FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA

Transcrição

FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA
FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA
Projeto de criação de identidade visual para a
cantora brasileira Sandra Honda
INGRID NIARA DOS SANTOS ORTEGA
RAFAEL DE LIMA GASPAR
SÃO PAULO
2013
SANTOS ORTEGA, Ingrid Niara
LIMA GASPAR, Rafael
Projeto de criação de identidade visual para a
cantora brasileira Sandra Honda - São Paulo, 2013, 73p.
Trabalho de conclusão de curso (TCC), para obtenção de grau
de Especialista em PMI. – Faculdade Impacta Tecnologia.
Curso de Design de Mídia Digital, 2013.
FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA
Projeto de criação de identidade visual para a
cantora brasileira Sandra Honda
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
Curso de Design de Mídias Digitais da Faculdade
Impacta Tecnologia, para a obtenção do grau de
Especialista em PMI por INGRID NIARA DOS
SANTOS ORTEGA, RAFAEL DE LIMA GASPAR
Orientador: Profº. Esp. Fabio Pereira Espíndola
SÃO PAULO
2013
FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA
Projeto de criação de identidade visual para a
cantora brasileira Sandra Honda
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
Curso de Design de Mídias Digitais da Faculdade
Impacta Tecnologia, para a obtenção do grau de
Especialista em PMI por INGRID NIARA DOS
SANTOS ORTEGA, RAFAEL DE LIMA GASPAR
Aprovada em __________________________ de _________
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Prof. Esp. Fabio Pereira Espíndola
Faculdade Impacta Tecnologia
____________________________________________________________
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus por estar sempre presente em nossas
vidas, por ser nossa força e ânimo todos os dias e tornar nossos possível aquilo que
para muitos é impossível. Sem Ele jamais chegariamos até aqui.
A nossa família e amigos. Nossos pais, irmãos, irmãs e esposo(a) pelo
incentivo, colaboração e por compreenderem nossa dedicação e até nossa ausencia
em alguns momentos em família. Nós amamos vocês.
Agradecemos a cantora Sandra Honda pelo incentivo e disposição em ceder
as entrevistas e todo o material necessário para a conclusão desse projeto. Foi
muito bom preparar cada etapa com você. Prometemos surpreendê-la!
Ao Prof. Esp. Fabio Pereira Espíndola, nosso orientador. Agradecemos a
atenção, o incentivo e também a colaboração durante todo o processo de
desenvolvimento deste trabalho.
Ao Prof. Dr. Ayao Okamoto, coordenador do curso, pela ajuda e grande apoio
dado a todos do grupo ao longo desses anos de curso.
A todos os demais professores da Faculdade Impacta, que, no decorrer do
curso, colaboraram com seus ensinamentos e tornaram possível o desenvolvimento
deste projeto de conclusão de curso.
Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres.
(Salmos 126:03)
RESUMO
A Indústria Fonográfica brasileira passou por diversas transformações ao
longo dos anos. Passamos da era do vinil para era dos Cds, depois passamos para
a era dos MP3s e atualmente estamos vivendo a era da distribuição de música
online. Essa distribuição acontece através de sites de compartilhamento de vídeos
como o Youtube e de mídias sociais como o SoundCloud. Com a distribuição online
de músicas foi necessário adequar bandas e cantores nesse novo formato,
investindo fortemente em design para sites institucionais e mídias sociais. Com isso
as bandas e cantores também precisaram investir em uma marca própria, mas não
apenas em um logotipo, mas sim em um Projeto de Identidade Visual. O objetivo
deste trabalho é o desenvolvimento de um projeto de identidade visual para a
Cantora Sandra Honda e trabalhar a sua marca em diferentes mídias.
Palavras-chave: música, mercado musical, cantores, bandas, branding, identidade
visual, mídias sociais.
ABSTRACT
The Brazilian Phonographic Industry has undergone several transformations over
the years. We pass from the vinyl era for CDs, then we move to the era of MP3s and are
currently living in the era of online music distribution. This distribution happens through
video sharing sites such as YouTube and social media as SoundCloud. With the online
distribution of music was necessary to adjust bands and singers in this new format,
investing heavily in institutional design for websites and social media. Thus the bands
and singers also needed to invest in its own brand, but not just a logo, but in a Visual
Identity Project. The objective of this work is the development of a visual identity project
for singer Sandra Honda and work their mark in different media.
Keywords: music, music business, singers, bands, branding, branding, social
media.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 01
1.1.
Tema ................................................................................................... 02
1.3.
Objetivos ............................................................................................. 02
1.4.
Metodologia ......................................................................................... 03
2. PESQUISAS …...........................…...................................................................... 07
2.
Mercado fonográfico brasileiro …........................................................ 07
2.1.
A era dos discos de vinil (Lps) …......................................................... 09
2.2.
A era do compact disc (Cds) …........................................................... 09
2.3.
A era do MP3 …................................................................................... 11
2.3.1. Tecnologia P2P (Peer-to-Peer) ........................................................... 12
3. UM NOVO JEITO DE OUVIR MÚSICA …............................................................ 13
3.1.
Soundcloud auxiliando o compartilhamento de música ….................. 13
3.2.
YouTube auxiliando o compartilhamento de vídeos …........................ 16
4. DESIGN E MÚSICA …...................................................................…................... 18
4.1.
Storm Thorgerson …............…............................................................ 22
4.2.
Design, mídias sociais e música ........................................…............. 25
5. ANÁLISE DE SIMILAR …...................................................................….............. 27
5.1.
Ju Moraes ….................................................…............…................... 27
6. BRIEFING ….......................................................................................….............. 32
6.1.
Referencias Musicais ....................................…............…................... 35
6.2.
Público alvo …...............................................…............…................... 35
7. CONCEPÇÃO ….................................................................................….............. 36
7.1.
Brainstorm .....................................…............…................................... 36
8. IDENTIDADE VISUAL …....................................................................….............. 37
8.1.
Definindo o conceito da marca ......….................................................. 38
8.2.
Tipografia do logotipo ......…................................................................ 39
8.3.
Desenho do logotipo ......................….................................................. 40
8.4.
A escolha das cores ......….................................................................. 43
8.5.
Área mínima ......….............................................................................. 44
8.6.
Redução máxima da marca ......…....................................................... 45
8.7.
Usos incorretos ......….......................................................................... 46
8.8.
Aplicação da marca sobre fotografias ......…....................................... 47
8.9.
Tipografia Institucional ......…............................................................... 48
9. APLICAÇÕES ….................................................................................….............. 50
9.1.
Papelaria ......…................................................................................... 50
9.2.
Cartões de visitas ......…...................................................................... 50
9.3.
Envelope saco ......…........................................................................... 51
9.4.
Envelope ofício ......….......................................................................... 51
9.5.
Papel Timbrado ......…......................................................................... 52
9.6.
Pasta com elástico ......….................................................................... 53
9.7.
Camisetas ...... ......…........................................................................... 54
9.8.
Adesivo ......…...................................................................................... 56
9.9.
Site ......…............................................................................................ 57
10.
Mídias Sociais …................................................................................. 58
11.
Conclusão ….......................................................................................60
12.
Lista de figuras ….............................................................................. 61
13.
Anexos …............................................................................................ 70
14.
Referências bibliográficas …............................................................ 75
15.
Referências webgráficas ….............................................................. 76
1.
INTRODUÇÃO
"Quando algo fica legal, você não deve perder muito tempo nisso.
Pense logo no que vem a seguir". (Steve Jobs)
O mercado musical atual é resultado de um constante processo de transformação
tecnológica, a transição entre as mídias que aconteceram ao longo das décadas tornaram
possível o que vivenciamos hoje. Em 1970, as músicas eram distribuídas através de
discos de vinil, chamados de Long Play (LP) e fitas cassetes (K7); Em 1982, a Sony a
Phillips firmaram uma parceria e lançaram o disco compacto, o CD, que viria se tornar
uma das maiores revoluções so mercado fonográfico; Em 1987, o MP3 revolucionou
novamente, pois tornou as músicas mais leves e facilitou o a distribuição.
A partir de meados da década de 1990, a internet iniciou o ciclo em que estamos
até hoje: “A música ao alcance de todos”, ela nos trouxe o iTunes, o SoundCloud, o
Youtube, o Facebook, entre outros, onde processos antes caros e demorados são feitos
instantaneamente, não precisamos esperar o lançamento para irmos até a loja e
adquirirmos o CD da Banda, os álbuns são lançados na rede e só precisamos realizar o
download para nosso computador ou dispositivo móvel.
Com o crescimento das redes sociais, os artistas passaram a se preocupar com
lançamentos multimídia, pois além do disco físico, eles precisam produzir clipes e interagir
com seus fãs, interação esta que está se tornando cada vez mais próxima. O músico
pode exibir prévias de seus trabalhos, criar seu próprio canal para divulgação e receber
feedbacks de seus fãs. Os fãs, por sua vez, podem compartilhar as músicas que
gostaram de forma simples e rápida.
O próximo passo do fã, após compartilhar a música do artista, é procurar saber
mais sobre ele, assim, acessará a página no Facebook e o site institucional do mesmo. E
o que desejamos ver ao acessar o site de um cantor ou banda? Desejamos ver música,
não apenas ouvi-la, pois isto é possível através dos fones de ouvido, mas vê-la, senti-la. É
neste ponto que a marca do cantor entra em cena, pois ela não é apenas a representação
simbólica de uma instituição através de grafismos e cores, ela é a projeção da
personalidade de quem representa e agrega valor, tornando-o diferente dos demais. Com
isso buscamos desenvolver a marca da cantora brasileira Sandra Honda para uma
comunicação correta e direta com seus fãs, através das diversas mídias sociais e também
1
com a reformulação do seu site institucional atual. O novo site irá dizer por si, quem é a
cantora por trás daquela bela voz. Trabalhar bem a marca e toda a identidade visual do
artista é fundamental, pois é possível identificar sua posição no mercado musical, o seu
estilo, os seus valores, os objetivos e sua comunicação com o público.
