plano de desenvolvimento do apl de [nome do apl]
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plano de desenvolvimento do apl de [nome do apl]
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Relatório final Cuiabá, 25 de novembro de 2014 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 2 1. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ ........................................................................................ 4 1.1. Introdução ...................................................................................................................... 4 1.2. Histórico do APL ......................................................................................................... 25 1.3. Setores econômicos do APL ................................................................................... 26 1.4. Empresas presentes, interação e cooperação dos atores .............................. 29 1.5. Governança do APL ................................................................................................... 31 2. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO ............ 33 3. SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E OPORTUNIDADES ........................................... 36 3.1. Pontos fortes observados ........................................................................................ 38 3.2. Obstáculos a serem superados e ameaças......................................................... 39 3.3. Oportunidades a serem conquistadas.................................................................. 40 3.4. Desafios a serem alcançados ................................................................................. 41 4. RESULTADOS ESPERADOS ....................................................................................... 43 5. INDICADORES DE RESULTADO ................................................................................ 44 6. AÇÕES PREVISTAS ....................................................................................................... 46 6.1 - Infraestrutura e Investimentos ............................................................................. 47 6.2 - Financiamento .......................................................................................................... 49 6.3 - Governança e Cooperação .................................................................................... 50 6.4 - Competitividade e Inovação .................................................................................. 52 6.5 - Formação e Capacitação........................................................................................ 57 6.6 - Divulgação e Comunicação................................................................................... 59 7. GESTÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO ...................................................... 60 8. INSTRUMENTOS PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO .......................... 63 9. ANEXOS ............................................................................................................................ 64 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ APRESENTAÇÃO Através de projeto com abrangência nacional, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Ministério da Cultura (MinC) unem-se em uma parceria para a valorização de setores da economia criativa por meio de diversas ações integradas nas esferas federal, estadual e regionais. Tendo em vista a importância dos arranjos produtivos locais para o desenvolvimento de setores e regiões, foram selecionados 27 APLs de economia criativa distribuídos em quase todos os estados brasileiros. A ação pretende fomentar o desenvolvimento regional, trazendo emprego e renda, de modo que os arranjos sejam permanentes e economicamente sustentáveis, ao mesmo tempo em que os aspectos criativos e culturais de nosso povo sejam preservados. O Governo Federal define o conceito de economia criativa em seu Plano de Políticas, Diretrizes e Ações 2011-2014 editado pelo Ministério da Cultura. Entende-se como economia criativa aquela composta por setores cujas atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de um produto, bem ou serviço, cuja dimensão simbólica é determinante do seu valor, resultando em produção de riqueza cultural, econômica e social. Sua importância para o país se alicerça em princípios como a manutenção de ativos da diversidade cultural brasileira, inclusão social, inovação e sustentabilidade, além das questões econômicas e de desenvolvimento regional, que se refletem em geração de emprego e renda. Os arranjos produtivos locais (APLs) caracterizam-se por aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais com foco em um conjunto específico de atividades econômicas. Geralmente envolvem a participação e a interação de empresas - que podem ser desde produtores de bens e serviços finais até fornecedores de insumos e equipamentos, prestadoras de consultorias e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros - e suas várias formas de representação e associação. Incluem também diversas outras instituições públicas e privadas voltadas para formação e capacitação de recursos humanos, como escolas técnicas e universidades; pesquisa, desenvolvimento e engenharia; política, promoção e financiamento. Os atores do APL, embora localizados em um território, não necessariamente estão restritos a uma divisão político-administrativa, pois pode envolver inúmeros municípios e mais de um estado. Além disso, os vínculos podem ter natureza mais relacional, de cooperação e interação. Estes fatores podem permitir e ampliar a troca de conhecimentos, as formas de acesso ao mercado e a geração de inovações. Por meio de edital de concorrência pública, a Fundação Carlos Alberto Vanzolini foi selecionada como entidade consultiva e catalisadora da elaboração de Planos 2 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ de Desenvolvimento (PD), com o papel de consolidar o conhecimento, desafios, oportunidades e os anseios das instituições, organizações e diversos atores que representam cada um dos APLs. A Fundação Vanzolini habilita-se para o projeto sendo uma instituição privada, sem fins lucrativos, criada, mantida e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Tem como objetivo desenvolver e disseminar conhecimentos científicos e tecnológicos inerentes à Engenharia de Produção, à Administração Industrial, à Gestão de Operações e às demais atividades correlatas que realiza, com total caráter inovador. Embora a consultoria tenha exercido papel de mediação das discussões em grupo e transcrição do documento no período de junho a agosto de 2014, o Plano de Desenvolvimento do APL é resultado de um esforço coletivo de construção efetuado pelos agentes locais e demais atores do APL. O PD materializa o planejamento estratégico deste grupo, que só adquire sentido quando há a representatividade e envolvimento coletivo. O Plano de Desenvolvimento deverá balizar as ações do APL e munir as instituições do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL) e dos Núcleos Estaduais (NEs) de informações para a elaboração de políticas públicas. Articular diferentes agentes em torno desses empreendimentos colabora para uma organização do próprio APL e para uma aproximação das empresas locais com as instituições que as apoiam, sejam em âmbito regional, estadual ou federal. A proposta é que, com o Plano de Desenvolvimento em mãos, o APL esteja fortalecido e capaz de elaborar seus projetos coletivos, concorrer a editais e seleções públicas e ser capaz de buscar apoio institucional e acessar linhas específicas de crédito pra APLs. 3 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 1. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 1.1. Introdução " Voa Tuiuiú, estica seu pescoço, pra morar em Mato Grosso, que beleza é Cuiabá". Pescuma, Henrique e Claudinho O Estado do Mato Grosso tem entre suas principais características a presença da natureza na forma de três distintos biomas: o Pantanal, o Cerrado e a Amazônia. É também característica de seu povo a presença da cultura de raiz, de festas populares e de tradições de fé. Essas tradições são retrato de uma religiosidade que, há centenas de anos, segue intacta na manutenção de suas celebrações. Caminho para Chapada dos Guimarães - MT 4 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ O Vale do Rio Cuiabá está inserido neste contexto e, para compreender a cultura e a história deste povo, basta olhar o sincretismo religioso: fruto da convivência entre o colonizador português, os índios que ali moravam e os negros que vieram da África. O resultado desta miscigenação é um folclore rico, que ganhou novos conteúdos com a chegada de migrantes no século passado, quando mineiros, paulistas, catarinenses, gaúchos e paranaenses para lá foram em busca de novas oportunidades. Desde a Festa de São Benedito, que remonta aos primeiros anos da formação da capital de Mato Grosso, passando pelas festas de rodeio, a dança catira, o siriri e o cururu, a dança de São Gonçalo e a produção artesanal da viola de cocho; tudo isso confirma o Vale do Rio Cuiabá como uma região rica em cultura, religiosidade, história e belezas naturais. A rota turística cultural, produto do arranjo, cujos limites geográficos estão definidos ao sul pelo portal do Pantanal mato-grossense e a nordeste pela Chapada dos Guimarães, abrange 15 municípios do Vale do Rio Cuiabá, que são: Acorizal, Barão de Melgaço, Cáceres, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Jangada, Nobres, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Poconé, Rosário Doeste, Santo Antônio do Leverger e Várzea Grande. A seguir, apresentam-se os municípios dos quais este importante APL do Mato Grosso faz parte: Cuiabá A cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, está localizada nas coordenadas 15°35'46" de latitude Sul e 56°05'48" de longitude Oeste. Faz limite com os municípios de Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Santo Antônio do Leverger, Várzea Grande, Jangada e Acorizal. É um entroncamento rodoviário-aéreo e centro geodésico da América do Sul. Possui uma população estimada em 2011 de 556.299 habitantes (IBGE, 2012), sendo o maior município de Mato Grosso. A área do município é de 3.362,755 km², sendo que a área urbana alcança 126,9 km2. A densidade populacional é de 165,43 habitantes/km2. A altitude média é de 125 metros, com clima Tropical Quente e duas estações bem definidas: um período chuvoso (outubro-maio) e outro com baixa pluviosidade (maio-setembro). O fuso horário é UTC−4, com uma hora de diferença da Capital Federal (UTC-3). A cidade de Cuiabá é cercada por três grandes ecossistemas: a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal. Está a 65 quilômetros da Chapada dos Guimarães, a 130 quilômetros da Rodovia Transpantaneira em Poconé e ainda é considerada a porta de entrada da floresta amazônica. 5 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ A economia local foi estimada em R$ 9,816 bilhões em 2009, com um PIB per capita de 17,8 mil reais anuais. O setor mais representativo da economia local é o terciário, onde comércio e serviços agregam 66,4% do PIB. A indústria agrega 17,4% e a agropecuária é infinitesimal com 0,4% do PIB. Os impostos líquidos de subsídios alcançaram 15,8% do produto local. Por meio da Lei n.º 3.262/94, a área urbana de Cuiabá foi dividida em quatro regiões administrativas, a saber, Região Norte (Morada da Serra e arredores), Região Sul (Coxipó), Região Leste (bairros localizados à margem esquerda do córrego Prainha, seguindo pela Av. Historiador Rubens de Mendonça, Shopping Pantanal, em direção ao bairro Planalto) e Região Oeste (bairros localizados à margem direita do córrego Prainha, incluindo os Bairros Alvorada, Despraiado, entre outros). Várzea Grande Várzea Grande está localizada nas coordenadas 15°38'48" de latitude Sul e 56°07'57" de longitude Oeste. O município faz limite com os municípios de Cuiabá, Santo Antônio de Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Acorizal e Jangada. O território do município fazia parte de Cuiabá antes de ser desmembrado. Entre os dois municípios há somente o Rio Cuiabá como o limite. Possui uma população estimada em 2011 de 255.449 habitantes (IBGE, 2012), sendo a segunda maior população de Mato Grosso. A área do município é de 888,004 km², sendo que a área urbana alcança 81,4 km2. A densidade populacional é de 287,67 habitantes/km2. A altitude média é de 190 metros, com clima Tropical Quente, com duas estações bem definidas, um período chuvoso (outubro-maio) e outro com baixa pluviosidade (maio-setembro). O fuso horário é UTC−4, com uma hora de diferença da Capital Federal (UTC-3). A economia local foi estimada em R$ 3,000 bilhões em 2009, com um PIB per capita de quase 12,5 mil reais anuais. O setor mais representativo da economia local é o terciário, onde comércio e serviços agregam 66,9% do PIB. A indústria agrega 18,3% e a agropecuária 1,2% do PIB. Os impostos líquidos de subsídios alcançaram 13,6% do produto local. Acorizal O município de Acorizal desmembrou-se de Cuiabá em 12 de dezembro de 1953, pela Lei n° 691. Inicialmente fora denominada Brotas, porém em 1938 o termo foi alterado por Acorizal, que se refere à quantidade de palmeiras Acori na região e também ao curso d’água que possui essa mesma denominação (PORTAL MT, 2012). O município de Acorizal faz fronteira com os municípios de Rosário Oeste, Chapada dos Guimarães, Jangada, Várzea Grande e Cuiabá, estando a 63 km 6 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ da capital. Sua extensão territorial é de 841 km2 e sua densidade demográfica é de 6,78 habitantes/km2 (IBGE, 2012). A base econômica do município é composta pela agricultura de subsistência e pela pecuária de corte e leiteira (PORTAL MT, 2012). Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) foi de R$51,666 milhões, sendo 50,1% representado pela agropecuária e 39,5% pelo setor terciário. A indústria é a menos representativa agregando apenas 6,2% do PIB, com os impostos líquidos de subsídios alcançando 4,2% do produto local (IBGE, 2012). O PIB per capita em 2009 alcançou R$9,1 mil. Acorizal está localizado na Depressão do Paraguai cujo relevo apresenta suave ondulação. Também no município está localizado a Bacia do Prata, cujos principais afluentes são os rios Cuiabá, Engenho, Acorizal e Baús (PORTAL MT, 2012). O clima é tropical quente e sub-úmido, com cinco meses de seca (maio a setembro) com intensidade de chuvas em dezembro a fevereiro. A sua altitude é de 170 m e temperatura média anual oscila entre 25°C (média anual), 0ºC (mínima) e 43°C (máxima). O município é um dos que guarda a forma cultural original mato-grossense, e a arquitetura do centro histórico, onde estão localizadas casas antigas e os prédios comerciais que foram restaurados. Além disso, o rio Cuiabá se torna um atrativo turístico para Acorizal, pois permite atividades de banho e passeio e é o local onde estão localizados os principais bares e restaurantes do município, cuja comida é de origem típica da baixada cuiabana. Barão do Melgaço O município de Barão de Melgaço faz limite com os municípios de Santo Antônio de Leverger, Poconé, Itiquira, Nossa Senhora do Livramento e com o estado de Mato Grosso do Sul, estando a 102 km da capital Cuiabá. Sua população estimada em 2011 era de 7.585 habitantes (IBGE 2012). Área do município é composta por 11.377,273 km² sendo sua densidade demográfica 0,66 hab/km². A altitude média é de 132 metros, com clima tropical sub-úmido, possui a precipitação anual de 1.500 mm, com intensidade máxima em dezembro, janeiro e fevereiro. O fuso horário é UTC−4, com uma hora de diferença da Capital Federal (UTC-3). A economia local foi estimada em R$ 59,532 milhões em 2009, com um PIB per capita de R$7,5 mil anuais. O setor mais representativo da economia local é o primário, onde a agricultura e a pecuária agregam 44,4% do PIB. Em seguida aparece o setor terciário, onde comércio e serviços agregam 44,2% do PIB. A indústria é a menos representativa agregando apenas 7,7% do PIB. Os impostos líquidos de subsídios alcançaram 3,7% % do produto local. 