Que uso dar ao teu velho telemóvel?

Transcrição

QUE USO DAR AO TEU VELHO
TELEMÓVEL?
INSTITUIÇÃO: Escola Superior de Ciências Empresariais
CURSO: Gestão da Distribuição e Logística
DISCIPLINA: Projeto Final de Logística Integrada
DOCENTE: Doutor Tiago Pinho
ELEMENTOS DE GRUPO:
Ana Souto – 274
Tiago Pereira – 8907
Fernando Alves – 9107
Carlos Monteiro – 10671
Valença, 17 de Junho de 2013
ii
AGRADECIMENTOS
Queremos agradecer ao coordenador de curso, doutor Tiago Pinho por
todo o apoio prestado na realização deste trabalho, pois sem a sua
orientação seria mais difícil a realização do mesmo.
iii
LISTA DE ABREVIAÇÕES
EEE‐ Equipamento Elétrico e Eletrónico
REEE – Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos
ERP Portugal – Associação Gestora de REEE
Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos
Elétricos e Eletrónicos
ANREEE – Associação Nacional para o Registo de Produtores de
Equipamentos Elétricos e Eletrónicos
iv
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Amostra do inquérito ........................................................................................ 31
Gráfico 2: Amostra por idades ............................................................................................ 32
Gráfico 3: Telemóveis inutilizáveis .................................................................................. 33
Gráfico 4: Quantas pessoas costumam reciclar .......................................................... 34
Gráfico 5: Tempo médio de troca de telemóveis........................................................ 35
Gráfico 6: Pessoas dispostas a reciclar ........................................................................... 36
Gráfico 7: Quantas pessoas conhecem campanhas de reciclagem ..................... 37
Gráfico 8: Número de pessoas que conhecem empresas que reciclem
telemóveis ................................................................................................................................... 38
Gráfico 9: Numero de pessoas que reciclam por incentivo ................................... 39
v
ÍNDICE
1
Introdução ................................................................................................................. 1
2
ERP Portugal ............................................................................................................. 2
2.1
Quem são? ......................................................................................................... 2
2.2
Missão ................................................................................................................. 3
2.3
Objetivos ............................................................................................................ 3
3
EEE – Equipamentos Elétricos e Eletrónicos ............................................. 4
3.1
O que são? .......................................................................................................... 5
3.2
Categorias dos EEE ........................................................................................ 5
4
REEE – Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos ............... 7
4.1
O que são? .......................................................................................................... 7
4.2
Que problemas apresentam ...................................................................... 7
4.3
O que fazer aos REEE? ................................................................................. 8
4.4
Entidades Gestoras ........................................................................................ 9
5
Telemóveis ............................................................................................................. 10
5.1
Caracterização .............................................................................................. 11
5.2
Funções ............................................................................................................ 12
5.3
Marcas .............................................................................................................. 12
5.4
Realidade em Portugal.............................................................................. 13
5.5
Operadoras .................................................................................................... 14
6
Reciclagem de Telemóveis .............................................................................. 15
6.1
Porquê Reciclar? .......................................................................................... 16
6.2
Vantagens da Reciclagem ........................................................................ 17
6.3
Componentes ................................................................................................ 18
6.4
Depois de reciclados .................................................................................. 20
6.5
Incentivos á recolha ................................................................................... 21
6.6
Entidades ........................................................................................................ 22
7
Caso de Estudo...................................................................................................... 23
7.1
Caracterização do Projeto ....................................................................... 24
7.2
Parcerias ......................................................................................................... 25
7.3
Circuito dos Resíduos ................................................................................ 26
7.4
Raio de Ação .................................................................................................. 28
7.5
Incentivos ....................................................................................................... 30
vi
7.6
Possíveis problemas .................................................................................. 30
7.7
Porque acreditamos neste Projeto ...................................................... 31
7.7.1
Amostra por género .............................................................................. 31
7.7.2
Amostra por idades ............................................................................... 32
7.7.3
Telemóveis inutilizáveis ..................................................................... 33
7.7.4
Costumam reciclar................................................................................. 34
7.7.5
Tempo médio de troca de telemóveis ........................................... 35
7.7.6
Pessoas dispostas a reciclar .............................................................. 36
7.7.7
Conheces campanhas de reciclagem ............................................. 37
7.7.8
Conheces empresas que reciclem ................................................... 38
7.7.9
Reciclam por incentivo ........................................................................ 39
8
Conclusões .............................................................................................................. 40
9
Referências ............................................................................................................. 41
10
Anexos .......................................................................................................................... I
vii
1 INTRODUÇÃO
No âmbito da disciplina de Projeto Final de Logística Integrada foi-nos
proposto a realização de um trabalho, com base na 2ª edição do concurso
ECO SUSTAINABILITY AWARD ’13.
Após analisarmos as temáticas e o conteúdo do concurso, e após
debatermos esses conteúdos, chegamos a um consenso de efetuar um
trabalho de pesquisa sobre qual o uso que se deve dar aos telemóveis que
não utilizamos.