1.1
Tema
Desenvolvimento de Identidade Visual para a cantora brasileira Sandra Honda,
aplicação da nova Identidade Visual em diferentes mídias com o foco em Redes Sociais e
Reformulação do site institucional atual.
1.2
Problema
Temos uma cantora brasileira talentosa, com mais de quinze anos de carreira,
possui um publico diversificado, já viajou para outros países levando a sua musicalidade e
atualmente foi um dos grandes nomes do Reality The Voice Brasil. Porém, assim como
qualquer instituição precisa de uma marca para se posicionar no mercado. Precisamos
desenvolver uma marca e reformular o site da cantora Sandra Honda para que ela possa
se destacar no mercado musical.
1.3
Objetivos
Desenvolver a identidade visual da cantora Sandra Honda e reformular seu site de
acordo com a nova Identidade Visual. Tudo isso para posicioná-la no mercado também
como marca. E também para auxiliá-la em sua comunicação com o público, fãs e
contratantes. Trabalharemos de forma criativa, clara e coerente com as diversas mídias
sócias que estão dominando a rede quando o assunto é comunicação e relacionamento.
2
1. 4
Metodologia
"Cada designer terá de buscar a sua própria metodologia para
estabelecer a natureza de um design encomendado, classificando-a,
medindo-a, anotando-a, e estudando-a, de maneira que se torne mais
enriquecedora para o que realmente importa: sua linguagem própria de
design". [FUENTES, 2006, p.30]
Pensamos em escrever sobre as pesquisas de campo que realizamos, as
entrevistas, pesquisas bibliograficas e as pesquisas na web. Porém, através da leitura do
livro "A prática do design gráfico: uma metodologia criativa". Fuentes [2006], nos
deparamos com as 3 possibilidades de esquemas para processos de design que Fuentes
apresenta. Dos três nos baseamos em apenas um esquema, que é de sua autoria. E
como mostra a figura 1, ele é composto pelos seguintes passos:
• Problema
• Materiais e Tecnologia
• Definição do problema
• Experimentação
• Definição e reconhecimento de subproblemas
• Modelos
• Recompilação de dados
• Verificação
• Análise de dados
• Desenhos construtivos
• Criatividade
• Solução
3
Figura 1 – Metodologia de Fuentes
Fonte: A Prática do Design Gráfico - Uma Metodologia Criativa - Rodolfo Fuentes
E a partir desta referencia sobre os procedimentos que devem ser realizados
durante o desenvolvimento de um projeto de identidade Visual, foi elaborada uma
metodologia própria.
4
Figura 2 – Esquema de Metodologia Própria
5
Figura 3 – Continuação do esquema de Metodologia Própria
6
2.
Mercado fonográfico brasileiro
O que antes era festa no Brasil, agora se resume apenas em bossa nova e samba
e, é justamente nese período que temos o surgimento da Indústria Fonográfica brasileira.
Em meados de 1930 o microfone e a gravação elétrica auxiliou artistas que antes
tocavam para um pequeno público, pudessem gravar suas músicas e reproduzi-las em
qualquer lugar. É exatamente ai que podemos observar o surgimento das gravadoras de
discos. O som captado era armazenado em discos feitos de Goma Laca, que eram
conhecidos por "setenta e oito", que se refere à velocidade de reprodução dos mesmos:
78 rotações por minuto, eles tinham uma vida útil bem curta, pois não eram resistentes.
O mercado nacional de discos demorou a consolidar-se, de modo que somente
após trinta anos do surgimento dessa nova tecnologia o governo interferiu em questões
legais. De acordo com a ABPD, o governo criou uma lei de Benefício Fiscal, permitindo a
ascensão expressiva do mercado que chegou a estar na quinta posição do mercado
mundial de fonografia. A nossa Industria Fonográfica hoje é constituida por uma rede de
reprodução e comercialização de músicas gravadas, o que um dos principais produtos de
consumo cultural, e a música muitas vezes é o único elemento da cultura brasileira, que
muitos tem acesso.
2.1.
A era dos discos de vinil (LPs)
Segundo a ABPD, em 1965 as gravadoras brasileiras existentes formaram a
Associação Brasileira dos produtores de discos (ABPD). Em meados de 1967 como citei
no capítulo 3. música é cultura e nesse período os discos deveriam ter o selo "Disco é
Cultura", devido a Lei de incentivo fiscal, que permitia às gravadoras aplicarem o ICM
(imposto sobre circulação de mercadoria).
O incentivo ao mercado fonográfico e automaticamente à cultura, fez com que esse
segmento crescesse, aumentando a concorrência entre as gravadoras, e esse clima de
concorrência faz com que as gravadoras procurassem um meio de se destacarem e
nesse período começa a fase de "caça talentos".
7
Os artistas que eram lançados como revelações da música rendiam um grande
faturamento, devido a produção de discos. Em meados de 1970 surge uma nova
oportunidade para
o mercado, com metade das famílias brasileiras adquirindo pelo
menos um eletrodoméstico como rádio, vitrola ou TV em suas casas. O mercado passa a
investir mais na imagem desses artistas.
Em 1980, devido a decadência da ditadura inicio-se um período de instabilidade
política e econômica que tornou-se impossível o controle da inflação e o mercado
nacional de discos foi derrubado. Essa fase ruim perdurou até meados do ano de 1990,
onde a gravação digital começa a surgir e com o fortalecimento dessa nova tecnologia e a
implantação do real alavancaram esse mercado novamente.
De acordo com a ABPD, o ano de 1992 registrou a venda de 34 milhões de
aparelhos de suporte para música gravada – CDs, cassetes e LPs –, número que seria
duplicado em 1995, quando foram comercializadas 75 milhões de unidades. Neste
momento o mercado brasileiro de CDs já representava 1,76% (com 3,75% das unidades
vendidas) do mercado mundial, que faturava um total de US$ 39.7 bilhões. A década de
90 também testemunhou um desempenho eficiente de gravadoras nacionais, em 1996, o
Brasil era o sexto maior no mercado mundial.
“Enquanto em 1998 os brasileiros compraram 105,3 milhões de CDs, fitas
cassete e ainda discos em vinil, no ano passado esse número caiu para cerca
de 80 milhões. (...) No Brasil, segundo a associação, o mercado fonográfico é
responsável por 66 mil empregos diretos e indiretos, com boa parcela
ameaçada por esses fatores.” (Perez, 2000)
8
2.2.
A era do compact disc (CDs)
No início da década de 1990, surgiu o Disco Compacto (CD), um formato muito
mais resistente e eficiente, tirando de linha o LP, que necessitava de cuidados especiais
de conservação, além do tamanho, e tornou a produção de discos mais barata, por ser
gravado digitalmente. Facilitando a gravação as fam´lias poderiam gravar seus próprios
Cds e essa tecnologia também veio para substituir as antigas formas de backup como o
disquete, por exemplo.
Figura 04 – Transição do LP para o CD (Própria autoria)
Apesar dos benefícios ao mercado, os novos formatos trouxeram consigo o
crescimento da economia informal, popularmente conhecida como pirataria, que já existia
na época do LP e da Fita Cassete, mas com a nova tecnologia a pirataria atingiu o nível
absurdo de 52% do mercado nacional, diz a Associação Brasileira dos Produtores de
Disco. Esta revolução tecnológica e a ascensão cada vez maior e mais sólida da pirataria
foi potencializada através da internet, forçou a indústria fonográfica brasileira a reinventarse. Assim, a produção deixou de ser voltada a distribuição do objeto CD apenas e agora
passou a integrar-se às mídias digitais e distribuírem a sua arte também por esse meios
alternativos.
Por isso é muito comum vermos artistas produzindo exclusivamente para a rede,
produzindo para o Itunes, SoundCloud e YouTube e atingem números expressivos sem
possuir nenhum disco físico. Há quem diga que a internet sepultará os antigos formatos
(Lps e CDs), que em alguns anos não haverá vida além do iTunes, soundCloud e
9
YouTube. Mas na verdade trata-se de um processo cíclico, onde os formatos vão e
voltam, mas nunca desaparecem. Os LPs nunca sairão totalmente do mercado musical,
os colecionadores e fãs preservarão esse hábito de comprar Cds e discos.
“O Brasil esta voltando com uma cultura de vinil o que, para
nós como designers , é muito prazeroso . Não apenas em
função da qualidade de som, mas da arte grande da capa e
isso faz toda a diferença”. (Juliano Augusto, designer do
estúdio 45 jujubas).
Atualmente há cantores e bandas lançando discos no antigo formato LP, para fãs e
colecionadores. É o caso da banda Los Hermanos e da cantora brasileira Ana Carolina
que lançou seu último CD (Ensaio de Cores), também em LP.
Figura 05 – LP Ana Carolina – Ensaio de Cores
Fonte: www.midiorama.com.br
10
A cantora brasileira Pitty também lançou uma edição especial para o Rock in Rio 2011 do
disco Anacrônico em LP.
Figura 06 – LP Pitty – Anacrônico
Fonte: http://olhagaroto.blogspot.com.br/2011/09/lp-pitty.html
2.3.
A Era do MP3 (MPEG Audio Layer-3)
Em meados de 1987, pesquisadores alemães, começaram a trabalhar com
codificação perceptual em áudio Digital, a técnica consiste em mapear as frequências que
não são captadas pelo ouvido humano. O resultado do estudo foi um algoritmo de
compressão de áudio sem perca de qualidade, teoricamente, este algoritmo elimina os
trechos não audíveis das músicas, deixando somente as frequências perceptíveis, tendo
assim, um formato leve e eficiente.
O primeiro programa de compartilhamento em massa de arquivos na internet foi o
Napster, utilizando-se da tecnologia ponto a ponto (Peer-to-peer). Criado em 1999, tinha
como principal objetivo facilitar o compartilhamento de músicas na web. O Napster
encerrou suas atividades devido a processos contra violação de direitos autorais, mas
deixou um legado para que outros programas fizessem a mesma tarefa, como o Kazaa
Lite, o Lime Wire e o µTorrent.
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A possibilidade de realizar download de suas músicas preferidas, fez com que o mercado
de players portáteis ganhasse destaque e recebesse mais investimento, assim, eles
ficaram menores e conseguem guardar cada vez mais músicas.
Figura 07 – Transição do LP para o CD e para o MP3 player (Própria autoria)
2.3.1 Tecnologia P2P (Peer-to-Peer)
A tecnologia P2P é uma arquitetura de rede onde qualquer um dos computadores
ligados à rede funciona como cliente e servidor, assim quanto maior a quantidade de
computadores conectados à rede, maior será a velocidade de download, pois o arquivo
está particionado em vários pedaços, de acordo com a quantidade de computadores. No
modo tradicional de download, o arquivo é baixado na íntegra de um único servidor.
12
3.
Um novo jeito de ouvir música
“Não consigo entender porque as pessoas
tem medo de novas ideias. Eu tenho medo
é das antigas.” (John Cage)
Passamos pela era do consumo e distribuição de discos de vinil, passamos pela
distribuição de CDs e, atualmente, vivemos uma nova maneira de consumir música,
apesar dos CDs ainda existirem, dificilmente vemos alguém comprando-os em alguma
loja. Há oito anos, íamos a lojas à procura de Trilhas sonoras de novelas, hoje, a própria
emissora disponibiliza o arquivo para download, como é o caso do The Voice Brasil 2ª
Edição, veiculado pela Rede Globo de Televisão. Novas fontes de renda permitem a
distribuição gratuita das músicas, obtendo retorno através de publicidade. Hoje, com
alguns cliques podemos ouvir nossa canção favorita através do Soundcloud, assistir o
clipe via Youtube ou comprar músicas através do iTunes.
3.1
Soundcloud auxiliando o compartilhamento de música
Atualmente quando se fala de música o SoundCloud é o primeiro que vem a nossa
mente, antes tinhamos o MySpace e ao nosso ver o soundcloud surgiu para substitui-lo.
Esse site esta para a música, assim como o Youtube está para os vídeos e o Instagram
está para as fotos. Inicialmente, o objetivo era permitir que profissionais da música
trocassem ideias sobre composições em que trabalhavam, mas atualmente está sendo
muito usado como local para divulgação de trabalhos independentes, com a integração
com as redes sociais, as pessoas que ouvem os artistas podem opinar sobre os trabalhos
no mesmo instante em que estão ouvindo. Graças a esta interatividade, o SoundCloud
tornou-se referência para portifólios de profissionais da música, e conta com mais de 250
milhões de usuários no Brasil.
Podemos citar diversos cantores famosos que estão com seu perfil no SoundCloud
“bombando”, mas o foco do nosso estudo são os artistas em ascensão, citaremos dois
cantores com pouca notoriedade na mídia, mas com grande popularidade na rede:
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Figura 08 – Cantora Maria Christina
Fonte: http://www.mariachristina.com.br/#cd
Maria Christina de Almeida, mais conhecida como Kcris. É cantora compositora e
musicista. Em 2008 foi finalista do reality ídolos e iniciou na música como profissão. Em
2012, participou do reality show “The Voice Brasil”, onde foi finalista também. Em 2011
Kcris gravou seu primeiro CD solo, não obteve o sucesso desejado de vendas, mas após
sua participação nos dois realitys e no inicio de 2013. Kcris divulgou seu CD completo em
seu perfil (soundcloud.com/mariachristinaoficial) e atingiu a marca de 4.535 plays com a
música “Preciso de Você”.
Figura 09 – Player da canção Preciso de você
Fonte: Soundcloud/mariachristinaoficial
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Figura 10 – Cantor Tiago Iorc / Fonte: falaleonardo.com
Tiago Iorc, Jovem, músico, cantor e compositor brasileiro. Ganhou notoriedade
musical ao cantar "Scared" em um festival de música da PUC-PR, onde estudava
publicidade. No ano seguinte, a música fez parte da trilha sonora da novela Duas Caras.
Em 2009, a regravação de "My Girl" virou um sucesso na novela de Manoel Carlos, Viver
a Vida. Em 2010, foi a vez de "Gave me a Name" entrar como tema da novela A Vida da
Gente.
Seu novo disco intitulado Zeski, foi disponibilizado para streaming na Internet e fez
o maior sucesso entre seus fãs e logo foi criado um perfil para o jovem cantor no
SoundCloud (soundcloud.com/tiagoiorc) e Tiago Iorc atingiu 47.114 plays com a canção
“Story Of A Man" do disco umbilical. E conquistou 2248 seguidores.
Figura 11 – Player da faixa Story of A man do Cantor Tiago Iorc
Fonte: soundcloud.com/tiagoiorc
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3.2
Youtube auxiliando o compartilhamento de vídeos
Quando se trata de compartilhamentos de vídeos, é impossível não citarmos
YouTube, Vimeo, mas exclusivamente o YouTube. Ele é o líder no mercado de streaming,
apesar do conteúdo, muitas vezes amador, criado pelos usuários ainda ser a maioria no
site, o YouTube agora também oferece músicas, filmes e programas de TV, mas tudo
licenciado. Ele tornou-se nossa maior referência quando o assunto é conteúdo em vídeo,
e isso tudo deve se sua integração com redes sociais, sua simplicidade e suas
ferramentas que facilitam a criação e compartilahmento de conteúdo. Tudo o que você
precisa para subir um vídeo no YouTube é de uma câmera e criatividade.
Quando incluimos vídeos, automaticamente criamos um canal no Youtube e o link fica
mais ou menos assim: (youtube.com/seunomedeusuario), facilitando com que as pessoas
explorem todos os seus vídeos. Como um canal mesmo. O canal funciona como uma
página no Youtube e um perfil no soundcloud, só que com vídeos apenas.
Instituições, artistas e personalidades da músicas estão criando cada vez mais
canais no YouTube, porque sabem que ele funciona como um viral, tudo que postamos se
espalha rapidamente se trabalharmos todas as ferramentas que ele nos oferece
corretamente. Eu poderia falar e explorar canais super populares como é o caso do canal
de comédia Porta dos fundos com 6.557.614 inscritos, da cantora Lady Gaga com
4.068.374 inscritos e de bandas como Linkin Park com 3.307.759 inscritos em seu canal.
Mas vou falar sobre o canal da jovem cantora Gabi Luthai.
Com 19 anos natural da cidade de Araxá – MG, canta desde os 14 anos de idade,
começou cantando em festivais na escola e hoje se tornou uma febre musicalmente
falando através do YouTube. Com suas interpretações de diversas canções, ela ganhou
seu espaço na rede cantando desde sertanejo até o funk, mas sempre com seu estilo
romântico e com o seu violão inseparável. Atualmente seu canal no YouTube possui mais
de 280 mil inscritos e supera em números cantoras de renome nacional como Claudia
Leitte e Ivete Sangalo que, juntas, não passam dos 70 mil assinantes. Gabi Luthai já
ganhou seu espaço na web.
“Eu percebi como o YouTube podia me ajudar porque acompanhava os canais
americanos que tocavam covers. Eles se divulgavam dessa maneira e não precisavam
de gravadora para viver de música”.
(Gabi Luthai em uma entrevista a Radio Uol)
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Figura 12 – Canal Gabi Luthai via YouTube / Fonte: youtube.com/user/gabiluthai
Com mais de 50 vídeos publicados desde 2010 e milhões de visualizações, Gabi
prioriza os hits mais pedidos nas FMs brasileiras e toca o que seus fãs pedem. Entre suas
versões mais famosas estão Céu Azul (Charlie Brown Jr. ), Garotas Não Merecem Chorar
(Luan Santana) e Little Things (One Direction).
A ideia para a criação de seu canal veio dos Estados Unidos, onde a prática é
muito mais comum e grupos e cantores atingem milhões de visualizações a cada cover,
com direito a clipes com super produção chegando a superar talentos consagrados. Após
publicar seus vídeos cantando e tocando no YouTube, Gaby Luthai conseguiu parcerias
para gravar seus videoclipes de covers com uma superprodução e também para poder
aprimorar seu trabalho.
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4.
Design e Música
Que o mercado fonográfico mudou, nós já sabemos. Nem precisamos de muito
estudo para comprovar isso, pois vivemos essa transformação dia a dia. O nosso conceito
de apreciar música mudou. Antes o que era armazenado em disco de vinil (LP), fita K7 e
CD, agora se resume a arquivos de MP3 no smartphone e sites de compartilhamento de
música como Itunes e Soundcloud. Com essa nova forma de ouvir e distribuir música, os
encartes dos albúns estão praticamente extintos e a experiência musical esta sofrendo
uma grande transformação do físico para o digital. Por esse motivo, pode até parecer que
esse já não seja um bom caminho a trilhar por designers que querem se aventurar no
mercado fonográfico, mas não é bem assim. Ou seja, a capa de um álbum e os materiais
de divulgação, mesmo que físicos ou digitais, ainda são um meio de atrair a atenção do
consumidor de música e de engrandecer a obra do artista.
“Tem muita coisa acontecendo na área musical para
designers e ilustradores. A música e a arte caminham juntas e
fica difícil separar uma coisa da outra”.
(Jon Suguiyama, a revista Computer Arts )
Para o designer, que atua no cenário musical o espaço diminuiu muito. Dos
31x31cm do LP restaram apenas 12x12cm de um CD. E agora com as mídias digitais
crescendo cada vez mais, nós temos formatos cada vez menores e dessa vez em pixels.
Faltando espaço para liberar a criatividade, surge um desafio, sair do comum. Que seria
fotografar o artista em diversas posições, escrever seu nome com uma tipografia bacana
e pronto. Temos um encarte! Mas será apenas isso? E o gosto de testar, experimentar.
Como fica? O desafio é esse, voltar a ousar nas capas de álbúns. Um exemplo de
ousadia e criatividade para a criação de uma capa de disco, é o albúm Milagre dos
Peixes, de Milton Nascimento, que se abre num poster de 90cm com a letra de cada
música em papéis coloridos independentes. Ou a capa da banda Blitz 3 com três versões
de capas impressas em cores diferentes.
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Figura 13 - LP Milagre dos Peixes Frente / Fonte: static.mercadoshops.com
Figura 14 - LP Milagre dos Peixes Verso / Fonte: static.mercadoshops.com
19
Figura 15- LP Banda Blitz 3 frente e Verso / Fonte: produto.mercadolivre.com.br
“As músicas podem ter passado da mídia física para a digital. O modo
como as pessoas ouvem música também pode ter mudado. Porém, a
relação entre designers e música ainda produz muita arte para olhos e
ouvidos”. (Marcela Gava, escritora da computer Arts)
Por mais que a indústria se acabe, a mistura mística entre design e música
permanecerá para sempre. E por falar em albúns marcantes, não posso esquecer do
"Álbum Branco" dos Beatles, inesquecível para quem curte o bom e velho Rock in Roll. A
capa era toda branca, apenas com o nome da banda escrito em alto relevo. O designer
responsável é Richard Hamilton, um artista pop britânico.
Figura 16 - LP Albúm Branco dos Beatles Frente / Fonte: produto.mercadolivre.com.br
20
Figura 17 - LP Branco dos Beatles Verso / Fonte: produto.mercadolivre.com.br
Hamilton também desenhou o poster com uma colagem de fotos contidas no
álbum. Ele também foi considerado um precursor da arte pop e foi chamado por muitos de
"O Pai da Pop Art".
Figura 18 - Poster com colagem de fotos contidas no álbum
/ Fonte: blckdmnds.com/2012/09/
Os discos eram marcantes e as imagens gráficas das capas explodiam na memória
junto com os sons. Os discos eram “conceitos” e os projetos gráficos faziam parte dele.
Podemos citar outras capas que causaram sensações incríveis nas pessoas, mas vamos
falar um pouco sobre o responsavel por essas explosões.
21
4.1
Storm Thorgerson
Figura 19 - Designer gráfico Storm Thorgerson
Fonte: organikalive.com/blog/morre-storm-thorgerson
Storm Thorgerson, Foi um Designer Gráfico britânico, nascido em 28 de fevereiro
de 1944 na cidade de Potters Bar. Ficou conhecido por desenhar praticamente todas as
capas da banda Pink Floyd e a participar de Projetos gráficos para bandas como: The
Cranberries, Halloween, Scorpions, Black Sabbath, Muse, entre outras. A forma de
trabalhar de Storm era, ouvir e ler as letras das canções com atenção e dividir com os
músicos as suas ideias, formas de interpretação e as diferentes formas de aplicar o
conceito. Storm trabalhou em uma capa do albúm The Division Bell do Pink Floyd e em
2009 esse projeto tornou-se seu selo.
Figura 20 - Albúm The Division Bell, Pink Floyd
/ Fonte: styrous.blogspot.com.br
22
Figura 21 - Albúm The Division Bell, Pink Floyd (parte interna)
Fonte: styrous.blogspot.com.br
Apesar de ser apenas um ‘ouvinte’ da música “Não tenho muito
a dizer sobre a música. Gosto dela, e absorvo-a. [...] O meu
trabalho é reinterpretá-la.” (Storm Thorgerson)
Segue outras capas que marcaram a carreira de Storm e revolucionaram a música.
Figura 21 - MUSE Absolution / Fonte: rollingstone.uol.com.br
23
Figura 22 - Albúm da banda Phish / Fonte: rollingstone.uol.com.br
Figura 23 - Albúm do cantor Peter Gabriel / Fonte: rollingstone.uol.com.br
Storm Thorgerson foi um dos maiores designers de capas de álbuns da história da
música, ele revolucionou o rock com suas artes icônicas e isso desde um tempo em que
as capas dos discos pouco importavam. A morte de Storm Thorgerson marca o fim de
uma cultura e o fim de uma era.
“As obras que ele criou para o Pink Floyd, entre 1968 até
agora, são uma parte indissociável da nossa obra”. (David
Gilmour, guitarrista da banda Pink Floyd”.
24
4.2.
Design, mídias digitais e música
Com todo esse mar de infinitas transformações e possibilidades que estamos
passando, os designers ainda tem muito espaço para fazer barulho quando o assunto é
música. Atualmente as capas físicas dos albúns de discos estão sendo aplicadas em
elementos como: Profile picture, Cover photo, Shared Image, thumbnail, Timeline preview,
Background image, lightbox, featured video entre outras. As mídias digitais auxiliam o
compartilhamento de músicas e quando há uma aplicação correta, funciona perfeitamente
como divulgação de um albúm.
Figura 24 - Perfil da Cantora Sandy via SoundCloud
Fonte: soundcloud.com/sandyoficial
O perfil no SoundCloud da cantora Sandy esta atualizado com a identidade do
novo CD, todas os “thumbs” levam a capa do disco novo. Os cantores precisam se atentar
a todos esse elementos para fazerem uso correto das mídias sociais. Não basta
simplesmente pegar uma foto e inserir em cada espaço. É necessário colocar a
identidade do artista, usar fotos com boa qualidade e adiconar o conteúdo corretamente.
Essas imagens são formas de divulgar um disco, uma música e esses 843x403, 640x390
pixels fala muito sobre o artista.
25
Figura 25 - Perfil da Cantora Luiza Possi via Facebook (comentários adicionados pela equipe)
Fonte: facebook.com/luizapossi
Um exemplo de um perfil no Facebook adequado é o da cantora Luiza Possi. Com
clareza, simplicidade e tudo seguindo a mesma identidade visual do novo CD. O
Facebook tem sido a principal ferramenta para a comunicação da cantora com os seus
fãs. São posts diários, com um conteúdo diversificado. Sem contar que seu perfil no
facebook agrega seu Instagram, Twitter, YouTube e SoundClound. Trazendo interatividade
e facilidade para todos os seus seguidores.
26
5.
Análise de similar
Com o estudo de cases similares é possível reconhecer o universo da instituição.
Assim, visando coletar informações importantes para o desenvolvimento do projeto, é
importante a comparação com cantoras parecidas, musicalmente falando, com a cantora
Sandra Honda.
5.1
Ju Moraes
Carregando a bandeira da Música Popular Brasileira e do Samba, Ju Moraes
conquistou o Brasil na primeira edição nacional do The Voice – reality show de talentos
musicais exibido pela Rede Globo. A baiana de potência vocal inconfundível, sorriso
cativante e muita brasilidade, mostrou todo o seu talento e carisma interpretando
clássicos da MPB, chegando até a grande final do programa, entre as quatro vozes
apontadas como as melhores do Brasil.
Morena de olhos verdes, dona da bela voz, Juliana Moraes é formada em Direito,
mas a paixão pela música sempre falou mais alto. Ju sempre gostou de MPB e Samba.
Na adolescência adorava Renato Russo, Marisa Monte e os Novos Baianos. E foi
justamente nessa época que ganhou o primeiro violão, aprendeu a tocar sozinha e; na
escola, conheceu os amigos Nanda Duarte e Juan Santiago, com quem em 2009 criou a
Samba D´Ju. De lá pra cá, embora não tenha lançado nenhum disco de carreira, Ju e sua
27
banda criaram um público fiel dentro de Salvador e em algumas cidades na Bahia e no
Nordeste. Além de cantar, a paixão de Ju pela música se revela também em suas
composições. A união entre os diversos ingredientes da musicalidade brasileira misturados a elementos do Samba e influências da música baiana - é o resultado desse
caldeirão musical que agora é conhecido em todo Brasil.
Mesmo após o fim da primeira temporada do programa e apesar de Ju Moraes não
ter sido a vencedora. Ela ainda é um dos assuntos mais comentados e por onde quer que
passe, recebe o carinho e o apoio do público. Após a saída de Ju Moraes do Reality Show
ela concentrou-se na gravação do primeiro CD e DVD intitulado “Em cada canto um
samba”. E a agência digital Click Interativo foi a responsável pela criação da marca “Ju
Moraes” e também por toda a identidade visual, incluindo o site e o gerenciamento das
Redes Sociais da cantora. Segue uma parte do projeto “Em cada canto um samba”.
Figura 27 – Marca da Cantora Ju Moraes
Com um toque descontraido e moderno a marca da cantora “Ju Moraes”, inicia todo
o processo a criação da identidade visual que será aplicada em diversos suportes com
foco em mídias sociais e em seu web site. O Background do perfil de Ju Moraes no twitter,
também segue a identidade e possui a aplicação do selo com o nome do Projeto: “Em
cada canto um samba”.
28
Figura 28 - Perfil de Ju Moraes via Twitter / Fonte: twitter.com/@jumoraesoficial
Figura 29 – Canal de Ju Moraes via YouTube / Fonte: youtube.com/jumoraesoficial
A página no facebook também vem acompanhada da Identidade Visual que foi
desenvolvida, as fotos e os grafismos aparecem em toda a comunicação.
29
Figura 30 – Página Ju Moraes via Facebook / Fonte: facebook.com/jumoraesoficial
Os Posts no Facebook também vêm acompanhados da Identidade Visual.
Figura 31 – Posts Página Ju Moraes via Facebook / Fonte: facebook.com/jumoraesoficial
30
Figura 32 – Web site da cantora Ju Moraes
/ Fonte: www.jumoraesoficial.com.br
Figura 33 – SoundCloud cantora Ju Moraes / Fonte: soundcloud.com/bandasambadju
31
6.