7 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Barra do Bugres O município de Barra do Bugres se situa a 150 quilômetros da capital Cuiabá. O município está compreendido em território de 7.186,78 km². O nome da cidade deriva da barra formada pelo Rio Bugres ao desaguar no Rio Paraguai. O mais importante evento da cidade é o Festival Regional de Pesca de Barra do Bugres (Festbugres), e que em 2011 se transforma em FIP - Festival Internacional de Pesca, atraindo turistas de outros estados e de outros países. No município está situado o Campus Universitário Deputado Renê Barbour, da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), que conta com cinco cursos de graduação (Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção Agroindustrial e Matemática). Possui também uma turma especial de Direito e ainda conta com o Projeto 3º Grau Indígena – Primeiro da América Latina: Formação Superior de Professores Indígenas e em convênio entre Prefeitura Municipal e Universidade Federal de Mato Grosso, é oferecido o Curso de Licenciatura Plena em Educação Infantil (Nead) e a Universidade de Cuiabá (Unic) estabeleceu um convênio com a Prefeitura, onde oferece os cursos de Administração e Ciências Contábeis. Campo Verde Antes de ser criado o município de Campo Verde, os pontos de maior referência do território do município eram as localidades de Capim Branco ou Cel. Ponce e Burity dos Borges, propriedade da família Borges Fernandes, cujo patriarca chegou à região, vindo com familiares, da cidade mineira de Uberaba, em fins do século XIX. O sítio de Campo Verde tem história antiga, que se mistura com ações desenvolvidas pelo Marechal Rondon e pela Coluna Prestes. Com a sugestão da alteração do nome de Campo Real para Campo Verde, realizou-se um plebiscito no qual este nome teve a aprovação da comunidade. A opção pela denominação Campo Verde se deve aos extensos campos que ocupam a região, totalmente plantados com a soja formando um imenso tapete verde. Esta monocultura foi trazida pelos colonos do sul do país e se valeu da topografia e terras favoráveis ao seu cultivo. A base econômica do município de Campo Verde é a agricultura, pecuária de corte, cria recria e engorda, agroindústria, comércio e turismo ecológico. Chapada dos Guimarães O município de Chapada dos Guimarães está situado a uma distância de 65 km da capital Cuiabá, pela via de acesso MT-020. O município segue o fuso horário da capital estadual. Possui um território de 5.983,595 km2 e se limita com os 8 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ municípios Campo Verde, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger e Cuiabá. Pertence a mesorregião Centro-Sul e a microrregião de Cuiabá. Possui uma população estimada em 2011 de 17.980 habitantes, tendo uma densidade populacional de 3,00 habitantes/km2 (IBGE, 2012). A altitude média é de 811 metros, com clima tropical quente e sub-úmido. A precipitação média anual é de 1.500 mm, com intensidade nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. A temperatura média anual é de 24ºC, variando de 40ºC, máxima, a 0ºC, mínima (PORTAL MT, 2012). Ao oeste da cidade de Chapada dos Guimarães, localiza-se o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Região onde afloram camadas da Formação Ponta Grossa e da Formação Furnas, em diversas estradas vicinais e no córrego Independência. Área onde existem numerosos monumentos espalhados que são atrativos turísticos (PMCG/MT, 2012). O Parque possui uma área de 32.670 hectares e consiste em uma importante zona de transição entre o Cerrado e a Floresta. O nome da cidade caracteriza sua formação de relevo, que é de chapada. Os rios e córregos que banham essa região (rio Cachoeirinha, rio Lagoinha, rio Quilombo, rio da Casca, rio Manso, rio Cuiabá) são afluentes do Rio Alto Paraguai, o qual pertence a Grande Bacia do Prata ou Platina (BONILHA et. al., sem data). Na confluência do rio Manso com rio da Casca, principal afluente do rio Cuiabá, construiu-se a usina hidroelétrica APM (aproveitamento múltiplo) – Manso, com objetivo de abastecimento, turismo, energia e irrigação. A construção da usina iniciou-se em 1988, e após paralisações, foi finalizada em 2001, quando o lago atingiu o nível máximo do reservatório. O Lago do Manso é um dos poucos lagos artificiais criados em região de chapada, e seu entorno possui condomínios de luxo e pousadas as quais aproveitam de sua estrutura para promover o turismo local. A economia local foi estimada em R$161,840 milhões em 2009, com PIB per capita de R$ 8,9 mil anuais. O setor terciário representa 44,9% do PIB constituindo-se no maior percentual entre os setores da economia local. A agropecuária agregou 37,1% ao PIB e o setor da indústria, 12,7%. Os impostos líquidos de subsídios alcançaram 5,3% do produto local. Jangada Em 1976 o município de Jangada foi criado através de uma divisão territorial do município de Acorizal, e o nome foi dado em referência ao Ribeirão Jangada (PORTAL MT, 2012). Este município faz fronteira com os municípios de Rosário Oeste, Acorizal, Várzea Grande e Nossa Senhora do Livramento (PORTAL MT, 2012). 9 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Jangada está localizada a um distância de 70 km a oeste de Cuiabá e possui 7.696 habitantes, cuja área é de 1.253,77 km2 e densidade demográfica de 6,14 habitantes/km2 (IBGE, 2012). Está localizada a uma altitude de 200 m, na Bacia do Prata e o clima é quente e sub-úmido, com cinco meses de seca e temperatura oscilando entre 24°C (média), 40°C (máxima) e 4°C (mínima) (PORTAL MT, 2012). O PIB municipal alcançou R$97,908 milhões em 2009, com renda per capita de R$11,5 mil. A principal atividade econômica do município é a agropecuária (48,7%), com o destaque para o arroz, o feijão e o milho. Em seguida, o setor de comércio e serviços obtém maior destaque na formação do PIB (34,1%), principalmente pela fama gastronômica de Jangada a respeito do pastel. O município já se encontra caracterizado como a “capital do pastel”, tendo inclusive a comemoração do Festival do Pastel, que retrata a tradição da cidade (PORTAL MT, 2012). A indústria é pouco representativa, com 12,6% do PIB e os impostos alcançaram 4,6%. Nobres O município de Nobres está localizado a 136 km de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, território habitado imemorialmente por povos indígenas da nação Bakairí. No ponto onde se situa a sede municipal, principiou-se uma povoação chamada de Seis Marias, talvez numa referência aos moldes de divisão de lotes no período provincial (sesmarias). Posteriormente o lugar passou a ser conhecido por Bananal. O povoado de Nobres recebeu a primeira usina hidrelétrica construída no estado de Mato Grosso, atualmente desativada. Suas ruínas são relíquias do passado recente que fizeram história. Faz limites com os municípios de Rosário Oeste e Diamantino. A área do município é de 3.892,05 km2. Possui uma população estimada em 2010 de 15.315 habitantes (IBGE, 2012). A densidade populacional é de 3,85 habitantes/km2. O clima em Nobres é equatorial quente e úmido. O período de seca alcança cinco meses, de maio a setembro. Precipitação média anual de 2.000 mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março. Temperatura média anual de 24ºC, maior máxima 38ºC, e menor mínima 0ºC. Nobres é uma região riquíssima em belezas naturais, proporcionado pelo bioma cerrado. Na Serra do Tombador escondem-se verdadeiras maravilhas esculpidas pela natureza, com inúmeras cachoeiras e grutas, algumas totalmente inexploradas. Existem sítios arqueológicos de grande valor científico, onde proliferam pinturas e inscrições rupestres, que atestam a antiguidade da vida humana na região. De beleza incomparável é a Lagoa Azul, localizada a 52 km da sede municipal. A economia local foi estimada em R$218,158 milhões em 2009, com um PIB per 10 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ capita de 14,2 mil reais anuais. O setor mais representativo da economia local é o terciário, onde comércio e serviços agregam 40,2% do PIB. A indústria agrega 33,3% e a agropecuária agrega 18,9% do PIB. Os impostos líquidos e subsídios alcançaram 7,6% do produto local. Nossa Senhora do Livramento O município de Nossa Senhora do Livramento pertence à Zona fisiográfica do Pantanal, se limita com Barão de Melgaço, Santo Antônio de Leverger, Poconé, Várzea Grande, Jangada, Rosário Oeste, Porto Estrela e Cáceres; o município tem uma área de 5.315 Km², altitude de 171 m, localizado a 32 quilômetros de Cuiabá no lado esquerdo da rodovia MT–070 que liga a Capital de Mato Grosso Cuiabá à Poconé e ao Pantanal Matogrossense. Famosa pela tradição de produção da Banana e seus derivados, inclusive doces e licores artesanais também se destacam a cultura da mandioca para consumo in natura e produção de farinha, cana de açúcar e da rapadura, a pecuária e carne seca. A agricultura familiar tem se transformado em uma alternativa de melhoria da qualidade de vida às populações tradicionais, bem como aos assentamentos hoje existentes. Nova Brasilândia Nova Brasilândia é um município localizado a 194,60 km da Capital Cuiabá. Sua população estimada em 2013 era de 4.593 habitantes. Possui uma área de 2.455,431 km² . Registra-se no município de Nova Brasilândia um dos pontos geográficos mais importantes do Estado de Mato Grosso. Trata-se do "estrangulamento" de dois segmentos do grande divisor das águas opostas norte e sul. Prata versus Amazonas e Tocantins. Este quadrilátero fluvial guarda em suas entranhas de matas e riachos, um vai e vem de caminhar de aventureiros do passado, que iam principalmente em busca das famosas Minas do Martírios. A denominação Nova Brasilândia adveio do termo Brasil, dizendo-se ser essa terra brasileira por excelência, onde a brasilidade avulta como característica. O termo "Nova" se adotou para distinguir essa terra das Brasilândia de Mato Grosso do Sul, do Paraná (Alto Piquiri) e Minas Gerais (João Pinheiro). Com grande expectativa de crescimento, a região vive a euforia da descoberta da maior jazida de fosfato do Brasil e uma das maiores do mundo, da exploração das jazidas de calcário, do término do asfalto ligando até Campo Verde e da abertura da Estrada do Progresso, que terá o objetivo de interligar a região norte do estado com a BR-163. 11 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Planalto da Serra Planalto da Serra é um município localizado a 176,08 km da Capital Cuiabá, estando a uma altitude de 319 metros. Sua população estimada em 2013 era de 2.683 habitantes. Possui uma área de 2.455,431 km² . A base econômica do município de Planalto da Serra é composta pela pecuária no sistema de cria, recria e corte. Na agricultura desenvolvem-se diversas culturas, em especial a rizicultura. O gado e o arroz são as maiores forças da economia local. Planalto da Serra é termo de origem geográfica, em referência a posição que ocupa o sítio urbano, numa região plana, no cimo da Serra Azul. Os fundamentos históricos do território que hoje constitui o município de Planalto da Serra tiveram início em 1946. É desta época a vinda de famílias de colonos que se dispuseram a trabalhar em fazendas. Fez fama a Fazenda Matança. A Fazenda Rancharia atingiu tal grau de prosperidade que se tornou Distrito de Paz do município de Chapada dos Guimarães. Poconé O município de Poconé está situado a uma distância de 104 km da capital Cuiabá, pelas vias de acesso BR-070 e MT-060. O município segue o fuso horário da capital estadual. Possui um território de 17.271,014 km2, limitando-se com os municípios Nossa Senhora do Livramento, Cáceres, Barão de Melgaço, com um município do estado Mato Grosso do Sul, Corumbá, e ainda com a Bolívia. Pertence à mesorregião Centro-Sul e a microrregião do Alto Pantanal. Possui uma população estimada em 2011 de 31.857 habitantes, com densidade populacional de 1,84 habitantes/km2. A altitude média é de 142 metros (IBGE, 2012), com clima tropical quente e sub-úmido. A precipitação média anual é de 1.500 mm, com intensidade máxima em dezembro, janeiro e fevereiro. A temperatura média anual é de 24ºC, sendo máxima de 42ºC e mínima de 4ºC (PORTAL MT, 2012). O município conta com 14 bairros, cinco vilas, dois distritos (Distrito de Cangas e Distrito de N. Senhora Aparecida do Chumbo), 72 comunidades (Zona Rural) e 11 assentamentos rurais. A cultura do município se destaca pela fé do seu povo e a devoção aos santos populares, e também é representado culturalmente pela manifestação dos grupos Mascarados, Cavalhada, Festa do Divino Espírito Santo e de São Benedito (PMP/MT, 2012). Seu relevo é formado pela província serrana e Pantanal mato-grossense, com a Serra das Araras, Morro Cortado e Cordilheiras Pantaneiras. Pertence à Grande Bacia do Prata, para a qual contribuem as bacias dos rios Paraguai e Cuiabá. O município possui grandes potencialidades para o turismo, pois é uma das 12 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ entradas ao Pantanal Mato-grossense (PMP/MT, 2012), sendo cortada no sentido Norte-Sul pela Rodovia Transpantaneira. A economia local foi estimada em R$283,640 milhões em 2009, com PIB per capita de R$8,8 mil anuais. O setor mais representativo da economia local é o de comércio e serviços, que agregaram 44,9% do PIB. A agropecuária agregou 38,1% ao PIB e o setor da indústria, 11,2%. Os impostos líquidos de subsídios alcançaram 5,8% do produto local. Rosário Oeste O município de Rosário Oeste está localizado a 124 km da capital Cuiabá. Possui uma área territorial de 8.802,047 km². Sua população estimada em 2010 foi de 17.679 habitantes (IBGE, 2012). A densidade da população é de 2,31 habitantes/km2. A altitude média 174 metros, com clima tropical quente e subúmido, com período de seca de cinco meses e precipitação anual de 2.000 mm, com intensidade em janeiro, fevereiro e março. Temperatura média anual de 24ºC, maior máxima 38ºC, e menor mínima 0ºC. Na vegetação predominam-se 70% de campos limpos, 20% matas virgem e 10% cerrado. Faz limite com os municípios de Jangada, Acorizal, Chapada dos Guimarães, Nobres, Nossa Senhora do Livramento, Alto Paraguai, Barra do Bugres, Porto Estrela, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Paranatinga e Santa Rita do Trivelato. O relevo de Rosário Oeste de modo geral é tabular e encontra-se na Zona Fisiográfica da Chapada dos Guimarães, com elevações acentuadas, característica de todo o Planalto Central. A região Leste apresenta como principais acidentes a Serra de Marzagão, a Serra da Canguinha e a Serra de São Joaquim, que são divisórias da grande Bacia Amazônica e Platina, enquanto que na região Oeste destaca-se a Serra do Tombador, zona tectônica com grande quantidade de calcário e dolomito. Nessas serras nascem muitos córregos, riachos e ribeirões que formam os rios Cuiabá e Teles Pires. O Rio Cuiabá localiza-se ao Norte do município, servindo de limite entre Rosário Oeste