O nosso trabalho está centrado em alguns pontos fundamentais. O
primeiro ponto é a análise do concurso, e quais os equipamentos EEE e o
que são os REEE. O segundo ponto é análise sobre os telemóveis,
nomeadamente os componentes, as vantagens de reciclar os telemóveis,
quais as empresas que reciclam telemóveis e a realidade do mercado de
telemóveis em Portugal. O terceiro ponto é o nosso caso de estudo, que tem
como base a análise de um inquérito efetuado a pessoas da comunidade em
geral, com o objetivo de perceber a disponibilidade destas em reciclar os
telemóveis, de modo perceber se este projeto se torna viável. Por fim o
quarto e último ponto, consiste na elaboração de um processo de recolha
dos telemóveis, com o objetivo de estudar um seguimento possível á
reciclagem dos mesmos.
ECO SUSTAINABILITY AWARD ’13
Página 1
2 ERP PORTUGAL
2.1 QUEM SÃO?
A ERP Portugal pertence a uma plataforma pan-europeia, European
Recycling Plataform (ERP), fundada em Dezembro de 2002. Esta plataforma
tem uma quota de mercado entre 12% e 35% e já recolheu mais de 1,6
milhões de toneladas de REEE (Resíduos de Equipamentos Elétricos e
Eletrónicos) e 15 700 toneladas de RPA (Resíduos de Pilhas e
Acumuladores), na Europa.
A 27 de Abril de 2006, através de um despacho conjunto emitido pelo
Ministério da Economia e Inovação e pelo Ministério do Ambiente e
Ordenamento do Território, obteve a licença para exercer a atividade de
Gestão de REEE em Portugal.
Fonte: http://www.erp-recycling.pt/ [acedido a 5 de Junho de 2013 às 21h36m]
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2.2 MISSÃO
A ERP Portugal assume como missão assegurar a implementação mais
rentável de um Sistema de Gestão de REEE e RPA, para o benefício dos seus
utentes e empresas, assegurando deste modo oportunidades de negócio e
vantagens competitivas.
Apostam em valores construtivos, impulsionando boas práticas
ambientais.
2.3 OBJETIVOS
– Fornecer aos sócios fundadores e aos seus utentes um Sistema de
Gestão de elevada qualidade;
– Estabelecer a concorrência entre Sistemas de Gestão de resíduos, no
sentido de promover uma redução dos preços;
– Sensibilizar os intervenientes e os cidadãos para esta problemática,
informando-os acerca dos principais aspectos a considerar na gestão e
tratamento de REEE e RPA.
Página 3
3 EEE
–
EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS
E
ELETRÓNICOS
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3.1 O QUE SÃO?
Os EEE são equipamentos cujo o seu funcionamento depende de
correntes elétricas ou de campos eletromagnéticos, incluindo também os
equipamentos para geração, transferência e medição dessas correntes e
campos.
Existe uma grande variedade de EEE, e estão divididos por 10 grandes
categorias, que vamos descrever.
3.2 CATEGORIAS DOS EEE
De seguida apresentamos as 10 categorias dos produtos que ajudam a
classificar os resíduos EEE.
Categoria 1 – Grandes Eletrodomésticos
Frigoríficos, Congeladores, Fogões, Fornos Elétricos, Micro-ondas,
Aparelhos de ar condicionado, etc.
Categoria 2 – Pequenos Eletrodomésticos
Aspiradores, Torradeiras, Fritadeiras, Facas Elétricas, Balanças,
Secadores de cabelo, Relógios de sala e de pulso, etc.
Categoria 3 – Equipamentos Informáticos e de Telecomunicações
Impressoras, Copiadoras, Computadores portáteis, Computadores
pessoais (CPU), Máquinas de escrever elétricas e eletrónicas, Calculadoras,
etc.
Categoria 4 – Equipamentos de Consumo
Página 5
Aparelhos de rádio, Aparelhos de televisão, Câmaras de vídeo,
Gravadores de vídeo, Instrumentos musicais, etc.
Categoria 5 – Equipamentos de Iluminação
Lâmpadas fluorescentes clássicas, Lâmpadas fluorescentes compactas,
Lâmpadas de sódio de baixa pressão, etc.
Categoria 6 – Ferramentas Elétricas e Eletrónicas
Berbequins, Serras, Máquinas de costura, Ferramentas para soldar,
Equipamentos para lixar, Equipamentos para brocar, etc.
Categoria 7 – Brinquedos e Equipamentos de Desporto e Lazer
Jogos de vídeo, Computadores para ciclismo, Slot machines, Consolas
de jogos de vídeo portáteis, etc.
Categoria 8 – Aparelhos Médicos
Equipamentos
de
radioterapia,
Equipamentos
de
cardiologia,
Ventiladores pulmonares, Analisadores, Equipamentos de medicina nuclear,
etc.
Categoria 9 – Instrumentos de Monitorização e Controlo
Detetores de fumo, Termostatos, Aparelhos de pesagem, Reguladores
de aquecimento, etc.