Briefing
A primeira fase de imersão neste trabalho já foi percorrida, com as pesquisas sobre
um pouco da história do mercado musical, formas de distribuição de música, design
gráfico atrelado a música, tendências e similares. O próximo passo é a criação de um
briefing em que serão levantadas diversas informações sobre a cantora Sandra Honda.
Figura 34 – Cantora Sandra Honda / Fonte: Própria autoria
Fotógrafos: Marcio Ishimoto e Sheila Kawabata
“Meu maior diferencial como cantora, é gostar muito do que eu
faço! E pelo fato de gostar muito, eu ultrapasso algumas
barreiras racionais”. (Sandra Honda)
Sandra Honda Rocha nasceu, em 07 de Agosto de 1980, na zona Oeste de São
Paulo. Desde criança era perceptível seu talento para as artes, em especial a música,
mas Sandra já havia se formado em Jazz pelo Clube Palmeiras. Sandra Honda aprendeu
a tocar violão aos 16 anos de idade. E prestes a prestar o vestibular para veterinária,
Sandra Honda “largou tudo” e foi se aventurar na música. Logo montou sua primeira
banda com amigos do colégio se chamada “Jardim Elétrico”, onde era vocalista. Eles
tocavam músicas do anos 70 – Led Zepellin, Secos e Molhados entre outros. Sua primeira
experiência marcante com a música, foi em um festival no Colégio Liceu Artes e ofícios
chamado “Feclao”, onde sua banda se apresentou pela primeira vez em um palco e com
um grande público.
Já profissionalmente, tendo a música como meio de vida, Sandra Honda foi
vocalista na banda “Rock Story”, onde eles tocavam apenas Rock in Roll. Em seu
repertório tinha: Legião Urbana, Creedence, Guns n' roses, Kiss entre outros nomes do
Rock nacional e internacional. Na banda Rock Story, foi onde ela pode testar a sua
32
versatilidade e criatividade, pois era apenas uma vocalista, então as músicas eram todas
adaptadas para um vocal feminino. E com isso, ela foi colocando sua assinatura nas
canções.
Sandra Honda trilhou seu caminho musical passando por diversas bandas entre
elas estão: Banda Fórum, Banda Armagedon, Banda Manaki, Banda Mais, Banda Os
Intocáveis (banda montada por Sandra Honda) onde ela começou a tocar guitarra.
Em 2003, Sandra passa a compor o time da Banda “Kriptonita”, uma banda formada
apenas por mulheres que tocavam o melhor do pop, rock, disco e dance. Ela foi vocalista
e guitarrista na Kriptonita durante dez anos, até que a banda acabou em agosto de 2013.
Em 2012, Sandra Honda participou do programa The Voice Brasil, o Reality Show
da Rede Globo, e foi uma das semifinalistas. Nas audiçoes as cegas, interpretando “Lovin'
you – Minnie Riperton”, ela foi escolhida para compor o time de Carlinhos Brown.
Figura 35 – Sandra Honda se apresentando no programa The Voice Brasil
Fonte: www.sandrahonda.com.br
Já Na fase das batalhas, após a sua incrivel e emocionante interpretação de “Killing
me Softly – Laurin Hill” com a cantora Quésia Luz, Sandra passa a compor o time de
33
Claudia Leitte. Já nas batalhas finais Sandra Honda interpreta “Cochise – AudioSlave” e
“Metamofose Ambulante – Raul Seixas” e deixa o programa sendo uma das finalistas. O
Reality fez com que o Brasil pudesse cantar com a Sandra Honda e prestigiar o seu
trabalho e entrar na “onda” com a sua musicalidade.
“Apesar de sentir que eu sou apenas mais uma, porque tem
muita gente boa nesse meio. O The Voice Brasil foi o que
alavancou a minha carreira totalmente”. (Sandra Honda).
Atualmente Sandra Honda é vocalista e guitarrista na banda “Ambervision”. Uma
banda com doze anos de carreira, que se destaca por sua trajetória bem sucedida em
festas por todo o Brasil. Participou com destaque em grandes e importantes eventos
corporativos de empresas multinacionais, A Ambervision apresenta um vasto e essencial
repertório do pop nacional e internacional dos anos 60, 70, 80, 90 até os sucessos de
hoje.
“Os shows da Ambervision nos envolve numa
nostalgia maravilhosa, do início ao fim. Pelas
músicas, pelas divertidas performances de palco e
pela interação com o público”. (Ingrid Niara)
Figura 36 – Banda Ambervision / Fonte: www.ambervision.com.br
Hoje Sandra Honda se dedica a banda Ambervision e a sua carreira solo, fazendo
apresentações num clima íntimo e romantico com seu esposo e também músico Fares
Junior. Tocando sucessos nacionais e internacionais. Todas as canções nos deixam um
pouco “balançados”, pois essa dupla não economiza no quesito emoção. Exploram cada
canção com muita criatividade, delicadeza e aplicam sua identidade a cada acorde.
34
Figura 37 – Sandra Honda e seu esposo Fares Junior
Fonte: www.youtube.com/watch?v=hLiCr_AGXZg
6.1
Referencias Músicais
O estilo romantico internacional é o que Sandra Honda mais se indentifica e nessa
caminhada com a música ela sempre se preocupou em passar não só sua musicalidade,
mas também seus sentimentos, através da voz. e como todo cantor, Sandra Honda tem
as suas referências musicais, que em sua opnião a emocionam
muito. Entre eles:
Cantores(as) Americanos(as) Gospel, Elis Regina, a cantora portuguesa Dulce Pontes e a
diva em quesito interpretação e “passar a mensagem” Whitney Houston.
6.2
Público Alvo
Não há um público alvo expecifico, observando os shows que pude prestigiar me
deparei com um público de adolescentes e até senhoras. O público não se restringe a
faixa etária. É perceptível essa variedade devido ao repetório bem variado e repleto de
sucessos atuais e antigo também. Por ser uma cantora muito versátil, ela adapta as
canções ao seu estilo e agrada a todos os gostos. Após sua participação no Reality,
Sandra Honda conquistou um público no Brasil inteiro, podemos afirmar isso
acompanhando seus perfis em Redes Sociais. Atualmente ela possui 4.892 amigos e
conquistou 2.430 likes em sua página no Facebook. Tem 1.264 seguidores em seu
Instagram e 2.573 seguidores em seu perfil no Twitter.
35
7.
Concepção
A concepção é a etapa onde nos baseamos exclusivamente na criação do projeto,
consiste na delimitação e solução, a partir da geração de alternativas. Nessa etapa é
desenvolvida a parte “criativa” do projeto. E para melhor organização da marca foi
definido um brainstorm para a definição dos conceitos.
7.1
Brainstorm
O brainstorm de criação da Identidade Visual é um adicional em termos
conceituais, pois nesse caso não foi necessário definir um nome. Estamos apenas
atrelando o nome da cantora Sandra Honda as caracteristicas que através das entrevistas
realizadas com ela, nós identificamos.
Figura 38 – Brainstorm de adjetivos para Sandra Honda / Fonte: própria autoria
36
8.
A Identidade Visual
A Identidade Visual é tudo aquilo que singulariza visualmente uma marca, ideia,
produto ou serviço, diferenciando dos outros através de seus elementos visuais. Constituise em um conjunto de elementos gráficos que formalizam a personalidade visual da
marca. Ela deve condensar a missão, visão e valores da instituição e mostrar a ideia que
esta por trás de maneira impactante e envolvente, propondo uma relação do cliente com o
consumidor.
Quando a instituição apresenta a mesma linguagem, aparência e ordem em seu
material impresso, digital, nos uniformes, veículos etc, podemos dizer que essa instituição
passar a ter uma identidade visual. Conforme Peón (2003).
“Tudo isso vai formando na mente do público uma determinada
imagem, que pode ser positiva ou não para este público – e que
pode gerar lucros ou, ao contrário, impedir o crescimento desta
empresa”. (PEÓN, 2003, p. 14)
Um outro fator que indica que temos uma identidade visual é quando uma ideia ou
um nome sempre é representado visualmente sob determinada forma. E para obter
sucesso nesse processo precisamos ligar essa forma a características positivas da
instituição e o o público precisa indentificar-se com ela.
“Uma identidade visual mais forte leva nossa atenção ao objeto e,
principalmente, faz com que nos lembremos dele quando o virmos
de novo”. (PEÓN, 2003, p. 11)
Os elementos principais da identidade visual são: o logotipo, o símbolo, a marca,
as cores institucionais e o alfabeto institucional. Além das aplicações, que seriam os
materiais de papelaria, uniformes, embalagens, brindes, entre outros, de acordo com a
necessidade da instituição.
A Identidade Visual é fundamental em termos de comunicação, pois é a forma
instantânea de trazer a mente as vivências e emoções armazenadas ou relacionadas a
uma marca ou produto. A criação de um projeto de identidade visual é um processo que
exige muita seriedade, que demanda tempo, persistência e dinheiro. Não é só necessário
que o logotipo tenha um bom desenho e que o símbolo seja a cara da instituição. É
37
necessário estabelecer todo um conjunto de relações na aplicação desses elementos,
juntos eles dirão muito mais da instituição do que qualquer coisa.
8.1
Definindo o conceito da marca
Reunimos informações de todo o precesso incluindo entrevistas com a cantora e
com alguns de seus fãs. Foi desenvolvido um questionário onde os fãs colocavam suas
opniões a respeito do relacionamento que tinham com ela e quais eram suas virtudes e a
partir dessas informaçõe criamos um brainstorm no ítem 7.1 e reunimos algumas
referências visuais que nos auxiliaram com a criação do logo.
