Ano 4 Nº16 Março de 2012 Diretora

Transcrição

Ano 4 Nº16 Março de 2012 Diretora
Ano 4
Nº16
Março de 2012
Diretora - Adélia Lourenço
Coordenadoras - Adelaide Gonçalves | Ana Silva
Paginação - Armando Semedo
O
Texto Armando Semedo
s grupos de Educação Visual
e Educação Visual e Tecnológica, realizaram, mais uma
vez, a exposição de final do
2º período, com o tema
“Festa da Flor”. A exposição estará patente ao público na sala de Formação da
Escola, até ao dia 24 de Março e poderá
ser visitada por alunos pais e encarregados de educação.
Como vem sendo hábito, a mostra conta
com dezenas de trabalhos de alunos dos
2º e 3º ciclos, explorando diversos materiais que vão da pintura à colagem, passando pela tridimensionalidade. Estes trabalhos resultam numa diversidade de
abordagens e interpretações que no seu
todo transmitem um colorido intenso e
uma série de agradáveis sensações.
2
3
Texto Mário Filipe | Francisco Pinto
R
ealizou-se no passado dia 14 de fevereiro, na vila
de Góis, o corta mato distrital com a presença de
grande parte das escolas do distrito de Coimbra.
A nossa comitiva era composta por 42 alunos
(incluindo 3 do Centro Educativo dos Olivais), 4
professores e 1 assistente operacional.
A
N
E
R
s provas iniciaram-se às 11:00h com os Infantis A femininos. Neste escalão, a nossa escola iniciou a competição da melhor forma alcançando um 3º lugar individual
(Matilde Moreira - 5ºB) e um 2º lugar coletivo.
este mesmo escalão, os rapazes deram continuidade
aos bons resultados anteriores, com a obtenção de
um 2º lugar individual (David Gomes - 5ºE) e outro 2º
2º lugar—Infantis A Femininos
Marta | Matilde Marques | Matilde Moreira |
Daniela | Maria Vaz | Camila
lugar coletivo.
m iniciados femininos, Matilde Andrade (8ºA) melhorou
a prestação do ano passado (2ª), tendo alcançado o
lugar mais alto do pódio, sendo acompanhada pelas
colegas na obtenção de um 3º lugar por equipas. No
setor masculino deste mesmo escalão, André Cunha (9ºD) alcançou igualmente o ouro.
ealçamos finalmente o comportamento desportivo e
cívico dos nossos alunos neste evento, que foi exemplar. A todos os nossos representantes, os mais sin-
2º lugar—Infantis A Masculinos
André | João Manuel ! David | João Monteiro |
João Nuno
ceros PARABÉNS!
1º lugar—Matilde Andrade
1º lugar—André Cunha
3º lugar—Iniciados Femininos
Mónica | Matilde Andrade | Beatriz | Rita |
Mathilde | Mafalda
Corta Mato Distrital
Góis
4
Texto Nuno Barroso
P
elas 7 horas
do dia 24 de
Fevereiro,
cinquenta
alunos do sétimo ano e
oito professores da
nossa escola, dirigiramse à Serra da Estrela
para um dia de prática
de Ski ou Snowboard.
Foi uma sexta-feira
cheia de aventura, muito sol, algumas quedas e sobretudo muita alegria. Embora houvesse pouca neve as condições das pistas
abertas estavam excelentes.
Todos os alunos tiveram uma aula (Ski ou Snowboard) das 10h30 às 12h30 e depois de um revigorante
almoço foram de novo para as pistas para colocarem em prática os conhecimentos adquiridos durante a
manhã.
P
elas 17 horas, tivemos de por termo à atividade, com muito custo, para iniciarmos o regresso a
casa. Os alunos, embora cansados, demonstraram muita satisfação com a jornada e desejosos
de viver novas aventuras.
5
Texto Paula Ruas
E
stá quase aí a X Semana da Dança!
São dez anos a promover o gosto
pela dança e pelo espetáculo, na
Martim de Freitas.
Este ano, o tema é BEST OF. No dia da Gala,
11 de Maio, pelas 21h30, pretendemos esgotar o TAGV, recriando as melhores coreografias dos últimos dez anos. Será um espetáculo
cheio de cor e muitas surpresas!
No dia 16 de Maio, pelas 16h00 e como já é
habitual, atuaremos no Dolcevita. A semana
encerrará no dia 18 de Maio, com um mega
jantar.
nformamos ainda que estará na página
da escola, durante as férias da Páscoa,
a proposta de votação para a escolha do
melhor cartaz desta semana. Aproveita
e vota!
I
6
D
urante o mês de fevereiro, a
equipa da biblioteca da escola
sede convidou os alunos de
doze turmas, do 1º ao 3º ciclo, a
conhecerem o percurso da vida,
obra e época do escritor inglês Charles John
Huffam Dickens, materializada na exposição de
réplicas criteriosas de brinquedos e jornais da
época vitoriana, bem como de edições dos seus
livros em inglês e português.
Foi ainda chamada a atenção para a modernidade das questões suscitadas nas suas obras. Os
alunos beneficiaram dos recursos disponibilizados pelos sites oficiais britânicos, incluindo uma
“joia” de animação da BBC.
O
Dr José Luís
Pina, pai do nosso colega Alexandre, veio visitar a
nossa turma para
dinamizar uma palestra sobre espeleologia. Mostrou-nos também o
material que é necessário para desfrutar desse passatempo. Aprendemos muita coisa e gostámos muito.
Agradecemos a vinda do pai do Alexandre.
7
Texto Maria Teresa Martins, 9ºC
N
o passado dia 16 de Janeiro,
foi com muito prazer que
recebemos o Sr. Deputado,
Dr. Pedro Saraiva, na nossa
escola.
O objetivo da sua visita, foi dar um pouco a
conhecer sobre a vida de um Deputado aos
elementos das listas candidatas para representar a nossa escola na sessão distrital do Parlamento dos Jovens. A “conversa” começou por
volta das 10:20 e teve lugar na Biblioteca, onde
também esteve presente o professor dinamizador deste projeto. Aí, assistimos a uma apresentação referente ao seu dia-a-dia na Assembleia da República e a respetiva organização
da mesma. Seguidamente, o Sr. Deputado
esclareceu-nos algumas questões relativas ao
funcionamento do Parlamento dos Jovens
(fases distrital e nacional, métodos de eleição
das medidas e porta-vozes e escolha dos
temas anuais).
Depois da fase de esclarecimento de dúvidas,
alguns alunos candidatos a “Deputados”, partilharam a sua opinião daquilo que são as redes
sociais, pontos positivos e negativos destas, a
sua organização e o uso que fazem das mesmas. Referiu-se que são um excelente meio de
contacto entre pessoas, mas também que proporcionam uma enorme facilidade aos pedófilos, por exemplo, de localizarem as suas vítimas.
Podemos dizer que todos aprendemos imenso
com a visita do Dr. Pedro Saraiva e esperamos
que seja uma experiência a repetir no futuro. É
importante mencionar também, que o Parlamento dos Jovens é uma excelente iniciativa e
que proporciona bons momentos de aprendizagem e partilha de ideias.
8
Texto Filipe Xavier
N
o dia 23 de janeiro, estiveram presentes,
na Sala de Formação, os 23 deputados
eleitos com as seguintes finalidades:
1.
Escolher as três propostas a apresentar a sessão Distrital;
2.
Eleger os 3 deputados à referida sessão Distrital;
Eleger a candidata à presidência da Mesa da sessão
Distrital;
Após um debate bastante vivo e crítico entre os 23 presentes, foram aprovadas as seguintes propostas:
1ª - Criação e manutenção por parte de entidades
governamentais competentes de uma linha telefónica
gratuita, programas de rádio e TV e blogues, jogos interativos e outras páginas nas redes sociais e realização
de campanhas de publicidade criativa alertando para o
combate a todos os tipos de discriminação, os perigos
de exposição excessiva, os cuidados a ter na sua utilização e os modos de proceder em caso de abuso pelos
utilizadores.
