Kelli Santos - EnfConcursos

Transcrição

Kelli Santos - EnfConcursos
11/05/2015
SAÚDE DA CRIANÇA
Profa. MS. KELLI COELHO DOS SANTOS
[email protected]
Kelli Santos
Enfermeira SES –GO
Especialista em Saúde Pública, Epidemiologia, PSF e
Auditoria dos Sistemas de Saúde
Mestre em Gestão dos Serviços de Saúde
Membro Comitê de Instrução Ética COREn – GO
Profa. Cursos de Graduação, Pós –graduação e Cursos
Preparatórios para Concursos Saúde
Escritora de apostilas para cursos preparatórios
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Cada criança que nasce não é parte de um contexto vazio,
mas sim de um ambiente familiar repleto de esperança,
crenças, valores e metas, que influenciarão a formação deste
sujeito em desenvolvimento.
É importante prestar atenção na relação que os membros
da família estabelecem com a criança, na maneira como se
dispõem a cuidar dela enfim, na forma como ela é recebida e
“endereçada” ao mundo
Visita Domiciliar para a Família do Recém-Nascido
Identificar sinais de perigo à saúde da criança (encaminhamento ao serviço de
referência com urgência):
• Recusa alimentar (a criança não consegue beber ou mamar);
• Vômitos importantes (ela vomita tudo o que ingere);
• Convulsões ou apneia (a criança fica em torno de 20 segundos sem respirar);
• Frequência cardíaca abaixo de 100bpm;
• Letargia ou inconsciência;
• Respiração rápida (acima de 60mrm);
• Atividade reduzida (a criança movimenta-se menos do que o habitual);
• Febre (37,5ºC ou mais);
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• Hipotermia (menos do que 35,5ºC);
• Tiragem subcostal;
• Batimentos de asas do nariz;
• Cianose generalizada ou palidez importante;
• Icterícia visível abaixo do umbigo ou nas primeiras 24 horas de vida;
• Gemidos;
• Fontanela abaulada;
• Secreção purulenta do ouvido;
•Umbigo hiperemiado (hiperemia estendida à pele da parede abdominal) e/ou com secreção
purulenta;
• Pústulas na pele (muitas e extensas);
• Irritabilidade ou dor à manipulação.
Os principais objetivos da primeira visita domiciliar ao recém-nascido e à sua família
são os seguintes:
• Observar as relações familiares;
• Facilitar o acesso ao serviço de saúde;
• Possibilitar ou fortalecer o vínculo das famílias com as equipes de saúde;
• Escutar e oferecer suporte emocional nessa etapa de crise vital da família (nascimento de um
filho);
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• Estimular o desenvolvimento da parentalidade;
• Orientar a família sobre os cuidados com o bebê;
• Identificar sinais de depressão puerperal;
• Promover o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida;
• Prevenir lesões não intencionais; e
• Identificar sinais de perigo à saúde da criança.
A Primeira Consulta do Recém-Nascido
Primeira semana de vida (primeira semana de saúde integral) momento propício para:
estimular e auxiliar a família nas dificuldades do aleitamento materno exclusivo
orientar e realizar imunizações,
verificar a realização da triagem neonatal (teste do pezinho)
estabelecer ou reforçar a rede de apoio à família.
Verificação da Caderneta de Saúde da Criança,
identificação de riscos e vulnerabilidades ao nascer
avaliação da saúde da puérpera.
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Conteúdo da consulta
Anamnese
Avaliar principalmente as condições do nascimento da criança e os antecedentes familiares :
tipo de parto,
local do parto,
peso ao nascer,
idade gestacional,
índice de Apgar,
Intercorrências clínicas na gestação, no parto, no período neonatal e nos tratamentos
realizados
condições de saúde dos pais e dos irmãos,
 número de gestações anteriores,
 número de irmãos
O índice de Apgar
 no quinto minuto entre 7 e 10: normal.
 Apgar 4, 5 ou 6: intermediário e relaciona-se, por exemplo, com prematuridade, medicamentos
usados pela mãe, malformação congênita, o que não significa maior risco para disfunção neurológica.
Índices de 0 a 3 no quinto minuto: relacionam-se a maior risco de mortalidade e leve aumento de
risco para paralisia cerebral.
No entanto, um baixo índice de Apgar, isoladamente, não prediz disfunção neurológica tardia
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QUESTÃO DE CONCURSO
A adaptação inicial do recém-nascido é verificada na sala de parto através de
uma avaliação que se chama
A) ingurgitação mamária.
B) tamanho das fontanelas.
C) manchas mongólicas.
D) medição dos perímetros.
E) índice de APGAR.
QUESTÃO DE CONCURSO
A adaptação inicial do recém-nascido é verificada na sala de parto através de
uma avaliação que se chama
A) ingurgitação mamária.
B) tamanho das fontanelas.
C) manchas mongólicas.
D) medição dos perímetros.
E) índice de APGAR.
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conteúdo da consulta
Exame físico completo
conteúdo da consulta
Exame físico completo
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conteúdo da consulta
Exame físico completo
conteúdo da consulta
Exame físico completo
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conteúdo da consulta
Exame físico completo
conteúdo da consulta
Exame físico completo
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conteúdo da consulta
Exame físico completo
conteúdo da consulta
Exame físico completo
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conteúdo da consulta
Exame físico completo
conteúdo da consulta
Exame físico completo
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conteúdo da consulta
Exame físico completo
conteúdo da consulta
Exame físico completo
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conteúdo da consulta
Exame físico completo
conteúdo da consulta
Avaliações e orientações
Presença de situações de risco e vulnerabilidade à saúde do recém-nascido:
Situações de vulnerabilidade
 Criança residente em área de risco;
 Baixo peso ao nascer (inferior a 2.500g);
 Prematuridade (menos de 37 semanas gestacionais);
 Asfixia grave ou Apgar menor do que 7 no 5º minuto;
 Internações/intercorrências;
 Mãe com menos de 18 anos de idade;
Mãe com baixa escolaridade (menos de oito anos de estudo);
 História familiar de morte de criança com menos de 5 anos de idade.
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aleitamento materno ausente ou não exclusivo,
gestação gemelar,
malformação congênita,
mais do que três filhos morando juntos,
 ausência de pré-natal,
 problemas familiares e socioeconômicos que interfiram na saúde da criança,
Problemas específicos da criança que interfiram na sua saúde,
 não realização de vacinas,
 identificação de atraso no desenvolvimento
suspeita ou evidência de violência.
Entre as situações familiares consideradas de vulnerabilidade, encontram-se as seguintes:
gravidez de alto risco ou eventos traumáticos para a mãe durante a gestação,
 presença de rupturas e conflitos do casal quando da descoberta da gravidez,
 separações e lutos na família,
 mãe em situação de sofrimento agudo ou diagnóstico de doença mental,
parto difícil ou traumático,
pais com dificuldades de assumir a parentalidade (tornar-se pai e tornar-se mãe)
 famílias com problemas múltiplos (drogadição, alcoolismo, pobreza, condições crônicas)
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conteúdo da consulta
Avaliações e orientações
Apoie o aleitamento materno exclusivo e auxilie a formação ou o fortalecimento do vínculo
entre os pais e o bebê:
leite materno exclusivo até os 6 meses de vida (livre demanda)
orientar os pais sobre o desenvolvimento social do bebê, recém-nascidos a termo, em
situações especiais, são capazes de:
• Ir ao encontro da mama da mãe por si próprios, logo após o nascimento, se colocados no
tórax da mãe.
• Reconhecer a face da mãe após quatro horas de vida. O bebê enxerga melhor a uma
distância de 20cm a 25cm, a mesma distância que separa os olhos do bebê e o rosto da mãe
durante as mamadas;
• Ter contato olho a olho;
• Reconhecer e mostrar interesse por cores primárias (vermelho, azul e amarelo);
• Seguir um objeto com os olhos e, às vezes, virar a cabeça na sua direção;
• Distinguir tipos de sons (principalmente os agudos), com preferência pela voz humana, em
especial a da mãe;
• Determinar a direção do som;
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• Reconhecer sabores, com preferência por doces;
• Reconhecer e distinguir diferentes cheiros. Com um ou dois dias de vida, o bebê reconhece o
cheiro da mãe;
• Imitar expressões faciais logo após o nascimento;
• Alcançar objetos
conteúdo da consulta
Avaliações e orientações
Orientações gerais sobre os cuidados com o recém-nascido
•
A lavagem de mãos por todas as pessoas que têm contato com o bebê com o objetivo de
evitar a propagação de micro-organismos causadores de doenças respiratórias.
• não permitir que pessoas fumem dentro de casa ou que aqueles que acabaram de fumar
peguem o bebê no colo.
• Orientar a respeito do banho, sobre os cuidados com o coto umbilical, troca de fraldas, a
prevenção de assaduras, os hábitos de sono e os diferentes tipos de choro.
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• Na troca de fraldas, secar bem o bebê após o banho e não utilizar talcos.
• Oriente-os a respeito da posição supina (de “barriga para cima”) para dormir e a sua relação
de proteção contra a morte súbita do lactente.
• Observar os diferentes significados do choro: fome, desconforto, dor.
• Durante a avaliação de uma criança cujos pais queixam-se de choro excessivo, os seguintes
aspectos devem ser avaliados:
estado geral da criança,
história pré-natal e perinatal,
momento de início e duração do choro,
tensão no ambiente,
hábitos de alimentação,
diurese,
evacuação,
dieta da mãe (se estiver amamentando),
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refluxo gastroesofágico,
história familiar de alergias,
resposta dos pais referente ao choro
fatores que aliviam ou agravam o choro.