Categoria 10 – Distribuidores Automáticos
Distribuidores automáticos de bebidas quentes, de garrafas ou latas
quentes e frias, de dinheiro, de produtos sólidos, etc.
Fonte: http://www.anreee.pt/categorias [acedido a 5 de Junho de 2013 às 22h32m]
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4 REEE
–
RESÍDUOS
DE
EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS E ELETRÓNICOS
4.1 O QUE SÃO?
Os Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) são
todos os EEE, que chegam a uma fase de sim de vida, e já não são mais
necessários e se pretendem deitar fora. Esses equipamentos incluem
também todos os componentes e materiais consumíveis que fazem parte do
equipamento no momento a que este passa a resíduo.
Exemplos de componentes são os ratos, teclados ou ecrãs dos
computadores. No caso de uma impressora, os tinteiros também são
resíduos, quando esta passa a REEE. Mas neste caso das impressoras,
enquanto a impressora não passar a REEE, o tinteiro mesmo depois de
inutilizável não passa a resíduo.
Fonte: http://www.amb3e.pt/artigo.aspx?lang=pt&id_object=99&name=REEE [acedido a 6
de Junho de 2013 às 01h26m]
4.2 QUE PROBLEMAS APRESENTAM
Os REEE, devido á sua grande diversidade têm uma grande variedade
de materiais que são considerados perigosos. Alguns desses materiais
considerados perigosos são por exemplo os tinteiros, as placas de circuitos
impressos de telemóveis, a espuma e os circuitos de refrigeração (por
exemplo com CFC, como os existentes nos frigoríficos), etc…
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Esses materiais são constituídos por algumas destas substâncias:
 Chumbo (vidros de tubos de raios catódicos, em componentes
eletrónicos e em lâmpadas fluorescentes)
 Mercúrio (lâmpadas fluorescentes)
 Cádmio (camada luminosa existente nos ecrãs de televisões a cores)
 Crómio (revestimentos anticorrosivos utilizados em frigoríficos)
4.3 O QUE FAZER AOS REEE?
Em primeiro lugar devemos procurar reduzir os REEE, contudo isso
apenas é conseguido se existir uma gestão mais cuidada dos equipamentos,
e
sobretudo
se
procurarmos
adquirir
equipamentos
com
maior
durabilidade.
Em segundo lugar, quando temos equipamentos que são considerados
REEE, devemos procurar a sua reciclagem. Essa reciclagem deve ser feita
nos locais apropriados e nunca no caixote de lixo comum, porque esses
equipamentos contém substâncias perigosas. Para esse efeito já existem
Pontos de Eletrão exclusivos para alguns produtos, como são o caso das
lâmpadas. Outro dos métodos de entregar os REEE, é no momento da
compra de um EEE, onde podemos depositar o equipamento antigo, e temos
o exemplo dos telemóveis neste caso. Caso a pessoa queira depositar o seu
REEE, no local apropriado pode dirigir-se aos centros de recepção e entregálo gratuitamente. Por fim, caso não tenha possibilidades de transportar o seu
REEE, devido ao seu tamanho e peso, deve contactar um centro de recepção
ou a entidade que vendeu o equipamento.
Fonte: http://www.amb3e.pt/artigo.aspx?lang=pt&id_object=99&name=REEE [acedido a 6
de Junho de 2013 às 01h27m]
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4.4 ENTIDADES GESTORAS
Existem apenas duas entidades gestoras dos resíduos EEE, sendo elas a
ERP Portugal e a AMB3E. Estas entidades estão licenciadas, segundo os
despachos lançados no Diário da Républica, Nº82 – 27 de Abril de 2006.
Mais informações podem ser consultadas nos sites das respectivas
entidades.
http://www.erp-recycling.pt
http://www.amb3e.pt/
Fonte: http://www.anreee.pt/entidadesgestoras [acedido a 5 de Junho de 2013 às 22h58m]
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5 TELEMÓVEIS
Página 10
5.1 CARACTERIZAÇÃO
O telemóvel é um aparelho móvel, que nos acompanha para todo o lado,
e que se tornou um objeto quase indispensável para a sociedade. A
comunicação tornou-se cada vez mais importante na sociedade, uma vez que
a necessidade de estar em contacto com outras pessoas é essencial, devido á
globalização.
O telemóvel apareceu nos anos de 1940, contudo só começou a ser
sofisticado no ano de 1983, quando Martin Cooper inventou o primeiro
telemóvel para uso comercial. Muitos estariam longe de imaginar que
passados 30 anos, os telemóveis fossem tão sofisticados, pequenos e
tivessem tantas funcionalidades.
Imagem 1: Evolução dos telemóveis
Fonte da imagem: http://gadgets.clix.pt/a-evolucao-do-telemovel/
Fonte: http://www.telemoveis.com/noticias/telemovel-evolucao-26142.html [acedido a 10
de Junho às 22h51m]
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5.2 FUNÇÕES
Estes objetos foram-se se sofisticando e evoluindo ao longo dos
tempos. Hoje em dia os telemóveis têm as seguintes funcionalidades:
 Chamadas
 Vídeo Chamadas
 Mensagens
 Internet
 Jogos
 Imagem e Vídeo
5.3 MARCAS
São várias as marcas existentes que fabricam telemóveis. As marcas
mais usuais em Portugal são a Nokia, Samsung, Sony Erickson, AEG, HTC,
Apple, LG, Motorola e Blackberry.