2ª - Dinamização de grupos de debate, ao vivo, destinados àqueles que são discriminados, que discriminam
e para qualquer outro que esteja interessado para
poder debater assuntos desta área e tentar mudar algumas atitudes menos positivas.
3ª - Adoção pelas escolas de um conjunto de medidas
tendentes a familiarizar todos os alunos e demais população escolar no uso das novas tecnologias da comunicação e suscitar o seu uso, refletido e responsável:
clubes, palestras para alunos e pais, vídeos, cartazes,
panfletos, caixas de dúvidas ou protesto…
Em seguida, foram eleitos os seguintes deputados:
Efetivos: Teresa Martins E Shirin (9ºC)
Suplente: Gustavo Afonso (9ºF)
Candidata à presidência da Mesa da sessão Distrital:
Ana Filipa (9ºC).
9
Textos Filipe Xavier
G
randes vencedores da Sessão Distrital que decorreu no dia 27 de fevereiro no auditório do Conservatório de
Música da Escola Secundária Quinta
das Flores.
Parabéns à Teresa, Shirin e Gustavo pela sua
excelente prestação.
Irão em conjunto com alunos de outras três escolas (José Falcão, Cristina Torres (Figueira da Foz)
e 2/3 de Penacova) representar o Distrito de Coimbra na Sessão Nacional, que irá decorrer, em
Maio, na Assembleia da República.
N
o dia 19 de janeiro, decorreram,
no auditório da nossa escola,
entre as 9 e as 17 horas, as eleições para o Parlamento dos
Jovens, tendo surgido 3 listas con-
correntes.
O ato decorreu com muito civismo, tendo votado
todos os alunos do 5º ao 9º ano.
A lista vencedora foi a B (alunos do 9ºC e A)
que elegeu 10 deputados, seguida da lista A
(alunos do 9ºF) com 7 deputados e a lista C com
6 (alunos do 9ºD) com 6 deputados.
Esta atividade foi muito participada e motivante
para os alunos.
10
Texto Afonso Serra, Ana Monteiro, Eva, 6ºB
R
edes
sociais
são meios de comunicação.
Redes sociais são um
meio de se conectar a
outras pessoas na internet. Os sites de redes
sociais geralmente funcionam tendo como base os
perfis de usuário - uma
coleção de factos sobre o
que um usuário gosta,
não gosta, seus interesses, hobbies, escolaridade, profissão ou qualquer
outra coisa que ele queira
compartilhar.
Exemplos de algumas redes sociais:
Facebook; Twitter; Messenger; Myspace; Hi5;
Flickr; etc…
O que é que as redes sociais têm de bom?
As pessoas podem encontrar trabalho;
Podem falar com os amigos e familiares;
Se alguém desaparecer, pode divulgar-se nas
redes socias;
Podem jogar jogos;
Podem saber as noticias;
Podem partilhar fotografias, ver vídeos.
O que é que as redes sociais têm de mau?
Pode haver pessoas, como pedófilos e raptores,
que se fazem passar por nossos amigos;
Através das informações que nós publicamos
nas redes socias,
pessoas que nós
não conhecemos
podem - nos
encontrar;
Essas pessoas,
podem usar as
nossas fotografias
para coisas inapropriadas;
Amigos da nossa
conta, dizem-nos
para fazer coisas
inapropriadas.
Acerca do facebook
Um rapaz que trabalhava no facebook, fez umas
pesquisas e concluiu, que quando eliminamos
fotos ou outras coisas do facebook, elas não se
apagam, embora não estejam lá, a rede social
tem-nas arquivadas, o que é ilegal.
Cuidados que devemos ter
Não devemos aceitar pedidos de pessoas que
não conhecemos;
A nossa conta não deve estar exposta a todos;
Não devemos ter fotos muito nítidas da nossa
cara;
Não dizer tudo o que fazemos;
Não dizer números de telemóvel/telefone e
morada aos nossos amigos, que podem não ser
mesmo nossos amigos;
Devemos ter a nossa conta limitada.
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Texto Filipe Xavier
N
a semana de 23 a 27
janeiro, a nossa escola
comemorou, como tem
sido usual nos anos letivos anteriores, a Memória das Vítimas
do Holocausto, comemoração oficial
declarada pela Organização das
Nações Unidas- ONU.
Foram dinamizadas as seguintes atividades:
Exposições; debates, visionamento de
filmes, exploração de diários de
sobreviventes com webquest no Blogue da Biblioteca.
As referidas atividades abrangeram
alunos do 1º ao 3º ciclos.
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A
T
V
O
A
O
P
A
doro o teu olhar
És a luz do meu luar
Que brilha na escuridão
E também no meu coração.
Eduarda Silva, 6ºC
eu porto é meu abrigo
Meu olhar em teu olhar
Se o futuro permitir
Eu sempre te vou amar.
Eduardo Paiva, 6ºD
ou dizer-te cara a cara
Tu és fixe, és engraçada
Mas quando olho para ti
O meu coração nunca para.
Manuel Rodrigues, 6ºD
nde está o meu amor?
Perdido está o meu coração.
Acabar é um horror
Por isso, vivo a paixão.
João Francisco Peixoto, 6ºD
mar é quando o teu olhar luminoso ilumina
os meus dias escuros e sozinhos.
Marta Monteiro, 6ºC
amor é a vida que muda de um
momento para o outro.
Carolina Martins, 6ºD
ercorreria o mundo só para ver o teu olhar.
Marta Bacelar, 6ºC
mor é felicidade, união e amizade.
A
Maria Francisco, 5ºC
mor é uma rosa florida num belo dia de primavera.
Amélia, 5ºC
13
Texto Grupo de Ciências Naturais
N
o âmbito da educação ambiental,
surgiu recentemente, na escola, o
projeto
“BioReserva-gestão
dos
recursos naturais”, que tem como
objetivo motivar e sensibilizar os alunos para a importância das questões de carácter
ambiental e complementar as aulas de Ciências
Naturais, com atividades práticas. Neste momento,
os alunos dos 5º,6º, 7º, 8º e 9º anos iniciaram os
trabalhos de instalação do “jardim comestível” e
estão ocupados com a manutenção do processo de
compostagem. Deste modo, pretende-se que os
alunos desenvolvam a sua atitude ecológica e consequentemente a sua atitude cívica.
14
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Textos Nilza Xavier (Coordenadora do Projeto Eco-Escolas)
V
amos mostrar que a nossa escola é a
melhor a reciclar!
A Escola Eletrão é um projeto da
Amb3E com o apoio do Ministério da
Educação.
O Agrupamento de Escolas da Martim de Freitas é uma das 382 escolas que integram o projeto, e tem por objetivo sensibilizar a comunidade educativa para a reciclagem e valorização
dos Equipamentos Elétricos e Eletrónicos
(REEE).
Estes resíduos podem ser colocados no Ponto
Eletrão é uma estrutura que modular, que se
pode encontrar na nossa escola, para recolha
de REEE facilitando ao consumidor o encaminhamento dos equipamentos em fim de vida, de
forma ambientalmente correta. Podem ser
V
oluntários querem unir 100 países para
uma ação de limpeza
Grupos e organizações de voluntários
de 100 países estão em vias de concretizar uma ação global de Limpeza Mundial em
2012, o "Let's do It! World Cleanup 2012", tendo
como objetivo erradicar as lixeiras ilegais das
florestas dos países aderentes, num só dia e
assim melhorar a consciência ambiental da
população mundial. A expetativa é a participação de mais de 100 países, de 300 milhões de
pessoas e de mais de 100 milhões de toneladas
de lixo recolhidas: entre 24 março e 25 de
setembro de 2012.
