos docentes realiza-se no final de cada nível salarial e reportase ao tempo de serviço nele prestado que releve para efeitos de progressão na carreira.
São objeto de avaliação três domínios de competências do trabalhador:
a) competências para lecionar;
b) competências profissionais e de conduta;
c) competências sociais e de relacionamento.
Cada domínio compreende diversas ordens de competências, sendo cada uma destas avaliada, numa
escala de 1 a 5, mediante a verificação dos indicadores constantes das grelhas de avaliação.
Calculada a média da classificação obtida em cada ordem de competência, é atribuído um nível de
desempenho nos termos da seguinte escala:
1e2
nível de desempenho insuficiente;
3
nível de desempenho suficiente;
4e5
nível de desempenho bom.
6.2. Sujeitos
A avaliação é da responsabilidade da Direção Pedagógica.
O desenvolvimento do processo de avaliação e a classificação final são da responsabilidade de uma
Comissão de Avaliação constituída por três elementos (Diretora Pedagógica e dois docentes com funções
de coordenação).
É da competência da entidade titular a ratificação da avaliação com o resultado que lhe é proposto pela
Direção Pedagógica e pela Comissão de Avaliação.
6.3. Procedimento de avaliação
a) O procedimento inicia-se mediante a entrega pelo docente do seu registo de autoavaliação nos
primeiros trinta dias do 3º período letivo do ano em que completa o tempo de permanência no escalão
de vencimento em que se encontra.
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b) No desenvolvimento do processo de avaliação, a Comissão tem em conta a autoavaliação, bem como
todos os dados resultantes de outros procedimentos de avaliação ou do percurso profissional do
docente e adequados para o efeito, nomeadamente:
•
Análise de planificações letivas;
•
Assistência, pela Comissão de Avaliação, a aulas ou outras atividades letivas orientadas pelo
docente, num número máximo equivalente a duas observações por ano letivo da duração de
cada nível. As observações deverão ser previamente calendarizadas;
•
Entrevista(s) de reflexão sobre o desempenho profissional do docente;
•
Parecer dos responsáveis pedagógicos;
•
Formação realizada, tendo caráter obrigatório quando gratuitamente disponibilizada pela
entidade patronal;
•
Assiduidade e pontualidade;
c) Até ao dia 30 de junho, a Comissão de Avaliação apresenta à entidade titular, para ratificação, um
relatório de avaliação com a descrição dos elementos tidos em conta na avaliação, a classificação
atribuída e respetiva fundamentação.
6.4. Resultado da avaliação
a) Releva para progressão na carreira o tempo de serviço cujo desempenho seja avaliado como Bom.
b) No escalão de ingresso na carreira, releva para progressão na carreira o tempo de serviço cujo
desempenho seja avaliado no mínimo como Suficiente.
6.5. Operacionalização
A operacionalização do processo de avaliação de desempenho docente, no ano letivo de 2014/15, vai
sustentar-se em dois procedimentos destinados a dois grupos de professores:
1. Docentes que mudam de nível a 1 de setembro de 2014.
a) Elaboração da grelha de Avaliação de Desempenho dos Trabalhadores com Funções Pedagógicas,
constante do CCT (registo de autoavaliação de competências pré-definidas); apresentação de relatório
crítico e participação em outros procedimentos de avaliação;
b) Participação no processo de supervisão pedagógica (projeto team-teaching), com o objetivo de
promover o trabalho colaborativo assente na partilha de experiências pedagógicas.
2. Docentes que não mudam de nível a 1 de setembro de 2014.
a) Participação no processo de supervisão pedagógica de acompanhamento da prática letiva (projeto
team-teaching), no sentido de promover a partilha das melhores práticas, num clima de
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compromisso/envolvimento de todos os professores com a melhoria da qualidade da escola e com o
seu próprio desenvolvimento profissional.
b) Etapas:
•
É definida em grupo disciplinar uma rede de supervisão: todos os professores são, simultaneamente,
supervisores e supervisionados, todos partilhando as mesmas experiências. Está aqui implícito o
conceito de coaching que remete para o desenvolvimento de competências, focalizado na
orientação, apoio e motivação em direção à concretização de metas e resultados.
•
O processo de supervisão fundamenta-se na observação de aulas: disponibilidade para observar e
ser observado. O número mínimo de aulas observadas é de duas, em tempo a definir pelos
intervenientes, supervisor e supervisionado. As turmas a observar são propostas pelo docente
supervisionado.
•
É elaborado pelo supervisor um registo de acompanhamento da prática educativa, o qual deve ser o
ponto de partida para a construção de práticas pedagógicas mais eficazes e relevantes. Deve existir
um diálogo construtivo entre os dois intervenientes, num clima de partilha, de entreajuda, de
igualdade e de confidencialidade, sempre com vista à melhoria contínua do desempenho de cada
docente.
•
De todo o trabalho de supervisão será feita uma síntese crítica por parte de cada professor
supervisor/supervisionado, a integrar o seu registo de autoavaliação de desempenho docente,
refletindo o contributo do processo de supervisão na sua prática pedagógica.
Pretende-se que o processo de supervisão pedagógica (ou team-teaching) constitua uma ferramenta de
melhoria da qualidade do desempenho dos professores e do ensino no Colégio. Deverá proporcionar
espaço para reflexão sobre a profissão docente, para conhecimento de outras perspetivas e formas de
abordagem das práticas educativas, sempre no sentido do enriquecimento profissional e pessoal dos
intervenientes.
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Fontes bibliográficas
ARISTÓTELES, Ética a Nicómaco in Caeiro, A. C. (2009), Atlas Editora, S.Paulo.
BETTELHEIM, B., 1982, Educación y Vida Moderna, Crítica, Barcelona.
FRABBONI,F., 1994, "La integración escuela-territorio. Hacia una ciudad educadora" en Ajuntament de
Barcelona: La ciudad educadora, Ajuntament de Barcelona, Barcelona. LIBÂNEO, J.C., 2005, Pedagogia e
pedagogos para quê?, Ed. Cortez, São Paulo.
SALVADOR, G., 1971, La sociedad masa, San EstebanSeminarios y Ediciones, Barcelona.
SAVATER, F., 1997, O valor de Educar, Editorial Presença, Lisboa.
SICINNSKI, A.,1990,"Objetivos educativos y valores culturales" en UNESCO. Sobre el futuro de de la educación.
Hacia el ãno 2000. Narcea, Barcelona.
TEDESCO, J.C., 1995, "La educación y los nuevos desafios de la formación del ciudadano" en
Universidade de Santiago de Compostela: Educación, territorio e praxe comunitaria: opcións para o
desenvolvemento local, Universidade de Santiago de Compostela.
VIAL,J., s/data, Pédagogie du Projet, Paris, INRDP.
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