Figura 39 – Painél de imagens como referencias para o logo
Fonte: autoria própria
38
8.2
Tipografia do logo
Buscamos uma tipografia que carrega a força, a beleza e a simplicidade do nome
Sandra Honda. Fizemos uma seleção de tipografias e criamos um painél semântico
tipográfico destacando o conceito de cada tipo. Cada tipografia se comporta de uma
forma e a que mais se aproximou com as caractristicas atribuidas a cantora Sandra
Honda, foi a tipografia Harabara. Que carrega a força, simplicidade, a beleza e a
versatilidade que buscamos.
Figura 40 – Painél tipográfico para a escolha da tipografia / Fonte: autoria própria
39
8.3
Desenho da marca
A ideia do conceito principal de nosso logotipo surgiu a partir da junção da letra S
com a letra H estilizadas e que visalmente fosse algo manuscrito e ao mesmo tempo
representando o fio de um microfone em curvas. Já o circulo que envolve o símbolo
representa um ciclo que não acabou. E também representa movimento, algo contínuo que
para nós expressa os objetivos da Sandra Honda, que é aprender e se aperfeiçoar cada
vez mais e jamais parar.
Figura 41 – Conceito do logotipo / Fonte: autoria própria
A partir desses conceitos desenhamos os rascunhos para o símbolo.
Figura 42 – Rascunhos para o logotipo / Fonte: autoria própria
40
A junção desses elementos, resultou no seguinte simbolo:
Figura 43 – Símbolo final do logotipo / Fonte: autoria própria
O símbolo e o logotipo resultaram na marca Sandra Honda
Figura 44 – Logotipo final / Fonte: autoria própria
41
Figura 45 – Logotipo final com as divisões (Marca, símbolo e logotipo) / Fonte: autoria própria
Há duas formas de representar a marca da cantora Sandra Honda. Temos a versão
horizontal, que será a principal apresentação da marca, será aplicada em peças online,
no web site e algumas peças gráficas. E temos também a versão na vertical, que pode
facilitar algumas aplicações como camisetas, adesivos, palhetas personalizadas, entre
outros.
Figura 46 – Logotipo versão vertical / Fonte: autoria própria
Figura 47 – versão vertical com as divisões (marca, símbolo e logo) / Fonte: autoria própria
42
8.4
A escolha das cores
Nós optamos pela simplicidade das cores utilizando apenas preto e branco em
nossa paleta. O conjunto clássico do preto e branco foi uma tendência durante todo o ano
de 2013 e continuará sendo nos próximos anos. (Portal Creative Bloq). Trabalhamos uma
forma mais clássica em nosso símbolo e que estéticamente funciona muito bem em preto
e branco.
“Um logo deve ser suficiente para prender seus olhos mesmo sendo
construido preto e branco. E as vezes aquilo é tudo que você
necessita”. (Portal Creative Bloq)
Figura 48 – Paleta de cores P&B / Fonte: autoria própria
O preto é uma poderosa cor neutra, pode ser associada à força, alegância,
sofisticação e formalidade. No design o preto é representado como conservador ou
moderno, tradicional ou não convencional depende das cores que o acompanham. Já o
branco é considerado um papel de parede neutro, pois dá a outras cores um grande
destaque. Ele pode representar inúmeras ideias, depende muito das cores a sua volta. Se
buscamos um design claro e simples, vale abusar do branco.
Figura 49 – Aplicação da paleta de cores na marca / Fonte: autoria própria
43
8.5
Área mínima
Para manter a legibilidade e a integridade na aplicação da marca, deve-se respeitar
uma área livre entre o logotipo e qualquer outro elemento. Essa área mínima equivale a
largura da letra “S” de Sandra.
Figura 50 – Área mínima da marca horizontal / Fonte: autoria própria
Figura 51 – Área mínima da marca vertical / Fonte: autoria própria
44
8.6
Redução máxima da marca
Para que a marca não perca a sua legibilidade, é fundamental respeitar a sua
redução máxima. A unidade de medida está especificada em milímetros (mm), para
aplicações impressas, e em pixels (px), para aplicações digitais.
Figura 52 – Redução da marca (horizontal e vertical) / Fonte: autoria própria
45
8.7
Usos incorretos da marca
Manter a integridade e padronização da marca é fundamental para sua
preservação. Por isso, não é permitido que se alterem ou sejam recriados os elementos
que compõem a marca, como a forma das letras ou as cores. Seguem, abaixo, alguns
modelos de uso incorreto na aplicação.
Figura 53 – Usos incorretos da marca / Fonte: autoria própria
46
8.8
Aplicação da marca sobre fotografias
A marca pode ser aplicada sobre fotos, desde que a área da aplicação proporcione
um contraste com o logotipo, favorecendo assim sua legibilidade.
Figura 54 – Aplicação da marca sobre fotografia / Fotografa: Ingrid Niara / Fonte: autoria própria
47
8.9
Tipografia Institucional
Para a tipografia institucional, decidimos por uma fonte que complementasse as
formas do logotipo, mas que não se confundisse com os elementos dele. Como já
havíamos montado o painel semântico a partir da tipografia, ficou fácil chegar a duas
fontes confiáveis o suficiente para serem utilizadas em nossa comunicação.
Optamos pela família Lato, que é uma família tipográfica gratuita, contém todas as
variações necessárias e que esta ganhando seu espaço na web. Já em situações nas
quais a Lato não pode ser aplicada (ex: newsletters ou peças web com corpo de texto
editável), a tipografia indicada é a Trebuchet, por ser uma fonte padrão dos sistemas
operacionais mais populares e também é uma tipografia similar a família Lato.
As famílias tipograficas utilizadas neste projeto de Identidade Visual são gratuitas e
podem ser baixadas sem problemas.
Figura 55 – Tipografia Institucional Trebuchet / Fonte: autoria própria
48
Figura 56 – Tipografia Institucional Lato / Fonte: autoria própria
49
9.
Aplicações
Segue alguns exemplos de aplicação da marca Sandra Honda.
9.1
Papelaria
9.1.1 Cartão de Visitas
Figura 57 – Cartões de visitas perspectiva / Fonte: autoria própria
Figura 58 – Cartões de visitas / Fonte: autoria própria
50
9.1.2 Envelope Saco
Figura 59 – Envelope Saco / Fonte: autoria própria
9.1.3 Envelope ofício
Figura 60 – Envelope Ofício / Fonte: autoria própria
51
9.1.4 Papel Timbrado
Figura 61 – Papel Timbrado / Fonte: autoria própria
52
9.1.5 Pasta com elásticos
Figura 62 – Pasta com elástico / Fonte: autoria própria
53
9.1.6 Papelaria Completa
Figura 63 – Identidade Completa / Fonte: autoria própria
9.1.7 Camisetas
Figura 64 – Camiseta 1 / Fonte: autoria própria
54
Figura 65 – Camiseta 3 / Fonte: autoria própria
Figura 65 – Camiseta 3 / Fonte: autoria própria
55
Figura 66 – Adesivo / Fonte: autoria própria
9.1.8 Adesivo
Figura 66 – Adesivo / Fonte: autoria própria
56
9.1.9 Reformulação do site
Site antigo
Figura 67 – Site antigo / Fonte: autoria própria
Site novo (Página Inicial)
Figura 68 – Site Novo / Fonte: autoria própria
57
Site novo (home)
Figura 69 – Home do site novo / Fonte: autoria própria
9.2.
Mídias Sociais
Página no Facebook
Figura 70 – Facebook / Fonte: autoria própria
58
Perfil no Twitter
Figura 71 – Twitter / Fonte: autoria própria
Canal no YouTube
Figura 72 – Canal no YouTube / Fonte: autoria própria
59
11.
Conclusão
O objetivo deste projeto consiste na criação e aplicação de um sistema de
identidade visual para uma cantora brasileira independente, considerando o histórico da
industria fonográfica, a atual situação do mercado musical, os valores atribuidos a cantora
Sandra Honda e o briefing elaborado a partir de diversos conceitos.
Para concluirmos esse projeto, utilizamos diversos métodos de apoio à criação,
incluindo brainstorms, painel semântico, painél de referencias e muito diálogo. Cada um
dos itens de apoio neste projeto contribuiu com informações e experiência suficiente para
que pudéssemos amadurecer as ideias sobre o visual da marca Sandra Honda e
chegarmos a um resultado que agradou a dupla.
Concluímos que nenhuma informação é muita informação quando se está criando
uma marca. A imersão no “universo” do cliente é necessária para que as expectativas
sejam cumpridas. Qualquer criação que não passe por esse processo poderá correr o
risco de ser superficial e fora da expectativa do público alvo e do cliente. Provamos um
pouco da complexidade que pode apresentar o desenvolvimento de uma marca. Sem
uma metodologia bem definida, objetivos claros, público-alvo, análises sobre a estrutura
do mercado, fica praticamente impossível se chegar a uma identidade apropriada.
Um dos desafios do projeto foi lidar com um outro segmento, a música. Ela nos
permite soltar a criatividade, pois não há padrões expecíficos a seguir, logo precisamos
encontrar um caminho. Para não deixar o trabalho repleto de conceitos e ideias
superficiais. É preciso chegar a um ponto. Gastamos muito tempo na execução do projeto
realizando entrevistas, pesquisas, buscando referências e desenvolvendo todo o roteiro. É
algo complexo, mas é gratificante. A dupla sente que o trabalho apresentado expressa
todas as nossas opiniões sobre a marca e o trabalho tem a marca da dupla no relatório e
no manual final.
Como trabalho de final de curso a dupla concorda que agregou conhecimento e
muitas das técnicas aprendidas durante o curso foram aplicadas aqui, não descartamos
nenhum aprendizado e nossa bagagem esta repleta de ideias e conceitos sobre design.
“O grande aprendizado mostra que experimentar é algo criativamente estimulante”.
(Eduardo Tosto)
60
12.
