Universidade Federal de São Carlos
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Universidade Federal de São Carlos Campus de Sorocaba (SP) PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO (Período: Integral; Vagas: 40) 2006 2 Comissão responsável pela elaboraçãodo projeto pedagógico preliminar: Carlos Eduardo de Moraes Dias Dalva Maria da Silva Matos José Eduardo dos Santos José Salatiel Rodrigues Pires Consultora: Mirian Rejowski Colaboradora: Maria Helena Antunes de Oliveira e Souza Apoio logístico Claudete de Carvalho Gambin Marlene Melegari Sandra Regina Sabadini Waldir Baffa Comissão responsável pela elaboração da atual versão do projeto pedagógico: Adriana Zavaglia Alissandra Nazareth de Carvalho Beatriz Veroneze Stigliano Carlos Henrique Costa da Silva Cláudia Maria Astorino Maria Helena M. Barbosa dos Santos Rita de Cássia Lana Sílvio César Moral Marques Telma Darn Viviane Melo de Mendonça Zysman Neiman Colaboradores: José Salatiel Rodrigues Pires Maria Helena Antunes de Oliveira e Souza Mirian Rejowski Waldemar Marques Apoio logístico Virgínia Ribeiro Barbosa SUMÁRIO APRESENTAÇÃO................................................................................................6 1. REFERENCIAIS PARA O CURSO .................................................................7 1.1 Caracterização Geral e Evolução do Turismo......................................7 1.2 Alguns Aspectos do Turismo no Brasil.................................................8 1.3 Formação de Profissional em Turismo no Nível Superior .................. 10 1.4 Condições Favoráveis ao Desenvolvimento do Curso na Região de Sorocaba........................................................................................................ 11 1.5 Criação do Curso de Bacharelado em Turismo no Município de Sorocaba ............................................................................................................ 27 1.5.1 Antecedentes .................................................................................. 27 1.5.2 Aprovação do Curso pelos Colegiados Superiores e elaboração de seu Projeto Pedagógico Preliminar ............................................. 29 1.6 Exercício da Profissão pelo Bacharel em Turismo ............................. 30 1.6.1.Campo de atuação profissional ....................................................... 30 1.6.2. Dispositivos legais relacionados ao exercício profissional ............. 31 1.6.3. Dispositivos legais relacionados ao processo de formação de bacharéis em turismo..................................................................................... 31 1.6.4. Exigências para o exercício profissional .................................... 31 2. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO.......................................... 32 3. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES, ATITUDES E VALORES ....................... 33 3.1.Competências e Habilidades.............................................................. 33 3.2. Atitudes ......................................................................................... 35 3.3. Valores .......................................................................................... 35 4. NÚCLEOS DE CONHECIMENTO ESTRUTURAIS DO CURSO E RESPECTIVAS DISCIPLINAS/ATIVIDADES ................................................ 36 5. TRATAMENTO METODOLÓGICO ................................................................ 39 6. AVALIAÇÃO DA COMPETÊNCIAS, APRENDIZAGEM DOS CONHECIMENTOS, HABILIDADES, ATITUDES E VALORES ................ 45 7. ARTICULAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES CURRICULARES................ 48 8. APÊNDICES .................................................................................................. 49 5 8.1. Grade Curricular ............................................................................ 49 8.2. Ementário e Bibliografia das Disciplinas/Atividades do Curso....... 52 8.3 Outras Informações Relativas ao Funcionamento do Curso ............ 137 8.4 Manual de Estágio, TCC e Atividades Complementares.................. 149 9. ANEXOS ...................................................................................................... 201 6 PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Turismo, com enfoque em Ecoturismo e Turismo Histórico Cultural, implantado, a partir de 2006, no novo “campus” da Universidade Federal de São Carlos, no município de Sorocaba. O currículo proposto respeita o que é estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 1996) e pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Turismo (Parecer CNE/CES n° 0288/2003, de 06 de novembro de 2003). Além disso, o currículo foi construído de acordo com o documento interno à UFSCAR, “Perfil do Profissional a ser formado na UFSCar”, aprovado pelo Parecer CEPE/UFSCar nº776/2001. O presente documento tem início com a apresentação dos referenciais para o Curso, prossegue descrevendo o projeto pedagógico propriamente dito e tem como apêndices a grade curricular na qual o projeto se concretiza, as ementas das disciplinas/atividades com a respectiva bibliografia básica e complementar, o perfil de parte dos docentes que atuarão no curso, bem como a relação de salas/laboratórios/equipamentos/materiais necessários ao funcionamento do Curso em seu início e normas gerais para estágio supervisionado, trabalho de conclusão de curso e atividades complementares. Os referenciais delineiam a forma pela qual a formação do bacharel em turismo e, portanto, o Curso, se insere no mundo atual e na realidade do país e como poderá dar respostas às demandas sociais e políticas atuais na área. A proposta pedagógica em si traz o perfil definido para o profissional a ser formado, as competências gerais a serem desenvolvidas, os grupos de conhecimentos que se constituirão no repertório mínimo para os egressos começarem a atuar profissionalmente, o tratamento a ser dado aos conhecimentos para que as competências sejam adquiridas, os princípios da avaliação no Curso, bem como as formas pelas quais os componentes curriculares se articularão para que o Curso funcione como uma unidade. Nos anexos estão os documentos relativos à criação do Curso. A Comissão 7 1. REFERENCIAIS PARA O CURSO *1 1.1 Caracterização Geral e Evolução do Turismo. Naisbitt (1994, p. 165), em seu livro Paradoxo Global (Editora Campus, São Paulo) afirma que o “turismo é e continuará sendo a maior indústria do mundo”, uma vez que nada substitui a experiência real; o turista é impelido a se deslocar para destinos nos quais, mais do que visitar e contemplar, quer sentir, viver, se emocionar, ser personagem de sua viagem. Nenhum meio de comunicação substitui a intensidade sensorial e existencial de se estar em um lugar, evento ou momento da história. Com isto, o turismo se mantém como um dos fenômenos humanos mais significativos, tanto em termos sociais como econômicos ou políticos. Analisando a evolução do turismo, verifica-se que ele emerge como fato, fenômeno e atividade moderna e organizada a partir de meados do século XIX. Nessa época, ocorre a estruturação inicial das empresas turísticas, a organização das viagens, a profissionalização dos serviços, ao lado da evolução dos meios de transporte, e de outras transformações da sociedade face à Revolução Industrial. Mas é somente a partir de 1950 que o turismo se posiciona definitivamente no cenário mundial, quando ocorre a sua massificação ou o “boom” turístico. A partir de então, cresce progressivamente, mesmo frente ao período de crise e instabilidade política, econômica e social. Sua maior expansão dá-se na década de 1990 até o ato terrorista de setembro de 2001 no World Trade Center de Nova York, cuja recuperação já se faz notar no primeiro semestre de 2002. O turismo é um setor estratégico na economia mundial e não se confina a certos países especializados ou a poucos locais. Além disso, ele beneficia as pequenas e médias empresas, em paralelo às grandes, uma vez que elas atuam evitando a padronização bastante característica destas últimas. 1 Os itens 1.1, 1.2 e 1.3 foram extraídos de : TRIGO, L. G. G. (Ed.) Análises Regionais e Globais do Turismo Brasileiro. São Paulo: Roca, 2005. 8 O desenvolvimento do turismo está sendo fortemente influenciado pelo processo de globalização. Apesar da demanda ser internacionalizada, a oferta é, antes de tudo, dependente das condições estruturais de uma região. O turismo vincula-se grandemente ao setor privado, mas o estado desempenha papel importante na concorrência global, atuando como um tipo de produtor do turismo. 1.2 Alguns Aspectos do Turismo no Brasil O Brasil possui um dos maiores potenciais turísticos do mundo pelas suas belezas naturais, seus bens culturais e a hospitalidade de seu povo, mas atravessou décadas sem se beneficiar da atividade turística, que nos últimos 30 anos se transformou no mais importante instrumento de geração de emprego e renda da economia produtiva mundial. O turismo no país foi durante muito tempo considerado uma atividade menor, destinada a gerar festas e atividades lúdicas. O turismo no Brasil começou a aparecer timidamente nas décadas 40 e 50 do Século XX. Na década de 60, a classe média, utilizando seus automóveis, começou a construir residências de lazer em praias e campos e uma rede de serviços começou a se estabelecer na costa brasileira, em algumas capitais e cidades importantes do interior. Em 1959, foi realizado o I Congresso da ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagem, em São Paulo. Com o crescimento evidente da atividade turística, o Congresso Nacional apresentou, no ano de 1963, após a realização do I Simpósio Nacional de Turismo, por iniciativa do Poder Legislativo, a proposta de criação do Ibratur – Instituto Brasileiro de Turismo, projeto que foi vetado pelo então presidente João Goulart. Foi o presidente do regime militar, Humberto de Alencar Castelo Branco, em 1966, quem criou, por meio de um decreto-lei, a EMBRATUR – Empresa Brasileira de Turismo, hoje, Instituto Brasileiro de Turismo, o Conselho Nacional de Turismo e definiu a Política Nacional de Turismo. 9 A década de 70 foi um marco importante para o turismo brasileiro, apesar deste ainda continuar desprestigiado. Em decorrência da decisão governamental de entender cientificamente o turismo, a EMBRATUR editou, em 1971, o primeiro Anuário Estatístico, em que foi apresentada a primeira série histórica do balanço de pagamentos referente à conta do turismo no Brasil. Essa conta, exceto no período 1980 a 1989, caracteriza-se por um déficit constante. Apesar desse déficit, os números do turismo no Brasil são positivos. Segundo a EMBRATUR, em 1990 a entrada de turistas estrangeiros no país representava pouco mais de 1(um) milhão de turistas. Este número cresceu para 5,1 milhões em 1999, representando uma receita de US$4,2 bilhões. O turismo doméstico brasileiro movimentou em 1998 cerca de 38,2 milhões de pessoas, adicionando R$13,2 bilhões à renda nacional. De acordo com o Ministério do Trabalho e do Emprego, o número de pessoas empregadas pela atividade turística no Brasil era de 1,24 milhões em 2000, representando 4,8% do total de pessoal empregado. A década de 70 também foi importante por outros motivos. Surgiram, em 1971, os primeiros cursos superiores de turismo. Iniciou-se nessa década a produção científica na área, que acentuou seu nível de crescimento a partir de meados da década de 90. Gradualmente, foi aumentando a produção de livros, revistas comerciais e profissionais, periódicos científicos, filmes, projetos e programas (governamentais, privados ou do terceiro setor), criação de escolas e cursos em vários níveis, direcionamento da mídia eletrônica e impressa para a discussão de questões relativas a turismo. Na década de 90, o Governo mudou a ótica de divulgação do país no exterior, concentrando o foco na cultura e nas belezas naturais. Em 20 de abril de 2003 foi publicada a Política Nacional de Turismo ora vigente, primeiro documento do Ministério do Turismo. Desde 1999, o turismo já tinha sido elevado ao “status” de ministério. Na primeira década do Século XXI, a situação do Brasil é semelhante à de outros países em desenvolvimento, no que se refere ao turismo, com a necessidade de compreender mais profundamente seu potencial, em sua 10 diversidade e complexidade, no contexto das grandes transformações do mundo. Assim, a produção de conhecimento na área é essencial e a formação de pessoas preparadas para fazê-lo adequadamente é indispensável. 1.3 Formação de Profissional em Turismo no Nível Superior No fim de 1960 e início da década de 1970, existia no Brasil, assim como em outros países, toda uma expectativa e credibilidade sobre o turismo como uma das “chaves que abririam as portas” do nosso desenvolvimento econômico e social. Para tanto, o país necessitava de profissionais capacitados e surgiram idéias de implantação de cursos superiores na área. Neste contexto surgiu o primeiro curso superior de turismo no Brasil, criado em 1971, pela então Faculdade do Morumbi (atual Universidade Anhembi-Morumbi), instituição de ensino privado. Em 1973, surgem os Cursos de turismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e da Faculdade Íbero-Americana de Letras e Ciências Sociais (atual Centro Universitário Íbero-Americano). O aumento progressivo de cursos superiores de turismo em todo o Brasil se manteve até o final dos anos 70. No entanto, durante a década de 70, a atividade sofreu diversas críticas, devido aos efeitos negativos que ocasionava nas localidades em função do turismo de massa. Isso somado à crise do petróleo levou a uma estagnação e a um baixo crescimento da atividade. Perante tal situação, a expectativa em relação aos benefícios do turismo não foi atingida e após a década de 70 e por toda a década de 80, os profissionais da área não acreditavam e não valorizavam a formação superior na área. Na década de 80 ocorre uma estagnação, acompanhada do fechamento de vários cursos e da abertura de alguns novos nas capitais e grandes cidades. Mas a partir dos anos 90, a formação superior em turismo começou a ter importância, principalmente devido à revalorização da própria atividade, através de um grande fluxo de investimentos direcionado à atividade por parte da iniciativa privada e de alguns órgãos governamentais. Este processo, que se estendeu durante toda a década de 90, se acentuou quando, devido às características da economia globalizada, diversas multinacionais entraram no 11 país em forma de grandes empreendimentos, acelerando ainda mais um processo sem regulamentação e sem planejamento prévio. O crescimento desenfreado da atividade turística, embora visto com bons olhos pela iniciativa privada e pelo governo, resultou numa série de problemas de ordem ambiental, social e econômica. Tais problemas foram decorrentes principalmente da incapacidade dos órgãos de turismo em regulamentar a atividade, de forma que se pudesse tirar o proveito dela, incentivando os empresários a adotarem uma visão estratégica de exploração responsável a longo prazo. A partir de 1995, há um crescimento desenfreado de cursos superiores em turismo, ficando tais cursos entre os mais procurados do país, no nível de graduação. São abertos cursos em todos os estados brasileiros, num fenômeno de interiorização desses cursos, motivados também pelo Plano de Municipalização do Turismo, o principal Programa do Estado. Em 1994, existiam 29 cursos de Turismo espalhados pelo país. Já em 2000, 209; em 2001, 302; 2002, 277 (Fonte: MEC/INEP, 2004). A maior concentração de cursos ocorre na Região Sudeste, em especial no Estado de São Paulo. O curso da Universidade Federal de São Carlos, “campus” de Sorocaba, será orientado para o ecoturismo e o turismo histórico-cultural, diferenciando-se de grande parte dos cursos existentes. 1.4 Condições Favoráveis ao Desenvolvimento do Curso na Região de Sorocaba A Região Administrativa de Sorocaba como um todo e o município de Iperó, vizinho da cidade de Sorocaba, por sediar a Fazenda Ipanema, com importância ecológica, histórica e arqueológica significativa, oferecem condições particularmente favoráveis para o desenvolvimento do curso proposto. 12 Do ponto de vista ambiental, a Região é bastante interessante por incluir remanescentes de Mata Atlântica e de Cerrado e área de transição entre esses dois tipos de formação, ao lado de áreas degradadas. Ela inclui um número considerável de unidades de conservação de diferentes tipos: parques estaduais, estações ecológicas, florestas estaduais, florestas nacionais e áreas de proteção ambiental (Figura 1). Do ponto de vista sócio-econômico, tomando como indicador o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que integra o Produto Interno Bruto (PIB) “per capita”, a longevidade e a educação, a maior parte dos municípios (35) apresenta os menores índices e apenas 11, os melhores. Analisando o Estado de São Paulo como um todo, constata-se que a região em foco constitui-se numa das mais pobres do estado e, inclusive, do país. Embora algumas cidades sejam altamente industrializadas, os pequenos municípios ao redor de Sorocaba e de toda a Região Administrativa, tradicionalmente, têm uma economia voltada principalmente para a pequena agricultura. No que diz respeito à educação superior, a região é bastante desfavorecida em relação ao número de instituições públicas, que existem em apenas três dos setenta e nove municípios. Embora na cidade de Sorocaba sejam oferecidas 280 vagas em Cursos de Turismo, por duas instituições particulares, a Universidade Paulista (UNIP) e a Universidade de Sorocaba (UNISO), a implantação do Curso da UFSCar se justifica pelo seu caráter inovador, pela qualidade que nele se pretende imprimir, pela elevada demanda por ensino superior na região e pela sua gratuidade. 13 Unidades de Conservação Parques Estaduais 10 # # 65 #1 30 57 # #47 #54 50 42 9 14 78 76 71 35 73 12 40 # #49 45 51 55 69 27 24 58 29 Estações Experimentais 77 44 23 75 4 37 43 # 32 21 19 70 8 68 79 38 34 52 53 # 74 7 3 46 67 64 18 62 63 56 15 2 26 Florestas Nacionais Áreas de Proteção Am biental 25 11 22 5 17 # Estações Ecológicas Florestas Estaduais 31 66 72 20 41 48 60 28 61 16 6 13 ID 33 59 36 Nome_M unicípio ID Nome_M unicípio 1 2 Águas de Santa Bárbara Alambari 31 32 Ibiúna Iperó ID 61 62 Nome_Município Ribeirão Grande Riversul 3 4 Alumínio Angatuba 33 34 Iporanga Itaberá 63 64 Salto Salto de Pirapora 5 6 Anhem bi Apiaí 35 36 Itaí Itaóca 65 66 São Manuel São Miguel Arcanjo 7 8 Araçariguam a Araçoiaba da Serra 37 38 Itapetininga Itapeva 67 68 São Roque Sarapuí 9 10 Arandu Areiópolis 39 40 Itapirapuã Paulista Itaporanga 69 70 Sarutaia Sorocaba 11 Avaré 41 Itararé 71 T aguaí 12 Barão de Antonina 42 Itatinga 72 T apiraí 13 14 15 Barra do Chapéu Bofete Boituva 43 44 Itu Jum irim Bom Sucesso de Itararé Laranjal Paulista Mairinque T aquarituba T aquarivaí T atuí 16 45 46 73 74 75 76 T ejupá 17 18 Botucatu Buri 47 48 Manduri Nova Cam pina 77 78 T ietê T orre de Pedra 19 Cam pina do Monte Alegre 49 Paranapanema 79 Votorantim 20 Capão Bonito 50 Pardinho 21 22 Capela do Alto Cerqueira César 51 52 Pereiras Piedade 23 24 Cerquilho Cesário Lange 53 54 Pilar do Sul Piraju 25 26 Conchas Coronel Macedo 55 56 Porangaba Porto Feliz 27 Fartura 57 Pratânia 28 Guapiara 58 Quadra 29 Guareí 59 Ribeira 30 Iaras 60 Ribeirão Branco Acervo Cartográfico Digital - LAPA-UFSCar 39 14 Figura 1 - Unidades de Conservação nos Municípios da Região Administrativa de Sorocaba Além do aproveitamento do potencial da região como um todo para o desenvolvimento do Curso e a realização de pesquisas e atividades de extensão pelos seus docentes e alunos, a utilização de uma unidade de conservação em especial poderá desempenhar papel significativo nesse sentido. Trata-se da Floresta Nacional (FLONA) de Ipanema, criada pelo Decreto 530, de 20 de maio de 1992, em Iperó. A FLONA de Ipanema, como uma unidade de conservação de uso sustentável criada pelo Governo Federal e administrada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, sob supervisão do Ministério do Maio Ambiente (MMA), tem sua gestão ambiental dirigida para a compatibilidade da conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais. Situa-se próxima aos municípios de Sorocaba – o mais importante da região -, Araçoiaba da Serra e Capela do Alto. Uma área vizinha é ocupada pelo Ministério da Marinha (projeto ARAMAR) e outra pelo Ministério da Agricultura. A maior parte da FLONA de Ipanema assenta-se sobre a Serra Araçoiaba, no alto da qual fica a vegetação mais densa. As partes mais baixas abrigam áreas degradadas, apropriadas a reflorestamento e florestamento. No passado recente, parte dessas áreas já foi objeto de reflorestamento com espécies exóticas. A Floresta é atravessada por vários cursos de água, cujas várzeas e margens servem de criadouros para espécies animais que encontram no local o único refúgio verde em uma extensa região ocupada por atividade econômica primária ou secundária. 15 O Resumo Executivo do Plano de Manejo da Floresta, publicado pelo IBAMA em 2003, refere-se à biodiversidade e diversidade da paisagem existentes como transcrito abaixo. “A biodiversidade da Floresta Nacional de Ipanema é imensurável e a cada pesquisa revela dados inéditos para a sua compreensão. Plantas, como aroeira mansa, assa-peixe, avenca, cambará, embaúba, espinheira-santa, jatobá e setesangrias, surpreendem por seu valor medicinal. Perobas, jequitibás, mandacarus, paineiras e figueiras seculares, além de canelas extintas em todo o país, surgem na mata, destacando-se na floresta que se cobre com quaresmeiras, ipês, patas-de-vaca e manacás, caracterizando as diversas estações, num clima úmido com longos períodos de seca no inverno, de relevo ondulado para acidentado, com altitude mínima de 550 metros e máxima de 971 metros, onde predominam o latossolo vermelho escuro e o podzólico vermelho amarelo. Desta paisagem também fazem parte uma lagoa natural e 15 represas, os rios Ipanema e Verde e os ribeirões Iperó e do Ferro, sendo que estes últimos se formam em seu interior. A heterogeneidade ambiental da Floresta Nacional de Ipanema ganha maior importância por se situar numa área de tensão ecológica, que sofreu intensa modificação e redução da cobertura vegetal, com alterações dos cursos d'água, além do uso intensivo e inadequado do solo. A fauna ocorrente na Floresta Nacional de Ipanema é bastante representativa, totalizando 21,6% da riqueza do Estado de São Paulo, embora se registre a perda da diversidade em mais de quatro séculos de atividades degradadoras diversas. Esse estudo comparativo pode ser realizado através dos trabalhos de naturalistas do século 19 que estiveram em Ipanema, como Spix, von Martius, Natterer, Saint Hilaire, Debret, Lemaitre, Sellow e os irmãos Andrada e Silva, José Bonifácio e Martim Francisco. A fauna tem predominância de aves, mamíferos e répteis, que totalizam 90% das espécies ocorrentes. Algumas espécies merecem maiores cuidados de conservação, por estarem incluídas na Lista de Fauna Ameaçada do Estado de São Paulo. Outras, como a rã Chiamocleis cf. punctata, apesar de não estarem ameaçadas, são de rara distribuição e de ocorrência regional no Morro Araçoiaba. As espécies de mamíferos são as mais ameaçadas pela redução e destruição da vegetação, destacando-se o lobo guará, a jaguatirica, o gato maracajá e o tamanduá bandeira. Há descrição de onça, com identificação de pegadas e fezes, embora nenhum estudo tenha sido feito para identificar a espécie, a população ou definir se a Floresta Nacional de Ipanema faz parte de seu território. Entre as aves, as espécies mais ameaçadas são o urubu rei, o pavó, a araponga e o caboclinho frade. Algumas aves migratórias, como a águia 16 cinzenta Harpyhaliaetus coronatus e o tié do cerrado merecem novas pesquisas para se concluir se suas passagens são acidentais ou habituais. Outras pesquisas poderão revelar a ocorrência, ou a existência de indivíduos libertados, como o azulão verdadeiro. O único réptil ameaçado é a serpente urutu cruzeiro Bothrops alternatus. Nenhum trabalho científico foi realizado para a identificação de borboletas e outros invertebrados.” As partes mais baixas da FLONA de Ipanema abrigam também um viveiro de espécies florestais, onde são produzidas mudas a partir de sementes colhidas na floresta, e uma área de 25 hectares destinada à produção de sementes, especialmente de pau-brasil, ipê amarelo e jequitibá vermelho. Além dessas características que a tornam uma área de grande importância ecológica, a Fazenda tem indiscutível interesse histórico - por marcar a ida do colonizador europeu para o interior do país - e arqueológico tendo em vista os inúmeros sinais remanescentes dessa colonização. Foi no local que, em 1589, como conseqüência da descoberta de minério de ferro na região, instalaram-se os primeiros fornos para fabricação de ferro em toda a América (cujas ruínas podem ser visitadas) e foi ali também que, com a vinda da Família Real Portuguesa, se estabeleceu a Real Fábrica de Ferro de Ipanema, primeira siderúrgica nacional, criada por carta régia de D. João VI. Entre 1811 e 1895, a siderúrgica trouxe para o país tecnologia e obras da construção civil inovadoras, como os altos fornos geminados; a imponente e belíssima Casa das Armas Brancas, onde se fabricaram inicialmente pregos e arames e depois baionetas; a represa Hedberg (possivelmente a primeira represa em solo brasileiro); rodas d'água para serraria, todas remanescentes e em razoável estado de preservação, sem falar de vestígios de fornos de ustulação e de cal e uma estação de estrada de ferro desativada, entre outros pontos de interesse histórico. Após a Proclamação da República, a Fazenda Ipanema passou a ser administrada primeiramente pelo Ministério do Exército e depois pelo Ministério da Agricultura, época em que a apatita existente na área foi explorada para produção de adubos. Nas décadas de sessenta e setenta do Século XX, passaram a funcionar na Fazenda, sob diferentes denominações, centros de 17 pesquisa em agricultura, para o que se construíram, também na parte baixa, dois grandes edifícios de concreto. Nesses centros, durante muitos anos, realizaram-se ensaios e desenvolvimento de máquinas agrícolas e eram dados cursos visando à formação de pessoal técnico para atividades agrícolas. Diversas trilhas interpretativas permitem a visita com objetivos educacionais e turísticos tanto a algumas áreas de Mata Atlântica como aos pontos de interesse histórico. Como é natural, com toda esta riqueza ecológica, arqueológica e histórica, a FLONA de Ipanema destina-se por lei ao manejo sustentável dos recursos naturais renováveis existentes na área, à proteção dos recursos hídricos, desenvolvimento de pesquisa científica básica e aplicada, educação ambiental, atividades de recreação, lazer e turismo e, principalmente, à proteção do patrimônio natural e dos mencionados sítios arqueológico e histórico. O Convênio de Cooperação firmado entre a UFSCar e o Ministério do Meio Ambiente prevê o desenvolvimento de atividades de pesquisa e, eventualmente, de ensino nas dependências da Fazenda. Certamente, as atividades de ensino se limitarão mais aos cursos de pós-graduação e extensão, mas esporadicamente poderão ser realizadas atividades de graduação. Para o Curso de Bacharelado em Turismo, seria importante que a cooperação se efetivasse nesse nível, pois trata-se de uma área privilegiada, pela sua proximidade do “campus” de Sorocaba, pela sua heterogeneidade ambiental, pela sua importância histórica e arqueológica, e por já ser utilizada para fins turísticos. Além do já exposto anteriormente, Sorocaba tem o grande diferencial de estar situada próxima a uma região das mais propícias do Estado para o desenvolvimento turístico, especialmente nas áreas de maior enfoque do curso – o ecoturismo e o turismo histórico-cultural. A Região do Vale do Ribeira contém as maiores áreas contínuas dos remanescentes de Mata Atlântica do Brasil. Está inserida nas áreas piloto da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, que abrange 29 milhões de hectares em 34 Estados Brasileiros, sendo reconhecido pela UNESCO, em dezembro de 18 1999, como sítio do Patrimônio Natural da Humanidade. Engloba cerca de 20% de todas as áreas remanescentes de Mata Atlântica existentes no Brasil e é composta por vinte e três municípios do estado de São Paulo, abrangendo três sub-regiões: Baixo, Médio e Alto Ribeira. A região do Baixo Ribeira é compreendida pelos municípios de Cananéia, Iguape, Ilha Comprida e Pariquera-Açu. O Médio Ribeira é formado pelos municípios de São Lourenço da Serra, Juquitiba, Miracatu, Pedro de Toledo, Juquiá, Registro, Cajati, Itariri, Jacupiranga e Tapiraí. A região do Alto Ribeira é composta pelos municípios de Sete Barras, Eldorado, Iporanga, Barra do Turvo, Apiaí, Itaóca, Barra do Chapéu, Itapirapuã Paulista e Ribeira. O Vale do Ribeira vivenciou o desenvolvimento em torno da mineração entre os séculos XVII e XVIII, quando foram fundadas vilas às margens do Rio Ribeira. No início do século XX, houve expansão de arrozais na região, que, nas últimas décadas, foram substituídas por bananicultura. A agricultura regional está avançando sobre as áreas de matas nativas, colocando em risco, inclusive, as unidades de conservação. A região do Vale do Ribeira é considerada a mais pobre do Estado de São Paulo, passa por constantes conflitos relacionados à ocupação da terra e da conservação do meio ambiente. Foram criados sete parques estaduais, duas estações ecológicas e três áreas de preservação ambiental (APA) em resposta às pressões preservacionistas, que se iniciaram no final da década de 1950. Mais de meio milhão de hectares se encontram sob proteção. Cerca de 51% das áreas florestais da região estão dentro de suas Unidades de Conservação, e 41% dos atrativos turísticos naturais estão em locais legalmente protegidos. Essas Ucs são responsáveis pela conservação da Mata Atlântica e sua permanência em estado original. Com mais de 120 mil hectares, os Parques Estaduais de Intervales, Carlos Botelho, Turístico do alto Ribeira, Jacupiranga, junto com outras áreas protegidas, como a Estação ecológica de Xitué e a zona de vida silvestre da APA da Serra do Mar, formam o corredor ecológico de Paranapiacaba, que é considerado o mais importante trecho protegido da Mata Atlântica do Brasil. 19 Uma outra unidade de conservação importante da região do Vale do Ribeira é o Parque Estadual da Ilha do Cardoso. O Parque Estadual da Ilha do Cardoso pertence ao complexo estuarinolagunar de Cananéia, Iguape (SP) e Paranaguá (PR). No centro da ilha, encontram-se elevações cobertas pela Mata Atlântica em ótimo estado de conservação, com o relevo menos íngrime, há formação de restingas onde se encontram as comunidades caiçaras de Itacuruça e Marujá e algumas pousadas. O parque possui um núcleo de visitação (Perequê) onde se encontram cinco trilhas no meio da Mata Atlântica: Trilha do Poço das Antas, do Morro das Almas, de Mangue, do Sambaqui e Costão Rochoso. Outros atrativos são as praias do Marujá, Enseada, da Baleia, Pereirinha, Cambriu e Pontal Sul. Além de vegetação de mangue, diversas espécies marinhas, conjuntos de sambaquis e dunas, jacaré de papo amarelo, papagaio de cara roxa e onça pintada. As comunidades da região participam ativamente na administração do parque. Outro parque importante do Vale do Ribeira é o Parque Estadual Jacupiranga, que se localiza no sul do litoral paulista, abrangendo os municípios de Eldorado, Jacupiranga, Cajati, Iporanga, Barra do Turvo e Cananéia e faz limite com outras Áreas de Proteção Ambiental. Ele é composto por dois núcleos que são a Caverna do Diabo e Cedro. O núcleo da Caverna do Diabo possui hospedagem, restaurante e lanchonetes e tem como atrativos rios de águas cristalinas, cachoeiras, grutas, a Caverna do Diabo e vegetação e faunas preservadas. O núcleo Cedro não é aberto a visitação. O Parque Estadual de Intervales foi fundado em 1995, quando a Fazenda Intervales buscava a proteção de áreas extensas de mananciais, patrimônio espeleológico, encostas das serras que abrigam diversos animais e uma flora diversificada. A infra-estrutura conta com hospedagem e áreas de lazer. Diferente dos outros, o Parque Estadual Carlos Botelho não apresenta problemas fundiários, pois é composto pela junção de quatro reservas adquiridas pelo Estado, em 1940. O parque possui as trilhas da Figueira e da Represa e realiza atividades de educação ambiental. 