Qualidade, experiência, criatividade e inovação
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Qualidade, experiência, criatividade e inovação
Loja 1: Rua 16, 627 | Tlf +351 22 733 1230 | Loja 2: Hotel Solverde SPA & Wellness Center | Avenida da Liberdade, 212 | 4410-154 S.F.Marinha - V.N.Gaia Email: [email protected] | http://www.amentia.pt/ Índice 5Editorial 6 Aldeamento Turístico de Pousadela “Natureza em sintonia com a modernidade” 16 Paredes 37 Administração de Condomínios e Reabilitação Urbana 55Espinho 81 Grande Leiria 98 PME’s de Excelência 124Em debate: “Reforma do Código do Processo Civil” Página Exclusiva 4 Portugal Inovador Editorial Sinais de Retoma? Fruto da actual conjuntura, todos os dias somos bombardeados com notícias, às vezes nem precisamos de as procurar, elas simplesmente aparecem à nossa frente, tal é a urgência dos meios de comunicação social em nos dar as boas ou más notícias. Relembremos alguns títulos do passado recente: “O Produto Interno Bruto aumentou 0,2% no terceiro trimestre do ano, pelo segundo trimestre consecutivo; indicador do consumo privado, que acumula quedas desde novembro de 2010, manteve tendência de recuperação; dívida recua em Setembro; o indicador de actividade económica voltou a melhorar em Setembro. Diremos pois, boas notícias? Talvez. Mas, tanto em economia como nas notícias, não devemos ler só as letras gordas e sim olhar para o objectivo da mensagem. A perspicácia em economia é mais de meio caminho andado para uma boa análise do mercado que nos permitirá prever melhor o futuro. Sendo assim, vale a pena perceber que, enquanto nos querem fazer ver que existem sinais de retoma, o texto da notícia continua: “A retoma de 2014 será mais fraca do que diz o Governo no Orçamento do Estado; a economia cresce apenas 0,4% em 2014, metade dos 0,8% estimados pelas Finanças; a Europa continua sob o manto da estagnação económica, apesar do fraco crescimento verificado no terceiro trimestre. E esta hein? Afinal vale a pena continuar a ler a notícia e perceber as entrelinhas, porque o povo já anda farto que lhe atirem areia para os olhos. Apesar de tudo, temos de salientar que pior não estamos. De acordo com a síntese económica de conjuntura divulgada há uns dias pelo INE, o indicador que mede a evolução da economia fixou-se em 8%, o valor mais alto em mais de dois anos. Este indicador registou em Agosto uma variação positiva que não existia desde Maio de 2011, sendo que esta evolução da actividade económica ficou a dever-se ao consumo privado e ao investimento que aumentaram no nosso país no mês de setembro. Em socorro dos países mais afectados pela crise, a UE acabou de aprovar o seu orçamento para 2014/2020. Deste orçamento, a Portugal caberá uma fatia de 27 mil milhões, parecendo uma quantia generosa. Mas representa uma diminuição de 10% face ao anterior orçamento e novamente a perspicácia tem de nos fazer ver que, só em juros do dinheiro que nos foi emprestado pela Troika, pagaremos qualquer coisa como 34 mil milhões de euros. Por isso, sinais de retoma? Mais vale acreditar depois de os ver. Quando as empresas deixarem de estar sufocadas e a operar em modo de sobrevivência, quando as famílias conseguirem respirar, quando o cinto deixar de apertar tanto. Se calhar estes hipotéticos sinais de retoma foram dados, quem sabe, para tentar animar a economia nesta altura natalícia, uma vez que cada vez mais se vê o comércio tradicional a fechar e as lojas dos shoppings a irem pelo mesmo caminho. Valha-nos no Natal o encontro da família, esse sim é que vale a pena retomar nesta altura. Página Exclusiva 5 Portugal Inovador Natureza em sintonia com a modernidade Com a inauguração prevista para Dezembro de 2014, o Pousadela Village – Among NAture, como será conhecido depois de construído, será composto por 11 unidades de habitação em pedra de granito antigo, sob as formas de T1, T2 e T3. No edifício principal ficarão o restaurante, o spa, uma piscina exterior aquecida e com cobertura o que, de acordo com Miguel Grilo, um dos responsáveis pelo ATP, “nos vai permitir trabalhar tanto no Verão como no Inverno”. O empresário avança ainda que “todas as unidades de habitação vão estar equipadas com kitchenette para que os nossos hóspedes possam usufruir deste espaço, como se fosse a sua própria casa”. Um dos grandes objectivos deste projecto é a procura de uma componente ao nível de eventos turísticos, isto é, actividades complementares que serão propostas aos clientes através de pacotes comerciais. Miguel Grilo afirma que “não nos queremos limitar ao alojamento, mas sim, disponibilizar um conjunto de actividades que promovam e dinamizem este concelho e esta região”. Página Exclusiva 6 Interactividade na Natureza No âmbito do turismo de Natureza, o ATP (Aldeamento Turístico de Pousadela) terá vários serviços associados. O birdwatching (observação de pássaros na Natureza), a visualização de flora, vegetação e habitats, a observação de património geológico e a realização de percursos de biodiversidade e geodiversidade são muitas das actividades que estarão disponíveis neste aldeamento turístico. Dadas as características locais, também vão ser disponibilizadas outras actividades, como o BTT, passeios em veículos todo-o-terreno, a prática de paintball, actividades de neve, passeios em balões de ar quente, passeios a cavalo, kartcross, passeios pedestres com guias especializados em diversas areas, de forma a ter uma oferta mais abrangente, podendo chegar a um maior número de hóspedes. Por outro lado, o ATP vai também disponibilizar uma aplicação para smartphones, que terá como finalidade o acompanhamento dos turistas ao longo das suas caminhadas Ainda em construção, o Aldeamento Turístico de Pousadela (ATP) vai estar situado em Louredo, em plena Serra da Cabreira, com vistas privilegiadas quer sobre o rio, como também sobre toda a paisagem que o circunda. Trata-se de um empreendimento de turismo de Natureza, no qual, os proprietários – Miguel Grilo e Vítor Barbosa – pretendem conjugar o que já existe no meio envolvente com a modernidade da construção do projecto em que estão envolvidos. pela serra. Esse acompanhamento será feito através de uma ferramenta multilingue, e permitirá aos turistas obterem informações sobre os percursos que estão a fazer. O empresário explica que “vamos apostar fortemente no birdwatching, o que nos leva a estar um pouco voltados para o turismo internacional. Neste tipo de actividade teremos de dar uma atenção especial aos turistas nórdicos, uma vez que está, normalmente, associada a culturas destes países”. Tendo em conta todas estas actividades, conjugando-as com a localização do ATP, com as características naturais envolventes e a proximidade à Rede Natura 2000 das Serras da Peneda-Gerês, a qual engloba o único Parque Nacional do país e único PAN PARK nacional, está encontrada a forma de dar valor acrescentado a esta região, aproveitando ao máximo todas as suas potencialidades. Turismo de montanha ao alcance de todos Uma vez que este empreendimento será de quatro estrelas, o público-al- vo será composto pelos segmentos médio e médio-alto. Apesar de ter uma classificação de quatro estrelas, disfrutar de uma estadia no ATP ficará ao alcance de qualquer pessoa, como explica o empresário: “Normalmente, as pessoas associam as unidades hoteleiras de cinco estrelas a um serviço de luxo e muito caro. Nós vamos ter todo esse luxo, mas com um preço mais acessível. Este será o nosso conceito”. Além dos turistas nacionais, os responsáveis do ATP ambicionam atrair pessoas da Europa proveniente, nomeadamente de países como o Reino Unido, Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Dinamarca, Suécia e Noruega. O aproveitamento dos recursos endógenos aliado à disponibilização de um vasto leque de actividades de valor acrescentado para este tipo de turistas será uma aposta constante, de forma a oferecer um produto cada vez mais inovador aos seus hóspedes e que não ficará atrás das grandes unidades hoteleiras europeias. Criação de postos de trabalho Este projecto vai envolver um investimento de cerca de 1.800.000 €. Deste valor, 65% será comparticipado pelo QREN. A comparticipação deste valor será feita mais em torno da parte estrutural do projecto, nomeadamente das habitações e do desenvolvimento de software. Neste seguimento, pode-se dizer que se trata de um investimento avultado para o concelho de Vieira do Minho. “O nosso projecto é o único a ser realizado, neste momento, na nossa região, o que poderá aju- dar a impulsionar um pouco mais a economia local”, afirma Miguel Grilo. Numa região em que a taxa de desemprego é cada vez maior e onde há um número crescente de pessoas que emigram, este investimento acaba por trazer esperança aos que cá ficam. Miguel Grilo refere que “estamos a equacionar a criação de 12 postos de trabalho directos, além de outros postos de trabalho que serão criados indirectamente, visto que vamos trabalhar com outras empresas, na área dos eventos”. Apesar de não se tratar de um elevado número de postos de trabalho, já é um começo, uma vez que o empresário adianta que “consoante o volume de negócios for crescendo, há a possibilidade de aumentar o número de colaboradores. Esperamos que seja esse o caminho a seguir, porque será sinónimo de que o nosso projecto estará a dar resultados”. Parcerias Actualmente, o empreendedorismo obriga a um esforço por parte dos empresários, no que concerne à criação de parcerias com outras empresas. A dinamização dos projectos deve ser uma constante. Assim sendo, os responsáveis deste empreendimento turístico têm já em vista o estabelecimento de algumas parcerias estratégicas comerciais. Miguel Grilo afirma que poderá surgir uma parceria com alguns dos lavradores desta região. O empresário destaca que “estes lavradores fazem, essencialmente, uma agricultura de subsistência, pelo que esta será uma oportunidade para que também eles possam dar a conhecer os seus produtos e fazer o escoamento dos mesmos”. Não nos podemos esquecer que nesta região, a agricultura é principalmente biológica, conferindo uma elevada qualidade aos alimentos. Preocupação ambiental O facto de este empreendimento estar a ser construído em plena Serra da Cabreira, implica, naturalmente, um conjunto de preocupações com o meio ambiente em que está inserido. Assim, os responsáveis do ATP pretendem que este projecto mantenha uma certa independência energética. Por outro lado, Miguel Grilo refere que “pretendemos fazer a requalificação das áreas contíguas à implantação do terreno” e conclui que “vamos fazer a recuperação da área, apostando na flora autóctone da região”. O ATP – Pousadela Village terá outdoors com toda a informação ambiental local, o que permitirá um turismo activo, do ponto de vista do conhecimento dos recursos endógenos. Página Exclusiva 7 Portugal Inovador Desde 1998 ao serviço da indústria A Fento é uma empresa de construção de máquinas industriais à medida da necessidade dos seus clientes, propondo uma solução para os problemas da indústria e oferecendo a solução chave na mão. A Fento dedica-se à construção de todo o tipo de máquinas industriais, para as mais diversas áreas. É uma empresa que desenvolve a solução para os problemas de produção das indústrias. No início, esta empresa estava essencialmente vocacionada para a elaboração e desenvolvimento de ferramentas, máquinas e ainda projectos industriais. Com o passar dos anos, a Fento cresceu no mercado. “Evoluímos e implementamo-nos no mercado da construção de máquinas, o que não é fácil, mas aos poucos fomos entrando no mercado de trabalho, muito graças à experiência e know-how dos sócios em diversas áreas”, afirma o sócio-gerente Pedro Pinto. Em 2005, a Fento apostou na construção de grandes máquinas industriais. Projectos especiais, Página Exclusiva 8 máquinas únicas, totalmente automáticas, feitas de raiz e de acordo com aquilo que o cliente precisa. Segundo o entrevistado, “analisamos sempre as necessidades do cliente e oferecemos uma solução chave na mão. Juntamente com o cliente que nos procura, temos como prioridade conseguir projectar e concretizar essa solução no terreno, monitorizar e garantir os resultados pretendidos”. Esta empresa é constituída por um conjunto de profissionais, com experiência adquirida nas mais diversificadas áreas industriais, o que “permite que que a nossa área de trabalho vá desde a concepção e produção de ferramentas às máquinas tipo “chave na mão”, passando pela produção de moldes, dispositivos e automatismos nas mais variadas indústrias”. No estabelecimento das relações de parceria que faz com os seus clientes, a Fento “assegura sempre que possível a constituição de uma equipa, para trabalhar conjuntamente com o cliente e a funcionar por objectivos, por projecto ou por área de negócio.” Actualmente, os clientes situam-se nos mais variados sectores de actividade, de acordo com o tipo de parceria e forma de intervenção prestada: • Indústrias de Fabrico de Equipamentos de Refrigeração (Concepção e fornecimento de equipamentos à medida, Enge- Portugal Inovador nharia industrial e engenharia assistida por computador) • Indústrias de Fabrico de Componentes Plásticos (Concepção e fabrico de automatismos) • Indústrias de Fabrico de Componentes Automóveis (Concepção e fabrico de máquinas) • Indústrias de Fabrico de Componentes Metálicos (Concepção e fabrico de ferramentas simples, progressivas e equipamentos) • Indústrias de Fabrico de Componentes Eléctricos (Dispositivos de montagem, de ensaios e de testes) • Investigação & Desenvolvimento (Preliminares de equipamentos para tratamento de efluentes, etc.) “Os clientes procuram-nos por causa do feedback de outras empresas. Nós fidelizamos o cliente dessa forma. Um cliente vê o nosso trabalho, aprecia e a partir daí começa a divulgação. Sempre foi o nosso modo de funcionar. Temos um leque de grandes clientes em várias áreas como por exemplo a Energie, líder em energias renováveis, ou a Conformetal do grupo Diviminho, Gabelex [grupo Saintgoban], Celix [peças para ramo automóvel], Flexicel, entre outros mais pequenos, mas a área industrial mais significativa para nós é a da refrigeração com a elaboração de diversas máquinas para a maioria das empresas da Península ibérica, como Jordão Cooling Systems, Frilixa, Olitrem, Mercatus, Frinox, Ambatus, Infrico, Comersa, Fagor, etc.”, acrescenta Pedro Pinto. Além da fidelização, outro dos valores que torna esta empresa uma referência a nível nacional e internacional é a transparência porque “fazemos questão de apresentar tudo ao cliente e explicar qual o retorno que terá num determinado período de tempo e acompanhamos a implementação dos nossos produtos oferecendo formação, até o processo estar completamente terminado”. As instalações que são actualmente a sede da empresa possuem cerca de 1200m2 de área produtiva e 300m2 de gabinetes diversos, o que permite o desenvolvimento de vários projectos em simultâneo. Formação A equipa da Fento é bastante jovem e formada por pessoas especializadas nas diversas áreas. Pedro Pinto, o sócio-gerente licenciado em Engenharia Mecânica, orienta toda a equipa, que possui pessoal especializado na área de projecto, e técnicos de produção também especializados nas diversas componentes (mecânica, hidráulica, pneumática, eléctrica e automações) com formação teórica e pratica adequada. “Temos muitos projectos para 2014” Contrariando a actual conjuntura económica, e sendo líder de mercado, esta empresa tem muitos projectos para o próximo ano e um deles é apostar na exportação dos produtos que fabrica. Pedro Pinto afirma, “queremos lançar-nos no mercado da América Latina, mais concretamente no Chile, Perú, Venezuela e Colômbia, se tudo correr conforme previsto, prevejo um 2014 brilhante e com muito trabalho”, refere o sócio-gerente da Fento. Página Exclusiva 9 Portugal Inovador Um espaço de referência na região O NusForm Ginásio e SPA é o único ginásio na vila de Vieira do Minho. O espaço oferece serviços e valências de qualidade em benefício do desporto e da saúde da população. A completar cinco anos de existência, o NusForm Ginásio e SPA nasceu da vontade e empreendedorismo de Ângela e Nuno Fernandes. “Eu e o meu irmão decidimos apostar num equipamento que não havia em Vieira do Minho. As pessoas da vila que frequentavam um ginásio iam à Póvoa de Lanhoso ou a Braga”, refere a sócia-gerente do Nusform. O projecto demorou dois anos a concluir partindo de um investimento familiar até que foram premiados num projecto de Jovens Empreendedores promovido pelo IEFP. Conseguiram um financiamento de mais de 50% do valor investido, a fundo perdido, e o Nusform iniciou actividade em Setembro de 2008. Apesar de estarem inseridos numa região rural, onde as pessoas não tinham grandes hábitos desportivos e de exercício físico regular, a novidade cativou a população. O Nusform tem hoje uma média de 200 utentes anuais, na sua maioria com a faixa etária entre os 20 e os 50 anos. “Desde que nós abrimos a adesão das pessoas tem sido gradual. As pessoas estão a começar a entender que isto é um benefício que tem de ser prolongado”, salienta Ângela Fernandes. O Nus- R Hernâni Magalhães, S/ N • 4850-531 Vieira do Minho Página Exclusiva 10 form oferece todo o tipo de valências e serviços de um ginásio normal. Têm cardio-musculação, com uma sala preparada com todas as máquinas e oferecem as modalidades de Zumba, Step, Bodycombat, Ginástica Localizada, Pilates e Karaté para crianças. As modalidades funcionam a partir das 18h, e a sala de cardiomusculação funciona desde as 9h30 até às 21h30. Além disto, o Nusform tem também sauna, banho turco e uma banheira de hidromassagem. “Temos massagens terapêuticas e vamos abrir agora um serviço de fisioterapia no mês de Novembro”, informa Ângela Fernandes. Para cativar a população, o Nusform funciona não só com o sistema de mensalidades, mas também cartões de aulas comprados avulso. Esta medida visa cativar a população emigrante predominante na região durante os meses de Verão, que queira usufruir do ginásio para manter a boa forma física durante as férias. Como espaço único, o princípio do Nusform é oferecer uma grande diversidade de modalidades, serviços e valências à população, a fim de implementar cada vez mais nas pessoas hábitos desportivos saudáveis. www.facebook.com/nusform.ginasiospa Portugal Inovador Paz e sossego em comunhão com a natureza A Casa dos Martinhos é uma unidade de turismo rural inserida na aldeia de Agra, na Serra da Cabreira. O sítio ideal para umas férias tranquilas em ambiente rural ou uma escapadela de fim-de-semana para recuperar energias. Situada em plena Serra da Cabreira, a aldeia da Agra, com cerca de 100 habitantes, foi alvo de um projecto de reabilitação no início dos anos noventa com vista a combater a desertificação e torná-la numa aldeia turística. Hoje, a aldeia tem nove casas de turismo rural e 35 quartos disponíveis para receber os turistas. Foi da reconstrução e adaptação de várias casas para aproveitamento turístico que surgiu o projecto da Casa dos Martinhos em 1994, inserida numa quinta de vários hectares. Com cinco quartos disponíveis, a Casa dos Martinhos oferece aos turistas uma vida rural completa se assim quiserem experimentar as vivências campestres. “Prezamos muito o contacto com os animais e as experiências que podemos proporcionar às crianças e aos adultos que nunca tiveram contacto com o mundo rural”, diz Vítor Fernandes, proprietário da Casa dos Martinhos. Dentro da quinta, o agroturismo poderá ser feito de uma forma activa e prolongar-se durante todo o dia. De- pois de experienciar a rotina rural, poderá relaxar na piscina ou passear pelas ruas estreitas da aldeia da Agra, descobrir os seus recantos e vislumbrar a beleza das suas casas graníticas. As experiências não se esgotam só na aldeia da Agra. A Casa dos Martinhos oferece a possibilidade de conhecer o território envolvido em plena Serra da Cabreira. Poderá fazê-lo com as bicicletas disponíveis na casa, percorrendo os percursos pedestres, ou através de um agradável passeio a cavalo que a Casa dos Martinhos também disponibiliza, “muitas vezes as pessoas escolhem esta casa porque consideram esta oferta uma mais-valia”, diz Vítor Fernandes. Descobrir os recantos da Serra da Cabreira é algo que não poderá deixar de fazer aquando da sua estadia na Casa dos Martinhos. Cavalgar até à nascente do rio Ave e vislumbrar as encostas e paisagens verdejantes desta zona montanhosa a dois passos do Gerês é uma experiência quase obrigatória. Agra C.P. 1633 – Rossas 4850-281 Vieira do Minho – Portugal Tel. 253 656 331 – [email protected] www.casadosmartinhos.com Página Exclusiva 11 Referência na criação de espaços verdes A Mãos à Terra não é só uma simples empresa de jardinagem. A sua mais-valia está na projecção e construção de espaços verdes à medida e gosto dos clientes. O nome Mãos à Terra remete para uma postura de trabalho e dedicação. Engenheiro agrónomo de profissão, Nuno Monteiro criou a empresa em 2007 em Vieira do Minho como complemento à sua actividade profissional. Começou por ser uma pequena empresa de manutenção de jardins e parcelas agrícolas, mas logo deu o salto evolutivo no seu ramo de atividade à custa dos desafios profissionais que foram surgindo e ultrapassando. Atualmente, a Mãos à Terra dedica-se não só à manutenção de jardins e espaços verdes, mas também à sua construção, englobando todas as valências necessárias para esse efeito. “Começámos por ter uma conversa com o proprietário para perceber os seus objectivos e gostos. Depois tentamos passar isso para o papel e finalmente para o terreno”, revela Nuno Monteiro, gerente da Mãos à Terra. A evolução para a área técnica de projecto e arquitectura paisagista fez com que a empresa se distinguisse das outras na região. Hoje, o trabalho da Mãos à Terra passa pela concepção do projecto técnico para a criação de espaços verdes, instalação de sistemas de rega, bem como a construção das infraestruturas de funcionamento e apoio desses espaços. Contudo, a empresa não pôs de lado a sua génese, continuando a atividade de manutenção de jardins, podas e limpezas agrícolas e florestais. “Somos particularmente requisitados para si- • Limpeza e manutenção de zonas verdes, propriedades e piscinas • Sistemas de rega • Aluguer de máquinas com operador • Corte de árvores • Construção de cercas • Muros de pedra e pavimentos [email protected] • Tlm.: 966 223 422 Página Exclusiva 12 tuações difíceis, em que a construção do jardim não é linear, e possui limitações, seja por causa da classificação ecológica do local, sinuosidade do terreno ou escolha das plantas. Temos aqui a nossa principal mais-valia porque conseguimos oferecer soluções para situações difíceis e menos comuns”, afirma Nuno Monteiro. A diversidade de serviços da Mãos à Terra, bem como o seu profissionalismo e honestidade, fez com que a empresa estivesse presente em importantes obras públicas e particulares na região. Nomeadamente, os Espaços envolventes do Novo Hospital de Braga, o Parque dos Moinhos em Vieira do Minho ou projectos residenciais para pessoas muito conhecidas do mundo do futebol e empresarial, que têm a sua segunda residência no Gerês e a manutenção de espaços verdes em várias unidades turísticas de referência da região. No futuro a empresa pretende criar um espaço de venda de materiais específicos de jardinagem. A curto-prazo, está envolvida na formação e apoio técnico à instalação de jovens agricultores na região, estando atualmente com oito projetos a decorrer sob o seu apoio. Portugal Inovador Uma região à mesa O Retiro da Cabreira é um restaurante de referência em Vieira do Minho. O delicioso sabor dos seus pratos provém da qualidade dos produtos da região, que utiliza para confeccionar as suas receitas. O Retiro da Cabreira é um restaurante típico que aposta exclusivamente na gastronomia regional. “Após uma análise do mercado do concelho chegámos à conclusão que fazia falta um espaço diferente, que apostasse na nossa gastronomia e nos produtos regionais. Investimos na nossa terra pois era importante aliar a nossa gastronomia aos produtores locais, de forma a escoar os seus produtos e transformá-los na nossa cozinha para o consumidor final”, refere Carlos Silva, proprietário do espaço. O Retiro da Cabreira é um res- taurante situado num lugar calmo e aprazível, com capacidade para 120 pessoas. Contempla três espaços distintos, duas das salas com lareira e um espaço reservado onde poderá usufruir da sua refeição com mais privacidade. “O cliente tem de estar tranquilo a disfrutar o prazer da gastronomia”, afirma Carlos Silva, e por isso o espaço foi projectado para garantir o máximo de sossego e conforto a quem o visita, sendo uma das apostas do serviço de qualidade. O ponto-chave do Retiro da Cabreira está, efectivamente, no seu menu, repleto de receitas elaboradas com os melhores produtos da região como a vitela, a carne barrosã, cabrito da serra ou o anho. Um dos pratos exclusivos do Retiro da Cabreira é a Posta de Carne à Vieira, “um naco de carne na brasa, com uma infusão de vinho tinto e alho a acompanhar com batata a murro e grelos da nossa horta”, descreve Carlos Silva. A acompanhar um bom prato tem sempre de haver um bom vinho e, a esse nível, o Retiro da Cabreira tem à sua disposição uma selecção dos melhores vinhos nacionais. Situado numa área turística de excelência, o Retiro da Cabreira é o restaurante exclusivo de diversas casas de turismo rural disper- sas pela região. “É um compromisso muito forte e com clientes muito exigentes”, diz Carlos Silva, por isso, o estabelecimento tem projectos na área do turismo, nomeadamente a promoção e divulgação da região e a criação de parcerias de credibilidade entre o restaurante e os espaços de alojamento no concelho, sendo uma mais-valia para o cliente este tipo de serviço. Criaram ainda o Retiro da Cabreira - Eventos, onde organizam no restaurante diversas festas e datas comemorativas. Ideal para os clientes em geral e em particular para as empresas que queiram usufruir das condições do espaço e degustarem a excelente gastronomia, aliando com reuniões ou diversas actividades que sejam relevantes para grupos e empresários. Página Exclusiva 13 Arquitectura a 360º O Inception Architects Studio – IAS - é um gabinete de arquitectura que se lançou no mercado há cerca de dois anos. O conceito deste estúdio assenta na prestação de serviços para a área da arquitectura, através do recurso a um trabalho de equipa apoiado na criatividade e na funcionalidade, fruto de uma multidisciplinaridade e visão global, que tenta transpor numa perspectiva a 360º, uma identidade única, manifesta numa nova espacialidade e realidade, feita à medida. Já com alguns anos de experiência, os arquitectos Pedro Carvalho e Carlos Ferreira seguiram o “sonho de criança” e criaram o seu gabinete próprio, no qual disponibilizam serviços de arquitectura, arquitectura comercial 360º, arquitectura visual e modular, arquitectura e design de interiores, design, consultoria de projecto, urbanismo e fiscalização. Pedro Carvalho afirma que “a ideia é abranger todas estas áreas, oferecendo ao cliente, basicamente, o familiar conceito chave-na-mão”. Apesar da sua curta existência, o Inception distingue-se não só pela abrangência de serviços, mas também pelo acompanhamento que os responsáveis pelos projectos garantem a quem recorre aos seus serviços. Pedro Carvalho explica que “fazemos o acompanhamento de todo o projecto, do primeiro estudo até à execução, e procuramos que o cliente se sinta o mais seguro possível para que, no final, a obra corresponda ao que realmente era pretendido”. Como principais obras de referência, o Inception destaca o projecto para a Óptica Jorge Oculista na cidade de Barcelos e o projecto para o Bar Tá-na-Hora em Vieira do Minho. Presentemente têm em desenvolvimento alguns projectos de habitação. Ainda neste contexto, Carlos Ferreira avança que “neste momento, temos um estudo para uma moradia unifamiliar em Alcobaça. Contudo, trabalhamos essencialmente na área Norte, tendo projectos no Porto, Lousada, Barcelos e Viana do Castelo”. A ideia dos responsáveis do Inception é trabalhar em parceria com outras empresas, nas áreas específicas para o desenvolvimento dos projectos que têm em mãos. Desta forma, este gabinete de arquitectura tem trabalhado em estreita colaboração com empresas como a Labdesign, a ITS do fotógrafo de arquitectura Ivo Tavares, e a Amazing Ideas, na área do marketing e da comunicação. Uma vez que o sector da construção estagnou em Portugal e as pessoas estão mais renitentes em investir, o Inception tenta adaptar o produto às pessoas, por forma a maneira a chegar a todas as bolsas, negando a “teoria de que a arquitectura se direcciona apenas para a elite”. Pedro Carvalho avança que “estamos a desenvolver alguns projectos para um tipo de construção modular, ecológica, e que se pretende mais acessível para o cliente, muito embora, com extrema qualidade ao nível estético, material e das soluções construtivas preconizadas”. É percorrendo este caminho que os responsáveis do gabinete o pretendem tornar conhecido, numa primeira fase, a nível nacional. Pedro Carvalho refere que “projectos internacionais não estão fora dos nossos planos” e conclui que “actualmente, queremos manter a estrutura da empresa para depois pensar mais alto”. H!VE – Business Center | Gabinete H3 | Rua António Cândido Pinto, n.º 73 | 4715-400 Braga | PORTUGAL | www.inceptionarchitects.com Página Exclusiva 14 Portugal Inovador Atendimento de excelência No concelho de Vila Verde desde 1998, a Farmácia Fátima Marques prima pelo atendimento personalizado e pelo profissionalismo. Inicialmente localizada numa zona mais rural da região de Vila Verde, a Farmácia Fátima Marques mudou em 2008 de instalações e transferiu-se para o centro da vila. A transferência permitiu adaptar a farmácia a outra realidade, novos perfis de clientes e exigências. Mantendo a primazia no atendimento, Fátima Marques faz questão de responder sempre às necessidades das pessoas que procuram esta farmácia. “O nosso grande objectivo é satisfazer a população que aqui vive. A maioria dos nossos clientes são pessoas entre os 30 e os 40 anos, uma população relativamente jovem, informada e exigente, o que permitiu a introdução de novos serviços e diferentes áreas de trabalho”, afirma a entrevistada. Com uma equipa dinâmica e jovem, constituída por quatro farmacêuticas e duas técnicas licenciadas em Farmácia, foi com motivação que se especializaram e se dedicam aos serviços que hoje praticam. O facto de existir uma necessidade de informação diferente por parte da população que frequenta a Farmácia Fátima Marques, Mariana Guimarães, farmacêutica e uma das nossas entrevistadas, afirma que “trabalhamos cuidados farmacêuticos que vão desde a cessação tabágica ao controlo de diabetes, hipertensão e outras doenças crónicas, para além de outros serviços como a reeducação alimentar, a organização e gestão da terapêutica, o aconselhamento personalizado em dermocosmética e o Cantinho da Amamentação que foram estruturados de raiz para a população que nos procura.” Esta farmácia procura ainda estar disponível para interagir com outros intervenientes locais: escolas, clubes desportivos, câmara municipal e associações locais para apoiar os seus projectos, participando ou apoiando no desenvolvimento dos mesmos. Este ano participou em algumas actividades como a “Caminhada pela saúde”, uma iniciativa do Agrupamento de Escolas de Vila Verde, o concurso de montras “Namorar Portugal” promovido pela Associação Comercial de Braga e a Unidade de Acompanhamento e Coordenação para o Alto Cávado e, de acordo com Mariana Guimarães, “colabo- ramos na organização de várias palestras, rastreios e sessões de esclarecimento no âmbito da educação e promoção para a saúde, tais como Desenvolvimento Infantil, “A Voz e Higiene vocal”, e “A importância da comunicação: Sinais de alerta””. Um projecto por ano A par de manter a qualidade e inovação que caracteriza o seu negócio, Fátima Marques tem como objectivo ter um projecto por ano. Este ano, a grande iniciativa é criar o website da farmácia, uma plataforma de venda online onde haverá espaço para os serviços farmacêuticos. A Farmácia Fátima Marques poderá então ser visitada por todos, estendendo assim os seus serviços a nível nacional. “Foram meses de muita dedicação por parte de toda a equipa motivada pelo compromisso de um serviço inovador e de qualidade. Pretendemos transpor para a nossa loja on-line o mesmo cuidado e atenção que dispensamos na loja física.” conclui Mariana Guimarães. Página Exclusiva 15 Fotos cedidas pela CM Paredes Portugal Inovador PAREDES Página Exclusiva 16 Portugal Inovador Pólo do Design de Mobiliário Situado no Norte de Portugal, integrando o distrito do Porto, o concelho de Paredes usufrui de extraordinárias condições de localização e acessibilidade. Estende-se por uma área de 156 km2, sendo repartido administrativamente por 18 freguesias. Tem como concelhos limítrofes Paços de Ferreira e Lousada a norte, Penafiel a este, Gondomar a sul e Valongo a oeste. Verdadeiro eixo de mobilidade da região Norte, Paredes beneficia de uma óptima rede viária e ferroviária, estando actualmente ligado por quatro auto-estradas que facilitam o acesso ao concelho e o colocam a poucos minutos das principais saídas internacionais, como o Aeroporto Francisco Sá Carneiro e o Porto de Leixões. Polarizado pela Área Metropolitana do Porto, contíguo a importantes centros urbanos e com uma localização estratégica no Noroeste Peninsular, o Concelho de Paredes desfruta ainda de uma localização privilegiada no diálogo com Espanha. Reflexo de todas estas vantagens competitivas, Paredes tem registado um contínuo crescimento demográfico e um desenvolvimento acentuado do seu potencial sócio-económico, sendo hoje o 27º concelho mais populoso do país e o sétimo maior do distrito do Porto, albergando cerca de 87 mil habitantes no seu território, o equivalente a 2,2% da população global da região Norte. Em termos etários, o Município de Paredes é um dos mais jovens do território nacional (média de 33 anos de idade, face aos 39,1 nacionais). Apresentando um baixo índice de envelhecimento e uma estrutura etária em que a maior proporção se enquadra na idade activa, o concelho de Paredes tem um terço da sua população com idade inferior a 25 anos, facto que constitui um ponto forte para o potencial de desenvolvimento concelhio. Os mais recentes valores dos Censos para o concelho revelam um crescimento demográfico natural e efectivo positivo nas duas últimas décadas (1991-2011), com uma variação positiva de 5%, quando em todo o território nacional a subida foi de apenas 2% e na região Norte praticamente nula. Genericamente, trata-se, pois, de um território com grandes potencialidades, nomeadamente sob o ponto de vista demográfico, tendo uma população jovem, com elevado índice de crescimento e uma elevada densidade populacional. Investindo continuamente em infra -estruturas de excelência e na valorização dos seus recursos humanos, o concelho de Paredes tem vindo a impor-se como um pujante pólo económico e social. Como sinal da sua crescente atractividade, mais de 7.600 empresas – o equivalente a 2% das PME portuguesas – estão actualmente estabelecidas no seu território, desenvolvendo negócios nas mais diversas áreas de actividade. Marcando indelevelmente a imagem do concelho, a indústria de mobiliário é o principal sector de actividade de Paredes, empregando quase 50% da população activa. Com 781 fábricas ali instaladas – em 2007 eram 1.268 –, Paredes é o concelho líder deste importante cluster, sendo responsável por mais de 60% da produção nacional de mobiliário. Aproveitando este potencial industrial, em particular no sector do mobiliário, o Município de Paredes orgulha-se de ter hoje em curso um ambicioso e destemido projecto colectivo de reinvenção do seu território, potenciando o valor económico da indústria tradicional pela incorporação do design e da criatividade. Reacendendo o espírito empreendedor local, Paredes está a capacitar o território para atrair talento e gerar novas oportunidades de negócio, promovendo e valorizando o seu principal sector de actividade num contexto económico difícil, afirmando a região como um centro internacional de design de mobiliário, contribuindo para o desenvolvimento do cluster das indústrias criativas da região norte. Esta estratégia delineada pelo Município está sintetizada no projeto Pólo do Design de Mobiliário, num investimento de mais de 15 milhões de euros cofinanciado pelo QREN, e que tem como objectivo transformar Paredes num lugar capaz de atrair pessoas, talento e negócios criativos, gerando valor e qualidade de vida. No fundo, multiplicando as suas capacidades para o futuro. Página Exclusiva 17 Portugal Inovador Profissionalismo, competitividade e dinamismo Foi com Andreia Pinho, sócia-gerente da empresa Acção Contínua, que estivemos à conversa em Paredes, local onde estão sediados. Com filiais espalhadas por todo o país, a empresa tem vindo a crescer ano após ano e a implementar-se cada vez mais na sua área, fruto da experiência que vem acumulando desde 2006. Medicina, Higiene e Segurança no Trabalho Com um leque de actuação variado, a Acção Contínua está presente em áreas como a medicina, higiene e segurança no trabalho, HACCP, desinfestação/controlo de pragas e comércio de equipamentos de protecção individual e colectiva. A empresa aposta na formação e está autorizada a laborar pelas entidades ACT e DGS, mesmo Página Exclusiva 18 nas actividades de alto risco. As formações disponíveis são ministradas a nível de local e de horário de acordo com as necessidades dos clientes: “Para quem não tem local para as formações dentro da empresa, nós disponibilizamos as nossas instalações onde possuímos salas equipadas e próprias”, conta Andreia Pinho. Dentro da área de medicina do trabalho, a Acção Contínua realiza exames médicos a todos os trabalhadores, desde admissão, periódicos e ocasionais, além de uma avaliação psicológica. As unidades móveis que tem à disposição da empresa facilitam bastante na altura da decisão. Após as consultas médicas são emitidas fichas de aptidão. A nível da área de higiene e segurança no trabalho, a Acção Contínua leva a cabo: medição e avaliação dos níveis de ruido e iluminação, formação, planos de emergência, avaliação dos factores de risco do ambiente de trabalho, auditoria e elaboração de projectos, sinalização de segurança, realização de estudos ergonómicos, avaliação do risco de incêndio e medidas a tomar para a sua minimização. Para além destes serviços, e como complemento, a empresa de Paredes comercializa equipamentos de protecção individual e colectiva, desde calçado e sinalização de segurança, capacetes e viseiras, protecção auditiva e ocular, luvas, protecção respiratória, antiqueda e extintores. HACCP Para as empresas do sector alimentar que se dedicam a qualquer fase de produção, transformação, Portugal Inovador armazenagem e distribuição de géneros alimentícios, a Acção Contínua tem ao dispor uma equipa de especialistas apta para intervir e desenvolver soluções, desde auditorias técnicas, relatórios descritivos das não conformidades detectadas e respectivas acções correctivas a implementar, elaboração e verificação de planos de limpeza e respectivos registos devidamente normalizados, formação contínua dos funcionários e controlo de qualidade microbiológica de alimentos. Desinfestação ta este serviço de forma a não causar incómodo à normal utilização