sumário - ICET

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sumário - ICET
SUMÁRIO
Apresentação...................................................................................................................................6
1. Marco Referencial.......................................................................................................................6
1.1 Caracterização do Curso.....................................................................................................7
1.1.1 Diagnóstico da Área no País e no Quadro Geral de Conhecimentos.....................................7
1.1.2 Objetivo do Curso.................................................................................................................10
1.1.3 Campos de Atuação Profissional..........................................................................................11
1.1.4 Perfil do Profissional a ser Formado....................................................................................11
1.1.5 Áreas de Atuação..................................................................................................................12
1.1.6 Competências Gerais............................................................................................................13
1.2 Estrutura e Funcionamento do Curso...............................................................................14
1.2.1 Titulação...............................................................................................................................14
1.2.2 Modalidade...........................................................................................................................14
1.2.3 Números de Vagas Oferecidas pelo Curso...........................................................................14
1.2.5. Local de Funcionamento.....................................................................................................15
1.2.6. Reconhecimento..................................................................................................................15
1.3 Matriz Curricular..............................................................................................................15
1.3.1 Áreas de Formação...............................................................................................................16
1.3.2 Atividades Complementares.................................................................................................19
1.3.3 Estágio Profissional..............................................................................................................20
1.3.4 Trabalho de Conclusão de Curso .........................................................................................20
1.3.5 Avaliação das Disciplinas e do Curso..................................................................................21
1.3.6 Matriz Curricular - Periodização..........................................................................................21
1.3.7 Objetivo, Ementas e Referências Básicas das Disciplinas...................................................25
1.4 Concepção Metodológica..................................................................................................57
1.5 Princípios Norteadores da Avaliação da Aprendizagem..................................................66
1.6 Relação Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão....................................................68
2. Infra-estrutura Necessária..........................................................................................................69
Laboratório..............................................................................................................................71
3. Corpo Docente e Técnico Administrativo.................................................................................73
3.1 Corpo Docente...................................................................................................................74
3.2 Corpo Técnico-Administrativo..........................................................................................76
4. Referências Bibliográficas.........................................................................................................77
ANEXOS.......................................................................................................................................78
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Apresentação
Estamos vivenciando a sociedade da informação e o software é um dos atores principais,
pois ele é o elemento que faz com que os equipamentos funcionem, em virtude desse fato existe
um grande valor agregado tanto de tecnologia quanto financeiro.
O objetivo deste projeto pedagógico é propor a formação de um cidadão ético que atue
profissionalmente na pesquisa, na concepção, projeto, produção e implantação de software de
computador.
Atualmente as empresas de software no Brasil estão polarizadas em cidades de grande
densidade populacional à margem do Atlântico, principalmente nas regiões Sul e Sudeste.
A região Norte, apesar de apresentar praticamente um imenso vazio produtivo nesse
setor, tem enorme potencial e localização estratégica para o intercâmbio comercial,
principalmente, com alguns países sul-americanos.
Os setores mais beneficiados com a implantação do curso de engenharia de software
seriam o de eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos, computadores, telefones celulares, além
de outros em franco desenvolvimento, a exemplo do agro-negócio, biodiversidade, ecoturismo,
fármaco-químico e meio ambiente.
Caso as instituições de ensino superior não se posicione na formação de mão-de-obra
qualificada para esse segmento, as indústrias de outras regiões do país, e até de países vizinhos,
se tornarão as principais fornecedoras de produtos e serviços de software para o mercado local,
ocasionando perda de emprego e renda na Região Amazônica.
O Bacharel em Engenharia de software é um profissional da área de computação capaz de
especificar, desenvolver e efetuar manutenção de sistemas de software aplicando tecnologias e
práticas de gerência de projetos e outras disciplinas, objetivando organização, produtividade e
qualidade de software.
1. Marco Referencial
Os atuais avanços tecnológicos estabelecem um relacionamento tão forte entre as várias
ciências e tecnologias que fica difícil quantificar o papel da Engenharia de Software dentro deste
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contexto. Em outras palavras, podemos afirmar que não se pode falar em tecnologia e
aprimoramento de negócios sem falar de Engenharia de Software. Essa multidisciplinaridade
implícita no software favorece o nascimento de um profissional apto a utilizar e a desenvolver
meios para a rapidez e competitividade dos negócios e das empresas e para os diversos
problemas enfrentados em um mundo globalizado e de extrema competição.
1.1 Caracterização do Curso
1.1.1 Diagnóstico da Área no País e no Quadro Geral de Conhecimentos
A educação de populações que vivem em áreas rurais no Brasil e especialmente na
Região Amazônica esteve ancorada em princípios que negavam os interesses dessas populações
e, sobretudo, os seus conhecimentos tradicionais. A forma genérica como as primeiras
constituições brasileiras (1824 e 1891) referiam o direito à educação escolar evidenciava o
descaso com a educação desses grupos sociais. Nessa conjuntura do séc. XIX a ausência de um
sistema nacional de educação impossibilitou a concretização de uma política educacional para o
conjunto do País. A descentralização proposta não se materializou, esvaziando a forma
federativa da República.
Itacoatiara é uma cidade do Estado do Amazonas compreendida no seio da Amazônia
Brasileira. Amazônia Legal é composta pelos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia,
Amapá, Roraima, parte oeste do Maranhão, norte do Mato Grosso, e norte de Tocantins. Essa
região representa quase que 60% do território Brasileiro, compreendendo uma área de 5.035.372
Km2, com mais de 11.000 Km formado por fronteiras internacionais e 1.482 Km com o oceano
Atlântico. Essa nossa imensa região, abusivamente rica em recursos naturais, formada por
diversidades culturais, caracteriza-se por ser a região mais carente de recursos tecnológicos e de
mão-de-obra especializada do País.
O nome Itacoatiara é originário da língua indígena e significa "Pedra Pintada", devido às
inscrições gravadas em algumas pedras localizadas no rio Amazonas em frente à cidade. Teve
como primeiros habitantes os índios Muras, Juris, Abacaxis, Anicorés, Aponariás, Cumaxiás,
Barés, Jumas, Juquis, Pariguais e Terás. Das cinco unidades acadêmicas permanentes, apenas a
de Itacoatiara é ligada por via terrestre a Manaus. Nas demais, chega-se somente de barco ou por
via aérea. Itacoatiara fica no Médio Amazonas, a 266 quilômetros de Manaus pela rodovia
AM010, toda asfaltada, com média de percurso em 3:30h de automóvel; 108 milhas pelo Rio
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Amazonas, fazendo este percurso de subida em 14:00h, e descida em 09:00h de barco de médio
porte. Também por via aérea na distância de 176 Km com o tempo de vôo de 30 minutos. O
município, próximo aos grandes lagos, é um laboratório natural para pesca e tem facilidade de
logística, como o transporte para Manaus, o grande pólo consumidor de pescado.
O Curso de Bacharelado em Engenharia de Software visa oferecer a oportunidade aos
habitantes de toda a nossa região, e em particular a região do médio Amazonas, à formação
superior de qualidade em computação, capacitando o egresso, além da formação necessária para
o exercício profissional, a possibilidade de gerar, administrar, e propor soluções técnicas em
computação, tanto para o desempenho de funções profissionais, quanto para o ensino e pesquisa.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 consagra a educação como um
direito social, o primeiro na ordem dos direitos sociais que presumem a igualdade entre cada um
dos brasileiros. A primazia da educação nesta nova ordem histórica afirma a universalização da
educação como direito social de cada cidadão visando à superação do modelo de
desenvolvimento excludente, o qual reproduzia a apartheid social que legitimava a seletividade
brutal, cuja conseqüência era o impedimento a milhões de brasileiros de ter acesso à educação
escolar e permanência na escola formal para aprender, educar-se e prosseguir/progredir em
estudos posteriores.
Nesta conjuntura em que passam a ser articuladas estratégias e táticas para a transição
superadora das formas antidemocráticas e discriminatórias de incorporação da maioria da
população à educação escolar, instituíram-se novos paradigmas e pressupostos básicos que
constituem o caráter nacional da educação brasileira quais sejam:
1 Nenhum país pode aspirar a ser desenvolvido independente sem um forte sistema
de educação superior. Num mundo em que o conhecimento sobrepuja os recursos
materiais como fator de desenvolvimento HUMANO a importância da educação
superior e de suas instituições é cada vez maior;
2 O direito à educação escolar como estratégia para a inserção de todos nos espaços
da cidadania social e política;
3
O fortalecimento da importância da educação formal, pois se acredita que é no
seio dos sistemas educativos que se forjam competências e aptidões que farão
com que cada pessoa possa aprender,
4 A produção de conhecimento é a base do desenvolvimento cientifico e
tecnológico para criar o dinamismo das sociedades atuais;
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5 Um dos desafios do Século XXI para a redução das desigualdades sociais é a
formação tanto de profissionais do magistério para educação básica de qualidade
quanto dos quadros profissionais, científicos e culturais de nível superior, que
dêem conta da produção de pesquisa e inovação.
Neste novo contexto, o caráter nacional da educação impõe-se como possibilidade legal e
real de romper com a situação de precariedade, desigualdade e disparidade entre as regiões
brasileiras e os diferentes grupos sociais, visando a tornar concreta a presença do Estado na
garantia da educação pública de qualidade, da igualdade de acesso e permanência na escola e da
eqüidade.
O caráter nacional da educação brasileira não pode ser perdido de vista, uma vez que se
constitui, na ordem jurídica atual, um novo paradigma ao traçar para a educação o caminho da
flexibilidade, da autonomia e da descentralização como princípios norteadores da obra que cada
instituição tem que assumir como ato político: elaborar e executar sua proposta pedagógica.
Assim em consonância com o Art. 205, que define a educação como DIREITO do
cidadão e dever do Estado, no Art. 207 da Constituição Federal/88 que determina o princípio da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão desenha-se a estrutura da organização do
desenvolvimento da formação orgânica de profissionais no espaço da universidade pública na
Região Amazônica.
A perspectiva de uma formação orgânica referencia-se nos princípios, fins, diretrizes,
bases, objetivos e metas da legislação educacional vigente, a qual define requerimentos
fundamentais que serão assumidos como norteadores do desenvolvimento concreto desta
proposta político-pedagógica; cujos desenhos das matrizes curriculares, organização e dinâmica
dos processos de construção, produção, divulgação, recuperação de conhecimentos culturais e
tradicionais, científicos, tecnológicos e técnicos operacionais estarão enraizados no ideário
sintetizado pelo PNE 2001-2010 (Lei número 0172/2001).
Todos esses princípios, que refletem o conteúdo do conjunto das Diretrizes e Bases
postas na legislação educacional brasileira, conferem ao contexto amazônico - onde diferentes
etnias e nacionalidades convivem e produzem tensões sociais, econômicas, políticas,
psicológicas, estabelecendo nas vivências cotidianas novas relações sociais, interpessoais,
ecológicas - o caráter de marco essencial da existência da universidade pública no interior do
Estado do Amazonas como lugar de formação humana, no qual as diversas dimensões do ser
humano serão tratadas para além de conhecimentos formais e de natureza meramente intelectual.
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O Projeto Político Pedagógico do Curso de Engenharia de Software do ICET/UFAM,
criado pela Resolução 029/2010 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) e da
Câmara de Ensino de Graduação (CEG) – (Anexo A), tem como peça fundamental o que dispõe
o Parecer CNE/CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001 (Anexo C). O curso também se
apoia na proposta de Diretrizes Curriculares da ACM (Association for Computing Machinery),
na Área de Engenharia de Software (Software Engineering 2004. Curriculum Guidelines for
Undergraduate Degree. Programs in Software Engineering. A Volume of the Computing.
Curricula Series. August 23, 2004)
O documento institucional que fundamenta e alinha o planejamento pedagógico do curso
é o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). O PDI apresenta as linhas estruturais da
Universidade Federal do Amazonas, em sua primeira fase, para o período julho/2001-julho/2005.
A base de construção do PDI teve como eixo central o Planejamento Estratégico da Universidade
Federal do Amazonas, que contou com uma participação significativa dos diversos seguimentos
da Comunidade Universitária e da Comunidade de Parceiros da Universidade. Outros elementos
de construção do Plano de Desenvolvimento Institucional foram os Planejamentos das Unidades
Acadêmicas e Órgãos Suplementares.
1.1.2 Objetivo do Curso
A Universidade Federal do Amazonas entende que o comprometimento do homem com a
sua região é fator preponderante no desenvolvimento social e tecnológico, desta forma visa à
formação de profissionais na área de Computação e Informática para atuarem no progresso
tecnológico-científico, econômico e social da Amazônia e do Brasil, através da formação de
profissionais éticos e capazes de contribuir com empreendimentos que produzem ou mantêm
software competitivo e de alta qualidade.
Objetivos Específicos:
a) Formar profissionais, para a área de engenharia de software, comprometidos com o
desenvolvimento de novos projetos e com a pesquisa, buscando um encaminhamento
básico para estudos de pós-graduação;
b) Formar profissionais aptos a planejar, projetar e implementar sistemas computacionais de
software;
c) Proporcionar condições para a formação do líder e o desenvolvimento de habilidades para
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a capacitação do trabalho em equipe;
d) Desenvolver tarefas de análise e projeto de sistemas em empresas de desenvolvimento de
software e Centros de Informação de empresas que utilizem ou desenvolvam produtos de
computação;
e) Desenvolver projetos para construção de sistemas de computadores, redes de
teleprocessamento, sistemas distribuídos e automação de escritórios e de plantas
industriais;
f) Formar lideranças, capacitando-os ao desenvolvimento de habilidades de gerenciamento;
g) Desenvolver o empreendedorismo em computação, fornecendo uma visão geral do
mercado e das oportunidades para a indústria de software.
1.1.3 Campos de Atuação Profissional
O Curso de Bacharelado em Engenharia de Software visa desenvolver um profissional
comprometido com a aplicação das soluções nas organizações administrativas no que concerne
aos problemas culturais, éticos e técnico-científicos, situados no estado da arte da ciência e
tecnologia em computação, podendo o profissional atuar nos seguintes campos profissionais:
•
Projeto e gerência de banco de dados;
•
Análise, projeto, desenvolvimento e manutenção de sistemas;
•
Planejamento, implantação e gerência de ambientes de rede;
•
Consultoria e auditoria de sistemas de informação;
•
Planejamento e implantação de infra-estrutura de tecnologia de informação;
•
Gestão de sistemas de informação.
Os centros de atuação mais evidentes na estrutura atual do mercado de trabalho são as
organizações públicas e privadas, indústrias, os centros de pesquisa instalados na Amazônia, as
Instituições de Ensino Superior (públicas e particulares), as empresas produtoras de software, os
grupos financeiros, as empresas de consultoria, os centros de processamento de dados e os
centros de informática.
1.1.4 Perfil do Profissional a ser Formado
O ingressante no Curso de Bacharelado em Engenharia de Software forma um grupo
bastante heterogêneo proveniente do ensino médio cursado em escolas públicas, escolas
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particulares, cursos supletivos ou cursos técnicos. O perfil desejado do ingressante abrange as
competências desenvolvidas no âmbito do ensino médio, com ênfase na capacidade para
comunicação oral e escrita e alguma habilidade lógico-matemática para relacionar
conhecimentos específicos.
O papel do egresso na sociedade será o de agente transformador no mercado, capaz de
provocar mudanças utilizando novas metodologias na solução dos problemas e viabilizando
novos tipos de atividades.
1.1.5 Áreas de Atuação
Recomenda-se que o egresso tenha condições de assumir um papel de agente
transformador do mercado, sendo capaz de provocar mudanças através da incorporação de novas
tecnologias da informação na solução dos problemas e propiciando novos tipos de atividades,
agregando:
a) domínio de novas tecnologias da informação e gestão da área de Engenharia de Software,
visando melhores condições de trabalho e de vida;
b) conhecimento e emprego de modelos associados ao uso das novas tecnologias da
informação e ferramentas que representem o estado da arte na área;
c) conhecimento e emprego de modelos associados ao diagnóstico, planejamento,
implementação e avaliação de projetos de sistemas de informação aplicados nas
organizações;
d) uma visão humanística consistente e crítica do impacto de sua atuação profissional na
sociedade e nas organizações.
Desta forma, não exclusivamente, o egresso deste curso poderá:
a) Desenvolver sistemas de informação. Neste sentido, poderá desempenhar os papéis de
analista de sistemas, programador de sistemas, gerente de desenvolvimento de sistemas
de informação, gerente de projetos de sistemas de informação, consultor/auditor em
desenvolvimento de sistemas de informação, etc;
b) Atuar na infra-estrutura de tecnologia da informação. O egresso poderá desempenhar
funções como a de analista de suporte, administrador de banco de dados, gerente de redes
de computadores, gerente de tecnologia da informação, consultor/auditor na área de infraestrutura, etc;
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c) Atuar na gestão de Sistemas de Informação. O bacharel poderá atuar como gerente de
sistemas de informação, consultor/auditor em gestão de sistemas de informação, etc.
1.1.6 Competências Gerais
O desempenho das atividades exige uma ação profissional fundamentada no
conhecimento teórico-prático aprofundado da aplicação das soluções oferecidas pela tecnologia
da informação aos problemas existentes nas unidades de negócio de uma organização. Esta
exigência implica em uma capacitação profissional que integre conhecimentos técnicocientíficos da Ciência da Computação Matemática, Física e Administração. Além disso, a
capacitação deve incluir o desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal,
comunicação e trabalho em equipe, na medida em que são características necessárias para a
atuação profissional. Assim, o profissional de Engenharia de Software deve dispor de uma sólida
formação conceitual (conhecimento explícito) aliada a uma capacidade de aplicação destes
conhecimentos científicos em sua área de atuação (conhecimento tácito) de forma a agregar valor
econômico à organização e valor social ao indivíduo [FLE00] 1. Neste sentido, as competências
(conhecimento explícito + conhecimento tácito) do profissional de Engenharia de Software
podem ser agrupadas em:
a) competências tecnológicas;
b) competências humanas.
Competências Tecnológicas
O profissional de Engenharia de Software deve ser capaz de:
a) modelar, especificar, construir, implantar e validar sistemas de informações;
b) auxiliar os profissionais das outras áreas a compreenderem a forma com que sistemas
de informação podem contribuir para as áreas de negócio;
c) conceber e especificar a arquitetura de tecnologia da informação capaz de suportar os
sistemas de informações das organizações;
d) dominar tecnologias de banco de dados, engenharia de software, sistemas distribuídos,
redes de computadores, sistemas operacionais entre outras.
Competências Humanas
O profissional de Engenharia de Software deve:
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a) ser criativo e inovador na proposição de soluções para os problemas e oportunidades
identificados nas organizações;
b) expressar idéias de forma clara, empregando técnicas de comunicação apropriadas
para cada situação;
c) participar e conduzir processos de negociação para o alcance de objetivos;
d) criar, liderar e participar de grupos com intuito de alcançar objetivos;
e) ter uma visão contextualizada da área de Engenharia de Software em termos
políticos, sociais e econômicos;
f)
identificar oportunidades de negócio relacionadas a Engenharia de Software e
tecnologia da informação e criar e gerenciar empreendimentos para a concretização
dessas oportunidades;
g) atuar social e profissionalmente de forma ética.
1.2 Estrutura e Funcionamento do Curso
1.2.1 Titulação
Ao discente do curso Engenharia de Software da Universidade Federal do Amazonas que
esteja apto à formatura lhe é conferido o título de Bacharel em Engenharia de Software.
1.2.2 Modalidade
Conforme as diretrizes curriculares o curso de Engenharia de Software não prevê
habilitações ou ênfases, ou seja, a área de aprofundamento converge integralmente para o
bacharelado.
1.2.3 Números de Vagas Oferecidas pelo Curso
Número de Vagas Anuais: 50 sendo 25 para o ENEM e 25 para o PSC.
Turno de Funcionamento: Diurno (Matutino e Vespertino).
Regime de Matrícula: Semestral.
Integralização do Curso: Mínimo: 5 anos e Máximo: 10 anos, atendendo a Resolução Nº
2, de 18/07/2007 do CNE/CES (Anexo B).
Carga Horária Total: 3.945 (obrigatória e optativa, incluindo estágio supervisionado) e
mais 100 (cem) horas de Atividade Complementar Curricular. Total Geral: 4.045 Horas.
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1.2.5. Local de Funcionamento
Universidade Federal do Amazonas - UFAM
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia – ICET
Avenida Nossa Senhora do Rosário, nº 3863, Itacoatiara-Am.
1.2.6. Reconhecimento
Em processo.
1.3 Matriz Curricular
Na resolução Nº. 009/2009 - CONSAD (Anexo E) temos as diretrizes de funcionamento
relativas às unidades acadêmicas localizadas fora da sede da UFAM.
Por razões administrativas, foi mantido o nome de disciplina, identificada por um código,
para todas as unidades resultantes da fragmentação do conhecimento das matérias. O código
mantido indica a unidade e o número da disciplina. O número de créditos e a carga horária
teórica e prática estão explicitados pelos três números separados por pontos, indicando o total de
créditos, o total de créditos teóricos e o total de créditos práticos, respectivamente. Assim, por
exemplo, uma disciplina que indique o código 6.4.2 é uma disciplina de 6 créditos, dos quais 4
são de aulas teóricas e 2 de aulas práticas.
Para graduar-se, o aluno deve cumprir todas as disciplinas obrigatórias, no mínimo 4
créditos optativo e carga horária de 100 horas de atividade complementar exigidos pelo currículo
do curso.
O regime acadêmico adotado pela Universidade Federal do Amazonas é o Sistema de
Créditos. Este Sistema rege o controle da integralização curricular na Instituição. Considera-se
crédito – uma unidade de trabalho acadêmico, correspondendo 1 (um) crédito teórico a 15
(quinze) horas/aula e 1 (um) prático a 30 (trinta) horas/aula.
Os currículos dos diversos cursos prevêem o número mínimo e máximo de créditos a
serem cursados em cada período letivo, de modo a permitir que o aluno integralize o curso no
tempo previsto pelo Colegiado, ou ainda, segundo seu ritmo de aprendizagem, possa concluir o
curso nos prazos mínimo e máximo estabelecidos para cada curso.
No sistema de créditos, o aluno tem direito a elaborar seu plano de estudos para cada
semestre letivo. Ao elaborar seu plano o estudante deve:
1
Observar o número mínimo e máximo de créditos permitidos para seu curso. No caso do
curso de Engenharia de Software estabelece-se um mínimo de 14 créditos e um máximo
16
de 35 créditos por período;
2
Manter-se, na medida do possível, de acordo com a periodização prevista para a
integralização do curso; e
3
Priorizar, no caso de não estar periodizado, a escolha de disciplinas como pré-requisitos
para outras.
O curso foi criado pela Resolução 029/2010 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CONSEPE) e da Câmara de Ensino de Graduação (CEG) – (Anexo A), a oferta das disciplinas é
realizada pelo coordenador acadêmico e apresentada à divisão de matrícula do departamento de
registro acadêmico da pró-reitoria de ensino de graduação, em período definido em calendário
acadêmico, para compor os grupos de horário, registrados no Sistema de Controle Acadêmico
(SIE), para a posterior efetivação de matrícula em fila eletrônica pelos acadêmicos.
Para o curso de Bacharelado em Engenharia de Software o aluno deverá integralizar a
seguinte quantidade de créditos e carga horária:
Disciplinas Obrigatórias
Optativa
Atividades Complementares
Total Geral
3.885
60
100
4.045
A formação propiciada pelas disciplinas tradicionais enfatiza a transmissão do
conhecimento pelo professor. Ensino, aprendizado e avaliação são separados. O aprendizado é
monitorado por avaliações.
1.3.1 Áreas de Formação
Ofertam-se as disciplinas Português Instrumental e Informática Básica com o objetivo de
propiciar nivelamento básico nessas áreas de conhecimento, em virtude de deficiência no ensino
médio das escolas do Pólo do Médio Amazonas.
Abaixo temos as tabelas 1, 2, 3 e 4, atendendo a resolução CNE/CES 11/2002 (Anexo C e
Anexo D) na qual define as competências e habilidades (tabela 1), bem como as áreas de
formação (tabelas: 2, 3 e 4) para os cursos na área de engenharia.
Tabela 1 – Desenvolvimento de Competências e Habilidades
Competências e Habilidades
Código
Disciplina
a) aplicar conhecimentos matemáticos,
científicos,
tecnológicos
e ITS007 Algoritmos e Estruturas de Dados II
instrumentais à engenharia;
ITS024 Engenharia de Software II
b) projetar e conduzir experimentos e
interpretar resultados;
ITI025
ITI035
ITI045
Fábrica de Software I
Fábrica de Software II
Fábrica de Software III
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Competências e Habilidades
Código
Disciplina
c) conceber, projetar e analisar
ITI025 Fábrica de Software I
sistemas, produtos e processos;
d) planejar, supervisionar, elaborar e
coordenar projetos e serviços de ITS028 Gerência de Projetos de Software
engenharia;
e) identificar, formular e resolver
ITS024 Engenharia de Software II
problemas de engenharia;
f) desenvolver e/ou utilizar novas
ferramentas e técnicas;
ITI105 Trabalho de Conclusão de Curso
ITI100 Estágio Supervisionado
g) supervisionar a operação e a
ITI045 Fábrica de Software III
manutenção de sistemas;
h) avaliar criticamente a operação e a
ITI045 Fábrica de Software III
manutenção de sistemas;
i) comunicar-se eficientemente nas
formas escrita, oral e gráfica;
ITA201 Português Instrumental
ITA210 Inglês Instrumental
ITI080 Computação e Representação Gráfica
j) atuar em equipes multidisciplinares;
ITI050 Gestão de Equipes
k) compreender e aplicar a ética e
ITS058 Ética
responsabilidade profissionais;
l) avaliar o impacto das atividades da
engenharia no contexto social e ITE031 Gestão Ambiental
ambiental;
m) avaliar a viabilidade econômica de
ITA212 Introdução à Economia
projetos de engenharia;
n) assumir a postura de permanente
busca de atualização profissional.
ITI105 Trabalho de Conclusão de Curso
ITI100 Estágio Supervisionado
Tabela 2 – Núcleo de Conteúdos Básicos.
EIXO ESTRUTURANTE
DISCIPLINA
I - Metodologia Científica e
Tecnológica
Metodologia da Pesquisa I
Metodologia da Pesquisa II
II - Comunicação e Expressão
Inglês Instrumental
Português Instrumental
III – Informática
Informática Básica
Introdução à Programação
Estruturada
Computação e Representação
IV – Expressão Gráfica
Gráfica
V – Matemática
Cálculo I
Cálculo II
Probabilidade e Estatística
Álgebra Linear
CRÉD
CH
3.3.0
2.2.0
4.4.0
4.4.0
3.2.1
45
30
60
60
60
4.2.2
90
3.2.1
6.6.0
6.6.0
4.4.0
6.6.0
60
90
90
60
90
18
EIXO ESTRUTURANTE
VI – Física
VII – Fenômenos de Transporte
VIII – Mecânica dos Sólidos
IX - Eletricidade Aplicada
X – Química
XI - Ciência e Tecnologia dos
Materiais
XII – Administração
XIII – Economia
XIV - Ciências do Ambiente
XV - Humanidades, Ciências
Sociais e Cidadania
DISCIPLINA
Grafos
Lógica
Física Geral
Fenômenos de Transporte
Introdução à Física do Estado Sólido
Eletricidade Aplicada
Química Geral I
CRÉD
4.4.0
4.4.0
6.6.0
4.4.0
4.4.0
4.4.0
4.4.0
CH
60
60
90
60
60
60
60
Estrutura da Matéria
4.4.0
60
Gestão das Organizações
Introdução à Economia
Gestão Ambiental
4.4.0
4.4.0
4.4.0
60
60
60
3.2.1
60
2.2.0
30
1.515
CRÉD
5.4.1
5.4.1
4.4.0
CH
90
90
60
6.6.0
4.2.2
90
90
4.4.0
60
4.2.2
90
4.2.2
90
4.2.2
90
4.4.0
4.2.2
4.2.2
4.4.0
3.2.1
4.4.0
3.2.1
60
90
90
60
60
60
60
1.230
Gestão de Equipes
Ética
Tabela 3 – Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes.
EIXO ESTRUTURANTE
DISCIPLINA
I - Algoritmos e Estrutura de Dados
Algoritmos e Estrutura de Dados I
Algoritmos e Estrutura de Dados II
XXV - Matemática Discreta
Matemática Discreta
XXXIII - Modelagem Análise e
Simulação de Sistemas
Engenharia de Software I
Engenharia de Software II
XXXV – Organização de
Arquitetura de Computadores
Computadores
XXXVI- Paradigmas de Programação Paradigma de Programação Orientação a Objetos
Paradigma de Programação –
Funcional
Paradigma de Programação –
Concorrente
XXXVIII - Processo de Fabricação
Fábrica de Software I
Fábrica de Software II
Fábrica de Software III
XL – Qualidade
Gestão da Qualidade de Software
XLVII - Sistemas Operacionais
Sistemas Operacionais
L – Telecomunicações
Redes de Computadores
Sistemas Distribuídos
Tabela 4 – Núcleo de Conteúdos Específicos.
DISCIPLINA
CRÉD
Banco de Dados I
4.2.2
CH
90
19
DISCIPLINA
Banco de Dados II
Programação para Dispositivos Móveis
Desenvolvimento de Software Embarcado
Elaboração do Projeto – Conclusão de Curso
Empreendedorismo
Estágio Supervisionado
Fundamentos Teóricos da Computação
Gerência de Projetos de Software
Inteligência Artificial
Interface Homem-Máquina
Legislação Aplicada à Informática
Optativa
Segurança e Auditoria em Sistemas de Informação
Tecnologia Web
Trabalho de Conclusão de Curso
CRÉD
4.2.2
3.2.1
3.2.1
4.2.2
CH
90
60
60
90
3.3.0
6.0.6
4.4.0
3.2.1
45
180
60
60
2.2.0
4.4.0
4.4.0
4.4.0
3.2.1
30
60
60
60
60
3.2.1
5.1.4
60
135
1.200
1.3.2 Atividades Complementares
O curso de Engenharia de Software valoriza mecanismos capazes de desenvolver no
aluno a cultura da pesquisa e a postura ativa que lhe permita avançar frente ao desconhecido.
Dentro de tais mecanismos explicita-se, aqui, a integração do ensino com a pesquisa e com a
extensão universitária; programas de iniciação científica (PIBIC); programas específicos de
aprimoramento discente, como workshops, mini-congressos; e, mais recentemente, a Escola de
Informática da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) edição norte de Computação em
conjunto com outras Instituições locais e de outras regiões.
As atividades complementares constituem-se em ações de ensino, pesquisa e extensão de
caráter obrigatório a serem desenvolvidas pelo aluno no transcorrer do curso, visto que estas
visam flexibilizar o currículo pleno do Curso e propiciar aos seus alunos a possibilidade de
aprofundamento temático e interdisciplinar.
Tem por escopo a ampliação e a complementação da base de conhecimentos,
competências e habilidades do aluno do curso, mediante a realização de atividades e práticas
extracurriculares, estudos independentes, participação em congressos, seminários, pesquisas,
intervenções organizacionais e atividades de promoção da cidadania.