• Em relação ao uso de chupetas (“bicos”), atualmente, a introdução desse hábito tem sido
desaconselhada pela possibilidade de interferir negativamente na duração do aleitamento
materno e saúde bucal.
conteúdo da consulta
Avaliações e orientações
Prevenção de acidentes
cuidar da temperatura do banho (a temperatura ideal da água é de 37ºC e não se deve
deixar a criança sozinha na banheira, mesmo que com pouca água.
manter as grades do berço em boa distância (a distância entre as ripas da grade do berço não
deve ser superior a 6cm).
Se estiver frio, é preferível agasalhá-lo com maior quantidade de roupas do que cobri-lo com
muitas cobertas.
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Não aquecer o leite materno, a fórmula infantil ou outros líquidos em forno de micro-ondas,
devido ao risco de escaldamento.
O transporte do bebê em automóvel deve ser feito sempre no banco traseiro, em cadeirinha
especial para lactente, com cinto de segurança e com a criança posicionada na cadeirinha
apropriada de costas para o motorista.
A criança não deve ser deixada perto de animais, mesmo os animais de casa, pois eles
podem ter reações imprevisíveis.
conteúdo da consulta
Avaliações e orientações
Realização do teste do pezinho
Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN)
A coleta para o exame deve ser realizada entre o 3º e o 7º dia de vida da
criança.
Permite a detecção da fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e de
hemoglobinopatias (anemia falciforme e do traço falciforme) e ainda a triagem da
fibrose cística (ou mucoviscidose).
Embora não seja o ideal, aceita-se que seja feita a coleta até o 30º dia de vida
do bebê.
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conteúdo da consulta
Avaliações e orientações
Orientações para o calendário de imunizações
É importante verificar se o recém-nascido recebeu a 1a dose da vacina contra
hepatite B e da BCG na maternidade e se será necessário indicar a aplicação dessas
vacinas na unidade de saúde.
calendário de consultas
Retorno do bebê no 30º dia de vida e agendamento de novas consultas
conforme os critérios de risco e o calendário das consultas subsequentes indicado.
Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
A frequência de consultas por faixa etária
O Ministério da Saúde recomenda sete consultas de rotina no primeiro ano de
vida:
1ª semana,
1º mês,
2º mês,
 4º mês,
 6º mês,
9º mês,
12º mês.
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Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
O Ministério da Saúde recomenda duas consultas no 2º ano de vida:
18º mês
24º mês
A partir do 2º ano de vida, consultas anuais, próximas ao mês do aniversário.
As crianças que necessitem de maior atenção devem ser vistas com maior
frequência.
QUESTÃO DE CONCURSO
No cuidado à saúde da Criança, o Ministério da Saúde recomenda quantas consultas
de rotina no Primeiro ano de vida?
(A) Três.
(B) Quatro.
(C) Cinco.
(D) Seis.
(E) Sete.
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QUESTÃO DE CONCURSO
No cuidado à saúde da Criança, o Ministério da Saúde recomenda quantas consultas
de rotina no Primeiro ano de vida?
(A) Três.
(B) Quatro.
(C) Cinco.
(D) Seis.
(E) Sete.
Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Anamnese
Perguntas abertas facilitam a compreensão dos motivos para a consulta, além
de permitirem que o profissional explore condições que não tenham sido bem
explicadas. ( Ex. “o que você gostaria de me contar hoje?”)
É importante ainda evitar abordagens intrusivas ou interpretativas que não
propiciem a descrição natural dos fatos.
( Ex. “ele está dormindo mal?”)
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Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
Exame físico da criança nos primeiros 10 anos de vida:
• Dados antropométricos
Os registros do peso, da estatura e do comprimento, bem como do perímetro
cefálico da criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são recomendáveis para
todas as consultas, para crianças de risco ou não, até os 2 anos de idade
A altura para a idade é o melhor indicador de crescimento da criança e o índice
de massa corporal (IMC) como bom marcador de adiposidade e sobrepeso.
Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
• Rastreamento para displasia evolutiva do quadril
O diagnóstico precoce (anterior aos 3 a 6 meses de idade) é importante na
escolha de tratamentos menos invasivos e com menores riscos de complicações.
Se houver a opção por realizar o rastreamento, deve-se proceder às manobras
de:
•Barlow (provocativa do deslocamento).
•Ortolani (sua redução) nas primeiras consultas (15 dias, 30 dias e 2 meses), testando
um membro de cada vez.
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Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
Rastreamento para displasia evolutiva do quadril
Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
Rastreamento para displasia evolutiva do quadril
Devem ser os exames de rastreamento nas consultas após os 3 meses de
idade, ou seja, nas consultas dos 4, 6, 9 e 12 meses.
Quando a criança começa a deambular, a partir da consulta dos 12 ou dos 18
meses, a observação da marcha da criança é o exame de escolha. Os testes de
Trendelenburg positivo, marcha anserina e hiperlordose lombar possibilitam o
diagnóstico .
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Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
Ausculta cardíaca
QUESTÃO DE CONCURSO
Quais são os valores considerados normais da frequência cardíaca e frequência
respiratória do recém-nascido, em repouso, acordado?
A) 70-110 bpm e até 20 irpm.
B) 80-150 bpm e até 30 irpm.
C) 70-170 bpm e até 60 irpm.
D) 100-220 bpm e até 50 irpm.
E) 120-150 bpm e até 40 irpm.
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QUESTÃO DE CONCURSO
Quais são os valores considerados normais da frequência cardíaca e frequência
respiratória do recém-nascido, em repouso, acordado?
A) 70-110 bpm e até 20 irpm.
B) 80-150 bpm e até 30 irpm.
C) 70-170 bpm e até 60 irpm.
D) 100-220 bpm e até 50 irpm.
E) 120-150 bpm e até 40 irpm.
Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
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QUESTÃO DE CONCURSO
Durante o exame físico da criança, é importante a verificação da frequência
respiratória. Assinale a alternativa que corresponde à frequência respiratória normal,
segundo a Organização Mundial da Saúde, para uma criança de 05 anos de idade.
(A) Até 60 mrm.
(B) Até 10 mrm.
(C) Até 40 mrm.
(D) Até 70 mrm.
E) Até 80 mrm.
QUESTÃO DE CONCURSO
Durante o exame físico da criança, é importante a verificação da frequência
respiratória. Assinale a alternativa que corresponde à frequência respiratória normal,
segundo a Organização Mundial da Saúde, para uma criança de 05 anos de idade.
(A) Até 60 mrm.
(B) Até 10 mrm.
(C) Até 40 mrm.
(D) Até 70 mrm.
E) Até 80 mrm.
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Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas
Subsequentes
Exame físico
Avaliação da visão
O teste do reflexo vermelho deve ser realizado na primeira consulta
do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 4, 6 e 12 meses e na
consulta dos 2 anos de idade.
O estrabismo pode ser avaliado pelo teste da cobertura e pelo teste
de Hirschberg.
Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
Avaliação da visão
O teste da cobertura deve ser realizado a partir dos 4 meses de idade. Utilizase um oclusor colocado entre 10 a 15cm de um dos olhos da criança, atraindo a
atenção do olho descoberto com uma fonte luminosa. Quando se descobre o olho
previamente coberto, observa-se a sua reação. A movimentação em busca da fixação
do foco de luz pode indicar estrabismo. Tal procedimento deve ser repetido no outro
olho.
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Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
Avaliação da visão
O teste de Hirschberg é realizado colocando-se um foco de luz a 30cm da raiz nasal
da criança e observando-se o reflexo nas pupilas. Qualquer desvio do reflexo do centro da
pupila é manifestação clínica de estrabismo. Sugere-se a realização de ambos os exames nas
consultas dos 4, 6 e 12 meses.
Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
Avaliação da visão
A partir dos 3 anos, está indicada a triagem da acuidade
visual, usando-se tabelas de letras ou figuras quando a criança
vier para consultas de revisão.
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Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
Avaliação da audição
A triagem auditiva neonatal (TAN), mais conhecida como teste da orelhinha, é uma
avaliação que objetiva detectar o mais precocemente possível a perda auditiva congênita e/ou
adquirida no período neonatal.
O teste da orelhinha consiste em procedimentos eletrofisiológicos (emissões
otoacústicas (EOA)), objetivos que não causam dor ou desconforto.
Nos casos em que for detectada perda auditiva, inicia-se o processo de reabilitação
auditiva com o aparelho de amplificação sonora individual (Aasi ou prótese auditiva),
acompanhamento e terapia fonoaudiológica
Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
Aferição da pressão arterial
Há consenso na literatura, mas sem embasamento em estudos bem delineados, de
que a pressão arterial deve ser aferida a partir dos 3 anos de idade nas consultas de rotina.
Sugere-se que se faça uma medida aos 3 anos e outra no início da idade escolar (6 anos).
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Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas
Subsequentes
Exame físico
Rastreamento para criptorquidia
A migração espontânea dos testículos ocorre geralmente nos primeiros
3 meses de vida e raramente após os 6 a 9 meses.
Se aos 6 meses não forem encontrados testículos palpáveis no saco
escrotal, será necessário encaminhar a criança à cirurgia pediátrica.
Se forem retráteis, o caso deve ser monitorado a cada 6 a 12 meses,
entre os 4 e 10 anos de idade do menino, pois pode ocorrer de a criança
crescer mais rápido do que o cordão espermático nessa faixa de idade e os
testículos saírem da bolsa escrotal.
Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
Aconselhamento antecipado
Em consultas de atenção básica, não se permite deixar de abordar quatro
itens fundamentais:
• atenção à queixa principal,
• revisar os problemas já apresentados,
• enfatizar a prevenção e a promoção oportunas
• estimular a mudança de hábito na busca por cuidado
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Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas Subsequentes
Exame físico
Aconselhamento para realizar atividade física: a atividade pode ser cumulativa durante o
decorrer do dia, somando-se as horas de atividade física na escola com as realizadas de
forma extraclasse (atividades de baixa e moderada intensidade, lúdicas e de lazer, sem a
obrigatoriedade de uma avaliação prévia de participação formal)
Aconselhamento e prevenção de lesões não intencionais: quedas etc
Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado nas Consultas
Subsequentes
Exame físico
Aconselhamento antecipado
Aconselhamento para não haver ingestão de bebidas alcoólicas: Para
crianças acima de 7 anos, é de fundamental importância reforçar a
prevenção e a educação para se evitar o uso de bebidas alcoólicas tanto
por meio de abordagem no núcleo familiar quanto na escola.