Fonte: http://www.telemoveis.com/ [acedido a 10 de Junho 2013 às 22h57m]
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5.4 REALIDADE EM PORTUGAL
Portugal acolheu a segunda geração de telemóveis a partir de 1990. A
evolução foi lenta e só atingiu 1 milhão de estações móveis perto de 1998.
Foi a partir desse ano, que as vendas de telemóveis começaram a crescer,
derivado aos preços serem mais acessíveis, devido ao aumento da
concorrência. Em 2004, Portugal atinge 10 milhões de estações móveis
activas, o que significa que em média todos os portugueses tinham 1
telemóvel. No 1º trimestre de 2013, existem cerca de 16,7 milhões de
estações móveis.
Imagem 2: Evolução dos utilizadores de telemóvel em Portugal
Fonte: http://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1162118 [acedido a 10 de Junho de
2013 às 23h32m]
Página 13
5.5 OPERADORAS
Existem três operadoras nacionais com rede própria.
TMN, Vodafone e Optimus.
Estas operadoras além das próprias ofertas, ainda possuem outras
marcas. Como é o caso da USO, Vodafone Directo e da Rede 4.
Existem outros operadores de telemóvel que não tem rede própria.
Phone-IX, Zon Mobile e Lycamobile.
Fonte:http://www.anacom-consumidor.com/voz-internet-TV/plataformas-eoperadores/telefone-movel/operadores-de-servicos-de-telefone-movel.html [acedido a 10 de
Junho 2013 às 22h30m]
Página 14
6 RECICLAGEM DE TELEMÓVEIS
Página 15
6.1 PORQUÊ RECICLAR?
Acima de tudo a reciclagem é um dever de toda a comunidade, de forma
a proteger o meio-ambiente.
Nos telemóveis a reciclagem é importante, porque apesar do seu
tamanho, os telemóveis são muito prejudiciais para a saúde, por serem
altamente contamináveis. O plástico, que é o componente principal do
aparelho, leva vários anos a decompor-se, e é dos componentes menos
nocivos que o equipamento pode ter. As baterias tê muitos elementos
químicos que são altamente poluentes, como o lítio ou cádmio (a bateria de
cádmio pode poluir 675 mil litros de água). Existem outros elementos
altamente poluentes como o tântalo, e não devem de ser expostos ao meio
ambiente.
Além de proteger o meio ambiente, devemos reciclar os telemóveis,
pois existe forma de recuperar vários elementos, que posteriormente vão
servir para outros aparelhos. Mais á frente vamos verificar esse processo.
Fonte: http://www.vendermovel.com/2013/05/por-que-reciclar-telemoveis.html [acedido
a 11 de Junho às 00h55]
Página 16
6.2 VANTAGENS DA RECICLAGEM
Existem duas grandes vantagens da reciclagem dos telemóveis. A
primeira é que podemos ganhar algum dinheiro na sua reciclagem, pois
existem várias campanhas de reciclagem, onde oferecem dinheiro na troca
do telemóvel usado.
Outras das vantagens é saber que estamos a evitar que um aparelho
altamente contaminoso e poluente, esteja no nosso contato físico, e termos a
certeza que não vai prejudicar o meio ambiente, uma vez que pode ser
reciclado.
Fonte: http://www.vendermovel.com/2013/05/por-que-reciclar-telemoveis.html [acedido
a 11 de Junho às 00h55]
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6.3 COMPONENTES
Os telefones e outros equipamentos eletrónicos são semelhantes na sua
composição, uma vez que a construção destes equipamentos é baseado em
plásticos, metais, cerâmica e vidro.
Não existem dados concretos de quantos materiais são necessários
para a construção de um telemóvel, mas estima-se que são necessários cerca
de 35 elementos.
