1. sumário - COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO

Transcrição

1. sumário - COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
1
1. SUMÁRIO
2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................04
3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ........................................................06
4. OBJETIVOS ...........................................................................................................09
5. MARCO SITUACIONAL ........................................................................................10
5.1 Organização da Entidade Escolar ..................................................................10
5.2 Histórico da realidade .....................................................................................11
5.3 Dados históricos do Estabelecimento ............................................................13
5.4 Caracterização da Comunidade Escolar .......................................................16
5.5 Escola de Superação.......................................................................................17
5.6 PDE- Escola ....................................................................................................17
5.7 Porte da Escola ...............................................................................................17
5.8 Regime Escolar ................................................................................................17
5.9 Classificação e Reclassificação .......................................................................17
5.10 Promoção .......................................................................................................17
5.11 Dependência ..................................................................................................18
5.12 Regime de Progressão Parcial ......................................................................18
5.13 Problemas existentes no Colégio ..................................................................18
5.14 Gestão Democrática ......................................................................................31
5.15 Desafios Educacionais Contemporâneos ......................................................32
5.16 Equipe Multidisciplinar ...................................................................................33
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
2
5.17 Transição dos Anos Iniciais para os Anos Finais do Ensino Fundamental. . .33
6. MARCO CONCEITUAL .........................................................................................33
6.1 Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica..................................... 33
6.2- Concepção de Tempo Escolar........................................................................54
6.3 Organização Curricular.....................................................................................54
6.4 Matriz Curricular...............................................................................................55
6.5 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Lei
11.645/88 ..............................................................................................................55
6.6 Estudos sobre o Estado do Paraná.................................................................56
6.7 Lei nº 11.788/2008...........................................................................................56
6.8 Ensino de Filosofia e Sociologia.....................................................................58
6.9 Concepções das ações Didático- Pedagógicas..............................................58
6.10 Desafios Educacionais Contemporâneos......................................................60
6.11 Concepção de diversidade............................................................................63
6.12 Concepção curricular.....................................................................................64
6.13 Concepção de avaliação...............................................................................66
6.14 Planos de Avaliação......................................................................................71
7. MARCO OPERACIONAL ......................................................................................76
7.1 Linhas de Ação do Colégio .............................................................................76
7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática.................................................82
7.3 Formação Continuada.....................................................................................84
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
3
7.4 Ações Didático-Pedagógicas...........................................................................85
7.5 Desafios Educacionais Contemporâneos.......................................................85
8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.........85
9. BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................87
10. ANEXOS ..............................................................................................................90
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
4
2. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino
Fundamental, Médio, Normal e Profissional se produziu no interior das discussões
pedagógicas entre os professores, funcionários, alunos e pais, somando esforços
em torno das prioridades estabelecidas para a consecução dos objetivos traçados.
Por razões pedagógicas e técnico-administrativas inerentes ao compromisso
da escola com o processo de ensino/aprendizagem, reforçam-se a necessidade e o
desafio de cada escola construir seu próprio projeto político pedagógico e
administrá-lo.
A implementação do Projeto Político Pedagógico é condição para que se
afirme, ou se construa simultaneamente a identidade da escola,
pedagógico
necessário
à
construção
do
conhecimento
e
como espaço
da
cidadania,
fundamentada no Estatuto da Criança e do Adolescente criado pela Lei Federal nº
8069 de 13/07/90 e de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, nº 9394, de 20/12/96 nos artigos 12, 13 e 14 e do Regimento Escolar.
Art.12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do
seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V – prover meios para recuperação dos alunos;
VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração
da sociedade com a escola;
VII – informar aos pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos
alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Art. 13 – Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II- elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III- zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV- estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V- ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados aos planejamento, à avaliação e ao
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5
desenvolvimento profissional;
VI- colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade.
Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios:

participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola;

participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
Em atendimento a Lei nº 11645/08 de 10 de março de 2008, o Colégio
Estadual Rio Branco – EFMNP passa a instituir no currículo oficial da Rede de
Ensino a obrigatoriedade das temáticas “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena” nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio e Profissional, bem
como os Desafios Educacionais Contemporâneos, Jogos Colegiais e Programa
Paraná Alfabetizado, os quais são amparados pelas Diretrizes Curriculares e pela
própria LDB 9394/96.
Este Colégio, busca articulação com o setor produtivo quando contempla os
alunos do Ensino Médio, Técnico em Informática (Integrado e Subsequente),
Formação de Docentes (Integrado e Aproveitamento de Estudos), Técnico em
Administração (Integrado e Subsequente), Técnico em Recursos Humanos
(Subsequente), Técnico em Logística (Subsequente), Técnico em Vendas e
Profuncionário e coloca em prática a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que
define, classifica e dá as relações de estágio como um ato educativo escolar
supervisionado, fazendo da referida lei, suporte legal para qualquer etapa de um
estágio ofertado pelo Colégio. As parcerias firmadas com o setor produtivo, até o
momento são com o Centro de Integração Empresa Escola do Paraná.
A Educação deve considerar o homem em todos os seus aspectos, deve
concebê-lo como sujeito ativo na transformação da realidade que o cerca, como um
dinamizador de toda ação de construção do seu mundo. E somente a escola
unitária, democrática e cidadã terá possibilidade de formar consciências críticas
capazes de gerar respostas para os problemas atuais decorrentes do avanço da
ciência e tecnologia; consciência cívica que considera o outro nas decisões coletivas
e individuais; consciência cidadã que implica em conhecer a história dos direitos e
deveres, conhecimentos que serão construídos através da organização curricular,
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6
das metodologias de ensino e dos processos de avaliação implantados na escola.
A Educação como um todo, cresce em importância a cada dia devido à
complexidade da sociedade contemporânea que exige a participação ativa dos
cidadãos nos aspectos sociais, políticos e econômicos, bem como, qualificação
profissional capaz de acompanhar os avanços tecnológicos. Impõe-se então como
fundamental que a escola trabalhe com um projeto político pedagógico que propicie
o acesso ao saber enquanto totalidade, reunindo teoria e prática, somente um
projeto de educação democrática poderá preparar o educando para a democracia,
elevando a sua capacidade de compreensão em relação aos determinantes políticos
econômicos e culturais que reagem ao funcionamento da sociedade. Nessa
perspectiva o Colégio propõe seu projeto político pedagógico, visando ampliar as
oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação social mais
ampla, buscando atender às expectativas dos alunos e da comunidade em geral.
3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
3.1
-
Escola/Colégio/Código:
Colégio
Estadual
Rio
Branco
–Ensino
Fundamental, Médio, Normal e Profissional (Cód. 00017 )
3.2 - Endereço: Rua 19 de Dezembro Nº 1001
3.3- Telefone: (43) 3534-1166
3.4- Fax: (43) 3534-1166
3.5- Município: Santo Antônio da Platina/PR (Cód. 2430)
3.6- Dependência Administrativa: Estadual ( Cód. 2)
3.7- NRE/ código : Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho (Cód.17)
3.8- Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
3.9 - Ato de Autorização do Estabelecimento : Res. 3530/77 de 23/06/77
3.10 - Ato de Reconhecimento do Estabelecimento: Res. Nº 470/82 de 28/05/82
3.11 - Ato de Renovação do Reconhecimento dos Cursos: Ver tabela
3.12 - Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: Ato Administrativo
nº 43/01 Parecer 064/04
3.13 - Distância da Instituição Escolar do NRE: 19 km deste município
3.14 - Localização : Urbana
3.15 - Site: www.snpriobranco.seed.pr.gov.br
3.16 - Email : [email protected]
Atos de renovações de reconhecimento do Estabelecimento de Ensino
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Número do Ato / Data de publicação em Diário Oficial
Formação de Docentes Ed.I.A.I.E.F
- AE
Formação de Docentes
Ed.Inf.A.I.E.F.N.M.-APR
Formação de Docentes – Integrado
Técnico em Administração - INT ET
GN
Técnico em Administração -SUBS
ET GN
4000
Res. 470/82
de 17/02/82
DOE
28/05/82
Res. 4585/06
de 18/10/06
DOE
08/11/06
Parecer
2595/06
em
21/11/2011
------
0010
Res.
Res.
6052/84
1781/85 de
de 25/07/84
26/04/85
DOE
DOE
08/05/85
09/08/84
Res.
4580/06 de
18/10/06
DOE
21/11/06
Parecer
2595/06
em
21/11/2011
------
0590
Res.
1771/05 de
05/07/05
DOE
18/07/05
Res.
2016/07 de
27/04/07
DOE
02/07/07
Última
turma 2011
------
------
592
Res.
1771/05 de
05/07/05
DOE
18/07/05
Res.
2016/07 de
27/04/07
DOE
02/07/07
em
27/04/2012
------
------
0489
Res.
1771/05 de
05/07/05
DOE
18/07/05
Res.
2016/07 de
27/04/07
DOE
02/07/07
em
27/04/2012
------
------
0943
Res.
2909/10 de
02/07/10
DOE
10/09/10
Parecer
675/09
------
Res.
5037/08 de
03/11/08
DOE 7882
de 05/01/09
Parecer
684/08
em
03/11/2013
0906
Res.3780/0
9 de
11/11/09
DOE
15/01/10
Reconhecimento do Curso
EF, EM, Form. Doc. e
Profuncionário: 5 anos;
Profissional: 3 anos
Recredenciamento do
Estabelecimento
Ensino Médio por Blocos
Credenciamento do
Estabelecimento Validade:
5 anos
Ensino Fundamental
Dec.3530/77
de 21/06/77
DOE
23/06/77
Autorização de
Funcionamento do Curso
Reconhecimento do Estabelecimento:
Resolução 470/82 de 08/03/82 - DOE
28/05/82
Código do Curso
Autorização de funcionamento do
Estabelecimento: Decreto 3530/77 de
21/06/77 - DOE 23/06/77
Renovação de
Reconhecimento do Curso
ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual Rio Branco
7
Em trâmite
Res.
5037/08 de
03/11/08
------
Res.
920/03 de
28/03/03
DOE
30/04/03
Res.
920/03 de
28/03/03
DOE
30/04/03
Cessado
Res.
4742/10 de
04/04/11
DOE
01/07/05
Res.
920/03 de
28/03/03
DOE
30/04/03
-------
Res.
5370/08 de
21/11/08
Res.
2889/11 de
07/07/2011
Cessado
pela
mesma
Res.
920/03 de
28/03/03
Res.
5037/08 de
03/11/08
Parecer
451/09
Técnico em Informática - Modular
1002
Técnico em Informática - Proeja
0886
Em
03/11/2013
Em trâmite
DOE
05/01/09
Parecer
684/08
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
DOE
02/02/09
Parecer
828/08
Técnico em Informática – Integrado
0746
Técnico em Informática – INT ET IC
0963
Técnico em Informática –
Subsequente
Técnico em Informática – SUBS ET
IC
Técnico em Logística - INT ET GN
Técnico em Logística – SUBS ET
GN
Técnico em Recursos Humanos INT ET GN
Técnico em Recursos Humanos SUBS ET GN
Técnico em Vendas - INT ET GN
0815
0918
Res.
1044/10 de
19/03/10
DOE
18/05/10
Parecer
477/09
Res.
1617/05 de
23/06/05
DOE
07/07/05
Res.
1617/05 de
23/06/05
DOE
07/07/05
0949
0931
Res.
4797/10 de
29/10/10
DOE
28/12/10
Parecer
974/10
0961
Res.
4811/10 de
29/10/10
DOE
28/12/10
Parecer
979/10
0953
Res.
4800/10 de
29/10/10
DOE
28/12/10
Parecer
977/10
Técnico em Vendas - SUBS ET GN
0980
Técnico em Gestão Escolar
0831
Parecer
470/11
Res.863/06
de 14/03/06
DOE
06/04/06
Res.
4814/10 de
29/10/10
DOE
28/12/10
Parecer
983/10
0979
DOE
21/09/11
Res.
4791/10 de
28/10/10
DOE
28/12/10
------
Em trâmite
------
Em trâmite
8
Resolução
de
Reconheci
mento
DOE
30/04/03
DOE 7882
de 05/01/09
Res.
3633/11 de
19/08/11
DOE
27/09/11
Res.
920/03 de
28/03/03
DOE
30/04/03
Res.
5037/08 de
03/11/08
DOE 7882
de 05/01/09
Res.
2362/09
de 16/07/09
DOE nº
8.049 de
03/09/09
Res.
920/03 de
28/03/03
DOE
30/04/03
Res.
5037/08 de
03/11/08
DOE 7882
de 05/01/09
------
Res.
5037/08 de
03/11/08
DOE 7882
de 05/01/09
Parecer
684/08
------
------
Res.
5037/08 de
03/11/08
DOE 7882
de 05/01/09
Parecer
684/08
------
Res.
5037/08 de
03/11/08
DOE 7882
de 05/01/09
Parecer
684/08
em
03/11/2013
------
Res.
5037/08 de
03/11/08
DOE 7882
de 05/01/09
Parecer
684/08
em
03/11/2013
------
Res.
5037/08
------
------
Res.
733/11 de
25/02/11
DOE
14/04/11
Parecer
468/10
------
------
Res.
4111/06 de
01/03/06
Res.
369/08 de
28/01/08
em
31/12/2010
de 03/11/08
DOE 7882
de 05/01/09
Parecer
684/08
Res.
5037/08 de
03/11/08
DOE 7882
de 05/01/09
Parecer
684/08
Res.
5037/08 de
03/11/08
Em
03/11/2013
Em
03/11/2013
Em
03/11/2013
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
DOE
20/09/06
Técnico em Multimeios Didáticos
Técnico em Alimentação Escolar
Técnico em Infraestrutura Escolar
Sala de Recursos/Ensino
Fundamental
DOE
31/01/08
9
DOE 7882
de 05/01/09
0895
Res.
1522/09 de
0505/09
DOE
19/05/2009
Parecer
25/09
0896
Res.
3594/08 de
29/07/08
DOE
15/08/2008
Parecer
324/08
Res. 5361
de 08/12/10
DOE
23/12/2010
Parecer
1012/10
Res.
920/03 de
28/03/03
DOE
30/04/03
Res.
5037/08 de
03/11/08
DOE 7882
de 05/01/09
0609
Res.
3594/08 de
29/07/08
DOE
15/08/2008
Parecer
324/08
Res. 5361
de
08/12/2010
DOE
23/12/2010
Parecer
1012/10
Res.
920/03 de
28/03/03
DOE
30/04/03
Res.
5037/08 de
03/11/08
DOE 7882
de 05/01/09
6406
Renovação
Res.
da
3081/05 de
Autorização
11/11/05
DOE
07/12/2005
---------------Res.
Res.
4305/09 de
4306/09 de
08/12/09
0812/09
DOE
DOE
05/02/2010
05/02/2010
Res.
920/03 de
28/03/03
DOE
30/04/03
Res.
5037/08 de
03/11/08
DOE 7882
de 05/01/09
4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL

Entender que a organização ditdático-pedagógica é o conjunto de decisões
coletivas necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o
processo pedagógico da escola.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Propiciar a qualidade das atividades escolares nas dimensões técnica e
política, visando o bom desenvolvimento da educação no preparo para a
cidadania e na qualificação para o trabalho.

Enfatizar o atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais
especiais, viabiliza um caminho que vai das relações entre inclusão e
integração escolar passando também por uma análise cuidadosa das políticas
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
10
públicas de educação para todos.

Abordar a temática relações étnico raciais, ensino da história e cultura afrobrasileira e africana.

Repensar sobre o papel e sobre a função da educação escolar, seu foco, sua
finalidade, seus valores.

Considerar características, anseios, necessidades e motivações dos alunos e
da comunidade no processo escolar.

Expor a competência principal do educador e de sua atuação na escola.


Proporcionar através do processo educativo a qualidade de ensino.

Considerar o projeto como processo sempre em construção, cujos resultados
são gradativos e mediatos.

Proporcionar a interdisciplinaridade e a complementaridade epistemológica
para dar conta da consecução dos fins educacionais.
5. MARCO SITUACIONAL
5.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
5.1.1 Modalidade De Ensino:

Ensino Fundamental: anos finais 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos e 6º ao 9º
ano/regime de 9 anos;

Ensino Médio por Blocos de disciplinas semestrais;

Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do
Ensino Fundamental, Integrada e/ou Subsequente ao Ensino Médio, na
modalidade Normal;

Educação Profissional Integrada e/ou Subsequente ao Ensino Médio,

Cursos Técnicos em nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional Profuncionário, nas habilitações de Alimentação Escolar, Biblioteconomia,
Infraestrutura Escolar, Multimeios Didáticos e Secretaria Escolar;

Educação Especial : Sala de Recursos;

Ensino Extracurricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna:
Francês e Espanhol;
5.1.2 Número:
Turmas: 61
Alunos: 1626
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
11
Professores: 149
Professoras Pedagogas: 6
Funcionários: 24
Diretor(a): 1
Diretor(a) Auxiliar: 1
5.1.3 Turno de Funcionamento:
Manhã
Tarde
Noite
5.1.4 Ambientes Pedagógicos:
Número de Sala de Aulas: 19 salas
Número de Sala de Aulas adaptadas: 03 salas
Nº de salas de aula utilizadas por turno, excluindo as salas utilizadas pela disciplina
de Prática de Formação (Manhã e Tarde) do Formação de Docentes: Manhã: 21;
Tarde: 15; Noite: 18
Sala Multimídia ( vídeo) : 01
Sala de Recurso: 02
Sala de Coordenação de Curso: 02
Sala da Equipe Pedagógica: 02
Direção: 01
Biblioteca : 01
Lab. de Ciências, Física, Química e Biologia : 01
Lab. de Informática : 02 – Proinfo e Paraná-Digital
Auditório: 01
Refeitório: 01
Quadra: 01 coberta e 01 descoberta
5.2 HISTÓRICO DA REALIDADE
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional e toda a sua comunidade se insere num contexto maior: a sociedade
estadual e nacional. Entender que essa sociedade também é permeada e
dependente de um sistema político, social e econômico muito diversificado, faz com
que o contexto escolar reflita tal realidade.
O desafio deste Colégio, é a construção de uma nova identidade social de
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
12
nossos alunos através de uma convivência responsável. O Colégio deve estar
sintonizado com a comunidade na qual está inserido, falando sua linguagem e
lidando com as questões próprias desse ambiente.
O Colégio está se organizando para atender a todos, sejam educandos com,
ou sem, necessidades educacionais especiais, visando um trabalho mais humano,
dentro da diversidade, para isso, todos os profissionais que nela estão inseridos,
devem atentar para as necessidades de seus alunos. A diversidade deve ser
respeitada, tendo em vista que todas as pessoas são diferentes e aprendem em
ritmos, formas e maneiras diferentes.
Para que a inclusão se efetive, é necessário mudança de mentalidade de toda
a comunidade escolar, remoção das barreiras arquitetônicas e adaptações de
objetivos, conteúdos, métodos de ensino, avaliação e temporalidade, para que o
aluno adquira, dentro de suas limitações, sucesso na aprendizagem. As salas de
aula não são homogêneas, por isso, cabe ao professor, diversificar sua metodologia
e práticas pedagógicas, para que todos tenham oportunidade de adquirir e aprimorar
seus conhecimentos, obtendo progressão nas diversas áreas, sejam elas:
acadêmicas, culturais, sociais, afetivas, entre outras.
No contexto escolar, a sala de aula é um ambiente de diversidade, pois abriga
um universo heterogêneo, plural e em movimento constante. Cada aluno é singular,
tem uma identidade, originada de seu grupo social, estabelecida por valores,
crenças, hábitos, padrões de conduta, trajetórias peculiares e possibilidades
cognitivas diversas em relação à aprendizagem, podendo expressar maior interesse
e entusiasmo por determinada área do conhecimento ou, ainda, demonstrar apatia
ou indiferença ao dialogar com a complexidade humana na pessoa do professor,
provocando inquietações permanentes na ação docente.
Dessa forma, busca-se no Projeto Político Pedagógico a organização do
trabalho como organização da escola como um todo e como organização da sala de
aula – espaço de formação, incluindo sua relação com o contexto social imediato,
procurando preservar a visão de totalidade. Vale ressaltar que a organização do
trabalho pedagógico da escola abrange a escola em sua globalidade.
5.2.1 Realidade Brasileira
A realidade da educação no Brasil perpassa por várias contradições,
infelizmente insatisfatórias. Indicadores quantitativos e qualitativos denotam a busca
pela equidade.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
13
Com o intuito de criar políticas públicas de programas na área da educação
nacional, foram criados sistemas compostos por dois processos complementares:
Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB e Prova Brasil, cujos resultados
são utilizados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica –
IDEB, indicador que serve de referência para as metas do Plano de
Desenvolvimento da Educação – PDE do Ministério da Educação.
5.2.2 Realidade Estadual
A realidade estadual reflete a nacional, no entanto, merece destaque nos
investimentos tecnológicos e na formação continuada aos profissionais de
educação.
Porém, convive-se com situações de evasão, repetência, condições
econômicas adversas dos alunos que não vislumbram na educação possibilidades
de mudança da qualidade de vida. Assim ocorre a desimportância do processo
educativo na dimensão escolar e familiar.
5.2.3 Realidade Municipal
O município de Santo Antônio da Platina está localizado no norte pioneiro
paranaense, com uma área de 725.625 Km² e de acordo com o censo de 2010 conta
com 42.688 habitantes, sendo 20.968 população masculina – 49,12% e 21.729
população feminina – 50,88%. A população urbana conta com 36.937 – 86,53% e a
população rural 6.751 – 13,47%.
Aspectos sócio-econônimos, o setor com maior participação para o PIB do
município é o de serviços com 76,41%, seguido pelo setor agropecuário com
19,35% e por último pelo setor industrial 4,24% de participação. As indústrias que
mais se destacam são: a de produtos alimentares, vestuário, caçados e tecidos e
extração mineral. No setor agropecuário predomina a produção de milho, leite, e a
criação de bovinos.
O município de Santo Antônio da Platina, conta com 10 escolas estaduais,
sendo que 10 atendem 3.172 do Ensino Fundamental – séries finais e 8 atendem
1.475 alunos do Ensino Médio. O Ensino Médio Profissional atende 187 alunos e
169 no Ensino Normal por 1 escola.
5.3 DADOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
14
Profissional foi criado por ato de Interventor Federal do Estado do Paraná , pelo
Decreto nº 385 de 22/08/45 com o nome de Ginásio Estadual de Santo Antônio da
Platina, funcionando no prédio do próprio Grupo Escolar Dr. Ubaldino do Amaral.
Em 1953, o Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina passou a funcionar em
seu prédio próprio à Rua 19 de Dezembro, nº 1001.
Em 02/02/52 pela Lei nº 854 foi criado curso Normal Secundário anexo ao
Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina.
Pela Lei nº 49 de 16/08/55 o Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina foi
transformado em Estabelecimento de Ensino Secundário de 2º Ciclo, recebendo
pelo mesmo ato a denominação de Colégio Estadual Rio Branco.
Através do Parecer nº 145 de 06/06/74 aprova o Projeto de implantação de
Ensino de 2º Grau com as seguintes habilitações:

Específica para o Magistério de 1º Grau – 1ª a 4ª séries;

Contabilidade em nível Técnico – duração de 3 anos;

Auxiliar de Contabilidade a nível de outras Habilitações com duração de 3
anos, iniciando em 1974.
Pelo Parecer nº 037 de 27/02/75 aprova Plano de Implantação da Lei
5692/71, reunindo os Estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino de Santo
Antônio da Platina: Colégio Estadual Rio Branco, Colégio Comercial Prof. João
Sosnitzki, Escola Normal Colegial Professora Anete Macedo , Escola Edith de Souza
Prado de Oliveira e Casa Escolar Rotary.
Pelo Decreto nº 3530 de 21/06/77 autorizou o funcionamento dos termos da
legislação vigente o Complexo Escolar Prof. João Sosnitzki – Ensino de 1º e 2º
Graus, iniciando a implantação gradativa do ensino de 5ª a 8ª série do 1º Grau.
Através do Parecer nº 174/81 aprova o Projeto de Estudos Adicionais do
Colégio Estadual Rio Branco de 1º e 2º Graus de Santo Antônio da Platina, mantido
pelo Governo do Estado do Paraná, para funcionamento do Curso de Formação de
Professores para o Magistério Pré-Escolar, em nível de 2º Grau, a partir de 1982.
Pela Resolução nº 1658 de 31/05/88 autoriza a cessação do curso de
Atualização Pré-Escolar.
Pela Resolução nº 319 de 03/02/82 autoriza o Funcionamento nos termos da
legislação vigente, pelo prazo de 2 (dois) anos a partir de 1982, o Curso de
Formação de Professores para o Magistério e Contabilidade e Parcial para Auxiliar
de Contabilidade.
Pela Resolução nº
1150 de 20/03/86 resolve cessar definitivamente as
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
15
atividades escolares do curso Auxiliar de Contabilidade do CERB.
Pelo Parecer nº 206/83 autoriza a implantação do Curso Propedêutico no
Colégio Estadual Rio Branco-EPSG . E através do Parecer nº 255/84 aprova a
implantação gradativa a partir de 1983 e pela Resolução nº 1781 de 26/04/85
reconhece o Curso de 2º Grau Regular Propedêutico no CERB.
Em 20/04/85 pela Lei nº 7044/82 foi alterado o nome do Curso de
Propedêutico para Educação Geral, e a partir de 1988 o Colégio Estadual Rio
Branco – EPSG , adotou esta denominação.
Pela Resolução nº 4266/83 implanta 1ª a 4ª séries do 1º Grau no CERB.
Santo Antônio da Platina, tornou-se Município Parceiro e através da
Resolução nº 318/92 de 30/01/92 Ensino de 1º Grau passa para a Rede Municipal
constituindo a Escola Municipal “ Visconde do Rio Branco”- Ensino de 1º Grau,
porém permanecendo no mesmo prédio.
Pelo Parecer 1333 /89 de 12/10/89 aprova o projeto de implantação da
habilitação Auxiliar de Enfermagem, no Colégio Estadual Rio Branco-EPSG, pelo
prazo de 02 anos. E ficou reconhecido através da Resolução nº 184 de 18/01/93.
O CERB aderiu ao PROEM
tendo a cessação gradativa dos cursos
profissionalizantes de ensino regular pela Resolução nº 4394/96.
Pela Resolução n.º 920 de 28/03/2003, autoriza a abertura do Curso Pós
Médio em Informática.
Pela Resolução nº 4266/83 implanta 1ª a 4ª séries do 1º Grau no CERB.
Santo Antônio da Platina, tornou-se Município Parceiro e através da
Resolução nº 318/92 de 30/01/92 o Ensino de 1º Grau passa para a Rede Municipal
constituindo a Escola Municipal “ Visconde do Rio Branco”- Ensino de 1º Grau,
porém permanecendo do mesmo prédio, no ano de 2011 foi extinta.
Pela Resolução nº 863/06 de 06/04/2006 fica reconhecido o Curso de
Técnico de Informática – Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação - Integrado
4 anos.
Pela Resolução nº 1617/05 de 07/07/2005 fica reconhecido do Curso de
Técnico de Informática – Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação Subsequente 18 meses.
Pela Resolução nº 1771/05 de 18/07/2005 fica reconhecido o Curso de
Formação de Docentes - Integrado 4 anos.
Pela Resolução nº 2016 /07 de 27/04/2007 fica reconhecido o Curso de
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
16
Formação de Docentes – Subsequente e Aproveitamento de Estudos.
Pela Resolução nº 2909/10 de 02/07/2010 fica autorizado o funcionamento do
Curso Técnico em Administração – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios –
Integrado 4 anos.
Pela Resolução nº 3780/09 de 11/11/2009 fica autorizado o funcionamento do
Curso Técnico em Administração – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios –
Subsequente 18 meses.
Pela Resolução nº 4811/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do
Curso Técnico em Recursos Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios –
Integrado 4 anos.
Pela Resolução nº 4800/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do
Curso Técnico em Recursos Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios –
Subsequente 1 ano.
Pela Resolução nº 4814/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do
Curso Técnico em Logística – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Integrado 4
anos.
Pela Resolução nº 4797/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do
Curso Técnico em Logística – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente
18 meses.
Pela Resolução nº 733/11 de 25/02/2011 fica autorizado o funcionamento do
Curso Técnico em Vendas – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente 1
ano.
Pela Resolução nº 369/08 de 28/01/2008 fica reconhecido o Curso Técnico
em nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional Profuncionário –
Subsequente.
5.4 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A comunidade escolar discente do Colégio Estadual Rio Branco apresenta
predominância de alunos de cor branca; baixos problemas de saúde; pais com baixa
escolaridade; renda mensal de até três salários mínimos; dependência de benefícios
oferecidos pelo governo; religião católica; trabalho voluntário voltado à religião, dos
poucos que participam; alunos provenientes da zona urbana e rural; pouco acesso a
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
17
jornais, revistas, computadores; desinteresse pelos estudos; famílias
desestruturadas; alunos com pouco acompanhamento dos pais. A comunidade
escolar docente é, na maioria, pós-graduada; a equipe dos funcionários da
Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,
Alimentação Escolar e Interação com o Educando tem como formação o Ensino
Médio em sua grande maioria e a equipe dos funcionários que atuam nas Áreas de
Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares é, na maioria, pósgraduada.
5.5 ESCOLA DE SUPERAÇÃO
O Colégio não está incluído no programa Escola de Superação.
5.6 PDE - ESCOLA
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional foi incluído no programa PDE – Escola devido ao índice de evasão e
repetência.
5.7 PORTE DA ESCOLA
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional está classificado no Porte 7.
5.8 REGIME ESCOLAR
Organização Anual e Semestral.
5.9 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional atende a legislação vigente no atendimento da necessidade da
classificação e reclassificação.
5.10 PROMOÇÃO
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência. O aluno que não atingir a média exigida será
apreciado pelo conselho de classe.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
18
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de
documentação escolar.
5.11 DEPENDÊNCIA
O Colégio Estadual Rio Branco não oferece dependência.
5.12 REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial
como modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a
matrícula recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido.
5.13- PROBLEMAS EXISTENTES NO COLÉGIO
Problemas mais significativos:

evasão/repetência;

desinteresse/indisciplina;

não participação da família;

rotatividade de professores;

recursos humanos insuficientes: agente I e II.
5.13.1 Análise crítica dos problemas de evasão e repetência
Ensino Fundamental
20
18
16
14,7
14
12
10
8
6,41
6
4
2
5,71
4,41
4,05
3,94
2008
2009
2010
2,94
1,47 1,02
1,49
1,42
0
0
5ª Série
6ª Série
7ª Série
8ª Série
Ensino Fundamental - evasão
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
19
30
24,32
25
18,91
20
20
17,14
15,78
15
11,22
10
7,35
5
4,41
3,84
5ª Série
6ª Série
8,82
7,46
2008
2009
2010
5,88
0
7ª Série
8ª Série
Ensino Fundamental - Repetência
Analisando os gráficos, constatou-se que em 2010 houve significativa redução
no índice da taxa de evasão em relação aos anos de 2008 e 2009, sendo que a 7ª
série apresentou maior índice, seguido da 8ª, 6ª e 5ª séries.
É possível perceber que grande parte dos alunos desiste da escola antes de
concluir o ano, em sua grande maioria ainda é devido a conflitos familiares, distorção
idade/série e pela necessidade de trabalhar e acabam por desistir, por não
conseguirem conciliar estudo e trabalho.
Em relação a repetência constata-se que embora tenha diminuído, ainda em
2010 apresentou uma taxa preocupante, principalmente a 7ª série.
Nesse sentido, a Escola vem buscando acompanhar mais de perto os alunos,
e manter contato mais direto com suas famílias, na tentativa de diminuir cada vez
mais o índice de repetência e evasão.
Ensino Médio
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
20
50
40
30
20
20,51
15,05
2008
2009
2010
14,89
12,5
10,41
10
5,4
9,9
8,25
5,39
0
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Ensino Médio - Evasão - Diurno e Noturno
50
44,87
42,85
40
35,41
29,41
30
23,68
21,27
17,64
20
12,19
11,26
10
2008
2009
2010
0
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Ensino Médio - Evasão - Noturno
50
40
30
2008
2009
2010
20
10
9,67
6,77
6,6
8,33
1,63
5,15
5,64
4,27
0
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Ensino Médio - Evasão - Diurno
2,25
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
21
Em relação à evasão do diurno os números demonstram que na 1ª série
houve um decréscimo, foi acentuado do ano de 2010. Tendo como referência 2010
– ainda há um trabalho a ser consolidado junto aos alunos/ professores/ família.
Com base nos índices apresentados o noturno apresenta um alto índice de
evasão, que demonstra necessidade urgente de operacionalização de controle e
reversão da evasão. Com o repasse desses índices junto a comunidade escolar
propõe-se estratégias de ação a ser implementada coletivamente.
25
19,69
20
15
11,48
10
2008
2009
2010
8,25
4,16
5
3,15
2,13
3,47
2,47
1,96
0
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Ensino Médio - Repetência
O quesito repetência, nos turnos da manhã, tarde e noite, apresentou um
decréscimo acentuado nos anos de 2009 e 2010 em relação ao ano de 2008. Os
números apontam para uma reflexão, inicialmente na elaboração do Plano de
Trabalho Docente quanto ao ponto de partida dos conteúdos, que após diagnóstico
inicial, prosseguir o processo ensino-aprendizagem de forma coletiva, evidencia-se
também a necessidade de adequação do Plano de Trabalho Docente aos casos de
inclusão.
Obs. No ano de 2010 foi implementado o Ensino Médio por blocos de disciplinas
semestrais, que demonstrou um decréscimo na repetência, alvo ainda em estudos
diante do prazo recente da implantação.
Formação de Docentes
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
22
40
35
34,1
30
27,67
25
20
16,92
15
2008
2009
2010
14,73 15
9,33
10
11,32
4,16 2,94
5
5,55 6,52
0
0
1ª Série
2ª Série
3ª Série
4ª Série
Formação de Docentes - Evasão - Diurno e Noturno
25
20
15
2008
2009
2010
10
5
4,76
5,71
6,06 6,45
5,88
3,03
2,56
4,76
0
0
1ª Série
2ª Série
0
3ª Série
0
0
4ª Série
Formação de Docente - Evasão - Diurno
60
50
47,77
41,42
40
30
30
19,35 20,4
20
14,28
2008
2009
2010
15,78
7,84 7,69
10
3,63 2,12
0
0
1ª Série
2ª Série
3ª Série
4ª Série
Formação de Docentes - Evasão - Noturno
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
23
O gráfico demonstra que houve na 1ª série um declive considerável de
evasão devido a que, entre outros fatores, os alunos passaram a compreender a
proposta de estágio do curso e sua obrigatoriedade no contraturno, posto que muitos
são trabalhadores e as empresas/firmas onde trabalham não dispensam para a
prática do estágio.
Nas séries seguintes, 2ª, 3ª e 4ª, o principal motivo de evasão, justifica-se
pela necessidade do aluno já estar atuando no mercado de trabalho e em sua
grande maioria, os empregadores não dispensam para a prática do Estágio
Supervisionado, e a opção pela sua subsistência, que neste caso é o trabalho,
acaba por ser prioridade ao aluno. Porém nestas séries é claro o decréscimo de
evasão que pode ser caracterizado pelo grande número de alunos estarem atuando
nas instituições de ensino do município, através do CIEE (Centro de Integração
Empresa-Escola, e nesta situação os horários de estudo e trabalho são compatíveis.
Os números demonstram que a evasão na 1ª série, do diurno, é significativo,
pois os alunos percebem que não se adéquam ao perfil do professor/educador,
evadindo para outros cursos. Nas séries seguintes, 2ª e 3ª , houve um decréscimo
quanto a evasão, devido a que muitos alunos, se enquadram na perspectiva do
curso, além de muitos serem contratados pela rede municipal de educação, com
estagio remunerado através do CIEE.
Observa-se que em 2010 houve, em todas as séries, um decréscimo de
evasão no curso em ambos os períodos, noturno e diurno, considerando que o curso
forma o aluno na perspectiva da integralidade, tanto para atuar como profissionais
da educação, quanto para a sua formação humana, e esse paradigma
teórico/filosófico ficou evidenciado ao aluno, de forma prática no decorrer do curso.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
24
Técnico em Informática
Técnico em Informática - Subsequente
Reprovação
16
14
14
12
2008
2009
2010
10
8
6
5
4
4
3
2
1
1
1º semestre / noite
2º semestre / noite
3
1
0
0
3º semestre / noite
Técnico em Informática - Subsequente
Evasão
14
12
12
10
10
9
8
7
2008
2009
2010
7
6
4
4
2
2
4
2
0
1º semestre / noite
2º semestre / noite
3º semestre / noite
O curso Técnico em Informática na modalidade subsequente possui duração
de 1 ano e meio, dividido em 3 semestres e somente no período noturno.
Análise dos dados apresentados:

Grande percentual de alunos reprovados no ano de 2008, principalmente no
1.º semestre. Como causas possíveis pode-se citar que a matriz curricular
não favorecia a integração com outras disciplinas para a compreensão dos
conteúdos, aliada a falta de pré-requisitos por parte dos alunos.

Quanto à evasão nota-se que no ano de 2010 houve um grande índice no 1º
semestre.

Atribui-se o número de evasão como causas prováveis:

Expectativas imediatistas da clientela que deseja apenas instrumentalizar-se
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
25
no campo da Informática;
Alunos trabalhadores que têm dificuldades em conciliar o trabalho com o

estudo;

Ausência de pré-requisitos básicos para o acompanhamento do curso;

Aquisição de empregos no horário do curso, os quais não pertencem à área
do curso;
Desvalorização da escola em relação a outras atividades

Técnico em Informática - Integrado
Reprovação
1,2
1
1
1
1
1
2008
2009
2010
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0
1ª série / manhã
2ª série / manhã
0
2ª série / tarde
0
2ª série / noite
0
0
0
3ª série / noite
4ª série / noite
Técnico em Informática - Integrado
Evasão
6
5
5
2008
2009
2010
4
3
3
2
2
1
1
2
1
0
0
1ª série / manhã 2ª série / manhã
2ª série / tarde
0
2ª série / noite
3ª série / noite
0
0
4ª série / noite
O curso Técnico em Informática, modalidade Integrado possui a duração de 4
anos. O período de oferta do curso foi mudado, no decorrer dos anos, do noturno e
vespertino para o matutino. Assim sendo, algumas séries de determinado período só
estão presentes em um ano ou dois.
Análise dos dados:

Baixo índice de reprovação nos anos de 2008, 2009 e 2010;
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

26
Maior índice de evasão na 2ª série do período noturno no ano de 2008 e na
3.ª série do mesmo período no ano de 2009.

Atribui-se o número de evasão como causas prováveis:

Poucas aulas práticas nos primeiros anos do curso;

Período para conclusão do curso superior ao Ensino Médio regular – 4 e 3
anos respectivamente, que leva ao desestímulo;

Alunos que buscam o 1º emprego e acabam mudando de turno para trabalhar
durante o dia, uma vez que no contra-turno não é oferecido o curso;

Desimportância da escola e do curso.
Técnico em Administração
Os alunos do curso Técnico em Administração, integrado ao Ensino Médio,
em relação à evasão e repetência, tiveram um bom desempenho no ano de 2010 –
início do curso, dessa forma, a evasão de 2 alunos e 1 reprovação.
No Técnico em Administração subsequente os índices apresentam que
grande parte dos alunos desistem por trabalho e também pelo não atendimento as
expectativas. A repetência ocorre devido ao descompromisso com o curso, fazem a
matrícula
sem a
preocupação
com a
filosofia
do
curso
e
assim sem
comprometimento ocorre a reprovação.
Técnico em Logística
O curso teve início em 2011, e quando questionado o porquê das desistências
aos alunos, sugiram as seguintes respostas:

demora na definição do quadro dos docentes do curso;

desistência para ingresso no Ensino Superior;

o curso não atendeu as expectativas dos alunos;

muitas disciplinas para o mesmo professor da série.
Técnico em Recursos Humanos
A desistência do curso se dá em grande parte dos alunos, pela dificuldade em
conciliar trabalho/estudo, e por outro lado, pelo curso não atender as suas
expectativas.
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
27
Em relação à repetência, alguns alunos concluintes, recentes, do Ensino
Médio que querem continuar vindo ao Colégio, mas não tem comprometimento com
o curso, faltam, são omissos quanto as atividades, não apresentando interesse em
adquirir aprendizagem proposta pelo curso.
5.13.2 Contradições e conflitos presentes na prática docente
O Colégio Estadual Rio Branco – EFMNP convive com as contradições e
conflitos na prática docente no seu cotidiano, que são: falta de compromisso da
família, desinteresse e indisciplina dos alunos, falta de funcionários, rotatividade de
professores, que traz consigo o não comprometimento com o colégio.
As contradições e os conflitos enfrentados cotidianamente no espaço escolar,
na função das pedagogas são desde solicitações de ordem burocrática,
organizacional, disciplinar que dificultam a dedicação a um trabalho de formação dos
professores que faz cair numa certa frustração pelo “mundo de vozes” que ouve, que
vê e que subentende, mas não consegue administrar.
A falta de compromisso da família, onde os pais têm medo de impor limites
porque podem traumatizar os filhos. E isso traz consequências graves para a família,
a escola e a sociedade – por trás dessa realidade, está a perda da noção dos
direitos e deveres. Acontece que a cada direito corresponde a um dever. Então, se
nossos alunos têm o direito à educação, eles têm o dever de estudar. E é dever dos
pais acompanharem de perto esse processo, cuidarem para que os filhos façam as
tarefas e não matem aulas e também acompanharem o boletim.
O desinteresse é um problema grave, pois interfere diretamente na disciplina,
uma vez que é mais difícil manter a disciplina se os alunos não se interessam pelo
que lhes está sendo ensinado. Nossos alunos têm hoje acesso a tamanha massa de
informações, pela televisão, pela internet, estão bombardeados por sonhos de
consumo de tal magnitude que é realmente difícil seduzi-los para aprender.
Acreditar que a escola possa assumir sozinha, a indisciplina e o papel de
educar nossos alunos sem o respaldo social é uma saída pela tangente bastante
comum. Jovens educados de maneira negligente correm o risco de se tornarem
adultos infelizes e desajustados. Assim, muitas vezes a relação professor/aluno é
conflituosa pelas causas descritas mas através do trabalho coletivo tal situação
poderá ser enfrentada.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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28
5.13.3 Formação inicial e continuada
É preciso desenvolver políticas de valorização dos professores, visando a
melhoria das condições de trabalho e de salário, capacitando-os para que possam
oferecer um ensino de qualidade, ou seja, um ensino mais relevante e significativo
para os alunos.
Diagnósticos dos nossos professores e funcionários:

Conflito entre a teoria e a prática se evidenciam nos cursos ministrados onde
a teoria é trabalhada e a prática quase sempre fica para depois.

Necessidade de conteúdos e orientações que sejam realmente aproveitados
no cotidiano do professor em sua prática de sala de aula.

Semana de formação continuada com o quadro de professores incompleto.

Participação de cursos, semana pedagógica, seminários simpósios com
grande volume de informações passado em pouco tempo, sem condições de
reflexão e discussão para melhor entendimento.
Diagnóstico de nossos alunos e pais:
Os cursos são bem vindos desde que não sejam no período de aulas, pois o
aluno necessita do professor da disciplina como mediador da sua aprendizagem.
Capacitação das Instâncias colegiadas: Faz-se necessário a promoção de
cursos de capacitação também para as instâncias colegiadas, com leitura e
discussão sobre as atribuições de cada segmento, e reuniões periódicas objetivando
a efetiva construção do trabalho coletivo.
5.13.4 Organização do tempo e do espaço
Considerando que o tempo é um dos elementos constitutivos da organização
do trabalho pedagógico é um problema a ser enfrentado pela equipe escolar. Falta
tempo para se ensinar tudo o que é necessário, para um convívio escolar mais
intenso, para trabalhar coletivamente, seja no planejamento das atividades
escolares, seja dentro da sala de aula e até mesmo para ouvir os alunos, os pais,
prestar atenção neles e finalmente para olhar o próprio trabalho e para redirecionálo.
O não aproveitamento do tempo em que o aluno permanece na escola em
atividades extraclasse é outra importante tarefa a ser organizada. As formas de
chegar à escola, o uso dos diversos ambientes escolares (biblioteca, laboratórios,
quadras), o aproveitamento dos intervalos, a utilização de todos os espaços de
convívio escolar, precisam ser planejados.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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29
A organização do tempo escolar ocorre através da organização anual e
semestral.
Na organização do tempo e do espaço há necessidade de reuniões periódicas
do corpo docente, da equipe pedagógica, da comunidade escolar; de utilização do
espaço escolar como processo de articulação e pertencimento.
5.13.5 Equipamentos físicos e pedagógicos
Salas de aula
O Colégio conta com salas de aula amplas, arejadas, com boa iluminação,
quadro de giz que permite uma boa visualização aos alunos, favorecendo o
processo educativo.
Quadras
Nossa quadra poliesportiva coberta possibilita a prática de futebol de salão,
handebol, voleibol e basquetebol. Tem uma arquibancada para acomodar a torcida e
visitantes, mas é insuficiente pois necessitamos de cobertura para outra quadra.
Biblioteca
A Biblioteca é um espaço pedagógico, com regulamento próprio, cujo acervo
está à disposição de toda comunidade, porém não é devidamente utilizado pela falta
de planejamento.
Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia
O Colégio conta com espaço para laboratório onde funciona o mesmo, com
materiais necessários para atender os alunos do Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, integrando a teoria com a prática.
Laboratório de Informática
O Colégio conta com espaço para laboratório de informática para atender os
alunos do curso Técnico em Informática. Há necessidade de professor laboratorista
para atendimento de professores e alunos dos outros cursos, além de manutenção
efetiva.
5.13.6 Relações de trabalho na escola: Professores, Funcionários, Pedagogos,
Alunos, Diretor e Pais
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As relações de trabalho no Colégio Estadual Rio Branco - EFMNP, se
desenvolvem de maneira satisfatória, ocorrendo em alguns momentos disfunções,
em relação as ações de cada um pelo direcionamento das funções administrativas e
pedagógicas, onde as dificuldades são acentuadas no cotidiano escolar.
5.13.7 Organização da Hora Atividade
Procura-se seguir as orientações recebidas do Núcleo Regional de Educação,
mas pelo número de professores que lecionam em outros estabelecimentos e ou
municípios, nem sempre é possível.
Mediante a função da equipe pedagógica junto aos professores, onde envolve
trabalho pedagógico intenso há necessidade da disponibilização semanal de tempo
apropriado para estudo e reflexão de textos, documentos, enfim de todo o
embasamento teórico, que dispõe o processo ensino/aprendizagem, para tanto a
professora pedagoga também necessita de horário para efetivo atendimento ao
corpo docente e hora atividade para estudos.
5.13.8 Sala de Recursos
O objetivo básico da sala de recursos é ajudar o aluno na superação de suas
dificuldades básicas de aprendizagem.
A avaliação de ingresso na Sala de Recursos é realizada no contexto do
ensino regular enfocando aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral
e escrita, interpretação, produção de textos, cálculos, entre outros, práticas sociais e
conceituais, acrescidas de parecer psicológico ou complementada de parecer
neurológico.
No entanto, observa-se que o Colégio te encontrado dificuldades em firmar
parcerias para avaliação psicológica e neurológica, o que dificulta o atendimento,
face a ausência de pareceres.
5.13.9 Inclusão
O Colégio atende alunos com necessidades educacionais especiais, sendo
três alunos surdos, acompanhados por um profissional intérprete de libras, um aluno
com deficiência visual que recebe acompanhamento de professores do CAEDEV.
A instituição oferece também, o serviço de Apoio Especializado, “Sala de
Recursos”, de natureza pedagógica, que complementa o atendimento educacional
realizado em classes comuns do Ensino Fundamental aos alunos que apresentam
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31
dificuldades acentuadas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo,
decorrentes de Deficiência Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
5.13.10 Atividades Complementares Curriculares em Contraturno
O Colégio oferece as seguintes atividades em contraturno:

Salas de Apoio;

Hora Treinamento;

Segundo Tempo;

CELEM: Francês e Espanhol.
5.14 GESTÃO DEMOCRÁTICA
5.14.1 Conselho de Classe
As dificuldades encontradas:

Falta de comprometimento
do professor em entender que o conselho de
classe compõe também a prática docente.

A ausência de professores no momento tão importante.

Rotatividade de professores.
5.14.2 Conselho Escolar
As dificuldades encontradas:

Falta de envolvimento da comunidade escolar.

Falta de conhecimento das funções de cada conselheiro.
5.14.3 Grêmio Estudantil
As dificuldades encontradas:

Poucos alunos veem no Grêmio Estudantil a oportunidade de participação
efetiva no processo educativo.

Falta de conhecimento das funções.
5.14.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF
As dificuldades encontradas:

Falta de envolvimento dos pais.

Falta de conhecimento das funções.
5.14.5 Participação dos Pais
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32
A participação dos pais dos alunos do Colégio Estadual Rio Branco – EFMNP
é limitada. Dos pais dos alunos do Ensino Fundamental não temos apoio, pois
muitos alegam que o trabalho os impedem de participar da vida escolar dos seus
filhos. Dos pais dos alunos do Ensino Médio, também não temos apoio, pois alegam
que até o Ensino Fundamental os acompanhavam e que no Ensino Médio os filhos
têm que ser independentes, ou seja, seguirem sozinhos. Dessa forma não há
articulação escola/família o que dificulta e muito o processo educativo.
5.14.6 Critérios de organização e distribuição de turmas
A organização e distribuição de turmas obedece critérios como:

possibilidade de integrar estudos/trabalho;

possibilidade de integrar estudos com locomoção através de transporte
escolar;

no Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais a organização deve
considerar o número total de turmas.
5.15 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
A coordenação de desafios educacionais contemporâneos – CDEC foi
instituída em 2007, na Secretaria de Estado da Educação do Paraná, sendo então
vinculada ao recém-criado departamento da diversidade.
Os desafios educacionais contemporâneos são demandas que possui uma
historicidade, por vezes fruto das contradições do sistema capitalista, outras vezes
oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade
contemporânea, a saber:

prevenção ao uso indevido de drogas;

cultura indígena;

educação ambiental;

enfrentamento à violência na escola;

educação fiscal;

relações étnico-raciais.
A dificuldade enfrentada para a implementação dos desafios educacionais
contemporâneos entre outros motivos, apresenta a carência de profissionais da
educação não capacitados para abordar a temática com aprofundamento teórico
apropriado.
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33
5.16 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A Equipe Multidisciplinar foi formada e está atuando junto a comunidade
escolar.
5.17 TRANSIÇÃO DOS ANOS INICIAIS PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
O Colégio Estadual Rio Branco neste processo de transição recebe alunos de
diferentes locais e escolas com interesses e saberes distintos. Soma-se a estes
fatos, a família não tem acompanhado seus filhos no desenvolvimento de suas
atividades escolares.
Diante desta diversidade encontra dificuldade na efetivação do processo
ensino/aprendizagem, pois os profissionais da educação não encontram ressonância
nas metodologias utilizadas para atingir as dificuldades apresentadas.
6. MARCO CONCEITUAL
6.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
6.1.1 Filosofia do Colégio
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional busca assegurar a participação de todos os segmentos da comunidade
escolar nas decisões através da gestão democrática. Dessa forma, oportuniza o
acesso e permanência aos alunos, respeitando as diversidades culturais, étnicas e
as necessidades educacionais especiais.
Busca propiciar o desenvolvimento das potencialidades de seus alunos,
capacitando-os para o exercício efetivo de sua cidadania e promovendo o
envolvimento constante de professores, alunos e toda comunidade escolar.
6.1.2 Concepção Educacional
O conceito de Educação está expresso no artigo 1º da LDB nº 9394/96:
“Educação são os bens culturais que o indivíduo recebe através dos
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana,
no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
34
Num sentido mais amplo, observa-se em Veiga (2005) que:
Educação são os bens culturais que o indivíduo recebe através dos
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais.
Evidencia-se que a educação traz em seu bojo o desenvolvimento econômico,
mas sem perder o seu foco principal que é a cidadania plena.
Dessa forma, ratifica-se com Veiga (2005):
A educação é um compromisso ético dos brasileiros para com os outros
brasileiros. Compromisso ético não é econômico. […] É certo que a
educação do povo traz também benefícios econômicos, mas o objetivo é a
dignidade.
No contexto escolar, a educação é uma prática relevante à sociedade,
segundo Klein “alvo de uma reflexão metódica, científica e crítica”, afim de atingir
seu objetivo.
Busca-se assim na educação uma ação transformadora com o propósito de
prover a todos condições iguais de formação.
6.1.3 Princípios e fins norteadores da educação
Os princípios norteadores da educação
deste estabelecimento de ensino
estão inseridos nos artigos 2º e 3º da LDB nº9394/96, como a seguir:
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e suas
qualificações para o trabalho.
Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I.
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,
a arte e o saber;
III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. valorização do profissional da educação escolar;
VIII.gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX. garantia de padrão de qualidade;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
35
X. valorização da experiência extra-escolar;
XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
6.1.4 Objetivos
Ensino Fundamental
Os objetivos norteadores do Ensino Fundamental deste estabelecimento de
ensino está inserido no artigo 32 da LDB nº 9394/96, como a seguir:
Art. 32 – O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e
gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I. desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista aquisição
de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
§ 1º - É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em dois
ciclos:
§ 2º- Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar
no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da
avaliação do processo de ensino -aprendizagem, observadas as normas do
respectivo sistema de ensino.
§ 3º- O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,
assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e
processos próprios de aprendizagem.
§ 4º - O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado
como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
Ensino Médio
Os objetivos norteadores do Ensino Médio deste estabelecimento de ensino
está inserido no artigo 35 da LDB nº 9394/96, como a seguir:
Art. 35- O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima
de três anos, terá como finalidades:
I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
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36
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a
novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos
processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Educação Profissional
Os objetivos norteadores do Educação Profissional deste estabelecimento
de ensino está inserido no artigo 39 da LDB nº 9394/96, como a seguir:
Art.39- A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação,
ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de
aptidões para a vida produtiva.
Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e
superior, bem como trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a
possibilidade de acesso à educação profissional.
6.1.5 Fins Educativos
Conforme a LDBEN nº 9394/96, a educação, dever da família e do Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
6.1.6 Concepções Curriculares norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional
A proposta curricular do Estado do Paraná tem uma base disciplinar, ou seja,
a ênfase será nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que
compõem a matriz curricular. Tais disciplinas foram selecionadas de acordo com a
tradição curricular e, conforme apregoa a (LDBEN) 96, de modo a garantir, que
todos os estudantes, assimilem os elementos do currículo, pois sem isso, eles não
se converterão em cidadãos com a possibilidade de participar do destino do país e
interferir nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista.
Assim “[…]
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
37
o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem
superadas pelo aluno dentro de um ciclo-nível educativo ou modalidade de
ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como
programa de atividades planejadas, devidamente sequencializadas,
ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num
guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como
resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do
plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo
conhecimentos, valores e e atitudes; o currículo como experiência recriada
nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa
e habilidade a serem dominados como é o caso da formação profissional, o
currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os
alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma.
(Sacristan, 2000, p.14).
Desta forma, o currículo constitui o elemento central no processo educativo.
6.1.7 Diretrizes Curriculares que norteiam a ação do Colégio
Organização curricular utilizada
Conforme LDB vigente, a organização curricular do Colégio, se apresenta:

Ensino Fundamental e Ensino Médio são organizados através de áreas de
conhecimento sendo importante para garantir participação do aluno na
sociedade de uma forma autônoma.

A organização das três áreas de conhecimento: Linguagem, Códigos e suas
Tecnologias e Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e
Ciências Humanas e suas Tecnologias são baseadas em conhecimentos que
contemplam objetos de estudos que criam condições para que a prática
escolar se desenvolva numa perspectiva de interdisciplinariedade. Assim
sendo, as áreas de conhecimento asseguram uma educação de base
científica e tecnológica, onde o conceito, a aplicação e a solução de
problemas concretos são mesclados com componentes socioculturais
orientados epistemologicamente que concilie humanismo e tecnologia.
Portanto, as áreas de conhecimento apresentam o desenvolvimento pessoal
intercalado aos conteúdos científicos, tecnológicos, sócio culturais e de
linguagens,
onde
ocorrem,
também
o
desenvolvimento
de
projetos
interdisciplinar.

O Curso Formação de Docentes, proporciona uma formação de professores
para atuar nas Instituições Educativas na Educação Infantil e Séries iniciais
do Ensino Fundamental, abrangendo aspectos teóricos e práticos que se
articulam, tendo como trajetória de formação os três eixos: científico,
profissional e cultural. Dando oportunidade para o futuro docente ser capaz
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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38
de desenvolver a práxis profissional.

O Curso Técnico em Informática proporciona a atuação no mundo do
trabalho, bem como o domínio das ferramentas de informática, e o
conhecimento do funcionamento do computador e seus periféricos. O aluno
será capaz de interagir com outros profissionais e colaborar na solução de
problemas encontrados na área técnica.

O Curso Técnico em Administração traz os três componentes curriculares:
base nacional comum, parte diversificada e parte específica que integram-se
e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a
base da formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais
permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico
que produz sua existência pela interação consciente com a realidade
construindo valores, conhecimentos e cultura.

O Curso Técnico em Logística apresenta três componentes curriculares: base
nacional comum, parte diversificada e parte específica que integram-se e
articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a
base da formação técnica. O curso busca atender a uma demanda qualificada
na área de transporte e armazenagem, proporcionando melhores condições
de formação para o atendimento de setor sensível na formação da riqueza
nacional.

O Curso Técnico em Recursos Humanos justifica-se pela crescente
complexidade de formação de técnicos para a área de gestão de recursos
humanos. Sendo ela, hoje, o ativo mais importante de qualquer organização,
exige a formação de profissionais competentes e habilitados com as
principais metodologias, técnicas e instrumentos de gestão.
6.1.8 Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente
O Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8069/90, inaugurou um novo
marco ideológico para as concepções sobre a criança e o adolescente, orientando a
atuação do Estado, tanto no que se refere aos poderes legislativo, executivo
( políticas públicas) e o judiciário.
O Estatuto considera crianças e adolescentes como sujeitos de direito e
cidadãos, portanto, a Lei instaura direitos para todas as crianças e adolescentes,
garantindo um atendimento integral. Levando em conta as diversas necessidades
desse público instituiu a co-responsabilidade de toda a sociedade civil e do poder
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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39
público em garantir o direito a uma vida saudável.
A criança e o adolescente têm o direito à educação, visando o seu pleno
desenvolvimento, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o
trabalho, segundo o Art.53.
Cabe aos pais ou responsáveis legais ter a ciência do processo pedagógico,
bem como a participação da definição das propostas educacionais e o
acompanhamento da frequência escolar.
Inserido no Art. 58, o processo educacional respeitará os valores culturais,
artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescentes,
permitindo assim, o acesso às fontes de cultura.
6.1.9 Concepções das capacitações continuadas
A formação continuada tem como objetivo a melhoria da qualidade da
educação pública, com possibilidades concretas de transformação da realidade
educacional, tendo como princípios formadores o caráter democrático, a valorização
profissional e o atendimento à diversidade.
A concepção de formação continuada da SEED garante a participação dos
profissionais da educação na construção de uma escola mais democrática,
buscando uma integração de professores e funcionários rumo à consolidação da
qualidade na educação através de reuniões, cursos, seminários, grupos de estudo
entre outros.
A educação continuada se faz necessária pela própria natureza do saber e
do fazer humanos como práticas que se transformam constantemente. A
realidade muda e o saber que construímos sobre ela precisa ser revisto e
ampliado sempre. Dessa forma, um programa de educação continuada se
faz necessário para utilizarmos nossos conhecimentos, principalmente para
analisarmos as mudanças que ocorrem em nossa prática, bem como para
atribuirmos direções esperadas a essas mudanças. (Christov, 1989, p.9).
Assim, tematizando sua prática, isto é, fazendo coro que sua prática se
transforme em conteúdo de reflexão, vai-se ampliando a consciência sobre a própria
prática.
6.1.10
Concepção
de
homem,
sociedade,
cultura,
educação,
escola,
conhecimento, tecnologia, ensino-aprendizagem, cidadania/cidadão
Homem
O homem precisa do outro para se produzir, portanto é um ser plural. Essa
condição, síntese de múltiplas relações sociais, que se estabelecem ao longo da
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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40
vida.
Segundo Heller:
O homem nasce já inserido em sua cotidianidade. O amadurecimento do
homem significa, em qualquer sociedade, que no indivíduo adquire todas as
habilidades imprescindíveis para a vida cotidiana da sociedade. (…) É
adulto quem é capaz de viver por si mesmo a sua cotidianidade. (1972, p.
18).
Então o homem se desenvolve ao passo que torna suas as experiências
vividas através da compreensão. Compreensão que embasa o papel da escola em
oferecer o conhecimento a partir da prática social e assim pela compreensão se
torna um homem capaz de interagir com os outros e buscar o crescimento pessoal,
emocional, profissional, enfim o homem holístico.
Sociedade
Pela interdependência crescente entre os povos, necessita-se cada vez mais
ser solidários e assim conviver com as diferenças de modo a compreender a
dimensão do outro.
Para Libâneo (1994):
A sociedade brasileira está passando por intensas transformações
econômicas, sociais, políticas, culturais. As novas exigências educacionais
diante dessas transformações pedem um professor capaz de exercer sua
profissão em correspondência às novas realidades da sociedade, do
conhecimento, do aluno, dos meios de comunicação e informação. Há uma
nítida mudança no desempenho dos papéis docentes, novos modos de
pensar, agir e interagir.
Então cabe à escola o papel de ter, conforme Orsolon, o compromisso com a
formação do homem transformador, aquele capaz de analisar criticamente a
realidade, desvelando seus determinantes sociais, políticos, econômicos e
ideológicos, protagonista da construção de uma sociedade justa e democrática,
superador dos determinantes geradores de exclusão.
Objetiva-se assim, através da dimensão articuladora a superação de modelos
excludentes da sociedade pela educação para todos.
Cultura
O papel da escola tem como princípio transmitir cultura e traz em seu bojo
valores e saberes sociais. Então, cria-se uma identidade onde a cultura escolar é
influenciadora da cultura comunitária.
Para Luckesi (2005):
A cultura é uma construção que a humanidade vem elaborando ao longo do
tempo, assumindo características específicas em cada época histórica
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assim como em cada espaço geográfico. Dentro dessa construção, cada ser
humano nasce, cresce e morre. Cada um e a coletividade assimilam,
reproduzem e renovam essa herança; é por meio do processo de
assimilação, reprodução e renovação da cultura que os indivíduos, como
sujeitos, e a humanidade, como um todo, se desenvolvem e caminham.
Portanto, o Colégio Estadual Rio Branco busca a construção da cultura
através de uma educação intencional com o feito de oferecer aos alunos-sujeitos da
educação, saberes científicos que contribuam para sua formação.
Educação
A educação é um trabalho humano, intencional, diferente do irracional, é
guiada por um fim que é o processo pedagógico. Então educar-se é transformar-se,
tornar-se sujeito.
Segundo Paro, o verbo educar-se é reflexivo. Só existe educação se o
educando concorre como sujeito da educação.
A educação propicia conforme Moran, novos caminhos de integração do
humano e do tecnológico; do racional, sensorial, emocional e do ético; do presencial
e do virtual; da escola, do trabalho e da vida em todas as suas dimensões e
finalmente o que diferencia o avanço dos países é a qualificação das pessoas.
Para tanto, a finalidade da educação escolar é a transmissão sistemática dos
conteúdos de ensino, buscando adequação curricular para trabalhar a inclusão.
Nesse sentido pretende-se oferecer uma educação que propicie a inclusão no seu
sentido mais amplo e assim oferecer um ensino de qualidade a todos.
Escola
O papel formativo da escola, requer um dimensionamento, principalmente
nos dias atuais em que ampliam e se aprimoram as demais agências informativas.
Assim, é preciso resgatar à concepção de escola como meio de instrução capaz de
transmitir conhecimento.
A escola é um lugar de trabalho, de esforço, de regras evidenciando-se
também como lugar agradável, lugar de acolhimento.
Para Luckesi (2005), “a escola tem [...] o seu objetivo principal é
desenvolvimento
das
capacidades
desenvolvimento das habilidades
cognoscitivas,
uma
vez
que
para
o
motoras e do modo de viver muitas outras
instâncias sociais, além da escola, contribuem”.
Então para usufruir dos bens construídos pela sociedade necessita-se da
escola, que oferece o suporte através do conhecimento com a democratização do
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ensino e assim auxiliar na movimentação dos bens dessa sociedade voltada ao
bem estar de todos.
Conhecimento
O conhecimento
escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos
alunos. Daí, a necessidade de se promover, na escola, uma reflexão aprofundada
sobre o processo de produção do conhecimento escolar, uma vez que ele é, ao
mesmo tempo, processo e produto. A análise e a compreensão do processo de
produção do conhecimento escolar, ampliam a compreensão sobre as questões
curriculares.
O conhecimento é universal porque é histórico. Como diz Ernest Mandel, o
conhecimento, “não é um fenômeno separado da vida e dos interesses dos homens.
É uma arma que permite ao homem dominar as forças da natureza, uma arma
para compreender
as origens da questão dos meios
de as resolver. O
conhecimento nasceu pois a prática social do homem; tem por função aperfeiçoar
esta prática.”
O conhecimento científico são passaportes para uma nova prática social,
para tanto urge lutar contra a apropriação elitista do conhecimento.
De acordo com Saviani (2001, p.6) “Ora sem a formação da consciência de
classe não existe a organização e sem a organização não
é possível a
transformação revolucionária da sociedade”.
O conhecimento para Klein pontua:
Partindo-se do pressuposto de que o conhecimento científico é uma
produção social (e, portanto, envolve um ampla teia de sujeitos e relações e
resulta de uma complexa base de conhecimentos já elaborados ao longo da
história) parece evidente a dificuldade do aluno, individualmente, como fruto
de sua própria subjetividade, construir conhecimentos. A produção de novos
conhecimentos requer, não só a interação entre sujeitos, como o domínio
prévio de uma significativa bagagem de
novos conhecimentos já
disponíveis na sociedade. Assim, quando se diz que o aluno vai “produzir
seu próprio conhecimento”, deve-se entender que o aluno está, neste caso,
produzindo sua elaboração subjetiva acerca do real, a partir dos elementos
(experiências empírica, teorias, explicações, etc.) que o professor, como
mediador, disponibiliza para ele. Por outro lado, a prática pedagógica não
deve se configurar como uma inculcação mecânica e acrítica de descrições,
classificações, regras e dados isolados, pois não há aprendizagem sem
uma participação ativa, cognitiva e prática do aluno. Entende-se, assim, que
ao isolar um dos elementos do processo, dando-lhe a primazia sobre o
outro, ambas as perspectivas são problemáticas.
Diante do exposto, enfatiza-se a democratização do conhecimento, através do
acesso e permanência dos que têm na escola pública única alternativa para sua
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emancipação.
Tecnologia
A tecnologia se apresenta como formas de manutenção e de transformação
das relações sociais, políticas e econômicas acentuando a barreira entre os que
podem e os que não podem ter acesso a ela.
Com as mudanças trazidas pela tecnologia, o mercado de trabalho vem
sofrendo alterações
substanciais, em relação à forma de desenvolver muitos
trabalhos tradicionais.
Cabe à escola contribuir para diminuir diferenças e desigualdades, na medida
em que acompanhar os processos de mudanças, oferecendo formação adequada às
novas necessidades da vida moderna.
Para Moran (2009):
A escola é um dos espaços privilegiados de elaboração de projetos de
conhecimento, de intervenção social e de vida. É um espaço privilegiado de
experimentar situações desafiadoras do presente e do futuro, reais e
imaginárias, aplicáveis ou limítrofes. Para promover o desenvolvimento
integral da criança e do jovem só é possível com a união do conteúdo
escolar com a vivência em outros espaços de aprendizagem.
Assim através da formação de professores no domínio dos processos de
comunicação envolvidos na relação pedagógica e no domínio das tecnologias,
haverá um avanço maior
As tecnologias oferecem alternativas de educação, que possibilita a formação
contínua, ferramentas importantes para a atualização de conhecimento, a
socialização de experiências e aprendizagem permanente.
Ensino/Aprendizagem
O ensino é uma atividade profissional
complexa que exige preparo,
compromisso e responsabilidade do educador para instrumentalizar política e
teoricamente o aluno, ajudando-o a constituir-se como sujeito social. É um processo
de caráter sistemático, intencional e flexível, visando à obtenção de determinados
resultados.
Sobre o ensino e aprendizagem, Luckesi (2005) salienta:
Se estou interessado em que o educando aprenda, devo cuidar de um
ensino intencional que possibilite ao educando o efetivo crescimento, uma
vez que vou propondo a eles pequenos e administráveis conflitos para que
avance para níveis mais complexos de suas capacidades cognoscitivas.
A respeito do aprender, Hoffmann (2001) enfatiza:
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A provocação do desejo de aprender e/ou criar a necessidade de aprender
– talvez um dos compromissos mais difíceis enquanto educadores. A
realidade escolar não é a mesma, porque cada vez mais enfrenta a
desmotivação, o conformismo, a inércia cognitiva de muitos estudantes...É
preciso equilibrar desejo e necessidade.
A prática pedagógica conduz ao efeito ensinar e aprender e neste contexto,
a atividade docente é destinada aos outros para o outro.
O processo pedagógico, para Klein, caracteriza-se como:
A relação ensino aprendizagem se expressa como relação entre sujeitos.
Com efeito, o processo pedagógico constitui uma relação entre dois
sujeitos, com características específicas – o professor e o aluno-, e a
relação que se estabelece entre eles é ensino-aprendizagem. Assim, tal
como não se pode negar ao aluno o caráter de sujeito do processo, da
mesma forma não se nega igual caráter ao professor. Ou seja, ambos são
sujeitos do mesmo processo, entretanto, com participações diferenciadas.
Ao professor, enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento
científico, cabe o papel de mediador, ou seja, de desenvolver procedimentos
adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos.
A estes cabe o esforço teórico-prático dessa apropriação.
Ao
colocar-se
o
processo
ensino-aprendizagem
que
ocorre
fundamentalmente na sala de aula enquanto o espaço privilegiado na realização da
especificidade da escola, fundamenta -se que na perspectiva da qualidade social
exige um profissional que tenha a competência técnica, compromisso ético, partícipe
da gestão coletiva, formação contínua na perspectiva de seu desenvolvimento
profissional e manter boas relações com os colegas, alunos, pais e a comunidade.
Cidadania
Considerando a cidadania como uma qualificação do exercício da própria
condição humana. Então o homem só é plenamente homem se for cidadão.
Questiona-se o papel da escola na construção da cidadania .
Busca-se em Severino a contribuição para o questionamento:
... A escola se dá como lugar do entrecruzamento do projeto político coletivo
da sociedade com os projetos pessoais e existenciais de educando e
educadores. É ela que viabiliza que as ações pedagógicas dos educadores
se tornem educacionais, na medida que as impregna das finalidades
políticas da cidadania que interessam aos educandos. Se, de um lado, a
sociedade precisa da ação dos educadores para a concretização de seus
fins, de outro, os educandos precisam do dimensionamento político do
projeto social para que sua ação tenha real significação enquanto mediação
da humanização dos educandos. Estes encontram na escola um dos
espaços privilegiados para a vivificação e efetivação de seu projeto.
Portanto, o espaço escolar favorece a consecução do objetivo de torná-lo
instrumento de emancipação das camadas populares.
Ratifica-se em Saviani (2003) que,
a organização do trabalho escolar é, por sua vez, mediação entre o trabalho
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docente e a prática social. Afirmar este caráter de mediação da organização
escolar significa afirmar que ela não se justifica por si mesma, mas tem sua
razão de ser nos efeitos que se prolongam para além dela e que persistem
mesmo após sua cessação (…) o critério para se aferir o grau de
democratização atingindo o interior da escola deve ser buscado, pois, na
prática social.
Para que o indivíduo possa se humanizar, tornando-se pois efetivamente
cidadão, é preciso que mediações de sua existência ocorram no plano concreto,
histórico é real. A escola se caracteriza, pois como instituição das mediações reais,
não num equacionamento dualista, mas num pulsar único, numa unidade de ação
integrada e integrante.
6.1.11 PDE Escola
O PDE Escola é um conjunto de ações em parceria com os entes federados,
instituições de ensino superior, organizações da sociedade civil e outros ministérios
que prioriza uma educação de qualidade estabelecendo metas para a educação
básica, incluindo acompanhamento e assessoria aos municípios com baixos
indicadores de ensino (IDEB). O PDE-Escola, por sua vez, parte do PPP,
contribuindo para a prática cotidiana do planejamento escolar.
Esta prática, deve envolver todos os sujeitos da escola – na elaboração,
execução e avaliação, aliada à elaboração e revisão constante do Projeto Político
Pedagógico, em muito auxilia a escola a definir e reorientar sua atuação,
considerando sua autonomia e especificidades mas, também, seus limites, enquanto
parte de um contexto institucional e social mais amplo.
6.1.12 Concepção de Tempo e Espaço na Escola
Atividades Complementares Curriculares em contraturno
As atividades complementares curriculares em contraturno têm como
objetivos, promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de
tempos, espaços e oportunidades educativas realizadas na escola em contraturno, a
fim de atender às necessidades socioeducacionais dos alunos e responder às
demandas educacionais e aos anseios da comunidade. Visa também possibilitar
maior integração entre os alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso
ao conhecimento e aos bens culturais.
6.1.13 Gestão Democrática
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É um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange as dimensões
pedagógicas, administrativa e financeira. Ela exige uma ruptura histórica na prática
administrativa da escola, com o enfrentamento
recuperação e de não permanência
das questões de exclusão
do aluno na sala
e
de aula, o que vem
provocando a marginalização das classes populares. Visa ainda romper com a
separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e
prática.
A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura
de
poder da escola, tendo em vista sua socialização. A busca da gestão democrática
inclui, necessariamente, a ampla participação dos representantes; dos diferentes
segmentos
da
escola
nas
decisões/ações
administrativo-pedagógicas
ali
desenvolvidas. Nas palavras de Marques:
A participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece as
pressões para que sejam elas legítimas, garantes o controle sobre os
acordos estabelecidos e, sobretudo contribui para que sejam contemplados
questões que de outra forma não entrariam em cogitação. (1990.p. 21)
6.1.14 Administração Colegiada
No artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) está claro que:
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público
na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes
princípios:

participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola;

participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
A participação dos pais e alunos oportuniza principalmente na constituição e no
desempenho de órgãos colegiados, buscando uma função articuladora, formadora e
transformadora, para assim concretizar os princípios de autonomia e gestão
democrática. Órgãos colegiados do Colégio Estadual Rio Branco :

Conselho Escolar
O conselho escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria
de Estado da Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente,
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o Projeto Político Pedagógico
47
e o Regimento Escolar, para o cumprimento da
função social e específica da escola.
O Conselho Escolar nas escolas públicas tem um papel relevante, Silva
enfatiza que :
...revela-se importante espaço de descentralização do poder, quando se
garante a maior participação dos vários segmentos que compõem, tanto
como para referentes às metas e aos objetivos gerais da escola, que vão
dar suporte ao projeto pedagógico.
O conselho escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois
terços )de seus integrantes.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários - A. P. M. F.
A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de
representação dos Pais Mestres, e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não
tendo caráter político – partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo
indeterminado.
Para Veiga (1998, p.118), a APMF “deverá exercer a função de sustentadora
jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação
dos pais no seu cotidiano”.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por Estatuto próprio,
aprovado e homologado, em Assembleia Geral, convocada especificamente para
este fim.

Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes
do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses
individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e
desportiva de seus membros.
Para Franco, “o grêmio estudantil é o espaço institucionalizado que permite
aos jovens organizar-se, rompendo-se com relações hierarquizadas de poder,
incentivando o debate e estreitando a comunicação entre os próprios alunos e entre
os alunos e os professores e a equipe diretiva da escola”.
O grêmio estudantil é regido por estatuto próprio, aprovado e homologado em
Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.
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48
6.1.15 Concepção de Formação Continuada
Pensar em formação de professores nos remete a pensar a escola como
espaço privilegiado de formação. Se nas instituições formais de ensino, o professor
realiza sua formação inicial, seja ele em nível médio ou superior, na escola, local de
seu trabalho ele encontra um espaço que promove sua formação continuada,
visando seu desenvolvimento pessoal e profissional mediante práticas de
envolvimento dos professores na organização da escola, articulação do currículo,
nas atividades pedagógicas, nos conselhos de classe, etc.
A formação continuada de professores tem sido, nos últimos anos, tema para
políticos, professores, pesquisadores, universidades e vários outros setores da
sociedade. As concepções e práticas têm assumido de forma rápida, observando-se
pouco planejamento e estudo sobre o assunto. Nesse sentido, são desenvolvidas
ações, na maioria das vezes, pretendendo solucionar problemas da educação,
porém com resultados pouco satisfatórios, dada a complexidade dos problemas da
educação, tanto para os próprios professores, como para os alunos e a sociedade
em geral.
Esses recursos apresentam-se, geralmente como situações artificiais, em que
os professores encontram dificuldades para expor e contribuir com suas
experiências, não chegando a envolver-se em uma situação de troca de práticas
pedagógicas em sua rotina
de trabalho e em seu cotidiano escolar. São
observações que vão de encontro com as de Nóvoa:
A formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos
ou de técnicas), mas sim através de um trabalho de reflexidade crítica sobre
as práticas e de (re)construção permanente de uma identidade pessoal.
Por isso é tão importante investir na pessoa e dar estatuto ao saber da
experiência. (Nóvoa, 1995:25)
Mediante esse fato é necessário que o professor esteja em constante
processo de formação, buscando sempre qualificar, pois com uma formação
continuada ele poderá melhorar sua prática docente e seu conhecimento, levando
em consideração a sua trajetória pessoal, pois a trajetória profissional do educador
só terá sentido se relacionada a sua vida pessoal, individual e na inter-relação com o
coletivo.
Na busca pela formação continuada, um dos aspectos evidenciados tem sido
a política
educacional do Estado do Paraná, onde os professores possuem
horizontes de opções mais amplo, em função dos programas de capacitação nos
cursos EAD, a fim de aprimorar o seu trabalho docente aos conteúdos digitais
educacionais de forma compatível com os avanços tecnológicos aliados ao
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conhecimento e a experiência de sua prática docente na articulação das mídias no
caminho do aprendizado ao mundo contemporâneo, ocorrendo uma transformação
das relações de tempo e espaço na virtualidade da rede.
6.1.16 Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE
O PDE é uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores
da educação superior e os da educação básica, através de atividades teóricopráticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças
qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense.
O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às atividades
da formação continuada em educação, disciplina a promoção do professor para o
nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do magistério estadual",
Lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual
subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais
sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática.
A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da
SEED e nas diretrizes curriculares da SEED.
6.1.17 Concepção da Hora Atividade
A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência,
para estudos, avaliação e planejamento.
Está regulamentada de acordo com a instrução nº 02/2004, bem como na
resolução nº 305/2004-SEED, que regulamenta a distribuição de aulas nos
estabelecimentos de ensino da rede estadual de Educação Básica e estabelece
normas para atribuição da hora atividade, como também na Lei Estadual nº 13.807,
de 30/09/2002 que institui os 20% de hora-atividade.
Neste horário destinado a hora-atividade é o momento em que os professores
planejam suas atividades, buscam informações em livros, Internet e através de
trocas de informações. Procuram a pedagoga para aprimorar os conteúdos que
serão trabalhados, quando se faz necessário.
Os professores têm acesso aos computadores para assim elaborarem suas
atividades, bem como pesquisas na Internet para enriquecer os projetos que serão
executados.
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O Colégio organizou o quadro de horários de hora-atividade de acordo com
suas possibilidades, pois para alguns professores não foi possível organizar um
quadro de hora-atividade com a validade de rotatividade, sendo que 12 (doze) dos
20 (vinte) professores são de outro município. Alguns completam aulas
extraordinárias neste estabelecimento, existindo também o professor PSS que para
ter um número maior de aula é obrigado a pegar aulas em vários estabelecimentos.
Dentro da organização da hora-atividade em alguns casos, levou-se em conta
o dia em que o professor tem aula no estabelecimento e não o dia em que seria o da
sua disciplina, pelo motivo do grande grupo ser formado por professores itinerantes.
Por ser uma escola de pequeno porte, há disciplinas em que só um professor é
responsável, levando-o a usufruir as horas individualmente.
Como ponto de partida, propõe-se que a hora-atividade seja entendida como
processo de construção e reconstrução da prática pedagógica como compromisso
de instrumentalizar os profissionais da educação no processo contínuo de
aperfeiçoamento, visa-se transformar o processo ensino/aprendizagem com
estudos, métodos, técnicas e uso de novas tecnologias que estão ao alcance dos
professores.
Vale destacar, que o projeto de lei foi aprovado por unanimidade, sem
emendas, pela Assembleia Legislativa, em 02 de setembro de 2002. Assim a Lei n.
13.807, entrou em vigor em 30 de setembro de 2002 e determina nos seus Artigos I
e III:
Art. I – Fica instituído percentual de 20% (vinte por cento) de hora-atividade
da jornada de trabalho para todos os professores do Estado do Paraná em efetiva
regência de classe em seu estabelecimento de ensino da rede pública,
cons8iderando a jornada do cargo efetivo, das aulas extraordinárias e das aulas pelo
regime consolidação das leis trabalhistas (CLT), hoje Processo Seletivo Simplificado
(PSS).
Art. III – À hora-atividade é o período em que o professor desempenha
funções da docência, reservado aos estudos, planejamentos, reuniões pedagógicas,
atendimento à comunidade escolar, preparação das aulas, avaliação dos alunos
outros correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício.
Entretanto, observa-se que é vago esse “período reservado a estudos” e
outros, ou seja, não há especificações precisas sobre quais “estudos” os docentes
poderiam se dedicar. “A forma como a hora-atividade vem sendo utilizada, sua
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51
definição, as atividades pertinentes, as não pertinentes, não constam em literatura
própria”. (Zamoner, 2004, p.21).
Por outro lado, a Superintendência de Educação do Estado do Paraná, em
sua Instrução n. 02/2004, orienta que:
1. A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência,
para estudos, avaliação e planejamento.
2. A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos
professores, priorizando-se:

O coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou
módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das
diretrizes curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;

O coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), dos
diferentes níveis e modalidades de ensino;

A formação de grupos de professores para o planejamento e para o
desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas
específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento.
Como conquista política as contribuições que a hora-atividade trouxe para os
professores constatam-se que foi concebida para que o professor efetive e
desempenhe suas ações educativas dentro do próprio espaço escolar.
Faz-se necessário que os profissionais da educação compreendam-se que a
função real da escola é socializar os conhecimentos científicos, artísticos e
filosóficos, por meio do saber escolar. Neste contexto, o referencial teórico, Saviani
(2005, p.21) afirma que: “pela mediação da escola acontece à passagem do saber
espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita num
movimento dialético”. A essência que os professores ultrapassem fronteiras de
entendimento, porque consiste apenas como espaço de tempo para trabalhos
práticos; é preciso correlação de forças, capazes de fornecer elementos para termos
novas esperanças e novas utopias, que nos dá resistência contra o fatalismo, na
busca dos conhecimentos intelectuais.
6.1.18 Equipe Multidisciplinar
As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho
escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por
Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº
04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das
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ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo.
As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das
disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes
Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação das Relações Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos
Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para
que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de
seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.
6.1.19 Concepção de Plano de Trabalho Docente
A elaboração do Plano de Trabalho Docente atende a dimensão legal: artigo
13, incisos II e IV da LDBEN 9394/96.
Elaborar e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das
políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e com a legislação
vigente para a Educação Nacional.
O Plano de Trabalho Docente é um documento que registra o que se pensa
fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer – é uma diretriz
para as ações educacionais do professor.
Romão questiona a função do Plano de Trabalho Docente;
Não é o aluno que deve “cumprir” a programação? Não é para o discente
que o planejamento é feito, qualquer que seja sua concepção? De que
adianta o docente avançar no planejamento, “dando aula para as paredes”,
se os alunos não avançam com ele?
O Plano de Trabalho Docente permite uma avaliação do processo
ensino/aprendizagem
e
possibilita
compreender
a
concepção
de
ensino/aprendizagem e de avaliação do professor.
Para tanto o
Plano de Trabalho Docente orienta/direciona o trabalho do
professor e requer conhecimento prévio da Proposta Pedagógica Curricular e
pressupõe reflexão prática educativa.
6.1.20 Concepção de Reunião Pedagógica
A escola deve ser um espaço de formação. Uma formação que amplie o
compromisso de atender aos segmentos de ensino propostos, mas também atinja a
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53
formação continuada de professores.
As reuniões pedagógicas são responsáveis por formar um professor que fale
com propriedade do que a escola pensa. Devem ser um espaço de debate e
articulação clara entre as questões administrativas e as pedagógicas. É fundamental
esclarecer quais são os aspectos que podem ser influenciados pelos dois campos
para que se evitem discursos trocados e argumentos atravessados.
Como Bruno e Christov (2003), a reunião pedagógica tem: “A importância
dessa reflexão está na oportunidade de os professores
avaliarem sua prática,
trocarem experiências com os colegas e aprofundarem conhecimentos relativos ao
processo de ensino”.
O espaço de reunião pedagógica deve ser, efetivamente, pedagógico, ou
seja, transformador, de educação. Devemos perseguir a formação, a transformação,
o grupo, a indagação e os desafios colocados por nossa profissão.
Sejam quais forem as caras que a reunião pedagógica tenha, uma coisa não
se deve abrir mão: da generosidade de falar aos ouvidos daqueles que escutam as
suas palavras, pois, no mínimo, o que se ganha com esses espaços é o tempo, que
constrói uma cultura coletivizada de um grupo de educadores.
6.1.21 Concepção de Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um colegiado, no qual, diretor, equipe pedagógica,
alunos e professores se encontram para discutir o ensino aprendizagem e o
desempenho dos alunos. O Conselho de Classe pode se tornar um momento de
reflexão, quando se discute as dificuldades de ensino, de aprendizagem, adequação
dos conteúdos curriculares, metodologia empregada, enfim da própria proposta
pedagógica da escola para se adequar às necessidades dos alunos. É um espaço
de
trabalho
participativo
em
que
alunos
e
educadores
avaliam
e
dão
encaminhamentos para que haja um crescimento e amadurecimento coletivo.
Segundo Dalben,
(…) o conselho de classe teria como papel fundamental dinamizar o
processo de avaliação, por intermédio da riqueza das análises múltiplas de
seus participantes, e estruturar os trabalhos pedagógicos segundo essas
análises coletivas, permitindo-se um fazer coletivo.
O Conselho de Classe, para cumprir sua função, exige do professor um olhar
cotidiano, detalhado sobre cada indivíduo para que durante o mesmo, possam
contar, explicar, lembrar, refletir e definir a partir daquilo que observaram e
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54
obtiveram como informação sobre a aprendizagem e o desenvolvimento de cada
um, o tipo de progressão adequada para cada aluno.
6.2 CONCEPÇÃO DE TEMPO ESCOLAR
Nas sociedades atuais, a submissão à ditadura do relógio indica que o tempo
tornou-se uma síntese simbólica com um alto grau de complexidade, correspondente
ao nível atingido na escola civilizatória. A percepção do tempo não é, portanto, inata
no homem. O entendimento que hoje, temos do tempo é o resultado de toda uma
experiência humana anterior, transmitida de geração em geração através do
processo de aprendizagem.
A concepção pedagógica adotada pelo coletivo reflete-se na organização dos
tempos escolares, segundo Miranda, “[...] permite situar a escola em um espaço
mais rico, flexível e democrático, abrindo novas possibilidades pedagógicas e de
interação, com o envolvimento de alunos, professores e da própria comunidade”.
Torna-se necessário que a escola reformule seu tempo escolar estabelecendo
períodos de estudos e reflexões dos profissionais da educação, fortalecendo a
escola como instância de educação continuada mediante a qualidade do trabalho
pedagógico é necessário que educadores aprofundem seu conhecimento sobre os
alunos, a se organizam e criarem seus espaços além da sala de aula.
6.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Exercendo sua autonomia de organização, conforme determina a LDB atual, o
Colégio se organiza em séries anuais a saber:

Ensino Fundamental: nove séries;

Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais está estruturado por
séries, organizadas em Blocos I e II, com duração de três anos letivos,
divididos em seis semestres.

Ensino Profissional: estes cursos funcionam com duas modalidades:
integrado e aproveitamento de estudos;

Formação de Docentes Integrado : quatro séries

Formação de Docentes - Aproveitamento de Estudos: três anos.

Técnico em Informática Integrado: quatro séries;

Técnico em Informática – aproveitamento de estudos: três períodos
semestrais.
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6.4 MATRIZ CURRICULAR - (EM ANEXO)
6.5 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS
RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA E LEI 11.645/08
Esse componente curricular deve oferecer uma resposta à demanda da
população afro descendente e indígena, no sentido de políticas de reparação e de
reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade. Busca-se com
essa diretriz curricular
a fundamentação
na dimensão histórica, social e
antropológica oriunda da realidade brasileira e procura combater o racismo e as
discriminações que atingem particularmente negros e índios. Nesta perspectiva,
propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes,
posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnicoracial – descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de
asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que
todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.
É importante salientar que essa proposta tem como meta o direito dos negros
e índios se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo
próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. É
necessário sublinhar que tais propostas tem, também, como meta o direito dos
negros e índios, assim como de todos os cidadãos brasileiros, cursarem cada um
dos níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e equipadas, orientados
por professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de conhecimentos;
com formação para lidar com as tensas relações produzidas pelo racismo e
discriminações, sensíveis e capazes de conduzir a reeducação das relações entre
diferentes grupos étnico-raciais, ou seja, entre descendentes de africanos, de
europeus, de asiáticos e povos indígenas. Estas condições materiais das escolas e
de formação de professores são indispensáveis para uma educação de qualidade,
para todos, assim como o é o reconhecimento e valorização da história, cultura e
identidade dos descendentes de africanos.
O Brasil ocupa a segunda posição no que se refere a grandes populações
afro-descendentes. Perdendo apenas para a Nigéria. Desta forma, pode-se verificar
a importância da implantação do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana na Educação Básica.
Há vários documentos que referem sobre o tema. Com a alteração descrita na
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56
Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, através da Lei
10.639/2003, a qual, relata sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana. No Estatuto da Adolescente através da Lei ( 8.096 de 13
de junho de 1990) e também o Plano Nacional de Educação (Lei 10.172 de 9 de
janeiro de 2001). Além deste dispositivos legais a reivindicação e propostas do
movimento Negro durante o séc. XX. Assim, surgiu a necessidade de diretrizes que
orientem para a elaboração de projetos que valorizam a história da cultura dos afrobrasileiros e dos africanos.
A lei 10.639/2003 busca fazer um resgate histórico proporcionando
as
pessoas negras afro-brasileiras, maior conhecimento sobre seu pais além de sua
própria história. Portanto, as instituições de ensino deverá fazer com que todos seus
integrantes tenham conhecimento sobre a valorização da história e cultura dos afrobrasileiros, pois a mesma tem caráter obrigatório e deverá envolver
diferentes
comunidades escolar, familiar e sociedade tendo como objetivo primordial divulgar e
produzir conhecimentos, atitudes, posturas e valores educando, assim os cidadãos
quanto a pluralidade étnico-racial, deixando nítido que a diversidade da nação
brasileira gozem dos mesmos direitos à educação de qualidade.
Portanto os direitos não refere-se somente ao estudo, mas também para a
formação de cidadania responsável, visando a construção de uma sociedade justa e
democrática.
6.6 LEI 13381/2001 - ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
Os assuntos relacionados à Geografia do Paraná, são contemplados nos
conteúdos curriculares, num
suporte teórico-crítico que vincule o objeto da
Geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e abordagens
metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e
socioambientais do atual contexto histórico.
Na disciplina de História os conteúdos são trabalhados dentro das temáticas
sugeridas pelas Diretrizes.
Os estudos sobre o Estado do Paraná também são trabalhados no curso de
Formação de Docentes, nas séries 4ª do Curso Formação de Docentes – Integrado
e 2ª e 3ª séries do AE, através das disciplinas de Metodologia do Ensino de
História e Metodologia do Ensino de Geografia.
6.7 LEI Nº 11.788/2008
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Conforme
a
lei
11.788/2008,
o
estágio
é
ato
educativo
57
escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o
trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em
instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos.
No Curso de Formação de Docentes, o estágio é obrigatório, faz parte do
projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando,
com uma carga horário de 800 horas a ser cumprida no decorrer do curso, em
ambas as modalidades: Integrado e Aproveitamento de Estudos.
O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Parceria com o setor produtivo
O estágio é essencialmente um ato educativo vinculado ao mundo do
trabalho, uma experiência antecipada da futura profissão. Ele se torna um
complemento indispensável a qualquer tipo de habilitação profissional oferecida pelo
ensino médio e profissional. Sua função é a de complementar os conhecimentos
adquiridos pelo estudante em sala de aula, vivenciando, na prática, o saber teórico
advindo das disciplinas do curso frequentado.
O Estágio configura como um conjunto de atividades práticas que o estudante
desenvolve na comunidade, nas instituições de ensino e nas empresas,
relacionadas com a carreira profissional escolhida. Ele deve ocorrer em condições
de acompanhamento pelas organizações educacionais de origem dos alunos e
dentro dos parâmetros legais podendo ser:

Obrigatório, quando integrado na Matriz Curricular de cada curso.

Não obrigatório, quando realizado em local de interesse do aluno, tendo como
principal característica a complementação dos conhecimentos adquiridos em
sala de aula.
Além de facilitar o processo de formação profissional, o estágio possibilita o
desenvolvimento de práticas de formação individuais e muito valorizadas pelo
mercado de trabalho, tais como: Capacidade de liderança e de assimilação de
conhecimentos, iniciativa, relacionamento interpessoal, versatilidade/flexibilidade,
senso crítico, auto-confiança, comunicação oral e escrita, poder de argumentação e
inteligência emocional.
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O Estágio compõe a maior força de inserção social do jovem no mercado de
trabalho, bem como, de realização pessoal e profissional. Quando um jovem
consegue a ambicionada vaga de estágio, a exemplo do diploma, eleva-se a sua
auto-estima, potencializando as energias para novos desafios.
Entre as parcerias efetuadas, estão: CIEE, CINE, Instituições de Educação
Municipal, Ongs, Associações, etc.
6.8 ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA
As disciplinas de Filosofia e Sociologia são contempladas de acordo com a
Legislação vigente.
6.9 CONCEPÇÕES DAS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
Profuncionário
Programa Nacional de Valorização dos Trabalhos em Educação, no âmbito do
Estado do Paraná, como experimento pedagógico, sob a coordenação executiva do
Departamento de Educação Profissional da Secretaria de Estado da Educação.
Os Cursos técnicos que fazem parte do profuncionário são: Gestão Escolar,
Alimentação Escolar, Meio Ambiente e Infra-estrutura Escolar e Multimeios
Didáticos, na Área Profissional de Serviços de Apoio Escolar.
Esse colégio foi contemplado pela Secretaria de Estado da Educação com o
curso Técnico de Nível Médio em Gestão Escolar. O Técnico em Gestão Escolar
deverá ser capaz de auxiliar na administração da escola, atuando como educador e
gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia na escola, com
capacidade para construir, propor, participar, interferir, conduzir, refletir, mediar e
dialogar com a comunidade escolar na perspectiva de emancipação do exercício da
cidadania e da responsabilidade social coletiva.
Em diagnóstico, constatou-se a necessidade de estender o mesmo a outros
profissionais da escola, com critérios de participação menos rígidos.
CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras Modernas
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e
gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado
do Paraná.
No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então
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59
Secretária Estadual da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas
atribuições legais, resolveu através da Resolução nº 3.546/86, de 15 de agosto de
1986, regulamentar a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas –
CELEM, na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná.
No ano seguinte, em 1987, o Secretário Estadual da Educação, senhor
Belmiro Valverde Jobim Castor, tendo em vista as disposições da Resolução nº
3.546/86 resolveu designar uma comissão através da Resolução 3.881/1987 com a
incumbência de elaborar o Regulamento dos CELEM.
Naquele momento, de acordo com as condições para a criação de turmas,
havia a disponibilidade de recursos humanos nas Línguas Estrangeiras Modernas
Alemão, Espanhol, Francês, Inglês e Italiano, e o objetivo era: “ensino instrumental
da língua (aprendizado e aprofundamento), para o aperfeiçoamento cultural e
profissional dos estudantes, desenvolvendo neles especialmente as habilidades de
leitura e interpretação de textos, oportunizando-se, aos alunos de melhor
rendimento, o desenvolvimento da escrita e da fala” (RESOLUÇÃO 3.546/1986 de
15 de agosto de 1986).
Em 1988, o então Superintendente de Educação do Estado do Paraná, Daniel
Domaszak, com base no art. 7º da Resolução Secretarial nº 3.546/1986 expediu a
Instrução nº 01/1988 que visava a “Regulamentação dos Centros de Línguas
Estrangeiras Modernas”, estabelecendo normas para o funcionamento dos CELEM
nos estabelecimentos de ensino, e na ocasião, destinando 30% das vagas à
comunidade.
Em novembro de 1999, a Secretária Estadual da Educação do Estado do
Paraná, Alcyone Saliba, resolveu que a partir do ano letivo de 2000, somente os
professores e alunos da Rede Pública Estadual de Ensino poderiam matricular-se
nos Curso ofertados pelo CELEM (Art. 1º) da Resolução nº 4.219/1999.
Em 25 de janeiro de 2002, a secretária Estadual da Educação, Alcyone Saliba
regulamentou a Resolução nº 92/2002, na qual estendeu-se, como exceção, a oferta
de vagas aos professores e funcionários, desde que não preenchidas as vagas
primeiramente ofertadas aos alunos da rede estadual de educação básica.
No ano de 2004, o Secretário de Estado da Educação do Estado do Paraná,
Maurício Requião de Mello e Silva, no Art. 1º da Resolução nº 2.137/2004 estendeu
a oferta de vagas aos professores e funcionários da SEED, bem como, 20% das
vagas à comunidade, desde que comprovado o término da 1ª fase do Ensino
Fundamental e o não-preenchimento das vagas ofertadas.
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O CELEM/SEED ao longo dos 21 (vinte e um) anos de existência, desde a
sua criação em 1986, contou com a coordenação de equipes formadas por Técnicos
Pedagógicos com formação acadêmica em algumas das Línguas Estrangeiras
Modernas ofertadas nos Cursos do CELEM e Técnicos Administrativos.
6.10 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Educação Fiscal
A Educação Fiscal está diretamente ligada com a cidadania, por isso ela deve
ser entendida como uma nova prática educacional que tem como objetivo o
desenvolvimento de valores e atitudes necessárias ao exercício de direitos e
deveres na relação recíproca entre o cidadão e o Estado. Fundamenta-se na
conscientização da sociedade sobre a estrutura e o funcionamento da Administração
Pública; a função socioeconômica dos tributos; a aplicação dos recursos públicos; as
estratégias e os meios para o exercício do controle democrático.
Enfrentamento a Violência
A violência é um tema muito discutido em nossos dias, embora acompanhe
toda a história do ser humano. Ocupa hoje um lugar destacado, porque está se
tornando um modo de relação dominante que vai penetrando todos os campos do
cotidiano e comprometendo a vida e a saúde física e mental das pessoas.
Trata-se de um fenômeno social e, por isso, o único caminho para a
prevenção e controle da violência é a busca de suas causas na própria forma de
organização da sociedade para poder atuar sobre elas
No Brasil, diversas iniciativas estão se concretizando na forma de legislação
e/ ou experiências da sociedade civil organizada. São temas pertinentes ao
conteúdo:

O Estatuto da Criança e do adolescente;

Exploração do trabalho Infantil;

Exploração sexual;

As diferentes formas de violência;

Lei Maria da Penha;

Bulling.
Educação Ambiental
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61
O principal objetivo ao inserir esse tema no currículo, é contribuir para a
formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atua na realidade sócio
ambiental de modo comprometido com a vida com o bem estar de cada um e da
sociedade, local e global.
A educação ambiental pode ser realmente transformadora ao trazer novas
maneiras de conviver com o mundo em sua totalidade e complexidade, respeitando
as diversas formas de vida, cultivando novos valores e criando uma cultura de paz.
São temas pertinentes ao assunto: Meio ambiente, sustentabilidade, e diversidade.
Objetivos de uma Educação Ambiental crítica:

Promover a compreensão dos problemas socioambientais em suas múltiplas
dimensões: geográfica, histórica, biológica e social, considerando o meio
ambiente como o conjunto das inter-relações entre o mundo natural e o
mundo social, mediado por saberes científicos.

Contribuir para a transformação dos atuais padrões de uso e distribuição dos
recursos naturais, em direção a formas mais sustentáveis, justas e solidárias
de relação com a natureza.

Formar uma atitude ecológica dotada de sensibilidades estéticas, éticas e
políticas atentas à identificação dos problemas e conflitos que afetam o
ambiente em que vivemos.

Implicar os sujeitos da educação na solução ou melhoria desses problemas e
conflitos, mediante processos de ensino/aprendizagem formais ou nãoformais que preconizem a construção significativa de conhecimentos e a
formação de una cidadania ambiental.

Atuar no cotidiano escolar e não escolar, provocando novas questões,
situações de aprendizagem e desafios para a participação na resolução de
problemas, a fim de articular a escola com os ambientes locais e regionais
onde está inserida.

Construir processos de aprendizagem significativa, conectando a experiência
e os repertórios já existentes com questões e outras experiências que
possam gerar novos conceitos e significados para quem se abre à aventura
de compreender o mundo que o cerca e se deixar surpreender por ele.

Situar o educador, sobretudo, como mediador de relações socioeducativas,
coordenador de ações, pesquisas e reflexões – escolares e/ou comunitárias
– que possibilitem novos processos de aprendizagem sociais, individuais
sociais e institucionais.
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Sexualidade
A Educação Sexual inclui todas as medidas educacionais que, de algum
modo, podem ajudar um jovem a compreender o processo de amadurecimento
sexual e a de preparar para enfrentar eventuais problemas relativos a esse processo
O adolescente ao alcançar o amadurecimento sexual, adquire a capacidade
de procriar e sente necessidade de se satisfazer sexualmente. Porém, como a nossa
sociedade impõe normas para o comportamento sexual, o jovem muitas vezes,
encontra-se diante de situações ambíguas: de um lado vê-se
exposto a uma
contínua estimulação sexual no cotidiano e, de outro, embora não haja uma total
proibição, não se permite que ele chegue a determinados tipos de relacionamento
sexual.
São temas pertinentes a sexualidade:

Masturbação;

Homofobia;

Homossexualidade

Heterossexualidade;

Bissexualidade e transexualidade

Gravidez na adolescência;

Controle de natalidade (métodos contraceptivo);

Aborto;

DST, AIDS, entre outros;

Casamento;

Formação da Família;

Corpo Humano.
Drogadição
O uso das drogas psicotrópicas está relacionado com o espírito de imitação
dos jovens, as pressões que os envolvem no dia a dia, a busca de novas emoções e
sensações, à procura de um caminho mais fácil para resolverem seus dramas
pessoais ou fugir deles.
Assim, qualquer substância que provoque no ser humano sensação de
euforia,
delírio,
alucinação,
tranquilização,
tolerância,
etc.
é
considerado
tóxicomanígena e a pessoa que usa é toxicômano, causando ora dependência
psíquica, ora dependência física.
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A luta da sociedade moderna quanto as drogas deve ser mais eficaz, pois a
cada dia surgem novas drogas, mais atrativas arrebanhando mais e mais membros
da comunidade. É preciso que se encare mais seriamente o problema sem
mistificações.
São temas pertinentes ao assunto:

Maconha;

Haxixe;

Cocaína;

Inalantes;

LSD;

Mescalina;

Cogumelos;

Ópio; morfina-heroína;

Anfetaminas;

Depressores;

Plantas alucinógenas;

Crak;

Auto-estima;

Amizades;

Boas leituras e pesquisas;

Estudos e educação;

Causas e Consequências;

Entre outros.
6.11 CONCEPÇÃO DE DIVERSIDADE
O ambiente escolar é um local que exerce influência intelectual e cidadã
sobre um indivíduo, vindo a afetar a formação da identidade dos alunos. Identidade
a qual é definida pelos comportamentos, atitudes e costumes de um indivíduo e se
modifica com a convivência entre sujeitos, ou seja, se constrói tendo o outro como
referência (GOMES, 1996). Por conse
guinte, o fato de o tema da diversidade étnico-racial não ser abordado na sala de
aula, acarreta na não-valorização da pessoa negra pela sociedade, contribuindo
para que os alunos negros percebam as suas diferenças como aspectos negativos.
Conforme Gomes (1996, p. 88) o processo de construção da identidade "[...] é
um dos fatores determinantes da visão de mundo, da representação de si mesmo e
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64
do outro". Além disso, ocorre que a identidade da criança está, continuamente, em
construção, podendo ser afetada por nosso meio social, ou seja, é formada ao longo
do tempo e não algo inato, existente na consciência desde o momento do
nascimento. Assim, ela permanece sempre incompleta, está sempre sendo formada,
numa interação entre o eu e a sociedade e modificada num diálogo contínuo com os
mundos culturais "exteriores" e as identidades que esses mundos oferecem.
6.12 CONCEPÇÃO CURRICULAR (Concepção Pedagógica/Filosófica/Política)
O currículo é uma práxis antes que um objeto estático, é uma construção
social do conhecimento. Emana de um modelo coerente de pensar a educação ou
as aprendizagens necessárias dos educandos, que tampouco se esgota na parte
explícita do projeto de socialização cultural das escolas. É uma prática, expressão
da função socializadora e cultural que determinada instituição tem, que reagrupar
em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas, entre as quais se
encontra o fazer pedagógico desenvolvido em instituições escolares, que
comumente chamamos de escola.
A proposta curricular do Estado do Paraná, a partir dessas orientações, tem
uma base disciplinar, ou seja, a ênfase será nos conteúdos científicos, nos saberes
escolares das disciplinas que compõem a matriz curricular. Tais disciplinas foram
selecionadas de acordo com a tradição curricular e, conforme apregoa a Lei
9394/96, de modo a garantir, que todos os estudantes, assimilem os elementos do
currículo, pois sem isso, eles não se converterão em cidadãos com a possibilidade
de participar do destino do país e interferir nas decisões e expressar seus
interesses, seus pontos de vista, de modo, a construírem uma sociedade justa, onde
as oportunidades sejam iguais para todos.
Nesta perspectiva o presente currículo entende que a relação do homem sobre a natureza produz dialeticamente os conhecimentos científicos, e define o homem como sujeito que necessita produzir continuamente sua existência, por meio do
trabalho, agindo sobre a natureza, transformando-a de acordo com as suas necessidades, transformando a si mesmo e a sociedade.
Assim, o currículo deverá ter como princípio filosófico o materialismo histórico
dialético, matriz teórica que fundamenta a proposta de ensino-aprendizagem de todas as Diretrizes Curriculares do estado do Paraná, onde o método utilizado é o dialógico. Porém, ressalta-se que há metodologias que priorizam diferentes formas de
ensinar e de aprender a partir das especificidades de cada disciplina, além da ne-
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cessidade de recursos didáticos pedagógicos pertinentes a determinada área de conhecimento que facilitarão o processo de ensino e aprendizagem.
A partir desta concepção teórica, professor e aluno são sujeitos ativos inseridos numa classe social de múltiplas determinações. Neste contexto, o professor deverá ser autoridade competente, que direciona e redireciona o processo pedagógico;
interfere e cria condições necessárias à apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica. Atua o mediador da prática social inicial, conhecimentos provenientes do senso comum do aluno, até a prática social final, ápice do
processo pedagógico, onde o aluno absorve os conhecimentos científicos e tem um
novo posicionamento social diante desta aquisição. O aluno, fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um ser singular,
que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível
participar. Com isso, entende-se a escola como o espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular, onde
professor e aluno são agentes sociais, e os conhecimentos curriculares são instrumentos que darão perspectiva para uma nova prática social.
Os conteúdos devem ser abordados pelas disciplinas que lhes são afins, de
forma contextualizada, articulados com os respectivos objetos de estudo dessas
disciplinas e sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais, de modo que
contribua criticamente às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas
estruturas da sociedade contemporânea e propicie, ao aluno, compreender a
produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que
elas se constituem (DCEs 2008).
A interdisciplinaridade é um fato, pois as disciplinas, apesar de suas
especificidades, relacionam entre si de forma
a enriquecer a compreensão de
determinado conteúdo, e na intenção de se atingir sua totalidade, através de uma
prática pedagógica que leve em conta as dimensões científica, filosófica e artística
do conhecimento.
Secundarizar o conhecimento na escola é a submissão do currículo aos
interesses do mercado de trabalho. Dessa perspectiva reduz-se
[…] o currículo e o ensino a uma sequenciação do domínio de competências
e a uma concepção pragmática, utilitarista, cientificista e positivista de
conhecimento e de ciência. Currículos presos a essa concepção tendem a
secundarizar o conhecimento à aquisição de habilidades e competências
que o pragmatismo do mercado valoriza. Terminamos por renunciar a ser
profissionais do conhecimento, deixamos de ser instigados pelo
conhecimento, sua dinâmica e seus significados e terminamos por não
garantir o direito dos educandos do conhecimento. (ARROYO, 2007)
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Entende-se que a sociedade está em constante transformação, e esta
compreensão se faz necessário na perspectiva do currículo, pois alguns temas
devem ser inseridos de forma científica ao trabalho pedagógico, como: à diversidade
étnico-cultural, a cultura afro-brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as
leis 10.639/03 e 11.645/08, e
os problemas sociais contemporâneos, a questão
ambiental, a necessidade do enfrentamento a violência, os problemas relacionados
à sexualidade e à drogadição. Esses temas transversam nas disciplinas, e desta
forma se fazem presentes no atual currículo. Dessa forma, pensa-se que o currículo
não pode ser separado do contexto social, posto que é historicamente situado e
culturalmente determinado.
6.13 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio
diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de
investigação da prática pedagógica, sempre como uma dimensão formadora, uma
vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas
também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho como o
novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.
Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: “acompanhar o
desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho no futuro e
mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas
e fazer emergir novas práticas educativas”. (LIMA, 2002/2003)
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem
por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a
respeito do processo educativo que envolve professor
e aluno no acesso ao
conhecimento.
É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se
estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais
especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente,
documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.
Segundo Vasconcelos (2002) “a intencionalidade do professor é um dos
elementos que mais influencia na realização de mudanças significativas na prática
da avaliação”.
A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir
para compreensão das
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67
dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias
para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da
comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço
onde os alunos estão inseridos.
Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o
aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas
como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos
que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em
suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica que realiza em sala de aula
precisa contribuir para essa formação.
Para Luckesi: “Avaliação da aprendizagem escolar adquiri seu sentido na
medida que se articula a um projeto pedagógica com seu consequente projeto de
ensino, não possuindo uma finalidade em si.” (2005, p. 85)
A fim de concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um
projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão
do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na
direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.
Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa
como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de
conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada.
No cotidiano das aulas, isso significa que:

é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se
entre a intenção e o resultado e que se diferencia da atividade de ensino,
porque ambas têm a intenção de ensinar;

no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos
trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias
e instrumentos de avaliação , para que professor e alunos conheçam os
avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho
docente;

os critérios de avaliação, devem ser definidos pela intenção que orienta o
ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os
critérios são elementos de grande importância no processo avaliativo, pois
articulam todas as etapas da ação pedagógica.

Os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma
resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o
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68
estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não
entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é
desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede;

os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com
as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios
estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a quantidade
argumentativa, a realização de debate ou produção de um texto serão mais
adequados do que uma prova objetiva;

a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de
avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivas
dos alunos, tais como: criatividade, formulação de hipóteses, entre outros;

uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento
e não todo o processo de ensino-aprendizagem;

a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do
aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis
para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar,
de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para
assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da
nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como
questão metodológica, de
perspectiva
de
investigar
responsabilidade do professor, é determinada pela
para
intervir.
A
seleção
de
conteúdos,
os
encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a
intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de
avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de
expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos
seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.
Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo
não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação
deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica,
pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico
relevante para a formação dos alunos.
Instrumentos
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69
A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada
à concepção de avaliação contínua e formativa.
Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do
aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes
atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.
Atividade de leitura compreensiva de textos.
Produção de texto.
Palestra /apresentação oral.

atividades experimentais

projeto de pesquisa de campo

relatório

seminário

debate

atividades de textos literários

atividades com audiovisuais

trabalho em grupo

questões discursivas

questões objetivas
Periodicidade de Registro da Avaliação
O registro da avaliação atende a Instrução nº 07/10 – SEED/DAE/CDE que
prevê a necessidade de orientar os estabelecimentos de ensino quanto a
obrigatoriedade e do uso do livro de Registro de Classe como forma oficial e
ministrados na Rede Estadual de Ensino e de padronizar os procedimentos do
preenchimento do Livro de Registro de Classe e desautorizar quaisquer outros
meios de registro e de controle não oficiais.
Critérios de Promoção
O resultado da avaliação da aprendizagem será expresso através de notas,
numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), obedecendo a
escala decimal.
Os resultados da somatória dos valores atribuídos na avaliação serão feitos
bimestralmente, em quatro bimestres distintos, durante o ano letivo.
As médias bimestrais deverão ser resultados dos conhecimentos adquiridos
pelos alunos, através dos diferentes instrumentos, modalidades e técnicas de
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70
avaliação.
Os resultados bimestrais serão comunicados aos alunos pelos professores
em sala de aula e aos seus responsáveis através de boletins.
Todas as avaliações durante o bimestre deverão ser lançadas no Registro de
Classe do Professor.
O professor deverá comunicar à turma sobre as modalidades, formas e
instrumentos que serão utilizados para avaliar, durante o processo de ensino e de
aprendizagem, sempre considerando a sua flexibilidade.
O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória de
instrumentos diversificados: sendo das notas 6,0 (seis) referente a atividades e 4,0
(quatro) referente a prova, totalizando 10,0 (dez).
O sistema de avaliação adotado é resultante da média aritmética dos
bimestres nas respectivas disciplinas de acordo com a seguinte fórmula, para a
organização semestral e anual, respectivamente:
MA = 1º B + 2º B = 6,0
MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0
2
4
O cômputo geral da avaliação da aprendizagem do aluno será registrado no
Registro de Classe do Professor, em fichas individuais do aluno, e no final do
período ou série, deverá ser feito o Relatório Final, que ficará nos arquivos próprios
do Colégio e também, serão encaminhadas duas vias originais para os órgãos
competentes da SEED – Secretaria do Estado de Educação, a fim de assegurar a
regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.
Encaminhamentos e Ações Concretas
Sala de Recursos
A Sala de Recursos está apta a realizar atendimento de caráter pedagógico a
alunos com necessidades educativas especiais, devendo constituir um conjunto de
procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivos, motor,
sócio-afetivo
emocional
necessários
para
a
apropriação
e
produção
de
conhecimentos, atendendo-os individualmente ou em pequenos grupos, dando apoio
complementar aos professores de classe comum, orientando-os juntamente com a
equipe pedagógica nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que são
utilizadas no ensino regular.
Ações:
I. Oportunizar a realização de tarefas no concreto;
II. Proporcionar um ensino que fomente a curiosidade e o gosto pela descoberta;
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III. Estimular o aluno e seus familiares a assumirem um papel ativo neste
processo, de forma a estimular a aprendizagem, baseado no
estabelecimento de
compromissos;
IV. Avaliar continuamente – necessidade dos professores e alunos
respectivamente,
V. refletirem sobre o seu próprio processo de aprendizagem e de avaliarem a
cada passo o resultado do trabalho realizado;
VI. organizar o trabalho em pequenos grupos num modelo de aprendizagem
cooperativa.
6.14 PLANOS DE AVALIAÇÃO
6.14.1 Adaptação
Adaptação é o conjunto de atividades didático-pedagógica desenvolvidas sem
prejuízo das atividades normais da série ou período em que o aluno se matricular,
para que possa seguir, com proveito o novo currículo.
A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum.
A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos,
sendo ministrada pelo professor da disciplina.
Curso de Formação de Docentes para Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental na modalidade normal, não haverá adaptação para formação
especial.
Para efetivação do processo de Adaptação, o setor Pedagógico do
estabelecimento de ensino deverá comparar o currículo, especificar as Adaptações
a que o aluno
estará sujeito e com a participação do(s) professor(es) da(s)
respectiva(s) disciplina(s) elaborar um plano próprio, flexível adequando-o em cada
caso.
Caberá à secretaria do estabelecimento de ensino ao final do processo
elaborar a Ata de Resultados e registrá-los no histórico do aluno e no Relatório Final
que será encaminhado à Secretaria de Estado da Educação.
A adaptação poderá ser feita por compromisso, caso o aluno esteja
impossibilitado de cursá-la em outro turno.
O termo de compromisso deverá ser assinado pelo aluno tomando ciência da
adaptação e comprometendo-se em realizá-la.
No processo da adaptação por compromisso, o aluno cumprirá atividades
elaboradas pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s), que lhe serão atribuídas, tendo
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72
por base o conteúdo programático do planejamento da série em que disciplina
constar.
As
atividades
serão
elaboradas
pelo
próprio
professor
e
poderão
compreender em roteiro de tarefas realizadas pelo aluno: leitura de livros, pesquisas
de determinados assuntos, resolução de exercícios, estudo de módulos e outras
atividades julgadas necessárias pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s).
As atividades quanto ao conteúdo, deverão dar ênfase a pré-requisitos
necessários às séries posteriores.
As atividades serão acompanhadas pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s),
no caso de impedimento deste, deverá ser pela Equipe Técnico-Pedagógica do
estabelecimento.
O aluno deverá cursá-las até ao final do Curso. A documentação de
conclusão será expedida quando o aluno tiver cumprido todas as disciplinas e séries
do quadro curricular.
6.14.2 Progressão Parcial
O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial
como modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a
matrícula recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido.
A expedição de certificado de conclusão de curso, só
se dará após o
atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os
mínimos exigidos por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.
6.14.3 Recuperação de Estudos
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento
contínuo pelo qual o aluno que não dominar os conteúdos
lhe será oferecido
condições que lhe possibilite a apreensão dos mesmos.
A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico,
destinada a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada
obrigatoriamente por este Estabelecimento, de forma concomitante, contínua e
progressiva, durante todo
o período letivo, visando melhoria do aproveitamento
escolar e aperfeiçoamento do currículo.
A recuperação de estudos deve constituir um conjunto integrado ao processo
de ensino, além de adequar as dificuldades dos alunos possibilitando a apreensão
dos conteúdos básicos;
O processo de recuperação será desenvolvido concomitantemente
às
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73
atividades regulares do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades ou
falhas na aprendizagem, mediante o acompanhamento contínuo do aluno,
oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos propostos;
Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar
técnicas e instrumentos pedagógicos adequados às dificuldades de aprendizagem
demonstradas pelos alunos.
Na recuperação de estudos, o professor deverá considerar a aprendizagem
do aluno no decorrer do processo e prevalecerá sempre a maior nota;
O processo de recuperação deverá ser registrado no registro de Classe do
Professor, assim como o seu resultado.
6.14.4 Classificação e Reclassificação
Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo
critérios próprios, para posicionar o aluno em séries, ou período compatível com a
idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais,
podendo ser :
I. por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série ou
período anterior na própria escola;
II. por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou
do exterior considerando a classificação da escola de origem;
III. independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola,
para posicionar o aluno na série, bloco compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiências, adquiridos por meios formais ou informais
defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
inserção na série ou período adequado a sua idade.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes medidas administrativas para resguardar
os direitos dos alunos, das
escolas e dos profissionais.
I. proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
II. comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado
para obter deste o respectivo consentimento;
III. organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para
efetivar o processo;
IV. arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
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74
V. registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de
desenvolvimento, experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas
curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com
sua experiência e desempenho, independentemente do que registra o seu histórico
escolar.
Ficam vedadas a classificação e/ou reclassificação para:
 etapa, ou período inferior a anteriormente cursada.
 Curso de Formação de Docentes e Técnico em Informática.
6.14.5 Procedimento de Informação aos Pais
É dever dos pais participarem ativamente da vida escolar de seus filhos,
conforme o Regimento Escolar deverá comparecer sempre que chamado ou quando
lhe convier para tomar conhecimento do rendimento escolar do aluno.
O procedimento de informações aos pais se efetiva través de reuniões com
envio de bilhetes, telefonemas e envio de correspondências.
Os resultados das avaliações bimestrais serão comunicados aos alunos pelos
professores em sala de aula e aos seus responsáveis através de boletins.
6.14.6 - Inclusão
O Colégio tem como meta a realização de uma escola pública de qualidade,
que acolha todos os alunos, independentemente de suas condições físicas,
intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras, tal como prevê a legislação
vigente. No entanto, essa é uma tarefa que não depende apenas da convicção e do
compromisso técnico e político dos governos, mas de pais, familiares, professores,
profissionais, enfim de todos os membros da sociedade, sob o risco de termos
apenas o efeito retórico de seus benefícios para os alunos e nenhuma ação concreta
e transformadora da realidade em que se encontram.
Busca-se atender a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei
9393/96 determinam que o poder público adotará como alternativa preferencial, a
ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria
rede pública regular de ensino.
A esse respeito Mantoan, 2002, s/p diz:
A escola ao assumir o desafio de trabalhar com as diferenças, sem
discriminação, sem diferenciação de acesso e voltar o olhar para cada aluno
na plenitude de sua condição humana, independentemente das
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particularidades individuais, percebendo
fará da diferença um fator de inclusão.
75
e naturalizando as deficiências,
6.14.7 Concepção de Alfabetização e Letramento
No Colégio Estadual Rio Branco de Santo Antônio da Platina, nós os
professores no exercício de nossa profissão, deparamos com alunos de todas as
séries com grandes dificuldades de leitura e escrita, impossibilitados de ter uma
compreensão e interpretação de boa qualidade e ou satisfatória sobre vários textos.
Questões, textos e enunciados parecem enigmas a serem decifrados diante
dos desprovimento do conhecimento pertinente que “a priori” deveriam ter.
Entendemos que vários são os motivos e/ou causas que contribuem para
isso, entre os quais destacamos o meio social do aluno carente e desprovido de
primórdios subsídios de uma boa alfabetização, ex: falta de leitura de histórias,
contos e lendas.
As políticas educacionais também contribuem para o insucesso do ensino
(favorecimento) facilitados. Nesta realidade o professor tem que ter uma
desenvoltura muito grande em sala de aula, para tentar suprir estas carências e
levar o aluno a absorver os conteúdos.
De acordo com a autora Lúcia Lins, defendemos uma proposta pedagógica
que dê suporte ao pleno desenvolvimento do aluno em seu início de aprendizado,
utilizando a língua e seus usos sociais e atividades que estimulem uma consciência
fonológica.
6.14.8 Concepção de Infância e Adolescência
Existem diferentes concepções de crianças e de adolescentes que se fazem
distintas a partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por contribuir
para formar múltiplos
conceitos desses grupos referidos. Faz-se necessário a
construção de diferentes concepções de infância e adolescência.
A infância deve ser compreendida como um modo particular de se pensar a
criança, e não um estado universal, vivida por todos do mesmo modo. Segundo o
Estatuto da Criança e do Adolescente, criança é considerada a pessoa até os doze
anos incompletos, enquanto entre doze e dezoito anos, idade da maioridade civil,
encontra-se a adolescência.
Frota conclui a partir de reflexões sobre diversas concepções de infância,
surge uma preocupação cada vez mais ampla e sistemática com o estudo e
compreensão da criança e de seu desenvolvimento, com suas maneiras de aprender
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76
e com necessidade de uma educação formal.
Já a adolescência, deve ser pensada para além da idade cronológica, da
puberdade e transformações físicas que ela acarreta, dos ritos de passagem, ou de
elementos determinados aproristicamente ou de modo natural. A adolescência deve
ser pensada como uma categoria que se constrói, se exercita e se re-constrói dentro
de uma história e tempo específicos.
6.14.9 Transição dos anos iniciais para os anos finais do Ensino Fundamental
Atendendo a legislação, a Superintendente da Educação, no uso das suas
atribuições quanto ao Ensino Fundamental de 9 anos considera:
 a Lei Federal nº 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
 a Resolução nº 7/2010-CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;
 a Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB;
 o Parecer nº 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à
implantação do 6º ao 9º ano e:
 a obrigatoriedade da oferta do 6º ano do Ensino Fundamental em 2012.
7. MARCO OPERACIONAL
7.1 LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO
Segmentos
Ação
Alunos
-Oferecer ensino de qualidade, visando torná-los
críticos, criativos e com raciocínio mais elaborados.
-Atender os casos de inclusão através do currículo,
adaptações curriculares, metodologia e avaliação
de forma a proporcionar uma educação centrada na
diversidade.
Família
Responsabilizar
os
pais
no
que
tange
atendimento/acompanhamento escolar.
-Proporcionar a participação efetiva e democrática.
Professores
-Comprometer-se com o processo educativo e
organização do trabalho pedagógico ( Hora
atividade, Plano de Trabalho Docente, Registro de
Classe).
-Buscar aperfeiçoamento profissional como forma
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de superar os obstáculos.
Órgãos Colegiados
Efetivar a gestão
participação coletiva.
democrática
a
partir
7.1.1 Objetivos do Colégio
 Proporcionar acesso, permanência e ensino de qualidade aos alunos.
 Promover e coordenar reuniões e grupos de estudos para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico
para a
otimização de propostas de intervenção na realidade da escola.
 Articular a participação e acompanhamento dos pais na vida escolar dos
filhos, através de estratégias de relacionamento.
 Buscar uma participação efetiva dos membros da APMF, Conselho Escolar,
Corpo Docente, Grêmio Estudantil, visando maior entrosamento e qualidade .
7.1.2 Plano de Ação 2010 - PDE – Escola – em anexo
7.1.3 Facilitadores da Aprendizagem
 Incentivo a maior participação da família na vida escolar dos alunos;
 Levantamento dos pré-requisitos dos alunos para o início efetivo dos
conteúdos;
 Envolvimento/Participação dos professores;
 Maior articulação entre as disciplinas;
 Quadro formado dos professores desde o início do ano letivo;
 Quadro formado de funcionários agente educacionais I e II desde o início do
ano letivo.
Cursos Profissionalizantes
Ensino Profissional

Capacitação de Professores, no sentido de levá-los a compreensão da
filosofia da Integração e o mundo do trabalho;

Auxiliar
os professores de disciplinas técnicas quanto
a formação
pedagógica;

Dinamizar reuniões para a realização de troca de experiência/expectativa de
trabalho docente integrado a fim de colher melhores resultados.
da
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78
Formação de Docentes

Os professores devem considerar o aluno como um sujeito histórico, capaz
de estabelecer relações, levando-o a pensar criticamente a realidade e atuar
política e produtivamente na sociedade.

Os professores da BNC e das disciplinas específicas poderão participar de
Grupos de Estudos com temas relacionados ao Curso de Formação de
Docentes para que haja a articulação das disciplinas, apresentando
atividades e situações integradas à formação do aluno;

Propor
parceria
com a Secretaria Municipal de Educação, com cursos,
oficinas, palestras e atividades relacionadas ao estágio, para que nossos
alunos trabalhadores consigam cumprir a carga horária
da Prática de
Formação prevista para o curso podendo assim concluí-lo sem que haja
evasão.
7.1.4 Discussão continuada e coletiva da própria prática pedagógica
A reflexão sobre prática pedagógica, desencadeia, a necessidade de análise
da prática, para tanto, a discussão através da formação continuada enriquece o
processo educativo. A reflexão grupal rompe com o isolamento do trabalho do
professor e dinamiza o processo de ensino-aprendizagem com vistas à qualidade do
ensino.
7.1.5 Intervenção constante do professor no processo de aprendizagem do
aluno
No afã de estarem sempre concluindo caminhos que, na verdade, são
inconclusos (os caminhos da aprendizagem), educadores e educandos se
desencontram, seguem rumos distintos, sem se conhecer, sem dialogar ou dar-se o
tempo de parar e refletir sobre a experiência educativa que ambos estão
compartilhando.
A preocupação da escola e dos professores em controlar para que todos os
alunos aprendam ao mesmo tempo e da mesma forma resulta, também, numa
sequência padronizada e rígida das tarefas avaliativas.
O tempo do aluno precisa ser, sobretudo respeitado é o tempo de aprender,
acompanhá-los passo a passo, exige conhecê-los enquanto sujeito, protagonista de
sua história, produtor do seu conhecimento.
Não cabe à escola julgar comparativamente as experiências educativas dos
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79
alunos, mas acompanhá-las e favorecê-las, promovendo a evolução de todos, é
competência dos profissionais de ensino em compreender as diferenças naturais
dos educando no ato de aprender.
7.1.6 Relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua
prática em sala de aula
Conforme as linhas de ação, para alcançar o ensino de qualidade há
necessidade dos professores conhecerem as Diretrizes Curriculares Estaduais, a
Proposta Pedagógica Curricular e dessa forma elaborar o Plano de Trabalho
Docente coerente com a teoria obtida na formação continuada que se efetiva.
Buscar a presença efetiva dos pais no processo educativo através da gestão
democrática.
Assim, toda a organização do trabalho docente deve estar focada em objetivos
traçados coletivamente no Projeto Político Pedagógico.
7.1.7 Mudanças significativas a serem alcançadas
Em nome de uma escola eficaz e de qualidade e de uma avaliação exigente,
cultivamos índices cruéis de repetência e evasão na escola que sempre se disse
direito e obrigatória. As exigências avaliativas, desprovidas muitas vezes de
significado quanto ao desenvolvimento efetivo dos alunos, favorecem a manutenção
de uma escolar elitista e autoritária.
A questão da qualidade do ensino está relacionada à questão da transmissão
e da apropriação ativa dos conteúdos escolares.
Será democrática a escola que possibilitar a todos os educandos, que nela
tiverem acesso a uma apropriação ativa dos conteúdos escolares. Ou seja, se uma
criança aprender conteúdos que desconhece, ela pretende elevar seu patamar de
compreensão da realidade.
7.1.8 Organização da Hora Atividade, Reuniões Pedagógicas e Conselhos de
Classes.
Hora Atividade
O corpo docente cumpre a Hora Atividade na sala dos professores.
Busca-se organizar a hora atividades, a fim de que se cumpra as
necessidades pedagógicas.
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Reunião Pedagógica
Objetiva-se maior integração com a comunidade escolar, resgatando a
participação de todos os envolvidos através de temas pertinentes às demandas do
colégio.
Conselho de Classe
Conforme calendário escolar, o Conselho de Classe tem data determinada, busca
refletir a prática pedagógica salientando que a presença do professor é
imprescindível no processo coletivo de superação das necessidades apresentadas.
7.1.9 Recuperação de Estudos e Progressão Parcial
Foi elaborada uma apostila no Colégio e entregue aos professores, no início
do ano letivo, detalhando o papel e a operacionalização da
recuperação no
processo ensino-aprendizagem, bem como seus instrumentos e valores.
O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial
como modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a
matrícula recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido.
7.1.10 Plano de Trabalho Docente
No decorrer das últimas formações continuadas e com a participação na
elaboração das Diretrizes Curriculares Estaduais o professor passou a detalhar no
Plano de Trabalho Docente sua prática pedagógica. Para que o referido Plano de
Trabalho Docente se torne presente nas aulas no sentido de ser documento do
professor, o mesmo é afixado no registro de Classe. A cada reflexão, fruto das
formações a elaboração do Plano de Trabalho Docente se torna mais pedagógica.
7.1.11 Diretrizes para avaliação geral de desempenho
Conforme legislação vigente ocorre semestralmente a avaliação de
desempenho dos profissionais da educação em cumprimento ao Plano de Carreira.
7.1.12 Ações envolvendo outras instituições
O relacionamento entre escola e comunidade pode ser intensificado, através
da integração, entre o colégio e as faculdades para atendimento de nossas
necessidades, SENAI e empresas do município.
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7.1.13 Recursos financeiros
A partir da legislação vigente e buscando atender a comunidade escolar após um
levantamento com os pais, alunos, professores e funcionários, órgãos colegiados
analisa-se,
e estabelece -se as necessidades,
para a aplicação dos recursos
financeiros.
7.1.14 Organização Interna do Colégio
Direção
No processo de desenvolvimento da gestão democrática, a função de diretor
de uma escola pública implica, em compreender o caráter desta instituição e as
relações mediadas que nela ocorrem, tendo em vista o trato pedagógico sistemático
em relação ao conhecimento acumulado pela humanidade, como condição precípua
de emancipação e de formação para o exercício efetivo da cidadania.
Funcionários
O papel dos funcionários na democratização do trabalho escolar, ocorre a
partir do trabalho coletivo, porque estes são parte integrante deste universo e não
simplesmente alguém que presta serviços numa instituição. Para que a escola se
torne um espaço mais aberto e mais democrático, com compromisso político e
pedagógico, cujo objetivo maior é o desenvolvimento da autonomia dos educandos
cabe a redução do distanciamento entre os segmentos
dos profissionais da
educação.
Professora Pedagoga
O papel do pedagogo no ambiente escolar encontra em Fank (2010), que
ainda temos muito avançar na compreensão do papel do pedagogo. Temos que
avançar nos processos
trabalho
democráticos nas escolas, no espaço da mediação do
pedagógico na credibilidade de um papel que, contexto
como se
configurou historicamente, ainda é concebido de forma dual, fragmentada ou senão
secundarizada. Nem por isso o trabalho pedagógico, na credibilidade de um papel
que, no contexto se configurou historicamente, ainda é concebido de forma dual,
fragmentada ou senão secundarizada.
Nem por isso o trabalho do pedagogo é menor perante os outros segmentos
almejamos um trabalho realmente coletivo com vez e voz a todos que partilham da
escola pública.
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Corpo Docente
Considerando que o professor é aquele que estuda e que, em meio a tantas
demandas, busca aprimorar-se, formar-se e capacitar-se, portanto é o sujeito que
tem o domínio do saber e deve mediar este saber, oferecê-lo ao seu aluno de forma
organizada e sistematizada. É aquele que ensina.
A partir desta dimensão, todas as que estão subjacentes buscam o fito maior
da educação pública, a qualidade.
7.1.15 Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos
Num cenário social onde “desestruturam-se certezas, abalam-se crenças,
questionam-se valores e saberes.” (Brandão, 1994) se insere a escola. Evidencia-se
que no ambiente escolar deve-se comungar objetivos comuns, porém há uma
relação conflituosa entre o administrativo e o pedagógico que se evidencia na
organização do trabalho pedagógico.
Nas reuniões se efetivam a concretização dos anseios coletivos objetivando
maior integração da comunidade escolar.
7.1.16 Qualificação dos equipamentos pedagógicos
A acelerada renovação dos meios tecnológicos nas mais diversas áreas,
influencia consideravelmente, as mudanças que ocorrem na sociedade
e por
conseguinte na escola. É fato que os professores receberam, seja através de
formação continuada, seja por iniciativa própria as orientações sobre os recursos
tecnológicos.
A sistemática de utilização bem como a manutenção dos aparelhos
necessitam maior de agilidade.
7.1.17 Família e Comunidade
Atualmente vivemos modelos distintos de padrão de família e essas
interferências atingem a autoestima dos alunos com mudanças no comportamento.
Os pais esperam muito da escola, então propõe-se que, além da formação de
professores e a educação dos alunos, também de orientar pais e educadores.
Torna-se decisivo que somente a escola não pode abraçar esta missão, mas todos
conjuntamente professores, pais, alunos e comunidade.
7.2 REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
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7.2.1 Conselho Escolar
Principal espaço de decisão e deliberação das questões pedagógicas,
administrativas, financeiras e políticas da cola, aponta a necessidade de
transformações na cultura escolar que norteia a prática escolar.
Para tanto destaca-se o estudo das atribuições dos conselheiros destas
instâncias e participação com vistas a ações realmente coletivas.
7.2.2 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é o mediador entre o processo de trabalho escolar e o
processo pedagógico, evidencia as dificuldades de superação das práticas
fragmentadas do trabalho pedagógico, ou seja, é o reprodutor das relações
pedagógicas.
Reconhece-se que no Conselho de Classe estão presentes possibilidades de
superação, a partir da conscientização que o comprometimento é fundamental pois
reflete que a prática pedagógica está focada na aprendizagem do aluno bem como
ser o Conselho de Classe um dos únicos momentos existentes no interior da escola
que permite a discussão e a análise coletivas do processo de ensino.
7.2.3 Grêmio Estudantil
É o colegiado no qual se consubstancia de modo muito peculiar a expressão
da democratização das relações no âmbito da escola pública.
Os Grêmios contribuem decisivamente para a formação e o enriquecimento
educacional de grande parcela da nossa juventude. Então, nesta dinâmica,
necessita-se preparar os alunos através do estudo do estatuto para que mais alunos
vejam no Grêmio Estudantil espaço de formação e enriquecimento educacional.
7.2.4 Eleição do aluno representante de turma
Caminhar na direção da democracia na escola, na construção de sua
identidade, como espaço-tempo pedagógico com organização e projeto político
próprio, com base nas convicções que envolvem o processo como construção
coletiva, traz no seu bojo ações que evidenciem tal intento. A eleição do aluno
representante de turma, faz parte de um trabalho de conscientização sobre os
deveres da função, pois os líderes poderão fazer parte do Conselho escolar e do
Grêmio Estudantil.
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7.2.5 APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários
Caracteriza-se como mais um espaço de atuação democrática e sua atuação
deve ir além da mera função de unidade executora de cunho financeiro.
Para tanto, cabe ao gestor do estabelecimento articular suas ações com a
comunidade escolar bem como dinamizar esta instância a fim de buscar na
participação coletiva lideranças, a fim de somar esforços em prol da comunidade
escolar.
A APMF objetiva a
integração
à comunidade num contexto escolar,
discutindo a política educacional, visando sempre a realidade da mesma,
promovendo assim o entrosamento dos pais, alunos, professores, funcionários e
membros da comunidade através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas.
Integrando assim a escola e comunidade para discussão em conjunto dos
problemas do estabelecimento, propondo soluções e assumindo tarefas, visando o
progresso dos seus educandos, junto dos professores, buscando medidas que
visem aprimoramento do ensino ministrado.
Ações da APMF:

Contatos contínuos com os professores como forma de troca de experiências.

Participação nos eventos da Escola.

Atender as necessidades e sugestões apontadas pela comunidade escolar.

Trabalhar de forma integrada com os demais órgãos colegiados.

