BR-PUB - Pressbook Hereafter - HFR

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BR-PUB - Pressbook Hereafter - HFR
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WARNER BROS. PICTURES Apresenta
Uma produção Kennedy/Marshall e Malpaso
Um filme de Clint Eastwood
ALÉM DA VIDA
Uma Distribuição WARNER BROS.
www.alemdavidafilme.com.br
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Sumário
Elenco
pg. 03
Ficha Técnica
pg. 03
Sinopse
pg. 04
Sobre a produção
pg. 05
Sobre o elenco
pg. 19
Sobre os realizadores
pg. 26
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ALÉM DA VIDA
•
ELENCO PRINCIPAL
George
Marie Lelay
Billy
Melanie
Marcus / Jacob
MATT DAMON
CÉCILE DE FRANCE
JAY MOHR
BRYCE DALLAS HOWARD
GEORGE E FRANKIE MCLAREN
Didier
THIERRY NEUVIC
Dra. Rousseau
MARTHE KELLER
•
FICHA TÉCNICA
Diretor
Roteirista
Produtores
CLINT EASTWOOD
PETER MORGAN
CLINT EASTWOOD, KATHLEEN KENNEDY
e ROBERT LORENZ
Produtores Executivos
PETER MORGAN, STEVEN SPIELBERG,
FRANK MARSHALL e TIM MOORE
Diretor de Fotografia
Desenhista de Produção
Editores
TOM STERN, AFC, ASC
JAMES J. MURAKAMI
JOEL COX, A.C.E. e GARY D. ROACH
Figurinista
DEBORAH HOPPER
Música
CLINT EASTWOOD
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SINOPSE
Matt Damon (“Invictus”, trilogia “Bourne”) estrela “Além da Vida”, dirigido por
Clint Eastwood (“Menina de Ouro”, “Os Imperdoáveis”) a partir de um roteiro de Peter
Morgan (“Frost/Nixon”, “A Rainha”).
“Além da Vida” conta a história de três pessoas que são assombradas pela
mortalidade de formas diversas. George (MATT DAMON) é um operário americano que
tem uma conexão especial com a vida após a morte. Do outro lado do mundo, a
jornalista francesa Marie (CÉCILE DE FRANCE) passa por uma situação em que sofre
risco de morte e isso a deixa abalada. E quando Marcus (GEORGE MCLAREN e
FRANKIE MCLAREN), um garotinho que mora em Londres, perde a pessoa de quem é
mais próximo, ele vai em busca de respostas, desesperadamente. Cada uma em um
caminho na busca pela verdade, as vidas dessas pessoas irão se cruzar e serão
impactadas permanentemente pelo que eles acreditam que possa – ou deva – existir na
vida após a morte.
“Além da Vida” é produzido por Clint Eastwood, Kathleen Kennedy e Robert
Lorenz, com Steven Spielberg, Frank Marshall, Peter Morgan e Tim Moore como
produtores executivos.
O filme também traz no elenco a premiada atriz belga Cécile de France e os
gêmeos George e Frankie McLaren. O elenco internacional ainda inclui Jay Mohr, Bryce
Dallas Howard, Marthe Keller, Thierry Neuvic e Derek Jacobi.
Nos bastidores, Eastwood retomou a parceria com seus colaboradores de longa
data, o que inclui o diretor de fotografia Tom Stern, o desenhista de produção James J.
Murakami, os editores Joel Cox e Gary D. Roach, e a figurinista Deborah Hopper.
O filme foi inteiramente rodado em locações em Paris, Londres, Havaí e São
Francisco.
A Warner Bros. Pictures apresenta uma produção Kennedy/Marshall e Malpaso:
“Além da Vida”, que será distribuído em todo o mundo pela Warner Bros. Pictures, uma
empresa da Warner Bros. Entertainment Company.
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SOBRE A PRODUÇÃO
Um tsunami devastador arrasa uma pequena cidade litorânea na Indonésia,
quase causando o afogamento de uma jornalista francesa e levando-a a um estado de
quase morte. Nas ruas de Londres, um acidente faz com que um jovem menino tenha
seu irmão gêmeo, que sempre foi seu conselheiro, arrancado de sua vida. E, do outro
lado do mundo, em São Francisco, um homem se desconecta da realidade para abafar
as vozes dos mortos.
O que acontece depois da morte? Como alguém tão próximo de nós pode
simplesmente desaparecer? Como aqueles que ficaram para trás podem continuar a
viver? “Além da Vida” é um drama que explora a busca de três personagens pelas
respostas sobre suas próprias vidas quando confrontadas com o que acontece do outro
lado.
“Não sabemos o que acontece do lado de lá, mas, do lado de cá, tudo acaba”,
diz o diretor Clint Eastwood. “As pessoas têm suas crenças sobre o que acontece e o
que não acontece depois da morte, mas é tudo hipótese. Ninguém sabe até chegar lá”.
“Acho que todos queremos acreditar que exista algo além, mas que não temos
certeza do que possa ser”, acrescenta a produtora Kathleen Kennedy. “É engraçado
olhar para isso dessa maneira, mas acho que a vida costuma ser definida a partir da
morte”.
“A morte toca três personagens neste filme, de maneiras que a maioria das
pessoas não costuma experimentar”, diz o produtor Robert Lorenz. “Mas, de alguma
forma, todos nós podemos nos identificar com os sentimentos na história: amor, perda,
solidão e contato. São coisas que todos nós experimentamos”.
Matt Damon, que estrela o filme, concorda, observando: “O objetivo não é ser
um niilista solitário. O objetivo é estabelecer contato com outras pessoas que estão no
planeta com você. Acho que essa acaba sendo a mensagem a favor da vida”.
Peter Morgan escreveu o roteiro de “Além da Vida” pouco depois de perder um
amigo querido em um acidente. A situação o fez pensar sobre a pergunta que todos se
fazem em determinado momento da vida. “Ele morreu de forma muito abrupta, de forma
extremamente violenta. Não fazia sentido algum. O espírito dele estava tão vivo entre
nós. No funeral dele, eu pensava a mesma coisa que muitos provavelmente estavam
pensando, 'Para onde ele foi?'”, relata o roteirista, que também foi produtor executivo do
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filme. “Podemos ser muito próximos de uma pessoa, saber tudo sobre ela, dividir tudo
com ela, e então, repentinamente, essa pessoa vai embora e ficamos sem saber nada.
Queria escrever uma história que propusesse esses questionamentos. Essa busca toda
tem uma faceta épica”.
A ideia de Morgan deu origem às três histórias convergentes do filme. “Quando
ia escrevendo o roteiro, não percebi que havia criado três personagens muito solitários
que, de algum modo, buscavam completude uns nos outros”, ele explica. “Foi um roteiro
diferente para mim. Normalmente, meus roteiros são fruto de pesquisas, baseados em
fatos. Este era muito instintivo e muito emocional, não planejado, sem esquemas. Foi
uma história muito emocionante de escrever”.
Anos depois de finalizar o roteiro e de colocá-lo em uma gaveta, Morgan se viu
discutindo a história com Kathleen Kennedy enquanto ambos trabalhavam em outros
filmes. “Peter comentou comigo que estava trabalhando num roteiro chamado 'Além da
Vida', e que era muito diferente de tudo o que ele já havia feito”, lembra Kennedy, que
trabalhava na pós-produção de um filme com seu sócio, Frank Marshall, e Steve
Spielberg, ambos produtores executivos de “Além da Vida”. Kathleen Kennedy ficou
emocionada com o roteiro e o entregou a Spielberg, para que ele lesse.
“Instantaneamente, Steven adorou o roteiro e disse, 'Sei exatamente quem deveria
dirigir esse filme: Clint.' Havia algo no filme que ele acreditava que iria emocionar a
sensibilidade de Clint”.
Spielberg, que já tinha trabalhado com Eastwood em seus dois filmes sobre Iwo
Jima, ligou para ele quando este estava na França. Lorenz, produtor de longa data de
Eastwood, mandou o roteiro para ele. “Lembro que li a história em uma pequena
cabana no sul da França, que, por si só, é uma experiência extraterrestre, e gostei
muito do que li”, conta Lorenz. “É uma história simples, realista, mas altamente original,
escrita em uma narrativa clara, concisa, talento de Peter. Clint leu em uma tarde e
declarou, 'Quero fazer esse filme'”.
Eastwood comenta: “Da maneira como estava no roteiro, parecia ser uma
história jamais contada anteriormente, com dilemas e dimensões maravilhosos. Gostei
da maneira como Peter escreveu aquelas três histórias que se sustentavam sozinhas,
mas que, ao mesmo tempo, entrelaçavam-se”.
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GEORGE EM SÃO FRANCISCO
“Além da Vida” se desenrola a partir do ponto de vista de três indivíduos em
diferentes partes do mundo. Apesar de a vida deles convergir ao final, eles começam
suas jornadas sozinhos. Matt Damon interpreta George Lonegan, um médium relutante
que tenta se libertar das pessoas desesperadas que estão em busca de um último
momento com seus entes queridos que morreram.
Depois de trabalhar com Damon em “Invictus”, Eastwood tinha a intenção de
chamá-lo para o elenco do filme. “No começo, achei que minha agenda não permitiria
minha participação no filme, porque estava filmando outra coisa quando Clint me ligou”,
conta Damon. “Eu disse, 'Você comentou que tem um roteiro de Peter Morgan para
dirigir? Você quer me oferecer um papel quando eu estou trabalhando em outro filme?
Eu preferiria ser torturado do que ter recebido aquela ligação”, ele confessa. “Mas
acabou dando certo, ainda bem, porque Clint é muito flexível. Adoro trabalhar com Clint
e com a equipe dele”.
Uma vez que a história era composta por três histórias separadas, em três
países, Eastwood conseguiu filmar de forma que acomodasse a agenda de Damon. “Eu
pensei em filmar primeiro as duas histórias e deixar para rodar a de Matt quando ele
estivesse disponível”, lembra Eastwood. “E foi o que fizemos. Logicamente, sou fã de
Matt e sabia que ele poderia muito bem interpretar o conflito do personagem”.
“Acho que Matt está se tornando um dos mais importantes atores que temos em
muito tempo, quando levamos em consideração o currículo dele e os personagens que
ele assumiu”, elogia Kathleen Kennedy. “E uma das razões pelas quais ele adora
trabalhar com Clint é porque sempre haverá algo que pode aprender com ele, em
termos de interpretação e de direção”.
O ator descreve seu personagem como “um cara muito solitário”. E continua:
“Nos últimos três anos, ele viu sua vida mudar completamente por causa da habilidade
de conversar com pessoas que já morreram. Ele não quer ser assim, enxerga seu dom
mais como uma maldição do que como uma dádiva. Isso interfere na sua habilidade de
ficar íntimo de qualquer pessoa por conta do que ele experimenta quando faz qualquer
tipo de contato físico com os outros”.
Apesar de George ter um dom de verdade, ele sabe que o campo da física e dos
médiuns é cheio de impostores e pseudocientistas. Eastwood observa: “Tentamos
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mostrar a legitimidade do trabalho que ele faz, para se contrapor aos charlatões que
estão por aí. Se existem alguns que são legítimos e outros que não são, isso é uma
questão pessoal, mas a história de fato aborda a existência de pessoas que tiram
vantagem daqueles que querem fazer contato com o que pode estar depois da morte”.
Um que gostaria de tirar vantagem desse mercado é o irmão de George, Billy,
interpretado por Jay Mohr. “Acho que Billy é um lutador nato”, garante Mohr. “O irmão
dele tem esse talento especial e Billy gostaria que ele usasse esse poder para tornar os
dois ricos, mesmo que, emocionalmente, seja muito desgastante para George. Mas Billy
é inflexível em relação a isso”.
“A escolha de Jay Mohr para interpretar Billy foi, de longe, o trabalho mais fácil
que tivemos”, atesta Lorenz. “Jay entrou na sala e começou a agir como um vendedor
de verdade. Ele não precisou apelar para coisas bobas. O Billy de Jay era o contraste
ideal para George”.