Lista de Figuras
Figura 1 – Metodologia de Fuentes
Fonte: A Prática do Design Gráfico - Uma Metodologia Criativa - Rodolfo Fuentes
P. 04
Figura 2 – Esquema de Metodologia Própria
P. 05
Figura 3 – Continuação do esquema de Metodologia Própria
P. 06
Figura 04 – Transição do LP para o CD (Própria autoria)
P. 09
Figura 05 – LP Ana Carolina – Ensaio de Cores
Fonte: www.midiorama.com.br
P. 10
Figura 06 – LP Pitty – Anacrônico
Fonte: olhagaroto.blogspot.com.br/2011/09/lp-pitty.html
P. 11
Figura 07 – Transição do LP para o CD e para o MP3 player (Própria autoria)
P. 12
Figura 08 – Cantora Maria Christina
Fonte: http://www.mariachristina.com.br/#cd
P. 14
Figura 09 – Player da canção Preciso de você
Fonte: Soundcloud/mariachristinaoficial
P. 14
61
Figura 10 – Cantor Tiago Iorc
Fonte: falaleonardo.com
P. 15
Figura 11 – Player da faixa Story of A man do Cantor Tiago Iorc
Fonte: soundcloud.com/tiagoiorc
P. 15
Figura 12 – Canal Gabi Luthai via YouTube
Fonte: youtube.com/user/gabiluthai
P. 17
Figura 13 - LP Milagre dos Peixes Frente
Fonte: static.mercadoshops.com
P. 19
Figura 14 - LP Milagre dos Peixes Verso
Fonte: static.mercadoshops.com
P. 19
Figura 15 - LP Banda Blitz 3 frente e Verso
Fonte: produto.mercadolivre.com.br
P. 20
Figura 16 - LP Albúm Branco dos Beatles Frente
Fonte: produto.mercadolivre.com.br
P. 20
Figura 17 - LP Branco dos Beatles Verso
Fonte: produto.mercadolivre.com.br
P. 21
62
Figura 18 - Poster com colagem de fotos contidas no álbum
Fonte: blckdmnds.com/2012/09/
P. 21
Figura 19 - Designer gráfico Storm Thorgerson
Fonte: organikalive.com/blog/morre-storm-thorgerson
P.22
Figura 20 - Albúm The Division Bell, Pink Floyd
Fonte: styrous.blogspot.com.br
P. 22
Figura 21 - Albúm The Division Bell, Pink Floyd (parte interna)
Fonte: styrous.blogspot.com.br
P. 23
Figura 21 - MUSE Absolution
Fonte: rollingstone.uol.com.br
P. 23
Figura 22 - Albúm da banda Phish
Fonte: rollingstone.uol.com.br
P. 23
Figura 23 - Albúm do cantor Peter Gabriel
Fonte: rollingstone.uol.com.br
P. 24
Figura 24 - Perfil da Cantora Sandy via SoundCloud
Fonte: soundcloud.com/sandyoficial
P. 25
63
Figura 25 - Perfil da Cantora Luiza Possi via Facebook (comentários adicionados)
Fonte: facebook.com/luizapossi
P. 26
Figura 26 - Cantora Ju Moraes
Fonte: jumoraesoficial.com.br
P. 27
Figura 27 – Marca da Cantora Ju Moraes
Fonte: jumoraesoficial.com.br
P.28
Figura 28 - Perfil de Ju Moraes via Twitter
Fonte: twitter.com/@jumoraesoficial
P. 29
Figura 29 – Canal de Ju Moraes via YouTube
Fonte: youtube.com/jumoraesoficial
p. 29
Figura 30 – Página Ju Moraes via Facebook
Fonte: facebook.com/jumoraesoficial
p. 30
Figura 31 – Posts Página Ju Moraes via Facebook
Fonte: facebook.com/jumoraesoficial
P. 30
Figura 32 – Web site da cantora Ju Moraes
Fonte: www.jumoraesoficial.com.br
P. 31
64
Figura 33 – SoundCloud cantora Ju Moraes
Fonte: soundcloud.com/bandasambadju
P. 31
Figura 34 – Cantora Sandra Honda
Fonte: Própria autoria
Fotógrafos: Marcio Ishimoto e Sheila Kawabata
P 32
Figura 35 – Sandra Honda se apresentando no programa The Voice Brasil
Fonte: www.sandrahonda.com.br
P 33
Figura 36 – Banda Ambervision
Fonte: www.ambervision.com.br
P. 34
Figura 37 – Sandra Honda e seu esposo Fares Junior
Fonte: www.youtube.com/watch?v=hLiCr_AGXZg
P 35
Figura 38 – Brainstorm de adjetivos para Sandra Honda
Fonte: própria autoria
P. 36
Figura 39 – Painél de imagens como referencias para o logo
Fonte: autoria própria
P. 38
Figura 40 – Painél tipográfico para a escolha da tipografia
Fonte: autoria própria
P. 39
65
Figura 41 – Conceito da marca
Fonte: autoria própria
P. 40
Figura 42 – Rascunhos para o logotipo
Fonte: autoria própria
P.40
Figura 43 – Símbolo final do logotipo
Fonte: autoria própria
P. 41
Figura 44 – marca final
Fonte: autoria própria
P.41
Figura 45 – Logotipo final com as divisões (Marca, símbolo e logotipo)
Fonte: autoria própria
P. 42
Figura 46 – Logotipo versão vertical
Fonte: autoria própria
P. 42
Figura 47 – versão vertical com as divisões (marca, símbolo e logo)
Fonte: autoria própria
P. 42Figura 48 – Paleta de cores P&B
Fonte: autoria própria
P. 42
Figura 49 – Aplicação da paleta de cores na marca
Fonte: autoria própria
P. 43
66
Figura 50 – Área mínima da marca horizontal
Fonte: autoria própria
P. 44
Figura 51 – Área mínima da marca vertical
Fonte: autoria própria
P. 44
Figura 52 – Redução da marca (horizontal e vertical)
Fonte: autoria própria
P. 45
Figura 53 – Usos incorretos da marca
Fonte: autoria própria
P. 46
Figura 54 – Aplicação da marca sobre fotografia
Fotografa: Ingrid Niara Fonte: autoria própria
P. 47
Figura 55 – Tipografia Institucional Trebuchet
Fonte: autoria própria
P. 48
Figura 56 – Tipografia Institucional Lato
Fonte: autoria própria
P. 49
Figura 57 – Cartões de visitas perspectiva
Fonte: autoria própria
P. 50
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Figura 58 – Cartões de visitas
Fonte: autoria própria
P. 50
Figura 59 – Envelope saco
Fonte: autoria própria
P. 51
Figura 60 – Envelope ofício
Fonte: autoria própria
P. 51
Figura 61 – Papel Timbrado
Fonte: autoria própria
P. 52
Figura 62 – Pasta com elástico
Fonte: autoria própria
P. 53
Figura 63 – Papelaria Completa
Fonte: autoria própria
P. 54
Figura 64 – Camiseta 1
Fonte: autoria própria
P. 54
Figura 65 – Camiseta 2
Fonte: autoria própria
P. 55
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Figura 66 – Camiseta 3
Fonte: autoria própria
P. 55
Figura 67 – Camiseta 4
Fonte: autoria própria
P. 56
Figura 68 – Adesivo
Fonte: autoria própria
P. 56
69
13.
Anexos
Entrevista audio visual com a cantora Sandra Honda.
Qual o ramo de atividade?
Cantora, compositora e guitarrista.
Qual o seu estilo musical predominante?
SH: Romantico, apesar de fazer Rock, eletrônico.
Eu gosto do estilo romantico, romantica internacional é o que eu mais me identifico.
Quando iniciou sua carreira musical?
SH: Primeiro contato com a musica foi aos 16 anos, eu estava prestes a prestar o
vestibular para veterinaria, álias era uma bolsa de estudos para um cursinho. Mas eu já
estava cantando em uma banda de escola e ai já era, eu não quis fazer mais nada.
O que é ser “cantora” para você?
SH: Bom, a gente é artista, pois a gente lida o tempo todo com sentimentos. Temos que
tentar transmitir os nossos sentimentos, através da voz.
Quais suas maiores responsabilidades como cantora?
SH: Não só transmitir a minha musicalidade através da voz, mas também na questão de
saúde como cuidar da voz. Você pode ver que hoje esta um pouquinho frio e eu estou
com “novecentas blusas” (risos). Como cantora, uma das responsabilidades é não fumar,
não falar muito, tomar bastante água, ou seja, mater a voz! Os repousos vocais que eu
fico muito tempo sem falar e eu percebo que infelizmente a maioria dos cantores não
seguem a risca. Eles bebem, fumam muito e álcool é super prejudicial para as cordas
vocais. Nao fazem repouso, tomam gelado, falam alto. E depois vão ao “otorrino” e ai “tô
com calo”, essas coisas. Enfim, pra mim isso é uma irresponsabilidade (risos).
Alguma experiência na área musical que te marcou na adolescência.
SH: Olha, tem a minha primeira apresentação que foi no Colégio Liceu de Artes e Oficios.
Tinha uma apresentação anula que se chamava Fake Lao. E nesse Fake Lao todas as
bandas do colégio se reuniam e tocavam qualquer coisa. E era o máximo, porque imagina
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você no palco com microfone. E essa foi minha primeira apresentação, justamente nessa
época com meus quinze ou dezesseis anos foi o que marcou e nossa foi muito frio na
barriga (risos). Acordei cedo e gente eu não me arrumava para fazer shows, pintei uma
camiseta exclusiva para essa apresentação e isso marcou.
Qual publico sua música se destina?
SH: Bom, eu acho que não um público expecifico. Acho que vai desde crianças a
senhores e senhoras, não idosos (risos), mas nos meus shows eu percebo essa
variedade. E eu gosto do repertório dessa época, é mais refinado. Porque hoje em dia
tem muita porcaria.
