dentro de um contexto

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dentro de um contexto
ÍNDICE
INTRODUÇÃO03
OS 4 BLOCOS DO MAPA DO HUMOR 29
Alicerce30
Graça32
Piada36
Estética43
A PROGRESSÃO ENTRE OS BLOCOS49
ENCERRAMENTO56
INTRODUÇÃO
Se você baixou esse e-book, é muito provável que você queira
aprender mais sobre o humor. Mas se você procura uma fórmula
mágica para fazer as pessoas rirem e se tornar o mais engraçado
do seu grupo de amigos, sinto muito em dizer que a resposta não
estará aqui. Mas só porque tal fórmula não existe. Ou, se existe,
eu não a descobri ainda. Se tivesse descoberto, esse e-book teria
somente uma página e eu a dividiria com você. Juro.
Agora, se você é um amante da comédia e do riso, e quer se
aprofundar no assunto, pode ser uma boa continuar lendo. Ao
menos eu continuaria.
Só que, para retirar o máximo desse e-book, eu recomendo
muito que você tire uns minutos do seu tempo e faça as reflexões
necessárias, ok? Se a sua resposta foi “sim”, pode continuar. Se
foi “não”, pode continuar também. Afinal é um e-book gratuito e
vivemos em um país livre.
O riso é um instinto primitivo. Bebês riem. Idosos riem. Adultos riem de piadas que
não entenderam só para não ficar de fora do grupo. Rimos por diversos motivos.
Nesse momento, eu convido você a me ajudar a responder a pergunta:
DO QUE A GENTE RI?
É sério:
pare cinco minutos para pensar a respeito do assunto. É possível que
você tenha que realizar anotações no seu caderno, computador, celular ou tablet
.
(Sério, quem ainda fala ‘tablet’?)
Se você já pensou e acha que pode ter chegado a alguma resposta, use os cinco
minutos para organizar os seus pensamentos. Se quiser levar a reflexão a um
outro nível, pode até fazer um mapa mental. Pode ser?
ENTÃO VAMOS LÁ.
PODE COMEÇAR!
(página reservada para você pensar por 5 minutos)
Ei, espertinho, tá de sacanagem, é?
Era para você ficar 5 minutos pensando.
Vou dar uma segunda chance.
Mas só porque hoje estou de ótimo humor.
[SEGUNDO SLIDE RESERVADO PARA VOCÊ REFLETIR POR 5 MINUTOS]
Aposto que não esperou de novo.
Mas que filho da puta.
Bom, já que não dá para confiar em você, vamos seguir adiante.
A COMÉDIA E EU
MEU PRIMEIRO CONTATO
COM A COMÉDIA
O meu interesse por comédia começou de modo consciente e deliberado
quando eu tinha 8 anos. Era 1986, e tudo começou quando meu pai me
levou ao cinema para assistir o primeiro filme “de adulto” (ou seja, que
não era desenho animado). O filme era Loucademia de Polícia 3.
Foi muito curioso me dar conta que existiam pessoas que tinham esse
emprego, esse trabalho: fazer as pessoas rirem. Naquele momento,
passei a virar um amante da comédia. Do prazer de rir.
Do prazer de fazer rir.
Aquela experiência prosaica teve um profundo impacto na minha vida,
tendo definindo um monte de coisas ligadas à minha personalidade, aos
meus interesses e até mesmo à minha futura profissão.
A COMÉDIA E A
PERESTROIKA
Em 2007, no primeira edição do curso que deu origem à Perestroika,
me aventurei e montei uma aula sobre comédia stand-up. Para isso,
montei também o meu primeiro set. Fiz uma apresentação de cerca de
20 minutos seguida por uma série de observações e comentários sobre
o processo de montar aquele texto. Tudo isso costurado com trechos
muito esclarecedores de documentário Comedian, de Jerry Seinfeld.
A repercussão da apresentação e da aula superaram totalmente as
minhas expectativas. E me motivaram a colocar duas coisas em prática.
A primeira foi começar a fazer stand-up, que aconteceu profissionalmente
entre o final de 2008 até o começo de 2010.