Na tentativa de andar com a vida, George inicia um romance com Melanie,
interpretada por Bryce Dallas Howard, uma mulher desastrada que ele conhece em uma
aula de culinária. “Melanie acabou de se mudar para São Francisco porque levou um
fora, e também está tentando recomeçar a vida”, diz Howard. “Quando ela acaba tendo
de fazer dupla com George na aula de culinária, ele parece perfeito para ela. Ela está
ligeiramente nervosa e ele é um pouco tímido; eles começam uma relação espontânea
e agradável. Mas, à medida que vão se conhecendo melhor, fica claro que George
esconde um segredo e que Melanie também tem coisas escondidas”.
Lorenz diz que Howard deu vida à vulnerabilidade da personagem: “Bryce tem
charme e espírito jovens, o que era perfeito para Melanie. E a química dela com Matt
era muito forte, o que podemos ver na primeira cena dos dois juntos na aula de
culinária. Mas, logicamente, em um momento emocional e sofrido, descobrimos que ela
tem uma série de problemas em sua vida”.
“O encontro com Melanie é um exemplo de como a vida de George fica
bagunçada depois que ele descobre esse talento da clarividência, ou como preferirem
chamar”, diz Eastwood. “Eles são o tipo de pessoas pelas quais torcemos. Queremos
que eles fiquem juntos. Mas é claro que existe um problema”.
“O que mais assombra George é que ele literalmente consegue ver a alma das
pessoas”, explica Kennedy. “Ele consegue rapidamente sentir coisas que apenas eles
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sabem. E, por vezes, o que ele revela, o que mostra para as pessoas, são coisas que
as pessoas não necessariamente querem revelar para os outros”.
O único lugar em que George consegue encontrar refúgio é nas gravações em
CD do trabalho do autor vitoriano Charles Dickens, lidos pelo ator inglês Derek Jacobi.
“George percebe que ele tem uma conexão com esse autor com um monte de
fantasmas na cabeça, que estão com ele o tempo inteiro”, Damon observa.
Para deixar o passado para trás, George embarca em uma peregrinação até a
casa em que morou Dickens, em Londres. “George está em busca de uma maneira de
deixar pra trás essa situação em que está paralisado há tanto tempo”, destaca Lorenz.
A jornada de George o leva até a Feira do Livro de Londres e promove uma
colisão com a história das outras duas almas perdidas. “Acho que todos os
personagens deste filme estão tentando retomar as rédeas de suas vidas”, observa
Damon. “E George precisa entender o valor do dom que ele tem”.
MARIE EM PARIS
Marie Lelay, uma popular âncora e jornalista política, começa sua jornada em
uma pequena cidade litorânea do sudeste asiático, durante suas férias com o
namorado, Didier.
Marie é interpretada pela atriz belga Cécile de France, que afirma: “Marie é uma
mulher de negócios forte e rica que adora seu trabalho e sempre vai atrás da verdade
em suas reportagens. É por isso que ela é uma boa jornalista e tão popular. Ela namora
o produtor do telejornal que apresenta e o amor deles é daquele tipo das pessoas muito
ocupadas. No começo da história, não parecem muito apegados às coisas que
acontecem no coração deles”.
Eastwood escolheu Cécile de France para o papel depois de ver sua gravação
de audição, logo no início do processo da escalação do elenco. “Eu observei algumas
pessoas e ela logo se destacou”, recorda Eastwood. “Não conhecia muito o trabalho de
Cécile antes disso, mas acho que ela é uma das melhores atrizes com que já trabalhei”.
A vida de Marie muda para sempre quando ela deixa o hotel em que está
hospedada para comprar lembrancinhas para os filhos de Didier em um mercado de
rua. No caminho, ela escuta um barulho forte e, quando se vira para ver o que está
acontecendo, um tsunami devastador está indo em sua direção, uma onda que destrói
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tudo. “Ela é absorvida por essa onda assassina”, diz de France. “Ela luta para não
perder o fôlego, mas é sugada para baixo. E, quando está de fato morrendo, ela tem
uma visão. Tudo fica silencioso e completamente escuro; uma luz distante chama a
atenção dela. O tempo para, e a luz no fundo fica cada vez mais próxima. Não há
sensação de linearidade de tempo ou de emoção. Ela fica ciente de tudo, sentindo
tudo”.
A sensação não dura muito tempo e logo Marie tenta recobrar a respiração e
retomar a consciência. Eastwood diz: “Depois dessa experiência próxima da morte, ela
volta para Paris e retoma o trabalho, mas esse evento perturba todos os aspectos de
sua vida”.
“Há uma ansiedade que todos os seres humanos compartilham quando são
confrontados com o mistério da morte”, garante a atriz. “Não temos respostas para
coisas que não conseguimos controlar. E esse tipo de trauma nos força a enfrentar o
fato de que todos morreremos um dia. Marie não consegue superar o que aconteceu
com ela”.
À medida que ela tenta retomar sua vida, descobre uma separação essencial
entre ela e os que a circundam. “Como jornalista, ela se baseia muito nos fatos; tudo
gira em torno de imagens e matérias”, conta Kathleen Kennedy. “Quando aquilo
acontece com Marie, ela não só fica profundamente curiosa sobre o que aconteceu,
mas as pessoas ao seu redor começam a achar que ela perdeu um pouco o controle.
Elas nem sequer querem conversar sobre isso”.
O namorado dela, o produtor, fica imediatamente desconfortável com essa
mudança. O ator francês Thierry Neuvic, que interpreta Didier, explica: “Didier pensa
que ela está muito estressada e que desenvolveu um choque pós-traumático depois do
tsunami. Ele é muito pragmático e não consegue entender as mudanças pelas quais ela
está passando. Então, um abismo começa a se formar entre eles. Didier não quer
caminhar por essa estrada com ela”.
A solidão e a busca das respostas por Marie fazem com que ela comece a
escrever um livro sobre sua própria experiência. Sua jornada frustrada em busca de
informações acaba fazendo com que ela termine em uma clínica nos Alpes. A veterana
atriz suíça e diretora de óperas contemporâneas Marthe Keller interpreta a dra.
Rousseau, especialista naquele fenômeno que cuida dos pacientes na clínica dos
Alpes.
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“A dra. Rousseau é uma cientista que passou a vida inteira pesquisando o
que é considerado um assunto tabu na ciência: pessoas em todos os cantos do mundo
que experimentaram a morte e voltaram à vida”, diz Keller. “As pessoas não falam sobre
isso, porque o conceito sozinho pode ser aterrorizante. Mas Marie escreve uma carta
enorme, abrindo seu coração e contando sua história. Marie não apenas quer entender,
quer que alguém a escute. Ela precisa ser compreendida”.
A busca de Marie pela verdade acabará por levá-la a Londres, onde ela irá se
encontrar com alguém que finalmente lhe dará ouvidos.
MARCUS EM LONDRES
Os irmãos gêmeos George e Frankie McLaren foram escolhidos para interpretar
o cerne da história de perda do filme. A diretora de elenco Fiona Weir viu mais de cem
pares de gêmeos em Londres para os papéis de Jason e Marcus. Apesar de eles terem
feito algumas peças de teatro, não tinham nenhuma experiência no cinema, o que
Eastwood via com bons olhos para os papéis em “Além da Vida”. “Eles têm rostos
ótimos e vêm de um bairro de trabalhadores”, ele diz. “Eles eram os mais inexperientes,
mas agarram a experiência e o jeito natural que eles tinham era o que me chamava a
atenção neles”.
“Eles se encaixavam perfeitamente nos papéis que Peter havia escrito para os
gêmeos”, acrescenta Kennedy. “Clint conseguiu extrair deles uma sensibilidade
silenciosa, e de alguma forma danificada, e conseguimos perceber que eles dividem
algum tipo de segredo”.
Jason e Marcus são irmãos gêmeos nascidos em um bairro de classe operária.
A mãe deles, Jackie, interpretada por Lynsey Marshal, luta contra um vício, e os dois
estão a um passo de serem encaminhados para adoção pelo conselho tutelar. “Jackie
ama seus filhos, mas não consegue dar conta de tudo sozinha”, descreve Marshal. “Ela
é muito jovem, não tem dinheiro e está viciada em drogas. Os meninos sentem que
precisam ajudá-la quando os assistentes forem ao apartamento deles fazer uma visita.
Eles são muito jovens para ter de lidar com essa situação”.
Nascido doze minutos antes do irmão, Jason é o gêmeo mais seguro e cuida
tanto da mãe quanto do irmão. “Eles são muito próximos, porque não têm muitos
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amigos”, diz Frankie McLaren. “Eles sempre ficam um do lado do outro, porque são
tudo o que o outro tem”.
Quando sai de casa para resolver uma pendência para a mãe, Jason é
atropelado e morre, deixando Marcus sozinho em uma situação inimaginável. “Marcus é
o mais fraquinho dos dois, e, quando seu irmão morre tragicamente, ele fica à deriva,
sem saber o que fazer em seguida ou o que fazer da vida”, comenta Lorenz. “Ele está
perdido mesmo e em busca de respostas”.
“Voltar a ter contato com o irmão se torna uma obsessão para ele”, acrescenta
Kathleen Kennedy, que é, ela própria, gêmea. “Ele está querendo encontrar um sentido
para a vida sem a pessoa que era mais próxima dele. Acho que qualquer pessoa tem
esses sentimentos quando perde um irmão ou um parente muito próximo. Mas, como
irmão gêmeo, é como se perdesse uma parte de você mesmo. Eu me identifico muito
com esse aspecto da história, mas acho que é uma ideia com que todos podem se
identificar, todos que entendem esse tipo de relacionamento”.
Ambos os gêmeos McLaren alternaram os papéis de Jason e Marcus, o que só
reforçava a sensação de que eles eram duas metades de um todo. “Acho que a perda
mais profunda seria a perda de um irmão gêmeo, alguém que é literalmente da sua
própria célula”, diz Peter Morgan. “É especialmente terrível porque os meninos da
história são muito jovens e só conhecem a vida estando juntos”.
Marcus se agarra às memórias de Jason e ao boné que seu irmão sempre
usava. “Jason tem um boné especial que ele usa”, diz George McLaren. “E, quando
Jason morre, Marcus pega o boné e coloca na cabeça. Ele o usa para dormir, leva-o
para todo lugar com ele”.
Além do isolamento de Marcus está o fato de o acidente fazer com que ele seja
tirado dos cuidados de sua mãe e colocado em um lar de adoção. “Ele é muito jovem e
atento em relação ao mundo e em relação a nós”, diz a atriz irlandesa Niamh Cusack,
que interpreta sua mãe adotiva. “Ele precisa sentir que Jason ainda está com ele. Essa
é sua única segurança”.
Para tentar restabelecer a conexão com seu irmão, Marcus embarca em uma
odisseia pelas comunidades da internet sobre médiuns. “Ele conversa com uma porção
de pessoas para ver se alguma delas consegue fazê-lo entrar em contato com Jason, e
ele corre para todos esses charlatões que alegam conseguir falar com o além, mas
acabam não conseguindo”, diz Eastwood.
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A pesquisa acaba levando a um nome, e o nome, a um rosto: George
Lonegan. Então Marcus vai em busca da única pessoa que ele acredita poder ajudá-lo a
encontrar as respostas que procura.
NAS LOCAÇÕES NO HAVAÍ, EM PARIS, SÃO FRANCISCO E LONDRES
Juntamente com sua equipe leal de colaboradores fundamentais e profissionais,
Eastwood começou a rodar um filme que deixaria pegadas em inúmeros locais, de
Londres e Paris a São Francisco e Maui.
“As ideias neste filme são universais”, afirma Damon. “Ele lida com questões que
as pessoas enfrentam em todo o mundo, sempre enfrentaram e sempre enfrentarão.
Então acho ótimo ser uma história com essa pegada internacional, e também acho
ótimo termos ido para esses países diferentes para captar isso”.