Fonte: http://www.dw.de/telefone-celular-guarda-tesouro-em-mat%C3%A9rias-primas/a16451931 [acedido a 11 de Junho de 2013 às 19h23]
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Alguns dos materiais que compõem o telemóvel são:
Metal
Usado para
Percentagem usada
Alumínio
Tampas, Bateria, Placas de circuitos, Armação
3 a 20% *
Antimónio
Revestimento
< 0,1%
Bário
Placas de circuitos
< 0,1%
Berílio
Conectores
< 0,1%
Cobalto
Bateria de Lítio
4%
Cobre
Placas de circuitos, Conectores, Baterias, Fios
15%
Crómio **
Tampas, Revestimento
Entre 0,1% e 1%
Gálio
LED’s
0,1%
Ouro
Sistema Eletrónico, Contactos, Conectores, Placas de
0,1%
circuitos
Índio
Ecrã
Chumbo
Placas de circuitos
0,1%
Manganésio
Placas de circuitos, Revestimento
0,1% a 20% *
Níquel
Bateria
10%
Paládio
Placas de circuitos
< 0,1%
Platina
Placas de circuitos
< 0,1%
Ruténio
Placas de circuitos
< 0,1%
Terras raras
Bateria
< 0,1%
Prata
Placas de circuitos, Teclado
Entre 0,1% e 1%
Estrôncio
Placas de circuitos
< 0,1%
Enxofre
Placas de circuitos, Bateria
< 0,1%
Tântalo
Placas de circuitos
Entre 0,1% e 1%
Estanho
Placas de circuitos
1%
Titânio
Revestimento, Armação
Entre 0,1% e 1%
Volfrâmio
Placas de circuitos
Entre 0,1% e 1%
Ítrio
Placas de circuitos
< 0,1%
Zinco
Placas de circuitos
Entre 0,1% e 1%
Zircônio
Placas de circuitos
< 0,1%
* - A quantidade depende se a tampa é feita de alumínio.
** - Este metal é utilizado numa liga metálica, significa que é combinado com outro metal.
Fonte:
http://makeitfair.org/en/the-facts/companies/metals-used-in-a-mobile-
phone/at_download/file. [acedido a 11 de Junho às 20h14]
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6.4 DEPOIS DE RECICLADOS
A reciclagem de telemóveis é importante, porque como pudemos
verificar, estes são constituídos por metais valiosos. É possível recuperar a
totalidade, a totalidade dos materiais utilizados na montagem dos
telemóveis. No entanto, nem todos os materiais são fáceis de recuperar,
devido á sua complexidade, como é o caso das placas de circuitos
eletrónicos. Nesse caso existem apenas algumas entidades gestoras que
conseguem extrair os seus componentes. Contudo existem outros materiais,
que são perfeitamente recuperáveis a qualquer entidade, que é o caso do
plástico e do cartão, entre outros.
A recuperação destes materiais, torna-se importante porque além de
poupar o ambiente estamos a recuperar matérias-primas.
Depois de recuperadas, estas matérias-primas podem ser utilizadas, em
outros componentes tais como joias, aparelhos eletrónicos, baterias,
materiais de plástico, etc..
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Imagem 3: Telemóveis depois de reciclados
Fonte: http://www.torpedosmsgratis.com.br/reciclagem-celular-bateria [acedido a 11 de
Junho de 2013 às 22h36m]
6.5 INCENTIVOS Á RECOLHA
Existem algumas marcas que incentivam á recolha dos telemóveis
antigos, aquando da compra de um telemóvel novo. No momento da compra
é oferecido um desconto a quem entregar o telemóvel usado.
Por outro lado, existem já algumas empresas que através de um
incentivo monetário, procuram adquirir os telemóveis usados, dos diversos
utilizadores. Para isso basta contactar os seus serviços, e negociar um preço,
mediante o valor do telemóvel.
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6.6 ENTIDADES
Existem algumas organizações em Portugal, que se dedicam á recolha
de telemóveis usados, que tem como finalidade a sua recuperação para
reutilização, ou a reciclagem dos equipamentos que não tem condições de
funcionamento, para extração dos componentes que compõe os telemóveis.
Para mais informações podem aceder ao site das organizações.
 http://www.recismart.pt/
 http://www.niony.com/
 http://www.zonzoo.pt/
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7 CASO DE ESTUDO
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7.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO
Sabemos que a reciclagem de telemóveis, é um processo complexo e
que é necessário também existir algum capital para incentivar as pessoas à
reciclagem destes objetos.
Nesse âmbito o nosso objetivo é criar uma organização que faça a
gestão da recolha dos telemóveis, e posteriormente faça a recuperação dos
materiais que compõe estes aparelhos. Para que tal seja possível, existe a
necessidade de criação de parcerias para a recolha dos telemóveis.
O
nosso
projeto
assenta
em
3
fases
de
desenvolvimento,
nomeadamente nas zonas de recolha de telemóveis.
A primeira fase, será a fase de iniciação da reciclagem. Onde nesta fase,
apenas iniciamos o processo de reciclagem numa área mais pequena, ou
seja, o Minho. Isto porque não podemos ter garantias totais de sucesso na
reciclagem.
A segunda fase, passa para alargar o processo da recolha dos
telemóveis, do Norte até ao centro do país.
A terceira fase e última, seria recolher os telemóveis por todo o país.
Queremos ter um projeto, em constante crescimento, em vez de um
grande projeto inicial, que fique sem fundamento.
Além do mais, sabendo que é necessário, algum fundo de maneio para a
viabilidade deste projeto. Daí o nosso objetivo ser o crescimento
progressivo.
Para a conclusão deste projeto, será necessário a criação de um local
para efetuar a reciclagem dos telemóveis.
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7.2 PARCERIAS
O nosso projeto para ter alguma viabilidade é necessário encontrar
alguns parceiros, interessados em colaborar nesta causa. Como a nossa ideia
principal é atingir todas as comunidades é necessário criar ligações, com
várias entidades dispostas a colaborar.
