Apostila de Estudos DeMolay - Capitulo Paz e Progresso de Birigui

Transcrição

Apostila de Estudos DeMolay - Capitulo Paz e Progresso de Birigui
Apostila de Estudos DeMolay
Índice
Introdução
A Origem da Ordem DeMolay
Jacques DeMolay
Frank Sherman Land
Frank Marshall
Louis Gordon Lower
Historiografia da Ordem
Virtudes Cardeais
Os Brasões da Ordem DeMolay
O Simbolismo do Brasão da Ordem DeMolay
Perolas e Rubis no Brasão DeMolay
O Simbolismo da Bandeira DeMolay
As Jóias dos Oficiais
As Capas da Ordem DeMolay
Deus na Ordem DeMolay – Nosso “Pai Celestial”
Introdução
O CÓDIGO DE ÉTICA DE UM DeMOLAY
Um DeMolay acredita em Deus.
Um DeMolay respeita e honra todas as mulheres.
Um DeMolay ama seu Pai e sua Mãe.
Um DeMolay é idôneo.
Um DeMolay é leal aos seus ideais e amigos.
Um DeMolay pratica trabalhos honestos.
Um DeMolay não desonra sua Palavra.
Um DeMolay é cortês.
Um DeMolay é sempre um cavalheiro.
Um DeMolay é um leal patriota nos momentos de paz ou de guerra.
Um DeMolay tem uma mente pura e um corpo saudável.
Um DeMolay é inabalável na defesa das Escolas Públicas.
Um DeMolay sempre carrega a fama de um bom e correto cidadão.
Um DeMolay, por preceito e exemplo, deve sempre preservar os elevados votos
aos quais prometeu ser fiel em seu juramento.
SEUS PRIMEIROS DEVERES
Seu primeiro dever como um Membro da Ordem DeMolay é ser participante !! Uma vez
alguém disse que você é por aquilo que pratica em sua vida. O mesmo é verdadeiro em seu
ingresso na Ordem DeMolay.
Entre com ambos os pés ! Levante-se em seu Capítulo e ofereça-se como voluntário em um
comitê. Solicite uma oportunidade de realizar um projeto especial, como coordenar um baile,
uma festa social, um evento filantrópico ou cultural, como uma sessão de vídeo na sua casa ou
na de um Irmão DeMolay.
Os Membros de seu Capítulo podem ajudá-lo a iniciar, com o pé direito, os seus trabalhos. Dê
este passo, pergunte como você pode participar, ou sugira, você mesmo, uma atividade que,
particularmente, lhe atrai e que o Capítulo poderia realizar. Que tal a formação do Clube do
livro, de cinema, de computador; ou quem sabe viagens, acampamentos ou gincanas.
As oportunidades em DeMolay são inesgotáveis. Você pode colocar em prática tudo que
desejar, porém o seu primeiro dever é participar!
Você também será solicitado, como parte de seus primeiros deveres como DeMolay, a dividir
sempre esta Fraternidade com seus outros amigos e jovens, que um dia poderão fazer parte
desta Maior Organização Fraternal Juvenil do Mundo.
Também é muito importante saber memorizar suas Obrigações como DeMolay, através dos
seus Juramentos do Grau Iniciático e do Grau DeMolay, conforme você os recebe. Um
DeMolay, dentre os seus primeiros deveres, deve saber ser leal aos seus votos e aos seus
Irmãos.
A Origem da Ordem DeMolay
Um acidente aconteceu numa caçada em 1919, em Kansas City, Missouri, Estados
Unidos da América, deixando sem pai uma família na qual Louis Lower era um menino entre
13 e 19 anos. Após o falecimento de seu pai, Louis Lower transferira a figura de seu pai ao
amigo da família, o Maçom Frank Sherman Land, com o qual buscava constantemente
conselhos e orientações, a quem pediu seu primeiro emprego.
Após constantes conversas com Lower, Frank Land reconheceu que o desejo do
rapaz de atenção paternal não era limitado somente a ele, mas que se estendia a inúmeros
outros jovens que tivessem pais ou não. Surgiu para Land, então, a idéia de formar uma
Organização Juvenil que proporcionasse e devido treinamento e guia para uma melhor
cidadania, uma organização de jovens que proporcionasse elevados valores patrióticos.
Tio Land disse a Lower o seu pensamento, solicitando sua ajuda para formar um
clube de rapazes, pedindo que ele convidasse alguns amigos de Escola Secundária para uma
reunião. Eles iriam organizar o clube. Foi em fevereiro de 1919 que Louis Lower e oito de
seus amigos se reuniram num templo Maçônico com Frank Sherman com a finalidade de
formar uma nova organização de jovens. Nunca nenhum deles poderia sonhar, menos ainda
Frank, que no espaço de 40 anos o Movimento estaria ativo em 14 países e territórios tendo
assim iniciado centenas de milhares de rapazes e algumas personalidades mundiais.
A inspiradora idéia de formação de um clube jovem de cunho educacional foi
muitíssimo bem recebida por todos os nove rapazes. Surgiu então a questão de como chamar
essa nova organização. Frank citou vários nomes famosos, porém nenhum agradava os
rapazes de modo especial. Um dos jovens sugeriu que por estarem num Templo Maçônico,
alguma figura histórica ligada à maçonaria deveria ser lembrada.
Aceita, por uma determinação do destino, a sugestão tomou corpo quando Land
mencionou o nome de Jacques DeMolay. Este nome cativou imediatamente cada um dos
jovens. Quando eles ouviram que DeMolay fora o último Grão Mestre dos Cavaleiros
Templários e morrera como um Mártir da lealdade e tolerância, eles unanimemente
concordaram que DeMolay seria a escolha, usando a pronúncia inglesa. Em 18 de Março de
1919, os noves jovens com 24 de seus amigos reuniram-se novamente no Templo Maçônico,
organizando oficialmente a Ordem DeMolay, com o número ideal de 33 jovens. Foi somente
20 anos mais tarde que Frank Land descobriu que 18 de Março era aniversário de morte de
Jacques DeMolay, em 1314.
Na segunda reunião, Louis Lower foi o primeiro a fazer a promessa DeMolay sobre
a Bíblia que Land havia recebido em St. Louis quando tinha 12 anos, por ter freqüentado a
Escola Dominical durante 10 anos consecutivos. Os primeiros oito DeMolays prestaram uma
homenagem a Lower. Tio Land sempre dava sugestões valiosas quando precisavam nas
reuniões, em especial em uma das primeiras reuniões, em que alguém sugeriu limitar o
número de integrantes a 75. "Tio Land" explicou que seria egoísmo pois a organização
deveria ser boa para todos, não para alguns. As palavras de Tio Land pareciam ter atuado
como a luz verde, pois em menos de 1 ano, o Capítulo "Mãe do Mundo", em Kansas
aumentou para o número de 3000 jovens iniciados.
O Ritual DeMolay foi escrito pelo Maçom e Jornalista Frank Marshall na primavera de 1919,
e permanece inalterado até hoje, exceto por poucas palavras. A organização tornou-se
também bem sucedida e conhecida por serviços de caridade, treinamento da cidadania e
atividades sociais sadias. A Ordem DeMolay realmente assegurou-se uma história imortal de
sucessos, através de seu trabalho para treinar líderes e garantir um mundo melhor para o
futuro.
Jacques DeMolay
Conforme é relatado por vários historiadores e também por autores de livros famosos
que tratam sobre o tema abordado; Jacques DeMolay nasceu em Vitrey, departamento de
Houte Saone – França - por volta de 1244. Pouco se sabe de sua infância e adolescência,
sabe-se que era filho da nobreza.
Jacques DeMolay ingressou na Ordem dos Templários aos 21 anos sendo forjado nos
moldes da cavalaria e instruído pôr uma rigorosa filosofia sócio-econômica que dominava na
época do feudalismo. Thomas Bernard era Grão Mestre da Ordem dos Templários na época
em que Jacques DeMolay ingressou . Em 1298 Jacques DeMolay assumiu o cargo de Grão
Mestre da Ordem dos Templários fazendo com que seu nome fosse escrito e pronunciado pôr
historiadores do mundo inteiro. DeMolay assumiu o cargo de Grão Mestre após a morte de
seu antecessor Teobaldo Gaudini no mesmo ano ( 1298 ). Jacques DeMolay comandou um
exército com cerca de 15000 soldados.
Porém, DeMolay assumiu o cargo numa época em que a situação na Cristandade no
Oriente estava ruim. Os Infiéis sarracenos haviam conquistado os Cavaleiros das Cruzadas,
restando assim a Ordem dos Templários e a Ordem dos Hospitaleiros .