Já que as cenas seriam interconectadas, Eastwood trabalhou com o desenhista
de produção James J. Murakami para garantir que o público soubesse onde a cena se
passa a qualquer momento. “Clint queria que cada história tivesse uma ambientação
única, identificável”, diz Murakami. “Então, era importante capturar o visual moderno de
Paris, e o sentimento de classe média de São Francisco, e depois a percepção
agonizante da Londres de Marcus. Esses lugares, de muitas maneiras, espelhavam o
personagem cuja história estava sendo contada”.
A figurinista Deborah Hopper também reforçou a individualidade dos
personagens principais por meio de suas roupas. Ela afirma: “Os figurinos dos
personagens principais tinham de refletir a personalidade de três indivíduos em
diferentes partes do mundo, vindos de circunstâncias diferentes. Era um projeto
desafiador”.
Para diferenciar as histórias ainda mais, Eastwood e seu parceiro de longa data,
o diretor de fotografia Tom Stern, usaram o processo de intermediação digital (I.D.), no
qual a impressão é escaneada para permitir que o tempo de coloração seja processado
digitalmente. “É sutil, mas cada cidade tem um visual ligeiramente diferente, de forma a
refletir o que está acontecendo em cada parte da história”, Stern explica.
As filmagens começaram em Chamonix, nos alpes franceses, em frente ao Mont
Blanc, onde Marie visita a dra. Rousseau. “Parecia que eu estava no paraíso. A
experiência foi verdadeiramente mágica”, diz Cécile de France.
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A trupe se mudou para Paris em seguida, para filmar a volta de Marie à sua
cidade natal. O diretor da locação francesa, Antonin Depardieu, conseguiu garantir
inúmeros locais que poderiam servir perfeitamente para o mundo sofisticado em que
vive Marie. “Ela reflete os aspectos acelerados e modernos de Paris”, descreve
Murakami. “Mas, ao mesmo tempo, está cercada de tradição”.
As locações francesas incluem a Place de la Madeleine, bem como o Palais de
Chaillot, em frente à torre Eiffel. O apartamento de Marie ficava em um prédio do século
19, na Boulevard Malesherbes, onde as noites de filmagens atraíram legiões de fãs de
Eastwood para comemorar o filme.
Hopper vestiu Marie em roupas e tecidos de luxo, com uma paleta de cores
fortes, incorporando cashmere e couro, e com lenços e influências da Hermès nas
produções. A figurinista observa: “Marie é uma mulher do mundo – confiante, chique e
muito feminina. Depois da experiência em que ela quase morre, seu visual muda e há
menos ênfase na parte fashion. Ela passa a se vestir de forma mais despojada e com
cores mais suaves, e parece mais acessível e aberta a tudo o que pode acontecer”.
Depois da semana em Paris, a equipe seguiu para Londres, onde o gerente de
locações no Reino Unido, Martin Joy, conseguiu permissão para filmar o apartamento
em que Jason e Marcus vivem com mãe, no Chancellor Estates da cidade, apelidado de
Elefante e Castelo. “Esses conjuntos habitacionais foram construídos há cerca de
quarenta anos e tinham como objetivo durar apenas trinta anos”, explica Murakami. “O
governo sempre quis destruí-los e limpar o lugar para novas construções. É um terreno
irregular, isolado, então era o lugar perfeito para nossos personagens”.
Uma locação crucial era o museu Charles Dickens, a única casa sobrevivente do
escritor vitoriano em Londres, onde ele escreveu dois de seus mais famosos livros,
Oliver Twist e Nicholas Nickleby. O museu permitiu que Eastwood e sua equipe
filmassem Matt Damon em sequências em que George se junta a um pequeno grupo de
turistas pela pequena casa. “Eles foram muito receptivos conosco e nós respeitamos
muito o lugar, e nos certificarmos de que não iríamos danificar nada”, enfatiza
Eastwood.
Lá, George olha de relance um retrato chamado “Dicken's Dream”, que mostra o
escritor dormindo em sua mesa com os personagens de seus romances flutuando no ar
ao seu redor. “Quando George vê aquilo, ele se dá conta de que tem uma conexão com
esse cara que tem todos esses fantasmas em sua cabeça, que estão com ele o tempo
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todo”, reflete Damon. “Foi maravilhoso poder filmar aquela cena no lugar original com
o retrato de verdade”.
Como Londres é o lugar para onde as histórias convergem, a paisagem da
cidade muda de visual quando sai dos arredores urbanos de Marcus para um ambiente
mais acolhedor, vitoriano, que inclui o enorme Alexandra Palace, que se tornou o lugar
para a Feira do Livro de Londres. Para completar o cenário, a equipe juntou editoras
para montarem barracas naquele lugar espetacular, junto com 275 figurantes que
atuaram como atendentes, vendedores das diferentes editoras e escritores.
O filme também usou como locação a cênica galeria vitoriana Leadenhall
Market, e o Conway Hall, que se passou pelo Centro de Medicina Avançada, bem como
as estações de metrô Liverpool e Charing Cross, e os hotéis Mayfair e Columbia.
Depois que terminaram de filmar nas locações européias, a produção foi
explorar São Francisco, onde George Lonegan mora.
Assim como seus pares em outras cidades, o gerente de locação de São
Francisco, Patrick O. Mignano, buscou lugares que imediatamente identificassem a
cidade, incluindo o Crissy Field, no parque Golden Gate, e o Presídio, bem como a C&H
Sugar Company, no norte da cidade, que foi usada como local de trabalho de George.
Eles usaram para o apartamento de George o histórico Nob Hill, e a unidade
ocupada tinha vista para o prédio Transamerica. “Eu sou da Bay Area, então conheço a
região, e o apartamento que escolhemos é bem parecido com muitos outros daquela
área”, diz Eastwood. “O prédio não é construído com formas simétricas. As entradas
são angulosas, então, quando entrávamos com as câmeras, conseguíamos captar
lados interessantes, em vez de apenas filmar tudo entre quatro paredes. É um prédio
antigo maravilhoso, com um restaurante italiano, o que achávamos que seria perfeito
para George”.
O espaço pequeno, de 65 metros quadrados, exigia que Eastwood, Stern e o
cinegrafista Steve Campanelli se espremessem em espaços apertados, muitas vezes
com a SteadiCam, para conseguir filmar a cena. Mas essa característica também
permitiu que o diretor conseguisse chegar até a experiência de cada personagem,
enfatizando que, enquanto o filme passa na tela grande, o drama humano é mais
íntimo.
Essa dicotomia fica mais evidente na sequência do tsunami, que envolveria a
filmagem no local, na cidade de Lahaine, na ilha havaiana de Maui. “Nós consideramos
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inúmeros lugares para rodar aquela sequência”, observa Lorenz. “Precisávamos de
uma espécie de beco que fosse até a praia, por onde as pessoas saíssem correndo
para fugir das ondas. A Front Street, em Maui, parecia ideal para essa ideia”.
Para capturar o momento em que Cécile de France e uma pequena criança são
pegas pela onda gigantesca, Stern e Campanelli colocaram as câmeras em pranchas
de surfe e as colocaram na água, seguidos pelo próprio Eastwood. “Nunca tinha visto
Clint mergulhando antes, mas é bem típico do estilo de direção dele”, diz Lorenz. “Ele
quer entrar na situação e fazer parte de tudo, para se certificar de que vai conseguir
captar tudo o que quer e que vai conseguir apontar a câmera em cada direção”.
“Ficamos maravilhados”, lembra Kathleen Kennedy. “Era muita água e as ondas
eram gigantes. Era quase impossível manter a câmera naquela prancha pequena. E
Clint simplesmente mergulhou, subiu na prancha, checou a câmera e depois entrou na
água junto com os outros. Clint, o elenco e a equipe de filmagem estavam lá para que a
cena acontecesse. Sob todos os aspectos foi inesquecível”.
Cécile de France estava animada para filmar a sequência no mar. “Acho que
Clint gosta de se ater à realidade”, ela diz. “Ele quer que as pessoas se sintam próximas
de seus personagens, e, como atriz, foi muito empolgante fazer o trabalho todo na
água”.
“Nunca estive em um tsunami, apesar de meu filho ter estado na Tailândia
quando aquele tsunami de 2004 aconteceu, e de eu ter falado com muita gente que
estava lá”, conta Eastwood. “Muitas pessoas fotografaram aquilo, e dava para ver que
era devastador”.
Para criar a onda, Michael Owens e sua equipe de fato buscaram referências no
trágico evento de 2004, observando filmagens documentais e fotos, e acrescentando
elementos que poderiam refletir a intimidade do ponto de vista de Marie. “Era uma
sequência complicada, porque Clint a estava apresentando de um jeito que não
veríamos nos telejornais”, diz o editor Joel Cox, que trabalha com Eastwood há 35 anos,
e, junto com Gary Roach, editou “Além da Vida”. “Estávamos tentando criar aquilo com
base no que as pessoas disseram ter visto e sentido, algo que a maioria das pessoas
nunca experimentou na vida. Todas as tomadas e os efeitos estão a serviço da criação,
por meio de Marie, de uma ideia do que é sobreviver a um tsunami, e especificamente
para a história do filme, de como é morrer na água e depois voltar à vida”.
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A complexa sequência foi construída a partir de componentes capturados na
praia, em Lahaina, bem como de filmagens do Reino Unido, no gigantesco tanque do
estúdio Pinewood. “Clint sempre gosta de filmar em locações reais, sempre que
possível, e do ponto de vista dos efeitos visuais essa preferência é um desafio, mas
também ajuda a manter uma base forte na realidade”, diz o supervisor de efeitos visuais
Michael Owens. “Naquele caso, conseguimos filmar Cécile nos tanques, em frente a
uma tela verde, com uma série de canhões de água e redemoinhos ao redor dela, para
dar uma sensação palpável do que a personagem experimenta”.
Owens, trabalhando junto com o estúdio de efeitos visuais Scanline, usou
imagens escaneadas de todos os elementos – da praia, dos atores, dos destroços
levados pelo tsunami – para criar um modelo digital em que a onda devastadora poderia
ter sido criada.
“É realmente impressionante”, diz Eastwood. “Representar aquilo, recriar aquilo,
é muito, muito difícil, e água é um elemento especialmente difícil para trabalhar, mas
tínhamos de fazer aquilo daquela maneira. Também precisávamos de algum material
gerado por computador, de forma a realmente contar a história que estávamos tentando
contar, e Michael fez um trabalho maravilhoso ao tornar aquela onda real”.
A MISTURA FINAL
Eastwood, que é conhecido por compor músicas e por estar sempre intimamente
envolvido na criação das trilhas sonoras de seus filmes, foi o responsável pela trilha de
“Além da Vida”.
O regente australiano Ashley Irwin conduziu uma orquestra de 22 músicos na
presença de Eastwood, Lorenz e Cox. Eastwood entremeou o Segundo Concerto de
Rachmaninoff na trilha, bem como dois temas simples que o próprio diretor compôs
para o filme. Também envolvido na composição da trilha esteve o pianista Gennady
Loktionov, de Carmel, Califórnia, que ficou incumbido de fazer os arranjos das
composições de Eastwood.
“Clint se senta e compõe a música, criando o sentimento do que ele quer no
filme como um todo”, diz Cox. “Ele é uma pessoa do jazz, então quer essa liberdade,
quer deixar as coisas fluírem. Ele gosta que a trilha sonora seja escassa; que esteja lá
para servir de apoio à história”.
18
O mesmo pode ser dito sobre o toque de Eastwood no processo inteiro da
realização do filme. Enquanto ele ficava claramente encarregado de sua produção,
orquestrava essa filmagem internacional com seu característico toque leve e bemhumorado. “Como diretor há quarenta anos, ele sabe o tipo de ambiente que deve criar
para sua equipe”, diz Damon. “Ele sabe muito sobre as diferentes funções, e como
facilitar as coisas para todo mundo. E, como resultado, todos realmente sentem que
fizeram o melhor trabalho possível, e em um ambiente divertido também”.
