Zé Carlos
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Zé Carlos
Dear EAHAE colleagues : CanalRH is by far the most important site in Latin America on human relations subjects. It has over 1 million hits a month. Two weeks before leaving for our 3rd Annual Conference, I arranged with the Editor that I would send from Vienna material on the Conference for them to prepare a story. To my surprise, they printed everything that I sent, what resulted in a very large story. Their site is “ www.canalrh.com.br ”. To locate the story you click on “ GESTÃO ”and then in “ COLUNISTAS ”. This will open a headline “ Treinamento cavalo assistido e o desenvolvimento das lideranças ”. Click on it and it will open the full story. Sorry it is all in Portuguese. But maybe you can find a friend who speaks our language to help you with the translation. Best regards. Zé Carlos José Carlos Fonseca Ferreira [email protected] Cavalo assistido e o desenvolvimento das lideranças Segunda-feira, 22 de outubro de 2007 José Carlos Fonseca Ferreira De Viena, Austria - Você, que ocupa um cargo de liderança, e já ouviu falar exaustivamente sobre coaching e de todo tipo de treinamento vivencial, seria capaz de responder por que cavalos são importantes no desenvolvimento de lideranças na empresa? Ou, ainda, como cavalos ajudam seres humanos em relacionamentos interpessoais? Se você desconhece as respostas a essas perguntas pode passar para o parágrafo seguinte, porque há pessoas de peso, no mundo, discutindo fortemente o tema. Uma demonstração maiúscula do valor, da importância e do crescimento da tecnologia educacional chamada “HAMT - Horse Assisted Management Training” ( TGCA - Treinamento Gerencial Cavalo Assistido ) aconteceu em Viena, Áustria, nos dias 5, 6 e 7 de outubro, durante a 3ª Conferência Anual da EAHAE - European Association for Horse Assisted Education. Um total recorde de 96 consultores e treinadores especializados no assunto, representando 21 países ( Alemanha, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Escócia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Itália, Noruega, Japão, Polônia, República Checa, Suécia e Suíça ) estiveram presentes. E o Brasil, representado por mim, José Carlos Fonseca Ferreira, que há três anos vem utilizando a tecnologia de TGCA no país, para treinamento empresarial, ao lado de Luca Mifano e Patrícia Tawil, entusiastas do assunto. Como não podia deixar de acontecer com uma conferência ligada ao assunto cavalo e realizada em Viena, a abertura ocorreu na famosa “Escola Espanhola de Equitação de Viena”, conhecida mundialmente pelos seus majestosos cavalos brancos Lipizzanos. A escola é a única instituição do mundo que pratica há mais de 430 anos e continua a cultivar a equitação clássica na tradição da alta escola da Renascença. O objetivo da equitação clássica é estudar a maneira que um cavalo naturalmente se movimenta e cultivar os mais altos níveis de elegância que um cavalo é capaz de apresentar através de um treinamento sistemático. Isso resulta em uma harmonia sem paralelo entre o cavaleiro e o cavalo. Foi o Imperador Carlos VI, que em 1711, procurando valorizar os cavalos Lippizanos pelo seu adestramento, criou a chamada escola de inverno, a Hofburg, de Viena, próximo ao castelo imperial, onde está, atualmente, na Michaelerplatz. A escola, em um magnífico edifício em estilo barroco, tem um picadeiro medindo 55 x 18 metros e um pé direito de 17 metros, com anfiteatro para o público no primeiro e segundo pisos. Ao fundo, atrás da tribuna de honra do primeiro piso, o enorme retrato em tela a óleo de Carlos VI montando o seu cavalo cársico tordilho. Todo o grupo de participantes da convenção da EAHAE teve a oportunidade de ouvir detalhadas palestras sobre a rica história da escola em seus 430 anos de existência; visitar os estábulos, vendo de perto os cavalos e suas acomodações, alimentação e, percorrer o picadeiro onde são realizadas as apresentações de gala. O nome “escola espanhola” deve-se ao fato de que na sua fundação, em 1572, eram utilizados os cavalos brancos Lippizanos que descendem de cavalos espanhóis. Outro fato curioso é que os Lippizanos nascem totalmente pretos e assim permanecem até os 6 anos de idade, quando gradualmente vão se tornando brancos. Nos dois dias seguintes, no Centro de Convenções Kardinal-König-Haus, no pitoresco bairro de Hietzing, poucos minutos de distância do Palácio de Schönbrunn, aconteceram 15 apresentações técnicas e 4 workshops sobre treinamento gerencial cavalo assistido. As 15 apresentações técnicas abordaram, entre outros, temas: Como os cavalos ajudam