Qualidade, experiência, criatividade e inovação

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Qualidade, experiência, criatividade e inovação
Loja 1: Rua 16, 627 | Tlf +351 22 733 1230 |
Loja 2: Hotel Solverde SPA & Wellness Center | Avenida da Liberdade, 212 | 4410-154 S.F.Marinha - V.N.Gaia
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Índice
5Editorial
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Aldeamento Turístico de Pousadela
“Natureza em sintonia com a modernidade”
16
Paredes
37
Administração de Condomínios e Reabilitação Urbana
55Espinho
81
Grande Leiria
98
PME’s de Excelência
124Em debate:
“Reforma do Código do Processo Civil”
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Portugal Inovador
Editorial
Sinais de Retoma?
Fruto da actual conjuntura, todos os dias somos bombardeados com notícias, às vezes nem
precisamos de as procurar, elas simplesmente aparecem à nossa frente, tal é a urgência dos
meios de comunicação social em nos dar as boas ou más notícias. Relembremos alguns títulos do passado recente: “O Produto Interno Bruto aumentou 0,2% no terceiro trimestre do
ano, pelo segundo trimestre consecutivo; indicador do consumo privado, que acumula quedas
desde novembro de 2010, manteve tendência de recuperação; dívida recua em Setembro; o
indicador de actividade económica voltou a melhorar em Setembro. Diremos pois, boas notícias? Talvez. Mas, tanto em economia como nas notícias, não devemos ler só as letras gordas e sim olhar para o objectivo da mensagem. A perspicácia em economia é mais de meio
caminho andado para uma boa análise do mercado que nos permitirá prever melhor o futuro.
Sendo assim, vale a pena perceber que, enquanto nos querem fazer ver que existem sinais
de retoma, o texto da notícia continua: “A retoma de 2014 será mais fraca do que diz o Governo no Orçamento do Estado; a economia cresce apenas 0,4% em 2014, metade dos 0,8%
estimados pelas Finanças; a Europa continua sob o manto da estagnação económica, apesar
do fraco crescimento verificado no terceiro trimestre. E esta hein? Afinal vale a pena continuar
a ler a notícia e perceber as entrelinhas, porque o povo já anda farto que lhe atirem areia para
os olhos.
Apesar de tudo, temos de salientar que pior não estamos. De acordo com a síntese económica de conjuntura divulgada há uns dias pelo INE, o indicador que mede a evolução da economia fixou-se em 8%, o valor mais alto em mais de dois anos. Este indicador registou em
Agosto uma variação positiva que não existia desde Maio de 2011, sendo que esta evolução
da actividade económica ficou a dever-se ao consumo privado e ao investimento que aumentaram no nosso país no mês de setembro.
Em socorro dos países mais afectados pela crise, a UE acabou de aprovar o seu orçamento
para 2014/2020. Deste orçamento, a Portugal caberá uma fatia de 27 mil milhões, parecendo
uma quantia generosa. Mas representa uma diminuição de 10% face ao anterior orçamento
e novamente a perspicácia tem de nos fazer ver que, só em juros do dinheiro que nos foi emprestado pela Troika, pagaremos qualquer coisa como 34 mil milhões de euros.
Por isso, sinais de retoma? Mais vale acreditar depois de os ver. Quando as empresas deixarem de estar sufocadas e a operar em modo de sobrevivência, quando as famílias conseguirem respirar, quando o cinto deixar de apertar tanto. Se calhar estes hipotéticos sinais de retoma foram dados, quem sabe, para tentar animar a economia nesta altura natalícia, uma vez
que cada vez mais se vê o comércio tradicional a fechar e as lojas dos shoppings a irem pelo
mesmo caminho. Valha-nos no Natal o encontro da família, esse sim é que vale a pena retomar nesta altura.
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Portugal Inovador
Natureza em sintonia
com a modernidade
Com a inauguração prevista para
Dezembro de 2014, o Pousadela Village – Among NAture, como será conhecido depois de construído, será
composto por 11 unidades de habitação em pedra de granito antigo,
sob as formas de T1, T2 e T3. No
edifício principal ficarão o restaurante, o spa, uma piscina exterior aquecida e com cobertura o que, de acordo com Miguel Grilo, um dos responsáveis pelo ATP, “nos vai permitir trabalhar tanto no Verão como no Inverno”. O empresário avança ainda
que “todas as unidades de habitação vão estar equipadas com kitchenette para que os nossos hóspedes
possam usufruir deste espaço, como se fosse a sua própria casa”.
Um dos grandes objectivos deste
projecto é a procura de uma componente ao nível de eventos turísticos,
isto é, actividades complementares
que serão propostas aos clientes
através de pacotes comerciais. Miguel Grilo afirma que “não nos queremos limitar ao alojamento, mas
sim, disponibilizar um conjunto de
actividades que promovam e dinamizem este concelho e esta região”.
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Interactividade na Natureza
No âmbito do turismo de Natureza,
o ATP (Aldeamento Turístico de
Pousadela) terá vários serviços associados. O birdwatching (observação de pássaros na Natureza), a visualização de flora, vegetação e habitats, a observação de património
geológico e a realização de percursos de biodiversidade e geodiversidade são muitas das actividades
que estarão disponíveis neste aldeamento turístico.
Dadas as características locais,
também vão ser disponibilizadas outras actividades, como o BTT, passeios em veículos todo-o-terreno, a
prática de paintball, actividades de
neve, passeios em balões de ar
quente, passeios a cavalo, kartcross, passeios pedestres com
guias especializados em diversas
areas, de forma a ter uma oferta
mais abrangente, podendo chegar a
um maior número de hóspedes.
Por outro lado, o ATP vai também
disponibilizar uma aplicação para
smartphones, que terá como finalidade o acompanhamento dos turistas ao longo das suas caminhadas
Ainda em construção, o
Aldeamento Turístico de
Pousadela (ATP) vai estar situado em Louredo,
em plena Serra da Cabreira, com vistas privilegiadas quer sobre o rio,
como também sobre toda
a paisagem que o circunda. Trata-se de um empreendimento de turismo
de Natureza, no qual, os
proprietários – Miguel Grilo e Vítor Barbosa – pretendem conjugar o que já
existe no meio envolvente
com a modernidade da
construção do projecto
em que estão envolvidos.
pela serra. Esse acompanhamento
será feito através de uma ferramenta multilingue, e permitirá aos turistas obterem informações sobre os
percursos que estão a fazer.
O empresário explica que “vamos apostar fortemente no birdwatching, o que nos leva a estar
um pouco voltados para o turismo
internacional. Neste tipo de actividade teremos de dar uma atenção
especial aos turistas nórdicos, uma
vez que está, normalmente, associada a culturas destes países”.
Tendo em conta todas estas actividades, conjugando-as com a localização do ATP, com as características naturais envolventes e a proximidade à
Rede Natura 2000 das Serras da Peneda-Gerês, a qual engloba o único
Parque Nacional do país e único PAN
PARK nacional, está encontrada a forma de dar valor acrescentado a esta
região, aproveitando ao máximo todas
as suas potencialidades.
Turismo de montanha
ao alcance de todos
Uma vez que este empreendimento será de quatro estrelas, o público-al-
vo será composto pelos segmentos
médio e médio-alto. Apesar de ter
uma classificação de quatro estrelas, disfrutar de uma estadia no ATP
ficará ao alcance de qualquer pessoa, como explica o empresário:
“Normalmente, as pessoas associam as unidades hoteleiras de cinco estrelas a um serviço de luxo e
muito caro. Nós vamos ter todo esse
luxo, mas com um preço mais acessível. Este será o nosso conceito”.
Além dos turistas nacionais, os
responsáveis do ATP ambicionam
atrair pessoas da Europa proveniente, nomeadamente de países como
o Reino Unido, Alemanha, Holanda,
Bélgica, França, Dinamarca, Suécia
e Noruega. O aproveitamento dos
recursos endógenos aliado à disponibilização de um vasto leque de actividades de valor acrescentado para este tipo de turistas será uma
aposta constante, de forma a oferecer um produto cada vez mais inovador aos seus hóspedes e que não ficará atrás das grandes unidades hoteleiras europeias.
Criação de postos
de trabalho
Este projecto vai envolver um investimento de cerca de 1.800.000 €.
Deste valor, 65% será comparticipado pelo QREN. A comparticipação
deste valor será feita mais em torno
da parte estrutural do projecto, nomeadamente das habitações e do
desenvolvimento de software.
Neste seguimento, pode-se dizer
que se trata de um investimento
avultado para o concelho de Vieira
do Minho. “O nosso projecto é o único a ser realizado, neste momento,
na nossa região, o que poderá aju-
dar a impulsionar um pouco mais a
economia local”, afirma Miguel Grilo.
Numa região em que a taxa de desemprego é cada vez maior e onde
há um número crescente de pessoas que emigram, este investimento acaba por trazer esperança aos
que cá ficam. Miguel Grilo refere que
“estamos a equacionar a criação de
12 postos de trabalho directos, além
de outros postos de trabalho que serão criados indirectamente, visto que
vamos trabalhar com outras empresas, na área dos eventos”.
Apesar de não se tratar de um elevado número de postos de trabalho,
já é um começo, uma vez que o empresário adianta que “consoante o
volume de negócios for crescendo,
há a possibilidade de aumentar o número de colaboradores. Esperamos
que seja esse o caminho a seguir,
porque será sinónimo de que o nosso projecto estará a dar resultados”.
Parcerias
Actualmente, o empreendedorismo obriga a um esforço por parte
dos empresários, no que concerne à
criação de parcerias com outras empresas. A dinamização dos projectos deve ser uma constante. Assim
sendo, os responsáveis deste empreendimento turístico têm já em
vista o estabelecimento de algumas parcerias estratégicas comerciais. Miguel Grilo afirma que poderá surgir uma parceria com alguns dos lavradores desta região.
O empresário destaca que “estes lavradores fazem, essencialmente,
uma agricultura de subsistência, pelo que esta será uma oportunidade
para que também eles possam dar a
conhecer os seus produtos e fazer o
escoamento dos mesmos”. Não nos
podemos esquecer que nesta região, a agricultura é principalmente
biológica, conferindo uma elevada
qualidade aos alimentos.
Preocupação ambiental
O facto de este empreendimento
estar a ser construído em plena Serra da Cabreira, implica, naturalmente, um conjunto de preocupações
com o meio ambiente em que está
inserido. Assim, os responsáveis do
ATP pretendem que este projecto
mantenha uma certa independência energética. Por outro lado, Miguel Grilo refere que “pretendemos
fazer a requalificação das áreas
contíguas à implantação do terreno” e conclui que “vamos fazer a
recuperação da área, apostando na
flora autóctone da região”. O ATP –
Pousadela Village terá outdoors
com toda a informação ambiental local, o que permitirá um turismo activo, do ponto de vista do conhecimento dos recursos endógenos.
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Portugal Inovador
Desde 1998 ao
serviço da indústria
A Fento é uma empresa de construção de máquinas industriais à medida da necessidade dos seus clientes, propondo uma solução para os problemas da indústria e oferecendo a solução chave na mão.
A Fento dedica-se à construção
de todo o tipo de máquinas industriais, para as mais diversas áreas.
É uma empresa que desenvolve a
solução para os problemas de produção das indústrias. No início, esta empresa estava essencialmente
vocacionada para a elaboração e
desenvolvimento de ferramentas,
máquinas e ainda projectos industriais. Com o passar dos anos, a
Fento cresceu no mercado. “Evoluímos e implementamo-nos no
mercado da construção de máquinas, o que não é fácil, mas aos
poucos fomos entrando no mercado de trabalho, muito graças à experiência e know-how dos sócios
em diversas áreas”, afirma o sócio-gerente Pedro Pinto.
Em 2005, a Fento apostou na
construção de grandes máquinas
industriais. Projectos especiais,
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máquinas únicas, totalmente automáticas, feitas de raiz e de acordo
com aquilo que o cliente precisa.
Segundo o entrevistado, “analisamos sempre as necessidades do
cliente e oferecemos uma solução
chave na mão. Juntamente com o
cliente que nos procura, temos como prioridade conseguir projectar
e concretizar essa solução no terreno, monitorizar e garantir os resultados pretendidos”.
Esta empresa é constituída por
um conjunto de profissionais, com
experiência adquirida nas mais diversificadas áreas industriais, o
que “permite que que a nossa área
de trabalho vá desde a concepção
e produção de ferramentas às máquinas tipo “chave na mão”, passando pela produção de moldes,
dispositivos e automatismos nas
mais variadas indústrias”.
No estabelecimento das relações de parceria que faz com os
seus clientes, a Fento “assegura
sempre que possível a constituição
de uma equipa, para trabalhar conjuntamente com o cliente e a funcionar por objectivos, por projecto
ou por área de negócio.”
Actualmente, os clientes situam-se nos mais variados sectores de
actividade, de acordo com o tipo de
parceria e forma de intervenção
prestada:
• Indústrias de Fabrico de Equipamentos de Refrigeração
(Concepção e fornecimento de
equipamentos à medida, Enge-
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nharia industrial e engenharia
assistida por computador)
• Indústrias de Fabrico de Componentes Plásticos (Concepção e fabrico de automatismos)
• Indústrias de Fabrico de Componentes Automóveis (Concepção e fabrico de máquinas)
• Indústrias de Fabrico de Componentes Metálicos (Concepção e fabrico de ferramentas
simples, progressivas e equipamentos)
• Indústrias de Fabrico de Componentes Eléctricos (Dispositivos de montagem, de ensaios e
de testes)
• Investigação & Desenvolvimento (Preliminares de equipamentos para tratamento de efluentes, etc.)
“Os clientes procuram-nos por
causa do feedback de outras empresas. Nós fidelizamos o cliente
dessa forma. Um cliente vê o nosso trabalho, aprecia e a partir daí
começa a divulgação. Sempre foi o
nosso modo de funcionar. Temos
um leque de grandes clientes em
várias áreas como por exemplo a
Energie, líder em energias renováveis, ou a Conformetal do grupo
Diviminho, Gabelex [grupo Saintgoban], Celix [peças para ramo automóvel], Flexicel, entre outros
mais pequenos, mas a área industrial mais significativa para nós é a
da refrigeração com a elaboração
de diversas máquinas para a maioria das empresas da Península
ibérica, como Jordão Cooling Systems, Frilixa, Olitrem, Mercatus,
Frinox, Ambatus, Infrico, Comersa,
Fagor, etc.”, acrescenta Pedro Pinto.
Além da fidelização, outro dos
valores que torna esta empresa
uma referência a nível nacional e
internacional é a transparência
porque “fazemos questão de apresentar tudo ao cliente e explicar
qual o retorno que terá num determinado período de tempo e acompanhamos a implementação dos
nossos produtos oferecendo formação, até o processo estar completamente terminado”.
As instalações que são actualmente a sede da empresa possuem cerca de 1200m2 de área
produtiva e 300m2 de gabinetes diversos, o que permite o desenvolvimento de vários projectos em simultâneo.
Formação
A equipa da Fento é bastante jovem e formada por pessoas especializadas nas diversas áreas. Pedro Pinto, o sócio-gerente licenciado em Engenharia Mecânica,
orienta toda a equipa, que possui
pessoal especializado na área de
projecto, e técnicos de produção
também especializados nas diversas componentes (mecânica, hidráulica, pneumática, eléctrica e
automações) com formação teórica e pratica adequada.
“Temos muitos
projectos para 2014”
Contrariando a actual conjuntura
económica, e sendo líder de mercado, esta empresa tem muitos projectos para o próximo ano e um deles é
apostar na exportação dos produtos
que fabrica. Pedro Pinto afirma,
“queremos lançar-nos no mercado
da América Latina, mais concretamente no Chile, Perú, Venezuela e
Colômbia, se tudo correr conforme
previsto, prevejo um 2014 brilhante
e com muito trabalho”, refere o sócio-gerente da Fento.
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Portugal Inovador
Um espaço de referência na região
O NusForm Ginásio e SPA é o único ginásio na vila de Vieira do Minho. O espaço
oferece serviços e valências de qualidade em benefício do desporto e da saúde
da população.
A completar cinco anos de existência, o NusForm Ginásio e SPA
nasceu da vontade e empreendedorismo de Ângela e Nuno Fernandes. “Eu e o meu irmão decidimos apostar num equipamento
que não havia em Vieira do Minho. As pessoas da vila que frequentavam um ginásio iam à Póvoa de Lanhoso ou a Braga”, refere a sócia-gerente do Nusform.
O projecto demorou dois anos a
concluir partindo de um investimento familiar até que foram premiados num projecto de Jovens
Empreendedores promovido pelo
IEFP. Conseguiram um financiamento de mais de 50% do valor
investido, a fundo perdido, e o
Nusform iniciou actividade em
Setembro de 2008.
Apesar de estarem inseridos
numa região rural, onde as pessoas não tinham grandes hábitos
desportivos e de exercício físico
regular, a novidade cativou a população. O Nusform tem hoje
uma média de 200 utentes anuais,
na sua maioria com a faixa etária
entre os 20 e os 50 anos. “Desde
que nós abrimos a adesão das
pessoas tem sido gradual. As
pessoas estão a começar a entender que isto é um benefício
que tem de ser prolongado”, salienta Ângela Fernandes. O Nus-
R Hernâni Magalhães, S/ N • 4850-531 Vieira do Minho
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form oferece todo o tipo de valências e serviços de um ginásio normal. Têm cardio-musculação,
com uma sala preparada com todas as máquinas e oferecem as
modalidades de Zumba, Step,
Bodycombat, Ginástica Localizada, Pilates e Karaté para crianças. As modalidades funcionam a
partir das 18h, e a sala de cardiomusculação funciona desde as
9h30 até às 21h30. Além disto, o
Nusform tem também sauna, banho turco e uma banheira de hidromassagem. “Temos massagens terapêuticas e vamos abrir
agora um serviço de fisioterapia
no mês de Novembro”, informa
Ângela Fernandes. Para cativar a
população, o Nusform funciona
não só com o sistema de mensalidades, mas também cartões de
aulas comprados avulso. Esta
medida visa cativar a população
emigrante predominante na região durante os meses de Verão,
que queira usufruir do ginásio para manter a boa forma física durante as férias. Como espaço único, o princípio do Nusform é oferecer uma grande diversidade de
modalidades, serviços e valências à população, a fim de implementar cada vez mais nas pessoas hábitos desportivos saudáveis.
www.facebook.com/nusform.ginasiospa
Portugal Inovador
Paz e sossego
em comunhão
com a natureza
A Casa dos Martinhos é uma unidade de turismo rural
inserida na aldeia de Agra, na Serra da Cabreira. O
sítio ideal para umas férias tranquilas em ambiente
rural ou uma escapadela de fim-de-semana para recuperar energias.
Situada em plena Serra da Cabreira, a aldeia da Agra, com cerca de 100
habitantes, foi alvo de um projecto de
reabilitação no início dos anos noventa com vista a combater a desertificação e torná-la numa aldeia turística.
Hoje, a aldeia tem nove casas de turismo rural e 35 quartos disponíveis para receber os turistas. Foi da reconstrução e adaptação de várias casas
para aproveitamento turístico que surgiu o projecto da Casa dos Martinhos
em 1994, inserida numa quinta de vários hectares.
Com cinco quartos disponíveis, a
Casa dos Martinhos oferece aos turistas uma vida rural completa se assim quiserem experimentar as vivências campestres. “Prezamos
muito o contacto com os animais e
as experiências que podemos proporcionar às crianças e aos adultos
que nunca tiveram contacto com o
mundo rural”, diz Vítor Fernandes,
proprietário da Casa dos Martinhos.
Dentro da quinta, o agroturismo poderá ser feito de uma forma activa e
prolongar-se durante todo o dia. De-
pois de experienciar a rotina rural,
poderá relaxar na piscina ou passear pelas ruas estreitas da aldeia
da Agra, descobrir os seus recantos
e vislumbrar a beleza das suas casas graníticas.
As experiências não se esgotam
só na aldeia da Agra. A Casa dos
Martinhos oferece a possibilidade de
conhecer o território envolvido em
plena Serra da Cabreira. Poderá fazê-lo com as bicicletas disponíveis
na casa, percorrendo os percursos
pedestres, ou através de um agradável passeio a cavalo que a Casa
dos Martinhos também disponibiliza,
“muitas vezes as pessoas escolhem
esta casa porque consideram esta
oferta uma mais-valia”, diz Vítor Fernandes. Descobrir os recantos da
Serra da Cabreira é algo que não poderá deixar de fazer aquando da sua
estadia na Casa dos Martinhos. Cavalgar até à nascente do rio Ave e
vislumbrar as encostas e paisagens
verdejantes desta zona montanhosa
a dois passos do Gerês é uma experiência quase obrigatória.
Agra C.P. 1633 – Rossas
4850-281 Vieira do Minho ­– Portugal
Tel. 253 656 331 – [email protected]
www.casadosmartinhos.com
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Referência na criação
de espaços verdes
A Mãos à Terra não é só uma simples empresa de
jardinagem. A sua mais-valia está na projecção e
construção de espaços verdes à medida e gosto
dos clientes.
O nome Mãos à Terra remete para
uma postura de trabalho e dedicação. Engenheiro agrónomo de profissão, Nuno Monteiro criou a empresa em 2007 em Vieira do Minho
como complemento à sua actividade
profissional. Começou por ser uma
pequena empresa de manutenção
de jardins e parcelas agrícolas, mas
logo deu o salto evolutivo no seu ramo de atividade à custa dos desafios
profissionais que foram surgindo e
ultrapassando.
Atualmente, a Mãos à Terra dedica-se não só à manutenção de jardins e espaços verdes, mas também
à sua construção, englobando todas
as valências necessárias para esse
efeito. “Começámos por ter uma
conversa com o proprietário para
perceber os seus objectivos e gostos. Depois tentamos passar isso
para o papel e finalmente para o terreno”, revela Nuno Monteiro, gerente da Mãos à Terra. A evolução para
a área técnica de projecto e arquitectura paisagista fez com que a empresa se distinguisse das outras na
região. Hoje, o trabalho da Mãos à
Terra passa pela concepção do projecto técnico para a criação de espaços verdes, instalação de sistemas
de rega, bem como a construção
das infraestruturas de funcionamento e apoio desses espaços. Contudo, a empresa não pôs de lado a sua
génese, continuando a atividade de
manutenção de jardins, podas e limpezas agrícolas e florestais. “Somos
particularmente requisitados para si-
• Limpeza e manutenção de zonas
verdes, propriedades e piscinas
• Sistemas de rega
• Aluguer de máquinas com operador
• Corte de árvores
• Construção de cercas
• Muros de pedra e pavimentos
[email protected] • Tlm.: 966 223 422
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tuações difíceis, em que a construção do jardim não é linear, e possui
limitações, seja por causa da classificação ecológica do local, sinuosidade do terreno ou escolha das
plantas. Temos aqui a nossa principal mais-valia porque conseguimos
oferecer soluções para situações difíceis e menos comuns”, afirma Nuno Monteiro.
A diversidade de serviços da
Mãos à Terra, bem como o seu profissionalismo e honestidade, fez
com que a empresa estivesse presente em importantes obras públicas e particulares na região. Nomeadamente, os Espaços envolventes do Novo Hospital de Braga,
o Parque dos Moinhos em Vieira
do Minho ou projectos residenciais
para pessoas muito conhecidas do
mundo do futebol e empresarial,
que têm a sua segunda residência
no Gerês e a manutenção de espaços verdes em várias unidades turísticas de referência da região.
No futuro a empresa pretende
criar um espaço de venda de materiais específicos de jardinagem. A
curto-prazo, está envolvida na formação e apoio técnico à instalação
de jovens agricultores na região, estando atualmente com oito projetos
a decorrer sob o seu apoio.
Portugal Inovador
Uma região à mesa
O Retiro da Cabreira é um restaurante de referência em Vieira do Minho. O delicioso sabor dos seus pratos provém da qualidade dos produtos da região, que
utiliza para confeccionar as suas receitas.
O Retiro da Cabreira é um restaurante típico que aposta exclusivamente na gastronomia regional.
“Após uma análise do mercado do
concelho chegámos à conclusão
que fazia falta um espaço diferente,
que apostasse na nossa gastronomia e nos produtos regionais. Investimos na nossa terra pois era importante aliar a nossa gastronomia aos
produtores locais, de forma a escoar
os seus produtos e transformá-los
na nossa cozinha para o consumidor
final”, refere Carlos Silva, proprietário do espaço.
O Retiro da Cabreira é um res-
taurante situado num lugar calmo e
aprazível, com capacidade para
120 pessoas. Contempla três espaços distintos, duas das salas
com lareira e um espaço reservado
onde poderá usufruir da sua refeição com mais privacidade. “O
cliente tem de estar tranquilo a disfrutar o prazer da gastronomia”,
afirma Carlos Silva, e por isso o espaço foi projectado para garantir o
máximo de sossego e conforto a
quem o visita, sendo uma das
apostas do serviço de qualidade.
O ponto-chave do Retiro da Cabreira está, efectivamente, no seu
menu, repleto de receitas elaboradas com os melhores produtos da
região como a vitela, a carne barrosã, cabrito da serra ou o anho.
Um dos pratos exclusivos do Retiro da Cabreira é a Posta de Carne
à Vieira, “um naco de carne na brasa, com uma infusão de vinho tinto
e alho a acompanhar com batata a
murro e grelos da nossa horta”,
descreve Carlos Silva. A acompanhar um bom prato tem sempre de
haver um bom vinho e, a esse nível, o Retiro da Cabreira tem à sua
disposição uma selecção dos melhores vinhos nacionais.
Situado numa área turística de
excelência, o Retiro da Cabreira é
o restaurante exclusivo de diversas casas de turismo rural disper-
sas pela região. “É um compromisso muito forte e com clientes muito
exigentes”, diz Carlos Silva, por isso, o estabelecimento tem projectos na área do turismo, nomeadamente a promoção e divulgação da
região e a criação de parcerias de
credibilidade entre o restaurante e
os espaços de alojamento no concelho, sendo uma mais-valia para
o cliente este tipo de serviço.
Criaram ainda o Retiro da Cabreira - Eventos, onde organizam
no restaurante diversas festas e
datas comemorativas. Ideal para
os clientes em geral e em particular para as empresas que queiram
usufruir das condições do espaço
e degustarem a excelente gastronomia, aliando com reuniões ou diversas actividades que sejam relevantes para grupos e empresários.
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Arquitectura a 360º
O Inception Architects Studio – IAS - é um gabinete
de arquitectura que se lançou no mercado há cerca
de dois anos. O conceito deste estúdio assenta na
prestação de serviços para a área da arquitectura,
através do recurso a um trabalho de equipa apoiado na criatividade e na funcionalidade, fruto de uma
multidisciplinaridade e visão global, que tenta transpor numa perspectiva a 360º, uma identidade única, manifesta numa nova espacialidade e realidade, feita à medida.
Já com alguns anos de experiência, os arquitectos Pedro Carvalho e
Carlos Ferreira seguiram o “sonho
de criança” e criaram o seu gabinete
próprio, no qual disponibilizam serviços de arquitectura, arquitectura comercial 360º, arquitectura visual e
modular, arquitectura e design de interiores, design, consultoria de projecto, urbanismo e fiscalização. Pedro Carvalho afirma que “a ideia é
abranger todas estas áreas, oferecendo ao cliente, basicamente, o familiar conceito chave-na-mão”.
Apesar da sua curta existência, o
Inception distingue-se não só pela
abrangência de serviços, mas também pelo acompanhamento que
os responsáveis pelos projectos
garantem a quem recorre aos seus
serviços. Pedro Carvalho explica
que “fazemos o acompanhamento
de todo o projecto, do primeiro estudo até à execução, e procuramos
que o cliente se sinta o mais seguro possível para que, no final, a
obra corresponda ao que realmente era pretendido”.
Como principais obras de referência, o Inception destaca o projecto para a Óptica Jorge Oculista na cidade de Barcelos e o projecto para o Bar Tá-na-Hora em
Vieira do Minho. Presentemente
têm em desenvolvimento alguns
projectos de habitação. Ainda
neste contexto, Carlos Ferreira
avança que “neste momento, temos um estudo para uma moradia unifamiliar em Alcobaça. Contudo, trabalhamos essencialmente na área Norte, tendo projectos
no Porto, Lousada, Barcelos e
Viana do Castelo”.
A ideia dos responsáveis do Inception é trabalhar em parceria
com outras empresas, nas áreas
específicas para o desenvolvimento dos projectos que têm em mãos.
Desta forma, este gabinete de arquitectura tem trabalhado em estreita colaboração com empresas
como a Labdesign, a ITS do fotógrafo de arquitectura Ivo Tavares, e
a Amazing Ideas, na área do marketing e da comunicação.
Uma vez que o sector da construção estagnou em Portugal e as
pessoas estão mais renitentes
em investir, o Inception tenta
adaptar o produto às pessoas,
por forma a maneira a chegar a
todas as bolsas, negando a “teoria de que a arquitectura se direcciona apenas para a elite”. Pedro
Carvalho avança que “estamos a
desenvolver alguns projectos para um tipo de construção modular, ecológica, e que se pretende
mais acessível para o cliente,
muito embora, com extrema qualidade ao nível estético, material
e das soluções construtivas preconizadas”.
É percorrendo este caminho que
os responsáveis do gabinete o pretendem tornar conhecido, numa
primeira fase, a nível nacional. Pedro Carvalho refere que “projectos
internacionais não estão fora dos
nossos planos” e conclui que “actualmente, queremos manter a estrutura da empresa para depois
pensar mais alto”.
H!VE – Business Center | Gabinete H3 | Rua António Cândido Pinto, n.º 73 | 4715-400 Braga | PORTUGAL | www.inceptionarchitects.com
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Portugal Inovador
Atendimento de excelência
No concelho de Vila Verde desde 1998, a Farmácia
Fátima Marques prima pelo atendimento personalizado e pelo profissionalismo.
Inicialmente localizada numa zona mais rural da região de Vila Verde, a Farmácia Fátima Marques
mudou em 2008 de instalações e
transferiu-se para o centro da vila.
A transferência permitiu adaptar a
farmácia a outra realidade, novos
perfis de clientes e exigências.
Mantendo a primazia no atendimento, Fátima Marques faz questão
de responder sempre às necessidades das pessoas que procuram esta
farmácia. “O nosso grande objectivo
é satisfazer a população que aqui vive. A maioria dos nossos clientes
são pessoas entre os 30 e os 40
anos, uma população relativamente
jovem, informada e exigente, o que
permitiu a introdução de novos serviços e diferentes áreas de trabalho”,
afirma a entrevistada.
Com uma equipa dinâmica e jovem, constituída por quatro farmacêuticas e duas técnicas licenciadas
em Farmácia, foi com motivação
que se especializaram e se dedicam
aos serviços que hoje praticam.
O facto de existir uma necessidade de informação diferente por parte da população que frequenta a
Farmácia Fátima Marques, Mariana Guimarães, farmacêutica e uma
das nossas entrevistadas, afirma
que “trabalhamos cuidados farmacêuticos que vão desde a cessação tabágica ao controlo de diabetes, hipertensão e outras doenças
crónicas, para além de outros serviços como a reeducação alimentar, a organização e gestão da terapêutica, o aconselhamento personalizado em dermocosmética e
o Cantinho da Amamentação que
foram estruturados de raiz para a
população que nos procura.”
Esta farmácia procura ainda estar disponível para interagir com
outros intervenientes locais: escolas, clubes desportivos, câmara
municipal e associações locais para apoiar os seus projectos, participando ou apoiando no desenvolvimento dos mesmos. Este ano participou em algumas actividades como a “Caminhada pela saúde”,
uma iniciativa do Agrupamento de
Escolas de Vila Verde, o concurso
de montras “Namorar Portugal”
promovido pela Associação Comercial de Braga e a Unidade de
Acompanhamento e Coordenação
para o Alto Cávado e, de acordo
com Mariana Guimarães, “colabo-
ramos na organização de várias
palestras, rastreios e sessões de
esclarecimento no âmbito da educação e promoção para a saúde,
tais como Desenvolvimento Infantil, “A Voz e Higiene vocal”, e “A importância da comunicação: Sinais
de alerta””.
Um projecto por ano
A par de manter a qualidade e
inovação que caracteriza o seu negócio, Fátima Marques tem como
objectivo ter um projecto por ano.
Este ano, a grande iniciativa é criar
o website da farmácia, uma plataforma de venda online onde haverá espaço para os serviços farmacêuticos. A Farmácia Fátima Marques poderá então ser visitada por
todos, estendendo assim os seus
serviços a nível nacional. “Foram
meses de muita dedicação por parte de toda a equipa motivada pelo
compromisso de um serviço inovador e de qualidade. Pretendemos
transpor para a nossa loja on-line o
mesmo cuidado e atenção que dispensamos na loja física.” conclui
Mariana Guimarães.
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Fotos cedidas pela CM Paredes
Portugal Inovador
PAREDES
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Portugal Inovador
Pólo do Design
de Mobiliário
Situado no Norte de Portugal, integrando o distrito do
Porto, o concelho de Paredes usufrui de extraordinárias condições de localização e acessibilidade. Estende-se por uma área de 156 km2, sendo repartido administrativamente por 18 freguesias. Tem como
concelhos limítrofes Paços de Ferreira e Lousada a
norte, Penafiel a este, Gondomar a sul e Valongo a
oeste.
Verdadeiro eixo de mobilidade da
região Norte, Paredes beneficia de
uma óptima rede viária e ferroviária,
estando actualmente ligado por quatro auto-estradas que facilitam o
acesso ao concelho e o colocam a
poucos minutos das principais saídas internacionais, como o Aeroporto Francisco Sá Carneiro e o Porto
de Leixões.
Polarizado pela Área Metropolitana do Porto, contíguo a importantes
centros urbanos e com uma localização estratégica no Noroeste Peninsular, o Concelho de Paredes desfruta ainda de uma localização privilegiada no diálogo com Espanha.
Reflexo de todas estas vantagens
competitivas, Paredes tem registado
um contínuo crescimento demográfico e um desenvolvimento acentuado do seu potencial sócio-económico, sendo hoje o 27º concelho mais
populoso do país e o sétimo maior
do distrito do Porto, albergando cerca de 87 mil habitantes no seu território, o equivalente a 2,2% da população global da região Norte.
Em termos etários, o Município de
Paredes é um dos mais jovens do
território nacional (média de 33 anos
de idade, face aos 39,1 nacionais).
Apresentando um baixo índice de
envelhecimento e uma estrutura etária em que a maior proporção se enquadra na idade activa, o concelho
de Paredes tem um terço da sua população com idade inferior a 25
anos, facto que constitui um ponto
forte para o potencial de desenvolvimento concelhio.
Os mais recentes valores dos
Censos para o concelho revelam um
crescimento demográfico natural e
efectivo positivo nas duas últimas
décadas (1991-2011), com uma variação positiva de 5%, quando em
todo o território nacional a subida foi
de apenas 2% e na região Norte praticamente nula.
Genericamente, trata-se, pois, de
um território com grandes potencialidades, nomeadamente sob o ponto
de vista demográfico, tendo uma população jovem, com elevado índice
de crescimento e uma elevada densidade populacional.
Investindo continuamente em infra
-estruturas de excelência e na valorização dos seus recursos humanos,
o concelho de Paredes tem vindo a
impor-se como um pujante pólo económico e social.
Como sinal da sua crescente
atractividade, mais de 7.600 empresas – o equivalente a 2% das PME
portuguesas – estão actualmente
estabelecidas no seu território, desenvolvendo negócios nas mais diversas áreas de actividade.
Marcando indelevelmente a imagem do concelho, a indústria de mobiliário é o principal sector de actividade de Paredes, empregando quase 50% da população activa.
Com 781 fábricas ali instaladas –
em 2007 eram 1.268 –, Paredes é o
concelho líder deste importante cluster, sendo responsável por mais de
60% da produção nacional de mobiliário.
Aproveitando este potencial industrial, em particular no sector do
mobiliário, o Município de Paredes
orgulha-se de ter hoje em curso um
ambicioso e destemido projecto
colectivo de reinvenção do seu território, potenciando o valor económico da indústria tradicional pela
incorporação do design e da criatividade.
Reacendendo o espírito empreendedor local, Paredes está a capacitar o território para atrair talento e gerar novas oportunidades de negócio,
promovendo e valorizando o seu
principal sector de actividade num
contexto económico difícil, afirmando a região como um centro internacional de design de mobiliário, contribuindo para o desenvolvimento do
cluster das indústrias criativas da região norte.
Esta estratégia delineada pelo
Município está sintetizada no projeto
Pólo do Design de Mobiliário, num
investimento de mais de 15 milhões
de euros cofinanciado pelo QREN, e
que tem como objectivo transformar
Paredes num lugar capaz de atrair
pessoas, talento e negócios criativos, gerando valor e qualidade de vida. No fundo, multiplicando as suas
capacidades para o futuro.
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Portugal Inovador
Profissionalismo,
competitividade e dinamismo
Foi com Andreia Pinho, sócia-gerente da empresa Acção Contínua, que estivemos à conversa em Paredes, local onde estão sediados. Com filiais espalhadas por todo o país, a empresa tem vindo a crescer ano após ano e a implementar-se cada vez mais na sua área, fruto da experiência que vem
acumulando desde 2006.
Medicina, Higiene e
Segurança no Trabalho
Com um leque de actuação variado, a Acção Contínua está presente em áreas como a medicina,
higiene e segurança no trabalho,
HACCP, desinfestação/controlo de
pragas e comércio de equipamentos de protecção individual e colectiva. A empresa aposta na formação e está autorizada a laborar pelas entidades ACT e DGS, mesmo
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nas actividades de alto risco. As
formações disponíveis são ministradas a nível de local e de horário
de acordo com as necessidades
dos clientes: “Para quem não tem
local para as formações dentro da
empresa, nós disponibilizamos as
nossas instalações onde possuímos salas equipadas e próprias”,
conta Andreia Pinho.
Dentro da área de medicina do
trabalho, a Acção Contínua realiza
exames médicos a todos os trabalhadores, desde admissão, periódicos e ocasionais, além de uma
avaliação psicológica. As unidades
móveis que tem à disposição da
empresa facilitam bastante na altura da decisão. Após as consultas
médicas são emitidas fichas de aptidão.
A nível da área de higiene e segurança no trabalho, a Acção Contínua leva a cabo: medição e avaliação dos níveis de ruido e iluminação, formação, planos de emergência, avaliação dos factores de
risco do ambiente de trabalho, auditoria e elaboração de projectos,
sinalização de segurança, realização de estudos ergonómicos, avaliação do risco de incêndio e medidas a tomar para a sua minimização.
Para além destes serviços, e como complemento, a empresa de
Paredes comercializa equipamentos de protecção individual e colectiva, desde calçado e sinalização
de segurança, capacetes e viseiras, protecção auditiva e ocular, luvas, protecção respiratória, antiqueda e extintores.
HACCP
Para as empresas do sector alimentar que se dedicam a qualquer
fase de produção, transformação,
Portugal Inovador
armazenagem e distribuição de
géneros alimentícios, a Acção
Contínua tem ao dispor uma equipa de especialistas apta para intervir e desenvolver soluções, desde
auditorias técnicas, relatórios descritivos das não conformidades detectadas e respectivas acções correctivas a implementar, elaboração
e verificação de planos de limpeza
e respectivos registos devidamente normalizados, formação contínua dos funcionários e controlo de
qualidade microbiológica de alimentos.
Desinfestação
ta este serviço de forma a não causar incómodo à normal utilização
das instalações a desinfectar, para
isso contam com preparações inovadoras e inócuas para os humanos, animais, alimentos e meio
ambiente, devidamente homologadas pela Direcção Geral de Saúde.
Segredo do sucesso
Fidelizar o cliente através de
uma boa prestação de serviços, ter
sempre uma boa relação qualidade/preço, são aspectos que fazem
da Acção Contínua uma empresa
de sucesso.
