11 tO` fG, IQ. N IOt I - Sociedade Filatélica Rio
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11 tO` fG, IQ. N IOt I - Sociedade Filatélica Rio
ANO J.o 11 tO' fG, IQ.� N IOt I�· � FIJLATirlllltC �·�� 0 nGÃO OFICIAL �E JOCIEDADE FILAT OnGANE -- Janeiro a Março de 1932 -- PlWP�IEDADE 10 ()A G PAND[N/E, OmttEL "IJII '011 TOOOS, DE L� ''f. F. lt G .'• • �UA AtiDOADAf 1�51 • PO�TO ALEGRE- BRAfllEn cas de transactions, priére de citer RIO GRANO:O:: FILATELICO N. 2 _.._.. ............ �-.-. ... . .. . . ... .. .... . .. . . .-.v.-.... ., . .... ,. .•• .. . � socJEonof fllAJfUCA RioGRANDfNSf ._.. �!� � � � ............... ...... ... _.. ..,..,. DIRET0 A 1 ....,. . .___,.. · F R. G. �9 2 Presidente .............. Carlos Guaranha Vice Presidente ...... Dr. Ney Cabral 1.• Secretario .... Dr. Frederico C. T. Filatelia - Cartofilia - Numis-mati Bordini ca - Aerofilatelia e Esp-eranto. 2.• Secretario ..:......... José de Oliveira 10$000 rs. mensais. 5$000 rs. mensais. Contribuintes: 2$500 rs. mensais Solidarias: Efetivos: Louzada 1.• Tesoureiro ........ Dr. Raul Bordini 2.• Tesoureiro .. Gomercindo Barce1Ios Junior's, para estudant-es e menores de anos, por ano, rs. 18 � � � 18$000 Biblioteeario: Dr. Tercio Perrone Diretores de Trocas: Correspondente: paga, anualmente, d-e Adolpho Aeekerle e Dr. Paulo Fayet acordo com a categoria escolhida. Os socios têm direito a anuncio de de coluna. 1 118 Pour l1étranger: cotisation annuelle, p. la Societé, (Dollars), ayant droit à annonce de oolonne. $2.00 1 1]8 Correspondencia para a "S. F. R. G.": Caixa postal, Porto Alegre - - - - - Brasil. 200 NOSSOS REPRESENTANTES: Hugo Fraccaroli, Caixa, Rio de Janeiro. Sanchez & Cia., Parque Anhanga bahu', 7 A - São Paulo. Clovis Leite, Pelotas, R. G. do Sul. Jacintho Lyra, Caixa 33 A Manáos, Estado do Amazonas. Eugenio F. De Primio, Passo Fun do, Rio Grande do Sul. Antonio J. Ce•rqueira Dantas, Cai xa Belém, Estado do Pará. H. Belluti, Caixa Ponta Gros sa, Paraná. 2506 . 654, 88, Une seule réclamation fondée, suffit pour interdire nos collonnes a.ux annonceurs -et collectionneurs. ' Sé de social. rua Gal. Camara n.• 261 Les principaux Marchands Socié. (1: andar) - Telef. 4103 · 1 tes et co er tionneurs d� mol!de reço1Todas as 4as. feiras, ás 20 horas., : ; vent• le , R10 Grande Fllatehco , . reunião dos socios. ' � . .... ....... ..,. ••• •rJ"a• -.•.- .. ... . ..- . . ...,.,.•••••••••••• .... .......... .. ..... . _. � ��.; � � w-.-.-...'"J".•.-.•.-.•.-.-.•.•.•.-...,.,.� �' i RIO GRA_NDE FIIJATElJICO Orgão Olicial de Propriedade da "S. F. R. G." -- Filiado á "fédération lnternationale de la Presse Philatélique' Assinatura anual 15$000 rs. - N,0 avulso 5$000 rs. Abonnement de la révue, p. l'étranger: $1.00 (Dollar ) . En timb. poste .300,00 Frs., d'apres cat. Yvert 1932, pas de varietés et ex . irreproehables. ( Récom. lettres) . TARIFA DOS ANUNCIOS: 1 pagina .. 1/2 1/4 1/8 1r6 . .. . . . . . ' . . . . . . . .. . . . . 1 40$000 22$000 12$000 6$000 4$ooo 1/2 1/4 1/8 1/16 PAGI\MENTOS ADIANTADOS Os socios da S. F. R. G .. têm 10 o;o de abatimento TARIF DES ANNONCES: page " " " . . . •' 100,00 60,00 30,00 15,00 10,00 frs. frs. frs. frs. frs. PAYEMENTS D'AVA�CE Les membres de la "S. F1 R. G." jouent d,un rabais de 10 ofo Reprodução ·ou tradução de artigo� publicados nesta revista, só é permitida .quaqd!> acompanha da de indicação da origerq - Dos artigos publicad�s, são respons�ve1s seus autores.· Originais, publicados ou não, não serão devolvidos. Dr. BENJAMIN C. CAMOZATO Adresser, tout ce qui concerne à la révue, au DIRECTEUR: Rua dos Andradas, 1431 JANEI R O AN O 1.0 �==�==== A MARÇO f})íosso acof(jimento Sempre q'ue nos. é dado consta tar o 1·econheci1nento de nossos esfor ços, sentimo-nos fel!izes, apezcw dos nc&turais sacrifícios. Sentimo-nos felizes., contestes e compens.ados, ·po}s, outros, niio siio . como bons e devotados nossos ideais filatelistas que, co1ri altruísmo e ab nega.çãoy trabalhamos. á- 'Yneclida ele nossàs forças; parar o l>em_ geral unica e 1.-'àcladeira re.cmnpensa almejada. Felizmente,: com �o · 'Y/,Uinero ini cial, par:ece-nos tett:.n'tos sido bem su cecliclos, . conclusao ·lógica. que dedu zimos· do acolhimêntàe fmnco, desin teressado e leal\ <qiÚ_:tívemos de to · elos, algJ.�,ns até • to--caiiclo-nàs ao sen tirnenUilismo, -estimulandó-.nos, ain da ·rna'is, ·para o melhor� cu11Jprimento elo .devú im osto: · · p · · · · Apr.az-nos ime'nso .. registarmos tal, pois a tarefa impósta, que é mix ta e' com]Jlexa; devenclb satisfaze?' ás vezes, a paladares bem delicados e exquisitos, não é elas mais como das, mórmente quando os juizes não são poucos! Com vaidade e orgulho, conven cemo-nos elo cumprimento elo prome· DE - PORTO ALEGRE -- (BRÉSIL) 1932 tido, sendo os fatores que pa1·a tal cooz;eraram, não só o magnanitno acolhimento que nos foi dispensado, pele& imp'rensa nacional e estrangei ra, como, tnmbem., pelas sem nume ?'O de benevolentes e carinhosas pa lc�1Jras recebidas tanto do paiz como ele fóra, desde o mais humilde cole ci.onador, ao graduado Chefe de Es tado. At1·a-vés ele cartas, ofícios e te · legramas , acusamos, sensibilisados, cumprimentos: elo sr. dr. Getulio Var gas, M. D. Chefe do Govfi_rno' Provi sorio, de quasi todos os D. Inter ventores Estculoais, altcts autorida des civís e militares do 'paiz e inu destacando-se, Associações, meras tambem, o distinto acolhimento pro porcionado pelo sr. Chefe do Gover �·w P1·ovisorio da Republica Argenti na, Tte. Gal. José Uriburu'. Os nossos mais calorosos e leais nconhecimentos, por tamanhas hon ras, é o que, á todos, carinhosamen te, transmitimos. Valendo-nos do momento, alme/àmos aos dignos associados da "Sociedade Filatelica Rio Grunden se", suas co-innans, colegas, aos nos sos assinantes e filatelistas em ge ral, u1n ANO NOVO, todo da me lhor sau'cle, venturas e pt·osperida- · 50 RIO GRANDE FILATELICO des filatelicas, concitando-os, ao mes mo tempo, para que, unidos, sob o nosso lema de "um por todos, todos por um", trabalhent pelo engrandeci mento de nossa Sociedade, cooperan do, assim, pelo engrandecimento da Filatelia Nacional. � vi, feliêan jaron, kore, deziras "Rio Grande Filatelico" I Primeira Feira Filate lica Brasileira As feiras e .exuosições, em to das as classes d e ahvidade, têm uma significação altamente proveitosa, não sómente - p ara os que a . elas con correm com a sua contribuição di reta, expondo materiais e trabalhos, como tambem para o meio ambiente em que elas se operam, desenvolven do a capacidade cultural dos qu·e as visitam e despertando interesse, cm. €lementos até então inativos ou in diferentes. Tambem a filateli a proporciona vastíssimo �ampo para tais certamens. Em todos os paises cultos, prin cipalmente nos aa Europa, - velho berço de irradiação de quasi todos. os conhecimentos e aperfeiçoamentos humanos - realizam-se, a miude, feiras e exposiç.ões internacionais, com movimento e concorrencia admi raveis, conforme poderemos consta tar pelas diversas noticias relativas, que se publicam no presente numero. Entre nós, no Rio Grande do Sul, seria prematuro promover um trabalho igual, p ela falta, até b em · pouco tempo existente, de unifica ção e relações entre os bons elemen tos disseminados por todo o Estado. Todavia, já é oportuno pensar em alguns ensaios neste sentido, pa ra ir preparando, como resultado fi nal - talvês para o proximo cente nario da · epopéa farroupilha, em 1935- a primeira exposição filate lica internacional, n.està cidade. Com este fito, e, como ficou di to, antes, procurando exercitar as forças latentes do nosso grande e brioso povo, pn�tende a S. F . R. G., :realizar uma grande feira filatelica n acional, em 15 de novembro de 1932. Para alcançar este desideratum, porém, é necessario que todos, gran des e pequenos, voltemos as nossas vistas para a execução dess·e em preendimento, dedicando-lhe o nos entusiasmo e EO interesse, o nosso um pouoo da nossa intelligencia, fa zendo propaganda, indicando e pro porcianando á Diretoria da S. F. R. G., todos os elementos, quer pesoais, quer materiais, que possam auxiliar e assegurar o seu completo exito. Fica, pois, lançado o convite es perando que todos colaborem pronta e eficazmente, pelo brilhantismo da "Grande Feira Filatelica Nacional de 1932", ins·crevendo-se desde já, afim de ser tudo elaborado o om tem po, ordem e eficiencia. Convidamos, tambem, a todas as nossas distintas co-irmans do Bra sil, para concorrer á citada feira, procurando, desde .iá, organizar a sua representação co!.3tiva, indepen dentemente da colaboração pessoal que cada um desejar oferecer ao cer tamen. Porto Alegre, 15 de Dezembro de 1931. Ca.rlos Guar·anha, Presidente da "S. F. R. G." Frederico Bordini, Secretario da "S. F. R. G." 51 RIO GRANDE FILATELICO RÉGULAMENTO Art. 1." - A feira terá como objetivo principal incentivar o gos·co pelos selos, promovendo, através dos mostruarios e do cumentos que fôrem exi-bidos, um exemplo concreto do que é e do que vale a filate lia. § 1.0 - Sllo_a abertura tér i Jogar ás 16 horas do dia 15 de Novembro de 1932-, na cidade de Porto Alegre, em local adequado e conveniente, que será anunciado 30 dias antes do certamen. § 2." - Sua duração será de 10 dias, encerrando-se no dia 24 daquele mesmo mês, para dar logar á feira do que houver sido exposto para venda, durando esta ul tima o tempo que fôr necessario, no ma ximo 6 dias, de modo a ficarem o certameD e a feira definitivamente concluídos no di::o: 30 de Novembro. ., Art. 2. - Poderão concorrer ao cer tamen todos os filatelistas efetivamente re sidentes no Brasil, com opção para se ins crever· em quantas seções quizerem. § 1.0 - As inscrições, com especifica ções detalhadas do que vai ser apresenta do e ·espaço pretendido, deverão ser envia das até 31 de julho de 1932. § 2." - O expositor que conconer a mais de uma seção, perceberá sómente o premio que lhe couber .pela seção em que houver obtido melhor recompensa. § 3.0 - O que fôr exposto pelos com ponentes da comissão julgadora ficará :fó ra de concurso. Art. 3.0 - A feira compreenderá dez seções, assim distribuídas: o I. BRASIL a) - classicos e imperio; b) - republica; c) - aereos; 1. - oficiais; 2.0 - semi-oficiais; d) - carimbos; e) - quadras; f) - variedades; g �--=- fa _ lsificações; h) - ensaios; o II. America do Sul: a) - selos em geral; h) - aereos oficiais e semi-oficiais; c) - coleções especializadas; III. Universal: a) - selos em geral; aereos oficiais e semi- oficiais; c) - coleções especializadas; b) IV. - falsificações em geral; V. - •estudos sobre carimbos; VI. a) - carimbos do Brasil; b) - carimbos de outros paizes; -- selos artísticos e historicos, sua si gnificação e seu aproveitamento, como meio educativo e mnemotecnico; VII. - selos fiscais e de tele grafos; VIII. - literatura e estudos sobre fila te-· lia, gerais ou monografias; IX. .....:.._ revistas, obras e artigos filatelicos; X. - selos, objétos ou outros assuntos inherentes á filatelia, não classificados nas seções anteriores. Art. 4." - Selos, trabalhos ou cole çõe3, que tenham obtido medalha de ouro ou grande premio, em exposições anterio res, nacionais ou extrangeiras, ficarão fó ra de concurso, devendo o respetivq ex positor fazer a sua declaração expressa, neste sentido. Atr. 5.0 - Nenhum selo ou coleção poderá ser exposto com preço marcado. Art. G." O que não fôr para ser submetido ao leilão da feira, deverá tra zer a menção expressa de "não se vende". -· Art. 7.0 - Tudo quanto fôr exposto deverá ser de propriedade elo expositor. Art. 8." - A "S. F. R. G. ", que pa trocina a feira de .que trata o presente re gulamento, nomeará uma comissão com posta de três membros, cujos nomes sejam reconhecidamente idoneos, para dirig-ir e acompanhar desde já os trabalhos da :fei ra. § unico - A comissão, de acordo com Diretoria da "S. F. R. G. ", nó me-ará de legados para a propaganda da feira, em outras cidades do Br•asil. a Art. 9.0 - Toda correspondencia deve rá vir sempre sob capa registada, ende reçada á "Comissão da 1." Feira Filateli ca Brasileira", Caixa postal n. o 200, e, nes ta capital, entregue diretamente á citads. comissão, contra recibo. § unico - A correspondencia que cor- tiver valores, deverá vir com valor -decla rado. Art. 10.'' - Tudo quanto tiver de con correr á feira, deverá se achar em poder da comissão até 20 de outubro de 1932, correndo todos os gastos de ren1essa por conta do -ex.Qositor, inclusive os de retor no. Art. 11." - A commissão reserva-se direito de recusar, parcial ou totalmen te, quaisquer coleções, peças ou objetos sem _estar obrig·ada a aprese:qtar as razões da sua deliberação. Art. 12. - A comissão e a Diretoria da "S. F. R. G." acautelarão sob todos e o o 52 RIO GRANDE FILATELICO quaisquer pontos de vista as peças, cole ções ou objetos que lhe fôrem ·entregues para a feira, mas não assumem compro miss.o algum pelos casos fortuitos .de incen dio, avaria, roubo ou outros. Art. 13.• - A comissão julgadora do que fôr apresentado na feiTa será compos ta de cinco membros, ·escolhidos entre os nomes mais acatados dentro da filatelia nacional. § faz·er F. R. casas unico - Da comissão não poderão parte elementos da Diretoria da " S. G. ", nem pessôas estabelecidas cqm de selos. Art. 14.• - Para o julgamento, não prevalecerão sómente as condições de ri queza ou raridade d o que fôr apresentado, mas tambem a arte. a ciencia e a ordem demonstradas pelo expositor. Art. 15.• - Os· premias serão consti tuídos por medalhas de ouro e prata, obje tos de arte e diplomas de honra, oferecidos por filatelistas. sociedades ou casas filate licas, sendo inapelaveis as decis.ões da co missão julgadora. Art. 16" o - Os selos a serem expostos deverão ser colocados sobre folhas de pa pel de linho de quarenta kilos, formato al masso, não sendo aceitas inscrições para menos de três folhas. § unico - As folhas deverão ter uma margem livre, nos quatro lados, com dois centímetros de largura, no mínimo, tra zendo, na margem inferior, a a5sinatura e o endereço do expositor. Art. 17.• - Os selos, coleções e obje tos que fôrem expostos, ficarão sujeitos a uma taxa· de inscrição, como segue: até 10 folhas .................... 5$000 por folha; de 10 a 30· folhas ............ 4$000 por folha; de mais de 30 folhas ........ 3$000 po1· folha; albuns com selos,........ 50$000 por volume; trabalhos e objetos avulsos, 3% do valor venal ou estimativo, ininimo 10$000. § unico - O ·produto das taxas de ins· crição destina-se ao custeio d a fiscaliza. ção e 'policiamento espeCial, a ser ·exerci do ininterruptamente, durante o prazo da feira. Art. 18.• - Os selos colocados em fo lhas serão expostos em mostradores de madeira, envidraçados e com aspecto con veniente, tendo 1m,10 de largura por 1m,30 de altura. Art. 19.• - Os expositores que deseja rem apresentar as suas folhas em mostra dores proprios, poderão faze-lo, pagando a taxa de inscrição de 40$000 por metro quadrado. § unico - Os interessados em fazer uso de mostradores proprios, deverão co- municar-se con1 a comissão, neste sentido, informando dimensões e outros detalhes, inclusive desenho ou fotogmfia, si fôr pos sível, para obterem prévia aprovação, pa ra o uso dos mesmos. Art. 20: - Durante o pl"imeiro perio do da feira, não poderá ser feita retirada de cousa alguma remetida á mesma, seja qual fôr o motivo apresentado. § unico. - Sómente são smcetiveis de retirada, após o primeiro periodo ela feira, as coleções, peças ou objétos que tenham sido expostos com · a nota de que não eram para venda. Art. 21." - No recinto da feira, po derão as firmas estabelecidas, que empre gam a sua atividade na filatelia, manter "guichets" para venda de artigos filate licos, mediante acordo com a comissão e pedido ele reserva de Jogar, feito até 31 de julho de 1932. § unic·o - O Jogar .que fôr ocupado, será cobrado á razão de 60$000 o .metro quadrado, ']Jara todo o tempo da feira . Art. 22.0 - Os casos omissos serão tratados .pela comissão, combinadamente com a Diretoria da "S . F. R. G.", quando houver necessidade da interferencia desta. � Porto Aleg1·e, 24 de dez mbro de 1931. Carlos Guaranha Frederico C. T. Bordini. -- o--- . .. peço permissão para felicitar calo rosamente á Sociedade. Filatelica Rio Grandense, pelo modo por que se instalou como afirmação incontes.tavel do elevado gráo de cultura do grande Estado sulino. A magnifica Revista que é o Rio Grande Filatelico, é a mais eloquente prova do grande impulso que a S. F. R. G., está dando á Filatelia nacional. Rio, 23-12-31. L. F. Clerot. ---o-- AVISO. -A pedido de grande numero de socios, resolvemos consi derar nosso primeiro n." abrangendo o mês de dezembro p. findo, tornan do-se, assim, nosso aparecimento re gular no inicio de cada trimestre do ano civil. Pelo mesmo motivo, o p1·esente n.", aparece com nume1·o de paginas, um pouco Ciumeittado. 53 RIO GRANDE FILATELICO ------ ------ ------- ------ Selos do Brasil C ô R - Tem o nosso sêlo as côres azuJ e carmim. A primeira va ría de claro para escuro e a segunda de rosa para vermelho. II Um sêlo que circulou durante uns dez anos, foi impresso em mi lhões de exemplar·es e viu um sem numero de r e-emissões, não póde sempre apr. esentar a mesma tonali dade das suas côres, sendo certo que a mesma ·côr, em difer· e ntes papeis, sob a ação química dos seus ingredi entes, reage diferentemente. PAPEL. - Para o primeiro ti po temos p apel duro escuro; papel amarelado mole; papel branco mole o selo "Réis 1 O Réis ", pão de . e outro grosso levemente gessado, 9 e 1 19 pelo ca. :assucar, numeros' 8 aliás bastante escasso. O segundo ti- talogo Yvert & TelUer e 1 13, 147 e po vem em papel consistente, b ranco, 1 5 4 pelo de Senf, não passa, para a em ParP·el com trama bem positiva e maioria do1s· colecion adores d'uma em papel muito fino transparente cousa muito vulgar, que não vale a que, molhado, parece oleoso. O ter pena da miníma observação. ceiro tipo mostra os pa< p eis branco e No emtanto oferece tambem es aquele com trama, do anterior. Ha. te selo ensejo p ara o exame, ap·re ainda, o papel com filigrana fiscal, s@tando alguma s soberb as varieda " I·mposto de Consumo ", env.ez de des. " Correio Federal", na estrutura Vamos dele fazer o assunto da igual ao do terceiro tipo. A grossura nossa palestra de hoje. dos :papeis varía de3 a8 micra. · · , Tipos Geralmente, em consequencia das normas adotadas· pela Filatelia Nacional, se distinguem tres tipos deste selo: 1 . 0, o de 18 9 7, com margens �maginarias ; IJ.o, o de 1900 a 19 04, impresso em novas cha;pas, com margens am plas· e, III.o, o de 1905, impresso com as mesmas .chwpas, em papel com a filigrana "Correio Federal Republi ca dos Estados Unidos do Brasil ". Variedades Como todos os selos d a respeti va época, impressos na Casa da Moe da, a;presenta tambem este uma gran de variedade de côres, p apeis, den t eações e falhas. DENTEAÇÃO - Todas as serri lhas conhecidas · e m selos brasileiros se encontram no selo em fóco, sendo que o primeiro tipo apresenta todas elas. T· e mos assim a. denteação mais comum, 1 1 a 1 1 1 / 2. Ha a fina, 12 a 14, a composta 1 1 a 1 1 1 1 2 por 12 a 1 4. Ha as largas 5 1 / 2, 7, 8 1 / 2, 9 1 / 2. Por fim ainda temos as compos. tas 1 1 a 1 1 1 1 2 pelas largas 5 1 / 2, 7, 8 112. 9 1 / 2. Os tipos I I e III têm denteação uniforme de 1 1 a 1 1 1j2. FALHAS. - Numerosas são as falhas encontradas no nosso selo: pontos brancos, riscos, outros defei tos de impressão e emplastramentos . São todos de somenos importancia. Valor Os selos tipo têm, em geral e em todos os catalogos, o seu valor 54 RIO, GRANDE FILATELICO bem calculado - aquele que está em relação com a quantidade emitida. Não se póde dizer a mesma cousa das variedades. Os exemplares com denteação larga, si bem que geral mente em máu es,tado, não são tão escassos e não justificam a cotação que Yvert & Tellier lhes dão. Kohl e Stanley - Gibbons criteriosamen te, lhes aplicam preços modicos, mais razoaveis. Noticias das denteações com postas dão, além dos catalog o·s de Costa & Cia. ( 1913 ) , Sanchez & Cia. e Clerot, apenas Kohl e Stan ley - Gibbons. Bem éscassos são os exemplares c om denteação 11 a 11 1J2 por 12 a 14; 'em milhares de exemplares encontra-s· e um ou ou tro. Mais escassos· ainda, e mesmo raros, são os que têm a denteação fi na, 12 a 14, todos naquele papel grosso, levemente gessado, de 8 mi cra. Haverá um exemplar por dez mil. Mais raros, ainda, são os .e xem plares com denteação composta de 11 a 11 1J2 por 5 1J2, 7,8 1J2, 9 1J2. - Poucos serão os c ol eeionadores que os rberão visto, ·e os preç os mal pódem ser fixados. Bom preço têm os exemplares com filigrana fiscal, mas é de prevêr que vai haver diminuicão na sua co� tação, porque hão de �parecer mais dest�s s·el os do que se pensa. Os re centes estudos, publicados pela r.es petiva comissão da Sociedade Fila telica Paulista, no ultimo numero do seu Boletim e acompanhados de dous quadros, tornam a verificação das fi ligranas Correio e Consumo facíli ma e, destas linhas, rendemos á dis tinta comissão uma sincera homena gem pelo grande serviço que prestou á ooletivid ade. Recapitulação São escassos os selos "R· e is 10 Reis" em papel grosso, levemente gessado. São escassos os exemplares· com denteação composta 11 a 11 112 por 12 a 14. S ão escassos aqueles oom fili-· grana fiscal. S ão raros os exemplares em pa pel grosso, levemente ges·sado, den t eados 12 a 14. S ão muito r aros os exemp·lares· c om denteação composta 11 a 11 112. por 5 1J2, 7, 8 1J2, 9 1J2. Augusto Geisel- Associação Fi I a te I i c a de Pelotas Segundo comunicação oficial. que tive mos e nos confessamos muito gratos, em sessão de Assembléa Geral da "A. P. P.", 1·ealizada a 22 de novembro p. findo, to mou pósse dos destinos daquela Socieda de, pai� o ano de 193•2, a sua nova Dire tol·ia eleita, assim constituida : P1·esidente, sr. Julio Figurelli; secreta rio, José da Co·s ta Gomes; Lourival Mascara·nhas; te.soureiro, diretor sr. de trocas. sr . Atahulpa G. Dias; bibliotecario., sr. Cle mente Ghisolfi, sendo o Cons·elh_o, consti tuido pelos srs. Adolpho Nune s, Oscar M. Jensen, Fr.ederico Kremer, Antonio E. Lei te .e Mm·tial J. Dias. Aí temos os nóvos timoneiros, filate listas d· e renome e, como tal, uma solida garantia para o proseguimento da agre miação que vem prestando tantos b-enefi cias á P. P.". Filatelia Nacional, que é a "A Em regrysijo pela pósse da nóva Di" retoria, efetuou-se um banquete, constan-· te dum suculento cardapio á la filatelica� usando da palavra os srs. A. E. Leite, Ju lio Figurelli, Martial J. Dias, Titto Kre mer e J. Costa Gomes. São os melhores vótos de pl·osperida des os que formulamos á Diretoria eleii�� <la qual