Objetiva possibilitar ao aluno oportunidades para refletir e aprimorar os conteúdos
20
teóricos discutidos em cada disciplina, estabelecendo uma interface entre teoria e realidade a
partir das atividades complementares desenvolvidas a cada semestre.
Além disso:
1 Possibilitar ao aluno estabelecer uma relação entre as teorias abordadas ao longo
do curso e os aspectos observados no ambiente;
2 Engajar os alunos em trabalhos de cunho comunitário buscando desenvolver uma
consciência cidadã e o enriquecimento da aprendizagem;
3 Participar em projetos de consultoria organizacional, estágios extracurriculares e
visitas técnicas às organizações de trabalho, desenvolvendo competências e
percepções necessárias ao exercício da profissão;
4 Possibilitar acesso às dimensões culturais e científicas, através da participação em
palestras, seminários, fóruns, conferências, congressos, treinamentos, semana de
curso e em cursos de extensão universitária;
5 Desenvolver qualidade de vida, a partir da abrangência do conhecimento;
6 Promover a participação em trabalhos de pesquisa, produção do conhecimento e
investigação científica;
7 Captar a realidade e transformar em trabalhos escritos, abordando temáticas que
envolva o cotidiano da produção de software.
A resolução Nº 01/2010 (Anexo H) do colegiado do curso de engenharia de software,
estabelece e consolida normas para aproveitamento de atividades complementares do curso,
tendo como referência a resolução nº 018/2007/UFAM - PROEG (Anexo F) que regulamenta as
atividades complementares dos cursos de graduação da Universidade Federal do Amazonas.
1.3.3 Estágio Profissional
O Estágio Profissional é uma atividade obrigatória prevista na matriz curricular com
carga horário mínima de 180 horas. A resolução Nº 02/2010 (Anexo I) do colegiado do curso de
engenharia de software, caracteriza e normaliza o estágio supervisionado do egresso no curso,
tendo como referência a resolução Nº 004/00 (Anexo G) - CONSEPE que estabelece normas
para os estágios da Universidade do Amazonas.
1.3.4 Trabalho de Conclusão de Curso
Exige-se, com caráter de disciplina obrigatória, a realização de um Trabalho Final de
Graduação. Nesse trabalho o aluno deverá demonstrar sua habilidade na solução de problemas. O
21
Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser: um Artigo Científico Completo publicado em anais
de eventos ou periódicos nacionais ou internacionais ou uma Monografia.
A resolução Nº 03/2010 do colegiado do curso de engenharia de software, caracteriza e
normaliza as disciplinas Elaboração do Projeto – Conclusão de Curso (EP) e Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC).
1.3.5 Avaliação das Disciplinas e do Curso
Esta avaliação de satisfação visa verificar a percepção do educando em relação ao
andamento das disciplinas e do curso, especificamente comparando-as com o Projeto
Pedagógico, com os Planos de Ensino de cada professor, fornecendo indicadores de
adequabilidade das condições do processo de ensino-aprendizagem utilizadas e, finalmente,
observar o cumprimento integral ou parcial destes planos.
Este processo de avaliação, implementado através de questionário eletrônico disponível
no portal do aluno e no portal do professor da UFAM, é aplicado no inicio do próximo semestre
letivo a todos os docentes e discentes do Curso. O questionário é utilizado para avaliar o ensino
de cada disciplina ministrada por um professor específico. Após a aplicação por meio do portal,
os questionários são processados, o relatório de avaliação por disciplina é enviado à Comissão
Permanente de Avaliação (CPA) e os resultados individuais são disponibilizados aos professores
por meio do portal.
Além dos resultados individuais disponíveis para consulta pelos docentes, a CPA
consolida um relatório geral e o envia para o instituto para que as melhorias do processo sejam
implantadas.
1.3.6 Matriz Curricular - Periodização
22
a. Disciplinas Obrigatórias
PER CÓDIGO
DISCIPLINA
1
ITA104 Cálculo I
ITA113 Informática Básica
ITA122 Metodologia da Pesquisa I
ITI001
Introdução à Programação Estruturada
ITI005
Lógica
ITQ101 Química Geral I
CR
6.6.0
3.2.1
3.3.0
4.2.2
4.4.0
4.4.0
PER CÓDIGO
DISCIPLINA
2
ITA115 Cálculo II
ITA201 Português Instrumental
ITI010
Gestão das Organizações
ITS004 Algoritmos e Estruturas de Dados I
Fundamentos Teóricos da
ITS008 Computação
ITS051 Matemática Discreta
CR CH
PR
6.6.0 90 ITA104
4.4.0 60
4.4.0 60
5.4.1 90 ITI001
PER CÓDIGO
DISCIPLINA
3
ITI050
Gestão de Equipes
ITI015
Grafos
ITA105 Álgebra Linear
ITS007 Algoritmos e Estruturas de Dados II
ITS058 Ética
ITI060
Física Geral
CR CH
PR
3.2.1 60
4.4.0 60
6.6.0 90
5.4.1 90 ITS004
2.2.0 30
6.6.0 90 ITA115
420
PER CÓDIGO
DISCIPLINA
4
ITA210 Inglês Instrumental
CR CH
4.4.0 60
ITE031
ITI070
ITS017
ITS019
ITI075
Gestão Ambiental
Eletricidade Aplicada
Banco de Dados I
Engenharia de Software I
Estrutura da Matéria
PER CÓDIGO
DISCIPLINA
5
ITA118 Probabilidade e Estatística
ITS055 Interface Homem Máquina
ITI080
Computação e Representação Gráfica
4.4.0
4.4.0
4.4.0
4.4.0
4.2.2
6.6.0
4.4.0
CH
90
60
45
90
60
60
405
60
60
420
PR
-
ITI005
-
PR
-
60
60 ITI060
90 ITS007
90 ITS007
60 ITI060
420
CR CH
PR
4.4.0 60
4.4.0 60
3.2.1 60 ITS007
ÁREA
Matemática
Informática
Educação
Informática
Matemática
Química
ÁREA
Matemática
Português
Administração
Informática
Informática
Matemática
ÁREA
Administração
Matemática
Matemática
Informática
Filosofia
Física
ÁREA
Inglês
Adm. e
Engenharia
Eng. Elétrica
Informática
Informática
Física
ÁREA
Estatística
Informática
Informática
23
ITS022
ITS024
ITI085
PER CÓDIGO
6
ITI020
Banco de Dados II
Engenharia de Software II
Introdução à Física do Estado Sólido
DISCIPLINA
Paradigma de Programação Orientação a Objetos
4.2.2
4.2.2
4.4.0
90 ITS017
90 ITS019
60 ITI075
420
CR
CH
4.2.2
90
ITI025
Fábrica de Software I
4.4.0
60
ITI065
Paradigma de Programação Funcional
4.2.2
90
ITS020
Arquitetura de Computadores
4.4.0
60
ITS026
ITI090
Inteligência Artificial
Fenômenos de Transporte
2.2.0
4.4.0
30
60
390
PER CÓDIGO
DISCIPLINA
7
ITI035
Fábrica de Software II
ITS015 Legislação Aplicada à Informática
ITS025 Sistemas Operacionais
ITS036 Tecnologia Web
ITS056 Gestão da Qualidade de Software
Segurança e Auditoria em Sistemas de
ITS057
Informação
PR
ITI001
ITA113
ITS022
ITS024
ITS008
ITI001
ITA113
ITS008
ITI085
Informática
Informática
Física
ÁREA
Informática
Informática
Informática
Informática
Informática
Física
CR CH
PR
4.2.2 90 ITI025
4.4.0 60
3.2.1 60 ITS020
3.2.1 60 ITS022
4.4.0 60 ITS019
ÁREA
Informática
Educação
Informática
Informática
Informática
3.2.1
ITI010
Informática
PR
ITI035
ÁREA
Informática
3.2.1
60 ITS025
Informática
3.2.1
4.4.0
4.4.0
2.2.0
60 ITS019
60 ITS025
60
30 ITA122
360
Informática
Informática
Economia
Educação
60
390
PER CÓDIGO
DISCIPLINA
8
ITI045
Fábrica de Software III
Desenvolvimento de Software
ITI055
Embarcado
ITS028 Gerência de Projetos de Software
ITS029 Redes de Computadores
ITA212 Introdução à Economia
ITS203 Metodologia da Pesquisa II
PER CÓDIGO
DISCIPLINA
CR CH
4.2.2 90
CR
CH
PR
ÁREA
24
9
ITS046
ITE049
ITI040
ITI095
Programação para Dispositivos Móveis
Empreendedorismo
Paradigma de Programação –
Concorrente
Elaboração do Projeto - Conclusão de
Curso
3.2.1
3.3.0
4.2.2
4.2.2
60 ITS007
45
ITS007
90
ITS029
Informática
Administração
90 ITS203
Informática
Informática
345
PER CÓDIGO
DISCIPLINA
10
Optativa
ITI105
Trabalho de Conclusão de Curso
ITI100
Estágio Supervisionado
QUADRO SINÓPTICO
Disciplinas Obrigatórias
Disciplinas Optativas
Atividades Complementares
Total Geral
CR
221
5
-
CR CH
PR
4.4.0 60
5.1.4 135 ITI095
6.0.6 180 ITS028
375
ÁREA
Informática
Informática
Informática
CH
3885
60
100
4.045
b. Disciplinas Optativas
CÓDIGO
ITS034
ITS037
ITS035
ITS045
ITM500
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Projeto e Análise de Algoritmos
Comércio Eletrônico
Programação Web
Trabalho Cooperativo Apoiado por
Computador
Libras
CR
4.4.0
4.4.0
4.4.0
CH
60
60
60
PR
ITS007
ITI020
ITS036
ÁREA
Informática
Informática
Informática
4.4.0
60
-
Informática
4.4.0
60
-
Educação
OBS: As disciplinas do núcleo complementar optativo foram criadas considerando que o rápido
desenvolvimento da tecnologia da computação não permite mais trabalhar com uma estrutura
curricular rígida e imutável. Esta área de formação dá possibilidade de que novas tecnologias e
tendências possam ser incorporadas ao currículo, sem que isto implique em grandes reformas.
Esta flexibilidade é alcançada através de disciplinas optativas, oferecidas em períodos
específicos do curso, e ainda através da oferta de seminários. Assim, é possível fornecer aos
discentes as últimas novidades tecnológicas. Esta abordagem permite também testar uma
disciplina antes de introduzi-la formalmente na matriz curricular.
25
1.3.7 Objetivo, Ementas e Referências Básicas das Disciplinas
1º. Período
Código: ITA104
Disciplina: Cálculo I
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR
Pré-requisitos:
Horária
90 horas
90 horas
0 hora
6.6.0
Ementa
Números Reais. Funções. Limite e Continuidade. Derivadas. Integração.
Objetivo
Compreender os conceitos gerais do Cálculo Diferencial e Integral com uma variável
e aplicá-los em problemas práticos e teóricos; Calcular o limite de funções
elementares, contínuas e estudar os pontos de descontinuidades de uma função real;
Calcular a derivada das funções elementares, utilizando suas propriedades para
resolver problemas práticos e teóricos; Utilizar as técnicas de integração das funções
elementares na resolução de problemas práticos e teóricos; Resolver problemas de
máximos e mínimos.
Bibliografia 1. GUIDORIZZI, H. Luiz. Um Curso de Cálculo. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: LTC,
básica
2001. v. 1.
2. ÁVILA, G. Cálculo: Funções de uma Variável. 7ª. Ed. Rio de Janeiro: LTC,
2003. v. 1.
Bibliografia 3. GONÇALVES, M. B; FLEMMING, D. M. Cálculo A: Funções, Limite,
Complementar
Derivação e Integração. 6ª. Ed. São Paulo: Makron Books, 2007.
4. STEWART, JAMES, Cálculo. 5ª. ed. São Paulo: Thomson, 2005. v. I.
Código: ITA113
Disciplina: Informática Básica
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR
Pré-requisitos:
Horária
60 horas
30 horas
30 horas
3.2.1
Ementa
Definições Básicas. Uso e Aplicações da Computação. Partes de um Computador:
Hardware e Software. Softwares Aplicativos: Editor de Texto, Planilha Eletrônica e
Edição de Apresentação. Redes de Computadores. Internet. Software Livre.
Aplicação de Software na Área do Curso.
Objetivo
Apresentar os conceitos gerais de informática. Conhecimentos básicos para a
utilização do computador e do sistema de informática. Utilizar os seguintes softwares
aplicativos: editor de texto, planilha eletrônica e edição de apresentação.
Bibliografia 1.
Guimarães, A.M., Lages N.A.C., Introdução à Ciência da Computação.
básica
Editora LTC, 1984.
2.
Velloso, F. C., Informática Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Campus,
1999.
Bibliografia
3.
4.
Complementar
Norton, P. Introdução à Informática. Rio de Janeiro: Makron Books, 1996.
Tanenbaum, Andrew S. Redes de Computadores. São Paulo: Campus,
2003.
5.
Almeida, M.G. Fundamentos de Informática. Rio de Janeiro: Brasport,
1999.
6.
Meyer, M. Nosso Futuro e o Computador. Editora Bookman, 2000.
7.
White, R. Como Funciona o Computador. São Paulo: Quark, 1995.
26
Código: ITA122
Disciplina: Metodologia da Pesquisa I
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
45 horas
45 horas
0 hora
3.3.0
Ementa
Ciência e conhecimento científico: tipos de conhecimento; conceito de ciência;
classificação e divisão da ciência; métodos científicos: conceitos e críticas; pesquisa:
conceito, tipos e finalidade; trabalhos acadêmicos: tipos, características e diretrizes
para elaboração. Elaboração de projetos de monografia, artigos e projetos científicos.
Formatação de trabalho científico segundo as normas da ABNT. Preparação de
relatórios.
Objetivo
Oportunizar o acesso às informações essenciais para a pesquisa em nível acadêmico
e na obtenção e produção de material bibliográfico, a partir da elaboração de
relatórios e resumos, além de apresentação oral e/ou escrita de trabalhos científicos.
Bibliografia 1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724:
básica
Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de
Janeiro, 2002.
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:
Informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio
de Janeiro, 2002.
3. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo, Cortez,
Bibliografia
2002.
4. ARBALHO, Célia Reina Simonetti; Moraes, Suely Oliveira. Guia para
Complementar
normalização de teses e dissertações. Manaus, AM: UFAM, 2005.
5. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler, em três artigos que se
completam. 33ª Edição. São Paulo: Cortez, 1997.
6. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. São Paulo: Perspectiva,1998.
7. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed . São Paulo:
Atlas, 1991.
8.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção
do conhecimento. 6 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
9.
Código: ITI001
Carga Horária
Ementa
Artigos atuais de revistas na área do curso.
Disciplina: Introdução à Programação Estruturada
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas
30 horas
60 horas 4.2.2
Noções fundamentais: algoritmos, notação e programas.
Identificadores,
constantes, variáveis e atribuição. Tipos primitivos de dados. Operadores,
funções e expressões. Instruções condicionais, incondicionais e de repetição.
Estilo de programação estruturada de programas. Linguagem imperativa C:
27
Código: ITI001
Carga Horária
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Introdução à Programação Estruturada
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas
30 horas
60 horas 4.2.2
ambiente de programação e depuração. Padrões de codificação.
Definir e programar soluções computacionais algorítmicas com aplicação e
manipulação adequadas.
1. DEITEL,H.M. C Como Programar. 1. ed. São Paulo Makron Books.
2. GOMES & VENERUCHI – Fundamentos da Programação de
Computadores. Prentice Hall, 2002.
3. FORBELLONE, A.L.V- Lógica de Programação. 2ed. São Paulo Makron
Bibliografia
Complementar
Books.
4. ZIVIANI – Projeto de Algoritmos: Com Implementações em Pascal e C.
Thomson, 2004.
5. BUNT & TREMBLAY – Ciência dos Computadores: Uma Abordagem
Algorítmica. MacGraw-Hill.
Código: ITI005
Disciplina: Lógica
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR
Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
Ementa
Definição de álgebra booleana. Operadores booleanos: conjunção, disjunção,
negação e condicionais (implicação e bi-implicação). Construção de tabela verdade.
Tautologia, contradições e contingências. Proposições. Operações lógicas sobre
proposições. Álgebra das Proposições. Método dedutivo. Argumentos. Regras de
inferência. Validade mediante regras de inferência. Cálculo de predicados.
Argumentação: Validade e solidez das frases atômicas e modelos e sistemas de
dedução. Sistema de dedução natural para lógica proposicional. Noção de
demonstração. Lógica de 1ª ordem quantificação: existencial e universal. Sistema de
dedução natural. Eliminação dos quantificadores. Sistema de resolução lógica
proposicional: forma clausal.
Objetivo
Fornecer embasamento lógico sólido, necessário à prática da programação de
computadores.
Bibliografia 1. ALENCAR FILHO, Edgard de, Iniciação a Lógica Matemática. 8. ed. São
básica
Paulo: Ed. Nobel, 1976.
2. NOL T, John & ROHATYN, Dennis. Lógica. São Paulo: Ed. Mc Graw-Hill,
1990.
Bibliografia
Complementar
Código: ITQ101
Disciplina: Química Geral I
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
Ementa
Introdução a química e medidas. Estrutura Atômica (átomos moléculas e íons).
Propriedade periódica dos elementos. Ligações Químicas. Geometria Molecular.
Forças intermoleculares, sólidos e líquidos. Reações Químicas em Soluções
28
Código: ITQ101
Disciplina: Química Geral I
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
Aquosas. Cálculos com fórmulas e equações químicas (Estequiometria).
Objetivo
Propiciar base teórica sólida em química, relacionando os conteúdos teóricos com o
cotidiano.
Bibliografia 1. Brown, L.T., LeMay, and Jr. Bursten, H.E. Química: A Ciência Central. 9a Ed.
básica
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
2. Atkins, P., Jones, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e
o Meio Ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.
Bibliografia
Complementar
3. Kotz, J. C., Treichel, Jr., P. M. Química geral e reações químicas. Volumes 1 e
2 - tradução da 5a. edição norte-americana, 2005.
4. Russel, J.B. Química Geral. Volumes 1 e 2; S.Paulo: Editora Makroo Books,
1994.
5. Brady, J.E. e Humiston, G.E.; Química Geral; volumes 01 e 2; Rio de Janeiro:
LTC Editora LTDA.
6. Mahan, B.H.; Um Curso Universitário; S.Paulo: Edgar Blucher, 1995.
2º. Período
Código: ITA115
Disciplina: Cálculo II
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
90 horas
90 horas
0 hora
6.6.0
ITA104
Ementa
Funções de Várias Variáveis. Limite e Continuidade. Derivadas Parciais e Funções
Diferenciáveis. Derivada de ordem superior. Máximos e Mínimos. Integrais Duplas
e Triplas. Séries.
Objetivo
Compreender os conceitos gerais do Cálculo Diferencial e Integral com várias
variáveis e aplica-los em problemas práticos e teóricos.
Bibliografia 1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. Rio de janeiro: LTC,
básica
2008. 5. ed. v. 2.
2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. Rio de janeiro: LTC,
2008 . 5. ed. v. 3.
Bibliografia 3. FLEMMING, Diva Marília, Funções de Várias Variáveis, Integrais Múltiplas,
integrais curvilíneas e de superfície. São Paulo: Peterson Prentice Hall, 2006.
4. STEWART, James, São Paulo: Cengage Learning, 2008. 5 ed. v. 2.
5. ÁVILA, Geraldo. Funções de uma variável. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 7. ed.
v. 2.
Complementar
Código: ITA201
Disciplina: Português Instrumental
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
Ementa
Compreensão e produção de texto: gêneros textuais - operações de contextualização,
tematização e textualização. Textualidade: mecanismos de coesão; fatores de
coerência. A linguagem verbal: modalidades, variedades, registros. Emprego textual
e discursivo das classes gramaticais. Relações sintáticas e semânticas na produção de
sentido. Redação técnica e oficial.
Objetivo
Propiciar ao aluno condições que viabilizem a aquisição e desenvolvimento de
29
Código: ITA201
Disciplina: Português Instrumental
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
competências e habilidades de uso da Língua Portuguesa, em textos orais e escritos,
pertencentes a vários gêneros e adequados ás diversas situações de interação.
Bibliografia 1.
SENA, Odenildo.A Engenharia do Texto.2. ed.. Manaus.
básica
EDUA/FAPEAM.2005
2.
GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. .25 ed. Rio de
Janeiro. Fundação Getúlio Vargas. 2004
Bibliografia
3.
BECHARA, Evanildo. Gramática Escolar da Língua Portuguesa. 1 ed.
4.
Rio de Janeiro. Lucerna. 2006.
CUNHA, Celso F. da; CINTRA, Luis F. L. Nova Gramática do Português
Complementar
Contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 2001
5.
GERALDI, João Wanderley. .O Texto na Sala de Aula. 4. ed. São Paulo.
Ática. 2006
6.
MARTINS, Dileta S. ZIBERKNOP, Lúbia S. Português Instrumental. 21.
ed. Porto Alegre. Sagra Luzzato. 2000
7.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de Texto para
Estudantes Universitário. 9. ed. Rio de Janeiro. Vozes. 2005
8.
BARBOSA, Severino Antonio M.; AMARAL, Emilia. Redação: Escrever e
Desvendar o Mundo. 19. Ed. Campinas.Papirus. 2008.
Código: ITI010
Disciplina: Gestão das Organizações.
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
Ementa
Estrutura das organizações; planejamento e controle. Fundamentos da gestão;
perspectivas sobre a gestão. A gestão das pessoas; comunicação; liderança; tomada
de decisão. Marketing e vendas. Gestão dos processos operacionais. Gestão
administrativa e financeira.
Objetivo
Estudar a organização da perspectiva gerencial (management), procurando
compreender os processos, operações e atividades que pretendem maximizar os
resultados de modo sustentável.
Bibliografia 1. Teixeira, Sebastião; Gestão das Organizações. McGraw-Hill. Portugal 1998.
básica
2. OLIVEIRA, Djalma, Pinho. Estrutura Organizacional. 1.ed. Atlas, 2006.
Bibliografia 3. RODRIGUEZ, Martius, Vicente. Gestão Empresarial: Organizações que
Complementar
Aprendem. QualityMark, Rio de Janeiro, 2006.
4. De Paula, Mauricio. O A do CHA- Avaliação por competências do líder-coach.
All Print, São Paulo, 2009.
30
Código: ITS004
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Algoritmos e Estruturas de Dados I
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas
60 horas
30 horas 5.4.1
ITI001
Desenvolvimento sistemático de algoritmos. Desenvolvimento de programas por
etapas. Abordagem Top-Down e Bottom-Up. Modularidade. Algoritmos, estrutura
de dados e programas; Tipos de dados e Tipos abstratos de dados; Estruturas de
Dados Homogêneas e Heterogêneas. Paradigmas de projeto de algoritmos:
Indução; Recursividade; Algoritmos de tentativa e erro; Divisão e conquista.
Estruturas de dados estáticas básicas: Lista, Pilhas, Filas e Árvores. Algoritmos de
Ordenação: Ordenação por Seleção; Ordenação por Inserção; Shellsort;
Quicksort; Heapsort. Pesquisa em Memória Primária: Pesquisa Seqüencial;
Pesquisa Binária; Árvores de Pesquisa; Hashsing.
Fornecer uma base sólida sobre tipos de dados e as operações associadas aos
tipos, definir os objetos que constituem o dado e as operações aplicáveis fazendo
uso das estruturas de dados estáticas básicas: lista, pilhas, filas e árvores e
demonstrar os principais algoritmos de ordenação e pesquisa em memória
primária.
1. HOROWITZ, Ellis e SAHNI, Sartaj. Fundamentos de Estruturas de Dados.
3. ed. Rio de Janeiro. Campus. 1987.
2. Drozdek, Adam. Estrutura de Dados e Algoritmos em C++. 1. ed. São Paulo.
Bibliografia
Complementar
Thomson. 2002.
3. WIRTH, Niklaus. Algoritmos e Estruturas de Dados. 1. ed. Rio de Janeiro.
Prentice Hall. 1989
4. GUIMARÃES, A.M., LAGES N.A.C.
Algoritmos e Estruturas de Dados. 1. ed. Rio de Janeiro. LTC. 1994.
Código: ITS008
Disciplina: Fundamentos Teóricos da Computação
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITI005
Ementa
Linguagens, Gramáticas, Autômatos, Hierarquia de Chomski, Semântica de
Linguagens de Programação.
Objetivo
Fornecer conhecimentos para compreender e aplicar tópicos de teoria da
computação, tais como linguagens formais, máquinas de estado, computabilidade e
solucionabilidade de problemas.
Bibliografia 1. SIPSER, Michael. Introdução à Teoria da Computação. 2. ed..São Paulo.
básica
Thomson. 2007
2. VIEIRA, Newton J. Introdução aos Fundamentos da Computação:
Linguagens e Máquinas. 1. ed. São Paulo. Thomson Learning. 2006.
3. SUDKAMP, Thomas, A.. Languages and Machines: An Introduction to the
Theory of Computer Science. 2.ed. Boston. Addison Wesley. 2006
Bibliografia 4. SILVA, Flávio Soares; FINGER, Marcelo; MELO, Ana Cristina Vieira de.
Complementar
Modelos Clássicos de Computação. 1. ed..São Paulo.Thomson. 2006.
31
Código: ITS008
Disciplina: Fundamentos Teóricos da Computação
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITI005
5. DIVERIO, Tiaraju A; MENEZES, Paulo F. Blauth. .Teoria da Computação –
Máquinas Universais e Computabilidade. 2 ed. Porto Alegre. Sagra Luzzato.
2003.
Código: ITS051
Disciplina: Matemática Discreta
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
Ementa
Funções. Estruturas algébricas (princípio dos números naturais, inteiros e racionais).
Conjuntos. Relações, relações de equivalência. Combinatória. Indução matemática.
Técnicas de demonstração. Ordens parciais e totais.
Objetivo
Definir a influência do computador na relação entre o contínuo e o discreto.
Desenvolver a capacidade de raciocinar com o abstrato. Fornecer ferramentas para
manipulação algébrica. Demonstrar o modo como o computador é usado nas
aplicações da matemática. Familiarizar-se com a escrita matemática formal e a
linguagem computacional.
Bibliografia Judith, Gersting. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. 5.
básica
ed. Rio de Janeiro. LTC. 2004.
SCHEINERMAN, Edward R.
Matemática Discreta uma Introdução. 1. ed. São Paulo. Thomson. 2003.
Bibliografia
Complementar
3º. Período
Código: ITI050
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Gestão de Equipes
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas
30 horas
30 horas 3.2.1
O trabalho em grupo como estratégia para o estabelecimento de um
relacionamento interpessoal empático. Estratégias e técnicas para facilitar o auto
conhecimento, o desenvolvimento de auto imagem, auto conceito, auto estima,
expressividade emocional, tomada de decisão, feedback, empatia, cooperação e
direção de grupo. O processo de mudança comportamental como agente de
mudança, frente aos processos de mudança de base tecnológica visando enfrentar
e vencer desafios.
Propiciar o desenvolvimento pessoal e profissional, que possibilite o
estabelecimento de um relacionamento interpessoal empático, visando melhor
desempenho e qualidade profissional. Desenvolver habilidades básicas, para lidar
com grupos.
1. Jalowizki, Marise. Jogos e Técnicas Vivencias nas Empresas. Ed. Madras.
Business, 2001.
2. Miranda , Simão. Novas Dinâmicas para Grupos. A Aprendência do
Conviver. Papirus. 2002.
32
Código: ITI050
Carga Horária
Bibliografia
Complementar
Disciplina: Gestão de Equipes
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas
30 horas
30 horas 3.2.1
3. Moscovici, Fela, Equipes dão Certo. A multiplicação do Talento Humano.
Ed. José Olimpio 2001.
4. Simionato, Regina B. Dinâmicas de Grupo para Treinamento Motivacional.
Papirus. 2004.
Código: ITI015
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Grafos
Total
Teóricas
Práticas
CR
Pré-requisitos:
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
Conceitos fundamentais em grafos. Representação. Grafos direcionados,
Conectividade e percursos. Planaridade. Colorações. Cliques. Conjuntos
independentes. Emparelhamentos. Particionamento e recobrimento. Distancias.
Redes e fluxos. Grafos especiais. Excentricidade de um Grafo e Árvores. Grafos
na ciência da computação.
Introduzir conceitos básicos da Teoria dos Grafos. Apresentar problemas que
podem ser representados por grafos. Apresentar algoritmos importantes para a
solução de problemas mais conhecidos.
1. Szwarcfiter, J. L. Grafos e Algoritmos Computacionais. Editora Campus,
1986.
2. Boaventura Netto, P. O. Grafos: Teoria, Modelos, Algoritmos. Edgar
Bibliografia
Complementar
Blücher, 1996.
3. Gersting, J. L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação.
LTC, 1995.
Código: ITA105
Disciplina: Álgebra Linear I
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
90 horas
90 horas
0 hora
6.6.0
Ementa
Vetores. Espaços Vetoriais. Espaços Vetoriais Euclidianos. Transformações
Lineares. Operadores Lineares. Autovetores e Autovalores. Formas Quadráticas.
Objetivo
Compreender o conceito de Espaços Vetoriais e suas propriedades como uma visão
geométrica bem definida da álgebra que os envolve e das Aplicações Lineares entre
tais espaços.
Bibliografia 1. ANTON, H.; RORE, C. Álgebra Linear com Aplicações 8. ed. São Paulo:
básica
Artmed, 2001.
2. BOLDRINI, José Luiz; COSTA, Sueli I. R; FIGUEREDO, Vera L. E WETZLER,
Henry G. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1986.
Bibliografia 3. CALLIOLI, Carlos A.; DOMINGUES Hygino H. e COSTA, Roberto C.
Complementar
F..Álgebra Linear e Aplicações.7.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
4. STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Álgebra Linear. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1987.
33
Código: ITA105
Disciplina: Álgebra Linear I
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
90 horas
90 horas
0 hora
6.6.0
5. LIPSCHUTZ, Seymour e LIPSON, Marc. Álgebra Linear. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed-Bookman, 2004.
Código: ITS007
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Algoritmos e Estruturas de Dados II
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas
60 horas
30 horas 5.4.1
ITS004
Fundamentos de Análise de Algoritmos; Recursividade; Processamento de
cadeias de caracteres: Casamento de cadeias. Conceito de arquivos. Métodos de
acesso a arquivo. Alocação dinâmica de memória; Estruturas de dados dinâmicas
(ponteiros) básicas: Lista, Pilhas, Filas e Árvores e Grafos. Implementação de
tipos abstratos de dados.
Fornecer uma base sólida sobre tipo abstrato de dados, definir a importância da
cadeia de caracteres para programação, arquivo de dados, seus métodos de acesso
e manipulação, elucidar a alocação de memória dinâmica e suas operações e fazer
uso das estruturas de dados dinâmicas básicas: lista, pilhas, filas e árvores, além
de definir e demonstrar o uso de grafos.
