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Divulgação/Rotoline ROTOMOLDAGEM Peças de decoração e náuticas são algumas opções para o setor ciência do equipamento merece um capítulo à parte. Em prol da “repetibilidade”, melhor qualidade e da eficiência energética de seus modelos, a fabricante desenvolveu um recurso para o controle de temperatura do molde. “Conseguimos mensurar quanto se consome de gás por quilo de material processado”, comenta De Luccas. Dotado de um sistema totalmente integrado ao software da máquina, ele permite a produção de relatórios e capta informações capazes de otimizar o processo. Segundo a fabricante, trata-se de uma solução que consegue reduzir o ciclo e minimizar o consumo de gás, garantindo a estabilidade da operação. A fabricante tem um portfólio completo. São modelos shuttle, rock and roll, carrossel e open flame – estes últimos indicados para a fabricação de peças cilíndricas. Fundada em 2000, a Rotoline começou a desenhar sua trajetória de sucesso no exterior dois anos depois, com a parceria feita com a norte-americana Reduction Engineering. Se não fosse assim, talvez, não conseguisse o seu reconhecimento internacional. No seu currículo figuram mais de 240 máquinas comercializadas em todo o mundo. “Fazemos a mesma máquina para o mercado externo e para o doméstico. O padrão é o mesmo”, assegura o diretor. Até por isso, a empresa planeja abrir uma fábrica nos Estados Unidos. De Luccas ainda não revela detalhes, mas aponta que o projeto está em andamento e bem avançado. Não há um carro-chefe da marca, pelo menos não um modelo que esteja sempre em evidência. Houve um tempo no qual um dos destaques era a série DC (shuttle), mas hoje os mo22 rotomoldagem.indd 22 delos da linha carrossel têm a preferência dos clientes. Eles foram desenhados para operar com três ou quatro carros independentes e possuem cinco estações (forno, pré-resfriamento, resfriamento, descarga e carga). Um diferencial dessa série responde pela possibilidade que o operador tem para realizar ajustes de tempos diferentes em cada braço. Todas as máquinas do fabricante são montadas e testadas dentro da empresa, antes de chegar ao cliente. “O start up é mais rápido, o que proporciona muito mais agilidade”, comenta De Luccas. Além disso, os modelos podem ser rastreados durante toda a operação. Para alcançar esse patamar de excelência, há de se considerar também os investimentos recentes da fabricante. Em setembro de 2010, a empresa dobrou sua capacidade produtiva, ao se mudar para espaço de cerca de 6 mil m² de área construída. Na época, injetou mais de 1,5 milhão de reais em equipamentos, para a melhoria dos processos. Este ano a fabricante deve continuar colhendo os frutos dos investimentos. A previsão aponta para crescimento da ordem de 30% em relação a 2012, com a venda de mais de quarenta máquinas. Potencial inexplorado – No geral, o cenário é favorável ao crescimento do setor. A penetração das máquinas asiáticas não repele a demanda local das rotomoldadoras, como ocorre com outros processos da transformação nacional. Não é esse o problema. Neste caso, a ameaça está muito mais perto. Especialistas do ramo apontam como um forte entrave a falta de conhecimento acerca dessa tecnologia. Isso mesmo, além de a rotomoldagem ser um processo relativamente novo por aqui, ela carrega em si uma enorme ignorância de suas potencialidades. Em outras palavras, há muito desconhecimento em relação à gama de produtos a serem rotomoldados. A linha náutica é uma dessas áreas com expressivo potencial. As aplicações vão desde caiaques, passando por deques flutuantes, até chegar a embarcações maiores. Sinalizadores aquáticos e pedalinhos (aqueles brinquedos do tipo bote para parques de diversão) são apenas alguns exemplos de artefatos capazes de incrementar as vendas do setor. A versatilidade da rotomoldagem abre um vasto campo. Indústrias dos mais variados ramos têm condições de absorver essa tecnologia. Mercados consumidores não faltam, como, por exemplo, ônibus (para peças tanto do interior quanto do exterior do veículo), brinquedos para playgrounds, banheiras de hidromassagem e casinhas para cachorro, entre outros tantos. O mercado moveleiro também engorda a categoria de segmentos pouco explorados pela rotomoldagem brasileira. Segundo De Luccas, na Europa, existem móveis para jardins, em diversos formatos e tamanhos, além de uma grande variedade de peças diferenciadas e inovadoras para decoração, como vasos e enfeites. “Há muita coisa interessante e muito bonita sendo feita fora do Brasil, e tudo isso poderia ser produzido aqui também”, atesta. Até mesmo em campos mais convencionais para essa indústria há espaço para avançar. Áreas como a de inPLÁSTICO MODERNO - março, 2013 20/03/2013 12:20:47
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