muito tem que esperar a "A. P� P.", dado seu valor; ao mesmo tempo� nossos sinceros vótos de louvor pel<a ex tinta, pelo muito que fez em pró! de nos sa Filatelia. RIO GRANDE FI LATELICO "S. F. R. G. " Semanalmente, éom pontuali da de quasi cronometrica, a maioria dos socios da S. F. R. G., da Capital, vêm se reunindo, desde sua funda ç•ão, em sessão, em sua séde, todas as quartas feiras. Com uma frequencia aproxima da a 50 associados, podemos bem cal cular, no curto tempo de sua existen cia, um numero superior a mil asso ciados que têm s·e reunido. O melhor e .maior proveito tem sido o resulta do de todas' as reuniões, ef.etuando se trocas, compras · e v- e ndas, algu mas de 1·egular monta, fazendo com tal intercambio um ambi ente sadio aumentando · e cimentando relações Grande tem . s ido o numero de socios propostos, o que é cabalmen te COilllrprovado pelo quadro social, publicado noutro local, vindo, tal, confirmar o melhor acolhimento que vamos t endo por todos os coleciona dores sendo-nos g rato constatar tambem a melhor acolhida ao apelo feito que repetimos de que, cada so · cio ,trazendo novo associado, cum prirá seu deve1· de patriota e bom fi Latelista. Inumeras foram as coleções ex postas por varios associados incenti van do, assim, a filatelia e instruindo ao mesmo tempo. Dentre elas, des tacamos as dos S·rs. Walter H eck mann, Gustavo Woebcke, Eric Zen comb, Jorge Cunha, A. Aekerle e Mario Fausto Peixoto de Arauj o, sendo, este, de Pelotas . Além destas soberbaS' coleções foram ap·resenta das extraordi narias peças raras, al gumas de valores bem elevados, que, se não fosse o meio social, difficil mente, far-se-ia:m conhecidas, pri vando o consequente prazer dos seus pos·suidores. Além destas inumeras vanta gens, temos outra digna de s·er . ano tada, a importante operação de cre dito feita pela Sociedade, cdm a co nhecida firma R. Engel, de Hambur- .55 go, constan do duma escolha de selos do B rasil, uma das mais importantes vin das a Porto Alegr·e, num valor superior a � 100,00 em selos das pri� meiras emissões, .exemplares impeca veis , achando-se admira;velin ente re. " presentados os olhos d e b 01., ·' e. " m'clinados". Muitíssimo nos apraz r egistar o que transmitimo& pois, assim, con firmamos n ão só o cumprimento de nossas promessas e finalidades so ciais, como tamhem, com prazer, constatamos o melhor acolhimento que vamos tendo e promissor futu ro. Nova emissão de selos portugueses (Para o Rio Grande Filatelico) Obedecendo ao bom criterio de não permitir e missões especulativas, tinha o Estado Português decretado que n ão seriam consentidas essas emissões no futuro. Vemos pois, com desgosto, ·que, apesar do decr·eto r� f. e rido ser bastante recente, já qe pois disso s·e consentiram as emis sões do Centenario Antonino (tão feios ) e, agora, a emissão de Nuno Alvares Pereira, que são um horror. Os filatelistas mundiais· espolia dos por quasi todos os países e Por tugal, com as emissões aviadores, Camilo, Cámões, Independenci a 1926, 19 27, 19 28 ( esta s3 ultimas, que, ago- ra, nada valem ) , defendem-se o mais qÚe pódem. Além di•sto, as belas: emissões de D. Maria, D. Pedro, D. Luiz, D. Ma noel e os Ceres tão curiosos em suas nuances e vari� dades, tornaram-se muito caros· em exemplar·es perfei:. tos. Fazemos votos para que termi ne esta inundação para decoro nos s o e beneficio da Fila.telia. Lisboa, Nov. 931. De Souza.· (S. F. R. G. n." 304),: . / 56 RIO GRANDE FILATELICO Barras de Ouro traisse no Brasil, tinha que transfol«ma-lG> em " b arretas '' 'para melhor execução e c ob ranç a desse tributo. Esse imposto re. vertia la n umism atic a e nem um estudioso, co mo tantos outros em favor da Fazenda Real. Assi•m é, que se funda ram nas cidades Comquanto não seja um "doent e " pe mi neiras de Swbai'á, cole ciona do re s. - mal Serro Frio, Rio das Mortes e Vila Rica ( Ouro Preto), quatro grado o tempo, bem ·es·cas so pa·ra esse . instrutivo têma da arque ologia - eu t e nho a ·s ati sfação de contar na minha cole ção, uma •pequena "barra de ouro " considerada hoje uma preciesidade pela su a grande ·escassez e citad•a entre as. rarida des da numismatka. Dela, a ori ge m des " C as as de Fundiç ão " , mantidas pelo go verno com o encargo de fundir to d o o ou ro em pó, cobrando, de quem de direito, Esse o "quinto" para a Fa z enda Re al ". eleva do imp os,t o, equivalente a 20%, em logo &batido do ·peso bruto do ouro era pó e c on st av a da propria gui a, que se -emiti� tas notas. na ocasi ão . A gui a registava ainda o me da pessôa que entregava o ou ro , peso e tóque. o no- seu "N . " 2069 - Registou uma barra de seguinte: ouro com uma ceTtidão do teor " O Intendente e o Fiscal da "Casa da Fundição", de Villa Rica, abaixo assignado; Fazemos a saber, que José da Cunha Soto l\iayor nesta Villa tal; de Braz José Barra de ouro de Sabará, de 1804 de Mello, Metteo nesta ção"... oitava, e... grão de ouro, de que se tirou de quinto Seus cai'U�Ctéres são os s eguintes : No anvers{) o numero de registo, 1425; o escu para__ a Fazenda _.Real - marco - onça 4/8 oitavas e 28 grãos 1/5 .de ouro, e do de Portugal com a indicação da c i dade mais se fundio, onde foi fundida, "Sabará", ano d e 1804; toque do ouro• 22 quilates e a chancela em monograma do fis cal "Casa de Fundi· Marco, quatro onças . .. e o delle se fez huma barra, que pesou ... marco, treis onças, ... oita� va e 5 2 grãos de ouro de vinte e treis qui do governo, S. M. lates . .. grão e toque por ensayo que delle se fez, e se lhe entregou com esta Certidão assignada por nós em Villa Rica, a 27 de Fevreiro de 1765, Teixeira, intendente. Costa, fiscal'. ' E.sta guia se extraia depois. da barra p ro nt a. Antes, pol'ém, ao .portador do ouro No reve rso , a esfera amnilar _ do escudo português e o peso da baTra de 2 onç as , 4 oitavas e 48 grão.s, oü :e5am, ·cerca de 75 gramas. O historico dessas i nteress ant es " mas �Sas aurü�ras" conta que o seu uso proveio da !proibição, em 1720, "ouro em pó", então nheiro e, da circu l ação do corrente como di porque, t amb em , tendo o governo criado um tributo para o ouro que se ex- em pó e nt r ega va- se um certificad o, onde o s-eu nome e o peso do ourú co nstav&m destinado á fundição. "N.• 2024. - São 40/8. - Ficam nes ta " Casa da Administração Geral dos Dia· mautes" - quarenta outavas de ouro de conta cio !;:�nhor José Pinto Brandão, que se lhe pagará ou a quem este apresentar. Tejuco, 17 de Fevreiro de 1779 ". Tej u co , assim se cha mava, antigamen te, a ci da de de Diahiantina. 57 RIO GRANDE FILATELICO --',..' .,., v · F ·Jcão;·nélla Cafá dà :Admi�ifláu;ão Ge;atdos: Diamántes�a&'M4W miro de · te. \. �- . conta · apr�fe11tar. · . · ....:_Ae. · ·· . . Senhor����· pag�_p, qucn:1 efTejúco /J: de rff.zi,�·7 de ,I7,:'-.fí ... d� que fe lhe ou a · Í· .--- --- -�- - ----·--� ����� III uii}JJ%%1��ú.i>); 1)6.l'[(Jr,r��t ff.JJá�t&J'i������íi��<[)l)�J�:{i��i��xW I! �JJh� Certificado de ouro Como disse, essas barras tiveram lar go curso ele moeda no período de 1720 até aJ. guns anos d epo is da nossa emanci·pação politica - quasi todo o período imperial de D. Pedro I. Dado .· em pó o "barretas", que foram, como disse, pri meiro dinheiro brasileiro. Po1· esse tempo, governava a Capita nia ele S. Paulo, D. Francisco ele Souza, . ntão, que todo o ouro das que ordenou, e o seu desaparecimento, essas minas daquela Capitania fosse reduzido a barras têm, atualmente, um valor numis barras, mandando confiscar a quem .o ocul matico muito elevado. tasse. Conta-nos mais a nota, que da mi Além do Estado de Minas Geraes, qu€ foi e é ainda o mais rico na •pro dução de ouro, o E·s.tado elo Mato Grosso tambem se apresentava no mercado monetario com suas afamadas barras de Cuiabá, as por si nal, mais raras do que ns mineiras. Em S. Paulo , por sua vez, consta de llllTia publicidade recente, ser .possível ain neração de .Jara,guá nasceu a primeira for tuna paulista, o Sardinha, do créso . Afonso qual deixou, ao morrer, cerca de oitenta mil ·crusados ele .ouro em •pó. Outras minas, foram, mais t.arde, ex ploradas no Esta:do de "Quebra Pedra", Fé", "Ribeirão Constatou-se, São Paulo: "Carapucunu '" Sambaia" porém, que e ele pelos a de "Santa "Itai ". metodos da a existencia de um filão aurifico, o que defeituosos. en'llpregados na exploração vem demonstrar ter sido aquele Estado um mina de Jara·guá, outro celeiro do rico metal . Diz a citada nota que gem elo cascalho extraído da mineração era as cubiçadas barras, .pelo seculo XVII, fizeram a pros. peridadoe de uma rica zona de Prrat!ninga, dando, suas tenas g-rande quantidade de ouro avaliado em muitas centenas de ar· robas. da cuj.o sistema ele lava Esse ,ouro era aproveitado para as feito em más condições, se verificasse uma perda não .pequena do minerio. Devido, pois, a estes defeituosos metoclos, surgiram as re·centes duvidas de que se fizeram -éco os srs. Antonio Azambuja e Cel. Pedro Dias, os quais afirmaram não ter a exploração RIO GRANDE F I LATELICO 58 colonial ido além superficiais do Outr.o das citado detalhe primeiras· {!a madas peso - de a a 40 os preferencia que de pouco gr. - cuja vantagem justifica pelo Entretanto, seu pequeno os vendedores barras, cótam-nas sempre centagem. até para das " ·barrinhas " 20 aquisitiva se peso. Jaraguá. interessante colecionadore s. novatos, é sempre houve de monte com dessas uma por mais, do preço da .gra 20% ma, para urn a ba1T.a de maior peso. D entre os •publicistas seus .n om es imortalisados na historia car-se Julio o do Meili, extinto 'Pela do é desta justo numismató.grafo , 'publicidade, da sua formidavel obra, " d o Brasil " , ·editada em em sr . 1903. E ssa notavel obra f o i subdividida em escritas no seu idioma d e origem , e m alemão, e a tercei ra, e m •português,. A primeira parte, tra ta das medalhas nacionais ; a segunda, das n o s s as moedas todas ilustradas a o natural, com magníficos fac-similis. 1/5 - que, no correr do tempo, - de ouro tomou vulto com .a o fito de lesar o fis.co, sonegando-se· assim, a o pagamento do " quinto " da Fazenda Real. O om�o, p o r ·es s e lesivo sistema, s·em ter pago o tributo l eg al, seguia o seu ca minho clandestino, d e preferencia para as elo litoral, o ita va, a va, com as onde valia não " quintada " , ou 1�200 po r 1$500 p o r oita e competente guia, oscilações até, mais de do ·cambio, lucrava com chegando a dar, por o itava. 1$800 Ess:e contrabando, entretanto, era bem j ustificado, ilegal o Corôa, por estorsivo e Govemo da pelo tanto ass·im, que ·o 1Jl'Oprio dro I, quando 6 cons:iderar-se imposto ·exigido D. Pe ainda Príncipe Regente, em de Agosto de dirigira um manif€sto 1822, ás nações amigas, classificando d e absurda e injusta a Lei mineira, Mais tarde, ·em 1824, lutando-se com o " quinto " . 1 6 d e Setembro tcom a falta de d e capitais pan1. a exploração do ouro, o Governo au Outro notavel historiador, mestre mui sem duvi·da, " guia " -- com provante d e haver pago o contrabando em geral e, a terceira, do dinheiro fiduciario, sendo to acatado, va tributo de ZUTich, O meio circulante três •partes, s·endo, duas, que circulavam acompanhadas da respecti cidades que deixaram os cur.s·o monetario bras.Heiro, não obstante a fis.calisação exercida na ex tração do ouro e no contróle das " barras '' infelismente, j'á extinto, tamhem, foi o sr. Augusto de Sou za Lobo, ·que tanto nos favoreceu com o torisou a o ingiez E dwa1�d Oxenf'Ord, então residente na cidade de Preto, a ad Ouro quirir terras auríferas e a explora-las, po dendo formar Companhias e contratar tra seu primoroso trabalho, " Catalogo da C o balhadores extrangeiros, d e s d e que contri leção Numismatica Brasil ei ra " , editado n o nal de 5 % , sobTe todo o ouro que extrais Rio, e m 1908, fartamente ilustrado com ótimas gravuras. d as m o edas coloniais ·e do ·e Imperio uma bôa parte da além de interesrsante historico Republica, do assunto. lmi s :: e com o " Quinto " se. Esse i ngl ê;. e m a is um adicio organizou a " Imperial Brazilian Mining Associatio n " , com a qui! explorou, entre outras, .as mineraçõ es Soco " , no distrito d e p e l o s e u autor, resultando, ·em pouco tem de o governo dava novas concessões po , t o rna-la difícil de se adq uir i r . para os Es•t ados ;de Goiáz e Espírito Santo, foi apenas de 500 exemplares, todos numerados ·e rubricado s A obra de Juli p M e ili, atingiu a pre ços tais, que é quasi impossível co mp ra da por qualquer amador. de IS·er Até ha pouco ·orçava em mais· de conto de réis o s e u custo, compreendidos os 6 volumes d e q u e se compõe. Pois bem, e m qualquer dess es. traba lhos , encontra-se farta citação ' das barras de ouro . Conta, por exemplo, Julio historica Noutro decreto, datado d e 3 d e Março 1825, j á ·então isentas que do i mpo s tO> adicional de 5 % , para, p o.st•eriormente , em 2,6 de Outu, bro de 1827, r eduzi r o vroprio "quinto " a 5 % , se as Companhias fossem de eapitais nacionais ; ao passo que elevava os tribu tos pagos pelas Oompanhias extrangeiras . Sousa Lobo, escreve que as "barras de ouro " ne m s•empre circillava1n .aco1npanhar das das .suas· "guias ", por não s erem n eces s ari a s Meili, Sabará. de " Gongo Dessa .obra, a tiragem c io , sendo e nem exigidas· pelo. estas c.omer� aceitas aquela.s pelo seu valor RIO GRANDE FILATELICO intrínseco, de acordo com o peso · e quilate gravados na propria barra. Diz tanl!bem, lfUe a difusão do dinheiro amoedado fez de mpar�cer da circulação aqueles pedaços de ouro historicos. Estes, tiveram o fim tris te do cadinho das grandes oficinas de ouri vesaria, que as. d€1Teteram incondentemen te, na ganancia de transformá-Ias em ob jétos de luxo, com os qua is auferiram maiores lucros. Por ess.e tempo, o Governo havia bai xado um decréto com a data de 1.0 de pelo qual a dmi 1808, Setembro de tia se trocassem, nas• " Casas de Permutas·" , por cedulas '[Jrovinciais, na b a s e de 1$200, po1· oitava, aque1as barras, se não houves sei�1 pago o " quinto ". Entre as coleções mab notaveis, sabe se que a do Museu Historico, d<o Rio de Janeiro, é •que Teune maior variedade de barras, já pelas doações feitas pelo capi talista, sr. Guilherme Guinle e já pela in corporação, em 1922, da vultuosa coleção do dr. Pedro Mas•s ·e na, infelizmente, ha pouco falecido. Co•nvem, entreta·nto , ·m encionar-se, 59 relevo, como s e que outra s, de grande jam as dos srs. Guilherme Guinle, General Deschamps Ca:valcanti, Almirante Frederi co da Rocha, dr. Leopoldo de Souza Leite, dr. Aristides Pinto, Augusto ele Almeida e dr. Edgard Romero, devem conter muitos desses exemplares. Em S . Paul-o, a meu ver, o maio·r cen tro numismatico, ·pa.ra não citar todas que se conhece, destaco unicamente a s• coleções dos srs. João Kurt, ·com 10 barra s ; a do dr. Joaquim Marra, com 6 ; a do· dr. Alva- ro Salles: de Oliveira e Bento .de Carvalho ( este de Santo s ) , com inumeras ; a de D . Duarte Leopoldo e Silva, ar.cebi.s.po metro potlitano .de S. Paulo, com 3 ou 4 ; a do sr. B enjamin Klabin, dr. Ma;Dtins Pas:sos e Calmon (Baunl) , com 2 cada um ; alem de outros· colecionadores·, ·como os srs. Jayme Loureiro·, dr. José Carlos de Macedo S:o a res, J O·sé Rogic e .dr. J o·sé Cacio de Ma cedo Soares, cujas coleções contêm magni fi-c as •peças de barras. Neste Estll!do, sei que existem duas ' . barras, n a coleção d o sr. W ale! e mar Thies sen, da .cidade do Rio Grande, ignorando se G uia que acomranhava cada barra de ouro 6{) o RIO GRANDE FILATELICO acatado .colecionador, dr. Alvaro Leal, de S. .M&l'ia, já incorp:o rou na s·ua <eoleção al gum especimen desse metal. Concluindo, mão tive a pretenção de emitir novidades mo que vae publicado, poil' quanto, ·como fiz ·s entir no correr desta no ta, vis·ei apenas orientar os novos amado res, na falta de ,c&talogos comple.xo·s. A carencia de espaço, por seu turno, me privou, tam:bem , de maiores detalhes, emlbora os considéTe de anenor importancia para a parte histori!ca do assunto em &pre ·ÇO. Po1'to Alegre, Novembro de 1931. Jorge Cunha. " :S . F. R. G . " N." 259 . �M o n u m e n t o a o Z a m e n h o f. O r. Conforme é do domínio esperan 'tista, em Bialystok, cidade natal do dr. Zamenhof, constrói-se um so berbo Monumento á memoria deste bemfeitor d a humanidade. E' cus teado pelos esperantistas d e todo o mundo que, com a mais viva simpa tia, têm contribuído materialmente, para tão meritoria h omenagem pos tuma. Todo o esperantista d eve, M menos, contribuir com o valor dum tijo,Jo para o M onumento, ou ,sejam 500 rs., ou, n o mínimo, com 1 0 tij o los, apenas 5$000 rs. , tendo, assim, direito ao recebimento de carta de agradecimento da " Organiza Komi tarto ", assim como a inscrição de seu nome no Livro de Ouro do Monumen to. Todo aquele q1Je desejar pres tar este filantropico beneficio, póde dirigir-se á " Su d Brazila Esperan tistigil o ", por intermedio de seu pre sidente, nosso diretor, dr. Benj amin Camozato, que dará o devido destino ás resp.etivas importancias. N O S SA CA PA Serve d e capa do presente nu mero, o .desenho qualificad o em pri meiro lugar, conforme concurso por nós feito, para tal fim. Os concorrentes., foram os srs. Oswaldo B oada de Castro e SylviG Ippo.Ji.to, de Pelotas ; Fernando Ron na, de Caxias ; Julio Marino Carva lho, João Campomar J or. e Alvaro Gonzaga, de Porto Alegre. O respetivo julgamento, confor me a áta lavrada e · que p ublicamos á seguir, foi efetuado na séde da " S. F. R. G. ", ás, 14 horas do dia 19 de dezembro, sob a abalisada autorida de da Comissão constituída pelos. srs. Francis Pelichek, Professor do Ins tituto de Belas Artes do Estado e drs. Viterbo de Carvalho e Ney Ca bral. "Atenf)endo á solicitação do sr. dr. Benja1nin C. Camozato, diretor do " Rio Grande Filatelico ", a co missão abaixo assinada, pa1·a o jul gamento do Concurso da capa da re ferida Revista, desobriga-se desta honrosa incumbencia. Reunidos na séde da "S. F. R. G. ", a;pôs detido exame, das prôvas apresentadas pelos srs. concorrente3, chegamos a seguinte classificação : Lo luga1·, sr. Alva1·o Gonzaga,· 2.0 lu gar, sr. Fernando Ronna e, · 3.0 lugar, sr. João Campomar Jor. Porto Alegre, 1 9 -12� 31. (a. ) Viterbo de Carvalho, Francis Pelichek e Dr. Ney Cabral" O :sr. Alvaro Gonzaga, contem pl�do em L0 lU:gar, merecendo o p re miO de 2.500 Frs., em ISêlos, é dese nhista da Comis são de Fiscalização e Projét os da Prefeitura, desta Ca pital. N O&Sos melhores agradecimen tos, com parabens aos vitoriosos. Os· respetivos premios, acham se á dispo sição dos vencedores na séde da " S. F. R. G. ". 61 RIO GRANDE FILATELICO Recol himento de sêlos do Brasil Em recente ordem do sr. Dire tor Geral dos Correios, baixada com data de 22 de Setembro d o ano fin do, e ·em .cumpriment o ao disposto no artigo 89 d o decreto n.0 1472 de 16 de Março de 19 21, ser ão retira dos definitivamente da circulação, algumas séries desde 19 00. v.ejamos primeiro o que diz o artigo 89 do referido· decreto : " O Diretor Geral poderá man dar :recolher •os· selos e outras fór mulas de franqui a que, por conveni encia do g.erviço, devam s.e r substi tuido·s ou retirados de cir�ulação, e, para ess e fim, ' marcará 'por e d itais afixados em todas as repartições .pos tais, •e pwblicados na imprensa dia ria, o prazo de seis m esês para o .:r.e . co�himento e a validade, d€pois do qual •tais s el os e fo rmul as, nulos pa ta tod os os ·efeitos, serão enviados pelas Administrações á D iretori a Geral, afim de serem incinerados". Os seios que serão retirados da ci rculação e que, por força da ordem acima, não terão mais curso n o por te da· correspondencia ordinaria a começar de 22 de Março de 1 932, · são os. seguintes : N.o. Yvert. 