FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA
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FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA
FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA Projeto de criação de identidade visual para a cantora brasileira Sandra Honda INGRID NIARA DOS SANTOS ORTEGA RAFAEL DE LIMA GASPAR SÃO PAULO 2013 SANTOS ORTEGA, Ingrid Niara LIMA GASPAR, Rafael Projeto de criação de identidade visual para a cantora brasileira Sandra Honda - São Paulo, 2013, 73p. Trabalho de conclusão de curso (TCC), para obtenção de grau de Especialista em PMI. – Faculdade Impacta Tecnologia. Curso de Design de Mídia Digital, 2013. FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA Projeto de criação de identidade visual para a cantora brasileira Sandra Honda Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Design de Mídias Digitais da Faculdade Impacta Tecnologia, para a obtenção do grau de Especialista em PMI por INGRID NIARA DOS SANTOS ORTEGA, RAFAEL DE LIMA GASPAR Orientador: Profº. Esp. Fabio Pereira Espíndola SÃO PAULO 2013 FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOGIA Projeto de criação de identidade visual para a cantora brasileira Sandra Honda Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Design de Mídias Digitais da Faculdade Impacta Tecnologia, para a obtenção do grau de Especialista em PMI por INGRID NIARA DOS SANTOS ORTEGA, RAFAEL DE LIMA GASPAR Aprovada em __________________________ de _________ BANCA EXAMINADORA ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Prof. Esp. Fabio Pereira Espíndola Faculdade Impacta Tecnologia ____________________________________________________________ AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus por estar sempre presente em nossas vidas, por ser nossa força e ânimo todos os dias e tornar nossos possível aquilo que para muitos é impossível. Sem Ele jamais chegariamos até aqui. A nossa família e amigos. Nossos pais, irmãos, irmãs e esposo(a) pelo incentivo, colaboração e por compreenderem nossa dedicação e até nossa ausencia em alguns momentos em família. Nós amamos vocês. Agradecemos a cantora Sandra Honda pelo incentivo e disposição em ceder as entrevistas e todo o material necessário para a conclusão desse projeto. Foi muito bom preparar cada etapa com você. Prometemos surpreendê-la! Ao Prof. Esp. Fabio Pereira Espíndola, nosso orientador. Agradecemos a atenção, o incentivo e também a colaboração durante todo o processo de desenvolvimento deste trabalho. Ao Prof. Dr. Ayao Okamoto, coordenador do curso, pela ajuda e grande apoio dado a todos do grupo ao longo desses anos de curso. A todos os demais professores da Faculdade Impacta, que, no decorrer do curso, colaboraram com seus ensinamentos e tornaram possível o desenvolvimento deste projeto de conclusão de curso. Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres. (Salmos 126:03) RESUMO A Indústria Fonográfica brasileira passou por diversas transformações ao longo dos anos. Passamos da era do vinil para era dos Cds, depois passamos para a era dos MP3s e atualmente estamos vivendo a era da distribuição de música online. Essa distribuição acontece através de sites de compartilhamento de vídeos como o Youtube e de mídias sociais como o SoundCloud. Com a distribuição online de músicas foi necessário adequar bandas e cantores nesse novo formato, investindo fortemente em design para sites institucionais e mídias sociais. Com isso as bandas e cantores também precisaram investir em uma marca própria, mas não apenas em um logotipo, mas sim em um Projeto de Identidade Visual. O objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de um projeto de identidade visual para a Cantora Sandra Honda e trabalhar a sua marca em diferentes mídias. Palavras-chave: música, mercado musical, cantores, bandas, branding, identidade visual, mídias sociais. ABSTRACT The Brazilian Phonographic Industry has undergone several transformations over the years. We pass from the vinyl era for CDs, then we move to the era of MP3s and are currently living in the era of online music distribution. This distribution happens through video sharing sites such as YouTube and social media as SoundCloud. With the online distribution of music was necessary to adjust bands and singers in this new format, investing heavily in institutional design for websites and social media. Thus the bands and singers also needed to invest in its own brand, but not just a logo, but in a Visual Identity Project. The objective of this work is the development of a visual identity project for singer Sandra Honda and work their mark in different media. Keywords: music, music business, singers, bands, branding, branding, social media. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 01 1.1. Tema ................................................................................................... 02 1.3. Objetivos ............................................................................................. 02 1.4. Metodologia ......................................................................................... 03 2. PESQUISAS …...........................…...................................................................... 07 2. Mercado fonográfico brasileiro …........................................................ 07 2.1. A era dos discos de vinil (Lps) …......................................................... 09 2.2. A era do compact disc (Cds) …........................................................... 09 2.3. A era do MP3 …................................................................................... 11 2.3.1. Tecnologia P2P (Peer-to-Peer) ........................................................... 12 3. UM NOVO JEITO DE OUVIR MÚSICA …............................................................ 13 3.1. Soundcloud auxiliando o compartilhamento de música ….................. 13 3.2. YouTube auxiliando o compartilhamento de vídeos …........................ 16 4. DESIGN E MÚSICA …...................................................................…................... 18 4.1. Storm Thorgerson …............…............................................................ 22 4.2. Design, mídias sociais e música ........................................…............. 25 5. ANÁLISE DE SIMILAR …...................................................................….............. 27 5.1. Ju Moraes ….................................................…............…................... 27 6. BRIEFING ….......................................................................................….............. 32 6.1. Referencias Musicais ....................................…............…................... 35 6.2. Público alvo …...............................................…............…................... 35 7. CONCEPÇÃO ….................................................................................….............. 36 7.1. Brainstorm .....................................…............…................................... 36 8. IDENTIDADE VISUAL …....................................................................….............. 37 8.1. Definindo o conceito da marca ......….................................................. 38 8.2. Tipografia do logotipo ......…................................................................ 39 8.3. Desenho do logotipo ......................….................................................. 40 8.4. A escolha das cores ......….................................................................. 43 8.5. Área mínima ......….............................................................................. 44 8.6. Redução máxima da marca ......…....................................................... 45 8.7. Usos incorretos ......….......................................................................... 46 8.8. Aplicação da marca sobre fotografias ......…....................................... 47 8.9. Tipografia Institucional ......…............................................................... 48 9. APLICAÇÕES ….................................................................................….............. 50 9.1. Papelaria ......…................................................................................... 50 9.2. Cartões de visitas ......…...................................................................... 50 9.3. Envelope saco ......…........................................................................... 51 9.4. Envelope ofício ......….......................................................................... 51 9.5. Papel Timbrado ......…......................................................................... 52 9.6. Pasta com elástico ......….................................................................... 53 9.7. Camisetas ...... ......…........................................................................... 54 9.8. Adesivo ......