das instalações a desinfectar, para isso contam com preparações inovadoras e inócuas para os humanos, animais, alimentos e meio ambiente, devidamente homologadas pela Direcção Geral de Saúde. Segredo do sucesso Fidelizar o cliente através de uma boa prestação de serviços, ter sempre uma boa relação qualidade/preço, são aspectos que fazem da Acção Contínua uma empresa de sucesso. A empresária afirma que só tendo um serviço próximo do cliente se consegue firmar no mercado: “Ter um serviço próximo, escritórios junto dos nossos clientes, uma vasta rede de comerciais sempre prontos a dar resposta às necessidades do cliente e a nossa linha de apoio sempre disponível (24H). Tudo isso faz com que a minha empresa seja única”, afirma, com orgulho, Andreia Pinho. Merece ainda destaque a oferta de um cartão cliente. Trata-se de um cartão de desconto personalizado que a Acção Contínua oferece a todos os funcionários das empresas clientes. É transmissível aos familiares ascendentes e descendentes directos e permite usufruir de descontos em várias clínicas, médicos, ópticas, hotéis, ginásios, entre outros. “Com ele pretendemos dar uma continuidade aos serviços de saúde contratados e bem-estar, trazer a proximidade e dinâmica parceiro/ cliente na sua plenitude. São um complemento que também faz da nossa empresa ímpar”. Futuramente, a empresa de Paredes pretende explorar de forma mais intensiva o interior do país, aumentar o volume de clientes e manter um nível elevado de qualidade. Com o interesse que foi surgindo por parte dos seus clientes no âmbito da desinfestação, surgiu a necessidade de criar esta área: “A desinfestação veio dar resposta às necessidades do nosso cliente, eles ficam satisfeitos pela forma rápida, económica e eficaz com que lhe apresentamos o serviço”. A equipa de profissionais possui uma larga experiencia na área, bem como um elevado conhecimento da metodologia dos serviços e da biologia das espécies a controlar, que vão desde ratos, baratas, insectos voadores, etc. A pensar nos seus clientes, a Acção Contínua execu- Página Exclusiva 19 Portugal Inovador Um negócio à escala mundial A comemorar o seu 20º aniversário, a Transduo opera a nível nacional e internacional no sector da logística e transportes. Com a dinâmica da globalização é crescente o número de empresas que aposta na criação de parcerias de negócio o que lhes permite reforçar a sua competitividade junto dos Página Exclusiva 20 maiores players mundiais. Marcando presença nas diferentes rotas, as transportadoras são o elo de ligação entre as indústrias e os diferentes mercados. Se em tempos de maior pujança económica, a balança comercial apresenta uma estabilidade que facilita a dinâmica das transacções comerciais, os tempos que vivemos exigem um maior rigor em termos de custos e planeamento de rotas. É neste palco que actua a Transduo. Já com larga experiência no sector, os fundadores, Luís Machado e José Bastos, assumiram este projecto, corria o ano de 1993. “Começámos num escritório sediado no Porto, sozinhos, num tempo em que as novas tecnologias eram pouco utilizadas”, recorda José Bastos. Ajustando-se às exigências do mercado, a estrutura da Transduo cresceu, impulsionando a mudança de instalações para a zona industrial de Terronhas, no concelho de Paredes. “O nosso crescimento sempre foi constante e sustentado o que, a dada altura, exigiu um espaço de trabalho mais amplo que nos permitisse efectuar serviços complementares Portugal Inovador com menos custos e numa localização privilegiada”, explica Luís Machado. Um investimento que proporcionou uma maior liberdade e flexibilidade de trabalho, imprescindíveis para uma empresa de transportes de mercadorias. Rota da Globalização Tendo iniciado a sua actividade com o transporte terrestre de mercadorias, a Transduo tornou-se uma referência no sector, de Norte a Sul do país e além-fronteiras. Hoje, os seus serviços são requisitados por um vasto leque de sectores que engloba desde os mais tradicionais como o têxtil, os vinhos, o granito e a cortiça, até às componentes tecnológicas e ao sector automóvel. Um ramo do negócio que vive muito do designado “mercado da saudade”, sendo países como Inglaterra, Polónia, Aústria, Espanha, República Checa e Alemanha que compõem o seu leque de principais destinos. Conscientes da actual conjuntura económica que dificulta a criação e a gestão de stocks por parte dos diversos agentes comerciais, a Transduo está capacitada para efectuar cargas completas ou em sistema de grupagem. “Utilizando as nossas viaturas - ou através de parceiros recolhemos as pequenas cargas, ao longo do país e, à sexta-feira, reuni- mos todos os produtos na nossa sede com vista a proceder à organização das rotas. Por exemplo, na actividade vinícola este tipo de serviços é crucial, pois permite aos pequenos produtores exportarem sem grandes custos associados”, explica José Bastos. A intensidade deste trabalho demanda grande rigor, sendo que cada minuto é crucial: “As produções e os negócios dos nossos clientes não podem parar por atrasos nas entregas, mas diariamente temos que dar resposta a situações imprevisíveis [questões meteorológicas, por exemplo] ”. Há cerca de nove anos, José Bastos e Luís Machado sentiram a necessidade de alargar os serviços prestados e criaram a Oceanlog que actua no âmbito do transporte de cargas por via marítima e aérea. Rodeando-se de parceiros de confiança, a Oceanlog presta serviços em todo o mundo, quer por via da exportação, quer da importação. “Os transportes terrestres apresentam, actualmente, um custo muito elevado, incomportável para algumas empresas, por isso temos uma excelente equipa de profissionais que procura sempre a melhor solução para cada cliente, a par de uma relação privilegiada com as companhias de aviação e marítima que nos garantem um serviço de qualidade”, realça Luís Machado. Gestão Minuciosa Trabalhando em parceria com as maiores empresas nacionais e internacionais, José Bastos assume: “Não privilegiamos os grandes negócios, preferimos diluir as margens de risco”. Uma posição bastante mais exigente, “mas que oferece mais garantias”. A equipa da Transduo “prefere perder um cliente a colocar a sua estabilidade financeira em risco. O nosso maior cliente tem um peso inferior a 3% na nossa facturação, o que requer maior empenho, dedicação e rigor da nossa parte”, acrescenta Luís Machado. Não se sujeitando às imposições do mercado, a Transduo não entra em guerras de preços e olha para a concorrência com naturalidade: “Obter uma margem de lucro confortável em cada negociação é o nosso objectivo enquanto empresários, por isso estipulamos o nosso preço. Temos consciência que muitos concorrentes optam por prestar serviços a baixo custo, só para não perderem o cliente. No entanto, a nossa conduta não é manipulável e defendemo-nos com uma carteira de clientes muito vasta”. A comemorar o seu 20º aniversário, os nossos entrevistados mostram-se orgulhosos por todo o trabalho desenvolvido. “Foram duas décadas muito produtivas. O rigor e a transparência que sempre caracterizou a nossa conduta permite-nos apresentar uma grande estabilidade que devemos também ao empenho e ao espírito cooperativo dos nossos 38 funcionários”, conclui José Bastos. Página Exclusiva 21 Portugal Inovador Investimento português com dimensão internacional A Marmilages, empresa sediada em Paredes, conta já com 23 anos de história. Hoje liderada por Ângelo Lage e Fernão Nogueira, esta firma portuguesa está na rota dos grandes negócios mundiais de mármores e granitos. Se com o actual abrandamento de sectores de actividade como a construção civil, os empresários portugueses são incentivados a investir na inovação e na exportação, foi a visão empreendedora dos nossos entrevistados que, já em 2000, tomou esse rumo como o mais acertado. “Em 2000, provocámos um ponto de viragem no sistema de trabalhos da empre- sa. Através da aquisição de outra tipologia de máquinas por forma a deixar, paulatinamente, de produzir para os ramos do mobiliário e construção civil e investimos no fornecimento por grosso para marmoristas e grandes armazenistas”. Actualmente vocacionados para a prestação de serviços e para o fornecimento de matérias-primas, a firma surpreende o mercado pela sua versatilidade e capacidade para efectuar trabalhos personalizados num curto espaço de tempo. “Acreditamos que o caminho para o sucesso passa por arriscar e marcar a diferença em relação à concorrência, trabalhando em parceria com o cliente e atendendo às suas necessidades–, refere Ângelo Lage. Para isso, o leque variado de ofertas e a capacidade de resposta são cruciais, num negócio à escala mundial. Inovação constante Trabalhando com cerca de 40 variedades de mármores e granitos, originários de várias partes do mundo, e uma carteira de clientes que exigem rigor e uma qualidade irrepreensíveis, a Marmilages tem apostado fortemente na inovação. “Investimos desde cedo na tecnologia e na qualidade de produtos, isso permitiu-nos ultrapassar a crise sem grandes efeitos negativos, como se tem sentido no nosso sector”. Se, em 2010, foi adquirida uma máquina de corte horizontal automática – à data, única no país de grandes dimensões –, em 2011, a Marmilages comprou, ainda em fa- Página Exclusiva 22 Portugal Inovador se de projecto, uma máquina multi-fio; estando a investir, em 2013, na aquisição de uma das maiores linhas de polimento de chapas de granito tendo em conta a sua dimensão. “Temos ainda, em carteira, uma candidatura ao QREN [os resultados são conhecidos no decurso do mês de Dezembro] que, se for aprovada, vai impulsionar a nossa posição de liderança nacional no ramo de corte e polimento–, revela Ângelo Lage. Esse projecto prevê a ampliação de instalações, a compra de novos equipamentos e a contratação de novos colaboradores. “Só com este investimento, poderemos reunir as condições necessárias para dar resposta às solicitações dos nossos parceiros e apostar numa dinâmica de trabalho business to business”. Aproveitando a sua localização estratégica, esta empresa portuguesa exporta directamente para Espanha, França, Alemanha, Itália e Áustria e indirectamente para cerca de 40 países. Fortemente direccionada para os mercados externos, se em 2011 o volume de exportação era composto por 3% de facturação directa e 30% indirecta, neste momento, a venda indirecta ronda os 49% e a directa sobe para a casa dos 10%. Crescimento que a gerência quer impulsionar: “Queremos chegar aos 30% de exportação directa”. Regendo a sua actuação por quatro valores essenciais – Integridade; Excelência; Responsabilidade; Inovação –, a Marmilages tem um plano de continuidade assente num crescimento sustentado que promove a excelência dos serviços. Mais um excelente exemplo do investimento e da inovação promovidos pela nova geração de empresários portugueses. MARMILAGES - Ind. e Com. Mármores e Granitos, Lda Av. Padre Luis Pinto Carneiro, 860 • 4580-172 GANDRA PRD Página Exclusiva 23 (t) 22 411 3795 • (f) 22 415 9605 http://www.marmilages.pt/ • [email protected] Portugal Inovador 22 anos no fabrico de mesas Se vive em Beire, no concelho de Paredes, com certeza já ouviu falar dos Móveis Pêra. A empresa familiar surgiu no mercado em 1991 pela mão de António Pêra. Mais tarde juntou-se a esposa, Maria de Fátima Ribeiro e actualmente é a filha do casal, Andreia Silva, que segue as pisadas dos seus pais. Com a ajuda do seu irmão Vítor Pêra a empresa pretende apresentar novidades no sector em que se encontra inserido. Especializada somente na fabricação de mesas, área onde António Pêra sempre possuiu experiência, a empresa comercializa e exporta todo o tipo de mesas, sempre à medida do seu cliente. Com instalações próprias e uma área aproximada de 5.000m2, equipados com máquinas de tecnologia actual, a Móveis Pêra pretende crescer no mercado, inovando nos seus produtos, mas mantendo a qualidade de sempre. Actualmente com 43 funcionários, a empresa aposta na formação dos seus colaboradores. O facto de a empresa estar bem estruturada faz com que o funcionamento seja eficaz: “A negociação das matérias-primas é da responsabilidade do meu pai, a minha mãe e o meu irmão encarregam-se pela boa gestão da produção e eu responsabilizome pelo sector administrativo e comercial”, explica Andreia Silva orgulhosa. Clientes A maioria dos clientes dos Móveis Pêra são portugueses, contudo os artigos da empresa já se encontram pela Europa: “Os nossos produtos já estão dispersos pelo Mundo fora, quer por venda direta ou indirecta, pois a maioria dos nos- Página Exclusiva 24 Portugal Inovador sos clientes apesar de serem nacionais são exportadores.”, afirma Andreia Silva. “Grande parte das empresas que nos contratam trazem um esboço do que pretendem, depois somos nós que temos que criar os sistemas e ajustar o produto final para que seja viável, não fugindo às pretensões dos clientes. A nossa empresa prima pelo bom atendimento, máxima qualidade, rigor nos prazos de entrega e um bom serviço pós venda”, este é o ponto fulcral que distingue esta empresa de todas as outras do mercado. Em constante inovação Quando se fala em Móveis Pêra é inevitável pensar em mesas. Por comercializar somente esse artigo, a empresa tem necessidade de estar sempre a par das novidades no mercado, e estar em constante inovação. “Para terem uma ideia, à 12 anos atrás trabalhávamos numa fábrica com uma área de 500m2 e mudámo-nos para as atuais instalações que inicialmente tinham 2500m2, entretanto aumentamos para o dobro e actualmente já precisávamos de outro tanto. Relativamente a máquinas à 12 anos tínhamos 10, agora temos 50 e não vamos ficar por aqui”, ecoam os nossos entrevistados, acrescentando que “a nossa vaidade está no artigo que vendemos”. A empresa pretende continuar a progredir na qualidade e na inovação, pontos aos quais os clientes já estão habituados. Este ano, a Móveis Pêra apostou na área de design, especialidade em que Vítor Pêra possuiu formação. Esta maisvalia tem sido um factor importante na elaboração de maquetes que os clientes propõem. A junção de tudo isto irá traduzir-se num alargamento a novos mercados. Página Exclusiva 25 Portugal Inovador Profissionalismo, Ambição e Resultados Filipe Januário começou como freelancer na área da consultoria. Entretanto, deu início à empresa BaseTx, juntamente com o seu irmão e partilham, desde então, o sucesso no seu trilho profissional. Corria o ano de 2006 quando os irmãos Januário abraçaram o desafio de desenvolver uma empresa de consultores. Hoje em dia, a BaseTx é referência em Paredes e a nível nacional, tendo já marcado presença internacionalmente. “Tenho um grande background nas tecnologias da informação direcionadas para a indústria, e organização empresarial ao nível, nacional e internacional, fruto de experiências profissionais anteriores, desde a década de 90 até aos dias de hoje. Achei que teríamos possibilidades de aplicar os conhecimen- Página Exclusiva 26 tos adquiridos, ao tecido empresarial português e dedicámo-nos a 100% ao negócio das tecnologias da informação”, começou por dizer Filipe Januário. Procuramos parcerias sólidas e abrangentes, com soluções adaptáveis às necessidades de cada empresa, estabelecendo desde 2003 uma parceria com a PHC Software, disponibilizando assim ao mercado um conjunto de soluções e serviços na área da Indústria, Retalho, Construção, Distribuição e Logística. Conjuntamente com uma equipa de profissionais altamente especializados na área das TIC, Gestão e Contabilidade, hoje podemos optimizar o processo de qualquer empresa. Focam-se nas soluções tecnológicas para a gestão das empresas, mas atingem a área financeira. “Fornecemos soluções tecnológicas para a gestão das empresas, na área das tecnologias da informação, redes informáticas, mobilidade e web que interligam com os próprios softwares de gestão. Temos também serviços de consultoria na área financeira e contabilística”, continuou. Portugal Inovador O ano de 2013 e o futuro O ano de 2013 foi bastante positivo. Iniciaram-se novos projetos com vários clientes e foi feito um desenvolvimento a nível externo e interno. “Reestruturámos os nossos quadros, as instalações, alterámos o conceito do negócio, o foco de atuação e estamos a preparar-nos para que 2014 seja um ano em que possamos alavancar o potencial adquirido ao longo dos anos e fornecer mais e melhores soluções ao mercado.” A BaseTx tem planos para o próximo ano. Os irmãos Januário pretendem, juntamente com o lançamento do novo website, por lançar novas ferramentas que permitem levar a informação de cada empresa o mais rápido possível aos seus gestores. Para isso, aliar-se-ão às novas tecnologias. “Queremos tirar partido dos smartphones ou tablets, ferra- mentas essas que promovem a facilidade de acesso à informação, permitem acelerar processos, acesso a painéis de informação em tempo real que permitem a antecipação das decisões”, revelou. A BaseTx conta com clientes de diversas áreas de negócio, espalhados pelo país, Norte de Espanha e Angola, são zonas também já trabalhadas por esta empresa de Paredes e que pretendem explorar ainda melhor. A razão que justifica esta ampla lista de clientes prende-se com a especialização daqueles que trabalham com Filipe Januário. “Somos especialistas em áreas específicas. Estamos à frente na área da indústria, retalho, distribuição, construção e áreas conexas. Temos clientes que trabalham apenas para o mercado internacional e que operam com empresas como a Google ou a IBM com soluções PHC implementadas e perso- nalizadas por nós ”, atirou. Filipe Januário contou à Portugal Inovador que a estratégia da empresa passa pela procura do cliente, preocupando-se mais com a qualidade do serviço prestado. “Nós é que procurámos o cliente, não competindo tanto ao nível de preços. Focamo-nos no retorno do investimento que o cliente terá ao trabalhar connosco, nunca abordando o cliente com uma perspectiva financeira ao oferecer preços diferenciados, mas sim apostando na qualidade do serviço e a garantia do retorno do investimento.” Em jeito de conclusão, o empresário português revelou que a BaseTx tem uma filosofia fundamental e é através desta que executam os seus serviços diariamente. “PENSAR – Profissionalismo, Estratégia, Negócio, Satisfação, Ambição e Resultados”, concluiu. Página Exclusiva 27 Portugal Inovador Cozinhas à medida de cada cliente A empresa Gabino, sediada em Vandoma, concelho de Paredes, desenha cozinhas ao pormenor desde o início do novo milénio. “Os produtos que oferecemos aos nossos clientes passam por cozinhas modernas, feitas à medida e com uma grande personalização. Nada do que fazemos é standarizado. Cada cozinha é uma cozinha”, começou por dizer Carla Página Exclusiva 28 Silva, sócia-gerente da Gabino. Fundada em 1975 pelos seus pais, a gerência da empresa nortenha foi entregue aos filhos em 2000. Com uma dimensão considerável, hoje em dia trabalham cerca de 16 funcionários no planeamento pormenorizado de cozinhas. A empresária portuguesa revelou à Portugal Inovador que, normalmente, fazem deslocações por todo o país a casa de cada cliente para poderem ter uma melhor abordagem na hora de perspectivar a sua cozinha. “Normalmente actuamos com a casa ainda vazia, o que nos facilita o trabalho e é dessa forma que gostamos de trabalhar. Fazemos, inclusive, a parte da carpintaria nas casas. Planeamos um orçamento inicial que, mais tarde, poderá sofrer alguns ajustes. Focamo-nos mais no Norte do país, mas vamos a qualquer lado.” Actualmente, a Gabino abarca um grande mercado a nível nacional mas já possui uma considerável percentagem a nível de exportação. “O nosso mercado cá em Portugal abrange agentes, construção e particulares e temos vendedores na rua também. Exportamos para França já há algum tempo e, ultimamente, para a Suíça”, revelou. A estratégia de trabalho da empresa passa pela preocupação que demonstram em garantir o melhor serviço possível, aliando a isso os materiais disponíveis com mais qualidade. O pormenor também é ponto fulcral na delineação de uma cozinha moderna. “A nossa preocupação foi sempre trabalhar com materiais de topo. Tentamos sempre alertar para as melhores ferragens, os melhores materiais porque há muitas empresas que não o fazem. Chamamos à atenção de todos os pormenores de uma cozinha ao cliente. Tentamos sempre saber o nível do uso que lhe vai ser dado para optarmos pelas melho- Portugal Inovador res escolhas. Até a iluminação é discutida. Hoje em dia, é importante haver uma boa iluminação. Temos parceiros que nos aconselham da melhor maneira para essa vertente”, informa. Quanto à concorrência, Carla Silva admite que esta existe e que, por vezes, não é completamente leal. Mas não vê isso pelo lado negativo, mas sim como uma forma de emergir no mercado. “Há concorrência, obviamente. Por vezes ela chega a ser desleal, outras vezes leal. Mas faz parte. A concorrência incentiva-nos a tentar ser diferentes e melhores”, afirma. Futuro A Gabino está com planos garantidos para o futuro a nível internacional, e claro a nível nacional “ainda acreditamos que o nosso país tem as suas potencialidades”, finalizou. Fábrica Rua da Serra nº 152 4585-760 Vandoma Telefone: +351 224 159 721 Fax: +351 224 159 722 E-mail: [email protected] www.gabino.pt Show-Room Rua Central de Gandra, 1109 4585-116 GANDRA Telefone: +351 224 154 055 Página Exclusiva 29 Portugal Inovador Um empresário de sucesso Fundada em 1988 a Fernando Pereira espectáculos é uma das mais antigas empresas de eventos de música nacional em Portugal. Fernando Pereira orgulha-se da empresa que tem desde Setembro de 1988 e da quantidade de artistas nacionais que representa. Com um inúmero leque de festas em que participou ao longo destes anos, a Fernando Pereira espectáculos possui rigor, qualidade e profissionalismo em tudo que faz: “Os artistas portugueses são quem melhor pode falar da minha empresa, eles dizem que ficam sossega- COM PALCO MÓVEL dos quando trabalham comigo pois sabem que tudo fica nas perfeitas condições”, afirma o empresário. A empresa faz o acompanhamento completo do artista, desde que entra em palco até ao momento em que abandona a festa: “Eu estou no local do evento para verificar se tudo está feito de acordo com o que eu pretendo, sou conhecido pelo meu rigor e orgulho-me que as- sim seja, é que nesta área de negócio nada pode falhar”, conta Fernando Pereira. A visibilidade e notoriedade que a Fernando Pereira possui, fruto dos anos de experiência que tem, faz com que os artistas se sintam tranquilizados quando trabalham com esta empresa. Responsabilidade, profissionalismo e experiência são os pontos fundamentais para que a empresa se mantenha com o sucesso que tem. Fernando Pereira procura estar sempre em constante evolução tecnológica para garantir ao público e ao seu cliente o melhor espectáculo jamais feito. Apesar de acreditar que as tradições portuguesas já não são o que era, Fernando Pereira tudo fará para continuar a levar o que de melhor se faz na música nacional: “Quero acreditar que as festas tradicionais nunca vão acabar, temos que manter as nossas tradições bem vivas”. Embora o mundo do espectáculo seja um pouco ingrato, pois varia com as oscilações de mercado, Fernando Pereira acredita que o seu negócio vai continuar a existir: “Desde que comecei a minha empresa, o negócio, felizmente, foi crescendo sempre”, conclui. Fernando Pereira A melhor solução para o seu espectáculo Rua do Mastro, 75 • 4585-455 Rebordosa • Paredes Telef. 224 114 012 • Tlm. 917 608 364 • Fax 224 153 284 [email protected] Empresa Espectáculos Fernando Pereira Página Exclusiva 30 ZÉ DO PIPO Portugal Inovador Qualidade e Inovação em Enologia A SAI-Segurança Alimentar Integrada, Lda está no mercado desde 2007 com vista à comercialização de produtos e implementação de técnicas inovadoras no ramo da Enologia. É objectivo da empresa dar suporte a enólogos e produtores para conseguirem melhorar a qualidade dos seus produtos. João Bártolo e Filipe Ribeiro criaram a SAI em 2007, na cidade de Paredes. No início, a empresa era apenas uma loja com 40m2 e hoje conta já com umas instalações de 500m2 e um laboratório totalmente equipado e vocacionado para o seu ramo de actividade. Apesar de laborar apenas há seis anos, a veia empreendedora dos seus fundadores levou a empresa a crescer cerca de 20% ao ano. O core business da SAI é a Enologia, oferecendo soluções completas de apoio e suporte à produção vinícola, actuando junto de enólogos e produtores. Desde a comercialização de produtos enológicos e produtos de higiene para adegas, até à análise laboratorial dos vinhos, onde são efectuados variados controlos e ensaios ao nível da afinação, testes de estabilização, controlo microbiológico e também análise de águas. “Fazemos também controlo de maturação da uva, análises do mosto. Os vinhos têm muita instabilidade e nós fazemos testes que levam à sua estabilização e, no fundo, damos o suporte técnico necessário e aconselhamos o tratamento mais indicado. A nossa actividade principal é comercial, mas não nos limitamos a vender produtos. Prestamos aconselhamento, pelo que é uma venda com suporte técnico e com know-how em termos de aplicação e de afinação dos vinhos”, descreve Filipe Ribeiro sobre a actividade da empresa. A SAI não é só uma empresa, é também uma marca de produtos, “há poucas empresas como a nossa a nível nacional. No fundo a SAI tem capacidade de produção interna, tem controlo laboratorial e trabalhamos com a nossa marca”, refere. A SAI lança dois catálogos anuais: um de afinação e estabilização e outro de vindima. Esses catálogos são sempre renovados anualmente com novidades que a empresa cria e procurando ir ao encontro das solicitações do mercado. Com técnicos-comerciais espalhados pelo país, o objectivo de futuro da SAI é afirmar-se no mercado como um parceiro de referência para os seus clientes. http://sai.com.pt Rua Dr José Bragança Tavares, 78 4580-593 Paredes Tel/Fax: 255 783 066 E-mail: [email protected] Página Exclusiva 31 Portugal Inovador Quatro décadas ao serviço do seu negócio Na sua senda pela cidade de Paredes, a revista Portugal Inovador esteve à conversa com Manuel Pinto, o empresário que há 40 anos lidera os destinos da Frioteca. Foi em Fânzeres, na cidade de Gondomar, que a Frioteca teve a sua origem, corria o ano de 1974. Actualmente com uma projecção nacional e internacional, esta empresa portuguesa tem conquistado o mercado pelos serviços que presta. Com centros de assistência técnica e espaços de exposição em Paredes e no Porto, a Frioteca é reconhecida pela múltipla oferta no concerne a equipamentos de refrigeração industrial e comercial, bem como a todo o equipamento para hotelaria assim como pela rápida capacidade de resposta. Num mercado onde proliferam empresas de comercialização, a Frioteca destaca-se pela comercialização e montagem de equipamentos que vão de encontro à necessidade do cliente e garantem um acompanhamento técnico especializado, facto que inspira con- Sede: Rua Central de Mouriz, 1520 4580-590 Paredes Portugal Email: [email protected] Tlf.:+351 255 781 303 Tlm.:+351 912 728 012 Fax.:+351 255 782 159 Página Exclusiva 32 fiança nos seus clientes, como nos reporta o empresário: “A nossa casa tem como pedra basilar da sua actuação a honestidade. Prova disso é o facto de termos clientes fidelizados há 39 anos que continuam a adquirir os nossos produtos com total confiança”. Com capacidade para elaborar serviços chave na mão – que incluem desde a elaboração do projecto, passando pela fase de construção, à montagem dos equipamentos e posterior assistência e manutenção –, a equipa técnica da Frioteca é, recorrentemente, recomendada por outras empresas de comercialização do sector para resolver problemas técnicos dos seus equipamentos. “Os nossos clientes actuam no ramo da hotelaria e da restauração, isso confere-nos uma rede de contactos nos mais variados serviços: desde instituições sociais e de saúde, a espaços comerciais e de lazer”, explica Manuel Pinto. “O facto de prestarmos assistência técnica no local, tanto aos clientes nacionais e internacionais, temnos permitido fidelizar grandes clientes ao longo dos anos”, continua. Plano de Continuidade Carla Pinto e Ana Luísa Pinto, fi- lhas do fundador, integram hoje os quadros desta empresa que aposta num projecto de continuidade, “assente na dedicação, no rigor e na qualidade do serviço prestado”. Se a internacionalização começou, paulatinamente, na década de 90 através de contactos desenvolvidos em França, hoje a gerência pretende intensificar esse percurso, como nos refere Ana Luísa Pinto: “Neste momento, dado o panorama económico nacional, os sectores com os quais trabalhamos estão com pouca margem de investimento, por isso prevemos manter a nossa aposta nos Palop’s e em países europeus como França e Suíça, onde já somos bem referenciados”. De destacar o facto de a Frioteca ter sido eleita o fornecedor de materiais de refrigeração que integra a candidatura de um consórcio luso ao projecto de criação de um hospital no Gana. Em ano de comemoração do 40º aniversário de criação da Frioteca, Manuel Pinto quer continuar a investir no crescimento da empresa, sem comprometer a sua estabilidade. “Somos uma empresa sustentável que oferece garantias aos seus parceiros. Esse é o percurso que pretendemos seguir”, conclui. Filial: Rua Nova S. Crispim, 104 4000-362 Porto Portugal Email: [email protected] Tlf.:+351 225 108 060 Tlm.:+351 912 728 012 Fax.:+351 225 106 552 Portugal Inovador Por detrás dos palcos Aposto que já foi a vários concertos e romarias e pensou “que palco espectacular” sem saber quem o fez e montou. Pois bem, a Portugal Inovador conversou com o gerente da maior empresa de palcos festivos de Portugal… Foi em 2001 que surgiu a Filpalcos e ao longo dos anos tem vindo a acumular uma vasta experiência no design, concepção, produção, aluguer e comercialização de palcos, tendas e outras estruturas complementares para a realização de eventos sociais, culturais e desportivos, bem como para comemorações colectivas e privadas. A qualidade e segurança dos produtos que possuem é a garantia que os seus clientes têm de um bom trabalho. A empresa sempre foi um sonho de Filipe Santos, que desde a adolescência se viu envolvido no mundo dos eventos, festas e romarias. A grande aposta deste empreendedor foi dar início à construção e comercialização de estruturas em alumínio em detrimento das tradicionais estruturas em ferro. O bom trabalho desenvolvido a nível nacional fez com que surgisse a vontade de explorar novos mercados e por conseguinte apostar nos mercados externos, como é o caso de Angola e Moçambique: “Como já trabalhávamos com o mercado espanhol e com bons resultados, decidi abrir uma filial da Filpalcos em Moçambique. Lá temos uma estrutura semelhante à que possuímos aqui em Paredes”, afirma o gerente Filipe Santos. Esta nova aposta veio dinamizar ainda mais a empresa: “Estamos em fase de crescimento e, mesmo a nível nacional, os resultados são francamente positivos”, explica Filipe Santos. Com uma equipa de profissionais sempre unidos, a Filpalcos pretende continuar a inovar, criar novas e maiores estruturas, diferenciando-as das já existentes, de forma a acompanhar a evolução do mercado, nunca descurando os princípios por que se regem: conhecimento, experiência, profissionalismo, empenho, qualidade, rigor e principalmente segurança. Rua dos Santos nº 100 4580-282 BEIRE – PAREDES Email: [email protected] Telf.: +351 255 782 492 Fax: +351 255 782 603 http://www.filpalcos.pt/ Página Exclusiva 33 Portugal Inovador Eduardo Mãos de Tesoura Engane-se se pensa que vamos falar do filme que fez furor em 1990. O amor pela arte na profissão de cabeleireiro começou em 1984 para o nosso protagonista de seu nome Eduardo. Os amigos passaram a apelidá-lo “mãos de tesoura” e quando surgiu a oportunidade de criar a sua própria empresa, nada melhor do que Eduardo Mãos de Tesoura. Completa 30 anos de profissão em 2014 e foi desde cedo que se tornou um apaixonado pela arte: “Perdi o meu pai era ainda novo e cedo emigrei para a Bélgica, onde tinha um irmão. A partir daí dediquei-me à profissão, fui adquirindo conhecimentos e criando a minha técnica de cortar”, explica Eduardo. “Um sonho de criança tornado realidade”. É desta forma que Eduardo fala da sua empresa,” desde sempre quis ter um espaço assim, na minha cidade natal Paredes”. Foi no ano de 2000 que abriu o primeiro salão e hoje em dia possui já três cabeleireiros, planeando não ficar por aqui: “Tenho dois aqui em Paredes e um em Lousada, tal- vez no futuro ainda abra um Eduardo Mãos de Tesoura no Porto”, conta entusiasmado. Todos os espaços da empresa são únicos, quer a nível de serviços quer a nível de decoração. Além de cabeleireiro para homem, senhora e criança possui um vasto leque de tratamentos de estética. Com um espaço caracterizado por um design arrojado, o salão prima pela sua originalidade, criatividade e conforto. Sempre aliado a um serviço profissional, o cliente pode usufruir no mesmo espaço de um vasto leque de serviços, que vão desde a realização de tatuagens a massagens. No salão de Lousada, a empresa Eduardo Mãos de Te- soura está associada a uma clínica médica com uma vasta gama de serviços, desde medicina dentária, fisioterapia e estética: “Mais uma vez é um espaço inovador e irreverente”, realça Eduardo. “Por detrás de um homem, uma grande mulher...”, é com orgulho que o nosso entrevistado fala da sua esposa, Susana, seu braço direito na empresa e, acima de tudo, a maior impulsionadora no que toca a Eduardo embarcar em novos projectos, como por exemplo eventos, festas de aniversário da empresa, desfiles de moda e hair shows em discotecas. Irreverência e profissionalismo fazem com que este espaço cheio de glamour marque a diferença. E como Eduardo gosta de referir: “Vale sempre a pena quando a Alma não é pequena…”. Avenida Amália Rodrigues nº 54 • 4580-014 Paredes Telf. 255112837 Avenida da Republica nº 211 • 4580- 193 Paredes Telf. 255407773 • Telem. 