e Nobres. O Rio Teles Pires segue direção contrária, dirigindo-se para a porção Norte, na Bacia Amazônica e serve de divisor entre Rosário Oeste e Chapada dos Guimarães. O solo da região é em sua maioria de Latossolos Vermelho, Amarelo e Hidroformos, apresentando boa fertilidade natural em algumas localidades como o Distrito de Bauxi e Distrito de Marzagão. O município abriga as cabeceiras mais altas do Rio Cuiabá. A economia local foi estimada em R$ 203,422 milhões em 2009, com um PIB per capita de 10,9 mil reais anuais. O setor mais representativo da economia local é a agropecuária que agrega 49,1% do PIB. Uma das principais atividades econômicas de Rosário Oeste é a pecuária, no sistema de cria, recria e corte. A 13 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ agricultura acentua-se com as culturas de arroz e milho, com alguma produção de subsistência em diversos assentamentos rurais. O setor terciário, de comércio e serviços, agregaram 37,7% do PIB. A indústria agrega 8,8% do PIB e os impostos líquidos e subsídios alcançaram 4,4% do produto local. Santo Antônio do Leverger O município de Santo Antônio do Leverger faz limite com os municípios de Campo Verde, Jaciara, Juscimeira, Rondonópolis, Itiquira, Barão de Melgaço, Nossa Senhora do Livramento, Várzea Grande e Cuiabá. Sua população estimada em 2011 era de 18.463 habitantes (IBGE 2012). A área do município é composta por 11.754 km2 km² sendo sua densidade demográfica 1,57 hab/km². A altitude média é de 140 metros, com clima tropical quente e sub-úmido. Em sua região Centro-Norte apresenta um período de quatro meses de seca, de junho a setembro, enquanto na sua porção Centro-Sul, o período de seca limitase a três meses (junho a agosto). Seu volume de precipitação anual é de 1.500 mm, com intensidade máxima em dezembro, janeiro e fevereiro. O fuso horário é UTC−4, com uma hora de diferença da Capital Federal (UTC-3). A economia local foi estimada em R$ 190,544 milhões em 2009, com um PIB per capita de R$ 9,3 mil anuais. O setor mais representativo da economia local é o primário, onde a agricultura e a pecuária agregam 51,2% do PIB. Em seguida aparece o setor terciário, que agrega 36,8% do PIB. A indústria é a menos representativa agregando apenas 7,8% do PIB. Os impostos líquidos de subsídios alcançaram 4,2% do produto local. Aspectos Turísticos e Culturais do APL Nesta seção foram compilados os dados dos municípios integrantes do APL relacionando, principalmente, dois aspectos: aqueles relacionados à cultura e outros relacionados aos pontos turísticos. Trata-se do registro da cultura regional e dos locais disponíveis para incursões turísticas, numa área de grande variabilidade de opções. Aspectos Culturais Festa de São Benedito O maior patrimônio cultural e religioso de Cuiabá. Assim pode ser definida a devoção a São Benedito, o santo negro que consegue reunir 40 mil pessoas, em 14 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ quatro dias de festa, na secular Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e São Benedito. Sempre no primeiro final de semana de julho, a igreja se enche de cores, luzes, música e muita emoção para homenagear o santo negro. Os festeiros, desde janeiro, começam a preparar a maior festa religiosa do Centro-Oeste brasileiro. Quando a Bandeira de São Benedito começa a percorrer as ruas da capital, é sinal de que a festa se aproxima. Manda a tradição que é bom receber a visita da Bandeira em casa e fazer uma oferta ao santo negro. Antes do nascer do sol, é possível encontrar fiéis a passos apressados pelas ruas de Cuiabá para chegar a tempo. Os fogos de artifício e o ressoar dos sinos da Igreja do Rosário anunciam o início da cerimônia, que inclui cantos de louvor, orações e vários rituais de homenagem ao santo. Por volta das 7 horas, é servido o tradicional "chá-co-bolo". No espaço tradicional da Igreja do Rosário, pode-se conhecer a comida tradicional de Cuiabá. Em várias barracas, o principal prato é a "maria-isabel", acompanhada de farofa de banana ou paçoca de pilão. Também é possível encontrar sarapatel, peixe frito e feijão, além de massas, doces e outras guloseimas. São Benedito no Quilombo de Mata Cavalo com Mestre Nezinho 15 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Festa do Senhor Divino Ao que conta a história, o costume de comemorar o Espírito Santo, no Brasil, já vem há muito tempo, nas primeiras décadas de colonização e, em Mato Grosso, não foi diferente. Cuiabá serviu, inicialmente, de primeiro palco, depois a festa ganhou outros municípios. Em cada cidade, segundo estudos feitos, a Festa do Divino, representado por uma Pomba, tem suas características próprias. Em Cuiabá, foram criadas as figuras do Imperador e da Imperatriz, também do Capitão do Mastro. As mais tradicionais festas do Divino ainda mantêm três músicos acompanhando o festivo: o mestre, tocando a viola; o contramestre, tocando a sanfona, e um bumbeiro, que toca a caixa. "O Divino Espírito Santo Agradece sua oferta Que lhe deram seus devotos Para fazer sua festa". Mascarados Homens e mulheres encenam a corte na Dança dos Mascarados, que só existe em Poconé (100 km de Cuiabá). Com um detalhe: por baixo das máscaras e vestidos coloridos, não há mulheres. Na verdade, são homens vestidos de damas. Na Dança dos Mascarados é assim: mulher não participa. O ritmo é frenético e cadenciado, formado pelo som dos metais. Nas mãos, os dançarinos carregam fitas coloridas que são traçadas em uma baliza. Dançar representa um grande esforço físico, que justificaria a não participação das mulheres. A Dança dos Mascarados faz parte da Festa de São Benedito e da Festa do Senhor Divino. Sua origem mistura as culturas dos colonizadores espanhóis e portugueses com as tradições indígenas e do negro. As máscaras são coloridas, assim como as roupas e os chapéus, todos enfeitados com espelhos, plumas coloridas e lantejoulas. Os dançarinos formam de 8 a 14 pares divididos em duas fileiras: de um lado, os homens; de outro, as mulheres. A dança só termina quando as fitas estão totalmente trançadas na baliza que, no alto, leva a bandeira do santo homenageado. Não há registro da Dança dos Mascarados em outras Regiões do Brasil. 16 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Fitas sendo trançadas na baliza – Poconé Grupo de Mascarados – Poconé Rasqueado Nascido da convivência entre negros, índios e brancos, o rasqueado é hoje o ritmo folclórico símbolo de Mato Grosso. Tocado em festas populares, tem ritmo alegre. Tocado originalmente apenas na viola de cocho, foi ganhando novos instrumentos ao longo do tempo, principalmente com a chegada dos paraguaios, que ficaram prisioneiros logo após a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870). A princípio, o rasqueado estava restrito às classes mais populares. Somente na segunda metade do século XX é que passou a ser aceito pela elite e ganhou os bailes e até festas de santo. 17 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Siriri e Cururu As roupas são coloridas e o agito das saias das moças confirma a alegria embutida na dança do siriri - uma das manifestações folclóricas típicas da região pantaneira, que invade os palcos e resgata a identidade deste povo. Mulheres de um lado, homens do outro. No encontro de ambos, o replicar do cotidiano de um povo acostumado a valorizar a tradição, passada de geração para geração. Ao siriri, se junta o cururu (apresentado apenas por homens), ambos tocados com instrumentos típicos, como a viola de cocho e o ganzá, acompanhados pelo ritmo das palmas. A origem é indígena e, ao longo dos anos, o siriri e o cururu ficaram restritos às comunidades ribeirinhas. Há 16 anos, ganharam os palcos e se espalharam por todos os segmentos sociais. Os grupos se proliferaram e, hoje, participam do Festival de Siriri e Cururu, realizado em Cuiabá e que atrai grande número de visitantes. O cururu, para alguns estudiosos da matéria, é uma dança originária de São Paulo, mas para outros é uma dança folclórica regional típica da região CentroOeste. Há várias linhas para a origem do cururu. Existem aqueles que falam do cururu como uma dança de origem tupi-guarani com função ritualística. Na dança do siriri, as mulheres mexem as saias, sempre com um sorriso no rosto. Os homens batem o pé no chão e fazem a corte. A expressão corporal e a coreografia transmitem o respeito e o culto à amizade, por isso é conhecido como a dança mensagem. É praticada por crianças, homens e mulheres. Já o cururu é tocado apenas por homens vestidos com suas melhores roupas e que fazem improvisações e repentes para cortejar as moças. Apesar de parecerem profanos, o siriri e o cururu estão presentes em festas religiosas, como a de São Gonçalo e a de São Benedito. Siriri: Tradição de Varginha 18 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Cavalhada Uma das mais antigas manifestações culturais de Mato Grosso é a cavalhada, festa realizada em Poconé (100 km de Cuiabá). A cidade é porta de entrada para o pantanal mato-grossense e sua população se divide em duas cores (vermelha e azul) no período da realização da festa, que reproduz a batalha épica entre mouros e cristãos na Península Ibérica (atual Portugal e Espanha) durante a Idade Média. Foi a Igreja que promoveu as cavalhadas, luta entre cristãos e mouros, dramatizadas com grandes festejos e difundidas entre senhores da terra, os fazendeiros, que apresentavam os animais enfeitados, numa festa de sedas e veludos. É o que conta diferentes livros de história e folclore. Cavalhada - Poconé Aspectos Turísticos Barão de Melgaço Os aspectos naturais de Barão de Melgaço atraem, principalmente, amantes da pesca e apreciadores da natureza, devido às baías e rios em que se destacam: Baía de Chacororé – maior que a Baía de Guanabara no Rio de Janeiro, é apreciada por pescadores e apaixonados pela natureza; essa baía pode ser acessada por uma estrada de terra a partir da sede do município em razoável estado de conservação no período de seca e com tráfego precário no período de cheia; não se encontra no local nenhuma estrutura pública e nem estabelecimentos comerciais para o atendimento 19 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ ao turista; segundo a prefeitura municipal ainda falta o plano de manejo para utilização do recurso natural como ponto turístico. Baía Siá Mariana – ideal para pesca, passeios de barco e até safáris (observação e fotografia da paisagem e das espécies faunísticas e florísticas); em volta da baía há um imenso viveiro natural que transforma a paisagem ainda mais exuberante; a baía pode ser acessada por barco a partir da sede do município ou por estrada de terra a partir da localidade de Mimoso (município de Santo Antônio de Leverger), em razoável estado de conservação no período de seca e com tráfego precário no período de cheia; encontra-se na baía restaurantes e pousadas, que contam com telefonia rural e sinal descontinuado de celular de apenas uma operadora. Rio Cuiabá – ideal para pesca; a partir da sede do município encontra-se disponibilidade de barcos para passeio ou pesca no rio; o curso d'água é margeado pelo centro urbano do município, podendo então ser acessado toda estrutura turística presente na sede municipal. Rio Mutum: ideal para pescarias, banhos e passeios de barco; pode ser acessado por terra a partir da localidade de Mimoso, com estrada em razoável estado de conservação no período de seca e com tráfego precário no período de cheia e por barco a partir da baía de Siá Mariana; na margem do rio encontra-se pousadas com estrutura de restaurantes e píer para atendimento aos turista. Ninhal Porto da Fazenda – área de reprodução de pássaros, ideal para observação de aves pantaneiras; pode ser acessado a partir da sede do município por barco. Os locais estão abertos à visitação durante o ano todo, não há cobrança de taxas de visitação. Não há informação sobre o fluxo de visitação mensal ou diário local, nem os períodos de maior visitação. Não são disponibilizadas informações em outros idiomas sobre o local. Não há folders com informações sobre as atrações do município. Em relação ao acompanhamento de guias turísticos no local, destaca-se o projeto Guardiões do Pantanal, que está formando 36 guias para orientar os visitantes. Porém, não falam outro idioma. Não há telefones nem sanitários públicos para utilização para o turista. Há lanchonetes nas pousadas próximas ao local, que também disponibilizam cobertura telefônica (apenas operadoras Vivo e Tim), porém o sinal é instável. Chapada dos Guimarães (município) Famosa por suas belezas naturais, Chapada dos Guimarães atrai visitantes do país todo. Os atrativos envolvem trilhas pelas matas, banhos revigorantes nos 20 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ rios de águas cristalinas, com suas quedas que impressionam por sua beleza. Destacam-se ainda os sítios arqueológicos, bem como a apreciação aos imponentes paredões de pedra que circundam a região. O turismo representa uma atividade central na economia de Chapada, principalmente por se tratar de uma região em que impera a diversidade natural, que atrai diferentes públicos devido à grande diversidade de atrações e opções de lazer aos turistas. As atrações atendem àqueles que buscam sossego e refúgio para descansar, àqueles que buscam atividades ligadas à prática de esportes radicais e a quem busca eventos culturais e festivos. Na parte central da cidade há um Centro de Atendimento ao Turista (CAT) que disponibiliza informações aos turistas e visitantes. As informações disponibilizadas referem-se aos pontos turísticos e principais locais de visitação. São disponibilizados materiais gráficos, informativos, um acervo com fotos dos atrativos naturais e vídeos disponibilizados em dois idiomas: português e inglês. O CAT ainda oferece informações sobre as agências de turismo locais e, quando necessário, fazem encaminhamento dos turistas para as mesmas. Principalmente no que se refere aos turistas estrangeiros, uma vez que não há funcionários bilíngues. O órgão registra atendimento de aproximadamente 20 pessoas diariamente. Principais pontos turísticos: Rio Claro, Circuito das cachoeiras, Véu de noiva, Morro de São Jerônimo, Cachoeira da Martinha, Cachoeira da Geladeira, Cachoeira do Marimbondo, Balneário Cachoeirinha e Mirante. Os pontos turísticos Rio Claro, Morro de São Jerônimo, Circuito das Cachoeiras e o Véu de Noiva, Cidade de Pedra e Paredão do Eco fazem parte do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães e estão sob os cuidados do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio). Nem todos esses atrativos naturais encontram-se abertos à visitação, como, por exemplo, a Cidade de Pedra e o Paredão do Eco que, devido ao risco geológico, não possui previsão de abertura. A Salgadeira, outro ponto turístico muito visitado, também se encontra fechada à visitação, pois a área passa por um período de recuperação. Apesar de ser um dos principais pontos de visita em Chapada, a área é pertencente ao município de Cuiabá e a manutenção e conservação competem à Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo (SEDTUR). Importante ressaltar que nas imediações do parque verifica-se ainda o Complexo Cachoeirinha, no qual ficam localizados importantes pontos turísticos, como a Cachoeira dos Namorados e a Cachoeirinha, que dá nome ao balneário. Porém, essa área encontra-se em litígio pela posse territorial, pois é ocupada por particulares. 