Kathleen Kennedy já havia trabalhado com Eastwood e Lorenz em “As Pontes
de Madison” e ficou animada por ter a oportunidade de trabalhar com os dois
novamente. “Tive uma experiência incrível com Clint e sou imensamente grata por ter
participado de um filme dele de novo. Ele é único”, elogia.
Para Cécile de France, trabalhar com Eastwood pela primeira vez foi uma
revelação. “Senti que ele confia completamente na gente, então nos sentimos prontos
para dar toda a nossa energia e potencial”, diz a atriz.
“Ele quer que tudo aconteça de forma natural, deixa os atores serem
espontâneos”, conta Lorenz, que trabalha com o diretor há mais de uma década. “Ele
confia nas pessoas que trabalham para ele, e cria esse ambiente de trabalho fantástico
com sua presença. Tudo emana dele”.
“Quando vamos filmar uma cena, nossa intuição diz para fazer de determinada
maneira”, diz Eastwood. “Eu gosto de compreender as histórias e deixá-las se
desenvolverem naturalmente ao conhecer as pessoas”.
“Neste filme, cada um dos três personagens principais tem alguma coisa de que
o outro precisa, não necessariamente respostas, mas um ponto inicial para que
consigam levar adiante suas vidas. Todos eles têm que dar o melhor de si enquanto
estão por aqui”.
19
SOBRE O ELENCO
MATT DAMON (George) já foi premiado por seu trabalho em ambos os lados da
câmera, tendo recebido mais recentemente indicações ao Oscar e ao prêmio do Screen
Actors Guild na categoria Melhor Ator Coadjuvante, por sua interpretação do herói do
rúgbi sul-africano François Pienaar, no drama baseado em fatos verídicos “Invictus”,
dirigido por Clint Eastwood. Além disso, ele levou duas indicações ao Globo de Ouro no
início deste ano: uma na categoria Melhor Ator Coadjuvante pela atuação em “Invictus”
e outra como Melhor Ator pelo papel principal em “O Desinformante”, de Steven
Soderbergh. No início da carreira, Damon levou um Oscar na categoria Melhor Roteiro
Original e foi indicado na categoria Melhor Ator, ambos pelo longa-metragem inovador
“Gênio Indomável”.
Ele também tem uma ampla gama de projetos inéditos, incluindo a refilmagem
dos irmãos Coen para o clássico do faroeste “Bravura Indômita”, que estreia no final
deste ano, e o thriller de George Nolfi “The Adjustment Bureau”, com Emily Blunt no
elenco, que será lançado em março de 2011. Emprestou a voz para o desenho animado
“Happy Feet 2”, com previsão de lançamento para novembro de 2011. Ainda em 2010,
Damon se reúne com Soderbergh para integrar o elenco do thriller “Contagion”, e
depois irá estrelar “We Bought a Zoo”, do diretor Cameron Crowe.
Em 2002, Damon interpretou o personagem Jason Bourne no arrasa-quarteirão
de ação “A Identidade Bourne”. Em seguida, ele retomou o papel nas duas sequências
do original, “A Supremacia Bourne” e “O Ultimato Bourne”, ambos dirigidos por Paul
Greengrass. Recentemente, retomou a parceria com Greengrass para estrelar o thriller
de ação “Zona Verde”. Trabalhou repetidamente com Steven Soderbergh em filmes
como a trilogia que começou com “Onze Homens e Um Segredo”, integrando o elenco
estelar, e fez uma participação especial na segunda parte da cinebiografia “Che”, que
era formada por duas partes.
Recentemente, Damon participou de: “Os Infiltrados”, filme dirigido por Martin
Scorsese que ganhou o Oscar de Melhor Filme e trazia no elenco também Leonardo
DiCaprio, Jack Nicholson e Mark Wahlberg; o thriller dramático de Robert De Niro “O
Bom Pastor”, com De Niro e Angelina Jolie; e o suspense geopolítico de Stephen
Gaghan “Syriana – A Indústria do Petróleo”, com George Clooney.
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Além disso, Damon fez alguns trabalhos para a televisão. Entre eles, foi o
produtor executivo e atuou no projeto do History Channel “The People Speak”, baseado
em um livro escrito pelo famoso historiador Howard Zinn, com leituras dramáticas e
atuações de alguns dos nomes mais importantes da indústria do entretenimento.
Natural de Boston, Damon frequentou a Universidade de Harvard e começou a
atuar no teatro American Repertory. Ele estreou em um longa-metragem em “Três
Mulheres, Três Amores”, que foi seguido por papéis em “Código de Honra”; “Gerônimo:
Uma Lenda Americana”, de Walter Hill; e os projetos para a televisão “Rising Son” e
“The Good Old Boys”, de Tommy Lee Jones. Ele chamou a atenção pela primeira vez
pelo retrato de um atormentado veterano da Guerra do Golfo, que não consegue
esquecer um incidente acontecido em um campo de batalha, em “Coragem Sob Fogo”,
de 1996.
Junto com seu amigo de longa data Ben Affleck, Damon escreveu o aclamado
drama “Gênio Indomável”, de 1997, pelo qual eles ganharam um Oscar e um Globo de
Ouro, bem como inúmeros prêmios de círculos de críticos na categoria Melhor Roteiro
Original. Damon também levou indicações ao Globo de Ouro e ao prêmio do Screen
Actors Guild (SAG), além de uma indicação ao Oscar, todos na categoria Melhor Ator.
Ainda naquele ano, Damon interpretou um jovem advogado idealista em “O Homem que
Fazia Chover”, de Francis Ford Coppola, e fez uma participação em “Procura-se Amy”,
de Kevin Smith.
No ano seguinte, Damon interpretou o papel-título do premiado drama sobre a
Segunda Guerra Mundial dirigido por Steven Spielberg, “O Resgate do Soldado Ryan”,
e estrelou o drama de John Dahl “Cartas na Mesa”, contracenando com Edward Norton.
Damon ganhou sua terceira indicação ao Globo de Ouro pela atuação em “O Talentoso
Ripley”, de 1999, em que foi dirigido por Anthony Minghella. Ele também voltou a
trabalhar com Ben Affleck e Kevin Smith na controversa comédia “Dogma”.
Os filmes seguintes de Damon incluem o papel principal em “Lendas da Vida”,
de Robert Redford; “Espírito Selvagem”, de Billy Bob Thornton; “Ligado em Você”,
comédia dirigida pelos irmãos Farrelly, em que contracenou com Greg Kinnear; “Os
Irmãos Grimm”, de Terry Gilliam, com Heath Ledger no elenco; e uma participação em
“Confissões de uma Mente Perigosa”, de George Clooney.
Damon e Affleck fundaram a produtora LivePlanet para desenvolver projetos no
cinema, na televisão e em novas mídias. A LivePlanet produziu três temporadas
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indicadas ao Emmy do “Project Greenlight”, registrando filmes independentes
realizados por diretores e roteiristas de primeira viagem. Os filmes do “Project
Greenlight” produzidos até a presente data são: “Stolen Summer”, “O Nerd Vai à
Guerra” e “Feast”. A LivePlanet também produziu o documentário “Running Sahara”,
dirigido pelo vencedor do Oscar James Moll.
Além disso, Damon é um dos fundadores da H2O Africa, agora conhecida como
Water.org, e é embaixador da fundação em prol das crianças ONEXONE.
CÉCILE DE FRANCE (Marie Lelay) chamou a atenção do público e da crítica
pela primeira vez em 2002, quando recebeu o prêmio César na categoria Melhor
Revelação Feminina, e quando levou o Prix Louis Lumière pelo retrato de Isabelle em
“O Albergue Espanhol”. Dois anos mais tarde, ela ganhou o prêmio César na categoria
Melhor Atriz Coadjuvante quando retomou o papel de Isabelle em “Bonecas Russas”.
Depois disso, recebeu indicações ao César pela atuação em “Um Lugar na Plateia”, de
Danièle Thompson, em 2006, e em “Um Segredo em Família”, de Claude Miller, de
2007.
Em seu currículo estão ainda os filmes: “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, em que
contracenou com Jackie Chan e Steve Coogan; e o thriller de terror “Alta Tensão”,
dirigido por Alexandre Aja, que abriu as portas de Hollywood para a atriz, que
interpretou variados papéis em ambos os continentes.
Seu mais recente filme na França foi “Guardiões da Ordem”, de Nicolas
Boukhrief, em que contracenou com Fred Testot. Ela também foi elogiada pela crítica
por “Sister Smile” e pelo retrato de Jeanine Deckers, a famosa freira belga que cantava
e cujo sucesso da década de 1960, “Dominique”, a catapultou para a fama e a
controvérsia.
Cécile de France já contracenou com lendas como Gérard Depardieu, em
“Quando Estou Amando”; com Ulrich Tuku em “The Hand of the Headless Man”; e
outros grandes nomes do cinema francês, incluindo Etienne Chatiliez, Cédric Klapisch,
Claude Chabrol e Jean-Françoise Rochet, que a dirigiu em “Mesrine: Public Enemy #1”,
com Vincent Cassel.
Nascida em Naumur, na Bélgica, em 1975, ela começou a carreira de atriz aos
seis anos de idade. Continuou seus estudos em Paris aos dezessete anos, e logo foi
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selecionada para estudar na École Nationale Supérieure des Arts et Techniques du
Théâtre (conhecida mundialmente como La Rue Blanche), uma rara honraria para um
ator estrangeiro. Depois de se formar, foi convidada por Richard Berry para ser a
protagonista de “L'art (délicat) de la Séduction”, e logo seguiram-se papéis no cinema e
no teatro.
Em 2005, ela foi convidada para atuar como mestre-de-cerimônias do Festival
Internacional de Cinema de Cannes.
JAY MOHR (Billy) começou nos palcos se apresentando em stand-up comedy
aos dezesseis anos de idade, e logo chamou a atenção das plateias com suas
imitações de Christopher Walken, Tracy Morgan, Al Pacino, Robert De Niro, Norm
MacDonald e Ina Garten, da The Food Network. Depois de duas décadas, ele continua
lotando casas de show em todo o país com seu número de stand-up.
Mais recentemente, Mohr estrelou a bem-sucedida série de televisão da CBS
“Gary Unmarried”. Entre outros trabalhos para a televisão estão o papel do professor
Rick Payne no popular seriado da CBS “Ghost Whisperer” e como protagonista da série
da Fox “Action”. Além disso, ele criou, foi produtor executivo e apresentou “Last Comic
Standing”, da Comedy Central, que durou seis temporadas, e também apresentou “NFL
This Morning”, da Fox Sports Net; narrou o premiado “Beyond the Glory”. Mohr foi
produtor executivo e apresentador do programa semanal de humor, música e esportes
da ESPN “Mohr Sports”.
Ironicamente, seu primeiro papel importante em um filme foi como empresário
de atletas, rival de Tom Cruise, no arrasa-quarteirão “Jerry Maguire – A Grande Virada”,
que foi seguido pelo papel de um rapaz certinho em “Paixão de Ocasião”, em que
contracenou com Jennifer Aniston. Em seu currículo estão ainda: “Corações
Apaixonados”, “Jogo Suicida”, “Pecado Consentido”, “A Última Aposta”, “Noivo em
Fuga”, “A Corrente do Bem”, “Os Reis da Rua” e “Vamos Nessa”, bem como o
protagonista das comédias “Um Milionário em Apuros” e “Querem Acabar Comigo”.
O segundo livro de Mohr, “No Wonder My Parents Drank”, uma fábula
irreverente de suas experiências com a paternidade, foi publicado em maio. O livro
Gasping for Airtime, suas memórias dos anos em que trabalhou como roteirista e
comediante do “Saturday Night Live”, foi publicado em 2004.