938377976 Clinica Starmed Avenida 5 de Outubro, nº 698 R/C esq. 4620-184 Boim Lousada Telf. 255405310 • Telm. 912564576 [email protected] Facebook: Eduardo Mãos DTesoura Página Exclusiva 34 Portugal Inovador Ideias que brilham A Duplo Impacto é a maior e mais conceituada empresa de brindes publicitários em Vale de Sousa desde 1994. Albino Pacheco orgulha-se da empresa que construiu: “Somos uma empresa com 19 anos de tradição e notoriedade ao nível de produção de artigos publicitários”, explica o gerente. A Duplo Impacto, que actua quer a nível nacional, quer a nível internacional, é constituída por equipas de profissionais aptas a criar projectos e proceder à montagem da publicidade: “Temos equipas especializadas na montagem de toda a publicidade que fazemos e capazes de elaborar maquetes. Apostamos numa boa base de dados na Internet e foi desta forma que alcançámos o mercado externo”, refere Albino Pacheco. Entre os serviços que apresentam destaca-se a criação de logótipos e imagem corporativa, decoração de montras e espaços comerciais, decoração de viaturas, publicidade móvel e sonora, impressão digital em grandes formatos, estamparia, tampografia, serigrafia, e serviços gráficos. A relação que todos os funcionários criam com os seus clientes faz com que a empresa tenha vários clientes fidelizados: “Temos uma grande proximidade com o cliente. Criamos uma boa relação e isso facilita o nosso trabalho”, conta Albino Pacheco. Actualmente a empresa produz quase todos os produtos que vende. A grande aposta da Duplo Impacto é a rapidez e qualidade com que prestam o serviço: “Em todos os trabalhos que elaboramos primamos pela qualidade. A grande vantagem é que fazemos tudo aqui, o que facilita na hora de entregar o produto ao cliente. Hoje em dia, em 42/72 horas o cliente tem o que pretende”, refere o empresário. Futuramente, Albino Pacheco prevê para a Duplo Impacto o aumento das instalações: “Pretendo aumentar o negócio e para isso tenho que alargar o espaço da empresa e apostar em mais equipamentos, sempre com inovação e qualidade”, conclui. Página Exclusiva 35 Portugal Inovador Três gerações, a eficiência de sempre Foi em Paredes que estivemos à conversa com Miguel Couto, actual gerente da Funerária TCouto. Fundada pelo seu avô José Teixeira do Couto em 1943 e, mais tarde, gerida pelo pai, Joaquim Teixeira do Couto, hoje continua com a mesma eficiência a que tem habituado os seus clientes ao longo dos anos. A Agência Funerária TCouto (Teixeira do Couto Pai), situada em Paredes, é acima de tudo uma empresa familiar, que se tem desenvolvido de geração em geração. “Todos os dias dou continuidade ao trabalho do meu pai”, explica Miguel Couto. Os serviços que apresenta vão desde exumações, transladações nacionais e estrangeiras, cremações, e apoio psicológico. Este último facto é considerado um dos mais importantes, é este acompanhamento que diferencia esta funerária das demais: a proximidade que Miguel Couto tem com os seus clientes. “O apoio que dou aos familiares e a forma como lido com eles faz toda a diferença, a percepção que tenho é única, estou atento a pequenos pormenores”, explica. Ter sensibilidade para saber ouvir os familiares, ter a noção do que pretendem na cerimónia fúnebre é, sem dúvida, um factor que caracteriza a agência. Apesar de jovem, Miguel Couto sempre ajudou o seu pai nas cerimónias fúnebres, e foi essa experiência, adquirida ao longo dos anos, que o fez estar sempre atento a todos os pormenores: “Somos Página Exclusiva 36 o centro das atenções nos funerais, temos que ter cuidado em tudo o que fazemos porque facilmente somos criticados quer para o bem, quer para o mal”, explica Miguel Couto. Ter sempre um serviço de qualidade e proporcionar conforto aos familiares, servindo um chá ou uma água fazem toda a diferença nestes momentos mais difíceis de ultrapassar. O objectivo principal da funerária TCouto será sempre de prestar um bom serviço, com a missão de dar continuidade ao sonho do Avô e do Pai. Administração de Condomínios e Reabilitação Urbana Portugal Inovador Mais importante do que falar em reabilitação urbana, é a manutenção preventiva que merece destaque A manutenção é essencial para não se chegar ao ponto de ser necessária a reabilitação. Contudo, com a crise que estamos a atravessar, fazendo com que os condóminos reduzam as despesas, algumas delas essenciais, torna-se difícil implementar planos de manutenção e realizar obras que evitem a degradação do prédio e a sua consequente e inevitável desvalorização. E a questão que se impõe é: como se pode falar em reabilitação quando a manutenção é pouco utilizada e difícil de viabilizar? No entanto, se esta não for feita e se o Estado não criar incentivos para a sua incrementação, estaremos a médio prazo a falar exclusivamente de reabilitação, com custos, a todos os níveis, substancialmente superiores aos da manutenção. Numa altura de crise financeira como a que atravessamos quase que se torna um sacrilégio falar de apoios do Estado. Porém, se o Estado nada fizer agora terá inevitavelmente de o fazer mais tarde e com custos muito superiores. Cabe-lhe tomar medidas que incentivem a manutenção, tais como criar mecanismos compensatórios para os prédios que constituem o fundo comum de reserva e sancionatórios para quem não o faça, porque se assim não for a lei actual é uma “lei morta”; criar uma taxa bonificada de IVA para qualquer trabalho de manutenção em prédios sob o regime da propriedade horizontal; possibilitar o recurso dos condomínios ao financiamento, sem que a banca tenha de exigir o Página Exclusiva 38 aval individual de cada condómino; criar e implementar linhas de crédito, com participação do Estado nos casos em que seja demonstrada a falta de recursos de, pelo menos, dois terços dos condóminos; aprovar a lei que regulamente a actividade profissional de administração de condomínios, de forma a que os condóminos sintam maior segurança ao entregar a administração do seu prédio a profissionais, que só deverão actuar no mercado com idoneidade comercial, seguro de responsabilidade civil e com regras bem definidas, o que passará pela emissão de um alvará, já que estas poderão desempenhar um importante papel na manutenção dos edifícios, quer pela sua experiência profissional, quer porque terão a responsabilidade de apresentar aos condóminos relatório de patologias, caderno de encargos, orçamentos, etc; tornar a contabilidade dos condomínios organizada, embora de forma simples, e inspeccionável pelo fisco. As empresas de administração de condomínio têm um papel importantíssimo na manutenção preventiva e na reabilitação urbana, mas esse papel só será publicamente reconhecido quando o Estado criar condições para tal, o que passa pela aprovação da lei que regulamente a actividade. Actualmente, quando os condóminos entregam a administração do seu prédio, do seu património, a uma empresa, sentem-se como um artista rudimentar a trabalhar na corda sem rede. Não é por falta de iniciativa da APEGAC – Associação Portuguesa das Empresas de Gestão e Administração de Condomínios, que esta situação se mantém, razão porque não se compreende como é que o Estado, sempre são pronto a legislar por tudo e por nada, tem feito orelhas moucas a este apelo, que é um apelo da sociedade civil, que pode ser testemunhado pelo próprio Instituto da Construção e do Imobiliário, onde lhe chegam diariamente as muitas re- clamações dos condóminos. Voltando à manutenção dos edifícios, temos novamente de falar na crise actual. Mas também temos de falar naquilo que é o sentimento de muitos condóminos em relação ao condomínio. A crise dificulta o recurso ao levantamento de patologias por técnico avalizado; dificulta a aplicação das medidas mais adequadas, que são muitas vezes preteridas por outras de menor custo no imediato, mas com custos elevadíssimos a curto ou médio prazo; dificulta a aprovação das necessárias obras por serem dispendiosas. Dificulta até a gestão corrente, como é o pagamento da água, electricidade e limpeza. Por sua vez, grande parte dos condóminos só compreende a necessidade de realização de obras quando têm problemas no interior das suas fracções e outros nem sequer estão sensibilizados para viver em condomínio, para participarem numa sociedade em que não escolhemos os sócios que, pelo contrário, são-nos impostos. Custa dinheiro ter um técnico que faça o levantamento das patologias e que fiscalize a obra. Mas custará muito mais dinheiro se a obra for entregue a um qualquer empreiteiro, sem critério algum e com a esperança que tudo correrá bem. É tempo de termos a consciência que o nosso património tem de ser conservado para não ser desvalorizado. É tempo de percebermos a importância que a manutenção tem. E é tempo de nos habituarmos à ideia que construir novo deixou de ser a solução, porque deixou de ser necessário e porque, finalmente, todos percebemos que somos apenas dez milhões, com tendência para sermos pouco mais de metade no final do século, e que as casas são para as pessoas e não para servirem de adorno à beira das estradas ou ruas. Vitor Amaral Portugal Inovador Transparência e Competência A CCN - Administração de Condomínios tem como princípio estabelecer uma relação de proximidade e confiança com os condóminos. A empresa comprometese a zelar pelo seu imóvel, a fim de valorizar o seu condomínio. Constituída em 2001 por Conceição Campos Neves, a CCN - Administração de Condomínios tem mais de uma década de experiência no seu ramo de actividade, o que confere hoje à empresa uma actuação com competência e transparência no mercado. Prova disto são as dezenas de edifícios que administra nas áreas residenciais dos concelhos de Valongo, Matosinhos e Porto. “Quando iniciei esta actividade, a procura por empresas de administração de condomínios era enorme. Contudo, infelizmente, a desconfiança em relação às empresas é cada vez maior. Tudo fazemos para transmitir confiança”, revela Conceição Campos Neves. Em 2011, a CCN passa a ser gerida por Nuno Cruz, “sob a nova gestão, nunca tivemos vontade de expandir, mas sim de fidelizar os clientes. A empresa está em crescendo e estamos satisfeitos com a realidade que temos”, afirma o gerente da CCN. Com uma equipa jovem e altamente qualificada, a CCN procura transmitir uma relação personalizada de proximidade, apoio e confiança para com os condóminos. Assim, a nível da administração dos condomínios, a empresa presta serviços de gestão administrativa e de manutenção dos espaços comuns. Na gestão administrativa do imóvel, a CCN executa na totalidade as funções administrativas e contabilísticas necessárias ao funcionamento legal do condomínio. A respeito da manutenção do imóvel, “focamo-nos na intervenção pró -activa e na recuperação integrada antes que a reabilitação aconteça”, diz Conceição Campos Neves. Para isso, a CCN conta com equipas que visitam regularmente os imóveis e disponibiliza o serviço 24/dia e sete dias por semana. O objectivo é zelar e dignificar as áreas comuns dos edifícios a fim de evitar a sua degradação. Deste modo, a CCN oferece serviços de limpeza, jardinagem e até de portaria com zelador, tudo operado por profissionais qualificados. Segundo Nuno Cruz, “uma questão que nos orgulha é a fide- lização quase total dos nossos condomínios desde o início de actividade da empresa”, salienta o gestor da CCN. “A diferença entre as empresas é precisamente o comportamento profissional de cada uma perante os problemas que possam surgir”, acrescenta Conceição Campos Neves. Por isso, a CCN tem uma intervenção muito activa e personalizada junto dos seus condóminos pois, “gerimos condomínios habitados por pessoas de classe social média e alta e a exigência é grande”, conclui Nuno Cruz. Através da demonstração da qualidade dos seus serviços, a CCN espera angariar mais clientes em 2014, com a premissa de crescimento sustentado da empresa. Um valor acrescentado ao seu condomínio Rua Brito Capelo, 97 . Sala G Matosinhos . Porto . 4450-072 Portugal [email protected] . [email protected] Telef. 22 937 37 14 . Tlm. 93 859 15 14 Fax. 22 937 37 25 Página Exclusiva 39 Portugal Inovador Proximidade como factor chave No mercado desde 2005, a Condomínio Global orgulha-se de ser uma empresa dinâmica e que presta serviços de qualidade aos seus condóminos. A trabalhar no sector desde 1990, Maria do Rosário Rodrigues criou a Condomínio Global em 2005, tendo como principal filosofia envolver o condómino na admi- Página Exclusiva 40 nistração do condomínio e fazer com que este esteja presente e que se interesse pelo que é seu. Administrando mais de 100 prédios entre Coimbra, Condeixa e Pombal, esta empresa foi crescendo ao longo dos anos sem grande publicidade. A conquista do seu mercado de trabalho surge por recomendação dos condóminos a amigos e familiales, e também devido à resposta imediata às situações que são diáriamente apresentadas e ultrapassadas de forma célere e eficaz. Uma das preocupações da gerente da Condomínio Global é “realizar um serviço de excelência, por forma a satisfazer as exigências e responder às expectativas, cada vez maiores, dos condóminos”, considera que esta postura potencia e solidifica o crescimento da empresa no atual mercado de trabalho. A Condomínio Global tem cinco funcionários com formação especifica na área, entre eles, um engenheiro civil e um encarregado que visita os prédios para analisar os problemas que vão sendo detectados. A seu cargo ficam também as pequenas reparações e manutenções de que o edifício necessite. No que diz respeito aos trabalhos mais especializados, esta empresa de gestão de condomínios subcontrata empresas de construção civil, limpezas e outros serviços. Maria do Rosário Rodrigues considera “que a manutenção preventiva é fundamental para eliminar pequenos defeitos ou anomalias que prejudiquem ou aumentem a degradação do edifício, pelo que, a visita regular ao prédio se torna fundamental”. Segundo a nossa entrevistada, a participação dos condóminos nas assembleias continua a ser reduzida, no entanto, faculta antecipadamente o acesso a toda a documentação referente à gestão do condomínio, primando, sempre, pela transparência. Manutenção preventiva e reabilitação urbana Quando questionada sobre a importância da manutenção preventiva dos edifícios, a responsável pela Condomínio Global garante que “apesar da conjuntura económica, procura transmitir e consciencializar os condóminos para a necessidade de manter os prédios sempre em boas condições”. Portugal Inovador Cada prédio tem a sua realidade e é analisado de igual forma. Promove-se um levantamente exaustivo das situações que careçam de intervenção, sendo realizado relatório técnico apresentado para apreciação e análise em assembleia pelos condóminos que assim ficam informados sobre a situação real do edificio em que vivem, posteriormente são planeadas as intervenções. A manutenção preventiva tem um papel preponderante na empresa, que fomenta para que cada prédio tenha o respectivo fundo de reserva, para o qual os condóminos contribuem lentamente, o que lhes conferirá um suporte finançeiro seguro, que os apoie em situações imprevistas antes de avançar para qualquer obra de manutenção mais dispendiosa, por forma a não os subcarregar economicamente. De acordo com a administradora, “a reabilitação urbana é essencial neste momento para a conservação de edifios novos e recuperação de edificios envelhecidos e/ou degradados. As alterações à legislação têm dado frutos, pois com a obrigatoriedade da constituição de um fundo de reserva, há agora uma maior preocupação dos condóminos relativamente a este problema. Através da constituição de parcerias na área da construção civil, manutenção de elvadores, lim- peza, entre outros prestadores de serviços contribuímos para movimentar e dinamizar muitos sectores da economia portuguesa”. O problema da legislação “A legislação é fundamental para a credibilização do sector, em que diariamente surgem novas empresas/empresários individuais a prestar este tipo de trabalho sem qualquer qualificação para o desenvolver. Cada vez mais somos confrontados com insolvências pessoais, hipotecas, dívidas, e outros, sem grande apoio do nosso sistema de justiça que é lento e por vezes ineficaz.” Sendo esta uma empresa que procura resolver da melhor forma todas as situações que surgem no condomínio, a administradora faz questão de estar sempre presente e atenta, recorrendo a competências da área do direito e gestão financeira para responder de forma justa e adequada aos problemas de cada prédio. Assim, com uma visão no futuro, Maria do Rosário Rodrigues, pretende um trabalho personalizado defendendo as interesses de cada condómino, a todo o instante, e fazer face às exigências do mercado, fomentando, sempre, na sua empresa um espírito de proactividade e de empreendedorismo. ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE CONDOMÍNIOS, Lda. Rua Virgílio Correia, n.º 13 3000-413 Coimbra Tel./Fax 239 836 410 e-mail: [email protected] Página Exclusiva 41 Portugal Inovador “Tudo aquilo que conseguimos reverte a favor do condomínio” Rigor, transparência e honestidade. São estes os princípios que estão na base do relacionamento da Permilagem com os seus condóminos No mercado desde 2005 e com a actual equipa desde 2010, a Permilagem dedica-se à administração de condomínios. A empresa desde logo se sustentou de uma rede de parceiros de qualidade para poder proporcionar aos seus condóminos um atendimento personalizado e que tem como base a proximidade e ajuda mútua. “Tentamos que os nossos condóminos nos ajudem. Ao ajudarem-nos, também estão a contribuir para eles”, refere Eliana Ferreira uma das proprietárias da Permilagem. Com um portefólio de cerca de 100 prédios localizados essencial- Página Exclusiva 42 mente na cidade de Coimbra, a Permilagem, gerida por Eliana Ferreira e Amélia Maria, consegue de uma forma simples e eficaz, resolver os problemas dos condóminos e dos prédios que administram, pois tem uma vasta experiência na optimização dos custos. “Naquilo que pudermos poupar para ajudar os condóminos, nós poupamos. É esta forma de trabalhar que nos permite chegar ao fim do ano e nunca ultrapassar um orçamento”, afirma a entrevistada. Acrescenta ainda que há um princípio que faz toda a diferença: “Tudo aquilo que nós conseguimos reverte a favor do condomínio”, garante Amélia Maria. Sendo a transparência um dos valores desta empresa, as gerentes garantem que este é o factor que permite que a Permilagem se afirme no mercado. Graças a esta premissa e ao cuidado que a empresa tem para que os condóminos tenham confiança no trabalho prestado é que “cada condomínio tem a sua conta e no fim dos exercícios é facultado o extracto bancário integral para que possam ver o que está a ser feito com o dinheiro do condomínio”. Reabilitação Urbana “Quando precisamos de fazer uma intervenção a fundo num prédio, são apresentados vários orçamentos, que são discutidos à exaustão e as pessoas tentam sempre escolher o mais acessível, não necessariamente aquele que seria o melhor e que iria solucionar por 10 ou 15 anos, mas aquele que soluciona no imediato”, afirma Amélia Maria. A capacidade económica é algo que hoje em dia escasseia nas famílias. Por esta razão é que Eliana Ferreira defende Portugal Inovador que “neste momento, quando apresentamos um orçamento, apresentamos sempre por excesso e nunca por defeito”. A empresária acrescenta ainda que “é graças a estes orçamentos em excesso que chegamos ao fim do ano e os condóminos vêem que não se gastou mais e ainda sobrou, o que faz com que fiquem satisfeitos”. Sendo a preocupação essencial o bem-estar e a satisfação dos seus clientes e não tendo contrato de exclusividade com nenhuma empresa, a Permilagem procura sempre que haja uma relação qualidade/preço nos orçamentos. Por este motivo, Eliana Ferreira ressalva a importância dos fundos de reserva: “Temos prédios que começam com o fundo legal de 10% e que, aos poucos e consoante as possibilidades, aumentam de um ano para o outro essa percentagem podendo chegar aos 20%, e se houver folga as verbas excedentes do exercício são afectadas directamente ao fundo comum de reserva”. Legislação Eliana Ferreira acredita que a regulamentação apresentada pelo Código Civil Português é deficitária e desactualizada. Desde que está na área de administração de condomínios que defende que “este sector deveria ser legislado e não deveria ser qualquer um a poder ter uma empresa de administração de condomínios”, porque nesta área existem diversos tipos de profissionais e “o facto de não haver uma penalização para os maus profissionais deixa os bons profissionais numa situação complicada”, acrescenta Eliana. O facto de nesta área o Código Civil não sofrer alterações desde 1994 prejudica o sector e, de acordo com as empresárias, faltam leis que concedam aos administradores mais autonomia para agir. “Eu não posso agir directamente sobre um anterior proprietário, porque ele já não é meu condómino. Só posso agir sobre o actual, o qual por sua vez pode exercer o direito de regresso, o que torna os processos extremamente morosos”, afirma Amélia Maria, reforçando a ideia de que não existe qualquer lei que permita que as empresas de gestão de condomínio cobrem a dívida ao anterior proprietário da casa. Crescer de forma sustentada Mantendo a postura que sempre caracterizou a Permilagem, a gerência pretende crescer de forma sustentada e não a qualquer custo. Caso surja a oportunidade de alargar a carteira de prédios, Amélia Maria refere que só o farão se puderem dar aos novos prédios o mesmo acompanhamento que dão aos que gerem. “Não podemos negligenciar que gerimos necessidades, harmonizamos conflitos e cuidamos de patrimónios”. Rua do Brasil, 116A - R/C 3030-775 Coimbra Tel./Fax: 239 404 049 Tlm.: 910 724 204 / 961 721 129 [email protected] www.permilagem.com Página Exclusiva 43 Portugal Inovador “Esteja descansado, nós preocupamo-nos por si” Este é o lema do Espaço Garantido, a empresa de gestão de condomínios que surgiu por volta de 2007 no mercado, em Vila das Aves. Actualmente é responsável pela administração de condomínios nos vários concelhos do Vale do Ave. Ana Paula e Joaquim Andrade são os responsáveis pelo aparecimento do Espaço Garantido. Se inicialmente, o projecto arrancou devagarinho, rapidamente cresceu e, actualmente, atingiu um nível considerável de trabalho. E, por isso, conta também com a colaboração do director financeiro, Hélder Pacheco. A empresa encarrega-se não só da gestão e administração dos condomínios, mas também dos serviços de limpeza e manutenção dos edifícios. Para garantir que todos os prédios funcionam em plena harmonia, a equipa faz uma visita semanal a cada um deles. E sempre que se deparam com qualquer irregularidade fazem os possíveis para resolvê-la no momento. É política da empresa Espaço Garantido estar, sempre que possível, em cima do acontecimento. “Sempre que podemos, somos nós a tratar das situações, não mandamos Página Exclusiva 44 ninguém. Damos sempre a cara pelos nossos condomínios”, explica Joaquim Andrade. Quando não é possível à Espaço Garantido resolver o problema recorre a empresas de outsourcing devidamente qualificadas e certificadas. Um aspecto que os responsáveis pelo Espaço Garantido consideram fundamental é o papel do condómino e a importância da assembleia. Tal como Hélder Pacheco afirma: “As decisões são sempre tomadas pela assembleia de condóminos. A empresa de gestão de condomínios limita-se a executar o que foi deliberado pela assembleia”. Apesar desta preocupação, a equipa lamenta encontrar situações de falta de consciencialização e de cultura em relação à importância dos condomínios. De maneira a contornar estas inconveniências, apostaram numa abordagem inicial aos clientes diferente. “Sempre que nos apresentamos num prédio, tentamos alertar as pes- soas para a realidade do que é viver num condomínio para que mais tarde percebam o porquê de se agir de determinada forma”, explica Hélder Pacheco. A empresa define-se pela sua transparência em relação a todas as informações inerentes a cada condomínio e pelo princípio de legalidade e profissionalismo que aplica em todas os serviços que presta. Outra preocupação fundamental prende-se com o cumprimento dos prazos de convocatórias para as reuniões de condóminos. “As convocatórias são feitas sempre dentro do prazo, com dez dias de antecedência, às vezes até mais”, garante o entrevistado. Os responsáveis por esta empresa de gestão de condomínios apresentam-se sensatos e confiantes em relação ao futuro da empresa. Tal como rematam os entrevistados, “queremos crescer, mas queremos que seja um crescimento sustentável. O essencial para nós é manter a qualidade”. Gestão de Condomínios Avenida 4 de Abril de 1955 Centro Comercial Abril, Loja BC 4795-024 Vila das Aves Telf./Fax: 252 875 188 • Tlm.: 917 036 149 E-mail: [email protected] www.espacogarantido.com Portugal Inovador Urgência na luta pela regulamentação do sector A revista Portugal Inovador esteve à conversa com os proprietários das empresas Calisto & Couceiro e Figueira Condomínios, que nos descreveram as suas preocupações relativamente à necessidade de regulamentação e profissionalização da actividade das empresas de gestão de condomínios. Bruno Calisto e João Couceiro estão ligados a este mercado há dez anos e nas duas empresas administram cerca de 250 prédios, possuindo um amplo conjunto de recursos humanos nos seus quadros de pessoal, com reconhecida experiência nesta área. A equipa repara que as pessoas, em geral, manifestam ainda uma mentalidade muito linear em relação ao papel das empresas de gestão de condomínios. As pessoas vêem as empresas da nossa área como se elas próprias fossem o condomínio, não olhando para este conceito jurídico como um espaço global de propriedade comum”. Quando confrontados com a reabilitação urbana dos edifícios, confessam que é muito difícil implementar este conceito actualmente. “A manutenção preventiva dos prédios é impensável na actual conjuntura económica. O que se tem vindo a fazer são intervenções localizadas e estritamente necessárias, ou seja, para debelar situações prementes onde já existam danos nas fracções autónomas”, adianta João. O motivo está subordinado à falta de predisposição económica das pessoas para fazer este tipo de investimentos avultados, aliada à falta de hábito existente no nosso País para a reabilitação preventiva ao invés da reabilitação interventiva nos edifícios. Os entrevistados levantam uma questão essencial na falta de cumprimento da lei e explicam que as autarquias têm a possibilidade de contornar a situação. A Lei é clara em relação à manutenção e restauro dos edifícios. “As câmaras deviam impor a lei, contudo o problema aqui será de cariz político, uma vez que se torna arriscado tomar decisões impopulares, dado que os executivos camarários dependem dos votos dos eleitores”, explicam. Na sua opinião, uma possível solução para este problema seria a existência de “um instituto externo, imparcial e que não fosse pressionado por motivação política”. A maior preocupação destes em- Rua Gentil Ribeiro, nº6 | 3080-017 Figueira da Foz T 233 432 158 | F 233 432 160 | Tm 967 026 300 e-mail [email protected] presários é a falta de regulamentação no sector. Acreditam, porém, que o problema vai ser resolvido por via da questão fiscal, acreditando que brevemente os condomínios serão obrigados a ter contabilidade organizada. Bruno Calisto, atenta para a importância da profissionalização do sector e defende que “as empresas deviam ter nos seus quadros, pessoal habilitado a desempenhar as funções técnicas e administrativas necessárias.” Acrescentam que a administração de condomínios tem de ser feita a título de prestação de serviços no sentido de evitar concorrência desleal neste sector e a consequente fuga ao fisco. Para Bruno e João, a única maneira de combater a falta de confiança das pessoas para com as empresas do ramo, é lutar pela regulamentação do sector, obrigando todas as empresas a possuírem os meios técnicos e humanos que garantam um serviço transparente, sério e rigoroso. A última apreensão deixada concerne ao crescente avolumar de dívidas dos condóminos. A resolução deste problema passa por uma de duas hipóteses: ou a dívida é adstrita à fração ou a fração só poder ser vendida acompanhada de uma certidão de não dívida emitida pela administração do condomínio. Rua Marquês de Marialva | Edifício Marialva, 13, 1º - Lj 15 3060-184 Cantanhede | Portugal T/F [+351] 231 423 098 | T [+351] 966 196 793_[+351] 961 962 030 e-mail: [email protected] | www.calistocouceiro.com Página Exclusiva 45 Portugal Inovador “Trabalho, Honestidade e Dedicação” É com estas três palavras que os sócios da Bila Condomínio definem a empresa que gerem. Esta é uma empresa de referência na arte de gerir e administrar condomínios, sediada no distrito de Vila Real, desde 2003. O mundo da gestão de condomínios não esconde nenhum segredo aos colaboradores da Bila Condomínio, que actualmente são responsáveis pela harmonia de 150 condomínios, nas zonas de Vila Pouca de Aguiar, Peso da Régua e, principalmente, Vila Real. A equipa, constituída por cinco profissionais, encarrega-se apenas destas actividades: gestão e administração. Todos os outros serviços inerentes ao bom funcionamento dos condomínios são sub-contratados a empresas externas e independentes à Bila Condomínio. Ao que tudo indica, este é o factor-chave do sucesso da empresa, porque centrando-se apenas nestas funções, conseguem prestar um serviço muito mais completo e atento. Estes arriscamse mesmo defender que “é fundamental que as empresas de gestão de condomínios se encarreguem única e exclusivamente da gestão Página Exclusiva 46 e administração de condomínios, não devendo haver actividades paralelas com outros interesses. As empresas deviam ser obrigadas a definir um objectivo específico e depois contratualizar todos os outros serviços”. Outra característica essencial que define a empresa é a transparência e acessibilidade que garantem a todos os seus clientes, disponibilizando, sempre que solicitado, o relatório de contas referente a cada condomínio, bem como a realização das assembleias no final de cada exercício. Para além disso, garantem que “todas as semanas visitamos os nossos edifícios, marcamos presença nas assembleias até às horas que for preciso, temos o telefone disponível 24 horas por dia e recebemos os condóminos no nosso escritório mesmo fora do horário de funcionamento. Portanto, o que nos caracteriza é também a humildade com que estamos no mercado e a aproximação que temos do cliente”. Quando questionados acerca da temática de reabilitação urbana, os sócios gerentes afirmam que esta é ainda feita de uma forma muito deficiente no distrito de Vila Real, principalmente por questões económicas. Os administradores explicam que em vez de se fazerem restauros completos nos edifícios, as assembleias optam por se fazer intervenções esporádicas de maneira a minimizar os impactos de algumas patologias inerentes ao exterior dos edifícios em algumas frações autónomas. “Temos alguns edifícios com cerca de 30 anos onde nunca se executou uma intervenção de fundo. Foram apenas realizadas pequenas obras de conservação e manutenção, já que os orçamentos que são aprovados nas assembleias destes edifícios assentam somente em despesas correntes ao normal funcionamento dos interesses comuns”, ilustram os entrevistados. Rua 31 de Janeiro, n.º 41, 1.º andar, sala 103 • 5000-603 Vila Real Telefone / Fax: 259 373 115 • Telemóvel: 939 373 115 E-mail: [email protected] Portugal Inovador “Damos resposta às necessidades dos clientes” O Decreto de Lei 69/2001 prevê a simplificação do regime de acesso ao exercício das actividades de construção, mediação e angariação imobiliária. Uma das alterações referenciadas incide no fim da “exclusividade do exercício da actividade de mediação imobiliária, permitindo-se o exercício de outras actividades comerciais”. Esta abertura permitiu a muitas mediadoras imobiliárias iniciarem a actividade da administração de condomínios. No decurso do seu périplo pelo país, a Portugal Inovador esteve em Aveiro onde recolheu a visão de vários players sobre o actual estado da actividade de administração de condomínios e o seu papel no âmbito da manutenção do nosso parque habitacional. Lia Silva, João Furet e Nuno Estima gerem a Prediaveiro, uma empresa de mediação imobiliária, criada por Apolinário Dias e António Estima, que está a comemorar o seu 25º aniversário. Segundo estes profissionais: “Existem muitos prédios devolutos no centro da cidade que precisam de um programa de reabilitação urgente, mas quer pelos requisitos impostos pelo IGESPAR, quer pela falta de actuação dos proprietários esse trabalho não se verifica, impedindo o retorno da população aos centros”, introduz Lia Silva. A par desta realidade, a construção realizada nos últimos 20 a 30 anos apresentam graves deficiências, “a manutenção depende dos proprietários, mas as empresas de administração de condomínios têm aqui um importante papel de alerta”. Foi de forma natural que a Prediaveiro deu início a esta valência - com a designação Furet e Estima. “Quem dita as regras é o mercado. Se é o cliente que solicita ao mediador imobiliário que o auxilie na gestão do seu património, porque não o poderemos fazer?”, questiona Lia Silva. Com parcerias de confiança que garantem a execução de todos os trabalhos, estes profissionais apostam na proximidade ao cliente como garantia de qualidade: “As pessoas não foram habituadas a viver em propriedade horizontal e muitas têm que ser alertadas para os seus deveres. Quando há uma relação de proximidade, os pequenos problemas podem ser resolvidos com maior facilidade”, diz João Furet. Trabalhando com um nicho de mercado que tem na praia da Vagueira a sua segunda habitação, estes clientes confiam à equipa da Furet e Estima a gestão do seu património: “Confiam-nos a sua habitação e nós cuidamos dela como se fosse nossa”, explica Lia Silva. Os nossos entrevistados acreditam que, “à semelhança do que aconteceu com a mediação imobiliária, a legislação vai promover a formação e a boa concorrência no mercado da administração de condomínios. Muitas empresas não estão conscientes do trabalho que têm que desenvolver junto dos condóminos. É preciso ouvi-los, são eles que vivenciam os problemas e nos ajudam a detectá-los”. Com uma postura reconhecida pelos seus clientes, a Prediaveiro prima pela proximidade e os seus administradores garantem: “Não queremos crescer muito mais, preferimos ser grandes num mercado pequeno”. Página Exclusiva 47 Portugal Inovador Apelo à saída da Legislação A Portugal Inovador lançou o repto a Hugo Martins que aceitou participar no debate sobre a actual situação do sector da administração de condomínios. Administrador da H2MC, empresa sediada na cidade de Coimbra, desde 2006, Hugo Martins defende uma postura de “pessoalização do tratamento prestado ao condomínio e ao condómino”. Consciente da má imagem criada em torno do sector, Hugo Martins entrou neste mercado com a intenção de contribuir para a mudança dessa mentalidade. Com um crescimento exponencial verificado no primeiro ano de actuação, os anos que se seguiram apresentam um crescimento regular. Legislação e Manutenção No âmbito da tão debatida regulamentação do sector, Hugo Martins é peremptório: “É urgente que a legislação seja aprovada. Estamos há 40 anos a reger-nos pelo Código de Processo Civil e, para além do enorme desconhecimento da população sobre os seus direitos e deveres, o CPC designa a obrigatoriedade de se efectuar um trabalho mínimo, muito aquém das reais funções do administrador de condomínios”. Questões fundamentais como o incumprimento dos prazos de inspecção das habitações, a inexistência de seguros, não podem ser responsabilizadas a estas empresas dada a inexistência de uma garantia que assegure ao condómino a execução de todas as tarefas. “É necessária uma legislação que promova a administração profissional, assente na formação dos seus quadros, dado que só com conhecimento poderemos analisar e actuar no Página Exclusiva 48 âmbito da manutenção preventiva”, reforça. São conhecidos os problemas que muitos empreendimentos enfrentam, impulsionados pelo boom da construção deficitária verificada nas últimas décadas. Hugo Martins acredita que “deveria ser obrigatório o acompanhamento e a responsabilização de um técnico por cada empreendimento, desde o início da obra até este ser entregue ao administrador. A responsabilização por possíveis problemas nunca deveria ser atribuída ao condómino”. Hoje, deparamo-nos com prédios que apresentam graves problemas e a insolvência das empresas de construção impedem a sua responsabilização. “Nestes casos, perante a inexistência de uma empresa de construção e/ou a falta de fundos nos condomínios, as câmaras municipais deveriam agir em parceria com as empresas de administração de condomínios por forma a encontrar uma solução consensual entre todos os intermediários”. Há sete anos no mercado, a H2MC tem promovido um trabalho de proximidade e transparência junto dos seus clientes. Trabalhando sempre em parceria, a empresa é aconselhada por um gabinete de arquitectura e por outro de engenharia civil que realizam a vistoria aos prédios sempre que a H2MC considera necessário. Tel: 239 430 544 Tlmv: 918 252 736 Web: www.h2mc.pt mail: [email protected] Portugal Inovador Contra a economia paralela A comemorar o seu 10º aniversário, a PNPCONDOMÍNIOS é uma das mais conceituadas empresas de administração de condomínios da região de Aveiro. Pedro Paiva defende a necessidade de legislar este sector, “para bem da economia nacional”. Quando em 2003, Pedro Paiva decidiu investir na actividade de administração de condomínios fê -lo por entender que este era um mercado pouco explorado e desenvolvido em Portugal. Já nessa altura se comentava a urgência da sua legislação - investidas que saíram frustradas até aos dias que correm. “Crescemos por mérito próprio, num curto espaço de tempo, representando hoje uma das maiores empresas da região. Acredito que a nossa mais-valia se prende com o facto de fazermos o nosso trabalho com rigor, através de uma política de inovação”. Centralizando a sua área de actuação em Aveiro, Gafanha da Nazaré, Ílhavo e Albergaria-a-Velha, a PNPCONDOMÍNIOS tem na manutenção preventiva uma das suas prioridades. O nosso entrevistado aprofunda esta questão: “A manutenção é um tema muito particular. A PNPCONDOMÍNOS dedica-se com especial enfoque a este tema e todas as formações que obtemos reforçam a sua importância. Por exemplo, quando facultamos uma proposta para determinado condomínio, informamos de imediato quais as visitas periódicas que vamos fazer ao edifício para a detecção e reparação de problemas – isto no que concerne à manutenção preventiva. Já a manutenção correctiva é mais problemática, dado que a actual conjuntura económica afecta a disponibilidade financeira dos condóminos, requerendo da nossa parte uma grande planificação de prioridades. União vs Legislação Estando, desde cedo, atento às movimentações que foram surgindo dentro do sector – nomeadamente o debate sobre a sua regulamentação e a criação de uma associação (APEGAC) – e apostando na formação constante, Pedro Paiva afirma: “Esta é uma área que está desamparada quer pela falta Escritório: 234 041 783 9h-12:30h | 14h-18:30h de legislação, quer pela inexistência de uma associação com peso a nível nacional que defenda os seus interesses e garanta a sua idoneidade”. Defendendo a profissionalização do sector, Pedro Paiva acredita que a imposição de determinados requisitos para o exercício desta actividade iria, “limpar a má imagem criada em seu redor e impedir a proliferação da concorrência desleal. A meu ver, deveria ser exigido que todos os empreendimentos fossem administrados por uma empresa registrada e independente. Esta seria uma forma do país controlar uma actividade que movimenta milhões e que promove a economia paralela”. Com uma postura que pretende marcar pela diferença, Pedro Paiva garante: “Não compactuamos com a actual guerra de preços, antes promovemos a transparência e o rigor. Para isso, é prática comum incutirmos a assinatura de um contrato de administração com os condomínios, onde são registadas as nossas responsabilidades e as dos condóminos – esta, creio, será uma das exigências da futura legislação que nós já antecipamos”. ADMINISTRAMOS CONDOMÍNIOS CRIAMOS QUALIDADE DE VIDA LINHA EMERGÊNCIA ASSISTÊNCIA TÉCNICA 24H 916 080 458 | 912 538 161 [email protected] | www.pnpcondominios.pt Rua Cristóvão Pinho Queimado | Edifício Mirador Lote 4, nº 55 | 3800-012 Forca Vouga - Aveiro Página Exclusiva 49 Portugal Inovador Garantir o conforto das pessoas A Espogestão conta com 14 anos de actividade na administração de condomínios. Como opção de mercado, a empresa opta por administrar somente condomínios fechados, conquistando os clientes ao longo dos anos fruto de um trabalho sério, rigoroso e de qualidade. Fundada em 1999 na cidade de Esposende, a Espogestão começou nesta área de actividade somente com a gestão de cinco condomínios. Actualmente, a empresa tem já a seu cargo cerca 50 imóveis na região, distribuídos entre Esposende, Apúlia, Fão, Ofir e Póvoa de Varzim. “Actualmente, as pessoas ainda olham para as empresas de gestão de condomínios com desconfiança. No entanto, hoje as pessoas vêm ter connosco porque transmitimos confiança na maneira como trabalhamos”, revela Rui Silva, proprietário da Espogestão. A missão da empresa no mercado é transmitir esse sentimento de segurança aos seus condóminos, facto possível com o trabalho cuidadoso de proximidade e interacção com as pessoas, bem como fazendo uma manutenção criteriosa dos seus imóveis. Uma singularidade da Espogestão é que a empresa optou somente pela administração de condomínios fechados espalhados no seu raio de acção. “Uma opção de mercado mais compensatória”, afirma Rui Silva, mas que origina um maior volume de trabalho nos meses de Verão. “São quatro meses de trabalho intensivos. Já não me lembro do que é ter férias no Verão, além de as reuniões com condóminos serem feitas ao sábado”, acrescenta o proprietário da Espogestão. Nos condomínios que administra, a Espogestão é responsável pela manutenção dos espaços comuns dos edifícios e ainda pelo tratamento dos jardins e R. Frei António Dantas da Guarda, Nº6 • 4740-305 Esposende Telefone: (+351) 253 967 500/1 • Fax (+351) 253 967 502 Telemóvel: 965 278 058 • Website www.espogestao.pt Página Exclusiva 50 piscinas. A empresa tem equipas próprias para esse efeito que actuam “durante os restantes meses do ano para que, quando os condóminos cheguem, não haja problemas ou reclamações”, acrescenta Rui Silva. O proprietário da Espogestão aproveita para alertar para um grave problema que afecta o seu ramo de actividade: “Falta alguém ou uma entidade que nos supervisione. Falta uma acreditação e regras para as pessoas entrarem neste mercado”, salienta Rui Silva. Esta falta de regulamentação e fiscalização do sector faz com que existam empresas no mercado a gerir e a administrar condomínios sem capacidade para tal e que operam uma concorrência desleal às outras empresas totalmente legalizadas como a Espogestão, descredibilizando assim este ramo de actividade. Portugal Inovador Administrador e Gestão de Condomínios Gestão de Imóveis por Conta de Outrém Privilégio pela qualidade e confiança José João Rodrigues administra cerca de 50 condomínios pela empresa Valor Z, Lda sediada em Lousã. A empresa é recente, existe desde 2011, mas os seus serviços já abrangem as áreas de Lousã e Miranda. José João Rodrigues mostra uma preocupação em relação à falta de reabilitação urbana na zona da Lousã, “nós temos um excesso de construção nova e uma construção antiga muito decadente, sem condições de habitabilidade”. Para além dos altos investimentos que são necessários para este tipo de obra, outro motivo que provoca uma desmotivação nas pessoas são os custos e as demoras dos processos burocráticos que lhes estão associadas. Sempre que é necessário fazer obras de manutenção, a empresa procura orçamentos e apresenta sempre três orçamentos à sua assembleia de condóminos. No entanto, por norma, essas decisões são tomadas em função dos preços. É necessário alertar também à consciencialização das pessoas para o facto de “nem sempre o preço mais baixo, é o melhor”, lamenta o entrevistado. Existe uma realidade muito distinta entre a população das áreas que a empresa abrange. Como o entrevistado explica, “temos condomínios onde as pessoas participam activamente nas decisões e temos outros em que a maioria nem aparece nas assembleias”. José João atenta para esta situação porque torna muito mais dificil a boa convivência em propriedade horizontal. O empresário chama ainda a atenção para o problema da falta de legislação em relação às prestações de condomínio em dívida, que actualmente estão associadas à pessoa e não à fracção, que acaba por trazer prejuízo à empresa de gestão de condomínio. É necessária uma intervenção mais activa da lei com vista evitar este tipo de situações. “Nós sub-contratamos empresas para desempenhar os serviços de limpeza, manutenção e reparação. Essas empresas são sub-contrata- das em função da vontade dos condóminos e cada vez que eles não estejam satisfeitos com o trabalho, procuramos novas empresas”, destaca José João. O administrador da Valor Z acredita que esta é uma das melhores maneiras de mostrar a transparência da sua empresa a todos os seus clientes, uma vez que, desta maneira, evita qualquer conflito de interesses. Outro assunto inevitável, que também José João chama a atenção, é para a falta de regulamentação do sector, “Preocupa-me a idoneadade das firmas, quer sejam sociedades, quer sejam individuais”. A única maneira de caminhar para um mercado justo, livre e transparente é procurar a regulamentação e profissionalização do sector. Para o futuro da Valor Z, José João Rodrigues tem o objectivo de alcançar as áreas de Poiares e Góis e, principalmente, de continuar a caminhar para um crescimento firme e sustentado. Uma coisa é fundamental, “privilegiamos sempre a qualidade e a confiança que transmitimos nos nossos serviços e estamos sempre disponíveis para ajudar os nossos condóminos”, remata o administrador. Administrador e Gestão de Condomínios Gestão de Imóveis por Conta de Outrém Rua Inês de Castro, n.