…...................................................................................... 56 9.9. Site ......…............................................................................................ 57 10. Mídias Sociais …................................................................................. 58 11. Conclusão ….......................................................................................60 12. Lista de figuras ….............................................................................. 61 13. Anexos …............................................................................................ 70 14. Referências bibliográficas …............................................................ 75 15. Referências webgráficas ….............................................................. 76 1. INTRODUÇÃO "Quando algo fica legal, você não deve perder muito tempo nisso. Pense logo no que vem a seguir". (Steve Jobs) O mercado musical atual é resultado de um constante processo de transformação tecnológica, a transição entre as mídias que aconteceram ao longo das décadas tornaram possível o que vivenciamos hoje. Em 1970, as músicas eram distribuídas através de discos de vinil, chamados de Long Play (LP) e fitas cassetes (K7); Em 1982, a Sony a Phillips firmaram uma parceria e lançaram o disco compacto, o CD, que viria se tornar uma das maiores revoluções so mercado fonográfico; Em 1987, o MP3 revolucionou novamente, pois tornou as músicas mais leves e facilitou o a distribuição. A partir de meados da década de 1990, a internet iniciou o ciclo em que estamos até hoje: “A música ao alcance de todos”, ela nos trouxe o iTunes, o SoundCloud, o Youtube, o Facebook, entre outros, onde processos antes caros e demorados são feitos instantaneamente, não precisamos esperar o lançamento para irmos até a loja e adquirirmos o CD da Banda, os álbuns são lançados na rede e só precisamos realizar o download para nosso computador ou dispositivo móvel. Com o crescimento das redes sociais, os artistas passaram a se preocupar com lançamentos multimídia, pois além do disco físico, eles precisam produzir clipes e interagir com seus fãs, interação esta que está se tornando cada vez mais próxima. O músico pode exibir prévias de seus trabalhos, criar seu próprio canal para divulgação e receber feedbacks de seus fãs. Os fãs, por sua vez, podem compartilhar as músicas que gostaram de forma simples e rápida. O próximo passo do fã, após compartilhar a música do artista, é procurar saber mais sobre ele, assim, acessará a página no Facebook e o site institucional do mesmo. E o que desejamos ver ao acessar o site de um cantor ou banda? Desejamos ver música, não apenas ouvi-la, pois isto é possível através dos fones de ouvido, mas vê-la, senti-la. É neste ponto que a marca do cantor entra em cena, pois ela não é apenas a representação simbólica de uma instituição através de grafismos e cores, ela é a projeção da personalidade de quem representa e agrega valor, tornando-o diferente dos demais. Com isso buscamos desenvolver a marca da cantora brasileira Sandra Honda para uma comunicação correta e direta com seus fãs, através das diversas mídias sociais e também 1 com a reformulação do seu site institucional atual. O novo site irá dizer por si, quem é a cantora por trás daquela bela voz. Trabalhar bem a marca e toda a identidade visual do artista é fundamental, pois é possível identificar sua posição no mercado musical, o seu estilo, os seus valores, os objetivos e sua comunicação com o público. 1.1 Tema Desenvolvimento de Identidade Visual para a cantora brasileira Sandra Honda, aplicação da nova Identidade Visual em diferentes mídias com o foco em Redes Sociais e Reformulação do site institucional atual. 1.2 Problema Temos uma cantora brasileira talentosa, com mais de quinze anos de carreira, possui um publico diversificado, já viajou para outros países levando a sua musicalidade e atualmente foi um dos grandes nomes do Reality The Voice Brasil. Porém, assim como qualquer instituição precisa de uma marca para se posicionar no mercado. Precisamos desenvolver uma marca e reformular o site da cantora Sandra Honda para que ela possa se destacar no mercado musical. 1.3 Objetivos Desenvolver a identidade visual da cantora Sandra Honda e reformular seu site de acordo com a nova Identidade Visual. Tudo isso para posicioná-la no mercado também como marca. E também para auxiliá-la em sua comunicação com o público, fãs e contratantes. Trabalharemos de forma criativa, clara e coerente com as diversas mídias sócias que estão dominando a rede quando o assunto é comunicação e relacionamento. 2 1. 4 Metodologia "Cada designer terá de buscar a sua própria metodologia para estabelecer a natureza de um design encomendado, classificando-a, medindo-a, anotando-a, e estudando-a, de maneira que se torne mais enriquecedora para o que realmente importa: sua linguagem própria de design". [FUENTES, 2006, p.30] Pensamos em escrever sobre as pesquisas de campo que realizamos, as entrevistas, pesquisas bibliograficas e as pesquisas na web. Porém, através da leitura do livro "A prática do design gráfico: uma metodologia criativa". Fuentes [2006], nos deparamos com as 3 possibilidades de esquemas para processos de design que Fuentes apresenta. Dos três nos baseamos em apenas um esquema, que é de sua autoria. E como mostra a figura 1, ele é composto pelos seguintes passos: • Problema • Materiais e Tecnologia • Definição do problema • Experimentação • Definição e reconhecimento de subproblemas • Modelos • Recompilação de dados • Verificação • Análise de dados • Desenhos construtivos • Criatividade • Solução 3 Figura 1 – Metodologia de Fuentes Fonte: A Prática do Design Gráfico - Uma Metodologia Criativa - Rodolfo Fuentes E a partir desta referencia sobre os procedimentos que devem ser realizados durante o desenvolvimento de um projeto de identidade Visual, foi elaborada uma metodologia própria. 4 Figura 2 – Esquema de Metodologia Própria 5 Figura 3 – Continuação do esquema de Metodologia Própria 6 2. Mercado fonográfico brasileiro O que antes era festa no Brasil, agora se resume apenas em bossa nova e samba e, é justamente nese período que temos o surgimento da Indústria Fonográfica brasileira. Em meados de 1930 o microfone e a gravação elétrica auxiliou artistas que antes tocavam para um pequeno público, pudessem gravar suas músicas e reproduzi-las em qualquer lugar. É exatamente ai que podemos observar o surgimento das gravadoras de discos. O som captado era armazenado em discos feitos de Goma Laca, que eram conhecidos por "setenta e oito", que se refere à velocidade de reprodução dos mesmos: 78 rotações por minuto, eles tinham uma vida útil bem curta, pois não eram resistentes. O mercado nacional de discos demorou a consolidar-se, de modo que somente após trinta anos do surgimento dessa nova tecnologia o governo interferiu em questões legais. De acordo com a ABPD, o governo criou uma lei de Benefício Fiscal, permitindo a ascensão expressiva do mercado que chegou a estar na quinta posição do mercado mundial de fonografia. A nossa Industria Fonográfica hoje é constituida por uma rede de reprodução e comercialização de músicas gravadas, o que um dos principais produtos de consumo cultural, e a música muitas vezes é o único elemento da cultura brasileira, que muitos tem acesso. 2.1. A era dos discos de vinil (LPs) Segundo a ABPD, em 1965 as gravadoras brasileiras existentes formaram a Associação Brasileira dos produtores de discos (ABPD). Em meados de 1967 como citei no capítulo 3. música é cultura e nesse período os discos deveriam ter o selo "Disco é Cultura", devido a Lei de incentivo fiscal, que permitia às gravadoras aplicarem o ICM (imposto sobre circulação de mercadoria). O incentivo ao mercado fonográfico e automaticamente à cultura, fez com que esse segmento crescesse, aumentando a concorrência entre as gravadoras, e esse clima de concorrência faz com que as gravadoras procurassem um meio de se destacarem e nesse período começa a fase de "caça talentos". 