1 12 a 1 1 5 - 1 1 9 a 162 - 182 a 187 - 1 89 a 214 '236 e 237, ·estes dois ultimos so b re taxados Zeppelin. Serão ao to do 82 tipos que deixarão de circular. Alguns· des.tes selos ainda são :wpostos em correspondencia, tais co mo a série Marechal Hermes - pa ra o serviço Aéreo , e finalmente os 2 novos valores 2$500 sobre $200 e 5$000 sobre 3$00 Zeppelin, n.o Yvert 236 e 237, respetivamente. Com o recolhimento do grande numero de selos que serão atingido s pela ordem do sr. Diretor Geral dos 'Correios, a correspondenc ia passará -1:\ ser s·el ada com os· da emissã o 1 9 20, · ·· - · n.o Yv€rt 163 a 18 1 - 215 a 234, e es rec-entes. mais . as· emissõ Esta medida d a D iretoria Ge ral dos Correios d o Brasil m-erece o aplauso un ani me dos filateli stas. P odemos tambem adeantar aos nossos leitores que a Diretori a do13 Correios está em estud o para pôr em circulação novos tipos de selos. Oxalá que estas futuras emis:.. sões não sejam ferteis, em v aried a des que tanto prej udicam o. alto no me da filatelia nacional. · MOB. Socie�a�e filatelica de Santos Segundo domunicação oficial que tiv·emos, fun dou-se, em Santo s , em 12 de outubro ;p. findo a " S. P. S. ", .sendo .seu :principal fim o d e di vulgar e desenvolver a Filatelia en tre nós, trabalhando p rincipalmente pelo seu ·en gr a ndeci m ento. Sua primeira D iretori a eleita em 21 de outubro , acha-se assim CO'nstituid a : Presidente : Dr. Thomaz d' Al vim ; V ice : Ar.thur J armann ; Secre tario : .Ewaldo de Andrade Filguei ras ; Tesoureiro : Lino Vieir a ; D ire tor de trocas : Oma-r Paranhos For j az ; B ibliotecario : Mario Amazo nas ; Presidente da Com. de E stu dos : José Kloke. C omissão de E stu dos : A. Dias de . Mir and a e Alfredo V. A llen . Comiss•ão Fiscal : j. Me. N air, A. G. Ander.son (':) A. da V-eiga Pessôa. Dados os seus eSit.eios, compo nentes que são de primeira. grandeza, antevemos que ·seus ideais s-erão, de sobej o, co:limados, estando a Filate lia Nacional de parabens, por mais este gran ític o- e h omo gene o bloco que vem d e se levantar, fazendo-a cada v-ez mais forte e digna de si. Em nosso nome e da "S . F. R. G. ", os mais leais e since,r o s augurios. · QU EM FO I 62 PRI M EI RO ? RIO GRANDE FILATELICO O Eis uma pergunta, que não seria düicil de responder, em um país de peque na extensão territorial, onde a administração publica póde controlar, facilmente, a vida e a morte d o s seus habitantes , e estes, entre si, se fiscalizam, com olhos de lince, para não perderem as primicias de qualquer ato, cuja iniciativa lhes pertença. A maior parte desses pequenos países - queremos apenas aludir aos que se compreendem dentro do mundo verdadeiramente civilizado - se beneficia, tambem, da vizinhança de países muito maiores, e que, praticamente, lhes estão de fato ao lado, com as suas capitais cheias de luz e de progresso, a lhes refletir toda a imensi dade da sua cultura . Bem diverso, porém, é o que se passa comnosco. Praticamente, uma cidade dentro do Brasil, tem a sua vi�inhança, pl'oxima ou distante, com outra do Brasil ; esta outra com uma nóva região ainda do Bra sil; e assim, um numero enorme de vezes, o Brasil vae vizinhando s empre comsigo mesmo, até, por ultimo, levar a sua propria vizinhança aos confins misteriosos dos seus sertões. Resulta, que num país novo como o nosso, onde a cultura não poude ser di fundida com a precisa intensidade, quanto mais distante vai sendo essa auto-vizi nhança, mais vai baixando o seu nível cultural, até chegar ao ámago das florestas, onde vivem, ignorados ou não, grandes hordas de índios, muitos em estado de Vel· daàeiros selvagens. Para o Brasil, que é maior do que toda a Europa continental junta, a sua grandeza tem sido o seu mal, resultando, de tudo isto, ser o brasileiro o povo que menos conhece o que é seu e os seus irmãos. Somos tão grandes, que não nos conhecemos uns aos outro s ! E, o que é muito mais grave, pouco, ou quasi nada se faz, para nos chegarmos a conhecer, levancla. noticias, reciprocamente, uns aos outros. Daí a eterna duvida . quando se está tratando de qualquer assunto, aparente mente novo e fruto de uma sã iniciativa : seremos os primeiros, ou já houve, atra vés dessa gleba imensa que se chama Brasil, algum brasileiro que já fez o mesmo ? E·sta foi a p ergunta que nos assaltou, ao recebermos, ha dias, uma das mais. preciosas doações feitas, até o presente, á " S. F. R G._ " . I I '1 . I ·Trata-se do diploma e d a medalha de prata q u e o nosso amigo e consocio sr .. ;João Foernges ofertou á " S. F. R. G. " , documentãção altamente valiosa, para fir mar uma etapa na vida filatelica nacional. RI0' 9RANDE FILATELICO 63 Este diploma, de que publicamos uma reprodução, foi conferido áquele nos so consocio na exposição filatelica realizada nesta capital, em 6 de julho de 1902, sob o patrocínio da sociedade " União Philatelica Brasileira ", nos salões da Socie dadfl Leopoldina. Traz as assinaturas da comissão julgadora, composta dos grande& filatelistas srs. Arnaldo Barbedo, Pedro Brusque de Abreu e João Jacques de Sei xas, todos já faleêl.dos, a do presidente da sociedade, :;;r. Nissin Abudaram, estabe lecido presentemente em Paris, com casa filatélica, á rua Lafayette, 103 Xe., e a do secretario, sr. Alberto Weingaertner, residente atualmente em Caxias, neste Estado. Os jornais daquela epoca, publicados nesta capital, ocuparam,se do aconteci· mento; com muito entus iasmo. enaltecendo, sobretudo, o ,brilho. concorrencia e irl'an de exito alcançados }Jela exposição . Nosso diretor, que é daqueles àureos tempos, tambem cooperou -com seus esforços, como fundador d a " U nião ", para o sucesso do certamen . . A medalha de prata c·onsigna expressamente que se trata da " Primeira Exposição Phílatelica ". Com uma modestia digna de aplauso, nada mais declara a inscrição. Poderia perfeitamente dizer ainda " n�cional " ou " rio grandense", pois muito bem podia ser uma primeira exposição com um ou outro caráter. Isto, porém, ficou omisso. Talvez tivesse ocorrido, aos or,ganizadores do certamen, fazer essa declaração. Em tal caso, com muito bom senso, 1·eceiaram-se, peia falta de conhecimen• to do que se vai passando e ficando ignorado 'POr esse Brasil afóra, avançar a rea· ponsabilidade de uma <afirmativa nesse sentido. Entretanto, a1guem precisa iniciar essa campanha e esclarece-la convenienté� mente, no interesse de todos. · Honrando o merito dos nossos ardorosos antepassados, desejamos, data venia, se-r os humildes precursores do estudo desta questão, mais pelo ponto d e · vista his torico, do que pelo fato em si e ind&gar s i realmente essa foi a · �rime ira exposição filatelica no Brasil. Rece·beriamos com especial agrado e vivo recMhecimento ' toda e ·· qualquer colaboração dos nossos amigos e colegas s obre o assunto. Para firmar epoca, será necessario, evidentemente, que exista a documenta ção necessaria, como no caso da " União Philatelica Brasileira", com a sua exposição . de 6 de julho de 19.02. E' possível que se tenham verificado pequenas exposições pal'ticulare s, c o m anterioridade áquela data. Tais exposições, para fins historicos, são tambem de alto interesse, sem com tudo se sobreporem, em valor oficial, á que foi patrocinada pela " Uniã o " , que foi uma entidade constituída oficialmente. A Diretoria da " S . F. R. G . " , antecipadamente a,gradece a todos os srs. cole• cionadores, associados ou não, que tiverem a gentileza de auxilia-la neste interes sante inquerito. Em home n a g em a o s am i g o s e gr a nd e s ph i l a t e l i s t a s , cu j o s no me s f i gur am n o d i p l oma j un t o , que me f o i c o nf e r i d o na pr i me i r a e xpo s i ç ã o phi l a t e l i c a n a c i o n a l , r e a l i za a em 6 ª de j ul h o dé 1 9 0 2 , pe l a ex t l nc t a Uni a o Phi l a t e l i c a B r a s i l e i r a , o f f e re ç o e s t e do cume n t o S o c ie e a me d a lha a que o me s mo s e r ef e r e dade F i l a t e l i c a R i o Gr and e � s e , c �mo pr o � a d e grande ap r e ç o e c o n s l de r a ç a o q u e m e i n s p i r a e s t a S o c i e dade , r e c em fun d a d a e , j á f irmeme n t e a c r e d i t ada no s e i o· do mund o ph l l a t e l i co bras i l e i ro . á · · 1Reprodução do honroso cartão ta á '' S. F. R. G . " . com que o sr. João Foernges fez a sua ofer '6 4 RIO GRANDE FILATELICO XX I I I C o n g r e s s o U n i ve rsa l d e E s pe ra n to Fiel e regularmente a tudo que é atinente ao Esperanto, traduzind o ordem, amor, união e progr,esso, efetuou-se em Cracovia , em ago·sto p. findo, � 23.° Congress o Universal de Esperanto. · Religiosamente, todos os anos, realizam-se tais certamens com ines timavei s beneficias para a lingua e humanidad e, demonstra ndo, simul taneamente, o seu real valor e ·evo luir. Cracovia, a tradicional •e secu lar cidade, extraordinario centro de · arte .e cultura polaca, teve a felicidad·e de ter sido a eleita para tal no 22.° Congresso, d e. Oxford, o ano pas sado. Apesar da mundial cris•e ,afluí ram a Cracovia c erca de mil con gress �stas, de todos os recantos do mundo, transformando�-a numa ver dadeira cidade esperantista, pois, co mo em todos os Congressos, todos falavam a língua univer.sal, desde o policia, chauffeur, motorista, até ás pessoas mais· gradas e cultas, notan do-se, tambem, pelas vitrines das principais, casas comerciais a frase "Oni paTO'las en EspeTanto", de monstrando, praticamente, seu ines timavel valor. Os assuntos tratados• durante a s'€mana foram inumeroo e de grande · interesse, ficando es.colhida a cidade de Paris, para séqe d o 24.° Congres so, que será de 30 de julho a G d e agm�to de 1932. E sta é a segunda vez que á ci dade luz, á cidade paraizo, cabe tamanha honra, p ois, em 1914, nel a realizou-se o 10.0• Para tal c ertamen é d e lasti mar-se sinceramente a falta do Prof. Th. Cart, ·-ha pouco falecido e um dos maior·e s, depois de Zamenhof. Após. o 23.0, como s<emp·re acon tece, em tais congressos, formaram se varias ·caravanas, sendo a princi pal a que rumou a B ialystok, berço do grande Mestr·e, as·sistindo ao lan çamento da primeira pedra do seu grandioso monumento, que será le vantado pelos esperantistas de todo o mundo ; foi tambem, nesta ocasião, inaugurada uma rua com o seu no me. Verdadeiramente extranhavel é que :esta ultima h oménàgem lhe te nha sido rendida tão tardiamente, pois, varias cidades, no mundo, já a cumpriram, inclusive Rio d e Janei ro que, em 1917, inaugurou a Rua Zamenhof e, em 1913, n o Realengo, a Rua Esperanto. se De passagrem tambem an otamos a inauguração, a 26 de j ulho, p. fin do, em Boulogne-sur-Mer, com s ole nes festas oficiais, da Place L. Z a 1nenhof, em homen agem ao genial �reador, por t · er escolhi do aquela �i llade para séde do 1.° C ongres so Un.i 'Tersal, em 1905, por ele pr.es,i dido. Deante dos concr etos fatos que 'limos de notici ar, enchendo-nos de 'rerdadeiro orgulho, sómente os es- '{)irito s de contr adiçã o poder ão não :tcreditar-nos, duvid �mdo da realida Je do Esperanto. gilo. Com o 23. o degráu galgado pam gloria e o monumental sucesso que 3Jcançará com o 24.0, sentimo-nos cao rla vez .mais ufanos e confiantes e. !)ür isso A 1.0 de agos,to, na Katolika Domo, com o apoio oficial, tiveram inicio os trabalhos. que prolongaramaté o d i a 7, sob a presidencia do sabio .d r. Otto Bujvid, professor da Universidade, contemporaneo· do dr. Zamenhof e que, não h a muito, aqui, tivemos o prazer de acolher pela sociedade Sud Bmzila Esperantisti - :t - 65 RIO GRANDE FI LATELI CO ' . . . nin ne timigas la n o ktaj fantoraoj, Nek batoj ele l'sorto, nele mokoj ele l'hômoj. clifinita tre ka.i rekta lca.j Car ldam Gi estas, la voj'elelctita. _ Ec guto malgmncla, !constante [ra pante, Trabo1·as lc� 'Y!tonton g1·anitan " . Eu mesmo. L. f. C L E R OT E' com incontida satisfação que transmitimos aos nossos leitores· que as modestas- colunas de nosso proxi mo numero, terão a subida honra de acolher a preciosissima colaboração da autoria do laur·eado nome que en cima -estas linhas, um dos ma iores e mais erudi•tos filatelistas naci on ai s . Esta extraordinaria ob-ra, terá, aproximadamente, 400 p a·ginas, sen do sua venda feita por assinatura, para os 6 fascículos, custando, com pleta, apenas 25$000 rs. Todo aquele que desej ar possuir esta preciosa obra, indispensavel a todo o verdadeiro filatelista brasi Ieiro, poderá dirigir-se á " Socieda de Filate li ca Rio G randen s·e ", acom panha do da respetiva importaneia, que, com muito prazer e honra, serão atendidos·. Dados os varios assuntos. abo·r dados e a inconfundível autoridade de seu autor, antevemos uma justa compensação de louros, d os quais c ompal'tilhará a Filatelia Brasileira. Com: os melhores e mai s j ustos augurios, nossos parabe·n s. Russia. E•vitando dissabores, preveni mos que, para permutar-se sêlos com cole cionadores da Russia, S egundo teve a honra de infor mar-nos, temos o prazer de anunciar, para breve, a publicação da s egu nda edição de sua grande obra o " Cata logo historico d o s sêlos p ostais d o B rasil ", completamente refundido, por ter -escapado ao primeiro, alguns erros pela falta de sua din�ta fiscali sação. dispensavel coloca-los publicado em fascículos, assim divididos : o P1·imeiro, com portará as emissões do· " Imp e ri o ", minuciosamente estudadas ; o Segun do, as da- " Repub-lica", até a data da publicação da obra ; o Terce-iro, os sêlos• d o Correio Aereo ( oficiais e se mi-oficiais) ; o Quarto, os sêlos pa ra Jornais, oficiais, taxa devida, te legrafas e outras formu.las d e fran quia ; o Quinto, os " Intei r os Postais" (cartas-bilhetes, bilhetes , sohrecar ta&, cintas e cartas pneumaticas ) ; e o Sexto, os " Carimbos". Em b reves dias, deverá apare cer o P1"imeiro. confiscados ! Será Siberia, Caucaso e domínios territoriais da U. R. S. S , , é in dentro dum envelo pe co1n o nome do colecionador com quem se -permuta, isto é, a carta (! O m o respetivo endereço, devendo, esta, ser colocada num segundo envelope dirigindo-o a Pan-Russe des Philatélistes, "Societé Boite Posta l e 6G9, Moscow, Russ . i a " . Não •s endo. obser vada esta regul-amentar disposição, a nos so ver severa e absurda, os sêlo·s serão Correspondencia sem conter sêlos, pó de ser remetida diretamente ao destinata rio, sem mais fitas ! Sul Filatelico . formados, breve, oficial nossa S eg un do estamos. in deverá aparecer o pri meiro n.0 do " Sul Filatelico " , como orgão de co-irmãn " União lica Porto Alegrense " . Será s e u diretor nosso Filate amigo e con7 socio sr. Rui Varga s, de quem muito espera o "Sul Filatelico " , merito, amor bens. e dado seu dedicação reconhecido á filatelia. Para RIO GRANDE FILATELICO 66 H o n rosa Disti n ção A " Sociedade Numismatica Bra sileira", ·S·e gundo nos comunica, pelo $eu Secr-etario sr. Z. M. Hom-e m de Melo, ·em oficio, de 21 do mês findo, nossa Soci-e dade foi considerada so cia-corr·e spondente daqu-ela suprema entidade numismatica paulista, o que, sobre modo muito nos honra e cativa. Devemos a finêsa de nossa pro posta, unanimemente aceita, ao sr. Carlos d'Almeida Braga, na r-e união realizada a 18 de dezembro findo. Com os melhores votos de !pros peridade á nossa distinta co-irman nossos melhores agradecimentos pel; distinção com que fomos cumulados. A F I LAT E L I A SU L NO Para o " R io Grande Filatelico" tao . prodiga terra dos pampas, já em exêmp1os, dá-nos, mais uma vez lições de sua energia. Sua gente sadia e forte, gregária .em todas as causas .e na def.eza d e gran des e pequenos têmas, provóca sem pre motivos para palmas. _ A f�rtil A•gora mesmo me veiu ter ás mãos, uma revista de assuntos fi-la telkos, editada na graciosa Porto Alegre, tão bem organizada .e orien tad�, que motivos me d-eu para est-e artigo. Colecionar sêlos, no B rasil' mais não tem .sido, até o momento que ' despôrto pachorrento .e frio, s ob té tos, para. dias de chuva . . . O amôr ás .etiquê�as d.e franquia postal, tão umversahsado, antigo ·e m.ercantili z�do em paizes de alé,m-mares, é ai �da para nós, d as terras do Cru z�n·o celeste, i nteress-e isolado, sem fim, sem união e sem class-e . Nos dispersivos selólogos brasil-e iros o numero ainda não fórma colonia, nem se confedéra para vulto na de feza .tenaz da finalidade. Morre a nobrêza do sêlo nosso pelo descaso ao seu brazão ! Quasi todos aj�mtam etiquêtas pela graça da imagem e das côres. C olam-nas aos albuns dan do valôr á pl.etóra selistica de suas paginas. Sem estuda-las c omtudo pa ra o valôr qu-e devem ter. Filat-elia inutil, ilusoria .e branca . . . Dispersi vos no esforço, nossos colecionadores não ampara:m em devida base o selo gracioso do B rasil. Deixam-no á mercê da defeza ezótica, prezo ao criterio incerto de catalogas gerais, editados fóra de fronteiras nóssas, onde nóssos olhos não alcançam nem chegam apêlos de equidade na. distribuição dos direitos timbrófilos. Certo virá a iniquidade para a ma teria em desamparo. Vê-s-e, quando os Yvert põem á luz nóva edicão da obra qu-e lhes fazem fama, leiantar s.e clamôr dos nossos colecionadores, como claril!l1 de revolta c ontra inj us tiças fundas Desespêro inutil e infundado. Culpa nossa, dentro de nós e em t· ôrno a nós ! . . . Caberá por ventura ao .estrangeiro d-ef-ender o que nos p-ertenc-e ? Certamente não. Por lei natural a d-ef-e sa deve ser nossa. Es·clusivamente n ossa. Si i sto não se dá pela descontinuidade de esifôrço e desinterêsse coletivo, mal incuravel ha de sofrer tempo a dentro o sêlo brasileiro. . Mas, a .energia da raça não per mite latencia abs oluta. Já os filhos dos Pampas se levantam na coezão que os caract-eriza, no amparo aos direitos que nôs assistem dentro da classe filat.elica universal. Não se l e':'antam .em brados d e r evoltas n em _ atitudes muteis. Não se levantam em clamôres de écos abafados que morreu; ao pé das cochilhas ganchas e agomzam aquém dos horizontes _ patrws. Não se levantam com gestos RIO G RANDE FILA'fELICO ------- ----- de incontida desespêro que não re flete além das nossas fronteiras si lenciosas. Mas erguem-se em campa nha intelig�ente e produtiva. Reunem se, agregam-se, confederam-se ·em formação continua de nucleo e clas se. De unidade coêsa e puj ante, lan çando cqm orgulho e sem e,goismo . a semente promissôra da qual frutos de resultado positivo em futuro claro que j á se delineiam. Em Porto Alegre e Pelotas , es tão iezemplos concretizados., Agre miacões filatélicas perfeitamente or gan izadas e conduzidas. E ' um apelo á união, das classes 'para a de.feza do têma. Atravez de campanha assim, controlada e persistente á que os nos . sos sêlos l"ieceberão categoria e sa grar-se-ão definitivamente além dos horizontes, além das fronteiras e além dos mares desta grande, formo sa e ezuberante terra de Santa Crnz. Rio, l4-10-3 1 . Dr. NegTão. C. F. B. 72. ( S. F. R. G. n.o 539 .) Le quedo sumamente a,gradeeido por el envi o de este primer n. • de " Rio Grande Filatelico ", debiendo expresar que dicha publicación se halla colocada en un situai privilegiado entre sus similares, haciendo honor a la filatelia mundial por su impeca ble pres entación y tpor los interessantes· Y , eruditos artículos que contiene , por lo que es dable afirmar que su Revista s e inicia bajo los mejores auspícios y se impondrá bien pronto entre la falange de los que cul tivam la cíencia del sello de correo. _ Montevideo, 17-10-31. A. Devercelli. .Te viens de recevoir le premier n." de votre revue " Rio Grande Filatelico " et je tiens á vous féÜciter ,pour votre entreprise. Lucerne, 15-11-31. Béla Seknla. 67 -------- Cincoentenario da Imprensa Filatelica Sob os valiosos ausp1cws. d a " S. P. P . " , será festejado', em j aneiro do corrente ano, o Cincoentenario da fmprensa Filatelica B rasileira. Exatamente em Janeiro de 1882, apareceu, em S. Paulo, o l .o numer o . d ' " O Brazil Philatelico ", s ob re a dl reção do sr. Luiz Levy, decáno dos filatelistas palllistanos ·e atual e M. D. Presidente da " S.. P. P . ". A titulo de curios,idade, nos é gr�to, evoca·ndo e, consequ �ntemen te vivendo, fazer r er.ferenc1a a um .segundo Bmsil Philf!'tel�ao, com o;s mesmos ideais do pnme1ro, apareci do 21 anos depois daquele, sob a di l'eçáo de nosso diretor ·e que publi cou-se durante 8 anos. Um, ha 50 anos e , o utro, ha 29 ! . . . e, apesar do não pequeno tempo decorrido, acham-se OS· seus creadores na liça, firmes e imbuídos dos mesmos ideais da mocidade pa tenteando a firmêsa dos mesmos, dando, ao mesmo tem.p.o, um belo exemplo de amor á Filatelia, aos co lecionadores hodiernos. 50 anos de Filatelia ! . . . Dizer o que foi a Filatelia, nes te mei o seculo, entre nós, seu espan toso evoluir, é assunto que não se amolda nestas resumidas linhas, pois é de grandiosidade tal que atin ge aos pára.mos, do .sublime, admira vel e grandioso. Por isso, relembran do o extraordinario feito, n os limi tamo s , a, associando-nos ás justas homenag.ens., com o maior e mais �incero ca·rinho, transmitir, respei tosam{mte, ao sr. Luiz H. Levy, nos sos mais leais cumprimentos que são extensivos á " S. P. P . ", pela honra que Ihe cabe promovendo, tão j ustas homenagens ao j á consagrado fila telista. 68 RIO GRANDE FILATELICO N u an i s m a t i c a bro ainda .que moedas de niquei não deve rão ser submetidas ao. fogo, .p ois o zinco e estanho com baixo contido j á oxidam calor e a moeda ficará preta, e m toda a massa e uma moeda tal nunca se po derá II. limpar mais . Limpêza Preparo e de Moedas para Coleção. para ser moeda adquirida Qualquer incorporada ·a uma coleção sempre deverá ser submetida a um cuidadoso tratame·nto de limpeza, pois, do contrario, sempre se apresentará e inferiormente, a SUJeira aderente continuará a ·Corroer a peça. Antes de a moeda ser submetida a tal limpeza, ainda deveremos refletir sobre os eventuais resultados finais da limpeza ra dical, ·pois ás vezes nem se recomenda uma simples elimina limpeza total e sim uma ção da sujeira. O material necessario te : duas escovinhas é insignifican daquelas duras, que se toma para limpeza de velas de fil tros, das quais uma escova serve para o trabalho ·de lavagem, e a outra deverá ser conservada perfeitamente seca pois servi rá ,para fazer brilhar a moeda. Alem dis so necessitamos de uma chicara ou tijela velha, d e louça, e al,guns cristais de bo rato d e sodio (trincai ou borax) e de acido cítrico, de tamanho de ervilhas. Para a limpeza radical ainda entrará em conside ração um massarico de sopro e uma lam pada a alcool e tamrb em um alicate que não corte quando agarra a moeda fogo. Recomendo o massarico levada ao de sopro, pois assim se póde d irigir a ação do fogo para o ponto desejado, porem, com alguma pratica, o fogo de qualquer fogareiro Pri mus tambem sel'á suficiente. A sujeira superficial de todas as moe das sairá depois ele cinco minutos de banho em agua com algum trincai. Depois disso, as moedas deverão. ser esfregadas com a escovinha de lim.peza, para retirar toda a suj eira entre as letras e das ranhuras e Frequenteménte não sair profundi dades. � tudo na primeira vez e o .processo devera ser repetido. Quando não soltar toda a su jeira, a mesma então deverá ser queima da ou oxidada pela ação .do fogo e a moe queima voltará novamente da depois da para o trincai, sendo limpa por meio da escovinha. Depois da limpeza a moeda se rá lavada com agua limpa, para ser seca da e su!hmetida a com a esco uma frição vinha de lustrar, até que abra um alto bri lho parelho. msta manipulação dará todo o realce á moeda e ainda tem efeito con servador, pois uma moeda :brilhada a seco resiste bastante aos ataques da humidade dos dedos, sem perder o brilho, e mesmo o brilho poderá ser restabelecido imediata mente em qualquer ocasião. Ouro. A limpeza deste metal não está e .especiais as sujeita a recomendações moedas simpiesmente serão tratadas com . trincai. Prata. A limpeza de moedas de prata já exige mais algum cuidado . ; E' sabido que a prata éscurece com a acão da atmosfera, do acido· sulfidrico e d s cloretos transportados, na maioria dos casos, com a humidade n a ponta dos dedos . Ha algumas nroedas antigas que têin ·cros ta de oxidação tão grossa, que o trata Antes de lidar com o fogo, recomen mento com trincai não consegue mais na do adquirir alguma pratica no manejo do mesmo, com moedas estragadas ou cor rentes e, sómente depois, deverão ser ma respeitavel de antiguidade, que seria ver nejadas as peças mais valiosas por meio do fogo , não devendo se concentrar a chama demasiado tempo sobre um só ponto e nem a moeda deverá ,passar do rubro ·escuro pois, do ·Contrario poderão fundir-se, en vergar o u rachar sob a ação do fogo. Lem- da. A moeda muitas vezes tem aspéto tão dadeiro crime querer-se branquea-la e bri lha-la. Uma moeda de .prata oxidada de pois de brilhada tem tão bela apresenta · ção, que esse aspéto de antiguidade deverá ser conservado, mórmente quando a oxi dação parece grossa e parelha. Ainda ha o receio que a ação do fogo, 69 RIO GRANDE FILATELICO -------�- -·------�----·- - que destróe o oxido·, deixando a moeda lim pa, deixe a moeda com partes da legenda ou do campo iJÍcadas ou corroidas, e nestes pontos tambem não se cons·egmra mais brilho aigum, resultando finalmente uma moeda muito menos vistosa do que antes, quando ainda tinha a camada de oxido. Recomendo op.o rtanto que as moedas de pra ta fortemente oxidadas . sómente sejam limpas superficialmente, porem nunca sub metidas á ação do fo•go destruidor. M oedas de cobre. - A !impeza e conservação de moedas de cobre co.n stitue uma . .preocupação continua para os cole cionadores caprichosos, e até agora ainda não existe um processo aplicado unifor memente para a conservação· de cobre amoedado, como de objetos de cobre em