A empresária afirma que só tendo um serviço próximo do cliente
se consegue firmar no mercado:
“Ter um serviço próximo, escritórios junto dos nossos clientes,
uma vasta rede de comerciais
sempre prontos a dar resposta às
necessidades do cliente e a nossa linha de apoio sempre disponível (24H). Tudo isso faz com que
a minha empresa seja única”,
afirma, com orgulho, Andreia Pinho.
Merece ainda destaque a oferta
de um cartão cliente. Trata-se de um
cartão de desconto personalizado
que a Acção Contínua oferece a todos os funcionários das empresas
clientes. É transmissível aos familiares ascendentes e descendentes directos e permite usufruir de descontos em várias clínicas, médicos, ópticas, hotéis, ginásios, entre outros.
“Com ele pretendemos dar uma continuidade aos serviços de saúde
contratados e bem-estar, trazer a
proximidade e dinâmica parceiro/
cliente na sua plenitude. São um
complemento que também faz da
nossa empresa ímpar”.
Futuramente, a empresa de Paredes pretende explorar de forma
mais intensiva o interior do país,
aumentar o volume de clientes e
manter um nível elevado de qualidade.
Com o interesse que foi surgindo
por parte dos seus clientes no âmbito da desinfestação, surgiu a necessidade de criar esta área: “A desinfestação veio dar resposta às
necessidades do nosso cliente,
eles ficam satisfeitos pela forma
rápida, económica e eficaz com
que lhe apresentamos o serviço”. A
equipa de profissionais possui uma
larga experiencia na área, bem como um elevado conhecimento da
metodologia dos serviços e da biologia das espécies a controlar, que
vão desde ratos, baratas, insectos
voadores, etc. A pensar nos seus
clientes, a Acção Contínua execu-
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Portugal Inovador
Um negócio à escala mundial
A comemorar o seu 20º aniversário, a Transduo opera a nível nacional e internacional no sector da logística e transportes.
Com a dinâmica da globalização é
crescente o número de empresas
que aposta na criação de parcerias
de negócio o que lhes permite reforçar a sua competitividade junto dos
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maiores players mundiais. Marcando presença nas diferentes rotas, as
transportadoras são o elo de ligação
entre as indústrias e os diferentes
mercados.
Se em tempos de maior pujança
económica, a balança comercial
apresenta uma estabilidade que facilita a dinâmica das transacções comerciais, os tempos que vivemos
exigem um maior rigor em termos de
custos e planeamento de rotas.
É neste palco que actua a Transduo. Já com larga experiência no
sector, os fundadores, Luís Machado e José Bastos, assumiram este
projecto, corria o ano de 1993. “Começámos num escritório sediado no
Porto, sozinhos, num tempo em que
as novas tecnologias eram pouco
utilizadas”, recorda José Bastos.
Ajustando-se às exigências do mercado, a estrutura da Transduo cresceu, impulsionando a mudança de
instalações para a zona industrial de
Terronhas, no concelho de Paredes.
“O nosso crescimento sempre foi
constante e sustentado o que, a dada altura, exigiu um espaço de trabalho mais amplo que nos permitisse
efectuar serviços complementares
Portugal Inovador
com menos custos e numa localização privilegiada”, explica Luís Machado. Um investimento que proporcionou uma maior liberdade e flexibilidade de trabalho, imprescindíveis
para uma empresa de transportes
de mercadorias.
Rota da Globalização
Tendo iniciado a sua actividade
com o transporte terrestre de mercadorias, a Transduo tornou-se uma
referência no sector, de Norte a Sul
do país e além-fronteiras. Hoje, os
seus serviços são requisitados por
um vasto leque de sectores que engloba desde os mais tradicionais como o têxtil, os vinhos, o granito e
a cortiça, até às componentes tecnológicas e ao sector automóvel. Um
ramo do negócio que vive muito do
designado “mercado da saudade”,
sendo países como Inglaterra, Polónia, Aústria, Espanha, República
Checa e Alemanha que compõem o
seu leque de principais destinos.
Conscientes da actual conjuntura
económica que dificulta a criação e
a gestão de stocks por parte dos diversos agentes comerciais, a Transduo está capacitada para efectuar
cargas completas ou em sistema de
grupagem. “Utilizando as nossas
viaturas - ou através de parceiros recolhemos as pequenas cargas, ao
longo do país e, à sexta-feira, reuni-
mos todos os produtos na nossa sede com vista a proceder à organização das rotas. Por exemplo, na actividade vinícola este tipo de serviços
é crucial, pois permite aos pequenos
produtores exportarem sem grandes
custos associados”, explica José
Bastos.
A intensidade deste trabalho demanda grande rigor, sendo que cada
minuto é crucial: “As produções e os
negócios dos nossos clientes não
podem parar por atrasos nas entregas, mas diariamente temos que dar
resposta a situações imprevisíveis
[questões meteorológicas, por
exemplo] ”.
Há cerca de nove anos, José
Bastos e Luís Machado sentiram a
necessidade de alargar os serviços prestados e criaram a Oceanlog que actua no âmbito do transporte de cargas por via marítima e
aérea. Rodeando-se de parceiros
de confiança, a Oceanlog presta
serviços em todo o mundo, quer
por via da exportação, quer da importação. “Os transportes terrestres apresentam, actualmente, um
custo muito elevado, incomportável para algumas empresas, por isso temos uma excelente equipa de
profissionais que procura sempre a
melhor solução para cada cliente,
a par de uma relação privilegiada
com as companhias de aviação e
marítima que nos garantem um
serviço de qualidade”, realça Luís
Machado.
Gestão Minuciosa
Trabalhando em parceria com as
maiores empresas nacionais e internacionais, José Bastos assume:
“Não privilegiamos os grandes negócios, preferimos diluir as margens
de risco”. Uma posição bastante
mais exigente, “mas que oferece
mais garantias”.
A equipa da Transduo “prefere
perder um cliente a colocar a sua estabilidade financeira em risco. O
nosso maior cliente tem um peso inferior a 3% na nossa facturação, o
que requer maior empenho, dedicação e rigor da nossa parte”, acrescenta Luís Machado.
Não se sujeitando às imposições
do mercado, a Transduo não entra
em guerras de preços e olha para a
concorrência com naturalidade: “Obter uma margem de lucro confortável
em cada negociação é o nosso objectivo enquanto empresários, por
isso estipulamos o nosso preço. Temos consciência que muitos concorrentes optam por prestar serviços a
baixo custo, só para não perderem o
cliente. No entanto, a nossa conduta
não é manipulável e defendemo-nos
com uma carteira de clientes muito
vasta”.
A comemorar o seu 20º aniversário, os nossos entrevistados mostram-se orgulhosos por todo o trabalho desenvolvido. “Foram duas
décadas muito produtivas. O rigor
e a transparência que sempre caracterizou a nossa conduta permite-nos apresentar uma grande estabilidade que devemos também
ao empenho e ao espírito cooperativo dos nossos 38 funcionários”,
conclui José Bastos.
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Portugal Inovador
Investimento português
com dimensão internacional
A Marmilages, empresa sediada em Paredes, conta já com 23 anos de história.
Hoje liderada por Ângelo Lage e Fernão Nogueira, esta firma portuguesa está na
rota dos grandes negócios mundiais de mármores e granitos.
Se com o actual abrandamento
de sectores de actividade como a
construção civil, os empresários
portugueses são incentivados a
investir na inovação e na exportação, foi a visão empreendedora
dos nossos entrevistados que, já
em 2000, tomou esse rumo como
o mais acertado. “Em 2000, provocámos um ponto de viragem no
sistema de trabalhos da empre-
sa. Através da aquisição de outra
tipologia de máquinas por forma
a deixar, paulatinamente, de produzir para os ramos do mobiliário
e construção civil e investimos no
fornecimento por grosso para
marmoristas e grandes armazenistas”.
Actualmente vocacionados para
a prestação de serviços e para o
fornecimento de matérias-primas,
a firma surpreende o mercado pela sua versatilidade e capacidade
para efectuar trabalhos personalizados num curto espaço de tempo.
“Acreditamos que o caminho para
o sucesso passa por arriscar e
marcar a diferença em relação à
concorrência, trabalhando em parceria com o cliente e atendendo às
suas necessidades–, refere Ângelo Lage. Para isso, o leque variado
de ofertas e a capacidade de resposta são cruciais, num negócio à
escala mundial.
Inovação constante
Trabalhando com cerca de 40
variedades de mármores e granitos, originários de várias partes do
mundo, e uma carteira de clientes
que exigem rigor e uma qualidade
irrepreensíveis, a Marmilages tem
apostado fortemente na inovação.
“Investimos desde cedo na tecnologia e na qualidade de produtos,
isso permitiu-nos ultrapassar a crise sem grandes efeitos negativos,
como se tem sentido no nosso sector”.
Se, em 2010, foi adquirida uma
máquina de corte horizontal automática – à data, única no país de
grandes dimensões –, em 2011, a
Marmilages comprou, ainda em fa-
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Portugal Inovador
se de projecto, uma máquina multi-fio; estando a investir, em 2013,
na aquisição de uma das maiores
linhas de polimento de chapas de
granito tendo em conta a sua dimensão. “Temos ainda, em carteira, uma candidatura ao QREN [os
resultados são conhecidos no decurso do mês de Dezembro] que,
se for aprovada, vai impulsionar a
nossa posição de liderança nacional no ramo de corte e polimento–,
revela Ângelo Lage. Esse projecto
prevê a ampliação de instalações,
a compra de novos equipamentos
e a contratação de novos colaboradores. “Só com este investimento,
poderemos reunir as condições
necessárias para dar resposta às
solicitações dos nossos parceiros
e apostar numa dinâmica de trabalho business to business”.
Aproveitando a sua localização
estratégica, esta empresa portuguesa exporta directamente para
Espanha, França, Alemanha, Itália e Áustria e indirectamente para cerca de 40 países. Fortemente direccionada para os mercados externos, se em 2011 o volume de exportação era composto
por 3% de facturação directa e
30% indirecta, neste momento, a
venda indirecta ronda os 49% e a
directa sobe para a casa dos
10%. Crescimento que a gerência quer impulsionar: “Queremos
chegar aos 30% de exportação
directa”.
Regendo a sua actuação por
quatro valores essenciais – Integridade; Excelência; Responsabilidade; Inovação –, a Marmilages tem
um plano de continuidade assente
num crescimento sustentado que
promove a excelência dos serviços. Mais um excelente exemplo
do investimento e da inovação promovidos pela nova geração de empresários portugueses.
MARMILAGES - Ind. e Com. Mármores e Granitos, Lda
Av. Padre Luis Pinto Carneiro, 860 • 4580-172 GANDRA PRD
Página Exclusiva 23
(t) 22 411 3795 • (f) 22 415 9605
http://www.marmilages.pt/ • [email protected]
Portugal Inovador
22 anos no fabrico
de mesas
Se vive em Beire, no concelho de Paredes, com certeza já ouviu falar dos Móveis Pêra. A empresa familiar surgiu no mercado em 1991 pela mão de António
Pêra. Mais tarde juntou-se a esposa, Maria de Fátima Ribeiro e actualmente é
a filha do casal, Andreia Silva, que segue as pisadas dos seus pais. Com a
ajuda do seu irmão Vítor Pêra a empresa pretende apresentar novidades no
sector em que se encontra inserido.
Especializada somente na fabricação de mesas, área onde
António Pêra sempre possuiu
experiência, a empresa comercializa e exporta todo o tipo de
mesas, sempre à medida do seu
cliente. Com instalações próprias e uma área aproximada de
5.000m2, equipados com máquinas de tecnologia actual, a Móveis Pêra pretende crescer no
mercado, inovando nos seus
produtos, mas mantendo a qualidade de sempre.
Actualmente com 43 funcionários, a empresa aposta na formação dos seus colaboradores. O
facto de a empresa estar bem
estruturada faz com que o funcionamento seja eficaz: “A negociação das matérias-primas é da
responsabilidade do meu pai, a
minha mãe e o meu irmão encarregam-se pela boa gestão da
produção e eu responsabilizome pelo sector administrativo e
comercial”, explica Andreia Silva
orgulhosa.
Clientes
A maioria dos clientes dos
Móveis Pêra são portugueses,
contudo os artigos da empresa
já se encontram pela Europa:
“Os nossos produtos já estão
dispersos pelo Mundo fora,
quer por venda direta ou indirecta, pois a maioria dos nos-
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Portugal Inovador
sos clientes apesar de serem
nacionais são exportadores.”,
afirma Andreia Silva. “Grande
parte das empresas que nos
contratam trazem um esboço
do que pretendem, depois somos nós que temos que criar os
sistemas e ajustar o produto final para que seja viável, não fugindo às pretensões dos clientes. A nossa empresa prima pelo bom atendimento, máxima
qualidade, rigor nos prazos de
entrega e um bom serviço pós
venda”, este é o ponto fulcral
que distingue esta empresa de
todas as outras do mercado.
Em constante inovação
Quando se fala em Móveis Pêra
é inevitável pensar em mesas. Por
comercializar somente esse artigo,
a empresa tem necessidade de estar sempre a par das novidades no
mercado, e estar em constante
inovação. “Para terem uma ideia, à
12 anos atrás trabalhávamos numa fábrica com uma área de
500m2 e mudámo-nos para as
atuais instalações que inicialmente
tinham 2500m2, entretanto aumentamos para o dobro e actualmente já precisávamos de outro
tanto. Relativamente a máquinas à
12 anos tínhamos 10, agora temos
50 e não vamos ficar por aqui”,
ecoam os nossos entrevistados,
acrescentando que “a nossa vaidade está no artigo que vendemos”.
A empresa pretende continuar a
progredir na qualidade e na inovação, pontos aos quais os clientes já
estão habituados. Este ano, a Móveis Pêra apostou na área de design, especialidade em que Vítor
Pêra possuiu formação. Esta maisvalia tem sido um factor importante na elaboração de maquetes que
os clientes propõem.
A junção de tudo isto irá traduzir-se num alargamento a novos mercados.
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Portugal Inovador
Profissionalismo, Ambição
e Resultados
Filipe Januário começou como freelancer na área da consultoria. Entretanto,
deu início à empresa BaseTx, juntamente com o seu irmão e partilham, desde
então, o sucesso no seu trilho profissional.
Corria o ano de 2006 quando os
irmãos Januário abraçaram o desafio de desenvolver uma empresa
de consultores. Hoje em dia, a BaseTx é referência em Paredes e a
nível nacional, tendo já marcado
presença internacionalmente. “Tenho um grande background nas
tecnologias da informação direcionadas para a indústria, e organização empresarial ao nível, nacional
e internacional, fruto de experiências profissionais anteriores, desde a década de 90 até aos dias de
hoje. Achei que teríamos possibilidades de aplicar os conhecimen-
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tos adquiridos, ao tecido empresarial português e dedicámo-nos a
100% ao negócio das tecnologias
da informação”, começou por dizer
Filipe Januário.
Procuramos parcerias sólidas e
abrangentes, com soluções adaptáveis às necessidades de cada
empresa, estabelecendo desde
2003 uma parceria com a PHC
Software, disponibilizando assim
ao mercado um conjunto de soluções e serviços na área da Indústria, Retalho, Construção, Distribuição e Logística. Conjuntamente
com uma equipa de profissionais
altamente especializados na área
das TIC, Gestão e Contabilidade,
hoje podemos optimizar o processo de qualquer empresa.
Focam-se nas soluções tecnológicas para a gestão das empresas,
mas atingem a área financeira.
“Fornecemos soluções tecnológicas para a gestão das empresas,
na área das tecnologias da informação, redes informáticas, mobilidade e web que interligam com os
próprios softwares de gestão. Temos também serviços de consultoria na área financeira e contabilística”, continuou.
Portugal Inovador
O ano de 2013 e o futuro
O ano de 2013 foi bastante positivo. Iniciaram-se novos projetos
com vários clientes e foi feito um
desenvolvimento a nível externo e
interno. “Reestruturámos os nossos quadros, as instalações, alterámos o conceito do negócio, o foco de atuação e estamos a preparar-nos para que 2014 seja um ano
em que possamos alavancar o potencial adquirido ao longo dos anos
e fornecer mais e melhores soluções ao mercado.”
A BaseTx tem planos para o próximo ano. Os irmãos Januário pretendem, juntamente com o lançamento
do novo website, por lançar novas
ferramentas que permitem levar a informação de cada empresa o mais
rápido possível aos seus gestores.
Para isso, aliar-se-ão às novas tecnologias. “Queremos tirar partido
dos smartphones ou tablets, ferra-
mentas essas que promovem a facilidade de acesso à informação, permitem acelerar processos, acesso a
painéis de informação em tempo
real que permitem a antecipação
das decisões”, revelou.
A BaseTx conta com clientes de
diversas áreas de negócio, espalhados pelo país, Norte de Espanha e Angola, são zonas também
já trabalhadas por esta empresa
de Paredes e que pretendem explorar ainda melhor. A razão que
justifica esta ampla lista de clientes
prende-se com a especialização
daqueles que trabalham com Filipe
Januário. “Somos especialistas em
áreas específicas. Estamos à frente na área da indústria, retalho, distribuição, construção e áreas conexas. Temos clientes que trabalham
apenas para o mercado internacional e que operam com empresas
como a Google ou a IBM com soluções PHC implementadas e perso-
nalizadas por nós ”, atirou.
Filipe Januário contou à Portugal Inovador que a estratégia da
empresa passa pela procura do
cliente, preocupando-se mais
com a qualidade do serviço prestado. “Nós é que procurámos o
cliente, não competindo tanto ao
nível de preços. Focamo-nos no
retorno do investimento que o
cliente terá ao trabalhar connosco, nunca abordando o cliente
com uma perspectiva financeira
ao oferecer preços diferenciados,
mas sim apostando na qualidade
do serviço e a garantia do retorno
do investimento.”
Em jeito de conclusão, o empresário português revelou que a BaseTx tem uma filosofia fundamental e é através desta que executam
os seus serviços diariamente.
“PENSAR – Profissionalismo, Estratégia, Negócio, Satisfação, Ambição e Resultados”, concluiu.
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Portugal Inovador
Cozinhas à medida
de cada cliente
A empresa Gabino, sediada em Vandoma, concelho
de Paredes, desenha cozinhas ao pormenor desde o
início do novo milénio.
“Os produtos que oferecemos
aos nossos clientes passam por
cozinhas modernas, feitas à medida e com uma grande personalização. Nada do que fazemos é standarizado. Cada cozinha é uma cozinha”, começou por dizer Carla
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Silva, sócia-gerente da Gabino.
Fundada em 1975 pelos seus
pais, a gerência da empresa nortenha foi entregue aos filhos em 2000.
Com uma dimensão considerável,
hoje em dia trabalham cerca de 16
funcionários no planeamento pormenorizado de cozinhas.
A empresária portuguesa revelou à Portugal Inovador que, normalmente, fazem deslocações por
todo o país a casa de cada cliente
para poderem ter uma melhor
abordagem na hora de perspectivar a sua cozinha. “Normalmente
actuamos com a casa ainda vazia,
o que nos facilita o trabalho e é
dessa forma que gostamos de trabalhar. Fazemos, inclusive, a parte
da carpintaria nas casas. Planeamos um orçamento inicial que,
mais tarde, poderá sofrer alguns
ajustes. Focamo-nos mais no Norte do país, mas vamos a qualquer
lado.”
Actualmente, a Gabino abarca
um grande mercado a nível nacional mas já possui uma considerável percentagem a nível de exportação. “O nosso mercado cá em
Portugal abrange agentes, construção e particulares e temos vendedores na rua também. Exportamos para França já há algum tempo e, ultimamente, para a Suíça”,
revelou.
A estratégia de trabalho da empresa passa pela preocupação que
demonstram em garantir o melhor
serviço possível, aliando a isso os
materiais disponíveis com mais
qualidade. O pormenor também é
ponto fulcral na delineação de uma
cozinha moderna. “A nossa preocupação foi sempre trabalhar com
materiais de topo. Tentamos sempre alertar para as melhores ferragens, os melhores materiais porque há muitas empresas que não o
fazem. Chamamos à atenção de
todos os pormenores de uma cozinha ao cliente. Tentamos sempre
saber o nível do uso que lhe vai ser
dado para optarmos pelas melho-
Portugal Inovador
res escolhas. Até a iluminação é
discutida. Hoje em dia, é importante haver uma boa iluminação. Temos parceiros que nos aconselham da melhor maneira para essa
vertente”, informa.
Quanto à concorrência, Carla Silva admite que esta existe e que,
por vezes, não é completamente
leal. Mas não vê isso pelo lado negativo, mas sim como uma forma
de emergir no mercado. “Há concorrência, obviamente. Por vezes
ela chega a ser desleal, outras vezes leal. Mas faz parte. A concorrência incentiva-nos a tentar ser diferentes e melhores”, afirma.
Futuro
A Gabino está com planos garantidos para o futuro a nível internacional, e claro a nível nacional “ainda acreditamos que o nosso país
tem as suas potencialidades”, finalizou.
Fábrica
Rua da Serra nº 152 4585-760 Vandoma
Telefone: +351 224 159 721 Fax: +351 224 159 722
E-mail: [email protected]
www.gabino.pt
Show-Room
Rua Central de Gandra, 1109
4585-116 GANDRA
Telefone: +351 224 154 055
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Portugal Inovador
Um empresário de sucesso
Fundada em 1988 a Fernando Pereira espectáculos é uma das mais antigas empresas de eventos de música nacional em Portugal.
Fernando Pereira orgulha-se
da empresa que tem desde Setembro de 1988 e da quantidade
de artistas nacionais que representa. Com um inúmero leque
de festas em que participou ao
longo destes anos, a Fernando
Pereira espectáculos possui rigor, qualidade e profissionalismo em tudo que faz: “Os artistas
portugueses são quem melhor
pode falar da minha empresa,
eles dizem que ficam sossega-
COM PALCO MÓVEL
dos quando trabalham comigo
pois sabem que tudo fica nas
perfeitas condições”, afirma o
empresário.
A empresa faz o acompanhamento completo do artista, desde que entra em palco até ao
momento em que abandona a
festa: “Eu estou no local do
evento para verificar se tudo está feito de acordo com o que eu
pretendo, sou conhecido pelo
meu rigor e orgulho-me que as-
sim seja, é que nesta área de
negócio nada pode falhar”, conta Fernando Pereira.
A visibilidade e notoriedade que
a Fernando Pereira possui, fruto
dos anos de experiência que tem,
faz com que os artistas se sintam
tranquilizados quando trabalham
com esta empresa. Responsabilidade, profissionalismo e experiência são os pontos fundamentais para que a empresa se mantenha com o sucesso que tem.
Fernando Pereira procura estar
sempre em constante evolução
tecnológica para garantir ao público e ao seu cliente o melhor espectáculo jamais feito.
Apesar de acreditar que as
tradições portuguesas já não
são o que era, Fernando Pereira tudo fará para continuar a levar o que de melhor se faz na
música nacional: “Quero acreditar que as festas tradicionais
nunca vão acabar, temos que
manter as nossas tradições bem
vivas”. Embora o mundo do espectáculo seja um pouco ingrato, pois varia com as oscilações
de mercado, Fernando Pereira
acredita que o seu negócio vai
continuar a existir: “Desde que
comecei a minha empresa, o negócio, felizmente, foi crescendo
sempre”, conclui.
Fernando
Pereira
A melhor solução para o seu espectáculo
Rua do Mastro, 75 • 4585-455 Rebordosa • Paredes
Telef. 224 114 012 • Tlm. 917 608 364 • Fax 224 153 284
[email protected]
Empresa Espectáculos Fernando Pereira
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ZÉ DO PIPO
Portugal Inovador
Qualidade e Inovação em Enologia
A SAI-Segurança Alimentar Integrada, Lda está no mercado desde 2007 com vista à comercialização de produtos e implementação de técnicas inovadoras no
ramo da Enologia. É objectivo da empresa dar suporte a enólogos e produtores
para conseguirem melhorar a qualidade dos seus produtos.
João Bártolo e Filipe Ribeiro criaram a SAI em 2007, na cidade de
Paredes. No início, a empresa era
apenas uma loja com 40m2 e hoje
conta já com umas instalações de
500m2 e um laboratório totalmente
equipado e vocacionado para o
seu ramo de actividade. Apesar de
laborar apenas há seis anos, a veia
empreendedora dos seus fundadores levou a empresa a crescer
cerca de 20% ao ano.
O core business da SAI é a Enologia, oferecendo soluções completas de apoio e suporte à produção vinícola, actuando junto de
enólogos e produtores. Desde a
comercialização de produtos enológicos e produtos de higiene para
adegas, até à análise laboratorial
dos vinhos, onde são efectuados
variados controlos e ensaios ao nível da afinação, testes de estabilização, controlo microbiológico e
também análise de águas. “Fazemos também controlo de maturação da uva, análises do mosto. Os
vinhos têm muita instabilidade e
nós fazemos testes que levam à
sua estabilização e, no fundo, damos o suporte técnico necessário
e aconselhamos o tratamento mais
indicado. A nossa actividade principal é comercial, mas não nos limitamos a vender produtos. Prestamos aconselhamento, pelo que é
uma venda com suporte técnico e
com know-how em termos de aplicação e de afinação dos vinhos”,
descreve Filipe Ribeiro sobre a actividade da empresa. A SAI não é
só uma empresa, é também uma
marca de produtos, “há poucas
empresas como a nossa a nível
nacional. No fundo a SAI tem capacidade de produção interna, tem
controlo laboratorial e trabalhamos
com a nossa marca”, refere.
A SAI lança dois catálogos anuais:
um de afinação e estabilização e
outro de vindima. Esses catálogos
são sempre renovados anualmente com novidades que a empresa
cria e procurando ir ao encontro
das solicitações do mercado. Com
técnicos-comerciais espalhados pelo país, o objectivo de futuro da SAI
é afirmar-se no mercado como um
parceiro de referência para os seus
clientes.
http://sai.com.pt
Rua Dr José Bragança Tavares, 78
4580-593 Paredes
Tel/Fax: 255 783 066
E-mail: [email protected]
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Portugal Inovador
Quatro décadas ao serviço
do seu negócio
Na sua senda pela cidade de Paredes, a revista Portugal Inovador esteve à conversa
com Manuel Pinto, o empresário que há 40 anos lidera os destinos da Frioteca.
Foi em Fânzeres, na cidade de
Gondomar, que a Frioteca teve a
sua origem, corria o ano de 1974.
Actualmente com uma projecção
nacional e internacional, esta empresa portuguesa tem conquistado
o mercado pelos serviços que
presta.
Com centros de assistência técnica e espaços de exposição em Paredes e no Porto, a Frioteca é reconhecida pela múltipla oferta no concerne a equipamentos de refrigeração industrial e comercial, bem como a todo o equipamento para hotelaria assim como pela rápida capacidade de resposta.
Num mercado onde proliferam
empresas de comercialização, a
Frioteca destaca-se pela comercialização e montagem de equipamentos que vão de encontro à necessidade do cliente e garantem
um acompanhamento técnico especializado, facto que inspira con-
Sede:
Rua Central de Mouriz, 1520
4580-590 Paredes
Portugal
Email: [email protected]
Tlf.:+351 255 781 303
Tlm.:+351 912 728 012
Fax.:+351 255 782 159
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fiança nos seus clientes, como nos
reporta o empresário: “A nossa casa tem como pedra basilar da sua
actuação a honestidade. Prova
disso é o facto de termos clientes
fidelizados há 39 anos que continuam a adquirir os nossos produtos com total confiança”.
Com capacidade para elaborar
serviços chave na mão – que incluem desde a elaboração do projecto, passando pela fase de construção, à montagem dos equipamentos e posterior assistência e
manutenção –, a equipa técnica da
Frioteca é, recorrentemente, recomendada por outras empresas de
comercialização do sector para resolver problemas técnicos dos seus
equipamentos. “Os nossos clientes
actuam no ramo da hotelaria e da
restauração, isso confere-nos uma
rede de contactos nos mais variados serviços: desde instituições sociais e de saúde, a espaços comerciais e de lazer”, explica Manuel
Pinto.
“O facto de prestarmos assistência técnica no local, tanto aos clientes nacionais e internacionais, temnos permitido fidelizar grandes
clientes ao longo dos anos”, continua.
Plano de Continuidade
Carla Pinto e Ana Luísa Pinto, fi-
lhas do fundador, integram hoje os
quadros desta empresa que aposta num projecto de continuidade,
“assente na dedicação, no rigor e
na qualidade do serviço prestado”.
Se a internacionalização começou, paulatinamente, na década
de 90 através de contactos desenvolvidos em França, hoje a gerência pretende intensificar esse percurso, como nos refere Ana Luísa
Pinto: “Neste momento, dado o
panorama económico nacional, os
sectores com os quais trabalhamos estão com pouca margem de
investimento, por isso prevemos
manter a nossa aposta nos Palop’s e em países europeus como
França e Suíça, onde já somos
bem referenciados”.
De destacar o facto de a Frioteca
ter sido eleita o fornecedor de materiais de refrigeração que integra
a candidatura de um consórcio luso ao projecto de criação de um
hospital no Gana.
Em ano de comemoração do 40º
aniversário de criação da Frioteca,
Manuel Pinto quer continuar a investir no crescimento da empresa,
sem comprometer a sua estabilidade. “Somos uma empresa sustentável que oferece garantias aos
seus parceiros. Esse é o percurso
que pretendemos seguir”, conclui.
Filial:
Rua Nova S. Crispim, 104
4000-362 Porto
Portugal
Email: [email protected]
Tlf.:+351 225 108 060
Tlm.:+351 912 728 012
Fax.:+351 225 106 552
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Por detrás dos palcos
Aposto que já foi a vários concertos e romarias e pensou “que palco espectacular”
sem saber quem o fez e montou. Pois bem, a Portugal Inovador conversou com o
gerente da maior empresa de palcos festivos de Portugal…
Foi em 2001 que surgiu a Filpalcos e ao longo dos anos tem
vindo a acumular uma vasta experiência no design, concepção,
produção, aluguer e comercialização de palcos, tendas e outras estruturas complementares
para a realização de eventos
sociais, culturais e desportivos,
bem como para comemorações
colectivas e privadas.
A qualidade e segurança dos
produtos que possuem é a garantia que os seus clientes têm
de um bom trabalho. A empresa
sempre foi um sonho de Filipe
Santos, que desde a adolescência se viu envolvido no mundo
dos eventos, festas e romarias.
A grande aposta deste empreendedor foi dar início à construção
e comercialização de estruturas
em alumínio em detrimento das
tradicionais estruturas em ferro.
O bom trabalho desenvolvido
a nível nacional fez com que
surgisse a vontade de explorar
novos mercados e por conseguinte apostar nos mercados
externos, como é o caso de Angola e Moçambique: “Como já
trabalhávamos com o mercado
espanhol e com bons resultados, decidi abrir uma filial da Filpalcos em Moçambique. Lá temos uma estrutura semelhante
à que possuímos aqui em Paredes”, afirma o gerente Filipe
Santos. Esta nova aposta veio
dinamizar ainda mais a empresa: “Estamos em fase de crescimento e, mesmo a nível nacional, os resultados são francamente positivos”, explica Filipe
Santos.
Com uma equipa de profissionais sempre unidos, a Filpalcos
pretende continuar a inovar,
criar novas e maiores estruturas, diferenciando-as das já
existentes, de forma a acompanhar a evolução do mercado,
nunca descurando os princípios
por que se regem: conhecimento, experiência, profissionalismo, empenho, qualidade, rigor e
principalmente segurança.
Rua dos Santos nº 100
4580-282 BEIRE – PAREDES
Email: [email protected]
Telf.: +351 255 782 492
Fax: +351 255 782 603
http://www.filpalcos.pt/
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Eduardo Mãos de Tesoura
Engane-se se pensa que vamos falar do filme que fez furor em 1990. O amor pela
arte na profissão de cabeleireiro começou em 1984 para o nosso protagonista de
seu nome Eduardo. Os amigos passaram a apelidá-lo “mãos de tesoura” e quando surgiu a oportunidade de criar a sua própria empresa, nada melhor do que
Eduardo Mãos de Tesoura.
Completa 30 anos de profissão
em 2014 e foi desde cedo que se tornou um apaixonado pela arte: “Perdi
o meu pai era ainda novo e cedo
emigrei para a Bélgica, onde tinha
um irmão. A partir daí dediquei-me à
profissão, fui adquirindo conhecimentos e criando a minha técnica de
cortar”, explica Eduardo.
“Um sonho de criança tornado
realidade”. É desta forma que
Eduardo fala da sua empresa,”
desde sempre quis ter um espaço
assim, na minha cidade natal Paredes”. Foi no ano de 2000 que abriu
o primeiro salão e hoje em dia possui já três cabeleireiros, planeando
não ficar por aqui: “Tenho dois aqui
em Paredes e um em Lousada, tal-
vez no futuro ainda abra um Eduardo Mãos de Tesoura no Porto”,
conta entusiasmado.
Todos os espaços da empresa
são únicos, quer a nível de serviços quer a nível de decoração.
Além de cabeleireiro para homem,
senhora e criança possui um vasto
leque de tratamentos de estética.
Com um espaço caracterizado por
um design arrojado, o salão prima
pela sua originalidade, criatividade
e conforto. Sempre aliado a um
serviço profissional, o cliente pode
usufruir no mesmo espaço de um
vasto leque de serviços, que vão
desde a realização de tatuagens a
massagens. No salão de Lousada,
a empresa Eduardo Mãos de Te-
soura está associada a uma clínica
médica com uma vasta gama de
serviços, desde medicina dentária,
fisioterapia e estética: “Mais uma
vez é um espaço inovador e irreverente”, realça Eduardo.
“Por detrás de um homem, uma
grande mulher...”, é com orgulho
que o nosso entrevistado fala da
sua esposa, Susana, seu braço direito na empresa e, acima de tudo,
a maior impulsionadora no que toca a Eduardo embarcar em novos
projectos, como por exemplo eventos, festas de aniversário da empresa, desfiles de moda e hair shows em discotecas.
Irreverência e profissionalismo fazem com que este espaço cheio de
glamour marque a diferença. E como Eduardo gosta de referir: “Vale
sempre a pena quando a Alma não
é pequena…”.
Avenida Amália Rodrigues nº 54 • 4580-014 Paredes
Telf. 255112837
Avenida da Republica nº 211 • 4580- 193 Paredes
Telf. 255407773 • Telem. 938377976
Clinica Starmed Avenida 5 de Outubro, nº 698 R/C esq.
4620-184 Boim Lousada
Telf. 255405310 • Telm. 912564576
[email protected]
Facebook: Eduardo Mãos DTesoura
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Ideias que brilham
A Duplo Impacto é a maior e mais conceituada empresa de brindes publicitários
em Vale de Sousa desde 1994.
Albino Pacheco orgulha-se da
empresa que construiu: “Somos uma empresa com 19 anos
de tradição e notoriedade ao nível de produção de artigos publicitários”, explica o gerente.
A Duplo Impacto, que actua
quer a nível nacional, quer a nível internacional, é constituída
por equipas de profissionais aptas a criar projectos e proceder
à montagem da publicidade:
“Temos equipas especializadas
na montagem de toda a publicidade que fazemos e capazes de
elaborar maquetes. Apostamos
numa boa base de dados na Internet e foi desta forma que alcançámos o mercado externo”,
refere Albino Pacheco.
Entre os serviços que apresentam destaca-se a criação de
logótipos e imagem corporativa,
decoração de montras e espaços comerciais, decoração de
viaturas, publicidade móvel e
sonora, impressão digital em
grandes formatos, estamparia,
tampografia, serigrafia, e serviços gráficos. A relação que todos os funcionários criam com
os seus clientes faz com que a
empresa tenha vários clientes
fidelizados: “Temos uma grande
proximidade com o cliente. Criamos uma boa relação e isso facilita o nosso trabalho”, conta
Albino Pacheco.
Actualmente a empresa produz quase todos os produtos
que vende. A grande aposta da
Duplo Impacto é a rapidez e
qualidade com que prestam o
serviço: “Em todos os trabalhos
que elaboramos primamos pela
qualidade. A grande vantagem é
que fazemos tudo aqui, o que facilita na hora de entregar o produto ao cliente. Hoje em dia, em
42/72 horas o cliente tem o que
pretende”, refere o empresário.
Futuramente, Albino Pacheco
prevê para a Duplo Impacto o
aumento das instalações: “Pretendo aumentar o negócio e para isso tenho que alargar o espaço da empresa e apostar em
mais equipamentos, sempre
com inovação e qualidade”, conclui.
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Três gerações,
a eficiência de sempre
Foi em Paredes que estivemos à conversa com Miguel Couto, actual gerente da
Funerária TCouto. Fundada pelo seu avô José Teixeira do Couto em 1943 e, mais
tarde, gerida pelo pai, Joaquim Teixeira do Couto, hoje continua com a mesma
eficiência a que tem habituado os seus clientes ao longo dos anos.
A Agência Funerária TCouto (Teixeira do Couto Pai), situada em
Paredes, é acima de tudo uma empresa familiar, que se tem desenvolvido de geração em geração.
“Todos os dias dou continuidade
ao trabalho do meu pai”, explica
Miguel Couto.
Os serviços que apresenta vão
desde exumações, transladações
nacionais e estrangeiras, cremações, e apoio psicológico. Este último facto é considerado um dos
mais importantes, é este acompanhamento que diferencia esta funerária das demais: a proximidade
que Miguel Couto tem com os seus
clientes. “O apoio que dou aos familiares e a forma como lido com
eles faz toda a diferença, a percepção que tenho é única, estou atento a pequenos pormenores”, explica. Ter sensibilidade para saber
ouvir os familiares, ter a noção do
que pretendem na cerimónia fúnebre é, sem dúvida, um factor que
caracteriza a agência.
Apesar de jovem, Miguel Couto
sempre ajudou o seu pai nas cerimónias fúnebres, e foi essa experiência, adquirida ao longo dos
anos, que o fez estar sempre atento a todos os pormenores: “Somos
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o centro das atenções nos funerais, temos que ter cuidado em tudo o que fazemos porque facilmente somos criticados quer para o
bem, quer para o mal”, explica Miguel Couto. Ter sempre um serviço
de qualidade e proporcionar conforto aos familiares, servindo um
chá ou uma água fazem toda a diferença nestes momentos mais difíceis de ultrapassar.
O objectivo principal da funerária
TCouto será sempre de prestar um
bom serviço, com a missão de dar
continuidade ao sonho do Avô e do
Pai.
Administração de Condomínios
e Reabilitação Urbana
Portugal Inovador
Mais importante do que falar em
reabilitação urbana, é a manutenção
preventiva que merece destaque
A manutenção é essencial para não se
chegar ao ponto de ser necessária a reabilitação. Contudo, com a crise que estamos a atravessar, fazendo com que os
condóminos reduzam as despesas, algumas delas essenciais, torna-se difícil
implementar planos de manutenção e
realizar obras que evitem a degradação
do prédio e a sua consequente e inevitável desvalorização. E a questão que se
impõe é: como se pode falar em reabilitação quando a manutenção é pouco utilizada e difícil de viabilizar? No entanto,
se esta não for feita e se o Estado não
criar incentivos para a sua incrementação, estaremos a médio prazo a falar exclusivamente de reabilitação, com custos, a todos os níveis, substancialmente
superiores aos da manutenção.
Numa altura de crise financeira como
a que atravessamos quase que se torna
um sacrilégio falar de apoios do Estado.