º 3, Loja C Apartado 117 – 3200-150 Lousã Tel.: 239 099 469 E-mail: [email protected] Página Exclusiva 51 Portugal Inovador Solidez de uma marca de confiança A firma Pacheco e Grilo - Administração de Condomínios surgiu pela primeira vez no mercado da Bairrada, em 1998 e possui actualmente uma marca de confiança no mercado da administração de condomínios, reconhecida por diversas entidades e clientes, com filiais em Cantanhede e Coimbra. A revista Portugal Inovador esteve à conversa com Francisco Pacheco, que esteve presente no último encontro nacional de empresas de gestão de condomínios e nos adiantou algumas novidades. A empresa, que foi pioneira no mercado de gestão de condomínios na zona da Bairrada, foi também a segunda empresa a nível nacional no sector de administração de condomínios a obter a certificação LAC- atendimento amigo do cliente, atribuída pelo IPRC. Este é um motivo de orgulho para Francisco Pacheco, que tem como principal objectivo a prestação de um serviço e atendimento de qualidade aos seus clientes, critério essencial para a solidez da sua empresa. Detendo parte do mercado tanto de Coimbra, como da zona da Bairrada, está ciente de uma grande diferença em relação à prática de reabilitação urbana. O entrevistado repara que na zona de Coimbra é muito mais difícil fazer reabilitação, fruto de uma população mais envelhecida ou dedicada ao arrendamento urbano para estudantes, Página Exclusiva 52 tornando-a mais sensível a estas mudanças, muito devido a motivos financeiros. Já na zona da Bairrada as pessoas mostram-se mais atentas em relação às necessidades das propriedades e “sempre que o prédio mostra patologias de alguma degradação, as pessoas têm cedido facilmente. Para além disso, nesta zona não é preciso uma autorização prévia para as obras de reabilitação por parte das respectivas câmaras municipais, o que ajuda à celeridade dos processos de obras”, esclarece o entrevistado. O empresário alerta ainda para a importância do papel das empresas de condomínio na luta pela evolução das mentalidades das pessoas em relação à convivência em propriedade horizontal, bem como na melhoria da relação entre condóminos resultante da administração do condomínio ser externa a estes, evitando a existência de conflitos. Recentemente, realizouse, em Lisboa, um encontro nacional das empresas de gestão de condomínios com o objectivo de preparar a alteração legislativa do Código Civil em relação às normas que regem a propriedade horizontal que vai ser apresentada em Fevereiro do próximo ano à ministra da Justiça para posterior aprovação pelo Executivo. Nesta iniciativa, que foi organizada pelo Instituto Nacional da Construção e do Imobiliário, da zona Centro do país, a única empresa que esteve presente foi a Pacheco e Grilo - Administração de Condomínios. O empresário está confiante em relação ao futuro da profissão e acredita que estas alterações à lei são fundamentais para regular o sector e dar mais credebilidade à profissão. Segundo Francisco Pacheco, qualquer pessoa pode ser administrador de condomínio, mas tem de cumprir um conjunto de normas básicas, “terá de possuir um alvará emitido pelo INCI, o qual irá obedecer a critérios éticos, legais e fiscais, tem de estar devidamente identificado no prédio como administrador, como, aliás, já é exigido pela lei e não pode haver permuta de serviços de administração por conta de não pagamento do condomínio”. Sede: Travessa do Regalo | Bloco B, r/c Loja | 3780-241 Anadia Tel. 231 516 171 | Fax 231 104 051 Filial: Praça Marquês de Marialva | Ed. Rossio | Bloco A.1º | Sala 7 | 3060-176 Cantanhede Tel. 231 423 513 | Fax: 231 104 168 Filial: Av. Fernando Namora | nº 57 | R/c Esq | 3030-185 Coimbra Tel. 239 108 394 | Fax 239 104 051 www.pachecogrilo.net • [email protected] Portugal Inovador Honestidade e Eficiência Foi no ano de 2002 que surgiu a empresa Concordância, para dar resposta às necessidades dos condomínios da freguesia de Custóias. Com a liderança de António Cerqueira, a empresa foi ganhando destaque no sector sempre com valores como eficiência e transparência. faz com que seja difícil reabilitar os prédios que necessitam de obras urgentes: “Os bancos não emprestam dinheiro, se houvesse ajudas, essa reabilitação seria feita com mais facilidade; o nosso sector de actividade não anda para a frente pela falta de regulamentação da actividade”, explica o nosso entrevistado. Interesse dos Condóminos Actualmente com quatro funcionários, a Concordância actua nas áreas de Matosinhos, Maia, Ermesinde, São Mamede Infesta, Gaia e Porto: “Tentamos alargar o nosso mercado, contudo para que o serviço seja sempre eficiente é necessário haver proximidade com os nossos condóminos”, afirma António Cerqueira. A empresa actualmente dedica-se exclusivamente à administração de condomínios, sendo os serviços de limpeza e jardinagem sub-contratados. Com visitas semanais aos prédios que administra, a Concordância tem um funcionário que faz a manutenção, prevenção e vistoria aos prédios: “Para mudar uma lâmpada, afinar uma porta, temos um funcionário que se dedica a estes serviços, contudo, caso seja necessária uma intervenção maior contratamos um serviço especializado, dentro da área de intervenção”. Quando se fala em obras de maior encargo financeiro, António Cerqueira afirma que hoje em dia é cada vez mais difícil realizá-las, porque o condomínio tem dificuldades em juntar uma verba que lhe permita realizá-las. A falta de legislação do sector Cada vez mais é notória a falta de interesse por parte dos condóminos no que concerne aos problemas do prédio onde habitam. António Cerqueira afirma: “Não há motivação devido à crise que estamos a ultrapassar, não há verba para a solução dos mesmos quando necessário.” Por vezes também se verifica a falta de quorum, o que dificulta a tomada de algumas decisões. A participação nas assembleias é um factor chave para o bom funcionamento dos condomínios. “É necessário que os habitantes do prédio tenham essa noção, só assim é possível resolver as questões que vão surgindo”, conclui. Rua Nova de S. Gens, 399 - 2º Dt.º 4460-780 Custóias MTS Tel.: 229 543 012 • Fax 229 558 284 Tlm. 965 714 800 E-mail: [email protected] www.concordancia.net Página Exclusiva 53 ESPINHO © Mário Cales Portugal Inovador Espinho – Uma cidade cosmopolita A cidade de Espinho faz a ponte entre duas das mais pujantes regiões económicas do Norte do país: Aveiro, destacada a nível empresarial, e a Área Metropolitana do Porto, forte centro de actividade turística. Em conversa com a revista Portugal Inovador, Pinto Moreira, presidente da Câmara Municipal de Espinho, apresenta-nos “uma cidade cosmopolita” que pretende ser referência no âmbito cultural e turístico. “Temos associações muito activas que promovem a dinamização da cidade por si ou em parceria com a CM. Certames como o Cinanima, o FIME, o Festival de Marionetas, o Festival Oito20e4 ou espaços como o Museu Municipal e o Centro Multimeios são apenas alguns exemplos de eventos que realçam o nome do concelho, dentro e fora de portas”, destaca. Com vista à promoção da cidade junto dos turistas internacionais, o município integra uma rede de lojas interactivas presente no aeroporto Francisco Sá Carneiro - onde este mês podemos visualizar as obras de Francisco Goulão, um artista plástico da terra. Apesar de toda a dinâmica empregue, à semelhança do panorama nacional também aqui se verifica uma Página Exclusiva 56 taxa de desemprego elevada. “No entanto, se em 2009 Espinho estava referenciado como um dos concelhos com maior taxa de desemprego [22% face aos 9% de média nacional], volvidos quatro anos a taxa nacional ronda os 17%, tendo o concelho verificado um decréscimo na ordem dos seis pontos percentuais”, ressalva Pinto Moreira. “Acredito que estes resultados se devem à capacidade de resistência do nosso tecido empresarial, assim como ao papel desempenhado pela C.M. de Espinho, que se esforçou por adequar alguns mecanismos de gestão territorial e de planeamento, facilitando os procedimentos que permitem o investimento na região”, continua. Reforçando esta iniciativa, em 2014, o município vai fomentar a fixação de unidades industriais na região, através de medidas como a isenção ou redução das taxas urbanísticas inerentes aos processos de licenciamento. A par da promoção económica, “a C.M. Espinho integra uma rede acti- va de apoio social que congrega vários parceiros”. Este trabalho consubstancia-se, por exemplo, através de iniciativas como o projecto-piloto Keep Care (permite o acompanhamento e monitorização à distância da população sénior) ou “a construção de um balneário social que conta com a colaboração do Centro Social de Paramos e a Cruz Vermelha”. Para além disso, no âmbito do encerramento dos serviços de atendimento permanente do hospital de Espinho, com vista a minimizar os custos para a população - que agora é obrigada a acorrer ao Hospital de Gaia - a CM disponibiliza - duas vezes por dia - um autocarro de forma gratuita. Este é um esforço que a autarquia realiza sem comprometer o plano rigoroso de contas a que está sujeita. Em final de conversa, Pinto Moreira convida todos os interessados a visitarem a cidade de Espinho: “Especialmente decorada, na época natalícia as associações da cidade animam as ruas e todas as lojas estão abertas em horário alargado”. © Filipe Couto Portugal Inovador Qualidade que se vê e prova Fundado em 1986, o Forno de Espinho é um estabelecimento de renome não só na cidade como na região. Os produtos, feitos com receitas únicas, são o segredo que conseguiu cativar os clientes e que conquista cada vez mais pessoas pela sua qualidade e sabor. Com quase 30 anos de existência, quando o Forno de Espinho abriu, a intenção dos fundadores do espaço, Manuel Duarte e sua mãe Maria de Jesus, era de fazer uma ruptura com o protótipo de padaria e pastelaria tradicional. Para isso, decidiram pôr à disposição do público mais de 30 variedades de pão, fosse escuro, branco, de trigo, centeio, milho, mistura, tudo com receitas criadas pelos próprios. “A variedade dos produtos atraiu muita gente porque não existia nenhum espaço semelhante a nível local e regional”, revela Pedro Duarte, filho de Manuel Duarte e que hoje perfaz a terceira geração na gerência do Forno de Espinho. Pioneiro na região no que toca à oferta de produtos de padaria, paralelamente a esta vertente, o Forno de Espinho foi criando e desenvolvendo produtos na área da pastelaria e dos salgados e que hoje são uma referência pela sua qualidade, aspecto e sabor. “Temos clientes desde Braga a Aveiro que se deslocam para adquirir os nossos produtos. O segredo está na forma como são produzidos. Somos muito criteriosos na escolha da matéria-prima”, salienta Pedro Duarte. Seja na padaria, pastelaria ou nos salgados, o Forno de Espinho tem várias referências de produtos que são eleitos pelos clientes. Nas dezenas de variedades de pão, destacam-se o pão de água, o pão d’Avó, em forma de broa, comprido ou quadrado, o pão Italiano, os cacetinhos parolos e ainda o novo pão de nozes. Na linha de produção de pão, o Forno de Espinho faz a distribuição por vários estabelecimentos da região e o seu pão-de-forma é vendido para as principais casas de francesinhas do Porto e Gaia, pela sua capacidade em adaptar-se aos requisitos dos clientes. Na pastelaria as referências são inúmeras mas destacamos a receita única de macarons e seminaristas e ainda os “xuxus”, um mini croissant frito com açúcar e canela. Outro dos ex-líbris é o bolo único de massa folhada, com o recheio feito de ovos-moles. Já que estamos perto do Natal, convém referir a receita original de Bolo -rei, com carga extra de pinhões e chila e ainda o Pão-de-ló Dª Maria, em homenagem à fundadora do Forno de Espinho, o qual ainda é feito pela própria Maria de Jesus que, aos 90 anos, faz questão de deitar mãos à obra. Com duas lojas na cidade e fábrica, o Forno de Espinho atingiu o estatuto de PME Líder em 2010, 2011 e 2012 e emprega 25 pessoas. Para o futuro, o objectivo é “manter o padrão de qualidade e crescer de uma forma gradual e sustentada”, afirma Pedro Duarte, continuando assim a fazer as delícias dos clientes. Página Exclusiva 57 Portugal Inovador Moda com estilo, arrojo e requinte Na Amentia vive-se a paixão pela moda. A loja situada em Espinho comercializa vestuário de alta-costura para senhora, assim como calçado e acessórios das melhores marcas mundiais. Margarida Santos e Conceição Silva fundaram a Amentia na cidade de Espinho há 18 anos. “Partilhamos a paixão pela moda. Adoramos trapos”. Foi um percurso com muita dedicação e respeito pelo trabalho, confiança, energia, dinamismo, e persistência acima de tudo, revela Margarida Santos sobre a intenção que uniu as duas irmãs a abrir a loja. Desde o início a Amentia comercializa vestuário, calçado, carteiras, cintos e acessórios para senhora das melhores marcas como , Dolce & Gabbana, Christian Lacroix, Versace, Moschino, Valentino, Just Cavalli, Whos Who, Betty Blue entre muitas outras. Com uma decoração Página Exclusiva 58 moderna e arrojada, a Amentia prima também por ser um espaço acolhedor, para que as suas clientes se sintam confortáveis como se estivessem em casa. “Quisemos sempre proporcionar um serviço de elevada qualidade e de excelência apoiadas por marcas internacionais, podendo tornar assim a mulher num símbolo de sofisticação e elegância”. Estando a figura feminina em primeiro plano, a Amentia prima pelo cuidado de apresentar marcas e coleções que não se foquem numa faixa etária. “Abrangemos as três gerações distintas. Temos oferta para todas as faixas etárias pois temos clientes modernas que procuram estar atualizadas, gostam de se vestir bem, estar na moda e não pararam no tempo”, pois a roupa de marca são investimentos intemporais e as pessoas tornam-se briosas com elas. Salienta Margarida Santos. Um dos segredos do sucesso da Amentia está realmente na criteriosa seleção das marcas e coleções que apresentam às suas clientes, “escolhemos o que nos agrada pensando no cliente. Muitas das nossas clientes dão-nos a liberdade para escolher o seu look para uma situação especial e por isso trabalhamos sempre com o objetivo de superar as suas expectativas ”. Procuramos estar sempre atualizadas quanto às novas tendências de moda, inspiração e conhecimentos que adquirimos nas viagens frequentes a uma das principais capitais da moda, Milão. Outro dos segredos do sucesso da Amentia está no atendimento personalizado e no tempo que dedicam a cada uma das suas clientes. “Nós esforçamo-nos por agradar a cliente. Apostamos muito na personalização do serviço de forma a deixá-lo confortável e com vontade de voltar. É esse atendimento personalizado que garantimos e que, dificilmente, encontramos nos shoppings. Foi desta forma que conseguimos manter a nossa atividade durante estes anos, mesmo estando localizadas na zona do Grande Porto onde a concorrência é enorme”. Ao contrário do que seria esperado, a maioria das clientes da Amentia não são da cidade de Espinho, mas sim de cidades vizinhas como o Porto, Aveiro e Coimbra, o que atesta a excelência deste espaço. “Temos clientes fidelizadas e que nos acompanham há 18 anos e é a elas que devemos também parte do nosso sucesso e que por isso dedicamos um carinho especial, mas também à nossa equipa que colabora connosco há largos anos”, exclama Margarida Santos. No entanto, apesar das marcas que a loja oferece e do tratamento personalizado e atenção que dedicam a cada cliente, as proprietárias da Amentia descreve também que “o nosso sucesso se deve ainda à paixão que temos pela moda, pela inovação, pelo tempo e dedicação ao espaço mantendo-nos sempre otimistas quanto ao futuro, menciona Conceição Silva. Situada numa das ruas centrais da cidade de Espinho, as proprietárias da Amentia nunca expressaram o desejo de mudar a loja para um centro comercial e põem em primeiro lugar o comércio tradicional. No entanto como o nosso objetivo é sempre inovar e querendo atingir outro tipo de clientes de diferentes nacionalidades criamos um espaço de Exposição de vestuário no Hotel Solverde SPA & Wellness Center – S. F. Marinha. “Queremos continuar a investir no comércio tradicional, mas era importante que a Câmara Municipal criasse iniciativas como o Fashion Night Out, criasse também anima- ções e surpresas várias como acontece noutras cidades. De recordar que estamos a entrar na época de Natal e as ruas ganham outro encanto e ficam sempre muito iluminadas, o que atrai mais gente”, desabafa Conceição Silva. Assim, uma vez que estamos na época de mais frio e este convida a andarmos mais agasalhados, a Amentia tem à sua disposição o vestuário das coleções Outono/Inverno das melhores marcas. Porque qualquer estação do ano tem o seu estilo e glamour, e o Inverno por si só é a estação de excelência para o efeito. “Ao final de mais um Ano, desejamos a todos um Natal pleno de harmonia e um Ano Novo repleto de novas conquistas. Esperamos contar sempre com a sua preferência!” Página Exclusiva 59 Portugal Inovador Espírito empreendedor nos fósforos Embora exista há mais de 20 anos, foi em 2007 que a Eurobaviera se deslocou para a cidade de Espinho. Esta empresa, especializada na comercialização de fósforos, teve de se ir adaptando às necessidades e exigências do mercado e hoje tem já um leque de produtos bastante diversificados. A Eurobaviera passou a ter dois sócios, José Barros e Nuno Casal, após total renovação na gerência desde Junho deste ano. Empreendeu fortes apostas tendo modernizado não só seus serviços como expandido a sua área de negócio. Nuno Casal, director geral da empresa, afirma que “idealizámos vários projectos que estão ser postos em prática: aumentámos o capital social da empresa dos 42 mil para os 111 mil euros; fizemos algumas parcerias importantes e representações em Portugal de outras empresas” e acrescenta que “mudámos de instalações e, neste momento, contamos com uma área - Fósforos - Acendalhas - Drogaria - Horeca - (Novidade) Fabrico Círios Página Exclusiva 60 superior aos 800 metros quadrados”. Esta empresa que conta, actualmente, com cinco colaboradores, tem uma área de actuação a nível nacional com distribuição própria. Por outro lado, o estabelecimento de fortes parcerias em Angola vieram facilitar a internacionalização da empresa para aquele país. “Estamos em vias de inaugurar um cash em Angola. Já registámos a marca Angobaviera”, avança o empresário. Além do próprio cash que está a ser construído, a Eurobaviera já exporta há algum tempo para o mercado angolano. Espanha é outro país ao qual esta empresa faz chegar os seus produtos. Entretanto, em Outubro foi inaugurada uma nova loja em São Mamede de Infesta que, conjugada com a loja de Espinho (Eurobaviera store) – dentro das próprias instalações – tem sido um sucesso ao nível das vendas. No passado mês de Novembro, a Eurobaviera dando seguimento aos projetos idealizados, adquiriu novas máquinas, no sentido de montar linhas de produção de velas e círios. Com esta unidade não só vai criar melhores condições para os seus clientes como também vai criar novos postos de trabalho, o que é importante, num concelho que é fortemente atingido pelo desemprego. Desde sempre, o lema da Eurobaviera foi a relação qualidade/preço e vai continuar a sê-lo cada vez com maiores exigências. Nuno Casal afirma que “procuramos ter bons preços, mas nunca descurando da qualidade dos nossos produtos. Tentamos ter uma relação muito próxima e activa com os nossos clientes e, claro, o espírito inovador também acaba por nos distinguir”. A Eurobaviera orgulha-se de ter estado presente, como parceiro oficial, em Dezembro de 2011, em Lisboa, na campanha solidária ‘Realizar um sonho’. De salientar ainda que a Eurobaviera adoptou o slogan: “O caminho é só um… em frente!”. Importação e Exportação, lda Rua das Fábricas, 125 • Zona Industrial de Silvalde • 4500-628 Espinho • Portugal Telf. 227 323 026 • Fax 227 323 027 [email protected] • www.facebook.com/eurobaviera • www.eurobaviera.com Portugal Inovador Mudam-se os tempos, mantêm-se os valores Com mais de 30 anos de actividade, a Tele Rocha é uma empresa que se dedica à comercialização de móveis, electrodomésticos e estofos. Sediada em Espinho, esta empresa é uma referência neste sector de actividade, mantendo-se na senda do sucesso, apesar das crises económicas que o nosso país já atravessou. Os tempos mudaram e, efectivamente, o comércio tradicional começou a perder terreno face às grandes superfícies. No entanto, ainda há pequenos comerciantes que, devido à paixão pelo que fazem, incutem valores de referência nas suas profissões. É precisamente isso que acontece na Tele Rocha. Presente no mercado há mais de três décadas, esta empresa tem sobrevivido às diversas crises económicas que já assolaram o nosso país e, desta forma, demonstra a capacidade de gestão financeira que tem. Para além do comércio de móveis, electrodomésticos e estofos, a Tele Rocha tem também uma pequena fábrica de móveis de cozinha, onde são fabricados à medida das necessidades dos clientes. De forma a contrariar as adversidades financeiras que começaram a ser notórias, a partir de 2004, Joaquim Rocha, sócio-gerente da Tele Rocha, afirma que “temos boas campanhas promocionais durante todo o ano. Muitas vezes, temos preços mais baixos que as grandes superfícies”. Recentemente esta empresa, que conta com sete colaboradores, mudou-se para as actuais instalações, cujo edifício foi construído de raiz, com o intuito de ter uma loja ampla e com boas condições para receber os seus clientes. O empresário destaca que a sua empresa diferencia-se “pela qualidade dos nossos produtos e, principalmente, pelo atendimento personalizado que damos aos nossos clientes”. Joaquim Rocha faz uma grande aposta numa componente informativa junto dos clientes, acerca dos produtos que comercializa. “Cada vez mais, o preço é um elemento chave para a venda dos artigos”, acrescenta. É ainda de referir que Vila Nova de Gaia, Porto, Espinho e Esmoriz são as principais cidades onde a Tele Rocha tem uma maior actuação comercial. TELE ROCHA Tele-Rocha – Gás, Móveis e Electrodomésticos, Lda. Avenida 24, nº 789 • 4500-201 Espinho Tlf: 227 330 730 | 227 341 612 • Fax: 227 330 739 | 227 311 447 Linha Azul 808 202 190 • [email protected] • http://telerocha.pt/ Página Exclusiva 61 Portugal Inovador Qualidade, experiência, criatividade e inovação Com 25 anos de existência, a padaria Pepim, fabrica artesanalmente, cerca de 40 variedades de pão por semana. A aposta na qualidade e inovação, conjugada com o espírito empreendedor, a constante adaptação às necessidades dos seus clientes e a procura das novas tendências do mercado fazem deste estabelecimento uma referência nesta área. Sílvio Ferreira, sócio-gerente da padaria Pepim, explica-nos os motivos para o sucesso da sua empresa, “ao longo destes anos temos conseguido manter a nossa exigente qualidade e serviço. Sempre apostámos na diversidade e diferenciação dos nossos produtos face às ofertas do mercado. A exclusividade de algumas receitas traz-nos a imagem que nos diferencia". Entre muitas outras receitas exclusivas, a Pepim, tem nomeadamente para esta época natalícia, o Bolo-Rei de Chocolate, o Bolo-Ra- inha, o Pan de Jamon, o Pão-de-ló tipo caseiro e a Rodilha. Esta última foi baseada na receita que venceu um concurso promovido pela Câmara Municipal de Espinho, em 2008, para eleger o doce tradicional da cidade. Sílvio Ferreira afirma que, “desde essa altura temos apostado imenso neste tão exclusivo produto", e acrescenta que, “em jeito de festejo, promovemos este bolo, em Junho, no mês em que se celebra a elevação de Espinho a cidade” com várias promoções e provas de degustação. "Não podemos deixar de falar no Festival da Fogaça que promovemos no dia 20 de Janeiro. Apesar de ser um doce tradicional do município vizinho de Santa Maria da Feira, conseguimos criar uma verdadeira romaria ao nosso estabelecimento para comprar as nossas fogaças que estão sempre a sair do forno", afirma o empresário. Recentemente, o fabrico foi totalmente remodelado. “Neste momento, apostamos nos melhores equipamentos disponíveis no mer- cado, contudo, devo salientar que grande parte do sucesso dos nossos produtos deve-se ao trabalho artesanal da equipa dedicada de colaboradores que são um importante activo desta empresa”, explica o empresário. Sílvio Ferreira avança que "vamos remodelar o nosso estabelecimento, colocando uma rampa para acesso a deficientes e criar um novo espaço mais acolhedor e com uma envolvência mais ‘clean’, dinâmica e contemporânea". A reabertura está prevista para a primeira quinzena de Dezembro. O proprietário explicanos esta opção: “Este investimento nesta altura de crise tão acentuada tem dois objetivos muito concretos: por um lado pretendemos assinalar a data homenageando os grandes mentores deste negócio que são os nossos pais, e, por outro lado, implementar a nova estratégia de marketing integrada que estamos a desenvolver, implementando o nosso conceito e a nossa visão”. Rua 33, Nº 1020 4500-192 Espinho, PORTUGAL Tel/Fax: +351 22 734 57 55 Email: [email protected] www.pepim.pt GPS: 41º0’13”N 8º38’1”W Página Exclusiva 62 Portugal Inovador Técnicas que Movem Sonhos Mais que a componente física, o trabalho desenvolvido na Kinésio “mexe” com as emoções e com uma esperança somente equiparável à dimensão do amor partilhado entre pais e filhos. A Kinésio é uma clinica médica e de reabilitação fisica que marca pela diferença ao apresentar aos utentes portugueses as maiores práticas internacionais no âmbito da recuperação física. Quando, em 2011, Susete Marques e Marianela Marques decidiram dar vida a este projecto, longe estavam de imaginar o sucesso que iriam alcançar. Atentas às mais recentes técnicas internacionais – como o MétodoTherasuit, destinado a crianças com paralisia cerebral ou disfunções neurológicas, Marianela Marques deslocouse aos EUA – e posteriormente ao Brasil para obter formação neste método, pioneiro em Portugal e que promove de forma intensiva e altamente personalizada, a prática e o desenvolvimento muscular de crianças com problemas neurológicos. Foi este o impulso que colocou a Kinésio como espaço de referência no âmbito da fisioterapia pediátrica em Portugal. Fisioterapeuta especializada em neurologia pediátrica, com uma experiência de 18 anos, Marianela considera que Portugal tem excelentes profissionais, mas peca por seguir uma conduta muito tradicional: “Há que abrir horizontes, o sector da fisioterapia pediátrica no nosso país está muito pouco desenvolvido, por isso esforçámo-nos por oferecer as melhores práticas que surgem lá fora”, afirma. Recentemente, a equipa de fisioterapeutas da Kinésio deslocouse a Madrid para se especializar numa outra técnica – Cuevas Medek Exercises (também destinado a crianças com disfunções neurológicas). Uma técnica diferente e inovadora que tem como princípio fundamental o reforço do desenvolvimento natural das crianças, expondo-os à influência da força da gravidade e estimulando o cérebro, através de exercícios musculares intensos, a produzir respostas automáticas para um domínio funcional. Dois anos após a sua abertura, a Kinésio é já uma referência em reabilitação física pediátrica sendo que, de Norte a Sul do país, e até do estrangeiro, se deslocam pais com o objectivo de proporcionar aos seus filhos com deficiência, tratamentos diferenciados e uma melhor qualidade de vida. Apoiados por toda uma equipa de fisoterapeutas, terapeuta da fala e ocupacional, que traçam objectivos em comum com base na prática de tratamentos intensivos e complementares. De realçar que a Kinésio conta também com uma equipa médica multidisciplinar e de fisioterapia para adultos que aposta fortemente na qualidade dos seus tratamentos e na privacidade do paciente, sendo por isso procurada, inclusivamente, por atletas de alta competição em fase de recuperação. kinésio • Fisiatria • Ortopedia • Pediatria • Medicina Interna • Clínica Geral • Mesoterapia Médica • Acupuntura Médica • Psicologia • Nutrição • Osteopatia • Fisioterapia • Fisioterapia Pediatrica : Método Therasuit & Cuevas Medek exercise Rua 14, nº 416, 4500-235 Espinho | Tels. 224 925 007 | Tlm. 914 032 345 | [email protected] | www.kinesio.pt Página Exclusiva 63 Portugal Inovador A tradição como fonte de inspiração Tendo iniciado a sua actividade em 1935, a tanoaria J. Dias, SA é orgulhosamente uma empresa familiar Portuguesa de renome e notoriedade mundial. Actuando num sector onde a tradição se mantém, esta empresa cresceu e inovou dentro do seu contexto. Após quatro gerações, o comprometimento com a qualidade e excelência nos seus produtos e serviços é a principal razão que faz com que esta empresa tenha uma elevada notoriedade além-fronteiras. A ambição da J. Dias, SA é uma só. Assegurar que todos os barris sejam uma moderna ferramenta de trabalho, combinando o conhecimento e experiência dos seus tanoeiros com investigação e suporte científico, indo ao encontro das necessidades de todas as empresas que possam necessitar de estagiar os seus produtos em madeira, como o vinho, o whisky, a cerveja, o rum ou até o Saké. Sandra Dias, administradora da J. Dias, SA, explica que a empresa, estando ligada a vários sectores de actividade, torna-se um elo de ligação e o núcleo de muitas parcerias entre os sectores. Para além da construção de vasilhame novo, com possibilidade de produção de barris entre 20 e 700Ltr, essencialmente em carvalho francês, a empresa fabrica toneis e balseiros de grande volume e apresenta aos seus clientes a possibilidade de construção no próprio local (adegas, destilarias, etc.) quando as dimensões ou restrições de espaço assim o exigem. Este tipo de projectos tem permitido aos tanoeiros da empresa viajar regularmente e praticamente por todo o mundo. Escócia foi o último destino e existem já negociações para projectos futuros. Sandra Dias explica que a recuperação de barris usados e a comercialização de alternativos (chips e aduelas de carvalho para infusão em vinhos) são vertentes de negócio igualmente essenciais e nos dias que correm, tornam-se ferramentas de trabalho cruciais para os seus clientes. A J. Dias, SA conta actualmente com 15 colaboradores. Em vigor está um programa de recrutamento e formação de jovens tanoeiros. Este pro- Rua da Lomba, 513 | 4500-526 Paramos | Espinho | Portugal T: +351 227 342 031 | F: +351 227 347 800 E-mail: [email protected] | www.jdiascooperage.com Página Exclusiva 64 grama, que se tem vindo a desenrolar nos últimos dois anos dá, segundo Sandra Dias, muita esperança para a continuidade da arte e conhecimento para próximas gerações. Com uma forte e tradicional vertente exportadora (85% dos produtos e serviços desta empresa são destinados à exportação), a J. Dias, SA não esquece o mercado nacional, tendo uma presença forte e consolidada em Portugal, com previsões de crescimento. Estados Unidos, Chile, Argentina, Israel, Japão, Canadá e grande parte dos países europeus são os principais mercados de actuação desta tanoaria. Com presença em 25 países e com dezenas de clientes no seu portefólio, nomes como Esporão SA, Luís Pato, Paulo Laureano, Bacalhoa Vinhos, Bodegas San Valero, Bodegas Protos, Chateau Guillaume, Glenmorangie, Glenfiddich, Patron Spirits ou Boston Beer Company são apenas alguns dos inúmeros nomes de referência que poderiam ser mencionados. Questionada sobre os planos para o futuro da empresa, Sandra Dias refere que todas as políticas da empresa respeitarão sempre três linhas estratégicas: a aposta na qualidade, na dinâmica e na diversificação. FABRICANTES DE PRODUTOS 100% RECICLÁVEIS E BIODEGRADÁVEIS Rua de Ponte Redonda, 2700 Apartado 2 • 4501-851 Espinho Telefone: +351 227 330 800 Fax: +351 227 330 801 E-mail: [email protected] www.ponteredonda.com Portugal Inovador Excelência com 165 anos de história A Fábrica de Papel Ponte Redonda contempla mais de século e meio de laboração sempre no mesmo ramo de actividade. O segredo desta longevidade e do actual sucesso no mercado internacional está nos seus produtos, sem nunca ter posto de lado a tradição e apostando na inovação. Temos de recuar até ao século XIX, mais precisamente a 1848, ano da criação desta unidade fabril situada na freguesia de Silvalde, em Espinho. A sua fundação deveu-se a José de Almeida Moreira Pinto e só em 1923 é que a fábrica foi arrendada à 1ª geração, Manuel José de Oliveira e Maria da Conceição Rosa dos Santos, da família de Paços de Brandão que a veio a adquirir posteriormente. No ano de 1947 dá-se a entrada da 2ª geração nas pessoas dos irmãos, Joaquim dos Santos Loureiro e Américo Pais de Oliveira, que ficaram à frente dos destinos da empresa até final dos anos 80. Esta Página Exclusiva 66 geração tornou-se fundamental no seu desenvolvimento, pois foi no decorrer desse tempo que a Fábrica de Papel Ponte Redonda passou de um fabrico artesanal de papel seco ao ar para uma produção muito mais evoluída em quantidade e qualidade. “Foi criada uma grande diversidade de produtos e transformados de papel que possibilitam uma mais adequada sustentabilidade e rentabilidade da empresa. Também foi neste período adquirida a propriedade antes arrendada, satisfazendo um sonho de décadas”, revela Américo Loureiro. O actual presidente do Concelho de Administração entra na titularidade da empresa, juntamente com a restante 3ª geração dos dois ramos da família, em 1988. Após reestruturação do grupo familiar, nos dias de hoje a gerência da Fábrica de Papel Ponte Redonda está entregue a elementos da 3ª e 4ª geração, do ramo Loureiro. Ao longo dos anos, juntamente com a produção de diversos tipos de papel, a Fábrica de Papel Ponte Redonda especializou-se na produção de sacos multi-folhas, sendo hoje o principal produto da empresa. Neste sector, a fábrica tem sete linhas de fabricação, produzindo uma grande diversidade de sacos impressos até quatro cores para inúmeras funções e sectores de actividade. Consoante o produto inserido no saco, varia o seu material de produção sempre à base do papel, com aplicações para a indústria química, alimentar, petfood, do carvão, adubos, resina, etc. “Procuramos sempre produzir a embalagem que resolva as necessidades dos clientes, tanto tecnicamente, como em rapidez e quantidade”, afirma Raul Loureiro. Quanto ao papel à base de reciclados, Ponte Redonda fabrica uma especialidade em papéis crepados, de várias cores, bem como papéis de embalagem, para usos ou transformações diversas. Em relação à capacidade de produção, a Fábrica de Papel Ponte Redonda pode fabricar 50/60 milhões de sacos e 5000 toneladas de papel por ano, se o mercado o justificar. Podem parecer números consideráveis, mas na verdade a empresa é uma média produtora, e é neste facto que reside o êxito sustentado no mercado de uma empresa familiar que manteve a tradição ao longo dos anos. “Fabri- Portugal Inovador camos quantidades pequenas, mas muito específicas, para nichos de mercado aos quais os grandes produtores não conseguem responder”, salienta Américo Loureiro. “Fazemos aquilo que os outros não querem fazer, pois os países com maior capacidade de compra não se importam de pagar melhor um serviço diferente”, continua o presidente do Conselho de Administração da Ponte Redonda. Actualmente, mais de 50% da produção da fábrica é para exportação, na maioria directamente para países europeus, mas também para o Brasil e alguns países africanos. “É a nossa diversidade de produtos que faz com que consigamos penetrar nos grandes mercados e a nossa grande arma em relação aos produtores dos países para que exportamos é fabricar e entregar com rapidez”, observa Américo Loureiro. De facto, é a relação entre a rapidez de produção e a qualidade e diversidade dos produtos que distingue a Fábrica de Papel Ponte Redonda, diz Raúl Loureiro. “Somos a fábrica da Europa que numa só unidade fabril tem mais equipamento para fabricação de sacos. Podíamos substituir o nosso equipamento por uma linha de produção que fabricava duas vezes mais, mas isso iria acabar com a nossa diversidade. Estamos mais habilitados para fazer mil vezes cinco do que cinco vezes mil, aí reside a nossa diferença”, aponta Américo Loureiro. No rumo dos negócios, a Fábrica de Papel Ponte Redonda está, actualmente, a tentar abrir canais de venda para os países do Leste europeu e conquistar mais mercados fora da Europa. Também pensa avançar com uma gama artesanal de produtos em papel reciclado para vários fins, incentivando o seu consumo e ajudando a ocupar alguma mão-de -obra extra. Página Exclusiva 67 Portugal Inovador Chocolate em forma de pérola Decidida a destacar-se no mundo da restauração e com muitos anos de trabalho no ramo do vestuário, Mónica Lopes optou por criar uma pastelaria inovadora e muito característica. O chocolate é o principal ingrediente na receita do seu sucesso desde 2011. Situada numa das ruas da cidade de Espinho, a Perle de Chocolat é uma pastelaria dedicada, principalmente, á venda de bolos de chocolate. Com um espaço acolhedor e atractivo, Mónica Lopes sempre teve o desejo de marcar a diferença no ramo da restauração. A paixão pelo chocolate e o estudo do conceito na cidade de Paris foi fundamental. “A certa altura, achei que estava na hora de mudar e como sempre gostei do chocolate, tinha o desejo de ter uma pastelaria diferente. Fui de propósito a Paris para estudar o conceito”, disse. E nem mesmo a crise financeira que em 2011 atingia o seu auge foi impedimento para a abertura des- te espaço. A proprietária conta que teve algum receio, mas que a vontade em ter o seu próprio negócio foi preponderante, assumindo o risco. Mónica Lopes afirma que o facto de trabalharem com os melhores pasteleiros da região e estarem servidos dos melhores produtos para o fabrico de bolos de chocolate e não só é fundamental para a ida avante do seu negócio. “O pasteleiro é realmente muito bom, o que faz com que a pastelaria também o seja. Não é utilizado qualquer tipo de corante ou conservante. Temos bombons do Mestre Cacau da zona do Alentejo, compotas portuguesas e internacionais, lico- res, ginjas e macarons. Somos representantes do Melhor bolo de Chocolate do Mundo (by Carlos Braz Lopes),uma empresa lisboeta de referência”, afirmou. Com a época natalícia aí à porta, a Perle de Chocolat prepara-se para rechear as mesas de Natal dos