ge ral. A moeda, emquanto tem uma superfí cie de oxido, parelha, deverá ser conserva da assim, e s·erá lavada simplesmente com agua e sabão ou com solução de trincai, para eliminação das imundícies que saem facilmente com tratamento por escova. De pois de seca, a mo·eda será esfregada com escova seca e dura, ·e · a mesma tomará um brilho parelho, bastante resistente á ação atmosferica . Moedas que têm oxidação gl'ossa o u i·nscrustada, ·deverão s e r tratadas com uma solução de acido cítrico, que as ataca pou co, pois o processo da limpeza é demorado . Se a oxidação não ceder ao ataque de aci do ·cítrico deverá ser o tratamento feito com acido nítrico ( agua forte) em vasilha de vidro ou de louça. Nesse tratamento não deverão ser usadas pinças ou outros obje tos de ferro, pois nos lugares de contato formam�se manchas pretas s obre a moeda , cuja remoção é massa nte. Recom endo o maior cuidado, pois este acido destroe a roupa; e deverá ser evitado o contato do� dedos ou de qualquer tecido com o mesmo. As moedas ficarão· dentro da vasilha, mal apenas cobertas com agua, e espalhadas de modo tal que o acido possa atuar livr-emen te, e ·essa agua será acidulada com 10 a 20 gotas de acido nítrico. Nesta solução fra ca poderão ficar muitas hol'as· S·em sofrer prejuízos apreciaveis. Se a solução ;fra·ca não for suficiente para remov-e r todo o oxi do, deverá ser preparada uma s olução mais· forte, posta a ferver com as moedas. Es-. se process.o no embanto já ataca a moeda, e convem refletir sobre o resultado even-: tual, e a conveniencia de submete r-se as moedas a tal tratamento. As moeda•S· fica rão com a c Ôr natural do cobre, que, aliás, não é muito estimada entre os ·c oleciona dores, •e, por isso, sempre será mais conve niente, conservar-s·e· r lguma oxidação. · Depois do tratamento, a moeda s-erá lavada com agua .e S;}Cada ·Com um pano . Para evitar •a oxidação posterior da moeda, recomendo aquece-la numa lampada de al cool, ·e revesti-la de uma leve camada de parafina, que fechará todos os poros, dei :x�ando á moeda uma côr agradavel e fraca mente brilhante, especialmente :se ellta ain da for esfreg-ada com escova. Não é T·ecomendavel o tratamen to pos terior de moedas de cobre com verniz, pois alem do brilho excessivo que o mesmo lhes dá o seu aspéto vidrado torna as moedas ' ' um tanto exquisitas e, assim, feias . Além disso, a maio·ria dos vernizes são ac1dos e o co'bre prejudicancontinuam atacando do-o, ao ponto de, após. alguns anos, tor na-lo novamente esverdeado ou preto. Ei sa camada ·de verniz, então· sómente pode rá ser removida com fogo. Para aqueles que pre·ferem moed_a s brilhantes, existe um processo muito mais. pratico, que consiste em espalhar uma gota de solução de gomarabica fresca , parelhamente, sobre a moeda, que assim tomará um leve brilho ag-radavel, de facil remoção tambem, com uma ·simples lavagem em agua. A c.onservação melhor da moeda de cobre é, como já disse, revesti-la d e uma camada ele · .p arafina, que a deixa comple tamente impermeavel á ação da agua e de acidos 'e uma moeda assim jamais oxida rá. A remoção da .parafina tambem ·é fa cil. Basta que a moeda seja metida n'a . gua fervente .durante alguns instantes, para que a . parafi.n a se dissolva, aderindo novamente a a'gua á moeda . Como a para- 70 RIO GRANDE FILATELICO tratadas a·s moedas fina repele a agua, com esse produto tam!bem não aceitarão Rio G ra n d e F i l ate l i co revestimento de gomarabica etc., porem a propria camada de parafina t&mbem fica um pouco lustroslj., se a moeda for esfre gada com escova s·eca, Finalmente, para as moedas que não são manuseadas muito, com dedos humidos, será suficiente o r.evestimento com uma. le ve camada de gomarabica. Incrustações grossas de oxido tambe<!ll as queimarm os se poderão ser removidas com massarico de !Sopro e lampada de al cool. Convem notar, entretanto, que antes de se 'SUbmeter uma moeda a tratamento s violentos, deV'eremos pensar nos seus even pois as incrustações, ás tuais resultados, veses são tão profundas, que, depois de eli minadas, deixarão superfície a da moeda carcomida e partes da legenda desh·uidas. Sendo assim, recomendo incluir essas moe n o estado em que se en das na coleção, contram, depois de uma limpeza superficial e de revestimento ocom capa de parafina ou de gomarabica. Niquei. Essas moedas sómente deve I'ão ser lavadas e brilhadas e nunca trata das com fogo. Nem nossas moedas moder nas de bronze de alumínio resistem á ação do fogo. •Ha certas moedas que já têm super fície atacada ou corroída e que assim não tomarão mais brilho, e este ·brilho poderá ser ca. conseguido c�n s olução de gomarabi As moedas tratadas com gomarabica natunalmente não devem 'Ser tocadas muito com as mãos, po'Ís, do contrario, a mesma 1eria eliminada. Moedas com solda ou com argolas de veriam ser conservadas pois as tentativas veses prejudicam a com as mesmas, para ·r etira-las muitas m(}.eda sem que a so lda saia, visto que geralmente a solda é mais . dura do que o pro·prio metal, O mesmo s·e dá com moedas. furadas, onde as tentativas de tapar os furos ou :fecha-los com •olda deixam a moeda mais estra�ada antes da manipulação. (S. do que Walter Heckaann. F. R. G. n.• 1 0() Estão alviçareiramen.te de fran cos para.ben.s os filatelistas gauchos, tanto os velhos como os nóvos, os an _Ugos cOIIIlo o s principiantes, pelo aparecimento da simpatica revista o que acaba Rio Grande Filatelico, de surgir em Porto Alegre, S'Ob a competente e experimentada direção do incançavel batalhador filatelista, dr. Benjamin C. Camozato. Como consequencia da organi zação tambem, da Sociedade Filateli ca Rio Grandense, com séde na mes- . ma caJpital do Estado, se impunha uma r·evi·sta, para ins.truir, ,esrtimu lar e desenvolver a filatelia entre nós, corr·eStpondend o assim ao gráu de -desenvolvimento em que se en contram os amantes dos selos pos tais. Cumpre pois, que não fiquemos agora estaticos e satisfeitos com o s louros conquistados, devendo cada filatelista gaucho ser uma alavanca e uma coluna mestra para auxiliar, decisivamente, a propaganda da obra, lendo a revista, fazendo-a co nhecida e admirada por todos, con seguindo, ao mesmo tempo, associa dos para a " S. F. R. G. ", pois, só assim, teremos, sinceramente, cum prido o nosso d ever de clas·se e de co l-eguismo bem compreendido. C om .estas ligeiras, porém sin ceras p alavras, dirigimos, tambem, ao .denodado e inteligente diretor do Rio Grande Filatelico, antigo e com petente lidador fila.telico, dr. B�n j amin Camozato, como simboJ.o mo desto à o n·osso aplauso, as nossas fe licitações pela grande obra de s·eu incomparavef esforço e tenaz boa vontade, promet�mdo, no resumido de nossa capacidade, a nossa integral solidariedad e e cooperação. Livramento, 6-1 1-31. Joaquim Maciel Soares. 9 4 .. S. F. R. G. n.o 2 71 RIO GRANDE FILATELICQ Los n u evos t' m b res aéreos d e i Paraguay (Para el "Rio Grande Filatelico " ) . Al .establecerse las comunica ciones aéreas del Paragujly . con los Esrtados Unidos de Norte America, hubo la imprescindible necesidad de utilizar pequenos valores aér·eos de sobr·etaza de esas correspondencias. Para subsanar esta dificultad, el Correo del Para.guay hizo emitir tim. bres aéreos de 0.05 - 0 . 1 0 - 0.20 - 0.40 - 0.80 centavos, autorizado por Decreto. de Gobierno n .0 37.106 de Junio 5 de 1 9 3 0 para los seguin tes valores : 200.000 de 0 . 05 C. Monumento de Itororó. Azul verde. 1 5 0 . 000 ·de 0 . 1 0 C. Plantas Fru tales. Viole. 1 0 0.000 de 0 . 2 0 C. R amas de J.e rba. Verde es·p rimo. Decreto n.0 3 6 . 7 3 5 del 2 de Mayo de 1931 : 1 00.000 de 0.40 C. Vista del Cha co. Roj o de luj o. 100.000 de 0.80 C. Aguila. Azul pavo real. No obstante haber sido estos timbres emitidos para franqueo de sobretasa para las corr.espondtmcias á Norte America, se ha resuelto· que twmbien puedan ser utilizados para toda correspondencia aérea á Brazil, Africa y Europa. Entraron en circu lación ·en los primeros· dias dei mez de A•gosto de 1 9 3 1 . Papel sin filigra na. Dentellado 12. Assunción, 1 0-3 1 . Lorenzo B. Cassanello. Um milhão de sê! os, em beneficio dos velhos comediantes retirados ao abrigo de Jacarépaguá, informam-nos, do Rio, ter o sr. Osvaldo Aranha, Ministro da Fazenda, autorizado a emissão. Georges SIEBERT. - De luto acha se a filatelia parisiense, com a perda do grande filatelista-negociante G. Siebert, o c onida a 10 de novembro p. findo. · conhecido , pelos Era universalmente negociant es e filatelista s ; foi diretor de trocas da " Societé Internationale " e mem bro fundador da " Chambre Syndicale du Commerce Philatélique Français ", que vem de se fundar e que, ·com seu desapareci São de seu mento, sofreu grande perda. Boletim, as linhas a seguir, que bem tra duzem seu alto valor: " La haute conscience professio·nnelle de notre· ami, sa probité commerciale, son jugement sain et précis, la fermeté de son caractere, en faisaient le symbole du grou pement •qu'il avait contriib u é à créer et qu'il voulait - comme nous le voulons tons - irreprochable " . Nossas condolencias á Exma. Famí lia e á ",Chambre Syndicale du Commerce Français " . , E . CAMUS. Somos informados de ter falecido, em Vi!chy, na França , o co nhecido negociante · de s.elos á margem e que mantinha muitas relações filatelicas, no Bras.i l. - WÍPA 1933. No 3.° Congresso Inter nacional de Imprensa Filatt\lica, organiza do pela Fédération Internationale de la Presse Philatélique, de Turin, á qual so mos filiados, efetuado a 3 de julho p. fin do, em B raunschweig, foi resolvido que se realizará em Viena, de 24 de junho a 9 de julho de 1933, uma Exposição Filate lica. Serão adotadas para seu emblema a s letras WIPA, as primeiras d a s palavras " Wien-Internationales - Postwertzeichen Austellung e o ano 1933 . Nosso colega, sr. dr. Mario de Sanctis ( Caixa 872, S. Paulo ) é o Comissario geral para o Brasil e, para tal, fornecerá todas as instruções solicitadas s endo o respe tivo endereço da WIPA, W allnerst. 6 A . Wien. , ' RIO GRANDE FILATELICO Est u d o so b re os sê l os d o B ras i l P.or Adolfo Aeckerle ( S. F . R. G. n.o 6) Inumeras têm sido as pessoas que, -entusiasmadas p-e1as· recentes publicações nos· jornais, refe-rentes ao grande numero de novas emissões• de selos de todos o.s· pai ses do Universo, desejam sa�ber como e de que modo, deve-se colecionar, rprincipalmen te nossos selos do Brasil. Resultante de ·minhas modestas explicações, certo estou de que experin"J<entarão um certo desanimo, perante a impossibilidade de, uns, não po derem obter nos·s os· selos. clas.sicos, devido seus elevados' rpreços ·e, outros·, por julga rem que o colecionador deve restringir-se a juntar sómente os selos que puderem cons·eguir das. 'Corres'Pondencias, ou pela permuta de ·dupHcatas de tais selos co muns, com outros colecionadores. T-enho sempre procurado animar o co lecionador principiante, chamando sua aten ção para o fáto de que cada um dos colecio nadores que, atualmente, possue vultuosa coleção, iniciou com recursos relativos, notando-s·e que .para o colecionar, não é necess.a rio, como muitos o supõe, ter ele vados capitais, que lhe permitam a compra de todo e qualquer selo que desejar pos suir. Deste modo, aconselho ao coleciona dor iniciante, comprar sempre os ·s•elos das novas emissões por não serem de tão ele vado valor, ·m uito embora nestes, n otem-se alguns que já se to1·naram raros e que, mesmo as's,i m, 'com p·adencia, poderão en contrar. Transmitidas estas observações, 'Pre tendo ocupar-me de nosso:s selos, não obs tante faltem-me ·esclarecimentos nece.ssa rios, ·por achar-me afastado da metropole, onde são impressos, por isso apélo para os senhores filatelistas que consulte1p. bem s•eus stocks, afim de me'lhorar ·e ste meu sin gélo estudo, prestando-me suas observa ções á bem do interes·se geral ·e da Fila telia Nacional. Colecionando nossos selos com todo o _ inter·esse, especialisando-se, cuidando de suas multLplas variedades de ·papel, pico tes, filigranas, defeitos, será a:nanhã o principiante um perfeito filatelista uni evrsal, pois será a resultante do aprimora mento de seu gosto, desta verdadeira es cola. ' Após estas consideraf<Ões, é-me grato ocupar-me do assunto proposto. Iniciarei ocupando-me da serie de 1920, sendo que os selos de taxa devida, que apareceram em 1919, devem ser estudados paralelamente. Para não ser prolixo não me re ferirei aos selos um por um, imesmo por desnecessario pois, facilmente, tal, encon tra-se em qualquer catalogo. As chapas, ou vinhetas destes selos, foram aproveitadas' 1para todos os selos até hoje, ora mudando-se o papel, rcspetiva filigrana, ora a côr, ou creando novos ti pos e valores com as vinhetas de outr:Js valores ou novas efígies que substituíram as antigas, como p, e. ·o 600 rs. e 1$000 rs·., antes·, " va'Por" e, depüis, " Rui Barbo sa " (rpara 1$00 0. ) e, finalmente o tipo " co mercio " ( Me·rcurio ) . Com -as grandes tira gens, as ·chapas foram pel'dendo a nitidez, dai o encontrar-se ·tantos defeitos, que tan to ;prazer dão a'o s seus deS'cobridores, no tando-,se .que, tais defeitos', não .são erros, pois, como tal, teriam de ser encontra dos, senvpre, no m-esmo lugar em cada fo lha. Todo o colecionador dev-e .ter e m seu album , primeiro, o selo •tipo e, depois, as varieda-des e erros relativos. 1920, sem filigrana, é dos valores• ele 10 a 500 rs·., conforme o catalog'o Yvel't ( 1'63 a 1 77 ) , sendo que, neles, quasi nada de extraordinario ha a notar-se. Não obstante tal, foram lançados ac mercado, a preços fa�bulosos, supostos se los•, sem perfuração. Tal variedade, não a clisocuto visto já terem se ocupado dela, competentes filatelistas nacionais, apenas chamando atenção de que foram oferecidos á venda 1por uma unica ·pessôa que, ·deles, tem o monopo.Jio, deixando, portanto, ao criterio de cada um juloga-"la como melhor lhe aprouver. Papel. Como se pode lêr no Clerot, - RIO GRANDE FILATELICO existem varias grossuras ás mais qualidades de pa>pel . As variam entre a s mais espessas finas, poeticamente a da " estrela " ) , então, eram de 100 0ham adas " papel cebola " . margem branca as folhas até selos, deixando ampla aos lados, passando, .de- pois, para 15.0, talvês por motivo de .econo mia do Para os' principiantes , julgo convenien papel da margen;. ·Estas. ultimas, têm a notar-se nas margens brancas, uma te fazer duas classes : vez ·em cima e outra nos lados, . a impres 1: .papel es1p esso . ou médio. · são ele grossas listas -en1 cores iguais aos 2." pa>pel 'Cebola selos. Referidas linhas, a princi,pio, consis a1111bas notadas. em todos os valores sendo, tiam numa linha a meu ver, mais rar� , as de papel cebola. tarde Côres. -- Estas variam e m grande es cala, sem ter maior importancia. O cipiante apareceu 73 deve classificar as grossa, passo·Íldo para uma grossa mais e outra fina e, depois, para listas de pequenas linhas ho rizontai s . prin nuances de De tal, concluo q u e devemos maior contraste, a não ser que deseje en classifi car os' selos com C A SA DA M O EDA, em 3 categorias. cher folhas inteiras do seu al,b um. 1." - Primeira emissão, provavelmen selos sem filigrana, continuaram por anos s eguidos a aparecer ainda quando já esta te só do ano 1922 em papel aspero, grosso, vam ·c irculando o s selos com filigrana granuloso, como o usado para átas (akten de fórma que póde-se encontrar selos com fi papier ) . FoLhas de 100 selos, margens am ' ligTana das primeiras' ·emissões com o ano da emissão plas nos lado s·, sem linhas em cores aos la 1922, quando ainda apareciam dos. selos sem filigrana no ano de 1923. E' de salientar que as com 1922, ·emissões dog filigrana. - A f iligrana destes selos é a CAS'A DA MOEUA. Estes selos gem dos são o s que maior estudo exi colecionadores, ·encontrando-se, entre eles, alguns, j á considerados rarida des, elos quais ·pa�ssarei a ocupar-me. . Foi em 1924, que separei os selos que me chamaram a atenção. Ignoro se, na quele tempo, o s jornais filatelicos já indi cavam as diferentes filigranas. Clerot, em seu 'Catalogo muito de 1926, somente superficialmente. O fato refere-5'e é que, no E' · de l mportancia notar·-se que tra zem, todos, a filigTana em sentido horizon tal . Não me foi :p o s s ivel cons ·eguir folhas inteiras dos valores de 10 e 20 rs., possu indo, apenas dos valores de 25 rs. esmeral 100 rs. vermelho da, 50· rs. verde rosa 200 n. azul 300 rs. bistre 400 rs. azul 500 rs. castanho -, sendo os mais raros, o s dos valores de 200 rs., 300, 400 e 500 rs . que os possuo com papel grosso com o ano da emissão de 1922. Jul go que o 300 rs. é tão raro como o 200 rs. - -- - - - -- 2-. " - São o s s eguintes valores que 50 rs. castanho 100 rs. laranja - 150 rs. violeta e 200 rs. car assim clas sifico : - inicio, distinguiu-se selos sem ou com fili mim, com papel mais fino e igual as edi grana. Foi-me dado notar a diferença da ções filigrana em 1923, com filigrana horizontal; •p ossuin " letras " , só mente quando apare mais tarde, com listas. ceram os ela filigrana com " estrelas " . Já do ap�nas tiras era tarde para prover-me de todos os va não me é dado dizer si são folhas de 150 lores Já primeira emis•são OASA DA MOE DA e E�STADü-S UNIDOS DO BRIAS I L . por terem continuado as emissões com a primeira, até 1928. -E m certa epoca (creio que na em que sem Encontrei-os o papel á margem, selos e de que ano. 3.' - Estes• selos apareceram todos em papel ml!dio, um pouco transparente, liso e assetinado. Folhas de 150 selos, com lis tas. de cores ao ·l ado do selo. Ano 1924-28. RIO GRANDE F ILATELICO 10 rs. lilaz, com fílig-rana horizontal , dando .co.nfusão e ·dificuldade de disting·uir si é do item 1 ou 2 ; 2 0 rs•. cinza oliva, filig-rana horizontal ·e vertical ; 40 rs. castanho, com fil. vertical. ( Possúo, of€recido por distinto amigo residente no Rio, um blóco com listas a o J ado, sendo a folha inteira, sem filigrana ; ano 1927) . 50 rs. .c astanho, ·encontrei folhas do ano 1928, tendo filigrana horizontal e ver tical ; 100 200 400 500 rs. rs. r.s . rs laranja, filigrana vertical ; rosa, filigrana vertical ; azul , filigrana vertical; castanho, filigrana vertical. . Os seguintes valores são em folhas de . 100 selos : 600 rs. laranja , fi!. vertical ; l$000 r• malva, fi!. vertical ; 5$'000. rs. castanho, fil. horizontal e 5$000 rs. castanho, fil . horizontal e vertical. Referidos selos , principalmente os (pri meiros, são €illl ·p apel branco grosso. A fi lig-rana OASA DA MO·EDA, colocada em determinada posição, dá lu<gar a formar bl ócos ou tiras de 2 se'los por toda a folha sem ser por ela atingido . Ignoro a existen cia de folhas sem filigrana. Do selo de 1$000 r.s. exis.te uma varie uade francamente •conhecida e bem rara, em picotagem 8 1 1 2 . Do selo de 5$00ü rs. ha uma varieda de de •CÔr ·castanho violeta, .com filigrana vertical (raro ) . Ha pouco , em S. Paulo, n a " S. P. P. " , foi apresentada es<ta vari€da de em <papel fino. Sobre a filigrana da 1.' categoria, tenho que acrescentar que, não obstante ser do mesmo tamanho como as que class.ifi quei sob a 2. ", p arec·em maiores ·devido se rem a s letras· mais grossa·s . Dada a sua colocação, dá margem para. o e11,p aço dum selo ficar sem ser filigrana do , devendo o amador ,a precia-los bem entre os selos de 600 e 5$000 rs . (taxa de 5 � 100 rs. ), re sultando, em determinada .po.s·ição, ficarem livres dois selos, produzindo, assim, bló cos inteiros, com e sem filigran a dos men cionados val ore s , na mesma folha . ( Continú11 ) . Três erros so�re o 200 rs. "aviação" Três interes sa nte s defeitos cons tata m o s no s·elo do valor de 200 rs., tipo " aviação", co nforme facilmen te depreende-se dos respectivos cli � chés. {Jm é sobre o 200 rs., r os a, sem filigrana, de 1920, notando s e na pa hwr a BRASIL, a ligação, por um traço, das l etras I e L, formando um verdade i rã H, b�m legível. . - Compulsando 9estes mil'hares selos, apen as nos foi dado ·encontrar 14 ·exemplares, perfeitamente iguais, d on d e os r eputamos um erro que bem podemos classi·f icar de raro. ' Outro, é :sobre o ulo 200 rs. , carmim, atual, tambem tipo " avia ção", filigrana " cruseiro ", notando se o segund o R da palavra GOR R•E IO, tra n sforma do em B, modifi cando-a. para CO:RBE IO . O te�ceiro, tambem digno de ser assinalado , é o mes.mo s el o, em se guida ao precedente, que tem o mes mo R com uma ponta virada para , ·'? '' ci ma - · . !i Estes dois u ltimo s, regularm en te, são ·encontrados em todas a.s fo lhas, na ultima tira horizontal, sendo o CORBEI O, o 1 1 . 0 s ei o e o R com ga ncho, o 1 2.0, da esquerd a para o di r,eita. Dada a regularidade de .tais de cochilo do gravador, feitos talvês s omos de opinião que devam ser clas , sificados como erros. Eu mesrno. -� --- 4. RIO GRANDE FILATELICO 75 -------·------- Centenario da fun dação da Ca pita nia de S. ·Vicente o Aproximando-se a data, que assinala a pas·s agem do 4.0 Centenario. da fundação da Capitania de Martim Affonso, prose guem com maior entusiasmo, e m S. Pau lo e .S. Vicente, os· ·preparativos para a res petiva comemoração, que promete reves ti-r-se de grande brilho . O dr. Afonso Taunay, diretor do Mu3eu do Ipiranga, extraordinario pesquisa dor de nos.sa historia, a quem acha-s·e con dignamente confiada a .pl'esidencia da eo mlssão das s•olenidades, vem trabalhando com o maximo ardor. Com jubilo, anunciamos, segundo in formação, que a filatelia e numismatica, não foram esquecidas, pois-, em recente ses eão no Instituto His.lmrico e Geo-grafico de S. Paulo, presidida pelo dr, Torres de Oli veira, ficou resolvida a emissão. duma se rie de .selos• posta1s e cunhagem de moe das alusivas . Grandemente contribuiu .para melhor resultado da emissão, com seus sabios con selhos, nosso colega sr. dr. Mario De San ctis, que, em nome da " S. P, P. " , tomou parte nos debates dos trabalhos, conse guindo que não fossem emitidos os 9 sêlos, ..,_ conforme desejavam. A comissão opinava pelos 9 valores e a " S. P. P. " , por 3, ficando resolvido o numero de 5, Sob o ponto de vista filatelico, con cordamos com a resolução tomada, mór mente no momento em que somos assola dos por nóvos sêlos e nóvos: sobretaxados, não se falando no aluvião de filigranas. Os valores e motivos, serã o : 50 rs., representando João Ramalho e Tiobiriçá, de côr de vinho ; 100 rs., verde, o Brasil com o meridiano de Tordezilhas ; 200 rs., Dezembarque de Martim Afonso de Souza ( quadro de Calixto ) , vermelho ; 400 rs . azul, reproduzindo o retrato de Martim Afonso e - o d e 1$000 rs. D . João UI, azul turqueza. Será usado um carimbo especial. Por proposta do sr. dr, Alvaro Salles de Oliveira, diretor da " Sociedade Numis matica Brasileira " , ficou 1·esolvido a cu nhagem duma medalha alusiva. em vez da cunhagem de G moeda õ, conforme pro jetava-se. Será de bronze, vendo-se no an verso : Uma caravela. Ao alto as efígies de III, Martim Afonso de Souza, D. João João Ramalho e Tibiriça enramados em páu bras ii, com a legenda : ::: v Centenario da Colonização do Brasil. São Vicente-1532, No reverso : Mapa da America do Sul mos trando o Brasil dividido pelo meridiano de Tordezilhas, com a legenda : " Gens nostra Brasiliam fecit magnam ". Aludi'da serie de S'elos comemorativa, &ul1gindo donde sm,ge, dum ambieJJ.t e pa tr.iotrco e inteligente, muito. confiamos· em seu futuro, 'Contribuindo, assim, para .mo ralizar a arte e bom go.sto , do que tem sido fá lhas quási todas ou, mesm{) todas, as nossas series de comemorativos. VARIG De conformidade com o contra to feito, a 23 de outubro p. findo, entre o nosso benemerito e progres sista Governo Estadoal e a " S. A. Empresa de Viação Aérea Rio Gran dense", reiniciou a "Varig" suas viag-ens aéreas. Decorrente deste salutar con trato d e i·n estimaveis· beneficios. mu tuos, demonstrando, as.sim, o alcance comercial de nosso b enemerito In terventor Sr. Gal. Flôres da Cunha, amparando a aviação gaucha, aque la empresa manterá linhas regula res de transporte entre Porto A le gre e S. Maria, passando por S. Cruz ; entre Po·rto Alegre, Pelotas e Rio Grande e ·entre P elotas e B agé. Com orgulho e nossos parabens, registamos mais este grande passo, com o qual tambem muito lucrará a Filatelia. 