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Solicitação de Exames Complementares em Crianças Assintomáticas
visa o estabelecimento de diagnósticos que a anamnese e o exame físico
não são capazes de estabelecer isoladamente.
 Hemograma
• Levar em conta o grupo etário de maior prevalência de anemia
composto por crianças entre 6 e 24 meses de idade, pelo rápido
crescimento associado à ingestão frequentemente inadequada de
ferro na referida faixa etária.
Solicitação de Exames Complementares em Crianças Assintomáticas
 Hemograma
• O Programa Nacional de Suplementação de Ferro recomenda
suplementação a todas as crianças de 6 a 18 meses (a partir dos 4
meses para as que não estiverem em aleitamento materno exclusivo)
e mais cedo para as de baixo peso ao nascer e as prematuras (com
menos de 37 semanas).
• Salienta que no momento do parto o profissional de saúde aguarde
cerca de três minutos depois da expulsão do neonato para clampear
o cordão umbilical (sangue persiste fluindo da placenta para o bebê).
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Solicitação de Exames Complementares em Crianças Assintomáticas
• Rastreamento sistemático para anemia para crianças de risco.
Solicitação de Exames Complementares em Crianças Assintomáticas
 Hemograma
• Rastreamento sistemático para anemia para crianças de risco.
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Solicitação de Exames Complementares em Crianças Assintomáticas
 Exames de fezes e exame comum de urina
Não existem recomendações a respeito da frequência ideal.
Devem ser estimuladas medidas preventivas contra verminoses como:
• uso de calçados,
• lavagem e/ou cocção adequada dos alimentos,
• Lavagem das mãos antes das refeições,
• manutenção de unhas curtas e limpas,
• boa higiene pessoal
• proteção dos alimentos contra poeira e insetos
Solicitação de Exames Complementares em Crianças Assintomáticas
Perfil lipídico
• Recomenda-se pesquisar o perfil lipídico (colesterol, HDL, triglicerídeos e LDL) de
crianças cujos pais ou avós apresentaram doença cardiovascular precoce (antes de
55 anos para homens e 65 anos para mulheres) ou cujos pais tenham níveis de
colesterol total acima de 240mg/dl.
• O rastreamento deve ser realizado a partir dos 2 anos de idade, a cada 3 a 5 anos,
recomenda-se avaliar os níveis de lipídios específicos para a idade e o sexo (sendo
anormal acima do percentil 95 e limítrofe entre o 90 e o 95.
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Monitorização e avaliação do crescimento
O melhor método de acompanhamento do crescimento infantil é o registro
periódico do peso, da estatura e do IMC da criança na Caderneta de Saúde da
Criança.




A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do
crescimento de crianças (menores de 10 anos) os seguintes gráficos:
perímetro cefálico (de zero a 2 anos),
Peso para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos),
comprimento/estatura para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10
anos),
índice de massa corporal (IMC) para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a
10 anos).
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Monitorização e avaliação do crescimento
O cálculo do IMC deverá ser realizado após realizada a mensuração de peso e altura
ou de comprimento da criança.
As crianças menores de 2 anos deverão ser mensuradas deitadas em superfície lisa
(comprimento) e as crianças maiores de 2 anos deverão ser mensuradas em pé (altura).
A Caderneta de Saúde da Criança apresenta as tabelas de IMC calculadas e orienta
as pessoas sobre o seu uso.
Monitorização e avaliação do crescimento
Condutas recomendadas para algumas situações de desvio no crescimento
Sobrepeso ou obesidade
• Existência de erros alimentares (dieta da família) e orientar a mãe ou o cuidador a
administrar à criança uma alimentação mais adequada
• Atividades de lazer das crianças, como o tempo em frente à televisão e ao videogame,
estimular a realizar passeios, caminhadas, andar de bicicleta, praticar jogos com bola e
outras brincadeiras que aumentem a atividade física.
• Encaminhar a criança para o Nasf, se tal possibilidade estiver disponível.
• Realizar a avaliação clínica da criança.
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Monitorização e avaliação do crescimento
Condutas recomendadas para algumas situações de desvio no crescimento
Magreza ou peso baixo para a idade
Para crianças menores de 2 anos:
• Investigar possíveis causas, com atenção especial para o desmame.
• Orientar a mãe sobre a alimentação complementar adequada para a idade
• Se a criança não ganhar peso, solicitar seu acompanhamento no Nasf, se tal possibilidade
estiver disponível.
• Orientar o retorno da criança no intervalo máximo de 15 dias.
Monitorização e avaliação do crescimento
Condutas recomendadas para algumas situações de desvio no crescimento
Magreza ou peso baixo para a idade
Para crianças maiores de 2 anos:
• Investigar possíveis causas, com atenção especial para a alimentação, para as
intercorrências infecciosas, os cuidados com a criança, o afeto e a higiene.
• Tratar as intercorrências clínicas, se houver.
• Solicitar o acompanhamento da criança no Nasf, se tal possibilidade estiver disponível.
• Encaminhar a criança para o serviço social, se isso for necessário.
• Orientar a família para que a criança realize nova consulta com intervalo máximo de 15
dias.
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Monitorização e avaliação do crescimento
Condutas recomendadas para algumas situações de desvio no crescimento
Particularidades da criança prematura ou com restrição do crescimento
intrauterino
A idade corrigida (idade pós-concepção) traduz o ajuste da idade cronológica em
função do grau de prematuridade.
Considerando-se que o ideal seria nascer com 40 semanas de idade gestacional,
deve-se descontar o número de semanas que faltaram para o feto atingir essa idade
gestacional.
Ex.: para uma criança nascida com 36 semanas, o peso aos 2 meses será registrado na
idade de um mês.
Acompanhamento do Desenvolvimento
O conceito de desenvolvimento é amplo e refere-se a uma transformação complexa,
contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, maturação,
aprendizagem e aspectos psíquicos e sociais.
Acompanhamento e avaliação do desenvolvimento infantil
O acompanhamento do desenvolvimento da criança na atenção básica objetiva sua
promoção, proteção e a detecção precoce de alterações passíveis de modificação que
possam repercutir em sua vida futura.
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QUESTÃO DE CONCURSO
Ao
que todos
estejam
A (
)
B (
)
C (
)
D (
)
realizar o exame físico em uma
os reflexos a seguir:
presentes,
EXCETO:
Reflexo
de
Moro;
Reflexo
de
Galant;
Sinal de
Babinsk;
Reflexo
de
sucção;
E (
Reflexo
)
de
criança de
1mês, espera-se
para-quedas.
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QUESTÃO DE CONCURSO
Ao
que todos
estejam
A (
)
B (
)
C (
)
D (
)
realizar o exame físico em uma
os reflexos a seguir:
presentes,
EXCETO:
Reflexo
de
Moro;
Reflexo
de
Galant;
Sinal de
Babinsk;
Reflexo
de
sucção;
E (
Reflexo
)
de
criança de
1mês, espera-se
para-quedas.
Acompanhamento do Desenvolvimento
Orientações aos pais
controle de esfíncteres
A idade ideal para iniciar o processo educativo varia de criança para criança:
algumas entre 18 e 24 meses já mostram sinais de que estão prontas; outras não se
mostram prontas antes dos dois anos e meio.
Considera-se um início precoce o processo educativo realizado a partir de
idade em torno dos 18 meses e tardio o processo realizado após os 36 meses.
O treinamento vai exigir muita paciência e determinação dos pais e de quem
mais cuidar da criança.
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Acompanhamento do Desenvolvimento
Orientações aos pais
controle de esfíncteres
O importante é identificar quando a criança está pronta para esta etapa e,
então, auxiliá la sem cobrança de resultados, isto é, sem estresse.
Para as crianças que estão na escola, é importante orientar os pais para
que repitam em casa a mesma rotina escolar (rotina).
Acompanhamento do Desenvolvimento
Orientações aos pais
Comportamento
A partir dos 2 anos, a criança desenvolve seu senso de identidade, começa a
reivindicar, tem maior autonomia (fixar os limites e adquirir o autocontrole). Evitar
conflitos excessivos.
Nessa idade as crianças aprendem muito pela observação, de forma que o
exemplo dos pais torna-se uma fonte importante para a criança identificar
comportamentos aceitáveis e inaceitáveis (limites claros e consistentes, também
necessários para que a criança aprenda a se autocontrolar).
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Alimentação Saudável
Amamentação
Apoio à mãe e ao seu bebê durante o início e a manutenção da amamentação.
Técnica de amamentação
A técnica de amamentação está adequada quando:
• A cabeça do bebê está no mesmo nível da mama da mãe e o queixo está tocandoa.
• A boca está bem aberta.
• O lábio inferior está virado para fora.
• As bochechas estão arredondadas ou achatadas contra a mama.
• Vê-se pouco a aréola durante a mamada (mais a porção superior da aréola do que
a inferior).
.
Alimentação Saudável
Amamentação
Técnica de amamentação:
• A mama parece arredondada, não repuxada.
• As sucções são lentas e profundas: o bebê suga, dá uma pausa e suga novamente
(sucção, deglutição e respiração).
• A mãe pode ouvir o bebê deglutindo.
• O corpo do bebê está totalmente voltado para o corpo da mãe (posição de barriga
com barriga) e um dos braços está ao redor do corpo da mãe.
• A cabeça e o corpo do bebê estão alinhados.
• A mãe está sentada de forma confortável e relaxada.
• Não é necessário limpar os mamilos antes das mamadas. Banho diário e uso de um
sutiã limpo são suficientes.
