plano de desenvolvimento do apl de [nome do apl]

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plano de desenvolvimento do apl de [nome do apl]
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA
ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Relatório final
Cuiabá, 25 de novembro de 2014
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 2
1. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO APL DA ECONOMIA
CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ ........................................................................................ 4
1.1. Introdução ...................................................................................................................... 4
1.2. Histórico do APL ......................................................................................................... 25
1.3. Setores econômicos do APL ................................................................................... 26
1.4. Empresas presentes, interação e cooperação dos atores .............................. 29
1.5. Governança do APL ................................................................................................... 31
2.
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO ............ 33
3.
SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E OPORTUNIDADES ........................................... 36
3.1. Pontos fortes observados ........................................................................................ 38
3.2. Obstáculos a serem superados e ameaças......................................................... 39
3.3. Oportunidades a serem conquistadas.................................................................. 40
3.4. Desafios a serem alcançados ................................................................................. 41
4.
RESULTADOS ESPERADOS ....................................................................................... 43
5.
INDICADORES DE RESULTADO ................................................................................ 44
6.
AÇÕES PREVISTAS ....................................................................................................... 46
6.1 - Infraestrutura e Investimentos ............................................................................. 47
6.2 - Financiamento .......................................................................................................... 49
6.3 - Governança e Cooperação .................................................................................... 50
6.4 - Competitividade e Inovação .................................................................................. 52
6.5 - Formação e Capacitação........................................................................................ 57
6.6 - Divulgação e Comunicação................................................................................... 59
7.
GESTÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO ...................................................... 60
8.
INSTRUMENTOS PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO .......................... 63
9.
ANEXOS ............................................................................................................................ 64
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
APRESENTAÇÃO
Através de projeto com abrangência nacional, o Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Ministério da Cultura (MinC) unem-se
em uma parceria para a valorização de setores da economia criativa por meio de
diversas ações integradas nas esferas federal, estadual e regionais. Tendo em
vista a importância dos arranjos produtivos locais para o desenvolvimento de
setores e regiões, foram selecionados 27 APLs de economia criativa distribuídos
em quase todos os estados brasileiros. A ação pretende fomentar o
desenvolvimento regional, trazendo emprego e renda, de modo que os arranjos
sejam permanentes e economicamente sustentáveis, ao mesmo tempo em que
os aspectos criativos e culturais de nosso povo sejam preservados.
O Governo Federal define o conceito de economia criativa em seu Plano de
Políticas, Diretrizes e Ações 2011-2014 editado pelo Ministério da Cultura.
Entende-se como economia criativa aquela composta por setores cujas
atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de um
produto, bem ou serviço, cuja dimensão simbólica é determinante do seu valor,
resultando em produção de riqueza cultural, econômica e social. Sua importância
para o país se alicerça em princípios como a manutenção de ativos da
diversidade cultural brasileira, inclusão social, inovação e sustentabilidade, além
das questões econômicas e de desenvolvimento regional, que se refletem em
geração de emprego e renda.
Os arranjos produtivos locais (APLs) caracterizam-se por aglomerações
territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais com foco em um conjunto
específico de atividades econômicas. Geralmente envolvem a participação e a
interação de empresas - que podem ser desde produtores de bens e serviços
finais até fornecedores de insumos e equipamentos, prestadoras de consultorias
e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros - e suas várias formas de
representação e associação. Incluem também diversas outras instituições
públicas e privadas voltadas para formação e capacitação de recursos humanos,
como escolas técnicas e universidades; pesquisa, desenvolvimento e
engenharia; política, promoção e financiamento. Os atores do APL, embora
localizados em um território, não necessariamente estão restritos a uma divisão
político-administrativa, pois pode envolver inúmeros municípios e mais de um
estado. Além disso, os vínculos podem ter natureza mais relacional, de
cooperação e interação. Estes fatores podem permitir e ampliar a troca de
conhecimentos, as formas de acesso ao mercado e a geração de inovações.
Por meio de edital de concorrência pública, a Fundação Carlos Alberto Vanzolini
foi selecionada como entidade consultiva e catalisadora da elaboração de Planos
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
de Desenvolvimento (PD), com o papel de consolidar o conhecimento, desafios,
oportunidades e os anseios das instituições, organizações e diversos atores que
representam cada um dos APLs.
A Fundação Vanzolini habilita-se para o projeto sendo uma instituição privada,
sem fins lucrativos, criada, mantida e gerida pelos professores do Departamento
de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo. Tem como objetivo desenvolver e disseminar conhecimentos científicos
e tecnológicos inerentes à Engenharia de Produção, à Administração Industrial,
à Gestão de Operações e às demais atividades correlatas que realiza, com total
caráter inovador.
Embora a consultoria tenha exercido papel de mediação das discussões em
grupo e transcrição do documento no período de junho a agosto de 2014, o Plano
de Desenvolvimento do APL é resultado de um esforço coletivo de construção
efetuado pelos agentes locais e demais atores do APL. O PD materializa o
planejamento estratégico deste grupo, que só adquire sentido quando há a
representatividade e envolvimento coletivo.
O Plano de Desenvolvimento deverá balizar as ações do APL e munir as
instituições do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais
(GTP APL) e dos Núcleos Estaduais (NEs) de informações para a elaboração de
políticas públicas. Articular diferentes agentes em torno desses
empreendimentos colabora para uma organização do próprio APL e para uma
aproximação das empresas locais com as instituições que as apoiam, sejam em
âmbito regional, estadual ou federal. A proposta é que, com o Plano de
Desenvolvimento em mãos, o APL esteja fortalecido e capaz de elaborar seus
projetos coletivos, concorrer a editais e seleções públicas e ser capaz de buscar
apoio institucional e acessar linhas específicas de crédito pra APLs.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
1. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO APL DA ECONOMIA
CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
1.1. Introdução
" Voa Tuiuiú, estica seu pescoço,
pra morar em Mato Grosso,
que beleza é Cuiabá".
Pescuma, Henrique e Claudinho
O Estado do Mato Grosso tem entre suas principais características a presença
da natureza na forma de três distintos biomas: o Pantanal, o Cerrado e a
Amazônia. É também característica de seu povo a presença da cultura de raiz,
de festas populares e de tradições de fé. Essas tradições são retrato de uma
religiosidade que, há centenas de anos, segue intacta na manutenção de suas
celebrações.
Caminho para Chapada dos Guimarães - MT
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
O Vale do Rio Cuiabá está inserido neste contexto e, para compreender a cultura
e a história deste povo, basta olhar o sincretismo religioso: fruto da convivência
entre o colonizador português, os índios que ali moravam e os negros que vieram
da África. O resultado desta miscigenação é um folclore rico, que ganhou novos
conteúdos com a chegada de migrantes no século passado, quando mineiros,
paulistas, catarinenses, gaúchos e paranaenses para lá foram em busca de
novas oportunidades.
Desde a Festa de São Benedito, que remonta aos primeiros anos da formação
da capital de Mato Grosso, passando pelas festas de rodeio, a dança catira, o
siriri e o cururu, a dança de São Gonçalo e a produção artesanal da viola de
cocho; tudo isso confirma o Vale do Rio Cuiabá como uma região rica em cultura,
religiosidade, história e belezas naturais.
A rota turística cultural, produto do arranjo, cujos limites geográficos estão
definidos ao sul pelo portal do Pantanal mato-grossense e a nordeste pela
Chapada dos Guimarães, abrange 15 municípios do Vale do Rio Cuiabá, que
são: Acorizal, Barão de Melgaço, Cáceres, Campo Verde, Chapada dos
Guimarães, Cuiabá, Jangada, Nobres, Nossa Senhora do Livramento, Nova
Brasilândia, Planalto da Serra, Poconé, Rosário Doeste, Santo Antônio do
Leverger e Várzea Grande.
A seguir, apresentam-se os municípios dos quais este importante APL do Mato
Grosso faz parte:
Cuiabá
A cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, está localizada nas
coordenadas 15°35'46" de latitude Sul e 56°05'48" de longitude Oeste. Faz limite
com os municípios de Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Santo Antônio
do Leverger, Várzea Grande, Jangada e Acorizal. É um entroncamento
rodoviário-aéreo e centro geodésico da América do Sul. Possui uma população
estimada em 2011 de 556.299 habitantes (IBGE, 2012), sendo o maior município
de Mato Grosso. A área do município é de 3.362,755 km², sendo que a área
urbana alcança 126,9 km2. A densidade populacional é de 165,43
habitantes/km2. A altitude média é de 125 metros, com clima Tropical Quente e
duas estações bem definidas: um período chuvoso (outubro-maio) e outro com
baixa pluviosidade (maio-setembro). O fuso horário é UTC−4, com uma hora de
diferença da Capital Federal (UTC-3).
A cidade de Cuiabá é cercada por três grandes ecossistemas: a Amazônia, o
Cerrado e o Pantanal. Está a 65 quilômetros da Chapada dos Guimarães, a 130
quilômetros da Rodovia Transpantaneira em Poconé e ainda é considerada a
porta de entrada da floresta amazônica.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
A economia local foi estimada em R$ 9,816 bilhões em 2009, com um PIB per
capita de 17,8 mil reais anuais. O setor mais representativo da economia local é
o terciário, onde comércio e serviços agregam 66,4% do PIB. A indústria agrega
17,4% e a agropecuária é infinitesimal com 0,4% do PIB. Os impostos líquidos
de subsídios alcançaram 15,8% do produto local.
Por meio da Lei n.º 3.262/94, a área urbana de Cuiabá foi dividida em quatro
regiões administrativas, a saber, Região Norte (Morada da Serra e arredores),
Região Sul (Coxipó), Região Leste (bairros localizados à margem esquerda do
córrego Prainha, seguindo pela Av. Historiador Rubens de Mendonça, Shopping
Pantanal, em direção ao bairro Planalto) e Região Oeste (bairros localizados à
margem direita do córrego Prainha, incluindo os Bairros Alvorada, Despraiado,
entre outros).
Várzea Grande
Várzea Grande está localizada nas coordenadas 15°38'48" de latitude Sul e
56°07'57" de longitude Oeste. O município faz limite com os municípios de
Cuiabá, Santo Antônio de Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Acorizal e
Jangada. O território do município fazia parte de Cuiabá antes de ser
desmembrado. Entre os dois municípios há somente o Rio Cuiabá como o limite.
Possui uma população estimada em 2011 de 255.449 habitantes (IBGE, 2012),
sendo a segunda maior população de Mato Grosso. A área do município é de
888,004 km², sendo que a área urbana alcança 81,4 km2. A densidade
populacional é de 287,67 habitantes/km2. A altitude média é de 190 metros, com
clima Tropical Quente, com duas estações bem definidas, um período chuvoso
(outubro-maio) e outro com baixa pluviosidade (maio-setembro). O fuso horário
é UTC−4, com uma hora de diferença da Capital Federal (UTC-3).
A economia local foi estimada em R$ 3,000 bilhões em 2009, com um PIB per
capita de quase 12,5 mil reais anuais. O setor mais representativo da economia
local é o terciário, onde comércio e serviços agregam 66,9% do PIB. A indústria
agrega 18,3% e a agropecuária 1,2% do PIB. Os impostos líquidos de subsídios
alcançaram 13,6% do produto local.
Acorizal
O município de Acorizal desmembrou-se de Cuiabá em 12 de dezembro de 1953,
pela Lei n° 691. Inicialmente fora denominada Brotas, porém em 1938 o termo
foi alterado por Acorizal, que se refere à quantidade de palmeiras Acori na região
e também ao curso d’água que possui essa mesma denominação (PORTAL MT,
2012).
O município de Acorizal faz fronteira com os municípios de Rosário Oeste,
Chapada dos Guimarães, Jangada, Várzea Grande e Cuiabá, estando a 63 km
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
da capital. Sua extensão territorial é de 841 km2 e sua densidade demográfica é
de 6,78 habitantes/km2 (IBGE, 2012). A base econômica do município é
composta pela agricultura de subsistência e pela pecuária de corte e leiteira
(PORTAL MT, 2012). Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) foi de R$51,666
milhões, sendo 50,1% representado pela agropecuária e 39,5% pelo setor
terciário. A indústria é a menos representativa agregando apenas 6,2% do PIB,
com os impostos líquidos de subsídios alcançando 4,2% do produto local (IBGE,
2012). O PIB per capita em 2009 alcançou R$9,1 mil.
Acorizal está localizado na Depressão do Paraguai cujo relevo apresenta suave
ondulação. Também no município está localizado a Bacia do Prata, cujos
principais afluentes são os rios Cuiabá, Engenho, Acorizal e Baús (PORTAL MT,
2012).
O clima é tropical quente e sub-úmido, com cinco meses de seca (maio a
setembro) com intensidade de chuvas em dezembro a fevereiro. A sua altitude
é de 170 m e temperatura média anual oscila entre 25°C (média anual), 0ºC
(mínima) e 43°C (máxima).
O município é um dos que guarda a forma cultural original mato-grossense, e a
arquitetura do centro histórico, onde estão localizadas casas antigas e os prédios
comerciais que foram restaurados. Além disso, o rio Cuiabá se torna um atrativo
turístico para Acorizal, pois permite atividades de banho e passeio e é o local
onde estão localizados os principais bares e restaurantes do município, cuja
comida é de origem típica da baixada cuiabana.
Barão do Melgaço
O município de Barão de Melgaço faz limite com os municípios de Santo Antônio
de Leverger, Poconé, Itiquira, Nossa Senhora do Livramento e com o estado de
Mato Grosso do Sul, estando a 102 km da capital Cuiabá. Sua população
estimada em 2011 era de 7.585 habitantes (IBGE 2012). Área do município é
composta por 11.377,273 km² sendo sua densidade demográfica 0,66 hab/km².
A altitude média é de 132 metros, com clima tropical sub-úmido, possui a
precipitação anual de 1.500 mm, com intensidade máxima em dezembro, janeiro
e fevereiro. O fuso horário é UTC−4, com uma hora de diferença da Capital
Federal (UTC-3).
A economia local foi estimada em R$ 59,532 milhões em 2009, com um PIB per
capita de R$7,5 mil anuais. O setor mais representativo da economia local é o
primário, onde a agricultura e a pecuária agregam 44,4% do PIB. Em seguida
aparece o setor terciário, onde comércio e serviços agregam 44,2% do PIB. A
indústria é a menos representativa agregando apenas 7,7% do PIB. Os impostos
líquidos de subsídios alcançaram 3,7% % do produto local.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Barra do Bugres
O município de Barra do Bugres se situa a 150 quilômetros da capital Cuiabá. O
município está compreendido em território de 7.186,78 km². O nome da cidade
deriva da barra formada pelo Rio Bugres ao desaguar no Rio Paraguai.
O mais importante evento da cidade é o Festival Regional de Pesca de Barra do
Bugres (Festbugres), e que em 2011 se transforma em FIP - Festival
Internacional de Pesca, atraindo turistas de outros estados e de outros países.
No município está situado o Campus Universitário Deputado Renê Barbour, da
Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), que conta com cinco cursos
de graduação (Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Engenharia de
Alimentos, Engenharia de Produção Agroindustrial e Matemática). Possui
também uma turma especial de Direito e ainda conta com o Projeto 3º Grau
Indígena – Primeiro da América Latina: Formação Superior de Professores
Indígenas e em convênio entre Prefeitura Municipal e Universidade Federal de
Mato Grosso, é oferecido o Curso de Licenciatura Plena em Educação Infantil
(Nead) e a Universidade de Cuiabá (Unic) estabeleceu um convênio com a
Prefeitura, onde oferece os cursos de Administração e Ciências Contábeis.
Campo Verde
Antes de ser criado o município de Campo Verde, os pontos de maior referência
do território do município eram as localidades de Capim Branco ou Cel. Ponce e
Burity dos Borges, propriedade da família Borges Fernandes, cujo patriarca
chegou à região, vindo com familiares, da cidade mineira de Uberaba, em fins
do século XIX.
O sítio de Campo Verde tem história antiga, que se mistura com ações
desenvolvidas pelo Marechal Rondon e pela Coluna Prestes. Com a sugestão
da alteração do nome de Campo Real para Campo Verde, realizou-se um
plebiscito no qual este nome teve a aprovação da comunidade. A opção pela
denominação Campo Verde se deve aos extensos campos que ocupam a região,
totalmente plantados com a soja formando um imenso tapete verde. Esta
monocultura foi trazida pelos colonos do sul do país e se valeu da topografia e
terras favoráveis ao seu cultivo.
A base econômica do município de Campo Verde é a agricultura, pecuária de
corte, cria recria e engorda, agroindústria, comércio e turismo ecológico.
Chapada dos Guimarães
O município de Chapada dos Guimarães está situado a uma distância de 65 km
da capital Cuiabá, pela via de acesso MT-020. O município segue o fuso horário
da capital estadual. Possui um território de 5.983,595 km2 e se limita com os
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
municípios Campo Verde, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Santo Antônio do
Leverger e Cuiabá. Pertence a mesorregião Centro-Sul e a microrregião de
Cuiabá.
Possui uma população estimada em 2011 de 17.980 habitantes, tendo uma
densidade populacional de 3,00 habitantes/km2 (IBGE, 2012). A altitude média
é de 811 metros, com clima tropical quente e sub-úmido. A precipitação média
anual é de 1.500 mm, com intensidade nos meses de dezembro, janeiro e
fevereiro. A temperatura média anual é de 24ºC, variando de 40ºC, máxima, a
0ºC, mínima (PORTAL MT, 2012).
Ao oeste da cidade de Chapada dos Guimarães, localiza-se o Parque Nacional
de Chapada dos Guimarães. Região onde afloram camadas da Formação Ponta
Grossa e da Formação Furnas, em diversas estradas vicinais e no córrego
Independência. Área onde existem numerosos monumentos espalhados que são
atrativos turísticos (PMCG/MT, 2012). O Parque possui uma área de 32.670
hectares e consiste em uma importante zona de transição entre o Cerrado e a
Floresta.
O nome da cidade caracteriza sua formação de relevo, que é de chapada. Os
rios e córregos que banham essa região (rio Cachoeirinha, rio Lagoinha, rio
Quilombo, rio da Casca, rio Manso, rio Cuiabá) são afluentes do Rio Alto
Paraguai, o qual pertence a Grande Bacia do Prata ou Platina (BONILHA et. al.,
sem data). Na confluência do rio Manso com rio da Casca, principal afluente do
rio Cuiabá, construiu-se a usina hidroelétrica APM (aproveitamento múltiplo) –