Porém, se o Estado nada fizer agora terá inevitavelmente de o fazer mais tarde
e com custos muito superiores. Cabe-lhe
tomar medidas que incentivem a manutenção, tais como criar mecanismos
compensatórios para os prédios que
constituem o fundo comum de reserva e
sancionatórios para quem não o faça,
porque se assim não for a lei actual é
uma “lei morta”; criar uma taxa bonificada de IVA para qualquer trabalho de manutenção em prédios sob o regime da
propriedade horizontal; possibilitar o recurso dos condomínios ao financiamento, sem que a banca tenha de exigir o
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aval individual de cada condómino; criar
e implementar linhas de crédito, com
participação do Estado nos casos em
que seja demonstrada a falta de recursos de, pelo menos, dois terços dos condóminos; aprovar a lei que regulamente
a actividade profissional de administração de condomínios, de forma a que os
condóminos sintam maior segurança ao
entregar a administração do seu prédio
a profissionais, que só deverão actuar
no mercado com idoneidade comercial,
seguro de responsabilidade civil e com
regras bem definidas, o que passará pela emissão de um alvará, já que estas
poderão desempenhar um importante
papel na manutenção dos edifícios, quer
pela sua experiência profissional, quer
porque terão a responsabilidade de
apresentar aos condóminos relatório de
patologias, caderno de encargos, orçamentos, etc; tornar a contabilidade dos
condomínios organizada, embora de forma simples, e inspeccionável pelo fisco.
As empresas de administração de
condomínio têm um papel importantíssimo na manutenção preventiva e na reabilitação urbana, mas esse papel só será publicamente reconhecido quando o
Estado criar condições para tal, o que
passa pela aprovação da lei que regulamente a actividade. Actualmente, quando os condóminos entregam a administração do seu prédio, do seu património,
a uma empresa, sentem-se como um artista rudimentar a trabalhar na corda sem
rede. Não é por falta de iniciativa da
APEGAC – Associação Portuguesa das
Empresas de Gestão e Administração
de Condomínios, que esta situação se
mantém, razão porque não se compreende como é que o Estado, sempre
são pronto a legislar por tudo e por nada,
tem feito orelhas moucas a este apelo,
que é um apelo da sociedade civil, que
pode ser testemunhado pelo próprio Instituto da Construção e do Imobiliário, onde lhe chegam diariamente as muitas re-
clamações dos condóminos.
Voltando à manutenção dos edifícios,
temos novamente de falar na crise actual. Mas também temos de falar naquilo que é o sentimento de muitos condóminos em relação ao condomínio. A crise dificulta o recurso ao levantamento de
patologias por técnico avalizado; dificulta a aplicação das medidas mais adequadas, que são muitas vezes preteridas por outras de menor custo no imediato, mas com custos elevadíssimos a
curto ou médio prazo; dificulta a aprovação das necessárias obras por serem
dispendiosas. Dificulta até a gestão corrente, como é o pagamento da água,
electricidade e limpeza. Por sua vez,
grande parte dos condóminos só compreende a necessidade de realização de
obras quando têm problemas no interior
das suas fracções e outros nem sequer
estão sensibilizados para viver em condomínio, para participarem numa sociedade em que não escolhemos os sócios
que, pelo contrário, são-nos impostos.
Custa dinheiro ter um técnico que faça o levantamento das patologias e
que fiscalize a obra. Mas custará muito mais dinheiro se a obra for entregue
a um qualquer empreiteiro, sem critério
algum e com a esperança que tudo
correrá bem.
É tempo de termos a consciência que
o nosso património tem de ser conservado para não ser desvalorizado. É tempo
de percebermos a importância que a
manutenção tem. E é tempo de nos habituarmos à ideia que construir novo deixou de ser a solução, porque deixou de
ser necessário e porque, finalmente, todos percebemos que somos apenas dez
milhões, com tendência para sermos
pouco mais de metade no final do século, e que as casas são para as pessoas
e não para servirem de adorno à beira
das estradas ou ruas.
Vitor Amaral
Portugal Inovador
Transparência
e Competência
A CCN - Administração de Condomínios tem como princípio estabelecer uma relação de proximidade e confiança com os condóminos. A empresa comprometese a zelar pelo seu imóvel, a fim de valorizar o seu condomínio.
Constituída em 2001 por Conceição Campos Neves, a CCN - Administração de Condomínios tem
mais de uma década de experiência no seu ramo de actividade, o
que confere hoje à empresa uma
actuação com competência e
transparência no mercado. Prova
disto são as dezenas de edifícios
que administra nas áreas residenciais dos concelhos de Valongo,
Matosinhos e Porto. “Quando iniciei esta actividade, a procura por
empresas de administração de
condomínios era enorme. Contudo, infelizmente, a desconfiança
em relação às empresas é cada
vez maior. Tudo fazemos para
transmitir confiança”, revela Conceição Campos Neves. Em 2011, a
CCN passa a ser gerida por Nuno
Cruz, “sob a nova gestão, nunca tivemos vontade de expandir, mas
sim de fidelizar os clientes. A empresa está em crescendo e estamos satisfeitos com a realidade
que temos”, afirma o gerente da
CCN.
Com uma equipa jovem e altamente qualificada, a CCN procura
transmitir uma relação personalizada de proximidade, apoio e confiança para com os condóminos.
Assim, a nível da administração
dos condomínios, a empresa presta serviços de gestão administrativa e de manutenção dos espaços
comuns. Na gestão administrativa
do imóvel, a CCN executa na totalidade as funções administrativas e
contabilísticas necessárias ao funcionamento legal do condomínio. A
respeito da manutenção do imóvel,
“focamo-nos na intervenção pró
-activa e na recuperação integrada
antes que a reabilitação aconteça”,
diz Conceição Campos Neves. Para isso, a CCN conta com equipas
que visitam regularmente os imóveis e disponibiliza o serviço 24/dia
e sete dias por semana. O objectivo é zelar e dignificar as áreas comuns dos edifícios a fim de evitar a
sua degradação. Deste modo, a
CCN oferece serviços de limpeza,
jardinagem e até de portaria com
zelador, tudo operado por profissionais qualificados.
Segundo Nuno Cruz, “uma
questão que nos orgulha é a fide-
lização quase total dos nossos
condomínios desde o início de
actividade da empresa”, salienta
o gestor da CCN. “A diferença entre as empresas é precisamente
o comportamento profissional de
cada uma perante os problemas
que possam surgir”, acrescenta
Conceição Campos Neves. Por
isso, a CCN tem uma intervenção
muito activa e personalizada junto dos seus condóminos pois,
“gerimos condomínios habitados
por pessoas de classe social média e alta e a exigência é grande”,
conclui Nuno Cruz. Através da
demonstração da qualidade dos
seus serviços, a CCN espera angariar mais clientes em 2014,
com a premissa de crescimento
sustentado da empresa.
Um valor acrescentado ao seu condomínio
Rua Brito Capelo, 97 . Sala G
Matosinhos . Porto . 4450-072 Portugal
[email protected] . [email protected]
Telef. 22 937 37 14 . Tlm. 93 859 15 14
Fax. 22 937 37 25
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Proximidade
como factor chave
No mercado desde 2005, a Condomínio Global orgulha-se de ser uma empresa
dinâmica e que presta serviços de qualidade aos seus condóminos.
A trabalhar no sector desde
1990, Maria do Rosário Rodrigues
criou a Condomínio Global em
2005, tendo como principal filosofia envolver o condómino na admi-
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nistração do condomínio e fazer
com que este esteja presente e
que se interesse pelo que é seu.
Administrando mais de 100 prédios entre Coimbra, Condeixa e
Pombal, esta empresa foi crescendo ao longo dos anos sem grande
publicidade. A conquista do seu
mercado de trabalho surge por recomendação dos condóminos a
amigos e familiales, e também devido à resposta imediata às situações que são diáriamente apresentadas e ultrapassadas de forma
célere e eficaz.
Uma das preocupações da gerente da Condomínio Global é “realizar um serviço de excelência, por
forma a satisfazer as exigências e
responder às expectativas, cada
vez maiores, dos condóminos”,
considera que esta postura potencia e solidifica o crescimento da
empresa no atual mercado de trabalho.
A Condomínio Global tem cinco
funcionários com formação especifica na área, entre eles, um engenheiro civil e um encarregado que
visita os prédios para analisar os
problemas que vão sendo detectados. A seu cargo ficam também as
pequenas reparações e manutenções de que o edifício necessite.
No que diz respeito aos trabalhos
mais especializados, esta empresa de gestão de condomínios subcontrata empresas de construção
civil, limpezas e outros serviços.
Maria do Rosário Rodrigues considera “que a manutenção preventiva é fundamental para eliminar
pequenos defeitos ou anomalias
que prejudiquem ou aumentem a
degradação do edifício, pelo que, a
visita regular ao prédio se torna
fundamental”.
Segundo a nossa entrevistada, a
participação dos condóminos nas
assembleias continua a ser reduzida, no entanto, faculta antecipadamente o acesso a toda a documentação referente à gestão do condomínio, primando, sempre, pela
transparência.
Manutenção preventiva e reabilitação urbana
Quando questionada sobre a importância da manutenção preventiva dos edifícios, a responsável pela Condomínio Global garante que
“apesar da conjuntura económica,
procura transmitir e consciencializar os condóminos para a necessidade de manter os prédios sempre em boas condições”.
Portugal Inovador
Cada prédio tem a sua realidade e é analisado de igual forma.
Promove-se um levantamente
exaustivo das situações que careçam de intervenção, sendo realizado relatório técnico apresentado
para apreciação e análise em assembleia pelos condóminos que
assim ficam informados sobre a situação real do edificio em que vivem, posteriormente são planeadas as intervenções.
A manutenção preventiva tem um
papel preponderante na empresa,
que fomenta para que cada prédio
tenha o respectivo fundo de reserva,
para o qual os condóminos contribuem lentamente, o que lhes conferirá um suporte finançeiro seguro,
que os apoie em situações imprevistas antes de avançar para qualquer
obra de manutenção mais dispendiosa, por forma a não os subcarregar economicamente.
De acordo com a administradora,
“a reabilitação urbana é essencial
neste momento para a conservação de edifios novos e recuperação de edificios envelhecidos e/ou
degradados. As alterações à legislação têm dado frutos, pois com a
obrigatoriedade da constituição de
um fundo de reserva, há agora
uma maior preocupação dos condóminos relativamente a este problema. Através da constituição de
parcerias na área da construção civil, manutenção de elvadores, lim-
peza, entre outros prestadores de
serviços contribuímos para movimentar e dinamizar muitos sectores da economia portuguesa”.
O problema da legislação
“A legislação é fundamental para
a credibilização do sector, em que
diariamente surgem novas empresas/empresários individuais a
prestar este tipo de trabalho sem
qualquer qualificação para o desenvolver. Cada vez mais somos
confrontados com insolvências
pessoais, hipotecas, dívidas, e outros, sem grande apoio do nosso
sistema de justiça que é lento e por
vezes ineficaz.”
Sendo esta uma empresa que procura resolver da melhor forma todas
as situações que surgem no condomínio, a administradora faz questão
de estar sempre presente e atenta,
recorrendo a competências da área
do direito e gestão financeira para
responder de forma justa e adequada aos problemas de cada prédio.
Assim, com uma visão no futuro,
Maria do Rosário Rodrigues, pretende um trabalho personalizado defendendo as interesses de cada condómino, a todo o instante, e fazer face
às exigências do mercado, fomentando, sempre, na sua empresa um
espírito de proactividade e de empreendedorismo.
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE CONDOMÍNIOS, Lda.
Rua Virgílio Correia, n.º 13
3000-413 Coimbra
Tel./Fax 239 836 410
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Portugal Inovador
“Tudo aquilo que
conseguimos reverte
a favor do condomínio”
Rigor, transparência e honestidade. São estes os princípios que estão na base do
relacionamento da Permilagem com os seus condóminos
No mercado desde 2005 e com a
actual equipa desde 2010, a Permilagem dedica-se à administração de condomínios. A empresa
desde logo se sustentou de uma
rede de parceiros de qualidade para poder proporcionar aos seus
condóminos um atendimento personalizado e que tem como base a
proximidade e ajuda mútua. “Tentamos que os nossos condóminos
nos ajudem. Ao ajudarem-nos,
também estão a contribuir para
eles”, refere Eliana Ferreira uma
das proprietárias da Permilagem.
Com um portefólio de cerca de
100 prédios localizados essencial-
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mente na cidade de Coimbra, a
Permilagem, gerida por Eliana Ferreira e Amélia Maria, consegue de
uma forma simples e eficaz, resolver os problemas dos condóminos
e dos prédios que administram,
pois tem uma vasta experiência na
optimização dos custos. “Naquilo
que pudermos poupar para ajudar
os condóminos, nós poupamos. É
esta forma de trabalhar que nos
permite chegar ao fim do ano e
nunca ultrapassar um orçamento”,
afirma a entrevistada. Acrescenta
ainda que há um princípio que faz
toda a diferença: “Tudo aquilo que
nós conseguimos reverte a favor
do condomínio”, garante Amélia
Maria.
Sendo a transparência um dos
valores desta empresa, as gerentes garantem que este é o factor
que permite que a Permilagem se
afirme no mercado. Graças a esta
premissa e ao cuidado que a empresa tem para que os condóminos
tenham confiança no trabalho
prestado é que “cada condomínio
tem a sua conta e no fim dos exercícios é facultado o extracto bancário integral para que possam ver
o que está a ser feito com o dinheiro do condomínio”.
Reabilitação Urbana
“Quando precisamos de fazer
uma intervenção a fundo num prédio, são apresentados vários orçamentos, que são discutidos à
exaustão e as pessoas tentam
sempre escolher o mais acessível,
não necessariamente aquele que
seria o melhor e que iria solucionar
por 10 ou 15 anos, mas aquele que
soluciona no imediato”, afirma
Amélia Maria. A capacidade económica é algo que hoje em dia escasseia nas famílias. Por esta razão é que Eliana Ferreira defende
Portugal Inovador
que “neste momento, quando apresentamos um orçamento, apresentamos sempre por excesso e nunca por defeito”. A empresária acrescenta ainda que “é graças a estes
orçamentos em excesso que chegamos ao fim do ano e os condóminos vêem que não se gastou
mais e ainda sobrou, o que faz com
que fiquem satisfeitos”.
Sendo a preocupação essencial o
bem-estar e a satisfação dos seus
clientes e não tendo contrato de exclusividade com nenhuma empresa,
a Permilagem procura sempre que
haja uma relação qualidade/preço
nos orçamentos. Por este motivo,
Eliana Ferreira ressalva a importância dos fundos de reserva: “Temos
prédios que começam com o fundo
legal de 10% e que, aos poucos e
consoante as possibilidades, aumentam de um ano para o outro essa percentagem podendo chegar
aos 20%, e se houver folga as verbas excedentes do exercício são
afectadas directamente ao fundo comum de reserva”.
Legislação
Eliana Ferreira acredita que a
regulamentação apresentada pelo Código Civil Português é deficitária e desactualizada. Desde
que está na área de administração de condomínios que defende
que “este sector deveria ser legislado e não deveria ser qualquer um a poder ter uma empresa de administração de condomínios”, porque nesta área existem
diversos tipos de profissionais e
“o facto de não haver uma penalização para os maus profissionais deixa os bons profissionais
numa situação complicada”,
acrescenta Eliana.
O facto de nesta área o Código
Civil não sofrer alterações desde
1994 prejudica o sector e, de acordo com as empresárias, faltam leis
que concedam aos administradores mais autonomia para agir. “Eu
não posso agir directamente sobre
um anterior proprietário, porque
ele já não é meu condómino. Só
posso agir sobre o actual, o qual
por sua vez pode exercer o direito
de regresso, o que torna os processos extremamente morosos”,
afirma Amélia Maria, reforçando a
ideia de que não existe qualquer lei
que permita que as empresas de
gestão de condomínio cobrem a
dívida ao anterior proprietário da
casa.
Crescer de forma sustentada
Mantendo a postura que sempre
caracterizou a Permilagem, a gerência pretende crescer de forma
sustentada e não a qualquer custo.
Caso surja a oportunidade de alargar a carteira de prédios, Amélia
Maria refere que só o farão se puderem dar aos novos prédios o
mesmo acompanhamento que dão
aos que gerem.
“Não podemos negligenciar que
gerimos necessidades, harmonizamos conflitos e cuidamos de patrimónios”.
Rua do Brasil, 116A - R/C
3030-775 Coimbra
Tel./Fax: 239 404 049
Tlm.: 910 724 204 / 961 721 129
[email protected]
www.permilagem.com
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Portugal Inovador
“Esteja descansado, nós
preocupamo-nos por si”
Este é o lema do Espaço Garantido, a empresa de
gestão de condomínios que surgiu por volta de 2007
no mercado, em Vila das Aves. Actualmente é responsável pela administração de condomínios nos vários
concelhos do Vale do Ave.
Ana Paula e Joaquim Andrade
são os responsáveis pelo aparecimento do Espaço Garantido. Se
inicialmente, o projecto arrancou
devagarinho, rapidamente cresceu
e, actualmente, atingiu um nível
considerável de trabalho. E, por isso, conta também com a colaboração do director financeiro, Hélder
Pacheco.
A empresa encarrega-se não só
da gestão e administração dos
condomínios, mas também dos
serviços de limpeza e manutenção
dos edifícios. Para garantir que todos os prédios funcionam em plena harmonia, a equipa faz uma visita semanal a cada um deles. E
sempre que se deparam com qualquer irregularidade fazem os possíveis para resolvê-la no momento.
É política da empresa Espaço Garantido estar, sempre que possível,
em cima do acontecimento. “Sempre que podemos, somos nós a tratar das situações, não mandamos
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ninguém. Damos sempre a cara
pelos nossos condomínios”, explica Joaquim Andrade. Quando não
é possível à Espaço Garantido resolver o problema recorre a empresas de outsourcing devidamente
qualificadas e certificadas.
Um aspecto que os responsáveis pelo Espaço Garantido consideram fundamental é o papel
do condómino e a importância da
assembleia. Tal como Hélder Pacheco afirma: “As decisões são
sempre tomadas pela assembleia
de condóminos. A empresa de
gestão de condomínios limita-se
a executar o que foi deliberado
pela assembleia”. Apesar desta
preocupação, a equipa lamenta
encontrar situações de falta de
consciencialização e de cultura
em relação à importância dos
condomínios. De maneira a contornar estas inconveniências,
apostaram numa abordagem inicial aos clientes diferente. “Sempre que nos apresentamos num
prédio, tentamos alertar as pes-
soas para a realidade do que é viver num condomínio para que
mais tarde percebam o porquê de
se agir de determinada forma”,
explica Hélder Pacheco.
A empresa define-se pela sua
transparência em relação a todas
as informações inerentes a cada
condomínio e pelo princípio de legalidade e profissionalismo que
aplica em todas os serviços que
presta. Outra preocupação fundamental prende-se com o cumprimento dos prazos de convocatórias para as reuniões de condóminos. “As convocatórias são feitas
sempre dentro do prazo, com dez
dias de antecedência, às vezes até
mais”, garante o entrevistado.
Os responsáveis por esta empresa de gestão de condomínios apresentam-se sensatos e confiantes
em relação ao futuro da empresa.
Tal como rematam os entrevistados, “queremos crescer, mas queremos que seja um crescimento
sustentável. O essencial para nós
é manter a qualidade”.
Gestão de Condomínios
Avenida 4 de Abril de 1955
Centro Comercial Abril, Loja BC
4795-024 Vila das Aves
Telf./Fax: 252 875 188 • Tlm.: 917 036 149
E-mail: [email protected]
www.espacogarantido.com
Portugal Inovador
Urgência
na luta pela
regulamentação do sector
A revista Portugal Inovador esteve à conversa com os proprietários das empresas
Calisto & Couceiro e Figueira Condomínios, que nos descreveram as suas preocupações relativamente à necessidade de regulamentação e profissionalização
da actividade das empresas de gestão de condomínios.
Bruno Calisto e João Couceiro estão ligados a este mercado há dez
anos e nas duas empresas administram cerca de 250 prédios, possuindo um amplo conjunto de recursos
humanos nos seus quadros de pessoal, com reconhecida experiência
nesta área.
A equipa repara que as pessoas,
em geral, manifestam ainda uma
mentalidade muito linear em relação
ao papel das empresas de gestão de
condomínios. As pessoas vêem as
empresas da nossa área como se
elas próprias fossem o condomínio,
não olhando para este conceito jurídico como um espaço global de propriedade comum”.
Quando confrontados com a reabilitação urbana dos edifícios, confessam que é muito difícil implementar este conceito actualmente. “A
manutenção preventiva dos prédios
é impensável na actual conjuntura
económica. O que se tem vindo a fazer são intervenções localizadas e
estritamente necessárias, ou seja,
para debelar situações prementes
onde já existam danos nas fracções
autónomas”, adianta João. O motivo
está subordinado à falta de predisposição económica das pessoas
para fazer este tipo de investimentos avultados, aliada à falta de hábito existente no nosso País para a
reabilitação preventiva ao invés da
reabilitação interventiva nos edifícios.
Os entrevistados levantam uma
questão essencial na falta de cumprimento da lei e explicam que as
autarquias têm a possibilidade de
contornar a situação. A Lei é clara
em relação à manutenção e restauro dos edifícios. “As câmaras
deviam impor a lei, contudo o problema aqui será de cariz político,
uma vez que se torna arriscado tomar decisões impopulares, dado
que os executivos camarários dependem dos votos dos eleitores”, explicam. Na sua opinião, uma possível solução para este problema seria
a existência de “um instituto externo,
imparcial e que não fosse pressionado por motivação política”.
A maior preocupação destes em-
Rua Gentil Ribeiro, nº6 | 3080-017 Figueira da Foz
T 233 432 158 | F 233 432 160 | Tm 967 026 300
e-mail [email protected]
presários é a falta de regulamentação no sector. Acreditam, porém, que
o problema vai ser resolvido por via da
questão fiscal, acreditando que brevemente os condomínios serão obrigados a ter contabilidade organizada. Bruno Calisto, atenta para a importância da profissionalização do
sector e defende que “as empresas
deviam ter nos seus quadros, pessoal habilitado a desempenhar as
funções técnicas e administrativas
necessárias.” Acrescentam que a
administração de condomínios tem
de ser feita a título de prestação de
serviços no sentido de evitar concorrência desleal neste sector e a consequente fuga ao fisco. Para Bruno
e João, a única maneira de combater a falta de confiança das pessoas
para com as empresas do ramo, é
lutar pela regulamentação do sector,
obrigando todas as empresas a possuírem os meios técnicos e humanos que garantam um serviço transparente, sério e rigoroso.
A última apreensão deixada concerne ao crescente avolumar de dívidas dos condóminos. A resolução
deste problema passa por uma de
duas hipóteses: ou a dívida é adstrita à fração ou a fração só poder ser
vendida acompanhada de uma certidão de não dívida emitida pela administração do condomínio.
Rua Marquês de Marialva | Edifício Marialva, 13, 1º - Lj 15
3060-184 Cantanhede | Portugal
T/F [+351] 231 423 098 | T [+351] 966 196 793_[+351] 961 962 030
e-mail: [email protected] | www.calistocouceiro.com
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Portugal Inovador
“Trabalho, Honestidade
e Dedicação”
É com estas três palavras que os sócios da Bila Condomínio definem a empresa
que gerem. Esta é uma empresa de referência na arte de gerir e administrar condomínios, sediada no distrito de Vila Real, desde 2003.
O mundo da gestão de condomínios não esconde nenhum segredo
aos colaboradores da Bila Condomínio, que actualmente são responsáveis pela harmonia de 150
condomínios, nas zonas de Vila
Pouca de Aguiar, Peso da Régua
e, principalmente, Vila Real.
A equipa, constituída por cinco
profissionais, encarrega-se apenas destas actividades: gestão e
administração. Todos os outros
serviços inerentes ao bom funcionamento dos condomínios são
sub-contratados a empresas externas e independentes à Bila Condomínio. Ao que tudo indica, este é o
factor-chave do sucesso da empresa, porque centrando-se apenas nestas funções, conseguem
prestar um serviço muito mais
completo e atento. Estes arriscamse mesmo defender que “é fundamental que as empresas de gestão
de condomínios se encarreguem
única e exclusivamente da gestão
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e administração de condomínios,
não devendo haver actividades paralelas com outros interesses. As
empresas deviam ser obrigadas a
definir um objectivo específico e
depois contratualizar todos os outros serviços”.
Outra característica essencial que
define a empresa é a transparência
e acessibilidade que garantem a todos os seus clientes, disponibilizando, sempre que solicitado, o relatório
de contas referente a cada condomínio, bem como a realização das assembleias no final de cada exercício.
Para além disso, garantem que “todas as semanas visitamos os nossos edifícios, marcamos presença
nas assembleias até às horas que
for preciso, temos o telefone disponível 24 horas por dia e recebemos
os condóminos no nosso escritório
mesmo fora do horário de funcionamento. Portanto, o que nos caracteriza é também a humildade com que
estamos no mercado e a aproximação que temos do cliente”.
Quando questionados acerca da
temática de reabilitação urbana, os
sócios gerentes afirmam que esta
é ainda feita de uma forma muito
deficiente no distrito de Vila Real,
principalmente por questões económicas. Os administradores explicam que em vez de se fazerem
restauros completos nos edifícios,
as assembleias optam por se fazer
intervenções esporádicas de maneira a minimizar os impactos de
algumas patologias inerentes ao
exterior dos edifícios em algumas
frações autónomas. “Temos alguns edifícios com cerca de 30
anos onde nunca se executou uma
intervenção de fundo. Foram apenas realizadas pequenas obras de
conservação e manutenção, já que
os orçamentos que são aprovados
nas assembleias destes edifícios
assentam somente em despesas
correntes ao normal funcionamento dos interesses comuns”, ilustram os entrevistados.
Rua 31 de Janeiro, n.º 41, 1.º andar, sala 103 • 5000-603 Vila Real
Telefone / Fax: 259 373 115 • Telemóvel: 939 373 115
E-mail: [email protected]
Portugal Inovador
“Damos resposta às
necessidades dos clientes”
O Decreto de Lei 69/2001 prevê a simplificação do regime de acesso ao exercício
das actividades de construção, mediação e angariação imobiliária. Uma das alterações referenciadas incide no fim da “exclusividade do exercício da actividade de
mediação imobiliária, permitindo-se o exercício de outras actividades comerciais”.
Esta abertura permitiu a muitas
mediadoras imobiliárias iniciarem a
actividade da administração de condomínios. No decurso do seu périplo
pelo país, a Portugal Inovador esteve
em Aveiro onde recolheu a visão de
vários players sobre o actual estado
da actividade de administração de
condomínios e o seu papel no âmbito da manutenção do nosso parque
habitacional.
Lia Silva, João Furet e Nuno Estima
gerem a Prediaveiro, uma empresa
de mediação imobiliária, criada por
Apolinário Dias e António Estima, que
está a comemorar o seu 25º aniversário.
Segundo estes profissionais: “Existem muitos prédios devolutos no centro da cidade que precisam de um
programa de reabilitação urgente,
mas quer pelos requisitos impostos
pelo IGESPAR, quer pela falta de actuação dos proprietários esse trabalho não se verifica, impedindo o retorno da população aos centros”, introduz Lia Silva.
A par desta realidade, a construção
realizada nos últimos 20 a 30 anos
apresentam graves deficiências, “a
manutenção depende dos proprietários, mas as empresas de administração de condomínios têm aqui um importante papel de alerta”.
Foi de forma natural que a Prediaveiro deu início a esta valência - com
a designação Furet e Estima. “Quem
dita as regras é o mercado. Se é o
cliente que solicita ao mediador imobiliário que o auxilie na gestão do seu
património, porque não o poderemos
fazer?”, questiona Lia Silva. Com parcerias de confiança que garantem a
execução de todos os trabalhos, estes profissionais apostam na proximidade ao cliente como garantia de
qualidade: “As pessoas não foram
habituadas a viver em propriedade
horizontal e muitas têm que ser alertadas para os seus deveres. Quando
há uma relação de proximidade, os
pequenos problemas podem ser resolvidos com maior facilidade”, diz
João Furet.
Trabalhando com um nicho de
mercado que tem na praia da Vagueira a sua segunda habitação, estes
clientes confiam à equipa da Furet e
Estima a gestão do seu património:
“Confiam-nos a sua habitação e nós
cuidamos dela como se fosse nossa”,
explica Lia Silva.
Os nossos entrevistados acreditam
que, “à semelhança do que aconteceu com a mediação imobiliária, a legislação vai promover a formação e a
boa concorrência no mercado da administração de condomínios. Muitas
empresas não estão conscientes do
trabalho que têm que desenvolver
junto dos condóminos. É preciso ouvi-los, são eles que vivenciam os problemas e nos ajudam a detectá-los”.
Com uma postura reconhecida pelos seus clientes, a Prediaveiro prima
pela proximidade e os seus administradores garantem: “Não queremos
crescer muito mais, preferimos ser
grandes num mercado pequeno”.
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Portugal Inovador
Apelo à saída
da Legislação
A Portugal Inovador lançou o repto a Hugo Martins que aceitou participar no debate sobre a actual situação do sector da administração de condomínios.
Administrador da H2MC, empresa sediada na cidade de Coimbra,
desde 2006, Hugo Martins defende
uma postura de “pessoalização do
tratamento prestado ao condomínio e ao condómino”.
Consciente da má imagem criada em torno do sector, Hugo Martins entrou neste mercado com a
intenção de contribuir para a mudança dessa mentalidade. Com
um crescimento exponencial verificado no primeiro ano de actuação,
os anos que se seguiram apresentam um crescimento regular.
Legislação e Manutenção
No âmbito da tão debatida regulamentação do sector, Hugo Martins é peremptório: “É urgente que
a legislação seja aprovada. Estamos há 40 anos a reger-nos pelo
Código de Processo Civil e, para
além do enorme desconhecimento
da população sobre os seus direitos e deveres, o CPC designa a
obrigatoriedade de se efectuar um
trabalho mínimo, muito aquém das
reais funções do administrador de
condomínios”. Questões fundamentais como o incumprimento
dos prazos de inspecção das habitações, a inexistência de seguros,
não podem ser responsabilizadas
a estas empresas dada a inexistência de uma garantia que assegure ao condómino a execução de
todas as tarefas. “É necessária
uma legislação que promova a administração profissional, assente
na formação dos seus quadros,
dado que só com conhecimento
poderemos analisar e actuar no
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âmbito da manutenção preventiva”, reforça.
São conhecidos os problemas que
muitos empreendimentos enfrentam, impulsionados pelo boom da
construção deficitária verificada nas
últimas décadas. Hugo Martins acredita que “deveria ser obrigatório o
acompanhamento e a responsabilização de um técnico por cada empreendimento, desde o início da
obra até este ser entregue ao administrador. A responsabilização por
possíveis problemas nunca deveria
ser atribuída ao condómino”.
Hoje, deparamo-nos com prédios que apresentam graves problemas e a insolvência das empresas de construção impedem a sua
responsabilização. “Nestes casos,
perante a inexistência de uma empresa de construção e/ou a falta de
fundos nos condomínios, as câmaras municipais deveriam agir em
parceria com as empresas de administração de condomínios por
forma a encontrar uma solução
consensual entre todos os intermediários”.
Há sete anos no mercado, a
H2MC tem promovido um trabalho
de proximidade e transparência
junto dos seus clientes. Trabalhando sempre em parceria, a empresa
é aconselhada por um gabinete de
arquitectura e por outro de engenharia civil que realizam a vistoria
aos prédios sempre que a H2MC
considera necessário.
Tel: 239 430 544
Tlmv: 918 252 736
Web: www.h2mc.pt
mail: [email protected]
Portugal Inovador
Contra a economia paralela
A comemorar o seu 10º aniversário, a PNPCONDOMÍNIOS é uma das mais
conceituadas empresas de administração de condomínios da região de Aveiro. Pedro Paiva defende a necessidade de legislar este sector, “para bem da
economia nacional”.
Quando em 2003, Pedro Paiva
decidiu investir na actividade de
administração de condomínios fê
-lo por entender que este era um
mercado pouco explorado e desenvolvido em Portugal. Já nessa
altura se comentava a urgência da
sua legislação - investidas que saíram frustradas até aos dias que
correm.
“Crescemos por mérito próprio,
num curto espaço de tempo, representando hoje uma das maiores
empresas da região. Acredito que
a nossa mais-valia se prende com
o facto de fazermos o nosso trabalho com rigor, através de uma política de inovação”.
Centralizando a sua área de actuação em Aveiro, Gafanha da
Nazaré, Ílhavo e Albergaria-a-Velha, a PNPCONDOMÍNIOS tem
na manutenção preventiva uma
das suas prioridades. O nosso
entrevistado
aprofunda
esta
questão: “A manutenção é um tema muito particular. A PNPCONDOMÍNOS dedica-se com especial enfoque a este tema e todas
as formações que obtemos reforçam a sua importância. Por exemplo, quando facultamos uma proposta para determinado condomínio, informamos de imediato
quais as visitas periódicas que
vamos fazer ao edifício para a detecção e reparação de problemas
– isto no que concerne à manutenção preventiva. Já a manutenção correctiva é mais problemática, dado que a actual conjuntura
económica afecta a disponibilidade financeira dos condóminos,
requerendo da nossa parte uma
grande planificação de prioridades.
União vs Legislação
Estando, desde cedo, atento às
movimentações que foram surgindo dentro do sector – nomeadamente o debate sobre a sua regulamentação e a criação de uma associação (APEGAC) – e apostando na formação constante, Pedro
Paiva afirma: “Esta é uma área que
está desamparada quer pela falta
Escritório: 234 041 783
9h-12:30h | 14h-18:30h
de legislação, quer pela inexistência de uma associação com peso a
nível nacional que defenda os seus
interesses e garanta a sua idoneidade”.
Defendendo a profissionalização do sector, Pedro Paiva acredita que a imposição de determinados requisitos para o exercício
desta actividade iria, “limpar a má
imagem criada em seu redor e
impedir a proliferação da concorrência desleal. A meu ver, deveria
ser exigido que todos os empreendimentos fossem administrados por uma empresa registrada e independente. Esta seria
uma forma do país controlar uma
actividade que movimenta milhões e que promove a economia
paralela”.
Com uma postura que pretende
marcar pela diferença, Pedro Paiva garante: “Não compactuamos
com a actual guerra de preços,
antes promovemos a transparência e o rigor. Para isso, é prática
comum incutirmos a assinatura
de um contrato de administração
com os condomínios, onde são
registadas as nossas responsabilidades e as dos condóminos –
esta, creio, será uma das exigências da futura legislação que nós
já antecipamos”.
ADMINISTRAMOS CONDOMÍNIOS
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Portugal Inovador
Garantir o conforto
das pessoas
A Espogestão conta com 14 anos de actividade na administração de condomínios. Como opção de mercado, a empresa opta por administrar somente condomínios fechados, conquistando os clientes ao longo dos anos fruto de um trabalho
sério, rigoroso e de qualidade.
Fundada em 1999 na cidade de
Esposende, a Espogestão começou nesta área de actividade somente com a gestão de cinco condomínios. Actualmente, a empresa
tem já a seu cargo cerca 50 imóveis na região, distribuídos entre
Esposende, Apúlia, Fão, Ofir e Póvoa de Varzim. “Actualmente, as
pessoas ainda olham para as empresas de gestão de condomínios
com desconfiança. No entanto, hoje as pessoas vêm ter connosco
porque transmitimos confiança na
maneira como trabalhamos”, revela Rui Silva, proprietário da Espogestão. A missão da empresa no
mercado é transmitir esse sentimento de segurança aos seus condóminos, facto possível com o trabalho cuidadoso de proximidade e
interacção com as pessoas, bem
como fazendo uma manutenção
criteriosa dos seus imóveis.
Uma singularidade da Espogestão
é que a empresa optou somente pela administração de condomínios fechados espalhados no seu raio de
acção. “Uma opção de mercado
mais compensatória”, afirma Rui Silva, mas que origina um maior volume de trabalho nos meses de Verão.
“São quatro meses de trabalho intensivos. Já não me lembro do que
é ter férias no Verão, além de as reuniões com condóminos serem feitas ao sábado”, acrescenta o proprietário da Espogestão. Nos condomínios que administra, a Espogestão é responsável pela manutenção
dos espaços comuns dos edifícios e
ainda pelo tratamento dos jardins e
R. Frei António Dantas da Guarda, Nº6 • 4740-305 Esposende
Telefone: (+351) 253 967 500/1 • Fax (+351) 253 967 502
Telemóvel: 965 278 058 • Website www.espogestao.pt
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50
piscinas. A empresa tem equipas
próprias para esse efeito que actuam “durante os restantes meses
do ano para que, quando os condóminos cheguem, não haja problemas ou reclamações”, acrescenta
Rui Silva.
O proprietário da Espogestão
aproveita para alertar para um grave
problema que afecta o seu ramo de
actividade: “Falta alguém ou uma
entidade que nos supervisione. Falta uma acreditação e regras para as
pessoas entrarem neste mercado”,
salienta Rui Silva. Esta falta de regulamentação e fiscalização do sector
faz com que existam empresas no
mercado a gerir e a administrar condomínios sem capacidade para tal e
que operam uma concorrência desleal às outras empresas totalmente
legalizadas como a Espogestão,
descredibilizando assim este ramo
de actividade.
Portugal Inovador
Administrador e Gestão de Condomínios
Gestão de Imóveis por Conta de Outrém
Privilégio pela
qualidade e confiança
José João Rodrigues administra cerca de 50 condomínios pela empresa Valor Z,
Lda sediada em Lousã. A empresa é recente, existe desde 2011, mas os seus
serviços já abrangem as áreas de Lousã e Miranda.
José João Rodrigues mostra uma
preocupação em relação à falta de
reabilitação urbana na zona da
Lousã, “nós temos um excesso de
construção nova e uma construção
antiga muito decadente, sem condições de habitabilidade”. Para
além dos altos investimentos que
são necessários para este tipo de
obra, outro motivo que provoca
uma desmotivação nas pessoas
são os custos e as demoras dos
processos burocráticos que lhes
estão associadas.
Sempre que é necessário fazer
obras de manutenção, a empresa
procura orçamentos e apresenta
sempre três orçamentos à sua assembleia de condóminos. No entanto, por norma, essas decisões
são tomadas em função dos preços. É necessário alertar também
à consciencialização das pessoas
para o facto de “nem sempre o preço mais baixo, é o melhor”, lamenta o entrevistado.
Existe uma realidade muito distinta entre a população das áreas que
a empresa abrange. Como o entrevistado explica, “temos condomínios
onde as pessoas participam activamente nas decisões e temos outros
em que a maioria nem aparece nas
assembleias”. José João atenta para esta situação porque torna muito
mais dificil a boa convivência em
propriedade horizontal.
O empresário chama ainda a
atenção para o problema da falta
de legislação em relação às prestações de condomínio em dívida,
que actualmente estão associadas
à pessoa e não à fracção, que acaba por trazer prejuízo à empresa
de gestão de condomínio. É necessária uma intervenção mais activa da lei com vista evitar este tipo
de situações.
“Nós sub-contratamos empresas
para desempenhar os serviços de
limpeza, manutenção e reparação.
Essas empresas são sub-contrata-
das em função da vontade dos
condóminos e cada vez que eles
não estejam satisfeitos com o trabalho, procuramos novas empresas”, destaca José João. O administrador da Valor Z acredita que
esta é uma das melhores maneiras
de mostrar a transparência da sua
empresa a todos os seus clientes,
uma vez que, desta maneira, evita
qualquer conflito de interesses.
Outro assunto inevitável, que
também José João chama a atenção, é para a falta de regulamentação do sector, “Preocupa-me a idoneadade das firmas, quer sejam sociedades, quer sejam individuais”. A
única maneira de caminhar para um
mercado justo, livre e transparente
é procurar a regulamentação e
profissionalização do sector.
Para o futuro da Valor Z, José João
Rodrigues tem o objectivo de alcançar as áreas de Poiares e Góis e,
principalmente, de continuar a caminhar para um crescimento firme e
sustentado. Uma coisa é fundamental, “privilegiamos sempre a qualidade e a confiança que transmitimos
nos nossos serviços e estamos sempre disponíveis para ajudar os nossos condóminos”, remata o administrador.