20 O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) foi criado em 1958 e é um dos Parques mais antigos do Estado de São Paulo. Sua área de 35.765 hectares,está delimitado pela Serra de Paranapiacaba e afluentes do rio Ribeira. O PETAR abriga o valioso patrimônio natural da Região do Alto Ribeira composto por sítios paleontológicos, arqueológicos e históricos além da grande diversidade biológica característica da Mata Atlântica preservada em toda sua extensão. Mas a maior atração do Parque é sem dúvida sua riqueza espeleológica. São mais de 300 cavernas cadastradas, o que faz do PETAR a maior concentração deste gênero no Brasil. O Núcleo Santana foi inaugurado em 1989, e iniciou-se a visitação pública controlada, pois houve a implantação da fiscalização, trabalho de monitoria local e a construção de guarita de recepção de visitantes. A partir de 1990, começou a procura dos núcleos pelas agências e o turismo de aventura e, nos anos subseqüentes, houve um crescimento do ecoturismo de âmbito nacional e regional. Em 1992, foram delimitadas as áreas abertas ao turismo no Parque e foi estabelecida a cobrança de ingressos no núcleo Santana. Razões históricas, dificuldades de acesso e condições naturais adversas às atividades econômicas garantiram até hoje um relativo isolamento do Vale e a preservação dos seus recursos naturais. O Vale do Ribeira está numa área que desperta a atenção nacional e internacional, desencadeia uma crescente conscientização sobre a importância da conservação desses recursos, uma vez que a Mata Atlântica está hoje reduzida a menos de 6% da sua extensão original e é um dos biomas mais ameaçados do Planeta. Com uma biodiversidade tão rica quanto a da Floresta Amazônica, a Mata Atlântica é atualmente o objeto de campanhas de preservação, entre elas o Programa "Homem e a Biosfera - MAB" da UNESCO. Apesar das dificuldades relacionadas ao desenvolvimento das atividades tradicionais, a economia do Vale do Ribeira ainda é baseada principalmente na agricultura, mineração e extrativismo vegetal. Os parâmetros sócio-econômicos e demográficos, tais como mortalidade infantil, abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, condições de habitação e níveis de renda e de escolaridade, apresentam todos uma imagem contrastante com o restante do 21 estado. Além disso, o Vale do Ribeira é uma região peculiar por ser uma das áreas menos urbanizadas do estado, com grande parcela da população vivendo em áreas rurais e desenvolvendo atividades agrícolas de subsistência e extrativistas, conforme dados do SEADE (2006). Há alguns séculos, o Vale do Ribeira, no Estado de São Paulo, costumava atrair exploradores em busca de ouro. Nessa região, o rio atravessa uma imensa lente de rochas calcárias que se espalha pelos municípios de Apiaí, Iporanga e Eldorado. Hoje em dia, o Vale do Ribeira atrai outro público, pessoas que estão interessadas em visitar uma das maiores reservas de Mata Atlântica do país e encontrar um tesouro através de visitas a centenas de cavernas que se espalham pelos parques da região. O fluxo de turistas no Vale do Ribeira é considerado inferior em relação à potencialidade do local, uma vez que reúne os mais variados atrativos naturais, tais como: praias, ilhas, grutas, cavernas, montanhas, rios, cachoeiras, manguezais, fauna e flora abundantes e atrativos históricos e culturais. Na região, vivem comunidades tradicionais como quilombolas, caiçaras e ribeirinhos. Na região do Alto e Médio Vale do Ribeira, existem comunidades remanescentes de quilombos, que estão entre as maiores do Estado de São Paulo. Essas comunidades até hoje mantêm sua cultura original. Realizam atividades agrícolas baseadas na mão-de-obra familiar, reproduzindo uma vida camponesa. O mais importante quilombo da região é o Ivaporunduva, que se localiza próximo ao rio Ribeira de Iguape no município de Eldorado, onde vivem mais de oitenta famílias cuja sobrevivência vem da Agricultura de subsistência. Essa comunidade é um antigo povoado de negros descendentes de escravos. Foi fundada no século XVIII e, nela, há uma capela que foi tombada pelo Patrimônio Histórico. Desde 2004, uma agência de turismo da região vem trazendo estudantes da capital paulista para vivenciar a rotina diária dos quilombolas. Nos quilombos, há confecção de produtos artesanais como bolsas e cestas. Existem, na região do Vale do Ribeira, cerca de 300 cavernas cadastradas dentro de um raio de 70 km, a partir do Rio Ribeira. A caverna 22 mais visitada de São Paulo é a Caverna do Diabo, que fica no Parque Estadual de Jacupiranga, esta caverna foi descoberta em 1898 e aberta à visitação desde 1974. A Caverna do Diabo possui iluminação artificial e infra-estrutura de escadas e passarelas de alvenaria. A questão sobre a implantação de plataformas é discutida, pois, com a instalação, houve o soterramento de espeleotemas e agressão pelos musgos que passaram a crescer sobre as rochas calcáreas no interior da caverna. Entretanto, no Vale do Ribeira, existem centenas de cavernas que são exploradas exclusivamente para estudo e visitação limitada. A Gruta Santana possui trechos de acesso controlado, com salões de extrema fragilidade, exigindo boa justificativa e uma fila de dois anos para visitá-los. O Vale do Ribeira é a região menos urbanizada do Estado de São Paulo, estando localizada na macro-região administrativa de Sorocaba. Segundo dados do Censo Demográfico mais recente, a população total do Vale do Ribeira era de 181.153 pessoas em 1970. Desse total, 69% vivia em áreas rurais (124.926 pessoas) e apenas 31% em áreas urbanas (56.227 pessoas). Naquele ano, o município de maior porcentagem de população urbana era Registro (grau de urbanização de 52%) e o município de menor porcentagem era Barra do Turvo (grau de urbanização de apenas 8,2%). A densidade demográfica da região era de 10,6 hab/km2 em 1970 e passou a ser de 18,7 hab/km2 em 1996. Em comparação com o Estado de São Paulo, que, em 1980, possuia uma área de 248.600 km2 e densidade demográfica de 101 hab/km2, o Vale do Ribeira é uma região de baixa densidade populacional no contexto estadual. A riqueza cultural da região é muito marcante. Artesanatos (cerâmica, cestarias, entalhes em madeiras), festas e comemorações tradicionais, assim como grande conhecimento de plantas medicinais, evidenciam um profundo enraizamento das comunidades que aí se instalaram. Sítios arqueológicos e históricos remontam uma história de quase 10.000 anos de ocupação humana. As cidades de Iporanga e Apiaí são marcos históricos da colonização européia. A região foi considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO, confirmando-a como patrimônio da humanidade. 23 A urbanização acelerada traz uma nova dimensão à problemática ambiental do Vale do Ribeira. A acentuada pobreza, aliada à urbanização e à precária infra-estrutura sanitária, amplifica as agressões à saúde características da região. A escolaridade na região está entre as mais baixas do Estado. O município do Ribeira é apontado como o município de pior colocação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Estado de São Paulo. Segundo informações da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, existem hoje aproximadamente 8.000 famílias residentes no interior das unidades de conservação situadas no Litoral e Vale do Ribeira. Devido a grande concentração de unidades de conservação, a região do Alto Ribeira é procurada para práticas de atividades ecoturísticas. Dentre as atividades turísticas, podem ser citados os esportes de aventura (bóia-cross, cannyoning, canoagem, rafting, pesca, vôo livre, arvorismo, ciclismo, caminhadas, travessias e trekking, espeleoturismo, montanhismo), a observação da natureza, turismo histórico-cultural, visitas às comunidades tradicionais e turismo rural. O ecoturismo, assim, passa a ser uma das maiores possibilidades de desenvolvimento para o Vale do Ribeira, já que, além de constituir a maior mancha de Mata Atlântica do país, tem a maior concentração de cavernas do Brasil, bairros rurais e comunidades tradicionais e grande diversidade de espécies de fauna e flora. De fato, o Vale do Ribeira tem despertado o interesse dos envolvidos com o ecoturismo, sejam ONGs, operadores e governo. Podem ser citadas como iniciativas nesse sentido a criação do Pólo Ecoturístico do Lagamar e a Agenda de Ecoturismo do Vale do Ribeira/CEPAM/IEA-APTA, com a participação do Instituto e pela Fundação Florestal, a atual Secretaria de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo e o Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do Vale do Ribeira, todas da década de 1990. Depois disso, pode-se citar o projeto Pólos de Ecoturismo, da Embratur, que também reconhece a importância do Vale para a atividade ecoturística. 24 A inserção da comunidade no processo de planejamento do ecoturismo é fundamental para que haja comprometimento com a conservação dos recursos e, de maneira recíproca, fazer com que o ambiente possibilite às pessoas terem uma vida digna, sem que haja conflitos, especialmente no que diz respeito àqueles que possam causar danos à biodiversidade. O turismo deve ser visto pela comunidade como parte dela, não como uma atividade separada. Essa abordagem facilita a integração do turismo com a vida social e econômica da comunidade. Um bom plano articula as aspirações e visões de uma comunidade e prevê a base política para a implementação de decisões que envolvam o desenvolvimento. Reunir as pessoas para planejar o futuro de sua comunidade é, basicamente, uma maneira de revigorar a democracia e governabilidade locais. É nesse planejamento participativo que a Universidade pode melhor contribuir, subsidiando, através de ações de pesquisa e extensão na área de turismo, os debates necessários à implementação de atividades sustentáveis para a região. Não é tarefa simples motivar as comunidades para que se comprometam num processo de auto-desenvolvimento, seja por suas limitações, seja por tentativas anteriores fracassadas de mudança. A participação de todos os atores locais no processo de planejamento pode tornar o processo mais lento e revelar conflitos na comunidade, mas o consenso dele resultante pode contribuir para estabelecer o processo sustentável e tornar a tomada de decisões futuras mais consensuais. O turismo não é necessariamente apropriado para toda comunidade e esta deve decidir pelo desenvolvimento ou não da atividade na localidade. O planejamento do turismo é um processo continuo, não um esforço pontual. Cada etapa do processo deve ser aberta para mudanças em resposta a circunstâncias adversas e imprevistas. Sobre o turismo histórico-cultural, ou, mais comumente, apenas “turismo cultural”, ainda é no Brasil uma atividade em vias de desenvolvimento. De fato, a percepção que a maioria dos profissionais do turismo têm sobre o potencial para gerar atividades turísticas inerentes ao universo da cultura brasileira ainda 25 se encontra muito aquém do que seria desejável. Quanto a Sorocaba e região, o potencial é muito representativo, em termos do patrimônio existente, tanto o catalogado quanto o ainda a ser prospectado. Assim, Sorocaba, Itu, Porto Feliz, entre outras inúmeras localidades, constituem grande oportunidade de atuação do futuro bacharel em turismo. Tal situação de sub-aproveitamento se deve, em parte, ao escopo da legislação que estabelece o que deve ou não ser protegido como patrimônio cultural; já em 1937, com a criação do instituto jurídico do tombamento, abriuse uma lacuna entre a proposta formulada originalmente por Mário de Andrade – e que hoje se tenta recuperar através da ampliação do tombo para os chamados bens imateriais – e o que a letra da lei foi capaz de abranger. As conseqüências de tal discrepância revelaram-se muitas vezes desastrosas em termos de políticas públicas, pois os gestores nos níveis municipais, estaduais e federais, na quase totalidade dos casos, limitaram-se a atender precariamente o disposto na legislação, deixando ao desamparo muitos elementos sócio-culturais de relevância inquestionável para a formação e compreensão das identidades regionais brasileiras. Por outro lado, na formação dos turismólogos também houve a ratificação do status quo quando se tratou de acolher nas grades curriculares o olhar mais amplo e crítico sobre a situação do patrimônio histórico-cultural. Subsiste ainda o ranço de uma visão que deriva do positivismo, ao separar a cultura em dois pólos, o primeiro qualificado como “História da arte” e o outro rotulado como “folclore e manifestações populares”; trata-se, apenas, da reificação de uma dialética “cultura erudita versus cultura popular”, e que já deveria estar superada face às críticas que permearam a teoria da cultura por todo o século XX. A tentativa contemporânea de se classificar os bens culturais em materiais e imateriais talvez seja o aspecto mais visível deste movimento: a casa do favelado é tão “material” quanto aquela projetada por Niemeyer, os hábitos das comunidades silvícolas são portadores de valores tão respeitáveis quanto os valores das camadas mais abastadas; em uma palavra, o respeito à diversidade e a superação de preconceitos são chaves essenciais para 26 compreender a dinâmica e o papel assumidos pelo patrimônio cultural nas sociedades hodiernas. Nessa perspectiva, o campo das atividades turísticas que envolvem componentes culturais amplia-se decisivamente, exigindo que o profissional formado em turismo absorva, em sua formação, conteúdos humanísticos fundamentais para o desenvolvimento de práticas coerentes com esta visão atual. O aspecto da educação cidadã para o convívio respeitoso entre os diversos atores sociais, o estímulo à coexistência tolerante passam a ser elementos de base para o turismólogo consciente de seu papel na sociedade do terceiro milênio; muito mais do que substituir conteúdos ou disciplinas já existentes, trata-se de uma mudança de enfoque com vistas aos novos desafios que se apresentam. O curso de Turismo da UFSCar, campus Sorocaba, busca a consonância com as questões sociais da atualidade, e acrescenta ainda o viés do desenvolvimento sustentável das atividades turísticas; atende, assim, uma dupla demanda, qual seja, a das questões contemporâneas que afetam a qualidade de vida em sentido amplo e a manutenção da diversidade cultural, entendendo que se trata de pólos não excludentes, sendo antes complementares. Basta considerar os casos mais notórios de destinações turísticas no Brasil para constatar a profunda imbricação que há entre a vida sócioeconômica, o patrimônio histórico cultural e as alterações do ambiente (entendido em sentido lato). Ocorre, pois, a consideração de que não haveria sentido em ignorar duas bases deste tripé e construir uma prática profissional calcada apenas no sócio-econômico, pois este modelo já mostrou sobejamente suas limitações – instrumentalizar o patrimônio histórico-cultural e ambiental significa subvalorizálo e ao fim e ao cabo, exaurir as próprias possibilidades de que a atividade turística seja sustentável ao longo do tempo. Portanto, o Turismólogo formado pela UFSCar, campus Sorocaba, caracterizar-se-á pela percepção crítica de sua atividade profissional quanto aos diferentes impactos da mesma sobre a pluralidade dos atores sociais, 27 sobre o meio-ambiente e sobre a multiplicidade dos aspectos culturais, desenvolvendo uma prática cidadã e promovendo a conservação e ampliação das identidades próprias aos grupos sociais que constituem a sociedade brasileira. 1.5 Criação do Curso de Bacharelado em Turismo no Município de Sorocaba 1.5.1 Antecedentes O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável (SDS), e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) assinaram, em 08/11/2000, Termo de Cooperação Técnica visando a três objetivos: "(a) elaboração do projeto de criação do Centro de Pesquisas para o Desenvolvimento Sustentável (CPDS), com o propósito de atrair as diversas competências técnicas e acadêmicas para o desenvolvimento de estudos e pesquisa e, ainda, para a formação acadêmica especializada, no nível de graduação e pós-graduação; (b) desenvolvimento de estudos para a criação de um “campus ” da UFSCar para sustentação das atividades decorrentes da execução do Termo de Cooperação Técnica e (c) desenvolvimento de estudos para a gestão permanente e conjunta do Centro de Pesquisas a ser criado." A assinatura desse Termo de Compromisso tem origem no fato de a maior Floresta Nacional do País no ecossistema Mata Atlântica localizada no Estado de São Paulo, administrada pelo IBAMA, com um valioso patrimônio natural e construído, com a extinção do Centro Nacional de Engenharia Agrícola (CENEA), em março de 1990, ter ficado relativamente ocioso, muito longe de oferecer à sociedade os benefícios que dele seria lícito esperar. Face à existência desse Termo de Cooperação, em 13 de fevereiro do corrente ano, o Magnífico Reitor da UFSCar baixou duas portarias, a de n° 026/01, visando à implantação, na Fazenda Ipanema (que sedia a Floresta Nacional de Ipanema), de um Centro de Pesquisas, objeto principal do Termo 28 de Cooperação, e a 144/01, "para proceder estudos sobre a viabilidade de implantação de Cursos de Graduação", na área mencionada. A composição da comissão nomeada pela Portaria GR nº 26/01 foi a seguinte: Prof. Dr. Pedro Manoel Galetti Junior (Presidente), Profa. Dra. Norma Felicidade Lopes da Silva Valêncio, Prof. Dr. Bernardo Arantes do Nascimento Teixeira, Prof. Dr. José Salatiel Rodrigues Pires, Prof. Dr. Sizuo Matsuoka e Prof. Dr. Nemésio Neves Batista Salvador. A comissão nomeada pela Portaria GR nº 144/01 foi integrada pelos seguintes membros: Prof. Dr. Romeu Cardozo Rocha Filho (Presidente), Prof. Dr. Ivã de Haro Moreno, Prof. Dr. João Sérgio Cordeiro, Prof. Dr. José Carlos Rolim e Prof. Dr. Nivaldo Nale. Ao final de seu trabalho, ela encaminhou o parecer de que seria viável a implantação dos cursos de Ciências Biológicas, com ênfase em Conservação; de Licenciatura em Ciências Biológicas, com ênfase em Educação Ambiental, e de Bacharelado em Turismo, voltado para o turismo ecológico e histórico-cultural, no nível de graduação, além de outros de extensão e pós-graduação. Com o posicionamento do IBAMA no sentido de não concordar com a implantação dos cursos na Fazenda Ipanema, temendo o impacto negativo sobre ela, buscou-se uma nova área na região para a implantação do “campus” universitário. Ao final, foi escolhida uma área no Município de Sorocaba. Para adequar-se à nova situação foi constituída uma outra comissão, no âmbito da Reitoria, com os seguintes membros: Profa. Dra. Maria Stella Coutinho de Alcântara Gil (Presidente); Prof. Dr. Roberto Tomasi; Profa. Dra. Maria Helena Antunes de Oliveira e Souza; Prof. Dr. Manoel Fernando Martins; Prof. Dr. Ricardo Siloto da Silva; Prof. Dr. Mauro Rocha Cortes; Profa. Dra. Nancy Vinagre Fonseca de Almeida; Eng. Rogério Fortunato Junior (Portaria GR n º 137/05). Tal comissão acatou todo o trabalho desenvolvido pela anterior nomeada pela Portaria GR nº144/01, fazendo algumas pequenas modificações e atualizações, e foi além, definindo que outros cursos poderiam ser implantados no âmbito do ensino de graduação, além dos já referidos. Optou, ao final, por Engenharia de Produção e Engenharia Florestal. Também se 29 definiu pela manutenção da perspectiva de sustentabilidade já proposta tanto no mencionado Termo de Compromisso como na proposta da comissão anterior, a qual deverá nortear as definições de ênfases de todos os cursos a serem implantados e os enfoques dados às atividades de pesquisa e de extensão em todas as áreas de conhecimento. 1.5.2 Aprovação do Curso pelos Colegiados Superiores elaboração de seu Projeto Pedagógico Preliminar e O Conselho Universitário da UFSCar, em sua 152ª reunião ordinária, realizada no dia 04 de março de 2005, autorizou a criação de um novo “campus” na região de Sorocaba, por meio da Resolução ConsUni nº 495. No dia 21 desse mesmo mês e ano, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sua 223ª reunião ordinária, aprovou, por meio do Parecer CEPE nº 966, a criação dos primeiros cursos a serem implantados nesse “campus” e, entre eles, a do Curso de Bacharelado em Turismo, com enfoque em Ecoturismo e Turismo Histórico-Cultural. Considerando as decisões supra-mencionadas dos Colegiados Superiores e fazendo uso de suas atribuições legais e estatutárias, a Reitoria da Universidade emitiu a Portaria GR nº 110/05, no dia 05 de maio de 2005, definindo o ano de implantação e o número de vagas dos novos cursos. Para o Bacharelado em Turismo ficou definida a abertura de 40 vagas no próximo processo seletivo e o início das atividades em 2006. Com a aprovação do Curso pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o Pró-Reitor de Graduação nomeou, por meio do Ato Administrativo 003, de 05 de julho de 2005, uma comissão para elaborar o seu projeto pedagógico preliminar. Este documento seria indispensável para nortear a contratação dos docentes e funcionários técnico-administrativos, a construção dos laboratórios/outras instalações, a aquisição de livros, equipamentos e outros materiais necessários ao funcionamento do primeiro ano do Curso. A comissão foi integrada pelos seguintes membros: Prof. Dr. José Eduardo dos Santos (Presidente); Prof. Dr. Carlos Eduardo de Moraes Dias; 30 Profa. Dra. Dalva Maria da Silva Matos e Prof. Dr. José Salatiel Rodrigues Pires. Por sugestão dessa Comissão, a Profa. Dra. Mirian Rejowski foi contratada como consultora. 1.6 Exercício da Profissão pelo Bacharel em Turismo 1.6.1.Campo de atuação profissional Dada a crescente valorização do tempo ocioso, a melhoria da qualidade de vida, bem como o aumento da expectativa de vida, atualmente o turismo é reconhecido como uma das melhores opções econômicas, em termos mundiais, para enfrentar os condicionantes da recessão, desemprego e automação. O crescimento da chamada indústria do turismo fica em torno de 4 a 5% ao ano e, assim, há um progressivo interesse dos governos federais, estaduais e municipais na implantação de atividades turísticas. Por outro lado, o Brasil dispõe de extensos recursos naturais, com grande diversidade ambiental e biológica, o que o torna candidato natural ao investimento em ecoturismo. Convém ressaltar que este segmento está crescendo, sendo o que mais se beneficiará com o atendimento a diferentes faixas etárias e interesses. Isto decorre da curiosidade das pessoas em relação à natureza, além do aumento da preocupação com questões ambientais e da busca por alternativas para diminuir o estresse a que as pessoas estão submetidas nas grandes cidades. Por outro lado, a valorização do patrimônio histórico-cultural da nação é outra tendência marcante da atualidade, o que tem levado ao fortalecimento do turismo com tal característica. Tanto o turismo ecológico como o histórico-cultural demandam profissionais especializados para o seu adequado planejamento e implantação. O profissional formado pelo Curso poderá atuar em prefeituras e outros órgãos governamentais, em organizações não governamentais (ONG,s), em empresas públicas ou privadas, com pesquisa, planejamento, organização, “marketing” e qualidade. 31 1.6.2. Dispositivos legais relacionados ao exercício profissional A formação superior em turismo é reconhecida em termos acadêmicos, mas a profissão de turismólogo – termo adotado por bacharéis em turismo para denominar sua designação profissional – não é regulamentada legalmente. Essa falta de amparo legal é prejudicial na disputa pelo mercado de trabalho com profissionais cuja profissão é reconhecida. Na área, somente existe base legal para o exercício da profissão de guia turístico. 1.6.3. Dispositivos legais relacionados ao processo de formação de bacharéis em turismo Além do respeito às disposições da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 1996), os cursos de formação de Bacharéis em Turismo deverão respeitar as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Turismo (Parecer CNE/CES nº 0288/2003, de 06 de novembro de 2003). 1.6.4. Exigências para o exercício profissional Como no caso de outras profissões, algumas características do profissional vêm sendo valorizadas pelo mercado de trabalho: formação cultural ampla; domínio de línguas estrangeiras e computação; capacidade de resolver problemas emergentes, de integrar conhecimentos, de manter-se atualizado, de produzir novos conhecimentos, de interpretar a complexidade da realidade, de gerenciar, de trabalhar em equipe, de se comunicar com facilidade, de tomar decisões, entre outras. O que foi definido no documento “Perfil do Profissional a ser formado na UFSCar”, uma vez colocado em prática, atende grande parte dessas exigências e prepara adequadamente o profissional para atuar em uma sociedade em contínua transformação. 32 2. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO O egresso do Curso de Bacharelado em Turismo deverá ser um profissional capaz de identificar o potencial turístico de uma região, do ponto de vista ecológico e histórico-cultural; planejar o uso sustentável de empreendimentos turísticos; gerir empresas turísticas, como forma de inclusão social, considerando os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais, tanto em âmbito local, como regional e nacional. Ele deverá ter uma formação multidisciplinar por excelência, ao mesmo tempo generalista na área de ciências humanas, sociais, políticas e econômicas, e mais aprofundada nas áreas ambiental, histórica, cultural e de gestão, além do turismo propriamente dito (teoria do turismo, economia do turismo, organização de eventos, agenciamento, entre outras). Ele deverá estar preparado para utilizar, de forma autônoma e crítica, uma diversidade de conhecimentos existentes, necessários ao seu desempenho profissional, ao mesmo tempo em que para produzir novos conhecimentos. Alem disso, deverá se preocupar com a sua formação continuada; estar apto a coordenar/participar de grupos de trabalho; ter habilidade de comunicação oral e escrita; ter iniciativa, capacidade de julgamento e tomada de decisões, baseando-se em critérios humanísticos e de rigor científico. 33 3. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES, ATITUDES E VALORES 3.1.Competências e Habilidades 3.1.1. Identificar o papel do turismo como fator cultural, social e econômicofinanceiro, na complexidade do mundo globalizado contemporâneo. 3.1.2. Discriminar o potencial de uma região para o turismo ecológico e histórico-cultural. 3.1.3. Utilizar metodologia científica no desenvolvimento de estudos e pesquisas básicas e aplicadas relativas ao turismo ecológico e históricocultural, em seus diferentes aspectos. 3.1.4. Integrar a atividade teórica à prática da realidade contemporânea, em especial à brasileira. 3.1.5. Buscar em fontes adequadas informações turísticas de diferentes naturezas; interpretá-las; selecioná-las por critérios de relevância, rigor e ética e de acordo com as necessidades profissionais. 3.1.6. Elaborar projetos, planos e programas turísticos nos âmbitos federal, estadual e municipal, considerando aspectos ambientais, sócio-culturais, econômico-financeiros, éticos e legais e o direcionamento para segmentos sociais diferenciados. 3.1.7. Organizar, implantar, orientar, criticamente a implantação coordenar, supervisionar, avaliar de projetos, planos e programas relacionados ao turismo ecológico e histórico-cultural, na perspectiva de sua sustentabilidade. 3.1.8. Colaborar na implantação da Política Nacional de Turismo, do Programa de Municipalização do Turismo e contribuir em diferentes âmbitos para o estabelecimento de políticas de turismo adequadas à promoção do desenvolvimento sustentável. 3.1.9. Propor e operacionalizar soluções alternativas inovadoras para explorar novos espaços e serviços turísticos, como forma de inclusão social, valorizando as comunidades locais, em suas singularidades culturais e sociais e em seu patrimônio natural. 34 3.1.10. Determinar, por metodologia específica, a demanda e a oferta turística, incluindo a realização de inventários regionais e locais, indispensáveis para o estudo do mercado de turismo. 3.1.11. Avaliar o impacto potencial ou real, positivo ou negativo, da atividade turística em espaços ou comunidades determinadas. 3.1.12. Exercer funções de gerenciamento, assessoria ou consultoria em órgãos públicos voltados para as atividades do turismo ecológico e histórico-cultural. 3.1.13. Gerir e assessorar empresas que atuem em turismo ecológico e histórico-cultural, observando os aspectos jurídicos, administrativos, econômicos, sociais e ambientais necessários à sua manutenção, de modo integrado, sistêmico, estratégico e sustentável. 3.1.14. Participar da organização comunitária, procurando influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas públicas afetas ao turismo. 3.1.15. Organizar e dirigir processos educativos que permeiam a sua prática profissional. 3.1.16. Produzir, aprimorar e divulgar produtos e serviços turísticos. 3.1.17. Detectar, aplicar e gerenciar a qualidade dos serviços turísticos. 3.1.18. Desenvolver e operacionalizar a promoção de eventos. 3.1.19. Desenvolver formas de expressão e comunicação, tanto escrita quanto oral ou gráfica, adequadas ao exercício profissional, inclusive no que diz respeito aos processos de negociação e aos relacionamentos interpessoais, intergrupais e inter-culturais. 3.1.20. Organizar, coordenar e participar de ações de equipes inter/multidisciplinares, de forma criativa, em diferentes contextos organizacionais e sociais. 3.1.21. Buscar maturidade, sensibilidade e equilíbrio na atuação profissional. 3.1.22. Delinear o contexto em que se dá sua atuação profissional, reconhecendo fatos, tendências, fenômenos, movimentos de caráter social, econômico, político ou cultural, que ao longo da história e na atualidade, influenciaram e/ou influenciam o desenvolvimento do país, 35 interferindo na preservação/conservação de seu patrimônio ecológico e histórico-cultural. 3.1.23. Avaliar as possibilidades atuais e futuras da profissão, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em contínua mudança. 3.1.24. Empreender ações estratégicas capazes de ampliar ou aperfeiçoar as formas de atuação profissional. 3.1.25. Administrar a sua própria formação contínua, mantendo atualizada a sua cultura geral, científica e técnica específica. 3.2. Atitudes Várias atitudes precisarão ser estimuladas nos alunos no decorrer do Curso. Entre outras, podem ser citadas as seguintes: iniciativa, espírito empreendedor, dinamismo, sociabilidade, criatividade, autonomia, flexibilidade, adaptabilidade, dedicação, envolvimento, honestidade. 3.3. Valores Os valores que se pretende desenvolver permeiem as várias atividades educativas do Curso são, entre outros, os seguintes: responsabilidade social e ambiental, respeito à dignidade humana, direito à vida em suas múltiplas manifestações, respeito mútuo, justiça, solidariedade, participação, diálogo. 36 4. NÚCLEOS DE CONHECIMENTO ESTRUTURAIS RESPECTIVAS DISCIPLINAS/ATIVIDADES DO CURSO E Os conhecimentos a serem trabalhados no Curso foram agrupados em cinco núcleos: Fundamentos de Turismo, Fundamentos das Ciências Ambientais, Fundamentos das Ciências Humanas, Fundamentos das Ciências Sociais e Profissionalizante. As disciplinas/atividades obrigatórias incluídas em cada núcleo são apresentadas no Quadro 1, com a indicação de sua natureza e número de créditos. 