Participar de reuniões sobre repasses de recursos financeiros destinados à
escola.
7.3 Formação Continuada
O processo de Formação Continuada busca a garantia de jornadas com
tempo para estudo, leitura e discussão entre os professores, através da previsão
no Calendário Escolar de um período exclusivo para aperfeiçoamento profissional
de todos os professores, evitando assim a ausência do professor na sala de aula.
Neste contexto, há a necessidade de estudos sobre: Estatuto da APMF;
Estatuto do Grêmio Estudantil; Estatuto do Conselho Escolar; Estatuto da Criança e
do Adolescente. Estudo de textos específicos para professores e funcionários;
Preenchimento de formulários para repasse de cursos aos colegas durante a Hora
Atividade e Reuniões Pedagógicas.
O processo de formação continuada conta com o PDE que se destina aos
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professores do quadro próprio do magistério (QPM), que se encontram nível II,
classe 8, da tabela de vencimentos do plano de carreira.
7.4 Ações Didático-Pedagógicas
Durante o período escolar são realizadas diversas atividades das quais
citamos: fanfarra, festa junina, show de talentos, gincanas, visitas as universidades,
palestras, semana cultural. Sendo utilizados os espaços físicos da escola como:
biblioteca, laboratório de física, química e biologia, laboratório de informática,salão
de festas, quadra poliesportiva e sala de aula, ainda realizam programas oferecidos
pela SEED, NRE e outros.
É importante salientar que esses programas apresentados nas linhas
subsequentes, são parte integrante do currículo escolar e acontecem sempre para
dinamizar o processo educativo.
Programas que são trabalhados:

Patrulha Escolar;

Atividades Complementares Curriculares em Contraturno: CELEM – Francês
e Espanhol, Sala de Apoio, Hora Treinamento, Segundo Tempo;

Programa Jogos Colegiais;

Programa Paraná Alfabetizado;

CERB em rede;

Equipe Multidisciplinar.
7.5 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Os desafios educacionais contemporâneos estão contemplados no Plano de
Trabalho Docente e são desenvolvidos em sala de aula através de palestras,
vídeos, confecções de cartazes com apresentação, maquetes, etc. De tal forma que
os referidos temas sejam abordados por todas as disciplinas oportunizando aos
alunos diferentes contextos a fim de atender essas demandas sociais.
8.
AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
DO
PROJETO
POLÍTICO-
PEDAGÓGICO
O Colégio Estadual Rio Branco estabelecerá a avaliação interna do trabalho
da Escola, visando rever todos os objetivos, ações, metodologias, projetos
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pedagógicos e administrativos em andamento ou não, proporcionando momentos de
reflexão a respeito dos posicionamentos, atitudes e resultados de ações educativas
a nível de toda comunidade escolar, na busca de redirecionar objetivos, metas e
ações.
Cabe observar como foi constituída a nossa ação no que diz respeito a
identidade e postura da escola.
Contamos então com a colaboração dos órgãos competentes e com a
participação da comunidade escolar, APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil
para consolidar a proposta pedagógica para que não fique apenas na teoria. Cabe
também conduzir as ideias, experiências e relatos, sendo estes reais e condizentes
com as nossas necessidades.
Através de formulários de auto-avaliação, propostos por uma Comissão
Especial Interna, os profissionais do Colégio se avaliarão anualmente e em posse
dos resultados fazer uma análise crítica das distorções encontradas para posterior
mudança de postura.
O acompanhamento da proposta pedagógica pela comunidade se dará
através de visitas informais e reuniões para repasse do que foi proposto e como está
sendo executado, bem como o que pode ser implementado.
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10. ANEXOS
HORA TREINAMENTO – A Hora Treinamento, refere-se ao Programa de
Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, da Secretaria Estadual de
Educação.
Este Programa atende alunos na faixa etária entre 10 a 17 anos, pertencentes
ao ensino fundamental e ao ensino médio, através de atividades esportivas culturais
e artísticas realizadas no contraturno.
Será destinada 05 horas para realização do Programa, sendo 04 horas
destinadas à vivência da modalidade esportiva, cultural e artística escolhida e 01
hora de hora atividade destinada ao professor.
O professor ao planejar as atividades deve possibilitar a participação da
maioria dos alunos da escola, respeitando a realidade escolar com suas virtudes,
sentimentos, emoções e tradições.
É essencial que a divisão dos alunos seja feita respeitando a faixa etária e o
desenvolvimento corporal em que os mesmos se encontram.
SEGUNDO TEMPO – O Segundo Tempo é um Programa do Ministério do
Esporte, promovido pela Secretaria Nacional do Esporte Educacional e tem o
propósito de democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte, de forma a
promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens como fator
de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, através de práticas
esportivas educacionais no contraturno escolar.
A carga horária semanal do Professor Coordenador e do Monitor será de 20
horas.
O número de alunos em cada turma, não deve ultrapassar o máximo de 25
integrantes em cada turma.
CELEM: FRANCÊS E ESPANHOL – O Celem está presente no currículo do
Ensino Fundamental e Ensino Médio com o intuito de proporcionar ao educando
acesso às novas informações, possibilitar, ver e entender o mundo, e assim construir
novos significados, pois a medida que conhecemos outra língua e cultura,
ressaltamos nossa própria cultura/identidade.
Sendo assim, língua e cultura estão intimamente ligados, onde oportunizam
ao educando a capacidade de ler, escrever, falar e compreender a língua
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estrangeira em que está conhecendo, aprendendo e compreendendo.
As atividades focalizarão o uso permanente das práticas de leitura, escrita e
oralidade para que interajam entre si e constituam uma prática sócio-cultural, tendo
como referencial básico o discurso, que envolve o texto e suas condições de
produção – o contexto sócio-histórico-ideológico no qual foi produzido.
SALAS DE APOIO – Sala de Apoio à Aprendizagem é um Programa da
Secretaria de Educação do Estado do Paraná, com o objetivo de enfrentar as
dificuldades apresentadas pelos alunos, com relação à aprendizagem de Língua
Portuguesa (oralidade, leitura, escrita) e Matemática (formas espaciais e
quantidades nas suas operações básicas e elementares).
Destina-se à alunos de 5ª série/6º ano do Ensino Fundamental que
apresentam defasagens na aprendizagem.
São oferecidas proporção de uma sala de apoio para cada três turmas de 5ª
série, quatro horas semanais por disciplina, uma hora atividade para o professor e
sua oferta deverá ser para no máximo 15 alunos, no turno contrário ao qual os
alunos estão matriculados.
Ao professor da sala de apoio compete planejar atividades e metodologias
diferenciadas, assim como elaborar materiais didático-pedagógicos, considerando as
necessidades de aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio. Elaborar e
desenvolver o plano de trabalho, além de registrar os documentos relativos aos
alunos, participar de conselho de classe e ajudar a decidir sobre a permanência ou
não do aluno na Sala de Apoio.
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COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO – ENSINO FUNDAMENTAL , MÉDIO,
NORMAL E PROFISSIONAL
Código do Prédio – 0002-5 – Código do Estabelecimento - 0001-7
Criação – Decreto n.º 385 de 22/08/45 – Reorganização – Decreto n.º 3530/77- D .O.E 23/06/77
Reconhecimento – Resolução n.º 470/82 – D.O. E 28/05/82
NRE: Jacarezinho – Município: Santo Antônio da Platina - Paraná - Rua 19 de Dezembro, 1001 - Fone/Fax (43) 35341166
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO/REELABORAÇÃO DO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Direção:
Maria Aparecida da Silva: _______________________________________________
Direção auxiliar:
Marcelo da Silva Corsini: ________________________________________________
Pedagogas:
Fátima Sandra Mendes Chueh de Souza: ___________________________________
Laise Muniz Ramos: ___________________________________________________
Mair Arantes Pereira: ___________________________________________________
Maria Ester do Prado Souza: _____________________________________________
Neusa Soberanski de Almeida: ___________________________________________
Nilce Aparecida de Souza:_______________________________________________
Secretária:
Regina Ferreira Ribeiro: _________________________________________________
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO
ARTE
Apresentação da Disciplina
A história da arte assim como toda a educação passou por grandes
processos, enfatizando as características próprias dos valores e da visão de cada
época.
A partir de 1549 a 1759 ocorreu a primeira forma sistematizada de educação
pela arte no Brasil e principalmente pelo Paraná, com os Jesuítas, com o objetivo de
catequizar os índios.
Marquês de Pombal em 1792 a 1800 extingue o currículo dos jesuítas
apresentando a primeira Reforma da Educação Brasileira. Com a vinda da Família
Real ao Brasil, inicia-se uma série de ações para acolher e acomodar a corte
Portuguesa em termos materiais e culturais. Daí a Fundação da Academia de BelasArtes.
Em 1922 aconteceu a Semana da Arte Moderna, valorizando a Arte Brasileira.
No Paraná observam-se reflexos desses vários processos pelos quais passou o
Ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória, mas com a concepção tecnicista.
Em 1990 é elaborado no Paraná o Currículo Básico que teve na Pedagogia
Histórico-Crítico e seu princípio norteador de Linguagem, Código e suas tecnologias.
Em 2003 inicia-se um processo de construção coletiva das orientações
curriculares de Ensino Médio na Arte.
A Arte tem como maior fundamentação uma proposta que relaciona o jogo
artístico, a apreciação e os conhecimentos históricos estéticos e contextuais em
Arte.
A disciplina propicia uma aproximação e reflexão sobre a
diversidade de
manifestações culturais, proporciona uma Educação emancipadora, pois leva o
aluno ao auto conhecimento desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a
inteligência, a reflexão crítica, informando e levando a novas criações artísticas.
Este ensino tem um enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade
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fundamentada na livre expressão de formas, inspiração e sensibilidade rompendo
com transposição mecanicista de padrões estéticos com a finalidade de desenvolver
a criatividade.
O ensino da arte, portanto, é um processo de articulação da experiência, de
significação do indivíduo com o meio e consigo mesmo. Nesse processo de
articulação e ordenação o potencial criador dialoga com as
experiências
anteriormente acumuladas pelo sujeito da ação, relacionando o antigo com o novo,
através de uma transformação que respeita a especificidade do sujeito e o objeto a
ser conhecido, dando se aí uma aprendizagem por experiência significativa.
Segundo a atual Legislação Educacional Brasileira, a Arte passa a vigorar
como área de conhecimento e trabalho, tendo sida incluída como componente
curricular obrigatório na Educação Básica. A área se refere às linguagens artísticas
como as artes visuais, a música, o teatro e a dança.
Há quem entenda o ensino da Arte exclusivamente como transmissão de
diferentes técnicas; outros como mera reprodução de repertórios estabelecidos, e
também outros que consideram a Arte como um momento de lazer, de autoexpressão de desconcentração das “aulas sérias” . O ensino de arte hoje deixa de
ter uma visão meramente técnica, de transmissão de conceitos de forma puramente
imitativa, como também refuta os princípios da “livre-expressão”, do “ deixar fazer
espontâneo”, sem interferência externa.
Na atual concepção entende-se que para aprender arte envolve não apenas
uma atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que
se faz e o que os outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e
do conhecimento do contexto histórico em que foi feita a obra.
A Arte pode ser definida de diferentes formas sendo que nenhuma dela
chegou a esgotar o seu conteúdo ou significado. Deve-se ter clareza da dificuldade
de sua definição partindo da diversidade relacionada a ela. Propicia
uma
aproximação e uma reflexão sobre a diversidade de manifestações culturais, sendo
que não existe um dizer único e universal sobre Arte, pois vivemos enfrentando
situações que nos permite fazer várias opções teóricas que nos apóiam e
enriquecem nossa proposta curricular e metodológica. É contemplada como área do
conhecimento que se preocupa com o desenvolvimento do aluno em uma sociedade
construída historicamente e em constante transformação, sendo integrante da
realidade social abrangendo grande diversidade de realidades de diferentes épocas
que devem ser relacionadas com a sociedade contemporânea.
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Arte é conhecimento na medida em que é criação e a arte é uma forma de
trabalho que nos possibilita criar, e ao criar estamos recriando e a partir deste ponto
podemos tomar uma posição ante aos acontecimentos reais ou nos posicionar a
uma nova realidade mediante aos resultados obtidos.
No ensino médio as interpretações fundamentais da arte devem estar
voltadas para a arte e ideologia e o seu conhecimento e a arte trabalho criador,
produções
artísticas. Organizada e estruturada por
um conhecimento próprio,
possuindo um conteúdo social e tendo como objeto o ser humano, vista como uma
forma de trabalho no qual ao criar o ser humano recria e é capaz de tomar uma
posição ante o mundo tendo consciência que sem a criação e o trabalho a arte deixa
de ser arte e não há aprendizagem. O objeto de estudo deve estar voltado ao
conhecimento estético produzido pelas ciências humanas, filosofia, sociologia,
psicologia, literatura, o conhecimento artístico que vai do fazer artístico ao processo
criativo e conhecimento contextualizado envolvendo o conhecimento e o
desenvolvimento estético e artístico do aluno e do meio em que vive bem como o
conhecimento em arte observando e analisando o estudo da origem histórica e
social do conhecimento específico da arte obtendo neste contexto compreender que
através da composição e organização desses elementos formais e conhecimentos
dos movimentos e períodos históricos organizados através da técnica, estilo e do
conhecimento uma composição que se materializa como obra de arte relacionada a
diferentes períodos e movimentos.
Em relação aos conceitos, teorias e práticas da disciplina de arte no ensino
médio e profissionalizante, a arte e cultura deve propiciar ao aluno reflexões e
respeito da diversidade cultural, proporcionando uma educação emancipadora que
deve levar o aluno ao auto conhecimento, desenvolvendo a sensibilidade, a
imaginação, a reflexão crítica, provocando, informando e levando a novas criações
artísticas que despertem o interesse por valores e possibilitem reconhecer o outro
em si e valorizar no outro a capacidade de manifestar-se na diversidade. Quanto a
associação da arte com a linguagem a disciplina de arte deve permitir ao aluno o
interpretar linguagens das artes visuais, dança, música, teatro procurando organizar
conteúdos estruturantes que articulam arte com a cultura e a linguagem como
produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas próprias de uma sociedade,
época ou classe não só como ideologia, mas como parte integrante das produções
artísticas gerando uma contextualização.
Deve-se estudar arte principalmente para termos oportunidades de situar
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historicamente com a produção artística, podemos compreender melhor o contexto
no qual estamos inseridos e já que vivemos em um mundo que troca sua paisagem,
suas informações, produtos, imagens e convivemos diariamente com produção
infinita estudando arte podemos aprender e avaliar melhor o mundo em que
vivemos, deixando de ser apenas observadores passivos para nos tornar pessoas
críticas e
criativas e mais conscientes,
percebendo, perguntando, enfim,
interpretando o mundo em que vivemos.
Conceber a arte como possuidora de conhecimentos específicos, propiciando
situações que visem o entendimento da diversidade cultural e à importância dos
bens culturais como um conjunto de saberes. Criar condições de aprendizagem
ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas partindo da idéia de
que as mesmas são constituídas de produções culturais que podem ser
interpretadas por meio do conhecimento dos códigos presentes nas linguagens
artísticas. Colaborar para que os alunos se sintam parte formadora e transformadora
da cultura e da sociedade, assegurando o desenvolvimento da imaginação e
autonomia do mesmo.
Compreender o papel da teoria estética e não concebê-la como uma definição
e sim como uma referência para pensar a arte e seu ensino gerando conhecimento e
articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio- histórico.
Analisar o modo de relação do homem com a realidade, forma e espaço.
ampliando o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos,
artísticos, ideológico aproximando-o do
universo cultural da humanidade em suas
diversas linguagens construídas historicamente e em constante transformação que
contribuem para a construção da identidade pessoal e social o entendimento de
outras culturas e contribuindo para o desenvolvimento global.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS
Deve-se valorizar os conteúdos que foram construídos e que cada aluno
trouxe de forma intensa: a familiarização com as diversas formas de produção,
experiências, criação sendo este o momento que dará início ao desenvolvimento de
suas manifestações e sensibilidades aos conteúdos específicos e estruturantes,
articulando a arte e a cultura, associando a arte com a linguagem envolvendo os
conteúdos estruturantes como: elementos básicos das linguagens artísticas,
produções das manifestações artísticas, elementos contextualizadores, elementos
formais, movimentos e períodos. Diante disso: os elementos formais organizados
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97
através da técnica do estilo, da composição dos movimentos e períodos associado
ao conteúdo estruturante haverá possibilidade do ser humano, criar, recriar e tomar
uma posição em relação a sua criação.
Em arte deve-se trabalhar com:
Os conhecimentos construídos historicamente e os que trazemos
A leitura das obras artísticas (familiarização com as diversas formas de produções
artísticas);
A prática artística (o fazer que é o momento do exercício da imaginação e criação
na qual, a sensibilidade opera de forma intensa);
Deve ter consciência que é preciso conhecer para analisar e apreciar a arte
superando uma visão restrita ao gosto destacando a importância dos
conteúdos estruturantes que serão: Elementos formais: (linha, cor, timbre,
altura, duração ação, personagem, corpo... );
Composição: ( figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, harmonia, enredo,
coreografia... );
Movimentos e períodos: (Medieval, barroco, romantismo, vanguardas artísticas);
Através dos conteúdos estruturantes podemos compreender o sentido da arte
em nossa vida tanto no presente quanto no passado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ponto
Linha
Superfície
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal
Modal
Contemporânea
Escalas
Sonoplastia
Estrutura
Gênero: erudita,
folclórica …
Técnicas: instrumental,
vocal, mista,
improvisação...
Arte Greco-Romana, Arte Oriental,
Arte Africana, Arte Medieval,
Renascimento, Rap, Tecno, Barroco,
Classicismo, Romantismo,
Vanguardas Artísticas, Arte
Engajada, Música Serial, Música
Eletrônica, Música Minimalista,
Música Popular Brasileira, Arte
Popular, Arte Indígena, Arte
Brasileira, Arte Paranaense,
Indústria Cultural, Word Music, Arte
Latino-Americana...
Figurativa
Abstrata
Figura-fundo
Bidimensional
Tridimensional
Arte Pré-histórica, Arte no Antigo
Egito, Arte Greco-Romana, Arte PréColombiana, Arte Medieval, Arte
Bizantina, Arte Romântica, Arte
Gótica, Renascimento, Barroco,
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ARTES
VISUAIS Textura
Volume
Luz
Cor
TEATRO
Neoclassicismo, Romantismo,
Realismo, Impressionismo,
Expressionismo,Fauvismo,Cubismo,
Abstracionismo, Dadaísmo,
Construtivismo, Surrealismo, Op-art,
Pop-art, Arte Naïf, Vanguardas
artistícas, Arte Popular, Arte
Indígena, Arte Brasileira, Arte
Paranaense, Indústria Cultural, Arte
Latino-Americana, Muralismo...
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Gêneros:
Paisagem,
retrato, natureza-morta...
Técnicas:
Pinturas,
gravura,
escultura,
arquitetura,
fotografia,
vídeo...
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO
FORMAIS
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Personagem
( expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais)
Representação
Texto Dramático
Dramaturgia
Roteiro
Espaço Cênico,
Sonoplastia, iluminação,
cenografia, figurino,
adereços, máscara,
caracterização e
maquiagem
Gêneros: Tragédia,
Comédia, Drama, Épico,
Rua, etc
Técnicas: jogos teatrais,
enredo, Teatro direto,
Teatro indireto
(manipulação, bonecos,
sombras...), improvisação,
monólogo, jogos
dramáticos, direção,
produção...
Arte Greco-Romana, Arte
Oriental, Arte Africana, Arte
Medieval, Renascimento,
Barroco, Neoclassicismo,
Romantismo, Realismo,
Expressionismo, Vanguardas
Artísticas, Teatro Dialético,
Teatro do Oprimido, Teatro
Pobre, Teatro Essencial,
Teatro do Absurdo, Arte
Engajada, Arte Popular, Arte
Indígena, Arte Brasileira, Arte
Paranaense, Indústria
Cultural, Arte LatinoAmericana...
Eixo
Dinâmica
Aceleração
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros: folclóricas, de
salão, étnica...
Técnicas: improvisação,
coreografia...
Arte Pré-Histórica, Arte GrecoRomana,
Arte
Medieval,
Renascimento,
Barroco,
Neoclassicismo, Romantismo,
Expressionismo, Vanguardas
Artísticas, Arte Popular, Arte
Indígena, Arte Brasileira, Arte
Paranaense, Dança Circular,
Indústria
Cultural,
Dança
Clássica, Dança Moderna,
Dança contemporânea, Hip
Hop, Arte Latino-Americana...
Ação
Espaço
DANÇA
98
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
CONTEÚDOS BÁSICOS
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5ª SÉRIE / 6º ANO
Leitura das qualidades plástica e da realidade.
Elementos Visuais
•
Ponto e Pontilhismo (no contexto de impressionismo)
•
Linha (arte abstrata)
•
Plano (formas geométricas no período cubista)
•
Arte com polígonos nas obras de arquitetura e decoração, etc
•
Ate com triângulos, nas pinturas esculturas
•
Arte com quadriláteros
Estudo da Cor
I- Cor da natureza
II- Cor, forma e movimento
III- Cores primárias
IV- Pintores primitivos
V- Cores secundárias
Composição: Bidimensional (duas dimensões):
I-
Desenho
II- Pintura
III- Gravura
IV- Mosaico
Composição Tridimensional (três dimensões)
•
Dobradura
•
Modelagem
Teatro – Organização da ação dramática a partir da história:
•
Temas do Folclore Nacional;
•
Lendas brasileiras e paranaenses
•
Personagem: características (vocais, corporais e faciais)
•
Ação dramática: (dramatização, mímica e coreografia)
•
Música e dança- Audição de diferentes padrões sonoros a partir da
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relação da história do homem com a história da música e dança.
Gêneros Musicais
- Elementos das culturas africana, indígena nas suas manifestações brasileiras.
(capoeira, samba de roda, danças de natureza religiosa, máscara e escultura).
•
Folclórica
•
Popular
•
Elementos sonoros: altura, duração, ritmo, intensidade, timbre
•
Instrumentos musicais
•
Movimentos corporais, dança
•
Audição de diferentes tipos de sons
•
Coreografias improvisadas
6ª SÉRIE / 7ºANO
Elementos Visuais:
Como meio expressivo
I-
Ponto (densidade e localização)
II- O ponto na natureza
III- Ponto gráfico
IV- Linha ( direção, posição)
V- Plano (limite, dimensões)
VI- Luz ( claro e escuro)
VII- Cor e arte
VIII-
Primeiras cores utilizadas
IX- Cor ( escalas cromáticas)
X- Monocromia
XI- Policromia
XII- Cores quentes, frias
XIII-
Cores primárias e secundárias
XIV-
Textura (própria e produzidas)
XV-
Composição bidimensional (desenho, pintura).
XVI-
Vitral (recorte e colagem)
XVII-
Arte círculo e circunferência nas obras arquitetônicas,
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decoração, etc
XVIII-
Gravuras
XIX-
Composição tridimensional: (maquete, modelagem e
escultura)
XX-
Releitura (semana 22 e movimento modernista: Tarsila
do Amaral, Lasar Segal, Portinari, Di Cavalcante)
Organização de ação dramática
•
Ação dramática
•
Temas do folclore (lendas, música e mito)
•
Dramatização
•
Poesia
•
Mímica
Leitura das qualidades sonoras da realidade
•
Sons cultural-natural
•
Música africana
•
Canto gregoriano
•
Folclóricas e polares
•
Coreografias improvisadas
•
Dança folclórica, popular e contemporânea
7ª SÉRIE / 8º ANO
Elementos visuais
•
Ponto (densidade e localização)
•
Linha (direção, extensão, posição)
•
Arte linear
Evolução das cores
• Luz (claro e escuro)
• Cor (tonalidade)
• Harmonia das cores: complementares, policromia, monocromia,
análogas
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• Cor Círculo cromático (primária, secundária e terciária)
• Disco de Newton
• Textura
Composição: bidimensional
•Colagem e pintura
•Paisagens
•Retratos
•História em Quadrinhos
•Natureza morta
•Desenho
•Pintura
Tridimensional
•Escultura
•Maquete
•Formas geométricas - destaque na decoração azulejaria e arquitetura
Teatro – elementos
•Ação dramática
•Temas do folclore
•Lendas
•Repentes
•Personagens
•Espaço cênico
•Elementos sonoros
•Dramatização
•Improvisação
•Mímica
Música e dança - Produções sonoras Elementos formadores do som
•Altura
•Timbre
•Intensidade
•Duração
102
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•Sons naturais e artificiais
•Instrumentos musicais (corda, sopro, etc.)
Qualidade sonora
i)Melodia
ii)Harmonia
iii)Gêneros musicais- contemporânea, popular, folclórica, regional, etc
8ª SÉRIE / 9ºANO
Elementos visuais
Ponto (representação)
•Linha (criação de plano e volumes)
•Luz (clara e escura e sombra)
•Cor (escalas, valores)
Composição – Bidimensional
•Desenho - figurativo e abstrato
•Pintura
•Paisagens
•Propaganda
•Logotipo
Composição tridimensional
•Escultura
•Maquete
Teatro - a relação dos homens com a realidade na ação dramática
•Temas de folclore
•Textos literários
•Poesias
•Músicas
•Personagens
103
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•Expressão verbal e facial
Espaço cênico
•Elementos sonoros e visuais (Modos de representar):
•Teatro
•Improvisação
•Dramatização
•Dança e música: Leitura das qualidades sonoras da realidade
•Música e danças folclóricas e populares
•Obras musicais atuais e de culturas diferentes, (eruditas, populares)
•Mensagem e significado
Elementos sonoros
•Altura
•Timbre
•Densidade
•Duração
Qualidades sonoras – Gênero Musical
•Instrumentos Musicais.
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS: ARTES VISUAIS, MÚSICA, TEATRO, DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS:
•Um mundo de cores
•Cores primárias e secundárias
•Branco e o preto
•Cores quentes e frias
•Cores complementares
•As cores no nosso dia-a-dia
•Uma luz na história da arte ( barroco, XVII a luz como elemento de tensão)
•Luz: a energia para ver
104
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•Mescla aditiva de cor – a luz que soma
•Mescla subtrativa de cores – a tinta absorvendo a luz
•Qualidades da cor: luminosidade, saturação, contraste, tonalidade (A cor no nosso
dia-a-dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os períodos, aspectos
físicos da cor e como acontece a visão humana, os resultados visuais possíveis de
se obter nas composições)
MÚSICA, IMAGENS E SONS
•Ópera
•O som no cinema
•A música no cinema
•Conhecendo os sons fontes sonoras: timbre, intensidade, altura, densidade,
duração
•Compor a música: harmonia, melodia e ritmo
•Classificação das músicas: instrumental, vocal - “A capella“, música mista
(instrumentos e vozes)
•Renascimento musical
•Instrumentos sonoros
TEATRO
Teatro ritual sagrado
•Teatro na Grécia Antiga: personagens, ação, espaço cênico, espectador
•Relação entre o teatro Medieval e Religiosidade
•A comédia Dell arte, o teatro de máscaras, pantomina
•Teatro com função social política
•Funções do teatro nos dias de hoje: o teatro do oprimido
•O jogo e o teatro
•A ação
•Formas de ação
•Improvisação
DANÇA
Dançando na história
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Os elementos da dança
Espaço
Tempo
Coreografia na dança
Gêneros da dança
Dança étnica
Dança folclórica
Dança de salão
Danças promovidas pela indústria cultural
COMPOSIÇÃO
•Decomposição da luz branca
•Cores primárias pigmento – magenta (rosa), amarelo, ciano (azul). Cores
secundárias pigmento – vermelho ( amarelo + magenta, verde ), ( ciano + amarelo ),
azul ( ciano + magenta )
•Cores neutras
•Painéis, figurativo, abstrato
•Malha quadriculada
•Paisagens, bidimensional
•Releitura de obra de arte
•Cor presença de luz
•Luz que soma, absorve luminosidade, saturação, contraste e tonalidade
(composição figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, semelhanças,
contrastes, ritmo visual - retratar a cor no nosso dia-a-dia nas obras de arte, como
acontece na visão humana os resultados visuais possíveis de se obter nas
composições)
MÚSICA, IMAGENS E SONS
•Do que são feitas as imagens e os sons
•Timbre, intensidade, altura, densidade e duração
•Harmonia, melodia e ritmo
•“A Capella”, música mista ( instrumentos e vozes )
•Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes caótico de
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diversidades rítmicas, melódicas e harmônicas
TEATRO
Representação, sonoplastia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas,
gêneros, pesquisas, jogadores, regras, tempo e espaço, expressões corporais,
vocais, faciais, gestos, reconhecimento do espaço.
DANÇA
•Movimento corporal
•Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda, direção,
rotação, deslocamento
•Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança
•Dança de espetáculo balé
•Minha dança, minha origem
•Italiana da tarantela, portugueses, africanos, espanhóis, espanhóis, alemães,
poloneses, japoneses, quadrilha, carnaval, frevo, maracatu
•Tango, valsa, salsa, merengue, rumba, samba, bolero
•Desfiles de carnaval, fanfarras, funk, rock pesado, axé, music pagode
MOVIMENTOS E PERÍODOS
•Pré-história, Egito, Contemporânea
•Expressionismo (linhas, cores, formas, pinturas abstratas e figurativas)
•Pré-história das paredes das cavernas aos muros das cidades, paleolítico inferior
(500.000a.c 30.000 a.C.), paleolítico superior (30.000 a. C a 10.000), neolítico
(10.000 a.C. Até o surgimento da escrita a.C. De 3.000 a.C.)
•Egito: localização povo egípcio, deuses, personagens, lei da frontalidade, política,
esportes, educação, família
•Idade média: períodos artísticos- Bizantino, Romântico, Gótico: Técnicas utilizadas
– mosaico e afresco, pergaminho, tela, papel e parede urbana como suporte, grafite
pichação, embora semelhantes times que não jogam para o mesmo lado, o corpo
como suporte da arte (piercing, tatuagem), suporte artístico na era digital
•Surrealismo
•Pop art
•Arte popular (Mestre Vitalino 1909 a 1963), Carranca em miniatura, serigrafia,
história em quadrinhos, balões, recursos gráficos, onomatopeias, colagem
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•Arte brasileira
•Independência ou Morte: O grito do Ipiranga
•Independência e arte – O grito da semana de 1922
•O movimento antropofágico iniciado em 1928
•Um País rico em estilos
•Arte Paranaense
•Paranismo, um movimento Paranaense
•O pré-modernismo paranaense
•Impressionismo movimentos ocorridos durante a segunda metade do século XIX
•Fauvismo ou fovismo – 1904 a 1908
2ª SERIE
CONTEÚDOS: ARTES VISUAIS, MUSICA, TEATRO, DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS
Um mundo de cores
Cores primárias e secundárias
Branco e o preto
•Cores quentes e frias
•Cores complementares
•As cores no nosso dia-a-dia
•Uma luz na história da arte (barroco, XVII a luz como elemento de tensão)
•Luz: a energia para ver
•Mescla aditiva de cor – a luz que soma
•Mescla subtrativa de cores – a tinta absorvendo a luz
•Qualidades da cor: luminosidade, saturação, contraste, tonalidade (a cor no
nosso dia-a-dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os períodos,
aspectos físicos da cor e como acontece a visão humana, os resultados visuais
possíveis de se obter nas composições)
•MÚSICA, IMAGENS E SONS
•Ópera
•O som no cinema
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•A música no cinema
•Conhecendo os sons fontes sonoras: timbre, intensidade, altura, densidade,
duração
•Compor a música: harmonia, melodia e ritmo
•Classificação das músicas: instrumental, vocal - “ A capella “, música mista
( instrumentos e vozes )
•renascimento musical
•Instrumentos sonoros
TEATRO
•Teatro
ritual sagrado
•Teatro
na Grécia Antiga: personagens, ação, espaço cênico, espectador
•Relação
•A
entre o teatro Medieval e Religiosidade
comédia Dell arte, o teatro de máscaras, pantomina
•Teatro
com função social política
•Funções
do teatro nos dias de hoje: o teatro do oprimido
•O
jogo e o teatro
•A
ação
•Formas
de ação
•Improvisação
DANÇA
•Dançando
•Os
na história
elementos da dança
•Espaço
•Tempo
•Coreografia
•Gêneros
•Danças
na dança
da dança
étnicas
•Dança
folclórica
•Dança
de salão
•Danças
promovidas pela indústria cultural
COMPOSIÇÃO
•Decomposição da luz branca
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Cores primárias pigmento – magenta ( rosa), amarelo, ciano ( azul ). Cores
secundárias pigmento – vermelho ( amarelo + magenta, verde ), ( ciano + amarelo ),
azul ( ciano + magenta )
Cores neutras
Painéis, figurativo, abstrato
Malha quadriculada
Paisagens, bidimensional
Releitura de obra de arte
Cor presença de luz
Luz que soma, absorve luminosidade, saturação, contraste e tonalidade
(composição figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, semelhanças,
contrastes, ritmo visual ( retratar a cor no nosso dia-a-dia nas obras de arte, como
acontece na visão humana os resultados visuais possíveis de se obter nas
composições)
MÚSICA, IMAGENS E SONS
Do que são feitas as imagens e os sons
Timbre, intensidade, altura, densidade e duração
Harmonia, melodia e ritmo
“ A Capella”, música mista ( instrumentos e vozes )
Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes caótico
de diversidades rítmicas, melódicas e harmônicas
TEATRO
Representação, sonoplastia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas,
gêneros, pesquisas, jogadores, regras, tempo e espaço, expressões corporais,
vocais, faciais, gestos, reconhecimento do espaço
DANÇA
Movimento corporal
Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda,
direção, rotação, deslocamento
Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança
Dança de espetáculo balé
Minha dança, minha origem
Italiana da tarantela, portugueses, africanos, espanhóis, espanhóis, alemães,
poloneses, japoneses, quadrilha, carnaval, frevo, maracatu
Tango, valsa, salsa, merengue, rumba, samba, bolero
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
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Desfiles de carnaval, fanfarras, funk, rock pesado, axé, music, pagode
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Expressionismo ( linhas, cores, formas, pinturas abstratas e figurativas )
Renascimento
Gênios do renascimento ( Michelangelo Buonarroti – 1475-1564 ), ( Rafael
Sanzio 1483-1520 ), ( Leonardo da Vinci 1452-1519)
Realismo e surrealismo
Realismo e modernismo
Pop art
Arte popular ( Mestre Vitalino 1909 a 1963 ), Carranca em miniatura,
serigrafia, história em quadrinhos, balões, recursos gráficos, onomatopeias, colagem
Arte brasileira
Independência ou Morte: O grito do Ipiranga
Independência e arte – O grito da semana de 1922
O movimento antropofágico iniciado em 1928
Um País rico em estilos
Arte Paranaense
Paranismo, um movimento Paranaense
O pré-modernismo paranaense
Fauvismo ou fovismo – 1904 a 1908
As leis 10.639/03 e 11.645/08, referentes à Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena, serão trabalhadas através de músicas, máscaras, representações teatrais
e audios visuais, reproduções de vídeos e etc.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Propõe-se através dos conteúdos específicos da disciplina uma metodologia
crítica e histórica em um espaço de discussão de temáticas fundamentais para o
desenvolvimento da cidadania. Um trabalho coletivo articulado aos conhecimentos
universais manifestando respeito às diferentes culturas ( indígena, afro brasileira e
do campo).
Entre as possibilidades de trabalho é possível recorrer ao uso de recursos
tecnológicos como ( TV Paulo Freire, Portal da Educação, câmera digital, filmadora).
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112
É um espaço no qual se reflete e discute a realidade, sendo a prática social o
ponto de partida para as problematizações, situando o objeto de estudo na realidade
em que foi criado, composta por fatores sociais, econômicos, políticos e culturais.
O
tratamento
manifestações
dos conteúdos
artísticas
presentes
deverá considerar:
as
produções,
na comunidade, na região e nas várias
dimensões da cultura. As peculiaridades culturais de cada aluno e escola como
ponto de partida para a ampliação dos saberes; as situações de aprendizagem que
permitam ao aluno compreender os processos de criação e execução nas
linguagens artísticas.
Pesquisar características, gêneros, estilos técnicas, correntes artísticas,
partindo do conhecimento prévio do aluno, fazendo-o estabelecer relações com as
produções, manifestações que ocorrem em sua realidade e em realidades distantes
possibilitando a construção do conhecimento em arte e ampliando sua visão de
mundo.
Leitura sobre os signos presentes na leitura de massa para discutir uma
leitura de mundo que aponte outros pontos de vista provocando a criação de outros
códigos e signos e não apenas mera reprodução.
Exploração das linguagens artísticas considerando as várias manifestações
presentes na comunidade e na região.
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano
tem com a arte: produzir arte, desenvolver um trabalho artístico, sentir e perceber as
obras artísticas. Deve-se contemplar três momentos da organização pedagógica:
O sentir e perceber
O Trabalho artístico
O conhecimento em arte
Ampliar as possibilidades de análises das linguagens artísticas: nas artes
visuais, explorando as visualidades em formato bidimensional, tridimensional e
virtual em dança – sendo o principal elemento o movimento a partir do seu
desenvolvimento. na linguagem musical priorizar a escuta consciente dos sons bem
como a identificação das suas propriedades e elementos formadores. A linguagem
teatral – explora possibilidade de improvisação, composição no trabalho com
personagens, cenário.
•Propiciar aos alunos leituras sobre os signos presentes na cultura de massa
para se discutir. Leitura de mundo que aponta outros pontos de vista
provocando a criação de outros códigos e signos e não simples
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113
reprodução.
•Oferecer situações que visem o entendimento da diversidade cultural.
•Observar em obras de arte a expressividade das linhas, cores, formas
contidas nessas obras.
•Reconhecer que a linha pode dar idéia de dinamicidade, estabilidade,
flexibilidade, rigidez, vitalidade, ordem, desordem, realismo, religiosidade,
irrealidade, tristeza, alegria, angústia, doçura, solidão, sensação, etc.
Utilizar a cor e analisar o que essa cor diz sobre seu estado de espírito e
a do autor, impressões ou sentimentos que refletem.
•Divisão da Pré-história, características, rabiscos, desenhos das inscrições
•encontradas nas paredes das cavernas, tumbas.
•Pesquisar afresco e mosaico.
•Utilizar sulfite e representar com vários tons: Lápis de cor, giz de cera, tinta,
•e comparar sua composição com uma outra de um artista que você escolheu.
•Apreciar auto-retrato, observar os detalhes como rugas, linhas da barba
ondulada, leveza, etc; e fazer esboços variados.
•Pesquisar cuidados com percingis e tatuagens, expor em vídeos, etc.
•Recortar em revista e selecionar figuras para fazer colagens surrealistas, dar
um título.
•Questionar letras de músicas em diferentes linguagens. Elaborar e apresentar
dramatizando a cena aos colegas.
•Selecionar, recortar, elaborar composição que retrate a realidade brasileira
comparando-as com obras de artistas.
•Passeios
pelas
redondezas
observando,
fotografando,
escrevendo,
desenhando, fazendo legendas e expondo em murais diferentes
realidades.
•Selecionar um tema um beijo, uma briga, um encontro, criar um título e
representar história em quadrinhos ou dramatizar apresentando diversos
recursos gráficos.
•Fazer estudo sobre embalagens e montar esculturas dando um título.
•Assistir trechos de filmes de diferentes épocas, fazer montagens e trazer para
apresentar os resultados em seminários, debates.
•Pesquisar texto teatral e escolher uma cena ensaiar e apresentar aos colegas.
•Selecionar imagens de revistas, propaganda, obras de arte, e fazer
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114
composições original e modificada, observando o efeito de cada um.
•Selecionar obras de arte como Mona Lisa, etc, e inspirar outras obras em
versões diferentes.
•Dramatizar resumos de comédias, tragédias de variadas formas, máscara,
pantomina, teatro, etc.
•Criar uma composição musical explorando sonoridades do dia-a-dia.
•Pesquisar diferentes compositores e formas musicais apresentar para a turma,
trazendo imagens e exemplos.
•Jogo de imaginação a partir de músicas escolhidas demonstrar atividades
esportivas sem uso de bola ou equipamento, somente com o seu corpo.
•Trazer objetos e a partir deles criar sons, ritmos, e apresentar para a turma.
•Criar instrumentos musicais .
•Pesquisar e expor os estilos de danças que você mais aprecia.
•Criar coreografia e transmiti-la aos colegas.
•Escolher uma música de sua preferência e criar uma coreografia.
•Observe obras de Tarsila do Amaral, destaque os elementos que lembre uma
paisagem tropical ou alguma cena brasileira, escreva um manifesto
declarando seus direitos, desejos, críticas e ideais para o País em que
vivemos ( obra – Operários de Tarsila do Amaral).
•Apresentar o levantamento das características das obras feitas pelo grupo
sobre a semana da Arte Moderna.
•Observar obras de artistas Paranaenses: Alfredo Andersen, Guido Viaro, Zaco
Paraná ( escultor ), Poty e os murais fazer reproduções e apresentá-las.
•Pesquisar e discutir sobre diferentes sons encontrados em uma floresta.
•Gravar diversos tipos de sons e trazer para sala de aula.
•Criar uma música, acrescentar sons e movimentos corporais.
•Pense em uma música: lenta, pagode, rap, etc.
•Cante e dance um trecho dessa música para a turma.
•Pesquisar sobre uma dança de salão de sua preferência: valsa, salsa, bolero.
•Criar uma letra para apresentar uma dança promovida pela indústria cultural.
Ritmos e estilos livres: temas problemas sociais.
AVALIAÇÃO
Sendo o acesso sistematizado aos conhecimentos em arte feito por meio das
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115
diferentes linguagens artísticas deve-se propiciar aos alunos o acesso aos
conhecimentos presentes nos bens culturais por meio de um conjunto de saberes
que lhe permitam utilizar desses conhecimentos para compreensão das realidades e
ampliá-los ao seu modo de ver. Levar em conta as relações estabelecidas pelo
aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade tanto no processo como na
produção individual e coletiva.
O professor deve ter conhecimento da linguagem artística em questão
fazendo uma relação entre o criador e o que foi criado. Valorizar o espontaneísmo,
porém estar centrado no conhecimento.
Ser processual sem estabelecer
parâmetros comparativos entre alunos.
Considerar
o
desenvolvimento
sistematização dos conhecimentos.
estético
levando
em
conta
a
A avaliação deve ser um ato dinâmico que
qualifica e oferece subsídio para se diagnosticar todo um processo, respeitando os
saberes e a cultura do educando como ponto de partida, realizando as avaliações a
partir das suas experiências e das transformações que marcaram o seu trajeto
educativo, visando a promoção moral e intelectual dos alunos.
O professor deve ser investigador esclarecendo e organizando experiências
significativas de aprendizagem. Estar atento ao pensamento estético do aluno para
provocar
questões
e
esclarecer
ideias
sem
improvisações,
enriquecendo assim a interpretação e a compreensão, dando significado cumprindo
sua função de transformar e não apenas informar.
A avaliação deve ser transparente tanto para o educador quanto para o
educando, onde todos participam, discutem regras e critérios que devem acontecer
durante o processo da experiência e não apenas no final da atividade.
Na concepção
de
que
arte não se ensina,
se
expressa,
na
espontaneidade, liberação de emoções, deve-se levar em consideração os aspectos
afetivos, avaliando não só a expressão do trabalho do aluno e sim sua leitura sobre
a realidade humana – social, seu posicionamento em relação a produção artística
individual ou em grupo, respeitando a liberdade de criação, analisando as diferentes
produções artísticas relacionadas às suas respectivas linguagens.
A avaliação deve assumir um caráter dinâmico contínuo e cooperativo que
acompanha toda a prática pedagógica e requer a participação de todos envolvidos
no processo educacional.
Sendo os conteúdos apenas ponto de referência não devemos avaliar a
expressão ou o trabalho do aluno, mas avaliar no seu trabalho o domínio que este
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116
vai adquirindo nos modos de organização dos elementos formais e na composição
artística, levando em consideração que há momentos de organizar, de expressar as
qualidades estéticas dos objetos dos sons e realidade possibilitando expressar sua
realidade humano-social, reconhecer
diferentes sistemas de representações
artísticas, fazer leitura de produção ultrapassar a cópia imitação, ser capaz de
construir a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do conhecimento técnico
o trabalho artístico. Permitir a valorização do conhecimento científico, filosófico e
artístico, bem como a dimensão histórica das disciplinas de maneira contextualizada
numa linguagem que aproxime esses saberes da sua realidade visando a
construção do conhecimento por meio do diálogo e da pesquisa.
As propostas podem ser socializadas em sala com oportunidades do aluno
apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a
dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos de artes, permitir ao
aluno posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Heloiza de Aquino. Coleção Aprendizagem Com Arte.
Carla Paula, Arte. História X Produção
– No 1 Editora, FTD.
ISIS Moura Tavares– Consuelo Alcione Borba Duarte Schlichta. Educação corpo
e arte. IESDE (Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino).
JUNIOR, João Francisco Duarte. Fundamentos Estéticos da Educação – Papiros
Ed 7a Edição .
MEDEIROS, Celme Farias. Arte e Alegria – Ed Brasil S/A, Vol II e III.
Minimanual de Pesquisa – Arte
NATÁLIA Xavier/Albano Aguiner. Educação Artística Viver com Arte I, II, III e IV Ed Ática.
O Multiversos das Artes (Arte Visual) NOBEL – Sistema de Ensino
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras
da Educação Básica. Arte. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
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117
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e
africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. (Cadernos Temáticos).Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os
alunos com necessidades educacionais especiais.
PAULA, Brondi Carla Arte. Ocidental – Arte, História X Produção.
PROENÇA, Graça. História da Arte –Ed Ática
VALLE, Raquel Martins. Arte brasileira – No 1 Editora, FTD.
VASCONCELLOS, Thelma. Educação Artística – Reviver Nossa Arte .
BIOLOGIA
Apresentação da Disciplina de Biologia
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao
longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este
fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais
levou
o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel como
parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a
sobrevivência humana.
Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos
diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram
registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em
explorar a natureza.
No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no
Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos
modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que
evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das
diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,
buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências
religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.
A história da ciência mostra que tentativas de definir a VIDA têm origem na
antiguidade. Ideias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da
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118
Biologia, tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384 a.C.
– 322 a.C.). Este filósofo deixou contribuições relevantes quanto à organização dos
seres vivos, com interpretações filosóficas que buscavam, dentre outras, explicações
para a compreensão da natureza.
A necessidade de organizar, sistematizar e agrupar o conhecimento
produzido pelo ser humano fez surgir as primeiras universidades medievais, nos
séculos IX e X, como as de Bolonha e Paris. Nas universidades, sistematizou-se o
conhecimento acumulado durante séculos e passou-se a discutí-lo de maneira
distinta do que ocorria nos centros religiosos.
Com o rompimento da visão teocêntrica e da concepção filosófico-teológica
medieval, os conceitos sobre o ser humano passaram para o primeiro plano,
iniciando uma nova perspectiva para a explicação dos fenômenos naturais. Esse
movimento da ciência compreendeu, assim, o processo de superação de ideias
antigas e emergência de novos modelos.
Os estudos de zoologia desenvolveram-se mais rapidamente a partir dos
avanços tecnológicos, posteriores a 1800, com o desenvolvimento das técnicas de
conservação dos animais que permitiram estudos anatômicos comparativos, dando
novo impulso à sistemática animal e aperfeiçoando as observações e descrições
feitas por Aristóteles (RONAN, 1987a; MAYR, 1998).
Nesse período surgiram novos conhecimentos biológicos, como por exemplo,
a classificação dos seres vivos numa escala hierárquica envolvendo diferentes
categorias e denominações: gênero, família, espécie, ordem. Entretanto, muitos
naturalistas se mantiveram sob a influência do paradigma aristotélico.
Com Linné, o sistema descritivo possibilitou a organização da Biologia pela
comparação das espécies coletadas em diferentes locais. Tal tendência refletiu a
atitude contemplativa e interessada em retratar a beleza natural, com a exploração
empírica da natureza pautada pelo método da observação e descrição, o que
caracterizaria o pensamento biológico descritivo.
Reafirma-se, assim, o conceito VIDA como objeto de estudo de Biologia.
No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia
contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que
ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua
complexidade de relações, ou seja:
•
na organização dos seres vivos;
•
no funcionamento dos mecanismos biológicos;
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•
119
no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade
genética, hereditariedade e relações ecológicas;
•
na análise da manipulação genética.
Os
utilizados
marcos conceituais da construção do pensamento biológico foram
como
critérios
para
escolha
dos
conteúdos
estruturais
e
dos
encaminhamentos metodológicos presentes em cada contexto, os quais sempre
estiveram sujeitos às interferências, determinações, tendências e transformações da
sociedade, aos valores e ideologias, às necessidades materiais do homem em cada
momento histórico. E tem como objetivos:

Levar o aluno a desenvolver uma visão da relação inseparável entre
conteúdo específico e concepção pedagógica, compreendendo os objetivos
da educação, a estrutura do pensamento científico, a função da ciência na
educação e o contexto social e cultural da ciência e da educação.

Proporcionar o entendimento dos alunos de que os conhecimentos
biológicos não se dissociam dos sociais, políticos, econômicos e culturais.

Relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas
de
conhecimento,
priorizando
o
desenvolvimento
de
conceitos
cientificamente produzidos acompanhando os grandes debates científicos
da atualidade.

Reconhecer e valorizar o papel da ciência e da tecnologia na construção do
mundo contemporâneo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes estão assim definidos: Organização dos Seres
Vivos; Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética. Destaca-se
que estes conteúdos serão trabalhados de forma interligada, associada aos
conteúdos básicos e não fragmentada, permitindo o desenvolvimento conceitual e
não o conceito como algo pronto e acabado.
Os conteúdos estruturantes não estão especificados pro série, porque os
professores trabalharão de acordo com a necessidade e a intensidade desejada em
cada momento e estarão inseridos neles conteúdos específicos como podemos
verificar abaixo:
BIOLOGIA
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTE
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-
AVALIAÇÃO
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S
METODOLÓGICA
Classificação
dos seres vivos:
critérios
taxonômicos e
filogenéticos.
Organização dos
Seres Vivos
Mecanismos
Biológicos
120
Sistemas
biológicos:
anatomia,
morfologia e
fisiologia.
Mecanismos de
desenvolviment
o
embriológico.
Mecanismos
celulares
biofísicos e
bioquímicos.
Teorias
evolutivas.
Biodiversidade
Transmissão de
características
hereditárias.
Manipulação
genética
Dinâmica dos
ecossistemas:
relações entre
seres vivos e
interdependênci
Em concordância
com a Diretriz
Curricular do Ensino
de Biologia, a
abordagem dos
conteúdos devem
permitir a integração
dos quatro conteúdos
estruturantes de
modo que, ao
introduzir a
classificação dos
seres vivos como
tentativa de conhecer
e compreender a
diversidade biológica,
agrupando-os e
categorizando-os
seja possível,
também, discutir o
mecanismo de
funcionamento, o
processo evolutivo, a
extinção das
espécies e o
surgimento natural e
induzido de novos
seres vivos. Deste
modo, a abordagem
do conteúdo
”classificação de
seres vivos” não se
restringe a único
conteúdo
estruturante.
Ao adotar esta
abordagem
pedagógica, o início
do trabalho poderia
ser o conteúdo
“organismos
geneticamente
modificados”,
partindo-se da
compreensão das
técnicas de
manipulação do DNA,
comparando-as com
os processos naturais
que determinam a
Espera-se que o aluno:
* Identifique e compare as
características dos diferentes
grupos de seres vivos;
* Estabeleça relações entre
as características especificas
dos micro -organismos, dos
organismos vegetais e
animais, e dos vírus;
* Classifique os seres vivos
quanto ao número de células
(uni celular e pluricelular),
tipo de organização celular
(procarionte e eucarionte),
forma de obtenção de
energia ( autótrofo e
heterótrofo) e tipo de
reprodução ( sexuada e
assexuada);
* Reconheça e compreenda a
classificação filogenética
( morfológica, estrtural e
molecular) dos seres vivos;
* compreenda a anatomia,
morfologia, fisiologia e
embriologia dos sistemas
biológicos( digestório,
reprodutor, cardio vascular,
respiratório, endócrino,
muscular, esquelético,
excretor, sensorial e
nervoso);
*Identifique a estrutura e o
funcionamento das organelas
citoplasmáticas;
* Reconheça a importância e
identifique os mecanismos
bioquímicos e biofísicos que
ocorrem no interior das
células;
* Compreenda os
mecanismos de
funcionamento de uma
célula: digestão, reprodução,
respiração, excreção,
sensorial, transporte de
substâncias;
* Compare e estabeleça
diferenças morfológicas entre
os tipos celulares mais
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a
com o
ambiente.
diversidade biológica,
chegando à
classificação dos
seres vivos.
Portanto, é
imprescindível que
se perceba a
Organismos interdependência
geneticamente entre os quatro
modificados. conteúdo
estruturantes. Outro
exemplo, é a
abordagem do
funcionamento dos
sistemas que
constituem os
diferentes grupos de
seres vivos. Parte-se
do conteúdo
estruturante
Mecanismo
Biológicos, incluindose o conteúdo
estruturante
Organização dos
Seres Vivos, que
permitirá estabelecer
a comparação entre
sistemas, envolvendo
, inclusive a célula
seus componentes e
respectivas funções.
Neste contexto, é
importante que se
perceba que a célula
tanto pode ser
compreendida como
elemento da estrutura
dos seres vivos,
quanto um elemento
que permite observar,
comparar, agrupar e
classificar os seres
vivos. Da mesma
forma, a abordagem
do conteúdo
estruturante
Biodiversidade
envolve o
reconhecimento da
existência dos
diferentes grupos e
121
frequentes nos sistemas
biológicos (histologia);
*Reconheça e analise as
diferentes teorias sobre a
origem da vida e a evolução
das espécies;
* Reconheça a importância
da estrutura genética para
manutenção da diversidade
dos seres vivos;
* Compreenda o processo de
transmissão das
características hereditárias
entre os seres vivos;
* Identifique os fatores
bióticos e abióticos que
constituem os ecossistemas
e as relações existentes entre
estes:
* Compreenda a importância
e valorize a diversidade
biológica para manutenção
do equilíbrio dos
ecossistemas;
*Reconheça as relações de
interdependência entre os
seres vivos e destes com o
meio em que vivem;
* Identifique algumas técnicas
de manipulação do material
genético e os resultados
decorrentes de sua aplicação
/ utilização;
* Compreenda a evolução
histórica da construção dos
conhecimentos
biotecnológicos aplicados à
melhoria da qualidade de
vida da população e à
solução de problemas sócioambientais;
* Relacione os
conhecimentos
biotecnológicos às alterações
produzidas pelo homem na
diversidade biológica;
* Analise e discuta interesses
econômicos, políticos,
aspectos éticos e bioéticos
da pesquisa científica que
envolvem a manipulação
genética.
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mecanismos
biológicos que
determinam a
diversidade,
envolvendo a
variabilidade
genética, as relações
ecológicas
estabelecidas entre
eles e o meio
ambiente, e os
processos evolutivos
pelos quais os seres
vivos têm sofridos
modificações naturais
e as produzidas pelo
homem.
1ª Série:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•Organização dos seres vivos;
•Mecanismos biológicos;
•Biodiversidade;
•Manipulação genética.
CONTEÚDOS BÁSICOS
•Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos
•Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
•Mecanismos de desenvolvimento embriológico
•Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
•Teorias evolutivas
•Transmissão das características hereditárias
•Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência
com o ambiente
•Organismos geneticamente modificados
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
•
Vida e Composição Química dos Seres Vivos
•
Vida e Energia
•
Ciclos da Matéria
•
Sucessão Ecológica
•
Desequilíbrios ambientais
•
Ecossistemas e Populações
•
Relações entre os seres vivos
•
Origem da Vida
•
Introdução à Citologia e Membranas celulares
•
Citoplasma e Organelas
•
Divisão Celular: Mitose e Meiose
2ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•Organização dos seres vivos;
•Mecanismos biológicos;
•Biodiversidade
•Manipulação genética
CONTEÚDOS BÁSICOS
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Mecanismos de desenvolvimento embriológico
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
Teorias evolutivas
Transmissão das características hereditárias
Dinâmica
dos
ecossistemas:
relações
interdependência com o ambiente
Organismos geneticamente modificados
entre
os
seres
vios
e
a
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
a.Vida e Composição Química dos Seres Vivos
b.Vida e Energia
c.Ciclos da Matéria
d.Sucessão Ecológica
e.Desequilíbrios ambientais
f.Ecossistemas e Populações
g.Relações entre os seres vivos
h.Origem da Vida
i.Introdução à Citologia e Membranas celulares
j.Citoplasma e Organelas
k.Divisão Celular: Mitose e Meiose
3ªSérie
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mecanismos biológicos
Manipulação Genética
Biodiversidade
Organização dos Seres Vivos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Mecanismos
de desenvolvimento embriológico
Transmissão
das características hereditárias
Teorias
evolutivas
Dinâmica
dos
ecossistemas:
relações
interdependência com o ambiente
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Embriologia
Histologia
Genética
animal
animal
- 1ª Lei de Mendel
entre
os
seres
vios
e
a
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Polialelia
Genética
Evolução
Ecologia
Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 –
História e Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos
povos indígenas, Lei 9.795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História e Cultura AfroBrasileira e indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e
racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e
do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e plurétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e cultura Afro - brasileira e Indígena ao currículo
de Ensino fundamental e Médio.
METODOLOGIA
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de biologia, abordagem
dos conteúdos, deve permitir a integração os quatro capítulos estruturantes de modo
que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e
compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja
possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a
extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste
modo, a abordagem do conteúdo, classificação dos seres vivos não se restringe a
um único conteúdo estruturante.
Assim, o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes deve ocorrer de
forma integrada, levando-se em conta que para discutir determinado conteúdos
básicos, necessita-se de conhecimentos contidos em outro modelo interpretativo,
para se chegar à compreensão do porquê determinados fenômenos acontecem e
como a VIDA se organiza na Terra e quais implicações dos avanços biológicos são
decorrentes. Pretende-se compreender o processo de construção do pensamento
biológico presente na História da Ciência e reconhecer a Ciência como uma
construção humana, enquanto luta de idéias, solução de problemas e proposição de
novos modelos interpretativos, não atendendo somente para seus resultados.
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Dessa forma, o ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para
as, seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização,
instrumentalização, catarse e retorno à prática social. (GASPARIN, 2002; SAVIANI,
1997).
Assim, ao utilizar-se desta estratégia metodológica e retomando as
metodologias
que
favoreceram
a
determinação
dos
marcos
conceituais
apresentados nas diretrizes curriculares para o ensino de Biologia, propõe-se a
utilização das estratégias acima citadas e considerar os princípios metodológicos
utilizados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino neste
momento histórico.
A leitura e a escrita, merecem atenção especial, pois são propagadoras de
repetição e/ou de deslizamentos de significados dados ao conhecimento científico.
AVALIAÇÃO
A temática será abordada de modo a explorar os conteúdos estruturantes das
disciplinas de modo a interligá-los nas áreas de medicina, saúde, biotecnologia,
biodiversidade, educação, cultura, direito, etc. Podem ser explorados por exemplo, o
estudo das teorias antropológicas, teorização da noção de raça numa abordagem
da teoria racial crítica, isto é que se baseie na recuperação da história e da memória,
em oposição ao tradicional, empírico e estéril, estudo das características biológicas
(biótipo) dos diversos povos (sabe-se que a África é o berço da humanidade e que
as maiores civilizações se desenvolveram lá , que a civilização egípcia era negra);
estudo da biotecnologia (esta vem sendo adotada desde as civilizações gregas e
egípcias na fabricação de vinhos, queijos e cervejas); farmacologia: significado a
pseudo-superioridade racial, enfim, sabendo que o currículo é um espaço de poder e
, todas as disciplinas com suas especificidades devem possibilitar a releitura e a
valorização da cultura, da história e da identidade africana e dos afro-descendentes,
contribuindo assim para o desenvolvimento do combate ao racismo e a outras
formas de discriminação.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
1 SÉRIE- Espera-se que o aluno:
*Classifique os seres vivos quanto ao número de células, tipo de organização
celular,forma de obtenção de energia e tipo de reprodução;
*Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmát icas;
*Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que
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ocorre no interior das células;
*Compreenda
os
mecanismos
de
funcionamento
de
uma
célula:
digestão,reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
* Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais
freqüentes nos sistemas biológicos (histologia);
*Reconheça e analise as diferenças teorias sobre a origem da vida e a evolução das
espécies;
*Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as
relações existentes entre estes;
2 SÉRIE – Espera-se que o aluno:
*Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;
*Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos organismos
vegetais e animais e dos vírus;
*Reconheça e compreenda a classificação filogenética(morfológica, estrutural e
molecular dos seres vivos);
*Compreenda
a
anatomia,morfologia,fisiologia
e
embriologia
dos
sistemas
biológicos(digestório, reprodutor,cardiovascular,respiratório, endócrino, muscular,
esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
*Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,
reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias.
3 SÉRIE – Espera-se que o aluno:
*Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das
espécies;
*Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade
dos seres vivos;
*Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os
seres vivos;
*Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as
relações existentes entre estes;
*Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do
equilíbrio dos ecossistemas;
*Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o
meio em que vivem;
*Identifique algumas técnicas de manipulação material genético e os resultados
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
128
decorrentes de sua aplicação/utilização;
*Compreenda
a
evolução
histórica
da
construção
dos
conhecimentos
biotecnológicos aplicados a melhoria da qualidade de vida da população e solução
de conhecimentos biotecnológico
e alterações produzidas pelo homem na
diversidade biológica;
*Analise e discuta interesses econômicos,políticos,aspectos éticos e bioéticos da
pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
REFERÊNCIAS
AMABIS E MARTHO. Biologia . Moderna.
CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. Volume Único. FTE
CLÉZIO & BELLINELLO. Biologia (suplementos para o professor).Volume Único.
Atual Editora.
KRASILCHIK, Myrian. Prática de Ensino de Biologia. 4 ed. Ver. E Ampl. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo. 2005 WWW.diaadiaeducacao.pr,gov.br
LAWRENCE, J. Biologia. Nova Geração.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras
da Educação Básica. Biologia. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação
Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1).
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana:
educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos
Temáticos).Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos
com necessidades educacionais especiais.
PAULINO,Wilson Roberto. Biologia . Volume 1- Citologia e Histologia, volume 2Seres vivos e Fisiologia e volume 3 – Genética , Evolução e Ecologia. São Paulo.
Ática . 2005.
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129
CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico
que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por
Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda
sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos
observados na Natureza; resultantes dás relações entre elementos fundamentais
como tempo; espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE’s), a Natureza
legitima, então, os objetos de estudo das ciências naturais e da disciplina de
Ciências. Denominar uma determinada ciência natural é uma maneira de enunciar
tal forma de legitimação. Chauí (DCE’s) corrobora tal afirmação ao lembrar que no
século XIX, sob influência dos filósofos franceses e alemães, dividiu-se o
conhecimento científico a partir de critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de
método empregado e tipo de resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais
passaram a ser tomadas como um saber distinto das ciências matemáticas; das
ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos,
artísticos e do saber cotidiano.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a
Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a
interferência do Homem sobre a Natureza possibilita incorporar experiências,
técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos
culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional
asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento científico, estabelecem
novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar
dos seus recursos. Diante disso , a história e a filosofia da ciência mostram que a
sistematização do conhecimento cientifico evoluiu pela observação de regularidades
percebidas na Natureza, o que permitiu sua apropriação por meio da compreensão
dos
fenômenos
que
nela
ocorrem.
Segundo KNELLER, a historicidade da ciência está ligada não somente ao
conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é
produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as
apóiam. Nesses termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a
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130
construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza,
interpretá-la e compreendê-la, nos diversos momentos históricos.
Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962)
contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento
científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se
com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados
fenômenos da natureza. Para esse autor existem três grandes períodos do
desenvolvimento do conhecimento científico: estado pré-científico, estado científico
e novo espírito científico.
No estado pré-científico, esse pensamento representa, segundo Bachelard
(1996), um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento
científico.
Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com
base em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da
natureza, além de intenso registro dos conhecimentos científico.
Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com
base em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da
natureza, além de intenso registro dos conhecimentos científicos desde a
Antiguidade até fins do séc. XVIII. RONAN afirma, que com o pensamento mítico, o
ser humano se preocupava com a divindade dos acontecimentos e não com as
causas desses fenômenos. Pelo mito e pelas divindades o ser humano expressava o
entendimento do mundo natural sob o ponto de vista “de um mundo divino operando
no
mundo
da
natureza”.
Aristóteles (século III a.C.), ao propor um modelo de Universo único, finito e
eterno, composto por esferas que se dispunham em círculos concêntricos em
relação à Terra, descrevendo movimentos circulares perfeitos, formulou as bases
para o modelo geocêntrico. A explicação para a dinâmica do Universo, sistematizada
por Aristóteles, pressupunha a existência de um quinto elemento da Natureza, o
éter, constituinte da lua, dos planetas e das estrelas fixas; essas esferas
consideradas superiores à esfera da Terra, referência imóvel e central (modelo
geocêntrico).
A alquimia, por sua vez, desde a Antiguidade, era uma prática que objetivava;
principalmente, a transmutação dos metais e a busca pelo elixir da vida eterna, com
a cura de todas as doenças (RONAN, 1997c). Outra interpretação da finalidade da
alquimia relacionava-a com uma prática de investigação a respeito da constituição
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131
da matéria para dividir os compostos em elementos e estudar sua recombinação. Tal
interpretação foi superada no século XVIII.
No estado científico, o século XIX foi, segundo Bachelard (1996), um
período histórico marcado pelo estado científico, em que um único método científico
é constituído para a compreensão da Natureza. No período do estado científico
buscou-se a universalidade do método cartesiano de investigação dos fenômenos
da natureza, com maior divulgação do conhecimento científico em obras
caracterizadas por uma linguagem mais compreensível.
No estado científico o mundo passa e ser entendido como mutável e o
Universo como infinito. Novos estudos permitiram considerar a evolução das
estrelas, as evidências de mudanças na crosta terrestre e a extinção de espécies,
bem como a transformação da matéria e a conservação de energia.
Além dos conhecimentos produzidos a partir das pesquisas sobre a
constituição da matéria, desenvolveram-se estudos sobre a transformação e a
conservação
dessa
matéria
na
Natureza.
Tais
estudos,
associados
aos
conhecimentos relativos à lei da conservação da energia, contribuíram para o
entendimento de que na Natureza ocorrem ciclos de energia, o que se contrapôs à
idéia de criação e destruição e estabeleceu modelos de transformação da energia na
Natureza. Nesse mesmo contexto, a mecânica clássica e o modelo “newtonianocartesiano” influenciaram fortemente o pensamento científico que, se apropriou das
“verdades” mecanicistas para explicar o funcionamento dos seres vivos, a, dinâmica
da natureza, o movimento dos corpos celestes e os fenômenos ligados à gravitação.
O período do estado científico foi marcado, também, por publicações de cunho
científico não-literárias, com linguagem menos apropriada à divulgação, voltadas a
uma elite intelectual que as acessava por meio dos cursos universitários.
No estado do novo espírito científico configura-se também, como um
período fortemente, marcado pela aceleração da produção cientifica e a
necessidade de divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos
avanços científicos.
A preocupação crescente com a educação científica vem sendo defendida
não só por educadores em ciências, mas por diferentes profissionais; seus objetivos
têm tido uma grande abrangência. Nesse sentido, torna-se importante discutir os
diferentes significados e funções que se têm atribuído à educação científica com o
intuito de levantar referenciais para estudos na área de currículo, filosofia e política
educacional que visem analisar o papel da educação científica na formação do
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132
cidadão. Devemos estar centrados no compreender o conteúdo científico e no
compreender a função social da ciência.
Pela natureza do conhecimento científico, não se pode pensar no ensino de
seus conteúdos de forma neutra, sem que se contextualize o seu caráter social, nem
há como discutir a função social do conhecimento científico sem uma compreensão
do seu conteúdo. Os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos
das diferentes ciências de referência - Biologia, Física, Química, Geologia,
Astronomia, entre outras. O ensino de Ciências deve promover inter-relações entre
os conteúdos selecionados, de modo a promover o entendimento do objeto de
estudo da disciplina de Ciências. Essas inter-relações devem se fundamentar nos
Conteúdos Estruturastes (ciência atividade humana).
Dessa forma, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera
transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de
formação de conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções
alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (LOPES,
1999). Espera- se uma superação do que o estudante já possui de conhecimentos
alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições
de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar
uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da
aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano. E tendo
como objetivos:

Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento
científico.
Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que eles têm
origem nos modelos construídos a partir da investigação da Natureza.

Propiciar o acesso ao conhecimento da história da ciência, associando os
conhecimentos científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos
sociais que originaram sua construção.

Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção
científica não deve ser entendida como uma verdade absoluta. Apropriar-se
das informações referentes os avanços científicos e tecnológicos, as
questões sociais e ambientais.

Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo, com
obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer
relações conceituais e interdisciplinares do conhecimento.
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

133
Compreender: origem e evolução do Universo (Astronomia); a constituição
dos corpos (Matéria); a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos
(Sistemas Biológicos); a conservação e transformação de energia (Energia); o
conceito de biodiversidade (Biodiversidade).

Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa
fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu
cotidiano.
Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham significados
para estabelecer relações “substantivas
e não arbitrárias” entre o que
conhece de aprendizagem anteriores e o que aprende de novo.

Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais,
interdisciplinares e contextuais; superando a construção fragmentada do
conhecimento.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE / 6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas
Biológicos, Energia, Biodiversidade.
Conteúdos Básicos de Astronomia:
Universo - Galáxias, Movimento do Universo.
Sistema Solar
Movimentos Terrestres e Celestes - Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua,
constelações, dias e noites.
Movimentos Terrestres e Celestes - Rotação, translação, estações do ano.
Astros - Estrelas, planetas, planetas anões,- satélites naturais, anéis, meteoros,
meteoritos, cometas.
Conteúdos Básicos de Matéria:
Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva,
camadas atmosféricas, solos, rochas, minerais, água.
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Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:
Níveis de Organização - Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular,
pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo.
Conteúdos Básicos de Energia:
Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica.
Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.
Transmissão de Energia - Mudanças de estado físico.
Conteúdos Básicos de Biodiversidade:
Organização dos Seres Vivos - Deriva continental, Diversidade das espécies,
extinção de espécies, comunidade, população.
Ecossistemas
Conceito
de
biodiversidade,
ecossistemas
(dinâmica
e
características).
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas
de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
Evolução dos seres vivos
POSSÍVEIS RELAÇÕES.
RELACÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuva ácida,
fósseis, efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio,
gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.
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RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,
leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),
medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos,
literatura brasileira e os casos, de doenças, influência da altitude na prática de
esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos
no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as
condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e
suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,
distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos; práticas
esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas,
o contexto da Revolução científica, instrumentos’ musicais, órgãos sensoriais e a
arte,
entre
outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: instrumentos astronômicos, história da astronomia,
contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia, jóias, relógios e
outros, mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas,
desmatamento, manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do
solo, conservação dos aqüíféros, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento
global, biotecnologia, plástico biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo
e o ambiente, coleta seletiva de lixo, reservas ambientais - APA, código florestal
brasileiro, fauna brasileira ameaçada de extinção, ação humana nos ecossistemas,
desmatamento, poluição do ar, balões e aviões, instrumentos de vôo, aquecimento
global, saneamento básico, questões de higiene, alimentos transgênicos, aterro
sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, forno
microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial,
bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa delta, tecnologia da
comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e
tecnologia,
entre
outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos
povos indígenas, Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental. Dessa
forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro- Brasileira e
Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do,
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país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
6ª SÉRIE / ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,
Energia, Biodiversidade.
Conteúdos Básicos de Astronomia:
Astros - Constituição físico-química dos astros.
Sistema solar - Geocentrismo, heliocentrismo.
Movimentos celeste -
Conteúdos Básicos de Matéria:
Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do
surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto
terrestre,núcleo terrestre, estrutura química da célula.
Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:
Célula - Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular,
fotossíntese, reserva energética.
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Características gerais dos seres vivos,
órgãos e sistemas animais e vegetais,
Conteúdos Básicos de Energia:
Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica
Transmissão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos,
sistemas ectotérmicos, sistemas endotérmicos,
Conteúdos Básicos de Biodiversidade:
Organização dos Seres Vivos - diversidade das espécies, extinção de espécies.
Origem da Vida - Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento
da vida, geração espontânea.
Sistemática - Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,
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137
populações.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas
de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
RELAÇÕES CONCEITUAIS: ação do vento, luminosidade, tornados, camada de
ozônio, a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia
renováveis e não renováveis, Ilhas de calor, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,
leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),
medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos,
literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de
esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos
no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as
condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e
suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,
distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas
esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas,
o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a
arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: Inovação tecnológica, fermentação, contaminação da
água, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do
solo para agricultura, contaminação do solo, tratamento da água, lixo tóxico,
elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, unidades de conservação, ocupação da
mata atlântica, exploração da Amazônia, conservação da mata ciliar, exploração da
mata das araucárias, tráfico de animais, ação humana nos ecossistemas, espécies
exóticas,
desenvolvimento
industrial,
impactos
ambientais,
desmatamento,
exploração da caça e pesca, tráfico de animais e vegetais, poluição do ar,
aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, uso de agrotóxicos na
agricultura, Instituições governamentais e ONG, tecnologia na produção vegetal
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-estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil,
vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos,
polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na
produção de frutos de comercialização, comercialização da carnes exóticas, vacinas
e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene,
tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, medicamentos, influência da
alimentação na saúde aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, projeto
Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais,
Código de Trânsito - acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do
campo,
agricultura
e
tecnologia,
entre
outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 -. história e cultura dos
povos indígenas, Lei 9795/99 — política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e
racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e
do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de
Ensino
Fundamental
e
Médio.
7ª SÉRIE / 8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,
Energia, Biodiversidade.
Conteúdos Básicos de Astronomia:
Origem e evolução do Universo - Teorias sobre a origem do Universo (Teorias
Cosmogônicas), modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito, modelos
de Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão, a teoria da
relatividade e a cosmologia moderna.
Conteúdos Básicos de Matéria:
Constituição da matéria: alimentos, sangue, tecidos.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:
Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese,
reserva energética.
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Órgãos e sistemas animais e vegetais,
estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de
diferentes seres vivos, sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas
exclusivos de algumas espécies, diversidade de estruturas e sistemas de acordo
com os diferentes grupos de seres vivos e suas particularidades, como por exemplo,
sistema digestório, sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema urinário.
Conteúdos Básicos de Energia:
Formas de Energia- Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia,
nuclear, energia elétrica, energia química, energia eólica.
Conteúdos Básicos de Biodiversidade:
Evolução dos Seres Vivos- Teorias evolutivas
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo á integridade de natureza científica, não dissociada em áreas
de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substâncias químicas no organismo, gases,
fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,
leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),
medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos,
literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de
esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos
no planeta. Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
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condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e
suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,
distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas
esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas,
o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a
arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal -- estufas, bactérias e
degradação
de
petróleo,
dengue
e
saúde
pública
no
Brasil,
vigilância
epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação, antibióticos, polinização
provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de
frutos de comercialização, saneamento básico, comercialização da carnes exóticas,
vacinas e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de
higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e
bulimia, melhoramento genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames
sangüíneos, transfusões e doações sangüíneas, soros e vacinas, medicamentos,
hemodiálise, terapia gênica, CTNBio, influência da alimentação na saúde, consumo
de drogas, métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, reprodução
humana assistida, projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas,
baterias e questões ambientais, Código de Trânsito — acidentes de trânsito,
educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos
povos indígenas, Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e
racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e
do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
8ª SÉRIE / 9ºANO
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
141
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,
Energia, Biodiversidade.
Conteúdos Básicos de Astronomia:
Astros
Gravitação Universal - Leis de Kepler, leis de Newton.
Conteúdos Básicos de Matéria:
Propriedades da matéria - Massa, volume densidade compressibilidade,
elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade ,maleabilidade,
ductibjlidade, flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, condutibilidade,
dureza,tenacidade, cor, brilho, sabor, textura, odor.
Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:
Mecanismos de herança genética, Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos Noções de hereditariedade, cromossomos, gene, DNA, RNA, mitose, meiose.
Conteúdos Básicos de Energia:
Conservação de Energia -
Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria,
eletromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência,
eletromagnetismo, conversão de energia potencial em cinética.
Formas de Energia - Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão
de energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de
forças.
Conteúdos Básicos de Biodiversidade:
Interações Ecológicas - Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações
intra-específicas.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
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142
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas
de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais; interdisciplinares e contextuais.
RELAÇÕES CONCEITUAIS: gases, fontes de energia renováveis e não renováveis,
Ilhas de calor, máquinas simples - alavancas, polia,engrenagens,entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,
leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),
medidas de grandezas, pinturas rupestres; renascença, esportes aquáticos,
literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de
esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos
no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as
condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana; o ser humano e
suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,
distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas
esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas,
o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a
arte, entre outras.
RELAÇÕES
DE
CONTEXTO:
lixo
e
o
ambiente,
biotecnologia,
plástico
biodegradável, elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina
fotográfica, óculos, telescópios,
aquecimento global, resíduos químicos no
ambiente, tecnologia na produção vegetal - estufas, bactérias e degradação de
petróleo; influência da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos
contraceptivos, Organização. Mundial da Saúde, instrumentos de medidas,
tecnologias em produtos de eletrônica, desanilização, panela de pressão, ligas
metálicas, aterro sanitário, biodiesel, corantes e tingimento de tecidos, estações de
tratamento de esgoto; biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva e
reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos e escalas termométricas,
acidentes, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia
elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa deita,,
tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de
Trânsito -
acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo,
agricultura e tecnologia, entre outras.
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143
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos
povos indígenas, Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade çultural e
racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e
do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
Através de atividades cotidianas e ou de
atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar.
METODOLOGIA
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o
professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo
disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político
Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e regional onde a escola está
inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências; e
informações atualizadas sobre os avanços da produção científica.
Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de
Ciências reflita a respeito das abordagens e relações a serem estabelecidas entre os
conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Reflita, também, a respeito das
expectativas de aprendizagem, das estratégias e recursos a serem utilizados e dos
critérios e instrumentos de avaliação.
Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam
entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em
áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem
integradora.
Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática
estabelecida pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que
procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta
forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais,
éticas e políticas.
No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente, o
professor de Ciências deve prever a abordagem da cultura e história afro-brasileira
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144
(Lei 10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação
ambiental (Lei 9.795/99).
O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento
científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções
alternativas dos estudantes, deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos
que utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a
interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de
forma significativa pelos estudantes.
Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da
existência de várias possibilidades de abordagens com uso de estratégias e
recursos em aula, entende-se que a opção por uma delas, tão somente, não
contribui para um trabalho pedagógico de qualidade. É importante que o professor,
tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e recursos,
de modo que o processo ensino-aprendizagem em Ciências resulte de uma rede de
interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico escolar
selecionado para o trabalho em um ano letivo.
Assim entendido, o plano de trabalho docente em ação privilegia relações
substantivas e não-arbitrárias entre o que o estudante já sabe e o entendimento de
novos conceitos científicos escolares, permitindo que o estudante internalize novos
conceitos na sua estrutura cognitiva.
O conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou
seja, ele tem que ser lógica,e psicologicamente significativo: o significado lógico
depende somente da natureza do conteúdo, e o significado psicológico é uma
experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem dos’ conteúdos
que têm significado ou não para si próprio.
Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso
trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho
pedagógico (horas/aula semanais), o Projeto Político Pedagógico da escola, os
interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise crítica
dos livros didáticos de Ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os
avanços da produção científica.
Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito
das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos
disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas
de aprendizagem para um bom resultado final. Em nosso ensino de Ciências, alguns
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145
aspectos serão considerados essenciais tanto para a nossa formação quanto para
nossa atividade pedagógica. Abordaremos, assim três aspectos importantes, a
saber; a história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental.
Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos
recursos instrucionais, dentre outros critérios, levaremos em consideração o
desenvolvimento cognitivo dos estudantes.
Entretanto, sabemos e consideraremos outras variáveis que interferem no
processo ensino-aprendizagem de conceitos científicos, dentre elas o enraizamento
das concepções alternativas, as apropriações culturais locais ou regionais, a
concepção de ciência do professor e a qualidade de. sua prática de ensino.
Utilizaremos em nossa prática para garantir o processo ensino- aprendizagem
de forma bem articulada os seguintes itens: recursos pedagógicos / tecnológicos que
enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal, revista
científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz,. mapa (geográficos,
sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula,
olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, televisor,
computador, retroprojetor, entre outros;-
de recursos instrucionais como
organogramas, mapas conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos,
tabelas, infográficos, entre outros; - de alguns espaços de pertinência pedagógica,
dentre eles, feiras, laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.
As estratégias de ensino e os recursos pedagógico-tecnológicos e
instrucionais são fundamentais para nossa prática docente. Além disso, contribuem
de forma significativa para melhorar as condições de aprendizagem aos estudantes.
Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos
metodológicos que serão valorizados em nosso ensino de Ciências, tais como: a
problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura
científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos
instrucionais e o lúdico.
Abordagem problematizadora
A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um
novo conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento
alternativo dos estudantes e o conhecimento científico escolar que se pretende
ensinar. A problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada,
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146
evidenciando-se duas dimensões: na primeira, levaremos em conta o conhecimento
de situações significativas apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na
segunda, realizaremos a problematização de forma que o estudante sinta a
necessidade do conhecimento científico escolar para resolver os problemas
apresentados.
Relações contextuais
Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento científico com o
contexto histórico e geográfico do nosso aluno, com outros momentos históricos,
com os interesses políticos e econômicos que levaram à sua produção para que o
conhecimento disciplinar seja potencialmente significativo. A contextualização pode
ser um ponto de partida, de modo a abordar o conteúdo de modo mais concreto e
próximo à realidade do nosso aluno para uma posterior abordagem abstrata e
específica. A contextualização pode, também, ser utilizada como ponto de chegada
caso façamos a opção por iniciar a nossa prática com conteúdos mais abstratos e
reflexivos.
Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos
escolares das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre
outras. Esta aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por, meio de
metodologias que fazem uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e
claros, voltados para a abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos
produtores do conhecimento.
Relações interdisciplinares
A abordagem interdisciplinar como pressuposto metodológico considera que
muitos conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com outros
conteúdos e isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo entre os
tratados por diferentes disciplinas escolares. As relações interdisciplinares e
estabelecem quando conceitos, modelos ou práticas de uma dada disciplina são
incluídos no desenvolvimento do conteúdo de outra. Em Ciências, as relações
interdisciplinares podem ocorrer quando buscamos nos conteúdos específicos de
outras - disciplinas, contribuições para o entendimento do objeto de Ciências, o
conhecimento científico resultante da investigação da Natureza.
Pesquisa
A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do
conhecimento. Essa estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa
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147
pela interpretação desse material e chega à construção das atividades. A pesquisa
pode ser apresentada na forma escrita e/ou oral, entretanto, para que os objetivos
pedagógicos sejam atingidos, se faz necessário que seja construída com redação do
próprio aluno, pois ao organizar o texto escrito ele precisará sistematizar idéias e
explicitar seu entendimento sobre o conteúdo com recursos do vocabulário que
domina. Na apresentação oral o aluno deve superar a simples leitura e repetição,
evidenciando a compreensão crítica do conteúdo pesquisado e explicitando a sua
interpretação.
Divulgação científica
A leitura científica como estratégia de ensino, permite aproximação
entre
alunos e nós, professores, pois propicia o trabalho interdisciplinar e proporciona um
maior aprofundamento de conceitos. Cabe analisarmos o material a ser trabalhado,
levando em conta o grau de dificuldade da abordagem do conteúdo, o rigor
conceitual e a linguagem utilizada. Dentre os diversos materiais de divulgação que
podem
ser
utilizados
como
recursos
pedagógicos,
sugerem-se:
1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças- Publicação da
Sociedade
Brasileira
para
o
Progresso
da
Ciência
www.sbpcnet.org.br
2. Revista Eletrônica Café Orbital- Publicação do Observatório Nacional lDisponível
em
www.on.br
(Ministério
da
Ciência
e
Tecnologia).
3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil - Publicação
da
Editora
4.
Portal
Duetto
dia-a-dia
-
Disponível
educação-
em,
Projeto
www.sciam.com.br
Folhas-
Disponível
em
www.diaadiaeducacao.pr.cjov.br
5. Coleção Explorando o Ensino -
Educação Básica, Ministério da
Educação- Disponível em www.mec.çom.br
Atividade em grupo
No trabalho em grupo, o aluno tem a oportunidade de trocar experiências,
apresentar suas proposições aos outros alunos, confrontar idéias, desenvolver
espírito de equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo
de Ciências dos problemas reais, de modo a contribuir para a construção
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148
significativa de conhecimento pelo estudante.
Observação
A estratégia da observação estimula nosso aluno, a capacidade de observar
fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre eles. Por
outro lado, permite que nós, professores, perceber as dificuldades individuais de
interpretar tais fenômenos devido à falta de atenção e a lacunas teórico-conceituais.
Esta estratégia é uma alternativa viável e coerente com a própria natureza da
disciplina, pois o aluno pode desenvolver observações e superar a simples
constatação de resultados, passando para construção de hipóteses que a própria
observação possibilita.
Atividade Experimental
A inserção de atividades experimentais em nossa prática docente apresentase como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada por
nós, professores, de forma a desenvolver o interesse nos alunos e criar situações de
investigação para, a formação de conceitos. Tais atividades não têm como único
espaço possível o laboratório escolar, visto que, podem ser realizadas em outros
espaços pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos
convencionais. Entretanto, é importante que nossas práticas proporcionem
discussões, interpretações e se coadunem com os conteúdos trabalhados na sala.
Não devemos, portanto, propiciar apenas momento de comprovação de leis e
teorias, ou meras ilustrações das aulas teóricas.
Recursos instrucionais
Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de
relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e devem
ser
usados
na
análise
do
conteúdo
científico
escolar,
no
trabalho
pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem. Esses recursos são
instrumentos
potencialmente
significativos
para
sala
de
aula
porque
se
fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam nosso trabalho com o
conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos extraídos da
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149
observação, da experimentação, da contextualização, da interdisciplinaridade, entre
outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar sentido para o que está
aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no momento da aula, seja
no momento da avaliação.
Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras
fixas a serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos
podem ter estruturas diversas, pois ultrapassam a ideia de serem apenas sínteses
conceituais.
Lúdico
O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se
de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o
interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas
habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os
assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de
percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será
considerado nas estratégias de ensino independentemente da série e da faixa etária
do aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e
aos recursos utilizados como apoio.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos
conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96 deve
ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode
propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante
aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e
planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado
da avaliação tão somente classificatória e excludente.
Será preciso respeitar o estudante como um ser humano inserido no contexto
das relações que permeiam a construção do conhecimento científico escolar. Desse
modo, a considerar o modelo ensino-aprendizagem proposto nestas diretrizes, a
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avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante, construídos
no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que
envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos. É fundamental que se
valorize, também, o que se chama de “erro”, de modo a retomar a compreensão
(equivocada) do estudante por meio de diversos instrumentos de ensino.
INSTRUMENTOS
A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada
à concepção de avaliação contínua e formativa. Se a avaliação contínua e formativa
visa a aprendizagem, a formação do aluno, então essa continuidade precisa se
concretizar, de fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que
acontecem
na
sala
de
aula.
INSTRUMENTO 1 - ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS
A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que
verifiquemos a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o
conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim,
devemos considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha do
texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação.
Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão
atual apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem
como à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para, não se
perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a
discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.
Critérios de Avaliação
Neste contexto utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos dos
alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada disciplina.
Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar:

houve compreensão das idéias presentes no texto, com o aluno interagindo
com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas idéias com clareza e
sistematizou o conhecimento de forma adequada;
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
151
foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de
aula.
INSTRUMENTO 2- PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica,
constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao
aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está
pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno
precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente apenas o título da
pesquisa. O projeto de pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador.
Isso requer que tenhamos conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto dos
livros quanto periódicos ou outros materiais, para podemos fazer indicações de
leituras para nossos alunos.
Além da Biblioteca Escolar, podemos e devemos indicar artigos ou textos, e
mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que nosso aluno tenha
subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto. A solicitação de
uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do que se propõe ao aluno.
Passos para uma consulta bibliográfica:
1.Contextualização
Significa abordar o tema de forma a identificar a situação1 o contexto (espaço
/ temporal) no qual o problema a seguir será identificado. E uma introdução ao tema.
2.Problema
Uma questão levantada ‘sobre o tema, uma situação problema, apresentados
de forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para
o
problema.
3.Justificativa
Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e
professores encontram-se inseridos.
4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica
É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno
deve
remeter-se
aos
textos
lidos,
através
de
citações
ou
paráfrases,
pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem, Esses recursos são
instrumentos
potencialmente
significativos
para
sala
de
aula
porque
se
fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam nosso trabalho com o
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152
conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos extraídos da
observação, da experimentação, da contextualização, da interdisciplinaridade, entre
outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar sentido para o que está
aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no momento da aula, seja
no momento da avaliação. Os recursos instrucionais não possuem modelo único e
não existem regras fixas a serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas
de conceitos podem ter estruturas diversas, pois ultrapassam a idéia de serem
apenas sínteses conceituais.
Lúdico
O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se
de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o
interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas
habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os
assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de
percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será
considerado nas estratégias de ensino. independentemente da série e da faixa etária
do aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e
aos recursos utilizados como apoio.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos
conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96 deve
ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
INSTRUMENTO 3 - PRODUÇÃO DE TEXTO
As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica
e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que
a linguagem — e, por conseguinte, os textos — se constroem justamente nas
práticas de linguagem que se concretizam nas atividades humanas. Qualquer texto
produzido é sempre uma resposta a outros textos, está sempre inserido num
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153
contexto dialógico.
Consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos que solicitaremos
aos nossos alunos para - que eles possam assumir-se como locutor e, desta forma,
conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer,
interlocutores para quem dizer.
As propostas de produção textual precisam
“corresponder àquilo que, na verdade, se escreve fora da escola — e, assim, sejam
textos de gêneros que têm uma função social determinada, conforme as práticas
vigentes na sociedade”.
Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que
podem e devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de
escrita numa abrangência maior de esferas de atividade.
Na prática da escrita, há três etapas articuladas:
3. planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;
4. escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;
5. revisar, reestruturar e reescrever o - texto, na perspectiva da intencionalidade
definida.
Critérios de avaliação:

Produzir
textos
atendendo
às
circunstâncias
de
produção
(gênero,
interlocutor, finalidade, etc.);

Expressar
as
idéias
com
clareza
(coerência
e
coesão);
Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe
diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades
da disciplina em termos de léxico, de estrutura;

Elaborar argumentos consistentes;

Produzir textos respeitando o tema;

Estabelecer relações entre as partes do texto;

Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentála.
INSTRUMENTO 4 - PALESTRA : APRESENTAÇÃO ORAL
A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a
compreensão do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da
argumentação; a organização e exposição das idéias. Tanto pode ser a
apresentação oral de um trabalho que foi escrito como pode ter a forma de uma
palestra, logicamente adequada em questões como tempo de duração (Não se vai
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154
pedir a um aluno da Educação Básica que pronuncie uma palestra de grande
duração, esgotando as possibilidades de um conteúdo).
Os critérios de avaliação que utilizaremos nessa atividade são:

Conhecimento do conteúdo;

Argumentos selecionados;

Adequação da linguagem;

Sequência lógica e clareza na apresentação;

Produção e uso de recurso.
INSTRUMENTO 5 - ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação.
São práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que
está ocorrendo.
Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o
erro, o acaso, a intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os
resultados ou os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do
conhecimento, o processo que ocorre é tão importante quanto o produto.
É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele
conhecimento com o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta
significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente,
muito mais do que com a sofisticação dos equipamentos.
A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua
compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já
construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre
outras possibilidades. Ressaltaremos que o uso adequado e conveniente dos
materiais, só poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem
sistemáticas. Não conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e do
instrumental se estas atividades forem apenas eventuais.
A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado,
para que o aluno compreenda o que vai fazer , que recursos vai utilizar. O registro
das hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para
avaliarmos juntos a atividade.
Critérios de avaliação:

Quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado.
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
155
Em relação ao conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da
interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades.
INSTRUMENTO 6- PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO
O trabalho de campo é um método capaz de nos auxiliar na busca de novas
alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a
construção de conhecimentos e para a formação dos nossos alunos como agentes
sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos — 2º encontro) descreve o trabalho de
campo como: a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de quê a
observação investigativa proporciona,
paralelamente à interpretação, à análise
reflexiva e crítica que possibilita a formulação de noções ou conceitos; a realização
das ações, notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como
o ato de fazer, refutada a reprodução, e como ação compartilhada, refutado o
protagonismo exclusivo de nós, professores, (ou do livro didático) que coloca nosso
aluno no papel de protagonista da própria aprendizagem.
Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a
busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma
experiência educacional insubstituível.
Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo:

Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante
como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. E importante
investigar os interesses do alunos - e sua expectativas;

Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;

Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,
questionamentos ou problematização;

Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;

Definir o material necessário para a pesquisa de campo;

Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem’ proceder, o que
levar;

Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material
coletado, concluindo assim o trabalho prático.
O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos
alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos
em relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar.
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156
A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de
croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os
alunos avaliaram sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua
capacidade de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.
Critérios de avaliação:

Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo.
INSTRUMENTO 7 - RELATÓRIO
O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida.
Os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da
comunicação escrita. E, também, um instrumento de ensino, pois possibilita ao aluno
a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi
desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre
outras. O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou
desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados
podem-se extrair deles.
Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades
desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.
O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou
procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados
obtivemos.
São elementos do relatório:
1.
Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu
origem ao relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem
como a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.
2.
Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como realmente
se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição
suscinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o
leitor compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma reflexão
que permita que se aprimore a atividade.
3.
Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e
dos resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos
e situações interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório,
o estudante pode utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma
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visualização melhor dos resultados. É importante, na análise, que
157
se
estabeleçam as relações entre a atividade, os procedimentos realizados e
o objeto de estudo e as discussões teóricas que deram origem à atividade
em questão.
Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a atividade
desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que: aqui, o aluno
vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com os
objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar ao
estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a aprendizagem
alcançada.
Critérios de avaliação:
• Avaliaremos analisando os elementos do relatório.
INSTRUMENTO 8 - SEMINÁRIO
O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a
pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de
idéias, onde cada um participa questionando, de modo fundamentado, os
argumentos apresentados.
A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as
explicações feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o aluno em contato
direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.
Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se
fossem aulas expositivas dadas pelos alunos, onde relatam sobre assuntos
estudados em livros. Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades
realizadas pela equipe, tais como experimentos, observações, coleta de dados,
entrevista com especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade permite que o
aluno fale em público, ordene as idéias para expô-las, ouça críticas debatendo-as,
perca a inibição e fale aos colegas com seriedade.
Essa forma de avaliação em seminário merece atenção especial por nossa
parte, pois podemos cometer erros em relação aos alunos que têm dificuldade em
se expressar. E importante que a, a avaliação do seminário seja dividida em itens,
com valores específicos para cada um deles. Entre algumas possibilidades, é
importante que avaliemos: a consistência dos argumentos, tanto na apresentação
quanto nas réplicas; a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva
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dos textos utilizados); a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de
pesquisa; os relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a adequação e
relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação.
O aluno precisa saber como foi realizada essa avaliação, para que veja onde
falhou e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem’ ser discutidos
com os alunos na ocasião em que o seminário for proposto.
Critérios de avaliação:
• a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas;
• a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos
utilizados);
• a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;
•
os
relatos
trazidos
para
enriquecer
a
apresentação;
• a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que
assiste a apresentação.
INSTRUMENTO 9 - DEBATE
E no debate que podemos expor nossas idéias e, ouvindo os outros, ‘nos
tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é
preciso garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a
qualidade do debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que
constituem-se em possíveis critérios de avaliação:

Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem
pensamentos divergentes;

Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições
pessoais;

Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam sua
posição;

Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

Buscar, na medida do possível, por meio d debate, da persuasão e da
superação de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior
aproximação possível entre as posições dos participantes;

Registrar, por escrito, as idéias surgidas no debate. Além disso, o debate nos
possibilita avaliar:

o uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;
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
159
a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com ao
conteúdo da disciplina.
INSTRUMENTO 10 - ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS
Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem poderemos, entre
várias possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo que está sendo
discutido; apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem; utilizá-lo como
metáfora do que está sendo exposto.
O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para
sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de
questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.
Na escolha do texto, devemos nos atentar para adequação do mesmo, tanto
no que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou ainda
a linguagem utilizada.
Na elaboração da atividade, devemos considerar a especificidade da nossa
disciplina, porém, vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos, orais ou
expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges, gravuras,
etc.
A atividade com o texto literário possibilita avaliarmos:
•A
compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto. A articulação do
conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido.
reconhecimento
dos
recursos
expressivos
específicos
do
texto
O
literário.
INSTRUMENTO 11 - ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS
Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que
podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas. O trabalho com
filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda a nossa pesquisa
sobre o recurso a ser levado para os alunos.
Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo
abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem
específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A
didatização do conteúdo cabe a nós, professores.
As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita avaliar, entre
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160
outros critérios:
• a compreensão e interpretação da linguagem utilizada; a articulação do
conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado pelo
audiovisual;
• o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;
INSTRUMENTO 12 - TRABALHO EM GRUPO
O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos
grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o
processo de aprendizagem.
A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações
pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na
definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as
ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento,
contribuindo de
forma significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas
ações são as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na
medida da necessidade, redireciona as atividades.
Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de
formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresentase como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho
coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam
para nós, são socializadas no grupo.
O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades,
sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis,
mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e
científicos.
Nessas atividades, poderemos avaliar se cada aluno:
• Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de
aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços
diferenciados;
• Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e
sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.
INSTRUMENTO 13 - QUESTÕES DISCURSIVAS
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Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam
verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de
aula. Uma questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e
reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/ discussão do conteúdo, dos
conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que
identifiquemos com maior clareza o erro do aluno, para que possamos dar a ele a
importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.
Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas
características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo
abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que
escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser
considerados:
• Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve
esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do
aluno ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.
• Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa
tentativa foi adequada.
• Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando- se
da norma padrão da língua portuguesa.
• Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.
Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de forma
clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o
grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes
que constituem o processo de avaliação.
INSTRUMENTO 14 - QUESTÕES OBJETIVAS
Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação,
nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu
principal objetivo é a fixação do conteúdo.
Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,
usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão
do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão devemos definir o
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grau de dificuldade de cada questão direcionada para cada série com vistas a não
cometer
injustiças.
A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do
enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade
de se utilizar de conhecimentos adquiridos.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da
Educação Básica - Ciências. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos.
Educação Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos
da Diversidade, 1).
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e
africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. (Cadernos
Temáticos).
EDUCAÇÃO FÍSICA
1 - Apresentação Geral da Disciplina
A Educação Física existe em função do homem enquanto ser total, ou seja, o
homem não pode deixar de lado sua inteligência enquanto pratica suas ações,
inclusive da capacidade Física, Intelectual e Moral do ser humano. Esta disciplina é
de grande importância como saber escolar, porque procura estabelecer a qualidade
no ensino. Esta qualidade é o ponto de partida que estrutura uma ação pedagógica
planejada, dando condições ao indivíduo de entender, interagir e transformar o seu
contexto social.
De acordo com a DCE a Educação Física transitou por diversas perspectivas,
desde as mais reacionárias até as mais críticas e hoje opta por interrogar a
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163
hegemonia que entende essa disciplina tão somente como treinamento ao corpo,
sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal. Busca-se, assim, a formação de um
sujeito que reconheça o próprio corpo em movimento e, também, a sua
subjetividade.
Para os jovens, neste momento da escolaridade, a necessidade de alcançar
algo novo é uma constante em suas vidas, eles atuam em criatividade e senso
crítico, embora muitas vezes apresentem atitude de conflitos, desejos, insegurança e
dúvidas. Espera-se que ela possa compreender a cidadania e o que diz respeito a
seus direitos e deveres, ser crítica e autocrítica ao utilizar os meios de comunicação
e recursos tecnológicos para aquisição do saber, adotando diferentes linguagens ao
expressar e comunicar suas ideias com clareza e objetividade.
A Disciplina de Educação Física no Brasil sofreu influências de várias áreas:
medicina, pedagogia, psicologia, instrução militar entre outros. As primeiras
sistematizações sobre as práticas corporais no Brasil são oriundas da Europa e
surgiram principalmente pela preocupação com a saúde, a formação moral e hábitos
de higiene.
No ano de 1882, Rui Barbosa emitiu parecer nº. 224, sobre a Reforma
Leôncio de Carvalho, decreto nº.7.247, de 19/04/1879, da Instrução Pública,
afirmou-se a importância da ginástica para formação de corpos e cidadãos
preparados para defender a Pátria, equiparando às demais disciplinas.
No início do século XX (1929) a Educação Física tornou-se obrigatória nas
instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade para ambos os
sexos. Isso está relacionado com o esforço de construção de uma unidade nacional
contribuindo para a forte influência militar nos métodos de ensino da Educação
Física nas escolas brasileiras.
O esporte, a partir da década de 1930, começou a popularizar-se, passando a
ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física,
incentivado por uma política nacionalista que promoveu as práticas esportivas
criando grandes centros esportivos e importando especialistas que dominavam as
técnicas de algumas modalidades esportivas.
Nesta época inicia um intenso processo de difusão do esporte na sociedade
brasileira e consequentemente nas escolas começa substituindo a instrução militar
nas aulas de Educação Física.
Durante o estado novo (1937 a 1945) com a promulgação da nova
Constituição, a prática de exercícios físicos se tornou obrigatória em todos os
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estabelecimentos de ensino. Os investimentos na Educação Física, neste período,
visam formar o cidadão obediente, forte saudável e disciplinado que poderiam
engrossar as fileiras militares.
As aulas de Educação Física, então, assumiram as normas esportivas de
rendimento, competição, comparação de recordes, regulamentação rígida e
racionalização dos meios e técnicas. A escola transformou-se num celeiro de atletas,
base da pirâmide esportiva.
Com o golpe militar no Brasil, em 1964 o esporte teve maior investimento. Um
acordo entre o Ministério de Educação e Cultura – MEC e United States Agency
International for Development – USAID (MEC-USAID) permitiu que muitos
professores de Educação Física frequentassem, nos Estados Unidos, curso de pósgraduação cujos fundamentos teóricos pautavam-se na prática esportiva e na
aptidão física. Havia o interesse em formar atletas que representariam o país em
competições nacionais e internacionais.
Na década de 70, a Lei 5692/71, por meio do seu artigo 7º e pelo Decreto nº.
69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas
escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade
escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis de ensino.
No mesmo período surgia a corrente pedagógica da psicomotricidade, que
criticava duramente a corrente esportivista. Essa nova visão da disciplina não
contribui para sua consolidação como disciplina com conhecimentos e conteúdos
próprios, pois a psicomotricidade colocou a Educação Física como elemento
colaborador para a aprendizagem dos conteúdos de outras disciplinas.
No início da década de 1980, teve início a abertura política e a
redemocratização social, culminando com o fim da ditadura Militar. O sistema
educacional brasileiro foi reformulado. Houve um movimento de renovação do
pensamento pedagógico da Educação Física surgindo novas proposições e
interrogações acerca da disciplina como campo de conhecimento escolar, dirigindo
críticas aos paradigmas da aptidão física e da esportivização.
Entre as correntes ou tendências progressistas, destacaram-se as seguintes
abordagens:
- Desenvolvimentista: defende a ideia de que o movimento é o principal meio
e fim da Educação Física. Constitui o ensino de habilidades motoras de acordo com
uma sequência de desenvolvimento. Sua base teórica é, essencialmente, a psicologia do desenvolvimento e aprendizagem;
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- Construtivista: defende a formação integral sob a perspectiva construtivista-interacionista. Inclui as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano.
Essa abordagem se fundamenta também na psicologia do desenvolvimento. Vinculadas às discussões da pedagogia crítica brasileira e às análises das ciências humanas, sobretudo da Filosofia da Educação e Sociologia, estão as concepções críticas
da Educação Física, descritas abaixo. Operam a crítica da Educação Física, a partir
de sua contextualização na sociedade capitalista.
- Crítico-superadora: baseia-se nos pressupostos da pedagogia histórico-critica e estipula como objeto da Educação Física, a Cultura Corporal a partir de conteúdos como: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança.
O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a ideia de seleção, organização e sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca do movimento humano, para ser transformado em saber escolar, partindo do pressuposto
de que os alunos possuem um conhecimento sincrético sobre a realidade, é função
da escola, e neste caso também da Educação Física, garantir o acesso às variadas
formas de conhecimento produzidas pela humanidade, levando os alunos a estabelecer nexos com a realidade, elevando-os a um grau de conhecimento sintético.
No final da década de 1980 e início de 1990, no estado do Paraná, estabeleceram-se as discussões para a elaboração do Currículo Básico. O reflexo desse
contexto para a Educação Física configurou um projeto escolar com um novo entendimento em relação ao movimento humano, como expressão da identidade corporal,
como prática social e como uma forma do homem se relacionar com o mundo.
A rigidez na escolha dos conteúdos, a insuficiente oferta de formação continuada para consolidar a proposta e, depois, as mudanças de políticas públicas em
educação dificultaram a implementação dos fundamentos teóricos e políticos do Currículo Básico na prática pedagógica. Por isso, o ensino da Educação Física na escola se manteve, em muitos aspectos, em suas dimensões tradicionais, ou seja, com
enfoque exclusivamente no desenvolvimento das aptidões físicas, de aspectos psicomotores e na prática esportiva.
Na década de 1990, concomitante a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB nº 9394/96), o Ministério da Educação (MEC) apresentou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a disciplina de Educação Física, que passaram a subsidiar propostas curriculares nos estados e municípios brasileiros. O que deveria ser um referencial curricular tornou-se um currículo mínimo,
para além da ideia de parâmetros, e propôs objetivos, conteúdos, métodos, avalia-
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ção e temas transversais.
Acusados por alguns críticos de proporem um ecletismo teórico, os PCN não
apresentaram uma coerência interna de proposta curricular. Ou seja, continham elementos da pedagogia construtivista piagetiana, da abordagem tecnicista, sob a ideia
de eficiência e eficácia, e também, defendiam o conceito de saúde e qualidade de
vida do aluno pautada na perspectiva da aptidão física.
As diversas concepções pedagógicas ali apresentadas valorizaram o individualismo e a adaptação do sujeito à sociedade, ao invés de construir e possibilitar o
acesso a conhecimentos que possibilitem aos educandos a formação crítica.
Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do Paraná,
entende-se a escola como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir o
acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura
Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao
conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais
historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal
mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se
como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
Os avanços teóricos da Educação Física sofreram retrocesso na década de
1990 quando, após discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional(LDB nº. 9394/96), o Ministério da Educação (MEC ) apresentou
os PCNs para disciplina de Educação Física, que passaram a subsidiar propostas
curriculares nos Estados
curricular tornou-se um
e Municípios brasileiros. O que seria um referencial
currículo mínimo, para além da ideia de parâmetros, e
propôs objetivos, conteúdos, métodos, avaliação e temas transversais, esvaziando
os conteúdos próprios da disciplina de Educação Física.
Diante da análise de algumas
abordagens teóricas que sustentaram
historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, desde as mais
reacionárias até as mais críticas, opta-se, nestas Diretrizes Curriculares, por
interrogar a hegemonia que entende esta disciplina tão somente como treinamento
do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal.
Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do Paraná,
entende-se a escola como um espaço que dentre outras funções, deve garantir o
acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, a Cultura
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Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao
conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais
historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal
mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se
como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
A Educação física traz uma proposta que procura democratizar, humanizar e
diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar de uma visão apenas
biológica, para um trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e
socioculturais dos alunos. Incorpore, de forma organizada, as principais questões
que o professor deve considerar no desenvolvimento de seu trabalho, subsidiando
as discussões, os planejamentos e as avaliações da prática da Educação Física nas
escolas. Que reconheça a recreação e o lazer como práticas educacionais
importantes para o desenvolvimento da autonomia, da consciência do movimento,
da cidadania, da comunicação do corpo através da expressão corporal e das
manifestações culturais e suas variações.
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para compreender seu objeto de
estudo/ensino. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais.
Esses conteúdos devem ser abordados em complexidade crescente, pois
cada aluno traz consigo múltiplas experiências que devem ser consideradas no processo ensino-aprendizagem, e podem ser enriquecidos com experiências corporais
das mais diferentes culturas, priorizando as particularidades de cada comunidade.
Cada um dos conteúdos estruturantes deverá ser tratado sob uma abordagem
que contempla os fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos,
históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como elementos da subjetividade
representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência com as
diferenças, na formação social crítica e autônoma.
A disciplina de Educação Física apresenta os conteúdos estruturantes de
acordo com a DCEs. Caminham juntos os conteúdos básicos e estes estão
coerentes com a justificativa da disciplina no currículo escolar.
Em conformidade com as Leis Nº 10.639/03 e 11.645/08. Nesta disciplina
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serão trabalhadas através da expressão corporal (danças e lutas).
Os conteúdos estruturantes como instrumentos para cumprir o objetivo da
disciplina na Educação Básica são os seguintes:
Esporte;
Jogos e brincadeiras;
Ginástica;
Lutas;
Dança.
2.1 ESPORTE
Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas espor tivas, além de adaptá-las à realidade escolar, devem ser ações cotidianas na rede
pública de ensino.
Nesse sentido, a prática pedagógica de Educação Física não deve limitar-se
ao fazer corporal, isto é, ao aprendizado única e exclusivamente das habilidades físicas, destrezas motoras, táticas de jogo e regras. Ao trabalhar o conteúdo estruturante “esporte”, os professores devem considerar os determinantes histórico-sociais
responsáveis pela constituição do esporte ao longo dos anos, considerando a possibilidade de recriação dessa prática corporal.
Portanto, o ensino do esporte nas aulas de Educação Física deve sim contemplar o aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas, mas não se limitar a isso. É importante que o professor, organize em seu
plano de trabalho docente, estratégias que possibilitem a análise crítica das inúmeras modalidades esportivas e do fenômeno esportivo que sem dúvida é algo bastante presente na sociedade atual.
Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos
Coletivos
futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de sa-
Individuais
lão; rugby.
atletismo; tênis de mesa.
2.2 JOGOS E BRINCADEIRAS
Os jogos e as brincadeiras são pensados de forma complementar, mesmo
apresentando cada qual suas especificidades. Como conteúdo estruturante, ambos
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compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a interpretação
da realidade.
No caso do jogo, ao respeitarem seus combinados, os alunos aprendem a se
mover entre a liberdade e os limites, os próprios e os estabelecidos pelo grupo. Além
de seu aspecto lúdico, o jogo pode servir de conteúdo para que o professor discuta
as possibilidade de flexibilização das regras e da organização coletiva.
Os trabalhos com os jogos e as brincadeiras são de relevância para o desenvolvimento do ser humano, pois atuam como formas de representação do real através de situações imaginárias, cabendo, por um lado, aos pais e, por outro, à escola
fomentar e criar as condições apropriadas para as brincadeiras e jogos. Não obstante, para que sejam relevantes é preciso considerá-los como tal. Tanto os jogos quan to as brincadeiras são conteúdos que podem ser abordados, conforme a realidade
regional e cultural do grupo, tendo como ponto de partida à valorização das manifestações corporais próprias desse ambiente cultural.
Almeja-se organizar e estruturar a ação pedagógica da Educação Física, de
forma que o jogo seja entendido, apreendido, refletido e reconstruído como conhecimento que constitui um acervo cultural (COLETIVO DE AUTORES, 1992, apud PARANÁ, 2008). Nesta perspectiva, não se pode esquecer dos brinquedos que, no seu
processo de criação, envolvem relações sociais, políticas e simbólicas que se fazem
presentes desde sua invenção.
Oportunizar aos alunos a construção de brinquedos a partir de materiais alternativos discutindo a problemática do meio ambiente através do (re)aproveitamento
de sucatas e a experimentação de seus próprios brinquedos e brincadeiras pode dar
outro significado a esses objetos e a essas ações respectivamente, enriquecendo-os
com vivências e práticas corporais.
Dessa maneira, como conteúdo estruturante da disciplina de Educação Física, os jogos, brincadeiras e brinquedos compõem um conjunto de possibilidades que
ampliam a percepção e a interpretação da realidade, além de intensificarem a curiosidade, o interesse e a intervenção dos alunos envolvidos nas diferentes atividades.
Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos
Jogos e brincadeiras populares
Amarelinha; elástico; 5 marias; caiu
no poço; mãe pega; stop; bolinha de
gude; ;bets; peteca; fito; pipa; relha;
corrida de sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo
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170
dos paus; queimada; policia e ladrão
Gato e rato; adoletá; capelinha de
melão; caranguejo; atirei o pau no
Brincadeiras e cantigas de roda
gato; ciranda cirandinha; escravos de
jó; lenço atrás; dança da cadeira
Dama; trilha; resta um; xadrez
Futpar; volençol; eco-nome; tato con-
Jogos de tabuleiro
tato; olhos de águia; cadeira livre;
Jogos cooperativos
dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço.
2.3 GINÁSTICA
A ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as possibilidades de
seu corpo, ou seja, as diferentes formas de representação das ginásticas devem ser
objeto de ensino nas aulas de Educação Física.
Ainda, espera-se que os alunos tenham subsídios para questionar os apelos
da mídia no que se refere à apologia do culto ao corpo, aos padrões estéticos e aos
cenários e materiais que afirmam ser essenciais à prática da ginástica, sem deixar
de reconhecê-la como prática corporal sistematizada, ganhou estatuto de disciplina
escolar e importância como atividade para educação dos corpos na sociedade atual.
Ampliando esse olhar, é importante entender que a ginástica compreende
uma gama de possibilidades, desde a ginástica imitativa de animais, as práticas corporais circenses, a Ginástica Geral, até as esportivizadas: artística e rítmica.
Por meio da ginástica, o professor poderá organizar a aula de forma que os
alunos se movimentem, descubram e reconheçam as possibilidades e limites do próprio corpo. Com efeito, trata-se de um processo pedagógico que propicia a interação, o conhecimento e a partilha de experiências, que contribuem para ampliar as
possibilidades de significação e representação do movimento.
Conteúdos Básicos e
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Conteúdos Específicos
Corda; arco; bola; maças; fita.
Malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim;
perna de pau
Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte)
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171
2.4 LUTAS
As lutas, como cultura humana, historicamente produzidas e repletas de simbologias, possibilitam identificar valores culturais, conforme o tempo e o lugar onde
as lutas foram ou são praticadas. Ao abordar o conteúdo lutas, torna-se importante
esclarecer os alunos acerca de suas funções, inclusive apresentando às transformações pelas quais passaram ao longo de sua trajetória.
De maneira geral, as lutas estão associadas ao contato corporal, a chutes, socos, disputa, quedas, atitudes agressivas, entre outros. Apesar disso, elas não se resumem apenas a técnicas, que também são importantes de serem transmitidas, pois
os alunos devem ter acesso ao conhecimento que foi historicamente construído.
O desenvolvimento desse conteúdo deve ser abordado de forma reflexiva, levando o aluno à uma vivência crítica e consciente. Esse conteúdo pode propiciar
além do trabalho corporal, a aquisição de valores e princípios essenciais para a formação do ser humano, como por exemplo, cooperação, solidariedade, o autocontrole emocional, o entendimento da filosofia que geralmente acompanha sua prática e
acima de tudo, o respeito pelo outro, pois sem ele a atividade não se realizará.
Uma das possibilidades de se trabalhar com as lutas na escola é a partir dos
jogos de oposição, cuja característica é o ato de confrontação que pode ocorrer em
duplas, trios ou até mesmo em grupos.
Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos
Lutas de aproximação
Capoeira
judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô
angola; regional
2.5 DANÇA
A dança pode ser considerada o conteúdo responsável por apresentar as possibilidades de superação dos limites e das diferenças corporais, uma manifestação
da cultura corporal capaz de levar a reflexão sobre o corpo e suas formas de expres são, que se concretiza em diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e
regionais), danças folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras.
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172
A dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual possibilita
compreender o contexto em que estamos inseridos. É a partir das experiências vividas na escola que temos a oportunidade de questionar e intervir, podendo superar
os modelos pré-estabelecidos, ampliando a sensibilidade no modo de perceber o
mundo (SARAIVA, 2005, apud PARANÁ, 2008).
O professor poderá aliar aos aspectos culturais e regionais específicos e vivências dos diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação coreográfica e a expressão livre dos movimentos. Outra maneira de abordagem da dança, nesta perspectiva crítica proposta pelas diretrizes, seria problematizar a forma
como essa manifestação corporal tem se apropriado da erotização do corpo, tornando-se um produto de consumo do público jovem.
Dessa forma, é importante que o professor, reconheça que a dança se constitui como elemento significativo da disciplina de Educação Física no espaço escolar,
pois contribui para desenvolver a criatividade, a sensibilidade, a expressão corporal,
a cooperação, entre outros aspectos.
Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos
Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de são GonçaDança Folclórica
lo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança
Danças de Rua
do café; cuá fubá; ciranda; carimbo
Break; street dance; funk
Elementos de movimento ( tempo, espaço, peso e fluên-
Danças Criativas
cia); qualidades de movimento; improvisação; atividades
de expressão corporal
Sendo assim, a Educação Física para ser entendida e compreendida deve ser
considerada em um plano motor e intelectual, ocorrendo, portanto a integração entre
“FÍSICO E MENTE”
5ª SÉRIE / 6º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
Esporte
Jogos
Brincadeiras
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Coletivo / Individual
Voleibol, Atletismo, Futsal, Tênis de
Mesa,
Basquetebol,
Badminton,
Handebol.
e Jogos de Tabuleiro
Jogos Cooperativos
Resta Um, Dama, Xadrez, Volençol,
Dança das Cadeiras, Salve-se com um
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Jogos e Brincadeiras
Populares
Brincadeiras e Cantigas
de Roda
Jogos Dramáticos
abraço, Amarelinha, Elástico, 5 Marias,
Caiu no Poço, Mãe Pega, Stop, Búlica,
Bets, Peteca, Fito, Rabiola, Relha,
Corridas de Saco, Pau Ensebado, Jogo
de Peões, Queimada, Polícia e Ladrão,
Gato e Rato, Ciranda Cirandinha,
Escravo de Jó, Improvisação, Imitação,
Mímica.
Ginástica
Ginástica Geral
Ginástica Circense
Ginástica Rítmica
Ginástica
de
Condicionamento Físico
Movimentos Gímnicos (balancinha,
vela, rolamentos, paradas, estrela,
rodante, ponte), Malabares, Acrobacias,
Corda, Arco, Bola, Ginástica Localizada,
Step, Alongamentos.
Dança
Danças Criativas
Dança Folclórica
Dança Circulares
Dança de Rua
Elementos de Movimentos ( tempo,
espaço, peso e fluência), Qualidades de
Movimentos, Improvisação, Atividades
de Expressão Corporal, Fandangos,
Quadrilha, Danças de Fitas, Dança do
Café, Cuá Fubá, Contemporâneas,
Folclóricas, Sagradas, Break, Funk.
Lutas
Lutas de Aproximação
Capoeira
Judô
Angola, Regional.
6ª SÉRIE / 7º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
Esporte
Jogos
Brincadeiras
CONTEÚDO BÁSICO
Coletivo / Individual
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Voleibol,Tênis de Mesa,
e Jogos de Tabuleiro
Resta Um, Dama, Xadrez, Amarelinha,
Jogos e Brincadeiras Elástico, 5 Marias, Caiu no Poço, Mãe
Populares
Pega, Stop, Búlica, Bets, Peteca, Fito,
Rabiola, Relha, Corridas de Saco, Pau
Ensebado, Jogo de Peões, Queimada,
Polícia e Ladrão, Salve-se por um
Abraço, Tatocontato, Cadeira Livre,
Futpar, Volençol, Gato e Rato, Ciranda
Cirandinha, Escravo de Jó, Lenço Atrás,
Dança
da
cadeira,Improvisação,
Imitação, Mímica.
Ginástica
Ginástica Geral
Movimentos Gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela, rodante,
ponte), Malabares, Acrobacias, Corda,
Arco, Bola, Ginástica Localizada, Step,
alongamentos.
Dança
Danças Criativas
Elementos de Movimentos ( tempo,
espaço, peso e fluência), Qualidades de
Movimentos, Improvisação, Atividades
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de Expressão Corporal, Fandangos,
Quadrilha, Danças de Fitas, Dança do
Café, Cuá Fubá, Contemporâneas,
Folclóricas, Sagradas, Break, Funk.
Lutas
Lutas que mantém a Karatê
Distância
Boxe
Lutas de Aproximação
Judô
7ª SÉRIE / 8º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Esporte
Coletivo / Individual
Voleibol, Atletismo, Badminton, Futsal,
Tênis de Campo, Basquetebol,
Handebol.
Jogos e
Brincadeiras
Jogos de Tabuleiro
Resta Um, Dama, Xadrez
Jogos Cooperativos
Volençol, Danças das Cadeiras, Salvese com Um Abraço, Tato contato,
Cadeira Livre, Futpar
Jogos Dramáticos
Improvisação, Imitação, Mímica.
Ginástica
Ginástica Geral
Ginástica Circense
Ginástica Rítmica
Ginástica de
Condicionamento Físico
Movimentos Gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela, rodante,
ponte), Corda, Arco, Bola, Ginástica
Localizada, Step, alongamentos.
Dança
Dança de Salão
Dança de Rua
Samba, Salsa
Break, Funk.
Lutas
Lutas de Aproximação
Judô
Capoeira
Angola, Regional
Lutas que mantém a Karatê, Boxe Taekwondo
Distância
8ª. SÉRIE / 9º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
Esporte
CONTEÚDO BÁSICO
Coletivo/Individual
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Futevolei, Basquetebol, Futsal,Tênis de
Mesa, Handebol,
Hipismo,
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Coletivo Radical
Skate.
Jogos e
Brincadeiras
Jogos Dramáticos
Jogos de Tabuleiro
Jogos Cooperativos
Improvisação, Imitação,Mímica
Xadrez,
Volençol, Dança das Cadeiras, Salve-se
por um Abraço, Futpar, Tatocontato,
Cadeira Livre.
Ginástica
Ginástica de
Condicionamento Físico
Ginástica Geral
Ginastica Localizada, Step,
Alongamentos
Ginastica Localizada,
Movimentos Gímnicos (Balancinha,
Vela, Rolamentos, Paradas, Estrelas,
Rodante, Ponte),
Malabares, Acrobacias,
Corda, Arco, Bola.
Ginástica Circense
Ginástica Rítmica
Dança
Dança de Rua
Danças Circulares
Danças Folclóricas
Break, Funk,
Contemporâneas, Folclóricas,
Sagradas.
Fandangos, Quadrilha, Danças de Fita,
Dança do Café, Cuá Fubá.
Luta
Capoeira
Lutas de Aproximação
Lutas que Mantem a
Distância
Regional, Angola
Judô
Karatê, Boxe, Taekwondo.
Nas aulas de Educação Física os docentes buscam que os alunos sejam
capazes de:

Entender o mundo e sua realidade de forma crítica superadora;

Ser solidário, cooperativo e tenha espírito associativo;

Entender a necessidade do movimento;

Compreender a necessidade de criar o hábito de praticar as atividades
físicas;

Conhecer as regras e penalidades desportivas;

Conhecer um pouco da história da Educação Física e dos Desportos;