as pessoas no atingimento de metas; Por que o aprendizado com cavalos tem se mostrado tão eficiente no mundo empresarial?; Como consultores e treinadores devem montar uma empresa voltada ao TGCA; Por que no treinamento empresarial é difícil sair da zona de conforto e inovar?; O carisma do treinamento com cavalos é um fator primordial para os executivos de uma empresa? Foram discutidos também a evolução desse tipo de treinamento para os próximos anos, ou por meio do mapeamento integral. E também foi feita uma análise dos avanços do TGCA no Brasil nos últimos três anos. Os 4 workshops abordaram os seguintes assuntos : Utilizando cavalos no negócio de coaching; Quem qualifica para que tipo de treinamento cavalo assistido; As diferenças e dificuldades do treinamento cavalo assistido utilizando cavalos árabes; Existe uma missão altamente profissional no treinamento cavalo assistido. Ser Integral A apresentação mais inquietante e que resultou em grande envolvimento de todos os participantes foi a de Gerhard J. Krebs, fundador e presidente da EAHAE, sobre a evolução do TGCA para um tratamento através de mapeamento integral alicerçado nos trabalhos do “ Integral Institute ”. Esse Instituto é uma organização sem fins lucrativos dedicada a trazer o ” Integral Approach ” para assuntos pessoais, empresariais e globais. No conceito do Instituto, “ integral ” significa fazer as coisas de uma maneira mais balanceada, mais compreensiva, mais interconectada e mais abrangente, seja nos negócios, no desenvolvimento pessoal, nas artes, na educação, na espiritualidade e em dúzias de outros campos. Significa incluir mais aspectos de realidade e mais senso humanitário para conseguir-se uma estrutura mais alerta e eficiente em todas as coisas que se faz. Ser “integral ” envolve novas maneiras de trabalhar, de amar, de criar, de brincar e de interagir com um mundo complexo em evolução. É por assim dizer uma maneira de ver o mundo no Século 21. ( www.integralinstitute.org ) O “ Integral Institute ” criou um mapa de capacitações humanas com 5 aspectos que podem ser adaptados a qualquer problema para encontrar-se soluções. No caso do TGCA, Gerhard J. Krebs, adaptou esse mapa criando um núcleo central de “ Horse Mapping ”, ladeado por “Aproximação Integral ”; “ Cavalo ”; “ Constelações Estruturais ” e “ Mapeamento Mental ”. Arquetipos Também foi considerada um “ highlight ” da Convenção o exercício interativo em grupos conduzido pela norte-americana Barbara Rector, que defendeu a idéia “Como os cavalos ajudam os seres humanos em relacionamentos energéticos”. Bárbara, autora do livro “Adventures em Awareness”, considerado uma das bíblias do TGCA, utilizou para o exercício os arquétipos de Caroline M. Myss, fundadora do Caroline Myss Education Institute, instituição dedicada a criar programas educacionais no campo de conscientização humana, espiritualidade e misticismo, saúde e medicina energética. Foram apresentados e discutidos em detalhe os quatro arquétipos universais ( a Criança, a Vítima, a Prostituta e o Sabotador) como parte dos 12 arquétipos básicos que nos acompanham e que podem ser muito úteis para "curar memórias dolorosas para redirecionar nossa vida ou para encontrar uma forma de expressar nosso potencial criativo não utilizado". Para os interessados em mais detalhes, o livro “Contratos Sagrados - Despertando Nosso Potencial Divino”, de Caroline Myss, está publicado em português pela Editora Rocco. Vide também www.myss.com. Mediação Outra apresentação que fez muito sucesso, por tratar de um assunto empresarial em grande voga no momento em todo o mundo, foi a de Eva-Maria Schweinhammer, consultora e treinadora da Áustria, que vem fazendo e obtendo bons resultados com exercícios envolvendo cavalos no processo de mediação como uma solução alternativa para disputas familiares, empresariais e sindicais. Some-se a isso, a presença da norte-americana Eileen Verdick, especialista internacional em cavalos árabes, tendo tido grande atuação nesse mercado no Brasil e hoje vivendo em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Como parte do projeto governamental de transformar Dubai em grande centro de turismo internacional, Eileen está montando no país um parque temático com cavalos árabes como tema principal. E estará incluindo treinamento gerencial cavalo assistido em seu empreendimento, para formar milhares de executivos que atuam hoje na crescente economia dos Emirados Árabes Unidos. E o campo é vasto. Segundo Eileen Verdick, os Emirados Árabes Unidos, baseado no petróleo, possuem uma economia fortíssima. Com isso, é um dos países mais ricos