Administrador e Gestão de Condomínios
Gestão de Imóveis por Conta de Outrém
Rua Inês de Castro, n.º 3, Loja C
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Portugal Inovador
Solidez de uma
marca de confiança
A firma Pacheco e Grilo - Administração de Condomínios surgiu pela primeira
vez no mercado da Bairrada, em 1998 e possui actualmente uma marca de
confiança no mercado da administração de condomínios, reconhecida por diversas entidades e clientes, com filiais em Cantanhede e Coimbra. A revista
Portugal Inovador esteve à conversa com Francisco Pacheco, que esteve presente no último encontro nacional de empresas de gestão de condomínios e
nos adiantou algumas novidades.
A empresa, que foi pioneira no
mercado de gestão de condomínios na zona da Bairrada, foi também a segunda empresa a nível
nacional no sector de administração de condomínios a obter a certificação LAC- atendimento amigo
do cliente, atribuída pelo IPRC. Este é um motivo de orgulho para
Francisco Pacheco, que tem como
principal objectivo a prestação de
um serviço e atendimento de qualidade aos seus clientes, critério
essencial para a solidez da sua
empresa.
Detendo parte do mercado tanto
de Coimbra, como da zona da Bairrada, está ciente de uma grande diferença em relação à prática de
reabilitação urbana. O entrevistado repara que na zona de Coimbra
é muito mais difícil fazer reabilitação, fruto de uma população mais
envelhecida ou dedicada ao arrendamento urbano para estudantes,
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tornando-a mais sensível a estas
mudanças, muito devido a motivos
financeiros. Já na zona da Bairrada as pessoas mostram-se mais
atentas em relação às necessidades das propriedades e “sempre
que o prédio mostra patologias de
alguma degradação, as pessoas
têm cedido facilmente. Para além
disso, nesta zona não é preciso
uma autorização prévia para as
obras de reabilitação por parte das
respectivas câmaras municipais, o
que ajuda à celeridade dos processos de obras”, esclarece o entrevistado.
O empresário alerta ainda para a
importância do papel das empresas de condomínio na luta pela
evolução das mentalidades das
pessoas em relação à convivência
em propriedade horizontal, bem
como na melhoria da relação entre
condóminos resultante da administração do condomínio ser externa
a estes, evitando a existência de
conflitos. Recentemente, realizouse, em Lisboa, um encontro nacional das empresas de gestão de
condomínios com o objectivo de
preparar a alteração legislativa do
Código Civil em relação às normas
que regem a propriedade horizontal que vai ser apresentada em Fevereiro do próximo ano à ministra
da Justiça para posterior aprovação pelo Executivo. Nesta iniciativa, que foi organizada pelo Instituto Nacional da Construção e do
Imobiliário, da zona Centro do
país, a única empresa que esteve
presente foi a Pacheco e Grilo - Administração de Condomínios.
O empresário está confiante em
relação ao futuro da profissão e
acredita que estas alterações à lei
são fundamentais para regular o
sector e dar mais credebilidade à
profissão. Segundo Francisco Pacheco, qualquer pessoa pode ser
administrador de condomínio, mas
tem de cumprir um conjunto de
normas básicas, “terá de possuir
um alvará emitido pelo INCI, o qual
irá obedecer a critérios éticos, legais e fiscais, tem de estar devidamente identificado no prédio como
administrador, como, aliás, já é exigido pela lei e não pode haver permuta de serviços de administração
por conta de não pagamento do
condomínio”.
Sede: Travessa do Regalo | Bloco B, r/c Loja | 3780-241 Anadia
Tel. 231 516 171 | Fax 231 104 051
Filial: Praça Marquês de Marialva | Ed. Rossio | Bloco A.1º | Sala 7 | 3060-176 Cantanhede
Tel. 231 423 513 | Fax: 231 104 168
Filial: Av. Fernando Namora | nº 57 | R/c Esq | 3030-185 Coimbra
Tel. 239 108 394 | Fax 239 104 051
www.pachecogrilo.net • [email protected]
Portugal Inovador
Honestidade
e Eficiência
Foi no ano de 2002 que surgiu a empresa Concordância, para dar resposta às
necessidades dos condomínios da freguesia de Custóias. Com a liderança de
António Cerqueira, a empresa foi ganhando destaque no sector sempre com valores como eficiência e transparência.
faz com que seja difícil reabilitar os prédios que necessitam
de obras urgentes: “Os bancos
não emprestam dinheiro, se
houvesse ajudas, essa reabilitação seria feita com mais facilidade; o nosso sector de actividade não anda para a frente
pela falta de regulamentação
da actividade”, explica o nosso
entrevistado.
Interesse
dos Condóminos
Actualmente com quatro funcionários, a Concordância actua
nas áreas de Matosinhos, Maia,
Ermesinde, São Mamede Infesta, Gaia e Porto: “Tentamos alargar o nosso mercado, contudo
para que o serviço seja sempre
eficiente é necessário haver proximidade com os nossos condóminos”, afirma António Cerqueira.
A empresa actualmente dedica-se exclusivamente à administração de condomínios, sendo os
serviços de limpeza e jardinagem sub-contratados. Com visitas semanais aos prédios que
administra, a Concordância tem
um funcionário que faz a manutenção, prevenção e vistoria aos
prédios: “Para mudar uma lâmpada, afinar uma porta, temos
um funcionário que se dedica a
estes serviços, contudo, caso
seja necessária uma intervenção
maior contratamos um serviço
especializado, dentro da área de
intervenção”. Quando se fala em
obras de maior encargo financeiro, António Cerqueira afirma que
hoje em dia é cada vez mais difícil realizá-las, porque o condomínio tem dificuldades em juntar
uma verba que lhe permita realizá-las.
A falta de legislação do sector
Cada vez mais é notória a falta
de interesse por parte dos condóminos no que concerne aos problemas do prédio onde habitam.
António Cerqueira afirma: “Não há
motivação devido à crise que estamos a ultrapassar, não há verba
para a solução dos mesmos quando necessário.” Por vezes também se verifica a falta de quorum,
o que dificulta a tomada de algumas decisões. A participação nas
assembleias é um factor chave
para o bom funcionamento dos
condomínios. “É necessário que
os habitantes do prédio tenham
essa noção, só assim é possível
resolver as questões que vão surgindo”, conclui.
Rua Nova de S. Gens, 399 - 2º Dt.º
4460-780 Custóias MTS
Tel.: 229 543 012 • Fax 229 558 284
Tlm. 965 714 800
E-mail: [email protected]
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ESPINHO
© Mário Cales
Portugal Inovador
Espinho – Uma cidade cosmopolita
A cidade de Espinho faz a ponte entre duas das mais pujantes regiões económicas do Norte do país: Aveiro, destacada a nível empresarial, e a Área Metropolitana do Porto, forte centro de actividade turística.
Em conversa com a revista Portugal Inovador, Pinto Moreira, presidente da Câmara Municipal de Espinho, apresenta-nos “uma cidade
cosmopolita” que pretende ser referência no âmbito cultural e turístico.
“Temos associações muito activas
que promovem a dinamização da cidade por si ou em parceria com a
CM. Certames como o Cinanima, o
FIME, o Festival de Marionetas, o
Festival Oito20e4 ou espaços como
o Museu Municipal e o Centro Multimeios são apenas alguns exemplos
de eventos que realçam o nome do
concelho, dentro e fora de portas”,
destaca.
Com vista à promoção da cidade
junto dos turistas internacionais, o
município integra uma rede de lojas
interactivas presente no aeroporto
Francisco Sá Carneiro - onde este
mês podemos visualizar as obras de
Francisco Goulão, um artista plástico da terra.
Apesar de toda a dinâmica empregue, à semelhança do panorama nacional também aqui se verifica uma
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taxa de desemprego elevada. “No
entanto, se em 2009 Espinho estava
referenciado como um dos concelhos com maior taxa de desemprego
[22% face aos 9% de média nacional], volvidos quatro anos a taxa nacional ronda os 17%, tendo o concelho verificado um decréscimo na ordem dos seis pontos percentuais”,
ressalva Pinto Moreira.
“Acredito que estes resultados se
devem à capacidade de resistência
do nosso tecido empresarial, assim
como ao papel desempenhado pela
C.M. de Espinho, que se esforçou
por adequar alguns mecanismos de
gestão territorial e de planeamento,
facilitando os procedimentos que
permitem o investimento na região”,
continua.
Reforçando esta iniciativa, em
2014, o município vai fomentar a fixação de unidades industriais na região, através de medidas como a
isenção ou redução das taxas urbanísticas inerentes aos processos de
licenciamento.
A par da promoção económica, “a
C.M. Espinho integra uma rede acti-
va de apoio social que congrega vários parceiros”. Este trabalho consubstancia-se, por exemplo, através
de iniciativas como o projecto-piloto
Keep Care (permite o acompanhamento e monitorização à distância
da população sénior) ou “a construção de um balneário social que conta com a colaboração do Centro Social de Paramos e a Cruz Vermelha”.
Para além disso, no âmbito do encerramento dos serviços de atendimento permanente do hospital de
Espinho, com vista a minimizar os
custos para a população - que agora é obrigada a acorrer ao Hospital
de Gaia - a CM disponibiliza - duas
vezes por dia - um autocarro de forma gratuita. Este é um esforço que a
autarquia realiza sem comprometer
o plano rigoroso de contas a que está sujeita.
Em final de conversa, Pinto Moreira convida todos os interessados a
visitarem a cidade de Espinho: “Especialmente decorada, na época natalícia as associações da cidade animam as ruas e todas as lojas estão
abertas em horário alargado”.
© Filipe Couto
Portugal Inovador
Qualidade que se vê e prova
Fundado em 1986, o Forno de Espinho é um estabelecimento de renome não só
na cidade como na região. Os produtos, feitos com receitas únicas, são o segredo
que conseguiu cativar os clientes e que conquista cada vez mais pessoas pela
sua qualidade e sabor.
Com quase 30 anos de existência, quando o Forno de Espinho
abriu, a intenção dos fundadores
do espaço, Manuel Duarte e sua
mãe Maria de Jesus, era de fazer
uma ruptura com o protótipo de padaria e pastelaria tradicional. Para
isso, decidiram pôr à disposição do
público mais de 30 variedades de
pão, fosse escuro, branco, de trigo,
centeio, milho, mistura, tudo com
receitas criadas pelos próprios. “A
variedade dos produtos atraiu muita gente porque não existia nenhum espaço semelhante a nível
local e regional”, revela Pedro
Duarte, filho de Manuel Duarte e
que hoje perfaz a terceira geração
na gerência do Forno de Espinho.
Pioneiro na região no que toca à
oferta de produtos de padaria, paralelamente a esta vertente, o Forno de Espinho foi criando e desenvolvendo produtos na área da pastelaria e dos salgados e que hoje
são uma referência pela sua qualidade, aspecto e sabor.
“Temos clientes desde Braga a
Aveiro que se deslocam para adquirir os nossos produtos. O segredo
está na forma como são produzidos. Somos muito criteriosos na
escolha da matéria-prima”, salienta Pedro Duarte. Seja na padaria,
pastelaria ou nos salgados, o Forno de Espinho tem várias referências de produtos que são eleitos
pelos clientes. Nas dezenas de variedades de pão, destacam-se o
pão de água, o pão d’Avó, em forma de broa, comprido ou quadrado, o pão Italiano, os cacetinhos
parolos e ainda o novo pão de nozes. Na linha de produção de pão,
o Forno de Espinho faz a distribuição por vários estabelecimentos
da região e o seu pão-de-forma é
vendido para as principais casas de
francesinhas do Porto e Gaia, pela
sua capacidade em adaptar-se aos
requisitos dos clientes. Na pastelaria
as referências são inúmeras mas
destacamos a receita única de macarons e seminaristas e ainda os
“xuxus”, um mini croissant frito com
açúcar e canela. Outro dos ex-líbris
é o bolo único de massa folhada,
com o recheio feito de ovos-moles.
Já que estamos perto do Natal, convém referir a receita original de Bolo
-rei, com carga extra de pinhões e
chila e ainda o Pão-de-ló Dª Maria,
em homenagem à fundadora do
Forno de Espinho, o qual ainda é feito pela própria Maria de Jesus que,
aos 90 anos, faz questão de deitar
mãos à obra.
Com duas lojas na cidade e fábrica, o Forno de Espinho atingiu o
estatuto de PME Líder em 2010,
2011 e 2012 e emprega 25 pessoas. Para o futuro, o objectivo é
“manter o padrão de qualidade e
crescer de uma forma gradual e
sustentada”, afirma Pedro Duarte,
continuando assim a fazer as delícias dos clientes.
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Portugal Inovador
Moda com
estilo, arrojo
e requinte
Na Amentia vive-se a paixão pela moda. A loja situada
em Espinho comercializa vestuário de alta-costura
para senhora, assim como calçado e acessórios das
melhores marcas mundiais.
Margarida Santos e Conceição
Silva fundaram a Amentia na cidade de Espinho há 18 anos. “Partilhamos a paixão pela moda. Adoramos trapos”. Foi um percurso
com muita dedicação e respeito
pelo trabalho, confiança, energia,
dinamismo, e persistência acima
de tudo, revela Margarida Santos
sobre a intenção que uniu as duas
irmãs a abrir a loja. Desde o início
a Amentia comercializa vestuário,
calçado, carteiras, cintos e acessórios para senhora das melhores
marcas como , Dolce & Gabbana,
Christian Lacroix, Versace, Moschino, Valentino, Just Cavalli,
Whos Who, Betty Blue entre muitas outras. Com uma decoração
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moderna e arrojada, a Amentia prima também por ser um espaço
acolhedor, para que as suas clientes se sintam confortáveis como se
estivessem em casa.
“Quisemos sempre proporcionar
um serviço de elevada qualidade e
de excelência apoiadas por marcas internacionais, podendo tornar
assim a mulher num símbolo de
sofisticação e elegância”. Estando
a figura feminina em primeiro plano, a Amentia prima pelo cuidado
de apresentar marcas e coleções
que não se foquem numa faixa etária. “Abrangemos as três gerações
distintas. Temos oferta para todas
as faixas etárias pois temos clientes modernas que procuram estar
atualizadas, gostam de se vestir
bem, estar na moda e não pararam
no tempo”, pois a roupa de marca
são investimentos intemporais e as
pessoas tornam-se briosas com
elas. Salienta Margarida Santos.
Um dos segredos do sucesso da
Amentia está realmente na criteriosa seleção das marcas e coleções
que apresentam às suas clientes,
“escolhemos o que nos agrada
pensando no cliente. Muitas das
nossas clientes dão-nos a liberdade para escolher o seu look para
uma situação especial e por isso
trabalhamos sempre com o objetivo de superar as suas expectativas
”. Procuramos estar sempre atualizadas quanto às novas tendências
de moda, inspiração e conhecimentos que adquirimos nas viagens frequentes a uma das principais capitais da moda, Milão.
Outro dos segredos do sucesso
da Amentia está no atendimento
personalizado e no tempo que dedicam a cada uma das suas clientes.
“Nós esforçamo-nos por agradar a
cliente. Apostamos muito na personalização do serviço de forma a deixá-lo confortável e com vontade de
voltar. É esse atendimento personalizado que garantimos e que, dificilmente, encontramos nos shoppings.
Foi desta forma que conseguimos
manter a nossa atividade durante
estes anos, mesmo estando localizadas na zona do Grande Porto onde a concorrência é enorme”. Ao
contrário do que seria esperado, a
maioria das clientes da Amentia não
são da cidade de Espinho, mas sim
de cidades vizinhas como o Porto,
Aveiro e Coimbra, o que atesta a excelência deste espaço. “Temos clientes fidelizadas e que nos acompanham há 18 anos e é a elas que devemos também parte do nosso sucesso e que por isso dedicamos um
carinho especial, mas também à
nossa equipa que colabora connosco há largos anos”, exclama Margarida Santos. No entanto, apesar das
marcas que a loja oferece e do tratamento personalizado e atenção que
dedicam a cada cliente, as proprietárias da Amentia descreve também
que “o nosso sucesso se deve ainda
à paixão que temos pela moda, pela
inovação, pelo tempo e dedicação
ao espaço mantendo-nos sempre
otimistas quanto ao futuro, menciona Conceição Silva.
Situada numa das ruas centrais da
cidade de Espinho, as proprietárias
da Amentia nunca expressaram o
desejo de mudar a loja para um centro comercial e põem em primeiro lugar o comércio tradicional. No entanto como o nosso objetivo é sempre
inovar e querendo atingir outro tipo
de clientes de diferentes nacionalidades criamos um espaço de Exposição de vestuário no Hotel Solverde
SPA & Wellness Center – S. F. Marinha. “Queremos continuar a investir
no comércio tradicional, mas era importante que a Câmara Municipal
criasse iniciativas como o Fashion
Night Out, criasse também anima-
ções e surpresas várias como acontece noutras cidades. De recordar
que estamos a entrar na época de
Natal e as ruas ganham outro encanto e ficam sempre muito iluminadas, o que atrai mais gente”, desabafa Conceição Silva. Assim, uma
vez que estamos na época de mais
frio e este convida a andarmos mais
agasalhados, a Amentia tem à sua
disposição o vestuário das coleções
Outono/Inverno das melhores marcas. Porque qualquer estação do
ano tem o seu estilo e glamour, e o
Inverno por si só é a estação de excelência para o efeito.
“Ao final de mais um Ano, desejamos a todos um Natal pleno de harmonia e um Ano
Novo repleto de novas conquistas.
Esperamos contar sempre com a sua preferência!”
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Portugal Inovador
Espírito empreendedor
nos fósforos
Embora exista há mais de 20 anos, foi em 2007 que a Eurobaviera se deslocou
para a cidade de Espinho. Esta empresa, especializada na comercialização de
fósforos, teve de se ir adaptando às necessidades e exigências do mercado e hoje
tem já um leque de produtos bastante diversificados.
A Eurobaviera passou a ter dois
sócios, José Barros e Nuno Casal,
após total renovação na gerência
desde Junho deste ano. Empreendeu fortes apostas tendo modernizado não só seus serviços como
expandido a sua área de negócio.
Nuno Casal, director geral da empresa, afirma que “idealizámos vários projectos que estão ser postos
em prática: aumentámos o capital
social da empresa dos 42 mil para
os 111 mil euros; fizemos algumas
parcerias importantes e representações em Portugal de outras empresas” e acrescenta que “mudámos de instalações e, neste momento, contamos com uma área
- Fósforos
- Acendalhas
- Drogaria
- Horeca
- (Novidade) Fabrico Círios
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superior aos 800 metros quadrados”.
Esta empresa que conta, actualmente, com cinco colaboradores,
tem uma área de actuação a nível
nacional com distribuição própria.
Por outro lado, o estabelecimento
de fortes parcerias em Angola vieram facilitar a internacionalização
da empresa para aquele país. “Estamos em vias de inaugurar um
cash em Angola. Já registámos a
marca Angobaviera”, avança o empresário.
Além do próprio cash que está a
ser construído, a Eurobaviera já
exporta há algum tempo para o
mercado angolano. Espanha é outro país ao qual esta empresa faz
chegar os seus produtos.
Entretanto, em Outubro foi inaugurada uma nova loja em São Mamede de Infesta que, conjugada
com a loja de Espinho (Eurobaviera store) – dentro das próprias instalações – tem sido um sucesso ao
nível das vendas.
No passado mês de Novembro, a
Eurobaviera dando seguimento aos
projetos idealizados, adquiriu novas
máquinas, no sentido de montar linhas de produção de velas e círios.
Com esta unidade não só vai criar
melhores condições para os seus
clientes como também vai criar novos postos de trabalho, o que é importante, num concelho que é fortemente atingido pelo desemprego.
Desde sempre, o lema da Eurobaviera foi a relação qualidade/preço e
vai continuar a sê-lo cada vez com
maiores exigências. Nuno Casal
afirma que “procuramos ter bons
preços, mas nunca descurando da
qualidade dos nossos produtos.
Tentamos ter uma relação muito próxima e activa com os nossos clientes
e, claro, o espírito inovador também
acaba por nos distinguir”.
A Eurobaviera orgulha-se de ter
estado presente, como parceiro
oficial, em Dezembro de 2011, em
Lisboa, na campanha solidária
‘Realizar um sonho’.
De salientar ainda que a Eurobaviera adoptou o slogan: “O caminho
é só um… em frente!”.
Importação e Exportação, lda
Rua das Fábricas, 125 • Zona Industrial de Silvalde • 4500-628 Espinho • Portugal
Telf. 227 323 026 • Fax 227 323 027
[email protected] • www.facebook.com/eurobaviera • www.eurobaviera.com
Portugal Inovador
Mudam-se os tempos,
mantêm-se os valores
Com mais de 30 anos de actividade, a Tele Rocha é uma empresa que se dedica
à comercialização de móveis, electrodomésticos e estofos. Sediada em Espinho,
esta empresa é uma referência neste sector de actividade, mantendo-se na senda
do sucesso, apesar das crises económicas que o nosso país já atravessou.
Os tempos mudaram e, efectivamente, o comércio tradicional começou a perder terreno face às
grandes superfícies. No entanto,
ainda há pequenos comerciantes
que, devido à paixão pelo que fazem, incutem valores de referência
nas suas profissões. É precisamente isso que acontece na Tele
Rocha.
Presente no mercado há mais de
três décadas, esta empresa tem
sobrevivido às diversas crises económicas que já assolaram o nosso
país e, desta forma, demonstra a
capacidade de gestão financeira
que tem.
Para além do comércio de móveis, electrodomésticos e estofos,
a Tele Rocha tem também uma pequena fábrica de móveis de cozinha, onde são fabricados à medida
das necessidades dos clientes.
De forma a contrariar as adversidades financeiras que começaram
a ser notórias, a partir de 2004,
Joaquim Rocha, sócio-gerente da
Tele Rocha, afirma que “temos
boas campanhas promocionais
durante todo o ano. Muitas vezes,
temos preços mais baixos que as
grandes superfícies”.
Recentemente esta empresa,
que conta com sete colaboradores,
mudou-se para as actuais instalações, cujo edifício foi construído de
raiz, com o intuito de ter uma loja
ampla e com boas condições para
receber os seus clientes.
O empresário destaca que a sua
empresa diferencia-se “pela qualidade dos nossos produtos e, principalmente, pelo atendimento personalizado que damos aos nossos
clientes”. Joaquim Rocha faz uma
grande aposta numa componente
informativa junto dos clientes,
acerca dos produtos que comercializa. “Cada vez mais, o preço é
um elemento chave para a venda
dos artigos”, acrescenta.
É ainda de referir que Vila Nova
de Gaia, Porto, Espinho e Esmoriz
são as principais cidades onde a
Tele Rocha tem uma maior actuação comercial.
TELE ROCHA
Tele-Rocha – Gás, Móveis e Electrodomésticos, Lda.
Avenida 24, nº 789 • 4500-201 Espinho
Tlf: 227 330 730 | 227 341 612 • Fax: 227 330 739 | 227 311 447
Linha Azul 808 202 190 • [email protected] • http://telerocha.pt/
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Portugal Inovador
Qualidade, experiência,
criatividade e inovação
Com 25 anos de existência, a padaria Pepim, fabrica
artesanalmente, cerca de 40 variedades de pão por
semana. A aposta na qualidade e inovação, conjugada com o espírito empreendedor, a constante adaptação às necessidades dos seus clientes e a procura
das novas tendências do mercado fazem deste estabelecimento uma referência nesta área.
Sílvio Ferreira, sócio-gerente da
padaria Pepim, explica-nos os motivos para o sucesso da sua empresa, “ao longo destes anos temos conseguido manter a nossa
exigente qualidade e serviço. Sempre apostámos na diversidade e diferenciação dos nossos produtos
face às ofertas do mercado. A exclusividade de algumas receitas
traz-nos a imagem que nos diferencia".
Entre muitas outras receitas exclusivas, a Pepim, tem nomeadamente para esta época natalícia, o
Bolo-Rei de Chocolate, o Bolo-Ra-
inha, o Pan de Jamon, o Pão-de-ló
tipo caseiro e a Rodilha. Esta última foi baseada na receita que venceu um concurso promovido pela
Câmara Municipal de Espinho, em
2008, para eleger o doce tradicional da cidade. Sílvio Ferreira afirma que, “desde essa altura temos
apostado imenso neste tão exclusivo produto", e acrescenta que,
“em jeito de festejo, promovemos
este bolo, em Junho, no mês em
que se celebra a elevação de Espinho a cidade” com várias promoções e provas de degustação.
"Não podemos deixar de falar no
Festival da Fogaça que promovemos no dia 20 de Janeiro. Apesar
de ser um doce tradicional do município vizinho de Santa Maria da
Feira, conseguimos criar uma verdadeira romaria ao nosso estabelecimento para comprar as nossas
fogaças que estão sempre a sair
do forno", afirma o empresário.
Recentemente, o fabrico foi totalmente remodelado. “Neste momento, apostamos nos melhores
equipamentos disponíveis no mer-
cado, contudo, devo salientar que
grande parte do sucesso dos nossos produtos deve-se ao trabalho
artesanal da equipa dedicada de
colaboradores que são um importante activo desta empresa”, explica o empresário.
Sílvio Ferreira avança que "vamos remodelar o nosso estabelecimento, colocando uma rampa
para acesso a deficientes e criar
um novo espaço mais acolhedor
e com uma envolvência mais
‘clean’, dinâmica e contemporânea". A reabertura está prevista
para a primeira quinzena de Dezembro. O proprietário explicanos esta opção: “Este investimento nesta altura de crise tão
acentuada tem dois objetivos
muito concretos: por um lado pretendemos assinalar a data homenageando os grandes mentores
deste negócio que são os nossos
pais, e, por outro lado, implementar a nova estratégia de marketing integrada que estamos a desenvolver, implementando o nosso conceito e a nossa visão”.
Rua 33, Nº 1020
4500-192 Espinho, PORTUGAL
Tel/Fax: +351 22 734 57 55
Email: [email protected]
www.pepim.pt
GPS: 41º0’13”N 8º38’1”W
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Portugal Inovador
Técnicas que Movem Sonhos
Mais que a componente física, o trabalho desenvolvido na Kinésio “mexe” com
as emoções e com uma esperança somente equiparável à dimensão do amor
partilhado entre pais e filhos.
A Kinésio é uma clinica médica e
de reabilitação fisica que marca pela diferença ao apresentar aos utentes portugueses as maiores práticas
internacionais no âmbito da recuperação física. Quando, em 2011, Susete Marques e Marianela Marques
decidiram dar vida a este projecto,
longe estavam de imaginar o sucesso que iriam alcançar. Atentas às
mais recentes técnicas internacionais – como o MétodoTherasuit,
destinado a crianças com paralisia
cerebral ou disfunções neurológicas, Marianela Marques deslocou­se
aos EUA – e posteriormente ao Brasil ­para obter formação neste método, pioneiro em Portugal e que promove de forma intensiva e altamente personalizada, a prática e o desenvolvimento muscular de crianças
com problemas neurológicos. Foi
este o impulso que colocou a Kinésio como espaço de referência no
âmbito da fisioterapia pediátrica em
Portugal.
Fisioterapeuta especializada em
neurologia pediátrica, com uma experiência de 18 anos, Marianela
considera que Portugal tem excelentes profissionais, mas peca por seguir uma conduta muito tradicional:
“Há que abrir horizontes, o sector da
fisioterapia pediátrica no nosso país
está muito pouco desenvolvido, por
isso esforçámo-nos por oferecer as
melhores práticas que surgem lá fora”, afirma. Recentemente, a equipa
de fisioterapeutas da Kinésio
deslocou­se a Madrid para se especializar numa outra técnica – Cuevas
Medek Exercises (também destinado a crianças com disfunções neurológicas). Uma técnica diferente e
inovadora que tem como princípio
fundamental o reforço do desenvolvimento natural das crianças, expondo-os à influência da força da
gravidade e estimulando o cérebro,
através de exercícios musculares intensos, a produzir respostas automáticas para um domínio funcional.
Dois anos após a sua abertura, a
Kinésio é já uma referência em
reabilitação física pediátrica sendo
que, de Norte a Sul do país, e até
do estrangeiro, se deslocam pais
com o objectivo de proporcionar
aos seus filhos com deficiência,
tratamentos diferenciados e uma
melhor qualidade de vida. Apoiados por toda uma equipa de fisoterapeutas, terapeuta da fala e ocupacional, que traçam objectivos
em comum com base na prática de
tratamentos intensivos e complementares. De realçar que a Kinésio
conta também com uma equipa
médica multidisciplinar e de fisioterapia para adultos que aposta fortemente na qualidade dos seus tratamentos e na privacidade do paciente, sendo por isso procurada,
inclusivamente, por atletas de alta
competição em fase de recuperação.
kinésio
• Fisiatria
• Ortopedia
• Pediatria
• Medicina Interna
• Clínica Geral
• Mesoterapia
Médica
• Acupuntura Médica
• Psicologia
• Nutrição
• Osteopatia
• Fisioterapia
• Fisioterapia
Pediatrica : Método
Therasuit & Cuevas
Medek exercise
Rua 14, nº 416, 4500-235 Espinho | Tels. 224 925 007 | Tlm. 914 032 345 | [email protected] | www.kinesio.pt
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Portugal Inovador
A tradição como
fonte de inspiração
Tendo iniciado a sua actividade em 1935, a tanoaria
J. Dias, SA é orgulhosamente uma empresa familiar Portuguesa de renome e notoriedade mundial.
Actuando num sector onde a tradição se mantém, esta empresa cresceu e inovou dentro do seu contexto. Após quatro gerações, o comprometimento com a qualidade e excelência nos seus produtos e serviços
é a principal razão que faz com que
esta empresa tenha uma elevada
notoriedade além-fronteiras.
A ambição da J. Dias, SA é uma
só. Assegurar que todos os barris
sejam uma moderna ferramenta de
trabalho, combinando o conhecimento e experiência dos seus tanoeiros com investigação e suporte
científico, indo ao encontro das necessidades de todas as empresas
que possam necessitar de estagiar
os seus produtos em madeira, como
o vinho, o whisky, a cerveja, o rum ou
até o Saké.
Sandra Dias, administradora da J.
Dias, SA, explica que a empresa, estando ligada a vários sectores de actividade, torna-se um elo de ligação
e o núcleo de muitas parcerias entre
os sectores.
Para além da construção de vasilhame novo, com possibilidade de
produção de barris entre 20 e 700Ltr,
essencialmente em carvalho francês, a empresa fabrica toneis e balseiros de grande volume e apresenta aos seus clientes a possibilidade
de construção no próprio local (adegas, destilarias, etc.) quando as dimensões ou restrições de espaço
assim o exigem. Este tipo de projectos tem permitido aos tanoeiros da
empresa viajar regularmente e praticamente por todo o mundo. Escócia
foi o último destino e existem já negociações para projectos futuros.
Sandra Dias explica que a recuperação de barris usados e a comercialização de alternativos (chips e
aduelas de carvalho para infusão
em vinhos) são vertentes de negócio
igualmente essenciais e nos dias
que correm, tornam-se ferramentas
de trabalho cruciais para os seus
clientes.
A J. Dias, SA conta actualmente
com 15 colaboradores. Em vigor está
um programa de recrutamento e formação de jovens tanoeiros. Este pro-
Rua da Lomba, 513 | 4500-526 Paramos | Espinho | Portugal
T: +351 227 342 031 | F: +351 227 347 800
E-mail: [email protected] | www.jdiascooperage.com
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grama, que se tem vindo a desenrolar
nos últimos dois anos dá, segundo
Sandra Dias, muita esperança para a
continuidade da arte e conhecimento
para próximas gerações.
Com uma forte e tradicional vertente exportadora (85% dos produtos e
serviços desta empresa são destinados à exportação), a J. Dias, SA não
esquece o mercado nacional, tendo
uma presença forte e consolidada em
Portugal, com previsões de crescimento. Estados Unidos, Chile, Argentina, Israel, Japão, Canadá e grande
parte dos países europeus são os
principais mercados de actuação desta tanoaria. Com presença em 25 países e com dezenas de clientes no seu
portefólio, nomes como Esporão SA,
Luís Pato, Paulo Laureano, Bacalhoa
Vinhos, Bodegas San Valero, Bodegas Protos, Chateau Guillaume, Glenmorangie, Glenfiddich, Patron Spirits
ou Boston Beer Company são apenas
alguns dos inúmeros nomes de referência que poderiam ser mencionados.
Questionada sobre os planos para
o futuro da empresa, Sandra Dias
refere que todas as políticas da empresa respeitarão sempre três linhas
estratégicas: a aposta na qualidade,
na dinâmica e na diversificação.
FABRICANTES
DE PRODUTOS
100% RECICLÁVEIS
E
BIODEGRADÁVEIS
Rua de Ponte Redonda, 2700
Apartado 2 • 4501-851 Espinho
Telefone: +351 227 330 800
Fax: +351 227 330 801
E-mail: [email protected]
www.ponteredonda.com
Portugal Inovador
Excelência com
165 anos de história
A Fábrica de Papel Ponte Redonda contempla mais
de século e meio de laboração sempre no mesmo
ramo de actividade. O segredo desta longevidade e
do actual sucesso no mercado internacional está nos
seus produtos, sem nunca ter posto de lado a tradição
e apostando na inovação.
Temos de recuar até ao século
XIX, mais precisamente a 1848,
ano da criação desta unidade fabril
situada na freguesia de Silvalde,
em Espinho. A sua fundação deveu-se a José de Almeida Moreira
Pinto e só em 1923 é que a fábrica
foi arrendada à 1ª geração, Manuel
José de Oliveira e Maria da Conceição Rosa dos Santos, da família de Paços de Brandão que a veio
a adquirir posteriormente. No ano
de 1947 dá-se a entrada da 2ª geração nas pessoas dos irmãos,
Joaquim dos Santos Loureiro e
Américo Pais de Oliveira, que ficaram à frente dos destinos da empresa até final dos anos 80. Esta
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geração tornou-se fundamental no
seu desenvolvimento, pois foi no
decorrer desse tempo que a Fábrica de Papel Ponte Redonda passou de um fabrico artesanal de papel seco ao ar para uma produção
muito mais evoluída em quantidade e qualidade. “Foi criada uma
grande diversidade de produtos e
transformados de papel que possibilitam uma mais adequada sustentabilidade e rentabilidade da
empresa. Também foi neste período adquirida a propriedade antes
arrendada, satisfazendo um sonho
de décadas”, revela Américo Loureiro. O actual presidente do Concelho de Administração entra na titularidade da empresa, juntamente
com a restante 3ª geração dos dois
ramos da família, em 1988. Após
reestruturação do grupo familiar,
nos dias de hoje a gerência da Fábrica de Papel Ponte Redonda está entregue a elementos da 3ª e 4ª
geração, do ramo Loureiro.
Ao longo dos anos, juntamente
com a produção de diversos tipos
de papel, a Fábrica de Papel Ponte Redonda especializou-se na
produção de sacos multi-folhas,
sendo hoje o principal produto da
empresa. Neste sector, a fábrica
tem sete linhas de fabricação, produzindo uma grande diversidade
de sacos impressos até quatro cores para inúmeras funções e sectores de actividade. Consoante o
produto inserido no saco, varia o
seu material de produção sempre
à base do papel, com aplicações
para a indústria química, alimentar,
petfood, do carvão, adubos, resina, etc. “Procuramos sempre produzir a embalagem que resolva as
necessidades dos clientes, tanto
tecnicamente, como em rapidez e
quantidade”, afirma Raul Loureiro.
Quanto ao papel à base de reciclados, Ponte Redonda fabrica uma
especialidade em papéis crepados, de várias cores, bem como
papéis de embalagem, para usos
ou transformações diversas.
Em relação à capacidade de produção, a Fábrica de Papel Ponte
Redonda pode fabricar 50/60 milhões de sacos e 5000 toneladas
de papel por ano, se o mercado o
justificar. Podem parecer números
consideráveis, mas na verdade a
empresa é uma média produtora, e
é neste facto que reside o êxito
sustentado no mercado de uma
empresa familiar que manteve a
tradição ao longo dos anos. “Fabri-
Portugal Inovador
camos quantidades pequenas,
mas muito específicas, para nichos
de mercado aos quais os grandes
produtores não conseguem responder”, salienta Américo Loureiro. “Fazemos aquilo que os outros não querem fazer, pois os países com maior
capacidade de compra não se importam de pagar melhor um serviço
diferente”, continua o presidente do
Conselho de Administração da Ponte Redonda. Actualmente, mais de
50% da produção da fábrica é para
exportação, na maioria directamente para países europeus, mas também para o Brasil e alguns países
africanos. “É a nossa diversidade
de produtos que faz com que consigamos penetrar nos grandes mercados e a nossa grande arma em relação aos produtores dos países para que exportamos é fabricar e entregar com rapidez”, observa Américo
Loureiro. De facto, é a relação entre
a rapidez de produção e a qualidade
e diversidade dos produtos que distingue a Fábrica de Papel Ponte Redonda, diz Raúl Loureiro. “Somos a
fábrica da Europa que numa só unidade fabril tem mais equipamento
para fabricação de sacos. Podíamos
substituir o nosso equipamento por
uma linha de produção que fabricava duas vezes mais, mas isso iria
acabar com a nossa diversidade.
Estamos mais habilitados para fazer
mil vezes cinco do que cinco vezes
mil, aí reside a nossa diferença”,
aponta Américo Loureiro. No rumo
dos negócios, a Fábrica de Papel
Ponte Redonda está, actualmente,
a tentar abrir canais de venda para
os países do Leste europeu e conquistar mais mercados fora da Europa. Também pensa avançar com
uma gama artesanal de produtos
em papel reciclado para vários
fins, incentivando o seu consumo e
ajudando a ocupar alguma mão-de
-obra extra.
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Portugal Inovador
Chocolate em forma de pérola
Decidida a destacar-se no mundo da restauração e com muitos anos de trabalho
no ramo do vestuário, Mónica Lopes optou por criar uma pastelaria inovadora e
muito característica. O chocolate é o principal ingrediente na receita do seu sucesso desde 2011.
Situada numa das ruas da cidade de Espinho, a Perle de Chocolat é uma pastelaria dedicada, principalmente, á venda de bolos de
chocolate. Com um espaço acolhedor e atractivo, Mónica Lopes
sempre teve o desejo de marcar a
diferença no ramo da restauração.
A paixão pelo chocolate e o estudo
do conceito na cidade de Paris foi
fundamental. “A certa altura, achei
que estava na hora de mudar e como sempre gostei do chocolate, tinha o desejo de ter uma pastelaria
diferente. Fui de propósito a Paris
para estudar o conceito”, disse.
E nem mesmo a crise financeira
que em 2011 atingia o seu auge foi
impedimento para a abertura des-
te espaço. A proprietária conta que
teve algum receio, mas que a vontade em ter o seu próprio negócio
foi preponderante, assumindo o
risco.
Mónica Lopes afirma que o facto
de trabalharem com os melhores
pasteleiros da região e estarem
servidos dos melhores produtos
para o fabrico de bolos de chocolate e não só é fundamental para a
ida avante do seu negócio. “O pasteleiro é realmente muito bom, o
que faz com que a pastelaria também o seja. Não é utilizado qualquer tipo de corante ou conservante. Temos bombons do Mestre Cacau da zona do Alentejo, compotas
portuguesas e internacionais, lico-
res, ginjas e macarons. Somos representantes do Melhor bolo de
Chocolate do Mundo (by Carlos
Braz Lopes),uma empresa lisboeta
de referência”, afirmou.
Com a época natalícia aí à porta,
a Perle de Chocolat prepara-se para rechear as mesas de Natal dos
portugueses. “Fazemos todo o tipo
de encomendas, inclusive no Natal. Mediante o desejo do cliente,
temos bolos típicos e bolos artísticos”, revelou.
Quanto ao futuro, Mónica Lopes
tem alguns planos. O alargamento
da sua empresa está em cima da
mesa, mas nunca um franchising.
A empresária não pretende que o
conceito se altere.
“Talvez não fiquemos por aqui.
Mas franchising não é uma opção.
Se é um projecto da minha autoria,
eu faço questão de estar sempre
presente para que tudo corra pelo
melhor”, atirou.