37 QUADRO 1. Núcleos de conhecimento estruturais do Curso e as respectivas disciplinas/atividades obrigatórias, com a respectiva natureza e número de créditos Núcleos Disciplinas Obrigatórias Teoria Geral do Turismo 1 Fundamentos do Turismo Fundamentos das Ciências Ambientais Natureza Número (Teórica de =T/ Créditos Prática = P) TP 4 Teoria Geral do Turismo 2 TP 4 Hospitalidade e Turismo TP 2 Meios de Hospedagem TP 4 Alimentos e Bebidas TP 4 Transportes e Turismo TP 4 Agenciamento de Viagens e Turismo TP 4 Roteiros Turísticos TP 2 Organização e Gestão em Eventos TP 4 Recreação e Entretenimento TP 4 Políticas Públicas em Turismo T 2 Realidade Turística Brasileira 1 P 2 Realidade Turística Brasileira 2 P 2 Fundamentos de Ecologia Aplicados TP 4 Turismo e Patrimônio Natural TP 4 Ecoturismo TP 4 Turismo e Percepção Ambiental TP 4 T 4 TP 4 T 4 ao Turismo Avaliação de Impactos Ambientais Geotecnologias Aplicadas ao Turismo Fundamentos das Turismo e Educação 38 Ciências Filosofia e Ética Profissional T 2 Humanas Leitura e Produção de Textos para TP 4 Turismo Histórico-Cultural 1 TP 4 Turismo Histórico-Cultural 2 TP 4 Turismo e Bens Imateriais TP 4 Geografia do Turismo 1 TP 4 Geografia do Turismo 2 TP 4 Representação Cartográfica no TP 4 Psicologia Aplicada ao Turismo TP 4 Sociologia do Lazer e do Turismo TP 4 Antropologia Cultural e Turismo TP 4 Introdução à Administração em TP 4 TP 4 Economia do Turismo 1 T 4 Economia do Turismo 2 T 4 Marketing Turístico 1 T 4 Marketing Turístico 2 TP 2 Legislação Turística e Ambiental T 4 Estatística Aplicada ao Turismo T 4 Metodologia da Pesquisa T 4 TP 4 TP 4 Turismo Turismo Fundamentos das Ciências Sociais Turismo Administração Contábil Financeira em Turismo Interpretação do Patrimônio em Turismo Empreendedorismo 39 Profissionalizante Agenciamento de Viagens e Turismo TP 4 Sistemas de Comunicação e TP 4 Gestão de Empresas Turísticas TP 4 Planejamento Turístico 1 TP 4 Planejamento Turístico 2 TP 4 Planejamento do Turismo em TP 4 TP 4 T 2 TP 2 Estágio Supervisionado 1 P 10 Estágio Supervisionado 2 P 10 Orientação à Prática Profissional T 2 Trabalho de Conclusão de Curso 1 TP 2 Trabalho de Conclusão de Curso 2 TP 8 Informação em Turismo Unidades de Conservação Análise de Projeto de Empreendimentos Turísticos Elaboração e Viabilidade Econômica de Projetos Turísticos Seminários Avançados em Turismo 5. TRATAMENTO METODOLÓGICO O Curso foi organizado em quatro níveis de formação, correspondendo cada um deles a dois semestres, com os objetivos enunciados a seguir: - 1º nível – 1º e 2º semestres: Desenvolver uma compreensão básica da evolução histórico-conceitual do turismo, dos seus princípios administrativos, políticos, sociais e ambientais, e das suas características, efeitos e dinâmica, dotando o aluno de um arcabouço teórico e terminológico fundamental. - 2º nível – 3º e 4º semestres: Desenvolver uma compreensão mais consistente da natureza e dinâmica do turismo, dos “atores” do processo turístico e das destinações turísticas, detalhando as suas 40 interfaces com diferentes áreas disciplinares, em especial as referentes ao meio ambiente e suas manifestações sócio-culturais, no contexto nacional e internacional. - 3º nível – 5º e 6º semestres: Acentuar a compreensão dos alunos para os meios pelos quais opera, é gerido e é planejado, analisando a sustentabilidade e qualidade no âmbito da exploração de regiões e ambientes turísticos, e de empreendimentos e organizações turísticas, com base nesse conhecimento e na vivência inicial em práticas profissionais. - 4º nível – 7º e 8º semestres: Propiciar um aprofundamento e aplicação dos princípios e conhecimentos dos níveis anteriores a temas especializados na gestão do ecoturismo, em ambientes natural (físico) e histórico-cultural, tanto no meio urbano quanto rural, instigando a resolução de problemas por meio da experiência profissional e elaboração de projetos. Para que os objetivos formativos dos diferentes níveis sejam atingidos e o curso cumpra a sua função de formar profissionais na área de ecoturismo e histórico-cultural, capazes de acessar, selecionar e transformar os conhecimentos científicos de boa qualidade, incluindo os mais recentes, em atuações profissionais significativas para os sujeitos e a sociedade e, ao mesmo tempo, contribuir para a educação desta sociedade para o uso dialógico e crítico dos conhecimentos novos, é imprescindível que ele funcione como uma unidade organizacional. Todas as disciplinas/atividades precisarão ser dirigidas para o perfil proposto aos profissionais a serem formados e devidamente definidas, seja com relação aos conhecimentos a serem adquiridos, às competências específicas e gerais a serem desenvolvidas, às atitudes a serem incentivadas e aos valores norteadores das ações. No que diz respeito à aquisição de conhecimentos, sendo impossível a qualquer disciplina/atividade curricular abranger todo o conhecimento 41 disponível no âmbito de sua especialidade, o primeiro passo é o da seleção de informações às quais os alunos deverão ter acesso, como repertório básico para o exercício profissional, para fazer novas construções ou optar por determinados direcionamentos no trabalho. Essas informações não são restritas apenas aos conteúdos conceituais, mas também aos procedimentais As disciplinas obrigatórias garantirão o domínio do essencial em cada área de conhecimento ou atuação, para que os alunos conheçam seus fundamentos. Dominando os fundamentos, eles poderão ampliar em extensão seus conhecimentos, de forma a atender às suas futuras necessidades profissionais e aos seus interesses individuais e, também, se preparar para a indispensável atualização, acompanhando o progresso na área. As disciplinas optativas, bem como as disciplinas eletivas, poderão contribuir para aumentar os conhecimentos em extensão, inclusive permitindo aos alunos o contato com problemas, métodos ou resultados das pesquisas dos docentes, com temas de interesse de determinados grupos de docentes. Disciplinas optativas com ementa aberta, do tipo “Tópicos em ...”,”Seminários em ...” podem ser incentivadas, aproveitando oportunidades que se constituem em determinados momentos, como visitas de pesquisadores de outras instituições, defesas de tese/dissertação/monografia, publicações de trabalhos, realização de conferências/palestras, etc. As atividades complementares constituem componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, que auxiliam o discente a ampliar seu leque de opções para a realização de experimentos e de vivências acadêmicas, tanto internas quanto externas ao curso, sem se confundirem com o estágio curricular supervisionado e as atividades curriculares previstas no desenvolvimento regular das disciplinas do Curso de Bacharelado em Turismo, especialmente em razão de sua amplitude e de sua rica dinâmica. A seleção dos conhecimentos essenciais a serem trabalhados é um aspecto importante no planejamento do Curso, mas há outros igualmente relevantes, como o entendimento de como se dá à aprendizagem dos alunos e 42 como os conhecimentos, uma vez adquiridos, podem ser traduzidos em atuações profissionais socialmente significativas, orientadas por valores assumidos como desejáveis. A forma pela qual os conhecimentos vão ser tratados passa a desempenhar um papel muito importante. Há várias alternativas metodológicas para dar acesso aos alunos às informações consideradas essenciais/centrais ao Curso e a opção por uma ou outra fica a cargo do professor, que irá adequá-la ao seu estilo de trabalho, às suas habilidades pessoais, à natureza do conhecimento abordado, à perspectiva de desenvolver nos alunos certas aptidões. Em todas elas é necessário considerar que a aquisição de conhecimentos pelos alunos passa por um processamento individual das informações, no qual os aspectos subjetivos (de cada sujeito) jogam papel importante. O exercício do processamento sobre as novas informações pelos alunos nas atividades desenvolvidas em aula é imprescindível para que eles estabeleçam relações entre os conhecimentos que já possuem e as informações novas. Esse exercício do pensamento se processa por meio da análise, síntese e generalização. O exercício do pensamento aumenta a probabilidade dos alunos adquirirem conhecimento e é necessário que ele se dê tanto em aulas teóricas como práticas. A aquisição de conhecimentos teóricos, e mesmo práticos, é insuficiente para garantir uma atuação profissional satisfatória pelos egressos. No processo de construção de seu próprio conhecimento, por meio do exercício de atividades estimuladoras do pensamento, os alunos vão desenvolvendo habilidades cognitivas ou motoras, específicas da disciplina/atividade, que devem contribuir para o desenvolvimento de competências específicas do profissional em formação. Exemplos de habilidades específicas de determinadas disciplinas/atividades são as de observar, comparar, analisar situações, estabelecer relações, identificar problemas, levantar hipóteses para solucionar problemas, discriminar variáveis envolvidas, distinguir variáveis relevantes, entre outras. 43 A aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimento das competências específicas essenciais das várias disciplinas/atividades vão influenciar muito o desenvolvimento das competências gerais (Sub. item 3.1 deste) do profissional em formação. Determinadas atividades como estágios, monitorias, trabalhos de iniciação científica, Atividades Curriculares de Integração Ensino/Pesquisa/Extensão (ACIEPE,s), discussões de temas/desenvolvimento de trabalhos/realização de estudos do meio integrando várias áreas, entre outras, têm um papel privilegiado na mobilização e integração das competências mais gerais do profissional. Um direcionamento geral para o Curso no sentido de atender ao perfil proposto é o de adotar a pesquisa como processo fundamental de ensino e aprendizagem e a extensão como caminho de interação com a sociedade, propondo aos alunos continuamente problemas, projetos, tarefas complexas, desafios, e inserindo-os o mais rapidamente possível em atividades relacionadas à profissão - objeto de sua formação -, eliminando a ruptura entre teoria e prática. Manter os alunos sempre envolvidos (cognitiva e afetivamente) com o próprio processo de aprendizagem exige fazer uso de estratégias didáticas inovadoras, diversificadas, motivadoras, voltadas para a compreensão, a aplicação de conhecimentos, a produção de idéias, a (re) descoberta de leis. São exemplos destas as aulas dialogadas, os “convites ao raciocínio”, os debates, as pesquisas bibliográficas, os seminários, os “estudos de caso”, as aulas práticas orientadas por problemas, o desenvolvimento de projetos conjuntos em determinadas disciplinas de um dado período, a elaboração de relatórios científicos, a confecção de laudos técnicos, a redação de artigos para jornal, a elaboração de monografia, o planejamento de intervenção num problema da comunidade (real ou simulado, local ou regional), a intervenção efetiva na solução de um problema comunitário, entre outras. Também, é conveniente lembrar que as competências podem ser definidas como a capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situação, recursos esses que incluem os conhecimentos teóricos, o saber fazer prático, os valores, os julgamentos, as 44 intuições baseadas na experiência, as habilidades, as percepções, as avaliações e as estimativas (CNE,2001).2 Para agir de modo pertinente numa situação há necessidade de integrar esses recursos todos; a competência profissional, portanto, só se manifesta no contexto de uma situação. Na caracterização e compreensão da noção de competência, alguns aspectos são importantes, de acordo com PERRENOUD (2000, pág.15):3 a) as competências não são os recursos mas mobilizam, integram e orquestram tais recursos; b)essa mobilização só é pertinente em situação, sendo cada situação singular, mesmo que se possa tratá-la em analogia com outras já encontradas; c) o exercício da competência passa por operações mentais complexas..., que permitem determinar (mais ou menos consciente e rapidamente) e realizar (de modo mais ou menos eficaz) uma ação relativamente adaptada à situação; d) as competências profissionais constroem-se em formação, mas também... em situações de trabalho. No que diz respeito às atitudes e aos valores que foram propostos, a expectativa é a de que a preocupação com o seu desenvolvimento permeie todas as disciplinas/atividades do Curso, embora em algumas delas as oportunidades sejam melhores do que em outras, chegando a permitir o planejamento/uso de estratégias didáticas mais dirigidas nesse sentido. Quanto aos valores, vale destacar que eles estão presentes em cada passo do processo educativo, seja na (re)formulação do projeto pedagógico do Curso, na (re)elaboração dos planos de ensino das disciplinas, na relação professor – aluno, na abertura de possibilidades de efetiva participação dos alunos nas aulas, nas vinculações do Curso com a sociedade... 2 . CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores de Educação Básica - Parecer CNE/CP 009/2001. 3 PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar. Convite à Viagem. Tradução: Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artmed, 2000. 192p. 45 6. AVALIAÇÃO DA COMPETÊNCIAS, APRENDIZAGEM DOS CONHECIMENTOS, HABILIDADES, ATITUDES E VALORES4 A avaliação deverá se constituir em parte integrante do processo de ensinar e aprender desenvolvido nas várias disciplinas/atividades do Curso, procedendo de constante investigação a respeito dos resultados obtidos em relação ao que foi proposto em termos de aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de competências/habilidades/atitudes/valores pelos alunos. Nesse sentido, ela será contínua e desempenhará diferentes funções, como as de diagnosticar o conhecimento prévio dos alunos, os seus interesses e necessidades; detectar dificuldades de aprendizagem no momento em que elas ocorrem, permitindo o planejamento de formas imediatas de superação delas; permitir a visão do desempenho individual de cada aluno frente ao grupo ou de um grupo de alunos como um todo. A avaliação permitirá analisar os processos de ensinar e aprender tanto na perspectiva dos docentes como dos alunos. Para os docentes ela oferecerá indícios dos avanços/dificuldades/entraves no processo, tanto no nível do coletivo dos alunos como do individual, permitindo redirecionamentos na seqüência e natureza das atividades didáticas para, de fato, garantir o envolvimento dos alunos na construção de seu próprio conhecimento e aquisição de competências/habilidades/atitudes/valores desejados. Gradualmente, a interpretação dos resultados dos processos avaliativos deverá atingir níveis de complexidade maiores e incorporar-se mais fortemente na dinâmica do processo de ensinar e aprender, desempenhando papel mais relevante. Para os alunos ela mostrará como está seu desempenho em relação aos objetivos propostos para a disciplina/atividade curricular, em termos de aquisição de conhecimento e desenvolvimento de aptidões, bem como indicará quais são suas dificuldades, abrindo espaço para o planejamento de estratégias de superação delas. Aos futuros profissionais, que vão atuar numa 4 CÂMARA DE GRADUAÇÃO/CEPE Proposta de Normas para a Sistemática de Avaliação do Rendimento dos Alunos e Procedimentos Correspondentes – 3ª versão. São Carlos: UFSCAR, 2005. 46 sociedade em constante transformação, necessitando aprender continuamente, o acompanhamento dos processos avaliativos é muito importante por desenvolver neles a consciência de que passos dar e de que estratégias utilizar em novas aprendizagens, cada vez com mais segurança e com o entendimento de que a construção do conhecimento é um processo individual. Os princípios gerais que regerão os processos avaliativos no Curso serão os seguintes: pautar-se em resultados de aprendizagem previamente definidos e explicitados nos planos de ensino, caracterizados como condutas discerníveis que demonstrem a aquisição conhecimentos/competências/habilidades/atitudes/valores; de apresentar coerência com o ensino planejado e desenvolvido, enfatizando-se o que efetivamente foi trabalhado no âmbito da disciplina/atividade; propiciar dados/interpretações sobre a aprendizagem dos alunos ao longo do processo de ensino e não somente ao final de unidades ou semestres, para possibilitar correções tanto da parte dos professores como dos alunos e permitir, gradualmente, a estes últimos adquirir autonomia para dirigir seu processo de aprendizagem; proporcionar variadas oportunidades de avaliação dos alunos, de forma a atender a multiplicidade de aspectos a serem considerados. A avaliação comporta uma complexidade muito grande, tal qual todo o processo de ensinar e aprender, exigindo abordagens tanto quantitativas como qualitativas, com suas possibilidades e limites específicos, e permitindo uma diversidade grande de instrumentos. Os instrumentos de avaliação em sua grande variabilidade deverão se adequar à legislação e às normas vigentes, às especificidades das disciplinas/atividades, às funções atribuídas à avaliação nos diferentes momentos do processo de ensinar e aprender. Além da avaliação realizada pelos docentes no âmbito das disciplinas/atividades, ocorrerá a avaliação no âmbito institucional, de acordo com o Parecer CEPE nº 730/99, de 01/12/1999, dentro do Sistema Integrado de Planejamento e Avaliação do Processo Ensino – Aprendizagem (NEXOS) e 47 no âmbito nacional, em conformidade com a Lei nº10861, de 10/04/2004, dentro do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. 48 7. ARTICULAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES CURRICULARES A articulação entre os diferentes componentes curriculares, permitindo o funcionamento do Curso como uma unidade organizacional, dependerá grandemente da existência de uma Coordenação devidamente constituída, que se responsabilize por supervisionar a colocação em prática do seu projeto pedagógico e encaminhar a sua reformulação à medida que se caracterizarem novas necessidades. Essa articulação se dará em diferentes dimensões, sendo a primeira delas a do direcionamento de todas as disciplinas/atividades curriculares para o perfil do profissional a ser formado, responsabilizando-se por garantir a aquisição dos conhecimentos competências/habilidades/atitudes/valores essenciais e para das que os egressos possam continuar aprendendo durante toda a sua vida profissional e executando atividades relevantes para a sociedade. Uma outra será a da abordagem do turismo no Curso numa perspectiva sistêmica. Uma terceira, estará traduzida nas interrelações dos núcleos de conhecimentos que serão trabalhados no Curso e respectivas disciplinas/atividades curriculares obrigatórias. Outra ainda será a da constante busca de integração entre teoria e prática. A utilização de estratégias que mantenham os alunos sempre envolvidos (cognitiva e afetivamente) com o próprio processo de aprendizagem caracterizará mais uma dimensão. Nesse mesmo nível, a integração de diferentes componentes curriculares em torno de temas/estudos do meio ou outras atividades se constituirá numa etapa a mais. Mais uma maneira, entre outras, de efetivar a articulação se traduzirá na busca nos vários componentes curriculares de uma postura científica e ética no trabalho individual e coletivo dos alunos, de autonomia intelectual e profissional, de preparo para a participação/coordenação de equipes, de adequação na comunicação oral e escrita. 49 8. APÊNDICES 8.1. Grade Curricular 1º A N O 1º Semestre Código Disciplinas Teoria Geral do Turismo 1 Fundamentos de Ecologia Aplicados ao Turismo Turismo e Patrimônio Natural Sociologia do Lazer e do Turismo Leitura e Produção de Textos para Turismo Introdução à Administração em Turismo Psicologia Aplicada ao Turismo Filosofia e Ética Profissional Total Créditos (T=Teóric os; P= Práticos ) 4TP 4TP 4TP 4TP 4TP 4TP 4TP 2T 30 2º Semestre Código Disciplinas Teoria Geral do Turismo 2 Recreação e Entretenimento Turismo Histórico-Cultural 1 Economia do Turismo 1 Hospitalidade e Turismo Antropologia Cultural e Turismo Representação Cartográfica no Turismo Organização e Gestão em Eventos Total Créditos (T=Teóric os; P= Práticos ) 4TP 4TP 4TP 4T 2TP 4TP 4 TP 4TP 30 2º A N O 3º Semestre Código Disciplinas Transportes e Turismo Créditos (T=Teóric os; P= Práticos ) 4TP 50 Geografia do Turismo 1 Turismo Histórico-Cultural 2 Economia do Turismo 2 Estatística Aplicada ao Turismo Ecoturismo Meios de Hospedagem Eletiva Total 4TP 4TP 4T 4T 4TP 4TP 4 32 4º Semestre Código Disciplinas Agenciamento de Viagens e Turismo Geografia do Turismo 2 Marketing Turístico 1 Gestão de Empresas Turísticas Geotecnologias Aplicadas ao Turismo Turismo e percepção ambiental Alimentos e Bebidas Realidade Turística Brasileira 1 Total Créditos (T=Teóric os; P= Práticos ) 4TP 4TP 4T 4TP 4TP 4TP 4TP 2P 30 3º A N O 5º Semestre Código Disciplinas Roteiros Turísticos Políticas Públicas em Turismo Planejamento Turístico 1 Marketing Turístico 2 Turismo e Bens Imateriais Administração Contábil Financeira em Turismo Metodologia da Pesquisa Orientação à Prática Profissional Optativa Total Créditos (T=Teóric os; P= Práticos ) 2TP 2T 4TP 2TP 4TP 4TP 4 2T 4 28 51 6º Semestre Código Créditos (T=Teóric Disciplinas os; P= Práticos ) Sistemas de Comunicação e Informação em Turismo 4TP Análise de Projeto de Empreendimentos Turísticos 4 TP Planejamento Turístico 2 4TP Avaliação de Impactos Ambientais 4T Turismo e Educação 4T Realidade Turística Brasileira 2 2P Optativa 4 Total 26 4º A N O 7º Semestre Código Disciplinas Legislação Turística e Ambiental Interpretação do Patrimônio em Turismo Planejamento Turístico em Unidades de Conservação Empreendedorismo Elaboração e Viabilidade Econômica de Projetos Turísticos Trabalho de Conclusão de Curso 1 Estagio Supervisionado 1 Total Créditos (T=Teóric os; P= Práticos ) 4T 4 TP 4TP 4TP 2T 2TP 10P 30 8º Semestre Código Disciplinas Seminários Avançados em Turismo Trabalho de Conclusão de Curso 2 Estagio Supervisionado 2 Eletiva Créditos (T=Teóric os; P= Práticos ) 2TP 8TP 10P 4 52 Total Atividade Estágio Supervisionado Disciplinas Optativas Disciplinas Eletivas Atividades complementares Disciplinas Obrigatórias Trabalho de Conclusão de Curso Carga Horária Total 8.2. 24 Créditos 20 8 8 4 184 10 234 Horas 300 120 120 60 2760 150 3510 Ementário e Bibliografia das Disciplinas/Atividades do Curso 1o. semestre Teoria Geral do Turismo 1 Ementa Fundamentos teórico-históricos do turismo, enquanto fato, fenômeno e atividade. Conceituação, características, fatores intervenientes e evolução. Configuração do mercado turístico – oferta, demanda, infra-estrutura e superestrutura. A multi e interdisciplinaridade do ensino superior e da pesquisa na área. O perfil profissional do Bacharel em Turismo. Os campos de atuação do Bacharel em turismo. As organizações (AIEST, COTAL, ABAV, ABIH, etc) e fontes oficiais (OMT, WTTC, EMBRATUR, etc) na formação do Bacharel em Turismo. Bibliografia Básica ANDRADE, José Vicente. Turismo: Fundamentos e dimensões. São Paulo: Ática, 1998. IGNARRA, Luiz Renato. Fundamentos do Turismo. 2a. ed. São Paulo: Pioneira, 53 2003. OMT. Introdução ao Turismo. São Paulo: Rocca, 2001. Bibliografia Complementar BENI, Mário. Análise Estrutural do Turismo. São Paulo: Senac, 1998. KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do turismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989. LINDBERG, Kreg., HAWKINS, Donald. Ecoturismo: um guia para planejamento e gestão. São Paulo: SENAC, 1995. Fundamentos de Ecologia Aplicados ao Turismo Ementa Conceitos básicos que estruturam a interpretação da Diversidade Biológica: espécies, populações e comunidades. Visão geral dos componentes abióticos da paisagem e fatores que afetam a distribuição dos organismos. Interações entre os organismos vivos: bases para o funcionamento dos Ecossistemas. A interação entre ambiente físico-químico e o componente sócio-econômicocultural. Os principais processos ecológicos. Diferenças entre os ecossistemas relativamente não perturbados e intensivamente modificados pela ação humana. Biologia da Conservação e atividades Turísticas. serviços” proporcionados pelos ecossistemas para Os “bens e satisfação das necessidades. A necessidade da conservação da estrutura ecológica, em especial a biodiversidade e a manutenção da sustentabilidade ambiental. Bibliografia Básica PINTO-COELHO, R.M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed. 2000.252p. PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Midiograf. 2001. 327 p. PURVES, W.K.; SADAVA, D.; ORIANS, G.H.; HELLER, H.C. Vida a Ciência da Biologia: vol. II: Diversidade e Ecologia. (6a. ed.) Porto Alegre: Artmed. 2006. RICKLEFS, R.E. A economia da natureza ( 3 ed.). Rio de Janeiro: Guanabara 54 Koogan. 1996. 470 p. SALGADO-LABOURIAU, M.L. História ecologia da terra. São Paulo: Edgar Bücher. 1996. 307 p. SCHLINDWEIN, M.N.; LOUZADA, J.N.C.. Ecologia . UFLA/FAEPE. 183 p. 1999 TOWSEND, C.R.; BEGON, M.; HARPER, J.L. Fundamentos em Ecologia (2a. Ed.). Porto Alegre: Artmed. 2006. WILSON, E. O (org.) Biodiversidade. São Paulo: Nova Fronteira. 1997. 3-24p. Bibliografia Complementar BRANCO, S.M. Ecossistêmica : uma abordagem integradas dos problemas do meio ambiente. São Paulo: Edgar Blucher, 1991. DIEGUES, A.C. (org) Etnoconservação: novos rumos da proteção da natureza nos trópicos. São Paulo: Hucitec 2000. 290p. FERRI, M.G. Ecologia, temas e problemas brasileiros. Rio de Janeiro: Itatiaia/ EDUSP. 1974 JOLY, A.B. Conheça a vegetação brasileira. São Paulo: EDUSP/ POLÍGONO. 1970 Turismo e Patrimônio Natural Ementa Processo evolutivo da relação homem/ambiente e histórico do ambientalismo. Fatos e ações representativas na trajetória de formação da consciência a respeito das questões ambientais. Conceituação de Patrimônio Natural. Patrimônio natural e suas relações com as populações humanas. Aspectos do meio ambiente nas regiões e biomas brasileiras – físicos, sócio-culturais, históricos e o entorno onde se insere a ocupação humana. As diferentes abordagens da preservação e da conservação do meio ambiente e as relações entre Turismo, patrimônio Natural e sustentabilidade. Patrimônio natural brasileiro como recurso para a atividade turística sustentável (biomas brasileiros). Ética e Cidadania no uso do Patrimônio Natural pelo Turismo. 55 Bibliografia Básica BARRETTO M.; TAMANINI, E. (orgs). Redescobrindo a ecologia do turismo. Caxias do Sul: EDUCS, 2002. MOLINA, S. Turismo e ecologia. Caxias do Sul: EDUSC, 2001. OMT. Organização Mundial de Turismo. Guia do desenvolvimento do turismo sustentável. Porto Alegre: Bookman, 2002. NEIMAN, Z. & MENDONÇA, R. Ecoturismo no Brasil. Barueri: Manole, 2005. PELEGRINI FILHO, A. Ecologia, cultura e turismo. Campinas: Papirus, 1993. RODRIGUES, A. B. Turismo e ambiente: Reflexões e propostas. São Paulo: Hucitec, 1999. SERRANO, C.; BRUHNS, H. T. (org.). Viagens à natureza. Turismo, cultura e ambiente. Campinas: Papirus, 2001. SWARBROOKE, J. Turismo sustentável. São Paulo: Aleph, 2000. Bibliografia Complementar ALMEIDA, J. A. ; RIEDL, M. (orgs.). Ecología, lazer e desenvolvimento. São Paulo: Hucitec/ANPUR, 2000. BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente. Petrópolis: Vozes, 1987. CASASOLA, L. Turismo e ambiente. São Paulo: ROCA, 2003. IRVIN, M. de A. O desafio da sustentabilidade. São Paulo: Futura, 2002. MAGALHÃES, C.F. Diretrizes para o turismo sustentável em municípios. São Paulo: ROCA, 2002. NEIMAN, Z. Meio ambiente, educação e ecoturismo. Barueri: Manole, 2002. PELLEGRINI FILHO, A. Dicionário enciclopédico de ecologia e turismo. São Paulo: Hucitec. 1998. SERRANO, C.; BRUHNS, H. T. (org.). Olhares contemporâneos sobre o turismo. Campinas: Papirus, 2000. Sociologia do Lazer e do Turismo Ementa Os diferentes conceitos e principais escolas sociológicas. A abordagem sociológica do entendimento do lazer e do turismo. O lazer enquanto fenômeno 56 social contemporâneo. Concepção humana do tempo e a visão diacrônica do lazer. Características e funções do lazer. Fatores preponderantes da problemática do lazer: urbanização, industrialização e meios de comunicação. Política de desenvolvimento das formas de lazer urbano. Lazer como medida de qualidade de vida: realidade e uso do tempo livre. Bibliografia Básica BACAL, Sarah S. Lazer: teoria e pesquisa. São Paulo: Loyola, 1988. CAMARGO, Luiz Octávio de L. O que é lazer. São Paulo: Brasiliense, 1986. CAMARGO, Luiz Octávio de L. 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Leitura e Produção de Textos para Turismo Ementa Fundamentos gramaticais na produção e interpretação de texto. Coesão e 57 coerência textual. Tipologia textual (resumo, relatório, projeto, monografia, fichamento). Busca e descrição de termos da área de Turismo. Bibliografia básica ABREU, A.S. Curso de redação. Moderna, 1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6023: informação e documentação. Referências. Elaboração. 2002. BORBA, F. S. (Coord.). Dicionário gramatical de verbos do português contemporâneo do Brasil. São Paulo: Editora UNESP, 1991. CHAGAS, J.; ARRUDA, S.M. Normas de referências e citações: complementos para publicações. Cidade Futura, 2002. CITELLI, A. O texto argumentativo. Scipione, 1994. CRUZ, A.C.; PEROTA, M.L.R.; MENDES, M.T.R. Elaboração de referências. Interciência, 2002. CUNHA, Celso e CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. CURTY, M.G.; CRUZ, A.C. Apresentação de trabalhos científicos: guia para alunos de cursos de especialização. Dental Press, 2000. DICIONÁRIO AURÉLIO eletrônico; século XXI. Rio de Janeiro, Nova Fronteira e Lexicon Informática, 1999, CD-rom, versão 3.0. DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOUAISS da língua portuguesa. Rio de Janeiro, Objetiva, 2001, CD-rom versão 1.0, para Windows. MEDEIROS, J.B. Técnicas de redação. Atlas, 1983. MEDEIROS, J.B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. Atlas, 2004. NEVES, M.H.M. Gramática de usos do português. São Paulo: Editora UNESP, 2000. PÉCORA, A. Problemas de redação. Martins Fontes, 1982. SOUZA, L.M.; CARVALHO, S.W. Compreensão e produção de textos. Vozes, 1995. Bibliografia complementar AUSTIN, D. & DALE, P. Diretrizes para o estabelecimento e desenvolvimento 58 de tesauros monolíngues. Trad. De Bianca Amaro de Melo. Brasília: IBICT; SENAI, 1993. BENVENISTE, E. Problèmes de linguistique générale. Paris: Gallimard, v.1, 1966. ______. 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Os conceitos de administração aplicados à atividade turística. Bibliografia básica ACERENZA, Miguel Angel. Administração do Turismo: conceituação e 60 organização. Bauru, SP: EDUSC, 2002. (v. 1 e v.2) CARAVANTES, GERALDO R.; PANNO, CLÁUDIA C.; KLOECKNER, MÔNICA C. Administração: Teorias e Processo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Intordução à Administração. São Paulo: Atlas, 2004. ROBBINS, Stephen P.; DECENZO, DAVID A. Fundamentos de Administração: conceitos essenciais e aplicações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. Bibliografia Complementar BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. DAFT, RICHARD L. Administração. Rio de Janeiro: LTC, 2001. POWERS, T.; BARROWS, C. W. Administração no setor de hospitalidade: turismo, hotelaria, restaurante. São Paulo: Atlas, 2004. ROBBINS, Stephen Paul. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2001. Psicologia Aplicada ao Turismo Ementa Definição, objeto e métodos da psicologia. Teorias psicológicas do desenvolvimento humano e da personalidade. Introdução à Psicologia Social e do Trabalho. Processos grupais. Processos de liderança, tensão e conflito. Percepção, emoção e motivação. Relações interpessoais. Lazer, turismo e saúde mental. Bibliografia Básica BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. DE L. T. Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia.. São Paulo: Editora Saraiva., 1997 FIGUEIREDO, L.C. & SANTI, P. L. R. Psicologia: Uma (nova) Introdução. São Paulo: EUC, 2002. LANE, SÍLVIA T. M. & CODO, W. (ORGS.) 4ªed. Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo. Brasiliense, 1986. 61 ROSS, G. F. Psicologia do Turismo São Paulo: Editora Contexto, 2002. Bibliografia Complementar ANTUNES, C. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo. De Sensibilização, de Ludopedagogia. Petrópolis: Vozes, 1997. BEE, H. L. & MITCHELL, S. K. A pessoa em desenvolvimento. Tradução Jami Martins. São Paulo: Harper e Row do Brasil Ltda. 1984. ERIKSON, E. Identidade, Juventude e Crise. Rio de Janeiro: Zahar. 1976. FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? 8ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. GUZZO, R.S.L. ET AL Psicologia Ambiental: entendendo as relações do homem com seu ambiente. Campinas: Alínea, 2004. MORAES, M. O que é Psicologia? Revista de Psicologia da UnC, vol.1, no. 2, p.69-73, 2003. MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. Rio de Janeiro: LTC, 1998. SILVA, F. B. A Psicologia Aplicada ao Turismo. São Paulo: CenaUm, 2001. Filosofia e Ética Profissional Ementa Caracterização das várias formas de conhecimento. Os elementos do conhecimento científico. O trabalho científico. Os princípios de ética. Ética profissional para o bacharel em turismo. Bibliografia básica CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia. São Paulo, Brasiliense, 1994. REALE, Giovanne, ANTISERI, Dario. História da filosofia Vol. I, II e III. São Paulo: Paulinas, 1.990. Bibliografia Complementar ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril, 1.973. 62 BENTHAM, Jeremy. Princípios da moral e legislação. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril, 1.973. DESCARTES, R. Meditações. Em: Os Pensadores, São Paulo, Abril cultural, 1972. DOMINGOS, Ivan. O grau zero do conhecimento. São Paulo: Loyola, 1992. HOBBES, Thomas. Leviatã. Col. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1986. HORKHEIMER, Max, ADORNO, T. W. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro. Ed. Jorge Zahar, 1985. KANT, Immanuel. Resposta a pergunta: que é o Iluminismo. Lisboa: Edições 70, 1995. LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril, 1986. SINGER, Peter. Ética prática. Martins Fontes, São Paulo, 1993. 2o. semestre Teoria Geral do Turismo 2 Ementa Abordagem dos fundamentos da Teoria de Sistemas aplicada ao Turismo; Compreensão da dimensão, componentes, dinâmica, estrutura, instrumentação e operacionalização do SISTUR – Sistema de Turismo; Análise Estrutural do Turismo em diferentes continentes; Tendências e perspectivas do turismo no mundo, na América do Sul e no Brasil, a partir de casos específicos. Bibliografia Básica BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3 ed. São Paulo: Senac, 2000. BENI, M. C. Globalização do turismo. São Paulo: Aleph, 2003. LOCKWOOD,A.; MEDLIK, S. Turismo e Hospitalidade no século XXI. São Paulo: Manole, 2003 MOLINA, Sérgio. O Pós-Turismo. São Paulo: ALEPH, 2003. THEOBALD, W. F. (org.). Turismo global. São Paulo: Senac, 2001. 63 TRIGO, L. G. G.; PANOSO NETO. Reflexões sobre um novo turismo. Política, ciência e sociedade. São Paulo: Aleph, 2003. Bibliografia Complementar ANSARAH, M. G dos R. Turismo. Como aprender, como ensinar. São Paulo: Senac, 2v. ANSARAH, M.G.R. Turismo e segmentação de mercado. Rio de Janeiro: Futura, 2000. BAPTISTA, M. Turismo: Competitividade Sustentável. Lisboa: Verbo, 1997. COOPER, C. et al. Turismo: princípios e práticas. Porto Alegre: Bookman, 2002. EMBRATUR. Instituto Brasileiro de Turismo. Anuário Estatístico. Brasília: Embratur. FERNÁNDEZ FÚSTER, L. Historia general del turismo de massas. Madrid: Alianza. 1991. LAGE, B. H. G e MILONE, P. C. (org.). Turismo Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 1999. 2v. MONTANER, MONTEJANO, J. Estrutura do Mercado Turístico, São Paulo: Roca, 2001. OMT. Organização Mundial do Turismo. Turismo internacional. Uma perspectiva global. 2 ed. Porto Alegre: Bookmam, 2003. PETROCCHI, M. Turismo: Planejamento e gestão. São Paulo, Futura, 1998. REJOWSKI, M.; COSTA, B. K. (org.) Turismo contemporâneo. Desenvolvimento, estratégia e gestão. São Paulo: Atlas, 2003. RUSCHMANN, D. Van de M. Turismo no Brasil. Análise e tendências. São Paulo: Manole. STIGLIANO, B. V. ; CÉSAR, P. De A. Inventário Turístico. Campinas: Alínea, 2004. TRIGO, L. G. G. et al. (org.). Análises regionais e globais do turismo brasileiro. São Paulo: Roca, 2005. Bibliografia Básica BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3 ed. São Paulo: Senac, 2000. BENI, M. C. Globalização do turismo. São Paulo: Aleph, 2003. 