Diário Económico
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ID: 35737723 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: I País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Ocasional Área: 27,86 x 39,71 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5186 DE 30 DE MAIO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Quem é Quem AGÊNCIAS de COMUNICAÇÃO António Cunha Vaz, presidente da Cunha Vaz & Associados. Luís Paixão Martins, fundador da LPM Comunicação. Salvador da Cunha, presidente do grupo Lift. João Libano Monteiro, fundador da JLM & Associados. Armandino Geraldes, líder da BAN. José Manuel Costa, presidente do grupo GCI. Saiba quem lidera a informação nos bastidores ◗ Conheça as estratégias das principais agências de comunicação em Portugal ◗ Que vantagens é que as empresas têm em ter o serviço de assessoria de imprensa? ◗ Quais foram as melhores agências de comunicação do País em 2010 30-05-2011 | Quem é Quem Pág: II País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 13,47 x 25,39 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 João Paulo Dias ID: 35737865 Tiragem: 20126 As estratégias das maiores consultoras PÁGINAS 6 A 13 Profissionalismo e rigor na primeira pessoa: os ‘accounts’ PÁGINA 14-15 Para onde se estão a internacionalizar as agências PÁGINA 16 Entrevista a Richard Houghton, presidente do International Communications Consultancy Organization. PÁGINA 17 Porquê contratar uma agência? A resposta dada pelos profissionais PÁGINA 18 Os melhores já foram eleitos este ano. Saiba quem são. PÁGINA 20 ID: 35737870 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: II País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 12,93 x 9,39 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 Director: António Costa Director-executivo: Bruno Proença Subdirectores: Francisco Ferreira da Silva, Helena Cristina Coelho, Pedro Sousa Carvalho e Vitor Costa Editor: Irina Marcelino Coordenação: Ana Cunha Almeida Redacção: Ana Cunha Almeida, Dírcia Lopes, Irina Marcelino, Raquel Carvalhoe Rita Saldanha da Gama Produção: Ana Marques (chefia), Artur Camarão, Carlos Martins, João Santos e Rui Rato Departamento Gráfico: Dário Rodrigues (editor), Ana Maria Almeida e Inês Rodrigues Tratamento de Imagem: Samuel Rainho (coordenação), Paulo Garcia, Pedro Filipe e Tiago Maia Presidente: Nuno Vasconcellos Vice-presidente: Rafael Mora Administradores: Paulo Gomes, António Costa Directora Administrativa e Financeira: Elisabete Seixo Director Geral Comercial: Bruno Vasconcelos Redacção Rua Vieira da Silva, nº45, 1350-342 Lisboa, Tel.: 21 323 67 00/ 21 323 68 00 Fax: 21 323 68 01 ID: 35737873 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: II País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 12,55 x 35,24 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 E D I TO R I A L As agências e os jornalistas As agências de comunicação, o sector, são hoje profissionais. E isso torna o trabalho dos jornalistas mais difícil, claro, mais exigente. Q uando decidimos avançar para o projecto do Quem é Quem nas Agências de Comunicação, assumimos um risco, o de escrever sobre quem é hoje um interface, talvez o mais relevante, na relação dos órgãos de comunicação social com as fontes. Sobre quem está, sobretudo, atrás da notícia e ajuda as empresas, os políticos, as instituições públicas e privadas a responder aos jornalistas. Porquê? Há uma espécie de código não escrito que estabelece que não são só os jornalistas que não são notícia, as agências de comunicação e os assessores de imprensa, regra geral, também não. Sejamos claros: a relação entre jornalistas e agências de comunicação está longe de ser fácil. Os interesses e os objectivos são contraditórios, os jornalistas têm a missão de informar, de defenderem o interesse público, as agências de comunicação, as profissionais, têm a missão de defender os interesses privados. E promovê-los. Além disso, há promiscuidades entre os dois lados. Ainda assim, não tenho preconceitos relativamente às agências de comunicação, e aos assessores de imprensa, já agora. Há 20 anos, particularmente no jornalismo económico, um dos mais expostos a estes profissionais da área da comunicação, a relação era pouco mais do que básica. Estávamos no início de um novo sector e a própria comunicação social ainda não sabia lidar com esta realidade. Como em todos os sectores, no início, apareceu ‘de tudo’, os profissionais com formação de base em relações públicas e comunicação, os jornalistas que decidiram mudar de vida e, sobretudo, os páraquedistas que prometiam uma notícia, com chamada à primeira página. Escrevo com conhecimento de causa: os jornalistas estão hoje mais bem preparados para lidar com as agências de comunicação, o profissionalismo aumentou, porque a concorrência aumentou, e a especialização também. Mas as agências, felizmente, também mudaram, para melhor. Quem aponta o dedo às agências de comunicação e as diaboliza pelo que os órgãos de comunicação social publicam, deveria escolher outro alvo: os próprios jornalistas, que não fazem o seu trabalho. Por erro ou omissão. As agências de comunicação, e os assessores de imprensa, são um interface relevante, mas não são o único, e obviamente não devem ser o último. As agências de comunicação, o sector, são hoje profissionais. Os tempos mudaram, para a maioria. E isso torna o trabalho dos jornalistas mais difícil, claro, mais exigente. Mas, em última análise, permite um jornalismo mais rigoroso. Continua a existir a necessidade de melhor comunicação, provavelmente, como em outros sectores, incluindo a comunicação social, através de fusões e aquisições, através da sua internacionalização. O mercado, acredito, encarregar-se-á de seleccionar os melhores, porque nem mesmo as agências de comunicação conseguem enganar todos durante todo o tempo. ■ ANTÓNIO COSTA [email protected] Quem aponta o dedo às agências de comunicação e as diaboliza pelo que os órgãos de comunicação social publicam, deveria escolher outro alvo: os próprios jornalistas, que não fazem o seu trabalho. Por erro ou omissão. As agências de comunicação, e os assessores de imprensa, são um interface relevante, mas não são o único, e não devem ser o último. ID: 35737891 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: IV País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 13,54 x 3,23 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 A VILA DE SINTRA vai ser o palco da cimeira ‘International Communications Consultancy Organisation 2011’ que vai decorrer dias 29 e 30 de Setembro. Portugal recebe consultores de vários países para debaterem os desafios da indústria tendo como horizonte o ano de 2020. Com o mercado a crescer a grande velocidade, é urgente para o sector definir estratégias. ID: 35737895 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: V País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 13,38 x 3,08 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 O GRUPO INFORPRESS, liderado por Ana Margarida Ximenes (na foto), recebeu o prémio ‘The Iberian Consultancy of the Year’, pelo Holmes Report, sendo ainda finalista em outas duas categorias. Em 2010, a Inforpress subiu cinco posições no ranking do TOP 250 Global Rankings do Holmes Report, passando do 63º para o 58º lugar e recebeu o prémio “melhor campanha nacional e regional’ com o projecto de ‘public affair’s da FoldRx, farmacêutica norte-americana. ID: 35737900 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: V País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 11,92 x 3,08 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA de Comunicação de Empresa (APCE) organizou na semana passada em parceria com a Global Alliance que respondeu à questão: Como podem os gestores de Comunicação e Relações Públicas definir a estratégica, (re)construir a confiança e contribuir para a recuperação económica? Mário Branco, OPINIÃO: ??????????????????? presidente, quis destacar questões de ética. ????????????????????????????? ID: 35737925 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: 4 País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 18,54 x 32,86 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 Sector resiste à crise mas está atenta à recessão Dinamismo e concorrência entre as empresas marcam o mercado. Empresas definem estratégias inovadoras para responder à redução de orçamentos. DÍRCIA LOPES [email protected] L onge vão os dias em que os jornalistas e clientes olhavam para a área da consultoria em comunicação como sendo o “parente pobre” do marketing e comunicação. As empresas têm vindo a definir estratégias de inovação e apresentam-se cada vez mais como parceiros estratégicos na hora de definir o projecto de comunicação. O dinamismo deste segmento de actividade é provado pelos números publicados pela Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas (APECOM) no último relatório ‘benchmark’ de 2009. Contrariando a tendência da maioria dos sectores ligados ao marketing das empresas e o mercado da publicidade, o sector voltou a crescer, desta feita, 25,5% face a 2008. De acordo com o mesmo documento, as 40 maiores consultoras portuguesas facturaram cerca de 74 milhões de euros, mais 27% face a 2008, e empregavam cerca de 700 pessoas. O estudo destaca ainda o aumento do volume de negócios médio das consultoras de comunicação para 1,9 milhões de euros, contra o valor médio de 2008 que se situava nos 1,5 milhões de euros. Há cerca de duas semanas os 27 associados da APECOM elegeram a nova direcção, agora liderada por Alexandre Cordeiro, também presidente da consultora C&C. De acordo com o novo líder da associação, numa altura em que o País enfrenta a recessão económica, Alexandre Cordeiro admite que “a altura também é de crise para as consultoras de comunicação. Pelo menos não conseguimos crescer a ritmos idênticos aos dos nossos concorrentes europeus e internacionais”. Por isso, antevê como “muito natural que no próximo futuro (2012/2013) o sector acompanhe a tendência recessiva da economia portuguesa”. O impacto mais visível da crise é a redução de orçamentos disponíveis dos clientes - que no entanto mantêm elevadas expectativas de retorno -, pela correspondente tendência para mais serviço pelos mesmos honorários e por fortes e continuadas pressões sobre os próprios honorários. O mesmo tipo de dificuldades, apontadas por Alexandre Cordeiro, são confirmadas por António Cunha Vaz, sócio fundador e presidente da Cunha Vaz & Associados, que refere que esta situação “tem-se agravado e estamos com dois ou três meses de TOP 10 DO SECTOR Ranking por facturação registada em 2009 Empresa Valor* 1 Cunha Vaz & Associados 20,5 2 LPM 9,1 3 Grupo Lift 5,4 4 Grupo GCI 4,4 5 C&C 2,9 6 First Five Consulting 2,5 7 Grupo Youngnetwork 2,3 8 Parceiros de Comunicação 2,2 9 JLM & Associados 2,1 10 Imago 1,6 *valores em milhões Fonte: APECOM atraso nos pagamentos. Todas as agências com que eu tenho falado estão pela primeira vez com problemas nas cobranças”, disse António Cunha Vaz ao Diário Económico. Nesta fase, já há empresas que pedem para pagar a 60, 90 ou mesmo 180 dias, quando o normal numa agência é o pagamento ser feito a 30. As empresas no terreno Apesar das dificuldades, as consultoras que lideram em Portugal dizem estar a crescer, quer em número de clientes quer em volume de negócios. António Cunha Vaz faz também uma avaliação positiva do mercado português. O negócio “tem estado a correr de uma forma surpreendente do ponto de vista da facturação”, garante o presidente da Cunha Vaz & Associados. Este desempenho é justificado pelo facto das empresas “estarem a dar mais importância à comunicação com os ‘stakeholders’”, apostando mais nas áreas de marketing e comunicação. A LPM Comunicação é uma das mais antigas empresas no mercado. Catarina Vasconcelos, directora-geral da empresa fundada por Luís Paixão Martins (ver entrevista na página 9), lembrou que há muito a consultoria de comunicação é exercida em Portugal de forma “profissional, rigorosa e competente, com o respectivo reconhecimento dos profissionais e das empresas que demonstram efectivas capacidades e ‘know-how’ neste sector”. Sobre o futuro do sector, José Manuel Costa, presidente da CGI, não tem dúvidas que o grande desafio das ‘Public Relations’ “é chegar ao palco principal, participar nos processos de liderança corporativa. Estar na génese, mas também no desenvolvimento da estratégia, possibilitando ao marketing e comunicação um impacto real na estratégia de negócio”. Sobre o relacionamento entre agências de comunicação e os meios de comunicação social, Salvador da Cunha, o presidente do grupo Lift, garante que há muito que “os jornalistas se habituaram a conviver com consultoras de comunicação, como se habituaram à profissionalização das fontes. Muitos vivem ou sobrevivem dessa relação”. Questionado sobre se não proliferam agências a mais no sector, Salvador da Cunha admite que “muitas consultoras morrem na praia antes de chegarem a ser relevantes. O mercado encarrega-se de seleccionar as que serão relevantes e as que não vingarão”.