Sala de chá
Chocolatier
Gourmet
Rua 23, 318 4500-142 Espinho
Tel. 227 329 639
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Portugal Inovador
Um ano a promover a beleza
e o bem-estar
Depois de uma experiência de 12 anos como proprietária de um salão de beleza
em França, Nadir Belo regressou à terra natal e festejou, o mês passado, o primeiro aniversário do seu novo espaço, em Espinho.
Nadir lançou-se no mundo dos salões de beleza muito nova, com apenas 19 anos, precisamente na cidade de Espinho. Actualmente é proprietário do seu terceiro salão de cabeleireiro e considera-se uma afortunada porque sempre teve muito sucesso na sua vida profissional.
Viveu durante 18 anos em Bordéus e, passado um ano, foi promovida a gerente do cabeleireiro
onde trabalhava. Passados quatro
anos e sendo Nadir uma mulher
dotada de uma saudável ambição,
lançou-se num projecto a solo, administrando o seu próprio salão durante 12 anos.
Actualmente, e desde há um
ano, é proprietária de um salão na
Rua 20, projectado pela arquitecta
Susana Neiva. O arranque foi lento, mas desde o mês de Maio que
o negócio provou ter sido um bom
investimento.
O espaço Nadir Cabeleireiros
conta com três colaboradoras e
oferece um vasto leque de serviços ao cliente, que passa pelas
áreas de cabeleireiro, depilação,
manicure e pedicure, tratamentos
de beleza e terapias de estética.
Dentro destas áreas, as soluções
apresentadas são inúmeras, desde as mais convencionais a serviços de diferenciação, como é o caso do reiki, tratamentos anti-rugas,
lifting, extensão de pestanas, vários tipos de massagens especializadas, tratamento de osteopatia,
entre muitos outros.
De maneira a dinamizar os dias
mais fracos do salão e ao mesmo
tempo oferecer alguma vantagem
aos clientes, a empresária adoptou
uma estratégia muito tentadora:
“Tenho promoções todas as terças,
quartas e quintas. Às terças, faço
sempre 20% de desconto nos cortes, às quartas há descontos para
os homens e às quintas os descontos aplicam-se em tudo o que é
serviços técnicos. Posso dizer-lhe
que as quintas-feiras têm sido um
autêntico sucesso”.
Outra característica que diferencia o trabalho da entrevistada é o
constante investimento que faz na
sua formação e na melhoria das
suas competências para poder aumentar as suas valências e poder
proporcionar aos seus clientes um
serviço cada vez mais completo.
Nadir confessa que, para já, não
podia estar mais satisfeita com o sucesso que o seu espaço alcançou e
que, apesar de a ideia de abrir um
novo salão não estar completamente excluída dos seus planos, será
um projecto a longo prazo. O motivo
é muito simples: “Para abrir um novo
salão é preciso contratar funcionários. E uma exigência que eu tenho
é que eles sejam altamente competentes. E o problema é que, por vezes, prefiro eu fazer as coisas do
que confiá-las a outra pessoa”. A
grande maioria dos clientes que
saem do Nadir Cabeleireiro leva o
toque precioso das mãos desta profissional.
Rua 20 n. 604 • Espinho
tels.: 227328417 • 963690230
www.facebook.com/NadirCabeleireiroEstetica
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Portugal Inovador
Têxtil-lar para o banho de luxo
Com lojas espalhadas por todo o mundo, a Sorema é
uma empresa de referência a nível nacional e internacional. Em entrevista à Portugal Inovador, Ricardo
Relvas fala da evolução desta empresa.
Fundada em 1974 pelo pai e pelo
avô de Ricardo Relvas, a Sorema
surgiu inicialmente com o propósito
de fazer revestimentos para automóveis, mas, de imediato, o ramo de
negócio se alterou. “Apesar de a empresa ter surgido numa época conturbada, mas ao mesmo tempo numa altura em que se geravam novas
oportunidades, em 1975 o ramo de
actuação da Sorema alterou. Passamos a produzir toalhas e tapetes de
banho”, refere o nosso entrevistado.
De acordo com Ricardo Relvas,
a Sorema sempre se regeu por
dois princípios fundamentais, nomeadamente a aposta nas pessoas que trabalham na região de
Espinho e a criação do melhor produto para os clientes. “Há pessoas
que trabalham aqui desde a formação da Sorema, é como se fossem
família. Além disto, as pessoas têm
uma capacidade de trabalho ex-
traordinária. Outra das nossas
preocupações é sermos os melhores e termos o melhor produto. A
melhor toalha e o melhor tapete
têm de ser nossos, nós queremos
posicionar-nos como os melhores
do mundo nesta área”, acrescenta.
Nos anos 90, com a entrada na
empresa dos irmãos de Ricardo
Relvas, a empresa começou a internacionalizar-se, acabando mesmo por vender em 2007 parte da
empresa ao grupo indiano Welspun, com objectivo de alargar a gama de produtos de que dispunham
e de alcançar um segmento de
mercado complementar àquele em
que até então operávam.
Passados cinco anos, readquiriram a empresa, uma vez que o grande objectivo que o outro grupo tinha
era descentralizar a produção. Segundo o proprietário, “o objectivo deles era deslocar a empresa e a produção e nós não queríamos isso, por
uma questão de respeito para com
as pessoas que trabalham aqui connosco. Acabámos por readquirir a
empresa e focámo-nos no mercado
de luxo e segmento alto”. Focados
neste mercado, a Sorema exporta
cerca de 90% dos produtos. “Nós
vendemos para mais de 60 países,
sendo que os cabeça de cartaz são
os Estados Unidos, a Inglaterra e a
Alemanha”, afirma Ricardo Relvas.
Com escritórios em Espanha, Alemanha e showrooms na China e em
Nova Iorque, a Sorema tem mais de
100 espaços próprios espalhados
pelo mundo e um total de 200 funcionários.
A actuar essencialmente no mercado particular, esta empresa já fez
alguns trabalhos para hotéis, como é
o caso do famoso hotel de sete estrelas no Dubai, Burj Al Arab. O facto
de trabalharem para particulares,
permite actuarem em dois tipos de
segmentos: o de luxo e o alto. “Nós
trabalhamos com duas marcas, a
Gracioza, mais vocacionada para os
artigos de luxo, como os tapetes de
seda e de cachemira e com cristais
swaroski e a Sorema Bath Fashion,
vocacionada para as pessoas de
classe média-alta”, assegura o entrevistado.
Quanto ao futuro, este vai passar
pela aposta na internacionalização, no desenvolvimento de produtos diferenciadores e na formação
continua dos funcionários.
Rua dos Limites N.º145
Apt. 195 . 4501-860 Espinho
Phone: +351 227 330 780
Fax: +351 227 330 789
Mail: [email protected]
www.sorema.pt | www.graccioza.com
www.sorema-bathfashion.com
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Portugal Inovador
Tecnologia de ponta
e recursos humanos de valor
Iniciada em 1965, a Eurospuma surgiu de uma empresa do Porto – a Central
da Borracha - aquando do surgimento do poliuretano no mercado. Os negócios foram evoluindo até que se decidiu industrializar o negócio e tornou-se
necessária a construção de quatro módulos das instalações, as quais foram
inauguradas em 1974.
Desde 1979 até 1989, a empresa
decidiu diversificar a actividade industrial, instalando linhas de ‘não tecidos’, uma vez que a indústria têxtil
em Portugal estava a desenvolverse a uma velocidade vertiginosa.
Tendo sido a principal impulsionadora da introdução do édredão em
Portugal, actualmente, a Eurospuma tem um vasto leque de produtos,
actuando, essencialmente, nos mercados das espumas e dos tecidos
“não tecidos”, com marcas próprias.
Ligada a vários sectores de actividade, esta empresa destaca-se pela
produção de mantas, edredões, almofadas, vários tipos de colchões
em espuma de poliuretano e um
vasto volume de matérias-primas
para a indústria de colchoaria.
Com a evolução do mercado, esta
empresa deparou-se com a necessidade de aumentar o seu espaço pro-
dutivo, encontrando-se, neste momento, com três linhas de produção
de tecidos “não tecidos” e com um
vasto complexo para trabalhar as
espumas de poliuretano.
Apesar do sucesso alcançado ao
longo dos anos, Paulo Morais, administrador da Eurospuma, afirma que
“há cerca de três anos quisemos dotar a empresa de meios mecânicos
e de tecnologia voltada para o futuro”, de forma a manter-se na senda
do progresso.
Todos os produtos desta firma são
certificados pela Norma ISO 9001,
há já 15 anos. “De todas as empresas que existem na Península Ibérica, nós somos uma das que vão vingar, não só pela reputação, mas
também pela diversificação de produtos”, avança o empresário.
O novo edifício da Eurospuma é
uma obra com 18 000 m2, perfazendo um total de 14 hectares.
A Eurospuma consegue chegar a
países como Espanha, França e Estados Unidos, sendo que a exportação já supera os 50% do volume de
negócios da empresa.
“O investimento em tecnologia e
na formação dos recursos humanos
são uma constante na Eurospuma”,
refere Paulo Morais.
Esta empresa tem um legado e
um nome com muito peso. O grande
objectivo da Eurospuma é preservá-los, através da qualidade, serviço,
diplomacia, ética e competitividade.
A Eurospuma está de boa saúde
financeira e, com os recentes investimentos, está pensada para se
manter viva e de boa saúde por muitos anos.
Sociedade Industrial de Espumas Sintéticas, S.A.
Apt. 95 • 4501-855 Espinho • Portugal • E-mail: [email protected]
Tel. 227335000 • Fax 227335030 • www.eurospuma.com
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Portugal Inovador
Um aquário à beira mar
O restaurante Aquário Marisqueira, situado no centro de Espinho está nas mãos
de António Brandão desde 1974 e até hoje impõe-se pela qualidade dos produtos
que oferece aos clientes.
Junto ao mar e ao casino de Espinho este restaurante é já uma referência para todos aqueles que visitam esta cidade. À frente deste
negócio há mais de 30 anos está
António Brandão, que herdou este
restaurante do seu antigo patrão e,
desde 1974, serve pratos de alta
qualidade, com destaque especial
para os mariscos e peixes da nossa costa. “A minha vida sempre foi
este negócio e estou neste espaço
há mais de 30 anos. Aqui procuramos inovar de alguma forma e
manter sempre a qualidade da cozinha para que os clientes voltem”,
afirma o proprietário.
Com umas instalações privilegiadas, este espaço conta com uma sala para fumadores com capacidade
para 30 pessoas, e outra sala com
capacidade para 70, além de aceitar
reservas de grupos até 100 pes-
soas. De acordo com o entrevistado,
“para chegar aqui é preciso muito
trabalho e mantermos um negócio
destes exige muito esforço da parte
de todos aqueles que aqui trabalham”. Para alcançar este nível e esta qualidade de excelência, António
Brandão faz questão de ter uma boa
garrafeira, os produtos mais frescos
e três cozinheiros de topo, que todos
os dias preparam as melhores iguarias para quem frequenta este espaço. “Neste momento tenho 16 funcionários, sendo que quatro deles já
têm mais de 20 anos de casa e são
estas pessoas que aqui trabalham
que fazem esta casa funcionar”,
acrescenta.
Este restaurante prima pelas especialidades que apresenta na
ementa. Servindo essencialmente
peixe e marisco, o bacalhau, o peixe
assado no forno e o arroz de maris-
co são os ex-líbris deste espaço.
“Além disto, temos sempre uma boa
peça de carne arouquesa e sobremesas variadas, como a tarte de côco, o toucinho-do-céu e a aletria”,
acrescenta António Brandão.
Dentro da grande oferta de marisqueiras que existe em Espinho,
a Aquário Marisqueira é um espaço convidativo e que se diferencia
dos outros restaurantes na mesma
área. Segundo o proprietário, “o
que nos torna diferentes é a forma
de trabalhar. Todos os nossos funcionários têm uma relação próxima
com o cliente e, tendo em conta os
produtos que aqui servimos, a qualidade/preço é óptima”.
Com 50 anos de hotelaria, António Brandão pretende continuar a
fazer o que tem feito, “quero manter a qualidade do negócio e divulgar o restaurante e as suas especialidades através das novas tecnologias”.
Rua 4, nº540 • 4500-343 Espinho • Tel.: 227 321 000 / 916 109 589 Fax: 227 321 002 • [email protected] • www.aquariomarisqueira.com
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Portugal Inovador
50 anos a bem servir
Fundada em Março de 1960, por Fernando Ferreira e Agostinho Ferreira, pai e tio
do nosso entrevistado, a Vidraria Ferreira continua a ser uma referência na cidade
de Espinho. Especialista na instalação de vidros, esta empresa tem obras feitas
no Casino de Espinho e no Hotel Solverde.
Há oito anos na Rua das Fábricas, em Espinho, Luís Ferreira decidiu manter a tradição e agarrar o
negócio que foi criado pelo pai e
pelo tio. Juntamente com os irmãos Dulce Ferreira e José Ferreira, o nosso entrevistado continua a
produzir vidros de qualidade e a
ser uma referência para todos os
clientes. “Nós temos clientes de
longa data e isto funciona com o
passa a palavra. Muitas pessoas
que vêm cá pela primeira vez foi
porque viram as nossas obras e
quiseram saber quem as fezia. A
partir daí procuram os nossos serviços”, afirma Luís.
Especialistas na instalação de
todo o tipo de vidros, desde vidro
duplo, temperado e também resguardos de vidro para polivãs e
banheiras, a Vidraria Ferreira dedica-se essencialmente à instala-
ção de vidro temprerado em gabinetes, escritórios e fachadas de
estabelecimentos. Segundo o
nosso entrevistado, “trabalhamos
sobretudo para particulares e para pequenas empresas de construção. Algumas das nossas
grandes obras foram feitas no
Casino de Espinho e no Hotel
Solverde”.
Enquanto sócio e proprietário
desta empresa, Luís Ferreira confessa que não olha muito para a
concorrência e prefere concentrarse na forma como a Vidraria Ferreira actua no mercado. “É isto que
nos torna diferentes. A nossa forma de estar no mercado e o modo
como lidamos com os clientes é
que faz de nós aquilo que somos
hoje. Sempre foi assim e vai continuar a ser”.
Futuro
Com sete funcionários, esta empresa pretende continuar a viver
um dia de cada vez e ser um exemplo no mercado. “Nós trabalhamos
no momento, todos os projectos
que nos aparecem nós aceitamos
e, em todos eles, fazemos o melhor trabalho que sabemos. O futuro passa por isto, continuar a trabalhar e deixar os clientes satisfeitos”, conclui Luís Ferreira.
Vidro Liso | Duplo | Anti-Reflexo | Anti-fogo e Laminado | Espelhos
Tijolos e Telhas de Vidro | Instalações de Vidros Temperados
Vidraria Ferreira
Ferreira & Ferreira, Lda.
Rua das Fábricas, 40 | Zona Industrial Silvalde | 4500-628 SILVALDE | ESPINHO
Tel./ Fax 227 340 480 | Email: [email protected]
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Portugal Inovador
Um compromisso com a seriedade
Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Coimbra, Paula Leite desde
cedo ganhou o gosto pelo notariado. Aquando da privatização dos notários, em
2005, nasceu o Cartório Notarial de Espinho, o qual detém o arquivo de cerca de
90 anos da história comercial desta cidade.
Saído do primeiro concurso público para a abertura de notários
privados, em 2005, o Cartório Notarial de Espinho tem competência
territorial ao nível do concelho contando, actualmente, com quatro
colaboradores.
A notária Paula Leite afirma que,
“agora trabalhamos de uma forma
muito mais abrangente do que se
trabalhava antigamente nos cartórios estatais”. Para além de dar
uma assessoria prévia e posterior
aos actos, neste cartório pode-se
fazer a regularização de registos
prediais, comerciais e automóveis,
a constituição de empresas e de
outros actos realizados pelas mesmas.
Dada a conjuntura económica, a
notária afirma que, neste momento, fazem-se negócios e actos
que reflectem essa conjuntura,
como a constituição de hipotecas, para servir como garantia
dos negócios que se fazem, bem
como os empréstimos, para garantir a estabilidade das empresas.
Ainda assim, durante este ano
houve um afluxo maior de constituição de empresas o que, de
acordo com a notária “mostra que
poderá haver uma recuperação
da economia”.
Sendo que nos dias de hoje há
muita informação ao alcance da
população, as pessoas têm uma
maior consciencialização da forma como os problemas se podem
resolver, mas procuram o notário
para as assessorar na concretização dos seus negócios.
O processo de privatização dos
notários já tem cerca de nove
anos e, durante este tempo, os
notários continuaram a ter uma
grande importância, na medida
em que os seus serviços tornaram-se muito mais abrangentes.
Embora ainda esteja a analisar
as alterações do novo Código do
Processo Civil, Paula Leite defende que “este novo Código veio
dar uma maior importância aos
documentos autênticos e autenticados”.
Questionada sobre o futuro do
notariado, a notária defende que
“alargar a nossa actuação à realização de casamentos seria uma
boa ideia, na medida em que o
notário é um formalizador de actos, isto é, documenta a vontade
das partes” e conclui que “desta
forma, penso que era adequado
alargar a nossa oferta”.
Rua 26, Nº 563, 1º / 4500-282 ESPINHO / TEL: 22 733 30 20 / FAX: 22 733 30 29
E-MAIL: [email protected] / SITIO: www.notarioespinho-pl.com
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Portugal Inovador
“Uma cidade é feita de atmosferas”
Nascido e criado em Espinho, o Arquitecto Rui Lacerda confessa-se um apaixonado pela sua cidade. A
partir do seu atelier, na rua 19, Rui Lacerda desenhou
vários projectos que hoje são obras de referência, não
só na sua cidade como no país.
Aos 59 anos, Rui Lacerda dá o nome ao atelier com vista privilegiada
para o centro da cidade de Espinho.
Um espaço que herdou de seu pai,
também arquitecto, e uma das pessoas que marcaram o seu percurso de
vida juntamente com a sua mãe e
avós. “O meu avô ensinou-me a ver a
importância das coisas, a aprender a
ver, para ver e aprender, que hoje é o
meu lema”, revela o arquitecto. Considera-se um “grande amante de leitura”, principalmente obras de poesia e
arquitectura, e amante de fotografia,
apelidando-se de “fotógrafo do quotidiano”, mas fiel à sua Leica e ao filme
a preto e branco.
Convidado para leccionar no curso de Arquitectura da Escola Universitária das Artes de Coimbra desde
1997, no percurso profissional de
Rui Lacerda estão importantes projectos, alguns premiados, que hoje
constituem obras de destaque pelo
país e principalmente na cidade de
Espinho. De facto, Rui Lacerda tem
uma paixão pela sua cidade que não
consegue deixar de transparecer no
seu discurso e que transmitiu no seu
doutoramento intitulado “Atmosferas
Urbanas: Morfologia Urbana e Desenho de Cidade - Espinho”. “Uma
cidade e os espaços são feitos de atmosferas, uma cidade tem ser apelativa pelas atmosferas que cria”, salienta Rui Lacerda. “Espinho já foi
uma cidade cosmopolita e caiu no
marasmo desde o 25 de Abril. Hoje
temos de criar condições e oportunidades para que as pessoas se fixem
cá. São as pessoas que animam
uma cidade”, acrescenta o arquitecto.
Assim, vai entrar em andamento num
futuro próximo o projecto urbanístico da
Avenida 8. “O enterramento da linha não
devia ter sido feito desta forma, criaramse zonas que ficaram excluídas da cidade. Temos de pegar no problema e criar
uma solução”, refere Rui Lacerda. Este
projecto estruturante, vai permitir reanimar e recriar na contemporaneidade novas atmosferas. “Como estruturante o
parque de estacionamento subterrâneo e o tratamento da superfície, com
equipamentos, devolvendo à cidade
um Espaço a que têm direito, conclui
o arquitecto.
Modesto quanto baste, Rui Lacerda não quer revelar os prémios que
recebeu pelos seus projectos, preferindo apenas destacar a Academia
de Música de Espinho, a Biblioteca
Municipal e a Escola Dr. Manuel Laranjeira, obras de referência na sua
cidade e “feitas com paixão, com
uma função positiva para a comunidade”, segundo o próprio. No futuro,
Rui Lacerda diz que “gostaria de
continuar a fazer aquilo que faz”, privilegiando a sua rotina e a sua paixão pela fotografia, literatura e pela
arquitectura.
EQUIPA:
Rui Lacerda, Arq. principal
Diogo Lacerda, Arq. associado
Mário Manaia, Arq. associado
Hélder Matos, Arq. junior
Mário Alves, Arq. junior
Diogo Machado, Arq. estagiário
Vera Silva, Secretariado
Bernardo Lacerda, Consultor jurídico
www.ruilacerda.com
[email protected]
Rua 19, 485-3º Sala B
4500-257 Espinho
M. +351 918 618 195
T. +351 227 340 486
F. +351 227 319 632
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Portugal Inovador
O Complexo APAM possui uma área de oito hectares com as melhores
condições para a prática
da actividade desportiva.
Com 16 courts de ténis,
campos de squash e
health club com várias valências, o complexo é
hoje uma referência única
no país.
Um complexo de referência
para o país
O Complexo de Ténis de Espinho foi inaugurado em 1997, sendo já na altura, um espaço desportivo de relevo no país pela sua dimensão e equipamentos desportivos. Depois de vários anos a ser
gerido por uma entidade independente e depois pela autarquia, em
novembro de 2011 foi atribuída à
APAM (Associação Portuguesa de
Artes Marciais) a gestão e exploração do complexo, nascendo assim
o Complexo de Ténis de Espinho APAM. A APAM assumiu o compromisso de reabilitar e remodelar o
espaço, “é um lugar único, com
grandes dimensões e rodeado pela natureza”, refere Carlos Santos,
administrador do complexo.
O que confere a excelência do
Complexo APAM são as suas valências e espaços desportivos. Para a Academia de Ténis de Espinho
existem 16 courts de ténis (12 campos exteriores e 3 interiores), oito
em terra batida (5 exteriores e 3 interiores), quatro de relva sintética e
três de piso rápido. O Espinho
Squash Center opera em dois
campos da modalidade, existindo
ainda a APAM Foot Academy para
a prática do futebol. Com mais de
500 utentes a frequentar o complexo, o espaço contempla ainda o W
Health Club, com ginásio, sauna,
banho turco, jacuzzi e tratamentos
de fisioterapia, estética e massagens. Para completar o rol de valências necessárias à saúde e bem
-estar, existe também o Moments,
um espaço único para restauração
e realização de eventos.
No futuro, uma das apostas do
Complexo APAM é a valorização
da academia de ténis: “Temos um
dos maiores complexos a nível ibérico e pretendo criar uma academia vocacionada para o ténis de alta competição”, explica Carlos
Santos. O objectivo é trabalhar
com os melhores tenistas a nível
nacional e internacional de forma a
orientar os jovens de maior potencial e organizar, no futuro, torneios
de renome da modalidade.
TÉNIS • SQUASH • HEALTH CLUB • RESTAURANTE
Rua do Porto, 413 Silvalde, Espinho
Telefone: (+351) 227 312 146 – Fax: (+351) 227 312 146
E-mail: [email protected]
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Portugal Inovador
Dar a melhor resposta aos alunos
Formado em 2012, o Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, abarca mais de 3000 alunos desde o pré-escolar ao nível secundário e profissional. O compromisso do agrupamento é fornecer um ensino de qualidade
dando resposta aos objectivos dos alunos
O Agrupamento de Escolas
Dr. Manuel Laranjeira é formado
nove establecimentos de ensino, todos situados na mesma
freguesia da cidade de Espinho.
Dele fazem parte a Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira,
Escola EB1/JI de Anta nº1, Escola EB1/JI de Anta nº2, Escola
EB1/JI de Anta nº3, Escola EB1/
JI de Esmojães, Escola da Aldeia Nova e Jardim de Infância
de Guetim, Escola nº3 de Espinho (N.ª S.ª da Conceição) e a
Escola EB 2/3 Sá Couto. Ao to-
do, o agrupamento abarca mais
de 3000 alunos e algumas das
escolas foram completamente
remodeladas recentemente. “A
autarquia teve uma actuação
muito ética e célere na construção dos agrupamentos, acabando por ser um processo pacífico”, refere Ana Moreira, directora do agrupamento. “Sempre fui
defensora dos agrupamentos,
porque podemos acompanhar o
percurso dos alunos desde a
base, e se o trabalho for bem
feito, traz benefícios para os
alunos e fortalece a escola”,
continua a directora do agrupamento.
Ao fim de um ano da criação
do agrupamento, Ana Moreira
considera que ainda “há dinâmicas que estão a ser instaladas e
trabalhadas mas acredito que
vão trazer benefícios para os
alunos”, revela a directora. O
Agrupamento de Escolas Dr.
Manuel Laranjeira apresenta
uma oferta formativa enriquecedora e inclusiva, juntando a vertente geral de prosseguimento
de estudos e cursos profissionais. “As escolas têm de captar
alunos e os alunos não têm de
mudar de escola se quiserem ir
para um curso profissional, a
escola é que lhes tem de dar
respostas”, observa Ana Moreira.
A respeito de equipamentos e
actividades lectivas para os alunos, o Agrupamento de Escolas
Dr. Manuel Laranjeira está habilitado para corresponder às necessidades dos alunos. Por
exemplo, além de todas as valências precisas para o bom funcionamento das escolas e ensino dos alunos, tem unidades de
multi-deficiência e de autismo
especializadas para crianças
com essas referências. Existe
também uma orquestra, constítuida por alunos desde o 5º até
ao 12º ano e por alguns ex-alunos, e a escola é hoje uma referência na vertente Multimédia e
Audiovisual, com coberturas de
vários eventos importantes na
cidade para a Laranjeira TV.
No futuro, perante os cortes
orçamentais na educação, Ana
Moreira refere que “é preciso ter
a capacidade de inovar perante
os cortes e não desanimar nem
transmitir esse desânimo aos
alunos”, diz a directora. O objectivo do Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira é
manter o número de alunos e a
qualidade de ensino, de forma a
deixar marcas nos alunos e na
cidade.
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Portugal Inovador
“Os agentes de execução têm
pela frente enormes desafios”
Zita Pereira, a trabalhar como Agente de Execução desde 2003, garante que, a
última reforma ao Código de Processo Civil é um retrocesso ao que se tinha conseguido com o Decreto-Lei nº 226/2008 de 20/11.
Administradora da Sociedade de
Agentes de Execução Armando
Branco, Zita Pereira & Associados, a
nossa entrevistada dá conta que em
2003 foi confiada aos Solicitadores
uma nova especialidade, designada
“Solicitador de Execução”, uma figura que inicialmente “era um corpo
estranho e hoje é o elemento essencial da acção executiva. O agente de
execução é um profissional liberal
com poderes do Estado que assegura a tramitação do processo e que
realiza todos os actos materiais executivos necessários a obter o pagamento de uma divida, a entrega de
um bem ou a prestação de determinado facto, inclusive realizar citações e notificações por contacto
pessoal nos processos declarativos.”, afirma Zita Pereira.
Desde 2003, que os agentes de
execução têm passado por variados
trilhos e muito se deve às alterações
que foram feitas ao Código de Processo Civil. Em termos executivos,
estes profissionais começaram com
uma matriz piramidal, pois dependiam de diversas autorizações, o
que trazia graves prejuízos à justiça.
Mas, em 2008, com o Decreto-Lei nº
226/2008 surgem algumas vantagens para os agentes de execução.
Zita Pereira refere que, “este decreto acaba com esta pirâmide e permite a existência de comunicação entre o mandatário e o agente de execução, passa a existir uma comunicação directa. Nesta altura são dados mais poderes aos agentes de
execução”. Com a última reforma,
os agentes de execução enfrentam
grandes desafios. A administradora
desta sociedade garante que, “os
desafios são enormes, e por várias
razões: pois, se a matriz do
DL.226/2008 conferiu-nos mais
competências, o acesso directo às
bases de dados, uma aposta nas
novas teconologias e a eliminação
das barreiras originadas pela pirâmide, agora houve um retrocesso, passando muitas das execução a serem
submetidas a apreciação jurisdicional antes de serem remetidas ao
agente de execução e o grande
desafio do agente e execução, é
voltar a recuperar as competências que lhe estavam confiadas
pelo DL.226/2008”.
Enquanto antigo presidente do Colégio da Especialidade dos Agentes
de Execução, Armando Branco, sócio
da nossa entrevistada, defende que
vai continuar a lutar por mais competências e atribuições aos agentes de
execução. “Desde 2003 que reivindicamos depósitos públicos. Por exemplo, em Espinho gostava de ver um
depósito de bens públicos, gostava de
ver a autarquia com um gabinete de
apoio ao sobre-endividamento ao cidadão. Vou lutar por isto”.
Em jeito de conclusão e enquanto
Espinhense, Armando Branco fez
questão de fazer referência e agradecer às pessoas que o ajudaram no inicio da actividade como agente de execução. “Eu tenho de agradecer o carinho e o apoio que todos os operadores judiciários, órgãos da administração pública e munícipes me deram na
comarca de Espinho. Ajudaram-me
muito a crescer na profissão. Ajudaram-me a ultrapassar dificuldades e
demonstraram que com dedicação,
cooperação, colaboração mútua e
lealdade podemos melhorar o sistema
judicial Português. Eu não posso deixar de falar com especial enfâse nos
funcionários do tribunal de Espinho,
os magistrados e os advogados de
Espinho que, foram e são de colaboração exemplar”.
Armando Branco, Zita Pereira & Associados
Sociedade de Agentes de Execução R.L.
Escritorio de Espinho: Av. 24, n.º 1019, 2.º Esquerdo • 4500-201 Espinho
Tel.: 22 731 06 06 • Fax: 22 731 06 05
Escritorio de Mozelos: Rua Vereda do Cedro, n.º 62 • 4535-179 Mozelos
Tel.: 22 081 52 26 • Fax: 22 081 52 27
http://abzp.pt/ • [email protected]
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Portugal Inovador
45 anos de actividade de Excelência
A POLIPOLI iniciou a sua actividade no ano de 1969 em Espinho integrando desde o início três áreas de negócio distintas: as carroçarias isotérmicas e frigoríficas,
as portas isotérmicas e os componentes moldados para sectores como a maquinaria industrial, o meio ambiente e o lazer.
Pioneira na introdução de produtos no mercado, a POLIPOLI foi o
primeiro fabricante de carroçarias
isotérmicas em Portugal a usar
painéis “sandwich” sem estrutura
metálica.
Durante os anos 70, a POLIPOLI
começou a desenvolver processos
produtivos, aspirando produzir componentes moldados com valor acrescentado e requisitos técnicos que
permitissem a exportação. “Surge
assim a produção de capots e guarda-lamas VOLVO e SCANIA para
camiões, as cabines e pára-choques
para camiões MAZDA e no mercado
nacional a produção de pára-choques e tejadilhos TOYOTA e de tabliers para os todo-o-terreno da
UMM”, afirma Teresa Correia, administradora desta empresa. Nesta
mesma década, a POLIPOLI inicia o
seu processo de internacionalização, “exactamente com a exportação de capots e guarda-lamas de
camiões para a VOLVO e para a
SCANIA na Suécia”, acrescenta.
Actualmente, a empresa orgulha-se de manter relações comerciais com clientes reconhecidos,
destinando cerca de 75% do volume de negócios ao mercado de exportação. De acordo com João Silva, “exportamos essencialmente
para Espanha e França e pontualmente para a Áustria, onde estão
localizados fabricantes de tecnologia e equipamentos ferroviários”.
Muitos milhares de peças em poliéster reforçado produzidas na
POLIPOLI circulam em diversas linhas ferroviárias regionais portuguesas, espanholas, francesas e
argelinas, bem como em metropolitanos e metros de superfície como nas zonas metropolitanas do
Porto, Lisboa, Madrid, Barcelona e
Roma, entre outras.
Com cerca de 60 colaboradores e
umas instalações com 4900m², a
POLIPOLI é uma empresa certificada, o que, segundo os seus administradores, “implica um sistema de
gestão em que nada pode ser deixa-
do ao acaso e obriga a procedimentos, processos e instruções de trabalho muito específicos em que todas
as operações devem ser rigorosamente registadas e evidenciadas.
Os requisitos dos nossos clientes
constituem de facto as normas do
nosso mercado e revelam-se úteis
pois obrigam a que a estrutura da
empresa seja reactiva, numa perspectiva de melhoria contínua”.
Motivação para o futuro
Os administradores desta empresa afirmam que “a motivação para o
futuro passa pelo desejo de ver a
POLIPOLI sempre reconhecida pelos seus clientes e pela fiabilidade
com que se posiciona no mercado”.
Teresa Correia acrescenta que a
POLIPOLI , como empresa sediada
no concelho de Espinho, tem como
um dos seus grandes objectivos envolver o mais possível Espinho numa perspectiva de complementaridade. “Há mais de uma década que
subcontratamos uma empresa do
concelho para fabrico de uma parte
das peças do Metro do Porto e desde então temos envolvido empresas
do concelho em serviços de diversas
competências para que, no futuro,
possamos elevar o nome da nossa
cidade para outros patamares” conclui João Silva.
POLIPOLI - Poliésteres Reforçados Industriais, S.A.
Rua das Fábricas, N.º 76 • Apartado 99 • 4501 -909 Espinho (Portugal)
Tel. +351 227 330 330 • Fax +351 227 330 339
Email: [email protected] • www.polipoli.pt
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Portugal Inovador
Uma Luz no Horizonte
Manuel Augusto Sousa é o proprietário da Funerária Luz do Horizonte desde
2006. Iniciou-se no ramo por mero a caso, mas hoje em dia é mestre nesta área
e tem a ambição de continuar a crescer.
Manuel Sousa não tinha qualquer experiência na área quando
decidiu comprar a funerária António Soares Almeida, que existia em
Vale de Cambra desde os anos 30.
No entanto, mostrou ser uma aposta bem conseguida, quando logo
de seguida uniu a funerária Luz do
Horizonte à funerária Rui Santos.
Mas o empresário não fica por
aqui. Com a ambição de voos sempre cada vez mais altos, adquiriu
tempos depois a Funerária Joaquim Pinho e, hoje em dia, realiza
todos os funerais e serviços lutuosos da região de Vale de Cambra e
não só. Paralelamente a esta expansão do negócio, fez várias formações na área para poder prestar
um serviço cada vez melhor aos
seus clientes.
No total, são cinco pessoas a
prestar todo o tipo de serviços
de transladações nacionais e internacionais, exumação, embalsamento, arte restauradora, entre outros. Para além disto, a funerária tem ligações com consulados, médicos legistas, linhas
aéreas e marítimas e com autoridades legais para poder facilitar todo o processo de luto. Apesar disto, dispõe ainda de uma
loja que comercializa artigos religiosos, paramentaria, nomeadamente vestes religiosas e
possui veículos totalmente equipados para poder fazer o melhor
serviço fúnebre.
Manuel Sousa tem um projecto
em curso, abrir um centro funerário, onde possa reunir todos os serviços na mesma instalação, desde
uma loja de mármores, uma de solicitações de advogados, uma florista, salas de velórios, uma sala
de embalsamento e ainda uma casa mortuária.. O terreno para a
construção deste centro já foi adquirido e localiza-se também em
Vale de Cambra, uma vez que o
proprietário tem perspectivas de
alargar o negócio.
Para toda a equipa da Funerária
Luz do Horizonte, a maior preocupação é cuidar de todas as necessidades do cliente, e prestar o
maior apoio possível às famílias
Funerais • Cremações
Auto-Fúnebre • Trasladações
que passam por esta fase. Como
salienta Manuel: “Fazemos um
acompanhamento muito próximo
de todo o serviço lutuoso e damos
todo o apoio aos nossos clientes
porque sabemos que se trata de
um momento muito difícil”.
Nacionais/Internacionais
Venda de Artigos Religiosos
Av. Camilo Tavares de Matos, 155 • 3730-240 VALE DE CAMBRA • Telefone: 256 462 519 • Fax: 256 423 892
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Portugal Inovador
“Gostamos das coisas
muito transparentes”
No mercado desde 1997, a Servoliz dedica-se à gestão eficiente de propriedades
comerciais e residenciais
Há 15 anos, Alexandra Roque tinha terminado a licenciatura em
Marketing e, sem saber o que fazer, decidiu, juntamente com outra
pessoa, criar a Servoliz, uma empresa de gestão de condomínios.
“Estivemos no mercado durante
bastantes anos sem concorrência,
porque realmente não havia, mas
depois começaram a aparecer em
grande quantidade”.
Actualmente, a Servoliz oferece
os serviços básicos de manutenção, como mudar uma lâmpada,
ou reparar danos em geral. Como
refere a administradora, “estamos
a iniciar e a apostar, de certa maneira, na vertente de reparações
ao domicílio, porque esta é uma
forma de nos aproximarmos dos
nossos condóminos”. O objectivo é
resolver os problemas dos prédios
que administram e quando são pequenas reparações os próprios colaboradores da empresa tratam do
assunto, mas quando se trata de
algo que exige uma maior atenção,
a Servoliz recorre a empresas especializadas, que vão desde a
construção civil, a empresas de reparações eléctricas ou canalizações.
Concorrência desleal
e falta de legislação
“Há falta de legislação, e a lacu-
na é enorme no nosso Código Civil”. É assim que Alexandra aborda
a questão da legislação relativamente às empresas de gestão de
condomínios.
Actualmente, as empresas que
administram condomínios deparam-se com um Código Civil simples e que apresenta uma legislação deficiente, que não permite
que os administradores e os próprios condóminos tenham autonomia em determinadas situações.
Além disso, são cada vez mais as
pessoas que fazem a gestão dos
condomínios à margem da lei, o
que “inevitavelmente torna o nosso
trabalho muito mais difícil, uma vez
que, como não há uma lei que castigue as pessoas que fazem isto à
revelia, que não pagam impostos,
as pessoas vão continuar a aproveitar-se”, refere Alexandra Roque.
Transparência é palavra
de ordem
Devido à grande experiência que
a Servoliz tem no mercado, actualmente, a grande preocupação da
administradora é esclarecer as
pessoas ao máximo e em todos os
aspectos que envolvem o condomínio, para que não haja dúvidas
de que o trabalho que está a ser
realizado é totalmente transparenSERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS:
MANUTENÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA:
Elaboração do Regulamento Interno e assegurar o seu cumprimento.
Gerir e supervisionar fornecedores e prestadores de serviços.
Constituição do Condomínio.
Realização de assembleias sempre que necessário e elaboração das
respectivas actas.
Promover a constituição do seguro de condomínio.
Rua Anzebino Cruz Saraiva, Nº318, 1ºE
2419-002 Leiria
Telefone: 244826043 Fax: 244826277
Telemóveis: 963831339 / 963828566
http://servoliz.pt/
te. Cada prédio tem a sua conta
para facilitar a gestão e “quando fazemos as reuniões, colocamos à
consideração, se há algum condómino que queira assumir connosco
a assinatura da conta bancária,
porque gostamos das coisas muito
transparentes.”, afirma Alexandra
Roque.
Com cerca de 150 prédios para
gerir, entre Leiria, Pedrógão, Fátima, Batalha e São Pedro de Moel,
a grande preocupação para o futuro é manter a carteira e a proximidade com os condóminos, para
que cada vez mais esta empresa
se torne uma referência na região
de Leiria.
Prestação de contas á assembleia e elaboração dos orçamentos.
Cobrança das quotas do condomínio.
Pagamento a fornecedores.
Apoio Judicial.
Visitas periódicas aos edifícios.
Promover e supervisionar a manutenção, conservação e reparação dos
espaços comuns assim como equipamentos instalados.
Executar obras de conservação, beneficiação e modernização de
acordo com as deliberações das assembleias.
APOIO/MEDIAÇÃO:
Construtores/Promotores.
Outros condomínios.
Serviços a particulares.
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Portugal Inovador
Segurança para todos
Competência, assertividade, profissionalismo e rigor são valores que assentam
na filosofia da Lexsegur, uma empresa de segurança privada.