Filipe IV “O Belo” rei da França era amigo de Jacques DeMolay. Um dos filhos do rei
da França era afilhado de DeMolay , ( Delfim Carlos, que mais tarde se chamaria Carlos IV
“rei da França” ); e mesmo com toda amizade, o rei da França com sua ganância tentou
juntar a ordem dos Templários e a ordem dos Hospitaleiros, pois sentiu que as duas ordens
formavam uma grande potência econômica; Filipe “O Belo” tinha interesse, porque sabia que
a Ordem dos Templários, possuía várias propriedades e outros tipos de riqueza, doados pelos
que um dia haviam recebido a ajuda dos Templários em várias cruzadas pela Europa.
Sem obter o sucesso desejado, que era de juntar as duas ordens e se transformar em
líder absoluto, o rei da França arma um plano para acabar com a Ordem dos Templários,
usando um nobre francês de nome Esquin de Floyran, como missão denegrir a imagem dos
templários e de seu Grão Mestre Jacques DeMolay, e como recompensa receberia terras e
pertencentes dos templários.
Em 1307, Jacques DeMolay foi a Paris para o funeral de uma Princesa da casa Real
Francesa e a noite foi repousar em um castelo de propriedade do Templário. Este castelo
ficava perto do castelo do rei Filipe que pôs seu plano em ação. Jacques DeMolay é preso
na madrugada de 12 de outubro para 13 de outubro, pelo chefe da guarda real Guilherme de
Nogaret que era também um de seus Conselheiros. Jacques DeMolay havia ido a França com
poucos homens ( 60 templários ) que na maioria eram nobres.
E logo ao nascer do sol, os corneteiros do rei chamaram a atenção do povo para que
todos soubessem a razão deste golpe de força contra “ Os inimigos da França e dos Franceses
” , mas ninguém naturalmente acreditou. Os motivos dessa traição eram óbvios: Cobiça de
dinheiro, medo de uma Ordem poderosa e a vingança do Rei da França que fora impedido de
entrar na Ordem.
O Grão Mestre e todos os Templários foram torturados e forçados a confessar os
procedimentos que o rei queria ouvir, quando no 11 de março o Grão Mestre solicitou ser
ouvido. Quando os inquisidores pensaram que iriam ouvir Jacques DeMolay implorar por
perdão, o Grão Mestre declarou que tudo lhe tinha sido extorquido à força, pela santa
inquisição, através de tormentos e que não temia a morte. Estas palavras atingiram
diretamente o rei, que dois dias depois pronunciou a sentença de condenação de Jacques
DeMolay , “ Morrer na fogueira ”.
Então no dia 18 de Março de 1314, Jacques DeMolay , aos 70 anos, foi levado ao local
onde iria ser queimado ( em frente a Catedral de Notre Dame) juntamente com outro fiel
Cavaleiro Guy D’Auvergnie; e perante aos olhos da multidão, Jacques DeMolay despiu-se; o
Grão Mestre seria queimado amarrado em uma coluna cercado de troncos combustíveis, mas
seu manto permaneceria intacto.
Um homem com capuz negro curva-se e lança o fogo a lenha, que rapidamente se
inflama e se converte em chamas infinitas. A multidão não aplaude: ao contrário, murmura e
põe-se de joelhos no chão, e neste momento trágico se escuta uma voz, a voz do 22° Grão
Mestre dos Templários que grita:
“ INTIMO O REI E O PAPA A COMPARECEREM PERANTE O TRIBUNAL DE
DEUS, NO PRAZO DE UM ANO. DEUS TENDE PIEDADE DE MIM ! ”
O fascinante é que sua maldição concretizou-se, morrendo primeiro o Papa Clemente
V, logo em seguida o Chefe da guarda e conselheiro real Guilherme de Nogaret e no dia 27
de novembro de 1314 morre o rei Filipe aos 46 anos de idade.
Os sinos da Catedral de Notre Dame ainda tocavam, e Jaques DeMolay e Guy
D’Auvergnie sendo queimados vivos, numa pequena ilha do rio Sena, destemidos até o fim.
Apesar do corpo de Jacques DeMolay Ter perecido naquele dia, o espírito e as
virtudes desse homem, para quem a ordem DeMolay foi denominada, viverão para
sempre!
FRANK SHERMAN LAND
Frank S. Land nasceu em 21 de junho de 1890, em Kansas City, Missouri, Estados
Unidos da América. Bem cedo já demonstrava seu espírito de liderança. Sempre possuiu uma
vida religiosa muito ativa. Desde criança, na Igreja, e junto com os ensinamentos de sua mãe,
Frank Land conheceu a importância de uma filosofia de vida repleta de virtudes.
A Escola Dominical da Igreja Congregacional de Fountain Park, em St. Louis,
proporcionou a este jovem os meios para sua primeira inclinação a conquistas e distinções.
Recebeu de presente uma Bíblia por ter dez anos de freqüência ininterrupta à Escola
Dominical.
Em Kansas City, ele completou seus estudos e tomou parte ativa em atividades da
Igreja e Cívicas. Quando atingiu 19 anos, havia-se tornado um dirigente de restaurante de
sucesso e, como artista amador, ele era o espírito vivo na organização para embelezar a
cidade.
Frank S. Land era muito ativo na Maçonaria e com 25 anos de idade foi nomeado
Diretor do Bureau de Serviços Sociais do Rito Escocês. Foi Presidente do Conselho DeMolay
dos Cavaleiros Kadosch e, presidiu, em 1931, o Templo Ararat da "Ancient Arabic Order of
the Nobles of the Mystic Shrine"
Ele foi agraciado com o Grau 33 da Maçonaria (Rito Escocês Antigo e Aceito), na
idade quase sem precedentes de 35 anos. Seis anos depois foi eleito Grão - Mestre da Grande
Loja do Missouri. Em 1954 assumiu o cargo de Potentado Imperial do Conselho Imperial do
âShrineâ da América do Norte, e em 1954 foi premiado com a primeira Medalha Internacional
de Ouro do Real Arco, pelo Grande Capítulo Geral dos Maçons do Real Arco (Rito York).
Frank Land foi diretor, consignatário e membro de inúmeras diretorias e conselhos.
Recebeu diversas honrarias, porém sempre dedicou-se à Ordem DeMolay. Foi designado
Cidadão Extraordinário em uma mensagem Oficial pelo então Presidente dos Estados Unidos
da América, o General Dwight D. Eisenhower, em 1958.
Faleceu repentinamente em 08 de novembro de 1959, vítima de um edema pulmonar.
Sua morte chocou o mundo inteiro !
Seus funerais foram acompanhados por mais de 1000 pessoas. Homens, Mulheres e,
principalmente, Jovens, que tiveram suas vidas dignificadas pelo honroso trabalho de Frank S.
Land, nos excelsos princípios que aprenderam no Altar de seus Capítulos.
Frank Marshall
Nascido a 13 de novembro de 1865, na cidade de Leavemworth, estado de Kansas,
Frank Arthur Marshall demonstrou, desde cedo seu interesse por escrever e estudar a
simbologia de tudo que o cercava. Fez sua graducação em Jornalismo na Universidade de
Kansas, na cidade de Lawrence. seu
primeiro trabalho na profissão foi no Jornal Diário de "Leavenworth Times", como repórter.
Logo o trabalho dele chamou a atenção dos dirtores do maior jornal do estado, o
"Kansas City Journal", onde foi trabalhar. Lá exerceu as funções de repórter, revisor, redator,
crítico de peças teatrais, música e arte, editor de notícias locais e por fim, editorialista
responsável pelo editorial do
jornal.
Na Maçonaria, Marshall era muito atuante. Foi fundador de várias Lojas Simbólicas,
Corpos Subordinados ao Rito Escocês e ao Rito de York, e foi membro das organizações
Eastern Star e Shrine. Era um membro enérgico, leal e sincero da Fraternidade, a quem era um
prazer se conhecer. Ele foi ativo e recebeu todas honras oficiais do Rito York e Escocês e
Corpos de Rito.
Em 16 de março de 1931 ele consegue realizar uma reunião do Supremo Conselho da
Ordem DeMolay, em Washington D. C. onde os graves momentos porque atravessa a
Organização foram discutidos buscando alternativas e novas sugestões. No dia 17 eles seriam
recebidos pelo Presidente Herbert Hoower, que pelo seu alto espírito humanitário era um
amigo entusiasta de Land e da Ordem DeMolay. Agora em Washington ele demonstrava seu
reconhecimento pela benéfica influencia que a Ordem DeMolay estava dando a juventude da
nação americana. Herbert levantou-se de sua cadeira e cumprimentou, a cada um
pessoalmente, tendo recebido de Land o colar de Membro Honorário da Legião de Honra.