“Esta ação não se destina apenas aos amantes
da Natureza, destina-se a todo o Mundo que
desperta para a realidade de que o desperdício
é o recurso mais mal utilizado por toda a parte",
disse um dos promotores da ação, o estónio
Rainer Nolvak.
Em Portugal o Projeto LIMPAR PORTUGAL
2012 está a ser enquadrado pela AMO Portugal
- Associação Mãos à Obra Portugal, que nasceu
da organização do Projeto concretizado por
mais de 100 000 Voluntários no dia 20 de Março
de 2010, responsáveis pela recolha de 50.000
toneladas de lixo.
Nesta recolha a nossa escola participou com
alunos, professores e encarregados de educação.
Contando apenas com a ação de voluntários na
depositados, telemóveis, ferramentas elétricas,
varinhas mágicas, máquinas de barbear, frigoríficos, aquecedores, rádios, televisores e outros
pequenos equipamentos. Quantos mais conseguirmos juntar, mais prémios podemos ganhar!
Data de início do período de recolha - 29-022012
Data de fim do período de recolha - 20-03-2012
Ofereça um Presente ao Ambiente e participe
organização e na
coordenação o
Projeto LIMPAR
PORTUGAL 2012
espera a adesão
massiva na sua
execução, no dia
24 de março.
Este evento pretende, essencialmente, promover a
educação ambiental e refletir sobre a
problemática do
lixo, do desperdício, do ciclo dos
materiais e do
crescimento sustentável, por intermédio da iniciativa de limpar as florestas, removendo todo o
lixo depositado indevidamente nos espaços verdes, nas cidades e nas praias.
Contamos com a ajuda de todos os Voluntários,
Associações, Instituições, Empresas, Grupos
formais e informais, para participarem nas
ações de limpeza dos resíduos depositados
ilegalmente: ponhamos todos juntos Mãos à
Obra, vamos limpar Portugal a 24 de março de
2012.
Para saber mais, para inscrição individual e
para participar como parceiro, aceda a http://
www.AMOPortugal.org.
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Texto Nilza Xavier (Coordenadora do Projeto Eco-Escolas)
N
o passado mês de dezembro realizouse uma exposição de presépios reciclados, na nossa escola e no Hospital
Pediátrico, evidenciando, assim, o
trabalho dos nossos alunos e das
famílias do nosso Agrupamento.
Neste concurso, idealizado com o objetivo de sensibilizar a comunidade educativa para a reciclagem e
reaproveitamento de materiais, todos os presépios
foram construídos com materiais reutilizáveis, como
papel, cartão, vidro ou plástico, entre outros.
Conseguimos que fossem realizados 125 presépios
muito bonitos e originais.
O presépio premiado foi o da família Lima Ramos da
aluna do 6 ano, turma F, Carolina de Lima Ramos .
Parabéns a todos e obrigada pela vossa participação!
Presépio premiado
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O seu papel é essencial
Banco Alimentar incentiva troca de papel por
alimentos.
Iniciativa de âmbito nacional, pretende também incentivar o voluntariado e promover a
reciclagem de bens.
A
S
A
E
O
P
L
Federação dos Bancos Alimentares Portugueses (FBAP) lançou
no início de 2012 a campanha “Papel por Alimentos”, em que
cada tonelada de material recolhido será convertida em 100
euros para combater a fome.
egundo uma nota publicada no site oficial daquela organização
de solidariedade social, esta iniciativa “integra-se num ideal mais
vasto de sensibilização para a importância do papel de cada pessoa na sociedade e para a possibilidade de recuperar e reutilizar
coisas que parecem não ter valor”.
partir do envolvimento das “instituições que diariamente se
abastecem nos Bancos Alimentares”, os responsáveis da Federação esperam “incentivar o voluntariado” no meio de “pessoas e
entidades” e contribuir para a “mudança de mentalidades e atitudes”, no que diz respeito a gestos como a reciclagem de bens.
ntregue no Banco Alimentar mais próximo de si , todo o papel de
que já não precisa!
Agrupamento de escolas Martim de Freitas associa-se a esta
causa.
orque a defesa do ambiente toca a todos, toca a reunir e a cola-
borar!
ogo que possível, damos mais informações sobre os pontos de
recolha na cidade.
Banco Alimentar Contra a Fome: delegação em Coimbra 239947389 www.bancoalimentar.pt
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http://bloguedomartim4a.blogspot.com/?psinvite=ALRopfU8G1hAI5qZlKmaOqYnnXUwtnp3TY5-SqyDCiNCkS4cyEgB1v4VCQAluSew9cMfS77opuW6aQ83H5NSwwX6l02i4cw
O
Blogue
do
Martim
pertence aos alunos
do 4º Ano - Turma A,
da EB1 Martim de
Freitas - Coimbra.
Neste blogue são apresentados alguns
trabalhos e projetos desenvolvidos na
turma, bem como alguns materiais que
poderão ajudar a estudar mais e melhor!
19
O
início do mês de Setembro é sempre muito especial para mim. Costumo passar esta época na Beira
Alta, na quinta que tenho em Vila
da Cal-Currelos, junto a Carregal
do Sal. Várias pessoas da minha família também
lá passam férias e é tão bom poder viver os dias
em liberdade com os meus primos (Mafalda,
Carolina e Alexandre), que vivem em Lisboa e no
Porto.
ivertimo-nos a andar de bicicleta,
jogar cartas e playstation, passear... Uma das coisas de que mais
gostamos é de, à noite, ouvir as
histórias que o meu avô conta
sobre coisas passadas. Uma das nossas preferidas deixa-nos arrepiados cada vez que a ouvimos. Vou conta-la também:
stávamos na época das Invasões
Francesas, no ano de 1810, e o
exército Francês, comandado por
Massena, avançava em direção a
Currelos. As pessoas estavam aterrorizadas, pois contava-se que os Franceses
saqueavam as casas, matavam os seus donos e
destruíam tudo por onde passavam.
Senhora Dona Amélia Correia (D.
Amelinha Correia, como era conhecida) era muito rica. Tinha um solar,
muitas terras, muitas joias e contava
-se que tinha também muitas moedas de ouro. Como outras pessoas daquela
D
E
A
Texto João Canavarro, 7ºA
região, resolveu fugir antes que
os franceses chegassem e arquitetou um plano para salvar o seu
tesouro. Numa arca de madeira
colocou todos os valores e
depois, como a arca era muito
pesada, chamou o mordomo e
ordenou-lhe que escavasse com
uma grande pá um buraco fundo,
num determinado local da quinta
que lhe indicou. Em seguida mandou-o transportar a arca, colocá-la no buraco e tapá-la com terra. Assim que o mordomo acabou o trabalho,
Dona Amelinha Correia tirou da bolsa um pequeno revólver e disparou sobre o mordomo que surpreso, antes de cair, disse: "Ficarei sempre aqui,
a guardar esta arca."
liviada por mais ninguém saber o
seu segredo mas com a consciência
tão pesada como a arca, Dona Amelinha Correia fugiu para outras terras, pensando que voltaria para buscar as suas joias e moedas de ouro. Morreu pouco tempo depois, sem se saber a razão.
casa ficou abandonada. As árvores
cresceram, a erva do terreiro ficou
muito grande e a hera trepou pelas
paredes. Ao longe, vista do portão, a
casa parecia uma verdadeira casa
assombrada. Todos os que se aproximavam desta casa diziam que ouviam os passos do mordomo. Nunca mais ninguém teve coragem de lá
viver ou dormir.
u e os meus primos,
depois de ouvir a história,
um pouco apreensivos
acabávamos por nos rir e
dizer que tudo aquilo era invenção e
fantasia.
m dia, quando andávamos
a passear com o cão de
um amigo nosso, o "Bob",
passámos junto à casa da
Dona Amelinha Correia. O Bob
parou, ficou com o pelo todo eriçado
e desatou a ladrar. Fugimos apavorados. "Será que o mordomo continuaria por lá?..."