■ 30-05-2011 | Quem é Quem Gonzalo Fuentes / Reuters ID: 35737931 Tiragem: 20126 Pág: IV País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 8,01 x 32,48 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 2 ID: 35737931 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: V País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 14,08 x 32,55 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 2 >> FAC E B O O K VS G O O G L E Apesar de ser uma das redes sociais com mais seguidores - os últimos números revelam que mais de 600 milhões usam o Facebook - a empresa criada por Mark Zuckerberg ainda tenta eliminar a concorrência. Recentemente foi obrigada a admitir que contratou a consultora de comunicação BursonMarsteller para fazer ‘lobby’ negativo contra um serviço do Google. ID: 35737938 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: V País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 12,70 x 32,94 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 Q U AT R O P E R G U N TA S A ALEXANDRE CORDEIRO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS EMPRESAS DE CONSELHO EM COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS “Adopção de princípios éticos é vital para o sector” O novo presidente da APECOM defende a adopção de um código de conduta. A altura é de crise também para as agências? A nível internacional o sector tem crescido e prevê-se que continue a crescer a um ritmo muito aceitável em 2011. Portugal acompanha a tendência embora a ritmo muito mais moderado. Cresceu 0,4% entre 2009 e 2010. E as previsões são de estabilidade do volume de negócios para 2011. Mas é claro que a altura também é de crise para as consultoras de comunicação. Pelo menos não conseguimos crescer a ritmos idênticos aos dos nossos concorrentes europeus e internacionais. E em meu entender pessoal é mesmo previsível e muito natural que no próximo futuro (2012/2013) o sector acompanhe a tendência recessiva da economia portuguesa. Há demasiadas agências em Portugal? Se há ou não “demasiadas” agências em Portugal será o mercado que ajuiza e dirá... Historicamente têm surgido épocas de crescimento do número de empresas seguidas de épocas de desaparecimento de empresas, mostrando que vingam apenas as que adquirem uma dimensão mínima. Que desafios espera desta sua nova função na associação? Os principais desafios são garantir assim continuidade ao projecto em curso e estabilidade à APECOM, e de contribuir para criar condições objectivas para a constituição de um elenco forte de corpos sociais que concorra às eleições 2012/2013 no início do próximo ano. Acredito acima de tudo na nossa capacidade de, em conjunto, encontrarmos os pontos de convergência que permitam dar mais força à Associação e ao sector num momento em que mais do que nunca precisamos de estar unidos para resistir aos efeitos da crise sobre as nossas empresas e os nossos colaboradores. O que quer fazer de diferente na associação? Concretizar o plano de acção traçado para este mandato com o acrescentamento de alguns eventuais novos pontos e preparar o caminho com os associados para conseguir uma lista forte e coesa para a realização das próximas eleições em 2012. Diferente poderá ser inevitavelmente a postura e o estilo de representação do sector... porque as pessoas não são todas iguais! Em concreto, propus já por exemplo que a eventual adopção pela APECOM da principologia do novo Código IPRA e a eventual revisão/actualização do nosso actual “Código de Ética” que, em meu entender, deveria ser rebaptizado de Código de Conduta APECOM. Nos dias que correm a adopção clara de fortes princípios éticos é vital para o futuro dos profissionais e de todo o nosso sector da consultoria de comunicação. ■ I.M. ALEXANDRE CORDEIRO Presidente da Associação “ Historicamente têm surgido épocas de crescimento do número de empresas seguidas de épocas de desaparecimento, mostrando que vingam apenas as que adquirem uma dimensão mínima. ID: 35737949 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: VI País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,48 x 37,48 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 3 QUEM É QUEM NAS AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO Cunha Vaz abre escritório em Londres este ano Paulo Figueiredo António Cunha Vaz disse ao Diário Económico que espera crescer 10% na facturação de 2011. RAQUEL CARVALHO [email protected] António Cunha Vaz, sócio fundador e presidente da Cunha Vaz & Associados. Abertura em Londres já a seguir ao Verão Mas há uma nova aposta que se revela “obrigatória, que está relacionada com a possibilidade de se privatizar grandes empresas estatais e que implica ter uma presença comunicacional na City, em Londres”, revela António Cunha Vaz. A empresa já está constituída mas ainda não está a laborar, mas a ideia é que os dois colaboradores alocados para Londres comecem a trabalhar já depois do Verão. O sócio fundador e presidente da Cunha Vaz Apesar da crise, António Cunha Vaz garante que as empresas estão “a dar mais importância aos investimentos nas áreas de marketing e comunicação”. Afirma que com a crise, há maior necessidade de se trabalhar a comunicação, havendo por isso necessidade por parte das empresas em pedir ajuda na comunicação de crise. O responsável frisa que “as empresas começaram a perceber ser mais importante retirar um pouco na área da publicidade e investir mais na área das relações públicas e comunicação social”. João Paulo Dias Crise trouxe mais trabalho Esta é uma das três salas de reuniões onde os consultores levam os clientes com quem têm mais confiança. João Paulo Dias A Cunha Vaz & Associados não está a viver um momento de crise, mas também não está a viver um momento de crescimento. António Cunha Vaz, sócio fundador e presidente, disse ao Diário Económico que “a realidade de cada um dos escritórios é diferente. Em Portugal, a facturação em 2010 foi de sete milhões de euros e as previsões para 2011 é de um crescimento de 10%. Já na agência de Espanha, a facturação está estagnada nos quatro milhões de euros há quatro anos. Quanto à agência do Brasil, é um caso particular e muito interessante”, diz, revelando que “tendo em conta os três primeiros meses do ano, podemos dizer que estamos a crescer a 120%, mas não nos podemos esquecer que a agência apenas tem um ano e meio, e as potencialidades do Brasil são imensas”. A estratégia da Cunha Vaz & Associados é garantir a rentabilidade de todos os escritórios, mas não há dúvidas de que agência está de olhos postos no mercado internacional. A Agência está presente em Espanha, em Angola, em Moçambique, no Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatoriale, mais recentemente, abriu um escritório na Colômbia, uma das economias com maior crescimento na América Latina. Segundo explica António Cunha Vaz, “a Colômbia tem muito interface com o Brasil e na sequência da abertura no Brasil, começámos a ter algumas possibilidades de negócio na Colômbia, pois foram muitos os clientes que começaram a procurar o nosso escritório”. A oportunidade não era para desperdiçar e por isso, a agência resolveu avançar com um escritório naquele país, e que está a ser supervisionado pelo sócio espanhol, responsável pelo escritório de Espanha. Já o escritório no Brasil, é gerido por Portugal. “E as perspectivas para a actividade na Colômbia são muito boas”, assume, revelando ainda o número total do investimento já realizado nos escritórios internacionais: Dois milhões e meio de dólares. OscolaboradoresdaCunhaVaztrabalhamemconjuntovários projectos. justifica esta aposta com a necessidade de marcar presença e travar o avanço das concorrentes, uma vez que, “quando são feitas privatizações, recorrem-se muitas vezes a bancos internacionais, que por seu lado, recorrem a agências de Londres e estando lá não haverá necessidade disso”. Além de consultora de comunicação, e de ser responsável pelos ‘flyers’ e pela produção de publicações de empresas, a Cunha Vaz tem um departamento de organização de eventos, uma área a que tem dado cada vez mais importân- cia. António Cunha Vaz admite que a agência é uma das candidatas a organizar a cerimónia de abertura do Campeonato Africano das Nações da Guiné Equatorial, e que, caso vença, o peso deste segmento será de 40% no orçamento da agência. Em anos normais, a percentagem varia entre os 22% e os 25%, mas em anos excepcionais comem 2009, quando organizou o Campeonato Africano de Futebol, em Angola, 60% do orçamento foi para este segmento. De frisar que a Cunha Vaz foi responsável pela visita do papa a Angola e a Portugal, em 2009. ■ ID: 35737949 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: VII País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,39 x 14,93 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 3 Os dias não são todos iguais para a líder de mercado Como é o ambiente de trabalho da maior consultora nacional? O Diário Económico faz-lhe uma visita guiada. Nenhum dia é igual na Cunha Vaz & Associados. Nem mesmo os horários, pelo menos no que toca à saída. Às 9h30 todos os 39 colaboradores do escritório localizado no número 123 da Av. Duque de Loulé, em Lisboa, estão a trabalhar. Mas nem sempre conseguem sair às 18h30 como seria suposto. Os clientes é que mandam e pode haver sempre um imprevisto ou um trabalho de última hora. Como em todas as empresas, há picos de trabalho. Se no mês de Agosto trabalha-se a “meio-gás”, o início do ano é sempre o mais complicado, pois é nessa altura que se definem e fecham as estratégias de comunicação das empresas. Mas de uma maneira geral, os dias são passados entre telefonemas para clientes, envios de e-mails, marcação de reuniões e pequenas reuniões entre colegas para trocar ideias. Não há grandes rotinas nem muitas regras. Mas há alguns comportamentos que já estão instituídos. Todos os dias há uma regra de ouro. Ler todos os jornais e fazer uma ronda e monitorização dos sites, blogues e redes sociais, de forma a poder estar a par do que se passa e perceber o que se diz e fala dos clien- Todos os colaboradores têm direito a telemóvel com acesso à Internet e computador portátil, para que a disponibilidade com o cliente seja total. Nem de férias, ninguém pode estar desligado do trabalho. tes. Se for caso disso, o passo a seguir é contactá-los, informá-los da notícia e analisar o que se pode fazer sobre alguma fuga de informação ou notícia não desejada. Outra prática habitual acontece todas as segundas-feira meia hora mais cedo que o habitual. Às nove da manhã há reunião de planeamento, onde não faltam administradores e directores de departamentos. Discute-se mais uma semana de trabalho, projectos que estão em curso e definem-se linhas e estratégias de comunicação. Com direito a pequeno-almoço, este encontro prolonga-se pela manhã e conta com a presença dos responsáveis pelos escritórios do Porto, Espanha, Angola, Brasil, Moçambique, Guiné Equitorial e Colômbia, através de vídeoconferência ou telefone em alta-voz. Sempre que possível, pelo menos uma vez por mês, juntam-se os consultores. Já a sexta-feira é o dia da descontração. Nada de fato e gravata e, sim, de calças de ganga. É também o dia em que o ambiente, não por falta de trabalho, mas porque o fim-de-semana bate à porta, parece estar mais calmo e onde tudo flui mais depressa. E mesmo que alguma coisa houvesse a tratar, “são muitas vezes as empresas que fecham a loja mais cedo, pelo que é frequente ao final do dia de sexta-feira querermos falar com clientes e já não os conseguirmos contactar”, diz Ricardo Salvo, consultor e responsável pela área de comunicação digital da consultora. A comunicação entre os consultores e os clientes é permanente. “Nem de férias podemos estar desligados do trabalho. Temos que estar sempre disponíveis”, diz. Daí que qualquer colaborador da Cunha Vaz & Associados tenha direito a telemóvel com acesso à Internet e a computador portátil, não só porque há muitos dias do ano em que o consultor não se desloca ao escritório, desdobrando-se em reuniões, conferências de imprensa e organização de eventos (outra área de actuação da consultora), mas também porque, dessa forma, pode pegar no computador e ir trabalhar para um dos três terraços da Cunha Vaz, com vista para o Marquês de Pombal, em Lisboa. É que todo o escritório está munido de Internet sem fios. O ambiente de trabalho é marcado por boa disposição, sendo frequente jantares e saídas à noite ou mesmo ir comer uns petiscos ao final do dia. ■ R.C. ID: 35737949 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: I País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 25,32 x 22,70 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 3 de 3 António Cunha Vaz, presidente da Cunha Vaz & Associados. Saiba quem lidera a informação nos bastidores ◗ Conheça as estratégias das principais agências de comunicação em Portugal ID: 35737983 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: VIII País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,33 x 37,48 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 4 João Paulo Dias QUEM É QUEM NAS AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO Luís Paixão Martins é fundador da mais antiga agência de comunicação do país: a LPM. Hoje, lidera a Flat Marketing, proprietária da agência. João Paulo Dias João Paulo Dias Catarina Vasconcelos é a directora da LPM Comunicação. O ambiente da agência e a disposição em ‘open-space’ é parecido com o de uma redacção. LPM define estratégia de crescimento pela via das aquisições O objectivo é chegar ao final da crise com uma quota de mercado maior do que a registada em 2009. DÍRCIA LOPES [email protected] “ A minha principal preocupação, à frente dos destinos da Flat Marketing, é criar condições de oferta que assegurem a manutenção das excelentes equipas de profissionais que fomos constituindo ao longo dos nossos 25 anos de actividade.” Esta é a convicção de Luís Paixão Martins, administrador da Flat Marketing e fundador da mais antiga consultora no mercado português, a LPM. Os tempos de abrandamento económico não intimidam o carismático líder da LPM que tem como objectivo “chegar ao final da crise com uma quota de mercado maior do que aquela que detínhamos em 2009, alargando a carteira de clientes e melhorando a nossa presença em sectores específicos como consumo, saúde, turismo, distribuição, comunicações e financeiro”. Para concretizar este objectivo, a empresa aposta “na inovação das nossas propostas, na experiência dos QUOTA DE MERCADO Quota que a LPM assume deter no mercado português. 25% FACTURAÇÃO Volume de facturação que a LPM, que integra o grupo Flat Marketing, atingiu em 2010. 9,9 nossos colaboradores e na dimensão única da organização”. Luís Paixão Martins assume que são “líderes destacados do mercado português com uma quota de cerca de 25% da oferta nacional de conselho em comunicação”. A estratégia passa por alargar essa quota quer através de crescimento orgânico, a partir de uma maior diversidade da oferta, quer através da aquisição de outras consultoras. “Estou pessoalmente muito focado no cumprimento desse objectivo que tracei perante os meus colaboradores no jantar em que entrámos no 25º ano de actividade”, salienta o administrador da Flat Marketing. milhões de euros Comunicação “comanda” a vida Perante a pergunta porque é que uma empresa deve contratar uma consultora de comunicação, Catarina Vasconcelos, directora-geral da LPM Comunicação, que integra o grupo Flat Marketing, responde: “Os engenheiros dizem que tudo na vida tem engenharia. Os consul- tores afirmam que tudo tem comunicação”. E afirma que a questão de fundo prende-se com o “saber comunicar”. De acordo com Catarina Vasconcelos, a crescente multiplicidade de meios e canais, a velocidade do fluxo de informação, a propagação e mobilização geradas pelas novas ferramentas de comunicação, obrigam a uma constante análise e actuação, num mundo em que tudo se interliga e em que todos intervêm. Neste contexto, “precisamos inovar sem nunca perder de vista o real fio condutor: o território de comunicação pretendido e os palcos mediáticos que o viabilizam”. A directora-geral da LPM Comunicação reconhece que a crise dificulta a viabilidade de algumas acções de comunicação mais dispendiosas. Neste cenário, “a LPM tem adoptado a estratégia de aumentar a sua quota de mercado, apresentando propostas realistas e de valor acrescentado, com elevada qualidade na prestação dos seus serviços”, explica. ■ Com R.V. ID: 35737983 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: IX País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,79 x 15,63 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 4 E N T R E V I S TA LUÍS PAIXÃO MARTINS, ADMINISTRADOR DA FLAT MARKETING E FUNDADOR DA LPM “Esperamos aumentar a quota em 2011 mas a palavra que mais usamos é prudência” O consultor viveu os momentos mais desafiantes da carreira ao ajudar a criar o mercado nacional. REBECA VENÂNCIO [email protected] Hoje Luís Paixão Martins gere uma operação de 95 consultores, com uma carteira de cerca de 100 clientes e 180 projectos permanentes. Com o abrandamento económico sentiram alguma diminuição na conquista de novos clientes? A LPM e a Nextpower, as duas consultoras controladas pela Flat Marketing, encontram-se em estados diferentes de desenvolvimento. A LPM entrou, em 2010, no seu 25º ano de vida e a Nextpower teve então o seu primeiro exercício completo. É, por isso, natural, com a agravante de que o mercado regrediu na sua globalidade, que a LPM tenha tido um desempenho próximo do verificado no ano anterior, mesmo assim sendo de 3% o crescimento das vendas. A LPM facturou 9,9 milhões de euros em 2010 e teve 5,5 milhões de euros de ‘fee income’. No entanto, no conjunto da LPM e da participação consolidada da Nextpower, a Flat obteve 10,6 milhões de euros de vendas, o que representa um crescimento de 9% em relação ao exercício anterior. O EBITDA, que expressa a saúde económico-financeira da nossa organização, foi de 2,2 milhões de euros, em resultado do crescimento de 56% em relação a 2009. Quanto a 2011, fechámos o mês de Abril com o acumulado 3% acima das vendas de igual período do ano passado e o ‘fee income’ 7% acima. Estes indicadores, mais do que quaisquer palavras de intenções, permitem concluir que estamos a ter algum êxito na luta permanente que mantemos contra o abrandamento económico. Quais foram os anos mais desafiantes da sua carreira como consultor? Os anos mais desafiantes da minha carreira como consultor foram aqueles em que traba- “O EBITDA, que expressa a saúde económico-financeira da organização, foi de 2,2 milhões de euros, em resultado do crescimento de 56% em relação a 2009. lhei na criação de um mercado não existente. Agora com uma operação de 95 consultores, com uma carteira de cerca de 100 clientes e de 180 projectos permanentes, o meu dia-a-dia é bastante mais fácil. Que perspectivas tem para 2011? Esperamos aumentar a quota de mercado em 2011 mas temos moderadas expectativas de crescimento nas vendas. Já quanto ao ‘fee income’, que é o indicador por excelência do nosso negócio, projectamos subir uns 5% em resultado de termos internalizado algumas operações que eram, no passado recente, contratadas no exterior. Mas, para que fique claro o nosso estado de espírito, a palavra que mais usamos nas nossas reuniões internas é “prudência”. Há aquele velho ditado: prudência e caldos de galinha nunca fizeram mal às consultoras de comunicação. ■ 30-05-2011 | Quem é Quem Pág: II País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 13,38 x 12,07 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 3 de 4 João Paulo Dias ID: 35737983 Tiragem: 20126 As estratégias das maiores consultoras ID: 35737983 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: I País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 24,63 x 22,62 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 4 de 4 Luís Paixão Martins, fundador da LPM Comunicação. Saiba quem lidera a informação nos bastidores ◗ Conheça as estratégias das principais agências de comunicação em Portugal ID: 35738002 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: X País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,55 x 34,71 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 3 Bernardo S. Lobo Trabalham cerca de 60 pessoas no grupo Lift, que não se dedica só à comunicação. A empresa está sedeada na Quinta da Fonte, em Oeiras. Lift aproveita oportunidades no mercado português A criação de empresas complementares tem sido a aposta de Salvador da Cunha para ganhar dimensão. DÍRCIA LOPES [email protected] N a Lift “não fazemos tudo para deixar o cliente satisfeito pela publicação desta ou daquela notícia, mas fazemos tudo para prosseguir uma estratégia desenhada que vá ao encontro dos objectivos do cliente”, afirmou Salvador da Cunha, presidente do conselho de administração do grupo sobre o posicionamento que a empresa tem no mercado. Criada há 16 anos, o grupo Lift assume-se como independente, detido pelos seus quadros, sendo que a afiliação que tem com a Burson-Marsteller não envolve capital. Hoje o grupo Lift – que se iniciou no mercado em 1993, altura em que foi constituída a consultora Bairro Alto – actua em 10 áreas estratégicas: Brands, Corporate, Digital, Healthcare, Lifestyle, People, Public Affairs, Reputation, Responsibility e Training. Áreas que fazem parte das cinco empresas – Lift Consulting, High Concept & Touch, Word Lab, Up Digital e On Strategy – que constituem o grupo. “Prevemos crescer marginalmente em termos orgânicos. O peso internacional deverá ascender a 5% da facturação, mas tenderá a crescer”, adiantou Salvador da Cunha. Salvador da Cunha explicou que, em termos estratégicos, a empresa prefere “aproveitar as oportunidades que Portugal nos tem dado, enveredando por uma estratégia de criação de empresas complementares dentro das áreas da comunicação, como os eventos, digital e conteúdos”. Exemplo desta estratégia foi a aquisição em Fevereiro deste ano da agência WOM, empresa portuguesa especializada em marketing ‘word-of-mouth’. Quanto a um eventual plano de internacionalização, o presidente do grupo Lift afirmou que essa componente é assegurada pela parceria com a Burson-Marsteller, “mas não pomos de parte a internacionalização directa no futuro”. O grupo Lift facturou cerca de 6,1 milhões de euros em 2010 e tinha, no final do ano, cerca de 60 colaboradores. Para 2011, “prevemos crescer marginalmente em termos orgânicos. O peso internacional deverá ascender a 5% da facturação, mas tenderá a crescer”, adiantou Salvador da Cunha. Questionado sobre o impacto do abrandamento económico no mercado, o presidente da Lift afirmou que a crise trouxe todo o tipo de situações e teve vários efeitos: “purgou as más consultoras, mas também purgou os maus clientes. No curto prazo, custa perder um ou outro cliente, mas no final de um ano verifica-se que os clientes relevantes ficam e entregam mais trabalho às suas consultoras de comunicação”. Salvador da Cunha realçou ainda que a actual conjuntura económica trouxe outros dois fenómenos a este sector. Por um lado, assistiu-se à migração de clientes relevantes para as melhores consultoras. E por outro, potenciou o aumento das componentes de gestão de crise. “São as oportunidades escondidas da crise”, conclui. Sobre a relação jornalistas/agências de comunicação, Salvador da Cunha garante que os jornalistas há muito que se habituaram a conviver com consultoras de comunicação, como se habituaram à profissionalização das fontes. ■ ID: 35738002 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: XI País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,16 x 15,39 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 3 E N T R E V I S TA SALVADOR DA CUNHA, PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO GRUPO LIFT Salvador da Cunha admite que no mercado português há uma oferta muito heterógenea com os preços ainda a ditar a regra. Mas destaca o dinamismo e a forte concorrência que caracteriza o mercado nacional. O mercado de consultoria de comunicação em Portugal é dinâmico? O mercado português de consultoria em comunicação é ultra-dinâmico e ultra-concorrencial. Há muitas consultoras no mercado, com muitas especificidades próprias. Segundo os últimos estudos conhecidos, com dados de 2009, as 40 maiores consultoras portuguesas facturaram cerca de 70 milhões de euros e empregavam mais de 550 pessoas. O sector já conseguiu ganhar credibilidade no mercado? Continua a existir uma oferta muito heterogénea, o que é normal em tempos de crise. Os preços continuam a “toldar” a percepção de qualidade, o que é ainda mais notório em tempos de crise. “Os preços continuam a toldar a percepção de qualidade, o que é ainda mais notório em tempos de crise.” Do lado dos clientes, já é actualmente mais fácil levá-los a perceber que nem todos os temas são possíveis de ser tratados de forma jornalística? Os clientes têm de ter formação contínua, porque o mercado está sempre a mudar. Mas a grande mudança dos últimos dois anos foi mesmo na área de ‘media relations’, que deixou de ser a maior fatia dos serviços prestados pelas consultoras. Perante o elevado número de empresas que operam em Portugal, considera que o caminho passa pela concentração no mercado das agências de comunicação? A concentração não é necessária, mas já está a ser uma realidade. Há muitas consultoras mais pequenas que não estão a conseguir desenvolver a sua actividade com rentabilidades aceitáveis e, por isso, necessitam de aproveitar as sinergias que se criam com a concentração para sobreviver. Um cenário natural em tempos de crise, que configura boas oportunidades a quem está em situação saudável. ■ D. L. Bernardo S. Lobo “A concentração não é necessária, mas já é uma realidade” Salvador da Cunha, fundador do Grupo Bairro Alto, depois transformado em Grupo Lift. ID: 35738002 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: I País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 25,09 x 22,31 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 3 de 3 Salvador da Cunha, presidente do grupo Lift. Saiba quem lidera a informação nos bastidores ◗ Conheça as estratégias das principais agências de comunicação em Portugal ID: 35738025 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: XII País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 27,09 x 36,17 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 2 “Trabalhamos mais para ter os mesmos resultados” Consultora dedica-se em exclusivo à comunicação financeira e empresarial. RITA SALDANHA DA GAMA [email protected] “Não somos fãs do ‘press release’. Apoiamos a imprensa mas valorizamos muito mais a relação cara a cara”, diz João Líbano Monteiro, fundador da JLM & Associados. de estar lá. É um trabalho permanente de investigação”, sublinha o consultor que não gosta de aparecer e raramente dá entrevistas. “A ideia de estar nos media de forma regular não encaixa muito bem na minha actividade. O que nos cabe a nós é trabalhar os clientes na comunicação social. Somos uma espécie de advogados junto da imprensa”, adianta ainda o responsável. É com este olhar de independência, de quem vê os problemas dos clientes de fora que, na opinião de Líbano Monteiro, é possível encontrar soluções alternativas e inovadoras. Isso e um profundo conhecimento do mercado e do sector da comunicação conseguido através de uma equipa de duas dezenas de pessoas, exjornalistas das mais diversas áreas. Todos, menos um. Uma recente aquisição a pensar no futuro e na internacionalização da empresa levou a JLM a contratar um economista com CRESCIMENTO JLM não divulga a facturação mas adianta que cresceu em relação ao ano passado. 12,5% Quem trabalha com a JLM Este ano, a JLM & Associados ganhou dois novos clientes: a Marktest e a APDC. Mas no portfólio, a empresa conta com a PT, o Santander, a Fundação Champalimaud, os CTT, Odebrecht, UBS, Impresa, Compal, OGMA, Cruz Vermelha, Euronext Lisbon Martifer, Randstad, Explorer, Siemens/Nokia ou Grupo Atlântico, entre outros. Foto cedida pela JLM & Associados R igor, transparência, independência e discrição são palavras chave na JLM & Associados, consultora que se dedica em exclusivo à comunicação institucional nas áreas financeira e empresarial. “Nós não fazemos agenciamento”, explica João Líbano Monteiro, sócio fundador da empresa a que dá o nome. “Não somos fãs do ‘press release’. Apoiamos a imprensa mas valorizamos muito mais a relação cara a cara”, acrescenta Líbano Monteiro, que acredita que o trabalho com os clientes tem de ser diário. Seguindo esta política de proximidade, a JLM criou mesmo a figura de consultor residente. Ou seja, para que haja um contacto permanente com o cliente, a JLM optou por ter um colaborador a trabalhar em regime de ‘outsourcing’ na empresa que acompanha. “É uma pessoa que conhece melhor o cliente, que está mais focado na empresa e que tem por objectivo criar activos de comunicação. mas para que eles se descubram, essa pessoa tem João Líbano Monteiro é um dos sócios fundadores da JLM & Associados. um vasto currículo na área empresarial. “Nesta fase achámos que fazia sentido um gestor com uma componente mais comercial e criativa”, diz o responsável pela empresa, que sistematicamente tem recusado convites para se fundir com outras organizações e que já tem parcerias em Madrid, Brasil, Londres, Nova Iorque e “uma relação chegada com Bruxelas e Índia”. Apesar da crise, a JLM & Associados cresceu quase 13% em relação ao ano passado e ganhou novos clientes como a Marktest ou a APDC (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações). Empresas que se juntam a uma lista de peso como a PT, o Santander, a Impresa, Fundação Champalimaud, CTT, Euronext Lisbon, Compal, Martifer, Ogma, Grupo Atlântico, Randstad, Odebrecht ou Cruz Vermelha, só para citar alguns. “Hoje trabalhamos mais para ter os mesmos resultados. Mas estamos no mercado de uma confortável”, sublinha João Líbano Monteiro. Nada de política “Acreditar nas empresas, nas suas mensagens, postura e imagem” é factor essencial para a empresa de João Líbano Monteiro, que vê a comunicação como uma ferramenta de gestão. “Tem é de ser sempre de forma transparente e rigorosa”. É por isso que, ao contrário de outras empresas concorrentes, e apesar de várias desafios, a JLM nunca quis actuar na área da política. “É uma área muito interveniente e muito independente também”, defende João Líbano Monteiro que considera haver em Portugal falta de tradição em Marketing Político. ”Para trabalhar a política precisamos de competências e acredito que não temos grande ‘apport’ nessa área”, conclui o consultor. ■ ID: 35738025 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: I País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 24,93 x 14,85 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 2 João Libano Monteiro, fundador da JLM & Associados. Saiba quem lidera a informação nos bastidores ◗ Conheça as estratégias das principais agências de comunicação em Portugal ID: 35738042 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: XIII País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 27,55 x 36,33 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 2 BAN aposta nas empresas do PSI20 para fazer a diferença Tem uma estratégia de ‘low profile’, mas conta com grandes empresas entre os principais clientes. DÍRCIA LOPES [email protected] A FACTURAÇÃO Valor da facturação que a BAN atingiu em 2010. 2 milhões de euros MERCADO EXTERNO Peso que a internacionalização já tem na facturação da consultora de comunicação. 10% Perfil Há 12 anos que Armandino Geraldes se dedica à comunicação, tendo passado por três agências. Licenciado em Relações Públicas e Publicidade, iniciou a carreira pelo jornalismo e pelo marketing. Armandino Geraldes é CEO da BAN Paula Nunes “ creditamos que o posicionamento ‘low profile’ da BAN, mais do que prejudicar, ajuda a consolidar a nossa filosofia de serviço ao cliente”, garante Armandino Geraldes, accionista e administrador da consultora de comunicação que há cerca de quatro anos saiu do universo do grupo Cunha Vaz & Associados. Este posicionamento não impediu que a BAN hoje tenha na sua carteira de clientes alguns dos “pesos pesados” que estão cotados no índice bolsista PSI 20. Armandino Geraldes reconhece que gerir a comunicação de empresas cotadas trás um peso acrescido à estratégia de comunicação para esses clientes. Isto porque, as empresas cotadas ou de capital público, na acepção anglo-saxónica do termo, têm a obrigação de comunicar com os seus accionistas e investidores, uma vez que “a compreensão da empresa e da evolução do seu negócio é fundamental para maximizar o valor das suas acções e de outros valores mobiliários emitidos, bem como para facilitar o acesso a financiamento, tanto nos mercados como a nível bancário”. Mas realça que “há regras que devem ser observadas para não criar desequilíbrios no acesso a essa informação. Além das regras de comunicação que se aplicam a todos os sectores, as empresas cotadas obedecem a regras e regulamentações próprias”. A BAN assume que a estratégia está concentrada na consultadoria de comunicação como ‘core business’ e tem como objectivo estar presente nos mais relevantes sectores de actividade da economia nacional. De acordo com o CEO, a empresa desenvolve consultadoria em áreas tão diversas como a banca e seguros, retalho e imobiliário, telecomunicações, tecnologias de informação, fundos de investimento, pasta e papel, media, ensino, ‘lifestyle’ e entretenimento. A meta da consultora “é trabalhar com os clientes de referência de cada uma destas áreas, sempre com a preocupação de estar muito focada, concentrando-se num número limitado de clientes ao invés de se dispersar por um garnde número de clientes e actividades”, esclarece Armandino Geraldes. Questionado sobre os trunfos que permite a BAN fazer a diferença no mercado, Armandino Geraldes não tem dúvida que “o foco e a atenção ao cliente e aos seus ‘stakeholders’, permitiu que a empresa em apenas quatro anos, esteja presente nas áreas mais relevantes da economia nacional, trabalhando diariamente 20 grandes clientes, dos quais 10 empresas cotadas, oito das quais no mercado nacional, além do maior grupo financeiro nacional, o que faz da empresa uma referência nesta área”. há mais de quatro anos. A consultora já conta também com uma presença no mercado internacional, “dada a limitada dimensão” do mercado português”. A estratégia definida foi de entrar em mercados prioritários para os clientes da BAN através de ‘joint-ventures’ globais e locais. Neste momento, a empresa está, nesta modalidade, presente em 25 países. De acordo com O CEO da BAN, a empresa presta serviço a clientes no Brasil, Espanha e Angola em regime perma- nente. Nesta fase, conta com cinco clientes para os quais assume a coordenação da comunicação internacional para os mercados: espanhol, angolano e brasileiro, e um cliente que comunica no mercado europeu, americano e asiático. A actividade internacional da BAN representou 10% do volume de vendas da empresa, que em 2010 atingiu cerca de dois milhões de euros, mas o objectivo é reforçar essa componente. ■ ID: 35738042 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: I País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 24,93 x 14,85 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 2 Armandino Geraldes, líder da BAN. Saiba quem lidera a informação nos bastidores ◗ Conheça as estratégias das principais agências de comunicação em Portugal ID: 35738056 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: XIV País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,63 x 36,24 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 2 As caras que estão por trás das contas Já têm anos de experiência na área da comunicação. E destacam-se pelo profissionalismo e rigor. ANA CUNHA ALMEIDA, IRINA MARCELINO E RITA SALDANHA DA GAMA [email protected] A área da comunicação permite desafios constantes e haverá sempre novos clientes para trabalhar. João Paulo Dias S ão ‘accounts’ com anos de experiência na difícil arte de comunicar. Dão a cara por uma empresa, serviço ou produto. Respondem aos pedidos dos jornalistas quase numa corrida contra o tempo, organizam conferências de imprensa, escrevem ‘press releases’ que já dizem quase tudo, lidam com os humores dos clientes mas também com o de muitos jornalistas, também eles, pressionados pelo “estou em fecho”. Nesta profissão, como em todas, há bons e maus profissionais. O Diário Económico elegeu alguns pelo profissionalismo e rigor com que trabalham diariamente. Não havia espaço para dar voz a todos os que se dedicam à causa. Mas pelo menos estes são caras fiéis de como se pode comunicar bem em Portugal, na agência onde se encontram hoje ou em qualquer outra. ■ Sara dos Santos, da XN Brand Dynamics. A especialista no luxo Aos 34 anos, Sara dos Santos, directora de divisão Luxo da XN Brand Dynamics, trabalha na área da comunicação há oito anos, tendo passado por duas agências de comunicação. Sara tem uma licenciatura em Línguas Estrangeiras Aplicadas aos Negócios e ao Comércio (Sorbonne Nouvelle – Paris), um mestrado em Gestão das Indústrias do Luxo e Profissões de Arte, pela Universidade de Marne-la-Vallée, também em Paris, sem esquecer o master em Creative Management que tirou na Creative Academy, em Milão. Sara sonhava ser intérprete. O gosto pela comunicação veio mais tarde. Hoje reconhece que “uma agência é uma óptima escola de comunicação”. Motiva-a os desafios diários, “a paixão pelas marcas” a “relação diária com a imprensa”. Trabalhou em duas agências e dos jornalistas portugueses diz que “são profissionais e bons no seu trabalho”.Com clientes como Montblanc, Hermès ou Custo Barcelona tem a paixão de vir a trabalhar um hotel de luxo. Entre os episódios mais engraçados que já lhe aconteceu recorda o momento em que , “acabada de chegar de Paris”, onde cresceu, não ter reconhecido “uma celebridade num evento quando era um dos convidados de honra!” O que lhe valeu foi mesmo ter recebido uma resposta elegante: “É normal que não me conheça, também não a conheço a si.” A.C.A. Miguel Morgado, da Cunha Vaz & Associados. O account que quer internacionalizar-se Gosta de começar a trabalhar cedo. No escritório da Cunha Vaz & Associados, na Duque de Loulé. É aqui que está desde Maio de 2007 e se está na Comunicação “deve-se muito ao António [Cunha Vaz]”, presidente da agência. Isto porque tem um outro grande amor chamado jornalismo, onde começou profissionalmente. Depois há ainda os três filhos em casa e o orgulho de conseguir “conjugar o trabalho com a vida familiar”. “Adoro o que faço e do meu ambiente de trabalho (só comparável com a redacção do Jornal de Negócios de 1998)”, diz Miguel que foi um dos membros fundadores do JN. Na relação com as consultoras de comunicação sentiu um crescente respeito dos jornalistas face aos consultores. “Os dois campos necessitam um do outro”. Uma das suas gravatas figura em “200 relatórios agora” depois de, numa sessão fotográfica do Conselho de Administração de uma empresa cotada, para uma foto do Relatório & Contas, a ter emprestado a um administrador! Aos 40 anos, Miguel falta-lhe “experimentar a comunicação política. E gostava de me internacionalizar, mas nesse campo a empresa está muito bem representada”. A.C.A. É a mais nova neste restrito grupo de eleitos. Aos 28 anos, Tatiana Vivilde, trabalha há sete anos na comunicação e adorava “experimentar a gestão da comunicação de um grande clube de futebol. Até porque a comunicação de crise é a minha paixão”, admite. Depois de ter passado pela CIDOT Estúdio de Comunicação, está há três anos na YoungNetwork. Na Católica estudou Sociologia das Organizações e, no ISCTE, tirou a pós-graduação em Marketing e Gestão de Marcas. Até hoje continua a gostar do que faz, pelos desafios que a área lhe permite. Recorda o tempo em que começou a trabalhar e tinha que enviar para as redacções “os comunicados de imprensa via fax, para garantir a recepção. Por vezes tínhamos 50 números ou mais...”. A.C.A. Paulo Alexandre Coelho João Paulo Dias A ‘young’ que gosta de comunicação de crise Tatiana Vivilde, da YoungNetwork. 30-05-2011 | Quem é Quem Nuno Paisana, da PSO - Comunicação Estratégica. Pág: XV País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 27,09 x 14,78 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 2 De ardina a produtor de reputação “O jornalismo desiludiu-me” Já lá vão mais de 30 anos anos a trabalhar em funções ligadas à comunicação. Apesar de não ter sido numa agência que Nuno Paisana começou. Foi, sim, como ardina. Isso mesmo. Aos 16 anos resolveu que “tinha de ganhar dinheiro”. E, ao fim-de-semana vendia jornais na Marquês de Tomar, em Lisboa. Depois disso, ainda passou por outros sítios antes de entrar para Comunicação Social na Nova, curso que nunca chegou a acabar. Numa altura em que houve um ‘boom’ de jornais e revistas em Portugal, Nuno não quis perder a oportunidade e começou a trabalhar como jornalista. Fê-lo durante seis anos. Em jornais, revistas e até na televisão. Depois passou para o outro lado. Passou pela Grão-Pará, assessorou a Tap, o Porto de Sines e ajudou a NetJets nos seus primeiros tempos em Portugal. Nos dez anos que esteve na D&E WeberShandwick acompanhou mais de 20 empresas. Algumas ficaram até hoje, já que o seguem para onde quer que vá. É o caso da Câmara de Mora, que desde que o tem como assessor passou a ser conhecida e reconhecida por todo o País. I.M. Foi como Media Officer do Tap Rali de Portugal que Nuno Leite aterrou no mundo da comunicação. Gostou, mas não se rendeu à primeira. Com o curso de Comunicação Social da Escola Superior de Jornalismo do Porto ainda passou por duas redacções. Apaixonou-se pelo jornalismo científico e chegou a estar no Instituto de Biologia Molecular Celular onde acalentou o sonho de formar um gabinete de comunicação, que ficou na gaveta por falta de verba. Aproveitou para tirar vários cursos em Espanha, passou pela TV Galiza e voltou. Em 2005, optou pela GCI, onde diz ser um consultor de comunicação. É director do núcleo Corporate e especialista em Gestão de Crise. Nunca pensou se este era o seu ‘Dream Job’ mas tem a certeza que não deu “um tiro ao lado”. “Tenho muito prazer no que faço. Estou muito satisfeito”. R.S.G. Paula Nunes Paulo Alexandre Coelho ID: 35738056 Tiragem: 20126 Nuno Leite, da GCI. ID: 35738065 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: XVI País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,63 x 36,17 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 Quem já dá cartas no estrangeiro A Baía de Luanda, em Angola, um dos países onde muitos grupos de consultoria em comunicação portugueses estão a apostar. Apoiar a expansão das empresas portuguesas e contornar a crise leva agências a apostar na internacionalização. DÍRCIA LOPES [email protected] T FERNANDO FERNANDES Director-geral da C&C JOSÉ MANUEL COSTA Presidente do grupo GCI JOÃO DUARTE CEO da YoungNetwork Walter Fernandes/Expansão al como noutros sectores, as empresas de consultoria em comunicação já estão a apostar no mercado externo, não só para contornar a dimensão do mercado português, assim como resposta ao abrandamento económico. Em declarações ao Diário Económico, os líderes das consultoras explicam porque escolheram ter uma presença física tanto em países europeus como nos PALOP. Internacionalizar não se trata apenas de ter um telefone e um fax e fazer uma viagem por ano para um destino exótico, esclarece o CEO do grupo YoungNetwork. Para João Duarte, há poucos projectos sérios de expansão internacional, e é nestes que a empresa que dirige se inclui, quando em 2008 entrou na Croácia, seguida de Angola e Macedónia em 2009 e agora em Moçambique e Cabo Verde. A escolha destes destinos tem a ver com factores “históricos e por serem mercados de rápido crescimento”, afirmou João Duarte. A YoungNetwork delineou três eixos de intervenção: Portugal, África Lusófona e Europa Central e Leste onde conta com presença física, a par de outras parcerias no resto do