A segunda foi montar uma nova aula, com um conteúdo mais aprofundado
sobre humor. O objetivo era responder aquela pergunta
“DO QUE A GENTE RI?”.
A PESQUISA
Com esse objetivo em mente, comecei a fazer uma pesquisa bibliográfica.
Procurei livros, artigos e sites que me iluminassem. Fiz até uma entrevista
longa e uma aula com um psiquiatra especializado em humor. Ele falava
entre as relações entre o rir e as áreas do cérebro envolvidas no processo.
Mas, ao contrário do que pode parecer, essa pesquisa não foi frutífera.
Nada do que eu encontrei, nem o papo com o psiquiatra, me davam a
resposta que eu estava procurando.
Os textos que encontrei eram muito superficiais, e explicavam, por
exemplo, qual a diferença entre sarcasmo e ironia. Hoje, eu sei que a
minha pesquisa não foi tão bem feita, mas na época foi o que eu consegui
fazer. E não estava nada satisfeito com o que tinha encontrado.
Foi então que eu pensei:
“Se eu não estou encontrando
o que eu quero, vou eu mesmo
desenvolver o material”.
O DESENVOLVIMENTO
O meu plano era o seguinte: rever todas as referências de humor que tinha e tentar
encontrar padrões nessas manifestações. Tentar encontrar os fundamentos da comédia.
Quais são as coisas comuns e as diversas manifestações que tornam elas engraçadas?
Consultei filmes, seriados, programas de humor, esquetes isoladas, cartoons, tirinhas,
memes, músicas, trotes e tudo mais que tinha à minha disposição. Esse trabalho
começou em 2007 e ainda não terminou. Ou seja, estou fazendo isso há nove anos.
Ao longo desse período, tive muitos insights e momentos de “descobri”. A primeira
versão apresentava seis gatilhos do humor. Alguns anos depois, reorganizei em onze
gatilhos. Depois, 16. Atualmente, estou em 25 gatilhos. Cheguei a esse número há dois
anos atrás. Ou seja, em 2014. Desde então, mesmo seguindo com o estudo, não julguei
necessário aumentar o número de gatilhos. Parece ter chegado a uma estabilidade.
Vamos conhecer esses gatilhos no próximo capítulo.
OS 25 GAT IL H OS E O MAPA DO H U-
Dentro dos 25 gatilhos, encontramos subgrupos.
São gatilhos que tem algumas similaridades.
ANTES DE SEGUIR, ACHO
JUSTO FAZER 3 OBSERVAÇÕES
SOBRE OS 25 GATILHOS.
#01
A tentativa de organizar didaticamente esse componentes
certamente torna o resultado cartesiano. Algo tão abstrato
e fluido como o humor não pode ser catalogado de maneira
tão concreta. Por isso, quero chamar a atenção de que isso
é apenas uma organização. É claro que existem nuances e
intersecções. No mundo real, nenhuma forma de comédia é
tão objetiva assim.
#02
É bem provável que eu não tenha encontrado todos os
fundamentos do humor. É possível que algumas coisas
ainda estejam de fora. É que esse é um trabalho em
andamento. Então, é possível que novos gatilhos sejam
adicionados ao longo do tempo. Mais ou menos como a
tabela periódica dos elementos químicos. Inclusive, se
você observar algo que não esteja contemplado nesse
estudo, por favor me ajude a completá- lo!
#03
É muito importante deixar claro o que significa essa
expressão “gatilhos” do humor. Não quero dizer que
sempre que um gatilho desses está presente, a gente ri.
Mas sempre (ou quase sempre) que a gente ri, podemos
encontrar um ou mais desses gatilhos presentes.
Esses 25 gatilhos formam agrupamentos
maiores, os blocos. E a organização de todos
os gatilhos e blocos em um formato visual é
o que eu chamo de MAPA DO HUMOR.
Nesse material, não vamos entrar em cada um dos gatilhos.
O que quero explorar é mais introdutório. Antes de entender
os gatilhos, acho legal explorarmos os 5 grandes blocos em
que eles estão organizados, com foco principal no eixo
GRAÇA - PIADA - ESTÉTICA.