400 Rs. REVOLUÇ ÃO . .. Interessante variedade do selo 400 rs. ·da serie dos re• volucionarios do Brasil vimos em poder de no.sso socio sr. Rui Vargas, constante duma folha do referido selo, transparen te, com o desenho bem -p atente no verso, sendo, por isso, digna de ser assinalada. RIO GRANDE FILA'l'ELICO 76 e, cada ·porte se.guinte 400 I's., em vez de .400 e 2 0 0 rs. ; um cartão postal , virá a pa gar, em vez de 200 rs,, 400 rs. o que virá trazer grandes prejuízos aos seus colecio A fusão dos serviços postais e telegraficos nadores. Aprovado o decreto da tarifa geral dos Correios e Telegrafos, apresentado ao Chefe do Governo, deverá entrar em vigor a começar de 1.0 de :fevereiro do corrente N óvas tarifas O Ministro da Viação, sr. José Ame rico, de acordo com recente decreto, determinou a fusão dos Correios com os Tele grafos, tomando a denominação de De par tamento Geral dos Correios e Telegrafas, no Rio de Janeiro , sendo nomeado diretor o sr. dr. Trajano Furtado Reis. Tal ,fusão, estende-se a todas as re partições do Brasil, visando, assim, dupla finalidade - maior eficiencia e -economia - evitan'do os grandes deficits registados por aquelas repartições. Digna de louvor é esta medida, si bem que os Corr-e ios, em todos os paizes, não foram c1:eados para renda e, sim, como i'orça propuJ.s.ora para e stimular as rela·ÇÕes comerciais, morais, sociais e intelec tuais, trazendo á Nação , indiretos e bene iicos resultados. ,só a Repartição dos Correios, no 1.0 se mestre do ano findo, registou um deficit de ·auasi 8 mil contos.! Dos dados oficiais, com prazer, vemos que os unicos Estados que registaram saldos, foram o nosso e o de S. Paulo . Posto em pratica o plano de fusão , já em uso em alguns paizes vizinhos. ·e euro peus, ·estamos convencidos de serem a]can çados os benefícios desejados. já reduzidas., As taxas telegraficas, não sofreram alteração, não se dando o mesmo com as postais. Será mantida a tarifa postal interna e Pan-Americana, tambem já reduzida no inicio do· governo provisorio, com exceção dos premios de r egis to e ta»as especiais de entrega, sendo alteradas as do exterior, porque terão que ser fixadas em papel, guardando a relativa equivalencia ao ouro ano. Com grande acerto, foi nomeado para o honroso cargo de Diretor Regional do Estado do Rio Grande do Sul, nosso Am.• Sr. Dr. Thomps:on Flores Neto, pelo que, lhe enviamos nossas felicitações. O Dr. com geral Neto, exercia, Thompson F. agrado, as funções de Administrador Ge ral dos Correios de nosso Estado . - no limite Postal minimo previsto Universal, além de na Convenção que são cada vez maiores as des.pezas, plligas em ouro e portanto tambem sugeitas ao cambio, com internacional da. correspon o· transporte dencia. Pela nova tarifa, uma carta para o ex terior, simples, pa.gará, por 2 0 grs. 700 rs. ---0-- .BRASIL - S obretaxados Segundo informam-nos nossos dignos associados srs. J. Costa & Filhos, dos se bs Zeppelin, foram sobretaxados apenas 49.906 exemplares com o valor de 2$500 e 47.()17, com o valor de 5$000 rs. De acorQ.o com a gentil informação fornecida pe.Jo sr. dr. Hildegardo de Car valho, a recente emissão dos 4 tipos dos ' selos de 200 rs. sobre 300 rs, , foi a seguin te : CASA DA MOEDA, 1500 exemplares ( muito rara ) . EUBRASIL, acrostica, cerca d e 3.000 exemplares, ( rara) . EUBRASIL, 5000 exemplares e ESTA DOS UNIDOS DO BRASIL, 15.000.000 exemplares. "' . Os dois primeiros , os consideramos raros e, como tal, têm alcançado valores bem elevados no mercado filàtelico. O primeiro, em quadra, tem se oferecido a ....... '400$000 e 500$000 rs. . --o-Ao lêr o 1.o n." do " Rio Grande Filatelico ", cabe dar parabens efuzivos á fi latelia naci�nal e especialmente á do Rio Grande do Sul, já de si em maior concei to, por mim, modesto timbrologista, pela• esplendida feitura. No genero, entre as muitas que me vêm ·á mão, confesso não encontrar superior e poucas as que se lhe sua equiparam. Rio de Janeiro, 20-9-31. Dr. Negrão. RIO GRANDE FILATELICO Nó va , sé rie aerea Segundo informações de nosso D. re presentante no Rio de Janeiro, �r. Hugo Fraccaroli, deverá, breve, aparecer uma serie ele sêlos para a correspondencia aé rea. Os respetivos valores, e quantidades. serão : 500.000 50 l'S. 100 rs. 200 . 000 200 rs . 500.000 300 rs. 500.000 500 rs. 500.000 700 l'S. 1000.0·00 1$000 rs. 3000.000 2$00ü rs. 300.000 .2$500 rs . 300.000 3$000 I'S. 300.000 5$000 rs. 100.000 10$000 rs. 50 . 000 20$000 rs. 25.000 30$000 rs. 20.000 50$000 rs . 10.000 100$000 rs. 10.000 Os desenhos acham-se em confecção na Casa da Moeda. Consta da emissão, um selo de 100$000 rs . ! O " Club Philatelico do Brasil " , ha pouco fundado no Rio de Janeiro, e m seu nome e no da " S. F. R. G." e " S. P. P . " , em b e m fundamentado oficio, por interme dio de nosso representante, solicitou ao sr. Diretor Geral dos Correios, a supressão do aludido valor, expondo os grandes incon venientes que trará á filatelia nacional, com desagradaveis reflexos no exterior, mormente quando figura o valor de 50$000 rs., que tambem já é elevado. A nosso ver, para tal emissão como para todas as que se fizerem, deveriam abrir-se concursos no Brasil, .para os res petivos desenhos, pois, deste modo, estaria mos certos que teriamos qualquer cousa de bom ou, pelo menos, de melhor do que o que tem aparecido . Consta-nos que cogita-se uniformisar a taxa postal aérea que será de 800 rs. por 5 grs . ; tal acontecendo , imediatamente, se rão sobretaxaclos 3 selos com o s valores de 800 rs . , 1$600 e 2$400, respetivos a um, dois e três portes . · Assim continuan do, e m breve, estare mos filatelicamente, equiparados á Nica ragua ! -o- Durante o sitio d e Paris, em 1870, fo ram usados 85 balões, que transportaram mais de 4 milhões. de cartas· e jornais. 17 Serviço aéreo da Panair da Brasil S. A. Porto Alegre, dada sua excelente si tuação, acha-se destinada a ocupar um dos mais impo,rtantes centros ele aviação bTà sileira. C onfirmando-o, já temos· três poderosas companhias que, regularmente, a visLtam, entr.ecortando seu horizonte , em todos •os s·entidos, diaTiamente - Sindica to Condor Ltda. - Varig e Aéropostale ; a estas mais uma acaba d<J juntar-se a Panair do Brasil S. A., que a 2 de novem bTo, inaugurou o;uas viagens, ligando os paizes das três Americas. A Panair do Brasil S. A., é uma empre•sa brasiloeira subsidi'aria da Pan American Airways System, que é a mais poderosa em'Pl'esa mundial de aviação, com uma formidavel rede aerea ligando 32 paizes e colonias.. Deste modo a Panair do Brasil, de B elem do Pará ao Rio Grande, es,ca Iando nos principais portos, liga-no'S, pelo trafego mutuo, em Buenos Aires, com os aviões da Panagra, ao Chile, Peru' , Equa dor, Colombia e Panamá e, com identieo trafego mutwo, em Belem, com a Pan Ame ·rican Airways System, ás Guianas, Trin dade, Ilhas Sotaventos, Virginias, Porto· Rico, Rep. Dominicana, Haiti, Cuba e E:s tados- Unido'S com ramais para DS paize.s da America Central, Venezuela e Mexico . Atualmente, os 1portos de e s cala, no Brasil, em numero de 19, são o,s s•eguin tes : Belém, S. Luiz, Amanação, CamocLm, Fortaleza, Areia Branca, Nátal, Recife, Maceió, S. Salvador, Ilhéos, Caravelas, Vitoria, Rio de Janeiro, Santos, Parana guá, Florianopolis·, Por.to Alegre e Rio Grande. Exceptuando, de <momento, Paraguai e B olívia, achamo-nos ligadDs a todos os paizes· das Americas, pela via aérea, com o que muitissimo têm a lucrar os filatelistas, dada não só nossa previlegiada si tuação, como pela extra{)rdinaTia economia de -tempo UiSando tal meio d e transpor.te, para suas correspDndencias . 78 RIO GRANDE FlLATELICO Nossos sêlos das primei ras emissões. Numa das re centes reuniões se manais da " Socie-dade Philatelica Paulista", foi lida interessante carta dum oolecionador londrino, sr. R. J). Everard, da qual, com a devida ve nia, fazemos ciencia dal·g uns tópi cos - . Diz o missivista ter s e especialisado nos selos do Brasil efígie d o Imperador, emissões d e 1866 a 1879, tendo começado a coleciona-los em dezembro d o ano de 19 30, possuindo j á cerca de 1300 péças! Em poucos mêses - cerca de 1300 péças ! ·Conhecedores desta adoravel li ção de civismo, ·para nós, nada mais nos resta do que proveito tirar des ta s:áJbia lição, sendo o que pretende mos fazer, manifestando nosso mó do de pensar, traduzindo-o, sem vai dade - em conselho. Conselho que nos atrevemos transmitir, mais aos verdadeiros, aos amadurecidos co lecionadores, do que aos neófitos. D evemos tomar como espelho a adoravel lição do colecionador inglês e, cada um de nós dedicar maior in teresse e amor aos nossos selos das p·rimeiras emissões, isto é, os do Im perio, tão mal prezados por nós e, consequentemente, pelos catalogos europeus. Tudo, por culp·a nossa. Corroborando es-te fato aí temos tambem a coleção especialisada d o Brasil, exposta n a recente Exposi ção Filatelica do Uruguai, pelo sr. C. W. Herman, de Chicago, monta da em 5 grandes volumes, contendo sómente os selos do Brasil de 1 86679, assim como a que nos foi dado apreciar, expos.ta pe-lo seu proprie- tario sr. :Eric De Burgh Zencornb, d e Londres, ha pouco, quando d e passa gem por aqui e em visita á " S. F. R. G. ", constante dum volumoso album, contendo, unicamente selos do Bra sil Imperio, inteligentemente classi ficados, em centenares de peças. d e primeira ordem ! E como estas, tra duzindo tambem, tal interesse te mos as contínuas solicitações de nos sos correspondentes do extrangeiro que, com insistencia,_ nos pedem nos sos selos do Imperio, simples, em blócos, tiras, emfim, de qualquer módo, propondo até o pagamento, no dobro de seu valor ! P orque, perguntamos, são, com tal carinho, acolhidos e solicitados pelos colecionadores do extrangei ro ? · A nosso ver, dedução lógica, é que, assim, são acolhidos, não só pela sua impecavel :belêsa artística, como pelo seu extraordinario crite rio fjJatelico, sem o rosario dos er ros, variedades e filigranas numa verdadeira avalanche desmoralisa d ora, como acham-se eivadas, por exemplo, nossas ultimas emissões. Por.que são :tão mal cotados pe los catalo·gos extrangeiros ? Tudo, tambem, por unica culpa nossa, que deve ser corrigida, o quanto antes, pois, faltando o amor filatelico áqueles selos, pela genera lidade de n ossos colecionadores, com a maior naturalidade, os mandam para o extrangeiro em vez de os re terem em suas gavetas, mesmo aos centos, p-ara evitar que, avoluman d o-se fóra: do paiz, sej a sua cotação miseravel · como bem se pode qualifi car. Façamos oomo os filatelistas extrangeiros, que raramente man dam-nos o que é bom de seus p aizes, a,;p ezar de nossos pedidos ; sejamos filatelistas patriotas, acima de tu d o ; s ejamos orgulhosos do que é nos so, qualificando�nos, sempre, melhc � d o que o que é dos outros ; sejamo� I -I RIO GRANDE F ILATELICO ' 79 -- até vaidosos que, em caso tal, não se rá defeito e, c oncomitantemente, da remos valor ao que é nosso evitando nos a vergonha do extrangeiro ava liar-nos melhor do que nós ; sejamos, todos, á medida de n ossas forças, estoquistas, mesmo pequenos, guar dando, com carinho, amor e respeito, nossos selos do Imperio, mesmo os de valor mínimo, fazendo-os eircu lar apenas em nossliJ, casa, fazendo, sempre que possível, reingressa-los ao Brasil, atravez de permutas e ·compras ; s-ej amos, não especialistas .em Colonias Inglêsas, s-elos euro peos, ou de determinados paizes, porém, como bons brasil-eiros, sem pre, especialistas em selos do Brasil. Deste modo, aceitando n ossos palidos cons.elhos, estamos certos ai . cançaremos nossos justos ideais, as sim como evitaremos exemplos como os que citamos e, assim, com a falta no mercado extrangeiro, de nossos selos, levantaremos seus valores, co locando-os no pedestal filatelico que bem o merecem. Eu mesmo. ---0-- O sêlo como meio de in· versão de ca pital O j ornal " 8-Uhr-Abendblatt ", d e Ber.:. lim, em sua edição de 1.0 de setembro ul- . timo, publicou a seguinte inter·essante no ticia : "O comercio de sêlos ocupa um Jogar de exceção, entre o s . demais negocios pa:ra· lisados . Todas as firmas de valor aprecia v-e!, estão ativamente ocupadas, porque o publico retém, ciosamente, as peças de va lor. Numa epoca de oscilações cambiais internacionais, em que nem siquer a libra inglesa permanece esta:vel, mostra-se a se gurança do valor do sêlo agora muito mais. Além disto, sucede que, nos meios capitalisticos, o sêlo é reconhecido, cad� vez mais, como um meio de inversão de capital, principalmente porque ele, como to das as cousas de coleção, não é facil de tri but<:>r, para pagamento de impostos. Para' · bôas peças-, de -que, especialmente, ha falta de ofertas, são obtidos preços conside raveis " . Esta noticia tem uma importancia e um sabôr especiais: é uma idéa que vem do extrangeiro e foi um jornal extrangeiro que a divu1gou. Si, entre nós, um jornal saísse na de-· anteira, a dizer a mesrr.Jt cousa, o risinho do scepticismo afloraria aos labios de to Numa das reuniões da S. F. R. G . , conhe cido e distinto filatelista, que possue tudo -que se lhe é pedido, quer . em estado novo, usado, :por unidade,pares, blocos ou fo lhas, tudo , -dentro dum formidavel coíre, que ninguem viu, achava-se em animada palestra, tendo, em certo ponto, dito ao seu inte1rlocutor que, dos referido:s selos, os dos os indiferentes e incredulos, J: l1rque is- to ' de se achar ruim e sem va lor o que é no sso já é materia velha e debatida ... P-Jdimo-s aos que divulguem nossos caro-s o mais. .possivel a acima. Não esquecendo leitores,· noticia de dizer que ela veiu da Alemanha e que, lá, foi o seu ber ço ... uara evitar descrença ! possuía , em estado "irre�ochavel", em sex tos. Outro amigo ao lado, que apenas ouvi ra o final da palestra, apavorado por ta manho stock de tais selos, que . reputava raros , voltou-se e, mais do que depressa, querendo tirar partido da fartura, pergun tou-lhe: - Por que preço poderá o amigo ceder-me um cesto -ou mesmo um -balaio dos pequenos, de .tais se.1os ? Desnecessario será dizer que, nosso ami-go, apesar de belo, fez •cara feia, pois, nã-o gostou ! . . . por esta razão não tinha intenção de me filiar em outros Clulbes ou Socieda des, no entanto a sua revista agradoil-me tanto que na proxima mala remeterei a im portancia pa1·a me in�luir na " S. F. R. G. " a fim de continuar a l'eceber a revista que, espero, s erá a primeira, aliás a importante do Brasil. Manáos, 27-10-31. Jacintno · I,y1·a. mais. 80 RIO GRANDE FILATELICO Estudos das u ltim as fil igranas de nossos sê l os rial, podemes aprese1,1tar ses cinco tipos d e filigra·nas. Efetivamente, após a série de filigl'a nas aparecidas no período 1920-24, a s él'ie atual de fiHgTanas é uma fonte inexgota vel de variedades si por ligrana, como a variedade de .papeis e pi (Caxias) (S. F. R. G. n.o 232) Tem causado serias apreensões, aos fi latelistas, o aparecimento sucessivo de fi ligranas, num breve espaço d e tempo. · No período que vai de Abril de 1928 vimos aparec(n·, em selos de mesmos valores e côres, cinco tipos de filigranas bem distintas, como se jam : fil. " CASA DA MOEDA ", " EUBRA SIL" repetida em escala, " EUBRASIL" repetida e m colunas verticais ; " E STAD O S UNIDOS D O BRASI L " , letras meudas, e Cruzeiro " BRASIL-CORREIO " , considerarmos, tanto as diversas .posições a que está sujeita a fi Fernando Ronna ao 1.0 trimestre de 1931, hoje, aos leito res, um pequeno estudo coordenativo des cotes . Trataremos em a seguir questão, na das filigranas sua ordem acompanhando-as cronologica, s eparadamente de sua frequencia constatada até a presente data . Este tipo de filigrana apareceu pela primeira vez, nos selos b�·asileiros, ( 1 ) e m 27 de janeiro de 1918, p o r ocasião- da en trada em circulação dos selos com a efí gie da Republica, dos valores 20, 100, 300 e 500 réis. Depois, apareceu sucessivament2 cm junho d o mesmo ano d e 1918, e m Abril de 1919, em Janeiro, Fevereiro, Setembro e dão D ezembro de 1920, em Janeiro e Março de 1921, em Janeiro, Setembro, Novembro e Não se têm, ainda, dados suficientes Dezembro de 1922, em J aneil-o e Dezem que origem a tantos selos tipo novos. para dizer-se com certeza em quais filigra bro de 1925, em Março de 1927 e, finalmen nas apareceram os diversos te, em Abril de 1928, nos selos de 100, 300 valores, pois em emissões anteriores registaram-se ca sos de sua presença, muitos mêses e até e 500 réis, primeiros selos, e s t; s, da serie ainda e m circulação, com esta filigrana. anos, após as primeiras constatações. Este fáto póde acontecer quando uma agencia postal, antes de exgotado todo seu �:�tock de selos, ·para não ficar desprovida, requisite nova remessa de valores á ad ministração da qual depende ; recebido o novo stoc·K a agenci•a o vai empilhando so bre o saldo anterior, ficando este sem uso por mêses e até anos, até que, por necessi- _ dade extrema, ve· '1a a ser utilizado na sua totalidade. Desse antigo- saldo pódem - apa recer valores com filigranas até então ne lell desconhecidas ou consideradas raras. Entretanto, com a consulta das revi-s tas filatelicas que aparecerl).m nesse perio do, com as informações fornecidas poi' fila telistas e com a observação d e nosso mate- O comprimento da fil. "Casa da Moe da " é de 140 mm., o espaço entre uma li nha e outra é de 16 mm. e cada letr-a tem 16 mm. de altura por 10 mm. de largura. No selo apret:<mta-se, tanto centrada, como exatamente em pequenos fragmentos de palavra . (2 l•etras por selo ) . A filigrana " Casa d a Moeda " pensa mos ser do mesmo tipo usado nas séries precedentes a esta, pois os espaços entre uma frase e outra ( 28 mm. ) , produzem s•e los sem filigrana, como aconteceu nas emissões citadas. Basta a observancia de a1guns pares ou blocos para constatar a existencia simultanea de selos com e sem filigrana. Pode ser encontrada em oito posições : CA SA DA MOED A ol RIO GRANDE FILATELICO A { Verti.cal ascendente descendente · Horizontal J I esq. 1!- direi ta direita p. esq. ) ! direita invertida j direita ) invertida 1 l direita . . mvert1da dh·eita . . mvert1da Foi-nos dado constatar, com este tipo de filigrana, o s seguintes valores : 20 reis, azul ardosia 100 reis, verde 200 reis, gris oliva . 300 reis, vermelho rencia no prim eiro ; nota- :; e alem disto, ás vezes, em ambos, uma fina trama. Com o papel a) encontramos o 20, 100, 200, 300, 500, 600, 700 e 1000 reis e com o papel b ) os valores 20, 300, 400, 500 e 7()0 reis. Si considerarmos os valores cro nologicamente, veremos meiramente usado que o papel pl·i é o transparente apa recido n'.ls emissões 1." a 4.", vindo depois o opaco que apar.eceu em dado· momento, desaparecendo mêses depois. tipo encontra-se facilmente O primeiro por ter sido us•ado em todos os valores, menos um, im pr·e s so s com fiJ,igrana " Casca da Moeda " e tomando como base 100· selos, teremos : do tipo transparente 67 e do opaco 33. Os selos impressos no papel transpa rente a,presentam sempre a filigrana em sentido vertical e os no tipo opaco, s e m 400 reis laranja pre horizontal. Faz exceção a esta regra 500 reis ultramar o .2 0 reis que, si bem que impresso nos dois 600 reis·, pardo ocre papeis; a filigrana 700 reis, violeta vertical. 1000 reis, azul turqueza. Quanto ás es,pecies de papel ,encontramos dois tipos bem acentuados : a) fino, trans•pa1·ente, liso·, branco. b) medio, opaco, liso, branco. Estes são o·s mais apreciaveis, porém ap.resenta-se sempre Com referencia ao d·entado, poudemos notar com grand.e exatidão e constancia , o 13 1 / 2 x 12 1 /2, que se repete horizontal e verticalmente em todos o s valore11 da, serie. ·Quanto ás variações, de picote· 13 a . 