Indução in vitro de calos através de explante extraído

Transcrição

Indução in vitro de calos através de explante extraído
Indução in vitro de calos através de explante extraído de plântulas da
catingueira (Poincianella pyramidalis Tul.)
Cássia Ferreira Rodrigues, Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA; Luiz Ferreira Aguiar Ponte,
Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA; Maria do Socorro Melo Rodrigues, Universidade Estadual
Vale do Acaraú - UVA; Valdene de Sales Souza , Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA;
Introdução: O cultivo in vitro é um conjunto de técnicas que permite o crescimento e a
multiplicação de células, tecidos ou órgãos de uma parte isolada da planta, sobre um meio de
cultura adequado e com condições ambientais controladas. Com as técnicas de cultivo in vitro
vêm a chance de minimizar os impactos causados devido a exploração desenfreada das
espécies, uma vez que a partir de um único explante pode produzir um indivíduo idêntico. Os
calos consiste em uma massa de células desorganizada e através deles pode-se obter plantas
que resistem a condições adversas, além de ser utilizado para extração de compostos
importantes para a pesquisa. Poincianella pyramidalis é uma árvore endêmica da caatinga por
isso conhecida popularmente como catingueira, pertencente à família Fabaceae e é considerada
uma boa forrageira, visto que suas folhas são bastante procurada pelo gado. A população
costuma utilizar suas folhas, cascas e sementes, de diversas formas, para o tratamento de
doenças como infecções catarrais e hepatite, devido à presença de compostos químicos como os
flavonóides. Materiais e Métodos: Para a realização da pesquisa, as sementes de catingueira
foram fornecidas pelo Banco de Mudas da cidade de Sobral-Ce. As sementes foram embebidas
em água destilada por 24 horas e colocadas para germinar no substrato vermiculita. Das
plântulas germinadas, foram retirados diferentes tecidos (epicótilos, cotilédones e folhas), que
foram mergulhados em hipoclorito de sódio por cinco minutos, depois álcool por dois minutos e
lavados três vezes com água destilada. Em seguida, foram transferidos para o meio de indução
de calos suplementados com diferentes combinações de 2,4-D e Picloram, solidificados com
ágar. Logo após, foram incubados em uma câmara de germinação (B.O.D) com condições
controladas. A cada três dias os calos foram qualificados em tamanho, oxidação e friabilidade.
Resultados e Discussão: Os experimentos realizados com explantes do tipo cotilédones,
formaram calos quando não expostos à luz, porém os tratamentos 01 e 02 obtiveram maior índice
de oxidação quando comparados com o tratamento 03. Os epicótilos formaram calos friáveis nos
três tratamentos, quando não expostos à luz, e as folhas induziram calos, principalmente do
tratamento
03, porém o tratamento 01 oxidou mesmo quando isolado da luz. Conclusão: Concluiu_______________________________________________________________________________
Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia
GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60
Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=298"
se que os experimentos que obtiveram melhores resultados foram aqueles isolados da luz, visto
que diminuiu o índice de oxidação. Os explantes do tipo folhas e epicótilos obtiveram melhor êxito
quando comparados com os explantes do tipo cotilédones, que mesmo isolados da luz, os calos
oxidaram em menor escala de tempo.
_______________________________________________________________________________
Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia
GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60
Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=298"