A Lexsegur surgiu em 2008 e presta serviços de vigilância humana e
técnica, nos mais variados sectores
de mercado. Desde a abertura, que
Paulo Miguel defende uma filosofia
de trabalho voltada para o cliente,
analisando as suas necessidades
de segurança e apresentando uma
solução completa que satisfaça as
suas necessidades.
A primeira actividade desta empresa foi a venda de serviços de vigilância humana. Posteriormente
introduziram a vigilância electrónica que veio complementar a área
de vigilância humana. “Costumase dizer que a câmara regista o
acontecimento, mas não o evita”,
afirma o proprietário da Lexsegur.
Em 2010, para complementar os
serviços que ofereciam, abriram
uma empresa de formação de vigilantes de modo a aumentar a qualidade dos profissionais com quem
trabalhavam. Tal como afirma o entrevistado, o facto de existirem empresas que dão formação de ape-
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nas um dia ou dois prejudica o sector, mas também as pessoas que
contratam os serviços. “Somos
uma empresa que, independentemente do número de alunos que
tenhamos numa sala de aula, cumpre rigorosamente o número de
horas exigidas por lei. Isto já nos
trouxe dissabores, mas também já
nos deu vantagens. Até hoje não
perdemos um único cliente privado”, defende Paulo Miguel.
Com salas de formação a nível
nacional, incluindo Açores e Madeira, a Lexsegur prima pela exigência na formação. De acordo
com o proprietário, “tínhamos de
ter relação preço/qualidade e vimo-nos obrigados a formar os nossos vigilantes nos módulos obrigatórios e com uma formação específica para cada cliente. É isto que
nos diferencia no mercado”. Acima
de tudo, um dos principais valores
desta empresa de segurança privada é a capacidade de compreender a necessidade do cliente. “O
cliente tem de nos dizer o que quer,
mas nós temos de saber o que precisa”, acrescenta.
Dentro de todos os serviços que a
empresa oferece, desde vigilância
em portarias e recepções, rondas,
vigilância de instalações, controlo de
acessos e segurança electrónica,
aquilo que os clientes mais procuram é a segurança humana, porque
a vigilância eletrónica é eficaz, mas
não mas não evita o acontecimento.
Actualmente, verifica-se que existe um aumento do número de mulheres a ingressar na carreira da segurança privada. “Hoje são requisitadas senhoras, porque o conceito
de vigilante já não é como era. No
Centro Hospitalar Leiria/Pombal, temos na recepção duas senhoras,
porque são boas recepcionistas e há
postos em que fica bem uma mulher”, refere Paulo Miguel.
“Todos os anos crescemos
e duplicamos a facturação”
Um dos principais projectos que
a Lexsegur tem em mãos é o
e-learning, um centro de formação
à distância para que aquelas pessoas que não se podem deslocar
às capitais de distrito tenham acesso à formação na área da segurança privada. “Pensamos alargar a
área da formação para outros níveis, além da segurança privada, e
será tudo prático para que os formandos saibam como agir em determinada situação”.
De acordo com Paulo Miguel, todos os investimentos que esta empresa fizer serão bem medidos.
Apesar de “todos os anos crescermos e duplicarmos a facturação, é
necessária uma avaliação criteriosa face à conjuntura económica”.
Portugal Inovador
Comercialização
de bicicletas de topo
Inaugurada em Junho de 2013, a Leiribike é uma loja de venda de bicicletas que
é única a nível nacional
como o próprio diz, “é um hipermercado de bicicletas. São poucas
as lojas com o stock que temos e
com os preços que praticamos”.
Para se diferenciar em vários aspectos das outras lojas que estão na
mesma área, o proprietário optou
por se instalar num espaço de grandes dimensões, onde pode ter em
exposição vários modelos para que
os clientes possam experimentar as
bicicletas. “Felizmente, eu tive a possibilidade de abrir a loja com esta dimensão, porque senão seria mais
uma. Tenho consciência de que os
clientes querem ver e testar antes de
comprarem o produto”.
Outro dos motivos que faz com
que a Leiribike seja distinta em relação às outras lojas é o facto de
procurar sempre comprar em grandes quantidades para oferecer ao
cliente um produto de topo a um
preço óptimo. “Basicamente é este
o segredo. Foi essencialmente
com este objectivo que abri esta loja”, afirma Edgar.
A grande maioria dos clientes da
Leiribike, não são da região de Leiria. Vem essencialmente do Algarve, do Porto, de Lisboa e de Coimbra.
Serviço personalizado
Com apenas quatro meses de
existência, a Leiribike surgiu pelo
facto de Edgar Jorge se ter apercebido que havia um grande número
de lojas que comercializavam bicicletas, mas que não possuíam o
atendimento correcto e muitas vezes tinham falta de material. A partir daqui, criou este espaço, que
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A Leiribike oferece aos seus
clientes um serviço personalizado,
na medida em que tem três oficinas e o cliente ao chegar à loja pode escolher qual o mecânico com
que quer trabalhar e tratar tudo directamente com ele. Além disso,
trabalha com diversas marcas, como a Trek, uma marca norte-americana de renome internacional,
para dar opção de escolha.
Apesar de trabalharem com qualquer tipo de bicicleta, criança, competição de BTT, competição de estrada, passeio, para qualquer tipo
de desporto, aquilo que é mais procurado são as bicicletas de competição, “possuímos dois modelos
únicos, que são as project one, onde somos nós que definimos o tamanho, o peso, e o próprio nome
pode vir gravado na bicicleta. O
cliente mesmo que não compre, visita esta loja para ver”.
Futuro
Actualmente, e devido à dimensão da loja, adoptaram a modalidade de descontos em cartão, algo a
que os clientes não estavam habituados.
A par disso, existem dois projectos que Edgar Jorge gostaria de
realizar futuramente. “A curto prazo pensamos abrir uma loja em
Lisboa e outra em Coimbra, é o
nosso objectivo” e, este desejo deve-se essencialmente ao apoio
que a Trek, marca com a qual trabalham, tem dado. O facto de nestas duas cidades existirem lojas de
bicicletas, mas onde nenhuma tem
os serviços que a Leiribike oferece,
faz com que este seja um projecto
para cumprir dentro de pouco tempo.
Futuramente há ainda a possibilidade de virem a trabalhar com
uma quarta marca, o que dará
mais força à loja para crescer e se
tornar numa referência, pois como
o próprio indica “as referências que
os clientes encontram aqui são
completamente diferentes e sabem que o produto que compram é
realmente de qualidade”.
Estrada Nacional 1, Km117, Armazém 4
Alto do Moinho de Vento, 2440-234 Golpilheira – Batalha
Telefone 244 814 336 | Móvel 926 295 733
[email protected] | www.leiribike.pt
Portugal Inovador
Escola de dança
com raízes cubanas
Annarella Sanchez, de nacionalidade cubana, é a
grande mentora deste projecto sediado em Leira, influenciado pela sua eterna paixão pela dança.
Especialista na arte de dançar
ballet clássico, a sua história em
território luso remonta ao ano de
1996, altura em que dava aulas em
vários locais do Norte do país.
Foi um simbólico convite para
uma participação especial que originou a decisão de construir a sua
própria academia de ballet e dança
em 1998. “Tive um convite da embaixada cubana para participar na
EXPO 98. Juntei um grupo de alunos e arrendámos uma sala para
ensaiarmos. Foi um sucesso”, começou por contar Annarella Sanchez.
Nove anos depois, Annarella Sanchez revelou que a falta de espaço e
o número de alunos foi decisivo na
expansão da escola, contando hoje
com quase mil metros quadrados e
mais duas escolas em Alcobaça e
Pocariça; ainda este ano contamos
abrir outra na Nazaré.
Com intercâmbios entre alunos
de vários países para uma maior
partilha de conhecimento, a academia conta com profissionais portugueses e estrangeiros para leccionar os vários tipos de dança, tendo
assim conseguido que dos seus
alunos tenham entrado nas melhores universidades de dança em Espanha e Inglaterra.
Tendo como especialidade a
dança clássica, Annarella Sanchez
afirma que não existe grande diferença entre a sua escola e um conservatório. “Somos especialistas
em dança clássica. Não vejo muita
diferença entre a nossa escola e
um conservatório devido aos nossos resultados. Além do ballet, temos dança contemporânea, histórica, danças de carácter, dança jazz, ballet para adultos e expressão
dramática. Criamos os nossos próprios cenários e os fatos.”
A academia conta com vários prémios arrecadados. “Recebemos o
prémio de melhor escola no festival
de dança de Viana do Castelo, duas
vezes consecutivas, protagonizado
na Exponor. Na semana Internacional de Bailado no Porto, conseguimos mais de metade dos prémios e
cerca de metade das bolsas. No ano
passado, atingimos o 2º lugar num
concurso YAGP em Paris.”
Leiria Dance Competition
O evento Leiria Dance Competi-
Travessa do Sol nº 6 a 14 | Gândara dos Olivais | 2415-599 LEIRIA - PORTUGAL
Tel. +351 244854749 | Telm. +351 935685820 | [email protected] | [email protected]
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86
tion IV visa dinamizar a arte da
dança em Portugal e em particular
na região centro.
Este concurso de dança tem um
duplo objetivo: primeiro reunir escolas de dança, grupos de dança e
concorrentes independentes, nacionais e internacionais, num espetáculo memorável onde o intercâmbio e a promoção da dança serão uma realidade. Pretende também descobrir novos talentos a
partir dos 5 anos de idade.
Tendo em conta o futuro, Annarella Sanchez revelou um pouco sobre
os próximos projectos. “Temos um
projecto originário de Cuba, que se
iniciará este ano, denominado de
“Psico Ballet”. Com ele, queremos
que as crianças com desvios mentais utilizem a dança como forma de
terapia, terminou.
Portugal Inovador
“Saúde e bem-estar são
as principais preocupações”
Criada no inicio de 2013, a clínica de nutrição Alexandra Quaresma tem como
objectivo educar as pessoas na manutenção de uma alimentação saudável.
A Clínica Alexandra Quaresma
tem como serviço base a nutrição
que assenta, essencialmente, num
pilar de saúde e bem-estar. Licenciada em Ciências da Nutrição
Ciências Farmacêuticas e com um
Mestrado em medicinas naturais e
com outras diversas formações ao
longo da carreira, Alexandra Quaresma define-se como especialista
em nutrição integrada. “A minha
formação pautada de diversidade,
ajuda-me a interligar vários conhecimentos em prol da saúde. Como
tal, surgiu a definição de especialista em nutrição integrada”.
Sendo uma clínica moderna, dispõe de equipamentos tecnológicos
que auxiliam no combate da gordura
localizada e, de acordo com a proprietária, a segurança e a saúde dos
utentes está em primeiro lugar, “pois
só assim se consegue um bom resultado final”, acrescenta. Procurando manter-se sempre actualizada no
que às tecnologias diz respeito, Alexandra Quaresma oferece os mais variados serviços na clínica. As inovações nesta área passam por dois tratamentos especiais: o dermawave,
que consiste no tratamento da celulite
ou da gordura localizada mais persistente e resistente a outros tratamentos
e exercício físico; e o renovaskin, uma
tecnologia não invasiva, que actua em
áreas específicas como o acne e as
manchas na pele. Tendo em conta estes serviços, “a saúde e o bem-estar
dos utentes são as principais preocupações que tenho ao aplicar os tratamentos”, afirma Alexandra Quaresma.
Papel do nutricionista na
sociedade
O facto de vivermos numa sociedade consumista e onde o conceito
de fast-food é adoptado por grande
parte da população, faz com que “a
profissão de nutricionista tenha assumido uma posição de destaque na
sociedade portuguesa”, afirma Alexandra Quaresma. O conhecimento
científico adquirido por estes profissionais e as necessidades de saúde
e bem-estar das populações fazem
com que os nutricionistas tenham
como principal papel “educar as pessoas na manutenção de uma alimentação saudável”.
Quando questionada sobre o comportamento alimentar das pessoas,
a nutricionista afirma que “com o
passar dos anos, a população está
mais receptiva à educação alimentar, mas ainda existe uma grande
confusão de como chegar a hábitos
de uma alimentação saudável”. De
acordo com a entrevistada, esta situação deve-se ao facto de muitas
vezes as pessoas pensarem que seguir um caminho saudável na alimentação é complexo, mas, na
maioria dos casos, são as próprias
pessoas que complicam.
Lutar e crescer!
Sempre com o desejo de crescer e
de apostar nas novas tecnologias para fazer evoluir os tratamentos e as
ofertas da clínica, Alexandra Quaresma pretende, acima de tudo, “lutar
contra a actual conjuntura económica
e crescer para diversificar o leque de
conhecimentos e serviços em função
da saúde e do bem-estar”.
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Portugal Inovador
A arte de ensinar
Fundado em 1998, o ILC – Centro Interactivo de Línguas surgiu em Leiria como
uma aposta no ensino de vários idiomas graças à utilização de métodos de ensino
inovadores e de profissionais qualificados.
Apesar de ser uma instituição
de cariz privado e sem qualquer
apoio por parte do Estado, esta
escola tem como filosofia proporcionar aos seus alunos formações para fins específicos como o
Turismo, Engenharia, Direito ou
Medicina e preparação para os
exames da Cambridge. Todo o
ensino das línguas inglesa, francesa, alemã e espanhola é acompanhado de meios tecnológicos.
“O ILC surgiu da ideia de querermos trazer as tecnologias para
dentro da sala de aula, mas sem
a intenção de substituir o profes-
sor”, afirma Sérgio Gomes, director geral desta escola.
O sucesso desta instituição passa pela tecnologia que colocam
dentro da sala de aula e pelos professores que leccionam. Os meios
tecnológicos tornam a aula mais
dinâmica e permitem aos alunos a
possibilidade de interagirem, despertando maior interesse pelas actividades. Um bom corpo docente
é também fundamental, de acordo
com o entrevistado, “sem um bom
professor não há uma boa escola.
Procuramos sempre contratar professores qualificados e que este-
jam preparados para trabalhar de
acordo com o nosso método”.
O ILC dispõe de uma vasta oferta formativa, pois tem cursos para
crianças em idade pré-escolar, para jovens e também cursos especiais para aquelas pessoas que
pretendem emigrar e necessitam
de aprender termos técnicos para
poderem comunicar. “As pessoas
que procuram o ILC fazem-no essencialmente para aprenderem a
comunicar para, posteriormente,
entrarem no mercado de trabalho.
Trabalhamos com livros especializados de modo a ensinar o léxico
do inglês a médicos, enfermeiros e
engenheiros civis”, refere Sérgio
Gomes.
Segundo o proprietário da escola, o elevado número de alunos
que procuram esta instituição, fez
com que alargassem o seu campo
de actuação às regiões de Alcobaça, Batalha e Fátima. “Na escola
de Leiria temos 500 alunos e todas
as outras também estão cheias”.
Neste momento o maior objectivo do ILC é manter a qualidade no
ensino e apostar cada vez mais no
uso das tecnologias como forma
de complementar o conteúdo dos
manuais. “Todos os centros que temos estão a trabalhar muito bem e
para já queremos que assim continuem”, conclui o entrevistado.
www.il-c.com.pt
Autorização Definitiva nº001
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Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque, 56 –
­ Edifício Alice 1º Direito – 2400-193 LEIRIA
Tel. 244 830 950 – Fax 244 830 959 – Tmv 914 846 415 – email: [email protected]
Filial Ilc Alcobaça – Rua General Humberto Delgado – Lote 5, R/C A – 2460-052 Alcobaça
Tel./Fax 262 189 633 – Tmv 914 116 633 – email: [email protected]
Filial Ilc Batalha – Largo Goa Damião e Dio – Centro Comercial Jordão – Piso 1 – Fracção BB – 2440-101 Batalha
Tel. 244 766 963 – Fax 244 766 964 – Tmv 939 300 432 – email: [email protected]
Filial Ilc Fátima – Rua Dr. Júlio Constantino, n.º35 – Edifício Anjo de Portugal, loja n.º 1 – Cova da Iria – 2495-477 Fátima
Tel. 249 538 255 – Tmv: 913 106 960 – email: [email protected]
Saúde em Movimento
Considerado um dos maiores centros de fitness da
região de Leiria, o Health Club Corpo Livre nasceu a
1 de Abril de 2004.
O ginásio Corpo Livre existe desde 1993, mas o aumento do volume de negócio fez com que Carlos
Matias se instalasse num espaço
com cerca de 2300m2 distribuído
por dois estúdios de aulas de grupo, dois Estúdios Kinesis, sala de
cardio, musculação, 2 piscinas e
Zona Spa.
A preocupação com um correcto e
personalizado plano de treino assim
como a segurança dos clientes revelam-se o grande cuidado do clube “A
nossa missão é estarmos cada vez
mais direccionados para o exercício
físico na vertente da saúde e do bem
-estar dos utentes sempre foi uma
preocupação e continuará a ser.
Queremos estar cada vez mais perto da área da saúde”. De acordo
com Carlos Matias, uma das coisas
que mais diferencia este clube dos
outros é o facto de tratarem os clientes como se fossem família e acompanhá-los o mais possível durante o
período em que se encontram dentro do ginásio, porque “tratá-los pelo
nome, falar com eles, saber se estão
bem e satisfeitos com os treinos faz
com que as pessoas se sintam bem
e gostem de cá estar”, acrescenta o
proprietário do ginásio.
Direccionando o trabalho essencialmente para as necessidades dos clientes, este espaço
apresenta diversos serviços, entre eles os que estão ligados à
vertente clínica e de fisioterapia.
O Corpo Livre tem ao dispor a
mais avançada tecnologia que
permite um controlo total na realização do treino, oferecendo e
garantindo a máxima segurança.
Além disto, apresenta dois programas especiais, o Aqua Mamã
e o Programa Sénior. “O Aqua
Mamã é direccionado especificamente para as grávidas e o Programa Sénior engloba os idosos
que têm necessidades especiais
de exercício e também a população acima dos 60 anos que gosta
de praticar exercício”, afirma Carlos Matias.
Corpo Livre Low Cost
Em Janeiro de 2013, surgiu a vertente low cost do ginásio, que foi
criada especificamente para aquelas pessoas que não podiam supor-
tar o valor da mensalidade. Segundo
o entrevistado, “pensámos em criar
uma alternativa que não chocasse
com o nosso clube, mas que pudesse essencialmente salvaguardar as
pessoas que não podiam arcar com
a despesa”.
Neste espaço, as pessoas usufruem de aparelhos de musculação,
de aulas de grupo, como o Zumba
Fitness e o Kinesis Pilates, e ainda
da piscina. Só não dispõem do
acompanhamento de um profissional.
Adaptação é o futuro
Neste momento, a missão de Carlos Matias continua a ser ligar o exercício físico à saúde e ser o mais perfeccionista nesta área. Posteriormente, “existem adaptações que temos de fazer todos os dias, porque
há sempre novas modalidades a
surgir”.
O futuro passa “por equilibrar duas
balanças, a da fidelização de clientes e a da angariação de novas pessoas, de modo a manter sempre a
qualidade dos serviços prestados”,
conclui o entrevistado.
Low Cost • Fitness
Escola de Natação • Kids
Programas Especiais • Eventos
Rua de Ourem, Edif. Comercial Leiricenter Nova Leiria – 2415-781 Leiria
Tel.: 244 811 562 – Tlm.: 912 589 530
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Portugal Inovador
Dignidade e conforto
Localizada no concelho de Leiria, a Casa de Repouso Verde Pinho é uma instituição privada que se destina ao acolhimento e alojamento de pessoas idosas.
A Casa de Repouso Verde Pinho nasceu em 2004 fruto do
desejo de um enfermeiro que
durante uma parte da vida profissional deu apoio a lares de
idosos. “Eu sou enfermeiro e
durante algum tempo da minha
vida profissional dei apoio a lares públicos e privados e apercebi-me da falta de condições
de habitabilidade de alguns deles”, afirma António Tiago, director técnico.
Com capacidade para 29 utentes a tempo permanente e 15
para Centro de dia, este espaço
dispõe de uma equipa de enfermagem que trabalha seis horas
diárias, incluindo fins-de-semana e feriados, e de um médico
que acompanha os utentes todos os sábados. Os casos de
sucesso que esta instituição
apresenta e o acompanhamento
personalizado trazem confiança
às famílias. De acordo com o
entrevistado, “somos procurados por famílias que têm os familiares acamados em hospitais
ou em casa e o facto de termos
cuidados permanentes faz com
que nos procurem com regularidade. Todo o tempo que os idosos passam aqui é de qualidade”. Contrariamente ao que se
verifica em muitos lares, na Casa de Repouso Verde Pinho, a
participação das famílias é
constante, pois todos os dias há
algum familiar que vai visitar um
parente. “Temos muita participação. Todos os dias vêm familiares e aqui a visita de uma
pessoa acaba por ser visita para os outros utentes”, salienta
António Tiago.
A par dos cuidados prestados
aos idosos, a Casa de Repouso
Verde Pinho tem uma animadora a tempo permanente e um
conjunto de actividades que
permite manter a saúde física e
mental dos idosos. Piqueniques,
intercâmbios, passeios e encontros de cartas fazem parte das
muitas acções que esta instituição disponibiliza.
O futuro deste lar passa por
manter a qualidade dos serviços
que presta aos idosos e continuar a ser uma referência em
Leiria, no que diz respeito a instituições privadas de acolhimento de pessoas de terceira idade.
Rua do Casalinho, 40 • 2405-029 MACIEIRA LRA • Email: [email protected]
Tlms. 918 974 408 / 919 085 774 • Telefs. 244 770 830 • Fax 244 770 831
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Portugal Inovador
Um meio-termo entre lar e hospital
O Lar D. Bárbara Tavares da Silva investiu na construção de uma unidade de cuidados continuados de forma a oferecer melhores condições à população de Penamacor, estando aberta 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Nuno Lucas, director da maior
instituição empregadora da região,
revelou à Portugal Inovador os planos para o futuro. A construção da
nova unidade com cerca de 30 camas e uma clínica médica incorporada vem satisfazer os desejos da
direcção do lar. “Esta estrutura
vem no seguimento das nossas
necessidades. Vem dar uma cobertura ao exercício da nossa actividade no apoio à 3ª idade e no
apoio a pessoas com deficiência”,
começou por contar.
A população de Penamacor é
maioritariamente idosa e, por isso
mesmo, esta unidade revelar-se-á
uma mais-valia na zona. Ela contará
com algumas características que
permitirão estar à frente em relação
à concorrência. “Teremos sinergias
como cozinha e lavandaria, bem como técnicos de enfermagem, terapeutas da fala, sociólogos, fisioterapeutas e psicólogos que nos vão dar
apoio. Iremos trabalhar a nível nacional, mas privilegiaremos os utentes da região. É uma unidade direccionada às pessoas que precisem
de apoio a 90 dias.”
Enquadrados numa área que requer atenção redobrada a vários
pormenores (como refeições,
aquecimento, serviços de saúde
ou medicamentos), Nuno Lucas
confessou que tudo foi pensado
com o maior cuidado para que se-
ja o mais acolhedor possível. “As
condições físicas também contam.
Em termos de orgânica e funcionamento, a unidade vai dar um maior
conforto à instituição e aos utentes”, continuou.
Aproveitar os recursos naturais
A unidade de cuidados continuados do Lar D. Bárbara Tavares da
Silva terá, no seu redor, um novo
lar permitindo a centralização do
serviço e projectos ligados à Natureza, de forma a criar receitas para
a sua auto-subsistência. “Investimos num projecto de produção de
energia eléctrica e venda em rede.
Aproveitaremos a energia solar para o aquecimento da água, uma
componente fotovoltaica para produzir electricidade e biomassa, de
forma a usar menos gás. Produziremos produtos agrícolas para,
posteriormente, vendê-los.”
Lar Residencial D. Bárbara Tavares da Silva
• Quinta Nossa Senhora do Incenso
Unidade de Cuidados Continuados
• Centro Dia da Bemposta
• Centro Dia/Lar de Pedrogão de S. Pedro
• Centro Dia de Águas
• Centro Dia de Meimão
• Centro Dia de Vale da Senhora da Póvoa
Avenida das Tílias • 6090-526 Penamacor • Tel.: 277 394 126 • Fax: 277 394 479
E-mail: [email protected] • www.larbts.pt
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Portugal Inovador
Porta A(berta) a todos
Cristina Carreira, formada na área do coaching, é a
responsável por este projecto multi-facetado que conta com três anos de existência, tendo a particularidade de ser marca registada.
Com instalações sediadas na
Quinta de São Romão em Leiria, a
Porta A é um centro de estudos e
formação diferente do tradicional.
A sua actividade baseia-se em
duas vertentes distintas: o lado pedagógico e o lado da formação profissional. “Temos estudo acompanhado até ao 8º ano e explicações
até ao 12º ano, inclusive ensino superior. A nível da própria formação,
organizámos workshops em várias
áreas, já tivemos planos nacionais
de leitura e desenvolvimento pessoal. Temos também informática
para seniores e introdução ao mandarim direcionado aos empresários”, começou por contar a empresária.
Com métodos inovadores, tentam proporcionar um ambiente
PORTA-A-Centro-de-Estudos-e-Formação
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mais familiar aos seus alunos, através das ferramentas do coaching.
A preocupação pela situação financeira das famílias que colocam os
seus filhos na Porta A não passa
ao lado, elaborando pacotes especiais com preços mais em conta.
“Tentámos que as nossas crianças
não sintam que vão outra vez para
a escola. Agimos com particularidades do coaching, como a meta
do sucesso e a própria valorização
do aluno. As crianças trabalham de
segunda a sexta no estudo acompanhado, para que no fim-de-semana se divirtam em família”, continuou.
Projectos em vista
O futuro da Porta A está recheado de projectos em mente. Cristina
Carreira revelou que o primeiro
passo para a expansão foi a parceria feita com a abertura da Porta A
na Marinha Grande. Além disto,
pensam numa inauguração de um
novo estabelecimento na capital,
de forma a alargar horizontes. Por
último, a Porta A encontra-se em
contactos para uma parceria na
Europa para se tornarem uma escola que lecionará várias línguas,
entre elas o português devido aos
emigrantes portugueses que lá residem.
Portugal Inovador
Tecnologia e inovação como base
Steinbichler é uma empresa multinacional alemã que conta com filiais em dez
países, dedicando-se à digitalização 3D de componentes de vários ramos, como
automóvel, aeronáutica, moldes para plásticos, entre outros.
Fundada em 1987, a empresa
alemã chegou a Portugal em 2006
em parceria com um distribuidor e
no ano de 2011 como marca própria, instalando-se na Marinha
Grande, em Leiria. Além do apoio
que prestam aos seus clientes, a
Steinbichler criou, em território nacional, o Centro de Serviços Europeu Steinbichler, gerido por José
Anica e Pedro Santos, que receberam a Portugal Inovador nas suas
instalações. “O surgimento em
Portugal deveu-se à política de expansão da empresa mãe no sentido de criar a própria marca em alguns países e desta forma, dar
uma resposta de maior solidez e
proximidade ao mercado e aos
nossos parceiros”, referiram.
A Steinbichler desenvolve e comercializa sistemas de digitalização (scanners 3D), presta serviços
de digitalização 3D, controlo dimensional e engenharia inversa.
Os directores explicaram a finalidade destes produtos. “Os nossos
scanners representam uma maisvalia para economia de reduções
significativas de tempos de trabalho, precisão máxima e melhorias
na implementação de novos processos. A digitalização 3D permite
importar geometrias de peças reais
para o computador. A partir daí, o
limite é a imaginação. Desde me-
lhoramento de processos de trabalho, testes de qualidade e inspecção , fabrico de ferramentas, design, entre outros.”
A empresa alemã distingue-se
no mercado pela sua competência
em alta precisão na medição óptica e tecnologia de sensores, essencialmente. Dessa forma, possuem clientes de áreas distintas
como BMW, Bentley, Airbus, Samsung e a Imprensa Nacional Casa
da Moeda, entre outras.
Em relação ao futuro, Pedro
Santos e José Anica revelaram
que, no próximo ano, é possível a
emancipação do centro para uma
área de maior capacidade. “A
nossa intenção é passarmos a
ser um Centro de Assistência
Steinbichler a nível mundial e,
devido ao crescimento sustentado que temos tido, poderemos ter
que equacionar a saída das actuais instalações”, concluiu.
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Portugal Inovador
Dedicação à vista dos leirienses
Com quase 30 anos de existência, a Óptica Central de Leiria tem um conceito diferente do habitual. Primando pela constante inovação no ramo da visão, aliando
também o cariz social à sua actividade.
ra de uma nova loja noutro ponto do
país. O mercado nacional é o principal raio de acção da óptica, mas
possuem uma lista de clientes em
terras africanas e brasileiras.
Primazia pela inovação
e sensibilidade social
A Óptica Central de Leiria iniciou a
sua actividade em 1985 por intermédio de Antenor Pires dos Santos, o
seu filho, Marcos Santos, revelou à
Portugal Inovador a forma como a
óptica evoluiu e inovou ao longo dos
anos. “Adquirimos uma grande notoriedade e nos anos 90 surgiu a necessidade de abrir um novo espaço.
Procurei sempre inovar a empresa,
desenvolvendo novos projectos. Em
2007, construímos um consultório
médico para consultas de optometria, medição de tensão ocular e contactologia. Em 2009, surgiu a oportunidade de adquirir a loja do Largo 5
de Outubro, a nossa sede”, começou por contar.
Sendo um dos associados mais antigos da Associação Nacional dos Ópticos, o nº17; afirma que a constante
evolução a nível de produtos comercializados tem sido fundamental para
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o seu sucesso. “Garantimos produtos
exclusivos que a concorrência não
tem, acompanhamos as novas tendências através das visitas a feiras
mundiais em cidades como Milão e
Paris e trabalhando com as melhores
marcas certificadas a nível nacional e
internacional”, continuou.
A nível de projectos para o futuro
da Óptica Central, Marcos Santos
confessou que não existe a intenção
de internacionalizar a marca, embora esteja em cima da mesa a abertu-
A inovação não é o único factor
que consolida a actividade desempenhada pela Óptica Central. Equipamentos de tecnologia avançada
como o Visioffice, que permite saber
o tipo de lente adequada ao cliente
em apenas um minuto. Renovaram
a imagem gráfica, criaram a sua própria mascote, um livro infantil informativo, organizam eventos, apoiam
a cultura e o desporto local com dimensão nacional.
Criaram fortes ligações com empresas e entidades da região, desde
Juntas de Freguesias, Escolas e
muitas outras que fazem da Óptica
Central de Leiria uma referência na
zona Centro.
Portugal Inovador
“O nosso lema é ajudar as pessoas”
Desde 1958 que a Funerária Domingues procura oferecer os melhores serviços
aos seus clientes.
A Funerária Domingues é uma
empresa em franco desenvolvimento que se tem destacado pela
honestidade, respeito, sensibilidade, competência e dinamismo dos
seus colaboradores. Sendo uma
empresa familiar, esta funerária
surgiu pelo facto de o pai de João
Domingues ser carpinteiro e nos
anos 60 fabricar urnas.
Em 2001 esta empresa, que até
então era unipessoal, passou a ser
uma sociedade constituída por
João Domingues e mais dois irmãos, que desde sempre estiveram ligados ao negócio e tudo fizeram para qualificar esta funerária
como uma das mais conceituadas
do sector no concelho de Leiria.
“Baseamo-nos sempre naquele à
vontade que as pessoas têm para
falar com uma pessoa honesta. O
nosso lema é ajudar as pessoas
naquilo que precisam e dentro das
nossas capacidades”, afirma o gerente da funerária.
Nas alturas mais difíceis, a última
coisa que um familiar quer é pensar
na preparação do funeral. A Funerária Domingues tem a difícil tarefa de
preparar todo o acto fúnebre, sempre com o respeito e a consideração
que o cliente merece. “Tentamos fazer o melhor possível para que as
pessoas fiquem satisfeitas com o
serviço que prestamos, porque apesar de ser um momento difícil, todas
as pessoas têm de ser respeitadas e
honradas da melhor forma possível”,
refere João Domingues.
Serviços
Esta empresa oferece todo o tipo
de serviços aos seus clientes, desde
o apoio às famílias, o tratamento da
documentação, ajuda na procura de
cemitérios e até mesmo aconselhamento em relação ao tipo de funeral
que devem fazer. No que diz respeito à parte burocrática, João Domingues prefere colocar essa questão
nas mãos de profissionais qualificados. “Normalmente, são os advogados e os solicitadores que tratam da
parte ligada a relações de bens e heranças, nós não fazemos isso por
uma questão de respeito para com
os profissionais que se formaram
nessa área”.
Além dos serviços, a variedade de
urnas e os preços praticados são
dois factores que fazem com que esta funerária se distinga no mercado.
De acordo com o entrevistado, “de-
vemos ser a funerária com mais variedade de urnas. Temos um catálogo e um espaço onde as pessoas
podem escolher as urnas, pois temos cerca de 25 modelos”. No que
respeita aos valores praticados,
João Domingues faz questão de assumir com os clientes um compromisso, “seguimos sempre um compromisso com o cliente e se dizemos
que vai pagar um determinado valor,
é esse valor que paga, independentemente dos percalços que possam
surgir. A pessoa gasta exactamente
aquilo que pode”.
Futuro
O principal objectivo desta empresa é, num futuro próximo, ter
uma sala de preparação de corpo.
“É algo que ninguém tem aqui em
Leiria e nós gostaríamos muito de
poder ter este serviço”. A par disto,
o desejo é continuar a ser uma empresa de referência e prestar um
serviço de qualidade.
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Portugal Inovador
Beira Interior –
Os vinhos de altitude!
Localizada no interior centro de Portugal, a Denominação de Origem Controlada (DOC) Beira Interior,
tem cerca de 16 000 hectares de vinhas e uma grande variedade de castas. Destacam-se nas brancas a
Síria, Fonte Cal, Malvasia, Arinto e Rabo de Ovelha,
nas Tintas, a Tinta Roriz, Rufete, Touriga Nacional,
Touriga Franca, Trincadeira e Jaen.
É a região vitivinícola mais alta
de Portugal, os vinhos são influenciados pela montanha, rodeados
pelas serras da Estrela, Gardunha,
Marofa e Malcata e pela altitude
com variações entre os 300 e os
700 metros. Os solos são de origem granítica na sua maioria, sendo os restantes essencialmente de
origem xistosa, existindo entre o
granito e o xisto alguns filões de
quartz. O clima da região é muito
agreste, com temperaturas negativas no Inverno e Verões muito
quentes e secos. Esta combinação
de factores, permite excelentes
maturações que dão origem a vi-
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nhos brancos de grande exuberância aromática, muita mineralidade
e muita frescura, e a vinhos tintos,
com aromas mais complexos,
grande riqueza aromática e uma
impressionante sensação de frescura no paladar. Ambos têm uma
considerável capacidade de envelhecimento.
Os vinhos da Beira Interior são
ainda os mais ricos num poderoso
anti-oxidante o resveratrol, a chamada pílula da juventude; que ajuda a prevenir diabetes, doenças
cardiovasculares e alguns tipos de
cancro.
Os vinhos da Beira Interior, são
os vinhos do presente e do futuro.
A tendência global do mercado do
vinho, é pela procura de vinhos de
altitude, mais frescos e mais finos.
Portugal Inovador
Mais do que um lar, uma família
Foi na Unidade de Leiria/Pombal que a revista Portugal Inovador teve a oportunidade de conversar com Fernanda e Paulo Chumbo, casados e também
unidos neste projecto que tanto os orgulha.
Com serviços inovadores que
vão desde a Acupunctura, Psiquiatria, Medicina Interna, Cirurgia Geral, Estética e Fisioterapia,
a Modelcare é mais do que um
lar, é uma casa: “Os nossos utentes têm extrema facilidade em se
ambientarem, devido aos serviços inovadores que apresentamos”, afirma Paulo Chumbo. Na
área em que são formados, a
Acupunctura tem vindo a ser uma
forte aposta: “Cada vez mais é
um serviço procurado pelos nossos residentes, porque vêem os
resultados a nível do alívio da
dor, no reforço do sistema imunitário e na melhoria das patologias
crónicas, tão importante nesta
faixa etária, assim como, na componente psicoafectiva”, esclarece o casal.
As duas instituições, a de Leiria/Pombal e a de Fátima, possuem uma equipa de profissionais licenciados, o que torna as
condições mais adequadas aos
utentes: “Com o aumento da esperança média de vida, cada vez
mais temos a chamada ‘quarta
idade’, os cuidados necessários
são maiores, o que implica ter
profissionais à medida. Eles sentem uma maior segurança e conforto com estes serviços”. Com
uma equipa de enfermeiros internos, dois acupunctores e com
três médicos, os centros estão
equipados para qualquer situação que ocorra a qualquer hora
do dia.
O cuidado com a alimentação é
também um serviço de excelência, a preocupação com os alimentos ingeridos, englobada numa gastronomia regional e adaptada a idosos, assim como o número de refeições servidas é bastante importante para promover a
homeostasia e a longevidade.
Também a ala de psiquiatria não
pode ser esquecida: “Por vezes,
os idosos quando entram aqui
vêm um pouco solitários porque
tiveram que deixar a casa onde
sempre viveram, de se afastar da
família e da rotina a que estavam
habituados, o acompanhamento
psicológico é parte importante
para eles se sentirem bem”, concluem os entrevistados.
Modelcare, cuidamos do futuro!!! Mensalidades desde 750 euros!
UNIDADE LEIRIA/POMBAL
Rua Fonte Vale Vicente, Nº 268, Ranha de São João
3105-426 - Vermoil - Pombal • Tel: 236949570
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Rua de São Mateus • Bofeiros • 2495-323 Fátima
Tel: 249 534 311
GPS: 39.588329, -8.651388
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Portugal Inovador
Há mais de 100 anos
no ramo da panificação
Com a primeira padaria aberta em 1910, a família
Garcia conta com 103 anos de experiência no ramo
da Panificação. Actualmente, a empresa Garcia e Filhos é gerida pela quinta geração da família, não rompendo com o passado e inovando a pensar no futuro.
De geração e geração, a família Garcia dedica-se hoje ao ramo
da panificação com a mesma dedicação, sacrifício e paixão a cada dia, num ofício que ocupa 365
dias por ano. O avô de Manuel
Garcia, actual sócio da empresa
juntamente com os filhos Jorge e
Miguel Garcia, abriu a primeira
padaria no distrito de Setúbal em
1910. O seu pai prosseguiu o negócio com uma padaria em Palmela e desde então a família Garcia continuou sempre ligada ao
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ramo da panificação. Em 2003 tomaram o rumo do negócio de
uma pequena padaria apenas
com cinco colaboradores e dois
carros para a distribuição. Desde
aí, começaram a dinamizar e a
desenvolver novos produtos e a
crescer sustentadamente. Hoje,
a Garcia e Filhos, situada na Moita, conta com 33 pessoas distribuídas por uma área de fabrico
com 1600 metros quadrados, nove carros para a distribuição e revenda a mais de 600 clientes diários. Com dois turnos de laboração, a Garcia e Filhos está sempre em actividade para corresponder às encomendas dos clientes, 365 dias por ano.
Tudo começou pelo fabrico tradicional de pão. Actualmente,
passados mais de 100 anos, a
Garcia e Filhos fabrica cerca de
100 variedades de pão e ainda diversos produtos de pastelaria variada. Tudo isto obriga ao gasto
de quatro toneladas de farinha
por dia e para cada um dos produtos existe uma receita própria e
tradicional. “O pão hoje, já dizia o
meu pai, é quase um produto
científico. Seja pelas matérias
-primas ou pelas condições do
ambiente, se está frio ou se está
calor, o que altera a farinha. Estou todos os dias a controlar as
temperaturas”, acrescenta Manuel Garcia. “Muitas vezes brincamos com as nossas receitas e
muitas vezes é a brincar que surgem os novos produtos”, afirma
Jorge Garcia. De facto, foi através de uma experiência dos proprietários que a Garcia e Filhos
conseguiu criar o produto que hoje é uma das principais fontes de
receita da empresa e que produz
em enormes quantidades: pão
pré-cozido ultracongelado. Manuel, Jorge e Miguel Garcia apostaram neste seu produto e foram
até às grandes cadeias de superfícies comerciais deste país mostrar a sua ideia, a qual teve uma
boa e quase imediata aceitação.