mundo. João Duarte adiantou que já contam com mais de 30 clientes no estrangeiro, sendo que entre eles figuram nomes como o Ministério da Educação e Jardim Zoológico (Croácia), Telegra (Macedónia), Fiat e Entreposto (Moçambique), Novabase, Auto-Sueco, Solar de Alvalade, British Airways e Escendo (Angola). A expansão da empresa irá continuar através da conquista de presenças directas, com a maioria do capital nas mãos da YoungNetwork. Em 2010, o peso da componente internacional foi acima dos 30% da facturação total do grupo. Para 2011 João Duarte espera uma subida desta percentagem a par da manutenção do crescimento em Portugal. José Manuel Costa, presidente da GCI, garante que um dos grandes desafios da empresa “passa por construir pontes entre o chamado triângulo Portugal, Angola e Brasil”. Para tal, a GCI conta com a Uanda, o recém-criado braço angolano, e a rede Edelman, a consultora de Public Relations onde a empresa portuguesa está afiliada. De acordo com José Manuel Costa, além dos projectos que está, nesta fase, a trabalhar em Angola, a que destacar o lançamento, no segundo semestre do ano, do projecto de sustentabilidade ‘Green Project Awards’ no Brasil. Entre mercado nacional e internacional, a GCI já conta com 83 colaboradores. A Inforpress assume-se como um grupo de comunicação multinacional o que tornou o processo de internacionalização mais intrínseco à realidade da empresa. Ana Margarida Ximenes, ‘country manager’ da Inforpress, subli- ANA MARGARIDA XIMENES Country Manager do Grupo Inforpress nha que “acompanhar os nossos clientes portugueses e espanhóis que operam nos mercados internacionais é para nós um passo natural”. Ana Margarida Ximenes assume que a estratégia de internacionalização tem servido para contornar o abrandamento económico do mercado português, mas garante que acima de tudo “tem sido uma estratégia para fortalecer uma inter-relação natural entre mercados que tendem cada vez mais a investir mutuamente em novas oportunidades de negócio”. Em 2010 a Inforpress entrou em Bruxelas e no mesmo ano abriu escritório em São Paulo, mercado considerado uma janela de oportunidade para novos voos. Depois de consolidar o projecto no Brasil “queremos entrar noutros países da América Latina onde está a existir um forte dinamismo ao nível dos negócios”, diz Ana Margarida Ximenes. A Inforpress trabalha já com as instituições europeias como a Comissão Europeia, o ‘German Federal Ministry of Education and Research’, algumas multinacionais (Alexion, Editorial Salvat, Wincor Nixdorf, Cervantes) e presta apoio a empresas portuguesas no Brasil. Fernando Fernandes, director-geral da C&C, admite que a empresa “sempre cultivou uma presença internacional activa que se foi robustecendo progressivamente através de uma rede de parcerias empresariais desde a sua criação em 1979”. Esta estratégia serviu para contrabalançar a pequenez do mercado nacional e para contornar os diversos períodos de abrandamento. Espanha e Reino Unido, Estados Unidos e nos últimos dez anos essencialmente Angola, foram as escolhas naturais para a expansão da empresa. Em 2010, a C&C tinha 57 clientes activos, dos quais 30 no estrangeiro, sendo 23 na Europa e sete no resto do mundo. Em valor os clientes nacionais representaram 41% da facturação e os internacionais 59%, distribuídos por 20% na Europa e 30% nos restantes países do globo. ■ ID: 35738071 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: XVII País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,63 x 15,24 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 E N T R E V I S TA RICHARD HOUGHTON, PRESIDENTE DO INTERNATIONAL COMMUNICATIONS CONSULTANCY ORGANIZATION (ICCO) Energia e saúde ajudam sector nacional De acordo com o ICCO o mercado em Portugal pode continuar a crescer se aproveitar as novas oportunidades. DÍRCIA LOPES [email protected] O presidente do ICCO vai estar em Lisboa em Setembro para presidir à cimeira da organização que reúne associações de 28 países que incluem 1500 agências. Richard Houghton afirma que apesar da crise o sector espera crescer em 2011. O mercado da consultoria em comunicação vive um bom momento? O mercado europeu de comunicação é, neste momento, muito saudável. Sofreu entre 2008 e 2010, tal como todos os outros, mas os nossos relatórios mostram que a maioria dos países prevê um crescimento, ainda que modesto, em 2011. Os media digitais e sociais são os grandes motores deste crescimento, a par das estratégias de comunicação ‘corporate ‘ para ‘stakeholders’ “nervosos” e da diferenciação das marcas de consumo, num período em que se registou uma quebra no poder de compra dos consumidores. Como analisa o mercado português? O ‘feedback’ de Portugal no nosso relatório mundial de 2011 mostra que as agências cresceram tanto em lucros como em rentabilidade em 2010, mas estas prevêem que se manterão estáveis no corrente ano. Os sectores da energia e saúde oferecem as melhores oportunidades para o crescimento dos lucros. O digital e a gestão de crise serão áreas com maior procura. Porquê a escolha de Portugal para realizar a próxima cimeira do ICCO ? Lisboa oferece uma vasta escolha no que se refere a bons locais para reuniões, é fácil o acesso pela via aérea e o mercado de agências de consultoria é dinâmico. Tudo boas razões para a ICCO realizar a sua cimeira de 2011 em Portugal. Quais serão os grandes temas em debate? A cimeira vai antecipar o que o futuro poderá trazer, para que os nossos delegados possam aproveitar novas oportunidades, mas também para assumirmos um papel activo na definição das relações públicas nos próximos anos. As relações públicas estão a crescer mais rápido do que nunca e têm o potencial de vir a ser a disciplina líder no marketing e nas comunicações. No entanto, o ambiente em que actuamos continua a mudar e está cheio de incertezas dada a volatilidade da economia global, a acelerada mudança tecnológica, a deslocação das populações e a diminuição dos recursos energéticos, só para citar alguns exemplos. A cimeira vai debater como as consultoras de relações públicas vão lidar com todas estas mudanças. ■ RICHARD HOUGHTON Presidente do ICCO “ O mercado europeu de comunicação é muito saudável. ID: 35738079 30-05-2011 | Quem é Quem A Central de Cervejas espera de uma agência de comunicação suporte, foco, serviço, disponibilidade, valor acrescentado e resultados, como disse ao Diário Económico Nuno Pinto <Magalhães, o seu director Paulo Alexandre Coelho para a comunicação. A relação entre empresas e agências de comunicação Empresas reconhecem importância de equipas profissionais a trabalhar a comunicação. RAQUEL CARVALHO [email protected] U ma agência de comunicação deve servir de suporte, de aconselhamento e de operacionalização especializada a uma empresa. É isso que Nuno Pinto Magalhães, director de Comunicação e de Relações Institucionais da Central de Cervejas pensa do papel de uma agência no apoio a uma empresa, e em particular da Cunha Vaz & Associados, com quem traba- lha. O responsável garante ser “imprescindível ter o apoio de uma empresa especializada nas suas ‘media relations’ e ‘brand PR’”. É que, explica, “o posicionamento corporativo que assumimos em várias temáticas da sociedade portuguesa e o nosso negócio de produtos de grande consumo, num ambiente competitivo, assim o exige”, diz, afirmando esperar de uma agência de comunicação, “suporte, foco, serviço, disponibilidade, valor acrescentado e resultados”. Tiragem: 20126 Pág: XVIII País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,85 x 35,63 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 2 Já Fernando Amaro, Director de Marketing do Montepio, conta com “pro-actividade e visão integrada, mas também criatividade, alinhamento e conhecimento das tendências sociais, culturais e sociológicas”. Na sua opinião, uma agência de comunicação “deve ser capaz de, além da resposta diária à actividade do cliente, apresentar, de forma pró-activa, propostas criativas e integradas”, defendendo que dessa forma, “demonstra o seu conhecimento do cliente e do mercado onde está inserido, enquanto participa activamente na sua estratégia de comunicação e de marketing”. Fernando Amaro diz que os departamentos de comunicação não conseguem fazer toda a comunicação de produtos e serviços ou operacionalização de patrocínios e eventos, defendendo, ser “necessário trabalhar com parceiros que actuem com extensões das equipas e apoiem a execução da estratégia de comunicação do Montepio”. Realça o “trabalho especializado e profissional”, das agências de comunicação, e em particular da JWT, mas também as mais-valias inerentes à existência de “planeadores estratégicos, criativos, produtores e copy”, que desenvolvem “um trabalho de qualidade que se concretiza e traduz em eficácia comercial e notoriedade para a marca”. De facto, todas as marcas querem ganhar notoriedade no mercado e esse objectivo pode ser conseguido ao delinear-se uma boa estratégia de comunicação. Isabel Borgas,Directora de comunicação e responsabilidade corporativa da Optimus, garante que a operadora de telecomunicaçoes exige à BAN e à Parceiros de Comunicação, as duas agências com quem trabalha, “a capacidade de pensar e implementar, as melhores e mais inovadoras abordagens de comunicação, uma selecção clara e assertiva de soluções, em função das especificidades e requisitos dos diferentes projectos”. A responsável acredita que uma agência de comunicação “seja pelos ‘skills’ que incorpora, pela sua liberdade de acção ou pelo seu foco, pode ser um excelente prolongamento da equipa interna, funcionando como consultor dessa mesma equipa”. E garante que, “quando bem interligada e posta ao serviço dos objectivos estratégicos da companhia e da marca, esta relação é uma execelente maisvalia, que pode ir muito além do aumento da visibilidade da marca e da relevância no reforço da sua reputação do mercado”, podendo ser “determinante na definição da relação da companhia com o mercado e os demais ‘stakeholders’”, diz. Já Ana Fernandes, directora de relações públicas e comunicação institucional do IKEA Portugal garante que um dos benefícios de trabalhar com uma agência “é exactamente a possibilidade de se contar com uma equipa que consegue ajudar-nos a concretizar a nossa estratégia, alcançar os objectivos, fazer crescer o negócio, apostando nos canais de comunicação mais adequados a cada momento e mensagem”, diz, frisando que “a comunicação interna e externa é um dos pilares fundamentais para o sucesso de uma empresa”. Assim, acredita que a contratação de uma agência para realizar essa comunicação é uma vantagem, uma vez que “trabalha a comunicação de forma integrada o que nos permite ter apoio em todas as frentes: comunicação externa e interna, eventos, relações institucionais, apoio nas redes sociais, formação, e uma equipa multidisciplinar e especializada em cada área”. Ana Fernandes garante que a relação entre o IKEA e a Inforpress é de “parceria”, esperando que a agência “contribua e acompanhe o crescimento do IKEA”. ■ ANA FERNANDES, directora de relações públicas e comunicaçao institucional do IKEA FERNANDO AMARO, Director de Marketing do Montepio ISABEL BORGAS, Directora de comunicação e responsabilidade corporativa da Optimus Reuniões permanentes A relação entre empresas e agências de comunicação é estreita e diária. Na Central de Cervejas há uma articulação permanente com a Cunha Vaz & Associados, consubtanciada por reuniões mensais de avaliação