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Alimentação Saudável
Amamentação
Benefícios do aleitamento materno
Benefícios para o bebê:
• Diminuição de morbidade, especificamente relacionada a infecções como:
meningite bacteriana, bacteremia, diarreia, infecção no trato respiratório, otite
média, infecção do trato urinário e sepse.
• Redução de hospitalizações: risco sete vezes maior de hospitalização por
bronquiolite de crianças não amamentadas por menos de um mês, 61 vezes maior
chance de hospitalização por pneumonia do que as crianças amamentadas
exclusivamente.
Alimentação Saudável
Amamentação
Benefícios do aleitamento materno
Benefícios para o bebê:
• Redução de alergias :
° O aleitamento materno exclusivo reduz o risco de asma e de sibilos recorrentes e
protege contra o desenvolvimento de dermatite atópica;
° A exposição a pequenas doses de leite de vaca durante os primeiros dias de vida
parece aumentar o risco de alergia ao leite de vaca.
° Redução da obesidade
• Diminuição do risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes
• Melhor nutrição.
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Alimentação Saudável
Amamentação
Benefícios do aleitamento materno
Benefícios para o bebê:
• Efeito positivo no desenvolvimento intelectual.
• Melhor desenvolvimento da cavidade bucal.
• O início precoce do aleitamento materno sem restrições diminui:
a perda de peso inicial do recém-nascido,
favorece a recuperação mais rápida do peso de nascimento ,
promove uma “descida do leite” mais rápida ,
aumenta a duração do aleitamento materno,
estabiliza os níveis de glicose do recém-nascido,
diminui a incidência de hiperbilirrubinemia,
Previne ingurgitamento mamário.
Alimentação Saudável
Amamentação
Benefícios do aleitamento materno
Benefícios para a mãe:
• Involução uterina mais rápida e redução na hemorragia uterina pós-parto, devido à
liberação de ocitocina.
• Perda mais rápida do peso acumulado na gestação.
• Auxílio no aumento do intervalo entre as gestações.
• Maior interação mãe-bebê.
• Benefício relativo aos aspectos econômicos, uma vez que o leite materno não tem
custos.
• Praticidade, pois o leite materno está sempre pronto para ser consumido.
• Diminuição do risco de câncer de mama e ovário.
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Alimentação Saudável
Amamentação
Contraindicações para a amamentação
• Mães infectadas pelo HIV.
• Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 (vírus linfotrópico humano de linfócitos T).
• Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação (ex: antineoplásicos e
radiofármacos)
• Criança portadora de galactosemia, doença do xarope de bordo e fenilcetonúria.
Alimentação Saudável
Amamentação
Já nas seguintes situações maternas, recomenda-se a interrupção
temporária da amamentação:
• Infecção herpética, quando há vesículas localizadas na pele da mama. A
amamentação deve ser mantida na mama sadia.
• Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até
dois dias após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões
adquiram a forma de crosta. A criança deve receber imunoglobulina humana
antivaricela zoster (Ighavz), que deve ser administrada em até 96 horas do
nascimento, devendo ser aplicada o mais precocemente possível.
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Alimentação Saudável
Amamentação
Interrupção temporária da amamentação:
• Doença de Chagas na fase aguda da doença ou quando houver sangramento
mamilar evidente.
• Abscesso mamário, até que ele tenha sido drenado e a antibioticoterapia iniciada.
Amamentação na mama sadia.
Alimentação Saudável
Amamentação
Interrupção temporária da amamentação:
• Consumo de drogas de abuso: recomenda-se a interrupção temporária do aleitamento
materno.
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11/05/2015
Alimentação Saudável
Amamentação
Nas seguintes condições maternas, o aleitamento materno não deve ser
contraindicado:
• Tuberculose recomenda-se que as mães não tratadas ou ainda bacilíferas (nas duas primeiras
semanas após o início do tratamento) amamentem com o uso de máscaras e restrinjam o
contato próximo com a criança por causa da transmissão potencial por meio das gotículas do
trato respiratório.
Neste caso, o recém-nascido deve receber isoniazida na dose de 10mg/ kg/dia por
três meses.
Alimentação Saudável
Amamentação
Nas seguintes condições maternas, o aleitamento materno não deve ser
contraindicado:
• Tuberculose
Teste tuberculínico (PPD):
° Se o teste for reator, a doença deve ser pesquisada especialmente em relação ao
acometimento pulmonar.
Se a criança tiver contraído a doença, a terapêutica deve ser reavaliada.
Caso a criança não a tenha contraído, deve-se manter a dosagem de
isoniazida por mais três meses;
° Se o teste tuberculínico for não reator, pode-se suspender a medicação e a criança deve
receber a vacina BCG.
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Alimentação Saudável
Amamentação
Nas seguintes condições maternas, o aleitamento materno não deve ser
contraindicado:
• Hanseníase: deve-se manter a amamentação e iniciar o tratamento da mãe.
• Hepatite B: a vacina e a administração de imunoglobulina específica (HBIG) após o
nascimento praticamente eliminam qualquer risco teórico de transmissão da doença via leite
materno.
• Hepatite C: a prevenção de fissuras mamilares em lactantes HCV positivas é importante,
uma vez que não se sabe se o contato da criança com o sangue materno favorece a
transmissão da doença.
Alimentação Saudável
Amamentação
Nas seguintes condições maternas, o aleitamento materno não deve ser
contraindicado:
• Consumo de cigarros: acredita-se que os benefícios do leite materno para a criança
superem os possíveis malefícios da exposição à nicotina via leite materno. Se não for
possível a cessação do tabagismo, fumar após as mamadas e não fumar no mesmo
ambiente onde está a criança.
• Consumo de álcool: deve-se desestimular a ingestão de álcool para as mulheres que estão
amamentando. No entanto, é considerado compatível com a amamentação um consumo
eventual moderado de álcool (0,5g de álcool por quilo de peso da mãe por dia: um cálice
de vinho ou duas latas de cerveja).
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QUESTÃO DE CONCURSO
O aleitamento materno é a alimentação ideal para o bebê. No entanto, a
amamentação não é indicada quando a mãe apresenta
A) puérpera idosa.
B) mastite leve.
C) tuberculose bacilífera.
D) mamoplastia parcial.
E) papilas invertidas.
QUESTÃO DE CONCURSO
O aleitamento materno é a alimentação ideal para o bebê. No entanto, a
amamentação não é indicada quando a mãe apresenta
A) puérpera idosa.
B) mastite leve.
C) tuberculose bacilífera.
D) mamoplastia parcial.
E) papilas invertidas.
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Alimentação Saudável
Amamentação
Ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno:
• Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil - A "Estratégia Nacional para Promoção
do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável no SUS Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil", lançada em 2012, tem como objetivo
qualificar o processo de trabalho dos profissionais da atenção básica com o intuito
de reforçar e incentivar a promoção do aleitamento materno e da alimentação
saudável para crianças menores de dois anos no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS). Essa iniciativa é o resultado da integração de duas ações importantes
do Ministério da Saúde: a Rede Amamenta Brasil e a Estratégia Nacional para a
Alimentação Complementar Saudável (ENPACS), que se uniram para formar essa
nova estratégia, que tem como compromisso a formação de recursos humanos na
atenção básica.
Alimentação Saudável
Amamentação
Ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno:
•
Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano - Os resultados das políticas públicas
em favor do aleitamento materno no Brasil ocupam lugar de destaque no cenário
internacional. O País tem conseguido, mediante a implementação de ações estratégicas
integradas, fazer frente à agressividade do marketing da indústria de alimentos para
lactentes e diminuir o desmame precoce e o seu desastroso impactosobre a saúde
infantil.
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Alimentação Saudável
Amamentação
Ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno:
• Hospital Amigo da Criança:
Inserida na Estratégia Global para a Alimentação de Lactentes e Crianças de Primeira
Infância da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF) e adotada por mais de 20.000 hospitais em cerca de 156 países,
incluindo o Brasil.
Os critérios globais da IHAC compreendem a adesão aos “Dez Passos para o Sucesso
do Aleitamento Materno” e ao Código Internacional de Comercialização dos Substitutos
do Leite Materno (no caso do Brasil, a NBCAL-Norma Brasileira de Comercialização de
Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras)
pelas maternidades certificadas.
Os dez passos são recomendações que favorecem a amamentação a partir de
práticas e orientações no período pré-natal, no atendimento à mãe e ao recém-nascido
ao longo do trabalho de parto e parto, durante a internação após o parto e nascimento e
no retorno ao domicílio, com apoio da comunidade.
Alimentação Saudável
Amamentação
Ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno:
Os dez passos para o sucesso do aleitamento materno que deve ocorrer em toda e
qualquer unidade que preste assistência obstétrica e neonatal são:
1. Ter uma política de aleitamento materno escrita que seja rotineiramente
transmitida a toda a equipe de cuidados de saúde.
2. Capacitar toda a equipe de cuidados de saúde nas práticas necessárias para
implementar esta política.
3. Informar todas as gestantes sobre os benefícios e o manejo do aleitamento
materno.
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Alimentação Saudável
Amamentação
4. Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o
nascimento.
5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser
separadas dos seus filhos.
6. Não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimento que não seja o leite materno, a
não ser que haja indicação médica.
7. Praticar o alojamento conjunto - permitir que mães e bebês permaneçam juntos - 24
horas por dia.
8. Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda.
9. Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
10. Promover a formação de grupos de apoio à amamentação e encaminhar as mães a
esses grupos na alta da maternidade.
Alimentação Saudável
Amamentação
Proteção legal ao aleitamento materno - O Brasil tem legislação específica para
proteger o aleitamento materno:
• Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de
Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras - O objetivo desta Norma é
contribuir para a adequada nutrição dos lactentes e das crianças de primeira
infância por intermédio da: regulamentação da promoção comercial e orientações
do uso apropriado dos alimentos para lactentes e crianças de primeira infância,
bem como do uso de mamadeiras, bicos, chupetas e protetores de mamilo;
proteção e incentivo ao aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses
de vida; e proteção e incentivo à continuidade do aleitamento materno até os
dois anos de idade, após a introdução de novos alimentos na dieta dos lactentes.