OS 5 B LOCOS DO MAPA DO H UM OR
ALICERCE
Alicerce
O bloco ALICERCE, como você pode imaginar, é o que contém os gatilhos mais
básicos do humor: contexto e ritmo.
Eles são básicos porque, acredito eu, não existe nenhuma manifestação humorística,
nada que nos faça rir, que não tenha esses dois gatilhos presentes. Isso não quer
dizer que havendo contexto e ritmo algo se torne automaticamente engraçado.
Mas que não há nenhuma coisa engraçada que não tenha contexto e ritmo.
Esse bloco é tão básico, mas tão básico, que às vezes eu me pergunto se esses
gatilhos são do humor mesmo ou se fazem parte de um universo mais amplo.
Talvez sejam gatilhos de comunicação. Ou da linguagem. Ou da narrativa. Mas o
fato é que são fundamentais para o humor. Por isso, preferi pecar pelo excesso do
que pela omissão.
Graça
A graça é quando seu amigo está bêbado e inconveniente numa festinha na sua
casa. Ele está expansivo, falando alto, querendo “dizer umas verdades”. Um pouco
engraçado, um pouco constrangedor. Aí, ele levanta a mão no meio da sala e grita
alto, chamando a atenção de toda a galera:
“E agora eu vou falar o que realmente acho dessa festa.”
E, ao se virar para continuar falando, BAM, bate a cabeça no lustre.
Entendeu o exemplo?
Você já deve ter presenciado situações como essa. Às vezes, como dono da festa.
Às vezes, como um convidado. E provavelmente, pelo menos uma vez da vida, no
papel do amigo bêbado e inconveniente. Tenho certeza que você sabe o que vem
depois da batida é uma risada geral.
A Graça poderia se chamar de “evento cômico”. Porque muitas vezes acontece
sem planejamento. Não há a intenção de ser engraçado. É uma coisa mais passiva,
onde um evento se apresenta na nossa frente e faz a gente rir.
A Graça também poderia se chamar de “humor de neanderthal”. Porque é uma
forma bastante primitiva de comédia. Praticamente não há processamento racional.
A risada é instintiva. Imagine que o homem das cavernas também deveria rir. Minha
hipótese é que as coisas que faziam eles rirem estão dentro desse bloco.
A Graça é uma forma bem primitiva, visceral e pré-histórica de humor. Podemos
dizer que essa é a nossa iniciação no pensamento humorístico. Por ser um formato
bem básico, é a principal fonte de risadas e gargalhadas quando somos crianças.
Não é regra, mas geralmente tem a ver com alguém se dando mal, enquanto você,
a pessoa que ri, está numa posição mais confortável e superior.
Uma pessoa escorregando numa casca de banana, as vídeo-cassetadas, os antigos
comerciais do Gelol, caretas, tortas na cara, “micagens”, chimpanzés fazendo
palhaçadas no circo e uma boa parte dos quadros do formato antigo do programa
Zorra Total são todas manifestações do que chamo de Graça.
Dentro do bloco Graça,
encontramos 4 gatilhos
do Humor.
PIADA
Piada
A piada é o Humor transformado em história.
Imagine o humor como um ser vivo. Ele começa como o humor de neanderthal. Mas
vai evoluindo junto com a humanidade, na mesma intensidade, no mesmo passo, no
mesmo ritmo. Na medida em que o homem se torna um ser mais complexo, dotado
de inteligência e capacidade de abstração, o humor acompanha esse movimento.
Quando o homem passa a contar histórias, domina a oratória, a capacidade de
argumentação, o humor ganha narrativa. Ou seja, passa a existir uma intenção de
fazer alguém rir.
E começa a se construir pequenas histórias, com começo, meio e fim, com contexto
e ritmo, para que no final, alguém ria. Esse formato de história é o que eu
chamo de piada.
Numa piada, existe um processo de codificação.