7 Os artistas que eram lançados como revelações da música rendiam um grande faturamento, devido a produção de discos. Em meados de 1970 surge uma nova oportunidade para o mercado, com metade das famílias brasileiras adquirindo pelo menos um eletrodoméstico como rádio, vitrola ou TV em suas casas. O mercado passa a investir mais na imagem desses artistas. Em 1980, devido a decadência da ditadura inicio-se um período de instabilidade política e econômica que tornou-se impossível o controle da inflação e o mercado nacional de discos foi derrubado. Essa fase ruim perdurou até meados do ano de 1990, onde a gravação digital começa a surgir e com o fortalecimento dessa nova tecnologia e a implantação do real alavancaram esse mercado novamente. De acordo com a ABPD, o ano de 1992 registrou a venda de 34 milhões de aparelhos de suporte para música gravada – CDs, cassetes e LPs –, número que seria duplicado em 1995, quando foram comercializadas 75 milhões de unidades. Neste momento o mercado brasileiro de CDs já representava 1,76% (com 3,75% das unidades vendidas) do mercado mundial, que faturava um total de US$ 39.7 bilhões. A década de 90 também testemunhou um desempenho eficiente de gravadoras nacionais, em 1996, o Brasil era o sexto maior no mercado mundial. “Enquanto em 1998 os brasileiros compraram 105,3 milhões de CDs, fitas cassete e ainda discos em vinil, no ano passado esse número caiu para cerca de 80 milhões. (...) No Brasil, segundo a associação, o mercado fonográfico é responsável por 66 mil empregos diretos e indiretos, com boa parcela ameaçada por esses fatores.” (Perez, 2000) 8 2.2. A era do compact disc (CDs) No início da década de 1990, surgiu o Disco Compacto (CD), um formato muito mais resistente e eficiente, tirando de linha o LP, que necessitava de cuidados especiais de conservação, além do tamanho, e tornou a produção de discos mais barata, por ser gravado digitalmente. Facilitando a gravação as fam´lias poderiam gravar seus próprios Cds e essa tecnologia também veio para substituir as antigas formas de backup como o disquete, por exemplo. Figura 04 – Transição do LP para o CD (Própria autoria) Apesar dos benefícios ao mercado, os novos formatos trouxeram consigo o crescimento da economia informal, popularmente conhecida como pirataria, que já existia na época do LP e da Fita Cassete, mas com a nova tecnologia a pirataria atingiu o nível absurdo de 52% do mercado nacional, diz a Associação Brasileira dos Produtores de Disco. Esta revolução tecnológica e a ascensão cada vez maior e mais sólida da pirataria foi potencializada através da internet, forçou a indústria fonográfica brasileira a reinventarse. Assim, a produção deixou de ser voltada a distribuição do objeto CD apenas e agora passou a integrar-se às mídias digitais e distribuírem a sua arte também por esse meios alternativos. Por isso é muito comum vermos artistas produzindo exclusivamente para a rede, produzindo para o Itunes, SoundCloud e YouTube e atingem números expressivos sem possuir nenhum disco físico. Há quem diga que a internet sepultará os antigos formatos (Lps e CDs), que em alguns anos não haverá vida além do iTunes, soundCloud e 9 YouTube. Mas na verdade trata-se de um processo cíclico, onde os formatos vão e voltam, mas nunca desaparecem. Os LPs nunca sairão totalmente do mercado musical, os colecionadores e fãs preservarão esse hábito de comprar Cds e discos. “O Brasil esta voltando com uma cultura de vinil o que, para nós como designers , é muito prazeroso . Não apenas em função da qualidade de som, mas da arte grande da capa e isso faz toda a diferença”. (Juliano Augusto, designer do estúdio 45 jujubas). Atualmente há cantores e bandas lançando discos no antigo formato LP, para fãs e colecionadores. É o caso da banda Los Hermanos e da cantora brasileira Ana Carolina que lançou seu último CD (Ensaio de Cores), também em LP. Figura 05 – LP Ana Carolina – Ensaio de Cores Fonte: www.midiorama.com.br 10 A cantora brasileira Pitty também lançou uma edição especial para o Rock in Rio 2011 do disco Anacrônico em LP. Figura 06 – LP Pitty – Anacrônico Fonte: http://olhagaroto.blogspot.com.br/2011/09/lp-pitty.html 2.3. A Era do MP3 (MPEG Audio Layer-3) Em meados de 1987, pesquisadores alemães, começaram a trabalhar com codificação perceptual em áudio Digital, a técnica consiste em mapear as frequências que não são captadas pelo ouvido humano. O resultado do estudo foi um algoritmo de compressão de áudio sem perca de qualidade, teoricamente, este algoritmo elimina os trechos não audíveis das músicas, deixando somente as frequências perceptíveis, tendo assim, um formato leve e eficiente. O primeiro programa de compartilhamento em massa de arquivos na internet foi o Napster, utilizando-se da tecnologia ponto a ponto (Peer-to-peer). Criado em 1999, tinha como principal objetivo facilitar o compartilhamento de músicas na web. O Napster encerrou suas atividades devido a processos contra violação de direitos autorais, mas deixou um legado para que outros programas fizessem a mesma tarefa, como o Kazaa Lite, o Lime Wire e o µTorrent. 11 A possibilidade de realizar download de suas músicas preferidas, fez com que o mercado de players portáteis ganhasse destaque e recebesse mais investimento, assim, eles ficaram menores e conseguem guardar cada vez mais músicas. Figura 07 – Transição do LP para o CD e para o MP3 player (Própria autoria) 2.3.1 Tecnologia P2P (Peer-to-Peer) A tecnologia P2P é uma arquitetura de rede onde qualquer um dos computadores ligados à rede funciona como cliente e servidor, assim quanto maior a quantidade de computadores conectados à rede, maior será a velocidade de download, pois o arquivo está particionado em vários pedaços, de acordo com a quantidade de computadores. No modo tradicional de download, o arquivo é baixado na íntegra de um único servidor. 12 3. Um novo jeito de ouvir música “Não consigo entender porque as pessoas tem medo de novas ideias. Eu tenho medo é das antigas.” (John Cage) Passamos pela era do consumo e distribuição de discos de vinil, passamos pela distribuição de CDs e, atualmente, vivemos uma nova maneira de consumir música, apesar dos CDs ainda existirem, dificilmente vemos alguém comprando-os em alguma loja. Há oito anos, íamos a lojas à procura de Trilhas sonoras de novelas, hoje, a própria emissora disponibiliza o arquivo para download, como é o caso do The Voice Brasil 2ª Edição, veiculado pela Rede Globo de Televisão. Novas fontes de renda permitem a distribuição gratuita das músicas, obtendo retorno através de publicidade. Hoje, com alguns cliques podemos ouvir nossa canção favorita através do Soundcloud, assistir o clipe via Youtube ou comprar músicas através do iTunes. 3.1 Soundcloud auxiliando o compartilhamento de música Atualmente quando se fala de música o SoundCloud é o primeiro que vem a nossa mente, antes tinhamos o MySpace e ao nosso ver o soundcloud surgiu para substitui-lo. Esse site esta para a música, assim como o Youtube está para os vídeos e o Instagram está para as fotos. Inicialmente, o objetivo era permitir que profissionais da música trocassem ideias sobre composições em que trabalhavam, mas atualmente está sendo muito usado como local para divulgação de trabalhos independentes, com a integração com as redes sociais, as pessoas que ouvem os artistas podem opinar sobre os trabalhos no mesmo instante em que estão ouvindo. Graças a esta interatividade, o SoundCloud tornou-se referência para portifólios de profissionais da música, e conta com mais de 250 milhões de usuários no Brasil. Podemos citar diversos cantores famosos que estão com seu perfil no SoundCloud “bombando”, mas o foco do nosso estudo são os artistas em ascensão, citaremos dois cantores com pouca notoriedade na mídia, mas com grande popularidade na rede: 13 Figura 08 – Cantora Maria Christina Fonte: http://www.mariachristina.com.br/#cd Maria Christina de Almeida, mais conhecida como Kcris. É cantora compositora e musicista. Em 2008 foi finalista do reality ídolos e iniciou na música como profissão. Em 2012, participou do reality show “The Voice Brasil”, onde foi finalista também. Em 2011 Kcris gravou seu primeiro CD solo, não obteve o sucesso desejado de vendas, mas após sua participação nos dois realitys e no inicio de 2013. Kcris divulgou seu CD completo em seu perfil (soundcloud.com/mariachristinaoficial) e atingiu a marca de 4.535 plays com a música “Preciso de Você”. Figura 09 – Player da canção Preciso de você Fonte: Soundcloud/mariachristinaoficial 14 Figura 10 – Cantor Tiago Iorc / Fonte: falaleonardo.com Tiago Iorc, Jovem, músico, cantor e compositor brasileiro. Ganhou notoriedade musical ao cantar "Scared" em um festival de música da PUC-PR, onde estudava publicidade. No ano seguinte, a música fez parte da trilha sonora da novela Duas Caras. Em 2009, a regravação de "My Girl" virou um sucesso na novela de Manoel Carlos, Viver a Vida. Em 2010, foi a vez de "Gave me a Name" entrar como tema da novela A Vida da Gente. Seu novo disco intitulado Zeski, foi disponibilizado para streaming na Internet e fez o maior sucesso entre seus fãs e logo foi criado um perfil para o jovem cantor no SoundCloud (soundcloud.com/tiagoiorc) e Tiago Iorc atingiu 47.114 plays com a canção “Story Of A Man" do disco umbilical. E conquistou 2248 seguidores. Figura 11 – Player da faixa Story of A man do Cantor Tiago Iorc Fonte: soundcloud.com/tiagoiorc 15 3.2 Youtube auxiliando o compartilhamento de vídeos Quando se trata de compartilhamentos de vídeos, é impossível não citarmos YouTube, Vimeo, mas exclusivamente o YouTube. Ele é o líder no mercado de streaming, apesar do conteúdo, muitas vezes amador, criado pelos usuários ainda ser a maioria no site, o YouTube agora também oferece músicas, filmes e programas de TV, mas tudo