Manso, com objetivo de abastecimento, turismo, energia e irrigação. A
construção da usina iniciou-se em 1988, e após paralisações, foi finalizada em
2001, quando o lago atingiu o nível máximo do reservatório. O Lago do Manso é
um dos poucos lagos artificiais criados em região de chapada, e seu entorno
possui condomínios de luxo e pousadas as quais aproveitam de sua estrutura
para promover o turismo local.
A economia local foi estimada em R$161,840 milhões em 2009, com PIB per
capita de R$ 8,9 mil anuais. O setor terciário representa 44,9% do PIB
constituindo-se no maior percentual entre os setores da economia local. A
agropecuária agregou 37,1% ao PIB e o setor da indústria, 12,7%. Os impostos
líquidos de subsídios alcançaram 5,3% do produto local.
Jangada
Em 1976 o município de Jangada foi criado através de uma divisão territorial do
município de Acorizal, e o nome foi dado em referência ao Ribeirão Jangada
(PORTAL MT, 2012). Este município faz fronteira com os municípios de Rosário
Oeste, Acorizal, Várzea Grande e Nossa Senhora do Livramento (PORTAL MT,
2012).
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Jangada está localizada a um distância de 70 km a oeste de Cuiabá e possui
7.696 habitantes, cuja área é de 1.253,77 km2 e densidade demográfica de 6,14
habitantes/km2 (IBGE, 2012). Está localizada a uma altitude de 200 m, na Bacia
do Prata e o clima é quente e sub-úmido, com cinco meses de seca e
temperatura oscilando entre 24°C (média), 40°C (máxima) e 4°C (mínima)
(PORTAL MT, 2012).
O PIB municipal alcançou R$97,908 milhões em 2009, com renda per capita de
R$11,5 mil. A principal atividade econômica do município é a agropecuária
(48,7%), com o destaque para o arroz, o feijão e o milho. Em seguida, o setor de
comércio e serviços obtém maior destaque na formação do PIB (34,1%),
principalmente pela fama gastronômica de Jangada a respeito do pastel. O
município já se encontra caracterizado como a “capital do pastel”, tendo inclusive
a comemoração do Festival do Pastel, que retrata a tradição da cidade (PORTAL
MT, 2012). A indústria é pouco representativa, com 12,6% do PIB e os impostos
alcançaram 4,6%.
Nobres
O município de Nobres está localizado a 136 km de Cuiabá, capital do estado de
Mato Grosso, território habitado imemorialmente por povos indígenas da nação
Bakairí. No ponto onde se situa a sede municipal, principiou-se uma povoação
chamada de Seis Marias, talvez numa referência aos moldes de divisão de lotes
no período provincial (sesmarias). Posteriormente o lugar passou a ser
conhecido por Bananal. O povoado de Nobres recebeu a primeira usina
hidrelétrica construída no estado de Mato Grosso, atualmente desativada. Suas
ruínas são relíquias do passado recente que fizeram história.
Faz limites com os municípios de Rosário Oeste e Diamantino. A área do
município é de 3.892,05 km2. Possui uma população estimada em 2010 de
15.315 habitantes (IBGE, 2012). A densidade populacional é de 3,85
habitantes/km2. O clima em Nobres é equatorial quente e úmido. O período de
seca alcança cinco meses, de maio a setembro. Precipitação média anual de
2.000 mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março. Temperatura
média anual de 24ºC, maior máxima 38ºC, e menor mínima 0ºC.
Nobres é uma região riquíssima em belezas naturais, proporcionado pelo bioma
cerrado. Na Serra do Tombador escondem-se verdadeiras maravilhas
esculpidas pela natureza, com inúmeras cachoeiras e grutas, algumas
totalmente inexploradas. Existem sítios arqueológicos de grande valor científico,
onde proliferam pinturas e inscrições rupestres, que atestam a antiguidade da
vida humana na região.
De beleza incomparável é a Lagoa Azul, localizada a 52 km da sede municipal.
A economia local foi estimada em R$218,158 milhões em 2009, com um PIB per
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
capita de 14,2 mil reais anuais. O setor mais representativo da economia local é
o terciário, onde comércio e serviços agregam 40,2% do PIB. A indústria agrega
33,3% e a agropecuária agrega 18,9% do PIB. Os impostos líquidos e subsídios
alcançaram 7,6% do produto local.
Nossa Senhora do Livramento
O município de Nossa Senhora do Livramento pertence à Zona fisiográfica do
Pantanal, se limita com Barão de Melgaço, Santo Antônio de Leverger, Poconé,
Várzea Grande, Jangada, Rosário Oeste, Porto Estrela e Cáceres; o município
tem uma área de 5.315 Km², altitude de 171 m, localizado a 32 quilômetros de
Cuiabá no lado esquerdo da rodovia MT–070 que liga a Capital de Mato Grosso
Cuiabá à Poconé e ao Pantanal Matogrossense.
Famosa pela tradição de produção da Banana e seus derivados, inclusive doces
e licores artesanais também se destacam a cultura da mandioca para consumo in
natura e produção de farinha, cana de açúcar e da rapadura, a pecuária e carne
seca. A agricultura familiar tem se transformado em uma alternativa de melhoria
da qualidade de vida às populações tradicionais, bem como aos assentamentos
hoje existentes.
Nova Brasilândia
Nova Brasilândia é um município localizado a 194,60 km da Capital Cuiabá. Sua
população estimada em 2013 era de 4.593 habitantes. Possui uma área de
2.455,431 km² .
Registra-se no município de Nova Brasilândia um dos pontos geográficos mais
importantes do Estado de Mato Grosso. Trata-se do "estrangulamento" de dois
segmentos do grande divisor das águas opostas norte e sul. Prata versus
Amazonas e Tocantins. Este quadrilátero fluvial guarda em suas entranhas de
matas e riachos, um vai e vem de caminhar de aventureiros do passado, que iam
principalmente em busca das famosas Minas do Martírios.
A denominação Nova Brasilândia adveio do termo Brasil, dizendo-se ser essa
terra brasileira por excelência, onde a brasilidade avulta como característica. O
termo "Nova" se adotou para distinguir essa terra das Brasilândia de Mato
Grosso do Sul, do Paraná (Alto Piquiri) e Minas Gerais (João Pinheiro).
Com grande expectativa de crescimento, a região vive a euforia da descoberta
da maior jazida de fosfato do Brasil e uma das maiores do mundo, da exploração
das jazidas de calcário, do término do asfalto ligando até Campo Verde e da
abertura da Estrada do Progresso, que terá o objetivo de interligar a região norte
do estado com a BR-163.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Planalto da Serra
Planalto da Serra é um município localizado a 176,08 km da Capital Cuiabá,
estando a uma altitude de 319 metros. Sua população estimada em 2013 era de
2.683 habitantes. Possui uma área de 2.455,431 km² .
A base econômica do município de Planalto da Serra é composta pela pecuária
no sistema de cria, recria e corte. Na agricultura desenvolvem-se diversas
culturas, em especial a rizicultura. O gado e o arroz são as maiores forças da
economia local.
Planalto da Serra é termo de origem geográfica, em referência a posição que
ocupa o sítio urbano, numa região plana, no cimo da Serra Azul.
Os fundamentos históricos do território que hoje constitui o município de Planalto
da Serra tiveram início em 1946. É desta época a vinda de famílias de colonos
que se dispuseram a trabalhar em fazendas. Fez fama a Fazenda Matança. A
Fazenda Rancharia atingiu tal grau de prosperidade que se tornou Distrito de
Paz do município de Chapada dos Guimarães.
Poconé
O município de Poconé está situado a uma distância de 104 km da capital
Cuiabá, pelas vias de acesso BR-070 e MT-060. O município segue o fuso
horário da capital estadual. Possui um território de 17.271,014 km2, limitando-se
com os municípios Nossa Senhora do Livramento, Cáceres, Barão de Melgaço,
com um município do estado Mato Grosso do Sul, Corumbá, e ainda com a
Bolívia. Pertence à mesorregião Centro-Sul e a microrregião do Alto Pantanal.
Possui uma população estimada em 2011 de 31.857 habitantes, com densidade
populacional de 1,84 habitantes/km2. A altitude média é de 142 metros (IBGE,
2012), com clima tropical quente e sub-úmido. A precipitação média anual é de
1.500 mm, com intensidade máxima em dezembro, janeiro e fevereiro. A
temperatura média anual é de 24ºC, sendo máxima de 42ºC e mínima de 4ºC
(PORTAL MT, 2012).
O município conta com 14 bairros, cinco vilas, dois distritos (Distrito de Cangas
e Distrito de N. Senhora Aparecida do Chumbo), 72 comunidades (Zona Rural)
e 11 assentamentos rurais. A cultura do município se destaca pela fé do seu
povo e a devoção aos santos populares, e também é representado culturalmente
pela manifestação dos grupos Mascarados, Cavalhada, Festa do Divino Espírito
Santo e de São Benedito (PMP/MT, 2012).
Seu relevo é formado pela província serrana e Pantanal mato-grossense, com a
Serra das Araras, Morro Cortado e Cordilheiras Pantaneiras. Pertence à Grande
Bacia do Prata, para a qual contribuem as bacias dos rios Paraguai e Cuiabá. O
município possui grandes potencialidades para o turismo, pois é uma das
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
entradas ao Pantanal Mato-grossense (PMP/MT, 2012), sendo cortada no
sentido Norte-Sul pela Rodovia Transpantaneira.
A economia local foi estimada em R$283,640 milhões em 2009, com PIB per
capita de R$8,8 mil anuais. O setor mais representativo da economia local é o
de comércio e serviços, que agregaram 44,9% do PIB. A agropecuária agregou
38,1% ao PIB e o setor da indústria, 11,2%. Os impostos líquidos de subsídios
alcançaram 5,8% do produto local.
Rosário Oeste
O município de Rosário Oeste está localizado a 124 km da capital Cuiabá. Possui
uma área territorial de 8.802,047 km². Sua população estimada em 2010 foi de
17.679 habitantes (IBGE, 2012). A densidade da população é de 2,31
habitantes/km2. A altitude média 174 metros, com clima tropical quente e subúmido, com período de seca de cinco meses e precipitação anual de 2.000 mm,
com intensidade em janeiro, fevereiro e março. Temperatura média anual de
24ºC, maior máxima 38ºC, e menor mínima 0ºC. Na vegetação predominam-se
70% de campos limpos, 20% matas virgem e 10% cerrado. Faz limite com os
municípios de Jangada, Acorizal, Chapada dos Guimarães, Nobres, Nossa
Senhora do Livramento, Alto Paraguai, Barra do Bugres, Porto Estrela, Nova
Brasilândia, Planalto da Serra, Paranatinga e Santa Rita do Trivelato.
O relevo de Rosário Oeste de modo geral é tabular e encontra-se na Zona
Fisiográfica da Chapada dos Guimarães, com elevações acentuadas,
característica de todo o Planalto Central. A região Leste apresenta como
principais acidentes a Serra de Marzagão, a Serra da Canguinha e a Serra de
São Joaquim, que são divisórias da grande Bacia Amazônica e Platina, enquanto
que na região Oeste destaca-se a Serra do Tombador, zona tectônica com
grande quantidade de calcário e dolomito. Nessas serras nascem muitos
córregos, riachos e ribeirões que formam os rios Cuiabá e Teles Pires.
O Rio Cuiabá localiza-se ao Norte do município, servindo de limite entre Rosário
Oeste e Nobres. O Rio Teles Pires segue direção contrária, dirigindo-se para a
porção Norte, na Bacia Amazônica e serve de divisor entre Rosário Oeste e
Chapada dos Guimarães. O solo da região é em sua maioria de Latossolos
Vermelho, Amarelo e Hidroformos, apresentando boa fertilidade natural em
algumas localidades como o Distrito de Bauxi e Distrito de Marzagão. O
município abriga as cabeceiras mais altas do Rio Cuiabá.
A economia local foi estimada em R$ 203,422 milhões em 2009, com um PIB per
capita de 10,9 mil reais anuais. O setor mais representativo da economia local é
a agropecuária que agrega 49,1% do PIB. Uma das principais atividades
econômicas de Rosário Oeste é a pecuária, no sistema de cria, recria e corte. A
13
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
agricultura acentua-se com as culturas de arroz e milho, com alguma produção
de subsistência em diversos assentamentos rurais.
O setor terciário, de comércio e serviços, agregaram 37,7% do PIB. A indústria
agrega 8,8% do PIB e os impostos líquidos e subsídios alcançaram 4,4% do
produto local.
Santo Antônio do Leverger
O município de Santo Antônio do Leverger faz limite com os municípios de
Campo Verde, Jaciara, Juscimeira, Rondonópolis, Itiquira, Barão de Melgaço,
Nossa Senhora do Livramento, Várzea Grande e Cuiabá. Sua população
estimada em 2011 era de 18.463 habitantes (IBGE 2012). A área do município é
composta por 11.754 km2 km² sendo sua densidade demográfica 1,57 hab/km².
A altitude média é de 140 metros, com clima tropical quente e sub-úmido. Em
sua região Centro-Norte apresenta um período de quatro meses de seca, de
junho a setembro, enquanto na sua porção Centro-Sul, o período de seca limitase a três meses (junho a agosto). Seu volume de precipitação anual é de 1.500
mm, com intensidade máxima em dezembro, janeiro e fevereiro. O fuso horário
é UTC−4, com uma hora de diferença da Capital Federal (UTC-3).
A economia local foi estimada em R$ 190,544 milhões em 2009, com um PIB per
capita de R$ 9,3 mil anuais. O setor mais representativo da economia local é o
primário, onde a agricultura e a pecuária agregam 51,2% do PIB. Em seguida
aparece o setor terciário, que agrega 36,8% do PIB. A indústria é a menos
representativa agregando apenas 7,8% do PIB. Os impostos líquidos de
subsídios alcançaram 4,2% do produto local.
Aspectos Turísticos e Culturais do APL
Nesta seção foram compilados os dados dos municípios integrantes do APL
relacionando, principalmente, dois aspectos: aqueles relacionados à cultura e
outros relacionados aos pontos turísticos. Trata-se do registro da cultura regional
e dos locais disponíveis para incursões turísticas, numa área de grande
variabilidade de opções.
Aspectos Culturais
Festa de São Benedito
O maior patrimônio cultural e religioso de Cuiabá. Assim pode ser definida a
devoção a São Benedito, o santo negro que consegue reunir 40 mil pessoas, em
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
quatro dias de festa, na secular Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
e São Benedito.
Sempre no primeiro final de semana de julho, a igreja se enche de cores, luzes,
música e muita emoção para homenagear o santo negro. Os festeiros, desde
janeiro, começam a preparar a maior festa religiosa do Centro-Oeste brasileiro.
Quando a Bandeira de São Benedito começa a percorrer as ruas da capital, é
sinal de que a festa se aproxima. Manda a tradição que é bom receber a visita
da Bandeira em casa e fazer uma oferta ao santo negro.
Antes do nascer do sol, é possível encontrar fiéis a passos apressados pelas
ruas de Cuiabá para chegar a tempo. Os fogos de artifício e o ressoar dos sinos
da Igreja do Rosário anunciam o início da cerimônia, que inclui cantos de louvor,
orações e vários rituais de homenagem ao santo. Por volta das 7 horas, é servido
o tradicional "chá-co-bolo".
No espaço tradicional da Igreja do Rosário, pode-se conhecer a comida
tradicional de Cuiabá. Em várias barracas, o principal prato é a "maria-isabel",
acompanhada de farofa de banana ou paçoca de pilão. Também é possível
encontrar sarapatel, peixe frito e feijão, além de massas, doces e outras
guloseimas.
São Benedito no Quilombo de Mata Cavalo com Mestre Nezinho
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Festa do Senhor Divino
Ao que conta a história, o costume de comemorar o Espírito Santo, no Brasil, já
vem há muito tempo, nas primeiras décadas de colonização e, em Mato Grosso,
não foi diferente. Cuiabá serviu, inicialmente, de primeiro palco, depois a festa
ganhou outros municípios.
Em cada cidade, segundo estudos feitos, a Festa do Divino, representado por
uma Pomba, tem suas características próprias. Em Cuiabá, foram criadas as
figuras do Imperador e da Imperatriz, também do Capitão do Mastro.
As mais tradicionais festas do Divino ainda mantêm três músicos acompanhando
o festivo: o mestre, tocando a viola; o contramestre, tocando a sanfona, e um
bumbeiro, que toca a caixa.
"O Divino Espírito Santo
Agradece sua oferta
Que lhe deram seus devotos
Para fazer sua festa".
Mascarados
Homens e mulheres encenam a corte na Dança dos Mascarados, que só existe
em Poconé (100 km de Cuiabá). Com um detalhe: por baixo das máscaras e
vestidos coloridos, não há mulheres. Na verdade, são homens vestidos de
damas. Na Dança dos Mascarados é assim: mulher não participa. O ritmo é
frenético e cadenciado, formado pelo som dos metais.
Nas mãos, os dançarinos carregam fitas coloridas que são traçadas em uma
baliza. Dançar representa um grande esforço físico, que justificaria a não
participação das mulheres.
A Dança dos Mascarados faz parte da Festa de São Benedito e da Festa do
Senhor Divino. Sua origem mistura as culturas dos colonizadores espanhóis e
portugueses com as tradições indígenas e do negro.
As máscaras são coloridas, assim como as roupas e os chapéus, todos
enfeitados com espelhos, plumas coloridas e lantejoulas.
Os dançarinos formam de 8 a 14 pares divididos em duas fileiras: de um lado,
os homens; de outro, as mulheres. A dança só termina quando as fitas estão
totalmente trançadas na baliza que, no alto, leva a bandeira do santo
homenageado.
Não há registro da Dança dos Mascarados em outras Regiões do Brasil.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Fitas sendo trançadas na baliza – Poconé
Grupo de Mascarados – Poconé
Rasqueado
Nascido da convivência entre negros, índios e brancos, o rasqueado é hoje o
ritmo folclórico símbolo de Mato Grosso. Tocado em festas populares, tem ritmo
alegre. Tocado originalmente apenas na viola de cocho, foi ganhando novos
instrumentos ao longo do tempo, principalmente com a chegada dos paraguaios,
que ficaram prisioneiros logo após a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870).
A princípio, o rasqueado estava restrito às classes mais populares. Somente na
segunda metade do século XX é que passou a ser aceito pela elite e ganhou os
bailes e até festas de santo.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Siriri e Cururu
As roupas são coloridas e o agito das saias das moças confirma a alegria
embutida na dança do siriri - uma das manifestações folclóricas típicas da região
pantaneira, que invade os palcos e resgata a identidade deste povo. Mulheres
de um lado, homens do outro. No encontro de ambos, o replicar do cotidiano de
um povo acostumado a valorizar a tradição, passada de geração para geração.
Ao siriri, se junta o cururu (apresentado apenas por homens), ambos tocados
com instrumentos típicos, como a viola de cocho e o ganzá, acompanhados pelo
ritmo das palmas.
A origem é indígena e, ao longo dos anos, o siriri e o cururu ficaram restritos às
comunidades ribeirinhas. Há 16 anos, ganharam os palcos e se espalharam por
todos os segmentos sociais. Os grupos se proliferaram e, hoje, participam do
Festival de Siriri e Cururu, realizado em Cuiabá e que atrai grande número de
visitantes.
O cururu, para alguns estudiosos da matéria, é uma dança originária de São
Paulo, mas para outros é uma dança folclórica regional típica da região CentroOeste. Há várias linhas para a origem do cururu. Existem aqueles que falam do
cururu como uma dança de origem tupi-guarani com função ritualística.
Na dança do siriri, as mulheres mexem as saias, sempre com um sorriso no
rosto. Os homens batem o pé no chão e fazem a corte. A expressão corporal e
a coreografia transmitem o respeito e o culto à amizade, por isso é conhecido
como a dança mensagem. É praticada por crianças, homens e mulheres.
Já o cururu é tocado apenas por homens vestidos com suas melhores roupas e
que fazem improvisações e repentes para cortejar as moças.
Apesar de parecerem profanos, o siriri e o cururu estão presentes em festas
religiosas, como a de São Gonçalo e a de São Benedito.
Siriri: Tradição de Varginha
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Cavalhada
Uma das mais antigas manifestações culturais de Mato Grosso é a cavalhada,
festa realizada em Poconé (100 km de Cuiabá). A cidade é porta de entrada para
o pantanal mato-grossense e sua população se divide em duas cores (vermelha
e azul) no período da realização da festa, que reproduz a batalha épica entre
mouros e cristãos na Península Ibérica (atual Portugal e Espanha) durante a
Idade Média.
Foi a Igreja que promoveu as cavalhadas, luta entre cristãos e mouros,
dramatizadas com grandes festejos e difundidas entre senhores da terra, os
fazendeiros, que apresentavam os animais enfeitados, numa festa de sedas e
veludos. É o que conta diferentes livros de história e folclore.
Cavalhada - Poconé
Aspectos Turísticos
Barão de Melgaço
Os aspectos naturais de Barão de Melgaço atraem, principalmente, amantes da
pesca e apreciadores da natureza, devido às baías e rios em que se destacam:

Baía de Chacororé – maior que a Baía de Guanabara no Rio de
Janeiro, é apreciada por pescadores e apaixonados pela natureza; essa
baía pode ser acessada por uma estrada de terra a partir da sede do
município em razoável estado de conservação no período de seca e com
tráfego precário no período de cheia; não se encontra no local nenhuma
estrutura pública e nem estabelecimentos comerciais para o atendimento
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
ao turista; segundo a prefeitura municipal ainda falta o plano de manejo
para utilização do recurso natural como ponto turístico.

Baía Siá Mariana – ideal para pesca, passeios de barco e até
safáris (observação e fotografia da paisagem e das espécies faunísticas
e florísticas); em volta da baía há um imenso viveiro natural que
transforma a paisagem ainda mais exuberante; a baía pode ser acessada
por barco a partir da sede do município ou por estrada de terra a partir da
localidade de Mimoso (município de Santo Antônio de Leverger), em
razoável estado de conservação no período de seca e com tráfego
precário no período de cheia; encontra-se na baía restaurantes e
pousadas, que contam com telefonia rural e sinal descontinuado de
celular de apenas uma operadora.

Rio Cuiabá – ideal para pesca; a partir da sede do município
encontra-se disponibilidade de barcos para passeio ou pesca no rio; o
curso d'água é margeado pelo centro urbano do município, podendo então
ser acessado toda estrutura turística presente na sede municipal.

Rio Mutum: ideal para pescarias, banhos e passeios de barco; pode
ser acessado por terra a partir da localidade de Mimoso, com estrada em
razoável estado de conservação no período de seca e com tráfego
precário no período de cheia e por barco a partir da baía de Siá Mariana;
na margem do rio encontra-se pousadas com estrutura de restaurantes e
píer para atendimento aos turista.