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11/05/2015
Alimentação Saudável
Amamentação
• Lei 11.2656 - O objetivo desta Lei é contribuir para a adequada
nutrição dos lactentes e das crianças de primeira infância por meio
dos seguintes meios: regulamentação da promoção comercial e do
uso apropriado dos alimentos para lactentes e crianças de primeira
infância, bem como do uso de mamadeiras, bicos e chupetas;
proteção e incentivo ao aleitamento materno exclusivo nos primeiros
6 (seis) meses de idade; e proteção e incentivo à continuidade do
aleitamento materno até os 2 (dois) anos de idade após a introdução
de novos alimentos na dieta dos lactentes e das crianças de primeira
infância.
Alimentação Saudável
Amamentação
• Ação de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta: Lei 11.770 - que
estabelece a licença maternidade de seis meses, sem prejuízo do emprego e do
salário, para as funcionárias públicas federais, ficando a critério dos estados,
municípios e empresas privadas a adoção desta Lei.
• Mobilização social - Dentre as atividades desenvolvidas visando à mobilização
social, o Brasil comemora anualmente a Semana Mundial da Amamentação, entre
01 e 07 de agosto, e o Dia Nacional de Doação de Leite Humano, em 01 de
outubro. As comemorações configuram-se como um importante marketing social
capaz de aumentar os índices de aleitamento materno, além de sensibilizar novas
doadoras de leite humano.
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Alimentação Saudável
Amamentação
Tipos de aleitamento materno
É muito importante conhecer e utilizar as definições de aleitamento materno
adotadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecidas no
mundo inteiro. Assim, o aleitamento materno costuma ser classificado em:
• Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno,
direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros
líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de
reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
Alimentação Saudável
Amamentação
Tipos de aleitamento materno
• Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno,
água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos
rituais.
• Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou
ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos.
• Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno,
qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a finalidade de complementá-lo, e não de
substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite materno, outro tipo de
leite, mas este não é considerado alimento complementar.
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11/05/2015
Alimentação Saudável
Amamentação
Tipos de aleitamento materno
• Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e
outros tipos de leite.
Alguns conceitos
Amamentação ineficaz: insatisfação ou dificuldade que mãe, bebê ou criança
experimenta com o processo de amamentação.
Amamentação eficaz : binômio mãe-filho / família demonstram adequada
proficiência e satisfação com o processo de amamentação.
QUESTÃO DE CONCURSO
O aleitamento materno exclusivo, sob livre demanda, é recomendado até, no
mínimo, o sexto mês de vida do bebê. No entanto, pelo Ministério da Saúde, há
contraindicação da amamentação na seguinte condição materna:
(A) Hepatite B, com vacina e a administração de imunoglobulina específica (HBIG)
após o nascimento.
(B) Hanseníase, em tratamento com Rifampicina.
(C) Hepatite C, com ausência de fissuras mamilares.
(D) Infecção herpética, com vesículas nas mamas.
(E) Abcesso mamário unilateral, não drenado.
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QUESTÃO DE CONCURSO
O aleitamento materno exclusivo, sob livre demanda, é recomendado até, no
mínimo, o sexto mês de vida do bebê. No entanto, pelo Ministério da Saúde, há
contraindicação da amamentação na seguinte condição materna:
(A) Hepatite B, com vacina e a administração de imunoglobulina específica (HBIG)
após o nascimento.
(B) Hanseníase, em tratamento com Rifampicina.
(C) Hepatite C, com ausência de fissuras mamilares.
(D) Infecção herpética, com vesículas nas mamas.
(E) Abcesso mamário unilateral, não drenado.
Alimentação Saudável
Amamentação
Alguns conceitos
Amamentação interrompida: quebra na continuidade do processo de amamentação como resultado
de incapacidade ou inconveniência de colocar a criança no peito para mamar.
Risco de vínculo pais/filhos prejudicado: distúrbio do processo interativo que leva ao
desenvolvimento de uma relação recíproca de proteção e cuidado entre pais/pessoa significativa e
criança/ bebê.
Processos familiares interrompidos: mudanças nos relacionamentos e/ou no funcionamento da
família
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QUESTÃO DE CONCURSO
É muito importante conhecer e utilizar as definições de aleitamento materno adotadas
pela Organização Mundial da Saúde e reconhecidas no mundo inteiro. Desse modo, o
aleitamento materno (AM) costuma ser classificado em:
(A) AM livre demanda, AM exclusivo, AM, AM complementar e AM suplementado.
(B) AM livre demanda, AM predominante, AM complementado e AM misto ou parcial.
(C) AM exclusivo, AM predominante, AM, AM complementado e AM misto ou parcial.
(D) AM exclusivo, AM complementar, AM misto ou parcial e AM suplementado.
(E) AM exclusivo, AM e AM misto ou parcial.
QUESTÃO DE CONCURSO
É muito importante conhecer e utilizar as definições de aleitamento materno adotadas
pela Organização Mundial da Saúde e reconhecidas no mundo inteiro. Desse modo, o
aleitamento materno (AM) costuma ser classificado em:
(A) AM livre demanda, AM exclusivo, AM, AM complementar e AM suplementado.
(B) AM livre demanda, AM predominante, AM complementado e AM misto ou parcial.
(C) AM exclusivo, AM predominante, AM, AM complementado e AM misto ou parcial.
(D) AM exclusivo, AM complementar, AM misto ou parcial e AM suplementado.
(E) AM exclusivo, AM e AM misto ou parcial.
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QUESTÃO DE CONCURSO
O Brasil, dentro da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança,
desenvolve ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.
Assinale a alternativa que NÃO corresponde às ações de incentivo ao
aleitamento materno.
(A) Iniciativa Hospital Amigo da Criança e doação de leite humano.
(B) Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil e rede Brasileira de Bancos de Leite
Humano.
(C) Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano e incentivo publicitário ao
aleitamento materno.
(D) Iniciativa Hospital Amigos do Peito e Ação Brasil Carinhoso.
(E) Ação de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta e Estratégia Amamenta e
Alimenta Brasil.
QUESTÃO DE CONCURSO
O Brasil, dentro da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança, desenvolve ações
de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Assinale a alternativa que NÃO
corresponde às ações de incentivo ao aleitamento materno.
(A) Iniciativa Hospital Amigo da Criança e doação de leite humano.
(B) Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil e rede Brasileira de Bancos de Leite Humano.
(C) Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano e incentivo publicitário ao aleitamento materno.
(D) Iniciativa Hospital Amigos do Peito e Ação Brasil Carinhoso.
(E) Ação de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta e Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil.
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QUESTÃO DE CONCURSO
É a quebra da continuidade do processo de amamentação como resultado de
incapacidade ou inconveniência de colocar a criança no peito para mamar.
Considerando essas informações, é correto afirmar que a definição apresentada
corresponde ao seguinte diagnóstico de enfermagem:
(A) risco de vínculo prejudicado.
(B) processos familiares interrompidos.
(C) amamentação ineficaz.
(D) amamentação eficaz.
(E) amamentação interrompida.
QUESTÃO DE CONCURSO
É a quebra da continuidade do processo de amamentação como resultado de
incapacidade ou inconveniência de colocar a criança no peito para mamar.
Considerando essas informações, é correto afirmar que a definição apresentada
corresponde ao seguinte diagnóstico de enfermagem:
(A) risco de vínculo prejudicado.
(B) processos familiares interrompidos.
(C) amamentação ineficaz.
(D) amamentação eficaz.
(E) amamentação interrompida.
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11/05/2015
Alimentação Saudável
Amamentação
Alimentação antes dos 6 meses em situações em que o aleitamento materno não
é praticado ou é praticado parcialmente
Existem condições nas quais as crianças não são mais amamentadas ao peito e não
existe mais a possibilidade de reverter tal situação.
A amamentação deve ser protegida. Por isso, a orientação sobre o preparo de leites
artificiais nunca deve ser coletiva. Tal orientação deve ser feita de maneira individualizada e
por profissional qualificado.
Alimentação Saudável
Amamentação
Alimentação antes dos 6 meses em situações em que o aleitamento materno não
é praticado ou é praticado parcialmente
O profissional de saúde deve orientar a mãe quanto aos procedimentos , que
incluem:
o preparo de leite de vaca integral com a diluição adequada para a idade,
a correção da deficiência de ácido graxo linoleico com óleo nos primeiros quatro meses
suplementação de vitamina C e ferro ou o preparo de fórmulas infantis de acordo com a
idade as recomendações do rótulo do produto.
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11/05/2015
Alimentação Saudável
Alimentação antes dos 6 meses em situações em que o aleitamento
materno não é praticado ou é praticado parcialmente
•O leite de vaca “in natura”, integral, em pó ou fluido não é considerado alimento
apropriado para crianças menores de um ano, pode acarretar a sensibilização
precoce da mucosa intestinal dos lactentes e induzir neles a hipersensibilidade às
proteínas do leite de vaca, predispondo-os ao surgimento de doenças alérgicas e de
micro-hemorragias na mucosa intestinal, o que contribui ainda mais para o aumento
da deficiência de ferro
Alimentação Saudável
Alimentação antes dos 6 meses em situações em que o aleitamento materno não
é praticado ou é praticado parcialmente
leite de vaca
Até a criança completar 4 meses, o leite diluído deve ser acrescido de óleo, ou
seja, 1 colher de chá de óleo para cada 100ml.
O carboidrato fica reduzido, mas a energia é suprida e não é necessária a adição de
açúcares e farinhas, que não são aconselhados para crianças menores de 24 meses.