1. BRUNO R. PREISS.Estruturas de Dados e Algoritmos.1. ed. Rio de Janeiro.
Campus. 2000
2. SZWARCFITER, Jayme Luiz [et. all]. Estruturas de Dados e seus
Algoritmos. 2. ed. Rio de Janeiro. LTC. 2004
Bibliografia
3. SZWARCFITER, Jayme Luiz. Grafos e Algoritmos Computacionais. 2. ed.
Complementar
Rio de Janeiro. Campus. 1987
4. NETO, Paulo Oswaldo Boaventura. GRAFOS. Teoria, Modelos e
Algoritmos. 4.ed. São Paulo. Edgard Blücher. 2006
5. NICOLETTI, Maria do Carmo; HRUSCHKA JR., Estevam Rafael.
Fundamentos da Teoria dos Grafos para Computação. 1. ed. São
Paulo. EdUfscar. 2007.
Código: ITS058
Disciplina: Ética
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
30 horas
30 horas
0 hora
2.2.0
Ementa
Ética e Moral. Ética no mundo contemporâneo. Ética profissional. Associações
acadêmicas/profissionais e códigos de ética.
Objetivo
A disciplina deve capacitar o aluno a exercer suas atividades profissionais dentro dos
princípios éticos profissionais da área de Sistemas de informação.
Bibliografia 1. CABRAL, P. A nova lei de direitos autorais. Porto Alegre, SAGRA, 1999.
básica
2. FONSECA FILHO, C. História da computação. São Paulo, LTC, 1999.
3. GANDELMAN, H. De Gutenberg á Internet : direitos autorais na era digital.
Rio de Janeiro, Record, 1997.
Bibliografia 4. MOORESs, C. N. Software de Computação e Copyright. [S.L.], SUCESU,
34
Código: ITS058
Disciplina: Ética
Carga
Total
Teóricas
Horária
30 horas
30 horas
Complementar
1975.
Práticas
0 hora
CR Pré-requisitos:
2.2.0
-
5. PARKER, D. B. Crime por Computador. Rio de Janeiro, Agents, 1977.
6. SPINELLO, R. A. Case studies in information and computer ethics. EUA,
Prentice Hall, 1997.
7. TENÓRIO, I. S. Direito e cibernética. Rio de Janeiro, Ed. Rio, 1975.
8. CAMPBELL-KELLY, M.; Aspray, W. Computer: a history of the information
machine. EUA, BasicBooks, 1996.
Código: ITI060
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Física Geral
Total
Teóricas
Práticas
CR
Pré-requisitos:
90 horas
90 horas
0 hora
6.6.0
ITA115
Vetores. Dinâmica da partícula. Trabalho e energia. Conservação do momento
linear. Oscilações. Ondas em Meios Elásticos. Lei de Coulomb. Corrente e
Resistência Elétrica. O Campo Magnético. Propriedades magnéticas da matéria.
Após o término do curso deve-se ter uma visão geral em relação à Física básica,
para que com isto possa ser possível a melhor compreensão em relação a cursos
mais avançados na área da Física.
1. RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Física. RJ, Livros Técnicos e Científicos
Ltda. v. 1, 2 e 3.
2. SEARS, F. W; ZEMANSKY, M. W. Física. RJ, Ao Livro Técnico S. A. v. 1, 2
e 3.
Bibliografia
3. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. SP, Editora Edgard Blücher
Complementar
Ltda. v. 1, 2 e 3.
4º. Período
Código: ITA210
Disciplina: Inglês Instrumental
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
Ementa
Estratégias de leitura. Técnicas de leituras. Estratégias de vocabulário.
Objetivo
Desenvolver a habilidade de leitura de textos em Língua Inglesa, por meio de
técnicas e estratégias de leitura e de vocabulário, de modo a permitir que o aluno
melhore o desempenho nessa prática; aprimorar a capacidade de utilizar,
conscientemente, as técnicas e estratégias para que o aluno seja capaz de
compreender textos na língua alvo, extraindo todas as informações necessárias.
Bibliografia 1. SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/
básica
Português. 3. ed. São Paulo. Nobel. 2003.
35
Código: ITA210
Disciplina: Inglês Instrumental
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
2. BROWN, P. Charles & MULLEN, Norma D. English for Computer Science. 1.
ed. Oxford. Oxford University Press. 1987.
3. DIAS, R. Reading critically in English. 3 ed. Belo Horzonte. Ed. UFMG, 2002.
4. PIMENTA, S.O., Oliveira,N.A. O domínio da leitura em inglês, módulo I. São
Paulo: Texto Novo, 2001.
Bibliografia 3. GALANTE, Terezinha Prado & LAZARO, Svetlana Ponomarenko. Inglês
Complementar
Básico para Informática. 3. ed. São Paulo. Atlas. 1998.
4. GALANTE, T.P.;POW, E. Inglês para processamento de dados. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 1996
Código: ITE031
Disciplina: Gestão Ambiental
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
Ementa
A problemática ambiental global. Histórico, conceito e evolução do gerenciamento
ambiental. Conscientização ambiental. Sistemas de Gestão Ambiental. Avaliação de
Aspectos e Impactos ambientais. Gerenciamento de resíduos. Auditorias ambientais.
Rotulagem ambiental. Análise de ciclo de vida. Certificação ambiental e exemplos
de implantação de SGA. Produção limpa e ecodesing.
Objetivo
Estudar a questão ambiental e a sua relação com os diversos setores da empresa e o
desenvolvimento de projetos.
Bibliografia 1. BRAGA, B.; et alli. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice
básica
Hall. 2ª Ed. 2006.
2. BARBIERI, José Carlos. GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL
CONCEITOS, MODELOS E INSTRUMENTOS. 2 Edição. São Paulo:
Saraiva, 2007.
Bibliografia 3. SEIFFERT. Mari Elizabete Bernardini . GESTÃO AMBIENTAL:
Complementar
Instrumentos, Esferas de Ação e Educação Ambiental. São Paulo: Atlas,
2007.
4. SEIFFERT. Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 SISTEMAS DE GESTÃO
AMBIENTAL: Implantação Objetiva e Econômica. 3ª Edição São Paulo:
Atlas, 2007.
5. DIAS, Reinaldo. GESTÃO AMBIENTAL: Responsabilidade Social e
Sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006
Código: ITI070
Disciplina: Eletricidade Aplicada
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
30 horas 30 horas 3.2.1
ITI060
Ementa
Dimensionamento de condutores em baixa tensão. Instalações elétricas residenciais e
prediais. Luminotécnica. Noções de Aterramento. Proteção atmosférica de edifícios.
Tubulações telefônicas e lógicas. Instalações de força. Normas e Projetos.
Objetivo
Dimensionar circuitos elétricos, equipamentos de proteção contra surtos de energia,
bem como fornecimento de energia elétrica.
36
Código: ITI070
Disciplina: Eletricidade Aplicada
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
30 horas 30 horas 3.2.1
ITI060
Bibliografia 1. HAYT, William H., KEMMERLY, Jack E. - Análise de Circuitos em
básica
Engenharia - Ed. McGraw-Hill - 1992.
2. QUEVEDO, Carlos P. - Circuitos Elétricos - Ed. Guanabara - 1988.
Bibliografia
Complementar
Código: ITS017
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Banco de Dados I
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas
30 horas
60 horas 4.2.2
ITS007
Visão geral do gerenciamento de banco de dados. Arquitetura de um Sistema
Gerenciador de Banco de Dados. Modelagem e projeto de banco de dados.
Gerenciamento de transações. Controle de concorrência.
Recuperação e
otimização. Segurança.
Capacitar o aluno a resolver problemas de solução analítica e expressar essa
solução em linguagem de programação de computadores agregando tecnologia de
Banco de Dados e propiciar uma familiarização com a tecnologia de Banco de
Dados envolvendo linguagens de definição e consulta a Banco de Dados e
aspectos de segurança e integridade de BD.
1. SILBERSCHATZ, Abraham ; KORTH, Henry F. Sistema de Banco de
Dados. 5 ed. Rio de Janeiro. Campus. 2006.
2. ELMASRI, R.; NAVATHE, S. Sistemas de Banco de Dados. 4 ed. São
Paulo. Pearson Brasil. 2005.
3. DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. 8 ed. Rio de
Bibliografia
Complementar
Janeiro. CAMPUS. 2004.
4. COUGO, Paulo. Modelagem Conceitual e Projeto de Banco de Dados. 1 ed.
Rio de Janeiro. Campus. 1997.
5. TOBY TEOREY SAM LIGHTSTONE TOM NADEAU. Projeto e
Modelagem de Bancos de Dados. 1 ed. Rio de Janeiro. Campus. 2006.
Código: ITS019
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Disciplina: Engenharia de Software I
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas 90 horas
0 hora
6.6.0
ITS007
Contextualização da engenharia de software. Fundamentação dos princípios da
engenharia de software. Conceituação de produto e processo de software.
Comparação entre os paradigmas de desenvolvimento software. Caracterização do
projeto de software. Requisitos de software. Verificação e validação de software.
Aplicações da engenharia de software. Disponibilização do software.
Conscientizar o aluno da necessidade de empregar técnicas avançadas de
especificação de requisitos, análise e projeto de sistemas, e a utilização de
ferramentas automatizadas para a geração de sistemas, para tornar o produto de
software confiável, seguro e menos dispendioso, minimizando o tempo e os
37
Código: ITS019
Carga Horária
Bibliografia
básica
Disciplina: Engenharia de Software I
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas 90 horas
0 hora
6.6.0
ITS007
recursos direcionados para sua manutenção.
1. PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 6 ed. São Paulo. Mcgraw Hill
Rio de Janeiro. 2006.
2. PFLEEGER, Shari Lawrence. Engenharia de Software: Teoria e prática. 2.
ed. São Paulo. Pearson. 2004.
3. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 8.ed. Pearson AddisonWesley, 2007.
4. FILHO, W. P. Engenharia de Software – Fundamentos, Métodos e Padrões.
2ª Edição. Editora LTC, 2003.
Bibliografia
5. BEZERRA, E. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML. Rio de
Complementar
Janeiro: Campus, 2003. 286p.
6. GAMMA, Erich. Padrões de Projeto - Soluções Reutilizáveis. 1 ed. Porto
Alegre. Bookman. 2000.
7. GUSTAFSON, D. Engenharia de Software. Coleção Schaum. Tradução:
Fernanda C. A. Campos. Bookman Porto Alegre 2003.
8. PEDRYCZ, W. PETERS, J. Engenharia de Software. Campus, 2001.
9. Wazlawick, Raul Sidnei. Análise e projeto de sistemas de informação
orientados a objetos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Código: ITI075
Disciplina: Estrutura da Matéria
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITI060
Ementa
Radiação térmica. Modelos Atômicos. Dualidade onda-particula. Função de onda e a
equação de Schrödinger. Soluções da equação de Schrödinger.
Objetivo
Compreender as razões que levaram à criação da Mecânica Quântica para o estudo
teórico e experimental dos modelos atômicos, efeito fotoelétrico e partículas
subatômicas em substituição à Mecânica Clássica que apresentam falhas teóricas
para descrever tais teorias.
Bibliografia 1. TIPLER, P. A . Física Moderna. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Dois.
básica
2. EISBERG, R.M. Fundamentos de Física Moderna.. Mexico, Editorial Limusa.
Bibliografia 3. RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Fundamentos de Física. RJ, Livros Técnicos e
Científicos Ltda. v. 4.
4. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. SP, Editora Edgard Blücher
Ltda. v.4.
5. GASIOROWICZ, S. Quantum Mechanics. New York, John Wiley & Sons, Inc.
Complementar
38
5º. Período
Código: ITA118
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Probabilidade e Estatística
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas 60 horas
0 hora
4.4.0
Estatística Descritiva. Cálculo das Probabilidades. Variáveis Aleatórias. Modelos
de Distribuição Discreta. Modelos de Distribuição Contínua. Intervalos de
Confiança. Teste de Hipóteses.
Tornar o aluno capaz de utilizar à estatística e a probabilidade para a análise e
solução de problemas.
1. MORETIN, P. A. ; BUSSAB, Wilton O. Estatística Básica.5. ed. São Paulo.
Saraiva.2006.
2. MIILANE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. 1 ed. São Paulo. Thomson
Bibliografia
Complementar
Learning. 2003.
3. REIS, M. M.; BORNIA, A. C; BARBETTA, P. A. Estatística para Cursos de
Engenharia e Informática. 2. ed. São Paulo. Atlas. 2008
4. DEVORE, Jay L. Probabilidade e Estatística Para Engenharias e Ciências.
1. ed. São Paulo. Thomson Learning. 2006.
Código: ITS055
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Interface Homem Máquina
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas 60 horas
0 hora
4.4.0
Os conceitos de interação e interface homem-máquina. Dispositivos de entrada e
saída em sistemas interativos homem-máquina. Fundamentos de interface de
interação homem-máquina. Técnicas de diálogo homem-máquina. Ergonomia de
software. Arquiteturas de software e padrões para interfaces de usuários.
Metodologias, técnicas e ferramentas de concepção, projeto e implementação de
sistemas interativos. Metodologias, técnicas e ferramentas de avaliação de
interfaces.
Introduzir questões de usabilidade na interface da máquina com os usuários.
1. MACEDO, Marcelo da Silva. Construindo sites adotando padrões Web. 1.
ed. São Paulo. Ciência Moderna. 2004.
2. JOHNSON, Steven. Cultura da Interface: como o computador transforma
nossa maneira de criar e comunicar. 1.ed. Rio de Janeiro. Jorge Zahar.
Bibliografia
Complementar
2001.
3. PREECE, Jenifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de Interação –
Além da Introdução Homem-Computador. 1. ed. Porto Alegre. Bookman.
2005.
4. OLIVEIRA NETTO, Alvim Antônio de. IHC – Interação Humano
Computador – Modelagem e Gerência de Interfaces com o Usuário.
Florianópolis: VisualBooks, 2004.
39
Código: ITI080
Disciplina: Computação e Representação Gráfica
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
30 horas 30 horas 3.2.1
ITS007
Ementa
Dispositivos Gráficos, Modelos de Cor, Representação de Informação Visual,
Conversão Analítica para Discreta Visual, Preenchimento de Polígonos, Recorte em
2-D, Transformações Afins Bidimensionais, Desenvolvimento de Aplicações
Gráficas Bidimensionais, Transformações Afins Tridimensionais, Projeções
geométricas planares 3-D para 2-D, OpenG.
Objetivo
Apresentar os conceitos fundamentais das áreas de Computação Gráfica de modo a
capacitar o egresso a compreender a organização e funcionalidades típicas dos
componentes de sistemas gráficos, bem como. implementar técnicas básicas de
Computação Gráfica bi e tridimensional em situações práticas.
Bibliografia 1. Foley, van Dam, Feiner, Hughes, Computer Graphics, Principles and
básica
Practice, Second Edition in C, Addison-Wesley, Reading, Massachusetts, 1996
2. D. Hearn e M. P. Baker, Computer Graphics, Prentice-Hall Int., 1994.
3. F. S. Hill Jr., Computer Graphics, Macmillan Publ. Company, New York,
1990.
Bibliografia 4. M.Woo, J. Neider, T. Davis, D. Shreiner, OpenGL C Programming Guide:
Complementar
The Official Guide to Learning OpenGL, 3rd Edition, Addison-Wesley, 1999.
5. R. C. M. Persiano e A. A. F. de Oliveira, Introdução a Computação Gráfica,
Instituto Brasileiro de Pesquisa Em Informática, 1988.
6. R. A. Plastock e G. Kalley, Computação Gráfica, Mc Graw-Hill, 1991.
7. W. M. Newman e R. F. Sproull, Principles of Interactive Computer Graphics
(First Edition), 1973, Mcgraw-Hill.
Código: ITS022
Disciplina: Banco de Dados II
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
90 horas
30 horas
60 horas 4.2.2
ITS017
Ementa
Bancos de dados distribuídos. Bancos de dados hierárquico, relacional, orientado à
objetos. Datawarehouse, Datamarts. Datamining e OLAP. SQL.
Objetivo
Programar soluções utilizando bancos de dados relacionais; proporcionar
familiarização com as diversas tecnologias existentes para banco de dados, de forma
que se tenham condições de selecionar uma alternativa adequada a cada situação.
Bibliografia 1. SILBERSCHATZ, Abraham ; KORTH, Henry F. Sistema de Banco de Dados. 5
básica
ed. Rio de Janeiro. Campus. 2006.
2.ELMASRI, R.; NAVATHE, S. Sistemas de Banco de Dados. 4 ed. São Paulo.
Pearson Brasil. 2005.
3.TOBY TEOREY SAM LIGHTSTONE TOM NADEAU. Projeto e Modelagem
de Bancos de Dados. 1 ed. Rio de Janeiro. Campus. 2006.
Bibliografia 4.BEIGHLEY, Lynn. Use a Cabeça SQL. 1. ed. Rio de Janeiro. Alta Books. 2008.
Complementar
5.RANGEL, Alexandre. MySQL: projetos, modelagem e desenvolvimento de
banco de dados. 1. ed. Rio de Janeiro. Alta Books. 2004.
6. MILANI, Andre. MySQL: guia do programador. 1. ed. São Paulo. Novatec.
2007.
40
Código: ITS022
Disciplina: Banco de Dados II
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
90 horas
30 horas
60 horas 4.2.2
ITS017
7.DEWSON, Robin. SQL Server 2005 para Desenvolvedores: do Iniciante ao
Profissional. 1. ed. Rio de Janeiro. Alta Books. 2007.
8.URMAN, SCOTT. Oracle 9i: Programação PL/SQL. 1. ed. Rio de Janeiro.
Campus. 2002.
9. MILANI, André. Posgresql: Guia do Programador. 1.ed. São Paulo. Novatec.
2008.
10. MACHADO, Felipe Nery R. Tecnologia e Projeto de Data Warehouse. 1.ed.
São Paulo. Érica. 2004.
Código: ITS024
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Engenharia de Software II
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas
30 horas
60 horas 4.2.2
ITS019
Modelagem Orientada a Objeto. Padrões de projeto de software (design pattern).
Projeto Orientado a Objetos (POO). Projetos Baseados em Objetos (TMO).
Projeto de Arquitetura. Projeto de Interface. Modelagem e Projeto Através da
UML. Metodologias para Sistemas de Navegação. Uso de ferramenta CASE no
processo de análise e projeto orientado a objetos.
Apresentar técnicas de projeto e desenvolvimento de software baseados na
Engenharia de Software e na utilização de Ferramentas CASE.
1. FILHO, W. P. Engenharia de Software – Fundamentos, Métodos e
Padrões. 2 ed. Rio de Janeiro. LTC. 2003.
2. RUMBAUGH, James et al. Modelagem e Projeto Baseado em Objetos. 1.
Bibliografia
Complementar
ed..Rio de Janeiro. Campus. 2006.
3. BEZERRA, Eduardo. Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com
UML. 2 ed. Rio de Janeiro. Campus. 2006.
4. Fedeli, Ricardo Daniel & Enrico Giulio Franco Polloni & Fernando Eduardo
Peres. Orientação a Objeto com Prototipação. 1 ed. São Paulo. Thomson.
2002.
5. PRITCHARD, Pessanha et. al. Use a Cabeça - Análise e Projeto Orientado
ao Objeto. 1 ed. Rio de Janeiro. Alta Books. 2007.
6. GUEDES, GILLEANES T. A. UML: uma Abordagem Prática. 1 ed. São
Paulo. Novatec. 2004.
Código: ITI085
Disciplina: Introdução à Física do Estado Sólido
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITI075
Ementa
Estrutura Cristalina. Difração em cristais e a rede recíproca. Ligação Cristalina.
41
Código: ITI085
Disciplina: Introdução à Física do Estado Sólido
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITI075
Fônons: Vibrações da rede. Fônons: Propriedades Térmicas. Gás de Fermi de
elétrons livres. Bandas de energia. Cristais Semicondutores.
Objetivo
Após o térmico do curso deve-se compreender a estrutura atômica e a energia
associada a uma rede de átomos. Assim como utilizar este conhecimento teórico para
estudar uma classe de materiais de grande importância na Física chamados de
Semicondutores.
Bibliografia 1. ASHCROFT, N. W.; MERMIN, N. D. Solid State Physics, Saunders College,
básica
Philadelphia.
2. KITTEL, C. Solid State Physics. New York, John Wiley & Sons, Inc.
Bibliografia 3. HARRISON, W. A. Solid State Theory. New York, McGraw-Hill.
Complementar
6º. Período
Código: ITI020
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Paradigma de Programação - Orientação a Objetos
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas
30 horas 60 horas 4.2.2
ITI001, ITA113
Classes e objetos. Herança e composição. Polimorfismo. Troca de mensagens
entre objetos. Estruturas de linguagens de programação orientada a objetos:
sintaxe, operadores e estruturas de controle. Reuso: bibliotecas de classe.
Analisar as características das linguagens orientadas a objetos, identificar as
construções tipicamente utilizadas na implementação desta classe de linguagens
de programação, compreender as técnicas de análise e programação utilizando o
paradigma de orientação a objeto e programar aplicações utilizando esta técnica.
1.
1. H. M. Deitel, P. J. Deitel. Java como Programar. Porto Alegre: Bookman.
2003.
Bibliografia
Complementar
Código: ITI025
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Fábrica de Software I.
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITS022, ITS024
Conceito e projeto de fábrica de software. Componentes da fábrica de software.
Modelos e aplicações de fábrica de software. Modelos de melhores práticas e
certificações. Requisitos e implantação de fábrica de software.
Aquisição de conhecimentos necessários para a compreensão de uma fábrica de
software, tais como: conceitos, modelos e implantação.
1. FERNANDES, Aguinaldo Aragon, TEXEIRA, Descartes de Souza. Fábrica de
software: Implementação e gestão de operações. Editora Atlas. 1º Edição. Ano
2009.
2. SHORT, Keith; GREENFIELD, Jack. Software Factories: Assembling
Applications With Patterns, Models, Frameworks, And Tools. Editora: JOHN
WILEY CONSUMER. 1 edição; Ano 2004. ISBN-13: 9780471202844
42
Código: ITI025
Carga Horária
Disciplina: Fábrica de Software I.
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITS022, ITS024
3. BRAUDE, Eric. Projeto de software da programação à arquitetura: uma
abordagem baseada em Java. Porto Alegre. Bookman, 2005.
Bibliografia
5 CLEMENTS, Paul; NORTHROP Linda. Software Product Lines: Practices
Complementar and Patterns. Editora: Addison-Wesley Professional. Ano 2002. ISBN-13: 9780-201-70332-0.
Código: ITI065
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Paradigma de Programação – Funcional
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas 30 horas 60 horas 4.2.2
ITS008
Princípios de programação funcional. Tipos básicos de dados. Listas. Exemplos
de programas funcionais. Definições recursivas e indução estrutural. Eficiência.
Listas infinitas e seu uso. Estruturas de dados.
Introduzir o estilo de programação funcional. Mostrar a diferença que há entre o
estilo de programação imperativa e o funcional. Aprender técnicas de
programação funcional.
1. THOMPSON, Simon. Haskell: the craft of functional programming. 2nd.
ed. Harlow, England: Addison Wesley, 1999.
2. BRATKO, Ivan. Prolog Programming for Artificial Intelligence. 3
ed..Indianapolis, USA. Addison Wesly Pub. 2001.
Bibliografia
Complementar
Código: ITS020
Disciplina: Arquitetura de Computadores
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITI001, ITA113
Ementa
Sistemas numéricos. Aritmética binária: ponto fixo e ponto flutuante. Organização de
computadores: memórias, unidade central de processamento, unidades de entrada e
unidades de saída. Linguagens de montagem. Modos de endereçamento, conjunto de
instruções. Mecanismos de interrupção e de exceção. Barramento, comunicações,
interfaces e periféricos. Organização de memória. Memória auxiliar. Arquiteturas
RISC e CISC. Pipeline. Paralelismo de baixa granularidade. Processadores
superescalares
e
superpipeline.
Multiprocessadores.
Multicomputadores.
Arquiteturas paralelas e não convencionais.
Objetivo
Fornecer ao aluno conhecimentos básicos sobre Arquitetura de Computadores e
sobre as técnicas básicas de projeto de máquinas. Capacitá-lo a avaliar e comparar
diferentes arquiteturas. Capacitá-lo a apontar e diagnosticar problemas relacionados
ao desempenho de sistemas ou subsistemas, bem como a prescrever soluções para
otimizar o uso e desempenho de sistemas computacionais.
Bibliografia 1. STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 5 ed.
básica
São Paulo. Pearson. 2002.
2. LOURENÇO, A. C. et. al. Circuitos Digitais. 2 ed. São Paulo. Érica. 1996.
Bibliografia 3. MONTEIRO, M.A. Introdução à Organização de Computadores. 5 ed. Rio de
Complementar
43
Código: ITS020
Disciplina: Arquitetura de Computadores
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITI001, ITA113
Janeiro. LTC. 2007.
4. PATTERSON, D. A. e Hennessy, J. L. Organização e Projeto de
Computadores: A Interface Hardware/Software. 3 ed. Rio de Janeiro.
Campus. 2005
5. TANENBAUM, A.S. Organização Estruturada de Computadores. 5 ed. São
Paulo. Prentice-Hall. 2006.
Código: ITS026
Disciplina: Inteligência Artificial
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
30 horas
30 horas
0 hora
2.2.0
ITS008
Ementa
Histórico da IA. Fundamentos da IA. Resolução de problemas: mecanismos de busca
em espaço de estados; planejamento; jogos. Representação de conhecimento: lógica
clássica; lógicas não-clássicas; redes semânticas, frames, scripts; engenharia do
conhecimento. Sistemas especialistas: tratamento de incertezas; raciocínio baseado
em casos. Tópicos especiais em IA.
Objetivo
Apresentar as principais técnicas utilizadas em Inteligência Artificial, familiarizar-se
com conceitos, definições e palavras-chave da área e apresentar os conceitos básicos
e fundamentais da IA, estudando e compreendendo seus métodos, técnicas e
aplicações.
Bibliografia 1.RUSSEL, S. J.; NORVIG, P. Inteligência Artificial. 2 ed. Rio de Janeiro.
básica
Campus. 2003.
2.BRATKO, Ivan. Prolog Programming for Artificial Intelligence. 3
ed..Indianapolis, USA. Addison Wesly Pub. 2001.
Bibliografia 3.THOMPSON, Simon. Haskell: the craft of functional programming. 2nd. ed.
Complementar
Harlow, England: Addison Wesley, 1999.
Código: ITI090
Disciplina: Fenômenos de Transporte
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITI085
Ementa
Teoria de Massa Efetiva. Propriedades Elétricas de Transporte. Propriedades
térmicas de Transporte. Propriedades magnéticas de Transporte.
Objetivo
Após o termino do curso deve-se compreender o transporte de elétrons em Metais e
materiais semicondutores, assim como os efeitos térmicos , elétricos e magnéticos na
quantidade energia conduzida nestes materiais.
Bibliografia 1. ASHCROFT, N. W.; MERMIN, N. D. Solid State Physics, Saunders College,
básica
Philadelphia.
Bibliografia
Complementar
7º. Período
44
Código: ITI035
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Fábrica de Software II.
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas 30 horas 60 horas 4.2.2
ITI025
Conceitos básicos de desenvolvimento baseado em componentes; arquitetura de
software baseada em componentes; utilização de frameworks no desenvolvimento
baseado em componentes; reuso de componentes baseado na família de
aplicações; reuso de projetos de software mediante utilização de padrões de
projeto; processo de desenvolvimento baseado em componentes.
Desenvolver uma aplicação fazendo uso de todas as fases do ciclo de vida do
modelo de processo em componentes baseado na tecnologia de orientação a
objetos.
1. PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 6 ed. São Paulo. Mcgraw Hill
Interame. 2006.
2. MAGELA, Rogério. Engenharia de Software Aplicada. Editora Alta Books.
1º Edição. Ano 2006.ISBN 8576081202.
3. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 8º Edição. São Paulo. Editora
Pearson, 2007.
Bibliografia
4. BRAUDE, Eric. Projeto de software da programação à arquitetura: uma
Complementar abordagem baseada em Java. Porto Alegre. Bookman, 2005.
Código: ITS015
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Legislação Aplicada à Informática
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas 60 horas
0 hora
4.4.0
Noções de legislação trabalhista, comercial e fiscal. Crime e abuso na área de
Sistemas de Informação. Propriedade intelectual e Legislação na área de
informática.
Proporcionar conhecimentos dos alunos do curso de Sistemas de Informação com
relação aos conceitos e práticas da área de direito e legislação, desenvolvendo a
capacidade de entender assuntos desta área, e contribuindo para o bom
desempenho profissional.
1. CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
2. PAESANI, Liliana Minardi. Direito de Informática. Editora Altas. São Paulo,
2007.
3. PAESANI, Liliana Minardi. Direito e Internet. Editora Altas. São Paulo,
Bibliografia
Complementar
2006.
4. CABRAL, P. A nova lei de direitos autorais. Porto Alegre, RS: SAGRA,
1999.
5. GANDELMAN, H. De Gutenberg á Internet: Direitos Autorais na Era
Digital. Rio de Janeiro: Record, 1997.
6. MOOERS, C.N. Software de Computação e Copyright. [S.L.]:SUCESU,
1975.
7. PARKER, D.B. Crime por Computador. Rio de Janeiro: Agents, 1977.
45
Código: ITS015
Carga Horária
Disciplina: Legislação Aplicada à Informática
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas 60 horas
0 hora
4.4.0
8. TENÓRIO, I.S. Direito e Cibernética. Rio de Janeiro: Ed. Rio, 1975.
Código: ITS025
Carga Horária
Disciplina: Sistemas Operacionais
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas
30 horas
30 horas 3.2.1
ITS020
O histórico, o conceito e os tipos de sistemas operacionais. A estrutura de
sistemas operacionais. Gerenciamento de memória. Memória virtual. Conceito de
processo. Gerência de processador: escalonamento de processos,
monoprocessamento e multiprocessamento. Concorrência, sincronização de
processos e threads. Alocação de recursos e deadlocks. Gerenciamento de
arquivos. Gerenciamento de dispositivos de entrada/saída.
Conhecer os diferentes sistemas operacionais e suas arquiteturas existentes no
mercado com base nas técnicas utilizadas para construção de cada um deles.
Interpretar e escrever programas concorrentes.
1. TANENBAUM, A. S. Sistemas Operacionais - Projeto e Implementação.
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
ed. Rio de Janeiro. Artmed. 2008.
2. TANENBAUM, A. S. Sistemas Operacionais Modernos. 2 ed. São Paulo.
Bibliografia
Complementar
Prentice-Hall. 2003.
3. Machado, Francis Berenger; Maia, Luiz Paulo. Arquitetura de Sistemas
Operacionais. 4. ed. Rio de Janeiro. Ltc. 2007.
4. MACHADO, Francis B et ali. Introdução à Arquitetura de Sistemas
Operacionais. 4 ed. Rio de Janeiro. LTC. 2007.