licenciado. Ele tornou-se nossa maior referência quando o assunto é conteúdo em vídeo, e isso tudo deve se sua integração com redes sociais, sua simplicidade e suas ferramentas que facilitam a criação e compartilahmento de conteúdo. Tudo o que você precisa para subir um vídeo no YouTube é de uma câmera e criatividade. Quando incluimos vídeos, automaticamente criamos um canal no Youtube e o link fica mais ou menos assim: (youtube.com/seunomedeusuario), facilitando com que as pessoas explorem todos os seus vídeos. Como um canal mesmo. O canal funciona como uma página no Youtube e um perfil no soundcloud, só que com vídeos apenas. Instituições, artistas e personalidades da músicas estão criando cada vez mais canais no YouTube, porque sabem que ele funciona como um viral, tudo que postamos se espalha rapidamente se trabalharmos todas as ferramentas que ele nos oferece corretamente. Eu poderia falar e explorar canais super populares como é o caso do canal de comédia Porta dos fundos com 6.557.614 inscritos, da cantora Lady Gaga com 4.068.374 inscritos e de bandas como Linkin Park com 3.307.759 inscritos em seu canal. Mas vou falar sobre o canal da jovem cantora Gabi Luthai. Com 19 anos natural da cidade de Araxá – MG, canta desde os 14 anos de idade, começou cantando em festivais na escola e hoje se tornou uma febre musicalmente falando através do YouTube. Com suas interpretações de diversas canções, ela ganhou seu espaço na rede cantando desde sertanejo até o funk, mas sempre com seu estilo romântico e com o seu violão inseparável. Atualmente seu canal no YouTube possui mais de 280 mil inscritos e supera em números cantoras de renome nacional como Claudia Leitte e Ivete Sangalo que, juntas, não passam dos 70 mil assinantes. Gabi Luthai já ganhou seu espaço na web. “Eu percebi como o YouTube podia me ajudar porque acompanhava os canais americanos que tocavam covers. Eles se divulgavam dessa maneira e não precisavam de gravadora para viver de música”. (Gabi Luthai em uma entrevista a Radio Uol) 16 Figura 12 – Canal Gabi Luthai via YouTube / Fonte: youtube.com/user/gabiluthai Com mais de 50 vídeos publicados desde 2010 e milhões de visualizações, Gabi prioriza os hits mais pedidos nas FMs brasileiras e toca o que seus fãs pedem. Entre suas versões mais famosas estão Céu Azul (Charlie Brown Jr. ), Garotas Não Merecem Chorar (Luan Santana) e Little Things (One Direction). A ideia para a criação de seu canal veio dos Estados Unidos, onde a prática é muito mais comum e grupos e cantores atingem milhões de visualizações a cada cover, com direito a clipes com super produção chegando a superar talentos consagrados. Após publicar seus vídeos cantando e tocando no YouTube, Gaby Luthai conseguiu parcerias para gravar seus videoclipes de covers com uma superprodução e também para poder aprimorar seu trabalho. 17 4. Design e Música Que o mercado fonográfico mudou, nós já sabemos. Nem precisamos de muito estudo para comprovar isso, pois vivemos essa transformação dia a dia. O nosso conceito de apreciar música mudou. Antes o que era armazenado em disco de vinil (LP), fita K7 e CD, agora se resume a arquivos de MP3 no smartphone e sites de compartilhamento de música como Itunes e Soundcloud. Com essa nova forma de ouvir e distribuir música, os encartes dos albúns estão praticamente extintos e a experiência musical esta sofrendo uma grande transformação do físico para o digital. Por esse motivo, pode até parecer que esse já não seja um bom caminho a trilhar por designers que querem se aventurar no mercado fonográfico, mas não é bem assim. Ou seja, a capa de um álbum e os materiais de divulgação, mesmo que físicos ou digitais, ainda são um meio de atrair a atenção do consumidor de música e de engrandecer a obra do artista. “Tem muita coisa acontecendo na área musical para designers e ilustradores. A música e a arte caminham juntas e fica difícil separar uma coisa da outra”. (Jon Suguiyama, a revista Computer Arts ) Para o designer, que atua no cenário musical o espaço diminuiu muito. Dos 31x31cm do LP restaram apenas 12x12cm de um CD. E agora com as mídias digitais crescendo cada vez mais, nós temos formatos cada vez menores e dessa vez em pixels. Faltando espaço para liberar a criatividade, surge um desafio, sair do comum. Que seria fotografar o artista em diversas posições, escrever seu nome com uma tipografia bacana e pronto. Temos um encarte! Mas será apenas isso? E o gosto de testar, experimentar. Como fica? O desafio é esse, voltar a ousar nas capas de álbúns. Um exemplo de ousadia e criatividade para a criação de uma capa de disco, é o albúm Milagre dos Peixes, de Milton Nascimento, que se abre num poster de 90cm com a letra de cada música em papéis coloridos independentes. Ou a capa da banda Blitz 3 com três versões de capas impressas em cores diferentes. 18 Figura 13 - LP Milagre dos Peixes Frente / Fonte: static.mercadoshops.com Figura 14 - LP Milagre dos Peixes Verso / Fonte: static.mercadoshops.com 19 Figura 15- LP Banda Blitz 3 frente e Verso / Fonte: produto.mercadolivre.com.br “As músicas podem ter passado da mídia física para a digital. O modo como as pessoas ouvem música também pode ter mudado. Porém, a relação entre designers e música ainda produz muita arte para olhos e ouvidos”. (Marcela Gava, escritora da computer Arts) Por mais que a indústria se acabe, a mistura mística entre design e música permanecerá para sempre. E por falar em albúns marcantes, não posso esquecer do "Álbum Branco" dos Beatles, inesquecível para quem curte o bom e velho Rock in Roll. A capa era toda branca, apenas com o nome da banda escrito em alto relevo. O designer responsável é Richard Hamilton, um artista pop britânico. Figura 16 - LP Albúm Branco dos Beatles Frente / Fonte: produto.mercadolivre.com.br 20 Figura 17 - LP Branco dos Beatles Verso / Fonte: produto.mercadolivre.com.br Hamilton também desenhou o poster com uma colagem de fotos contidas no álbum. Ele também foi considerado um precursor da arte pop e foi chamado por muitos de "O Pai da Pop Art". Figura 18 - Poster com colagem de fotos contidas no álbum / Fonte: blckdmnds.com/2012/09/ Os discos eram marcantes e as imagens gráficas das capas explodiam na memória junto com os sons. Os discos eram “conceitos” e os projetos gráficos faziam parte dele. Podemos citar outras capas que causaram sensações incríveis nas pessoas, mas vamos falar um pouco sobre o responsavel por essas explosões. 21 4.1 Storm Thorgerson Figura 19 - Designer gráfico Storm Thorgerson Fonte: organikalive.com/blog/morre-storm-thorgerson Storm Thorgerson, Foi um Designer Gráfico britânico, nascido em 28 de fevereiro de 1944 na cidade de Potters Bar. Ficou conhecido por desenhar praticamente todas as capas da banda Pink Floyd e a participar de Projetos gráficos para bandas como: The Cranberries, Halloween, Scorpions, Black Sabbath, Muse, entre outras. A forma de trabalhar de Storm era, ouvir e ler as letras das canções com atenção e dividir com os músicos as suas ideias, formas de interpretação e as diferentes formas de aplicar o conceito. Storm trabalhou em uma capa do albúm The Division Bell do Pink Floyd e em 2009 esse projeto tornou-se seu selo. Figura 20 - Albúm The Division Bell, Pink Floyd / Fonte: styrous.blogspot.com.br 22 Figura 21 - Albúm The Division Bell, Pink Floyd (parte interna) Fonte: styrous.blogspot.com.br Apesar de ser apenas um ‘ouvinte’ da música “Não tenho muito a dizer sobre a música. Gosto dela, e absorvo-a. [...] O meu trabalho é reinterpretá-la.” (Storm Thorgerson) Segue outras capas que marcaram a carreira de Storm e revolucionaram a música. Figura 21 - MUSE Absolution / Fonte: rollingstone.uol.com.br 23 Figura 22 - Albúm da banda Phish / Fonte: rollingstone.uol.com.br Figura 23 - Albúm do cantor Peter Gabriel / Fonte: rollingstone.uol.com.br Storm Thorgerson foi um dos maiores designers de capas de álbuns da história da música, ele revolucionou o rock com suas artes icônicas e isso desde um tempo em que as capas dos discos pouco importavam. A morte de Storm Thorgerson marca o fim de uma cultura e o fim de uma era. “As obras que ele criou para o Pink Floyd, entre 1968 até agora, são uma parte indissociável da nossa obra”. (David Gilmour, guitarrista da banda Pink Floyd”. 24 4.2. Design, mídias digitais e música Com todo esse mar de infinitas transformações e possibilidades que estamos passando, os designers ainda tem muito espaço para fazer barulho quando o assunto é música. Atualmente as capas físicas dos albúns de discos estão sendo aplicadas em elementos como: Profile picture, Cover photo, Shared Image, thumbnail, Timeline preview, Background image, lightbox, featured video entre outras. As mídias digitais auxiliam o compartilhamento de músicas e quando há uma aplicação correta, funciona perfeitamente como divulgação de um albúm. Figura 24 - Perfil da Cantora Sandy via SoundCloud Fonte: soundcloud.com/sandyoficial O perfil no SoundCloud da cantora Sandy esta atualizado com a identidade do novo CD, todas os “thumbs” levam a capa do disco novo. Os cantores precisam se atentar a todos esse elementos para fazerem uso correto das mídias sociais. Não basta simplesmente pegar uma foto e inserir em cada espaço. É necessário colocar a identidade do artista, usar fotos com boa qualidade e adiconar o conteúdo corretamente. Essas imagens são formas de divulgar um disco, uma música e esses 843x403, 640x390 pixels fala muito sobre o artista. 25 Figura 25 - Perfil da Cantora Luiza Possi via Facebook (comentários adicionados pela equipe) Fonte: facebook.com/luizapossi Um exemplo de um perfil no Facebook adequado é o da cantora Luiza Possi. Com clareza, simplicidade e tudo seguindo a mesma identidade visual do novo CD. O Facebook tem sido a principal ferramenta para a comunicação da cantora com os seus fãs. São posts diários, com um conteúdo diversificado. Sem contar que seu perfil no facebook agrega seu Instagram, Twitter, YouTube e SoundClound. Trazendo interatividade e facilidade para todos os seus seguidores. 26 5. Análise de similar Com o estudo de cases similares é possível reconhecer o universo da instituição. Assim, visando coletar informações importantes para o desenvolvimento do projeto, é importante a comparação com cantoras parecidas, musicalmente falando, com a cantora Sandra Honda. 5.1 Ju Moraes Carregando a bandeira da Música Popular Brasileira e do Samba, Ju Moraes conquistou o Brasil na primeira edição nacional do The Voice – reality show de talentos musicais exibido pela Rede Globo. A baiana de potência vocal inconfundível, sorriso cativante e muita brasilidade, mostrou todo o seu talento e carisma interpretando clássicos da MPB, chegando até a grande final do programa, entre as quatro vozes apontadas como as melhores do Brasil. Morena de olhos verdes, dona da bela voz, Juliana Moraes é formada em Direito, mas a paixão pela música sempre falou mais alto. Ju sempre gostou de MPB e Samba. Na adolescência adorava Renato Russo, Marisa Monte e os Novos Baianos. E foi justamente nessa época que ganhou o primeiro violão, aprendeu a tocar sozinha e; na escola, conheceu os amigos Nanda Duarte e Juan Santiago, com quem em 2009 criou a Samba D´Ju. De lá pra cá, embora não tenha lançado nenhum disco de carreira, Ju e sua 27 banda criaram um público fiel dentro de Salvador e em algumas cidades na Bahia e no Nordeste. Além de cantar, a paixão de Ju pela música se revela também em suas composições. A união entre os diversos ingredientes da musicalidade brasileira misturados a elementos do Samba e influências da música baiana - é o resultado desse caldeirão musical que agora é conhecido em todo Brasil. Mesmo após o fim da primeira temporada do programa e apesar de Ju Moraes não ter sido a vencedora. Ela ainda é um dos assuntos mais comentados e por onde quer que passe, recebe o carinho e o apoio do público. Após a saída de Ju Moraes do Reality Show ela concentrou-se na gravação do primeiro CD e DVD intitulado “Em cada canto um samba”. E a agência digital Click Interativo foi a responsável pela criação da marca “Ju Moraes” e também por toda a identidade visual, incluindo o site e o gerenciamento das Redes Sociais da cantora. Segue uma parte do projeto “Em cada canto um samba”. Figura 27 – Marca da Cantora Ju Moraes Com um toque descontraido e moderno a marca da cantora “Ju Moraes”, inicia todo o processo a criação da identidade visual que será aplicada em diversos suportes com foco em mídias sociais e em seu web site. O Background do perfil de Ju Moraes no twitter, também segue a identidade e possui a aplicação do selo com o nome do Projeto: “Em cada canto um samba”. 28 Figura 28 - Perfil de Ju Moraes via Twitter / Fonte: twitter.com/@jumoraesoficial Figura 29 – Canal de Ju Moraes via YouTube / Fonte: youtube.com/jumoraesoficial A página no facebook também vem acompanhada da Identidade Visual que foi desenvolvida, as fotos e os grafismos aparecem em toda a comunicação. 29 Figura 30 – Página Ju Moraes via Facebook / Fonte: facebook.com/jumoraesoficial Os Posts no Facebook também vêm acompanhados da Identidade Visual. Figura 31 – Posts Página Ju Moraes via Facebook / Fonte: facebook.com/jumoraesoficial 30 Figura 32 – Web site da cantora Ju Moraes / Fonte: www.jumoraesoficial.com.br Figura 33 – SoundCloud cantora Ju Moraes / Fonte: soundcloud.com/bandasambadju 31 6. Briefing A primeira fase de imersão neste trabalho já foi percorrida, com as pesquisas sobre um pouco da história do mercado musical, formas de distribuição de música, design gráfico atrelado a música, tendências e similares. O próximo passo é a criação de um briefing em que serão levantadas diversas informações sobre a cantora Sandra Honda. Figura 34 – Cantora Sandra Honda / Fonte: Própria autoria Fotógrafos: Marcio Ishimoto e Sheila Kawabata “Meu maior diferencial como cantora, é gostar muito do que eu faço! E pelo fato de gostar muito, eu ultrapasso algumas barreiras racionais”. (Sandra Honda) Sandra Honda Rocha nasceu, em 07 de Agosto de 1980, na zona Oeste de São Paulo. Desde criança era perceptível seu talento para as artes, em especial a música, mas Sandra já havia se formado em Jazz pelo Clube Palmeiras. Sandra Honda aprendeu a tocar violão aos 16 anos de idade. E prestes a prestar o vestibular para veterinária, Sandra Honda “largou tudo” e foi se aventurar na música. Logo montou sua primeira banda com amigos do colégio se chamada “Jardim Elétrico”, onde era vocalista. Eles tocavam músicas do anos 70 – Led Zepellin, Secos e Molhados entre outros. Sua primeira experiência marcante com a música, foi em um festival no Colégio Liceu Artes e ofícios chamado “Feclao”, onde sua banda se apresentou pela primeira vez em um palco e com um grande público. Já profissionalmente, tendo a música como meio de vida, Sandra Honda foi vocalista na banda “Rock Story”, onde eles tocavam apenas Rock in Roll. Em seu repertório tinha: Legião Urbana, Creedence, Guns n' roses, Kiss entre outros nomes do Rock nacional e internacional. Na banda Rock Story, foi onde ela pode testar a sua 32 versatilidade e criatividade, pois era apenas uma vocalista, então as músicas eram todas adaptadas para um vocal feminino. E com isso, ela foi colocando sua assinatura nas canções. Sandra Honda trilhou seu caminho musical passando por diversas bandas entre elas estão: Banda Fórum, Banda Armagedon, Banda Manaki, Banda Mais, Banda Os Intocáveis (banda montada por Sandra Honda) onde ela começou a tocar guitarra. Em 2003, Sandra passa a compor o time da Banda “Kriptonita”, uma banda formada apenas por mulheres que tocavam o melhor do pop, rock, disco e dance. Ela foi vocalista e guitarrista na Kriptonita durante dez anos, até que a banda acabou em agosto de 2013. Em 2012, Sandra Honda participou do programa The Voice Brasil, o Reality Show da Rede Globo, e foi uma das semifinalistas. Nas audiçoes as cegas, interpretando “Lovin' you – Minnie Riperton”, ela foi escolhida para compor o time de Carlinhos Brown. Figura 35 – Sandra Honda se apresentando no programa The Voice Brasil Fonte: www.sandrahonda.com.br Já Na fase das batalhas, após a sua incrivel e emocionante interpretação de “Killing me Softly – Laurin Hill” com a cantora Quésia Luz, Sandra passa a compor o time de 33 Claudia Leitte. Já nas batalhas finais Sandra Honda interpreta “Cochise – AudioSlave” e “Metamofose Ambulante – Raul Seixas” e deixa o programa sendo uma das finalistas. O Reality fez com que o Brasil pudesse cantar com a Sandra Honda e prestigiar o seu trabalho e entrar na “onda” com a sua musicalidade. “Apesar de sentir que eu sou apenas mais uma, porque tem muita gente boa nesse meio. O The Voice Brasil foi o que alavancou a minha carreira totalmente”. (Sandra Honda). Atualmente Sandra Honda é vocalista e guitarrista na banda “Ambervision”. Uma banda com doze anos de carreira, que se destaca por sua trajetória bem sucedida em festas por todo o Brasil. Participou com destaque em grandes e importantes eventos corporativos de empresas multinacionais, A Ambervision apresenta um vasto e essencial repertório do pop nacional e internacional dos anos 60, 70, 80, 90 até os sucessos de hoje. “Os shows da Ambervision nos envolve numa nostalgia maravilhosa, do início ao fim. Pelas músicas, pelas divertidas performances de palco e pela interação com o público”. (Ingrid Niara) Figura 36 – Banda Ambervision / Fonte: www.ambervision.com.br Hoje Sandra Honda se dedica a banda Ambervision e a sua carreira solo, fazendo apresentações num clima íntimo e romantico com seu esposo e também músico Fares Junior. Tocando sucessos nacionais e internacionais. Todas as canções nos deixam um pouco “balançados”, pois essa dupla não economiza no quesito emoção. Exploram cada canção com muita criatividade, delicadeza e aplicam sua identidade a cada acorde. 