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BRYCE DALLAS HOWARD (Melanie) recentemente interpretou Victoria em
“Eclipse”, o terceiro filme da bem-sucedida franquia “A Saga Crepúsculo”. Ela será vista
em seguida na comédia de Jonathan Levine “Live With It”, contracenando com Seth
Rogen e Joseph Gordon-Levitt, e na adaptação para o cinema do romance de Kathryn
Stockett, incluído nas listas de mais vendidos, “The Help”, produzida por Chris
Columbus, na qual irá interpretar Hilly. O filme tem previsão de estreia para 2011.
Em 2009, ela estrelou a versão cinematográfica da peça de Tennessee Williams,
“Tesouro Perdido”, com Chris Evans, e teve um papel secundário no filme de ação de
McG “O Exterminador do Futuro – Salvation”, em que contracenou com Christian Bale.
Em seu currículo estão ainda: “Homem-Aranha 3”, de Sam Raimi, em que ela interpreta
Gwen Stacy; e os filmes dirigidos por M. Night Shyamalan “A Dama da Água”, com Paul
Giamatti no elenco, e “A Vila”, que marcou sua estreia em um longa-metragem e no
qual contracenou com Adrien Brody, Joaquín Phoenix e Sigourney Weaver; e
“Manderlay”, de Lars von Trier, a sequência de “Dogville”. Howard também foi indicada
ao Globo de Ouro, em 2008, pela atuação como Rosalinda na adaptação de
Shakespeare da HBO para “As You Like It”, escrito e dirigido por Kenneth Branagh.
Para expandir seu alcance criativo para além da atuação, Howard produziu
“Restless”, de Gus Van Sant, que será exibido pela primeira vez no Festival de Cinema
de Sundance, em 2011, e tem previsão de estreia para o início do próximo ano. Ela
também dirigiu pela primeira vez, em 2006, o curta-metragem “Orchids” e atualmente
tem em desenvolvimento um longa-metragem para o qual escreveu o roteiro.
Após deixar o programa da Tisch School of the Arts, na Universidade de Nova
York, Howard imediatamente começou a trabalhar nos palcos nova-iorquinos, incluindo
o papel de Marianne na montagem da Roundabout de “Tartufo”; Rosalin, em “As You
Like It”, do Public Theatre; Sally Platt na montagem do Manhattan Theatre Club de
“House/Garden”, de Alan Ayckbourn; e de Emily na produção do Festival Bay Street
Theater de “Our Town”.
GEORGE E FRANKIE MCLAREN (Marcus/Jacob) estreiam em um longametragem em “Além da Vida”.
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Naturais de Lewisham, em Londres, na Inglaterra, os gêmeos de doze anos
de idade já haviam feito apresentações de dança de rua e, mais recentemente,
apareceram na montagem teatral de “Bugsy Malone”, na escola que frequentam.
THIERRY NEUVIC (Didier) apareceu recentemente em “Un Poison Violent”, de
Kattel Quillévéré, que foi exibido no Festival de Cinema de Cannes de 2010. Ele será
visto em seguida em “Behind the Walls”, de Julien Lacombe e Pascal Sid, e em
“Suerte”, de Jacques Sechaud.
Em 2009, Neuvic apareceu em “Oscar et la Dame Rose”, de Eric-Emmanuel
Schmitt, com Max von Sydow; e em “Não Olhe para Trás”, de Maria de Van, com
Sophie Marceau e Monica Bellucci, que esteve na competição oficial do Festival de
Cinema de Cannes. Em seu currículo estão ainda “Stella”, de Sylvie Verheyde; “Não
Conte a Ninguém”, de Guillaume Canet; a comédia “Como Você Está Linda”, com
Valerie Benguigui; “Tudo por Prazer”, com Anne Parillaud, Judith Godrèche e Mathilde
Seigner; “Pelo Amor de Deus”, com Audrey Tatou; e “Código Desconhecido”, em que
contracenou com Juliette Binoche.
Para a televisão, Neuvic já trabalhou em: “L'Amour Vache”, “Mafiosa, Le Clan”,
“Le Miroir de L'Eau”, “Mausolée pour un Garce”, e “Si Je t'Oublie Sarajevo”.
No teatro, ele já apareceu em inúmeras montagens, incluindo “O Avarento”, no
Théâtre de Chaillot e “Cyrano de Bergérac”.
MARTHE KELLER (Dra. Rousseau) foi indicada ao Globo de Ouro na categoria
Melhor Atriz Coadjuvante pelo papel no arrasa-quarteirão “Maratona da Morte”. Entre
seus filmes americanos que vieram em seguida estão: “Bobby Deerfield – Um Momento,
Uma Vida”, com Al Pacino; “Domingo Negro”, de John Frankenheimer, em que
contracenou com Robert Shaw; “Fedora”, de Billy Wilder, com William Holden; “Olhos
Negros”, com Marcello Mastroianni. Mais recentemente, ela apareceu nas produções
internacionais “Bouquet Final”, “Cortex”, “Um Futuro Não Muito Distante” e “UV”, bem
como em inúmeros telefilmes e minisséries franceses.
Keller também interpretou inúmeros papéis em diversas peças, tanto na Europa
quanto nos Estados Unidos, e foi indicada ao Tony pela atuação como a sra. Bertholt na
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adaptação de 2001 da Broadway para a peça “Judgement at Nuremberg”, de Abby
Mann.
A carreira musical de Keller no teatro tem duas facetas. Seus papéis com falas
em montagens de clássicos incluem o papel de Joana D'Arc no oratório dramático
“Jeanne d'Arc au Bûcher of Arthur Honegger”, em diversas ocasiões, com maestros
como Seiji Ozawa e Kurt Masur. Ela já gravou o papel para a Deutsche Grammophon
com Ozawa. Keller também já recitou a parte falada em “Perséphone”, de Igor
Stravinsky. Além disso, o compositor Michael Jarrell compôs o melodrama “Cassandra”,
baseado no romance de Christa Wolf, para Keller, que atuou na estreia mundial, em
1994.
Keller também dirige ópera, incluindo sua primeira, “Dialogues des Carmélites”,
para a Opéra National du Rhin, em 1999. Esta produção teve posteriormente uma
montagem em Londres, naquele ano. Também dirigiu “Lucia di Lammermoor” para a
Washington National Opera e para a Los Angeles Opera. Sua estreia na direção no
Metropolitan Opera foi numa montagem de “Don Giovanni”, em 2004.
Os primeiros filmes estrelados por Keller foram “Funeral em Berlim” e a
produção alemã “Wild Rider Ltd”. Estrelou inúmeros filmes franceses, nos anos 1970,
incluindo “A Loser”, “The Right of the Maddest” e “And Now My Love”.
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SOBRE OS REALIZADORES
CLINT EASTWOOD (Diretor/Produtor/Música) é um premiado diretor, produtor e
ator. Atualmente, ele comanda a pré-produção de “Hoover”, cinebiografia do
controverso J. Edgar Hoover.
Em 2009, Eastwood dirigiu e produziu o drama histórico “Invictus”, estrelado por
Morgan Freeman e Matt Damon, que receberam indicações ao Oscar por suas
atuações. Eastwood também ganhou um prêmio do National Board of Review e foi
indicado ao Globo de Ouro na categoria Melhor Diretor. No ano anterior, ele produziu e
estrelou o aclamado drama “Gran Torino”. Eastwood ganhou o prêmio de Melhor Ator
do National Board of Review por sua atuação como Walt Kowalski, seu primeiro papel
desde “Menina de Ouro”. Ele também dirigiu e produziu “A Troca”, estrelado por
Angelina Jolie e baseado no famoso caso de sequestro de 1928, que abalou a polícia
de Los Angeles. O filme foi indicado à Palma de Ouro e ganhou o Prêmio Especial
quando foi exibido no Festival de Cinema de Cannes de 2008, e também recebeu três
indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Atriz, para Jolie, rendendo a Eastwood
indicações ao BAFTA e ao prêmio do London Film Critics na categoria Melhor Diretor,
bem como uma indicação na categoria Melhor Trilha Sonora Original.
Eastwood ganhou duas indicações ao Oscar, nas categorias Melhor Diretor e
Melhor Filme, pelo aclamado drama sobre a Segunda Guerra Mundial “Cartas para Iwo
Jima”, de 2006. O filme também ganhou um Globo de Ouro e um prêmio do Critics
Choice na categoria Melhor Filme Estrangeiro, e arrebatou prêmios de inúmeros
círculos de críticos na categoria Melhor Filme, incluindo o Los Angeles Film Critics e o
National Board of Review. “Cartas para Iwo Jima” foi o filme associado ao aclamado
drama de Eastwood “A Conquista da Honra”, sobre os americanos que levantaram a
bandeira em Iwo Jima, momento registrado numa famosa fotografia.
Em 2005, Easwood ganhou duas estatuetas no Oscar, nas categorias Melhor
Filme e Melhor Diretor, por “Menina de Ouro”. Ele também levou uma indicação na
categoria Melhor Ator por sua atuação no filme. Além disso, Hilary Swank e Morgan
Freeman ganharam o Oscar, respectivamente, nas categorias Melhor Atriz e Melhor
Ator Coadjuvante, e o filme também foi indicado nas categorias Melhor Roteiro
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Adaptado e Melhor Edição. Eastwood também ganhou seu terceiro Globo de Ouro de
Melhor Diretor, bem como uma indicação pela trilha sonora do filme.
O aclamado drama de Eastwood “Sobre Meninos e Lobos” foi exibido no Festival
de Cinema de Cannes de 2003, rendendo uma indicação à Palma de Ouro e ao prêmio
Golden Coach. “Sobre Meninos e Lobos” recebeu seis indicações ao Oscar, incluindo
duas para Eastwood, Melhor Filme e Melhor Diretor. Sean Penn e Tim Robbins
ganharam o prêmio nas categorias Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante,
respectivamente, e o filme também teve indicações nas categorias Melhor Atriz
Coadjuvante e Melhor Roteiro. Eastwood recebeu mais uma indicação ao Globo de
Ouro.
Em 1993, “Os Imperdoáveis”, filme que trazia um presságio negativo ao mesmo
tempo em que fazia uma revisão do gênero faroeste, recebeu nove indicações ao
Oscar, incluindo três para Eastwood, que levou os prêmios de Melhor Filme e Melhor
Diretor e foi indicado na categoria Melhor Ator. O filme também ganhou o Oscar nas
categorias Melhor Ator Coadjuvante (para Gene Hackman) e Melhor Edição, e
concorreu nas categorias: Melhor Roteiro Original, Melhor Fotografia, Melhor Direção de
Arte, Melhor Edição e Melhor Som. Além disso, Eastwood ganhou um Globo de Ouro
como Melhor Diretor e o filme foi escolhido o Melhor do Ano por diversos círculos de
críticos.
Os filmes de Eastwood também já foram premiados internacionalmente por
críticos e em festivais de cinema, incluindo Cannes, onde ele foi presidente do júri, em
1994. Ele também já recebeu indicações à Palma de Ouro por “Coração de Caçador”,
em 1990; “Bird – O Fim do Sonho”, que também lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator e
outro pela trilha sonora na edição de 1988 do festival; e “O Cavaleiro Solitário”, de 1985.
Ganhou seu primeiro Globo de Ouro de Melhor Diretor por “Bird – O Fim do Sonho”.
Eastwood já dirigiu e/ou atuou em filmes como: “Dívida de Sangue”; “Cowboys
do Espaço”; “Crime Verdadeiro”; “Poder Absoluto”; “As Pontes de Madison”; “Rookie –
Um Profissional do Perigo”; “O Destemido Senhor da Guerra”; “Impacto Fulminante”;
“Honkytonk Man”; “Raposa de Fogo”; “Bronco Billy”; “Josey Wales – O Fora da Lei”;
“Escalado para Morrer”; “O Estranho sem Nome”; e “Perversa Paixão”, que marcou sua
estreia na direção de um filme.