Qual o seu diferencial como cantora, compositora e guitarrista?
SH: Diferenciais que eu considero, além da disciplina, porque somos humanos, não
somos máquinas. Não somos instrumentos que quebra a corda ocê troca. Prejudicou a
voz danou-se. Não tem o que fazer, não canta. Mas acho que meu maior diferencial É
GOSTAR MUITO DO QUE EU FAÇO! Quando você faz com amor, pelo fato de gostar
muito eu ultrapasso algumas barreiras racionais, por exemplo, algum trabalho que não
seja tão bem remunerado ou com um som ruim, não só pela necessidade, mas pelo amor,
eu acabo esquecendo e vamos lá, eu quero cantar! É ai que eu ponho a prova o que eu
escolhi para fazer minha vida toda.
Em quais bandas você já tocou até hoje?
SH: Nossa, eu vou citar algumas mais importantes, não importantes no cenário musical,
mais importantes para mim. Quando eu comecei, na época em que Pintava as camisetas,
eu tinha uma Banda chamada Jardim Elétrico, que só tocava música dos anos 70, que ia
desde LedZapellin a Secos e molhados, mas isso quando eu ainda era amadora e não
tinha a música como meio de vida.
Mas quando eu decidi a trabalhar com música e ganhar dinheiro com isso, minha primeira
banda se chamava Rock Story, foi onde eu mais cantei rock na minha vida (risos).
Eu cantava Creedence, Legião tudo adaptado pra mim e foi maravilhoso que eu vi minha
versatilidade quando eu variei esse repertório e você consegue adaptar e colocar a sua
marca!
71
Bom, outras bandas foram a Armagedon, Banda Forum. Teve também uma banda que eu
montei que se chamava os intocáveis e foi onde eu comecei a tocar guitarra, porque não
tinhamos um guitarrista, isso foi em 2001. Depois eu fiz algumas bandas de baile. Tinha a
Banda Mais, faço shows com eles até hoje, até se for de graça, pois são queridíssimos e
fazem parte de uma época muito especial da minha vida. Essas são as principais e depois
veio a Kriptonita em 2003 e a Ambervision em 2010 até hoje.
Se inspira em algum cantor (a)? Quem?
SH: Cara, eu gosto muito de cantor americano gospel. Eu gosto dos brasileiros também,
mas o americano tem um negócio, principalmente aqueles de Harlem. A única cantora que
me inspira aqui seria a Elis, por causa desse lance de passar a mensagem. Um exemplo
do Gospel que eu estou ouvindo é a Alexandra Burke. Mas falando de cantoras populares
eu acho que de todas as divas a Whitney Houston é a que tem mais técnica, emoção ela
é uma boa inspiração.
Alguma música que falam um pouco sobre você, que mexe com você?
SH: Lovin You. (risos), essa foi escolhidíssima a dedo! Por que eu sabia que eu ia chegar
no The Voice e ia cantar de olho fechado. Porque imagina você se propor a fazer um teste
com uma música que você não esta enrraizada (risos). E lovin you marcou a minha
infância. Foi uma das primeiras músicas que eu tirei! Música é muito alma e a música tem
que vir da alma e você não pode fazer mau uso dessa alma.
Alguns filmes que mexem com você de alguma forma
SH: Nossa vocês vão rir de mim, porque não pelo filme, mas pela época, pela situação.
Um filme é o Dirty Dance, Flash Dance (pois sou formada em jazz pelo Palmeiras),
Selena com a Jennifer Lopez, A Espera de um milagre e o filme Jesus do Mel Gibson. Só
filmes tristes (risos). E comédia tem o Animal, muito bom o filme! Mas eu não estou muito
para comédia esses últimos tempos ai.
Alguns lugares que sonha em conhecer.
SH: Escócia, Acho bonito, assisto muitos filmes de época (Coração Valente). Os castelos,
a geografia da Escócia deve ser linda! Quem sabe um dia (risos).
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E o seu repertório musical para os shows?
SH: Se alguém me deixar livre e vai virar totalmente romantico e antigo. Desde
Carpenters (adoro Carpenters) a Roberta Flack. Mas normamente quando alguém
contrata o meu show eu não fico muito a vontade. Não sou muito livre em relação a isso.
Mas eu estou ai para montar uma banda minha, onde eu vou poder cantar o que eu
quero, o que eu gosto inclusive é com meu esposo (risos).
Como deseja ser vista pelo público daqui em diante?
Cara, se eu estiver no palco pode ter certeza de que eu estou feliz! E eu quero que as
pessoas recebam felicidade. Porque nós não estamos lá só para entreter, mas para
passar a famosa mensagem...
Quais seus hobbies?
Assistir séries, cozinhar, dançar e ficar com meu gatos!
Diga cinco coisas que você deseja que seus trabalhos/músicas expressem?
Emoção e que passem muita felicidade!
Onde você deseja chegar profissionalmente?
Eu creio que já cheguei, tenho o reconhecimento do publico. O fato de vocês estarem
aqui comprova isso. E hoje posso viver de música.
Já pensou em alguma vez ter uma equipe se dedicando em criar um Projeto sobre
você?
(risos) Jamais, agradeço o imenso carinho e quero sempre fazer o melhor para vocês. No
que eu puder contribuir, conte comigo! Vocês são uns queridos.
73
13.1
Wireframe WebSite
74
14.
Referências Bibliograficas
STRUNCK, Gilberto Luiz. Como criar identidades visuais para marcas de sucesso. Rio de
Janeiro: Rio Books, 2001.
PEÓN, Maria Luísa. Sistemas de identidade visual. Rio de Janeiro: 2AB, 2003.
AAKER, David A; JOACHIMSTHALER, Erich. Como construir marcas líderes.
São Paulo: Futura, 2000.
TELLES, André. A Revolução das mídias Sociais. Cases, Conceitos, Dicas e
Ferramentas. São Paulo: M.Books do Brasil Editora Ltda.
FUENTES, Rodolfo. A prática do design gráfico: uma metodologia criativa.
São Paulo: Editora Rosari, 2006
Artigo de Revista.
GAVA, Marcela. Música & design. Computer Arts, São Paulo, ano 5, n. 3, p. 36-43,
maio. 2012.
75
15.
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Fonte: http://estrombo.com.br/artista-como-marca-como-fazer-o-branding-da-sua-bandana-webPesquisa: 03 de Outubro de 2013 / Horário: 14:50h
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Fonte: http://www.infobranding.com.br/o-que-o-rock-pode-nos-ensinar-sobre-branding/
Pesquisa: 03 de Outubro de 2013 / Horário: 15h
YNNER, “Branding Rolling Stones”.
Fonte: http://www.ynner.com.br/blog/gerais/o-branding-dos-rolling-stones/
Pesquisa: 03 de Outubro de 2013 / Horário: 14:35h
TWISTTERS, “Cinco lições de branding com o U2”.
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Pesquisa: 03 de Outubro de 2013 / Horário: 14:45h
DIRETORES DE ARTE, “Do Led Zeppelin ao branding”.
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TALK NOW DESIGN, “Hangout sobre branding”
Fonte: http://talknowdesign.com/talknow-01-branding/
Pesquisa: 05 de Outubro de 2013 / Horário: 15:30h
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Fonte: http://logobr.org/branding/o-branding-e-o-proposito/
Pesquisa: 05 de Outubro de 2013 / Horário: 15:38h
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Pesquisa: 05 de Outubro de 2013 / Horário: 16:30h
SANDRA HONDA, “Biografia”.
76
Fonte: http://www.sandrahonda.com.br
Pesquisa: 02 de novembro de 2013 / Horário: 12:30h
JU MORAES, “Biografia”.
Fonte: http://www.jumoraes.com.br
Pesquisa: 02 de novembro de 2013 / Horário: 14:10h
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http://diariodosbeatles.blogspot.com.br/2011/09/morre-o-designer-do-album-brancodos.html
Pesquisa: 04 de novembro de 2013 / Horário: 10:40h
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Pesquisa: 10 de novembro de 2013 / Horário: 00:40h
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Pesquisa: 10 de novembro de 2013 / Horário: 01:40h
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http://www.abpd.org.br/downloads/Final_Publicacao_09_2010_CB.pdf
Pesquisa: 10 de novembro de 2013 / Horário: 00:40h
CULTURA E MERCADO, , “A Volta por Cima do Mercado da Música?”.
http://www.culturaemercado.com.br/mercado/novos-caminhos-para-o-mercado-de-musica/
Pesquisa: 11 de novembro de 2013 / Horário: 15:10h
ROLLING STONES, , “Novos caminhos para a música”.
http://rollingstone.uol.com.br/edicao/edicao-64/volta-por-cima-do-mercado-da-musica
Pesquisa: 15 de novembro de 2013 / Horário: 09:10h
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BBC BRASIL, “Streaming é a luz no fim do túnel para a indústria fonográfica mundial?”.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/05/130416_digital_streaming_mv.shtml
Pesquisa: 15 de novembro de 2013 / Horário: 11:25h
PORTAL TERRA, “Serviços de música por streaming podem salvar indústria fonográfica”.
http://musica.terra.com.br/servicos-de-musica-por-streaming-podem-salvar-industriafonografica,23b1cd5db848e310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html
Pesquisa: 15 de novembro de 2013 / Horário: 16:03h
TEC MUNDO, “Como a tecnologia transformou a indústria da música”.
http://www.tecmundo.com.br/musica/45704-como-a-tecnologia-transformou-a-industria-damusica.htm
Pesquisa: 15 de novembro de 2013 / Horário: 17:007h
FALA LEONARDO, “Entrevista: Tiago Iorc, o retorno fonográfico e a nova perspectiva”.
http://falaleonardo.com/2012/04/21/entrevista-tiago-iorc-o-retorno-fonografico-e-a-novaperspectiva/
Pesquisa: 15 de novembro de 2013 / Horário: 17:007h
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