A
A
E
U
20
Texto Rita Leal, 7ºB
O
N
sol escondiase por trás
das
velhas
árvores, que
habitavam o
cume da montanha e a noite
escura e silenciosa começava a nascer.
a q u e l e
momento
a
menina
Ana,
uma
doce
c ri an ça
de
olhos escuros e cabelos anelados, deixava o autocarro e
tomava o caminho para casa.
Um caminho guardado por
casas velhas, algumas desabitadas, por pequenas árvores que dançavam ao som do
vento e por dois postes que
pouco ou nada iluminavam.
medida que a
menina caminhava
sozinha no silêncio
e na solidão da
rua, o seu coração
acelerava o ritmo e o medo
apoderava-se da sua fragilidade. Ela pressentia que
alguém seguia os seus passos e, quando olhava sobre o
seu ombro, nada via.
inalmente, alcançou a pouca luz
daquele cinzento
e gigantesco poste, e arranjou forças para lutar contra o seu
medo. Acalmou o bater do
À
F
seu coração, para que o
silêncio fosse absoluto, e
com os seus olhos bem abertos procurou, no espaço da
noite o motivo do seu medo.
oi então que
libertou
uma
enorme gargalhada e expulsou a
razão do seu
medo:
- Que tonta! Ter medo da
minha própria sombra!
, assim, já sem
motivo para o
terror daquele
momento, caminhou
alegremente na companhia da sua
sombra.
F
E
21
VISITA OFICINA CRIATIVA PARA ALUNOS DA DISCIPLINA DE PORTUGUÊS E EDUCAÇÃO VISUAL
My Choice - Apresentação por Paula Rego - British Council - Portugal
Breve descrição:
“Visitas que convocam a participação, propondo atividades que articulam expressões artísticas, em diálogo com as obras expostas e
temas selecionados, considerando as idades e
interesses dos alunos.”
Texto Diana Carvalho, 8ºB
O
teu rosto esquálido e recortado na
tela, gravado por sulcos permanentes,
faz-me descobrir o que mais negro há
no mundo.
E revolto-me pela fome que existe. E sofro pensando se serás tu uma das vítimas da Somália? E
revolto-me sabendo que há quem provoque tal
sofrimento sem pensar. E sofro, será que há mais
como tu? E revolto-me talvez por me aperceber da
gravidade da situação e sentir-me quase impotente. E sofro, sofro simplesmente, sofro de olhar
para ti e será? Será que estou certa? Será que és
mesmo quem julgo? Será que és um mero ator da
sociedade? Será que te faço sofrer por pensar o
que não devo?
E
E
E
A
A
A
E
P
revolto-me.
sofro.
todas estas dúvidas me consomem lenta e
penosamente.
minha empatia por ti cresce a cada segundo.
minha revolta aumenta.
minha sinceridade liberta-se.
eu revolto-me, sofro, questiono, sinto e descubro-me cada vez mais profundamente.
orque causas tu este efeito em mim?
Talvez um dia decifre este mistério, ou talvez me
vá com ele no coração…
T
alvez um dia descubras o que sinto, ou talvez
também te vás na ignorância, sem nada descobrir,
assim como eu…
A
final o pouco que temos em comum pode ser
o nosso tormento.
CABEÇA DE KEN GARLAND, FRANK AUERBACH
O
Texto Joana Campos, 8ºB
teu rosto, esquálido e recortado
na tela, gravado por sulcos permanentes, faz-me descobrir o que
mais negro há no mundo. E revolto-me, serás tu mais um que sofre
com as injustiças do mundo, serás tu um dos prejudicados pelos resíduos tóxicos que despejam na
tua vida?
erás tu um infiltrado? Um resistente? E
revolto-me com eles. Com os que sem
piedade ignoram milhares de vidas, por
um lado inconscientemente, porque um
dia o mal será deles também. Porque se esquecem que juntamente contigo, vivem no mesmo
mundo, mundo este que envelhece contigo, caro
rapaz da Somália.
ada pequena ruga na tua face
demonstra algo diferente, algo cada
vez pior. Porque vida sem consideração não é vida. E revolto-me porque
vida intoxicada não é vida. É apenas algo que foi
desprezado e ignorado, sem razão lógica.
S
C
S
erá que me ouves? Será que eles
ouvem o teu sofrimento? Talvez.
M
as simplesmente ignoram-no.
22
Texto Inês Leal | Joana Almeida, 8ºB
Texto Joana Veiga | Andreia Mendonça, 8ºB
á muitos, muitos, muitos
anos
Vivia a bruxa má,
Num castelo bem distante
Muito longe de cá.
erto dia, tudo mudou
Tudo se virou de pernas para o ar
As crianças ficaram em casa
E os vegetais foram estudar.
H
T
P
A
L
P
M
inha uma filha muito bela,
Chamada Raponzel
Com os cabelos muito longos
Do tamanho de um carrossel
rendeu-a no cimo,
No cimo de um castelo
Por ter um cabelo tão belo.
pareceu um príncipe,
Num cavalo montado
Ouviu o seu lamentar
E ficou logo enamorado.
ançou os seus cabelos
Para o príncipe trepar,
Largou o cavalo
E subiu para a salvar.
assaram-se muitos dias,
E o príncipe apaixonou-se
Pela sua Raponzel
E logo…casou-se.
orreram os dois,
Ficaram lembranças
Apenas as pedras,
Vidas já sem esperança.
C
D
O
N
J
esde a batata ao tomate
Do tomate à batata
Todos estavam presentes
Nesta enorme zaragata.
professor teve um ataque
Pensou que ia morrer
Os vegetais por outro lado
Não paravam de se mexer.
OS VEGETAIS
FORAM À
ESCOLA
ão sabiam fazer nada
Nem contar, nem escrever
Tiveram de ficar na escola
Para tudo aprender.
á ao fim do dia
Regressaram ao seu lar
Felizes e contentes
Por já saberem estudar.
Texto Beatriz Rosendo, 8ºB
V
ivo nesta gruta.
Não preciso de
mais nada se
não o necessário a uma vida.
Estou bem assim.
Na vida, nós fazemos
coisas. Algumas desejam
nunca ter feito. Outras
desejamos
reviver
milhões de vezes nas
nossas cabeças. Mas
todas elas fazem de nós
quem nós somos, e no
fim mostram todos os
detalhes sobre nós. Se
nós anulássemos um que
seja não seríamos a pessoa quem somos. Apenas
vive, comete erros, pois
são eles que te dizem o
que deves fazer no futuro, fica com maravilhosas
memórias, mas nunca
nalgum segundo que seja
O EREMITA
adivinhes quem és, ou tens
sido, e o mais importante é
para onde vais.
No entanto… nunca irei perceber porque é que acabei
assim ou a razão pela qual
acabei. Nunca vou perceber
porque é que este mundo é
tão difícil e ninguém se
importa. Nunca irei perceber
como é que as pessoas
dizem que amam alguém e
depois deixam-na por outra
pessoa qualquer. Nunca irei
perceber imensas coisas,
como porque é que as pessoas mentem, fazem batota
ou roubam. Porque é que
são rudes, más, horríveis e
pouco atenciosas. Nunca
irei perceber porque é que a
pena e a culpa nunca desaparecem. Nunca irei perceber o amor ou o ódio. Nunca
irei perceber a vida.