Ninhal Porto da Fazenda – área de reprodução de pássaros, ideal
para observação de aves pantaneiras; pode ser acessado a partir da sede
do município por barco.
Os locais estão abertos à visitação durante o ano todo, não há cobrança de taxas
de visitação. Não há informação sobre o fluxo de visitação mensal ou diário local,
nem os períodos de maior visitação. Não são disponibilizadas informações em
outros idiomas sobre o local. Não há folders com informações sobre as atrações
do município. Em relação ao acompanhamento de guias turísticos no local,
destaca-se o projeto Guardiões do Pantanal, que está formando 36 guias para
orientar os visitantes. Porém, não falam outro idioma.
Não há telefones nem sanitários públicos para utilização para o turista. Há
lanchonetes nas pousadas próximas ao local, que também disponibilizam
cobertura telefônica (apenas operadoras Vivo e Tim), porém o sinal é instável.
Chapada dos Guimarães (município)
Famosa por suas belezas naturais, Chapada dos Guimarães atrai visitantes do
país todo. Os atrativos envolvem trilhas pelas matas, banhos revigorantes nos
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
rios de águas cristalinas, com suas quedas que impressionam por sua beleza.
Destacam-se ainda os sítios arqueológicos, bem como a apreciação aos
imponentes paredões de pedra que circundam a região.
O turismo representa uma atividade central na economia de Chapada,
principalmente por se tratar de uma região em que impera a diversidade natural,
que atrai diferentes públicos devido à grande diversidade de atrações e opções
de lazer aos turistas. As atrações atendem àqueles que buscam sossego e
refúgio para descansar, àqueles que buscam atividades ligadas à prática de
esportes radicais e a quem busca eventos culturais e festivos.
Na parte central da cidade há um Centro de Atendimento ao Turista (CAT) que
disponibiliza informações aos turistas e visitantes. As informações
disponibilizadas referem-se aos pontos turísticos e principais locais de visitação.
São disponibilizados materiais gráficos, informativos, um acervo com fotos dos
atrativos naturais e vídeos disponibilizados em dois idiomas: português e inglês.
O CAT ainda oferece informações sobre as agências de turismo locais e, quando
necessário, fazem encaminhamento dos turistas para as mesmas.
Principalmente no que se refere aos turistas estrangeiros, uma vez que não há
funcionários bilíngues. O órgão registra atendimento de aproximadamente 20
pessoas diariamente.
Principais pontos turísticos: Rio Claro, Circuito das cachoeiras, Véu de noiva,
Morro de São Jerônimo, Cachoeira da Martinha, Cachoeira da Geladeira,
Cachoeira do Marimbondo, Balneário Cachoeirinha e Mirante.
Os pontos turísticos Rio Claro, Morro de São Jerônimo, Circuito das Cachoeiras
e o Véu de Noiva, Cidade de Pedra e Paredão do Eco fazem parte do Parque
Nacional da Chapada dos Guimarães e estão sob os cuidados do Instituto Chico
Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio).
Nem todos esses atrativos naturais encontram-se abertos à visitação, como, por
exemplo, a Cidade de Pedra e o Paredão do Eco que, devido ao risco geológico,
não possui previsão de abertura. A Salgadeira, outro ponto turístico muito
visitado, também se encontra fechada à visitação, pois a área passa por um
período de recuperação. Apesar de ser um dos principais pontos de visita em
Chapada, a área é pertencente ao município de Cuiabá e a manutenção e
conservação competem à Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo
(SEDTUR).
Importante ressaltar que nas imediações do parque verifica-se ainda o Complexo
Cachoeirinha, no qual ficam localizados importantes pontos turísticos, como a
Cachoeira dos Namorados e a Cachoeirinha, que dá nome ao balneário. Porém,
essa área encontra-se em litígio pela posse territorial, pois é ocupada por
particulares.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Jangada
Com base nas informações obtidas pela Secretaria de Cultura e Turismo, o
município possui atrativos naturais inexplorados devido à pouca infraestrutura.
Foram identificadas a existência de sítios arqueológicos, cachoeiras e antigas
fazendas que possuem um potencial turístico para o município. Contudo, falta
um estudo mais detalhado para o apontamento e utilização eficiente de
potenciais atrativos.
Nobres
O município de Nobres tem se destacado nos aspectos turísticos devido a suas
belezas naturais, sendo a flutuação em rios, mergulhos, rafting e visitação a
cavernas seus atrativos principais.
Poconé
Partindo de Poconé pela MT-060 rumo à divisa com o estado de Mato Grosso
do Sul, no Km 17 começa a conhecida Rodovia Transpantaneira, estrada de terra
que liga Poconé ao Porto Jofre. Devido ao aspecto alagadiço da região, no início
da sua construção no ano de 1972, ao elevar o nível da estrada, a força das
águas acumuladas iam forçando passagens, que necessitavam em cada
abertura provocada pela vazante a construção de uma ponte. Devido a este
motivo, ao longo dos seus aproximados 145 km existem 121 pontes, considerada
a estrada que possui o maior número de pontes do mundo. Com
aproximadamente 10 metros de largura, a estrada represa água no período das
chuvas, que no período da seca servem de refúgio aos animais ali existentes.
Nos primeiros quilômetros da rodovia é possível verificar inúmeros turistas
observando diversos pássaros específicos da região (tuiuiús, araras, garças,
colhereiros, cardeais, emas), jacarés capivaras, veados e diversas outras
espécies faunísticas e florísticas. Hoje conhecida como eco-rodovia por não ser
asfaltada, é uma atração para quem vai ao pantanal norte matogrossense.
Ao longo da Transpantaneira são encontradas pousadas com estruturas de
lanchonetes e restaurantes para atendimento sob reserva. Há banheiros
disponíveis, porém sem acessibilidade a portadores de necessidades especiais,
O sinal de telefonia celular é descontinuado em alguns pontos da rodovia.
Ao final dos 145 km da Transpantaneira encontra-se localizado o Porto Jofre.
Neste local está instalado o Hotel Porto Jofre Pantanal Norte, com ampla
infraestrutura para passeios, pescas e observações de onças na margem
esquerda do rio São Lourenço. Neste ponto os rios Cuiabá, São Lourenço e
Piquiri são opções para pesca e observação faunística e florística. Próximo ao
Hotel Porto Jofre há espaço para camping e aluguel de chalés.
Outra atração é o Porto Cercado, que está a apenas 42 km da cidade de Poconé
via rodovia pavimentada. No Porto Cercado às margens do rio Cuiabá, está o
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Hotel SESC Pantanal e o Porto “Semi To a Toa” que disponibilizam em forma de
aluguel, barcos e chalanas tanto para pesca quanto para passeio de observação
faunística e florística, onde também se encontram restaurantes.
Rosário Oeste
No que se refere aos aspectos naturais, verificou-se que o município não dispõe
de infraestrutura adequada para explorar os atrativos naturais existentes naquela
localidade. Destacam-se as pousadas no distrito de Bauxi a 50 km da sede do
município, a praia das Embaúbas, o Rio Triste e a Cachoeira Serra Azul
pertencente a Rosário Oeste, cuja exploração ocorre pelo município de Nobres.
Não existem agências de turismo para a exploração dos atrativos turísticos
naturais existentes. Conforme ressaltado pelo Presidente da Fundação de
Cultura, há a necessidade da criação da Lei do Voucher. Desta forma, apesar de
manter dois dos atrativos turísticos ofertados como se de Nobres fossem, a
administração de Rosário Oeste ainda não conseguiu controlar o acesso para
gerenciar estes espaços e expandir a agregação de valor destes recursos
naturais ao valor adicionado do município.
Santo Antônio do Leverger
O município de Santo Antônio do Leverger dispõe de uma série de atrativos
naturais, contudo sendo de acesso livre esses não possuem uma infraestrutura
mínima que permita certa gestão e controle de frequência de visitantes. Dentre
os principais atrativos naturais está o Rio Cuiabá, que margeia o centro urbano
do município, podendo então ser acessado toda estrutura turística presente na
sede municipal e por esta acessar o rio. Outros atrativos naturais são: o rio São
Gonçalo, as fontes de águas como a Chácara do Jacaré e o morrinho. Há
também o morro de Santo Antônio para os interessados em trilhas. Alguns
atrativos naturais possuem certa infraestrutura, mas esses estão vinculados a
pousadas de forma que a visita e a utilização desses estão associadas à estadia
em determinado estabelecimento.
Para aqueles voltados para o turismo histórico existem as antigas usinas de
açúcar ao longo do Rio Cuiabá. Existiam 19 usinas entre a confluência do Rio
Paraguai e a cidade de Cuiabá, fabricando açúcar, pinga e álcool. As maiores,
Itaicy e Conceição, só fabricavam açúcar. Destas dezenove usinas, funcionavam
a pleno vapor a Itaicy, Conceição, Flechas, Aricá, Maravilha, Tamandaré,
Mimosa, São Sebastião, Santa Maria, Manoel Nobre e São João. A principal
atração turística é a usina de açúcar e álcool Itaicy de propriedade do Coronel
Antônio Paes de Barros, o Coronel Totó Paes, que conseguiu capital alemão em
1897 para comprar modernas máquinas e outros equipamentos para sua usina
à margem direita do rio Cuiabá, entre Santo Antônio do Leverger e Barão de
Melgaço. A usina está passando por um processo de recuperação.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Mapas do APL da Economia Criativa do Vale do Rio Cuiabá
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
APL da Economia Criativa Vale do Rio Cuiabá – DADOS BÁSICOS
Núcleo estadual
Setor produtivo
Número de empreendimentos
participantes do APL
Empregos gerados
Municípios integrantes
Cidades Polo
Ano de oficialização do APL
População da região
Área total da região (km2)
PIB da região (R$)
Faturamento anual do APL (R$)
Núcleo Estadual de Trabalho dos
Arranjos Produtivos Locais de Mato
Grosso
Turismo e Cultura: Artesanato, Culturas
Populares, Audiovisual, Gastronomia
Regional e Turismo Cultural
30 (estimativa)
800 (estimativa incluindo diretos e
indiretos, sazonais, formais e informais)
Acorizal, Barão de Melgaço, Cáceres,
Campo
Verde,
Chapada
dos
Guimarães,
Cuiabá,
Jangada,
Nobres,
Nossa
Senhora
do
Livramento,
Nova
Brasilândia,
Planalto da Serra, Poconé, Rosário
Doeste, Santo Antônio do Leverger e
Várzea Grande
Cuiabá e Várzea Grande
2013
1 milhão de habitantes
86.391
R$ 20,18 bilhões
R$ 10 milhões (estimativa)
1.2. Histórico do APL
A figura a seguir resume os principais pontos do histórico do APL:
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Histórico de desenvolvimento do Arranjo

Agosto 2013 - Estruturação do APL: desenvolvimento dos documentos
para realização dos primeiros diagnósticos da região, focando nos
aspectos culturais e turísticos do arranjo;

2013 - Participação no Edital MDIC e MinC: apresentado o APL da
Economia Criativa Vale do Rio Cuiabá e aprovado para participação na
elaboração deste Plano de Desenvolvimento (PD)

2014 - Estruturação do PD: no início de julho se iniciaram os trabalhos
para a elaboração e estruturação do Plano de Desenvolvimento do APL
da Economia Criativa Vale do Rio Cuiabá.
1.3. Setores econômicos do APL
A cadeia produtiva do turismo é a própria atividade turística tomada em seu
conjunto, porém faz-se necessário considerar alguns aspectos do produto
turístico, que englobam elementos tangíveis e intangíveis que estão
centralizados em atividade específica e em determinado destino. A integração
das empresas da cadeia produtiva do turismo pode ser vista não apenas pela
dependência entre as partes, como também pela visão sistêmica de que o todo
é maior que a soma das partes. A cadeia produtiva é ampla e pode variar, porém
seus principais componentes incluem empresas principais, provedores de
serviço e infraestrutura de apoio.
26
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Cadeia produtiva do turismo cultural. Fonte: CNI/Senai/IEL, 1998
Todos os setores envolvidos na cadeia produtiva do turismo cultural compõem
este APL, porém pode-se observar a participação mais ativa nos setores
destacados em vermelho na figura apresentada. Estes são:

Meios de hospedagem: é considerado um dos principais elementos da
atividade turística. As pousadas, ao contrário dos hotéis, têm uma estrutura
menor e se localizam próximas aos pontos turísticos culturais. Uma curiosidade
sobre as pousadas é que a grande maioria foi criada a partir de antigas fazendas
que possuíam estrutura de acomodação para várias pessoas e que com o tempo
foram acomodando turistas. As pousadas tendem a realizar outros serviços
ligados ao lazer, passeios e mergulhos. O seu público-alvo são os turistas que
possuem o objetivo de interagir com os atrativos turísticos culturais da região. Já
os hotéis possuem uma estrutura maior do que as pousadas e o seu público-alvo
é mais amplo, abrangendo tanto turistas quanto viajantes de negócios. O turismo
de negócio é muito forte na região do APL.

Serviços de alimentos e bebidas: são os serviços comerciais de
alimentos e bebidas que buscam satisfazer as necessidades não apenas de
turistas, mas da população em geral. Neste APL, uma das dificuldades
encontradas é a inexistência de um cadastro dos estabelecimentos que atuam
no ramo nos municípios do interior.
O cardápio dos restaurantes é
significativamente diversificado em Cuiabá, Várzea Grande e Chapada dos
Guimarães, contudo os demais municípios do APL não mantêm a mesma
27
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
característica. Existem municípios que, além do número de restaurantes ser
inexpressivo, o serviço não é diversificado. Entre os principais tipos de comidas
servidas nos estabelecimentos, destacam-se os de comida variada, as peixarias
e as churrascarias, além da culinária regional nos municípios do interior, cabe
ressaltar que, na maioria dos casos, a culinária regional está presente.

Atrativos turísticos e culturais: pode ser um lugar, objeto ou
acontecimento que gera nas pessoas motivação para irem conhecê-lo, por isto
é um dos mais importantes componentes do sistema de turismo. São
classificados como: naturais, culturais, manifestações e usos tradicionais, e
populares, realizações técnicas e científicas contemporâneas e acontecimentos
programados. Porém para serem atrativos turísticos precisam ser dotados de
vias de acessos, serviços de alojamento, restaurantes, transporte entre outros.
No APL constatou-se que nos municípios do interior o forte deste segmento
encontra-se em suas festas típicas e religiosas que contribuem para o aumento
considerável no fluxo de pessoas em determinadas épocas do ano. Além disso,
os municípios ainda contam com atrativos naturais inexplorados, como por
exemplo o Rio Cuiabá. Os eventos que representam as atividades culturais nos
municípios do APL, mantém vivas tradições centenárias como as festividades
religiosas que contemplam a maioria dos municípios, o aniversário das cidades,
junto com estas atividades as danças regionais também estão presentes. Um
dos principais fatores a ser considerado nestas atividades é a falta de estrutura
para recebimento de visitantes, como estacionamento, banheiros, acessibilidade
e falta de oferta de pagamento com cartão de crédito/débito. Quanto aos
aspectos e atrativos naturais, há uma enorme catalogação de informações que
retratam especificidades locais e uma diferenciação na oferta de estrutura e
organização para visitação nos municípios do APL. O principal fator a ser
considerado é o controle organizado ao acesso, não somente para preservação
dos locais, como tão importante para manter a integridade física dos turistas que,
em sua maioria, desconhecem as condições adversas do ambiente. É
necessário que se avalie cada caso específico, permitindo conhecer e
reconhecer quais as estratégias adequadas de estruturação que possam garantir
que cada atrativo tenha sua capacidade de uso máxima respeitada e que a
comunidade local participe do processo de produção e oferta do atrativo. Outro
grande atrativo turístico são as visitas aos museus. Cabe ressaltar que, na sua
grande maioria, os estabelecimentos não contam com guias para auxiliar nas
visitas, além de disponibilizarem somente um conjunto de banheiros, sendo
esses não adaptados para portadores de necessidades especiais.
A participação dos elos da cadeia produtiva (setores privados) ainda é bastante
incipiente, porém os elos do setor público tem uma atuação bem forte e iniciaram
um trabalho de sensibilização com o setor privado.
28
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
1.4. Empresas presentes, interação e cooperação dos atores
O arranjo é composto pelos seguintes empreendimentos e instituições
apoiadoras:
Empreendimentos
Representantes
1
SICME/PAB
–
Programa Elvira Leite
Artesanato Brasileiro
2
CCH
–
Holístico
3
Associação Quintal
4
Associação Flor
5
Associação
Morielo
Gonçalo Beira Rio
6
Associação do Artesão São Alice Almeida
Gonçalo Beira Rio
7
Associação Cururueiro Coxipó Marilza Jesus; Marcelina Jesus
São Francisco
8
Peixaria Coxipó São Geraldo Marcos Paulo
Beira Rio
9
AMAV/ABD-MT
Caroline Araújo
10
Cia das Artes do Brasil
Maria Santos; Tati Mendes
11
Secretaria da Cultura
Ana Campos
12
Federação do Cururu e Siriri
Terezinha Silva
13
Secretaria da Cultura
Cinthia Mattos
14
TV AL - MT
Luiz Marchetti
15
UNIC Gastronomia
Valda Affonso
16
Ponto Cultura
Ana Picanço
17
SEDRAF
Rodrigo Rodrigues
18
CIDES – URC
Rodrigo Rodrigues
19
SEDTUR
Geraldo
20
SEMA
Eliane Favaretto; Lindalva Ferreira;
Judith Arruda
21
SETAS
Cybele Bussiki
22
Nobres Vozes
Sulene Borralho; Jefferson Borralho
23
APPA
Sonia Sousa; Nilton Pacheco
24
Grupo Cururu de Siriri Raízes Dilza Silva
Cuiabana
25
Instituto Ecoss
Centro
Cultural Elizabeth Assunção
Domingas
São Dalmi Almeida
Meire Monteiro
29
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
26
Associação Matogrossense de Alex Leili
Cegos
27
Pontocultura Instituto de Cegos Marcínio Oliveira
28
Trade Turístico
29
JY Okamura
Consultoria
30
Lamiré Cinema e Vídeo
Jaime Okamura
Assessoria
e Jaime Okamura
João Bertoni; Sonia Bezerra
Abaixo são relacionados os atores que participaram das reuniões e contribuíram
para elaboração deste Plano de Desenvolvimento:
Item Representantes
Instituição
1
José Juarez Pereira de Faria
SICME
2
Cinthia de Miranda Mattos
SEC
3
Paulo Henrique R. L da Cruz
4
Charles P. Esteves
5
Ilda Margarida de Campos
6
Terezinha Silva
7
8
Cybelle Bussiki
Geraldo D. Lúcio
9
Elvira Maria Costa Leite
10
11
Lenir Maria Assumpção
Elizethe Rosa Castilho
SICME
Mato Grosso Criativo consultor externo
SICME
SEC - Mato Grosso
Criativo
Instituto Cultural América
SEDTUR
Secretaria de Estado da
Indústria e Comércio - MT
SEMA
SEDTUR
A visita aos empreendimentos demonstrou que o nível de interação entre os
empresários é incipiente, sendo, aliás, essa uma das grandes reclamações das
instâncias governamentais envolvidas: a falta da participação das empresas e
empreendedores.
Vale ressaltar que, apesar das instituições acima mencionadas estarem, de
alguma forma, envolvidas com a cultura e o turismo na região dos municípios em
questão, quase não há histórico de ações construídas em conjunto.
30
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
1.5. Governança do APL
A governança1 pode ser definida pelas práticas democráticas de intervenção e
participação de diferentes agentes do processo decisório (empresas públicas,
privadas, consultores, trabalhadores e cidadãos, entre outros).
Durante a elaboração do plano foi definida uma governança com a participação
de todos os atores envolvidos. Como a participação das instituições de apoio ao
APL são muito fortes, a articulação ficou com elas neste primeiro momento.
Governança Provisória:
Atualmente, os elos entre os participantes privados ainda são incipientes e não
caracterizados, tendo este PD como uma de suas ações o estabelecimento do
modelo de governança a ser adotado, por não possuir uma governança formal
instituída. Por outro lado identificamos uma participação efetiva das entidades
públicas parceiras, apesar de atuando de forma desencontrada e não articulada.
Esta governança fica definida até julho de 2015, podendo ser definitiva conforme
definição em Regimento Interno.
A governança, por ora, ficou assim definida:
Comitê Gestor Provisório:
 Presidente - Cinthia de Miranda Mattos - SEC - Mato Grosso Criativo
 Vice-Presidente - Geraldo D. Lúcio - SEDTUR
 Secretário Executivo - Paulo Henrique Ribeiro Coelho da Cruz - SICME
 Tesoureiro - Luiza Pereira - SEC - Mato Grosso Criativo
Fórum:
Um representante de cada entidade parceira - em função do momento político
que se vive, ficou definido que o fórum será convidado a definir seu
representante após as eleições de 2014.
1
Entende-se por governança o processo de tomada de decisões, a capacidade de resolver conflitos e a
capacidade dos atores envolvidos numa situação de saber estabelecer consensos. Tais atores podem ser
agentes públicos, agentes privados, entidades de classe, órgãos públicos e quaisquer participantes que
estejam envolvidos em determinado processo decisório, como o de elaboração de um plano de
desenvolvimento do arranjo produtivo local.
31
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
ORGANOGRAMA DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA DO VALE DO RIO
CUIABÁ
GORVERNANÇA DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA DO VALE DO RIO CUIABÁ
FORUM