e de planeamento. No IKEA, além do contacto diário com a Inforpress, há reuniões semanais para analisar trabalhos, definir novas temáticas e acções de comunicação e equacionar diferentes abordagens. Na Optimus, as reuniões quinzenais servem para avaliar resultados de acções em curso, corrigir erros e planear meses futuros. A operadora trabalha com a Ban e a Parceiros de Comunicação. Já o Montepio, reúne-se com a JWT, semanalmente para planear o trabalho, quinzenalmente para ‘briefings de acções e mensalmente para analisar resultados e rever estratégias. ID: 35738079 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: I País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 24,78 x 1,53 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 2 ◗ Que vantagens é que as empresas têm em ter o serviço de assessoria de imprensa? ID: 35738088 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: XIX País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 27,62 x 35,02 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 P E R G U N TA S & R E S P O S TA S Porquê contratar uma consultora? Muito mais do que assessoria de imprensa. Saiba o que ganha em trabalhar com um profissional da comunicação. ANA CUNHA ALMEIDA E IRINA MARCELINO [email protected] O 1 Porque é que uma empresa deve contratar uma agência de comunicação? “Nos dias que correm, não ter uma agência de comunicação é claramente uma má aposta”, diz Miguel Moreira Rato, managing partner da M Public Relations. E explica porquê. Primeiro porque “as agências existem para serem os ‘gatekeepers’ da reputação das marcas” e aqui recorrer a “ferramentas próprias que permitem avaliar uma marca e perceber em que terreno está a pisar. E essas ferramentas não existem internamente nas empresas”. Segundo, o facto de haver uma equipa externa a gerir a comunicação de uma empresa faz com que “não tenha vícios, agenda, condicionalismos ou outros obstáculos na empresa”, explica Moreira Rato, ao mesmo tempo que continua a haver toda a proximidade. E, terceiro, “uma razão menos politicamente correta”, que é a de evitar contratar um colaborador para a sua estrutura. Será sempre uma escolha ‘best value for money’ e “passa a contar com várias pessoas qualificadas, com ‘backgrounds’ e ‘expertise ‘diferentes”. Elgar Rosa fala, uma vez mais, “da decisão estratégica de construir ou reforçar a notoriedade e reputação da marca”. E realça que “as agências de relação públicas não vendem (ou não devem vender) relações privilegiadas com jornalistas ou volume de notícias”. É que “o papel de uma agência é analisar e interpretar a marca de modo a construir uma estratégia de comunicação que, mais do que originar muitas notícias, produza ângulos pertienentes que sejam motivo de notícia”. O director executivo da Pure Ativism dá um exemplo prático: “Quando optamos por uma marca em detrimento de outra, consciente ou inconscien- Hoje em dia, a convivência entre consultor de comunicação e gestor é cada vez mais uma parceria necessária. Departamentos internos pequenos Que papel devem ter os departamentos de comunicação internos? Teresa Figueira, directorageral da Hill & Knowlton Portugal, defende que a tendência é para que “as empresas tenham pequenos departamentos de comunicação que contratam agências”. Algo que pode ser vantajoso devido “à agilidade que as agências de comunicação têm para alocar recursos”. O contacto com diferentes sectores que pode por vezes ser entendido como falta de especialização - “permite às agências fazer o cruzamento entre o conhecimento”. Até porque, como diz José Manuel Costa, presidente da GCI, “o novo sector das Public Relations está hoje mais preparado para o futuro que coloca a confiança e credibilidade no centro da organização e inovação”. temente, além do estímulo do ponto de venda ou publicitário, decidimos de acordo com a informação que temos da marca.” Já João Duarte, CEO do Grupo YoungNetwork, diz que “a gestão e a comunicação andam hoje de mãos dadas”. Depois de desenhar a estratégia de comunicação, é altura de “definir audiências e mapeá-las, e perceber quais as ferramentas a utilizar para fazer chegar a mensagem a essas audiências, sejam os media, o público interno, as entidades governamentais ou ONG”, diz João Duarte. O mesmo responsável refere ainda a importância de “passar à acção, controlar os resultados e ajudar a táctica à medida que se desenvolve o plano de comunicação”. 2 Como consegue uma agência conciliar os pontos de vista dos clientes,“sedentos”de ser notícia, com o critério da actualidade privilegiado pelos jornais ? Primeiro, conhecer bem o terreno onde se actua e os canais através dos quais se comunica é fundamental, como defende Susana Monteiro Machado, da agência Parceiros de Comunicação. “O papel de uma consultora de comunicação é o de defender os interesses dos seus clientes e de os aconselhar”. O que só se pode fazer partilhando “perma- nentemente” com eles o panorama mediático e a sua situação. Por outro lado, “cabenos saber apresentar aos media conteúdos válidos para todas as partes. Sermos reconhecidos como fontes credíveis, activas e válidas” é, para Susana Monteiro Machado, fundamental. 3 E se não houver notícia, como podem as agências de comunicação fazer o seu trabalho na vertente de assessoria de imprensa ? “Hoje é normal ouvir dizer sobre um político: ele é um grande actor, um bom comunicador e, portanto, um vencedor”, afirma Carlos Matos, ‘partner’ e fundador da Imago para explicar que às vezes, não é o conteúdo que tem valor, mas o embrulho - ou a convicção - com que ele é feito. Na comunicação das empresas e dos produtos por vezes isto também pode acontecer. “Quer-se ‘comunicar’ só porque sim”. No entanto, se não houver conteúdo, isso acaba por ser descoberto e a reputação torna-se mais facilmente ameaçada. “Uma agência de comunicação, se quiser que o seu negócio se afirme, tem de aconselhar o seu cliente a adoptar uma atitude comunicacional credível”. E levar os seus técnicos a assumirem o papel de consultores. ■ Charlotte Southern/Bloomberg que faz uma agência de comunicação? Vender produtos? Fazer ‘lobby’? Gerir crises? Assessoria de imprensa? No fundo, pode fazer tudo isso mas também faz muito mais. Definir estratégias de comunicação sempre de olhos postos naquilo que é a credibilidade ou a reputação de uma marca, empresa ou entidade. Os especialistas desta área assumem-se como parceiros de todos aqueles que querem melhorar a sua imagem no mercado ou até mesmo explicá-la aos clientes e consumidores de forma verdadeiramente genuína. É por isso que quando se fala em agência de comunicação, há quem lembre que a expressão devia ser outra. Devia falar-se em agência de relações públicas, como diz Elgar Rosa, director executivo da Pure Ativism. Porque comunicar, todos comunicam de uma maneira ou de outra. E para perceber o que fazem no dia-a-dia, nada melhor que dar voz a quem faz disso a sua profissão. Conheça como os especialistas explicam a importância do seu trabalho. ID: 35738101 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: XX País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,85 x 36,33 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 5 Paulo Padrão (na fotografia), do BES, foi considerado o ‘Big Fish’ do ano em comunicação e marketing. A melhor agência foi a Lift. Os prémios Neves António foram atribuídos a 12 de Maio pela revista especializada Marketeer. Saiba quem foram os melhores de 2010 A Lift foi a melhor agência para o júri dos prémios Marketeer, e a M Public Relation nos prémios reputação. RAQUEL CARVALHO raquel. [email protected] O mercado das agências de comunicação é concorrencial, mas a liderança tem sido dominada pelas mesmas, tal como os troféus atribuídos nos diferentes prémios que já existem e que distinguem este sector. Os prémios Marketeer tiveram a sua terceira edição no passado dia 12 de Maio, com a gala de entrega dos troféus aos vencedores a decorrer no Pátio Galé, no Terreiro do Paço, em Lisboa. Este ano houve uma novidade: a atribuição do Prémio Big Fish, um prémio de mérito e reconhecimento de todo um trabalho consistente e coerente a área do marketing e da comunicação, atribuído a Paulo Padrão, director de comunicação do BES. Foram 23 os vencedores, dos quais se destaca a Lift que ganhou o prémio de melhor agência de comunicação. Um troféu que já tinha recebido na edição de 2010 dos prémios Meios & Publicidade, que deram a António Cunha Vaz, o prémio de personalidade de comunicação. Já nos prémios Reputação, que tiveram a sua primeira edição em Janeiro deste ano, a Lift não ganhou o prémio de melhor agência, mas recebeu sete troféus nas diferentes categorias. Nestes prémios, foi a M Public Relations que levou para casa o troféu de melhor agência de comunicação e António Mexia, presidente As categorias e os vencedores Os prémios reputação estão divididos por três segmentos: prémios especiais, sectores de actividade e áreas de prática e suportes, sendo ao todo 29 categorias a concurso. Nos prémios especiais está incluído o prémio melhor campanha, atribuído à Lift Consulting, que ganhou mais seis prémios, nas restantes categorias. A M Public Relations venceu por três vezes, tendo sido igualmente galardoadas a Generator Consulting, a Frontpage, e a Parceiros de Comunicação que levou para casa dois prémios, a Corpcom, Atkins e a YoungNetwork. O júri dos prémios é composto por 16 personalidades. prpersonalidade de comunicação. executivo da EDP, a ganhar o prémio de personalidade de comunicação. Este prémio está incluído na categoria de prémios especiais, que, mais do que premiar agências, consultoras ou empresas, quer galardoar as pessoas que, a título individual, contribuíram para os trabalhos. Outros vencedores desta categoria foram Alexandre Cordeiro, presidente da C&C - Consultores de Comunicação, que ganhou o prémio Carreira, Isabel Borgas, directora de comunicação da Sonaecom, que venceu o prémio de directora de comunicação do ano e Miguel Moreira Rato, managing partner da M Public Relations, que ganhou o troféu de consultor de comunicação do ano. Miguel Moreira Rato assume que esta distinção veio aumentar “o sentido de responsabilidade” e elogia a iniciativa, considerando-a “muito bem vinda”, justificando com o facto de que “não havia até agora uma organização que premiasse as agências de comunicação e relações públicas”, pelo que “vem em boa altura”, visto que esta área “começa a ganhar cada vez mais importância nas empresas, devendo ser uma iniciativa com continuidade”. A mesma linha de pensamento segue Alexandre Cordeiro, vencedor do prémio Carreira. Esta iniciativa, diz, “veio colmatar uma falha na existência de prémios que reconhecessem o sector”. O presidente da C&C defende que os prémios Reputação “são necessários, uma vez que o sucesso deixou de ser premiado e o insucesso deixou de ser castigado”, daí que considere que “todas as iniciativas que contribuam para valorizar o sucesso sejam bemvindas”, acrescentando que podem também contribuir “para a exigência da qualidade neste domínio”. Já Isabel Borgas, que recebeu o prémio directora de comunicação, afirma que “todo o reconhecimento é uma recompensa” e que o prémio, “é uma afirmação de que temos trilhado os caminhos certos e que devemos persistir nas nossas convicções” sublinha. Os objectivos dos prémios reputação Os prémios Reputação são exclusivamente dedicados ao sector das agências de comunicação e vão passar a distinguir anualmente