Neste ocasião Frank Marshall, o autor dos Rituais DeMolays, contrariando seus
médicos, estava presente e ao aproximar-se do Presidente para cumprimenta-lo, levou as mãos
ao peito e caiu ao chão. Levado ao hospital constatou-se que nada podia ser feito, e no dia 24
de março de 1931 passou
para o Oriente Eterno, com apenas 65 anos de idade. A morte de Frank Marshall foi dolorosa
para Land pois tinham trabalhado juntos durante os doze anos da Ordem DeMolay e tinham
visto seus sonhos transformarem-se em realidade. Land dizia que: "sinto me perdido sem ele –
como muitos outros deviam sentir o mesmo. Ele representava uma parte da minha vida, quase
um pai para mim. Eu nunca o esquecerei, a Ordem DeMolay também jamais o esquecerá."
A história seguinte do Ritual DeMolay nas próprias palavras de Marshall:
"Eu sou perguntado freqüentemente, 'Como você fez para escrever o Ritual DeMolay?' Os
fatos simples podem ser ditos brevemente. Eu escrevi isto porque o Irmão Frank S. Land me
pediu que fizesse, e porque Deus Todo-Poderoso, quem eu tenho agradecido em meu coração
mil vezes, me
deu o impulso para responder a esta oportunidade que o pedido envolveu.
"Mas, atrás dos fatos simples, há outros que poderiam ser de interesse para os milhares de
DeMolays para quem meu nome signifique algo menos que nada, e a Ordem e seu ritual
significa tudo.
"Eu soube do Irmão Land quando - quer dizer ele era um membro sério e dedicado da Loja
Ivanhoe N.º. 446 A.F. da Cidade de Kansas, e proprietário de um negócio profano. Eu conheci
sua amizade quando fiz trabalho ritualísta em Ivanhoé, sendo cimentada pela nossa
associação. " Em seguida fui me familiarizando com o Irmão Land, ele deixou seu negócio
privado para se tornar o secretário do Rito Escocês. Nossas relações pessoais ficaram íntimas
por associação na linha Oficial do Conselho DeMolay, Cavaleiro Kadosh e em outros Corpos
do Rito Escocês do Vale da Cidade de Kansas."
DeMolay o Herói dele:
"Deixe-me dizer antecipadamente que muitos anos antes que me tornasse um Maçom,
Jacques DeMolay era um de meus heróis. Quarenta anos atrás ou mais, eu escrevi um
pequeno 'texto' no qual dei a DeMolay um lugar de destaque como um exemplo de lealdade
para consciência. Então, quando me tornei um membro do Conselho DeMolay, DeMolay
especialmente atraiu a minha imaginação. Como um membro ativo, enquanto Land liderava,
eu, me tornado cada vez mais próximo, levado à DeMolay, talvez, preparando
inconscientemente para o trabalho que estava por vir.
"Logo no verão de 1919, o Irmão Land me convidou para escrever um Ritual para o
pequeno clube de meninos que ele fazia parte, para ele o curso do trabalho com o qual
freqüentemente o levava a entrar em contato com as famílias dos membros, necessitava
nitidamente de uma influência enaltecida. Ele explicou de um modo geral, como também em
alguns detalhes, tudo que ele tinha em mente, impressionando em mim o instinto dramático e
a natureza dos menino que almejava por um ritual. Como tinha previamente dito, agradeci a
Deus mil vezes por Land ter me honrado com o convite, mas especialmente que ele pôs isto
em meu coração, fazendo-me sentir a necessidade de tentar conhecer isto para o melhor da
minha habilidade. De certo modo, eu estava a favor da seleção lógica de tal tarefa, do ponto
de vista de Land, porque eu era um dos alguns homens de jornal nos Corpos dos Ritos
Escoceses, entretanto, o único escritor. Porém, condizente com a aptidão da situação, eu fui
convidado, aceitei e escrevi um Ritual que nenhum de nós sempre sonhou seria um do pontos
de reunião para umas centenas de exército de meninos americanos e rapazes em outras terras.
" Eu não tive nenhum filho, entretanto minha casa tinha sido santificada com duas
queridas meninas. Eu tinha sonhado o sonho bonito de 'bebês em meu joelho', e este sonho
maravilhoso foi formosamente percebido como os anos passando. Eu tenho dois netos que
peço poder viver para vê-los DeMolays ".
Traçando o Ritual
"Eu tive muitos doces momentos em minha vida, mas uma das maiores alegrias que já
experimentei foi quando li meu primeiro desenho da Abertura e Encerramento e a Iniciação e
Grau DeMolay, para Land. Land se sentou à escrivaninha da secretaria no auditório do
Templo do Rito Escocês à 15.ª Rua da Avenida de Troost, na Cidade de Kansas, e eu me
sentei à sua
frente.
"Eu quase pude ver a grande visão que iria se tornar uma realidade, e que se ia
formando na mente de Land quando desdobrei o Ritual para ele até onde tinha progredido. O
gênio notável dele para executivo detalhe, a habilidade de desenvolver o trabalho depois e os
esplêndidos meninos que exemplificaram o ritual, deu-me fôlego e respiração de vida, que fez
meu testemunho do primeiro trabalho de Grau, outro dos marcos em minha vida.
"O Templo do Rito Escocês, na Cidade de Kansas, sempre será um santuário para
mim. Foi aqui que fiz os votos do Rito; neste altar eu recebi um anel dos meninos do Capítulo
Mãe, e do qual me tornei um apaixonado. Ao altar, eu vi pela primeira vez que, esplêndidos
jovens companheiros fazendo os votos de DeMolay e o Ritual foi desdobrado até certo ponto
que era uma profecia do futuro, crescimento com o qual nenhum de nós realmente sonhou no
princípio.
"Talvez minha maior tarefa era no princípio evitar a Filosofia Maçônica, para nós nos
dias primeiros era o medo de copiar o Ritual Maçônico era muito real e havia uma oposição
muito definida a qualquer coisa nisso sugestionado alguma conexão com a Maçonaria ou que
o DeMolay aparece-se como uma preparação para futuros Maçons."
A Coroa da Juventude
" Eu confesso que durante semanas nada excelente veio a mim, até a pouca inspiração
da Coroa de Juventude forneceu as chaves para o Grau de Iniciação. A partir daquele
momento, o Ritual se escreveu virtualmente. O Leste como da manhã da vida; o Sul como a
estação de meio dia e o
Oeste com suas lições solenes seria bastante óbvio.
"Eu escrevi o Grau DeMolay de propósito em uma chave muito diferente da didática
do Grau Iniciático. Eu tentei fazer isto atrair o instinto dramático inerente em todos os
meninos e fazer isto evitando qualquer monotonia quando comparei com o Grau Iniciático.
"De vez em quando, o Irmão Land sugestionava mudanças verbais e colocacionais nas
seções de fundação do ritual. Ele me chamou depois para um serviço comemorativo que é
meu favorito pessoal. Ele pediu uma Cerimônia de Instalação para começar Novos Capítulos
e então pediu um Cerimônia de Maioridade para licitar adeus para DeMolays que
completaram a idade de 21 anos. Ainda depois, ele pediu uma Cerimônia Funerária, aparte do
Comemorativo e último de tudo para a Legião de Grau de Honra. Para todas estas demandas,
eu respondi com tudo que eu tive em mim, e como isto é, o Ritual DeMolay minha
contribuição mais reverente é ao bem-estar da Comunidade, Estado e Nação.
"Minha pequena casa modesta na Jefferson Street, 4506 e especialmente a sombra das
árvores na jarda dianteira são lugares sagrados para mim porque em minha casa e debaixo
dessas árvores, criou-se o Ritual DeMolay forjado na bigorna do meu coração e alma durante
os meses do verão de 1919, quando achei tempo dos deveres diários da minha profissão.
"Originalmente, eu chamava as unidades 'Conselhos', em vez de 'Capítulos', mas como
eu era um sócio de um Conselho DeMolay, era muito lógico chamar de oficiais principais do
'Conselho': simbolizando as funções aconselhadoras de liderança.