34 Figura 37 – Sandra Honda e seu esposo Fares Junior Fonte: www.youtube.com/watch?v=hLiCr_AGXZg 6.1 Referencias Músicais O estilo romantico internacional é o que Sandra Honda mais se indentifica e nessa caminhada com a música ela sempre se preocupou em passar não só sua musicalidade, mas também seus sentimentos, através da voz. e como todo cantor, Sandra Honda tem as suas referências musicais, que em sua opnião a emocionam muito. Entre eles: Cantores(as) Americanos(as) Gospel, Elis Regina, a cantora portuguesa Dulce Pontes e a diva em quesito interpretação e “passar a mensagem” Whitney Houston. 6.2 Público Alvo Não há um público alvo expecifico, observando os shows que pude prestigiar me deparei com um público de adolescentes e até senhoras. O público não se restringe a faixa etária. É perceptível essa variedade devido ao repetório bem variado e repleto de sucessos atuais e antigo também. Por ser uma cantora muito versátil, ela adapta as canções ao seu estilo e agrada a todos os gostos. Após sua participação no Reality, Sandra Honda conquistou um público no Brasil inteiro, podemos afirmar isso acompanhando seus perfis em Redes Sociais. Atualmente ela possui 4.892 amigos e conquistou 2.430 likes em sua página no Facebook. Tem 1.264 seguidores em seu Instagram e 2.573 seguidores em seu perfil no Twitter. 35 7. Concepção A concepção é a etapa onde nos baseamos exclusivamente na criação do projeto, consiste na delimitação e solução, a partir da geração de alternativas. Nessa etapa é desenvolvida a parte “criativa” do projeto. E para melhor organização da marca foi definido um brainstorm para a definição dos conceitos. 7.1 Brainstorm O brainstorm de criação da Identidade Visual é um adicional em termos conceituais, pois nesse caso não foi necessário definir um nome. Estamos apenas atrelando o nome da cantora Sandra Honda as caracteristicas que através das entrevistas realizadas com ela, nós identificamos. Figura 38 – Brainstorm de adjetivos para Sandra Honda / Fonte: própria autoria 36 8. A Identidade Visual A Identidade Visual é tudo aquilo que singulariza visualmente uma marca, ideia, produto ou serviço, diferenciando dos outros através de seus elementos visuais. Constituise em um conjunto de elementos gráficos que formalizam a personalidade visual da marca. Ela deve condensar a missão, visão e valores da instituição e mostrar a ideia que esta por trás de maneira impactante e envolvente, propondo uma relação do cliente com o consumidor. Quando a instituição apresenta a mesma linguagem, aparência e ordem em seu material impresso, digital, nos uniformes, veículos etc, podemos dizer que essa instituição passar a ter uma identidade visual. Conforme Peón (2003). “Tudo isso vai formando na mente do público uma determinada imagem, que pode ser positiva ou não para este público – e que pode gerar lucros ou, ao contrário, impedir o crescimento desta empresa”. (PEÓN, 2003, p. 14) Um outro fator que indica que temos uma identidade visual é quando uma ideia ou um nome sempre é representado visualmente sob determinada forma. E para obter sucesso nesse processo precisamos ligar essa forma a características positivas da instituição e o o público precisa indentificar-se com ela. “Uma identidade visual mais forte leva nossa atenção ao objeto e, principalmente, faz com que nos lembremos dele quando o virmos de novo”. (PEÓN, 2003, p. 11) Os elementos principais da identidade visual são: o logotipo, o símbolo, a marca, as cores institucionais e o alfabeto institucional. Além das aplicações, que seriam os materiais de papelaria, uniformes, embalagens, brindes, entre outros, de acordo com a necessidade da instituição. A Identidade Visual é fundamental em termos de comunicação, pois é a forma instantânea de trazer a mente as vivências e emoções armazenadas ou relacionadas a uma marca ou produto. A criação de um projeto de identidade visual é um processo que exige muita seriedade, que demanda tempo, persistência e dinheiro. Não é só necessário que o logotipo tenha um bom desenho e que o símbolo seja a cara da instituição. É 37 necessário estabelecer todo um conjunto de relações na aplicação desses elementos, juntos eles dirão muito mais da instituição do que qualquer coisa. 8.1 Definindo o conceito da marca Reunimos informações de todo o precesso incluindo entrevistas com a cantora e com alguns de seus fãs. Foi desenvolvido um questionário onde os fãs colocavam suas opniões a respeito do relacionamento que tinham com ela e quais eram suas virtudes e a partir dessas informaçõe criamos um brainstorm no ítem 7.1 e reunimos algumas referências visuais que nos auxiliaram com a criação do logo. Figura 39 – Painél de imagens como referencias para o logo Fonte: autoria própria 38 8.2 Tipografia do logo Buscamos uma tipografia que carrega a força, a beleza e a simplicidade do nome Sandra Honda. Fizemos uma seleção de tipografias e criamos um painél semântico tipográfico destacando o conceito de cada tipo. Cada tipografia se comporta de uma forma e a que mais se aproximou com as caractristicas atribuidas a cantora Sandra Honda, foi a tipografia Harabara. Que carrega a força, simplicidade, a beleza e a versatilidade que buscamos. Figura 40 – Painél tipográfico para a escolha da tipografia / Fonte: autoria própria 39 8.3 Desenho da marca A ideia do conceito principal de nosso logotipo surgiu a partir da junção da letra S com a letra H estilizadas e que visalmente fosse algo manuscrito e ao mesmo tempo representando o fio de um microfone em curvas. Já o circulo que envolve o símbolo representa um ciclo que não acabou. E também representa movimento, algo contínuo que para nós expressa os objetivos da Sandra Honda, que é aprender e se aperfeiçoar cada vez mais e jamais parar. Figura 41 – Conceito do logotipo / Fonte: autoria própria A partir desses conceitos desenhamos os rascunhos para o símbolo. Figura 42 – Rascunhos para o logotipo / Fonte: autoria própria 40 A junção desses elementos, resultou no seguinte simbolo: Figura 43 – Símbolo final do logotipo / Fonte: autoria própria O símbolo e o logotipo resultaram na marca Sandra Honda Figura 44 – Logotipo final / Fonte: autoria própria 41 Figura 45 – Logotipo final com as divisões (Marca, símbolo e logotipo) / Fonte: autoria própria Há duas formas de representar a marca da cantora Sandra Honda. Temos a versão horizontal, que será a principal apresentação da marca, será aplicada em peças online, no web site e algumas peças gráficas. E temos também a versão na vertical, que pode facilitar algumas aplicações como camisetas, adesivos, palhetas personalizadas, entre outros. Figura 46 – Logotipo versão vertical / Fonte: autoria própria Figura 47 – versão vertical com as divisões (marca, símbolo e logo) / Fonte: autoria própria 42 8.4 A escolha das cores Nós optamos pela simplicidade das cores utilizando apenas preto e branco em nossa paleta. O conjunto clássico do preto e branco foi uma tendência durante todo o ano de 2013 e continuará sendo nos próximos anos. (Portal Creative Bloq). Trabalhamos uma forma mais clássica em nosso símbolo e que estéticamente funciona muito bem em preto e branco. “Um logo deve ser suficiente para prender seus olhos mesmo sendo construido preto e branco. E as vezes aquilo é tudo que você necessita”. (Portal Creative Bloq) Figura 48 – Paleta de cores P&B / Fonte: autoria própria O preto é uma poderosa cor neutra, pode ser associada à força, alegância, sofisticação e formalidade. No design o preto é representado como conservador ou moderno, tradicional ou não convencional depende das cores que o acompanham. Já o branco é considerado um papel de parede neutro, pois dá a outras cores um grande destaque. Ele pode representar inúmeras ideias, depende muito das cores a sua volta. Se buscamos um design claro e simples, vale abusar do branco. Figura 49 – Aplicação da paleta de cores na marca / Fonte: autoria própria 43 8.5 Área mínima Para manter a legibilidade e a integridade na aplicação da marca, deve-se respeitar uma área livre entre o logotipo e qualquer outro elemento. Essa área mínima equivale a largura da letra “S” de Sandra. Figura 50 – Área mínima da marca horizontal / Fonte: autoria própria Figura 51 – Área mínima da marca vertical / Fonte: autoria própria 44 8.6 Redução máxima da marca Para que a marca não perca a sua legibilidade, é fundamental respeitar a sua redução máxima. A unidade de medida está especificada em milímetros (mm), para aplicações impressas, e em pixels (px), para aplicações digitais. Figura 52 – Redução da marca (horizontal e vertical) / Fonte: autoria própria 45 8.7 Usos incorretos da marca Manter a integridade e padronização da marca é fundamental para sua preservação. Por isso, não é permitido que se alterem ou sejam recriados os elementos que compõem a marca, como a forma das letras ou as cores. Seguem, abaixo, alguns modelos de uso incorreto na aplicação. Figura 53 – Usos incorretos da marca / Fonte: autoria própria 46 8.8 Aplicação da marca sobre fotografias A marca pode ser aplicada sobre fotos, desde que a área da aplicação proporcione um contraste com o logotipo, favorecendo assim sua legibilidade. Figura 54 – Aplicação da marca sobre fotografia / Fotografa: Ingrid Niara / Fonte: autoria própria 47 8.9 Tipografia Institucional Para a tipografia institucional, decidimos por uma fonte que complementasse as formas do logotipo, mas que não se confundisse com os elementos dele. Como já havíamos montado o painel semântico a partir da tipografia, ficou fácil chegar a duas fontes confiáveis o suficiente para serem utilizadas em nossa comunicação. Optamos pela família Lato, que é uma família tipográfica gratuita, contém todas as variações necessárias e que esta ganhando seu espaço na web. Já em situações nas quais a Lato não pode ser aplicada (ex: newsletters ou peças web com corpo de texto editável), a tipografia indicada é a Trebuchet, por ser uma fonte padrão dos sistemas operacionais mais populares e também é uma tipografia similar a família Lato. As famílias tipograficas utilizadas neste projeto de Identidade Visual são gratuitas e podem ser baixadas sem problemas. Figura 55 – Tipografia Institucional Trebuchet / Fonte: autoria própria 48 Figura 56 – Tipografia Institucional Lato / Fonte: autoria própria 49 9. Aplicações Segue alguns exemplos de aplicação da marca Sandra Honda. 