21 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Jangada Com base nas informações obtidas pela Secretaria de Cultura e Turismo, o município possui atrativos naturais inexplorados devido à pouca infraestrutura. Foram identificadas a existência de sítios arqueológicos, cachoeiras e antigas fazendas que possuem um potencial turístico para o município. Contudo, falta um estudo mais detalhado para o apontamento e utilização eficiente de potenciais atrativos. Nobres O município de Nobres tem se destacado nos aspectos turísticos devido a suas belezas naturais, sendo a flutuação em rios, mergulhos, rafting e visitação a cavernas seus atrativos principais. Poconé Partindo de Poconé pela MT-060 rumo à divisa com o estado de Mato Grosso do Sul, no Km 17 começa a conhecida Rodovia Transpantaneira, estrada de terra que liga Poconé ao Porto Jofre. Devido ao aspecto alagadiço da região, no início da sua construção no ano de 1972, ao elevar o nível da estrada, a força das águas acumuladas iam forçando passagens, que necessitavam em cada abertura provocada pela vazante a construção de uma ponte. Devido a este motivo, ao longo dos seus aproximados 145 km existem 121 pontes, considerada a estrada que possui o maior número de pontes do mundo. Com aproximadamente 10 metros de largura, a estrada represa água no período das chuvas, que no período da seca servem de refúgio aos animais ali existentes. Nos primeiros quilômetros da rodovia é possível verificar inúmeros turistas observando diversos pássaros específicos da região (tuiuiús, araras, garças, colhereiros, cardeais, emas), jacarés capivaras, veados e diversas outras espécies faunísticas e florísticas. Hoje conhecida como eco-rodovia por não ser asfaltada, é uma atração para quem vai ao pantanal norte matogrossense. Ao longo da Transpantaneira são encontradas pousadas com estruturas de lanchonetes e restaurantes para atendimento sob reserva. Há banheiros disponíveis, porém sem acessibilidade a portadores de necessidades especiais, O sinal de telefonia celular é descontinuado em alguns pontos da rodovia. Ao final dos 145 km da Transpantaneira encontra-se localizado o Porto Jofre. Neste local está instalado o Hotel Porto Jofre Pantanal Norte, com ampla infraestrutura para passeios, pescas e observações de onças na margem esquerda do rio São Lourenço. Neste ponto os rios Cuiabá, São Lourenço e Piquiri são opções para pesca e observação faunística e florística. Próximo ao Hotel Porto Jofre há espaço para camping e aluguel de chalés. Outra atração é o Porto Cercado, que está a apenas 42 km da cidade de Poconé via rodovia pavimentada. No Porto Cercado às margens do rio Cuiabá, está o 22 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Hotel SESC Pantanal e o Porto “Semi To a Toa” que disponibilizam em forma de aluguel, barcos e chalanas tanto para pesca quanto para passeio de observação faunística e florística, onde também se encontram restaurantes. Rosário Oeste No que se refere aos aspectos naturais, verificou-se que o município não dispõe de infraestrutura adequada para explorar os atrativos naturais existentes naquela localidade. Destacam-se as pousadas no distrito de Bauxi a 50 km da sede do município, a praia das Embaúbas, o Rio Triste e a Cachoeira Serra Azul pertencente a Rosário Oeste, cuja exploração ocorre pelo município de Nobres. Não existem agências de turismo para a exploração dos atrativos turísticos naturais existentes. Conforme ressaltado pelo Presidente da Fundação de Cultura, há a necessidade da criação da Lei do Voucher. Desta forma, apesar de manter dois dos atrativos turísticos ofertados como se de Nobres fossem, a administração de Rosário Oeste ainda não conseguiu controlar o acesso para gerenciar estes espaços e expandir a agregação de valor destes recursos naturais ao valor adicionado do município. Santo Antônio do Leverger O município de Santo Antônio do Leverger dispõe de uma série de atrativos naturais, contudo sendo de acesso livre esses não possuem uma infraestrutura mínima que permita certa gestão e controle de frequência de visitantes. Dentre os principais atrativos naturais está o Rio Cuiabá, que margeia o centro urbano do município, podendo então ser acessado toda estrutura turística presente na sede municipal e por esta acessar o rio. Outros atrativos naturais são: o rio São Gonçalo, as fontes de águas como a Chácara do Jacaré e o morrinho. Há também o morro de Santo Antônio para os interessados em trilhas. Alguns atrativos naturais possuem certa infraestrutura, mas esses estão vinculados a pousadas de forma que a visita e a utilização desses estão associadas à estadia em determinado estabelecimento. Para aqueles voltados para o turismo histórico existem as antigas usinas de açúcar ao longo do Rio Cuiabá. Existiam 19 usinas entre a confluência do Rio Paraguai e a cidade de Cuiabá, fabricando açúcar, pinga e álcool. As maiores, Itaicy e Conceição, só fabricavam açúcar. Destas dezenove usinas, funcionavam a pleno vapor a Itaicy, Conceição, Flechas, Aricá, Maravilha, Tamandaré, Mimosa, São Sebastião, Santa Maria, Manoel Nobre e São João. A principal atração turística é a usina de açúcar e álcool Itaicy de propriedade do Coronel Antônio Paes de Barros, o Coronel Totó Paes, que conseguiu capital alemão em 1897 para comprar modernas máquinas e outros equipamentos para sua usina à margem direita do rio Cuiabá, entre Santo Antônio do Leverger e Barão de Melgaço. A usina está passando por um processo de recuperação. 23 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Mapas do APL da Economia Criativa do Vale do Rio Cuiabá 24 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ APL da Economia Criativa Vale do Rio Cuiabá – DADOS BÁSICOS Núcleo estadual Setor produtivo Número de empreendimentos participantes do APL Empregos gerados Municípios integrantes Cidades Polo Ano de oficialização do APL População da região Área total da região (km2) PIB da região (R$) Faturamento anual do APL (R$) Núcleo Estadual de Trabalho dos Arranjos Produtivos Locais de Mato Grosso Turismo e Cultura: Artesanato, Culturas Populares, Audiovisual, Gastronomia Regional e Turismo Cultural 30 (estimativa) 800 (estimativa incluindo diretos e indiretos, sazonais, formais e informais) Acorizal, Barão de Melgaço, Cáceres, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Jangada, Nobres, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Poconé, Rosário Doeste, Santo Antônio do Leverger e Várzea Grande Cuiabá e Várzea Grande 2013 1 milhão de habitantes 86.391 R$ 20,18 bilhões R$ 10 milhões (estimativa) 1.2. Histórico do APL A figura a seguir resume os principais pontos do histórico do APL: 25 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Histórico de desenvolvimento do Arranjo Agosto 2013 - Estruturação do APL: desenvolvimento dos documentos para realização dos primeiros diagnósticos da região, focando nos aspectos culturais e turísticos do arranjo; 2013 - Participação no Edital MDIC e MinC: apresentado o APL da Economia Criativa Vale do Rio Cuiabá e aprovado para participação na elaboração deste Plano de Desenvolvimento (PD) 2014 - Estruturação do PD: no início de julho se iniciaram os trabalhos para a elaboração e estruturação do Plano de Desenvolvimento do APL da Economia Criativa Vale do Rio Cuiabá. 1.3. Setores econômicos do APL A cadeia produtiva do turismo é a própria atividade turística tomada em seu conjunto, porém faz-se necessário considerar alguns aspectos do produto turístico, que englobam elementos tangíveis e intangíveis que estão centralizados em atividade específica e em determinado destino. A integração das empresas da cadeia produtiva do turismo pode ser vista não apenas pela dependência entre as partes, como também pela visão sistêmica de que o todo é maior que a soma das partes. A cadeia produtiva é ampla e pode variar, porém seus principais componentes incluem empresas principais, provedores de serviço e infraestrutura de apoio. 26 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Cadeia produtiva do turismo cultural. Fonte: CNI/Senai/IEL, 1998 Todos os setores envolvidos na cadeia produtiva do turismo cultural compõem este APL, porém pode-se observar a participação mais ativa nos setores destacados em vermelho na figura apresentada. Estes são: Meios de hospedagem: é considerado um dos principais elementos da atividade turística. As pousadas, ao contrário dos hotéis, têm uma estrutura menor e se localizam próximas aos pontos turísticos culturais. Uma curiosidade sobre as pousadas é que a grande maioria foi criada a partir de antigas fazendas que possuíam estrutura de acomodação para várias pessoas e que com o tempo foram acomodando turistas. As pousadas tendem a realizar outros serviços ligados ao lazer, passeios e mergulhos. O seu público-alvo são os turistas que possuem o objetivo de interagir com os atrativos turísticos culturais da região. Já os hotéis possuem uma estrutura maior do que as pousadas e o seu público-alvo é mais amplo, abrangendo tanto turistas quanto viajantes de negócios. O turismo de negócio é muito forte na região do APL. Serviços de alimentos e bebidas: são os serviços comerciais de alimentos e bebidas que buscam satisfazer as necessidades não apenas de turistas, mas da população em geral. Neste APL, uma das dificuldades encontradas é a inexistência de um cadastro dos estabelecimentos que atuam no ramo nos municípios do interior. O cardápio dos restaurantes é significativamente diversificado em Cuiabá, Várzea Grande e Chapada dos Guimarães, contudo os demais municípios do APL não mantêm a mesma 27 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ característica. Existem municípios que, além do número de restaurantes ser inexpressivo, o serviço não é diversificado. Entre os principais tipos de comidas servidas nos estabelecimentos, destacam-se os de comida variada, as peixarias e as churrascarias, além da culinária regional nos municípios do interior, cabe ressaltar que, na maioria dos casos, a culinária regional está presente. Atrativos turísticos e culturais: pode ser um lugar, objeto ou acontecimento que gera nas pessoas motivação para irem conhecê-lo, por isto é um dos mais importantes componentes do sistema de turismo. São classificados como: naturais, culturais, manifestações e usos tradicionais, e populares, realizações técnicas e científicas contemporâneas e acontecimentos programados. Porém para serem atrativos turísticos precisam ser dotados de vias de acessos, serviços de alojamento, restaurantes, transporte entre outros. No APL constatou-se que nos municípios do interior o forte deste segmento encontra-se em suas festas típicas e religiosas que contribuem para o aumento considerável no fluxo de pessoas em determinadas épocas do ano. Além disso, os municípios ainda contam com atrativos naturais inexplorados, como por exemplo o Rio Cuiabá. Os eventos que representam as atividades culturais nos municípios do APL, mantém vivas tradições centenárias como as festividades religiosas que contemplam a maioria dos municípios, o aniversário das cidades, junto com estas atividades as danças regionais também estão presentes. Um dos principais fatores a ser considerado nestas atividades é a falta de estrutura para recebimento de visitantes, como estacionamento, banheiros, acessibilidade e falta de oferta de pagamento com cartão de crédito/débito. Quanto aos aspectos e atrativos naturais, há uma enorme catalogação de informações que retratam especificidades locais e uma diferenciação na oferta de estrutura e organização para visitação nos municípios do APL. O principal fator a ser considerado é o controle organizado ao acesso, não somente para preservação dos locais, como tão importante para manter a integridade física dos turistas que, em sua maioria, desconhecem as condições adversas do ambiente. É necessário que se avalie cada caso específico, permitindo conhecer e reconhecer quais as estratégias adequadas de estruturação que possam garantir que cada atrativo tenha sua capacidade de uso máxima respeitada e que a comunidade local participe do processo de produção e oferta do atrativo. Outro grande atrativo turístico são as visitas aos museus. Cabe ressaltar que, na sua grande maioria, os estabelecimentos não contam com guias para auxiliar nas visitas, além de disponibilizarem somente um conjunto de banheiros, sendo esses não adaptados para portadores de necessidades especiais. A participação dos elos da cadeia produtiva (setores privados) ainda é bastante incipiente, porém os elos do setor público tem uma atuação bem forte e iniciaram um trabalho de sensibilização com o setor privado. 28 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 1.4. Empresas presentes, interação e cooperação dos atores O arranjo é composto pelos seguintes empreendimentos e instituições apoiadoras: Empreendimentos Representantes 1 SICME/PAB – Programa Elvira Leite Artesanato Brasileiro 2 CCH – Holístico 3 Associação Quintal 4 Associação Flor 5 Associação Morielo Gonçalo Beira Rio 6 Associação do Artesão São Alice Almeida Gonçalo Beira Rio 7 Associação Cururueiro Coxipó Marilza Jesus; Marcelina Jesus São Francisco 8 Peixaria Coxipó São Geraldo Marcos Paulo Beira Rio 9 AMAV/ABD-MT Caroline Araújo 10 Cia das Artes do Brasil Maria Santos; Tati Mendes 11 Secretaria da Cultura Ana Campos 12 Federação do Cururu e Siriri Terezinha Silva 13 Secretaria da Cultura Cinthia Mattos 14 TV AL - MT Luiz Marchetti 15 UNIC Gastronomia Valda Affonso 16 Ponto Cultura Ana Picanço 17 SEDRAF Rodrigo Rodrigues 18 CIDES – URC Rodrigo Rodrigues 19 SEDTUR Geraldo 20 SEMA Eliane Favaretto; Lindalva Ferreira; Judith Arruda 21 SETAS Cybele Bussiki 22 Nobres Vozes Sulene Borralho; Jefferson Borralho 23 APPA Sonia Sousa; Nilton Pacheco 24 Grupo Cururu de Siriri Raízes Dilza Silva Cuiabana 25 Instituto Ecoss Centro Cultural Elizabeth Assunção Domingas São Dalmi Almeida Meire Monteiro 29 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 26 Associação Matogrossense de Alex Leili Cegos 27 Pontocultura Instituto de Cegos Marcínio Oliveira 28 Trade Turístico 29 JY Okamura Consultoria 30 Lamiré Cinema e Vídeo Jaime Okamura Assessoria e Jaime Okamura João Bertoni; Sonia Bezerra Abaixo são relacionados os atores que participaram das reuniões e contribuíram para elaboração deste Plano de Desenvolvimento: Item Representantes Instituição 1 José Juarez Pereira de Faria SICME 2 Cinthia de Miranda Mattos SEC 3 Paulo Henrique R. L da Cruz 4 Charles P. Esteves 5 Ilda Margarida de Campos 6 Terezinha Silva 7 8 Cybelle Bussiki Geraldo D. Lúcio 9 Elvira Maria Costa Leite 10 11 Lenir Maria Assumpção Elizethe Rosa Castilho SICME Mato Grosso Criativo consultor externo SICME SEC - Mato Grosso Criativo Instituto Cultural América SEDTUR Secretaria de Estado da Indústria e Comércio - MT SEMA SEDTUR A visita aos empreendimentos demonstrou que o nível de interação entre os empresários é incipiente, sendo, aliás, essa uma das grandes reclamações das instâncias governamentais envolvidas: a falta da participação das empresas e empreendedores. Vale ressaltar que, apesar das instituições acima mencionadas estarem, de alguma forma, envolvidas com a cultura e o turismo na região dos municípios em questão, quase não há histórico de ações construídas em conjunto. 30 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 1.5. Governança do APL A governança1 pode ser definida pelas práticas democráticas de intervenção e participação de diferentes agentes do processo decisório (empresas públicas, privadas, consultores, trabalhadores e cidadãos, entre outros). Durante a elaboração do plano foi definida uma governança com a participação de todos os atores envolvidos. Como a participação das instituições de apoio ao APL são muito fortes, a articulação ficou com elas neste primeiro momento. Governança Provisória: Atualmente, os elos entre os participantes privados ainda são incipientes e não caracterizados, tendo este PD como uma de suas ações o estabelecimento do modelo de governança a ser adotado, por não possuir uma governança formal instituída. Por outro lado identificamos uma participação efetiva das entidades públicas parceiras, apesar de atuando de forma desencontrada e não articulada. Esta governança fica definida até julho de 2015, podendo ser definitiva conforme definição em Regimento Interno. A governança, por ora, ficou assim definida: Comitê Gestor Provisório: Presidente - Cinthia de Miranda Mattos - SEC - Mato Grosso Criativo Vice-Presidente - Geraldo D. Lúcio - SEDTUR Secretário Executivo - Paulo Henrique Ribeiro Coelho da Cruz - SICME Tesoureiro - Luiza Pereira - SEC - Mato Grosso Criativo Fórum: Um representante de cada entidade parceira - em função do momento político que se vive, ficou definido que o fórum será convidado a definir seu representante após as eleições de 2014. 1 Entende-se por governança o processo de tomada de decisões, a capacidade de resolver conflitos e a capacidade dos atores envolvidos numa situação de saber estabelecer consensos. Tais atores podem ser agentes públicos, agentes privados, entidades de classe, órgãos públicos e quaisquer participantes que estejam envolvidos em determinado processo decisório, como o de elaboração de um plano de desenvolvimento do arranjo produtivo local. 31 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ ORGANOGRAMA DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA DO VALE DO RIO CUIABÁ GORVERNANÇA DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA DO VALE DO RIO CUIABÁ FORUM Composto por 01 representante de cada entidade parceira o Elegerá um Conselho Gestor o Presidido por uma liderança política do setor o Regido por um Estatuto Presidente Vice-Presidente Secretário Executivo Tesoureiro CONSELHO GESTOR 32 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 2. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO O Plano de Desenvolvimento atual é fruto das visitas técnicas realizadas nos municípios que compõem o arranjo, por meio de reuniões presenciais e participativas, seguindo as etapas necessárias para consolidação de uma visão estratégica. Dentre os presentes estavam instituições envolvidas com o arranjo, representantes da esfera do governo e sociedade civil inseridas na região. Desta forma, buscou-se abordar o maior número possível de lideranças, visando alcançar uma ampla representatividade das sociedades locais. A metodologia de trabalho se pautou em uma abordagem de sensibilização e mobilização do protagonismo local, por meio de diversas reuniões, o que possibilitou o resgate das informações acerca das ações realizadas e a serem realizadas no futuro, bem como o levantamento da situação atual, momento em que se avaliou a viabilidade da cadeia produtiva com os atores locais. Assim, foi realizada a primeira visita para apresentação da metodologia, identificação do arranjo e levantamento de principais desafios e oportunidades, com os principais atores do arranjo para identificação dos principais desafios e oportunidades e caracterização do arranjo. Primeira reunião com os principais atores do arranjo - 09/06/2014 33 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Na continuidade do desenvolvimento, foi realizada a segunda visita nos municípios, com os principais atores do arranjo nas seguintes datas: DATA 21/07/2014 22/07/2014 23/07/2014 24/07/2014 25/07/2014 26/07/2014 MUNICÍPIO AGENDA OBJETIVOS Poconé: Rancho Duas Barras Reunião com setores de Turismo e Cultura - Caracterização do Arranjo Poconé e Livramento Comunidades: Morro Cortado, Capão Verde, Imbé, Campina de Pedra Bom Sucesso, Limpo Grande e Pai André Reunião com setores de Turismo e Cultura - Caracterização do Arranjo Santo Antonio do Leverger Varginha: Luthier Mestre Alcides, Siriri Tradição de Varginha Porto Vereda: Quebra Torto Pantaneiro, Passeio e Pesca Esportiva – Canoas Pantaneiras. Estância Tropicália Chá com Flores. Miguel Velho: Passeio e Pesca Esportiva – Canoas Pantaneiras Morrinhos: Chá com Arte, Galeria Rural de Arte Janbor Mimoso: Memorial Rondon. Reunião com setores de Turismo e Cultura - Caracterização do Arranjo Ponto de Cultura Distrito: Bom Jardim Assentamentos (agricultura familiar) Reunião com setores de Turismo e Cultura - Caracterização do Arranjo Festa de São Benedito Centro Espírita - Dança dos Mascarados e Cururu e Siriri Reunião com setores de Turismo e Cultura - Caracterização do Arranjo Quintais - Comunidade São Gonçalo Artesanato Reunião com setores de Turismo e Cultura - Caracterização do Arranjo Poconé e Livramento Nobres Poconé Cuiabá e Várzea Grande Livramento: Comunidade Quilombola Mata Cavalo 34 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Na continuidade do desenvolvimento foi realizada a terceira visita, para apresentação do plano e fechamento, com os principais atores do arranjo nas seguintes datas: DATA MUNICÍPIO 30 e 31/10/2014 Cuiabá AGENDA Fechamento do Plano de Desenvolvimento OBJETIVOS Aprovação do PD O fluxo de trabalho seguido no desenvolvimento deste Plano pode ser resumido pela seguinte ilustração: 35 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 3. SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E OPORTUNIDADES O maior atrativo demandado em Mato Grosso é o Pantanal, com destaque para o município de Poconé, seguido por Cáceres e Barão de Melgaço. O objetivo dos turistas é a contemplação da fauna e flora pantaneira, bem como, a pesca esportiva. Todos os turistas que visitam Mato Grosso demandam o Pantanal e somente o município de Poconé concentra cerca de 70% dos visitantes. O segundo maior atrativo pantaneiro está em Cáceres, onde se acessa o Rio Paraguai e cerca de 29% dos turistas que visitam Mato Grosso demandam este município. O segundo maior atrativo turístico é a Chapada dos Guimarães, tanto o Parque Nacional quanto os pontos de interesse no entorno do parque. O atrativo maior é a contemplação da fauna e flora do Cerrado, bem como a visitação e banho em rios e cachoeiras. Cerca de 40% dos turistas que visitam Mato Grosso demandam a Chapada. O município de Nobres se destaca como o terceiro maior atrativo turístico. O atrativo maior é a flutuação em rios que apresentam elevada piscosidade, com visualização da ictiofauna da bacia platina, além de mergulho com cilindro em lagoa. Também é possível a visualização de avifauna, visitação de cavernas e banho em cachoeiras, sendo que cerca de 33% dos turistas que visitam Mato Grosso demandam a localidade de Bom Jardim em Nobres. A rede hoteleira e alimentícia nos municípios do interior do APL, de modo geral, não contempla adequadamente o fluxo de visitantes. Existem problemas na infraestrutura básica tanto no turismo, quanto na cultura. A tendência é de que problemas relacionados com a orientação e segurança ocorram também, quando do acesso dos turistas aos pontos turísticos e culturais. Quanto aos aspectos e atrativos naturais, há uma enorme catalogação de informações que retratam especificidades locais e uma diferenciação na oferta de estrutura e organização para visitação entre os municípios analisados. Contudo ainda precisam ser organizados alguns acessos e elaboradas algumas cartilhas de orientação para amenizar a pressão sobre a necessidade de orientação adequada. O grande problema do APL é a divulgação de suas potencialidades. O quadro a seguir sintetiza o diagnóstico da situação atual do APL da Economia Criativa Vale do Rio Cuiabá. Os elementos são caracterizados pelas dimensões: PONTOS FORTES: correspondem às vantagens internas e diferenciais do arranjo produtivo ou dos setores em que os empreendimentos estão inseridos; 36 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ OBSTÁCULOS E AMEAÇAS: referem-se aos pontos externos ao arranjo produtivo e aos setores que o compõem desfavoráveis ou que apresentam condições com algum grau de adversidade. Correspondem ao contexto sócio-econômico-político local, premissas do trabalho executado e outros fatores externos que necessitam de alternativas de contorno ou mitigação de riscos para o desenvolvimento do APL; DESAFIOS: referem-se aos pontos de dificuldades internas do arranjo ou peculiares dos setores que o compõem, os quais devem ser corrigidos, reduzidos ou prevenidos; OPORTUNIDADES: são as potencialidades que o arranjo e/ou os setores nele inseridos têm e deveriam aproveitar para o seu desenvolvimento futuro, seja em questões socioeconômicas e culturais, competitividade e qualidade, inovação, qualificação da mão de obra, adensamento da cadeia produtiva, entre outras. PONTOS FORTES: Diversidade de segmentos turísticos potenciais; Ambiente natural conservado e diversificado; Forte presença das tradições e cultura de origem da região: comunidades tradicionais, pantaneiras, indígenas e quilombolas; Patrimônio cultural tombado; Grandes condições de acesso e acessibilidade na região. OBSTÁCULOS E AMEAÇAS: Poucos funcionários públicos da área do turismo em nível municipal, predominância de cargos de confiança; Ausência e desatualização de dados e informações sobre o turismo; Atividades turísticas desenvolvidas sem um planejamento que considere a capacidade de suporte dos ecossistemas atrativos; Necessidade de qualificação profissional da mão de obra local; Elevar o nível da capacidade de gestão da governança local; Ausência de estudos sobre os segmentos específicos do arranjo: cultural, negócios e eventos, etc. Competição com outros destinos turísticos emergentes; Descontinuidade de projetos apresentados; 37 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Sinalização turística inadequada nos municípios do arranjo. OPORTUNIDADES: Existência de estoque considerável de atrativos ainda não explorados turisticamente; Turistas mais exigentes requerendo serviços e equipamentos qualificado; Perspectivas de otimização do turismo interno; Fluxo turístico consolidado e reconhecimento nacional e internacional; Desenvolvimento da gastronomia regional. DESAFIOS: Falta de controle de visitação nos atrativos; Inexistência de único calendário de eventos do arranjo, ou mesmo que agreguem os principais eventos de cada município; Ausência de roteiros que integrem atrativos que se complementam dentro do arranjo; Pouca organização da iniciativa privada; Indisponibilidade de leitos em épocas específicas de grandes eventos no arranjo; Elevar a média de permanência do turista através da diversificação da oferta; Inclusão da cultura local no produto turístico; Fortalecimento da cultura da cooperação. 3.1. Pontos fortes observados Consistem como os principais pontos fortes deste APL, do ponto de vista econômico e cultural: Diversidade de segmentos turísticos potenciais: os municípios que compõem o APL apontaram uma grande diversidade de recursos naturais e culturais que foram identificados como potenciais atrativos, sendo estes principalmente relacionados ao recurso hídrico e as áreas de entorno, festas regionais, manifestações culturais, ambiente naturais preservados, espécies nativas, diversidade de paisagem, características geográficas peculiares, patrimônio histórico, arqueológico e paleontológico. 38 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Ambiente natural conservado e diversificado: o arranjo possui espaços territoriais com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo poder público, com conservação e limites definidos, mantendo seus recursos naturais em seu estado original. Forte presença das tradições e cultura de origem da região: comunidades tradicionais, pantaneiras, indígenas e quilombolas - ao observar-se a cultura e suas manifestações e expressões, é possível identificar a riqueza cultural do Arranjo e trabalhar roteiros integrados (turismo e cultura, por exemplo). Patrimônio cultural tombado: o arranjo possui bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população. Grandes condições de acesso e acessibilidade na região: O estado do Mato Grosso está localizado na Região Centro-Oeste do Brasil, faz fronteira com os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Rondônia, Tocantins e com a Bolívia. É o terceiro maior estado do país em extensão territorial. 3.2. Obstáculos a serem superados e ameaças Consistem como os principais obstáculos a serem superado deste APL: Poucos funcionários públicos da área do turismo em nível municipal, predominância de cargos de confiança: o que acaba prejudicando a continuidade e histórico dos projetos. Ausência e desatualização de dados e informações sobre o turismo: as bases de dados são segmentadas, os conceitos não são unificados, o que gera inconsistência nos dados e existem poucos mecanismos de controle quanto à atualização dos dados. Atividades turísticas desenvolvidas sem um planejamento que considere a capacidade de suporte dos ecossistemas atrativos: alguns atrativos que poderiam ser explorados ainda não possuem seu plano de manejo. Necessidade de qualificação profissional da mão de obra local: a baixa qualificação da mão de obra local é um gargalo que precisa ser superado, aumentando a capacidade e qualidade do serviço prestado. 39 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Elevar o nível da capacidade de gestão da governança local: a falta de uma governança definida, não deixa claro os atores, as responsabilidades, obrigações e consequências o que pode levar a perda de oportunidades de crescimento do arranjo. Ausência de estudos sobre os segmentos específicos do arranjo: cultural, negócios e eventos, etc: existem poucos estudos e dados sobre os segmentos do arranjo, hoje não é possível identificar claramente a caracterização de cada segmento. Competição com outros destinos turísticos emergentes: segundo o Anuário de Turismo Exame, a cada ano, novos destinos e roteiros são "descobertos", são cidades que de um momento a outro entram para o mapa do turismo no Brasil - e dificilmente deixam essa condição. Trazem com elas a novidade, o diferencial, que incentiva o turista. Descontinuidade de projetos apresentados: os projetos não tem continuidade com as trocas de governo, o que tem levado ao descrédito quanto à efetiva implantação. Sinalização turística inadequada nos municípios do arranjo - ainda não existe sinalização turística adequada para orientação ao turista. 3.3. Oportunidades a serem conquistadas Consiste como a principal oportunidade a ser conquistada pelo APL: Estoque de atrativos não explorados: ainda existe uma grande diversidade de recursos naturais e culturais que foram identificados como potenciais atrativos ainda não explorados. Turistas mais exigentes requerendo serviços e equipamentos qualificados: a estratégia de segmentação para comercialização de roteiros turísticos que é possível ser trabalhada no APL permitirá alcançar a tendência de mercado devido à mudança de comportamento do consumidor de turismo. Este novo turista quer experimentar, quer novidade, viver a experiência. Perspectivas de otimização do turismo interno: 42% dos turistas são provenientes do próprio Estado. Com a integração dos roteiros busca-se a otimização deste turismo. 40 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Fluxo turístico consolidado e reconhecimento nacional e internacional: alguns municípios da rota já possuem fluxo turístico consolidado, o que permitirá o atrativo para o arranjo e posterior desconcentração do fluxo dos destinos consolidados - roteiros integrados - aumentando a capacidade de carga do arranjo como um todo. Desenvolvimento da gastronomia regional: a diversidade gastronômica sul mato-grossense é resultado da miscigenação de paladares dos imigrantes que para cá vieram. A gastronomia como produto turístico é um importante motivador e mesmo quando não é o motivo e/ou elemento principal, sempre está inserida no contexto cultural e tem o seu papel de destaque. Por isto o desenvolvimento da gastronomia regional será importante e se tornará um dos grandes destaques do arranjo. 3.4. Desafios a serem alcançados A mesma oportunidade principal do APL consiste no principal desafio a ser alcançado pelo APL: Falta de controle da visitação nos atrativos: inexiste a identificação, informação e controle de turistas ou visitantes. A definição de parâmetros e a estruturação de um sistema de informações eficiente. Inexistência de único calendário de eventos do arranjo, ou mesmo que agregue os principais eventos de cada município: este fato gera desconhecimento dos eventos, eventos realizados em mesmos dias, ocasionando divisão de público alvo. Ausência de roteiros que integrem atrativos que se complementam dentro do arranjo: como o Arranjo tem instâncias de governança fragilizadas, com atores turísticos e culturais atuando de maneira isolada, fragmentando o entendimento do potencial do APL e gerando a dificuldade de implantação de um processo integrado de comercialização. A oferta turística e cultural do arranjo é rica, porém não está organizada e estruturada de forma que o turista tenha acesso a toda a sua diversidade. Na verdade, o que é comercializado hoje ao turista está restrito a alguns segmentos e atrativos. Pouca organização da iniciativa privada: a iniciativa privada no Arranjo ainda está pouco articulada entre si, e tem o posicionamento de esperar que o poder público faça algo. 41 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Indisponibilidade de leitos em épocas específicas de grandes eventos no arranjo: a rede hoteleira de alguns municípios do arranjo apresenta características de administração familiar e possui algumas limitações para atender a demanda turística, pois poucos meios de hospedagem apresentam adaptações para portadores de necessidades especiais e a mão de obra de um modo geral não é capacitada. Isto não é observado nos grandes centros do arranjo. Elevar a média de permanência do turista através da diversificação da oferta: objetiva-se através dos roteiros integrados elevar a permanência do turista. Inclusão da cultura local no produto turístico: o arranjo possui diversas singularidades culturais que, após o inventário, serão analisadas e incluídas como produto agregado ao produto turístico. Fortalecimento da cultura da cooperação: é uma importante estratégia, principalmente quanto à valorização das populações tradicionais que vivem no arranjo, como resultado espera-se o fortalecimento da cadeia produtiva e o resgate dessa cultura para a economia local. 42 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 4. RESULTADOS ESPERADOS RESULTADO ESPERADO INDICADOR OBJETIVO PRAZO Atas das reuniões de estruturação; Termo de Referência e Documento de Regimento Interno; Definição da governança do APL e gestão do plano de desenvolvimento Março / 2015 Total de Turistas (histórico pelo período) Aumento do fluxo de 5% no período de 2 anos Dezembro/2016 Tempo de permanência (histórico pelo período) Aumento do tempo de permanência de 3 para 4 dias 4.1 Estruturação do APL 4.2 Aumentar o fluxo de turistas na Rota 4.3 Aumentar o tempo de permanência na Rota 4.4 Aumentar a venda de produtos regionais (artesanato, culinária, entre outros) na Rota 4.5 Eleger 5 roteiros integrados (turismo e cultura) dentro da rota 4.6 Aumentar o número de equipamentos culturais Percepção do aumento de faturamento de 6% a.a. Agosto/2016 Número de novos roteiros integrados (turismo e cultura) criados 5 novos roteiros integrados de cultura e turismo Dezembro/2015 Número de novos equipamentos culturais ou recuperados/revitalizados Aumento de 10% de construção, requalificação e/ou reforma Dezembro/2016 Total de vendas (histórico pelo período) Agosto/2016 43 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 5. INDICADORES DE RESULTADO Os indicadores de resultado abaixo serão as ferramentas utilizadas para acompanhamento, gestão e avaliação do Plano de Desenvolvimento: Indicador 4.1.: Estruturação do APL Método de Cálculo: No mínimo, 13 reuniões de sensibilização nos municípios do arranjo, 4 reuniões com atas realizadas ao longo do primeiro trimestre de 2015, com a participação de 50% dos empreendimentos e entidades que apoiam o APL e a participação de 100% do conselho gestor e fiscal; Termo de Referência do APL no formato definido pela NEAPL-MT, desenvolvido e aprovado no órgão até março de 2015; Documento de Regimento interno com apresentação de regras de conduta, participação, eleição do comitê gestor, instâncias decisórias, frequência de reuniões, dentre outros pontos que serão definidos durante a elaboração do documento; Resultado Esperado: APL estrutura, com governança e Regimento Interno Definido Indicador 4.2.: número de turistas Método de Cálculo: Levantamento a partir do Imposto sobre Serviços – hotéis, pousadas, campings, atrativos, agências e transporte Forma de coleta: Pesquisa anual com Medição Zero em Agosto/2015 e Medições posteriores até 12/2019 Resultado Esperado: aumento do fluxo de 5% a.a Indicador 4.3.: tempo de permanência do turista Método de Cálculo: Levantamento do fluxo de turistas mediante pesquisa junto aos meios de hospedagem. Forma de coleta: Pesquisa anual com Medição Zero em Agosto/2015 e Medições posteriores até 12/2019 Resultado Esperado: Aumento do tempo de permanência de 3 para 4 dias 44 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Indicador 4.4.: número de produtos regionais vendidos Método de Cálculo: Levantamento mediante pesquisa junto aos núcleos produtivos de artesanato da região, conforme controles gerenciais de cada grupo. Forma de coleta: Pesquisa anual com Medição Zero em Agosto/2015 e Medições posteriores até 12/2019 Resultado Esperado: crescimento nas vendas de 6% a.a Indicador 4.5.: Criar 5 roteiros integrados (turismo e cultura) Método de Cálculo: Levantamento junto ao Ministério do Turismo dos roteiros registrados. Forma de coleta: Pesquisa anual com Medição Zero em Agosto/2015 e Medições posteriores até 12/2019 Resultado Esperado: 5 roteiros integrados criados Indicador 4.6.: Aumentar o número de equipamentos de culturais Método de Cálculo: Número de novos equipamentos culturais ou recuperados/revitalizados Forma de coleta: Pesquisa anual com Medição Zero em Agosto/2015 e Medições posteriores até 12/2019 Resultado Esperado: Aumento de 10% de recuperação/revitalização 45 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 6. AÇÕES PREVISTAS O quadro abaixo sintetiza as ações previstas para o APL da Economia Criativa Vale do Rio Cuiabá, divididas por eixos e esferas de atuação. Os eixos de atuação são definidos por: Infraestrutura e investimentos: ações direcionadas majoritariamente ao poder público e instituições apoiadoras para desenvolvimento da infraestrutura das regiões onde o APL está inserido. Visa adequar ou revitalizar o espaço econômico-cultural do arranjo, ou ainda promover maior competitividade regional. Incluem-se neste eixo obras e construções civis, arquitetura e urbanismo e serviços públicos que garantam um ambiente propício para os negócios regionais (segurança, iluminação, transporte, saneamento, limpeza, etc). Financiamento: ações voltadas ao financiamento de recursos para as empresas pertencentes ao APL. Vão ao encontro de iniciativas para renovação ou modernização do parque produtivo, ampliação do espaço físico das empresas e da capacidade produtiva, capital de giro, entre outros. Governança e Cooperação: ações voltadas para o estabelecimento ou fortalecimento da governança local, bem como iniciativas que promovam a cooperação entre os diversos atores e instituições apoiadoras que compõem o arranjo. Competitividade e Inovação: ações direcionadas majoritariamente ao poder público e instituições apoiadoras para promoção da competitividade local por meio de inserção de tecnologia e/ou técnicas que promovam a inovação no arranjo. Visam trazer a produção econômico-criativa local para um patamar superior, em que os diferenciais dos produtos e serviços do APL são facilmente percebidos pelos consumidores, agregando valor. Formação e Capacitação: ações voltadas à formação e capacitação de empresários e da mão de obra dos arranjos em temas técnicos, gerenciais e voltados ao empreendedorismo. Divulgação e Comunicação: ações com o objetivo de promoção comercial do arranjo em âmbito local, regional e nacional. Incluem-se nesta categoria iniciativas como organização de feiras e rodadas de negócios, missões comerciais, organização de stands e lojas locais, desenvolvimento de websites, elaboração de materiais de divulgação, publicidade e mídia. Acesso a Mercados: ações voltadas ao Comércio Exterior. 46 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Eixos de atuação LOCAL Esferas de atuação ESTADUAL FEDERAL Infraestrutura e Investimentos 01 Financiamento 06 Governança e Cooperação 08 09 10 11, 12 13, 14, 16, 16, 17, 18, 19, 20 21, 22 Formação e Capacitação 23 24, 25, 26 Divulgação e Comunicação 27, 28, 29,30 31 Competitividade e Inovação 02, 03, 04 05 07 Acesso a Mercados 6.1 - Infraestrutura e Investimentos AÇÃO 01 DESENVOLVER LOJA COLABORATIVA DO APL DESCRIÇÃO: Construção de um ponto comercial de referência local que funcionará como uma Loja Colaborativa (loja conceito), promovendo vendas de pronta-entrega. Seria um diferencial competitivo, abrindo mais uma alternativa de canal de comercialização para os empresários. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SICME TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 500 mil, incluindo concepção e arquitetura de loja modelo. Deve-se exigir contrapartida dos empreendimentos que forem explorá-la comercialmente RESPONSÁVEL empreendimentos PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Prefeituras e DATA DE INÍCIO: março/2016 DATA DE TÉRMINO: junho/2017 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3 e 4.4 47 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ AÇÃO 02 CRIAR SINALIZAÇÃO TURÍSTICA DO APL DE TURISMO ROTA DESCRIÇÃO: Implantar sinalização turística nas rotas. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Turismo - MT RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Turismo do Estado de MT DATA DE INÍCIO: março/2016 DATA DE TÉRMINO: setembro/2016 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3 e 4.4 AÇÃO 03 CONSTRUIR E/OU REVITALIZAR OS ACESSOS AOS ATRATIVOS TURÍSTICOS E CULTURAIS DO APL DESCRIÇÃO: Construção e/ou revitalização dos acessos aos atrativos turísticos e culturais do APL. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Turismo/Iphan TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: cerca de R$ 100 mil por atrativo a ser restaurado (estimativa) RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Cultura do MT, Secretaria de Turismo do MT. Eventualmente, MinC. DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2017 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3 e 4.4 AÇÃO 04 CONSTRUIR/AMPLIAR O CENTRO DE FORNALHA COMUNITÁRIO CERAMISTAS DE SÃO GONÇALO BEIRA RIO DESCRIÇÃO: Construção do Centro de Fornalha Comunitário que funcionará como um local de confecção dos artesanatos em cerâmica da região de São Gonçalo Beira Rio. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor do APL TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 500 mil (estimativa) RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Desenvolvimento do MT, Secretaria de Cultura do MT (possível captação de recursos do MDIC e MinC) 48 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ DATA DE INÍCIO: agosto/2016 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2017 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3, 4.4 e 4.6 AÇÃO 05 RESTAURAÇÃO/AMPLIAÇÃO DO CENTRO REFERENCIAL DA CULTURA DO APL DESCRIÇÃO: Construir e implementar um centro referencial da cultura da região do APL. Espaço onde serão oferecidas peças de teatro, saraus, exposições, museu e convenções. Todas essas atrações poderão ser usufruídas pelos turistas que buscam destinos onde eles possam interagir com a comunidade. Receptivo para o turista. Proposta: Casa Cuiabana COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Empresa terceirizada / Iphan TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 700.000,00 (estimativa) Ampliação/Restauração - R$ 400.000,00 Manutenção/Operacionalização - R$ 300.000,00 RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MinC, MDIC e Secretaria da Cultura do Estado do MT DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2017 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3, 4.4 e 4.6 6.2 - Financiamento AÇÃO 06 PATROCINAR O ESPETÁCULO "PASSEIO NOTURNO" DESCRIÇÃO: Auxiliar financeiramente no desenvolvimento do Projeto Cultural "Passeio Noturno", será mensal, com dia fixo para divulgação (recurso previsto para 2 anos). COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Empresa Terceirizada TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 120.000 mil para dois anos (R$ 5 mil ao mês) RESPONSÁVEL empreendimentos PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Prefeituras e 49 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ DATA DE INÍCIO: junho/2015 DATA DE TÉRMINO: junho/2017 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3 e 4.4 AÇÃO 07 AUXILIAR NO FINANCIAMENTO DO ENCONTRO INDÍGENA DESCRIÇÃO: Auxiliar financeiramente no desenvolvimento do encontro indígena - A programação inclui várias atividades, entre elas apresentações de danças e cantos de algumas etnias como Kuikuro, da região do Xingu e os Xavante, de Parabuburé. Outra importante atividade que marca o encontro são as mesas redondas sobre a importância da valorização da cultura indígena. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Museu de Pré História TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 50.000,00 por ano RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MinC, FUNAI DATA DE INÍCIO: março/2016 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2018 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6 6.3 - Governança e Cooperação AÇÃO 08 ESTRUTURAR A GOVERNANÇA DO APL DESCRIÇÃO: Definição do comitê gestor do APL, identificando suas atribuições funcionais, cargos que o compõem, competências, seu modelo de gestão e definição de sua governança e regimento interno do APL. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Gestor do APL TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: DATA DE INÍCIO: fevereiro/2015 DATA DE TÉRMINO: junho/2015 50 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.1 AÇÃO 09 CRIAR OS RECEPTIVOS TURÍSTICOS PARA ATENDIMENTO DO APL DESCRIÇÃO: A região do arranjo já possui infraestrutura física de Centrais de Informação ao Turista, que foram utilizadas em conjunto com receptivos turísticos durante a época da Copa do Mundo de 2014. Contudo, a atuação dos receptivos foi descontinuada após o evento. A ação visa angariar capital humano qualificado para atuar como receptivos turísticos, populando as Centrais de Informação ao Turista da região. Ainda, é necessário a disponibilização de material de trabalho (como mapas, guias, informativos e roteiros relacionados às atividades do arranjo) para munir os profissionais. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Turismo TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Turismo-MT e Prefeituras DATA DE INÍCIO: março/2015 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2015 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3 e 4.4 AÇÃO 10 ADQUIR RECURSOS PERMANENTES PARA O APL - MEIO DE LOCOMOÇÃO - GRUPO CULTURAL (MASCARADOS) DESCRIÇÃO: Compra de um micro ônibus ou van para locomoção dos grupos culturais COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor do APL TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 200 mil RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: BNDES, MDIC e MinC DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2015 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3, 4.4 e 4.6 51 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 6.4 - Competitividade e Inovação AÇÃO 11 ATUALIZAR INVENTÁRIO TURÍSTICO E CULTURAL DO APL DESCRIÇÃO: Atualização do inventário contendo: Identificação dos recursos e dos atrativos da região; ordenação, normatização e regulação da atividade turística. Devem ser identificados os atrativos, a acessibilidade, eventos, equipamentos e serviços turísticos, identificação da cultura - enaltecer a cultura (conhecimentos, crenças, artes, moral, leis, costumes e quaisquer outras aptidões e hábitos adquiridos), sistemas de comunicação, segurança, médico-hospitalar e educacional, infraestrutura turística e de apoio, além de outras informações básicas. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Empresa terceirizadas TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 150 mil (estimativa) RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos, com captação de recursos de parceiros e apoiadores DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: agosto/2016 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6 AÇÃO 12 PROMOVER A FESTA DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA DO VALE DO RIO CUIABÁ - COM ÊNFASE EM PRODUTOS DO APL DESCRIÇÃO: Promoção dos produtos do APL através de festa - desenvolver. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 200 mil a 400 mil (dependendo do porte do evento) RESPONSÁVEL empreendimentos PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Prefeituras e DATA DE INÍCIO: março/2016 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2018 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3 e 4.4 52 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ AÇÃO 13 CRIAR O QUILOMBO CONCEITO - MATA CAVALO - CENTRO DE REFERÊNCIA DA MATRIZ AFRICANA DESCRIÇÃO: Quilombo eram aldeias que refugiavam os escravos que fugiam das fazendas e casas de família e é um termo de origem angolana. Os escravos iam para os quilombos para não serem encontrados, pois onde eles viviam eram sempre explorados e sofriam maus tratos. A ideia é construir um modelo de Quilombo que represente como era antigamente e resgatar toda parte histórica e cultural, contando a história, mostrando os costumes, indumentária. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor do APL TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 1 milhão RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Cultura do Estado de MT, com apoio de recursos do BNDES, MDIC e MinC DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2018 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3, 4.4 e 4.6 AÇÃO 14 CRIAR O CENTRO DE REFERÊNCIA DA VIOLA DE COCHO DESCRIÇÃO: Construção do Centro de Referência da Viola de Cocho que funcionará como um local de confecção, aprendizagem e museu desta cultura. Ponto recomendado: Varginha - Viola de Cocho COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor do APL TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 200 mil RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Cultura do Estado do MT, com possível captação de recurso do MinC DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2016 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3, 4.4 e 4.6 53 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ AÇÃO 15 DESENVOLVER AÇÕES DE ESTÍMULO A FORMALIZAÇÃO DESCRIÇÃO: Desenvolver parceria entre as empresas do APL com o SEBRAE visando ao conhecimento e estimulação da formalização das fiandeiras e orientação aos empreendedores que desejam formalizar suas empresas. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEBRAE/MT e terceirizadas TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEBRAE-MT DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2015 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.3 e 4.4 AÇÃO 16 ORIENTAR OS EMPREENDIMENTOS DO APL PARA OBTENÇÃO DO LICENCIAMENTO DESCRIÇÃO: Orientar no desenvolvimento estudo da capacidade de carga dos atrativos turísticos do APL, desenvolvendo documento que contemple a avaliação da situação atual das áreas exploradas, a determinação dos limites para a visitação, os indicadores de impacto e o sistema de monitoramento e manejo da visitação. Os resultados obtidos devem resultar em um conjunto de indicadores e parâmetros a serem consolidados em metodologia que possa ser replicada para outros empreendimentos COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEMA TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 150 mil (estimativa) RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Governo do Estado do MT DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: agosto/2016 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2 e 4.3 AÇÃO 17 ESTRUTURAR ROTEIROS TURÍSTICOS INTEGRADOS - TURISMO E CULTURA - NOS MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM O APL DESCRIÇÃO: Identificar atrativos nos municípios do arranjo que permitam a estruturação de roteiros turísticos integrados (turismo e cultura), utilizar o inventário turístico atualizado do arranjo. 54 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Turismo e Cultura TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretarias do Turismo e da Cultura do Estado de Mato Grosso DATA DE INÍCIO: março/2016 DATA DE TÉRMINO: setembro/2016 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6 AÇÃO 18 DESENVOLVER PRODUTOS COM DESIGN PRÓPRIO DESCRIÇÃO: Realizar consultoria em design dos produtos regionais, criando um processo de desenvolvimento de produtos com design próprio que valorizem a identidade cultural dos municípios que compõem o APL. Consultoria em precificação e comercialização dos produtos desenvolvidos. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEBRAE/MT TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 130 mil (estimativa) RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEBRAE-MT, Secretaria do Desenvolvimento do Estado de MT (Eventualmente, MDIC) DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: agosto/2016 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.4 AÇÃO 19 FORMATAR O ROTEIRO-PILOTO DOS QUILOMBOLAS - MATA CAVALO DESCRIÇÃO: Elaboração de um roteiro-piloto (histórico e cultural): Considerar a falta de guias de turismo conhecedores deste evento histórico; Utilizar a experiência da formatação deste roteiro para os outros roteiros integrados previstos. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Turismo TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Turismo de MT 55 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ DATA DE INÍCIO: agosto/2016 DATA DE TÉRMINO: novembro/2016 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3, 4.4 e 4.6 AÇÃO 20 CRIAR ACERVO DE REGISTROS CULTURAIS DO APL DESCRIÇÃO: Criar um acervo de registros culturais existentes no APL (sobre gastronomia, folclore, música, artesanato, etc) em formato físico e eletrônico (virtual, disponível na internet). COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Cultura TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 50 mil RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Cultura do MT e Prefeituras DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: fevereiro/2016 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3, 4.4 e 4.6 AÇÃO 21 DESENVOLVER PROJETO BÁSICO DE TERRITÓRIO CURURU E SIRIRI DESCRIÇÃO: Elaborar projeto arquitetônico básico dos territórios cururu e siriri, possibilitando aos "Quintais" a plena exploração de suas atividades. Existirá um processo de seleção de quais "Quintais" estão aptos a receber os recursos, visando beneficiar aqueles que precisam de infraestrutura básica para funcionamento. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor do APL TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 1,3 milhão (estimativa) RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: BNDES, MinC e MDIC DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2018 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3, 4.4 e 4.6 56 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ AÇÃO 22 DESENVOLVER A ICONOGRAFIA DO APL DESCRIÇÃO: Realização de estudo iconográfico e apropriação dos elementos iconográficos dos municípios que compõem o APL, envolvendo as seguintes fases: 1) realização da pesquisa iconográfica; 2) promoção de oficinas iconográficas para apresentação da pesquisa; 3) constituição de grupos que receberão consultoria e orientação de design para incorporação de elementos iconográficos em seus produtos; 4) participação em eventos que valorizem a incorporação de identidade local em produtos. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor e empresa terceirizada TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 120 mil (estimativa) RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MinC/IBRAN DATA DE INÍCIO: maio/2015 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2015 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4 6.5 - Formação e Capacitação AÇÃO 23 QUALIFICAR A OFERTA TURÍSTICA E CULTURAL DA REGIÃO DESCRIÇÃO: Criação de programas de capacitação profissional para o turismo e a cultura, visando à valorização do patrimônio histórico e cultural, em parceria com o setor privado, de acordo com as necessidades e demandas do mercado, com a inclusão de pessoas com deficiência física e ampliação de parcerias para a capacitação profissional para o turismo. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SENAC/MT TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO empreendimentos e SENAC-MT FINANCEIRA: Prefeituras, DATA DE INÍCIO: setembro/2015 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2015 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3 e 4.4 57 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ AÇÃO 24 APLICAR CURSO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS DESCRIÇÃO: Promover curso de elaboração de projetos para os atores do APL visando à qualificação para captação de recursos e participação em editais públicos. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEBRAE/MT e SENAC/MT TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SENAC-MT e SEBRAE-MT DATA DE INÍCIO: março/2015 DATA DE TÉRMINO: maio/2015 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.6 AÇÃO 25 REALIZAR SEMINÁRIOS E EVENTOS TÉCNICOS PARA O SETOR GASTRONÔMICO DESCRIÇÃO: Acesso das empresas a discussões específicas do setor relativas a produto, processo, tecnologia e tendências nessas áreas. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Mato Grosso Criativo e Parceria com universidades e SEBRAE/MT e SENAC/MT TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SENAC-MT e Prefeituras DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2018 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2 e 4.3 AÇÃO 26 REALIZAR SEMINÁRIOS E EVENTOS TÉCNICOS PARA O TERRITÓRIO CURURU E SIRIRI DESCRIÇÃO: Acesso das empresas a discussões específicas do setor relativas a produto, processo, tecnologia e tendências nessas áreas. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Federação de Cururu e Siriri e SEBRAE/MT e SENAC/MT 58 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SENAC-MT e Prefeituras DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: dezembro/2019 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2 e 4.3 6.6 - Divulgação e Comunicação AÇÃO 27 CRIAR O SITE DO APL DESCRIÇÃO: Projetar e implantar o site do APL com o intuito de divulgar as ações, informes do arranjo, as empresas e uma mostra dos produtos das empresas. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Empresa terceirizada TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 40 mil (estimativa) RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: novembro/2015 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2 e 4.4 AÇÃO 28 DESENVOLVER PLANO DE MARKETING DOS ROTEIROS INTEGRADOS DO APL DESCRIÇÃO: Elaboração do plano de marketing para os roteiros integrados do APL COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Agência Terceirizada TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 100 mil (estimativa) RESPONSÁVEL empreendimentos PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Prefeituras e DATA DE INÍCIO: fevereiro/2017 DATA DE TÉRMINO: agosto/2017 59 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3 e 4.4 AÇÃO 29 ELABORAR UM CALENDÁRIO ANUAL DE FESTAS E EVENTOS DO APL DESCRIÇÃO: Elaboração de calendário anual contendo os principais eventos culturais e religiosos que serão divulgados pelo APL em formato impresso e digital. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Turismo TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: novembro/2015 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3, 4.4 e 4.6 AÇÃO 30 PRODUZIR FOLHETERIA, PUBLICAÇÕES E MAPAS CULTURAIS DESCRIÇÃO: Folheteria, publicações e mapas culturais impressos e disponibilizados à população e visitantes nos receptivos da Rota, nos pontos de visitação do Estado Mato Grosso. COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Empresa Terceirizada TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 130 mil (estimativa) RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: empreendimentos. Eventualmente, Governo do Estado do MT. Prefeituras e DATA DE INÍCIO: setembro/2017 DATA DE TÉRMINO: setembro/2018 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3 e 4.4 AÇÃO 31 DESENVOLVER CAMPANHA PROMOCIONAL DESCRIÇÃO: Desenvolver uma campanha publicitária, com o objetivo de realizar a divulgação da região do APL, para todo o território nacional e países que fazem fronteira “seca” com o Brasil, visando aumentar a demanda de turistas para os destinos já formatados. Para 60 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ a execução da campanha publicitária foram definidas algumas ações, relacionadas abaixo: 1. Criação de material impresso: folder, cartaz, banner e showcase para captação de eventos 2. Eventos para apresentação do destino, para imprensa especializada e trade turístico de principais estados emissores e países que fazem fronteira seca com o Brasil 3. Anúncios e matérias jornalísticas em veículos impressos, revistas especializadas, de veiculação nacional e internacional 4. Veiculação em mídias eletrônicas (TV aberta), veiculação nacional 5. Brindes para distribuição em eventos e EBT’s 6. Guias digitais (CD-ROM), DVD (em 3 idiomas) 7. Produção de vídeos COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Agência Terceirizada TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 300 mil RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Governo do Estado do MT DATA DE INÍCIO: agosto/2015 DATA DE TÉRMINO: fevereiro/2016 RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO: 4.2, 4.3 e 4.4 61 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 7. GESTÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO A gestão do Plano de Desenvolvimento do APL será realizada pela governança do projeto, compreendendo todos os parceiros, bem como os empresários, por intermédio de seus representantes. Através de reuniões trimestrais de acompanhamento, o Comitê Gestor gerenciará o andamento das ações e verificará a necessidade de ajustes no decorrer do período. A cada semestre será realizada uma reunião de avaliação que contempla uma análise criteriosa acerca de todas as dimensões do gerenciamento de projeto, bem como do impacto das ações e efetividade dos resultados. As ferramentas utilizadas para auxiliar a governança local no gerenciamento do projeto, serão: Ata de reunião, Proposta de Projeto, Plano de Gerenciamento de comunicação (Anexo III). As ações que não forem executadas nos prazos acordados, serão justificados os motivos e proposição de nova data de conclusão. Existindo a impossibilidade de realização da alguma ação, a governança deverá avaliar a manutenção e viabilização dos meios de conclusão. Caso seja identificada a necessidade de exclusão de alguma ação, a mesma deve ser justificada e aprovada pela governança do APL. A justificativa deve ser baseada no impacto que a exclusão desta ação trará para o desenvolvimento e fortalecimento do APL. No caso de não cumprimento e exclusão da ação todos os presentes devem votar e o comitê que representa a governança deve estar representado. Tanto as alterações de prazo, quanto as exclusões devem ser realizadas se as justificativas forem aceitas por 80% da governança e 50% dos presentes. 