13 1 1 2, 13 x 12 1 1 2, 12 1 1 2 x 13, aponta notam-se pequenas variações. na espessura dos nos preços correntes e revistas, não as ein ambes os t.i pos e variações de tran51pa- temos encontrado. RIO GRANDE FILATELICO S2 L EU Fil : "EUBRASIL" repetida em escala SI L Após aparecimento o filigrana da " Casa da Moeda " V·emos figurar um tipo completamente novo, usado ;pela primeira vez nos s-elo s brasileiros, que se compõe da legenda " EUBRASIL " repetida em escala. Em contrad ição á corrente comum, pensamo s ter esta filigrana precedid o á do outro tipo " EUBRA SIL " repetida e m colunas v.erticais ; dev·e t e r aparecido n o correr do mês de Dezembro d e 1928, pois o selo de 50 reis �mtrou em circulação nes te mês e ano e, alem disso, por ser, no Ca talogo Gibbons, apontada em primeiro lu gar, neste valor. A filigrana " EUBRASIL ", na folha; repet"e-s e horizontalmente seis veze s. e meio de margem a margem; verticalmente su cedem-se sem intenupção vinte e quatro fileiras formadas pelos mesmos dizeres. O comprimento da palavra que com põe a filigrana é de 53 mm. ; o e spaço en tre uma linha e outra, 5mm. e cada letra tem 7mm. de altura por 4 1 / 2 mm. de lar gura. Cada selo comporta seis letras, pois nele cabem exátamente duas linhas da fi ligrana, ele tres letras cada uma. da filigrana E' irregular a colocação no selo , pois nota-se ás vezes, uma fila no meio de duas, com letras incompletas ; en contramo-la sómente em sentido horizon tal, nas quatro posições : I horizontal J l esq. p. direita I direita p. esq. Í. f direita { , . mvertida direita invertida Observa -se nesta filigrana, repetida em escala ( tambem chamada descencon trada ) , uma particularidade : as primeiras letras ( EUBRA) -estão quasi que just2t mente superpostas; as letras ( SIL ) com respeito ás da linha superior e inferior, colocam-se em completo desacordo ; as le tras seguintes ( EUBRA) se justapõem 3JI 12 d e novo e assim sucessivamente. Po·rtanto, na filigrana desencontrada notam-se dois casos : letras que combinam-s-e umas com outras e letras desordenadas . O segundo caso explica-se por s·er a letra ( I ) a mais esheita do al!fabéto . A filigrana em questão foi ,POr nós achada nos selos dos valores se�:uintes : 20 reis, azul ardosia 50 Teis, castanho encarnado 300 reis, vermelho 500 Teis, ultramar 1000 reis, azul .turqueza Encontra-se tambem nos dois tipos, bem notos de papel, a sabe;r: a) b) fino, transparente, liso, branco medio, opaco, liso, pranco. Notamos tambem nestes, as variações de espessura e hansparencia e -o ·papel do · tipo transparente (no 300 reis ) póde apre- sentar-se claramente, em poucos casos, com uma belíssima trama muito fina. Com o papel a) encontramos o MO, 500 e 1000 reis e com o P/l.pel b ) o 20, 50, 300 e 1000 reis. Nesta filigrana, o pa.pel mais comum é o transparente, si bem que o constata- mos em tres valores sómente. Tomando a base de 100 selos teremos : 87 do tipo transparente ·e 13 do opaco. O dentado 13 x 12 1 / 2 dos selos assim filigranados, apresenta-se, tambem ago ra, com muita cons.tancia no-s valores 20, 50, 300, 500 .e 1000 Teis e 13 1 / 2 x 12 1 /2 só no 300 reis. O catalogo Gibbons indica o dentado x 12 1/2, para o 50 reis, o que até hoje não foi por nós observa do. Em novo artigo trataTemos dos � ti pos de filigrana que restam para tei·minar este estudo. ( Continúa ) _ 13 1 / 2 Nota 1 ) Nos s-elos fiscais a.pareceu de 1907 em deante. _ RIO , . Do l ivro de "visitantes" da S. F. R. O . - ca " Agradecendo aos ca valheires prosperidade ". Porto Alegre, 18-11-31. em transito pela nos proporcionado maneil'a ciedade, faço os melhores votos _ pela sua ( a. ) sa Capital, tendo, com sua visita, ao mes mo tempo, a com que fui recebido nesta d istinta So sempre crescente , As impressões a seguir, são de ilustre filatelista londrino, 83 GRANDE F ILATEL.ICO Godofredo Bracker. associados da S. F. R. G., a exposição que fez de sua es:pecialisada do Brasil inveja�el coleção •paginas. muitas repetimos, As .benevolentes e honrosas impressões pelo menos, poucos a seguir, são de - Francisco Falcão -, o Invejavel, pois, em nosso meio • volume de montada em grosso Irnperio, são os colecionadores que .não experimen nome laureado taram s ensação tal, sendo que, ao mesmç aos seus ingentes e abnegados esforços pe tempo., tal coleção nos com envaidece, a preferencia que teve. " E ' com la e propaganda o maximo prazer que sou o respetivo "Nova Samideanaro", " Visitantes " , àade Filatelica Rio Grandense da Socie e, aliás, a entre nós. E' sociedade zila recordarei sempre uma lemb-rança mais intima des•ta Sociedade a que desejo toda prosperidade pedindo desculpas pelo modo sentimentos, em ·parte, de exprimir pelo pouco co11hecimento da língua português a " . Porto Alegre, 2 .d e setembro d e 1931. ( � . ) Eric De Burgh Zencomb. Esperantistigilo ". agradecimentos, "A visita a petor do Imposto sobre Renda, do Rio de · Janeiro e adiantado filatelista, as linhas a segui r : . " Sinto-me devéras cavalheirismo com desvanecido que fui recebido pelo pelos socios desta brilhante Sociedade. Co.nfórta s obretudo o que ha entre eles d e espírito da de fazer á permanecem imo•rredouras � Abstraindo a evidente desta no·bre agradavel " Sociedade no grandeza instituição, é-me espírito� material gratíssimo salientar a eleva ão cultural do meio-am •numeroso d e ho · mens de ideal - esperantistas uns, filate listas todos - se congraça na mais perfei ta comunhão de vistas e na mais harmo niosa reciprocidade de sentimentos, para a consecução cabal de seus nobres e eleva dos ideais. Indubitavelmente, o filatelista moder no tem, no Esperanto, o instrumento ma far.á desaparecer ravilhoso fronteiras, .p onclC> que por terra bros deste gremio, a quem desejo prospe multi-seculares ridade e permanente união " . cas, possibilitando-lhes, das todas as as barreiras dificu,ldades linguísti dest'arte, a aqui sição das mais ricas e desejadas coleções_ Porto Alegre, 4-11-31. C. Cartier. Do modo gentj,l, á s eguir, expressa-se ilustre filatelista paulista : melh<Jl'es Filatelica Rio Grandense " , é daquelas que de solidariedade. Neste momento, na pes Sergio de os seguir, suas palavras : impressão que levo que acabo sôa de seu presidente, saúdo todos os mem (a.) pela " .Su d Bra Com biente, onde um grupo São do ilustre Dr. Cartier, M. D. lns da nós, teve a melhor acolhida pelos inume.ros esperantistas, assim como e, assim, presidente de Fürtaleza. Entre primeira visita que tenho feito a qualquer meus lín nome mundial e a quem _ muitíssimo deve o Esperanto, filatelica da desenvolvimento gua universal d a qual é um a depto de re honrado por ser o visitante que maugura livro graças no norte do .paiz, Por sua vez, o esperantista, cultivando a Filatelia, tem diante de si, além das van tagens e dos prazeres proporcionados pela notbre dencia filatelica as satisfações · e vantag_ens que a formosa menhof necessariamente língua de lhe Za prodigaliza RIO GRANDE FILA'l'ELICO � JOÃO C UN H A . En vue d'un si grau porque a Filatelia lhe tra1·á nóvos amigos, . s amideánoj, nóvos correspondentes nombre espalhados pela face da Terra. contre ce Mr., qui ne re·pond, jamais, aux nóvos Filatelistas_ e esperantistas o v o s s o exemplo é edificante! gaúchos ! , E , sabei, o vosso modesto visitante de hoje, trans mf de plaintes que nous avous reÇu, envois, il est de notre avis, avertir á tous les collectionneurs. II s'auuonce aussi, João Cunha Schowits. tirá aos vossos irmãos da maioria das ca pitais brasileiras, - que visitará breve mente, - a impressão agradábilissima que colheu em vosso meio e os incitará, com o entusiasmo que lhe comunicastes, a imitar o vosso ezemplo seguindo os vossos pas sos " . Porto Alegre, (a.) 1 8 novembro de 1931. Francisco Falcão. Exposição Oscar R. Tollens. A' todos , os melhores e leais agra.deci mentos, da S. F . R. G. o-- --- acho-me satisfeitissimo com os re sultados obtidos com a pllblicação do anun cio de minha casa filatelica " Ao Selo Re volucionari a " , publicado no Rio Grande Fi latelico, que, com tanto brilho dirigís. Ti ve um grande desenvolvimento nas minhas vendas de selos, recebendo inumeros pedi dos não só do interior do Estado como doutros. Na certeza de que o 2.0 n ." terá a mesma divulgação, envio-vos novos anun cias . . . Pelotas. 14 dezembro 31. Clovis Leite. 1940. Coni admiravel ciety de Londres, da organização de uma grande Exposição filatelica para 1940, co meinorando o 1.0 centenario do selo postal, pois, como é sa:bido, seu terra, graças land Hill . Dada Quando em honrosa visita que nos fez o dr. Oscar R. Tollens, ex-presidente do Centro Gaucho, de S. Paulo, onde reside e. por assim dizer é " consul " dos rio grau deuses, dado seu mag·nanimo coração e ca valheirismo a toda a prova, manifestou nos suas impressões, que penhorados agra decemos, através das linhas a seguir: " Ao visitar a séde da " S. F. R . G . " , reduto de um pugilo esforçado de patrícios deixo, arqui, consignada a minha mais viva admiração pela sua dedicação a tão util empreendimento . Ela honra nosso Rio Grande. Felicitando-a, afirmo com p·razer. que podedt contar com meus humildes presf;i, mos em São Paulo, onde sempre me en contro de braços abertos para servir aos patrícios dignos de amparo. Porto Alegre, 6-1-32. em antecipação, cogita a Royal Philatelic So a ao seu berço é a Ingla creador, antecedencia e Sr. Row motivo é de prever-se uma Exposição como nunca re gistada. Oxalá que, todos nós tenhamos a ventura .de goza-la, mesmo á distancia . A nós tambem caberá o dever de imi tar o gesto da Inglaterra, pois, o Brasil, foi o paiz que secundou-a , em�tindo em 1843, o primeiro selo, o decantado " olho de b o i " . Quem d e n ó s terá a ventura d e assis tir, neste mundo, não aquela, porém., sim, a Exposição do nosso Centenario pos tal ? ! ! . . . O respetivo livro de inscrição, acha-se, em nossa redação, á disposição dos iRteres sados . . . -oSão do " Boletim da Sociedade Phila telica Paulista", n. o 16, orgão oficial d e a nossa distintissim a co-irmã " S. P . P. " s cativantes e generosas rpalavras de acolhi mento e estimulo , que, com o s mais since t'os agradecime ntos, aqui transcrevem os, para 'que nossos caros leitores coopartici pem de nosso jubilo, por este digno e leal gesto de solidariedade, tão natural entre o s bons filatelistas que, tudo fazem e m pról de nossa filatelia . "Sociedade Filatelica Rio Orandense Foi fundada a 21 de junho, na cidade de Porto Alegre, a " Sociedade Filatelica Rio Grandense ", sendo assim constituída a primeira Diretoria que regerá os destinos da nove! co-irmã sulina, no ano social . 1931-93,2. Presidente - Carlos Guaranha, Vice->president e - dr. Ney Cabral, Secre tario - Dr. FH:�. C. T. Bc::-.:!;;;.;, 2." Se�:·z- 85 RIO GRANDE FILATELICO ro - Gomercindo Barcellos, 2." Tesourei tario - J. de Oliveira Louzada, Tesourei c�s - Adolpho Áeckerle revista " Rio Grande e dr. Paulo Fayet. ro - Dr. Tercio Perrone, Diretor de Tro A Sociedade terá seu orgão oficial a competente Filatelico " direção d o Dr. Camozato, que sob a Benjamin C. na im não é um novato prensa filatelica. Cong-ratulamo-nos com a nove! Sociedade formulamos os melhores " S. F. R. G . " , pelos associados : N ey Cabral : um elegante 8." Dr. no tinteiro, com os respetivos acontecimento brasileira o a imprensa filatelica aparecimento de " Rio Grande Filatelico ", a primorosa revista que é org-ão oficial da " Sociedade Filatelica Rio Grandense ", e brilhantemente dirigida pelo sr. dr. Ben jamin C. Camozato, figura de grande des taque nas letras filatelicas fi fotograficas, reproduzindo, em grande ta manho os " olhos de hoi ", que, artistica mente _ moldurados, honram a galeria da Sociedade. G. Eifler : uma coleção de fac-similes de selos raros do Japão. " Rio Grande Filatelico" " Constituiu um grande e pertences. 9," Major Augusto Geisel ·e M. de Oli veira Bandeira : três ibelissimas ampliações 1.0.0 Edgar votos de felicidade. para gistamos os s eguintes donativos, feitos á de nosso paiz e um dos paladinos desta nossa imprensa. 1.1." 'Valter Heckmann : varios selos para serem sorteados entre os socios Ju niors. 1.2." · Gomercindo Bar�ellos : m eia folha do selo d e 1.00 rs . Com . Centenario Cursos Jurídicos. 1.3." Mario d e Albuquerque Bello : um belo exemplar do " olho de boi " 60, recom posto. 1.4." Vf. Heclunann : um estilete meta J oaqu i m Maciel Soares: um raro O primeiro numero é copioso em trabalhos lico · para a verificação de papel gessado. e estudos de grande proveito para exemplar do l." n." da " Revista Philateli lecionadores. os co Encontram-se tambem mais duas bem cuidadas secções : Numis matica e Esperanto. " Rio Grande Filatelico " é uma publi cação que honra a imprensa que deve figurar nas filatelica e bibliotecas dos es tudiosos de nossos 1?elos. A' nós é bastante auspicioso 1·egistar tal fato, justamente na.s proximidades de festejarmos o Cinco entenario prensa. Lu1z H. Levy, o daquela im v enerandu Presi dente da S. P . P. e fundador da primeira revista àesejar filatelica no Brasil. melhor e mais memoração daquele não noderia sig-nificativa co cincoentenario : - o aparecimento de " Rio Grande Filatelico " . Cincoenta anos ! Que deliciow e signifi cativo contraste - de um lado, ha 50 a nos , "O Bra:dl Philatelico " em sua sim blicidad e ; d e outro, hoje, " Rio Grande Fi latelico ", em toda a sua magnificiencia. Porem, I-Io:ntem e Hoje, um só pensamen to : o cngrandeciménto da Filatelia Bra sileira " . DONATIV O S Com o s melhores a.gradecimentos, re- 15." ca do Brasil " , editada por Alf. Bruck, em 1896, no Rio. 16.° Clovis Lei te : duas fotografias. com aspectos da 2.0 Exposição Filatelica. 1·ealizada pela " Ass ociação Filatelica Pe lotens e " , em 1. 4 de j Lllho de 1.929. 1.7. o Mario Pa u s to Araujo : uma carta,. em artística moldura, enviada de Porto Aleg"l'e, para Rio Grande, datada de 4 d e Maio d e 1822, tendo pago o porte d e 4 0. ?' S . fortes . Além da respetiva declaraç ão elo porte recebido , pois, naquele tempo, não havia selos postais, vê-se um belo ca l'imbo PORTO ALe, um dos primeir os usados n a Provín cia d e S. Pedro do Sul, portan to, uma peça de raro valor. 18 . " J. Costa & l<'ilhos : 9 exemplares dos primeiros numeras da " Re·vista Phila telica Brasileira " , ( 1. 9 1 9-20' ) , orgão oficiai da " Sociedade Philatelica Brasileira " . -oCONS ELHO . - Por ser de grand e proveito, acons elham os aos srs . associ a dos da " S ocieda de Filatelica Rio Grand en s empre em suas reJaçõ e.;,. fi latelic as, de seu numer o , devendo manda r inclui- lo e m seus i m presso s, assim como em seus carimbos se", usarem 86 RIO GRANDE FILATELICO --------�-- - ---·---- As matrizes dos "revoi ucionarios " - No Rio de Janeiro, ha pouco, foram des truídas as 14 matrizes dos nossos selos cog nominados " revolucionarias ", que foram impressos nas oficinas graficas da Livra ria do Globo, desta Ca·pital. Tal ato foi asistido :peio sr. Diretor Geral dos Correios , sr. dr. Geonisio Cur vello de Mendonça, do sub-diretor sr. Ma rio Duque Estrada Barros, do superinten dente das oficinas, sr. Guttenberg Barreto e do · claviculario, sr. dr. Renato Costa. De tal modo, desapareceu a hipotese duma Teimpressão e a consequente ·valori sação dos mes-mos, 0- - MOPHILIA. Com extraordinario exi to, efetuou-.se, em Hamburgo , de 22 a 30 de agosto findo, a grande Exposição In ternacional Filatelica, sob a denominação de " Mophilia " , abreviação de Modern Phi lately. Foi dividida em duas classe s : Ge ral e Regional . A primeira com 1 3 divisões e a segunda com 16. O Grande Premio, co·nsistia num retrato do Presidente Hin denburg, com seu autografo . Para avaliar-se o que foi esta Expo sição, basta que se saiba que o n." de vi sitantes foi aproximado a 10.000, o nume ro de firmas filatelicas de 1 1 7, e o de co merciantes de s elos de 607. Foram distri buídos 146 premias, tendo o " Grande Pre mio " , sido conferido ao conhecido filate lista inglês sr. Lee, residente em Genéve que concorreu com a sua soberba coleção montada em, a 11 e nas 108 volumes, com a sua inegualavel coleção do Ur,uguai, que, na recente Exposição de Montevidéo, con . quistou a " Medalha da Comissão do Cen tenario " . , Nossa colega " Boletim da Sociedade Philatelica Paulista" , conquistou o premio duma plaquette de bronze, pelo que, nos sos parabens. ::: --- . -- CUBA. O sr. Dr. Artur Roca de Ha vana, solicita a seguinte public ção, de gTande interesse : "El Sr. William H. A very, comercian te de sellos estabelecido en esta ciudad de la Habana, calle Obispo n.• 55, ha embar cado el dia 11 de Agosto ppdo., llevándóse toda la existencia que tenia, defraudando , � a · váriãs personas, entre ellas a mí, en $1:'.500 en efectivo y sellos. Estimo conve n1ente el divulgarlo, a fim de que otras .personas no sean sorprendidas en su bue na fe , por el mencionado senor " . · - o-- CHAMADA S. O. S. DA FILATELIA. Com as iniciais simbolicas d a chamada de socorro, pelo sem fio, vem de publicar a conhecida Firma C. F. Luecke, de Leipzig, Alemanha ( Oststr. 24 ) , um interessante li vro com 16 paginas , que muito recomen damos aos nos-s os leitores, notando-se que, para possui-lo basta dirigir-se áquela fir ma fazendo referencia a esta nota, que o remeterá gratuitamente. Interessantes são os assuntos filatelicos tratados, principal mente os referentes ao novo sistema de colecionar selos, dando-lhe uma completa reorganização. -oSegundo estamos informados deverá aparecer, em Pelotas, sob a direção do nosso digno re presentante sr. Clovis Leite, um boletim filatelico, com a denominação á margem, publicando-se de dois em dois mêses, ocu pando-se de assuntos comerciais filatelicos, PELOTAS PHILATELICA. tendo tambem uma seção destinada aos se los aéreos · do Brasil . Parabens e prosperidades mil é o que, sinceramente, almejamos á nove! colega. . . . ·el primer n . • de su apreciaible revista " Rio Grande Filatelico " que la encuentro demasiado interesante, como excessivamen te bien presentado. Asunción, 5-10-31. Lorenzo Cassanello. -onobres Como gaucho, felicito meus conterraneos pela excelente revista filate lica que publicam o - Rio Grande Filate lico -. Abençoe-vos a Providencia, p ára que seu esforço, grande e belo, seja coroa do do melhor exito. Juiz de Fóra, Nov . 931. · Cesar Dacorso Filho. 87 RIO GRANDE FILATELICO Numismatica. Nos s a colega " Mundial " de João Pessôa, deu-nos a honra da transcrição em seu primeiro numero, do belo artigo sorb o titulo á margem da auto ria de nosso amigo sr. Walter H eckmann. ---o-- o Republica Ar gen tina . - Comemorando 1.• Centenario da revolução, pretendia, a R. Argentina, emitir uma serie especial pa · ra tal fim, tendo, apenas , assinalado a passagem do movimento cívico, sobreta xando alguns dos valores de seus selos atuais. Foi usada a sobretaxa, 6 de Septi embre 1930-31, sobre os seguintes valores : 3 cent. 200.000 sêlos ; 10 c. 100.0 0 0 ; 30 c. 50 c., 1, 2, 5 Pesos 20.000 ex . para cada va lor e 20.000 para o correio aéreo dos va lores de 10-72-90 cent. e 1,80 e 3,60. ---o-- B i b l i o g rafia Com muito prazeT, acusamos o recebimento : N . " 2 do bem elaborado Boletim Fila telico, orgão oficial de noss·a co-irmã " União Fil'atelica Porto Alegrense". cor resporrdente ao mê.s· de .s ,etembro que, co· mo o primeiro, traz abundante materia fi latelica. Numero 16, correspondente ao mês de outubro do "Boletim da Sociedade Phila telica Paulista", 'Sob a IS·abia e incompara vel direção de nosso distinto amigo sr. dr. Mario de Sanctis. Este, como os demais, vem repleto de originais· trabalhos, fazen do honra á filatelia nacional. Philatelia, n." 50 e 51, de Paris . Bulletin mensuel de Ia Champion, n." 342· L'Echaugiste Universei, Maison Th. n." 310, de Paris. Magazine Filatellco, da R. Argentina, n." 4. Revista Postal y Telegrafica, do Pa raguai, n." 57. O Philatelico, orgão oficial da " Socie dade Phil atelka B 1•asil eb:a " , corresrpond en- te aos mêses de agosto e setembro, com excelente material de colaboração. Revista de la Sociedad Filatelica Ar gentina, de Buenos Aires, ns. 264-65. Revista Filatelica dei Centro Coleccio nista dei Uruguay, de Montevideo, n." 35. Mundial, de João Pessoa, sob a sábia direção de nosso distinto amigo e · infati gav:el filatelista sr. Altino F. de Macedo. O exemplar que, com o·s melhores augu rios, acusamos· é · corres·pondente aos mê ses de setembro-outubr{) (n.• 1 ) , sendo o orgão oficial do " Mundial Clube " . Argentina Postal, orgão oficial do " Club Agrupacion FHatelica ", de Buenos Aires, n.• 18 e 19. Argentina, orgão oficial da " Unión Filatelica Mundia-l ", de Bueno'S Ah,es, n.• 22. Moutmartre Philatélique, n." 7 e 8, boletim da Maison L. Hermouet, de Paris·. II Risveglío d.e] Collezionista Italiano, de Roma. Revista Aerea Condor, do Rio de ·Ja- n.• 95, neiro, com ( n.• 3 ) . abundante e ótima Publicidad Filatelica, materia de Barcelona, Estpanha. Berliner Briefmarken - Zeitung, de BeTlin. drid. Madrid Filatelico, ns•. 3 9 0-91, de Ma Monthly Air Mail, ns. 4 e 5, de Liver pool. La Rivista Filatelica d'Italia, de Ge no·va, n." 10. Preços Correntes, das importantes fir ma s : Edouard Locher, de Tegna, Suissa , n. 43. • ,· Otto Edenharter, de Munchen. Bela Sekula, . de Lucerne, ns . 35 e 36. Longacre Hobby Shop, 108 W�.s t 42:nd. St., de New York. E. Kottelat, 8 Effingerstr. Berne, Sui ssa. C. Muriset, Molard, 4, Genéve , Suissa , Ricardo de Sobrinho, Vi e·s ca, 10 Cadiz, Es·panha. F. W. Preis, Krongasse 7, Wien, v. Aust:ri·a . I I- I I I lHO GRANDE FILA1'ELICO 88 Gomes de Souza, R. 37, Lisboa. Conde Redondo, Marcos Rachitoff, Apartado, 347, Bar- · V A R I G celona. Eugenio Llach, Fernando, 2·4, B arce lona. F. B. Turpin , de Londre·s. Westminster Stamp Co . , de Londres, 43, Buckingham Gate. G entilmente remetido pelo seu autor, sr. Al1berto J, Plaza 0., de Oarácas ( Sur 2 n.o 8 1 ) , rece'b emos e _agradecemo-s o seu be lo estudo "Trabajo sobre Filatelia, " ocu pando-se com grande •c-onhe cimento, s·obre os selos de Venezuela, trabalho de real in teresse para os filatelistas estudiosos. AVISO. - Comuni'camos. associados do interior que, aos· nossos atenderemos com prazer, a toda consulta ou esclareci mentos que por ventura, necessitem assim como estamos a fornecer-lhes habilitados os artigos filatelicos que venham a neces sitar, como sejam: aLbuns, desde para prin cipiante como adiantado, das reputadas marcas Schaubek, Borek e Kabe, classifi cadores, cadernos, folhas, pinças, lentes, charneinas, etc. -o-Con vivo placer acabo de recibir l a interessante y excelente revista " Rio Gran de Filatelic o " , dignamente Vd. que tan preside, p ermita-me Do ctor, Vd . mis mas cordiales transmitir a augurios de pros peridad y largos anos d e exito, tanto de mi parte como la de mis consocios de la " Sociedad Filatelica Ar-gentina " . Enrique C. Oribe. Buenos Aires, 21-9-31. -o- Pelo radio. O " Brazila Klubo " Espe ranto " antiga Sociedade que, com grande inteligencia e proveito, dedica-se ao Espe ranto, iniciou, no mês de dezembro pela Ra-dio Club do Brasil, um curso da língua internacional. As lições, serão semanais, com a du ração de 15 minutos. Socio "EFETIVO " 133 - Dr. André Bátor, Serro Branco, lVIunic . de Cachoeira, Rio G . do Sul (Brésil ) . Em 2 de dezembro ultimo, houve uma animada e interessante sessão da " S. F . R. G . ", onde foram discutidas e comenta das as emissões da Varig. Nessa ocasião, foi efetuado o leilão de varias peças do " R " encarnado 1931, de que existem sómente 50 exemplares, que foram gentilmente assim distribuídos pela Empreza da " Var ig " : 1.0 ex. para a coleção da Empreza - 5 ex. para a " U. F. P. A . " - 1.5 ex- para a "S. F. R. G. " - 8 ex. para a "A. P. P . " ( Pelotas ) - 1 ex . para Curitiba, para o sr. H. Schnei der - 4 ex. para o Rio de ,T aneiro - 4 ex. para Berlim e 3 ex. para Nova York. O socio s1·. Rui Vargas apresentou um requerimento á diretoria, pedindo fosse no meada, previamente, uma comissão de sin dicancia, para depois ser levado a efeito o pretendido leilão . Após animados debates, bastante ins trutivos, aliás, pela revelação dos diversos pontos de vista dos assistentes, foi resol vido, pela maioria dos socios presentes, que se realizasse o leilão imediatamente, em fa ce da inocuidade de semelhante sindicancia, sendo, ao mesmo tempo, pro-posto que s e submetesse a votação si tal sêlo deveria ser considerado €'fetivamente " sêlo " ou " ensaio " . Vencedora esta ultima classifi cação, paTa os efeitos da reunião que se es tava realizando, foi iniciado o leilão, cujo Tesultado reverteu integTalmente em bene ficio da " S . F. R. G. ", tendo sido vendidos 1 1 ex. e, 4, incluídos no patrimonio da So ciedade. Pelo l'esultado alcançado, principal mente pelas ultimas r>eças que obtiveram 75$000 Ts., cada uma, - justamente quan do os baixistas esperavam obter preços mais .favoraveis - póde-se avaliar do quanto foi disputado o leilão, não obstan te ter merecido apenas o titulo de " en saio " . B e m .poucos sêlos, nestes ultimas tem pos, têm despertado tão vivo interesse, co mo o que provocou o " R " , encarnado do valor facial de 400 rs . , de que nos vimos ocupando. Como era natural, num caso de tanta celeuma, as opiniões s e achavam sub- Cl 00 § À <!imvrnu bP UinfàO ÀJ!nm iiZ.i o -(Jh-u n il rnsP Á � 8g - VA R I G PO�TO ALEGRE 4 do De zembro d., o C) ..... """ � j..... r.. r.1 � z < � C!) o ..... � �931 . a) Amigos e Senhore s , Tendo surgido duvidas nos meios f1latelicos locais , acerca da emissão dos ultimes selos �E" e "R� de st8 empre s a , bom como sobre a l egi timida de de um to lha "R" com sobrecarga encarnada , chegando -se a insinuar tenha a referida folha de 50 ex emplare s sido impre ss a pQr encomenda, vem esta empresa solicitar que vv . ss . se dignem d& respon der d e um modo ca tegor ! �o , no verso da pr e sent e , os quesitos ebaizo fo rmul ado s , para que oao pairem mais duvidas sobre o assunto . :3o1:!.t.!:� t.