Desenvolver o seu próprio senso-crítico de forma construtiva visando um
mundo com melhor qualidade de vida para si e para seus companheiros.
Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido
tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as práticas
corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos
Elementos Articuladores.
Podemos exemplificar isto através dos seguintes sistemas de complexos temáticos:
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•Cultura
Corporal e Corpo;
•Cultura
Corporal e Ludicidade;
•Cultura
Corporal e Saúde;
•Cultura
Corporal e Mundo do Trabalho;
•Cultura
Corporal e Desportivização;
•Cultura
Corporal – técnica e tática;
•Cultura
Corporal e Lazer;
•Cultura
Corporal e Diversidade;
•Cultura
Corporal e Mídia.
176
Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais,
indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que surgem no cotidiano escolar. São, a um só tempo, fins e meios do processo de ensinoaprendizagem, pois devem transitar pelos conteúdos estruturantes e específicos de
modo a articulá-los o tempo todo.
a) CULTURA CORPORAL E CORPO
O corpo deve ser entendido em sua totalidade, ou seja, o ser humano é o seu
corpo, que sente, pensa e age. Os aspectos subjetivos de valorização – ou não – do
corpo devem ser analisados sob uma perspectiva crítica da construção hegemônica
do referencial de beleza e saúde, veiculado por mecanismos mercadológicos e midiáticos, que fazem do corpo uma ferramenta produtiva e um objeto de consumo.
Faz parte dessa discussão a reflexão crítica sobre a dicotomia corpo-mente.
Todas as discussões que envolvem o corpo devem estar atreladas às manifestações
e práticas corporais no interior das aulas de Educação física.
b) CULTURA CORPORAL E LUDICIDADE
Esse elemento articulador ganha relevância porque, ao vivenciar os aspectos
lúdicos que emergem das e nas brincadeiras, o aluno torna-se capaz de estabelecer
conexões entre o imaginário e o real, e de refletir sobre os papéis assumidos nas re lações em grupo. Reconhece e valoriza, também, as formas particulares que os brinquedos e as brincadeiras tomam em distintos contextos e diferentes momentos históricos, nas variadas comunidades e grupos sociais.
Dessa maneira, a ludicidade como elemento articulador, apresenta-se como
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uma possibilidade de reflexão e vivência das práticas corporais em todos os conteúdos estruturantes, desde que não esteja limitada a uma perspectiva utilitarista, na
qual as brincadeiras surgem de modo descontextualizado, em apenas alguns momentos da aula, relegando o lúdico a um papel secundário.
Os aspectos lúdicos representam uma ação espontânea, de fruição, que interfere sobre e na construção da autonomia, que é uma das finalidades da escolarização.
c) CULTURA CORPORAL E SAÚDE
Esse elemento articulador permite entender a saúde numa dimensão histórico-social. Portanto, é contrária à tendência dominante de conceber a saúde como
querer individual. Na esteira dessa discussão, propõem-se alguns elementos a serem considerados como constitutivos da saúde:
l.Nutrição: abordagem das necessidades diárias de ingestão de carboidratos,
de lipídios, de proteínas, de vitaminas e de aminoácidos, e também de seu
aproveitamento pelo organismo, no processo metabólico que ocorre durante uma determinada prática corporal;
m.Aspectos anatômicos e fisiológicos da prática corporal: trata-se de conhecer o funcionamento do próprio corpo, identificar seus limites na relação
entre prática corporal e condicionamento físico, e propor avaliação física e
seus protocolos;
n.Lesões e primeiros socorros: abordam-se informações sobre as lesões mais
freqüentes ocorridas nas práticas corporais e como tratá-las a partir das
noções de primeiros socorros. Trata-se, ainda, de discutir as conseqüências ou seqüelas do treinamento de alto nível no corpo dos atletas;
o.Doping: discutem-se as influências das condições econômicas, sociais, políticas e históricas no uso de substâncias ilícitas, por atletas e não-atletas,
numa sociedade pautada na competição exacerbada; os motivos, os valores determinantes no uso de esteróides anabolizantes e seus efeitos.
Propõe-se ainda a sexualidade, que pode ser analisada sob, no mínimo, dois
aspectos: primeiro, que a entende como fruição, prazer, alegria, encontro; segundo,
a respeito do que ela representa em termos de miséria humana: prostituição infantil,
dominação sexual, sexismo, violência sexual, doenças sexualmente transmissíveis
entre outros. Na prática pedagógica, para dirimir as diferenças, sugere-se jogos mis-
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178
tos, trazendo a responsabilidade da discussão para o aluno, mostrando a importância do convívio social entre os mesmos, através da mudança de regras.
Nessa perspectiva, ter saúde, estar saudável não pode ser atribuído tão somente a uma responsabilidade do sujeito, mas sim, compreendidos no contexto das
relações sociais, por meio de práticas e análises críticas dos discursos a ela relativos.
d) CULTURA CORPORAL E MUNDO DO TRABALHO
O mundo do trabalho torna-se elemento articulador dos Conteúdos Estruturantes da Educação Física, na medida em que concentra as relações sociais de produção/assalariamento vigentes na sociedade em geral e na Educação Física em específico. A profissionalização esportiva, o assalariamento de diversos atletas são
exemplos de temas que devem ser abordados.
Outro aspecto a ser abordado é a o caráter utilitarista que a Educação Física
tem assumido na formação dos alunos. A Educação Física já esteve associada a formação do trabalhador eficiente, adaptado.
Na crítica a esse processo, o professor poderá propor atividades que alertem
os alunos para os reais sentidos de tal prática, como exemplo dos exercícios calistênicos, tão difundidos no interior da escola no período de ditadura militar.
e) CULTURA CORPORAL E DESPORTIVIZAÇÃO
A desportivização deve ser analisada à luz da padronização das práticas corporais. Isso significa que o primeiro objetivo de tornar qualquer atividade um esporte,
é colocá-la sob normas e regras padronizadas e subjugadas a federações e confederações, para que sua difusão seja ampla em todo o planeta, deixando o aspecto
criativo da expressão corporal num segundo plano.
Isso não significa que a criatividade não está mais presente nos esportes. É
só lembrarmos de inúmeras jogadas criadas por jogadores de futsal, ou dos movi mentos criativos da ginástica rítmica. Apesar disso, a objetividade é predominante
no esporte rendimento e, portanto, priorizada em detrimento da criatividade.
Com esse olhar, o professor poderá discutir com seus alunos as contradições
presentes nesse processo de esportivização das práticas corporais pois, no ensino
de Educação Física, é preciso compreender o processo pelo qual uma prática corpo-
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179
ral é institucionalizada internacionalmente com regras próprias e uma estrutura competitiva e comercial.
f) CULTURA CORPORAL - TÉCNICA E TÁTICA.
Os aspectos técnicos e táticos são elementos que estão presentes nas mais
diversas manifestações corporais, especificamente naquelas que constituem os conteúdos da Educação Física na escola. A técnica é, nesse sentido, fundamento central para pensar os diferentes conteúdos da Educação Física, fruto do rigor científico
e do desejo humano em criar estratégias e métodos mais eficientes para educar e
padronizar gestos das diversas práticas corporais.
Não se trata de negar a importância do aprendizado das diferentes técnicas e
elementos táticos, mesmo porque compõem os elementos que constituem e identificam o legado cultural das diferentes práticas corporais. Mas, sim, conceber que o
conhecimento sobre estas práticas vai muito além dos elementos técnicos e táticos.
Do contrário, corre-se o risco de reduzir ainda mais as possibilidades de superar as
velhas concepções sobre o corpo, baseadas em objetivos focados no desenvolvimento de habilidades motoras e no treinamento físico, por meio das conhecidas progressões pedagógicas.
g) CULTURA CORPORAL E LAZER
A disciplina de Educação Física tem, entre outros, o objetivo de promover experiências significativas no tempo e no espaço, de modo que o lazer se torne um
dos elementos articuladores do trabalho pedagógico. Por meio dele, os alunos irão
refletir e discutir as diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais, em suas
vidas, na vida das famílias, das comunidades culturais, e a maneira como cada um
deseja e consegue ocupar seu tempo disponível.
O professor de Educação Física pode trabalhar com seus alunos o conceito
de lazer, apresentando seus aspectos históricos, proporcionando uma compreensão
mais ampla de seu significado. Outra forma de se trabalhar com esse elemento articulador pode ser através de pesquisas relacionadas ao dia-a-dia do aluno, onde o
professor propõe algumas indagações, tais como: o que faço no meu tempo livre?
Quais são os espaços e equipamentos de que me aproprio? Qual é a minha atitude
frente ao tempo/espaço de lazer?
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180
Nesse sentido, trabalhar a questão do lazer nas aulas de Educação Física
pode possibilitar aos alunos, no tempo disponível – fora das obrigações escolares,
familiares, religiosas ou de trabalho – uma apropriação crítica e criativa de seu tempo, por meio da interiorização do conhecimento historicamente construído e apreendido na escola.
h) CULTURA CORPORAL E DIVERSIDADE
A abordagem sobre a cultura corporal deve conduzir ao reconhecimento e
ampliação da diversidade nas relações sociais 1. Por isso, as aulas de Educação Física podem revelar-se excelentes oportunidades de relacionamento, convívio e respeito entre as diferenças, de desenvolvimento de ideias e de valorização humana, para
que seja levado em conta o outro, numa perspectiva em que a inclusão represente
uma experiência formativa enriquecida pela pluralidade, pela diferença, pelo aprendizado com os outros.
Ainda quanto ao reconhecimento das diferenças, é preciso valorizar as experiências corporais do campo e dos povos indígenas. Esses registros culturais têm riquíssimos acervos, muitas vezes esquecidos porque predominam os modelos urbanos de educação do corpo. Assim, torna-se pertinente valorizar as práticas corporais
de cada segmento social e cultural nas escolas do campo e indígenas, tanto quanto
nas escolas urbanas.
Outra experiência que pode contribuir para a formação dos alunos é a partici pação em esportes adaptados, facilitando a abordagem das dificuldades encontradas pelos portadores de necessidades especiais. Busca-se, com isso, uma conscientização das diferenças existentes entre as pessoas, tendo como pressuposto básico de convivência o respeito e o convívio social.
•CULTURA
CORPORAL E MÍDIA
Esse elemento articulador deve propiciar a discussão das práticas corporais
transformadas em espetáculo e, como objeto de consumo, diariamente exibido nos
meios de comunicação para promover e divulgar produtos. Para uma análise crítica
dessa concepção das práticas corporais, diversos veículos de comunicação podem
1
Ressalta-se o que estabelece a Lei 10.639/03, que torna obrigatória a inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira, em todos os currículos.
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181
servir de referência, quais sejam: programas esportivos de radio e televisão, artigos
de jornais, revistas, filmes, documentários, entre outros.
A atuação do professor de Educação Física tem sua importância no sentido
de aprofundar a abordagem dos conteúdos, considerando as questões veiculadas
pela mídia em sua prática pedagógica, de modo a possibilitar ao aluno discussão e
reflexão sobre questões como: a supervalorização de modismo, estética, beleza,
saúde, consumo; os extremos sobre a questão salarial dos atletas; os extremos de
padrões de vida dos atletas; o preconceito e a exclusão; a ética que permeia os
esportes de alto nível, entre outros aspectos que são ditados pela mídia.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
Esporte
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Coletivo
Futebol; Voleibol;Futebol de
Salão; Basquetebol; Rugby;
Handebol; futevôlei;Tênis de
Mesa; Punhobol, Beisebol.
Individual
Atletismo; Natação; Tênis de
Mesa; Tênis de Campo;
Badminton; Hipismo.
Radicais
Skate; Rappel; Rafting; Surf;
Treking; Bungee Jumping.
Jogos e Brincadeiras Jogos e Brincadeiras Populares Amarelinha;
Elástico;
5
Marias; Caiu no Poço; Mãe
Pega; Stop; Bulica; Bets;
Peteca; Fito; Raiola; Relha;
Corrida
de
Sacos;
Pau
Ensebado;
Paulada
ao
Cântaro; Jogo do Pião; Jogo
dos Paus; Queimada; Polícia e
Ladrão.
Brincadeiras e Cantigas de
Roda
Gato
e
Rato;
Adoletá;
Capelinha
de
Melão;
Caranguejo; Atirei o Pau no
Gato; Ciranda Cirandinha;
Jogos de Tabuleiro
Escravos de Jó; Lenço Atrás;
Dança da Cadeira.
Jogos Dramáticos
Dama; Trilha; Resta Um;
Jogos Cooperativos
Xadrez.
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Improvisação;
Mímica.
182
Imitação;
Futpar; Volençol; Eco-nome;
Tato Contato; Olhos de Águia;
Cadeira Livre; Dança das
Cadeiras Cooperativas; Salvese com Um Abraço.
Dança
Danças Folclóricas
Fandangos;
Quadrilha;
Danças de Fitas; Dança de
São Gonçalo; Frevo; Dança do
Café; Baião; Samba de Roda;
Batuque; Cateretê; Cuá Fubá;
Ciranda; Carimbó
Dança de Salão
Valsa;
Merengue;
Forró;
Vanerão; Samba; Soltinho,
Xote; Bolero; Salsa; Swing;
Tango.
Danças de Rua
Break; Funk; House; Locking;
popping; Ragga.
Danças Criativas
Danças Circulares
Elementos
de
Movimento
(tempo, espaço, peso e
fluência);
Qualidades de Movimento;
Improvisação; Atividades de
expressão corporal.
Contemporâneas; Folclóricas;
Sagradas.
Ginástica
Ginástica Artística / Olímpica
Solo; Salto sobre o cavalo;
Barra fixa; Argolas; Paralelas
Assimétricas.
Ginástica Rítmica
Corda; Arco; Bola; Maças;
Fita.
Ginástica de Condicionamento
Físico
Alongamentos;Ginástica
aeróbica;
Ginástica
localizada ; Step; Core Board;
Pular corda; Pilates.
Ginástica Circense
Malabares; Tecido; Trapézio;
Acrobacias; Trampolim.
Ginástica Geral
Jogos Gímnicos; Movimentos
gímnicos (balancinha, vela,
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183
rolamentos, paradas, estrela,
rodante,ponte).
Lutas
Lutas de Aproximação
Judô; Luta olímpica; Jiu-jitsu;
Sumô.
Lutas que Mantêm à Distância
Karatê; Boxe;
Taekwondo.
Lutas
com
Mediador
Capoeira
Muay
Thai;
Instrumento Esgrima; Kendô.
Angola; Regional.
1ª SÉRIE
•Esportes,
jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes);
•Elementos
articulares: a desportização, a mídia, a saúde, o corpo, a tática
e a técnica, o lazer, a recreação.
2ª SÉRIE
•Esportes,
jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes);
•Elementos
articulares: a desportização, a mídia, a saúde, a qualidade de
vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a recreação.
3ª SÉRIE
•Esportes,
jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes);
•Elementos
articulares: o estilo de vida, a organização de eventos,
avaliação física ( cálculos de zona alvo de treinamento), desportização, a mídia,
a saúde, a qualidade de vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o
lazer, a recreação.
De acordo com as Leis
10.639/03, que trata da História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana e 11.645/08, referente à História e Cultura Afro- Brasileira e
Indígena, serão trabalhados as práticas corporais da cultura negra, em diferentes
momentos históricos; as danças e suas manifestações corporais na cultura AfroBrasileira; as manifestações corporais expressas no folclore brasileiro; a capoeira,
seus significados e sentidos no contexto histórico-social, como elemento da cultura
corporal.
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184
3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As aulas devem propiciar aos alunos a participação em atividades corporais,
incentivar as relações equilibradas e construtivas com os colegas, sem qualquer
forma de discriminação, valorizar atitudes de respeito mútuo, dignidade e
solidariedade em situações lúdicas e esportivas. Deve transmitir também
informações sobre hábitos saudáveis de vida, despertando o gosto pela atividade
física. Sendo assim, coerente com a concepção metodológica proposta na DCE.
Os recursos didáticos e temáticos a serem utilizados são:
 Retroprojetor;
 Textos históricos evolução das modalidades;
 TV pen drive;
 Vídeo e DVD;
 Aparelho de som;
 Materiais diversos: bolas, cordas, bastões, cone e arcos, materiais de
sucata;
 Pátio e quadra poliesportiva.
Propõem-se que a Educação Física, na Educação Básica, calçada na concepção de Cultura Corporal, seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades
atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização
da educação.
Por isso é de fundamental importância considerar os contextos e experiências
de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade. Pode e deve
ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões
da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza, de forma articulada com o projeto político-pedagógico da escola.
Nesse sentido, deve-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas corporais, ao contexto histórico,
político, econômico e social, representando uma mudança na forma de pensar o tratamento teórico metodológico dado às aulas de Educação Física, adotando uma prática que contemple a enorme riqueza das manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes grupos humanos.
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185
Portanto, compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações
sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.
As DCEs apontam a Cultura Corporal como objeto de estudo e ensino da
Educação Física. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão
sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos, brinquedos e brincadeiras,
danças, lutas, ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas
como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992, apud PARANÁ, 2008).
Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física, a Cultura
Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos – esporte; dança;
ginástica; lutas; jogos, brinquedos e brincadeiras – a Educação Física tem a função
social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o
próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente
sobre as práticas corporais.
O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar
e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de
investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar
o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.
Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo 'teórico', mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a
construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar ao mesmo tempo a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e, a
reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade
crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em consideração, inicialmente, aquilo que o
aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira lei tura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do
aluno para a construção do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o
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186
professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma forma
de jogar sem que exista um vencedor no final?
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática
corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos
alunos que criem outras formas de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível
também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensi no-aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação a prática realizada.
Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se
efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
4- AVALIAÇÃO
De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a
avaliação está vinculada ao projeto político pedagógica da escola, com critérios
estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser
contínua e identificar os processos do aluno durante o ano letivo de modo que
considere o que preconiza a LDB 9394/96, pela chamada avaliação formativa em
comparação à avaliação tradicional, qual seja, somativa ou classificatória, com vista
a diminuir a desigualdades sociais e construir uma sociedade justa e mais
humanizada.
Os instrumentos de avaliação serão através de aulas práticas e teóricas,
atividades individuais, em duplas e grupos e também pesquisas e debates
permitindo uma formação contínua.
A avaliação deve estar vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, de
acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito,
os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometi-
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mento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: O comprometimento e
envolvimento dos alunos pode ser avaliado considerando:
•Se
os alunos entregam as atividades propostas pelo professor;
•Se
houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jo-
gos e regras;
•Se
o aluno consegue resolver, de forma criativa, situações problemas sem
desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo
e propondo soluções para as divergências;
•Se
os alunos se mostram envolvidos nas atividades, seja através de partici-
pação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
Partindo-se destes critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em
que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho.
A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos
poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas. Sugere-se os
seguinte passos:
I.Primeiro momento – início da aula ou bloco de aulas: o professor deve buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as. É a primeira fonte de
avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que
será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias formas, como: diálogo em
grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras.
II.Segundo momento: é quando o professor propõe atividades correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e
técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a
apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX
e TERRA, 1998, apud PARANÁ, 2008).
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188
III.Parte final da aula ou bloco de aulas: é o momento em que o professor realiza, com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado.
Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho,
o debate e a expressão corporal. Neste momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo
que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a atenção.
Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se auto-avaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser
agentes do seu próprio processo de aprendizagem.
Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, como dinâmicas em grupo, seminários,
debates, juri simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do pro cesso pedagógico entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas.
Por fim, os professores devem ter clareza de que a avaliação não deve ser
pensada a parte do processo de ensino aprendizado da escola. Deve, sim, avançar
dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas entendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
5- Referências
DARIRO, Soraya Cristina, ANDRADE, Irene Conceição. EDUCAÇÃO FISICA NA
ESCOLAIMPLICAÇÕES PARA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Ed. Guanabara Koogan
s.a. 2005.
MATTOS, Mauro Gomes de : NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na
adolescência: Construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte
editora,2000.
www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/dir_em_edfisica.pdf
METODOLOGIA do Ensino da Educação Física/ Coletivo de autores, São Paulo,
Cortez, 1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares Orientadoras de Educação Básica. – Educação Física Curitiba: SEED-PR, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
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189
História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais.
- Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).
ENSINO RELIGIOSO
1. Apresentação Geral da Disciplina:
O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação
básica do cidadão e constitui dos horários normais das escolas públicas de
Educação Básica, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil,
vedada quaisquer formas de proselitismo.
No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da
religião Católica até a Proclamação da República. Com a queda do regime de
padroado, é feita a separação entre igreja e estado, sendo assim, o ensino passou a
ser laico, público, gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia católica que exercia
o monopólio do ensino.
O Ensino Religioso perdeu sua função catequética e o modelo curricular
centrado na doutrinação passou a ser questionado.
De acordo com o art. 33 da LDBEN 9394/96, o Ensino Religioso é parte
integrante essencial na formação do ser humano, como pessoa e cidadão, sendo de
responsabilidade do Estado a sua oferta na escola pública.
No Estado do Paraná, após a aprovação pelo CEE, em 2002, a SEED
elaborou a Instrução Conjunta nº 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas
para esta disciplina na rede pública estadual.
Ficou estabelecido que a disciplina de Ensino Religioso tem por base a
diversidade expressa nas diferentes expressões religiosas, considerando a
diversidade religiosa no Estado, a necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as
diferentes leituras do Sagrado na sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes:
Paisagem Religiosa, Símbolos e Texto Sagrado.
O foco no Sagrado e em diferentes manifestações, possibilita a reflexão sobre
a realidade contida na pluralidade desse assunto, numa perspectiva de
compreensão sobre a sua religiosidade e a do outro, na diversidade universal do
conhecimento humano e de suas diferentes formas de ver o sagrado.
Assim sendo, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e
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190
respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos
povos, bem como possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o
fenômeno religioso.
Pretende-se com isso promover aos educandos a oportunidade de processo
de escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender os
movimentos religiosos específicos de cada cultura e os desafios contemporâneos
que marcam a sociedade e possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a
formação da pessoa com intenções pedagógicas e éticas em recolocar a dimensão
de valores na educação, considerando que ela é parte essencial da estrutura do ser
humano, pois toda educação tem por fim, criar hábitos que tornem possível viver em
sociedade, aumentar seus benefícios, reduzir seus inconvenientes e colaborar com
o progresso coletivo, para que todos possam tirar o máximo proveito.
Levar os alunos à compreensão, comparação e análise das diferentes
manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos
significados.
Propiciar aos alunos subsídios para a compreensão das interfaces da cultura
e da constituição da vida em sociedade considerando os desafios contemporâneos
da atualidade como: cultural afro-brasileira e indígena ,mulher, ECA , estatuto do
idoso e outros.
Explicitar como a experiência do sagrado perpassa as diferentes culturas
expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras manifestações
mais recentes.
Buscar como foram construídos os processos históricos de constituição do
sagrado, e quais caminhos percorridos até a concretização de simbologias e
espaços que se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação das tradições.
3. Conteúdos Estruturantes:
A disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas
diferentes expressões religiosas, considerando a diversidade religiosa no Estado, a
necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do Sagrado na
sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa: o lugar, o
espaço geográfico; Universo Simbólicos Religioso: sinais que identificam o objeto da
fé; e Texto Sagrado: não é só o que está escrito, mas as diferentes formas de
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expressão, que promovem o desenvolvimento da autoestima, inteligência emocional,
expressão criativa e habilidades de tomar decisões baseadas em valores éticos e
morais.
5ª SÉRIE / 6º ANO
Conteúdos Básicos
•Organizações
religiosas:
a) As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados
institucionalmente.
b) Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características
de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam
as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.
•Fundadores
•Estruturas
•A
e/ou líderes religiosos.
hierárquicas.
presença das organizações religiosas no Brasil após 1500.
-A religiosidade moral e o civismo.
-A educação religiosa e seus princípios étnicos.
•Lugares sagrados
• Caracterização dos lugares e templos sagrados:
-Lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas
de expressão do sagrado nestes locais;
- Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
-Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.
•Textos
Sagrados orais e escritos:
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita, pelas diferentes
culturas religiosas:
1.Literatura oral e escrita: cantos, narrativas, poemas, orações, etc.
•Símbolos
Religiosos:
- Ecumenismo
- Pessoas extraordinárias
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- Símbolos de Liberdade
- Conteúdo Histórico, várias religiões para apontar a parte intrínseca de tudo
para uma educação baseada em valores , luta pela inclusão de todos, em
discriminação
6ª SÉRIE / 7º ANO
Conteúdos Básicos
•Temporalidade Sagrada
- Tradução ecumênica da bíblica
- Código Penal
- Pessoas extraordinárias – engajadas em obras sociais, exercendo seus principais
dons.
•Festas Religiosas:
- São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos
diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas
importantes.
- Peregrinações, festas familiares, festa nos templos, datas comemorativas.
•Ritos:
•são práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um
conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um
acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à
preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e
também podem remeter as possibilidades futuras a partir de transformações
presentes
•Ritos de passagem
•Mortuário
•Propiciatórios
•Outros
•Vida e morte:
-
As
respostas
elaboradas
para
a
vida
além
da
morte
nas
diversas
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tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado:
- o sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas;
- re-encarnação;
- ressurreição – ação de voltar à vida;
- além morte;
- ancestralidade - vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se
tornam presentes;
outras
interpretações
Em observância as leis 10.639/03 que trata da História e Cultura Afrobrasileira e Africana, e 11.645/08, referente à História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena. Serão trabalhados os temas que envolvem o sagrado, as religiões, as
festa religiosas, etc. dos povos indígenas e africanos, também os afro- brasileiros
dentro dos conteúdos de Ensino Religioso.
4. Metodologia:
A forma de apresentação dos conteúdos específicos, explicita a intenção de
partir de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado
desconhecidas ou pouco conhecidas pelos alunos, para posteriormente inserir os
conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte
do universo cultural da comunidade.
Todo conteúdo deverá contribuir para a superação: do preconceito à ausência
ou à presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem
como da discriminação de qualquer expressão do sagrado. Numa linguagem
científica e não religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião.
Respeitando
o direito à liberdade de consciência e à opção religiosa do
educando, através das reflexões e análises por meio do tratamento dos conteúdos,
destacando-se os aspectos científicos do universo cultural do sagrado e da
diversidade sócio-cultural. Evitando toda e qualquer forma de proselitismo e
doutrinação, tratando os conteúdos enquanto conhecimento da diversidade sóciopolítico e cultural.
Os recursos tecnológicos utilizados para o desenvolvimento das aulas serão
os seguintes: Vídeos, DVD`s, aparelho de rádio/k7/cd, retroprojetor, projetor
multimídia (data-show), internet, TV Escola, Paulo Freire, Canal Futura, etc.
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5. Avaliação
O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como
não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica
pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina.
Não haverá aferição de notas ou conceitos que impliquem na reprovação ou
aprovação dos alunos, mas o professor procederá ao registro formal do processo
avaliativo, adotando instrumentos que permitirão à escola, ao aluno, aos seus pais
ou responsáveis, a identificação dos progressos obtidos na disciplina.
Espera-se que o aluno: Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa
perspectiva laica. Que ele desenvolva uma cultura de respeito à diversidade
religiosa e cultural. Que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade
de cada grupo social.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
6. Referências
Boletim Informativo de Ensino Religioso. Assintec.
GAARDER, Jostein. O Livro das Religiões. SP: Cia das Letras, 1999.
FONAPER. Ensino Religioso. São Paulo: 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares Orientadoras de Educação Básica - Ensino Religioso.Curitiba: SEED-PR, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais.
- Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).
RADESPIEL, Maria. Valores de A a Z para viver e conviver, Editora Temar Ltda,
Contagem, MG, 2009. www.iemar.com.br/e-email:[email protected]
FILOSOFIA
APRESENTAÇ ÃO D A DISCIPLIN A
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195
A Filosofia tem sua origem na Grécia antiga e traz consigo o problema de seu
ensino a partir do embate entre o pensamento de Platão e as teorias dos sofistas.
Platão admitia que, sem uma noção básica das técnicas de persuasão, a prática da
Filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Pensava que se o ensino de Filosofia se
limitasse à transmissão de técnicas de sedução do ouvinte, por meio de discursos, o
perigo era que a Filosofia favorecia posturas polêmicas, como o relativismo moral ou
o uso pernicioso do conhecimento.
A preocupação maior com a delimitação de metodologias para o ensino de
Filosofia é garantir que os métodos de ensino não deturpem o conteúdo. A ideia de
que não existem verdades absolutas em conteúdos como: moral e política, é tese
defendida com frequência por filósofos, ao ser levada para o ensino torna-se
inevitável a ausência de conclusões definitivas para essas discussões.
Ao conceber o ensino de Filosofia por meio de conteúdos estruturantes, estas
Diretrizes não incluem, outrossim, absorvem as divisões cronológicas e geográficas.
Cabe ressaltar que abordagens por divisão geográfica podem apresentar
dificuldades de naturezas diversas, sobretudo no Ensino Médio. O trabalho com a
chamada filosofia oriental e a filosofia africana demanda esclarecimentos
preliminares. O termo
filosofia oriental é tomado, muitas vezes, de forma
excessivamente ampla. Não se pode dar tratamento tão genérico a essa complexa
dimensão da Filosofia que se estende da antiguidade à contemporaneidade e
compreende o pensamento elaborado numa vasta zona geográfica que abrange
Síria, Fenícia, Índia, China, Japão e vários outros países. Além disso, há que se
considerar o pensamento árabe e o judaico, comumente vinculados à filosofia
ocidental.
De acordo com Ferrater Mora (2001), o momento que marcou o renascimento
da discussão sobre a existência de uma filosofia africana foi o livro do missionário
Plácido Tempels – La philosophie bantoue (1945). Nessa obra, ele defende uma
filosofia africana baseada não somente na escrita, mas também na linguagem oral,
ao tomar por base provérbios, mitos e crenças, o que a torna mais viva se
comparada à filosofia ocidental.
Nestas Diretrizes, opta-se pelo trabalho com conteúdos estruturantes,
tomados como conhecimentos basilares, que se constituíram ao longo da história da
Filosofia e de seu ensino, em épocas, contextos e sociedades diferentes e que ,
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196
tendo em vista o estudante do Ensino Médio, ganham especial sentido e significado
político, social e educacional.
A história da filosofia e as ideias dos filósofos que nos precederam
constituem, assim, uma fonte inesgotável de inspiração e devem alimentar
constantemente as discussões realizadas pelo professor e pelos estudantes em sala
de aula. Os problemas, as ideias, os conceitos e os conteúdos estruturantes devem
ser desenvolvidos, portanto, de tal forma os diversos períodos da história da filosofia
e as diversas maneiras através das quais eles discutem as questões filosóficas
sejam levados em consideração.
A disciplina de Filosofia no Ensino Médio esteve oficialmente fora dos
currículos escolares de educação básica desde 1971 quando em plena ditadura
militar, no governo do general Emílio Garrastazu Médici, a Lei 5692/71 substituiu
essa disciplina por outras que interessavam o sistema vigente; nesta substituição
pretendia que a formação de cidadãos não questionadores, ou seja, cidadãos
meramente repetidores da ideologia oficial.
O fim do regime de ditadura no Brasil e o clima de abertura política e
redemocratização que embalou o povo brasileiro na década de 1980 não conseguiu
reconduzir a disciplina de Filosofia à grade curricular de nível básico, apesar da
compreensão por parte da maioria dos intelectuais, de que na reconstrução da
democracia era necessária uma reforma educacional. Segundo Maria Lúcia de
Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, “(A Filosofia)...é importante para a
formação integral de todos os alunos. Porque, ao estimular a elaboração do
pensamento abstrato, a filosofia ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao
mundo adulto. Se a condição do amadurecimento esta na conquista da autonomia
no pensar e no agir, muitos adultos permanecem infantilizados quando não
exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo.
(ARANHA,2002, pg 01).
A discussão sobre a contribuição que a Filosofia podia dar à construção do
Brasil do século XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal
Roque Zimmerman propôs pela primeira vez um projeto de lei no sentido da sua
obrigatoriedade, proposta que estranhamente foi vetada em 2001, pelo então
presidente Fernando Henrique Cardoso. Aos governantes parecia cômodo “silenciar
a crítica dos pensadores, a fim de garantir a obediência passiva dos cidadãos”. Em
2003 o senador Ribamar Alves reapresentou o projeto, com algumas alterações, ao
Congresso nacional, como medida paliativa, o CNE publicou em 2006 resolução
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orientando as redes estaduais de educação a oferecer Filosofia no ensino médio,
enquanto a LDB , no art. 36, determina que, no final do Ensino Médio, o estudante
deverá “dominar os conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da
cidadania” , na prática, no entanto, a filosofia é tratada como tema transversal
retirando-lhe o caráter de disciplina.
Uma luz no fim do túnel parece reconduzir a filosofia, ao espaço que nunca
deveria ter perdido, e hoje vemos a falência dos valores éticos que o ensino
tecnicista não conseguiu garantir, e a sociedade clama por uma reestruturação
educacional que dê conta de resgatar tais valores e eis que surge de um ostracismo
de 37 anos, a Filosofia como disciplina obrigatória para todas as séries do Ensino
Médio; no dia 02 de Junho de 2008 o presidente em exercício, José Alencar,
sancionou a lei 11684, que alterou o inciso III do parágrafo 1º do artigo 36 da LDB.
Onde se lia antes que, ao final do ensino médio, o aluno deveria demonstrar
“domínio dos conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania”,
agora se lê “IV – serão incluídas a Filosofia e a (...) como disciplinas obrigatórias em
todas as séries do ensino médio.” Conferindo obrigatoriedade legal aquilo que o
CNE apenas regulamentava em caráter de parecer. Entendemos
ser
esta
uma
grande conquista para a educação brasileira que precisa urgentemente ser
repensada para atender as lacunas que se verifica na formação humana. A Filosofia
poderá contribuir decisivamente neste resgate, pois qualquer que seja a atividade
profissional futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da
reflexão filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da
capacidade humana de se interrogar, e para a participação mais ativa na
comunidade em que vive, além de um posicionamento fundamentado, diante dos
novos problemas que o mundo tecnológico apresenta.
Conforme a DCE (2008), “um dos objetivos do Ensino Médio é a formação
pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade
de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas
particularidades e especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre
de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por
questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal
e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana.” (Diretrizes
Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 49).
É necessário dar a reflexão ética, a mesma velocidade que as transformações
cientificas impuseram a humanidade, também considerar os problemas da
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convivência e tolerância imposta por um mundo globalizado que aproxima diferenças
e integra diversidades. “A Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras
disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história,
das ciências e da arte. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag.
49).
O grande desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades
deste momento de transição, e recuperar 37 anos de descaso e abandono
oferecendo ao sistema educacional um filosofar de qualidade, pois, “Quando uma
civilização atinge seu auge sem coordená-la com uma filosofia, difunde-se por toda
a comunidade períodos de decadência e monotonia, seguidos pela estagnação de
todos os esforços. O caráter de uma civilização é enormemente influenciado por
sua concepção geral da vida e da realidade.
“A Filosofia, na escola pode significar o espaço de experiência filosófica,
espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da
imaginação, da investigação, da análise e da criação de conceitos” (Diretrizes
Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 50).
O ensino de filosofia em nível médio deve oportunizar ao educando
fundamentação teórica para reflexão critica sobre os grandes temas que inquietam a
humanidade e proporcionando a apropriação de conceitos que fundamentam a sua
leitura de mundo como sujeito e agente de transformação,
“A Filosofia, se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que
possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de Filosofia é
um espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar
como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente
com o exercício da leitura e da escrita.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica
Filosofia pag. 50).
Conteúdos
Estruturantes
Mito e
Conteúdos
Básicos
Abordagem
Teórico-Metodológica
A abordagem teóricoSaber mítico; metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
Saber
para o estudo da filosofia
filosófico;
sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
Relação Mito O ensino de Filosofia
Avaliação
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se
que o estudante possa
compreender, pensar e
problematizar os conteúdos
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Filosofia
e
Filosofia;
199
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano,
com o universo do
Atualidade do estudante – as ciências,
mito;
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
O que é
investigar o conteúdo
Filosofia?
estruturante Mito e
Filosofia e seus conteúdos
básicos sob a perspectiva
da pluralidade filosófica,
tomando como referência
os textos filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
básicos do conteúdo
estruturante Mito e
Filosofia, elaborando
respostas aos problemas
suscitados e investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular
suas respostas quando
toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta,
ou seja, cria conceitos.
Portanto, terá condições de
ser construtor de ideias
com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode
ser avaliado pelo próprio
estudante e pelo professor.
A abordagem teóricoPossibilidade metodológica deve ocorrer
do
mobilizando os estudantes
conhecimento; para o estudo da filosofia
sem doutrinação,
As formas de dogmatismo e niilismo.
Teoria do conhecimento; O ensino de Filosofia
Conhecimento
deverá dialogar com os
O problema problemas do cotidiano,
da verdade; com o universo do
estudante - as ciências,
A questão do arte, história, cultura – a
método;
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
Conhecimento estruturante Teoria do
e lógica.
Conhecimento e seus
conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como
referência os textos
filosóficos clássicos e
seus comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se
que o estudante possa
compreender, pensar e
problematizar os conteúdos
básicos do conteúdo
estruturante Teoria do
Conhecimento, elaborando
respostas aos problemas
suscitados e investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular
suas respostas quando
toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta,
ou seja, cria conceitos.
Portanto, terá condições de
ser construtor de ideias
com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode
ser avaliado pelo próprio
estudante e pelo professor.
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Ética
Filosofia
Política
200
Ética e moral; A abordagem teoricometodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia
Pluralidade sem doutrinação,
ética;
dogmatismo e niilismo.
O ensino de Filosofia
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano,
Ética e
com o universo do
violência;
estudante – as ciências,
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
Razão, desejo estruturante Ética e seus
e vontade; conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como
referência os textos
Liberdade: filosóficos clássicos e
autonomia do seus comentadores.
sujeito e a
necessidade
das normas;
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se
que o estudante possa
compreender, pensar e
problematizar os conteúdos
básicos do conteúdo
estruturante Ética,
elaborando respostas aos
problemas suscitados e
investigados. Com a
problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular
suas respostas quando
toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta,
ou seja, cria conceitos.
Portanto, terá condições de
ser construtor de ideias
com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode
ser avaliado pelo próprio
estudante e pelo professor.
Relações
entre
comunidade e
poder;
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se
que o estudante possa
compreender, pensar e
problematizar os conteúdos
básicos do conteúdo
estruturante Filosofia
Política, elaborando
respostas aos problemas
suscitados e investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular
suas respostas quando
toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta,
ou seja, cria conceitos.
Portanto, terá condições de
ser construtor de ideias
A abordagem teóricometodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia
sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
Liberdade e O ensino de Filosofia
igualdade
deverá dialogar com os
política;
problemas do cotidiano,
com o universo do
estudante – as ciências,
Política e
arte, história, cultura – a
Ideologia;
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
estruturante Filosofia
Esfera pública Política e seus conteúdos
e privada;
básicos sob a perspectiva
da pluralidade filosófica,
tomando como referência
Cidadania os textos filosóficos
formal e/ou clássicos e seus
participativa. comentadores.
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201
com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode
ser avaliado pelo próprio
estudante e pelo professor.
Concepções
de ciência;
A questão do
método
científico;
Filosofia
da Ciência
Contribuições
e limites da
ciência;
Ciência
ideologia;
e
Ciência
ética.
e
Natureza da
arte;
Filosofia e
arte;
Estética
Categorias
estéticas –
feio, belo,
sublime,
trágico,
cômico,
grotesco,
gosto, etc.;
A abordagem teóricometodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia
sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
O ensino de Filosofia
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano,
com o universo do
estudante – as ciências,
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
estruturante Filosofia da
Ciências e seus
conteúdos básicos sob a
perspectiva da
pluralidade filosófica,
tomando como referência
os textos filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se
que o estudante possa
compreender, pensar e
problematizar os conteúdos
básicos do conteúdo
estruturante Filosofia da
Ciência, elaborando
respostas aos problemas
suscitados e investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular
suas respostas quando
toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta,
ou seja, cria conceitos.
Portanto, terá condições de
ser construtor de ideias
com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode
ser avaliado pelo próprio
estudante e pelo professor.
A abordagem teóricometodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia
sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
O ensino de Filosofia
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano,
com o universo do
estudante – as ciências,
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
estruturante Estética e
seus conteúdos básicos
sob a perspectiva da
pluralidade filosófica,
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se
que o estudante possa
compreender, pensar e
problematizar os conteúdos
básicos do conteúdo
estruturante Estética,
elaborando respostas aos
problemas suscitados e
investigados. Com a
problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular
suas respostas quando
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Estética e
sociedade.
tomando como referência
os textos filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
202
toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta,
ou seja, cria conceitos.
Portanto, terá condições de
ser construtor de ideias
com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode
ser avaliado pelo próprio
estudante e pelo professor.
CONTEÚDOS
MITO FILOSOFIA
O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria
explicações. Esse fato não pode deixar de ser considerado, pois é a partir dele que o
homem desenvolve ideias, inventa sistemas, elabora leis, códigos, práticas.
O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que
permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional elucida uma
das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que
dominam todas as nossas tradições culturais. Dessa forma; é de fundamental
importância que o estudante do Ensino Médio conheça o contexto histórico e político
do surgimento da Filosofia e o que ele significou para a cultura helênica também
importante é que o estudante perceba que os mesmos conflitos vividos pelos gregos
entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade.
TEORIA DO CONHECIMENTO
A teoria do conhecimento ocupa-se de forma sistemática com a origem a
essência e a certeza do conhecimento humano. O estudante do Ensino Médio,
deparando-se e questionando a realidade que o cerca, pode exercer a atividade
reflexiva tentando encontrar caminhos e respostas diferentes para elas.
Além de evidenciar para o estudante os limites do conhecimento, a teoria do
conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais que influíram na
sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas
soluções relativas a seu tempo.
ÉTICA
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Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes
problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. A ética
possibilita análise critica para atribuição de valores.
A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação individual ou coletiva
na perspectiva da Filosofia. No Ensino Médio importa chamar a atenção para os
novos desafios da reflexão ética na vida moderna.
FILOSOFIA POLÍTICA
Filosofia da Ciência é o estudo critico dos princípios, das hipóteses e dos
resultados das diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o conhecimento
cientifico, para conhecer e analisar todo o processo de construção da ciência do
ponto de vista lógico, linguístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e
histórico. Ele nos mostra que o conhecimento cientifico é provisório, sempre
tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos e históricos.
No contexto do Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência
na perspectiva da produção do conhecimento cientifico, problematizando o método,
possibilitando o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam.
ESTÉTICA
As atitudes problematizadora e investigativa, características da Filosofia,
voltam-se também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a
representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como
elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo é objeto do
conteúdo estruturante de Estética.
Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita-lhes compreender a
apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é
apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e
da fruição, que contribuem para a constituição dos sujeitos críticos e criativos.
As Leis 10.639/03 e 11.645/08, visam fazer um resgate histórico para que as
pessoas negras afro-brasileiras e indígenas conheçam um pouco mais o Brasil e
melhor a sua própria história. Desse modo, prevê ainda trabalhar o conhecimento da
história e cultura dos povos indígenas e a cultura da África, a partir do processo de
escravidão, bem como conceitos sócio-político-históricos baseados no estudo da
mesma como produtora de temáticas diversas: filosofia, medicina, matemática,
dentre outras. A filosofia tem como abordar a temática de maneira a contribuir com
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uma maneira eficaz e importante principalmente nos conteúdos estruturantes: Éticaao pensar sobre a origem dos preconceitos e Filosofia Política – no sentido de uma
compreensão maior e relevante na perspectiva de uma contribuição eficaz e
eficiente no entendimento de uma reflexão sobre a dimensão do poder e a
construção e desconstrução dos preconceitos instalados historicamente.
METODOLOGIA
Diante do desafio de regatar uma proposta de ensino de filosofia para o
ensino médio propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao
educando, ao mesmo tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da
humanidade e uma reflexão sobre os problemas que perpassam sua própria
existência. Para tanto entendemos que se faz necessário abordar os grandes temas
da filosofia numa perspectiva histórica, primeiro compreendendo os temas em seu
tempo para posteriormente contextualiza-lo; é necessário ir ao texto filosófico ou à
história da filosofia sem contudo tratar os conteúdos como a única preocupação do
ensino de filosofia.
“É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos
clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o
pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o
problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais
orientam e dão qualidade à discussão.” (Diretrizes Curriculares
da Educação Básica Filosofia pag. 60).
Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositiva
com a utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia, tv
etc; garantir o domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço
de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação,
da investigação da analise e da re-interpretação dos conceitos bem como
elaboração de novos conceitos. “O trabalho com os conteúdos estruturantes da
Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização
para o conhecimento; a problematização; a investigação; a criação de conceitos.”
(Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 59 e 60).
Através de
atividades conduzidas pelo professor instigar e motivar possíveis relações entre o
cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. Entendemos que
o trabalho do professor é o de propor problematizações, leituras filosóficas e analise
de textos, tomando o cuidado de não interferir na construção de autonomia de
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pensamento ao educando.
“O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga
com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do
problema, haja preocupação também com uma análise da
atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua
própria realidade” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica
Filosofia pag. 59 e 60).
Ao educador é necessário compreender que ele não esta criando discípulos,
mas sim livres pensadores com capacidade argumentativa e domínio dos
pressupostos metodológicos e lógicos.
AVALIAÇÃO
De acordo com a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser
concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar
e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem”.
(Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 62).
Conforme as Diretrizes Curriculares da avaliação de Filosofia se inicia com a
mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o
estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se
possível entender a avaliação como um processo.
Os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de indivíduos.
Para tanto não se deve prender a um único instrumento de avaliação e perceber as
mudanças quantitativas e qualitativas verificadas no educando.
“Ao avaliar, o
professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não
concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de
identificar os limites dessas posições”. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica
Filosofia pag. 62).
Em consonância com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica que diz
que, “O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de
construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos
temas e discursos” (p.62). Nestas perspectivas, torna-se importante avaliar a
capacidade do aluno de nível médio, criar e trabalhar conceitos com as seguintes
pressuposições: Qual discurso tinha antes; Qual conceito trabalhou; Qual discurso
tem após; Qual conceito trabalhou.
Concretizamos então, que a avaliação do ensino de filosofia no ensino médio
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inicia-se com a movimentação para o conhecimento, pois meio de análises,
comparando o que o estudante pensava a priori, e o que pensa depois dos estudos.
Possibilitando-nos, compreender a avaliação como um processo.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
REFERÊNCIAS
ALVEZ, Dalton José. A filosofia no Ensino médio: ambiguidades e contradições da
LDB. Campinas: Autores Associados, 2007.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, introdução a Filosofia. 2ªEdição.
SP. Moderna, 1993.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
Introdução a filosofia. 3. Ed. São Paulo: Moderna, 2003.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como
experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004.
BRASIL, Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases Nacionais. Brasília: MEC, 1996.
DHEHER, Edmundo H. O que é filosofia. 2. Ed. Curitiba, 1977.
FILOSOFIA. Ed. SEED PR, vários autores 2006.
GALLINA, Simone F. S. A disciplina de filosofia e o Ensino Médio. In: GALLO, S.;
KOHAN, W. O. (Orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
GHEDIN, Evandro. Ensino de Filosofia no Ensino Médio. São Paulo: Cortez,
2008.
HORN, Geraldo Balduíno. Ensinar filosofia:
metodológicos/ Geraldo B H – Ijuí:Ed. Unijuíl,2009.
Pressupostos
teóricos
e
KONDER, Leandro. Filosofia e Educação: De Sócrates a Habermas. Rio de
Janeiro : Forma & Ação, 2006.
MENDES, Ademir Aparecido P. A construção do lugar da filosofia no currículo
do ensino médio: análise a partir da compreensão dos professores de filosofia da
escola pública paranaense. Curitiba, PR (Mestrado em educação – Universidade
federal do Paraná / UFPR) 2008.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
207
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares Orientadoras de Educação Básica. Filosofia - Curitiba: SEEDPR, 2008. Resolução 1986/2011 – GS/SEED.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais.
- Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).
FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Considerando a evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis
obtidas a partir desta, suas influências na sociedade, especialmente após a
revolução industrial e a não neutralidade da produção científica, podemos ajudar o
estudante a compreender a ciência não apenas como uma busca de princípios
gerais, conforme a crença positivista que apresenta como capaz de encontrar
soluções fáceis e resolver todos os nossos problemas. Ao contrário, a busca do
conhecimento físico que contribui para a construção da sociedade que estamos
vivendo hoje, não foi um caminho de uma única direção, tampouco linear, mas cheio
de dúvidas e contradições, erros e acertos, muitas vezes, motivado por interesses
externos à produção científica.
Entende-se que o ensino da Física deve estruturar os conhecimentos que
permite a compreensão dos fenômenos físicos, com redução da ênfase na
formulação Matemática, sem perder a consistência teórica. Vendo a importância da
evolução dos sistemas físicos, e suas aplicações na sociedade contemporânea, fazse necessário lembrar que a Física é uma ciência em processo de construção e tem
como objeto de estudo o universo, em toda a sua complexidade. Por isso a disciplina
de Física propõe aos estudantes através de três conteúdos estruturantes
(Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo), o estudo da natureza que permite
elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo
macroscópico e microscópico das partículas que compõem a matéria, ao mesmo
tempo permitindo criar e desenvolver novos materiais, produtos e tecnologias.
Que os alunos possam construir um conhecimento centrado em conteúdos e
metodologias capazes de levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências
sob a perspectiva de que a ciência não é algo pronto ou acabado e sim fruto de
muitos estudos, pesquisas de conceitos, leis, teorias e modelos já antes vistos por
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208
outros cientistas precursores e agora dando continuidade aos seus trabalhos e
análises. Buscando assim desenvolver um sujeito crítico, capaz de admirar a
produção científica e compreender a necessidade desse conhecimento para
entender o universo de fenômenos que o cerca, bem como os aspectos sociais,
políticos, econômicos e culturais dessa disciplina.
CONTEÚDOS
MOVIMENTO:
1. Momentum e inércia;
2. Conservação de quantidade de movimento ( momentum);
3. Variação da quantidade de movimento = Impulso;
4. 2a. Lei de Newton;
5. 3a. Lei de Newton e condições de equilíbrio;
6. Energia e o Principio da conservação da energia;
7. Gravitação.
TERMODINÂMICA:
1. Leis da Termodinâmica:
2. Lei Zero da Termodinâmica;
3. 1ª Lei da Termodinâmica;
4. 2ª Lei da Termodinâmica;
ELETROMAGNETISMO:
■Carga,
■Força
corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas;
eletromagnética;
■Equações
de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática / Lei de Coulomb, Lei de
Ampére, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday;
■A
natureza da luz e suas propriedades.
A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei
10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será através
dos conteúdos específicos, de forma contínua e ou através de atividades propostas
pela Equipe Multidisciplinar.
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METODOLOGIA
O processo de ensino aprendizagem deve partir do conhecimento prévio
trazido pelos estudantes e mostrar a evolução das ideias e conceitos e na atualidade
com seu uso no cotidiano. É importante que o professor considere o que os
estudantes conhecem a respeito do tema para que ocorra uma aprendizagem
significativa. O educador, com o conhecimento e o domínio que possui, sobre o
assunto, deve ser um “informante científico”, isto é, precisa organizar e estruturar
questões que provoquem curiosidades e inquietações. Em seguida, sistematizar as
informações e respostas encontradas.
A investigação, a busca pelo novo deve ocorrer de forma a desenvolver no
aluno, a capacidade de selecionar elementos que fomentam a construção de um
conhecimento. É imprescindível utilizar de modo adequado, os livros didáticos no
Ensino Médio. Cabe ao professor, dar qualidade conceitual, ou seja, desenvolver
uma prática pedagógica em que se privilegie a aplicabilidade dos conceitos e não
valorizar somente a quantidade dos conteúdos a serem trabalhados. Sendo assim,
ao trabalhar um determinado assunto, é necessário a escolha de ferramentas que
possibilitarão o encaminhamento a pesquisa e a elaboração de atividades.
A experimentação é de suma importância para a visualização e compreensão
dos fenômenos físicos e portanto, na construção do conhecimento científico, pois
permite que o aluno perceba, às vezes, as limitações de uma teoria, fortalecendo
assim, a reflexão em torno do estudo da ciência. Cada experiência precisa ser
realizada, no intuito de fornecer dados e elementos que realmente possam ser
relevantes na conclusão de um determinado estudo fenomenológico.
A utilização de recursos tecnológicos são fundamentais na análise de
determinados fenômenos que requerem riqueza de detalhes. O passa a passo de
uma investigação pode ser construído utilizando-se a filmagem, armazenando-o num
pendrive. Outros recursos como o computador, o retroprojetor, o aparelho de DVD, o
datashow são ferramentas que melhoram a qualidade de ensino possibilitando assim
maior aproveitamento. Aliado às tecnologias, é conveniente que a leitura de revistas,
jornais, e livros seja uma constante na aquisição e informações científicas,
econômicas, sociais culturais e artísticas.
AVALIAÇÃO
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
210
A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o professor,
acompanhem o processo de ensino aprendizagem. Para o professor, a avaliação
deve ser vista como um ato educativo essencial para a condução de um trabalho
pedagógico inclusivo e formativo. Os instrumentos de avaliação são: pesquisas, TV
pendrive, experiências práticas em laboratório de física, aulas expositivas, vídeos e
etc...
Os critérios da disciplina de Física são:
 Espera-se que o aluno formule uma visão geral de Física presente e no final do
século passado, e que possam entender os conceitos, leis, teorias e modelos já
antes
vistos
por
outros
cientistas
em
movimento,
termodinâmica
e
eletromagnetismo.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. - Física - Curitiba: SEEDPR, 2008. Resolução 1986/2011 – GS/SEED.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais.
- Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).
GEOGRAFIA
Apresentação Geral da Disciplina
A Geografia visa formar cidadãos com uma visão de mundo, partindo da
diversidade das diferentes abordagens metodológicas na dimensão sócio-ambiental,
cultural demográfica, econômica de produção e a questão geopolítica no atual
contexto; a qual adota como objeto de estudo o Espaço Geográfico, entendido como
espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto por objeto (naturais,
culturais e técnicas) e ações (relações sociais, culturais, política e econômicas) inter-
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
211
relacionados. Nesta perspectiva os objetos geográficos são indissociáveis das ações
humanas, mesmo sendo eles objetos naturais.
O espaço geográfico é dinâmico, não se apresenta pronto e acabado. É
necessário que o aluno compreenda essa dinamicidade do processo de construção
do espaço. A geografia fornece ao educando uma visão crítica e construtiva do seu
espaço no âmbito social, físico e histórico, passando a fazer parte do processo de
mudança do mundo em vive.
As diretrizes curriculares se apresentam como documento norteador para um
repensar da prática pedagógica dos professores de Geografia, ressaltando-se a
importância da discussão a cerca do objeto de estudo do ensino de Geografia: o
Espaço Geográfico e sua composição conceitual básica – lugar, paisagem, região,
território, natureza, sociedade, entre outros.
Com relação ao objeto de estudo da Geografia é muito importante fazer uma
reflexão sobre a superação da dicotomia Geografia Física e Humana, com a qual os
professores de Geografia convivem há muito tempo. O conceito adotado para o
objeto de estudo da Geografia nessas diretrizes curriculares é Espaço Geográfico ,
entendido como o espaço produzido
( LEFEBVRE, 1974) e apropriados pela
sociedade, composto por objetos( naturais, culturais e técnicos) e ações ( relações
sociais, culturais, políticas e econômicas) inter – relacionados ( SANTOS, 1996).
Os objetos geográficos são indissociáveis das ações humanas, mesmo sendo
eles naturais. Segundo Santos, a ação é o próprio homem. O espaço geográfico
deve ser considerado como algo que participa igualmente da condição do social e do
físico, um misto, um híbrido.
Inúmeros autores têm se dedicado a pensar o significado da Geografia nos
níveis de ensino e pesquisa. Nesta diretriz, considera-se que o ensino deve
subsidiar os alunos a pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam
compreender e explicar o mundo ( CALLAI, 2001), cabendo assim, à Geografia a
função de preparar o aluno para uma leitura crítica da produção social do espaço,
negando a “naturalidade” dos fenômenos que imprimem uma certa passividade aos
indivíduos. ( CASSETI, 2002).
Cabe à escola, subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos
saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo
que os cerca.
O professor deve ter uma postura investigativa de pesquisa, recusando uma
visão receptiva e reprodutiva de mundo – não somente de sua parte, mas em
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
conjunto com os alunos – tendo em vista sua função
212
enquanto agente
transformador do ensino e da escola e, em decorrência disso, da própria sociedade.
A importância da ciência geográfica está no fato de que todos os
acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a
materialização dos tempos da vida social. Portanto, há que se empreender um
ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos da geografia, com
os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar
a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.
Portanto, essa diretriz propõe a retomada do trabalho pedagógico a partir das
teorias críticas da educação e da Geografia, sem ortodoxias. Possibilitando o ensino
de Geografia com base na análise e na crítica das relações sócio – espaciais, nas
diversas escalas geográficas, do local ao global, retornando ao local. Esta opção
teórica é coerente com a concepção de currículo e com a identidade que esta
reformulação curricular quer atribuir à Educação.
Assim, sendo o espaço geográfico o objeto de estudo da Geografia, foram
estabelecidos os conteúdos estruturantes desta disciplina. É importante destacar
que conteúdos estruturantes são os saberes e conhecimentos de grande amplitude
que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar
considerados como bases fundamentais para a compreensão de seu objeto de
estudo e ensino. A partir deles derivam conteúdos específicos, a serem trabalhados
na relação de ensino e aprendizagem no cotidiano escolar.
Importante destacar que os conteúdos estruturantes estão em constante
relação uns com os outros e que na realidade concreta eles nunca se separam. Ou
seja, eles se inter-relacionam tornando-se significativos e contribuem para a
compreensão do espaço geográfico . Na escola organiza-se os conteúdos
específicos a partir de cada conteúdo estruturante apenas como estratégia de
ensino, enfatizando ora a abordagem de um deles, ora de outro. Porém , a
articulação entre eles deve ser sempre mencionada pelo professor para evitar a
compreensão equivocada de que esses conteúdos não dialogam.
Com inserção da Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008, e como também
os conteúdos dos Desafios Contemporâneos, a disciplina de Geografia, trabalhará,
com os conteúdos básicos, nas diferentes séries, através da utilização de textos,
imagens, fotos, reportagens, mapas, maquetes, livro didático, entre outros.
Ajudar o aluno a entender as diversidades e as mudanças que acontecem
nele, tornando-o capaz de analisar esse espaço e perceber-se como integrante
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213
dele.
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade abordando as
consequências na construção do espaço, de modo que construa referenciais que
possibilitam uma participação prepositiva e nativa nas questões sócio ambientais
locais; bem como apontar um caminho que propicia a unificação com a realidade;
Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo
que compreenda o papel das sociedades na construção do território, da paisagem e
do lugar, tendo como prioridade sensibilizar a população da importância da
preservação;
Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos
estudados em suas dinâmicas interações, envolvendo aspectos físicos e naturais
numa leitura atrativa e dinâmica;
Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos,
os avanços tecnológicos e as transformações sócio – culturais conquistadas ainda
não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades,
empenhar-se em democratizá-las; para que num futuro próximo seja direito de
todos;
Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisas da geografia para
compreender o espaço geográfico, seus processos de construção, identificando
suas relações, problemas e contradições;
Orientar os educandos a compreenderem a importância das diferentes
linguagens na leitura da paisagem, bem como documentos de diferentes
informações, de modo que percebam a inter–relação existente entre os mesmos;
Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a
espacialidade dos fenômenos geográficos; partindo do local para o global e também
do global para o local;
Valorizar
o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade,
reconhecendo – os como direito dos povos e indivíduos e elemento de
fortalecimento da democracia.
Trabalhar a diversidade racial, cultural, étnica, religiosa e social sem
caracterizar discriminação e amenizando os conflitos que possam vir a surgir dos
resultados dessa diversidade;
Conhecer o mundo atual em sua diversidade física, social e política,
mantendo uma visão local, regional e global;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
214
Ampliar a consciência espacial e o raciocínio geográfico a partir do aprofundamento
das reflexões acerca dos conteúdos desenvolvidos em sala;
Formar e fortalecer valores sociais e democráticos, valores de respeito ao outro em
seus diversos aspectos, sejam eles culturais, religiosos, políticos, socioeconômicos
e outros;
Compreender a organização sócio – espacial e refletir sobre ela a partir das
categorias de análise da Geografia (relações espaço – temporais e relações
sociedade – natureza);
Formar conceitos geográficos.
5ª Série/ 6º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANT
ES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGENM
TEÓRICOMETODOLÓGICA
Formação e
transformação das
paisagens naturais
e culturais.
Os conteúdos
estruturantes
deverão
fundamentar a
abordagem dos
conteúdos básicos.
Dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico
Dimensão
política do
espaço
geográfico
Dimensão
cultural e
demográfica do
espaço
A formação,
localização,
exploração dos
recursos naturais.
A distribuição
espacial das
atividades
produtivas e a
(re)organização do
espaço
geográfico.
As relações entre
campo e cidade
na sociedade
capitalista.
A transformação
demográfica, a
Os conceitos
fundamentais da
Geografia –
paisagem, lugar,
região, território,
natureza e
sociedade – serão
apresentados numa
perspectiva crítica.
A compreensão do
objeto da Geografia
- espaço geográfico
– é a finalidade do
ensino dessa
disciplina.
As categorias de
análise da
Geografia, as
relações Sociedade
– Natureza e as
relações Espaço –
Temporal, são
fundamentais para
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
- Reconheça o processo
de formação e
transformação das
paisagens geográficas.
- entenda que o espaço
geográfico é composto
pela materialidade (natural
e técnica) e pelas ações
sociais, econômicas,
culturais e políticas.
- Localize-se e oriente-se
no território brasileiro,
utilizando a linguagem
cartográfica.
- Identifique as formas de
apropriação da natureza a
partir do trabalho e suas
consequências
econômicas e socioambientais e políticas.
- Entenda o processo de
transformação de
recursos naturais em
fontes de energia.
- Forme e signifique os
conceitos de paisagem,
lugar, região, território,
natureza e sociedade.
- Identifique as relações
existentes entre o espaço
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
geográfico
Dimensão
socioambiental
do espaço
geográfico
215
distribuição
espacial e os
indicadores
estatísticos da
população.
a compreensão dos urbano e rural: questões
conteúdos.
econômicas, ambientais,
políticas, culturais,
As realidades local movimento demográficos,
e paranaense
atividades produtivas.
deverão ser
- Entenda a
A mobilidade
consideradas
transformação e a
populacional e as sempre que
distribuição espacial da
manifestações
possível.
população, como
socioespaciais da
resultado de fatores
diversidade
Os conteúdos
históricos naturais e
cultural.
devem ser
econômicos.
.
espacializados e
- Entenda os significados
As diversas
tratados em
dos indicadores
regionalizações do diferentes escalas demográficos refletindo a
espaço
geográficas com
organização espacial.
geográfico.
uso da linguagem
- Identifique as
cartográfica –
manifestações espaciais
signos, escala e
dos diferentes grupos
orientação.
culturais.
-Reconheça as diferentes
As culturas afroformas de regionalização
brasileira e
do espaço geográfico.
indígena deverão
ser consideradas
no desenvolvimento
dos conteúdos,
bem como a
Educação
Ambiental.
6ª Série / 7º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANT
ES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
A formação,
mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração do
território brasileiro.
A dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
ABORDAGENM
TEÓRICOMETODOLÓGIC
A
Os conteúdos
estruturantes
deverão
fundamentar a
abordagem dos
conteúdos
básicos.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
- Aproprie-se dos conceitos
de região, território,
paisagem, natureza,
sociedade e lugar.
- Localize-se e oriente-se no
território brasileiro, utilizando
Os conceitos
a linguagem cartográfica.
fundamentais da - Identifique o processo de
Geografia –
formação do território
paisagem, lugar, brasileiro e as diferentes
região, território, formas de regionalização do
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico
Dimensão
política do
espaço
geográfico
Dimensão
cultural e
demográfica do
espaço
geográfico
Dimensão
socioambiental
do espaço
geográfico
natureza e
As diversas
sociedade –
regionalizações do serão
espaço brasileiro. apresentados
numa
As manifestações perspectiva
socioespaciais da crítica.
diversidade
cultural.
A compreensão
do objeto da
A transformação
Geografia demográfica, a
espaço
distribuição
geográfico – é a
espacial e os
finalidade do
indicadores
ensino dessa
estatísticos da
disciplina.
população.
As categorias de
Movimentos
análise da
migratórios e suas Geografia, as
motivações.
relações
Sociedade –
O espaço rural e a Natureza e as
modernização da relações Espaço
agricultura.
– Temporal, são
fundamentais
A formação, o
para a
crescimento das
compreensão
cidades, a
dos conteúdos.
dinâmica dos
espaços urbanos As realidades
e a urbanização. local e
paranaense
A distribuição
deverão ser
espacial das
consideradas
atividades
sempre que
produtivas, a (re) possível.
organização do
espaço
Os conteúdos
geográfico.
devem ser
espacializados e
A circulação de
tratados em
mão-de-obra, das diferentes
mercadorias e das escalas
informações.
geográficas com
uso da
linguagem
cartográfica –
signos, escala e
orientação.
216
espaço geográfico.
- Entenda o processo de
formação das fronteiras
agrícolas e a apropriação do
território.
- Entenda o espaço
brasileiro dentro do contexto
mundial, compreendendo
suas relações econômicas,
culturais e políticas com
outros países.
-Verifique o aproveitamento
econômico das bacias
hidrográficas e do relevo.
- Identifique as áreas de
proteção ambiental e sua
importância para a
preservação dos recursos
naturais.
- Identifique a diversidade
cultural e regional no Brasil
construída pelos diferentes
povos.
- Compreenda o processo de
crescimento da população e
sua mobilidade no território.
- Relacione as migrações e a
ocupação do território
brasileiro.
- Identifique a importância
dos fatores naturais e o uso
de novas tecnologias na
agropecuária brasileira.
-Estabeleça relações entre a
estrutura fundiária e os
movimentos sociais no
campo.
- Entenda o processo de
formação e localização dos
microterritórios urbanos.
- Compreenda como a
industrialização influenciou o
processo de urbanização
brasileira.
- Entenda o processo de
transformação das
paisagens brasileiras,
levando em consideração as
formas de ocupação, as
atividades econômicas
desenvolvidas, a dinâmica
As culturas afro- populacional e diversidade
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
brasileira e
indígena deverão
ser consideradas
no
desenvolvimento
dos conteúdos,
bem como a
Educação
Ambiental.
217
cultural.
- Entenda como a
industrialização acelerou a
exploração dos elementos
da natureza e trouxe
consequências ambientais.
- Estabeleça relação entre o
uso tecnologias e nas
diferentes atividades
econômicas e as
consequentes mudanças
nas relações socio-espaciais
e ambientais.
- reconheça a configuração
do espaço de circulação de
mão-de-obra, mercadorias e
sua relação com os espaços
produtivos brasileiros.
7ªSérie / 8º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANT
ES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
As diversas
regionalizações
do espaço
geográfico.
A formação,
mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração
dos territórios do
continente
americano.
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico
Dimensão
A nova ordem
mundial, os
territórios
supranacionais
e o papel do
Estado.
O comércio em
suas
implicações
socioespaciais.
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGIC
A
Os conteúdos
estruturantes
deverão
fundamentar a
abordagem dos
conteúdos
básicos.
Os conceitos
fundamentais da
Geografiapaisagem, lugar,
região, território,
natureza e
sociedade –serão
apresentados
numa perspectiva
crítica,
A compreensão
do objeto da
Geografia-espaço
geográfico- é
finalidade do
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
. Forme e signifique os
conceitos de região, território,
paisagem, natureza,
sociedade e lugar.
. Identifique a configuração
socioespacial d a América
por meio da leitura dos
mapas, gráficos, tabelas e
imagens.
. Diferencie as formas de
regionalização do Continente
Americano
Nos diversos critérios
adotados.
. Compreenda o processo de
formação, transformação e
diferenciação das paisagens
mundiais.
. Compreenda a formação
dos territórios e a
configuração das fronteiras
do Continente Americano.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
política do
espaço
geográfico
Dimensão
cultural e
demográfica do
espaço
geográfico
Dimensão
socioambiental
do espaço
geográfico
A circulação da
mão-de-obra, do
capital, das
mercadorias e
das
informações,
A distribuição
espacial das
atividades
produtivas, a
(re)organização
do espaço
geográfico.
As relações
entre o campo e
a cidade na
sociedade
capitalista.
O espaço rural e
a modernização
da agricultura.
A
transformação
demográfica, a
distribuição
espacial e os
indicadores
estatísticos da
população.
Os movimentos
migratórios e
suas
motivações.
As
manifestações
socioespaciais
da diversidade
cultural.
Formação,
localização,
exploração e
utilização dos
recursos
naturais.
ensino dessa
disciplina.
218
. Reconheça a constituição
dos blocos econômicos,
considerando a influência
As categorias de
política e econômica na
análise da
regionalização do Continente
Geografia, as
Americano.
relações
. Identifique as diferentes
Sociedadepaisagens e compreenda a
Natureza e as
sua exploração econômica
relações Espaço- no Continente Americano.
Temporal, são
. Reconheça a importância
fundamentais
da rede de transporte,
para a
comunicação e circulação
compreensão dos das mercadorias, pessoas e
conteúdos.
informações na economia
regional.
As realidades
. Entenda como as atividades
local e
produtivas interferem na
paranaense
organização espacial e nas
deverão ser
questões ambientais.
consideradas
. Estabeleça a relação entre
sempre que
o processo de
possível.
industrialização e a
urbanização.
Os conteúdos
. Compreenda as inovações
devem ser
tecnológicas, sua relação
espacializados e
com as atividades produtivas,
tratados em
industriais e agrícolas e suas
diferentes escalas conseqüências ambientais e
geográficas com
sociais.
uso da linguagem . Entenda o processo de
cartográficaindustrialização e a produção
signos, escalas e agropecuária em sua relação
orientação.
com a apropriação dos
recursos naturais.
As culturas afro. Reconheça e analise os
brasileiras e
diferentes indicadores
indígena deverão demográficos e suas
ser consideradas implicações socioespaciais.
no
. Compreenda os fatores que
desenvolvimento
influenciam na mobilidade da
dos conteúdos,
população e sua distribuição
bem como a
espacial.
Educação
. Reconheça as
Ambiental.
configurações espaciais dos
diferentes grupos étnicos
americanos em suas
manifestações culturais e em
seus conflitos étnicos e
políticos.
. Compreenda a formação,
localização e importância
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
219
estratégica dos recursos
naturais para a sociedade
contemporânea.
. Relacione as questões
ambientais com a utilização
dos recursos naturais no
Continente Americano.
8ª Série/ 9º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURAN
TES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Dimensão
política do
espaço
geográfico
Dimensão
cultural e
demográfica do
espaço
geográfico
Dimensão
socioambiental
do espaço
geográfico
AVALIAÇÃO
As diversas regionalizações
Os conteúdos estruturantes
Espera-se que o aluno:
do espaço geográfico.
deverão fundamentar a
. Forme e signifique os conceitos geográficos
abordagem dos conteúdos
de lugar, território, natureza, sociedades,
básicos.
região e paisagem.
A nova ordem mundial, os
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico
ABORDAGENM
TEÓRICOMETODOLÓGIC
A
territórios supranacionais e o
papel do Estado.
. Identifique a configuração socioespacial
Os conceitos fundamentais da
mundial por meio da leitura dos mapas,
Geografia-paisagem, lugar,
gráficos, tabelas e imagem.
A revolução técnico-científico-
região, território, natureza e
. Reconheça a constituição dos blocos
informacional e os novos
sociedade-é a finalidade do
econômicos considerando a influência política
arranjos no espaço da
ensino dessa disciplina.
e econômica na regionalização mundial.
produção.
. Compreenda a atual em suas implicações
As categorias de análise da
sociais, econômicas e políticas.
O comércio mundial e as
Geografia, as Sociedade-
. Entenda as relações entre países e regiões
implicações socioespaciais.
Natureza e as relações
no processo de mundialização.
Espaço-Temporal, são
. Compreenda que os espaços estão inseridos
A formação, mobilidade das
fundamentais para a
numa ordem econômica e política global, mas
fronteiras e a reconfiguração
compreensão dos conteúdos.
também apresentam particularidades,
dos territórios.
. Relacione as diferentes formas de
As realidades local e
apropriação espacial com a diversidade
A transformação demográfica,
paranaense deverão ser
cultural.
a distribuição espacial e os
consideradas sempre que
. Compreenda como ocorreram os problemas
indicadores estatísticos da
possível.
sociais e as mudanças demográficas geradas
população.
Os conteúdos devem ser
no processo de industrialização.
espacializados e tratado em
. Identifique os conflitos étnicos e separatistas
As manifestações
diferentes escalas geográficas
e suas conseqüências no espaço geográfico.
socioespaciais da diversidade
com uso da linguagem
. Entenda a importância econômica, política e
cultural.
cartográfica- signos, escalas e
cultural do comércio mundial.
orientação.
. Identifique as implicações socioespaciais na
Os movimentos migratórios
mundiais e suas motivações.
atuação das organizações econômicas
As culturas afro-brasileira e
internacionais.
indígena deverão ser
. Reconheça a reconfiguração das fronteiras e
A distribuição das atividades
consideradas no
a formação de novos territórios nacionais.
produtivas, a transformação
desenvolvimento dos
. Faça a leitura dos indicadores sociais e
da paisagem e a
conteúdos, bem como a
econômicos e compreenda a desigual
(re)organização do espaço
Educação Ambiental.
distribuição de renda.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
geográfico.
220
. Identifique a estrutura da população mundial
e relacione com as políticas demográficas
A dinâmica da natureza e sua
adotadas nos diferentes espaços.
alteração pelo emprego de
. Reconheça as motivações dos fluxos
tecnologias de exploração e
migratórios mundiais.
produção.
. Relacione o desenvolvimento das inovações
tecnológicas nas atividades produtivas.
O espaço em rede: produção,
. Entenda as conseqüências ambientais
transporte e comunicações na
geradas pelas atividades produtivas.
atual configuração territorial.
.Analise a transformações na dinâmica da
natureza decorrentes do emprego de
tecnologias de exploração e produção.
. Reconheça a importância estratégica dos
recursos naturais para as atividades
produtivas.
. Compreenda o processo de transformação
dos recursos naturais em fontes de energia.
. Entenda a importância das redes de
transporte e comunicação no desenvolvimento
das atividades produtivas.
ENSINO MÉDIO
CONTEUDOS
ESTRUTURAN
TES
CONTEUDOS
BÁSICOS
A formação e
transformação
das paisagens.
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico
Dimensão
política do
espaço
geográfico
Dimensão
cultural e
demográfica do
espaço
geográfico
A dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
A distribuição
espacial das
atividades
produtivas e a
(re) organização
do espaço
geográfico.
A formação,
localização,
exploração e
utilização dos
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGIC
A
Os conteúdos
estruturantes
deverão
fundamentar a
abordagem dos
conteúdos
básicos.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
. Aproprie-se dos conceitos
de região, sociedade,
território, paisagem,
natureza e lugar. Faça a
leitura do espaço através
dos instrumentos da
Os conceitos
cartografia- mapas,
fundamentais da tabelas, gráficos e
Geografiaimagens.
paisagem, lugar, . Compreenda a formação
região, território,
natural e transformação
natureza e
das diferentes paisagens
sociedade- serão pela ação humana e sua
apresentados
utilização em diferentes
numa perspectiva escalas na sociedade
crítica.
capitalista.
. Analise a importância dos
A compreensão
recursos naturais nas
do objeto da
atividades produtivas.
Geografia –
. Compreenda o uso da
espaço
tecnologia na alteração da
geográfico – é a
dinâmica da natureza e nas
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Dimensão
socioambiental
do espaço
geográfico
recursos naturais. finalidade do
ensino dessa
A revolução
disciplina.
técnicocientíficaAs categorias de
informacional e
análise da
os novos arranjos Geografia, as
no espaço da
relações
produção.
SociedadeNatureza e as
O espaço rural e relações Espaçoa modernização
temporal, são
da agricultura.
fundamentais
para a
O espaço em
compreensão dos
rede:
conteúdos.
Produção,
transporte e
As realidades
comunicação na
local e
atual
paranaense
configuração
deverão ser
territorial.
consideradas
sempre que
A circulação de
possível.
Mão –de – obra,
do capital, das
Os conteúdos
mercadorias e
devem ser
das informações. espacializados e
tratados em
Formação,
diferentes
mobilidade das
escalas
fronteiras e a
geográficas com
reconfiguração
uso da linguagem
dos territórios.
cartográficasignos, escalas e
As relações entre orientação.
o campo e a
cidade na
As culturas afrosociedade
brasileira e
capitalista.
indígena deverão
ser consideradas
A formação, o
no
crescimento das
desenvolvimento
cidades, a
dos conteúdos,
dinâmica dos
bem como a
espaços urbanos Educação
e a urbanização. Ambiental.
A transformação
demográfica, a
distribuição
espacial e os
221
atividades produtivas em
suas espacialidade.
. Estabeleça relação entre
exploração dos recursos
naturais e o uso de fontes
de energia na sociedade
industrializada.
. Identifique os problemas
ambientais globais
decorrentes da forma de
exploração e uso dos
recursos naturais.
. Evidencie a importância
das atividades extrativistas
para a produção de
matérias- primas e a
organização espacial.
. Reconheça as influencias
das manifestações
culturais dos diferentes
grupos étnicos no processo
de configuração do espaço
geográfico.
- Compreenda as ações
internacionais de proteção
aos recursos naturais
frente a sua importância
estratégica.
. Compreenda o processo
de formação dos recursos
naturais frente a sua
importância estratégica e
econômica.
. Reconheça a influência
dos avanços tecnológicos
na distribuição da
população.
- Compreenda a
importância da revolução
técnico –científica
informacional e sua relação
com os espaços de
produção, circulação de
mercadorias e nas formas
de consumo.
- Entenda como as guerras
fiscais atuam na
reorganização espacial das
regiões onde as indústrias
se instalam.
- Compreenda a
importância da tecnologia
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
indicadores
estatísticos da
população.
Os movimentos
migratórios e
suas motivações.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade
cultural.
O comercio e as
implicações
socioespaciais.
As diversas
regionalizações
do espaço
geográfico.
As implicações
socioespaciais do
processo de
mundializaçao.
A nova ordem
mundial, os
territórios
supranacionais e
o papel do
Estado.
222
na produção econômica,
nas comunicações, nas
relações de trabalho e na
transformação do espaço
geográfico.
- Analise as novas
tecnologias na produção
industrial e agropecuária
como fator de
transformação do espaço.
- Identifique a
concentração fundiária
resultante do sistema
produtivo agropecuário
moderno.
- Entenda a importância
das redes de comunicação
e de formação dos espaços
mundiais.
- Reconheça a importância
da circulação das
mercadorias, mão- deobra, capital e das
informações na
organização do espaço
mundial.
- Analise a expansão das
fronteiras agrícolas, o uso
das técnicas agrícolas na
atualidade e sua
repercussão ambiental e
social.
- Identifique a relação entre
a produção industrial e
agropecuária e os
problemas sociais e
ambientais.
- Reconheça as
interdependências
econômicas e culturais
entre campo e cidade e
suas implicações
socioespaciais.
- Compreenda as relações
de trabalho presentes nos
espaços produtivos rural e
urbano.
- Relacione o processo de
urbanização com as
atividades econômicas.
- Compreenda o processo
de urbanização
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
223
considerando as áreas de
segregação, os espaços de
consumo e de lazer e a
ocupação das áreas de
risco.
- Entenda o processo de
crescimento urbano e as
implicações
socioambientais.
- Compreenda que os
espaços de lazer são
também espaços de
trabalho, consumo e de
produção.
-Compreenda a
espacialização das
desigualdades sociais
evidenciadas nos
indicadores sociais.
- Entenda como se
constitui a dinâmica
populacional em diferentes
países.
- Estabeleça a relação
entre impactos culturais,
demográficos e
econômicos no processo
de expansão das fronteiras
agrícolas.
- Reconheça o caráter das
políticas migratórias
internacionais referentes
aos fatores de estímulo dos
deslocamentos
populacionais.
- Compreenda o conceito
de lugar e dos processo de
identidade que os grupos
estabelecem com o espaço
geográfico, na organização
das atividades sociais e
produtivas.
- Identifique os conflitos
étnicos e religiosos
existentes e sua
repercussão na
configuração do espaço
mundial.
- Entenda a importância
das ações protecionistas,
da abertura econômica e
da OMC para o comércio
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
224
mundial.
- Compreenda as ações
adotadas pelas
organizações econômicas
internacionais,FMI e Banco
Mundial, em suas
implicações na
organização do espaço
geográfico mundial.
- Diferencie as formas de
regionalização do espaço
mundial, considerando a
divisão norte-sul e a
formação dos blocos
econômicos.
- Analise a formação dos
territórios supranacionais
decorrente das relações
econômicas e de poder na
nova ordem mundial.
- Compreenda a
regionalização do espaço
mundial e a importância
das relações de poder na
configuração das fronteiras
e territórios.
Observação referente aos conteúdos do Ensino Fundamental
Assim, espera-se que o aluno, ao iniciar seus estudos na 5ª série / 6º ano do
Ensino Fundamental, amplie as suas noções espaciais, por isso o professor
abordará os conhecimentos necessários para o entendimento das inter – relações
entre as paisagens naturais e artificiais. Aprofundando os conceitos de lugar e
paisagem e introduzirá os conceitos de região e território. Além disso, o espaço
geográfico deve ser compreendido como resultado da integração entre
dinâmica
físico / natural e dinâmica humano / social, junto disso, os diferentes níveis de
escalas de análise podem transitar entre o local, regional, nacional e global ou o
oposto. Assim como, promover uma abordagem da linguagem cartográfica, usandoa para mostrar como os fenômenos se distribuem e se relacionam nesse espaço.
Ao aprofundar tais conhecimentos, o aluno pode com mais propriedade e
profundidade, já na 6ª série, analisar os fenômenos citados na escala nacional
(Brasil), relacionando – os quando possível, com a realidade mundial.
Quando as especificidades do território nacional estiverem compreendidas, na
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
225
7ª e 8ª série, o aluno ampliará e aprofundará suas análises espaciais com relação
aos continentes: América, Europa, África, Ásia, Oceania e Regiões Polares. Ou seja,
conhecer os continentes, como os diferentes países se relacionam política e
economicamente, e suas especificidades naturais / sociais. Para isso, nada impede
que o professor faça relações entre os continentes (países), podendo retornar ao
espaço local sempre que for possível, para maior compreensão do espaço no
processo de globalização.
Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 –
História e Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos
povos indígenas, Lei 9.795/99 – política nacional de educação ambiental, Geografia
do Paraná, conforme a instrução nº 04/2005 pág. 50 e a Lei nº 11769/08 – música.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História e Cultura AfroBrasileira e indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e
racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e
do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e plurétnica, que
integra a História e cultura Afro - brasileira e Indígena ao currículo de Ensino
fundamental e Médio. As Temáticas, também serão abordadas por meio dos
conteúdos específicos e em momentos pontuais, através de atividades propostas
pela Equipe Multidisciplinar.
METODOLOGIA
Estas diretrizes propõem que os conteúdos específicos sejam trabalhados de
uma forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma
coerência dos fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando a cartografia como
ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais,
ou seja, do local ao global e vice - versa. Lembrando que os conteúdos estruturantes
estão
inter
-relacionados,
garantindo
uma
totalidade
de
abordagens
dos
conhecimentos específicos que não podem ser vistos isoladamente.
Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o
professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao
redor da escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade
será mais completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
226
que lhe permitirá perceber a complexidade do mundo.
Além da aula de campo, destaca-se ainda o uso da linguagem cartográfica,
pois esta resulta de uma construção teórico e prática que vem desde as séries
iniciais e que deve seguir até o final da Educação Básica.
Importante ressaltar a importância do papel do professor, enquanto
pesquisador, na formação de futuros pesquisadores. Essa iniciação pode ocorrer
através da construção e desenvolvimento, em conjunto com os alunos, de projetos
que busquem estimular e ampliar os conteúdos específicos.
Propõe –se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de um forma
crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos aqui
propostos. Lembrando que os conteúdos específicos deverão ser abordados a partir
do enfoque de cada conteúdo Estruturante e que esses enfoques perpassam uns
aos outros constantemente.
Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o
professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao
redor da escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade
será mais completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o
que lhe permitirá perceber a complexidade do mundo. Durante a visita de campo ,
sugerem-se alguns passos a serem seguidos, tais como : observação sistemática
orientada; descrição,seleção, ordenação e organização de informações; registro das
informações de forma criativa ( maquetes, desenhos, produção de textos, etc.) No
retorno à sala de aula, o professor deve problematizar os fenômenos estudados
pelos alunos. Estes, por sua vez, devem buscar fontes que expliquem forma e
função da paisagem da área visitada e identificar as transformações que ocorreram
no trajeto percorrido fazendo uma aproximação com a História (relações espaço
temporais)
Pode –se usar recursos áudio visuais nas aulas de Geografia, desde que
sejam explorados à luz de seus fundamentos teórico – conceituais. Além isso devese evitar que o uso de recursos áudio visuais sirvam apenas para confirmação da
verdade. É necessário que os recursos sejam colocados sob suspeita, que sejam
questionados pelos professores e alunos. Deve-se usar este recurso como
problematizador, estimulador para pesquisas mais aprofundadas sobre assuntos
que, provocados pelo filme assistido pode desvelar preconceitos superficiais,
ideológicas e estereotipadas sobre os lugares e povos.
Também o uso de imagens não animadas (fotografias, posters, cartões
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227
postais, entre outras) com recurso didático pode auxiliar o trabalho com a formação
de conceitos geográficos, diferenciando paisagem de espaço e, dependendo da
abordagem dada ao conteúdo, desenvolver os conceitos de região, território e lugar.
Destacando que esse trabalho deve ser sempre acompanhado de pesquisas mais
aprofundadas que investiguem
e busquem uma maior compreensão do objeto
estudado.
Por fim, nestas Diretrizes Curriculares, propõe-se que os mapas e seus
conteúdos sejam lidos pelos estudantes, como textos que são passíveis de
interpretação, problematização e análises críticas. Que jamais sejam meros
instrumentos de localização dos eventos e acidentes geográficos, pois ao final do
Ensino Médio espera-se que os alunos sejam capazes, por exemplo, de “
correlacionar duas cartas simples, ler uma carta regional simples, (...)saber levantar
hipóteses reais sobre a origem de uma paisagem, analisar uma carta temática que
apresente vários fenômenos(...)”. ( SIMIELLI in CARLOS, 1999, p. 104).
O Ensino da Geografia deve propiciar a formação de um aluno consciente das
relações sócio – espaciais de seu tempo contribuindo no resgate e construção da
cidadania, na formação intelectual e ética dos jovens e na consciência de sua
dignidade humana, bem como no exercício da prática interdisciplinar banindo os
conteúdos fragmentados e desenvolvendo convicções sócio – políticas e
pedagógicas através do diálogo, projetos escolares e de estudo, dentro de cada
disciplina, com conteúdos que destaquem a relevância social como requisito
indispensável para a compreensão do espaço geográfico como um
“conjunto
indissociável solidário e também contraditório de sistemas, de objetos e sistemas de
ações, não considerados isoladamente, mas como um todo”.
A utilização de DVDs, análise, discussão e conhecimento de programas
veiculados pelas emissoras de televisão educativas ou não, jornais, periódicos, bem
como pesquisas por meio da Internet, biblioteca, orientadas pelo professor, serão
alguns dos instrumentos tecnológicos mobilizados para o desenvolvimento dos
conteúdos.
AVALIAÇÃO
A avaliação do aluno deve ser feita de maneira formativa, diagnóstica e
contínua e não como um processo não linear de construções e reconstruções,
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228
assentado na interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do
processo: professor e aluno. A mesma deve priorizar a formação dos conceitos
geográficos e a compreensão dos fenômenos nas diversas escalas geográficas:
usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos
alunos, como: provas e testes; leitura e interpretação de textos; produção de textos;
leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, atividades de
campo, construção e análise de maquetes, apresentação de seminários, entre
outros.
Esse processo deve ser visto como um sistema diferenciado a partir de uma
consistente análise dos conteúdos trabalhados; o aluno deve ter uma postura
investigativa e comprometida com as mudanças ocorridas no espaço geográfico,
estabelecendo diferentes relações entre as mesmas.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
Referências :
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. - Geografia - Curitiba:
SEED-PR, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos.
Educação Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos
da Diversidade, 1).
_________, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnicoraciais. - Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).
HISTÓRIA
Apresentação Geral
A História como propõe as diretrizes curriculares que agora se apresentam,
recusa uma concepção de história como verdade pronta e definitiva, vinculada a
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229
uma determinada vertente do pensamento humano, sem diálogo com outras
vertentes, pois não se pode admitir que o ensino de história seja marcado pelo
dogmatismo e pela ortodoxia. Por outro lado, recusam-se também as produções
historiográficas que afirmam não existir objetividade possível em história, sendo,
portanto, todas as afirmativas igualmente válidas. Cumpre destacar ainda que os
consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes teóricas não são
meras opiniões, mas fundamentos do conhecimento histórico que serão tidos como
referenciais para a construção deste documento de diretrizes.
A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os
sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações
humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócios
-histórica, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar,
de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos
de modo a demarcar como estes podem transforma constantemente as estruturas
sócios -históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços
para suas escolhas e projeto futuro. Deve -se considerar também como objeto de
estudos, as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as
condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os
quais também se conformam a partir das ações humanas.
A finalidade da História é expressa no processo de produção do
conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada
para a interpretação dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da
compreensão da provisoriedade deste conhecimento, que não significa relativismo
teórico, mas que, além de existirem várias explicações e/ou interpretações para um
determinado fato, algumas são mais válidas historicamente do que outras.
Os conteúdos estruturantes aqui apresentados, relações de poder, relações
culturais e relações de trabalho, interligados, permitem o entendimento das ações
humanas no tempo e no espaço.
Conforme as Diretrizes Curriculares da Educação Básica da disciplina de
História - DCE/História -, os Conteúdos Estruturantes são conhecimentos de grande
amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina
escolar, e os Conteúdos Estruturantes da História constituem-se como a própria
materialidade do pensamento histórico. (PARANÀ, 2008, p. 63). Sendo que destes
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230
derivam os conteúdos básicos. Assim, as Relações de Trabalho, as Relações de
Poder e as Relações Culturais são os recortes históricos que serão utilizados em
temas mais específicos.
Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de
acordo com as DCE/História os recortes temáticos visam romper com a divisão
quatripartite no Ensino Fundamental, iniciando assim a formação da consciência
histórica, e reforçar os temas históricos para que o aluno ao final do Ensino Básico
consiga formar conceitos históricos e interpretar historicamente. Os conteúdos
básicos da disciplina de História serão trabalhados conforme abaixo descrito.
Os objetivos gerais da disciplina visam:
Compreender a história em sua diversidade, pluralidade e no espaço.
Reconhecer as permanências e as mudanças na história para compreender a relação passado e presente.
Construir a identidade social e individual.
Possibilitar ao aluno acesso as mudanças ao mundo contemporâneo.
Reconhecer fontes documentais de natureza diversas e interpretá-las.
5ª SÉRIE / 6ºANO
Unidade Anual: Os diferentes sujeitos suas culturas suas histórias.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Relações de
Trabalho
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- A formação do pensamento histórico.
- O aluno e suas histórias: memórias e
documentos familiares e locais.
- Os vestígios humanos e os documentos
históricos.
- O surgimento dos locais de memórias:
lembranças,
mitos,
arquivos,
monumentos, espaços públicos, privados
e sagrados.
A experiência humana A
temporalidade:
mudanças,
permanências,
simultaneidades,
no tempo.
recorrências.
- As diversas temporalidades nas
sociedades
indígenas,
agrárias
e
industriais.
- As periodizações: contagem do tempo,
o calendário local: escolar, festivo e
religioso.
- Tempo circular, tempo linear, tempo
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Relações de
Poder
Relações
Culturais
231
ruptura, tempo processo.
- As formas de periodização: por eras,
Os sujeitos e suas
por eventos significativos, por dinastias.
relações com o outro As
relações
humanas
como
fundamento do processo histórico.
no tempo.
- O surgimento da humanidade na África
e a diversidade cultural na sua
expansão: as teorias sobre o seu
aparecimento.
- As sociedades comunitárias,
- As sociedades matriarcais.
- As sociedades patriarcais.
- Os povos indígenas e suas culturas na
história do Paraná: xetas, Kaigang,
xokleng e tupi-guarani.
- Os colonizadores portugueses e suas
culturas na América e no território
paranaense.
As culturas locais e a - Os povos africanos e sua cultura no
Brasil e no Paraná.
cultura comum.
- Os imigrantes europeus e asiáticos e
suas culturas no Brasil e no Paraná.
- A condição de crianças, jovens, idosos
na História do Paraná e do Brasil.
- A condição de homens, mulheres e
homossexuais no Brasil e no Paraná.
- Os mitos e a arte grego romana.
- As formações das grandes religiões:
hinduísmo, budismo, confucionismo,
judaísmo, cristianismo, islamismo.
- A religiosidade no Paraná e no Brasil:
as religiões e o sincretismo.
- O mundo em festa na Europa medieval
e renascentista.
- As manifestações populares no Paraná:
congada, fandango, cantos, lendas,
rituais e as festividades religiosas.
- A formação do pensamento científico: a
antiguidade grega e Europa moderna.
- Pinturas rupestres e sambaquis no
Paraná.
A produção artística e cientifica
paranaense.
6ª SÉRIE / 7ºANO
Unidade Anual: A construção Histórica do Mundo rural e urbano e a formação
da propriedade em diferentes tempos e espaços.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- A chegada dos portugueses ao Brasil e a
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Relações de
Trabalho
Relações de
Poder
Relações
Culturais
232
posse da terra.
- As cidades na antiguidade oriental
- As primeiras cidades brasileiras: a formação
As relações de das vilas e das Câmaras municipais.
- As cidades nas sociedades antigas clássicas.
propriedade.
- A ruralização do Império Romano e transição
para o feudalismo.
- O engenho colonial.
- As missões jesuíticas.
A construção
- A crise das instituições feudais.
- O crescimento comercial e urbano na Europa.
histórica do
- A Belle Époque tropical: modernização das
mundo do campo cidades.
- As feiras medievais
e do mundo da
- O comércio com o Oriente.
cidade
- As cidades mineradoras.
- As cidades e o tropeirismo no Paraná
- Os engenhos da erva mate no litoral e no
As relações do Primeiro Planalto.
- Os cercamentos e o início da industrialização
campo e da
na Europa.
cidade
A peste negra e as revoltas camponesas.
- As manifestações culturais na América latina
e continente africano.
- A convivência entre senhores e escravos.
Conflitos e
- A ideia de uma sociedade miscigenada.
resistências e
- As cidades e as doenças: medicina
acadêmica e medicina popular.
produção cultural
- As resistência no campo e nas cidades:
campo/cidade
América Latina e África.
- O MST e outros movimentos pela terra no
Brasil.
- As manifestações culturais do campo e da
cidade no Brasil.
- A história da mulher e as formas de exclusão
e as conquistas de direito.
7ª SÉRIE / 8º ANO
Unidade Anual: O mundo do trabalho e os Movimentos de Resistência.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-
A
história
do
trabalho
nas
primeiras
sociedades humanas.
- O trabalho nas sociedades indígenas.
- Sociedade escravocrata brasileira.
- O trabalho e a vida cotidiana nas colônias
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233
História das
espanholas: a mita.
Relações de
relações da
- Mocambos/Quilombos: as resistências na
Trabalho
humanidade
colônia.
com o trabalho
Relações de
Poder
- Remanescentes de quilombos no Paraná e
no Brasil.
O trabalho e a
- O trabalho assalariado.
vida em
Relações
sociedade
Culturais
Os significados do trabalho na Antiguidade
Clássica: o desprezo pelo trabalho manual.
O trabalho e as
- As três ordens do imaginário feudal.
contradições da
- As corporações de ofício.
modernidade
- A desvalorização do trabalho no Brasil
Colônia e Império.
Os
- O nascimento das fábricas e a vida cultural ao
trabalhadores e
poder.
as conquistas de
- Corpos dóceis: o papel da escola no
direito
convencimento para um bom trabalhador.
- A produção e a organização social capitalista.
- A ética e moral capitalista.
- O latifúndio no Paraná e no Brasil.
- A vida cotidiana das classes trabalhadoras no
campo e as contradições da modernização.
- A declaração dos direitos do homem e do
cidadão.
- O movimento sufragista feminino no Brasil e
no mundo.
- O ludismo.
- A construção dos primeiros sindicatos dos
trabalhadores.
- As congadas como resistência cultural.
- A consciência negra e o combate ao racismo.
- Movimentos sociais e emancipatórios.
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234
8ª SÉRIE / 9º ANO
Unidade Anual: Relações de dominação e Resistência: a formação do Estado e
das Instituições Sociais
CONTEÚDOS
CONTEÚDO
ESTRUTURANTES
S BÁSICOS
A
Relações de
constituição
Trabalho
das
instituições
Relações de
sociais.
Poder
A formação
Relações
do Estado.
Culturais
Sujeitos,
Guerras e
Revoluções.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- A formação do cacicado nas sociedades
indígenas brasileiras.
- As corporações profissionais e religiosas na
sociedade romana.
- A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na
América portuguesa.
- A política pão e circo no Império Romano.
- A Instituição da Igreja Católica no Império
Romano.
- O surgimento de bancos, escolas e
universidades medievais.
- O surgimento dos cartórios, hospitais,
bibliotecas, museus, arquivos, escolas e
universidades no Brasil.
- A formação de associações de trabalhadores e
dos sindicatos no Brasil.
- A organização do poder entre os povos
africanos.
- O surgimento de empresas transnacionais.
- As associações internacionais: ONU, FMI, OMC,
OPEP, FIFA, COMITE OLIMPÍCO.
- O surgimento da monarquia nas sociedades da
antiguidade no Crescente Fértil.
- A legislação babilônica.
- As constituições da polis grega.
- O direito romano.
- A formação do Império Chinês.
- A monarquia e a nobreza na Europa.
- A formação dos Reinos africanos.
- A conquista e a colonização da América pelos
povos europeus.
- O Estado absolutista europeu.
- A formação do estado brasileiro.
- As constituições do Brasil imperial e republicano.
- A instituição da República no Brasil: as ditaduras
e a democracia.
O imperialismo europeu, estadunidense e japonês
no século XIX.
- A constituição dos estados socialistas.
- a formação dos blocos econômicos.
- A formação do Mercosul.
- as revoltas democráticas na polis grega.
- As guerras médicas e do Peloponeso.
- As revoltas plebéias, escravas e camponesas da
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235
república Romana.
- As revoltas religiosas da Europa Moderna.
- Guerra civil estadunidense.
- As revoltas sociais no Brasil imperial.
- Os movimentos nacionalistas.
- As guerras da Cisplatina e do Paraguai.
- As revoltas messiânicas rurais e as revoltas
urbanas no Brasil republicano.
- O movimento anarquista, comunista e tenentista
no Brasil.
- As guerras mundiais.
- O Brasil nas guerras mundiais.
- As revoluções socialistas do século XX.
- As guerras de independência das nações
africanas.
- Os movimentos pela democratização do Brasil.
Os
movimentos
fundamentalistas
contemporâneos.
HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO
1ª Série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Conceito de trabalho.
- O trabalho nas sociedades indígenas e
TEMA 1
africanas.
Trabalho
- O trabalho escravo no Brasil e no mundo
Relações de
Escravo, Servil,
- O trabalho servil na Europa.
Trabalho
Assalariado e o
- A transição do trabalho servil para o trabalho
Trabalho Livre.
assalariado e livre na Europa.
- A transição do trabalho escavo para o
trabalho livre no Brasil.
- O sistema industrial: Taylorismo, Fordismo e
Toyotismo.
- O sindicalismo e a legislação trabalhista.
Relações de
Poder
- A mulher no mundo do trabalho.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
236
- As cidades no neolítico, na antiguidade
TEMA 2
grego-romana,
na
Europa
Medieval,
na
América Pré-Colombiana.
Urbanização e
Industrialização.
- Ocupação do Território Brasileiro: vilas e
cidades;
Relações
- Industrialização nas sociedades ocidentais: a
Culturais
Revolução Industrial.
- Industrialização e urbanização no Brasil e no
Paraná;
- Modernização do espaço urbano: O caso do
Rio de Janeiro do início do século XX.
2ª Série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Estados teocráticos.
- Estados na Antiguidade clássica.
TEMA 3
Relações de
O Estado e as
Trabalho
relações de
Poder.
- A descentralização do poder na sociedade
medieval.
- Formação dos Estados Nacionais.
- Processos de formações dos Estados nas
Américas espanhola e portuguesa.
- O Paraná no contexto de sua emancipação.
- O Estado e as doutrina sociais: socialismo,
anarquismo, positivismo.
- O populismo e as ditaduras na América
Relações de
Poder
Latina.
- O Imperialismo e as Independências das
colônias africanas e asiáticas no século XX.
Relações
- As relações de dominação e resistência nas
Culturais
sociedades
greco-romana
na
Antiguidade:
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
TEMA 4
Os sujeitos, as
revoltas e as
Guerras.
237
mulheres, estrangeiros e escravos.
- Guerras e revoltas na Antiguidade Clássica:
Grécia e Roma.
- Relações de dominação e resistência na
sociedade medieval: camponeses, artesãos,
mulheres hereges e doentes.
- Os quilombos e comunidades quilombolas no
território brasileiro.
- As revoltas sociais na América portuguesa.
- As revoltas e revoluções do Brasil dos
séculos XVII e XIX.
3ª Série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- As revoluções democráticas liberais no
Ocidente: França e Inglaterra.
- Os sujeitos e as Guerras: as I e II Guerras
TEMA 5
Movimentos
Mundiais e seu significado na conjuntura
mundial.
Relações de
sociais, políticos
- As revoluções socialistas na Ásia, áfrica e
Trabalho
e culturais e as
América Latina.
guerras e
revoluções.
- Os estados africanos e as guerras étnicas.
- Movimentos sociais brasileiros do final do
século XIX e início de século XX: Canudos,
Contestado, Revolta da Vacina, Revolta da
Relações de
Poder
Chibata, Sindicalismo e greve de 1917,
Cangaço.
- América Latina no século XX: Movimentos
populistas:
Argentina
e
Brasil,
Ditaduras
Militares: Argentina, Chile e Brasil; Movimento
de contestação à ditadura militar no Brasil.
Relações
- A mulher e suas conquistas de direitos no
Culturais
mundo contemporâneo.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
TEMA 6
- O mito e a arte greco-romana.
Cultura e
-
religiosidade
A
formação
das
grandes
238
religiões:
hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo,
cristianismo, islamismo.
- O modernismo brasileiro.
- Cultura e religiosidade do povo brasileiro.
- As festas populares do Brasil: Congadas,
Cavalhadas, Fandangos, Folia de Reis.
Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 –
História e Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos
povos indígenas, Geografia do Paraná, conforme a instrução nº 04/2005 pág. 50.
A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei
10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será por
meio dos conteúdos específicos e em momentos pontuais através de atividades
propostas pela Equipe Multidisciplinar.
METODOLOGIA
Conforme as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de História “
professor, ao entender como se dá esta organização do pensamento histórico,
poderá encaminhar suas aulas de maneira que o aprendizado seja significativo para
os estudantes. Diante disto, Rüsen, (2001, p. 30-36) propõe alguns elementos
intercambiantes que devem ser observados na constituição do pensamento
histórico, quais sejam:
• a observação de que as necessidades dos sujeitos na sua vida cotidiana em sua
prática social estão ligadas com a orientação no tempo. Essas necessidades fazem
com que os sujeitos busquem no passado respostas para questões do presente.
Portanto, fica claro que os sujeitos fazem relação passado/presente o tempo todo
em sua vida cotidiana;
• as teorias utilizadas pelo historiador instituem uma racionalidade para a relação
passado/presente que os sujeitos já trazem na sua vida prática cotidiana. Essas
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
239
teorias acabam estabelecendo critérios de sentido para essa prática social. Esses
critérios de sentidos são chamados de ideias históricas;
• os métodos e técnicas de investigação do historiador produzem fundamentações
específicas relativas às pesquisas ligadas ao modo como as ideias históricas são
concebidas a partir de critérios de verificação, classificação e confrontação científica
dos documentos;
• as finalidades de orientação da prática social dos sujeitos retomam as
interpretações das necessidades de orientação no tempo, a partir de teorias e
métodos historiográficos apresentados;
• essas finalidades se expressam e realizam sob a forma de narrativas históricas”.
AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
- Responsabilidade quanto à participação em sala de aula através de anotações
pedidas pelo professor, contribuição oral e assiduidade.
- Objetividade na produção das narrativas históricas pedidas.
- Emprego dos conceitos estruturados de forma coerente e contextualizados.
- Relacionar, nas atividades, os temas estudados com seu cotidiano.
- Leitura compreensiva de textos.
- Conhecimento do conteúdo; sequência lógica e clareza na apresentação.
- Compreensão do conteúdo abordado, relatos trazidos para enriquecer a
apresentação.
- Analisar os elementos do relatório: Introdução, mensagem principal considerando
o conteúdo estudado e conclusão pessoal.

Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão; capacidade do
aluno se comunicar por escrito com clareza, utilizando as informações recebidas
durante o trabalho com o conteúdo.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Anotações dos conteúdos trabalhados através de textos escritos ou da
apresentação oral do professor.
- Produção de narrativas históricas dadas em forma de tarefas para serem
cumpridas em casa e na sala de aula.
- Confecção de mapas com informações históricas no diário do aluno.
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240
- Elaboração de painel comparativo
- Trabalho em grupo em sala de aula de analise documental.
- Avaliação através de prova com questões de múltipla escolha.
- Compreensão das ideias presentes no texto, verificando se o aluno interage por
meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias.
- Apresentação oral.
- Seminário.
- Linguagem fílmica.
- Realização de avaliação com questões discursivas.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
BIBLIOGRAFIA
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Teria e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
DEAN, Waren. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica
brasileira. Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996 (5ª
reimpressão, 2004).
FERREIRA, Jorge (Org.). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1997.
HOBSBAWN, Eric. A Era dos extremos: o breve século XX: Rio de janeiro: Paz e
Terra, 2002.
_____. A Era das revoluções: 1789 – 1845. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005a.
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_____. A Era dos impérios: 1875-1914. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005b.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira. São
Paulo: Difel, 1985
IANNI, Octavio. A Formação do Estado Populista na América Latina. 2 ed. revista
e ampliada. São Paulo: Ática, 1989.
LAGO, Antônio; PÁDUA, José A. O que é Ecologia. 9 ed. São Paulo: Brasiliense,
1989.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
241
NOVAIS, Fernando A. Estrutura e Dinâmica do Antigo Sistema Colonial (séculos
XVI-XVIII). São Paulo: Brasiliense, 1999.
PARANÁ, Lei nº 13381/01. História do Paraná.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Básico.
Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. História - Curitiba,
SEED, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
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PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. 16 ed. São Paulo: Brasiliense,
1973.
PRADO, Maria Lígia. A formação das nações latino-americanas. São Paulo:
Atual; Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1985.
PESEZ, Jean-Marie. História da Cultura Material. In: LE GOFF, Jacques (dir.). A
História Nova. Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1990, p. 177213.
ROMANO, Ruggiero. Mecanismos da Conquista Colonial. São Paulo: Perspectiva,
1973
SADER, Emir. A Transição no Brasil: da ditadura à democracia? São Paulo:
Atual, 1990.
WALDMAN, Maurício. Ecologia e lutas sociais no Brasil. São Paulo: Contexto,
2002.
LEM / INGLÊS
Apresentação da disciplina
O conhecimento historicamente construído, os debates e produções teóricometodológicas e político-pedagógicas influíram diretamente na construção da
dimensão histórica da disciplina de Língua Estrangeira Moderna. A partir da década
de 1070, no Estado do Paraná contamos com o movimento dos professores
insatisfeitos com a reforma do ensino, ou seja, para tentar superar a hegemonia de
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242
um único idioma ensinado nas escolas. Esses movimentos ecoaram no Colégio
Estadual do Paraná e foi criado o Centro de Línguas Estrangeiras do Colégio
Estadual do Paraná, em 1982, que passou a oferecer aulas Inglês, Espanhol,
Francês e Alemão, aos alunos no contraturno.
O ensino da
Língua Estrangeira Moderna (LEM) passou por várias
modificações durante sua inserção na educação brasileira, seguindo as abordagens
consideradas fundamentais em cada época, até chegar na abordagem mais recente,
utilizadas nas Diretrizes Curriculares Estaduais que traz consigo as teorias de
Bakhtin e concebe a língua como discurso.
A língua constitui o mundo do sujeito, pois está repleta de sentidos conferidos
pela nossa cultura, organizando e determinando as possibilidades de percepção de
mundo. Sendo assim considerada a língua é concebida como discurso. Portanto,
seu objeto de estudo é a língua no seu uso cotidiano e nas suas relações com seus
interlocutores, como prática social. A Língua Estrangeira Moderna é um espaço para
ampliar o contato com outras formas de produzir sentidos, de se perceber no mundo.
O ensino da LEM contribui para a formação do indivíduo, para a construção de
significados dependendo da situação de uso, dos propósitos dos interlocutores e dos
cursos linguísticos, ou seja, falante e escritor tem papel ativo na construção do
significado.
Destaca-se que o comprometimento com o plurilinguismo como política
educacional é uma das possibilidades de valorização e respeito à diversidade
cultural, garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição
da Língua Estrangeira a ser ensinada.
A partir destas reflexões e de suas implicações no ensino de
Língua
Estrangeira Moderna, serão apresentados alguns dos fundamentos teóricometodológicos que referenciam estas Diretrizes e os princípios que orientam esta
escolha:

O atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a
garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira
Moderna em relação às demais obrigatórias do currículo;

O resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira
no currículo de Educação Básica;

O respeito a diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino
de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.
Partindo desses princípios, vemos que a função primordial da escola é
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243
ensinar, prover meios para que os alunos aprendam, sejam críticos e consigam
transformar a sua realidade.
As sociedades contemporâneas não sobrevivem isoladamente; elas se
relacionam,
atravessam
fronteiras,
comunicam-se
e
buscam
entender-se
mutuamente, daí a importância do saber escolar, inserido os aprendizados na
sociedade como participantes ativos do mundo, não limitados as suas comunidades
locais capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
Assim a língua tem como objetivos:

contemplar as relações de cultura, ideologia, o sujeito e a identidade, tem-se
clareza de suas implicações no processo de ensino e aprendizagem da
disciplina;

oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as
possibilidades de ver o mundo, de avaliar, de construir sentidos do e no
mundo;

proporcionar a todos os envolvidos de aprendizagem a inclusão social, ou
seja, fazer uso da língua que estão aprendendo em situações significativas;

constatar e vivenciar a diversidade cultural;

construir
sua
identidade
como
agente
social,
partilhando
das
responsabilidades sobre os processos de construção de conhecimentos
oportunizando
condições
de
participar
ativamente
de
uma
possível
transformação do mundo em que vive.
A fim de explicitar os aspectos relativos ao ensino de LEM no que se refere as
práticas e objetivos atribuídos à disciplina, podemos identificar que a Abordagem
Comunicativa tem orientado o trabalho do professor em sala de aula, favorecendo o
uso da língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, evidenciando uma perspectiva
utilitarista de ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a
expressão do significado, num contexto interativo.
Conteúdo Estruturante
Tomando como base as Diretrizes Curriculares Estaduais, a disciplina de
Língua Inglesa apresenta como conteúdo estruturante o discurso como prática
social, efetivado por meio dos conteúdos básicos que envolvem os gêneros
discursivos, a análise linguística e as práticas de leitura, oralidade e escrita.
Os conteúdos básicos são importantíssimos para a formação conceitual dos
estudantes e configuram-se como o ponto de partida para o trabalho pedagógico,
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244
apresentando-se articulados aos conteúdos estruturantes.
Os conteúdos de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental e para o Ensino
Médio serão trabalhados a partir do gênero escolhido e das esferas sociais de
circulação, levando em conta para as práticas de oralidade, leitura e escrita nas:
5ª e 6ª Séries /6º e 7º Anos
Leitura: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade do texto,
informatividade, elementos composicionais do gênero, léxico, repetição proposital de
palavras, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos e figuras de linguagem.
Escrita: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, informatividade,
discurso direto e indireto, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos, figuras de linguagem, ortografia, concordância verbal/nominal.
Oralidade: tema do texto, finalidade do texto, papel do locutor e interlocutor,
elementos extralinguísticos, adequação do discurso ao gênero, turnos de fala,
variações linguísticas.
7ª e 8ª Séries /8º e 9ºAnos e Ensino Médio
Leitura: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade,
elementos composicionais do gênero, marcas
linguísticas como coerência, coesão, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos e figuras de linguagem, semântica (operadores
argumentativos), ambiguidade, sentido conotativo e denotativo, expressões que
denotam humor e ironia no texto, léxico.
Escrita: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, informatividade,
situacionalidade, intertextualidade, vozes sociais presentes no texto, elementos
composicionais do gênero, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, semântica (operadores
argumentativos), ambiguidade, significado das palavras,
figuras de linguagem,
expressões que denotam humor e ironia no texto.
Oralidade:
conteúdo
temático,
finalidade,
aceitabilidade
do
texto,
informatividade, papel do locutor e interlocutor, elementos extralinguísticos,
adequação do discurso ao gênero, turnos de fala, variações linguísticas e marcas
linguísticas, elementos semânticos, adequação da fala ao contexto, diferenças e
semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
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A temática indígena, o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana,
de acordo com as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 , estarão contempladas nos textos,
e incluídas nas atividades, e ou em momentos pontuais, através de atividades
propostas pela Equipe Multidisciplinar, que serão apresentadas aos alunos durante o
decorrer do trabalho docente.
Metodologia
No mundo de hoje a língua estrangeira assume a função de veiculo de
informação e meio de acesso ao conhecimento, às diferentes formas de criar e
pensar e tenta fornecer suporte ao aluno, para que ele possa participar e
compreender as relações comunicativas estabelecidas entre sociedade e as culturas
do mundo contemporâneo.
É necessário pensar que o educando é parte integrante do processo
considerado agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes que vão
interagir com os saberes que ele vai adquirir, portanto há de se buscar metodologias
que valorizem a interação.
Prática da oralidade - a leitura em língua estrangeira constitui uma
familiarização do aluno com os diferentes gêneros textuais, que serão provenientes
da várias práticas sociais, onde a leitura traga um conhecimento de mundo
permitindo ao leito elaborar um novo modo de ver a realidade.
Prática da oralidade - considerada o nosso maior meio de comunicação, é
importante considerá-la em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência
cultural, pois a língua e cultura estão ligadas, trabalhando assim os aspectos
argumentativos do discursivo e a capacidade de ouvir.
Prática da escrita - a escrita deve ser pensada e trabalhada numa perspectiva
discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através
da prática textual, levando o aluno a levantar hipóteses e buscar soluções para as
problematizações apresentadas.
A utilização de DVDs, tv pendrive, análise, discussão e conhecimento de
programas veiculados pala emissoras de televisão educativas ou não, jornais,
periódicos, bem como pesquisas por meio da internet, laboratoriais de informática,
biblioteca, orientadas pelo professor, serão algum dos instrumentos tecnológicos
mobilizados para o desenvolvimento dos conteúdos.
Avaliação
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A avaliação deve fazer parte do processo de aprendizagem, contribuir para a
construção de novos saberes, deixando de ser utilizada como uma punição e passe
a ser vista como um passo para a aprendizagem, auxiliando no crescimento dos
nossos educandos.
Portanto, pretende-se que a avaliação da aprendizagem de LEM, supere a
concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos dos alunos
a partir de suas produções.
Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando o
discurso na sala de aula através da interação verbal a partir dos textos de diferentes
formas, respeitando as diferenças individuais e coletivas aos alunos.
O processo de avaliação não se limita apenas à sala de aula pois sendo a
avaliação diagnóstica, contínua, cumulativa, devemos tomar o cuidado para que os
aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
Referências:
Liberato, Wilson. Compact English Book. São Paulo: FTD. 1988.
PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna - Inglês . Curitiba. 2008. Resolução nº
1986/2011 – GS/SEED.
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana:
educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. (Cadernos
Temáticos).
LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação Geral da Disciplina
A Língua Portuguesa passou a fazer parte do currículo escolar a partir das
últimas décadas do século XIX. Antes disso, nos primeiros tempos da colonização,
houve confronto de culturas. Não havia ainda instituições educacionais e sim
práticas de alfabetização preocupadas com o social. Percebia-se na época um
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247
ensino reprodutivo, imitativo, preocupado em incutir a fé e obediência.
Tendo tornado-se disciplina, manteve-se elitista até 1967, quando houve a
ampliação de vagas e o aumento de alunos, oriundos de diferentes classes sociais.
Com essa abertura, surgiram novas necessidades, considerando as
diferenças entre os falantes e suas culturas, e consequentemente a adaptação à
essas diferenças.
Na mesma época, houve o processo de industrialização que buscava uma
educação voltada para o trabalho. Sendo assim, mudam-se os rumos da educação e
do ensino da Língua Portuguesa, preocupando-se com o caráter utilitário.
Com a Lei 5692/71, até os primeiros anos da década de 1980, o ensino de
Língua Portuguesa baseava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e
treinamento de habilidades de leitura. Devido à demanda, e ao curto prazo para o
preparo do professor, adotou-se o livro didático como ponto de apoio, e com ele a
utilização de fragmentos de textos, questionários, preenchimento de lacunas.
Fatalmente o professor perde sua autonomia e responsabilidade pedagógica.
Na década de 90 criou-se o Currículo Básico, através do qual pretendia-se
uma prática pedagógica que enfrentasse o normativismo e o estruturalismo, no
entanto, ainda havia problemas que deveriam ser solucionados para uma educação
de qualidade.
As Diretrizes propõem que o Conteúdo Estruturante em Língua Portuguesa
esteja sob ao pilar dos processos discursivos, numa dimensão histórica e social. Por
Conteúdo Estruturante
entende-se o conjunto de saberes e conhecimentos de
grande dimensão, os quais identificam e organizam uma disciplina escolar. A partir
deles, advém os conteúdos específicos, a serem trabalhados no cotidiano escolar.
Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas
diferentes instâncias sociais, o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o
conteúdo estruturante é o discurso como prática social.
A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as
áreas de conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da
escrita não se restringe, portanto, à área de Língua Portuguesa, já que todo
professor depende da linguagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua
disciplina.
O trabalho com a língua no Ensino Fundamental focaliza a necessidade de
dar ao aluno condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem,
aprendizagem fundamental para o exercício da cidadania.
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248
Considerando que as práticas da linguagem são uma totalidade e que o
sujeito expande sua capacidade de uso da linguagem e de reflexo sobre ela em
situações significativas de interlocução, as propostas didáticas de ensino da língua
portuguesa devem organizar-se tomando o texto ( oral ou escrito) como unidade
básica de trabalho, considerando a diversidade de textos que circulam socialmente.
O ensino de Língua Portuguesa, numa visão contemporânea, precisa estar
compreendido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o processo da enunciação
e do discurso, e sua prática deve estar relacionada a situações
reais de
comunicação.
Por tudo isso, busca-se uma nova proposta e novos posicionamentos
baseados no contexto onde se reconhece a linguagem como uma realidade social e
histórica, como um fato lingüístico do qual o homem se serve para construir o seu
mundo e sua história.
Nessa perspectiva, o grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a
comunicação com o outro dentro de um espaço social. É preciso basear-se nas
práticas de oralidade, leitura e escrita a partir do uso da língua em situações
concretas de produção e reflexão.
Vale lembrar que aprender a Língua não significa apenas aprender palavras,
mas sim, seus significados que são construídos no processo de interação. Portanto,
está em contínua mudança e aquele que a utiliza não é um ser passível, mas o
sujeito da comunicação, tendo o discurso como prática social.
Sendo assim, a disciplina deve contemplar conteúdos estruturantes que
envolvam leitura, oralidade e escrita, buscando através da análise lingüística, o uso
de uma linguagem mais flexível capaz de cumprir sua função na comunicação.
Os objetivos do ensino de Língua Portuguesa, tendo como base a leitura,
oralidade e escrita, compreende:
a) empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada
contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos
do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
b) desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio
de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto
tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura.
c) refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo
de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.
d) aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento
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249
crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a
constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com
as práticas da oralidade, da leitura e da escrita;
e) reconstruir o texto, eliminando possíveis dúvidas resultantes da primeira leitura;
f) observar diferenças e semelhanças entre os textos lidos, no que se refere à forma
de composição e ao ponto de vista;
g) perceber diferenças entre a comunicação oral e escrita;
h) utilizar-se da linguagem como forma de manifestação e compreensão do meio
em que vive, permitindo o exercício da cidadania.
CONTEÚDOS
Os conteúdos a serem trabalhados em todas as séries devem ser planejados
com grau de complexidade diferentes que impliquem no desenvolvimento intelectual
do alunos
numa visão contemporânea. É utilizando a língua oral e escrita em
práticas sociais continuamente efetuando operações com a linguagem e refletindo
sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, que os alunos, gradativamente,
chegam à almejada proficiência em leitura e escrita, ao letramento.
Oralidade: baseando-se em situações reais e tendo o aluno como sujeito do
processo, lembrando-se sempre de que a oralidade está presente em todos os
momentos da vida do aluno, compete à escola valorizar a fala como forma de
expressão e as possibilidades de adequação de acordo com a situação.
Leitura:
é a produção de significados entre leitor e texto. O leitor utiliza
estratégias em seu conhecimento lingüístico para construir o significado do texto.
Através da leitura, o aluno viaja pra o mundo do imaginário, científico e informativo,
experimentando meio diferentes de ampliar seu mundo e sua visão, tendo como
ponte a leitura de diferentes textos.
Escrita: através da leitura de diferentes textos, o aluno perceberá a diferença
da estrutura e função de cada um e terá maiores condições de produzir de acordo
com o gênero do texto, percebendo a utilidade daquilo que produz e a quem é
dirigido.
Para que se produza com sucesso é preciso que haja um envolvimento do
autor com aquilo que ele escreve por meio da motivação, reflexão e revisão daquilo
que fez.
Análise lingüística: dá-se através da leitura e produção de textos,momento em
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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250
que o professor leva o aluno a refletir sobre as diferentes possibilidades de ligação e
construção de um texto, levando-o à construção gradativa de um saber lingüístico
mais elaborado.
Dessa forma pensa-se a Língua Portuguesa, durante o Ensino Fundamental e
Médio, como um processo dinâmico e histórico onde o sujeito se reconhece,
compreende a realidade em que está inserido.
Variedades lingüísticas
Norma culta, dialetos, gírias, regionalismo, outras formas de registro:
Funções da linguagem:
Linguagem verbal e não- verbal.
Gêneros textuais discursivos
Elementos da construção dos diferentes gêneros discursivos e tipos de textos
(informativo, instrucional, poético, narrativo, carta, bilhete, sinopse, etc.)
Análise do discurso: linguagem, aspecto formal, finalidade, estilo, ideologia,
posição do autor, contexto histórico, social, econômico, político,entre outros.
Elementos coesivos e coerência textual: unidade temática, elementos lógicodiscursivos, tese, organização dos parágrafos, contexto discursivo, interlocutor, idéia
central, seqüência lógica, progressão, retomada dos elementos coesivos, título como
elemento coesivo entre outros.
Discurso direto e indireto;
Recursos visuais, sonoros, olfativos, gráficos, etc.
Relações referenciais: Elipse, repetição, sinais de pontuação.
Aspectos formais do texto: acentuação, pontuação, ortografia, paragrafação, título,
legibilidade, aceitabilidade, entre outros.
Ambigüidade como recurso de construção do texto.
Ambigüidade como problema de construção do texto.
Informações explícitas, implícitas e intertextualidade.
Relações entre imagem e texto
Análise lingüística decorrentes da prática de leitura e escrita
Prática da oralidade
Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem
acontecer no interior de atividades significativas:
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251
Textos literários: canção e textos dramáticos;
Textos de imprensa: notícia, entrevista, debate e depoimento;
Textos de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiências;
Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia, notícia...
Textos argumentativos: exposição e debate;
Textos instrucionais: instruções, regras, receitas, normas.
Prática da leitura
Textos literários: canção, texto dramático, romance, crônica, conto, poema,
contos de fadas e fábulas
Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas;
Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras, Cartum;
Textos de imprensa: notícia, entrevista, texto de opinião, classificados,
anúncios, folhetos;
Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens;
Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos
de experiências;
Textos da ordem de relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia;
Textos da ordem de correspondência; cartas familiares, comerciais, bilhetes,
convites;
Textos argumentativos: opinião, editoriais;
Textos instrucionais: regras, receitas, normas, instruções, estatutos.
Prática da produção textual
Textos literários: canções, textos dramáticos, poemas, narrações;
Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos,
Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos, entre outros;
Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens;
Textos de divulgação científica: relatos de experiências;
Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia;
Textos da ordem da correspondência: cartas familiares e comerciais, bilhetes
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252
convites;
Textos argumentativos: de opinião, carta do leitor;
Textos instrucionais: instruções, regras em geral, normas, leis , estatutos.
Prática da análise lingüística
Pontuação e seus efeitos de sentido na construção do texto: vírgula, ponto-evírgula, ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, dois pontos, aspas,
parênteses, travessão, reticências, entre outros.
Emprego da crase na construção do texto;
Classes de palavras: substantivo, adjetivo, verbo, preposição, conjunção,
artigo, numeral, pronome, advérbio e interjeição na construção do texto.
Sujeito e predicado na construção do texto;
Vozes do verbo na construção do texto;
Adjunto adnominal e complemento nominal na construção do texto;
Aposto e vocativo na construção do texto;
Orações coordenadas, subordinadas, reduzidas e intercaladas na construção
do texto;
Concordância verbal e nominal na construção do texto;
Figuras de linguagem na construção do texto;
Formação de palavras: prefixo, sufixo, radical, derivação e composição.
Literatura
No que se refere ao trabalho com a literatura, há que se considerar a
necessidade da escolha de métodos que orientarão o estudo de textos. O
conhecimento de teorias literárias que o professor possui precisa ser revisitado e
realimentado com freqüência para que possa definir a medida do alcance da
abordagem metodológica.
A concepção sociointeracionalista da linguagem pode-se destacar, dos
estudos de Bakthin sobre a literatura, a enunciação, o dialogismo e o conceito de
heterogiossia.
Com o objetivo de sensibilizar nos alunos uma concepção crítica acerca da
temática apresentada nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, em Língua Portuguesa os
conteúdos relacionados a essas Leis serão desenvolvidos à medida em que
aparecerem nos livros literários lidos, bem como nos textos estudados, por meio de
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253
debates, pesquisas na internet, análise oral e escrita, e bem como produção textual.
O tema História e Cultura Afro e Indígena também serão explorados em
momentos pontuais.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
Ensino Fundamental
5ª SÉRIE / 6º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas
diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade
com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada
uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumentos do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
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254
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
6ª SÉRIE /7º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas
diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade
com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada
uma das séries.
LEITURA
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
VII.
255
Tema do texto;
VIII. Interlocutor;
IX. Finalidade do texto;
X. Argumentos do texto;
XI. Contexto de produção;
XII.
Intertextualidade;
XIII. Informações explícitas e implícitas;
XIV. Discurso direto e indireto;
XV.
Elementos composicionais do gênero;
XVI. Repetição proposital de palavras;
XVII. Léxico;
XVIII. Ambiguidade;
XIX. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
IV. Contexto de produção;
V. Interlocutor;
VI. Finalidade do texto;
VII. Informatividade;
VIII. Discurso direto e indireto;
IX. Elementos composicionais do gênero;
X. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
XI. Processo de formação de palavras;
XII. Acentuação gráfica;
XIII. Ortografia;
XIV. Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
VI. Tema do texto;
VII.
Finalidade;
VIII. Papel do locutor e interlocutor;
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256
IX. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
X. Adequação do discurso ao gênero;
XI. Turnos de fala;
XII.
Variações linguísticas;
XIII. Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
XIV. Semântica.
7ª SÉRIE / 8º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas
diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade
com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada
uma das séries.
LEITURA
Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade do texto;
 Argumentos do texto;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Vozes sociais presentes no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
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257
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade do texto;
 Informatividade;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Vozes sociais presentes no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, concordância
Nominal
 Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
8.Conteúdo temático;
9.Finalidade;
10.Argumentos;
11.Papel do locutor e interlocutor;
12.Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
13.Adequação do discurso ao gênero;
14.Turnos de fala;
15.Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
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258
16.Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
17.Elementos semânticos;
18.Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
19.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8ª SÉRIE / 9º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas
diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade
com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada
uma das séries.
LEITURA
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade do texto;
 Argumentos do texto;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Discurso ideológico presente no texto;;
 Vozes sociais presentes no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
 Partículas conectivas do texto;
 Progressão referencial no texto;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- polissemia;
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259
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade do texto;
 Informatividade;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Vozes sociais presentes no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
 Partículas conectivas do texto;
 Progressão referencial no texto;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
 Sintaxe de concordância;
 Sintaxe de regência;
 Processo de formação de palavras;
 Vícios de linguagem;
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
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260
ORALIDADE

Conteúdo temático ;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
O discurso enquanto prática social concretiza-se na oralidade, leitura escrita,
privilegiando o texto e análise lingüística. Portanto, um saber dialógico, interativo,
num espaço de criação, em que a interlocução, vinculada a um conjunto de
experiências do aluno, seja significativa, tendo como unidade de ensino, o texto,
explorando os três eixos da Língua.
Portanto, nesta concepção de língua como prática que se efetiva nas
diferentes estâncias sociais, a partir de experiências, onde a seleção dos conteúdos
se fará na interação, uma vez que a “língua não é algo pronto, à disposição dos
falantes, mas um contínuo processo de vir a ser”.
Assim, percebe-se que a consciência só é adquirida por meio da linguagem e
é através dela que os sujeitos começam a intervir no real. Desta forma, a abordagem
dos conteúdos de todas as séries deve se considerar:
• Os conhecimentos acumulados dos alunos em relação ao que se pretende
ensinar;
• Nível de aprofundamento possível de cada conteúdo, de acordo com as
possibilidades de compreensão dos alunos nos diversos momentos do seu processo
de aprendizagem;
• Ampliação do nível de complexidade dos conteúdos, conforme o
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desempenho dos alunos na realização das práticas discursivas.
1ª SÉRIE
PRÁTICA DA ORALIDADE
Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão
sobre a
Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas:
• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas,
cartas...
• Explorar a oralidade em:
• Dramatização;
• Diálogo;
• Relatos orais ;
• Discussões e comentários;
• Discussões sobre os temas;
• Resgate das narrativas orais;
• Resgate de experiências;
• Simulação de entrevista;
• Relatos do cotidiano;
• Discussões sobre a natureza da propaganda;
• Debates em grupo;
• Simulação de discurso político e sermão;
• Seminários e discussões orais;
• Conto coletivo;
• Conversa informal;
• Entrevistas.
PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Prática de análise lingüística na oralidade;
• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.
• Explorar os recursos lingüísticos próprios da Língua.
• Trabalhar as variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao
contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à
escrita.
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• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.
NA ORALIDADE OBSERVAR:
A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajudando-o adequá-la a
intenções e situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar,
relatar, expor, intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou
do conteúdo veiculado e adequação ao nível da linguagem.
PRÁTICA DE LEITURA
• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto,
poema, fábula, contos de fada, classificados poéticos.
• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.
• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e
Cartum.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos...
• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de
telefone.
• Textos de divulgação científica: verbetes
de
dicionário e enciclopédia,
relatos de experiência científica.
• Textos da ordem de relatar: história em família, experiência vividas, diários,
testemunhos, autobiografias, jogos...
•
Textos
de
correspondência:
cartas
familiares,
correspondências
comerciais, bilhetes, convites, cartazes...
• Textos argumentativos: textos de opinião, notícias, científicos...
• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, receitas, regras, normas,
leis e estatutos.
LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Análise lingüística:
• Organização textual;
• Possíveis interlocutores;
• Assunto;
• Fonte;
• Papeis sociais representados;
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• Intencionalidade;
• Diferentes vozes presentes no texto.
• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual,
encadeamento das idéias.
• Coerência do texto.
• Estudo, análise e contexto.
• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido
• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.
• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.
• Relações semânticas.
• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo,
intenção, significação e objetivos do texto.
NA PRÁTICA DA LEITURA , OBSERVAR:
• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do
texto: produção de inferências, coerência de sentido, previsão,
prévio, leitura de mundo, intertextualidade, diálogo e
conhecimento
interação.
• Compreensão global do texto;
• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para
revisar, obter uma informação, produzir outros textos, adquirir
conhecimentos, por
prazer...
• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.
• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do
texto.
Os conteúdos serão vistos em forma de:
• Leitura silenciosa;
• Questões de interpretação (orais / escritas);
• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;
• Construção de sentidos dos textos estudados;
• Leitura de resultados de coletas de dados;
• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;
• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
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264
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos
publicitários;
• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;
• Leitura de letras de canções;
• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não
verbais;
• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do
texto
jornalístico;
• Pesquisa;
• Leitura dinâmica;
• Interpretação de textos imagéticos;
• Leitura de gráficos;
• Leitura de textos literários;
• Leitura de mapas;
• Análise Literária;
• Polissima.
PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL
• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos
narrativos.
• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.
• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos...
• Textos da ordem do relator: história em família, experiência vividas.
• Textos da ordem da correspondência.
• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens...
• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral,
normas, leis e estatutos.
A escrita será trabalhada em forma de:
• Representação escrita dos diálogos;
• Síntese de idéias do texto;
• Reescritas de lendas, fábulas, ...
• Registro de fatos;
receitas,
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265
• Produção de notícias e reportagens locais;
• Produção de jornal;
• Paródias de narrativas curtas, poemas....
• Produção de discurso político e sermão;
• Produção de painéis sobre a história da língua portuguesa;
• Produção de síntese de debate oral;
• Relato sobre gosto musical;
• Produção de charges a partir da política local ou regional;
CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO
DA REFLEXÃO E DO USO
Prática de análise linguística
• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos
semânticos
e
léxicos:
sinônimos,
antônimos,
polissemia,
nominalizações,
hiperonímia.
• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes gêneros
discursivos;
Análise linguística observará:
• Linguagem verbal e não verbal;
• Vocabulário;
• Uso dos “porquês”
• Fonema e letra;
• Dígrafo;
• Encontro consonantal;
• Encontro vocálico;
• Diferenças entre prosa e poesia;
• Diversidade lingüística;
• Estrutura das palavras;
• Elementos da comunicação;
• Discurso direto e indireto;
As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso,
a funcionalidade.
Na prática da escrita, enquanto processo, observar:
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266
• A natureza da informação;
• Adequação ao nível da linguagem;
• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.
• Interação entre os participantes;
• Objetivos do texto;
• Unidade temática;
• Clareza nas exposições de idéias;
• Uso de recursos coesivos;
• Atualização do gênero.
LITERATURA
Literatura
Até
de informação;
o Arcadismo.
2ª SÉRIE
PRÁTICA DA ORALIDADE
Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a
Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas:
• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas,
cartas...
• Explorar a oralidade em:
• Diálogo;
• Relatos orais ;
• Discussões e comentários;
• Discussões sobre os temas;
• Relatos do cotidiano;
• Resgate de experiências;
• Debates em grupo;
• Seminários e discussões orais;
• Conto coletivo;
• Conversa informal;
PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Prática de análise lingüística na oralidade;
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267
• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.
• Explorar os recursos lingüísticos próprios da Língua.
• Trabalhar as variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao
contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à
escrita.
• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.
NA ORALIDADE OBSERVAR:
A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajudando-o adequá-la a intenções
e situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor,
intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo
veiculado e adequação ao nível da linguagem.
PRÁTICA DE LEITURA
• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto,
poema, fábula, contos de fada, classificados poéticos.
• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.
• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e
Cartum.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos...
• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de
telefone.
• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia,
relatos de experiência científica.
• Textos da ordem de relatar: história em família.
•Textos de correspondência: cartas familiares, correspondências comerciais,
bilhetes, convites, cartazes...
• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, receitas, regras, normas, leis
e estatutos.
LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Análise lingüística:
• Organização textual;
• Possíveis interlocutores;
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268
• Assunto;
• Fonte;
• Papeis sociais representados;
• Intencionalidade;
• Diferentes vozes presentes no texto.
• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão
textual,
encadeamento das idéias.
• Coerência do texto.
• Estudo, análise e contexto.
• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido.
• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.
• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.
• Relações semânticas.
• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo,
intenção, significação e objetivos do texto.
NA PRÁTICA DA LEITURA, OBSERVAR:
• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto:
produção de inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio,
leitura de mundo, intertextualidade, diálogo e interação.
• Compreensão global do texto;
• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para revisar,
obter uma informação, produzir outros textos, adquirir
conhecimentos, por
prazer...
• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.
• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do texto.
Os conteúdos serão vistos em forma de:
• Leitura silenciosa;
• Questões de interpretação (orais / escritas);
• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;
• Construção de sentidos dos textos estudados;
• Leitura de resultados de coletas de dados;
• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;
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269
• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos
publicitários;
• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;
• Leitura de letras de canções;
• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não
verbais;
• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do texto
jornalístico;
• Pesquisa;
• Leitura dinâmica;
• Interpretação de textos imagéticos;
• Leitura de gráficos;
• Leitura de textos literários;
• Leitura de mapas;
• Análise Literária;
• Polissima.
PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL
• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos
narrativos.
• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.
• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos...
• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens.
• Textos argumentativos.
A escrita será trabalhada em forma de:
• Representação escrita dos diálogos;
• Síntese de ideias do texto;
• Produção de notícias e reportagens locais;
• Produção de jornal;
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270
• Paródias de narrativas curtas, poemas....
• Análise de textos da fala pública;
• Produção de síntese de debate oral;
• Produção de charges a partir da política local ou regional;
CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA
REFLEXÃO E DO USO
Prática de análise lingüística
• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos
semânticos
e
léxicos:
sinônimos,
antônimos,
polissemia,
nominalizações,
hiperonímia.
•
Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes
gêneros discursivos;
Análise linguística observará:
• Linguagem verbal e não verbal;
• Frase – Oração – Período (Tipos de frase);
• Sujeito-predicado – classificação e uso;
• Vocabulário;
• Substantivo, conceito, classificação, formação, gênero, número e grau;
• Adjetivos;
• Adjetivos pátrios;
• Adjunto adnominal;
• Verbos de elocução;
• Artigos;
• Numerais;
• Pronomes e mecanismos de substituição e repetição;
• Pronomes de tratamento;
• Vocativo;
• Escrita da data;
• Predicado verbal e predicado nominal;
• Predicação verbal;
• Verbos: flexão e classificação;
• Estudo dos pronomes “se e que”;
• Pronomes relativos (emprego);
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As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso,
a funcionalidade.
Na prática da escrita, enquanto processo, observar:
• A natureza da informação;
• Adequação ao nível da linguagem;
• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.
• Interação entre os participantes;
• Objetivos do texto;
• Unidade temática;
• Clareza nas exposições de ideias;
• Uso de recursos coesivos;
• Atualização do gênero.
3ª SÉRIE
PRÁTICA DA ORALIDADE
Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a
Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas:
• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas,
cartas.
• Textos argumentativos: exposição e debate.
• Explorar a oralidade em:
• Dramatização;
• Diálogo;
• Relatos orais;
• Discussões e comentários;
• Discussões sobre os temas;
• Simulação de entrevista;
• Relatos do cotidiano;
• Debates em grupo;
• Confronto de opiniões;
• Seminários e discussões orais;
• Conversa informal;
PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
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• Prática de análise linguística na oralidade;
• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.
• Explorar os recursos linguísticos próprios da Língua.
• Trabalhar as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao
contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à
escrita.
• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.
NA ORALIDADE OBSERVAR:
A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajuda-o a adequá-la a intenções e
situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor,
intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo
veiculado e adequação ao nível da linguagem.
PRÁTICA DE LEITURA
• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto,
poema, fábula, contos de fada, classificados poéticos.
• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.
• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e
Cartum.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos.
• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de
telefone.
• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia,
relatos de experiência científica.
• Textos da ordem de relatar: história em família, experiência vividas, diários,
testemunhos, autobiografias, jogos.
• Textos argumentativos: textos de opinião, notícias, científicos.
LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Análise linguística:
• Organização textual;
• Possíveis interlocutores;
• Assunto;
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• Fonte;
• Papeis sociais representados;
• Intencionalidade;
• Diferentes vozes presentes no texto.
• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual,
encadeamento das ideias.
• Coerência do texto.
• Estudo, análise e contexto.
• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido.
• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.
• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.
• Relações semânticas.
• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção,
significação e objetivos do texto.
NA PRÁTICA DA LEITURA, OBSERVAR:
• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do
texto: produção de inferências, coerência de sentido, previsão,
prévio, leitura de mundo, intertextualidade, diálogo e
conhecimento
interação.
• Compreensão global do texto;
• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para
revisar, obter uma informação, produzir outros textos, adquirir
conhecimentos, por
prazer...
• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.
• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do
texto.
Os conteúdos serão vistos em forma de:
• Leitura silenciosa;
• Questões de interpretação (orais / escritas);
• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;
• Construção de sentidos dos textos estudados;
• Leitura de resultados de coletas de dados;
• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;
• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;
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274
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto poético;
• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos
publicitários;
• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;
• Leitura de letras de canções;
• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não
verbais;
• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do texto
jornalístico;
• Pesquisa;
• Leitura dinâmica;
• Interpretação de textos imagéticos;
• Leitura de gráficos;
• Leitura de textos literários;
• Leitura de mapas;
• Análise Literária;
• Polissima.
PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL
• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos
narrativos.
• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.
• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos.
• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens.
• Textos de divulgação científica: relatos de experiências científicas.
• Textos argumentativos:
A escrita será trabalhada em forma de:
• Síntese de idéias do texto;
• Produção de notícias e reportagens locais;
• Produção de jornal;
• Paródias de narrativas curtas, poemas;
• Produção de síntese de debate oral;
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• Produção de roteiros de entrevista;
• Transcrição de entrevistas;
• Produção de charges a partir da política local ou regional;
• Produção de editorial.
CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA
REFLEXÃO E DO USO
Prática de análise linguística
• Aprimoramento das práticas discursivas; concordância verbal e nominal,
regência verbal e nominal, acentuação, crase, ortografia, pontuação.
• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos
semânticos
e
léxicos:
sinônimos,
antônimos,
polissemia,
nominalizações,
hiperomímia.
• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes gêneros
discursivos;
Análise linguística observará:
• Linguagem verbal e não verbal;
• Frase – Oração – Período (Tipos de frase);
• Sujeito-predicado – classificação e uso;
• Discurso direto e indireto;
• Vocabulário;
• Período composto: coordenação e subordinação;
• Crase;
• Concordância nominal;
• Concordância verbal.
As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso,
a funcionalidade.
Na prática da escrita, enquanto processo, observar:
• A natureza da informação;
• Adequação ao nível da linguagem;
• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.
• Interação entre os participantes;
• Objetivos do texto;
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• Unidade temática;
• Clareza nas exposições de ideias;
• Uso de recursos coesivos;
• Atualização do gênero.
Assim, as aulas de Língua Portuguesa devem propor situações de
interlocução que exercitarão atividades de produção e reflexões discursivas. Nas
práticas de leitura, a interlocução estimulará o diálogo com outros textos.
Desta forma, as práticas de linguagem perpassam as diversas áreas do agir
humano, efetivando na escola, a perspectiva interdisciplinar. Para tanto, trabalharse-á também com projetos que facilitam a interação e os relacionamentos na escola
e comunidade.
Também, utilizar-se-á a Literatura Infanto-juvenil para trazer sabor ao saber:
“Verdadeiramente enciclopédia, ela faz girar os saberes, não fixa, não fetichiza
nenhum deles. A literatura não diz que sabe alguma coisa, mas que sabe de alguma
coisa; ou melhor, que ela sabe algo das coisas – que sabe muito dos homens”.
( Barthes, 1989)
Precisa-se ter em mente que quando se assume a Língua como interação, em
sua dimensão discursiva-textual, o que importa é criar oportunidades para o aluno
refletir, construir, levantar hipóteses, a partir da leitura e da escrita de textos de
tipologia variada, onde o aluno possa chegar à compreensão de como a Língua
funciona. E o professor, mediador de todos os trabalhos, estimulará as conexões
entre um ponto e outro, a serem realizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele
mesmo, suas conexões a
partir dos textos
apresentados pelos
alunos,
estabelecendo as relações dos textos escolhidos com o contexto presente, tanto de
autores renomados, como os produzidos pelos alunos.
Incluir-se-á nos três eixos da língua portuguesa, textos referentes à cultura
afro-brasileira.
A temática indígena, o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana,
de acordo com as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 , estarão contempladas nos textos,
e incluídas nas atividades cotidianas, e ou através de atividades propostas pela
Equipe Multidisciplinar, que serão apresentadas aos alunos no decorrer do trabalho
docente.
METODOLOGIA
O ensino de língua portuguesa, deve cumprir a natureza do ser humano, que
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quando inicia uso da linguagem, tem sempre o outro na sua relação de uso.
As aulas serão trabalhadas de forma variada, procurando despertar o
interesse dos alunos pelos assuntos abordados, garantindo a participação dos
mesmos no processo de construção do Conhecimento.
O ensino da Língua Portuguesa deve abordar a leitura, a produção de textos
e a produção gramatical sobre uma mesma perspectiva da língua como instrumento
de comunicação e interação social. Par isso propõem-se:
Retomar os temas anteriormente dados, sob outros enfoques e
•
linguagens; expressão, ampliando de forma sistematizada e gradual as habilidades
orais de leitura e escrita;
•
Trabalhar em grupo, possibilitando o aprendizado do ouvir, aceitando
críticas, elogios, opiniões, tirando deles o melhor proveito na busca da reflexão para
o autoconhecimento, de maneira a obter sucesso na formação do conjunto;
•
Trabalhar diferentes tipos de textos;
•
Ampliar seus referenciais e sua leitura de mundo;
•
Realizar estudos e pesquisar a acerca da Língua Portuguesa no âmbito
mundial;
•
Apurar as diferenças entre o português falado e o escrito.
•
Oferecer um conjunto de atividades aos alunos para utilizá-los de forma
efetiva e criativa;
•
Realizar e exercitar determinadas operações como: antecipações a partir
do contexto e do conhecimento prévio.
•
Trabalhar levantamento de hipóteses, captando o que não está explícito:
relações entre forma e conteúdo.
Considerando qualquer produção de linguagem como se fosse uma estrutura
autônoma, indiferente à ação humana, ou por reproduzir a linguagem a esquema
fechados,de captura e emissão de mensagens, não se possibilita a realização do
discurso que é a finalidade. Portanto, há de se buscar metodologias que valorizem a
interação:
Consideremos, nesta perspectiva, as seguintes práticas discursivas.
Prática de Leitura: a leitura deve ser vista em função de uma concepção
interacionista de linguagem, segundo a qual , busca-se formar leitores no âmbito
escolar ( Bakhtin). O texto deve ser entendido como um veículo de intervenção no
mundo, ao mesmo tempo em que está articulado ao modo de produção textual.
A leitura não pode ser feita apenas a partir do livro didático, mas deve propor
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uma infinidade de textos que desenvolvam a subjetividade do aluno, considerando
também a sua preferência ao selecioná-lo.
Prática da Oralidade: sendo nosso maior meio de comunicação, torna-se
fundamental considerá-la em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência
cultural.
Considerando
a
função
da
fala,
é
preciso
trabalhar
os
aspectos
argumentativos do discurso e a capacidade de ouvir, pois ela sempre teve um
espaço muito restrito nas aulas de língua portuguesa. As Diretrizes dão a ela a sua
devida importância, o devido respeito ao aluno, a relação dialógica, usando assim a
sua variedade.
Prática da Escrita: a escrita deve ser pensada e trabalhada em uma
perspectiva discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de
sentidos, através da prática textual. Esta prática não deve ser ligada apenas à
norma padrão, pois a assimilação da escrita onde há reducionismo lingüístico,
autoritarismo e a desconsideração pela linguagem do aluno passou a não ser mais
eficiente.
A escrita deve ser vista como uma atividade sociointeracional, pois da escrita
cobra-se uma
contínua adequação do nosso dizer às circunstâncias de sua
produção. Devemos então, contextualizá-las, transformando numa atividade
efetivamente geradora de sentidos.
O encaminhamento metodológico de literatura, será através
do Método
Recepcional uma vez que o leitor será visto como sujeito ativo no processo de
leitura, tendo voz em sue contexto. Além disso esse método proporciona momentos
de reflexões, sobre a obra lida, possibilitando
ao aluno a ampliação dos seus
horizontes de expectativas tendo como objetivos: efetuar leituras compreensivas e
críticas, ser receptivo a novos textos e leitura de outrem, questionar as leituras
efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural, transformar os próprios
horizontes de expectativas bem com os do professor, da escola da comunidade
familiar e social . Esse Trabalho divide-se em cinco etapas :
1º é o momento de determinação do horizonte de expectativa do aluno leitor,
2º o professor apresenta textos que sejam próximos do conhecimento de
mundo e as expectativas do aluno, em seguida acontece a ruptura de expectativas,
é o momento de rompimento de determinadas leituras para aprofundarem seus
conhecimentos, fazendo com que eles se distanciem, do senso comum em que se
encontravam e tenham seu horizonte de expectativa ampliando, consequentemente,
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o entendimento do evento estético, onde o leitor encaixa o texto literário dentro de
seu horizonte de valores. Após essa ruptura o sujeito é direcionado para a 4ª etapa
a um questionamento do horizonte de expectativas que o professor orienta o
aluno/leitor ao mesmo e a uma autoavaliação a partir dos textos oferecido. Deve-se
perceber que os textos oferecidos nas etapas anteriores ( ruptura) trouxeram -lhe
mais dificuldades de leitura, porém, garantiram-lhe mais conhecimento, o que o
ajudou a ampliar seus horizontes, A quinta e a última é a ampliação do horizonte de
expectativas. As leituras oferecidas aos alunos e o trabalho efetuado a partir delas
possibilitam
uma reflexão e uma tomada de consciência das mudanças e das
aquisições, levando-o a uma ampliação de seus conhecimentos.
Para a aplicação deste métodos, o professor precisa ponderar as diferenças
entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Ambos os níveis devem partir do
mesmo ponto: o aluno é o leitor, e como leitor é ele quem atribui significados ao que
lê, é ele quem traz vida ao que lê, de acordo com seus conhecimentos prévios,
linguísticos, de mundo. Assim, o docente deve partir da recepção dos alunos para,
depois de ouvi-los, aprofundar a leitura e ampliar os horizontes de expectativas, de
forma adequado à série ou ao nível do aluno e conforme a intencionalidade, o
professor oportunizará ao aluno a experiência, na leitura, escrita e oralidade, com
novos gêneros e novas formas de expressão, como desenho, dramatização, novos
poemas, aprimorando a compreensão, interpretação e análise.
Pensadas desta maneira, as aulas de Literatura estarão sujeitas a ajustes
atendendo às necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas
ideias e as relações discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto-puxatexto.
Neste contínuo de relações, percebe-se que o texto literário dialoga, também
com outras áreas, numa relação exemplificativa, temos: Literatura e Arte; Literatura
e Biologia; Literatura e … ( qualquer das disciplinas com tradição curricular no
Ensino Fundamental e Médio; Literatura e Antropologia; Literatura e Religião; entre
tantas.
O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o
Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa ( o Discurso como prática social) e
constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao
saber).
O primeiro olhar para o texto literário, tanto para alunos de Ensino
Fundamental como do Ensino Médio, deve ser de sensibilidade, de identificação .
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Projeta -se, identifica - se, revela-se e, provocado pelo docente, justifica sua
associação defendendo seu personagem e é importante que o sinta como coautor,
contato com essa e outras leituras como estruturas de apelo, demonstrando a eles
que não é qualquer interpretação que cabe à literatura, mas aquelas que o texto
permite. As marcas linguísticas devem ser consideradas na leitura literária, elas
também asseguram que as estruturas de apelo sejam respeitadas. Agindo assim, o
professor está oportunizando ao aluno a ampliação do horizonte de expectativa, de
forma
Dessa forma, obtemos um amadurecimento e exploramos novos caminhos.
Daí a importância de uma metodologia consistente para o conjunto das séries do
Ensino Fundamental e Médio.
AVALIAÇÃO
A avaliação é o instrumento de compreensão do nível de aprendizagem dos
alunos. Precisa ser contínua, pois o processo de aprendizagem dá-se a cada
momento e faz-se necessário priorizar
o desenvolvimento do aluno e não um
momento estanque.
A Lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDBEN),
destaca a chamada avaliação formativa ( capítulo II, artigo 24, inciso V, item a : “
avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais;”) , vista como mais adequada ao dia a dia da
sala de aula e como grande avanço em relação à avaliação tradicional, que se
restringe tão somente ao somativo ou classificatório.
Há de se ter em mente que a avaliação serve para perceber os avanços e
dificuldades dos alunos, portanto será usada primeiramente como referência para o
professor selecionar os conteúdos e metodologia a serem utilizados, de acordo com
o objetivo. Portanto é fundamental que se faça uso de instrumentos variados para
verificação do desempenho de acordo com o conteúdo proposto. Numa avaliação
diagnóstica torna-se possível escolher o caminho a seguir.
Nessa perspectiva, adota-se uma avaliação formativa, que respeita o ritmo e
processos de aprendizagem de cada aluno, considerando as diferenças individuais.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos
de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades,
possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao
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professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca
de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são
avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a
linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que
lhes permitem o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.
O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e
continuada que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre
teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como para o
sempre necessário aprofundamento teórico.
Portanto, a avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e formativa.
Através da avaliação formativa, o professor pode perceber que os alunos
possuem ritmos e processos de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e
diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica
aconteça a todo tempo, informando o professor e o aluno acerca do ponto em que
se encontram, ajudando-os a refletir. Faz, ainda, com que o professor procure
caminhos para que todos os alunos aprendam a e participem mais das aulas.
Todas as atividades podem e devem ser permanentemente avaliadas,
considerando que o caráter da avaliação consiste em verificar se as atividades
propostas atingiram o objetivo.
O aluno será avaliado através de debates, apresentação oral, atividades
diárias, apresentação de trabalhos individuais e em equipes, exposição de painéis,
provas, produção e interpretação oral e escrita, leitura com fluência, entonação,
postura e expressividade.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
Referências
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e Yara Vieira. São Paulo. Hucitec, 1992 .
FARACO, Carlos A. ; Tessa, Cristóvão. Oficina de Texto. 2. ed. Petrópolis: Vozes,
2003 .
FARACO, Carlos A, Português: língua e cultura. 1. ed. Curitiba; Base, 2005 .
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de
Português. In:
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282
Geraldi, João W. (org).
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000
Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola
Pública do Estado do Paraná. 3 ed. Curitiba, 1997 .
KLEIN, Ligia (consultora), Proposta Mato Grosso do Sul – Currículo – Língua
Portuguesa.
LEITE, Lílian Tanke. (coordenação) Diretrizes Curriculares da Educação
Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Língua
Portuguesa. 1. ed. Curitiba: Governo do Paraná, 2005 .
MURRIE, Zuleika. O ensino de português: do 1º grau à universidade.3.ed.São
Paulo: Contexto, 1994.
Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educação
Escolar Indígena, Educação do Campo, História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,
Educando para as relações étnico-raciais. Curitiba, 2008.
_____, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Orientadoras da Educação Básica
– Língua Portuguesa. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
_____, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos.
Educação Ambiental.-Curitiba: SEED-PR, Curitiba. 2008.(Cadernos Temáticos da
Diversidade,1).
_____, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e
africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR., 2008. (Cadernos Temáticos).
SOARES, Magda B .Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2002 .
MATEMÁTICA
Apresentação Geral da Disciplina:
A história da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações
conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram
a compor a matemática que se conhece hoje.
No Brasil, ministrava-se um ensino de caráter técnico com objetivo de
preparar os estudantes
para as academias militares, influenciados pelos
acontecimentos políticos que ocorriam na Europa.
O início da Modernização do ensino da matemática no país aconteceu num
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contexto de mudanças que promoviam a extensão da indústria nacional, do
desenvolvimento da agricultura, aumento da população nos centros urbanos. Assim
idéias reformadas do Ensino da Matemática se inseriram nas discussões pelo
movimento da Escola Nova, que propunha um ensino orientado por uma concepção
Empírico-ativista que pressupunha valorização dos processos de aprendizagem e
desenvolvimento dos estudantes em atividades de pesquisa, atividades lúdicas,
resolução de problemas, jogos e experimentos.
Outras tendências influenciaram o Ensino da Matemática em nosso país e
muitas delas ainda a fundamentam até hoje. Fiorentini (1950) destacou as
tendências: Formalista Clássica, Formalista Moderna, Tecnicista, Construtivista,
Sócio-etnocultural, Histórico Crítica.
Até o final dos anos 1950 prevaleceu a Tendência Formalista Clássica, onde
a aprendizagem era centrada no professor e no seu papel transmissor e expositor do
conteúdo, o ensino era livresco e conteudista e a aprendizagem era a memorização.
Após 1950, observa-se a Tendência Formalista Moderna, que valoriza os
desenvolvimentos lógicos estruturais das idéias matemáticas.
Em 1964, oficializou-se a Tendência pedagógica Tecnicista cujo objetivo era a
preparação do indivíduo para ser útil e ser sistema, não se centrava no professor ou
no estudante, mas nos objetivos instrucionais e nas técnicas de ensino.
A partir das décadas de 1960 e 1970, se estabeleceu a tendência
construtivista, onde o conhecimento matemático resultava de ações interativas e
reflexivas dos estudantes no ambiente ou atividade pedagógicas. Essa tendência
dava ênfase ao processo e não ao produto do conhecimento.
Com a ineficiência do Movimento Modernização surgiu a Tendência Sócioetnocultural que valorizou aspectos sócio-culturais, a relação-professor era dialógica,
privilegiava a troca de conhecimento entre ambos.
A Tendência Histórico Crítica, concebia a matemática como saber vivo,
dinâmico, atendendo as necessidades sociais e teóricas. A ação do professor era
articular o processo de ensino e de aprendizagem.
A educação matemática é o campo de estudos que possibilita, ao professor
fundamentar-se teoricamente e metodologicamente, para o exercício docente. É
uma área que engloba inúmeros saberes, na qual, apenas, o conhecimento da
matemática e a experiência de magistério não garantem competência a qualquer
profissional que nela trabalhe.
Nesse contexto, a Educação Matemática configurou-se como campo de
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estudo de modo que os professores encontraram fundamentação teórica
metodológica para direcionar sua prática docente.
Quanto ao objeto de estudo de Educação Matemática, ainda encontra-se em
processo de construção, mas, pode-se dizer que ele está centrado na prática
pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino,
a aprendizagem e o conhecimento matemático.
Pela construção histórica do objeto matemático é possível identificar e
organizar alguns campos do
conhecimento matemático que são os conteúdos
estruturantes. A seleção desses conteúdos e a abordagem dos mesmos são pontos
que identificam e organizam os campos de
estudos de uma disciplina escolar.
Esses conteúdos foram selecionados a partir de uma análise histórica, fundamental
para a compreensão do processo ensino e aprendizagem em matemática.
Cabe a matemática apresentar ao aluno o conhecimento de novas
informações e instrumentos necessários para que seja possível a ele continuar
aprendendo. Saber aprender é a condição básica para prosseguir aperfeiçoando-se
ao longo da vida . E com a inserção da Lei nº 11.645/08, e como também os
Desafios Educacionais Contemporâneos, a disciplina de matemática trabalhará junto
com os conteúdos básicos e extra-classe.
Tendo como objetivos gerais:
•
Desenvolver a educação matemática enquanto campo de investigação e
de produção de conhecimento. Fazer com que o estudante compreenda e se
aproprie da própria matemática concebida como um conjunto de resultados,
métodos, procedimentos, algorítmos, etc.
•
Fazer com que o estudante construa por intermédio do conhecimento
matemático valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do
ser humano e, particularmente do cidadão, isto é, do homem público.
•
Contribuir
para
que
o
estudante
tenha
condições
de
constatar
regularidades matemáticas, generalizações e apropriações de linguagem
adequadas.
•
Ser capaz de criticar questões sociais, questões raciais, políticas
econômicas e históricas, a partir do conhecimento matemático.
•
Analisar dados estatísticos e relacionados a composição da população
brasileira, e por cor, renda e escolaridade no país e no município.
•
Tratar a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão
histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e
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reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção
de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.
Ensinar matemática para que o aluno amplie seu conhecimento e, por
•
conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
Instrumentalizar o ensino de Matemática para a compreensão, a
•
investigação, a inter-relação com o ambiente, e seu papel de agente de
modificações
do
indivíduo,
provocando
mais
que
simples
acúmulo
de
conhecimento técnico, o progresso do discernimento político.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de
estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua
compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais.
SÉRIE/
CONTEÚDOS
ANO
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
-
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
5ª
SÉRIE/
6º
ANO
BÁSICOS
Sistema
AVALIAÇÃO
de - Conheça os diferente
sistemas de numeração;
numeração;
- Identifique o conjunto dos
- Números Naturais;
naturais,
comparando
e
reconhecendo
seus
- Múltiplos e divisores;
elementos;
Potenciação
e - Realize operações com
números naturais;
radiação;
Expresse
Números matematicamente, oral ou
por
escrito,
situaçõesfracionários;
problema que envolvam (as)
- Números decimais.
operações com números
naturais;
- Estabeleça relações de
igualdade e transformação
entre: fração e número
decimal; fração e número
misto;
- Reconheça o MMC e MDC
entre dois ou mais números
naturais;
- Reconheça as potências
como
multiplicação
de
mesmo fator e a radiciação
como sua operação inversa;
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- Relacione as potências e
as raízes quadradas e
cúbicas
com
padrões
numéricos e geométricos.
Medidas
de - Identifique o metro como
unidade-padrão de medida
comprimento;
de comprimento;
- Medidas de massa;
- Reconheça e compreenda
os diversos sistemas de
GRANDEZAS E - Medidas de área;
medidas;
MEDIDAS
- Medidas de volume; - Opere com múltiplos e
submúltiplos do quilograma;
- Medidas de tempo;
- Calcule o perímetro usando
- Medidas de ângulos; unidades
de
medidas
padronizadas;
- Sistema monetário.
- Compreenda e utilize o
metro cúbico como padrão
de medida de volume;
- Realize transformações de
unidades de medida de
tempo
envolvendo
seus
múltiplos e submúltiplos;
- Reconheça e classifique
ângulos (retos, agudos e
obtusos);
- Relacione a evolução do
Sistema Monetário brasileiro
com os demais sistemas
mundiais;
- Calcule a área de uma
superfície usando unidades
de medida de superfície
padronizada.
- Geometria Plana;
- Reconheça e represente
ponto, reta, plano, semi-reta
-Geometria Espacial.
e segmento de reta;
- Conceitue e classifique
polígonos;
GEOMETRIAS
Identifique
corpos
redondos;
- Identifique e relacione os
elementos geométricos que
envolvem o cálculo de área e
perímetro
de
diferente
figuras planas;
Diferencie
círculo
e
circunferência, identificando
seus elementos;
- Reconheça os sólidos
geométricos em sua forma
planificada
e
seus
elementos.
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- Dados, tabelas e - Interprete e identifique os
diferentes tipos de gráficos e
gráficos;
compilação de dados, sendo
- Porcentagem.
capaz de fazer a leitura
desses
recursos
nas
diversas formas em que se
apresentam;
Resolva
situaçõesproblema que
envolvam
porcentagem e relacione-as
com os números na forma
decimal e fracionária.
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
SÉRIE
CONTEÚDOS
/ANO
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
-
-
Equação
Inequação
do
grau ;
-
6ª
SÉRIE
/
7º
ANO
Realize
operações
com
e números inteiros;
1º - Reconheça números racionais
em diferentes contextos;
Razão
proporção;
-
- Reconheça números inteiros
Números em diferentes contextos;
Racionais;
ÁLGEBRA
AVALIAÇÃO
BÁSICOS
- Números Inteiros ;
-
NÚMEROS E
287
Regra
simples.
e -
Realize
operações
com
números racionais;
de
três - Compreenda o princípio de
equivalência
da
igualdade
e
desigualdade;
- Compreenda o conceito de
incógnita;
- Utilize e interprete a linguagem
algébrica para expressar valores
numéricos através de incógnitas;
- Compreenda a razão como
uma comparação entre duas
grandezas
numa
ordem
determinada e a proporção como
uma
igualdade
entre
duas
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razões;
-
Reconheça
sucessões
de
grandezas direta e inversamente
proporcionais;
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medidas
situações-problema
aplicando regra de três simples.
de - Compreenda as medidas de
temperatura;
-Medidas
Resolva
temperatura
em
diferentes
de contextos;
ângulos.
- Compreenda o conceito de
ângulo;
- Classifique ângulos e faça uso
de transferidor e esquadros para
- Geometria Plana;
GEOMETRIAS
medi-los.
- Classifique e construa, a partir
Geometria de
figuras
planas
,
sólidos
Espacial;
geométricos;
- Geometrias não-
-
euclidianas.
topológicas através do conceito
Compreenda
noções
de interior, exterior, fronteira,
vizinhança, conexidade, curvas e
TRATAMENTO
conjuntos abertos e fechados .
Pesquisas Analise
e
interprete
Estatística;
informações
- Média Aritmética;
estatísticas;
DA INFORMAÇÃO - Moda e mediana;
- Juros simples.
de
pesquisas,
- Leia, interprete, construa e
analise gráficos;
- Calcule a média aritmética e a
moda de dados estatísticos;
- Resolva problemas envolvendo
cálculo de juros simples.
SÉRI
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
E/
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
AVALIAÇÃO
ANO
-
Números - Extraia a raiz quadrada exata e
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Racionais
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
7ª
SÉRI
E/
e aproximada
de
números
racionais;
Irracionais;
- Reconheça números irracionais
Sistemas
de em diferentes contextos;
Realize
operações
com
Equações do 1º
números irracionais;
grau;
- Compreenda, identifique e
reconheça o número n (pi) como
- Potências;
um número irracional especial;
Monômios
e - Compreenda o objetivo da
notação
científica
e
sua
Polinômios;
aplicação;
- Produtos Notáveis. - Opere com sistemas de
equações do 1º grau;
Identifique
monômios
e
polinômios
e
efetue
suas
operações;
- Utilize as regras de Produtos
Notáveis
para
resolver
problemas
que
envolvam
expressões algébricas.
8º
ANO
GRANDEZAS E
MEDIDAS
GEOMETRIAS
Medidas
de - Calcule o comprimento da
circunferência;
comprimento;
- Calcule o comprimento e área
- Medidas de área;
de polígonos e círculo;
- Identifique ângulos formados
Medidas
de
entre
retas
paralelas
volume;
interceptadas por transversal;
- Realize Cálculo de área e
Medidas
de
volume de poliedros.
ângulo.
- Geometria Plana;
Reconheça
triângulos
semelhantes;
Geometria
- Identifique e some os ângulos
Espacial;
internos de um triângulo e de
polígonos regulares;
Geômetra
- Desenvolva a noção de
Analítica;
paralelismo, trace e reconheça
retas paralelas num plano;
- Geometrias não- Compreenda o Sistema de
euclidianas.
Coordenadas
Cartesianas,
marque pontos, identifique os
pares ordenados (abscissa e
ordenada) e analise
seus
elementos
sob
diversos
contextos;
- Reconheça os fractais através
da visualização e manipulação
de materiais e discuta suas
propriedades.
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TRATAMENTO
Gráfico
e - Interprete e represente dados
em diferentes gráficos;
- Utilize o conceito de amostra
e para levantamento de dados.
Informação;
DA INFORMAÇÃO -
290
População
Amostra.
SÉRI
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
E/
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
AVALIAÇÃO
ANO
- Números Reais;
-
Opere
com
expoentes
- Propriedades dos fracionários;
radicais;
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
Identifique
grau;
-
Teorema
E/
como um
de para a sua simplificação;
-
Extraia
uma
raiz
usando
Equações fatoração;
Irracionais;
-
de
radical e aplique as propriedades
Pitágoras;
SÉRI
potência
- Equação do 2º expoente fracionário
-
8ª
a
- Identifique uma equação do 2º
Equações grau
Biquadradas;
na
forma
completa
e
incompleta, reconhecendo seus
- Regra de Três elementos;
Composta.
9º
- Determine as raízes de uma
equação do 2º grau utilizando
ANO
diferentes processos;
-
Interprete
problemas
em
linguagem gráfica e algébrica;
- Identifique e resolva equações
irracionais;
- Resolva equações biquadradas
através das equações do 2º
grau;
- Utilize a regra de três composta
em situações-problema.
- Relações Métricas - Conheça e aplique as relações
no
Triângulo métricas e trigonométricas no
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GRANDEZAS E
MEDIDAS
Retângulo;
291
triângulo retângulo;
- Trigonometria no - Utilize o Teorema de Pitágoras
Triângulo
na determinação das medidas
Retângulo.
dos
lados
de
um
triângulo
retângulo.
- Noção intuitiva de - Expresse a dependência de
FUNÇÕES
Função Afim;
uma variável em relação à outra;
Noção intuitiva de
- Reconheça uma função afim e
-
Função sua
Quadrática.
representação
inclusive
sua
gráfica,
declividade
em
relação ao sinal da função;
- Relacione gráficos com tabelas
que descrevem uma função;
- Reconheça a função quadrática
e sua representação gráfica e
associe
a
concavidade
da
parábola em relação ao sinal da
função;
-
Analise
graficamente
as
funções afins;
-Analise graficamente as funções
- Geometria Plana;
GEOMETRIAS
Geometria semelhantes,
Espacial;
-
quadráticas.
- Verifique se dois polígonos são
estabelecendo
relações entre eles;
Geômetra -
Compreenda
de
e
Analítica;
conceito
- Geometrias não-
triângulos
euclidianas.
situações-problemas;
utilize
semelhança
para
o
de
resolver
- Conheça e aplique os critérios
de semelhança dos triângulos;
- Aplique o Teorema de Tales em
situações-problemas;
- Noções básicas de geometria
projetiva;
- Realize Cálculo da superfície e
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292
volume de poliedros.
- Noções de Análise - Desenvolva
o
Combinatória;
TRATAMENTO
-
Noções
combinatório
por
raciocínio
meio
de situações-problema
DA INFORMAÇÃO Probabilidade;
de
que
envolvam contagens, aplicando o
- Estatística;
princípio multiplicativo;
- Juros Compostos.
- Descreva o espaço amostral
em um experimento aleatório;
-
Calcule
as
chances
de
ocorrências de um determinado
evento;
-
Resolva
situações-problema
que envolvam cálculos de juros
compostos.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANT
CONTEÚDOS
AVALIAÇÃO
BÁSICOS
ES
- Números Reais;
- Números
Complexos;
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
- Sistemas lineares;
- Matrizes e
Determinantes;
- Polinômios;
- Equações e
Inequações
- Amplie os conhecimentos sobre
conjuntos numéricos e ampliem em
diferente contextos;
-Conceitue e interprete matrizes e suas
operações;
- Conheça e domine o conceito e as
soluções de problemas que se realizam
por meio de determinante;
- Identifique e realize operações com
polinômios;
- Identifique e resolva equações, sistemas
de equações e inequações, inclusive as
exponenciais, logarítmicas e modulares.
Exponenciais,
Logarítmicas e
Modulares.
- Medidas de Área;
GRANDEZAS E
MEDIDAS
- Perceba que as unidades de medidas
são utilizadas para a determinação de
- Medidas de Volume;
diferentes grandezas e compreenda as
- Medidas de
relações matemáticas existentes nas suas
unidades;
Grandezas Vetoriais;
-Aplique a lei dos senos e a lei dos
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- Medidas de
Informática;
293
cossenos de um triângulo para determinar
elementos desconhecidos.
- Medidas de
Energia;
- Trigonometria
- Função Afim;
FUNÇÕES
- Identifique diferentes funções e realize
cálculos envolvendo-as;
- Função Quadrática;
- Aplique os conhecimentos sobre funções
- Função Polinomial;
para resolver situações-problema;
- Realize análise gráfica de diferentes
Função
funções;
Exponencial;
- Reconheça, nas seqüências numéricas,
particularidades que remetam ao conceito
- Função Logarítmica;
das progressões aritméticas e
- Função Modular;
geométricas;
- Generalize cálculos para a determinação
Progressão
de termos de uma seqüência numérica.
Aritmética;
-
Progressão
Geométrica.
- Geometria Plana;
GEOMETRIAS
- Geometria Espacial;
- Geometria Analítica;
- Geometria nãoeuclidianas.
- Análise
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
Combinatória;
- Binômio de Newton;
- Estudo das
Probabilidades;
- Estatística;
- Matemática
Financeira.
- Amplie e aprofunde os conhecimentos
de geometria Plana e Espacial;
- Determine posições e medidas de
elementos geométricos através da
Geometria Analítica;
- Perceba a necessidade das geometrias
não euclidianas para a compreensão de
conceitos geométricos, quando analisados
em planos diferentes do plano de
Euclides;
- Compreenda a necessidade das
geometrias não-euclidianas para o avanço
das teorias científicas;
- Articule idéias geométricas em planos de
curvatura nula, positiva e negativa;
- Conheça os conceitos básicos da
Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal
(Geometria da superfície esférica).
- Recolha, interprete e analise dados
através de cálculos, permitindo-lhe uma
leitura crítica dos mesmos;
- Realize cálculos utilizando Binômio de
Newton;
- Compreenda a ideia de probabilidade;
- Realize estimativas, conjecturas a
respeito de dados e informações
estatísticas;
- Compreenda a Matemática Financeira
aplicada aos diversos ramos da atividade
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humana;
- Perceba, através da leitura, a construção
e interpretação de gráficos, a transição da
álgebra para a representação gráfica e
vice-versa.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: a Lei nº 10639/03 –
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e a Lei nº 11645/08 – História da Cultura
Afro-Brasileira e Indígena.
No Ensino Fundamental e Médio, de acordo com a Lei nº 10639/03 serão
trabalhadas as seguintes atividades:
•
análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira
por cor, renda e escolaridade no país e município;
•
análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no
país;
1. realização com os alunos, de pesquisas de dados no município com
relação à população negra.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História da Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e
racial, reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos participantes na construção
da sociedade e do país, ressaltando valores que precisam ganhar amplitude e status
de conhecimento na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica e ou
através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar.
METODOLOGIA
De acordo com estas diretrizes curriculares, existe uma ordem necessária
para a apresentação dos conteúdos matemáticos. O trabalho docente precisa ser
pensado numa perspectiva de romper com abordagens que apregoam a
fragmentação de tais conteúdos, como se eles existissem em patamares distintos e
sem vínculos.
A postura metodológica deve inspirar-se e expressar-se em articulações entre
os conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de
forma que as significações sejam intercomunicadas, partindo do enriquecimento e
das construções de novas relações.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente das
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quais destacamos:
- Resolução de problemas: possibilita aos estudantes compreender os argumentos
matemáticos e ajuda a ver tais argumentos como um conhecimento passível de ser
aprendido por todos os sujeitos presentes no processo de ensino e da
aprendizagem.
- Etnomatemática: seu papel é reconhecer e registrar questões de relevância social
que produzam conhecimento matemático. Esta tendência leva em consideração que
não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos
importante que o outro. É um campo que prioriza um ensino que valoriza a história
dos estudantes através do reconhecimento e respeito de suas raízes culturais.
- Modelagem matemática: propõe a valorização do aluno no contexto social; procura
levantar problemas que sugiram questionamentos sobre situações de vida. Consiste
na arte de transformar problemas reais em problemas matemáticos e resolvê-los
interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.
- Mídias tecnológicas: os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão,
as calculadoras, o aplicativo da internet, entre outros, têm favorecido as
experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas.
De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes conseguem desenvolver
argumentos e conjecturas, resultado dessa experimentação. Enfim, esse trabalho
insere formas diferenciadas de ensinar e aprender e valorizar o processo de
produção de conhecimento.
A dobragem dos conteúdos específicos pode transitar por todas as tendências
da educação matemática. Portanto, sugere-se que as tendências sejam articuladas
entre si, com o foco nos conteúdos matemáticos.
- História da Matemática: é importante entender a História da Matemática no
contexto da prática escolar como componente necessário de um dos objetivos
primordiais da disciplina, qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da
Matemática e sua relevância na vida da humanidade.
A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos
sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que
determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época.
A História da Matemática é um elemento orientador na elaboração de
atividades, na criação das situações-problema, na busca de referências para
compreender melhor os conceitos matemáticos.
Possibilita ao aluno analisar e
discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
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A História deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos
porquês da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois
propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído
historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais.(MIGUEL E
MIORIM, 2004).
-Investigações Matemáticas: as Investigações Matemáticas são recomendadas para
uma melhor compreensão matemática e é realizada a partir da resolução de
exercícios e problemas. O aluno é chamado a pensar, argumentar, levantar
hipóteses em um problema aberto, e assim, naturalmente, envolve conceitos,
procedimentos e representações matemáticas que verificam qual é a conjectura
mais adequada à questão investigada.
Essas propostas metodológicas serão utilizadas pelo professor de acordo
com sua necessidade, servindo como recurso para a apropriação de um
conhecimento fundado em análises, discussões, conjecturas, apropriação de
conceitos e formulação de idéias.
AVALIAÇÃO
É importante que o professor de matemática, ao propor atividades em suas
aulas, insista com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que
tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações,
quando estiverem tratando algorítimos, resolvendo problemas, entre outras. Além
disso, é necessário que o professor reconheça que o conhecimento matemático não
é fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode
limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação,
encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções
e subjetividade, isto é, buscar diversos métodos avaliativos, incluindo o uso de
materiais manipuláveis, computador e calculadora. A avaliação deve ser uma
orientação para o professor na condução de sua prática docente e para que isto
aconteça, é fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada de
decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para se avaliar, na função da
avaliação e se necessário, nas constantes retomadas avaliativas.
REFERÊNCIAS
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação.Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica – Matemática . Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
_____, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos Temáticos).
QUÍMICA
A química está ligada intimamente a todo o desenvolvimento das civilizações,
a partir das necessidades do homem pré – histórico, tais como: necessidades de
sobrevivência, de comunicação, de desenvolvimento de técnicas de domínio de
fogo, etc. Também não se pode falar da história da química sem se reportar a fatos
políticos, religiosos e sociais. O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas
as doenças, sinônimo da vida eterna, são buscas incessantes da humanidade.
Sendo assim as primeiras citações acerca da química são provenientes da alquimia,
que buscava o elixir da vida eterna e a pedra filosofal.
O século XIX foi o período no qual a ciência se consolidou e passou a definir
as marcas na caminhada da humanidade. As primeiras atividades qual a de caráter
educativo envolvendo a química no Brasil, surgiram também neste século,
provenientes das transformações de ordem política e econômica que ocorriam na
Europa.
Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro décadas do
século XX passou-se a conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de
computação. Com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o que
constitui uma era de transformações nas ciências que vêm modificando a maneira
de se viver. Esse período, marcado pela: descoberta de novos materiais, engenharia
genética, exploração da biodiversidade, obtenção de diferentes combustíveis, pelos
estudos espaciais e pela farmacologia; marca o processo de consolidação científica,
com destaque à Química, que participa das diferentes áreas das ciências e colabora
no estabelecimento de uma cultura científica, cada vez mais arraigada no
capitalismo e presente na sociedade, e, por conseguinte, na escola.
Muito embora existam, atualmente, formas distintas de conceber o ensino de
Ciências e de Química, a pedagogia sócio-histórica já é um referencial teórico na
prática de alguns professores.
Qual seria a concepção de ensino de QUÍMICA que romperia com as
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abordagens tradicionais do objetivo de estudo da disciplina?
Chassot propõe “alternativas para um ensino com utilidade onde se busca
mostrar uma educação, através da Química, que: contribua para a alfabetização
científica do cidadão; faça a migração do esoterismo ao exorcismo e, facilite a leitura
do mundo”. (CHASSOT,1995,p.151).
Nessas diretrizes propõe-se que a compreensão e apropriação do
conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de
estudo da química, que é o estudo da matéria e suas transformações. Este processo
deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica,
onde a aprendizagem dos conceitos químicos se realize no sentido da organização
do conhecimento científico.
Acredita-se, pois, que o ensino de Química que leve à alfabetização científica
do sujeito, e deve estar centrado na inter – relação de dois componentes básicos:
conhecimento químico e o contexto social.
A abordagem no ensino da Química, será norteada , pela construção/
reconstrução de significados de conceitos científicos, vinculada aos contextos
históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, e estará fundamentada em
teóricos como: Chassot, Mortimer, Maldaner, Bernadelli.
Educação do Campo: Pensar a educação desde ou junto com uma
concepção de campo significa assumir uma visão de totalidade dos processos
sociais; significa no campo da política pública, por exemplo, pensar a relação entre
uma política agrária, e uma política de educação; entre política agrícola, política da
saúde, a política da educação, e assim por diante. E na dimensão da reflexão
pedagógica significa discutir a arte de educar, e os processos de formação humana,
a partir dos parâmetros de um ser humano concreto e historicamente situado.
Desafios Educacionais Contemporâneos; numa perspectiva histórica, para o
entendimento destas discussões em sua totalidade, é preciso, em primeiro lugar,
que o professor busque outros referenciais que possibilitem outra representação
sobre os fatos e sobre o passado. É importante perceber,
Segundo Savoia (2008), que na impossibilidade de resgatar o passado tal
como foi, construímos sempre em relação a ele uma representação. É preciso então
que os conhecimentos universais como os desafios do cotidiano tornam-se
parte
do conteúdo sobre os fatos e sobre a história que nos indicam que as questões
sociais, econômica, sexualidade, meio ambiente, educação fiscal, suscitando a
busca por suportes concretos, dada a compreensão dos mesmos em sua
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concretude. Tendo como objetivos gerais da disciplina: possibilitar o entendimento
do mundo e sua interação; enfatizar o histórico da química; contextualizar a química
no meio ambiente; identificar a presença da química à nossa volta; aplicar os
conhecimentos químicos na tecnologia; relacionar farmacologia dentro da saúde
pública;
manipular
aparelhos
laboratoriais;
experimentar
vários
tipos
de
combinações químicas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina
escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e
ensino.
os conteúdos estruturantes da Química devem considerar, em sua
abordagem teórico-metodológica, as relações que estabelecem entre si e entre os
conteúdos específicos.
A partir deles derivam conteúdos específicos a serem
trabalhados na relação de ensino aprendizagem no cotidiano escolar. Os conteúdos
estruturantes estão em constante relação uns com os outros e que na realidade
nunca se separam; precisam se inter-relacionar para se tornarem significativos,
nesta proposta serão ministrados nas três séries, aprofundados em abordagens que
considerem o princípio da complexidade crescente.
São conteúdos estruturantes de química:

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica;

Química Sintética .
MATÉRIA E SUA NATUREZA
É o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da disciplina
de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua
natureza. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais
conteúdos estruturantes.
BIOGEOQUÍMICA
Biogeoquímica é a parte da Geoquímica que estuda a influência dos seres
vivos sobre a composição química da terra, caracteriza-se pelas interações
existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir
dos ciclos biogeoquímicos (RUSSEL, 1986, p.2).
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300
QUÍMICA SINTÉTICA
Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos e
materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria
alimentícia
(conservantes,
acidulantes,
aromatizantes,
edulcorantes),
dos
fertilizantes e dos Agrotóxicos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
MATÉRIA
SOLUÇÃO
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
EQUILÍBRIO QUÍMICO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Constituição da matéria,
Estados de agregação;
Natureza elétrica da matéria;
Modelos atômicos (Rutherford, Thomson,
Dalton, Bohr...);
Estudo dos metais;
Tabela Periódica.
Substância: simples e composta;
Misturas;
Métodos de separação;
Solubilidade
Concentração;
Forças intermoleculares;
Temperatura e pressão;
Densidade;
Dispersão e suspensão;
Tabela Periódica.
Reações químicas;
Lei das reações químicas;
Representação das reações químicas;
Condições fundamentais para ocorrência das
reações químicas. (natureza dos reagentes,
contato entre os reagentes, teoria de colisão);
Fatores que interferem na velocidade das
reações ( superfície de contato, temperatura,
catalisador, concentração dos reagentes,
inibidores);
Lei da velocidade das reações químicas;
Inibidores das reações químicas;
Tabela Periódica.
Reações químicas reversíveis;
Concentração;
Relações matemáticas e o equilíbrio químico
(constante de equilíbrio);
Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le
Chatelier):
Concentração, pressão, temperatura e efeito
dos catalizadores;
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Equilíbrio químico em meio aquoso (pH,
constante de ionização,Ks ).
Tabela Periódica.
LIGAÇÃO QUÍMICA
REAÇOES QUÍMICAS
RADIOATIVIDADE
GASES
FUNÇÕES QUÍMICAS
Tabela periódica;
Propriedade dos materiais;
Tipos de ligações químicas em relação as
propriedades dos materiais;
Solubilidade e as ligações químicas;
Interações intermoleculares e as propriedades
das substâncias moleculares;
Ligações de Hidrogênio;
Ligação metálica (elétrons semi-livres);
Ligações sigma e pi ;
Ligações polares e apolares;
Alotropia.
Reações de Oxi-redução;
Reações exotérmicas e endotérmicas;
Diagrama das reações exotérmica e
endotérmicas;
Variação de entalpia;
Calorias;
Equações termoquímicas;
Princípios da termodinâmica;
Lei de Hess;
Entropia de energia livre;
Calorimetria;
Tabela periódica.
Modelos atômicos (Rutherford);
Elementos químicos (radioativos);
Tabela Periódica;
Reações químicas;
Velocidades das reações;
Emissões radioativas;
Leis da radioatividade;
Cinética das reações químicas;
Fenômenos radioativos (fusão e fissão
nuclear).
Estados físicos da matéria;
Tabela periódica;
Propriedades dos gases (densidade/difusão e
efusão, pressão x temperatura, pressão x
volume e temperatura x volume);
Modelo de partículas para os materiais
gasosos;
Misturas gasosas;
Diferença entre o gás e vapor;
Leis dos gases.
Funções Orgânicas;
Funções Inorgânicas
Tabela periódica.
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A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei
10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será através
dos conteúdos específicos e em momentos pontuais através de atividades propostas
pela Equipe Multidisciplinar.
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
A
abordagem teórico metodológica mobilizará para o estudo da química
presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma
repetição de fórmulas, números e unidades de medida. Sendo assim quando a
abordagem for com o conteúdo estruturante Biogeoquímica será feito um diálogo
sobre
a atmosfera, hidrosfera e litosfera; na abordagem com o conteúdo
estruturante Química Sintética, o foco é a produção de novos materiais e com o
conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza deve-se relacionar o comportamento
macroscópico e microscópico da matéria.
Para os conteúdos estruturantes
Biogeoquímica e Química Sintética a
sistematização dos conceitos acontecerá por meio das abordagens históricas,
sociológica e ambiental, representacional dos conteúdos químicos. Mas para o
conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza tais abordagens são limitadas, pois
pela sua origem, apenas abordagem representacional como as fórmulas químicas,
modelos podem ser explorados amplamente.
A importância da abordagem experimental está na caracterização do seu
papel investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação,
problematização, discussão, enfim , na significação dos conceitos químicos . É
necessário perceber que o experimento faz parte do contexto de sala de aula e que
não se deve separar a teoria da prática.
É preciso superar a mera transmissão de conteúdos, realizada ano após ano
com base na disposição sequencial do livro didático tradicional. A utilização dos
recursos tecnológicos são fundamentais na análise de determinados fenômenos
que requerem riqueza de detalhes . O passo a passo de uma investigação pode ser
construído utilizando-se outros recursos, como computador, o retroprojetor,
o
aparelho de DVD, o datashow são ferramentas que melhoram a qualidade de ensino
possibilitando assim maior aproveitamento. Aliado às tecnologias, é conveniente
que a leitura de revistas, jornais, e livros, seja uma constante na aquisição de
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informações cientifica, econômicas, sociais culturais e artísticas.
AVALIAÇÃO
A Avaliação Formativa e Processual leva em conta todo o conhecimento
prévio do aluno e deve subsidiar e redirecionar o curso da ação dos professores no
ensino aprendizagem, garantindo a qualidade do processo educacional desenvolvido
no coletivo da escola.
Espera-se que o aluno:

Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na
área de química;

Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;

Problematize a construção dos conceitos químicos;

Tome posições frente as situações sociais e ambientais desencadeadas pela
produção do conhecimento químico.
A avaliação deve ser diagnostica e contínua, podendo o professor utilizar-se
dos seguintes instrumentos: avaliação escrita e oral, leitura, interpretação de textos,
leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, apresentação de
seminários, conferências, simpósios experimentação no laboratório etc.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
BIBLIOGRAFIA
PARANÁ, Secretaria do estado da educação, DIRETRIZES ORIENTADORAS DE
EDUCAÇÃO BÁSICA. QUÍMICA - Curitiba Paraná, 2008. Resolução nº 1986/2011 –
GS/SEED.
PARANÁ, Secretaria do estado da educação, EDUCAÇÃO DO CAMPO, Curitiba
Paraná, 2005.
PARANÁ, Secretaria do estado da Educação, OS DESAFIOS EDUCACIONAIS
CONTEMPORÂNEOS E OS CONTEÚDOS ESCOLARES: REFLEXOS NA
ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR E A
ESPECIFICIDADE DA ESCOLA PÚBLICA ,CGE/SEED, julho de 2008.
SOCIOLOGIA
A sociologia, ciências que se constitui no século XIX, na Europa, está ligada
diretamente ao desenvolvimento e consolidação da sociedade capitalista. As
Revoluções Industrial e Francesa marcaram definitivamente a configuração das
sociedades em nível mundial, provocando profundas e intensas transformações,
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onde a mudança torna-se fator chave na moldagem das relações sociais.
Com o objetivo de compreender as alterações nas relações sociais e, ao
mesmo tempo a permanência de determinados elementos que permitem a
existência de um conjunto social. E Durkheim, amplamente influenciado por
Comte, estabelece as bases desta ciência ao definir seu objeto de estudo e
metodologia. A sociologia caberia, de acordo este pensador, o estudo dos fatos
sociais, modos de ser, pensar e agir que são exteriores ao indivíduo, a eles se
impõem e independem de suas vontades para se manifestarem. Por meio de uma
análise objetiva, afastando-se as pré-noções as instituições sociais poderiam ser
compreendidas, explicadas e, em caso de eventuais desequilíbrios sociais,
restaurados os padrões normais de equilíbrio e harmonia, inerentes ás sociedades.
No entanto, se é com Durkheim que as bases cientificas da Sociologia são
consolidadas, outros pensadores contribuem com o desenvolvimento desta ciência,
á medida que introduzem outros elementos na análise do social Karl Marx, nesse
sentido, em seus escritos, realiza uma análise que mescla elementos sociológicos,
econômicos, políticos, culturais, sem segmentá-los em uma ou outra direção.
Considerando que as relações sociais só podem ser compreendidas a partir dos
interesses diferenciados e contraditórios que as classes sociais, formadas por
proprietários e não proprietários apresentam, Marx constata que não basta apenas
explicar essas relações para ele essencialmente de exploração, mas antes modificálas. Não há um suposto equilíbrio social, mas conflitos, latentes ou explícitos que só
serão superados com a revolução proletária, quando os resultados do trabalho serão
igualmente apropriados por todos os trabalhadores e não apenas por aqueles que
detém os meios de produção.
Nessas duas visões, opostas entre si, as relações sociais são vislumbradas
como se impondo aos indivíduos, embora para Durkheim essa
imposição seja
inevitável e incapaz o individuo de resistir, enquanto que para Marx há a
necessidade de modificá-los, possibilidade concreta a partir da organização da
classe de trabalhadora.
Para Max Weber, no entanto, não existe a sociedade, mas indivíduos que, por
meio da ação social, conferem sentido as suas ações. A sociedade nada mais seria
do que um conjunto de relações sociais, estabelecidas por meio das ações sociais.
Para se compreender a sociedade, torna-se necessário considerar as motivações
individuais, já que os indivíduos são os únicos portadores de sentido, possibilitando
o entendimento dessa “ teia de significados”.
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Essas linhas teóricas diferenciadas, e apresentadas brevemente, configuram
o pensamento sociológico em seu desenvolvimento inicial e posterior. Considerados
os fundadores da Sociologia, Durkheim, Marx e Weber são clássicos, ou seja,
permanece a atualidade do seu pensamento. T. Parsons, P. Bordieu, J. Habermas,
A. Touraine, R. Kurz, e tantos outros nos países desenvolvidos, assim como
Fernando Azevedo, Caio Prado Jr., Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, Fernando
Henrique Cardoso, no Brasil, estarão comumente atualizando, contextualizando ou
mesmo se contrapondo aos pressupostos dos fundadores da sociologia.
Ciência marcada pela análise e eventuais intervenções na realidade social, os
métodos específicos da disciplina não impedem que discordâncias apaixonadas
sobre o que é, e o que deve ser a realidade, aflorem no debate científico.
Assim como cada pessoa percebe algumas coisas que para outras são
imperceptíveis, a Sociologia não é uma ciência monolítica, comportando
interpretações diversas e opostas, todas elas referenciais teóricos válidos para a
análise do social.
Essa pluralidade analítica influiu na sua inserção e permanência no conjunto
das disciplinas oferecidas no sistema oficial de ensino brasileiro. Introduzida como
disciplina oficial nos cursos secundários no início do período republicano, foi
excluída no inicio do século XX e, no decorrer deste, a inconstância foi uma das
marcas, ora sendo obrigatória, ora retirada conforme o contexto social político mais
amplo.
A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( Lei 9394/96 ) abre
novas perspectivas para a inclusão da Sociologia nas grades curriculares uma vez
que dita no art. 36 }1º, inciso III, a importância do “domínio da Filosofia e Sociologia
como necessários ao exercício da cidadania”. No entanto, durante a regulamentação
da Lei, a seguinte interpretação deste artigo foi feita: a partir das Diretrizes
Curriculares Nacionais do Ensino Médio ( DCNEM, Parecer CNE/CEB 03/98 ) tanto
o art. 36, quanto o artigo 35 da LDB, ambos relativos ao Ensino Médio, tiveram
alterados profundamente o seu sentido, pois as “ Diretrizes” apresentaram como
proposta o tratamento interdisciplinar, por outras disciplinas das Ciências Humanas,
dos
conteúdos
de
Sociologia,
esvaziando,
portanto,
o
seu
caráter
de
obrigatoriedade.
Essa trajetória do ensino da Sociologia, caracterizada por frequentes
interrupções, trouxe marcas a esta disciplina, as quais não podem ser ignoradas
quando se reflete a respeito da sua inserção no cenário educacional. Alguns
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aspectos originários dessas intermitências irão contribuir para que a disciplina
apresente dificuldades em impor-se nas escolas. No entanto, em alguns estados,
como Minas Gerais e Paraná, políticas públicas voltadas á inserção da Sociologia na
grade curricular têm obtido sucesso, promovendo a conscientização da comunidade
escolar a respeito da importância do conhecimento sociológico para o aluno do
Ensino Médio.
A sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e
explicações
teóricas
da
sociedade.
Não
cabem
mais
as
explicações
e
compreensões das normas sociais e institucionais para a melhor adequação social,
ou mesmo para a mera crítica social, mas sim a desconstrução e a desnaturalização
do social no sentido de sua transformação. É tarefa inadiável da escola a formação
de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para
a possibilidade de construção de novas relações sociais, no que a Sociologia pode
oferecer importante contribuição.
A disciplina tem como objeto o conhecimento e a explicação da sociedade
através da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem
em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes
grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para
indivíduos e coletividades.
Contribuir para o desenvolvimento da argumentação do aluno, estimulando o
senso critico por meio de questionamentos concernentes à realidade social,
cooperando para a sua constituição como sujeito da história e, consequentemente,
para o exercício da cidadania ativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
As diretrizes curriculares propõem que o ensino de Sociologia seja
metodologicamente
fundamentado
em
conteúdos
estruturantes.
Estes
são
conteúdos representativos dos grandes campos do saber, da cultura e do
conhecimento universal e devem ser compreendidos a partir da práxis pedagógica
como construção histórica. Em Sociologia eles representam os conhecimentos de
grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos
de estudo da Sociologia, considerados centrais e básicos para a compreensão dos
processos de construção social.
Os conteúdos estruturantes serão basilares na seleção, organização e
problematização dos conteúdos específicos a partir das necessidades locais, mas na
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verdade eles nunca se separam; se inter-relacionam e dialogam com a totalidade á
qual se referem e com as transformações sociais, culturais, econômicas e políticas
emergentes do mundo contemporâneo.
Os conteúdos estruturantes não respondem pela totalidade da Sociologia,
nem pelos desdobramentos em conteúdos específicos, pois a sociedade e o
conhecimento científico têm suas dinâmicas próprias, as quais não podem ser
ignoradas, quando o objetivo é uma análise crítica das problemáticas sociais.
Por isso, os conteúdos estruturantes indicados abaixo, bem como os
subtemas específicos, não serão, necessariamente, trabalhados de forma
sequencial, dada a dinâmica societária e as especificidades sociológicas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES :
1- O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas;
2- O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;
3- Cultura e Indústria Cultural ;
4- Trabalho, Produção e Classes Sociais;
5- Poder, Política e Ideologia;
6- Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1.1- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
1.2- Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
1.3- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
2.1- Processo de Socialização;
2.2- Instituições sociais : Familiares; Escolares; Religiosas;
2.3- Instituições de Reinserção ( prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
3.1- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades:
3.2- Diversidade cultural;
3.3- Identidade;
3.4- Indústria cultural;
3.5- Meios de comunicação de massa;
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3.6- Sociedade de consumo;
3.7- Indústria cultural no Brasil;
3.8- Questões de Gênero;
3.9- Cultura afro-brasileira e africana;
3.10 – Culturas indígenas.
4.1- O Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
4.2- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
4.3- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
4.4- Globalização e Neoliberalismo;
4.5- Relações de trabalho;
4.6- Trabalho no Brasil
5.1- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
5.2- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
5.3- Estado do Brasil;
5.4- Conceitos de Poder;
5.5- Conceitos de Ideologia;
5.6- Conceitos de dominação e legitimidade;
5.7- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
6.1- Direitos: civis, políticos e sociais;
6.2- Direitos Humanos;
6.3- Conceito de Cidadania;
6.4- Movimentos Sociais;
6.5- Movimentos Sociais no Brasil;
6.6- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
6.7- A questão das ONG'S.
A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei
10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será através
dos conteúdos específicos dos autores da Sociologia Brasileira, de forma contínua e
ou através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar.
METODOLOGIA
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Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos estão articulados
entre si e não devem ser pensados ou trabalhados de maneira autônoma, como se
bastassem por si próprios, mas não exigem uma obediência sequencial, isto é, é
possível a apreensão de um conteúdo sem a necessidade de fundamentá-lo com os
demais.
Os instrumentos metodológicos para o ensino de Sociologia devem ser
variados, mas adequados aos objetivos que se pretende atingir, pois assim como os
conteúdos estruturantes e os específicos deles desdobrados, os encaminhamentos
metodológicos e o processo de avaliação ensino-aprendizagem devem estar
relacionados á própria construção histórica da Sociologia crítica, caracterizada por
posturas teóricas e práticas favorecedoras ao desenvolvimento de um pensamento
criativo e instigante. Por isso as diretrizes sugerem que o ensino da disciplina seja
iniciado por um breve contextualização da construção histórica da Sociologia.
Sejam quais forem as práticas pedagógicas no ensino de Sociologia, se não
forem trabalhadas com método e rigor em nada contribuirão para a construção do
pensamento cientifico. Três encaminhamentos metodológicos são próprios do
conhecimento sociológico: a pesquisa de campo e o uso de recursos áudio-visuais,
especialmente vídeos e filmes e leitura e análise de textos sociais.
Pesquisa de campo:
- discussão com o grupo para definição do tema e enfoque a ser privilegiado;
- elaboração de pré-projeto de pesquisa a partir de revisão bibliográfica;
- elaboração de roteiro de observação e/ou entrevistas;
- ida a campo para levantamento de dados;
- organização dos dados coletados;
- organização de tabelas ou gráficos;
- análise e articulação com a teoria.
Filme:
O filme deve ser entendido como “texto” e como tal, passível de “leitura” pelo
aluno; “leitura” esta reflexiva, inserida num contexto, afinal cinema e TV têm
linguagens próprias e compreendê-las não significa apenas apreciar imagens e
sons:
- escolha do filme – que atenda aos interesses do conteúdo, faixa etária e
repertório cultural do aluno;
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- discussão da ficha técnica do filme;
- elaboração de roteiro com aspectos fundamentais para o conteúdo em
estudo;
- exibição do filme;
- discussão e articulação das temáticas contempladas com a teoria
sociológica;
- sistematização através da produção de texto ou outra linguagem ( visual,
musical, literária ).
É importante ressaltar a importância do Livro Didático Público de Sociologia
como suporte teórico ás aulas, podendo este ser usado como ponto de partida para
professores e alunos, embora o ensino da disciplina não estará esgotado ou suprido
com seu uso.
Leitura e análise de textos:

escolha dos textos referentes ao conteúdo trabalhado;

leitura, reflexão e socialização dos textos;

debate sobre o tema em questão;

fundamentação teórica e articulação com as teorias sociológicas;

referências.
AVALIAÇÃO
Considerando as especificidades da Sociologia e os objetivos que se
pretende atingir, a avaliação nesta disciplina deve perpassar todas as atividades
relacionadas a ela, necessitando para isso de um trabalho metódico e sistemático.
Os critérios estabelecidos para a avaliação devem ser debatidos, criticados e
acompanhados por todos os envolvidos pela disciplina. São critérios passíveis de
observação no decorrer do curso:
- Apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a
prática;
- A capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;
- A clareza e coerência na exposição das idéias, seja no texto oral ou escrito.
As formas de avaliação em Sociologia devem acompanhar as próprias
praticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos
debates derivadas de textos ou filmes; a participação nas pesquisas de campo
quando estas forem possíveis; a produção de textos que demonstrem capacidade de
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311
articulação entre teoria e prática, tudo no sentido da apreensão/ compreensão/
reflexão dos conteúdos pelo aluno.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
REFERÊNCIA
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. - Sociologia- Curitiba:
SEED-PR, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos.
Educação Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos
da Diversidade, 1).
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais.
- Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).
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312
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Técnico em Administração
JUSTIFICATIVA
O Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento na concepção de
uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia
como
princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve
como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte
da integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo
que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por
outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se
compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação
consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da
formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade
com crescente exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,
produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,
produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
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313
OBJETIVOS
a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que
vivem;
b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação
geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos
estudos como a inserção no mundo do trabalho.
c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.
d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a
finalidade de consolidar o “saber fazer”.
e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental.
f. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de
administração.
g. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na
qual está inserido.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,
tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere
autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no
mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência
democrática. Tem competência profissional para apoiar ações de planejamento,
organização, direção, controle e tomada de decisão, em todas as áreas
organizacionais, tanto públicas como privadas realizando tarefas de
protocolo,
confecção e expedição de documentos, controle de estoque utilizando-se das
ferramentas de informática.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:

Descrição de cada disciplina contendo ementa:
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314
I - ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Gestão
de
Estoques.
Compras.
Indicadores
Gerenciais.
Recursos
Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos
setores produtivos.
CONTEÚDO
•Gestão de estoques;
•Codificação e classificação dos materiais;
•Função;
•Política de estoques;
•Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
•Custos (de armazenagem, de compras);
•Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,
rotatividade: giro e cobertura);
•
1.
Curva ABC;
2.
Sistemas de controle;
3.
Indicadores Gerenciais:
Nível de Atendimento,
1.
Acurácia,
2.
Giro,
3.
Cobertura de estoque,
4.
Função,
5.
Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato),
6.
Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet),
7.
Follow up,
8.
Prazos (de entrega, pagamento),
9.
Negociação.
10.
Recursos Patrimoniais.
11.
Introdução à Logística.
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315
12.
Armazenamento.
13.
Movimentação.
14.
Distribuição Física.
15.
Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais
comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc).
16.
Lay-out.
17.
Equipamentos de armazenagem.
18.
Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).
19.
Embalagens.
20.
Localização Inventário (geral e rotativo),
21.
Movimentação,
22.
Recebimento,
23.
Controle de Qualidade (quarentena),
24.
Armazenagem (modelos e técnicas),
25.
Fornecimento/Distribuição,
26.
Nível de Atendimento,
27.
Equipamento.
28.
Patrimônio da Empresa.
29.
Sistemas de Produção:
30.
Estruturas e Roteiros,
31.
Fluxo de Produção.
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção,
São Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo:
Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
II - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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316
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de
câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes
do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise
orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de
capital. Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDO
◦
Mercado financeiro e mercado de capitais:
◦
Sistema financeiro nacional,
◦
Mercados financeiros,
◦
Bolsa de valores,
◦
Políticas econômicas.
◦
Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.
◦
Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
◦
Estrutura de capital,
◦
Fontes de curto prazo,
◦
Fontes de longo prazo,
◦
Custo de capital.
◦
Ciclo econômico financeiro:
◦
A Atividade financeira,
◦
Os ciclos.
◦
Orçamento:
◦
Introdução ao orçamento,
◦
Princípios,
◦
Componentes,
◦
Elaboração Demonstrações financeiras projetadas,
◦
Acompanhamento e análise orçamentária.
◦
Orçamento de capital e Decisões de investimentos.
◦
Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa:
◦
Planejamento,
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◦
Orçamento de Vendas,
◦
Orçamento de Produção,
◦
Orçamento de Mão de Obra,
◦
Orçamento de Custos,
◦
Receita/ despesa.
317
BIBLIOGRAFIA
CASAROTTO FILHO, Nelson;
Investimentos. São Paulo: 2000.
KIPITTKE,
Bruno
Hartmut.
Análise
de
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São
Paulo: Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro.
São Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão
operacional. São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo:
Atlas, 1998.
III - COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e
Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.
Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios
da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais,
liderança
CONTEÚDOS
•
Teoria comportamental:
•
fundamentos e princípios.
•
Teorias do Desenvolvimento Organizacional:
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
318
•
Origens e Princípios básicos.
•
Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e
Mudança Organizacional.
•
Comportamento Organizacional.
•
Cultura Organizacional.
•
Apreciação crítica.
•
Teoria da Contingência:
•
Origens e Princípios básicos,
•
Ambiente e tecnologia,
•
Desenho Organizacional,
•
Modelo Contingencial de Motivação.
•
Apreciação Crítica.
•
Teoria Z:
•
Origens e Princípios básicos.
•
Administração Participativa, Administração da Qualidade:
•
Fundamentos e princípios,
•
Globalização,
•
Reengenharia,
•
Benchmarketing,
•
Downsizing.
•
Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:
•
Organização Formal E Informal,
•
Características Organizacionais,
•
Tipos de Organização.
•
Dinâmica comunicativa:
•
Estruturas Comunicativas,
•
Bloqueios e Conflitos
•
Aspectos Formais e Informais.
•
Dinâmica das relações intergrupais:
•
Grupos e Equipes,
•
Medidas de Atitudes.
•
Liderança:
•
Abordagem de Traço e de Tipo,
•
Abordagem Comportamental,
•
Teorias de Liderança.
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•
Motivação e atitudes:
•
Teorias de Motivação,
•
Satisfação e Desempenho.
•
Clima Organizacional
319
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração:
teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas:
psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e
prática. São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson
Educatio, 2002.
IV - CONTABILIDADE
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS
•
Noções básicas de contabilidade:
•
Funções,
•
Princípios e normas,
•
Campos de atuação;
•
Métodos das partidas dobradas;
•
Mecanismos de escrituração contábil:
•
Plano de contas,
•
Funções das contas e lançamentos;
•
Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio);
•
Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).
•
Noções de folha de pagamento
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320
•
Noções de Custos;
•
Capital de giro;
•
Fluxo de Caixa;
•
Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e
Horizontal);
•
Índices Econômicos e Financeiros.
•
Uso de recursos informatizados
BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998.
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2000.
V - ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso,
perfil de consumidor entre outros.
CONTEÚDO
•Roteiro de Projeto;
•Coleta de dados;
•Redação do projeto;
•Técnicas de Apresentação.
BIBLIOGRAFIA
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos
Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
e
Relatórios
de
Pesquisa
em
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
321
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo
de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
VI - ESTATÍSTICA APLICADA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
CONTEÚDOS

Conceitos de estatística;

Coleta,

Organização,

Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e
secundárias.

Fontes de dados:

População,

Amostra,

Tipos de variáveis,

Freqüência absoluta,

Freqüência relativa;

Analise de gráficos estatísticos;

Representação gráfica;

Medidas descritivas:

Tendência central: moda, mediana, media aritmética;

Medidas de dispersão:

Amplitude total,

Interquatrílica,

Desvio médio,

Coefeciente de variação,

Medidas de assimetria,
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322

Medidas de curtose;

Probabilidade e estatística;

Experimento aleatório, espaço amostral, evento;

Função ou distribuição de probabilidade;

Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;

Curva de distribuição e distribuição normal;

Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de
informações.
BIBLIOGRAFIA
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único.
São Paulo: Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de
Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VII - FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA
O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o
trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do
trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS
•O
ser social; mundo do trabalho; sociedade
•Dimensões
do trabalho humano;
•Perspectiva
histórica das transformações do mundo do trabalho;
•O
trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•Emprego,
•O
•O
323
desemprego e subemprego;
processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;
•Perspectivas
de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
VIII - GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
324
EMENTA
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.
Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações..
CONTEÚDOS

Evolução da Administração de Pessoas:

Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil;

A Administração de R.H. e os seus Processos;

As principais tendências da gestão de pessoas na organização:

Função do gestor de recursos humanos.

As Organizações e a Administração de Pessoas:

Interação organização/indivíduo;

Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

Recrutamento e Seleção:

Métodos de recrutamento;

Técnicas de seleção:

Entrevistas,

Dinâmicas,

Provas de conhecimento,

Testes de personalidade.

Desenvolvimento e Treinamento:

Diagnóstico;

Processo;

Avaliação.

Política de salários:

Remuneração.

Avaliação de desempenho:

Auto-avaliação,

Avaliação 360º.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
325
São Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,
2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas
Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
IX - INFORMÁTICA
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
EMENTA
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de
Sistemas Operacionais.
CONTEÚDO

Arquitetura geral de computadores.

Periféricos:

Mouse (convencional / ótico),

Monitores (convencional / LCD)

Teclados (ABNT)

Impressoras (Matricial / Jato de Tinta / Laser)

Scanner / Câmeras.

Funções do sistema operacional:

Serviços do sistema operacional,

Configurações (Painel de Controle),

Gerenciamento de arquivos.

Operação e configuração de programas de computadores;

Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala direta, etiquetas)

Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos)
BIBLIOGRAFIA
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
326
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o
Computador. 3.ed. Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
2000.
X - INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia
atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais.
Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas
nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e
balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da
dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDO

Introdução ao Estudo da Economia

Problemas básicos de um sistema econômico

Necessidades do ser humano – Lei da Escassez

Definição de economia

Relação da economia com as demais ciências

Dez princípios da economia

Evolução do pensamento econômico

A economia na antiguidade

Mercantilismo
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Liberalismo Econômico

A Escola Fisiocrata

A Escola Clássica

Pensamento Liberal e reações

A Teoria Marginalista

O Keinesyanismo

Demanda

Principais variáveis determinantes da demanda;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda.

Oferta

Principais variáveis determinantes da oferta

Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta

Elasticidade

Elasticidade-preço

Elasticidade renda e receita total

Economia Brasileira.

Desenvolvimento e dependência.

As contas nacionais e papel do setor público.

PIB e distribuição da riqueza.

O papel do mercado interno e da matriz de exportações.

O Brasil no mercado globalizado.

Crescimento e déficit ambiental.
327
BIBLIOGRAFIA
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e
atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira
Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas,
1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem
introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no
Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia
brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
328
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de
economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
XI - MARKETING
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do
consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS
•Conceito
•O
de Marketing
que é marketing?
•História
•Os
do marketing
4 P`s (produto, preço, promoção, praça)

Ferramentas do Marketing

Merchandising

Marketing Direto

E-commerce

Pós vendas

Análise de comportamento de mercado

Definição de Consumidor

Segmentação de Mercado

Processo de Decisão de Compra

Definição de necessidades, desejos, satisfação

Produtos, Marcas e embalagens

Definição de Produto

Ciclo de vida dos Produtos

Conceito de marcas

Conceito de embalagens

Vendas

Análise de Concorrência
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Atendimento

Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor)

Sistema Integrado de Marketing

Pesquisa de Mercado

Tabulação de Dados

Aplicação da Pesquisa
329
BIBLIOGRAFIA
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo:
Atlas, 1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.
São Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São
Paulo: Atlas, 1997.
XII - MATEMÁTICA FINANCEIRA.
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro,
capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas:
equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da
informática.
CONTEÚDOS
•Razões e proporções;
•Números proporcionais;
•Regra de sociedade;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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330
•Grandezas proporcionais;
•Regra de três simples;
•Regra de três composta;
•Porcentagem;
•Operações Comerciais;
•Capitalização simples:
•Juros simples,
•Descontos simples,
•Montante simples,
•Taxas equivalentes;
•Capitalização composta:
•Juro composto,
•Desconto composto;
•Cálculos de taxas;
•Amortização;
•Depreciação.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
XIII - NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
331
EMENTA
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO
•Estado
moderno e a noção de direito:
•Fundamentos
e doutrina do direito.
•Legislação:
•Constituição
•Legislação
Federal,
trabalhista
•Previdenciária.
•Hierarquia
das Leis:
•Norma
fundamental,
•Norma
secundária
•Norma
de validade derivada;
•Hierarquia
•Fontes
das fontes formais.
estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies Normativas.
•Noções
Básicas de Direito do Trabalho.
•Princípios
•Trabalho
gerais do direito do trabalho.
da mulher, menor e portador de necessidades especiais.
•Organização
Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais
sobre direito do trabalhador.
•Conteúdo
legal do contrato de trabalho;
•Elementos
da responsabilidade civil e criminal do empregador.
•Competências.
•Direito
Civil:
•Pessoas,
•Capacidade,
•Bens,
•Espécies
de Contrato,
•Responsabilidade
•Direito
contratual.
Comercial:
•Legislação,
•Direito
de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•Direito
Administrativo:
•Administração
•Lei
332
direta e indireta,
de Responsabilidade Fiscal, 4.3. A Lei 4320,
•Orçamento
•Direito
e licitação.
Tributário: C.T.N.,
•Responsabilidade
•Sujeitos
civil e penal,
da relação tributária,
•Tributos,
Lei 123 (Super Simples).
•Direito
Difuso:
•Direito
do Consumidor,
•Direto
Ambiental,
•Direito
da criança e adolescente,
•Direito
do Idoso.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:
Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
333
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no
Brasil. RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.:
SP: Saraiva: 2007.
XIV - ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança
organizacional.
CONTEÚDOS
Sistemas
Administrativos;
Sistemas
de informações gerenciais;
Departamentalização;
Arranjo
físico;
Técnica
Manuais
de representação gráfica;
administrativos;
Desenvolvimento
Organizacional;
Empreendedorismo.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
334
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas.
XV - PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de
coletas de dados.
CONTEÚDOS

Conceitos de metodologia científica;

Tipos de conhecimento –

Popular,

Científico,

Filosófico

Teológico;

Tipos de pesquisa:

Documental

De campo

Experimental

Bibliográfica;

Leitura e interpretação de texto;

Resumos, Resenhas e Relatórios;

Coleta de dados –

Questionário,

Entrevista

Formulário;

Normas da ABNT;

Etapas de um Projeto de Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
335
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore, 2006.
XVI - TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança
nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
CONTEÚDOS
•Conceitos
básicos de administração e organização:
•Organização
•Definição
e Administração,
e visão geral do papel da administração;
•Abordagem
sobre a Administração e suas perspectivas;
•Antecedentes
•Abordagem
históricos da Administração;
científica / clássica da administração:
•A
Administração Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;
•A
abordagem Anatômica de Fayol;
•O
Fordismo e outras técnicas.
•Abordagem
•Teoria
•Mary
•A
humanística da administração;
das Relações Humanas da Administração;
P Follett ;
experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
•Decorrências
•Influência
da teoria das Relações Humanas:
da motivação humana;
•Liderança;
•Comunicações;
•Dinâmica
•Níveis
de grupo;
da administração:
•Processo
administrativo,
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•Funções
•Perfil
336
da administração,
do administrador.
•Administração
contemporânea:
•Mundialização
e a emergência do Terceiro Setor
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São
Paulo: Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São
Paulo: Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo:
Atlas,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São
Paulo: Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São
Paulo: Atlas,1999.
Roteiro para elaboração do Plano de Estágio não obrigatório
Identificação da instituição de ensino
COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO,
NORMAL E PROFISSIONAL
Rua 19 de Dezembro, 1001 – Centro. Fone/fax (43) 534 1166 – CEP 86430-000
NRE – 17 Jacarezinho. 2430 - Santo Antônio da Platina – Paraná
Identificação do curso e eixo tecnológico
Técnico em Administração: Subsequente
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
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337
Professor orientador
Aguinaldo Roberto do Carmo
Justificativa
O estágio é um momento de fundamental importância no processo de
formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante
vivenciar o aprendido na escola, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas
que compõem o currículo escolar, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o
nível de consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode
perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação no
campo de trabalho.
O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno
antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber
sobre” para o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e
prático em confronto com a realidade.
Objetivos do estágio
VI-
Aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho;
VII-
Criar oportunidade de exercitar a prática profissional;
VIII-
Enriquecer e atualizar a formação educacional desenvolvida no curso
Técnico em Administração.
Atividades de estágio
As atividades devem possibilitar:
•a
integração social;
•o
uso das novas tecnologias, principalmente na área do curso: Administração;
•produção
de textos;
•aperfeiçoamento
do domínio do cálculo;
•aperfeiçoamento
da oralidade;
•compreensão
das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
•organização
e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
Atribuições da instituição de ensino:
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338
1.Indicar o professor orientador, responsável pelo acompanhamento e avaliação das
atividades de estágio;
2.Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
3.Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o
Termo de Convênio, autorizado pelo Sr. Governador.
Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio
▪

elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;
organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de
cada aluno;

manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo
estágio na parte concedente;

explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de
estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;

planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso,
mediante relatório;

zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas
de realização do estágio;

solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;

orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- às normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para
elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.
Atribuições da parte concedente:
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−
339
Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de
ensino;
−
Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;
−
A
oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao
estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
−
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
−
Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,
cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de
Compromisso de Estágio nos casos de estágio não- obrigatório;
−
Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por
ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
−
Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e
obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
−
A remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.
Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente
−Acompanhar
o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a
instituição de ensino:
−Tomar
conhecimento do Termo de Compromisso;
−Orientar
e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de
Estágio;
−Preencher
−Manter
os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
contato com o Professor orientador da escola;
−Propiciar
instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social,
−Profissional
e cultural dos alunos;
−Encaminhar
relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do
−Estagiário,
à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
Atribuições do estagiário:
−Ter
assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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−Concedente
−Celebrar
340
como na instituição de ensino;
Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
−Instituição
de ensino;
−Respeitar
as normas da parte concedente e da instituição ensino;
−Associar
a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
−Realizar
e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;
−Entregar
os relatórios de estágio no prazo previsto.
Forma de acompanhamento do estágio
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador
especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades através de questionários e registros.
Avaliação do estágio
Para avaliar o estágio, o professor orientador deve observar os seguinte itens:
•Analisar
•No
em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.
que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não-
obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para
o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter
acesso a três documentos do aluno:
- rendimento e aproveitamento escolar;
- relatório elaborado pelo aluno;
- relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte
concedente.
−No
que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às
instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de
funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a
serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e
69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES E ANOS INICIAS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
1.
PRESSUPOSTOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
DA
341
ORGANIZAÇÃO
CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO
INFANTIL
E
DOS
ANOS
INICIAIS
DO
ENSINO
FUNDAMENTAL,
NA
MODALIDADE NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO
1.1. Princípios Pedagógicos
Na dimensão aqui apresentada e coerente com a política defendida para a
formação de professores, a proposta curricular tem como referência os princípios
que devem perpassar a formação inicial dos professores na contemporaneidade, a
seguir apresentados:
1.1.1. O Trabalho como Princípio Educativo
A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada numa
visão educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo, porque é
através dele que o homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa
perspectiva que incorpora a própria história da formação humana. Portanto, o
trabalho deve ser o centro da formação humana em todo o ensino médio e não
apenas naquele que tem o adjetivo de profissionalizante. Ter o trabalho como
princípio educativo implica compreender a natureza da relação que os homens
estabelecem com o meio natural e social, bem como as relações sociais em suas
tessituras institucionais, as quais desenham o que chamamos de sociedade. Assim,
a educação é também uma manifestação histórica do estar e do fazer humano que
fundamentam o processo de socialização. Como bem nos ensina Gramsci, os
fundamentos científicos da compreensão e da produção social do saber e dos
modos de produzir a vida precisam ser explicitados num projeto de educação
emancipatória. A educação estabelece as bases científicas do trabalho humano num
processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade para
inaugurar o reino da liberdade. Isso só será possível se conseguirmos compreender
o ato de estudar, de aprender e de ensinar como um trabalho condicionado pelo
modo de produzir a vida no contexto do capitalismo, mas que não poderá se
encerrar na reprodução desse sistema social, apontando para um devir, um futuro
que todos teremos que fazer nascer. Nesse sentido, o Ensino Médio tem um papel
fundamental de lapidar a formação inicial (do Ensino Fundamental), apontando as
possibilidades de aprofundamento que os jovens poderão escolher ao longo de sua
escolarização. Se pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem as
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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342
trajetórias de formação: o científico, o de profissões e o cultural, poderemos
organizar este nível de ensino apontando possibilidades que os uni quem por não
serem excludentes no espaço/tempo da escolarização, mas que poderão ser
escolhidos como forma de dedicação mais especializada, que os jovens poderão
seguir futuramente. Ou seja, poderão já no Ensino Médio vislumbrar uma dedicação
maior à compreensão das ciências de base, a uma profissão como uma forma de
conceber a ciência não desvinculada da técnica e da tecnologia e a algumas formas
de arte.
No caso do Normal, considerando que encaminhamos os jovens para a
profissão de educador, propomos um currículo que possa formá-los solidamente nos
fundamentos das diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da
educação.
O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer”
deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes
disciplinares não poderão ser independentes dos saberes profissionais. Ao ensinar
química, biologia, matemática, português, ou outra disciplina, os docentes deverão
ter presente o compromisso com aqueles conhecimentos, no sentido de que eles
serão ensinados pelos futuros professores das crianças de 0 a 10 anos de idade. Os
alunos, por sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de
aprendizagem porque estão se preparando para um trabalho com características
especiais a educação de crianças. O professor, como todo ser social, é portador de
história, carrega uma gama de sentidos e significados sociais que configuram toda
sua atividade de aprender e ensinar. Todo ser que trabalha necessita se reconhecer
no que resulta do processo criador. É um intelectual que transforma atos e objetos
no processo do trabalho de formar, ensinar, aprender e produzir conhecimentos.
Dessa forma, em qualquer proposta de formação de professores, seja inicial ou
continuada, a compreensão do objeto e do produto do trabalho do professor precisa
ser delineada. O objeto e o trabalho do professor não são coisas, são pessoas
(alunos), é o outro, é seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o professor
plasma sua subjetividade, mas trata-se sobretudo de outro ser humano. Por sua vez,
os meios de trabalho também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio
professor e a relação social, num processo de trabalho complexo e diferente do
processo de produção material, porque se inicia e se completa em uma relação
estritamente social, permeada e carregada de história, de afeto e de contradições,
características próprias das relações entre os seres humanos. Nesse sentido, o
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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343
conhecimento escolar é o núcleo fundamental da práxis pedagógica do professor. É
neste contexto histórico e social que as possibilidades de exercer seu papel
emancipador se explicitam, contribuindo para o processo de transformação social.
Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos saberes
disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isto significa
dizer que o núcleo fundamental da formação do professor pressupõe por um lado o
domínio dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por
outro, o domínio das formas através das quais se realiza este processo.
Nessa linha de considerações, o trabalho como princípio educativo no
trabalho do professor toma forma na medida em que se constitui como elemento
basilar da sua práxis. Trabalho este aqui entendido como a forma pela qual se dá a
produção do conhecimento no interior da escola.
1.1.2. A Práxis como Princípio Curricular
Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de formação de
professores, então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, o que
significa dizer que a dimensão política torna-se a chave para a compreensão do
saber e do fazer educativo. Ou seja, compreendem-se os processos de
conhecimento científico e de todos os tipos de conhecimentos a partir de sua
natureza social, como produto coletivo de relações amplas entre objeto-coletividade
e não de indivíduo-objeto, numa dimensão tipicamente individualista.
Nesse sentido, a formação do professor em si mesma já é uma práxis, porque
é uma atividade social prática, que poderá ser alienada ou consciente. Se for
alienada não atingirá a dimensão política da ação humana, divorciando ainda mais a
“teoria” e a “prática”, mesmo quando se demonstra à exaustão as utilidades dos
saberes e as formas de praticá-los. Essa ilusão é muito comum nas propostas
liberais de educação que, ao proporem a aplicabilidade da ciência como forma de
motivação para o aluno aprender, pensam que estão unindo teoria e prática, o que
contraria o conceito de práxis no sentido marxista. A práxis, no sentido que lhe
atribui Marx, não se confunde com a prática estritamente utilitária, voltada para
resultados imediatos, tal como é concebida comumente. A redução do prático ao
utilitário implica a eliminação do aspecto humano, subjetivo, em face do objeto.
Deste modo, as coisas são entendidas como se significassem por si mesmas,
independentemente dos atos humanos. A práxis marxista supera essa visão
imediata e ingênua, ao acentuar criticamente os condicionantes sociais, econômicos,
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344
ideológicos-históricos, que resultam da ação dos homens (VÁZQUEZ: 1977).
Assim compreendida a atividade humana, numa dimensão não alienada,
portanto consciente (com ciência) da natureza do processo que fundamenta o
conhecimento sobre os fenômenos sociais e naturais, a práxis é a teoria e a prática
ao mesmo tempo. Isso não significa articular a prática e a teoria. Isso significa que a
atividade humana é compreendida como teoria e prática ao mesmo tempo, sempre.
Assim, o aluno não precisa ser lembrado ou instado o tempo todo a ver a utilidade e
a aplicabilidade de qualquer conceito como forma de unir teoria e prática. Toda e
qualquer disciplina/ciência que está sendo ensinada é ao mesmo tempo teoria e
prática. Contudo, no processo de didatização, pode-se demonstrar as dimensões
dos conhecimentos através de momentos diferenciados de experiências mais
“teóricas” e/ou mais “práticas”, que só farão sentido se a práxis não for alienada e
daí sim transformar a ação humana de alienada/explorada para política/libertada.
Na organização do currículo isso se refletirá se possibilitarmos, em todas as
etapas didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes e alunos possam
enfrentar todas as dimensões do trabalho de professor como práxis, como atividade
humana, condicionada pelo modo de produção de vida predominante, mas que, por
lidar com a dimensão mais política da socialização humana, tem o compromisso
com
o futuro, com a transformação. As atividades desenvolvidas na operacionalização do
currículo como aulas, oficinas, seminários, estágios realizados nas escolas de
Educação Infantil e Ensino Fundamental e as vivências artísticas deverão propiciar a
compreensão de prática docente como práxis. Portanto, esta “prática” é teoria e
prática ao mesmo tempo, guardando a coerência com a concepção aqui explicitada.
1.1.3. O Direito da Criança ao Atendimento Escolar
Atualmente é inegável a importância do processo de formação humana das
crianças de 0 a 6 anos de idade, o que se encontra ratificado em todos os
documentos que tratam sobre o importante tema da Educação Infantil, em especial
os de ordem política e legal dentro do princípio de que a educação é um direito de
todas as crianças.
Isto afirmado, a formação dos profissionais de Educação Infantil, inclusive os
que já se encontram em plena atividade é uma demanda legítima, para que se
possa oferecer a formação mínima da modalidade normal em nível médio, sem a
qual se torna inviável cumprir os preceitos legais estabelecidos, inclusive por que tal
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
345
formação antes não era ofertada na rede pública.
Nesta linha de raciocínio é recente a preocupação com a manutenção e
desenvolvimento da Educação Infantil e de uma política de intervenção pedagógica
efetiva que priorize, via formação de profissionais especializados, o atendimento à
população principalmente a de baixa renda, em instituições públicas, com qualidade.
Sabemos que a Educação Infantil é de responsabilidade dos municípios,
porém no momento da travessia, que não é fácil, não se pode desconsiderar o
sentido da parceria e da cooperação que o poder público estadual pode e está
assumindo.
Segundo os dados do PNE (2001) em 1997, “de uma população de
aproximadamente 9,2 milhões de crianças entre 4 e 6 anos, 4,3 milhões estavam
matriculadas em pré-escolas em 1997, ou seja, 46,7% do total. Em 1998, este índice
caiu para 4,1 milhões, 44% do número total de crianças nesta faixa etária.” (BRUEL,
2002: 55)
Assim, pode-se alinhar alguns princípios em relação aos direitos das crianças,
considerando especificidades da faixa de 0 a 6 anos, para o seu atendimento
afetivo, emocional e cognitivo, os quais devem estar transversalizando a formação
dos professores, quais sejam:
•respeito
à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças
individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas,
•religiosas,
•direito
etc.;
das crianças de brincar, como forma particular de expressão, pensa-mento,
interação e comunicação infantil;
•acesso
das
crianças
aos
bens
socioculturais
disponíveis,
ampliando
o
desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à
interação social, ao pensamento, à ética e à estética;
•socialização
das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
•atendimento
aos
cuidados
essenciais
associados
à
sobrevivência
e
ao
desenvolvimento de sua identidade.
Historicamente, o atendimento às crianças de 0 a 6 anos em instituições
públicas sempre foi compreendido como um favor permeado por características de
assistencialismo. Modificar essa representação social não é tarefa fácil, uma vez que
implica assumir uma concepção de infância e de Educação Infantil as quais não
podem ser vistas de forma isolada, mas entendendo a estreita vinculação entre
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346
classes sociais e suas responsabilidades e o papel do Estado na consecução de
políticas afirmativas para a área educacional. Neste quadro de realidade, privilegiar
no currículo de formação de professores o conceito de cuidar, educar, criança e
aprendizagem, enquanto categorias que devem integrar o trabalho dos professores,
é uma necessidade fundamental, reconhecendo que o conhecimento não espelha a
realidade, mas é resultado a ser desenvolvido no saber fazer próprio dos
professores de crianças, o qual inclui não apenas criação mas, sobretudo,
significação e ressiginificação dos sentidos da existência humana e social.
2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Ao apresentar a proposta do currículo para o curso de formação de
professores de forma conjugada, ou seja, a Educação Infantil e os anos iniciais do
Ensino Fundamental, iniciamos considerando a dimensão legal que o ampara e, na
seqüência explicitando as contribuições advindas dos estudos mais recentes a
respeito do Curso de Formação de Professores, Modalidade Normal, nível médio.
Historicamente podemos situar os princípios educativos da Lei 5692/71, que
estabeleceu um modelo de educação voltado para o atendimento das demandas do
mercado de trabalho nos moldes taylorista/fordista, ou seja, apontando nitidamente a
divisão entre pensamento e ação, como mencionado anteriormente. No caso
específico da habilitação Magistério em nível de Segundo Grau, a referida lei
descaracterizou o antigo Curso Normal, introduzindo a mesma dicotomia entre a
formação geral e específica, o que já ocorria nas licenciaturas. Dessa forma, a
habilitação Magistério passou a ser “uma habilitação a mais” no Segundo Grau,
portanto, sem identidade própria. Essa desarticulação por sua vez conferiu ao Curso
de Magistério condições precárias para o exercício da docência e uma
desqualificação significativa na formação dos futuros professores. Contudo a Lei
9394/96, retomando a aprendizagem como foco de suas preocupações, confere
então, se comparada às demais legislações, um especial destaque às novas
incumbências dos professores, ampliando legalmente o atendimento à criança.
Nesse sentido, estabelece de forma incisiva a articulação entre o atendimento às
crianças de 0 a 6 anos e a educação. No seu título IV, que trata da organização da
Educação Nacional, art.º 11, considera que: “os municípios incumbir-se-ão de: (...)
oferecer Educação Infantil em creches e Pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino
Fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando
estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e
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347
com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal
à manutenção e desenvolvimento do ensino.”
No entanto, a Educação Infantil, ou seja de 0 a 6 anos, pressupõe os
processos de cuidar e educar, os quais terão implicações profundas na organização
e gestão das instituições que trabalham com crianças (creches e pré-escolas),
principalmente em sua proposta pedagógica. Considerando então que é a formação
do profissional que irá desenvolver o trabalho junto a estas instituições para marcar
a sua nova identidade enquanto diversa daquela instituição própria da família, isto
requer uma formação consistente e, sobretudo, a exigência de profissionais com
formação específica. Para tal, há que se pensar numa organização curricular que dê
conta de destacar para os professores em formação que o currículo é constituído de
conhecimentos produzidos historicamente, e como tal devem estar presentes na
formação dos professores em seu processo de escolarização. Isto significa dizer que
a produção dos saberes se faz presente em todas as etapas do processo
educacional.
Nesta perspectiva, a implantação de um currículo que contemple as duas
modalidades de formação: Educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental,
exige que tanto as políticas educacionais quanto os profissionais estejam
comprometidos na efetivação de diretrizes e ações que venham a responder aos
anseios das famílias e das crianças pequenas, assim como os aspectos didáticopedagógicos voltados exclusivamente para o atendimento às peculiaridades das
aprendizagens infantis (0 a 6 anos). No que diz respeito ao trabalho com os anos
iniciais, o entendimento quanto à organização curricular, numa perspectiva de
habilitações integradas, não poderia ser diferente. Isto é, o que foi colocado até aqui
indica como vimos que, para uma formação sólida do professor que vai atuar junto
às crianças em processo de alfabetização, é preciso considerar além dos
conhecimentos psicológicos, filosóficos e sócio-antropológicos, os conhecimentos
psicolingüísticos, pois este saber é condição sine qua non para que este professor
cumpra o seu papel de promover e ampliar o grau de letramento dos alunos.
A opção pela organização curricular do Curso de Formação de Professores,
numa perspectiva integrada, objetiva a ressignificação da oferta do curso na Rede
Estadual. ressignificar o Curso de Formação de Professores na Modalidade Normal,
atualmente, significa compreender a importância de sua oferta, ainda que transitória,
na Rede Pública Estadual. Neste sentido, faz-se necessário explicitar que a política
de expansão do Departamento de Educação Profissional estabeleceu, como critério
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348
básico, a sua oferta em locais em que ainda os dados da realidade exigirem e em
instituições comprometidas com uma formação de qualidade, o que irá ampliar a sua
oferta, não ficando restrita apenas às quatorze instituições que resistiram aos
tempos de políticas educacionais equivocadas. Isto significa dizer que “em primeiro
lugar vêm as pessoas e estas não podem ser sacrificadas em nome da
reestruturação produtiva” (FRIGOTTO, 2003).
3. PRÁTICA DE FORMAÇÃO
As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes
fragmentados nas disciplinas. São o mecanismo que garantirá um espaço e um
tempo para a realização da relação e contextualização entre saberes e os
fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento
específica. O objeto de estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo,
esse fenômeno geral será traduzido em problemas de ensino aprendizagem
contemporâneos, a partir dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da
formação.
A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800
horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE). A carga horária da
Prática de Formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo
configura-se como componente indispensável para a integralização do currículo. A
Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu
Projeto Pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela
formação do educador deverão participar, em diferentes níveis, da formação teóricoprática do seu aluno. A seguir apresentamos alguns pontos de partida como
proposta inicial, os quais poderão ser redefinidos ao longo do curso.
1. Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e
significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e
dimensões. O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos.
Isso implicará visitas às: a) creches; b) instituições que tenham maternal e préescola; c) escolas, preferencialmente na 1ª e 2ª séries.
Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar os
encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de observações, indicando
as leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato com as
instituições. As reuniões deverão acontecer também para discutir os resultados das
visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o mapeamento dos
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349
problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. Após
isso, deverão aprofundar os níveis de problematização e redefinir eixos que serão
trabalhados por todos os professores de acordo com os referenciais de suas
disciplinas, mostrando para os alunos o processo de teorização, de elaboração de
hipóteses e de reproblematização, que envolvem a prática profissional da educação.
No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de
observação, comparam com suas visões no início do ano e no final, identificando as
modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do
professor/educador.
Ressalta-se que através dessas atividades também será possível avaliar o
desempenho dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medida conseguiram
aproveitar as reflexões das disciplinas.
2. Na segunda série, pretende-se colocar os alunos em contato com situações
problemas no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências
educacionais
extra-escolares.
“A
Pluralidade
Cultural,
as
diversidades,
as
desigualdades e a educação” será o mote principal, em torno dos quais os
professores irão se organizar e encaminhar as atividades junto com os alunos. As
observações ocorrerão em: a) creches e/ou escolas regulares, que tenham um
número significativo de alunos portadores de necessidades educacionais especiais;
b) instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais como, as
APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros;
c) projetos
alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades) voltados para
crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não
governamentais e/ou prefeituras; d) projetos voltados para a educação indígena e/ou
educação do campo, caso existam nas proximidades.
As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim, todo o
conjunto das áreas da segunda série possibilitará suportes teóricos para elaboração
de roteiros de observação e investigação nestas realidades. Espera-se com essa
temática não só a ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do
professor, mas também a percepção das especificidades do ofício diante de
diferentes demandas sociais e políticas.
3. Na terceira série, o problema central será “Condicionantes da infância e da família
no Brasil e os fundamentos da educação infantil”. Justifica-se essa problemática
porque, para a formação do educador infantil, muito ainda há que se elaborar e
refletir. Nessa fase do curso, os professores terão que desenvolver atividades com
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350
esse foco. O resultado esperado é a produção de pesquisas e observações em
instituições levantando as concepções de infância, de família e de educação em
confronto na sociedade, entre os educadores, nas famílias e até mesmo entre os
docentes do curso que realizam. Outro elemento aglutinador será “Artes,
Brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições”.
Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas creches e
pré-escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sócio-psicológicos e suas
funções no desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras,
das artes, sobretudo das músicas, das danças, do teatro e da literatura, dos Contos
e da arte de contar estórias.
O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou
encontrado pronto para exemplificar.
4. Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para isso
contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental. Tendo como
pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que, na organização curricular,
dividimos as disciplinas nas diferentes áreas do conhecimento, como recurso
didático de formação, caberá aos professores criarem as condições nas
modalidades Práticas Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos
desenvolvidos nas aulas das disciplinas. Ou seja, o Estágio Supervisionado garante
a possibilidade de o aluno vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse
espaço que o futuro professor desenvolve de fato a práxis profissional, ou seja,
elabora uma prática educativa, a partir das teorias estudadas, transformando
simultaneamente as práticas e as teorias e alcançando a ação política (práxis),
entendida como a essência de toda prática educativa (Paulo Freire).
Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais
didáticos, a seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de
ensino adequadas para as crianças. Obrigatoriamente os alunos deverão fazer
primeiro o estágio com crianças de 0 a 6 anos e, na segunda fase, com crianças de
7 a 10 anos, completando assim todo o ciclo dessa fase da educação.
4-EMENTAS DAS DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e
metodologia.
Educação
Clássica:
Grécia
e
Roma.
Educação
Medieval.
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351
Renascimento e Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da
Contra-Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia
“tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da
pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982:
liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no
Brasil: características e ex-poentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências
neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico.
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a educação fundada no princípio histórico – social. Introdução à Filosofia
da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade,
historicidade e dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e
contemporânea:
• Locke (1632 – 1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento.
• Comenius ( 1592 – 1670) e Hebart (1776 – 1841): a expressão pedagógica de uma
visão essencialista do homem.
• Rousseau(1712 – 1831): oposição à pedagogia da essência.
• Dewey(1859-1952): o pragmatismo.
• Marx e Gramsci: a concepção histórico – crítica da educação.
Sugestões de conteúdos:
• O problema socrático (maiêutica, ironia, o diálogo, o problema da filosofia, o
embate com os sofistas);
• A educação e a cidade (e a comunidade);
• O problema do conhecimento. República de Platão – a “alegoria da caverna”;
• A representação do Estado (guardiões, guerreiros, trabalhadores);
• O sentido da paidéia;
• A razão educativa – natureza, dimensão epistemológica (relação entre o filósofo e
a cidade);
• Educação como pensamento do tempo;
• Aristóteles – pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao adulto;
• Cidade e a construção da ética e da virtude (pública e privada), relacionadas à
educação;
• Os humanistas e a educação;
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352
• A educação da razão pela razão (Descartes);
• O conhecimento como ousadia – Kant e os inimigos da razão;
• Educação e cidadania Rousseau (Emílio);
• A descoberta da infância e a formação do cidadão republicano;
• A tensão da relação educativa entre liberdade e autoridade;
• Ciência, saber humano e ação – o positivismo e as idéias socialistas;
• Os socialistas utópicos e a educação – modificação antropológica, educação,
sociedade, educação e política;
• O século das crianças, das mulheres, das massas e da técnica – transformações
educativas no Brasil do séc. XX;
• Influência de John Dewey – análise do Manifesto dos Pioneiros: concepção
filosófico-educacional a sua importância;
• Fanatismo, intolerância, ignorância, autoridade da razão, tradição;
• As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira;
• Educação, ciência e tecnologia;
• Relações entre educação, trabalho e desemprego estrutural;
• A dimensão política da educação no século XXI;
• O professor como pesquisador e intelectual.
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um
fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia.
Os diferentes olhares sobre a educação. Educação em diferentes formações sociais.
Educação na teoria de Durkeim. Educação na teoria de Karl Marx. Educação na
teoria de Weber. Educação na teoria de Gramsci. Educação na teoria de Florestan
Fernandes. Educação e a industrialização. Relação entre saber e poder. Educação
dentro e fora da escola. Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social.
Bordieu: educação e reprodução cultural. Escola no Brasil. A educação como fato
social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e
consciência coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. Gênero e a
educação. Desigualdades de acesso à educação. Educação escolar e exclusão
social. Educação como fator essencial e constituitivo do equilíbrio da sociedade. A
educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da democracia. Crítica
a essa visão teórica.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
353
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação;
Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia
contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental; Psicanálise e educação. O
sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da
criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente.
Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os
aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
EMENTA: Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a EI e
seus
aspectos
constitutivos
(sócio-demográficos,
econômicos
e
culturais).
Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências -Antropologia,
Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade.
Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais
e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de educação préescolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de Educação Infantil no Brasil.
As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica.
TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento
integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade.
Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o
papel
das
interações
(adulto/criança
e
criança/criança).
Articulação
cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o
brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da
subjetividade da criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação
inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do processo
educativo: o trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento,
organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão
democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI
e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas
pedagógicas para a EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos
de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas
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354
municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração,
interpretações e implicações para as instituições.
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
EMENTA: Reflexão crítica de questões ético políticas e educacionais na ação do
educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais.
A proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para
todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais.
Conceito, legislação, fundamentos históricos, sociopolíticos e éticos. Formas de
atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a
comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências. As especificidades de
atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e
apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no
contexto escolar. Flexibilização curricular, serviços e apoios especializados. Áreas
das deficiências: mental, física neuro-motor, visual, da surdez, das condutas típicas,
da superdotação e altas habilidades.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO.
EMENTA: Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais. Níveis e
modalidades de ensino. Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas
públicas: Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise
da política educacional para a Educação Básica Nacional, Estadual e Municipal.
Políticas para a Educação Básica. Análise da política educacional para a Educação
Básica Nacional, Estadual e Municipal. Apresentação e análise das Diretrizes
Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros
Curriculares
e
temas
transversais.
Financiamento
educacional
no
Brasil.
Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na Educação Básica. O
trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica. O trabalho
pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais. Os paradigmas educacionais e sua
prática pedagógica. Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e
ensino. O currículo e a organização do trabalho escolar.
LITERATURA INFANTIL
EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil . A primeira Leitura.
Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
355
oral -o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de histórias;
Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles, Sidónio Muralha e outros.
Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A formação do conceito de infância no
educador: Lygia Bojunga Nunes, Ana Maria Machado e outros. Os clássicos
reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.
METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO
EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do
professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições
das diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguistica,
Psicolingüística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e
Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua
Portuguesa,
da
Alfabetização
e
do
Letramento.
Considerações
teórico-
metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento. Conteúdos
Básicos: linguagem e sociedade; concepção de linguagem, de linguagem escrita, de
alfabetização e de letramento; concepção de ensino e de aprendizagem; teorias
sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; concepção
de variação linguística; conceito de texto, de leitura e de escrita; padrões silábicos
da língua; tipologia textual e funções da linguagem; processo de avaliação; história
da escrita; análise crítica dos processos de alfabetização; noções básicas e fonética;
características
do
sistema
gráfico
da
língua
portuguesa;
procedimentos
metodológicos; leitura e interpretação; produção e reescrita de textos; análise
linguística; atividades de sistematização para o domínio do código; análise crítica
dos PCNs e dos RCNEI; análise crítica dos diferentes programas de alfabetização
desenvolvidos no Brasil; análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e
ensino da língua portuguesa; o papel da escola como promotora de alfabetização e
letramento; como alfabetizar letrando.
METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
EMENTA: Concepções de ciência e de conhecimento matemático das Escolas
Tradicional, Nova, Tecnicista. Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica.
Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou
tendências
em
Educação
Matemática.
Conceitos
matemáticos,
linguagem
matemática e suas representações. Cálculos e/ou algoritmos. Resolução de
problemas. Etnomatemática. Modelagem matemática. Alfabetização tecnológica.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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356
História da matemática. Jogos e desafios. Pressupostos teórico-metodológicos da
alfabetização matemática.
METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
EMENTA: História e memória social. As finalidades do ensino de História na
sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a
construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da
noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes
históricas . Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do
Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica
do material didático.
METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
EMENTA: Concepções de Geografia -a Geografia como Ciência. Compreensão do
espaço
produzido
pela
sociedade
(espaço
relacional).
Aspectos
teóricos
-metodológicos de ensino da geografia. Objetivos e finalidades do Ensino da
Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação
Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do
Estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas). Relação entre
conteúdos, método e avaliação. Os conteúdos
básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais. Diferentes tendências da
Geografia. Bibliografia e concepção de Geografia como ciência. Análise crítica e
elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais. Análise
crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
EMENTA: O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que
possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia
para a vida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem
integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações
ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos.
O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O
papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e
informal de ciências.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
357
METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE
EMENTA: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como
trabalho,
como
expressão.
Estudos
das
diferentes
concepções
de
arte.
Conhecimento, trabalho e expressão, sua relação com o ensino. Estudo das
tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase nos
marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e
prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da música, da
dança e do teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a
Educação Infantil e Anos Iniciais. Abordagens metodológicas para o ensino de artes.
A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades
artísticas como instrumental para a Educação Infantil e Anos Iniciais.
METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
EMENTA:
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos
domínios motor, cognitivo e afetivo - social do ser humano. Desenvolvimento motor e
aprendizagem motora. A Educação Física como componente curricular. A cultura
corporal de movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de
movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade.
PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)
EMENTA: Sentidos e significados do trabalho docente. Pluralidade cultural, as
diversidades, as desigualdades e a educação. Condicionantes da infância e da
família no Brasil e a organização da educação. A ação docente, as práticas
pedagógicas e a formulação da didática na Educação Infantil e nos anos iniciais do
Ensino Fundamental. Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa.
5. AVALIAÇÃO ESCOLAR
Pensar a avaliação na proposta do Curso de Formação de Docentes –
Normal, em nível médio, cuja organização curricular toma como princípios o
trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, é um desafio. Ao mesmo tempo
apresenta-se como uma possibilidade de mudança dos processos avaliativos
norteados por teorias pedagógicas não críticas. É um desafio porque exige
fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios curriculares que embasam
a proposta do curso, e, sobretudo, outra prática pedagógica. Prática aqui entendida
não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva, porém como práxis.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
358
Por outro lado, ter o trabalho como princípio educativo e como princípio
pedagógico na Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em nível médio, significa assumir que o trabalho, tanto na sua
forma ontológica, quanto histórica, é produção humana e elemento de mediação da
relação homem-homem e homem-natureza. Alem disto, é o princípio do trabalho e
da tecnologia, entendida como construção histórico-social, integrados ao da ciência
e da cultura, que nesta proposta contextualiza as ações metodológicas que
perpassam a prática do professor, em relação ao desenvolvimento do processo
ensino e aprendizagem e, portanto, do processo de avaliação da aprendizagem dos
alunos.
Nesta perspectiva, é importante assinalar que a avaliação da aprendizagem
se reveste de outro sentido, quando integrada aos pressupostos da proposta
pedagógica que considera o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer
relações entre o conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, a qual se
distancia de uma avaliação concebida numa matriz teórica tradicional e positivista.
A partir deste conjunto de idéias, o pano de fundo para rearticularmos as
ações de caráter teórico-metodológicos válidas para a avaliação escolar é o de nos
questionarmos: Que avaliação pratica a escola? Que concepções norteiam esta
prática? Que avaliação deve nortear as ações da escola numa perspectiva históricosocial e dialética?
Para tanto, há que se situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a
escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas
avaliativas e, assim, estabelecer relações com estas mesmas práticas. É fato que
vivemos numa sociedade capitalista e, por assim ser, a escola não é alheia a ela,
haja vista que as suas práticas pedagógicas e o processo de avaliação da
aprendizagem se expressam pelas determinações de adaptação à estrutura
organizativa desta sociedade, considerando que “capitalista é aquela sociedade cujo
objetivo fundamental é produzir para acumular, concentrar e centralizar capital. Não
são, portanto, as necessidades humanas, individuais ou coletivas, a prioridade e
nem as pessoas” (FRIGOTTO, 1996).
Portanto, as ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o
professor considera o aluno como “indivíduo” que pode e deve, com o seu próprio
esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida, de empregabilidade,
visando sempre o mercado de trabalho.
No âmbito desta compreensão, as ações pedagógicas orientadas por esta
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
359
concepção de mundo e de homem, e a prática da avaliação escolar se configuram
uma dimensão marcadamente autoritária, de controle, tal como exige esta
sociedade. A avaliação vista neste enfoque passa a ser um instrumento
disciplinador, classificatório e de ensino e avaliação escolar já aqui assinalada
anteriormente, ou seja, aquele discriminatório.
No entanto, se nos remetermos à perspectiva que considera o aluno não
como um indivíduo, mas como “sujeito histórico”, capaz de estabelecer relações
entre os modos como o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho
através do conhecimento, certamente a prática do professor será outra diversa e
distante
de
ser
utilizada
como
instrumento
disciplinador,
classificatório,
discriminatório e excludente.
Assumir esta postura diferenciada confere outro sentido ao processo de
avaliação
escolar,
com
seus
profissionais
assumindo
um
posicionamento
pedagógico diferente, o qual orienta as suas ações a partir de uma perspectiva
crítica de educação, e assim desvelando para o aluno a sua condição de sujeito
histórico, capaz de atuar a favor da transformação da sociedade capitalista,
podendo-se armar que “a escola que persegue uma pedagogia com base nesses
princípios não é somente uma escola ativa, é também viva e criadora. A escola viva
e criadora não pretende desenvolver competências como mecanismos de adaptação
à realidade dada...” (RAMOS, 2004).
Neste sentido, a escola deve ser propositiva, em relação à concepção
assumida em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a
capacidade de pensar criticamente a realidade e, a partir dela, construir explicações
possíveis, estabelecer relações que lhes dê a condição de atuar política e
produtivamente de modo a transformar a realidade.
Pode-se concluir rearmando que caminhar nesta perspectiva significa
abandonar ações e práticas avaliativas revestidas de caráter autoritário e
discriminatório ainda presentes no cotidiano da escola, para assumir uma avaliação
formativa, inclusiva, isto é, que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas
pedagógicas, priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos.
TÉCNICO EM INFORMÁTICA
JUSTIFICATIVA
O Curso Técnico em Informática visa o aperfeiçoamento na concepção de
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
360
uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como
princípios que sintetizem todo o processo formativo.
Os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os
saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado,
há disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o estudante
se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação
consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática enfatiza
o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de
uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
A área de informática está no quotidiano do trabalho em todos os setores
econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos
serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do sistema.
Por outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as pessoas. Assim
é uma área que demanda permanente atualização e apresenta uma crescente
exigência de trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos
últimos anos, criando a necessidade de profissionais de diversos níveis com
capacidades para criar, especificar e manter funcionando sistemas computacionais
de tamanhos e características variadas. Profissionais de nível técnico na área de
informática são importantes na disseminação e popularização da mesma.
Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não
escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior e que pretende ingressar
no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no
curso técnico subseqüente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido.
OBJETIVOS
•Organizar
experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que
vivem;
•Oferecer
um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral
e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos
como a inserção no mundo do trabalho;
•Articular
conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•Oferecer
361
um conjunto de experiências teórico-práticas na área de informática com a
finalidade de consolidar o “saber fazer”;
•Formar
para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade social,
econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de forma ética
como sujeito histórico;
•Proporcionar
a formação de um profissional capaz de identificar os elementos
básicos da informática, os sistemas operacionais, as diferentes linguagens de
programação e os elementos de qualidade de softwares, multimídia, conhecimento
técnico para aperfeiçoar e desenvolver a automação das tarefas relacionadas ao
cotidiano da vida profissional;
•Preparar
profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter projetos de
softwares simples;
•Fornecer
ao educando a competência para preparar o ambiente computacional para
instalação/operação de sistemas;
•Formar
profissional com competência para especificar sistemas computacionais;
•Destacar
em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos
e do equilíbrio ambiental.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
Domina conteúdos e processos básicos relevantes do conhecimento
científico, tecnológico, cultural e das diferentes modalidades de linguagem
necessárias
para
a
autonomia
intelectual
e
moral,
compreendendo
as
transformações históricas, econômicas, políticas e sociais de forma a proceder
orientado por valores democráticos e solidários que fundamentam o agir ético no
exercício da cidadania e na intervenção no mundo do trabalho com competência
profissional técnica para empregar ferramentas de informática e prestar suporte na
utilização destas, interagindo com outros profissionais colaborando na solução de
problemas técnicos da área.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
1 - ANÁLISE E PROJETOS
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362
Carga horária total: 160 h/a
Teoria: 80 h/a
Prática: 80h/a
EMENTA
Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados;
Análise e Desenvolvimento de Sistema.
CONTEÚDOS
•
Fases da concepção de projetos;
•
Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de
desenvolvimento;
•
Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e
fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de informações;
•
Ciclo de vida de sistemas;
•
Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;
•
Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;
•
Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;
•
Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;
•
Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de
informatização;
•
Ferramentas para desenvolvimento de projetos;
•
Diagrama de Entidade e Relacionamentos (DER); Diagrama de Fluxo de
Dados (DFD);
•
Criação de dicionários de dados;
•
Especificação de processos; Objetivo e importância dos relatórios de
sistema;
•
Apresentação de projeto final;
•
Ferramentas de modelagem de sistemas.
BIBLIOGRAFIA
CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental, Editora Interciência, Rio
de Janeiro, 2000.
DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo:
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
363
Editora Campus, 1989.
DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ.
LTC, 1994.
GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC,
1983.
GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto
Alegre: Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).
CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a
Objeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.
NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas
Florianópolis Visual Books 2003.
POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de
Janeiro. Ciência Moderna, 2002.
2 - BANCO DE DADOS
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 40 h/a
Prática: 40h/a
EMENTA
Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados.
Mecanismos de acesso e consulta.
CONTEÚDOS
Conceitos e características;
Tipos de Banco de Dados;
Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados;
Modelo de Dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;
Modelo de Entidades e Relacionamentos, conceitos e arquitetura;
Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos;
Linguagem de Consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;
Conexões com o banco de dados.
BIBLIOGRAFIA
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
364
MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.
SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. Bancos de Dados. Edgard
Blucher. 1 ª EDIÇÃO.
DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.
ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados.
Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.
3 - FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA
O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho
como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no
mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do
trabalhador.
CONTEÚDOS
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e sub-emprego;
processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho;
Qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração:
teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
365
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:
Melhoramentos, 1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de
Janeiro:
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução
Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos.
N.38. São Paulo: Ática, 1991.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
4 - FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 40 h/a
Prática: 40h/a
EMENTA
Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e
Software, Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e
Evolução das arquiteturas.
CONTEÚDOS
− Histórico
e evolução dos computadores;
− Conceitos
− Tipos
de sistemas e linguagens;
− Entrada,
− Bit
de hardware e software;
processamento e saídas de dados;
e bytes e seus múltiplos;
− Sistemas
Numéricos e sua representação;
− Dispositivos
− Tipos
de entrada e saída;
de armazenamento;
− Classificação
− Modelos
de computadores;
de sistemas digitais: Unidades de Controle e Processamento;
− Conceitos
básicos de arquitetura: Endereçamento, tipo de dados, conjuntos
de instruções e interrupções;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
− Organização
366
de Memória;
− Processamento
− Desempenho
paralelo e Multiprocessadores;
de arquiteturas de computadores.
BIBLIOGRAFIA
GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de
Sistemas Operacionais. Editora LTC.
MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.
MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron
Books. 2000.
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.
MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.
TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes.
Editora Yalis.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. SagraDC Luzzatto.
5 - INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 20 h/a
Prática: 60h/a
EMENTA
Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração
Eletrônica, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.
CONTEÚDOS
Uso
adequado do teclado (Noções de Digitação);
Introdução
ao sistema operacional;
Manipulação
Configuração
Instalação
de arquivos e pastas;
de componentes do sistema operacional;
de programas;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Manipulação
Editoração
Criação
367
de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;
Eletrônica;
e formatação de textos;
Configuração
e layout de páginas;
Tabelas;
Mala
direta;
Impressão
Revisores
Criação
de arquivos;
ortográficos e gramaticais;
e formatação de planilhas;
Fórmulas
e funções; Classificação, filtro e totalização de dados; Gráficos;
Utilização
de programa de apresentação.
BIBLIOGRAFIA
MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª
ed - São Paulo, ed. Érica 2003.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português.
3ª. Edição. Editora Nobel.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.
6 - INGLÊS TÉCNICO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA
Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua
inglesa.
CONTEÚDOS
−Textos
diversos de informática;
−Vocabulário
−Utilização
−Regras
de termos de hardware e software;
de dicionário e manuais técnicos de informática;
gramaticais mais comuns.
BIBLIOGRAFIA
BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de
des(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
368
Estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.
CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à
organização dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo.
Curitiba: mimeo, 2004.
STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e
pesquisa na área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de
Brasília, 2003.
7 - INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
Carga horária total: 240 h/a
Teoria: 120 h/a
Prática: 120h/a
EMENTA
Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos
(Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.
CONTEÚDOS
•Histórico;
•A
comunicação na Internet.;
•Tipos
de conexão, banda estreita e banda larga;
•Protocolos
da Internet (família TCP/IP e www);
•Navegadores;
•Mecanismo
•Correio
•Fórum
de busca;
eletrônico;
de discussão;
•Layout,
desenvolvimento e design;
•Linguagem
para desenvolvimento de aplicações WEB;
•Organização
de páginas estáticas e dinâmicas; Servidor de base de dados;
•Ferramentas
de acesso à base de dados;
•Segurança
•Estilos
do usuário e proteção de dados;
de páginas.
BIBLIOGRAFIA
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
369
ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet E Redes
Corporativas. Editora Brasport.
ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi.
Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e
Java. Editora Pearson/Prentice Hall.
BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.
DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.
JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.
MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional Aprenda a Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com
Padrões de Projeto. Novatec.
NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência
Moderna.
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de
Dados: Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.
SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à Rede Internet e seu Uso, São
Paulo; ed Edgard Blucher.
TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web.
Campus.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
8 - LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Carga horária total: 240 h/a
Teoria: 120 h/a
Prática: 120h/a
EMENTA
Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de
representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas
de
controle.
Conceitos
de
linguagens
de
programação
desenvolvimento.
CONTEÚDOS
•Etapa
para resolução de um problema via computador;
•Conceitos
básicos;
e
ambientes
de
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•Seqüência
•Conceitos
lógica;
de tipos de dados e instruções primitivas;
•Operadores
•Variáveis
•Tabela
370
matemáticos;
e constantes;
verdade;
•Representação
e implementação de algoritmos;
•Pseudocódigo;
•Regras
para construção de algoritmos;
•Comandos
•Estrutura
•Teste
de entrada e saída;
de controle (seqüencial, condicional e repetição);
de mesa;
•Implementação
•Conceitos
de algoritmos;
e operações com arquivos;
•Modelo
de programação;
•Sintaxe
da Linguagem de Programação;
•Organização
do código, modularização;
•Elementos
de controle;
•Operações
e propriedades;
•Fase
de desenho e fase de execução;
•Tipos
de controles;
•Dados,
escopo de variáveis e constantes;
•Mecanismos
•Funções
e procedimentos;
•Detecção
•Erros
de programação;
e prevenção de erros de sintaxe;
semânticos;
•Criação
da interface;
•Geração
de Relatórios;
•Orientação
a Objetos.
BIBLIOGRAFIA
BOENTE Alfredo. Construindo
Programação. Brasport.
algoritmos
computacionais:
Lógica
de
CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning
(Pioneira).
FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
371
construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.
MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação em computadores. Editora Érica. 2002.
SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.
SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio
Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.
XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.
ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C.
Thonson. 2000.
9 - MATEMÁTICA
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA
Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de
procedimentos matemáticos na resolução de problemas.
CONTEÚDOS

Operações básicas;

Frações;

Expressões numéricas;

Potências;

Radiciação;

Trigonometria;

Equações do Primeiro Grau;

Equações de segundo Grau;

Regra de três simples;

Logarítimos;

Matrizes.
BIBLIOGRAFIA
GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione,
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
372
1999.
MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora
Ática, 2003.
10 - PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de
coletas de dados.
CONTEÚDOS
−Conceitos
de metodologia científica;
−Tipos
de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;
−Tipos
de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;
−Leitura
e interpretação de texto;
−Resumos,
−Resenhas
−Coleta
de dados - questionário, entrevista e formulário;
−Normas
−Etapas
e Relatórios;
da ABNT;
de um Projeto de Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore. 2006.
11 - REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
Carga horária total: 160 h/a
Teoria: 80 h/a
Prática: 80h/a
EMENTA
Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
373
Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,
protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de
segurança em redes de computadores.
CONTEÚDOS
 Histórico
e evolução dos Sistemas Operacionais;
 Introdução
 Tipos
aos Sistemas Operacionais;
de Sistemas Operacionais;
 Estruturas
de sistemas Operacionais;
 Serviços
e chamadas de um sistema operacional;
 Conceito
de processo;
 Conceitos
 Tipos
de transmissão de dados;
 Largura
de banda;
 Conceito
 Meios
de transmissão de dados;
de modulação e multiplexação de dados;
de transmissão;
 Equipamentos
de rede;
 Conceito
de redes LAN e WAN;
 Modelos
de Referência OSI;
 Protocolos
de comunicação em redes;
 Endereçamento
 Cabeamento
 Instalação
IP;
estruturado;
e configuração de rede.
BIBLIOGRAFIA
CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora
Digerati / Universo de livros.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora
Artmed.
DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora
AXCEL.
DEITEL Choffnes. Sistemas Operacionais. Editora Person.
FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com
PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.
GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
374
Sistemas Operacionais. Editora LTC.
GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede,
Thomsnon. 2003.
GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.
GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa.
Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.
MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em
Ação. Editora LTC. 2006.
MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora
Novatec.
NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em
Ambientes Cooperativos. Editora Novatec.
STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados.
Editora Alta Books.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.
TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos
e Implementação. Editora Bookman.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.
12 - SUPORTE TÉCNICO
Carga horária total: 160 h/a
Teoria: 100 h/a
Prática: 60h/a
EMENTA
Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,
periféricos e software.
CONTEÚDOS
•
Alimentação;
•
Montagem e configuração de computadores;
•
Instalação de Sistemas Operacionais e aplicativos;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Conexão e configuração de periféricos;
•
Diagnóstico de defeitos e erros.
375
BIBLIOGRAFIA
TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.
TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.
Roteiro para elaboração do Plano de Estágio não obrigatório
Identificação da instituição de ensino
COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO
NORMAL E PROFISSIONAL
Rua 19 de Dezembro, 1001 – Centro. Fone/fax (43) 534 1166 – CEP 86430-000
NRE – 17 Jacarezinho. 2430 - Santo Antônio da Platina – Paraná
Identificação do curso e eixo tecnológico
Técnico em Informática: Integrado, Subsequente e Proeja
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação
Professores orientadores
Alessandra Guimarães Barbosa de Souza
Monalize Marta Moreno
Justificativa
O estágio é um momento de fundamental importância no processo de
formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante
vivenciar o aprendido na escola, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas
que compõem o currículo escolar, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o
nível de consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode
perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação no
campo de trabalho.
O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno
antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
376
sobre” para o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e
prático em confronto com a realidade.
Objetivos do estágio

Aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho;

Criar oportunidade de exercitar a prática profissional;

Enriquecer e atualizar a formação educacional desenvolvida no curso de
Informática.
Atividades de estágio
As atividades devem possibilitar:
XII.
a integração social;
XIII.
o uso das novas tecnologias, principalmente na área do curso:
Informática;
XIV.
produção de textos;
XV.
aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
XVI.
aperfeiçoamento da oralidade;
XVII. compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:
planejamento,
XVIII. organização e realizações de atividades que envolvam rotina
administrativa,
XIX.
documentação comercial e rotinas afins.
Atribuições da instituição de ensino:

Indicar o professor orientador, responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades de estágio;

Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

Celebrar
Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após
firmado o Termo de Convênio, autorizado pelo Sr. Governador.
Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio:
V. elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;
V. organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de
cada aluno;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
377
VI. manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo
estágio na parte concedente;
VII.
explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de
estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;
VIII. planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;
IX. realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de
Compromisso, mediante relatório;
X. zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
XI. orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
XII.
orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às
normas de realização do estágio;
XIII. solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
XIV. realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições
de funcionamento do estágio;
XV. orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- às normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para
elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.
Atribuições da parte concedente:

celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de
ensino;

celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;

a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário,
para
simultaneamente;
orientar
e
supervisionar
até
10
(dez)
estagiários
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

378
contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo
de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não- obrigatório;

entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião
do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia
e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis)
meses;

a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.
Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente
e a instituição de ensino:

tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de
Estágio;

preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

manter contato com o Professor orientador da escola;

propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social,

profissional e cultural dos alunos;

encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do

estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
Atribuições do estagiário:

ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como na instituição de ensino;

celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a

instituição de ensino;

respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas,

mas não previstas no plano de estágio;

entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
379
Forma de acompanhamento do estágio
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador
especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades através de questionários e registros.
Avaliação do estágio
Para avaliar o estágio, o professor orientador deve observar os seguinte itens:

analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.

No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio nãoobrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não
para o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador
precisa ter acesso a três documentos do aluno:
- rendimento e aproveitamento escolar;
- relatório elaborado pelo aluno;
- relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte
concedente.

No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas
às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as
condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua
continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da
Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e
do Adolescente.
Técnico em Recursos Humanos
JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Recursos Humanos visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo
formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma
formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
380
que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por
outro lado introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico”
para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela
interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A proposta de formação de técnicos para a área de gestão de recursos
humanos justifica-se pela crescente complexidade que a envolve. Sendo ela, hoje, o
ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de profissionais
competentes e habilitados com as principais metodologias, técnicas e instrumentos
de gestão. Além de corresponder com postura adequada aos novos desafios
trazidos pela sociedade da informação onde a mudança é uma constante e incide de
diferentes formas no processo de inclusão, desenvolvimento e adequação dos
recursos humanos nas organizações.
A Escola Pública é a mais importante porta de entrada para uma parcela da
população jovem que concluiu o ensino médio e que não escolheu ou logrou
continuar seus estudos a nível superior. Para os que pretendem ou necessitam
ingressar no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as
possibilidades tem no curso técnico subseqüente a oportunidade de fazê-lo em
tempo reduzido. Para esta população, pelo menos provisoriamente, o curso médio
subseqüente qualifica o ponto de chegada do processo formativo, ampliando-lhe as
possibilidades. No entanto, esta formação não pode, sob nenhuma justificativa,
reduzir a qualidade da formação. Estes jovens incorporados ao mercado do trabalho
com sua formação fundada no conhecimento científico e tecnológico, domínio da
dinâmica cultural dos diferentes setores da sociedade, compromisso ético e
perspectiva cidadã poderão garantir para si e para sua comunidade uma melhor
participação nos benefícios produzidos historicamente pela humanidade.
OBJETIVOS
a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem;
b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a
formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção no
mundo do trabalho.
c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos estabelecendo uma
abordagem integrada das experiências educativas.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
381
d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de
recursos humanos com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.
e. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento
de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na
área de recursos humanos.
f. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e
promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e
na sociedade na qual está inserido.
g. Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições
públicas e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na
área de administração de pessoal.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,
tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere
autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no
mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência
democrática. Tem formação teórico-prática para apoiar ações de planejamento,
organização, controle e tomada de decisão na área de recursos humanos do setor
público e privado realizando as rotinas trabalhistas com atendimento à legislação
vigente, procedimentos de seleção e avaliação de pessoal, análise de cargos e
funções e organização de estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoal
utilizando-se de instrumentos técnicos e equipamentos informatizados.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
1 - DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Relações de trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
382
sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.
CONTEÚDOS:
• História da Legislação do Trabalho e sua Razão de Ser;
• Legislação Trabalhista;
• Sindicatos - Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho;
• Processos Trabalhistas: Características das Demandas Judiciais, partes e
substitutos;
• Legislação Previdenciária;
• Reflexos Legais, Assédio Moral e Sexual (OIT);
• Restrições Legais às Políticas de RH: a Regulação do Mercado de Trabalho.
BIBLIOGRAFIA
BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro,
Forense, 1988.
CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN:
Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.
COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código
Penal. São Paulo: Saraiva, 1987.
GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985.
LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo:
Saraiva, 1962.
NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio
de Janeiro: Aide, 1991.
NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989.
OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional. Rio
de Janeiro: Freitas Bastos, 1952.
PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal
Econômico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1973.
_____. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1978.
_____. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973.
_____. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed.
Revista dos Tribunais, 1972.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
383
_____. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972.
PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1973.
2 - FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas. Gerenciamento de
necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e avaliação
de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho.
CONTEÚDOS
•Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal.
•Aspectos gerais; importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes;
•Evolução do treinamento empresarial;
•Atribuições e organização de um órgão de treinamento;
•Legislação relativa ao treinamento;
•Políticas de capacitação de recursos humanos;
•Papel da capacitação na empresa e na sociedade;
•Educação e treinamento;
•Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;
•Levantamento de necessidades de treinamento;
•Elaboração de programas de treinamento;
•Desenvolvimento de planos de treinamento;
•Programas de cursos: cronogramas
•Registro e controle de cursos
•Técnicas e recursos utilizados;
•Tecnologia moderna e a capacitação;
•Recursos complementares a capacitação;
•Treinamento Técnico e Administrativo;
•Treinamento de Estagiário
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
384
•Treinamento Introdutório
•Formação Profissional
•Treinamento e desenvolvimento gerencial
•Formação e aperfeiçoamento de instrutores
•Sistema de avaliação do treinamento
IX- Conceito de Avaliação do Desempenho;
X- Avaliação do Desempenho versus Avaliação e Gestão de Competências.
XI- Avaliação do desempenho como processo
XII- Objetivos da Avaliação do Desempenho;
XIII- Intervenientes e Responsáveis pela Avaliação;
XIV-Principais etapas de um Processo de Avaliação do Desempenho;
XV- Da Avaliação de Competências à Gestão das Competências: Definição de
Competência. Atitudes, Personalidade e Competência. Competência e
Desempenho. Identificação e Avaliação das Competências. Identificação das
Competências. Fatores determinantes do Desempenho Humano. Avaliação
das Competências Individuais;
XVI-Métodos de Avaliação do Desempenho: Métodos Tradicionais, Métodos
Modernos e Métodos Mistos. Conseqüências da Avaliação do Desempenho.
Conseqüências para as Pessoas Avaliadas. Conseqüências para os
Avaliadores. Conseqüências para a Organização;
XVII-
A Cultura Organizacional, a Gestão e a Avaliação das Competências;
XVIII-
Concepção e Elaboração de um Plano de Avaliação: Definição das
principais etapas. Instrumentos de Diagnóstico. Definição dos Métodos
(vantagens e limites de cada método);
XIX-Análise e Avaliação do Plano

Avaliando e Descobrindo a Produtividade do Trabalhador;

Incentivos: Remuneração Fixa ou Variável;

Incentivos: Remuneração Relativa e Torneios;

Benefícios, Aposentadoria Complementar e Participação Acionária;

Incentivos baseados em Senioridade;

Competição pelos Talentos: Políticas em Relação a Ofertas Externas;

Trabalho em Grupo (team production);

Tarefas, Autoridade e Delegação (empowerment);
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
385
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa:
Ed McGrawHill, 1996.
BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho.
Lisboa: Silabo, 2000.
DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.
LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo:
Editora Atlas, 1998.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São
Paulo: Editora LTr, 2004.
WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos.
São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível
em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>
3 - FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
A perspectiva ontológica do trabalho: O trabalho como condição de
sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho:
Mudanças no mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e
do trabalhador. Relações sociais e ética: padrões valorativos, determinismo da
produção, responsabilidade social e cidadania, determinantes culturais, tradição e
negócios; padrões de comportamento profissional; desempenho profissional e
cultura. A ética nas relações de trabalho.
CONTEÚDOS
• O trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e
humanização.
- Perspectiva histórica:
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
386
- Diferentes modos de produção,
- Industrialismo,
- Alienação e exploração de mais valia,
- Emprego, desemprego e subemprego;
- Organizações dos trabalhadores;
• O papel do estado na proteção aos incapacitados.
•
Código de Ética Profissional: Análise e Definições da Profissão; Prescrição
Normativa de Conduta;
•Situações Concretas, o Comportamento do Profissional e do Indivíduo, a Ética
do Administrador, Gerente ou Gestor (de Dados, de Pessoas, de Recursos
ou de Informações);
•Crise de Valores, Imperícia, Negligência, Fraudes de Qualidade e Quantidade
Desvios de Conduta x "Normalidade" de Conduta, Permissividade, Valores
Individuais, Valores Predominantes ou "Gerais"; Conflito de Interesses,
"Insider Information", "Insider Trading", Eleições com Governos, Relações
com
Partidos
Políticos
e
com
Políticos,
Relações
com
Agentes
Fiscalizadores;
•Padrões de Qualidade, Monitoramento da conduta Ética, Controle Interno,
Códigos Internos de Conduta das Organizações;
•Legislação e Normas Éticas Profissionais.
BIBLIOGRAFIA
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
387
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
4 - FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas
que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade
cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e ampliação
de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social, de
raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural
e as políticas públicas.
Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas
Organizações.
CONTEÚDOS
•Conceitos de Sociedade Complexa, Diversificada, Desigual, Multirracial e
Pluriétnica;
•Descontinuidades da Modernidade e Tensões Sociais, Políticas e Culturais
Contemporâneas;
•Liberdade e Igualdade na Formação da Esfera Pública. Indivíduo, Sociedade e
Ação Coletiva;
•Importância da Cultura e a Questão das Identidades;
•Tradição, Valores e Ordem Moral;
•Diversidade Cultural e Multiculturalismo;
•Globalização e Cultura: Conectividade, Mediação e Comunicação;
•Cidadania, Expansão dos Direitos (civis, sociais e políticos), Movimentos
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
388
Sociais, ONGs e Grupos Minoritários;
•Política da Diferença e as Relações de Raça, Gênero, Etnia, Preferência
Sexual, etc;
•Legislação e Políticas de Inclusão e de Exclusão (preconceitos, segregações,
e discriminações);
•Legitimidade dos movimentos sociais.
•
Conceito de organização
•
Tipos de organizações
•
Dinâmica das organizações,
•
Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho
•
Instituições e organizações
•
Concepções de sociedade
•Sociedade; a Produção e Distribuição de Bens em Sociedade, a Conotação
Moral e a Ética;
•
Dominação, Poder e Racionalidade Burocrática
•
Novos formatos organizacionais;
•
Competitividade e sobrevivência no contexto atual
•
Liderança
•
Comunicação no trabalho.
•
Indivíduos e Organizações
•
Relações de Poder
•
Hábitos
•
Relações interpessoais
•
Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional.
•
Capital Social e Cultural.
•
Cultura, Identidade e Estilo de Vida.
•
Dinâmicas das Organizações: continuidade e ruptura.
BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia.
Ed. Nacional, 1961.
COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros
técnicos e científicos Ed., 1977.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
389
FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.
GIDDENS, Anthony. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora da
UNESP, 1991.
_____. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro:
Record, 2002.
LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.
LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.
QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São
Paulo: Ed. Moderna, 1995.
REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar
Ed., 1973.
SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo:
Edusp/Estação Ciência, 1996.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.
CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro:
Zahar, 1973.
DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São
Paulo: Abril Cultural, l980.
OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea.
Petrópolis: Vozes, 2000.
PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.
ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das
letras. 1993.
SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
5 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
390
EMENTA
Fundamentos
da
administração.
Principais
abordagens
teóricas.
Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de
Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas
utilizados pelo Marketing.
CONTEÚDOS
•Os fundamentos da administração
•Contextualização
•Abordagens
•Visão sistêmica das organizações
•Conceitos
•As organizações e seu ambiente
•Os subsistemas de uma organização
•Administração como um processo
•Planejamento
•Organização
•Direção
•Controle
•Contexto histórico da Administração de RH;
•História da formação profissional no Brasil;
•Administração de RH nas organizações; objetivos, políticas e estratégias;
vínculo empregatício;
•Conceitos básicos de Logística;
•Custo Logístico;
•Conceito e evolução do Marketing.
•Mercado – Conceito Restrito e Alargado;
•Dimensão, Estrutura e Ciclo de Vida de um Mercado;
•Fatores de Evolução dos Mercados;
•Efeitos do Meio Envolvente.
•Teorias e Modelos Explicativos do Comportamento dos Consumidores;
•As Variáveis Psicológicas e Sociológicas que influenciam o Consumo.
•Os Meios de Comunicação de Marketing;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
391
BIBLIOGRAFIA
ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São
Paulo: Editora Atlas, 1971.
BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente.
São Paulo: Editora Atlas, 1971.
BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea –
Editora McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.
COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo:
Atlas, 1985.
HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise,
Implementação e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.
Planejamento,
KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice
Hall do Brasil (Koogan), 1993.
McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias
e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um
Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.
SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.
4 - INFORMÁTICA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários
e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de
Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada,
Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line
(CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
392
Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de Inteligência
Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.).
CONTEÚDOS
•EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES:
•Estrutura dos Computadores;
•Breve Descrição do seu Funcionamento;
•Periféricos;
•Representação da Informação em Computador;
•Sistemas de Numeração;
•Utilização dos Computadores;
•Conceitos de Hardware e de Software;
•Software de base;
•Sistemas Operacionais;
•Aplicativos.
•SISTEMAS OPERACIONAIS :
•Os Elementos Básicos de um GUI (Graphic User Interface);
•A Interfaces de sistemas;
•Janelas – Componentes Principais e sua Manipulação;
•O Sistema de Armazenamento de Informação;
•O ‘Painel de Controle’;
•Os Acessórios de sistemas.
•PROCESSADOR DE TEXTO :
•Edição do Texto;
•Formatação do Texto;
•Definição dos Parâmetros de Impressão e Impressão de Documentos;
•Construção e Manipulação de Tabelas;
•Geração de Índices e Índices Alfabéticos;
•Correção de Erros Ortográficos;
•Ferramentas de Desenho;
•Escrita de Equações Matemáticas;
•Construção de Gráficos;
•Introdução aos Efeitos Artísticos de Progamas.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•APRESENTAÇÕES:
•Navegação na Janela; Manipular Ficheiros e Criação de Apresentações;
•Formatação;
•Inserção de Objetos Exteriores;
•Ferramentas de Animação;
•Temporização de Apresentações.
•INTERNET:
•Evolução da Internet;
•Tipos de Conexão;
•Serviços Disponíveis;
•E-mail: Correio Eletrônico;
•Grupos de Discussão;
•Transferência de Ficheiros (ftp);
•Utilização Remota de Computadores (telnet);
•Pesquisa e Acesso à Informação;
•Protocolos www (world wide web);
•Aplicações de Navegação na Internet (browsers);
•Introdução ao HTML;
•Estrutura das Páginas;
•Utilização de programas de texto para Construção de Páginas;
•CRIAÇÃO DE
• PLANHILHAS:
•Folha de Cálculo;
•Entrada de Informação;
•Valores Numéricos, Fórmulas e Texto;
•Apagar, Copiar e Mover Informação;
•Formatação, Apresentação e Impressão de Folhas de Cálculo;
•Gravação e Leitura de Folhas de Cálculo;
•Configuração e Personalização;
•Utilização de Folhas de Cálculo Conjuntas
•Definição e Utilização de Fórmulas;
•Utilização das Funções;
393
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
394
•Criação de Gráficos;
•Criação e Manipulação de Listas;
•Formatação Condicional;
•Macros.
BIBLIOGRAFIA
BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel,
2006.
BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo:
Alta Books, 2004.
CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice
Hall Brasil, 2004.
COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.
HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office
Excel. São Paulo: Erica, 2003.
JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre:
Ciência Moderna, 2005.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.
STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman
Companhia Ed., 2005.
7 - INTRODUÇÃO A ECONOMIA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos.
Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado.
Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica,
teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e instrumentos da
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
395
ciência para analisar o comportamento de indivíduos e atividades empresariais e sua
relação com o ambiente econômico. Economia Brasileira, impacto da globalização, o
papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda.
CONTEÚDOS
Evolução do pensamento econômico
Pensamento econômico na História.
Problemas econômicos:
Conceitos fundamentais da Economia
Valor
Introdução às Teorias Econômicas
Teoria Monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda.
Quantidade de moeda e nível de preços.
Moeda e valor.
Teoria Bancária e Financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário.
Atuação dos bancos comerciais e do banco Central.
Intermediários Financeiros não Bancários.
O crédito e a evolução da economia.
Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em
economias oligopólicas.
Moeda e Bancos no Brasil:
A moeda no Brasil.
O sistema Bancário Brasileiro.
O sistema Financeiro no Brasil. A inflação brasileira.
Noções de comércio internacional
Os determinantes do comércio internacional
Funções do setor público
- O papel do Estado.
- Impostos em geral;
- Papel dos tributos na sociedade;
- Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos.
- Economia Fechada
Mensuração da atividade econômica
Sistema econômico.
Crises econômicas:
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
396
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.
BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora
Record, 2000.
BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política,
Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992.
_____. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.
BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira.
2004.
CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed.
Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores,
1981.
FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas.
2001.
GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como
Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.
GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os
Economistas), 1982.
________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História
Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR
Editores, 1969.
KALECKI, Michal. Crescimento ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História
do Pensamento Econômico - Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed.
Atlas.
BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora
Record, 2000.
BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política,
Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992.
__________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.
BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira.
2004.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
397
CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed.
Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores,
1981.
FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas.
2001.
GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como
Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.
GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os
Economistas), 1982.
________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História
Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR
Editores, 1969. e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de Janeiro: ZAHAR
Editores, 1980.
KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São
Paulo: Editora Atlas, 1973.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.
8 - MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos.
Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais.
Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização.
Análise de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento,
Leitura, Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos.
CONTEÚDOS
• Conceitos de Matemática Financeira;
• Risco e Análise Financeira;
• Informação Contabilística;
• Preparação de Balanços e de Demonstrações de Resultado para Análise;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
398
• Gráficos;
• Modelos Econômicos;
• Representados por Funções Noções de Limite;
• Derivada;
• Regras de Derivação;
• Derivação da Função Composta;
• Derivadas Sucessivas;
• Noções de Integração Indefinida;
• Técnicas de Integração: Integração Definida;
• Modelos de Otimização com Aplicação de Limites;
• Capitalização simples (juros, montante, valor presente)
• Capitalização composta (juros, montante, valor presente)
• Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos
• Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva,
taxa over)
• Descontos (comercial e racional)
• Efeitos da inflação
• Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas")
• Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas)
• Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização
constante e amortização mista)
• Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido,
payback)
• Produtos do mercado financeiro
• Derivadas e Integrais.
• Introdução a Estatísitica
• Objeto da Estatística;
• Natureza do Método;
• Conceitos Estatísticos;
• Conceitos Matemáticos importantes para o Estudo da Estatística;
• Arredondamento de Dados;
• Análise Combinatória: Permutação Simples, Arranjo e Combinação;
• Conceito de Probabilidade;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
399
• Teoria Elementar da Probabilidade;
• Fases do Método Estatístico;
• Tabelas e Gráficos: Construções e Análises;
• Gráfico de Linha, de Colunas e de Setores;
• Distribuição de Freqüências: para dados não agrupados em classes e para
dados agrupados em classes;
• Elementos para agrupamento de dados em classes: Freqüência Absoluta,
Relativa , Acumulada, Amplitude Total, Amplitude da Classe;
• Representação Gráfica de uma Distribuição de Freqüência;
• Histograma;
• Polígono de Freqüência;
• Ogiva;
• Medidas de Tendência Central;
• Média Aritmética e Média Ponderada;
• Mediana;
• Moda;
• Medidas de Dispersão;
• Desvio Absoluto Médio;
• Variância;
• Desvio Padrão.
BIBLIOGRAFIA
ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics.
London: Prentice Hall, 1985.
CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.
LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo:
Harbra, 1988.
SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração,
Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.
TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo:
Pioneira, 2001.
VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria.
São Paulo: Atlas, 1991.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
400
WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo:
Harbra, 1986.
ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística
Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2005.
BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São
Paulo: Editora Saraiva, 2004.
FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia
Administração e Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.
MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2004.
STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora
Harbra Ltda, 2004.
TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora,
1999.
9 - PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Princípios,
objetivos,
métodos,
função
da
Análise
de
Funções.
O
planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de
curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc.
CONTEÚDOS
• Políticas e práticas da Gestão de Pessoas nas empresas;
• Planejamento na Gestão de RH, Objetivos, Políticas e Estratégias;
• A Gestão Estratégica de RH;
• A Gestão de Pessoas por Competências;
V- Etapas de Um Processo de Análise e Descrição de Funções
VI- Métodos de Recolha de Dados
VII-
Observação Direta
VIII-
Questionários
IX- Entrevistas
•A importância da Descrição de Funções na Gestão de Recursos Humanos
•A descrição de Funções e a avaliação, formação e gestão.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
401
•A importância da clarificação de papéis
•Descrição de Funções
•Princípios da Análise e Qualificação de Funções
•Objetivos, Estrutura e Métodos de Análise e Descrição de Funções.
•As diferentes tipologias de descrição de Funções
•Mapas e Funções,
•Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções
•A entrevista de análise de Função
•Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista
•Técnicas para a redação dos dossiers de análise
•Processos Subsequentes Relacionados com a Análise e Descrição de Funções
•Qualificação de Funções
•Definição
•Objetivo
•Motivos
•Métodos
•Vantagens e Desvantagens
BIBLIOGRAFIA
CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.
CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora
Atlas, 2004.
DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo:
Editora Atlas, 2006.
FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no
Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005.
GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São
Paulo: Atlas, 1999.
GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão
Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São
Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989.
_____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão
Econômica: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre
Docência, FEA-USP. 1995.
OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão
Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo:
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
402
Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.
PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São
Paulo: Saraiva, 2002.
_____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão
Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.
PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de
Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado,
FEA-USP, 1993.
VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob
a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP,
1994.
WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos.
São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
10- PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS
HUMANOS
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e
decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de
Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem
escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação.
CONTEÚDOS
- Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;
-Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;
-Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe,
concordância);
- Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística,
informacional (informática);
- Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto:
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
403
domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;
- Levantamento bibliográfico;
- Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos,
fichamento, resumo;
- Educação versus informação;
• Papel da Linguagem Verbal na Comunicação;
•Níveis de Abstração: Sistema, Norma e Fala;
•A Linguagem Verbal nos Meios de Comunicação: Construção de Identidades;
•As Normas Lingüísticas: Variedades Geográficas e Socioculturais;
•A "Norma Culta" e o Conceito de Erro na Língua Portuguesa. Critérios para a
Conceituação de "Erro" Lingüístico. O "Purismo". Adequação e Inadequação;
•A Representação Escrita das Estruturas Faladas;
BIBLIOGRAFIA
ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas.
São Paulo: Boitempo, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a
Referência Bibliográfica.
BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia.
Comunicação & Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de
1998.
BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo:
Cultrix, 1990.
COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas
Médias. Campinas, EdUnicamp, 1992.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo:
Cortez, 2001.
MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade.
São Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001.
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses,
Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade
Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002.
ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São
Paulo: Cortez, 1990.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
404
PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na
Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia.
Rio, Oficina do Autor, 1996.
PRETI, Dino. Sociolingüística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolingüístico do
Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997.
SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.
SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973.
WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.
MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade.
Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.
MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para
Dissertações e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.
Teses,
ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In:
JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia
Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005.
BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São
Paulo: Atlas, 2002.
BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da
Documentação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação
BIBLIOGRÁFICAS
– Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de
graduação: 2005.
BERLO, D. K. O Processo da Comunicação. Tradução: Jorge Arnaldo Fontes.
9.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não
identificados). Mimeo.
FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.
11 - PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia
social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais:
motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
405
da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento ambiental
das empresas.
CONTEÚDOS
•Objeto de estudo da Psicologia.
•Correntes
de
pensamento
em
Psicologia:
comportamentalismo,
psicanálise e humanismo.
•Campos da Psicologia.
•Organizações humanas: organizações formais e informais; características
das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano.
•Abordagem Sistêmica e as Relações Interpessoais;
•Processos Interpessoais nos Relacionamentos;
•Desenvolvimento de Habilidades Interpessoais;
•Papel do Contexto Social e Cultural na Formação Subjetiva do Indivíduo;
•Psicologia das Relações Interpessoais aplicada à Relação de Ajuda;
•As Questões da Subjetividade no Mundo Moderno;
•Alteridade e Personalidade: O Olhar sobre o Outro.
•Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e
estímulos.
•Relações interpessoais.
•A Forma apropriada para Expressão de Pedidos, Conselhos, Instruções e
Ordens (formas de cortesia);
•Comportamento e Bem-estar;
•Hábitos e Qualidade de Vida;
•Fatores Sensoriais e Hormonais que influenciam o Comportamento.
•Dinâmica
dos
diferentes
grupos:
importância
na
modelagem
do
comportamento.
•Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos:
autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse,
organizações e saúde mental.
BIBLIOGRAFIA
COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente.
São Paulo: Brasiliense. 1984.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
406
ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976.
FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes.
Figueiredo, L.C., 1991.
_____. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.
_____. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1., 1993.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977.
FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro:
Imago, 2004.
______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.
HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia.
São Paulo: Herder-USP.1971.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.
PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006.
(Coleção Os Pensadores).
POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.
SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.
12 - ROTINAS TRABALHISTAS
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de
pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho.
Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no
meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de
contratos.
CONTEÚDOS
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
XX- Recrutamento e Seleção de Pessoal:
XXI-A Atuação do Gestor de RH no Processo de Admissão;
XXII-
Fases do Recrutamento e Seleção;
XXIII-
Definição do Perfil do Cargo a Ser Preenchido;
XXIV- Iniciando o Recrutamento;
XXV-
Opções de Recrutamento;
XXVI- Recrutamento Interno;
XXVII- Recrutamento Externo;
XXVIII- Seleção dos Currículos;
XXIX- Entrevista de Seleção;
XXX-
Seleção de Candidatos;
XXXI- O Convite;
XXXII- A Ética na Contratação.
XXXIII- Rotatividade de mão de obra;
XXXIV- Desligamento de Pessoal;
XXXV- Preparação de Procedimentos;
XXXVI- A Atuação do Gestor de RH no Processo de Demissão;
XXXVII-
Procedimentos Burocráticos e Legais na Demissão;
XXXVIII-
Comunicação de Aviso Prévio;
XXXIX- Demissão por Justa Causa;
XL- Homologação da Rescisão;
XLI- Outros Procedimentos;
XLII-Procedimentos para evitar Reclamatórias Trabalhistas;
XLIII-
Rotatividade de Pessoal (Turn-Over);
XLIV-
Absenteísmo;
XLV-
Procedimentos Trabalhistas;
XLVI-
Férias Individuais;
XLVII- 13º Salário;
XLVIII- Atestado Médico;
•Conceitos de terceirização e saúde ocupacional.
XLIX-
Acordo de Compensação de Horas;
L- Aviso Prévio;
LI-Estágio Profissional;
LII- Férias Coletivas;
LIII- Guarda de Documentos – Prazos;
407
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
408
LIV- Licença Maternidade;
LV- Salários – Prazo de Pagamento;
LVI- CIPA.
LVII-O conceito de Problema;
LVIII-
Identificação e Delimitação das Condições de Contorno de um
Problema;
LIX- Exemplares de Problemas;
LX- Coletividade e Competitividade;
LXI- Conceito de Sistema;
LXII-Abordagem Sistêmica;
LXIII-
Otimização de Sistemas;
LXIV-
Grafos, Diagramas e Mapas conceituais;
LXV-
Definição de Fluxo e Fluxograma;
LXVI-
Heurísticas e Meta-heurísticas;
LXVII- Unidades Gerenciais Básicas;
LXVIII- Procedimentos Operacionais;
LXIX-
Planejamento Estratégico (curto, médio e longo prazo);
LXX-
Resolução de Problemas;
LXXI-
Reuniões Relâmpagos, Circuitos de Controle;
LXXII- Gestão da Rotina;
LXXIII- MASP, Brainstorning, Multi-votação;
LXXIV- Conceito de Negociação.
LXXV- Contratação: terceirização, contrato por tarefa, pró-labore,
LXXVI- Participação no lucro e na produção.
LXXVII-
Contrato coletivo de trabalho;
LXXVIII-
Relações
com
as
entidades
representativas
de
classe:
sindicatos, conselhos profissionais.
BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel,
2005.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed.
Makron books, 1976.
_____. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas
Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
409
_____. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2003.
_____. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas, 1991.
_____. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.
13 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais
questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o
desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos.
CONTEÚDOS
•Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a
aspectos empresariais,
•Características fundamentais da informação.
•Processo de Gestão (Gerenciamento) da Informação: definição, aplicações
nas empresas e estilos.
•Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;
•Tipos de conhecimento: tácito e explicito;
•Processo de conversão do conhecimento;
•Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado
•Compartilhamento de conhecimento.
•Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações,
• Banco de Dados de RH.
• Representação de dados e de conhecimento.
• Aplicações.
• Conceitos básicos de sistemas de informação.
• Classificações de sistemas de informação.
• Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão.
• Sistema de Informações de RH.
• Sistema de Monitoração de RH.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
410
•Sistemas de informação interna,
•Sistemas de informação externa,
•Internet como fonte de informação.
•Sistema de informação integrada.
•Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do
conhecimento.
BIBLIOGRAFIA
TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de
Tecnologia da Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p.
TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília:
Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.
LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p
COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão:
Brasiliense. 82p.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.
b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE
Este curso não prevê estágio supervisionado.
c. Descrição das práticas profissionais previstas:
(Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais
como: palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros)
Técnico em Logística
JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Logística visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo
formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma
formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
411
Assim, os três componentes curriculares: base nacional comum, parte
diversificada e parte específica integram-se e articulam-se garantindo que os
saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado,
as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda
como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a
realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
O Curso Técnico em Logística vem ao encontro da necessidade da formação
do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com
crescente exigência de qualificação. A organização dos conhecimentos, no Curso
Técnico em Logística enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como
sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade,
produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
A implantação do Curso Técnico em Logística, atenderá a uma demanda
qualificada na área de transporte e armazenagem, proporcionando melhores
condições de formação para o atendimento de setor sensível na formação da
riqueza nacional. Trabalhadores mais qualificados, por outro lado, também,
proporcionam novos parâmetros na relação empresa-trabalhador, incrementando a
qualidade dos serviços e uma melhora das condições de trabalho e de remuneração.
O Técnico em Logística é um profissional da Área de Gestão e a oferta deste
curso justifica-se, pelos novos paradigmas estabelecidos pela permeabilidade das
fronteiras que redimensionam a dinâmica do mercado. Esta nova territorialidade
aponta para a necessidade de uma formação que propicie a aquisição do
conhecimento tecnológico, científico, sócio-cultural, político e econômico, tornando-o
apto a enfrentar as exigências e perfil desta atividade tanto na dinâmica interna da
economia como em sua relação com a economia global.
OBJETIVOS
LXXIX-
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem;
LXXX-Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a
formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a
continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
LXXXI-
412
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e
sociais
estabelecendo
uma
abordagem
integrada
das
experiências
educativas;
LXXXII- Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com
a finalidade de consolidar o “saber fazer”;
LXXXIII- Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação
dos recursos e do equilíbrio ambiental;
LXXXIV- Propiciar
conhecimentos
teóricos
e
práticos
amplos
para
o
desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução
de trabalho na área de gestão da logística de transporte e armazenagem;
LXXXV- Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e
promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido;
LXXXVI- Dar subsídios necessários para que os alunos possam compreender os
pressupostos técnicos, legais e a dinâmica dos procedimentos logísticos em
transporte e armazenagem;
LXXXVII- Habilitar profissionais capazes de integrar as áreas operacionais das
organizações gerenciando o fluxo de informações dos produtos e dos
serviços desde sua origem até seu destino final;
LXXXVIII-
Aplicar conhecimentos e tecnologias da administração logística
potencializando a vantagens competitivas das empresas e do sistema
econômico como um todo.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Logística domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as
mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos
que dão suporte a convivência democrática. Tem competência profissional para
realizar os procedimentos de planejamento, organização e controle da logística do
transporte e armazenagem atendendo as exigências legais e seus procedimentos
normatizadores. Executa e agenda programa manutenção de máquinas e equipamentos, compras, recebimento, armazenagem, movimentação, expedição e distribuição de materiais e produtos. Colabora na gestão de estoques. Presta atendimento
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
413
aos clientes. Implementa os procedimentos de qualidade, segurança e higiene do
trabalho no sistema logístico.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
•
Descrição de cada disciplina contendo ementa, conteúdos e referências
bibliográficas:
1. APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA
Estrutura funcional: estratégias de distribuição, transporte e medidas de
desempenho.
CONTEÚDOS
XXI-
Conceito
e
layout:
localização
e
estrutura
das
instalações;
XXIIinterfuncionais,
Feedback
operacional:
posicionamento
no
coordenação
desempenho
dos
de
atividades
processos
e
modificações de planos de operações;
XXIII-
Background: determinantes da produtividade, visão do
cliente, interação entre pessoas, tecnologia e estratégia;
XXIV-
Liderança de processos.
BIBLIOGRAFIA
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração
da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2009.
MOREIRA, D. A. Administração da Produção e operação. São Paulo: Atlas, 2008
GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração produção e operações. São Paulo:
Atlas, 2002
VALENTE, A. M.; PASSAGLIA, E.; NOVAES, A.G. Gerenciamento de transporte e
frotas. São Paulo: CENGAGE Learning, 2008
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
414
2. DIREITO E LEGISLAÇÃO
Carga horária total: 120h/a – 100 h
EMENTA: Legislação aplicada à atividade de logística.
CONTEÚDO
•
Introdução ao estudo do direito: noções e aspectos do direito; fontes e ramos
do direito; normas jurídicas.
•
Noções de Direito Constitucional;
•
Constituição: conceito e classificação;
•
A Constituição Brasileira de 1988;
•
Direitos e garantias fundamentais;
•
Hierarquia das Leis;
•
Noções de direito administrativo;
•
Conceito de administração pública;
•
Agentes públicos;
•
Poder de Polícia (expedição de alvarás e licenças);
•
Lei de Licitação n 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações;
•
Orçamentos públicos.
•
Noções de Direito Civil: sujeitos do direito (pessoa física e jurídica);
•
Ato e fato jurídico;
•
Noções de direito das coisas (bens);
•
Noções de direito das obrigações (contratos);
•
Lei 8213 de 24/07/91;
•
Noções de Direito Empresarial: conceitos e classificação;
•
Atos de comercio e comerciante;
•
Diferenciar sociedade civil e comercial;
•
Código de defesa do consumido;
•
Noções de Direito Tributário: conceito e campos de atuação;
•
Formas de receitas;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Tributos: taxas, impostos e contribuições de melhorias;
•
Noções de Direito Ambiental: conceito e campos de atuação;
•
Meio ambiente e sua classificação;
•
Política nacional do meio ambiental;
•
Legislação Específica: Incoterms;
•
Lei n 9611/98, regulamentada pelo Decreto n 3411 de 12/04/2000;
•
Lei de modernização dos portos – noções - Lei 10.233/01 ;
•
Lei de defesa da concorrência;
•
Regulamentos aduaneiros;
•
SISCOMEX;
•
Zona primária e secundária;
•
Contratos de fretes e seguros.
415
BIBLIOGRAFIA
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR, 2004.
DI PIETRO, M. S. Z. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2008.
JUNIOR, V. S. N.; SERRANO, Y. A. P. Código de Defesa do Consumidor
Interpretado. São Paulo: Saraiva, 2009.
NERY, R. M.A; NERY Jr, N. Constituição Federal Comentada e Legislação
Constitucional. São Paulo: Editora RT, 2009.
SIRVINSKAS, L.P. Legislação Ambiental. São Paulo: Rideel, 2009.
3. ESPANHOL INSTRUMENTAL
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.
Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS
•
Aspectos contextuais do texto oral;
•
Intencionalidade dos textos;
•
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
416
instâncias de uso da linguagem;
•
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e
informal;
•
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
•
Contato com diversos gêneros textuais;
•
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons,
informativos, literários;
•
Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da
ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos,
narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.);
• Espanhol no cotidiano;
• Vocabulário básico;
• Linguagem coloquial;
• Leitura e interpretação de pequenos textos;
• Vocabulário técnico relacionado à função;
• Correspondência empresarial;
• Atendimento telefônico;
• Cultura hispânica;
• Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do espanhol.
BIBLIOGRAFIA
BERLITZ, Charles. Español Passo a Passo. Editora Fontes.
FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Español – Para Brasileños. Editora
Moderna.
MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros - 3ª Ed. Saraiva,
2006.
4. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40h/a – 33h
EMENTA: O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas; o
trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
417
cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do
trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
•
Dimensões do trabalho humano;
•
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
•
O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
•
Emprego, desemprego e subemprego;
•
O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
•
O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no
mundo do trabalho;
•
Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do
trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
FERRETTI, Celso João. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um
debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; ‘RAMOS, Marise (Orgs.) Ensino médio
integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
KUENZER, Acácia (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. 4ª edição, São Paulo: Cortez, 2005.
LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís. (Orgs).
Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados, HISTEDBR,
2002. – (Coleção educação contemporânea).
MANFREDI. Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez,
2002.
VÀSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. de João Dell’Anna. 27ª edição, Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
5. INGLÊS INSTRUMENTAL
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.
Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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418
CONTEÚDOS:
•
Aspectos contextuais do texto oral;
•
Intencionalidade dos textos;
•
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as
instâncias de uso da linguagem;
•
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e
informal;
•
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
•
Contato com diversos gêneros textuais;
•
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons,
informativos, literários;
•
Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da
ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos,
narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.);
•
Espanhol no cotidiano;
•
Vocabulário básico;
•
Linguagem coloquial;
•
Leitura e interpretação de pequenos textos;
•
Vocabulário técnico relacionado à função;
•
Correspondência empresarial;
•
Atendimento telefônico;
•
Cultura inglesa;
•
Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do inglês.
BIBLIOGRAFIA
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para
o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para
o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para
o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua
inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes.
MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University
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419
(Brasil).
ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição.
BERTRAND BRASIL: 2000.
6. INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Conceituação, objetivo e função da logística em suas dimensões.
CONTEÚDOS:
•
Logistíca empresarial: conceitos e evolução histórica;
•
Processos da logística empresarial;
•
Logistica estratégica: vantagem competitiva, a missão do gerenciamento
logístico e os desafios;
•
Atividades - primárias e secundárias;
•
Produto logístico, nível de serviço e cadeia de suprimentos;
•
Administração
logística
de
materiais:
movimentação
de
materiais
e
distribuição;
•
O Ambiente logístico em mutação logística de custos: processos logísticos e
seus fluxos de encadeamentos;
•
Estudo de custos logísticos;
•
Relações dos custos logísticos e a economia nacional e internacional;
•
Elementos do custo logístico;
•
Apuração dos custos logísticos totais;
•
Gestão dos custos logísticos.
BIBLIOGRAFIA
CHRISTOPHER, Martin. A Logística do Marketing. 2ª Edição. Futura.
DIAS, Marcos Aurélio P. Administração de materiais – Uma abordagem logística.
Atlas.
HOEK, Renko Van. Estratégias e Gerenciamento de Logística. Futura.
CAVANHA, Filho; Armando Oscar. Decisões Financeiras: Ferramentas para
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
420
Logística. Qualitymark
CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada.
2ªEdição. Atlas. 2001.
MARTINS, Ricardo Silveira. Gestão da Logística do Transporte de Cargas. Atlas.
ALVARENGA, Antônio Carlos – Edgar Blucher. Logística Aplicada – Suprimento e
Distribuição.
7. MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Os processos matemáticos no âmbito logístico.
CONTEÚDOS
•Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por
fora);
• Cálculos de taxas;
• Amortização;
• Depreciação;
• Financiamento;
• Estatística: conceito de estatística;
• Arredondamento de números;
• Propriedades da somatória;
• Variável discreta e continua;
• Populações e amostras;
• Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e
estratificada;
• Tendenciosidade da amostra;
• Séries estatísticas;
• Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda,
quartis.
• Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
• Distribuição de freqüências: dados brutos, rol, tabela de freqüências,
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421
elementos de uma distribuição de freqüências, tipos de freqüências;
• Apresentação gráfica;
• Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
• Noções de correlação e regressão;
• Aplicação da estatística a administração.
BIBLIOGRAFIA
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez,
2004. p.13-29.
_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em
geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e
construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva,
2002.
COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de
métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n.
2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989.
D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São
Paulo: Scipione, 1988.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
8. PROCESSOS, QUALIDADE E SISTEMAS
Caraga horaŕia total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Metodologias e modelos de gestão em logística em diferentes
procedimentos.
CONTEÚDO
•
Processos: definição, conceito e generalidade dos processos;
•
Planejamento – estratégico, tático e operacional;
•
Planos (curta, média, longa duração, duração determinada e indeterminada).
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422
Organização formal e informal: direção, abrangência, autoridade e poder;
controle, significado, padrões e desempenho.
•
Qualidade: GQT (gerência de qualidade total);
•
Princípios, conceitos e generalidades de qualidade;
•
Abordagem sistemática;
•
ISO9000 – conceito e operacionalidade;
•
ISO9001 – conceito e operacionalidade;
•
ABNT – noções;
•
ISO14000 – meio ambiente; programas de qualidade;
•
Sistemas Logísticos: definições e generalidades dos sistemas;
•
Classificação dos sistemas;
•
Sistemas e subsistemas;
•
A empresa como sistema aberto;
•
Processos operacionais do sistema.
BIBLIOGRAFIA
BALLESTRO, A. Administração da Qualidade e produtividade. São Paulo: Atlas,
2009.
CAMP, R, C, Benchmarking – O caminho da qualidade total. São Paulo: Editora
Pioneira, 1993.
FLEURY, P.F.; FIQUEIREDO, K. P. WANKE, P. Logística e gerenciamento da
cadeia de suprimento: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São
Paulo: Atlas, 2008
PALADINI, E. P. Gestão Estratégica da Qualidade - Princípios, Métodos e
Processos. São Paulo: Atlas, 2008.
9. REDAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Discurso e suas modalidades como prática para relações humanas no
universo profissional.
CONTEÚDOS
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423
•O papel da linguagem verbal e não verbal na comunicação;
•As especificidades da comunicação verbal: abstração: sistema, norma, fala e
não fala;
•Leitura de símbolos e sinais no ambiente de trabalho;
•Linguagem: pensamento, conhecimento e cultura;
•Conhecimento, informação e tecnologia;
•Linguagem corporal;
•A linguagem na construção de identidades;
•Palavra e discurso no campo da comunicação;
•As normas lingüísticas: variedades geográficas e socioculturais;
•A gramática e o estilo das variadas normas, incluindo a norma padrão e sua
correção gramatical;
•Redação comercial, borderô, relatórios, despachos e outros documentos
próprios da logística;
•A linguagem verbal e não verbal: estudo de caso.
10. SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Integridade física e mental através do conhecimento das normas de
segurança e de saúde.
CONTEÚDOS:
•
Norma regulamentadora – NR5;
•
OMS;
•
Insalubridade;
•
Periculosidade;
•
Eliminação dos agentes nocivos EPI (uso de equipamentos individuais) e
EPC (uso de equipamentos coletivos);
•
DORT (distúrbios osteosmusculares relacionados ao trabalho);
•
CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes);
•
Mapa de riscos;
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424
•
Classificação dos riscos ambientais: físicos, químicos e biológicos;
•
Desenvolvimento sustentável;
•
Saúde pública (artigo 196 da c.f.): doenças transmitidas pela água, doenças
de pele, saneamento básico e vacinações.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, S.M., SOARES, D.A., CORDONI Junior, L., Bases da saúde coletiva,
Londrina: EdUel, 2001.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo:
Atlas, 2007.
LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro,
1990
ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
SALIBA, Tuffi Messias, CORREA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e
Periculosidade. São Paulo: LTR, 2007.
11. TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Distribuição, transporte e armazenagem: administração e avaliação de
estoque, controle e fluxo de bens e serviços, suprimento.
CONTEÚDOS
•
Administração de estoque: matérias primas, produtos acabados e produtos
em processamento;
•
Níveis de estoques;
•
Sistemas de controle de estoques (mrp i; mrp ii; just in time; kamban; supply
in chain management);
•
Avaliação de estoques: classificação abc; lote econômico; peps; ueps; custo
médio.
•
Controle e fluxo de bens e serviços: definição de controle e fluxo, redes de
transporte; formas de distribuição: terrestre, aquaviário, aeoroviário e
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425
dutoviário;
•
Transporte: modais, intermodais e multimodais; classificação de cargas;
técnicas de distribuição;
•
Normas técnicas básicas (decisão sobre o meio de transporte);
•
Planejamento de distribuição e do transporte (organograma e cronograma);
Classificação e localização de materiais (layout), monitoração, roteirização,
comércio interno e custos de transportes, fatores determinantes do valor do
frete;
•
Armazenagem e suprimento: armazenagem pública e geral, a tradicional e a
moderna, sistemas gerenciais para distribuição e armazenamento, tipos de
embalagem; automação na armazenagem; tecnologia da informação.
BIBLIOGRAFIA
CHIG, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: Supply Chain,
São Paulo: Atlas, 2006.
FILHO, E. R. Transporte e Modais. Curitiba: IBPEX, 2007.
FLEURY, P. F. Logística Empresarial – A Perspectiva Brasileira, São Paulo:
Atlas, 2000.
WANKE, P. Gestão de estoques a cadeia de suprimento: decisões de modelos
qualitativos. São Paulo: Atlas, 2008.
VALENTE, A. M; PASSAGLIA, E.; NOVAES, A. G. Gerenciamento de transportes
e frotas. São Paulo: Thompson, 2008.
b. Plano de Estágio
Este curso não prevê estagio profissional supervisionado
c. Descrição das práticas profissionais previstas:
(Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais como:
palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros)
Técnico em Vendas
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426
JUSTIFICATIVA
A estruturação do Curso Técnico em Venda visa o aperfeiçoamento na
concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e
tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora
apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional
como constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo
que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por
outro lado introduziu-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico”
para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela
interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A implantação do curso Técnico em Vendas, faz-se necessária, em virtude
das novas demandas do mundo do trabalho exigir um profissional convenientemente
formado, que seja capaz de transformar os planos idealizados em ações efetivas.
Neste contexto, fatores têm determinado a ampliação do espaço de atuação
destes profissionais e demonstrado a necessidade de uma formação técnica.
OBJETIVOS
•
•
•
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem;
Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no
nível médio assegure a integração entre a formação geral e a de caráter
profissional;
Articular conhecimento científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
•
Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de Vendas.
•
Capacitar sujeitos para atuar nas atividades de compra e venda local,
importação, exportação, planejamento, armazenamento, distribuição de
materiais e prestação de serviço.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Vendas
domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as
mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Estuda os produtos e serviços
da empresa, caracteriza o público alvo e recolhe informações sobre as demandas e
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427
o mercado em geral. Prepara ações de venda. Promove e efetua venda de produtos
e serviços, bem como a organização do ambiente de venda. Promove serviço de
apoio ao público, fidelização e atendimento pós-venda. Organiza e gerencia os
arquivos dos clientes. Colabora na captação de novos clientes.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
1. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAL
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: Estudo do comportamento organizacional, considerando a comunicação
interpessoal e organizacional nos grupos e equipes, nas atividades relacionadas a
todos os processos necessários a gestão de pessoas nas organizações.
CONTEÚDOS:

Teorias do comportamento organizacional;

Estrutura organizacional;

Organização formal e informal;

Características organizacionais;

Tipos de organização;

Estruturas comunicativas;

Bloqueios e conflitos da comunicação;

Aspectos formais e informais da comunicação;

Relações intergrupais, grupos e equipes;

Relações industriais;

Teorias de liderança; abordagem comportamental;

Motivação e atitudes;

Poder e conflito;

Teorias de motivação;

Satisfação e desempenho;

Clima organizacional;

Recrutamento e Seleção;

Métodos de recrutamento;
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento, testes
de personalidade;

Desenvolvimento e Treinamento;

Diagnóstico;

Processo;

Avaliação;

428
Política de salários e Remuneração.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia
do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e
prática. São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson
Educatio, 2002.
2. ECONOMIA E MERCADO
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Desenvolvimento dos processos que caracterizam a organização da atividade econômica desde a natureza até a mobilização dos fatores de produção vitais
para a geração de bens e serviços.
CONTEÚDOS:
- A natureza do problema econômico:
• Recursos escassos;
• Necessidades ilimitadas;
• Bens;
• Fluxos fundamentais;
• Questões centrais da economia;
• Sistemas econômicos;
- A sociedade de mercado:
• As mudanças;
• A configuração dos fatores de produção trabalho, terra e capital;
• Ascensão do “motivo de lucro”, “filosofia” do comércio e o mecanismo de mercado;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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429
- A estrutura do mercado:
• Os modelos de estrutura de mercado;
• Uma visão histórica;
- A oferta, a demanda e o mercado:
• O equilíbrio de mercado;
• O excedente do consumidor;
• O excedente do produtor;
• A eficiência de mercado;
• A elasticidade-preço da demanda;
• A elasticidade e sua relação com a explicação dos fenômenos econômicos;
- Desafios da sociedade de mercado:
• Plano versus mercado;
• O capitalismo e a economia de mercado.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma
abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2008.
GREMAUD, Amaury Patrick, DIAZ, Maria Dolores Montoya, AZEVEDO, Paulo
Furquim de, TONETO JUNIOR, Rudinei. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas,
2007
HUNT , E. K. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Campus-Elsevier:
2005.
PASSOS, Carlos Roberto M. & NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São
Paulo: Pioneira, 2005.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. São
Paulo: Atlas, 2007.
3. ESTRATÉGIAS DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA:
As ferramentas estrégicas e a avaliação de cenários que envolvam
compra e venda de bens e serviços.
CONTEÚDOS:
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Visão contemporânea da área de vendas;
•
O papel da venda pessoal;
•
Plano de vendas;
•
Avaliação das oportunidades de mercado;
•
Estimativa de potencial do mercado;
•
Métodos de previsão de vendas;
•
Administração de vendas;
•
Zoneamento de vendas;
•
Estruturação da força de vendas;
•
Formação da equipe de vendas;
•
Treinamento do vendedor;
•
Cotas de vendas;
•
Auditoria de vendas;
•
Princípios da negociação;
•
Relação entre empresa e colaborador;
•
Relações de parceria;
•
Modelos de negociação;
•
Estratégias e táticas de negociação.
430
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Rui Otávio, et al. Princípios de negociação: ferramentas e gestão.
São Paulo: Atlas, 2007.
CASTRO, Luciano Thome E.; CONSOLI, Matheus Alberto; NEVES, Marcos Fava.
Venda! São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Campus,
2005.
FUTRELL, Charles M. Vendas – Fundamentos e novas práticas de gestão. São
Paulo: Saraiva, 2003.
LAS CASAS, Alexandre L. Técnicas de vendas. São Paulo: Atlas, 2004.
LAS CASAS, Alexandre L. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 2005.
LEWICKI, Roy L.; SAUNDERS, David M.; MINTON, John W. Fundamentos da
negociação. Porto Alegre: Bookman, 2002.
THULL, Jeffrey. Gestão de vendas complexas. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
4. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
431
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o
trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do
trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:

O ser social;

Mundo do trabalho;

Sociedade

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e subemprego;

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo
do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
432
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
5. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: Apresentação de alternativas de investimento e avaliação dos riscos a
que a organização está exposta.
Conteúdos:
LXXXIX- A função financeira da empresa;
XC-
O trinômio risco, retorno e liquidez;
XCI-
Gestão financeira de tesouraria;
XCII-
Administração do capital de giro;
XCIII-
Estrutura de capital;
XCIV-
Análise de investimentos;
XCV-
Avaliação e gerenciamento de risco;
XCVI-
Elaboração e análise de orçamentos;
XCVII-
Aspectos comportamentais do orçamento empresarial;
XCVIII-
A função do controller e o orçamento empresarial;
XCIX-
Tipos de orçamentos.
BIBLIOGRAFIA
ALTMAN, E. I.; SAUNDERS, A. Credit risk measurement: Developments over the
last 20 years. Journal of Banking & Finance, v. 21, p. 1721 – 1742, 1998.
Anthony, Robert N. e Govindarajan V. Sistema de controle gerencial. São Paulo:
Editora Atlas, 2001
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
433
BODIE, Z; MERTON, R. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman Editora, 2002.
BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração financeira: teoria e prática.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006
CAOUETTE, J. B.; ALTMAN, E. I.; NARAYANAN, P. Gestão do risco de crédito: O
próximo grande desafio financeiro. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda., 2000
Covaleski, Mark A. Evans III, John H., Luft, Joan L. and Shields, Michael D.
Budgeting research: Three theoretical perspectives and criteria for selective
integration. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen, p. 3-49,
2003
Frezatti, F. Beyond Budgeting: Inovação ou resgate de antigos conceitos do
orçamento empresarial? RAE – Revista de Administração de Empresas. V.45,
n.2, 2005.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2004
GUERARD Jr., J. B.; SCHARTZ, E. Quantitative corporate finance. New York:
Springer Science, 2007.
Hansen, S.C.; Otley, D. T.; Stede, W.V. Practice development in budgeting: An
overview and research perspective. Journal of Management Accounting
Research, V. Fifteen, p.96-116, 2003.
HIDA II E. T. Risk management in top financial firms continues to evolve. Bank
Accounting & Finance, April - May 2005
JORION, P. Value at Risk: A nova fonte de referência para a gestão do risco
financeiro. 2 ed. São Paulo: BM&F Editora, 2003
Kaplan, R. S., Young, S. M., Atkinson, A. Management accounting, Prentice Hall,
Fourth Edition, 2003.
LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração
financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier Editora Ltda., 2005
MODIGLIANI, F. and MILLER, M. The cost of capital, corporation finance, and the
theory of investment, The American Economic Review, v. 48, 1958.
______ Corporate income taxes and the cost of capital: a correction. The American
Economic Review, v.53, n.3, 1963.
SECURATO, J. R. Cálculo financeiro das tesourarias, 4 ed. São Paulo: Saint Paul
Institute of Finance Editora, 2008
SHARPE, W. F.; ALEXANDER, G. J.; BAILEY, J. V. Investments. 6 th ed. Upper
Saddle River: Prentice Hall, 1999
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
434
6. INFORMÁTICA
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: O uso das ferramentas da informática no ambiente de trabalho.
CONTEÚDOS:
- Sistema operacional linux;
- Inicialização, área de trabalho (desktop) e janelas;
- Pastas, diretórios, arquivos, configurações de hardware e software;
- Editor de textos;
- Digitação, edição e formatação de documentos;
- Tabelas, mala direta e etiquetas;
- Planilha eletrônica;
- Fórmulas e funções matemáticas e estatísticas, gráficos, planilhas e pastas de
trabalho;
- Navegador Mozilla Firefox;
-Gerenciador de correio eletrônico.
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson /
Prentice Hall, 2004.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
2000.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
1999.
MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999.
NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997.
SILVA, Mário GomesCAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática.
São Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2004.
CATAPULT, Inc. Mic da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows
XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 –
Microsoft Power Point 2007. Editora Erica, 2008.
WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8ª ed. Editora QUARK, 1998.
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
435
7. LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E SERVIÇOS
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: Aplicação da logística e planejamento no comércio e serviços de varejo.
X- Avaliação de mercado;
XI- Comportamento do consumidor;
XII-
Terceirização: vantagens e desvantagens;
XIII-
Administração de venda de produtos e serviços;
XIV-
Administração de varejo;
XV-
Planejamento de novos produtos e serviços;
XVI-
Fatores e percepções e administração na venda/compra individual e em uma
organização.
XVII- O papel da logística nas empresas.
XVIII- Funções logísticas: aquisição, transporte, armazenamento, gerenciamento de
estoques, processamento de pedidos, embalagem, distribuição.
XIX-
A Logística no comércio e serviços.
XX-
A aplicação logística no comércio de varejo.
BIBLIOGRAFIA
ASLOG. Glossário Logística. São Paulo: Aslog, 2004.
BALLOU, R. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, s/d.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial – o processo de
integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
CAIXETA FILHO, José V. Gestão Logística do Transporte de Cargas. Atlas: São
Paulo, 2001.
CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. São
Paulo: Atlas, 2006
FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: a
perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.
GONÇALVES, Paulo Sérgio; SCHWEMBER. Administração de Estoques. Rio de
Janeiro: Interciência, s/d.
ROSA,
Clóvis.
Gestão
de
Almoxarifados.
São
Paulo:
Edicta,
2003.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
436
8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Utilização da matemática financeira e da estatística na análise de
alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo.
CONTEÚDOS:
•
Capitalização composta: juro composto, desconto composto;
•
Cálculos de taxas;
•
Amortização;
•
Depreciação;
•
Financiamento;
•
Estatística: conceito de estatística;
•
Arredondamento de números;
•
Propriedades da somatória;
•
Variável discreta e continua;
•
Populações e amostras;
•
Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e
estratificada;
•
Tendenciosidade da amostra;
•
Séries estatísticas;
•
Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda,
quartis;
•
Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
•
Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências,
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elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências;
•
Apresentação gráfica;
•
Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
•
Noções de correlação e regressão;
•
Aplicação da estatística a Administração.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
9. NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: Conhecimento de noções do direito comercial/empresarial com ênfase
nos aspectos práticos das empresas, quanto à constituição das empresas
comerciais, livros e registros.
CONTEÚDOS:
- História do Direito Comercial;
- Registro do comércio;
- Livros comerciais: eficácia probatória e exibição judicial;
- Sociedade não personificada;
- Sociedade em comum;
- Sociedade em conta de participação;
- Sociedade personificada;
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- Sociedade simples;
- Sociedades em nome coletivos;
- Sociedade em comandita simples;
- Sociedade limitada;
- Sociedade anônima;
- Sociedade em comandita por ações;
- Atos constitutivos da sociedade;
- Dissolução e liquidação da sociedade;
- Transformações, incorporação, fusão e cisão das sociedades comerciais;
- União de empresas;
- Contratos mercantis/comerciais;
- Títulos de crédito;
- Falência;
- Concordata;
- Defesa do consumidor.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito. 23. ed. São
Paulo: Saraiva, 2004. 574 p.
ALVIM, Arruda. Código do consumidor comentado.
Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 577 p
BATALHA, Wilson de Souza Campos.
Forense, 1989. 825 p
2. ed. rev. e ampl. São
Títulos de crédito:
Rio de Janeiro:
BERTOLDI, Marcelo M.; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. Curso avançado de
direito comercial. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. v.
BULGARELLI, Waldírio. Direito comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 250 p
BULGARELLI, Waldírio.
1992.489 p
Títulos de crédito.
9. ed. atual. São Paulo: Atlas,
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1998-. 3
v.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial.
Paulo: Saraiva, 2003. 500 p.
14. ed., rev. e atual. São
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
1992. 422 p.
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
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DORIA, Dylson. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1990. v
FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de falências e concordatas comentada. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2001. 341 p.
GONZAGA, Vair. Títulos de crédito. Campinas: Bookseller, 1997. 2 v
LOBO, Thomaz Thedim. Introdução à nova lei de propriedade industrial lei n.
9.279/96: São Paulo: Atlas, 1997. 173 p.
LUCCA, Newton de. Direito do consumidor:
1995. 189 p.
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial:
2001. 384 p
São Paulo: Revista dos Tribunais,
27. ed. Rio de Janeiro: Forense,
MENDONÇA, José Xavier Carvalho de. Tratado de direito comercial brasileiro.
Campinas: Bookseller, 2001. t.
NEGRÃO, Ricardo.
Saraiva, 2003. v.
Manual de direito comercial e de empresa.
NOGUEIRA, Tania Lis Tizzoni. A prova no direito do consumidor:
Juruá, 1999. 145 p.
PARIZATTO, João Roberto. Protesto de títulos de crédito:
EDIPA, 1999. 173 p.
São Paulo:
Curitiba:
2. ed. Ouro Fino:
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v.
ROCHA FILHO, José Maria. Curso de direito comercial.
ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. v.
ROQUE, Sebastião José.
Forense, 1991. 95 p
3. ed. rev., atual. e
Teoria geral do direito comercial. Rio de Janeiro:
SILVEIRA, Newton. A propriedade intelectual e a nova lei de propriedade
industrial: São Paulo: Saraiva, 1996. 214 p
SOARES, José Carlos Tinoco. Tratado da propriedade industrial:
Jurídica Brasileira, 1998. 979 p.
São Paulo:
10. TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Os componentes essenciais da comunicação e desenvolvimento da
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capacidade de expressão oral e escrita, voltados a organização comercial.
CONTEÚDOS
•
Aspectos gramaticais indispensáveis ao bom desempenho linguístico;
•
Linguagem oral e escrita/ coloquial e formal;
•
Coerência e coesão do texto;
•
Organização do discurso e do pensamento;
•
Gramática instrumental;
•
Redação técnica;
•
A linguagem dos meios de comunicação e informação;
•
O que é publicidade e propaganda, suas funções;
•
A contra-propaganda;
•
Conceito de Marketing;
•
Ferramentas do Marketing;
•
Merchandising;
•
Marketing Direto;
•
Análise de comportamento de mercado;
•
Definição de Consumidor/Atendimento;
•
Produtos, Marcas e embalagens;
•
Sistema Integrado de Marketing;
•
Pesquisa de Mercado;
•
Aplicação da Pesquisa;
BIBLIOGRAFIA
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e
Sistemas. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980.
FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel.
Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson
Learning (Pioneira), 2006.
GONÇALVES, Marco Aurélio. Manual prático do vendedor lojista. Curituba: Juruá,
s/d.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.
São Paulo: Makron Books, 1994.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
441
GUEDES, Carlos A. B. Técnica do vendedor lojista. São Paulo: Edição do Autor,
2002.
b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE
Este curso não prevê estágio supervisionado.
c. Descrição das práticas profissionais previstas:
Ao longo do curso, a escola desenvolverá práticas tais como: palestras,
visitas, seminários, análises de projetos e outras práticas voltadas aos interesses
dos alunos.