64 LOCKWOOD,A.; MEDLIK, S. Turismo e Hospitalidade no século XXI. São Paulo: Manole, 2003 MOLINA, Sérgio. O Pós-Turismo. São Paulo: ALEPH, 2003. THEOBALD, W. F. (org.). Turismo global. São Paulo: Senac, 2001. TRIGO, L. G. G.; PANOSO NETO. Reflexões sobre um novo turismo. Política, ciência e sociedade. São Paulo: Aleph, 2003. Recreação e Entretenimento Ementa Teoria e técnica de lazer e recreação. O lúdico – categorias, evolução através da história. Análise da importância das ações relacionadas ao lazer e à recreação. Atividades de lazer e entretenimento em espaços turísticos e, em especial, em relacionados ambientes à animação naturais. turística. Estrutura, organização Empreendimentos do e serviços setor de entretenimento. Prática profissional. Bibliografia básica BRUHNS, Heloisa Turini (Org.).Introdução aos estudos do lazer. Campinas: Editora da UNICAMP, 1997. CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. Educação para o lazer. São Paulo: Editora Moderna, 1998. (Coleção Polêmica) CAVALLARI, Vinicius R.; ZACHARIAS, Vany. Trabalhando com recreação. São Paulo: Ícone, 2000. HUIZINGA, Johan. Homo ludens. Tradutor: João Paulo Monteiro. 4. ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2000. MARCELINO, Nelson Carvalho. (Org.) Lazer: formação e atuação profissional. Campinas: Papirus, 1995. (Coleção Fazer/Lazer) MARCELINO, Nelson Carvalho. Lazer e empresa: múltiplos olhares. Campinas: Papirus, 1999. MARCELINO, Nelson Carvalho. Lazer e educação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2001. 65 NEGRINI, A. S. Recreação na hotelaria. 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Campinas: Autores Associados, Comissão de Pós-Graduação da faculdade de Educação Física da UNICAMP, 2000. BRUHNS, Heloísa Turini. Temas sobre o lazer. Campinas: Autores Associados, 2000. BRUHNS, H. T.; MARINHO, A. Viagens, lazer e esporte. Barueri: Manole, 2006. CAILLOIS, R. Os jogos e os homens: a máscara e a vertigem. Tradutor: José Garcez Palha. Lisboa: Cotovia, 1990. CORNELL, Joseph. Brincar e aprender com a natureza: um guia sobre a natureza para pais e professores. Tradutor: Maria Emilia de Oliveira. São Paulo: Companhia Melhoramentos, Editora SENAC São Paulo, 1996. (Receitas Práticas) FRITZEN, S. J. Dinâmica de recreação e jogos. Petrópolis: Vozes, 1995. GOELDNER, Charles R. et al. Turismo: principios, práticas e filosofias. 8. ed. Tradutor: Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Bookman, 2002. 66 GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. 5. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1996. KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 5. ed. 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Bibliografia Básica BARRETO, Margarita. Turismo e legado cultural. As possibilidades do planejamento. Campinas: Papirus, 2000. FERNANDO, F. da Silva. As cidades brasileiras e o patrimônio cultural da humanidade. São Paulo: Edusp, 2003. MURTA, S. M. Interpretação do patrimônio para turismo sustentado - Um Guia. São Paulo: Sebrae, 2001. PORTUGUEZ, A . P. Turismo, memória e patrimônio cultural. São Paulo: Roca, 2004. Bibliografia Complementar CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Unesp, 2001. CURY, I. (org.). Cartas patrimoniais. 3 ed. Brasília: IPHAN, 2000. LOURENÇO, M. C. F. Guia dos museus brasileiros. São Paulo: Edusp. MARTINS,C.Turismo, cultura e identidade. São Paulo: Roca. OLIVEIRA, F.V. Capacidade de carga nas cidades históricas. Campinas: Papirus, 2003. SIMÃO, M. R. Preservação do patrimônio cultural em cidades. Belo Horizonte/ MG. Autêntica, 2001. MINISTÉRIO DA CULTURA. IPHAN. Bens móveis e imóveis inscritos nos livros do tombo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília: IPHAN, 1994. MINISTÉRIO DA CULTURA. IPHAN. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília, nº 28. (Arte e Cultura Popular). 68 Economia do Turismo 1 Ementa Conceitos Básicos: Economia e Ciência Econômica; recursos econômicos e a geração de bens e serviços finais; o turismo como atividade econômica. O Sistema Econômico. Introdução à Microeconomia: Mercados Competitivos; Demanda; Oferta; Formação de Preços; Características de Oferta e Demanda. Introdução à Macroeconomia: Agregados Macroeconômicos; Determinação da Renda de Equilíbrio e Política Fiscal; Política Monetária; O Setor Externo e a Política Cambial; Macroeconomia no Longo-Prazo e o Crescimento Econômico. Bibliografia básica ALBUQUERQUE, M. C. C. Introdução á Teoria Econômica. São Paulo, McGraw-Hill, 1985. LAGE, B., MILONE, P.C. Economia do Turismo. São Paulo: Atlas, 2001. Bibliografia complementar MANKIW, N. G. Introdução à Economia – Princípios de Micro e Macroeconomia. 2ª. Edição. Rio de Janeiro, Elsevier, 2001. AGUIR, M.R. Economia do turismo: teoria e prática. São Paulo: Campus, 2002. FERGUSON, C. E. Microeconomia. Rio de Janeiro, Forense-Universitária, 1972. FERNANDES, I.P., COELHO, M.F. Economia do Turismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2002. GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S. & TONETO-JÚNIOR, R. Economia Brasileira Contemporânea. 5ª. Edição. São Paulo, Atlas, 2004. LEFTWICH, R. H. O Sistema de Preços e a Alocação de Recursos. 6ª. Edição. São Paulo, Pioneira, 1983. LOPES, L. M. & VASCONCELLOS, M. A. S. (Organizadores). Manual de Macroeconomia: Básico e Intermediário. São Paulo, Editora Atlas, 1998. SALTORE, D. Microeconomia. 2ª. Edição. São Paulo, Schaum-McGrau-Hill, 1984. 69 VARIAN, H. R. Microeconomia: Princípios Básicos. 2ª. Edição. São Paulo, Editora Campus, 1994. VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. 3ª. Edição, São Paulo, Editora Atlas, 2002. Hospitalidade e Turismo Ementa Relação da Hospitalidade com o Turismo. Aspectos históricos da hospitalidade no mundo e no Brasil. Significados da Hospitalidade: “receber bem” e “ser bem recebido”. Recepção e hospitalidade graciosas x hospitalidade comercial. Definições e áreas que compõem a hospitalidade. Hospitalidade e prestação de serviços turísticos: valor agregado ou benefício previsto em uma negociação. Hospitalidade como componente diferencial da oferta turística – casos referenciais. Bibliografia Básica DIAS, C. M. M.(org). Hospitalidade: reflexões e perspectivas. São Paulo: Editora Manole, 2002. DENCKER, A. F. M. Hospitalide: Cenários e Oportunidades. São Paulo: Editora Thomsom Pioneira, 2003. LASHLEY, C. Em Busca da Hospitalidade: Perspectivas para um mundo globalizado. São Paulo: Editora Manole, 2004. TANKE, M. L. Administração de Recursos Humanos em Hospitalidade. São Paulo: Editora Thomsom Pioneira, 2004. Bibliografia Complementar CAMPOS, J. R. V. Introdução ao Universo da Hospitalidade. São Paulo: Editora Papirus, 2005. CASTELLI, G. Administração hoteleira. Caxias do Sul: EDUCS, 2000. CRISÓSTOMO, F. R. Turismo e hotelaria. São Paulo: DCL, 2004. MEDLIK, A.L.S. Turismo e hospitalidade no século XXI. São Paulo: Manole, 2003. 70 SPARROWE, R.; KYE-SUNG, C. Hospitalidade conceitos e aplicações. São Paulo: Thomson, 2003. WALKER, J.R. Introdução à Hospitalidade. São Paulo: Manole, 2002. Antropologia Cultural e Turismo Ementa Compreensão do turismo como fenômeno cultural caracterizado, fundamentalmente, pelo encontro da diferença, isto é, entre o turista e a comunidade receptora. Apresentação e discussão, de maneira crítica, de conceitos essências para se pensar, compreender e atuar nessa realidade tais como: cultura, etnocentrismos, relativismo e pluralismo. Desenvolvimento das habilidades necessárias à atuação do profissional do turismo como o pensamento crítico e pluralista, a compreensão e o respeito às diferenças, tendo, na tolerância e na responsabilidade social os valores centrais e necessários para se garantir o direito à diferença sem que esse crie e/ou aprofunde as desigualdades sociais, culturais e econômicas. Bibliografia básica CARDOSO,R. (org.) A aventura antropológica. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1986. GEERTZ,C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978. LEVI-STRAUSS,C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1967. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. São Paulo, Companhia das Letras, 2006. Bibliografia Complementar CLASTRES,P. A sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1978. CLASTRES,P. Arqueologia da violência. São Paulo, Brasiliense, 1982. CUNHA,M.C. da. Antropologia do Brasil. São Paulo, Brasiliense/EDUSP, 1986. GODELIER,M. Godselier: antropologia. Org. 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Representações Cartográficas como Instrumento de Comunicação para Projetos Turísticos. Mapas Pictóricos. Representações Cartográficas para fins de Planejamento Turístico. Representações Cartográficas que Auxiliam na Composição do Produto Turístico. Bibliografia Básica DUQUE, Renato Câmara. O PLANEJAMENTO TURISTICO E A CARTOGRAFIA. São Paulo: Alínea, 2005. FITZ, Paulo Roberto. CARTOGRAFIA BÁSICA. Porto Alegre: Unilasalle. 2005. JOLY, Fernand. 6.ed. A CARTOGRAFIA. Campinas: Papirus, 2004. MARTINELLI, Marcello. MAPAS DA GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA 72 TEMATICA. São Paulo: Contexto, 2003. MARTINELLI, Marcello. GRÁFICOS E MAPAS: CONSTRUA-OS VOCÊ MESMO. São Paulo: Ed.Moderna, 1998. MARTINELLI, Marcello. CARTOGRAFIA TEMATICA: CADERNO DE MAPAS. São Paulo: Edusp, 2003. Bibliografia Complementar DUARTE, Paulo Araújo. CARTOGRAFIA TEMÁTICA. Florianópolis: UFSC, 1991. DUARTE, Paulo Araújo. FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA. Florianópolis: UFSC, 1994. LIBAULT, André. GEOCARTOGRAFIA. São Paulo: EDUSP, 1975. 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A dinâmica ambiental mundial e a atividade turística. A diversidade humana e cultural dos cinco continentes. Paisagem e Urbanização Turística. Planejamento turístico voltado para a produção e o consumo do espaço geográfico. Bibliografia Básica BENI, M. C. 20 ed. Globalização do Turismo: megatendências do setor e a realidade brasileira. São Paulo: Aleph, 2004. BOYER, M. História do turismo de massa. São Paulo, EDUSC, 2000. CASTELLS, M. A Sociedade em Rede: A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. Vol. 1. 6.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2003. CRUZ, R.C.A. Introdução à Geografia do Turismo. São Paulo: Rocco, 2001, 107p. _________. Política de Turismo e Território. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2002. DIAZ ALVAREZ, J. R. Geografia del turismo. Madrid: Síntesis, 1987. HALL, M.C. PAGE, S. Geography of the tourism and recreation. New York: Routledge, 2006. HARVEY, D. Condição Pós Moderna. Rio de Janeiro: Ed. Loyola, 1992. IANNI, O. A Sociedade Global. 2.ed. Rio de Janeiro: Civ. 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R.; MILONE, G. Estatística Aplicada ao Turismo e Hotelaria. Rio de Janeiro: Thomson Learning, 2004. COSTA, S. F. Estatística aplicada ao turismo. São Paulo: Aleph, 2003. 79 RABAHY, W. Turismo e desenvolvimento: estudos econômicos e estatísticas no planejamento. Barueri: Manole, 2003. TIBONI, Conceição Gentil Rebelo. Estatística básica para o curso de Turismo. 2º ed.- São Paulo: Atlas, 2003. Bibliografia Complementar COSTA NETO, P. L. Estatística. Rio de Janeiro: Edgard Blücher, 2002. MEYER, P. L. Probabilidade: aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2000. SPIEGEL, Murray. Estatística. São Paulo: Makron Books, 2005. OMT. Organización Mundial del Turismo. Barómetro OMT Del Turismo Mundial. Madrid, 2005- (Disponível em: http://www.world-tourism.org) EMBRATUR, Anuários Estatísticos de EMBRATUR. Disponível em: http:// www.embratur.gov.br Ecoturismo Ementa A sustentabilidade e o “Turismo Sustentável” e suas diferentes modalidades em ambientes naturais - turismo rural, turismo de aventura, turismo arqueológico entre outros. Análise dos componentes do produto ecoturístico (Conservação, Educação Ambiental e benefícios sócioeconômicos). Caracterização da oferta e da demanda específicas -, enfatizando os agentes envolvidos no planejamento, desenvolvimento e operacionalização do segmento (poder público, setor privado, associações não-governamentais, comunidade). Diretrizes Nacionais para o Ecoturismo. Evolução deste segmento no Brasil e no mundo. Políticas Públicas para o Ecoturismo. Impactos positivos e negativos da atividade ecoturística. Estudos de casos de localidades que desenvolvem diferentes modalidades de ecoturismo. Aspectos da qualidade total, normas e programas de certificação em turismo sustentável e/ou ecoturismo. Bibliografia Básica COSTA, P. C. Ecoturismo. São Paulo: Aleph, 2004. 80 HAWKINS, D.E.; LINDBERG, K.. Ecoturismo: um guia para planejamento e gestão. São Paulo: Senac, 1995. MCKERCHER, B. Turismo de natureza: planejamento e sustentabilidade. São Paulo: Contexto, 2002. NEIMAN, Z. & MENDONÇA, R. Ecoturismo no Brasil. Barueri: Manole, 2004. NEIMAN, Z (org). Meio Ambiente, educação e Ecoturismo. Barueri: Manole, 2002. RODRIGUES, A.B. Ecoturismo no Brasil: possibilidades e limites. São Paulo: Contexto, 2003. Bibliografia Complementar DIEGUES, A.C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec. 1998. FENNELL, D. A. Ecoturismo. Uma introdução. São Paulo: Contexto, 2002. EMBRATUR/IBAMA. Diretrizes para uma política nacional de ecoturismo. Brasília: INCT. 1994. RODRIGUES, A. B. Turismo rural. São Paulo: Contexto, 2001 TULIK, O. Turismo rural. São Paulo: Aleph. 2003. WEARING, S., NEIL, J. Ecoturismo: impactos, potencialidades e possibilidades. Barueri: Manole, 2001. Meios de Hospedagem Ementa Proporcionar aos alunos um conhecimento científico da magnitude da hotelaria no setor de lazer e turismo, assumido com um dos elementos mais significativos da atividade juntamente com a alimentação e entretenimento. Apresentar noções básicas do entendimento da indústria hoteleira no mundo e no Brasil, com destaque para sua tipologia, seu público diferenciado, suas áreas operacionais e sua atuação específica em diversas localidades. Analisar as origens históricas da hotelaria. Destacar distintas categorias e motivações de usuários, tanto por lazer ou negócios. Apresentar um cenário do setor hoteleiro, ressaltando algumas das principais classificações, estruturas, tipos 81 de funcionamento e procedimentos operacionais básicos em áreas de: hospedagem, alimentos e bebidas, recursos humanos, vendas e finanças. Com uma inserção dos aspectos relacionados ao lazer, descrever a natureza do negócio hoteleiro, considerando uma análise de investimento e de sua produtividade. Concluir com casos de estudos e exemplos aplicados da hotelaria mundial e brasileira que incluam complexos e espaços para práticas de lazer. Bibliografia Básica CASTELLI, Geraldo. Administração Hoteleira. 7a ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2000, 731 p. COOPER, Chris, FLETCHER, John, WANHILL, Stephen, GILBERT, David, SHEPHERD, Rebecca. Turismo: princípios e prática. 2a ed. Estados Unidos: Bookman, 2001, 559 p. DIAS, Célia Maria de Moraes. Home away from home: evolução, características e perspectivas da hotelaria - um estudo compreensivo. Tese de mestrado apresentada na USP. São Paulo, 1990. EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo. Estudo Econômico e Financeiro dos Meios de Hospedagem e Parques Temáticos no Brasil. Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, 2000, 180 p. FURTADO, Laura Isabel. 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The Business of Hotels. London, Heinemann, 1987. 4o. semestre Agenciamento de Viagens e Turismo Ementa Importância e papel das agências de viagens e turismo no sistema de turismo. Conceitos, estrutura e organização dos diversos tipos de agências de viagens e/ou turismo. Funcionamento administrativo e operacional. Evolução histórica do setor e a atuação dessas empresas no Brasil. Procedimentos para abertura e funcionamento, e entidades de classe. Comercialização de produtos e serviços. Operação de pacotes e “forfaits”. Reflexão acerca do reposicionamento das agências de viagens e/ou turismo face às mudanças de ordem econômica e tecnológica em escala global. Bibliografia BásicaACERENZA, M. A. 1990. Agencias de viajes. Organización y operación. Mexico: Trillas. FOSTER, Dennis. Agencias de viajens: administración y operación. México: McGraw-Hill, 1994. PANROTAS UNIVERSITÁRIO. São Paulo: Panrotas, 2002. PETROCCHI, M. E BONA, A. Agências de turismo, planejamento e gestão. 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México: Trillas, 2000. GOELDNER, C. R.; RITCHIE, J.R.B.; McINTOSH, R.W. 2002. Turismo. Princípios, práticas e filosofias. 8ª ed. Porto Alegre: Bookman. LA TORRE, Francisco. Agencias de viajes y transportación. México: Trillas, s/d. PIÑOLE, I. A. Gestión y técnicas de agencias de viajes. Madrid: Sintesís, 1989. REJOWSKI, M. 2002. Turismo no percurso do tempo. São Paulo: Aleph. TURISMO EM ANÁLISE. São Paulo: ECA-USP. (vários números). ESTUDIOS Y PERSPECTIVAS EN TURISMO. Buenos Aires: CIET. (vários números). TOURISM MANAGEMENT. London: Butterworth-Heinemann. (vários números). Geografia do Turismo 2 Ementa O lugar do Brasil em tempos de globalização. A diferenciação regional 84 brasileira: paisagens culturais e naturais. A industrialização brasileira e as estratégias de desenvolvimento econômico do país ao longo dos últimos cinqüenta anos. Políticas de turismo e o planejamento territorial: Programa de Regionalização do Turismo. Espaço e Indústria no Estado de São Paulo. Urbanização turística no Brasil: Produção e consumo do espaço. São Paulo: Cidade Mundial. Bibliografia Básica ALVES, G.A. São Paulo: Uma cidade global. CARLOS, A.F.A. e CARRERAS, C. Urbanização e Mundialização. São Paulo: Contexto, 2005, pp.137-149. BECKER, B.K.; CHRISTOFOLETTI, A. DAVIDOVITCH, F. Geografia e meio ambiente no Brasil. 3.ed. São Paulo: Hucitec, 2002. CARLOS, A. F. A. Espaço tempo na metrópole. São Paulo: Contexto, 2001. _________. A reprodução da cidade como “negócio”. Carlos, A.F.A. e Carreras, C. Urbanização e Mundialização. São Paulo: Contexto, 2005, pp.29-37. CORREA, R. L. CASTRO, I.E. GOMES, P.R.C. Brasil: Questões atuais da reorganização do território. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. CRUZ, R.C.A. Política de turismo e território. São Paulo: Contexto, 2001. _________. Os paradoxos do turismo na cidade de São Paulo. In: CARLOS, A.F.A. & OLIVEIRA, A.U. (orgs.) Geografias das metrópoles. São Paulo, Ed. Contexto, 2006, pp. 201-212. 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Identificar os aspectos do atendimento, principalmente em hotéis e restaurantes no Brasil; e alguns estudos de casos selecionados, com destaque na importância da gastronomia da indústria prestadora de serviços de lazer, alojamento e hospitalidade global. Bibliografia Básica CASTELLI, Geraldo. Administração Hoteleira. 7a ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2000, 731 p.. 86 DAVIES, Christine e DER, Lynn Van. Supervisão e liderança em turismo e hotelaria . São Paulo: Editora Contexto, 2001. POWER, Tom, BARROWS, Clayton W. Introduction to Management in the Hospitality Industry. 7ªed. Estados Unidos: New York: John Wiley & Sons, 2002, 631 p. RAMÍREZ CAVASSA, César. Hotéis: gerenciamento, segurança e manutenção. São Paulo: Roca, 2001, 283 p. TORRE, Francisco de la. Administración Hotelera. México: Editorial Trilhas, 2000. Bibliografia Complementar FONSECA , Marcelo Traldi. Tecnologias gerências de restaurantes. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2000. KOTLER, Philip, BOWEN, John, MAKENS, James. 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Marketing e comercialização de produtos turísticos. São Paulo: Pioneira, ano. COBRA, M. Marketing de serviços, conceitos e estratégias. São Paulo: McGraw-Hill,1988. COBRA, M. Marketing de turismo.São Paulo: COBRA, 2002. DORTA, L.O. Marketing de turismo e hotelaria. São Paulo: Copidart, 1999. HUTT, M.; SPEH, T. Business marketing management. Fort Worth: Harcourt College Publishers. 2000. KOTLER, P. Marketing para o século XXI. São Paulo: Futura, 2000. KUAZAQUI, E. Marketing turístico e de hospitalidade: fonte de empregabilidade e desenvolvimento para o Brasil. São Paulo: Makron Books, 2000. LARA, S.B. Marketing e vendas na hotelaria. São Paulo: Futura, 2001. MIDDLETON, V. Marketing de turismo. Rio de Janeiro: Campus, 2002 MIRANDA, R.L. Marketing voltado para o turismo. São Paulo: APMS, 1999. MOTA, K. C. N. Marketing turístico. Promovendo uma atividade sazonal. São Paulo: Atlas, 2001. PARENTEAU, A. 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A. (Ed.) Principles of geographical information systems. 2nd ed., Clarendon Press, Oxford, 1998. 89 CAMPAGNA, M. (Ed.). GIS for Sustainable Development. CRC Press, Taylor & Francis Books, Inc. 2005. HEYWOOD, I. et al. Introduction to GIS. Prentice Hall. 2002. LETHAM, L. GPS Made Easy. Menasha Ridge Press, 2003. LONGLEY, P. A. et al. Geographical Information Systems and Science. 2nd Ed. John Wiley and Sons Ltd., 2005. NOVO, E.M.L.M. Sensoriamento Remoto. Princípios e Aplicações. 2ª ed. Ed. Edgard Blücher, São Paulo. 2002. Bibliografia Complementar GUNN, C. & Var, T. Tourism Planning: Basics, Concepts, Cases. Taylor & Francis Books, Inc. 2002. HARRISON, L. C.; HUSBANDS W. Practicing Responsible Tourism: International Case Studies in Tourism Planning, Policy and Developing. John Wiley and Sons, Inc.1996. HASSOUNA, K. M. Developing a Natural Resource Database for Geographic Information System. Blacksburg, Virginia, 1997. 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Metodologias de estudos voltados às relações ambientecomportamento. Bibliografia Básica CORNELL, J. Vivências com a Natureza. São Paulo: ed. Aquariana, 2006. NEIMAN, Z. ; MENDONÇA, R. À sombra das árvores: transdisciplinaridade e educação ambiental em atividaes extra-classe. São Paulo: Chronos, 2002. SCHAMA, S. Paisagem e Memória. São Paulo, Companhia das Letras, 1996. TASSARA, E.T.O., RABINOVICH, E.P., & GUEDES, M.C. Psicologia e ambiente. São Paulo:EDUC, 2004. TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: Difel Difusão Editorial S.A., 1980. YAZIGI, E. A Alma do Lugar. SãoPaulo: Ed. Contexto, 2005. Bibliografia Complementar DIEGUES, A.C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec. 1998. GUATARI, F. As Três Ecologias. Campinas: Ed. Papirus, 1997. MATHEUS, C.E., MORAES, A.J., & CAFFANI, C.W.A. Educação Ambiental para o turismo sustentável: vivências integradas e outras estratégias metodológicas. São Paulo: RIMA, 2005. 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Cidades Mortas. 20ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1978. V.V.A.A. Terra Paulista: histórias, arte, costumes. São Paulo: CENPEC / IMESP, 2004. 03 volumes. 5o. semestre Roteiros Turísticos Ementa Amplitude e complexidade dos roteiros turísticos. Tipos de roteiros sob o aspecto espacial. Combinação de atrativos, serviços e equipamentos de uma ou várias localidades, na formatação de um produto. Metodologia aplicada à pesquisa, planejamento, elaboração, execução e avaliação de diferentes tipos de roteiros turísticos locais, regionais, nacionais e internacionais, com ênfase para os roteiros ecológicos. 92 Bibliografia Básica BAHL, M. Viagens e roteiros turísticos. Protexto, 2004. PRADO, W. G. M. Manual prático para organização de viagens. São Paulo: Aleph, 2002. TAVARE, A. De M. City tour. São Paulo: Aleph, 2002. TOMELIN, C. A. Mercado de agências de viagens e Turismo. Como competir diante das novas tecnologias. São Paulo, Aleph, 2002. VOGELER RUIZ, C.; HERNÁNDEZ ARMAND, H. 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Aspectos dictômicos da verticalização versus horizontalização da Política Nacional de Turismo. Bibliografia Básica BENEVIDES. I.P.Turismo e Prodetur. Dimensões e olhares em parceria. Fortaleza: BN/UFC, 1998 CAVALCANTI, K.D.; HORA, A. S. S. da. Política de turismo no Brasil. Turismo em Análise. São Paulo, v. 13, n.2, p54-73. CRUZ, R. C. Política de turismo e território. São Paulo: Contexto, 2000. DIAS, R. Planejamento do turismo. Política e desenvolvimento do turismo no Brasil. São Paulo: Atlas. HELLER, A. A condição política pós-moderna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. IANNI, O. Enigmas da modernidade-mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro - A formação e o sentido do Brasil. São Paulo. Companhia das Letras, 1995. Bibliografia Complementar BENI, M.C. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Senac, 2001 CANO, W. Reflexões sobre o Brasil e a nova desordem. 4ª ed. Campinas: UNICAMP, 1995. DIAS, R. Planejamento do turismo. 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Promovendo uma atividade sazonal. São Paulo: Atlas, 2001. COBRA, M. Marketing de serviços, conceitos e estratégias. São Paulo: McGraw-Hill,1988. Bibliografia Complementar MINISTÉRIO DO TURISMO. Plano nacional de turismo. Brasília: Governo Federal, 2003. Morgan, N.; PRITCHARD, A. Tourism promotion and power: creating images, creating identities. John Wiley, 1998. REID, R. Hospitality marketing management. Nova York: Van Nostrand Reimond, 1989. SWARBROOKE, J. The development of visitor attractions. Oxford: Butterworth Heinemann, 1995. THEOBALD, W org.). Turismo global. São Paulo: Senac, 2002. VAZ, G. N. Marketing turístico receptivo e emissivo: um roteiro estratégico para projetos mercadológicos públicos e privados. São Paulo: Pioneira, 2001. PETTOCHI, M. Gestão de pólos turísticos. São Paulo: Futura, 2002. BIGNANI, R. A imagem do turismo no Brasil: construção, desafios e vantagem competitiva. São Paulo: Aleph, 2002. 96 COLTMAN, M. M. Tourism marketing. 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Permanência dos saberes e usos tradicionais nas múltiplas visões culturais e cosmológicas e sua dependência do viver coletivo e individual. Legislação internacional e brasileira sobre patrimônio imaterial. Bens culturais imateriais e sua potencialidade para o desenvolvimento de atividades turísticas sustentáveis. Bibliografia básica AMBROSE, Timothy & PAINE, Crispin. Museum basics. London, ICOM, 1995. BOLLE, Willi. Fisiognomia da metrópole EDUSP/FAPESP, moderna. São Paulo, 1994. DOMINGUES, Diana (org.) A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Editora UNESP, 1997. 97 FUNARI, Pedro Paulo & PINSKY, Jaime(orgs.) Turismo e patrimônio cultural, 3ª ed. São Paulo, Contexto, 2003. CONFERÊNCIA DE NARA. In: Cartas patrimoniais. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: IPHAN, 2004. Bibliografia complementar LOURENÇO, Maria Cecília França et all. Bens imóveis tombados ou em processo de tombamento da USP. São Paulo, EDUSP/Imprensa Oficial de São Paulo, 1999. 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Manual de contabilidade hoteleira. São Paulo, Atlas, 2003. 98 MARION, J.C. Contabilidade básica. São Paulo, Atlas, 2006. MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 6 ed. São Paulo, Atlas, 2003. SILVA, E. C. Como administrar o fluxo de caixa das empresas. São Paulo, Atlas, 2005. Bibliografia Complementar ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. São Paulo, Atlas, 2005. CALADO, C.; IUDÍCIBUS, S; MARION J.C. Curso de contabilidade para não contadores: para as áreas de Administração, Economia, Direito e Engenharia. São Paulo, Atlas, 2006. CANDIDO, I. Controles em hotelaria. Caxias do Sul: EDUCS, 2001. IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E.; GELBCKE, E. Manual de contabilidade das sociedades por ações. São Paulo, Atlas, 2003. IUDÍCIBUS. S. et al. Contabilidade introdutória. Equipe de professores da FEAUSP. São Paulo, Atlas, 2006. LUNKES, R.J. Manual de contabilidade hoteleira. São Paulo: ATLAS, 2003. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 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Bibliografia Básica Demo, P. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000. Severino, A. J., Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000. Van Bellen, H.M. Indicadores de Sustentabilidade. Rio de Janeiro: FGV, 2005. UNDP (UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME). Human development report. New York: Oxford University Press, 1990.______. Human development report. New York: Oxford Univertity Press, 1995.UNITED NATIONS. Report of the United Nations Conference on Environment and Development. Rio de Janeiro, 1993.______. Work programme on indicators of sustainable development of the Commission on Sustainable Development. Prepared by the Division for Sustainable Development in the Departament for Policy Coordination and Sustainable Development, New York: United Nations. 1996a. ______. Indicators of sustainable development: framework and methodologies. New York: United Nations, 1996b. ______. Global change and sustainable development: critical trends. Economic and Social Council, Comission on Sustainable Development. E/CN. 17/1997/3, 1997. Orientação à Prática Profissional Ementa Discussão em sala de aula de aspectos a serem vivenciados no estágio supervisionado profissionalizante, orientando o aluno a descobrir como melhor aplicar os conhecimentos aprendidos, utilizando os instrumentos fundamentais 100 para a apresentação e análise de resultados, desenvolvendo uma visão crítica em relação aos diversos cenários do mercado profissional, em especial, aqueles voltados à atuação da gestão dos recursos turísticos. Bibliografia Básica e Complementar A ser indicada conforme a área de interesse do aluno no estágio supervisionado. 6o. semestre Sistemas de Comunicação e Informação em Turismo Ementa Aspectos teóricos da comunicação e da informação. Veiculação da informação turística em diferentes mídias. Tipologia de dados em turismo. Confecção de bancos de dados turísticos. Sistemas de comunicação voltados ao planejamento e à gestão do turismo: centrais de informação turística, programas de sinalização turística, sites oficiais de destinações e de empresas da área, entre outros. Bibliografia Básica BARTHES, R. Elementos de semiologia. São Paulo: Cultrix, 1997. EMBRATUR, Instituto Brasileiro de Turismo. Guia brasileiro de sinalização turística. Brasília: Embratur, 2001. MARÍN, Aiton. Tecnologia de Informação nas Agências de Viagem. São Paulo: Aleph, 2004. MURTA, S.M. & GOODEY, B. Interpretação do patrimônio para o turismo sustentado um guia. Belo Horizonte: SEBRAE, 1995. NIELSEN, C. Turismo e mídia. Papel da comunicação na atividade turística. São Paulo: Contexto, 2002. O’COONOR, P. Distribuição da informação eletrônica em Turismo e Hotelaria. São Paulo: Bookman, 2001. 101 OMT. Organização Mundial de Turismo. E-business para turismo. Porto Alegre: Bookman, 2003. OMT. Organización Mundial del Turismo. 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Estudo de caso: utilização dos bens histórico-arquitetônicos para o turismo e a hotelaria. Estudo de caso: o empreendimento turístico em ambientes naturais. Bibliografia Básica ANDRADE, N.; BRITO, P. L. de; JORGE, W. E. Hotel. Planejamento e projeto. 2a ed. São Paulo: Ed. Senac, 2000. BAUD-BOVY, M.; LAWSON, F. Tourism and recreation development. Boston: CBI, 1977. BOULLÓN, R. C. Planejamento do espaço turístico. Bauru: EDUSC, 2002. CESAR, P. de A. B.; STIGLIANO, B. V. Arquitetura (Modulo IV) In. AVT-IAP e NT-USP. Caminhos do futuro: livros do programa São Paulo e Brasília: 102 Ministério do Turismo, 2006. EMBRATUR. Manual de recepção e acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a empreendimentos e equipamentos turísticos. Brasília: EMBRATUR. LEITE, R. P. Contra-usos da cidade. Lugares e espaço público na experiência urbana contemporânea. Campinas e Aracaju: Ed. Unicamp e Ed. Universidade Federal de Sergipe, 2004. NEUFERT, E. Arte de projetar em arquitetura. 7a ed. 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Métodos Check List. Métodos de Rede de Impactos. Método de Matrizes - Método de Leopold. Método de Índices de Importância Relativa de Impactos - Battelle Columbus. Métodos de Sobreposição de Mapas Temáticos. Procedimentos, vantagens e desvantagens e recomendações para uso. Estudo de Caso em Avaliação de Impactos Ambientais. Bibliografia Básica BRASIL / MMA / IBAMA. Avaliação de Impacto Ambiental: Agentes Sociais, Procedimentos, Ferramentas . Brasília, IBAMA, 1995. GLASSON, J., THERIVEL,R. & CHADWICK, A. Introduction to Environmental Impact Assessment. London, British Library ,1994 MACHADO, P.A.L. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo. Malheiros Ed. 1998. MULLER-PLANTENBERG, C.; AB’SABER, A N. (Orgs) Previsão de Impacto Ambiental. EDUSP, São Paulo, 1994 105 MUNN, R. E. Environmental Impact Assessment: Principles and Procedures. Victoria Harbour, Canada, SCOPE (WISE) Report no.5, 1975, 160 p. RAU,J.G. & WOOTEN, D.C. Environmental Impact Analysis Handbook. New York, McGraw-Hill Company, 1980. 596 p. TOMMASI, L.R. Estudo de Impacto Ambiental. CETESB, São Paulo, 1994. 355 p. WESTMAN, W.E. Ecology, Impact Assessement, and Environmental Planing. New York, John Wiley & Sons, 1985. 532 p. Turismo e Educação Ementa O paradigma cartesiano. O positivismo e o reducionismo associados à tradição escolar. A fragmentação do saber. Abordagem de aspectos conceituais e metodológicos das diversas correntes pedagó gicas. O construtivismo e as teorias de desenvolvimento. Teoria das inteligências múltiplas. A realidade como instrumento de aprendizagem (Freinet e Paulo Freire). A metodologia Waldorf (Rudolph Steiner). Transdisciplinaridade, interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transversalidade. Parâmetros curriculares nacionais (PCN). Estudos do Meio. Turismo educacional e científico.Experiências da prática de Educação Ambiental no contexto das atividades ecoturísticas. Bibliografia Básica BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente, Saúde. Brasília: 1996. CASCINO, F. Educação ambiental. Princípios, história, formação de professores. São Paulo: Senac, 2003. DIAS, G. F. Educação ambiental. Princípios e práticas. São Paulo: Global, 2003. GRUN, M. Ética e Educação Ambiental. Campinas: Papirus, 1996. GUIMARÃES, M. A. Dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus. 1995 106 FREIRE, P. 8ª ed. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1998 NEIMAN, Z.; MENDONÇA, R. À sombra das árvores: transdisciplinaridade e educação ambiental em atividades extra-classe. São Paulo: Chronos, 2002. REIGOTA, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2001. SERRANO, C. M. A educação pelas pedras. Ecoturismo e educação ambiental. São Paulo: Chronos, 2000. Bibliografia Complementar BRESSAN, D. Gestão racional da natureza. São Paulo: Hucitec, 1996. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1991. GRUN, M. A. Ética e educação ambiental. Conexão necessária. Campinas: Papirus, 2002. KUHNEM, A. Reciclando o Cotidiano – Representações Sociais do Lixo. Rio de Janeiro: Obra Jurídica, 1995. MORIN, E. Ciência com consciência. Bertrand Brasil, 1996. SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos: PPGERN/UFSCar. 1994. TIEZZI, E. Tempos históricos, tempos biológicos. São Paulo, Nobel, 1988. TUAN, Y.F. Topofilia. São Paulo: Difel, 1980. Realidade Turística Brasileira 2 Ementa Uso de unidades de conservação para o turismo. Interação comunidade e patrimônio histórico-cultural. Infra-estrutura local para o desenvolvimento do turismo. Impactos na localidade da atividade turística. Políticas públicas em turismo e lazer. Empresas e instituições do mercado turístico local. Atrativos turísticos. Interdisciplinaridade no 3º nível do curso (5º e 6º semestres). Conhecimento crítico da realidade turística brasileira in loco. Bibliografia Básica FERRAZ, Ocílio José Azevedo. São Paulo, Caminhos da Colonização Viagens de Tropeiros entre serras. Antonio Bellini Editora. 1992. 107 IBAMA, Ministério do Meio Ambiente. Parques Nacionais do Brasil. São Paulo: Guias – Empresa das artes – Publifolha/Philips, 1999. Bibliografia Complementar: LOBATO, José Bento Monteiro. Cidades Mortas. 20ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1978. V.V.A.A. Terra Paulista: histórias, arte, costumes. São Paulo: CENPEC / IMESP, 2004. 03 volumes. 7o. semestre Legislação Turística e Ambiental Ementa Introdução ao Direito. Definição do regime jurídico do turismo e fundamentos constitucionais das atividades turísticas. Direito civil, comercial e administrativo aplicado ao turismo e o código de defesa do consumidor. Direito internacional: normas alfandegárias e estatuto jurídico do estrangeiro. Contrato de relações jurídicas entre os agentes turísticos. Direito ambiental: sua aplicabilidade no Brasil, selos e certificação. Bibliografia Básica EMBRATUR. Instituto Brasileiro do Turismo. Legislação brasileira do turismo. Disponível em: http://www.embratur.gov.br JOANDRE, A. F. Obrigação e contratos em viagens e turismo. Transporte aéreo, meios de hospedagem, agências de turismo. São Paulo: Manole, 2005. _____. Regime jurídico de turismo. Campinas: Papirus, 1995. MAMEDE, G. Direito do turismo. Legislação específica aplicada. 3 ed. São Paulo: ATLAS, 2001. Bibliografia Complementar BASTOS, C. R. Curso de direito administrativo. Rio de Janeiro : Saraiva, 1995. BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. Rio de Janeiro: Malheiros, 108 1998. DINIZ, M. H. Compêndio de introdução à ciência do direito. São Paulo: Saraiva, 1998. FIGUEIREDO, Antonio Carlos. Legislação brasileira. Rio de Janeiro: Primeira Impressão, 2005. FILOMENO, J. G. B. Manual de direitos do consumidor. São Paulo: Atlas, 1998. MAMEDE, G. Manual de direito para administração hoteleira. São Paulo : Atlas, 2002. MARTINS, S. P. Instituições de direito público e privado. São Paulo: Atlas, 2001. NADER, P. Introdução ao estudo do direito. 22 ed. Belo Horizonte: Forense, 2002. PINHO, R. R. Instituições de direito público e privado. São Paulo: Saraiva, 1995 PINTO, ACB. Turismo e meio ambiente: aspectos jurídicos. São Paulo: Papirus, 2001. RECHSTEINER, B. W. Direito internacional privado: teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 1996. SATO, Jorge. Mata Atlântica: Direito ambiental e legislação. São Paulo: Hemus, 1995. Interpretação do Patrimônio em Turismo Ementa Conceito de patrimônio. Estudo da relação turismo, arquitetura e patrimônio. A contraposição da exposição/uso à conservação/restauro e as diversas soluções ao longo da história. Cartas de Atenas, de Veneza e outras carta patrimoniais e as diretrizes em vigor na legislação internacional atual. A interpretação, o ambiente e o patrimônio. Histórico da interpretação do patrimônio no Brasil e no mundo. Estudo de caso em museus e localidades brasileiras. Elaboração de projeto de interpretação. 109 Bibliografia básica FONSECA, M.C.L. O patrimônio em processo – trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ/IPHAN, 2005. LEITE, R. P. Contra-usos da cidade. Lugares e espaço público na experiência urbana contemporânea. Campinas e Aracaju: Ed. Unicamp e Ed. Universidade Federal de Sergipe, 2004. MURTA, S. M. Interpretar o patrimônio. Um exercício do olhar. Belo Horizonte: UFMG, 2002. Bibliografia complementar ADORNO, Theodor W., Museo Valéry-Proust, IN Adorno, T.W. La Crítica de la Cultura y la Sociedad, Barcelona, Ariel, 1962, pp 187-201 ELSNER, J. & CARDINAL, R. The Cultures of Collecting, Cambridge Mass., Harvard University Press, 1994 BENJAMIN, Walter, Sobre o Conceito de História, IN BENJAMIN, W. Obras Escolhidas, São Paulo, Brasiliense, 1985, v.1 BENNETT, Tony, The Birth of The Museum, London, Routledge, 1995 BOURDIEU, Pierre & DARBEL, Alain. O Amor pela Arte São Paulo, EDUSP e Ed. Zouk, 2003. CIMET, Esther (org.) El Publico como propuesta: quatro estudios sociologicos en museos de arte, Mexico, INBA, 1987 CRIMP, Douglas, On the Museum's Ruins, Cambridge, MIT, FERREZ, Helena Dodd & BAINCHINI, Maria Helena S. Thesaurus para acervos museológicos. Rio de Janeiro, MinC/Sphan-Pré-Memória, 1987, 2.v. (Serie Tecnica). FOSTER, Hal. The Archive without Museums IN October Magazine 77 (Summer 1996) pp 97-119. FOUCAULT, M., As Palavras e as Coisas, São Paulo, Martins Fontes, 1966 GROSSMANN, Martin, O Hipermuseu; a arte em outras dimensões, LivreDocência, ECA-USP, São Paulo, Agosto 2001 HOOPER-GREENHILL, Eilean, Museum and Interpretation of Visual Culture, London, Routledge, 2000 HORNE, D. The Great Museum, London, Pluto, 1984 110 IMPEY, O. et al. The Origin of Museums, Oxford, Clarendon, 1986 KITTLER, Friederich. Museums on the Digital Frontier, IN Anais Symposium "The End(s) of the Museum" (14 Março-4 Junho 1995), Barcelona, Fundació Antoni Tàpies, 1996, pp 67-80 LEVIN, M.D. The Modern Museum: Temple or Showroom?, Tel Aviv., Dvir, 1983 MALRAUX, A. Le Musée Imaginaire . Paris, Gallimard,1965 McLUHAN, M. The Gutenberg Galaxy: The Making of Typographic Man, London, Routledge,1962 O'DOHERTY, B. No Interior do Cubo Branco, a ideologia do espaço da arte. São Paulo, Martin Fontes, 2002 PEARCE, Susan M. (ed.). Material culture in museum studies. Leicester, Leicester University Press, 1989. Planejamento Ecoturístico em Unidades de Conservação Ementa As Unidades de Conservação: diferentes tipologias e objetivos, com ênfase nas categorias que prevêem o uso público por visitantes. Manejo de unidades de conservação. Análise abrangente do produto ecoturístico em UCs e do perfil do visitante. Componentes do gerenciamento de visitação em áreas naturais. Reflexão sobre os ambientes naturais e os respectivos níveis de utilização para a visitação. Análises sobre técnicas gerenciais - diretas (zoneamento, estabelecimento de uso rotativo etc.) e indiretas (programa de informações sobre a área, estímulo ou proibição de acesso etc). Principais métodos de gerenciamento da visitação em áreas naturais e sua aplicação em casos nacionais e internacionais. O papel do poder público e de outros setores da sociedade na criação e manutenção das Ucs - fontes de recurso, administração e manutenção, fiscalização. A inserção da comunidade na utilização sustentada dos recursos ecoturísticos locais. 111 Bibliografia básica BRITO, M.C.W. Unidades de conservação: intenções e resultados. Annablume, 2000. CEBALLOS-LASCURÁIN, H.. Tourism, ecotourism and protected areas. The state of nature-based tourism around the world and guidelines for its development.IUCN, 1996. COSTA, P.C. Unidades de conservação: matéria-prima do ecoturismo. São Paulo: Aleph, 2002. DEARDEN, P.; ROLLINS, R. (eds.). Parks and protected areas in Canada – Planning and management. Oxford. 1993. EAGLES, P.F.J.; McCOOL, S.F. Tourism in national parks and protected areas – Planning and management. CABI Publishing. 2002. EAGLES, P.F.J.; McCOOL, S.F.; HAYNES, C. Sustainable tourism in protected areas: Guidelines for planning and management. IUCN, 2002. EWERT, A.W. Natural resource management: the human dimension. Westview Press. 1996 GRAHAM, R.; LAWRENCE, R. (eds.) Towards serving our visitors and managing our resources. Tourism and Recreation Education Center, University of Waterloo, and Canadian Parks Service, Environment Canada. 1990 IBRAHIM, H.; CORDES, K.A. Outdoor recreation. Belhaven Press, 1993. INSKEEP, E. Tourism planning: an integrated and sustainable development approach. Van Nostrand Reinhold. 1991 KINKER, S. Ecoturismo e conservação da natureza em parques nacionais. Campinas: Papirus. MORSELLO, C. Áreas protegidas públicas e privada:, seleção e manejo. São Paulo Annablume, 2001. CIFUENTES, M. Determinación de capacidad de carga turística en áreas protegidas. Centro Agronomico Tropical de Investigacion y Ensenanza – CATIE, 1992. Bibliografia complementar BARNETT, L.A. (ed.). Research about leisure: past, present, and future. Sagamore Publishing. 1995. 112 BARREIROS. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books, 2002. JACKSON, E.L.; BURTON, T.L. Leisure studies – Prospects for the twenty-first. Century.Venture, 1999. MCKERCHER, B. Turismo de natureza: planejamento e sustentabilidade. São Paulo: Contexto, 2002. MILLER, K.R. Planning national parks for ecodevelopment: methods and cases from Latin America. Fundacion para la Ecologia.1982. MOLINA, S. Turismo e ecologia. Bauru: EDUSC, 2001. PARKS CANADA. Visitor activity concept. Parks Canada. 1991. ROBERTS, M. Tourism optimization management model (final report). Manidis Roberts Consultants. 19 SHELBY, B. Carrying capacity in recreational settings. Oregon State University Press. 1987 U.S. DEPARTMENT OF THE INTERIOR, NATIONAL PARK SERVICE. The visitor experience and resource protection (VERP) Framework – A Handbook for Planners and Managers. U.S. DEPARTMENT OF THE INTERIOR, NATIONAL PARK SERVICE. 1997 UICN/CPNAP/CMMC. Diretrices para las categorias de manejo de áreas protegidas. ICN/CPNAP/CMMC. 1994. UNITED STATES FOREST SERVICE. ROS user´s guide. US Government Printing Office. 1982. WEARING, S., NEIL, J. Ecoturismo: impactos, potencialidades e possibilidades. Barueri: Manole, 2001. Empreendedorismo Ementa Empreendedorismo e sustentabilidade. O perfil e papel social do empreendedor e do empreendimento. Análises de oportunidades e desafios. Gerenciamento do ciclo de vida do empreendimento e de seus produtos. Natureza do 113 empreendimento. Elaboração de um plano de negócio; Viabilização e organização social. Bibliografia: a ser indicada. Elaboração e Viabilidade Econômica de Projetos Turísticos Ementa Elaboração e monitoramento de projetos. Mercados emergentes na área do turismo. Relação entre elaboração de projetos e a identidade da destinação. Modelos e formatação de apresentação de projetos. Viabilidade financeira e captação de recursos, aplicados a programas e projetos turísticos. Análise da viabilidade de projetos turísticos. Bibliografia Básica BELCHIOR, P. O. O planejamento e elaboração de projetos. Rio de Janeiro: Americana, 1994. BOLAY, F.W. Planejamento de projeto orientado por objetivos. Método ZOOP. Trad. Markus Brose. Recife: GTZ, 1993. BOLLÓN, R. Proyectos turísticos: identificación, localización y dimensionamento. México: Diana, 1995. CASAROTTO FILHO, N.; FAVERO, J. S.; CASTRO, E. E. Gerência de projetos. São Paulo: Atlas, 1999. CLEMENTE, Ademir. Projetos empresariais e públicos. São Paulo: Atlas, 1998. CONTADOR, Cláudio Roberto. Projetos sociais. São Paulo: Atlas, 1997. HERNÁNDEZ, Edgar A. Proyectos turísticos: formulación y evaluación. México: Trillas, 1997. HOLANDA, N. Planejamento e projetos. São Paulo: Atlas, 1983. WOILER, S.; MATHIAS, W. F. Projetos, planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1996. 114 Bibliografia Complementar BAPTISTA, M. O turismo na economia – uma abordagem técnica, econômica, social e cultural. Lisboa: Instituto Nacional de Formação turística, 1990. BENEVIDES, I. P. Turismo e Prodetur: dimensões e olhares em parceria, 1998. CONTADOR, C. R. Avaliação social de projetos. São Paulo: Atlas, 1996. EHRLICH, P. J. Engenharia econômica: avaliação e seleção de projetos de investimento. São Paulo: Atlas, 1999. PETROCCHI, Mário. Turismo, planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 1998. RENAULT, F. et al. Projeto contornos: três jovens mulheres pelas fronteiras do Brasil. São Paulo: D&Z, 1999. Trabalho de Conclusão de Curso 1 Ementa Desenvolvimento do projeto de pesquisa utilizando-se dos dados obtidos no relatório parcial do Estágio Supervisionado 1. Pesquisa do referencial teórico. Instrumentos de coleta de dados. Esquema de tratamento de dados. Elaboração do projeto de pesquisa. Bibliografia Básica e Complementar ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Normas de documentação. GIL, A C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo : Atlas, 1996. MARTINS, Gilberto A. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000. MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertação. São Paulo: Atlas, 1994. NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação. São Paulo: Saraiva, 2000. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 2000. 115 RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1996. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1999. TACHIZAWA, Takeshy; MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. São Paulo: FGV, 1998. Estágio Supervisionado 1 Ementa Análise qualitativa da prática profissional frente aos conhecimentos teóricos obtidos. Registro das atividades desenvolvidas e elaboração de relatório. Bibliografia Básica e Complementar BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3 ed. São Paulo: Senac, 2000. BIANCHI, A . C. de M. Orientação para estágio em turismo. Thompson Pioneira, 2002. BISSOLI, M. A . M. A . Estágio supervisionado em turismo e hotelaria. São Paulo: Alpeh, 2002. 8o. semestre Seminários Avançados em Turismo Ementa O desenvolvimento da disciplina conterá programação específica tendo como enfoque principal, temas emergentes, inovações e novas tendências no âmbito do turismo e, em especial, do ecoturismo. Bibliografia Básica e Complementar A ser indicada, conforme o tema a ser desenvolvido. 116 Trabalho de Conclusão de Curso 2 Ementa Elaboração de monografia, conforme projeto de pesquisa desenvolvido no Trabalho de Conclusão de Curso I. Apresentação oral perante a Banca Examinadora para análise e argüição (Regulamento Específico). Bibliografia Básica e Complementar A bibliografia é variável segundo o tema desenvolvido por cada aluno. Estágio Supervisionado 2 Ementa Análise qualitativa da prática profissional complementando o Estágio Supervisionado I, frente aos conhecimentos teóricos obtidos. Registro das atividades desenvolvidas e elaboração de relatório final. Bibliografia Básica e Complementar BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3 ed. São Paulo: Senac, 2000. BIANCHI, A . C. de M. Orientação para estágio em turismo. Thompson Pioneira, 2002. BISSOLI, M. A . M. A . Estágio supervisionado em turismo e hotelaria. São Paulo: Aleph, 2002. DISCIPLINAS OPTATIVAS Relação de disciplinas optativas sugeridas. Metodologia da pesquisa em turismo – 2 créditos Ementa 117 Tipos e processos de pesquisa científica quali e quantitativa. Etapas da pesquisa científica. Elaboração do projeto de pesquisa. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo, com ênfase nas técnicas de inventários da oferta e da demanda, mensuração da atratividade turística, levantamento de imagem de localidades turísticas, técnicas DELPHI e outras. Bibliografia Básica DENCKER, A.F. M. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. 5 ed. Rio de Janeiro: Futura, 1998. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1999. REJOWSKI, M. Turismo e pesquisa científica. Campinas: Papirus, 1999. SCHLÜTER, R. Investigación en turismo e hotelería. Buenos Aires: CIET, 2000. Bibliografia Complementar ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Referências bibliográficas: NBR 6023. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. CENTENO, R. R. Metodologia da pesquisa aplicada ao turismo. São Paulo: Roca, 2003. DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995 LAVILLE, Christian, DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. MOESCH, M. A produção do saber turístico. São Paulo: Contexto, 2000. Teorometria - 4 créditos Ementa Técnicas de Regressão Linear Simples e Múltipla Aplicadas ao Turismo; Técnica; Aspectos Teóricos de Números Índices e Aplicações a Turismo; Séries Temporais: previsões e flutuações cíclicas; Aspectos e Fatores 118 Econômicos nos Fluxos Turísticos; Análise e Interpretação de Modelos de Previsão dos Fluxos Turísticos. Bibliografia Básica GUJARATI, D. Econometria Básica. Rio de Janeiro: Campus, 2006. PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Econometria: modelos e previsões. Rio de Janeiro: Campus, 2004. RABAHY, W. Turismo e desenvolvimento: estudos econômicos e estatísticas no planejamento. Barueri: Manole, 2003. VIEIRA, S. M. Análise de Regressão: uma introdução à econometria. Rio de Janeiro: Hucitec, 1987. Bibliografia Complementar BARBOSA, D. R. R.; MILONE, G. Estatística Aplicada ao Turismo e Hotelaria. Rio de Janeiro: Thomson Learning, 2004. COSTA, S. F. Estatística aplicada ao turismo. São Paulo: Aleph, 2003. Responsabilidade Social em Meios de Hospedagem - 2 créditos Ementa Ética no turismo. A responsabilidade social e o contexto do turismo. Similaridade entre os conceitos. Responsabilidade social em meios de hospedagem. A responsabilidade social como estratégia e possível vantagem competitiva. Aspectos da responsabilidade social. Bibliografia Básica CARVALHO, A. N. A responsabilidade social em meios de hospedagem: visão e prática do empresariado da Estrada Real/MG. Dissertação de mestrado, Univali, 2006. BAHL, M. Turismo com responsabilidade social. CBTUR - Congresso Brasileiro de Turismo. Anais..., São Paulo: Editora Roca, 2003. CORIOLANO, Luiza Neide M. T. Turismo com Ética. Fortaleza, UECE, 1998. GIACOMINI, F. Gino. Atendimento e responsabilidade social como atributos da 119 qualidade do turismo. In: LAGE, B.; AZEVEDO, J.; IRVING, M. Turismo: o desafio da sustentabilidade. São Paulo: Futura, 2002. Bibliografia Complementar BAUMAN, Z. Ética pós-moderna. São Paulo: Ed. Paulus, 1997. MILONE, B.; MILONE, P. (org.) Turismo: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. NOVAES, A. Ética. São Paulo: Cia das Letras, 1994. AZEVEDO, J. Turismo, ética e educação ambiental: novos paradigmas em planejamento. In: IRVING, M. A.; AZEVEDO, J. Turismo: o desafio da sustentabilidade. São Paulo: Futura, 2002. Acrodendrologia: Tecnicas de Escalada em Dossel Florestal – 2 créditos Ementa Conceitos em acrodendrologia; equipamentos; sistemas equipamentos; práticas de de segurança funcionamento; escalada; nós de em escalamento; projetos; EPI; montagem segurança; tirolesas de e amarramentos; instalação de redes aéreas; pesquisas no dossel florestal: aplicação das técnicas de acrodendrologia; aplicação em atividades de turismo e lazer; aplicação em pesquisa biológica e florestal. Bibliografia: a ser definida Espanhol Instrumental para Turismo – 2 créditos Ementa Análise da estrutura morfológico-sintática do espanhol. Paradigmas de reflexão. Cognatos. Falsos Cognatos. Léxico técnico de turismo. Léxico acadêmico de turismo. Léxico jornalístico de turismo. Análise de textos de acordo com os seguintes temas: Conceituação do turismo; ecoturismo; geografia do turismo; história do turismo; impactos positivos e negativos do 120 turismo; turismo e comunidade local; políticas públicas de turismo; administração do turismo; marketing do turismo; agenciamento, hotelaria; transportes. Bibliografia Básica ARÍAS, S. Guia de español para quem só fala portunhol. Rio de Janeiro: Campus, 2005 CORPAS, J. Um paseo por España.Barcelona: Difusión, 2000. MAINARDI, B.; GASPARINI, P. Puentes. São Paulo: Puentes,1999. MARTINEZ, R.; ARÍAS, S. Como dizer tudo em espanhol. Rio de Janeiro: Campus, 2003. URIZ, F.; HARLING, B. En el mundo hispánico. London: Chancerel, 2000. Bibliografia Complementar ARAGONÉS, L.; PALENCIA, R. Gramática de uso de español para extranjeros. Madrid: Ediciones SM. GARCÍA-GUILLÉN, C.; GARCÍA-GUILLÉN, M. Yo hablo español. São Paulo: Novos Livros Editora,1995. GÓMEZ, S. El Punto en Cuestión. São Paulo: SBS, 2001. MERINO, J. Las lágrimas del sol. Madrid: Santillana, 1994. Inglês Instrumental para Turismo – 2 créditos Ementa Análise da estrutura morfológico-sintática do inglês. Paradigmas de reflexão. Cognatos. Falsos Cognatos. Léxico técnico de turismo. Léxico acadêmico de turismo. Léxico jornalístico de turismo. Análise de textos de acordo com os seguintes temas: Conceituação do turismo; ecoturismo; geografia do turismo; história do turismo; impactos positivos e negativos do turismo; turismo e comunidade local; políticas públicas de turismo; administração do turismo; marketing do turismo; agenciamento, hotelaria; transportes. 121 Bibliografia Básica Business Listening & Speaking. San Francisco: ABAX, 2000. CRUZ, Décio Torres. Inglês para Turismo e Hotelaria. São Paulo: Disal, 2004. DOLMA, J.; CALMI, Enrica. Civilization. Milan: La Spiga, 1997. VINEY, P.; CURTIN, J. Survival English. Oxford: Heinemann,1994. Bibliografia Complementar DAVIES, Benedict. Como entender o inglês falado. Rio de Janeiro: Campus, 2005. MARTINEZ, Ron. Como dizer tudo em inglês. Rio de Janeiro: Campus, 2004. NORMAN, S. We mean business. Essex: Longman,1993. TIERSKY, E.; CHERNOFF, Maxime. In the news. Illinois: National Textbook Company: 1997. Italiano Instrumental para Turismo – 2 créditos Ementa Análise da estrutura morfológico-sintática do italiano. Paradigmas de reflexão. Cognatos. Falsos Cognatos. Léxico técnico de turismo. Léxico acadêmico de turismo. Léxico jornalístico de turismo. Análise de textos de acordo com os seguintes temas: Conceituação do turismo; ecoturismo; geografia do turismo; história do turismo; impactos positivos e negativos do turismo; turismo e comunidade local; políticas públicas de turismo; administração do turismo; marketing do turismo; agenciamento, hotelaria; transportes. Bibliografia Básica AZZARÀ,V.; SCARPOCCHI, R.; VINCENTI, F. Viaggio in Italia. Perugia: Guerra, 1996. BALLARIN, E.; BEGOTTI, P. Destinazione Italia.Roma: Bonacci, 1999. MANTOVANO, Francesca. L’Italiano dell’Arte. Perugia: Guerra, 1996. MARTINEZ, R.; PETERLE, P. Como dizer tudo em italiano. Rio de Janeiro: Campus, 2004. STEFANCICH, Giovanna. Cose d’Italia tra lingue e cultura. Roma: Bonacci 122 Bibliografia Complementar MARIN, T.; MAGNELLI, S. Progetto Italiano. Atene, Edilingua, 2001. MAFFEI, S.; SPAGNESI, M. Ascoltami! Roma: Bonacci Editore, 1995. MARTINEZ, R.; PETERLE, P. Italiano Urgente! para brasileiros. Rio de Janeiro: Campus, 2005. Turismo Cultural na América do Sul: Análise e Propostas – 2 créditos Ementa Apresentação do patrimônio cultural de países selecionados da América do Sul: Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Bolívia, Colômbia, Venezuela. Analise da situação de desenvolvimento turístico atual destes países. Experiências bem sucedidas em turismo cultural na América do Sul. Propostas de roteiros. Produtos combinados. Bibliografia básica GETINO, Octavio. Turismo y desarrollo en América Latina. México: Sistemas Editoriales Técnicos,1987. Guías visuales de la Argentina. Buenos Aires: Clarín, 2000. HARLING, Birgit, URIZ, Francisco. En el mundo hispánico. London: Chancerel, 2000. ZIZO, Asnis. Guia criativo para o viajante independente na América do Sul. São Paulo: O viajante, 2002. South America on a shoestring. Melbourne: Lonely Planet Publications, 2002. Bibliografia complementar HOWELL, David. Discovering Destinations. New Jersey: Prentice Hall, 1987. SCHLÜTER, Regina. Mundo Turístico. Buenos Aires: Editorial Docência, 1995. SWARBROOKE, J.; HORNER, S. O comportamento do consumidor no turismo. São Paulo: Aleph, 2002. 123 Turismo de Observação de Fauna – 4 créditos Ementa Ecologia da paisagem. Fatores do ambiente físico, clima, solo, componentes bióticos do ecossistema e a vegetação como fatores que influenciam o comportamento da fauna e suas adaptações. Equipamentos e metodologia para observação de fauna: binóculo, máquinas fotográficas, lunetas, guias de campo sobre fauna, blocos de anotações e outros. Identificação de vestígios (pegadas, fezes etc), técnicas de observação de aves. Reconhecimento de aves através de cantos. Levantamento faunístico e outros, inclusive com práticas de campo, como fixação de pegadas em gesso, observação e identificação de aves e mamíferos, com uso de pranchas. Organização de roteiros e programas de observação de fauna em Unidades de Conservação. Técnicas de aproximação. Análise de impactos do turismo sobre a fauna. Bibliografia Básica CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais. Guia Ilustrado dos Animais do Cerrado de Minas Gerais. São Paulo: Editora Epresa das Artes, 2006. BECKER, M. & DALPORTE, .J.C. Rastros de mamíferos silvestres brasileiros: um guia de campo. Editora Universidade de Brasilia, Brasilia. 1991 COSTA, Maria Beatriz Ribeiro e FERREIRA, Heleno Dias. Cerrado: O que você precisa saber para conservá-lo. Instituto de ciências Humanas e Letras/UFG, Goiânia, GO, Brasil, 1995. ECA, Gustavo A. B. da; RYLANDS Anthony B.; COSTA, Cláudia M. 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Aves do Brasil, Uma Visão Artística. Campinas: Avis Brasilis, 2005. SILVA, F. Mamíferos Silvestres. Rio Grande do Sul. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1984. Outros mundos - Tradição e cultura da Índia e China Clássicas – 4 créditos Ementa Aproximação inicial ao pensamento oriental arcaico, como base para reflexões sobre a diversidade de visões do mundo, visando fornecer subsídios teóricos para o debate contemporâneo sobre o tema da tolerância entre os modelos de sociedade oriental e ocidental Bibliografia Básica Outros mundos - Tradição e cultura da Índia e China Clássicas BHAGAVAD GITA. São Paulo: Ed. Pensamento, 1988. LIÉBANA, F. V. Himnos Védicos. Madrid: Ed. Nacional, 1975. PRECIADO, J. I. Laozi – el libro del tao. Madrid: Ediciones Alfaguara, 1978. YUTANG, L. A sabedoria na China e na Índia. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti Editores, 1959. Volumes I e II. 125 Culturas mesoamericanas pré-Colombianas: Maias e Aztecas – 4 créditos Ementa Aproximação ao mundo da pré-colonização espanhola, como base para reflexões sobre a diversidade de visões do mundo, visando fornecer subsídios teóricos para uma comparação do tema da tolerância entre os modelos de sociedades passadas e presentes. Bibliografia Básica GARIBAY K., A . M. História de la literatura náhuatl, México: Editorial Porrúa, 1954. 02 volumes. LEÓN-PORTILLA, M. La filosofía náhuatl. 2ª ed. México: Universidad Nacional, 1959. LEÓN-PORTILLA, M. A visão dos vencidos. Porto Alegre: L&PM, 1985. TOVAR, J. de, S.J. História de los índios mexicanos (Códice ramírez). México: FCE, 1944. História do Estado de São Paulo – 4 créditos Ementa A ocupação do território paulista: do descobrimento até o século XX. Os principais ciclos e atividades econômicas que deram origem à sociedade e o desenvolvimento cultural em São Paulo. A atividade política no Estado de São Paulo e suas relações com a história brasileira ao longo dos últimos quinhentos anos. Bibliografia Básica CAMARGO, P. F. da S. A Igreja na história de S. Paulo: 1821-1851. São Paulo: Instituto Paulista de História e Arte Religiosa, 1953. v. 6 GOULART, J. A . Tropas e tropeiros na formação do Brasil. Rio de Janeiro, RJ, Conquista, 268 p., il. HOLANDA, S. B. Monções. São Paulo, SP, Editora Brasiliense, 3ª. edição, 126 1990, 326 p., il. MARQUES, M. E. de A . Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da Provincia de São Paulo, seguidos de cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da capitania de São Vicente até o ano de 1876. São Paulo : Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1953. 474 p. OLIVEIRA, J. J. M. d’. Quadro historico da Provincia de São Paulo até o anno de 1822. 2. Ed. São Paulo : Gerke, 1897. p. 229-264. História de Sorocaba e região – 4 créditos Ementa Formação de Sorocaba: principais atividades econômicas que deram origem à sociedade sorocabana. Bandeirantes, tropeiros e a chegada da ferrovia. A industrialização de Sorocaba: antecedentes e fatores políticos. Os elementos culturais que caracterizam as singularidades municipais e regionais. Manifestações típicas religiosas, musicais e gastronômicas e o calendário de festejos no município e região: raízes históricas. Bibliografia Básica ALMEIDA, A . História de Sorocaba. São Paulo: Ed. Cupolo, 1969.. ESQUERDO, W. Evidências arqueológicas preliminares en la región de Sorocaba. In: Textos Antropológicos, nº 8. Universidade Mayor de San Andrés. La Paz, 1997, p. 117 a 134. GASPAR, A . F. Histórico da Fundação da Estrada de Ferro Sorocabana - 1870 a 1875 - São Paulo: Ed. Cupolo, 1930. RODRIGUES, N. Os africanos no Brasil. 5ª. Ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1977. (Brasiliana, v. 9) SALAZAR, J. M. O esconderijo do Sol. Brasília: Ministério da Agricultura, 1982. TAUNAY, A . D. História das bandeiras paulistas. 3ª. Ed. São Paulo: Melhoramentos/MEC/INL, 1975. 3v. ZENHA, E. O Município no Brasil (1532/1700). São Paulo: Instituto Progresso 127 Editorial, 1948. Filosofia da desterritorialidade – 4 créditos Ementa Introdução ao pensamento de Guattari: a crítica expressa nas “três ecologias”. As formas de subjetividade no mundo contemporâneo e as reflexões sobre a ausência do enraizamento dos sujeitos na realidade. As “máquinas desejantes”. A contribuição de Milton Santos para a proposição de modelos alternativos ao uso do espaço pela globalização e suas implicações para a realidade brasileira. Bibliografia Básica BORGES, J. L. O livro de areia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Globo, 2001. GUATTARI, F , ROLNIK, S. Micropolítica: cartografias do desejo. 7ª ed. Petropólis: Vozes, 2005. 327 p. GUATTARI, F. As três ecologias. 16ª. Ed. Campinas: Papirus, 2005. SANTOS, M. Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência universal 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. História da arte brasileira – 4 créditos Ementa A arte no Brasil: os sítios arqueológicos e a cultura de Santarém. A chegada dos invasores portugueses e o advento da arte colonial. Principais expoentes do barroco no Brasil. Missão Artística Francesa e a transição para o academismo. O século XX e seus principais movimentos estéticos-artísticos no Brasil: Modernismo, Concretismo/Abstracionismo, a Pop Art e as décadas de sessenta e setenta. A geração 80. Os artistas primitivistas e a arte interna. O papel dos museus e das bienais na difusão dos movimentos artísticos. Bibliografia Básica 128 LEITE, J.R.T. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988. ZANINI, W . (Org.) História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 1983. ZÍLIO, C. A querela do Brasil: a questão da identidade da arte brasileira. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1982. História geral da arte – 4 créditos Ementa A arte pré-histórica. O cânone clássico e a Antigüidade. O românico e o gótico. A Renascença e o maneirismo. A arte acadêmica e seus principais expoentes. Século XIX: impressionismo e a abertura às novas formas de expressão artística. Século XX e seus principais movimentos estéticos-artísticos os “ismos”, a Pop Art e as décadas de sessenta e setenta. Bibliografia Básica GOMBRICH, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1993. HAROUEL, J. L. História do urbanismo. 2ª Ed. Campinas: Papirus, 1998. MÜLLER, W., VOGEL, G. Atlas de arquitectura. 5ª ed. Madrid: Alianza, 1997. 02 vol. Gênero, Sociedade e Políticas Públicas – 2 créditos Ementa: A construção histórico-social da categoria de gênero. Gênero nos estudos étnico-raciais, sócio-ambientais, de comunidades urbanas e camponesas e nos estudos geracionais. Percepção, Identidade e Estruturas de poder. Gênero e sexualidade: turismo e exploração infanto-juvenil. Gênero, lazer e educação: o enfoque e perspectivas das Políticas Públicas. Gênero e Participação Comunitária em projetos de desenvolvimento sustentável. Bibliografia Básica 129 SCOTT, J. , “Gênero: uma categoria útil de análise”. In: Educação e Realidade, v. 16, nº 2 , 1990 LOURO, G. L. , Gênero, Sexualidade e Educação – uma perspectiva pósestruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997 BRAIDOTTI, Rosi.; Charkiewicz Eva.; Häusler Sabine; Wieringa Saskia. Mulher, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Instituto Piaget, 281p. 1994. FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade. A Vontade de Saber. 