Os nossos parceiros principais
 Camaras Municipais
 Juntas de Freguesia
 Escolas
Outros parceiros
 Centros comerciais
 Bancos
 Cafés
Estes parceiros, seriam nada mais que os pontos de recolha, onde nos
iriam informando do estado da entrega dos telemóveis usados.
Para que as parcerias se tornassem viáveis, sabemos que teríamos de
ajudar financeiramente estes parceiros, uma vez que podíamos ter o risco,
de haver desvios nos telemóveis entregues aos nosso parceiros.
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7.3 CIRCUITO DOS RESÍDUOS
Os resíduos terão um circuito normal de Logística Inversa. Em primeiro
lugar, os telemóveis terão de ser depositados nos pontos de entrega dos
telemóveis, ou seja, nos nossos parceiros. Os nossos parceiros assim que
tenham uma quantidade considerável de telemóveis, devem de nos
informar, de modo a ser efetuada a recolha.
Depois dos telemóveis chegaram às instalações, é efetuada uma
triagem de material, onde devem seguir dois destinos. O primeiro é verificar
o estado do telemóvel e caso o telemóvel esteja em bom estado, deve ser
reutilizado num mercado secundário. Este mercado secundário será a venda
de telemóveis em segunda mão, ou direcioná-los para outros países
considerados de 3º mundo. Caso o telemóvel não se encontre em condições
deve ser decomposto.
Após a decomposição do telemóvel, este pode seguir 3 caminhos. O
objetivo é decompor o telemóvel no maior número de componentes
possíveis, no entanto, sabemos que alguns componentes, não está ao alcance
de extrair, tais como o ouro. Esses componentes devem então seguir, para as
empresas especializadas na sua extração. Todos os outros materiais
possíveis de extrair, devem dar origem a novos produtos, e também certos
componentes devem de ser entregues a empresas especializadas na
transformação dessas matérias-primas.
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Fluxograma do circuito da recolha dos telemóveis do nosso projeto.
Imagem 4: Circuito dos telemóveis
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7.4 RAIO DE AÇÃO
Distrito de Viana do Castelo
População
Arcos de Valdevez
22847
Caminha
16684
Melgaço
9213
Monção
19230
Paredes de Coura
9198
Ponte da Barca
12061
Ponte de Lima
43498
Valença
14127
Viana do Castelo
88725
Vila Nova de Cerveira
9253
Total População Distrito Viana do Castelo
244836
Distrito de Braga
População
Fafe
50633
Guimarães
158088
Póvoa de Lanhoso
21918
Vieira do Minho
13001
Vila Nova de Famalicão
133832
Vizela
23736
Amares
18889
Barcelos
120391
Braga
181494
Terras de Bouro
7253
Esposende
34254
Vila Verde
47888
Cabeceiras de Basto
16710
Celorico de Basto
20098
Total População Distrito de Braga
848185
Total População do Minho
1093021
Fonte: http://www.ine.pt/ [acedido a 13 de Junho de 2013 às 21H03]
Página 28
Podemos ver nesta imagem, a disposição geográfica dos concelhos do
Minho.
Este será o ponto de partida do nosso projeto.
Depois caso a evolução seja favorável, começaremos a expandir a
recolha para outras áreas, nomeadamente para o centro do País e finalmente
para o Sul.
Imagem 5: Mapa geográfico do Minho
Página 29
7.5 INCENTIVOS
Os nossos principais incentivos á entrega dos telemóveis, é o incentivo
monetário, pois sabemos que nem todas as pessoas, estão dispostas a
entregar estes objetos sem incentivo monetário.
Contudo existem outras formas de incentivar á entrega dos telemóveis,
tais como a entrega de alguns brindes, a realização de um sorteio para
ganhar um prémio relevante, tais como a ida a um jogo de futebol, cinema,
teatro, ou um fim-de-semana para duas pessoas.
Este terá de ser um passo importante para a viabilização do projecto,
caso contrário, não teremos grande sucesso.
7.6 POSSÍVEIS PROBLEMAS
Existem na nossa óptica um problema chave para o desenvolvimento
do projeto, que é o financiamento inicial para a realização do mesmo. Teria
de existir pessoas a acreditar neste projeto e a aprovar o seu financiamento.
Outros dos problema e pensamos que não será tão grave, é a
sensibilização de toda a comunidade para a reciclagem destes aparelhos
antigos. Para isso, terá de haver ações de sensibilização junto das pessoas,
para que elas acreditem, que a reciclagem é muito importante.
Por fim, será um desafio encontrar alguns parceiros, pois não podemos
prever a reação destes nesta causa.
Página 30
7.7 PORQUE ACREDITAMOS NESTE PROJETO
Para a elaboração deste projeto, e perceber a viabilidade do mesmo,
fizemos uns inquéritos a diversas pessoas, de modo a obter informações
gerais, sobre a disponibilidade das pessoas reciclarem os telefones, quais as
condições que aceitam a reciclagem, quantos telemóveis têm para reciclar,
etc.