Composto por 01 representante de cada entidade parceira
o
Elegerá um Conselho Gestor
o
Presidido por uma liderança política do setor
o
Regido por um Estatuto

Presidente

Vice-Presidente

Secretário Executivo

Tesoureiro
CONSELHO
GESTOR
32
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
2. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO
O Plano de Desenvolvimento atual é fruto das visitas técnicas realizadas nos
municípios que compõem o arranjo, por meio de reuniões presenciais e
participativas, seguindo as etapas necessárias para consolidação de uma visão
estratégica. Dentre os presentes estavam instituições envolvidas com o arranjo,
representantes da esfera do governo e sociedade civil inseridas na região. Desta
forma, buscou-se abordar o maior número possível de lideranças, visando
alcançar uma ampla representatividade das sociedades locais.
A metodologia de trabalho se pautou em uma abordagem de sensibilização e
mobilização do protagonismo local, por meio de diversas reuniões, o que
possibilitou o resgate das informações acerca das ações realizadas e a serem
realizadas no futuro, bem como o levantamento da situação atual, momento em
que se avaliou a viabilidade da cadeia produtiva com os atores locais.
Assim, foi realizada a primeira visita para apresentação da metodologia,
identificação do arranjo e levantamento de principais desafios e oportunidades,
com os principais atores do arranjo para identificação dos principais desafios e
oportunidades e caracterização do arranjo.
Primeira reunião com os principais atores do arranjo - 09/06/2014
33
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Na continuidade do desenvolvimento, foi realizada a segunda visita nos
municípios, com os principais atores do arranjo nas seguintes datas:
DATA
21/07/2014
22/07/2014
23/07/2014
24/07/2014
25/07/2014
26/07/2014
MUNICÍPIO
AGENDA
OBJETIVOS
Poconé: Rancho Duas
Barras
Reunião com
setores de
Turismo e Cultura
- Caracterização
do Arranjo
Poconé e
Livramento
Comunidades:
Morro
Cortado, Capão Verde, Imbé,
Campina de Pedra
Bom Sucesso, Limpo Grande
e Pai André
Reunião com
setores de
Turismo e Cultura
- Caracterização
do Arranjo
Santo Antonio do
Leverger
Varginha: Luthier Mestre
Alcides, Siriri Tradição de
Varginha
Porto Vereda: Quebra Torto
Pantaneiro, Passeio e Pesca
Esportiva
–
Canoas
Pantaneiras.
Estância Tropicália Chá
com Flores.
Miguel Velho: Passeio e
Pesca Esportiva – Canoas
Pantaneiras
Morrinhos: Chá com Arte,
Galeria Rural de Arte Janbor
Mimoso: Memorial Rondon.
Reunião com
setores de
Turismo e Cultura
- Caracterização
do Arranjo
Ponto de Cultura
Distrito: Bom Jardim
Assentamentos (agricultura
familiar)
Reunião com
setores de
Turismo e Cultura
- Caracterização
do Arranjo
Festa de São Benedito Centro Espírita - Dança dos
Mascarados e Cururu e Siriri
Reunião com
setores de
Turismo e Cultura
- Caracterização
do Arranjo
Quintais - Comunidade São
Gonçalo
Artesanato
Reunião com
setores de
Turismo e Cultura
- Caracterização
do Arranjo
Poconé e
Livramento
Nobres
Poconé
Cuiabá e Várzea
Grande
Livramento: Comunidade
Quilombola Mata Cavalo
34
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Na continuidade do desenvolvimento foi realizada a terceira visita, para
apresentação do plano e fechamento, com os principais atores do arranjo nas
seguintes datas:
DATA
MUNICÍPIO
30 e 31/10/2014
Cuiabá
AGENDA
Fechamento do Plano de
Desenvolvimento
OBJETIVOS
Aprovação do PD
O fluxo de trabalho seguido no desenvolvimento deste Plano pode ser resumido
pela seguinte ilustração:
35
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
3. SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E OPORTUNIDADES
O maior atrativo demandado em Mato Grosso é o Pantanal, com destaque para
o município de Poconé, seguido por Cáceres e Barão de Melgaço. O objetivo
dos turistas é a contemplação da fauna e flora pantaneira, bem como, a pesca
esportiva. Todos os turistas que visitam Mato Grosso demandam o Pantanal e
somente o município de Poconé concentra cerca de 70% dos visitantes. O
segundo maior atrativo pantaneiro está em Cáceres, onde se acessa o Rio
Paraguai e cerca de 29% dos turistas que visitam Mato Grosso demandam este
município.
O segundo maior atrativo turístico é a Chapada dos Guimarães, tanto o Parque
Nacional quanto os pontos de interesse no entorno do parque. O atrativo maior
é a contemplação da fauna e flora do Cerrado, bem como a visitação e banho
em rios e cachoeiras. Cerca de 40% dos turistas que visitam Mato Grosso
demandam a Chapada.
O município de Nobres se destaca como o terceiro maior atrativo turístico. O
atrativo maior é a flutuação em rios que apresentam elevada piscosidade, com
visualização da ictiofauna da bacia platina, além de mergulho com cilindro em
lagoa. Também é possível a visualização de avifauna, visitação de cavernas e
banho em cachoeiras, sendo que cerca de 33% dos turistas que visitam Mato
Grosso demandam a localidade de Bom Jardim em Nobres.
A rede hoteleira e alimentícia nos municípios do interior do APL, de modo geral,
não contempla adequadamente o fluxo de visitantes.
Existem problemas na infraestrutura básica tanto no turismo, quanto na cultura.
A tendência é de que problemas relacionados com a orientação e segurança
ocorram também, quando do acesso dos turistas aos pontos turísticos e
culturais. Quanto aos aspectos e atrativos naturais, há uma enorme catalogação
de informações que retratam especificidades locais e uma diferenciação na
oferta de estrutura e organização para visitação entre os municípios analisados.
Contudo ainda precisam ser organizados alguns acessos e elaboradas algumas
cartilhas de orientação para amenizar a pressão sobre a necessidade de
orientação adequada.
O grande problema do APL é a divulgação de suas potencialidades.
O quadro a seguir sintetiza o diagnóstico da situação atual do APL da Economia
Criativa Vale do Rio Cuiabá. Os elementos são caracterizados pelas dimensões:

PONTOS FORTES: correspondem às vantagens internas e diferenciais
do arranjo produtivo ou dos setores em que os empreendimentos estão
inseridos;
36
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ

OBSTÁCULOS E AMEAÇAS: referem-se aos pontos externos ao arranjo
produtivo e aos setores que o compõem desfavoráveis ou que
apresentam condições com algum grau de adversidade. Correspondem
ao contexto sócio-econômico-político local, premissas do trabalho
executado e outros fatores externos que necessitam de alternativas de
contorno ou mitigação de riscos para o desenvolvimento do APL;

DESAFIOS: referem-se aos pontos de dificuldades internas do arranjo ou
peculiares dos setores que o compõem, os quais devem ser corrigidos,
reduzidos ou prevenidos;

OPORTUNIDADES: são as potencialidades que o arranjo e/ou os setores
nele inseridos têm e deveriam aproveitar para o seu desenvolvimento
futuro, seja em questões socioeconômicas e culturais, competitividade e
qualidade, inovação, qualificação da mão de obra, adensamento da
cadeia produtiva, entre outras.
PONTOS FORTES:
 Diversidade de segmentos
turísticos potenciais;
 Ambiente natural conservado e
diversificado;
 Forte presença das tradições e
cultura de origem da região:
comunidades tradicionais,
pantaneiras, indígenas e
quilombolas;
 Patrimônio cultural tombado;
 Grandes condições de acesso e
acessibilidade na região.
OBSTÁCULOS E AMEAÇAS:
 Poucos funcionários públicos da
área do turismo em nível municipal,
predominância de cargos de
confiança;
 Ausência e desatualização de
dados e informações sobre o
turismo;
 Atividades turísticas desenvolvidas
sem um planejamento que
considere a capacidade de suporte
dos ecossistemas atrativos;
 Necessidade de qualificação
profissional da mão de obra local;
 Elevar o nível da capacidade de
gestão da governança local;
 Ausência de estudos sobre os
segmentos específicos do arranjo:
cultural, negócios e eventos, etc.
 Competição com outros destinos
turísticos emergentes;
 Descontinuidade de projetos
apresentados;
37
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
 Sinalização turística inadequada
nos municípios do arranjo.
OPORTUNIDADES:
 Existência de estoque considerável
de atrativos ainda não explorados
turisticamente;
 Turistas mais exigentes requerendo
serviços e equipamentos
qualificado;
 Perspectivas de otimização do
turismo interno;
 Fluxo turístico consolidado e
reconhecimento nacional e
internacional;
 Desenvolvimento da gastronomia
regional.
DESAFIOS:
 Falta de controle de visitação nos
atrativos;
 Inexistência de único calendário de
eventos do arranjo, ou mesmo que
agreguem os principais eventos de
cada município;
 Ausência de roteiros que integrem
atrativos que se complementam
dentro do arranjo;
 Pouca organização da iniciativa
privada;
 Indisponibilidade de leitos em
épocas específicas de grandes
eventos no arranjo;
 Elevar a média de permanência do
turista através da diversificação da
oferta;
 Inclusão da cultura local no produto
turístico;
 Fortalecimento da cultura da
cooperação.
3.1. Pontos fortes observados
Consistem como os principais pontos fortes deste APL, do ponto de vista
econômico e cultural:

Diversidade de segmentos turísticos potenciais: os municípios que
compõem o APL apontaram uma grande diversidade de recursos naturais
e culturais que foram identificados como potenciais atrativos, sendo estes
principalmente relacionados ao recurso hídrico e as áreas de entorno,
festas regionais, manifestações culturais, ambiente naturais preservados,
espécies nativas, diversidade de paisagem, características geográficas
peculiares, patrimônio histórico, arqueológico e paleontológico.
38
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ

Ambiente natural conservado e diversificado: o arranjo possui espaços
territoriais com características naturais relevantes, legalmente instituídos
pelo poder público, com conservação e limites definidos, mantendo seus
recursos naturais em seu estado original.

Forte presença das tradições e cultura de origem da região:
comunidades tradicionais, pantaneiras, indígenas e quilombolas - ao
observar-se a cultura e suas manifestações e expressões, é possível
identificar a riqueza cultural do Arranjo e trabalhar roteiros integrados
(turismo e cultura, por exemplo).

Patrimônio cultural tombado: o arranjo possui bens de valor histórico,
cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a
população.

Grandes condições de acesso e acessibilidade na região: O estado
do Mato Grosso está localizado na Região Centro-Oeste do Brasil, faz
fronteira com os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas,
Rondônia, Tocantins e com a Bolívia. É o terceiro maior estado do país
em extensão territorial.
3.2. Obstáculos a serem superados e ameaças
Consistem como os principais obstáculos a serem superado deste APL:

Poucos funcionários públicos da área do turismo em nível municipal,
predominância de cargos de confiança: o que acaba prejudicando a
continuidade e histórico dos projetos.

Ausência e desatualização de dados e informações sobre o turismo:
as bases de dados são segmentadas, os conceitos não são unificados, o
que gera inconsistência nos dados e existem poucos mecanismos de
controle quanto à atualização dos dados.

Atividades turísticas desenvolvidas sem um planejamento que
considere a capacidade de suporte dos ecossistemas atrativos:
alguns atrativos que poderiam ser explorados ainda não possuem seu
plano de manejo.

Necessidade de qualificação profissional da mão de obra local: a
baixa qualificação da mão de obra local é um gargalo que precisa ser
superado, aumentando a capacidade e qualidade do serviço prestado.
39
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ

Elevar o nível da capacidade de gestão da governança local: a falta
de uma governança definida, não deixa claro os atores, as
responsabilidades, obrigações e consequências o que pode levar a perda
de oportunidades de crescimento do arranjo.

Ausência de estudos sobre os segmentos específicos do arranjo:
cultural, negócios e eventos, etc: existem poucos estudos e dados
sobre os segmentos do arranjo, hoje não é possível identificar claramente
a caracterização de cada segmento.

Competição com outros destinos turísticos emergentes: segundo o
Anuário de Turismo Exame, a cada ano, novos destinos e roteiros são
"descobertos", são cidades que de um momento a outro entram para o
mapa do turismo no Brasil - e dificilmente deixam essa condição. Trazem
com elas a novidade, o diferencial, que incentiva o turista.

Descontinuidade de projetos apresentados: os projetos não tem
continuidade com as trocas de governo, o que tem levado ao descrédito
quanto à efetiva implantação.

Sinalização turística inadequada nos municípios do arranjo - ainda
não existe sinalização turística adequada para orientação ao turista.
3.3. Oportunidades a serem conquistadas
Consiste como a principal oportunidade a ser conquistada pelo APL:

Estoque de atrativos não explorados: ainda existe uma grande
diversidade de recursos naturais e culturais que foram identificados como
potenciais atrativos ainda não explorados.

Turistas mais exigentes requerendo serviços e equipamentos
qualificados: a estratégia de segmentação para comercialização de
roteiros turísticos que é possível ser trabalhada no APL permitirá alcançar
a tendência de mercado devido à mudança de comportamento do
consumidor de turismo. Este novo turista quer experimentar, quer
novidade, viver a experiência.

Perspectivas de otimização do turismo interno: 42% dos turistas são
provenientes do próprio Estado. Com a integração dos roteiros busca-se
a otimização deste turismo.
40
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ

Fluxo turístico consolidado e reconhecimento nacional e
internacional: alguns municípios da rota já possuem fluxo turístico
consolidado, o que permitirá o atrativo para o arranjo e posterior
desconcentração do fluxo dos destinos consolidados - roteiros integrados
- aumentando a capacidade de carga do arranjo como um todo.

Desenvolvimento da gastronomia regional: a diversidade
gastronômica sul mato-grossense é resultado da miscigenação de
paladares dos imigrantes que para cá vieram. A gastronomia como
produto turístico é um importante motivador e mesmo quando não é o
motivo e/ou elemento principal, sempre está inserida no contexto cultural
e tem o seu papel de destaque. Por isto o desenvolvimento da
gastronomia regional será importante e se tornará um dos grandes
destaques do arranjo.
3.4. Desafios a serem alcançados
A mesma oportunidade principal do APL consiste no principal desafio a ser
alcançado pelo APL:

Falta de controle da visitação nos atrativos: inexiste a identificação,
informação e controle de turistas ou visitantes. A definição de parâmetros
e a estruturação de um sistema de informações eficiente.

Inexistência de único calendário de eventos do arranjo, ou mesmo
que agregue os principais eventos de cada município: este fato gera
desconhecimento dos eventos, eventos realizados em mesmos dias,
ocasionando divisão de público alvo.

Ausência de roteiros que integrem atrativos que se complementam
dentro do arranjo: como o Arranjo tem instâncias de governança
fragilizadas, com atores turísticos e culturais atuando de maneira isolada,
fragmentando o entendimento do potencial do APL e gerando a
dificuldade de implantação de um processo integrado de comercialização.
A oferta turística e cultural do arranjo é rica, porém não está organizada e
estruturada de forma que o turista tenha acesso a toda a sua diversidade.
Na verdade, o que é comercializado hoje ao turista está restrito a alguns
segmentos e atrativos.

Pouca organização da iniciativa privada: a iniciativa privada no Arranjo
ainda está pouco articulada entre si, e tem o posicionamento de esperar
que o poder público faça algo.
41
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ

Indisponibilidade de leitos em épocas específicas de grandes
eventos no arranjo: a rede hoteleira de alguns municípios do arranjo
apresenta características de administração familiar e possui algumas
limitações para atender a demanda turística, pois poucos meios de
hospedagem apresentam adaptações para portadores de necessidades
especiais e a mão de obra de um modo geral não é capacitada. Isto não
é observado nos grandes centros do arranjo.

Elevar a média de permanência do turista através da diversificação
da oferta: objetiva-se através dos roteiros integrados elevar a
permanência do turista.

Inclusão da cultura local no produto turístico: o arranjo possui diversas
singularidades culturais que, após o inventário, serão analisadas e
incluídas como produto agregado ao produto turístico.

Fortalecimento da cultura da cooperação: é uma importante estratégia,
principalmente quanto à valorização das populações tradicionais que
vivem no arranjo, como resultado espera-se o fortalecimento da cadeia
produtiva e o resgate dessa cultura para a economia local.
42
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
4. RESULTADOS ESPERADOS
RESULTADO
ESPERADO
INDICADOR
OBJETIVO
PRAZO
Atas das reuniões de
estruturação;
Termo de Referência e
Documento de Regimento
Interno;
Definição da
governança do APL e
gestão do plano de
desenvolvimento
Março / 2015

Total de Turistas
(histórico pelo período)
Aumento do fluxo de
5% no período de 2
anos
Dezembro/2016

Tempo de permanência
(histórico pelo período)
Aumento do tempo de
permanência de 3 para
4 dias

4.1
Estruturação
do APL
4.2
Aumentar o
fluxo de
turistas na
Rota
4.3
Aumentar o
tempo de
permanência
na Rota
4.4
Aumentar a
venda de
produtos
regionais
(artesanato,
culinária,
entre outros)
na Rota
4.5
Eleger 5
roteiros
integrados
(turismo e
cultura)
dentro da rota
4.6
Aumentar o
número de
equipamentos
culturais

Percepção do aumento
de faturamento de 6%
a.a.
Agosto/2016
Número de novos roteiros
integrados (turismo e
cultura) criados
5 novos roteiros
integrados de cultura e
turismo
Dezembro/2015
Número de novos
equipamentos culturais
ou
recuperados/revitalizados
Aumento de 10% de
construção,
requalificação e/ou
reforma
Dezembro/2016

Total de vendas
(histórico pelo período)


Agosto/2016
43
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
5. INDICADORES DE RESULTADO
Os indicadores de resultado abaixo serão as ferramentas utilizadas para
acompanhamento, gestão e avaliação do Plano de Desenvolvimento:
Indicador 4.1.: Estruturação do APL
Método de Cálculo:

No mínimo, 13 reuniões de sensibilização nos municípios do arranjo, 4
reuniões com atas realizadas ao longo do primeiro trimestre de 2015, com
a participação de 50% dos empreendimentos e entidades que apoiam o
APL e a participação de 100% do conselho gestor e fiscal;

Termo de Referência do APL no formato definido pela NEAPL-MT,
desenvolvido e aprovado no órgão até março de 2015;

Documento de Regimento interno com apresentação de regras de
conduta, participação, eleição do comitê gestor, instâncias decisórias,
frequência de reuniões, dentre outros pontos que serão definidos durante
a elaboração do documento;
Resultado Esperado: APL estrutura, com governança e Regimento Interno
Definido
Indicador 4.2.: número de turistas
Método de Cálculo: Levantamento a partir do Imposto sobre Serviços –
hotéis, pousadas, campings, atrativos, agências e transporte
Forma de coleta: Pesquisa anual com Medição Zero em Agosto/2015 e
Medições posteriores até 12/2019
Resultado Esperado: aumento do fluxo de 5% a.a
Indicador 4.3.: tempo de permanência do turista
Método de Cálculo: Levantamento do fluxo de turistas mediante pesquisa
junto aos meios de hospedagem.
Forma de coleta: Pesquisa anual com Medição Zero em Agosto/2015 e
Medições posteriores até 12/2019
Resultado Esperado: Aumento do tempo de permanência de 3 para 4 dias
44
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Indicador 4.4.: número de produtos regionais vendidos
Método de Cálculo: Levantamento mediante pesquisa junto aos núcleos
produtivos de artesanato da região, conforme controles gerenciais de cada
grupo.
Forma de coleta: Pesquisa anual com Medição Zero em Agosto/2015 e
Medições posteriores até 12/2019
Resultado Esperado: crescimento nas vendas de 6% a.a
Indicador 4.5.: Criar 5 roteiros integrados (turismo e cultura)
Método de Cálculo: Levantamento junto ao Ministério do Turismo dos
roteiros registrados.
Forma de coleta: Pesquisa anual com Medição Zero em Agosto/2015 e
Medições posteriores até 12/2019
Resultado Esperado: 5 roteiros integrados criados
Indicador 4.6.: Aumentar o número de equipamentos de culturais
Método de Cálculo: Número de novos equipamentos culturais ou
recuperados/revitalizados
Forma de coleta: Pesquisa anual com Medição Zero em Agosto/2015 e
Medições posteriores até 12/2019
Resultado Esperado: Aumento de 10% de recuperação/revitalização
45
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
6. AÇÕES PREVISTAS
O quadro abaixo sintetiza as ações previstas para o APL da Economia Criativa
Vale do Rio Cuiabá, divididas por eixos e esferas de atuação. Os eixos de
atuação são definidos por:

Infraestrutura e investimentos: ações direcionadas majoritariamente ao
poder público e instituições apoiadoras para desenvolvimento da
infraestrutura das regiões onde o APL está inserido. Visa adequar ou
revitalizar o espaço econômico-cultural do arranjo, ou ainda promover
maior competitividade regional. Incluem-se neste eixo obras e
construções civis, arquitetura e urbanismo e serviços públicos que
garantam um ambiente propício para os negócios regionais (segurança,
iluminação, transporte, saneamento, limpeza, etc).

Financiamento: ações voltadas ao financiamento de recursos para as
empresas pertencentes ao APL. Vão ao encontro de iniciativas para
renovação ou modernização do parque produtivo, ampliação do espaço
físico das empresas e da capacidade produtiva, capital de giro, entre
outros.

Governança e Cooperação: ações voltadas para o estabelecimento ou
fortalecimento da governança local, bem como iniciativas que promovam
a cooperação entre os diversos atores e instituições apoiadoras que
compõem o arranjo.

Competitividade e Inovação: ações direcionadas majoritariamente ao
poder público e instituições apoiadoras para promoção da competitividade
local por meio de inserção de tecnologia e/ou técnicas que promovam a
inovação no arranjo. Visam trazer a produção econômico-criativa local
para um patamar superior, em que os diferenciais dos produtos e serviços
do APL são facilmente percebidos pelos consumidores, agregando valor.

Formação e Capacitação: ações voltadas à formação e capacitação de
empresários e da mão de obra dos arranjos em temas técnicos, gerenciais
e voltados ao empreendedorismo.

Divulgação e Comunicação: ações com o objetivo de promoção comercial
do arranjo em âmbito local, regional e nacional. Incluem-se nesta
categoria iniciativas como organização de feiras e rodadas de negócios,
missões comerciais, organização de stands e lojas locais,
desenvolvimento de websites, elaboração de materiais de divulgação,
publicidade e mídia.