·i a empresa as respostas no verso da pre se nt e , para g_ue o doCU!ilonto fÓr-· me o b j e t o compato ; para o arquivo dessa Livraria , inclue-s e uma copia da presente , pedindo igual deferencia quanto á resposta para a emprs sa , para o seu arquivo : la - Quantos selos ·a empresa entregoü a essa Livraria ao todc e quan· toe !oram sobrecarregados com •R• e quantos com " E * ? 2i - À empresa solicitou que a sobre carga fO ss e em t inta preta ou encarnada ? 3 5· - A empresa , seus prepostos ou outra qualquer paas6a solici taram á essa Livra ria ou in tervie ram junto aos impressores nas_ofic: 4t - uma folha em tinta encarnada ? nas ou ainda provocaram por qualquer art if i ci o a impressa� de A e mpre sa , ao fazer a encomenda , solici tou " prova• dá chapa am pap e l branco ou em folha de selo ? Si - Não é e�ato que a Livraria enviou, alguns 2; 1aa antes de fa zer a 1mpreseao dos · ·selos , uma prova da compo ei çao á empresa t conatan� te de uma t ira vertical de 5 "R" em pape l branco comum, •e.u tori zando a empresa então a impressão doa selos sem solicitar sagun. da prova e muito menos um "ensaio• em uma !olha inteira do e &o los ? 6� - A impres sã o de uma folha •R• ou aci dental ? 7� - em tinta encarnada foi pro pos i tal � obapas originais da impressão estão ou estiveram em poder - zv'oap . 4/12.1931 na. 2. da empresa ou ficaram e s e encontram, atualmente , guardadas no arquiv o da Livraria ? As obapas originais tratadas na presente ,. depois da emissão em apre ço , foram novamente utilizadas de qualquer maneira ? De um modo geral , para o seguinte que sito: I. Livranil do Globo , n/oapit!tl. • Livraria do Globo solicita a empresa a resposta de vv . s s . nas emissões ante rio res , em qualquer epoca ocorridas , a empresa , seus p rep o st os ou qualquer out ra pessOa s o licitaram á essa Livraria ou intervieram junto aos 1mpreaaores nas o ficinas ou ainda provocaram pot qualquer arti1'1c !O a impressão de. sobre cargas duplas , invertidas ou a produ.çao de outras quaisquer falhas ? Ante cipadamente agradecida pela gent ileza de VV . ss . , oontima .... .Q'tS empresa como sempre ao inteiro disp�r de VV . s s . e se firma com a mais el evada estima e apreço De vv . s s . Ata. !oito. Obda • � - G.- Emp11en do V1açâo A•rea Rio 61'0/fd� li ... 2g - 3• - 42 • 59 6g - 79 - 82 - Q:u.ea1to " .. n " " .. " - 2.000 de cada - Pl'eta • Não - Branco - t exacto • Acc 1dental • Não - llunca aahiram da l1noar1& ,�a;..� 90 RIO GRANDE FILATELICO tima emissão estaria esgotada após dia e meio de venda publica nos guichets. Con tava a empreza como certo, que a quanti-· dade de selos emitida duraria no mini.mo até o fim do ano, época paTa a qual co-gi tava duma nova impressão de selos tipo l' E " e " R " . " divididas, havendo muitos colecionadores arguido a emissão do famoso sêlo como sendo de favor. Numa atitude desassombrada, de tão boa vontade e�pontanea e invulgar, a Vs. rig dirig·iu-se á Firma Barcellos, Berta so e Cia,, em cujas oficinas foi feita a so brecarga, solicitando determinados esclare eimentos, com o fito de demonstrar aos co lecionadores suspeitos, o seu completo alheiamento ao erro o corrido. Os originais desta correspondencia fo ram gentilmente enviados á diretoria da " S. F . R. G. " , em poder da qual ainda se encontram, para serem apreciados pelos. srs. colecionadores que o desejarem. Para apreciação dos interessados e com() subsidio para a historia deste sêlo, reproduzimos a seguir a correspondencia trocada entre a Varig e aquela Firma, as sim como os seguintes periodos da carta que nos dirigiu : Tão decantado sêlo figura sob o n.O 29· do Catalogo que acaba de publicar a Varig, cuja obra de extraordinario valor fi latelico, com a devida venia, publicamos a seguir, com muito prazer e honra, ofere cendo-o, aos nossos leitores. c., " Tendo a quantidade emitida mereci do a critica publica, deve esta empreza ainda informar a V. S,, que a pequenez da emissão foi motivada pela falta do selo ti po ( 1$300 verde com sobrecarga encarna da, VARIG ) , cujo saldo importava em exa tamente 4.000 exemplares, e ainda por que emissões: anteriores de selos, cuja quantidade não passava de 2 , 500 exempla res (penultima emissão, sobrecargas ver melhas 1$500 e 2$000 ) , tiveram de em grande parte ser recolhidas, após 6 meses de venda publica, por falta de interessa dos: e para dar lugar ás novas emissôes. Não podia a empreza evidentemente supôr, dada a experiencia em contrario, que a ul- Juntamente com o " R " $400, apare-. ceu o " E " · $700 que, como aquele, exgo- tou-se em poucas horas, felizmente sem grande alarde, apesar de existir um pequeno n . com a chamada impressão no. Vel;SO. o Por engano, o Catalogo regista a emis são de 2.000 ex. do " E " $70(!, (n.O 3 0 ) , quando deve s e r de . 1.960 que, c o m os 40: cmo impressão no verso, somam a 2,000 ; convêm tambem esclarecer que o n . o 29 b, são 15 ex. duplos, portanto, 30 sêlos, per fazendo, assim, a emissão de 4.000 sêlos. de acordo com a carta que nos foi dirigi da. CA TA LO G O CONVENÇõE� ;{l - significa SOBRECARGA Cop.- idem CARMIM OPACO Ebr.- idem ENCARN. BRI L HA NTE FILIGRANA fil. - idem 12-11-1927 1. 2. 1$300 - verde, ;{l Cop. . $700 - verde, ;{l Cop. . . ....... . . .. . .. ... . . ... .... . . ... .. . . . .. . . .. . ....... .. . . . . ... ..... .......... a) 3. R a) b) 4. c) E a) a) . . . . ....... . .. . .... .ll deslocada . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-3-1928 $400 - verde, ;{l Cop. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . ;J; sem VARIG . .. .. .... . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . . .... . . . . . R perna fina ............................................... . R perna fina sem VARIG ....... ................ . $700 - verde, ;J; Cop . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .·.. E deslocado ................................................. . 8-9-1928 1$300 - verde, f, Cop . ............................................... .ll dupla, sendo u ma invertida ............... 5. a) S. A numeraçáo cronologica dos selos cor responde com a numeração da pagina d&. fac-similes, devendo-se, por isso, consultar ambas ao mesmo tempo. R 1 1-1- 1929 $400 - verde, 5!. Cop. toda fraca .. .. . . .. palavra VARiiG apagada ......................... .. .. ....... .. ... . . .... . Emissão . 15,000 " 5.000 " 50 " " " " " " ex. " ,. 4.000 1 80 100 20 4.000 300 " 5.000 100 " " 1.000 500 ,. ,. ., .. " " » " RIO GRANDE FILATELICO 91 92 RIO GRANDE FILATELICO 7� 24-4-1929 1$300 - verde, .f: Ebr. - . .... .. . . verde - escuro ...................... . ....................... verde, .f: invertida ....... ............................... verde-escuro, .f: dupla sendo uma invert" verde .f: dupla no mesmo lugar . a) b) c. ) d.) ........... . .... . . . .. . . . . . . . . . . . . .... .. 30.000 1.000 50 1 00 50 .. .. . . . . ..... - " " 4-8-1930 8. R a) b) 9. . a) E verde, .f: Ebr. . .. .... . .... . R - Rs. : 400 deslocado .......... . ............... verde-escuro, .f: normal .............................. . $700 - verde, .f: Bbr verde - escuro .............................. ................ $400 .. ..... . . . ....... . . . ........... .... . 5.000 50 300 5,000 300 " . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . .. . . . . . . . . . . . . . . " 5-12- 1930 $050 - verde, f Preta ........................... ................ . $350 verde, :íl Preta ................. ....... .............. ;!; invertida .... ..... . .. . . . .. . $500 - verde, f Elbr. . . . . :. . . ...... . .. . 700 verde, 2- Preta .......................... f invertida .. .............................. . 1$000 - verde, .f: Ebr . .... . . . .. . par de 1$000 e 1$500 ........ 1$050 verde, :íl Preta ..................... . . . 1$400 - verde, f Preta ... .................. 1$500 verde, ;t Ebr. 2$00.0 verde, ;!; Ebr. ... . 10. .. - a) 12. 13. . ... . - . ... . . . ... ... . . . .. . . . . ..... .. 14. . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . ....... . .. . . -- 16. . 17. 18. 27-4-1931 $050 a) Fi!. diversas 2l: - - 30.000 . - a) - bistre - Papel creme s / fil. com fi!. " VENGEIDOR extra strong" pouoo viúve!. . ................................................ $350• - ·encarnadJ branco não ha filigrana .. $500 azul - azul claro - s /fil . ... com fi!. WESTERPOST, bem visivel ...... $700 laranja - limão - s /fil. . ........... . com fi!. W·ESTEIRPO ST,' bem visível 1$000 - vinho - rosa - não ha fi!. . . . . . .......... 1$0·50 verde claro - creme - s / fil. com fil. " VENCE-DOR extra strong " pouco visivel ................................. . ............. 1$400 - sanguínea - limão - s /fil . ................... . com fi!. W E STE,RJPOST, bem visível .. 1$500 - verde-escuro - verde-creme, não ha filigrana . ............................................ 2$000 violeta - rosa, não ha fi!. . . ...... 10$060 - preto - branco, só ha com filigrana losangos .............. .................... 19. " . ... - 22. " . . a) 15. .. . - a) 20 4.950 15.000 50 2.500 10.000 100 2.500 50 3.000 7.000 2.500 2.500 . 1 1. .. - 60.000 20 . 000 - 40.000 - - a) 23. 24. . 16 . 000 25.000 " - a) .. 25. a) 26. 25.000 .. 16.000 10.000 . 27. 28. . - 8.000 . 23-1 1 -1 931 29. a) R c) 30. a) ' b) i .. ..... h) , $400 - verde, ;!; Ebr. e Preta ........ verde - escuro . . . . . .. . espaço entre duas f 7 mm. s obrecarga toda encarnada .......... $700 - verde, ;t Ebr. e Preta .... .. . . verde - escuro .............................. ............. . f tambem impressa no verso E . . i· Luposta 1 9 32. Em julho de 1932, realizar-se-a em Dantzig, com a aprovação da Federação Internacional de Filatelia, a Exposição Internacional Aerea, para a qual nota-s-e grande · interesse. O comité foi constituído so-b a presidencia do sr. Za-n der, conselheiro do Estado e do Diretor . . .. 1.!)20 " .......... ..... 15 50 2.000 .. . . .. . 40 geral dos Coneios de Dantzig, sendo elei to presidente o sr. Kurt da E�posição Holt, que é tambem presidente ciação . .. alemã . . � omest..e. . ções detalhadas, dirigir-.s e 1932 - Caixa III, Dantzig. da Asso Para informa a " Luposta 93 RIO GRANDE PILATELICO ESP E RAN TO D e acordo com o seu p rogra.ma, a "S. F. R. G. ", abrirá cursos. para o ensino de linguas, ministrado, gra tuitamente, aos· s.e us associados. Fiel á essa promessa, a 2 0 de novembro p. findo, foi aberto o pri meiro " Curso", iniciado pelo E·spe ranto, que é a lingua do futuro pa ra a filatelia, como poderoso auxi liar, que j á o é, em suas relações in ternacionais. Atendendo á solicitação da " S. F. R. G. ", nosso diretor, que é o pre sidente do grupo es,perantista local " Sud Brazila Esperantistigil o ", de signou, para tal fim, os srs.. profes sores dr. Viterbo de Carvalho, Gene tal Feliciano Domingues e Ari Za mora, esforçados e devotados -espe rantistas· de reconhecido merito. Iniciando o 1 .° Curso, que fkou sob a proficiente direção de no::;so ilustre ·consocio, sr. dr. Viterbo de Carvalho, fez, perante numeroso au ditoria, uma bela conferencia sobre a li·ngua internacion al, alcançando exb�aordin ario sucesso. Regular.mente, tem funcionad o o respectiv o Curso, achando-s-e ins critos os srs. dr. Frederic o B ordini e Senhora, N ey Bernd, Francisc o Ro drigues !lhana, Carlos Camardelli José Louzada , Idalino Guarany, C as � tro Guimarães, R u y Rodrigues Azambu ja, Pasqual Caliend o Alci biades Porcel1 o, Gomercindo B arool Ios, Abílio C. Santos, Armando' AI vares Teixei ra, Agobar Ribeir o Oriovaldo Krug, João Corrêa , Andri� no Braga, Luiz. de Azeve do Maya, Lazaro Camargo, Luiz Gabri el P or te!'la, Moac yr J a:sé Haas, R eynaldo Fischer, Augusto Liborio Simon Ar mando Brito , Epam inond as M �riot Otavio F. de Souza ·e Hermínio Ma� chado. De parabens, acha m-.s e, portan to, os partidarios da língu a inter na cion al, l? elo feliz momento que lhes por.p.orcwna a " S. F. R. G . " . ATA N." 2 Aos 19 dias do mês de Julho de 1931� de acordo com o convite mandado publi car, pelo· presidente interino da Sociedade Filatelica Rio Grandense, reuniram-se n� Salão nobre do Clube Caixeiral, gentilmen te cedido pela D iretoria desse Clube, os so cios abaixo assinados, Snrs. Carlos Gua ranha. Walter Heckmann, Dr. Tercio Per rone, -Dr. Benjamin. C. Camozato, José de Oliveii·a Louzada, Julio Marino Carvalho, ( sem direito a voto por ser meno r ) , Fran cisco R. Yllana, Oriovaldo Krug, Joã0o Henrique Paust, Golfredo Cuman, Affon so Vargas, Adolpho Aeckerle, Paulo M .. Beuster. GomerCindo Barcellos, Dr. Raul P. O. Bordini, Frederico C. Toledo Bordini, . Aneron Alves, Theodoro Schapke, Alcibia- des Campos Porcello, Eurico de S . Ribei ro e Mario de Albuquerque Bello, com O< fim de serem discutidos e aprovados os es tatutos, elaborados pela comissão para es se fim designada pela assembléa geral de 21 de Junho do corrente ano, composta dos· socios Snrs. Dr. Benjamin C. Camozato,. Carlos Guaranha, Dr. Frederico C. T. Bol· dini, José de Oliveira Louzada, Adolpho. Aeckerle e Dr. Paulo Fayet . - Aberta a sessão pelo presidente sr. Carlos Guara nha, convidou ele, para secre.tariar os tra balhos ,o socio sr. Oriovaldo Krug, o que foi recebido com aplauso·s pela Assem.bléa. . Declarou o sr. Presidente os :fins da reunião e pediu ao Secretario que lêsse a ata da sessão anterior. Pe·diu a palavra, neste mo mento, o �ocio sr. Afonso Vargas, que pro poz fosse dispensada essa leitura, em vista da extensão dos tra,balhos a serem executados e exiguidade do tempo, o que foi aprovado po·r unanimidade. Iniciou en tão o sr . Presidente a leitura do projeto dos. estatutos, que fôram largamente discuti dos, sendo feitos os seguintes acre-scimos. e modificações : · Art. 5." h ) - Por falecimento do so cio, a família ou herdeiros, terão direito ao. titulo, podendo· negocia-lo de acordo com a Diretoria, sómente com quem pertença á Sociedade ha mais de um ano. - § 4 Os socios do extrangeiro cons tituirão uma classe uni�;a, denominada " Universal " , sendo considerados corres pondentes, pagando uma taxa fixa de dois. Dolares, anualmente. Art. 7.0 - O socio ficará remido, em qualquer tempo, pagando de uma só vez a importancia de quinhentos mil reis .......... . ( 500$000 ) , não podendo o numero destes. exceder á quarta parte do quadro social. . � Unico - O s. so·cios remidos, não ins- critos inicialmente na categoria de socios soiidarios, ficarão no quadro como socios. efetivos. "94 RIO GRANDE FILATELICO Art. 10." - A Sociedade não tem cre ·dos politicas nem religioso, ou setario, sen do por isso, expres s· amente proibido tra tar, dentro de sua séde, de qualquer as�un -'to., que com isso· se relacione. A se-guir o· sr. Presidente deu a pal a · ·vra a q u e m desejas s e fazer qualquer sn·· gestão sobre mais algum acrr�:;cimo ou mo -'Clificação nos estatutos. Não havendo quem desejasse falar s obre o assunto, declarou o sr. Presidente que estavam aprovados o s Estatutos da Sociedade Filatelica Rio Gran dense e que ir-se-ia realizar a eleição da ·Diretoria definitiva, para o ano de 19311932. D isse mais o sr. Presidente, que um -gTupo de socio-s pretendia vo i,ar no seu no · me, para o cargo de presidente, porém que ·tinha a certeza de existir0rr., entre os \:' o -cios . ll d. .i t o s c o m mais meritos c c o m p0 : 0 n cia, provocando estas palavras, · gerais "' não apoiado '' da assembléa. Feita a vota -ção, constatou-se o seguinte re'sultado : Para 1.8 votos. Presidente - Carlos Guaranha. Para Viee Presidente - Dr . Ney C a b r a l , 1 6 votos. Para 1." Secretario - Dr. Frederico ·C arl os Toledo Bordini, 10 votos. Para 2." Secretario - José de O livei Ta Lo·u zada, 12 votos. Para 1." Tesoureiro - Dr. Raul Porto Dzorio Bordini, 12 votos . Para 2." Tesoureiro - Gomerdndo 'Barcello s, 20 voto•s . Para Dir. da Revista - Dr. Benjamin C . Camozato, 18 votos. Para Bibliotccario - Dr. Te1·cio Per Tone, 19 votos. Para 1 . 0 Dir. .Aeckerle, 20 votos. de trocas - Adolpho Para 2." Dir. de trocas - Dr. Paulo 'Fayet, 20 votos. Obtiveram ainda votos : Para Presi -dente, Dr. Benjamin C . Camozato, 2. votos. 'Para vice-presidente, Dr. Raul Bor-dini, 4 votos. Para 1." secretario, José O. Lou zada, 6 voto s ; Dr. Raul Bordini, 2 vo to'S ; ·Golfredo Cuman, 1 voto ; Walter · Heck mann 1 voto. Para 2." secretario, dr. Raul Bordini, 3 voto s ; Dr. João Pereira da Cos ta, 3 votos ; Dr. Frederico Bordini, 2 vo tos. Para 1." tesoureiro·, Dr. Frederico 'Bordini, 7 votos ; C arlos. Guaranha, 1 voto . Para bibliotecario, Dr. J. Fernandes· Bar ·boza, 1 voto·. Para diretor da revista, Car los Guaranha, 1 voto·, Paulo M. Beuster, 1 -voto. Pela assembléa foi declarado fica1· empos,sada a nova Diretoria. O presidente sr.. Carlos Guaranha fez -uso da palavra, agradecendo, em seu no >ne e no de seus co.Je.gas de Diretoria, a .confiança em todos depositada, prometen -do os s eus melho-res esforço1S· para o zeloso .cumprimento dos de·v eres dos seus respec- tivos car.g os. Em seguida deu a palavra a quem dela .quizesse fazer m o . ü sr. Adol. pho Aeckerle reiterou o seu pedido para que se providencias se, o mais cedo possível para a o.rganização do serviço de novidades do Brasil, o que foi a.provado. O sr. Affon so Vargas propõe que seja feito o estudo para um distintivo da Sociedade, sendo esta proposta aprovada. A seguir O• sr. Presi dente faz as seguintes sugestões : Que seja oficiado á Asso ciação· Filate Iica Pelotense, solicitando o seu valioso concurso, para a o.rg·anização de uma feira filatelica a realizar-se nesta Capital. Que em vista do gentil oferecimento, po1· parte da D iret-oria do Clube Caixeiral, de uma sala, sejam efetuadas a]i, ás quar tas-feiras, as reuniões do·s. socios. Estas duas sugestões fôram aprovadas pela as sembléa. O sr. Pres idente pede ainda aos socios presentes, que forneçam 2 peque nos retratos para a confeção d a carteira de i dentidade, a ser creada em breve. Não havendo mais nada a tratar foi, pelo s1'. Presidente, encerrada a sessão, ás 19 horas do dia acima referido. :Mudando o endereço, é favor conr.:m i ca-lo á redação. ( Seguem as ass inatura-s ) Lista dos s oe i os da S.f.R.G. Liste des membres Members Iist Mitgl i ederliste Mudando de endereço, é favor comunica-lo á redação . 1 - Carlos Guaranha Porto Alegre. - C. l'ostal, 200 ( Brésil ) . 2 - Dr. Benjamin C . Camozato - Rua dos And.r adas 1431 - Porto Ale.g-re. ( Bré .s il ) . Dés éch. valem· c. valem·, mini mum 400 Frs. d'apres Yvert. Sérieux. Je dés. éch. cartes-photographiques Nus d'Art, sous lettre. 3 - Dr. Frederico C. Toledo Bordini - C. Postal 540 -- Porto Alegre. Ech. Brésil, Uruguay, Paraguay, Argentine Chili, B olívia, Guatemala et Costa Ri ca. 4 -- 6 - Dr . Paulo Fayet - Andradas 1287 Porto Alegre. - (Brésil ) . 5 - Dr. Raul Ozorio Bordini - Av. 1 3 de 139 Porto Alegre. (Brésil) . Adoii>ho Aeckerle Rua das Flôres Maio 1235 - - - Porto Ale·g re. (Brési l ) Ech. RIO GRANDE FILATELICO Argentina, Brésil, Chili, Uruguay, Pa raguay et Európe Centrale. 7 -- Augusto Geiscl - Cachoeira - Riu Grande do. Sul ( Brésil ) . 8 - José d e Oliveira Louzada - Caixa 765 - Porto Alegre. (Brésil ) . 9 - Dr. Alvaro Leal - Santa Maria Rio Grande do Sul. (Brésil) . E eh . B n; sil. Dr. João Bonumá - Santa Maria Rio Grande do Sul ( Brésil) Ech. Bré sil, Argentine, Uruguay, Paraguay et Chi li . 11 - · Dr. J. F ern a n des Barboza - Rua Christovam Colombo 1554 - Porto Alegre. (Brésil ) . 1 2 - Dr. Tercio Perronc - Independen cia 81 - Porto Alegre. (Brésil) Ech. Brésil, Argent. Uruguay et. Chili. 13 - Dr . Manoe.L F. Postiga - Estação Viadutos Mun. · .Bôa Vista do Erechim. - Rio Grande do Sul ( Brésil) . Ech. Brésil, Congo Belge et Liberia. 14 - Dr. Walter Castilho - Av. João Pessoa, 719 - Porto Alegre (Brésil) . Ech. Brésil, seulement sur dem. d e sa part. 15 - Paulo M. Beuster - Andradas 1798 - Porto Alegre. (Brésil ) . Achete. N'éch . pas. , 16 - Adolpho Leite Nunes - Pelotas Rio Grande do Sul. (Brésil ) . 1 7 - Antonio Echenique Leite - Pelotas - Rio Grande do Sul. (Brésil ) . 18 - CloTis Leite - Pelotas - Rio Gran de do Sul. ( B résil) Achete et vend. 20 - Benno. Fred. Mentz - Rua Gonçalo de Carvalho 412 - Porto Alegre . ( Brésil) . 21 - Egon. Bercht - Rua Cel. Carvalho 344 - Porto Alegre. (Brésil ) . Ech. unive1"s. 22 - Julio Goyer - Rua Sete de Setem bro 1139 - Porto Alegre. ( Brésil) . Ech. Am. du Sud. 23 � Aneron Alves - Caixa Economica Porto Alegre. - ( B résil ) . 24 - Car1os Reiniger - Rua Vigario J. (Bré Lgnacio, 288. - Porto Alegre, sil ) . 2 5 - M. de Oliveira Bandeira - Bento Gonçalves - Rio Grande do Sul. (Bré sil ) . 26 -- Theodoro Schapke - Rua d a Con ceição, 400 - Porto Alegre . (Brésil ) . 28 - Germano Lang - S. Leopoldo - R . Grande do Sul (Brésil) . Ech. Brésil, Urug. Chili et Pérou. 29 - Fernando Brochado de Oliveira Rua 'Moinhos de Vento, 970, Porto Alegre, ( Brésil ) . 3 0 - Dr. José Ferreira d a Silva - Mal. Floriano, Porto Alegre, ( Brésil ) . 