5. DEITEL, H.M. Sistemas Operacionais. 3. ed. São Paulo. Prentice-Hall. 2005.
Código: ITS036
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Tecnologia WEB
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas 30 horas 30 horas 3.2.1
ITS022
Fundamentos: Conceitos Word-Wide Web; Protocolo http; XML;Coleta e
Navegação Automática (Crawling); Recuperação de Informação na Web:
Consultas booleanas e Índices Invertidos; Ordenação por Relevância; Busca por
Similaridade; Engenharia de Aplicações Web:Fundamentos: modelagem de Web
sites, componentes de uma aplicação para a Web. Modelagem de aplicações para
a Web: metodologias e técnicas, a metodologia WebML. Tecnologias: CGI, Java,
Applets, JSP, Servlets, ASP, PHP, acesso a sistemas de banco de dados
relacionais; Gerencia de Dados na Web: Dados Semi-estruturados e
XML; Consultas sobre Dados SE e XML.
Adquirir conhecimentos necessários para a compreensão e implementação de
soluções usando a WEB.
1. HORSTMAN, Edward R.Core Java Server Faces. 1 ed. Rio de Janeiro. Alta
Books, 2005.
46
Código: ITS036
Carga Horária
Disciplina: Tecnologia WEB
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas 30 horas 30 horas 3.2.1
ITS022
2. RAMALHO, José Antonio. Curso Completo pra desenvolvedores Web. 1 ed.
Rio de Janeiro. Campus, 2005.
3. ABITEBOUL, Serge; Buneman, Peter; Suciu, Dan. Data on the Web: From
Relations to Semistructured Data and Xmltable of contents. Morgan
Kaufmann Pub,1999.
Bibliografia
4. MUTO, Claudio Adonai PHP & Mysql- Guia Introdutório. 3 ed. Rio de
Complementar
Janeiro. Brasport, 2006.
5. MCGRATH, Robert E.; YEAGER, Nancy J. Web Server Technology: The
Advanced Guide for World Wide Web Information Providers. Morgan
Kaufmann Pub, 1996.
Código: ITS056
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Gestão da Qualidade de Software
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITS019
Histórico e conceito de qualidade. O conceito de qualidade de software. Métricas
de qualidade de software. Normas de qualidade de software. Técnicas de garantia
da qualidade de software. Teste de software: conceitos, tipos e aplicação no
contexto da qualidade. Modelos de melhoria do processo de software.
Planejamento de sistemas de qualidade de software. Padrões: ISO, CMMI e MPSBR.
O aluno deverá ser capaz de avaliar um software de acordo com as normas de
qualidade segundo os padrões: ISO, CMMI e MPS-BR, além de realizar teste e
propor melhorias.
1. KOSCIANSKI, André; SOARES, Michel dos Santos. Qualidade de Software
- Aprenda as metodologias e técnicas mais modernas para o
desenvolvimento de software. 2. ed. São Paulo. Novatec. 2007.
2. GUERRA, Ana C.; Colombo, Regina M. T.; Tecnologia da Informação:
Qualidade de Produto de Software; 2009.
Bibliografia
Complementar
3. Bartié, Alexandre, Garantia de Qualidade de Software. Editora: Campus ,
Edição 1, Ano 2002.
4. Molinari, Leonardo. Bto - Otimização da Tecnologia de Negócio - Qualidade
de Software na Prática. editora Erica, 2003.
Código: ITS057
Disciplina: Segurança e Auditoria em Sistemas de Informação.
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
30 horas
30 horas
3.2.1
ITI010
Ementa
Os conceitos e os tipos de ameaças, riscos e vulnerabilidades dos sistemas de
47
Código: ITS057
Disciplina: Segurança e Auditoria em Sistemas de Informação.
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
30 horas
30 horas
3.2.1
ITI010
informação. O conceito e os objetivos da segurança de informações. O
planejamento, implementação e avaliação de políticas de segurança de informações.
O conceito e os objetivos da auditoria de sistemas de informação. Técnicas de
auditoria em sistemas de informação. Softwares de auditoria. Estrutura da função de
auditoria de sistemas de informação nas organizações.
Objetivo
Tratar dos temas relacionados com a segurança e a auditoria da função de sistemas
de informação e dos sistemas de informação nas organizações.
Bibliografia 1.PEIXOTO, M. C. Pintaudi. Engenharia Social e Segurança da Informação. 1.
básica
ed. Rio de Janeiro. Brasport. 2006.
2.SCHMIDT, Paulo; SANTOS, Jose Luiz dos; ARIMA, Carlos Hideo.
Fundamentos de Auditoria de Sistemas. 1. ed. Rio de Janeiro. Atlas. 2006.
Bibliografia 3.MARTINS, José Carlos Cordeiro. Gestão de Projetos de segurança da
Complementar
Informação. 1. ed. Rio de Janeiro. Brasport. 2003.
4.FONTES, Edison. Segurança da Informação. 1. ed. São Paulo. Saraiva. 2006.
5.CAMPOS, André L.N. Sistema de Segurança da Informação: Controlando os
Riscos. 2. ed. Florianópolis.Visual Books. 2007.
6. FARMER, Dan e Witse Venema. Perícia Forense Computacional. Como
investigar e esclarecer ocorrências no mundo cibernético. 12 ed. São Paulo.
Pearson, 2007.
8º. Período
Código: ITI045
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Fábrica de Software III
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas 30 horas 60 horas 4.2.2
ITI035
Conceitos fundamentais em arquitetura de software; desenvolvimento de projeto
de arquitetura de software; importância da arquitetura dentro do processo de
desenvolvimento de software; arquitetura de software na prática, padrões e estilos
arquiteturais; documentação de arquitetura de software; tendências e perspectivas
em arquitetura de software.
Desenvolver uma aplicação fazendo uso de todas as fases do ciclo de vida do
modelo de processo em arquitetura baseado na tecnologia de orientação a objetos.
1. PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 6 ed. São Paulo. Mcgraw Hill
Interame. 2006.
2. MAGELA, Rogério. Engenharia de Software Aplicada. Editora Alta Books.
1º Edição. Ano 2006.ISBN 8576081202.
3. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 8º Edição. São Paulo. Editora
Pearson, 2007.
48
Código: ITI045
Carga Horária
Disciplina: Fábrica de Software III
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas 30 horas 60 horas 4.2.2
ITI035
Bibliografia
4. BRAUDE, Eric. Projeto de software da programação à arquitetura: uma
Complementar abordagem baseada em Java. Porto Alegre. Bookman, 2005
Código: ITI055
Disciplina: Desenvolvimento de software embarcado
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
30 horas
30 horas
3.2.1
ITS025
Ementa
Software Embarcado. Modelos de Computação (MoCs). Linguagens de Programação
para implementação de MoCs. Projeto de software para sistemas embarcados.
Middleware. Sistemas Operacionais Embarcados. Arquitetura de microprocessadores
embarcados. Recursos para o desenvolvimento de aplicações embarcadas. Prática em
programação de sistemas embarcados dedicados e pseudo-dedicados.
Objetivo
Implementar softwares embarcados usando as linguagens de programação de baixo e
alto nível, integrando-os com outras tecnologias de hardware e software.
Bibliografia 1.TAURION, Cezar. Software embarcado. A nova onda da informática chips e
básica
software em todos os objetos. 1. Ed. Editora Brasport. 2005.
2. LOURENÇO, A. C. et. al. Circuitos Digitais. 2 ed. Erica, 1996.
Bibliografia
Complementar
Código: ITS028
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Gerência de Projetos de Software
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas 30 horas 30 horas 3.2.1
ITS019
Caracterização do Projeto de Software. Introdução ao Gerenciamento de Projetos
(atividades de gerenciamento, planejamento de projeto, programação de projeto,
gerenciamento de riscos). Gerência de projetos com: PMBOK (Project
Management body of Knowledge), Normas de qualidade do processo de software;
Melhoria de processo de software (CMMI). Ambientes e ferramentas de software
aplicado à gerência de projeto.
Proporcionar embasamento teórico e prático acerca dos fundamentos para
gerenciamento de projetos de software.
1. BERKUN, Scott. Arte do Gerenciamento de Projetos. 1. ed. Porto Alegre.
Artmed. 2008.
2. XAVIER, Carlos Magno da Silva. Gerenciamento de Projetos: Como
Bibliografia
Complementar
Definir e Controlar o Escopo do Projeto. 1. ed. São Paulo. Saraiva. 2005.
3. MARTINS, José Carlos Cordeiro. Gerenciando Projetos de
Desenvolvimento de Software com Pmi, Rup e Uml. 4. ed. Rio de Janeiro.
Brasport. 2007.
4. MOLINARI, Leonardo. Gestão de Projetos: Técnicas e Práticas com Ênfase
em Web. 1. ed. São Paulo. Érica. 2004.
49
Código: ITS028
Carga Horária
Disciplina: Gerência de Projetos de Software
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas 30 horas 30 horas 3.2.1
ITS019
5. VARGAS, Ricardo Viana. Manual Prático do Plano de Projeto. 3. ed. Rio de
Janeiro. Brasport. 2007.
6. Francis, David, Greg Horine. Pmp: Profissional Em Gerenciamento de
Projeto Exame Fácil. 1 ed. Rio de Janeiro. Alta Books. 2005.
Código: ITS029
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Rede de Computadores
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas 60 horas
0 hora
4.4.0
ITS025
Evolução das redes de computadores. Organização das redes de computadores. O
modelo OSI e a arquitetura TCP/IP. Arquitetura e Topologia de redes. Projeto de
Redes. Hardware de redes. Algoritmos e protocolos de roteamento. Protocolos de
transporte TCP e UDP. Qualidade de Serviço (QoS) em redes de computadores.
ATM. Administração de redes de computadores.
Detalhar as tecnologias de rede, protocolos e aplicações distribuídas utilizadas na
implantação de redes de computadores e integrar diferentes tipos de sistemas
computacionais.
1.TANENBAUM, A Redes de Computadores. 4 ed. Rio de Janeiro. Campus.
2003.
2.COMER, Douglas E. Redes de Computadores e Internet. 4. ed. Porto Alegre.
Bibliografia
Complementar
Bookman. 2007.
3.SOARES, L.F.LEMOS, G. COLCHER, S. Redes de Computadores: das
LANs, MANs e WANs às redes ATM. 2 ed. Rio de Janeiro. Campus. 1997.
4.Gallo, Michael A. & William M. Hancock. Comunicação entre
Computadores e Tecnologias de Rede. 1 ed. São Paulo. Thomson. 2003.
Código: ITA212
Disciplina: Introdução à Economia
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
Ementa
Abrangência e limitações da Economia; Os recursos econômicos e o processo de
produção; A interação dos agentes econômicos e as questões-chaves da Economia; O
sistema e os agentes econômicos e a interação dos agentes econômicos; O processo
econômico e as questões-chave da economia; Os Desafios Econômicos Mundiais; O
Mercado; As Contas Nacionais do Brasil; O Sistema de Intermediação Financeira; A
Moeda; As Relações Econômicas Internacionais; O Balanço Internacional de
Pagamentos e o Impacto das Transações Externas; O Significado e as Condições do
Equilíbrio Macroeconômico; As Variações e as Funções Macroeconômicas Básicas.
Objetivo
Propiciar condições para uma análise critica dos elementos da situação econômica
nacional em um contexto globalizado e suas implicações na realidade empresarial.
Bibliografia 1. PASSOS, C. R. M., NOGAMI, O. Princípios de Economia. 5ª. Ed. São Paulo:
básica
Pioneira Thomson Learning, 2005.
2. ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. 20ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Bibliografia 3. GREMAUD, A. P et. al. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2007.
50
Código: ITA212
Disciplina: Introdução à Economia
Carga
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
Complementar 4. VICICONT, Paulo E. V. Introdução à Economia. 8ª. Ed. São Paulo: Frase,
2007.
5. TEBCHIRANI, F. R. Princípios de Economia: micro e macro. 20a. Ed.
Curitiba: Ibpex, 2006.
6. CARVALHO, M. A . de. Economia Internacional. São Paulo: Saraiva, 2005.
Código: ITS203
Disciplina: Metodologia da Pesquisa II
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
30 horas
30 horas
0 hora
2.2.0
ITA122
Ementa
Elaboração de projetos de monografia, artigos e projetos de trabalho. Formatação de
trabalho científico segundo as normas da ABNT e da SBC.
Objetivo
Desenvolver monografia, artigo científico e projeto de trabalho voltado para
empresas. Além de possibilitar o conhecimento nas normas de formatação de artigos
e pôsteres segundo as normas da Sociedade Brasileira de Computação – SBC.
Bibliografia 1.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724:
básica
Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de
Janeiro, 2002.
2.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:
Informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio
de Janeiro, 2002.
3.SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo, Cortez, 2002.
Bibliografia 4.ARBALHO, Célia Reina Simonetti; Moraes, Suely Oliveira. Guia para
Complementar
normalização de teses e dissertações. Manaus, AM: UFAM, 2005.
5.FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler, em três artigos que se
completam. 33ª Edição. São Paulo: Cortez, 1997.
6.ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. São Paulo: Perspectiva,1998.
7.GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo:
Atlas, 1991.
8.SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do
conhecimento. 6 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
9.Artigos atuais de revistas na área do curso.
9º. Período
Código: ITS046
Disciplina: Programação para Dispositivos
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
30 horas
30 horas
3.2.1
ITS007
Ementa
Fundamentos de programação para dispositivos móveis, ferramentas para
51
Código: ITS046
Disciplina: Programação para Dispositivos
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
30 horas
30 horas
3.2.1
ITS007
programação, interface gráfica para dispositivos móveis, acesso a sistemas de
arquivos, persistência de dados em dispositivos móveis, comunicação entre sistemas
e dispositivos móveis, tecnologias emergentes para programação de dispositivos
móveis.
Objetivo
Desenvolver softwares aplicativos para dispositivos móveis que se comuniquem
com outros sistemas por meio da WEB ou rede GPRS, a fim de integrar sistemas
móveis com aplicações já existentes no mercado de software.
Bibliografia 1. FITZEK, Frank H. P. e Frank Reichert. Mobile Phone Programming and its
básica
Application to Wireless Networking. Springer. 2007.
2. MUCHOW, john W. Core J2ME: Tecnologia e MIDP. Rio de Janeiro. Makron
Books, 2004.
3. ROGERS, Rick, LOMBADO; et. al. Desenvolvimento de Aplicações Android:
Bibliografia
Complementar
Código: ITE049
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Bibliografia
Complementar
Programação com SDK do Google. São Paulo. Novatec, 2009
5. JOHNSON, Thienne M. Java para dispositivos móveis: Desenvolvendo
aplicações com J2ME. 1 ed. Rio de Janeiro. Novatec, 2007.
Disciplina: Empreendedorismo
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
45 horas
45 horas
0 hora
3.3.0
Planos de negócios simplificados. Criação e lançamento de uma empresa no
mercado. Análise das forças centrais da empresa emergente e perfil do
empreendedor. Características do empreendedor e exercício de negociação.
Criatividade. Princípios fundamentais de marketing para a empresa emergente.
Planejamento financeiro nas empresas emergentes. Conceitos básicos de
legislação empresarial para pequenos empresários. Conceitos básicos de
propaganda aplicados a empresas emergente. Mudança organizacional. Estudo de
casos.
Proporcionar um conceito abrangente de empreendedorismo, a partir do
desenvolvimento de habilidades empreendedoras.
1. DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor. 1 ed. São Paulo.
Cengage Learning. 2003.
2. DEGEN, Ronald. O Empreendedor. 8 ed. São Paulo. Makron Books. 2000.
3. DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. 1. ed. Rio de Janeiro. Sextante.
2008.
4. DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 1 ed. São Paulo. Editora
Cultura. 1999.
Código: ITI040
Carga Horária
Ementa
Disciplina: Paradigma de Programação – Concorrente
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas 30 horas 60 horas 4.2.2
ITS007, ITS029
Introdução aos sistemas concorrente: definições, caracterização, classificação e
52
Código: ITI040
Carga Horária
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Paradigma de Programação – Concorrente
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas 30 horas 60 horas 4.2.2
ITS007, ITS029
exemplos. Programação concorrente: definições, primitivas básicas, problemas
clássicos. Multiprogramação. Multitarefa. Execução concorrente. Recursos
compartilhados e exclusão mútua. Regiões críticas. Coordenação de processos e
threads. Semáforos. Monitores. Troca de mensagem (sockets). Programação
concorrente orientada a objeto. Deadlock. Modelos de computação concorrente.
Expor conceitos, desafios e ferramentas disponíveis para o desenvolvimento de
software concorrente e a prática de tal atividade.
1.TOSCANI, Simão Sirineo; OLIVEIRA, Rômulo Silva de; CARISSIMI,
Alexandre da Silva. Sistemas operacionais e programação concorrente. 1.
ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003.
2.SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter Baer; GAGNE, Greg. Sistemas
Operacionais - Conceitos e Aplicações. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus,
Bibliografia
Complementar
2001.
3.MACHADO, Francis Berenger; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de Sistemas
Operacionais. 4. ed. São Paulo: LTC, 2007.
4.TANENBAUM, Andrew S.; WOODHULL, A.S. Sistemas Operacionais Projeto e Implementação. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Código: ITI095
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Elaboração do Projeto - Conclusão de Curso
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas
30 horas
60 horas
4.2.2
ITS028
Orientar o aluno na produção de um trabalho científico, fundamentando com os
conhecimentos aprendidos no decorrer do curso.
Especificação e desenvolvimento do trabalho final de graduação, através de
pesquisa e documentação adequadas. Apresentação de uma proposta para o
trabalho de conclusão.
1.BECKER, Fernando ; FARINA, Sérgio ; SCHEID, Urbano. Apresentação de
Trabalhos Escolares. 16ª Edição. Porto Alegre: Editora Multi Livro, 1996.
2.CERVO, Amado Luiz ; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4ª
Edição. São Paulo: Editora Makron Books, 1996.
3.SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 20ª
Bibliografia
Complementar
Edição. São Paulo: Ed. Cortez, 1996.
4.MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para Elaboração de Monografias e
Dissertações. São Paulo: Editora Atlas, 1994.
5.POPPER, Karl Raimund. A lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix,
1993.
6.SÁ, Elisabeth Schneider de. et all. Manual de Normalização de Trabalhos
53
Código: ITI095
Carga Horária
Disciplina: Elaboração do Projeto - Conclusão de Curso
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
90 horas
30 horas
60 horas
4.2.2
ITS028
Técnicos, Científicos e Culturais. Petrópolis: Editora Vozes, 1994.
7.VERA, Asti. Metodologia da Pesquisa Científica. 8ª Edição. São Paulo:
Editora Globo, 1989.
Código: ITS030
Disciplina: Sistemas Distribuídos
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
30 horas
30 horas
3.2.1
ITS029
Ementa
Conceitos básicos: histórico, terminologia, sistemas centralizados, distribuídos de
alto desempenho, alta disponibilidade, p-2-p. Paradigmas de comunicação entre
processos (IPC). Programação de aplicações cliente/servidor em uma rede de
computadores com Sockets e TCP/IP. Sincronização em sistemas distribuídos.
Algoritmos distribuídos. Sistemas distribuídos tolerantes a falhas. Sistemas
operacionais distribuídos. Objetos distribuídos.
Objetivo
Analisar ambientes baseados em redes de computadores com ênfase na internet e em
sistemas distribuídos.
Bibliografia 1. COULOURIS, G.; DOLLIMORE, J.; KINDBERG, T. Distributed Systems:
básica
Concepts and Design. 4 ed. Indianapolis, USA.Addison-Wesley. 2006.
2. JALOTE, P. Fault Tolerance in Distributed Systems.1 ed..New Jersey,
USA.Prentice-Hall. 1994.
Bibliografia 3. BLOOMER, J. Power Programming with RPC.1 ed..Estados Unidos.O´Reilly &
Complementar
Associates. 1992.
4. TANENBAUM, A. Sistemas distribuídos. 2 ed. São Paulo. Prentice Hall. 2007.
5. ORFALI, R.HARKEY, D.EDWARDS, J. The Essential Distributed Objects
Survival Guide. Vol1. 1.ed. New Jersey, USA.Prentice Hall. 1998.
6. ORFALI, R.HARKEY, D. EDWARDS, J. The Essential Distributed Objects
Survival Guide. Vol2. 1 ed. New Jersey, USA.Prentice Hall. 1999.
10º. Período
Código: ITI105
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
135 horas
15 horas
120 horas
5.1.4
ITI095
Orientar o aluno na produção de um trabalho científico, fundamentando com os
conhecimentos aprendidos no decorre do curso.
Conclusão do trabalho final de graduação. Defesa do trabalho.
1. BECKER, Fernando ; FARINA, Sérgio ; SCHEID, Urbano. Apresentação de
Trabalhos Escolares. 16ª Edição. Porto Alegre: Editora Multi Livro, 1996.
2. CERVO, Amado Luiz ; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4ª
54
Código: ITI105
Carga Horária
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
135 horas
15 horas
120 horas
5.1.4
ITI095
Edição. São Paulo: Editora Makron Books, 1996.
3. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 20ª
Bibliografia
Complementar
Edição. São Paulo: Ed. Cortez, 1996.
4. MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para Elaboração de Monografias e
Dissertações. São Paulo: Editora Atlas, 1994.
5. POPPER, Karl Raimund. A lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix,
1993.
6. SÁ, Elisabeth Schneider de. et all. Manual de Normalização de Trabalhos
Técnicos, Científicos e Culturais. Petrópolis: Editora Vozes, 1994.
7. VERA, Asti. Metodologia da Pesquisa Científica. 8ª Edição. São Paulo:
Editora Globo, 1989.
Código: ITI100
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Disciplina: Estágio Supervisionado
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
180 horas
0 hora
180 horas
6.0.6
ITS028
Realização de estágio curricular supervisionado, atuando na área da Engenharia
de Software. Experiência prática junto ao meio profissional e entrega de relatório
final de estágio. Orientação por professor familiarizado com a especialidade
escolhida para o estágio.
Demonstrar vivência profissional em ambiente de desenvolvimento de software
ou em laboratórios de desenvolvimento de projetos e agregação de valor na
instituição.
Bibliografia
básica
Bibliografia
Complementar
Disciplinas Optativas
Código: ITS034
Disciplina: Projeto e Análise de Algoritmos
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITS007
Ementa
Fundamentos em Teoria da Computação. Técnicas de Análise de Algoritmos.
Complexidade Computacional. Classes de Problemas Computacionais. Crescimento
Assintótico de Funções. Somatórias e Resolução de Recorrências. Técnicas de
Projeto de Algoritmos. Divisão e Conquista: máximo e mínimo de uma lista.
Algoritmos de Ordenação. Algoritmos de Busca. Método Guloso: Código de
Huffman. Árvore Geradora Mínima. Caminho de Custo Mínimo. Programação
Dinâmica: Multiplicações Matriciais. Árvore Binária de Busca. Problemas
Computacionais Clássicos. Grafos e suas Aplicações: Algoritmos Elementares.
Determinação de Estruturas de Custo Mínimo. Caminho Mínimo. Teoria da NPCompletude: Problemas NP-Completos e NP-Díficeis. Redução Polinomial.
55
Código: ITS034
Disciplina: Projeto e Análise de Algoritmos
Carga
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
Horária
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITS007
Objetivo
Conhecer o conjunto de técnicas de projeto e de análise de algoritmos, com ênfase
em estruturas de dados e nos algoritmos relacionados.
Bibliografia 1. T. H. CORMEN, C. E. Leiserson, R. L. Rivest e C. Stein, Introduction to
básica
Algorithms. McGraw-Hill, 2001, second edition.
2. KNUTH, D. The Art of Computer Programming. Volume 1: Fundamentals
Algorithms, Addison-Wesley, 1968.
Bibliografia 3. ZIVIANI, N. Projeto de Algoritmos Com Implementações em Pascal e C.
Complementar
Código: ITS035
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Pioneira Thomson Learning, 2004, segunda edição.
Disciplina: Programação WEB
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas 60 horas
0 hora
4.4.0
ITS028
Ferramentas para a Programação para WEB - linguagens PHP, ASP, JSP,
Servlets, WAP, HTML, XML; Bancos de dados conectados a rede.
Desenvolver conhecimentos e habilidades necessárias para a compreensão e
implementação de soluções na internet.
1. NIETO, Karen McLean ; HARVEY, M. E-Business and e-commerce How to
Program.
2. TOBIA, R. T. G. Web Aplication. Development with PHP 4.0. New Riders
Bibliografia
Complementar
Código: ITS037
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Bibliografia
Complementar
Publishing, 2000.
3. WALTHER, Sthephen. Aprenda em 21 dias e-commerce com ASP.
CAMPUS. 2000.
Disciplina: Comércio eletrônico
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
ITS004, ITS019
Navegação, Modelos de Negócios, Mercados Digitais, Leilões, Agentes,
Conflitos, Confiança, Segurança e Criptografia, Privacidade, Propriedade
Intelectual, Regras da WEB, Ética na WEB, Conflito com canais tradicionais de
venda.
Discutir sobre a emergência da Internet como uma nova forma de compra e venda,
criando o mercado digital e todo um leque de conceitos e tecnologias auxiliares.
1. ALBERTIN, A. L. Comércio Eletrônico. 3ed. ATLAS.
2. STEINBUHLER, Kate. DEITEL, Paul J. E-Business and E-Commerce for
Managers. Harvey M. Prentice Hall. 2000.
3. SHARMA, Vivek, SHARMA, Ra. Desenvolvendo sites de e-commerece:
como criar um eficaz e lucrativo site. Makron Books. 2001.
56
Código: ITS045
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Trabalho cooperativo por computador.
Total
Teóricas Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
Identificar e aplicar os modelos e ferramentas oferecidas pela tecnologia da
informação para o suporte ao trabalho cooperativo organizacional.
Modelos para ambientes de trabalho cooperativo baseado em computador
(CSCW). Tecnologias de comunicação, sistemas distribuídos e engenharia de
software para suportar o trabalho cooperativo. Sistemas de apoio à decisão em
grupo. Projeto e desenvolvimento de ferramentas para suportar o trabalho em
grupo cooperativo nas organizações.
1. BORGES, M.R.S. ; CAVALCANTI, M.C.R. & CAMPOS, M.L.M. Suporte
por computador ao trabalho cooperativo. XV Congresso da
Sociedade Brasileira de Computação, Canela, RS, 1995.
2. CHANG, C. J ; ZHANG, J ; JIANG, T. M. Formalization of Computer
Supported Cooperative Work Applications. Proceedings of the Eighth
IEEE Workshop on Future Trends of Distributed Computing Systems
(FTDCS’01). 2001.
Bibliografia
3. MOURA, M. V. No Risk Planning - um sistema de suporte ao trabalho em
Complementar
grupo: uma proposta para Web. São Carlos, 2001. - Monografia de Projeto
de Graduação – Universidade de São Paulo (USP) – Campus de São Carlos.
Código: ITA115
Carga Horária
Ementa
Objetivo
Bibliografia
básica
Disciplina: Libras
Total
Teóricas
Práticas
CR Pré-requisitos:
60 horas
60 horas
0 hora
4.4.0
História da Educação do Surdo. Abordagens Metodológicas. Introdução à língua
de Sinais. Estrutura Gramatical, Expressão Corporal. Dramatização e Música e a
importância do seu papel para a comunidade surda. Legislação. Política de
Educação Inclusiva.
Conhecer a estrutura da Língua de Sinais nos níveis fonológicos e
morfossintáticos, aplicando este conhecimento em situações sócio-comunicativas
no contexto profissional e das relações interpessoais.
1. FERREIRA BRITO, Por uma gramática das línguas de sinais. Rio de
Janeiro, Tempo Brasileiro, 1995.
2. GOÉS, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, autores
associados, 1996.
Bibliografia
3. QUADROS, R. M. O tradutor e interprete de língua brasileira de sinais.
Complementar
Brasília, SESP/MEC, 2004.
4. SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de
Janeiro. Imago, 1990.
57
1.4 Concepção Metodológica
Os princípios expressos neste Projeto Pedagógico devem orientar as práticas docentes do
Curso de Engenharia de Software e serem implementados a partir dos fundamentos considerados
no âmbito desta seção. Três tipos de Aprendizado são considerados:
1
Aprendizado Baseado em Disciplinas Tradicionais,
2
Aprendizado Baseado em Problemas,
3
Aprendizado Baseado em Projetos.
Um dos objetivos do Curso de Engenharia de Software é fazer com que os alunos se
tornem comprometidos com o aprender e interessados num aprendizado independente.
A principal missão do docente é desenvolver competências para influenciar os discentes
comprometidos com o aprendizado, que procuram aprender a aprender, que têm iniciativa e
consideram o processo do aprendizado mais gratificante do que o próprio saber.
Para o ensino/aprendizado no Curso de Engenharia de Software serão utilizadas aulas
tradicionais, complementadas com aulas baseadas em problemas e em projetos, por meio de uma
aprendizagem auto-dirigida, onde os discentes desenvolvam uma postura de responsabilidade
com sua própria aprendizagem e formação contínua.
A orientação para problemas e projetos leva o discente a enfrentar, desde a escola, os
desafios da vida profissional. Os discentes adquirem habilidades para estudar, para enfrentar a
vida profissional e para trabalhar em equipes. Como o conteúdo é apresentado de forma
temática, as tarefas e problemas a serem trabalhados pelos discentes devem ser planejados de
forma integrada pelos professores das várias disciplinas do curso, numa postura interdisciplinar.
Planos de Ensino
Os Planos de Ensino são desenvolvidos para todas as disciplinas e seus respectivos
professores. São elaborados antes do início de cada período e devem considerar os seguintes
princípios norteadores definidos neste projeto e resumidos a seguir:
a. Preparar o educando para exercer a profissão com competência e ética profissional;
b. Desenvolver nos educandos a criatividade e o espírito crítico e humanista;
c. Estimular a prática de estudos independentes, visando uma progressiva autonomia
profissional e intelectual, incentivando os educandos a procurarem as informações
que precisam, tanto na Internet quanto em livros ou artigos técnicos;
d. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, exemplificando sempre que possível à
58
aplicação, quando tópicos teóricos forem apresentados;
e. Incentivar os educandos a aplicarem seus conhecimentos de forma inovadora e
independente e motivar os mesmos a participarem de pesquisas, através de projetos de
iniciação científica, participação em palestras técnicas, seminários e simpósios.
Docentes
Os professores em tempo integral, com o título de Mestre, são incentivados a obterem o
Doutorado. Todos os professores em tempo integral são incentivados a dedicar parte do tempo
para a realização de pesquisas, e produção de artigos técnicos para simpósios e congressos, além
de lecionar disciplinas em nível de Mestrado e/ou Doutorado.
São ainda incentivados a participar anualmente de, pelo menos, um congresso nacional
na sua área de atuação e de um simpósio internacional a cada dois anos. Eles são incentivados a
desenvolverem programas de Pós-Doutoramento, com duração de seis meses a um ano, a cada
sete anos, em instituições nacionais e internacionais de renome.
A cada duas semanas, a Unidade realizará uma reunião técnica entre os professores,
quando serão discutidos os trabalhos de pesquisa em andamento e apresentadas palestras técnicas
por especialistas externos.