23
24
My Choice - Apresentação por Paula Rego - British Council - Portugal
25
Texto Ana Pastilha, 8ºF
A
H
Química é muito e pouco
Está na água, no ar...
Repara bem que química
É tudo o que possas imaginar.
Q
Q
á química diariamente,
É precisa no bem estar.
Sem nos apercebermos,
Para ela estamos a olhar...
uímica não dá mágua
Dá moléculas e muito mais
Como H2O, molécula da água.
uímica é tudo,
Faz parte de qualquer vida
Desde os mais novos aos mais velhos.
Nunca foi nem irá ser perdida...
Texto Ana Rita, Pedro Dias e Gonçalo, 8ºF
F
oi segunda feira, dia 7 de novembro de 2011, que terminou a conferência de imprensa da Iupac
(assembleia geral da união internacional da química pura e aplicada)
que teve início no dia 31 de Outubro de 2011,
no Instituto de Física de Londres, onde se
“batizaram” oficialmente os três recentes elementos químicos, agora denominados, darmstádio, roentgênio e copernício.
nome dos novos elementos
(darmstádio) (Ds), (roentgênio)
(Rg) e (copernício) (Cn) foi decidido, consultando físicos de todo
o mundo, de modo a chegarem a
designações que se enquadrassem da melhor
forma na tabela periódica. Tendo em conta
que estes elementos já tinham sido descobertos há algum tempo e apenas não tinham uma
designação, a Iupac sentiu a necessidade de
encontrar um nome às três descobertas. Daí
surge a nossa notícia... Talvez, quem sabe, o
próximo elemento químico seja descoberto
por um português! Quem sabe...
egue-se agora uma exclusiva
entrevista feita a Marie Curie, uma
importantíssima química que nos
dá a sua opinião em relação a este
tema.
O
S
Entrevista a Marie Curie
Como se sentia ao saber da existência de
três novos elementos químicos, ainda não
nomeados?
R:”Sentia um pouco de frustração pois já
tinham sido descobertos há tanto tempo, não
haviam sido ainda "batizados" como dizem e
muito bem, para além disso, devem compreender que estudar ou trabalhar algo sem
nome é bastante difícil…”
Acha as nomenclaturas escolhidas, necessárias e corretas, porquê?
R: “As nomenclaturas, como já referi, são
muito importantes e necessárias mas podiam
ser nomes menos estranhos... Mas visto que
têm como fundamento o nome de um colega
meu não há qualquer objeção da minha parte.”
Já trabalhou com estes novos elementos químicos, se não, como pensa fazê-lo?
R: “Infelizmente, como eram elementos químicos recentes e sem qualquer nomenclatura, nunca trabalhei com eles, mas agora num
futuro próximo, pretendo estudá-los mais
aprofundadamente e ver se podem surgir
através destas substâncias algo que venha a
melhorar a nossa qualidade de vida...”
26
Textos Beatriz B. e Joana A., 8ºB
D
urante a aula o professor pergunta para a Mariazinha:
- Menina, o que significa a fórmula H2SO4?
E a Mariazinha diz: Eu sei! Eu sei! Está aqui professor, na ponta da língua...
e o Joãozinho, mais rápido dá uma palmada na cabeça da Mariazinha dizendo:
- Cospe! Cospe que é ácido sulfúrico.
O
D
O
O
nde é que o eletrão joga futebol?
Num campo eletromagnético.
Com o quê?
Com a eletroesfera.
ois eletrões condenados estão sentados numa prisão.
O primeiro pergunta:” O que é que você fez para estar aqui?”
O outro responde:” Eu fiz a transação proibida.”
que é que diz o protão a um eletrão?
Você hoje está muito negativo.
que é que o neutrão disse ao eletrão quando atendeu o telemóvel?
Protão
27
Texto José Miguel Martins, 3ºA
Resumo do livro “O Carvalhinho da Estrela”
C
erto dia um Carvalhinho nasceu no Vale do Rossim. Ali cresceu até que um dia decidiu
ir viajar por todo o lado, pois queria muitas terras conhecer.
Depois de muito andar chegou a uma cidade para descansar. Na cidade havia uma
fábrica que deitava muito dióxido de carbono. Daquilo não gostou e como a saudade
apertou decidiu regressar a casa.
O Carvalhinho mal lá chegou, foi logo ver a sua família. Visitou o seu tio Castanheiro e o Manuel Joaquim Sobreiro para saber as novidades. Disseram-lhe que tinha um primo para nascer. Ficou muito
feliz, no entanto os seus tios também o informaram que ali andou o fogo e que os seus amigos matou.
Ficou tão triste que decidiu agir, apelando aos meninos da escola que guardassem a floresta. Os meninos prometeram ao Carvalhinho amar a natureza, não só porque é bela mas porque dependemos dela.
Um dia outros meninos deram uma prenda ao Carvalho já velhinho, plantaram uma árvore ao lado da
sua casinha para ele não se sentir sozinho.
Vitória, vitória acabou-se o resumo desta história.
28
Texto Inês Tavares, 7ºE
N
o dia seis de janeiro de
2012, dia de Reis, a turma do 7ºE, acompanhada pela respetiva diretora
de turma Dr.ª Paula Sá, foi à Casa
Acreditar de Coimbra. Ainda com espírito
natalício, foram entregar alguns
materiais lúdico-didáticos, como guaches, blocos de desenho e outros, para
poder preencher melhor os dias das
crianças que estão lá hospedadas.
A
o chegar, foram recebidas
pela Dr.ª Telma Sousa e
aproveitaram
a ocasião
para tirar uma fotografia
de grupo.
Esta campanha de solidariedade ocorreu no âmbito da disciplina de Formação
Cívica
no
projeto
"Empreendedorismo".
29
Texto Núcleo de Estágio de Matemática
M
uitos dias já passaram…
Continuamos a trabalhar com grande entusiasmo e dedicação. Ainda
está muito trabalho por realizar
mas já aprendemos muito. Ser estagiária é dar
início a uma brilhante carreira, com muitos desafios e muitas preocupações… porém sentimonos felizes por contribuir para muitos futuros
risonhos e fascinantes. Não podemos esquecer
o célebre matemático Pitágoras que cerca de
400 anos antes de Cristo disse: ”Educai as
crianças para que não seja necessário punir
os adultos.”
ueremos continuar a trabalhar
para e com os alunos…
As atividades estão a decorrer
com muita alegria e participação.
Durante o 1º período decorreu o
Q
Reflexão
concurso “Queremos um logotipo para o nosso Laboratório de Matemática”. Como previsto
no regulamento do concurso, o júri selecionou os
vencedores, tendo sido os alunos: João, nº 16
do 7º D e Rodrigo, nº 16 do 6º G.
O logotipo final resultou da composição dos trabalhos destes dois alunos.
Problema
“Por toda a parte, existe geometria.”
Um homem colocou um par de coelhos num local
(Platão)
cercado por todos os lados por uma parede.
Quantos pares de coelhos podem ser gerados a
partir desse par num ano, se supormos que em
cada mês, cada par gera um novo par a partir do
segundo mês de existência?
(Problema dos Coelhos - Fibonacci)
30
Texto Grupo de Matemática
A
Sociedade Portuguesa de Matemática
publicou no dia 22 de dezembro de 2011 a
lista dos alunos apurados para participarem na 2ª eliminatória das XXX Olimpíadas
Portuguesas de Matemática. A prova realizou-se no dia 11 de janeiro de 2012, na escola secundária de Avelar Brotero.