Após o bebê completar 4 meses de idade, o leite integral líquido não deverá ser
diluído e nem acrescido do óleo, já que nessa idade a criança receberá outros alimentos.
(2/3)
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11/05/2015
Alimentação Saudável
Alimentação antes dos 6 meses em situações em que o aleitamento materno não
é praticado ou é praticado parcialmente
Preparo do leite de vaca integral em pó
Reconstituição do leite para crianças menores de 4 meses
Leite em pó integral:
• 1 colher rasa das de sobremesa para 100ml de água fervida.
• 1½ colher rasa das de sobremesa para 150ml de água fervida.
• 2 colheres rasas das de sobremesa para 200ml de água fervida.
• Preparo do leite em pó: primeiro, deve-se diluir o leite em pó em um pouco de água
fervida e, em seguida, adicionar a água restante.
Alimentação Saudável
Alimentação antes dos 6 meses em situações em que o aleitamento materno não
é praticado ou é praticado parcialmente
•A fórmula infantil consiste em leite modificado para atender às necessidades nutricionais e
para não agredir o sistema digestório do bebê não amamentado. Trata-se de leites em pó
comercializados e disponíveis em supermercados.
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Alimentação Saudável
Alimentação antes dos 6 meses em situações em que o aleitamento materno não
é praticado ou é praticado parcialmente
A seguir as quantidades do leite em pó integral para cada volume final do leite reconstituído.
Leite integral fluído:
• 2/3 de leite fluído + 1/3 de água fervida.
• 70ml de leite + 30ml de água = 100ml.
• 100ml de leite + 50ml de água = 150ml.
• 130ml de leite + 70ml de água = 200ml.
O mel é altamente contraindicado para crianças até 12 meses de vida devido ser é
uma fonte potencial de transmissão do botulismo.
Alimentação Saudável
Amamentação
Para as crianças não amamentadas, deve-se oferecer água nos intervalos entre as
refeições de leite.
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Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 6 meses a 2 anos
Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 6 meses a 2 anos
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Alimentação Saudável
• Alimentação da criança de 6 meses a 2 anos
Obs.: A introdução deve ser lenta e gradual, respeitando-se a aceitação da criança.
Para garantir o aporte de nutrientes, a papa salgada deve conter um alimento de cada grupo
desde a primeira oferta, principalmente carne, para prevenir a anemia.
Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 6 meses a 2 anos
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Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 6 meses a 2 anos
Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 6 meses a 2 anos
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11/05/2015
Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 6 meses a 2 anos
Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 6 meses a 2 anos
Prevenindo a anemia
A partir dos 4 meses de idade, ocorre a depleção do estoque de ferro, e a alimentação passa
a ter papel fundamental na prevenção da anemia.
Fatores que facilitam a absorção do ferro:
• Ácido ascórbico (presente nos sucos cítricos).
• Ácidos orgânicos (presentes na casca de feijão, nos cereais crus e nos farelos).
Fatores que prejudicam a absorção do ferro:
• Cálcio (presente no leite e em seus derivados).
• Polifenóis (presentes nos chás e na cafeína).
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Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 6 meses a 2 anos
Prevenindo a anemia
Recomendações:
• A carne deve, sempre que possível, fazer parte da composição das papas.
• Deve-se oferecer um pedaço pequeno de fígado de boi uma vez por semana.
• Dietas vegetarianas não fortificadas ou não suplementadas não são recomendadas para
crianças menores de 2 anos.
• Deve-se oferecer uma fruta com vitamina C in natura, amassada, após as refeições
principais, como o almoço e o jantar.
• Frutas ricas em vitamina C: laranja, limão, caju, lima, acerola, abacaxi, goiaba, tomate etc.
Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 6 meses a 2 anos
Prevenindo a anemia
Recomendações
Fator facilitador:
As carnes e o fígado, além de conterem ferro orgânico, que é absorvido de forma melhor
pelo organismo, também facilitam a absorção do ferro inorgânico presente nos vegetais e
em outros alimentos .
A vitamina A está envolvida no mecanismo de liberação do ferro de depósito. Por tal razão,
contribui para o melhor aproveitamento do ferro.
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Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 2 a 6 anos
Este período caracteriza-se pela diminuição no ritmo de crescimento e, por
consequência, pela diminuição das necessidades nutricionais e do apetite da criança.
O comportamento alimentar da criança nesta fase é imprevisível, variável e
transitório, mas, se não for conduzido adequadamente, poderá se transformar em distúrbio
alimentar e perdurar em fases posteriores
A promoção da alimentação saudável é fundamental durante a infância,
quando os hábitos alimentares estão sendo formados.
Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 2 a 6 anos
As orientações a seguir são consideradas importantes e devem ser transmitidas aos pais
ou responsáveis:
• O esquema alimentar familiar deve ser composto por cinco ou seis refeições diárias, com
horários regulares: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.
• O intervalo entre as refeições deve ser de 2 a 3 horas, e é necessário que se estabeleça um
tempo definido e suficiente para cada refeição.
• Deve-se oferecer volumes pequenos de alimentos em cada refeição , respeitando o grau
de aceitação da criança, pois a criança controla perfeitamente sua ingestão calórica.
• Não se deve substituir o almoço e o jantar por leite ou produtos lácteos.
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Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 2 a 6 anos
• Não se deve utilizar a sobremesa ou guloseimas como recompensa ou castigo.
• Não se deve fazer comentários constrangedores durante as refeições, para que a criança
não se sinta pressionada.
• Quando houver repetidas recusas da criança com relação à ingestão de determinado
alimento, deve-se mudar a sua forma de preparo ou fazer um intervalo, para nova tentativa.
• A oferta de líquidos nos horários das refeições deve ser controlada, pois sua ingestão
distende o estômago, podendo dar precocemente o estímulo de saciedade. O ideal é
oferecê-los após a refeição, de preferência água ou sucos naturais.
Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 2 a 6 anos
• O consumo excessivo de sucos, principalmente em substituição ao leite, está relacionado
com diarreia crônica e restrição do crescimento. Salgadinhos, balas e doces podem ser
consumidos de forma restrita.
• A criança deve sentar-se à mesa com a família. O ambiente na hora da refeição deve ser
calmo e tranquilo, sem televisão ligada ou quaisquer outras distrações, como brincadeiras e
jogos. É importante que a atenção esteja centrada no ato de se alimentar para que o
organismo possa desencadear seus mecanismos de saciedade.
• Deve-se estimular a criança a participar da escolha do alimento, da sua compra, do
preparo e de seu manuseio .
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Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 7 a 10 anos
Nesta fase, o ritmo de crescimento é constante, com ganho mais acentuado de peso
próximo ao estirão da adolescência.
A maior independência e a crescente socialização da criança promovem melhor
aceitação dos alimentos.
As transformações, aliadas ao processo educacional, são determinantes para o
aprendizado em todas as áreas e para o estabelecimento de novos hábitos
Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 7 a 10 anos
• O cardápio deve seguir a alimentação da família, conforme a disponibilidade de alimentos
e as preferências regionais. (alimentação saudável)
• As refeições devem incluir o desjejum, lanches, o almoço e o jantar. A merenda escolar
deverá adequar-se aos hábitos regionais, devendo ser evitado o uso de alimentos não
saudáveis, como salgadinhos, refrigerantes e guloseimas.
• Deve-se consumir diariamente frutas, verduras e legumes, ótimas fontes de calorias,
minerais, vitaminas hidrossolúveis e fibras.
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Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 7 a 10 anos
• A ingestão de alimentos que são fontes de vitamina A proporciona estoques adequados no
período do estirão, o que contribui para a secreção do hormônio de crescimento (GH).
• As necessidades de vitamina A são alcançadas com a ingestão diária de frutas ou vegetais
amarelos, alaranjados ou verde-escuros ou mediante a ingestão semanal de 150g de fígado
de boi.
Alimentação Saudável
Alimentação da criança de 7 a 10 anos
• Deve-se consumir sal com moderação, para a formação de bons hábitos alimentares e a
prevenção de hipertensão arterial.
• Deve-se ingerir diariamente 400ml de leite para que a criança possa atingir a quantidade
necessária de cálcio para a formação adequada da massa óssea e a profilaxia da
osteoporose na vida adulta. Em substituição ao leite, podem ser usados seus derivados,
como iogurte e queijo.
• Deve-se estar atento à alimentação fornecida pela escola ou às opções de lanches que são
vendidos na escola ou nas proximidades.
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QUESTÃO DE CONCURSO
Quanto à alimentação
anos de vida, o Ministério da
Pediatria
recomendam:
A
( ) Somente
água e chá até os
B
de
saudável da criança, nos
dois primeiros
Saúde/OPAS e a Sociedade Brasileira de
leite materno até os 3 meses, com
6 meses de idade;
suplementação de
( )Somente leite materno até 6 meses e,após,
suspensão e
fórmula de leite de vaca e duas refeições de sal e frutas;
introdução
QUESTÃO DE CONCURSO
D
( ) A partir de 6 meses, oferecer outros alimentos, de
forma gradual,
mantendo leite materno até 2
anos;
E
( ) Oferecer o leite materno até os 6 meses, e, se observar que a
criança está desidratada, oferecer água.
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QUESTÃO DE CONCURSO
D
( ) A partir de 6 meses, oferecer outros alimentos,
gradual, mantendo leite materno até 2 anos;
de
forma
Prevenção da obesidade em crianças
Identificação de fatores de risco:
• Sobrepeso ou obesidade dos pais. A obesidade da mãe, mesmo antes da gestação,
correlaciona-se ao índice de massa corpórea da criança na idade de 5 a 20 anos.
• A inatividade física, indiretamente avaliada pelo número de horas em que a criança
assiste à televisão. Deve ser encorajado que se reduza a 2 horas/dia o tempo com
atividades sedentárias, como videogames, computador e televisão.
• Ausência de aleitamento materno. A maioria dos estudos atribui ao aleitamento
materno uma ação protetora contra a obesidade em crianças.