do mundo. “Possui hoje um PIB ( Produto Interno Bruto ) de US$ 129.5 bilhões de dólares, uma taxa de crescimento real do PIB de 8,9% e um PIB Per Capta de US$ 49.700. Existem comprovadas reservas de mais de 90 bilhões de barris de petróleo no território. A cada dia, os Emirados Árabes vem construindo uma sociedade mais desenvolvida. Seja através de investimentos oníricos, como a construção de ilhas artificiais, seja com a construção de uma sociedade mais aberta à diversidade, seja através da capacitação profissional dos colaboradores e gestores empresariais. ” O treinamento com cavalos têm suas razões de crescimento no mundo, por questões muito simples, entre elas: Cavalos são inteligentes; Cavalos espelham de volta 100% do que o ser humano lhes transmitem; Cavalos são congruentes; Cavalos não mentem; Cavalos não possuem agenda escondida debaixo da mesa; Cavalos respeitam liderança; Cavalos são alegres e divertidos; Cavalos usam seus sentidos em volume maior que os seres humanos; Cavalos estão o tempo todo atentos às sinalizações do meio ambiente; Cavalos têm uma atitude permanente de defenderem-se de predadores; Cavalos sacrificam-se em função da segurança do grupo. Base científica do Treinamento Por séculos, cavalos e cavaleiros tem criado uma formidável parceria, uma dupla com total afinidade, que comunica-se com muito amor, enorme sensualidade e de uma maneira quase invisível. Nessa parceria, a dinâmica do pensamento, da respiração e das reações de ambas as partes potencializam situações, criando experiências que estão em constante mudança e evolução. O cavalo tem demonstrado ser um animal que age como um espelho de emoções, refletido com precisão os sentimentos dos indivíduos que participam de um programa de TGCA - Treinamento Gerencial Cavalo Assistido. Como os cavalos não mentem e não podem fingir suas emoções reais, eles reconhecem incongruências entre comportamentos e emoções, contando sempre uma história verdadeira, importantíssima para que as pessoas criem uma visão interna do seu eu. A sensibilidade dos cavalos a estímulos não verbais lhes dá uma enorme habilidade para ler pessoas e refletir estes estados emocionais oferecendo feedbacks observáveis e físicos. Eles oferecem reações incondicionais para todas as emoções do ser humano. Como animais sociais, os cavalos proporcionam um insight valioso nos papéis e nas dinâmicas de grupos. Incluir cavalos como parte das atividades de aprendizado é uma nova metodologia educacional especialmente poderosa para conscientizar as pessoas de uma empresa para o trabalho em equipe, a solução de problemas, a liderança eficiente, a comunicação em uma avenida com duas mãos de direção, a construção de relacionamentos sólidos e duradouros e a auto-autenticidade. O mundo animal é dividido em dois grupos : “ caçadores ” e “ caças ”. Os cavalos fazem parte do grupo “ caças ”, cujas origens são de viver em manadas, com uma estrutura e hierarquia grupal montada para se protegerem de seus predadores, que utiliza em sua plenitude uma cabeça que é 100 % sintonizada para detectar através da, visão, audição e olfato, as menores inconsistências que ocorrem no meio ambiente. Um sistema estratégico de sobrevivência onde o “ TGCA - Treinamento Gerencial Cavalo Assistido ” foi buscar uma comparação analógica com as estruturas, hierarquias e problemáticas empresariais. Graças a uma série de características somáticas que possuem, os cavalos, toda vez que eles entram em contato com os seres humanos, reagem negativamente à todos os comportamentos inconsistentes que eles detectam. A partir dai, como eles não falam e não escrevem, transmitem para os seres humanos, através de enfáticas emoções corporais, mas com muita clareza e precisão, uma série grande de “ recados ”, a maioria dos quais não haviam sido percebidos. Como os cavalos, ao contrário dos seres humanos, não trabalham nunca com uma “ agenda oculta debaixo da mesa ”, as suas reações acontecem com total honestidade a todos os comportamentos que impedem os seres humanos de “ evoluir ” e de “ entrar mais a fundo no seu espírito autêntico ”. Essas reações eqüinas, feitas sempre com muita assertividade, fazem com que muitos participantes de um exercício conjunto com cavalos, quando “ recebem importantes recados ” que lhes são transmitidos, cheguem a achar, perplexos, que estão frente a uma “ verdadeira bruxaria ”. José Carlos Fonseca Ferreira é consultor de empresas e treinador. Engenheiro pela Northwestern University (Chicago)e em Administração, com MBA, pela Federal do Rio de Janeiro. Aplica o TGCA Treinamento Gerencial Cavalo Assistido, no Brasil