"Talvez se nós tivéssemos sonhado com as proporções futuras da Ordem DeMolay, eu
teria sido intimidado à tarefa que empreendi. Porém, eu fiz o que pude. Tentei plantar uma
semente que esperava poder crescer em uma árvore em baixo da qual alguns cem ou alguns
mil meninos achariam a sombra útil de uma inspiração para uma vida melhor. Que cresceu em
uma grande floresta de sombra é a grande alegria de minha vida e do Irmão Land e todos os
outros que se associaram ao movimento mais tarde.
"Eu também agradeci Deus Todo-Poderoso mil vezes que ele trouxe para a ajuda de
DeMolay por seus dias de começo, o grande cérebro, o grande coração e alma e a influência
maravilhosa do recente ilustre Irmão Alexander G. Cochran de St. Louis, Soberano Principal
Inspetor Geral
do Rito Escocês para o Missouri e Grande Mestre da Ordem DeMolay.
"Cada vez que a indiferença pairava alta, por qualquer razão, teria significado tristeza
para DeMolay, ele foi espantado pela visão do Irmão Land e a sua amável fórmula de elogio
para meus próprios esforços esteve entre as recordações mais preciosas de minha associação
com a Ordem.
"Como acontece a mim neste acaso e vagueando o pensamento, a anteceder a resposta
à pergunta, 'Como você fez para escrever o Ritual DeMolay?' "
LOUIS GORDON LOWER
O primeiro demolay
Louis Gordon Lower nasceu em 2 de fevereiro de 1902. Com dezessete anos, Lower
foi apresentado a Frank Land. Naquele tempo, Louis estava apenas procurando emprego para
ajudar sua família financeiramente. Seu pai, Elmer E. Lower, recém iniciado na Maçonaria,
havia morrido numa caçada, deixando o jovem sem essa importante figura em sua vida. Tio
Frank Land, já na época um misericordioso, sério e promissor líder comunitário, começou a
ouvir Louis, aprender com seus sonhos e ajudá-lo. Mas sua conduta despertou o interesse de
Land. Ele então sugeriu que Lower poderia ajudá-lo a organizar um Clube de jovens garotos,
uma organização para encorajar e direcionar adolescentes como ele.
Depois de algumas semanas, a primeira reunião não-oficial da Ordem DeMolay
aconteceu no Templo do Rito Escocês em Kansas City. Lower foi o primeiro DeMolay a
prestar o juramento, o ato oficial foi emitido pelo Capítulo Mãe Kansas City, Missouri, na
data de 05 de outubro de 1919, contendo a assinatura de Frank S. Land. Louis foi também o
primeiro membro da Legião de Honra e o primeiro Chevalier. Ao contrário do que muitos
Irmãos possam pensar, ele não foi o primeiro Mestre Conselheiro da Ordem, e sim o primeiro
Secretário, dentro da primeira nomenclatura dada aos Oficiais que depois foi alterada quando
Tio Frank Marshall escreveu o Rito. Em 1943, Louis, um bem respeitado oficial da cidade,
ocupou o cargo de Diretor do Auditório Municipal de Kansas City. Em 18 de julho de 1943,
Lower foi assassinado fora da Estação União de Kansas City. Ele tinha parado para
questionar um segurança alcoolizado, que estava direcionando o tráfego para um cruzamento
movimentado numa rua da cidade. Quando Lower chegou para inspecionar a insígnia do
guarda, foi deliberadamente baleado no peito. Ele tinha quarenta e um anos de idade. Deixou
sua esposa Dazie B. Lower, suas irmãs Fredonia Lower e Sra. J.E. Wasson, e seu irmão
Elmer W. Lower, também DeMolay.
Louis Lower era um homem de ideais. Ele os mantinha consigo até que a hora das
realizações chegasse. Alguns eram os sonhos de infância, quando ele era um membro ativo da
Ordem DeMolay, da qual ele nunca se afastou.
Sua morte foi uma perda profunda para a Ordem, especialmente para Frank S. Land,
que lhe tratava como um filho. “Ele era um símbolo para milhões de jovens, de ideais e
ensinamentos de nossa Ordem. Ele vestiu o manto desta liderança com dignidade e graça. Ele
nunca esqueceu da responsabilidade que lhe cabia. A ética da liderança ensinada a ele na
Ordem DeMolay floresceram em incontáveis campos de empenho. Ele era um homem de
ideais... ele amava a Deus, seu lar, e seu país. Era cavaleiro errante em sua vida, apesar de
nunca ter admitido - mas era.”- disse Frank Sherman Land.
Historiografia da Ordem
1244 - Nascimento de Jacques DeMolay.
1265 - DeMolay ingressa na Ordem dos Cavaleiros Templários.
1298 - Jacques DeMolay é eleito Grão-Mestre da Ordem do Templo.
1314 - Jacques DeMolay é queimado vivo por fidelidade.
1890 - Frank Shermann Land nasce em Kansas City, Missouri, em 21 de Junho.
1912 - Iniciação ed Land na Maçonaria, 25 de maio.
1914 - Land começa a trabalhar na divisão de Empregos do R.E.A.A. .
1919 - Frank Land conhece Luis G. Lower e seus aigos, e nase a idéia de um “Clube”
para repasses, em 19 de fevereiro. Os reapazes escolhem o nome “Conselho Demolay”
para o seu “Clube” em 24 de março. Primeira reunião do conselho DeMolay em Kansas
City, Missouri, organizado pelo fundador Frank S. Land. Ritual é escrito por Frank A.
Marshall. O nome oficial é mudado para Ordem DeMolay.
1920 - O segundo Capítulo é fundado em Omaha, Nebraska.
1921 - Primeira reunião do Grande Conselo da Ordem DeMolay (que posteriormente se
chamará Supremo Conselho Internacional). A Maçonaria passa a patrocinar a Ordem
DeMolay.
1922 - Nascimento de Alberto Mansur, em 7 de setembro, em Vargem Alegre - RJ.
1924 - Inicia o Programa de Repersentate devolta (RD).
1925 - Formação de Legião de Honra (Mais alta honraria da Ordem).
1929 - Fundação do Internacional DeMolay Alumni Association. (Reorganizado em
1984).
1933 - Frankilin D. Rossevelt é nomeado primeiro Grande Mestre Honorário.
1936 - O Grau de Chevalier é aprovado (Primeiro ritual sem Fran Marshall).
1937 - Primeiro concessão de “Founder’s Gross” (Honraria concedida somente por Frank
Land, sendo o total de 135). O original “Hall da Fama DeMolay” é iniciado por Frank
Land.
1946 - Aprovação da Ordem da Cavalaria (Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada dos
Sldados companheiros de Jacques DeMolay).
1950 - Alberto Mansur inicia na Maçonaria.
1959 - Frank S. Falece em 08 de Novembro.
1967 - Primeiro Congresso DeMolay Internacional.
1969 - Celebração do Cinqüentenário da Ordem DeMolay.
1980 - Fundação da Ordem DeMolay no Brasil, em 16 de agosto.
1985 - Instalação do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, em 12 de
abril. Primeiro Corte de Chevalier do Brasil é instalada (Corte Saldanha Marinho).
1986 - O “Hall da Fama” é reorganizado. Primeiro Capítulo local da Alumni Associatin.
1989 - Primeiro Congresso DeMolay Nacional.
1992 - Primeiro Senior deMolay eleito Presidente dos Estados Unidos da América (Wilia
J. “Bill” Clinton).
1993 - A Ordem da Cavalaria é instalada no Brasil, com o instalação do Convento Sir
Percival de Gales, em 04 de setembro. No dia 27 de nvembro, é concedido pela primeira
vez no Brasil, o Prêio de Representante DeMolay para Yatã Gomes Ferre. No mesmo dia
é, concedido por vez a Chave de Zorobabel ao Dr. Moacyr Arbex Dinamarco, SGC pela
Instalação do Covento.
1994 - Comemoração dos 75 anos da Ordem DeMolay.
1995 - Aniversário dos 15 anos de Fundação da Ordem DeMolay no Brasil.
Virtudes Cardeais
Amor Filial
Do nada surge a existência para findar-se no absoluto. A Natureza reservou para si
segredos ou caprichos, que não se pode desvendar. Qual será o ponto fundamental de atração
entre os contrários para que faça surgir o milagre da vida? A ciência explica de mil maneiras e
até cria mecanismos para a criação, mas não desvendou o mistério da geração. Depois de
gerado, a criação se torna fácil.