Acesso a Mercados: ações voltadas ao Comércio Exterior.
46
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Eixos de atuação
LOCAL
Esferas de atuação
ESTADUAL
FEDERAL
Infraestrutura e
Investimentos
01
Financiamento
06
Governança e
Cooperação
08
09
10
11, 12
13, 14, 16, 16,
17, 18, 19, 20
21, 22
Formação e
Capacitação
23
24, 25, 26
Divulgação e
Comunicação
27, 28, 29,30
31
Competitividade e
Inovação
02, 03, 04
05
07
Acesso a Mercados
6.1 - Infraestrutura e Investimentos
AÇÃO 01 DESENVOLVER LOJA COLABORATIVA DO APL
DESCRIÇÃO:
Construção de um ponto comercial de referência local que funcionará como uma Loja
Colaborativa (loja conceito), promovendo vendas de pronta-entrega.
Seria um diferencial competitivo, abrindo mais uma alternativa de canal de
comercialização para os empresários.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SICME
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 500 mil, incluindo
concepção e arquitetura de loja modelo.
Deve-se exigir contrapartida dos empreendimentos que forem explorá-la
comercialmente
RESPONSÁVEL
empreendimentos
PELA
VIABILIZAÇÃO
FINANCEIRA:
Prefeituras
e
DATA DE INÍCIO: março/2016
DATA DE TÉRMINO: junho/2017
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3 e 4.4
47
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
AÇÃO 02 CRIAR SINALIZAÇÃO TURÍSTICA DO APL DE TURISMO ROTA
DESCRIÇÃO: Implantar sinalização turística nas rotas.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Turismo - MT
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Turismo do
Estado de MT
DATA DE INÍCIO: março/2016
DATA DE TÉRMINO: setembro/2016
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3 e 4.4
AÇÃO 03 CONSTRUIR E/OU REVITALIZAR OS ACESSOS AOS ATRATIVOS
TURÍSTICOS E CULTURAIS DO APL
DESCRIÇÃO:
Construção e/ou revitalização dos acessos aos atrativos turísticos e culturais do APL.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Turismo/Iphan
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: cerca de R$ 100 mil por
atrativo a ser restaurado (estimativa)
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Cultura do MT,
Secretaria de Turismo do MT. Eventualmente, MinC.
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2017
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3 e 4.4
AÇÃO 04 CONSTRUIR/AMPLIAR O CENTRO DE FORNALHA COMUNITÁRIO CERAMISTAS DE SÃO GONÇALO BEIRA RIO
DESCRIÇÃO:
Construção do Centro de Fornalha Comunitário que funcionará como um local de
confecção dos artesanatos em cerâmica da região de São Gonçalo Beira Rio.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor do APL
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 500 mil (estimativa)
RESPONSÁVEL
PELA
VIABILIZAÇÃO
FINANCEIRA:
Secretaria
de
Desenvolvimento do MT, Secretaria de Cultura do MT (possível captação de recursos
do MDIC e MinC)
48
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
DATA DE INÍCIO: agosto/2016
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2017
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3, 4.4 e 4.6
AÇÃO 05 RESTAURAÇÃO/AMPLIAÇÃO DO CENTRO REFERENCIAL DA
CULTURA DO APL
DESCRIÇÃO:
Construir e implementar um centro referencial da cultura da região do APL. Espaço
onde serão oferecidas peças de teatro, saraus, exposições, museu e convenções.
Todas essas atrações poderão ser usufruídas pelos turistas que buscam destinos
onde eles possam interagir com a comunidade. Receptivo para o turista.
Proposta: Casa Cuiabana
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Empresa terceirizada / Iphan
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 700.000,00
(estimativa)
Ampliação/Restauração - R$ 400.000,00
Manutenção/Operacionalização - R$ 300.000,00
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MinC, MDIC e Secretaria da
Cultura do Estado do MT
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2017
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3, 4.4 e 4.6
6.2 - Financiamento
AÇÃO 06 PATROCINAR O ESPETÁCULO "PASSEIO NOTURNO"
DESCRIÇÃO:
Auxiliar financeiramente no desenvolvimento do Projeto Cultural "Passeio Noturno",
será mensal, com dia fixo para divulgação (recurso previsto para 2 anos).
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Empresa Terceirizada
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 120.000 mil para
dois anos (R$ 5 mil ao mês)
RESPONSÁVEL
empreendimentos
PELA
VIABILIZAÇÃO
FINANCEIRA:
Prefeituras
e
49
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
DATA DE INÍCIO: junho/2015
DATA DE TÉRMINO: junho/2017
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3 e 4.4
AÇÃO 07 AUXILIAR NO FINANCIAMENTO DO ENCONTRO INDÍGENA
DESCRIÇÃO:
Auxiliar financeiramente no desenvolvimento do encontro indígena - A programação
inclui várias atividades, entre elas apresentações de danças e cantos de algumas
etnias como Kuikuro, da região do Xingu e os Xavante, de Parabuburé. Outra
importante atividade que marca o encontro são as mesas redondas sobre a
importância da valorização da cultura indígena.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Museu de Pré História
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 50.000,00 por ano
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MinC, FUNAI
DATA DE INÍCIO: março/2016
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2018
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6
6.3 - Governança e Cooperação
AÇÃO 08 ESTRUTURAR A GOVERNANÇA DO APL
DESCRIÇÃO:
Definição do comitê gestor do APL, identificando suas atribuições funcionais, cargos
que o compõem, competências, seu modelo de gestão e definição de sua governança
e regimento interno do APL.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Gestor do APL
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: DATA DE INÍCIO: fevereiro/2015
DATA DE TÉRMINO: junho/2015
50
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.1
AÇÃO 09 CRIAR OS RECEPTIVOS TURÍSTICOS PARA ATENDIMENTO DO APL
DESCRIÇÃO:
A região do arranjo já possui infraestrutura física de Centrais de Informação ao Turista,
que foram utilizadas em conjunto com receptivos turísticos durante a época da Copa
do Mundo de 2014. Contudo, a atuação dos receptivos foi descontinuada após o
evento.
A ação visa angariar capital humano qualificado para atuar como receptivos turísticos,
populando as Centrais de Informação ao Turista da região. Ainda, é necessário a
disponibilização de material de trabalho (como mapas, guias, informativos e roteiros
relacionados às atividades do arranjo) para munir os profissionais.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Turismo
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Turismo-MT e
Prefeituras
DATA DE INÍCIO: março/2015
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2015
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3 e 4.4
AÇÃO 10 ADQUIR RECURSOS PERMANENTES PARA O APL - MEIO DE
LOCOMOÇÃO - GRUPO CULTURAL (MASCARADOS)
DESCRIÇÃO:
Compra de um micro ônibus ou van para locomoção dos grupos culturais
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor do APL
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 200 mil
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: BNDES, MDIC e MinC
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2015
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3, 4.4 e 4.6
51
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
6.4 - Competitividade e Inovação
AÇÃO 11 ATUALIZAR INVENTÁRIO TURÍSTICO E CULTURAL DO APL
DESCRIÇÃO:
Atualização do inventário contendo: Identificação dos recursos e dos atrativos da
região; ordenação, normatização e regulação da atividade turística. Devem ser
identificados os atrativos, a acessibilidade, eventos, equipamentos e serviços
turísticos, identificação da cultura - enaltecer a cultura (conhecimentos, crenças, artes,
moral, leis, costumes e quaisquer outras aptidões e hábitos adquiridos), sistemas de
comunicação, segurança, médico-hospitalar e educacional, infraestrutura turística e
de apoio, além de outras informações básicas.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Empresa terceirizadas
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 150 mil (estimativa)
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos, com
captação de recursos de parceiros e apoiadores
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: agosto/2016
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6
AÇÃO 12 PROMOVER A FESTA DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA DO VALE DO
RIO CUIABÁ - COM ÊNFASE EM PRODUTOS DO APL
DESCRIÇÃO:
Promoção dos produtos do APL através de festa - desenvolver.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 200 mil a 400 mil
(dependendo do porte do evento)
RESPONSÁVEL
empreendimentos
PELA
VIABILIZAÇÃO
FINANCEIRA:
Prefeituras
e
DATA DE INÍCIO: março/2016
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2018
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3 e 4.4
52
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
AÇÃO 13 CRIAR O QUILOMBO CONCEITO - MATA CAVALO - CENTRO DE
REFERÊNCIA DA MATRIZ AFRICANA
DESCRIÇÃO:
Quilombo eram aldeias que refugiavam os escravos que fugiam das fazendas e casas
de família e é um termo de origem angolana. Os escravos iam para os quilombos para
não serem encontrados, pois onde eles viviam eram sempre explorados e sofriam
maus tratos.
A ideia é construir um modelo de Quilombo que represente como era antigamente e
resgatar toda parte histórica e cultural, contando a história, mostrando os costumes,
indumentária.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor do APL
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 1 milhão
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Cultura do
Estado de MT, com apoio de recursos do BNDES, MDIC e MinC
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2018
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3, 4.4 e 4.6
AÇÃO 14 CRIAR O CENTRO DE REFERÊNCIA DA VIOLA DE COCHO
DESCRIÇÃO:
Construção do Centro de Referência da Viola de Cocho que funcionará como um local
de confecção, aprendizagem e museu desta cultura.
Ponto recomendado: Varginha - Viola de Cocho
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor do APL
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 200 mil
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Cultura do
Estado do MT, com possível captação de recurso do MinC
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2016
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3, 4.4 e 4.6
53
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
AÇÃO 15 DESENVOLVER AÇÕES DE ESTÍMULO A FORMALIZAÇÃO
DESCRIÇÃO:
Desenvolver parceria entre as empresas do APL com o SEBRAE visando ao
conhecimento e estimulação da formalização das fiandeiras e orientação aos
empreendedores que desejam formalizar suas empresas.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEBRAE/MT e terceirizadas
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEBRAE-MT
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2015
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.3 e 4.4
AÇÃO 16 ORIENTAR OS EMPREENDIMENTOS DO APL PARA OBTENÇÃO DO
LICENCIAMENTO
DESCRIÇÃO:
Orientar no desenvolvimento estudo da capacidade de carga dos atrativos turísticos
do APL, desenvolvendo documento que contemple a avaliação da situação atual das
áreas exploradas, a determinação dos limites para a visitação, os indicadores de
impacto e o sistema de monitoramento e manejo da visitação. Os resultados obtidos
devem resultar em um conjunto de indicadores e parâmetros a serem consolidados
em metodologia que possa ser replicada para outros empreendimentos
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEMA
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 150 mil (estimativa)
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Governo do Estado do MT
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: agosto/2016
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2 e 4.3
AÇÃO 17 ESTRUTURAR ROTEIROS TURÍSTICOS INTEGRADOS - TURISMO E
CULTURA - NOS MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM O APL
DESCRIÇÃO:
Identificar atrativos nos municípios do arranjo que permitam a estruturação de roteiros
turísticos integrados (turismo e cultura), utilizar o inventário turístico atualizado do
arranjo.
54
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Turismo e Cultura
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretarias do Turismo e da
Cultura do Estado de Mato Grosso
DATA DE INÍCIO: março/2016
DATA DE TÉRMINO: setembro/2016
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6
AÇÃO 18 DESENVOLVER PRODUTOS COM DESIGN PRÓPRIO
DESCRIÇÃO:
Realizar consultoria em design dos produtos regionais, criando um processo de
desenvolvimento de produtos com design próprio que valorizem a identidade cultural
dos municípios que compõem o APL. Consultoria em precificação e comercialização
dos produtos desenvolvidos.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEBRAE/MT
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 130 mil (estimativa)
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEBRAE-MT, Secretaria do
Desenvolvimento do Estado de MT (Eventualmente, MDIC)
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: agosto/2016
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.4
AÇÃO 19 FORMATAR O ROTEIRO-PILOTO DOS QUILOMBOLAS - MATA
CAVALO
DESCRIÇÃO:
Elaboração de um roteiro-piloto (histórico e cultural):
 Considerar a falta de guias de turismo conhecedores deste evento histórico;
 Utilizar a experiência da formatação deste roteiro para os outros roteiros
integrados previstos.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Turismo
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Turismo de MT
55
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
DATA DE INÍCIO: agosto/2016
DATA DE TÉRMINO: novembro/2016
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3, 4.4 e 4.6
AÇÃO 20 CRIAR ACERVO DE REGISTROS CULTURAIS DO APL
DESCRIÇÃO:
Criar um acervo de registros culturais existentes no APL (sobre gastronomia, folclore,
música, artesanato, etc) em formato físico e eletrônico (virtual, disponível na internet).
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Cultura
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 50 mil
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secretaria de Cultura do MT
e Prefeituras
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: fevereiro/2016
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3, 4.4 e 4.6
AÇÃO 21 DESENVOLVER PROJETO BÁSICO DE TERRITÓRIO CURURU E SIRIRI
DESCRIÇÃO:
Elaborar projeto arquitetônico básico dos territórios cururu e siriri, possibilitando aos
"Quintais" a plena exploração de suas atividades. Existirá um processo de seleção de
quais "Quintais" estão aptos a receber os recursos, visando beneficiar aqueles que
precisam de infraestrutura básica para funcionamento.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor do APL
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 1,3 milhão
(estimativa)
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: BNDES, MinC e MDIC
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2018
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3, 4.4 e 4.6
56
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
AÇÃO 22 DESENVOLVER A ICONOGRAFIA DO APL
DESCRIÇÃO:
Realização de estudo iconográfico e apropriação dos elementos iconográficos dos
municípios que compõem o APL, envolvendo as seguintes fases:
1) realização da pesquisa iconográfica;
2) promoção de oficinas iconográficas para apresentação da pesquisa;
3) constituição de grupos que receberão consultoria e orientação de design para
incorporação de elementos iconográficos em seus produtos;
4) participação em eventos que valorizem a incorporação de identidade local em
produtos.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Comitê Gestor e empresa terceirizada
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 120 mil (estimativa)
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MinC/IBRAN
DATA DE INÍCIO: maio/2015
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2015
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.1, 4.2, 4.3 e 4.4
6.5 - Formação e Capacitação
AÇÃO 23 QUALIFICAR A OFERTA TURÍSTICA E CULTURAL DA REGIÃO
DESCRIÇÃO:
Criação de programas de capacitação profissional para o turismo e a cultura, visando
à valorização do patrimônio histórico e cultural, em parceria com o setor privado, de
acordo com as necessidades e demandas do mercado, com a inclusão de pessoas
com deficiência física e ampliação de parcerias para a capacitação profissional para o
turismo.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SENAC/MT
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL
PELA
VIABILIZAÇÃO
empreendimentos e SENAC-MT
FINANCEIRA:
Prefeituras,
DATA DE INÍCIO: setembro/2015
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2015
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3 e 4.4
57
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
AÇÃO 24 APLICAR CURSO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS
DESCRIÇÃO:
Promover curso de elaboração de projetos para os atores do APL visando à
qualificação para captação de recursos e participação em editais públicos.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEBRAE/MT e SENAC/MT
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SENAC-MT e SEBRAE-MT
DATA DE INÍCIO: março/2015
DATA DE TÉRMINO: maio/2015
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.6
AÇÃO 25 REALIZAR SEMINÁRIOS E EVENTOS TÉCNICOS PARA O SETOR
GASTRONÔMICO
DESCRIÇÃO:
Acesso das empresas a discussões específicas do setor relativas a produto, processo,
tecnologia e tendências nessas áreas.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Mato Grosso Criativo e Parceria com
universidades e SEBRAE/MT e SENAC/MT
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SENAC-MT e Prefeituras
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2018
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2 e 4.3
AÇÃO 26 REALIZAR SEMINÁRIOS E EVENTOS TÉCNICOS PARA O TERRITÓRIO
CURURU E SIRIRI
DESCRIÇÃO:
Acesso das empresas a discussões específicas do setor relativas a produto, processo,
tecnologia e tendências nessas áreas.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Federação de Cururu e Siriri e SEBRAE/MT e
SENAC/MT
58
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SENAC-MT e Prefeituras
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: dezembro/2019
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2 e 4.3
6.6 - Divulgação e Comunicação
AÇÃO 27 CRIAR O SITE DO APL
DESCRIÇÃO:
Projetar e implantar o site do APL com o intuito de divulgar as ações, informes do
arranjo, as empresas e uma mostra dos produtos das empresas.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Empresa terceirizada
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS:
R$ 40 mil (estimativa)
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: novembro/2015
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2 e 4.4
AÇÃO 28 DESENVOLVER PLANO DE MARKETING DOS ROTEIROS
INTEGRADOS DO APL
DESCRIÇÃO:
Elaboração do plano de marketing para os roteiros integrados do APL
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Agência Terceirizada
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 100 mil (estimativa)
RESPONSÁVEL
empreendimentos
PELA
VIABILIZAÇÃO
FINANCEIRA:
Prefeituras
e
DATA DE INÍCIO: fevereiro/2017
DATA DE TÉRMINO: agosto/2017
59
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3 e 4.4
AÇÃO 29 ELABORAR UM CALENDÁRIO ANUAL DE FESTAS E EVENTOS DO
APL
DESCRIÇÃO:
Elaboração de calendário anual contendo os principais eventos culturais e religiosos
que serão divulgados pelo APL em formato impresso e digital.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Secretaria de Turismo
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Empreendimentos
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: novembro/2015
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3, 4.4 e 4.6
AÇÃO 30 PRODUZIR FOLHETERIA, PUBLICAÇÕES E MAPAS CULTURAIS
DESCRIÇÃO:
Folheteria, publicações e mapas culturais impressos e disponibilizados à população e
visitantes nos receptivos da Rota, nos pontos de visitação do Estado Mato Grosso.
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Empresa Terceirizada
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 130 mil (estimativa)
RESPONSÁVEL
PELA
VIABILIZAÇÃO
FINANCEIRA:
empreendimentos. Eventualmente, Governo do Estado do MT.
Prefeituras
e
DATA DE INÍCIO: setembro/2017
DATA DE TÉRMINO: setembro/2018
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3 e 4.4
AÇÃO 31 DESENVOLVER CAMPANHA PROMOCIONAL
DESCRIÇÃO:
Desenvolver uma campanha publicitária, com o objetivo de realizar a divulgação da
região do APL, para todo o território nacional e países que fazem fronteira “seca” com
o Brasil, visando aumentar a demanda de turistas para os destinos já formatados. Para
60
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
a execução da campanha publicitária foram definidas algumas ações, relacionadas
abaixo:
1. Criação de material impresso: folder, cartaz, banner e showcase para captação de
eventos
2. Eventos para apresentação do destino, para imprensa especializada e trade
turístico de principais estados emissores e países que fazem fronteira seca com o
Brasil
3. Anúncios e matérias jornalísticas em veículos impressos, revistas especializadas,
de veiculação nacional e internacional
4. Veiculação em mídias eletrônicas (TV aberta), veiculação nacional
5. Brindes para distribuição em eventos e EBT’s
6. Guias digitais (CD-ROM), DVD (em 3 idiomas)
7. Produção de vídeos
COORDENADOR: SEC / Mato Grosso Criativo
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Agência Terceirizada
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 300 mil
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Governo do Estado do MT
DATA DE INÍCIO: agosto/2015
DATA DE TÉRMINO: fevereiro/2016
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
4.2, 4.3 e 4.4
61
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
7. GESTÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO
A gestão do Plano de Desenvolvimento do APL será realizada pela governança
do projeto, compreendendo todos os parceiros, bem como os empresários, por
intermédio de seus representantes.
Através de reuniões trimestrais de acompanhamento, o Comitê Gestor
gerenciará o andamento das ações e verificará a necessidade de ajustes no
decorrer do período.
A cada semestre será realizada uma reunião de avaliação que contempla uma
análise criteriosa acerca de todas as dimensões do gerenciamento de projeto,
bem como do impacto das ações e efetividade dos resultados.
As ferramentas utilizadas para auxiliar a governança local no gerenciamento do
projeto, serão: Ata de reunião, Proposta de Projeto, Plano de Gerenciamento de
comunicação (Anexo III).
As ações que não forem executadas nos prazos acordados, serão justificados
os motivos e proposição de nova data de conclusão. Existindo a impossibilidade
de realização da alguma ação, a governança deverá avaliar a manutenção e
viabilização dos meios de conclusão.
Caso seja identificada a necessidade de exclusão de alguma ação, a mesma
deve ser justificada e aprovada pela governança do APL. A justificativa deve ser
baseada no impacto que a exclusão desta ação trará para o desenvolvimento e
fortalecimento do APL.
No caso de não cumprimento e exclusão da ação todos os presentes devem
votar e o comitê que representa a governança deve estar representado. Tanto
as alterações de prazo, quanto as exclusões devem ser realizadas se as
justificativas forem aceitas por 80% da governança e 50% dos presentes.
62
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
8. INSTRUMENTOS PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
A avaliação do projeto se realiza por meio de pesquisa para mensuração dos
resultados, de informações específicas sobre o setor e o território do públicoalvo. A avaliação de resultados tem sido um processo de análise e interpretação
sistemática e objetiva do grau de obtenção de resultados previstos no projeto.
Será realizada no início do projeto a Mensuração do “Tempo Zero” com data
definida nas ações e posteriormente a cada ano são realizadas as mensurações
do “Tempo Um” e “Tempo Dois” por ação a fim de levantar de forma imparcial o
alcance dos resultados estabelecidos. Deve-se seguir cronogramas previamente
estabelecidos no Anexo I.
63
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
9. ANEXOS
Relação dos Anexos:
ANEXO I - Cronograma de Execução
ANEXO II - Registros Fotográficos
ANEXO III - Templates de Gestão do Projeto
64
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
ANEXO I – Cronograma de Execução
N.
Descrição
Ação
1 DESENVOLVER LOJA COLABORATIVA DO APL
2 CRIAR SINALIZAÇÃO TURÍSTICA DO APL DE TURISMO ROTA
CONSTRUIR E/OU REVITALIZAR OS ACESSOS AOS ATRATIVOS
3
TURÍSTICOS E CULTURAIS DO APL
CONSTRUIR/AMPLIAR O CENTRO DE FORNALHA COMUNITÁRIO 4
CERAMISTAS DE SÃO GONÇALO BEIRA RIO
RESTAURAÇÃO/AMPLIAÇÃO DO CENTRO REFERENCIAL DA
5
CULTURA DO APL
6 PATROCINAR O ESPETÁCULO "PASSEIO NOTURNO"
7 AUXILIAR NO FINANCIAMENTO DO ENCONTRO INDÍGENA
8 ESTRUTURAR A GOVERNANÇA DO APL
CRIAR OS RECEPTIVOS TURÍSTICOS PARA ATENDIMENTO DO
9
APL
ADQUIR RECURSOS PERMANENTES PARA O APL - MEIO DE
10
LOCOMOÇÃO - GRUPO CULTURAL (MASCARADOS)
11 ATUALIZAR INVENTÁRIO TURÍSTICO E CULTURAL DO APL
PROMOVER A FESTA DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA DO VALE
12
DO RIO CUIABÁ - COM ÊNFASE EM PRODUTOS DO APL
CRIAR O QUILOMBO CONCEITO - MATA CAVALO - CENTRO DE
13
REFERÊNCIA DA MATRIZ AFRICANA
14 CRIAR O CENTRO DE REFERÊNCIA DA VIOLA DE COCHO
15 DESENVOLVER AÇÕES DE ESTÍMULO A FORMALIZAÇÃO
ORIENTAR OS EMPREENDIMENTOS DO APL PARA OBTENÇÃO DO
16
LICENCIAMENTO
ESTRUTURAR ROTEIROS TURÍSTICOS INTEGRADOS - TURISMO E
17
CULTURA - NOS MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM O APL
18 DESENVOLVER PRODUTOS COM DESIGN PRÓPRIO
FORMATAR O ROTEIRO-PILOTO DOS QUILOMBOLAS - MATA
19
CAVALO
20 CRIAR ACERVO DE REGISTROS CULTURAIS DO APL
DESENVOLVER PROJETO BÁSICO DE TERRITÓRIO CURURU E
21
SIRIRI
22 DESENVOLVER A ICONOGRAFIA DO APL
23 QUALIFICAR A OFERTA TURÍSTICA E CULTURAL DA REGIÃO
24 APLICAR CURSO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS
REALIZAR SEMINÁRIOS E EVENTOS TÉCNICOS PARA O SETOR
25
GASTRONÔMICO
REALIZAR SEMINÁRIOS E EVENTOS TÉCNICOS PARA O
26
TERRITÓRIO CURURU E SIRIRI
27 CRIAR O SITE DO APL
DESENVOLVER PLANO DE MARKETING DOS ROTEIROS
28
INTEGRADOS DO APL
ELABORAR UM CALENDÁRIO ANUAL DE FESTAS E EVENTOS DO
29
APL
30 PRODUZIR FOLHETERIA, PUBLICAÇÕES E MAPAS CULTURAIS
31 DESENVOLVER CAMPANHA PROMOCIONAL
Data
Inicio
mar/16
mar/16
Data
2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fim
jun/17
set/16
ago/15 dez/17
ago/16 dez/17
ago/15 dez/17
jun/15 jun/17
mar/16 dez/18
fev/15 jun/15
mar/15 dez/15
ago/15 dez/15
ago/15 ago/16
mar/16 dez/18
ago/15 dez/18
ago/15 dez/16
ago/15 dez/15
ago/15 ago/16
mar/16
set/16
ago/15 ago/16
ago/16
nov/16
ago/15
fev/16
ago/15 dez/18
mai/15 dez/15
set/15 dez/15
mar/15 mai/15
ago/15 dez/18
ago/15 dez/19
ago/15
nov/15
fev/17
ago/17
ago/15
nov/15
set/17
ago/15
set/18
fev/16
65
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
ANEXO II - Registros Fotográficos
Casa da Memória - Quilombo Mata Cavalo - Mestre Nezinho
Visita Quilombo Mata Cavalo
66
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Visita Casa da Cultura - Poconé
Visita Poconé: Rancho Duas Barras
67
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Ninho de Tuiuiú
Visita D. Josefá - Descendente de Escravos
68
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
ANEXO III - Templates de Gestão do Projeto
Assunto:
[Assunto]
Ata de Reunião
Solicitante:
Relator:
Data da reunião:
Hora de Início/Fim:
Local:
[Área Solicitante]
[Nome]
[dd/mm/aaaa]
[nn:nn h a nn:nn h]
[Local do Evento]
PARTICIPANTES
Participantes Convocados
Órgão
E-mail
Telefone
Presença
[Nome]
[Sigla]
[E-mail]
[Fone]
[S/N]
[Nome]
[Sigla]
[E-mail]
[Fone]
[S/N]
[Nome]
[Sigla]
[E-mail]
[Fone]
[S/N]
[Nome]
[Sigla]
[E-mail]
[Fone]
[S/N]
[Nome]
[Sigla]
[E-mail]
[Fone]
[S/N]
[Nome]
[Sigla]
[E-mail]
[Fone]
[S/N]
[Nome]
[Sigla]
[E-mail]
[Fone]
[S/N]
[Nome]
[Sigla]
[E-mail]
[Fone]
[S/N]
[Nome]
[Sigla]
[E-mail]
[Fone]
[S/N]
[Nome]
[Sigla]
[E-mail]
[Fone]
[S/N]
Observação: Substituição, ausência justificada etc... anotar na nota de rodapé
69
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
1.
OBJETIVO DA REUNIÃO