11 ed. Rio de Janeiro: Graal, v.1, 1993. Bibliografia Complementar ANZALDUA, Gloria. La conciencia de la mestiza: rumo a uma nova consciência. Revista de. Estudos. Feministas., Florianópolis, v. 13, n. 3, 2005. BRUSCHINI, C; UNBEHAUN, S. Gênero, democracia e sociedade brasileira. São Paulo, Ed.34, 2.002. LAPONTE, Luciana G. Sexualidade, artes visuais e poder: pedagogias visuais do feminino. 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Intervenção psicossociológica em instituições e socioanálise. Bibliografia Básica KAES, R. (org) A instituição e as Instituições. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1995. LAPASSADE, G. As microssosiologias. São Paulo: Líber Livros, LAPASSADE, G. Grupos, organizações e instituições. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977. LEVY et all. Psicossosiologia: análise social e intervenção. Petrópolis: Vozes, 1994. LOURAU, R. Análise institucional. Petrópolis, Vozes, 1996. Bibliografia Complementar CONTRO, L. Nos jardins do Psicodrama: entre o individual e o coletivo contemporâneo. Campinas: Alínea, 2004. DAHRENDORF, R. O conflito social moderno: um ensaio sobre a política da liberdade. São Paulo: Jorge Zahar, 1992. FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979. MORENO, L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 2006. PAGÉS, M. O poder das organizações. São Paulo: Atlas, 2005. GOFFMAN, E. Estigma. Rio de Janeiro: LTC, 1988. GOFFMAN, E. Asilo, manicômios e conventos. São Paulo: Perspectiva, 1974. Tendências do Planejamento Urbano na Contemporaneidade – 4 créditos Ementa O Fenômeno Urbano. A evolução das cidades ao longo da história. O planejamento da cidade contemporânea. Metropolização e Suburbanização. 131 Marcos e Símbolos Urbanos. Plano Diretor. Reforma Urbana. City Marketing. Grandes Projetos de Planejamento Urbano e o Turismo. Mega Eventos e Planejamento Urbano. Bibliografia Básica BENEVOLO, L. A História da Cidade. São Paulo: Perspectiva, 1997 CARLOS, A.F.A. Espaço-Tempo na Metrópole. São Paulo: Contexto, 2001. FRUGOLI JR. H. Centralidade em São Paulo. São Paulo: Cortez, 2000. LOPES, R. A cidade intencional. Rio de Janeiro: Mauad, 2004. MUNFORD, L. A Cidade na História. São Paulo: Martins Fontes, 1998 SANCHEZ, F. A Reinvenção das Cidades para o mercado mundial. São Paulo: Argos, 2003. YÁZIGI, E. A. Planejamento e Civilização. São Paulo: Contexto, 2003. Bibliografia Complementar BAHL, M. Eventos: a importância para o turismo do terceiro milênio. São Paulo: Roca, 2003. BARDET, G. O Urbanismo. Campinas: Papirus, 1990. GEDDES, P. Cidades em Evolução. Campinas: Papirus, 1994. ROLNIK, R. São Paulo. São Paulo: Publifolha, 2001. Mundialização e Sociedade de Consumo – 2 créditos Ementa Mundialização. Aceleração Contemporânea. A sociedade em rede. A sociedade de consumo. Consumo do espaço. Vida nas cidades. Novas relações entre o urbano e o rural. Sustentabilidade e consumismo. Cotidiano e lazer urbano. Tempo efêmero e espaço amnésico. Bibliografia Básica BAUDRILLARD, J. A sociedade de consumo. Lisboa: Olho d´água, 1995. CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terrra, 1999. CARLOS, A. F. A. Novas" contradições do espaço. In: DAMIANI, A. L.; 132 CARLOS, A. F. A.; SEABRA, O. C. ________. "O consumo do espaço". In: CARLOS, Ana Fani A. (org.). Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 1999, pp. 173-186. L. (orgs.) O espaço no fim de século - a nova raridade. 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Interface entre Teoria e Prática do Lazer: As Visões dos Pesquisadores e dos Profissionais – 2 créditos Ementa Palestras com pesquisadores e profissionais do lazer. Conhecimento físico de espaços públicos e privados de lazer, direta ou indiretamente ligados ao turismo. Novas posturas e novas possibilidades de atuação profissional, especialmente dirigidas à públicos diferenciados (terceira idade, pessoas portadoras de deficiências, escolas – outdoor education, esportistas etc.) Bibliografia Básica 133 CAILLOIS, R. Os jogos e os homens: a máscara e a vertigem. Tradutor: José Garcez Palha. Lisboa: Cotovia, 1990. CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. Educação para o lazer. São Paulo: Editora Moderna, 1998. (Coleção Polêmica) CORNELL, Joseph. Brincar e aprender com a natureza: um guia sobre a natureza para pais e professores. Tradutor: Maria Emilia de Oliveira. São Paulo: Companhia Melhoramentos, Editora SENAC São Paulo, 1996. (Receitas Práticas) HUIZINGA, Johan. Homo ludens. Tradutor: João Paulo Monteiro. 4. ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2000. MARCELINO, Nelson Carvalho. (Org.) Lazer: formação e atuação profissional. Campinas: Papirus, 1995. (Coleção Fazer/Lazer) MARCELINO, Nelson Carvalho. Lazer e empresa: múltiplos olhares. Campinas: Papirus, 1999. MARCELINO, Nelson Carvalho. Lazer e educação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2001. MEDEIROS, Ethel Bauzer. O lazer no planejamento urbano. Rio de Janeiro: FGV, 1975. WAICHMN, P. Tempo livre e recreação. Campinas: Papirus, 1997. WERNECK, Christianne Luce G. et al. Lazer e mercado. Campinas: Papirus, 2001. (Coleção Fazer/ Lazer) Bibliografia Complementar BRUHNS, H. T.; MARINHO, A. Viagens, lazer e esporte. Barueri: Manole, 2006. MITRAUD, Sylvia (Org.). Manual de ecoturismo de base comunitária: ferramentas para um planejamento responsável. Brasília: WWF Brasil, 2003. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Políticas culturais para o desenvolvimento: uma base de dados para a cultura. Brasília: UNESCO Brasil, 2003. REQUIXA, Renato. Sugestões de diretrizes para uma política nacional de lazer. São Paulo: Sesc/Celazer, 1980. SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO; ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DE LAZER E 134 RECREAÇÃO (Orgs.). Lazer numa sociedade globalizada. São Paulo: SESC, WLRA, 2000. TRIGO, L. G. G. (Ed.) Análises regionais e globais do turismo brasileiro. São Paulo: Roca, 2005. Construção Da Política Pública Em Turismo: Democracia, Cidadania, Ética e Ecodesenvolvimento – 2 créditos Ementa Palestras com pesquisadores e representantes políticos do turismo. Vivência de situações de participação democrática em processos de planejamento e gestão da política pública de turismo na Região Administrativa de Sorocaba e na Grande São Paulo. Investigação de atuações cidadãs e de projetos social e ambientalmente responsáveis no turismo, que estejam pautados por princípios democráticos de elaboração, de implementação e de gestão. Análise e reconhecimento da importância da postura ética nas propostas de ecodesenvolvimento do turismo. Ética X Problemas sociais, econômicos e ambientais no turismo. Bibliografia Básica BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Senac, 2003. CRUZ, R. C. Política de turismo e território. São Paulo: Contexto, 2000. CHAUÍ, Marilena de Sousa. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2005. DIAS, R. Planejamento do turismo. Política e desenvolvimento do turismo no Brasil. São Paulo: Atlas. MINISTÉRIO DO TURISMO. Plano Nacional de Turismo: diretrizes, metas e programas 2003-2007. Brasília, 2003. Disponível em: <http://institucional.turismo.gov.br>. RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro - A formação e o sentido do Brasil. São Paulo. 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Os diferentes tipos de UCs e a inserção da comunidade local. O papel da comunidade local na implantação de uma UC – estudos de casos. Oportunidades de envolvimento da comunidade local e o ecoturismo em UCs. Bibliografia Básica BRITO, M.C.W. Unidades de conservação: intenções e resultados. Annablume, 2000. NEIMAN, Z (org). Meio Ambiente, educação e Ecoturismo. Barueri: Manole, 2002. RODRIGUES, A.B. Ecoturismo no Brasil: possibilidades e limites. São Paulo: Contexto, 2003. 136 NEIMAN, Z. & MENDONÇA, R. Ecoturismo no Brasil. São Paulo: Manole, 2005. PELEGRINI FILHO, A. Ecologia, cultura e turismo. Campinas: Papirus, 1993. SERRANO, C.; BRUHNS, H. T. (org.). Viagens à natureza. Turismo, cultura e ambiente. Campinas: Papirus, 2001. WWF. Manual de Ecoturismo de Base Comunitária: ferramentas para um planejamento responsável. Brasília, DF : WWF, 2003. Bibliografia Complementar ALMEIDA, J. A. ; RIEDL, M. (orgs.). Ecología, lazer e desenvolvimento. São Paulo: Hucutec/ANPUR, 2000. EAGLES, P.F.J.; McCOOL, S.F. Tourism in national parks and protected areas – Planning and management. CABI Publishing. 2002. FENNELL, D. A. Ecoturismo. Uma introdução. São Paulo: Contexto, 2002. IRVIN, M. de A. O desafio da sustentabilidade. São Paulo: Futura, 2002. MARTINE, G. População, meio ambiente e desenvolvimento: verdades e contradições.Campinas: Unicamp. 1993. EMBRATUR/IBAMA. Diretrizes para uma política nacional de ecoturismo. Brasília: INCT. 1994. PELLEGRINI FILHO, A. Dicionário enciclopédico de ecologia e turismo. São Paulo: Hucitec. RODRIGUES, A. B. Turismo e ambiente: Reflexões e propostas. São Paulo: Hucitec, 1999. WEARING, S., NEIL, J. Ecoturismo: impactos, potencialidades e possibilidades. Barueri: Manole, 2001. Práticas Profissionais em Eventos – 2 créditos Ementa Execução de projetos de eventos. Execução das várias etapas do planejamento: Local, data, tema, programação; Público-alvo; Estratégia de comunicação; Recursos Humanos, físicos e materiais; Captação de recursos; Elaboração de Demonstrativo Contábil e financeiro; Cronograma e check list. 137 Captação de Recursos. Montagem dos eventos. Operacionalização. Elaboração de Relatório Final. Bibliografia Básica ANDRADE, R. B. Manual de eventos. Caxias do Sul: EDUSC, 2000. MARTIN,V. Manual prático de eventos. São Paulo: Atlas, 2003. NICHOLS, B. Gerenciamento profissional de eventos. 1999. Bibliografia Complementar CESCA, C. G. Organização de eventos: manual de planejamento. São Paulo: Summus, 1997. LINS, A. E. Etiqueta protocolo e cerimonial. Brasília: LGE, 1996. MATIAS, M. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. Rio de Janeiro: Manole, 2001. 8.3 Outras Informações Relativas ao Funcionamento do Curso 8.3.1. Pessoal O Quadro 2 apresenta a relação dos docentes contratados e a serem contratados para atuar no curso em seu primeiro ano de funcionamento. 8.3.2. Infra-Estrutura Física e Equipamentos O Quadro 3 apresenta os equipamentos solicitados para o funcionamento do primeiro ano do curso, bem como as salas/laboratórios necessários para esse período 138 QUADRO 2 – Relação dos docentes contratados para atuar no Curso de Bacharelado em Turismo, com enfoque em Ecoturismo e Turismo Histórico-Cultural (TUR). Alguns desses professores atuarão nos outros cursos do “campus”: Bacharelado em Ciências Biológicas (BCB) Licenciatura em Ciências Biológicas (LCB e Engenharia de Produção (EP). Titulação/Área de atuação 02 (dois) Bacharéis em Turismo, com titulação mínima de Mestre, com estudos voltados ao turismo, para atuar na área de Teoria Geral do Turismo 01(um) Historiador, com titulação mínima de Mestre, com estudos voltados para o turismo, para atuar na área de Turismo Histórico-Cultural 01 (um) Geógrafo, com título mínimo de Mestre, com estudos voltados ao turismo, para atuar na área de Geografia Aplicada ao Turismo 01 (um) Mestre, com estudos voltados ao Turismo e Meio Ambiente, graduado em Turismo, Geografia, Ecologia ou Ciências Biológicas QUADRO 2 - Continuação Atividades relativas a ensino/Período do curso TUR – “Teoria Geral do Turismo 1” – 4 créditos – 1º semestre TUR – “Teoria Geral do Turismo 2 “ – 4 créditos – 2º semestre TUR - “Sociologia do Lazer e do Turismo” – 4 créditos – 1º semestre TUR –“Políticas Públicas em Turismo” – 4 créditos - semestre TUR – “Hospitalidade e Turismo” – 2 créditos – 2º semestre TUR – “Turismo Histórico Cultural 1” – 4 créditos – 2º semestre TUR – “Turismo Histórico Cultural 2” – 4 créditos – 3º semestre TUR – “Realidade Turística Brasileira 1 e 2” – 2 créditos cada - 2º e 5º semestres TUR – “Geografia do Turismo 1” – 4 créditos – 2º semestre TUR – “Geografia do Turismo 2” – 4 créditos – 3º semestre TUR – “Realidade Turística Brasileira 1 e 2” - 2 créditos cada – 2º e 5º semestres TUR – “Turismo e Patrimônio Ambiental “ - 4 créditos – 1º semestre TUR – “Ecoturismo 1” – 4 créditos – 4º semestre TUR – “Ecoturismo 2” – 4 créditos – 5º semestre TUR – “Realidade Turística Brasileira 1 e 2” – 2 créditos cada – 2º e 5º semestre 139 Titulação/Área de atuação 01 (um) Biólogo ou Ecólogo, com doutoramento, que trabalhe em Ecologia da Paisagem e tenha experiência em geoprocessamento 01 (um) Biólogo ou Ecólogo, com doutoramento, que atue na área de Ecologia 01 (um) Biólogo ou Ecólogo, com doutoramento cuja formação/exercício profissional associe temáticas do desenvolvimento econômico e da conservação da biodiversidade 01 (um) Psicólogo, com doutorado, com experiência na área educacional Atividades relativas a ensino/Período do curso DCB–“ Biogeografia 1 – Padrões e Processos” – 4 créditos – 1º semestre LCB–“ Biogeografia 1 – Padrões e Processos” – 4 créditos – 1º semestre – 4 créditos – 1º semestre TUR – “Biogeografia” – 4 créditos – 1º semestre TUR – “Geotecnologias Aplicadas ao Turismo “– 4créditos – 4º semestre DCB– “Biogeografia 2 – Fito e Zoogeografia”– 4 créditos – 2º semestre LCB– ‘Biogeografia 2 - Fito e Zoogeografia”- 4 créditos – 2º semestre TUR – “Ecossistemas Terrestres e Aquáticos” BCB – “Sociedade, Desenvolvimento e Ambiente” – 2º semestre EP – “Sociedade, Desenvolvimento e Ambiente” – 4 créditos TUR – Colaboração em “Turismo e Patrimônio Ambiental” – 4 créditos – 1° semestre LCB – “Psicologia da Educação 1 – Aprendizagem” – 4 créditos – 1º semestre LCB – “Psicologia da Educação 2 – Adolescência e Problemas Psicossociais” – 4 créditos – 1º semestre TUR –“ Psicologia Aplicada ao Turismo” – 4 créditos – 1º semestre 140 QUADRO 2 – Continuação Titulação/Área de atuação 01 (um) Doutor em Filosofia 01 (um) Doutor em Letras (Lingüística), que preferencialmente trabalhe em análise do discurso 01 (um) Doutor ou Mestre em Engenharia de Produção 01 (um) Economista/Engenheiro de Produção, com doutoramento 01 (um) Estatístico ou Engenheiro de Produção com preparo em estatística, com doutoramento 01 (um) Administrador de empresas/hoteleiro ou Bacharel em Turismo, com mestrado 01 (um) Bacharel em Turismo, com mestrado Atividades relativas a ensino/Período do curso TUR – “Filosofia e Ética Profissional” – 2 créditos – 1º semestre DCB– “Filosofia e Ética “– 2 créditos – 1º semestre LCB - “Filosofia e Ética “– 2 créditos – 1º semestre EP - “Filosofia e Ética “– 2 créditos TUR – “Leitura e Produção de Textos” – 4 créditos – 1º semestre DCB– “Leitura e Produção de Textos” – 4 créditos – 1º semestre DCB– “Leitura e Produção de Textos” – 4 créditos – 2º semestre EP – “Português” – 2 créditos – 1º semestre TUR – “Introdução à Administração do Turismo“– 4 créditos – 1º semestre EP – Disciplinas básicas TUR -“ Administração Contábil – Financeira” – 4 créditos – 2º semestre EP – “Introdução à Economia” – 4 créditos - – 1º semestre EP – “Microeconomia” – 4 créditos – 2º semestre TUR – “Estatística Aplicada ao Turismo” – 4 créditos – 3º semestre EP – “Modelos Probabilísticos Aplicados à Engenharia de Produção” – 4 créditos – 2º semestre TUR – “Hospitalidade e Turismo” – 2 creditos- 2o semestre TUR – “Meios de Hospedagem” – 4 creditos- 3o semestre TUR – “Alimentos e Bebidas” – 4 creditos- 3o semestre TUR – “Transportes e Turismo” – 4 creditos- 3o semestre TUR – “Agenciamento de Viagens” – 4 creditos- 4o semestre TUR – “Roteiros Turísticos” – 2 141 01 (um) Bacharel em Turismo, com mestrado créditos - 5o semestre TUR – “Sistemas de Comunicação e Informação em Turismo” – 4 créditos6o semestre TUR – “Recreação e Entretenimento” – 4 créditos- 2o semestre TUR – “Políticas Públicas em Turismo” – 2 créditos- 5o semestre Observação: ainda serão contratados docentes específicos para as áreas de gestão de empresas turísticas; antropologia cultural e turismo; interpretação do patrimônio em turismo/análise de projeto de empreendimentos turísticos. QUADRO 3. Equipamentos solicitados para o funcionamento dos primeiros anos do Curso, bem como salas/laboratórios necessários Laboratório de Turismo Equipamentos Bancada com computador: Processador AMD Semprom 2400+, Placa Mãe Integrada (Onboard), Placa de Som 16 Bits Integrada, Placa De Rede 10/100 Integrada, Placa De Video 3d 8 Até 64 Mb Integrada, Memória Ram DDR 256 Mb, Disco Rígido de 40.0 Gb, Gabinete 400w, Torre ATX 4 Baias Floppy Drive 1.44, Gravador de Cd Rom e Dvd, Teclado Windows Abnt Mouse Ps2 Caixa De Som Amplificada Estabilizador Monitor 17 Polegadas Computador CPU 3GHz, Motherboard ASUS A7V8X, 2 Memórias RAM 400MHz DDR 256MB totalizando 512MB, Placa Vídeo GeForce 4 MMX 440 ou superior, Processador AMD ATHLON XP 2800 ou superior, Monitor 17" tela plana, CD 52X, Gravador CD/DVD RW, Teclado Windows Abnt Mouse Ps2 Caixa de Som Amplificada Estabilizador 6 1 142 Impressora jato de tinta, colorida, Multifuncional sem fax, com 4 cartuchos (Preto, Ciano, Magenta, Amarelo), Resolução máxima de impressão 5760 x 1440 dpi, Tamanhos de papel aceitos A4, B5, Carta, Cartão A6, Envelope 10, Envelope C6, Envelope DL, Executive, Ofício, Mídias aceitas Auto-Adesivo, Banner (A4 ou Carta), Envelopes, Etiquetas, Papel Brilhante, Papel Comum, Papel Fosco, Papel Fotográfico, Papel Glossy (brilhante), Papéis Revestidos, Semi-Brilhante, Transparências Sugestão de marca/modelo: Epson Stylus CX 6500 Rádios comunicadores para até 8 Kilometros de Alcance, com seus 22 canais e 38 códigos, 5 tons de chamada, Faixa em UHF, bateria de Nicd, alarme, dispositivo de Áudio, tom de confirmação de chamada, baterias recarregáveis, 2 Clips de Cinto, com Carregador de Mesa Duplo e Baterias Recarregaveis. Radio Gravador (Som portatil) com CD MP3 150W Scanner fotográfico com adaptador diapositivo/negativos Tamanho do documento 220x300 Resolução Óptico:3600 ppp Material: 3600x 7200 ppp Interpolado: até 999999ppp Conexão: USB 2.0 Profundidade: 48 bits, foto cores 10x15 cm, Word menos de 30s Cabo usb, módulo e cabo de alimentação, adaptador diapositivos e negativos Sugestão de marca/modelo: HP 4370 1 2 kits 1 1 143 DVD Home Theater com REPRODUÇÃO DE IMAGEM ESTÁTICA: Mídia de reprodução CD de imagens; Formato de compressão de imagens - JPEG; Apresentação de slides com música (MP3). SINTONIZADOR / RECEPÇÃO / TRANSMISSÃO: Bandas de sintonia - FM Estéreo, AM; Sintonia digital automática; Gravação automática; Número de canais pré-sintonizados - 40. CONEXÕES Outras conexões - AUX in, Entrada para TV (áudio, cinch), Saída Line out, Saída digital coaxial, Saída Vídeo Composto (CVBS), Saída entrelaçada Vídeo Componente, Saída S-Vídeo, Antena FM, Antena AM, Conectores ajustáveis para caixas acústicas; caixas acústicas; 02 pilhas AA; 01 cabo de áudio; 01 cabo de vídeo; 01 antena FM; 01 antena AM; 01 cabo principal. Sugestão de marca/modelo: DVD Home Theater LG LH-T252SC OU Philips DIVX HTS5500 FAX com bobina de 30 metros, tecla viva voz, função copiadora Camera Digital Reflex (10,3 Megapixels) c/Objetiva compatível com encaixe “baioneta Nikon” e Zoom 18-70mm f/3,5-4,5 + Bolsa foto-vídeo. Cartão de Memória Compatível: Compact Flash Tipo I, Compact Flash Tipo II 1 1 1 Controle de exposição ISO 100, 1600, 200, 400, 800 Formato de Imagem JPEG Conexões A/V, USB. Câmera Fotográfica Digital, Comunicação USB 2.0 (cabo incluso), Memória: 32MB, Resoluções: 5,1 MP Flash com redutor de olhos vermelhos, Monitor: LCD 2,5, Zoom: Ótico 3x, Digital de 6x e Smart Zoom 12x. com um par de Baterias recarregáveis NHAA-2DA 1 144 Câmera 3 em 1 - filmadora digital, fotografia em still (imagens paradas) e webcam/ formato Mini DV com zoom ótico de 20X e digital 800X. Alta compressão MPEG4, função Picture-in-Picture, função Quick Start, e com efeitos digitais: espelho, congelamento de imagens, padrão mosaico, expansão vertical e horizontal e efeitos para imagens em movimentos/ Modo cinema: grava vídeos à razão de 16:9, conexão FireWire e USB Minigravador digital com 32 horas de gravação (LQ - Baixa Qualidade 2000 minutos e HQ - Alta Qualidade 500 minutos), Até 995 arquivos, MP3, WMA, WAV – ASF, Memória flash embutida de 128MB, expansível via cartão SD/MMC, Microfone embutido de alta sensibilidade, Rádio FM digital, Alto falante embutido, Funções de repetição, leitura e monitoramento, Função VOR - Gravador Ativado por Voz, Transferência de arquivos por cabo USB ou e-mail, Indicador de espaço da memória, Gravação programada, alarme, desligamento automático após 3 minutos sem som, Relógio, Indicador de carga da bateria, baterias alcalinas de 1,5V "AAA", software de instalação, adaptador para gravação telefônica, cabos e fone de ouvido Notebook com maleta, processador: Intel Pentium M, velocidade: 1,86 GHz, cachê 2 MB, BUS 533 MHz, Memória RAM 1 GB, com placa de video de 128 mb de memória, drives CD+R/RW, DVD+R/RW, com windows. Projetor Multimídia compacto alta luminosidade de 1800 ANSI lumens com resolução nativa SVGA (800 x 600), painel LCD de 0.62-polegada. Lente com zoom e Distância focal curta (abrem 80 polegadas a 2.3m de distância), Ajuste de altura motorizada, Ajuste de Keystone automático. HDTV, DTV : deve aceitar os seguintes sinais de vídeo: 15kHz RGB/Componente 50/60Hz, Componente Progressivo 50/60Hz, DTV, vídeo composto, e S-vídeo, ampla cobertura de sinal, de fH 19 a 72kHz, fV 48 a 92Hz, e a resolução máxima aceitável para computador é a XGA 1024x768 (fV 85Hz). 2 2 1 1 145 Retroprojetor Tela para projeção 1 1 146 1 HP Designjet 1050c Plus - Plotter Tamanhos de mídia 1050C/1055CM (36 pol): folhas de 8,3 a 36 pol de largura; rolos de 24 a 36 pol de largura Comprimento da impressão 1050c Plus/1055cm Plus (91,44 cm): 91 m Tecnologia de impressão 1050c Plus/1055cm Plus (91,44 cm): folhas de 21,08 a 91,44 cm de largura; rolos de 60,96 e 91,44 cm Qualidade de impressão, preto ótimo 1200 dpi Qualidade de impressão, cor ótima 600 dpi Imprime colorido Sim Cartuchos de impressão 4—preto, ciano, magenta, amarelo Capacidade dos cartuchos de impressão 175 ml, 350 ml Linguagens de impressão, padrão 1050c Plus (91,44 cm): HP-GL/2, HP-GL, HP RTL, CALS G4 1055cm Plus (91,44 cm): com o Adobe PostScript 3 Tipos de mídia Papel (bright white, coated, altobrilho, transparente, vellum, vegetal), filme (transparente e matte) Manuseio de mídia / Acabamento do documento Caminho duplo para folha e rolo, cortador automático e bandeja de mídia opcional Memória, padrão 64 MB 147 Armário de metal com fechadura 2 Mesa retangular 1 (para 10 pessoas) 10 Cadeira de reunião Software COREL DRAW 12 Software AUTOCAD R15 Sofware Adobe Premiere Pro 2.0 Sofware Photoshop Serviços de Aluguel de ônibus/contratação de Terceiros* guias/cobertura de despesas gerais de Visita Técnica; elaboração de banners/folders, camisetas, outros materiais para eventos Obs.: materiais de consumo não estão especificados. 1 1 1 1 R$ 20.000,00 (por ano) Quadro 3. Continuação Computador de Laboratório de Computação 40 configuração básica Computador servidor de 2 (dois) sala com leitor/gravador de CD, HD de 80gb Quadro 3. Continuação Ambiente Equipamento Quantidade Laboratório de Computação Computador com Avançada configuração especial (CPU (Geoprocessamento) 3GHz, 512 MB DDR, HD 30 160GB -7200, Placa vídeo 256M, CD 52X, CD/DVD RW, Monitor 17” – tela plana Impressora laser 2 (duas) Impressora jato de tinta, 1 (uma) p/A3 Impressora tipo “plotter” (107 cm) 1(uma) 148 Softwares (Mapinfo Profesional V.7.8 (Geograph) – 40 licenças; IDRISI Kilimanjaro (Clark Labs) – 05 licenças Aparelhos GPS de 10 Navegação Aparelhos GPS geodésico Bússola geológica Estereoscópio de lente 1(um) 5(cinco) 20 Estereoscópio de espelho 1 (um) Scanner de rolo 1(um) 149 8.4 Manual de Estágio, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares Universidade Federal de São Carlos Normas e Procedimentos: Estágio Supervisionado do Curso de Turismo, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares Campus de Sorocaba Curso de Turismo 2006 150 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 03 I ESTÁGIO .................................................................................................. I.I INTRODUÇÃO ........................................................................................ I.II OBJETIVOS DO ESTÁGIO ................................................................... I.III NORMAS GERAIS PARA O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO..................................................................................... I.IV CAMPO DE ESTÁGIO ........................................................................... I.V NORMAS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO................................ I.VI CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO............................................................................ I.VII ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO................................................. I.VIII AVALIAÇÃO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS............................ I.IX CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................... 04 04 08 11 II TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................ 27 III ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................... 31 15 17 18 22 24 25 IV ANEXOS ................................................................................................... 33 ANEXO A – TERMO DE CONVÊNIO 34 ........................................................... ANEXO B – TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO ....... 39 ANEXO C – TERMO DE COMPROMISSO ..................................................................... 40 ANEXO D – TERMO DE ADITAMENTO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ........... 42 ANEXO E – MODELO DE PLANO DE TRABALHO ..................................................... 43 ANEXO F – FOLHA DE FREQÜÊNCIA ......................................................................... 44 ANEXO G – FREQÜÊNCIA E SÍNTESE DAS ATIVIDADES ....................................... 45 151 ANEXO H – MODELO DE RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 46 ANEXO I – CONFIRMAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO ................................ 48 ANEXO J – MODELO DO RELATÓRIO DE PESQUISA .............................................. ANEXO K – REGRAS GERAIS PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ANEXO L – PROJETO DE INTERVENÇÃO/PARTICIPAÇÃO – MODELO BÁSICO 49 50 54 152 APRESENTAÇÃO Este documento contém as diretrizes e regulamentações para a realização das atividades de Estágio Curricular Supervisionado e das Atividades Complementares, assim como para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, com base no Plano de Desenvolvimento Institucional, no Parecer do CEPE/UFSCar nº 776/2001 (Perfil do Profissional a ser formado na UFSCar), na Resolução do CEPE nº 146/92, na Portaria GR nº 068/87 e no Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Turismo, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 1996), com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Turismo (Parecer CNE/CES nº 0288/2003), Lei 6494/77, Decreto 87.497/82 e Parecer nº 35/71. I ESTÁGIO I.I INTRODUÇÃO Considerando que, de acordo com o Ministério da Educação (Plano Nacional de Educação, 2001) as universidades, atualmente, apresentam como competências, “[...] a formação dos profissionais do magistério; a formação dos quadros profissionais, científicos e culturais de nível superior, a produção de pesquisa e inovação, a busca de solução para os problemas atuais [...]” e que, cada vez mais, estas têm sido consideradas como elemento fundamental para o desenvolvimento social, em razão de sua atuação ter como prioridade o desenvolvimento científico e tecnológico, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) incorpora em suas diretrizes e objetivos institucionais os direcionamentos e as preocupações com assento nos debates acerca da educação, apresentadas pelas instituições públicas, privadas e pela sociedade civil. As justificativas gerais que validam a implantação do campus da Universidade Federal de São Carlos, em Sorocaba, compreendem do ponto de 153 vista educacional, a baixa oferta de vagas para o ensino superior na cidade (16.470 vagas para uma população superior a 550 mil habitantes), sendo esse número distribuído em sua maioria dentro da rede privada de ensino; do ponto de vista ambiental, a presença de remanescentes de Mata Atlântica, de Cerrado e de área de transição entre esses dois tipos de formação, presentes em áreas ao lado de outras áreas degradadas e em diferentes tipos de unidades de conservação da Região Administrativa de Sorocaba (parques estaduais, estações ecológicas, florestas estaduais, florestas nacionais e áreas de proteção ambiental); e do ponto de vista sócio-econômico, a indicação de que essa região constitui uma das mais pobres não apenas do Estado de São Paulo, como também do país, em decorrência dos baixos Indices de Desenvolvimento Humano (IDH) apresentados por trinta e cinco dos quarenta e seis municípios dessa região (PROJETO PEDAGÓGICO PRELIMINAR DO CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO, 2005). As carências supracitadas têm suas dimensões ampliadas no contexto nacional, sendo que, somados aos problemas surgidos em decorrência da elevação das exigências do mercado de trabalho, limitam, direta ou indiretamente, a renovação e o desenvolvimento do ensino superior, dificultando, conseqüentemente o aperfeiçoamento deste e o atendimento à crescente demanda por um maior compromisso da universidade com a sociedade e com a melhoria do sistema educacional brasileiro (PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, LEI Nº 010.172, 2001). Além disso, tendo como foco a inserção do curso de bacharelado em turismo na Região Administrativa de Sorocaba, identifica-se, ainda, como justificativa particular, a presença de um importante patrimônio natural e cultural, indispensável à identificação e valorização do processo histórico de ocupação e desenvolvimento do interior do Estado de São Paulo, bem como do desenvolvimento de formas mais efetivas de uso sustentável dos recursos naturais, elementos estes que, especialmente sob o prisma da sustentabilidade, têm sido pouco fomentados e trabalhados (PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO CAMPUS SOROCABA). 154 Assim, em busca da formação ampla do discente universitário, marcada pelo compromisso com a qualidade, a UFSCar apresenta como premissas gerais de atuação, a articulação de atividades de ensino, pesquisa e extensão, devidamente respaldadas pelo exercício da multidisciplinaridade e interdisciplinaridade; a ampliação da oferta do ensino público superior, bem como da produção e disseminação de conhecimento; e o desenvolvimento sustentável da universidade. Tais premissas, justificativas e potencialidades até aqui apresentadas, por sua vez, balizam a conformação de uma proposta de curso de turismo diferenciado, com ênfase nos segmentos de ecoturismo e de turismo históricocultural, tencionando não apenas contribuir com a expansão e constante melhoria da qualidade do tripé de atividades centrais das universidades – ensino, pesquisa e extensão – mas também, com o aproveitamento das características da Região Metropolitana de Sorocaba em pesquisas e ações que tenham como foco o seu desenvolvimento turístico e que por fim, visem o desenvolvimento social, econômico, científico, tecnológico e cultural desta, calcado em bases sustentáveis e com a valorização de suas peculiaridades locais. Para que o Curso de Bacharelado em Turismo da UFSCar, em consonância com as diretrizes apresentadas pelo Ministério da Educação e pelas respectivas políticas públicas educacionais elaboradas por essa instituição, possa contribuir para a resolução e reversão das carências e para o atendimento dos anseios supracitados, vislumbra-se que a formação dos profissionais da área do turismo os habilite para: • Identificar o papel do turismo como fator cultural, social e econômicofinanceiro, na complexidade do mundo globalizado contemporâneo; • Identificar o potencial turístico de uma região, do ponto de vista ecológico e histórico-cultural; • Utilizar metodologia científica no desenvolvimento de estudos e pesquisas básicas e aplicadas relativas ao turismo ecológico e histórico-cultural, em seus diferentes aspectos; 155 • Planejar o uso sustentável de empreendimentos turísticos, bem como gerir, assessorar ou prestar consultoria a empresas turísticas do setor privado, público ou do terceiro setor, como forma de inclusão social, considerando os aspectos econômicos, políticos, jurídicos, culturais e sociais, tanto em âmbito local quanto regional e nacional; • Elaborar projetos, planos e programas turísticos nos âmbitos federal, estadual e municipal, considerando aspectos ambientais, sócioculturais, econômico-financeiros, éticos e legais e o direcionamento para segmentos sociais diferenciados; • Avaliar o impacto potencial ou real, positivo ou negativo, da atividade turística em espaços ou comunidades determinadas; • Utilizar, de forma autônoma e crítica, uma diversidade de conhecimentos existentes, tanto para o seu desempenho profissional, quanto para produzir novos conhecimentos, com a respectiva e conseqüente integração entre teoria e prática; • Propor e operacionalizar soluções alternativas inovadoras para explorar novos espaços e serviços turísticos, como forma de inclusão social, valorizando espaços e serviços turísticos, como forma de inclusão social, comunidades locais, em suas singularidades culturais e sociais e em seu patrimônio natural; • Participar da organização comunitária, procurando influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas públicas relacionadas ao turismo; • Preocupar-se com sua formação continuada, bem como buscar maturidade, sensibilidade e equilíbrio na atuação profissional; • Organizar e dirigir processos educativos que permeiam a sua prática profissional; • Estar apto a organizar, coordenar e participar de grupos de trabalho, compostos de equipes multidisciplinares que trabalhem sob a perspectiva da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade, de forma criativa, em diferentes contextos organizacionais e sociais; 156 • Ter habilidade de comunicação oral, escrita e de relacionamento interpessoal, adequadas ao exercício profissional, inclusive no que diz respeito aos processos de negociação e aos relacionamentos entre grupos e inter-culturais; • Ter iniciativa, capacidade de julgamento e tomada de decisões, baseando-se em critérios humanísticos e de rigor científico (PROJETO PRELIMINAR DO CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO, 2005). As alternativas metodológicas que poderão ser utilizadas para propiciar um proveitoso processo de ensino-aprendizagem dos discentes, considerará que a aquisição de conhecimentos pelos alunos passa por um processo de tratamento individual das informações, no qual os aspectos subjetivos (de cada sujeito) assumem um papel importante. O tratamento dessas novas informações pelos alunos nas orientações do estágio curricular supervisionado deverá imprescindivelmente estabelecer relações entre os conhecimentos já adquiridos e àqueles novos, detectados na atuação profissional ou no contato com informações científicas novas, por meio de um exercício de pensamento baseado na análise, síntese e generalização (Ibid.). A compreensão de que a aquisição de conhecimentos teóricos, e mesmo práticos, é insuficiente para garantir uma atuação profissional satisfatória pelos egressos, conduz à interpretação de que o processo de construção do conhecimento pelo próprio aluno propiciaria o desenvolvimento de habilidades cognitivas ou motoras que, por fim, contribuiriam para o desenvolvimento de competências específicas do profissional em formação (Ibid.). Para tanto, entende-se que o estágio curricular supervisionado poderá contribuir para a consolidação do processo de ensino-aprendizagem, iniciado com a implementação das atividades de ensino, de pesquisa – processo fundamental de ensino –, complementadas pelas atividades de extensão, que constituem o caminho de interação com a sociedade e uma das alternativas de eliminação da ruptura entre teoria e prática (Ibid.). 