Para consecução deste projeto pedagógico, o perfil desejado do docente para o curso
envolve as seguintes habilidades e competências:
•
Comprometimento com os resultados a atingir;
•
Capacidade de se relacionar com outros professores e procurar integrar as disciplinas;
•
Disposição para aperfeiçoamento, melhorando continuamente a qualidade do ensinar;
•
Disposição para entender a metodologia de ensino proposta no plano pedagógico e
incorporar suas diretrizes no plano de ensino de suas aulas;
•
Capacidade de desenvolver e/ou melhorar métodos de avaliação de desempenho dos
educandos em sua disciplina, considerando contextos como competência técnica,
iniciativa, organização, trabalho em equipe, etc;
•
Capacidade de avaliar deficiências nos métodos de ensino e no plano pedagógico,
corrigindo-as ou propondo correções;
•
Ser capaz de absorver, de forma eficaz, novas tecnologias de ensino;
•
Capacidade de se relacionar de forma ética, respeitosa e produtiva com o corpo
discente.
59
Ensino
A metodologia de ensino das disciplinas de formação profissional, além dos tradicionais
recursos da exposição didática, estudo de casos, dos exercícios práticos em sala de aula e nos
laboratórios, do desenvolvimento de projetos, seminários, oficinas e estágios, inclui mecanismos
que garantam a articulação da vida acadêmica com a realidade concreta da sociedade e os
avanços tecnológicos incluindo alternativas como o ensino a distância, software educacionais e
multimídia, visitas técnicas, videoconferência e a World Wide Web.
Os conceitos de ensino e aprendizado devem estar casados. Deve haver coerência entre os
métodos de ensino para se obter a aprendizagem pretendida. O ensino será executado utilizando
uma estrutura curricular híbrida: disciplinas tradicionais, ensino baseado em problemas e ensino
baseado em projetos.
Aprendizagem
O aprendizado superficial ou profundo é influenciado tanto pela concepção do educando
sobre o que é aprendizado como pela postura do professor. No aprendizado superficial, as idéias
e informações são aceitas passivamente, estando geralmente fora do contexto ou da aplicação. O
objetivo é reproduzi-las. A conseqüência é o medo de falhar, o tédio e a angústia. O aprendiz não
é capaz de reconhecer princípios e padrões a partir de exemplos. A ênfase é na avaliação,
exclusividade do professor. No aprendizado profundo, a intenção é compreender o que provoca
uma interação forte com o conteúdo do conhecimento. Este conteúdo é relacionado com
conhecimento e experiência anterior, mesmo de outras disciplinas. A ênfase está no conteúdo e
no exame da lógica dos argumentos. O discente adquire capacidade de se auto-avaliar.
A principal característica inovadora inserida neste Projeto Pedagógico é a mudança de
foco do ensino executado pelo professor para o aprendizado do educando, do ensinar para o
aprender, evitando um processo pedagógico baseado, exclusivamente, na transmissão de
conhecimento e na experiência do professor. Não é suficiente que o educando seja um grande
tomador de notas e apenas reproduza nas provas o conteúdo apreendido em uma disciplina. O
educando deve construir seu conhecimento através da busca, da obtenção e sintetização da
informação, integrando-a com as habilidades gerais de pesquisa, comunicação, pensamento
crítico e solução de problemas. Deve-se buscar um educando crítico-ativo.
Esta procura por uma educação problematizadora, baseada na utilização de problemas
como ponto de partida para a aquisição e integração de novos conhecimentos, leva o educando a
60
uma participação ativa, a um diálogo constante com o professor. Ele deve obter uma visão
analítica e chegar a uma síntese, o que equivale à compreensão, capacidade de ir além da
informação dada, de reconhecer as diferentes versões de fatos e de buscar explicações, além de
propor hipóteses sobre as conseqüências de vários pontos de vista. O aprendizado é uma resposta
natural do educando ao desafio de uma situação-problema; é a construção do seu conhecimento.
A avaliação para monitorar a aprendizagem não deve enfatizar apenas respostas corretas,
questões objetivas, mas também a aprendizagem a partir de erros, promovendo e diagnosticando
a aprendizagem (artigos, projetos, portfólios, etc).
Alguns princípios norteiam a concepção de aprendizagem/ensino e são apresentados a
seguir:
Integração entre Disciplinas
Embora seja forte o paradigma da fragmentação do conhecimento em matérias,
ministradas em unidades autônomas denominadas disciplinas (multidisciplinaridade), acredita-se
que o “mundo real” é melhor modelado como sendo interdisciplinar e transdisciplinar e que o
mercado procura profissionais com formação holística e polivalente. Por razões administrativas,
práticas e conceituais é difícil eliminar totalmente o conceito de disciplina.
No entanto, pode-se obter boa integração entre elas (interdisciplinaridade), se existir
coordenação entre as atividades desenvolvidas, comunicação entre professores, trabalhos
conjuntos, avaliações conjuntas, objetivos e estratégias comuns.
O Curso de Engenharia de Software oferecido pela UFAM na Unidade Acadêmica
Permanente de Itacoatiara tem componentes multidisciplinares e pluri-disciplinares, pois existe
uma cooperação ou articulação entre disciplinas e outros cursos oferecidos pela Unidade. É parte
do projeto do Curso a ação em direção à interdisciplinaridade e, futuramente, à
transdisciplinaridade.
Aprendizagem “Top-Down”
Em alguns casos, o conceito de aprendizado “top-down” será aplicado, fazendo com que
o educando aprenda a aplicar a tecnologia para posterior, ou paralelamente, estender os
fundamentos teóricos subjacentes a esta tecnologia, o que inverte o aprendizado linear, do mais
simples para o mais complexo.
Aprendizagem Significativa
O que deve ser aprendido é inseparável da situação social na qual a aprendizagem ocorre.
Quando esta situação envolve a aplicação de conhecimento, a ligação entre conhecer e fazer cria
61
um melhor ambiente de aprendizagem, propicia maior aquisição de conhecimento e uma
compreensão mais profunda. Uma aprendizagem significativa exige que o educando relacione o
apreendido na escola com o seu universo de conhecimento, experiência e vivência. Isto permite
contato experimental com problemas práticos relevantes, participação responsável no processo
de aprendizagem, transferência do aprendizado para situações reais e ainda, a formulação de
problemas que sejam relevantes para o mesmo ou para sua comunidade.
Aprendizagem Interativa
Para se viabilizar uma maior aproximação entre professor e educando, e também entre os
próprios educandos, procura-se limitar o tamanho das turmas a um máximo de 60 educandos
para aulas teóricas e 30 para aulas práticas. Procura-se também privilegiar as metodologias
explicitadas nos planos de ensino que incentivem o educando a ser ativo, que tenham alto grau
de interatividade com o Professor, com os colegas e com os objetos de estudo.
Desenvolvimento de Atitude Científica
Os planos de ensino desenvolvidos para as disciplinas devem agregar o desenvolvimento
de uma postura científica, isto é, interesse em descobrir, saber o porquê, questionar e propor
soluções. Esta postura deve permear todas as atividades desenvolvidas no curso e ser levada pelo
educando, para sua vida profissional.
Aprendizagem Baseada em Problemas
A verdadeira aprendizagem é baseada na descoberta e guiada pelo acompanhamento e
não pela transmissão de conhecimento. É importante uma cultura cooperativa, colaborativa e
suportativa (centrada no aprendizado) e não uma cultura competitiva e individualista (centrada
no ensino).
A Aprendizagem Baseada em Problemas se baseia no princípio da utilização de
problemas como ponto de partida para aquisição e integração de novos conhecimentos. É um
ambiente de aprendizado que engloba princípios educacionais sadios: aluno ativo, cooperação,
realimentação imediata e constante, aprendizagem significativa e capacidade para aprender a
aprender. O educando é forçado a aprender os conceitos fundamentais do assunto dentro do
contexto do espaço do problema. O tradicional aprendizado do conteúdo de um assunto para
utilização posterior é invertido.
Aprendizagem Baseada em Projetos
O Aprendizado Baseado em Projetos tem pontos em comum com o Aprendizado Baseado
em Problemas. A filosofia dos dois processos utiliza trabalho ativo, assuntos com significado
62
para o educando, executado por pequenas equipes, tendo como finalidade resolver uma questão,
uma dificuldade ou uma necessidade da vida real. As duas abordagens, problema e projeto,
levam a aquisição de conhecimento, de habilidades, estimulando a reflexão.
A aplicação da tecnologia de informática pode abranger várias disciplinas e proporcionar
interação entre elas. Projetos interdisciplinares que promovam a interação entre conteúdos de
várias disciplinas e relacionamento entre professores e alunos devem ser estimulados e
desenvolvidos durante o Curso de Engenharia de Software. Nestes projetos, a integração entre o
corpo docente, os conteúdos das disciplinas e os alunos devem convergir para o desenvolvimento
de temas que poderão ser trabalhados em uma disciplina específica para este fim.
A atual matriz curricular do Curso Bacharelado em Engenharia de Software prevê a
utilização da Solução de Problemas utilizando Disciplinas Tradicionais, Aprendizado Baseado
em Problemas e Aprendizado Baseado em Projetos.
Novos Meios Tecnológicos para Aprendizagem
As transformações no conteúdo dos cursos e no ambiente de ensino-aprendizagem são
prioritárias e urgentes. É o que chamamos de inovação na aprendizagem. Atualmente as maiores
reclamações dos alunos das IES são: aulas entediantes, rotineiras e a relação autoritária do
professor com o aluno. O Pró-Reitor de Graduação da UFPB (Universidade Federal da Paraíba),
Umbelino de Freitas Neto, explica: "O estudante de hoje cresceu no mundo interativo da
Internet. Quando ele chega para assistir à mesma aula expositiva que era dada há 20 anos, não vê
sentido nela. O comportamento dele é totalmente diferente do aluno de 20 anos atrás. Nós,
professores, precisamos nos atualizar para acompanhá-los".
É importante ressaltar que o que mais desmotiva um aluno é a apresentação de muita
teoria sem atividades de aplicação. É, também, a falta de avaliação crítica das atividades por ele
desenvolvidas. Essa avaliação pode ser introduzida através de interação dos alunos com seus
pares. A colaboração entre pares é essencial para a aprendizagem. Nesse caso, a inovação no
ambiente de aprendizagem tem que basear-se no desenvolvimento de experiências mais ricas,
envolvendo os alunos em muitas atividades práticas. Tem que ser capaz de motivar os alunos
desinteressados tem que desafiá-los e fasciná-los, criando experiências realísticas e
contextualizadas.
O uso de softwares educacionais como ferramenta de apoio ao ensino e aprendizagem
vem crescendo ao longo dos anos e sua aplicação pode ser observada em todas as áreas de
63
conhecimento. Uma dessas tecnologias é a Educação à Distância, que se caracteriza pela
separação do professor e aluno no espaço e/ou tempo, pelo controle do aprendizado ser realizado
mais intensamente pelo aluno, e a comunicação entre alunos e professores ser mediada por
documentos impressos ou alguma forma de tecnologia. No contexto desse Plano Pedagógico, os
meios de comunicação serão as tecnologias interativas sofisticadas, tais como: e-mail, chats,
WWW, e videoconferências. A proposta é que se tenha um ambiente que possibilite a elaboração
de Cursos à Distância com avançados recursos de multimídia. A utilização da Educação à
Distância deverá ser cuidadosa, uma vez que não se pretende substituir por completo as aulas
presenciais. Mas esta nova tecnologia é uma alternativa perfeitamente viável, principalmente em
momentos em que não se tiver professores especializados para o ensino de alguma disciplina
mais avançada.
Há diversos ambientes de ensino/aprendizagem disponíveis atualmente, dentre os quais
podemos citar: (1) o AulaNet que foi desenvolvido no Laboratório de Engenharia de Software do
Departamento de Informática da PUC-Rio; (2) WebCT (Web Course Tools), foi desenvolvido
pelo Departamento de Ciência da Computação da Universidade de British Columbia no Canadá;
(3) Projeto SEMEAI (SistEma Multiagente de Ensino Aprendizagem na Internet) desenvolvido
no Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; (4) AdaptWeb Ambiente de Ensino-Aprendizagem Adaptativo na Web, também pelo Instituto de Informática
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; (5) Projeto AmCorA - Ambiente Cooperativo de
Aprendizagem, que está em desenvolvimento no Departamento de Ciência da Computação da
UFAM; e dentre muitos outros.
O que se pretende é inovar através da mudança, ou seja, introduzir ambientes de
ensino/aprendizagem baseados em e-learning para que possamos experimentar os frutos dessa
inovação, expandindo as fronteiras do alunado e fomentando o desenvolvimento da capacidade
crítico-criativa, a partir das atividades integradas sob a ótica de resolução de problemas e
execução de projetos, da proposição de tarefas complexas e desafios, de tal forma a incitá-los a
mobilizar seus conhecimentos, habilidades e atitudes.
Currículo
A concepção da maioria dos currículos atuais é pluridisciplinar. Os documentos que
fundamentam a proposição de novos currículos, utilizando um novo paradigma para o ensino
superior, em nível mundial, adotam o conceito de transdisciplinaridade, difícil de ser implantado.
No entanto, este Projeto Pedagógico enfoca a interdisciplinaridade. Diversos modelos de
64
currículos interdisciplinares podem ser propostos. São exemplos, os modelos centrados na
aquisição de um conhecimento mais globalizado, os voltados para interesses de mercado, os
multiculturais, os voltados para a tecnologia e aqueles voltados para a resolução de problemas.
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Software, embora utilize uma estrutura
curricular híbrida, tem como objetivo final levar o discente a aprender a aprender e a aplicar as
habilidades e conhecimentos adquiridos.
Interdisciplinaridade
No início do aprendizado, a construção do conhecimento é proporcionada dentro das
disciplinas tradicionais. Este Projeto Pedagógico engloba vários conceitos, objetivando formar o
profissional para o mundo do trabalho (aprender a fazer), para a vida em comunidade (aprender a
viver em sociedade), para aprender a ser (conhecer a si mesmo e adquirir autonomia) e para
aprender a conhecer (absorver mudanças). São exemplos de abordagens:
•
Multidisciplinaridade, na qual as disciplinas aparecem justapostas com uma
temática comum, porém, sem interação entre as mesmas.
•
Pluridisciplinaridade, apresentando sinais de uma pequena cooperação intuitiva.
•
Interdisciplinaridade, que pressupõe integração entre as disciplinas.
•
Transdisciplinaridade, mais abrangente, em que o importante são os eixos
integradores das áreas de conhecimento e o conceito de disciplina é mais difuso.
•
Transversalidade, que pressupõe ações de integração entre as disciplinas por meio
de temas como ética, meio ambiente, pluralidade cultural, saúde, trabalho e
consumo.
No Curso de Engenharia de Software, busca-se desenvolver a interdisciplinaridade.
Os conceitos ministrados em uma disciplina tradicional devem se relacionar com a
realidade do educando, facilitando analogias entre os conteúdos vistos na graduação e os
problemas que existem em sua comunidade. Aspectos da realidade podem ser simulados a partir
de situações-problemas, de atividades desenvolvidas em laboratórios, de projetos desenvolvidos
ou da participação em atividades de extensão e/ou iniciação científica. Tais analogias podem
convergir para a formação de profissionais com aptidões relacionadas neste Projeto Pedagógico e
as competências relevantes para ingressarem no mercado de trabalho.
65
Abordagem Metodológica do Ensino
Utilizando os princípios da psicologia educacional e a abordagem cognitivista, conforme
proposto pela [ISCC99]2, recomenda-se que a organização do processo de ensino/aprendizagem
no Bacharelado em Engenharia de Software possa contribuir para que:
a) os estudantes se responsabilizarem por suas atividades de aprendizagem e
desenvolvam comportamentos pró-ativos em relação aos estudos e ao
desenvolvimento de suas competências;
b) o professor torne-se um gestor do ambiente de aprendizagem e não um repassador
de conteúdos conceituais;
c) as matérias sejam organizadas de modo a facilitar e estimular os grupos de
discussão, visando encorajar a interação entre os estudantes e viabilizar o processo
de aprendizagem em grupo;
d) o material didático seja organizado de forma que os conceitos venham sendo
construídos e apresentados de forma lógica e incremental, evoluindo de conceitos
simples para situações problema que levem os estudantes a construírem soluções
que articulem os conhecimentos adquiridos ao longo das matérias;
e) sejam estabelecidos níveis de competência, de modo a desafiar a habilidade dos
estudantes e estimular maior entendimento dos conceitos estudados;
f) as avaliações sejam projetadas de forma a permitir aos estudantes verificarem seu
nível de compreensão e suas habilidades para usar os conceitos em situações
problema.
Dentro desta perspectiva de organização do processo de ensino/aprendizagem, podem ser
sugeridas atividades tais como:
a) organização do currículo por projetos de trabalho capazes de integrar diferentes
matérias de uma mesma fase do curso, ou, até mesmo, matérias de diferentes fases;
b) oportunização de estágios para professores e alunos junto a organizações;
c) organização de laboratórios que permitam a simulação de situações de trabalho que
poderão ser encontradas pelos futuros profissionais;
d) projetos de integração entre as diferentes unidades organizacionais da instituição de
ensino superior que contribuem para a formação profissional dos estudantes;
e) realização de atividades extracurriculares e/ou complementares capazes de oferecer
66
maiores informações a respeito das atividades exercidas na atuação profissional.
1.5 Princípios Norteadores da Avaliação da Aprendizagem
Avaliação é vista como um processo gerencial utilizado para realimentar o sistema
educacional. Destacam-se três papéis importantes:
•
Melhorar o desempenho organizacional nos aspectos execução, capacidade e
resultados;
•
Facilitar a comunicação entre os órgãos envolvidos;
•
Servir como ferramenta de trabalho para entender e melhorar o desempenho do
educando, do Professor e da Coordenação, bem como para conduzir o
planejamento e a melhoria de oportunidades para o aprendizado.
Três classes de entidades são avaliadas:
1
Aprendizado;
2
Ensino;
3
Organização.
Os processos de avaliação no Curso de Bacharelado em Engenharia de Software visam
verificar se e em que medida os objetivos e as metas propostas foram alcançadas, assim como
conhecer os pontos fortes e fracos do sistema, visando contínua retroalimentação e
aprimoramento do mesmo.
O processo de avaliação é subdividido em dois componentes:
a. Avaliação do aprendizado de cada educando por disciplina.
b. Determinação da satisfação do educando com o ensino de cada disciplina e com o
curso.
Avaliação do Aprendizado do Discente
O processo de avaliação, detalhado em cada Plano de Ensino da Disciplina, deve permitir
evidenciar até que ponto o educando pôde absorver o conhecimento e avançar em habilidades e
competências no decorrer do curso.
Fundamentado em três níveis, teoria e formalismo, abstração do mundo real e aplicação,
o processo de avaliação deve ser aplicado sistematicamente, tornando o desenvolvimento
profissional e científico do educando consistente e sólido. A aplicabilidade dos conteúdos, de
metodologias, a postura pró-ativa do educando devem ser avaliadas, considerando limites de
67
aplicabilidade das soluções encontradas, justificando escolhas realizadas, procurando encontrar
vantagens, desvantagens e deficiências.
A avaliação de aprendizado é realizada periodicamente, por meio de provas, teste de
verificação, trabalhos de cunho prático e trabalhos teóricos, e um exame final. A avaliação do
rendimento escolar será feita por disciplina abrangendo os aspectos de freqüência e
aproveitamento, ambos eliminatórios por si mesmos.
Nas provas, questões exclusivamente de memorização devem ser reduzidas de forma
considerável, ainda que sejam parte integrante nas avaliações de interpretação, de aplicação e
mesmo de avaliação da solução obtida. As avaliações devem ser feitas tanto durante o
desenvolvimento das atividades acadêmicas, como ao seu final e devem verificar se os objetivos
explicitados nos planos de ensino foram atingidos.
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver média final de acordo com a
regulamentação vigente na Universidade Federal do Amazonas (ou seja, a média final na
disciplina será a média ponderada entre a média obtida nas atividades escolares com peso 2
(dois) e a nota do exame final com peso 1 (um), devendo esta ser maior ou igual a 5 (cinco).
É obrigatória a freqüência às atividades curriculares com aulas teóricas e práticas,
seminários, trabalhos práticos, provas ou exames. Será considerado reprovado e não obterá
crédito o aluno que deixar de comparecer ao mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) das
atividades programadas para cada disciplina. É expressamente vedado abonar faltas ou
compensá-las por tarefas especiais, exceto nos casos previstos em Lei.
O aluno poderá requerer a verificação da nota de exercícios escolares, quanto lhe parecer
existir lapso no cômputo de notas atribuídas às provas ou exercícios. O pedido deverá ser feito
nas Unidades Acadêmicas, por escrito, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a publicação
dos resultados.
1.5.1 Avaliação do Projeto Político Pedagógico
O projeto deve ser objeto de avaliação contínua por meio do núcleo docente estruturante
(NDE) e do colegiado do curso para permitir o atendimento de situações imprevistas, correção
de desvios e ajustes das atividades e objetivos propostos. Podem ser previstos momentos de
avaliação (semestral, anual, bianual), com participação de toda a comunidade escolar. A
avaliação se dará sobre os processos convergentes do Curso, a saber: Avaliação da gestão;
Avaliação do Ensino e da Aprendizagem.
68
1.6 Relação Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão.
Sobretudo no âmbito das Universidades, é necessário que a instituição e o corpo docente
articulem a relação entre ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão, como forma de enriquecer
o desenvolvimento de competências dos estudantes e docentes.
No que diz respeito à pesquisa, recomenda-se que a instituição e o corpo docente
invistam no desenvolvimento de grupos de pesquisa na área de engenharia de software, com
vistas ao enriquecimento curricular da graduação e promoção de oportunidades de pós-graduação
(especialização, mestrado e doutorado) na área de Engenharia de Software. A criação de cursos
de pós-graduação na área, também cumprirá o objetivo de formação específica de docentes e
pesquisadores em Engenharia de Software.
Quanto às atividades de pesquisas pertinentes a área tecnológica existe um amplo campo
de conhecimento que podem ser exploradas, analisadas e estudadas em vista do processo
contínuo da evolução dos equipamentos, máquinas, sistemas e ferramentas de uso computacional
tecnológico. Salientando que os projetos de pesquisa devem estar sempre em concordância
harmônica com as atividades de ensino praticado em sala de aula, de forma a motivar os
estudantes para a investigação dos principais expoentes da área, e desenvolvendo o senso crítico
através de uma análise metodológica que permita inferir resultados significativos para a ciência
como um todo.
Quanto à Pós-Graduação, a Universidade Federal do Amazonas através do Departamento
de Ciência da Computação iniciou em 1999 o Programa de Mestrado Interinstitucional
(MINTER) da Capes, 062/99, em Ciência da Computação em parceria com o já consolidado
programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Isso permitiu
que o curso mantido pela UFMG pudesse ser oferecido fora da sede atendendo às necessidades
específicas de determinadas Instituições de Ensino Superior da Região. Este programa encerrouse em Julho de 2001, formando 20 novos mestres.
A não renovação do MINTER/Capes exigia uma ação urgente para evitar uma lacuna na
formação de recursos humanos para a Região Norte. Dois fatores deram suporte a esta ação.
Primeiro, o iminente retorno (2002) de quatro professores do DCC em programa de doutorado no
Brasil e no exterior e aquisição de mais um doutorando. Segundo, a quantidade de doutores em
áreas afins do ICE (Instituto de Ciências Exatas), especificamente da Estatística e Matemática,
assim como a instalação de empresas e institutos de pesquisa em Manaus, como o Instituto de
69
Tecnologia Genius, que trouxeram doutores em Computação nas áreas de Sistemas Embarcados
(ou Embutidos), Automação e Robótica. Além desses fatores, uma necessidade do
desenvolvimento regional levou-nos a uma interação com o Programa de Pós-Graduação em
Biotecnologia da UFAM que necessita de suporte em Bioinformática para ampliar suas
pesquisas sobre a biodiversidade da Amazônia.
Considerando este contexto e dada à importância em se formar profissionais mais
qualificados para tais setores, e atender à grande demanda, de novas Faculdades e Centros
Universitários Públicos e Privados, criou-se o Programa de Pós-Graduação em Informática
(PPGI) em 2001 com o curso de Mestrado em Informática nas seguintes áreas de conhecimento:
Banco de Dados e Recuperação de Informação, Rede de Computadores e Telecomunicações,
Engenharia da Computação e Inteligência Artificial. Este programa fomentou na região o
estabelecimento de programas de pesquisa e desenvolvimento em informática, através da
capacitação de pessoal local para estas atividades, criando assim condições indispensáveis para a
formação ou fortalecimento de grupos de pesquisa.
Quanto à extensão, destaca-se a implementação de políticas de fomento a atividades que
permitam a integração da instituição de ensino superior à comunidade. Neste sentido, tais
iniciativas podem incluir consultorias na área de Engenharia de Software por parte de
professores e alunos, parcerias entre a instituição de ensino superior e as empresas e
desenvolvimento de projetos relacionados ao empreendedorismo e à implantação de incubadoras
de base tecnológica.
2. Infra-estrutura Necessária
Devido à constante evolução das tecnologias, é imprescindível que os estudantes
disponham de equipamentos modernos, interligados em rede e com livre acesso a Internet. O
Bacharelado em Engenharia de Software, devido a sua dimensão prática e aplicada, necessita de
recursos computacionais variados em termos de complexidade e capacidade. Isto deve incluir
ambientes de interface gráfica (GUI), desktops e ambientes de rede.
Recomenda-se que os laboratórios disponham de equipamentos suficientes para o
atendimento de no máximo dois alunos por estação de trabalho durante as aulas práticas de
laboratório. Em termos de recursos, recomenda-se que estes laboratórios propiciem aos
estudantes o contato com diferentes plataformas operacionais e de desenvolvimento de software,
além de acesso à Internet. Além disso, recomenda-se que a instituição ofereça uma estrutura de
suporte ao uso dos laboratórios que permita aos estudantes o desenvolvimento de atividades
70
extraclasse, bem como o apoio ao docente no desenvolvimento de atividades previstas no plano
de ensino. Por fim, recomenda-se a implementação de uma política de manutenção e atualização
do parque de equipamentos e software com o objetivo de manter as instalações acadêmicas em
sintonia com as tecnologias que são encontradas no mercado de trabalho.
Com relação ao ambiente de software, a disponibilização de variedade de softwares que
representem à realidade do mercado e o estado da arte nas áreas aplicadas e de desenvolvimento.
Desta forma, recomenda-se que sejam disponibilizados sistemas gerenciadores de banco de
dados, ferramentas de apoio ao desenvolvimento de sistemas (planejamento, especificação de
requisitos, análise e projeto), linguagens de programação, softwares de auditoria e segurança de
sistemas.
Em termos de biblioteca, o Bacharel em Engenharia de Software deve dispor de um
acervo que contemple os títulos adotados como REFERÊNCIAS básicas e REFERÊNCIAS
complementar indicados nos planos de ensino das disciplinas que operacionalizem as matérias.
Sugere-se que a biblioteca disponha dos principais periódicos científicos da área de Computação
e Informática relacionados às disciplinas constantes da matriz curricular (Communications of
ACM, IEEE Software, MIS Quarterly, etc). Por fim, a implementação de políticas de aquisição
e empréstimo capazes de viabilizar o acesso dos alunos a um acervo atualizado. Neste sentido, o
papel do corpo docente é buscar continuamente a atualização de suas indicações bibliográficas
de acordo com os objetivos do curso.
O curso necessita de salas de aula refrigerada com capacidade para 50 alunos sendo uma
para cada ano de processo seletivo realizado pela Universidade Federal do Amazonas. Em cada
sala, é recomendável ter os seguintes itens: um quadro-branco no modelo da figura 1 abaixo,
uma mesa com cadeira para o docente, um data-show, um computador com acesso à internet, um
painel de projeção, uma televisão de 29 polegadas com aparelho de dvd.
Além disso, uma sala para a coordenação e secretaria do curso, constando: um telefone,
um fax, dois computadores com acesso à internet, uma impressora, duas mesas, quatro cadeiras
de escritório, uma mesa de reunião com no mínimo seis cadeiras e três armários com chaves.
É também imprescindível uma sala destinada aos professores para atendimentos aos
alunos e preparação de aulas e projetos, contendo um telefone sem fio, um bebedouro e uma
impressora em rede e, para cada professor: uma mesa com computador com acesso a internet,
duas cadeiras e um armário.
Outro espaço necessário é uma sala de estudo contendo uma estante e duas mesas com
71
quatro cadeiras cada uma.
Laboratório
Os laboratórios, em número de seis, devem ser utilizados para atividades práticas. Na
tabela abaixo temos as características da estrutura física dos laboratórios.
Quantidade de
Laboratório
Descrição da Estrutura
As bancadas seguem o modelo da figura 2. Data-show fixado no teto.
04
Quadro branco da figura 1. Construção de um tablado para não prejudicar a
visão dos alunos que estão no final da sala.
As bancadas devem ser criadas no formato de um hexágono conforme o
modelo da figura 3, desta forma se consegue alocar 5 alunos em cada
bancada, sobre cada bancada deverá ficar apenas o monitor de LCD, teclado
02
e mouse. Data-show fixado no teto. Quadro branco da figura 1. Construção
de um tablado para não prejudicar a visão dos alunos que estão no final da
sala. Este laboratório deve ser utilizado preferencialmente nas disciplinas
Fábrica de Software I, II e III.
O aprendizado deve ser construído pelo educando com supervisão do Professor e as aulas
puramente expositivas devem ser limitadas. A Internet deve ser intensamente utilizada.
O número de pessoas num laboratório deve ser de, no máximo, 55 (se possível, uma
pessoa por computador). Softwares deverão ser disponibilizados como ferramentas.
Figura 1
72
Figura 2
73
Figura 3
3. Corpo Docente e Técnico Administrativo
Para o bom andamento do curso de Engenharia de Software, o quadro de docentes e
técnicos deverá contar com profissionais altamente qualificados, e com quantidade suficiente
para prover todas as necessidades.
74
3.1 Corpo Docente
O perfil do corpo docente é um elemento essencial para o sucesso do projeto pedagógico
de um curso e pode ser caracterizado em termos da titulação, regime de trabalho e experiência.
Em termos gerais, o corpo docente deve apresentar um número de mestres e doutores mínimo
conforme os indicadores de qualidade do MEC. No que diz respeito ao regime de trabalho e de
acordo com a especificidade da instituição de ensino superior, recomenda-se que haja
professores em período integral de forma a permitir o desenvolvimento de atividades de ensino,
pesquisa e extensão relacionadas à Engenharia de Software. Por outro lado, é desejável que uma
parte do corpo docente seja composta por profissionais com atuação no mercado de trabalho
como forma de permitir uma integração mais efetiva entre a realidade de atuação profissional e a
realidade da atuação acadêmica. Entretanto, destaca-se que mesmo neste caso deve-se continuar
observando a necessidade de preencher requisitos mínimos de titulação acadêmica.