os melhores trabalhos e os melhores profissionais da comunicação empresarial e relações públicas. A iniciativa partiu da Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas (APECOM) que decidiu lançar este projecto com o objectivo de contribuir para a divulgação da disciplina da comunicação e relações públicas como uma das mais poderosas ferramentas à disposição da gestão das empresas, organizações e grupos de interesses. Querem ainda distinguir a criatividade e a inovação utilizada por estes profissionais. ■ ID: 35738101 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: XI País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,63 x 35,87 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 5 Ci Global Media Corpcom – Prime Relations PRIME Relations Directores ■ Luís Mateus ■ Nelson Risso Serviços/Áreas de actuação LUÍS MATEUS ■ Media Relations ■ Publishing ■ Digital Marketing Director ◗ Licenciado em Direito, Luís Mateus dedicou-se desde sempre à Comunicação Social, tendo passado pela Rádio e Imprensa, onde exerceu funções de jornalista e director de publicações. Actualmente dirige, juntamente com Nelson Risso, a agência de comunicação e conteúdos Ci. Comunicação integrada Através da convergência de serviços de comunicação, a Ci gera importantes mais-valias para os seus clientes, disponibilizando-lhes uma abordagem em 360 graus, que inclui Media Relations, Digital Marketing e Custom Publishing. Temos uma equipa multidisciplinar, com fortes competências em termos de planeamento e desenvolvimento de estratégias de comunicação focadas nos objectivos. Principais Clientes ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Nokia Oki Systems Mapei Forté Pharma Acist Wines of Portugal IVV Construal Loja do Direito Federação Portuguesa de Yoga CONTACTOS Morada: Edifício Oeiras Office - R. Marechal Teixeira Rebelo, nº 2, 1º H - 2780-271 Oeiras E-mail: [email protected] Tel.: 214 419 405 Site: www.ciglobalmedia.com ■ ■ ■ ■ ■ Public Relations Responsible Relations Investor Relations Media Relations Employee Relations a comunicação de pequenas, medias e grandes empresas e organizações, promovendo a reputação destas e as relações com os seus stakeholders. Fundada em 2007, a Corpcom tem vindo a colaborar de forma crescente com empresas de vários sectores, desde start ups a empresas cotadas. Em apenas quatro anos de vida, obteve oito nomeações para os Sabre Awards, prestigiados prémios internacionais do sector da comunicação, com projectos distinguidos para os clientes Xbox (2007), Grupo Orey (2008), Grupo Fonte Viva (2008), TIM w.e (2009), Sky Lounge (2009) e Atkins (2010). Promovemos a reputação de PME’s e dos jovens e talentosos gestores e empreendedores portugueses com o mesmo entusiasmo e dedicação que o fazemos para as grandes empresas nossas clientes, nacionais e multinacionais. Filosofia da Empresa ■ António Cunha Vaz “O sucesso consiste numa viagem, não constitui um destino.” DEEPAK CHOPRA ANTÓNIO CUNHA VAZ Assunção Sá da Bandeira David Seromenho Francisco Mendia Luís Lemos Presidente [email protected] Principais Clientes ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Chartis Portugal (Seguros) Media Capital Rádios (Media) Grupo Domus (Financeiro/imobiliário) Grupo ActualSales (Marketing/Internet) Fixeads (Internet) Letsbonus (Internet) Fonte Viva (Distribuição) Atkins (Alimentar) Remington (Beleza) Outsystems (TI) Viatecla (TI) PRIME IT (TI) GL/Sonatural (Alimentar) Gorenje (Electrodomésticos) Associação Beta- i (Empreendedorismo) CONTACTOS Morada: Avenida do Restelo, 35, 1º piso, 1400-314 Lisboa E-mail: [email protected] Tel.: 213 012 122 Site: www.corpcom.pt Ganesh Comunicação e Imagem Presidente ■ ■ ■ ■ Director Geral A Corpcom – Prime Relations assegura Cunha Vaz & Associados Administradores JOSÉ FRANCO CRISTINA COELHO Administradoras Administradora ■ Cristina Coelho ■ Teresa Madeira Directores Serviços/Áreas de actuação Serviços de Comunicação Institucional e Internacional Comunicação nas áreas ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ António Figueira Financeiro ■ António Ferreira CONTACTOS Art & Design ■ Pedro Góis Marketing e Digital ■ Ricardo Salvo Serviços/Áreas de actuação ■ Comunicação institucional e financeira ■ Comunicação corporate, produto ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ e marketing Comunicação de desporto Estratégia e consultoria em comunicação digital Gestão de comunicação interna Gestão de crise/ Media Training Organização de eventos e de conferências Comunicação de TI, Energia e Ambiente Comunicação política e sector público SEDE Morada: Av. Duque de Loulé, 123, 7.º, 1050-089 Lisboa Tel.: +351 210 120 600 E-mail: [email protected] Site: www.cunhavaz.com OUTROS ESCRITÓRIOS EM PORTUGAL Porto ■ ■ ■ ■ ■ Moda Cultura Saúde e bem-estar Grande consumo Tecnologias, entre outras A Ganesh comunica empresas, marcas, produtos e causas. Desde as relações com os media aos eventos especiais, passando pela publicidade, a Ganesh desenvolve uma estratégia de planeamento de forma a maximizar o impacto e a notoriedade dos seus clientes. Comunicação Institucional Comunicação de Marca Comunicação de Produto Comunicação Interna Comunicação Territorial Consultadoria Estratégica Produção e Mediatização de Eventos Assessoria Mediática Marketing Promocional Marketing Viral Relações Públicas Comunicação Publicitária Estratégia de Media Gestão de Patrocínios ESCRITÓRIOS INTERNACIONAIS Madrid (Espanha) São Paulo (Brasil) Luanda (Angola) Maputo (Moçambique) Bogotá (Colômbia) Malabo (Guiné Equatorial) CONTACTOS Morada: Rua Anchieta, nº 13, 1º Dtº – 1200-023 Lisboa TM: 967 922 631/933 263 132 E-mail: [email protected] Site: www.ganesh.pt ID: 35738101 30-05-2011 | Quem é Quem Hill & Knowlton Portugal Tiragem: 20126 Pág: XII País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 26,79 x 35,87 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 3 de 5 IMAGEGATE, Consultoria de Comunicação, Unipessoal Lda Serviços/Áreas de actuação Serviços/Áreas de actuação ■ Conselho em Comunicação e Relações Públicas Maior rede multinacional com 81 escritórios em 44 países TERESA FIGUEIRA Administradora e Directora-Geral Especializada nos sectores ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Comunicação institucional Comunicação financeira Comunicação de marketing Law marketing Comunicação cultural - Imagegate Culture Media relations Elaboração de suportes de comunicação COMO FACTOR DE DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO A consultoria em Comunicação Institucional e de Marcas faz parte dos processos de desenvolvimento da notoriedade, credibilidade e reputação das organizações. No panorama empresarial a Comunicação é uma ferramenta de negócio para o alcance de objectivos, tendo passado a ser intrínseca ao processo estratégico de tomada de decisões face ao fenómeno imparável da mediatização. CONTACTOS Morada: Av. Engº Duarte Pacheco – Amoreiras – Torre 1 – Piso 9 – 1070-071 Lisboa Contacto: Teresa Figueira E-mail: [email protected] Tel.: 214 136 200 Site: www.hillandknowlton.pt Facebook: www.facebook.com/hillandknowltonportugal Twitter: #HKportugal LinkedIn: http://www.linkedin.com/company/hill-&-knowlton Áreas de Clientes ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Advocacia / Justiça Gestão de Talento e Executive Search Construção e Imobiliária Indústria Automóvel Indústria Alimentar Indústria de Cabos e Cablagem Turismo Cultura LIFT Consulting, Consultores de Comunicação SA “Com uma equipa de mais de 50 consultores, a Lift gere diariamente mais de 100 clientes permanentes.” Presidente do Conselho de Administração ■ Salvador da Cunha Torre 2 Amoreiras, 6º Piso – Sala 6 1070-103 LISBOA Tel.: 213 876 561 TM: 918 787 010 E-mail: [email protected] Site: www.imagegate.pt Mediana, SA ■ Manuela Couto ■ Susana Monteiro SALVADOR DA CUNHA Presidente/Director Geral ■ Paula Ramos e Maria Domingas Carvalhosa Áreas de Prática Brands Corporate Digital Healthcare Lifestyle People Public Affairs Reputation Responsibility Training Serviços/Áreas de actuação ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ MANUELA COUTO Administradora Social Media Consultoria em Comunicação e Imagem Assessoria Mediática Comunicação Institucional Comunicação Externa e Interna Relações Públicas Eventos Comunicação Digital Web Design e Multimédia Conteúdos Suportes Comunicação Publicidade Merchandising Stands CONTACTOS CONTACTOS Morada: Quinta da Fonte Edifício D. Amélia, piso 0, lado B 2770-229 Paço de Arcos, Portugal Tel.: +351 214 666 500 Fax: +351 214 666 519 Site: www.lift.com.pt Email: [email protected] CONTACTOS Morada: Av. Eng.º Duarte Pacheco Nome dos Administradores Administradoras Executivas ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Managing Partner A comunicação institucional Banca Seguros Consumo Energia Saúde Tecnologia Turismo Administradores MARIA LACERDA Morada: Rua da Lionesa, 446 Edifício G36 4465-671 Leça do Balio E-mail: [email protected] Tel.: +351 225 573 760 Fax: +351 225 573 761 Site: www.mediana.pt ID: 35738101 30-05-2011 | Quem é Quem ■ António Beja ■ Nuno Passô ■ Susana Monteiro Machado SUSANA MONTEIRO MACHADO Susana Monteiro Machado Directora Geral ■ [email protected] Director de Contas Institucional Principais Serviços Rodrigo Saraiva ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ [email protected] Director de Comunicação Digital Miguel Albano ■ [email protected] Directora de Contas Patrícia Brito ■ [email protected] Contacto na Empresa Ana Valoroso ■ [email protected] Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 25,85 x 17,24 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 4 de 5 Unidade de Produção para Comunicação Directora Geral Sofia Burnay País: Portugal A imagem é o nosso core business. Conselho de Administração Directora de Comunicação de Marca Pág: XXIII Viriato & Viriato, S.A. Parceiros de Comunicação ■ [email protected] Tiragem: 20126 Consultoria Estratégica em Comunicação Comunicação em Situação de Crise Media Training Public Affairs Comunicação Institucional Comunicação Financeira Comunicação de Produto Relações Públicas Embaixadores de Marca Marketing Social Comunicação Digital Criatividade Produção CONTACTOS Morada: Edf. Infante Av. D. João II Lt 1.16.05 – 9ºandar Parque das Nações 1990-083 Lisboa E-mail: [email protected] Tel.: 218 922 850 Fax: 218 922 858 Site: www.parceirosdecomunicacao.pt – para produtos e marcas com exigências elevadas ao nível de qualidade de imagem e exposição: ■ ■ ■ ■ ■ JOSÉ VIRIATO DA SILVA DIAS Administrador Serviços de fotografia 3D Reality Photos Video para Publicidade TV e Digital Sistemas de exposição Web e multimédia Unidade de Serviços de Comunicação – integramos as mais variadas áreas da comunicação, gerindo valências e garantindo qualidade e resultados: ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Design gráfico Inovação de produto Planeamento estratégico Comunicação integrada Gestão e produção de conteúdos Gestão dos Media Organização de eventos 10 Years and we just started CONTACTOS Morada: Z. I. de Barrô - Biscato Aptd. 63 3754-001 Barrô Águeda - Portugal E-mail: [email protected] Tel.: 234 640 399 Fax: 234 648 179 Site: www.viriato.com.pt ID: 35738101 30-05-2011 | Quem é Quem Tiragem: 20126 Pág: I País: Portugal Cores: Cor Period.: Ocasional Área: 22,77 x 2,38 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 5 de 5 ◗ Quais foram as melhores agências de comunicação do País em 2010