Assim, participaram na 2ªeliminatória, os seguintes alunos:
XXX OLIMPÍADAS
PORTUGUESAS DE
MATEMÁTICA NA
NOSSA ESCOLA
Categoria Júnior
Miguel Sousa Nunes Teixeira, do 7º D
Categoria A
Gustavo Dias Afonso, do 9ºF
Henrique Cravo Esteves Santos, do 9º F
A nível da nossa escola os alunos com melhor pontuação nas provas da 1ª eliminatória foram:
Pré-Olimpíadas
1º João Francisco Velez Reis Direito Gonçalves, do 5ºE
2º Catarina da Silva Costa, do 5º F
2º Patrícia Costa Cruz, do 5º F
3º Eduarda Marques da Silva Ramos, do 5º B
3º João Pedro Costa Neto, do 5º C
3º Miguel Pedro Caridade, do 5ºE
4º Inês José Melo Marques, do 5º B
4º Kalebe Klauberg, do 5ºG
4º Tomás Gama Caetano, do 5º I
Júnior
1ºMiguel Sousa Nunes Teixeira, do 7º D
2º Hugo Miguel Monteiro Antunes, do 7º D
3º António Sá Godinho, do 7º A
4ºAndré Sousa Nunes Teixeira, do 7º D
Categoria A
1º Gustavo Dias Afonso, do 9ºF
2º Henrique Cravo Esteves Santos, do 9º F
3º Maria Teresa Gouveia Martins, do 9ºC
4º Shirin Ilkmovna Chorshambaeva, do 9ºC
PARABÉNS
31
Texto Núcleo de Estágio de Matemática
N
o dia 5 de Março comemorou-se na nossa escola o
Dia
Internacional
da
Matemática. O Núcleo de
Estágio de Matemática dis-
tribuiu pelos professores, alunos e funcionários marcadores com frases de matemáticos
famosos e com uma pequena biografia. Os
delegados e sub delegados de cada turma,
desempenharam uma importante função: dar
a conhecer à turma
um matemático e a
sua
importância.
Também foram distribuídas
mas,
gulosei-
tornando
o
dia mais doce.
D
e
tarde foi exibido a
primeira parte do
filme “O bom rebelde”, adaptado pelo
núcleo de estágio.
Estiveram presentes nesta sessão
cerca de 80 alunos.
32
Texto Núcleo de Estágio de Matemática
N
o dia 25 de Janeiro
realizou-se a eliminatória do Campeonato
Nacional de Jogos
Matemáticos. Participaram 160 alunos do 2º e 3º ciclos.
Uma iniciativa do Núcleo de Estágio
que teve a colaboração dos professores de Matemática e de Ciências. A
todos o nosso muito obrigada.
Os alunos apurados para a final, competiram no passado dia 9 no Estádio
Universitário de Coimbra que reuniu
cerca de 2400 alunos de escolas de
todo o país.
ais uma vez a nossa
Escola está de parabéns. Participaram nesta
eliminatória os alunos
José João Gomes Amorim (6ºB),
Pedro Miguel Rosado (6ºF), João
Francisco Direito Gonçalves (5ºE),
Inês Craveiro Miranda (7ºA), Henrique
Tavares Silva (7º) e Alfredo Manuel
Amaral Gomes (7ºA).
O bom desempenho evidenciado
pelos nossos alunos, foi notório.
Os alunos José João Gomes Amorim, nº 13 do 6º B, Pedro Miguel
Rosado, nº 18 do 6º F e João Francisco Direito Gonçalves, nº 9 do 5º
E foram apurados para a final nesta
final nacional.
Escola pode orgulhar-se
dos bons resultados obtidos e deseja que estes alunos sejam o exemplo a
seguir pelos colegas, demonstrando
assim, que o sucesso é alcançado
através do trabalho do esforço e da
persistência.
Muitos parabéns a todos os participantes!
M
A
33
Texto Gustavo Afonso, 9ºF
Braga, 20 de maio de 1926
N
ão posso. Não posso permitir tamanha
tragédia. Este é o meu país, o país onde
fui criado, o país de que me orgulho, o
país onde cresci e aprendi o que sei até
hoje… Não posso. Não posso deixar este Portugal
afundar-se às mãos desta República que pouco
mais traz senão desgraça.
Fome, miséria, analfabetismo, manifestações, greves… Não vou desistir de lutar e não vou ficar a
ver o meu país desmoronar-se aos olhos daqueles
que pouco se importam com ele.
Não posso…
um ano até alguém descontente resolver fazer
justiça pelas próprias mãos. É verdade que a
Monarquia chegou a regressar ao norte do país,
mas também pouco durou.
Passam os anos, passam os anos e o país em
constante queda. São greves, são golpes de Estado, é a inflação e até ataques bombistas. Os bancos organizam-se em fila indiana para fecharem
portas.
Com tamanha instabilidade, a República tem os
dias contados. É o que temos estado a ver… Os
governos mal se aguentam de pé e, de facto, a
população já só consegue ver a luz ao fundo do
túnel nos regimes de Espanha e de Itália.
Como vamos resolver tamanha problemática?
Braga, 22 de maio de 1926
Braga, 28 de maio de 1926
E
stamos a caminhar para o fundo e para o
caos. São barbeiros, padeiros, ferroviários e homens do lixo em greve… São
burgueses assustados com a revolução
soviética… São operários explorados e injustiçados pelos patrões e que não acham nunca suficientes as suas greves e manifestações.
Estamos, de facto, a caminhar para o fundo…
Braga, 24 de maio de 1926
C
omo vamos sobreviver assim? Nas ruas,
a fome e a miséria devastam o quotidiano das pessoas (se é que se lhe pode
sequer chamar “quotidiano”). Sem comida, sem abrigo, sem salário… E os preços cada
vez mais elevados…
Como poderá o país aguentar? As exportações
são medíocres ao lado das importações e poucos
são os que ainda trabalham neste país que anda
sem rumo, pelas ruas da amargura… Que havemos de fazer?
E, claro, lá vem o governo, com todos os truques e
soluções na manga, tentando salvar este Portugal,
acabando apenas por pedir empréstimos e lhe
aumentar a dívida.
Como vamos sobreviver assim?
Braga, 26 de maio de 1926
C
omo vamos resolver tamanha problemática? Sidónio Pais julgava ter a solução,
implementando uma ditadura militar…
Mas, pelos vistos, não tardou mais de
C
HEGA! Chega de lamentações, chega
de medos, chega de degradação!
Neste momento, temos é que erguer as
cabeças e refletir sobre as qualidades e
as capacidades do nosso país.
Nestes últimos anos, nestes anos difíceis, pouco
temos feito para demonstrar a nossa coragem e
valentia para enfrentar os problemas enquanto
nação, mas que a temos, temos!
Realmente, o nosso país é único: quarenta e cinco
governos e oito Presidentes da República em 26
anos
“é
obra”!
É de Braga
que vamos
partir
para
orgulharmos
a
nossa
pátria. Muita
força de vontade e muita
esperança
acima
de
tudo.
E esperemos
para ver o
que o futuro
nos
reserva…
34
Texto Gustavo Afonso, 9ºF
O
lá. Sou um ator de cinema de Hollywood e venho contar-vos um pouco da
minha vida e carreira. Estou neste
momento a gravar uma série de investigação criminal – “NCIS”. Tenho uma
irmã que adoro.
Nestes últimos tempos tenho passado uma fase
bastante difícil da minha vida, pois alguns dos
meus familiares morreram recentemente na Guerra. Contudo, tenho uma irmã e uma namorada que
me apoiam ao máximo. Neste momento, tenho é
de pensar em aproveitar a vida o melhor possível e
tentar esquecer esta tragédia. Aliás, podemos ver
na grande euforia das pessoas uma vontade enorme em tentar apagar as más memórias.
A minha irmã é dona de um grupo de empresas
conceituadíssimo que gere diversas indústrias, em
parceria com o seu marido, que está de momento
nos Estados Unidos e que conseguiu, por sorte e
com muita força de vontade, sobreviver à Guerra.