De forma mais específica, é possível traçar algumas recomendações em relação aos
docentes, de acordo com a área em que atuarão no currículo:
a) recomenda-se que os professores que atuam na Formação Básica em Matemática,
Formação Humanística e Formação Complementar tenham formação nas áreas
específicas das disciplinas que lecionam. Além disso, é desejável que tenham
conhecimentos e experiência profissional que os habilitem a promover a articulação
entre os conteúdos desenvolvidos em suas disciplinas e a aplicação no curso;
b) recomenda-se que os professores da Formação Básica em Ciência da Computação
tenham formação na área de Computação e Informática. É desejável que estes
docentes tenham conhecimentos e experiência profissional que os habilitem a
promover a articulação entre os conteúdos desenvolvidos em suas disciplinas e a
aplicação em Engenharia de Software;
c) os professores da Formação Tecnológica podem ter formação variada de acordo
com a área de aplicação envolvida, sendo geralmente provenientes de Computação
e Informática. Além disso, é desejável que disponham de experiência profissional
relacionada à aplicação da tecnologia específica em Engenharia de Software;
Na tabela abaixo temos a quantidade recomendada de professores por área de atuação.
75
Área
Informática
Matemática
Física
Administração
Educação
Português/Inglês
Biologia
Economia
Engenharia Elétrica
Estatística
Química
Filosofia/Sociologia
QTD
7,8
1,5
0,9
0,6
0,5
0,4
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,1
Com relação ao perfil do coordenador do Bacharelado em Engenharia de Software,
recomenda-se que o mesmo tenha formação semelhante à sugerida para os docentes da área de
Formação Básica em Ciência da Computação e/ou Formação Tecnológica.
Destaca-se a necessidade da instituição dispor de um plano de capacitação docente que
permita aos professores o acesso a oportunidades de titulação de acordo com os objetivos e
necessidades do curso.
A possibilidade de desenvolvimento de projetos junto a organizações com o intuito de
aprimorar a experiência profissional do corpo docente na área de Engenharia de Software é
também uma iniciativa importante a ser implementada pelas instituições de ensino. Neste
sentido, é de fundamental importância a criação de órgãos específicos para gerenciar tais
atividades, como por exemplo, uma Empresa Júnior ou um centro para captação de demandas da
comunidade, e de algum mecanismo administrativo que motive os professores a participarem de
tais atividades. Assim como é dado incentivo às atividades de pesquisa, através de bolsas de
pesquisa e horas-atividade para os professores e alunos, a instituição deve prever algum
mecanismo similar para as atividades de integração entre a instituição de ensino superior e as
empresas. Estas iniciativas servem tanto para qualificar os produtos e serviços desenvolvidos
pelas organizações como para divulgar e aplicar o conhecimento que é produzido no âmbito
acadêmico.
76
3.2 Corpo Técnico-Administrativo
Cargo
Qualificação
Técnico em Educação – Ênfase em
Nível Superior em
gestão.
Administração
Técnico em Educação – Ênfase em Nível Superior na área
tecnologia da informação.
de informática
Técnico em Educação – Assistente
Nível Médio
Administrativo.
Técnico em Educação – Tecnologia
Nível Médio
da Informação
Quadro
Necessário
Carga
Horária
1
40 horas
1
40 horas
1
40 horas
1
40 horas
77
4. Referências Bibliográficas
1
[FLE00] FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Estratégias empresariais e formação de
competências. São Paulo: Atlas, 2000.
2
[ISCC99] Educating the next generation of IS specialists in collaboration with industry.
NSF, July, 1999.
78
ANEXOS
79
ANEXO A
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE
Câmara de Ensino de Graduação - CEG
RESOLUÇÃO 029/2010
Cria o Curso de Graduação em Engenharia de
Software - Bacharelado, vinculado ao Instituto de
Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara.
A PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E PRESIDENTE DA CÂMARA DE
ENSINO E GRADUAÇAO, DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, no uso de suas atribuições estatutárias;
CONSIDERANDO o que dispõe o artigo 54, § 1º do Regimento Geral acerca da criação
de cursos de graduação na Universidade Federal do Amazonas;
CONSIDERANDO a oferta de novos cursos contida na política de reestruturação das
universidades brasileiras (REUNI);
CONSIDERANDO disposto no Processo nº 46/2007, que apresenta o projeto de
expansão e reestruturação da Universidade Federal do Amazonas, aprovado por meio da
Resolução 079/2007 – CONSUNI;
CONSIDERANDO a decisão adotada por esta Câmara, em reunião ordinária nesta
data;
RESOLVE:
CRIAR O Curso de GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SOFTWARE (bacharelado),
com 50 (cinquenta) vagas, turno diurno, vinculado ao Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia
de Itacoatiara – ICET da UFAM, com ingresso inicial no segundo semestre de 2010.
PLENÁRIO ABRAHAM MOISÉS COHÉN DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
AMAZONAS, em Manaus, 06 de julho de 2010.
Rosana Cristina Pereira Parente
Presidente
80
ANEXO B
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 18 DE JUNHO DE 2007
Diário Oficial da União
Edição Número 116 de 19/06/2007
Conselho Nacional de Educação
Ministério da Educação
Câmara de Educação Superior
Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e
duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação,
tendo em vista o disposto no art.9º, do § 2º, alínea "c", da Lei nº 4.024, de 20 de
dezembro de 1961, com redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995,
e com fulcro no Parecer CNE/CES nº 8/2007, homologado por Despacho do Senhor
Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 13 de junho de 2007, resolve:
Art. 1º Ficam instituídas, na forma do Parecer CNE/CES nº 8/2007, as cargas horárias
mínimas para os cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial,
constantes do quadro anexo à presente.
Parágrafo único. Os estágios e atividades complementares dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial, não deverão exceder a 20% (vinte por cento)
da carga horária total do curso, salvo nos casos de determinações legais em contrário.
Art. 2º As Instituições de Educação Superior, para o atendimento do art. 1º, deverão
fixar os tempos mínimos e máximos de integralização curricular por curso, bem como
sua duração, tomando por base as seguintes orientações:
I - a carga horária total dos cursos, ofertados sob regime seriado, por sistema de
crédito ou por módulos acadêmicos, atendidos os tempos letivos fixados na Lei nº
9.394/96, deverá ser dimensionada em, no mínimo, 200 (duzentos) dias de trabalho
acadêmico efetivo;
II - a duração dos cursos deve ser estabelecida por carga horária total curricular,
contabilizada em horas, passando a constar do respectivo Projeto Pedagógico;
III - os limites de integralização dos cursos devem ser fixados com base na carga
horária total, computada nos respectivos Projetos Pedagógicos do curso, observados
os limites estabelecidos nos exercícios e cenários apresentados no Parecer CNE/CES
nº 8/2007, da seguinte forma:
a) Grupo de Carga Horária Mínima de 2.400h:
Limites mínimos para integralização de 3 (três) ou 4 (quatro) anos.
b) Grupo de Carga Horária Mínima de 2.700h:
Limites mínimos para integralização de 3,5 (três e meio) ou 4 (quatro) anos.
c) Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.000h e 3.200h:
Limite mínimo para integralização de 4 (quatro) anos.
d) Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.600 e 4.000h:
Limite mínimo para integralização de 5 (cinco) anos.
e) Grupo de Carga Horária Mínima de 7.200h:
Limite mínimo para integralização de 6 (seis) anos.
IV - a integralização distinta das desenhadas nos cenários apresentados nesta
81
Resolução poderá ser praticada desde que o Projeto Pedagógico justifique sua
adequação.
Art. 3º O prazo para implantação pelas IES, em quaisquer das hipóteses de que tratam
as respectivas Resoluções da Câmara de Educação Superior do CNE, referentes às
Diretrizes Curriculares de cursos de graduação, bacharelados, passa a contar a partir
da publicação desta.
Art. 4º As Instituições de Educação Superior devem ajustar e efetivar os projetos
pedagógicos de seus cursos aos efeitos do Parecer CNE/CES nº 8/2007 e desta
Resolução, até o encerramento do ciclo avaliativo do SINAES, nos termos da Portaria
Normativa n° 1/2007, bem como atender ao que institui o parecer referente à hora-aula.
Art. 5º As disposições desta Resolução devem ser seguidas pelos órgãos do MEC nas
suas funções de avaliação, verificação, regulação e supervisão, no que for pertinente à
matéria desta Resolução.
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ANTÔNIO CARLOS CARUSO RONCA
ANEXO
Carga horária mínima dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial
Curso Carga Horária Mínima
Administração 3.000;Agronomia 3.600;Arquitetura e Urbanismo 3.600;Arquivologia
2.400;Biblioteconomia
2.400;Ciências
Contábeis 3.000;Ciências Econômicas
3.000;Ciências Sociais 2.400;Cinema e Audiovisual 2.700;Computação e Informática
3.000;Comunicação Social 2.700;Dança 2.400;Design (Artes Visuais) 2.400;Direito
3.700;Economia Doméstica 2.400;Engenharia Agrícola 3.600;Engenharia de Pesca
3.600;Engenharia Florestal 3.600;Engenharias 3.600;Estatística 3.000;Filosofia
2.400;Física
2.400;Geografia
2.400;Geologia
3.600;História
2.400;Letras
2.400;Matemática 2.400;Medicina 7.200;Medicina Veterinária 4.000;Meteorologia
3.000;Museologia 2.400;Música 2.400;Oceanografia 3.000;Sistema de Informação
3.000;Teatro 2.400;Turismo 2.400;Zootecnia 3.600 3.000;Odontologia 4.000;Psicologia
4.000;Química 2.400;Secretariado Executivo 2.400;Serviço Sócia 3.000;Sistema de
Informação 3.000;Teatro 2.400;Turismo 2.400;Zootecnia 3.600.
82
ANEXO C
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação UF: DF
Superior
ASSUNTO: Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia
RELATOR(A): Carlos Alberto Serpa de Oliveira (Relator), Francisco César de Sá Barreto,
Roberto Claudio Frota Bezerra
PROCESSO(S) Nº(S): 23001-000344/2001-01
PARECER Nº:
CNE/CES 1362/2001
COLEGIADO
CES
APROVADO EM:
12/12/2001
I – RELATÓRIO
1. Histórico
O desafio que se apresenta o ensino de engenharia no Brasil é um cenário mundial que demanda
uso intensivo da ciência e tecnologia e exige profissionais altamente qualificados. O próprio
conceito de qualificação profissional vem se alterando, com a presença cada vez maior de
componentes associadas às capacidades de coordenar informações, interagir com pessoas,
interpretar de maneira dinâmica a realidade. O novo engenheiro deve ser capaz de propor
soluções que sejam não apenas tecnicamente corretas, ele deve ter a ambição de considerar os
problemas em sua totalidade, em sua inserção numa cadeia de causas e efeitos de múltiplas
dimensões. Não se adequar a esse cenário procurando formar profissionais com tal perfil
significa atraso no processo de desenvolvimento. As IES no Brasil têm procurado, através de
reformas periódicas de seus currículos, equacionar esses problemas. Entretanto essas reformas
não têm sido inteiramente bem sucedidas, dentre outras razões, por privilegiarem a acumulação
de conteúdos como garantia para a formação de um bom profissional.
As tendências atuais vêm indicando na direção de cursos de graduação com estruturas flexíveis,
permitindo que o futuro profissional a ser formado tenha opções de áreas de conhecimento e
atuação, articulação permanente com o campo de atuação do profissional, base filosófica com
enfoque na competência, abordagem pedagógica centrada no aluno, ênfase na síntese e na
transdisciplinaridade, preocupação com a valorização do ser humano e preservação do meio
ambiente, integração social e política do profissional, possibilidade de articulação direta com a
pós-graduação e forte vinculação entre teoria e prática.
Nesta proposta de Diretrizes Curriculares, o antigo conceito de currículo, entendido como grade
curricular que formaliza a estrutura de um curso de graduação, é substituído por um conceito
bem mais amplo, que pode ser traduzido pelo conjunto de experiências de aprendizado que o
estudante incorpora durante o processo participativo de desenvolver um programa de estudos
coerentemente integrado.
Define-se ainda Projeto Curricular como a formalização do currículo de determinado curso pela
83
instituição em um dado momento.
Na nova definição de currículo, destacam-se três elementos fundamentais para o entendimento
da proposta aqui apresentada. Em primeiro lugar, enfatiza-se o conjunto de experiências de
aprendizado. Entende-se, portanto, que Currículo vai muito além das atividades convencionais
de sala de aula e deve considerar atividades complementares, tais como iniciação científica e
tecnológica, programas acadêmicos amplos, a exemplo do Programa de Treinamento Especial da
CAPES (PET), programas de extensão universitária, visitas técnicas, eventos científicos, além de
atividades culturais, políticas e sociais, dentre outras, desenvolvidas pelos alunos durante o curso
de graduação. Essas atividades complementares visam ampliar os horizontes de uma formação
profissional, proporcionando uma formação sociocultural mais abrangente.
Em segundo lugar, explicitando o conceito de processo participativo, entende-se que o
aprendizado só se consolida se o estudante desempenhar um papel ativo de construir o seu
próprio conhecimento e experiência, com orientação e participação do professor.
Finalmente, o conceito de programa de estudos coerentemente integrado se fundamenta na
necessidade de facilitar a compreensão totalizante do conhecimento pelo estudante. Nesta
proposta de Diretrizes Curriculares, abre-se a possibilidade de novas formas de estruturação dos
cursos. Ao lado da tradicional estrutura de disciplinas organizadas através de grade curricular,
abre-se a possibilidade da implantação de experiências inovadoras de organização curricular,
como por exemplo, o sistema modular, as quais permitirão a renovação do sistema nacional de
ensino.
II - VOTO DO (A) RELATOR (A)
Voto favoravelmente à aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Engenharia, bacharelado, na forma ora apresentada.
Brasília, 12 de dezembro de 2001
Conselheiro Carlos Alberto Serpa de Oliveira – Relator
Conselheiro Francisco César de Sá Barreto
Conselheiro Roberto Claudio Frota Bezerra
III - DECISÃO DA CÂMARA:
A Câmara de Educação Superior acompanha o Voto do Relator.
Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2001.
Conselheiros Arthur Roquete de Macedo - Presidente
José Carlos Almeida da Silva - Vice-Presidente
DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
Diretrizes Curriculares
84
1
Perfil dos Egressos
O perfil dos egressos de um curso de engenharia compreenderá uma sólida formação técnico
científica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias,
estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas,
considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão
ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
2. Competências e Habilidades
Os Currículos dos Cursos de Engenharia deverão dar condições a seus egressos para adquirir
competências e habilidades para:
a) aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
b) projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
c) conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
d) planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
e) identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
f) desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
g) supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
h) avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
i) comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
j) atuar em equipes multidisciplinares;
k) compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
l) avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
m) avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
n) assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
3. Estrutura do Curso
Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente
como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o
desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade
de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos
estudantes.
Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo
do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como
requisito para a graduação.
Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de
iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe,
desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras
atividades empreendedoras.
85
Nestas atividades procurar-se-á desenvolver posturas de cooperação, comunicação e
liderança.
4. Conteúdos Curriculares
Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo
um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de
conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.
O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os
tópicos que se seguem:
•
Metodologia Científica e Tecnológica;
•
Comunicação e Expressão;
•
Informática;
•
Expressão Gráfica;
•
Matemática;
•
Física;
•
Fenômenos de Transporte;
•
Mecânica dos Sólidos;
•
Eletricidade Aplicada;
•
Química;
•
Ciência e Tecnologia dos Materiais;
•
Administração;
•
Economia;
•
Ciências do Ambiente;
•
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades
de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de
laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade pleiteada.
O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima,
versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela
IES:
•
Algoritmos e Estruturas de Dados;
•
Bioquímica;
•
Ciência dos Materiais;
•
Circuitos Elétricos;
•
Circuitos Lógicos;
•
Compiladores;
86
•
Construção Civil;
•
Controle de Sistemas Dinâmicos;
•
Conversão de Energia;
•
Eletromagnetismo;
•
Eletrônica Analógica e Digital;
•
Engenharia do Produto;
•
Ergonomia e Segurança do Trabalho;
•
Estratégia e Organização;
•
Físico-química;
•
Geoprocessamento;
•
Geotecnia;
•
Gerência de Produção;
•
Gestão Ambiental;
•
Gestão Econômica;
•
Gestão de Tecnologia;
•
Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
•
Instrumentação;
•
Máquinas de fluxo;
•
Matemática discreta;
•
Materiais de Construção Civil;
•
Materiais de Construção Mecânica;
•
Materiais Elétricos;
•
Mecânica Aplicada;
•
Métodos Numéricos;
•
Microbiologia;
•
Mineralogia e Tratamento de Minérios;
•
Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;
•
Operações Unitárias;
•
Organização de computadores;
•
Paradigmas de Programação;
•
Pesquisa Operacional;
•
Processos de Fabricação;
87
•
Processos Químicos e Bioquímicos;
•
Qualidade;
•
Química Analítica;
•
Química Orgânica;
•
Reatores Químicos e Bioquímicos;
•
Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
•
Sistemas de Informação;
•
Sistemas Mecânicos;
•
Sistemas operacionais;
•
Sistemas Térmicos;
•
Tecnologia Mecânica;
•
Telecomunicações;
•
Termodinâmica Aplicada;
•
Topografia e Geodésia;
•
Transporte e Logística.
O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos
conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados
a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total,
serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos,
tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e
devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas
diretrizes.
5. Estágios
Os estágios curriculares deverão ser atividades obrigatórias, com uma duração mínima de
160 horas. Os estágios curriculares serão obrigatoriamente supervisionados pela instituição de
ensino, através de relatórios técnicos e de acompanhamento individualizado durante o período de
realização da atividade.
É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e integração de
conhecimento.
88
ANEXO D
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.(*)
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Engenharia.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo
em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e
com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça indispensável do
conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da
Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do
Sistema de Educação Superior do País.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia
definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de engenheiros,
estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para
aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos
pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino
Superior.
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o
engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver
novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas,
considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e
humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos
para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre
claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e
89
o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à
necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo
dos estudantes.
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao
longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória
como requisito para a graduação.
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de
iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe,
desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras
atividades empreendedoras.
Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu
currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um
núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.
§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre
os tópicos que seguem:
I - Metodologia Científica e Tecnológica;
II - Comunicação e Expressão;
III - Informática;
IV - Expressão Gráfica;
V - Matemática;
VI - Física;
VII - Fenômenos de Transporte;
VIII - Mecânica dos Sólidos;
IX - Eletricidade Aplicada;
X - Química;
XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;
XII - Administração;
XIII - Economia;
XIV - Ciências do Ambiente;
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
§ 2ºNos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de
atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades
práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade
pleiteada.
§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima,
versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela
IES:
I - Algoritmos e Estruturas de Dados;
II - Bioquímica;
III - Ciência dos Materiais;
IV - Circuitos Elétricos;
V - Circuitos Lógicos;
VI -Compiladores;
VII - Construção Civil;
VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;
IX - Conversão de Energia;
X - Eletromagnetismo;
XI - Eletrônica Analógica e Digital;
90
XII - Engenharia do Produto;
XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;
XIV - Estratégia e Organização;
XV - Físico-química;
XVI - Geoprocessamento;
XVII - Geotecnia;
XVIII - Gerência de Produção;
XIX - Gestão Ambiental;
XX - Gestão Econômica;
XXI - Gestão de Tecnologia;
XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
XXIII - Instrumentação;
XXIV - Máquinas de fluxo;
XXV - Matemática discreta;
XXVI - Materiais de Construção Civil;
XXVII - Materiais de Construção Mecânica;
XXVIII - Materiais Elétricos;
XXIX - Mecânica Aplicada;
XXX - Métodos Numéricos;
XXXI - Microbiologia;
XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;
XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;
XXXIV - Operações Unitárias;
XXXV - Organização de computadores;
XXXVI - Paradigmas de Programação;
XXXVII - Pesquisa Operacional;
XXXVIII - Processos de Fabricação;
XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;
XL - Qualidade;
XLI - Química Analítica;
XLII - Química Orgânica;
XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;
XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
XLV - Sistemas de Informação;
XLVI - Sistemas Mecânicos;
XLVII - Sistemas operacionais;
XLVIII - Sistemas Térmicos;
XLIX - Tecnologia Mecânica;
L - Telecomunicações;
LI - Termodinâmica Aplicada;
LII - Topografia e Geodésia;
LIII - Transporte e Logística.
§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos
conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados
a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total,
serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos,
tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e
devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas
diretrizes.
Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação, estágios
91
curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de relatórios
técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. A
carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta) horas.
Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e
integração de conhecimento.
Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e
propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser
acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem
necessários ao seu aperfeiçoamento.
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos
curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para
acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em
consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual
pertence.
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
ARTHUR ROQUETE DE MACEDO
Presidente da Câmara de Educação Superior
http://www.mec.gov.br/cne/ftp/CES/CES112002.doc
92
ANEXO E
RESOLUÇÃO No. 009/2009
Suprimir o Art. 24 e o inciso II do Art. 30
da Res. nº 008/2007 (consolidada nesta
resolução).
A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS E
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições
estatutárias,
CONSIDERANDO o teor do Proc. nº 014/2009 – CONSAD;
CONSIDERANDO o disposto no Artigo 130 do Regimento Geral da
UFAM que estabelece que as disposições desse regimento serão complementadas por
normas baixadas pelo Conselho Universitário, pelo Conselho de Administração e pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, conforme a matéria versada;
CONSIDERANDO que o Regimento Geral da UFAM não contempla as
peculiaridades da estrutura implantada nas Unidades Acadêmicas localizadas fora da
sede.
CONSIDERANDO que há necessidade imperiosa de normas próprias
para promover o funcionamento harmônico das Unidades Acadêmicas localizadas fora
da sede;
CONSIDERANDO o que consta do Processo nº 010/2007 – CONSAD;
CONSIDERANDO a Portaria nº013/2006 – PROEG, datada de 14 de
agosto de 2006, que estabeleceu a Norma Acadêmica Provisória para as Unidades
Acadêmicas do Interior;
CONSIDERANDO a iniciativa do Comitê Gestor que apresentou o
resultado das discussões como proposta consolidada das normas de funcionamento
das Unidades Acadêmicas localizadas fora da sede;
CONSIDERANDO o disposto no artigo 24e inciso III do artigo 30 da
resolução nº 008/2007 – CONSAD, de 31 de maio de 2007;
CONSIDERANDO a justificativa contida na exposição de motivos nº
001/2009 da Reitoria com vista a alterar a Resolução nº 008/2007 - CONSAD;
CONSIDERANDO, finalmente o que decidiu este Colegiado, em reunião
ordinária realizada nesta data;
93
R E S O L V E:
SUPRIMIR o Artigo 24 e o Inciso III do Artigo 30 da Resolução 008/2007
– CONSAD que aprovou as diretrizes de funcionamento relativas às Unidades
Acadêmicas localizadas fora da sede, passando a vigorar com o seguinte texto:
TÍTULO I
Das Unidades Acadêmicas e seus Colegiados
Art. 1o – A Unidade Acadêmica compreende seus cursos de graduação,
seus programas de pós-graduação, seus projetos e programas de pesquisa e extensão
e todo o pessoal docente e técnico-administrativo em Educação nela lotado para a
consecução de suas atividades finalísticas.
Art. 2o – A administração das Unidades Acadêmicas será exercida pelos
seguintes órgãos:
I. Conselho Diretor;
II. Diretoria;
III. Coordenação Acadêmica;
IV. Coordenação Administrativa;
V. Colegiados de Cursos de Graduação e de Programas de Pós-Graduação.
CAPÍTULO I
Do Conselho Diretor
Art. 3o – O Conselho Diretor será o órgão consultivo e deliberativo da
Unidade Acadêmica e terá os seguintes membros:
I.
II.
III.
IV.
o Diretor, como Presidente;
o Coordenador Acadêmico, como 1º.Vice-presidente;
o Coordenador Administrativo como 2º. Vice-presidente;
os Coordenadores dos Cursos de Graduação e Programas de PósGraduação;
V. Um representante dos projetos de pesquisa e extensão;
VI. representantes dos discentes dos Cursos de Graduação e
Programas de Pós-Graduação, eleitos conforme Regimento Geral;
VII. representantes dos servidores técnico-administrativos em educação,
da respectiva Unidade Acadêmica, eleitos na forma do Regimento
Geral.
Art. 4o - Ao Conselho Diretor compete:
I. elaborar e modificar o Regimento da Unidade, submetendo-o, assim como suas
modificações, à homologação do Conselho de Administração;
II. supervisionar as atividades das Coordenações Acadêmica e Administrativa, dos
Colegiados de Curso e de Programas de Pós-graduação e promover sua
articulação;
III. deliberar sobre a utilização dos equipamentos e instalações confiados à Unidade;
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IV. julgar recursos de deliberações dos Colegiados de Curso, de seus Coordenadores
ou dos Coordenadores Acadêmico e Administrativo da Unidade;
V. propor ao Conselho Universitário, pelo voto de dois terços (2/3) dos seus membros,
o afastamento ou a destituição do Diretor de Unidade ou Coordenadores
Acadêmico e Administrativo;
VI. decidir sobre proposta de destituição de Coordenador de Curso de graduação e
programa de pós-graduação;
VII.
decidir ou emitir parecer sobre questões de ordem administrativa e
disciplinar;
VIII.
exercer as atribuições de sua competência em matéria de pessoal
docente, técnico-administrativo em educação e discente;
IX. exercer as atribuições de sua competência em processos de seleção de pessoal
docente e técnico administrativo em educação;
X. propor ao Conselho Universitário a concessão de título de Professor Emérito;
XI. exercer as demais atribuições que, explícita ou implicitamente, se incluam no
âmbito de sua competência.
XII. aprovar os PITS e RITS dos docentes da Unidade, encaminhados pela
Coordenação Acadêmica;
CAPÍTULO II
Da Diretoria
Art. 5o – A Diretoria, exercida pelo Diretor, será o órgão executivo
destinado a coordenar, fiscalizar e superintender as atividades da Unidade Acadêmica.
Art. 6o – Na falta ou impedimento do Titular, a Diretoria será exercida pelo
Coordenador Acadêmico, e na falta ou impedimento de ambos, pelo membro do
Conselho Diretor mais antigo no Magistério da Universidade Federal do Amazonas.
Art. 7o – Sempre que a Unidade Acadêmica não tenha Diretor,
regularmente nomeado, e até que isso ocorra, a Diretoria será exercida por dirigente
pro tempore designado pelo Reitor.
Art. 8o – Ao Diretor de Unidade Acadêmica compete, dentre outras
funções decorrentes dessa condição:
I. representar e administrar a Unidade;
II. convocar e presidir as reuniões do Conselho Diretor;
III. cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto da Universidade, do seu
Regimento Geral, desta Resolução e do Regimento da Unidade;
IV. cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Diretor e dos órgãos da
administração superior da Universidade;
V. exercer a administração do pessoal lotado na Unidade;
VI. zelar pela conservação dos equipamentos e instalações confiados à Unidade;
VII.
assegurar a ordem e a disciplina, aplicando sanções disciplinares;
VIII.
exercer a coordenação executiva dos cursos e programas da
Unidade;
IX. promover a avaliação institucional no âmbito da Unidade;
X. constituir comissões para estudos de assuntos ou execução de projetos
específicos;
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XI. submeter ao referendum do Conselho Diretor, na primeira reunião subseqüente,
as medidas de urgência tomadas em matéria de sua competência;
XII.
integrar o CONSAD, o CONSEPE e o CONSUNI;
XIII.
encaminhar à Reitoria, em tempo hábil, a discriminação da receita e
despesa da Unidade, como subsídio à elaboração da proposta orçamentária;
XIV.
apresentar ao Reitor, ao longo do mês de janeiro, relatório
circunstanciado de sua administração no ano anterior;
XV.
promover sindicâncias e instaurar processo administrativo
disciplinar, em matéria de sua competência;
XVI.
resolver casos omissos no Regimento da Unidade, ad referendum
do Conselho Diretor.
CAPÍTULO III
Da Coordenação Administrativa
Art. 9o – A Coordenação Administrativa, será um órgão executivo de
assessoria do Diretor, destinado a coordenar as atividades de adminstração de
pessoal, orçamentaria, financeira e patrimonial da Unidade Acadêmica tendo como
Titular o Coordenador Administrativo.
Paragrafo Único - O Coordenador Administrativo deve ser um membro
do corpo técnico-administrativo em Educação da Universidade, com formação em nível
superior e experiência nas atividades de administração e gestão administrativa.
Art. 10 - Ao Coordenador Administrativo, compete, dentre outras
atribuições decorrentes dessa condição:
I. assessorar o Diretor da Unidade em atividades da área administrativa;
II. supervisionar a execução da política de administração;
III. acompanhar a execução orçamentária e financeira;
IV. supervisionar a administração dos recursos humanos;
V. acompanhar a assiduidade do corpo docente e dos técnico-administrativos em
educação;
VI. supervisionar a administração de material e patrimônio;
VII.
coordenar a elaboração da proposta orçamentaria para apreciação
pelo Conselho Diretor da Unidade;
VIII.
integrar o Conselho Diretor da Unidade;
IX. zelar pela ordem no âmbito da Coordenação Administrativa, adotando as medidas
necessárias, e representando ao Diretor da Unidade quando se impuserem
providências de sua competência;
X. propor ao Diretor a adoção, em casos de urgência, de medidas que se imponham
em matéria de competência da Coordenação Administrativa;
XI. cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto da Universidade, do Regimento
Geral, do Regimento da Unidade e as deliberações do Conselho Diretor, assim
como dos órgãos da administração superior Universidade;
XII.
apresentar ao Diretor da Unidade, na primeira quinzena de janeiro,
relatório das atividades desenvolvidas no ano anterior.
CAPÍTULO IV
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Da Coordenação Acadêmica
Art. 11 – A Coordenação Acadêmica, será um órgão executivo de
assessoria do Diretor destinado a coordenar as atividades de ensino, pesquisa e
extensão da Unidade Acadêmica, tendo como Titular o Coordenador Acadêmico.
Paragrafo Único - O Coordenador Acadêmico deve ser um membro do
Corpo docente da Universidade, com experiência nas atividades de ensino, pesquisa,
extensão e gestão educacional.