De seguida apresentamos os resultados.
7.7.1 AMOSTRA POR GÉNERO
O inquérito estava disponível online na plataforma da Google. A
divulgação foi através de emails enviados ás escolas, e através do Facebook.
No total aderiram 93 pessoas, sendo 41% do sexo Feminino e 59% do
sexo Masculino.
Feminino
41%
Masculino
59%
Gráfico 1: Amostra do inquérito
Página 31
7.7.2 AMOSTRA POR IDADES
Relativamente às idades, verifica-se que o grupo etário que mais
respondeu ao inquérito, é nas idades compreendidas entre os 15 a 20 anos,
com 39%. Depois 25% é o grupo etário entre os 21 a 25 anos. Significa que
mais de 50% das respostas ao inquérito, foram cidadãos com idades entre os
15 a 25 anos.
4%
10%
entre 15 a 20
7%
39%
entre 21 a 25
entre26 a 30
entre 31 a 35
15%
entre 36 a 40
mais de 40
25%
Gráfico 2: Amostra por idades
Página 32
7.7.3 TELEMÓVEIS INUTILIZÁVEIS
Apenas 13% das pessoas inquiridas é que não tem telemóveis
inutilizáveis em seu poder, no entanto são maioritariamente com idades
inferiores a 20 anos.
De referir que os dados do inquérito mostram que 29% das pessoas
tem 2 telemóveis inutilizáveis.
Este inquérito mostra então que em média cada pessoa tem 2,2
telemóveis inutilizáveis.
Estes dados são um bom princípio para o nosso projeto.
13%
0
20%
1
16%
2
3
4 ou mais
22%
29%
Gráfico 3: Telemóveis inutilizáveis
Página 33
7.7.4 COSTUMAM RECICLAR
Conseguimos perceber, que cerca de 10% das pessoas inquiridas é que
costumam reciclar os seus telemóveis velhos. O que mostra que é uma
percentagem muito pequena. Vamos agora tentar perceber na próxima
variável quantas pessoas estão dispostas a reciclar.
10%
sim
nao
90%
Gráfico 4: Quantas pessoas costumam reciclar
Página 34
7.7.5 TEMPO MÉDIO DE TROCA DE TELEMÓVEIS
Este dado, faz-nos perceber que em média as pessoas trocam de
telemóvel ao fim de 2 anos. Apenas 8% dos inquiridos trocam de telemóvel
num período inferior a 12 meses, e 36% das pessoas inquiridas trocam de
telemóvel entre 12 a 24 meses. Estes dados são importantes no sentido de
que, se existem 16,7 milhões de telemóveis em Portugal, é bem provável que
daqui a 2 anos, existam assim por alto uma média de 10 milhões de
telemóveis inutilizáveis. Isto mostra que a reciclagem destes objectos, está
sempre a acontecer, em grandes quantidades.
1%
7%
menos de 6 meses
34%
18%
entre 6 a 12 meses
entre 12 a 18 meses
entre 18 a 24 meses
entre 24 a 30 meses
18%
mais de 30 meses
22%
Gráfico 5: Tempo médio de troca de telemóveis
Página 35
7.7.6 PESSOAS DISPOSTAS A RECICLAR
Com o dado anterior, conseguimos perceber que apenas 10% das
pessoas é que reciclam os seus telemóveis antigos, contudo com esta nova
variável de análise, percebemos que 82% das pessoas estão dispostas a
reciclar.
Este dado é muito importante, pois dá para perceber que as pessoas,
não estão possivelmente insensíveis á reciclagem destes objectos.
18%
sim
não
82%
Gráfico 6: Pessoas dispostas a reciclar
Vamos perceber agora, se as pessoas conhecem campanhas de
reciclagem dos telemóveis.
Página 36
7.7.7 CONHECES CAMPANHAS DE RECICLAGEM
Com este novo dado, conseguimos observar que apenas 14% das
pessoas inquiridas conhecem campanhas de reciclagem.
É um dado relativamente pertinente, pois as pessoas não têm
conhecimento de reciclagem destes objetos, o que pode-se tornar vital para
o nosso projeto.
Com esta variável, percebemos que temos de ter uma atitude pró-ativa,
na divulgação do projeto da reciclagem de telemóveis.
14%
sim
não
86%
Gráfico 7: Quantas pessoas conhecem campanhas de reciclagem
Página 37
7.7.8 CONHECES EMPRESAS QUE RECICLEM
Mais outro dado importante para a viabilidade do nosso projeto. É uma
realidade que existem diversas empresas, que efetuam reciclagem de
telemóveis, contudo apenas 11% conhece empresas que reciclam
telemóveis. É um número muito reduzido.
Desde já conseguimos perceber que a reciclagem de telemóveis no
fundo é uma prática muito pouco divulgada.