A minha irmã, enquanto o marido foi para a Guerra,
teve que pôr de imediato “mãos à obra” para salvar
este “império”, tal como fizeram muitas trabalhadoras da classe média cujos maridos partiram para a
Guerra em nome da pátria.
A minha namorada é cantora e pianista de jazz e
tem-me dado muito apoio nestes últimos tempos.
Participou
em
muitas manifestações que reivindicavam os
direitos
das
mulheres
ao
voto, a melhores condições
de trabalho e à
igualdade política e jurídica
relativamente ao homem. Já participou em alguns
episódios de “CSI: New York”, com Gary Sinise e
Melina Kanakaredes, e de “How I Met Your
Mother”. Gravou também, ao lado de Piper Perabo,
um episódio de “Covert Affairs”. Costuma atuar
num café-concerto todas as segundas e quintasfeiras por volta das 22 horas. Quando tem tempo,
aproveita também para pintar. É uma grande fã de
Salvador Dalí e de Pablo Picasso, e dos seus
famosos quadros que se integram, respetivamente,
no surrealismo e no
cubismo.
Chegou a
frequentar,
durante
a l g u n s
anos,
a
Escola de
Chicago e a Bauhaus, que lhe despertaram também o gosto pela arquitetura.
Costumo sair, quando tenho tempo, com a minha
namorada. Vamos a um bar ou a um cabaré e
aproveitamos para dançar o tango. Veem-se muitas pessoas que apreciam o charleston e o foxtrot.
Por vezes damos longos passeios no campo ou na praia, onde
estão
pessoas
de
todos
os
estratos
sociais. Confesso que,
quando saímos à noite,
me incomoda um pouco vê-la a fumar ou a
beber (apesar de ser
esporadicamente), mas temos que nos habituar a
estas modernices…
E por falar em modernices… agora ando vestido
como um autêntico jogador de ténis e a minha
namorada usa soutien em vez de espartilho e até
cortou o cabelo à garçonne.
Gosto bastante de ouvir rádio (apesar de, por
vezes, a publicidade demorar tanto tempo que uma
pessoa até se cansa de esperar para ouvir as notícias). Tenho vários colegas que se dedicam à
investigação nos campos da Biologia e da Medicina e outros à Pedagogia e à Psicanálise e todos os
dias fazem novos progressos nas suas áreas.
Aprofundaram-se conhecimentos e fizeram-se
importantes descobertas no que diz respeito, por
exemplo, ao ADN e à penicilina. Estes novos caminhos das ciências deram-nos ótimos temas para as
séries “Body of Proof”, “ER” e “Grey’s Anatomy”.
O meu melhor amigo é jornalista e, de momento,
dirige uma revista ilustrada muito famosa. Seguiu
esta profissão essencialmente porque se apaixonou pelos novos géneros literários. Nos tempos
livres, adora andar pelas ruas de Los Angeles a
“assapar” no seu carro desportivo, levando-me com
ele, por vezes, a “dar uma volta”.
Tenho dois primos afastados: Egas Moniz e Albert
Einstein. O primeiro ficou famoso pela sua notável
contribuição para os avanços na Medicina e o último é um autêntico génio e
ficou célebre pela sua Teoria
da Relatividade.
Bom… só para ficarem com
a informação, no próximo
ano vai estrear um filme em
que participo que une a História e Geografia ao mistério
e suspense, cujos atores
convidados se chamam Filipe Murphy e Adriano Chan.
35
Texto (adaptado) Joana Mateus e Gabriela, 8ºA
Após várias horas a trabalhar como
economista…
A
i! Isto de ser economista é mais
difícil do que eu pensava! Vou
dar uma volta e espairecer um
bocado…E só de pensar na
crise… Ai! A crise está a pôr
toda a gente “louca”! Só pensam em luxo e
agora estão todos aflitos! Vou ali ao parque
ver se espaireço e refresco as ideias!
A caminho do parque…
O
lha! Está ali um armazém
abandonado! O que é que
estará lá?
Vou ver…
O que é aquilo? Uma máquina? Isto é para quê? Parece o meu chuveiro… Bem já tomava uma banhoca! Vou
entrar…
Esperem lá… que barulho é este?
-10,9,8,7,6,5,4,3,2,1... Século XVI- disse a
máquina do tempo quando entrei.
Passadas algumas horitas às voltas
naquela coisa metálica, saí e vi um rapaz
com uma camisa branca e algo rasgado a
cobrir-lhe as pernas que me disse:
- Collants? Ai florzinha, há disso para
homem?- riu-se.
Eu nem respondi, mas não sabia a que é
que ele se referia… - Estava a andar quando choquei contra um homem.
-Desculpe lá, estava aqui distraído a pensar na crise que nem o vi. -Disse ele.
-Não faz mal, caro senhor… chamo-me
Vasco Pereira e sou economista no ano de
2012, respondi.
-João Vaz, economista de 1ª classe no
ano de 1560. Prazer… e arregalou os
olhos, de uma maneira estranha.
-2012...Como é que veio aqui parar? - disse-me ele.
-Não sei… Entrei numa coisa metálica e
PUF! Vim aqui parar. Ui…!
- Ui! Mas olhe então… quando estudei História, lembro-me de que também entraram
em crise. – respondi-lhe.
-Se estamos! É horrível! Inicialmente era
só luxos e ninguém se importava com
nada… Agora anda tudo às aranhas!
-Mas o que aconteceu mesmo?
-Tudo começou com os naufrágios, os ataques dos Ingleses e Holandeses. Depois, as
especiarias já não são tão boas. Seguidamente, a mentalidade de luxo e de não investimento. As despesas continuam maiores que
as receitas e, por isso, há dificuldades em
pagar as dívidas, que não param de aumentar. O tribunal da Inquisição mandou perseguir todos os Judeus que são os únicos com
mentalidade de lucro e de investimento. É a
corrupção e o deficiente funcionamento da
administração central e colonial.
- Bem… causas não faltam...
- Ah pois não! Mas às vezes parece que os
que têm mais são os que ficam mais taralhoucos!
-Pois, mas nós também não estamos lá muito
bem…
-O que se passou, Vasco?
-Nós também estamos em crise… e por
razões parecidas. Estamos dependentes da
Troika … Quando a crise começou, ninguém
a quis resolver… Agora estamos a arranjar
soluções à última da hora!
- E vocês, agora no século XXI, não têm aulas
de História?
- Sim, temos.
- Então, porque é que, sabendo que Portugal e
a Europa já estiveram em crise, cometem os
mesmos erros?! Isto… sinceramente... nunca
mais aprendem!
- Pois, lá nisso tem razão e não me parece
que vá haver alguém que meta juízo na cabeça dos políticos!
-Oh meu Deus! Tenho de voltar!
-Adeus! Boa viagem! E não sigas o mesmo
caminho que os políticos.
- Não vou seguir, descanse. Adeus!
E lá entrei de novo na máquina e voltei…
Cheguei atrasado e levei nas orelhas, mas
valeu a pena …
36
Texto Jaime Marques, 7ºA
O
lá, o meu nome é Jaime e sou
o escriba do faraó. Hoje fui
incumbido de fazer um relatório da nossa comunidade.
Vou começar na cidade do
Cairo, depois vou para Giza, logo a seguir
para Sqquara, depois “salto” Dendera, vou
depois do almoço para o Vale dos Reis, também vou ver o templo de Luxor, a seguir vou
a Edfu e finalmente acabo, ao final do dia,
em Abu Simbel.