157 I.II OBJETIVOS DO ESTÁGIO O Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Federal de São Carlos, em concordância com as diretrizes apresentadas pela Câmara de Educação Superior e pelo Conselho Nacional de Educação, do Ministério da Educação, entende que “o estágio curricular supervisionado é um componente curricular direcionado à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando [...]” e que este “[...] deve ser concebido como conteúdo curricular implementador [deste] perfil [...] tendo em vista a consolidação prévia dos desempenhos profissionais desejados” (PARECER Nº CNE/CES 0288/2003, p. 05-06). Em complemento, salienta-se que os estágios constituem atividades com objetivo de complementar o processo de ensino-aprendizagem, sendo que seu planejamento, execução, acompanhamento e avaliação deve se dar com base no programa, no currículo e no calendário escolar (LEI Nº 8.859, 28/03/1994). Além disso, sob a ótica específica da área do turismo, Alvarenga et al. (2002, p. 16) acrescentam ainda que: “no estágio supervisionado dos cursos de Turismo, a finalidade do projeto é preparar o aluno para direcionar sua observação e ação, tornando-o capaz de tomar decisões em situações/problema, aprendendo a observar sistematicamente a realidade, registrar de forma organizada os dados coletados e elaborar um relatório real e com credibilidade que acrescente conhecimento.” Acredita-se que, por meio das atividades de estágio curricular supervisionado, o futuro bacharel em turismo poderá ter garantida uma formação que o habilite para desenvolver diferentes perfis profissionais, já que as possibilidades de atuação na área do turismo são bem diversificadas, para com isso propiciar a formação das “[...] competências intelectuais que reflitam a heterogeneidade das demandas sociais” e das demandas do próprio setor 158 turístico. Ademais, também espera-se que esse profissional possa caracterizarse pela capacidade de adaptação e pela autonomia intelectual e de conhecimento, que o auxiliem à ajustar-se às necessidades emergente dentro e fora da área do turismo, tanto no cenário nacional quanto internacional, voltando-se inclusive para atuações diretamente ligadas com o desenvolvimento social (Ibid., p. 02). Assim, vislumbra-se que “[...] o curso de graduação em turismo deverá oportunizar a formação de um profissional apto a atuar em mercados altamente competitivos e em transformação, cujas opções possuem um impacto profundo na vida social, econômica e no meio ambiente, exigindo uma formação ao mesmo tempo generalista, no sentido tanto do conhecimento geral, das ciências humanas, sociais, políticas e econômicas, como também de uma formação especializada, constituída de conhecimentos específicos, sobretudo nas áreas culturais, históricas, ambientais, antropológicas, de Inventário do Patrimônio Histórico e Cultural, bem como o agenciamento, organização e gerenciamento de eventos e a administração do fluxo turístico (Ibid., p. 04).” Ressalta-se, por fim, que, de acordo com a normatização das atividades de estágio estabelecida pelo Art. 4º da Lei nº 6.494 (7/12/1977), “o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza e o estagiário poderá receber bolsa, ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, ressalvado o que dispuser a legislação previdenciária [...]”. I.II.I Objetivo Geral O programa de estágio curricular supervisionado visa proporcionar a vivência de situações de ensino-aprendizagem ao discente universitário, por meio de sua participação em situações reais de vida e trabalho, sendo realizado na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, que ofereçam a oportunidade e campos de estágio e outras formas de auxílio à formação profissional, colaborando com o processo 159 educativo baseado na inter-relação da teoria com a prática, com o desenvolvimento de uma postura crítica, de habilidades de relacionamento interpessoal e de um posicionamento ambiental, social e econômico responsável. I.II.II Objetivos Específicos • Disseminar conhecimentos e metodologias acerca do planejamento, da gestão e das políticas públicas de turismo, assim como a aplicação prática destes; • Desenvolver uma postura crítica em relação à realidade e a atuação autônoma, com vistas a incentivar a curiosidade científica, a busca do conhecimento e mecanismos de aplicação prática; • Compreender a dimensão social de sua atuação profissional; • Desenvolver habilidades de trabalho em equipes multidisciplinares com proposta de atuação interdisciplinar e transdisciplinar; • Desenvolver desempenho técnico-profissional de qualidade, baseado na postura de aperfeiçoamento constante e em valores humanistas; • Ambientar-se ao cenário especificamente profissional e às relações e regulamentações que cabem à área; • Vivenciar a aplicação prática de tecnologias da informação e do desenvolvimento de habilidades ou relacionamento interpessoal. I.III NORMAS GERAIS PARA O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I.III.I Normas da Instituição de Ensino Superior - UFSCar • Todo estágio, obrigatório ou não (curricular ou complementar), remunerado ou não, só poderá ter início após formalização de um convênio entre a instituição em que o discente realizará o estágio e a 160 UFSCar, por meio da assinatura de um “Termo de Convênio” (ANEXO A); • Todo convênio terá duração mínima de 2 (dois) anos e máxima de 5 (cinco) anos; • Após a assinatura do “Termo de Convênio” haverá a formalização de um “Termo de autorização para realização de Estágio Curricular Supervisionado” (ANEXO B) e de um “Termo de Compromisso” (ANEXO C) que deverá ser assinado entre a UFSCar e a instituição concedente de estágio, o qual também deverá estar necessariamente vinculado a um convênio previamente estabelecido entre estas instituições. Assim, a data de assinatura do “Termo de Compromisso” dever ser igual ou posterior à data de assinatura do convênio; ¾ O estágio previsto no “Termo de Compromisso” não poderá exceder o prazo máximo de 2 (dois) anos, computadas as renovações. A data de início do estágio deverá ser igual ou posterior à data de assinatura do “Termo de Convênio”. Não serão aceitos documentos referentes a estágio com data anterior à assinatura desse termo. • Qualquer alteração do “Termo de Compromisso” deverá necessariamente ser formalizada via “Termo de Aditamento de Compromisso de Estágio” (ANEXO D); • Rescisão: caso o estágio se encerre antes do término previsto no “Termo de Compromisso”, a instituição em que o discente realizará o estágio deverá comunicar à UFSCar a rescisão do mesmo, via formulário ou ofício que a instituição considere adequado; • Ao iniciar as relações com a instituição em que o discente realizará o estágio, o discente deverá prever prazo mínimo de 10 (dez) dias para formalização do convênio, antes do início efetivo da atividade na instituição. Este prazo é necessário para esclarecimento de eventuais dúvidas entre as instituições e a obtenção das assinaturas em todos os 161 documentos exigidos, tanto na UFSCar quanto nas instituições em que os discentes realizarão os estágios; • Também antes do início das atividades de estágio curricular supervisionado, o discente deverá apresentar à instituição cedente de estágio um “Plano de Trabalho” (ANEXO E), que será um documento adicional do “Termo de Compromisso” e ao “Termo de Convênio”. Este deverá conter o nome do orientador da instituição concedente de estágio responsável pelas atividades do estagiário e o nome do docente supervisor (a) de estágio da UFSCar, além das informações relativas às atividades previstas para serem realizadas durante o estágio e a respectiva aprovação do (a) docente responsável pela supervisão do estágio no Curso de Bacharelado em turismo; • Os formulários “Folha de freqüência na instituição conveniada” (ANEXO F), “Freqüência e síntese das atividades” (ANEXO G), “Plano de Trabalho” e “Relatório final de estágio” (ANEXO H), deverão ser preenchidos pelos discentes e assinados pelo orientador (a)/responsável da instituição conveniada – no caso da “Folha de frequência na instituição conveniada” – e pelo docente supervisor de estágio, sendo posteriormente entregues à coordenação do curso; • Ao término do estágio, o discente deverá necessariamente apresentar relatório final, a ser aprovado pelo docente responsável pela supervisão do estágio no curso de turismo, pois este documento também vincula-se ao “Termo de Compromisso”; • Para aprovação do “Relatório final de estágio”, o discente deverá entregar tal relatório na Secretaria do Curso de Bacharelado em Turismo, que se incumbirá de encaminhá-lo ao docente supervisor de estágio, responsável por assinar o documento e emitir o conceito relativo a aprovação ou reprovação do discente na disciplina “Estágio Supervisionado 2”; 162 • Os discentes deverão seguir rigorosamente as instruções fornecidas. Não serão aceitos formulários que não estejam de acordo com as orientações (papel timbrado com CGC da empresa, assinaturas, com carimbo, nome legível e função dos responsáveis na Instituição); • Por fim, a negociação de contrapartidas da UFSCar às instituições concedentes de estágio poderá ocorrer em razão de necessidades apresentadas por essas instituições, desde que sejam respeitadas às políticas de atuação da UFSCar junto à comunidade e à iniciativa privada. I.III.II Normas para as Instituições Conveniadas • Firmar convênio com a UFSCar, formalizando-o por meio da celebração do “Termo de convênio” juntamente à Coordenação do Curso de Bacharelado em Turismo e assinar “Termo de compromisso”; • Credenciar o estagiário e confirmar a realização do estágio, por meio da entrega à coordenação do curso de turismo da UFSCar do “Termo de confirmação do cumprimento das atividades de estágio” (ANEXO I); • As atividades de estágio propostas pela UFSCar deverão estar em consonância com a regulamentação nacional sobre estágios, com a regulamentação interna da UFSCar, com a regulamentação interna da instituição concedente de estágio e com as áreas de interesse das instituições conveniadas; • O orientador/responsável pelo acompanhamento das atividades na instituição conveniada deverá preencher o formulário "Folha de freqüência" do estagiário; (ou deverá haver um funcionário designado pela instituição conveniada que seja responsável pelo acompanhamento do adequado preenchimento do formulário "Folha de freqüência", a ser preenchido pelo estagiário); 163 • Poderá ser cancelada a concessão de estágio, caso seja constatada alguma irregularidade, desde que o docente supervisor de estágio e/ou o coordenador do respectivo curso da UFSCar seja comunicado; • Pré-requisitos da Empresa, Instituição, Órgãos e/ou outros, parceiras para a realização do Estágio: o Ter natureza Jurídica - (com CNPJ, etc.); o Subsidiar o estagiário, com acesso à documentação pertinente à pesquisa, a fim de contribuir para que o aluno disponha de dados para compor o Relatório Final de Estágio; o Ter responsabilidade Jurídica. Por exemplo: em caso de acidente com o (a) estagiário (a), durante as atividades nas dependências da Empresa ou fora dessa, sob sua tutela, responder, se necessário, civil e criminalmente; I.III.III Normas para os Alunos Credenciados • Solicitar à UFSCar o “Termo de convênio” e o “Termo de compromisso” para encaminhá-lo à instituição concedente de estágio, que, juntamente com a UFSCar, deverá assiná-lo; • Providenciar a devolutiva da segunda via do “Termo de convênio” e do “Termo de compromisso”, documentos que credenciam às instituições para realização do estágio curricular supervisionado, para a UFSCar; • Elaborar em momento prévio ao início das atividades de estágio curricular supervisionado, com auxílio do docente supervisor de estágio, um “Plano de trabalho”; • Entrega à Coordenação do Curso de Bacharelado em Turismo da UFSCar o documento que confirma a realização do estágio – “Termo de confirmação do cumprimento das atividades de estágio” – assinado e datado pelas pessoas físicas responsáveis pela realização do estágio e pela instituição conveniada; 164 • Assinar os documentos necessários e estar ciente de cumprir com horários, com a regulamentação nacional de estágio e com as regulamentações internas das instituições conveniadas para realização do estágio; • Assinar, diária ou semanalmente, o formulário “Folha de freqüência” para que haja o controle e a comprovação do cumprimento da carga horária do estágio; • Buscar suporte científico à realização do estágio e do “Relatório final de estágio”, consultando e recorrendo a orientações gerais com o docente supervisor de estágio, bem como a orientações específicas com o (s) docente (s) da UFSCar que possuam conhecimento científico e prático na área/segmento de atividade em que será realizado o estágio; • Entregar os Projetos desenvolvidos no período de estágio; • Apresentar, nos prazos determinados, os documentos que se fizerem necessários, inclusive o “Relatório final de estágio”; • Ter responsabilidade e ética com os documentos e informações fornecidas pela Instituição conveniada para realização do estágio e do “Relatório final de estágio”. I.III. III. I Dos direitos e deveres dos estagiários • o Optar por uma Direitos: ou mais unidades de trabalho (Empresa/Instituição) para cumprimento dos estágios; o Optar por um ou mais grupos de atividades que compõem o estágio, para cumprir as horas a acrescentar na sua carga horária, se realizar estágio em uma Empresa/Instituição; o Apresentar sugestões que contribuam para o desenvolvimento das atividades de estágio; 165 o Receber orientação permanente quanto às dúvidas pertinentes ao estágio, dentro dos horários estabelecidos, agendados previamente; o Participar dos encontros de orientação do estágio curricular supervisionado e comparecer aos atendimentos individuais, de trabalhos. • Deveres: o Cumprir as exigências legais referentes à realização dos estágios; o Acatar as normas da instituição onde realiza o estágio; o Cumprir o horário estabelecido, observando sempre a pontualidade; o Tratar com cortesia e humanidade todas as pessoas relacionadas direta e indiretamente com a instituição; o Usar de discrição sobre qualquer informação confidencial de que tenha conhecimento durante o estágio; o Responsabilizar-se pelo material que lhe for confiado; o Apresentar os formulários “Folha de freqüência na instituição conveniada” e “Freqüência e síntese das atividades” respectivamente preenchidos, para: 1) Discriminação das atividades realizadas na instituição conveniada para a realização do estágio curricular supervisionado – essas atividades deverão ser descritas em um único formulário, que comporá um dos anexos do Relatório Final de Estágio; 2) Evento e Atividade Especial do qual o discente tenha participado – o discente deverá preencher um formulário para cada uma das atividades que tenha participado e que pertença à esses dois grupos de áreas que também integram o conjunto de atividades de Estágio Curricular Supervisionado. 166 o Quando cumprir o estágio curricular supervisionado em uma instituição conveniada, elaborar o “Plano de Trabalho” e o “Projeto de Intervenção/Participação” (ANEXO L); o Elaborar os Relatórios de Estágio, anexando os comprovantes necessários a cada um deles; o Entregar todo material de estágio nos prazos previstos; o Cumprir individualmente seu programa de estágio; o Procurar as estruturas administrativas e de estágio para sanar dúvidas; o Não rasurar os documentos referentes aos estágios. I. IV CAMPO DE ESTÁGIO I.IV.I Áreas de atuação no Turismo: 9 Instituições e Órgãos do setor público e Agências Oficiais de Turismo; 9 Agências e Operadoras de Turismo; 9 Estabelecimentos de Meios de Hospedagem - Hotéis, Flats, Campings, Resorts, Albergues, Pousadas; 9 Estabelecimentos de Meios de Transportes e Transportadoras Turísticas (marítimos, fluviais, aéreos e terrestres); 9 Empresas Organizadoras de Eventos e Centros de Convenções; 9 Empresas de Assessoria/Consultoria para Projetos Turísticos; 9 Empresas e Espaços de Lazer e Turismo, Centros Culturais, Clubes, Parques de Diversões, Shopping Center e Parques Temáticos; 9 Restaurantes, Casas de Espetáculos, Danceterias, Bares e similares; 9 Empresas especializadas em Pesquisa e Administração do Tempo Livre; 9 Empresas de Informação, Divulgação, Documentação e Marketing Turístico; 9 Empresas e ou Entidades de Capacitação e Treinamento de mão-de-obra; 9 Empresas Administradoras de Unidades de Conservação – UC’S, ONG’s; 9 Empresas voltadas à realização de esportes radicais e turismo de aventura; 9 Empresas de Ecoturismo, Turismo Rural e Agroturismo; 167 9 Empresas de fomento à Cultura Popular, Folclore e Artes em Geral; 9 Instituições que trabalhem com Comunidades Tradicionais e Indígenas; 9 Organizações com finalidades sociais que atuem nas áreas de turismo, lazer e recreação. OBS: Outras áreas de atuação não previstas neste documento deverão ser, necessariamente, previamente aprovadas pela instância responsável. I.IV.II Atividades Correlatas Participação em projetos da UFSCar e da comunidade externa em áreas específicas de abrangência do curso. 168 I.V NORMAS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O estágio curricular supervisionado poderá ser desenvolvido em instituição de propriedade do estagiário ou que pertença a algum membro de sua família ou ainda, em instituição na qual este seja titular de algum cargo, desde que esta constitua uma instituição do ramo do trade turístico. O discente, não sendo proprietário e/ou titular de cargo executivo, poderá realizar o estágio curricular supervisionado em instituições públicas e privadas, organizações não-governamentais e/ou em comunidades. Todos os alunos do curso de Turismo seguirão a seguinte orientação de estágio: o A UFSCar fornecerá ao discente o “Termo de Convênio” e o “Termo de Compromisso”, para a respectiva oficialização do Estágio Curricular Supervisionado; o Os discentes deverão elaborar um “Plano de trabalho”, em momento anterior ao início das atividades de estágio curricular supervisionado, para cada instituição em que venha realizar tais atividades, caso opte ou necessite estagiar em mais de uma instituição; o Participar dos encontros quinzenais [ou mensais] com o docente supervisor de cada turma, para supervisão e análise das atividades em desenvolvimento; o O docente responsável pelo aluno, ou seja, seu orientador, estará na universidade, semanalmente, para atender as turmas de estagiários. o Os discentes do 5º semestre deverão comparecer às aulas da disciplina de “Orientação à Prática Profissional” para o desenvolvimento do estudo e orientação acerca da metodologia do estágio, já que para a avaliação será exigida a elaboração de um plano provisório de trabalho sobre o tema que o discente pretenderá pesquisar, conforme as normas da ABNT. Sugere-se, 169 conforme grade do curso, que estágio seja realizado nos 7º e 8º semestres, com 150hs, em cada um, totalizando 300hs. o Os discentes deverão elaborar a Revisão da Literatura do tema central de pesquisa da área do trade escolhida para a realização do estágio. Esta parte integrará o capítulo I do relatório final de estágio; o Os discentes deverão apresentar um levantamento de dados em todas as áreas da Empresa/Instituição, constante de um relatório, devidamente orientado, a fim de diagnosticar a instituição e apresentar a caracterização da área do estágio e das atividades desenvolvidas. Com base no relatório apresentado anteriormente, aprofundará a sua pesquisa, para fins da construção do anteprojeto de intervenção na área da empresa em que realiza o estágio; o No 8º semestre, o discente deverá retomar ao anteprojeto proposto, revisando-o para fins da construção do projeto de intervenção, que, se aprovado, será aplicado e gerará um relatório conclusivo com proposta de melhorias para a empresa. O discente deverá apresentar em forma de relatório preliminar os resultados dos dados colhidos na aplicação do projeto de intervenção, avaliá-los e compará-los e apresentar um relatório conclusivo com proposta de melhorias para a empresa/instituição; o Os discentes serão comunicados, antecipadamente, através de um cronograma dos horários de disponibilidade do Supervisor de Estágio, cabendo-lhes agendar com o professor as datas de atendimentos. Ressalta-se que: • Os planos, projetos e relatórios deverão seguir os procedimentos normatizados pela ABNT (Conteúdo, metodologia e formatação); • Os trabalhos elaborados pelos alunos ficarão sob sua guarda e responsabilidade, sendo que uma via da versão final será encadernada 170 (conforme padrões a serem estabelecidos) para compor o acervo da biblioteca; • Os projetos que porventura tenham sido desenvolvidos durante o estágio curricular supervisionado e os relatórios finais de estágio deverão ser entregues em datas previamente determinadas pelo docente supervisor de estágio, e aprovadas pela Coordenação do Curso de Bacharelado em Turismo; • As conclusões dos relatórios deverão ser pessoais, substanciosas e objetivas; • Os relatórios idênticos serão anulados; • Não poderá haver rasuras nos documentos preenchidos à mão, e a letra deverá ser clara e legível; • Os documentos dos estágios que não atenderem aos requisitos pré – estabelecidos serão indeferidos, acarretando reprovação nas disciplinas de “Estágio Curricular Supervisionado” I e II e dependência; • Os casos de transferências, adaptações e dependências, deverão ser analisados pelo docente supervisor de estágio e pela coordenação do curso, que deverão definir os procedimentos a serem adotados para cada caso. I.VI CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO As atividades de estágio curricular supervisionado serão realizadas em instituições que pertençam às diferentes áreas de atuação dos profissionais em Turismo, com uma carga mínima de 300 horas, sendo que discriminação das mesmas ainda será incluida no futuro regimento de estágio a ser aprovado pelo conselho de curso. Os casos não previstos serão estudados, sendo deferidos ou indeferidos conforme parecer de, no mínimo, 02 professores (Supervisor de Estágios, Coordenador do Curso ou Professor da Disciplina). 171 I.VII ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO • Orientar, individualmente e por grupo de interesse, o discente regularmente matriculado e que esteja realizando os estágios curriculares supervisionados; • Possibilitar que as fases do trabalho de estágio curricular supervisionado atendam aos objetivos estabelecidos para o estágio pelo Conselho Nacional de Educação (Parecer CNE/CES nº 0288/2003), pela UFSCar e pelas instituições conveniadas em que serão efetuados os estágios, atendendo às exigências profissionais estipuladas por esta última, desde que sejam pertinentes e contribuam com a formação do discente; • Compatibilizar os interesses dos discentes com as áreas de atuação, conforme diretrizes do curso; • Orientar a elaboração dos relatórios finais de estágio; • Reunir-se, periodicamente, com a Coordenação do Curso e demais docentes da área para discutir sobre como estão sendo encaminhados os projetos e os relatórios de estágio; • Respeitar os prazos e regulamentos internos - UFSCar x Instituição Conveniada; • Assinar Carta / Convênios juntamente com as autoridades competentes; • Comunicar ao discente, com antecedência, quaisquer modificações e procedimentos que afetem diretamente o estágio, a fim de que se possa fazer as devidas correções. Obs.: Essa carga horária relacionada à supervisão do estágio será computada nas horas de trabalho do docente. I. VIII AVALIAÇÃO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS 172 • Será considerado aprovado o aluno que obtiver avaliação suficiente no trabalho apresentado; • No processo de avaliação, serão considerados os seguintes aspectos: o Demonstração de conhecimento suficiente; o Projetos apresentados; o Relatórios apresentados; o Assiduidade às aulas e orientações; o Pertinência nas reflexões, conclusões e comentários; o Capacidade de sistematização de idéias; o Ausência de dispersão ou de redundância das informações; o Clareza, coerência e logicidade; o Síntese e objetividade; o Aplicação e domínio dos conceitos dos conteúdos nas reflexões; o Capacidade de resolução, consistência e fundamentação na argumentação; o Riqueza na fundamentação e argumentação; o Pertinência e fundamentação da interpretação crítica (relação teoria-prática); o Apresentação de alternativas de solução; o Criatividade; o Evidência de redação própria; o Respeito à norma culta; o Empenho na realização das atividades propostas tanto pelo aluno quanto pelo docente; o Cumprimento do Cronograma de Atividades elaborado pelo próprio aluno; o Postura profissional • No caso de revisão da nota final, o processo será orientado pelas normas estabelecidas no Regimento Geral da UFSCar. I.IX - CONSIDERAÇÕES GERAIS 173 • Os alunos a partir do 5º semestre poderão participar de atividades de estágios com aproveitamento de carga horária, mediante solicitação oficial, desde que atendam às normas pré-estabelecidas para os estágios curriculares supervisionados; • Para solicitar aproveitamento das atividades, objetivando computá-las como carga horária no estágio curricular supervisionado, é necessário anexar os documentos comprobatórios juntamente com o formulário “Freqüência e Síntese da Atividade”, mencionado no item IV desse regulamento; • Entende-se como documentos comprobatórios das atividades realizadas, o seguinte: o Assinatura do Termo de Compromisso, Certificado de Participação, Declaração, Comprovante de Inscrição juntamente com o Programa, Crachás, ticket de entrada, recibo de pedágios e passagens, etc. o Obs.: Recomenda-se que aos documentos sejam anexados: Folder, fotografias, filmes, slides, CD Rom, outros. II TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II.I Introdução O “Trabalho de conclusão de curso” é considerado, no Curso de Bacharelado em Turismo da UFSCar, como um componente da grade curricular e como um instrumento de avaliação do desempenho dos discentes, constituindo, portanto, uma atividade obrigatória do curso, que deverá resultar na elaboração, por parte dos discentes (individualmente), de uma monografia. A inclusão do “Trabalho de conclusão de curso” na grade curricular tem por objetivo propiciar aos discentes a elaboração de estudos e pesquisas na área do turismo, que adotem como premissa o uso e associação das diferentes 174 informações, conhecimentos científicos e práticos, apreendidos durante o desenvolvimento do curso, bem como outros que venham a ser adquiridos durante o processo de elaboração desse trabalho, pautando-se, primordialmente, pelo exercício da multidisciplinaridade, da interdisciplinaridade e da abordagem das temáticas enfatizadas pelo curso, ou seja, a abordagem das questões ambientais, histórico-culturais e especialmente àquelas relacionadas à sustentabilidade. Além disso, a atividade de elaboração do “Trabalho de conclusão de curso” visa à formação de um perfil e de uma conduta profissional que busque um constante aprimoramento e que se alicerce em bases não apenas práticas, mas também científicas, especialmente por meio do incentivo a um processo autônomo de aprendizagem. Após a escolha da temática de pesquisa, o discente escolherá um docente que o orientará na elaboração de seu trabalho de conclusão de curso, devendo esse docente ter afinidade teórica e prática com a área temática a ser estudada. A escolha de um docente orientador não impedirá a busca de orientações complementares com outros docentes do Curso de Bacharelado em Turismo e da UFSCar, caso a temática escolhida pelo discente apresente elevada interface com outras áreas científicas e com forte característica multidisciplinar. Contudo, ao docente escolhido como orientador do trabalho de conclusão de curso caberá a responsabilidade de, em conjunto com discente, tomar decisões relativas aos problemas ou dúvidas surgidas durante o desenvolvimento da pesquisa. Poderá haver apenas uma troca de temática de pesquisa e conseqüentemente de orientador, após a elaboração do projeto de pesquisa do trabalho de conclusão de curso e o início das atividades de orientação. Essa troca poderá ocorrer apenas em casos extremos, que inviabilizem a finalização da pesquisa inicialmente definida, ocasionados por questões que fogem à alçada de decisão do docente orientador e do discente, como, por exemplo, a identificação tardia da impossibilidade de pesquisar o objeto de estudo escolhido. 