portugueses. “Fazemos todo o tipo de encomendas, inclusive no Natal. Mediante o desejo do cliente, temos bolos típicos e bolos artísticos”, revelou. Quanto ao futuro, Mónica Lopes tem alguns planos. O alargamento da sua empresa está em cima da mesa, mas nunca um franchising. A empresária não pretende que o conceito se altere. “Talvez não fiquemos por aqui. Mas franchising não é uma opção. Se é um projecto da minha autoria, eu faço questão de estar sempre presente para que tudo corra pelo melhor”, atirou. Sala de chá Chocolatier Gourmet Rua 23, 318 4500-142 Espinho Tel. 227 329 639 Página Exclusiva 68 Portugal Inovador Um ano a promover a beleza e o bem-estar Depois de uma experiência de 12 anos como proprietária de um salão de beleza em França, Nadir Belo regressou à terra natal e festejou, o mês passado, o primeiro aniversário do seu novo espaço, em Espinho. Nadir lançou-se no mundo dos salões de beleza muito nova, com apenas 19 anos, precisamente na cidade de Espinho. Actualmente é proprietário do seu terceiro salão de cabeleireiro e considera-se uma afortunada porque sempre teve muito sucesso na sua vida profissional. Viveu durante 18 anos em Bordéus e, passado um ano, foi promovida a gerente do cabeleireiro onde trabalhava. Passados quatro anos e sendo Nadir uma mulher dotada de uma saudável ambição, lançou-se num projecto a solo, administrando o seu próprio salão durante 12 anos. Actualmente, e desde há um ano, é proprietária de um salão na Rua 20, projectado pela arquitecta Susana Neiva. O arranque foi lento, mas desde o mês de Maio que o negócio provou ter sido um bom investimento. O espaço Nadir Cabeleireiros conta com três colaboradoras e oferece um vasto leque de serviços ao cliente, que passa pelas áreas de cabeleireiro, depilação, manicure e pedicure, tratamentos de beleza e terapias de estética. Dentro destas áreas, as soluções apresentadas são inúmeras, desde as mais convencionais a serviços de diferenciação, como é o caso do reiki, tratamentos anti-rugas, lifting, extensão de pestanas, vários tipos de massagens especializadas, tratamento de osteopatia, entre muitos outros. De maneira a dinamizar os dias mais fracos do salão e ao mesmo tempo oferecer alguma vantagem aos clientes, a empresária adoptou uma estratégia muito tentadora: “Tenho promoções todas as terças, quartas e quintas. Às terças, faço sempre 20% de desconto nos cortes, às quartas há descontos para os homens e às quintas os descontos aplicam-se em tudo o que é serviços técnicos. Posso dizer-lhe que as quintas-feiras têm sido um autêntico sucesso”. Outra característica que diferencia o trabalho da entrevistada é o constante investimento que faz na sua formação e na melhoria das suas competências para poder aumentar as suas valências e poder proporcionar aos seus clientes um serviço cada vez mais completo. Nadir confessa que, para já, não podia estar mais satisfeita com o sucesso que o seu espaço alcançou e que, apesar de a ideia de abrir um novo salão não estar completamente excluída dos seus planos, será um projecto a longo prazo. O motivo é muito simples: “Para abrir um novo salão é preciso contratar funcionários. E uma exigência que eu tenho é que eles sejam altamente competentes. E o problema é que, por vezes, prefiro eu fazer as coisas do que confiá-las a outra pessoa”. A grande maioria dos clientes que saem do Nadir Cabeleireiro leva o toque precioso das mãos desta profissional. Rua 20 n. 604 • Espinho tels.: 227328417 • 963690230 www.facebook.com/NadirCabeleireiroEstetica Página Exclusiva 69 Portugal Inovador Têxtil-lar para o banho de luxo Com lojas espalhadas por todo o mundo, a Sorema é uma empresa de referência a nível nacional e internacional. Em entrevista à Portugal Inovador, Ricardo Relvas fala da evolução desta empresa. Fundada em 1974 pelo pai e pelo avô de Ricardo Relvas, a Sorema surgiu inicialmente com o propósito de fazer revestimentos para automóveis, mas, de imediato, o ramo de negócio se alterou. “Apesar de a empresa ter surgido numa época conturbada, mas ao mesmo tempo numa altura em que se geravam novas oportunidades, em 1975 o ramo de actuação da Sorema alterou. Passamos a produzir toalhas e tapetes de banho”, refere o nosso entrevistado. De acordo com Ricardo Relvas, a Sorema sempre se regeu por dois princípios fundamentais, nomeadamente a aposta nas pessoas que trabalham na região de Espinho e a criação do melhor produto para os clientes. “Há pessoas que trabalham aqui desde a formação da Sorema, é como se fossem família. Além disto, as pessoas têm uma capacidade de trabalho ex- traordinária. Outra das nossas preocupações é sermos os melhores e termos o melhor produto. A melhor toalha e o melhor tapete têm de ser nossos, nós queremos posicionar-nos como os melhores do mundo nesta área”, acrescenta. Nos anos 90, com a entrada na empresa dos irmãos de Ricardo Relvas, a empresa começou a internacionalizar-se, acabando mesmo por vender em 2007 parte da empresa ao grupo indiano Welspun, com objectivo de alargar a gama de produtos de que dispunham e de alcançar um segmento de mercado complementar àquele em que até então operávam. Passados cinco anos, readquiriram a empresa, uma vez que o grande objectivo que o outro grupo tinha era descentralizar a produção. Segundo o proprietário, “o objectivo deles era deslocar a empresa e a produção e nós não queríamos isso, por uma questão de respeito para com as pessoas que trabalham aqui connosco. Acabámos por readquirir a empresa e focámo-nos no mercado de luxo e segmento alto”. Focados neste mercado, a Sorema exporta cerca de 90% dos produtos. “Nós vendemos para mais de 60 países, sendo que os cabeça de cartaz são os Estados Unidos, a Inglaterra e a Alemanha”, afirma Ricardo Relvas. Com escritórios em Espanha, Alemanha e showrooms na China e em Nova Iorque, a Sorema tem mais de 100 espaços próprios espalhados pelo mundo e um total de 200 funcionários. A actuar essencialmente no mercado particular, esta empresa já fez alguns trabalhos para hotéis, como é o caso do famoso hotel de sete estrelas no Dubai, Burj Al Arab. O facto de trabalharem para particulares, permite actuarem em dois tipos de segmentos: o de luxo e o alto. “Nós trabalhamos com duas marcas, a Gracioza, mais vocacionada para os artigos de luxo, como os tapetes de seda e de cachemira e com cristais swaroski e a Sorema Bath Fashion, vocacionada para as pessoas de classe média-alta”, assegura o entrevistado. Quanto ao futuro, este vai passar pela aposta na internacionalização, no desenvolvimento de produtos diferenciadores e na formação continua dos funcionários. Rua dos Limites N.º145 Apt. 195 . 4501-860 Espinho Phone: +351 227 330 780 Fax: +351 227 330 789 Mail: [email protected] www.sorema.pt | www.graccioza.com www.sorema-bathfashion.com Página Exclusiva 70 Portugal Inovador Tecnologia de ponta e recursos humanos de valor Iniciada em 1965, a Eurospuma surgiu de uma empresa do Porto – a Central da Borracha - aquando do surgimento do poliuretano no mercado. Os negócios foram evoluindo até que se decidiu industrializar o negócio e tornou-se necessária a construção de quatro módulos das instalações, as quais foram inauguradas em 1974. Desde 1979 até 1989, a empresa decidiu diversificar a actividade industrial, instalando linhas de ‘não tecidos’, uma vez que a indústria têxtil em Portugal estava a desenvolverse a uma velocidade vertiginosa. Tendo sido a principal impulsionadora da introdução do édredão em Portugal, actualmente, a Eurospuma tem um vasto leque de produtos, actuando, essencialmente, nos mercados das espumas e dos tecidos “não tecidos”, com marcas próprias. Ligada a vários sectores de actividade, esta empresa destaca-se pela produção de mantas, edredões, almofadas, vários tipos de colchões em espuma de poliuretano e um vasto volume de matérias-primas para a indústria de colchoaria. Com a evolução do mercado, esta empresa deparou-se com a necessidade de aumentar o seu espaço pro- dutivo, encontrando-se, neste momento, com três linhas de produção de tecidos “não tecidos” e com um vasto complexo para trabalhar as espumas de poliuretano. Apesar do sucesso alcançado ao longo dos anos, Paulo Morais, administrador da Eurospuma, afirma que “há cerca de três anos quisemos dotar a empresa de meios mecânicos e de tecnologia voltada para o futuro”, de forma a manter-se na senda do progresso. Todos os produtos desta firma são certificados pela Norma ISO 9001, há já 15 anos. “De todas as empresas que existem na Península Ibérica, nós somos uma das que vão vingar, não só pela reputação, mas também pela diversificação de produtos”, avança o empresário. O novo edifício da Eurospuma é uma obra com 18 000 m2, perfazendo um total de 14 hectares. A Eurospuma consegue chegar a países como Espanha, França e Estados Unidos, sendo que a exportação já supera os 50% do volume de negócios da empresa. “O investimento em tecnologia e na formação dos recursos humanos são uma constante na Eurospuma”, refere Paulo Morais. Esta empresa tem um legado e um nome com muito peso. O grande objectivo da Eurospuma é preservá-los, através da qualidade, serviço, diplomacia, ética e competitividade. A Eurospuma está de boa saúde financeira e, com os recentes investimentos, está pensada para se manter viva e de boa saúde por muitos anos. Sociedade Industrial de Espumas Sintéticas, S.A. Apt. 95 • 4501-855 Espinho • Portugal • E-mail: [email protected] Tel. 227335000 • Fax 227335030 • www.eurospuma.com Página Exclusiva 71 Portugal Inovador Um aquário à beira mar O restaurante Aquário Marisqueira, situado no centro de Espinho está nas mãos de António Brandão desde 1974 e até hoje impõe-se pela qualidade dos produtos que oferece aos clientes. Junto ao mar e ao casino de Espinho este restaurante é já uma referência para todos aqueles que visitam esta cidade. À frente deste negócio há mais de 30 anos está António Brandão, que herdou este restaurante do seu antigo patrão e, desde 1974, serve pratos de alta qualidade, com destaque especial para os mariscos e peixes da nossa costa. “A minha vida sempre foi este negócio e estou neste espaço há mais de 30 anos. Aqui procuramos inovar de alguma forma e manter sempre a qualidade da cozinha para que os clientes voltem”, afirma o proprietário. Com umas instalações privilegiadas, este espaço conta com uma sala para fumadores com capacidade para 30 pessoas, e outra sala com capacidade para 70, além de aceitar reservas de grupos até 100 pes- soas. De acordo com o entrevistado, “para chegar aqui é preciso muito trabalho e mantermos um negócio destes exige muito esforço da parte de todos aqueles que aqui trabalham”. Para alcançar este nível e esta qualidade de excelência, António Brandão faz questão de ter uma boa garrafeira, os produtos mais frescos e três cozinheiros de topo, que todos os dias preparam as melhores iguarias para quem frequenta este espaço. “Neste momento tenho 16 funcionários, sendo que quatro deles já têm mais de 20 anos de casa e são estas pessoas que aqui trabalham que fazem esta casa funcionar”, acrescenta. Este restaurante prima pelas especialidades que apresenta na ementa. Servindo essencialmente peixe e marisco, o bacalhau, o peixe assado no forno e o arroz de maris- co são os ex-líbris deste espaço. “Além disto, temos sempre uma boa peça de carne arouquesa e sobremesas variadas, como a tarte de côco, o toucinho-do-céu e a aletria”, acrescenta António Brandão. Dentro da grande oferta de marisqueiras que existe em Espinho, a Aquário Marisqueira é um espaço convidativo e que se diferencia dos outros restaurantes na mesma área. Segundo o proprietário, “o que nos torna diferentes é a forma de trabalhar. Todos os nossos funcionários têm uma relação próxima com o cliente e, tendo em conta os produtos que aqui servimos, a qualidade/preço é óptima”. Com 50 anos de hotelaria, António Brandão pretende continuar a fazer o que tem feito, “quero manter a qualidade do negócio e divulgar o restaurante e as suas especialidades através das novas tecnologias”. Rua 4, nº540 • 4500-343 Espinho • Tel.: 227 321 000 / 916 109 589 Fax: 227 321 002 • [email protected] • www.aquariomarisqueira.com Página Exclusiva 72 Portugal Inovador 50 anos a bem servir Fundada em Março de 1960, por Fernando Ferreira e Agostinho Ferreira, pai e tio do nosso entrevistado, a Vidraria Ferreira continua a ser uma referência na cidade de Espinho. Especialista na instalação de vidros, esta empresa tem obras feitas no Casino de Espinho e no Hotel Solverde. Há oito anos na Rua das Fábricas, em Espinho, Luís Ferreira decidiu manter a tradição e agarrar o negócio que foi criado pelo pai e pelo tio. Juntamente com os irmãos Dulce Ferreira e José Ferreira, o nosso entrevistado continua a produzir vidros de qualidade e a ser uma referência para todos os clientes. “Nós temos clientes de longa data e isto funciona com o passa a palavra. Muitas pessoas que vêm cá pela primeira vez foi porque viram as nossas obras e quiseram saber quem as fezia. A partir daí procuram os nossos serviços”, afirma Luís. Especialistas na instalação de todo o tipo de vidros, desde vidro duplo, temperado e também resguardos de vidro para polivãs e banheiras, a Vidraria Ferreira dedica-se essencialmente à instala- ção de vidro temprerado em gabinetes, escritórios e fachadas de estabelecimentos. Segundo o nosso entrevistado, “trabalhamos sobretudo para particulares e para pequenas empresas de construção. Algumas das nossas grandes obras foram feitas no Casino de Espinho e no Hotel Solverde”. Enquanto sócio e proprietário desta empresa, Luís Ferreira confessa que não olha muito para a concorrência e prefere concentrarse na forma como a Vidraria Ferreira actua no mercado. “É isto que nos torna diferentes. A nossa forma de estar no mercado e o modo como lidamos com os clientes é que faz de nós aquilo que somos hoje. Sempre foi assim e vai continuar a ser”. Futuro Com sete funcionários, esta empresa pretende continuar a viver um dia de cada vez e ser um exemplo no mercado. “Nós trabalhamos no momento, todos os projectos que nos aparecem nós aceitamos e, em todos eles, fazemos o melhor trabalho que sabemos. O futuro passa por isto, continuar a trabalhar e deixar os clientes satisfeitos”, conclui Luís Ferreira. Vidro Liso | Duplo | Anti-Reflexo | Anti-fogo e Laminado | Espelhos Tijolos e Telhas de Vidro | Instalações de Vidros Temperados Vidraria Ferreira Ferreira & Ferreira, Lda. Rua das Fábricas, 40 | Zona Industrial Silvalde | 4500-628 SILVALDE | ESPINHO Tel./ Fax 227 340 480 | Email: [email protected] Página Exclusiva 73 Portugal Inovador Um compromisso com a seriedade Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Coimbra, Paula Leite desde cedo ganhou o gosto pelo notariado. Aquando da privatização dos notários, em 2005, nasceu o Cartório Notarial de Espinho, o qual detém o arquivo de cerca de 90 anos da história comercial desta cidade. Saído do primeiro concurso público para a abertura de notários privados, em 2005, o Cartório Notarial de Espinho tem competência territorial ao nível do concelho contando, actualmente, com quatro colaboradores. A notária Paula Leite afirma que, “agora trabalhamos de uma forma muito mais abrangente do que se trabalhava antigamente nos cartórios estatais”. Para além de dar uma assessoria prévia e posterior aos actos, neste cartório pode-se fazer a regularização de registos prediais, comerciais e automóveis, a constituição de empresas e de outros actos realizados pelas mesmas. Dada a conjuntura económica, a notária afirma que, neste momento, fazem-se negócios e actos que reflectem essa conjuntura, como a constituição de hipotecas, para servir como garantia dos negócios que se fazem, bem como os empréstimos, para garantir a estabilidade das empresas. Ainda assim, durante este ano houve um afluxo maior de constituição de empresas o que, de acordo com a notária “mostra que poderá haver uma recuperação da economia”. Sendo que nos dias de hoje há muita informação ao alcance da população, as pessoas têm uma maior consciencialização da forma como os problemas se podem resolver, mas procuram o notário para as assessorar na concretização dos seus negócios. O processo de privatização dos notários já tem cerca de nove anos e, durante este tempo, os notários continuaram a ter uma grande importância, na medida em que os seus serviços tornaram-se muito mais abrangentes. Embora ainda esteja a analisar as alterações do novo Código do Processo Civil, Paula Leite defende que “este novo Código veio dar uma maior importância aos documentos autênticos e autenticados”. Questionada sobre o futuro do notariado, a notária defende que “alargar a nossa actuação à realização de casamentos seria uma boa ideia, na medida em que o notário é um formalizador de actos, isto é, documenta a vontade das partes” e conclui que “desta forma, penso que era adequado alargar a nossa oferta”. Rua 26, Nº 563, 1º / 4500-282 ESPINHO / TEL: 22 733 30 20 / FAX: 22 733 30 29 E-MAIL: [email protected] / SITIO: www.notarioespinho-pl.com Página Exclusiva 74 Portugal Inovador “Uma cidade é feita de atmosferas” Nascido e criado em Espinho, o Arquitecto Rui Lacerda confessa-se um apaixonado pela sua cidade. A partir do seu atelier, na rua 19, Rui Lacerda desenhou vários projectos que hoje são obras de referência, não só na sua cidade como no país. Aos 59 anos, Rui Lacerda dá o nome ao atelier com vista privilegiada para o centro da cidade de Espinho. Um espaço que herdou de seu pai, também arquitecto, e uma das pessoas que marcaram o seu percurso de vida juntamente com a sua mãe e avós. “O meu avô ensinou-me a ver a importância das coisas, a aprender a ver, para ver e aprender, que hoje é o meu lema”, revela o arquitecto. Considera-se um “grande amante de leitura”, principalmente obras de poesia e arquitectura, e amante de fotografia, apelidando-se de “fotógrafo do quotidiano”, mas fiel à sua Leica e ao filme a preto e branco. Convidado para leccionar no curso de Arquitectura da Escola Universitária das Artes de Coimbra desde 1997, no percurso profissional de Rui Lacerda estão importantes projectos, alguns premiados, que hoje constituem obras de destaque pelo país e principalmente na cidade de Espinho. De facto, Rui Lacerda tem uma paixão pela sua cidade que não consegue deixar de transparecer no seu discurso e que transmitiu no seu doutoramento intitulado “Atmosferas Urbanas: Morfologia Urbana e Desenho de Cidade - Espinho”. “Uma cidade e os espaços são feitos de atmosferas, uma cidade tem ser apelativa pelas atmosferas que cria”, salienta Rui Lacerda. “Espinho já foi uma cidade cosmopolita e caiu no marasmo desde o 25 de Abril. Hoje temos de criar condições e oportunidades para que as pessoas se fixem cá. São as pessoas que animam uma cidade”, acrescenta o arquitecto. Assim, vai entrar em andamento num futuro próximo o projecto urbanístico da Avenida 8. “O enterramento da linha não devia ter sido feito desta forma, criaramse zonas que ficaram excluídas da cidade. Temos de pegar no problema e criar uma solução”, refere Rui Lacerda. Este projecto estruturante, vai permitir reanimar e recriar na contemporaneidade novas atmosferas. “Como estruturante o parque de estacionamento subterrâneo e o tratamento da superfície, com equipamentos, devolvendo à cidade um Espaço a que têm direito, conclui o arquitecto. Modesto quanto baste, Rui Lacerda não quer revelar os prémios que recebeu pelos seus projectos, preferindo apenas destacar a Academia de Música de Espinho, a Biblioteca Municipal e a Escola Dr. Manuel Laranjeira, obras de referência na sua cidade e “feitas com paixão, com uma função positiva para a comunidade”, segundo o próprio. No futuro, Rui Lacerda diz que “gostaria de continuar a fazer aquilo que faz”, privilegiando a sua rotina e a sua paixão pela fotografia, literatura e pela arquitectura. EQUIPA: Rui Lacerda, Arq. principal Diogo Lacerda, Arq. associado Mário Manaia, Arq. associado Hélder Matos, Arq. junior Mário Alves, Arq. junior Diogo Machado, Arq. estagiário Vera Silva, Secretariado Bernardo Lacerda, Consultor jurídico www.ruilacerda.com [email protected] Rua 19, 485-3º Sala B 4500-257 Espinho M. +351 918 618 195 T. +351 227 340 486 F. +351 227 319 632 Página Exclusiva 75 Portugal Inovador O Complexo APAM possui uma área de oito hectares com as melhores condições para a prática da actividade desportiva. Com 16 courts de ténis, campos de squash e health club com várias valências, o complexo é hoje uma referência única no país. Um complexo de referência para o país O Complexo de Ténis de Espinho foi inaugurado em 1997, sendo já na altura, um espaço desportivo de relevo no país pela sua dimensão e equipamentos desportivos. Depois de vários anos a ser gerido por uma entidade independente e depois pela autarquia, em novembro de 2011 foi atribuída à APAM (Associação Portuguesa de Artes Marciais) a gestão e exploração do complexo, nascendo assim o Complexo de Ténis de Espinho APAM. A APAM assumiu o compromisso de reabilitar e remodelar o espaço, “é um lugar único, com grandes dimensões e rodeado pela natureza”, refere Carlos Santos, administrador do complexo. O que confere a excelência do Complexo APAM são as suas valências e espaços desportivos. Para a Academia de Ténis de Espinho existem 16 courts de ténis (12 campos exteriores e 3 interiores), oito em terra batida (5 exteriores e 3 interiores), quatro de relva sintética e três de piso rápido. O Espinho Squash Center opera em dois campos da modalidade, existindo ainda a APAM Foot Academy para a prática do futebol. Com mais de 500 utentes a frequentar o complexo, o espaço contempla ainda o W Health Club, com ginásio, sauna, banho turco, jacuzzi e tratamentos de fisioterapia, estética e massagens. Para completar o rol de valências necessárias à saúde e bem -estar, existe também o Moments, um espaço único para restauração e realização de eventos. No futuro, uma das apostas do Complexo APAM é a valorização da academia de ténis: “Temos um dos maiores complexos a nível ibérico e pretendo criar uma academia vocacionada para o ténis de alta competição”, explica Carlos Santos. O objectivo é trabalhar com os melhores tenistas a nível nacional e internacional de forma a orientar os jovens de maior potencial e organizar, no futuro, torneios de renome da modalidade. TÉNIS • SQUASH • HEALTH CLUB • RESTAURANTE Rua do Porto, 413 Silvalde, Espinho Telefone: (+351) 227 312 146 – Fax: (+351) 227 312 146 E-mail: [email protected] Página Exclusiva 76 Portugal Inovador Dar a melhor resposta aos alunos Formado em 2012, o Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, abarca mais de 3000 alunos desde o pré-escolar ao nível secundário e profissional. O compromisso do agrupamento é fornecer um ensino de qualidade dando resposta aos objectivos dos alunos O Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira é formado nove establecimentos de ensino, todos situados na mesma freguesia da cidade de Espinho. Dele fazem parte a Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, Escola EB1/JI de Anta nº1, Escola EB1/JI de Anta nº2, Escola EB1/JI de Anta nº3, Escola EB1/ JI de Esmojães, Escola da Aldeia Nova e Jardim de Infância de Guetim, Escola nº3 de Espinho (N.ª S.ª da Conceição) e a Escola EB 2/3 Sá Couto. Ao to- do, o agrupamento abarca mais de 3000 alunos e algumas das escolas foram completamente remodeladas recentemente. “A autarquia teve uma actuação muito ética e célere na construção dos agrupamentos, acabando por ser um processo pacífico”, refere Ana Moreira, directora do agrupamento. “Sempre fui defensora dos agrupamentos, porque podemos acompanhar o percurso dos alunos desde a base, e se o trabalho for bem feito, traz benefícios para os alunos e fortalece a escola”, continua a directora do agrupamento. Ao fim de um ano da criação do agrupamento, Ana Moreira considera que ainda “há dinâmicas que estão a ser instaladas e trabalhadas mas acredito que vão trazer benefícios para os alunos”, revela a directora. O Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira apresenta uma oferta formativa enriquecedora e inclusiva, juntando a vertente geral de prosseguimento de estudos e cursos profissionais. “As escolas têm de captar alunos e os alunos não têm de mudar de escola se quiserem ir para um curso profissional, a escola é que lhes tem de dar respostas”, observa Ana Moreira. A respeito de equipamentos e actividades lectivas para os alunos, o Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira está habilitado para corresponder às necessidades dos alunos. Por exemplo, além de todas as valências precisas para o bom funcionamento das escolas e ensino dos alunos, tem unidades de multi-deficiência e de autismo especializadas para crianças com essas referências. Existe também uma orquestra, constítuida por alunos desde o 5º até ao 12º ano e por alguns ex-alunos, e a escola é hoje uma referência na vertente Multimédia e Audiovisual, com coberturas de vários eventos importantes na cidade para a Laranjeira TV. No futuro, perante os cortes orçamentais na educação, Ana Moreira refere que “é preciso ter a capacidade de inovar perante os cortes e não desanimar nem transmitir esse desânimo aos alunos”, diz a directora. O objectivo do Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira é manter o número de alunos e a qualidade de ensino, de forma a deixar marcas nos alunos e na cidade. Página Exclusiva 77 Portugal Inovador “Os agentes de execução têm pela frente enormes desafios” Zita Pereira, a trabalhar como Agente de Execução desde 2003, garante que, a última reforma ao Código de Processo Civil é um retrocesso ao que se tinha conseguido com o Decreto-Lei nº 226/2008 de 20/11. Administradora da Sociedade de Agentes de Execução Armando Branco, Zita Pereira & Associados, a nossa entrevistada dá conta que em 2003 foi confiada aos Solicitadores uma nova especialidade, designada “Solicitador de Execução”, uma figura que inicialmente “era um corpo estranho e hoje é o elemento essencial da acção executiva. O agente de execução é um profissional liberal com poderes do Estado que assegura a tramitação do processo e que realiza todos os actos materiais executivos necessários a obter o pagamento de uma divida, a entrega de um bem ou a prestação de determinado facto, inclusive realizar citações e notificações por contacto pessoal nos processos declarativos.”, afirma Zita Pereira. Desde 2003, que os agentes de execução têm passado por variados trilhos e muito se deve às alterações que foram feitas ao Código de Processo Civil. Em termos executivos, estes profissionais começaram com uma matriz piramidal, pois dependiam de diversas autorizações, o que trazia graves prejuízos à justiça. Mas, em 2008, com o Decreto-Lei nº 226/2008 surgem algumas vantagens para os agentes de execução. Zita Pereira refere que, “este decreto acaba com esta pirâmide e permite a existência de comunicação entre o mandatário e o agente de execução, passa a existir uma comunicação directa. Nesta altura são dados mais poderes aos agentes de execução”. Com a última reforma, os agentes de execução enfrentam grandes desafios. A administradora desta sociedade garante que, “os desafios são enormes, e por várias razões: pois, se a matriz do DL.226/2008 conferiu-nos mais competências, o acesso directo às bases de dados, uma aposta nas novas teconologias e a eliminação das barreiras originadas pela pirâmide, agora houve um retrocesso, passando muitas das execução a serem submetidas a apreciação jurisdicional antes de serem remetidas ao agente de execução e o grande desafio do agente e execução, é voltar a recuperar as competências que lhe estavam confiadas pelo DL.226/2008”. Enquanto antigo presidente do Colégio da Especialidade dos Agentes de Execução, Armando Branco, sócio da nossa entrevistada, defende que vai continuar a lutar por mais competências e atribuições aos agentes de execução. “Desde 2003 que reivindicamos depósitos públicos. Por exemplo, em Espinho gostava de ver um depósito de bens públicos, gostava de ver a autarquia com um gabinete de apoio ao sobre-endividamento ao cidadão. Vou lutar por isto”. Em jeito de conclusão e enquanto Espinhense, Armando Branco fez questão de fazer referência e agradecer às pessoas que o ajudaram no inicio da actividade como agente de execução. “Eu tenho de agradecer o carinho e o apoio que todos os operadores judiciários, órgãos da administração pública e munícipes me deram na comarca de Espinho. Ajudaram-me muito a crescer na profissão. Ajudaram-me a ultrapassar dificuldades e demonstraram que com dedicação, cooperação, colaboração mútua e lealdade podemos melhorar o sistema judicial Português. Eu não posso deixar de falar com especial enfâse nos funcionários do tribunal de Espinho, os magistrados e os advogados de Espinho que, foram e são de colaboração exemplar”. Armando Branco, Zita Pereira & Associados Sociedade de Agentes de Execução R.L. Escritorio de Espinho: Av. 24, n.º 1019, 2.º Esquerdo • 4500-201 Espinho Tel.: 22 731 06 06 • Fax: 22 731 06 05 Escritorio de Mozelos: Rua Vereda do Cedro, n.º 62 • 4535-179 Mozelos Tel.: 22 081 52 26 • Fax: 22 081 52 27 http://abzp.pt/ • [email protected] Página Exclusiva 78 Portugal Inovador 45 anos de actividade de Excelência A POLIPOLI iniciou a sua actividade no ano de 1969 em Espinho integrando desde o início três áreas de negócio distintas: as carroçarias isotérmicas e frigoríficas, as portas isotérmicas e os componentes moldados para sectores como a maquinaria industrial, o meio ambiente e o lazer. Pioneira na introdução de produtos no mercado, a POLIPOLI foi o primeiro fabricante de carroçarias isotérmicas em Portugal a usar painéis “sandwich” sem estrutura metálica. Durante os anos 70, a POLIPOLI começou a desenvolver processos produtivos, aspirando produzir componentes moldados com valor acrescentado e requisitos técnicos que permitissem a exportação. “Surge assim a produção de capots e guarda-lamas VOLVO e SCANIA para camiões, as cabines e pára-choques para camiões MAZDA e no mercado nacional a produção de pára-choques e tejadilhos TOYOTA e de tabliers para os todo-o-terreno da UMM”, afirma Teresa Correia, administradora desta empresa. Nesta mesma década, a POLIPOLI inicia o seu processo de internacionalização, “exactamente com a exportação de capots e guarda-lamas de camiões para a VOLVO e para a SCANIA na Suécia”, acrescenta. Actualmente, a empresa orgulha-se de manter relações comerciais com clientes reconhecidos, destinando cerca de 75% do volume de negócios ao mercado de exportação. De acordo com João Silva, “exportamos essencialmente para Espanha e França e pontualmente para a Áustria, onde estão localizados fabricantes de tecnologia e equipamentos ferroviários”. Muitos milhares de peças em poliéster reforçado produzidas na POLIPOLI circulam em diversas linhas ferroviárias regionais portuguesas, espanholas, francesas e argelinas, bem como em metropolitanos e metros de superfície como nas zonas metropolitanas do Porto, Lisboa, Madrid, Barcelona e Roma, entre outras. Com cerca de 60 colaboradores e umas instalações com 4900m², a POLIPOLI é uma empresa certificada, o que, segundo os seus administradores, “implica um sistema de gestão em que nada pode ser deixa- do ao acaso e obriga a procedimentos, processos e instruções de trabalho muito específicos em que todas as operações devem ser rigorosamente registadas e evidenciadas. Os requisitos dos nossos clientes constituem de facto as normas do nosso mercado e revelam-se úteis pois obrigam a que a estrutura da empresa seja reactiva, numa perspectiva de melhoria contínua”. Motivação para o futuro Os administradores desta empresa afirmam que “a motivação para o futuro passa pelo desejo de ver a POLIPOLI sempre reconhecida pelos seus clientes e pela fiabilidade com que se posiciona no mercado”. Teresa Correia acrescenta que a POLIPOLI , como empresa sediada no concelho de Espinho, tem como um dos seus grandes objectivos envolver o mais possível Espinho numa perspectiva de complementaridade. “Há mais de uma década que subcontratamos uma empresa do concelho para fabrico de uma parte das peças do Metro do Porto e desde então temos envolvido empresas do concelho em serviços de diversas competências para que, no futuro, possamos elevar o nome da nossa cidade para outros patamares” conclui João Silva. POLIPOLI - Poliésteres Reforçados Industriais, S.A. Rua das Fábricas, N.º 76 • Apartado 99 • 4501 -909 Espinho (Portugal) Tel. +351 227 330 330 • Fax +351 227 330 339 Email: [email protected] • www.polipoli.pt Página Exclusiva 79 Portugal Inovador Uma Luz no Horizonte Manuel Augusto Sousa é o proprietário da Funerária Luz do Horizonte desde 2006. Iniciou-se no ramo por mero a caso, mas hoje em dia é mestre nesta área e tem a ambição de continuar a crescer. Manuel Sousa não tinha qualquer experiência na área quando decidiu comprar a funerária António Soares Almeida, que existia em Vale de Cambra desde os anos 30. No entanto, mostrou ser uma aposta bem conseguida, quando logo de seguida uniu a funerária Luz do Horizonte à funerária Rui Santos. Mas o empresário não fica por aqui. Com a ambição de voos sempre cada vez mais altos, adquiriu tempos depois a Funerária Joaquim Pinho e, hoje em dia, realiza todos os funerais e serviços lutuosos da região de Vale de Cambra e não só. Paralelamente a esta expansão do negócio, fez várias formações na área para poder prestar um serviço cada vez melhor aos seus clientes. No total, são cinco pessoas a prestar todo o tipo de serviços de transladações nacionais e internacionais, exumação, embalsamento, arte restauradora, entre outros. Para além disto, a funerária tem ligações com consulados, médicos legistas, linhas aéreas e marítimas e com autoridades legais para poder facilitar todo o processo de luto. Apesar disto, dispõe ainda de uma loja que comercializa artigos religiosos, paramentaria, nomeadamente vestes religiosas e possui veículos totalmente equipados para poder fazer o melhor serviço fúnebre. Manuel Sousa tem um projecto em curso, abrir um centro funerário, onde possa reunir todos os serviços na mesma instalação, desde uma loja de mármores, uma de solicitações de advogados, uma florista, salas de velórios, uma sala de embalsamento e ainda uma casa mortuária.. O terreno para a construção deste centro já foi adquirido e localiza-se também em Vale de Cambra, uma vez que o proprietário tem perspectivas de alargar o negócio. Para toda a equipa da Funerária Luz do Horizonte, a maior preocupação é cuidar de todas as necessidades do cliente, e prestar o maior apoio possível às famílias Funerais • Cremações Auto-Fúnebre • Trasladações que passam por esta fase. Como salienta Manuel: “Fazemos um acompanhamento muito próximo de todo o serviço lutuoso e damos todo o apoio aos nossos clientes porque sabemos que se trata de um momento muito difícil”. Nacionais/Internacionais Venda de Artigos Religiosos Av. Camilo Tavares de Matos, 155 • 3730-240 VALE DE CAMBRA • Telefone: 256 462 519 • Fax: 256 423 892 Página Exclusiva 80 Portugal Inovador “Gostamos das coisas muito transparentes” No mercado desde 1997, a Servoliz dedica-se à gestão eficiente de propriedades comerciais e residenciais Há 15 anos, Alexandra Roque tinha terminado a licenciatura em Marketing e, sem saber o que fazer, decidiu, juntamente com outra pessoa, criar a Servoliz, uma empresa de gestão de condomínios. “Estivemos no mercado durante bastantes anos sem concorrência, porque realmente não havia, mas depois começaram a aparecer em grande quantidade”. Actualmente, a Servoliz oferece os serviços básicos de manutenção, como mudar uma lâmpada, ou reparar danos em geral. Como refere a administradora, “estamos a iniciar e a apostar, de certa maneira, na vertente de reparações ao domicílio, porque esta é uma forma de nos aproximarmos dos nossos condóminos”. O objectivo é resolver os problemas dos prédios que administram e quando são pequenas reparações os próprios colaboradores da empresa tratam do assunto, mas quando se trata de algo que exige uma maior atenção, a Servoliz recorre a empresas especializadas, que vão desde a construção civil, a empresas de reparações eléctricas ou canalizações. Concorrência desleal e falta de legislação “Há falta de legislação, e a lacu- na é enorme no nosso Código Civil”. É assim que Alexandra aborda a questão da legislação relativamente às empresas de gestão de condomínios. Actualmente, as empresas que administram condomínios deparam-se com um Código Civil simples e que apresenta uma legislação deficiente, que não permite que os administradores e os próprios condóminos tenham autonomia em determinadas situações. Além disso, são cada vez mais as pessoas que fazem a gestão dos condomínios à margem da lei, o que “inevitavelmente torna o nosso trabalho muito mais difícil, uma vez que, como não há uma lei que castigue as pessoas que fazem isto à revelia, que não pagam impostos, as pessoas vão continuar a aproveitar-se”, refere Alexandra Roque. Transparência é palavra de ordem Devido à grande experiência que a Servoliz tem no mercado, actualmente, a grande preocupação da administradora é esclarecer as pessoas ao máximo e em todos os aspectos que envolvem o condomínio, para que não haja dúvidas de que o trabalho que está a ser realizado é totalmente transparenSERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS: MANUTENÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA: Elaboração do Regulamento Interno e assegurar o seu cumprimento. Gerir e supervisionar fornecedores e prestadores de serviços. Constituição do Condomínio. Realização de assembleias sempre que necessário e elaboração das respectivas actas. Promover a constituição do seguro de condomínio. Rua Anzebino Cruz Saraiva, Nº318, 1ºE 2419-002 Leiria Telefone: 244826043 Fax: 244826277 Telemóveis: 963831339 / 963828566 http://servoliz.pt/ te. Cada prédio tem a sua conta para facilitar a gestão e “quando fazemos as reuniões, colocamos à consideração, se há algum condómino que queira assumir connosco a assinatura da conta bancária, porque gostamos das coisas muito transparentes.”, afirma Alexandra Roque. Com cerca de 150 prédios para gerir, entre Leiria, Pedrógão, Fátima, Batalha e São Pedro de Moel, a grande preocupação para o futuro é manter a carteira e a proximidade com os condóminos, para que cada vez mais esta empresa se torne uma referência na região de Leiria. Prestação de contas á assembleia e elaboração dos orçamentos. Cobrança das quotas do condomínio. Pagamento a fornecedores. Apoio Judicial. Visitas periódicas aos edifícios. Promover e supervisionar a manutenção, conservação e reparação dos espaços comuns assim como equipamentos instalados. Executar obras de conservação, beneficiação e modernização de acordo com as deliberações das assembleias. APOIO/MEDIAÇÃO: Construtores/Promotores. Outros condomínios. Serviços a particulares. Página Exclusiva 81 Portugal Inovador Segurança para todos Competência, assertividade, profissionalismo e rigor são valores que assentam na filosofia da Lexsegur, uma empresa de segurança privada. A Lexsegur surgiu em 2008 e presta serviços de vigilância humana e técnica, nos mais variados sectores de mercado. Desde a abertura, que Paulo Miguel defende uma filosofia de trabalho voltada para o cliente, analisando as suas necessidades de segurança e apresentando uma solução completa que satisfaça as suas necessidades. A primeira actividade desta empresa foi a venda de serviços de vigilância humana. Posteriormente introduziram a vigilância electrónica que veio complementar a área de vigilância humana. “Costumase dizer que a câmara regista o acontecimento, mas não o