“Foi um crescimento gradual,
mas hoje saem da nossa empresa três camiões de pão ultracongelado distribuído a nível nacional”, refere Jorge Garcia. Além de
cobrir todo o país, o pão ultracongelado confeccionado na Garcia
e Filhos já é exportado através de
parcerias.
Portugal Inovador
Mas nem só do pão vive a Garcia e Filhos. Existe ainda a fabricação de pastelaria variada e
dos produtos sazonais. Por época, da empresa da Moita saem
sete toneladas de bolo-rei e folares. A este respeito, a Garcia
e Filhos também decidiu inovar
e seu bolo-rei também é vendido ultracongelado para as grandes superfícies, quase acabado
ou é vendida somente a sua
massa. “Todos os anos temos
uma especialidade nova, o ano
passado foi o bolo-rei de chocolate e há dois anos o de ananás,
além do tradicional”, salienta
Miguel Garcia sobre o carácter
inovador da empresa.
“Só com muito trabalho, rigor
e paixão é que se consegue.
Ainda hoje, é o meu pai que faz
a massa do bolo-rei. Isto exige
sacrifício, funcionamos bem como sócios, mas depois não temos tempo para a família”, repara Jorge Garcia. A Garcia e
Filhos ostenta hoje o galardão
de PME Excelência e é uma empresa em crescimento e com
projectos sólidos de futuro. A
partir de um investimento feito
com capitais próprios, adquiriram um armazém com mais 600
metros quadrados, contíguo às
actuais instalações, para aí instalar uma linha de produção automatizada. “Vai ser tudo feito
aos poucos. Queremos automatizar a produção do pão ultracongelado, desde que sai do
forno, até ao embalamento”, informa Jorge Garcia. A concretização deste investimento tecnológico dará à empresa mais condições e rapidez de trabalho,
preparando a empresa para o
futuro.
Ecoparque da Broega - Letra A
Chão Duro – 2860-370 Moita
Tel.: 212 893 561
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Portugal Inovador
No caminho da terceira
geração empresarial
É mais do que reconhecida a importância que as pequenas e médias empresas
têm na dinamização da economia nacional, contribuindo, dia após dia, para o desenvolvimento económico e social das regiões onde estão inseridas.
Este mês, a revista Portugal Inovador foi conhecer a Irrifarm, Lda
uma empresa familiar, sediada na
Atalaia do Montijo, que labora no
âmbito da produção agrícola e comercialização de utensílios e equipamentos para o sector agrícola e
industrial.
Manuel Figueiredo Pacífico deu
início a esta actividade, em part-
time, no final da década de 70,
tendo nos anos 80 assumido um
projecto por conta própria. A esposa, Idalina Pacífico, recorda
esses tempos: “Na altura, aproveitando a construção da casa de
família, utilizámos o rés-do-chão
como espaço de armazém e escritório”. A empresária desde cedo dedicou-se ao ofício de costu-
ra, porém com o evoluir do negócio familiar foi-se integrando no
ramo, prestando um importante
auxílio no desenvolvimento das
tarefas de gestão. Foi por sua iniciativa que a firma abriu um espaço comercial para prestar atendimento ao público: essencialmente, agricultores, suinicultores e
outras áreas industriais.
Em 1989, a empresa inaugura
uma nova área comercial que, no
espaço de um ano e meio foi ampliada sendo depois, em 1991,
criada uma oficina onde é prestado
o serviço técnico e de assistência
aos clientes.
A par desta actividade, surge como empresária em nome individual, Idalina Pacífico, direccionada
para o cultivo de produtos hortícolas que eram, posteriormente, escoados nos mercados da região,
como Setúbal e Montijo. Com o
passar dos anos, esta actividade
evoluiu, alcançando uma maior dinâmica de negócio. Sendo que,
actualmente, todos os produtos
(cenoura, batata, ervilha, trigo, entre outros) são adquiridos directamente por grandes indústrias de
transformação do sector.
O aumento do nível de negócios
das duas empresas conduziu, em
2002, à integração de Idalina Pacífico na firma Manuel Pacifico, Lda.
Segunda e terceira geração
Há cerca de 25 anos, Daniel Pacífico, filho dos percursores do projecto, integra a equipa de trabalho
da Manuel Pacífico, Lda. - desde
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Portugal Inovador
2011, designado por Irrifarm, Lda. vindo impulsionar o crescimento
da mesma. “O Daniel trouxe uma
maior dinâmica ao nosso negócio.
Procurando inovar na área agrícola e prestando um acompanhamento fundamental na parte comercial, através da visita às maiores feiras europeias do sector””,
explica Idalina Pacífico. A terceira
geração, já demonstra a intenção
de, logo que seja oportuno, poder
vir a integrar os quadros da empresa.
Solução integradas
vel concretizar até ao momento,
mas existem projectos para alargar
a área de abrangência, “queremos
preservar a garantia de assistência
técnica aos nossos clientes, por isso privilegiámos o contacto directo
com clientes”, complementa a gerente.
A Irrifarm, Lda. é hoje uma empresa com uma forte visão de futuro. Integrando uma equipa de 13
colaboradores - com serviço de
contabilidade interno -, a firma tem
como objectivo admitir um Engenheiro-Técnico que irá impulsionar
um melhor e mais aprofundado
acompanhamento em diversas situações.
Numa época em que as entidades governamentais apelam ao
empreendedorismo, este é mais
um bom exemplo de uma PME Líder que aposta na formação e na
inovação para fazer face às diferentes exigências do mercado.
www.irrifarm.pt
www.irrifarm.pt
A Irrifarm, Lda. é uma PME Líder que prima por prestar um serviço técnico personalizado e de
qualidade. Com uma grande carteira de clientes - que inclui desde os pequenos aos grandes
agricultores, passando pelos floricultores, até ao sector industrial
e ao Estado -, esta firma portu-
guesa comercializa todos os materiais necessários para o exercício da actividade agrícola e industrial: acessórios, maquinaria,
sistemas de rega assim como,
vestuário e máscaras de protecção para as várias actividades.
Possuindo representações nacionais e internacionais das máquinas inovadoras do mercado (como
o sistema de rega Pivot), a empresa faz um acompanhamento personalizado a cada cliente, prestando o devido serviço de consultadoria, por forma a encontrar as soluções mais ajustadas às suas necessidades.
“Disponibilizamos
desde os mais tradicionais até aos
mais sofisticados sistemas de rega”.
Actuando, essencialmente, num
raio de 100 a 200 km de acção, a
Irrifarm, Lda. é muitas vezes requisitada para prestar serviço noutras
regiões, o que ainda não foi possí-
Estrada Nacional, Nº4
2870-700 Montijo (Atalaia)
Tel: 212 311 468 • Fax: 212 315 713
Email: [email protected]
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Portugal Inovador
O Sonho tornado realidade
As casas Athal são uma estadia perfeita, desde a sua residência principal, segunda residência ou o pequeno T0, com uma equipa de técnicos altamente
qualificados e dedicados a criar um projecto de casa que jamais esquecerá.
Com estas casas poderá criar o seu ambiente quente, agradável e muito mais
relaxante do que qualquer construção convencional.
Implementada na zona de Alcobaça, a empresa Athal surge no mercado há cinco anos, mas como nos
conta o sócio-gerente Adelino Pais,
“foi muito mais cedo que surgiu a
vontade de construir moradias e
deste modo decidi evoluir e arriscar.
O primeiro passo foi comprar terrenos na Cela Nova, Alcobaça”. Dedicada à construção de casas de madeira, modelos modernos, e casas
transportáveis, a Athal pretende
“apostar em projectos turísticos onde a principal vantagem deste tipo
de casas é serem diferentes, inovadoras e, acima de tudo, um lar acolhedor”, conta-nos Adelino Pais, o
qual refere que “o importante é distinguirmo-nos de outras empresas
dedicadas ao sector da construção e
como não temos ainda a capacidade de construir e arrecadar o volume
das outras empresas, tentei distinguir-me e apostar sim na diferença e
não quantidade”.
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As casas Athal são assim “edifícios onde os materiais usados são
variados, ou seja, encontramos em
maior quantidade materiais como a
madeira, o ferro, pedra e vidro, isto
porque, normalmente, os construtores nacionais não apostam muito em
materiais diversos, sentem, na minha opinião, um pouco de receio na
sua utilização”, diz-nos o gerente da
empresa.
Contudo, nem tudo foi fácil, “o
meu gosto por moradias diferentes
levou-me a vários dissabores. Como sabemos existe muita burocracia que terá que ser ultrapassada,
e isso tem o seu tempo! Porém,
desde o início que soubemos que
o nosso principal objectivo seria divulgar o nosso trabalho para o estrangeiro”, afirma Adelino Pais, que
arrisca e admite dizendo “que a
construção destas moradias destina-se a estrangeiros que queiram
aproveitar o sol de Portugal, isto
porque o mercado nacional sofre
cada vez mais quebras, e não existe a procura deste tipo de casas
pelos portugueses, uma vez que,
sentimos que o nosso povo ainda
não se sente à vontade com este tipo de conceito, já os belgas, holandeses, alemães e até ingleses são
mais receptíveis a esta inovação”.
A vitória do moderno
Pela experiência e conhecimentos
técnicos adquiridos ao longo destes
cinco anos, “surge um gosto muito
especial pelas construções portáteis, até porque ela oferece-nos não
só uma estética agradável, mas sobretudo conforto e resistência térmica”, conta-nos Adelino.
A sua nova casa tem como qualidade a “dimensão pois pode ser
transportada por um simples camião
e, desta forma, poderá ser colocado
em qualquer parte do país. Uma outra vantagem do pequeno T0 e a
ideia que queremos transmitir é que
esta casa tornar-se-á autónoma, ou
seja, poderemos colocar painéis fotovoltaicos”, afirma-nos, sorridente,
o empresário.
Pela versatilidade utilizada no sistema construtivo de excelente qualidade e pelo espírito criativo dos seus
técnicos, a Athal permite-lhe obter
casas com os mais variados sentidos estéticos, sendo possível ter como resultado final, uma moradia de
carater exclusivo.
Adelino Pais vai mais longe e admite que esta casa “simboliza uma
sensação única de bem-estar e
harmonia, assim como um constante contacto com a natureza e
um excelente conforto, proporcionado por elevados níveis de isolamento térmico, acústico e estanquicidade. Para tornar tudo isto
ainda mais atraente, asseguramos
uma enorme rapidez de execução
da sua casa”, conclui.
De salientar que todas estas características classificam as ca-
sas Athal como excelentes habitações, de alta qualidade, salientando ainda uma eficiente montagem
através da utilização de mão-de-obra especializada.
Como projectos para o futuro,
Adelino Pais fala sobre a ambição
de construir um hotel inovador na
região, pelo seu conceito modular,
em que os turistas não se sintam
num hotel, mas num local privado,
onde possam desfrutar das suas
férias. Como potenciais novos
clientes, Adelino Pais fala-nos do
mercado chinês, como este poderá um potencial cliente para o tipo
de moradias construídas pela empresa Athal.
www.athal.pt
www.facebook.com/athal.domus
Portugal Inovador
Empreendedorismo sobre rodas
Depois de anos a fio a trabalhar numa empresa Espanhola dedicada ao transporte de mercadorias, serviço de frigoríficos, Vicente Gonçalves, descontente pela
distância que suportava da família, decidiu regressar a Portugal e tirar partido de
todos os conhecimentos adquiridos na área e criar a sua própria empresa de
transporte com sede na freguesia de Amorim, concelho de Póvoa de Varzim. Actualmente, as viagens pela Península Ibérica estendem-se ao longo de sete anos
de existência.
A vida de Vicente Gonçalves está marcada pela sua paixão pelos
camiões. O empresário português
revelou à revista Portugal Inovador
o seu percurso profissional neste
ramo e a forma como a sua empresa surgiu. “Fundamentalmente, a
ideia foi minha. Nessa altura, tinha
o sonho de atingir uma frota de 50
camiões mas devagar e bem”.
Determinado e consciente que
as responsabilidades seriam outras, constituiu a empresa em Junho de 2007 denominada Transportes Vigonorte, Lda, Licenciada
para o transporte rodoviário Internacional de mercadorias por conta
de outrem e em 2010 Licencia-se
para o exercício da actividade de
aluguer de veículos de mercadorias sem condutor.
A Vigonorte, empresa portuguesa de transporte, de cariz fa-
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miliar, dedica-se ao transporte
essencialmente de mercadorias
perecíveis entre Portugal e Espanha, no entanto, o empresário
português, admite que para fazer
face à actual situação económica
é essencial diversificar as áreas
de negócio operacionais. Desta
forma, consegue-se equilibrar e
compensar as reduções de actividade de alguns clientes com o
crescimento progressivo de outros. A realidade do mercado actual é muito diferente, o que obriga a ser mais competitivo. Os factores prejudiciais nesta actividade são o aumento constante do
combustível, as portagens e em
certas alturas a concorrência
desleal que afectam em demasia
as margens do negócio.
Curiosidades
A Vigonorte, em Fevereiro 2008
sofreu um acidente de viação com
o seu único camião e funcionário.
Passados 6 meses de iniciar a actividade da empresa, ter um acidente com aquela dimensão, foi
um choque para o empresário português. Questionou-se várias vezes relativamente ao seu sonho,
Mas não desistiu. Decidiu reaproveitar a caixa frigorífica do semireboque para usá-lo como escritório de apoio à actividade da empresa, fez reparação ao camião, adquiriu outro semi-reboque não colocando um término ao seu sonho.
“Sempre cauteloso embora confiante e com mais vontade de lutar,
segui. Era o meu sonho de vida”,
revelou.
Actualmente, o panorama é completamente distinto. A empresa
com sede no Concelho de Póvoa
de Varzim, desfruta de escritórios
amplos, parque próprio e Armazém.
No que toca ao transporte, o
empresário português admite
transportar aquilo que os clientes
solicitarem, se oportuno, mas
que o serviço principal é o transporte de produtos frutícolas e
hortícolas devido à experiencia
nesta área. A Vigonorte lida imenso com o transporte de mercadorias que requisitam temperaturas
controladas.
Relativamente à localização da
empresa, Vicente Gonçalves confessa que o tipo de mercadorias
que transportam está directamente
relacionado com a cidade da Póvoa. “É uma terra de grandes produções hortícolas e grande parte
dos nossos clientes são produtores hortícolas. Percebemos que
havia uma hipótese de sermos
bem-sucedidos nesta área por
causa da procura que existia”, reiterou.
O empresário realça que faz
parte da sua estratégia trabalhar
com colaboradores devidamente
habilitados nesta área, assegurando uma maior eficiência e a fidelização dos clientes. Seja qual
for a dimensão ou a actividade, é
muito importante vender qualidade, reforça. “Os nossos colabora-
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dores têm bastante experiência
para este tipo de trabalho. Temos
o cuidado de manter para cada
colaborador da empresa, a mesma viatura e serviço a que está
habituado, pois assim, existe menos probabilidade de algo não
correr bem. É nossa preocupação a pontualidade, compromisso
segurança e a satisfação do nosso cliente. O Sucesso do nosso
cliente é o nosso também”. A gestão permanente de todas as viaturas, feita por GPS, permite localização imediata e a previsão
de chegada da mercadoria ao
destino, algo que é partilhado
com os clientes em tempo útil.
O futuro está recheado de optimismo, embora não haja ilusões.
Os sonhos estão sempre presentes, mas Vicente Gonçalves realça a realidade do mercado, colocando de parte enormes expansões da empresa a nível físico.
Porém, revelou-nos que vai aumentar a sua frota com uma viatura marca SCANIA EURO 5 para
corresponder as necessidades
da empresa. “Atravessámos uma
fase positiva e queremos manternos saudáveis. Regemo-nos por
um orçamento previamente deli-
neado e é através dele que vamos mantendo a nossa estabilidade. Sonhámos com o alargamento, mas não é um objectivo a
atingir a curto prazo atendendo á
actual situação económica. Já
não temos essa intenção”, finalizou.
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Rua de Sencadas nº 8, Amorim – 4495-131 Póvoa de Varzim – tel. 252 240 440 – Fax:252240449
E-mail: [email protected] / [email protected] – www.vigonorte.pt
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NSistemas com Nsoluções para si
Com quase uma década de existência, a NSistemas é uma empresa informática
que preza pela eficiência dos seus serviços, tornando-se assim numas das maiores referências da zona da Póvoa.
Em 2004, Jorge Alves decidiu
criar a sua empresa na área da informática na zona de Póvoa de
Varzim. Inicialmente, denominavase de INFORTEK, mas a certa altura a sua estratégia mudou e, consequentemente, o nome foi alterado. A NSistemas tem como objectivo oferecer aos clientes várias soluções informáticas.
“Optámos por um contexto diferente em termos de marca. Face à
ideia do que queríamos transmitir
com o nome da nossa empresa,
usámos o termo matemático “N”
devido aos vários sistemas digitais
com que lidámos”, começa por dizer Jorge Alves.
Com a vantagem de trabalhar
através de dispositivos informáticos
ligados à Internet, a NSistemas con-
segue chegar a qualquer lado evitando deslocações desnecessárias,
podendo actuar instantaneamente,
mas disponibilizando uma equipa altamente qualificada, para quando a
assistência no local é necessária. E
possui clientes um pouco por todo o
Norte de Portugal. “Temos clientes
em Vila Nova de Gaia, Barcelos, Vila Verde e Viana do Castelo, Braga,
para além de obviamente na nossa
base local, o conselho da Póvoa de
Varzim. As tecnologias permitemnos garantir um bom serviço. Estamos junto do nosso cliente, sempre
e quando for necessário para que o
serviço seja realizado com competência”, revelou.
A nível de produtos comercializados, a NSistemas dedicou-se, nos
primórdios, à venda de equipamento informático, mas o mercado
obrigou a um investimento noutras
áreas. “No início, fornecíamos
equipamento para tecnologias da
informação. Depois passámos a
abranger outras áreas de sistemas
de digitais e mais tarde alargamos
a nossa oferta a áreas como a segurança eletrónica. Especializámo-nos em software de gestão e
sempre trabalhamos com a SAGE
como parceiro fundamental nesta
área, uma das maiores empresas
de software de gestão do país e do
Mundo”, explicou.
Rua Santo André de Cima
nº 297 – Aguçadoura
Telf. Fax: 252 601 395
TLM: 933 265 903 / 929 066 835
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www.nsistemas.pt
Mudamos para o
servir melhor!
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Em relação à concorrência na
zona da Póvoa, Jorge Alves admite que o nível aumentou, mas continua optimista. “Na Póvoa do Varzim têm surgido algumas lojas e
empresas de informática. Diferenciámo-nos dessa mesma concorrência através da satisfação do
cliente. Queremos que ele sinta
que nós nos esforçamos no tratamento dos seus problemas e que
realmente conseguimos”, afirma.
Para finalizar, Jorge Alves deixa
ainda uma palavra a todos os seus
clientes: “Gostaria de agradecer
aos nossos clientes. Estamos cá
por eles e para eles e espero que
a nossa relação se mantenha e
que consigamos agradá-los da
melhor forma”.
A INFORMÁTICA PERTO DE SI!
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Tinteiros e Toners – Originais e Reciclados
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Dez anos de sucesso
A Pipe Masters é uma empresa especializada em soldadura, montagens e manutenção industrial. Existe no mercado desde 2003 e prima pelo seu espírito jovem
e empreendedor.
A empresa surgiu no mercado
pela mão de Marco Oliveira, actual
sócio maioritário e gerente e Marco Pereira. Dez anos depois, a empresa conta com uma média de 30
colaboradores e, desde há três
anos, conta com um novo sócio,
Carlos Barros.
Constituída por equipa de trabalho devidamente certificada, é uma
marca de referência no fabrico e
montagem de tubagens, servindose de planos em diferentes tipos de
materiais. A Pipe Masters desenvolve produtos para diversos ramos de actividade, entre eles, o
sector industrial, energético, naval,
automóvel, etc. Paralelamente a
isto, fazem os possíveis para se
adaptar às exigências e carências
dos clientes e apresentar soluções
para as suas necessidades. Por
exemplo, recentemente, a marca
especializou-se em polimento, que
é um acabamento em inox, mas
que nada tem a ver com a sua área
de especialização. “O que nós fazemos é chegar aos nossos clientes, prestando-lhes um serviço de
referência não só na soldadura, na
montagem e na manutenção industrial, mas também tentamos
colmatar qualquer necessidade
que eles sintam”, esclarece Marco
Oliveira.
Outro factor fundamental que
contribui para o sucesso da Pipe
Masters é a aposta na eficiência e
profissionalismo não só do trabalho que desenvolvem, mas também dos funcionários que operam.
Para isso, investem frequentemente na formação contínua dos mesmos para que aprimorem o seu trabalho e continuem a dar credibilidade a todos os clientes.
Para além disto, “nós primamos
pela inovação dos processos, andamos sempre à procura de tecnologias de ponta que nos permitam
fazer melhor em menos tempo e
com um preço mais atraente para
o cliente”, descreve Marco Oliveira. Exemplo disso é o facto de a Pipe Masters ser uma das poucas
empresas em Portugal a possuir
uma máquina especializada em
dobrar tubos, que permite um trabalho mais rápido e com maior perfeição, proporcionando uma produtividade e rentabilidade maiores.
2013 foi um ano de grandes no-
vidades para empresa. Constituíram uma empresa em Moçambique e as expectativas são positivas apesar da situação difícil que o
país atravessa. “Temos proximidade com as pessoas de Moçambique, acho que tanto a empresa como o país em si podem beneficiar
com isto e acredito que Moçambique será um dos próximos países
a dar frutos económicos a nível
mundial”, adianta o empreendedor.
O entrevistado remata a conversa, orgulhoso, afirmando que “a
qualidade do nosso trabalho é exprimida pela quantidade de empresas de referência que trabalham
connosco há tantos anos. Elas é
que distinguem a nossa qualidade
e tenho a certeza que vão continuar a ser nossas clientes enquanto cá estivermos”.
Parque Industrial de Amorim • Rua Manuel Dias nº 396 Fracção G • Apartado 129 • 4495-129 Amorim • Póvoa de Varzim
Telefone: 252 240490 • Fax: 252 240491 • Mail: [email protected] • http://www.youtube.com/watch?v=64vgE132xdw
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Portugal Inovador
A sua saúde é a nossa preocupação
Há mais de 50 anos que a farmácia de Aver-o-Mar serve a população da freguesia
do mesmo nome, pertencente ao concelho de Póvoa de Varzim. Originalmente
com o nome do seu fundador, Augusto Arteiro, e situada no edifício em frente à
localização actual, foi em 2003, na ocasião da modernização da empresa que
adquiriu o seu nome e sede actual, sob direcção técnica de Maria Paula Ribeiro,
que gere a empresa desde 1996.
Com esta mudança de instalações foi possível aumentar a visibilidade da empresa e de muitos dos
utentes e da legislação acessibilidade à farmácia e do grau geral de
conforto do espaço: “Ganhámos
mais visibilidade e qualidade, conseguimos responder não só às exigências dos nossos utentes como
também ir ao encontro daquilo que
é exigido por lei”, afirma a nossa
entrevistada.
Ao mesmo tempo procurou-se
efectuar um investimento gradual
no quadro técnico, hoje constituído
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por cinco farmacêuticas, que possibilitou o aumento de qualidade e
abrangência de oferta nos serviços
farmacêuticos prestados. Estes
serviços hoje, abrangem, por
exemplo, a administração de injectáveis e vacinas e a medição da
tensão arterial, bem como a realização de testes de controlo da glicemia, colesterol e triglicerídeos.
São disponibilizadas também consultas de podologia nutrição, prestadas por especialis tas destas
áreas e que vão ao encontro das
necessidades específicas dos
seus utentes: “A preocupação com
a nossa população é o que nos
move, as consultas de nutrição vieram ajudar a melhorar a alimentação da nossa população, uma vez
que são cada vez mais os estudos
que mostram que as pessoas sofrem de obesidade”, explica Maria
Paula Ribeiro.
“A empatia, a proximidade, a
troca humanizada com os utentes”, faz da Farmácia Aver- oMar, um ponto de referência no
meio onde se encontra. De futuro, a entrevistada acredita que a
presença da unidade familiar será uma mais-valia para a população e vai permitir estreitar as relações com os utentes e melhorar
em vários aspectos a qualidade
dos serviços prestados.
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Pensar no futuro
A experiência de António Trocado na área remonta a 1999. A revista Portugal Inovador esteve à conversa com o empresário, que nos explicou melhor o segredo
desta agência de seguros de excelência.
António Trocado lançou-se no
mundo dos seguros em Julho de
1999 através da inscrição no Instituto de Seguros de Portugal, obtendo a aprovação no exame no
mês de Outubro. Por essa mesma
altura emitiu também o seu primeiro contrato. Anos mais tarde, o negócio cresceu de tal maneira que o
empresário sentiu a necessidade
de abrir um espaço físico, em Vila
do Conde e mais tarde um segundo na Póvoa de Varzim.
A Trocado Seguros trabalha intima
e exclusivamente com a marca Fidelidade, que lhes possibilita um serviço exemplar nas áreas de seguros
vida e não-vida. Como António faz
questão de garantir, “nós destacamo-nos pela nossa agilidade de processos. Prestamos um serviço muito eficaz e conseguimos dar respostas muito rápidas. Isto deve-se em
grande parte à marca que representamos e por isso temos de gabar
também o trabalho da Fidelidade”.
Para além disto, os colaboradores desta agência conhecem todos
os seus 4000 clientes pelo primeiro e último nome e regem o seu trabalho segundo as necessidades
dos mesmos. “Nós temos de nos
adaptar ao cliente e não é o cliente que tem de se adaptar a nós”, refere o entrevistado.
Uma preocupação fundamental
que deve ser prioridade de todas as
pessoas na escolha das seguradoras às quais se vão aliar é a solidez
e credebilidade das mesmas no
mercado. Como o mediador afirma,
“as pessoas devem escolher uma
companhia sólida e com possibilidades de garantir o futuro dos clientes,
de preferência uma que nos dê garantias de que daqui a 30 ou 40 anos
ainda vai existir”. Outro factor de decisão deve ser a maneira como as
companhias aconselham os clientes
relativamente aos produtos. Por
exemplo, na Trocado Seguros
“quando nos pedem um orçamento
nós não vendemos logo o básico,
tentamos vender o intermédio por
ser um produto mais completo e que
oferece melhor qualidade, acabando por justificar o preço”.
Diferenciação no mercado
Fruto da ligação com a Fidelidade,
a Trocado Seguros tem orgulho em
apresentar aos clientes dois produtos que até agora são únicos no mercado: para os particulares, dispõe de
um seguro Poupança-Auto, que funciona à semelhança de um mealheiro, permitindo aos clientes juntarem
uma pequena quantia todos os meses, aliviando as despesas anuais
com o seguro automóvel; às empresas, apresentam uma cobertura, intitulada renúncia ao direito de re-
gresso, que António Trocado considera fundamental para os acidentes
de trabalho.
Relativamente ao futuro da empresa, o proprietário só deseja uma
coisa: “o meu grande projecto para
2014 é no minimo manter a taxa de
crescimento anual até 2013, sabendo que temos, ainda, hipótese de
melhorar e muito”.
António Trocado termina a conversa revelando o segredo do seu
negócio: “Os nossos valores e princípios orientam a nossa atividade e
a relação com os nossos clientes”.
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“Diz-me o que gostas,
dir-te-ei o que comes”
Inspirado na cozinha arqueológica de Eça de Queirós, célebre autor natural da
Póvoa de Varzim, Sérgio Couto e a esposa, Cecília Barreto, abrem o Retiro do
Eça, na freguesia de Aver-o-Mar. Mestre na arte de combinar sabores, o chef falanos da sua cozinha e da sua preocupação com a qualidade dos alimentos.
O restaurante abriu no dia 5 de Julho, fruto de uma vontade de concretizar o que melhor sabe fazer: cozinhar. Sérgio Couto revela-se um verdadeiro apaixonado pela arte, gosta
de experimentar e combinar sabores
e a sua maior preocupação é servir
ao cliente aquilo que lhe dá prazer
comer. “Passámos 48 horas sentados a imaginar uma ementa e chegámos à conclusão que a ementa
não é feita por nós, mas sim pelo
cliente. É por isso que a nossa ementa está em constante evolução”, relembra o entrevistado.
Apesar de ter passado vários anos
fora de Portugal, Sérgio mantém
uma relação muito próxima com a
gastronomia portuguesa. Defende
que “o ponto forte da gastronomia
portuguesa é que, mesmo sendo um
país pobre, com pouca coisa, conse-
guimos fazer verdadeiras iguarias.
Quanto ao ponto fraco é que toda a
gente aplica a receita de toda a gente. A cozinha é o momento e devemos vivê-lo, fazer as coisas ao nosso gosto e não de forma totalmente
tradicional”.
O Retiro do Eça prima pelo seu
atendimento personalizado. Aqui, o
cliente é a personagem principal.
Para além disso, o chef Sérgio tem a
destreza de subentender aquilo que
cada cliente privilegia: “Quando recebo um cliente, trato-o como um
convidado e estou aqui para agradá
-lo. Se receber um cliente de etnia
africana, já sei que vou ter que acentuar no picante. Se for minhota, tenho que acentuar nos cominhos. Se
for alentejano, vou ter que colocar
coentros e se for algarvio, o melhor
são as amêijoas”.
Uma característica muito importante da cozinha deste restaurante é
a sua rentabilidade. É raro haver
desperdícios, uma vez que todos os
pratos, à excepção do prato do dia,
são confeccionados na própria hora
em que o cliente chega. A qualidade
e a frescura dos alimentos usados
para confecção das refeições servidas neste restaurante são factores
fundamentais na escolha dos fornecedores. Sempre que possível, procuram aproveitar os produtos oriundos da região em que estão a cozinhar. Neste caso, aproveitam a riqueza dos legumes e do peixe que a
Póvoa de Varzim tem para oferecer.
Como verdadeiro apaixonado
que é, Sérgio Couto leva a cabo
uma incessante procura pela satisfação total do cliente. Para isso
preocupa-se em falar com os seus
clientes e receber as suas apreciações, que entende como críticas
construtivas. Como o próprio gosta
de explicar, “cada cliente é um amigo, uma simbiose. Não trabalhámos sem agradar”.
Reservas Tel: 252 052 154
Facebook: Retiro do Eça
[email protected]
4490-011 A-VER-O-MAR PÓVOA DO VARZIM
Avenida Nossa Senhora das Neves nº89
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Portugal Inovador
A arte de bem vestir
É na Póvoa de Varzim que há 25 anos existe uma empresa que, mais do que um
pronto a vestir, é uma casa onde a simpatia reina. Falamos da Saf, nome oriundo
de Salette, mãe de Rosa Azevedo gerente da Saf, que nos contou um pouco da
história da empresa.
A Saf começou como uma pequena loja na cidade da Póvoa de
Varzim e hoje em dia merece destaque pelas duas lojas da marca
que existem na cidade: “Tudo começou com a minha avó, por isso
já estou neste ramo da moda há
muitos anos, tem passado de geração em geração”, explica Rosa
Azevedo, contando um pouco da
história desta empresa familiar.
A Saf orgulha-se de prestar um
serviço de qualidade a todos os
seus clientes: “Temos um contacto
muito directo, o que hoje em dia é
dificil em lojas de grandes superfícies comerciais; aqui o cliente sente-se único, eu conheço-o, sei o
que ele procura devido aos anos
que tenho dentro desta área”,
acrescenta Rosa Azevedo. A Saf
procura estar sempre na “moda”,
mas mais que isso, procura ir de
encontro às necessidades do seu
público já fidelizado: “ Estamos
sempre atentos a novidades. É
uma forma de captar o cliente pois
eles procuram a diferenciação e é
nisso que nos focamos”, continua
a gerente da Saf. A aposta forte
que a Saf possui com as suas montras, sempre decoradas com estilo
e bom gosto, merece destaque. O
carinho com que são elaboradas,
feitas sempre de acordo com a estação do ano em que estamos, é
uma forma de captar e mostrar aos
seus clientes a forma cuidada de
trabalhar desta empresa.
As lojas comercializam vestuário
para homem e senhora e uma delas tem ainda uma área dedicada
ao vestuário infantil. Desta forma o
cliente pode comprar para toda a
familia sem ter que se deslocar a
outro sítio. “Como forma de complementar este espaço, a outra loja tem roupa mais clássica, para
captar o público que pretende outro estilo de roupa”, diz Rosa Azevedo. Futuramente a Saf está a
ponderar abrir mais um espaço,
aliado a um projecto inovador na
cidade da Póvoa de Varzim.
A qualidade dos produtos aliada ao preço e simpatia de todos
os seus funcionários faz da Saf
um estabelecimento de sucesso.
Estas características que a diferenciam são sem dúvida os factores essenciais que mantêm os
clientes fidelizados ao longo destes anos.
Praça Marquês do Pombal, nº11 R/C – 4490-442 Póvoa de Varzim – Tel.: 252 613 533 – Email: [email protected]
SAFProntoaVestir
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Portugal Inovador
“Nós vestimos a camisola”
A Alumetal é uma empresa especializada na serralharia de metal. Possui uma
equipa de profissionais com uma vasta experiencia no sector, fabricam e montam
materiais em ferro, inox e alumínio, tendo como objectivo principal realizar com
qualidade e rigor todos os projectos.
A empresa inicialmente conhecida por Aluminoarco tinha na gerência o pai da nossa entrevistada Patrícia Vilas Boas. Foi no ano de
2008 que surgiu uma alteração na
empresa e por conseguinte houve
a necessidade de reformular o seu
nome, passando a ser conhecida
por Alumetal: “Em Março de 2008
fiquei eu à frente da empresa, sempre com a ajuda do meu pai, reformulei a equipa e dei um novo alento à empresa”, conta Patrícia Vilas
Boas.
Todo o artigo que fabricam é personalizado, de acordo com o pretendido pelo consumidor. A Alumetal tem uma equipa exterior que vai
a casa/empresa do cliente, desenha o projecto quando este não é
fornecido por ele e depois executa.
“Tudo que fazemos é personalizado, em Portugal não existem medidas standard, cada casa é uma casa e cada cliente é único. Fazemos
orçamentos gratuitos de acordo
com o que pretendem”, explica a
gerente.
De futuro Patrícia Vilas Boas ambiciona angariar novos clientes e fidelizar os que já têm: “A nossa carteira de clientes é vasta mas queremos crescer mais”. O mercado
externo não está fora de questão,
contudo ainda não é uma aposta. A
Alumetal tem já trabalhos em Cór-
Zona Industrial de Laúndos, Lt. 3
4570-311 Laúndos, P. Varzim
Telef.: (+351) 252 607 997
Fax: (+351) 252 607 974
[email protected]
www.alumetal.pt
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sega e França, mas está limitada
só ao seu fabrico: “O cliente trata
de tudo, desde a montagem ao
transporte, nós apenas executamos o pretendido”.
A empresa de espírito jovem e
empreendedor aposta nesta nova
dinâmica para continuar a dar cartas do bom trabalho já efectuado:
“Nós vestimos a camisola”, conclui
Patrícia Vilas Boas.
Portugal Inovador
Objectos que comunicam
Desde 1990 que a Vilarte está sediada em Vila do Conde. É pioneira nesta área
geográfica no fabrico de reclamos luminosos e produções em vinil. Se pretende
publicitar a sua empresa, a Vilarte tem a solução para si. E admire-se, também já
estão nos PALOP.
A Vilarte produz vários tipos de suportes publicitários em diversos materiais, tais como aço, inox, alumínio,
acrílico, pvc, vinil, etc. Desde 1998
que é gerida por Rui Maio, que fez
uma forte aposta nos PALOP: “ Especializamo-nos nos reclamos luminosos, essencialmente no fabrico de
letras 3D, tipo monobloco em inox,
alumínio ou acrílico, iluminados com
recurso à nova tecnologia LED, e
decoramos varios suportes em vinil
de corte e impressão digital. Nos PALOP fornecemos essencialmente
empresas na área da construção”,
explica Rui Maio.
Com a aposta nos países africamos de língua portuguesa houve a
necessidade de facilitar a montagem
da publicidade, uma vez que a Vilarte não possui equipa de montagem
nestes países: “Preparamos tudo de
forma a facilitar a aplicação no local
aos clientes”, conta o gerente Rui
Maio.
Os projectos são realizados pelos
clientes, e a Vilarte apenas os executa de acordo com o pretendido. Quando não é possível realizar algum desses projectos, a Vilarte possuí uma
equipa especializada na área de design que comunica e explica ao cliente as alterações necessárias para que
o produto final seja exequível e fique
de acordo com o inicialmente pretendido: “ Somos muito transparentes na
abordagem que temos com os nossos
clientes, penso que seja essa a fórmula para o nosso sucesso”, relata o nosso entrevistado.
A nível nacional, a Vilarte actua um
pouco por todo o país, dispondo de
trabalhos de relevo em alguns locais
emblemáticos como por exemplo o
museu coleção berardo no centro
cultural de Belém, entre outros. Encontramo-nos em constante inovação e acompanhamento das novas
tecnologias e materiais lançados no
mercado, para poder responder com
rapidez e eficiência ao nosso cliente:
“ Diariamente deparamo-nos com
desafios, temos que nos adaptar
sempre às exigências do nosso
cliente. Contudo, não podemos dar
o passo maior do que a perna”, diz
Rui Maio. Futuramente a Vilarte pre-
tende continuar com um crescimento sustentável, e com a mesma filosofia familiar a que vem habituando
os seus clientes.
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Portugal Inovador
Servir o máximo pelo mínimo
Situado na Aguçadoura, o Restaurante da Praia apresenta-se com duas salas,
num total de 250m2, e tem capacidade para servir cerca de 160 pessoas. Recentemente apostaram na dinamização do estabelecimento e são já uma referência
na zona Norte do país para jantares de grupo.
O Restaurante da Praia nasceu
na vila de Aguçadoura, Póvoa de
Varzim, em Julho de 2008, pela
mão de António e Goreti, certificada como cozinheira de primeira.
Trabalham os dois com o auxílio de
alguns funcionários, mas às vezes
a afluência é tanta que se vêem
obrigados a procurar ajuda, principalmente ao fim-de-semana e nos
meses de Verão.
Uma das principais características deste espaço é que consegue
agradar a todo o tipo de clientes,
principalmente devido à grande variedade de refeições que a ementa
contempla. Entre muitos pratos
que podem ser degustados merecem destaque o tradicional cozido
à portuguesa, servido por excelência às quartas-feiras, o arroz de cabidela, também conhecido por pica
no chão, aos sábados, e o bacalhau. Destacam-se outros e são
frequentemente visitados pelo Varzim Sport Clube e, como António
faz questão de salientar, “o prato
de eleição, quer para a direcção,
quer para o treinador e até para alguns jogadores, é a posta à mirandesa. Não querem outra coisa”.
Goreti é extremamente cuidadosa
com tudo o que sai da sua cozinha e
principalmente com a qualidade dos
alimentos que usa para a confecção
de todas as refeições. “Só utilizamos
produtos frescos, quer a carne, quer
o peixe e até mesmo os legumes.
Para além disso usamos sempre os
legumes daqui da Póvoa e, sempre
que é possível, servimos carne caseira”, garante. E apesar de todos os
pratos, à excepção das diárias, serem cozinhados na hora, tenta sempre diminuir o tempo de espera dos
clientes, por exemplo, mantendo a
grelha a carvão constantemente ligada.
Recentemente, os proprietários
lançaram uma ideia inovadora que
tem vindo a dinamizar o espaço e
a atrair cada vez mais clientes. Para além de fazerem, uma vez por
mês, uma noite de fados, frequentemente organizam jantares temáticos com música ao vivo. Este tipo
de jantares tornou-se uma referência e o restaurante começou a ser
procurado para jantares de grupo,
como aniversários, festas de empresas e reuniões de amigos.