175 Escolhidas as temáticas de pesquisa e o docente orientador, o discente deverá elaborar um projeto de pesquisa, com o acompanhamento do docente orientador, em momentos específicos de orientação, que balizará a elaboração do trabalho de conclusão de curso e que deverá seguir as diretrizes de elaboração do projeto de pesquisa previsto no anexo J deste regulamento. O documento final do “Trabalho de conclusão de curso” também deverá ser redigido de acordo com as normas gerais para a elaboração de relatórios de pesquisa (ANEXO J) e com as normas e diretrizes gerais que se refiram especificamente à elaboração de trabalhos/relatórios científicos (ANEXO K). O conceito relativo à aprovação do projeto de pesquisa do “Trabalho de conclusão de curso”, associado ao conceito de avaliação do desempenho do discente, corresponderá à nota da disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso I”, enquanto que o conceito relativo à aprovação do relatório final do trabalho de conclusão de curso, também somado à avaliação do desempenho do discente, corresponderá à nota de aprovação da disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso II”. Contudo, salienta-se que a avaliação do documento final será dividida em dois momentos: o primeiro de análise e avaliação do documento impresso e o segundo de análise e avaliação da apresentação oral, em banca, dos resultados dessa pesquisa. As orientações para a realização do trabalho de conclusão de curso terão uma carga horária de 30h no 7º semestre, que corresponderá às horas aulas da disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso I”. Já no 8º semestre a carga horária de orientações será dividida em 120h com o orientador da temática de pesquisa. Essas horas relacionadas à orientação serão contabilizadas nas horas de trabalho do docente, através de atividades ligadas à pesquisa. Cabe salientar que o uso de pessoas físicas ou jurídicas como objeto de pesquisa prescindirão da aprovação do projeto de pesquisa pelo Conselho Ético de Pesquisa da UFSCar, bem como da anuência dos participantes acerca de sua inclusão na pesquisa, com a devida assinatura de termo de autorização. A avaliação dos trabalhos de conclusão de curso, pelas disciplinas “Trabalho de Conclusão de Curso I” e “Trabalho de Conclusão de Curso II”, 176 considerará como objeto de avaliação não apenas o resultado material das disciplinas, mas também o desempenho do discente. O desempenho do discente será avaliado de acordo com os seguintes critérios: Clareza na apresentação verbal; Pertinência nas reflexões, conclusões e comentários; Riqueza e consistência na argumentação; Aplicação dos conceitos dos conteúdos nas reflexões; Apresentação de alternativas de solução; Criatividade; Empenho na realização das atividades propostas; Postura profissional. O projeto de pesquisa e o relatório final do trabalho de conclusão de curso, por sua vez, serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: Aplicação e domínio de conceitos; Capacidade de resolução, consistência e fundamentação na argumentação; Pertinência e fundamentação da interpretação crítica (relação teoriaprática); Capacidade de sistematização de idéias; Ausência de dispersão ou de redundância das informações; Clareza, coerência e logicidade; Síntese e objetividade; Respeito à ordem das idéias; Demonstração de conhecimento suficiente; Empenho na realização das atividades propostas; Evidência de redação própria; Respeito à norma culta. Por fim, a apresentação oral em banca constituirá uma apresentação sintética do conteúdo do material do trabalho de conclusão de curso, sendo que essa banca de avaliação será composta de três professores, a ser definida 177 pelo professor orientador, que possua afinidade com a área temática do trabalho. III ATIVIDADES COMPLEMENTARES As atividades complementares são consideradas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (PARECER CNE/CES Nº 0288, 2003, p. 06) como “[...] componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.” Constituem, portanto, “[...] componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando [...]”, que auxiliam o discente a ampliar seu leque de opções para a realização de experimentos e de vivências acadêmicas, tanto internas quanto externas ao curso, sem que se confundam com o estágio curricular supervisionado e com as atividades curriculares previstas no desenvolvimento regular das disciplinas do Curso de Bacharelado em Turismo, especialmente em razão da “[...] amplitude e da rica dinâmica das Atividades Complementares” (PARECER CNE/CES Nº 0288, 2003, p. 06-07; PORTARIA GR Nº 461/06, 2006). O Conselho de Ensino e Pesquisa da UFSCar (PORTARIA GR Nº 461/06, 2006) acrescenta que como atividades complementares podem ser consideradas [...] todas e quaisquer atividades de caráter acadêmico, científico e cultural realizadas pelo estudante ao longo de seu curso de graduação, e incluem o exercício de 178 atividades de enriquecimento científico, profissional e cultural, o desenvolvimento de valores e hábitos de colaboração e de trabalho em equipe, propiciando a inserção no debate contemporâneo mais amplo. Dessa forma, as atividades que conformam o grupo de atividades complementares são as de monitoria, iniciação científica, semana do Curso de Bacharelado em Turismo, recepção ao ingressante, projetos de eventos para a comunidade acadêmica ou para membros da sociedade civil e do trade turístico, projetos de extensão, atividades curriculares de integração entre ensino, pesquisa e extensão (ACIEPE) etc. Considerando-se os objetivos das atividades complementares, indiretamente mencionados acima, bem como a sua importância para a formação do discente do Curso de Bacharelado em Turismo, institui-se que todo o discente matriculado no curso de turismo da UFSCar Sorocaba deverá cumprir uma carga horária mínima de sessenta horas (60h), durante o curso, podendo estas horas serem realizadas durante período estabelecido pelo discente. Todas as atividades realizadas pelos discentes que puderem ser consideradas como complementares, para fins de comprovação de seu cumprimento, deverão apresentar, para cada atividade realizada, a sua respectiva descrição e registro na ficha de “Freqüência e síntese das atividades” (ANEXO G), anexando-se devidamente os documentos comprobatórios da participação do discente. As fichas com a descrição de cada atividade complementar realizada deverão ser entregues à Secretaria do Curso de Bacharelado em Turismo, que será responsável por separará-las por aluno, guardá-las em pastas individuais (uma para cada discente) e mantê-las arquivadas por um prazo mínimo doze meses após a colação de grau dos discentes. Valerão como atividades complementares aquelas atividades realizadas dentro do período letivo ou de férias estabelecido para cada ano, desde que sua documentação comprobatória e ficha de “Freqüência e síntese das atividades” também sejam entregues neste período, 179 considerando-se como prazo máximo a data final estabelecida pelo calendário acadêmico da UFSCar para a entrega de trabalhos e realização de provas. IV - ANEXOS Anexo A – Termo de convênio a ser celebrado entre a UFSCar e a instituição concedente de estágio; Anexo B – Termo de autorização para realização de “Estágio Curricular Supervisionado”; Anexo C – Termo de compromisso; Anexo D – Termo de aditamento de compromisso de “Estágio Curricular Supervisionado”; Anexo E – Modelo de Plano de Trabalho; Anexo F – Folha de freqüência na instituição conveniada; Anexo G – Freqüência e síntese das atividades de estágio realizadas no âmbito dos “Eventos”, “Atividades Especiais” e das “Atividades Complementares”; Anexo H – Modelo do relatório final do “Estágio Curricular Supervisionado”; Anexo I – Termo de confirmação do cumprimento das atividades de estágio; Anexo J – Modelo de relatório de pesquisa; Anexo K – Regras gerais para elaboração do plano de trabalho, do relatório final de estágio, do trabalho de conclusão de curso; Anexo L – Modelo do Projeto de Intervenção/Participação – Modelo Básico. IMPORTANTE: Todos os documentos e/ou formulários que terão fluxos externos serão digitados e assinados com suas respectivas datas. Todos os documentos e/ou formulários de trâmite interno preenchidos pelos alunos/estagiários deverão ser digitados e/ou escritos à caneta, com letra de forma, de maneira legível. 180 ANEXO A TERMO DE CONVÊNIO Convênio que entre si celebram a e a empresa ou instituição Universidade Federal de São Carlos, para oferecimento de estágios de estudantes, com fundamento na Lei n° 6494/77, com as alterações dadas pela Lei n° 9394/96. (identificar a entidade), representada por (indicar cargo e nome do representante), CNPJ nº , doravante designada CONCEDENTE com endereço à x, na cidade de Sorocaba, Estado de São Paulo e a UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS, autarquia estadual de regime especial, regida por seu Estatuto, aprovado pela Resolução nº 3461, de 07 de outubro de 1988, e pelo Regimento Geral, aprovado pela Resolução nº 3.745, de 19 de outubro de 1990, estabelecida à Rua , n , na cidade de Sorocaba, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ sob nº , adiante denominada Universidade Federal de São Carlos, no interesse do Curso de Bacharel em Turismo, com endereço à – Bairro –, na cidade de Sorocaba, Estado de São Paulo, CNPJ , neste ato representada por seu Diretor, Prof. Dr. , por delegação de competência do M. Reitor, nos termos da Portaria GR nº 3116/98, art. 1º, IV, "a", resolvem firmar o presente Convênio, nos termos das Leis nºs 6494/77 e 9394/1996, mediante as seguintes cláusulas e condições: CLÁUSULA PRIMEIRA - Objeto A CONCEDENTE poderá conceder estágio a alunos regularmente matriculados na Universidade Federal de São Carlos, e que venham freqüentando, efetivamente, o curso de Turismo. CLÁUSULA SEGUNDA - Metas a serem atingidas 181 O estágio deve propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, especialmente na área de Turismo, visando a complementação do ensino aprendizagem. CLÁUSULA TERCEIRA - Obrigações da UFSCar Compete à Universidade Federal de São Carlos: 3.1 - estabelecer normas e procedimentos para cumprimento do estágio; 3.2 - supervisionar o estágio de alunos; 3.3 - estabelecer critérios para o credenciamento de seus supervisores; 3.4 - analisar e discutir o plano de trabalho desenvolvido pelo estagiário no local de estágio, visando à realização de aprendizado na perspectiva da teoria e da prática; 3.5 - encaminhar o estagiário, mediante carta de apresentação, sem a qual este não poderá iniciar o estágio. CLÁUSULA QUARTA - Obrigações da CONCEDENTE Compete à CONCEDENTE: 4.1 - proporcionar ao estagiário condições adequadas à execução de estágio; 4.2 - garantir ao estagiário o cumprimento das exigências escolares, inclusive no que se refere ao horário de supervisão realizada pela UFSCar; 4.3 - proporcionar ao estagiário experiências válidas para a complementação do ensino e da aprendizagem, bem como o material para sua execução, ressalvada a autonomia científica do trabalho desenvolvido; 4.4 - aceitar o credenciamento dos supervisores de acordo com a cláusula 3.3; 4.5 - garantir aos supervisores credenciados pela UFSCar a realização da supervisão, se necessária; 4.6 - garantir, mediante a participação dos supervisores, orientação quanto ao desenvolvimento do projeto, programa e atividade; 182 4.7 - prestar, oficialmente, todo o tipo de informações sobre o desenvolvimento do estágio e da atividade do estagiário que venham a se fazer necessárias, ou sejam solicitadas pela UFSCar. CLÁUSULA QUINTA - Da relação jurídica de estágio A realização do estágio, por parte do estudante, não acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza. 5.1. Fica a critério exclusivo da CONCEDENTE o estabelecimento de qualquer forma de contraprestação ao estagiário, a ser definida no TERMO DE COMPROMISSO, e cujo pagamento lhe será feito diretamente, com base no total mensal de horas de estágio. 5.2. A importância referente à bolsa, por não ter natureza salarial, não se enquadra no regime do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e não sofrerá qualquer desconto, inclusive previdenciário, exceção feita à retenção do imposto de renda na fonte, quando devido. 5.3. O estagiário deverá estar segurado contra acidentes pessoais, cujos custos serão suportados pela CONCEDENTE, quando se tratar de estágio remunerado, ou pelo próprio estagiário, nas demais hipóteses, não cabendo responsabilidade à UFSCar a esse título. (Obs. Nas hipóteses de estágio obrigatório e não remunerado, quando a UFSCar assumir os ônus do seguro, deverá ser suprimida a frase final desta cláusula) CLÁUSULA SEXTA - Termo de Compromisso Será firmado, com interveniência obrigatória da UFSCar, Termo de Compromisso que, relativamente a cada estágio, particularizará a relação jurídica especial existente entre o estudante-estagiário e a CONCEDENTE, bem como os recursos financeiros destinados a suportar a eventual concessão de bolsa. 6.1. Tanto o estudante estagiário como a UFSCar, de comum acordo, poderão desistir da realização do estágio, no curso deste, formalizando a desistência. CLÁUSULA SÉTIMA - Vigência 183 O presente convênio vigorará por 5 anos, a partir da data de sua assinatura. CLÁUSULA OITAVA - Denúncia O presente convênio poderá ser denunciado a qualquer momento, por qualquer das partes, mediante comunicação expressa, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. 8.1. Havendo pendências, as partes definirão, através de um Termo de Encerramento do Convênio, as responsabilidades relativas à conclusão dos estágios em curso e demais obrigações. CLÁUSULA NONA - Do Foro Para dirimir eventuais dúvidas que possam ser suscitadas na execução e interpretação do presente Convênio, fica eleito o foro de Sorocaba, em uma das Varas da Fazenda Pública, com exclusão de qualquer outro, mesmo privilegiado. E por estarem assim justas e convencionadas, as partes assinam o presente termo em 2 (duas) vias de igual teor e para um só efeito. Sorocaba, de de . __________________________________ CONCEDENTE _________________________________ INTERVENIENTE 184 CREDENCIAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO – TURISMO Nome Completo: RGM: Tel: Turma: Área de Interesse E –Mail: Turno: Turismo Tel.: Fax: E – Mail: Home Page: Atuação no Mercado: Tempo de atuação no mercado: Setor da realização do estágio: Responsável da área (nome e cargo): Responsável do estágio: Período: 200 horas Parecer do supervisor de Estágio (datado): A empresa está ciente que o aluno, deverá cumprir 300 horas de estágio, até o final deste ano para conclusão do curso de Turismo. De acordo: ____________________________________ Data: ___/__/_____ __________________________ _____________________________ Responsável pelo estágio Responsável pela área e/ou empresa CGC da empresa 185 ANEXO B Sorocaba, ______, de _________________ de ______. Ilmo. (a) Sr. (a) Autorização para Realização de Estágios Em atendimento à Lei 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 6494, de 07/02/77, Decreto 87497, de 18/08/82 e Parecer n.º 35/71, vimos solicitar a Vossa Senhoria, autorização para que o(a) aluno(a)____________________________, do Curso de Turismo desta Universidade, conforme documento anexo, possa realizar Estágio Curricular Supervisionado nessa Instituição. Esperando obter a aprovação de V. As., antecipadamente agradecemos. ________________________________________ Beatriz Veroneze Coordenadora do Curso de Bacharel em Turismo 186 ANEXO C TERMO DE COMPROMISSO A______________________________________________________________ ___________________estabelecida à _______________________________________________________________ ____________________, na cidade de _______________________________________, Estado de ______________________________________________ CEP: ______________, Fone: ______________ CNPJ Nº.: ______________ representada por ______________________________________ cargo __________________________ designada CONCEDENTE e o ESTAGIÁRIO, Sr._________________________________________________________,estu dante, residente à _______________________________________________________________ __________________na cidade de ______________ Estado de _____________________ ,portador da Carteira de Trabalho e Previdência Social nº _______________ série ____________, portador da cédula de identidade RG. nº /série________________, CPF nº ______________________ ,aluno do curso _______________ registro numero __________________, e como INTERVENIENTE a instituição de ensino UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – Sorocaba, com endereço à Av. ___________________, Cep.: ___________ na cidade de Sorocaba, Estado de São Paulo, CNPJ nº ___________, celebram o presente TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO, que se vincula ao convênio para Realização de Estágio firmado entre a Concedente e a Instituição de Ensino (Interveniente) firmado em / / nos termos da Lei nº 6494/77 e da Lei nº 9394/96, conforme as condições a seguir: 1. O estágio terá a duração de _______ (__________) meses, a começar em ___ de _____________ de ______, terminando em ___ de _______________ de _______, que poderá ser eventualmente prorrogado ou modificado por documento complementar, desde que qualquer das partes não peça rescisão, por escrito, com 5 (cinco) dias de antecedência. O estagiário não terá vinculo empregatício de qualquer natureza com a CONCEDENTE, em razão deste Termo de Compromisso. 2. No período letivo, o estagiário poderá cumprir até _______ (_____________) horas por semana. O horário de estágio será combinado de acordo com as conveniências mútuas, ressalvadas as horas de aulas, de 187 provas e de outros trabalhos didáticos e as limitações dos meios de transportes. 3. A CONCEDENTE designa o Sr. (a) ______________________________que ocupa o cargo de _____________________________ para ser o SUPERVISOR INTERNO do Estágio que será por ele (a) programado. 4. O ESTAGIÁRIO se obriga a cumprir fielmente a programação do estágio, salvo impossibilidade da qual a CONCEDENTE será previamente informada. 5. O ESTAGIÁRIO receberá a BOLSA DE COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL de R$ _____________ (_____________________________), com pagamento mensal calculado sobre as horas de presença demonstradas em CARTÃO DE PONTO, ou outra forma de apreciação, a critério da CONCEDENTE. 6. Quando, em razão da programação do estágio, o aluno tiver despesas extras, a CONCEDENTE providenciará o seu pronto reembolso. 7. O ESTAGIÁRIO está segurado contra acidente, pela Apólice de Seguro - nº ______________ da _____________________________________. 8. O ESTAGIÁRIO se obriga a cumprir as normas e os regulamentos internos da CONCEDENTE, pela inobservância dessas normas, o ESTAGIÁRIO responderá por perdas e danos e a rescisão do compromisso. 9. O ESTAGIÁRIO deverá informar de imediato e por escrito à CONCEDENTE qualquer fato que interrompa, suspenda ou cancele sua matrícula na Instituição de Ensino INTERVENIENTE, ficando ele responsável por quaisquer despesas causadas pela ausência dessa informação. 10. A Instituição de Ensino INTERVENIENTE supervisionará o estágio de conformidade com os seus regulamentos internos, ficando o ESTAGIÁRIO sujeito a essa regulamentação. E, por estarem de acordo com os termos do presente instrumento, as partes o assinam em 3 (três) vias, na presença de duas testemunhas, para todos os fins e efeitos de direito. Sorocaba, . ________________________________ CONCEDENTE __________________________________ INTERVENIENTE Universidade Federal de São Carlos ________________________________ ESTAGIÁRIO __________________________ TESTEMUNHA 188 ANEXO D TERMO DE ADITAMENTO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ANEXO E MODELO DE PLANO DE TRABALHO Fases da elaboração do “Plano de Trabalho” 1. Escolha e definição do objeto de trabalho; 2. Coleta de dados; 3. Seleção do material pertinente à realização das pesquisas referentes ao estágio; 4. Tabulação dos dados; 5. Análise dos dados; 6. Produção do material escrito do plano de trabalho. Documento impresso do “Plano de Trabalho” Projeto de Pesquisa Modelo Básico Capa ¾ Título: tema do projeto ¾ Nome do aluno ¾ Nome da Universidade ¾ Nome do Professor Supervisor de Estágio 1. Apresentação 2. Tema 189 3. Caracterização do objeto escolhido para estudo; 4. Justificativa; 5. Problematização: problemas, necessidades, importância do trabalho; 6. Objetivos: geral e específicos; 7. Hipóteses: atividades que darão respostas aos problemas; 8. Metodologia a ser utilizada na pesquisa: leituras e fichamentos, questionário para coleta de dados, entrevistas, etc.; 9. Cronograma: dias, horários e natureza das atividades que compõem o projeto de pesquisa; 10. Referências Bibliográficas: levantamento e indicação de material bibliográfico a ser usado (normas da ABNT). OBS.: Este documento não será preenchido, é uma ferramenta para orientação do aluno/estagiário, como sugestão da Supervisão de Estágio. 190 ANEXO F ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FOLHA DE FREQUÊNCIA NA INSTITUIÇÃO CONVENIADA Nome:__________________________________________ Curso:_________ RA:___________ __ Turno:________ Área de Interesse: _______________ _____________ Empresa/Instituição e setor:______________________ Carga Horária: Local:________________________________________ _____________ Data Carga Horária Série:__________ Estagiário Respon sável Data Carga Horária Estagiário Respon sável 191 ANEXO G ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FREQUÊNCIA E SÍNTESE DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO REALIZADAS NO ÂMBITO DOS EVENTOS E DAS ATIVIDADES ESPECIAIS Nome:__________________________________________ Curso:_________ RGM:___________ Turno:________ Área de Interesse: _________________ Empresa/Instituição e setor:______________________ Carga Horária: _____________________Local:_____________________ ________________ Série:__________ Atividade(s) realizada(s): _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ Descrição e desenvolvimento: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ Dia:____________ Horário:___________________________ Ou Período:________________ Horário:___________________________ Anexos:__________________________________________________________ Responsável: Supervisor de estágio: 192 ANEXO H MODELO DE RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Conclusão das atividades de estágio, com projeto de intervenção Página de rosto ¾ Nome da Universidade ¾ Título do Trabalho ¾ Nome do aluno ¾ Nome do curso ¾ Nome do Professor Supervisor de Estágio ¾ Data Agradecimentos Dedicatória Sumário 1. Introdução • Tema (introdução às informações da empresa, da área em que estagiou, do tempo de duração do estágio, dos dias em que fazia o estágio....) • Justificativa • Objetivos/Metas • Desenvolvimento 2. Parte A – Diagnóstico (caracterização das Instituições ou locais de estágio). Exemplo: • Razão Social • Evolução Histórica • Produtos • Organograma • Outros 193 3. Parte B – Descrever as atividades da Instituição, suas dificuldades e as inovações encontradas. 4. Parte C – Argumentar sobre o desempenho das atividades das instituições e/ou locais de estágio. 5. Parte D – Apresentar síntese geral das atividades realizadas que compõem as horas, com parecer pessoal. Exemplo: • Atividade 1, 2, 3 .... - Breve descrição - Tarefas realizadas: realizadas pelo estagiário - Papel exercido - Duração - Comentários 6. Parte E – Demonstrar resultado das atividades de intervenção na empresa. 7. Parte F – Conclusão (ou resultado final dos estágios): descreva o que você aprendeu no estágio e faça sugestões. 8. Bibliografia: Relação de livros, periódicos, apostilas, manuais, utilizados como fonte de consulta de acordo com as normas da ABNT 9. Anexos: poderá conter tabelas, gráficos, figuras e modelos utilizados. OBS.: Este é o roteiro para elaborar o “Relatório Final de Estágio”, sendo que este terá um formato padronizado quanto ao tamanho do papel, margens das páginas, letra e formato, tabelas, gráficos, legendas, mapas e etc. Quanto à formatação e especificidades da produção escrita, haverá orientação em sala de aula e atendimentos individuais. 194 ANEXO I À UFSCar Confirmação do cumprimento das atividades de estágio O aluno ____________________________________, RG n.º ___________, RGM _______________, Curso __________________, Série ________________, realizou as atividades de estágios supervisionados nesta Empresa/Instituição cumprindo _______ horas. Sorocaba, _______ de _______________ de 2007. ________________________ __________________ _____ Responsável pela Supervisor de Estágios Empresa/Instituição da Empresa Empresa:_______________________________________________ 195 ANEXO J RELATÓRIO DE PESQUISA Página de rosto ¾ Nome da Universidade ¾ Título do Trabalho ¾ Nome do aluno ¾ Nome do curso ¾ Nome do Professor Supervisor de Estágio ¾ Data Agradecimentos Dedicatória Sumário 1. Apresentação 2. Tema 1. Justificativa 2. Problematização 3. Propostas de solução (hipóteses) 4. Relatório da Pesquisa 5. Conclusões e recomendações 6. Referências Bibliográficas 7. Anexos OBS: Este documento é o roteiro simplificado que compõe o Projeto de intervenção, com a proposta do estagiário a ser desenvolvida junto a Empresas/Instituição na qual seu estágio foi autorizado. 196 ANEXO K REGRAS GERAIS PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O relatório deverá obedecer a um padrão de impressão que demonstre clareza e boa aparência na apresentação estética dos resultados da pesquisa. Além disso, o aluno deverá tomar alguns cuidados como: escolha do papel, a impressão do texto, a margem empregada, os espaçamentos e o tipo de letra. Todos esses cuidados são elementos importantes que o aluno não deve esquecer nesta etapa final de elaboração do seu relatório. Ressalta-se ainda, que todos os elementos deverão estar dispostos em páginas distintas e esteticamente apresentáveis. Sendo assim, a divisão em capítulos e subdivisões não implicará na interrupção da linha de raciocínio, devendo-se utilizar parágrafos de ligação entre uma divisão e outra, de forma a estabelecer-se a conexão. A linguagem a ser utilizada para os textos científicos deverá traduzir a preocupação com a adequação, a realidade, a precisão, a coerência, a consistência e a coesão. A redação deverá ser feita na terceira pessoa do verbo no singular. As regras a serem utilizadas no relatório são: I. Letra e espaçamento O tipo, o tamanho e a cor da letra a ser adotada é: Times New Roman ou Arial 12, preta. Os parágrafos serão alinhados do lado esquerdo e do lado direito (alinhamento justificado, no Word), utilizando-se o espaçamento de 1,5 entre linhas. O início de parágrafo deverá ocorrer a 2,5 cm da margem de 3 cm, já estabelecida. II. Papel, margens e numerador de páginas 197 No relatório o aluno deverá utilizar o papel de tamanho A4 (210 x 297mm). Já, às margens seguem modelo apresentado na FIGURA 1. FIGURA 1. Dimensões a serem utilizados na relatório. Numerador de página 2,0 cm 3,0 cm Corpo do Texto 2,0 29,7 cm 3,0 2,0 cm 21 cm III. Figuras e tabelas As figuras e tabelas serão numeradas de forma contínua, separadamente e inseridas ao longo do texto, induzindo o leitor a observar as informações apresentadas. Não se pode apresentar figuras ou tabelas que não sejam mencionadas e analisados no texto. Além disso, o autor deverá citar a fonte em itálico do qual retirou a figura ou tabela. Ex.: Fonte: Dados da pesquisa (se os dados apresentados foram obtidos no próprio trabalho, através de cálculos realizados pelo autor); Fonte: Inep/MEC; Fonte: Chiavenato, 1990. Alguns exemplos de expressões utilizadas: 198 - ...essas informações podem ser observadas na FIGURA 1 apresentada a seguir. - ...conforme pode ser observado na FIGURA 2 - ...os dados apresentam a elevação do faturamento bruto da empresa (TABELA 2). - ....com base nos dados da TABELA 1, pode-se observar que o balanço anual.... TABELA 1. Balanço anual da empresa. ANO RECEITA DESPESA 2000 R$ 1.000,00 R$ 500,00 2001 R$ 2.000,00 R$ 1.000,00 (Fonte: Dados da empresa, analisados -ou colhidos- pelo autor). FIGURA 1. Logotipo da empresa na Internet. (Fonte: site www.unicsul.br) Faturamento (R$) FIGURA 2. Comportamento do faturamento anual da empresa. 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 1.999 2.000 2.001 199 (Fonte: Dados da pesquisa) IV. Paginação Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da Parte II (textual), em algarismo arábicos, no canto superior direito da folha, a 2cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. 200 ANEXO L PROJETO DE INTERVENÇÃO/PARTICIPAÇÃO Modelo Básico para o Estágio em Empresas/Instituições Capa ¾ Título: tema do projeto ¾ Nome do aluno ¾ Nome da Universidade ¾ Nome do Professor Supervisor de Estágio Sumário 1. Tema 2. Justificativa 3. Objetivos/Metas 4. Desenvolvimento: fases (passo a passo das atividades a serem desenvolvidas na empresa). 5. Cronograma: organização das ações propostas para intervenção (dia, mês, hora e relação das atividades). 6. Referências Bibliográficas. 7. Anexos OBS.: Este documento é o roteiro simplificado que compõe o Projeto de intervenção, com a proposta do estagiário a ser desenvolvida junto à Empresa/Instituição na qual o seu estágio foi autorizado. 201 9. ANEXOS Documentos relacionados à Criação do Curso 202 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Gabinete do Reitor Via Washington Luís, km 235 – Caixa Postal 676 13565-905 – São Carlos – SP - Brasil Fones: (16) 3351-8101/3351-8102 – Fax: (16) 3361-4846/3361-2081 E-mail: [email protected] Conselho Universitário – ConsUni Deliberações da 152ª reunião ordinária, realizada em 04/03/05 RESOLUÇÃO ConsUni nº 495, de 04 de março de 2005. Dispõe sobre a criação do campus da UFSCar na região de Sorocaba.. O Conselho Universitário da Universidade Federal de São Carlos, reunido nesta data para sua 152ª reunião ordinária, no uso das atribuições legais e estatutárias que lhe conferem o Estatuto e o Regimento Geral da UFSCar, considerando a solicitação da comunidade da região de Sorocaba de implantação de um campus da UFSCar; a proposta do atual Governo Federal de expansão das universidades públicas federais e o empenho do MEC em instalar um campus da UFSCar na região de Sorocaba, RESOLVE Art. 1º. Autorizar o Reitor da UFSCar a proceder às negociações necessárias, com vistas à implantação de um novo campus da UFSCar. Art. 2º. Autorizar a criação de um campus da Universidade Federal de São Carlos na região de Sorocaba. Art. 3º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação pela Reitoria, revogando-se as disposições em contrário. Prof. Dr. Oswaldo Baptista Duarte Filho Presidente do Conselho Universitário 203 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Gabinete do Reitor Via Washington Luís, km 235 – Caixa Postal 676 13565-905 – São Carlos – SP - Brasil Fones: (16) 3351-8101/3351-8102 – Fax: (16) 3361-4846/3361-2081 E-mail: [email protected] Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE Deliberações da 223ª Reunião Ordinária, realizada em 21/03/2005 PARECER N.º 966 Interessado: Reitoria Assunto: Proposta de criação de cursos no novo campus da UFSCar na região de Sorocaba. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, da Universidade Federal de São Carlos, reunido nesta data, para sua 223ª reunião ordinária, após análise da proposta encaminhada pela Comissão, DELIBEROU Aprovar, nos termos do Art. 20, inciso d do Estatuto da UFSCar, a proposta de criação dos cursos abaixo relacionados, no novo campus da UFSCar na região de Sorocaba: • Bacharelado em Ciências Biológicas, com ênfase em Biologia da Conservação; • Licenciatura em Ciências Biológicas; • Engenharia Florestal; • Turismo, com ênfase em Turismo Ecológico e Histórico-Cultural; • Engenharia de Produção. Ao ConsUni, C/cópia ProGrad Em 21/03/2005 204 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Rod. Washington Luís, Km 235 – Caixa Postal 676 Fones: (016) 3351-8152 / 3351-8108 Fax: (016) 3351-8132 CEP: 13565-905 – São Carlos – SP – Brasil e-mail: [email protected] ATO ADMINISTRATIVO Nº 003 de 05 de julho de 2005 O Pró-Reitor de Graduação, no uso de suas atribuições, RESOLVE: Nomear a Comissão composta pelos membros abaixo relacionados, para elaborar o Projeto Pedagógico Preliminar do Curso de Bacharelado em Turismo, a ser implantado no campus de Sorocaba. Membros: • Prof. Dr. José Eduardo dos Santos (DHb/CCBS) – Presidente • Prof. Dr. Carlos Eduardo de Moraes Dias (DAC/CECH) • Profa. Dra. Dalva Maria da Silva Matos (DB/CCBS) • Prof. Dr. José Salatiel Rodrigues Pires (DHb/CCBS) Prof. Dr. Roberto Tomasi Pró-Reitor de Graduação 205 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Rod. Washington Luís, Km 235 – Caixa Postal 676 Fones: (016) 3351-8108 / 3351-8152 Fax: (016) 3351-8132 CEP: 13565-905 – São Carlos – SP – Brasil e-mail: [email protected] PORTARIA GR Nº 110/05, de 05 de maio de 2005 O Reitor da Universidade Federal de São Carlos, no uso de suas atribuições legais e estatutárias que lhe conferem o Estatuto e o Regimento Geral da UFSCar, CONSIDERANDO as Resoluções do ConUni nºs 495, de 04/03/05 e 499, de 29/04/05, RESOLVE: Art. 1º - Autorizar a implantação de um campus da Universidade Federal de São Carlos na região administrativa de Sorocaba. Art. 2º - Os cursos a serem implantados serão os seguintes: a) com início previsto para 2006: - Bacharelado em Ciências Biológicas, com ênfase em Biologia da Conservação, com 40 vagas; - Licenciatura em Ciências Biológicas, com 40 vagas; - Turismo, com ênfase em Turismo Ecológico e Histórico-Cultural, com 40 vagas; - Engenharia de Produção, com 60 vagas. b) com início previsto para 2007: - Engenharia Florestal, com 60 vagas. Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor nesta data, revogando-se as disposições em contrário. Prof. Dr. Oswaldo Baptista Duarte Filho 206 Reitor UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Rod. Washington Luís, Km 235 – Caixa Postal 676 Fones: (016) 3351-8152 / 3351-8108 Fax: (016) 3351-8132 CEP: 13565-905 – São Carlos – SP – Brasil e-mail: [email protected] ATO ADMINISTRATIVO Nº 007/2005. DE 02 DE SETEMBRO DE 2005 O Pró-Reitor de Graduação, no uso de suas atribuições, RESOLVE: Ampliar as atribuições das Comissões responsáveis pela elaboração dos projetos pedagógicos preliminares dos 4(quatro) cursos a serem implantados em 2006 no “campus” de Sorocaba, responsabilizando-as por analisar e emitir parecer a respeito das solicitações de transferências de docentes de outras instituições federais para esse “campus” e ou de outros “campi” da UFSCar para ele, e do aproveitamento de profissionais aprovados mas não convocados em concursos ainda vigentes para o “campus” de São Carlos, podendo para isso solicitar a colaboração de especialistas. Membros da Comissão específica para o Bacharelado em Ciências Biológicas. . Profa. Dra. Maria Helena Antunes de Oliveira e Souza (Assessora da ProGrad) – Presidente . Profa. Dra. Dalva Maria da Silva Matos (DB/CCBS) . Prof. Dr. José Eduardo dos Santos (DHb)/CCBS) . Prof. Dr. José Salatiel Rodrigues Pires (DHb/CCBS) . Profa. Dra. Odete Rocha (DEBE/CCBS) . Profa. Dra. Sílvia Nassif Del Lama (DGE/CCBS) Membros da Comissão específica para a Licenciatura em Ciências Biológicas. . Profa. Dra. Maria Helena Antunes de Oliveira e Souza (Assessora da ProGrad) – Presidente . Profa. Dra. Denise de Freitas (DME/CCBS) . Profa. Dra. Haydee (DHb)/CCBS) . Profa. Dra. Odete Rocha (DEBE/CCBS) . Profa. Dra. Sílvia Nassif Del Lama (DGE/CCBS) Membros da Comissão específica para o Bacharelado em Turismo . Prof. Dr. Carlos Eduardo de Moraes Dias (DAC/CECH) – Presidente . Profa. Dra. Dalva Maria da Silva Matos (DB/CCBS) . Prof. Dr. José Eduardo dos Santos (DHb)/CCBS) . Prof. Dr. José Salatiel Rodrigues Pires (DHb/CCBS) Membros da Comissão específica para a Engenharia de Produção . Prof. Dr. Edemilson Nogueira (DEP/CCET) – Presidente . Prof. Dr. Mauro Rocha Cortês (DEP/CCET) . Prof. Dr. Nilton Luiz Menegon (DEP/CCET) São Carlos, 02 de setembro de 2005 Prof. Dr. Roberto Tomasi Pró-Reitor de Graduação