Enquanto conta a história, o narrador vai largando “pistas”, chaves importantes
para o entendimento do final da narrativa. Cabe ao “ouvinte” coletar essas chaves
e usá-las para “abrir o cadeado” quando a hora certa chegar.
Por isso, existe sempre a possibilidade de alguém “não entender” a piada. Não há o
que não entender quando alguém bate a cabeça no lustre (lembra do exemplo que
eu usei na Graca?). Esse fator adiciona uma camada extra de prazer ao ouvinte.
Além de rir dos elementos engraçados da história, existe a satisfação intelectual
de ter decifrado o código da piada.
Essa satisfação ganha uma escala ainda maior quando avançamos para a Estética
do Pensamento Humorístico (como veremos adiante).
Dentro do bloco PIADA,
encontramos mais 4
gatilhos do Humor.
GÊNEROS
E dentro do gatilho Estrutura Narrativa, encontramos
uma camada de aprofundamento, o bloco Gêneros, com
mais 9 gatilhos.
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A Graça é primitiva e ressoa com o instinto do ser
humano. É um evento cômico, que acontece de maneira
orgânica e natural, dentro de um contexto e com um
timing geralmente espontâneo.
A Piada é elaborada e ressoa com a racionalidade.
É uma história que dá ao seu narrador a possibilidade
de construir o contexto e influenciar no ritmo da
narração com o objetivo de criar as condições propícias
para o momento engraçado.
ESTÉTICA
Est ét ica
A Estética do Pensamento Humorístico é um estilo de vida. A
afirmação é um pouco exagerada. Mas ajuda a explicar.
Tem muita gente que ouve música na rádio. Tem gente que monta
playlists no Spotify. E tem gente que gosta de jazz. A Estética do
Pensamento Humorístico é o jazz do humor.
Ele acontece em uma esfera diferente. Acontece entre pessoas que
gostam de comédia. Que consomem comédia de maneira pró-ativa.
Pessoas que DEGUSTAM comédia. Por isso, um estilo de vida.
Para avançar nesse raciocínio, preciso abrir um parênteses e fazer
uma digressão.
Você se lembra das Charadas e Adivinhas?
Aqueles que geralmente começam com “O que é o que é?”
O que é o que é que cai em pé e corre deitado? A chuva.
O que é o que é que dá muitas voltas e não sai do lugar? O relógio.
O que é o que é que enche uma casa mas não enche uma mão? Um botão.
Não sei como foi a sua experiência na infância. Mas me lembro que me divertia
muito com isso. Ganhei muitos livros de charada dos meus pais. Tenho dois filhos
que amam charadas. E dou alguns livros desse material para eles também. Muitos
se chamam de “Livros de Charadas e Piadas”.
Acredito que a charada é o protótipo da piada. É como se fosse um treinamento.
Tanto que é bem mais popular com crianças do que com adultos.
Porém, e aqui que entra a parte importante dessa digressão, acredito que a charada
quando evolui se transforma em duas coisas diferentes: a piada e o enigma.
Enigmas são mais ou menos assim:
Três deuses – A, B, e C -, em nenhuma ordem particular, são Verdadeiro, Falso
e Aleatório. Verdadeiro sempre diz a verdade, Falso sempre fala falsamente. E
o Aleatório responde verdadeiramente ou falsamente de forma completamente
aleatória. Sua tarefa é determinar a identidade de A, B, e C fazendo três perguntas
de “sim ou não”, e cada questão deve ser dita a exatamente um deus. Os deuses
falam português, mas vão responder às suas perguntas em suas próprias línguas,
em que as palavras para o sim e não são “da” e “ja”. Você não sabe qual palavra
significa o que.
Isso faz sentido para você? Charada é um protótipo de duas coisas diferentes, a
piada e o enigma. Quem tem a minha idade (38 anos) deve se lembrar que na
década de 80, a Revista Super Interessante tinha uma Seção Trívia, onde, a cada
edição, apresentava 3 enigmas. Eu era viciado nisso. Adorava quebrar a cabeça
para resolvê-las.
Você já passou por isso? Gosta de enigmas? Já tentou resolver alguns?
Sabe qual o prazer de resolver corretamente um enigma?
Então, tá. Fim da digressão.
Pois bem, na Estética do Pensamento Humorístico, as piadas ganham uma
codificação mais complexa, mais rebuscada e bem mais difícil de entender.
São formatos onde o Contexto fica mais nebuloso. Onde existe uma dúvida se o que
está sendo apresentado é para ser uma piada mesmo ou não. É aqui que entra, por
exemplo, o tipo de humor chamado Nonsense.
O Nonsense, apesar do nome, não quer dizer que não faz sentido, mas que o ouvinte
terá que se esforçar mais para decifrar o sentido.
E aí, além de achar engraçado, existe um sentimento de satisfação de ter “resolvido
o enigma”. Uma sensação de inteligência, de pertencimento a um grupo seleto.
Uma forma de depreciação às avessas, onde, ao invés de depreciar o outro, o
ouvinte se sente acima.
A Estética do Pensamento Humorístico é como se fosse uma maçonaria do humor.
E não é todo mundo que quer ou gosta de fazer parte dessa maçonaria. Por isso,
mais uma vez, a questão do “estilo de vida”.
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Dentro do bloco ESTÉTICA,
encontramos mais 6
gatilhos do Humor.
A PR OGR ESSÃO ENTRE OS BLOCOS
No meu entender, existe uma progressão em termos de qualidade
humorística. Cada bloco representa uma evolução em relação ao
anterior. Quanto mais avançado o bloco, mais complexo e mais
engraçadas as manifestações humorísticas.
Assim, acho que a GRAÇA é mais simplória do que a PIADA, que
é mais básica do que a ESTÉTICA.
Isso, é claro, é a minha visão particular e não uma lei. Depende
sempre do seu gosto e do contexto. E depende também da
manifestação. Com certeza existem piadas de humor físico que
acho mais engraçadas do que esquetes Nonsense.
Mas de maneira geral, vejo mais valor em quanto mais evoluído
forem os gatilhos.
Para ajudar você a entender essa progressão, ofereço
uma analogia. Algumas pessoas, dizem que o ser
humano tem 3 dimensões que se equilibram: corpo,
mente e espírito.
Pois então, eu digo que as dimensões corpo, mente
e espírito do humor corresponderia a Graça, Piada e
Estética do Pensamento Humorístico.
CORPO
É concreto, físico, sólido. Dá para tocar. Homem das cavernas.
Pessoa caindo é corpo. Careta é corpo. O homem, antes de
desenvolver a inteligência, precisou da força.
MENTE
É racional, é intelectual. Precisa da inteligência para rir.
Para decifrar o código. É Renascimento e Iluminismo.
PIADA
ESPÍRITO
Nada concreto. Bastante abstrato. Vai além do corpo
e da mente. É mais que prazer físico e intelectual. É
satisfação filosófica.
ESTÉTICA
Ainda dentro dessa analogia, os gatilhos do bloco
Alicerce, contexto e ritmo, são como a água e oxigênio:
elementos básicos para a existência da “vida cômica”.
Não há vida humana sem água nem oxigênio. Porém,
a presença de água e oxigênio não significam vida. São
elementos essenciais para que só depois disso exista
matéria orgânica no formato do nosso corpo.
ALICERCE
E N CERRAMENTO
E aí, gostou?
Espero que você tenha achado interessante.
Mas é bom lembrar que este material é apenas uma introdução de
um assunto que é bastante vasto e amplo. Muito do que está escrito
aqui ganha mais contundência na medida em que avançarmos na
discussão de cada gatilho. E claro, quando vemos muitos exemplos
que comprovem a “teoria”, digamos assim.
Então, se você achou legal, que faz sentido essa organização de
Graça, Piada e Estética do Pensamento Humorístico, isso já é um
sinal. Tenho muitas referências para trocar com você. E também
estou procurando ideias e conteúdos que possam completar o meu
estudo. Se você quer continuar esse devaneio sobre o que nos faz
rir, por favor, entre em contato: [email protected]
Eu amo comédia. Então, também vou amar aprofundar a conversa.