Conquistou fama como ator, primeiro na televisão e depois em filmes clássicos
do faroeste como “Por um Punhado de Dólares”, “Por uns Dólares a Mais”, “Três
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Homens em Conflito”, “A Marca da Forca”, e “Os Abutres Têm Fome”. Como ator, ele
também participou de “Os Guerreiros Pilantras”; “Alcatraz – Fuga Impossível”; as bemsucedidas sequências de ação de Dirty Harry; as comédias “Doido para Brigar... Louco
para Amar” e “Punhos de Aço – Lutador de Rua”; e o thriller “Na Linha de Fogo”.
Ao longo da carreira, Eastwood recebeu inúmeros prêmios pelo conjunto da
obra, incluindo o Irving Thalberg Memorial, da Motion Picture Academy, e o prêmio Cecil
B. DeMille, da Hollywood Foreign Press Association. Recebeu homenagens do
Directors Guild of America (sindicato dos diretores dos EUA), do Producers Guild of
America (sindicato dos produtores dos EUA), do Screen Actors Guild (sindicato dos
atores dos EUA), do American Film Institute, da Film Society of Lincoln Center, da
French Film Society, do National Board of Review, do Henry Mancini Institute (o prêmio
Hank, pelo notável serviço à música americana), do Hamburg Film Festival (o prêmio
Douglas Sirk), e do Festival Internacional de Cinema de Veneza (o Leão de Ouro pela
carreira).
Recebeu ainda o prêmio do Kennedy Center; troféus do American Cinema
Editors e do Publicists Guild; uma honraria da Wesleyan University; e cinco prêmios da
revista People na categoria Melhor Ator de Cinema. Em 1991, foi escolhido o Homem
do Ano do Pudding Theatrical Society, de Harvard, e em 1992 recebeu o Prêmio das
Artes do governo da Califórnia. Recentemente, ele recebeu duas honrarias por sua
contribuição ao cinema: o Prix Lumière, no Festival de Cinema de Grand Lyon; e o
Commandeur de la Legion d'honneur, concedido pelo presidente francês Nicolas
Sarkozy.
KATHLEEN KENNEDY (Produtora) é uma das mais respeitadas produtoras e
executivas da indústria do entretenimento. Como prova de sua contribuição à
comunidade cinematográfica, foi eleita recentemente vice-presidente da Academia de
Artes e Ciências Cinematográficas. Já produziu alguns dos mais premiados e bemsucedidos filmes na história do cinema, incluindo as colaborações com Steven
Spielberg, em filmes como “E.T. – O Extraterrestre”, “A Lista de Schindler” e “O Parque
dos Dinossauros”.
Atualmente, Kennedy está produzindo dois longas-metragens que têm Spielberg
na direção: o drama sobre a Primeira Guerra Mundial “War Horse”, e “The Adventures
of Tintin: The Secret of the Unicorn”, levando o personagem criado por Georges “Hergé”
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Remi de volta ao cinema com a tecnologia 3D. Ambos os filmes têm previsão de
lançamento para 2011.
Indicada seis vezes ao Oscar na categoria Melhor Filme, Kathleen Kennedy
recebeu a mais recente indicação pelo trabalho de produção em “O Curioso Caso de
Benjamin Button”, de David Fincher, que recebeu nada menos que treze indicações ao
Oscar e ganhou três. O filme foi uma produção da The Kennedy/Marshall, que ela
fundou em 1992, juntamente com o diretor e produtor Frank Marshall.
Sob o selo da Kennedy/Marshall, Kennedy ganhou três de suas indicações de
Melhor Filme ao Oscar: por “Munique”, de Spielberg; por “Seabiscuit – Alma de Herói; e
pelo filme que lançou M. Night Shyamalan para o sucesso, “O Sexto Sentido”. A
Kennedy/Marshall também produziu os filmes da trilogia Bourne que, juntos, foram
considerados reinventores do gênero de thriller de espionagem; “As Crônicas de
Spiderwick”; e “O Último Mestre do Ar”, de Shyamalan. Além disso, a produtora já
participou de filmes independentes como “Persépolis”, que foi indicado ao Oscar de
Melhor Animação em 2008, e “O Escafandro e a Borboleta”, pelo qual ela recebeu uma
indicação ao prêmio Independent Spirit na categoria Melhor Longa-Metragem.
Para a televisão, a Kennedy/Marshall produziu o filme para a HBO, indicado ao
Emmy de 2010, “The Special Relationship”, roteirizado por Peter Morgan, o mesmo
roteirista de “Além da Vida”.
Kennedy lançou sua carreira como produtora por conta de uma parceria bemsucedida com Steven Spielberg, que teve início quando ela trabalhou como produtora
assistente em “1941 – Uma Guerra Muito Louca”. Em seguida, ela trabalhou novamente
com o diretor em “Os Caçadores da Arca Perdida”, antes de estrear como produtora
plena em “E.T. - O Extraterrestre”, o que lhe rendeu a primeira indicação ao Oscar.
Em 1982, Kennedy fundou, com Spielberg e Marshall, a Amblin Entertainment.
Na produtora, ela produziu e supervisionou duas das mais bem-sucedidas franquias na
história do cinema: os filmes “O Parque dos Dinossauros” e a trilogia “De Volta para o
Futuro”. Ela também recebeu sua segunda indicação ao Oscar pelo trabalho em “A Cor
Púrpura”, de Spielberg, e foi produtora executiva do vencedor do Oscar de Melhor Filme
de 1993, “A Lista de Schindler”. Produziu os filmes dirigidos por Spielberg “Império do
Sol”, “A.I. - Inteligência Artificial” e, mais recentemente, “Guerra dos Mundos”.
Além disso, Kennedy produziu ou foi produtora executiva de muitos sucessos de
bilheteria da Amblin, incluindo “Twister”, “As Pontes de Madison”, “Os Flintstones”, “Os
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Dinossauros Voltaram”, “Impróprio para Menores”, “Hook – A Volta do Capitão
Gancho”, “Cabo do Medo”, “Em Busca do Vale Encantado”, “Uma Cilada para Rober
Rabbit”, “O Enigma da Pirâmide”, “Um Conto Americano”, “Os Goonies” e “Gremlins”,
bem como a estreia de Frank Marshall na direção, “Aracnofobia”, de 1990.
Kennedy é membro do comitê executivo de produtores Branch, da Academy of
Motion Pictures. Recentemente, ela concluiu sua gestão como presidente do sindicato
dos produtores dos EUA, que em 2006 concedeu-lhe sua mais alta honraria, o prêmio
Charles Fitzsimons. Em 2008, ela e Marshall receberam o prêmio David O. Selznick, do
sindicato dos produtores dos EUA.
ROBERT LORENZ (Produtor) trabalha junto com Clint Eastwood desde 1994 e
supervisiona os filmes produzidos na empresa de Eastwood, a Malpaso Productions.
Como produtor, Lorenz já ganhou duas indicações ao Oscar durante o período mais
prolífico e bem-sucedido de Eastwood como diretor.
Lorenz recebeu a primeira indicação ao Oscar em 2004, ao produzir “Sobre
Meninos e Lobos”. No ano seguinte, ele foi produtor executivo do vencedor do Oscar
daquele ano, “Menina de Ouro”. Produziu, em seguida, os filmes sobre a Segunda
Guerra Mundial, “A Conquista da Honra” e “Cartas para Iwo Jima”. O último, que ele
produziu junto com Eastwood e Steven Spielberg, deu a Lorenz sua segunda indicação
ao Oscar. Filmado quase inteiramente em japonês, “Cartas para Iwo Jima” também
ganhou prêmios do Los Angeles Film Critics e do National Board of Review na categoria
Melhor Filme, bem como o Globo de Ouro e o prêmio Critics Choice na categoria Melhor
Filme em Língua Estrangeira.
Em 2008, Lorenz trabalhou com Brian Grazer e Ron Howard na produção do
drama baseado em fatos verídicos “A Troca”, de Eastwood, que recebeu três indicações
ao Oscar, incluindo a de Melhor Atriz para Angelina Jolie. Naquele mesmo ano, Lorenz
e Eastwood produziram “Gran Torino”, que é o filme mais rentável do diretor até a
presente data.
Mais recentemente, Lorenz produziu “Invictus”, também de Eastwood, que
rendeu uma indicação ao prêmio do sindicato dos produtores dos EUA, o Producers
Guild of America Award. Estrelado por Matt Damon e Morgan Freeman, em atuações
que valeram indicações ao Oscar, o filme concorreu nas categorias Melhor Filme e
Melhor Diretor.
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Lorenz cresceu nos subúrbios de Chicago e se mudou para Los Angeles para
começar uma carreira no cinema, em 1989. Ele começou sua parceria com Eastwood
como diretor assistente em “As Pontes de Madison”. As colaborações subsequentes
foram “Cowboys do Espaço”, “Crime Verdadeiro”, “Meia-Noite no Jardim do Bem e do
Mal”, “Poder Absoluto” e “Dívida de Sangue”.
PETER MORGAN (Roteirista/Produtor Executivo) atuou recentemente como
roteirista e produtor executivo do aclamado pela crítica “Frost/Nixon”, de Ron Howard,
que acumulou indicações ao Oscar, ao Globo de Ouro, ao BAFTA e ao prêmio do
sindicato dos roteiristas dos EUA, o WGA. Além disso, ele foi indicado por inúmeras
associações de críticos, ganhando o prêmio de Melhor Adaptação do San Francisco
Film Critics Circle.
Em 2006, Morgan foi indicado ao Oscar e ao BAFTA na categoria Melhor Roteiro
Adaptado por “A Rainha”, de Stephen Frears, estrelado por Helen Mirren e Michael
Sheen. Além de ganhar prêmios no Globo de Ouro, no British Independent Film e no
Evening Standard British Film, ele também foi agraciado com prêmios de Melhor Roteiro
no Festival de Cinema de Veneza, do Writers Guild, da Toronto Film Critics Association,
New York Film Critics Circle, National Society of Film Critics, Los Angeles Film Critics
Association, London Critics Circle e Chicago Film Critics Association.
Naquele mesmo ano, “O Último Rei da Escócia”, de Kevin MacDonald, estrelado
por Forest Whittaker e James McAvoy, deu a Morgan um BAFTA e prêmios de Melhor
Roteiro no British Independent Film e na premiação do Evening Standard British Film.
Atualmente,
Morgan
trabalha
na
pré-produção
de
“360”,
adaptação
contemporânea da peça “Reigen”, de Arthur Schnitzler, com o diretor Fernando
Meirelles e os produtores Andrew Eaton, Danny Krausz e David Linde. As filmagens
estão programadas para começar em janeiro de 2011.
Ele também será produtor executivo da adaptação para o cinema de um
romance de John le Carré, “Tinker, Tailor, Soldier, Spy”, estrelado por Ralph Fiennes,
Gary Oldman, Michael Fassbender e Colin Firth. Tem vários outros projetos em
desenvolvimento com estúdios, bem como com a BBC.
Em seu currículo estão ainda a recente biografia esportiva “Maldito Futebol
Clube”.
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Entre os trabalhos de Morgan como roteirista e produtor executivo para a
televisão estão os programas da HBO “The Special Relationship”, que ganhou quatro
indicações ao Emmy em 2010, incluindo o de Melhor Telefilme e Roteiro, e “Longford”,
que ganhou os prêmios BAFTA e Humanitas de Melhor Roteiro, em 2007, e o Royal
Television Society de Melhor Drama, bem como indicações ao Emmy e ao BAFTA na
categoria Melhor Telefilme; e “Henry VIII”, que ganhou um Emmy internacional na
categoria Melhor Telefilme.
Em seus créditos estão ainda “The Deal”, a primeira parte da Trilogia Blair, que
ganhou um BAFTA na categoria Melhor Drama, e “Dear Rosie”, que foi indicado ao
BAFTA e ao Oscar na categoria Melhor Curta-Metragem de Ação ao Vivo.