3 1 - João Carlos Dreher Sobr.0 - rua 10 - Cel . Vicente, esquina S. Raphael P. Alegre ( Brésil ) . Ech . Brésil. - Golfredo Cu·man - Rua Riachue!O" 1494 - Porto Alegre. (Brésil ) . Uni-· vers. -- Dr. Ncy Cabral - Rua D . de Caxias 1707 · - Porto Alegre. ( Brésil ) . Ech .. Brésil et Univers. - Carlos de Moraes Velinha - Rua. Voluntarios da Patria 2097 - Porto AlegTe. ( Brésil ) . - Oriovaldo Krug - Rua Sto . Antonio n." 289 - Porto Alegre. ( Brésil ) Ech. Brésil. Urug. Arg. - Esperan tista . - Dr. Carlos Carrion - Farmacia. Providencia - Riachuelo 1659. Porto Alegre. (Brésil ) . Ech. Brésil. 32 33 34 35 37 38 39 '10 41 42 43 45 46 9& - A ugusto Ribas - Santa Maria Rio Grande do Sul - ( Brésil ) . E'ch . univers. - Alberto 'forre s - S. Cruz, Rio Grande do Sul ( Brésil ) . Col. Univers. - Walter A. Petersen, rua Vigario Jo sé Ignacio, 261, Porto Alegre (Bré sil) . Je col. Europe, Ameri. du Nord, Sud et Oceanie. - Evaristo Dias de Castro, Edificio Secco, Pinto Bandeira, esq. Vol. da Patria, 1." and. apartam. 2, Porto Alegre, ( Brésil ) . Je col. Brésil, Ar g·entine, Paraguay et Uruguay. Gilberto Ferreira de Moraes, Banco do Comercio, Porto Alegre (Brésil ) . sil ) . - Arthur C . Ferros, Galeria Chaves, 3.• andar, Porto Ale-gre (Brésil ) . - Carlos A. Prato, Sta . Vitoria, R . G . . do Sul, ( Brésil) . - Dr. Evaristo Ribeiro, Av. João Pes soa, 157, Porto Alegre, (Brésil ) . ·- EFETIVOS : 101 102 103 104 105 106 107 108 - Gomercindo Barcelos - Caminho do Meio 528 - Porto Alegre, ( Brésil ) . - Ruben Martin B erta - Rua Mar tim Bromberg n. o 3 - Porto Alegre_ ( Brésil ) . Ech. Brésil. - Sanchez & Cia. - Parque Anhan- ga.bahu', 7-A, S .. Paulo (Brésil ) . - Walter Pedro Heckmann - Rua Paysandu' 376 - Porto Alegre. ( Bré osil ) . Ech: et achete monnaies. - Dr. João Protasio Pereira da Costa Obras Publicas. Porto . Alegre,. ( Brésil ) . - Mario de Albuquerque Bello - Rua General Canabarro 487 - Porto Ale gre. ( Brésil) . Vend . - Alvaro Chalar Romeu - Rua da. Republica 277 - Porto Alegre. (Bré sil ) . Ech. Brésil. - Romano Toffoli Gulau - Rua Du- "'6 v RIO GRANDE FILATELICO ----- -----· ------ que de Caxias 1545 - Porto Alegre. ( Brésil ) . Ech. Brésil . Univers. . 1.09 - Dr. Telem aco E stivallet Pires Edifício Previdencia do Sul - Porto Alegre. (Brésil ) . Univers. 1.10 - Afonso Vargas - Rua Barcelos 257 - ( Menino Deu s ) - Porto Alegre. ( B résil) . Ech. Brésil et Uruguay. 1.11 - J. A. Arthur B uchmann - Estrela - Rio Grande do Sul - ( B résil ) . Je ne col. Colonies. Univers. 1.12 - Dr. Jos'é Alexandre Alcaraz - Edi fício Alcaraz - P orto Alegre. ( Bré sil) . 1 1 4 - Franz Gustav Steinkraft - Rua Comendador Coruja 122 Porto Ale gre. ( Brésil ) . ECJh. Brésil. - 115 - Dr. Armando Alvares Teixeira, rua 2 de Fevereiro 109, Porto Aleg1·e, ( Brésil ) . Je dés. échang·er cartas vues. 117 - Dr. Estevão Bátori, Vena.n cio Aires, Rio G. do Sul ( B résil ) . Ech. Europe, Am. clu Sud, Colonies anglaises et, aussi monnaies du Brésil . 118 - Dr. Nicolau Batory, Santa Cruz, Rio G. elo Sul ( Brésil ) . Col. Am. do Sul. rua 119 Edgar Marques Guimarães, Gal. Lima e Silva, 847, Porto Alegre, ( Brésil) . Geral, moedas e inteiros. - 120 - Dr. Viterbo de Carvalho, Av. João Pessoa, 31, Porto- Alegre ( B résil ) . Es perantista. 121 - Gerhard Schmeling, Praça elos Bom ,b eiros·, 155, Porto Alegre, ( Brésil ) . Univers. 122 - Erich Bail, Força e Luz, 6. anelar, Porto Alegre ( Brésil) . Univers. 123 - M ario de Souza Gomes, Rua Gon çalo ele Carvalho, 324, Porto Ale2're ( Brésil ) . 124 - Mario· Fausto Peixoto d e Araujo, Caixa Postal, 120 , Pelotas, ( B résil) . .125 - Dr. Custodio V . d a Cunha, rua GalBento Martins, 542, Porto Alegre (Brésil) . 126 - Alfredo Becker, Independencia, 126 - Porto Alegre ( B résil) . 128 - Victor Sperb, C . Postal 96, Porto Alegre ( B résil) . .129 Hans Eyff, C. Postal 20, Porto Ale gre ( Brésil ) . 130 - William Crossling, Independencia 515, Porto Alegre (Brésil ) . 1 3 1 - J . B . F. Schneider, Garibaldi 9 1 2, Porto Alegre ( Brésil ) . 132 - Fernando Monteneg-ro, Caixa 1766, Rio de Janeiro ( Brésil) . U nivel's, seulement neud's gommés nouveautés , aériens, etc • - . ·CONTRIBUINTES : .201 - Gilberto Lahorgue Travessa Con11m . B aptista, 5 - Porto AlegTe. ( Brésil ) . 202 - José Adolpho Cracco - Caixa, 434 - Porto Aleg-re. ( Brésil) . Peçam meu preço corrente grati·s. 203 - Hans D. Schmeling - Caixa 205 Porto Alegre. (Brésil) . Ech . Brésil, Allemagne, Arg. Urug., Pays Bas, Suisse et Autriche. Senf. 204 - Eurico Seixas Ribeiro - Rua Gal Gomes Carneiro 126 - Porto Alegre. (Brésil) . Ech. Am. du Sud. 205 Alcibiades Campos Porcello -Rua Cristovam Colombo 1391 Porto Alegre. ( Brésil ) . 206 - João Foemges - Andradas 1504 Porto Aleg-re. (Brésil ) . 207 - Danilo Bernardi - Rua dos Andra das 910 - Porto Aleg-re. (Brésil) . - 208 - Joaquim P . Birnfeld - Rua Cel . Femando Machado 721 - Po•rto Ale gre. (' Brésil) . Univers. 209 - Innocencio de Oliveira Alves Rua Cancio Gomes 579 - Porto Ale gre. (Brésil ) . Univers. 210 - Armindo A ' Volkart - Estação Mundo Novo - Taquara - Rio Gran de elo Sul. ( B l'ésil ) . E eh. Univers. 211 Acelio Contino - Rua Ypiranga 35 - Alegrete - Rio Grande do Sul. (Brésil ) . 2 1 2 - Roberto Walter Sperb - Rua Dr. Flôres 212 - Porto Alegre . ( Brésil) . 213 - Ademaro Teixeira - Banco d o Bra sil - Porto Alegre. ( Brésil ) . 214 - Radam:és Genta - Caixa Postal 519 - Porto Alegre. (Brésil ) . 215 - Alessio Cuman - Rua Riachuelo 1494 - Porto Alegre. (Brésil ) . Uni vers. 218 . - Homero Job - Av. Julio de Casti legacia Fiscal - Porto Alegre . (Bré sil ) . E eh. Brésil. 217 - José Luiz Bordini Flôres - Rua Moinhos de Vento 1140 - Porto Ale gre. (Brésil ) . Ech. Brésil. 218 Homero Job - Av. Julio de Casti lhos 34 - Porto· Alegre. ( Brésil) . Ech. Brésil. 219 - Ruy Vargas - C. Postal 529 Porto Alegre. (Brésil ) . 220 - Albino Mussnich - Estrela - Rio Grande do Sul . ( Brésil ) . J e col. seu!. eles pays de la Crm. Postal .Pan-Amer. Siécle XX. 221 - Rodolfo· Avellanal Banco da Província - · Porto Alegre. (Brésil) . 222 - D . Cenira V. Vasconcelos - Cace quy - R. Grande do Sul (Brésil) . Univers. 223 - Paulo· Guilherme Richter - Rua Fernandes Vieira 437 - Porto Ale gre. (Brésil) . - - lHO GRANDE FILATEUCO 224 - Dr. Jorge Washington Martins Rua Venancio Aires, 1019 - Porto Alegre. (Brésil ) . Colec. sóm ente Bra sil Republica, em quadras, pares e peças, noiVos . ·225 - Lycerio Barcellos , Estrella, do Sul (Brésil) . C o l . Brasil. Rio G. 226 - Walter Henry Brook, Barão de S . Angelo, 364, Porto Alegre (Brésil) . Desejo permutar c. todos os paizes da Am. do Sul. 227 - Jehovah Cavalheiro , rua ela Repu blica, 555, Porto Alegre ( B résil ) . Je. dés. éch. t. p . 228 - José Cavalheiro Leite, rua Republi ca 555 (Brésil) . Des ejo permutar selol'. 229 - Dr. Simão Heinsfurter, Av. Rio Branco 69177 - 5. " S. 171 18, Rio de Ja neiro (Brésil ) . 230 - Ariosto Borges Fortes, rua André Marques 50, S. Maria , Rio Grande do Sul ( Brésil ) . Dés. éch. t. poste, cat. Yvert et cartes vue . 231 - Guilhenne Centeno Hermann, 1·ua Mal. Deodoro, 232, Rio Grande ( Bré sil ) . J.e col. t. pays. 232 - Fernando Ronna, Caxias. Av. Italia 50, Rio Grande do Sul ( Brésil ) . 233 - Walclemar Julius, rua 7 d e Setem bro 550, Porto Alegre, ( Brésil) . 234 - Ruy Rodrif>;o Azambuja, Av. São Rafael, 453. Porto Alegre ( Brésil ) . 235 - Nestor Zanini, rua Gal. Fernando Machadõ, 807, Porto Alegre (Brésil ) . 236 - Emilio Laitano, rua Venezianos 80, Porto Aleg-re ( B résil ) . 237 - Sacly B . Hofmeister, rua Andradas 1405, Porto Alegre, ( Brésil) . 238 - José C. Parreira Filho, rua Andra das, 1405, Porto Alegre, ( Brésil ) . 239 - Anthero Duarte, Cachoeira, Rio G . d o Sul ( Brésil ) . 240 - Luiz Saldanha d e Oliveira, Banco . Nal. do Comercio, Livramento, R. G. do Sul (Brésil ) . 241 - Epaminondas Mariot, D . d e Caxias 539, Porto ALegre ( Brésil ) . Col. t. p o s te, cartes vues et entiers. 242 - José Moraes Velhinho, Pr. Senador Florencio 22, Porto Alegre ( Brésil ) . Col . Argentine, Brésil, Uruguay. 243 - Ottomar Tatsch, C. Postal 758, Por to Alegre (Brésil ) . Col. Argentine ' Brésil, Chili, Uruguay. 244 - João B. Oliveira, Av. 13 de Maio 1625, Porto Alegre ( Brésil ) . Col timh. aériens t. pa:ys. 245 - Emygdio Pinto, Rua 1.0 de Março 418, Porto Alegre (Brésil ) . 246 - Mario Mattos Santos, Secretaria 97 Obras PubliC'<ls, Porto Alegre (Bré sil) Col. cartes vues. 247 - Albe1·to Montanari Schiavoni, Se cretaria Obras Publicas, Porto Alegre ( Brésil) . 248 - Onofre Lima, Caxias, R. G. do Sul ( Brésil ) . Col. Universal, esp. Ameri que du Sud et Brésil. 249 �J o1·ge Puhlmann, 7 de Setembro 50, Santa Cruz , R . G. do Sul, ( Brésil ) . Col. Argentine, Brésil, Uruguay. 250 - Fernando Paiva, Rua 7 de Setembro 1 133, Porto Alegre ( Brésil ) Col. Ar gentine, Bré:;il, Paraguay, S. Salvador, Uruguay. 251 - Oscar Côrtes Paixão, Cdor. Cami· nha 46, Porto AlegTe ( Brésil) Ech. T. P . t. pays. 252 - Oswaldo Alfredo Bauer, Taquara, R. G. do Sul, ( Brésil) Universal. 253 - José Calvino Reis, E strella, R. G, do Sul, ( Brésil ) . Col. A. du Sud esp. Brésil. 254 - Pery Paternoster, Caxias, R. G. do .Sul, ( Brésil ) . E·sp. Brésil. 255 - Dante Alva1'es de Souza, Rua Vise. de Inhauma 69 sob. Rio de Janeiro, ( Brésil ) . Esp. Brésil. 256 - João lVIinssen, C . Postal I , .Cachoei ra, R. G . do Sul, ( Brésil ) . Col. Univ. préf Amerique. 257 - Dr. D avid F. Barcellos, Cacho-eira, R. G. do Sul, ( B résil) Col. Univ. 258 - Dr. Henrique lgnacio Domingues, D. de Caxias 618, Porto Alegre, (Bré sil) . Ech . Brésil ( Seul. sur dem. de sa part ) . 259 - Jorge Cunha, Rua Gal. João Manoel 445, Porto Alegre (Brésil ) . Colecio·na moedas do Brasil, ouro, �rata e cobre. Ceclulas e selos do Brasil. 260 - Theotonio Motta, Andradas 1405, Porto Alegre ( Brésil) Col. Univ. 261 - 1Edgar-d Vargas Serra, D d e .Caxias 661, Porto Alegre ( Brésil) Col. Univ. 262 - Henrique Michielin, Sinimbu' 1670, Caxias, R . G. do Sul (Brésil) Col . Brésil. 263 - Wladislau Piluski, Mal. Floriano 02, Santa �1arra, R, G . do Sul (Brésil) Col. Univ. 264 - João Agenor Nunes de Menezes, Rua .Pinheiro Machado 2148, Caxias, R . G. do Sul ( Brésil) Col. t. poste esp. Brésil . Aussi photos. 265 - Jayme Paiva Furtado, Rua Espe rança 939, Porto Alegre ( Brésil ) . 266 - Hugo Oscar Julius, Rua S . Pedro 890, Porto Alegre (Brésil ) . Col. Univ. ech. base Yvert. 267 - Renaud Jung, Edifício Previdencia do Sul, Porto Alegre, ( B résil) Col. Univ. Ech. base Yvert. IUO GRANDE FILATELICO 98 268 - João Silva, Rua Bento Gonçalves 299, S. Leopoldo, R. G. do Sul ( Bré síl) Col. seu!. Amerique. 269 - Carlos W. Gottselig, Banco Nal. do C omercio, Montenegro. R. G. do Sul. B résil. Col . seul. Brésil. 271 - Atahualpa Dias, Pelotas, R . G. do Sul ( Brésil ) . 272 - Carlos Debize Gonçalves, Rua Lau rindo 20, Porto Alegre ( Brésil ) . 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 2g3 284 285 Lasaro Godoy, Conde d e Porto Ale gre 377, Porto Alegre, ( Brésil ) . Col. Univ . Caselli, Rua . Conde de - Leonardo Porto Alegre 283, Porto Alegre ( Bré sil ) Ech. ach. et vend Univ. - Luiz Bissaeot, Andradas 1555, Por to Alegre ( Brésil ) . - · Emílio Schlieper, Av . D . Ped1·o I Io 12 3 , Porto Alegre ( Brésil) l Col. Univ . - José Escobar, Rua Gaspar Martins 167, Porto Al�re ( Brésil) . C o!. Univ. Rua Ponche - Helio Cesar Escobar, Verde 23, Porto Alegre ( Brésil ) . Col. Brési). - Oswaldo Guaranha, Caixa 200, Por Col. monnaies t. to Alegre (Brésil ) . .p ays. Soled.ade, R. - Antonio Leite Ruas, G. do Sul ( Brésil ) . Col. Univ. col. aus si monnaies du Brésil. - Euripedes Dalla Costa, Soledade, R. G . do Sul ( Brésil ) . Col. Univ. R. G. d o - Edwin Lersch, Soledade, S u l ( B résil ) . Col. Univ. . - Ruy de Andrade, Rua da Republica 160, Porto Alegre ( Brésil ) . Ech. seul sur sa demande. - João Moreira d a Silva Reis, Rua do Arvoredo 1019, Porto Alegre ( Brésil ) . Col. Univ. Trav. do - Ayres Pires de Oliveira, Carmo 72, Porto Alegre ( Brésil ) . - 286 - Agobar Castro Ribeiro, Gal. Cana •bano 287, Porto Alegre ( Brésil ) . 287 - Bruno F . Kliemann, Tomaz Flores 288 289 290 291 292 293 14, Santa Cruz, R. G. do Sul ( B résil ) . univ. Donne Amerique. seu!. Col. Yvert. Moura de Azevedo, Rua Ve - Alsine nancio Ayres 177, Porto Alegre ( Bré •s il ) . - Dr. Felix Spinato, Rua Sinimbu' 2057, Caxias, -R. G. d o Sul ( B résil ) . Col. timbres aériens t. •pays. Brésil . Caxias, R. G. do - André Zanetin, Sul, ( Brésil ) . Col. Brésil. - Campos Neto, Rua Ramiro Barcel R. G. d o Sul Montenegro, los 1486, ( Brésil ) . Col. monnaies t. pays. Hernani G-: Peixoto, Rua Arnaldo Quintella 71, Botafogo, Rio de Janei ro ( Brésil ) . Col. Univ. esp. Amerique du Sud. - Alfredo Romeu Filho, D. ele Caxias 1. 21, Livramento, R . G. do Sul, ( Bré s il ) . Ech . Brésil, Chili et Paraguay. 29t1 - Jo aquim Maciel Soares, And·ra�as , ). 60 Livramento ' R. G. do Sul ( Bres!l D �nne timbl'es du Brésil et Uruguay, désire Amerique. Rua Bar. 295 -- Aldrovan d::> Sant'Anna, do T-h iumpho 176, Livramento, R. G. da -Sul ( Brésil ) . 2!16 - D elmar Pereira Chave�, Manduca Rodrigues 125, Livramento, R. G . do . ATgentme, éch. ('Brésil ) . Dés . Sul Brésil Chili, Paraguay et Uruguay. Mal. Floriano 297 - O �tacilio Ferreira, 555, Porto Alegre, ( Brésil ) . Col. Ar- gentine, Brésil et Uruguay. . Olympio Groehs, Vol. da Patna 189, Porto Alegre ( Brésil ) . Col. t. p. Brésil et monnaies. Gal. Feliciano lgnacio Domingues, Rua Lima e Silva 156, PoTto Alegre ( Brésil ) E sperantista. - Otto Steiger, Cia. E. Eleetrica Rio Grandense, Porto Alegre ( Brésil ) . Maria Lima Schmitt, Rua Garibal di 826, Porto Alegre � Bré�il ) . Ech . t. p. t. pays. d e Miranda e Silva, Mal . Flo - Cyro riano 41.2, Porto Alegre ( Brésil ) . Col Univ. - Dr. Pompilio Fonseca, Sto. Antonio ( Brésil) R. G . do Sul da Patrulha, 1 0 Q- - 200 t. p . donne même Çontre nomb . Brésil. Col. aussi monnaies arg·. et cuiv. - Albano Holmer. Sto. Antonio da Pa trulha, R. G . do Sul ( Brésil ) . Contre 1 00 - 200 t. p. clonne même non•·t> Brésil. M. Gomes, Mal. FloTiano - Taneredo 181, Porto Alegré ( Brésil) . Col . Bré sil. àe Avila Meyer, Rua E. San -- Ismael to, Ant. Seminario, Porto A legre (Bré sii ) . Col. Univ. - Ernani Fornari, Biblioteca Publica, Porto Alegre ( Brésil ) . 298 299 501 502 503 504 505 506 507 503 509 - Hugo d a Silva Grivicich, 7 . " R. C . I . , Livramento, R . G. do Sul ( Brésil ) . C o l . Univ. I-Iatteros P. Pires, Rua 7 de Se·tem I ( Brésil ) . Alegre bro 401, Porto shoulcl like corresp. interestecl in the world over. All s tamp collecting letters answered. 512 - João Corrêa Severo, Rua Ladeira, . 261, Porto Alegre. ( Brésil ) . Esperan tista. Sto. Anto 513 - Lazaro Camargo, Rua nio 639, Porto Alegre ( Brésil ) . Espe rantista . 514 - João Cintr·a Cunha, C. Postal 441, Porto Alegre ( Bré s i l ) . 515 - Henrique G uignatti, Tapes, R . G . do Sul (Brésil ) . Col. Argentine, Brésil, Liberia, Paraguay et Uruguay. 511 - 99 RIO GRANDE FILATELICO 516 - Tra.gilbio ·Coelho, Mesa de Rendas, Livramento, R . G. do Sul ( B résil ) . Col. Univ. -517 José Carlos Corrêa Evangelista, Rua Andrade Neves 12, Sal. 1, Pol' to Alegre Brésil. E''ch. t. p. uriiv. 518 - Ennio Brum Corrêa, Livramento, R. G. do Sul ( Brésil ) . Col, Univ. 519 - Viriato Dornelles Vargas, São Bor ja, R. G. do Sul ( Brésil ) . Col. Univ. 520 - Idalino Guarany, Lobo da Co·sta, 243, Porto Alegre ( Brésil ) , Esperan tista. 521 - Reinaldo Fischer, Trav. 1 .0 de MaT ço 497, Porto Alegre ( B résil ) . Espe rantista. 522 ·Moacyr José Haas, Vol. da Patria 1240, Porto Alegre (Brésil ) . Esperan tista . 523 - Carlos Camardelli, Soe. Vinícola Ed. Britsh Bank, Porto Alegre ( Bré sil ) . Esperantista. 524 - João Henrique Paust, Rua FloTida 167, Porto Alegre ( B résil ) . Col. Univ. - - 525 526 527 528 529 530 Edgard Gustavo Eifler, Cia. Phoe nix, Porto Alegre ( Brésil) . - Armando Brito, Rua Marquez de Pombal 1127, · Porto Alegre ( Brésil ) . Col. Univ. - Jorge Antunes Pinto, Rua Venancio Ayres 651, Porto Alegre ( Brésil ) . ·E'ch. t. p, Brésil. - Elias Kuhn, Vol. da Patria 600, Porto Alegre ( Brésil ) . Col. Univ. Col. aussi papier monnaie . J. Costa & Filhos, C. Postal 727, Rio de Janeiro, ( Brésil ) . Peçam pre ços correntes. - Dr. Manoelito de Ornellas, Praça Cel. Lima, TÜpaceretan, R. G . do Sul, (Brésil ) . 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Dr. Orlando d a Cunha Carlos ' Ca choeira, Rio G. · do Sul ( Brésil ) . 543 - Carlos Fernandes de Carvalho, Cai xa postal, 2018 - Rio de Janeiro (Bré sil ) . 544 - Eugenio F . D e Primi:J, Av. Brasil, Passo Fundo, Rio G, elo Sul ( Brésil ) . Dés. éch. Amerique du Sud et Euro pe, jusque 1910. - 531 - Frederico C. Molz, Candelaria, R. G . do Sul, (Brésil ) , Col . Univ. 532 José Fernandes Porto, Com. Caminha 36, Porto Alegre, ( Brésil ) . Col. Univ. 533 Albe1to Peissahk, Rua Major Euri co 25, Cachoeira, R. G. do Sul, ( Bré sil ) . Col. monnaies t . pays. 534 lVlanáos, Estado do Amazonas, (. Bré sil ) . 538 - Antonio José Cerqueira Dantas, C . Postal 654, Belém, Pará, ( Brésil ) . 545 Dr. Eulino Castilho, Cruz Alta, Rio ·G . do Sul ( B résil ) . 546 - Pedro d a Costa Lima, Tupaceretan. 547 Ulrich Lowe, Ijuhy, Rio G. do Sul ( B résil ) . 548 Edmundo J orge Bojunga, Rua 1 5 ·d e Nov. 713 Pelotas (Brésil ) . J'échan ge cartes vues. 549 - Dr. Emílio Leão, R. Andrade N e -,res, 657, Pelotas, (Brésil ) . Col. Univ. 550 Julio Figurelli, Presidente da " A . P. P. ", Caixa 202. Pelotas ( Brésil ) . Colec. Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai. 551 Julio Villela dos Santos, Andrade ·�eves, 659, Pe1otas ( Brésil ) . 552 Arthur Frederico Torres, Rua 3 d e Maio, 1 10, Pelo tas (Brésil ) . Col, lJniv. 553 H. B. Marx, Caixa postal 376, Rio de .Janeiro (Brésil ) . Troca, compra e vende ; especialista em sêlos aéreos. 554 H. Belluti, Caixa postal, 88 - Pon ta Grossa - Est. Paraná ( Brésil ) . - - - - - - - - - 555 - Dr. José Carlos Medaglia, S . Ange lo, Rio Gr:mde do Sul. (Brésil ) . Uni vers, base Yvert . 556 - Dr. Sergio de Campos Cartier, rua Aristides Lobo, 142, sobr_ Rio de Ja neiro ( Brésil ) . Colec. Colonias Inglê sas, Am. do Sul e Brasil. 557 Frederico Waldemar Lange - Cai xa 1(} - Ponta Grossa - ( B 1·ésil ) . 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Orgão oficial e propriedade da "S. P. P·" Unica revista filatelica no Estado de S. Paulo Diretor : Dr. Mario de Sanctis j Assinatura : N.o avulso por serie de 5 . . . . .. OTIMA OPORTUN IDADE PARA OFERTAR AOS MENORES PRIN CIPIANTES COMO PRESENTE DE NATAL - ANO B O M - R E I S UMA LINDA COLEÇÃO DE SE LOS DO BRASIL COM 150 EXEM PLARES PERFEITOS E DIFEREN TES COLADOS EM FINO ALBUM COM CAPA DE C A RTOLINA AO INFIM O PREÇO RS. : 35$000 FAÇA O SEU PEDIDO HOJE M ES MO DIRIGINDO-SE A' CASA FILA TELICA "AO SELO REVOLUCIONARIO" CAIXA : 278 PELOTAS - R. G. do Sul -- Brasil C LOVIS LEITE � ns. Rs. 20$ .. . . . .. . . Rs. 4$ Originais e anuncios ao en dereço : if Caixa postal, 7 1 0 São Paulo í � '�������� ·· i !oCJII•OI(I!I �I»>IIIIIH•OI("I'... ...I!IIIOI!IIII•...ll!illllill�n>IIIIIPil._ff,UOIIHIIIIIC}li>CII<IIClH•IIIIlll>lllllli•llllillllllllilil Utllilll!"""f.oll...llillli(hH...nu ... I�I--\!U'i ' "" y f i ii Srsa F I IJ A T E IJ I S T A S ! 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N .• 11 á 20 - -- - - ô.Tete N .• 3 á 5 . . . . 3.16, 24 -------------------------------------- 3.25 á 29, 32 á 35, 37, 4 0 8.30' Zambêre N ." 56 á 5-9, 64 á 69 6.30 4.83 á 87 83 á 87* -------------- - - - ----------------- 3.Timbres e n série PORTUGAL n." 228 256, la série neuf 40.-u s é " n. 257 á 272· - - - - - - -----------------------------" n. 295 á 2:97, usés 25.-n . 298, usé -- n." 299 á 329 la série .................... " n.• 334 á 3-64 -------------------n." 365 á 371 .................... n.• 381 et 382 n . • 383 á 40•3 n." 404 á 413 " n." 414 á 437 neuf 58.-, usé -- " n. • 438 á 452 =�__ - - -- - - - - - - - - - - - . -- - - -- -- -------- ·----------------- ________ ____________ _________________ ___________________ - - - - 50.35.- 45.22.50 22.50 62.50.30.25 . - - - --- - ----------------------- - - - - - _ _ _ _ _ _ _ _____ _ _ _ _ _ _ _ _ ______________ _ _ _ __ --- ______ ____ - �:: !;� ! gg� et 5 07 - - ---------- - - - - - ----------- -- - - - - - - -- á Úa·: --i�- ��é-� 70 . 76.9 0.1.60 6.5() 42_50 8__ 9.50 15.15.- rie compléte comp9sée de 44 valeurs neufs 9 0 . -usé3 80.193(), nouv., 18 valeurs papier cris-------------------------------- 35.'-· · - - -- - - ---- ------------- J OS É DE - -- - - -- ------- ________ ------ . 15 . 18.50 o - Colonies - Açores. n . " 98 á 10'8, la série ---- -n." 1 23 á 136 .................... n." 227 á 2'46 .................... 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Paraguay, 50 diferentes Peru', 75 diferentes Persia, 50 diferente3 Phelippinas, 25 diferentes Polonia, 50 diferentes Porto Rico, 18 diferentes Port�;g:al, 100 diferentes ---------------Queesnslandia, 7 diferentes . . . . Reunion, 15 diferentes Rhodesia, 6 diferentes Rumania, 50 diferentes Russia, 50 diferentes ---------------------Ru:;sia Sovietica, 50 diferentes S. Helena, 10 diferentes S . Marino, 25 diferentes S. Pedro e Miquelon, 10 diferentes S. T homé e Príncipe, 12 diferentes Salvador, 50 diferentes Samoa, 10 diferentes Sarre, 25 diferentes Sertegal, 20 diferentes Servia, 25 diferentes .. - ----------------- - - -- - - - -- · - - - - - - - ------- ----------- ---------- --- -------- - - - - -------- --------- - - - - - - ------ · - - · ----------- - - - - - - - -- - - ------------------- ------------------- --------------------- - - --------- --------------- - - - - - - - - - - - -- - - - - ------------- - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - ------------------- ----------- ------------------- ----------- ------- - - - - - - - -- - - - - - - ------- -- -------- ------------------- --------------- --------------- ------------------- --------------- ----------------------- --------------------- ----------- ------------------- --------------- ________ - - · -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - -- --------------- ____ - - - - - - - - - - -- - - - - -------------- ------------ ----- --------------------- - - --------------------- ------------------- - ------------------ 1$800 1$600 $800 $800 3$800 $900 5${)00 1$800 1$400 2$000 1$200 2$600 1$000 1$400 1$800 1$400 1$400 $700 $800 3$600 7$000 $600 $600 3$600 1$600 4$800 1$600 $900 1$400 1$000 3$200 $800 2$200 3$600 5$500 12$000 5$500 10$000 3$500 1$800 1$200 1$500 6$000 $500 1$300 $800 1$600 2$200 3$000 7$000 4$500 $800 $600 4$800 3$000 1$800 1$800 2$200 Typ. 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