62 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 8. INSTRUMENTOS PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO A avaliação do projeto se realiza por meio de pesquisa para mensuração dos resultados, de informações específicas sobre o setor e o território do públicoalvo. A avaliação de resultados tem sido um processo de análise e interpretação sistemática e objetiva do grau de obtenção de resultados previstos no projeto. Será realizada no início do projeto a Mensuração do “Tempo Zero” com data definida nas ações e posteriormente a cada ano são realizadas as mensurações do “Tempo Um” e “Tempo Dois” por ação a fim de levantar de forma imparcial o alcance dos resultados estabelecidos. Deve-se seguir cronogramas previamente estabelecidos no Anexo I. 63 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 9. ANEXOS Relação dos Anexos: ANEXO I - Cronograma de Execução ANEXO II - Registros Fotográficos ANEXO III - Templates de Gestão do Projeto 64 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ ANEXO I – Cronograma de Execução N. Descrição Ação 1 DESENVOLVER LOJA COLABORATIVA DO APL 2 CRIAR SINALIZAÇÃO TURÍSTICA DO APL DE TURISMO ROTA CONSTRUIR E/OU REVITALIZAR OS ACESSOS AOS ATRATIVOS 3 TURÍSTICOS E CULTURAIS DO APL CONSTRUIR/AMPLIAR O CENTRO DE FORNALHA COMUNITÁRIO 4 CERAMISTAS DE SÃO GONÇALO BEIRA RIO RESTAURAÇÃO/AMPLIAÇÃO DO CENTRO REFERENCIAL DA 5 CULTURA DO APL 6 PATROCINAR O ESPETÁCULO "PASSEIO NOTURNO" 7 AUXILIAR NO FINANCIAMENTO DO ENCONTRO INDÍGENA 8 ESTRUTURAR A GOVERNANÇA DO APL CRIAR OS RECEPTIVOS TURÍSTICOS PARA ATENDIMENTO DO 9 APL ADQUIR RECURSOS PERMANENTES PARA O APL - MEIO DE 10 LOCOMOÇÃO - GRUPO CULTURAL (MASCARADOS) 11 ATUALIZAR INVENTÁRIO TURÍSTICO E CULTURAL DO APL PROMOVER A FESTA DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA DO VALE 12 DO RIO CUIABÁ - COM ÊNFASE EM PRODUTOS DO APL CRIAR O QUILOMBO CONCEITO - MATA CAVALO - CENTRO DE 13 REFERÊNCIA DA MATRIZ AFRICANA 14 CRIAR O CENTRO DE REFERÊNCIA DA VIOLA DE COCHO 15 DESENVOLVER AÇÕES DE ESTÍMULO A FORMALIZAÇÃO ORIENTAR OS EMPREENDIMENTOS DO APL PARA OBTENÇÃO DO 16 LICENCIAMENTO ESTRUTURAR ROTEIROS TURÍSTICOS INTEGRADOS - TURISMO E 17 CULTURA - NOS MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM O APL 18 DESENVOLVER PRODUTOS COM DESIGN PRÓPRIO FORMATAR O ROTEIRO-PILOTO DOS QUILOMBOLAS - MATA 19 CAVALO 20 CRIAR ACERVO DE REGISTROS CULTURAIS DO APL DESENVOLVER PROJETO BÁSICO DE TERRITÓRIO CURURU E 21 SIRIRI 22 DESENVOLVER A ICONOGRAFIA DO APL 23 QUALIFICAR A OFERTA TURÍSTICA E CULTURAL DA REGIÃO 24 APLICAR CURSO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS REALIZAR SEMINÁRIOS E EVENTOS TÉCNICOS PARA O SETOR 25 GASTRONÔMICO REALIZAR SEMINÁRIOS E EVENTOS TÉCNICOS PARA O 26 TERRITÓRIO CURURU E SIRIRI 27 CRIAR O SITE DO APL DESENVOLVER PLANO DE MARKETING DOS ROTEIROS 28 INTEGRADOS DO APL ELABORAR UM CALENDÁRIO ANUAL DE FESTAS E EVENTOS DO 29 APL 30 PRODUZIR FOLHETERIA, PUBLICAÇÕES E MAPAS CULTURAIS 31 DESENVOLVER CAMPANHA PROMOCIONAL Data Inicio mar/16 mar/16 Data 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Fim jun/17 set/16 ago/15 dez/17 ago/16 dez/17 ago/15 dez/17 jun/15 jun/17 mar/16 dez/18 fev/15 jun/15 mar/15 dez/15 ago/15 dez/15 ago/15 ago/16 mar/16 dez/18 ago/15 dez/18 ago/15 dez/16 ago/15 dez/15 ago/15 ago/16 mar/16 set/16 ago/15 ago/16 ago/16 nov/16 ago/15 fev/16 ago/15 dez/18 mai/15 dez/15 set/15 dez/15 mar/15 mai/15 ago/15 dez/18 ago/15 dez/19 ago/15 nov/15 fev/17 ago/17 ago/15 nov/15 set/17 ago/15 set/18 fev/16 65 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ ANEXO II - Registros Fotográficos Casa da Memória - Quilombo Mata Cavalo - Mestre Nezinho Visita Quilombo Mata Cavalo 66 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Visita Casa da Cultura - Poconé Visita Poconé: Rancho Duas Barras 67 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Ninho de Tuiuiú Visita D. Josefá - Descendente de Escravos 68 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ ANEXO III - Templates de Gestão do Projeto Assunto: [Assunto] Ata de Reunião Solicitante: Relator: Data da reunião: Hora de Início/Fim: Local: [Área Solicitante] [Nome] [dd/mm/aaaa] [nn:nn h a nn:nn h] [Local do Evento] PARTICIPANTES Participantes Convocados Órgão E-mail Telefone Presença [Nome] [Sigla] [E-mail] [Fone] [S/N] [Nome] [Sigla] [E-mail] [Fone] [S/N] [Nome] [Sigla] [E-mail] [Fone] [S/N] [Nome] [Sigla] [E-mail] [Fone] [S/N] [Nome] [Sigla] [E-mail] [Fone] [S/N] [Nome] [Sigla] [E-mail] [Fone] [S/N] [Nome] [Sigla] [E-mail] [Fone] [S/N] [Nome] [Sigla] [E-mail] [Fone] [S/N] [Nome] [Sigla] [E-mail] [Fone] [S/N] [Nome] [Sigla] [E-mail] [Fone] [S/N] Observação: Substituição, ausência justificada etc... anotar na nota de rodapé 69 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 1. OBJETIVO DA REUNIÃO 2. 3. 4. 5. [Descrever sucintamente o objetivo da reunião]. DESENVOLVIMENTO (decisões/comentários/observações) [Descrever assunto importante discutido na reunião]. [Descrever assunto importante discutido na reunião]. [Descrever assunto importante discutido na reunião]. [Descrever assunto importante discutido na reunião]. [Descrever assunto importante discutido na reunião]. [Descrever assunto importante discutido na reunião]. [Descrever assunto importante discutido na reunião]. [Descrever assunto importante discutido na reunião]. [Descrever assunto importante discutido na reunião]. CONCLUSÕES [Descrever as decisões e conclusões finais]. [Descrever as decisões e conclusões finais]. PENDÊNCIAS [Indicar as pendências e follow-up]. [Indicar as pendências e follow-up]. PRÓXIMA REUNIÃO [Informar o agendamento dos próximos passos]. 70 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ [Nome do Projeto] Proposta de Projeto Observação: O texto em azul exibido entre colchetes e em itálico foi incluído para orientar o autor e deve ser excluído antes da publicação do documento. Versão [N.N] Histórico de Revisão Data Versão Descrição Autor [Data] [N.N] [Descrição] [Nome] [Data] [N.N] [Descrição] [Nome] [Data] [N.N] [Descrição] [Nome] 71 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ RESUMO EXECUTIVO [Observação: O sumário executivo deverá conter informações resumidas, mas completas para uma fácil leitura para compreensão do escopo e análise do projeto, pelos gestores e diretores envolvidos para sua aprovação] Propósito: [Descrever sucintamente o objetivo do projeto] Resumo: [Descrever sucintamente as características básicas do projeto] Prazo estimado: [Informar o prazo total do projeto. Se necessário, informar as etapas e seus prazos] Investimento/custo: [Informar o custo total do projeto. Segmentar os custos preferencialmente em: investimento para desenvolvimento, investimento para adequação tecnológica (H/S), custeio para deslocamento/estadia do pessoal, custeio pessoal Caixa Seguros e outros custos] Benefícios esperados (metas): [Descrever os resultados esperados, preferencialmente mensuráves. Recomenda-se a indicação das metas que serão atingidas] Retorno sobre o investimento (ROI): [Informar os dados sobre o retorno do investimento (valores financeiros, nível de qualidade, prazo de retorno etc...). É importante informar também o "pay back" do investimento] Execução: [Descrever sucintamente a forma como será desenvolvido o projeto] Riscos envolvidos: [Descrever as consequências principais caso o projeto não seja executado] 72 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 1 - INTRODUÇÃO [Descrever o histórico, motivos, cenários etc... que fundamentam a necessidade do projeto] 2 – BENEFÍCIOS ESPERADOS [Descrever os benefícios esperados com a implantação do projeto. Deverão ser informados os principais benefícios, os subjetivos, qualitativos e quantitativos] 2.1 - PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS [Descrever os principais problemas, deficiências ou insuficiências que nortearam a proposição do projeto. Relacionar as dificuldades técnicas, dificuldades operacionais, dificuldades do negócios etc...] 3 – DESCRIÇÃO DO PROJETO 3.1 – HISTÓRICO [Descrever o histórico e ações realizadas que motivaram e elaboração do projeto] 3.2 – DESCRIÇÃO 3.2.1 Descrição Geral [Descrever as características gerais do projeto] 3.2.2 Visão Funcional [Descrever as características funcionais do projeto.] 4 – ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO [Descrever o planejamento definido para implantação do projeto.] 73 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 5 – CRONOGRAMA DO PROJETO [Informar o prazo total para o desenvolvimento do projeto. Caso houver entregas intermediárias recomenda-se informar prazos por entrega] [Apresentar um cronograma resumo de todo o projeto, destacando os principais eventos.] [Apresentar um WBS (Estrutura Analítica do Projeto)] 7 – DIMENSIONAMENTO E CUSTO 7.1 - DIMENSIONAMENTO [Apresentar a estimativa do esforço definido para o projeto, que deve ser informado em unidade mensurável.] 7.2 ESTIMATIVA DE CUSTO [Descrever os detalhes dos custos envolvidos para desenvolvimento do projeto, considerando o custo de investimento em desenvolvimento (traduzido dos elementos de dimensionamento), custos de deslocamento/estadia, investimento em capacitação, custeio etc..] 7.3 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO [Apresentar o cronograma de desembolso para execução do projeto] 8 – RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO (ROI) [Apresentar o exposição de motivos que justifiquem o investimentos do projeto. Apresentar o cálculo do ROI preferencialmente] [Informar a previsão do "pay back" do investimento] 74 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ 9 – ORGANIZAÇÃO E CONDUÇÃO DO PROJETO [Apresentar a estrutura da gestão do projeto. Recomenda-se a ilustração do organograma e descrição dos respectivos papéis] 10 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 10.1 RISCOS NA EXECUÇÃO DO PROJETO [Descrever os principais riscos que poderão contribuir para insucesso do projeto] 10.2 RISCOS DA NÃO EXECUÇÃO DO PROJETO [Descrever os principais riscos se o projeto não for executado (enfoque principal no aspecto de negócio)] Proposta de Projeto elaborado por: [Nome do Analista] [cargo] [Data] 75 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Projeto: [Digite nome do projeto] Responsável pela elaboração Data Nome Função Versão [Data] [Nome do Responsável] [Cargo] N.n Descrição dos processos de gerenciamento das comunicações [Descreva, através de marcadores, os principais elementos/considerações do gerenciamento das comunicações] [Descreva, através de marcadores, os principais elementos/considerações do gerenciamento das comunicações] [Descreva, através de marcadores, os principais elementos/considerações do gerenciamento das comunicações] Evento de comunicações O projeto terá os seguintes eventos de comunicação o [Digite o nome do evento de comunicação] a. Objetivo – [Digite o objetivo do evento de comunicação] b. Metodologia – [Digite a metodologia do evento de comunicação] c. Responsável - [Digite o nome do responsável pelo evento] d. Envolvidos – [Relacione os participantes do evento] e. Data e Horário – [Insira a data e o horário]. f. Duração – [Digite a duração]. g. Local – [Digite o local do evento]. h. Outros – [Descreva outros fatores, se necessário] o [Digite o nome do evento de comunicação] i. Objetivo – [Digite o objetivo do evento de comunicação] j. Metodologia – [Digite a metodologia do evento de comunicação] O campo "versão" não deve ser preenchido no quadro do "Responsável pela elaboração", mas no campo "Versão" do Histórico de Revisão/Alteração. Para atualizar o nº da versão clicar com botão direito do mouse em qualquer lugar da célula fora das letras e acionar a função "atualizar campo". 76 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ k. Responsável - [Digite o nome do responsável pelo evento] l. Envolvidos – [Relacione os participantes do evento] m. Data e Horário – [Insira a data e o horário]. n. Duração – [Digite a duração]. o. Local – [Digite o local do evento]. p. Outros – [Descreva outros fatores, se necessário] Cronograma dos eventos de comunicações [Insira imagem com o cronograma do projeto] Atas de reunião [Explique a necessidade da memória de reunião e seu conteúdo] Exemplos de relatórios do projeto Os principais relatórios a serem publicados no sistema de informações do projeto são apresentados a seguir: [Faça considerações sobre os exemplos de projeto listados - frequencia de atualização, utilização, responsável, etc] o [Digite o nome do relatório] [Descreva o relatório] Responsável: [Insira o nome do responsável pelo relatório] [Insira a imagem do relatório] o [Digite o nome do relatório] [Descreva o relatório] Responsável: [Insira o nome do responsável pelo relatório] [Insira a imagem do relatório] o [Digite o nome do relatório] [Descreva o relatório] Responsável: [Insira o nome do responsável pelo relatório] [Insira a imagem do relatório] 77 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ Alocação financeira para o gerenciamento das comunicações [Descreva os aspectos financeiros relativos ao processo de comunicações, tais como o pagamento por um evento não previsto, centros de custo etc] Administração do plano de gerenciamento das comunicações o o Responsável pelo plano [Nome e cargo do responsável pelo plano] [Nome e cargo do suplente do responsável pelo plano] Freqüência de atualização do plano [Insira informações sobre a periodicidade da atualização do plano de comunicação] Outros assuntos (assuntos relacionados ao gerenciamento das comuniações do projeto não previstos nesse plano) [Apresente e contextualize outros assuntos que podem não estar abordados nesse plano de projeto] Versão: Histórico de Revisão/Alteração Data Versão [Data] [N.n] [Descrição] Descrição [Nome] [Data] [N.n] [Descrição] [Nome] [Data] [N.n] [Descrição] [Nome] N.n Autor Aprovação Data Nome [Data] [Nome do Aprovador] Função Assinatura [Cargo] 78