• Hábitos alimentares não saudáveis dos cuidadores da criança.
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Suplementação com Vitaminas e Minerais
Uma em cada três pessoas no mundo é afetada pela deficiência de vitamina
A ou pela deficiência de ferro.
Em geral, a criança amamentada exclusivamente até os 6 meses de vida, por
uma mãe bem nutrida, não necessita de suplementação com vitaminas, com exceção
da vitamina K (que é ofertada de forma rotineira nas maternidades) e da vitamina D
em situações selecionadas
Suplementação de ferro
A anemia, segundo a OMS, é a condição na qual os níveis de hemoglobina
circulante estão abaixo dos valores considerados normais para a idade, o sexo, o
estado fisiológico e a altitude.
A anemia é um dos fatores mais importantes relacionados ao baixo peso ao
nascer, à mortalidade materna e ao deficit cognitivo em crianças.
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11/05/2015
Suplementação com Vitaminas e Minerais
Suplementação de ferro
O clampeamento tardio do cordão, ou seja, realizado após a cessação de seus
batimentos (cerca de três minutos após a expulsão do neonato), permite que
significativa quantidade de sangue continue fluindo da placenta para o bebê, o que é
considerado uma importante estratégia para a prevenção da anemia.
O Programa Nacional de Suplementação de Ferro, do Ministério da Saúde, e a
política de fortificação obrigatória das farinhas de trigo e milho com ferro e ácido
fólico e a orientação nutricional constituem o conjunto de estratégias voltadas para o
controle e a redução da anemia por deficiência de ferro no País.
Suplementação com Vitaminas e Minerais
Suplementação de ferro
O Ministério da Saúde estabelece a recomendação diária de 1 a 2mg de ferro
elementar/kg de peso para o público de crianças de 6 a 24 meses. Recomenda-se
ainda o uso do sulfato ferroso em gotas, já amplamente utilizado e disponível nas
farmácias das unidades de saúde.
Suplementação de vitamina A
O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Suplementação de
Vitamina A, busca reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em
crianças de 6 a 59 meses de idade e mulheres no período pós-parto imediato (antes
da alta hospitalar) residentes em regiões consideradas de risco.
No Brasil, o programa atende à Região Nordeste, ao norte do Estado de
Minas Gerais, ao Vale do Jequitinhonha e ao Vale do Mucuri, além de municípios que
compõem a Amazônia Legal.
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11/05/2015
Suplementação com Vitaminas e Minerais
Suplementação de vitamina A
Tal deficiência é a principal causa de cegueira evitável no mundo, estando
também associada a 23% das mortes por diarreias em crianças.
Para crianças amamentadas, pode-se aumentar a oferta de vitamina A
orientando uma dieta para mãe rica nesse micronutriente (fígado, gema de ovo,
produtos lácteos, folhas verdes escuras, vegetais e frutas cor de laranja) ou
suplementando a mãe com essa vitamina.
Crianças que recebem leite materno com quantidade suficiente de vitamina
A suprem facilmente a necessidade dessa vitamina com a alimentação
complementar.
Após a introdução dos alimentos complementares, 50g de fígado de boi por
semana fornecem a quantidade suficiente de vitamina A para lactentes (de 5 a 12
meses).
Suplementação com Vitaminas e Minerais
Suplementação de vitamina A
A conduta de administração via oral da megadose de vitamina A é
a seguinte:
• para crianças de 6 meses a 11 meses de idade: 1 megadose de
vitamina A na concentração de 100.000 UI;
• para crianças de 12 a 59 meses de idade: 1 megadose de vitamina A na
concentração de 200.000 UI a cada 6 meses;
• para puérperas: 1 megadose de vitamina A na concentração de
200.000 UI, no período pós parto imediato, ainda na maternidade.
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Suplementação com Vitaminas e Minerais
Suplementação de vitamina D
Atualmente, não se dispõe de evidências científicas que avaliem a
recomendação de suplementação universal de vitamina D no Brasil.
O raquitismo atribuído à baixa ingestão de alimentos ricos em vitamina D e à
restrição à exposição solar é uma condição prevenível.
Recomenda-se administrar de 200 a 400UI/dia de vitamina D a crianças que
apresentam os seguintes fatores de risco:
prematuridade,
pele escura,
exposição inadequada à luz solar (por hábitos culturais ou porque se use filtro
solar em todos os passeios ao ar livre)
filhos de mães vegetarianas estritas que estejam sendo amamentados.
Suplementação com Vitaminas e Minerais
Suplementação de vitamina K ao nascer
Profilaxia contra a doença hemorrágica neonatal por deficiência de vitamina
K:
• Bebês com idade gestacional acima de 32 semanas e com mais de 1.000g: 1mg IM
ou EV.
• Bebês com menos de 32 semanas e com mais de 1.000g: 0,5mg IM.
• Bebês com menos de 1.000g, independentemente da idade gestacional: 0,3mg IM.
Se houver recusa dos pais quanto à administração injetável, deve ser
garantido o fornecimento da vitamina K oral (2mg ao nascer), seguido de
1mg/semana durante os 3 primeiros meses.
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QUESTÃO DE CONCURSO
A vitamina K, aplicada 1 mg via IM no RN, tem a finalidade de prevenir a
a)
b)
c)
d)
e)
xeroftalmia.
escorbuto.
anemia falciforme.
doença hemorrágica do RN.
hepatite B.
QUESTÃO DE CONCURSO
A vitamina K, aplicada 1 mg via IM no RN, tem a finalidade de prevenir a
a)
b)
c)
d)
e)
xeroftalmia.
escorbuto.
anemia falciforme.
doença hemorrágica do RN.
hepatite B.
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Suplementação com Vitaminas e Minerais
Suplementação de zinco
O papel do zinco na prevenção da morbimortalidade por doenças
infecciosas foi reconhecido recentemente.
Entretanto, não há uma recomendação universal quanto à
suplementação de zinco para a população brasileira. Deve-se enfatizar o
consumo de alimentos ricos em zinco, como carnes, vísceras (em
especial, o fígado) e gema de ovo
Prevenção de Acidentes
Acidente: evento não intencional e evitável, causador de lesões físicas e emocionais, ocorrido no
ambiente doméstico (moradia/espaço de convivência familiar) ou social (trabalho, escola, esporte e
lazer).
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Prevenção de Acidentes
Prevenção de Acidentes
Fatores de risco e de vulnerabilidade para acidentes
São divididos em:
(i) intrapessoais, que são relacionados à idade, ao sexo e ao comportamento de
risco, este último atribuído a adolescentes;
(ii) interpessoais, que são relacionados aos cuidados exercidos pela família e ao
ambiente doméstico;
(iii) institucionais, que são relacionados à comunidade, ao bairro, à escola e à
urbanização;
(iv) fatores culturais, que são aqueles relacionados à sociedade.
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Prevenção de Acidentes
Fatores de risco e de vulnerabilidade para acidentes
 fatores intrapessoais (comportamento exploratório)
• Menores de 2 anos estão sujeitos a riscos impostos por terceiros, como
queimaduras, intoxicações, colisão de automóvel e quedas.
• Meninos estão mais propensos a sofrer acidentes do que as meninas.
• Pré-escolares (de 2 a 6 anos) sofrem mais atropelamentos, acidentes por
submersão, quedas de lugares altos, ferimentos, lacerações e queimaduras.
• Crianças na idade escolar (de 6 a 10 anos) podem ser vítimas de atropelamentos,
quedas de bicicletas, quedas de lugares altos, traumatismos dentários, ferimentos
com armas de fogo e lacerações.
Prevenção de Acidentes
Atitudes promotoras de segurança em determinados contextos e espaços sociais
Propiciar ações que estimulem a modificação dos determinantes de risco a
lesões (acidentes) nos âmbitos da moradia, do transporte, do lazer e da educação,
entre outros.
Orientações aos familiares e às crianças para evitar e prevenir acidentes
É recomendado que cada profissional aproveite os momentos das visitas para
avaliar aspectos relevantes de segurança no ambiente doméstico e de todos os
membros da família.
As orientações não devem ser “recitadas”, mas sim apresentadas e discutidas
com pais e responsáveis durante as consultas de rotina ou as visitas domiciliares,
com uma linguagem acessível e sem julgamentos sobre a culpabilidade de alguém
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Prevenção de Acidentes
Para conhecer a dimensão e o perfil dos acidentes e da violência que não
acarretam o óbito e que nem sempre ocasionam a internação, o Ministério da Saúde
estruturou o módulo de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), em dois
componentes:
 Viva-Contínuo
 Viva-Sentinela: realizado em unidade de emergências hospitalares por meio de
pesquisa/inquérito, permite conhecer a magnitude dos casos de acidentes e
violências no País, mediante a coleta de dados sobre atendimentos realizados em
plantões de 12 horas e em turnos alternados em um único mês.
Prevenção de Acidentes
Os resultados do Viva-Sentinela mostram que as principais causas de
atendimento de crianças na rede de serviços de saúde foram:
 quedas (67%),
acidentes de transporte (15%),
choque por objetos/pessoas (8%)
ferimentos por objetos cortantes (7%)
Todas as referidas causas são preveníveis e evitáveis. Neste sentido, os
profissionais de saúde exercem papel fundamental na mudança de hábitos e
comportamentos saudáveis junto à comunidade, por meio de uma abordagem
educativa e informativa sobre os meios de se fazer a prevenção.
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Profa. MS. KELLI COELHO DOS SANTOS
[email protected]
Alguns conceitos
Aborto retido: morte fetal intra-útero sem eliminação dos produtos da
concepção por pelo menos 4 semanas. Na maioria das vezes, achado ultrasonográfico. Paciente pode referir desaparecimento abrupto dos sinais e
sintomas próprios da gravidez. Ao exame: útero pode se apresentar
compatível ou menor que o esperado para a idade gestacional;
sangramento se presente, discreto; colo fechado. Em gestações incipientes
se aconselha a realização de ultra-sonografia e dosagem sérica de Beta HCG
seriados para confirmar o diagnóstico (tempo em que a maioria dos casos
se resolve espontaneamente).