Poderá estar na nossa óptica uma oportunidade para lançar um projeto
diferente, e de sensibilização das pessoas
11%
sim
não
89%
Gráfico 8: Número de pessoas que conhecem empresas que reciclem telemóveis
Página 38
7.7.9 RECICLAM POR INCENTIVO
Para finalizar a análise ao nosso inquérito, chegamos a um dado algo
importante para a implementação do nosso projeto. Existe uma clara divisão
entre as pessoas que estão dispostas a reciclar por incentivo.
São 51% o número de pessoas que reciclam por incentivo. Outra das
perguntas que estava relacionada com este inquérito e qual era o valor, que
esperavam receber para a reciclagem. E após analisar os dados chegamos ao
valor médio de 25€. Este valor está relacionado muito também conforme o
valor do telemóvel, pois tivemos respostas de pessoas que apenas estavam
dispostas a reciclar por 60€, e isso faz disparar um pouco a média.
Nós após analisar o inquérito, pensamos que por uma média de 15€,
conseguimos angariar uma boa fatia de telemóveis inutilizáveis.
sim
49%
51%
não
Gráfico 9: Numero de pessoas que reciclam por incentivo
Inquérito disponível em:
https://docs.google.com/forms/d/1Ay2qtzCBKmCJEGZnwGpTw0Y4fOyt1JGPkuuXNRvhAeA/edit?
usp=drive_web#
.
Página 39
8 CONCLUSÕES
A realização deste trabalho, fez-nos perceber a importância da
reciclagem de telemóveis, e quais as vantagens que podem ser retiradas,
com o processo da reciclagem. Existem muitos componentes, que podem ser
reutilizados, e que tem algum valor.
Segundo o estudo que realizamos, sobre este tema, chegamos á
conclusão que a reciclagem de telemóveis, ainda não é um tema muito
divulgado, uma vez que muitas pessoas desconhecem, tanto empresas que
reciclem, como campanhas de reciclagem. Com a nossa proposta, da criação
de uma organização ou empresa, de reciclagem de telemóveis, pensamos
que podemos ter algum sucesso no mercado, pois nós dispomo-nos a
recuperar grande parte dos componentes dos telemóveis, como por exemplo
o plástico. Pretendemos fazer a partir destes objetos, e com a recuperação
dos seus componentes, novos materiais.
Segundo o inquérito que fizemos a diversas pessoas, chegamos à
conclusão que este poderá ser um projeto viável, apenas temos um
problema inicial de financiamento do mesmo. Nesse âmbito propomo-nos a
efetuar um estudo mais exaustivo, sobre a viabilidade financeira deste
mesmo projeto.
Página 40
9 REFERÊNCIAS
 Sites
http://www.erp-recycling.pt/
http://www.anreee.pt/
http://www.anacom.pt
http://www.anacom-consumidor.com
http://www.telemoveis.com/
http://www.vendermovel.com
http://www.dw.de
http://makeitfair.org
http://www.ine.pt
Página 41
10ANEXOS
Título do Inquérito: Reciclagem de Telemóveis
Resultados do Inquérito: 93 pessoas responderam ao inquérito.
1ª Pergunta - Sexo?
Respostas:
Masculino
55
Feminino
38
2ª Pergunta – Idade?
menos 15 anos
0
entre 15 a 20 anos
36
entre 21 a 25 anos
23
entre26 a 30 anos
14
entre 31 a 35 anos
7
entre 36 a 40 anos
9
mais de 40 anos
4
3ª Pergunta – Distrito de Residência
Nota: Esta pergunta deixou de ser considerada, porque quase na totalidade
das pessoas que responderam eram do distrito de Viana do Castelo.
Anexo I
4ª Pergunta – Quantos telemóveis utilizas
0 telemóveis
0
1 telemóvel
68
2 telemóveis
22
3 ou mais
3
5ª Pergunta – Quantos telemóveis inutilizáveis tens?
0 telemóveis
12
1 telemóvel
15
2 telemóveis
27
3 telemóveis
20
4 ou mais
19
6ª Pergunta – De quanto em quanto tempo em média trocas de telemóvel?
menos de 6 meses
1
entre 6 a 12 meses
6
entre 12 a 18 meses
17
entre 18 a 24 meses
17
entre 24 a 30 meses
20
mais de 30 meses
32
7ª Pergunta – Porque motivo trocas de telemóvel
Avaria
52
Desejo de um telemóvel melhor
15
Necessidade de um telemóvel com mais funções
14
Bateria viciada
7
Outra
5
Anexo II
8ª Pergunta – Costumas reciclar o teu velho telemóvel
Sim
9
Não
84
9ª Pergunta – Estas disposto a reciclar o teu velho telemóvel
Sim
76
Não
17
10ª Pergunta – Conheces campanhas de reciclagem de telemóveis
Sim
15
Não
78
11ª Pergunta – Conheces empresas que reciclem telemóveis
Sim
11
não
82
12ª Pergunta – Só reciclas o teu telemóvel se tiveres incentivo monetário
Sim
47
Não
46
Anexo III

Que uso dar ao teu velho telemóvel?

Transcrição

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