9.1 Papelaria 9.1.1 Cartão de Visitas Figura 57 – Cartões de visitas perspectiva / Fonte: autoria própria Figura 58 – Cartões de visitas / Fonte: autoria própria 50 9.1.2 Envelope Saco Figura 59 – Envelope Saco / Fonte: autoria própria 9.1.3 Envelope ofício Figura 60 – Envelope Ofício / Fonte: autoria própria 51 9.1.4 Papel Timbrado Figura 61 – Papel Timbrado / Fonte: autoria própria 52 9.1.5 Pasta com elásticos Figura 62 – Pasta com elástico / Fonte: autoria própria 53 9.1.6 Papelaria Completa Figura 63 – Identidade Completa / Fonte: autoria própria 9.1.7 Camisetas Figura 64 – Camiseta 1 / Fonte: autoria própria 54 Figura 65 – Camiseta 3 / Fonte: autoria própria Figura 65 – Camiseta 3 / Fonte: autoria própria 55 Figura 66 – Adesivo / Fonte: autoria própria 9.1.8 Adesivo Figura 66 – Adesivo / Fonte: autoria própria 56 9.1.9 Reformulação do site Site antigo Figura 67 – Site antigo / Fonte: autoria própria Site novo (Página Inicial) Figura 68 – Site Novo / Fonte: autoria própria 57 Site novo (home) Figura 69 – Home do site novo / Fonte: autoria própria 9.2. Mídias Sociais Página no Facebook Figura 70 – Facebook / Fonte: autoria própria 58 Perfil no Twitter Figura 71 – Twitter / Fonte: autoria própria Canal no YouTube Figura 72 – Canal no YouTube / Fonte: autoria própria 59 11. Conclusão O objetivo deste projeto consiste na criação e aplicação de um sistema de identidade visual para uma cantora brasileira independente, considerando o histórico da industria fonográfica, a atual situação do mercado musical, os valores atribuidos a cantora Sandra Honda e o briefing elaborado a partir de diversos conceitos. Para concluirmos esse projeto, utilizamos diversos métodos de apoio à criação, incluindo brainstorms, painel semântico, painél de referencias e muito diálogo. Cada um dos itens de apoio neste projeto contribuiu com informações e experiência suficiente para que pudéssemos amadurecer as ideias sobre o visual da marca Sandra Honda e chegarmos a um resultado que agradou a dupla. Concluímos que nenhuma informação é muita informação quando se está criando uma marca. A imersão no “universo” do cliente é necessária para que as expectativas sejam cumpridas. Qualquer criação que não passe por esse processo poderá correr o risco de ser superficial e fora da expectativa do público alvo e do cliente. Provamos um pouco da complexidade que pode apresentar o desenvolvimento de uma marca. Sem uma metodologia bem definida, objetivos claros, público-alvo, análises sobre a estrutura do mercado, fica praticamente impossível se chegar a uma identidade apropriada. Um dos desafios do projeto foi lidar com um outro segmento, a música. Ela nos permite soltar a criatividade, pois não há padrões expecíficos a seguir, logo precisamos encontrar um caminho. Para não deixar o trabalho repleto de conceitos e ideias superficiais. É preciso chegar a um ponto. Gastamos muito tempo na execução do projeto realizando entrevistas, pesquisas, buscando referências e desenvolvendo todo o roteiro. É algo complexo, mas é gratificante. A dupla sente que o trabalho apresentado expressa todas as nossas opiniões sobre a marca e o trabalho tem a marca da dupla no relatório e no manual final. Como trabalho de final de curso a dupla concorda que agregou conhecimento e muitas das técnicas aprendidas durante o curso foram aplicadas aqui, não descartamos nenhum aprendizado e nossa bagagem esta repleta de ideias e conceitos sobre design. “O grande aprendizado mostra que experimentar é algo criativamente estimulante”. (Eduardo Tosto) 60 12. Lista de Figuras Figura 1 – Metodologia de Fuentes Fonte: A Prática do Design Gráfico - Uma Metodologia Criativa - Rodolfo Fuentes P. 04 Figura 2 – Esquema de Metodologia Própria P. 05 Figura 3 – Continuação do esquema de Metodologia Própria P. 06 Figura 04 – Transição do LP para o CD (Própria autoria) P. 09 Figura 05 – LP Ana Carolina – Ensaio de Cores Fonte: www.midiorama.com.br P. 10 Figura 06 – LP Pitty – Anacrônico Fonte: olhagaroto.blogspot.com.br/2011/09/lp-pitty.html P. 11 Figura 07 – Transição do LP para o CD e para o MP3 player (Própria autoria) P. 12 Figura 08 – Cantora Maria Christina Fonte: http://www.mariachristina.com.br/#cd P. 14 Figura 09 – Player da canção Preciso de você Fonte: Soundcloud/mariachristinaoficial P. 14 61 Figura 10 – Cantor Tiago Iorc Fonte: falaleonardo.com P. 15 Figura 11 – Player da faixa Story of A man do Cantor Tiago Iorc Fonte: soundcloud.com/tiagoiorc P. 15 Figura 12 – Canal Gabi Luthai via YouTube Fonte: youtube.com/user/gabiluthai P. 17 Figura 13 - LP Milagre dos Peixes Frente Fonte: static.mercadoshops.com P. 19 Figura 14 - LP Milagre dos Peixes Verso Fonte: static.mercadoshops.com P. 19 Figura 15 - LP Banda Blitz 3 frente e Verso Fonte: produto.mercadolivre.com.br P. 20 Figura 16 - LP Albúm Branco dos Beatles Frente Fonte: produto.mercadolivre.com.br P. 20 Figura 17 - LP Branco dos Beatles Verso Fonte: produto.mercadolivre.com.br P. 21 62 Figura 18 - Poster com colagem de fotos contidas no álbum Fonte: blckdmnds.com/2012/09/ P. 21 Figura 19 - Designer gráfico Storm Thorgerson Fonte: organikalive.com/blog/morre-storm-thorgerson P.22 Figura 20 - Albúm The Division Bell, Pink Floyd Fonte: styrous.blogspot.com.br P. 22 Figura 21 - Albúm The Division Bell, Pink Floyd (parte interna) Fonte: styrous.blogspot.com.br P. 23 Figura 21 - MUSE Absolution Fonte: rollingstone.uol.com.br P. 23 Figura 22 - Albúm da banda Phish Fonte: rollingstone.uol.com.br P. 23 Figura 23 - Albúm do cantor Peter Gabriel Fonte: rollingstone.uol.com.br P. 24 Figura 24 - Perfil da Cantora Sandy via SoundCloud Fonte: soundcloud.com/sandyoficial P. 25 63 Figura 25 - Perfil da Cantora Luiza Possi via Facebook (comentários adicionados) Fonte: facebook.com/luizapossi P. 26 Figura 26 - Cantora Ju Moraes Fonte: jumoraesoficial.com.br P. 27 Figura 27 – Marca da Cantora Ju Moraes Fonte: jumoraesoficial.com.br P.28 Figura 28 - Perfil de Ju Moraes via Twitter Fonte: twitter.com/@jumoraesoficial P. 29 Figura 29 – Canal de Ju Moraes via YouTube Fonte: youtube.com/jumoraesoficial p. 29 Figura 30 – Página Ju Moraes via Facebook Fonte: facebook.com/jumoraesoficial p. 30 Figura 31 – Posts Página Ju Moraes via Facebook Fonte: facebook.com/jumoraesoficial P. 30 Figura 32 – Web site da cantora Ju Moraes Fonte: www.jumoraesoficial.com.br P. 31 64 Figura 33 – SoundCloud cantora Ju Moraes Fonte: soundcloud.com/bandasambadju P. 31 Figura 34 – Cantora Sandra Honda Fonte: Própria autoria Fotógrafos: Marcio Ishimoto e Sheila Kawabata P 32 Figura 35 – Sandra Honda se apresentando no programa The Voice Brasil Fonte: www.sandrahonda.com.br P 33 Figura 36 – Banda Ambervision Fonte: www.ambervision.com.br P. 34 Figura 37 – Sandra Honda e seu esposo Fares Junior Fonte: www.youtube.com/watch?v=hLiCr_AGXZg P 35 Figura 38 – Brainstorm de adjetivos para Sandra Honda Fonte: própria autoria P. 36 Figura 39 – Painél de imagens como referencias para o logo Fonte: autoria própria P. 38 Figura 40 – Painél tipográfico para a escolha da tipografia Fonte: autoria própria P. 39 65 Figura 41 – Conceito da marca Fonte: autoria própria P. 40 Figura 42 – Rascunhos para o logotipo Fonte: autoria própria P.40 Figura 43 – Símbolo final do logotipo Fonte: autoria própria P. 41 Figura 44 – marca final Fonte: autoria própria P.41 Figura 45 – Logotipo final com as divisões (Marca, símbolo e logotipo) Fonte: autoria própria P. 42 Figura 46 – Logotipo versão vertical Fonte: autoria própria P. 42 Figura 47 – versão vertical com as divisões (marca, símbolo e logo) Fonte: autoria própria P. 42Figura 48 – Paleta de cores P&B Fonte: autoria própria P. 42 Figura 49 – Aplicação da paleta de cores na marca Fonte: autoria própria P. 43 66 Figura 50 – Área mínima da marca horizontal Fonte: autoria própria P. 44 Figura 51 – Área mínima da marca vertical Fonte: autoria própria P. 44 Figura 52 – Redução da marca (horizontal e vertical) Fonte: autoria própria P. 45 Figura 53 – Usos incorretos da marca Fonte: autoria própria P. 46 Figura 54 – Aplicação da marca sobre fotografia Fotografa: Ingrid Niara Fonte: autoria própria P. 47 Figura 55 – Tipografia Institucional Trebuchet Fonte: autoria própria P. 48 Figura 56 – Tipografia Institucional Lato Fonte: autoria própria P. 49 Figura 57 – Cartões de visitas perspectiva Fonte: autoria própria P. 50 67 Figura 58 – Cartões de visitas Fonte: autoria própria P. 50 Figura 59 – Envelope saco Fonte: autoria própria P. 51 Figura 60 – Envelope ofício Fonte: autoria própria P. 51 Figura 61 – Papel Timbrado Fonte: autoria própria P. 52 Figura 62 – Pasta com elástico Fonte: autoria própria P. 53 Figura 63 – Papelaria Completa Fonte: autoria própria P. 54 Figura 64 – Camiseta 1 Fonte: autoria própria P. 54 Figura 65 – Camiseta 2 Fonte: autoria própria P. 55 68 Figura 66 – Camiseta 3 Fonte: autoria própria P. 55 Figura 67 – Camiseta 4 Fonte: autoria própria P. 56 Figura 68 – Adesivo Fonte: autoria própria P. 56 69 13. Anexos Entrevista audio visual com a cantora Sandra Honda. Qual o ramo de atividade? Cantora, compositora e guitarrista. Qual o seu estilo musical predominante? SH: Romantico, apesar de fazer Rock, eletrônico. Eu gosto do estilo romantico, romantica internacional é o que eu mais me identifico. Quando iniciou sua carreira musical? SH: Primeiro contato com a musica foi aos 16 anos, eu estava prestes a prestar o vestibular para veterinaria, álias era uma bolsa de estudos para um cursinho. Mas eu já estava cantando em uma banda de escola e ai já era, eu não quis fazer mais nada. O que é ser “cantora” para você? SH: Bom, a gente é artista, pois a gente lida o tempo todo com sentimentos. Temos que tentar transmitir os nossos sentimentos, através da voz. Quais suas maiores responsabilidades como cantora? SH: Não só transmitir a minha musicalidade através da voz, mas também na questão de saúde como cuidar da voz. Você pode ver que hoje esta um pouquinho frio e eu estou com “novecentas blusas” (risos). Como cantora, uma das responsabilidades é não fumar, não falar muito, tomar bastante água, ou seja, mater a voz! Os repousos vocais que eu fico muito tempo sem falar e eu percebo que infelizmente a maioria dos cantores não seguem a risca. Eles bebem, fumam muito e álcool é super prejudicial para as cordas vocais. Nao fazem repouso, tomam gelado, falam alto. E depois vão ao “otorrino” e ai “tô com calo”, essas coisas. Enfim, pra mim isso é uma irresponsabilidade (risos). Alguma experiência na área musical que te marcou na adolescência. SH: Olha, tem a minha primeira apresentação que foi no Colégio Liceu de Artes e Oficios. Tinha uma apresentação anula que se chamava Fake Lao. E nesse Fake Lao todas as bandas do colégio se reuniam e tocavam qualquer coisa. E era o máximo, porque imagina 70 você no palco com microfone. E essa foi minha primeira apresentação, justamente nessa época com meus quinze ou dezesseis anos foi o que marcou e nossa foi muito frio na barriga (risos). Acordei cedo e gente eu não me arrumava para fazer shows, pintei uma camiseta exclusiva para essa apresentação e isso marcou. Qual publico sua música se destina? SH: Bom, eu acho que não um público expecifico. Acho que vai desde crianças a senhores e senhoras, não idosos (risos), mas nos meus shows eu percebo essa variedade. E eu gosto do repertório dessa época, é mais refinado. Porque hoje em dia tem muita porcaria. Qual o seu diferencial como cantora, compositora e guitarrista? SH: Diferenciais que eu considero, além da disciplina, porque somos humanos, não somos máquinas. Não somos instrumentos que quebra a corda ocê troca. Prejudicou a voz danou-se. Não tem o que fazer, não canta. Mas acho que meu maior diferencial É GOSTAR MUITO DO QUE EU FAÇO! Quando você faz com amor, pelo fato de gostar muito eu ultrapasso algumas barreiras racionais, por exemplo, algum trabalho que não seja tão bem remunerado ou com um som ruim, não só pela necessidade, mas pelo amor, eu acabo esquecendo e vamos lá, eu quero cantar! É ai que eu ponho a prova o que eu escolhi para fazer minha vida toda. Em quais bandas você já tocou até hoje? SH: Nossa, eu vou citar algumas mais importantes, não importantes no cenário musical, mais importantes para mim. Quando eu comecei, na época em que Pintava as camisetas, eu tinha uma Banda chamada Jardim Elétrico, que só tocava música dos anos 70, que ia desde LedZapellin a Secos e molhados, mas isso quando eu ainda era amadora e não tinha a música como meio de vida. Mas quando eu decidi a trabalhar com música e ganhar dinheiro com isso, minha primeira banda se chamava Rock Story, foi onde eu mais cantei rock na minha vida (risos). Eu cantava Creedence, Legião tudo adaptado pra mim e foi maravilhoso que eu vi minha versatilidade quando eu variei esse repertório e você consegue adaptar e colocar a sua marca! 71 Bom, outras bandas foram a Armagedon, Banda Forum. Teve também uma banda que eu montei que se chamava os intocáveis e foi onde eu comecei a tocar guitarra, porque não tinhamos um guitarrista, isso foi em 2001. Depois eu fiz algumas bandas de baile. Tinha a Banda Mais, faço shows com eles até hoje, até se for de graça, pois são queridíssimos e fazem parte de uma época muito especial da minha vida. Essas são as principais e depois veio a Kriptonita em 2003 e a Ambervision em 2010 até hoje. Se inspira em algum cantor (a)? Quem? SH: Cara, eu gosto muito de cantor americano gospel. Eu gosto dos brasileiros também, mas o americano tem um negócio, principalmente aqueles de Harlem. A única cantora que me inspira aqui seria a Elis, por causa desse lance de passar a mensagem. Um exemplo do Gospel que eu estou ouvindo é a Alexandra Burke. Mas falando de cantoras populares eu acho que de todas as divas a Whitney Houston é a que tem mais técnica, emoção ela é uma boa inspiração. Alguma música que falam um pouco sobre você, que mexe com você? SH: Lovin You. (risos), essa foi escolhidíssima a dedo! Por que eu sabia que eu ia chegar no The Voice e ia cantar de olho fechado. Porque imagina você se propor a fazer um teste com uma música que você não esta enrraizada (risos). E lovin you marcou a minha infância. Foi uma das primeiras músicas que eu tirei! Música é muito alma e a música tem que vir da alma e você não pode fazer mau uso dessa alma. Alguns filmes que mexem com você de alguma forma SH: Nossa vocês vão rir de mim, porque não pelo filme, mas pela época, pela situação. Um filme é o Dirty Dance, Flash Dance (pois sou formada em jazz pelo Palmeiras), Selena com a Jennifer Lopez, A Espera de um milagre e o filme Jesus do Mel Gibson. Só filmes tristes (risos). E comédia tem o Animal, muito bom o filme! Mas eu não estou muito para comédia esses últimos tempos ai. Alguns lugares que sonha em conhecer. SH: Escócia, Acho bonito, assisto muitos filmes de época (Coração Valente). Os castelos, a geografia da Escócia deve ser linda! Quem sabe um dia (risos). 72 E o seu repertório musical para os shows? SH: Se alguém me deixar livre e vai virar totalmente romantico e antigo. Desde Carpenters (adoro Carpenters) a Roberta Flack. Mas normamente quando alguém contrata o meu show eu não fico muito a vontade. Não sou muito livre em relação a isso. Mas eu estou ai para montar uma banda minha, onde eu vou poder cantar o que eu quero, o que eu gosto inclusive é com meu esposo (risos). Como deseja ser vista pelo público daqui em diante? Cara, se eu estiver no palco pode ter certeza de que eu estou feliz! E eu quero que as pessoas recebam felicidade. Porque nós não estamos lá só para entreter, mas para passar a famosa mensagem... Quais seus hobbies? Assistir séries, cozinhar, dançar e ficar com meu gatos! Diga cinco coisas que você deseja que seus trabalhos/músicas expressem? Emoção e que passem muita felicidade! Onde você deseja chegar profissionalmente? Eu creio que já cheguei, tenho o reconhecimento do publico. O fato de vocês estarem aqui comprova isso. E hoje posso viver de música. Já pensou em alguma vez ter uma equipe se dedicando em criar um Projeto sobre você? (risos) Jamais, agradeço o imenso carinho e quero sempre fazer o melhor para vocês. No que eu puder contribuir, conte comigo! Vocês são uns queridos. 73 13.1 Wireframe WebSite 74 14. Referências Bibliograficas STRUNCK, Gilberto Luiz. Como criar identidades visuais para marcas de sucesso. Rio de Janeiro: Rio Books, 2001. PEÓN, Maria Luísa. Sistemas de identidade visual. Rio de Janeiro: 2AB, 2003. AAKER, David A; JOACHIMSTHALER, Erich. Como construir marcas líderes. São Paulo: Futura, 2000. TELLES, André. A Revolução das mídias Sociais. 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