A equipa prima pela simpatia, inovação e bom atendimento, características que, aliadas à qualidade e
sabor das refeições, conseguiram
conquistar uma considerável carteira de clientes. O truque para isto é
muito simples e a regra é de ouro: “É
fundamental equilibrar a relação entre qualidade e preço. O segredo do
negócio é servir o máximo possível,
em qualidade e em quantidade, pelo
mínimo preço possível”.
Restaurante
da Praia
Rua da Praia, 74 – Aguçadoura – P. Varzim
4495-031 Aguçadoura – Telefone: 252 643 415
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Portugal Inovador
Especializados no mercado
dos estores
Paulo Correia e Lurdes Finisterra dão a cara por uma das casas de referência no
mercado dos estores e persianas. Localizado numa das ruas com mais afluência
da Póvoa de Varzim, os Estores Finisterra já contam com 11 anos de excelência.
2002 foi o ano em que os dois
empresários decidiram lançar-se
num negócio próprio e, estando
atentos às necessidades do mercado, facilmente se aperceberam
que, apesar de haver uma grande
procura, o leque de ofertas em relação a este sector do mercado
estava muito pouco desenvolvido. Como Lurdes explica, “apesar
do ramo informático estar muito
bem desenvolvido, uma coisa é
ver no computador ou em papel,
e outra é vir ao local e ver ao vivo
e poder experimentar” e cientes
do tradicional hábito dos portugueses de “ver com as mãos”, decidiram montar um showroom de
estores e persianas, que é procurado por clientes de todas as zonas da Área Metropolitana do
Porto e também de Braga.
Comercializam todo o tipo de estores de interiores e exteriores,
quer manuais, quer automáticos.
Nos últimos tempos, os proprietários têm notado uma maior preocupação dos clientes com o conforto
e a comodidade, independentemente de exigirem um investimento maior. Um dos produtos que está muito em voga nos últimos tempos são os estores que funcionam
por comando à distância.
Uma característica pela qual os
Estores Finisterra primam é pela
personalização do serviço e, por
isso, não só acompanham todas
as obras nas quais estão envolvidos, como também garantem um
serviço de pós-venda exemplar.
Para além disto, só trabalham com
material de alta qualidade e apostam na formação de todas as pessoas com quem trabalham, quer
fabricantes, quer fornecedores.
Tendo em conta o panorama
económico actual em Portugal e
as consequências que causou no
ramo da construção civil, a empresa teve o cuidado, desde que
se iniciou no mercado, de se voltar principalmente para o cliente
final, não descurando o intermediário. Não esquecendo que o
consumidor final é muito mais
exigente, investem todos os esforços num serviço exemplar, disponibilizando-se para esclarecer
qualquer dúvida e prontificandose a fazer um orçamento gratuito.
O casal mantém uma postura
sensata e confiante e sempre
com vista a um crescimento sustentado, “vamos continuar a
apostar no mercado nacional,
mas estamos agora a começar a
desenvolver um projecto para investir no mercado externo”,
adianta Paulo. O projecto está
bem encaminhado e os destinos
alvo são Europa e Angola.
• Venda Directa ao Público • Montagem • Reparação •
De todo o tipo de material
Portugal: Rua Gomes de Amorim, 1765 r/c Dto. – 4490-091 Aver-o-Mar – Póvoa de Varzim
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Portugal Inovador
Um negócio sobre rodas
Bruno Costa é um apaixonado por automóveis desde que nasceu e começou
a trabalhar na área desde os 14 anos. Em 2003 decidiu abrir o seu próprio
espaço onde se dedica à reparação, chaparia, mecânica, pintura e reboque de
automóveis.
Bruno começou a trabalhar no ramo automóvel aos 14 anos, aos 17
emigrou e esteve cerca de cinco
anos na Suiça. Entretanto voltou e
decidiu que estava na altura de montar o seu próprio negócio. Na sua oficina, localizana em Estela, Póvoa de
Varzim, trabalham efectivamente
duas pessoas, no entanto o proprietário sente a necessidade de subcontratar funcionários extra para
conseguir dar conta do recado. Por
norma, laboram em média cinco funcionários, que se encarregam dos
serviços de chaparia, pintura, mecânica e reboque de automóveis.
Esta oficína garante aos clientes
um serviço de excelência, onde o
profissionalismo dos funcionários e
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a qualidade do material utilizado são
factores fundamentaispara o dono.
Por exemplo, relativamente à pintura de automóveis, Bruno faz questão
de frizar que só se usam materiais
da marca Standox, que ele considera ser uma das melhores do mercado. “Os nossos clientes podem sair
daqui com a certeza que levam material de primeira qualidade”, garante. Para além disto, tenta sempre
aplicar os melhores e mais aliciantes
preços aos clientes porque tem noção que não estamos num periodo
difícil.
Os serviços desta oficina de referência são procurados por figuras
ppúblicas ligadas ao futebol e por
pessoas de vários pontos do país,
que aproveitam eventuais viagens
que tenham de fazer ao norte para
fazer a revisão especificamente com
o entrevistado. Fora isso, tem clientes regulares de toda a zona norte
do país.
Uma coisa que acontece frequentemente neste espaço, é o cliente
entregar o carro para solucionar um
problema e sair com o carro como
novo, isto porque sempre que são
detectadas outras patologias no automóvel, o mecânico informa o cliente e, mediante a sua autorização,
procede à reparação.
Paralelamente ao seu trabalho
neste ramo, Bruno alimenta uma
fervorosa paixão pelo automobilismo. Já chegou a correr e, inclusivé,
já foi campeão regional norte neste desporto. Actualmente já não
corre por dificuldades financeiras e
falta de apoio dos patrocionadores.
A ligação a este desporto não se
finda pela participação em campeonatos.
O entrevistado adianta que tem
um projecto montado para um dia
construir, de base, um carro tipo fórmula 1. Teve a ajuda de um engenheiro de eléctrónica e de uma personalidade muito conhecida no mundo do automobilismo, Álvaro Simões, que inclusivé correu no circuito da Boavista, em 2011, num carro
montado por Bruno.
Portugal Inovador
Espírito de equipa e
irreverência nas limpezas
A Vanismael Serviços de Limpeza, Lda foi fundada
em 2007 por Ismael Cunha e Vânia Fernandes e é
uma empresa de serviços de limpeza, sediada em
Vila das Aves. Esta empresa encontra-se, neste momento, com uma boa quota de mercado, fruto da qualidade dos serviços que presta aos seus clientes.
A Vanismael disponibiliza uma grande oferta de serviços. Desde o serviço
de limpeza de escritórios, limpezas
gerais, lavagem de vidros, manutenção de clínicas, tratamento de pavimentos, passando também pela engomadoria e outras áreas comerciais.
Recentemente, esta empresa incorporou na sua oferta a lavagem de estofos através de espuma, que é um
conceito completamente inovador no
nosso país.
Para além disso, coloca à sua disposição o conhecimento e a experiência
na utilização de produtos, máquinas e
materiais de acordo com as características dos locais para assim, poder
garantir respostas técnicas rápidas e
adaptadas às necessidades dos clientes. Necessidades essas que poderão
ser diárias, periódicas ou ocasionais
nas diversas áreas e serviços de limpeza. Sejam elas extraordinárias ou
de manutenção mantêm-se sempre
no leque de oferta da empresa.
Área de actuação
A Vanismael trabalha, essencialmente, com empresas. No entanto,
há cerca de um ano e, de acordo
com Ismael Cunha, “começámos a
apostar mais nos serviços ao domicílio, porque sabemos que há muitas
pessoas que, devido ao seu quotidiano, não têm tempo para as tarefas da casa.
No que respeita ao raio de incidência do trabalho que efectua, o empresário afirma que “temos capacidade
de chegar a qualquer parte do território nacional. No entanto, focalizamonos mais em cidades como Santo Tir-
so e Porto”. Ainda assim, a Vanismael
encontra-se em expansão para Terras
de Bouro, nomeadamente através da
focalização em hotéis rurais.
No ano passado esta empresa chegou ao Sul do país na limpeza de algumas lojas, sendo uma delas a Modalfa, no Cascais shopping. Neste
momento trabalha com empresas de
renome nacional.
Valores
A Vanismael orgulha-se de proporcionar serviços diferentes, reais, humanos e especializados em higiene e
limpeza. O empresário afirma que
“distinguimo-nos pela segurança que
transmitimos aos nossos clientes”, e
acrescenta que “demonstramos a
nossa experiência e temos uma boa
relação qualidade-preço. A diferença é
a nossa vocação”.
A prova de que há uma constante
preocupação com a satisfação dos
seus clientes é o facto de todas as semanas serem feitas reuniões de equipa, através das quais, tanto os colaboradores como a gerência, tentam melhorar os seus serviços.
Futuro
Ismael Cunha pretende fidelizar os
seus clientes através da qualidade
dos serviços e, como o próprio explica,
“pela nossa capacidade de resposta”.
O facto de terem adoptado uma boa
estratégia de trabalho e uma visão de
futuro revela-se através do crescimento anual consecutivo, de mais de 50%,
que a Vanismael tem conseguido. “Temos uma boa perspectiva de futuro”,
conclui o empresário.
Desde 2007
ao seu serviço
a fazer a
diferença
Telf.: 252 080 572
Tlm.: 910 488 861
E-mail: [email protected]
www.vanismael.pt
A diferença é a
nossa vocação
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Portugal Inovador
25 anos a apostar na Qualidade
Com parcerias firmadas com duas empresas alemãs de grande prestígio, a
Resopal, o maior fabricante europeu de (HPL) termolaminados decorativos, e
a Dekodur, líder no fabrico de (HPL) termolaminados metálicos, a empresa
portuguesa Interconfor actua no mercado de mobiliário contemporâneo e decoração de interiores, de gama média/alta.
Manuel Mota, impulsionador
deste projecto, estava longe de
imaginar o rumo que a sua vida
profissional tomaria quando, em
1971, viaja para a Alemanha com o
intuito de aprimorar os seus conhecimentos. “Saí de Portugal para
obter formação no sector da fiação
e aprender a língua alemã. A entrada na Resopal e a conquista de
grandes amizades no seio da empresa facilitaram a minha integração nesse país que me acolheu
durante 17 anos”, recorda.
Após a adesão de Portugal à
CEE, Manuel Mota é convidado
para representar a Resopal em ter-
ritório português: “Regressei para
fazer uma prospecção de mercado
e encontrei as condições ideais para cá ficar. No primeiro ano como
colaborador da firma, mas em
1988, mantendo a exclusividade
das representações, estabelecime por conta própria”.
Em 1997, a mudança de instalações para a Zona Industrial de
Fontiscos permitiu à Interconfor
dar início à actividade de produção, contando sempre com o apoio
e acompanhamento dos técnicos e
da empresa alemã, bem como da
Câmara Municipal de Santo Tirso,
na altura com Joaquim Couto como presidente.
Aposta na Qualidade
A Interconfor integra hoje duas
vertentes de negócio: a comercialização de componentes e ferragens técnicas para a indústria de
mobiliário e decoração; assim como a produção de tampos e frentes
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(post-forming) e placas decorativas, com as mais variadas especificidades.
A reduzida oferta, na altura, em
Portugal de produtos complementares para as áreas de actividade
que serve, impulsionou a criação
de mais parcerias com os maiores
players do mercado atingindo, neste momento, as 20 representações.
Direccionada para a comercialização de produtos de gama média/alta, o nicho de mercado onde
a Interconfor se move é, maioritariamente, constituído por fabricantes de mobiliário e cozinhas.
Aposta também na divulgação
junto dos arquitectos e designer
de interiores. Um público extremamente exigente que procura a
qualidade e a rapidez de resposta que a empresa portuguesa garante: “O facto de termos produção própria deu-nos a flexibilidade e a rapidez necessárias para
atendermos a um mercado que
procura pequenas quantidades,
transmitindo-lhes a confiança necessária e uma excelente relação
qualidade/preço”.
Actuando em todo o território nacional, a Interconfor possui dois
espaços de showroom localizados
em Lisboa (Parque das Nações,
junto ao casino) e em Santo Tirso
(Zona Industrial de Fontiscos) que
facilitam o contacto com a maioria
dos clientes, muitos já fidelizados e
outros mais recentes: “Ultimamente, temos desenvolvido um contacto crescente com a região de Pa-
Portugal Inovador
ços de Ferreira dada a aposta das
empresas de mobiliário na exportação, nomeadamente para mercados bastante exigentes”, acrescenta o empresário.
Internacionalização
Na comemoração do seu 25º aniversário, a Interconfor apresenta
boas perspectivas de futuro planeadas já em conjunto com a segunda geração.
Apesar de estar limitada ao território nacional e aos Palop, no
que concerne à comercialização
das marcas que representa, a Interconfor não renega a hipótese
da internacionalização. Tendo já
iniciado um trabalho de parceria –
a nível ibérico – que envolve a remodelação da maior cadeia de
fast food mundial, a empresa portuguesa pondera outras oportunidades de negócio, como nos reporta Manuel Mota: “Acreditamos
que a nossa estrutura pode ter
sucesso em qualquer país africano”. Estando a exportar de forma
indirecta para os Palop, através
dos seus clientes, o empresário
acredita que de futuro esta realidade tende a alterar-se. “Inevitavelmente, a produção vai começar a surgir lá e, nesses casos,
naturalmente já não seremos um
parceiro primordial. Estamos por
isso a pensar, seriamente, na hipótese de apostar no mercado de
Moçambique – um país que oferece boas garantias”, conclui.
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Portugal Inovador
O cliente e o ambiente
como prioridade
A Portugal Inovador esteve à conversa com os sócios da empresa Alcino e Cª.,
especializada na fabricação de cabines de pintura para três ramos industriais:
automóvel, metalomecanico e indústria de madeiras. É impossível falar-se em
Alcino e Cª. sem fazer alusão às outras duas empresas associadas, Ralmat e
Lacamoz.
A empresa nasceu, no ano
de1999 pela mão de Alcino Monteiro e um outro sócio, com quem
administrou a empresa em conjunto durante cerca de sete anos.
Finda esta pareceria, a empresa
ficou entregue a Alcino, através
da compra da quota ao então socio Actualmente os quadros da
empresa contam com quatro sócios. “Alcino Monteiro com a administração da empresa, Miguel
Gonçalves responsável pela preparação e planeamento dos trabalhos que se vão desenvolvendo, Nelson Oliveira responsável
de produção e José Monteiro res-
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ponsável pelo serviço pós-venda
e assistência ao cliente”, explica
o sócio maioritário.
Sendo que a Alcino e Cª. se dedica apenas ao fabrico de cabines de pintura, a administração
sentiu a necessidade de alargar a
sua oferta e tentar colmatar algumas necessidades que os clientes acusavam. Foi neste seguimento que, em 2012, surgiu a
Ralmat que, para além de se encarregar também da promoção e
venda das cabines de pintura, estende a sua oferta ao aquecimento e aspiração industrial.
Paralelamente a isto, estão envolvidos num projecto recente de
internacionalização. Aliados a
dois parceiros, constituíram a Lacamoz, uma empresa que se encontra em processo de implementação em Moçambique. Num
moderno espaço com 500 m2
tem em vista a comercialização
de produtos, prestação de serviços na área do mobiliário, metalomecânica e indústria automóvel.
O cliente
em primeiro
Num total de 700 m2 situados
na Zona Industrial de Várzea, laboram dez funcionários efectivos,
empenhados em dar o máximo
para corresponder às necessidades dos diferentes clientes. “Estamos sempre atentos à realidade do
mundo comercial e do período
“A par do cumprimento
de prazos de entrega de
produtos e da manutenção da qualidade dos
produtos que fabrica, nós
somos muito escrupulosos no cumprimento da
legislação ambiental”
económico difícil que atravessamos. Garantimos um produto personalizado de acordo com as necessidades do cliente, com a melhor qualidade possível e com um
preço aliciante, adaptado ao poder
de compra dos nossos clientes”,
reforça o entrevistado.
A marca A&C destaca-se dos
restantes concorrentes pela sua
capacidade de diversificação de
resposta e adaptação às diferentes exigências. O empresário
adianta ainda que “a nossa grande vantagem em relação aos concorrentes reside na capacidade
de apresentar soluções em função do espaço que o cliente nos
disponibiliza”, isto porque a maioria das empresas comercializa
cabines com medida standard,
que por vezes não se adaptam
aos espaços que os clientes dispõem. A Alcino e Cª. é uma empresa qualificada para produzir
Portugal Inovador
equipamentos que resolvam estes inconvenientes.
Consciencialização
ambiental
A preocupação com o meio
ambiente é um dos valores primordiais da empresa, como fez
questão de salientar Fernando
Moreira, responsável por esta
área “a par do cumprimento de
prazos de entrega de produtos e
da manutenção da qualidade
dos produtos que fabrica, nós
somos muito escrupulosos no
cumprimento da legislação ambiental”.
Esta consciencialização ambiental
acarreta custos significativos à empresa, não só económicos como
também burocráticos. Existe uma
preocupação constante por parte da
marca em cumprir a legislação relacionada com a emissão de gases,
em eliminar efluentes líquidos industriais e a manter uma boa gestão dos
resíduos produzidos.
Projecto para Moçambique
Na mira
de Moçambique
Embora já com equipamento
instalado em alguns países, ex.:
Espanha, Angola, México, Gabão, actualmente a empresa encontra-se em processo de internacionalização através da marca
Lacamoz em Moçambique. Para
já, este é o projecto a pôr em marcha, mas os administradores não
descartam a possibilidade de
continuar a crescer além-fronteiras.
Escolhemos Moçambique para
este projecto e apesar de alguma
instabilidade politica que o país
atravessa, mantêm uma postura
confiante e acreditam ser uma
aposta rentável. “Acreditamos no
potencial deste país e, apesar
das últimas notícias menos agradáveis, estamos convictos que se
trata de uma grande potência que
vai mostrar os seus frutos muito
brevemente”, atenta Alcino Monteiro.
“Estamos sempre atentos
à realidade do mundo
comercial e do período
económico difícil que
atravessamos. Garantimos um produto personalizado de acordo com as
necessidades do cliente,
com a melhor qualidade
possível e com um preço
aliciante, adaptado ao
poder de compra dos
nossos clientes”
Alcino & Cª – Fábrica de Equipamentos para Pintura, Lda.
Zona Industrial Várzea do Monte, Lote 16 • 4780-584 Santo Tirso • Portugal
Página Exclusiva 121
Telef 252 418 545 • Fax 252 413 464 • www.alcino-ca.pt
Portugal Inovador
Profissionalismo, dignidade e rigor
A Funerária S. Martinho, sediada em S. Martinho do Campo, executa os seus
serviços com a máxima qualidade e dignidade. Com profissionais qualificados, a
empresa efectua todo o tipo de cerimónias fúnebres tanto a nível nacional como
no estrangeiro.
A Funerária de S. Martinho está
na família de José Silva, actual
proprietário da empresa, desde
1990, ano em que o seu pai Luís
Silva tomou conta do negócio.
“Quando o meu pai adquiriu a funerária, esta estava em decadência e
fomos conquistando novamente o
mercado”, revela José Silva. Reformulando por completo o negócio, tiveram de adquirir todos os
meios necessários ao bom funcionamento da actividade.
Actualmente, a Funerária de S.
Martinho é uma referência na região de Santo Tirso pela qualidade
do serviço que presta à comunidade. “Hoje, as pessoas já pensam
na morte de um modo diferente.
Têm mais conhecimento das coisas e são mais exigentes, sabem o
que querem e como querem”, informa José Silva. Assim, de modo
Avenida Manuel Dias
Machado, 222
4795-445 São Martinho do Campo
Santo Tirso
a conseguir superar as exigências
do mercado, a Funerária S. Martinho executa um trabalho personalizado 24h/dia, com rigor e planeamento, de modo a prestar um serviço digno nos momentos mais difíceis. A nível dos seus serviços, a
empresa está equipada com modernas câmaras frigoríficas de preservação e ainda executa a actividade de tanotopraxia e tanoestética, consistindo na conservação e
embelezamento do corpo para dar
a melhor imagem possível do seu
ente querido. Na cerimónia fúnebre, a Funerária S. Martinho disponibiliza um serviço de catering e
ainda a ornamentação do espaço
com variados arranjos florais. Além
do tradicional velório, a empresa
está também vocacionada para
cremações e tem ainda um serviço
de trasladações, operando de Portugal para o estrangeiro e vice-versa, podendo este serviço ser feito
numa das três viaturas da empresa ou através de transporte aéreo,
tratando por completo de toda a
documentação necessária.
Na Funerária S. Martinho terá a
total garantia de um serviço especializado e profissional, com pessoas qualificadas em constante
formação. A empresa tem ainda à
disposição um serviço de psicolo-
gia do luto e pode aconselhar os
clientes na compra de urnas, campas ou jazigos. Num futuro a longo
prazo, é intenção da Funerária S.
Martinho ter um centro funerário,
onde possam concentrar todos os
serviços no mesmo espaço, à semelhança do que se faz noutros
países.
Armazém Central
Rua do Património, 1
4780-711 S. Miguel do Couto
Santo Tirso
Funerais | Cremação | Serviço Permanente (24 h) | www.funerariasmartinho.com
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Portugal Inovador
Uma constante procura
pela inovação
Com alguns anos de experiência neste sector, Carlos Pereira, proprietário da Funerária São Teotónio, decidiu lançar-se neste ramo em 2003. Actualmente, esta
empresa destaca-se pela proximidade que mantém com as famílias que a procuram e também pela inovação e evolução dos seus serviços.
O estabelecimento deste negócio teve como objectivo, demonstrar que é possível fazer um trabalho com mais respeito pelas famílias, nestes momentos tão difíceis
para elas. “Pretendo dar um novo
alento ao mercado”, avança Carlos
Pereira.
Além de fazer todo o serviço funerário, a Funerária São Teotónio
trata de toda a burocracia, nomeadamente, com a Segurança Social.
“Temos também outros serviços
suplementares, como é o caso das
sepulturas e das transladações nacionais e internacionais”, explica o
empresário.
Com um maior raio de actuação
na zona de Valença e, esporadicamente, noutras zonas do país, o
proprietário desta funerária pretende manter-se a par dos novos modelos de urnas que vão aparecendo no mercado.
As urnas apresentadas podem
variar muito, consoante o tipo de
funeral que as pessoas pretenderem. Este tipo de produto pode variar em função da cor, dos acabamentos, do interior, entre outros
aspectos, não sendo, no entanto,
um factor preponderante para o
aumento exponencial do preço do
funeral.
Actualmente, a maior preocupação das pessoas é o preço dos funerais, uma vez que o Estado cortou muito nos apoios para este tipo
de serviços. Neste sentido, Carlos
Pereira está já a pensar em alternativas para contornar estas dificuldades: “Penso estabelecer uma
parceria com os bombeiros, a qual
se baseará num desconto no funeral, para os seus sócios” e acrescenta que “estou a criar um seguro
que vai englobar todas as despesas do funeral. Em princípio, no primeiro trimestre do próximo ano,
este serviço já vai estar disponível
para quem o pretender”.
O principal objectivo deste empresário é ter as famílias satisfeitas
com o seu serviço e, acima de tudo, fazer com que as pessoas
olhem para o corpo e não fiquem
com uma imagem negativa, apesar
do momento difícil que é.
É ainda de referir que Carlos Pereira tem a ambição de fazer, no futuro, um pequeno centro funerário,
em Valença, uma vez que, actualmente, os velórios são feitos num
espaço com as condições mínimas
exigidas.
FUNERAIS • TRANSLADAÇÕES • SEPULTURAS • JAZIGOS • COROAS • ARRANJOS FLORAIS
Loja: C.C. Europa - Piso 1 - Lj 25 | 4930 VALENÇA | TLMS: 917 629 372 | SERVIÇO 24H: TLF/FAX: 251 818 460
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Portugal Inovador
A visão da Justiça
no Interior
A revista Portugal Inovador propôs-se a dar início a um debate público sobre a
entrada em vigor – a 1 de Setembro do corrente ano - do novo Código do Processo Civil. Neste âmbito, procurámos a opinião de Oliveiros Rodrigues, uma referência da advocacia no distrito de Viana do Castelo.
Tornar a Justiça mais célere,
criando mecanismos para combater a morosidade da Justiça
portuguesa
são
objectivos
apontados como centrais pela
reforma do novo Código do
Processo Civil (CPC). Segundo a ministra da Justiça, Paula
Teixeira da Cruz, estas alterações propõe-se, “a mudar radicalmente a forma de fazer Justiça nos tribunais portugueses”.
No entanto, segundo a opinião de Oliveiros Rodrigues,
não se detectam aspectos positivos no CPC, “antes se so-
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124
brecarrega os advogados com
a prática de actos que, para
além de lhes ocuparem o tempo - indispensável para o bom
desempenho da sua função - à
revelia por conseguinte do estatuído no artº 208 da Constituiçao da República; lhes ocasionam despesas que, ou terão
de se reflectir no quantum, a
dispender pelos seus clientes,
como tal onerando o custo da
Justiça, ou conduz ao encerramentos dos seus escritórios”.
À semelhança de outras vozes
que se levantam dentro do sector, o advogado considera que o
novo Código do Processo Civil
está a gerar confusão nos tribunais por ter entrado em vigor demasiado cedo, sem suficiente
debate jurídico, para além de
que, “deveria ter sido acompanhado pela reorganização dos
tribunais judiciais, nomeadamente ao nível da distribuição
de competências”.
Advogando na região de Melgaço e Monção, Oliveiros Rodrigues alerta para o facto de, “este novo CPC falhar ao ser construído à imagem de Lisboa, onde são debatidos os grandes casos, os mais mediáticos, não
tendo em consideração a realidade da população do Interior e
as diferentes questões aqui debatidas”.
Apesar de estar em vigor há
pouco mais de três meses, Oliveiros Rodrigues não acredita
na longevidade deste CPC, recusando a ideia de que irá contribuir para a celeridade da Justiça e para a dinamização da
economia do país.
Oliveiros Rodrigues
ADVOGADO
Rua Dr. António Durães Tel. 251 402 616 • Fax 251 402 612 • 4960-522 MELGAÇO
Av. da Estação • Tel. 251 649 160 • Fax 251 649 169 • 4950-436 MONÇÃO
e-mail: [email protected]
•
Portugal Inovador
A visão de Laurentino Barbosa
A entrada em vigor a 1 de Setembro do corrente ano do novo Código Processo
Civil tem suscitado várias opiniões. Foi esse o mote de partida que levou a Portugal Inovador a conversar com o advogado Laurentino Barbosa, que presta serviços na cidade de Viana do Castelo.
Segundo a ministra Paula Teixeira
da Cruz, a reforma do Código do
Processo Civil (CPC) propõe-se “a
mudar radicalmente a forma de fazer
justiça nos tribunais”. Tornar a Justiça mais célere, criando mecanismos
para combater a morosidade da Justiça portuguesa são objectivos apontados como centrais na reforma em
curso. O nosso entrevistado, Laurentino Barbosa, considera que tais
objectivos não serão atingidos: “Ainda que algumas das medidas concretamente implementadas caminhem nesse sentido e, por isso, mereçam o meu aplauso, não é o Novo
Código de Processo Civil (NCPC),
por si, que vai resolver os problemas
de que a nossa Justiça padece”.
Laurentino Barbosa refere vários aspectos negativos merecendo destaque o que para ele é mais prejudicial:
“A alteração que se pode revelar
mais prejudicial aos interesses das
partes, dos utentes do sistema judicial que, afinal, são os destinatários
da Justiça – e é em prol destes que
toda e qualquer reforma deve ser
efectuada – diz respeito ao princípio
da irrecorribilidade dos actos interlocutórios do juiz. É certo que, como
anunciam na reforma, tal tem em
vista imprimir uma maior celeridade
ao andamento do processo. É evidente que quantos menos recursos
houver, mais rápido termina o processo…. O que aqui está em causa é
que esta supressão da possibilidade
de recorrer de vários actos do juiz ao
longo do processo dá um maior poder ao julgador e simultaneamente,
deixa as partes nas mãos, unicamente, do bom-senso e preparação
dos juízes, o que me parece um pouco perigoso (isto sem prejuízo de
existirem excepções a este princípio
e de se poder recorrer a final). Esta
alteração parte de um pressuposto
errado: de que os advogados recorrem por tudo e por nada, a seu bel
prazer, como forma de protelar o
desfecho do processo. Em relação
aos pontos positivos merece destaque: “O primado da substância sobre a forma. De acordo com os objectivos da reforma foi intenção simplificar o processo civil, torná-lo mais
flexível, acabar e/ou atenuar uma
série de formalismos. Tentaram fazer prevalecer a discussão do direito substantivo sobre as questões de
direito adjectivo”.
Quanto questionado sobre o facto
do novo Código entrar em vigor cedo demais sem suficiente debate jurídico o nosso entrevistado concorda sem sombra de dúvidas: “A Lei
41/2013 [que aprova o NCPC] foi publicada a 26 de Junho deste ano,
sendo que o NCPC entrou em vigor
no passado dia 1 de Setembro. Ora,
para uma reforma desta magnitude,
pouco mais de dois meses não são
tempo suficiente para que os diferentes profissionais do foro se preparem, se formem e se informem”.
Laurentino Barbosa revê-se na
opinião de que alguns agentes judiciais consideram que esta reforma
devia ser acompanhada pela reorganização dos tribunais judiciais, nomeadamente ao nível da distribuição de competências.
Por todos os motivos mencionados anteriormente, o advogado Laurentino Barbosa acredita que não é
este novo Código que vai produzir a
mudança necessária na justiça:
“Ainda que proceda a várias alterações concretas que serão, decerto,
positivas, há mudanças de princípios gerais que, ainda que pareçam
boas, carecem de especificação
prática, não é a mera enunciação de
princípios gerais que vai produzir as
concretas alterações no dia-a-dia
que a Justiça necessita. E, mais
uma vez repito o óbvio, o problema
principal não é a letra da Lei, mas a
sua aplicação prática”, conclui.
LAURENTINO BARBOSA
Nuno Viana Barbosa
Advogados, R.L.
Rua Nova de Santana, 20/22 • 4900-530 Viana do Castelo
Tlf: 258823716 • Fax: 258823718 • E-mail: [email protected]
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Portugal Inovador
Pensar a justiça
São muitos os debates sobre a reforma do Código do Processo Civil. O advogado
Nuno Quintela Malheiro dá-nos a sua opinião sobre esta reforma.
Na opinião do advogado, a reforma do Código do Processo Civil foi pensada para tornar o processo mais simplificado e célere.
Agora há menos actos, menos articulados, mais oralidade e incentivo a que o juiz tenha um papel
mais activo na adequação do processo e na procura da verdade.
Toda a lei processual tem de fazer um equilíbrio entre os direitos
e garantias processuais, por um
lado, e a celeridade, pelo outro.
“A celeridade processual e a
poupança de dinheiro – mais do
que a realização da verdadeira
justiça - têm constituído a principal preocupação das diversas reformas feitas desde 2003”. A imposição de prazos para os juízes
proferirem decisões é meritória,
mas só deveria ter sido feita depois de se adequarem os meios
às necessidades. Diz o causídico: “Se impuserem aos juízes
que eles decidam muito e depressa, podem crer que eles decidem.
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É muito mais rápido produzir um
disparate do que uma decisão
justa. Os governos têm, sistematicamente, confundido o ´sistema
judicial´ com a ´Justiça´, que deve ser entendida no sentido de
dar a cada um o que é seu e na
medida do que lhe pertence.”
Nuno Quintela Malheiro acrescenta que “na procura da poupança, todos os governos têm insistido na “desjudicialização” da
justiça, o que, na prática, é pura
denegação de justiça. Para resolver as listas de espera dos hospitais,
alguém ousou propor a “deshospitalização” da saúde? São ideias
completamente absurdas”.
O advogado é da opinião que o
maior problema da justiça cível é
a falta de meios e a falta de coragem para criar leis que não per-
mitam aos cidadãos defraudar a
verdadeira justiça. Ainda assim,
refere que é necessária uma alteração de mentalidades, quer dos
agentes judiciários, quer dos próprios cidadãos, que se queixam
da justiça, mas, quando em seu
proveito, não hesitam em aproveitar as fragilidades do sistema
judicial e tentam pervertê-lo, do
que são exemplo as inúmeras insolvências que, em grande parte,
são resultado de condutas pouco
escrupulosas.
“As leis – substantivas e processuais – que temos tido em vigor desde há dezenas de anos,
foram bem pensadas e bem estruturadas. Só que foram pensadas para uma sociedade séria e
honrada e agentes judiciários
com elevada ética profissional.”
Questionado sobre a crítica de
que a morosidade da Justiça
constitui um factor desincentivador ao investimento estrangeiro
em Portugal, Nuno Quintela Malheiro avisa: “Concordo, mas pergunto: E se o nosso sistema judicial, por exemplo, numa simples
acção de cobrança de créditos,
assegurar, muito rapidamente,
que tais créditos são irrecuperáveis? De que vale isto? É bom
que se produzam decisões o mais
depressa possível, mas que
adianta quando elas não são verdadeiramente justas? Há que ter
sempre presente que a ordem
das coisas tem de ser esta: primeiro bem e, depois, depressa”.
Nuno Quintela Malheiro
Rua Dr. F. Sá Carneiro, Bl. F - DS – 4990-024 Ponte de Lima
Telef.: 258 944 380 – Tlm.: 931 111 921 – Fax: 258 944 362
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Portugal Inovador
“Aos tribunais o que é dos tribunais”
As alterações efectuadas ao Código de Processo Civil, que tem em vista tornar a Justiça portuguesa mais célere, tem sido alvo de algum debate público.
A fim de aprofundar a questão, a Revista Portugal Inovador entrevistou o advogado Hernâni Gomes.
pria numeração e localização dos
artigos não nos parece que o legislador, tenha tido em conta a dinâmica processual, e por outro lado,
a tão proclamada reforma da acção executiva, que, a meu ver, continua a não se verificar.
O novo Código do Processo Civil está, segundo alguns advogados, a gerar confusão nos tribunais por ter entrado em vigor
cedo demais e sem suficiente
debate jurídico. Muitos advogados consideram que a vacatio
legis estabelecida não foi a mais
adequada. Partilha desta opinião?
Segundo a ministra Paula Teixeira
da Cruz, a reforma do Código do
Processo Civil (CPC) propõe-se “a
mudar radicalmente a forma de fazer justiça nos tribunais”. Tornar a
Justiça mais célere, criando mecanismos para combater a morosidade da Justiça portuguesa são objectivos apontados como centrais
na reforma em curso. Na sua opinião, os propósitos apresentados
reúnem as condições necessárias
para serem cumpridos?
Numa análise do actual Código
de Processo Civil, entendo que o
propósito é na verdade a celeridade processual, porém algumas
normas que surgiram neste código
dificultam a “vida” aos operadores
judiciários.
Quais os aspectos da reforma –
negativos/positivos – que considera mais pertinentes?
Desde logo a profunda alteração
na disposição das normas. A alteração foi tão radical que pela pró-
Partilho da mesma opinião, também porque o Ministério da Justiça
não forneceu aos departamentos
[Tribunais, conservatórias, etc.] os
instrumentos/mecanismos necessários para a implementação do
novo código.
Alguns agentes judiciais consideram que esta reforma deveria ser
acompanhada pela reorganização
dos tribunais judiciais, nomeadamente ao nível da distribuição de
competências? Revê-se nesta
opinião?
Revejo-me nessa opinião, considerando que quem procedeu à tão
falada reorganização que entrará
em vigor em Janeiro, não conhece
a realidade do País, e mormente
dos Tribunais.
Há quem defenda que terão ficado
por promover as mudanças necessárias para que se consigam impor
aos magistrados o mesmo rigor no
cumprimento dos prazos que é exigido aos advogados. Concorda?
Concordo em absoluto. Alguém
está a imaginar um advogado ao
fim de 30 minutos abandonar o Tribunal, porque a uma diligência não
se iniciou, e depois, numa próxima
diligência, com o mesmo magistrado, que não iniciou a primeira diligência, qual a reacção que terá?!
Considera que, efectivamente, este novo código vai produzir a mudança necessária na justiça?
Vai mudar, mas não creio que para melhor. Se, pelo menos, o código
fosse alterado como propuseram os
autores da reforma, mas tanto quanto pude apurar, os Srs. deputados –
qual legislador – efectuaram alterações aquando da aprovação, que,
em meu entender, são de quem não
tem noção nenhum, repita-se nenhuma, do que é exercer advocacia
e/ou ser magistrado.
Gostaria de acrescentar alguma
coisa que ainda não mencionou?
Desde logo, o regresso imediato
aos Tribunais dos Inventários e da
Acção Executiva, “a César o que é
de César”. Ou por outras palavras,
aos Tribunais o que é dos Tribunais,
e a JUSTIÇA não deve ser privatizada.
Hernâni Gomes
Advogado
Praça General Humberto Delgado, 4 - r/c • 4780-376 Santo Tirso
Telfs. 252 898 500 • 917 642 640 • Fax 252 898 499
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Portugal Inovador
Opinião
Tempos de crise
ou de oportunidades?
Todos os dias somos “bombardeados” com notícias que nos falam sobre empresas que encerram portas atirando milhares de pessoas para o desemprego. Obviamente que este é o grande mal comum a muitos portugueses. Porém, nos últimos
anos, tem-se vindo a assistir ao aumento de empresas que assentam o seu sucesso numa forma inovadora de estar no mercado.
Embora não existam idades específicas para se ser empreendedor, são os jovens que
cada vez mais estão a seguir este caminho, apostando também na inovação dos serviços que podem oferecer, conseguindo desta forma aliar o conhecimento ao espírito criativo e empreendedor.
Tal como Peter Drucker afirmou, “o que todos os empreendedores de sucesso revelam
não é uma qualquer personalidade especial, mas sim um empenho pessoal, numa prática sistemática de inovação. A inovação é a função específica do empreendedor”. Isto é,
o empreendedor não é um ser com dons especiais. Os empreendedores destacam-se pela capacidade de acompanhar a evolução da sociedade e das suas necessidades e, simultaneamente, pela capacidade de empenho e de trabalho. Neste contexto e, de acordo com a ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários, os empreendedores atribuem o seu sucesso ao desejo e vontade de traçar o rumo das suas vidas e à competitividade e grande vontade de vencer na vida.
Segundo o IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação,
Portugal tem a maior taxa de evolução na União Europeia, no que diz respeito aos indicadores de inovação. Embora o nosso país esteja ainda a uma grande distância das economias mais desenvolvidas, este é um indício de que as mentalidades estão a mudar no
que a estas matérias diz respeito.
A prova de que o empreendedorismo e a inovação são importantes na economia dos
países é o facto da UE e indústria “apostarem cerca de 22 mil milhões de euros em investigação e inovação nos próximos sete anos (2014-2020)”, segundo a COTEC Portugal –
Associação Empresarial para a Inovação.
De facto, o empreendedorismo, aliado ao conceito de inovação, pode ser um dos grandes motores da nossa economia. Hoje, mais do que nunca, é importante definir estratégias para a criação de um empreendedorismo aliado à inovação, com vista a lidar e, acima de tudo, potenciar as especificidades inerentes ao nosso país.
Nesta linha de pensamento, a fórmula que surge para o desenvolvimento da nossa economia é a aposta em estratégias que visem a criação de emprego baseado em inovação.
Só assim a nossa economia poderá crescer de forma sustentável, aproveitando o que o
nosso país tem de melhor, quer ao nível dos bens, quer de serviços. Esta é a altura certa para uma alteração de mentalidades e, sobretudo, de hábitos.
Como muitos empresários costumam frisar, “por vezes é nas alturas de crise que surgem as melhores oportunidades de negócio”.
Susana Oliveira
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SEDE:
4585-902 Recarei • Telefone: 226 197 280 / 224 157 830 • Fax: 226 197 289 / 224 157 839
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Telefone: 229 390 330
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