evita”, afirma o proprietário da Lexsegur. Em 2010, para complementar os serviços que ofereciam, abriram uma empresa de formação de vigilantes de modo a aumentar a qualidade dos profissionais com quem trabalhavam. Tal como afirma o entrevistado, o facto de existirem empresas que dão formação de ape- Página Exclusiva 82 nas um dia ou dois prejudica o sector, mas também as pessoas que contratam os serviços. “Somos uma empresa que, independentemente do número de alunos que tenhamos numa sala de aula, cumpre rigorosamente o número de horas exigidas por lei. Isto já nos trouxe dissabores, mas também já nos deu vantagens. Até hoje não perdemos um único cliente privado”, defende Paulo Miguel. Com salas de formação a nível nacional, incluindo Açores e Madeira, a Lexsegur prima pela exigência na formação. De acordo com o proprietário, “tínhamos de ter relação preço/qualidade e vimo-nos obrigados a formar os nossos vigilantes nos módulos obrigatórios e com uma formação específica para cada cliente. É isto que nos diferencia no mercado”. Acima de tudo, um dos principais valores desta empresa de segurança privada é a capacidade de compreender a necessidade do cliente. “O cliente tem de nos dizer o que quer, mas nós temos de saber o que precisa”, acrescenta. Dentro de todos os serviços que a empresa oferece, desde vigilância em portarias e recepções, rondas, vigilância de instalações, controlo de acessos e segurança electrónica, aquilo que os clientes mais procuram é a segurança humana, porque a vigilância eletrónica é eficaz, mas não mas não evita o acontecimento. Actualmente, verifica-se que existe um aumento do número de mulheres a ingressar na carreira da segurança privada. “Hoje são requisitadas senhoras, porque o conceito de vigilante já não é como era. No Centro Hospitalar Leiria/Pombal, temos na recepção duas senhoras, porque são boas recepcionistas e há postos em que fica bem uma mulher”, refere Paulo Miguel. “Todos os anos crescemos e duplicamos a facturação” Um dos principais projectos que a Lexsegur tem em mãos é o e-learning, um centro de formação à distância para que aquelas pessoas que não se podem deslocar às capitais de distrito tenham acesso à formação na área da segurança privada. “Pensamos alargar a área da formação para outros níveis, além da segurança privada, e será tudo prático para que os formandos saibam como agir em determinada situação”. De acordo com Paulo Miguel, todos os investimentos que esta empresa fizer serão bem medidos. Apesar de “todos os anos crescermos e duplicarmos a facturação, é necessária uma avaliação criteriosa face à conjuntura económica”. Portugal Inovador Comercialização de bicicletas de topo Inaugurada em Junho de 2013, a Leiribike é uma loja de venda de bicicletas que é única a nível nacional como o próprio diz, “é um hipermercado de bicicletas. São poucas as lojas com o stock que temos e com os preços que praticamos”. Para se diferenciar em vários aspectos das outras lojas que estão na mesma área, o proprietário optou por se instalar num espaço de grandes dimensões, onde pode ter em exposição vários modelos para que os clientes possam experimentar as bicicletas. “Felizmente, eu tive a possibilidade de abrir a loja com esta dimensão, porque senão seria mais uma. Tenho consciência de que os clientes querem ver e testar antes de comprarem o produto”. Outro dos motivos que faz com que a Leiribike seja distinta em relação às outras lojas é o facto de procurar sempre comprar em grandes quantidades para oferecer ao cliente um produto de topo a um preço óptimo. “Basicamente é este o segredo. Foi essencialmente com este objectivo que abri esta loja”, afirma Edgar. A grande maioria dos clientes da Leiribike, não são da região de Leiria. Vem essencialmente do Algarve, do Porto, de Lisboa e de Coimbra. Serviço personalizado Com apenas quatro meses de existência, a Leiribike surgiu pelo facto de Edgar Jorge se ter apercebido que havia um grande número de lojas que comercializavam bicicletas, mas que não possuíam o atendimento correcto e muitas vezes tinham falta de material. A partir daqui, criou este espaço, que Página Exclusiva 84 A Leiribike oferece aos seus clientes um serviço personalizado, na medida em que tem três oficinas e o cliente ao chegar à loja pode escolher qual o mecânico com que quer trabalhar e tratar tudo directamente com ele. Além disso, trabalha com diversas marcas, como a Trek, uma marca norte-americana de renome internacional, para dar opção de escolha. Apesar de trabalharem com qualquer tipo de bicicleta, criança, competição de BTT, competição de estrada, passeio, para qualquer tipo de desporto, aquilo que é mais procurado são as bicicletas de competição, “possuímos dois modelos únicos, que são as project one, onde somos nós que definimos o tamanho, o peso, e o próprio nome pode vir gravado na bicicleta. O cliente mesmo que não compre, visita esta loja para ver”. Futuro Actualmente, e devido à dimensão da loja, adoptaram a modalidade de descontos em cartão, algo a que os clientes não estavam habituados. A par disso, existem dois projectos que Edgar Jorge gostaria de realizar futuramente. “A curto prazo pensamos abrir uma loja em Lisboa e outra em Coimbra, é o nosso objectivo” e, este desejo deve-se essencialmente ao apoio que a Trek, marca com a qual trabalham, tem dado. O facto de nestas duas cidades existirem lojas de bicicletas, mas onde nenhuma tem os serviços que a Leiribike oferece, faz com que este seja um projecto para cumprir dentro de pouco tempo. Futuramente há ainda a possibilidade de virem a trabalhar com uma quarta marca, o que dará mais força à loja para crescer e se tornar numa referência, pois como o próprio indica “as referências que os clientes encontram aqui são completamente diferentes e sabem que o produto que compram é realmente de qualidade”. Estrada Nacional 1, Km117, Armazém 4 Alto do Moinho de Vento, 2440-234 Golpilheira – Batalha Telefone 244 814 336 | Móvel 926 295 733 [email protected] | www.leiribike.pt Portugal Inovador Escola de dança com raízes cubanas Annarella Sanchez, de nacionalidade cubana, é a grande mentora deste projecto sediado em Leira, influenciado pela sua eterna paixão pela dança. Especialista na arte de dançar ballet clássico, a sua história em território luso remonta ao ano de 1996, altura em que dava aulas em vários locais do Norte do país. Foi um simbólico convite para uma participação especial que originou a decisão de construir a sua própria academia de ballet e dança em 1998. “Tive um convite da embaixada cubana para participar na EXPO 98. Juntei um grupo de alunos e arrendámos uma sala para ensaiarmos. Foi um sucesso”, começou por contar Annarella Sanchez. Nove anos depois, Annarella Sanchez revelou que a falta de espaço e o número de alunos foi decisivo na expansão da escola, contando hoje com quase mil metros quadrados e mais duas escolas em Alcobaça e Pocariça; ainda este ano contamos abrir outra na Nazaré. Com intercâmbios entre alunos de vários países para uma maior partilha de conhecimento, a academia conta com profissionais portugueses e estrangeiros para leccionar os vários tipos de dança, tendo assim conseguido que dos seus alunos tenham entrado nas melhores universidades de dança em Espanha e Inglaterra. Tendo como especialidade a dança clássica, Annarella Sanchez afirma que não existe grande diferença entre a sua escola e um conservatório. “Somos especialistas em dança clássica. Não vejo muita diferença entre a nossa escola e um conservatório devido aos nossos resultados. Além do ballet, temos dança contemporânea, histórica, danças de carácter, dança jazz, ballet para adultos e expressão dramática. Criamos os nossos próprios cenários e os fatos.” A academia conta com vários prémios arrecadados. “Recebemos o prémio de melhor escola no festival de dança de Viana do Castelo, duas vezes consecutivas, protagonizado na Exponor. Na semana Internacional de Bailado no Porto, conseguimos mais de metade dos prémios e cerca de metade das bolsas. No ano passado, atingimos o 2º lugar num concurso YAGP em Paris.” Leiria Dance Competition O evento Leiria Dance Competi- Travessa do Sol nº 6 a 14 | Gândara dos Olivais | 2415-599 LEIRIA - PORTUGAL Tel. +351 244854749 | Telm. +351 935685820 | [email protected] | [email protected] www.academiaannarrella.com Página Exclusiva 86 tion IV visa dinamizar a arte da dança em Portugal e em particular na região centro. Este concurso de dança tem um duplo objetivo: primeiro reunir escolas de dança, grupos de dança e concorrentes independentes, nacionais e internacionais, num espetáculo memorável onde o intercâmbio e a promoção da dança serão uma realidade. Pretende também descobrir novos talentos a partir dos 5 anos de idade. Tendo em conta o futuro, Annarella Sanchez revelou um pouco sobre os próximos projectos. “Temos um projecto originário de Cuba, que se iniciará este ano, denominado de “Psico Ballet”. Com ele, queremos que as crianças com desvios mentais utilizem a dança como forma de terapia, terminou. Portugal Inovador “Saúde e bem-estar são as principais preocupações” Criada no inicio de 2013, a clínica de nutrição Alexandra Quaresma tem como objectivo educar as pessoas na manutenção de uma alimentação saudável. A Clínica Alexandra Quaresma tem como serviço base a nutrição que assenta, essencialmente, num pilar de saúde e bem-estar. Licenciada em Ciências da Nutrição Ciências Farmacêuticas e com um Mestrado em medicinas naturais e com outras diversas formações ao longo da carreira, Alexandra Quaresma define-se como especialista em nutrição integrada. “A minha formação pautada de diversidade, ajuda-me a interligar vários conhecimentos em prol da saúde. Como tal, surgiu a definição de especialista em nutrição integrada”. Sendo uma clínica moderna, dispõe de equipamentos tecnológicos que auxiliam no combate da gordura localizada e, de acordo com a proprietária, a segurança e a saúde dos utentes está em primeiro lugar, “pois só assim se consegue um bom resultado final”, acrescenta. Procurando manter-se sempre actualizada no que às tecnologias diz respeito, Alexandra Quaresma oferece os mais variados serviços na clínica. As inovações nesta área passam por dois tratamentos especiais: o dermawave, que consiste no tratamento da celulite ou da gordura localizada mais persistente e resistente a outros tratamentos e exercício físico; e o renovaskin, uma tecnologia não invasiva, que actua em áreas específicas como o acne e as manchas na pele. Tendo em conta estes serviços, “a saúde e o bem-estar dos utentes são as principais preocupações que tenho ao aplicar os tratamentos”, afirma Alexandra Quaresma. Papel do nutricionista na sociedade O facto de vivermos numa sociedade consumista e onde o conceito de fast-food é adoptado por grande parte da população, faz com que “a profissão de nutricionista tenha assumido uma posição de destaque na sociedade portuguesa”, afirma Alexandra Quaresma. O conhecimento científico adquirido por estes profissionais e as necessidades de saúde e bem-estar das populações fazem com que os nutricionistas tenham como principal papel “educar as pessoas na manutenção de uma alimentação saudável”. Quando questionada sobre o comportamento alimentar das pessoas, a nutricionista afirma que “com o passar dos anos, a população está mais receptiva à educação alimentar, mas ainda existe uma grande confusão de como chegar a hábitos de uma alimentação saudável”. De acordo com a entrevistada, esta situação deve-se ao facto de muitas vezes as pessoas pensarem que seguir um caminho saudável na alimentação é complexo, mas, na maioria dos casos, são as próprias pessoas que complicam. Lutar e crescer! Sempre com o desejo de crescer e de apostar nas novas tecnologias para fazer evoluir os tratamentos e as ofertas da clínica, Alexandra Quaresma pretende, acima de tudo, “lutar contra a actual conjuntura económica e crescer para diversificar o leque de conhecimentos e serviços em função da saúde e do bem-estar”. Página Exclusiva 87 Portugal Inovador A arte de ensinar Fundado em 1998, o ILC – Centro Interactivo de Línguas surgiu em Leiria como uma aposta no ensino de vários idiomas graças à utilização de métodos de ensino inovadores e de profissionais qualificados. Apesar de ser uma instituição de cariz privado e sem qualquer apoio por parte do Estado, esta escola tem como filosofia proporcionar aos seus alunos formações para fins específicos como o Turismo, Engenharia, Direito ou Medicina e preparação para os exames da Cambridge. Todo o ensino das línguas inglesa, francesa, alemã e espanhola é acompanhado de meios tecnológicos. “O ILC surgiu da ideia de querermos trazer as tecnologias para dentro da sala de aula, mas sem a intenção de substituir o profes- sor”, afirma Sérgio Gomes, director geral desta escola. O sucesso desta instituição passa pela tecnologia que colocam dentro da sala de aula e pelos professores que leccionam. Os meios tecnológicos tornam a aula mais dinâmica e permitem aos alunos a possibilidade de interagirem, despertando maior interesse pelas actividades. Um bom corpo docente é também fundamental, de acordo com o entrevistado, “sem um bom professor não há uma boa escola. Procuramos sempre contratar professores qualificados e que este- jam preparados para trabalhar de acordo com o nosso método”. O ILC dispõe de uma vasta oferta formativa, pois tem cursos para crianças em idade pré-escolar, para jovens e também cursos especiais para aquelas pessoas que pretendem emigrar e necessitam de aprender termos técnicos para poderem comunicar. “As pessoas que procuram o ILC fazem-no essencialmente para aprenderem a comunicar para, posteriormente, entrarem no mercado de trabalho. Trabalhamos com livros especializados de modo a ensinar o léxico do inglês a médicos, enfermeiros e engenheiros civis”, refere Sérgio Gomes. Segundo o proprietário da escola, o elevado número de alunos que procuram esta instituição, fez com que alargassem o seu campo de actuação às regiões de Alcobaça, Batalha e Fátima. “Na escola de Leiria temos 500 alunos e todas as outras também estão cheias”. Neste momento o maior objectivo do ILC é manter a qualidade no ensino e apostar cada vez mais no uso das tecnologias como forma de complementar o conteúdo dos manuais. “Todos os centros que temos estão a trabalhar muito bem e para já queremos que assim continuem”, conclui o entrevistado. www.il-c.com.pt Autorização Definitiva nº001 Página Exclusiva 88 Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque, 56 – Edifício Alice 1º Direito – 2400-193 LEIRIA Tel. 244 830 950 – Fax 244 830 959 – Tmv 914 846 415 – email: [email protected] Filial Ilc Alcobaça – Rua General Humberto Delgado – Lote 5, R/C A – 2460-052 Alcobaça Tel./Fax 262 189 633 – Tmv 914 116 633 – email: [email protected] Filial Ilc Batalha – Largo Goa Damião e Dio – Centro Comercial Jordão – Piso 1 – Fracção BB – 2440-101 Batalha Tel. 244 766 963 – Fax 244 766 964 – Tmv 939 300 432 – email: [email protected] Filial Ilc Fátima – Rua Dr. Júlio Constantino, n.º35 – Edifício Anjo de Portugal, loja n.º 1 – Cova da Iria – 2495-477 Fátima Tel. 249 538 255 – Tmv: 913 106 960 – email: [email protected] Saúde em Movimento Considerado um dos maiores centros de fitness da região de Leiria, o Health Club Corpo Livre nasceu a 1 de Abril de 2004. O ginásio Corpo Livre existe desde 1993, mas o aumento do volume de negócio fez com que Carlos Matias se instalasse num espaço com cerca de 2300m2 distribuído por dois estúdios de aulas de grupo, dois Estúdios Kinesis, sala de cardio, musculação, 2 piscinas e Zona Spa. A preocupação com um correcto e personalizado plano de treino assim como a segurança dos clientes revelam-se o grande cuidado do clube “A nossa missão é estarmos cada vez mais direccionados para o exercício físico na vertente da saúde e do bem -estar dos utentes sempre foi uma preocupação e continuará a ser. Queremos estar cada vez mais perto da área da saúde”. De acordo com Carlos Matias, uma das coisas que mais diferencia este clube dos outros é o facto de tratarem os clientes como se fossem família e acompanhá-los o mais possível durante o período em que se encontram dentro do ginásio, porque “tratá-los pelo nome, falar com eles, saber se estão bem e satisfeitos com os treinos faz com que as pessoas se sintam bem e gostem de cá estar”, acrescenta o proprietário do ginásio. Direccionando o trabalho essencialmente para as necessidades dos clientes, este espaço apresenta diversos serviços, entre eles os que estão ligados à vertente clínica e de fisioterapia. O Corpo Livre tem ao dispor a mais avançada tecnologia que permite um controlo total na realização do treino, oferecendo e garantindo a máxima segurança. Além disto, apresenta dois programas especiais, o Aqua Mamã e o Programa Sénior. “O Aqua Mamã é direccionado especificamente para as grávidas e o Programa Sénior engloba os idosos que têm necessidades especiais de exercício e também a população acima dos 60 anos que gosta de praticar exercício”, afirma Carlos Matias. Corpo Livre Low Cost Em Janeiro de 2013, surgiu a vertente low cost do ginásio, que foi criada especificamente para aquelas pessoas que não podiam supor- tar o valor da mensalidade. Segundo o entrevistado, “pensámos em criar uma alternativa que não chocasse com o nosso clube, mas que pudesse essencialmente salvaguardar as pessoas que não podiam arcar com a despesa”. Neste espaço, as pessoas usufruem de aparelhos de musculação, de aulas de grupo, como o Zumba Fitness e o Kinesis Pilates, e ainda da piscina. Só não dispõem do acompanhamento de um profissional. Adaptação é o futuro Neste momento, a missão de Carlos Matias continua a ser ligar o exercício físico à saúde e ser o mais perfeccionista nesta área. Posteriormente, “existem adaptações que temos de fazer todos os dias, porque há sempre novas modalidades a surgir”. O futuro passa “por equilibrar duas balanças, a da fidelização de clientes e a da angariação de novas pessoas, de modo a manter sempre a qualidade dos serviços prestados”, conclui o entrevistado. Low Cost • Fitness Escola de Natação • Kids Programas Especiais • Eventos Rua de Ourem, Edif. Comercial Leiricenter Nova Leiria – 2415-781 Leiria Tel.: 244 811 562 – Tlm.: 912 589 530 Página Exclusiva 89 Portugal Inovador Dignidade e conforto Localizada no concelho de Leiria, a Casa de Repouso Verde Pinho é uma instituição privada que se destina ao acolhimento e alojamento de pessoas idosas. A Casa de Repouso Verde Pinho nasceu em 2004 fruto do desejo de um enfermeiro que durante uma parte da vida profissional deu apoio a lares de idosos. “Eu sou enfermeiro e durante algum tempo da minha vida profissional dei apoio a lares públicos e privados e apercebi-me da falta de condições de habitabilidade de alguns deles”, afirma António Tiago, director técnico. Com capacidade para 29 utentes a tempo permanente e 15 para Centro de dia, este espaço dispõe de uma equipa de enfermagem que trabalha seis horas diárias, incluindo fins-de-semana e feriados, e de um médico que acompanha os utentes todos os sábados. Os casos de sucesso que esta instituição apresenta e o acompanhamento personalizado trazem confiança às famílias. De acordo com o entrevistado, “somos procurados por famílias que têm os familiares acamados em hospitais ou em casa e o facto de termos cuidados permanentes faz com que nos procurem com regularidade. Todo o tempo que os idosos passam aqui é de qualidade”. Contrariamente ao que se verifica em muitos lares, na Casa de Repouso Verde Pinho, a participação das famílias é constante, pois todos os dias há algum familiar que vai visitar um parente. “Temos muita participação. Todos os dias vêm familiares e aqui a visita de uma pessoa acaba por ser visita para os outros utentes”, salienta António Tiago. A par dos cuidados prestados aos idosos, a Casa de Repouso Verde Pinho tem uma animadora a tempo permanente e um conjunto de actividades que permite manter a saúde física e mental dos idosos. Piqueniques, intercâmbios, passeios e encontros de cartas fazem parte das muitas acções que esta instituição disponibiliza. O futuro deste lar passa por manter a qualidade dos serviços que presta aos idosos e continuar a ser uma referência em Leiria, no que diz respeito a instituições privadas de acolhimento de pessoas de terceira idade. Rua do Casalinho, 40 • 2405-029 MACIEIRA LRA • Email: [email protected] Tlms. 918 974 408 / 919 085 774 • Telefs. 244 770 830 • Fax 244 770 831 Página Exclusiva 90 Portugal Inovador Um meio-termo entre lar e hospital O Lar D. Bárbara Tavares da Silva investiu na construção de uma unidade de cuidados continuados de forma a oferecer melhores condições à população de Penamacor, estando aberta 24 horas por dia, 365 dias por ano. Nuno Lucas, director da maior instituição empregadora da região, revelou à Portugal Inovador os planos para o futuro. A construção da nova unidade com cerca de 30 camas e uma clínica médica incorporada vem satisfazer os desejos da direcção do lar. “Esta estrutura vem no seguimento das nossas necessidades. Vem dar uma cobertura ao exercício da nossa actividade no apoio à 3ª idade e no apoio a pessoas com deficiência”, começou por contar. A população de Penamacor é maioritariamente idosa e, por isso mesmo, esta unidade revelar-se-á uma mais-valia na zona. Ela contará com algumas características que permitirão estar à frente em relação à concorrência. “Teremos sinergias como cozinha e lavandaria, bem como técnicos de enfermagem, terapeutas da fala, sociólogos, fisioterapeutas e psicólogos que nos vão dar apoio. Iremos trabalhar a nível nacional, mas privilegiaremos os utentes da região. É uma unidade direccionada às pessoas que precisem de apoio a 90 dias.” Enquadrados numa área que requer atenção redobrada a vários pormenores (como refeições, aquecimento, serviços de saúde ou medicamentos), Nuno Lucas confessou que tudo foi pensado com o maior cuidado para que se- ja o mais acolhedor possível. “As condições físicas também contam. Em termos de orgânica e funcionamento, a unidade vai dar um maior conforto à instituição e aos utentes”, continuou. Aproveitar os recursos naturais A unidade de cuidados continuados do Lar D. Bárbara Tavares da Silva terá, no seu redor, um novo lar permitindo a centralização do serviço e projectos ligados à Natureza, de forma a criar receitas para a sua auto-subsistência. “Investimos num projecto de produção de energia eléctrica e venda em rede. Aproveitaremos a energia solar para o aquecimento da água, uma componente fotovoltaica para produzir electricidade e biomassa, de forma a usar menos gás. Produziremos produtos agrícolas para, posteriormente, vendê-los.” Lar Residencial D. Bárbara Tavares da Silva • Quinta Nossa Senhora do Incenso Unidade de Cuidados Continuados • Centro Dia da Bemposta • Centro Dia/Lar de Pedrogão de S. Pedro • Centro Dia de Águas • Centro Dia de Meimão • Centro Dia de Vale da Senhora da Póvoa Avenida das Tílias • 6090-526 Penamacor • Tel.: 277 394 126 • Fax: 277 394 479 E-mail: [email protected] • www.larbts.pt Página Exclusiva 91 Portugal Inovador Porta A(berta) a todos Cristina Carreira, formada na área do coaching, é a responsável por este projecto multi-facetado que conta com três anos de existência, tendo a particularidade de ser marca registada. Com instalações sediadas na Quinta de São Romão em Leiria, a Porta A é um centro de estudos e formação diferente do tradicional. A sua actividade baseia-se em duas vertentes distintas: o lado pedagógico e o lado da formação profissional. “Temos estudo acompanhado até ao 8º ano e explicações até ao 12º ano, inclusive ensino superior. A nível da própria formação, organizámos workshops em várias áreas, já tivemos planos nacionais de leitura e desenvolvimento pessoal. Temos também informática para seniores e introdução ao mandarim direcionado aos empresários”, começou por contar a empresária. Com métodos inovadores, tentam proporcionar um ambiente PORTA-A-Centro-de-Estudos-e-Formação Página Exclusiva 92 mais familiar aos seus alunos, através das ferramentas do coaching. A preocupação pela situação financeira das famílias que colocam os seus filhos na Porta A não passa ao lado, elaborando pacotes especiais com preços mais em conta. “Tentámos que as nossas crianças não sintam que vão outra vez para a escola. Agimos com particularidades do coaching, como a meta do sucesso e a própria valorização do aluno. As crianças trabalham de segunda a sexta no estudo acompanhado, para que no fim-de-semana se divirtam em família”, continuou. Projectos em vista O futuro da Porta A está recheado de projectos em mente. Cristina Carreira revelou que o primeiro passo para a expansão foi a parceria feita com a abertura da Porta A na Marinha Grande. Além disto, pensam numa inauguração de um novo estabelecimento na capital, de forma a alargar horizontes. Por último, a Porta A encontra-se em contactos para uma parceria na Europa para se tornarem uma escola que lecionará várias línguas, entre elas o português devido aos emigrantes portugueses que lá residem. Portugal Inovador Tecnologia e inovação como base Steinbichler é uma empresa multinacional alemã que conta com filiais em dez países, dedicando-se à digitalização 3D de componentes de vários ramos, como automóvel, aeronáutica, moldes para plásticos, entre outros. Fundada em 1987, a empresa alemã chegou a Portugal em 2006 em parceria com um distribuidor e no ano de 2011 como marca própria, instalando-se na Marinha Grande, em Leiria. Além do apoio que prestam aos seus clientes, a Steinbichler criou, em território nacional, o Centro de Serviços Europeu Steinbichler, gerido por José Anica e Pedro Santos, que receberam a Portugal Inovador nas suas instalações. “O surgimento em Portugal deveu-se à política de expansão da empresa mãe no sentido de criar a própria marca em alguns países e desta forma, dar uma resposta de maior solidez e proximidade ao mercado e aos nossos parceiros”, referiram. A Steinbichler desenvolve e comercializa sistemas de digitalização (scanners 3D), presta serviços de digitalização 3D, controlo dimensional e engenharia inversa. Os directores explicaram a finalidade destes produtos. “Os nossos scanners representam uma maisvalia para economia de reduções significativas de tempos de trabalho, precisão máxima e melhorias na implementação de novos processos. A digitalização 3D permite importar geometrias de peças reais para o computador. A partir daí, o limite é a imaginação. Desde me- lhoramento de processos de trabalho, testes de qualidade e inspecção , fabrico de ferramentas, design, entre outros.” A empresa alemã distingue-se no mercado pela sua competência em alta precisão na medição óptica e tecnologia de sensores, essencialmente. Dessa forma, possuem clientes de áreas distintas como BMW, Bentley, Airbus, Samsung e a Imprensa Nacional Casa da Moeda, entre outras. Em relação ao futuro, Pedro Santos e José Anica revelaram que, no próximo ano, é possível a emancipação do centro para uma área de maior capacidade. “A nossa intenção é passarmos a ser um Centro de Assistência Steinbichler a nível mundial e, devido ao crescimento sustentado que temos tido, poderemos ter que equacionar a saída das actuais instalações”, concluiu. SCANNERS 3D SERVIÇOS DE METROLOGIA Steinbichler Portugal Lda. phone: +351-244570010 [email protected] www.steinbichler.pt Página Exclusiva 93 Portugal Inovador Dedicação à vista dos leirienses Com quase 30 anos de existência, a Óptica Central de Leiria tem um conceito diferente do habitual. Primando pela constante inovação no ramo da visão, aliando também o cariz social à sua actividade. ra de uma nova loja noutro ponto do país. O mercado nacional é o principal raio de acção da óptica, mas possuem uma lista de clientes em terras africanas e brasileiras. Primazia pela inovação e sensibilidade social A Óptica Central de Leiria iniciou a sua actividade em 1985 por intermédio de Antenor Pires dos Santos, o seu filho, Marcos Santos, revelou à Portugal Inovador a forma como a óptica evoluiu e inovou ao longo dos anos. “Adquirimos uma grande notoriedade e nos anos 90 surgiu a necessidade de abrir um novo espaço. Procurei sempre inovar a empresa, desenvolvendo novos projectos. Em 2007, construímos um consultório médico para consultas de optometria, medição de tensão ocular e contactologia. Em 2009, surgiu a oportunidade de adquirir a loja do Largo 5 de Outubro, a nossa sede”, começou por contar. Sendo um dos associados mais antigos da Associação Nacional dos Ópticos, o nº17; afirma que a constante evolução a nível de produtos comercializados tem sido fundamental para Página Exclusiva 94 o seu sucesso. “Garantimos produtos exclusivos que a concorrência não tem, acompanhamos as novas tendências através das visitas a feiras mundiais em cidades como Milão e Paris e trabalhando com as melhores marcas certificadas a nível nacional e internacional”, continuou. A nível de projectos para o futuro da Óptica Central, Marcos Santos confessou que não existe a intenção de internacionalizar a marca, embora esteja em cima da mesa a abertu- A inovação não é o único factor que consolida a actividade desempenhada pela Óptica Central. Equipamentos de tecnologia avançada como o Visioffice, que permite saber o tipo de lente adequada ao cliente em apenas um minuto. Renovaram a imagem gráfica, criaram a sua própria mascote, um livro infantil informativo, organizam eventos, apoiam a cultura e o desporto local com dimensão nacional. Criaram fortes ligações com empresas e entidades da região, desde Juntas de Freguesias, Escolas e muitas outras que fazem da Óptica Central de Leiria uma referência na zona Centro. Portugal Inovador “O nosso lema é ajudar as pessoas” Desde 1958 que a Funerária Domingues procura oferecer os melhores serviços aos seus clientes. A Funerária Domingues é uma empresa em franco desenvolvimento que se tem destacado pela honestidade, respeito, sensibilidade, competência e dinamismo dos seus colaboradores. Sendo uma empresa familiar, esta funerária surgiu pelo facto de o pai de João Domingues ser carpinteiro e nos anos 60 fabricar urnas. Em 2001 esta empresa, que até então era unipessoal, passou a ser uma sociedade constituída por João Domingues e mais dois irmãos, que desde sempre estiveram ligados ao negócio e tudo fizeram para qualificar esta funerária como uma das mais conceituadas do sector no concelho de Leiria. “Baseamo-nos sempre naquele à vontade que as pessoas têm para falar com uma pessoa honesta. O nosso lema é ajudar as pessoas naquilo que precisam e dentro das nossas capacidades”, afirma o gerente da funerária. Nas alturas mais difíceis, a última coisa que um familiar quer é pensar na preparação do funeral. A Funerária Domingues tem a difícil tarefa de preparar todo o acto fúnebre, sempre com o respeito e a consideração que o cliente merece. “Tentamos fazer o melhor possível para que as pessoas fiquem satisfeitas com o serviço que prestamos, porque apesar de ser um momento difícil, todas as pessoas têm de ser respeitadas e honradas da melhor forma possível”, refere João Domingues. Serviços Esta empresa oferece todo o tipo de serviços aos seus clientes, desde o apoio às famílias, o tratamento da documentação, ajuda na procura de cemitérios e até mesmo aconselhamento em relação ao tipo de funeral que devem fazer. No que diz respeito à parte burocrática, João Domingues prefere colocar essa questão nas mãos de profissionais qualificados. “Normalmente, são os advogados e os solicitadores que tratam da parte ligada a relações de bens e heranças, nós não fazemos isso por uma questão de respeito para com os profissionais que se formaram nessa área”. Além dos serviços, a variedade de urnas e os preços praticados são dois factores que fazem com que esta funerária se distinga no mercado. De acordo com o entrevistado, “de- vemos ser a funerária com mais variedade de urnas. Temos um catálogo e um espaço onde as pessoas podem escolher as urnas, pois temos cerca de 25 modelos”. No que respeita aos valores praticados, João Domingues faz questão de assumir com os clientes um compromisso, “seguimos sempre um compromisso com o cliente e se dizemos que vai pagar um determinado valor, é esse valor que paga, independentemente dos percalços que possam surgir. A pessoa gasta exactamente aquilo que pode”. Futuro O principal objectivo desta empresa é, num futuro próximo, ter uma sala de preparação de corpo. “É algo que ninguém tem aqui em Leiria e nós gostaríamos muito de poder ter este serviço”. A par disto, o desejo é continuar a ser uma empresa de referência e prestar um serviço de qualidade. Página Exclusiva 95 Portugal Inovador Beira Interior – Os vinhos de altitude! Localizada no interior centro de Portugal, a Denominação de Origem Controlada (DOC) Beira Interior, tem cerca de 16 000 hectares de vinhas e uma grande variedade de castas. Destacam-se nas brancas a Síria, Fonte Cal, Malvasia, Arinto e Rabo de Ovelha, nas Tintas, a Tinta Roriz, Rufete, Touriga Nacional, Touriga Franca, Trincadeira e Jaen. É a região vitivinícola mais alta de Portugal, os vinhos são influenciados pela montanha, rodeados pelas serras da Estrela, Gardunha, Marofa e Malcata e pela altitude com variações entre os 300 e os 700 metros. Os solos são de origem granítica na sua maioria, sendo os restantes essencialmente de origem xistosa, existindo entre o granito e o xisto alguns filões de quartz. O clima da região é muito agreste, com temperaturas negativas no Inverno e Verões muito quentes e secos. Esta combinação de factores, permite excelentes maturações que dão origem a vi- Página Exclusiva 96 nhos brancos de grande exuberância aromática, muita mineralidade e muita frescura, e a vinhos tintos, com aromas mais complexos, grande riqueza aromática e uma impressionante sensação de frescura no paladar. Ambos têm uma considerável capacidade de envelhecimento. Os vinhos da Beira Interior são ainda os mais ricos num poderoso anti-oxidante o resveratrol, a chamada pílula da juventude; que ajuda a prevenir diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro. Os vinhos da Beira Interior, são os vinhos do presente e do futuro. A tendência global do mercado do vinho, é pela procura de vinhos de altitude, mais frescos e mais finos. Portugal Inovador Mais do que um lar, uma família Foi na Unidade de Leiria/Pombal que a revista Portugal Inovador teve a oportunidade de conversar com Fernanda e Paulo Chumbo, casados e também unidos neste projecto que tanto os orgulha. Com serviços inovadores que vão desde a Acupunctura, Psiquiatria, Medicina Interna, Cirurgia Geral, Estética e Fisioterapia, a Modelcare é mais do que um lar, é uma casa: “Os nossos utentes têm extrema facilidade em se ambientarem, devido aos serviços inovadores que apresentamos”, afirma Paulo Chumbo. Na área em que são formados, a Acupunctura tem vindo a ser uma forte aposta: “Cada vez mais é um serviço procurado pelos nossos residentes, porque vêem os resultados a nível do alívio da dor, no reforço do sistema imunitário e na melhoria das patologias crónicas, tão importante nesta faixa etária, assim como, na componente psicoafectiva”, esclarece o casal. As duas instituições, a de Leiria/Pombal e a de Fátima, possuem uma equipa de profissionais licenciados, o que torna as condições mais adequadas aos utentes: “Com o aumento da esperança média de vida, cada vez mais temos a chamada ‘quarta idade’, os cuidados necessários são maiores, o que implica ter profissionais à medida. Eles sentem uma maior segurança e conforto com estes serviços”. Com uma equipa de enfermeiros internos, dois acupunctores e com três médicos, os centros estão equipados para qualquer situação que ocorra a qualquer hora do dia. O cuidado com a alimentação é também um serviço de excelência, a preocupação com os alimentos ingeridos, englobada numa gastronomia regional e adaptada a idosos, assim como o número de refeições servidas é bastante importante para promover a homeostasia e a longevidade. Também a ala de psiquiatria não pode ser esquecida: “Por vezes, os idosos quando entram aqui vêm um pouco solitários porque tiveram que deixar a casa onde sempre viveram, de se afastar da família e da rotina a que estavam habituados, o acompanhamento psicológico é parte importante para eles se sentirem bem”, concluem os entrevistados. Modelcare, cuidamos do futuro!!! Mensalidades desde 750 euros! UNIDADE LEIRIA/POMBAL Rua Fonte Vale Vicente, Nº 268, Ranha de São João 3105-426 - Vermoil - Pombal • Tel: 236949570 GPS: 39.859155, -8.686689 INFORMAÇÕES E RESERVAS: www.modelcare.eu [email protected] Tel: 969 849 041 Tel: 917 523 701 UNIDADE DE FÁTIMA Rua de São Mateus • Bofeiros • 2495-323 Fátima Tel: 249 534 311 GPS: 39.588329, -8.651388 Página Exclusiva 97 Portugal Inovador Há mais de 100 anos no ramo da panificação Com a primeira padaria aberta em 1910, a família Garcia conta com 103 anos de experiência no ramo da Panificação. Actualmente, a empresa Garcia e Filhos é gerida pela quinta geração da família, não rompendo com o passado e inovando a pensar no futuro. De geração e geração, a família Garcia dedica-se hoje ao ramo da panificação com a mesma dedicação, sacrifício e paixão a cada dia, num ofício que ocupa 365 dias por ano. O avô de Manuel Garcia, actual sócio da empresa juntamente com os filhos Jorge e Miguel Garcia, abriu a primeira padaria no distrito de Setúbal em 1910. O seu pai prosseguiu o negócio com uma padaria em Palmela e desde então a família Garcia continuou sempre ligada ao Página Exclusiva 98 ramo da panificação. Em 2003 tomaram o rumo do negócio de uma pequena padaria apenas com cinco colaboradores e dois carros para a distribuição. Desde aí, começaram a dinamizar e a desenvolver novos produtos e a crescer sustentadamente. Hoje, a Garcia e Filhos, situada na Moita, conta com 33 pessoas distribuídas por uma área de fabrico com 1600 metros quadrados, nove carros para a distribuição e revenda a mais de 600 clientes diários. Com dois turnos de laboração, a Garcia e Filhos está sempre em actividade para corresponder às encomendas dos clientes, 365 dias por ano. Tudo começou pelo fabrico tradicional de pão. Actualmente, passados mais de 100 anos, a Garcia e Filhos fabrica cerca de 100 variedades de pão e ainda diversos produtos de pastelaria variada. Tudo isto obriga ao gasto de quatro toneladas de farinha por dia e para cada um dos produtos existe uma receita própria e tradicional. “O pão hoje, já dizia o meu pai, é quase um produto científico. Seja pelas matérias -primas ou pelas condições do ambiente, se está frio ou se está calor, o que altera a farinha. Estou todos os dias a controlar as temperaturas”, acrescenta Manuel Garcia. “Muitas vezes brincamos com as nossas receitas e muitas vezes é a brincar que surgem os novos produtos”, afirma Jorge Garcia. De facto, foi através de uma experiência dos proprietários que a Garcia e Filhos conseguiu criar o produto que hoje é uma das principais fontes de receita da empresa e que produz em enormes quantidades: pão pré-cozido ultracongelado. Manuel, Jorge e Miguel Garcia apostaram neste seu produto e foram até às grandes cadeias de superfícies comerciais deste país mostrar a sua ideia, a qual teve uma boa e quase imediata aceitação. “Foi um crescimento gradual, mas hoje saem da nossa empresa três camiões de pão ultracongelado distribuído a nível nacional”, refere Jorge Garcia. Além de cobrir todo o país, o pão ultracongelado confeccionado na Garcia e Filhos já é exportado através de parcerias. Portugal Inovador Mas nem só do pão vive a Garcia e Filhos. Existe ainda a fabricação de pastelaria variada e dos produtos