Boletim 66 - Sindipetro MG

Transcrição

Boletim 66 - Sindipetro MG
Boletim 66 - 01 DE DEZEMBRO DE 2009
CAMPANHA REIVINDICATÓRIA 2009
Nova reunião para discutir punições hoje, 01
A FUP recebeu na tarde de ontem, 30, carta da gerência de RH da Petrobrás agendando nova reunião para
negociação do ACT para hoje, 01/12, às 11h, no Edise, no Rio de Janeiro. A contraproposta apresentada pela
Petrobrás no último dia 23, apesar de avançar em várias reivindicações sociais, não resolveu o pleito da categoria
referente às punições arbitrariamente aplicadas aos trabalhadores que fizeram a greve de março deste ano.
A Regap brinca com fogo
Ao estacionar um veículo na área do ETDI, o
operador do TE percebeu o início de incêndio e, após
debelar este incêndio, o operador acionou o SMS que
prestou atendimento no local.
Esta ocorrência é o reflexo e o resultado do
descaso das gerências da Regap em relação à frota
utilizada na refinaria. Em quase todos os setores há
veículos velhos e sem condições de uso.
Vale lembrar que os parâmetros e exigências que
atestam a aptidão de um veículo para ser utilizado em
uma refinaria de petróleo devem ser maiores e mais
restritivos que as exigências utilizadas em uma
inspeção veicular normal. Imaginem se o referido
incêndio ocorresse no parque de GLP, onde
dependendo da rotina ou manobra realizada é comum
o escape de pequenas quantidades de GLP.
As constantes denúncias em boletins e diretamente
com o RH não surtiram efeito. Então, a partir de agora,
encaminharemos as mesmas a outras instâncias da
Petrobrás e a órgãos competentes como o Ministério
Público do Trabalho – MPT que, aliás, realiza inspeção
na Regap em função de uma Ação Civil Pública movida
pelo próprio MPT, a partir de denúncias de
irregularidades na Regap, em 1995.
Outra medida cabível no caso dos veículos é a não
utilização destes pelos trabalhadores, valendo-se do
Direito de Recusa garantido em ACT, até que a
gerência da Regap acorde e solucione este problema
que não é único em nossa refinaria.
As denúncias se amontoam
e as soluções não aparecem
Será que nas tarefas diárias dos gerentes não
existe tempo ou espaço disponíveis para uma leitura
das demandas e necessidades locais? Onde está o
foco das atenções deles, senão nas carreiras, que não
enxergam o risco iminente que tais situações trazem
para o trabalhador e o patrimônio?
Passagem de serviço: desrespeito ao trabalhador
Outra denúncia abordada pelo
Sindicato e que foi pauta nas
reuniões com o RH da Regap diz
respeito a esta conquista dos
trabalhadores: os vinte e oito
minutos negociados para a
passagem de serviço com
segurança e qualidade.
A empresa sempre desconta os
minutos quando ocorrem atrasos
ou saída cedo e, no entanto, não
paga os minutos que ultrapassa o
que foi negociado. Isto gera uma
insatisfação aos trabalhadores e,
com razão, muitas reclamações.
Os atrasos que ocorrem na
saída dos ônibus estão
relacionados às obras no interior
da refinaria e não pode ser o
trabalhador a arcar com esse
prejuízo.
Diretoria Colegiada: Adelino, Almeida, Aluízio, Cardoso, Eduardo, Edison, Faria, Francisco Chaltein, Gildo, Huertas, Joaquim, José Carmo, José Maria, Josef, Julionor,
Jurandir, Leopoldino, Luiz Carlos, Mateus, Oliveira, Osvalmir, Poças, Rabelo, Robert, Salvador, Sérgio, Valdemar - Jornalista: Elaine Vale MG 06402-JP - Estagiário: Felipe Canêdo
Av. Barbacena, 242 - Bairro Barro Preto - Belo Horizonte/MG - CEP: 30.190-130 - Tel.: (31) 2515-5555 - Fax (31) 2535-3535. - Home page: www.sindipetromg.org.br - E mail: [email protected]
Com punição não tem acordo!
Em contato com os trabalhadores,
o Sindipetro/MG reafirma a premissa
que “Com punição não há acordo”
assim como foi votada como
prioridade quando referendada a
proposta de Acordo Coletivo enviada à
empresa. Só para lembrar como foi
votado este item pelos trabalhadores
da Regap: 440 votos a favor, 07 votos
contra e 10 abstenções.
Causa estranheza que agora o
discurso de alguns companheiros
esteja fazendo eco ao que os gerentes
da Petrobrás falam: que foram
cometidos excessos na greve de
março.
Muita fantasia está sendo criada
com o objetivo de confundir os
trabalhadores. Não podemos
embarcar nesta canoa furada.
A solidariedade aos trabalhadores
punidos sempre foi uma característica
da categoria petroleira em geral e
particularmente em Minas.
A forma de pressão feita pelos
gerentes de plataforma (os geplats) é
que entregariam os seus crachás caso
fossem retiradas as punições. Os
trabalhadores têm que cobrar da
empresa uma posição contra isto, pois
é uma chantagem por parte desses
gerentes e que, no nosso entender,
eles não tem bala na agulha para
manter esta decisão.
Será mesmo que entregariam as
vantagens do cargo? Pensando bem,
deve é faltar coragem pra isso.
Hora extras que não estão sendo pagas na Regap
Os treinamentos realizados
na folga dos trabalhadores
estão sendo computados como
hora extra para compensação.
Um absurdo por parte das
gerências setoriais da Regap.
O Sindipetro/MG por várias
vezes tentou resolver esta
situação junto ao RH sem
solução, mas ate o momento
nada solucionado. Precisamos
de um mapeamento onde
estão ocorrendo estes abusos
e para formalizarmos uma
denuncia na Superintendência
Regional do Trabalho para
então acabarmos com isto de
vez.
Tratamento diferenciado para o pessoal da Renest
Os companheiros da Renest
que estão trabalhando na Regap
vem recebendo tratamento
diferenciado dos demais
petroleiros(as).
Esses trabalhadores, apesar de
conhecerem as unidades que estão
presentes, são excluídos quando
há possibilidade de realizar dobra,
além disso há restrições quanto ao
exercício do direito de troca e
continuam sem acesso livre a
internet.
Não podemos aceitar uma
situação desta dentro da Regap. O
Sindipetro/MG marcará novamente
reunião com o RH da refinaria para
tratar desses assuntos.

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