Natimorto: É o produto do nascimento de um feto morto. Considera-se feto
morto aquele que nasce pesando mais de 500g e que não tem evidência de
vida depois de nascer.
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Alguns conceitos
Aborto incompleto: Perda sanguínea e dor tipo cólica (ambos de intensidade
variável). Ao exame: colo uterino aberto, identificação de restos ovulares ao
toque, fundo uterino menor que o esperado para a idade gestacional.
Morte Neonatal Precoce: É a morte de um RN antes de sete dias completos de vida
(até 168h completas).
Nascido Vivo: É o produto de um nascimento no qual existe evidência de vida ao
nascer (presença de sinais vitais).
QUESTÃO DE CONCURSO
O Nascimento de um feto morto pesando mais de 500 gramas é considerado
(A) abortamento retido.
(B) natimorto.
(C) abortamento incompleto.
(D) morte neonatal precoce.
(E) nascido vivo.
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QUESTÃO DE CONCURSO
O Nascimento de um feto morto pesando mais de 500 gramas é considerado
(A) abortamento retido.
(B) natimorto.
(C) abortamento incompleto.
(D) morte neonatal precoce.
(E) nascido vivo.
QUESTÃO DE CONCURSO
Estados e municípios necessitam dispor de uma rede de serviços organizada
para a atenção obstétrica e neonatal, com mecanismos estabelecidos de referência
e contra-referência, considerando os seguintes critérios, EXCETO
(A) vinculação de unidades que prestam atenção pré-natal às maternidades/ hospitais,
conforme definição do gestor local.
(B) garantia dos recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção
pré-natal, assistência ao parto e ao recém-nascido e atenção puerperal, com
estabelecimento de critérios mínimos para o funcionamento das maternidades e
unidades de saúde.
(C) captação precoce de gestantes na comunidade.
(D) garantia de atendimento a algumas gestantes que procurem os serviços de saúde.
(E) garantia da realização dos exames complementares necessários.
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QUESTÃO DE CONCURSO
Estados e municípios necessitam dispor de uma rede de serviços organizada
para a atenção obstétrica e neonatal, com mecanismos estabelecidos de referência
e contra-referência, considerando os seguintes critérios, EXCETO
(A) vinculação de unidades que prestam atenção pré-natal às maternidades/ hospitais,
conforme definição do gestor local.
(B) garantia dos recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção
pré-natal, assistência ao parto e ao recém-nascido e atenção puerperal, com
estabelecimento de critérios mínimos para o funcionamento das maternidades e
unidades de saúde.
(C) captação precoce de gestantes na comunidade.
(D) garantia de atendimento a algumas gestantes que procurem os serviços de saúde.
(E) garantia da realização dos exames complementares necessários.
QUESTÃO DE CONCURSO
São princípios gerais e diretrizes para atenção obstétrica e neonatal:
(A) incentivo ao parto cesárea com a redução da cesárea desnecessária.
(B) garantia de acompanhante apenas durante o trabalho de parto e no parto.
(C) transferência da gestante e/ou do neonato em transporte adequado, mediante
vaga assegurada em outra unidade, quando necessário.
(D) garantia de atendimento das intercorrências obstétricas e neonatais apenas
quando do parto normal.
(E) garantia de atendimento a algumas parturientes e recém-nascidos que procurem
os serviços de saúde e garantia de internamento, sempre que necessário.
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QUESTÃO DE CONCURSO
São princípios gerais e diretrizes para atenção obstétrica e neonatal:
(A) incentivo ao parto cesárea com a redução da cesárea desnecessária.
(B) garantia de acompanhante apenas durante o trabalho de parto e no parto.
(C) transferência da gestante e/ou do neonato em transporte adequado, mediante
vaga assegurada em outra unidade, quando necessário.
(D) garantia de atendimento das intercorrências obstétricas e neonatais apenas
quando do parto normal.
(E) garantia de atendimento a algumas parturientes e recém-nascidos que procurem
os serviços de saúde e garantia de internamento, sempre que necessário.
Fototerapia em Recém Nascidos (RN)
•
•
•
•
A fototerapia
Infecção Respiratória Aguda
Diarréia Aguda
Desidratação
Desnutrição Proteico-calórica
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11/05/2015
Fototerapia em Recém Nascidos (RN)
A fototerapia é o tratamento mais utilizado na hiperbilirrubinemia do recém
nascido (RN), isso se deve ao fato de ser um método não invasivo e de alto
impacto na diminuição dos níveis de bilirrubinas plasmáticas, não havendo
restrições quanto à maturidade do RN, da presença ou não de hemólise ou do
grau de pigmentação cutânea.
Fototerapia em Recém Nascidos (RN)
A fototerapia é o tratamento mais utilizado na hiperbilirrubinemia do recém
nascido (RN), isso se deve ao fato de ser um método não invasivo e de alto impacto
na diminuição dos níveis de bilirrubinas plasmáticas, não havendo restrições quanto à
maturidade do RN, da presença ou não de hemólise ou do grau de pigmentação
cutânea.
Cuidados com o RN na Fototerapia
Cuidados de Enfermagem:
• posicionar o aparelho 30 cm a 50 cm do RN;
• utilizar aparelho com sete ou oito lâmpadas fluorescentes;
• manter nutrição enteral sempre que possível;
• deixar uma distância de cinco a oito cm entre a incubadora e o protetor das
lâmpadas;
• controlar a irradiância.
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11/05/2015
Fototerapia em Recém Nascidos (RN)
• No caso das fototerapias equipadas com lâmpadas halogêniotungstênio devem
ser sempre mantidas a uma distância a cerca de 50 cm do recém-nascido, pelo
significante risco de queimaduras.
• usar protetores oculares (evitando lesões na retina);
• controlar a temperatura corporal a cada três horas para detectar hipotermia ou
hipertermia; pesar uma vez ao dia ou sempre que possível;
• realizar mudança de decúbito frequentemente;
• permanecer em tempo integral na fototerapia.
• manter o recém nascido totalmente despido;
Fototerapia em Recém Nascidos (RN)
•
Quanto maior a superfície corpórea exposta à luz, maior é a eficácia da
fototerapia. Portanto, RN que recebem a luz na parte anterior e posterior do
tronco, membros e permanecem sem fraldas recebem maior irradiância
espectral. Dessa forma, a fototerapia é mais eficaz quando a irradiância é
adequada. Como a fototerapia age no nível da pele do paciente, pode-se deduzir
que a superfície corporal exposta à luz é uma determinante importantíssima na
sua eficácia. Quanto maior a área irradiada, maior a eficácia da fototerapia.
•
O uso de fraldas em recém-nascidos ictéricos submetidos à fototerapia, por
diminuir a superfície corporal exposta à luz, diminui consideravelmente sua
eficácia e, por isso, deve ser evitado.
95
11/05/2015
Fototerapia em Recém Nascidos (RN)
• A energia luminosa que atinge o recém-nascido varia inversamente com a
distância entre a fonte luminosa e o paciente. É recomendado que os aparelhos
convencionais de fototerapia (lâmpadas fluorescentes) sejam posicionados 30 cm
acima do paciente.
• As fototerapias equipadas com lâmpadas halógenas, devem ser sempre mantidas
a cerca de 50 cm do paciente, pelo significante risco de queimaduras.
• O uso de cremes, pomadas, emolientes ou óleos na pele não é recomendado
devido ao risco de queimaduras.
QUESTÃO DE CONCURSO
Ao considerar os cuidados com a fototerapia para tratamento da
hiperbilirrubinemia neonatal, é correto afirmar que
(A) o uso de fraldas é recomendado durante a fototerapia.
(B) o uso de fraldas deve ser evitado durante a fototerapia.
(C) deve-se aplicar ácido graxo essencial na pele do bebê antes da fototerapia.
(D) ao utilizar lâmpada fluorescente branca, o foco deve ser posicionado em uma
distância mínima de 50 cm do recém-nascido.
(E) ao utilizar lâmpada de halogênio-tungstênio, o foco deve ser posicionado em uma
distância máxima de 30 cm do recém-nascido.
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11/05/2015
QUESTÃO DE CONCURSO
Ao considerar os cuidados com a fototerapia para tratamento da
hiperbilirrubinemia neonatal, é correto afirmar que
(A) o uso de fraldas é recomendado durante a fototerapia.
(B) o uso de fraldas deve ser evitado durante a fototerapia.
(C) deve-se aplicar ácido graxo essencial na pele do bebê antes da fototerapia.
(D) ao utilizar lâmpada fluorescente branca, o foco deve ser posicionado em uma
distância mínima de 50 cm do recém-nascido.
(E) ao utilizar lâmpada de halogênio-tungstênio, o foco deve ser posicionado em uma
distância máxima de 30 cm do recém-nascido.
QUESTÃO DE CONCURSO
A fototerapia é a modalidade terapêutica mais utilizada mundialmente para o
tratamento da hiperbilirrubinemia neonatal. Considerando os cuidados com
esse tipo de tratamento, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma
a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Ao utilizar lâmpada fluorescente branca, o foco deve ser posicionado em uma
distância mínima de 50 cm do recém-nascido.
( ) Ao utilizar lâmpada de halogênio-tungstênio, o foco deve ser posicionado em uma
distância máxima de 30 cm do recém-nascido.
( ) O uso de fraldas durante a fototerapia deve ser evitado.
( ) É importante proteger da irradiação a região ocular.
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11/05/2015
(A) V – F – V – V.
(B) F – V – V – V.
(C) F – F – V – V.
(D) F – F – V – F.
(E) V – F – F – V.
(C) F – F – V – V.
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