sazonais. Por época, da empresa da Moita saem sete toneladas de bolo-rei e folares. A este respeito, a Garcia e Filhos também decidiu inovar e seu bolo-rei também é vendido ultracongelado para as grandes superfícies, quase acabado ou é vendida somente a sua massa. “Todos os anos temos uma especialidade nova, o ano passado foi o bolo-rei de chocolate e há dois anos o de ananás, além do tradicional”, salienta Miguel Garcia sobre o carácter inovador da empresa. “Só com muito trabalho, rigor e paixão é que se consegue. Ainda hoje, é o meu pai que faz a massa do bolo-rei. Isto exige sacrifício, funcionamos bem como sócios, mas depois não temos tempo para a família”, repara Jorge Garcia. A Garcia e Filhos ostenta hoje o galardão de PME Excelência e é uma empresa em crescimento e com projectos sólidos de futuro. A partir de um investimento feito com capitais próprios, adquiriram um armazém com mais 600 metros quadrados, contíguo às actuais instalações, para aí instalar uma linha de produção automatizada. “Vai ser tudo feito aos poucos. Queremos automatizar a produção do pão ultracongelado, desde que sai do forno, até ao embalamento”, informa Jorge Garcia. A concretização deste investimento tecnológico dará à empresa mais condições e rapidez de trabalho, preparando a empresa para o futuro. Ecoparque da Broega - Letra A Chão Duro – 2860-370 Moita Tel.: 212 893 561 Página Exclusiva 99 Portugal Inovador No caminho da terceira geração empresarial É mais do que reconhecida a importância que as pequenas e médias empresas têm na dinamização da economia nacional, contribuindo, dia após dia, para o desenvolvimento económico e social das regiões onde estão inseridas. Este mês, a revista Portugal Inovador foi conhecer a Irrifarm, Lda uma empresa familiar, sediada na Atalaia do Montijo, que labora no âmbito da produção agrícola e comercialização de utensílios e equipamentos para o sector agrícola e industrial. Manuel Figueiredo Pacífico deu início a esta actividade, em part- time, no final da década de 70, tendo nos anos 80 assumido um projecto por conta própria. A esposa, Idalina Pacífico, recorda esses tempos: “Na altura, aproveitando a construção da casa de família, utilizámos o rés-do-chão como espaço de armazém e escritório”. A empresária desde cedo dedicou-se ao ofício de costu- ra, porém com o evoluir do negócio familiar foi-se integrando no ramo, prestando um importante auxílio no desenvolvimento das tarefas de gestão. Foi por sua iniciativa que a firma abriu um espaço comercial para prestar atendimento ao público: essencialmente, agricultores, suinicultores e outras áreas industriais. Em 1989, a empresa inaugura uma nova área comercial que, no espaço de um ano e meio foi ampliada sendo depois, em 1991, criada uma oficina onde é prestado o serviço técnico e de assistência aos clientes. A par desta actividade, surge como empresária em nome individual, Idalina Pacífico, direccionada para o cultivo de produtos hortícolas que eram, posteriormente, escoados nos mercados da região, como Setúbal e Montijo. Com o passar dos anos, esta actividade evoluiu, alcançando uma maior dinâmica de negócio. Sendo que, actualmente, todos os produtos (cenoura, batata, ervilha, trigo, entre outros) são adquiridos directamente por grandes indústrias de transformação do sector. O aumento do nível de negócios das duas empresas conduziu, em 2002, à integração de Idalina Pacífico na firma Manuel Pacifico, Lda. Segunda e terceira geração Há cerca de 25 anos, Daniel Pacífico, filho dos percursores do projecto, integra a equipa de trabalho da Manuel Pacífico, Lda. - desde Página Exclusiva 100 Portugal Inovador 2011, designado por Irrifarm, Lda. vindo impulsionar o crescimento da mesma. “O Daniel trouxe uma maior dinâmica ao nosso negócio. Procurando inovar na área agrícola e prestando um acompanhamento fundamental na parte comercial, através da visita às maiores feiras europeias do sector””, explica Idalina Pacífico. A terceira geração, já demonstra a intenção de, logo que seja oportuno, poder vir a integrar os quadros da empresa. Solução integradas vel concretizar até ao momento, mas existem projectos para alargar a área de abrangência, “queremos preservar a garantia de assistência técnica aos nossos clientes, por isso privilegiámos o contacto directo com clientes”, complementa a gerente. A Irrifarm, Lda. é hoje uma empresa com uma forte visão de futuro. Integrando uma equipa de 13 colaboradores - com serviço de contabilidade interno -, a firma tem como objectivo admitir um Engenheiro-Técnico que irá impulsionar um melhor e mais aprofundado acompanhamento em diversas situações. Numa época em que as entidades governamentais apelam ao empreendedorismo, este é mais um bom exemplo de uma PME Líder que aposta na formação e na inovação para fazer face às diferentes exigências do mercado. www.irrifarm.pt www.irrifarm.pt A Irrifarm, Lda. é uma PME Líder que prima por prestar um serviço técnico personalizado e de qualidade. Com uma grande carteira de clientes - que inclui desde os pequenos aos grandes agricultores, passando pelos floricultores, até ao sector industrial e ao Estado -, esta firma portu- guesa comercializa todos os materiais necessários para o exercício da actividade agrícola e industrial: acessórios, maquinaria, sistemas de rega assim como, vestuário e máscaras de protecção para as várias actividades. Possuindo representações nacionais e internacionais das máquinas inovadoras do mercado (como o sistema de rega Pivot), a empresa faz um acompanhamento personalizado a cada cliente, prestando o devido serviço de consultadoria, por forma a encontrar as soluções mais ajustadas às suas necessidades. “Disponibilizamos desde os mais tradicionais até aos mais sofisticados sistemas de rega”. Actuando, essencialmente, num raio de 100 a 200 km de acção, a Irrifarm, Lda. é muitas vezes requisitada para prestar serviço noutras regiões, o que ainda não foi possí- Estrada Nacional, Nº4 2870-700 Montijo (Atalaia) Tel: 212 311 468 • Fax: 212 315 713 Email: [email protected] Página Exclusiva 101 Portugal Inovador O Sonho tornado realidade As casas Athal são uma estadia perfeita, desde a sua residência principal, segunda residência ou o pequeno T0, com uma equipa de técnicos altamente qualificados e dedicados a criar um projecto de casa que jamais esquecerá. Com estas casas poderá criar o seu ambiente quente, agradável e muito mais relaxante do que qualquer construção convencional. Implementada na zona de Alcobaça, a empresa Athal surge no mercado há cinco anos, mas como nos conta o sócio-gerente Adelino Pais, “foi muito mais cedo que surgiu a vontade de construir moradias e deste modo decidi evoluir e arriscar. O primeiro passo foi comprar terrenos na Cela Nova, Alcobaça”. Dedicada à construção de casas de madeira, modelos modernos, e casas transportáveis, a Athal pretende “apostar em projectos turísticos onde a principal vantagem deste tipo de casas é serem diferentes, inovadoras e, acima de tudo, um lar acolhedor”, conta-nos Adelino Pais, o qual refere que “o importante é distinguirmo-nos de outras empresas dedicadas ao sector da construção e como não temos ainda a capacidade de construir e arrecadar o volume das outras empresas, tentei distinguir-me e apostar sim na diferença e não quantidade”. Página Exclusiva 102 As casas Athal são assim “edifícios onde os materiais usados são variados, ou seja, encontramos em maior quantidade materiais como a madeira, o ferro, pedra e vidro, isto porque, normalmente, os construtores nacionais não apostam muito em materiais diversos, sentem, na minha opinião, um pouco de receio na sua utilização”, diz-nos o gerente da empresa. Contudo, nem tudo foi fácil, “o meu gosto por moradias diferentes levou-me a vários dissabores. Como sabemos existe muita burocracia que terá que ser ultrapassada, e isso tem o seu tempo! Porém, desde o início que soubemos que o nosso principal objectivo seria divulgar o nosso trabalho para o estrangeiro”, afirma Adelino Pais, que arrisca e admite dizendo “que a construção destas moradias destina-se a estrangeiros que queiram aproveitar o sol de Portugal, isto porque o mercado nacional sofre cada vez mais quebras, e não existe a procura deste tipo de casas pelos portugueses, uma vez que, sentimos que o nosso povo ainda não se sente à vontade com este tipo de conceito, já os belgas, holandeses, alemães e até ingleses são mais receptíveis a esta inovação”. A vitória do moderno Pela experiência e conhecimentos técnicos adquiridos ao longo destes cinco anos, “surge um gosto muito especial pelas construções portáteis, até porque ela oferece-nos não só uma estética agradável, mas sobretudo conforto e resistência térmica”, conta-nos Adelino. A sua nova casa tem como qualidade a “dimensão pois pode ser transportada por um simples camião e, desta forma, poderá ser colocado em qualquer parte do país. Uma outra vantagem do pequeno T0 e a ideia que queremos transmitir é que esta casa tornar-se-á autónoma, ou seja, poderemos colocar painéis fotovoltaicos”, afirma-nos, sorridente, o empresário. Pela versatilidade utilizada no sistema construtivo de excelente qualidade e pelo espírito criativo dos seus técnicos, a Athal permite-lhe obter casas com os mais variados sentidos estéticos, sendo possível ter como resultado final, uma moradia de carater exclusivo. Adelino Pais vai mais longe e admite que esta casa “simboliza uma sensação única de bem-estar e harmonia, assim como um constante contacto com a natureza e um excelente conforto, proporcionado por elevados níveis de isolamento térmico, acústico e estanquicidade. Para tornar tudo isto ainda mais atraente, asseguramos uma enorme rapidez de execução da sua casa”, conclui. De salientar que todas estas características classificam as ca- sas Athal como excelentes habitações, de alta qualidade, salientando ainda uma eficiente montagem através da utilização de mão-de-obra especializada. Como projectos para o futuro, Adelino Pais fala sobre a ambição de construir um hotel inovador na região, pelo seu conceito modular, em que os turistas não se sintam num hotel, mas num local privado, onde possam desfrutar das suas férias. Como potenciais novos clientes, Adelino Pais fala-nos do mercado chinês, como este poderá um potencial cliente para o tipo de moradias construídas pela empresa Athal. www.athal.pt www.facebook.com/athal.domus Portugal Inovador Empreendedorismo sobre rodas Depois de anos a fio a trabalhar numa empresa Espanhola dedicada ao transporte de mercadorias, serviço de frigoríficos, Vicente Gonçalves, descontente pela distância que suportava da família, decidiu regressar a Portugal e tirar partido de todos os conhecimentos adquiridos na área e criar a sua própria empresa de transporte com sede na freguesia de Amorim, concelho de Póvoa de Varzim. Actualmente, as viagens pela Península Ibérica estendem-se ao longo de sete anos de existência. A vida de Vicente Gonçalves está marcada pela sua paixão pelos camiões. O empresário português revelou à revista Portugal Inovador o seu percurso profissional neste ramo e a forma como a sua empresa surgiu. “Fundamentalmente, a ideia foi minha. Nessa altura, tinha o sonho de atingir uma frota de 50 camiões mas devagar e bem”. Determinado e consciente que as responsabilidades seriam outras, constituiu a empresa em Junho de 2007 denominada Transportes Vigonorte, Lda, Licenciada para o transporte rodoviário Internacional de mercadorias por conta de outrem e em 2010 Licencia-se para o exercício da actividade de aluguer de veículos de mercadorias sem condutor. A Vigonorte, empresa portuguesa de transporte, de cariz fa- Página Exclusiva 104 miliar, dedica-se ao transporte essencialmente de mercadorias perecíveis entre Portugal e Espanha, no entanto, o empresário português, admite que para fazer face à actual situação económica é essencial diversificar as áreas de negócio operacionais. Desta forma, consegue-se equilibrar e compensar as reduções de actividade de alguns clientes com o crescimento progressivo de outros. A realidade do mercado actual é muito diferente, o que obriga a ser mais competitivo. Os factores prejudiciais nesta actividade são o aumento constante do combustível, as portagens e em certas alturas a concorrência desleal que afectam em demasia as margens do negócio. Curiosidades A Vigonorte, em Fevereiro 2008 sofreu um acidente de viação com o seu único camião e funcionário. Passados 6 meses de iniciar a actividade da empresa, ter um acidente com aquela dimensão, foi um choque para o empresário português. Questionou-se várias vezes relativamente ao seu sonho, Mas não desistiu. Decidiu reaproveitar a caixa frigorífica do semireboque para usá-lo como escritório de apoio à actividade da empresa, fez reparação ao camião, adquiriu outro semi-reboque não colocando um término ao seu sonho. “Sempre cauteloso embora confiante e com mais vontade de lutar, segui. Era o meu sonho de vida”, revelou. Actualmente, o panorama é completamente distinto. A empresa com sede no Concelho de Póvoa de Varzim, desfruta de escritórios amplos, parque próprio e Armazém. No que toca ao transporte, o empresário português admite transportar aquilo que os clientes solicitarem, se oportuno, mas que o serviço principal é o transporte de produtos frutícolas e hortícolas devido à experiencia nesta área. A Vigonorte lida imenso com o transporte de mercadorias que requisitam temperaturas controladas. Relativamente à localização da empresa, Vicente Gonçalves confessa que o tipo de mercadorias que transportam está directamente relacionado com a cidade da Póvoa. “É uma terra de grandes produções hortícolas e grande parte dos nossos clientes são produtores hortícolas. Percebemos que havia uma hipótese de sermos bem-sucedidos nesta área por causa da procura que existia”, reiterou. O empresário realça que faz parte da sua estratégia trabalhar com colaboradores devidamente habilitados nesta área, assegurando uma maior eficiência e a fidelização dos clientes. Seja qual for a dimensão ou a actividade, é muito importante vender qualidade, reforça. “Os nossos colabora- Portugal Inovador dores têm bastante experiência para este tipo de trabalho. Temos o cuidado de manter para cada colaborador da empresa, a mesma viatura e serviço a que está habituado, pois assim, existe menos probabilidade de algo não correr bem. É nossa preocupação a pontualidade, compromisso segurança e a satisfação do nosso cliente. O Sucesso do nosso cliente é o nosso também”. A gestão permanente de todas as viaturas, feita por GPS, permite localização imediata e a previsão de chegada da mercadoria ao destino, algo que é partilhado com os clientes em tempo útil. O futuro está recheado de optimismo, embora não haja ilusões. Os sonhos estão sempre presentes, mas Vicente Gonçalves realça a realidade do mercado, colocando de parte enormes expansões da empresa a nível físico. Porém, revelou-nos que vai aumentar a sua frota com uma viatura marca SCANIA EURO 5 para corresponder as necessidades da empresa. “Atravessámos uma fase positiva e queremos manternos saudáveis. Regemo-nos por um orçamento previamente deli- neado e é através dele que vamos mantendo a nossa estabilidade. Sonhámos com o alargamento, mas não é um objectivo a atingir a curto prazo atendendo á actual situação económica. Já não temos essa intenção”, finalizou. Página Exclusiva Rua de Sencadas nº 8, Amorim – 4495-131 Póvoa de Varzim – tel. 252 240 440 – Fax:252240449 E-mail: [email protected] / [email protected] – www.vigonorte.pt 105 Portugal Inovador NSistemas com Nsoluções para si Com quase uma década de existência, a NSistemas é uma empresa informática que preza pela eficiência dos seus serviços, tornando-se assim numas das maiores referências da zona da Póvoa. Em 2004, Jorge Alves decidiu criar a sua empresa na área da informática na zona de Póvoa de Varzim. Inicialmente, denominavase de INFORTEK, mas a certa altura a sua estratégia mudou e, consequentemente, o nome foi alterado. A NSistemas tem como objectivo oferecer aos clientes várias soluções informáticas. “Optámos por um contexto diferente em termos de marca. Face à ideia do que queríamos transmitir com o nome da nossa empresa, usámos o termo matemático “N” devido aos vários sistemas digitais com que lidámos”, começa por dizer Jorge Alves. Com a vantagem de trabalhar através de dispositivos informáticos ligados à Internet, a NSistemas con- segue chegar a qualquer lado evitando deslocações desnecessárias, podendo actuar instantaneamente, mas disponibilizando uma equipa altamente qualificada, para quando a assistência no local é necessária. E possui clientes um pouco por todo o Norte de Portugal. “Temos clientes em Vila Nova de Gaia, Barcelos, Vila Verde e Viana do Castelo, Braga, para além de obviamente na nossa base local, o conselho da Póvoa de Varzim. As tecnologias permitemnos garantir um bom serviço. Estamos junto do nosso cliente, sempre e quando for necessário para que o serviço seja realizado com competência”, revelou. A nível de produtos comercializados, a NSistemas dedicou-se, nos primórdios, à venda de equipamento informático, mas o mercado obrigou a um investimento noutras áreas. “No início, fornecíamos equipamento para tecnologias da informação. Depois passámos a abranger outras áreas de sistemas de digitais e mais tarde alargamos a nossa oferta a áreas como a segurança eletrónica. Especializámo-nos em software de gestão e sempre trabalhamos com a SAGE como parceiro fundamental nesta área, uma das maiores empresas de software de gestão do país e do Mundo”, explicou. Rua Santo André de Cima nº 297 – Aguçadoura Telf. Fax: 252 601 395 TLM: 933 265 903 / 929 066 835 [email protected] www.nsistemas.pt Mudamos para o servir melhor! Página Exclusiva 106 Em relação à concorrência na zona da Póvoa, Jorge Alves admite que o nível aumentou, mas continua optimista. “Na Póvoa do Varzim têm surgido algumas lojas e empresas de informática. Diferenciámo-nos dessa mesma concorrência através da satisfação do cliente. Queremos que ele sinta que nós nos esforçamos no tratamento dos seus problemas e que realmente conseguimos”, afirma. Para finalizar, Jorge Alves deixa ainda uma palavra a todos os seus clientes: “Gostaria de agradecer aos nossos clientes. Estamos cá por eles e para eles e espero que a nossa relação se mantenha e que consigamos agradá-los da melhor forma”. A INFORMÁTICA PERTO DE SI! Software de Gestão e Facturação Reparações de Portáteis e Computadores Tinteiros e Toners – Originais e Reciclados Sistemas de Vigilância e Alarmes Portugal Inovador Dez anos de sucesso A Pipe Masters é uma empresa especializada em soldadura, montagens e manutenção industrial. Existe no mercado desde 2003 e prima pelo seu espírito jovem e empreendedor. A empresa surgiu no mercado pela mão de Marco Oliveira, actual sócio maioritário e gerente e Marco Pereira. Dez anos depois, a empresa conta com uma média de 30 colaboradores e, desde há três anos, conta com um novo sócio, Carlos Barros. Constituída por equipa de trabalho devidamente certificada, é uma marca de referência no fabrico e montagem de tubagens, servindose de planos em diferentes tipos de materiais. A Pipe Masters desenvolve produtos para diversos ramos de actividade, entre eles, o sector industrial, energético, naval, automóvel, etc. Paralelamente a isto, fazem os possíveis para se adaptar às exigências e carências dos clientes e apresentar soluções para as suas necessidades. Por exemplo, recentemente, a marca especializou-se em polimento, que é um acabamento em inox, mas que nada tem a ver com a sua área de especialização. “O que nós fazemos é chegar aos nossos clientes, prestando-lhes um serviço de referência não só na soldadura, na montagem e na manutenção industrial, mas também tentamos colmatar qualquer necessidade que eles sintam”, esclarece Marco Oliveira. Outro factor fundamental que contribui para o sucesso da Pipe Masters é a aposta na eficiência e profissionalismo não só do trabalho que desenvolvem, mas também dos funcionários que operam. Para isso, investem frequentemente na formação contínua dos mesmos para que aprimorem o seu trabalho e continuem a dar credibilidade a todos os clientes. Para além disto, “nós primamos pela inovação dos processos, andamos sempre à procura de tecnologias de ponta que nos permitam fazer melhor em menos tempo e com um preço mais atraente para o cliente”, descreve Marco Oliveira. Exemplo disso é o facto de a Pipe Masters ser uma das poucas empresas em Portugal a possuir uma máquina especializada em dobrar tubos, que permite um trabalho mais rápido e com maior perfeição, proporcionando uma produtividade e rentabilidade maiores. 2013 foi um ano de grandes no- vidades para empresa. Constituíram uma empresa em Moçambique e as expectativas são positivas apesar da situação difícil que o país atravessa. “Temos proximidade com as pessoas de Moçambique, acho que tanto a empresa como o país em si podem beneficiar com isto e acredito que Moçambique será um dos próximos países a dar frutos económicos a nível mundial”, adianta o empreendedor. O entrevistado remata a conversa, orgulhoso, afirmando que “a qualidade do nosso trabalho é exprimida pela quantidade de empresas de referência que trabalham connosco há tantos anos. Elas é que distinguem a nossa qualidade e tenho a certeza que vão continuar a ser nossas clientes enquanto cá estivermos”. Parque Industrial de Amorim • Rua Manuel Dias nº 396 Fracção G • Apartado 129 • 4495-129 Amorim • Póvoa de Varzim Telefone: 252 240490 • Fax: 252 240491 • Mail: [email protected] • http://www.youtube.com/watch?v=64vgE132xdw Página Exclusiva 107 Portugal Inovador A sua saúde é a nossa preocupação Há mais de 50 anos que a farmácia de Aver-o-Mar serve a população da freguesia do mesmo nome, pertencente ao concelho de Póvoa de Varzim. Originalmente com o nome do seu fundador, Augusto Arteiro, e situada no edifício em frente à localização actual, foi em 2003, na ocasião da modernização da empresa que adquiriu o seu nome e sede actual, sob direcção técnica de Maria Paula Ribeiro, que gere a empresa desde 1996. Com esta mudança de instalações foi possível aumentar a visibilidade da empresa e de muitos dos utentes e da legislação acessibilidade à farmácia e do grau geral de conforto do espaço: “Ganhámos mais visibilidade e qualidade, conseguimos responder não só às exigências dos nossos utentes como também ir ao encontro daquilo que é exigido por lei”, afirma a nossa entrevistada. Ao mesmo tempo procurou-se efectuar um investimento gradual no quadro técnico, hoje constituído Página Exclusiva 108 por cinco farmacêuticas, que possibilitou o aumento de qualidade e abrangência de oferta nos serviços farmacêuticos prestados. Estes serviços hoje, abrangem, por exemplo, a administração de injectáveis e vacinas e a medição da tensão arterial, bem como a realização de testes de controlo da glicemia, colesterol e triglicerídeos. São disponibilizadas também consultas de podologia nutrição, prestadas por especialis tas destas áreas e que vão ao encontro das necessidades específicas dos seus utentes: “A preocupação com a nossa população é o que nos move, as consultas de nutrição vieram ajudar a melhorar a alimentação da nossa população, uma vez que são cada vez mais os estudos que mostram que as pessoas sofrem de obesidade”, explica Maria Paula Ribeiro. “A empatia, a proximidade, a troca humanizada com os utentes”, faz da Farmácia Aver- oMar, um ponto de referência no meio onde se encontra. De futuro, a entrevistada acredita que a presença da unidade familiar será uma mais-valia para a população e vai permitir estreitar as relações com os utentes e melhorar em vários aspectos a qualidade dos serviços prestados. Portugal Inovador Pensar no futuro A experiência de António Trocado na área remonta a 1999. A revista Portugal Inovador esteve à conversa com o empresário, que nos explicou melhor o segredo desta agência de seguros de excelência. António Trocado lançou-se no mundo dos seguros em Julho de 1999 através da inscrição no Instituto de Seguros de Portugal, obtendo a aprovação no exame no mês de Outubro. Por essa mesma altura emitiu também o seu primeiro contrato. Anos mais tarde, o negócio cresceu de tal maneira que o empresário sentiu a necessidade de abrir um espaço físico, em Vila do Conde e mais tarde um segundo na Póvoa de Varzim. A Trocado Seguros trabalha intima e exclusivamente com a marca Fidelidade, que lhes possibilita um serviço exemplar nas áreas de seguros vida e não-vida. Como António faz questão de garantir, “nós destacamo-nos pela nossa agilidade de processos. Prestamos um serviço muito eficaz e conseguimos dar respostas muito rápidas. Isto deve-se em grande parte à marca que representamos e por isso temos de gabar também o trabalho da Fidelidade”. Para além disto, os colaboradores desta agência conhecem todos os seus 4000 clientes pelo primeiro e último nome e regem o seu trabalho segundo as necessidades dos mesmos. “Nós temos de nos adaptar ao cliente e não é o cliente que tem de se adaptar a nós”, refere o entrevistado. Uma preocupação fundamental que deve ser prioridade de todas as pessoas na escolha das seguradoras às quais se vão aliar é a solidez e credebilidade das mesmas no mercado. Como o mediador afirma, “as pessoas devem escolher uma companhia sólida e com possibilidades de garantir o futuro dos clientes, de preferência uma que nos dê garantias de que daqui a 30 ou 40 anos ainda vai existir”. Outro factor de decisão deve ser a maneira como as companhias aconselham os clientes relativamente aos produtos. Por exemplo, na Trocado Seguros “quando nos pedem um orçamento nós não vendemos logo o básico, tentamos vender o intermédio por ser um produto mais completo e que oferece melhor qualidade, acabando por justificar o preço”. Diferenciação no mercado Fruto da ligação com a Fidelidade, a Trocado Seguros tem orgulho em apresentar aos clientes dois produtos que até agora são únicos no mercado: para os particulares, dispõe de um seguro Poupança-Auto, que funciona à semelhança de um mealheiro, permitindo aos clientes juntarem uma pequena quantia todos os meses, aliviando as despesas anuais com o seguro automóvel; às empresas, apresentam uma cobertura, intitulada renúncia ao direito de re- gresso, que António Trocado considera fundamental para os acidentes de trabalho. Relativamente ao futuro da empresa, o proprietário só deseja uma coisa: “o meu grande projecto para 2014 é no minimo manter a taxa de crescimento anual até 2013, sabendo que temos, ainda, hipótese de melhorar e muito”. António Trocado termina a conversa revelando o segredo do seu negócio: “Os nossos valores e princípios orientam a nossa atividade e a relação com os nossos clientes”. Página Exclusiva 109 Portugal Inovador “Diz-me o que gostas, dir-te-ei o que comes” Inspirado na cozinha arqueológica de Eça de Queirós, célebre autor natural da Póvoa de Varzim, Sérgio Couto e a esposa, Cecília Barreto, abrem o Retiro do Eça, na freguesia de Aver-o-Mar. Mestre na arte de combinar sabores, o chef falanos da sua cozinha e da sua preocupação com a qualidade dos alimentos. O restaurante abriu no dia 5 de Julho, fruto de uma vontade de concretizar o que melhor sabe fazer: cozinhar. Sérgio Couto revela-se um verdadeiro apaixonado pela arte, gosta de experimentar e combinar sabores e a sua maior preocupação é servir ao cliente aquilo que lhe dá prazer comer. “Passámos 48 horas sentados a imaginar uma ementa e chegámos à conclusão que a ementa não é feita por nós, mas sim pelo cliente. É por isso que a nossa ementa está em constante evolução”, relembra o entrevistado. Apesar de ter passado vários anos fora de Portugal, Sérgio mantém uma relação muito próxima com a gastronomia portuguesa. Defende que “o ponto forte da gastronomia portuguesa é que, mesmo sendo um país pobre, com pouca coisa, conse- guimos fazer verdadeiras iguarias. Quanto ao ponto fraco é que toda a gente aplica a receita de toda a gente. A cozinha é o momento e devemos vivê-lo, fazer as coisas ao nosso gosto e não de forma totalmente tradicional”. O Retiro do Eça prima pelo seu atendimento personalizado. Aqui, o cliente é a personagem principal. Para além disso, o chef Sérgio tem a destreza de subentender aquilo que cada cliente privilegia: “Quando recebo um cliente, trato-o como um convidado e estou aqui para agradá -lo. Se receber um cliente de etnia africana, já sei que vou ter que acentuar no picante. Se for minhota, tenho que acentuar nos cominhos. Se for alentejano, vou ter que colocar coentros e se for algarvio, o melhor são as amêijoas”. Uma característica muito importante da cozinha deste restaurante é a sua rentabilidade. É raro haver desperdícios, uma vez que todos os pratos, à excepção do prato do dia, são confeccionados na própria hora em que o cliente chega. A qualidade e a frescura dos alimentos usados para confecção das refeições servidas neste restaurante são factores fundamentais na escolha dos fornecedores. Sempre que possível, procuram aproveitar os produtos oriundos da região em que estão a cozinhar. Neste caso, aproveitam a riqueza dos legumes e do peixe que a Póvoa de Varzim tem para oferecer. Como verdadeiro apaixonado que é, Sérgio Couto leva a cabo uma incessante procura pela satisfação total do cliente. Para isso preocupa-se em falar com os seus clientes e receber as suas apreciações, que entende como críticas construtivas. Como o próprio gosta de explicar, “cada cliente é um amigo, uma simbiose. Não trabalhámos sem agradar”. Reservas Tel: 252 052 154 Facebook: Retiro do Eça [email protected] 4490-011 A-VER-O-MAR PÓVOA DO VARZIM Avenida Nossa Senhora das Neves nº89 Página Exclusiva 110 Portugal Inovador A arte de bem vestir É na Póvoa de Varzim que há 25 anos existe uma empresa que, mais do que um pronto a vestir, é uma casa onde a simpatia reina. Falamos da Saf, nome oriundo de Salette, mãe de Rosa Azevedo gerente da Saf, que nos contou um pouco da história da empresa. A Saf começou como uma pequena loja na cidade da Póvoa de Varzim e hoje em dia merece destaque pelas duas lojas da marca que existem na cidade: “Tudo começou com a minha avó, por isso já estou neste ramo da moda há muitos anos, tem passado de geração em geração”, explica Rosa Azevedo, contando um pouco da história desta empresa familiar. A Saf orgulha-se de prestar um serviço de qualidade a todos os seus clientes: “Temos um contacto muito directo, o que hoje em dia é dificil em lojas de grandes superfícies comerciais; aqui o cliente sente-se único, eu conheço-o, sei o que ele procura devido aos anos que tenho dentro desta área”, acrescenta Rosa Azevedo. A Saf procura estar sempre na “moda”, mas mais que isso, procura ir de encontro às necessidades do seu público já fidelizado: “ Estamos sempre atentos a novidades. É uma forma de captar o cliente pois eles procuram a diferenciação e é nisso que nos focamos”, continua a gerente da Saf. A aposta forte que a Saf possui com as suas montras, sempre decoradas com estilo e bom gosto, merece destaque. O carinho com que são elaboradas, feitas sempre de acordo com a estação do ano em que estamos, é uma forma de captar e mostrar aos seus clientes a forma cuidada de trabalhar desta empresa. As lojas comercializam vestuário para homem e senhora e uma delas tem ainda uma área dedicada ao vestuário infantil. Desta forma o cliente pode comprar para toda a familia sem ter que se deslocar a outro sítio. “Como forma de complementar este espaço, a outra loja tem roupa mais clássica, para captar o público que pretende outro estilo de roupa”, diz Rosa Azevedo. Futuramente a Saf está a ponderar abrir mais um espaço, aliado a um projecto inovador na cidade da Póvoa de Varzim. A qualidade dos produtos aliada ao preço e simpatia de todos os seus funcionários faz da Saf um estabelecimento de sucesso. Estas características que a diferenciam são sem dúvida os factores essenciais que mantêm os clientes fidelizados ao longo destes anos. Praça Marquês do Pombal, nº11 R/C – 4490-442 Póvoa de Varzim – Tel.: 252 613 533 – Email: [email protected] SAFProntoaVestir Página Exclusiva 111 Portugal Inovador “Nós vestimos a camisola” A Alumetal é uma empresa especializada na serralharia de metal. Possui uma equipa de profissionais com uma vasta experiencia no sector, fabricam e montam materiais em ferro, inox e alumínio, tendo como objectivo principal realizar com qualidade e rigor todos os projectos. A empresa inicialmente conhecida por Aluminoarco tinha na gerência o pai da nossa entrevistada Patrícia Vilas Boas. Foi no ano de 2008 que surgiu uma alteração na empresa e por conseguinte houve a necessidade de reformular o seu nome, passando a ser conhecida por Alumetal: “Em Março de 2008 fiquei eu à frente da empresa, sempre com a ajuda do meu pai, reformulei a equipa e dei um novo alento à empresa”, conta Patrícia Vilas Boas. Todo o artigo que fabricam é personalizado, de acordo com o pretendido pelo consumidor. A Alumetal tem uma equipa exterior que vai a casa/empresa do cliente, desenha o projecto quando este não é fornecido por ele e depois executa. “Tudo que fazemos é personalizado, em Portugal não existem medidas standard, cada casa é uma casa e cada cliente é único. Fazemos orçamentos gratuitos de acordo com o que pretendem”, explica a gerente. De futuro Patrícia Vilas Boas ambiciona angariar novos clientes e fidelizar os que já têm: “A nossa carteira de clientes é vasta mas queremos crescer mais”. O mercado externo não está fora de questão, contudo ainda não é uma aposta. A Alumetal tem já trabalhos em Cór- Zona Industrial de Laúndos, Lt. 3 4570-311 Laúndos, P. Varzim Telef.: (+351) 252 607 997 Fax: (+351) 252 607 974 [email protected] www.alumetal.pt Página Exclusiva 112 sega e França, mas está limitada só ao seu fabrico: “O cliente trata de tudo, desde a montagem ao transporte, nós apenas executamos o pretendido”. A empresa de espírito jovem e empreendedor aposta nesta nova dinâmica para continuar a dar cartas do bom trabalho já efectuado: “Nós vestimos a camisola”, conclui Patrícia Vilas Boas. Portugal Inovador Objectos que comunicam Desde 1990 que a Vilarte está sediada em Vila do Conde. É pioneira nesta área geográfica no fabrico de reclamos luminosos e produções em vinil. Se pretende publicitar a sua empresa, a Vilarte tem a solução para si. E admire-se, também já estão nos PALOP. A Vilarte produz vários tipos de suportes publicitários em diversos materiais, tais como aço, inox, alumínio, acrílico, pvc, vinil, etc. Desde 1998 que é gerida por Rui Maio, que fez uma forte aposta nos PALOP: “ Especializamo-nos nos reclamos luminosos, essencialmente no fabrico de letras 3D, tipo monobloco em inox, alumínio ou acrílico, iluminados com recurso à nova tecnologia LED, e decoramos varios suportes em vinil de corte e impressão digital. Nos PALOP fornecemos essencialmente empresas na área da construção”, explica Rui Maio. Com a aposta nos países africamos de língua portuguesa houve a necessidade de facilitar a montagem da publicidade, uma vez que a Vilarte não possui equipa de montagem nestes países: “Preparamos tudo de forma a facilitar a aplicação no local aos clientes”, conta o gerente Rui Maio. Os projectos são realizados pelos clientes, e a Vilarte apenas os executa de acordo com o pretendido. Quando não é possível realizar algum desses projectos, a Vilarte possuí uma equipa especializada na área de design que comunica e explica ao cliente as alterações necessárias para que o produto final seja exequível e fique de acordo com o inicialmente pretendido: “ Somos muito transparentes na abordagem que temos com os nossos clientes, penso que seja essa a fórmula para o nosso sucesso”, relata o nosso entrevistado. A nível nacional, a Vilarte actua um pouco por todo o país, dispondo de trabalhos de relevo em alguns locais emblemáticos como por exemplo o museu coleção berardo no centro cultural de Belém, entre outros. Encontramo-nos em constante inovação e acompanhamento das novas tecnologias e materiais lançados no mercado, para poder responder com rapidez e eficiência ao nosso cliente: “ Diariamente deparamo-nos com desafios, temos que nos adaptar sempre às exigências do nosso cliente. Contudo, não podemos dar o passo maior do que a perna”, diz Rui Maio. Futuramente a Vilarte pre- tende continuar com um crescimento sustentável, e com a mesma filosofia familiar a que vem habituando os seus clientes. Página Exclusiva 113 Portugal Inovador Servir o máximo pelo mínimo Situado na Aguçadoura, o Restaurante da Praia apresenta-se com duas salas, num total de 250m2, e tem capacidade para servir cerca de 160 pessoas. Recentemente apostaram na dinamização do estabelecimento e são já uma referência na zona Norte do país para jantares de grupo. O Restaurante da Praia nasceu na vila de Aguçadoura, Póvoa de Varzim, em Julho de 2008, pela mão de António e Goreti, certificada como cozinheira de primeira. Trabalham os dois com o auxílio de alguns funcionários, mas às vezes a afluência é tanta que se vêem obrigados a procurar ajuda, principalmente ao fim-de-semana e nos meses de Verão. Uma das principais características deste espaço é que consegue agradar a todo o tipo de clientes, principalmente devido à grande variedade de refeições que a ementa contempla. Entre muitos pratos que podem ser degustados merecem destaque o tradicional cozido à portuguesa, servido por excelência às quartas-feiras, o arroz de cabidela, também conhecido por pica no chão, aos sábados, e o bacalhau. Destacam-se outros e são frequentemente visitados pelo Varzim Sport Clube e, como António faz questão de salientar, “o prato de eleição, quer para a direcção, quer para o treinador e até para alguns jogadores, é a posta à mirandesa. Não querem outra coisa”. Goreti é extremamente cuidadosa com tudo o que sai da sua cozinha e principalmente com a qualidade dos alimentos que usa para a confecção de todas as refeições. “Só utilizamos produtos frescos, quer a carne, quer o peixe e até mesmo os legumes. Para além disso usamos sempre os legumes daqui da Póvoa e, sempre que é possível, servimos carne caseira”, garante. E apesar de todos os pratos, à excepção das diárias, serem cozinhados na hora, tenta sempre diminuir o tempo de espera dos clientes, por exemplo, mantendo a grelha a carvão constantemente ligada. Recentemente, os proprietários lançaram uma ideia inovadora que tem vindo a dinamizar o espaço e a atrair cada vez mais clientes. Para além de fazerem, uma vez por mês, uma noite de fados, frequentemente organizam jantares temáticos com música ao vivo. Este tipo de jantares tornou-se uma referência e o restaurante começou a ser procurado para jantares de grupo, como aniversários, festas de empresas e reuniões de amigos. A equipa prima pela simpatia, inovação e bom atendimento, características que, aliadas à qualidade e sabor das refeições, conseguiram conquistar uma considerável carteira de clientes. O truque para isto é muito simples e a regra é de ouro: “É fundamental equilibrar a relação entre qualidade e preço. O segredo do negócio é servir o máximo possível, em qualidade e em quantidade, pelo mínimo preço possível”. Restaurante da Praia Rua da Praia, 74 – Aguçadoura – P. Varzim 4495-031 Aguçadoura – Telefone: 252 643 415 Página Exclusiva 114 Portugal Inovador Especializados no mercado dos estores Paulo Correia e Lurdes Finisterra dão a cara por uma das casas de referência no mercado dos estores e persianas. Localizado numa das ruas com mais afluência da Póvoa de Varzim, os Estores Finisterra já contam com 11 anos de excelência. 