2.
3.
4.
5.
[Descrever sucintamente o objetivo da reunião].
DESENVOLVIMENTO
(decisões/comentários/observações)

[Descrever assunto importante discutido na reunião].

[Descrever assunto importante discutido na reunião].

[Descrever assunto importante discutido na reunião].

[Descrever assunto importante discutido na reunião].

[Descrever assunto importante discutido na reunião].

[Descrever assunto importante discutido na reunião].

[Descrever assunto importante discutido na reunião].

[Descrever assunto importante discutido na reunião].

[Descrever assunto importante discutido na reunião].
CONCLUSÕES

[Descrever as decisões e conclusões finais].

[Descrever as decisões e conclusões finais].
PENDÊNCIAS

[Indicar as pendências e follow-up].

[Indicar as pendências e follow-up].
PRÓXIMA REUNIÃO

[Informar o agendamento dos próximos passos].
70
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
[Nome do Projeto]
Proposta de Projeto
Observação:
O texto em azul exibido entre colchetes e em itálico foi incluído para orientar o autor e deve ser
excluído antes da publicação do documento.
Versão [N.N]
Histórico de Revisão
Data
Versão
Descrição
Autor
[Data]
[N.N]
[Descrição]
[Nome]
[Data]
[N.N]
[Descrição]
[Nome]
[Data]
[N.N]
[Descrição]
[Nome]
71
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
RESUMO EXECUTIVO
[Observação: O sumário executivo deverá conter informações resumidas, mas completas
para uma fácil leitura para compreensão do escopo e análise do projeto, pelos gestores e
diretores envolvidos para sua aprovação]
Propósito:
[Descrever sucintamente o objetivo do projeto]
Resumo:
[Descrever sucintamente as características básicas do projeto]
Prazo estimado:
[Informar o prazo total do projeto. Se necessário, informar as etapas e seus prazos]
Investimento/custo:
[Informar o custo total do projeto. Segmentar os custos preferencialmente em: investimento
para desenvolvimento, investimento para adequação tecnológica (H/S), custeio para
deslocamento/estadia do pessoal, custeio pessoal Caixa Seguros e outros custos]
Benefícios esperados (metas):
[Descrever os resultados esperados, preferencialmente mensuráves. Recomenda-se a
indicação das metas que serão atingidas]
Retorno sobre o investimento (ROI):
[Informar os dados sobre o retorno do investimento (valores financeiros, nível de qualidade,
prazo de retorno etc...). É importante informar também o "pay back" do investimento]
Execução:
[Descrever sucintamente a forma como será desenvolvido o projeto]
Riscos envolvidos:
[Descrever as consequências principais caso o projeto não seja executado]
72
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
1 - INTRODUÇÃO
[Descrever o histórico, motivos, cenários etc... que fundamentam a necessidade do
projeto]
2 – BENEFÍCIOS ESPERADOS
[Descrever os benefícios esperados com a implantação do projeto. Deverão ser
informados os principais benefícios, os subjetivos, qualitativos e quantitativos]
2.1 - PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS

[Descrever os principais problemas, deficiências ou insuficiências que nortearam
a proposição do projeto. Relacionar as dificuldades técnicas, dificuldades
operacionais, dificuldades do negócios etc...]
3 – DESCRIÇÃO DO PROJETO
3.1 – HISTÓRICO
[Descrever o histórico e ações realizadas que motivaram e elaboração do projeto]
3.2 – DESCRIÇÃO
3.2.1
Descrição Geral
[Descrever as características gerais do projeto]
3.2.2
Visão Funcional
[Descrever as características funcionais do projeto.]
4 – ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO
[Descrever o planejamento definido para implantação do projeto.]
73
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
5 – CRONOGRAMA DO PROJETO
[Informar o prazo total para o desenvolvimento do projeto. Caso houver entregas
intermediárias recomenda-se informar prazos por entrega]
[Apresentar um cronograma resumo de todo o projeto, destacando os principais
eventos.]
[Apresentar um WBS (Estrutura Analítica do Projeto)]
7 – DIMENSIONAMENTO E CUSTO
7.1 - DIMENSIONAMENTO
[Apresentar a estimativa do esforço definido para o projeto, que deve ser
informado em unidade mensurável.]
7.2
ESTIMATIVA DE CUSTO
[Descrever os detalhes dos custos envolvidos para desenvolvimento do projeto,
considerando o custo de investimento em desenvolvimento (traduzido dos
elementos de dimensionamento), custos de deslocamento/estadia, investimento
em capacitação, custeio etc..]
7.3
CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
[Apresentar o cronograma de desembolso para execução do projeto]
8 – RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO (ROI)
[Apresentar o exposição de motivos que justifiquem o investimentos do projeto.
Apresentar o cálculo do ROI preferencialmente]
[Informar a previsão do "pay back" do investimento]
74
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
9 – ORGANIZAÇÃO E CONDUÇÃO DO PROJETO
[Apresentar a estrutura da gestão do projeto. Recomenda-se a ilustração do
organograma e descrição dos respectivos papéis]
10 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
10.1 RISCOS NA EXECUÇÃO DO PROJETO
[Descrever os principais riscos que poderão contribuir para insucesso do projeto]
10.2 RISCOS DA NÃO EXECUÇÃO DO PROJETO
[Descrever os principais riscos se o projeto não for executado (enfoque principal
no aspecto de negócio)]
Proposta de Projeto elaborado por:
[Nome do Analista]
[cargo]
[Data]
75
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Projeto: [Digite nome do projeto]
Responsável pela elaboração
Data
Nome
Função
Versão

[Data]
[Nome do Responsável]
[Cargo]
N.n
Descrição dos processos de gerenciamento das comunicações
 [Descreva, através de marcadores, os principais elementos/considerações do
gerenciamento das comunicações]
 [Descreva, através de marcadores, os principais elementos/considerações do
gerenciamento das comunicações]
 [Descreva, através de marcadores, os principais elementos/considerações do
gerenciamento das comunicações]
Evento de comunicações
O projeto terá os seguintes eventos de comunicação
o
[Digite o nome do evento de comunicação]
a. Objetivo – [Digite o objetivo do evento de comunicação]
b. Metodologia – [Digite a metodologia do evento de comunicação]
c. Responsável - [Digite o nome do responsável pelo evento]
d. Envolvidos – [Relacione os participantes do evento]
e. Data e Horário – [Insira a data e o horário].
f.
Duração – [Digite a duração].
g. Local – [Digite o local do evento].
h. Outros – [Descreva outros fatores, se necessário]
o

[Digite o nome do evento de comunicação]
i.
Objetivo – [Digite o objetivo do evento de comunicação]
j.
Metodologia – [Digite a metodologia do evento de comunicação]
O campo "versão" não deve ser preenchido no quadro do "Responsável pela elaboração", mas no campo "Versão"
do Histórico de Revisão/Alteração. Para atualizar o nº da versão clicar com botão direito do mouse em qualquer lugar
da célula fora das letras e acionar a função "atualizar campo".
76
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
k. Responsável - [Digite o nome do responsável pelo evento]
l.
Envolvidos – [Relacione os participantes do evento]
m. Data e Horário – [Insira a data e o horário].
n. Duração – [Digite a duração].
o. Local – [Digite o local do evento].
p. Outros – [Descreva outros fatores, se necessário]
Cronograma dos eventos de comunicações
[Insira imagem com o cronograma do projeto]
Atas de reunião
[Explique a necessidade da memória de reunião e seu conteúdo]
Exemplos de relatórios do projeto
Os principais relatórios a serem publicados no sistema de informações do projeto são
apresentados a seguir:
[Faça considerações sobre os exemplos de projeto listados - frequencia de
atualização, utilização, responsável, etc]
o
[Digite o nome do relatório]
[Descreva o relatório]
Responsável: [Insira o nome do responsável pelo relatório]
[Insira a imagem do relatório]
o
[Digite o nome do relatório]
[Descreva o relatório]
Responsável: [Insira o nome do responsável pelo relatório]
[Insira a imagem do relatório]
o
[Digite o nome do relatório]
[Descreva o relatório]
Responsável: [Insira o nome do responsável pelo relatório]
[Insira a imagem do relatório]
77
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA ECONOMIA CRIATIVA VALE DO RIO CUIABÁ
Alocação financeira para o gerenciamento das comunicações
[Descreva os aspectos financeiros relativos ao processo de comunicações, tais
como o pagamento por um evento não previsto, centros de custo etc]
Administração do plano de gerenciamento das comunicações
o
o
Responsável pelo plano

[Nome e cargo do responsável pelo plano]

[Nome e cargo do suplente do responsável pelo plano]
Freqüência de atualização do plano
[Insira informações sobre a periodicidade da atualização do plano de
comunicação]
Outros assuntos
(assuntos relacionados ao gerenciamento das comuniações do projeto não
previstos nesse plano)
[Apresente e contextualize outros assuntos que podem não estar abordados
nesse plano de projeto]
Versão:
Histórico de Revisão/Alteração
Data
Versão
[Data]
[N.n]
[Descrição]
Descrição
[Nome]
[Data]
[N.n]
[Descrição]
[Nome]
[Data]
[N.n]
[Descrição]
[Nome]
N.n
Autor
Aprovação
Data
Nome
[Data]
[Nome do Aprovador]
Função
Assinatura
[Cargo]
78

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