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A DESCOBERTA DO
CAMINHO MARÍTIMO PARA
A ÍNDIA E O IMPÉRIO
PORTUGUÊS NO ORIENTE
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7ª AULA - SUMÁRIO
• A descoberta do Caminho Marítimo para a
Índia por Vasco da Gama.
• O governo dos Vice Reis e o Império
Português do Oriente.
MOTIVAÇÕES DA VIAGEM
Enfraquecer o poder económico dos
muçulmanos fazendo entrar em
decadência as rotas terrestres e do
Mediterrâneo.
Colocar directamente na Europa,
através de rotas marítimas, as
especiarias da Índia.
VASCO DA GAMA
FOTOGRAFIA DE ANABELA MAGALHÃES
Nasceu, possivelmente, em Sines, na casa
de família, provavelmente em 1469.
VASCO DA GAMA
Aos 28 anos
comandou a
armada que
descobriu o
Caminho Marítimo
para a Índia.
O
O seu irmão, Paulo
da Gama, morreu
na viagem de
regresso, nos
Açores e foi
sepultado na
Terceira.
A ARMADA DE VASCO DA GAMA
A expedição saiu do
Restelo, no dia 8 de
Julho de 1497.
Era composta pelas
naus S. Gabriel e S.
Rafael, uma
caravela, Bérrio,
comandadas
respectivamente
por Vasco, Paulo da
Gama e Nicolau
Coelho e ainda um
navio velho de
mantimentos,
comandado por
Afonso Gonçalves.
5º CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE
VASCO DA GAMA
Embarcaram cerca de 150 homens entre
marinheiros e soldados. Apenas um terço
regressou.
A ROTA DE VASCO DA GAMA
DESENHO DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
FORTE PORTUGUÊS
ILHA DE MOÇAMBIQUE
FOTOGRAFIA DE RICARDO PINTO
Viajam ao longo da costa marroquina, em
direcção às Canárias, depois param uma semana
em Cabo Verde, param na ilha de Santiago,
donde seguem para Santa Helena; passam o
cabo da Boa Esperança e, já no Índico, passam
pela ilha de Moçambique, Mombaça e Melinde.
PADRÃO DEL-REI D. MANUEL I
MELINDE
In ARCHIVO PITTORESCO, VOLUME XI, 1868
Em Melinde, na costa oriental africana,
embarcam um navegador árabe que lhes
ensina a rota para Calecute, onde chegam
em 20 de Maio de 1498.
CALECUTE
Em 29 de Agosto de 1498 partem de
Calecute e em Agosto de 1499 os
primeiros sobreviventes regressam a
Lisboa; Vasco da Gama só regressa em
Setembro.
Importantíssimo entreposto comercial do
Oriente, a cidade era muito cosmopolita e
movimentada de gente e de mercadorias:
especiarias, pérolas, sedas, pedras
preciosas, porcelanas finas.
CONSEQUÊNCIAS DA DESCOBERTA DO
CAMINHO MARÍTIMO PARA A ÍNDIA
Surge uma nova rota, a Rota do Cabo, através da
qual os portugueses transportam para a Europa
as especiarias em grandes quantidades e a
preços
inferiores
aos
praticados
pelos
muçulmanos, turcos e venezianos que dominavam
as rotas caravaneiras e as rotas do Levante.
VASCO DA GAMA
Vasco da Gama
fez uma
segunda viagem
à Índia, em
1502, e uma
terceira, como
governador, em
1524.
Morreu nesse
mesmo ano, na
noite de Natal,
em Cochim.
VASCO DA GAMA
Vasco da Gama
está sepultado
no Mosteiro
dos Jerónimos.