Por um ato de amor duas pessoas se unem e continuam a obra do criador, juntando
sementes que fertilizam, gerando o milagre da vida. A concepção é um ato criador que
independe da vontade de quem o pratica e muito menos do ser criado. Assim todos os seres
vivos nascem, tendo nos pais a junção de dois opostos, dos quais todos são filhos. Portanto a
fecundação é um ato único e imutável, trazendo dentro de si todas as características básicas e
fundamentais de cada ser. Após este ato sagrado da fecundação, entra em desenvolvimento,
lento e gradual, mas perfeito, de onde em pouco tempo o nascimento se dá e alguém passa a
existir. Assim se torna filho, pois a vontade de dois seres, a quem se deve a vida, se fez
presente, a quem se presta tributos por toda uma existência.
O desenvolvimento faz com que se passe a conhecer os pais, respeitando-os, pais que
não são escolhidos, mas que são amados pelas relações cotidianas, sendo as primeiras pessoas
conhecidas e amigas. Todas as virtudes e limitações ( riqueza ou pobreza ) dos pais o dia-adia revela, e os filhos adaptam-se e convivem formando um lar, uma família, onde todos se
defendem e se amam.
Os pais mantêm seus filhos até que os mesmos possam se manter, consumindo a si
mesmo para que os filhos tenham a plenitude da vida. Neste afã perdem a vitalidade, mas
enquanto vivos estão ao redor dos filhos com toda dedicação e apoio. Por mais miserável que
um filho possa ser para os pais é a melhor pessoa.
Amar os pais e a família é atributo natural, sendo a única recompensa que se pode dar,
é ser bom filho, coroando a existência pela felicidade de ter sua família criada e feliz.
Reverências pelas coisas Sagradas
A harmonia da Natureza com as miríades de planetas e todos os seres habitantes do
Universo, com bilhões de anos, evoca e torna presente o Pai Celestial que tudo criou e cuida
para que nada falte. Diante de tal quadro a reverência por tudo que é sagrado, nos torna
minúsculos seres diante da grandiosidade do Universo que nos rodeia. Nossa atitude
genuflexa mostra o reconhecimento por algo que está além da própria compreensão, mas as
evidências do Ser maior se faz presente e reconhecemos o bem que Ele nos deu de graça.
Trabalhar para manter este equilíbrio perfeito nos leva a reconhecer que o Universo
nos pertence e a ele devemos nos dedicar. A religião seja ela Cristã, Budista ou Islâmica,
trazem em sua filosofia a busca desta perfeição, através da Liturgia, da exegese da Doutrina e
dos seus símbolos maiores, a visão Divina do Criador em relação à criatura.
Buda sentado representa o estado de reflexão, que é a volta sobre si mesmo, para
buscar a identificação de tudo que o cerca e elevar através de sua sublimação a projeção do
ser Maior, que é Deus. Cristo na cruz com os braços abertos demonstra o amor por toda a
criação do Pai, marcando a intercessão da horizontal e a vertical, o encontro do Espiritual com
o material, provocando a elevação da matéria em direção ao espírito sobrenatural. Esta visão
do sagrado e do místico nos leva à oração, único meio de nos encontrar com o Pai.
A reverência é uma posição de humildade e respeito à grandeza do Pai Celestial,
levando-nos à abertura e ao desprendimento, nos predispondo a servir ao Pai Celestial e à
humanidade, para crescermos juntos com nossos semelhantes e o meio em que vivemos, sem
nada destruir e sim construir um mundo melhor para nós e para toda a humanidade,
reconhecendo nossa capacidade e nossa limitação, provando que além do Universo existe algo
que está acima da existência falaz. Assim, ao reverenciarmos as Coisas Sagradas, que estão
acima de nossa compreensão, reconhecemos nossa grandeza e pequenez, mas prestando um
tributo ao Pai Celestial.
Cortesia (educação)
Somos à medida que nos doamos aos outros.
A intercessão com o meio em que vivemos, reconhecemos o meio físico e social onde
estamos, nos proporciona segurança e ao mesmo tempo passamos a respeitar tudo e todos pelo
conhecimento, pois não gostamos daquilo que não conhecemos, portanto o estudo do nosso
meio geográfico e social nos torna inteirados de tudo que precisamos para a própria
sobrevivência e também lutar pela manutenção e melhoria dos outros que nos cercam.
O estudo das ciências em geral, tais como matemática, geometria, história, religião,
filosofia, sociologia, etc. Concretiza nossa formação particular, para que tenhamos uma visão
global do homem e do Universo.
A estrutura familiar é a base fundamental da formação do caráter de cada um, portanto
a família, como célula manter, nos coloca no meio social, aonde vamos nos relacionar cultural
e socialmente, marcando nosso comportamento individual que é marcado pelo respeito mútuo,
vendo em cada ser a imagem perfeita do Pai Celestial.
A educação que nos traz o conhecimento nos satisfaz pessoal e socialmente e nos
eleva a uma visão perfeita de tudo que precisamos para respeitar os outros e a nós mesmos,
nos dando capacidade de termos um tratamento de respeito e nivelar, sem desprezarmos nada
e ninguém, reconhecendo que tudo está para servir, levando-nos ao outro conhecimento de
nossos próprios limites, onde não interferimos no espaço do outro e reconhecemos que tudo é
bom, nós é que precisamos ser melhores.
Companheirismo
O homem como animal social necessita de convivência, pois sozinho se brutaliza e se
anula, portanto a simpatia é que atrai para a vida em comunidade. A dependência direta e
indireta que o homem tem um do outro força a busca de associações que os une em torno dos
objetivos comuns.
O companheirismo se forma pela convivência, formando o entrosamento, pois
companheiro é alguém que está comigo, alguém que se conhece e em quem se pode confiar.
Nesta interação em torno de objetivos comuns sendo o ideal mútuo, formamos uma
associação de interesses com objetivos únicos, onde o reconhecimento e a ajuda mútua nos
leva a uma troca de conhecimentos íntimos. Nos ligando através do compromisso firmado,
demonstrando que juntos somos capazes de realizar nossa vida e conseqüentemente a dos que
nos cercam, pois quando fazemos o bem, ele já não mais nos pertence, mas sim a toda
comunidade.
O companheiro é alguém com quem posso contar em qualquer situação, assim a
completa interação passa a fazer parte da vida e assim fazemos a história, não só de sua
própria vida, mas de toda a humanidade. Juntos nós somamos, formando um todo indivisível,
marcando o ideal pelo qual nos unimos.
Fidelidade
O equilíbrio perfeito se forma pelo fiel da balança, onde ambos os lados estão iguais.O
conhecimento próprio e dos outros nos dá o reconhecimento das reais intenções de cada um,
pela manifestação de nossos desejos e capacidade, devido a convivência que nos nivela e nos
inteira.
A fidelidade se demonstra pela nossa expressão, seja oral ou velada, onde a
demonstração de que somos ou não de confiança, só compete a cada um, pois só se é fiel
consigo. Quando pensamos que enganamos aos outros, enganamos única e somente a nós
mesmos.
A falsidade é um espelho que reflete a própria imagem, portanto manter a aparência é
demonstração de insegurança que todos percebem, pois a transparência de nossas palavras,
gestos ou ações nada esconde de nossa real intenção, pois a máscara, de adereço fora de nós,
sempre cai quando menos esperamos, assim sem máscara nos encontramos nus diante de nós
mesmos e diante dos outros.
Autenticidade é um largo caminho que nos torna livres e felizes, pois a consciência
está limpa e dormimos sem pesadelos, pois ninguém é infiel com os outros, só se é infiel
consigo mesmo, a infidelidade nos diminui e nos torna embotados, pois sempre teremos que
nos esconder, sem coragem de aparecer e demonstrar nossa capacidade.
A única faculdade que temos para nos relacionar é a palavra, se esta não inspirar
confiança, somos mutilados. Temos que estar de pé sempre e olhar para frente, sem se
envergonhar.
Pureza
O código de moral impõe aos menos avisados uma lei rígida sobre pureza que foge à
naturalidade dos seres, sendo esta artificial e sem nenhuma conseqüência prática. O
esoterismo preconiza pureza como um estado de consciência limpa e esclarecida, sem que
haja qualquer complexo de culpa, levando o indivíduo a estar bem consigo mesmo, mantendo
um espírito elevado acima de mera aparência, manifestando em sua relação social, total
ausência de preconceito, onde se vê claramente que tudo é bom, correto e perfeito. Esta visão
de transparência é como a perfeição do espelho, que retrata tudo qual é, sem alterar nada.
O meio social exige que se tenha uma postura correta, desde o comportamento até o
traje que se usa. Se está no cinema, é espectador, no trabalho, trabalhador, na escola,
estudante, no grupo, um participante, sendo que qualquer mistura foge aos princípios e gera
confusão social e mental.