Vou então começar aqui no Cairo. As nossas principais culturas são o trigo, a cevada,
entre outras, mas o que é importante saber é
que nós temos uma agricultura muito evoluída. Construímos canais de irrigação para
aproveitar as cheias periódicas da nossa
principal base, o Nilo. Também, para os
podermos construir tivemos de desenvolver
a escrita e a matemática. Os barcos são feitos de papiro e utilizamo-los para passeios e
para o comércio.
Aqui já não há nada para ver, portanto
dirijo-me para Giza
Já estou em Giza e vejo as pirâmides mais
famosas; as de Gizé. As nossas pirâmides
começam a ser construídas logo quando o
faraó assume o poder. Estas enormes construções demoram mais de vinte anos e têm
um complexo arquitetónico enorme e cheio
de salas. A pirâmide de Gizé foi construída
pelo faraó Khufu e está dividida em quatro
salas principais. A primeira sala é a câmara
sepulcral de Khufu, a segunda é a câmara
onde se encontram os artefactos de Khufu, a
terceira, um pouco mais a cima, é a galeria
que conduz à câmara sepulcral de Khufu e a
quarta é uma câmara (sala) que nunca foi
acabada.
Agora estou em Sqquara e vejo outro tipo
de pirâmides. São em escadas e foram as
primeiras, logo são menos perfeitas.
Bolas! Estou cheio de fome. Enquanto me
dirijo para Dendera vou comendo uma sandes.
Ah! Que rico almoço, mas é hora de voltar
ao trabalho. Nesta cidade existe um grande templo. Os templos são locais de culto dos deuses.
Aqui trabalham pessoas de um dos grupos mais
privilegiados: os sacerdotes.
Estava planeado comer agora, mas desculpem,
pois tinha muita fome. Estou agora no Vale dos
Reis e aqui encontram-se uns dos mais importantes e impressionantes túmulos: os hipogeus. Também se podem encontrar alguns hipogeus no Vale
das Rainhas. Aí estão sepultadas as mais famosas Rainhas do Egito. Bem, como eu estava a
dizer , os hipogeus são túmulos que nós construímos porque nós tínhamos medo que os assaltassem. São obras impressionantes!
Cá estou eu, em Luxor! Luxor tem um grande
templo e olhem estão a orar. Nós fazemos oferendas aos deuses, somos politeístas e os nossos
deuses têm a forma humana, animal ou uma combinação dos dois.
Bem, não é tempo de dar mais explicações pois
tenho de acabar a minha viagem.
Aqui estou eu, em Edfu. Esta magnífica cidade
tem um grande palácio que on de o Faraó vive.
Agora dirijo-me para Abu Simbel, para entregar
o texto ao Faraó. Sinceramente estou nervoso,
porque não sei se ele vai gostar!
Bom dia, meu caro Faraó! Aqui está o trabalho
que me pediste.
- Bem, vamos lá ver como isto está! ...
Está ótimo. E por causa disto ordeno-te chefe
da cidade de Edfu!
- Ufa, escapei de vez. Adeus!!!
37
Texto Francisco Marques, 9ºF
–B
oa noite! Sejam bemvindos a mais um “A vida
como um ciclo”, o programa familiar de todos os
domingos à noite.
Para este programa convidámos dois economistas: o Dr. Pedro Gaspar que se encontra neste
momento a auxiliar o governo a combater a atual
crise e o Dr. Rui Sousa, economista de 1929 que
auxiliou o mundo no combate à grande crise que
afetou praticamente todos os países em 1929.
Boa noite meus senhores. Sejam bem-vindos.
Neste programa vamos falar sobre as coisas que
afetaram o mundo nos últimos 100 anos. Daria
assim a palavra ao Dr. Rui Sousa e pedia-lhe
que nos falasse um pouco da crise de 1929.
– Boa noite a todos. Gostaria de começar por
alertar que a crise que se vive hoje em dia tem
imensas parecenças com a de 1929.
Os principais fatores que provocaram a crise de
1929, na América, foram: nos anos 20 viveu-se
um período de prosperidade económica: as
indústrias e a agricultura tinham elevados níveis
de produção para os mercados interno e externo
(Europa) e paralelamente, verificava-se um
aumento da atividade na Bolsa (de Nova Iorque…): todas as pessoas investiam em ações
aspirando ganhar dinheiro; desta forma o preço
das ações subia acima do seu valor real criandose a especulação.
No final da década dos anos 20 algumas empresas começaram a revelar os primeiros sinais de
crise…
– Desculpe-me só interromper. Mas o que aconteceu na década dos anos 20 foi o que aconteceu desde 2000: as pessoas viviam com acesso
a tudo (através de créditos facilitados…), as
empresas tinham grandes lucros, mas quando
surgiram os primeiros sinais de crise ninguém
tomou atenção e esconderam as informações
das pessoas agravando cada vez mais a situação.
– Exatamente! Bem, como estava a dizer: a
Europa já estava quase recuperada das consequências da 1ª Guerra e assim diminuiu o valor
das importações da América. Após a diminuição
das exportações, rapidamente se verificou uma
saturação do mercado interno americano. Basicamente ocorreu uma crise de superprodução:
havia maior oferta do que procura.
Para combater a crise, as empresas reduziram a
produção e baixaram os preços dos produtos
(deflação). Consequentemente, ocorre uma
grande diminuição dos lucros o que obriga à
redução de salários e a vários despedimentos.
Assustados com a drástica diminuição dos
lucros, os investidores tentam, a 24 de Outubro
de 1929, vender todas as suas ações (cerca de
13 milhões) sem encontrarem comprador. Como
consequência dá-se um Crash (quebra) da Bolsa
de Nova Iorque.
De imediato milhares de investidores ficaram
arruinados, pois não tinham forma de pagar os
empréstimos que tinham contraído para investir
na Bolsa. As famílias ou faliram por não terem
dinheiro ou tentavam levantar os seus depósitos
dos bancos, os quais, consequentemente não
tinham tanto dinheiro e logo faliram ou reduziram
os seus empréstimos. Muitas empresas também
faliram ou foram obrigadas a despedir milhares
de trabalhadores, agravando o desemprego.
– Deixe-me só expressar a minha aprovação
com o que acabou de dizer: a crise que vivemos
atualmente acentuou-se a partir de 2008, devido
ao sector imobiliário americano ter entrado em
colapso. Contudo, os governos pintam o quadro
cor-de-rosa e tentam mostrar que está tudo bem,
mas as exportações do país estão muito reduzidas, as pessoas não podem comprar devido aos
baixos salários, devido aos baixos lucros da
empresa e a dívida nacional continua a aumentar: existam diversos serviços, até em excesso,
que consomem grandes quantias de dinheiro,
que não são repostas pelos lucros nacionais.
– (Rui Sousa) Gostaria só de indicar que no meu
tempo havia um jogo que todos os políticos economistas jogavam: CrisisCity; este jogo simulava
diversos cenários de crise e preparava-os para
qualquer eventualidade. Penso que é um software que devia ser apresentado aos governos
atuais.
Diria até que o que se passou após o aparecimento da crise em 1929 é o que se passa atualmente: rapidamente se propagou pelo Mundo,
pois diminui o capital estrangeiro investido na
economia e reduzem-se as importações arruinando assim a economia dos países exportadores.
– Bem! Penso que é tudo! Obrigado pela vossa
presença e até para a semana.
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Area: 1,221,037 km2
Population: 50,586,757
Currency: Rand
Largest City: Johannesburg
Official Languages: Afrikaans, English, Ndebele, Northern Sotho, Sotho, Swazi, Tswana, Tsonga,
Venda, Xhosa and Zulu.
Capitals: Pretoria (executive); Bloemfontein (judicial); Cape Town (legislative)
Area: 9,826,675 km2
Population: 312,811,000
Currency: Dollar
Largest City: New York
National Language: English
Capital: Washington D.C
Work done by: Marta Carvalhas Almeida, 6ºB
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