2002 foi o ano em que os dois empresários decidiram lançar-se num negócio próprio e, estando atentos às necessidades do mercado, facilmente se aperceberam que, apesar de haver uma grande procura, o leque de ofertas em relação a este sector do mercado estava muito pouco desenvolvido. Como Lurdes explica, “apesar do ramo informático estar muito bem desenvolvido, uma coisa é ver no computador ou em papel, e outra é vir ao local e ver ao vivo e poder experimentar” e cientes do tradicional hábito dos portugueses de “ver com as mãos”, decidiram montar um showroom de estores e persianas, que é procurado por clientes de todas as zonas da Área Metropolitana do Porto e também de Braga. Comercializam todo o tipo de estores de interiores e exteriores, quer manuais, quer automáticos. Nos últimos tempos, os proprietários têm notado uma maior preocupação dos clientes com o conforto e a comodidade, independentemente de exigirem um investimento maior. Um dos produtos que está muito em voga nos últimos tempos são os estores que funcionam por comando à distância. Uma característica pela qual os Estores Finisterra primam é pela personalização do serviço e, por isso, não só acompanham todas as obras nas quais estão envolvidos, como também garantem um serviço de pós-venda exemplar. Para além disto, só trabalham com material de alta qualidade e apostam na formação de todas as pessoas com quem trabalham, quer fabricantes, quer fornecedores. Tendo em conta o panorama económico actual em Portugal e as consequências que causou no ramo da construção civil, a empresa teve o cuidado, desde que se iniciou no mercado, de se voltar principalmente para o cliente final, não descurando o intermediário. Não esquecendo que o consumidor final é muito mais exigente, investem todos os esforços num serviço exemplar, disponibilizando-se para esclarecer qualquer dúvida e prontificandose a fazer um orçamento gratuito. O casal mantém uma postura sensata e confiante e sempre com vista a um crescimento sustentado, “vamos continuar a apostar no mercado nacional, mas estamos agora a começar a desenvolver um projecto para investir no mercado externo”, adianta Paulo. O projecto está bem encaminhado e os destinos alvo são Europa e Angola. • Venda Directa ao Público • Montagem • Reparação • De todo o tipo de material Portugal: Rua Gomes de Amorim, 1765 r/c Dto. – 4490-091 Aver-o-Mar – Póvoa de Varzim Tel./Fax 252 682 161 – Tlm. 966928246 – E-mail: [email protected] www.finisterra.amawebs.com Página Exclusiva 115 Portugal Inovador Um negócio sobre rodas Bruno Costa é um apaixonado por automóveis desde que nasceu e começou a trabalhar na área desde os 14 anos. Em 2003 decidiu abrir o seu próprio espaço onde se dedica à reparação, chaparia, mecânica, pintura e reboque de automóveis. Bruno começou a trabalhar no ramo automóvel aos 14 anos, aos 17 emigrou e esteve cerca de cinco anos na Suiça. Entretanto voltou e decidiu que estava na altura de montar o seu próprio negócio. Na sua oficina, localizana em Estela, Póvoa de Varzim, trabalham efectivamente duas pessoas, no entanto o proprietário sente a necessidade de subcontratar funcionários extra para conseguir dar conta do recado. Por norma, laboram em média cinco funcionários, que se encarregam dos serviços de chaparia, pintura, mecânica e reboque de automóveis. Esta oficína garante aos clientes um serviço de excelência, onde o profissionalismo dos funcionários e Página Exclusiva 116 a qualidade do material utilizado são factores fundamentaispara o dono. Por exemplo, relativamente à pintura de automóveis, Bruno faz questão de frizar que só se usam materiais da marca Standox, que ele considera ser uma das melhores do mercado. “Os nossos clientes podem sair daqui com a certeza que levam material de primeira qualidade”, garante. Para além disto, tenta sempre aplicar os melhores e mais aliciantes preços aos clientes porque tem noção que não estamos num periodo difícil. Os serviços desta oficina de referência são procurados por figuras ppúblicas ligadas ao futebol e por pessoas de vários pontos do país, que aproveitam eventuais viagens que tenham de fazer ao norte para fazer a revisão especificamente com o entrevistado. Fora isso, tem clientes regulares de toda a zona norte do país. Uma coisa que acontece frequentemente neste espaço, é o cliente entregar o carro para solucionar um problema e sair com o carro como novo, isto porque sempre que são detectadas outras patologias no automóvel, o mecânico informa o cliente e, mediante a sua autorização, procede à reparação. Paralelamente ao seu trabalho neste ramo, Bruno alimenta uma fervorosa paixão pelo automobilismo. Já chegou a correr e, inclusivé, já foi campeão regional norte neste desporto. Actualmente já não corre por dificuldades financeiras e falta de apoio dos patrocionadores. A ligação a este desporto não se finda pela participação em campeonatos. O entrevistado adianta que tem um projecto montado para um dia construir, de base, um carro tipo fórmula 1. Teve a ajuda de um engenheiro de eléctrónica e de uma personalidade muito conhecida no mundo do automobilismo, Álvaro Simões, que inclusivé correu no circuito da Boavista, em 2011, num carro montado por Bruno. Portugal Inovador Espírito de equipa e irreverência nas limpezas A Vanismael Serviços de Limpeza, Lda foi fundada em 2007 por Ismael Cunha e Vânia Fernandes e é uma empresa de serviços de limpeza, sediada em Vila das Aves. Esta empresa encontra-se, neste momento, com uma boa quota de mercado, fruto da qualidade dos serviços que presta aos seus clientes. A Vanismael disponibiliza uma grande oferta de serviços. Desde o serviço de limpeza de escritórios, limpezas gerais, lavagem de vidros, manutenção de clínicas, tratamento de pavimentos, passando também pela engomadoria e outras áreas comerciais. Recentemente, esta empresa incorporou na sua oferta a lavagem de estofos através de espuma, que é um conceito completamente inovador no nosso país. Para além disso, coloca à sua disposição o conhecimento e a experiência na utilização de produtos, máquinas e materiais de acordo com as características dos locais para assim, poder garantir respostas técnicas rápidas e adaptadas às necessidades dos clientes. Necessidades essas que poderão ser diárias, periódicas ou ocasionais nas diversas áreas e serviços de limpeza. Sejam elas extraordinárias ou de manutenção mantêm-se sempre no leque de oferta da empresa. Área de actuação A Vanismael trabalha, essencialmente, com empresas. No entanto, há cerca de um ano e, de acordo com Ismael Cunha, “começámos a apostar mais nos serviços ao domicílio, porque sabemos que há muitas pessoas que, devido ao seu quotidiano, não têm tempo para as tarefas da casa. No que respeita ao raio de incidência do trabalho que efectua, o empresário afirma que “temos capacidade de chegar a qualquer parte do território nacional. No entanto, focalizamonos mais em cidades como Santo Tir- so e Porto”. Ainda assim, a Vanismael encontra-se em expansão para Terras de Bouro, nomeadamente através da focalização em hotéis rurais. No ano passado esta empresa chegou ao Sul do país na limpeza de algumas lojas, sendo uma delas a Modalfa, no Cascais shopping. Neste momento trabalha com empresas de renome nacional. Valores A Vanismael orgulha-se de proporcionar serviços diferentes, reais, humanos e especializados em higiene e limpeza. O empresário afirma que “distinguimo-nos pela segurança que transmitimos aos nossos clientes”, e acrescenta que “demonstramos a nossa experiência e temos uma boa relação qualidade-preço. A diferença é a nossa vocação”. A prova de que há uma constante preocupação com a satisfação dos seus clientes é o facto de todas as semanas serem feitas reuniões de equipa, através das quais, tanto os colaboradores como a gerência, tentam melhorar os seus serviços. Futuro Ismael Cunha pretende fidelizar os seus clientes através da qualidade dos serviços e, como o próprio explica, “pela nossa capacidade de resposta”. O facto de terem adoptado uma boa estratégia de trabalho e uma visão de futuro revela-se através do crescimento anual consecutivo, de mais de 50%, que a Vanismael tem conseguido. “Temos uma boa perspectiva de futuro”, conclui o empresário. Desde 2007 ao seu serviço a fazer a diferença Telf.: 252 080 572 Tlm.: 910 488 861 E-mail: [email protected] www.vanismael.pt A diferença é a nossa vocação Página Exclusiva 117 Portugal Inovador 25 anos a apostar na Qualidade Com parcerias firmadas com duas empresas alemãs de grande prestígio, a Resopal, o maior fabricante europeu de (HPL) termolaminados decorativos, e a Dekodur, líder no fabrico de (HPL) termolaminados metálicos, a empresa portuguesa Interconfor actua no mercado de mobiliário contemporâneo e decoração de interiores, de gama média/alta. Manuel Mota, impulsionador deste projecto, estava longe de imaginar o rumo que a sua vida profissional tomaria quando, em 1971, viaja para a Alemanha com o intuito de aprimorar os seus conhecimentos. “Saí de Portugal para obter formação no sector da fiação e aprender a língua alemã. A entrada na Resopal e a conquista de grandes amizades no seio da empresa facilitaram a minha integração nesse país que me acolheu durante 17 anos”, recorda. Após a adesão de Portugal à CEE, Manuel Mota é convidado para representar a Resopal em ter- ritório português: “Regressei para fazer uma prospecção de mercado e encontrei as condições ideais para cá ficar. No primeiro ano como colaborador da firma, mas em 1988, mantendo a exclusividade das representações, estabelecime por conta própria”. Em 1997, a mudança de instalações para a Zona Industrial de Fontiscos permitiu à Interconfor dar início à actividade de produção, contando sempre com o apoio e acompanhamento dos técnicos e da empresa alemã, bem como da Câmara Municipal de Santo Tirso, na altura com Joaquim Couto como presidente. Aposta na Qualidade A Interconfor integra hoje duas vertentes de negócio: a comercialização de componentes e ferragens técnicas para a indústria de mobiliário e decoração; assim como a produção de tampos e frentes Página Exclusiva 118 (post-forming) e placas decorativas, com as mais variadas especificidades. A reduzida oferta, na altura, em Portugal de produtos complementares para as áreas de actividade que serve, impulsionou a criação de mais parcerias com os maiores players do mercado atingindo, neste momento, as 20 representações. Direccionada para a comercialização de produtos de gama média/alta, o nicho de mercado onde a Interconfor se move é, maioritariamente, constituído por fabricantes de mobiliário e cozinhas. Aposta também na divulgação junto dos arquitectos e designer de interiores. Um público extremamente exigente que procura a qualidade e a rapidez de resposta que a empresa portuguesa garante: “O facto de termos produção própria deu-nos a flexibilidade e a rapidez necessárias para atendermos a um mercado que procura pequenas quantidades, transmitindo-lhes a confiança necessária e uma excelente relação qualidade/preço”. Actuando em todo o território nacional, a Interconfor possui dois espaços de showroom localizados em Lisboa (Parque das Nações, junto ao casino) e em Santo Tirso (Zona Industrial de Fontiscos) que facilitam o contacto com a maioria dos clientes, muitos já fidelizados e outros mais recentes: “Ultimamente, temos desenvolvido um contacto crescente com a região de Pa- Portugal Inovador ços de Ferreira dada a aposta das empresas de mobiliário na exportação, nomeadamente para mercados bastante exigentes”, acrescenta o empresário. Internacionalização Na comemoração do seu 25º aniversário, a Interconfor apresenta boas perspectivas de futuro planeadas já em conjunto com a segunda geração. Apesar de estar limitada ao território nacional e aos Palop, no que concerne à comercialização das marcas que representa, a Interconfor não renega a hipótese da internacionalização. Tendo já iniciado um trabalho de parceria – a nível ibérico – que envolve a remodelação da maior cadeia de fast food mundial, a empresa portuguesa pondera outras oportunidades de negócio, como nos reporta Manuel Mota: “Acreditamos que a nossa estrutura pode ter sucesso em qualquer país africano”. Estando a exportar de forma indirecta para os Palop, através dos seus clientes, o empresário acredita que de futuro esta realidade tende a alterar-se. “Inevitavelmente, a produção vai começar a surgir lá e, nesses casos, naturalmente já não seremos um parceiro primordial. Estamos por isso a pensar, seriamente, na hipótese de apostar no mercado de Moçambique – um país que oferece boas garantias”, conclui. Página Exclusiva 119 Portugal Inovador O cliente e o ambiente como prioridade A Portugal Inovador esteve à conversa com os sócios da empresa Alcino e Cª., especializada na fabricação de cabines de pintura para três ramos industriais: automóvel, metalomecanico e indústria de madeiras. É impossível falar-se em Alcino e Cª. sem fazer alusão às outras duas empresas associadas, Ralmat e Lacamoz. A empresa nasceu, no ano de1999 pela mão de Alcino Monteiro e um outro sócio, com quem administrou a empresa em conjunto durante cerca de sete anos. Finda esta pareceria, a empresa ficou entregue a Alcino, através da compra da quota ao então socio Actualmente os quadros da empresa contam com quatro sócios. “Alcino Monteiro com a administração da empresa, Miguel Gonçalves responsável pela preparação e planeamento dos trabalhos que se vão desenvolvendo, Nelson Oliveira responsável de produção e José Monteiro res- Página Exclusiva 120 ponsável pelo serviço pós-venda e assistência ao cliente”, explica o sócio maioritário. Sendo que a Alcino e Cª. se dedica apenas ao fabrico de cabines de pintura, a administração sentiu a necessidade de alargar a sua oferta e tentar colmatar algumas necessidades que os clientes acusavam. Foi neste seguimento que, em 2012, surgiu a Ralmat que, para além de se encarregar também da promoção e venda das cabines de pintura, estende a sua oferta ao aquecimento e aspiração industrial. Paralelamente a isto, estão envolvidos num projecto recente de internacionalização. Aliados a dois parceiros, constituíram a Lacamoz, uma empresa que se encontra em processo de implementação em Moçambique. Num moderno espaço com 500 m2 tem em vista a comercialização de produtos, prestação de serviços na área do mobiliário, metalomecânica e indústria automóvel. O cliente em primeiro Num total de 700 m2 situados na Zona Industrial de Várzea, laboram dez funcionários efectivos, empenhados em dar o máximo para corresponder às necessidades dos diferentes clientes. “Estamos sempre atentos à realidade do mundo comercial e do período “A par do cumprimento de prazos de entrega de produtos e da manutenção da qualidade dos produtos que fabrica, nós somos muito escrupulosos no cumprimento da legislação ambiental” económico difícil que atravessamos. Garantimos um produto personalizado de acordo com as necessidades do cliente, com a melhor qualidade possível e com um preço aliciante, adaptado ao poder de compra dos nossos clientes”, reforça o entrevistado. A marca A&C destaca-se dos restantes concorrentes pela sua capacidade de diversificação de resposta e adaptação às diferentes exigências. O empresário adianta ainda que “a nossa grande vantagem em relação aos concorrentes reside na capacidade de apresentar soluções em função do espaço que o cliente nos disponibiliza”, isto porque a maioria das empresas comercializa cabines com medida standard, que por vezes não se adaptam aos espaços que os clientes dispõem. A Alcino e Cª. é uma empresa qualificada para produzir Portugal Inovador equipamentos que resolvam estes inconvenientes. Consciencialização ambiental A preocupação com o meio ambiente é um dos valores primordiais da empresa, como fez questão de salientar Fernando Moreira, responsável por esta área “a par do cumprimento de prazos de entrega de produtos e da manutenção da qualidade dos produtos que fabrica, nós somos muito escrupulosos no cumprimento da legislação ambiental”. Esta consciencialização ambiental acarreta custos significativos à empresa, não só económicos como também burocráticos. Existe uma preocupação constante por parte da marca em cumprir a legislação relacionada com a emissão de gases, em eliminar efluentes líquidos industriais e a manter uma boa gestão dos resíduos produzidos. Projecto para Moçambique Na mira de Moçambique Embora já com equipamento instalado em alguns países, ex.: Espanha, Angola, México, Gabão, actualmente a empresa encontra-se em processo de internacionalização através da marca Lacamoz em Moçambique. Para já, este é o projecto a pôr em marcha, mas os administradores não descartam a possibilidade de continuar a crescer além-fronteiras. Escolhemos Moçambique para este projecto e apesar de alguma instabilidade politica que o país atravessa, mantêm uma postura confiante e acreditam ser uma aposta rentável. “Acreditamos no potencial deste país e, apesar das últimas notícias menos agradáveis, estamos convictos que se trata de uma grande potência que vai mostrar os seus frutos muito brevemente”, atenta Alcino Monteiro. “Estamos sempre atentos à realidade do mundo comercial e do período económico difícil que atravessamos. Garantimos um produto personalizado de acordo com as necessidades do cliente, com a melhor qualidade possível e com um preço aliciante, adaptado ao poder de compra dos nossos clientes” Alcino & Cª – Fábrica de Equipamentos para Pintura, Lda. Zona Industrial Várzea do Monte, Lote 16 • 4780-584 Santo Tirso • Portugal Página Exclusiva 121 Telef 252 418 545 • Fax 252 413 464 • www.alcino-ca.pt Portugal Inovador Profissionalismo, dignidade e rigor A Funerária S. Martinho, sediada em S. Martinho do Campo, executa os seus serviços com a máxima qualidade e dignidade. Com profissionais qualificados, a empresa efectua todo o tipo de cerimónias fúnebres tanto a nível nacional como no estrangeiro. A Funerária de S. Martinho está na família de José Silva, actual proprietário da empresa, desde 1990, ano em que o seu pai Luís Silva tomou conta do negócio. “Quando o meu pai adquiriu a funerária, esta estava em decadência e fomos conquistando novamente o mercado”, revela José Silva. Reformulando por completo o negócio, tiveram de adquirir todos os meios necessários ao bom funcionamento da actividade. Actualmente, a Funerária de S. Martinho é uma referência na região de Santo Tirso pela qualidade do serviço que presta à comunidade. “Hoje, as pessoas já pensam na morte de um modo diferente. Têm mais conhecimento das coisas e são mais exigentes, sabem o que querem e como querem”, informa José Silva. Assim, de modo Avenida Manuel Dias Machado, 222 4795-445 São Martinho do Campo Santo Tirso a conseguir superar as exigências do mercado, a Funerária S. Martinho executa um trabalho personalizado 24h/dia, com rigor e planeamento, de modo a prestar um serviço digno nos momentos mais difíceis. A nível dos seus serviços, a empresa está equipada com modernas câmaras frigoríficas de preservação e ainda executa a actividade de tanotopraxia e tanoestética, consistindo na conservação e embelezamento do corpo para dar a melhor imagem possível do seu ente querido. Na cerimónia fúnebre, a Funerária S. Martinho disponibiliza um serviço de catering e ainda a ornamentação do espaço com variados arranjos florais. Além do tradicional velório, a empresa está também vocacionada para cremações e tem ainda um serviço de trasladações, operando de Portugal para o estrangeiro e vice-versa, podendo este serviço ser feito numa das três viaturas da empresa ou através de transporte aéreo, tratando por completo de toda a documentação necessária. Na Funerária S. Martinho terá a total garantia de um serviço especializado e profissional, com pessoas qualificadas em constante formação. A empresa tem ainda à disposição um serviço de psicolo- gia do luto e pode aconselhar os clientes na compra de urnas, campas ou jazigos. Num futuro a longo prazo, é intenção da Funerária S. Martinho ter um centro funerário, onde possam concentrar todos os serviços no mesmo espaço, à semelhança do que se faz noutros países. Armazém Central Rua do Património, 1 4780-711 S. Miguel do Couto Santo Tirso Funerais | Cremação | Serviço Permanente (24 h) | www.funerariasmartinho.com Página Exclusiva 122 Portugal Inovador Uma constante procura pela inovação Com alguns anos de experiência neste sector, Carlos Pereira, proprietário da Funerária São Teotónio, decidiu lançar-se neste ramo em 2003. Actualmente, esta empresa destaca-se pela proximidade que mantém com as famílias que a procuram e também pela inovação e evolução dos seus serviços. O estabelecimento deste negócio teve como objectivo, demonstrar que é possível fazer um trabalho com mais respeito pelas famílias, nestes momentos tão difíceis para elas. “Pretendo dar um novo alento ao mercado”, avança Carlos Pereira. Além de fazer todo o serviço funerário, a Funerária São Teotónio trata de toda a burocracia, nomeadamente, com a Segurança Social. “Temos também outros serviços suplementares, como é o caso das sepulturas e das transladações nacionais e internacionais”, explica o empresário. Com um maior raio de actuação na zona de Valença e, esporadicamente, noutras zonas do país, o proprietário desta funerária pretende manter-se a par dos novos modelos de urnas que vão aparecendo no mercado. As urnas apresentadas podem variar muito, consoante o tipo de funeral que as pessoas pretenderem. Este tipo de produto pode variar em função da cor, dos acabamentos, do interior, entre outros aspectos, não sendo, no entanto, um factor preponderante para o aumento exponencial do preço do funeral. Actualmente, a maior preocupação das pessoas é o preço dos funerais, uma vez que o Estado cortou muito nos apoios para este tipo de serviços. Neste sentido, Carlos Pereira está já a pensar em alternativas para contornar estas dificuldades: “Penso estabelecer uma parceria com os bombeiros, a qual se baseará num desconto no funeral, para os seus sócios” e acrescenta que “estou a criar um seguro que vai englobar todas as despesas do funeral. Em princípio, no primeiro trimestre do próximo ano, este serviço já vai estar disponível para quem o pretender”. O principal objectivo deste empresário é ter as famílias satisfeitas com o seu serviço e, acima de tudo, fazer com que as pessoas olhem para o corpo e não fiquem com uma imagem negativa, apesar do momento difícil que é. É ainda de referir que Carlos Pereira tem a ambição de fazer, no futuro, um pequeno centro funerário, em Valença, uma vez que, actualmente, os velórios são feitos num espaço com as condições mínimas exigidas. FUNERAIS • TRANSLADAÇÕES • SEPULTURAS • JAZIGOS • COROAS • ARRANJOS FLORAIS Loja: C.C. Europa - Piso 1 - Lj 25 | 4930 VALENÇA | TLMS: 917 629 372 | SERVIÇO 24H: TLF/FAX: 251 818 460 Página Exclusiva 123 Portugal Inovador A visão da Justiça no Interior A revista Portugal Inovador propôs-se a dar início a um debate público sobre a entrada em vigor – a 1 de Setembro do corrente ano - do novo Código do Processo Civil. Neste âmbito, procurámos a opinião de Oliveiros Rodrigues, uma referência da advocacia no distrito de Viana do Castelo. Tornar a Justiça mais célere, criando mecanismos para combater a morosidade da Justiça portuguesa são objectivos apontados como centrais pela reforma do novo Código do Processo Civil (CPC). Segundo a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, estas alterações propõe-se, “a mudar radicalmente a forma de fazer Justiça nos tribunais portugueses”. No entanto, segundo a opinião de Oliveiros Rodrigues, não se detectam aspectos positivos no CPC, “antes se so- Página Exclusiva 124 brecarrega os advogados com a prática de actos que, para além de lhes ocuparem o tempo - indispensável para o bom desempenho da sua função - à revelia por conseguinte do estatuído no artº 208 da Constituiçao da República; lhes ocasionam despesas que, ou terão de se reflectir no quantum, a dispender pelos seus clientes, como tal onerando o custo da Justiça, ou conduz ao encerramentos dos seus escritórios”. À semelhança de outras vozes que se levantam dentro do sector, o advogado considera que o novo Código do Processo Civil está a gerar confusão nos tribunais por ter entrado em vigor demasiado cedo, sem suficiente debate jurídico, para além de que, “deveria ter sido acompanhado pela reorganização dos tribunais judiciais, nomeadamente ao nível da distribuição de competências”. Advogando na região de Melgaço e Monção, Oliveiros Rodrigues alerta para o facto de, “este novo CPC falhar ao ser construído à imagem de Lisboa, onde são debatidos os grandes casos, os mais mediáticos, não tendo em consideração a realidade da população do Interior e as diferentes questões aqui debatidas”. Apesar de estar em vigor há pouco mais de três meses, Oliveiros Rodrigues não acredita na longevidade deste CPC, recusando a ideia de que irá contribuir para a celeridade da Justiça e para a dinamização da economia do país. Oliveiros Rodrigues ADVOGADO Rua Dr. António Durães Tel. 251 402 616 • Fax 251 402 612 • 4960-522 MELGAÇO Av. da Estação • Tel. 251 649 160 • Fax 251 649 169 • 4950-436 MONÇÃO e-mail: [email protected] • Portugal Inovador A visão de Laurentino Barbosa A entrada em vigor a 1 de Setembro do corrente ano do novo Código Processo Civil tem suscitado várias opiniões. Foi esse o mote de partida que levou a Portugal Inovador a conversar com o advogado Laurentino Barbosa, que presta serviços na cidade de Viana do Castelo. Segundo a ministra Paula Teixeira da Cruz, a reforma do Código do Processo Civil (CPC) propõe-se “a mudar radicalmente a forma de fazer justiça nos tribunais”. Tornar a Justiça mais célere, criando mecanismos para combater a morosidade da Justiça portuguesa são objectivos apontados como centrais na reforma em curso. O nosso entrevistado, Laurentino Barbosa, considera que tais objectivos não serão atingidos: “Ainda que algumas das medidas concretamente implementadas caminhem nesse sentido e, por isso, mereçam o meu aplauso, não é o Novo Código de Processo Civil (NCPC), por si, que vai resolver os problemas de que a nossa Justiça padece”. Laurentino Barbosa refere vários aspectos negativos merecendo destaque o que para ele é mais prejudicial: “A alteração que se pode revelar mais prejudicial aos interesses das partes, dos utentes do sistema judicial que, afinal, são os destinatários da Justiça – e é em prol destes que toda e qualquer reforma deve ser efectuada – diz respeito ao princípio da irrecorribilidade dos actos interlocutórios do juiz. É certo que, como anunciam na reforma, tal tem em vista imprimir uma maior celeridade ao andamento do processo. É evidente que quantos menos recursos houver, mais rápido termina o processo . O que aqui está em causa é que esta supressão da possibilidade de recorrer de vários actos do juiz ao longo do processo dá um maior poder ao julgador e simultaneamente, deixa as partes nas mãos, unicamente, do bom-senso e preparação dos juízes, o que me parece um pouco perigoso (isto sem prejuízo de existirem excepções a este princípio e de se poder recorrer a final). Esta alteração parte de um pressuposto errado: de que os advogados recorrem por tudo e por nada, a seu bel prazer, como forma de protelar o desfecho do processo. Em relação aos pontos positivos merece destaque: “O primado da substância sobre a forma. De acordo com os objectivos da reforma foi intenção simplificar o processo civil, torná-lo mais flexível, acabar e/ou atenuar uma série de formalismos. Tentaram fazer prevalecer a discussão do direito substantivo sobre as questões de direito adjectivo”. Quanto questionado sobre o facto do novo Código entrar em vigor cedo demais sem suficiente debate jurídico o nosso entrevistado concorda sem sombra de dúvidas: “A Lei 41/2013 [que aprova o NCPC] foi publicada a 26 de Junho deste ano, sendo que o NCPC entrou em vigor no passado dia 1 de Setembro. Ora, para uma reforma desta magnitude, pouco mais de dois meses não são tempo suficiente para que os diferentes profissionais do foro se preparem, se formem e se informem”. Laurentino Barbosa revê-se na opinião de que alguns agentes judiciais consideram que esta reforma devia ser acompanhada pela reorganização dos tribunais judiciais, nomeadamente ao nível da distribuição de competências. Por todos os motivos mencionados anteriormente, o advogado Laurentino Barbosa acredita que não é este novo Código que vai produzir a mudança necessária na justiça: “Ainda que proceda a várias alterações concretas que serão, decerto, positivas, há mudanças de princípios gerais que, ainda que pareçam boas, carecem de especificação prática, não é a mera enunciação de princípios gerais que vai produzir as concretas alterações no dia-a-dia que a Justiça necessita. E, mais uma vez repito o óbvio, o problema principal não é a letra da Lei, mas a sua aplicação prática”, conclui. LAURENTINO BARBOSA Nuno Viana Barbosa Advogados, R.L. Rua Nova de Santana, 20/22 • 4900-530 Viana do Castelo Tlf: 258823716 • Fax: 258823718 • E-mail: [email protected] Página Exclusiva 125 Portugal Inovador Pensar a justiça São muitos os debates sobre a reforma do Código do Processo Civil. O advogado Nuno Quintela Malheiro dá-nos a sua opinião sobre esta reforma. Na opinião do advogado, a reforma do Código do Processo Civil foi pensada para tornar o processo mais simplificado e célere. Agora há menos actos, menos articulados, mais oralidade e incentivo a que o juiz tenha um papel mais activo na adequação do processo e na procura da verdade. Toda a lei processual tem de fazer um equilíbrio entre os direitos e garantias processuais, por um lado, e a celeridade, pelo outro. “A celeridade processual e a poupança de dinheiro – mais do que a realização da verdadeira justiça - têm constituído a principal preocupação das diversas reformas feitas desde 2003”. A imposição de prazos para os juízes proferirem decisões é meritória, mas só deveria ter sido feita depois de se adequarem os meios às necessidades. Diz o causídico: “Se impuserem aos juízes que eles decidam muito e depressa, podem crer que eles decidem. Página Exclusiva 126 É muito mais rápido produzir um disparate do que uma decisão justa. Os governos têm, sistematicamente, confundido o ´sistema judicial´ com a ´Justiça´, que deve ser entendida no sentido de dar a cada um o que é seu e na medida do que lhe pertence.” Nuno Quintela Malheiro acrescenta que “na procura da poupança, todos os governos têm insistido na “desjudicialização” da justiça, o que, na prática, é pura denegação de justiça. Para resolver as listas de espera dos hospitais, alguém ousou propor a “deshospitalização” da saúde? São ideias completamente absurdas”. O advogado é da opinião que o maior problema da justiça cível é a falta de meios e a falta de coragem para criar leis que não per- mitam aos cidadãos defraudar a verdadeira justiça. Ainda assim, refere que é necessária uma alteração de mentalidades, quer dos agentes judiciários, quer dos próprios cidadãos, que se queixam da justiça, mas, quando em seu proveito, não hesitam em aproveitar as fragilidades do sistema judicial e tentam pervertê-lo, do que são exemplo as inúmeras insolvências que, em grande parte, são resultado de condutas pouco escrupulosas. “As leis – substantivas e processuais – que temos tido em vigor desde há dezenas de anos, foram bem pensadas e bem estruturadas. Só que foram pensadas para uma sociedade séria e honrada e agentes judiciários com elevada ética profissional.” Questionado sobre a crítica de que a morosidade da Justiça constitui um factor desincentivador ao investimento estrangeiro em Portugal, Nuno Quintela Malheiro avisa: “Concordo, mas pergunto: E se o nosso sistema judicial, por exemplo, numa simples acção de cobrança de créditos, assegurar, muito rapidamente, que tais créditos são irrecuperáveis? De que vale isto? É bom que se produzam decisões o mais depressa possível, mas que adianta quando elas não são verdadeiramente justas? Há que ter sempre presente que a ordem das coisas tem de ser esta: primeiro bem e, depois, depressa”. Nuno Quintela Malheiro Rua Dr. F. Sá Carneiro, Bl. F - DS – 4990-024 Ponte de Lima Telef.: 258 944 380 – Tlm.: 931 111 921 – Fax: 258 944 362 [email protected] Portugal Inovador “Aos tribunais o que é dos tribunais” As alterações efectuadas ao Código de Processo Civil, que tem em vista tornar a Justiça portuguesa mais célere, tem sido alvo de algum debate público. A fim de aprofundar a questão, a Revista Portugal Inovador entrevistou o advogado Hernâni Gomes. pria numeração e localização dos artigos não nos parece que o legislador, tenha tido em conta a dinâmica processual, e por outro lado, a tão proclamada reforma da acção executiva, que, a meu ver, continua a não se verificar. O novo Código do Processo Civil está, segundo alguns advogados, a gerar confusão nos tribunais por ter entrado em vigor cedo demais e sem suficiente debate jurídico. Muitos advogados consideram que a vacatio legis estabelecida não foi a mais adequada. Partilha desta opinião? Segundo a ministra Paula Teixeira da Cruz, a reforma do Código do Processo Civil (CPC) propõe-se “a mudar radicalmente a forma de fazer justiça nos tribunais”. Tornar a Justiça mais célere, criando mecanismos para combater a morosidade da Justiça portuguesa são objectivos apontados como centrais na reforma em curso. Na sua opinião, os propósitos apresentados reúnem as condições necessárias para serem cumpridos? Numa análise do actual Código de Processo Civil, entendo que o propósito é na verdade a celeridade processual, porém algumas normas que surgiram neste código dificultam a “vida” aos operadores judiciários. Quais os aspectos da reforma – negativos/positivos – que considera mais pertinentes? Desde logo a profunda alteração na disposição das normas. A alteração foi tão radical que pela pró- Partilho da mesma opinião, também porque o Ministério da Justiça não forneceu aos departamentos [Tribunais, conservatórias, etc.] os instrumentos/mecanismos necessários para a implementação do novo código. Alguns agentes judiciais consideram que esta reforma deveria ser acompanhada pela reorganização dos tribunais judiciais, nomeadamente ao nível da distribuição de competências? Revê-se nesta opinião? Revejo-me nessa opinião, considerando que quem procedeu à tão falada reorganização que entrará em vigor em Janeiro, não conhece a realidade do País, e mormente dos Tribunais. Há quem defenda que terão ficado por promover as mudanças necessárias para que se consigam impor aos magistrados o mesmo rigor no cumprimento dos prazos que é exigido aos advogados. Concorda? Concordo em absoluto. Alguém está a imaginar um advogado ao fim de 30 minutos abandonar o Tribunal, porque a uma diligência não se iniciou, e depois, numa próxima diligência, com o mesmo magistrado, que não iniciou a primeira diligência, qual a reacção que terá?! Considera que, efectivamente, este novo código vai produzir a mudança necessária na justiça? Vai mudar, mas não creio que para melhor. Se, pelo menos, o código fosse alterado como propuseram os autores da reforma, mas tanto quanto pude apurar, os Srs. deputados – qual legislador – efectuaram alterações aquando da aprovação, que, em meu entender, são de quem não tem noção nenhum, repita-se nenhuma, do que é exercer advocacia e/ou ser magistrado. Gostaria de acrescentar alguma coisa que ainda não mencionou? Desde logo, o regresso imediato aos Tribunais dos Inventários e da Acção Executiva, “a César o que é de César”. Ou por outras palavras, aos Tribunais o que é dos Tribunais, e a JUSTIÇA não deve ser privatizada. Hernâni Gomes Advogado Praça General Humberto Delgado, 4 - r/c • 4780-376 Santo Tirso Telfs. 252 898 500 • 917 642 640 • Fax 252 898 499 [email protected] • www.hernanigomesadvogado.pt Página Exclusiva 127 Fotos: Pako Guerrero Campo Trasladário • 4970-593 Arcos de Valdevez Tel. 258 515 163 • Tlm. 965 043 288 COZINHA DA AVÓ Restaurante Regional Especialidades * Arroz de Feijão Vermelho com Pataniscas de Bacalhau * Bacalhau à Cozinha da Avó * Cabrito * * Vitela Assada no Forno * Cozido à Portuguesa Caseiro * Pão Caseiro * Take-away * Rua das Cales, nº8 – Sta. Luzia – 4825-288 Monte Córdova Santo Tirso – Telef. 252 898 256 – Tlm.: 914 340 280 Portugal Inovador Opinião Tempos de crise ou de oportunidades? Todos os dias somos “bombardeados” com notícias que nos falam sobre empresas que encerram portas atirando milhares de pessoas para o desemprego. Obviamente que este é o grande mal comum a muitos portugueses. Porém, nos últimos anos, tem-se vindo a assistir ao aumento de empresas que assentam o seu sucesso numa forma inovadora de estar no mercado. Embora não existam idades específicas para se ser empreendedor, são os jovens que cada vez mais estão a seguir este caminho, apostando também na inovação dos serviços que podem oferecer, conseguindo desta forma aliar o conhecimento ao espírito criativo e empreendedor. Tal como Peter Drucker afirmou, “o que todos os empreendedores de sucesso revelam não é uma qualquer personalidade especial, mas sim um empenho pessoal, numa prática sistemática de inovação. A inovação é a função específica do empreendedor”. Isto é, o empreendedor não é um ser com dons especiais. Os empreendedores destacam-se pela capacidade de acompanhar a evolução da sociedade e das suas necessidades e, simultaneamente, pela capacidade de empenho e de trabalho. Neste contexto e, de acordo com a ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários, os empreendedores atribuem o seu sucesso ao desejo e vontade de traçar o rumo das suas vidas e à competitividade e grande vontade de vencer na vida. Segundo o IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, Portugal tem a maior taxa de evolução na União Europeia, no que diz respeito aos indicadores de inovação. Embora o nosso país esteja ainda a uma grande distância das economias mais desenvolvidas, este é um indício de que as mentalidades estão a mudar no que a estas matérias diz respeito. A prova de que o empreendedorismo e a inovação são importantes na economia dos países é o facto da UE e indústria “apostarem cerca de 22 mil milhões de euros em investigação e inovação nos próximos sete anos (2014-2020)”, segundo a COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação. De facto, o empreendedorismo, aliado ao conceito de inovação, pode ser um dos grandes motores da nossa economia. Hoje, mais do que nunca, é importante definir estratégias para a criação de um empreendedorismo aliado à inovação, com vista a lidar e, acima de tudo, potenciar as especificidades inerentes ao nosso país. Nesta linha de pensamento, a fórmula que surge para o desenvolvimento da nossa economia é a aposta em estratégias que visem a criação de emprego baseado em inovação. Só assim a nossa economia poderá crescer de forma sustentável, aproveitando o que o nosso país tem de melhor, quer ao nível dos bens, quer de serviços. Esta é a altura certa para uma alteração de mentalidades e, sobretudo, de hábitos. Como muitos empresários costumam frisar, “por vezes é nas alturas de crise que surgem as melhores oportunidades de negócio”. Susana Oliveira Página Exclusiva 130 SEDE: 4585-902 Recarei • Telefone: 226 197 280 / 224 157 830 • Fax: 226 197 289 / 224 157 839 FILIAL: 2625-437 Forte da Casa • Telefone: 21 958 4657 • Fax: 21 958 6134 Email: [email protected] • http://www.transduo.pt/ SEDE: 4585-902 Recarei Telefone: 229 390 330 Fax: 229 390 339 FILIAL: 2625-437 Forte da Casa Telefone: 21 953 9610 Fax: 21 958 6134 http://www.oceanlog.pt/ Apartado 197, 4501-861 Espinho • Tel.: 227330830 • [email protected] • www.esmlaranjeira.net
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