In ARCHIVO PITTORESCO, VOLUME II, 1858-1859
ENTRADA E INTERIOR DA FORTALEZA
ILHA DE MOÇAMBIQUE
FOTOGRAFIAS DE RICARDO PINTO
FORTE PORTUGUÊS DA ILHA DE
MOÇAMBIQUE
FOTOGRAFIAS DE RICARDO PINTO, 2004
ARQUITECTURA PORTUGUESA
ILHA DE MOÇAMBIQUE
FOTOGRAFIAS DE RICARDO PINTO
POPULAÇÃO DA ILHA DE
MOÇAMBIQUE
FOTOGRAFIAS DE RICARDO PINTO
MISCIGENAÇÃO
ILHA DE MOÇAMBIQUE
FOTOGRAFIA DE RICARDO PINTO, 2004
AS GRANDES VIAGENS E AS DOENÇAS
Fruto de viagens prolongadíssimas,
longos períodos no mar, falta de
hábitos de higiene e deficiente
alimentação, as doenças como a
tuberculose, o tifo e o terrível
escorbuto
instalavam-se
frequentemente
entre
os
embarcados.
O ESCORBUTO
CAUSAS
SINTOMAS
Falta de vitaminas,
sobretudo vitamina
C;
podia não ser mortal,
se o paciente
repousasse e se
alimentasse
convenientemente.
As gengivas cresciam
tanto que não cabiam
na boca;
os músculos das
pernas inchavam e
apareciam inchaços
roxos devido a
hemorragias internas.
O ESCORBUTO
“E
foi que de doença crua e feia
A mais que eu nunca vi, desampararam
Muitos a vida, e em terra estranha e
alheia
Os ossos para sempre sepultaram
Quem haverá que sem ver o creia
Que tão disformemente ali lhe inchara
As gengivas na boca, que crecia
A carne e juntamente apodrecia.”
Luís de Camões
O GOVERNO DOS VICE-REIS
D. FRANCISCO DE ALMEIDA (1505-1509)
Defensor da
política de
domínio no oceano
Índico e de
combater nos
mares os
detentores do
comércio oriental,
os muçulmanos.
In ARCHIVO PITTORESCO, VOLUME IX, 1868
TÚMULO DE D. FRANCISCO DE ALMEIDA
Iº VICE-REI DA ÍNDIA - ABRANTES
In FLAMA, ANO VI, Nº 71, 15 DE JULHO DE 1949, PÁG. 14
O GOVERNO DOS VICE-REIS
D. AFONSO DE ALBUQUERQUE
Defensor da
política de
conquistas de
praças no Oriente:
conquista Goa
(1510), na Índia,
Malaca (1511) na
Península da
Malásia e Ormuz
(1515), à entrada
do Golfo Pérsico.
In ARCHIVO PITTORESCO, VOLUME IX, 1868
AFONSO DE ALBUQUERQUE
Os portugueses
dominaram o Oceano
Índico durante
cerca de um século
instituindo um
regime de monopólio
comercial da coroa.
Goa tornou-se a
capital do Império
Português do
Oriente.
MAPA DE 1555
In Rumos da História, Caderno de Actividades do Aluno, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO ORIENTE
In Sinais da História, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA
Entre 1500 e 1525 Portugal tornou-se no
mais poderoso estado mercantil do
mundo, tendo por base a posse dum vasto
império colonial apoiado numa importante
rede de fortalezas e feitorias.
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO ORIENTE
À Casa da Índia, criada em 1503, em
Lisboa, chegavam especiarias, perfumes,
tecidos de luxo, móveis e porcelanas.
As autoridades portuguesas incentivaram
a miscigenação entre portugueses e
indianas.
LISBOA NO SÉCULO XVI
In ARCHIVO PITORESCO, VOLUME IV, 1861
A CRISTIANIZAÇÃO
Fez - se desde o início através de
missionários.
A partir de 1541 os Jesuítas
desempenham um papel importantíssimo
na evangelização das populações locais;
S. Francisco Xavier destacou-se nesta
acção, nada fácil, devido às religiões já
existentes como o Hinduísmo, o Budismo
e mesmo o Islamismo.
SÍMBOLOS CRISTÃOS E PORTUGUESES
ILHA DE MOÇAMBIQUE
FOTOGRAFIAS DE RICARDO PINTO, 2004
IGREJAS
ILHA DE MOÇAMBIQUE
FOTOGRAFIAS DE RICARDO PINTO
BIBLIOGRAFIA
Diniz, Maria Emília; Tavares, Adérito; Caldeira, Arlindo
M., História 8, Editorial o Livro
Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes, Rumos da História 8,
Edições Asa
Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes, Sinais da História 8,
Edições Asa
AUTORIA
ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES