11 tO` fG, IQ. N IOt I - Sociedade Filatélica Rio

Transcrição

11 tO` fG, IQ. N IOt I - Sociedade Filatélica Rio
ANO J.o
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OFICIAL �E
JOCIEDADE FILAT
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Janeiro a Março de 1932
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DIRET0
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R. G.
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Presidente .............. Carlos Guaranha
Vice Presidente ...... Dr. Ney Cabral
1.• Secretario .... Dr. Frederico C. T.
Filatelia - Cartofilia - Numis-mati­
Bordini
ca - Aerofilatelia e Esp-eranto.
2.• Secretario ..:......... José de Oliveira
10$000 rs. mensais.
5$000 rs. mensais.
Contribuintes: 2$500 rs. mensais
Solidarias:
Efetivos:
Louzada
1.• Tesoureiro ........ Dr. Raul Bordini
2.• Tesoureiro .. Gomercindo Barce1Ios
Junior's, para estudant-es e menores de
anos, por ano,
rs.
18
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18$000
Biblioteeario:
Dr. Tercio Perrone
Diretores de Trocas:
Correspondente: paga, anualmente, d-e Adolpho Aeekerle e Dr. Paulo Fayet
acordo com a categoria escolhida.
Os socios têm direito a
anuncio
de
de coluna.
1
118
Pour l1étranger: cotisation annuelle,
p. la Societé,
(Dollars), ayant
droit à
annonce de
oolonne.
$2.00
1
1]8
Correspondencia para a "S. F. R. G.":
Caixa postal,
Porto Alegre - - - - - Brasil.
200
NOSSOS REPRESENTANTES:
Hugo Fraccaroli, Caixa,
Rio de Janeiro.
Sanchez & Cia., Parque Anhanga­
bahu', 7 A - São Paulo.
Clovis Leite, Pelotas, R. G. do Sul.
Jacintho Lyra,
Caixa 33 A Manáos, Estado do Amazonas.
Eugenio F. De Primio, Passo Fun­
do, Rio Grande do Sul.
Antonio J. Ce•rqueira Dantas, Cai­
xa
Belém, Estado do Pará.
H. Belluti, Caixa
Ponta Gros­
sa, Paraná.
2506
.
654,
88,
Une seule réclamation fondée, suffit pour interdire nos collonnes a.ux
annonceurs -et collectionneurs.
'
Sé de social. rua Gal. Camara n.• 261
Les principaux Marchands Socié.
(1: andar) - Telef. 4103
·
1
tes et co er tionneurs d� mol!de reço1Todas as 4as. feiras, ás 20 horas.,
:
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vent• le , R10 Grande Fllatehco , .
reunião dos socios.
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RIO GRA_NDE FIIJATElJICO
Orgão Olicial de Propriedade da "S. F. R. G."
--
Filiado á "fédération lnternationale de la Presse Philatélique'
Assinatura anual 15$000 rs. - N,0 avulso 5$000 rs.
Abonnement de la révue, p. l'étranger: $1.00 (Dollar ) . En timb. poste .300,00
Frs., d'apres cat. Yvert 1932, pas de varietés et ex . irreproehables. ( Récom. lettres) .
TARIFA DOS ANUNCIOS:
1 pagina
..
1/2
1/4
1/8
1r6
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1
40$000
22$000
12$000
6$000
4$ooo
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1/16
PAGI\MENTOS ADIANTADOS
Os socios da S. F. R. G .. têm 10 o;o de
abatimento
TARIF DES ANNONCES:
page
"
"
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•'
100,00
60,00
30,00
15,00
10,00
frs.
frs.
frs.
frs.
frs.
PAYEMENTS D'AVA�CE
Les membres de la "S. F1 R. G." jouent
d,un rabais de 10 ofo
Reprodução ·ou tradução de artigo� publicados nesta revista, só é permitida .quaqd!> acompanha­
da de indicação da origerq - Dos artigos publicad�s, são respons�ve1s seus autores.·
Originais, publicados ou não, não serão devolvidos.
Dr. BENJAMIN C. CAMOZATO
Adresser, tout ce qui concerne à la révue, au
DIRECTEUR:
Rua dos Andradas, 1431
JANEI R O
AN O 1.0
�==�====
A
MARÇO
f})íosso acof(jimento
Sempre q'ue nos. é dado consta­
tar o 1·econheci1nento de nossos esfor­
ços, sentimo-nos fel!izes, apezcw dos
nc&turais sacrifícios.
Sentimo-nos felizes., contestes e
compens.ados, ·po}s, outros, niio siio
. como bons e devotados
nossos ideais
filatelistas que, co1ri altruísmo e ab­
nega.çãoy trabalhamos. á- 'Yneclida ele
nossàs forças; parar o l>em_ geral unica e 1.-'àcladeira re.cmnpensa almejada.
Felizmente,: com �o · 'Y/,Uinero ini­
cial, par:ece-nos tett:.n'tos sido bem su­
cecliclos, . conclusao ·lógica. que dedu­
zimos· do acolhimêntàe fmnco, desin­
teressado e leal\ <qiÚ_:tívemos de to­
·
elos, algJ.�,ns até • to--caiiclo-nàs ao sen­
tirnenUilismo, -estimulandó-.nos, ain­
da ·rna'is, ·para o melhor� cu11Jprimento
elo .devú im osto:
·
·
p
·
·
·
·
Apr.az-nos ime'nso .. registarmos
tal, pois a tarefa impósta, que é mix­
ta e' com]Jlexa; devenclb satisfaze?'
ás vezes, a paladares bem delicados
e exquisitos, não é elas mais como­
das, mórmente quando os juizes não
são poucos!
Com vaidade e orgulho, conven­
cemo-nos elo cumprimento elo prome·
DE
-
PORTO ALEGRE -- (BRÉSIL)
1932
tido, sendo os fatores que pa1·a tal
cooz;eraram, não só o magnanitno
acolhimento que nos foi dispensado,
pele& imp'rensa nacional e estrangei­
ra, como, tnmbem., pelas sem nume­
?'O de benevolentes e carinhosas pa­
lc�1Jras recebidas tanto do paiz como
ele fóra, desde o mais humilde cole­
ci.onador, ao graduado Chefe de Es­
tado.
At1·a-vés ele cartas, ofícios e te­
·
legramas , acusamos, sensibilisados,
cumprimentos: elo sr. dr. Getulio Var­
gas, M. D. Chefe do Govfi_rno' Provi­
sorio, de quasi todos os D. Inter­
ventores Estculoais, altcts autorida­
des civís e militares do 'paiz e inu­
destacando-se,
Associações,
meras
tambem, o distinto acolhimento pro­
porcionado pelo sr. Chefe do Gover­
�·w P1·ovisorio da Republica Argenti­
na, Tte. Gal. José Uriburu'.
Os nossos mais calorosos e leais
nconhecimentos, por tamanhas hon­
ras, é o que, á todos, carinhosamen­
te, transmitimos.
Valendo-nos
do momento, alme/àmos aos dignos associados da
"Sociedade Filatelica Rio Grunden­
se", suas co-innans, colegas, aos nos­
sos assinantes e filatelistas em ge­
ral, u1n ANO NOVO, todo da me­
lhor sau'cle, venturas e pt·osperida-
·
50
RIO GRANDE FILATELICO
des filatelicas, concitando-os, ao mes­
mo tempo, para que, unidos, sob o
nosso lema de "um por todos, todos
por um", trabalhent pelo engrandeci­
mento de nossa Sociedade, cooperan­
do, assim, pelo engrandecimento da
Filatelia Nacional.
�
vi, feliêan
jaron, kore, deziras
"Rio Grande Filatelico"
I
Primeira Feira Filate­
lica Brasileira
As feiras e .exuosições, em to ­
das as classes d e ahvidade, têm uma
significação altamente proveitosa,
não sómente - p ara os que a . elas con­
correm com a sua contribuição di­
reta, expondo materiais e trabalhos,
como tambem para o meio ambiente
em que elas se operam, desenvolven­
do a capacidade cultural dos qu·e as
visitam e despertando interesse, cm.
€lementos até então inativos ou in­
diferentes.
Tambem a filateli a proporciona
vastíssimo �ampo para tais certamens.
Em todos os paises cultos, prin­
cipalmente nos aa Europa, - velho
berço de irradiação de quasi todos. os
conhecimentos e aperfeiçoamentos
humanos - realizam-se, a miude,
feiras e exposiç.ões internacionais,
com movimento e concorrencia admi­
raveis, conforme poderemos consta­
tar pelas diversas noticias relativas,
que se publicam no presente numero.
Entre nós, no Rio Grande do
Sul, seria prematuro promover um
trabalho igual, p ela falta, até b em
·
pouco tempo existente, de unifica­
ção e relações entre os bons elemen­
tos disseminados por todo o Estado.
Todavia, já é oportuno pensar
em alguns ensaios neste sentido, pa­
ra ir preparando, como resultado fi­
nal - talvês para o proximo cente­
nario da · epopéa farroupilha, em
1935- a primeira exposição filate­
lica internacional, n.està cidade.
Com este fito, e, como ficou di­
to, antes, procurando exercitar as
forças latentes do nosso grande e
brioso povo, pn�tende a S. F . R. G.,
:realizar uma grande feira filatelica
n acional, em 15 de novembro de
1932.
Para alcançar este desideratum,
porém, é necessario que todos, gran­
des e pequenos, voltemos as nossas
vistas para a execução dess·e em­
preendimento, dedicando-lhe o nos­
entusiasmo e
EO interesse, o nosso
um pouoo da nossa intelligencia, fa­
zendo propaganda, indicando e pro­
porcianando á Diretoria da S. F. R.
G., todos os elementos, quer pesoais,
quer materiais, que possam auxiliar
e assegurar o seu completo exito.
Fica, pois, lançado o convite es­
perando que todos colaborem pronta
e eficazmente, pelo brilhantismo da
"Grande Feira Filatelica Nacional
de 1932", ins·crevendo-se desde já,
afim de ser tudo elaborado o om tem­
po, ordem e eficiencia.
Convidamos, tambem, a todas as
nossas distintas co-irmans do Bra­
sil, para concorrer á citada feira,
procurando, desde .iá, organizar a
sua representação co!.3tiva, indepen­
dentemente da colaboração pessoal
que cada um desejar oferecer ao cer­
tamen.
Porto Alegre, 15 de Dezembro
de 1931.
Ca.rlos Guar·anha,
Presidente da "S. F. R. G."
Frederico Bordini,
Secretario da "S. F. R. G."
51
RIO GRANDE FILATELICO
RÉGULAMENTO
Art. 1." - A feira terá como objetivo
principal incentivar o gos·co pelos selos,
promovendo, através dos mostruarios e do­
cumentos que fôrem exi-bidos, um exemplo
concreto do que é e do que vale a filate­
lia.
§ 1.0 - Sllo_a abertura tér i Jogar ás 16
horas do dia 15 de Novembro de 1932-, na
cidade de Porto Alegre, em local adequado
e conveniente, que será anunciado 30 dias
antes do certamen.
§ 2." - Sua duração será de 10 dias,
encerrando-se no dia 24 daquele mesmo
mês, para dar logar á feira do que houver
sido exposto para venda, durando esta ul­
tima o tempo que fôr necessario, no ma­
ximo 6 dias, de modo a ficarem o certameD
e a feira definitivamente concluídos no di::o:
30 de Novembro.
.,
Art. 2. - Poderão concorrer ao cer­
tamen todos os filatelistas efetivamente re­
sidentes no Brasil, com opção para se ins­
crever· em quantas seções quizerem.
§ 1.0 - As inscrições, com especifica­
ções detalhadas do que vai ser apresenta­
do e ·espaço pretendido, deverão ser envia­
das até 31 de julho de 1932.
§ 2." - O expositor que conconer a
mais de uma seção, perceberá sómente o
premio que lhe couber .pela seção em que
houver obtido melhor recompensa.
§ 3.0 - O que fôr exposto pelos com­
ponentes da comissão julgadora ficará :fó­
ra de concurso.
Art. 3.0 - A feira compreenderá dez
seções, assim distribuídas:
o
I.
BRASIL
a) - classicos e imperio;
b) - republica;
c) - aereos;
1. - oficiais;
2.0 - semi-oficiais;
d) - carimbos;
e) - quadras;
f) - variedades;
g �--=- fa
_ lsificações;
h) - ensaios;
o
II. America do Sul:
a) - selos em geral;
h) - aereos oficiais e semi-oficiais;
c) - coleções especializadas;
III. Universal:
a) - selos em geral;
aereos oficiais e semi- oficiais;
c) - coleções especializadas;
b)
IV. - falsificações em geral;
V. - •estudos sobre carimbos;
VI.
a) - carimbos do Brasil;
b) - carimbos de outros paizes;
-- selos artísticos e historicos, sua si­
gnificação e seu aproveitamento, como
meio educativo e mnemotecnico;
VII. - selos fiscais e de tele grafos;
VIII. - literatura e estudos sobre fila te-·
lia, gerais ou monografias;
IX. .....:.._ revistas, obras e artigos filatelicos;
X.
- selos, objétos
ou outros assuntos
inherentes á filatelia, não classificados
nas seções anteriores.
Art. 4." - Selos, trabalhos ou cole­
çõe3, que tenham obtido medalha de ouro
ou grande premio, em exposições anterio­
res, nacionais ou extrangeiras, ficarão fó­
ra de concurso, devendo o respetivq ex­
positor fazer a sua declaração expressa,
neste sentido.
Atr. 5.0 - Nenhum selo ou coleção
poderá ser exposto com preço marcado.
Art. G."
O que não fôr para ser
submetido ao leilão da feira, deverá tra­
zer a menção expressa de "não se vende".
-·
Art. 7.0 - Tudo quanto fôr exposto
deverá ser de propriedade elo expositor.
Art. 8." - A "S. F. R. G. ", que pa­
trocina a feira de .que trata o presente re­
gulamento, nomeará uma comissão com­
posta de três membros, cujos nomes sejam
reconhecidamente idoneos, para dirig-ir e
acompanhar desde já os trabalhos da :fei­
ra.
§ unico - A comissão, de acordo com
Diretoria da "S. F. R. G. ", nó me-ará de­
legados para a propaganda da feira, em
outras cidades do Br•asil.
a
Art. 9.0 - Toda correspondencia deve­
rá vir sempre sob capa registada, ende­
reçada á "Comissão da 1." Feira Filateli­
ca Brasileira", Caixa postal n. o 200, e, nes­
ta capital, entregue diretamente á citads.
comissão, contra recibo.
§ unico - A correspondencia que cor-­
tiver valores, deverá vir com valor -decla­
rado.
Art. 10.'' - Tudo quanto tiver de con­
correr á feira, deverá se achar em poder
da comissão até 20 de outubro de 1932,
correndo todos os gastos de ren1essa por
conta do -ex.Qositor, inclusive os de retor­
no.
Art. 11." - A commissão reserva-se
direito de recusar, parcial ou totalmen­
te, quaisquer coleções, peças ou objetos
sem _estar obrig·ada a aprese:qtar as razões
da sua deliberação.
Art. 12. - A comissão e a Diretoria
da "S. F. R. G." acautelarão sob todos e
o
o
52
RIO GRANDE FILATELICO
quaisquer pontos de vista
as peças, cole­
ções ou objetos que lhe fôrem ·entregues
para a feira, mas não assumem compro­
miss.o algum pelos casos fortuitos .de incen­
dio, avaria, roubo ou outros.
Art. 13.• - A comissão julgadora do
que fôr apresentado na feiTa será compos­
ta de cinco membros, ·escolhidos entre os
nomes mais acatados
dentro da filatelia
nacional.
§
faz·er
F. R.
casas
unico - Da comissão não poderão
parte elementos da Diretoria da " S.
G. ", nem pessôas estabelecidas cqm
de selos.
Art. 14.• - Para o julgamento, não
prevalecerão sómente
as condições de ri­
queza ou raridade d o que fôr apresentado,
mas tambem a arte. a ciencia e a ordem
demonstradas pelo expositor.
Art. 15.• - Os· premias serão consti­
tuídos por medalhas de ouro e prata, obje­
tos de arte e diplomas de honra, oferecidos
por filatelistas. sociedades ou casas filate­
licas, sendo inapelaveis as decis.ões da co­
missão julgadora.
Art. 16" o - Os selos a serem expostos
deverão ser colocados sobre folhas de pa­
pel de linho de quarenta kilos, formato al­
masso, não sendo aceitas
inscrições para
menos de três folhas.
§ unico - As folhas deverão ter uma
margem livre, nos quatro lados, com dois
centímetros de largura, no
mínimo, tra­
zendo, na margem inferior, a a5sinatura e
o endereço do expositor.
Art. 17.• - Os selos, coleções e obje­
tos que fôrem expostos, ficarão sujeitos a
uma taxa· de inscrição, como segue:
até 10 folhas .................... 5$000 por folha;
de 10 a 30· folhas ............ 4$000 por folha;
de mais de 30 folhas ........ 3$000 po1· folha;
albuns com selos,........ 50$000 por volume;
trabalhos e objetos avulsos, 3% do valor
venal ou estimativo, ininimo 10$000.
§ unico - O ·produto das taxas de ins·
crição destina-se ao custeio d a fiscaliza.
ção e 'policiamento espeCial, a ser ·exerci­
do ininterruptamente, durante o prazo da
feira.
Art. 18.• - Os selos colocados em fo­
lhas serão expostos em
mostradores de
madeira, envidraçados e com aspecto con­
veniente, tendo 1m,10 de largura por 1m,30
de altura.
Art. 19.• - Os expositores que deseja­
rem apresentar as suas folhas em mostra­
dores proprios, poderão faze-lo, pagando a
taxa de inscrição
de 40$000
por metro
quadrado.
§ unico - Os interessados em fazer
uso de mostradores proprios, deverão co-
municar-se con1 a comissão, neste sentido,
informando dimensões
e outros detalhes,
inclusive desenho ou fotogmfia, si fôr pos­
sível, para obterem prévia aprovação, pa­
ra o uso dos mesmos.
Art. 20: - Durante o pl"imeiro perio­
do da feira, não poderá ser feita retirada
de cousa alguma remetida á mesma, seja
qual fôr o motivo apresentado.
§ unico. - Sómente são smcetiveis de
retirada, após o primeiro periodo ela feira,
as coleções, peças ou objétos que tenham
sido expostos com · a nota de que não eram
para venda.
Art. 21." - No recinto da feira, po­
derão as firmas estabelecidas, que empre­
gam a sua atividade
na filatelia, manter
"guichets" para venda de artigos filate­
licos, mediante acordo com a comissão e
pedido ele reserva de Jogar, feito até 31 de
julho de 1932.
§ unic·o - O Jogar .que fôr ocupado,
será cobrado á razão de 60$000 o .metro
quadrado, ']Jara todo o tempo da feira .
Art. 22.0 - Os casos omissos serão
tratados .pela
comissão,
combinadamente
com a Diretoria da "S . F. R. G.", quando
houver necessidade da interferencia desta.
�
Porto Aleg1·e, 24 de dez mbro de 1931.
Carlos Guaranha
Frederico C. T. Bordini.
--
o---
. .. peço permissão para felicitar calo­
rosamente
á
Sociedade.
Filatelica
Rio
Grandense, pelo modo por que se instalou
como afirmação incontes.tavel do elevado
gráo de cultura do grande Estado sulino.
A magnifica Revista que é o Rio Grande
Filatelico,
é a mais eloquente prova do
grande
impulso que a S. F. R. G., está
dando á Filatelia nacional.
Rio, 23-12-31.
L. F. Clerot.
---o--
AVISO. -A pedido de grande
numero de socios, resolvemos consi­
derar nosso primeiro n." abrangendo
o mês de dezembro p. findo, tornan­
do-se, assim, nosso aparecimento re­
gular no inicio de cada trimestre do
ano civil.
Pelo mesmo motivo, o p1·esente
n.", aparece com nume1·o de paginas,
um pouco Ciumeittado.
53
RIO GRANDE FILATELICO
------ ------ ------- ------
Selos do Brasil
C ô R - Tem o nosso sêlo as
côres azuJ e carmim. A primeira va­
ría de claro para escuro e a segunda
de rosa para vermelho.
II
Um sêlo que circulou durante
uns dez anos, foi impresso em mi­
lhões de exemplar·es e viu um sem
numero de r e-emissões, não póde
sempre apr. esentar a mesma tonali­
dade das suas côres, sendo certo que
a mesma ·côr, em difer· e ntes papeis,
sob a ação química dos seus ingredi­
entes, reage diferentemente.
PAPEL. - Para o primeiro ti­
po temos p apel duro escuro; papel
amarelado mole; papel branco mole
o selo "Réis 1 O Réis ", pão de . e outro grosso levemente gessado,
9 e 1 19 pelo ca.­
:assucar, numeros' 8
aliás bastante escasso. O segundo ti-­
talogo Yvert & TelUer e 1 13, 147 e
po vem em papel consistente, b ranco,
1 5 4 pelo de Senf, não passa, para a
em ParP·el com trama bem positiva e
maioria do1s· colecion adores d'uma em papel muito fino transparente
cousa muito vulgar, que não vale a
que, molhado, parece oleoso. O ter­
pena da miníma observação.
ceiro tipo mostra os pa< p eis branco e
No emtanto oferece tambem es­
aquele com trama, do anterior. Ha.
te selo ensejo p ara o exame, ap·re­ ainda, o papel com filigrana fiscal,
s@tando alguma s soberb as varieda­
" I·mposto de Consumo ", env.ez de
des.
" Correio Federal", na estrutura
Vamos dele fazer o assunto da
igual ao do terceiro tipo. A grossura
nossa palestra de hoje.
dos :papeis varía de3 a8 micra.
·
·
,
Tipos
Geralmente, em consequencia
das normas adotadas· pela Filatelia
Nacional, se distinguem tres tipos
deste selo:
1 . 0, o de 18
9 7, com margens
�maginarias ;
IJ.o, o de 1900 a 19 04, impresso
em novas cha;pas, com margens am­
plas· e,
III.o, o de 1905, impresso com
as mesmas .chwpas, em papel com a
filigrana "Correio Federal Republi­
ca dos Estados Unidos do Brasil ".
Variedades
Como todos os selos d a respeti­
va época, impressos na Casa da Moe­
da, a;presenta tambem este uma gran­
de variedade de côres, p apeis, den­
t eações e falhas.
DENTEAÇÃO - Todas as serri­
lhas conhecidas · e m selos brasileiros
se encontram no selo em fóco, sendo
que o primeiro tipo apresenta todas
elas. T· e mos assim a. denteação mais
comum, 1 1 a 1 1 1 / 2. Ha a fina, 12 a
14, a composta 1 1 a 1 1 1 1 2 por 12 a
1 4. Ha as largas 5 1 / 2, 7, 8 1 / 2, 9
1 / 2. Por fim ainda temos as compos.­
tas 1 1 a 1 1 1 1 2 pelas largas 5 1 / 2, 7,
8 112. 9 1 / 2.
Os tipos I I e III têm denteação
uniforme de 1 1 a 1 1 1j2.
FALHAS. - Numerosas são as
falhas encontradas no nosso selo:
pontos brancos, riscos, outros defei­
tos de impressão e emplastramentos .
São todos de somenos importancia.
Valor
Os selos tipo têm, em geral e
em todos os catalogos, o seu valor
54
RIO, GRANDE FILATELICO
bem calculado - aquele que está em
relação com a quantidade emitida.
Não se póde dizer a mesma cousa
das variedades. Os exemplares com
denteação larga, si bem que geral­
mente em máu es,tado, não são tão
escassos e não justificam a cotação
que Yvert & Tellier lhes dão. Kohl
e Stanley - Gibbons criteriosamen­
te, lhes aplicam preços modicos,
mais razoaveis. Noticias das denteações com­
postas dão, além dos catalog o·s de
Costa & Cia.
( 1913 ) , Sanchez
& Cia. e Clerot, apenas Kohl e Stan­
ley - Gibbons. Bem éscassos são os
exemplares c om denteação 11 a 11
1J2 por 12 a 14; 'em milhares de
exemplares encontra-s· e um ou ou­
tro. Mais escassos· ainda, e mesmo
raros, são os que têm a denteação fi­
na, 12 a 14, todos naquele papel
grosso, levemente gessado, de 8 mi­
cra. Haverá um exemplar por dez
mil. Mais raros, ainda, são os .e xem­
plares com denteação composta de
11 a 11 1J2 por 5 1J2, 7,8 1J2, 9 1J2.
- Poucos serão os c ol eeionadores
que os rberão visto, ·e os preç os mal
pódem ser fixados. Bom preço têm os exemplares
com filigrana fiscal, mas é de prevêr
que vai haver diminuicão na sua co�
tação, porque hão de �parecer mais
dest�s s·el os do que se pensa. Os re­
centes estudos, publicados pela r.es­
petiva comissão da Sociedade Fila­
telica Paulista, no ultimo numero do
seu Boletim e acompanhados de dous
quadros, tornam a verificação das fi­
ligranas Correio e Consumo facíli­
ma e, destas linhas, rendemos á dis­
tinta comissão uma sincera homena­
gem pelo grande serviço que prestou
á ooletivid ade.
Recapitulação
São escassos os selos "R· e is 10
Reis" em papel grosso, levemente
gessado.
São escassos os exemplares· com
denteação composta 11 a 11 112 por
12 a 14.
S ão escassos aqueles oom fili-·
grana fiscal.
S ão raros os exemplares em pa­
pel grosso, levemente ges·sado, den­
t eados 12 a 14.
S ão muito r aros os exemp·lares·
c om denteação composta 11 a 11 112.
por 5 1J2, 7, 8 1J2, 9 1J2.
Augusto Geisel-
Associação Fi I a te I i c a
de Pelotas
Segundo comunicação oficial. que tive­
mos e nos confessamos muito gratos, em
sessão de Assembléa Geral da "A. P. P.",
1·ealizada a 22 de novembro p. findo, to­
mou pósse
dos
destinos
daquela
Socieda­
de, pai� o ano de 193•2, a sua nova Dire­
tol·ia eleita, assim constituida :
P1·esidente, sr. Julio Figurelli; secreta­
rio, José da Co·s ta Gomes;
Lourival
Mascara·nhas;
te.soureiro,
diretor
sr.
de trocas.
sr . Atahulpa G. Dias; bibliotecario., sr. Cle­
mente Ghisolfi, sendo o Cons·elh_o, consti­
tuido pelos srs. Adolpho Nune s, Oscar M.
Jensen, Fr.ederico Kremer, Antonio E. Lei­
te .e Mm·tial J. Dias.
Aí temos os nóvos timoneiros, filate­
listas d· e renome e, como tal, uma solida
garantia para o proseguimento
da agre­
miação que vem prestando tantos b-enefi­
cias á
P. P.".
Filatelia Nacional,
que é
a
"A
Em regrysijo pela pósse da nóva Di"­
retoria, efetuou-se um banquete, constan-·
te dum suculento cardapio á la filatelica�
usando da palavra os srs. A. E. Leite, Ju­
lio
Figurelli, Martial J. Dias, Titto Kre­
mer e J. Costa Gomes.
São os melhores vótos de pl·osperida­
des os que formulamos á Diretoria eleii��
<la qual muito tem que esperar a "A. P�
P.", dado seu
valor; ao mesmo
tempo�
nossos sinceros vótos
de louvor pel<a ex­
tinta, pelo muito que fez em pró! de nos­
sa Filatelia.
RIO GRANDE FI LATELICO
"S. F. R. G. "
Semanalmente, éom pontuali da­
de quasi cronometrica, a maioria dos
socios da S. F. R. G., da Capital,
vêm se reunindo, desde sua funda­
ç•ão, em sessão, em sua séde, todas as
quartas feiras.
Com uma frequencia aproxima ­
da a 50 associados, podemos bem cal­
cular, no curto tempo de sua existen­
cia, um numero superior a mil asso ­
ciados que têm s·e reunido. O melhor
e .maior proveito tem sido o resulta­
do de todas' as reuniões, ef.etuando­
se trocas, compras · e v- e ndas, algu­
mas de 1·egular monta, fazendo com
tal intercambio um ambi ente sadio
aumentando · e cimentando relações
Grande tem . s ido o numero de
socios propostos, o que é cabalmen­
te COilllrprovado pelo quadro social,
publicado noutro local, vindo, tal,
confirmar o melhor acolhimento que
vamos t endo por todos os coleciona­
dores sendo-nos g rato constatar
tambem a melhor acolhida ao apelo
feito que repetimos de que, cada so­
·
cio ,trazendo novo associado, cum­
prirá seu deve1· de patriota e bom fi­
Latelista.
Inumeras foram as coleções ex­
postas por varios associados incenti­
van do, assim, a filatelia e instruindo
ao mesmo tempo. Dentre elas, des­
tacamos as dos S·rs. Walter H eck­
mann, Gustavo Woebcke, Eric Zen­
comb, Jorge Cunha, A. Aekerle e
Mario Fausto Peixoto de Arauj o,
sendo, este, de Pelotas . Além destas
soberbaS' coleções foram ap·resenta­
das extraordi narias peças raras, al­
gumas de valores bem elevados, que,
se não fosse o meio social, difficil­
mente, far-se-ia:m conhecidas, pri­
vando o consequente prazer dos seus
pos·suidores.
Além destas inumeras vanta­
gens, temos outra digna de s·er . ano­
tada, a importante operação de cre­
dito feita pela Sociedade, cdm a co­
nhecida firma R. Engel, de Hambur-
.55
go, constan do duma escolha de selos
do B rasil, uma das mais importantes
vin das a Porto Alegr·e, num valor
superior a � 100,00 em selos das pri�
meiras emissões, .exemplares impeca­
veis , achando-se admira;velin ente re.
"
presentados os olhos d e b 01., ·' e. " m'clinados".
Muitíssimo nos apraz r egistar o
que transmitimo& pois, assim, con­
firmamos n ão só o cumprimento de
nossas promessas e finalidades so­
ciais, como tamhem, com prazer,
constatamos o melhor acolhimento
que vamos tendo e promissor futu­
ro.
Nova emissão de selos
portugueses
(Para o Rio Grande Filatelico)
Obedecendo ao bom criterio de
não permitir e missões especulativas,
tinha o Estado Português decretado
que n ão seriam consentidas essas
emissões no futuro. Vemos pois, com
desgosto, ·que, apesar do decr·eto r�­
f. e rido ser bastante recente, já qe­
pois disso s·e consentiram as emis­
sões do Centenario Antonino (tão
feios ) e, agora, a emissão de Nuno
Alvares Pereira, que são um horror.
Os filatelistas mundiais· espolia­
dos por quasi todos os países e Por­
tugal, com as emissões aviadores,
Camilo, Cámões, Independenci a 1926,
19 27, 19 28 ( esta s3 ultimas, que, ago-­
ra, nada valem ) , defendem-se o mais
qÚe pódem.
Além di•sto, as belas: emissões de
D. Maria, D. Pedro, D. Luiz, D. Ma­
noel e os Ceres tão curiosos em suas
nuances e vari� dades, tornaram-se
muito caros· em exemplar·es perfei:.
tos.
Fazemos votos para que termi­
ne esta inundação para decoro nos­
s o e beneficio da Fila.telia.
Lisboa, Nov. 931.
De Souza.·
(S. F. R. G. n." 304),:
. /
56
RIO GRANDE FILATELICO
Barras de Ouro
traisse no Brasil, tinha que transfol«ma-lG>
em " b arretas '' 'para melhor execução e
c ob ranç a desse tributo. Esse imposto re. vertia
la n umism atic a e nem um estudioso, co­
mo tantos
outros
em
favor da Fazenda Real.
Assi•m é, que se funda ram nas cidades
Comquanto não seja um "doent e " pe­
mi neiras de Swbai'á,
cole ciona do re s. - mal
Serro Frio, Rio das
Mortes e Vila Rica ( Ouro Preto), quatro
grado
o tempo, bem ·es·cas so
pa·ra esse
. instrutivo têma da arque ologia - eu t e­
nho a ·s ati sfação de contar na minha cole­
ção, uma •pequena "barra de ouro " considerada hoje uma preciesidade pela su a
grande ·escassez e citad•a entre as. rarida­
des da numismatka. Dela, a ori ge m des­
" C as as
de Fundiç ão " , mantidas pelo go­
verno com o encargo de fundir to d o o ou­
ro
em pó, cobrando, de quem de direito,
Esse
o "quinto" para a Fa z enda Re al ".
eleva do
imp os,t o, equivalente
a 20%,
em
logo &batido do ·peso bruto do ouro
era
pó
e c on st av a da propria gui a, que se -emiti�
tas notas.
na
ocasi ão . A gui a registava ainda o
me da pessôa que entregava o ou ro ,
peso
e
tóque.
o
no-
seu
"N . " 2069 - Registou uma barra de
seguinte:
ouro com uma ceTtidão do teor
" O Intendente
e o Fiscal da
"Casa
da
Fundição", de Villa Rica, abaixo assignado; Fazemos a saber, que José da Cunha
Soto l\iayor nesta Villa tal; de Braz José
Barra de ouro de Sabará, de 1804
de Mello, Metteo nesta
ção"...
oitava,
e... grão de ouro, de que se tirou de quinto
Seus cai'U�Ctéres são os s eguintes : No
anvers{) o numero de registo, 1425; o escu­
para__
a Fazenda _.Real - marco - onça
4/8 oitavas e 28 grãos 1/5 .de ouro, e
do de Portugal com a indicação da c i dade
mais se fundio,
onde foi fundida, "Sabará", ano d e 1804;
toque do ouro• 22 quilates e a chancela em
monograma do fis cal
"Casa de Fundi·
Marco, quatro onças . ..
e
o
delle se fez huma barra,
que pesou ... marco, treis onças, ... oita�
va e 5 2 grãos de ouro de vinte e treis qui ­
do governo, S. M.
lates . .. grão e toque por ensayo que delle
se fez, e se lhe entregou com esta Certidão
assignada por nós em Villa Rica, a 27 de
Fevreiro
de
1765,
Teixeira,
intendente.
Costa, fiscal'.
'
E.sta guia se extraia depois. da barra
p ro nt a. Antes, pol'ém, ao .portador do ouro
No reve rso , a esfera amnilar
_
do escudo
português e o peso da baTra de 2 onç as , 4
oitavas e 48 grão.s, oü :e5am, ·cerca de 75
gramas.
O historico dessas i nteress ant es
" mas ­
�Sas aurü�ras" conta que o seu uso proveio
da !proibição,
em 1720,
"ouro em pó", então
nheiro
e,
da
circu l ação
do
corrente como di­
porque, t amb em , tendo o governo
criado um tributo para o ouro que se ex-
em pó e nt r ega va- se um certificad o, onde
o s-eu nome e o peso do ourú
co nstav&m
destinado á fundição.
"N.• 2024. - São 40/8. - Ficam nes­
ta " Casa da Administração Geral dos Dia·
mautes"
-
quarenta outavas de ouro de
conta cio !;:�nhor José Pinto Brandão, que
se lhe pagará ou a quem este apresentar.
Tejuco,
17
de Fevreiro de
1779 ".
Tej u co , assim se cha mava, antigamen­
te, a ci da de de Diahiantina.
57
RIO GRANDE FILATELICO
--',..'
.,.,
v ·
F ·Jcão;·nélla Cafá dà :Admi�ifláu;ão Ge;atdos:
Diamántes�a&'M4W
miro
de
·
te.
\.
�-
.
conta
·
apr�fe11tar.
·
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·
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Senhor����·
pag�_p,
qucn:1 efTejúco /J: de rff.zi,�·7 de ,I7,:'-.fí
...
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que fe lhe
ou a
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Í·
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�����
III uii}JJ%%1��ú.i>); 1)6.l'[(Jr,r��t ff.JJá�t&J'i������íi��<[)l)�J�:{i��i��xW I!
�JJh�
Certificado de ouro
Como disse, essas barras tiveram lar­
go curso ele moeda no período de 1720 até
aJ. guns anos d epo is da nossa emanci·pação
politica - quasi todo o período imperial de
D. Pedro I.
Dado
.·
em
pó
o
"barretas", que foram, como disse,
pri­
meiro dinheiro brasileiro.
Po1· esse tempo, governava a Capita­
nia ele S. Paulo, D. Francisco
ele Souza,
. ntão, que todo o ouro das
que ordenou, e
o
seu
desaparecimento,
essas
minas daquela Capitania fosse reduzido a
barras têm, atualmente, um valor numis­
barras, mandando confiscar a quem .o ocul­
matico muito elevado.
tasse. Conta-nos mais a nota, que da mi­
Além do Estado de Minas Geraes, qu€
foi e é ainda
o
mais rico na •pro dução de
ouro, o E·s.tado elo Mato Grosso tambem se
apresentava no mercado monetario com
suas afamadas barras de Cuiabá,
as
por si­
nal, mais raras do que ns mineiras.
Em S. Paulo , por sua vez, consta de
llllTia publicidade recente, ser .possível ain­
neração de .Jara,guá nasceu a primeira for­
tuna paulista,
o
Sardinha,
do créso . Afonso
qual deixou, ao morrer, cerca de oitenta
mil ·crusados ele .ouro em •pó.
Outras minas, foram, mais t.arde, ex­
ploradas no
Esta:do de
"Quebra Pedra",
Fé",
"Ribeirão
Constatou-se,
São
Paulo:
"Carapucunu '"
Sambaia"
porém,
que
e
ele
pelos
a de
"Santa
"Itai ".
metodos
da a existencia de um filão aurifico, o que
defeituosos. en'llpregados na exploração
vem demonstrar ter sido aquele Estado um
mina de Jara·guá,
outro celeiro do rico metal .
Diz
a citada nota que
gem elo cascalho extraído da mineração era
as cubiçadas
barras, .pelo seculo XVII, fizeram a pros.­
peridadoe de uma rica zona de Prrat!ninga,
dando, suas
tenas
g-rande
quantidade
de
ouro avaliado em muitas centenas de ar·
robas.
da
cuj.o sistema ele lava­
Esse ,ouro era aproveitado para as
feito em más condições, se verificasse uma
perda não .pequena do minerio. Devido, pois,
a estes defeituosos metoclos,
surgiram
as
re·centes duvidas de que se fizeram -éco os
srs. Antonio Azambuja e Cel. Pedro Dias,
os quais afirmaram não ter a exploração
RIO GRANDE F I LATELICO
58
colonial
ido
além
superficiais
do
Outr.o
das
citado
detalhe
primeiras· {!a madas
peso - de
a
a
40
os
preferencia que
de pouco
gr. - cuja vantagem
justifica pelo
Entretanto,
seu
pequeno
os vendedores
barras, cótam-nas sempre
centagem. até
para
das " ·barrinhas "
20
aquisitiva se
peso.
Jaraguá.
interessante
colecionadore s. novatos, é
sempre houve
de
monte
com
dessas
uma por­
mais, do preço da .gra­
20%
ma, para urn a ba1T.a de maior peso.
D entre os •publicistas
seus .n om es
imortalisados
na historia
car-se
Julio
o do
Meili,
extinto
'Pela
do
é desta­
justo
numismató.grafo ,
'publicidade,
da sua formidavel obra,
"
d o Brasil " , ·editada em
em
sr .
1903.
E ssa notavel obra f o i subdividida
em
escritas no
seu
idioma d e origem , e m alemão, e a tercei­
ra,
e m •português,. A primeira
parte, tra­
ta das medalhas nacionais ; a segunda, das
n o s s as moedas
todas
ilustradas
a o natural, com magníficos fac-similis.
1/5
- que, no correr do tempo,
-
de
ouro
tomou
vulto
com
.a
o
fito de lesar o fis.co, sonegando-se· assim,
a o pagamento
do
" quinto "
da Fazenda
Real. O om�o, p o r ·es s e lesivo sistema, s·em
ter pago o tributo l eg al, seguia o seu ca­
minho clandestino, d e preferencia para as
elo litoral,
o ita va,
a
va, com
as
onde valia
não " quintada " , ou
1�200 po r
1$500 p o r oita­
e
competente guia,
oscilações
até, mais de
do
·cambio,
lucrava com
chegando a dar,
por o itava.
1$800
Ess:e contrabando, entretanto, era bem
j ustificado,
ilegal o
Corôa,
por
estorsivo
e
Govemo da
pelo
tanto ass·im, que ·o 1Jl'Oprio
dro I, quando
6
cons:iderar-se
imposto ·exigido
D.
Pe­
ainda Príncipe Regente, em
de Agosto de
dirigira um manif€sto
1822,
ás nações amigas, classificando d e absurda
e injusta a Lei mineira,
Mais
tarde, ·em
1824, lutando-se
com o " quinto " .
1 6 d e Setembro
tcom a falta
de
d e capitais
pan1. a exploração do ouro, o Governo au­
Outro notavel historiador, mestre mui­
sem duvi·da,
" guia " -- com provante d e haver pago o
contrabando
em geral e, a terceira, do
dinheiro fiduciario, sendo
to acatado,
va
tributo de
ZUTich,
O meio circulante
três •partes, s·endo, duas,
que circulavam acompanhadas da respecti­
cidades
que deixaram os
cur.s·o monetario bras.Heiro,
não obstante a fis.calisação exercida na ex­
tração do ouro e no contróle das " barras ''
infelismente,
j'á
extinto, tamhem, foi o sr. Augusto de Sou­
za Lobo, ·que tanto nos favoreceu com
o
torisou a o ingiez E dwa1�d Oxenf'Ord, então
residente na cidade de
Preto, a ad­
Ouro
quirir terras auríferas e a explora-las, po­
dendo formar Companhias e contratar tra­
seu primoroso trabalho, " Catalogo da C o ­
balhadores extrangeiros, d e s d e que contri­
leção Numismatica Brasil ei ra " , editado n o
nal de 5 % , sobTe todo o ouro que extrais­
Rio, e m
1908, fartamente
ilustrado
com
ótimas gravuras. d as m o edas coloniais ·e do
·e
Imperio
uma bôa parte
da
além de interesrsante historico
Republica,
do
assunto.
lmi s :: e com o " Quinto "
se.
Esse
i ngl ê;.
e m a is um adicio­
organizou
a
" Imperial
Brazilian Mining Associatio n " , com a qui!
explorou,
entre
outras,
.as
mineraçõ es
Soco " , no distrito d e
p e l o s e u autor, resultando, ·em pouco tem­
de
o governo dava novas concessões
po , t o rna-la difícil de se adq uir i r .
para os Es•t ados ;de Goiáz e Espírito Santo,
foi apenas de
500
exemplares, todos numerados ·e rubricado s
A obra de Juli p M e ili, atingiu a pre­
ços tais,
que é quasi
impossível
co mp ra da
por qualquer amador.
de
IS·er
Até ha
pouco ·orçava em mais· de conto de réis o
s e u custo, compreendidos os 6 volumes d e
q u e se
compõe.
Pois
bem,
e m qualquer dess es. traba­
lhos , encontra-se
farta citação
'
das barras de ouro .
Conta,
por
exemplo,
Julio
historica
Noutro decreto, datado d e 3 d e Março
1825,
j á ·então
isentas
que
do
i mpo s tO> adicional de
5 % , para, p o.st•eriormente , em 2,6 de Outu,­
bro de 1827, r eduzi r o vroprio "quinto " a
5 % , se as Companhias fossem de eapitais
nacionais ; ao passo que elevava os tribu­
tos pagos pelas Oompanhias extrangeiras .
Sousa Lobo, escreve que as "barras de
ouro "
ne m
s•empre circillava1n .aco1npanhar
das das .suas· "guias ", por não s erem
n eces s ari a s
Meili,
Sabará.
de
" Gongo
Dessa .obra, a tiragem
c io ,
sendo
e
nem
exigidas· pelo.
estas
c.omer�
aceitas aquela.s pelo seu valor
RIO GRANDE FILATELICO
intrínseco, de acordo com o peso · e quilate
gravados na propria barra. Diz tanl!bem,
lfUe a difusão do dinheiro amoedado fez de­
mpar�cer da circulação aqueles pedaços de
ouro historicos. Estes, tiveram o fim tris­
te do cadinho das grandes oficinas de ouri­
vesaria, que as. d€1Teteram incondentemen­
te, na ganancia de transformá-Ias em ob­
jétos de luxo, com os qua is auferiram
maiores lucros.
Por ess.e tempo, o Governo havia bai­
xado um decréto com a data de 1.0 de
pelo qual a dmi­
1808,
Setembro de
tia se trocassem, nas• " Casas de Permutas·" ,
por cedulas '[Jrovinciais, na b a s e de 1$200,
po1· oitava, aque1as barras, se não houves­
sei�1 pago o " quinto ".
Entre as coleções mab notaveis, sabe­
se que a do Museu Historico, d<o Rio de
Janeiro, é •que Teune maior variedade de
barras, já pelas doações feitas pelo capi­
talista, sr. Guilherme Guinle e já pela in­
corporação, em 1922, da vultuosa coleção
do dr. Pedro Mas•s ·e na, infelizmente, ha
pouco falecido.
Co•nvem,
entreta·nto ,
·m encionar-se,
59
relevo, como s e­
que outra s, de grande
jam as dos srs. Guilherme Guinle, General
Deschamps Ca:valcanti, Almirante Frederi­
co da Rocha, dr. Leopoldo de Souza Leite,
dr. Aristides Pinto, Augusto ele Almeida e
dr. Edgard Romero, devem conter muitos
desses exemplares.
Em S . Paul-o, a meu ver, o maio·r cen­
tro numismatico, ·pa.ra não citar todas que
se conhece, destaco unicamente a s• coleções
dos srs. João Kurt, ·com 10 barra s ; a do
dr. Joaquim Marra, com 6 ; a do· dr. Alva-
ro Salles: de Oliveira e Bento .de Carvalho
( este de Santo s ) , com inumeras ; a de D .
Duarte Leopoldo e Silva, ar.cebi.s.po metro­
potlitano .de S. Paulo, com 3 ou 4 ; a do sr.
B enjamin Klabin, dr. Ma;Dtins Pas:sos e
Calmon (Baunl) , com 2 cada um ; alem de
outros· colecionadores·, ·como os srs. Jayme
Loureiro·, dr. José Carlos de Macedo S:o a­
res, J O·sé Rogic e .dr. J o·sé Cacio de Ma­
cedo Soares, cujas coleções contêm magni­
fi-c as •peças de barras.
Neste Estll!do, sei que existem duas ' .
barras, n a coleção d o sr. W ale! e mar Thies­
sen, da .cidade do Rio Grande, ignorando se
G uia que acomranhava cada barra de
ouro
6{)
o
RIO GRANDE FILATELICO
acatado .colecionador, dr. Alvaro Leal, de
S. .M&l'ia, já incorp:o rou na s·ua <eoleção al­
gum especimen desse metal.
Concluindo, mão tive a pretenção de
emitir novidades mo que vae publicado, poil'­
quanto, ·como fiz ·s entir no correr desta no­
ta, vis·ei apenas orientar os novos amado­
res, na falta de ,c&talogos comple.xo·s.
A carencia de espaço, por seu turno,
me privou, tam:bem , de maiores detalhes,
emlbora os considéTe de anenor importancia
para a parte histori!ca do assunto em &pre­
·ÇO.
Po1'to Alegre, Novembro de 1931.
Jorge Cunha.
" :S . F. R. G . " N." 259 .
�M o n u m e n t o a o
Z a m e n h o f.
O r.
Conforme é do domínio esperan­
'tista, em Bialystok, cidade natal do
dr. Zamenhof, constrói-se um so­
berbo Monumento á memoria deste
bemfeitor d a humanidade. E' cus­
teado pelos esperantistas d e todo o
mundo que, com a mais viva simpa­
tia, têm contribuído materialmente,
para tão meritoria h omenagem pos­
tuma.
Todo o esperantista d eve, M
menos, contribuir com o valor dum
tijo,Jo para o M onumento, ou ,sejam
500 rs., ou, n o mínimo, com 1 0 tij o­
los, apenas 5$000 rs. , tendo, assim,
direito ao recebimento de carta de
agradecimento da " Organiza Komi­
tarto ", assim como a inscrição de seu
nome no Livro de Ouro do Monumen­
to.
Todo aquele q1Je desejar pres­
tar este filantropico beneficio, póde
dirigir-se á " Su d Brazila Esperan­
tistigil o ", por intermedio de seu pre­
sidente, nosso diretor, dr. Benj amin
Camozato, que dará o devido destino
ás resp.etivas importancias.
N O S SA CA PA
Serve d e capa do presente nu­
mero, o .desenho qualificad o em pri­
meiro lugar, conforme concurso por
nós feito, para tal fim.
Os concorrentes., foram os srs.
Oswaldo B oada de Castro e SylviG
Ippo.Ji.to, de Pelotas ; Fernando Ron­
na, de Caxias ; Julio Marino Carva­
lho, João Campomar J or. e Alvaro
Gonzaga, de Porto Alegre.
O respetivo julgamento, confor­
me a áta lavrada e · que p ublicamos
á seguir, foi efetuado na séde da " S.
F. R. G. ", ás, 14 horas do dia 19 de
dezembro, sob a abalisada autorida­
de da Comissão constituída pelos. srs.
Francis Pelichek, Professor do Ins­
tituto de Belas Artes do Estado e
drs. Viterbo de Carvalho e Ney Ca­
bral.
"Atenf)endo á solicitação do sr.
dr. Benja1nin C. Camozato, diretor
do " Rio Grande Filatelico ", a co­
missão abaixo assinada, pa1·a o jul­
gamento do Concurso da capa da re­
ferida Revista, desobriga-se desta
honrosa incumbencia.
Reunidos na séde da "S. F. R.
G. ", a;pôs detido exame, das prôvas
apresentadas pelos srs. concorrente3,
chegamos a seguinte classificação :
Lo luga1·, sr. Alva1·o Gonzaga,· 2.0 lu­
gar, sr. Fernando Ronna e, · 3.0 lugar,
sr. João Campomar Jor.
Porto Alegre, 1
9 -12�
31.
(a. ) Viterbo de Carvalho, Francis
Pelichek e Dr. Ney Cabral"
O :sr. Alvaro Gonzaga, contem­
pl�do em L0 lU:gar, merecendo o p re­
miO de 2.500 Frs., em ISêlos, é dese­
nhista da Comis são de Fiscalização
e Projét os da Prefeitura, desta Ca­
pital.
N O&Sos melhores agradecimen­
tos, com parabens aos vitoriosos.
Os· respetivos premios, acham­
se á dispo sição dos vencedores na
séde da " S. F. R. G. ".
61
RIO GRANDE FILATELICO
Recol himento de
sêlos do Brasil
Em recente ordem do sr. Dire­
tor Geral dos Correios, baixada com
data de 22 de Setembro d o ano fin­
do, e ·em .cumpriment o ao disposto
no artigo 89 d o decreto n.0 1472 de
16 de Março de 19 21, ser ão retira­
dos definitivamente da circulação,
algumas séries desde 19 00.
v.ejamos primeiro o que diz o
artigo 89 do referido· decreto :
" O Diretor Geral poderá man­
dar :recolher •os· selos e outras fór­
mulas de franqui a que, por conveni­
encia do g.erviço, devam s.e r substi­
tuido·s ou retirados de cir�ulação, e,
para ess e fim, ' marcará 'por e d itais
afixados em todas as repartições .pos­
tais, •e pwblicados na imprensa dia­
ria, o prazo de seis m esês para o .:r.e­
. co�himento e a validade, d€pois do
qual •tais s el os e fo rmul as, nulos pa­
ta tod os os ·efeitos, serão enviados
pelas Administrações
á D iretori a
Geral, afim de serem incinerados".
Os seios que serão retirados da
ci rculação e que, por força da ordem
acima, não terão mais curso n o por­
te da· correspondencia ordinaria a
começar de 22 de Março de 1 932,
·
são os. seguintes :
N.o. Yvert. 1 12 a 1 1 5 - 1 1 9 a
162 - 182 a 187 - 1 89 a 214 '236 e 237, ·estes dois ultimos so b re ­
taxados Zeppelin. Serão ao to do 82
tipos que deixarão de circular.
Alguns· des.tes selos ainda são
:wpostos em correspondencia, tais co­
mo a série Marechal Hermes - pa­
ra o serviço Aéreo , e finalmente os
2 novos valores 2$500 sobre $200 e
5$000 sobre 3$00 Zeppelin, n.o Yvert
236 e 237, respetivamente.
Com o recolhimento do grande
numero de selos que serão atingido s
pela ordem do sr. Diretor Geral dos
'Correios, a correspondenc ia passará
-1:\ ser s·el ada com os· da emissã o 1
9 20,
· ··
-
·
n.o Yv€rt 163 a 18 1 - 215 a 234, e
es rec-entes.
mais
. as· emissõ
Esta medida d a D iretoria Ge­
ral dos Correios d o Brasil m-erece o
aplauso un ani me dos filateli stas.
P odemos tambem adeantar aos
nossos leitores que a Diretori a do13
Correios está em estud o para pôr em
circulação novos tipos de selos.
Oxalá que estas futuras emis:..
sões não sejam ferteis, em v aried a­
des que tanto prej udicam o. alto no­
me da filatelia nacional.
·
MOB.
Socie�a�e filatelica de Santos
Segundo domunicação oficial
que tiv·emos, fun dou-se, em Santo s ,
em 12 de outubro ;p. findo a " S. P.
S. ", .sendo .seu :principal fim o d e di­
vulgar e desenvolver a Filatelia en­
tre nós, trabalhando p rincipalmente
pelo seu ·en gr a ndeci m ento.
Sua primeira D iretori a eleita
em 21 de outubro , acha-se assim
CO'nstituid a :
Presidente : Dr. Thomaz d' Al­
vim ; V ice : Ar.thur J armann ; Secre­
tario : .Ewaldo de Andrade Filguei­
ras ; Tesoureiro : Lino Vieir a ; D ire­
tor de trocas : Oma-r Paranhos For­
j az ; B ibliotecario : Mario Amazo­
nas ; Presidente da Com. de E stu ­
dos : José Kloke. C omissão de E stu­
dos : A. Dias de . Mir and a e Alfredo
V. A llen . Comiss•ão Fiscal : j. Me.
N air, A. G. Ander.son (':) A. da V-eiga
Pessôa.
Dados os seus eSit.eios, compo­
nentes que são de primeira. grandeza,
antevemos que ·seus ideais s-erão, de
sobej o, co:limados, estando a Filate­
lia Nacional de parabens, por mais
este gran ític o- e h omo gene o bloco que
vem d e se levantar, fazendo-a cada
v-ez mais forte e digna de si.
Em nosso nome e da "S . F. R.
G. ", os mais leais e since,r o s augurios.
·
QU EM FO I
62
PRI M EI RO ?
RIO GRANDE FILATELICO
O
Eis uma pergunta, que não seria düicil de responder, em um país de peque­
na extensão territorial, onde a administração publica póde controlar, facilmente, a
vida e a morte d o s seus habitantes , e estes, entre si, se fiscalizam, com olhos de
lince, para não perderem as primicias de qualquer ato, cuja iniciativa lhes pertença.
A maior parte desses pequenos países - queremos apenas aludir aos que se
compreendem dentro do mundo verdadeiramente civilizado - se beneficia, tambem,
da vizinhança de países muito maiores, e que, praticamente, lhes estão de fato ao
lado, com as suas capitais cheias de luz e de progresso, a lhes refletir toda a imensi­
dade da sua cultura .
Bem diverso, porém, é o que se passa comnosco.
Praticamente, uma cidade dentro do Brasil, tem a sua vi�inhança, pl'oxima
ou distante, com outra do Brasil ; esta outra com uma nóva região ainda do Bra­
sil; e assim, um numero enorme de vezes, o Brasil vae vizinhando s empre comsigo
mesmo, até, por ultimo, levar a sua propria vizinhança aos confins misteriosos dos
seus sertões.
Resulta, que num país novo como o nosso, onde a cultura não poude ser di­
fundida com a precisa intensidade, quanto mais distante vai sendo essa auto-vizi­
nhança, mais vai baixando o seu nível cultural, até chegar ao ámago das florestas,
onde vivem, ignorados ou não, grandes hordas de índios, muitos em estado de Vel·­
daàeiros selvagens.
Para o Brasil, que é maior do que
toda a Europa continental junta, a sua
grandeza tem sido o seu mal, resultando, de tudo isto, ser o brasileiro o povo que
menos conhece o que é seu e os seus irmãos.
Somos tão grandes, que não nos conhecemos uns aos outro s ! E, o que é muito
mais grave, pouco, ou quasi nada se faz, para nos chegarmos a conhecer, levancla.
noticias, reciprocamente, uns aos outros.
Daí a eterna duvida . quando se está tratando de qualquer assunto, aparente­
mente novo e fruto de uma sã iniciativa : seremos os primeiros, ou já houve, atra­
vés dessa gleba imensa que se chama Brasil, algum brasileiro que já fez o mesmo ?
E·sta foi a p ergunta que nos assaltou, ao recebermos, ha dias, uma das mais.
preciosas doações feitas, até o presente, á " S. F. R G._ " .
I
I
'1 .
I
·Trata-se do diploma e d a medalha de prata q u e o nosso amigo e consocio sr ..
;João Foernges ofertou á " S. F. R. G. " , documentãção altamente valiosa, para fir­
mar uma etapa na vida filatelica nacional.
RI0' 9RANDE FILATELICO
63
Este diploma, de que publicamos uma reprodução, foi conferido áquele nos­
so consocio na exposição filatelica realizada nesta capital, em 6 de julho de 1902,
sob o patrocínio da sociedade " União Philatelica Brasileira ", nos salões da Socie­
dadfl Leopoldina. Traz as assinaturas da comissão julgadora, composta dos grande&
filatelistas srs. Arnaldo Barbedo, Pedro Brusque de Abreu e João Jacques de Sei­
xas, todos já faleêl.dos, a do presidente da sociedade, :;;r. Nissin Abudaram, estabe­
lecido presentemente em Paris, com casa filatélica, á rua Lafayette, 103 Xe., e a do
secretario, sr. Alberto Weingaertner, residente atualmente em Caxias, neste Estado.
Os jornais daquela epoca, publicados nesta capital, ocuparam,se do aconteci·
mento; com muito entus iasmo. enaltecendo, sobretudo, o ,brilho. concorrencia e irl'an­
de exito alcançados }Jela exposição .
Nosso diretor, que é daqueles àureos tempos, tambem cooperou -com seus esforços, como fundador d a " U nião ", para o sucesso do certamen .
.
A medalha de prata c·onsigna expressamente que se trata da " Primeira Exposição Phílatelica ".
Com uma modestia digna de aplauso, nada mais declara a inscrição. Poderia
perfeitamente dizer ainda " n�cional " ou " rio grandense", pois muito bem podia
ser uma primeira exposição com um ou outro caráter. Isto, porém, ficou omisso.
Talvez tivesse ocorrido, aos or,ganizadores do certamen, fazer essa declaração.
Em tal caso, com muito bom senso, 1·eceiaram-se, peia falta de conhecimen•
to do que se vai passando e ficando ignorado 'POr esse Brasil afóra, avançar a rea·
ponsabilidade de uma <afirmativa nesse sentido.
Entretanto, a1guem precisa iniciar essa campanha e esclarece-la convenienté�
mente,
no interesse de todos.
·
Honrando o merito dos nossos ardorosos antepassados, desejamos, data venia,
se-r os humildes precursores do estudo desta questão, mais pelo ponto d e · vista his­
torico, do que pelo fato em si e ind&gar s i realmente essa foi a · �rime ira exposição
filatelica no Brasil. Rece·beriamos com especial agrado e vivo recMhecimento ' toda e ··
qualquer colaboração dos nossos amigos e colegas s obre o assunto.
Para firmar epoca, será necessario, evidentemente, que exista a documenta­
ção necessaria, como no caso da " União Philatelica Brasileira", com a sua exposição .
de 6 de julho de 19.02.
E' possível que se tenham verificado pequenas exposições pal'ticulare s, c o m
anterioridade áquela data.
Tais exposições, para fins historicos, são tambem de alto interesse, sem com­
tudo se sobreporem, em valor oficial, á que foi patrocinada pela " Uniã o " , que foi
uma entidade constituída oficialmente.
A Diretoria da " S . F. R. G . " , antecipadamente a,gradece a todos os srs. cole•
cionadores, associados ou não, que tiverem a gentileza de auxilia-la neste interes ­
sante inquerito.
Em home n a g em a o s am i g o s e gr a nd e s ph i ­
l a t e l i s t a s , cu j o s no me s f i gur am n o d i p l oma
j un t o , que me f o i c o nf e r i d o na pr i me i r a e xpo­
s i ç ã o phi l a t e l i c a n a c i o n a l , r e a l i za a em 6
ª
de j ul h o dé 1 9 0 2 , pe l a ex t l nc t a Uni a o Phi l a ­
t e l i c a B r a s i l e i r a , o f f e re ç o e s t e do cume n t o
S o c ie­
e a me d a lha a que o me s mo s e r ef e r e
dade F i l a t e l i c a R i o Gr and e � s e , c �mo pr o � a d e
grande ap r e ç o e c o n s l de r a ç a o q u e m e i n s p i r a
e s t a S o c i e dade , r e c em fun d a d a e , j á f irmeme n­
t e a c r e d i t ada no s e i o· do mund o ph l l a t e l i co
bras i l e i ro .
á
· ·
1Reprodução do honroso cartão
ta á '' S. F. R. G . " .
com que o sr. João Foernges fez
a
sua
ofer­
'6
4
RIO GRANDE FILATELICO
XX I I I C o n g r e s s o
U n i ve rsa l d e
E s pe ra n to
Fiel e regularmente a tudo que
é atinente ao Esperanto, traduzind o
ordem, amor, união e progr,esso, efetuou-se em Cracovia , em ago·sto p.
findo, � 23.° Congress o Universal de
Esperanto.
·
Religiosamente, todos os anos,
realizam-se tais certamens com ines­
timavei s beneficias para a lingua e
humanidad e, demonstra ndo, simul­
taneamente, o seu real valor e ·evo­
luir.
Cracovia, a tradicional •e secu­
lar cidade, extraordinario centro de ·
arte .e cultura polaca, teve a felicidad·e de ter sido a eleita para tal no
22.° Congresso, d e. Oxford, o ano pas­
sado.
Apesar da mundial cris•e ,afluí­
ram a Cracovia c erca de mil con­
gress �stas, de todos os recantos do
mundo, transformando�-a numa ver­
dadeira cidade esperantista, pois, co­
mo em todos os Congressos, todos falavam a língua univer.sal, desde o
policia, chauffeur, motorista, até ás
pessoas mais· gradas e cultas, notan­
do-se, tambem, pelas vitrines das
principais, casas comerciais a frase
"Oni paTO'las en EspeTanto",
de­
monstrando, praticamente, seu ines­
timavel valor.
Os assuntos tratados• durante a
s'€mana foram inumeroo e de grande
· interesse, ficando es.colhida a cidade
de Paris, para séqe d o 24.° Congres­
so, que será de 30 de julho a G d e
agm�to de 1932.
E sta é a segunda vez que á ci­
dade luz, á cidade paraizo, cabe
tamanha honra, p ois, em 1914, nel a
realizou-se o 10.0•
Para tal c ertamen é d e lasti­
mar-se sinceramente a falta do Prof.
Th. Cart, ·-ha pouco falecido e um
dos maior·e s, depois de Zamenhof.
Após. o 23.0, como s<emp·re acon­
tece, em tais congressos, formaram­
se varias ·caravanas, sendo a princi­
pal a que rumou a B ialystok, berço
do grande Mestr·e, as·sistindo ao lan­
çamento da primeira pedra do seu
grandioso monumento, que será le­
vantado pelos esperantistas de todo
o mundo ; foi tambem, nesta ocasião,
inaugurada uma rua com o seu no­
me. Verdadeiramente extranhavel é
que :esta ultima h oménàgem lhe te­
nha sido rendida tão tardiamente,
pois, varias cidades, no mundo, já a
cumpriram, inclusive Rio d e Janei­
ro que, em 1917, inaugurou a Rua
Zamenhof e, em 1913, n o Realengo,
a Rua Esperanto.
se
De passagrem tambem an otamos
a inauguração, a 26 de j ulho, p. fin­
do, em Boulogne-sur-Mer, com s ole­
nes festas oficiais, da Place L. Z a
1nenhof, em homen agem ao genial
�reador, por t
· er escolhi do aquela �i­
llade para séde do 1.° C ongres so Un.i­
'Tersal, em 1905, por ele pr.es,i dido.
Deante dos concr etos fatos que
'limos de notici ar, enchendo-nos de
'rerdadeiro orgulho, sómente os es-­
'{)irito s de contr adiçã o poder ão não
:tcreditar-nos, duvid �mdo da realida­
Je do Esperanto.
gilo.
Com o 23. o degráu galgado pam
gloria e o monumental sucesso que
3Jcançará com o 24.0, sentimo-nos cao
rla vez .mais ufanos e confiantes e.
!)ür isso
A 1.0 de agos,to, na Katolika
Domo, com o apoio oficial, tiveram
inicio os trabalhos. que prolongaramaté o d i a 7, sob a presidencia do
sabio .d r. Otto Bujvid, professor da
Universidade, contemporaneo· do dr.
Zamenhof e que, não h a muito, aqui,
tivemos o prazer de acolher pela
sociedade Sud Bmzila Esperantisti­
-
:t
-
65
RIO GRANDE FI LATELI CO
' . . . nin ne timigas la n o ktaj fantoraoj,
Nek batoj ele l'sorto, nele mokoj ele
l'hômoj.
clifinita
tre
ka.i
rekta
lca.j
Car ldam
Gi estas, la voj'elelctita.
_
Ec guto malgmncla, !constante [ra­
pante,
Trabo1·as lc� 'Y!tonton g1·anitan " .
Eu mesmo.
L. f. C L E R OT
E' com incontida satisfação que
transmitimos aos nossos leitores· que
as modestas- colunas de nosso proxi­
mo numero, terão a subida honra de
acolher a preciosissima colaboração
da autoria do laur·eado nome que en­
cima -estas linhas, um dos ma iores e
mais erudi•tos filatelistas naci on ai s .
Esta extraordinaria ob-ra, terá,
aproximadamente, 400 p a·ginas, sen­
do sua venda feita por assinatura,
para os 6 fascículos, custando, com­
pleta, apenas 25$000 rs.
Todo aquele que desej ar possuir
esta preciosa obra, indispensavel a
todo o verdadeiro filatelista brasi­
Ieiro, poderá dirigir-se á " Socieda­
de Filate li ca Rio G randen s·e ", acom­
panha do da respetiva importaneia,
que, com muito prazer e honra, serão
atendidos·.
Dados os varios assuntos. abo·r ­
dados e a inconfundível autoridade
de seu autor, antevemos uma justa
compensação de louros, d os quais
c ompal'tilhará a Filatelia Brasileira.
Com: os melhores e mai s j ustos
augurios, nossos parabe·n s.
Russia.
E•vitando dissabores, preveni­
mos que, para permutar-se sêlos com cole­
cionadores
da Russia,
S egundo teve a honra de infor­
mar-nos, temos o prazer de anunciar,
para breve, a publicação da s egu nda
edição de sua grande obra o " Cata­
logo historico d o s sêlos p ostais d o
B rasil ", completamente refundido,
por ter -escapado ao primeiro, alguns
erros pela falta de sua din�ta fiscali­
sação.
dispensavel coloca-los
publicado em fascículos,
assim divididos : o P1·imeiro, com­
portará as emissões do· " Imp e ri o ",
minuciosamente estudadas ; o Segun­
do, as da- " Repub-lica", até a data da
publicação da obra ; o Terce-iro, os
sêlos• d o Correio Aereo ( oficiais e se­
mi-oficiais) ; o Quarto, os sêlos pa­
ra Jornais, oficiais, taxa devida, te­
legrafas e outras formu.las d e fran­
quia ; o Quinto, os " Intei r os Postais"
(cartas-bilhetes, bilhetes , sohrecar­
ta&, cintas e cartas pneumaticas ) ; e
o Sexto, os " Carimbos".
Em b reves dias, deverá apare­
cer o P1"imeiro.
confiscados !
Será
Siberia,
Caucaso
e
domínios territoriais da U. R. S. S , , é in­
dentro
dum
envelo­
pe co1n o nome do colecionador com quem
se -permuta, isto é, a carta (! O m o respetivo
endereço, devendo, esta, ser colocada num
segundo
envelope dirigindo-o a
Pan-Russe des
Philatélistes,
"Societé
Boite
Posta­
l e 6G9, Moscow, Russ . i a " . Não •s endo. obser­
vada esta regul-amentar disposição, a nos­
so ver severa
e absurda, os sêlo·s
serão
Correspondencia sem conter sêlos, pó­
de ser remetida diretamente ao destinata­
rio, sem mais fitas !
Sul
Filatelico .
formados,
breve,
oficial
nossa
S eg un do estamos. in­
deverá
aparecer
o
pri ­
meiro n.0 do " Sul Filatelico " , como orgão
de
co-irmãn " União
lica Porto Alegrense " .
Será s e u diretor nosso
Filate­
amigo e con7
socio sr. Rui Varga s, de quem muito espera
o
"Sul Filatelico " ,
merito, amor
bens.
e
dado seu
dedicação
reconhecido
á filatelia. Para­
RIO GRANDE FILATELICO
66
H o n rosa Disti n ção
A " Sociedade Numismatica Bra­
sileira", ·S·e gundo nos comunica, pelo
$eu Secr-etario sr. Z. M. Hom-e m de
Melo, ·em oficio, de 21 do mês findo,
nossa Soci-e dade foi considerada so­
cia-corr·e spondente daqu-ela suprema
entidade numismatica paulista, o
que, sobre modo muito nos honra
e cativa.
Devemos a finêsa de nossa pro­
posta, unanimemente aceita, ao sr.
Carlos d'Almeida Braga, na r-e união
realizada a 18 de dezembro findo.
Com os melhores votos de !pros­
peridade á nossa distinta co-irman
nossos melhores agradecimentos pel;
distinção com que fomos cumulados.
A F I LAT E L I A
SU L
NO
Para o " R io Grande Filatelico"
tao . prodiga
terra dos pampas, já
em exêmp1os, dá-nos,
mais uma vez lições de sua energia.
Sua gente sadia e forte, gregária .em
todas as causas .e na def.eza d e gran­
des e pequenos têmas, provóca sem­
pre motivos para palmas.
_
A f�rtil
A•gora mesmo me veiu ter ás
mãos, uma revista de assuntos fi-la­
telkos, editada na graciosa Porto
Alegre, tão bem organizada .e orien­
tad�, que motivos me d-eu para est-e
artigo.
Colecionar sêlos, no B rasil' mais
não tem .sido, até o momento que
'
despôrto pachorrento .e frio, s ob té­
tos, para. dias de chuva . . . O amôr
ás .etiquê�as d.e franquia postal, tão
umversahsado, antigo ·e m.ercantili­
z�do em paizes de alé,m-mares, é
ai �da para nós, d as terras do Cru­
z�n·o celeste, i nteress-e isolado, sem
fim, sem união e sem class-e . Nos
dispersivos selólogos brasil-e iros o
numero ainda não fórma colonia,
nem se confedéra para vulto na de­
feza .tenaz da finalidade. Morre a
nobrêza do sêlo nosso pelo descaso ao
seu brazão ! Quasi todos aj�mtam
etiquêtas pela graça da imagem e
das côres. C olam-nas aos albuns dan­
do valôr á pl.etóra selistica de suas
paginas. Sem estuda-las c omtudo pa­
ra o valôr qu-e devem ter. Filat-elia
inutil, ilusoria .e branca . . . Dispersi­
vos no esforço, nossos colecionadores não ampara:m em devida base o
selo gracioso do B rasil. Deixam-no
á mercê da defeza ezótica, prezo ao
criterio incerto de catalogas gerais,
editados fóra de fronteiras nóssas,
onde nóssos olhos não alcançam nem
chegam apêlos de equidade na. distribuição dos direitos timbrófilos.
Certo virá a iniquidade para a ma­
teria em desamparo. Vê-s-e, quando
os Yvert põem á luz nóva edicão da
obra qu-e lhes fazem fama, leiantar­
s.e clamôr dos nossos colecionadores,
como claril!l1 de revolta c ontra inj us­
tiças fundas Desespêro inutil e infundado. Culpa nossa, dentro de nós
e em t· ôrno a nós ! . . . Caberá por ventura ao .estrangeiro d-ef-ender o que
nos p-ertenc-e ? Certamente não. Por
lei natural a d-ef-e sa deve ser nossa.
Es·clusivamente n ossa. Si i sto não se
dá pela descontinuidade de esifôrço e
desinterêsse coletivo, mal incuravel
ha de sofrer tempo a dentro o sêlo
brasileiro.
. Mas, a .energia da raça não per­
mite latencia abs oluta. Já os filhos
dos Pampas se levantam na coezão
que os caract-eriza, no amparo aos direitos que nôs assistem dentro da
classe filat.elica universal. Não se
l e':'antam .em brados d e r evoltas n em
_
atitudes muteis.
Não se levantam
em clamôres de écos abafados que
morreu; ao pé das cochilhas ganchas
e agomzam aquém dos horizontes
_
patrws.
Não se levantam com gestos
RIO G RANDE FILA'fELICO
------- -----
de incontida desespêro que não re­
flete além das nossas fronteiras si­
lenciosas. Mas erguem-se em campa­
nha intelig�ente e produtiva. Reunem­
se, agregam-se, confederam-se ·em
formação continua de nucleo e clas­
se. De unidade coêsa e puj ante, lan­
çando cqm orgulho e sem e,goismo . a
semente promissôra da qual frutos
de resultado positivo em futuro
claro que j á se delineiam.
Em Porto Alegre e Pelotas , es­
tão iezemplos concretizados., Agre­
miacões filatélicas perfeitamente or­
gan izadas e conduzidas. E ' um apelo
á união, das classes 'para a de.feza do
têma.
Atravez de campanha assim,
controlada e persistente á que os nos­
. sos sêlos l"ieceberão categoria e sa­
grar-se-ão definitivamente além dos
horizontes, além das fronteiras e
além dos mares desta grande, formo­
sa e ezuberante terra de Santa Crnz.
Rio, l4-10-3 1 .
Dr. NegTão.
C. F. B. 72.
( S. F. R. G.
n.o
539 .)
Le quedo sumamente a,gradeeido por el
envi o de este primer n. • de " Rio Grande
Filatelico ",
debiendo
expresar
que
dicha
publicación se halla colocada en un situai
privilegiado entre sus similares,
haciendo
honor a la filatelia mundial por su impeca­
ble pres entación y tpor los interessantes· Y
, eruditos artículos que contiene , por lo que
es dable afirmar que su Revista s e inicia
bajo los mejores auspícios y se impondrá
bien pronto entre la falange de los que cul­
tivam la cíencia del sello de correo.
_
Montevideo, 17-10-31.
A.
Devercelli.
.Te viens de recevoir le premier n." de
votre revue " Rio Grande Filatelico " et je
tiens á vous féÜciter ,pour votre entreprise.
Lucerne, 15-11-31.
Béla Seknla.
67
--------
Cincoentenario da
Imprensa Filatelica
Sob os valiosos ausp1cws. d a " S.
P. P . " , será festejado', em j aneiro do
corrente ano, o Cincoentenario da
fmprensa Filatelica B rasileira.
Exatamente em Janeiro de 1882,
apareceu, em S. Paulo, o l .o numer o
.
d ' " O Brazil Philatelico ", s ob re a dl­
reção do sr. Luiz Levy, decáno dos
filatelistas palllistanos ·e atual e M.
D. Presidente da " S.. P. P . ".
A titulo de curios,idade, nos é
gr�to, evoca·ndo e, consequ �ntemen­
te vivendo, fazer r er.ferenc1a a um
.segundo Bmsil Philf!'tel�ao, com o;s
mesmos ideais do pnme1ro, apareci­
do 21 anos depois daquele, sob a di­
l'eçáo de nosso diretor ·e que publi­
cou-se durante 8 anos.
Um, ha 50 anos e , o utro, ha
29 ! . . . e, apesar do não pequeno
tempo decorrido,
acham-se OS· seus
creadores na liça, firmes e imbuídos
dos mesmos ideais da mocidade pa­
tenteando a firmêsa dos mesmos,
dando, ao mesmo tem.p.o, um belo
exemplo de amor á Filatelia, aos co­
lecionadores hodiernos.
50 anos de Filatelia ! . . .
Dizer o que foi a Filatelia, nes­
te mei o seculo, entre nós, seu espan­
toso evoluir, é assunto que não se
amolda nestas resumidas linhas,
pois é de grandiosidade tal que atin­
ge aos pára.mos, do .sublime, admira­
vel e grandioso. Por isso, relembran­
do o extraordinario feito, n os limi­
tamo s , a, associando-nos ás justas
homenag.ens., com o maior e mais
�incero ca·rinho, transmitir, respei­
tosam{mte, ao sr. Luiz H. Levy, nos­
sos mais leais cumprimentos que são
extensivos á " S. P. P . ", pela honra
que Ihe cabe promovendo, tão j ustas
homenagens ao j á consagrado fila­
telista.
68
RIO GRANDE FILATELICO
N u an i s m a t i c a
bro ainda .que moedas de niquei não deve­
rão ser submetidas ao. fogo, .p ois o zinco
e estanho
com baixo
contido j á oxidam
calor e a moeda ficará preta, e m toda a
massa e uma moeda tal nunca se po derá
II.
limpar mais .
Limpêza
Preparo e
de Moedas para
Coleção.
para ser
moeda adquirida
Qualquer
incorporada
·a
uma coleção sempre deverá
ser submetida a um cuidadoso tratame·nto
de limpeza, pois, do contrario, sempre se
apresentará
e
inferiormente,
a
SUJeira
aderente continuará a ·Corroer a peça.
Antes de a moeda ser submetida a tal
limpeza, ainda deveremos refletir sobre os
eventuais resultados finais da limpeza ra­
dical, ·pois ás vezes nem se recomenda uma
simples elimina­
limpeza total e sim uma
ção da sujeira.
O material necessario
te :
duas
escovinhas
é
insignifican­
daquelas
duras,
que se toma para limpeza de velas de fil­
tros, das quais uma escova serve para o
trabalho ·de lavagem, e a outra deverá ser
conservada perfeitamente seca pois servi­
rá ,para fazer brilhar a moeda. Alem dis­
so necessitamos de uma chicara ou tijela
velha, d e louça, e al,guns cristais de bo­
rato d e sodio (trincai ou borax) e de acido
cítrico,
de tamanho de ervilhas.
Para a
limpeza radical ainda entrará em conside­
ração um massarico de sopro e uma lam­
pada a alcool e tamrb em um alicate que não
corte quando agarra a moeda
fogo. Recomendo
o massarico
levada ao
de sopro,
pois assim se póde d irigir a ação do fogo
para o ponto desejado, porem, com alguma
pratica, o fogo de qualquer fogareiro Pri­
mus tambem sel'á suficiente.
A sujeira superficial de todas as moe­
das sairá depois ele cinco minutos de banho
em agua com algum trincai. Depois disso,
as moedas deverão. ser esfregadas com a
escovinha de lim.peza, para retirar toda a
suj eira entre as letras e das ranhuras e
Frequenteménte não sair
profundi dades.
�
tudo na primeira vez e o .processo devera
ser repetido. Quando não soltar toda a su­
jeira, a mesma então deverá ser queima­
da ou oxidada pela ação .do fogo e a moe­
queima voltará novamente
da depois da
para o trincai,
sendo limpa por meio da
escovinha. Depois da limpeza a moeda se­
rá lavada com agua limpa, para ser seca­
da e su!hmetida
a
com a esco­
uma frição
vinha de lustrar, até que abra um alto bri­
lho parelho. msta manipulação dará todo
o realce á moeda
e
ainda tem efeito con­
servador, pois uma moeda :brilhada a seco
resiste bastante aos ataques da humidade
dos dedos, sem perder o brilho, e mesmo o
brilho poderá ser restabelecido
imediata­
mente em qualquer ocasião.
Ouro. A limpeza deste metal não está
e
.especiais
as
sujeita
a recomendações
moedas
simpiesmente serão tratadas com
.
trincai.
Prata. A limpeza de moedas de prata
já exige mais algum cuidado .
;
E' sabido que a prata éscurece com a
acão da
atmosfera,
do
acido· sulfidrico
e
d s cloretos transportados, na maioria dos
casos, com a humidade n a ponta dos dedos .
Ha algumas nroedas antigas que têin ·cros­
ta
de oxidação tão grossa,
que o trata­
Antes de lidar com o fogo, recomen­
mento com trincai não consegue mais na­
do adquirir alguma pratica no manejo do
mesmo, com moedas estragadas
ou cor­
rentes e, sómente depois, deverão ser ma­
respeitavel de antiguidade, que seria ver­
nejadas as peças mais valiosas por meio do
fogo , não devendo se concentrar a chama
demasiado tempo sobre um só ponto e nem
a moeda deverá ,passar do rubro ·escuro
pois, do ·Contrario poderão fundir-se, en­
vergar o u rachar sob a ação do fogo. Lem-
da. A moeda muitas vezes tem aspéto tão
dadeiro crime querer-se branquea-la
e
bri­
lha-la. Uma moeda de .prata oxidada de­
pois de brilhada tem tão bela apresenta­
·
ção, que esse aspéto de antiguidade deverá
ser conservado,
mórmente quando a oxi­
dação parece grossa e parelha.
Ainda ha o receio que a ação do fogo,
69
RIO GRANDE FILATELICO
-------�- -·------�----·- -
que destróe o oxido·, deixando a moeda lim­
pa, deixe a moeda com partes da legenda
ou do campo iJÍcadas ou corroidas, e nestes
pontos tambem não se cons·egmra mais
brilho aigum, resultando finalmente uma
moeda muito menos vistosa do que antes,
quando ainda tinha a camada de oxido.
Recomendo op.o rtanto que as moedas de pra­
ta fortemente oxidadas . sómente
sejam
limpas superficialmente, porem nunca sub­
metidas á ação do fo•go destruidor.
M oedas
de
cobre.
-
A
!impeza
e
conservação de moedas de cobre co.n stitue
uma . .preocupação continua para os cole­
cionadores caprichosos, e até agora ainda
não existe um processo aplicado unifor­
memente para a conservação· de cobre
amoedado, como de objetos de cobre em ge­
ral.
A moeda, emquanto tem uma superfí­
cie de oxido, parelha, deverá ser conserva­
da assim, e s·erá lavada simplesmente com
agua e sabão ou com solução de trincai,
para eliminação das imundícies que saem
facilmente com tratamento por escova. De­
pois de seca, a mo·eda será esfregada com
escova seca e dura, ·e · a mesma tomará um
brilho parelho, bastante resistente á ação
atmosferica .
Moedas que têm oxidação gl'ossa o u
i·nscrustada, ·deverão s e r tratadas com uma
solução de acido cítrico, que as ataca pou­
co, pois o processo da limpeza é demorado .
Se a oxidação não ceder ao ataque de aci­
do ·cítrico deverá ser o tratamento feito
com acido nítrico ( agua forte) em vasilha
de vidro ou de louça. Nesse tratamento não
deverão ser usadas pinças ou outros obje­
tos de ferro, pois nos lugares de contato
formam�se manchas pretas s obre a moeda ,
cuja remoção é massa nte. Recom endo o
maior cuidado, pois este acido destroe a
roupa; e deverá ser evitado o contato do�
dedos ou de qualquer tecido com o mesmo.
As moedas ficarão· dentro da vasilha, mal
apenas cobertas com agua, e espalhadas de
modo tal que o acido possa atuar livr-emen­
te, e ·essa agua será acidulada com 10 a 20
gotas de acido nítrico. Nesta solução fra­
ca poderão ficar muitas hol'as· S·em sofrer
prejuízos apreciaveis. Se a solução ;fra·ca
não for suficiente para remov-e r todo o oxi­
do, deverá ser preparada uma s olução mais·
forte, posta a ferver com as moedas. Es-.
se process.o no embanto já ataca a moeda,
e convem refletir sobre o resultado even-:
tual, e a conveniencia de submete r-se as
moedas a tal tratamento. As moeda•S· fica­
rão com a c Ôr natural do cobre, que, aliás,
não é muito estimada entre os ·c oleciona­
dores, •e, por isso, sempre será mais conve­
niente, conservar-s·e· r lguma oxidação.
·
Depois do tratamento, a moeda s-erá
lavada com agua .e S;}Cada ·Com um pano .
Para evitar •a oxidação posterior da moeda,
recomendo aquece-la numa lampada de al­
cool, ·e revesti-la de uma leve camada de
parafina, que fechará todos os poros, dei­
:x�ando á moeda uma côr agradavel e fraca­
mente brilhante, especialmente :se ellta ain­
da for esfreg-ada com escova.
Não é T·ecomendavel o tratamen to pos­
terior de moedas de cobre com verniz, pois
alem do brilho excessivo que o mesmo lhes
dá o seu aspéto vidrado torna as moedas
'
'
um tanto exquisitas e, assim, feias . Além
disso, a maio·ria dos vernizes são ac1dos e
o co'bre prejudicancontinuam atacando
do-o, ao ponto de, após. alguns anos, tor­
na-lo novamente esverdeado ou preto. Ei­
sa camada ·de verniz, então· sómente pode­
rá ser removida com fogo. Para aqueles
que pre·ferem moed_a s brilhantes, existe
um processo muito mais. pratico, que consiste em espalhar uma gota de solução de
gomarabica fresca , parelhamente, sobre a
moeda, que assim tomará um leve brilho
ag-radavel, de facil remoção tambem, com
uma ·simples lavagem em agua.
A c.onservação melhor da moeda de
cobre é, como já disse, revesti-la d e uma
camada ele · .p arafina, que a deixa comple­
tamente impermeavel á ação da agua e de
acidos 'e uma moeda assim jamais oxida­
rá. A remoção da .parafina tambem ·é fa­
cil. Basta que a moeda seja metida n'a­
.
gua fervente .durante alguns
instantes,
para que a . parafi.n a se dissolva, aderindo
novamente a a'gua á moeda . Como a para-
70
RIO GRANDE FILATELICO
tratadas
a·s moedas
fina repele a agua,
com esse
produto tam!bem
não aceitarão
Rio
G ra n d e
F i l ate l i co
revestimento de gomarabica etc., porem a
propria camada de parafina t&mbem fica
um pouco lustroslj., se a moeda for esfre­
gada com escova s·eca,
Finalmente, para as moedas que não
são manuseadas muito, com dedos humidos,
será suficiente o r.evestimento com uma. le­
ve camada de gomarabica.
Incrustações grossas de oxido tambe<!ll
as queimarm os
se
poderão ser removidas
com massarico de !Sopro e lampada de al­
cool. Convem notar, entretanto, que antes
de se 'SUbmeter uma moeda a tratamento s
violentos, deV'eremos pensar nos seus even­
pois as incrustações, ás
tuais resultados,
veses são tão profundas, que, depois de eli­
minadas,
deixarão
superfície
a
da moeda
carcomida e partes da legenda desh·uidas.
Sendo assim, recomendo incluir essas moe­
n o estado em que se en­
das na coleção,
contram, depois de uma limpeza superficial
e de revestimento ocom capa de parafina ou
de gomarabica.
Niquei.
Essas moedas sómente deve­
I'ão ser lavadas
e
brilhadas e nunca trata­
das com fogo. Nem nossas moedas moder­
nas de bronze de alumínio resistem á ação
do fogo.
•Ha certas moedas que já têm super­
fície atacada ou corroída e que assim não
tomarão mais brilho, e este ·brilho poderá
ser
ca.
conseguido c�n s olução de gomarabi­
As moedas tratadas com gomarabica
natunalmente não devem 'Ser tocadas muito
com as mãos, po'Ís, do contrario, a mesma
1eria eliminada.
Moedas com solda ou com argolas de­
veriam ser conservadas
pois as tentativas
veses prejudicam
a
com as mesmas,
para ·r etira-las muitas
m(}.eda sem que a so lda
saia, visto que geralmente a solda é mais
.
dura do que o pro·prio metal, O mesmo s·e
dá com moedas. furadas, onde as tentativas
de tapar os furos ou :fecha-los com •olda
deixam
a
moeda
mais estra�ada
antes da manipulação.
(S.
do que
Walter Heckaann.
F. R. G. n.•
1 0()
Estão alviçareiramen.te de fran­
cos para.ben.s os filatelistas gauchos,
tanto os velhos como os nóvos, os an­
_Ugos cOIIIlo o s principiantes, pelo
aparecimento da simpatica revista o
que acaba
Rio Grande Filatelico,
de surgir em Porto Alegre, S'Ob a
competente e experimentada direção
do incançavel batalhador filatelista,
dr. Benjamin C. Camozato.
Como consequencia da organi­
zação tambem, da Sociedade Filateli­
ca Rio Grandense, com séde na mes- .
ma caJpital do Estado, se impunha
uma r·evi·sta, para ins.truir, ,esrtimu­
lar e desenvolver a filatelia entre
nós, corr·eStpondend o assim ao gráu
de -desenvolvimento em que se en­
contram os amantes dos selos pos ­
tais.
Cumpre pois, que não fiquemos
agora estaticos e satisfeitos com o s
louros conquistados, devendo cada
filatelista gaucho ser uma alavanca
e uma coluna mestra para auxiliar,
decisivamente, a propaganda da
obra, lendo a revista, fazendo-a co­
nhecida e admirada por todos, con­
seguindo, ao mesmo tempo, associa­
dos para a " S. F. R. G. ", pois, só
assim, teremos, sinceramente, cum­
prido o nosso d ever de clas·se e de co­
l-eguismo bem compreendido.
C om .estas ligeiras, porém sin­
ceras p alavras, dirigimos, tambem,
ao .denodado e inteligente diretor do
Rio Grande Filatelico, antigo e com­
petente lidador fila.telico, dr. B�n­
j amin Camozato, como simboJ.o mo­
desto à o n·osso aplauso, as nossas fe­
licitações pela grande obra de s·eu
incomparavef esforço e tenaz boa
vontade, promet�mdo, no resumido de
nossa capacidade, a nossa integral
solidariedad e e cooperação.
Livramento, 6-1 1-31.
Joaquim Maciel Soares.
9 4 ..
S. F. R. G. n.o 2
71
RIO GRANDE FILATELICQ
Los n u evos t' m b res aéreos d e i
Paraguay
(Para el "Rio Grande Filatelico " ) .
Al .establecerse las comunica­
ciones aéreas del Paragujly . con los
Esrtados Unidos de Norte America,
hubo la imprescindible necesidad de
utilizar pequenos valores aér·eos de
sobr·etaza de esas correspondencias.
Para subsanar esta dificultad, el
Correo del Para.guay hizo emitir tim. bres aéreos de 0.05 - 0 . 1 0 - 0.20
- 0.40 - 0.80 centavos, autorizado
por Decreto. de Gobierno n .0 37.106
de Junio 5 de 1 9 3 0 para los seguin­
tes valores :
200.000 de 0 . 05 C.
Monumento
de Itororó. Azul verde.
1 5 0 . 000 ·de 0 . 1 0 C. Plantas Fru­
tales. Viole.
1 0 0.000 de 0 . 2 0 C.
R amas de
J.e rba. Verde es·p rimo.
Decreto n.0 3 6 . 7 3 5 del 2 de Mayo
de 1931 :
1 00.000 de 0.40 C. Vista del Cha­
co. Roj o de luj o.
100.000 de 0.80 C. Aguila. Azul
pavo real.
No obstante haber sido estos
timbres emitidos para franqueo de
sobretasa para las corr.espondtmcias
á Norte America, se ha resuelto· que
twmbien puedan ser utilizados para
toda correspondencia aérea á Brazil,
Africa y Europa. Entraron en circu­
lación ·en los primeros· dias dei mez
de A•gosto de 1 9 3 1 . Papel sin filigra­
na. Dentellado 12.
Assunción, 1 0-3 1 .
Lorenzo
B. Cassanello.
Um milhão de sê! os, em beneficio dos
velhos comediantes retirados ao abrigo de
Jacarépaguá, informam-nos, do Rio, ter o
sr. Osvaldo Aranha, Ministro da Fazenda,
autorizado a emissão.
Georges SIEBERT. - De luto
acha­
se a filatelia parisiense, com a perda do
grande filatelista-negociante G. Siebert,
o c onida a 10 de novembro p. findo.
·
conhecido , pelos
Era universalmente
negociant es e filatelista s ; foi diretor de
trocas da " Societé Internationale " e mem­
bro fundador da " Chambre Syndicale du
Commerce Philatélique Français ", que vem
de se fundar e que, ·com seu desapareci
São de seu
mento, sofreu grande perda.
Boletim, as linhas a seguir, que bem tra­
­
duzem seu alto valor:
" La haute conscience professio·nnelle
de notre· ami, sa probité commerciale, son
jugement sain et précis, la fermeté de son
caractere, en faisaient le symbole du grou­
pement •qu'il avait contriib u é à créer et
qu'il voulait - comme nous le voulons
tons - irreprochable " .
Nossas condolencias á Exma. Famí­
lia e á ",Chambre Syndicale du Commerce
Français " .
,
E . CAMUS.
Somos informados de
ter falecido, em Vi!chy, na França , o co­
nhecido negociante · de s.elos á margem e
que mantinha muitas relações filatelicas,
no Bras.i l.
-
WÍPA 1933. No 3.° Congresso Inter­
nacional de Imprensa Filatt\lica, organiza­
do pela Fédération Internationale de la
Presse Philatélique, de Turin, á qual so­
mos filiados, efetuado a 3 de julho p. fin­
do, em B raunschweig, foi resolvido que
se realizará em Viena, de 24 de junho a
9 de julho de 1933, uma Exposição Filate­
lica.
Serão adotadas para seu emblema a s
letras WIPA, as primeiras d a s palavras
" Wien-Internationales - Postwertzeichen Austellung e o ano 1933 .
Nosso colega, sr. dr. Mario de Sanctis
( Caixa 872, S. Paulo ) é o Comissario geral
para o Brasil e, para tal, fornecerá todas
as instruções solicitadas
s endo o respe­
tivo endereço da WIPA, W allnerst. 6 A .
Wien.
,
'
RIO GRANDE FILATELICO
Est u d o so b re os sê ­
l os d o B ras i l
P.or Adolfo Aeckerle
( S. F . R. G. n.o 6)
Inumeras têm sido as pessoas que,
-entusiasmadas p-e1as· recentes publicações
nos· jornais, refe-rentes ao grande numero
de novas emissões• de selos de todos o.s· pai­
ses do Universo, desejam sa�ber como e de
que modo, deve-se colecionar, rprincipalmen­
te nossos selos do Brasil. Resultante de
·minhas modestas explicações, certo estou
de que experin"J<entarão um certo desanimo,
perante a impossibilidade de, uns, não po­
derem obter nos·s os· selos. clas.sicos, devido
seus elevados' rpreços ·e, outros·, por julga­
rem que o colecionador deve restringir-se
a juntar sómente os selos que puderem
cons·eguir das. 'Corres'Pondencias,
ou pela
permuta de ·dupHcatas de tais selos co­
muns, com outros colecionadores.
T-enho sempre procurado animar o co­
lecionador principiante, chamando sua aten­
ção para o fáto de que cada um dos colecio­
nadores que, atualmente, possue vultuosa
coleção, iniciou
com recursos
relativos,
notando-s·e que .para o colecionar, não é
necess.a rio, como muitos o supõe, ter ele­
vados capitais, que lhe permitam a compra
de todo e qualquer selo que desejar pos­
suir.
Deste modo, aconselho ao coleciona­
dor iniciante, comprar sempre os ·s•elos das
novas emissões por não serem de tão ele­
vado valor, ·m uito embora nestes, n otem-se
alguns que já se to1·naram raros e que,
mesmo as's,i m, 'com p·adencia, poderão en­
contrar.
Transmitidas estas observações, 'Pre­
tendo ocupar-me de nosso:s selos, não obs­
tante faltem-me ·esclarecimentos nece.ssa­
rios, ·por achar-me afastado da metropole,
onde são impressos, por isso apélo para os
senhores filatelistas que consulte1p. bem
s•eus stocks, afim de me'lhorar ·e ste meu sin­
gélo estudo, prestando-me suas observa­
ções á bem do interes·se geral ·e da Fila­
telia Nacional.
Colecionando nossos selos com todo o
_
inter·esse, especialisando-se, cuidando de
suas multLplas variedades de ·papel, pico­
tes, filigranas, defeitos, será a:nanhã o
principiante um perfeito
filatelista uni­
evrsal, pois será a resultante do aprimora­
mento de seu gosto, desta verdadeira es­
cola.
'
Após estas consideraf<Ões, é-me grato
ocupar-me do assunto proposto.
Iniciarei ocupando-me da serie de 1920,
sendo que os selos de taxa devida, que
apareceram em 1919, devem ser estudados
paralelamente.
Para não ser prolixo não me re­
ferirei aos selos um por um, imesmo por
desnecessario pois, facilmente, tal, encon­
tra-se em qualquer catalogo.
As chapas, ou vinhetas destes selos,
foram aproveitadas' 1para todos os selos até
hoje, ora mudando-se o papel, rcspetiva
filigrana, ora a côr, ou creando novos ti­
pos e valores com as vinhetas de outr:Js
valores ou novas efígies que substituíram
as antigas, como p, e. ·o 600 rs. e 1$000
rs·., antes·, " va'Por" e, depüis, " Rui Barbo­
sa " (rpara 1$00 0. ) e, finalmente o tipo " co­
mercio " ( Me·rcurio ) . Com -as grandes tira­
gens, as ·chapas foram pel'dendo a nitidez,
dai o encontrar-se ·tantos defeitos, que tan­
to ;prazer dão a'o s seus deS'cobridores, no­
tando-,se .que, tais defeitos', não .são erros,
pois, como tal, teriam de ser encontra­
dos, senvpre, no m-esmo lugar em cada fo­
lha.
Todo o colecionador dev-e .ter e m seu
album , primeiro, o selo •tipo e, depois, as
varieda-des e erros relativos.
1920, sem filigrana, é dos valores• ele
10 a 500 rs·., conforme o catalog'o Yvel't
( 1'63 a 1 77 ) , sendo que, neles, quasi nada
de extraordinario ha a notar-se.
Não obstante tal, foram lançados ac
mercado, a preços fa�bulosos, supostos se­
los•, sem perfuração. Tal variedade, não a
clisocuto visto já terem se ocupado dela,
competentes filatelistas nacionais, apenas
chamando atenção de que foram oferecidos
á venda 1por uma unica ·pessôa que, ·deles,
tem o monopo.Jio, deixando, portanto, ao
criterio de cada um juloga-"la como melhor
lhe aprouver.
Papel.
Como se pode lêr no Clerot,
-
RIO GRANDE FILATELICO
existem varias
grossuras
ás
mais
qualidades
de pa>pel .
As
variam entre a s mais espessas
finas,
poeticamente
a da " estrela " ) ,
então, eram de 100
0ham adas
" papel cebola " .
margem
branca
as
folhas até
selos, deixando ampla
aos
lados,
passando,
.de-
pois, para 15.0, talvês por motivo de .econo­
mia do
Para os' principiantes , julgo convenien­
papel da margen;. ·Estas. ultimas,
têm a notar-se nas margens brancas, uma
te fazer duas classes :
vez ·em cima e outra nos lados, . a impres­
1: .papel es1p esso . ou médio. ·
são ele grossas listas -en1 cores iguais aos
2." pa>pel 'Cebola
selos. Referidas linhas, a princi,pio, consis­
a1111bas notadas. em todos os valores sendo,
tiam numa linha
a meu ver, mais rar� , as de papel cebola.
tarde
Côres. -- Estas variam e m grande es­
cala, sem ter maior importancia. O
cipiante
apareceu
73
deve classificar as
grossa, passo·Íldo
para uma grossa
mais
e outra fina e,
depois, para listas de pequenas linhas ho­
rizontai s .
prin­
nuances de
De tal, concluo q u e devemos
maior contraste, a não ser que deseje en­
classifi­
car os' selos com C A SA DA M O EDA, em
3 categorias.
cher folhas inteiras do seu al,b um.
1." - Primeira emissão, provavelmen­
selos sem filigrana, continuaram por anos
s eguidos a aparecer ainda quando já esta­
te só do ano 1922 em papel aspero, grosso,
vam ·c irculando o s selos com filigrana
granuloso, como o usado para átas (akten­
de
fórma que póde-se encontrar selos com fi­
papier ) . FoLhas de 100 selos, margens am­
' ligTana das primeiras' ·emissões com o ano
da emissão
plas nos lado s·, sem linhas em cores aos la­
1922, quando ainda apareciam
dos.
selos sem filigrana no ano de 1923.
E'
de salientar que as
com
1922,
·emissões dog
filigrana. - A f iligrana
destes selos é a CAS'A DA MOEUA.
Estes selos
gem
dos
são o s que maior estudo exi­
colecionadores,
·encontrando-se,
entre eles, alguns, j á considerados rarida­
des, elos quais ·pa�ssarei a ocupar-me.
.
Foi em 1924, que separei os selos que
me chamaram a
atenção.
Ignoro se, na­
quele tempo, o s jornais filatelicos
já indi­
cavam as diferentes filigranas. Clerot, em
seu 'Catalogo
muito
de 1926, somente
superficialmente.
O
fato
refere-5'e
é que, no
E'
·
de l mportancia
notar·-se que tra­
zem, todos, a filigTana em sentido horizon­
tal . Não me foi :p o s s ivel cons ·eguir folhas
inteiras dos valores de 10 e 20 rs., possu­
indo, apenas dos valores de 25 rs. esmeral­
100 rs. vermelho
da,
50· rs. verde
rosa
200 n. azul
300 rs. bistre
400 rs. azul
500 rs. castanho -, sendo
os mais raros, o s dos valores de 200 rs.,
300, 400 e 500 rs . que os possuo com papel
grosso com o ano da emissão de 1922. Jul­
go que o 300 rs. é tão raro como o 200 rs.
-
--
-
-
-
--
2-. " - São o s s eguintes valores que
50 rs. castanho
100
rs. laranja - 150 rs. violeta e 200 rs. car­
assim clas sifico :
-
inicio, distinguiu-se selos sem ou com fili­
mim, com papel mais fino e igual as edi­
grana. Foi-me dado notar a diferença da
ções
filigrana
em 1923, com filigrana horizontal; •p ossuin­
" letras " , só mente quando apare­
mais tarde,
com listas.
ceram os ela filigrana com " estrelas " . Já
do ap�nas tiras
era tarde para prover-me de todos os va­
não me é dado dizer si são folhas de 150
lores
Já
primeira emis•são OASA DA MOE­
DA
e E�STADü-S UNIDOS DO BRIAS I L .
por
terem
continuado
as emissões
com
a primeira, até 1928.
-E m certa epoca (creio que na em que
sem
Encontrei-os
o papel á margem,
selos e de que ano.
3.' - Estes• selos apareceram todos em
papel ml!dio, um pouco transparente, liso e
assetinado.
Folhas
de
150 selos, com lis­
tas. de cores ao ·l ado do selo. Ano 1924-28.
RIO GRANDE F ILATELICO
10 rs. lilaz, com fílig-rana horizontal ,
dando .co.nfusão e ·dificuldade de disting·uir
si é do item 1 ou 2 ;
2 0 rs•. cinza oliva, filig-rana horizontal
·e vertical ;
40 rs. castanho, com fil. vertical.
( Possúo, of€recido por distinto amigo
residente no Rio, um blóco com listas a o
J ado, sendo a folha inteira, sem filigrana ;
ano 1927) .
50 rs. .c astanho, ·encontrei folhas do
ano 1928, tendo filigrana horizontal e ver­
tical ;
100
200
400
500
rs.
rs.
r.s .
rs
laranja, filigrana vertical ;
rosa, filigrana vertical ;
azul , filigrana vertical;
castanho, filigrana vertical.
.
Os seguintes valores são em folhas de
.
100 selos :
600 rs. laranja , fi!. vertical ;
l$000 r• malva, fi!. vertical ;
5$'000. rs. castanho, fil. horizontal e
5$000 rs. castanho, fil . horizontal e
vertical.
Referidos selos , principalmente os (pri­
meiros, são €illl ·p apel branco grosso. A fi­
lig-rana OASA DA MO·EDA, colocada em
determinada posição, dá lu<gar a formar
bl ócos ou tiras de 2 se'los por toda a folha
sem ser por ela atingido . Ignoro a existen­
cia de folhas sem filigrana.
Do selo de 1$000 r.s. exis.te uma varie­
uade francamente •conhecida e bem rara,
em picotagem 8 1 1 2 .
Do selo de 5$00ü rs. ha uma varieda­
de de •CÔr ·castanho violeta, .com filigrana
vertical (raro ) . Ha pouco , em S. Paulo, n a
" S. P. P. " , foi apresentada es<ta vari€da­
de em <papel fino.
Sobre a filigrana da 1.' categoria,
tenho que acrescentar que, não obstante ser
do mesmo tamanho como as que class.ifi­
quei sob a 2. ", p arec·em maiores ·devido se­
rem a s letras· mais grossa·s . Dada a sua
colocação, dá margem para. o e11,p aço dum
selo ficar sem ser filigrana do , devendo o
amador ,a precia-los bem entre os selos de
600 e 5$000 rs . (taxa de 5 � 100 rs. ), re­
sultando, em determinada .po.s·ição, ficarem
livres dois selos, produzindo, assim, bló­
cos inteiros, com e sem filigran a dos men­
cionados val ore s , na mesma folha .
( Continú11 ) .
Três erros so�re o 200 rs. "aviação"
Três interes sa nte s defeitos cons­
tata m o s no s·elo do valor de 200 rs.,
tipo " aviação", co nforme facilmen­
te depreende-se dos respectivos cli �
chés.
{Jm é sobre o 200 rs., r os a, sem
filigrana, de 1920, notando s e na pa­
hwr a BRASIL,
a ligação, por um
traço, das l etras I e L, formando um
verdade i rã H, b�m legível.
.
-
Compulsando
9estes
mil'hares
selos, apen as nos foi dado ·encontrar
14 ·exemplares, perfeitamente iguais,
d on d e
os r eputamos um erro que
bem podemos classi·f icar de raro.
'
Outro, é :sobre o ulo
200 rs. ,
carmim, atual, tambem tipo " avia­
ção", filigrana " cruseiro ", notando­
se o segund o R da palavra GOR­
R•E IO, tra n sforma do em B, modifi­
cando-a. para CO:RBE IO .
O te�ceiro, tambem digno de ser
assinalado , é o mes.mo s el o, em se­
guida ao precedente, que tem o mes­
mo R com uma ponta virada para
, ·'? ''
ci ma
-
·
.
!i
Estes dois u ltimo s, regularm en­
te, são ·encontrados em todas a.s fo­
lhas, na ultima tira horizontal, sendo
o CORBEI O, o 1 1 . 0 s ei o e o R com
ga ncho, o 1 2.0, da esquerd a para o di­
r,eita.
Dada a regularidade de .tais de­
cochilo do gravador,
feitos talvês
s omos de opinião que devam ser clas­
,
sificados como erros.
Eu
mesrno.
-� ---
4.
RIO GRANDE FILATELICO
75
-------·-------
Centenario da
fun dação da Ca pita­
nia de S. ·Vicente
o
Aproximando-se a data, que assinala a
pas·s agem do 4.0 Centenario. da fundação
da Capitania de Martim Affonso, prose­
guem com maior entusiasmo, e m S. Pau­
lo e .S. Vicente, os· ·preparativos para a res­
petiva comemoração, que promete reves­
ti-r-se de grande brilho .
O dr. Afonso Taunay, diretor do Mu3eu do Ipiranga, extraordinario pesquisa­
dor de nos.sa historia, a quem acha-s·e con­
dignamente confiada a .pl'esidencia da eo­
mlssão das s•olenidades, vem trabalhando
com o maximo ardor.
Com jubilo, anunciamos, segundo in­
formação, que a filatelia e numismatica,
não foram esquecidas, pois-, em recente ses­
eão no Instituto His.lmrico e Geo-grafico de
S. Paulo, presidida pelo dr, Torres de Oli­
veira, ficou resolvida a emissão. duma se­
rie de .selos• posta1s e cunhagem de moe­
das alusivas .
Grandemente contribuiu .para melhor
resultado da emissão, com seus sabios con­
selhos, nosso colega sr. dr. Mario De San­
ctis, que, em nome da " S. P, P. " , tomou
parte nos debates dos trabalhos, conse­
guindo que não fossem emitidos os 9 sêlos,
..,_
conforme desejavam.
A comissão opinava pelos 9 valores e
a " S. P. P. " , por 3, ficando resolvido o
numero de 5,
Sob o ponto de vista filatelico, con­
cordamos com a resolução tomada, mór­
mente no momento em que somos assola­
dos por nóvos sêlos e nóvos: sobretaxados,
não se falando no aluvião de filigranas.
Os valores e motivos, serã o :
50 rs., representando João Ramalho e
Tiobiriçá, de côr de vinho ; 100 rs., verde,
o Brasil com o meridiano
de Tordezilhas ;
200 rs., Dezembarque de Martim Afonso
de Souza ( quadro de Calixto ) , vermelho ;
400 rs . azul, reproduzindo o retrato de
Martim Afonso e - o d e 1$000 rs. D . João
UI, azul turqueza.
Será usado um carimbo especial.
Por proposta do sr. dr, Alvaro Salles
de Oliveira, diretor da " Sociedade Numis­
matica Brasileira " , ficou 1·esolvido a cu­
nhagem duma medalha alusiva. em vez
da cunhagem de G moeda õ, conforme pro­
jetava-se. Será de bronze, vendo-se no an­
verso : Uma caravela. Ao alto as efígies de
III, Martim Afonso de Souza,
D. João
João Ramalho e Tibiriça enramados em
páu bras ii, com a legenda : ::: v Centenario
da Colonização do Brasil. São Vicente-1532,
No reverso : Mapa da America do Sul mos­
trando o Brasil dividido pelo meridiano de
Tordezilhas, com a legenda : " Gens nostra
Brasiliam fecit magnam ".
Aludi'da serie de S'elos comemorativa,
&ul1gindo donde sm,ge, dum ambieJJ.t e pa­
tr.iotrco e inteligente, muito. confiamos· em
seu futuro, 'Contribuindo, assim, para .mo­
ralizar a arte e bom go.sto , do que tem
sido fá lhas quási todas ou, mesm{) todas,
as nossas series de comemorativos.
VARIG
De conformidade com o contra­
to feito, a 23 de outubro p. findo,
entre o nosso benemerito e progres­
sista Governo Estadoal e a " S. A.
Empresa de Viação Aérea Rio Gran­
dense", reiniciou a "Varig" suas
viag-ens aéreas.
Decorrente deste salutar con­
trato d e i·n estimaveis· beneficios. mu­
tuos, demonstrando, as.sim, o alcance
comercial de nosso b enemerito In­
terventor Sr. Gal. Flôres da Cunha,
amparando a aviação gaucha, aque­
la empresa manterá linhas regula­
res de transporte entre Porto A le­
gre e S. Maria, passando por S.
Cruz ; entre Po·rto Alegre, Pelotas e
Rio Grande e ·entre P elotas e B agé.
Com orgulho e nossos parabens,
registamos mais este grande passo,
com o qual tambem muito lucrará a
Filatelia.
400 Rs. REVOLUÇ ÃO . .. Interessante
variedade do selo 400 rs. ·da serie dos re•
volucionarios do Brasil vimos em poder
de no.sso socio sr. Rui Vargas, constante
duma folha do referido selo, transparen­
te, com o desenho bem -p atente no verso,
sendo, por isso, digna de ser assinalada.
RIO GRANDE FILA'l'ELICO
76
e, cada ·porte se.guinte 400 I's., em vez de
.400 e 2 0 0 rs. ; um cartão postal , virá a pa­
gar, em vez de 200 rs,, 400 rs. o que virá
trazer grandes prejuízos aos seus colecio­
A fusão dos serviços
postais e telegraficos
nadores.
Aprovado o decreto da tarifa geral
dos Correios e Telegrafos, apresentado ao
Chefe do Governo, deverá entrar em vigor
a começar de 1.0 de :fevereiro do corrente
N óvas tarifas
O Ministro da Viação, sr. José Ame­
rico, de acordo com recente decreto, determinou a fusão dos Correios com os Tele­
grafos, tomando a denominação de De par
tamento Geral dos Correios e Telegrafas,
no Rio de Janeiro , sendo nomeado diretor
o sr. dr. Trajano Furtado Reis.
Tal ,fusão, estende-se a todas as re­
partições do Brasil, visando, assim, dupla
finalidade - maior eficiencia e -economia
- evitan'do os grandes deficits registados
por aquelas repartições.
Digna de louvor é esta medida, si bem
que os Corr-e ios, em todos os paizes, não
foram c1:eados para renda e, sim, como
i'orça propuJ.s.ora para e stimular as rela·ÇÕes comerciais, morais, sociais e intelec­
tuais, trazendo á Nação , indiretos e bene­
iicos resultados.
,só a Repartição dos Correios, no 1.0 se­
mestre do ano findo, registou um deficit
de ·auasi 8 mil contos.! Dos dados oficiais,
com prazer, vemos que os unicos Estados
que registaram saldos, foram o nosso e o
de S. Paulo .
Posto em pratica o plano de fusão , já
em uso em alguns paizes vizinhos. ·e euro­
peus, ·estamos convencidos de serem a]can­
çados os benefícios desejados.
já reduzidas.,
As taxas telegraficas,
não sofreram alteração, não se dando o
mesmo com as postais.
Será mantida a tarifa postal interna e
Pan-Americana, tambem já reduzida no
inicio do· governo provisorio, com exceção
dos premios de r egis to e ta»as especiais
de entrega, sendo alteradas as do exterior,
porque terão que ser fixadas em papel,
guardando a relativa equivalencia ao ouro
ano.
Com grande acerto, foi nomeado para
o honroso cargo de Diretor Regional do
Estado do Rio Grande do Sul, nosso Am.•
Sr. Dr. Thomps:on Flores Neto, pelo que,
lhe enviamos nossas felicitações. O Dr.
com geral
Neto, exercia,
Thompson F.
agrado, as funções de Administrador Ge­
ral dos Correios de nosso Estado .
-
no limite
Postal
minimo previsto
Universal,
além de
na Convenção
que
são
cada
vez maiores as des.pezas, plligas em ouro e
portanto tambem sugeitas ao cambio, com
internacional da. correspon­
o· transporte
dencia.
Pela nova tarifa, uma carta para o ex­
terior, simples, pa.gará, por 2 0 grs. 700 rs.
---0--
.BRASIL - S obretaxados
Segundo informam-nos nossos dignos
associados srs. J. Costa & Filhos, dos se­
bs Zeppelin, foram sobretaxados apenas
49.906 exemplares com o valor de 2$500 e
47.()17, com o valor de 5$000 rs.
De acorQ.o com a gentil informação
fornecida pe.Jo sr. dr. Hildegardo de Car­
valho, a recente emissão dos 4 tipos dos
'
selos de 200 rs. sobre 300 rs, , foi a seguin­
te :
CASA DA MOEDA, 1500 exemplares
( muito rara ) .
EUBRASIL, acrostica, cerca d e 3.000
exemplares, ( rara) .
EUBRASIL, 5000 exemplares e ESTA­
DOS UNIDOS DO BRASIL, 15.000.000
exemplares.
"'
.
Os
dois primeiros ,
os consideramos
raros e, como tal, têm alcançado valores
bem elevados no mercado filàtelico. O primeiro, em quadra, tem se oferecido a .......
'400$000 e 500$000 rs.
.
--o-Ao lêr o 1.o n." do " Rio Grande Filatelico ", cabe dar parabens efuzivos á fi­
latelia naci�nal e especialmente á do Rio
Grande do Sul, já de si em maior concei­
to, por mim, modesto timbrologista, pela•
esplendida feitura. No genero, entre
as muitas que me vêm ·á mão, confesso não
encontrar superior e poucas as que se lhe
sua
equiparam.
Rio de Janeiro, 20-9-31.
Dr. Negrão.
RIO GRANDE FILATELICO
Nó va
,
sé rie aerea
Segundo informações de nosso D. re­
presentante no Rio de Janeiro, �r. Hugo
Fraccaroli, deverá, breve, aparecer uma
serie ele sêlos para a correspondencia aé­
rea.
Os respetivos valores, e quantidades.
serão :
500.000
50 l'S.
100 rs.
200 . 000
200 rs .
500.000
300 rs.
500.000
500 rs.
500.000
700 l'S.
1000.0·00
1$000 rs.
3000.000
2$00ü rs.
300.000
.2$500 rs .
300.000
3$000 I'S.
300.000
5$000 rs.
100.000
10$000 rs.
50 . 000
20$000 rs.
25.000
30$000 rs.
20.000
50$000 rs .
10.000
100$000 rs.
10.000
Os desenhos acham-se em confecção na
Casa da Moeda.
Consta da emissão, um selo de 100$000
rs . !
O " Club Philatelico do Brasil " , ha
pouco fundado no Rio de Janeiro, e m seu
nome e no da " S. F. R. G." e " S. P. P . " ,
em b e m fundamentado oficio, por interme­
dio de nosso representante, solicitou ao sr.
Diretor Geral dos Correios, a supressão do
aludido valor, expondo os grandes incon­
venientes que trará á filatelia nacional,
com desagradaveis reflexos no exterior,
mormente quando figura o valor de 50$000
rs., que tambem já é elevado.
A nosso ver, para tal emissão como
para todas as que se fizerem, deveriam
abrir-se concursos no Brasil, .para os res­
petivos desenhos, pois, deste modo, estaria­
mos certos que teriamos qualquer cousa de
bom ou, pelo menos, de melhor do que o
que tem aparecido .
Consta-nos que cogita-se uniformisar
a taxa postal aérea que será de 800 rs. por
5 grs . ; tal acontecendo , imediatamente, se­
rão sobretaxaclos 3 selos com o s valores de
800 rs . , 1$600 e 2$400, respetivos a um, dois
e três portes .
·
Assim continuan do, e m breve, estare­
mos filatelicamente, equiparados á Nica­
ragua !
-o-
Durante o sitio d e Paris, em 1870, fo­
ram usados 85 balões, que transportaram
mais de 4 milhões. de cartas· e jornais.
17
Serviço aéreo da Panair
da Brasil S. A.
Porto Alegre, dada sua excelente si­
tuação, acha-se destinada a ocupar um dos
mais impo,rtantes centros ele aviação bTà­
sileira. C onfirmando-o, já temos· três poderosas companhias que, regularmente, a
visLtam, entr.ecortando seu horizonte , em
todos •os s·entidos, diaTiamente - Sindica­
to Condor Ltda. - Varig e Aéropostale ;
a estas
mais uma acaba
d<J juntar-se a
Panair do Brasil S. A., que a 2 de novem­
bTo, inaugurou o;uas viagens, ligando os
paizes das três Americas. A Panair do
Brasil S. A., é uma empre•sa brasiloeira
subsidi'aria da Pan American Airways
System, que é a mais poderosa em'Pl'esa
mundial de aviação, com uma formidavel
rede aerea ligando 32 paizes e colonias..
Deste modo a Panair do Brasil,
de B elem do Pará ao Rio Grande, es,ca­
Iando nos principais portos, liga-no'S, pelo
trafego mutuo, em Buenos Aires, com os
aviões da Panagra, ao Chile, Peru' , Equa­
dor, Colombia e Panamá e, com identieo
trafego mutwo, em Belem, com a Pan Ame­
·rican Airways System, ás Guianas, Trin­
dade, Ilhas Sotaventos, Virginias, Porto·
Rico, Rep. Dominicana, Haiti, Cuba e E:s­
tados- Unido'S com ramais para DS paize.s
da America Central, Venezuela e Mexico .
Atualmente, os 1portos de e s cala, no
Brasil, em numero de 19, são o,s s•eguin­
tes : Belém, S. Luiz, Amanação, CamocLm,
Fortaleza, Areia Branca, Nátal, Recife,
Maceió, S. Salvador, Ilhéos, Caravelas,
Vitoria, Rio de Janeiro, Santos, Parana­
guá, Florianopolis·, Por.to Alegre e Rio
Grande.
Exceptuando, de <momento, Paraguai
e B olívia, achamo-nos ligadDs a todos os
paizes· das Americas, pela via aérea, com
o que muitissimo têm a lucrar os filatelistas, dada não só nossa previlegiada si­
tuação, como pela extra{)rdinaTia economia
de -tempo UiSando tal meio d e transpor.te,
para suas correspDndencias .
78
RIO GRANDE FlLATELICO
Nossos sêlos das primei­
ras emissões.
Numa das re­
centes reuniões se­
manais da " Socie-dade Philatelica
Paulista", foi lida
interessante carta
dum oolecionador
londrino, sr. R. J).
Everard, da qual,
com a devida ve­
nia, fazemos ciencia dal·g uns tópi­
cos
- .
Diz o missivista ter s e especialisado nos selos do Brasil efígie d o
Imperador, emissões d e 1866 a 1879,
tendo começado a coleciona-los em
dezembro d o ano de 19
30, possuindo
j á cerca de 1300 péças!
Em poucos mêses - cerca de
1300 péças !
·Conhecedores desta adoravel li­
ção de civismo, ·para nós, nada mais
nos resta do que proveito tirar des­
ta s:áJbia lição, sendo o que pretende­
mos fazer, manifestando nosso mó­
do de pensar, traduzindo-o, sem vai­
dade - em conselho. Conselho que
nos atrevemos transmitir, mais aos
verdadeiros, aos amadurecidos co­
lecionadores, do que aos neófitos.
D evemos tomar como espelho a
adoravel lição do colecionador inglês
e, cada um de nós dedicar maior in­
teresse e amor aos nossos selos das
p·rimeiras emissões, isto é, os do Im­
perio, tão mal prezados por nós e,
consequentemente, pelos catalogos
europeus. Tudo, por culp·a nossa.
Corroborando es-te fato aí temos
tambem a coleção especialisada d o
Brasil, exposta n a recente Exposi­
ção Filatelica do Uruguai, pelo sr.
C. W. Herman, de Chicago, monta­
da em 5 grandes volumes, contendo
sómente os selos do Brasil de 1
86679, assim como a que nos foi dado
apreciar, expos.ta pe-lo seu proprie-
tario sr. :Eric De Burgh Zencornb, d e
Londres, ha pouco, quando d e passa­
gem por aqui e em visita á " S. F. R.
G. ", constante dum volumoso album,
contendo, unicamente selos do Bra­
sil Imperio, inteligentemente classi­
ficados, em centenares de peças. d e
primeira ordem ! E como estas, tra­
duzindo tambem, tal interesse te­
mos as contínuas solicitações de nos­
sos correspondentes do extrangeiro
que, com insistencia,_ nos pedem nos­
sos selos do Imperio, simples, em
blócos, tiras, emfim, de qualquer
módo, propondo até o pagamento, no
dobro de seu valor !
P orque, perguntamos, são, com
tal carinho, acolhidos e solicitados
pelos colecionadores do extrangei­
ro ?
·
A nosso ver, dedução lógica, é
que, assim, são acolhidos, não só
pela sua impecavel :belêsa artística,
como pelo seu extraordinario crite­
rio fjJatelico, sem o rosario dos er­
ros, variedades e filigranas numa
verdadeira avalanche desmoralisa­
d ora, como acham-se eivadas, por
exemplo, nossas ultimas emissões.
Por.que são :tão mal cotados pe­
los catalo·gos extrangeiros ?
Tudo, tambem, por unica culpa
nossa, que deve ser corrigida, o
quanto antes, pois, faltando o amor
filatelico áqueles selos, pela genera­
lidade de n ossos colecionadores, com
a maior naturalidade, os mandam
para o extrangeiro em vez de os re­
terem em suas gavetas, mesmo aos
centos, p-ara evitar que, avoluman­
d o-se fóra: do paiz, sej a sua cotação
miseravel · como bem se pode qualifi­
car.
Façamos oomo os filatelistas
extrangeiros, que raramente man­
dam-nos o que é bom de seus p aizes,
a,;p ezar de nossos pedidos ; sejamos
filatelistas patriotas, acima de tu­
d o ; s ejamos orgulhosos do que é nos­
so, qualificando�nos, sempre, melhc �
d o que o que é dos outros ; sejamo�
I
-I
RIO GRANDE F ILATELICO
'
79
--
até vaidosos que, em caso tal, não se­
rá defeito e, c oncomitantemente, da­
remos valor ao que é nosso evitando­
nos a vergonha do extrangeiro ava­
liar-nos melhor do que nós ; sejamos,
todos, á medida de n ossas forças,
estoquistas, mesmo pequenos, guar­
dando, com carinho, amor e respeito,
nossos selos do Imperio, mesmo os
de valor mínimo, fazendo-os eircu­
lar apenas em nossliJ, casa, fazendo,
sempre que possível, reingressa-los
ao Brasil, atravez de permutas e
·compras ; s-ej amos, não especialistas
.em Colonias Inglêsas, s-elos euro­
peos, ou de determinados paizes,
porém, como bons brasil-eiros, sem­
pre, especialistas em selos do Brasil.
Deste modo, aceitando n ossos
palidos cons.elhos, estamos certos ai­
.
cançaremos nossos justos ideais, as­
sim como evitaremos exemplos como
os que citamos e, assim, com a falta
no mercado extrangeiro, de nossos
selos, levantaremos seus valores, co­
locando-os no pedestal filatelico que
bem o merecem.
Eu mesmo.
---0--
O sêlo como meio de in·
versão de ca pital
O j ornal " 8-Uhr-Abendblatt ", d e Ber.:.
lim, em sua edição de 1.0 de setembro ul- .
timo, publicou a seguinte inter·essante no­
ticia :
"O comercio de sêlos ocupa um Jogar
de exceção, entre o s . demais negocios pa:ra·
lisados . Todas as firmas de valor aprecia­
v-e!, estão ativamente ocupadas, porque o
publico retém, ciosamente, as peças de va­
lor. Numa
epoca de oscilações
cambiais
internacionais, em que nem siquer a libra
inglesa permanece esta:vel, mostra-se a se­
gurança
do valor do sêlo
agora muito
mais. Além disto, sucede
que, nos meios
capitalisticos, o sêlo é reconhecido, cad�
vez mais, como um meio de inversão de
capital, principalmente porque ele, como to
das as cousas de coleção, não é facil de tri­
but<:>r, para pagamento de impostos. Para'
·
bôas peças-, de -que, especialmente, ha falta de ofertas, são obtidos preços conside­
raveis " .
Esta noticia tem
uma importancia
e
um sabôr especiais: é uma idéa que vem
do extrangeiro e foi um jornal extrangeiro que a divu1gou.
Si, entre nós, um jornal saísse na de-·
anteira, a dizer a mesrr.Jt cousa, o risinho
do scepticismo afloraria aos labios de to­
Numa das reuniões da S. F. R. G . , conhe­
cido e distinto filatelista, que possue tudo
-que se lhe é pedido, quer . em estado novo,
usado,
:por unidade,pares, blocos
ou fo­
lhas, tudo , -dentro dum formidavel coíre,
que ninguem viu, achava-se
em animada
palestra, tendo, em certo ponto, dito ao seu
inte1rlocutor que, dos referido:s
selos,
os
dos os indiferentes e incredulos, J: l1rque is-­
to ' de se achar ruim e sem va lor o que é
no sso já é materia velha e debatida ...
P-Jdimo-s
aos
que divulguem
nossos
caro-s
o mais. .possivel a
acima. Não esquecendo
leitores,·
noticia
de dizer que ela
veiu da Alemanha e que, lá, foi o seu ber­
ço ... uara evitar descrença !
possuía , em estado "irre�ochavel", em sex­
tos.
Outro amigo ao lado, que apenas ouvi­
ra o final da palestra, apavorado por ta­
manho stock de tais
selos,
que . reputava
raros , voltou-se e, mais do que depressa,
querendo tirar partido da fartura, pergun­
tou-lhe: - Por que preço poderá o amigo
ceder-me um cesto -ou mesmo um -balaio
dos pequenos, de .tais se.1os ?
Desnecessario
será dizer que,
nosso
ami-go, apesar de belo, fez •cara feia, pois,
nã-o gostou !
. . . por esta razão não tinha intenção de
me filiar em outros
Clulbes ou Socieda­
des, no entanto a sua revista agradoil-me
tanto que na proxima mala remeterei a im­
portancia pa1·a me
in�luir na " S. F. R.
G. " a fim de continuar a l'eceber a revista
que, espero, s erá a primeira, aliás
a
importante do Brasil.
Manáos, 27-10-31.
Jacintno · I,y1·a.
mais.
80
RIO GRANDE FILATELICO
Estudos das u ltim as
fil igranas de nossos
sê l os
rial, podemes aprese1,1tar
ses cinco tipos d e filigra·nas.
Efetivamente, após a série de filigl'a­
nas aparecidas no período 1920-24, a s él'ie
atual de fiHgTanas é uma fonte inexgota­
vel de variedades si
por
ligrana, como a variedade de .papeis e pi­
(Caxias)
(S. F. R. G. n.o 232)
Tem causado serias apreensões, aos fi­
latelistas, o aparecimento sucessivo de fi­
ligranas, num breve espaço d e tempo.
·
No período que vai de Abril de 1928
vimos aparec(n·,
em selos de mesmos valores e côres, cinco
tipos de filigranas bem distintas, como se­
jam : fil. " CASA DA MOEDA ", " EUBRA­
SIL" repetida em escala,
" EUBRASIL"
repetida e m colunas verticais ; " E STAD O S
UNIDOS D O BRASI L " , letras meudas, e
Cruzeiro
" BRASIL-CORREIO " ,
considerarmos, tanto
as diversas .posições a que está sujeita a fi­
Fernando Ronna
ao 1.0 trimestre de 1931,
hoje, aos leito­
res, um pequeno estudo coordenativo des­
cotes .
Trataremos
em
a seguir
questão, na
das filigranas
sua ordem
acompanhando-as
cronologica,
s eparadamente
de sua
frequencia constatada até a presente data .
Este tipo de filigrana apareceu pela
primeira vez, nos selos b�·asileiros, ( 1 ) e m
27 de janeiro de 1918, p o r ocasião- da en­
trada
em
circulação dos selos com a efí­
gie da Republica, dos valores 20, 100, 300
e 500 réis.
Depois, apareceu
sucessivament2
cm
junho d o mesmo ano d e 1918, e m Abril de
1919,
em Janeiro, Fevereiro,
Setembro e
dão
D ezembro de 1920, em Janeiro e Março de
1921, em Janeiro, Setembro, Novembro e
Não se têm, ainda, dados suficientes
Dezembro de 1922, em J aneil-o e Dezem­
que
origem a tantos selos tipo novos.
para dizer-se com certeza em quais filigra­
bro de 1925, em Março de 1927 e, finalmen­
nas apareceram os diversos
te, em Abril de 1928, nos selos de 100, 300
valores, pois
em emissões anteriores registaram-se ca­
sos de sua presença, muitos mêses e até
e 500 réis, primeiros selos, e s t; s, da serie
ainda e m circulação, com esta filigrana.
anos, após as primeiras constatações.
Este fáto póde acontecer quando uma
agencia postal, antes de exgotado todo seu
�:�tock de selos, ·para não ficar desprovida,
requisite nova remessa de
valores
á ad­
ministração da qual depende ;
recebido o
novo stoc·K a agenci•a o vai empilhando so­
bre o saldo anterior, ficando este sem uso
por mêses e até anos, até que, por necessi- _
dade extrema, ve· '1a a ser utilizado na sua
totalidade. Desse antigo- saldo pódem - apa­
recer valores com filigranas até então ne­
lell desconhecidas ou consideradas raras.
Entretanto, com a consulta das revi-s­
tas filatelicas que aparecerl).m nesse perio­
do, com as informações fornecidas poi' fila­
telistas e com a observação d e nosso mate-
O comprimento da fil. "Casa da Moe­
da " é de 140 mm., o espaço entre uma li­
nha e outra é de 16 mm. e cada letr-a tem
16 mm. de altura por 10 mm. de largura.
No selo
apret:<mta-se, tanto
centrada, como
exatamente
em pequenos fragmentos
de palavra . (2 l•etras por selo ) .
A filigrana " Casa d a Moeda " pensa­
mos ser do mesmo tipo usado nas séries
precedentes a esta, pois os espaços entre
uma frase e outra ( 28 mm. ) , produzem s•e­
los
sem
filigrana,
como
aconteceu nas
emissões citadas. Basta a observancia de
a1guns pares
ou blocos para constatar a
existencia simultanea de selos com e sem
filigrana.
Pode ser encontrada em oito posições :
CA SA DA MOED A
ol
RIO GRANDE FILATELICO
A
{
Verti.cal
ascendente
descendente
·
Horizontal
J
I
esq.
1!-
direi ta
direita p. esq.
)
! direita
invertida
j direita
) invertida
1
l
direita
.
.
mvert1da
dh·eita
.
.
mvert1da
Foi-nos dado constatar, com este tipo
de filigrana, o s seguintes valores :
20 reis, azul ardosia
100 reis, verde
200 reis, gris oliva
. 300 reis, vermelho
rencia
no
prim eiro ; nota- :; e alem disto, ás
vezes, em ambos, uma fina trama.
Com o papel a) encontramos o 20, 100,
200, 300, 500, 600, 700 e 1000 reis e com
o papel b ) os valores 20, 300, 400, 500 e
7()0 reis. Si considerarmos os valores cro­
nologicamente, veremos
meiramente usado
que o papel pl·i­
é o transparente apa­
recido n'.ls emissões 1." a 4.", vindo depois
o opaco que apar.eceu em dado· momento,
desaparecendo mêses depois.
tipo
encontra-se facilmente
O primeiro
por ter sido
us•ado em todos os valores, menos um, im­
pr·e s so s com fiJ,igrana " Casca da Moeda "
e
tomando como base 100· selos, teremos : do
tipo transparente 67 e do opaco 33.
Os selos impressos no papel transpa­
rente a,presentam sempre a filigrana em
sentido vertical e os no tipo opaco, s e m­
400 reis laranja
pre horizontal. Faz exceção a esta regra
500 reis ultramar
o .2 0 reis que, si bem que impresso nos dois
600 reis·, pardo ocre
papeis; a filigrana
700 reis, violeta
vertical.
1000 reis, azul turqueza.
Quanto ás es,pecies de papel ,encontramos dois tipos bem acentuados :
a)
fino, trans•pa1·ente, liso·, branco.
b)
medio, opaco, liso, branco.
Estes são o·s mais apreciaveis, porém
ap.resenta-se
sempre
Com referencia ao d·entado, poudemos
notar com grand.e exatidão e constancia , o
13 1 / 2 x 12 1 /2, que se repete horizontal
e verticalmente em todos
o s valore11 da,
serie. ·Quanto ás variações, de picote· 13 a .
13 1 1 2, 13
x
12 1 1 2, 12 1 1 2
x
13, aponta­
notam-se pequenas variações. na espessura
dos nos preços correntes e revistas, não as
ein ambes os t.i pos e variações de tran51pa-
temos encontrado.
RIO GRANDE FILATELICO
S2
L EU
Fil : "EUBRASIL" repetida em escala
SI L
Após
aparecimento
o
filigrana
da
" Casa da Moeda " V·emos figurar um tipo
completamente novo,
usado ;pela primeira
vez nos s-elo s brasileiros, que
se
compõe da
legenda " EUBRASIL " repetida em escala.
Em contrad ição á corrente comum,
pensamo s ter esta filigrana precedid o á
do outro tipo " EUBRA SIL " repetida e m
colunas v.erticais ; dev·e t e r aparecido n o
correr do mês de Dezembro d e 1928, pois
o selo de 50 reis �mtrou em circulação nes­
te mês e ano e, alem disso, por ser, no Ca­
talogo Gibbons, apontada em primeiro lu­
gar, neste valor.
A filigrana " EUBRASIL ", na folha;
repet"e-s e horizontalmente seis veze s. e meio
de margem a margem; verticalmente su­
cedem-se sem intenupção vinte e quatro
fileiras formadas pelos mesmos dizeres.
O comprimento da palavra que com­
põe a filigrana é de 53 mm. ; o e spaço en­
tre uma linha e outra, 5mm. e cada letra
tem 7mm. de altura por 4 1 / 2 mm. de lar­
gura. Cada selo comporta seis letras, pois
nele cabem exátamente duas linhas da fi­
ligrana, ele tres letras cada uma.
da filigrana
E' irregular a colocação
no selo , pois nota-se ás vezes, uma fila no
meio de duas, com letras incompletas ; en­
contramo-la sómente em sentido horizon­
tal, nas quatro posições :
I
horizontal
J
l
esq. p. direita
I direita
p. esq.
Í.
f direita
{
,
.
mvertida
direita
invertida
Observa -se nesta filigrana, repetida
em escala ( tambem chamada
descencon­
trada ) , uma particularidade : as primeiras
letras
( EUBRA)
-estão quasi que just2t
mente superpostas; as letras ( SIL ) com
respeito ás da linha superior e inferior,
colocam-se em completo desacordo ; as le­
tras
seguintes
( EUBRA)
se
justapõem
3JI
12
d e novo e assim sucessivamente. Po·rtanto,
na filigrana desencontrada notam-se dois
casos : letras que combinam-s-e umas com
outras e letras desordenadas . O segundo
caso explica-se por s·er a letra ( I ) a mais
esheita do al!fabéto .
A filigrana em questão foi ,POr nós
achada nos selos dos valores se�:uintes :
20 reis, azul ardosia
50 Teis, castanho encarnado
300 reis, vermelho
500 Teis, ultramar
1000 reis, azul .turqueza
Encontra-se tambem
nos dois tipos,
bem notos de papel, a sabe;r:
a)
b)
fino, transparente, liso, branco
medio, opaco, liso, pranco.
Notamos tambem nestes, as variações
de espessura e hansparencia e -o ·papel do
·
tipo transparente (no 300 reis ) póde apre-­
sentar-se claramente,
em poucos
casos,
com uma belíssima trama muito fina.
Com o papel a) encontramos o MO,
500 e 1000 reis e com o P/l.pel b ) o 20, 50,
300 e 1000 reis.
Nesta filigrana, o pa.pel mais comum
é o transparente, si bem que o constata-­
mos em tres valores sómente. Tomando a
base de 100 selos teremos :
87 do tipo
transparente ·e 13 do opaco.
O dentado 13 x 12 1 / 2 dos selos assim
filigranados, apresenta-se, tambem ago­
ra, com muita cons.tancia no-s valores 20,
50, 300, 500 .e 1000 Teis e 13 1 / 2 x 12 1 /2
só no 300 reis.
O catalogo Gibbons indica o dentado
x 12 1/2, para o 50 reis, o que
até
hoje não foi por nós observa do.
Em novo artigo trataTemos dos � ti­
pos de filigrana que restam para tei·minar este estudo.
( Continúa ) _
13 1 / 2
Nota 1 ) Nos s-elos fiscais a.pareceu de 1907
em deante.
_
RIO
, .
Do l ivro de "visitantes"
da S. F. R. O . -
ca
" Agradecendo
aos
ca valheires­
prosperidade ".
Porto Alegre, 18-11-31.
em transito pela nos­
proporcionado
maneil'a
ciedade, faço os melhores votos _ pela sua
( a. )
sa Capital, tendo, com sua visita, ao mes­
mo tempo,
a
com que fui recebido nesta d istinta So­
sempre crescente
,
As impressões a seguir, são de ilustre
filatelista londrino,
83
GRANDE F ILATEL.ICO
Godofredo Bracker.
associados
da S. F. R. G., a exposição que fez de sua
es:pecialisada do Brasil
inveja�el coleção
•paginas.
muitas
repetimos,
As .benevolentes e honrosas impressões
pelo menos, poucos
a seguir, são de - Francisco Falcão -,
o
Invejavel,
pois, em nosso meio
•
volume de
montada em grosso
Irnperio,
são os colecionadores que .não experimen­
nome laureado
taram s ensação tal, sendo que, ao mesmç
aos seus ingentes e abnegados esforços pe­
tempo., tal coleção
nos
com
envaidece,
a
preferencia que teve.
" E ' com
la
e
propaganda
o maximo prazer
que sou
o respetivo
"Nova Samideanaro",
" Visitantes " ,
àade Filatelica Rio Grandense
da
Socie­
e, aliás,
a
entre
nós.
E'
sociedade
zila
recordarei
sempre uma lemb-rança mais intima des•ta
Sociedade a que desejo toda prosperidade
pedindo desculpas pelo modo
sentimentos,
em
·parte,
de exprimir
pelo
pouco
co11hecimento da língua português a " .
Porto Alegre, 2 .d e setembro d e 1931.
( � . ) Eric
De
Burgh Zencomb.
Esperantistigilo ".
agradecimentos,
"A
visita
a
petor do Imposto sobre Renda, do Rio de
· Janeiro e adiantado filatelista, as linhas a
segui r :
.
" Sinto-me
devéras
cavalheirismo com
desvanecido
que fui
recebido
pelo
pelos
socios desta brilhante Sociedade. Co.nfórta
s obretudo o que ha entre eles d e espírito
da
de fazer á
permanecem
imo•rredouras
�
Abstraindo a evidente
desta no·bre
agradavel
" Sociedade
no
grandeza
instituição,
é-me
espírito�
material
gratíssimo
salientar a eleva ão cultural do meio-am­
•numeroso d e ho ·­
mens de ideal - esperantistas uns, filate­
listas todos - se congraça na mais perfei­
ta comunhão de vistas
e na mais harmo­
niosa reciprocidade de sentimentos, para a
consecução cabal de
seus
nobres
e
eleva­
dos ideais.
Indubitavelmente,
o filatelista moder­
no tem, no Esperanto, o instrumento ma­
far.á desaparecer
ravilhoso
fronteiras, .p onclC>
que
por terra
bros deste gremio, a quem desejo prospe­
multi-seculares
ridade e permanente união " .
cas, possibilitando-lhes,
das
todas as
as barreiras
dificu,ldades
linguísti­
dest'arte, a
aqui­
sição das mais ricas e desejadas coleções_
Porto Alegre, 4-11-31.
C. Cartier.
Do modo gentj,l, á s eguir, expressa-se
ilustre filatelista paulista :
melh<Jl'es
Filatelica Rio Grandense " , é daquelas que
de solidariedade. Neste momento, na pes­
Sergio de
os
seguir, suas palavras :
impressão que levo
que acabo
sôa de seu presidente, saúdo todos os mem­
(a.)
pela " .Su d Bra­
Com
biente, onde um grupo
São do ilustre Dr. Cartier, M. D. lns­
da
nós, teve a melhor acolhida pelos inume.ros
esperantistas, assim como
e, assim,
presidente
de Fürtaleza. Entre
primeira visita que tenho feito a qualquer
meus
lín­
nome mundial e a quem _ muitíssimo deve o
Esperanto,
filatelica
da
desenvolvimento
gua universal d a qual é um a depto de re­
honrado por ser o visitante que maugura
livro
graças
no norte do .paiz,
Por sua vez, o esperantista, cultivando
a
Filatelia, tem diante de si, além das van ­
tagens e dos prazeres proporcionados pela
notbre dencia
filatelica as
satisfações · e
vantag_ens que a formosa
menhof
necessariamente
língua de
lhe
Za­
prodigaliza
RIO GRANDE FILA'l'ELICO
�
JOÃO C UN H A . En vue d'un si grau
porque a Filatelia lhe tra1·á nóvos amigos,
.
s amideánoj, nóvos correspondentes
nombre
espalhados pela face da Terra.
contre ce Mr., qui ne re·pond, jamais, aux
nóvos
Filatelistas_
e
esperantistas
o v o s s o exemplo é edificante!
gaúchos ! ,
E , sabei, o
vosso modesto visitante de hoje, trans mf­
de
plaintes que nous
avous reÇu,
envois, il est de notre avis, avertir á tous
les collectionneurs.
II
s'auuonce aussi, João
Cunha Schowits.
tirá aos vossos irmãos da maioria das ca­
pitais
brasileiras,
-
que
visitará breve­
mente, - a impressão agradábilissima que
colheu em vosso meio e os incitará, com o
entusiasmo que lhe comunicastes, a imitar
o vosso ezemplo seguindo
os vossos pas­
sos " .
Porto
Alegre,
(a.)
1 8 novembro
de
1931.
Francisco Falcão.
Exposição
Oscar R. Tollens.
A' todos , os melhores e leais agra.deci­
mentos, da S. F . R. G.
o--
---
acho-me satisfeitissimo com os re­
sultados obtidos com a pllblicação do anun­
cio de minha casa filatelica " Ao Selo Re­
volucionari a " , publicado no Rio Grande Fi­
latelico, que, com tanto brilho dirigís. Ti­
ve um grande desenvolvimento nas minhas
vendas de selos, recebendo inumeros pedi­
dos não
só do interior
do Estado como
doutros. Na certeza de que o 2.0 n ." terá
a mesma divulgação, envio-vos novos anun­
cias . . .
Pelotas. 14 dezembro 31.
Clovis Leite.
1940.
Coni
admiravel
ciety de Londres, da organização de uma
grande Exposição filatelica para 1940, co­
meinorando o 1.0 centenario do selo postal,
pois, como é sa:bido, seu
terra, graças
land Hill .
Dada
Quando em honrosa visita que nos fez
o dr. Oscar R. Tollens, ex-presidente do
Centro Gaucho, de S. Paulo, onde reside e.
por assim dizer é " consul " dos rio grau­
deuses, dado seu mag·nanimo coração e ca­
valheirismo a toda a prova,
manifestou­
nos suas impressões, que penhorados agra­
decemos, através das linhas a seguir:
" Ao visitar a séde da " S. F. R . G . " ,
reduto de um pugilo esforçado de patrícios
deixo, arqui, consignada a minha mais viva
admiração pela
sua dedicação a tão util
empreendimento .
Ela
honra nosso Rio
Grande.
Felicitando-a, afirmo com p·razer. que
podedt contar com meus humildes presf;i,
mos em São Paulo, onde sempre me en­
contro de braços abertos para servir aos
patrícios dignos de amparo.
Porto Alegre, 6-1-32.
em
antecipação, cogita a Royal Philatelic So­
a
ao
seu
berço é a Ingla­
creador,
antecedencia
e
Sr. Row­
motivo é de
prever-se uma Exposição como nunca re­
gistada. Oxalá que, todos nós tenhamos a
ventura .de goza-la, mesmo á distancia .
A nós tambem caberá o dever de imi­
tar o gesto da Inglaterra, pois, o Brasil,
foi o paiz que secundou-a ,
em�tindo em
1843, o primeiro selo, o decantado " olho
de b o i " .
Quem d e n ó s terá a ventura d e assis­
tir, neste mundo, não aquela, porém., sim,
a Exposição
do nosso Centenario
pos­
tal ? ! ! . . .
O respetivo livro de inscrição, acha-se,
em nossa redação, á disposição dos iRteres­
sados . . .
-oSão
do " Boletim da Sociedade Phila­
telica Paulista",
n. o 16, orgão oficial d e
a
nossa distintissim a co-irmã " S. P . P. "
s
cativantes e generosas rpalavras de acolhi­
mento e estimulo , que, com o s mais since­
t'os
agradecime ntos,
aqui transcrevem os,
para 'que nossos caros leitores coopartici­
pem de nosso jubilo, por este digno e leal
gesto de solidariedade, tão natural entre o s
bons filatelistas que, tudo fazem e m pról
de nossa filatelia .
"Sociedade Filatelica Rio Orandense
Foi fundada a 21 de junho, na cidade
de Porto Alegre, a " Sociedade
Filatelica
Rio Grandense ", sendo assim constituída a
primeira Diretoria que regerá os destinos
da nove!
co-irmã sulina,
no ano social
.
1931-93,2. Presidente - Carlos Guaranha,
Vice->president e - dr. Ney Cabral, Secre­
tario - Dr. FH:�. C. T. Bc::-.:!;;;.;, 2." Se�:·z-
85
RIO GRANDE FILATELICO
ro - Gomercindo Barcellos, 2." Tesourei­
tario - J. de Oliveira Louzada, Tesourei­
c�s - Adolpho
Áeckerle
revista " Rio
Grande
e dr. Paulo Fayet.
ro - Dr. Tercio Perrone, Diretor de Tro­
A Sociedade terá seu orgão oficial a
competente
Filatelico "
direção d o Dr.
Camozato, que
sob
a
Benjamin C.
na im­
não é um novato
prensa filatelica.
Cong-ratulamo-nos com
a nove! Sociedade formulamos os melhores
" S.
F. R. G . " , pelos associados :
N ey Cabral : um elegante
8." Dr.
no tinteiro,
com os respetivos
acontecimento
brasileira o
a imprensa filatelica
aparecimento de " Rio Grande Filatelico ",
a primorosa revista que é org-ão oficial da
" Sociedade Filatelica
Rio Grandense ", e
brilhantemente dirigida pelo
sr.
dr. Ben­
jamin C. Camozato, figura de grande des­
taque nas letras filatelicas
fi­
fotograficas, reproduzindo, em grande ta­
manho os " olhos de hoi ", que, artistica­
mente _ moldurados,
honram
a galeria da
Sociedade.
G. Eifler : uma coleção de
fac-similes de selos raros do Japão.
" Rio Grande Filatelico"
" Constituiu um grande
e
pertences.
9," Major Augusto Geisel ·e M. de Oli­
veira Bandeira : três ibelissimas ampliações
1.0.0 Edgar
votos de felicidade.
para
gistamos os s eguintes donativos, feitos á
de nosso paiz
e um dos paladinos desta nossa imprensa.
1.1."
'Valter
Heckmann :
varios selos
para serem sorteados entre os socios Ju­
niors.
1.2."
·
Gomercindo Bar�ellos : m eia folha
do selo d e 1.00 rs . Com . Centenario Cursos
Jurídicos.
1.3." Mario d e
Albuquerque Bello : um
belo exemplar do " olho de boi " 60, recom­
posto.
1.4." Vf. Heclunann : um estilete meta­
J oaqu i m Maciel Soares: um raro
O primeiro numero é copioso em trabalhos
lico · para a verificação de papel gessado.
e estudos de grande proveito para
exemplar do l." n." da " Revista Philateli­
lecionadores.
os co­
Encontram-se tambem mais
duas bem cuidadas secções : Numis matica
e
Esperanto.
" Rio Grande Filatelico " é uma publi­
cação que
honra a imprensa
que deve figurar nas
filatelica e
bibliotecas dos es­
tudiosos de nossos 1?elos.
A' nós é bastante
auspicioso 1·egistar
tal fato, justamente na.s proximidades de
festejarmos o Cinco entenario
prensa. Lu1z H. Levy,
o
daquela im­
v enerandu Presi­
dente da S. P . P. e fundador da primeira
revista
àesejar
filatelica no Brasil.
melhor e mais
memoração
daquele
não noderia
sig-nificativa co­
cincoentenario : - o
aparecimento de " Rio Grande Filatelico " .
Cincoenta anos !
Que deliciow e signifi­
cativo contraste - de um lado, ha 50 a­
nos , "O Bra:dl Philatelico "
em sua sim­
blicidad e ; d e outro, hoje, " Rio Grande Fi­
latelico ", em toda
a sua magnificiencia.
Porem, I-Io:ntem e Hoje, um só pensamen­
to : o cngrandeciménto
da Filatelia Bra­
sileira " .
DONATIV O S
Com o s melhores a.gradecimentos, re-
15."
ca do Brasil " , editada por Alf. Bruck, em
1896, no Rio.
16.° Clovis
Lei te :
duas fotografias.
com aspectos da 2.0 Exposição Filatelica.
1·ealizada pela " Ass ociação Filatelica Pe­
lotens e " , em 1. 4 de j Lllho de 1.929.
1.7. o Mario Pa u s to Araujo : uma carta,.
em artística moldura, enviada
de Porto
Aleg"l'e, para Rio Grande, datada de 4 d e
Maio d e 1822, tendo pago o porte d e 4 0.
?' S . fortes .
Além da respetiva declaraç ão
elo porte
recebido , pois,
naquele tempo,
não havia selos postais, vê-se um belo ca­
l'imbo PORTO ALe, um dos primeir os
usados n a Provín cia d e S. Pedro do Sul,
portan to, uma peça de raro valor.
18 . " J. Costa & l<'ilhos : 9 exemplares
dos primeiros numeras da " Re·vista Phila­
telica Brasileira " ,
( 1. 9 1 9-20' ) , orgão oficiai
da " Sociedade Philatelica Brasileira " .
-oCONS ELHO . - Por ser de grand
e
proveito, acons elham os
aos srs . associ a­
dos da " S ocieda de Filatelica Rio Grand
en­
s empre em suas reJaçõ e.;,. fi­
latelic as, de seu numer o , devendo manda
r
inclui- lo e m seus i m presso s, assim como
em seus carimbos
se", usarem
86
RIO GRANDE FILATELICO
--------�-- - ---·----
As matrizes dos "revoi ucionarios "
-
No Rio de Janeiro, ha pouco, foram des­
truídas as 14 matrizes dos nossos selos cog­
nominados " revolucionarias ", que foram
impressos nas oficinas graficas da Livra­
ria do Globo, desta Ca·pital.
Tal ato foi asistido :peio sr. Diretor
Geral dos Correios , sr. dr. Geonisio Cur­
vello de Mendonça, do sub-diretor sr. Ma­
rio Duque Estrada Barros, do superinten­
dente das oficinas, sr. Guttenberg Barreto
e do · claviculario, sr. dr. Renato Costa.
De tal modo, desapareceu a hipotese
duma Teimpressão e a consequente ·valori­
sação dos mes-mos,
0-
-
MOPHILIA. Com extraordinario exi­
to, efetuou-.se, em Hamburgo , de 22 a 30
de agosto findo, a grande Exposição In­
ternacional Filatelica, sob a denominação
de " Mophilia " , abreviação de Modern Phi­
lately. Foi dividida em duas classe s : Ge­
ral e Regional . A primeira com 1 3 divisões
e a segunda com 16. O Grande Premio,
co·nsistia num retrato do Presidente Hin­
denburg, com seu autografo .
Para avaliar-se o que foi esta Expo­
sição, basta que se saiba que o n." de vi­
sitantes foi aproximado a 10.000, o nume­
ro de firmas filatelicas de 1 1 7, e o de co­
merciantes de s elos de 607. Foram distri­
buídos 146 premias, tendo o " Grande Pre­
mio " , sido conferido ao conhecido filate­
lista inglês sr. Lee, residente em Genéve
que concorreu com a sua soberba coleção
montada em, a 11 e nas 108 volumes, com a
sua inegualavel coleção do Ur,uguai, que,
na recente Exposição de Montevidéo, con­
.
quistou a " Medalha da Comissão do Cen­
tenario " .
,
Nossa colega " Boletim da Sociedade
Philatelica Paulista" , conquistou o premio
duma plaquette de bronze, pelo que, nos­
sos parabens.
:::
--- .
--
CUBA. O sr. Dr. Artur Roca de Ha­
vana, solicita a seguinte public ção, de
gTande interesse :
"El Sr. William H. A very, comercian­
te de sellos estabelecido en esta ciudad de
la Habana, calle Obispo n.• 55, ha embar­
cado el dia 11 de Agosto ppdo., llevándóse
toda la existencia que tenia, defraudando ,
�
a · váriãs personas, entre ellas a mí, en
$1:'.500 en efectivo y sellos. Estimo conve­
n1ente el divulgarlo, a fim de que otras
.personas no sean sorprendidas en su bue­
na fe , por el mencionado senor " .
·
-
o--
CHAMADA S.
O. S.
DA
FILATELIA.
Com as iniciais simbolicas d a chamada
de socorro, pelo sem fio, vem de publicar a
conhecida Firma C. F. Luecke, de Leipzig,
Alemanha ( Oststr. 24 ) , um interessante li­
vro com 16 paginas , que muito recomen­
damos aos nos-s os leitores, notando-se que,
para possui-lo basta dirigir-se áquela fir­
ma fazendo referencia a esta nota, que o
remeterá gratuitamente. Interessantes são
os assuntos filatelicos tratados, principal­
mente os referentes ao novo sistema de
colecionar selos, dando-lhe uma completa
reorganização.
-oSegundo
estamos informados deverá aparecer, em
Pelotas, sob a direção do nosso digno re­
presentante sr. Clovis Leite, um boletim
filatelico, com a denominação á margem,
publicando-se de dois em dois mêses, ocu­
pando-se de assuntos comerciais filatelicos,
PELOTAS PHILATELICA.
tendo tambem uma seção destinada aos se­
los aéreos · do Brasil .
Parabens e prosperidades mil é o que,
sinceramente, almejamos á nove! colega.
. . . ·el primer n . • de su apreciaible revista
" Rio Grande Filatelico " que la encuentro
demasiado interesante, como excessivamen­
te bien presentado.
Asunción, 5-10-31.
Lorenzo Cassanello.
-onobres
Como gaucho, felicito meus
conterraneos pela excelente revista filate­
lica que publicam o - Rio Grande Filate­
lico -. Abençoe-vos a Providencia, p ára
que seu esforço, grande e belo, seja coroa­
do do melhor exito.
Juiz de Fóra, Nov . 931.
·
Cesar Dacorso Filho.
87
RIO GRANDE FILATELICO
Numismatica.
Nos s a colega " Mundial " de João Pessôa, deu-nos a honra da
transcrição em seu primeiro numero, do
belo artigo sorb o titulo á margem da auto ­
ria de nosso amigo sr. Walter H eckmann.
---o--
o
Republica Ar gen tina . - Comemorando
1.• Centenario da revolução, pretendia, a
R. Argentina, emitir uma serie especial pa­
·
ra tal fim, tendo, apenas , assinalado a
passagem do movimento cívico, sobreta­
xando alguns dos valores de seus selos
atuais. Foi usada a sobretaxa, 6 de Septi­
embre 1930-31, sobre os seguintes valores :
3 cent. 200.000 sêlos ; 10 c. 100.0 0 0 ; 30 c.
50 c., 1, 2, 5 Pesos 20.000 ex . para cada va­
lor e 20.000 para o correio aéreo dos va­
lores de 10-72-90 cent. e 1,80 e 3,60.
---o--
B i b l i o g rafia
Com muito prazeT, acusamos o recebimento :
N . " 2 do bem elaborado Boletim Fila­
telico, orgão oficial de noss·a co-irmã
" União Fil'atelica Porto Alegrense". cor­
resporrdente ao mê.s· de .s ,etembro que, co·
mo o primeiro, traz abundante materia fi­
latelica.
Numero 16, correspondente ao mês de
outubro do "Boletim da Sociedade Phila­
telica Paulista", 'Sob a IS·abia e incompara­
vel direção de nosso distinto amigo sr. dr.
Mario de Sanctis. Este, como os demais,
vem repleto de originais· trabalhos, fazen­
do honra á filatelia nacional.
Philatelia, n." 50 e 51, de Paris .
Bulletin mensuel de Ia
Champion, n." 342·
L'Echaugiste
Universei,
Maison Th.
n." 310, de
Paris.
Magazine Filatellco, da R. Argentina,
n." 4.
Revista Postal y Telegrafica, do Pa­
raguai, n." 57.
O Philatelico, orgão oficial da " Socie­
dade Phil atelka B 1•asil eb:a " , corresrpond en-
te aos mêses de agosto e setembro, com
excelente material de colaboração.
Revista de la Sociedad Filatelica Ar­
gentina, de Buenos Aires, ns. 264-65.
Revista Filatelica dei Centro Coleccio­
nista dei Uruguay, de Montevideo, n." 35.
Mundial, de João Pessoa, sob a sábia
direção de nosso distinto amigo e · infati­
gav:el filatelista sr. Altino F. de Macedo.
O exemplar que, com o·s melhores augu­
rios, acusamos· é · corres·pondente aos mê­
ses de setembro-outubr{) (n.• 1 ) , sendo o
orgão oficial do " Mundial Clube " .
Argentina Postal, orgão oficial do
" Club Agrupacion FHatelica ", de Buenos
Aires, n.• 18 e 19.
Argentina,
orgão oficial
da " Unión
Filatelica Mundia-l ", de Bueno'S Ah,es, n.• 22.
Moutmartre Philatélique, n." 7 e 8,
boletim da Maison L. Hermouet, de Paris·.
II Risveglío d.e] Collezionista Italiano,
de Roma.
Revista Aerea Condor, do Rio de ·Ja-
n.• 95,
neiro, com
( n.• 3 ) .
abundante e ótima
Publicidad
Filatelica,
materia
de Barcelona,
Estpanha.
Berliner
Briefmarken - Zeitung,
de
BeTlin.
drid.
Madrid Filatelico, ns•. 3 9 0-91, de Ma­
Monthly Air Mail, ns. 4 e 5, de Liver­
pool.
La Rivista Filatelica d'Italia, de Ge­
no·va, n." 10.
Preços Correntes, das importantes fir­
ma s :
Edouard Locher, de Tegna, Suissa , n.
43.
•
,·
Otto Edenharter, de Munchen.
Bela Sekula, . de Lucerne, ns . 35 e 36.
Longacre Hobby Shop, 108 W�.s t 42:nd.
St., de New York.
E. Kottelat, 8 Effingerstr. Berne, Sui ssa.
C. Muriset, Molard, 4, Genéve , Suissa ,
Ricardo de Sobrinho, Vi e·s ca, 10 Cadiz,
Es·panha.
F. W. Preis, Krongasse 7, Wien, v.
Aust:ri·a .
I
I-
I
I
I
lHO GRANDE FILA1'ELICO
88
Gomes de
Souza, R.
37, Lisboa.
Conde Redondo,
Marcos Rachitoff, Apartado, 347, Bar-
·
V A R I G
celona.
Eugenio
Llach,
Fernando, 2·4, B arce­
lona.
F. B. Turpin , de Londre·s.
Westminster Stamp Co . , de Londres,
43, Buckingham Gate.
G entilmente
remetido pelo seu autor,
sr. Al1berto J, Plaza
0., de Oarácas ( Sur 2
n.o 8 1 ) , rece'b emos e _agradecemo-s o seu be­
lo estudo
"Trabajo sobre Filatelia, " ocu­
pando-se com grande •c-onhe cimento, s·obre
os selos de Venezuela, trabalho de real in­
teresse para os filatelistas estudiosos.
AVISO. - Comuni'camos.
associados do
interior que,
aos· nossos
atenderemos
com prazer, a toda consulta ou esclareci­
mentos que por ventura, necessitem assim
como
estamos
a fornecer-lhes
habilitados
os artigos filatelicos que venham a neces­
sitar, como sejam: aLbuns, desde para prin­
cipiante
como adiantado,
das reputadas
marcas Schaubek, Borek e Kabe, classifi­
cadores, cadernos,
folhas,
pinças, lentes,
charneinas, etc.
-o-Con
vivo
placer acabo
de
recibir l a
interessante y excelente revista " Rio Gran­
de Filatelic o " ,
dignamente Vd.
que tan
preside, p ermita-me Do ctor,
Vd . mis mas cordiales
transmitir a
augurios de pros­
peridad y largos anos d e exito, tanto de
mi parte como la de mis consocios de la
" Sociedad Filatelica Ar-gentina " .
Enrique C. Oribe.
Buenos Aires, 21-9-31.
-o-
Pelo radio. O " Brazila Klubo " Espe­
ranto " antiga Sociedade que, com grande
inteligencia e proveito, dedica-se ao Espe­
ranto, iniciou, no
mês de dezembro
pela
Ra-dio Club do Brasil, um curso da língua
internacional.
As lições, serão semanais, com a du­
ração de 15 minutos.
Socio "EFETIVO "
133 - Dr. André Bátor,
Serro Branco,
lVIunic . de Cachoeira, Rio G . do Sul
(Brésil ) .
Em 2 de dezembro ultimo, houve uma
animada e interessante sessão da
" S. F .
R. G . ", onde foram discutidas e comenta­
das as emissões da Varig.
Nessa ocasião, foi efetuado o leilão
de varias peças do " R " encarnado 1931,
de que existem sómente
50 exemplares,
que foram gentilmente assim distribuídos
pela Empreza da " Var ig " : 1.0 ex. para a
coleção da Empreza - 5 ex. para a " U.
F. P. A . " - 1.5 ex- para a "S. F. R. G. "
- 8 ex. para a "A. P. P . " ( Pelotas ) - 1
ex . para Curitiba, para o sr. H. Schnei­
der - 4 ex. para o Rio de ,T aneiro - 4
ex. para Berlim e 3 ex. para Nova York.
O socio s1·. Rui Vargas apresentou um
requerimento á diretoria, pedindo fosse no­
meada, previamente, uma comissão de sin­
dicancia, para depois ser levado a efeito o
pretendido leilão .
Após animados debates, bastante ins­
trutivos, aliás, pela revelação dos diversos
pontos de vista dos assistentes, foi resol­
vido, pela maioria dos socios presentes, que
se realizasse o leilão imediatamente, em fa­
ce da inocuidade de semelhante sindicancia,
sendo, ao mesmo tempo, pro-posto que s e
submetesse a votação
si tal sêlo deveria
ser considerado €'fetivamente
" sêlo " ou
" ensaio " .
Vencedora esta ultima classifi­
cação, paTa os efeitos da reunião que se es­
tava realizando, foi iniciado o leilão, cujo
Tesultado reverteu integTalmente em bene­
ficio da " S . F. R. G. ", tendo sido vendidos
1 1 ex. e, 4, incluídos no patrimonio da So­
ciedade.
Pelo l'esultado alcançado, principal­
mente pelas ultimas r>eças que obtiveram
75$000 Ts., cada uma, - justamente quan­
do os baixistas
esperavam obter preços
mais
.favoraveis - póde-se
avaliar
do
quanto foi disputado o leilão, não obstan­
te ter merecido apenas
o titulo de " en­
saio " .
B e m .poucos sêlos, nestes ultimas tem­
pos, têm despertado tão vivo interesse, co­
mo o que provocou o " R " , encarnado do
valor facial de 400 rs . , de que nos vimos
ocupando. Como era natural, num caso de
tanta celeuma, as opiniões s e achavam sub-
Cl
00
§ À <!imvrnu
bP
UinfàO ÀJ!nm iiZ.i o -(Jh-u n il rnsP
Á
�
8g -
VA R I G
PO�TO ALEGRE
4 do De zembro d.,
o
C)
.....
"""
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r..
r.1
�
z
<
�
C!)
o
.....
�
�931 .
a)
Amigos e Senhore s ,
Tendo surgido duvidas nos meios f1latelicos locais , acerca
da emissão dos ultimes selos �E" e "R� de st8 empre s a , bom como sobre
a l egi timida de de um to lha "R" com sobrecarga encarnada , chegando -se
a insinuar tenha a referida folha de 50 ex emplare s sido impre ss a pQr
encomenda, vem esta empresa solicitar que vv . ss . se dignem d& respon­
der d e um modo ca tegor ! �o , no verso da pr e sent e , os quesitos ebaizo
fo rmul ado s , para que oao pairem mais duvidas sobre o assunto . :3o1:!.t.!:� t.·i
a empresa as respostas no verso da pre se nt e , para g_ue o doCU!ilonto fÓr-·
me o b j e t o compato ; para o arquivo dessa Livraria , inclue-s e uma copia
da presente , pedindo igual deferencia quanto á resposta para a emprs­
sa , para o seu arquivo :
la
- Quantos selos ·a empresa entregoü a essa Livraria ao todc e quan·
toe !oram sobrecarregados com •R• e quantos com " E * ?
2i - À empresa solicitou que a sobre carga fO ss e em t inta preta
ou encarnada ?
3 5· - A empresa , seus prepostos ou outra qualquer paas6a solici taram
á essa Livra ria ou in tervie ram junto aos impressores nas_ofic:­
4t
-
uma folha em tinta encarnada ?
nas ou ainda provocaram por qualquer art if i ci o a impressa� de
A e mpre sa , ao fazer a encomenda , solici tou " prova• dá chapa am
pap e l branco ou em folha de selo ?
Si - Não é e�ato que a Livraria enviou, alguns 2; 1aa antes de fa zer a
1mpreseao dos · ·selos , uma prova da compo ei çao á empresa t conatan�
te de uma t ira vertical de 5 "R" em pape l branco comum, •e.u tori­
zando a empresa então a impressão doa selos sem solicitar sagun.
da prova e muito menos um "ensaio• em uma !olha inteira do e &o­
los ?
6� - A impres sã o de uma folha •R•
ou aci dental ?
7�
-
em tinta encarnada foi pro pos i tal
� obapas originais da impressão estão ou estiveram em poder
- zv'oap . 4/12.1931
na. 2.
da empresa ou ficaram e s e encontram, atualmente , guardadas no
arquiv o da Livraria ?
As obapas originais tratadas na presente ,. depois da emissão em
apre ço , foram novamente utilizadas de qualquer maneira ?
De um modo geral ,
para o seguinte que sito:
I.
Livranil do Globo ,
n/oapit!tl. •
Livraria do Globo
solicita a empresa a resposta de vv . s s .
nas emissões ante rio res , em qualquer epoca ocorridas , a empresa ,
seus p rep o st os ou qualquer out ra pessOa s o licitaram á essa
Livraria ou intervieram junto aos 1mpreaaores nas o ficinas ou
ainda provocaram pot qualquer arti1'1c !O a impressão de. sobre­
cargas duplas , invertidas ou a produ.çao de outras quaisquer
falhas ?
Ante cipadamente agradecida pela gent ileza de VV . ss . , oontima
.... .Q'tS empresa como sempre ao inteiro disp�r de VV . s s . e se firma com
a mais el evada estima e apreço
De vv . s s .
Ata. !oito. Obda •
�
- G.-
Emp11en do V1açâo A•rea Rio 61'0/fd�
li
...
2g -
3• -
42
•
59 6g -
79 -
82 -
Q:u.ea1to
"
..
n
"
"
..
"
-
2.000 de cada
- Pl'eta
•
Não
- Branco
- t
exacto
•
Acc 1dental
•
Não
- llunca aahiram da l1noar1&
,�a;..�
90
RIO GRANDE FILATELICO
tima emissão estaria esgotada após dia e
meio de venda publica nos guichets. Con­
tava a empreza como certo, que a quanti-·
dade de selos emitida duraria no mini.mo
até o fim do ano, época paTa a qual co-gi­
tava duma nova impressão de selos tipo
l' E " e " R " . "
divididas, havendo muitos colecionadores
arguido a emissão do famoso sêlo como
sendo de favor.
Numa atitude desassombrada, de tão
boa vontade e�pontanea e invulgar, a Vs.­
rig dirig·iu-se á Firma Barcellos, Berta­
so e Cia,, em cujas oficinas foi feita a so­
brecarga, solicitando determinados esclare­
eimentos, com o fito de demonstrar aos co­
lecionadores suspeitos, o seu completo
alheiamento ao erro o corrido.
Os originais desta correspondencia fo­
ram gentilmente enviados á diretoria da
" S. F . R. G. " , em poder da qual ainda se
encontram, para serem apreciados pelos.
srs. colecionadores que o desejarem.
Para apreciação dos interessados e
com() subsidio para a historia deste sêlo,
reproduzimos a seguir a correspondencia
trocada entre a Varig e aquela Firma, as­
sim como os seguintes periodos da carta
que nos dirigiu :
Tão decantado sêlo figura sob o n.O 29·
do Catalogo que acaba de publicar a
Varig, cuja obra de extraordinario valor fi­
latelico, com a devida venia, publicamos a
seguir, com muito prazer e honra, ofere­
cendo-o, aos nossos leitores.
c.,
" Tendo a quantidade emitida mereci­
do a critica publica, deve esta empreza
ainda informar a V. S,, que a pequenez da
emissão foi motivada pela falta do selo ti­
po ( 1$300 verde com sobrecarga encarna­
da, VARIG ) , cujo saldo importava em exa­
tamente 4.000 exemplares, e ainda por­
que
emissões: anteriores de
selos, cuja
quantidade não passava de 2 , 500 exempla­
res (penultima emissão, sobrecargas ver­
melhas
1$500 e 2$000 ) , tiveram de em
grande parte ser recolhidas, após 6 meses
de venda publica, por falta de interessa­
dos: e para dar lugar ás novas emissôes.
Não podia a empreza evidentemente supôr,
dada a experiencia em contrario, que a ul-
Juntamente com o " R " $400, apare-.
ceu o " E " · $700 que, como aquele, exgo-­
tou-se em poucas horas, felizmente sem
grande alarde, apesar de existir um
pequeno n . com a chamada impressão no.
Vel;SO.
o
Por engano, o Catalogo regista a emis­
são de 2.000 ex. do " E " $70(!, (n.O 3 0 ) ,
quando deve s e r de . 1.960 que, c o m os 40:
cmo impressão no verso, somam a 2,000 ;
convêm tambem esclarecer que o n . o 29 b,
são 15 ex. duplos, portanto, 30 sêlos, per­
fazendo, assim, a emissão de 4.000 sêlos.
de acordo com a carta que nos foi dirigi­
da.
CA TA LO G O
CONVENÇõE�
;{l
- significa SOBRECARGA
Cop.- idem
CARMIM OPACO
Ebr.- idem
ENCARN. BRI L HA NTE
FILIGRANA
fil. - idem
12-11-1927
1.
2.
1$300 - verde, ;{l Cop. .
$700 - verde, ;{l Cop. . .
....... . . .. . .. ... . . ... .... . . ... ..
.
.
. .. . .
.. .
.......
..
. .
. . ... ..... ..........
a)
3.
R
a)
b)
4.
c)
E
a)
a)
.
.
. . .......
. ..
.
....
.ll deslocada . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8-3-1928
$400 - verde, ;{l Cop. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .
;J; sem VARIG . .. .. .... . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . . .... . . . . .
R perna fina ............................................... .
R perna fina sem VARIG ....... ................ .
$700 - verde, ;J; Cop . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .·..
E deslocado ................................................. .
8-9-1928
1$300 - verde, f, Cop . ...............................................
.ll dupla, sendo u ma invertida ...............
5.
a)
S.
A numeraçáo cronologica dos selos cor­
responde com a numeração da pagina d&.
fac-similes, devendo-se, por isso, consultar
ambas ao mesmo tempo.
R
1 1-1- 1929
$400 - verde, 5!. Cop. toda fraca .. ..
. . ..
palavra VARiiG apagada .........................
..
..
....... .. ...
.
.
....
.
Emissão . 15,000
"
5.000
"
50
"
"
"
"
"
"
ex.
"
,.
4.000
1 80
100
20
4.000
300
"
5.000
100
"
"
1.000
500
,.
,.
.,
..
"
"
»
"
RIO GRANDE FILATELICO
91
92
RIO GRANDE FILATELICO
7�
24-4-1929
1$300 - verde, .f: Ebr.
-
.
....
.. .
.
verde - escuro ...................... . .......................
verde, .f: invertida ....... ...............................
verde-escuro, .f: dupla sendo uma invert"
verde
.f: dupla no mesmo lugar
.
a)
b)
c. )
d.)
........... . ....
. . . .. . . . . . . . .
. . . . .... ..
30.000
1.000
50
1 00
50
..
..
. . . . .....
-
"
"
4-8-1930
8.
R
a)
b)
9.
. a)
E
verde, .f: Ebr. .
.. .... .
....
.
R - Rs. : 400 deslocado .......... . ...............
verde-escuro, .f: normal .............................. .
$700 - verde, .f: Bbr
verde - escuro .............................. ................
$400
.. .....
.
.
. ....... . . .
...........
....
.
5.000
50
300
5,000
300
"
.
. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . .. . . . . . . . . . . . . .
.
"
5-12- 1930
$050 - verde, f Preta ........................... ................ .
$350
verde, :íl Preta
................. ....... ..............
;!; invertida .... ..... . .. . .
.
.. .
$500 - verde, f Elbr. . . . . :.
. . ...... . .. .
700
verde, 2- Preta ..........................
f invertida .. .............................. .
1$000 - verde, .f: Ebr . .... . .
. .. .
par de 1$000 e 1$500 ........
1$050
verde, :íl Preta ..................... . . .
1$400 - verde, f Preta ... ..................
1$500
verde, ;t Ebr.
2$00.0
verde, ;!; Ebr. ... .
10.
..
-
a)
12.
13.
. ... .
-
.
...
.
.
. ...
...
. . . .. . . . .
.....
..
14.
.
.
.
.
.
. ..
. . .. . . . . . . . .
....... .
..
.
.
--
16.
.
17.
18.
27-4-1931
$050
a)
Fi!. diversas
2l: -
-
30.000
.
-
a)
-
bistre - Papel creme s / fil.
com fi!. " VENGEIDOR extra strong"
pouoo viúve!. . ................................................
$350• - ·encarnadJ
branco não ha filigrana ..
$500
azul - azul claro - s /fil . ...
com fi!. WESTERPOST, bem visivel ......
$700
laranja - limão - s /fil. . ........... .
com fi!. W·ESTEIRPO ST,' bem visível
1$000 - vinho - rosa - não ha fi!. . . . . . ..........
1$0·50
verde claro - creme - s / fil.
com fil. " VENCE-DOR extra strong "
pouco visivel ................................. . .............
1$400 - sanguínea - limão - s /fil . ................... .
com fi!. W E STE,RJPOST, bem visível ..
1$500 - verde-escuro - verde-creme, não ha filigrana . ............................................
2$000
violeta - rosa, não ha fi!. . . ......
10$060 - preto - branco, só ha com filigrana losangos .............. ....................
19.
"
. ...
-
22.
"
.
.
a)
15.
..
.
-
a)
20
4.950
15.000
50
2.500
10.000
100
2.500
50
3.000
7.000
2.500
2.500
.
1 1.
..
-
60.000
20 . 000
-
40.000
-
-
a)
23.
24.
.
16 . 000
25.000
"
-
a)
..
25. a)
26.
25.000
..
16.000
10.000
.
27.
28.
.
-
8.000
.
23-1 1 -1 931
29.
a)
R
c)
30.
a)
' b)
i
..
.....
h)
,
$400 - verde, ;!; Ebr. e Preta ........
verde - escuro
. . . . . ..
.
espaço entre duas f 7 mm.
s obrecarga toda encarnada ..........
$700 - verde, ;t Ebr. e Preta ....
..
. .
verde - escuro .............................. ............. .
f tambem impressa no verso
E
. .
i· Luposta 1 9 32. Em julho de 1932, realizar-se-a em Dantzig, com a aprovação da
Federação Internacional de Filatelia, a
Exposição Internacional Aerea, para a
qual nota-s-e grande · interesse. O comité
foi constituído so-b a presidencia do sr.
Za-n der, conselheiro do Estado e do Diretor
. . ..
1.!)20
"
..........
.....
15
50
2.000
.. . . ..
.
40
geral dos Coneios de Dantzig, sendo elei­
to
presidente
o sr. Kurt
da E�posição
Holt, que é tambem presidente
ciação . .. alemã . . � omest..e.
.
ções
detalhadas,
dirigir-.s e
1932 - Caixa III, Dantzig.
da Asso­
Para informa­
a
" Luposta
93
RIO GRANDE PILATELICO
ESP E RAN TO
D e acordo com o seu p rogra.ma,
a "S. F. R. G. ", abrirá cursos. para o
ensino de linguas, ministrado, gra­
tuitamente, aos· s.e us associados.
Fiel á essa promessa, a 2 0 de
novembro p. findo, foi aberto o pri­
meiro " Curso", iniciado pelo E·spe­
ranto, que é a lingua do futuro pa­
ra a filatelia, como poderoso auxi­
liar, que j á o é, em suas relações in­
ternacionais.
Atendendo á solicitação da " S.
F. R. G. ", nosso diretor, que é o pre­
sidente do grupo es,perantista local
" Sud Brazila Esperantistigil o ", de­
signou, para tal fim, os srs.. profes­
sores dr. Viterbo de Carvalho, Gene­
tal Feliciano Domingues e Ari Za­
mora, esforçados e devotados -espe­
rantistas· de reconhecido merito.
Iniciando o 1 .° Curso, que fkou
sob a proficiente direção de no::;so
ilustre ·consocio, sr. dr. Viterbo de
Carvalho, fez, perante numeroso au­
ditoria, uma bela conferencia sobre
a li·ngua internacion al, alcançando
exb�aordin ario sucesso.
Regular.mente, tem funcionad o
o respectiv o Curso, achando-s-e ins­
critos os srs. dr. Frederic o B ordini e
Senhora, N ey Bernd, Francisc o Ro­
drigues !lhana, Carlos Camardelli
José Louzada , Idalino Guarany, C as �
tro Guimarães, R u y Rodrigues
Azambu ja, Pasqual Caliend o Alci­
biades Porcel1 o, Gomercindo B arool­
Ios, Abílio C. Santos, Armando' AI­
vares Teixei ra, Agobar
Ribeir o
Oriovaldo Krug, João Corrêa , Andri�
no Braga, Luiz. de Azeve do Maya,
Lazaro Camargo, Luiz Gabri el P or­
te!'la, Moac yr J a:sé Haas, R eynaldo
Fischer, Augusto Liborio Simon Ar­
mando Brito , Epam inond as M �riot
Otavio F. de Souza ·e Hermínio Ma�
chado.
De parabens, acha m-.s e, portan­
to, os partidarios da língu a inter na­
cion al, l? elo feliz momento que lhes
por.p.orcwna a " S. F. R. G . " .
ATA N." 2
Aos 19 dias do mês de Julho de 1931�
de acordo com o convite mandado publi­
car, pelo· presidente interino da Sociedade
Filatelica Rio Grandense, reuniram-se n�
Salão nobre do Clube Caixeiral, gentilmen­
te cedido pela D iretoria desse Clube, os so­
cios abaixo assinados, Snrs. Carlos Gua­
ranha. Walter Heckmann, Dr. Tercio Per­
rone, -Dr. Benjamin. C. Camozato, José de
Oliveii·a Louzada, Julio Marino Carvalho,
( sem direito a voto por ser meno r ) , Fran­
cisco R. Yllana, Oriovaldo Krug, Joã0o
Henrique Paust, Golfredo Cuman, Affon­
so Vargas, Adolpho Aeckerle, Paulo M ..
Beuster. GomerCindo Barcellos, Dr. Raul P.
O. Bordini, Frederico C. Toledo Bordini,
. Aneron Alves, Theodoro Schapke, Alcibia-­
des Campos Porcello, Eurico de S . Ribei­
ro e Mario de Albuquerque Bello, com O<
fim de serem discutidos e aprovados os es­
tatutos, elaborados pela comissão para es­
se fim designada pela assembléa geral de
21 de Junho do corrente ano, composta dos·
socios Snrs. Dr. Benjamin C. Camozato,.
Carlos Guaranha, Dr. Frederico C. T. Bol·­
dini, José de Oliveira Louzada, Adolpho.
Aeckerle e Dr. Paulo Fayet . - Aberta a
sessão pelo presidente sr. Carlos Guara­
nha, convidou ele, para secre.tariar os tra­
balhos ,o socio sr. Oriovaldo Krug, o que
foi recebido com aplauso·s pela Assem.bléa.
. Declarou o sr. Presidente os :fins da reunião
e pediu ao Secretario que lêsse a ata da
sessão anterior. Pe·diu a palavra, neste mo­
mento, o �ocio sr. Afonso Vargas, que pro­
poz fosse dispensada essa leitura, em
vista da extensão dos tra,balhos a serem
executados e exiguidade do tempo, o que
foi aprovado po·r unanimidade. Iniciou en­
tão o sr . Presidente a leitura do projeto dos.
estatutos, que fôram largamente discuti­
dos, sendo feitos os seguintes acre-scimos.
e modificações :
·
Art. 5." h ) - Por falecimento do so­
cio, a família ou herdeiros, terão direito ao.
titulo, podendo· negocia-lo de acordo com
a Diretoria, sómente com quem pertença
á Sociedade ha mais de um ano.
-
§ 4
Os socios do extrangeiro cons­
tituirão uma classe uni�;a, denominada
" Universal " , sendo
considerados corres­
pondentes, pagando uma taxa fixa de dois.
Dolares, anualmente.
Art. 7.0 - O socio ficará remido, em
qualquer tempo, pagando de uma só vez a
importancia de quinhentos mil reis .......... .
( 500$000 ) , não podendo o numero destes.
exceder á quarta parte do quadro social.
.
� Unico - O s. so·cios remidos, não ins-­
critos inicialmente na categoria de socios
soiidarios, ficarão no quadro como socios.
efetivos.
"94
RIO GRANDE FILATELICO
Art. 10." - A Sociedade não tem cre­
·dos politicas nem religioso, ou setario, sen­
do por isso, expres s· amente
proibido tra­
tar, dentro de sua séde, de qualquer as�un­
-'to., que com isso· se relacione.
A se-guir o· sr. Presidente deu a pal a ·
·vra a q u e m desejas s e fazer
qualquer sn··
gestão sobre mais algum acrr�:;cimo ou mo
-'Clificação nos estatutos. Não havendo quem
desejasse falar s obre o assunto, declarou o
sr. Presidente que estavam aprovados o s
Estatutos da Sociedade Filatelica Rio Gran­
dense e que ir-se-ia realizar a eleição da
·Diretoria definitiva,
para o ano de 19311932. D isse mais o sr. Presidente, que um
-gTupo de socio-s pretendia vo i,ar no seu no ·
me, para o cargo de presidente, porém que
·tinha a certeza de existir0rr., entre os \:' o ­
-cios . ll d. .i t o s c o m mais meritos c c o m p0 : 0 n ­
cia,
provocando estas
palavras, · gerais
"' não apoiado '' da assembléa. Feita a vota­
-ção, constatou-se o seguinte re'sultado :
Para
1.8 votos.
Presidente - Carlos
Guaranha.
Para Viee Presidente - Dr . Ney C a ­
b r a l , 1 6 votos.
Para 1." Secretario - Dr.
Frederico
·C arl os Toledo Bordini, 10 votos.
Para 2." Secretario - José de O livei­
Ta Lo·u zada, 12 votos.
Para 1." Tesoureiro - Dr. Raul Porto
Dzorio Bordini, 12 votos .
Para
2."
Tesoureiro - Gomerdndo
'Barcello s, 20 voto•s .
Para Dir. da Revista - Dr. Benjamin
C . Camozato, 18 votos.
Para Bibliotccario - Dr. Te1·cio Per­
Tone, 19 votos.
Para
1 . 0 Dir.
.Aeckerle, 20 votos.
de trocas - Adolpho
Para 2." Dir. de trocas - Dr. Paulo
'Fayet, 20 votos.
Obtiveram ainda votos :
Para Presi­
-dente, Dr. Benjamin C . Camozato, 2. votos.
'Para vice-presidente, Dr. Raul Bor-dini, 4
votos. Para 1." secretario,
José O. Lou­
zada, 6 voto s ; Dr. Raul Bordini, 2 vo to'S ;
·Golfredo Cuman,
1 voto ; Walter · Heck­
mann 1 voto. Para 2." secretario, dr. Raul
Bordini, 3 voto s ; Dr. João Pereira da Cos­
ta, 3 votos ; Dr. Frederico
Bordini, 2 vo ­
tos.
Para 1." tesoureiro·,
Dr. Frederico
'Bordini, 7 votos ; C arlos. Guaranha, 1 voto .
Para bibliotecario, Dr. J. Fernandes· Bar­
·boza, 1 voto·. Para diretor da revista, Car­
los Guaranha, 1 voto·, Paulo M. Beuster, 1
-voto.
Pela assembléa foi declarado fica1·
empos,sada a nova Diretoria.
O presidente sr.. Carlos Guaranha fez
-uso da palavra, agradecendo, em seu no­
>ne e no de seus co.Je.gas de Diretoria, a
.confiança em todos depositada, prometen­
-do os s eus melho-res esforço1S· para o zeloso
.cumprimento dos de·v eres dos seus respec-
tivos car.g os. Em seguida deu a palavra a
quem dela .quizesse fazer m o . ü sr. Adol. pho Aeckerle reiterou
o seu pedido para
que se providencias se, o mais cedo possível
para a o.rganização do serviço de novidades
do Brasil, o que foi a.provado. O sr. Affon­
so Vargas propõe que seja feito o estudo
para um distintivo da Sociedade, sendo esta
proposta aprovada.
A seguir O• sr. Presi­
dente faz as seguintes sugestões :
Que seja oficiado á Asso ciação· Filate­
Iica Pelotense,
solicitando
o seu valioso
concurso, para a o.rg·anização de uma feira
filatelica a realizar-se nesta Capital.
Que em vista do gentil oferecimento,
po1· parte da D iret-oria do Clube Caixeiral,
de uma sala, sejam efetuadas a]i, ás quar­
tas-feiras,
as reuniões do·s. socios.
Estas
duas sugestões fôram aprovadas pela as­
sembléa. O sr. Pres idente pede ainda aos
socios presentes, que
forneçam 2 peque­
nos retratos para a confeção d a carteira de
i dentidade, a ser creada em breve.
Não havendo mais nada a tratar foi,
pelo s1'. Presidente, encerrada a sessão, ás
19 horas do dia acima referido.
:Mudando o endereço, é favor conr.:m i­
ca-lo á redação.
( Seguem as ass inatura-s )
Lista dos s oe i os da S.f.R.G.
Liste des membres
Members Iist
Mitgl i ederliste
Mudando de endereço, é favor
comunica-lo á redação .
1 - Carlos Guaranha
Porto Alegre.
-
C. l'ostal, 200
( Brésil ) .
2 - Dr. Benjamin C . Camozato - Rua dos
And.r adas 1431 - Porto Ale.g-re. ( Bré­
.s il ) . Dés éch. valem· c. valem·, mini­
mum 400 Frs. d'apres Yvert. Sérieux.
Je
dés.
éch.
cartes-photographiques
Nus d'Art, sous lettre.
3
-
Dr. Frederico C. Toledo Bordini
-
C. Postal 540 -- Porto Alegre.
Ech.
Brésil, Uruguay, Paraguay, Argentine
Chili, B olívia, Guatemala et Costa Ri­
ca.
4
--
6
-
Dr . Paulo Fayet - Andradas 1287
Porto
Alegre.
-
(Brésil ) .
5 - Dr. Raul Ozorio Bordini - Av. 1 3 de
139
Porto Alegre. (Brésil) .
Adoii>ho Aeckerle
Rua das Flôres
Maio
1235
-
-
-
Porto Ale·g re.
(Brési l )
Ech.
RIO GRANDE FILATELICO
Argentina, Brésil, Chili, Uruguay, Pa­
raguay et Európe Centrale.
7 -- Augusto Geiscl - Cachoeira - Riu
Grande do. Sul ( Brésil ) .
8 - José d e Oliveira Louzada - Caixa
765 - Porto Alegre. (Brésil ) .
9 - Dr. Alvaro Leal - Santa Maria Rio Grande do Sul. (Brésil) . E eh . B n;­
sil.
Dr. João Bonumá - Santa Maria Rio Grande do Sul ( Brésil) Ech. Bré­
sil, Argentine, Uruguay, Paraguay et
Chi li .
11 - · Dr. J. F ern a n des Barboza - Rua
Christovam Colombo
1554 - Porto
Alegre. (Brésil ) .
1 2 - Dr. Tercio Perronc - Independen­
cia 81 - Porto Alegre. (Brésil) Ech.
Brésil, Argent. Uruguay et. Chili.
13 - Dr . Manoe.L F. Postiga - Estação
Viadutos Mun. · .Bôa Vista do Erechim.
- Rio Grande do Sul ( Brésil) .
Ech. Brésil, Congo Belge et Liberia.
14 - Dr. Walter Castilho - Av.
João
Pessoa, 719 - Porto Alegre (Brésil) .
Ech. Brésil, seulement sur dem. d e
sa part.
15 - Paulo M. Beuster - Andradas 1798
- Porto Alegre.
(Brésil ) .
Achete.
N'éch . pas.
,
16 - Adolpho Leite Nunes - Pelotas Rio Grande do Sul. (Brésil ) .
1 7 - Antonio Echenique Leite - Pelotas
- Rio Grande do Sul. (Brésil ) .
18 - CloTis Leite - Pelotas - Rio Gran­
de do Sul. ( B résil)
Achete et vend.
20 - Benno. Fred. Mentz - Rua Gonçalo
de Carvalho 412 - Porto Alegre . ( Brésil) .
21 - Egon. Bercht - Rua Cel. Carvalho
344 - Porto Alegre. (Brésil ) .
Ech.
unive1"s.
22 - Julio Goyer - Rua Sete de Setem­
bro 1139 - Porto Alegre. ( Brésil) .
Ech. Am. du Sud.
23 � Aneron Alves - Caixa Economica
Porto Alegre. - ( B résil ) .
24 - Car1os Reiniger - Rua Vigario J.
(Bré­
Lgnacio, 288. - Porto Alegre,
sil ) .
2 5 - M. de Oliveira
Bandeira - Bento
Gonçalves - Rio Grande do Sul. (Bré­
sil ) .
26 -- Theodoro Schapke - Rua d a Con­
ceição, 400 - Porto Alegre . (Brésil ) .
28 - Germano Lang - S. Leopoldo - R .
Grande do Sul (Brésil) . Ech. Brésil,
Urug. Chili et Pérou.
29 - Fernando Brochado de Oliveira Rua 'Moinhos de Vento, 970, Porto
Alegre, ( Brésil ) .
3 0 - Dr. José Ferreira d a Silva - Mal.
Floriano, Porto Alegre, ( Brésil ) .
3 1 - João Carlos Dreher Sobr.0 - rua
10 -
Cel . Vicente, esquina S. Raphael P.
Alegre ( Brésil ) . Ech . Brésil.
- Golfredo Cu·man - Rua Riachue!O"
1494 - Porto Alegre.
(Brésil ) . Uni-·
vers. -- Dr. Ncy Cabral - Rua D . de Caxias
1707 · - Porto Alegre. ( Brésil ) .
Ech ..
Brésil et Univers.
- Carlos de Moraes Velinha - Rua.
Voluntarios da Patria 2097 - Porto
AlegTe. ( Brésil ) .
- Oriovaldo Krug - Rua Sto . Antonio­
n." 289 - Porto Alegre.
( Brésil ) ­
Ech. Brésil. Urug. Arg. - Esperan­
tista .
- Dr.
Carlos
Carrion - Farmacia.
Providencia - Riachuelo
1659. Porto Alegre. (Brésil ) . Ech. Brésil.
32
33
34
35
37
38
39
'10
41
42
43
45
46
9&
- A ugusto Ribas - Santa Maria Rio Grande do Sul - ( Brésil ) . E'ch .
univers.
- Alberto 'forre s - S.
Cruz, Rio­
Grande do Sul ( Brésil ) . Col. Univers.
- Walter A. Petersen, rua Vigario Jo­
sé Ignacio, 261, Porto Alegre
(Bré­
sil) . Je col. Europe, Ameri. du Nord,
Sud et Oceanie.
- Evaristo Dias de Castro,
Edificio­
Secco, Pinto Bandeira,
esq. Vol. da
Patria,
1." and. apartam.
2, Porto­
Alegre, ( Brésil ) . Je col. Brésil, Ar­
g·entine, Paraguay et Uruguay.
Gilberto Ferreira de Moraes, Banco
do Comercio, Porto Alegre (Brésil ) .
sil ) .
- Arthur C . Ferros, Galeria Chaves, 3.•
andar, Porto Ale-gre (Brésil ) .
- Carlos A. Prato, Sta . Vitoria, R . G . .
do Sul, ( Brésil) .
- Dr. Evaristo Ribeiro, Av. João Pes­
soa, 157, Porto Alegre, (Brésil ) .
·-
EFETIVOS :
101
102
103
104
105
106
107
108
- Gomercindo Barcelos - Caminho­
do Meio 528 - Porto Alegre, ( Brésil ) .
- Ruben Martin B erta - Rua Mar­
tim Bromberg n. o 3 - Porto Alegre_
( Brésil ) . Ech. Brésil.
- Sanchez & Cia. - Parque Anhan-­
ga.bahu', 7-A, S .. Paulo (Brésil ) .
- Walter Pedro Heckmann - Rua
Paysandu' 376 - Porto Alegre. ( Bré ­
osil ) . Ech: et achete monnaies.
- Dr. João Protasio Pereira da Costa
Obras Publicas. Porto . Alegre,.
( Brésil ) .
- Mario de Albuquerque Bello - Rua
General Canabarro 487 - Porto Ale­
gre. ( Brésil) . Vend .
- Alvaro Chalar Romeu - Rua da.
Republica 277 - Porto Alegre. (Bré­
sil ) . Ech. Brésil.
- Romano Toffoli Gulau - Rua Du-
"'6
v
RIO GRANDE FILATELICO
----- -----· ------
que de Caxias 1545 - Porto Alegre.
( Brésil ) . Ech. Brésil . Univers.
.
1.09 - Dr. Telem aco E stivallet Pires
Edifício Previdencia do Sul - Porto
Alegre. (Brésil ) . Univers.
1.10 - Afonso Vargas - Rua Barcelos
257 - ( Menino Deu s ) - Porto Alegre.
( B résil) . Ech. Brésil et Uruguay.
1.11 - J. A. Arthur B uchmann - Estrela
- Rio Grande do Sul - ( B résil ) . Je
ne col. Colonies. Univers.
1.12 - Dr. Jos'é Alexandre Alcaraz - Edi­
fício Alcaraz - P orto Alegre. ( Bré­
sil) .
1 1 4 - Franz Gustav Steinkraft - Rua
Comendador Coruja 122
Porto Ale­
gre. ( Brésil ) . ECJh. Brésil.
-
115 - Dr. Armando Alvares Teixeira, rua
2 de Fevereiro
109, Porto Aleg1·e,
( Brésil ) . Je dés. échang·er cartas vues.
117 - Dr. Estevão Bátori, Vena.n cio Aires,
Rio G. do Sul ( B résil ) . Ech. Europe,
Am.
clu Sud, Colonies anglaises et,
aussi monnaies du Brésil .
118 - Dr. Nicolau Batory, Santa Cruz,
Rio G. elo Sul ( Brésil ) . Col. Am. do
Sul.
rua
119
Edgar Marques Guimarães,
Gal. Lima e Silva, 847, Porto Alegre,
( Brésil) . Geral, moedas e inteiros.
-
120 - Dr. Viterbo de Carvalho, Av. João
Pessoa, 31, Porto- Alegre ( B résil ) . Es­
perantista.
121 - Gerhard Schmeling, Praça elos Bom­
,b eiros·, 155, Porto Alegre,
( Brésil ) .
Univers.
122 - Erich Bail, Força e Luz, 6. anelar,
Porto Alegre ( Brésil) . Univers.
123 - M ario de Souza Gomes, Rua Gon­
çalo ele Carvalho, 324, Porto Ale2're
( Brésil ) .
124 - Mario· Fausto Peixoto d e Araujo,
Caixa Postal, 120 , Pelotas, ( B résil) .
.125 - Dr. Custodio V . d a Cunha, rua GalBento Martins,
542, Porto
Alegre
(Brésil) .
126 - Alfredo Becker, Independencia, 126
- Porto Alegre ( B résil) .
128 - Victor Sperb, C . Postal 96, Porto
Alegre ( B résil) .
.129
Hans Eyff, C. Postal 20, Porto Ale­
gre ( Brésil ) .
130 - William Crossling, Independencia
515, Porto Alegre (Brésil ) .
1 3 1 - J . B . F. Schneider, Garibaldi 9 1 2,
Porto Alegre ( Brésil ) .
132 - Fernando Monteneg-ro, Caixa 1766,
Rio de Janeiro
( Brésil) . U nivel's,
seulement neud's gommés nouveautés ,
aériens, etc
•
-
.
·CONTRIBUINTES :
.201 - Gilberto
Lahorgue
Travessa
Con11m . B aptista, 5 - Porto AlegTe.
( Brésil ) .
202 - José Adolpho Cracco - Caixa, 434
- Porto Aleg-re. ( Brésil) . Peçam meu
preço corrente grati·s.
203 - Hans D. Schmeling - Caixa 205 Porto Alegre. (Brésil) . Ech . Brésil,
Allemagne, Arg.
Urug.,
Pays Bas,
Suisse et Autriche. Senf.
204 - Eurico Seixas Ribeiro - Rua Gal­
Gomes Carneiro 126 - Porto Alegre.
(Brésil) . Ech. Am. du Sud.
205
Alcibiades Campos Porcello -Rua
Cristovam Colombo
1391
Porto
Alegre. ( Brésil ) .
206 - João Foemges - Andradas 1504 Porto Aleg-re. (Brésil ) .
207 - Danilo Bernardi - Rua dos Andra­
das 910 - Porto Aleg-re. (Brésil) .
-
208 - Joaquim P . Birnfeld - Rua Cel .
Femando Machado 721 - Po•rto Ale­
gre. (' Brésil) . Univers.
209 - Innocencio de Oliveira Alves Rua Cancio Gomes 579 - Porto Ale­
gre. (Brésil ) . Univers.
210 - Armindo A ' Volkart - Estação
Mundo Novo - Taquara - Rio Gran­
de elo Sul. ( B l'ésil ) . E eh. Univers.
211
Acelio Contino - Rua Ypiranga 35
- Alegrete - Rio Grande do Sul.
(Brésil ) .
2 1 2 - Roberto Walter Sperb - Rua Dr.
Flôres 212 - Porto Alegre . ( Brésil) .
213 - Ademaro Teixeira - Banco d o Bra­
sil - Porto Alegre. ( Brésil ) .
214 - Radam:és Genta - Caixa Postal
519 - Porto Alegre. (Brésil ) .
215 - Alessio Cuman - Rua Riachuelo
1494 - Porto Alegre. (Brésil ) . Uni­
vers.
218
. - Homero Job - Av. Julio de Casti­
legacia Fiscal - Porto Alegre . (Bré­
sil ) . E eh. Brésil.
217 - José Luiz Bordini Flôres - Rua
Moinhos de Vento 1140 - Porto Ale­
gre. (Brésil ) . Ech. Brésil.
218
Homero Job - Av. Julio de Casti­
lhos 34 - Porto· Alegre. ( Brésil) . Ech.
Brésil.
219 - Ruy Vargas - C. Postal 529 Porto Alegre. (Brésil ) .
220 - Albino Mussnich - Estrela - Rio
Grande do Sul . ( Brésil ) . J e col. seu!.
eles pays de la Crm. Postal .Pan-Amer.
Siécle XX.
221 - Rodolfo· Avellanal
Banco da
Província - · Porto Alegre. (Brésil) .
222 - D . Cenira V. Vasconcelos - Cace­
quy - R. Grande do Sul (Brésil) .
Univers.
223 - Paulo· Guilherme Richter - Rua
Fernandes Vieira 437 - Porto Ale­
gre. (Brésil) .
-
-
lHO GRANDE FILATEUCO
224 - Dr. Jorge Washington Martins Rua Venancio Aires, 1019 - Porto
Alegre. (Brésil ) . Colec. sóm ente Bra­
sil Republica, em quadras,
pares e
peças, noiVos .
·225 - Lycerio Barcellos , Estrella,
do Sul (Brésil) . C o l . Brasil.
Rio G.
226 - Walter Henry Brook, Barão de S .
Angelo, 364, Porto Alegre
(Brésil) .
Desejo permutar c. todos os paizes da
Am. do Sul.
227 - Jehovah Cavalheiro , rua ela Repu­
blica, 555, Porto Alegre ( B résil ) . Je.
dés. éch. t. p .
228 - José Cavalheiro Leite, rua Republi­
ca 555 (Brésil) . Des ejo permutar selol'.
229 - Dr. Simão Heinsfurter, Av.
Rio
Branco 69177 - 5. " S. 171 18, Rio de Ja­
neiro (Brésil ) .
230 - Ariosto Borges Fortes, rua André
Marques 50, S. Maria , Rio Grande do
Sul ( Brésil ) .
Dés. éch. t. poste, cat.
Yvert et cartes vue .
231 - Guilhenne Centeno Hermann, 1·ua
Mal. Deodoro, 232, Rio Grande ( Bré­
sil ) . J.e col. t. pays.
232 - Fernando Ronna, Caxias. Av. Italia
50, Rio Grande do Sul ( Brésil ) .
233 - Walclemar Julius, rua 7 d e Setem­
bro 550, Porto Alegre, ( Brésil) .
234 - Ruy Rodrif>;o Azambuja, Av.
São
Rafael, 453. Porto Alegre ( Brésil ) .
235 - Nestor Zanini, rua Gal. Fernando
Machadõ, 807, Porto Alegre (Brésil ) .
236 - Emilio Laitano, rua Venezianos 80,
Porto Aleg-re ( B résil ) .
237 - Sacly B . Hofmeister, rua Andradas
1405, Porto Alegre, ( Brésil) .
238 - José C. Parreira Filho, rua Andra­
das, 1405, Porto Alegre, ( Brésil ) .
239 - Anthero Duarte, Cachoeira, Rio G .
d o Sul ( Brésil ) .
240 - Luiz Saldanha d e Oliveira, Banco
. Nal. do Comercio, Livramento, R. G.
do Sul (Brésil ) .
241 - Epaminondas Mariot, D . d e Caxias
539, Porto ALegre ( Brésil ) . Col. t. p o s ­
te, cartes vues et entiers.
242 - José Moraes Velhinho, Pr. Senador
Florencio 22, Porto Alegre
( Brésil ) .
Col . Argentine, Brésil, Uruguay.
243 - Ottomar Tatsch, C. Postal 758, Por­
to Alegre (Brésil ) .
Col. Argentine '
Brésil, Chili, Uruguay.
244 - João B. Oliveira, Av. 13 de Maio
1625, Porto Alegre ( Brésil ) . Col timh.
aériens t. pa:ys.
245 - Emygdio Pinto, Rua 1.0 de Março
418, Porto Alegre (Brésil ) .
246 - Mario Mattos Santos,
Secretaria
97
Obras PubliC'<ls, Porto Alegre
(Bré­
sil) Col. cartes vues.
247 - Albe1·to Montanari Schiavoni, Se­
cretaria Obras Publicas, Porto Alegre
( Brésil) .
248 - Onofre Lima, Caxias, R. G. do Sul
( Brésil ) . Col. Universal, esp. Ameri­
que du Sud et Brésil.
249 �J o1·ge Puhlmann, 7 de Setembro 50,
Santa Cruz , R . G. do Sul,
( Brésil ) .
Col. Argentine, Brésil, Uruguay.
250 - Fernando Paiva, Rua 7 de Setembro
1 133, Porto Alegre ( Brésil ) Col. Ar­
gentine, Bré:;il, Paraguay, S. Salvador,
Uruguay.
251 - Oscar Côrtes Paixão, Cdor. Cami·
nha 46, Porto AlegTe ( Brésil) Ech. T.
P . t. pays.
252 - Oswaldo Alfredo Bauer, Taquara,
R. G. do Sul, ( Brésil) Universal.
253 - José Calvino Reis, E strella, R. G,
do Sul, ( Brésil ) . Col. A. du Sud esp.
Brésil.
254 - Pery Paternoster, Caxias, R. G. do
.Sul, ( Brésil ) . E·sp. Brésil.
255 - Dante Alva1'es de Souza, Rua Vise.
de Inhauma 69 sob. Rio de Janeiro,
( Brésil ) . Esp. Brésil.
256 - João lVIinssen, C . Postal I , .Cachoei­
ra, R. G . do Sul, ( Brésil ) . Col. Univ.
préf Amerique.
257 - Dr. D avid F. Barcellos, Cacho-eira,
R. G. do Sul, ( B résil) Col. Univ.
258 - Dr. Henrique lgnacio Domingues,
D. de Caxias 618, Porto Alegre, (Bré­
sil) . Ech . Brésil ( Seul. sur dem. de sa
part ) .
259 - Jorge Cunha, Rua Gal. João Manoel
445, Porto Alegre (Brésil ) . Colecio·na
moedas do Brasil, ouro, �rata e cobre.
Ceclulas e selos do Brasil.
260 - Theotonio Motta, Andradas 1405,
Porto Alegre ( Brésil) Col. Univ.
261 - 1Edgar-d Vargas Serra, D d e .Caxias
661, Porto Alegre ( Brésil) Col. Univ.
262 - Henrique Michielin, Sinimbu' 1670,
Caxias, R . G. do Sul (Brésil)
Col .
Brésil.
263 - Wladislau Piluski, Mal. Floriano
02, Santa �1arra, R, G . do Sul (Brésil)
Col. Univ.
264 - João Agenor Nunes de Menezes,
Rua .Pinheiro Machado 2148, Caxias,
R . G. do Sul ( Brésil) Col. t. poste esp.
Brésil . Aussi photos.
265 - Jayme Paiva Furtado, Rua Espe­
rança 939, Porto Alegre ( Brésil ) .
266 - Hugo Oscar Julius, Rua S . Pedro
890, Porto Alegre (Brésil ) . Col. Univ.
ech. base Yvert.
267 - Renaud Jung, Edifício Previdencia
do Sul, Porto Alegre,
( B résil) Col.
Univ. Ech. base Yvert.
IUO GRANDE FILATELICO
98
268 - João Silva, Rua Bento Gonçalves
299, S. Leopoldo, R. G. do Sul ( Bré­
síl)
Col. seu!. Amerique.
269 - Carlos W. Gottselig, Banco Nal. do
C omercio, Montenegro. R. G. do Sul.
B résil. Col . seul. Brésil.
271 - Atahualpa Dias, Pelotas, R . G. do
Sul ( Brésil ) .
272 - Carlos Debize Gonçalves, Rua Lau­
rindo 20, Porto Alegre ( Brésil ) .
273
274
275
276
277
278
279
280
281
282
2g3
284
285
Lasaro Godoy, Conde d e Porto Ale­
gre 377, Porto Alegre, ( Brésil ) . Col.
Univ .
Caselli, Rua . Conde de
- Leonardo
Porto Alegre 283, Porto Alegre ( Bré­
sil ) Ech. ach. et vend Univ.
- Luiz Bissaeot, Andradas 1555, Por­
to Alegre ( Brésil ) .
- · Emílio Schlieper, Av . D . Ped1·o I Io
12 3 , Porto Alegre ( Brésil) l Col. Univ .
- José Escobar, Rua Gaspar Martins
167, Porto Al�re ( Brésil) . C o!. Univ.
Rua Ponche
- Helio Cesar Escobar,
Verde 23, Porto Alegre ( Brésil ) . Col.
Brési).
- Oswaldo Guaranha, Caixa 200, Por­
Col. monnaies t.
to Alegre (Brésil ) .
.p ays.
Soled.ade, R.
- Antonio Leite Ruas,
G. do Sul ( Brésil ) . Col. Univ. col. aus­
si monnaies du Brésil.
- Euripedes Dalla Costa, Soledade, R.
G . do Sul ( Brésil ) . Col. Univ.
R. G. d o
- Edwin Lersch, Soledade,
S u l ( B résil ) . Col. Univ.
.
- Ruy de Andrade, Rua da Republica
160, Porto Alegre ( Brésil ) . Ech. seul
sur sa demande.
- João Moreira d a Silva Reis, Rua do
Arvoredo 1019, Porto Alegre ( Brésil ) .
Col. Univ.
Trav. do
- Ayres Pires de Oliveira,
Carmo 72, Porto Alegre ( Brésil ) .
-
286 - Agobar Castro Ribeiro, Gal. Cana­
•bano 287, Porto Alegre ( Brésil ) .
287 - Bruno F . Kliemann, Tomaz Flores
288
289
290
291
292
293
14, Santa Cruz, R. G. do Sul ( B résil ) .
univ.
Donne
Amerique.
seu!.
Col.
Yvert.
Moura de Azevedo, Rua Ve­
- Alsine
nancio Ayres 177, Porto Alegre ( Bré­
•s il ) .
- Dr. Felix Spinato, Rua Sinimbu'
2057, Caxias, -R. G. d o Sul ( B résil ) .
Col. timbres aériens t. •pays. Brésil .
Caxias, R. G. do
- André Zanetin,
Sul, ( Brésil ) . Col. Brésil.
- Campos Neto, Rua Ramiro Barcel­
R. G. d o Sul
Montenegro,
los 1486,
( Brésil ) . Col. monnaies t. pays.
Hernani G-: Peixoto, Rua Arnaldo
Quintella 71, Botafogo, Rio de Janei­
ro ( Brésil ) . Col. Univ. esp. Amerique
du Sud.
- Alfredo Romeu Filho, D. ele Caxias
1. 21, Livramento, R . G. do Sul, ( Bré­
s il ) . Ech . Brésil, Chili et Paraguay.
29t1 - Jo aquim Maciel Soares, And·ra�as
,
).
60 Livramento ' R. G. do Sul ( Bres!l
D �nne timbl'es du Brésil et Uruguay,
désire Amerique.
Rua Bar.
295 -- Aldrovan d::> Sant'Anna,
do T-h iumpho 176, Livramento, R. G.
da -Sul ( Brésil ) .
2!16 - D elmar Pereira Chave�, Manduca
Rodrigues 125, Livramento, R. G . do
.
ATgentme,
éch.
('Brésil ) . Dés .
Sul
Brésil Chili, Paraguay et Uruguay.
Mal. Floriano
297 - O �tacilio Ferreira,
555, Porto Alegre, ( Brésil ) . Col. Ar-
gentine, Brésil et Uruguay.
.
Olympio Groehs, Vol. da Patna
189, Porto Alegre ( Brésil ) . Col. t. p.
Brésil et monnaies.
Gal. Feliciano lgnacio Domingues,
Rua Lima e Silva 156, PoTto Alegre
( Brésil ) E sperantista.
- Otto Steiger, Cia. E. Eleetrica Rio
Grandense, Porto Alegre ( Brésil ) .
Maria Lima Schmitt, Rua Garibal­
di 826, Porto Alegre � Bré�il ) . Ech . t.
p. t. pays.
d e Miranda e Silva, Mal . Flo­
- Cyro
riano 41.2, Porto Alegre ( Brésil ) . Col­
Univ.
- Dr. Pompilio Fonseca, Sto. Antonio
( Brésil)
R. G . do Sul
da Patrulha,
1 0 Q- - 200 t. p . donne même
Çontre
nomb . Brésil. Col. aussi monnaies arg·.
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- Albano Holmer. Sto. Antonio da Pa­
trulha, R. G . do Sul ( Brésil ) . Contre
1 00 - 200 t. p. clonne même non•·t>­
Brésil.
M. Gomes, Mal. FloTiano
- Taneredo
181, Porto Alegré ( Brésil) . Col . Bré­
sil.
àe Avila Meyer, Rua E. San­
-- Ismael
to, Ant. Seminario, Porto A legre (Bré­
sii ) . Col. Univ.
- Ernani Fornari, Biblioteca Publica,
Porto Alegre ( Brésil ) .
298 299
501
502
503
504
505
506
507
503
509 - Hugo d a Silva Grivicich, 7 . " R. C .
I . , Livramento, R . G. do Sul ( Brésil ) .
C o l . Univ.
I-Iatteros P. Pires, Rua 7 de Se·tem­
I
( Brésil ) .
Alegre
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letters answered.
512 - João Corrêa Severo, Rua Ladeira,
. 261, Porto Alegre. ( Brésil ) . Esperan­
tista.
Sto. Anto­
513 - Lazaro Camargo, Rua
nio 639, Porto Alegre ( Brésil ) . Espe­
rantista .
514 - João Cintr·a Cunha, C. Postal 441,
Porto Alegre ( Bré s i l ) .
515 - Henrique G uignatti, Tapes, R . G . do
Sul (Brésil ) . Col. Argentine, Brésil,
Liberia, Paraguay et Uruguay.
511
-
99
RIO GRANDE FILATELICO
516 - Tra.gilbio ·Coelho,
Mesa de Rendas,
Livramento, R . G. do Sul
( B résil ) .
Col. Univ.
-517
José Carlos Corrêa Evangelista,
Rua Andrade Neves 12, Sal. 1, Pol'­
to Alegre Brésil. E''ch. t. p. uriiv.
518 - Ennio Brum Corrêa, Livramento, R.
G. do Sul ( Brésil ) . Col, Univ.
519 - Viriato Dornelles Vargas, São Bor­
ja, R. G. do Sul ( Brésil ) . Col. Univ.
520 - Idalino Guarany, Lobo da Co·sta,
243, Porto Alegre ( Brésil ) , Esperan­
tista.
521 - Reinaldo Fischer, Trav. 1 .0 de MaT­
ço 497, Porto Alegre ( B résil ) . Espe­
rantista.
522
·Moacyr José Haas, Vol. da Patria
1240, Porto Alegre (Brésil ) . Esperan­
tista .
523 - Carlos Camardelli, Soe. Vinícola Ed. Britsh Bank, Porto Alegre ( Bré­
sil ) . Esperantista.
524 - João Henrique Paust, Rua FloTida
167, Porto Alegre ( B résil ) . Col. Univ.
-
-
525
526
527
528
529
530
Edgard Gustavo Eifler, Cia. Phoe­
nix, Porto Alegre ( Brésil) .
- Armando Brito, Rua Marquez de
Pombal 1127, · Porto Alegre
( Brésil ) .
Col. Univ.
- Jorge Antunes Pinto, Rua Venancio
Ayres 651, Porto Alegre ( Brésil ) .
·E'ch. t. p, Brésil.
- Elias Kuhn, Vol. da Patria 600,
Porto Alegre ( Brésil ) . Col. Univ. Col.
aussi papier monnaie .
J. Costa & Filhos, C. Postal 727,
Rio de Janeiro, ( Brésil ) . Peçam pre­
ços correntes.
- Dr. Manoelito de Ornellas, Praça
Cel. Lima, TÜpaceretan, R. G . do Sul,
(Brésil ) . Compra e permuta selos do
Brasil e de outros paizes.
539
-
-
Antonio Dornelles Maya, Livramen­
to, R. G . do Sul, (Brésil ) .
535 - Jacyntho Lyra, C . Postal 33 A , Ma­
náos, Estado do Amazonas, ( Brésil ) .
Col. Brasil, Portugal e Colonias, no­
vos e uzados, quadras novas e blocos
uzados. Europa do Sul, Col. Holan-­
dezas e Irug·lezas, Congo Belga e Li­
beria. Desejo trocar mas não envio
primeh·o .
536 - Francisco Andrade, C. Postal 391,
Manáos, Estado do Amazonas, ( Bré­
sil ) .
537 - Pompeu Aguiar, C . Postal 1 5 A,
-
Dr. Hernani Negrão, Rua Itacurus­
sá 38, ( Tijuca) Rio de Janeiro, (Bré­
sil ) . Tróca pela base Yvert, selos ae­
reos universais. Des. especialmente os
da Am. Latina e Imp. Brasil, exclu­
sivamente nóvos.
-
540 - Dr. Alfredo Simch,
'R . •G. do Sul, (Brésil ) .
541
-
542
-
São Jeronimo,
João H enrique Machado, Garibaldi,
1 187, Porto Alegre ( Brésil ) .
Dr. Orlando d a Cunha Carlos ' Ca­
choeira, Rio G. · do Sul ( Brésil ) .
543 - Carlos Fernandes de Carvalho, Cai­
xa postal, 2018 - Rio de Janeiro (Bré­
sil ) .
544 - Eugenio F . D e Primi:J, Av. Brasil,
Passo Fundo, Rio G, elo Sul ( Brésil ) .
Dés. éch. Amerique du Sud et Euro­
pe, jusque 1910.
-
531 - Frederico C. Molz, Candelaria, R. G .
do Sul, (Brésil ) , Col . Univ.
532
José Fernandes Porto,
Com.
Caminha 36, Porto Alegre,
( Brésil ) .
Col. Univ.
533
Albe1to Peissahk, Rua Major Euri­
co 25, Cachoeira, R. G. do Sul, ( Bré­
sil ) . Col. monnaies t . pays.
534
lVlanáos, Estado do Amazonas, (. Bré­
sil ) .
538 - Antonio José Cerqueira Dantas, C .
Postal 654, Belém, Pará, ( Brésil ) .
545
Dr. Eulino Castilho, Cruz Alta, Rio
·G . do Sul ( B résil ) .
546 - Pedro d a Costa Lima, Tupaceretan.
547
Ulrich Lowe, Ijuhy, Rio G. do Sul
( B résil ) .
548
Edmundo J orge Bojunga, Rua 1 5 ·d e
Nov. 713
Pelotas (Brésil ) . J'échan­
ge cartes vues.
549 - Dr. Emílio Leão, R. Andrade N e ­
-,res, 657, Pelotas, (Brésil ) . Col. Univ.
550
Julio Figurelli, Presidente da " A .
P. P. ", Caixa 202. Pelotas
( Brésil ) .
Colec.
Uruguai, Argentina, Chile e
Paraguai.
551
Julio Villela dos Santos, Andrade
·�eves, 659, Pe1otas ( Brésil ) .
552
Arthur Frederico Torres, Rua 3 d e
Maio,
1 10,
Pelo tas
(Brésil ) .
Col,
lJniv.
553
H. B. Marx, Caixa postal 376, Rio
de .Janeiro (Brésil ) . Troca, compra e
vende ; especialista em sêlos aéreos.
554
H. Belluti, Caixa postal, 88 - Pon­
ta Grossa - Est. Paraná ( Brésil ) .
-
-
-
-
-
-
-
-
-
555 - Dr. José Carlos Medaglia, S . Ange­
lo, Rio Gr:mde do Sul. (Brésil ) . Uni­
vers, base Yvert .
556 - Dr. Sergio de Campos Cartier, rua
Aristides Lobo, 142, sobr_ Rio de Ja­
neiro ( Brésil ) . Colec. Colonias Inglê­
sas, Am. do Sul e Brasil.
557
Frederico Waldemar Lange - Cai­
xa 1(} - Ponta Grossa - ( B 1·ésil ) . Co­
leciona moedas.
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401
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1025 - Porto Alegre, (Brésil ) .
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402 - Julio Marino Carvalho - Andradas
703 - Porto Alegre. (Brésil) .
403 - Francisco Rodrigues Yllana - Av.
Osvaldo Aranha - 316 - Porto Ale­
gre. ( Brésil) . Univers.
404 - Carlos Theodoro Foernges - Rua
Pinto Band éira 498 - Porto Aleg-re .
( Brésil ) .
405 - Geraldo Mocker - Av. Amazonas
1193 - Porto AlegTe. ( Brésil) . Uni­
vers.
406 - Herbert Mittelstaedt - Rua Gon­
çalo de Carvalho 416 - Porto Alegre.
( Brési l ) .
407 - Wilson D . Soares - Rua Raul Pom­
peia 33 - Copa:cabana - Rio de Ja­
neiro. (Brésil ) . Ech. Brésil, France e t
Allemagne.
408 - Guilherme Kern, Estrella, Rio G.
do Sul ( Brésil ) . Col. Brasil .
_
409 - Enio Candiota de Campos, rua Cris­
tovão
Colombo 1914,
Porto Alegre.
( Brésil ) . Dés. éch. cartes vues.
410 - Pedro Paulo Maineri, rua Conceição
1 036, S . Leopoldo, Rio G. do Sul (Bl·é­
si).
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421, Porto Alegre (Brésil ) . Esp. Bré­
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Brasil, 1222, Montenegro, R. G. do Sul
( Brésil ) . Col . Univ. Aussi monnaies .
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usé
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n.• 334 á 3-64
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n.• 381 et 382
n . • 383 á 40•3
n." 404 á 413
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n." 414 á 437
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Lithuania, 25 diferentes
Luxemburgo, 2 5 diferentes
Madagascar, 20 diferentes
Malacca, 15 diferentes
Malasia, 20 diferentes
Malta, 10 diferentes
Martinica, 15 diferentes ---------------1\Jlarrocos Francês, 25 diferentes ....
M arrocos Espanhol, 15 dif.
Marrocos Inglez, 1 0 dif.
Mauricio, 10 diferentes
Mauritania, 10 diferentes
Memel, 25 diferentes
Mexico, 50 diferentes
Moçambique, 12 diferentes
Monaco, 10 diferentes
Montenegro, 3 0 diferentes
Niger (Territorio do ) , 18 dif.
Nicãragua, 50 diferentes
Nova Caledonia, 20 diferentes ....
Nova Galles do Sul, 10 dif. --------- --Nova Zelanàia, 25 diferentes . .... .
Noruega, 30 diferentes
Nyassa, 20 diferentes
Oceania ( Estabelecim. d a ) , 1 0 dif.
Oubangui, 20 diferentes
Palestina, 25 diferentes
Panamá, 25 diferentes
Panamá (Canal-Zone ) , 2 5 dif. ....
Paraguay, 50 diferentes
Peru', 75 diferentes
Persia, 50 diferente3
Phelippinas, 25 diferentes
Polonia, 50 diferentes
Porto Rico, 18 diferentes
Port�;g:al, 100 diferentes ---------------Queesnslandia, 7 diferentes . . . .
Reunion, 15 diferentes
Rhodesia, 6 diferentes
Rumania, 50 diferentes
Russia, 50 diferentes ---------------------Ru:;sia Sovietica, 50 diferentes
S. Helena, 10 diferentes
S . Marino, 25 diferentes
S. Pedro e Miquelon, 10 diferentes
S. T homé e Príncipe, 12 diferentes
Salvador, 50 diferentes
Samoa, 10 diferentes
Sarre, 25 diferentes
Sertegal, 20 diferentes
Servia, 25 diferentes .. - -----------------­
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$600
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1$500
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Thurn & Taxis, 10 dife1·entes
3$000
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8$000
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Venezuela, 50 diferente3
4$000
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Wallis & Futuna, 2 0 dif.
2$000
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