STEVEN SPIELBERG (Produtor Executivo), um dos realizadores mais influentes
da indústria de Hollywood, é também, ao todo, o mais rentável diretor de todos os
tempos, com a direção de arrasa-quarteirões como “Tubarão”, “E.T. - O Extraterrestre”,
a franquia “Indiana Jones”, e “O Parque dos Dinossauros”. Dentre seus inúmeros outros
prêmios, ele foi três vezes vencedor do Oscar.
Spielberg levou para casa seus dois primeiros, de Melhor Diretor e de Melhor
Filme, pelo elogiado internacionalmente “A Lista de Schindler”, que ganhou um total de
sete estatuetas no Oscar. O filme também foi escolhido o Melhor Filme de 1993 por
muitas das maiores organizações de críticos, além de ser vencedor de sete prêmios
BAFTA e três do Globo de Ouro, ambos incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor.
Também ganhou o prêmio do Director's Guild of America, o sindicato dos diretores dos
EUA.
Recebeu seu terceiro Oscar, o de Melhor Diretor, pelo drama sobre a Segunda
Guerra Mundial “O Resgate do Soldado Ryan”, que foi o lançamento que mais faturou
nas bilheterias americanas em 1998. Também foi um dos filmes mais premiados,
ganhando quatro outras estatuetas no Oscar, bem como dois Globos de Ouro, de
Melhor Filme (Drama) e Melhor Diretor, e inúmeros prêmios de associações de críticos
nas mesmas categorias. Spielberg também levou outro prêmio do sindicato dos
diretores, e dividiu um do sindicato dos produtores, o Producers Guild of America's
Award, com os outros produtores do filme. Naquele mesmo ano, o sindicato dos
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produtores dos EUA também premiou Spielberg com o prestigioso prêmio Milestone
por sua histórica contribuição à indústria cinematográfica.
Ele também concorreu ao Oscar de Melhor Diretor pelos seguintes filmes:
“Munique”, “E.T. - O Extraterrestre”, “Os Caçadores da Arca Perdida” e “Contatos
Imediatos de Terceiro Grau”. Recebeu indicações ao DGA Award pelos filmes acima,
bem como por “Tubarão”, “A Cor Púrpura”, “Império do Sol” e “Amistad”. Contabilizando
dez indicações até a presente data, Spielberg é o diretor recordista de indicações à
premiação da categoria. Em 2000, ele recebeu um prêmio pelo conjunto da obra na
premiação do sindicato dos diretores dos EUA. Ganhou ainda os prêmios: Irving
Thalberg, da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Cecil B. DeMiller, da
Hollywood Foreign Press, Kennedy Center Honours e inúmeras outras homenagens.
Mais recentemente, Spielberg dirigiu o sucesso de 2008, “Indiana Jones e o
Reino da Caveira de Cristal”, que arrecadou mais de US$ 780 milhões em todo o
mundo. Ele também finalizou as filmagens principais do filme em 3D “The Adventures of
Tintin: Secret of the Unicorn”, baseado no icônico personagem criado por Georges
“Hergé” Remi e cuja lançamento está previsto para 2011.
Atualmente, está dirigindo o drama “War Horse”, baseado num premiado
romance, que também já ganhou uma adaptação grandiosa para os palcos londrinos.
Do DreamWorks Studios, o filme tem previsão de estreia para 2011. Em 2008, os
parceiros Spielberg e Stacey Snider se juntaram ao Reliance Anil Ambani Group para
formar a nova produtora DreamWorks Studios.
A carreira de Spielberg começou em 1968, com o curta-metragem “Amblin”, que
fez com que ele se tornasse o mais novo diretor a ter um contrato de longo prazo com
um estúdio. Ele chamou a atenção pela primeira vez com o telefilme “Encurralado”, de
1971. Três anos depois, estreou na direção de um longa-metragem com “Louca
Escapada”, a partir de um roteiro assinado por ele. Seu filme seguinte foi “Tubarão”, que
foi o primeiro longa-metragem a quebrar a marca dos US$ 100 milhões.
Em 1984, Spielberg fundou sua própria produtora, a Amblin Entertainment. Sob
o selo da Amblin, ele foi produtor ou produtor executivo de sucessos como “Gremlins”,
“Os Goonies”, os três filmes da franquia “De Volta para o Futuro”, “Uma Cilada para
Roger Rabbit”, “Fievel, um Conto Americano”, “Twister”, “A Máscara de Zorro”, e os
filmes “M.I.B. - Homens de Preto”. A Amblin também produziu o seriado de sucesso
“ER”, junto com a Warner Bros. Television.
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Em 1994, Spielberg se juntou a Jeffrey Katzenberg e David Geffen para
fundar o DreamWorks Studios. O estúdio gozou de sucessos de público e de crítica,
incluindo três vencedores consecutivos do Oscar de Melhor Filme: “Beleza Americana”,
“Gladiador” e “Uma Mente Brilhante”. Em sua história, a DreamWorks também já
produziu uma ampla gama de longas, incluindo os sucessos “Transformers”; os dramas
sobre a Segunda Guerra Mundial dirigidos por Clint Eastwood, “A Conquista da Honra”
e “Carta para Iwo Jima”, este último indicado ao Oscar de Melhor Filme; “Entrando
Numa Fria” e “Entrando Numa Fria Maior Ainda”; e “O Chamado”, para citar alguns. Sob
o selo da DreamWorks, Spielberg também dirigiu filmes como “Guerra dos Mundos”,
“Minority Report – A Nova Lei”, “Prenda-me Se For Capaz” e “A.I. - Inteligência
Artificial”.
Spielberg não limita seu sucesso ao cinema. Na esteira da experiência em “O
Resgate do Soldado Ryan”, ele e Tom Hanks se uniram para produzir a minissérie da
HBO “Band of Brothers”, de 2001, baseada em um livro de Stephen Ambrose sobre
uma unidade do exército americano na Europa, na Segunda Guerra Mundial. Entre seus
inúmeros prêmios, o projeto levou o Emmy e o Globo de Ouro na categoria Melhor
Minissérie. Spielberg e Hanks se reuniram mais recentemente para atuar como
produtores executivos da aclamada minissérie da HBO “The Pacific”, de 2010, que foca,
desta vez, fuzileiros navais baseados no Pacífico. “The Pacific” ganhou oito prêmios
Emmy, incluindo o de Melhor Minissérie.
Spielberg também foi produtor executivo da minissérie do canal Sci-Fi premiada
com um Emmy, “Taken”, e da minissérie da TNT “Into the West”. Atualmente, ele é
produtor executivo da bem-sucedida série da Showtime “The United States of Tara”.
Além de seu trabalho como diretor, Spielberg dedica seu tempo e seus recursos
a inúmeras causas filantrópicas. O impacto de seu trabalho em “A Lista de Schindler”
fez com que ele criasse a fundação Righteous Persons, usando todo o lucro do filme.
Ele também criou a fundação Survivors of the Shoah Visual History, que em 2005 se
tornou o USC Shoah Foundation Institute for Visual History and Education. Além disso,
Spielberg é o presidente emérito do conselho da fundação Starlight Children.
FRANK MARSHALL (Produtor Executivo) é um realizador visionário com uma
ilustre carreira de mais de trinta anos, englobando mais de cem projetos no cinema e na
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televisão. Em seu currículo estão alguns dos mais bem-sucedidos filmes de todos os
tempos, incluindo suas inúmeras colaborações com Steven Spielberg.
Seus filmes também foram agraciados com inúmeros prêmios e indicações,
incluindo o Oscar. Como produtor, Marshall concorreu cinco vezes ao Oscar de Melhor
Filme, incluindo o recente “O Curioso Caso e Benjamin Button”, de David Fincher, que
obteve impressionantes treze indicações na premiação. As indicações anteriores de
Marshall vieram do drama verídico “Seabiscuit – Alma de Herói”, de Gary Ross; do
sucesso de bilheteria de M. Night Shyamalan “O Sexto Sentido”, de 1999; e dos filmes
dirigidos por Spielberg “A Cor Púrpura” e “Os Caçadores da Arca Perdida”.
O primeiro filme da franquia “Indiana Jones” marcou o início da longa parceria
com Spielberg, bem como com George Lucas e Kathleen Kennedy. A parceria
continuou nas sequências bem-sucedidas “Indiana Jones e o Templo da Perdição”,
“Indiana Jones e a Última Cruzada” e, mais recentemente, “Indiana Jones e o Reino da
Caveira de Cristal”.
Como diretor, Marshall comandou a bem-sucedida aventura “Resgate Abaixo de
Zero”; o thriller situado na África “Congo”; o drama baseado em fatos reais “Vivos”; e o
suspense “Aracnofobia”, que foi sua estreia na direção. Ele também dirigiu um
segmento da premiada minissérie da HBO “From the Earth to the Moon”, que é baseada
em fatos reais. Em 2010, dirigiu o documentário “Right to Play”, parte da série da ESPN
“30 for 30”, que documenta a organização do medalhista Johann Koss, que leva
esportes a crianças de países do terceiro mundo e de lugares devastados por guerras.
Marshall começou a carreira de produtor como produtor associado em inúmeros
filmes de Peter Bogdanovich, incluindo “Lua de Papel”. Ele foi produtor de linha do
documentário “O Último Concerto de Rock”, de Martin Scorsese, e foi produtor
executivo de “Os Selvagens da Noite”, de Walter Hill. Seus primeiros filmes como
produtor foram “Os Caçadores da Arca Perdida” e o bem-sucedido filme de horror
“Poltergeist”, que ele produziu com Spielberg. Marshall também foi supervisor de
produção do clássico “E.T. - O Extraterrestre”.
Em 1982, Marshall se uniu a Spielberg e Kennedy para fundar a Amblin
Entertainment, que se tornou uma referência na indústria. Durante seu período na
Amblin, Marshall produziu filmes como “O Enigma da Pirâmide”, de Barry Levinson;
“Gremlins”, de Joe Dante; a trilogia “De Volta para o Futuro” e “Uma Cilada para Roger
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Rabbit”, estes dirigidos por Robert Zemeckis. Além disso, foi produtor de vários filmes
de Spielberg, incluindo “Além da Eternidade” e “Império do Sol”.
Marshall também foi diretor da unidade de apoio em inúmeros filmes da Amblin,
antes de dirigir “Aracnofobia”. Em seguida, Marshall deixou a Amblin para dar
continuidade à sua carreira de diretor e, em 1992, ele e Kathleen Kennedy fundaram a
Kennedy/Marshall Company.
Nas últimas duas décadas, a Kennedy/Marshall Company produziu uma
variedade de projetos, incluindo os thrillers sobre espiões “A Identidade Bourne”, “A
Supremacia Bourne” e “O Ultimato Bourne”; o polêmico drama de Spielberg “Munique”;
“As Crônicas de Spiderwick”, baseado na popular série dos livros infantis; o aclamado
pela crítica “O Escafandro e a Borboleta”; a versão em inglês da animação francesa
“Persépolis”, que foi indicada ao Oscar na categoria Melhor Animação; e a versão em
inglês da animação “Ponyo”, de Hayo Miyazaki; “O Último Mestre do Ar”, de M. Night
Shyamalan; e “The Special Relationship”, para a HBO, que recebeu cinco indicações ao
Emmy deste ano, incluindo o de Melhor Telefilme.
Atualmente em produção na Kennedy/Marshall Company estão: o drama da
Segunda Guerra Mundial dirigido por Steven Spielberg “War Horse”, a adaptação da
premiada peça de teatro, com previsão de estreia para agosto de 2011; e o
documentário “Lances Rides Again”, sobre a volta de Lance Armstrong da
aposentadoria, em 2009.
Ele e Kathleen Kennedy receberam em 2008 o prêmio David O. Selznick pelo
Conjunto da Obra, do sindicato dos produtores, bem como o prêmio, também pelo
conjunto da obra, da Visual Effects Society, em 2009. A dupla foi agraciada com o
prêmio ICG Publicists Motion Picture Showmanship, em 2009.