Art. 12 - Ao Coordenador Acadêmico, compete, dentre outras atribuições
decorrentes dessa condição:
I. elaborar seus planos de trabalho e a programação acadêmica da Unidade,
adotando as medidas para a consolidação em tempo hábil do plano de atividades a
serem desenvolvidas em cada período letivo, incluindo a proposta da lista de oferta
de disciplinas;
II. supervisionar a atribuição de encargos de ensino, pesquisa, extensão ao pessoal
docente, e excepcionalmente aos Servidores não docentes;
III. coordenar as atividades dos docentes e dos Técnicos em Assuntos Educacionais
da Unidade, visando à eficiência do ensino, pesquisa, extensão, adotando as
providências que julgar necessárias;
IV. coordenar a oferta das disciplinas de cada curso elaborada pelos respectivos
Colegiados de Curso;
V. acompanhar a elaboração, alteração, reformulação, implementação e avaliação dos
Projetos Pedagógicos dos Cursos;
VI. fornecer subsídios à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação para o reconhecimento
dos cursos de graduação da sua Unidade;
VII.
adotar providências, no âmbito de sua competência, para a execução da
Avaliação Institucional, conforme a legislação pertinente,
encaminhando os
resultados para análise do Conselho Diretor da Unidade;
VIII.
integrar o Conselho Diretor da Unidade;
IX. fiscalizar a observância do regime acadêmico, o cumprimento dos programas e a
execução dos planos de atividades;
X. zelar pela ordem no âmbito da Coordenação Acadêmica, adotando as medidas
necessárias, e representando ao Diretor da Unidade quando se impuserem
providências de sua competência;
XI. solicitar ao Diretor da Unidade os recursos humanos e materiais de que necessitar
a Coordenação Acadêmica;
XII.
propor ao Diretor a adoção, em casos de urgência, de medidas que se
imponham em matéria de competência da Coordenação Acadêmica;
XIII.
encaminhar ao Diretor da Unidade, em tempo hábil, a discriminação da receita
e da despesa previstas para a Coordenação Acadêmica, como subsídio à
elaboração da proposta orçamentária;
XIV.
cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto da Universidade, do
Regimento Geral, do Regimento da Unidade, e as deliberações do Conselho
Diretor, assim como dos órgãos da administração superior da Universidade;
XV.
apresentar ao Diretor da Unidade, na primeira quinzena de janeiro, relatório
das atividades desenvolvidas no ano anterior.
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CAPÍTULO V
Dos Colegiados de Curso de Graduação
Art. 13 – O Colegiado de Curso de Graduação, que tem como Presidente
o seu Coordenador, é constituído pelo Coordenador do Curso, 6 (seis) representantes
dos docentes que ministram disciplinas do curso, dois representantes discentes e um
representante dos técnico-administrativos em educação.
Páragrafo Único - A composição da representação docente será
proporcional ao número de disciplinas da matriz curricular do curso, oferecidas por área
de conhecimento.
Art.14 – Compete ao Colegiado de Curso:
I. promover a coordenação didática do curso que lhe esteja afeto;
II. elaborar, implementar e avaliar o Projeto Pedagógico do curso, incluindo, entre
outros:
a. aprovar a relação de disciplinas para o curso;
b. propor o número de créditos das disciplinas do curso;
c. aprovar as disciplinas complementares, definindo as de caráter
obrigatório e optativo;
d. estabelecer os pré-requisitos e as equivalências das disciplinas;
e. aprovar as ementas das disciplinas do curso;
f. deliberar sobre aproveitamento de estudos;
g. aprovar as ementas das disciplinas do curso;
h. definir as Atividades Complementares para o Curso;
i. propor a metodologia e freqüência de avaliação do curso.
III. aprovar a oferta semestral de disciplinas para o curso, encaminhando-a para o
conhecimento do Coordenador Acadêmico;
IV. aprovar semestralmente os planos de ensino das disciplinas do curso
encaminhando-os para o conhecimento do Coordenador Acadêmico;
V. aprovar a distribuição da carga horária semestral do curso (ensino, pesquisa e
extensão) encaminhando ao Coordenador Acadêmico;
VI. propor aos órgãos competentes providências para a melhoria do ensino no curso;
VII.
promover o processo de escolha do Coordenador e ViceCoordenador.
CAPÍTULO VI
Da Coordenação dos Cursos de Graduação e dos Programas de PósGraduação.
Art. 15 - Ao Coordenador de Curso de Graduação, além das atribuições
inerentes à sua condição, caberá especialmente:
Ι. convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
ΙΙ. representar, por deliberação do Colegiado, à Coordenação Acadêmica ou ao
Conselho Diretor, em caso de não execução do programa das disciplinas e
descumprimento de normas disciplinares ou didáticas do curso que lhe esteja afeto;
ΙΙΙ. elaborar e adotar medidas para aprovação da oferta semestral de disciplinas com
98
os respectivos professores responsáveis, ementas, número de vagas, prérequisitos, créditos, carga horária e sala de aula, em concordância com a
Coordenação Acadêmica;
Ις. Registrar a oferta semestral de disciplinas no Sistema de Controle Acadêmico
vigente.
Art. 16 – Os Colegiados dos Programas de Pós-Graduação são regidos
pelo Regimento Geral da Pós-Graduação da Universidade Federal do Amazonas e
pelo Regimento Interno dos respectivos programas.
TÍTULO II
Do Funcionamento dos Órgãos Colegiados
Art. 17 - Os colegiados deliberativos reunir-se-ão ordinariamente ou
extraordinariamente, obedecendo ao que dispõe o Regimento do Colegiados
Superiores, extensivo aos demais colegiados da Universidade.
Art. 18 - Dos atos dos servidores ou das decisões adotadas nos vários
níveis da administração da Unidade Acadêmica, caberá pedido de reconsideração para
o próprio órgão ou recurso para órgão hierarquicamente superior, na forma seguinte:
I. do professor ou do coordenador do curso para o Colegiado do Curso;
II. do Colegiado do Curso, do Coordenador Acadêmico, do Coordenador
Administrativo e do Diretor, para o Conselho Diretor da Unidade;
III. do Conselho Diretor, para o Conselho de Administração ou para o Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão, conforme a matéria versada.
Art. 19 - O recurso, que não terá efeito suspensivo, deverá ser interposto
no prazo de 10 (dez) dias, contados da data em que o interessado tomar ciência da
decisão impugnada.
§ 1º - O recurso será dirigido à instância competente, mediante
requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de
reexame, podendo juntar os documentos que julgar conveniente.
§ 2º - Interposto o recurso, a instância competente deverá intimar os
demais interessados para, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, oferecerem manifestação,
e proclamar sua decisão no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
§ 3º - Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação
decorrente da sua execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior
poderá, de oficio ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.
TÍTULO III
DO REGIME DIDÁTICO
Art. 20 - Os cursos de graduação oferecidos pela Universidade Federal
do Amazonas nos Campi obedecerão às diretrizes dos projetos pedagógicos próprios,
aprovados pela Câmara de Ensino de Graduação/CONSEPE, às dispostas nesta
99
resolução e nas demais normas pertinentes.
§ 1º - Os cursos de graduação serão abertos a candidatos que tenham
concluído o ensino médio ou equivalente, desde que aprovados no Processo Seletivo
Macro (PSM) ou Processo Seletivo Contínuo (PSC).
Art. 21 - Os cursos de graduação funcionarão sob o regime de créditos.
§ 1º - Os cursos poderão funcionar nos turnos matutino, vespertino e
noturno.
§ 2º - Também poderão funcionar abrangendo dois turnos, sendo a
combinação entre os mesmos estabelecida pela Coordenação de Curso, desde que, no
caso do cumprimento de 8 (oito) horas diárias, seja respeitado o intervalo entre um
turno e outro.
§ 3º - Os cursos deverão funcionar, preferencialmente, nas dependências
da Universidade Federal do Amazonas, podendo funcionar em locais provisórios até a
conclusão das instalações definitivas dos campi.
§ 4º - O local de funcionamento dos cursos deverá ser aprovado pela
Coordenação do Curso, homologado pelo Conselho Diretor da Unidade Acadêmica e
informado à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação - PROEG para fins de registro.
Art. 22 - As disciplinas programadas para cada semestre letivo,
aprovadas pelas respectivas Coordenações de Curso, deverão ser oferecidas de
acordo com o projeto pedagógico original de cada curso.
§ 1º - Não havendo professor disponível para ministrar disciplina
obrigatória do semestre, a Direção da Unidade deverá ser informada, para as devidas
providências.
§ 2º - O Plano de Ensino de cada disciplina deverá ser submetido pelo
professor responsável à Coordenação do Curso, para aprovação, antes do último dia
letivo do semestre anterior à sua oferta.
Art. 23 - O tempo de realização do curso obedecerá ao estabelecido no
Projeto Pedagógico.
§ 1º - A hora-aula dos cursos será de 50 (cinqüenta) minutos, podendo
ser ministrado o máximo de 8 (oito) horas-aula diárias.
§ 2º - Para efeito da distribuição da carga horária diária serão
considerados todos os dias da semana, com exceção de domingo.
§ 3º - Os limites estabelecidos nos parágrafos anteriores só poderão ser
ultrapassados, excepcionalmente, mediante justificativa circunstanciada do
Coordenador do Curso, aprovada pela Câmara de Ensino de Graduação.
§ 4º - É terminantemente proibida a redução do período programado, ou
10
da carga horária da disciplina, por qualquer motivo;
Art. 24 – A avaliação do rendimento escolar será feita por disciplina,
abrangendo os aspectos da aprendizagem e da assiduidade, ambos de caráter
eliminatório.
§ 1º - Entende-se por aprendizado a aquisição, pelo aluno, de
conhecimentos previstos no Plano de Ensino de cada disciplina, sendo considerado
aprovado o aluno que obtiver a Média Final igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero).
§ 2º - Entende-se por assiduidade a freqüência de, no mínimo. 75%
(setenta e cinco por cento) às aulas teóricas e práticas, aos exercícios de aplicação e
demais trabalhos escolares previstos no Plano de Ensino de cada disciplina, sendo
expressamente vedado abonar faltas ou compensá-las por tarefas especiais, exceto
nos casos previstos em lei.
§ 3º - A avaliação será feita tendo por base, no mínimo, dois exercícios
parciais e uma prova final. A média final do aluno, na disciplina, será a média
ponderada entre a média obtida nos exercícios escolares parciais, com peso 2 (dois), e
nota do exame final, com peso 01 (um), obedecendo à seguinte fórmula:
MEE=
MF=
EE 1 + EE 2 +… EE n
N
( MEE ×2)+PF
3
Onde: EE1, EE2,..., EEn = Exercícios Escolares Parciais
N= Número de Exercícios Escolares Parciais
MEE = Média dos Exercícios Escolares Parciais
PF = Prova Final
MF = Média Final
§ 4º - Os instrumentos de avaliação de aprendizado serão definidos pelo
professor no Plano de Ensino e a aplicação dos mesmos deverá ser apresentada aos
alunos, no primeiro dia de aula, inclusive em relação aos planos de estudo.
§ 5º - É obrigatória a divulgação, pelo professor da disciplina, da média
dos exercícios escolares parciais, no mínimo, 10(dez) dias antes da aplicação da prova
final, e o resultado desta até 05 (cinco) dias após sua aplicação.
§ 6º - O professor da disciplina registrará os resultados individuais em
formulário eletrônico próprio, divulgando-os em cópia de papel na Unidade Acadêmica.
§ 7º - O Diário de Classe ficará arquivado na Unidade Acadêmica a que a
disciplina ministrada esteja vinculada, por um prazo de 5 (cinco) anos.
Art. 25 - Objetivando um desempenho acadêmico satisfatório, será
permitido ao aluno reprovado por nota que alcançar média entre 4,0 (quatro vírgula
zero) e 4,9 (quatro vírgula nove), realizar Plano de Estudo, caso em que deverá ser
10
observado o seguinte procedimento.
Parágrafo Único - O Plano de Estudo deverá ser programado e
executado pelo Professor da disciplina, no período imediatamente subseqüente ao final
do semestre, com a devida aprovação e acompanhamento da Coordenação do Curso,
de acordo com regulamentação a ser estabelecida pela Instância competente.
Art. 26 - O aluno que comprovar o mínimo de freqüência estabelecido no
§ 2º do Art. 25 desta Resolução e obtiver uma média parcial igual ou superior a 7,5
(sete vírgula cinco) será considerado aprovado na disciplina, com dispensa do exame
final, tendo registrada a situação final de APROVADO POR MÉDIA em seu histórico
escolar, sendo sua Média Final (MF) igual à Média dos Exercícios Escolares Parciais
(MEE) alcançada.
Art. 27 - Todo aluno deverá realizar, no prazo estipulado no Calendário
Acadêmico, sua matrícula no semestre letivo.
Art. 28 - Em virtude da natureza dos cursos oferecidos nas Unidades
Acadêmicas localizadas fora da sede, não será permitido ao aluno:
I. trancamento de matrícula no 1º ano letivo do curso;
II. cursar disciplinas em curso de outra Unidade Acadêmica da Universidade Federal
do Amazonas.
III. matricular-se simultaneamente em cursos de sedes distintas.
Art. 29 - Será excluído do curso o aluno que:
I. não integralizar todos os créditos/carga horária exigidos no tempo máximo previsto
para a realização do curso;
II. não realizar matrícula por mais de 4 (quatro) semestres;
Art. 30 – Fica proibido, até o reconhecimento do respectivo curso, o
ingresso de aluno via transferência facultativa, apresentação de diploma de graduação,
transferência interna (reopção), plenificação e reingresso de aluno excluído.
Art. 31 – Até o final do penúltimo ano da primeira turma de cada curso, a
Coordenação do Curso, em conjunto com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação,
deverá encaminhar ao MEC solicitação de reconhecimento do respectivo curso.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 32 - O primeiro Diretor da Unidade Acadêmica será indicado pelo
Conselho de Administração com mandato de quatro anos, os subsequentes serão
escolhidos na forma da lei.
Paragráfo Único - Os Coordenadores Acadêmicos e Administrativos
para o primeiro mandato da unidade acadêmica serão indicados pelo diretor, os
subseqüentes serão escolhidos na forma da lei, em chapa com o Diretor da Unidade.
10
Art. 33 - Esta Resolução entre em vigor nesta data, revogando-se a
Portaria 13/2006 – PROEG e demais disposições em contrário, com vigência até a
aprovação das reformas do Estatuto e Regimento Geral da Universidade.
Art. 34 - Os casos omissos serão resolvidos pelas respectivas Câmaras
setoriais.
PLENÁRIO DOS CONSELHOS SUPERIORES DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO AMAZONAS “ABRAHAM MOYSÉS COHEN”, em Manaus, 3 de
agosto de 2009.
Márcia Perales Mendes da Silva
Presidente
10
ANEXO F
Resolução nº 018/2007
Regulamenta as Atividades Complementares dos
Cursos de Graduação da Universidade Federal do
Amazonas.
O PRÓ-REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS e
PRESIDENTE DA CÂMARA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA
E EXTENSÃO, usando de suas atribuições estatutárias e,
CONSIDERANDO que a Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, trata dos cursos de
licenciatura, prevê a carga horária de 200 horas para outras formas de atividades acadêmico-científicoculturais;
CONSIDERANDO que as Diretrizes Curriculares específicas dos Cursos de Bacharelado fazem
exigência análoga;
CONSIDERANDO que a Resolução 021/2007 – CONSEPE, de 27 de abril de 2007, permite o
Aproveitamento de Estudos realizados em Programas Acadêmicos Institucionais;
R E S O L V E:
Artigo 1º - ESTABELECER, no âmbito dos Cursos de Graduação da Universidade
Federal do Amazonas, as Atividades Complementares, obrigatórias para a
integralização dos seus respectivos currículos plenos.
Artigo 2º - APROVAR o regulamento das atividades complementares:
a) - São Atividades Complementares aquelas relacionadas com o ensino, a pesquisa e
a extensão, validadas pela Coordenação do Curso.
Parágrafo Único - A Comissão de avaliação das Atividades Complementares deverá
ser constituída por até quatro professores do Curso nomeados pelo Colegiado do
Curso por período de dois anos, renováveis por igual período.
Artigo 3º - São Atividades Complementares de ENSINO as ações desenvolvidas por
meio das seguintes modalidades:
I – Ministrante de curso de extensão e/ou debatedor em mesa redonda;
II – Atividade de monitoria desenvolvida em relação às disciplinas oferecidas na área e
conhecimento;
III – Participação em Semana de Curso;
IV – Participação em Programa Especial de Treinamento – PET;
V – Carga horária optativa excedente;
VI – Outras atividades de Ensino a critério da coordenação do curso.
VII – Estágios não obrigatórios, vinculados ao Ensino de Graduação e à matriz
curricular do Curso em que o aluno se encontra matriculado.
Artigo 4º - São Atividades Complementares de PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTIFICA
o conjunto de ações sistematizadas, coordenadas por um professor orientador,
voltadas para a investigação de tema relevante na área de sua formação ou área afim:
I – Participação em projetos de pesquisa aprovados e concluídos com bolsas do PIBIC;
II – Participação em projetos de pesquisa aprovados em outros programas;
III – Autor ou co-autor de artigo científico completo publicado em periódico com
comissão editorial;
IV – Autor ou co-autor de capítulo de livro;
V – Premiação em trabalho acadêmico;
VI – Outras atividades de Pesquisa a critério da coordenação do curso.
VII – Apresentação de trabalho científico em eventos de âmbito regional, nacional ou
internacional, como autor;
10
Artigo 5º - São Atividades Complementares de EXTENSÃO:
I – As desenvolvidas sob a forma de congressos, seminários, simpósios, conferências,
palestras, fóruns, apresentações de painéis ou outras similares, como ouvinte ou
participante direto;
II – As desenvolvidas sob a forma de curso de extensão;
III – Participação como membro de comissão organizadora de eventos científicos;
IV – Representação discente comprovada;
V – Outras atividades de Extensão a critério da coordenação do curso.
Artigo 6º - O aproveitamento das Atividades Complementares deverá ser solicitado
mediante documento comprobatório;
§ 1º - Poderão ser validadas atividades realizadas pelo aluno somente a partir de sua
matrícula institucional no Curso;
§ 2º - As atividades complementares devem ser realizadas em horário distinto daquele
das aulas e demais atividades pedagógicas regulares do curso de graduação.
Artigo 7º - O lançamento das Atividades Complementares no Sistema de Controle
Acadêmico será realizado pelo Coordenador de Curso, para o devido registro no
histórico do aluno.
Artigo 8º - Deverá constar do Projeto Pedagógico de cada Curso a normatização das
Atividades Complementares.
Parágrafo Único – O Colegiado de Curso deverá definir dentre as relacionadas nos
artigos 3º, 4º e 5º, as Atividades Complementares aceitáveis para seu curso e a carga
horária mínima e máxima considerada para cada atividade.
Artigo 9º - As atividades registradas como complementares no histórico do aluno não
poderão ser aproveitadas como carga horária optativa.
Artigo 10º - Esta Portaria entra vigor nesta data.
Dê-se ciência, e cumpra-se.
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
AMAZONAS, em Manaus, 01 de Agosto de 2007.
Bruce Osborne
Pró-Reitor
10
ANEXO G
Resolução nº 004/00
Estabelece
normas
para
estágios da Universidade
Amazonas.
os
do
O REITOR DA UNIVERSIDADE DO AMAZONAS E PRESIDENTE DO
CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA, no uso de suas atribuições estatutárias;
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer diretrizes gerais que definam
uma política de estágio para a Universidade do Amazonas;
CONSIDERANDO o disposto na Lei nº 6.494, de 07/12/77, e no Decreto nº
87.497 de 18/08/82;
CONSIDERANDO o que decidiu este Egrégio Conselho, em reunião nesta data,
RESOLVE:
DA NATUREZA DO ESTÁGIO
Art. 1º - Considera-se estágio na Universidade do Amazonas:
PARÁGRAFO ÚNICO - Atividade curricular com ênfase exclusiva didáticopedagógica:
a) aplicação prática da teoria contribuindo para a formação do aluno através de
experiências técnico-científicas e de relacionamento humano;
b) atividade de campo onde ocorrerá uma relação de ensino/aprendizagem em
que estarão interagindo um professor, um profissional da área e alunos;
c) inserção do aluno, gradativamente, no processo profissionalizante para
minimizar o impacto entre as duas atividades;
d) estímulo do desenvolvimento de atividades e posturas profissionais, com o
objetivo de desenvolver o senso crítico e atitudes éticas;
e) instrumento de auxílio à avaliação dos cursos e a reformulação de currículos;
f) oportunidade de integrar plenamente a pesquisa, extensão e ensino em
benefício da sociedade, de acordo com a realidade local e nacional.
DOS ESTÁGIOS
Art. 2º - Os cursos de graduação da Universidade do Amazonas que oferecem
como parte de suas estruturas curriculares, ao menos, um estágio supervisionado de
10
caráter obrigatório, deverão ter duração mínima de um período letivo, com carga
horária determinada pelo colegiado do curso, obedecendo a legislação em vigor.
§ 1º - Os estágios são atividades acadêmicas que seguem as mesmas normas
das disciplinas obrigatórias, obedecidos os seguintes requisitos: período para inscrição,
obrigatoriedade de 75% de freqüência, elaboração de plano de ensino e avaliação;
§ 2º - Nenhum aluno pode ser dispensado do Estágio Curricular, mesmo aquele
beneficiado pelo Decreto-Lei nº1044/69 e a aluna gestante beneficiada pela Lei nº
6.202/75.
Art. 3º - O estágio contemplado na grade curricular necessita matrícula e
obediência aos pré-requisitos estabelecidos nos currículos plenos em vigor.
Art. 4º - A Universidade do Amazonas coordenará as atividades de estágios
curriculares obrigatórios como também os estágios não obrigatórios, voluntariamente
realizados pelos alunos e que servirão para complementar formação acadêmicoprofissional, desde que não prejudiquem suas atividades escolares.
DO CAMPO DE ESTÁGIO
Art. 5º - Os estágios serão executados em: entidades de direito privado, órgãos
públicos, nas instituições de ensino, em setores da Universidade do Amazonas, no
âmbito do Estado do Amazonas, em outros Estados e fora do Brasil, desde que
apresentem condições necessárias para a formação profissional do estagiário, tais
como:
a) planejamento e execução conjunta das atividades de estágio;
b) profissionais atuantes com experiência de trabalho nos campos específicos;
c) vivência efetiva de situações concretas de vida e trabalho, proporcionando
experiência prática na linha de formação do estudante.
§ 1º - Os prazos de validade para o convênio entre a Universidade do Amazonas
e a entidade concedente do estágio serão de dois a cinco anos, podendo ser
revalidados;
§ 2º - Os convênios estabelecidos entre as instituições fora do Estado e fora do
País obedecerão a resoluções específicas.
Art. 6º - Para realização do estágio será entendido que a entidade ofertante:
I. Possua Infra-estrutura material e recursos humanos;
II. Aceite a supervisão e avaliação da Universidade do Amazonas;
III. Aceite as normas que regem os estágios supervisionados da Universidade do
Amazonas;
Art. 7º - Os estágios devem ser realizados em locais que possuam convênio
com a Universidade do Amazonas para garantir os direitos e deveres dos alunos
estagiários, no que se refere à supervisão e avaliação.
10
DA SUPERVISÃO
Art. 8º - A supervisão de estágio deve ser entendida como assessoria dada ao
aluno no período do estágio, por professor(es) orientador(es) por um supervisor(es)
técnico(s) da área do conhecimento do estágio, para garantir ao aluno estagiário a
plenitude de suas funções.
Art. 9º - A supervisão de estágio é uma atividade de ensino constante dos
planos departamentais e dos planos individuais do(s) professor(es)-orientador(es) e
coordenador(es) de estágio.
§ 1º - Caberá aos Departamentos Acadêmicos, definir o número de turmas, o
número de estagiários para cada turma e a distribuição ao(s) professor(es) orientador(es), para garantir a qualidade do processo didático-pedagógico, homologado
pelo Colegiado de Curso, obedecendo as normas de cada Unidade Acadêmica.
§ 2º - A carga horária da supervisão dos estágios será definida pelo(s)
Departamento(s) Acadêmico(s) e aprovada pelo Colegiado do Curso, obedecendo as
normas de cada Instituto.
§ 3º – Todas as atividades de estágio planejadas pelos Departamentos serão
encaminhadas a Comissão de Estágio Geral, que será representada por um professorcoordenador de cada colegiado de curso por área de conhecimento (Ciências Exatas,
Biológicas e Humanas) e um representante discente indicado pelo DCE com seu
respectivo suplente.
Art.10 - A supervisão de estágio dar-se -á da seguinte forma:
I - Supervisão direta - Acompanhamento do planejamento elaborado pelas
partes, podendo-se complementar com outras atividades na Universidade do
Amazonas e/ou no local de estágio;
II - Supervisão semidireta - Orientação por meio de visitas sistemáticas ao
local do estágio pelo professor-orientador o qual manterá contatos com o supervisor
técnico responsável pelos estágios, para detectar as possíveis complementações;
III - Supervisão indireta - Supervisão através dos relatórios parciais, reuniões e
visitas com o supervisor técnico responsável pelos estagiários.
PARÁGRAFO ÚNICO - A forma de supervisão do estágio deverá constar no
plano de estágio do professor-orientador de acordo com a especifidade do curso e do
estágio.
Art. 11 – São Supervisores de Estágio os docentes da Universidade do
Amazonas de acordo com sua área de formação e experiência profissional.
DA AVALIAÇÃO
Art. 12 – A avaliação dos estagiários será feita pelo(s) professor(es)orientador(es) de acordo com a colaboração do(s) supervisor(es)-técnico(s) do curso e
10
do estágio.
Art. 13 - Para obter aprovação na disciplina estágio o aluno deverá:
I - Ter freqüência de 75% nas atividades previstas;
II - Obter, no mínimo, nota cinco na média aritmética, na escala de 0 a 10;
§ 1º - A nota do aluno será resultado de um processo e considerará:
conhecimento, habilidades e atitudes, ficando a critério do respectivo Colegiado de
Curso o exame final, obedecendo o Regimento Geral da UA;
§ 2º - A avaliação do estágio deverá conter informações para servir de subsídios
para as adaptações das grades curriculares, objetivando melhor integração entre a UA
e as necessidades regionais.
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 14 - A Coordenação Geral de Estágios da Universidade do Amazonas será
composta por um Coordenador Geral indicado pela PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE
GRADUAÇÃO e um Colegiado de Estágio, com representantes Docentes de cada área
do conhecimento humano (Ciências Humanas, Exatas e Biológicas), um Discente
indicado pelo DCE e seus respectivos suplentes.
Art. 15 - Cabe aos professores coordenadores de estágios (obrigatórios ou não
obrigatórios) da Universidade do Amazonas, a responsabilidade da organização
acadêmica dos estágios.
Art. 16 - Compete a Coordenação Geral de Estágios da Universidade do
Amazonas:
a) propor a Política de Estágio da Universidade do Amazonas a(o) Pró-Reitor(a)
de Ensino de Graduação que encaminhará para aprovação nas instâncias
competentes;
b) supervisionar o cumprimento das normas estabelecidas;
c) apoiar os representantes de estágio de curso e comissão de estágio
supervisionado;
d) promover palestras, seminários e outras atividades com o objetivo de sanar
falhas;
e) divulgar as experiências de estágio junto a comunidades interna e externa
através de publicações e eventos;
f) apreciar e supervisionar propostas de convênio e de termos aditivos;
g) manter arquivos atualizados sobre estágios;
h) desenvolver outras atividades voltadas á sua função solicitada pelo Pró-Reitor(a) de Ensino de
Graduação;
i) elaborar Manual Geral de Estágios;
j) elaborar formulário para planejamento, acompanhamento e avaliação dos
estágios.
l) manter contatos com as instituições públicas e privadas e montar bancos de
10
dados, periodicamente atualizado, sobre as possibilidades de oferta de estágios;
m) encaminhar os estagiários às instituições previamente contactadas para
efetiva realização dos estágios;
Art. 17 - Compete à Comissão Geral de Estágio:
a) Avaliar as atividades referentes aos estágios (obrigatórios e não obrigatórios)
para garantir o cumprimento das diretrizes gerais do estágio;
b) Estabelecer de acordo com a política de estágio da UA, as instruções
normativas sobre estágio;
Art. 18 - Compete à Coordenação de Estágios dos Cursos:
a) solicitar credenciamento e coordenar a escolha dos campos de estágio;
b) solicitar a assinatura de convênios e/ou cadastrar os locais de estágio,
quando for o caso à Coordenação Geral de Estágios;
c) elaborar e divulgar para alunos e professores a Política de Estágios do Curso
contendo diretrizes e normas a serem seguidas;
d) elaborar formulários para planejamento, acompanhamento e avaliação de
estágio;
e) estabelecer o número de alunos por professor-orientador, conforme as
características do curso, da disciplina e dos campos;
f) encaminhar à Coordenação Geral de Estágios da PROEG o nome do(s)
professor(es) - orientador(es) de estágios e dos supervisores com respectivos locais de
realização dos estágios;
g) elaborar manual de Estágio dos Cursos.
Art.19 - Compete ao professor:
a) providenciar a escolha de locais de estágio;
b) planejar, acompanhar e avaliar as atividades de estágio, juntamente com o
supervisor e o estagiário;
c) esclarecer ao aluno e o supervisor sobre o processo de avaliação do estágio;
d) manter contatos permanentes com o supervisor de estágio;
e) providenciar reforço teórico para os estagiários, quando necessário;
f) desenvolver outras atividades inerentes à função.
Art. 20 - Compete ao supervisor:
a) participar do planejamento e da avaliação das atividades desenvolvidas pelo
estagiário;
b) informar ao estagiário sobre as normas da empresa, instituição
governamental ou não;
c) acompanhar e orientar o estagiário durante a realização de suas atividades;
d) informar ao professor-orientador sobre a necessidade de reforço teórico para
elevar a qualidade do desempenho do estagiário;
e) preencher os formulários de avaliação do desempenho do estagiário e
encaminhá-los ao professor-orientador.
11
Art. 21 - Direitos e deveres do estagiário:
a) seguir as normas estabelecidas para o estágio;
b) participar do planejamento do estágio e solicitar esclarecimento sobre o
processo de avaliação de seu desempenho;
c) solicitar orientações do supervisor e do professor-orientador para sanar as
dificuldades encontradas no desenvolvimento de suas atividades de estágio;
d) sugerir modificações na sistemática de estágio com o objetivo de torná-lo
mais produtivo;
e) solicitar mudança de local de estágio quando as normas estabelecidas e o
planejamento do estágio não estiverem sendo seguidos;
f) preencher os formulários de avaliação de desempenho do estagiário e
encaminhá-los ao professor-orientador.
Art. 23 - Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições
em contrário.
SALA DE REUNIÕES DO CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA, em Manaus,
29 de fevereiro de 2000.
Walmir de Albuquerque Barbosa
Presidente
11
ANEXO H
RESOLUÇÃO Nº 01/2010 - Aproveitamento de
Complementares do Curso de Engenharia de Software.
Atividades
O colegiado do curso de engenharia de
software resolve estabelecer e consolidar
normas para aproveitamento de atividades
complementares do curso.
O COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE DO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA, no uso de suas atribuições
estatutárias, e
CONSIDERANDO a Portaria Nº 051/2007 – PROEG, de 29 de junho de 2007;
R E S O L V E:
Artigo 1º - ESTABELECER, no curso de Engenharia de Software do Instituto de
Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara da Universidade Federal do Amazonas, as
Atividades Complementares, obrigatórias para a integralização do currículo pleno.
Artigo 2º - APROVAR o regulamento das atividades complementares descritas
abaixo:
I. Atividades de Promoção da Cidadania: abrangem o engajamento do
aluno em trabalhos de cunho comunitário, sob a supervisão de um
professor tutor, em centros sociais, comunidades, hospitais, asilos,
escolas, entidades filantrópicas, entre outras. As atividades de promoção
da cidadania privilegiam a complementação da formação social e humana
a partir do desenvolvimento de uma “consciência cidadã” e enriquecem os
conhecimentos gerais do egresso de engenharia de software.