O corpo é a morada do espírito, portanto respeitá-lo é a única forma de tê-lo forte e
sadio, assim também os dos outros devem ser respeitados, levando a uma aceitação total de
minha compleição física, mantendo a aparência de minha própria identidade. Se não o
respeito e o apresento mal, de maneira alguma posso querer que os outros o respeite e o trate
bem.
Tudo que existe em mim é para meu uso e bem estar, nada é supérfluo ou motivo de
vergonha. O todo é para ser conhecido e estudado sem preconceito pornográfico, que mantém
parte do corpo como indesejável, ou menos necessário. Ser puro não significa ser místico,
pois o místico abomina parte do corpo e o puro o respeita por conhecimento.
A pureza das palavras provém de um conhecimento basilar, pela formação de um
caráter perfeito, isto é, toda e qualquer expressão está dentro de um contexto, sem avançar
sinal e mantendo o respeito ao ambiente em que se está.
Patriotismo
A localização no tempo e no espaço nos coloca sempre em algum lugar, pois nunca se
está fora do espaço, assim temos Pátria, uma nacionalidade, este espaço conquistado, com o
nascimento, pois se este não existisse não se teria nascido, que deve ser reconhecido por todo
e qualquer ser, mostra o princípio da existência e o modo da sobrevivência. Neste solo se situa
e se identifica, pois somente dele se é reconhecido como alguém. Sem Pátria se é somente um
animal qualquer, a rodar a esmo. Dentro deste espaço identificado e constituído se
desenvolvem seres e encontram os meios de subsistência, levando ao reconhecimento social
como Nação e também com os demais, onde se tornam universal cada um com sua própria
nacionalidade.
A Terra em que se vive deve ser conhecida e defendida, para que se conserve todo o
seu valor existente, sempre construindo, pois a Nação é a soma de filhos, que diante dela e
junto a ela adquire direitos e deveres frente às autoridades constituídas, que nós elegemos
como nossos representantes. Assim o Município e o Estado formam a Nação, que nas relações
familiares e sociais trabalham na manutenção dos bens naturais e constituídos em defesa do
Patrimônio Público, Patrimônio este que é usado para o bem de todos, que através do
trabalho, da cultura e do lazer, mantêm a vida social.
O patriotismo é a realização pessoal e social de cada pessoa, de cada País, sem o qual
a própria existência se torna impossível. Nosso trabalho e nosso respeito ao País que se vive, é
a única forma de dignificar nossa existência, não somente passando por ele, mas fazendo a sua
e nossa história.
Os brasões da Ordem DeMolay
A Ordem DeMolay já teve quatro brasões diferentes, sendo que os três primeiros não
são usados mais, e estão representados abaixo
O atual brasão DeMolay foi criado em 1949, sendo considerado uma fina peça entre as
jóias da Ordem.
Seu idealizador e desenhista foi o Tio Frank Sherman Land, fundador da Ordem
Demolay.
O Brasão deve ser usado com respeito e orgulho, pois ao porta-lo você estará
representando todos os DeMolays espalhados no Mundo.
O atual brasão da Ordem:
O Simbolismo do Brasão da Ordem DeMolay
Cada parte do emblema DeMolay possui um significado particular.
A Pérola e os Rubis: São Dez rubis. São simbólicas do fundador Frank Sherman Land e
dos nove DeMolays originais. São eles: Louis G. Lower , Ivan M. Bentley , Edmund Marshall
, Gorman McBride , Jerome Jacobson , William W. Steinhilber , Elmer Dorsey , Clyde C.
Stream, Dalph Sewell e Jerome Jacobson. Os Rubis são os membros falecido deste grupo, e as
pérolas representavam os que ainda estivessem vivos.
O Elmo: Emblema da Cavalaria. Simboliza o cavalheirismo, sem o qual não é possível
mostrar o caráter e a delicadeza de um DeMolay.
A Lua Crescente: É um sinal de segredo e serve para relembrar os DeMolays do seu dever
de jamais revelar os segredos da Ordem ou trair a confiança de um amigo. No esoterismo tem
também o significado de: " No início de sua jornada você estará com a lua crescente e ao final
de seu aprendizado brilhará como a lua cheia " .
A Cruz Branca de cinco braços: Simboliza a pureza de pensamentos, palavras e ações,
lembrando o lema da Ordem DeMolay: " Nenhum DeMolay falhará como cidadão, como
líder e como homem ".
As Espadas Cruzadas: Denotam justiça, força e cortesia. Elas simbolizam a incessante
guerra do DeMolay contra a arrogância, ignorância, tirania e intolerância.
As Estrelas: Em volta da lua quarto-crescente simbolizam desejos e deveres de irmandade,
as obrigações e respeito para com um irmão da Ordem DeMolay.
PÉROLAS E RUBIS NO BRASÃO DEMOLAY
Ivan Bentley : Sua morte acidental em 1921 o fez ser a primeira pérola a ser
substituída por um rubi no emblema DeMolay.
Louis Lower : O primeiro DeMolay, foi morto em 18 de julho de 1943. Sua
memória permanece no segundo rubi.
Frank Land : O terceiro rubi representa o fundador da Ordem DeMolay, falecido em 08 de
Novembro de 1959.
Edmund Marshall : Representa o quarto rubi. Morreu em 08 de Novembro de1966, em
Kirbyville, Missouri.
Gorman McBride : advogado por profissão, trabalhou na sede do ISC desde outubro de
1953. Viajava pelos EUA falando em Conclaves DeMolay sobre os primeiros dias da Ordem.
O único dos "Original Nine" a receber a Cruz do fundador.
Ralph Sewell : foi diretor de crédito da HD Lee Mercantile Company. Viveu em Kansas City,
aonde também era conhecido por sua habilidade como pianista.
William Steinhilber : Viveu em San Diego (Califórnia), aonde trabalhou no
mercado de ações, destacando-se. Foi o capitão do primeiro time de beisebol
DeMolay.
Clyde Stream : Aposentou-se como engenheiro da Sagano Electric Company. Viveu em
Bradenton, Florida.
Jerome Jacobson : Vivia em Kansas City, sendo um dos maiores advogados do Missouri.
O SIMBOLISMO DA BANDEIRA DEMOLAY
A Bandeira DeMolay (aquela com as listras vermelhas) foi aprovada em 1968 pelo
Comitê de Ritual e Paramentos do SCI. O design foi projetado por John G. Dell, um Sênior
DeMolay do Capítulo Iroquois, em Solvay, Nova Iorque. Desde então é hasteada nos eventos
da Ordem.
O campo branco na bandeira DeMolay simboliza pureza e limpeza de pensamento,
palavra e ação . Ela lembra ao DeMolay das palavras do salmista que escreveu (orou), “Crie
em mim um coração limpo, oh Deus.”
As três listras divergentes vermelhas, as quais trespassando campo branco,
representam as colunas básicas da fundação da Ordem DeMolay. Esses são : Amor a Deus,
Amor à família e Amor ao País. Elas divergem através do branco para simbolizar que essas
colunas devem se espalhar durante a vida do indivíduo. As listras convergem num campo
vermelho o qual tem a forma de um retângulo, o que simboliza a união da Ordem com a
Maçonaria.
O vermelho é emblemático da coragem, e relembra ao DeMolay dos muitos
sacrifícios que a juventude de nossa nação o tem feito para defender a liberdade que nós
gozamos como cidadãos.
As Jóias dos Oficiais
Em muitas tradições, as Jóias representam Verdades Espirituais. As Jóias dos Oficiais
DeMolays são símbolos dos atributos, características ou Virtudes de cada Oficial.
Todas as Jóias ou Insígnias dos Oficiais possuem características como as que
citaremos, antes de citar as particularidades de cada uma, conforme:
- Fita Vermelha: Todas as Jóias possuem uma Fita Vermelha com a devida Insígnia
pendente, formando um cordão ou colar. Sobre a cor vermelha, esta simboliza o sacrifício
interior do nosso “ Eu “ , para o aprimoramento e evolução, que nos lembra o sangue
derramado pelos Templários em defesa da Fraternidade, da Verdade e da Justiça. É também
uma cor que representa a “ Energia Latente “ em constante movimento, a Saúde, a Força,
portanto o Jovem com toda a sua potencialidade. No cordão, temos simbolizado e
representado o Círculo ou Roda; símbolo universal, complexo, e de origem tão antiga quanto
o próprio homem.
- Louros: As Insígnias de todos os Oficiais possuem dois ramos de Louro, um de cada
lado, tendo ao centro a insígnia particular de cada Oficial. O Louro foi uma planta consagrada
ao Deus Apolo, na Grécia Antiga, simboliza a Glória, o Triunfo, a Vitória. Esotéricamente, a
consagração de um Artista ou Herói com uma coroa feita de ramos de Louro, representa não
apenas a Glória da conquista exterior, mas principalmente a Vitória interna sobre as Forças
negativas e dissolventes dos planos inferiores de consciência. É exatamente este o símbolo
dos ramos de Louro nas Insígnias dos Oficiais DeMolays.
Além da simbologia comum às Insígnias de todos os Oficiais, cada Insígnia possui um
valor e uma representação especial alusiva dos Atributos de cada Oficial DeMolay; Vejamos:
Mestre Conselheiro: A Insígnia do Mestre Conselheiro corresponde a Dois Malhetes
Cruzados. O Malhete é um símbolo do Poder, análogo ao Martelo e ao Bastão, representa a
autoridade da Assembléia, formada pelo Capítulo, centralizada no Mestre Conselheiro. O
segundo Malhete na Insígnia é um símbolo “ oculto “ da elevada importância, representa a
influência Superior dos “ Mestres Ocultos “, ao Mestre Conselheiro que se demonstra digno
no exercício de seus cargos; quando isso acontece, ele se torna um Foco de Luz, irradiando
uma Sabedoria que pode até surpreender a alguns, representando a tarefa de Dirigente e
Sacerdote. Por outro ângulo, o segundo Malhete é também representativo do Patrocínio
Maçônico à Ordem DeMolay, no preparo das novas Gerações.
1 e 2 Conselheiros: Nas Insígnias dos dois Conselheiros, encontramos um único
Malhete, simbolizando justamente a liderança, por serem os mesmos substitutos imediatos do
Mestre Conselheiro, sem contudo, ainda, estarem aptos a receberem a Luz do Oriente
diretamente.
Escrivão: Possui como Insígnia uma caneta, símbolo moderno análogo à “ Pena “,
utilizada pelos antigos na Arte da Escrita. Representa o Guardião sagrado da História,
registrando os acontecimentos do presente, para serem utilizados como base e exemplo para o
futuro.
Tesoureiro: Tendo como Insígnia a Chave, o Tesoureiro representa uma ligação
Mística com o “ Tesouro dos Templários. “ Sabemos que o Tesoureiro é responsável pelo “
Tesouro “ do Capítulo, suas finanças de um modo geral. Por que então ter como Insígnia uma
Chave ao invés de um Cofre ou outro símbolo qualquer? A Insígnia do Tesoureio nos
demonstra que o maior Tesouro não é o dinheiro ou Bens Materiais, mas sim aquele mesmo
que é legado pelos Templários, que não foi encontrado por Felipe “ O Belo. “. A chave é o
símbolo da Iniciação e do Saber; nas Escolas Tradicionais Antigas, a Chave tinha significação
muito importante: Recordava, aos candidatos à Iniciação, a obrigação do silêncio, e prometia
aos Profanos a revelação de Mistérios profundos e quase impenetráveis, este é o verdadeiro
Tesouro da Ordem DeMolay.
Hospitaleiro: Possui como Insígnia uma Sacola, representativa dos fundos financeiros
ou materiais dos DeMolays, sempre colocados ao dispor do auxílio mútuo e dos desamparos
pela sorte. O Hospitaleiro é o Emblema dos Princípios Sagrados da Fraternidade, onde todos
devem estar conscientes de pertencerem a uma “ Família Universal “ . O Hospitaleiro é
responsável pela filantropia do Capítulo, e por tal motivo ele levará consigo a Sacola do
Capítulo, com os fundos necessários a um possível socorro.
1 e 2 Diáconos: Os Diáconos possuem cada um em suas Insígnias uma Ave. Em
praticamente todas as Escolas Esotéricas ou Religiões, as Aves apresentam significados
simbólicos importantes. Para a Tradição hindu, elas representam Estados Superiores do Ser
Humano. No Egito, o Falcão simbolizava o Deus Hórus, e a Íbis o Deus Thot. O Pássaro,
como todo Ser Alado, é Emblema da espiritualidade e da Alma Humana. Nas Escolas
Místicas, representam também hierarquias angelicais, Espíritos ou Forças Espirituais,
geralmente destinadas a auxiliar o Homem. Na Alquimia, os Pássaros simbolizam as Energias
em atividade; voando em direção ao céu, expressa a fase alquímica da sublimação e a
volatilização; descendo para a Terra, a fase da condensação e precipitação; os dois símbolos
unidos numa mesma figura representam o Processo de Destilação. Os Pássaros, por sua
capacidade de viver na Terra e nos Ares, apresentam também um outro significado simbólico
de Tipo Universal: São considerados “ Mensageiros dos Deuses “ , intermediários capazes de
estabelecer uma Ponte entre o Céu e a Terra. Sendo tidos como Mensageiros entre Planos
superiores e o nosso, os Diáconos são de uma importância sacra no ritual, os Diáconos é que
recolhem a Palavra do Dia no Grau Iniciático e a Palavra de Posse no Grau DeMolay; é o 2
Diácono que verifica quem bate à porta do Templo Sagrado; é o 1 Diácono que conduz os
Candidatos na Cerimônia de Iniciação; o 1 Diácono também acende os Sete Candelabros
representativos das Sete Virtudes Cardeais. São exatamente os Diáconos que procedem a
ligação entre tudo o que é Humano e Material, na Ordem, com os Princípios Sagrados da
Filosofia de nossos Rituais.
Capelão: Possui como Insígnia o Livro Sagrado, que deve ser aquele onde cada um
julgue existir as Verdades pregadas pelos Profetas de sua Fé. Ele é o Guardião dos Sagrados
Mandamentos, escritos simbolicamente no Livro com suas páginas abertas.
Mestre de Cerimônias: Possui como Insígnia dois Bastões cruzados. O Bastão é um
atributo de Poder, semelhante ao Malhete. O Poder, neste caso, é de cunho educacional, pois
cabe ao Mestre de Cerimonias a coordenação e orientação das procissões previstas no ritual.
O Mestre de Cerimonias é como o “ Pastor “ a conduzir as ovelhas, é o Líder-Litúrgico de
todas as Cerimônias, tendo o Duplo Bastão significado análogo ao do Duplo Malhete do
Mestre Conselheiro. Devido a tal fato o Mestre de Cerimônias é um dos únicos Oficiais que
pode cruzar a LINHA IMAGINÁRIA existente entre o Altar e o Mestre Conselheiro,
funcionando o Bastão como um “ Para-Raio “ harmonizador das Energias encontradas na
LINHA IMAGINÁRIA.
Porta-Bandeira: Possui como Insígnia uma Bandeira ou Estandarte. “ Os símbolos
sempre exerceram uma influência muito grande sobre os indivíduos e as multidões, é o que
ocorre com as Bandeiras, especialmente as que representam os Países, objeto de uma afeição
de natureza Mística , capaz de concorrer para o desenvolvimento do amor à causa que
encarnam “. O Porta-Bandeira representa pois nosso Amor ativo na causa da Pátria e na causa
da Ordem.
Preceptores: Em número de sete, cada preceptor possui como Insígnia a Coroa da
Juventude, pois cada preceptor é o Guardião de uma das Jóias representativas das Sete
Virtudes Cardeais de um DeMolay. De acordo com o dicionário Aurélio, Preceptor é aquele
que ministra preceitos ou instrução; É pois o Preceptor o Guardião e Ministro da Base
Filosófica da Ordem DeMolay, das Virtudes Cardeais que sustentam todo o Edifício da
Sabedoria DeMolay.
Organista ou Mestre de Harmonia: Possui como Insígnia uma Harpa. Sabemos que a
música sempre serviu de instrumento para a harmonização de ambientes onde o homem
buscou a Meditação e a compreensão dos Mistérios Sagrados. A Harpa era tocada pelos
Sacerdotistas de Avalon, na corte do Rei Arthur. O significado simbólico da Harpa é de ponte
entre o mundo celeste e a Terra; em sua forma primitiva e incipiente ( A Lira Grega ) , era
consagrada ao Deus Apolo; era o instrumento predileto do Filósofo Platão. Na tradição grega
simboliza a união harmoniosa das Forças Cósmicas, exatamente o que deve representar e
promover o Mestre de Harmonia, em função no Templo.
Sentinela: Possui como Insígnia duas Espadas cruzadas. Símbolo muito usado na
Magia e no Misticismo Medieval, a Espada representa o Espírito ou a Palavra de Deus. A
Espada, do ponto de vista esotérico, representa o extermínio físico e a determinação psíquica
dentro do caminho cósmico do sacrifício. O simbolismo da Espada está também ligado
também à idéia da ação da justiça. A Espada na Insígnia do Sentinela, é antes de tudo um
símbolo do sacrifício. Simboliza que haveremos de deixar fora do Templo os sentimentos
impuros ou menores, para buscarmos a Evolução do nosso “ Eu Interior “. A duplicidade das
Espadas representa a segunda Espada “ Oculta “ , utilizada quando da realização de nossos
Trabalhos, onde o Sentinela funcionará como um Para-Raio, impedindo e combatendo
inconscientemente as Energia negativas que buscam ingresso no Templo Sagrado.
Orador: Possui como Insígnia um Papiro. O Papiro era uma erva em cujas folhas se
fazia o Papiro, material sobre o qual Sacerdotes Egípcios escreviam. Sendo o Papiro onde
gravavam as máximas da Sabedoria, nas Grandes Civilizações da Antigüidades, ele é um
símbolo do conhecimento. O Orador, como detentor do conhecimento de emprego do “ Verbo
“ , esotéricamente possui grande Poder em Sessões, dando o seu parecer sobre a mesma.
1 e 2 Mordomos: Cada mordomo possui como Insígnia uma Cornucópia.
Cornucópia é um símbolo dos Antigos, onde se levavam alimentos e, conforme uma lenda,
por mais que se utilizassem os alimentos, mais haveria a serem utilizados. De acordo com o
dicionário Aurélio, Mordomo é o administrador dos Bens de uma Casa, Irmandade, Confraria,
etc... Os mordomos, além de executarem suas tarefas específicas no ritual, são justamente os
responsáveis pelo zelo e cuidado com os utensílios, objetos e Bens do Capítulo. Se os
mordomos executarem bem a sua função, nada faltará ao Capítulo.
As Capas da Ordem DeMolay
As capas da Ordem DeMolay são um dos paramentos com os quais os oficiais fazem
uso quando em reunião ritualística. Mas o que é um paramento? O dicionário Aurélio nos traz
uma definição: Paramento é sinônimo de adorno , enfeite , ornato , veste litúrgica. São os
paramentos de real importância e imperiosa necessidade , no código de símbolos das
Sociedades Iniciáticas.
As Capas são paramentos de uso particular e exclusivo dos 23 Oficiais de um
Capítulo. Nenhum DeMolay , que não seja oficial liturgicamente investido , deverá usar a
Capa DeMolay , a não ser em casos extraordinários de substituição de oficiais faltosos.
A Capa possui o mesmo simbolismo do Manto , antes de tudo é o símbolo de nobreza
e realeza. Sabemos que a Ordem DeMolay nasceu do respaldo dos Altos Graus da Maçonaria
, dos chamados “Príncipes do Real Segredo” , da “Nobreza Maçônica”. Por outro lado ,
espiritualista e iniciático , o manto é um símbolo de proteção , dada pela sabedoria adquirida ;
suas cores em harmonia e inter-relação revelam um profundo sentido esotérico.
O lado interior da Capa , na cor vermelha , simboliza o sacrifício interior do nosso
“EU” , para o aprimoramento e evolução , nos lembra o sangue derramado pelos Templários ,
em defesa da fraternidade , da verdade , e da justiça. O vermelho é também uma cor que
representa a “Energia latente” , em constante movimento , a saúde , a força , portanto o jovem
em sua potencialidade.
Sabemos que o branco é a união de todas as cores da espectro solar , é a “LUZ” em
sua plenitude e , em contrapartida o preto é a ausência completa da luz , o vazio , o nada. A
cor preta exterior da Capa associasse a simbologia do número zero. O Zero está conectado
misteriosamente com a Unidade , entendido como o seu oposto e reflexo. O Zero simboliza
tudo aquilo que existe em estado latente e potencial. Do ponto de vista da existência humana ,
simboliza a morte como estado no qual as forças da Vida são transformadas , portanto o
PRETO é a cor do mistério , usada pelos “iniciados” , que morreram para a antiga “Vida
Profana” e renascem na “Senda Iniciática da Luz” , aprimorando-se no “Estudo do Universo”.
Vale ainda ressaltar que nosso “Eu Interior” , representado pela cor vermelha ,
exercendo nítida influência no Mundo externo , nas transformações externas , no Universo
representado simbolicamente na Orla Vermelha que se externa na Capa , em perfeita
harmonia com o acontecimento adquirido no “Estudo dos Mistérios”.
Deus na Ordem DeMolay - Nosso "Pai Celestial"
A exemplo da Maçonaria, a ordem DeMolay não é uma Religião e nem professa
nenhum Credo Religioso. Irineu S. Wilges em seu livro Cultura Religiosa diz ser a
Maçonaria uma Atitude Filosófica; talvez possamos dizer algo semelhante da Ordem
DeMolay.
Em seu próprio exemplo à Maçonaria Universal, aos escrever os Rituais da Ordem
DeMolay em 1919, durante a primavera, colocou, entre as tradicionais Virtudes Cardeais da
Ordem, a virtude da Reverência Pelas Coisas Sagradas, sendo a segunda virtude. Aos jovens
DeMolays é ensinado o respeito a todos os Credos e Objetos Sagrados, de todas as Religiões,
considerando que todas professam determinadas Verdades Eternas, que devem merecer nossa
atenção.
Nas Cerimônias de Iniciação e outras, os jovens DeMolays prestam seu juramento
sobre o Livro Sagrado da Religião, onde cada um julgue existir as Verdades pregadas pelos
profetas de sua fé. Assim, o juramento deve ser prestado sobre o Livro Sagrado da Crença do
Iniciado. No Brasil, por sermos um país Cristão de maioria Católica, é utilizada a Bíblia
Sagrada em todos os Capítulos, inclusive sendo proibida qualquer Reunião DeMolay que não
tenha a Bíblia com suas páginas abertas.
Diz a Ordem DeMolay "... Amigo, em nosso Capítulo, não ensinamos nenhum
Credo. Vossas opiniões religiosas são Sagradas e a vós pertences, porém encarecidamente,
vos pedimos não esquecer a Santidade da Fé, a Beleza da Humilde confiança na Bondade
de Deus. Procuramos ser Filhos fiéis do "Pai Universal". O mundo respeita mais a vontade
do jovem que tem profundas convicções religiosas, e que tem a coragem de viver de acordo
com as normas da moral, baseadas na certeza de que todas as situações deste mundo
provém de Deus..."
Não sendo a Ordem DeMolay uma religião ou Seita Religiosa, podemos certamente
dizer que ela é uma Escola Filosófica e Iniciática para jovens, baseada na Moral Maçônica,
em uma Doutrina de Universalidade, União e Fraternidade. Com propriedade, a Maçonaria
retirou as Virtudes e preceitos das antigas Ordens da Cavalaria, transmudando-os em um
código de ensinamentos para o aperfeiçoamento dos jovens DeMolays e engrandecendo a
Humanidade.
A Ordem DeMolay abomina o ateísmo, proveniente da descrença e ignorância, bem
como qualquer deturpação religiosa que venha a desagradar espiritualmente o Ser Humano
e/ou torná-lo escravo em seu próprio mundo, através do fanatismo.
Um jovem que desejar ingresso na Ordem DeMolay não poderá ser ateu; antes de tudo
deverá crer na existência de um Ser Supremo.
Comumente os jovens DeMolay referem-se a Deus como " PAI CELESTIAL ",
sendo este um costume tão antigo quanto a origem da Ordem, mantido em todos os Capítulos
do mundo e de profundo significado Iniciático." Lembremo-nos das deformações dos
antiquíssimos conceitos religiosos - escreve Max Miller - e nos defrontaremos com
constatações surpreendentes. O Deus Supremo recebeu o mesmo nome, quer na Mitologia
Indiana, quer na Halônica, Itálica e Germânica: foi Dyaus em sânscrito, Zeus em grego, Júpter
em latim, Tiu ( Wotan ? ) em germânico. Milhares de anos antes do tempo dos Vedas e de
Homero, os progenitores de toda a Raça Ariana adoravam um Ser Indivisível, com um mesmo
nome: O da Luz e o do Céu... A palavra Dyaus não indicava simplesmente o céu
personificado; nos Vedas encontramos "Dyaus Pater", em grego "Zeus Pater", em latim
"Júpter" (depois "Júpiter") todas expressões que derivam daquela usada antes das três
línguas."
Enfim, Pai Celestial ou Pai do Céu é a denominação hoje usada pela Ordem DeMolay
quando se refere a Deus - O Criador e Arquiteto do Universo.

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