Além de seu trabalho no cinema, Marshall é um ativo participante dos serviços
públicos e de esportes, servindo há mais de uma década ao Comitê Olímpico. Em 2005,
ele foi premiado no Olympic Shield e foi incluído no U.S. Olympic Hall of Fame.
Atualmente, integra o comitê dos Athletes for Hope, USA Gymnasticas e do conselho
governamental de fitness e medicina. Ele foi premiado com o aclamado American
Academy of Achievement Award, com o UCLA Alumni Professional Achievement Award
e com o Leadership Award, do California Mentor Initiative.
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TIM MOORE (Produtor Executivo) supervisionou a produção de todos os
filmes de Clint Eastwood desde 2002. Mais recentemente, ele atuou como produtor
executivo do aclamado pela crítica “Invictus”, estrelado por Matt Damon e Morgan
Freeman, filme que recebeu inúmeros elogios das associações de críticos e concorreu a
diversos prêmios no Oscar e no Globo de Ouro, incluindo uma indicação ao Globo de
Ouro de Melhor Filme. Além disso, Moore foi produtor executivo de “Gran Torino” e de
“A Troca”, e foi coprodutor dos épicos sobre a Segunda Guerra Mundial “A Conquista da
Honra” e “Cartas para Iwo Jima”, que concorreu ao Oscar de Melhor Filme. Seu trabalho
com Eastwood inclui “Sobre Meninos e Lobos”, que concorreu a seis Oscar, incluindo o
de Melhor Filme, e “Menina de Ouro”, que ganhou quatro Oscar, incluindo o de Melhor
Filme. Ele também foi coprodutor da estreia de Alison Eastwood na direção, “Laços de
Esperança”.
Moore já trabalhou inúmeras vezes com o diretor Rowdy Herrington nas últimas
duas décadas, mais recentemente produzindo a cinebiografia indicada ao ESPY “Bobby
Jones – A Lenda do Golfe”. Os primeiros filmes em que trabalharam juntos são: “O
Advogado dos Cinco Crimes”, “Matador de Aluguel” e “A Volta de Jack, o Estripador”.
No currículo de Moore estão ainda “Fábrica de Animais”, de Steve Buscemi,
estrelado por Willem Dafoe, e “Prenda-me se Puder”. Para a televisão, Moore atuou
como gerente de produção do telefilme “Semper Fi” e produziu “Stolen from the Heart”.
Antes de começar a carreira no cinema, Moore frequentou a UCLA, onde
conheceu John Sheperd. Os dois produziram juntos quatro longas-metragens
independentes: “No Meu Lugar”, “O Rodeio da Vida”, “The Climb” e “Bobby Jones – A
Lenda do Golfe”.
Moore e sua mulher, Bobbe, são ativamente engajados em inúmeras
organizações de defesa dos animais.
TOM STERN, AFC, ASC (Diretor de Fotografia) concorreu ao Oscar e ao
BAFTA de Melhor Fotografia por seu trabalho no drama “A Troca”, de Clint Eastwood.
Stern, que trabalha há anos com Eastwood, fotografou recentemente os elogiados
dramas “Invictus” e “Gran Torino”. Ele também foi diretor de fotografia dos dramas sobre
a Segunda Guerra Mundial “A Conquista da Honra” e “Cartas para Iwo Jima”; dos
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dramas vencedores do Oscar “Menina de Ouro” e “Sobre Meninos e Lobos”; e “Dívida
de Sangue”, que marcou o primeiro filme de Stern como diretor de fotografia.
As colaborações de Stern com outros diretores incluem “Tsar”, de Pavel Lunin;
“Coisas que Perdemos pelo Caminho”, de Susanne Bier; “Paris 36”, de Christophe
Barratier; “Laços de Esperança”, de Alison Eastwood; “Um Beijo a Mais”, de Tony
Goldwyn; “Romance e Cigarros”, de John Torturro; “O Exorcismo de Emily Rose”, de
Scott Derrickson; e “Bobby Jones – A Lenda do Golfe”, de Rowdy Herrington.
Com 30 anos de experiência em Hollywood, Stern trabalha com Clint Eastwood
há mais de duas décadas, desde quando foi eletricista-chefe em filmes como
“Honkytonk Man”, “Impacto Fulminante”, “Um Agente na Corda Bamba”, “O Cavaleiro
Solitário” e “O Destemido Senhor da Guerra”. Depois de se tornar o eletricista-chefe da
Malpaso Productions, ele trabalhou em diversos filmes, incluindo os dirigidos por
Eastwood: “Rookie – Um Profissional do Perigo”, “Os Imperdoáveis”, “Um Mundo
Perfeito”, “Crime Verdadeiro” e “Cowboys do Espaço”. Como técnico de iluminação, ele
também trabalhou para outros diretores, incluindo Michael Apted, em “Julgamento
Final”; Sam Mendes, em “Beleza Americana” e “Estrada para a Perdição”, entre outros.
JAMES J. MURAKAMI (Desenhista de Produção) concorreu ao Oscar e ao
BAFTA em 2008, pelo trabalho como desenhista de produção no drama de época de
Clint Eastwood “A Troca”, passado em 1928. Seu trabalho em “A Troca” e em “Gran
Torino”, ambos de Eastwood, foi indicado à premiação do sindicato dos diretores de
arte, o Art Director's Guild Awards, respectivamente nas categorias de filme de época e
filme contemporâneo. Mais recentemente, ele trabalhou com o diretor no drama de 2009
“Invictus”.
O primeiro filme de Murakami com Eastwood como desenhista de produção foi o
aclamado drama sobre a Segunda Guerra Mundial “Cartas para Iwo Jima”.
Anteriormente, ele havia trabalhado com o colaborador de longa data de Eastwood,
Henry Bumstead, primeiramente como cenógrafo, em “Os Imperdoáveis”, depois como
diretor de arte em “Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal”.
Em 2005, Murakami ganhou um Emmy pelo trabalho como diretor de arte na
aclamada série da HBO “Deadwood”. Ele concorreu ao Emmy pela primeira vez pela
direção de arte na série de faroeste um ano antes.
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Murakami foi o desenhista de produção na estreia de Alison Eastwood na
direção de um longa-metragem, “Laços de Esperança”. Em seu currículo de diretor de
arte estão ainda “Inimigo do Estado”, “Maré Vermelha”, “Amor à Queima-Roupa”, e “Um
Tira da Pesada 2”, de Tony Scott; “O Jogo”, de David Fincher; “A Relíquia”, de Peter
Hyam; “Fuga à Meia-Noite” e “Um Tira da Pesada”, de Martin Brest; “Um Homem Fora
de Série”, de Barry Levinson; e “Jogos de Guerra”, de John Badham. Ele também foi
cenógrafo de filmes como “O Escorpião Rei”, “Diário de uma Princesa”, “O Mensageiro”,
“Amor Alucinante”, “Adoro Problemas” e “Quebra de Sigilo”, bem como da série de
televisão “Charmed”.
JOEL COX, A.C.E. (Editor) trabalha com Clint Eastwood há mais de 35 anos, e
ganhou um Oscar de Melhor Edição por seu trabalho em “Os Imperdoáveis”, dirigido por
Eastwood. Ele concorreu ao Oscar por “Menina de Ouro”, também de Eastwood. No
ano passado, Cox foi indicado ao BAFTA por “A Troca”. Suas recentes colaborações
com Eastwood também incluem “Invictus”, “Gran Torino” e os dramas sobre a Segunda
Guerra Mundial “A Conquista da Honra” e “Cartas para Iwo Jima”.
Cox também editou os filmes de Eastwood: “Sobre Meninos e Lobos”, “Dívida de
Sangue”, “Cowboys do Espaço”, “Crime Verdadeiro”, “Meia-Noite no Jardim do Bem e
do Mal”, “Poder Absoluto”, “As Pontes de Madison”, “Um Mundo Perfeito”, “Rookie – Um
Profissional do Perigo”, “Coração de Caçador”, “Bird – O Fim do Sonho”, “O Destemido
Senhor da Guerra”, “O Cavaleiro Solitário” e “Impacto Fulminante”.
A parceria teve início em 1975, quando Cox trabalhava como montador
assistente de “Josey Wales – O Fora da Lei”. Desde então, Cox trabalhou na ilha de
edição de mais de trinta filmes que, juntos, foram dirigidos, produzidos ou estrelados por
Eastwood.
No início da carreira, Cox trabalhou ao lado de seu mentor, o montador Ferris
Webster, como um dos montadores de filmes como “Sem Medo da Morte”, “Rota
Suicida”, “Doido para Brigar... Louco para Amar”, “Alcatraz – Fuga Impossível”, “Bronco
Billy” e “Honkytonk Man”. Em seu currículo como montador estão ainda “Um Agente na
Corda Bamba”, “Dirty Harry na Lista Negra”, “O Cadillac Cor-de-Rosa” e “As Estrelas de
Henrietta”.
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GARY D. ROACH (Editor) trabalha com Eastwood desde 1996, começando
como aprendiz de editor em “Poder Absoluto”. Roach logo ascendeu para editor
assistente nos filmes “Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal”, “Crime Verdadeiro”,
“Cowboys do Espaço”, “Dívida de Sangue”, “Sobre Meninos e Lobos”, “Menina de Ouro”
e “A Conquista da Honra”.
O premiado drama sobre a Segunda Guerra Mundial “Cartas para Iwo Jima”
marcou a primeira colaboração de Roach como editor pleno, trabalhando ao lado do
colaborador de longa data de Eastwood, Joel Cox. Roach trabalhou pela primeira vez
como o único editor de um filme na estreia de Alison Eastwood na direção de um longametragem, “Laços de Esperança”. Ele continuou sua colaboração com Clint Eastwood e
Joel Cox em “A Troca”, que lhe rendeu uma indicação ao BAFTA na categoria Melhor
Edição. “Gran Torino” e “Invictus” são suas mais recentes colaborações.
Além disso, Roach foi um dos editores de “Piano Blues”, o segmento do
documentário produzido por Martin Scorsese que foi dirigido por Eastwood. Dando
continuidade a seu trabalho com documentários, Roach recentemente editou um filme
sobre Tony Bennett intitulado “Tony Bennett: The Music Never Ends”. Atualmente,
Roach é um dos editores de um documentário sobre a vida de David Brubeck, “In His
Own Sweet Way”, que está programado para ir ao ar no final de 2010 no Turner Classic
Movies.
DEBORAH HOPPER (Figurinista) trabalha com Eastwood há mais de 25 anos.
Ela concorreu ao BAFTA e ao prêmio do sindicato dos figurinistas pelo figurino de
época do drama baseado em fatos reais “A Troca”. Também foi figurinista do drama
contemporâneo “Gran Torino”, de 2008, estrelado e dirigido por Eastwood, seguido pelo
drama de 2009 “Invictus”, também de Eastwood. Hopper desenvolveu anteriormente os
figurinos de outros filmes do diretor, como “Cartas para Iwo Jima”, “A Conquista da
Honra”, “Menina de Ouro”, “Sobre Meninos e Lobos”, “Dívida de Sangue” e “Cowboys
do Espaço”.
Hopper começou sua parceria com Eastwood como a supervisora dos figurinos
femininos no filme “Um Agente na Corda Bamba”, em 1984, estrelado e produzido por
Eastwood. Ela seguiu no mesmo posto pelos filmes “Rookie – Um Profissional do
Perigo”, “Um Cadillac Cor-de-Rosa”, “Dirty Harry na Lista Negra”, “Bird – O Fim do
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Sonho”, “O Destemido Senhor da Guerra” e “O Cavaleiro Solitário”, antes de
supervisionar todos os figurinos nos seguintes filmes de Eastwood: “Crime Verdadeiro”,
“Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal” e “Poder Absoluto”.
Em 2008, Hopper foi escolhida a Figurinista do Ano no Festival de Cinema de
Hollywood. No início da carreira, foi premiada com um Emmy pelo trabalho como
figurinista de “Shakedown on the Sunset Strip”, um telefilme ambientado nos anos 1950.

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