II. Atividades de Intervenção Organizacional: abrangem a participação
em projetos de consultoria organizacional, estágios extracurriculares e
visitas técnicas, além de atividades orientadas às organizações de
trabalho (públicas, privadas e da sociedade civil). As visitas técnicas
permitem ao egresso adquirir e visualizar a aplicação dos conhecimentos
teóricos na prática organizacional, possibilitando uma reflexão crítica
sobre os diversos aspectos abordados.
III. Participação em Eventos Técnico-Científicos: abrangem atividades
científicas como participação em palestras, seminários, fóruns,
conferências, congressos, treinamentos, semana de curso (na área de
tecnologia) e em cursos de extensão universitária.
IV. Produção Técnico-Científica: neste grupo estão contempladas
11
atividades em que o aluno é autor ou co-autor de artigo técnico-científico
completo, resumido ou expandido publicado em periódico ou em revistas
que envolvam a tecnologia; autor ou co-autor de capítulo de livro;
premiação em trabalho acadêmico; palestrante em congressos,
workshops, semana de curso, simpósios, etc; publicação de mural, pôster
ou painel em eventos científicos; palestrantes em mini-cursos, oficinas e
mesas-redondas; relatórios da análise crítica de livros e de filmes cuja
temática envolva o cotidiano da tecnologia, palestrantes em projetos de
extensão e pesquisa e mediador de mesas-redondas.
V. Iniciação Científica: abrange a participação em trabalhos de pesquisa,
sob orientação de docente, atividades relacionadas à produção do
conhecimento, através de estudos específicos, que visam desenvolver no
egresso o interesse e aptidão para a investigação científica. Tais projetos
podem ser ou não, desenvolvidos em convênio com órgãos financiadores
de pesquisa sob a orientação docente, sistematizados pela metodologia
do trabalho científico.
VI. Monitoria: abrange a participação em monitorias, sob orientação de um
docente, onde o aluno monitor pode contribuir para o aumento da
qualidade do ensino através de maior assistência aos alunos das
disciplinas, além de possibilitar ao monitor a aquisição de experiência
profissional e aumento de conhecimento na disciplina.
VII.
Extensão: abrange a participação, registrada no plano de trabalho,
em projetos de extensão PACE/PIBEX ou em projetos aprovados em
outros programas.
VIII.
Programa Especial de Treinamento: abrange a participação em
programa especial de treinamento, sob orientação de um docente, onde o
aluno pode contribuir para o aumento da qualidade do ensino através de
atividades acadêmicas junto à comunidade estudantil.
IX. Optativas Excedentes: abrange o aproveitamento de carga horária
optativa.
X. Representação Discente: abrange a participação, registrada em ata de
eleição, em entidades de representação discente.
Artigo 3º - São Atividades Complementares de ENSINO as ações abaixo:
ATIVIDADE
Estágio não obrigatório vinculado à
área do curso.
DOCUMENTO COMPROBATÓRIO
Relatório do estágio, com carga horária
declarada pelo supervisor.
Carga Horária Máxima: 30 hs (cada)
Participação como ouvinte em
semana de curso.
Participação em monitoria.
Certificado de participação.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Relatório das atividades do aluno, acompanhado da
avaliação do professor orientador.
Carga Horária Máxima: 40 hs (cada)
Participação como membro em
Programa Especial de
Treinamento.
Relatório das atividades do aluno, acompanhado da
avaliação do professor coordenador do PET.
11
ATIVIDADE
DOCUMENTO COMPROBATÓRIO
Carga Horária Máxima: 30 hs (cada)
Mediador de mesa redonda.
Apresentação do certificado de participação como
mediador.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Carga horária optativa excedente.
Cópia do histórico escolar, comprovando a
aprovação na disciplina.
Carga Horária Máxima: 20 hs (cada)
Artigo 4º - São Atividades Complementares de PESQUISA E PRODUÇÃO
CIENTÍFICA as ações abaixo:
ATIVIDADE
DOCUMENTO COMPROBATÓRIO
Autor ou co-autor de artigo científico
completo publicado em anais.
Artigo impresso, declaração de aceite e
certificado de apresentação do artigo no
evento.
Carga Horária Máxima: 15 hs (cada)
Autor ou co-autor de artigo científico
completo publicado em revistas.
Artigo impresso e declaração de aceite.
Autor ou co-autor de artigo científico
resumido/expandido publicado em anais ou
revistas de eventos científicos.
Artigo impresso e declaração de aceite.
Autor ou co-autor de capítulo de livro.
Carga Horária Máxima: 15 hs (cada)
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Apresentação de cópia da capa, contracapa e índice do livro.
Carga Horária Máxima: 25 hs (cada)
Premiação em trabalhos acadêmicos.
Apresentação de cópia do documento de
premiação.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Relatórios de livros e filmes indicados.
Apresentação do relatório da análise
crítica do livro/filme, acompanhado da
avaliação do professor.
Carga Horária Máxima: 05 hs (cada)
Publicação de mural, pôster ou painel em
eventos científicos.
Crítica de artigos e textos técnicocientíficos.
Apresentação do certificado de
publicação.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Apresentação do relatório da análise
crítica do artigo ou texto, acompanhado da
avaliação do professor.
Carga Horária Máxima: 05 hs (cada)
11
ATIVIDADE
DOCUMENTO COMPROBATÓRIO
Participação como membro em projetos de
pesquisa aprovados e concluídos com
bolsas do PIBIC.
Participação como membro em projetos de
pesquisa aprovados em outros programas.
Relatório de atividades do aluno,
acompanhado da avaliação do professor
coordenador do projeto.
Carga Horária Máxima: 30 hs (cada)
Relatório de atividades do aluno,
acompanhado da avaliação do professor
coordenador do projeto.
Carga Horária Máxima: 30 hs (cada)
Artigo 5º - São Atividades Complementares de EXTENSÃO as ações abaixo:
ATIVIDADE
DOCUMENTO COMPROBATÓRIO
Participação como ouvinte em eventos
da SBC.
Certificado de participação.
Participação como ouvinte em
congressos, seminários, simpósios,
conferências, fóruns, workshops, etc.
Participação como ouvinte em
treinamentos, conferências e palestras
isoladas na área do curso.
Participação como membro em
projetos de consultoria.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Certificado de participação.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Certificado de participação, com carga horária
declarada.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Relatório de atividades do projeto de
consultoria, com carga horária declarada
pelo supervisor.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Participação como membro de comissão
organizadora de eventos científicos ou
extensão.
Relatório do trabalho realizado pelo aluno,
mais o certificado de participação com a
carga horária declarada pelo professor
coordenador do projeto.
Carga Horária Máxima: 15 hs (cada)
Participação como membro de curso de
extensão PACE/PIBEX.
Plano de trabalho do projeto e relatório das
atividades do aluno, acompanhado da
avaliação do professor coordenador.
Carga Horária Máxima: 30 hs (cada)
Participação como membro de curso de
extensão aprovados em outros
programas.
Participação em entidades de
representação discente.
Plano de trabalho do projeto e relatório das
atividades do aluno, acompanhado da
avaliação do professor coordenador.
Carga Horária Máxima: 30 hs (cada)
Ata da Eleição assinada e validada pela
Coordenação do Curso, descrevendo o cargo
11
ATIVIDADE
DOCUMENTO COMPROBATÓRIO
ocupado pelo solicitante.
Carga Horária Máxima: 20 hs (cada)
Palestrante em congressos, seminários,
simpósios, conferências, fóruns,
workshops, semana de curso, etc.
Palestrante de minicursos, oficinas ou
mesa redonda.
Palestrante em projetos de extensão
PACE/PIBEX.
Palestrante em projetos de extensão
aprovados em outros programas.
Palestrante em projetos de pesquisa
aprovados e concluídos com bolsas do
PIBIC.
Palestrante em projetos de pesquisa
aprovados em outros programas.
Visita técnica às organizações.
Apresentação do certificado de participação
como palestrante.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Apresentação do certificado de participação
como palestrante.
Carga Horária Máxima: 15 hs (cada)
Apresentação do certificado de participação
como palestrante.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Apresentação do certificado de participação
como palestrante.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Apresentação do certificado de participação
como palestrante.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Apresentação do certificado de participação
como palestrante.
Carga Horária Máxima: 10 hs (cada)
Relatório da visita, com a carga horária
declarada pelo professor.
Carga Horária Máxima: 05 hs (cada)
Engajamento em trabalho comunitário
em centros sociais, asilos, escolas,
comunidades, hospitais, entidades
filantrópicas, entre outras.
Relatório do trabalho realizado pelo aluno
e carga horária declarada pelo professor
supervisor da atividade.
Carga Horária Máxima: 15 hs (cada)
Artigo 6º - As Atividades Complementares terão carga horária mínima de 100
horas, devendo seu cumprimento distribuir-se ao longo de todo o curso, distribuídas da
seguinte maneira: Ensino – mínimo de 20 horas, Pesquisa e Produção Científica –
mínimo de 40 horas e Extensão – mínimo de 40 horas.
Artigo 7º - Os alunos deverão solicitar o aproveitamento das Atividades
Complementares no período subseqüente ao do realizado, no mesmo período de
aproveitamento de estudos, conforme o calendário acadêmico.
Parágrafo Único - Caso o aluno não solicite o aproveitamento no prazo de dois
períodos letivos consecutivos ao da atividade complementar realizada, o mesmo só
poderá solicitar no máximo dez aproveitamentos por período.
11
Artigo 8º - As Atividades Complementares solicitadas serão entregues à
Comissão de Avaliação das Atividades Complementares, para a devida análise,
conforme estabelece a Portaria Nº 051/2007. Após a análise, o Colegiado do Curso de
Engenharia de Software irá dar o parecer final. O coordenador do curso deverá
registrar no livro Histórico de Atividades Complementares as seguintes informações:
nome do evento, data de realização, instituição responsável pelo evento, categoria do
evento (definido pelo colegiado) e carga horária a ser computada aos egressos
(definida pelo colegiado).
Artigo 9º - O lançamento das Atividades Complementares, no Sistema de
Controle Acadêmico, será realizado semestralmente pelo Coordenador de Curso, para
o devido registro no histórico do aluno.
Artigo 10º - As Atividades Complementares não previstas ou omissas serão
avaliadas pela Comissão de Avaliação de Atividades Complementares, constituída por
até 04 (quatro) professores do Curso, nomeados pelo Colegiado do Curso de
Engenharia de Software, com mandato de 02 (dois) anos renováveis por igual período.
Artigo 11º - O aluno que já aproveitou a carga horária e/ou o número de créditos
para outra finalidade, não poderá solicitar aproveitamento como atividade
complementar. Isto também é válido para alunos que aproveitaram carga horária
optativa de Programas Especiais, como PIBIC, PET, monitoria, estágio não obrigatório
e projetos de extensão e pesquisa ligadas à vivência profissional do curso de
Engenharia de Software, conforme Resolução Nº 021/2007.
Parágrafo Único - Mesmo que o aluno receba proventos para a realização de
alguma atividade, e esta ainda não tenha sido requerida, o mesmo poderá solicitar
aproveitamento como atividade complementar.
Artigo 12º - As demais condições que regerão a solicitação, processamento e
tramitação do Aproveitamento de Atividades Complementares, que não constem nesta
Resolução, serão decididas no Colegiado do Curso de Engenharia de Software.
Artigo 13º - A carga horária das atividades requeridas para Aproveitamento de
Atividades Complementares, será decidida pelo Colegiado do Curso de Engenharia de
Software.
Artigo 14º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
SALA DE REUNIÃO DO COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE
SOFTWARE DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, em Itacoatiara, 14 de Maio de 2010.
11
ANEXO I
RESOLUÇÃO 02/2010 - CARACTERIZAÇÃO E NORMAS PARA ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
Estabelece Normas e Procedimentos para
realização da Disciplina Estágio Supervisionado do
Curso de Engenharia de Software.
O COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE no uso de suas
atribuições Legais e Regimentais; CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar a
forma de condução da Disciplina Estágio Supervisionado, R E S O L V E:
ESTABELECER as seguintes Normas e Procedimentos para a realização da disciplina
Estágio Supervisionado:
Art. 1. A disciplina Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Software tem
por objetivo a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do referido
Curso, em áreas específicas consideradas de interesse para os estudantes.
Art. 2. O Estágio Supervisionado será realizado em empresa ou Instituição Pública ou
Privada que mantenha atividades na área de Informática, na qual o aluno cumprirá o
Plano de Trabalho previamente elaborado (conforme modelo sugerido pela
Coordenação de Curso).
Art. 3. O Estágio Supervisionado será cumprido no décimo período letivo, com carga
mínima de 180 (cento e oitenta) horas de duração total. A carga horária será distribuída
em semanas no semestre com o mínimo de (quinze) horas/semana e no máximo de
(vinte) horas/semana.
Art. 4. Para a matrícula na disciplina Estágio Supervisionado, o aluno deverá ter
cursado com êxito a disciplina Fábrica de Software III, conforme matriz curricular.
Art. 5. A Coordenação Geral da disciplina Estágio Supervisionado ficará a cargo do
Colegiado do Curso, que definirá o Professor Coordenador da Disciplina Estágio
Supervisionado.
Art. 6. São obrigações do Aluno:
a)
Matricular-se na disciplina Estágio Supervisionado.
b) Apresentar ao Coordenador do Estágio Supervisionado até 20 (vinte) dias após
o início das aulas, com o Plano de Trabalho, devidamente assinado e contendo
as seguintes informações:
• O nome da Empresa em que irá desenvolver o estágio;
• O nome do Supervisor na Empresa;
• A programação do estágio;
• Carta de Aceite pela Empresa;
• A data da avaliação do relatório.
c) O Coordenador da Disciplina indicará o Professor Orientador (para cada aluno
matriculado na disciplina Estágio Supervisionado), que dará parecer sobre o
Plano de Trabalho apresentado, dentro do prazo estipulado pela Coordenação
de Curso.
d) Se até o vigésimo dia após o início das aulas o aluno não tiver conseguido
uma Empresa para desenvolver o Estágio Supervisionado, deverá procurar o
coordenador da disciplina, que irá providenciar uma empresa para o estágio
ou definir programa a ser cumprido nos laboratórios da Universidade.
11
e) Se passado o prazo de 20 (vinte) dias após o início das aulas o aluno não
apresentar a documentação constante no inciso b ou não se apresentar ao
Coordenador da Disciplina, no caso de não conseguir contrato em Empresa
para desenvolver o estágio, será considerado desistente da disciplina Estágio
Supervisionado.
f) Ao término do Estágio, o aluno deverá apresentar Relatório Final ao
Coordenador da Disciplina.
g) O Coordenador da Disciplina encaminhará o Relatório Final ao Professor
Orientador que fará a avaliação.
h) O resultado da avaliação será comunicado por escrito ao Coordenador da
Disciplina.
Art. 7. São obrigações do Coordenador da Disciplina:
a) Solicitar à Direção da Unidade que mantenha contatos com Empresas da área
de Informática para solicitação de vagas para Estágio Supervisionado.
b) Receber as 2 (duas) vias do Relatório Final do estágio supervisionado, sendo
que uma delas deverá ser entregue ao Professor Revisor.
c) Remeter uma via do relatório final à empresa em que o aluno estagiou.
d) Arquivar na Coordenação de Curso para futuras consultas de alunos e
Professores, uma via do relatório.
e) Encaminhar ao DAE/PROEG as notas e freqüência da disciplina.
Art. 8. São normas para elaboração do Relatório Final do Estágio Supervisionado:
1 O relatório a ser apresentado pelo aluno deverá objetivar:
a) O registro das informações adquiridas e síntese dos trabalhos
desenvolvidos;
b)
A divulgação de informações técnicas.
2 O relatório a ser entregue pelo aluno deverá ser estruturado contendo as
seguintes seções fundamentais:
a) Folha de rosto,
b) Sumário;
c) Introdução;
d) Desenvolvimento;
e) Conclusões/Considerações Finais;
f) Referencias;
g) Anexos e Apêndices.
3 O relatório deverá ser elaborado conforme as Normas e/ou Guias da UFAM
específicos para este fim.
4 Fazem parte deste documento os seguintes anexos:
• Anexo 1 – Folha de rosto do relatório de estágio;
• Anexo 2 – Controle de freqüência mensal efetuado pela Empresa;
• Anexo 3 – Plano de Trabalho;
• Anexo 4 – Avaliação do Professor Orientador.
Art. 9. A presente norma somente poderá ser alterada através da aprovação de maioria
simples do Colegiado do Curso de Engenharia de Software do ICET em reunião
especificamente convocada para tal fim.
Art. 10. Compete ao Colegiado do Curso de Engenharia de Software do ICET dirimir
dúvidas referentes à interpretação da presente norma, bem como em relação aos
casos omissos, sendo expedidas normas complementares que se fizerem necessários.
Art. 11. Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação salvo disposição em
contrário.
11
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DO AMAZONAS.
Itacoatiara, 14 de Maio de 2010.
12
ANEXO J
RESOLUÇÃO 03/2010 - CARACTERIZAÇÃO E NORMAS PARA AS DISCIPLINAS
ELABORAÇÃO DO PROJETO – CONCLUSÃO DE CURSO E TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO.
Estabelece Normas e Procedimento
para
realização da Disciplina Elaboração do Projeto –
Conclusão de Curso e Trabalho de Conclusão de
Curso do curso de Engenharia de Software.
O COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE no uso de suas
atribuições Legais e Regimentais; CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar a
forma de condução da Disciplina ELABORAÇÃO DO PROJETO – CONCLUSÃO DE
CURSO (EP) e TRABALHO DE CONCLUSÃO (TCC), R E S O L V E: ESTABELECER
as seguintes Normas e Procedimentos.
Art. 1. Os alunos matriculados na disciplina ELABORAÇÃO DO PROJETO –
CONCLUSÃO DE CURSO (EP) e TRABALHO DE CONCLUSÃO (TCC), devem
observar o que se segue:
1. O aluno deve entrar em contato com o seu orientador para definir a sistemática
de orientação. É de responsabilidade do aluno contatar o professor orientador e
definir com este o cronograma de execução do trabalho. Além do professor
orientador, o aluno poderá ter um co-orientador. A principal função do coorientador é contribuir com seu conhecimento, de forma a permitir um melhor
desenvolvimento do trabalho.
2. Na disciplina TCC os trabalhos deverão ser entregues, com antecedência
mínina de 1 (uma) semana do início das defesas.
3. Deverão ser entregues 4 (quatro) cópias impressas do trabalho e uma cópia em
meio digital.
4. O aluno receberá 2 notas: EE1 que corresponde à média da nota dos membros
da banca, com relação ao trabalho escrito; EE2 que corresponde à média da
nota dos membros da banca, com relação apresentação oral do trabalho. A
média dos exercícios escolares MEE será a média aritmética das notas EE1 e
EE2.
5. A não-entrega do trabalho na data definida acarretará a perda de 2 pontos, por
dia de atraso. Se até a data da defesa, o aluno não entregar o trabalho,
receberá EE1 =0 e EE2=0. Sendo, portanto, reprovado na disciplina, com média
MEE = 0.
6. O aluno que alcançar a nota MEE entre 5 e 7,4 deverá realizar Prova Final, PF.
Esta prova constará da entrega de um novo trabalho, no mesmo formato que o
anterior, com os devidos ajustes e correções sugeridos/recomendados pela
Banca. Neste caso, o aluno deverá entregar uma cópia impressa e em meio
digital ao professor da disciplina na data definida. Na oportunidade não ocorrerá
defesa frente a uma banca. A nota será atribuída pelo professor da disciplina.
No caso de o aluno ser aprovado com restrições apresentadas pela a banca
examinadora, as correções deverão ser feitas, obedecendo-se a um prazo
determinado pelo professor da disciplina. Será responsabilidade do orientador a
verificação do cumprimento do prazo e das correções. A aprovação na
disciplina somente será autorizada após o cumprimento das exigências da
12
banca e da entrega de três cópias impressas e encadernadas do trabalho e uma
cópia em arquivo eletrônico, no formato PDF.
7. A ordem de apresentação dos trabalhos será definida por meio de sorteio,
realizado pelo professor da disciplina.
8. A banca examinadora deve ser escolhida pelo professor da disciplina. Será
composta pelo orientador ou co-orientador, e mais dois avaliadores de qualquer
instituição de ensino superior, sendo um da UFAM. O presidente da banca será
o orientador ou o co-orientador.
9. O aluno terá no máximo 30 minutos para a apresentação do seu trabalho,
perante a banca. Após a apresentação, os membros da banca poderão fazer
quaisquer perguntas pertinentes ao trabalho. Por fim, cada membro da banca
lança as notas do egresso.
10. As apresentações deverão ser realizadas, utilizando-se os recursos de
multimídia e software de apresentação e/ou similares.
11. As apresentações serão públicas, abertas a toda comunidade acadêmica.
Art. 2. A proposta de trabalho deve conter os seguintes itens:
•
Dados do Aluno (nome, número de matrícula, e-mail, telefone);
•
Nome do Orientador;
•
Nome do Co-orientador (quando for o caso);
•
Título;
•
Resumo da Proposta;
•
Descrição do trabalho: motivação para a realização do trabalho,
referencial teórico, definição de objetivos a serem alcançados e
recursos de software e hardware que serão utilizados;
•
Metodologia a ser adotada. Devem ser apresentadas as fases do
desenvolvimento do trabalho e um cronograma;
•
Referências Bibliográficas;
•
Assinaturas do aluno e do professor orientador.
A proposta deve ser apresentada de acordo com as normas da ABNT. O aluno
deve encaminhar uma cópia impressa da sua proposta ao professor da disciplina. A
data limite para entrega é de no máximo 30 dias após a data oficial de início do período
letivo. Caso o aluno não entregue no prazo estipulado, será reprovado na disciplina.
Art. 3. São atribuições do professor da disciplina ELABORAÇÃO DO PROJETO –
CONCLUSÃO DE CURSO (EP) e TRABALHO DE CONCLUSÃO (TCC):
12
a.
Ministrar as reuniões da disciplina. Nestas reuniões, o professor explica
em linhas gerais como o trabalho deve ser desenvolvido por cada aluno e
expõe quais documentos que devem ser gerados pelos alunos e pelos
professores orientadores e avaliadores;
b.
Receber e validar os documentos necessários para aprovação na
disciplina. A não apresentação de um destes documentos dentro dos
prazos estabelecidos acarretará em reprovação na disciplina;
c.
Calcular a nota final referente ao desempenho do aluno na disciplina e a
totalização das presenças durante as reuniões;
d.
Controlar o agendamento de defesas e providenciar os recursos
necessários para cada defesa.
Art. 4. Pré-requisitos para ser orientador
a.
ser graduado em Curso Superior, possuindo titulação na área de
informática e afins;
b.
ser professor da UFAM;
c.
ter habilidade na produção de trabalhos acadêmico-científicos;
d.
ter a titulação mínima de especialista.
Art. 5. Pré-requisitos para ser co-orientador
a.
ser graduado em Curso Superior
b.
ter habilidade na produção de trabalhos acadêmico-científicos;
Art. 6. São atribuições do orientador:
a.
Examinar e validar a proposta da monografia;
b.
Reunir com o orientando para discutir a monografia, pelo menos
quinzenalmente em um horário determinado;
c.
Avaliar o progresso do trabalho. No caso de ser necessário propor
mudanças ao projeto inicial, o orientador deverá encaminhar um
documento com as alterações e justificativas para o professor
responsável pela disciplina;
12
d.
Revisar mensalmente os formulários de acompanhamento do trabalho e
zelar pela observância do cronograma de entrega destes formulários;
e.
Participar, caso seja necessário, da banca examinadora na ocasião da
defesa do trabalho.
Art. 7. São atribuições do co-orientador:
a.
Acompanhar o desenvolvimento do trabalho;
b.
Sugerir alterações ou melhorias ao trabalho ou ao cronograma, quando
for necessário;
c.
Participar, caso seja necessário, da banca examinadora na ocasião da
defesa do trabalho.
Art. 8. Os trabalhos impressos a serem apresentados na disciplina ELABORAÇÃO DO
PROJETO – CONCLUSÃO DE CURSO (EP) e TRABALHO DE CONCLUSÃO (TCC),
devem observar o que se segue:
(1)
O texto original deve ser organizado OBRIGATORIAMENTE conforme as
Normas e/ou Guias da UFAM específicos para a publicação de documentos
acadêmicos.
(2)
O trabalho deverá ocupar, no mínimo, 30 (TRINTA) e, no máximo, 100 (CEM)
laudas, incluindo o texto, Tabelas e/ou Figuras, para o TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO. Somente em caso de artigo serão aceitas quinze laudas.
(3)
As referências no texto devem seguir, rigorosamente, as normas vigentes da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
(4)
A seção Resumo deve conter breves e concretas informações sobre a
justificativa, os objetivos, métodos, resultados e conclusões do trabalho. Não deve
conter referências bibliográficas. O Resumo deve ser apresentado com parágrafo
único.
(5)
A seção Introdução deve apresentar o tema, a problemática e as hipóteses;
justificar o problema estudado de forma clara; apresentar objetivos geral e específicos.
Tratar da apresentação geral do trabalho, fornecendo uma visão global do assunto
abordado.
(6)
Na seção Revisão da Literatura deve-se apresentar uma revisão acerca dos
principais trabalhos relacionados ao(s) tema(s) do trabalho. Recomenda-se uma
revisão bibliográfica cuidadosa. A fundamentação teórica atribui, essencialmente,
credibilidade ao trabalho, faz referência às pesquisas e aos conhecimentos já
construídos e publicados, situando a evolução do assunto e, assim, dando sustentação
ao tema que está sendo estudado. É a análise do estado da arte do problema
abordado. Faz-se mister destacar que não se trata de uma simples transcrição de
pequenos textos ou citações, mas sim de uma sistematização de idéias, fundamentos,
conceitos e proposições de vários autores, apresentados de forma lógica, encadeada e
descritiva, demonstrando que foram estudados e analisados pelo autor. Nesse sentido,
deve-se efetuar o levantamento bibliográfico junto a diferentes fontes documentais,
12
como livros, obras de referência, periódicos científicos, teses, dissertações,
monografias, artigos, dentre outros. Na Revisão da Literatura devem-se observar
algumas recomendações como:
(a) Limite às contribuições mais relevantes diretamente ligadas ao
assunto;
(b) Mencionar o nome de todos os autores, obrigatoriamente, no texto e
nas referências;
(c) Apresentar e comentar resultados de pesquisas relacionadas ao
assunto, salientando as contribuições ou relação das mesmas com o
trabalho;
(d) Adotar tantas sub-seções quanto forem necessárias à fundamentação
do tema e do problema abordados.
(7)
A seção Metodologia deve ser concisa, mas suficientemente clara, de modo
que o leitor entenda e possa reproduzir os procedimentos utilizados e/ou planejados.
Deve conter as referências da metodologia de estudo e/ou análises laboratoriais
empregadas ou a serem empregadas. Esta etapa visa descrever os caminhos
metodológicos utilizados / a serem utilizados para a condução do trabalho. Deve ser
apresentada na seqüência cronológica em que o mesmo é/será desenvolvido, e
apresentar:
•
especificação do problema: apresentação de hipóteses ou perguntas de
pesquisa - se for o caso; definição de termos importantes na pesquisa;
definição constitutiva e operacional de variáveis ou categorias;
•
a caracterização do estudo, tipo de pesquisa, abordagem ou método qualitativa/quantitativa; delineamento da pesquisa – classificação da
pesquisa quanto aos procedimentos de coleta e análise dos dados;
•
a definição da população e da amostra, se for o caso;
•
a descrição de técnicas e instrumentos adotados para coleta de dados
(entrevista, questionário, observação, etc.);
•
a descrição das técnicas de tratamento, análise e interpretação dos
dados (procedimentos estatísticos, análise documental, análise de
conteúdo, etc).
Quando o trabalho for desenvolvido em áreas de natureza técnica e tecnológica, a
descrição metodológica também deve abranger, além dos elementos essenciais, a
definição de materiais e equipamentos, como por exemplo, a descrição de softwares,
hardwares empregados quando da realização da pesquisa. Faz-se necessário observar
ainda que,
(8)
•
a descrição de métodos, materiais, técnicas e equipamentos devem
permitir a repetição do estudo por outros pesquisadores;
•
os métodos desenvolvidos pelo autor do trabalho devem ser justificados e
demonstradas as suas vantagens frente a outros métodos; e
•
procedimentos metodológicos já conhecidos podem ser apenas
mencionados, juntamente com o seu autor, sem a necessidade de serem
descritos.
A seção Resultados deve conter os dados obtidos, podendo ser apresentados,
12
também, na forma de Tabelas e/ou Figuras. A discussão dos resultados deve estar
baseada e comparada com a literatura utilizada no trabalho de pesquisa, indicando sua
relevância, vantagens e possíveis limitações.
(9)
As Tabelas e/ou Figuras (fotografias, gráficos, desenhos, etc.) devem ser
elaboradas de forma a apresentar qualidade necessária à boa reprodução. Devem ser
inseridas no texto e numeradas com algarismos arábicos. Nas Tabelas (sem negrito), o
título deve ficar acima e nas Figuras (sem negrito), o título deve ficar abaixo. É
recomendável evitar a apresentação dos mesmos dados na forma de Figuras e
Tabelas. Deverão ser incluídas as fontes das Tabelas e/ou figuras, quando for o caso.
(10) As equações e fórmulas devem aparecer destacas do texto, de modo a facilitar
sua leitura. Na seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior
que comporte seus elementos como expoentes, índices e outro. Quando fragmentadas
em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de
igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão.
(11)
A seção Considerações Finais/Conclusões deve ser elaborada com o verbo
no presente do indicativo, em frases curtas, e com base nos objetivos e resultados
obtidos e/ou esperados. As conclusões devem ser apresentadas de forma lógica, clara
e concisa, fundamentando os resultados obtidos na discussão e apontar
correspondência com os objetivos propostos pelo estudo. Com isso, deve reafirmar a
hipótese, cuja demonstração constitui o corpo do trabalho, regressando, deste modo, a
introdução, explicitando o que foi abordado. É a revisão sintética dos resultados obtidos
e da discussão do estudo ou pesquisa realizados. Deve apresentar deduções lógicas
correspondentes aos objetivos previamente estabelecidos, destacando-se o seu
alcance e as conseqüências de suas contribuições.
(12)
Na seção Referências devem ser listados apenas os trabalhos mencionados
no texto. A ordem e a formatação dos itens em cada referência devem obedecer
RIGOROSAMENTE às normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas
– ABNT.
(13) Todas as folhas do trabalho deverão ser contadas seqüencialmente, em
algarismos arábicos, no canto superior direito da folha.
Art. 9. A presente norma somente poderá ser alterada através da aprovação de maioria
simples do Colegiado do Curso de Engenharia de Software do ICET em reunião
especificamente convocada para tal fim.
Art. 10. Compete ao Colegiado do Curso de Engenharia de Software do ICET dirimir
dúvidas referentes à interpretação da presente norma, bem como em relação aos
casos omissos, sendo expedidas normas complementares que se fizerem necessários.
Art. 11. Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação salvo disposição em
contrário.
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DO AMAZONAS.
Itacoatiara, 14 de Maio de 2010.

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